2014 Informativo Educacional de Missões Internacionais

Transcrição

2014 Informativo Educacional de Missões Internacionais
2014
Revista Internacional
de Educação Missionária
Volume XXVIII
Missões Nazarenas Internacionais
www.nazarenemissions.org
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Revista Internacional
de Educação Missionária
Volume XXVIII • 2014
Daniel Ketchum
Director Global MNI
Lorie Beckum
Editora
Gail Sawrie
Editora Assistente
Se traduzir a Revista Internacional de Educação Missionária para alguma língua ainda não listada no
sítio da MNI (www.nazarenemissions.org), por favor envie por e-mail para o Escritório da MNI
([email protected]) uma cópia da tradução com “IMEJ” na linha de assunto. Há ao redor do mundo
outras pessoas que poderão se beneficiar com o teu trabalho.
Crédito para a Educação Missionária
O uso da Revista Internacional de Educação Missionária conta anualmente para os requisitos de educação
missionária para Missões Prioridade Um (MPU) na categoria de publicações missionárias e comunicações.
Se utilizar a porção das crianças e adaptar as lições de adultos para jovens ou se incluir crianças e/ou
jovens nas lições de adultos, então pode contar isso para os requisitos MPU para crianças e jovens.
As Escrituras da “Santa Bíblia, Nova Versão Internacional”, copyright 1973, 1978, 1984, da Sociedade
Bíblica Internacional, citadas nas lições são usadas com a permissão da Zondervan Bible Publishers. As
Escrituras da Bíblia Revista Versão Standard, copyright 1989, da Divisão de Educação Cristã do Concelho
Nacional de Igrejas de Cristo nos EUA, são usadas com permissão. Todos os direitos reservados.
Missão Nazarena Internacional
Igreja do Nazareno
Centro de Ministério Global
17001 Prairie Star Parkway • Lenexa, KS 66220 • Estados Unidos da América
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CONTEÚDO
CURRÍCULO DE ADULTOS E JOVENS
MISSÃO VIVA – ANDAR HUMILDEMENTE
INTRODUÇÃO
Lição 1
Lição 2
Lição 3
Lição 4
Lição 5
Lição 6
Lição 7
Lição 8
Lição 9
Lição 10
Lição 11
Lição 12
CAUSA 1
CAUSA 2
Lição/ CAUSA Panorama Geral; Ande Humildemente .................................................4
Absorvendo a humildade à semelhança de Cristo .......................................................9
Servir em humildade ..................................................................................................14
Buscando a chamada de Deus ..................................................................................18
Abraçando a chamada de Deus .................................................................................22
Desejando a simplicidade ..........................................................................................27
Desenvolvendo a simplicidade ...................................................................................32
Iluminando a vila global ..............................................................................................37
Celebrando a vila global .............................................................................................42
Quando ajudar magoa - Parceiro ...............................................................................46
Quando ajudar magoa - Oração .................................................................................52
Compreendendo o “legado de deixar” ........................................................................56
Planeando um “legado de deixar” ..............................................................................61
Barreiras .....................................................................................................................65
Tráfico Humano ..........................................................................................................82
CURRÍCULO PARA CRIANÇAS
CARAIBAS/EUA/CANADA
Introdução
Lição 1
Lição 2
Lição 3
Lição 4
Lição 5
Lição 6
Lição 7
Lição 8
Lição 9
Lição 10
Lição 11
Lição 12
Nota do Editor .......................................................................................................... 108
Caraíbas/EUA/Canada—Uma Perspectiva Geral ....................................................109
Belize ....................................................................................................................... 112
Haiti .......................................................................................................................... 114
República Dominicana ............................................................................................. 119
Trinidade 3 Tobago .................................................................................................. 122
Guyana ..................................................................................................................... 125
Porto Rico................................................................................................................. 128
Jamaica .................................................................................................................... 131
Dominica .................................................................................................................. 135
Suriname .................................................................................................................. 138
Canada ..................................................................................................................... 141
Estados Unidos ........................................................................................................ 145
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CURRÍCULO PARA ADULTOS/JOVENS
Missão Viva — Andar Humildemente
Lição/ CAUSA Panorama Geral
Jesus chamou-nos para seguir o Seu exemplo. Através dos Seus ensinamentos Ele modelou um estilo
de vida de cuidados a favor de outras pessoas e chama-nos a fazer o mesmo. Viver a Missão, informa,
inspira e envolve a si e aos outros membros da igreja na missão global de Deus.
