Anais da Jornada de Fisioterapia Unichristus – 2016.1

Transcrição

Anais da Jornada de Fisioterapia Unichristus – 2016.1
ANAIS DA JORNADA DE
FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
19 a 21 de janeiro de 2016
Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS
FORTALEZA – CE
2016
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
1
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
19 a 21 de Janeiro de 2016 em Fortaleza, Ceará
Anais da I Jornada de Fisioterapia Unichristus:
desafios e possibilidades na fisioterapia: agregando valores e conhecimentos a
favor da vida
Fortaleza
2016
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
2
COORDENAÇÃO DO EVENTO
DRA. MARIA CYMARA PESSOA KUEHNER
COMISSÃO ORGANIZADORA
AMANDA DE SOUSA LINHARES
DEBORA HELEN MARQUES DA SILVA
JÉSSICA FLORIANO LIMA
NÁTALIA LIMA BARBOSA
NEYARA LIMA FERNANDES
COMISSÃO DE APOIO
ARTUR PAIVA DOS SANTOS
FRANCISCA NAYARA QUEIROZ FARIAS
GUSTAVO JORGE DOS SANTOS
IÁSLY COSTA DA SILVA
JUCILEIDE DE MENEZES ROCHA
MARIANA DE SOUSA LIMA
MARCELA FACUNDO SABOIA DE CASTRO
MARCELLE FERREIRA MOURA
MARÍLIA ROCHA DE SOUSA
MATHEUS GONÇALVES LOUREIRO
MIKAELLE KELLY ALVES DOS SANTOS
RAQUEL ALVES DE ARAÚJO
THAYNARA MARIA DA COSTA RODRIGUES
VÂNIA ELISABETH MAGALHÃES FERREIRA
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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Ficha Catalográfica elaborada por Dayane Paula Ferreira Mota – Bibliotecária – CRB-3/1310
J82a
Jornada de Fisioterapia Unichristus (1.: 2016: Fortaleza, CE)
Anais da I Jornada de Fisioterapia Unichristus [recurso eletrônico]: desafios e
possibilidades na fisioterapia: agregando valores e conhecimentos a favor da vida / I
Jornada de Fisioterapia Unichristus, de 19 a 21 de janeiro de 2016, Fortaleza, Ceará.
– 982 Kb, pdf. – coordenado por Maria Cymara Pessoa Kuehner. - Fortaleza:
Unichristus, 2016.
54 p.
ISBN 978-85-99562-71-0
1. Fisioterapia - Evento. 2. Pesquisa em Fisioterapia. I. Título.
CDD 615.82
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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EDITORIAL
Prezados Leitores,
A I Jornada de Fisioterapia Unichristus foi idealizada a partir da visão de cinco
acadêmicas do 9º semestre do curso de Fisioterapia, juntamente com a professora
coordenadora Dra. Cymara Kuenher, tendo como objetivo incentivar a participação dos
acadêmicos de Fisioterapia de diversas instituições em atividades de pesquisa, permitir a
troca de conhecimentos entre estudantes e profissionais renomados do Estado do Ceará,
enriquecer a área da Fisioterapia e promover a união entre profissionais e futuros
profissionais da área.
Gostaria de agradecer a todos os autores que enviaram seus resumos para a I
Jornada de Fisioterapia Unichristus, e puderam assim, contribuir e engrandecer
cientificamente nosso evento. Sem dúvidas foi um sucesso e não esperávamos receber
tantos resumos.
Todos os trabalhos listados nesse documento passaram por uma rigorosa avaliação,
sendo julgados a partir de um criterioso edital montado pela comissão científica apara
posteriormente serem expostos no formato de apresentação oral ou pôster de acordo com a
escolha da comissão julgadora. Os resumos foram enviados para os membros da comissão
julgadora da I Jornada de Fisioterapia da Unichristus, sem conter informações de
identificação dos autores nem das instituições. Todos os resumos foram pontuados entre
zero e dez, obedecendo aos critérios de avaliação sugeridos pela comissão científica tanto
para análise do resumo escrito, quanto para apresentação dos trabalhos no evento. Neste
documento, apresentamos os trinta e nove melhores resumos selecionados, e devidamente
apresentados no evento.
Em nome da comissão organizadora, agradeço a todos que participaram da
elaboração e da realização deste evento, destacando, principalmente, o trabalho
desenvolvido pela comissão organizadora, pela coordenadora do evento, pela comissão de
apoio, ao Centro Universitário Christus, a todos os profissionais que nos ajudaram direta ou
indiretamente e pela participação dos diversos colegas e acadêmicos que inscreveram seus
trabalhos científicos no evento. É por meio destas atividades que fortaleceremos cada vez a
profissão a qual escolhemos seguir.
Debora Helen Marques da Silva
Comissão Organizadora
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SUMÁRIO
1. PREMIAÇÕES......................................................................................................10
1.1 MODALIDADE ORAL....................................................................................................10
1º LUGAR - CAUSAS PARA NÃO SEGUIMENTO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
PULMONAR ..................................................................................................................... ..10
Danyllo Lucas de Lima Rodrigues
2º LUGAR - UTILIZAÇÃO DO RECURSO DIDÁTICO QUIZ NO ENSINO-APRENDIZAGEM
DE BIOFÍSICA .................................................................................................................. ..11
Mariana de Sousa Lima
2º LUGAR - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
VALVAR EM PACIENTES COM FEBRE REUMÁTICA..................................................... ..12
Maria de Fátima de Lima Teixeira
1.2 MODALIDADE PAINEL...................................................................................................13
1º LUGAR - FISIOTERAPIA NAS SEQUELAS DE CIRURGIA CORRETIVA DE FRATURA
DE PATELA: RELATO DE CASO ..................................................................................... ..13
Danielly Ingrid Bezerra da Silva
2º LUGAR - AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
PARA AÇÕES INTEGRATIVAS NA SAÚDE COMUNITÁRIA ........................................... ..14
Lorenna de Almeida Vasconcelos
3º LUGAR - ASPECTOS CLÍNICOS E FUNCIONAIS DOS PACIENTES COM ESCLEROSE
MÚLTIPLA ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE
FORTALEZA..................................................................................................................... ..15
Caroline Sousa Teixeira
2. APRESENTAÇÃO ORAL ............................................................................................. ..16
OR01 - CAUSAS PARA NÃO SEGUIMENTO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
PULMONAR ..................................................................................................................... ..16
Danyllo Lucas de Lima Rodrigues; Amanda Souza Araújo; Charliane Nobre de Oliveira; Daniela
Vianna Coimbra de Oliveira; Katianna Walécia Holanda Silva Sousa Guedes; Juliana Maria de
Sousa Pinto.
OR02 - O DOMÍNIO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM FUNCIONÁRIOS
DE UMA INSTITUIÇÃO JURÍDICA DE FORTALEZA\CE.................................................. ..17
Edna Jessyca Fonseca Melo; Neyliane Sales Chaves Onofre.
OR03 - UTILIZAÇÃO DO RECURSO DIDÁTICO QUIZ NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE
BIOFÍSICA ........................................................................................................................ ..18
Mariana De Sousa Lima; Renata Bessa Pontes.
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OR04 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
VALVAR EM PACIENTES COM FEBRE REUMÁTICA..................................................... ..19
Lorena Magalhães Angelo; David Santos Pontes; Maria de Fátima de Lima Teixeira; Christiane
Luck Macieira; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo; Mara Marusia Martins Sampaio.
3. APRESENTAÇÃO PAINEL .......................................................................................... ..20
TR001 - SAÚDE, BEM ESTAR E ESTRESSE EM MORADORES DE UMA COMUNIDADE
DE FORTALEZA/CE. ....................................................................................................... ..20
Jossandra Cássia de Maria Alves Teles; Raila da Silva Sousa; Cesário Rui Callou Filho.
TR002 – MOBILIZAÇÃO ARTICULAR EM PACIENTES COM CERVICALGIA MECÂNICA:
REVISÃO SISTEMÁTICA. ............................................................................................... ..21
Daniel Nunes de Oliveira; Jossandra Cássia de Maria Alves Teles; Patrícia Xavier Lima Gomes;
Francisco Fleury Uchoa Santos-Junior.
TR003 - ANALISE DOS ASPECTOS RELACIONADOS Á ESCOLHA DO TIPO DE PARTO
NO BAIRRO EDSON QUEIROZ ....................................................................................... ..22
Edna Jessyca Fonseca Melo; Neyliane Sales Chave Onofre.
TR004 - APROVEITAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO DA DISCIPLINA MÉTODO E
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA. ........................................................... ..23
Allison Matias de Sousa; Cesário Rui Callou Filho.
TR005 - ANÁLISE DO CONTROLE POSTURAL EM INDIVÍDUOS IDOSOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA. ................................................................................................................ ..24
Allison Matias de Sousa; Brandon Lee Lopes Tavares; Eduardo Pires Moura Filho 1; Patrícia
Xavier Lima Gomes; Fleury Uchôa Santos Júnior.
TR006 - INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA MIASTENIA GRAVIS:
RELATO DE CASO .......................................................................................................... ..25
Ketyllen Kariany Silva Almeida; Iásly Costa Lima; João Victor Alencar Guedes; Taryjane Abreu
Souza; Márcia Cardinalle Correia Viana.
TR007 - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA BRONQUIOLITE AGUDA: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA .................................................................................................................. ..26
Daiana Cordeiro Rodrigues; Dulciane Dos Santos Dias; Liliana Ferro de Assunção; Naara
Sousa Spinosa; Sara Alves de Souza; Cristiane Mattos de Oliveira.
TR008 - EFICÁCIA DE TÉCNICAS DA TERAPIA MANUAL EM INDIVÍDUOS COM
CEFALEIA TENSIONAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ................................................ ..27
Camila Souza Lima; Tayenne Rocha de Oliveira; Joana Angélica da Silva Cavalcante; Glenda
Costa da Silva; Giselle Notini Arcanjo.
TR009 - ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA EM PACIENTES COM LEUCEMIA: REVISÃO DE
LITERATURA ................................................................................................................... ..28
Maria Gracielly Silva de Castro; Otacílio Rodrigues Cordeiro Neto; Thaisa Vieira Miranda;
Vanessa Rocha de Menezes; Cleoneide Paulo Oliveira.
TR010 - MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRITICO: REVISÃO DE LITERATURA
......................................................................................................................................... ..29
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Vanessa Rocha de Menezes; Maria Gracielly Silva de Castro; Otacílio Rodrigues Cordeiro Neto;
Thaisa Vieira Miranda; Cleoneide Paulo Oliveira.
TR011 - PERFIL PROFISSIONAL DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE
UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM FORTALEZA CEARÁ ......................... ..30
Paulo Arthur Moreira Cordeiro; Anairtes Martins de Melo; Fábia Azambuja Pereira Salviano;
Ana Maria de Carvalho; Fernanda Gomes Crispim; Allex Júnior Holanda Ribeiro.
TR012 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ESCLEROSE
MÚLTIPLA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA ...... ..31
Paulo Arthur Moreira Cordeiro; Anairtes Martins De Melo; Ana Karina Monte Cunha Marques;
Keyla Rejane Frutuoso de Morais; Patrícia Moreira Costa Collares; Bruna Caroline Nascimento
da Silva.
TR013 - COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DAS TÉCNICAS DE CINESIOTERAPIA E DA
TERAPIA MANUAL NA DOR LOMBAR ............................................................................ ..32
Lucas Alves Ramos; Eduardo Teixeira Mota Junior; Ana Rayssa de Paulo Vieira; Giselle Notini
Arcanjo.
TR014 - ASPECTOS CLÍNICOS E FUNCIONAIS DOS PACIENTES COM ESCLEROSE
MÚLTIPLA ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE
FORTALEZA..................................................................................................................... ..33
Caroline Sousa Teixeira; Keyla Rejane Frutuoso de Morais; Anairtes Martins de Melo; Ana
Karina Monte Cunha Marques; Patrícia Moreira Costa Collares; Fábia Azambuja Pereira
Salviano.
TR015 - BAROPODOMETRIA E ESTABILOMETRIA EM JOGADORES DE FUTEBOL: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA ................................................................................................. ..34
Brandon Lee Lopes Tavares; Allison Matias De Sousa; Angélica Freire Moreira; Raila Da Silva
Sousa; Francisco Fleury Uchôa Santos Júnior; Patrícia Xavier Lima Gomes.
TR016 - REPRESENTAÇÕES DAS MULHERES COM DOENÇAS RENAIS CRÔNICAS
SOBRE A SUA IMAGEM CORPORAL . .......................................................................... ..35
Thaynara Campos de Sousa; Jucileide de Menezes Rocha; Mônica Cordeiro Ximenes de
Oliveira.
TR017 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM
ESCOLIOSE ESTRUTURAL: UM RELATO DE CASO ..................................................... ..36
Jady Barbosa de Freitas; Danyllo Lucas de Lima Rodrigues; Milena Cruz dos Santos; Scarllety
Soares Matos; Juliana Maria de Sousa Pinto.
TR018 - APLICABILIDADE DA TÉCNICA KINESIO TAPING NA FISIOTERAPIA
DESPORTIVA................................................................................................................... ..37
Antonio Alan Brandão Ferreira; Claudia Cavalcante Campos; Maria de Lourdes Viana de Melo;
Juliana Ramiro Luna Castro; Francisco Epifânio Gonçalves Filho.
TR019 - ATUAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA NA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DO BAIRRO DO PEDREGAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA ............................. ..38
Francisco Elvis Farias da Silva; Antonio Carlos Garcia Teobaldo Filho; Carlos Augusto Nunes
Neto; Elyezer Alves de Alencar; Rafaela Cristina Costa Biserra; Joelma Gomes da Silva.
TR020 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO CUIDADO PALIATIVO EM PACIENTES
ONCOLÓGICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA..................................................................... ..39
Maria de Fátima de Lima Teixeira; David Santos Pontes; Christiane Luck Macieira; Mônica
Cordeiro Ximenes de Oliveira; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo; Jaqueline Braga Bezerra.
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TR021 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM INDIVÍDUO DIAGNOSTICADO COM
ARTROSE COXOFEMORAL: ESTUDO DE CASO .......................................................... ..40
Milena Cruz dos Santos; Danyllo Lucas de Lima Rodrigues; Jady Barbosa de Freitas; Maíra de
Oliveira Viana.
TR022 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE DIAGNOSTICADO COM
DOENÇA DE PARKINSON: UM RELATO DE CASO ....................................................... ..41
Bruna Alexsandra Lima Silva; Arthuneto Alves Nobre; Flávia Muniz Lelis Valdez; Milena Cruz
dos Santos; Yure Marlon de Souza Neves; Rinna Rocha Lopes.
TR023 - AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PARA
AÇÕES INTEGRATIVAS NA SAÚDE COMUNITÁRIA...................................................... ..42
Lorenna de Almeida Vasconcelos; Debora Helen Marques da Silva; Ivo Santana de Sousa;
Francisca Nayara Queiroz Farias Silva; Rafael de Sousa Pereira; Mônica Cordeiro Ximenes de
Oliveira.
TR024 - VIVENCIAS DOS DISCENTES DE FISIOTERAPIA SOBRE O PROJETO DE
EXTENSÃO EM SAÚDE COMUNITARIA ........................................................................ ..43
Lorenna de Almeida Vasconcelos; Andreza Maria Rodrigues; Luiz Ricardo Garcez; Maria Zilene
da Silva Souza; Marina Santos Câmara; Mônica Cordeiro Ximenes de Oliveira.
TR025 - USO DA TERMOGRAFIA COMO DIAGNÓSTICO NA SAÚDE........................... ..44
Benício Alves Lima Júnior; Denilson de Queiroz Cerdeira; Alisson Félix De Souza; Marcus Levy
Oliveira Mouta; Giselle Tibúrcio Lima.
TR026 - CUIDADOS PALIATIVOS DA FISIOTERAPIA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA COM
ÊNFASE NAS ALTERAÇÕES CINÉTICO-FUNCIONAIS.................................................. ..45
Natalia Oliveira Pessoa De Andrade; Maria Jaqueline Braga Bezerra; Noeme Moreira Maia;
Maria Cymara Pessoa Kuehner; Christiane Luck Macieira.
TR027 - NEUTROPENIA PÓS-QUIMIOTERAPIA COMO FATOR DE RISCO À INFECÇÃO
NO PACIENTE COM CÂNCER INFANTO-JUVENIL NO CENTRO PEDIÁTRICO DO
CÂNCER .......................................................................................................................... ..46
Mykaella Raquel Vaz Aguiar Portela; Maria Jaqueline Braga Bezerra; Noeme Moreira Maia;
Maria Cymara Pessoa Kuehner; Christiane Luck Macieira; Maria Lúcia Bastos Aires.
TR028 - FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES:UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA.................................................................................................................. ..47
Wilna Lima Rodrigues; Brena Pereira do Nascimento; Mariana Lima Fernandes.
TR029 - FISIOTERAPIA NAS SEQUELAS DE CIRURGIA CORRETIVA DE FRATURA DE
PATELA: RELATO DE CASO ........................................................................................... ..48
Danielly Ingrid Bezerra da Silva; David Santos Pontes; Pedro Icaro Marques Benevenuto;
Debora Helen Marques da Silva; Selene Maria De Oliveira Schramm; Mônica Cordeiro Ximenes
de Oliveira.
TR030 - CARDIOTOXICIDADE EM PACIENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO
QUIMIOTERÁPICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA ................................................... ..49
Luiza Raira Viana Parrião; Mariana de Sousa Lima; Maria Emília Cabral Almeida; Maria
Valdeleda Uchoa de Moraes; Maria Jaqueline Braga Bezerra; Christiane Luck Macieira.
TR031 - MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA:
REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. ..50
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Luiza Raira Viana Parrião; David Santos Pontes; Christiane Luck Macieira; Márcia Maria
Pinheiro Dantas; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo; Mariana Lima Fernandes.
TR032 - AVALIAÇÃO POSTURAL EM ATLETAS DE FUTSAL DA CATEGORIA ADULTO
......................................................................................................................................... ..51
Clícia Guilherme de Oliveira Paiva Araújo; Flávia Ravany Carneiro; Diego Bastos Gonzaga;
Francisco Cid Coelho Pinto; Thiago Brasileiro de Vasconcelos; Vasco Pinheiro Diógenes
Bastos.
TR033 - PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PARTICIPANTES DO PROJETO “SAÚDE,
BOMBEIROS E SOCIEDADE” ......................................................................................... ..52
Bruno Oliveira Mamede; Iasly Costa Lima; Neyara Lima Fernandes; Pedro Icaro Marques
Bevenuto; Mirizana Alves de Almeida.
TR034 - AVALIAÇÃO DA DOR NA FIBROMIALGIA ......................................................... ..53
Natanny Dheinny Moreira de Assis; Virgínia Maria da Silveira Alcântara; Cíntia Maria Torres
Rocha Silva.
TR035 - ESTILO DE VIDA DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA EM UMA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO SUPERIOR................................................................................................... ..54
João Lucas Aguiar Lima; Ismênia de Carvalho Brasileiro; Iaramina Marques Ramos; Olivar
Viana Soares Filho; Ana Aline Lima da Silva; Melca Veras Rocha.
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1. PREMIAÇÕES
1.1 MODALIDADE ORAL
1º LUGAR - CAUSAS PARA NÃO SEGUIMENTO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
PULMONAR
DANYLLO LUCAS DE LIMA RODRIGUES¹ (IC); AMANDA SOUZA ARAÚJO² (PQ); CHARLIANE NOBRE DE
1
OLIVEIRA¹ (IC); DANIELA VIANNA COIMBRA DE OLIVEIRA (IC); KATIANNA WALÉCIA HOLANDA SILVA
1
SOUSA GUEDES (IC); JULIANA MARIA DE SOUSA PINTO¹ ² (PQ)
1. Universidade de Fortaleza, Fortaleza - CE
2. Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes
E-mail: [email protected]
Introdução: A Reabilitação Pulmonar (RP) é uma intervenção abrangente baseada em uma
avaliação completa do paciente seguida de terapias ajustadas, incluindo, mas não sendo limitada, ao
treinamento físico, educação e mudanças de comportamento, designada a melhorar a condição física
e psicológica de pessoas com doenças respiratórias crônicas e promover a aderência em longo prazo
de comportamentos de formas benéficas para a saúde. Objetivos: Identificar as causas que levaram
pacientes ao não seguimento de um Programa de Reabilitação Pulmonar. Metodologia: Estudo
transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa realizado em outubro de 2015 no serviço de
RP do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes em Fortaleza, Ceará. Buscou-se nos
prontuários de pacientes com doenças respiratórias crônicas que participaram de um Programa de
RP no período de 2012 a 2014. A coleta dos dados foi realizada mediante a carta de anuência e
termo de fiel depositário da coordenadora do programa. Foram incluídos prontuários de pacientes que
não concluíram o programa e que tinham o registro da causa da perda do não seguimento e
excluídos aqueles com dados incompletos. Foram registrados dados sócio demográficos como sexo,
idade, zona de moradia, renda familiar, ocupação, grau de escolaridade e diagnóstico clínico. O
estudo seguiu a Resolução 466/12 do Conselho Nacional em Saúde. Foi realizada uma análise
descritiva dos dados através do programa estatístico SPSS versão 21.0. com a apresentação dos
mesmos em frequência e porcentagens, média e desvio padrão. A pesquisa foi iniciada após a
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes com
parecer de número 1.029.189. Resultados: Participaram 21 pacientes sendo 11(52,3%) do sexo
masculino e 10(47,6%) do sexo feminino, a maioria casado 13(76,4%); vivendo todos em zona
urbana com 21(100%); praticantes da religião católica 15(88,2%); prevalecendo com ensino
fundamental incompleto 10(47,6%); possuindo uma renda financeira de até um salário-mínimo para
11(55%); a ocupação resultou na maioria estando aposentados 11(55%); sendo os diagnósticos
clínicos com prevalência da Doença pulmonar obstrutiva crônica1 16(76,1%), em seguida a
Bronquiectasia 2(9,5%) e para asma, pneumonectomia e sequela de tuberculose resultando em valor
comum de 1(4,7%). Diante das causas de não seguimento do Programa de RP houve a não adesão
por parte da indisciplina 1(4,7%), tendo também um fator predisponente real o socioeconômico
4(19%), com prevalência estava as patologias associadas 7(33,3%), houve também por parte dos
pacientes um abandono 4(19%), se encontrando também nesta relação o resultado por número de
óbito 3 (14,2%), e também as recidivas de internação 2 (9,5%). Conclusão: Apesar de uma amostra
pequena alguns fatores de não seguimento do programa de RP foram identificados de forma mais
relevante a prevalência de patologias associadas e os fatores socioeconômicos as principais causas.
Referências: AMERICAN THORACIC SOCIETY. An official American Thoracic Society/European
Respiratory Society Statement: Key Concepts and Advances in Pulmonary Rehabilitation. Am J
Respir Crit Care Med., p.188, 2013. PRIETSCH S. et al. Acute lower respiratory illness in underfive children in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil: prevalence and risk factors. Cad Saude
Publica., v.24, n.6, p.1429-38, 2008.
Palavras-chave: Reabilitação. Pneumopatias. Perda de seguimento.
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2º LUGAR - UTILIZAÇÃO DO RECURSO DIDÁTICO QUIZ NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE
BIOFÍSICA
MARIANA DE SOUSA LIMA¹ (IC); RENATA BESSA PONTES¹ (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Biofísica é uma disciplina ministrada por diversos cursos da área da saúde, que estuda
os fenômenos físico-biológicos, que envolvem organismo vivo e, em nível molecular, os
comportamentos resultantes dos vários processos da vida. Atualmente, existem diversos recursos
pedagógicos didáticos que podem ser utilizados, dentre eles encontra-se o Quiz, que é uma palavra
inglesa, que significa jogo de perguntas que tem como objetivo, contribuir efetivamente no processo
de aprendizagem e construção do conhecimento. Objetivo: Essa pesquisa teve como objetivo
analisar a utilização da metodologia tipo quiz como recurso didático no processo de ensinoaprendizagem de biofísica. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa de campo, de natureza
quantitativa, realizada no Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), no período de agosto a
novembro de 2015. A amostra foi de 30 alunos da disciplina de biofísica do semestre 2015.2. Os
alunos responderam ao questionário por meio de tablets constando o Quiz de revisão que constou de
perguntas sobre biofísica da respiração, biofísica renal, biofísica muscular e eletrocardiograma. Em
seguida foi gerado gráficos e tabelas para comparação das respostas. Resultados: Após a utilização
do recurso didático Quiz, observou-se que muitos alunos aceitaram essa metodologia de forma
significativa, relatando melhora do seu aspecto intelectual. A utilização de recursos didáticopedagógicos fora do tradicional, que não seja as aulas ministradas pelo professor, é fundamental
para superar as dificuldades instituídas que decorrem de uma forma tradicional de ensino, com isso,
além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, mantém os alunos participantes ativos do
processo de aprendizagem. Os alunos ficam mais participativos quando recebem uma proposta de
aprender de uma forma diferente, mais interativa e divertida, resultando em um processo de
aprendizagem significativa. Conclusão: Assim, conclui-se a importância da utilização do Quiz no
processo de ensino- aprendizagem de biofísica, sugerindo que muitos professores procurem mudar
sua forma de ensinar, dinamizando as aulas, através de recursos didáticos ativos. Referências:
ARAÚJO, G. H. M.; SILVA, A. S. C.; CARVALHO, L. A. S.; SILVA, J. C.; RODIRGUES, C.W. M. S.;
OLIVEIRA, G. F. O quiz como recurso didático no processo ensino-aprendizagem em genética. In:
63ª Reunião Anual da SBPC, nº 2176-1221, 2011. Anais da 63ª Reunião Anual da SBPC. Goiânia,
2011. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/5166.htm> Acesso em:
maio de 2015.; CAMPOS, L. M. L.; BORTOLOTO, T. M.; FELICIO, A. K. C. A produção de jogos
didáticos para o ensino de Ciências e Biologia: Uma proposta para favorecer a aprendizagem.
Caderno dos Núcleos de Ensino, p.35-48, 2003.; CASTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso,
Aparecido. A Utilização de Recursos Didático Pedagógicos na Motivação da Aprendizagem. In: I
SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2009, Paraná. Anais. Paraná. 8p.
p. 684-692, 2009.; HAAG, G.S.; KOLLING, V.; SILVA, E.; MELO, S.C.B.; PINHEIRO, M. Contribuições
da monitoria no processo ensino-aprendizagem em enfermagem. Rev.Bras Enferm, v. 61, n. 2, p.
215-20, 2008.
Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. Biofísica.
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2º LUGAR - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA VALVAR
EM PACIENTES COM FEBRE REUMÁTICA
LORENA MAGALHÃES ANGELO1 (IC); DAVID SANTOS PONTES1 (IC); MARIA DE FÁTIMA DE LIMA
1
1
1
TEIXEIRA (IC); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA (PQ); MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO (PQ);
1
MARA MARUSIA MARTINS SAMPAIO (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: No Brasil, a febre reumática continua sendo uma causa importante de valvopatias. Em
decorrência da cirurgia cardíaca realizada para correção dessas alterações, ocorrem complicações
respiratórias que estão associadas à redução da capacidade residual funcional e da capacidade
pulmonar total levando à formação de atelectasias, alterações na relação ventilação / perfusão e
pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. Dessa maneira, a fisioterapia torna-se de
fundamental importância na busca de minimizar tais fatos. Objetivos: Identificar a abordagem
fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia valvar em pacientes com febre reumática. Metodologia:
Estudo de campo, de natureza documental e quantitativa, desenvolvido no Hospital de Messejana –
Dr. Carlos Alberto Studart, em Fortaleza, no período de abril a setembro de 2012. Os dados foram
coletados a partir de prontuários de pacientes, maiores de 18 anos, que realizaram a cirurgia valvar
no período de julho a dezembro de 2011, no referido hospital, totalizando 116 prontuários, sendo a
amostra composta de 18 prontuários com portadores de febre reumática elegíveis para pesquisa. Os
dados foram coletados por meio de uma ficha de coleta idealizada pelos pesquisadores. Resultados:
Ao analisarmos o tratamento fisioterápico relacionado à terapia de expansão pulmonar, a técnica
mais utilizada foi a compressão-descompressão (15), seguida do padrão ventilatório em tempos (4),
sustentação máxima da inspiração (2), estimulação diafragmática (1) e padrão ventilatório com
inspiração profunda (1). A única técnica de higiene brônquica relatada nos prontuários foi a
vibrocompressão (1). Quanto aos recursos, verificou-se a utilização do Respiron® (12) e do
Reanimador de Miller® (6). Em relação aos demais procedimentos, constatou-se que a cinesioterapia
motora foi realizada 13 vezes, caminhadas 2 vezes e os exercícios metabólicos foram utilizados
somente em 1 paciente. Conclusão: A fisioterapia tem-se mostrado uma excelente terapêutica que,
por meio da utilização de técnicas e recursos como a cinesioterapia e a terapia de expansão
pulmonar, proporcionando ao paciente uma condição mais próxima do favorável no que diz respeito
ao estado clínico e a função pulmonar, com o aumento da capacidade pulmonar total, revertendo
graus variados de colapso alveolar associado ao pós-operatório de cirurgia valvar em pacientes com
febre reumática. Vale mencionar que, a maior dificuldade presenciada durante a pesquisa nos
prontuários, foi em relação à especificação das técnicas e aos procedimentos realizados pelos
fisioterapeutas. Referências: COSTA, L, P.; DOMICILIANO, D. S.; PEREIRA, R. M. R.
Características demográficas, clínicas, laboratoriais e radiológicas da febre reumática no Brasil:
revisão sistemática. Rev. Bras Reumatol, São Paulo, v. 49, n. 5, p. 606-616, agosto. 2009. LIMA, F.
V. S. O. Fisioterapia em cirurgia cardíaca. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia Respiratória no
paciente crítico. 3. Ed. Barueri, SP: Manole, 2010. cap. 31, p. 344-355. PINHEIRO, A. P. S., VIANA,
C. V. B., TAKAHASHI, L. N. Particularidades do atendimento ao paciente em pós- operatório de
cirurgia cardíaca. In: REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia: da unidade de terapia intensiva à
reabilitação. 2 ed. São Paulo: Roca, 2012. Cap. 10, p. 225- 270.
Palavras-chave: Febre Reumática. Fisioterapia. Complicações Pulmonares. Cirurgia.
ISBN 978-85-99562-71-0
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13
1.2 MODALIDADE PAINEL
1º LUGAR - FISIOTERAPIA NAS SEQUELAS DE CIRURGIA CORRETIVA DE FRATURA DE
PATELA: RELATO DE CASO
1
1
DANIELLY INGRID BEZERRA DA SILVA (IC); DAVID SANTOS PONTES (IC); PEDRO ICARO MARQUES
1
1
1
BENEVENUTO (IC); DEBORA HELEN MARQUES DA SILVA (IC); SELENE MARIA DE OLIVEIRA SCHRAMM
1
(PQ); MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Fraturas de patela (FP) constituem cerca de 1% de todas as fraturas. A reabilitação de
indivíduos vítimas de FP tem como propósitos a redução da dor, da inflamação e do derrame
articular, a restauração da amplitude de movimento (ADM), a obtenção de força, potência e
resistência muscular, a normalização do padrão de marcha e o retorno às atividades funcionais.
Protocolos de reabilitação são considerados um recurso importante como guia para a progressão do
indivíduo do programa terapêutico, sendo os dados de reavaliações periódicas considerados
essenciais na aplicação de programas de reabilitação (PR). Objetivos: Relatar o caso de uma
paciente com fratura de patela tratada cirurgicamente e submetida tardiamente a um programa de
reabilitação fisioterapêutica. Relato de caso: Em novembro último, foi encaminhada à Clínica Escola
de Fisioterapia da Unichristus paciente do gênero feminino, 45 anos, autônoma, casada, relatando
que, há três meses, realizou cirurgia para correção da FP, ocasionada por queda, permanecendo
com joelho imobilizado durante um mês e dez dias. Por meio da ficha de avaliação da clínica foram
colhidos dados da paciente. Referia como queixa principal dor no joelho direito, diminuição da
amplitude de movimento e dificuldades para realização das atividades diárias. Apresentava dor à
mobilização e discreta diminuição do trofismo em membros inferiores. Deambulava com ajuda de
muletas canadenses com marcha de três pontos. Foram realizados oito atendimentos
fisioterapêuticos com duração média de 60 minutos cada, três vezes por semana. No PR foram
instituídos: mobilização patelar, alongamento de quadríceps, exercícios para ganho de ADM,
mobilização ativa de tornozelo e artelhos, exercícios concêntricos e excêntricos para a musculatura
da coxa, bicicleta ergométrica com aumento progressivo de carga e exercícios para a readaptação de
marcha. Ao final dos atendimentos, a paciente deambulava sem auxílio, apresentava diminuição
significativa da dor, mobilidade patelar normal, aumento da ADM do joelho, redução do déficit de
força e melhora na realização das atividades diárias. Discussão: Protocolos de reabilitação têm sido
utilizados no tratamento de diversas lesões. O uso desses protocolos preestabelecidos é essencial
para a progressão dos pacientes por meio do PR. Entretanto, a literatura científica acerca de
protocolos de atendimentos fisioterápicos na FP ainda se encontra escassa. Grandes ensaios clínicos
randomizados, multicêntricos são necessários para avaliar a eficácia dos protocolos utilizados nos PR
nas FP. Outro aspecto importante é a complexidade, a individualidade do paciente e os dados de
reavaliações periódicas que são considerações primordiais para a eficácia da reabilitação. Importante
destacar que sessões de fisioterapia realizadas diariamente com o acompanhamento do
fisioterapeuta colaboram para uma reabilitação mais rápida. Contudo, ainda não é possível oferecer
essa modalidade de atendimento na Clínica Escola uma vez que é grande a demanda de pacientes.
Referências: FIGUEIREDO, M. O. Reabilitação de fratura de patela após osteossíntese com banda
de tensão - relato de caso. Rev. Fisioter. Univ. São Paulo. v.10, n. 2, p. 92- 99, 2003. SCOLARO, J.;
BERNSTEIN, J.; AHN, J. Patellar fractures. Clin. Orthop. Relat. Res., v. 469, n. 4, p. 1213-5, 2011.
Palavras-chave: Fisioterapia. Reabilitação. Fratura de patela.
ISBN 978-85-99562-71-0
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14
2º LUGAR - AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PARA
AÇÕES INTEGRATIVAS NA SAÚDE COMUNITÁRIA
LORENNA DE ALMEIDA VASCONCELOS1 (IC); DEBORA HELEN MARQUES DA SILVA1 (IC); IVO SANTANA
1
1
1
DE SOUSA (IC); FRANCISCA NAYARA QUEIROZ FARIAS SILVA (IC); RAFAEL DE SOUSA PEREIRA (IC);
1
MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais no inicio dos anos 2000, para os cursos de saúde,
resignificou a formação dos profissionais de saúde para serem capazes de atuar com qualidade,
eficiência, resolutividade no novo Sistema Único de Saúde. A extensão universitária passa a se
constituir parte integrante dessa dinâmica pedagógica, visto que, promove uma interdisciplinaridade
entre os domínios da educação, pesquisa e extensão. Desta forma destaca-se a importância da
participação dos acadêmicos de Fisioterapia em experiências que lhes permitam vivenciar a atuação
em Educação Popular para ações de promoção da saúde e o cuidado na atenção básica para a
reorientação da prática profissional. Objetivos: Conhecer as demandas da comunidade para o
desenvolvimento de ações integrativas na saúde comunitária e favorecer a pesquisa científica em
Fisioterapia Comunitária e Saúde Coletiva. Metodologia: A pesquisa de campo com abordagem
quantitativa é parte do estudo que vem sendo realizado no Projeto de Extensão: Educação Popular e
Ações Integrativas na Saúde Comunitária no período de outubro a dezembro de 2015 na
Comunidade Serviluz. A coleta de dados foi realizada, na área 232 da microrregião 04, através de um
questionário elaborado pelos pesquisadores e aplicado com os moradores durante as visitas
domiciliares das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Os moradores estando de acordo em
participar da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram
tabulados e analisados através do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0
e Microsoft Office Excel 2010. Resultados: Foram entrevistados 35 moradores, com idade média de
± 45 anos, destes, 30 (87,7%) eram do gênero feminino. 20 (57,14%) dos entrevistados não fazem
visitas frequentes a UBS, destes, 17 (85%) justificaram não dar importância ao serviço. 26 (74,29%)
só procuram a Unidade Básica quando estão doentes. 15 (42,86%) classificaram como ruim o
agendamento de consultas na UBS. Apenas, 14 (40%) classificaram o atendimento multidisciplinar na
UBS como bom. 34 (97,14%) informaram conhecer e serem acompanhados semanalmente pelas
ACS da sua região e nenhum dos entrevistados relatou ter atendimento fisioterápico em sua
residência ou por qualquer programa do governo. Conclusão: Os dados parciais revelam a
desvalorização da UBS por parte dos informantes, embora tenha sido identificado uma demanda para
o atendimento. Constata-se que há uma necessidade de melhoria tanto no atendimento prestado pela
equipe multidisciplinar como também na resolução dos problemas vivenciados pelos moradores da
área adstrita. Referências: ASSIS, M. M. A. et al. Acesso aos serviços de saúde: uma possibilidade a
ser construída na prática. Ciên.Saúde Coletiva, v.8, n. 3, p. 815-823, 2003. SOUZA, D. E. Fisioterapia
e Promoção da Saúde. In: JUNIOR, J. P. B. Fisioterapia e Saúde Coletiva: reflexões, fundamentos e
desafios. 1 ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2013.
Palavras-chave: Fisioterapia e Saúde Comunitária. Ações Integrativas. Estratégia de Saúde da
Família.
ISBN 978-85-99562-71-0
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15
3º LUGAR - ASPECTOS CLÍNICOS E FUNCIONAIS DOS PACIENTES COM ESCLEROSE
MÚLTIPLA ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
CAROLINE SOUSA TEIXEIRA1 (IC); KEYLA REJANE FRUTUOSO DE MORAIS1 (PQ), ANAIRTES MARTINS
1
1
1
DE MELO ; ANA KARINA MONTE CUNHA MARQUES ; PATRÍCIA MOREIRA COSTA COLLARES ; FÁBIA
1
AZAMBUJA PEREIRA SALVIANO .
1. FANOR DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica, que afeta a bainha de
mielina do sistema nervoso central (SNC), por um processo autoimune e de etiologia desconhecida.
Geralmente atinge adultos jovens em fase produtiva, aproximadamente entre os 25 e 55 anos de
idade, afeta mais as mulheres na proporção de 2:1 e é considerada uma doença incapacitante. É
difícil traçar um prognóstico para os portadores da EM, pois os déficits funcionais e clínicos irão
depender das áreas de desmielinização no SNC e desta forma as manifestações clínicas da doença
variam de um paciente para outro. Objetivo: Descrever os aspectos clínicos e funcionais dos
pacientes com Esclerose Múltipla atendidos em hospital de referência no município de Fortaleza.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, de abordagem quantitativa
desenvolvida no ambulatório de doenças desmielinizantes de um Hospital de referência do município
de Fortaleza. A amostra foi constituída de 35 pacientes acompanhados no ambulatório no período de
fevereiro a junho de 2015. Os dados foram coletados da ficha de avaliação fisioterápica O trabalho
obedeceu à Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados através
do programa estatístico SPSS versão 19.0. Resultados: Observou-se que 85,7% (n=30) eram do
sexo feminino, com média de idade de 37,49 anos com desvio padrão de 12,71, com idade mínima
de 20 e máxima de 64 anos. No que diz respeito às faixas etárias predominantes, 31,4% (n=11)
estavam entre 20 e 27 anos, 20% (n=7) de 28 a 35 anos, 17,1% (n=6) de 36 a 43 anos e 17,1% (n=6)
de 44 a 51 anos, 48,6% (n= 17) tinham o 3º grau completo. No que se refere aos aspectos clínicos,
57,1% ( n=20) apresentaram dificuldade para andar, 54,3% (n= 19) não referiram dor, 65,7%(n=23)
tinham controle de esfíncter vesical. O tônus muscular dos MMII eram normais em 62,9% (n=22),
coordenação presente em 88,6% (n=31) e alteração de equilíbrio estático (Romberg +) em 54,3%
(n=19). A fadiga foi observada em 51,4% (n= 18) e verificou-se déficit motor grave (MRC< 48) em
42,9% (n=15). Conclusão: Verificou-se predomínio de adultos jovens, do sexo feminino, com
dificuldade para deambular, déficit de equilíbrio estático com queixa de fadiga e com déficit motor
grave. Referências: FREITAS, J. O. F.; AGUIAR, C. R. R. A. Avaliação das funções cognitivas de
atenção, memória e percepção em pacientes com esclerose múltipla. Psicol. Reflex. Crit., Porto
Alegre, v. 25, n. 3, 2012.; RODRIGUES, F.I.; NIELSON M.B.P.; MARINHO, A.R. Avaliação da
fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev
Neurocienc. v. 16, p. 269-74, 2008.
Palavras Chaves: Esclerose Múltipla. Reabilitação. Qualidade de Vida.
ISBN 978-85-99562-71-0
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16
2. APRESENTAÇÃO ORAL
OR01 - CAUSAS PARA NÃO SEGUIMENTO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
PULMONAR
DANYLLO LUCAS DE LIMA RODRIGUES¹ (IC); AMANDA SOUZA ARAÚJO² (PQ); CHARLIANE NOBRE DE
1
OLIVEIRA¹ (IC); DANIELA VIANNA COIMBRA DE OLIVEIRA (IC); KATIANNA WALÉCIA HOLANDA SILVA
1
SOUSA GUEDES (IC); JULIANA MARIA DE SOUSA PINTO¹ ² (PQ)
1. Universidade de Fortaleza, Fortaleza - CE
2. Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes
E-mail: [email protected]
Introdução: A Reabilitação Pulmonar (RP) é uma intervenção abrangente baseada em uma
avaliação completa do paciente seguida de terapias ajustadas, incluindo, mas não sendo limitada, ao
treinamento físico, educação e mudanças de comportamento, designada a melhorar a condição física
e psicológica de pessoas com doenças respiratórias crônicas e promover a aderência em longo prazo
de comportamentos de formas benéficas para a saúde. Objetivos: Identificar as causas que levaram
pacientes ao não seguimento de um Programa de Reabilitação Pulmonar. Metodologia: Estudo
transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa realizado em outubro de 2015 no serviço de
RP do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes em Fortaleza, Ceará. Buscou-se nos
prontuários de pacientes com doenças respiratórias crônicas que participaram de um Programa de
RP no período de 2012 a 2014. A coleta dos dados foi realizada mediante a carta de anuência e
termo de fiel depositário da coordenadora do programa. Foram incluídos prontuários de pacientes que
não concluíram o programa e que tinham o registro da causa da perda do não seguimento e
excluídos aqueles com dados incompletos. Foram registrados dados sócio demográficos como sexo,
idade, zona de moradia, renda familiar, ocupação, grau de escolaridade e diagnóstico clínico. O
estudo seguiu a Resolução 466/12 do Conselho Nacional em Saúde. Foi realizada uma análise
descritiva dos dados através do programa estatístico SPSS versão 21.0. com a apresentação dos
mesmos em frequência e porcentagens, média e desvio padrão. A pesquisa foi iniciada após a
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes com
parecer de número 1.029.189. Resultados: Participaram 21 pacientes sendo 11(52,3%) do sexo
masculino e 10(47,6%) do sexo feminino, a maioria casado 13(76,4%); vivendo todos em zona
urbana com 21(100%); praticantes da religião católica 15(88,2%); prevalecendo com ensino
fundamental incompleto 10(47,6%); possuindo uma renda financeira de até um salário- mínimo para
11(55%); a ocupação resultou na maioria estando aposentados 11(55%); sendo os diagnósticos
clínicos com prevalência da Doença pulmonar obstrutiva crônica1 16(76,1%), em seguida a
Bronquiectasia 2(9,5%) e para asma, pneumonectomia e sequela de tuberculose resultando em valor
comum de 1(4,7%). Diante das causas de não seguimento do Programa de RP houve a não adesão
por parte da indisciplina 1(4,7%), tendo também um fator predisponente real o socioeconômico
4(19%), com prevalência estava as patologias associadas 7(33,3%), houve também por parte dos
pacientes um abandono 4(19%), se encontrando também nesta relação o resultado por número de
óbito 3 (14,2%), e também as recidivas de internação 2 (9,5%). Conclusão: Apesar de uma amostra
pequena alguns fatores de não seguimento do programa de RP foram identificados de forma mais
relevante a prevalência de patologias associadas e os fatores socioeconômicos as principais causas.