Lição 1: Absorvendo a humildade à semelhança de Cristo
Adoptar um modelo de missão à semelhança de Cristo nem sempre começa com ser um líder ou ser
um servo. Começa com quebrantamento. Num mundo que só se importa com o status e a posição social,
somos chamados a “andar em humildade.” Isto significa submissão total à missão de Deus, no papel que
Ele tem para nós na Sua mesa – anfitrião, servo ou convidado.
Lição 2: Servir em humildade
Enquanto os líderes denominacionais da igreja desafiam-nos a ser uma “igreja em missão”, muitas
pessoas nas igrejas locais continuam a perguntar: “Mas o que significa ser uma igreja em missão?”
Lição 3: Buscando a chamada de Deus
Apanhados muitas vezes a discernir “quem, o que e quando” na experiência da “chamada” pode levarnos a esquecer a chamada universal de Jesus para todos os que querem andar nas Suas peugadas. A
nossa chamada, independentemente da nossa vocação, é para sermos quebrados e refeitos por Deus
apenas a fim de podermos verdadeiramente mostrar bondade ou favor para com os outros.
Lição 4: Abraçando a chamada de Deus
Se é um seguidor de Cristo, as Escrituras são claras – a chamada universal de cada crente é para
curar o ferido. Experimentar uma chamada específica na vida é um privilégio divino maravilhoso; não pode
ser desvalorizado. Mas, fantástico como é, continua sendo parte da chamada universal. Deus nos chama
exactamente lá onde estamos para o bem da Sua missão neste mundo.
Lição 5: Desejando simplicidade
Se Cristo é homem perfeito, então ser humano realmente tem de ser mais simples. Mas a nossa
tendência é complicar a vida com muitas coisas que nos separam de Deus. Fomos criados para Deus, não
para as nossas “coisas”. “Andar humildemente” é um chamado para ser simplesmente humano e deixar
Deus tornar-nos mais como Cristo, um servo humilde.
Lição 6: Desenvolvendo a simplicidade
Os refugiados vivem simplesmente. Amy Crofford faz sugestões que nos ajudam a compreender as
suas experiências. Deseje a graça de Deus que se encontra num viver simples e desenvolva um desejo
maior pela prática da simplicidade na missão global de Deus na sua vida.
Lição 7: Iluminando a vila global
Deus chama-nos para sermos separados do mundo porque Ele ama o mundo. Confuso?! Quando
somos chamados a investir no mundo e quando somos chamados a não nos misturar com ele? Internet,
redes sociais, dispositivos móveis e viagens aéreas tiveram o condão de ajuntar uma comunidade global;
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somos um grande caldeirão de misturas. Só que às vezes temos a sensação de que este caldeirão está
quase a transbordar.
Lição 8: Celebrando a vila global
Influências culturais bombardeiam-nos a cada esquina. Em Reis 4:38-41 vemos Deus a chamar um
povo escolhido para se preocupar com o que pode contribuir para o grande caldeirão de misturas e não
perder tempo a excluir elementos. Sem comprometer o Evangelho, nós podemos acrescentar a luz de
Cristo a uma comunidade global e ver o Espírito Santo transformar nossas vidas, nossas comunidades e o
nosso mundo.
Lição 9: Quando ajudar magoa - Parceiro
Algumas vezes confundimos a missão de Deus com o que achamos ser a melhor forma de ajudar os
outros. E pode ser difícil dizer onde a vontade de Deus termina e a nossa começa.
Lição 10: Quando ajudar magoa - Oração
Frequentemente deixamos que a nossa ignorância sobre outras culturas ou/e as nossas preferências
pessoais se misturem com aquilo que Deus nos chama a fazer. A chamada universal de Deus para
missões é uma chamada para examinarmos os desejos dos nossos corações, aprender acerca de outros
contextos e culturas e darmos a nós mesmos em oferta para a Sua salvação do mundo.
Lição 11: Compreendendo o “legado de deixar”
Muitas vezes vemos o ministério/missão como algo que é estabelecido e depois finalizado, em vez de
abraçar a mudança de um legado para o outro. O nosso alvo ao participar na missão de Deus deve ser o
de abraçar o discipulado de tal forma que seja possível passar o ministério.