Referências: AMERICAN THORACIC SOCIETY. An official American Thoracic Society/European
Respiratory Society Statement: Key Concepts and Advances in Pulmonary Rehabilitation. Am J
Respir Crit Care Med., p.188, 2013. PRIETSCH S. et al. Acute lower respiratory illness in underfive children in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil: prevalence and risk factors. Cad Saude
Publica., v.24, n.6, p.1429-38, 2008.
Palavras-chave: Reabilitação. Pneumopatias. Perda de seguimento.
ISBN 978-85-99562-71-0
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OR02 - O DOMÍNIO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM FUNCIONÁRIOS DE
UMA INSTITUIÇÃO JURÍDICA DE FORTALEZA\CE
EDNA JESSYCA FONSECA MELO1 (IC); NEYLIANE SALES CHAVES ONOFRE1 (PQ).
1. Faculdade Fanor DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é definida como uma coleção de alterações do
sistema mastigatório que são causados por efeito do estresse, dentes mal alinhados, má postura,
ranger de dentes e fraturas. Objetivo: Verificar a prevalência da disfunção temporomandibular em
funcionários públicos do Fórum Clóvis Bevilágua. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo de
caráter descritivo. Amostra foi composta por 80 trabalhadores de ambos os sexos, sendo 44 mulheres
e 36 homens, com a idade média 42 anos. Foi aplicado um inquérito com o tema “dor orofacial e
desordens temporomandibulares” do site www.dentofacial.com.br para verificar o grau de disfunção
temporomandibular. As perguntas consistem em uma ficha clínica específica com quinze questões
englobando anamnese. A cada pergunta, são possíveis as respostas “sim”, “às vezes” e “não” e são
atribuídos valores conforme nas instruções, que são três pontos para cada resposta “sim”, dois
pontos para cada resposta “às vezes” e zero pontos para cada resposta “não”. Resultados: A
pesquisa relatou que 54% dos entrevistados têm fatores que podem desencadear desordens
temporomandibulares. No entanto 23% mostraram não ter disfunção. Já 17% apresentaram
condições clínicas favoráveis para ter desordens, e somente 6% dos entrevistados provavelmente
tenham desordens. Diante dos achados, verificou-se que 77% dos funcionários têm prevalência para
desenvolver disfunção temporomandibulares. Notou-se que 45% dos entrevistados sente que seus
dentes não se encaixam bem, a maioria dos participantes concordaram que são pessoas tensas ou
nervosas e 88% apresenta má postura. Entre as atividades parafuncionais do sistema mastigatório,
evidenciaram-se neste estudo, alterações que desenvolveram a má postura da região cervical.
Exemplo dos funcionários ficarem sentados com uma postura errada excedendo a articulação da
coluna além do fator dos aparelhos eletrônicos que os contratados usam de forma inadequada e
prejudicando a articulação da coluna e do pescoço. Outro aspecto identificado na pesquisa foi a
anteriorização da cabeça. Conclusão: A importância dessa pesquisa é apresentar o índice de
desenvolvimento da disfunção temporomandibular em funcionários, mostrando a necessidade de
orientações posturais e de como utilizar adequadamente os celulares, tabletes e etc. Portanto, é
importante que se façam mais pesquisas com medidas diretas e objetivas para verificar e entender
quais os sintomas e fatores de risco que pode desencadear disfunção temporomandibular em
pessoas no período de produção, pois se realizarmos um trabalho preventivo irão minimizar as
disfunções musculares na fase idosa. Referências: BIASOTTO-GONZALEZ. D. A. Abordagem
interdisciplinar das disfunções temporomandibulares. São Paulo: Manole, 2005. TEIXEIRA, M. J.
DOR: contexto interdisciplinar. 2 ed. São Paulo: Maio, 2003.
Palavras-chaves: Disfunções Temporomandibulares. Prevalência. Trabalho Preventivo.
ISBN 978-85-99562-71-0
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18
OR03 - UTILIZAÇÃO DO RECURSO DIDÁTICO QUIZ NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE
BIOFÍSICA
MARIANA DE SOUSA LIMA¹ (IC); RENATA BESSA PONTES¹ (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Biofísica é uma disciplina ministrada por diversos cursos da área da saúde, que estuda
os fenômenos físico-biológicos, que envolvem organismo vivo e, em nível molecular, os
comportamentos resultantes dos vários processos da vida. Atualmente, existem diversos recursos
pedagógicos didáticos que podem ser utilizados, dentre eles encontra-se o Quiz, que é uma palavra
inglesa, que significa jogo de perguntas que tem como objetivo, contribuir efetivamente no processo
de aprendizagem e construção do conhecimento. Objetivo: Essa pesquisa teve como objetivo
analisar a utilização da metodologia tipo quiz como recurso didático no processo de ensinoaprendizagem de biofísica. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa de campo, de natureza
quantitativa, realizada no Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), no período de agosto a
novembro de 2015. A amostra foi de 30 alunos da disciplina de biofísica do semestre 2015.2. Os
alunos responderam ao questionário por meio de tablets constando o Quiz de revisão que constou de
perguntas sobre biofísica da respiração, biofísica renal, biofísica muscular e eletrocardiograma. Em
seguida foi gerado gráficos e tabelas para comparação das respostas. Resultados: Após a utilização
do recurso didático Quiz, observou-se que muitos alunos aceitaram essa metodologia de forma
significativa, relatando melhora do seu aspecto intelectual. A utilização de recursos didáticopedagógicos fora do tradicional, que não seja as aulas ministradas pelo professor, é fundamental
para superar as dificuldades instituídas que decorrem de uma forma tradicional de ensino, com isso,
além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, mantém os alunos participantes ativos do
processo de aprendizagem. Os alunos ficam mais participativos quando recebem uma proposta de
aprender de uma forma diferente, mais interativa e divertida, resultando em um processo de
aprendizagem significativa. Conclusão: Assim, conclui-se a importância da utilização do Quiz no
processo de ensino- aprendizagem de biofísica, sugerindo que muitos professores procurem mudar
sua forma de ensinar, dinamizando as aulas, através de recursos didáticos ativos. Referências:
ARAÚJO, G. H. M.; SILVA, A. S. C.; CARVALHO, L. A. S.; SILVA, J. C.; RODIRGUES, C.W. M. S.;
OLIVEIRA, G. F. O quiz como recurso didático no processo ensino-aprendizagem em genética. In:
63ª Reunião Anual da SBPC, nº 2176-1221, 2011. Anais da 63ª Reunião Anual da SBPC. Goiânia,
2011. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/5166.htm> Acesso em:
maio de 2015.; CAMPOS, L. M. L.; BORTOLOTO, T. M.; FELICIO, A. K. C. A produção de jogos
didáticos para o ensino de Ciências e biologia: Uma proposta para favorecer a aprendizagem.
Caderno dos Núcleos de Ensino, p.35-48, 2003.; CASTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso,
Aparecido. A Utilização de Recursos Didático Pedagógicos na Motivação da Aprendizagem. In: I
Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, 2009, Paraná. Anais. Paraná. 8p. p. 684-692,
2009.; HAAG, G.S.; KOLLING, V.; SILVA, E.; MELO, S.C.B.; PINHEIRO, M. Contribuições da
monitoria no processo ensino-aprendizagem em enfermagem. Rev.Bras Enferm, Brasília mar-abr;
61(2): 215-20, 2008.
Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. Biofísica.
ISBN 978-85-99562-71-0
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OR04 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA VALVAR EM
PACIENTES COM FEBRE REUMÁTICA
LORENA MAGALHÃES ANGELO1 (IC); DAVID SANTOS PONTES1 (IC); MARIA DE FÁTIMA DE LIMA
1
1
1
TEIXEIRA (IC); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA (PQ); MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO (PQ);
1
MARA MARUSIA MARTINS SAMPAIO (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: No Brasil, a febre reumática continua sendo uma causa importante de valvopatias. Em
decorrência da cirurgia cardíaca realizada para correção dessas alterações, ocorrem complicações
respiratórias que estão associadas à redução da capacidade residual funcional e da capacidade
pulmonar total levando à formação de atelectasias, alterações na relação ventilação / perfusão e
pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. Dessa maneira, a fisioterapia torna-se de
fundamental importância na busca de minimizar tais fatos. Objetivos: Identificar a abordagem
fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia valvar em pacientes com febre reumática. Metodologia:
Estudo de campo, de natureza documental e quantitativa, desenvolvido no Hospital de Messejana –
Dr. Carlos Alberto Studart, em Fortaleza, no período de abril a setembro de 2012. Os dados foram
coletados a partir de prontuários de pacientes, maiores de 18 anos, que realizaram a cirurgia valvar
no período de julho a dezembro de 2011, no referido hospital, totalizando 116 prontuários, sendo a
amostra composta de 18 prontuários com portadores de febre reumática elegíveis para pesquisa. Os
dados foram coletados por meio de uma ficha de coleta idealizada pelos pesquisadores. Resultados:
Ao analisarmos o tratamento fisioterápico relacionado à terapia de expansão pulmonar, a técnica
mais utilizada foi a compressão-descompressão (15), seguida do padrão ventilatório em tempos (4),
sustentação máxima da inspiração (2), estimulação diafragmática (1) e padrão ventilatório com
inspiração profunda (1). A única técnica de higiene brônquica relatada nos prontuários foi a
vibrocompressão (1). Quanto aos recursos, verificou-se a utilização do Respiron® (12) e do
Reanimador de Miller® (6). Em relação aos demais procedimentos, constatou-se que a cinesioterapia
motora foi realizada 13 vezes, caminhadas 2 vezes e os exercícios metabólicos foram utilizados
somente em 1 paciente. Conclusão: A fisioterapia tem-se mostrado uma excelente terapêutica que,
por meio da utilização de técnicas e recursos como a cinesioterapia e a terapia de expansão
pulmonar, proporcionando ao paciente uma condição mais próxima do favorável no que diz respeito
ao estado clínico e a função pulmonar, com o aumento da capacidade pulmonar total, revertendo
graus variados de colapso alveolar associado ao pós-operatório de cirurgia valvar em pacientes com
febre reumática. Vale mencionar que, a maior dificuldade presenciada durante a pesquisa nos
prontuários, foi em relação à especificação das técnicas e aos procedimentos realizados pelos
fisioterapeutas. Referências: COSTA, L, P., DOMICILIANO, D. S., PEREIRA, R. M. R.
Características demográficas, clínicas, laboratoriais e radiológicas da febre reumática no Brasil:
revisão sistemática. Rer. Bras Reumatol, São Paulo, v. 49, n. 5, p. 606-616, agosto. 2009. LIMA, F. V.
S. DE O. Fisioterapia em cirurgia cardíaca. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia Respiratória no
paciente crítico. 3. Ed. Barueri, SP: Manole, 2010. cap. 31, p. 344-355. PINHEIRO, A. P. S., VIANA,
C. V. B., TAKAHASHI, L. N. Particularidades do atendimento ao paciente em pós- operatório de
cirurgia cardíaca. In: REGENGA, M. DE M. Fisioterapia em Cardiologia: da unidade de terapia
intensiva à reabilitação. 2 ed. São Paulo: Roca, 2012. Cap. 10, p. 225- 270.
Palavras-chave: Febre Reumática. Fisioterapia. Complicações Pulmonares. Cirurgia Torácica.
ISBN 978-85-99562-71-0
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3. APRESENTAÇÃO PAINEL
TR001 - SAÚDE, BEM ESTAR E ESTRESSE EM MORADORES DE UMA COMUNIDADE DE
FORTALEZA/CE.
1
1
JOSSANDRA CÁSSIA DE MARIA ALVES TELES (IC); RAILA DA SILVA SOUSA (IC); CESÁRIO RUI CALLOU
1
FILHO (PQ).
1- Faculdade Maurício de Nassau, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: O conceito de saúde reflete ao contexto social, econômico, político e cultural, não
representando a mesma definição para todas as pessoas, pois dependerá da época, do lugar, da
classe social. O bem estar tem sido apontado como acontecimento importante para o funcionamento
adequado do dia a dia do ser humano, tornando-se essencial conhecer práticas, ações ou
características em que podem influenciar positivamente na vida do individuo. Quanto ao estresse é
um problema atual, no qual apresenta risco de desgaste anormal ao ser humano. Observado em
todas as faixas etárias, geralmente estando relacionado ao estilo de vida do sujeito. Objetivos:
Investigar a saúde, bem estar e o estresse em moradores de uma comunidade de Fortaleza/Ce.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado durante a disciplina Estágio
Supervisionado I do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau em uma comunidade de
Fortaleza/Ce, no período de Outubro a Novembro de 2015 no turno da manhã. Este estágio tem
como foco a promoção/prevenção e recuperação da saúde. O estudo foi composto por 18 pessoas do
sexo masculino e feminino com idade entre 17 a 87 anos. Aplicou-se um questionário com variáveis
objetivas, na qual os critérios de inclusão foram aqueles que se disponibilizaram a participar da
pesquisa e os de exclusão foram fichas de informações repetidas e/ou incompletas, desistência
durante a coleta de dados, totalizando ao final 17 pessoas. Resultados: Dos 17 entrevistados, 11
(64,7%) eram mulheres e 6 (35,2%) homens com idade entre 17 e 87 anos. Em relação aos que se
sentiam satisfeitos com sua saúde 13 (76,47%) relataram ter uma vida normal considerando-se
saudáveis. Dos que dependiam de medicamentos oferecidos pelo posto de saúde 8 (47,05%). Em
relação ao estresse 4 (23,52%) diziam não serem estressados. Aos que dependem de atendimentos
do posto de saúde 9 ( 52,94%) afirmaram frequentar para consultas. Diante dos entrevistados 14
(82,35%) relataram serem pessoas felizes diante das dificuldades financeiras. Conclusão: Percebeuse que o conceito de saúde ainda está ligado principalmente à ausência de doença. Quanto aos
aspectos de saúde e bem estar notou-se que a comunidade relata estar saudável e que se sentem
felizes com seu estilo de vida independente de renda financeira. Referências: GUERRER FJL,
BIANCHI ERF. Caracterização do estresse nos enfermeiros de SCLIAR M. História do conceito de
Saúde. Physis: unidades de terapia intensiva. Revista da Escola de Enfermagem USP. v.42, n.2,
p.355-6, 2008. Revista de Saúde Coletiva, Rio De Janeiro, v. 17, n.1, p. 29-41, 2007. SANT’ANNA L.
L, PASCHOAL T, GOSENDO EEM. Work well-being: Relationships with Leadership Styles and
Support for Ascension, Promotion and Salaries. RAC, Rio de Janeiro, v. 16, n. 5, art. 6, p. 744-764,
2012.
Palavras-chave: Saúde. Estresse. Comunidade.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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TR002 – MOBILIZAÇÃO ARTICULAR EM PACIENTES COM CERVICALGIA MECÂNICA:
REVISÃO SISTEMÁTICA
DANIEL NUNES DE OLIVEIRA1 (IC); JOSSANDRA CÁSSIA DE MARIA ALVES TELES1 (IC); PATRÍCIA XAVIER
1
1
LIMA GOMES (PQ), FRANCISCO FLEURY UCHOA SANTOS-JUNIOR (PQ).
1- Faculdade Maurício de Nassau, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: As cervicalgias, especialmente de origem mecânica (relacionada às articulações da
coluna vertebral) podem ser agudas ou crônicas, interferem na qualidade de vida da população. A
mobilização articular é utilizada na modulação da dor e tratamento de disfunções articulares das
cervicalgias. Objetivo: Analisar a efetividade da mobilização articular como ferramenta terapêutica
nas cervicalgias através de uma revisão sistemática. Metodologia: A busca foi realizada por meio
das bases de dados PubMed (MEDLINE) e Google Acadêmico com os seguintes descritores
“Mobilização cervical” (“cervical mobilization”), “cervicalgia mecanica" (“neck pain”) assim como a
associação da palavra articulação (joint) com as outras palavras, nos últimos 14 anos (2001 a 2015).
Foram encontrados 200 artigos dos quais foram selecionados 40 para a leitura do texto completo.
Após leitura criteriosa apenas 5 artigos contemplaram os critérios metodológicos: estudos que
abordassem sobre a cervicalgia e que utilizaram mobilização associada a técnicas fisioterapêuticas.
Resumos, teses de mestrado e doutorado e trabalhos de conclusão de curso foram excluídos, bem
como pesquisas envolvendo animais. Resultados: O tamanho amostral dos artigos incluídos neste
estudo variou entre 33 e 182 sujeitos, com idade entre 18 e 70 anos de idade. Em relação ao sexo
dos pacientes todos os estudos incluíram homens e mulheres, não possuindo predominância de
sexo. A maioria dos artigos avaliados mostrou-se favorável a mobilização cervical apresentando
melhora da dor em seus pacientes, variando somente na duração do tratamento, em que 60% tiveram
melhora após 6 semanas de tratamento e 40% logo após a utilização da técnica. Além da melhora da
cervicalgia, houve melhora da dor, aumento da amplitude de movimento e diminuição da limitação
funcional. Conclusão: A mobilização cervical mostrou-se uma técnica importante e eficaz no
tratamento da cervicalgia mecânica, pois é capaz de minimizar o quadro álgico e reestabelecer a
amplitude de movimento. Referências: BRADLEY H, DR. ESFORMES J. Breathing pattern disorders
and functional movement. International Journal of Sports Physical Therapy. n.9, v.1, p. 28-39. 2014.
FONSECA, JG et al. "Estudo comparativo das técnicas de terapias manuais usadas na Fisioterapia
como forma de abordagem terapêutica das cervicalgias de origem musculoesquelética." Cadernos
SaúdeColetiva. Rio de Janeiro. n.12, v.2, p.155-178. 2014.
Palavras-chave: Manipulação da coluna. Fisioterapia. Cervicalgia.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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TR003 - ANALISE DOS ASPECTOS RELACIONADOS Á ESCOLHA DO TIPO DE PARTO NO
BAIRRO EDSON QUEIROZ
EDNA JESSYCA FONSECA MELO1 (IC), NEYLIANE SALES CHAVE ONOFRE1 (PQ).
1. Faculdade Fanor DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A escolha do tipo de parto é um assunto bastante discutido na atualidade. A cesariana,
há um tempo, era considerada um procedimento de exceção, indicada em situações de risco de vida
para a gestante e/ou feto, hoje está sendo um procedimento na maioria das vezes programado, sem
a identificação médica de nenhum risco definido, cuja escolha é frequentemente atribuída à gestante
ou indicada pelo médico. Objetivo: Conhecer a prevalência do tipo de parto cesárea ou normal e
verificar se ocorreu a interferência do médico na escolha do tipo de parto. Metodologia: Trata-se de
um estudo de natureza longitudinal, quantitativa e qualitativa de caráter descritivo, realizado no bairro
com amostra de 100 puérperas. A pesquisa foi realizada no mês de julho no período entre 15 á 17 no
bairro Edson Queiroz. O questionário colheu dados sobre a escolaridade, a profissão, a etnia, o tipo
de parto e os motivos dessa escolha do parto. No final foram indagadas sobre os questionamentos:
Qual o tipo do seu parto? Você escolheu? Seu médico interferiu na sua escolha? Resultados: A
idade média das participantes foram 30 anos, quanto à escolaridade a grande maioria tinha o ensino
médio incompleto e a profissão em predomínio foi de ser dona de casa. Já a etnia foi bem
diversificadas sendo 38% branca e 39 % pardas. Quanto ao tipo de parto 57% foram cesarianos e
43% realizaram o parto normal. Relataram que tomaram a decisão com a família em 59% das
entrevistadas e 31 % tomaram sozinhas e somente 10% contaram com a orientação do seu médico,
por motivos sólidos como problemas na formação do bebê, mau posicionamento, entre outros.
Segundo o levantamento feito no local, 36% das entrevistadas possuem planos de saúde, deixando
claro que a maioria não possui. No discurso das entrevistadas percebem-se alguns motivos da
escolha pelo parto cesáreo: o medo do parto normal, a dor, a angústia de não conseguir da luz ao
bebe de forma natural. Conclusão: Conhecer as percepções das mulheres quanto à escolha do tipo
de parto é de suma importância, pois os resultados apontam para a necessidade da realização de
estudos de maior porte, que permitam um conhecimento mais amplo da nossa realidade buscando
conhecer quais os fatores que levam a altas taxas de cesarianas no nosso município. É fundamental
criarmos estratégias no pré-natal para melhorar o conhecimento e desmitificar mitos, tabus e
favorecer o empoderamento e a humanização de forma consciente e baseada em evidências
científicas. Referências: BARACHO, Elza. Fisioterapia Aplicada á Saúde da Mulher. 5 ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan,2012. HENSCHER, Ulla. Fisioterapia em Ginecologia. 2 ª ed. São Paulo:
Santos, 2007.
Palavras-chave: Parto Vaginal. Cesariana.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR004 - APROVEITAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO DA DISCIPLINA MÉTODO E TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA
ALLISON MATIAS DE SOUSA1 (IC); CESÁRIO RUI CALLOU FILHO1 (PQ).
1. Faculdade Maurício de Nassau, Fortaleza - CE
E-mail:[email protected]
Introdução: A monitoria é um método de ensino e aprendizagem que auxilia na formação integrada
do aluno nas atividades de ensino, extensão e pesquisa dos cursos de graduação, instaurada pela lei
Federal nº. 5.540, de 28 de novembro de 1968, que fixa normas de funcionamento do ensino superior
e institui em seu artigo 41 a monitoria acadêmica como atividade institucional. Compreendida como
um mecanismo para a melhoria do ensino de graduação, através da implantação de novas
experiências e práticas pedagógicas que visem consolidar o vínculo entre teoria e prática e a
integração curricular em seus diferentes aspectos, tendo como objetivo promover a cooperação
mútua entre docente e discente e a experiência vivida com o professor e como as suas atividades
técnico-didáticas. Objetivo: Investigar o aproveitamento teórico prático na disciplina Método e
Técnicas de Avaliação (MTA) correlacionando o aprendizado da matéria com as atividades
extraclasses de monitoria. Metodologia: Esse estudo caracterizou-se como transversal e com
abordagem quantitativa, realizada com 52 alunos do sexo masculino e feminino que já cursaram e⁄ou
estão cursando a disciplina de MTA na Faculdade Maurício de Nassau-Fortaleza entre o período de
fevereiro a dezembro de 2015. Foi aplicado um questionário estruturado com perguntas sobre o
aproveitamento da disciplina em relação às aulas teóricas⁄práticas e as atividades referentes às
monitorias, onde o estudante não precisava identificar-se, tendo assim maior confidencialidade e
autonomia para avaliar o método de ensino e o aprendizado em relação à disciplina. Resultados:
Após a análise dos 52 questionários, 34,3% (n=18) dos alunos afirmaram que já tinham cursado a
disciplina anteriormente, 53,9% (n=28) asseguraram que não e 11,8% (n=6) não responderam a
pergunta. Em relação à satisfação com o conteúdo apresentado 71,1% (n=37) disseram está
satisfeitos e 28,9% (n=15) insatisfeitos. Sobre a carga horária 78,8 (n=41) revelaram satisfeitos,
contra 21,2% (n=11) que estão insatisfeitos. Quanto às aulas teóricas 69,2% (n=36) confirmaram está
satisfeitos e 30,8% (n= 16) insatisfeitos. Já no quesito aulas práticas 59,6% (n=31) declaram
satisfação com as aulas e 40,4% (n=21) insatisfação. Em relação às monitorias, 69,2% (n=36)
alegaram estarem satisfeitos, 25% (n=13) insatisfeitos e 5,8% (n=3) não responderam a pergunta.
Conclusão: Foi possível concluir um nível de satisfação positivo entre os alunos em relação à carga
horária, a teoria e a prática da disciplina quanto e a adesão das monitorias realizadas como um
complemento dos conteúdos abordados em sala de aula. Referências: BRASIL. Senado Federal, Lei
Federal n.º 5540, de 28 de novembro de 1968. UNIDERP. Regulamentação do programa de monitoria
de ensino da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Disponível
em: <http://www.uniderp.br/ver_pagina.aspx?>. Acesso em: 22 nov. 2015.
Palavras-chave: Fisioterapia. Monitoria. Disciplinas das Ciências Biológicas.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR005 - ANÁLISE DO CONTROLE POSTURAL EM INDIVÍDUOS IDOSOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA.
ALLISON MATIAS DE SOUSA1 (IC); BRANDON LEE LOPES TAVARES1 (IC); EDUARDO PIRES MOURA
1
1
1
FILHO (IC); PATRÍCIA XAVIER LIMA GOMES (PQ); FLEURY UCHÔA SANTOS JÚNIOR (PQ).
1. Faculdade Maurício de Nassau, Fortaleza - CE
E-mail:[email protected]
Introdução: A população idosa nos últimos anos vem aumentando gradativamente. O
envelhecimento é representado por uma diminuição do desempenho do controle postural. Para que o
controle postural funcione adequadamente, é preciso que vários sistemas estejam atuando de
maneira íntegra, dentre eles estão o sistema vestibular, sistema somatossensorial, bem como os
sistemas visuais e auditivos. A baropodometria computadorizada é um método que permite a
mensuração das pressões exercidas em vários pontos anatômicos da superfície plantar com
medidas precisas, capaz de realizar uma avaliação objetiva por meio de sensores pressóricos do
controle postural. Objetivo: Analisar através de uma revisão sistemática o equilíbrio postural estático
de indivíduos idosos por meio da baropodometria e estabilometria. Metodologia: A busca foi
realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Bireme, Science Direct,
PubMed, PEDro e Google Acadêmico, nos últimos 10 anos, em língua inglesa e portuguesa. Foram
utilizados os descritores postura, centro de pressão, baropodometria e idosos em associação. Foram
encontrados 188 artigos que envolviam baropodometria e pacientes idosos, porém apenas 6
satisfizeram os critérios de inclusão e foram analisados integralmente. Para verificar a qualidade dos
estudos selecionados, aplicou-se a Escala PEDro. Resultados: A partir da avaliação pela escala
PEDro, os 6 estudos foram classificados de alta qualidade metodológica e inclusos na pesquisa. As
análises baropodométricas e estabilométricas foram utilizadas para verificar o controle postural em
indivíduos idosos, onde 50% (n=3) dos estudos mostraram que não houve diferença na oscilação do
centro de pressão (CP) nas condições de olhos abertos e fechados. 16,6% (n=1) mostraram que
portadores de osteoartrite unilateral do joelho com ou sem histórico de quedas tem um aumento da
oscilação do CP na direção ântero-posterior e portadores com incidências de quedas tem uma maior
oscilação no eixo látero-lateral. 16,6% (n=1) relata que quanto maior a idade, maior a oscilação do
CP, consequentemente, maior o déficit de estabilidade e propriocepção. Outro achado importante foi
que em 33,2% (n=2) mostraram que a prática de atividade física regular ameniza os níveis de
oscilação do CP e melhora o controle postural. Conclusão: A baropodometria associada a
estabilometria são importantes ferramentas para analisar o controle postural em pacientes idosos.
Referências: NERY, M.G.; SANTOS, L.L. Avaliação baropodométrica dos Agentes Fiscais de
Trânsito da Cidade de Passo Fundo – RS. 50 f. Monografia. Faculdade de Educação Física e
Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, 2003. PRIOLI, A.C.; FREITAS, J.P.B.; BARELA, J.A.
Physical Activity and Postural Control in the Elderly: Coupling between Visual Information and Body
Sway. Gerontology, v. 51, p.145–148, 2005. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Envelhecimento
ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2005. ZEIGELBOIM,
B.S., et al. Reabilitação vestibular no tratamento da tontura e do zumbido. Revista da Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia, v.13, n.3, p. 226-232, 2008.
Palavras-chave: Oscilação corporal. Idoso. Postura.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR006 - INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA MIASTENIA GRAVIS: RELATO
DE CASO
KETYLLEN KARIANY SILVA ALMEIDA¹ (IC); IÁSLY COSTA LIMA¹ (IC); JOÃO VICTOR ALENCAR GUEDES¹
1
(IC); TARYJANE ABREU SOUZA¹ (IC); MÁRCIA CARDINALLE CORREIA VIANA (PQ)
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza – CE
Email: [email protected]
Introdução: A Miastenia Gravis (MG) é uma doença crônica autoimune da junção neuromuscular que
provoca alterações na placa motora devido a ação de anticorpos contra os receptores pós-sinápticos
de acetilcolina (ACh), gerando uma transmissão falha na placa terminal, prejudicando a contração
muscular. Buscando amenizar as limitações geradas pela MG, a Fisioterapia elabora o diagnóstico
cinético-funcional e a conduta terapêutica direcionada a cada caso. Objetivo: Este relato de caso
analisa a evolução da função respiratória de um paciente com MG submetido a sessões de
Fisioterapia em uma clínica escola na cidade de Fortaleza/CE. Relato de caso: Participou do estudo
um paciente do sexo masculino, 76 anos, com diagnóstico de MG há três anos, e que após
internação para lobectomia devido a adenocarcinoma de pulmão, desenvolveu pneumonia hospitalar.
Procurou a Fisioterapia queixando-se de dispnéia aos pequenos esforços que limitava a realização
das suas atividades de vida diária. Durante a avaliação, o teste de manovacuometria, resultou em
uma pressão inspiratória máxima (PImáx) = - 40 cmH2O e pressão expiratória máxima (PEmáx) = +
50 cmH2O, indicando fadiga da musculatura respiratória. Nesse caso a Fisioterapia objetivou atenuar
a dispneia, melhorar a expansibilidade torácica e a força muscular respiratória através de recursos
que promovessem condicionamento respiratório. No 1º e 2º atendimentos foi utilizado o padrão
respiratório com freno labial (FL), reanimador de Müller associado a manobras de inspiração profunda
e inspiração em tempos, aparelho de carga linear pressórica com o objetivo de fortalecer os músculos
inspiratórios com carga de 30% da PImáx encontrada e a espirometria de incentivo a fluxo. No 3º e 4º
atendimentos manteve-se a utilização das técnicas e recursos fisioterápicos, sendo adicionados
exercícios ativos de MMII com flexão e extensão de joelho sem carga, treino de marcha, sempre
associados ao padrão respiratório com FL. No 5º atendimento foi incrementada uma carga linear
pressórica para 50% da PImáx avaliada no 1º atendimento, exercício ativo-resistido de flexão de
quadril com carga de 0,5kg, treino de marcha lateral mantendo padrão respiratório com FL, e
prosseguiu-se com os outros recursos. Após os atendimentos, foi reavaliada a força muscular
respiratória através do teste de manovacuometria obtendo-se novos valores de PImáx = - 80 cmH2O
e PEmáx = + 60 cmH2O. O paciente concluiu os cinco atendimentos de forma satisfatória.
Discussão: O comprometimento respiratório é o mais preocupante nos pacientes com MG, uma vez
que a diminuição da força e resistência da musculatura respiratória pode ser um importante fator de
risco não apenas para o decréscimo da qualidade de vida e funcionalidade do indivíduo, como
também para o desencadeamento da crise miastênica. A Fisioterapia contribuiu satisfatoriamente
para a evolução clínica deste paciente obtendo redução do sintoma de dispnéia e ganha de força
muscular respiratória, com consequentemente aumento na expansibilidade torácica. Referências:
NODA, J. L. et al. O efeito do treinamento muscular respiratório na miastenia grave: revisão da
literatura. Rev Neurocienc, v. 17, n. 1, p. 37-45, 2009. BRITO, A. R. et at. Fisioterapia Respiratória na
Miastenia Grave: Estudo de Caso. Rev Neurocienc, v. 21, n.4, p. 563-567, 2013.
Palavras-chave: Miastenia Gravis. Fisioterapia respiratória. Força muscular respiratória.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR007 - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA BRONQUIOLITE AGUDA: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
DAIANA CORDEIRO RODRIGUES1 (IC), DULCIANE DOS SANTOS DIAS1 (IC), LILIANA FERRO DE
1
1
1
ASSUNÇÃO (IC), NAARA SOUSA SPINOSA (IC), SARA ALVES DE SOUZA (IC), CRISTIANE MATTOS DE
1
OLIVEIRA (PQ).
1- Faculdade Maurício de Nassau – Fortaleza-CE
Email. [email protected]
Introdução: A bronquiolite aguda (BA) é uma infecção viral que acomete as vias aéreas inferiores,
causando inflamação e um quadro respiratório de obstrução dos bronquíolos. É classicamente
definida como o primeiro episódio de sibilância e acomete crianças menores de dois anos, sendo os
principais sintomas: edema, espasmo muscular, obstrução, taquipnéia e muco. O paciente também
pode apresentar batimentos de asa do nariz e retrações da musculatura respiratória acessória. O
vírus sincicial respiratório (VSR), influenza, adenovírus e rinovírus (RV) são os principais agentes
etiológicos dessa patologia. É transmitida através de contato ocular ou nasal com a secreção
contaminada. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre BA, apontando a atuação da
fisioterapia nessa patologia. Metodologia: Esta pesquisa foi realizada nas bases de dados: Scielo e
Bireme, com publicações no período entre 1999 a 2015, utilizando os descritores: bronquiolite,
bronquiolite viral aguda e fisioterapia respiratória. Foram analisados oito artigos, dentre eles
selecionamos quatro para o estudo. Resultados: A fisioterapia faz uso de técnicas como: AFE
(Aceleração do Fluxo Expiratório), que visa à retirada passiva de secreção dos pulmões através do
fluxo expiratório; vibração, onde movimentos oscilatórios rítmicos são realizados na parede torácica, a
fim de atingir os brônquios, resultando na mobilização do muco; drenagem postural que consiste na
utilização da gravidade sobre a secreção através da verticalização do brônquio. Na associação das
técnicas de percussão e vibração e vibração e drenagem postural não foram constatados benefícios
aos pacientes. Contudo, observou-se que a associação entre percussão, vibração e AFE e drenagem
postural, AFE e aspiração trouxeram benefícios aos pacientes. Discussão: O tratamento da BA
geralmente é composto por terapêutica farmacológica, que objetiva melhorar o quadro fisiopatológico,
e pela fisioterapia, que visa proporcionar higiene brônquica, desinsuflação pulmonar, otimização da
reexpansão pulmonar e melhora da mecânica respiratória, prevenindo complicações pulmonares,
como atelectasia e recrutamento alveolar, além de promover o desmame precoce da oxigenioterapia,
gerando uma diminuição de mortalidade, reduzindo o uso de antibioticoterapia, tempo de
hospitalização e custos hospitalares. A fisioterapia respiratória tem sido empregada em pacientes
com BA, porém seus benefícios ainda são questionados, pela escassez de pesquisas sobre o tema e
por prejuízos ocasionados pela aplicação de algumas técnicas. Conclusão: Por meio desta revisão
nota-se a importância da fisioterapia no tratamento da BA, apesar de haver controvérsias por parte de
alguns autores, ocasionando a necessidade de mais estudos acerca desse assunto. Referências:
LUISI, F. O papel da fisioterapia respiratória na bronquiolite viral aguda.Scientia Medica, v. 18, n. 1,
p. 39-44,. Porto Alegre, 2008. REMONDINI, R.; SANTOS, A.; CASTRO, G et al. Análise comparativa
dos efeitos de duas intervenções de fisioterapia respiratória em pacientes com bronquiolite durante o
período de internação hospitalar. Einstein. v. 12. p. 452-8. São Paulo, 2014. PITREZ, PM.; STEIN,
RT.; STUERMER, L. et al. Bronquiolite aguda por rinovírus em lactentes jovens. J Pediatria. v. 81. p.
417-20. Rio de Janeiro, 2005.
Palavras-chaves: Bronquiolite aguda. Pediatria. Fisioterapia respiratória.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR008 - EFICÁCIA DE TÉCNICAS DA TERAPIA MANUAL EM INDIVÍDUOS COM CEFALEIA
TENSIONAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
CAMILA SOUZA LIMA¹ (IC); TAYENNE ROCHA DE OLIVEIRA¹ (IC); JOANA ANGÉLICA DA SILVA
CAVALCANTE¹ (IC); GLENDA COSTA DA SILVA¹ (IC); GISELLE NOTINI ARCANJO¹ (PQ)
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A terapia manual tornou-se um importante componente nos tratamentos de doenças
ortopédicas e neurológicas, são manipulações, mobilizações e exercícios que tem como objetivos
estimular a propriocepção, produzir elasticidade a fibras aderidas, estimular o líquido sinovial e
promover a redução da dor. A cefaleia tensional é um termo usado para definir dores de cabeça do
tipo primária, ela é proveniente de contração prolongada da musculatura, sendo ela responsável por
um impacto socioeconômico importante, já que sua prevalência estar entre jovens em idade
produtiva. Objetivo: Analisar os resultados da eficácia das técnicas da terapia manual no tratamento
dos sintomas e causa da cefaleia tensional. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática
realizada do mês de agosto à novembro de 2015. Inicialmente pesquisou-se nas bases de dados
Pedro, Scielo, Bireme e Scholar Google, utilizando palavras-chave combinadas e por si só: tensiontype cephalgia, manual therapy, cefaleia tensional e terapia manual e similares em português e
inglês. Resultados: Dos 80 artigos científicos publicados encontrados, apenas 6 foram considerados
para essa revisão. Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem sobre a aplicação das
técnicas da terapia manual na melhora da cefaleia tensional, e os de exclusão foram artigos
publicados antes do ano 2007, artigos de revisão sistemática e revisão bibliográfica. Conclusão:
Verificou-se a eficácia da terapia manual no tratamento da dor, melhora da amplitude, postura e de
aspectos da qualidade de vida na população utilizada para estudo. Diversas técnicas foram utilizadas
e cada uma teve sua importância para o alcance dos resultados obtidos. Referências: ARAÚJO F.G.
Técnicas de terapia manual: definições, conceitos e princípios básicos. Pós-graduação em
Fisioterapia Traumato-ortopedia com ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila, 2012. MORELLI
J.G.S.; REBELATTO J.R. A eficácia da terapia manual em indivíduos cefaleicos: portadores e nãoportadores de degeneração cervical: análise de seis casos. Rev. Bras. Fisioter., São Carlos, v.11,
nº.4, p.325-329, jul./ago. 2007.
Palavras-chave: Cefaleia Tensional. Fisioterapia na Cefaleia. Terapia Manual.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR009 - ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA EM PACIENTES COM LEUCEMIA: REVISÃO DE
LITERATURA
MARIA GRACIELLY SILVA DE CASTRO¹ (IC); OTACÍLIO RODRIGUES CORDEIRO NETO 1 (IC); THAISA
VIEIRA MIRANDA¹ (IC); VANESSA ROCHA DE MENEZES¹ (IC); CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA¹ (PQ).
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Segundo o INCA em 2014 no Brasil estimou-se 9370 novos casos de leucemia para
cada 100 mil habitantes. Durante o tratamento algumas alterações são observadas como diminuição
da amplitude de movimento, redução da força muscular, limitação da mobilidade funcional e
principalmente descondicionamento físico. O papel do fisioterapeuta nesses pacientes é necessário
para minimizar os efeitos adversos dos tratamentos. Objetivos: O objetivo deste estudo é descrever
a atuação da fisioterapia oncológica no paciente com leucemia. Metodologia: Foi realizada uma
busca em bases eletrônicas (SciELO, Lilacs e Bireme), através dos descritores fisioterapia, leucemia
e tratamento, no período de setembro a novembro de 2015. Foram selecionados estudos publicados
entre 2000 e 2014. Resultados: Foram encontrados cinco estudos considerados pertinentes ao
tema. Desses trabalhos dois analisaram a atuação fisioterápica global, dois a intervenção no sistema
respiratório e um a fisioterapia pós transplante de medula óssea. Conclusão: O seguinte estudo
concluiu que a fisioterapia é essencial ao paciente com leucemia, sua atuação se dá desde a
recuperação devido aos efeitos adversos do tratamento oncológico como a fadiga, perda de massa
muscular e amplitude de movimento, alterações respiratórias e pós transplante de medula óssea.
Mantendo a integridade física e emocional, proporcionando uma melhor recuperação. A literatura
carece de mais estudos específicos acerca da atuação fisioterápica, são necessários então a
elaboração de outros estudos com essa temática. Referências: ANDERS, J.C.; SOLER, V.M.;
BRANDÃO, E.M.; VENDRAMINI, E.C.; BERTAGNOLLI, C.L.S.; GIOVANI, P.G.; CARVALHO, E.C.;
SUEN, V.M.M.; MARCHINI, J.S.; VOLTARELLI, J.C. Aspectos de enfermagem, nutrição, fisioterapia e
serviço social no transplante de medula óssea. Medicina, Ribeirão Preto, n.33, p. 463-485, 2000.
CIPOLAT, S.; PEREIRA, B.B.; FERREIRA, F.V. Fisioterapia em Pacientes com Leucemia: Revisão
Sistemática. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 57, n.2, p. 229-236, 2011. MACÊDO, T.M.F.
;CAMPOS, T.F.; MENDES, R.E.F.; FRANÇA, D.C.; CHAVES, G.S.S.; MENDONÇA, K.M.P.P.
Função pulmonar de crianças com leucemia aguda na fase de manutenção da quimioterapia. Revista
Paulista de Pediatria, v.32, n.4, p.320-325, 2014. MACEDO, T.M.F.; OLIVEIRA, K.M.; MELO, J.B.C.;
MEDEIROS, M.G.; FILHO, W.C.M.; FERREIRA, G.M.H.;
BORJA, R.O.;
CAMPOS, T.F.;
MENDONÇA, K.M.P.P. Treinamento muscular inspiratório em crianças com leucemia aguda:
resultados preliminares. Revista Paulista de Pediatria, v. 28, n.4, p.352-358, 2010. MORAES, A.;
BATTAGLINI, C.; SMIELEWSKI, D.C.; VIEIRA, A.M.; BENETTI, M. A viabilidade da pratica de
treinamento físico em pacientes com leucemia aguda: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de
Atividade Física e Saúde, v. 19, n., p. 277-285, 2014.
Palavras – chave: Fisioterapia. Leucemia. Tratamento.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
29
TR010 - MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRITICO: REVISÃO DE LITERATURA
VANESSA ROCHA DE MENEZES¹ (IC); MARIA GRACIELLY SILVA DE CASTRO¹ (IC); OTACÍLIO RODRIGUES
1
CORDEIRO NETO (IC); THAISA VIEIRA MIRANDA¹ (IC); CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA¹ (PQ).
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Imobilidade, descondicionamento, fraqueza, podem contribuir para hospitalização
prolongada, diminuição do estado funcional e a qualidade de vida. Estudos apontam que após alta da
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pacientes apresentam complicações neuromusculares que
prejudicam sua função física e qualidade de vida após a alta hospitalar. Nesse contexto a Mobilização
Precoce (MP) é viável, segura, não aumenta custos, foi associada com a diminuição do tempo de
internação e apresenta melhora da funcionalidade. Objetivos: O objetivo deste estudo é descrever os
efeitos da mobilização precoce no paciente crítico. Metodologia: Foi realizada uma busca em bases
eletrônicas (SciELO, Lilcas e Bireme), através dos descritores mobilização precoce, UTI, paciente
crítico, no período de agosto a novembro de 2015. Foram selecionados estudos publicados entre
2011 e 2014. Resultados: Foram encontrados três estudos pertinentes ao tema. Desses trabalhos
um fez um comparativo entre um grupo que recebeu e outro que não recebeu a Mobilização Precoce,
sendo que o grupo intervenção teve maior recuperação da capacidade funcional além de menor
tempo de internação hospital. O segundo estudo avaliou a relação entre mobilização precoce e tempo
de internação, de acordo com os resultados obtidos os pacientes que receberam mobilização precoce
poderão ter seu tempo de internação reduzido. O terceiro artigo relatou um estudo de caso no qual
um paciente em ventilação mecânica recebeu a mobilização precoce, mostrou-se ótimos resultados e
com certeza contribuiu para evolução do paciente. Conclusão: A mobilização precoce atua nos
diversos sistemas do organismo e ao mesmo tempo melhora a qualidade de vida do indivíduo
durante e após a enfermidade aguda. Seu uso no paciente critico é essencial e através desses
estudos é possível perceber sua atuação e as melhoras clinicas apresentadas desde a funcionalidade
até a redução do período hospital. No entanto a literatura carece de mais estudos específicos acerca
da mobilização precoce, são necessários então a elaboração de outros estudos com essa temática.