Lição 12: Planeando um “legado de deixar”
Parece óbvio dizer que nenhum de nós fica aqui para sempre. E ainda assim muitas vezes vemos o
ministério e a missão como acções feitas e finalizadas, em vez de abraçar a mudança de um legado para
outro. O nosso alvo ao participar na missão de Deus deve ser o de abraçar o discipulado de tal forma que
seja possível passar o ministério em amor em vez de dor.
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CAUSAS
CAUSA 1: Barreiras
Jesus nunca saiu do seu país natal, mas consistentemente quebrou barreiras: socializando-se com os
marginalizados, tocando o impuro e compartilhando refeições com os Seus inimigos. Ele até mesmo
ultrapassou as barreiras do pecado e da morte! Por causa de Jesus quaisquer barreiras podem ser
ultrapassadas. Que o Espírito Santo nos ajude a continuar a obra de Cristo, construindo pontes e deitando
abaixo os muros com o amor do Pai (Mateus 27:51-53; João 3:16-17; Actos 1:8). O que é “ministério transcultural”? Como fazer um ministério trans-cultural se não saímos do nosso país e nem conhecemos
ninguém que vive para lá das nossas fronteiras? Esta CAUSA deve expandir o “ministério trans-cultural”,
ajudando o povo a amar os outros através de uma variedade de fronteiras.
CAUSA Semana 1— Imigração
CAUSA Semana 2— Racismo
Causa Semana 3— Intergeracional
Causa Semana 4— Interdenominacional
Causa Semana 5— Interfé
Causa Semana 6— Lésbica, Homossexual, Bissexual, e Trans-géneros
Causa Semana 7— Socioeconómico
Causa Semana 8— Bullying
Causa Semana 9— Trans-cultural
CAUSA 2: Tráfico Humano
Quatro dos sete bilhões de pessoas no mundo são comunicadores orais: pessoas que não
conseguem, não sabem ou não querem receber novas informações num formato que lhes seja significativo.
Muitas vezes as informações são-lhes comunicadas no formato escrito, mas grande parte destas pessoas
na verdade ou não as lê ou não as compreende. Quanto mais compreendemos as oportunidades de fazer
discípulos entre estas culturas orais, mais somos atraídos para elas. A Igreja do Nazareno disponibiliza
muitas oportunidades, incluindo a Missão Mundial Rádio e o Filme JESUS. Outras são novidades e ainda
há aquelas que estão a ser desenvolvidas, tais como o Contador de Histórias Bíblicas.
Causa Semana 1— Introdução ao Tráfico Humano
Causa Semana 2— Vulnerabilidade Parte 1: Pobreza e Género
Causa Semana 3— Vulnerabilidade Parte 2: Abuso
Causa Semana 4— Exploração
Causa Semana 5— O Que Torna as Pessoas Vulneráveis na Minha Comunidade? Exploração e
Integração da Aprendizagem
Causa Semana 6— Fundamentos Bíblicos para Compromisso Parte 1: Dignidade e Identidade –
A Vítima
Causa Semana 7— Fundamentos Bíblicos para Compromisso Parte 2: Dignidade e Identidade –
a Igreja
Causa Semana 8— Respostas Parte 1: Prevenção, Intervenção e Restauração
Causa Semana 9— Respostas Parte 2: Parceria, Política e Negócio como Missão
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ANDE HUMILDEMENTE
“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a
justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?”
Miqueias 6:8.
Já alguma vez parou para considerar exactamente o que Deus quis dizer em Miqueias 6:8? Como
praticamos a justiça, amamos a benignidade e andamos humildemente? No ano passado Vivendo a Missão
apresentou a questão da benignidade e como, na missão, cada um de nós chega à compreensão do que é
benignidade. Este ano vamos examinar a ordem de andar humildemente.
Através das doze lições incluídas, seremos desafiados a compreender o que significa andar em
humildade e como vivê-la com a comunidade, a igreja e o mundo inteiro.
Mais informações no sítio da web de Vivendo a Missão (www.livingmission.com). Novos recursos e
actualizações serão acrescentados ao longo do ano.
Em acréscimo, o grupo de Vivendo a Missão em https://www.facebook.com/groups/104428492923551/
é um sítio onde muitos líderes de missões se encontram para discutir como usam Vivendo a Missão, fazer
perguntas e postar resultados extraordinários. Este é um local por excelência para apanhar – ou postar –
ideias adicionais para apresentação da lição.
Estas lições são desenhadas para informar, inspirar e envolver pessoas em vivenciar a chamada de
Deus e a cada um de nós para “praticar a justiça, amar a benignidade e andar humildemente.”
O escritor, professor e pastor cristão sul-africano Andrew Murray disse: “Para se conhecer um homem
humilde, para saber como se comporta um homem humilde, é preciso segui-lo no percurso comum da vida
diária.”
Recentemente, o Director da Missão Global Verne Ward contou sobre um encontro que teve com um
feiticeiro chamado Yibop nas selvas de Papua Nova Guiné:
Depois de dois anos e meio a servir como missionário nas montanhas de Papua Nova Guiné,
o meu amigo Samuel, um crente novo, ficou doente. Tive de andar pelos cumes de várias
montanhas, atravessar um trilho florestal para chegar à sua vila e o visitar. Na minha caminhada,
encontrei-me com um homem vindo na direção oposta, que nos cumprimentou. Tendo chegado à
casa de Samuel, falamos e oramos.
Ele disse: “Eu realmente precisava do teu encorajamento. O feiticeiro chefe desta área
acabou de me visitar.”
Quando Samuel descreveu o homem, eu soube que era o mesmo com quem cruzara no
trilho. Então passei por várias casas onde vários homens estavam sentados a conversar.
Cumprimentei-os e então reconheci o feiticeiro e, dirigindo-me a ele, disse: “Samuel não precisa
de si. Ele confia em Deus para a sua cura. Fica longe dele.”
Depois continuei o meu caminho para casa. Não tinha ido muito longe quando o Espírito
Santo me disse: “O que foi AQUILO?”
Eu disse: “Estou a tentar tomar conta do Samuel.”
Ele disse: “ Esses não são modos de se tratar alguém.”
E o Senhor disse: “Eu amo aquele homem.”
Dei a volta, regressei ao local e sentei-me com os homens para falar um pouco e compreendi
porque não queriam conversar abertamente. Finalmente, eu disse ao feiticeiro, cujo nome era
Yibop, “Voltei porque Deus disse-me que estava desapontado com a forma como falei consigo.
Queria pedir desculpas por lhe ter faltado ao respeito. Espero que aceite as minhas desculpas.”
Yibop aceitou as minhas desculpas. Na minha vida esta foi uma lição muito importante:
respeitar humildemente qualquer pessoa independentemente da sua crença, valores ou
comportamento. Tentei defender Cristo e o meu amigo Samuel; mas isto era eu tentando usar
poder com a minha própria força. De facto, à medida que conhecia Yibop aprendia que a ânsia por
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poder é o que leva muitas pessoas em Papua Nova Guiné à prática de magia. Deus tem um tipo
diferente de poder que está enraizado na Sua própria humildade. E nossa.
Yibop também aprendeu acerca deste poder santo quando mais tarde ele aceitou Cristo de
uma forma poderosa e miraculosa. Deus eventualmente usaria Yibop para trazer muitos outros
feiticeiros a Cristo.
Seja qual for a circunstância, todo o cristão é chamado a andar como Jesus andou, com humildade.
Nas páginas do Vivendo a Missão deste ano encontrará exemplos desafiadores de como missionários
nazarenos viveram o terceiro mandamento de Miqueias 6:8 – andar em humildade. Compreenderá como a
vida em missão é a da simplicidade e como os missionários são treinados para ajudar sem magoar a
cultura. Aprenderá o que significa ser chamado para missões e será inspirado através de missionários
nazarenos que contam sobre entregar o trabalho de Deus aos líderes nacionais.
Obrigado por ensinar ao seu povo a fazer o seu “vivendo a missão” para praticar a justiça, amar a
misericórdia e andar humildemente com Deus.
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LIÇÃO 1: Absorvendo a humildade à semelhança de Cristo
PROPÓSITO
•
•
•
Ficar ciente de como Cristo escolheu servir com a missão de Deus em mente.