Referencias: CARVALHO, T.G.; SILVA, A.L.G.; SANTOS, M.L.; SCHAFER, J.; CUNHA, L.S.;
SANTOS, L.J. Relação entre saída precoce do leito na unidade de terapia intensiva e funcionalidade
pós-alta: um estudo piloto. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v.3, n.3, p. 82-86, 2013.
GLAESER, S.S.; CONDESSA, R.L.; GUNTZEL, A.M.; SILVA, A.C.T.; PREDIGER, D.T.; NAUE,
W.S.; WAWRZENIAK, I.C.; FIALKOW, L. Mobilização do paciente crítico em ventilação mecânica:
relato de caso. Revista HCPA, v. 32, n.2, p. 208-212, 2012. SANTOS, F.; MANDELLI, P.G.B.;
OSTROWSKI, V.R.; TEZZA, R.; DIAS, J.S. Relação entre mobilização precoce e tempo de
internação em uma Unidade de Terapia Intensiva. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, v.6, n. 2, p.
1394-1407, 2015. PARK, M.; NETO, R.C.P.; JUNIOR, A.P.N.; Despertar, exercitar, sentar-se,
deambular e extubar: uma mudança nos paradigmas para pacientes mecanicamente ventilados.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v.26, n. 3, p. 203-204, 2014.
Palavras-chave: Mobilização. Fisioterapia. UTI.
ISBN 978-85-99562-71-0
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30
TR011 - PERFIL PROFISSIONAL DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM FORTALEZA CEARÁ
PAULO ARTHUR MOREIRA CORDEIRO1 (IC); ANAIRTES MARTINS DE MELO1 (PQ); FÁBIA AZAMBUJA
1
1
1
PEREIRA SALVIANO ; ANA MARIA DE CARVALHO : FERNANDA GOMES CRISPIM ; ALLEX JÚNIOR
1
HOLANDA RIBEIRO .
1. FANOR DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A história da Fisioterapia possui dois marcos: o primeiro, refere-se a criação do centro de
reabilitação e dos cursos de formação prática e o segundo, a trajetória dos profissionais que buscam
aperfeiçoamento em seus conhecimentos reforçando e reconhecendo a categoria profissional
(PETRI, 2006). Atualmente existem 487 cursos de graduação em Fisioterapia no Brasil. Os autores
Badaró e Guilhem (2011) enfatizam que os fisioterapeutas buscam um perfil de acordo com o
contexto macroeconômico e com as ações em saúde que se expandem, dependendo também da
época e da região em que se encontram. Objetivos: Traçar o perfil dos profissionais egressos do
curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior particular de Fortaleza Ceará.
Metodologia: Estudo com abordagem quantitativa do tipo descritiva e transversal. A população deste
estudo se refere a egressos do Curso de Fisioterapia da Faculdade Nordeste, cuja formação foi
concluída durante os anos de 2008 a 2013. Foram incluídos os graduados atuantes ou não na área
de Fisioterapia que responderam ao instrumento da pesquisa enviado por correio eletrônico. O
processo de coleta de dados se deu através do envio por correio eletrônico de um questionário semi
estruturado adaptado com base na pesquisa de Medeiros e Gonçalves (2009). Resultados: Do total
de 285 e-mails enviados obteve-se 57 respondentes, correspondendo a 20% da população do
estudo. A faixa etária encontrada no estudo está compreendida entre 24 a 46 anos, com prevalência
do gênero feminino e 84,2% responderam que não haviam cursado outra graduação ou curso técnico.
Ressalta-se que 52,6% são profissionais autônomos, 42,1% mantêm vínculo empregatício e possuem
carteira assinada e 5,3% não estão trabalhando como fisioterapeutas. A área de atuação mais
assinalada foi trauma-ortopedia e os locais de atuação são domicílios particulares ou em empresas
de Home Care. A carga horária trabalhada correspondeu de 10 a 65 horas semanais e os
rendimentos brutos mensais, de R$ 2.001,00 a R$ 3.000,00 em 37% da amostra. E ainda 94,4%
cursaram Aperfeiçoamento/ Especialização/ Pós-Graduação, 5,6% Mestrado, 1,9% Doutorado e 5,6%
nenhum curso após a graduação Conclusão: Infere-se neste estudo o perfil de fisioterapeutas
egressos da instituição de ensino pesquisada com maior prevalência foi: gênero feminino, faixa etária
de 24 á 46 anos, trabalham com carga horária de 10 a 65 horas semanais, realizam atendimentos
particulares ou em empresas de Home Care. Atuam na área de trauma-ortopedia, renda média de R$
2.001,00 a R$ 3.000,00. Referências: BADARÓ, A. F. V; GUILHEM, D. Perfil sociodemográfico e
profissional de fisioterapeutas e origem das suas concepções sobre ética. Rev. Fisioter. Mov., v. 24,
n. 3, p. 445-454, jul./set. 2011. Paraná, 2011.; MEDEIROS, M G. A.; GONÇALVES, S. F. Perfil dos
profissionais egressos dos cursos de Fisioterapia do distrito federal. Monografia de conclusão do
Curso de Fisioterapia no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Brasília, 2009.; PETRI, F. C.
História e interdisciplinaridade no processo de Humanização na Fisioterapia 2006. Disponível em:
www.cascavel.cpd.ufsm.br>. Acesso em 20 de março de 2015.
Palavras-chave: Egressos. Fisioterapia. Atuação Profissional.
ISBN 978-85-99562-71-0
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31
TR012 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA
DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
PAULO ARTHUR MOREIRA CORDEIRO1 (IC); ANAIRTES MARTINS DE MELO1; ANA KARINA MONTE
1
1
CUNHA MARQUES ; KEYLA REJANE FRUTUOSO DE MORAIS (PQ); PATRÍCIA MOREIRA COSTA
1
1
COLLARES ; BRUNA CAROLINE NASCIMENTO DA SILVA .
1. FANOR DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante, autoimune, de caráter inflamatório,
crônico, que compromete o sistema nervoso central, ocasionando a destruição da bainha de mielina
presente no axônio e promovendo interferências na neurotransmissão, comprometendo as funções
nervosas. Os sintomas clínicos mais frequentes são fadiga, fraqueza muscular, parestesia, marcha
instável, tremores, problemas na visão e de esfíncteres. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida de
pacientes diagnosticados com Esclerose Múltipla acompanhados em Hospital de referência no
município de Fortaleza. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa,
com amostra de 17 participantes, diagnosticados com esclerose múltipla, de idade entre 20 e 67
anos. Foram coletados os dados socioeconômicos dos pacientes, através do instrumento adaptado
da ficha do hospital. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada através do instrumento, Escala de
Determinação Funcional da Qualidade de Vida (DEFU). A soma dos escores obtidos em cada
dimensão permite a classificação em ruim, boa, muito boa e ótima. Os dados foram analisados pelo
programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 19.0) e para fins analíticos foi utilizado o
teste Qui quadrado, verificando a relação de variáveis nominais e ordinais. A pesquisa obedeceu aos
critérios da Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: O sexo feminino foi
predominante, com idade média de 38,47 e faixa etária de 20 a 27 anos. A atividade remunerada era
exercida por 9 dos pacientes, sendo os demais, aposentados, donas de casa e estudantes. Muitos
praticavam atividade física, e poucos realizavam tratamento fisioterápico. A dificuldade na marcha foi
evidenciado, assim como, o aumento do tônus em membros inferiores e preservação da coordenação
motora. A fadiga muscular foi relatada por 13 pacientes e verificado déficit de força muscular grave. A
qualidade de vida foi percebida como boa por 13 indivíduos. Conclusão: A avaliação da qualidade de
vida demonstrou que grande parte dos participantes considerou sua qualidade de vida como boa.
Esses resultados são confirmados pela observação individualizada de cada domínio respondido em
sua maioria de forma positiva. Os resultados demonstraram que a maior parte dos pacientes
possuem poucas implicações negativas quanto à mobilidade, sintomas, estado emocional, satisfação
pessoal, pensamento e fadiga e situação social e familiar. Referências: ROCHA, Carlos. Pensando
em Saúde. Minas Gerais: Clube de Autores, 2008. 90 p. Disponível em: <
https://books.google.com.br/books?id=r9VPBQAAQBAJ> Acesso em: 20 mar. 2015.; UMPHRED,
Darcy; BURTON, Gordon U; LAZARO, Rolando T. Reabilitação Neurológica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
Palavras-Chave: Esclerose Múltipla. Qualidade de Vida. Reabilitação.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
32
TR013 - COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DAS TÉCNICAS DE CINESIOTERAPIA E DA TERAPIA
MANUAL NA DOR LOMBAR
LUCAS ALVES RAMOS¹ (IC); EDUARDO TEIXEIRA MOTA JUNIOR¹ (IC); ANA RAYSSA DE PAULO VIEIRA¹
(IC); GISELLE NOTINI ARCANJO¹ (PQ).
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A dor lombar é definida como uma condição clínica, de dor moderada ou intensa na
parte inferior da coluna vertebral. Inúmeros estudos têm evidenciado os efeitos da cinesioterapia e da
terapia manual realizados em pacientes com lombalgia, sendo largamente utilizado nos últimos anos
com finalidade terapêutica. Objetivo: Identificar na literatura a existência de estudos que verificaram
a comparação dos efeitos das técnicas de cinesioterapia e da terapia manual na dor lombar.
Metodologia: Tratou-se de um estudo do tipo revisão sistemática, com estratégia de busca online de
artigos publicados no período de 2006 a 2015, nos idiomas português e inglês. Foram consultadas as
bases de dados do Bireme, Scielo, Lilacs e Pubmed. A coleta de dados foi realizada no período de
maio a outubro de 2015. Resultados: Dos 482 artigos inicialmente identificados 20 estudos
contemplaram os critérios de seleção. Quanto ao delineamento dos estudos encontrados, todos se
caracterizam como analíticos experimentais. Após análise dos artigos foi verificado que 4 (20%)
estudos abordaram os efeitos da cinesioterapia em pacientes com lombalgia, 8 (40%) analisaram
apenas a terapia manual como forma de tratamento em pacientes com dor lombar e 8 (40%)
averiguaram os resultados da realização de ambos os tipos de técnicas. Os estudos analisados
obtiveram no total de 682 pacientes, as idades dos participantes variaram de 23 a 84 anos, onde 394
eram do gênero feminino e 288 do gênero masculino. Conclusão: A realização da terapia manual e a
cinesioterapia são necessárias na reabilitação de pacientes com lombalgia, sendo que em curto
prazo, a terapia manual se mostrou mais eficaz e quando associadas apresentam uma melhora
significativa no tratamento da dor lombar, diminuição da incapacidade e melhora da qualidade de vida
desses pacientes. Referências: KORELO, R. I. G. et al. Efeito de um programa cinesioterapêutico de
grupo, aliado à escola de postura, na lombalgia crônica. Fisioter. Mov., v. 26, n. 02, p. 389-394, Abr,
2013.; MACEDO, C. S. G; BRIGANO, J. U. Terapia manual e cinesioterapia na dor, incapacidade e
qualidade de vida de indivíduos com lombalgia. Revista Espaço para a Saúde, v. 10, n. 02, p. 1-6,
Jun, 2009.
Palavras-chave: Tratamento. Lombalgia. Cinesioterapia. Terapia Manual.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
33
TR014 - ASPECTOS CLÍNICOS E FUNCIONAIS DOS PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA
ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
CAROLINE SOUSA TEIXEIRA (IC); KEYLA REJANE FRUTUOSO DE MORAIS1 (PQ), ANAIRTES MARTINS DE
1
1
1
MELO ; ANA KARINA MONTE CUNHA MARQUES ; PATRÍCIA MOREIRA COSTA COLLARES ; FÁBIA
1
AZAMBUJA PEREIRA SALVIANO .
1. FANOR DeVry Brasil, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica, que afeta a bainha de
mielina do sistema nervoso central (SNC), por um processo autoimune e de etiologia desconhecida.
Geralmente atinge adultos jovens em fase produtiva, aproximadamente entre os 25 e 55 anos de
idade, afeta mais as mulheres na proporção de 2:1 e é considerada uma doença incapacitante. É
difícil traçar um prognóstico para os portadores da EM, pois os déficits funcionais e clínicos irão
depender das áreas de desmielinização no SNC e desta forma as manifestações clínicas da doença
variam de um paciente para outro. Objetivo: Descrever os aspectos clínicos e funcionais dos
pacientes com Esclerose Múltipla atendidos em hospital de referência no município de Fortaleza.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, de abordagem quantitativa
desenvolvida no ambulatório de doenças desmielinizantes de um Hospital de referência do município
de Fortaleza. A amostra foi constituída de 35 pacientes acompanhados no ambulatório no período de
fevereiro a junho de 2015. Os dados foram coletados da ficha de avaliação fisioterápica O trabalho
obedeceu à Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados através
do programa estatístico SPSS versão 19.0. Resultados: Observou-se que 85,7% (n=30) eram do
sexo feminino, com média de idade de 37,49 anos com desvio padrão de 12,71, com idade mínima
de 20 e máxima de 64 anos. No que diz respeito às faixas etárias predominantes, 31,4% (n=11)
estavam entre 20 e 27 anos, 20% (n=7) de 28 a 35 anos, 17,1% (n=6) de 36 a 43 anos e 17,1%
(n=6) de 44 a 51 anos, 48,6% (n= 17) tinham o 3º grau completo. No que se refere aos aspectos
clínicos, 57,1% ( n=20) apresentaram dificuldade para andar, 54,3% (n= 19) não referiram dor,
65,7%(n=23) tinham controle de esfíncter vesical. O tônus muscular dos MMII eram normais em
62,9% (n=22), coordenação presente em 88,6% (n=31) e alteração de equilíbrio estático (Romberg +)
em 54,3% (n=19). A fadiga foi observada em 51,4% (n= 18) e verificou-se déficit motor grave (MRC<
48) em 42,9% (n=15). Conclusão: Verificou-se predomínio de adultos jovens, do sexo feminino, com
dificuldade para deambular, déficit de equilíbrio estático com queixa de fadiga e com déficit motor
grave. Referências: FREITAS, J. O. F.; AGUIAR, C. R. R. A. Avaliação das funções cognitivas de
atenção, memória e percepção em pacientes com esclerose múltipla. Psicol. Reflex. Crit., Porto
Alegre, v. 25, n. 3, 2012.; RODRIGUES, F.I., NIELSON M.B.P., MARINHO A.R. Avaliação da
fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev
Neurocienc. v. 16, p. 269- 74, 2008.
Palavras Chaves: Esclerose Múltipla. Reabilitação. Qualidade de Vida.
ISBN 978-85-99562-71-0
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34
TR015 - BAROPODOMETRIA E ESTABILOMETRIA EM JOGADORES DE FUTEBOL: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA
BRANDON LEE LOPES TAVARES1 (IC); ALLISON MATIAS DE SOUSA1 (IC); ANGÉLICA FREIRE MOREIRA1
1
1
(IC); RAILA DA SILVA SOUSA (IC); FRANCISCO FLEURY UCHÔA SANTOS JÚNIOR (PQ); PATRÍCIA
1
XAVIER LIMA GOMES (PQ).
1- Faculdade Mauricio de Nassau, Fortaleza-CE
E-mail:[email protected]
Introdução: No Brasil o futebol é o esporte mais popular. Sabe-se que os pés são muito exigidos e
os diferentes tipos de pé são responsáveis por alterações plantares. Com isso, variações podais
podem repercutir em estruturas superiores quando recebem carga e vice- versa. A avaliação da
baropodometria computadorizada permite analisar os pontos de pressão plantar exercidos pelo corpo
e a força de reação do solo. A estabilometria é uma técnica para avaliar o equilíbrio corporal que se
baseia na mensuração das oscilações do centro de pressão enquanto o indivíduo mantém-se de pé
sobre uma plataforma de pressão. Objetivo: Analisar através de uma revisão sistemática o equilíbrio
postural, estático e dinâmico de atletas de futebol por meio da baropodometria e estabilometria.
Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, no qual a busca dos artigos foi realizada nas
seguintes bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Bireme e Pubmed utilizando
os seguintes descritores centro de pressão, atletas e futebol. Foram selecionados somente ensaios
clínicos dos últimos cinco anos, em língua portuguesa e inglesa. Os critérios de exclusão foram
estudos que envolvessem animais, cartas, resumos, dissertações, teses, artigos publicados em
periódicos não indexados. Encontrou-se um total de 16 estudos a partir da busca eletrônica. Desses,
apenas 04 contemplaram os critérios de inclusão. Resultados: O tamanho amostral variou entre 12 a
30 sujeitos, com idade de 13 a 20 anos. Em relação ao gênero, o sexo masculino mostrou-se em 50%
(n=2) dos estudos e o feminino também em 50% (n=2). As análises baropodométricas e
estabilométricas foram utilizadas para verificar o controle postural em atletas de futebol, onde 50%
(n=2) dos estudos utilizaram protocolos de exercícios para levar os voluntários a fadiga muscular,
para comparar velocidade de deslocamento do centro de pressão no pré e pós-exercícios, ambos os
estudos apresentaram aumento na velocidade do deslocamento do centro de pressão. Em 25% (n=1)
analisou-se a relação entre três testes funcionais de equilíbrio com os principais parâmetros da
plataforma de força em atletas, no qual os resultados encontrados em um dos testes indicaram que
quanto maior a distância alcançada, melhor o equilíbrio. Outro estudo 25% (n=1) realizou exercícios
proprioceptivos, os resultados mostraram uma redução na média e na amplitude do centro de
pressão após o treino proprioceptivo, na direção médio-lateral na condição olhos fechados, o que
demonstra que houve ganho no equilibrio corporal na posição e condição solicitada. Conclusão: Esta
revisão evidencia que baropodometria associada à estabilometria são importantes ferramentas para
analisar o equilíbrio estático e dinâmico, bem como a variação das oscilações do centro de pressão
em diferentes condições. Referências: MENEZES, L.T.; BARBOSA, P.H.F.A.; COSTA, A.S.; et al.
Baropodometric technology used to analyze types of weight- bearing during hemiparetic upright
position. Fisioter. Mov. v. 25, n. 3, p. 583-594, 2012. CHIARI, L.; ROCCHI, L.; CAPPELLO, A.
Stabilometric parameters are affected by anthropometry and foot placement. ClinBiomech. V. 17, n.
9, p. 666-77, 2002.; GAGEY, P.M.; WEBER, B. Posturologia: Regulação e distúrbios da posição
ortostática. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2000.
Palavras-chave: Oscilação Corporal. Futebol. Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
35
TR016 - REPRESENTAÇÕES DAS MULHERES COM DOENÇAS RENAIS CRÔNICAS SOBRE A
SUA IMAGEM CORPORAL
THAYNARA CAMPOS DE SOUSA1 (IC), JUCILEIDE DE MENEZES ROCHA1 (IC), MÔNICA CORDEIRO
1
XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus. Fortaleza-Ceará
E-mail: [email protected]
Introdução: As Doenças Crônicas não transmissíveis, atualmente, estão em primeiro lugar em
causas de morte, e sua incidência e prevalência em estágio avançado tem aumentado no Brasil e em
todo mundo, tendo recebido maior atenção dos profissionais de saúde nas últimas décadas.
Objetivo: O Estudo tem como objetivo compreender as representações das mulheres com doenças
Renais crônicas com relação a sua imagem corporal. Tratou-se de uma pesquisa de campo com
abordagem qualitativa realizada no Prontorim em Fortaleza no período entre Agosto de 2014 a julho
de 2015. Para a coleta dos dados realizamos 10 entrevistas semi estruturada com mulheres que se
encontravam em tratamento, usamos diário de campo, gravação de voz e observação direta. Para a
interpretação das entrevistas utilizamos a análise de discurso. A pesquisa teve início após a
aprovação do comitê de ética do Centro Universitário Unichristus, com o parecer de número 684.954
e a Assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Relato de caso: As alterações físicas
são vista com olhos de preconceitos, como relata da dona Violeta: Tem muito preconceito, [...] se eu
pudesse eu nem vinha pra cá, [...] eu só saiu porque é obrigação. A depressão é o problema
psicológico importante, visto que pode progredir para o suicídio ou para interrupção da diálise, se não
for reconhecida e tratada, dona Hortência retrata isso: Não queria ta doente, [...] já tentei ate me
matar duas vezes uma vez [...], não tenho mais vontade de viver. Discussão: No processo de
análise, as entrevistas interpretadas deram origem a que permitiram uma descrição do objeto
estudado e, sobretudo, mostraram-se articuladas a todo contexto da DRC e da incerteza e ansiedade
das mulheres participantes da pesquisa sobre o processo de tratamento hemodialítico. Apresentamos
a descrição dos trechos das entrevistas que retratam a experiência das dez informantes do estudo. A
fim de garantir o sigilo das participantes, utilizamos uma nomeação de rosas, em substituição dos
seus nomes. O impacto da doença e da hemodiálise causa um desconforto físico e estresse
emocional, no entanto fica evidente que cada pessoa possui uma forma singular de conviver com a
doença, o tratamento e com o desgaste que ela provoca na sua vida, na vida de familiares e amigos,
o estudo foi muito importante, pois despertamos nelas que mesmo estando em tratamento podem
reaprender a viver, pois existe vida durante tratamento. Referências: BARBOSA, Jaqueline Caracas;
AGUILLAR, Olga Maimoni; BOEMER, Magali Roseira. O significado de conviver com a insuficiência
renal crônica. Rev. Brasileira de Enfermagem. Brasília, DF, v. 52, n. 2, p. 293-302, 1999. BASTOS M.
G. Doença Renal Crônica: Problemas e Soluções. J BrasNefrol ., 2004. FERREIRA, R. F. A produção
de sentidos sobre a imagem do corpo. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, SP, v.
12, n. 26, p. 471-483, jul./set. 2008.
Palavras-chave: Doença Renal. Imagem Corporal. Tratamento.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
36
TR017 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM
ESCOLIOSE ESTRUTURAL: UM RELATO DE CASO
JADY BARBOSA DE FREITAS¹ (IC); DANYLLO LUCAS DE LIMA RODRIGUES1 (IC); MILENA CRUZ DOS
1
1
1
SANTOS (IC); SCARLLETY SOARES MATOS (IC) JULIANA MARIA DE SOUSA PINTO (PQ)
1. Universidade de Fortaleza, Fortaleza-Ceará
Email: [email protected]
Introdução: A escoliose é uma deformidade considerada tridimensional, uma vez que altera a coluna
vertebral através da póstero flexão no plano sagital, um desvio lateral no plano frontal e uma rotação
no plano transversal. Há um desequilíbrio de forças e comprimentos da musculatura do tronco,
apresentando assim diante das suas curvaturas, uma concavidade muscular retraída e uma
convexidade muscular alongada, caracterizando uma assimetria muscular. Objetivo: Avaliar uma
abordagem fisioterapêutica com cinesioterapia global em paciente diagnosticada com escoliose
estrutural. Relato de caso: Paciente de 51 anos de idade, branca, casada, com diagnóstico clínico de
escoliose estrutural. Os atendimentos fisioterápicos foram realizados ao longo de três meses, com
duração de uma hora, totalizando 17 atendimentos, sendo realizado no setor de Fisioterapia do
Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) da Universidade de Fortaleza. Sendo avaliada pelo
Instrumento de Avaliação Postural, protocolado pelos profissionais do setor, somando-se com a
goniometria e alguns teste específicos e de encurtamentos musculares. O tratamento teve início com
o relaxamento de toda a musculatura tensionada, preparando-as para iniciar os exercícios
específicos.Posteriormente realizou-se a Reeducação Postural Global (RPG) na postura rã no chão
afim de alongar toda a cadeia anterior, RPG com a bola suíça, trabalhando o alinhamento dos três
pontos: occipto, escápula e sacro, associado à isometria dos músculos peitorais, elevação dos
membros superiores e rotação de tronco com o bastão. Discussão: Após três meses de
atendimento fisioterápico foi realizada a reavaliação, tendo sido revertidas algumas alterações
posturais. A cabeça apresentou-se um pouco menos anteriorizada, os ombros encontram-se
levemente enrolados (evidenciando a reversão do encurtamento dos músculos peitorais), e a lordose
lombar menos acentuada. Em relação aos encurtamentos musculares, foram revestidos os
encurtamentos dos músculos: Ísquios-tibiais, psoas, reto-femoral e piramidal. Tendo sido realizado os
seguintes testes: Teste de Thomas, Teste de Dedos ao Solo e Teste de Encurtamento do Piramidal.
Em relação ao quadro álgico da coluna vertebral, na avaliação inicial a paciente relatou dor de grau 5
na Escala Visual Analógica (EVA) e na reavaliação relatou ter revertido completamente a dor,
indicando um zero na EVA. Referências: FERREIRA, D. M. A.; BARELA, A. M. F.; BARELA, J. A.
Influência de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática. Fisioter. mov.,
v.26, n.2, p. 337-48, 2013. YAMAN, O.; DALBAYRAK, S. Idiopathic Scoliosis. Turk Neurosurg. v. 24,
n.5, p.646-57, 2014.
Palavras-chave: Escoliose. Postura. Terapêutica. Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR018 - APLICABILIDADE DA TÉCNICA KINESIO TAPING NA FISIOTERAPIA DESPORTIVA
ANTONIO ALAN BRANDÃO FERREIRA1 (IC); CLAUDIA CAVALCANTE CAMPOS1 (IC); MARIA DE LOURDES
1
1
VIANA DE MELO (IC); JULIANA RAMIRO LUNA CASTRO (PQ); FRANCISCO EPIFÂNIO GONÇALVES
2
FILHO (PQ).
1. Faculdade Ateneu (FATE), Fortaleza - CE
2. Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ), Aracati-CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Na prática esportiva, as lesões e suas consequências clínicas são determinantes que
limitam o desempenho do atleta. No campo da fisioterapia desportiva as pesquisas cada vez mais
buscam ferramentas que possam auxiliar o fisioterapeuta no tratamento das lesões, pois embora já
existam técnicas eficazes, novos recursos são importantes para aumentar as possibilidades
terapêuticas. Atualmente, um método relativamente novo vem ganhando destaque, a técnica kinesio
taping, uma fita elástica que pode ser estendida em até 140% do seu comprimento de repouso, que
permite ativação de sistemas neurológicos e circulatórios com movimento, podendo ser usada em
uma ampla variedade de terapias para redução de edema, controle da dor, inibição e facilitação da
atividade motora. Objetivo: Avaliar criticamente os efeitos da aplicação da técnica kinesio taping na
fisioterapia desportiva através de dados da literatura vigente. Metodologia: Estudo de revisão
sistemática em trabalhos oriundos de bibliotecas científicas nacionais e internacionais tais como:
Medline, PubMed, Scielo, PEDro, Google acadêmico e Bireme, publicados entre 2010 e 2015. Após
leitura e interpretação dos dados foram selecionados 63 artigos, com exclusão de trabalhos repetidos
e inespecíficos a temática. Resultados: Os estudos revelam que a técnica kinesio taping apresenta
384 possibilidades diferentes de aplicação, sendo a área musculoesquelética o campo de maior
abordagem dentro da fisioterapia desportiva (90%). Sua eficácia é comprovada em protocolos de
prevenção e reabilitação, mostrando resultados fidedignos, como ativação muscular e produção de
força, o que leva a uma melhora na performance e desempenho do exercício físico, elevação da
propriocepção, normalização do tônus muscular, correção de posicionamentos inapropriados e
estimulação da ação dos receptores cutâneos que auxiliam na prevenção de lesões. Alguns estudos
mostram melhora rápida ou imediata das dores musculares e articulares em atletas causadas por
sobrecarga, processos inflamatórios, contraturas, distensões, cãibras e edemas. Conclusão: A
técnica kinesio taping é um recurso confiável com embasamento científico, que exibe resultados
positivos imediatos e após aplicação, tanto para prevenção de lesões como para recuperação em um
menor intervalo de tempo, conferindo mais resolutividade nos tratamentos fisioterápicos, sendo uma
terapia indolor com efeito colateral praticamente nulo além de possuir baixo custo financeiro.
Referências: CALERO, S. P.; CAÑÓN, G. A. Efectos del vendaje neuromuscular: uma revisión
bibliográfica. Rev. cienc. salud. v. 10, n. 2, p. 273-284, 2012. DIAS, E.; PORTELLA, G.; LEMOS, T.
Bandagens e Imobilizadores. Rev. Profisio - Esportiva e Traumato-Ortopédica. v. 1, n. 2, p. 9-78,
2011. MORAES, M. R. B. et al. A aplicabilidade do recurso kinesio taping nas lesões desportivas.
Rev. Pesquisa em Fisioterapia. v. 4, n. 3, p. 189-196, 2014.
Palavras-chave: Fisioterapia. Lesões. Kinesio taping. Técnica.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR019 - ATUAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO
BAIRRO DO PEDREGAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA
FRANCISCO ELVIS FARIAS DA SILVA1 (IC); ANTONIO CARLOS GARCIA TEOBALDO FILHO1 (IC); CARLOS
1
1
AUGUSTO NUNES NETO (IC); ELYEZER ALVES DE ALENCAR (IC); RAFAELA CRISTINA COSTA
1
1
BISERRA (IC); JOELMA GOMES DA SILVA (PQ)
1. Faculdade do Vale do Jaguaribe, Aracati – CE
Email: [email protected]
Introdução: Um dos avanços no setor saúde brasileiro foi à criação da Estratégia Saúde da Família
(ESF) com a proposta de reorientar o modelo assistencial, mediante a implantação de equipes
multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Dentro desse contexto, temos a regulamentação da
atuação do fisioterapeuta abrangendo o desenvolvimento de ações preventivas primárias (promoção
de saúde e proteção específica), secundárias (diagnóstico precoce) e terciárias (reabilitação). Sendo
assim algumas regiões brasileiras mostram esta inserção da fisioterapia na ESF como enriquecedora
no sentido de desenvolver ainda mais os cuidados de saúde da população. Objetivos: Relatar a
experiência de acadêmicos de Fisioterapia quanto à inserção e atuação na ESF. Metodologia: Tratase de um relato de experiência das atividades desenvolvidas pelo grupo de estagiários da Faculdade
do Vale do Jaguaribe, realizando ESTAGIO SUPERVISIONADO I - FISIOTERAPIA NA ATENCAO
BASICA, em usuários da comunidade do bairro Pedregal realizado no período de Agosto de 2015 na
Unidade Básica de Saúde Pedregal em Aracati-CE. Os atendimentos ocorreram quatro vezes por
semana, durante um mês, totalizando 16 encontros, sob a supervisão de um preceptor capacitado.
RESULTADOS: A vivência na atenção básica possibilitou aos estudantes reorientação nas práticas,
levando a reflexão da atuação na atenção básica, com foco na promoção e a manutenção da saúde.
Esse fato corrobora com a ideia de Nascimento (2012), quando afirma que a Fisioterapia busca
desenvolver atividades efetivas em todos os níveis de atenção à saúde. O nosso trabalho contou com
o apoio do cirurgião dentista que convidou seus pacientes a participarem das ações, formando um
grupo heterogêneo tanto com relação a idade, sexo e patologias. Dessa forma, as atividades se
concentraram no estímulo de um estilo de vida mais ativo e saudável, com aferição da pressão
arterial. Nesse processo de aprendizado, existiram avanços e estagnações. O Fisioterapeuta,
atualmente, não integra a equipe mínima proposta pelo ESF, mas está adquirindo o seu espaço,
atuando nas equipes de saúde da família conforme as necessidades de cada município. Isso foi
evidenciado na satisfação da população quanto à atuação dos estagiários de Fisioterapia, que
conseguiu deixar sua marca. Com relação aos pacientes que necessitam de atendimento em seu
próprio domicílio se traduz em um novo modelo de atenção a promoção, a prevenção e a
recuperação da saúde da população. Conclusão: A Fisioterapia está em processo de alargamento
da sua atuação, onde se evidencia a importância da inserção do fisioterapeuta como agente
multiplicador de saúde, desenvolvendo suas atividades, em interação com uma equipe
multiprofissional em todos os níveis de atenção. Referências: BORGES, A.M.P et al. A Contribuição
do Fisioterapeuta para o Programa de Saúde da Família – uma Revisão da literatura. UNICiências,
v.14, n.1, 2010 BRASIL, A.C.O et al. O papel do fisioterapeuta do programa saúde da família do
município de sobral-ceará - RBPS v. 18, n. 1 (2005) NASCIMENTO, R. J. Atuação do curso de
fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas no bairro Itamaraty-Coari-Am, Brasil. Saúde e
Transformação Social, v.3, n.4, p.71-75, 2012.
Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família. Fisioterapia. Atenção Básica. Estagiários de
Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR020 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO CUIDADO PALIATIVO EM PACIENTES
ONCOLÓGICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA
MARIA DE FÁTIMA DE LIMA TEIXEIRA1 (IC); DAVID SANTOS PONTES1 (IC); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA1
1
1
(PQ); MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ); MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO
1
(PQ); JAQUELINE BRAGA BEZERRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: O cuidado paliativo é uma modalidade interdisciplinar em que as principais áreas de
atuação são o alívio da dor, o atendimento psicológico e espiritual, o apoio à vida ativa até o
momento final e a promoção da integridade pessoal e autoestima. O pressuposto da utilização dos
cuidados paliativos é que o direito a uma morte digna é o direito a viver humanamente a própria
morte. Dessa maneira, a fisioterapia, como uma das modalidades interdisciplinares, é fundamental
para a efetividade da atenção a esses pacientes. Objetivos: Identificar a abordagem fisioterapêutica
utilizada no cuidado paliativo em pacientes oncológicos e os desfechos dos estudos selecionados.
Metodologia: Estudo de revisão sistemática realizado no período de setembro a outubro de 2015 nas
bases de dados eletrônicas (SciELO, MEDLINE, PubMed, LILACS, CENTRAL, IBECS, Cochrane e
PEDro). Foram selecionados artigos sem limitações de idioma ou de ano de publicação. Os
descritores utilizados para a busca seguiram a descrição dos termos MeSH/DeCS, sendo eles:
fisioterapia (physical therapy) combinada com cuidados paliativos (palliative care) e câncer (cancer).
Os artigos identificados pela estratégia de busca inicial foram avaliados independentemente por dois
autores, conforme os seguintes critérios de inclusão: (1) população (adultos), (2) intervenção
(técnicas e/ou recursos fisioterapêuticos utilizados), (3) desfecho (advindos da abordagem
fisioterápica), (4) textos completos. As discordâncias que por ventura ocorreram na seleção dos
artigos foram resolvidas por um terceiro autor. Os estudos que cumpriram os critérios de inclusão
foram avaliados quanto à qualidade metodológica por meio da escala PEDro, baseada na lista Delphi.
Os artigos com baixa qualidade metodológica, com escore menor que 3, foram excluídos.
Resultados: O corpus gerado pelo levantamento bibliográfico resultou em de 663 registros; destes,
15 têm significante interface da abordagem fisioterápica no cuidado paliativo de pacientes
oncológicos. Entre as abordagens relatadas nos estudos, a massagem terapêutica, as mobilizações,
os exercícios locais e globais, a drenagem linfática manual em pacientes com linfedema, podem
reduzir a dor, melhorar o humor e diminuir o nível de angústia em pacientes com câncer terminal. Os
exercícios aeróbios como bicicleta ergométrica, caminhada, nordic-walking e natação têm efeito
positivo sobre a mobilidade funcional, qualidade do sono e minimizam a fadiga. Contudo, o uso da
estimulação elétrica transcutânea (TENS) para o tratamento da dor relacionada ao câncer em adultos
permanece inconclusivo devido à falta de ensaios clínicos randomizados adequados. Conclusão: O
cuidado efetivo da dor e de outros sintomas que afligem o paciente em sua terminalidade exige um
programa abrangente, em que a fisioterapia tem-se mostrado uma excelente terapêutica por meio da
utilização de técnicas e recursos que visam promover o bem-estar global, a dignidade e a
possibilidade de viver a própria morte. Referências: MARQUES, A. F.; OLIVEIRA, D. N.; MARÃES,
V. R. F. S. O fisioterapeuta e a morte do paciente no contexto hospitalar: uma abordagem
fenomenológica. Revista Neurociências, v. 14, n. 2, 2006. MAIA, F. E. S.; CASTRO, C. H. A.
Mecanismos de defesa frente à iminência da morte: um olhar do fisioterapeuta. Revista Científica da
Escola de Saúde – Catussaba, v. 4, p. 35-45, 2014.
Palavras-chave: Fisioterapia. Cuidados Paliativos. Câncer.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR021 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM INDIVÍDUO DIAGNOSTICADO COM ARTROSE
COXOFEMORAL: ESTUDO DE CASO
MILENA CRUZ DOS SANTOS1 (IC); DANYLLO LUCAS DE LIMA RODRIGUES1 (IC); JADY BARBOSA DE
1
1
FREITAS (IC); MAÍRA DE OLIVEIRA VIANA (PQ).
1. Universidade de Fortaleza, Fortaleza – CE.
Email: [email protected]
Introdução: Conhecida como artrose se constitui uma enfermidade dolorosa das articulações que
ocorre por insuficiência da cartilagem, ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a
destruição dos seus principais elementos, associada a uma variedade de condições como:
sobrecarga mecânica, fatores genéticos, alterações bioquímicas da cartilagem e membrana sinovial.
A mobilidade decrescente é fator comum nos idosos, desencadeando diminuição no desempenho das
atividades diárias e consequentemente diminuição da qualidade de vida. A articulação, os
movimentos e as atividades de vida diária do idoso a princípio sofrem modificações sutis, evoluindo
para uma deterioração visível com a diminuição no comprimento e altura do passo, diminuição da
extensão dos joelhos e quadris e redução da velocidade. A evolução do processo de enfraquecimento
e de incapacidade pode ser alterada por intervenções que retardam a dependência e aumentam a
expectativa de vida entre idosos. Objetivo: Verificar a importância da fisioterapia em indivíduos
diagnósticos com artrose coxofemural. Relato de caso: Realizado um estudo do tipo relato de caso
em um indivíduo M.S.C., 72 anos, do sexo feminino, aposentada, com diagnóstico clínico de artrose
coxo-femural. Na avaliação fisioterápica referiu dor segundo a Escala Visual Analógica (EVA) grau 7
no membro inferior direito, força muscular grau 3 e diminuição da amplitude de movimento da
articulação do quadril. Na trajetória do movimento de flexão e abdução observou-se movimentos
compensatórios seguido de dor. No tratamento utilizou-se TENS convencional com alta freqüência e
baixa largura de pulso, exercícios isométricos, liberação miofascial com deslizamentos intra-articular e
a técnica de manter e relaxar para todos os movimentos do quadril durante 2 meses. Discussão:
Após o tratamento obteve-se ganho nos movimentos do quadril permitindo a mesma a realização de
suas atividades de vida diária. Houve também melhora da sintomatologia dolorosa onde foi relatado
ausência de dor na região do quadril classificada em grau 0. Conclusão: Identifica- se que os
recursos fisioterapêuticos, apresentam bons resultados na melhora do quadro álgico e na amplitude
de movimento nos indivíduos com artrose coxo-femural. Dessa forma, a atuação da fisioterapia
permite melhora da funcionalidade do quadril e uma melhor qualidade de vida nesses. Referências:
ARAKIAN, Marcel Garcez. Fisioterapia no tratamento de osteoartrose de quadril. Viva, Sao Paulo, v.
9, n. 4, p.13-23, 2011. MARQUES, Amélia Pasqual. A fisioterapia na osteoartrose: uma revisão da
literatura. Bras Reumatal-, Sao Paulo, v. 6, n. 2, p.83-88, 2013.
Palavras-chave: Fisioterapia. Equilíbrio. Dor. Envelhecimento.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR022 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE DIAGNOSTICADO COM DOENÇA DE
PARKINSON: UM RELATO DE CASO
BRUNA ALEXSANDRA LIMA SILVA¹ (IC); ARTHUNETO ALVES NOBRE¹ (IC); FLÁVIA MUNIZ LELIS VALDEZ¹
(IC); MILENA CRUZ DOS SANTOS¹ (IC); YURE MARLON DE SOUZA NEVES² (IC); RINNA ROCHA LOPES ¹
(PQ).
1. Universidade de Fortaleza, Fortaleza – CE.
Email: [email protected]
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma das doenças degenerativas mais frequentes do
sistema nervoso central. Caracteriza-se por acometimento de neurônios da zona compacta da
substância negra com presença dos corpúsculos de Lewy, diminuição da produção de dopamina,
resultando em desordens do movimento. Modernamente considera-se a DP como afecção do adulto,
progressiva, responsiva à levodopa e comumente associada a manifestações motoras. De etiologia
incerta a DP parece estar ligada a distúrbios genéticos e a fatores ambientais. Aproximadamente 1 a
2% da população acima de 65 anos apresenta DP. Muito se tem avançado no tratamento da DP nos
últimos anos, apesar de não conseguirmos evitar a progressão inexorável desta entidade. A levodopa
é o mais potente e o mais tolerado medicamento. Objetivo: Avaliar a abordagem fisioterapêutica em
paciente diagnosticado com DP. Relato de caso: O presente estudo realizou-se na cidade de
Fortaleza, Estado do Ceará, em uma Clínica particular de Fisioterapia. Paciente A.A.C.L, 74 anos,
sexo masculino, cor morena, casado, engenheiro agrônomo aposentado. A intervenção
fisioterapêutica foi realizada duas vezes por semana. O atendimento tinha duração de 40 a 60
minutos, totalizando 28 atendimentos. Discussão: Houve melhoras na realização de atividades da
vida diária, atividades estas relatadas pela esposa do paciente, tais como: melhora na coordenação
motora (pega os objetos que estão no auto); escassez de dor muscular e melhora na qualidade do
sono (posicionamento adequado para dormir). Convém lembrar que o paciente encontra-se no
período inicial da doença (4 anos) e antes de ele receber o diagnóstico clínico, não tinha uma vida
sedentária, praticava atividades físicas regularmente, em média três vezes por semana. O tratamento
foi focalizado nas dificuldades apresentadas pelo paciente, onde este mostrou melhoras significativas,
como: manutenção da amplitude de movimento, melhora no equilíbrio, melhora da autoestima,
aumento da confiança ao caminhar e melhora no alinhamento biomecânico da sua postura,
alongando a musculatura encurtada dos flexores, abdutores e rotadores externos dos ombros,
extensores de coluna vertebral e quadris. O tratamento fisioterapêutico teve bons resultados, obtendo
um excelente rendimento no alinhamento e alongamento, diminuindo á rigidez. Conclusão: A
fisioterapia fez com que o paciente mantivesse uma boa performance física, colaborando na melhora
dos aspectos motores, psíquicos e melhorando a sua qualidade de vida tendo uma maior
independência para realizar suas atividades evitando o aparecimento de posturas inadequadas e
deformidades. Ao final do tratamento foi visto uma melhora no quadro físico, porém percebeu-se uma
perda da autoestima do paciente. Referências: POEWE, W. The natural history of Parkinson’s
disease. Journal of neurology, Belrin, v. 253, p. 2-6, 2006. REUTER, I. et al. Therapeutic value of
exercise training in Parkinson`s disease. Medicine & Science in Sports and Exercise, Madison, v. 31,
p. 1544-1549, 1999. UMPHRED, D. A. Reabilitação Neurológica, Barueri, ed. 4, Manole, p. 697- 717,
2004.