Apreciar a humildade como uma atitude a partir da qual a verdadeira comunidade começa e é
cultivada
Adoptar uma mentalidade de convidado/servo/anfitrião
Preparação
Contacta os membros do grupo pelo menos duas semanas antes para os informar que durante a
reunião vão todos ter uma refeição em conjunto. Peça a cada um para dizer o que vai trazer – entrada,
sobremesas, bebidas, pão, pratos, etc. Prepara o refeitório para que todos possam se sentar e observar os
outros. Os grupos pequenos são mais fáceis de organizar; grupos maiores podem se assentar em mesas
organizadas em grandes rectângulos.
Tenha uma Bíblia à mão para ler as passagens.
Escreva as seguintes frases e lista de palavras num poster ou então coloque-as num local visível para
todos lerem. Começa a reunião com esta actividade de grupo, preenchendo os espaços em branco:
Pode surpreender alguns, dizendo que adoptar o modelo de missão à semelhança de Cristo nem
sempre começa com ser um __(líder) __ ou mesmo um __(servo) __. Começa com __ (quebrantamento) _.
Num mundo orientado para a posição e pelo status, ___(humildade) ___ é estrangeira, e ainda assim
somos chamados a “andar em humildade.” Isto não será fácil. Significa total submissão à ___(missão) ____
de Deus no papel que Ele reservou para nós na Sua mesa – anfitriões, servos, convidados. Em muitos
momentos Jesus usa a mesa como espaço de ensino sobre como o reino de Deus deve ser. Na Sua mesa,
os __(quebrantados) _ são convidados de honra, os servos servem o __ (ferido) __, e o anfitrião convida o
__(pobre) __. No Seu ministério Jesus se ocupa de todos estes três papéis; temos de fazer o mesmo na
nossa tentativa de servir e amar os outros. Sentar-se à mesa com o Senhor requer um grau de humildade
que em nenhum outro lugar se encontra. Ocupar o nosso lugar na comunidade é muitas vezes difícil e
muitos o rejeitam, mas isto é exactamente o que é missão à semelhança de Cristo. E a festa à Sua
__(mesa)__ é uma que ninguém gostaria de perder.
Lista de Palavras
Mesa Pobre Quebrantado
Missão
Líder
Humildemente
Ferido Servo
Quebrado
Leitura das Escrituras: Lucas 14:7-24; João 13:1-17; João 4:1-26
Apresentação
Actividades
À medida que as pessoas vão entrando, peça a cada uma que observe a forma como o grupo age e
interage antes e durante a refeição. Isto é tudo quanto precisa ser dito como instrução. O ponto principal é
observarem como as pessoas se interagem.
Discussão
• O que reparou sobre o grupo durante a refeição? Por exemplo, alguém notou alguma disputa por lugar,
quem serviu e quem foi servido, quem aparentemente tomou o lugar de líder e quem se comportou
mais como um hóspede?
• Já alguma vez testemunhou uma situação na qual ocupar a posição mais proeminente parecia ser o
que mais importava? Como foi a experiência?
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•
Depois de observar o comportamento de cada um e os diferentes papéis que desempenharam durante
a refeição, o que acha que isto tem a ver com humildade e o “vivendo a missão”?
Oração de abertura
Senhor Jesus, cria um coração humilde em nós para que abracemos a Tua humildade. Isto pode significar
que tenhamos de ser quebrantados, tenhamos de servir e/ou convidar outros que se juntem a nós. Ajudanos a estar dispostos a aceitar quaisquer destes papéis que vêm de Ti. Deixa que a Tua igreja e o Teu
povo sejam o que visionaste para eles. Amén.
Discussão da Palavra
• Que observações têm a fazer sobre o que significa sentar-se numa mesa com o Senhor depois de
escutar as Escrituras?
• Se equacionarmos “sentar-se à mesa com o Senhor” com humildade, que aspectos da humildade
reparam nas escrituras?
• Quanto tempo gasta durante o dia a pensar na humildade?
• Depois de ouvir as Escrituras, quão importante é a humildade na perspectiva de Deus?