Palavras-chave: Fisioterapia. Tratamento. Doença de Parkinson.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR023 - AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PARA AÇÕES
INTEGRATIVAS NA SAÚDE COMUNITÁRIA
LORENNA DE ALMEIDA VASCONCELOS1 (IC); DEBORA HELEN MARQUES DA SILVA1 (IC); IVO SANTANA
1
1
1
DE SOUSA (IC); FRANCISCA NAYARA QUEIROZ FARIAS SILVA (IC); RAFAEL DE SOUSA PEREIRA (IC);
1
MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais no inicio dos anos 2000, para os cursos de saúde,
resignificou a formação dos profissionais de saúde para serem capazes de atuar com qualidade,
eficiência, resolutividade no novo Sistema Único de Saúde. A extensão universitária passa a se
constituir parte integrante dessa dinâmica pedagógica, visto que, promove uma interdisciplinaridade
entre os domínios da educação, pesquisa e extensão. Desta forma destaca-se a importância da
participação dos acadêmicos de Fisioterapia em experiências que lhes permitam vivenciar a atuação
em Educação Popular para ações de promoção da saúde e o cuidado na atenção básica para a
reorientação da prática profissional. Objetivos: Conhecer as demandas da comunidade para o
desenvolvimento de ações integrativas na saúde comunitária e favorecer a pesquisa científica em
Fisioterapia Comunitária e Saúde Coletiva. Metodologia: A pesquisa de campo com abordagem
quantitativa é parte do estudo que vem sendo realizado no Projeto de Extensão: Educação Popular e
Ações Integrativas na Saúde Comunitária no período de outubro a dezembro de 2015 na
Comunidade Serviluz. A coleta de dados foi realizada, na área 232 da microrregião 04, através de um
questionário elaborado pelos pesquisadores e aplicado com os moradores durante as visitas
domiciliares das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Os moradores estando de acordo em
participar da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram
tabulados e analisados através do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0
e Microsoft Office Excel 2010. Resultados: Foram entrevistados 35 moradores, com idade média de
± 45 anos, destes, 30 (87,7%) eram do gênero feminino. 20 (57,14%) dos entrevistados não fazem
visitas frequentes a UBS, destes, 17 (85%) justificaram não dar importância ao serviço. 26 (74,29%)
só procuram a Unidade Básica quando estão doentes. 15 (42,86%) classificaram como ruim o
agendamento de consultas na UBS. Apenas, 14 (40%) classificaram o atendimento multidisciplinar na
UBS como bom. 34 (97,14%) informaram conhecer e serem acompanhados semanalmente pelas
ACS da sua região e nenhum dos entrevistados relatou ter atendimento fisioterápico em sua
residência ou por qualquer programa do governo. Conclusão: Os dados parciais revelam a
desvalorização da UBS por parte dos informantes, embora tenha sido identificado uma demanda para
o atendimento. Constata-se que há uma necessidade de melhoria tanto no atendimento prestado pela
equipe multidisciplinar como também na resolução dos problemas vivenciados pelos moradores da
área adstrita. Referências: ASSIS, M. M. A. et al. Acesso aos serviços de saúde: uma possibilidade a
ser construída na prática. Ciên.Saúde Coletiva, v.8, n. 3, p. 815-823, 2003. SOUZA, D. E. Fisioterapia
e Promoção da Saúde. In: JUNIOR, J. P. B. Fisioterapia e Saúde Coletiva: reflexões, fundamentos e
desafios. 1 ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2013.
Palavras-chave: Fisioterapia e Saúde Comunitária. Ações Integrativas. Estratégia de Saúde da
Família.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR024 - VIVENCIAS DOS DISCENTES DE FISIOTERAPIA SOBRE O PROJETO DE EXTENSÃO
EM SAÚDE COMUNITARIA
LORENNA DE ALMEIDA VASCONCELOS1 (IC); ANDREZA MARIA RODRIGUES1 (IC); LUIZ RICARDO
1
1
GARCEZ (IC); MARIA ZILENE DA SILVA SOUZA (IC); MARINA SANTOS CÂMARA1 (IC); MÔNICA
1
CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: O Projeto de Extensão Educação Popular e Ações Integrativas na Saúde Comunitária,
do Centro Universitário Christus, teve inicio em agosto de 2015, na Comunidade Serviluz, localizada
na cidade de Fortaleza. A extensão significa um jeito diferente de pensar e conduzir um trabalho
social, que articula as ações de ensino e de pesquisa com base na realidade percebida. A iniciativa
do projeto vem das vivências durante a pesquisa de campo realizada em 2014 com as Agentes
Comunitárias de Saúde, como atividade realizada no Grupo de Estudo Ciências Humanas e Saúde
Coletiva: uma leitura interdisciplinar com o objetivo de ampliar o conhecimento dos discentes sobre a
importância da interdisciplinaridade para as práticas integrativas em saúde comunitária. Objetivos:
Integrar os discentes, com a Comunidade através de visitas às famílias, observação direta das
necessidades para as definições de temas a serem abordados para ações em educação popular em
saúde; Propor a construção de ações geradoras de autonomia e sustentabilidade para os moradores.
Relato de experiência: Evidencia-se, através dos relatos dos discentes, uma aproximação com a
realidade da comunidade como constata-se nas falas a seguir: “Eu gosto do Projeto por proporcionar
novas experiências e aprendizados que são fundamentais na formação e atuação profissional
humanista.” “ Há trinta anos atrás, tinha ido a comunidade do Serviluz, mas o que eu pude
comprovar depois de muitos anos, foi que quase nada mudou a não ser o nome que passou a ser
chamado de comunidade e não mais de favela...Posso dizer que o projeto é algo enriquecedor para
qualquer ser humano, pois muitos que nunca entraram na comunidade passam a conhecer outra
realidade”. Discussão: As discussões a respeito da promoção de saúde mostram a importância do
tema num projeto de saúde comunitária sustentável e participativo para o processo de capacitação da
comunidade com vistas na melhoria de sua qualidade de vida e saúde local. O projeto busca ampliar
à construção de conhecimentos e de ações geradoras de autonomia e transpor os muros da
universidade numa perspectiva de mudanças, de novos caminhos para o diálogo entre a ciência e o
saber popular, que dá corpo prático as ações da extensão a partir das demandas, dos interesses e
dos saberes tanto da comunidade como da universidade. Referências: PORTES, L. H. et al. Atuação
do Fisioterapeuta na Atenção Básica à Saúde: uma revisão da literatura brasileira. Rev. APS. 2011.
RIBEIRO, K. S. Q. S. A experiência na extensão popular e a formação acadêmica em fisioterapia.
Cadernos CEDES. vol. 29, n. 79,2009.
Palavras-Chave: Extensão Comunitária. Educação e Saúde. Educação Popular.
ISBN 978-85-99562-71-0
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TR025 - USO DA TERMOGRAFIA COMO DIAGNÓSTICO NA SAÚDE
BENÍCIO ALVES LIMA JÚNIOR1 (IC); DENILSON DE QUEIROZ CERDEIRA1 (PQ); ALISSON FÉLIX DE
1
1
1
SOUZA (IC); MARCUS LEVY OLIVEIRA MOUTA (IC); GISELLE TIBÚRCIO LIMA (IC)
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE
Email: [email protected]
Introdução: A termografia é uma técnica de registro gráfico das temperaturas de diversos pontos do
corpo por detecção da radiação infravermelha por ele emitida. É um método não invasivo, indolor e
sem contato físico que gera imagens de alta resolução. Por estas características, vem sendo
utilizada, como diagnóstico paliativo, nas áreas da ortopedia, odontologia, cirurgia, esporte, oncologia,
cardiologia, angiologia, endocrinologia, medicina forense, hemodinâmica, obstetrícia, fisioterapia e
ergonomia, para
verificar
e avaliar mudanças fisiológicas, funcionais, de modo a
complementar os padrões de investigações radiográficos já estabelecidos. Objetivos: Conhecer o
uso da termografia como um meio de diagnóstico paliativo nas especialidades da área médica e da
saúde. Metodologia: Tratou-se de pesquisa descritiva, exploratória, de recuperação e análise crítica
da literatura baseada nos achados literários pesquisados em bases de dados no período do mês de
setembro de 2015, seguindo o método retrospectivo, efetuou-se a procura de trabalhos com uma
janela de tempo dos últimos oito anos, de 2007 a 2015. Foi realizado um refinamento do material
encontrado, e através dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 17 artigos de estudos
clínicos utilizando a termografia como análise diagnóstica ou avaliação das modalidades terapêuticas
empregadas pelos autores dos artigos, que constituem o substrato de análise dessa pesquisa.
Resultados: A revisão sistemática mostrou que a termografia é utilizada como meio diagnóstico nas
mais diversas áreas médica e da saúde, mostrando que esse método paliativo é bastante rico e
fornece informações para diagnósticos de
patologias e disfunções, bem como, auxilia na
complementação da avaliação das modalidades terapêuticas empregadas pelos profissionais da área
da saúde. Conclusão: Pode–se concluir com base na análise de cada artigo, que a termografia é um
método de diagnóstico utilizado em diversas áreas da saúde como exame complementar para
descoberta de importantes achados clínicos. Referências: BANDEIRA, F; MOURA, M.A.M.D;
SOUZA, M.A.D; NOHAMA, P; NEVES, E.B; Pode a termografia auxiliar no diagnóstico de lesões
musculares em atletas de futebol ? Rev bras med esporte. v.18, n. 4, p. 246-51, 2012.; UMADEVI, V;
RAGHSVAN, S.; Infrared Termography Based Image Construction for Bio- Medical Applications.
IEEE. p. 1-5, 2009.
Palavras-chave: Termografia. Diagnóstico. Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
45
TR026 - CUIDADOS PALIATIVOS DA FISIOTERAPIA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA COM
ÊNFASE NAS ALTERAÇÕES CINÉTICO-FUNCIONAIS
NATALIA OLIVEIRA PESSOA DE ANDRADE1 (IC); MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA1 (PQ); NOEME
1
1
1
MOREIRA MAIA (PQ); MARIA CYMARA PESSOA KUEHNER (PQ); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - Ce
Email: [email protected]
Introdução: Cuidados paliativos consistem num cuidado interdisciplinar cujo objetivo é oferecer
suporte, informação e conforto por meio do alívio dos sintomas proporcionando melhora da qualidade
de vida dos pacientes. A fisioterapia nos cuidados paliativos atua no controle da exacerbação dos
sintomas por meio de recursos não farmacológicos, cujas indicações são: analgesia, complicações
osteomioarticulares, pulmonares, alterações neurológicas, linfáticas e fadiga. Nesse contexto, a
fisioterapia aplicada à oncologia surge, como um meio de preservar, manter e restaurar a integridade
cinético-funcional dos órgãos e sistemas, prevenindo os distúrbios causados pelo tratamento
oncológico. Objetivos: Descrever a aplicabilidade da fisioterapia no tratamento das alterações
cinético-funcionais nos pacientes pediátricos em cuidados paliativos. Metodologia: estudo foi
realizado por meio de consulta no meio eletrônico, capítulos de livros, revistas indexadas de
(oncologia, cancerologia e fisioterapia), periódicos e publicações científicas relacionadas à atuação
da fisioterapia em oncologia, pediatria e cuidados paliativos, nas bases de dados: LILACS e SCIELO
(2009 a 2015). O levantamento bibliográfico foi no período de setembro a novembro de 2015.
Resultados: A pesquisa originou 56 publicações, das quais foram selecionadas 27 referentes a
cuidados paliativos em pediatria, crianças com câncer e fisioterapia em cuidados paliativos. As
publicações selecionadas foram agrupadas nas seguintes categorias: alterações cinético-funcionais
associadas ao tratamento oncológico e contribuição da fisioterapia em cuidados paliativos.
Conclusão: É fundamental a contribuição do fisioterapeuta em uma equipe multidisciplinar de
cuidados paliativos. Visto que o fisioterapeuta possui diversas técnicas e recursos fisioterápicos para
amenizar a sintomatologia e as alterações cinético-funcionais do paciente em fase terminal.
Contribuindo de forma benéfica para a promoção de uma melhor qualidade de vida. Referências:
MENDOZA, E. P. G. fisioterapia e seus benefícios no paciente oncológico. In: Câncer uma visão
multiprofissional. São Paulo: Minas Editora, 2010. MÜLLER, A. M.; SCORTEGAGNA, D.;
MOUSSALLE, L. D. Paciente Oncológico em Fase Terminal: Percepção e Abordagem do
Fisioterapeuta. Rev Bras Cancerol. v. 57, n. 2, p. 207-2015, 2011.
Palavras-Chave: Câncer. Cuidados paliativos. Fisioterapia. Oncologia. Pediatria.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
46
TR027 - NEUTROPENIA PÓS-QUIMIOTERAPIA COMO FATOR DE RISCO À INFECÇÃO NO
PACIENTE COM CÂNCER INFANTO-JUVENIL NO CENTRO PEDIÁTRICO DO CÂNCER
MYKAELLA RAQUEL VAZ AGUIAR PORTELA1 (IC); MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA1 (PQ); NOEME
1
1
1
MOREIRA MAIA (PQ); MARIA CYMARA PESSOA KUEHNER (PQ); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA (PQ);
2
MARIA LÚCIA BASTOS AIRES (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - Ceará
2. Centro Pediátrico do Câncer, Fortaleeza-Ceará
Email: [email protected]
Introdução: Pacientes em tratamento de câncer são submetidos a tratamento quimioterápico que
levam a períodos transitórios de imunossupressão medular. A neutropenia pós-quimioterapia é o
principal fator de risco para as infecções, definida como a contagem absoluta de neutrófilos menor do
que 500 células/mm3, ou menor do que 1000 células/mm3 com tendência à queda dentro de um
período de 72 horas. A neutropenia torna os pacientes mais susceptíveis a quadros infecciosos
potencialmente graves, que são a principal causa de morbidade e mortalidade nesta população.
Objetivo: Descrever o desfecho de pacientes infanto-juvenil com câncer em internação por
neutropenia pós- quimioterapia. Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva, transversal,
retrospectiva com abordagem quantitativa. A população é composta por pacientes pediátricos
oncológicos, internados com neutropenia, no Centro Pediátrico do Câncer (CPC), no período janeiro a
junho de 2015. A coleta de dados ocorreu após ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Infantil Albert Sabin sob Parecer Nº 1.239.181, estando de acordo com as normas vigentes
na Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde. A seleção dos
pacientes foi realizada, através do registro diário de enfermagem e fisioterapia, existente na
enfermaria e unidade de terapia intensiva oncológica do CPC e localizados no Serviço de
Atendimento Médico e Estatística (SAME). Foram coletadas as informações contidas nos prontuários
dos pacientes internados com diagnóstico de neutropenia pós-quimioterapia. A coleta de dados
ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2015, três vezes por semana, na qual foi utilizada uma
ficha elaborada pela pesquisadora. Na qual contém variáveis como, gênero, tipo de câncer,
tratamento, data de diagnóstico, diagnóstico clínico e fatores de risco. Resultados: Foram
selecionados neste estudo 137 pacientes. Deste total, foram incluídos e analisados 45 pacientes em
tratamento quimioterápico, dos quais, 30 pacientes apresentavam neutropenia pós-quimioterapia.
Destes um total de 13 (43,3%) foram transferidos pra UTI oncológica, dos quais, 04 (quatro)
apresentavam neutropenia e Insuficiência respiratória aguda (IRA), 03 (três) com pneumonia, 06
(seis) com pneumonia e sepse. Deste total, 09 (nove) foram transferidos pra enfermaria e receberam
alta hospitalar e 04 (quatro) foram a óbito. Conclusão: O paciente infanto-juvenil que desenvolve
neutropenia pós-quimioterapia, em vigência de tratamento quimioterápico, está predisposto a
infecções devido à imunossupressão medular. Referências: SHIGUEMOTO, T.S.; SOUSA, R.M.K.
Fisioterapia no paciente imunocomprometido. in: CARVALHO, A.P.; JOHNSTON, C.; CARVALHO, W.
B. de Fisioterapia – Série terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. Atheneu- SP, 1ª edição, 2008.
FARIA, S. R. Fisioterapia Respiratória. In: PETRILLI, A. S.; CARVALHO, W. B.; LEE, J.H. Cuidados
Intensivos no Paciente Oncológico Pediátrico. São Paulo, Atheneu, 2004.
Palavras-Chave: Oncologia. Quimioterapia. Neutropenia. Infanto-juvenil. Crianças.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
TR028 - FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES:
EXPERIÊNCIA
UM
RELATO
47
DE
WILNA LIMA RODRIGUES1 (IC); BRENA PEREIRA DO NASCIMENTO1 (IC); MARIANA LIMA FERNANDES1
(PQ)
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - Ce
Email: [email protected]
Introdução: Disfunção temporomandíbular (DTM) é definida como um conjunto de alterações
funcionais que envolvem a articulação temporomandíbular (ATM) e demais estruturas do sistema
mastigatório. Estudos prévios demonstraram uma incidência maior em mulheres na idade adulta. A
etiologia é multifatorial, desde traumas na articulação, hábitos parafuncionais como morder canetas e
roer unhas, condições reumáticas, estresse emocional, ansiedade, má postura, dentre outros. Os
pacientes podem apresentar uma sintomatologia caracterizada por ruídos articulares, limitações na
amplitude de movimento ou desvios durante a função mandibular. A atuação da fisioterapia nestes
pacientes visa a diminuição da dor, melhorar a funcionalidade, corrigir posturas inadequadas,
melhorando a qualidade de vida, reabilitando as funções e prevenindo os agravos da doença.
Objetivo: Relatar a experiência dos estudantes de graduação do curso de fisioterapia, na realização
de um projeto de extensão universitária destinado aos pacientes com DTM. Metodologia: Através de
aulas expositivas teóricas e demonstrações práticas os alunos foram capacitados e posteriormente
iniciado os atendimentos com os pacientes participantes do projeto, com uma periodicidade de duas
vezes por semana, durante o semestre de 2015.1. Resultados: Os alunos do projeto realizaram
avaliações com anamnese e exame físico criteriosos, nas quais foram observadas na maioria dos
pacientes alterações do tipo hipertonicidade na musculatura mastigatória e adjacentes da coluna
cervical, diminuição da amplitude de abertura bucal, cefaleia e diversas alterações posturais. O plano
de tratamento foi elaborado individualmente, baseado nas técnicas de liberação muscular,
pompagens, inibição de pontos gatilhos, liberação da musculatura mastigatória e relaxamento dos
músculos adjacentes: Trapézio, Escaleno, Esternocleidomastoideo e Romboides foram os mais
afetados. Para potencializar os efeitos analgésicos e antiinflamatórios da fisioterapia na DTM,
utilizamos alguns recursos eletroterapêuticos, dos quais conseguimos os melhores resultados com o
ultrassom (pulsátil) e laser (pontual). A cinesioterapia mastigatória foi utilizada com diferentes
objetivos, tais como: ganho de amplitude e propriocepção articular, correção dos desvios patológicos
da mandíbula e fortalecimento muscular. Informamos sobre hábitos, alimentação, alongamentos e
exercícios que o próprio paciente pode fazer em casa, estas orientações foram fundamentais para
garantir a continuidade do tratamento. Conclusão: Observamos que a nossa atuação proporcionou
uma melhora significativa na sintomatologia e na reeducação de hábitos dos pacientes. Tivemos um
ganho de experiência profissional considerável nesta área, que em nossa região, ainda é pouco
conhecida pelos fisioterapeutas. Adquirimos a partir desta vivência, mais um diferencial na nossa
formação acadêmica, com relevante perspectiva no mercado de trabalho. Referências: CHAVES, C.
T.; OLIVEIRA, S. A.; GROSSI, D. B. Principais instrumentos para avaliação da disfunção
temporomandibular, parte I: índices e questionários; uma contribuição para a prática clínica e de
pesquisa. Fisioterapia e pesquisa, v.15. 2008. 92-100; CAMPOS, J. A. D. B.; GONÇALVES, D. A. G.;
CAMPARIS, C. M.; SPECIALI, J.G. Confiabilidade de um formulário para diagnostico da severidade
da disfunção temporomandibular. Revista brasileira de fisioterapia; v.13. 2009.
Palavras-chave: Temporomandibular. DTM. Disfunção. Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
48
TR029 - FISIOTERAPIA NAS SEQUELAS DE CIRURGIA CORRETIVA DE FRATURA DE PATELA:
RELATO DE CASO
DANIELLY INGRID BEZERRA DA SILVA1 (IC); DAVID SANTOS PONTES1 (IC); PEDRO ICARO MARQUES
1
1
1
BENEVENUTO (IC); DEBORA HELEN MARQUES DA SILVA (IC); SELENE MARIA DE OLIVEIRA SCHRAMM
1
(PQ); MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: Fraturas de patela (FP) constituem cerca de 1% de todas as fraturas. A reabilitação de
indivíduos vítimas de FP tem como propósitos a redução da dor, da inflamação e do derrame
articular, a restauração da amplitude de movimento (ADM), a obtenção de força, potência e
resistência muscular, a normalização do padrão de marcha e o retorno às atividades funcionais.
Protocolos de reabilitação são considerados um recurso importante como guia para a progressão do
indivíduo do programa terapêutico, sendo os dados de reavaliações periódicas considerados
essenciais na aplicação de programas de reabilitação (PR). Objetivos: Relatar o caso de uma
paciente com fratura de patela tratada cirurgicamente e submetida tardiamente a um programa de
reabilitação fisioterapêutica. Relato de caso: Em novembro último, foi encaminhada à Clínica Escola
de Fisioterapia da Unichristus paciente do gênero feminino, 45 anos, autônoma, casada, relatando
que, há três meses, realizou cirurgia para correção da FP, ocasionada por queda, permanecendo
com joelho imobilizado durante um mês e dez dias. Por meio da ficha de avaliação da clínica foram
colhidos dados da paciente. Referia como queixa principal dor no joelho direito, diminuição da
amplitude de movimento e dificuldades para realização das atividades diárias. Apresentava dor à
mobilização e discreta diminuição do trofismo em membros inferiores. Deambulava com ajuda de
muletas canadenses com marcha de três pontos. Foram realizados oito atendimentos
fisioterapêuticos com duração média de 60 minutos cada, três vezes por semana. No PR foram
instituídos: mobilização patelar, alongamento de quadríceps, exercícios para ganho de ADM,
mobilização ativa de tornozelo e artelhos, exercícios concêntricos e excêntricos para a musculatura
da coxa, bicicleta ergométrica com aumento progressivo de carga e exercícios para a readaptação de
marcha. Ao final dos atendimentos, a paciente deambulava sem auxílio, apresentava diminuição
significativa da dor, mobilidade patelar normal, aumento da ADM do joelho, redução do déficit de
força e melhora na realização das atividades diárias. Discussão: Protocolos de reabilitação têm sido
utilizados no tratamento de diversas lesões. O uso desses protocolos preestabelecidos é essencial
para a progressão dos pacientes por meio do PR. Entretanto, a literatura científica acerca de
protocolos de atendimentos fisioterápicos na FP ainda se encontra escassa. Grandes ensaios clínicos
randomizados, multicêntricos são necessários para avaliar a eficácia dos protocolos utilizados nos PR
nas FP. Outro aspecto importante é a complexidade, a individualidade do paciente e os dados de
reavaliações periódicas que são considerações primordiais para a eficácia da reabilitação. Importante
destacar que sessões de fisioterapia realizadas diariamente com o acompanhamento do
fisioterapeuta colaboram para uma reabilitação mais rápida. Contudo, ainda não é possível oferecer
essa modalidade de atendimento na Clínica Escola uma vez que é grande a demanda de pacientes.
Referências: FIGUEIREDO, M. O. Reabilitação de fratura de patela após osteossíntese com banda
de tensão - relato de caso. Rev. Fisioter. Univ. São Paulo. v.10, n. 2, p. 92- 99, 2003. SCOLARO, J.;
BERNSTEIN, J.; AHN, J. Patellar fractures. Clin. Orthop. Relat. Res., v. 469, n. 4, p. 1213-5, 2011.
Palavras-chave: Fisioterapia. Reabilitação. Fratura de patela.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
TR030 - CARDIOTOXICIDADE EM PACIENTES
QUIMIOTERÁPICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
SUBMETIDOS
AO
49
TRATAMENTO
LUIZA RAIRA VIANA PARRIÃO1 (IC); MARIANA DE SOUSA LIMA1 (IC); MARIA EMÍLIA CABRAL ALMEIDA1
1
1
(PQ); MARIA VALDELEDA UCHOA DE MORAES (PQ); MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA (PQ);
1
CHRISTIANE LUCK MACIEIRA (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - Ce
Email: [email protected]
Introdução: o câncer é um grave problema de saúde pública na atualidade. A quimioterapia
antineoplásica é uma das principais formas de tratamento para os vários tipos de câncer. A
cardiotoxicidade é considerada um efeito secundário da quimioterapia. Muitas estratégias estão
sendo desenvolvidas e implantadas para minimizar estes efeitos, dentro destas medidas, está a
prática regular e supervisionada de exercícios físicos. Objetivo: realizar um levantamento
bibliográfico acerca da cardiotoxicidade decorrente do tratamento quimioterápico antineoplásico.
Metodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa realizada nas bases de dados
eletrônicas nacionais e internacionais, MEDLINE, SCIELO, BIREME, PEDro e PUBMED no período
de agosto de 2014 a dezembro de 2014. Foram selecionados artigos nos últimos dez anos que
respondiam aos objetivos propostos. Resultados: Foram utilizados para compor os resultados da
pesquisa 27 artigos para compor todo o trabalho, que foram distribuídos em duas categorias: 1 –
Quimioterapia antineoplásica indutora de cardiotoxicidade; 2 – Manejo de prevenção e controle da
cardiotoxidade. Conclusão: Conclui-se a partir dos resultados do estudo que muitas são as
complicações cardiovasculares advindas da quimioterapia, e na grande maioria das vezes, evoluem
para sérias cardiopatias. Estudos têm procurado inúmeras possíveis soluções para este fato. Dentre
elas podem ser citadas: avaliação precoce, seguimento com exames de rotina, readequação
terapêutica e outras medidas complementares como a atividade física. Pesquisas futuras precisam
alinhar clínica e cientificamente todas as medidas de manejo e controle da cardiotoxicidade.
Referências: FACINA, T. Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil. Revista Brasileira de
Cancerologia, v. 60, n. 1, 2014. ADÃO, R. et al. Cardiotoxicidade associada à terapêutica oncológica:
mecanismos fisiopatológicos e estratégias de prevenção. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 32, n.
5, p.395-409, 2013. AEBI, S. et al. Primary breast cancer: ESMO clinical practice guidelines for
diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. v.22, n.6, p.12-24, 2011.
Palavras-chave: Cardiotoxicidade. Quimioterapia. Repercussões cardíacas.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
50
TR031 - MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA: REVISÃO
DE LITERATURA
LUIZA RAIRA VIANA PARRIÃO1 (IC); DAVID SANTOS PONTES1 (IC); CHRISTIANE LUCK MACIEIRA1 (PQ);
1
1
MÁRCIA MARIA PINHEIRO DANTAS (PQ); MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO (PQ); MARIANA
1
LIMA FERNANDES (PQ).
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - CE
E-mail: [email protected]
Introdução: A Ventilação Mecânica (VM) é um método invasivo de respiração que utiliza um aparelho
mecânico para substituir total ou parcialmente a função respiratória, sendo capaz de promover
expansão pulmonar pelo fornecimento de pressão positiva ao sistema respiratório. O imobilismo,
característico dos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e sob VM, acomete diversos
órgãos e sistemas ocasionando um prolongamento da internação e das limitações funcionais que se
estendem após a alta hospitalar, afetando a qualidade de vida e a reintegração do indivíduo à
sociedade. A fisioterapia se faz importante nesse momento crítico por meio da Mobilização Precoce
(MP) que auxilia na redução dos efeitos adversos da imobilidade. Objetivo: Expor e explicar, de
maneira nítida, a utilização da mobilização precoce e seus benefícios em pacientes sob ventilação
mecânica. Metodologia: Estudo de revisão de literatura realizado no período de agosto a outubro de
2015, nas bases de dados eletrônicas (SciELO, MEDLINE, PubMed, LILACS e PEDro). Os
descritores utilizados para a busca seguiram a descrição dos termos MeSH/DeCS, sendo eles:
“physical therapy”, “early mobilization”, “respiration artificial” e “intensive care unit”. Também se
realizou uma busca com as mesmas palavras em língua portuguesa. Os termos foram combinados
por meio da utilização dos operadores booleanos OR, AND e NOT AND, a pesquisa realizada sem
restrição linguística e os artigos publicados a partir de 1999. Resultados: A MP é uma terapia que
traz benefícios físicos, psicológicos, evita os riscos de hospitalização prolongada, diminui a incidência
de complicações pulmonares, acelera a recuperação e reduz o tempo de VM. A MP inclui atividades
terapêuticas progressivas, como exercícios motores na cama, mobilizações passivas, exercícios
ativo-assistidos e ativo livres, marcha estática, uso de cicloergômetro, sedestação à beira do leito,
ortostatismo e deambulação. Utilizada por muitos fisioterapeutas, a MP deve ser aplicada diariamente
nos pacientes críticos internados em UTI, tanto naqueles estáveis, que se encontram acamados,
inconscientes e sob VM, quanto nos conscientes capazes de realizar a marcha independente. Intervir
precocemente é fundamental para a melhora da função respiratória, a redução dos efeitos adversos
da imobilidade, a melhora do nível de consciência, o aumento da independência funcional, o
progresso da aptidão cardiovascular e o aumento do bem- estar psicológico. Conclusão: Novas
evidências disponíveis, publicadas desde 1999, sugerem que a intervenção fisioterapêutica que
compreende a MP é benéfica para pacientes sob VM porque induz a melhora da capacidade
funcional e da redução do tempo de internação desses pacientes em UTI. Essas novas descobertas
sugerem que a mobilização precoce deve ser implementada como uma questão de prioridade em
todas as UTI(s). Referências: KATHY, S. Physiotherapy in Intensive Care: An Updated Systematic
Review. Chest. v.144, n. 3, p. 825-847, 2013. ADLER, J.; MALONE, D. Early mobilization in the
intensive care unit: a systematic review. Cardiopulm Phys Ther J. v. 23, n.1, p. 5-13, 2012. CASTRO
JÚNIOR, S. J. A importância da mobilização precoce em pacientes Internados na unidade de terapia
intensiva (uti): revisão de Literatura. Perspect. Online, Biol. Saúde. v. 10, n. 3, p. 15-23, 2013.
Palavras-chave: Fisioterapia. Ventilação Mecânica. Mobilização Precoce. Unidades de Terapia
Intensiva.
ISBN 978-85-99562-71-0
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51
TR032 - AVALIAÇÃO POSTURAL EM ATLETAS DE FUTSAL DA CATEGORIA ADULTO
CLÍCIA GUILHERME DE OLIVEIRA PAIVA ARAÚJO 1 (IC); FLÁVIA RAVANY CARNEIRO1 (IC); DIEGO BASTOS
1
1
2
GONZAGA (IC); FRANCISCO CID COELHO PINTO (IC); THIAGO BRASILEIRO DE VASCONCELOS (PQ);
1
VASCO PINHEIRO DIÓGENES BASTOS (PQ).
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - CE.
2. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - CE.
E-mail: [email protected]
Introdução: O futebol de salão é um esporte que tem como características: alta velocidade,
mudanças bruscas de direção, pequena dimensão do campo de jogo, pode apresentar diferentes
tipos de piso, sendo esses fatores diretamente contribuintes para uma alta incidência de lesões. A
carga de treino, a repetitividade de movimentos aliada aos fatores supracitados ocasionam várias
modificações na estrutura corporal, dentre elas: a hipertrofia da musculatura e redução da
flexibilidade, acarretando um desnível das ações agonista e antagonista, que favorece o
aparecimento de alterações posturais. Objetivo: Avaliar a postura de atletas de futsal na categoria
adulto. Metodologia: Estudo quantitativo, observacional, transversal e descritivo. A coleta de dados
foi realizada no período de setembro a dezembro de 2010, em uma equipe de futsal da cidade de
Fortaleza, Ceará. A amostra foi composta por 10 atletas de futsal do sexo masculino com idade acima
de 20 anos. A coleta de dados ocorreu após o consentimento do voluntário, sendo aplicada uma ficha
estruturada de avaliação física da postura corporal na vista anterior, posterior e lateral. Resultados:
Os atletas apresentaram média de idade de 22,6 ± 1,77 anos, jogam futsal a mais de 3 anos e no
mínimo 2 vezes por semana, com duração de 2 horas. Na inspeção estática anterior, lateral e
posterior respectivamente, 100% apresentaram as clavículas simétricas, 60% ombro direito mais
elevado, 90% tronco alinhado, 50% cristas ilíacas alinhadas, 90% a coluna cervical normal, 80%
rotação do ombro, 50% coluna lombar normal, joelho e tornozelo neutros, 100% coluna cervical
alinhada, 50% escápulas abduzidas, 90% coluna torácica alinhada e fossa poplítea simétrica e 70%
pés paralelos. Conclusão: Este estudo evidenciou que a prática de futsal pode ocasionar distúrbios
posturais, principalmente nos casos em que o atleta não realiza corretamente o programa de
alongamento e relaxamento pré e pós-treinamento. Referências: Confederação Brasileira de Futsal
(CBFS). [citado 2010 out 01]. Disponível em:http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/origem.php.;
FERREIRA, A. P.; GOMES, A. S.; FERREIRA, C. E. S.; ARRUDA, M.; FRANÇA, N. M. Avaliação do
desempenho isocinético da musculatura extensora e flexora do joelho de atletas de futsal em membro
dominante e não dominante. Rev Bras Cienc Esporte. v. 32, n. 1, p. 229-43, 2010. VEIGA, P. H. A.;
DAHER, A. R. M; MORAIS M. F. F. Alterações posturais e flexibilidade da cadeia posterior nas lesões
em atletas de futebol de campo. Rev Bras Cienc Esporte., v. 33,n. 1, p. 235-248, 2011.
Palavras-chave: Postura. Modalidades de Fisioterapia. Fisioterapia.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
52
TR033 - PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PARTICIPANTES DO PROJETO “SAÚDE, BOMBEIROS E
SOCIEDADE”
BRUNO OLIVEIRA MAMEDE1 (IC); IASLY COSTA LIMA1 (IC); NEYARA LIMA FERNANDES1 (IC); PEDRO
1
1
ICARO MARQUES BEVENUTO (IC); MIRIZANA ALVES DE ALMEIDA (PQ)
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza - Ce
Email: [email protected]
Introdução: O aumento na expectativa de vida humana nos últimos anos estimulou o
desenvolvimento de inúmeras ações públicas para assistência a 3ª idade e pesquisas relacionadas
ao processo do envelhecimento. As mulheres idosas dão uma maior atenção a saúde, se cuidando
melhor que os homens e elevando a expectativa de vida delas. A prática de exercício físico regular no
envelhecimento pode acarretar benefícios nos efeitos antropométricos, metabólicos, cognitivos e
psicossociais, nas quedas e terapêutico. Objetivo: Demonstrar o perfil demográfico dos idosos
participantes do “Projeto Saúde, Bombeiros e Sociedade” que praticam atividade física regular ao ar
livre. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa do tipo de campo e quantitativa, em um pólo de lazer
na região metropolitana de Fortaleza/CE. A população foi composta por idosos que praticavam
atividade física por pelo menos 3 vezes na semana, a amostra foi do tipo probabilística. Resultados:
O número total de participantes do projeto do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, no Núcleo
Cidades dos Funcionários, foi de 70 idosos, contudo somente 34 aceitaram participar da pesquisa e
preenchiam os critérios de inclusão. A idade média dos idosos foi de 70,32 ± 6,97 anos. Houve
predominância do gênero feminino sendo 32 (94,1%) e apenas 2 (5,9%) do gênero masculino.
Conclusão: A grande maioria dos participantes de projetos sociais supervisionados de atividade
física para idosos são mulheres de alta escolaridade casadas e aposentadas, por motivos referentes
à melhora da saúde, indicações de amigos e procura de contato social. Mulheres adultas possuem
muitos empecilhos que impedem elas de praticar atividade física como a vida profissional e o dever
de cuidar dos filhos. O exercício físico regular é uma forma de prevenir doenças crônicas não
transmissíveis que surgem na terceira idade, aprimorar a força muscular, resistência aeróbica, o
equilíbrio. As mudanças para adquirir um estilo de vida ativo são essenciais para um envelhecimento
benéfico. Referências: ANDREOTTI, M.; OKUMA, S. Perfil sócio-demográfico e de adesão inicial de
idosos ingressantes em um projeto de Educação Física. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 17 (2):14253, jul./dez. 2003.; MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS NETO, T. L. Atividade física e
envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 7, n. 1, p. 2-13, 2001.;
MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento, atividade física e saúde. BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.), São
Paulo, n. 47, abr. 2009.
Palavras-chave: Idosos. Mulheres. Saúde. Exercício.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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TR034 - AVALIAÇÃO DA DOR NA FIBROMIALGIA
NATANNY DHEINNY MOREIRA DE ASSIS1 (IC); VIRGÍNIA MARIA DA SILVEIRA ALCÂNTARA1 (IC); CÍNTIA
1
MARIA TORRES ROCHA SILVA (PQ)
1. Centro Universitário Christus, Fortaleza-CE
Introdução: A fibromialgia é uma síndrome dolorosa do sistema musculoesquelético que atua de
forma sistêmica, não inflamatória e progressiva. A dor musculoesquelética é crônica e difusa com
presença de pontos dolorosos à palpação denominados tender points. Objetivo: Avaliar a dor em
indivíduos portadores da fibromialgia. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e transversal,
realizado com indivíduos do Grupo de Apoio aos pacientes reumáticos no Ceará durante o período de
setembro de 2014 a maio de 2015. A amostra teve 19 indivíduos portadores da fibromialgia, destes
11 praticavam atividade física supervisionada 3x/semana durante 1 hora, e 8 eram indivíduos
sedentários fibromiálgicos. Para coleta de dados foram utilizados questionário de identificação
pessoal e hábitos de vida do indivíduo, a Escala Visual Analógica da Dor e o questionário de McGill.
Para calcular o índice miálgico dos pontos dolorosos foi utilizada a técnica palpatória. Os dados
foram analisados utilizando testes estatísticos descritivos, de correlação e comparação entre os
grupos. Resultados: A avaliação da dor através da Escala Visual Analógica da Dor, indicou que 8
indivíduos que praticavam atividade física apresentaram dor moderada, enquanto os sedentários
apresentaram dor intensa. O índice miálgico, indicou escore 1 correspondente à dor leve nos que
praticavam atividade física, escore 2 - exclamação verbal de dor, nos sedentários. O questionário de
McGill, revelou que a dor tem caráter sensorial nos dois grupos. Conclusão: A dor se mostrou menos
intensa nos praticantes de atividade física quando comparado com os sedentários. Contudo o grupo
avaliado foi pequeno; sugere-se que mais pesquisas sejam realizadas para aprofundar o assunto.
Referências: BATISTA, J.S, BORGES, A.M, WIBELINGER, L.M. Tratamento fisioterapêutico na
syndrome da dor miofascial e fibromyalgia. Rev Dor. São Paulo, abr-jun, 13(2):170-4, 2012.; LAÍNS,
J, CAMPOS, I, ALMEIDA, J. Exercício físico na fibromialgia. Rev Medic Desp in forma, v. 1, n. 3, p.
18-20, 2010.
Palavras-chave: Fibromialgia. Dor. Avaliação. Atividade física.
ISBN 978-85-99562-71-0
I JORNADA DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS
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TR035 - ESTILO DE VIDA DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO SUPERIOR
JOÃO LUCAS AGUIAR LIMA1 (PQ); ISMÊNIA DE CARVALHO BRASILEIRO2 (PQ); IARAMINA MARQUES
1
1
RAMOS (IC); OLIVAR VIANA SOARES FILHO (IC); ANA ALINE LIMA DA SILVA (IC)1; MELCA VERAS
1
ROCHA (IC).
1. Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza - Ce
2. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza - Ce
Email: [email protected]
Introdução: O estilo de vida, caracterizado por um conjunto de comportamentos de risco
relacionados à saúde, adotado pelos indivíduos da sociedade moderna, tem sido apontado como um
dos principais modulares dos níveis de saúde. Entre esses comportamentos, destacam-se: o estilo de
vida sedentário, hábitos alimentares inadequados, tabagismo, consumo de drogas ilícitas, bebidas
alcoólicas, sobrepeso e obesidade, e comportamentos sexuais de risco. Diante dessas constatações,
tem-se observado, nos últimos anos, um crescente interesse no estudo dos hábitos e
comportamentos relacionados à saúde de alunos universitários. Objetivo: Analisar o estilo de vida de
universitários do curso de fisioterapia, em um cenário educacional no estado do Ceará. Metodologia:
Estudo analítico e transversal, desenvolvido no Centro Universitário Estácio do Ceará, durante os
meses de agosto a outubro de 2014 A amostra foi composta por 292 estudantes do Curso de
Fisioterapia. O estudo foi aprovado pelo sob o protocolo de nº 074/2013 do Comitê de ética em
pesquisa do referido centro. Os dados foram coletados a partir da sensibilização e seleção dos
estudantes e posterior aplicação de um questionário contendo dados relativos ao estilo de vida dos
estudantes. Procedeu-se a análise descritiva (software SPSS 15.0), com cálculo de frequências
absolutas e relativas. Resultados: A maioria dos estudantes é do sexo feminino (55,1%), com média
de idade de 22,83 anos, solteiro (84,2%), e que residem com os pais (68,8%). Pôde ser visto quanto
ao estilo de vida que grande parte (21,6%) pratica menos de uma vez por semana atividade física,
17,1% fazem raramente uma dieta balanceada, e a maioria relata está 2 quilos acima do peso
considerável como saudável, em relação ao álcool 97,3% relata ingerir de 0 a 7 doses em uma
ocasião e 89,7% do estudantes não fumam. Em relação ao estilo de vida “fantástico” grande parte
(54,8%) está classificado como “muito bom”. Conclusão: Os estudantes de fisioterapia têm hábitos
saudáveis no que se refere à fumar e ingerir bebidas alcóolicas, No entanto, a prática de atividades
físicas e dieta merecem atenção especial, pois encontramos considerável população sedentária e
com alimentação inadequada, o que pode estar associado em longo prazo como risco para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, o que leva a necessidade de desenvolvimento de
ações de educação permanente em saúde. Referências: GUIMARÃES, G. V.; CIOLAC, E.G.
Síndrome metabólica: abordagem do educador físico, Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo, São
Paulo. v. 14, n. 04, p. 659-670, jul-ago, 2004.; HASKELL, W. L. et al. Physical Activity and Public
Health. Updated Recommendation for Adults From the American College of Sports Medicine and the
American Heart Association, Med Sci Sports Exerc, v. 39, n. 8, p. 1423-1434, ago, 2007.; WORLD
HEALTH ORGANIZATION. Global recommendations on physical activity for health. Geneva, 2010.
Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241599979_eng.pdf>. Acesso em: 02
ago. 2015.; BRANDÃO, M. P.; PIMENTEL, F. L.; CARDOSO, M. F. Impact of academic exposure on
health status of university students, Rev Saúde Publica, São Paulo, v.45, n. 1, p. 49-58, 2011.;
CORDEIRO, P. C. et al. Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em
acadêmicos de Educação Física, Rev. bras. ativ. fis. saúde, Pelotas, v. 19, n. 4, p. 484-486, jul. 2014.
Palavras-chave: Adultos Jovens. Estilo de Vida. Saúde. Fisioterapia. Meios de Comunicação.
ISBN 978-85-99562-71-0

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