História missionária: Educadores precisam-se/Requer-se coração humilde
Mary Spaulding tem um Ph.D. em estudos bíblicos, é diaconisa ordenada na Igreja do Nazareno e
serve como membro adjunto do corpo docente no Colégio Bíblico Nazareno e no Fullher Theological
Seminary, ambos em Colorado Springs, Colorado. Também dá aulas de vez em quando em colégios ao
redor do mundo.
Em 2010, Mary ensinou na Libéria, onde a guerra civil dizimou durante anos a vida do povo. Mary
testemunhou os resultados: de uma década sem qualquer educação, uma geração de jovens que não sabe
ler nem escrever, nem sabe o que ensinar ou como aprender, completamente esquecida pelo povo.
Mary ensinou uma classe bíblica em Monróvia, no Instituto Teológico Nazareno. Muitos estudantes
tiveram de viajar longas distâncias para assistir às aulas, andando por caminhos lamacentos e sujos,
apanhando uma boleia quando possível, e alguns até passaram vários dias na estrada para poderem
participar nos cinco dias de aulas. Os estudantes dormiam no chão da igreja todas as noites e comiam uma
refeição por dia. Quando a chuva tamborilou no telhado de zinco, abafando as vozes de estudantes e
instrutores, os alunos profundamente concentrados inclinavam-se para a frente para beber cada palavra,
procurando avidamente o conhecimento e a sabedoria da Palavra de Deus.
Mary disse que as necessidades em África são enormes mas que as bênçãos de servir ultrapassam de
longe as dificuldades que os educadores podem porventura encontrar ao longo da caminhada. Ela deu
aulas em salas com chão de terra, sem quadros e muito menos computadores. Não havia nem papel nem
canetas para os estudantes a não ser que ela os levasse consigo. O regaço dos alunos servia de carteira e
algumas classes aconteciam debaixo de árvores, daí que constantemente mudavam as cadeiras de
plástico de lugar para apanhar alguma sombra debaixo do Sol abrasador. Noutras alturas usavam salas de
aulas sem electricidade ou espaços públicos em situação semelhante.
Contudo, Mary testemunha que dificilmente encontrar-se-á estudantes mais famintos de conhecimento
do que os que ela encontrou. Para pagar algum tipo de educação, muitos dos estudantes africanos têm de
trabalhar diariamente e por causa disso alguns dos programas são desenhados para cursos de uma
semana ensinados trimestralmente em locais centrais para facilitar o acesso dos alunos.
A professora avisa: “Seja qual for a tua formação, não te aproximes do mundo em desenvolvimento
com uma atitude de superioridade – intelectual ou qualquer outra. ‘Deus resiste aos soberbos, mas dá
graça aos humildes’ (Tiago 4:6). Os corações altivos podem ficar em casa!”
Mary já serviu em África 8 vezes, em 11 locais diferentes, cumprindo desde estadias de 2 semanas até
semestres inteiros. Ela disse que sempre aprende e ganha dos africanos muito mais do que todas as
informações que ela porventura possa levar-lhes.
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“Lila Watson, uma aborígene australiana, disse-o muito bem,” declara Mary. “‘Se vieste para nos
ajudar, está a perder o seu tempo. Se vieste porque a tua libertação está ligada à nossa, então vamos
trabalhar juntos.’”
Mary já viu o coração dos cristãos em África que, embora possuindo quase nada, estão dispostos a
compartilhar seja o que for que têm. Ela aprendeu o significado do tipo de comunidade Cristo deseja para a
Sua igreja: uma total dependência de Deus, ao mesmo tempo que os membros cultivam uma
interdependência para enfrentarem juntos as agruras da vida e da morte.
“Como seres humanos, encontramos a nossa verdadeira liberdade”, disse Mary, “não na cessação da
guerra, não no nosso materialismo desenfreado, nem mesmo sob os nossos “livres” governos dirigidos por
políticos fracos e pecadores, mas única e somente quando servirmos ao corpo de Cristo em casa como
fora dela. Venham, vamos experimentar a Sua libertação …. Juntos!””
Fonte: www.engagemagazine.com
Discussão
• O que pensam da história de Mary Spaulding?
• Que exemplos de humildade notaram?
• Como enfrentariam situações semelhantes (aplicar à vossa própria ocupação)?
• Quais os aspectos da vossa vida precisariam mudar para abordar situações semelhantes?
Envolva-se!
Humildade Pessoal
Viver em humildade pode querer dizer reconhecer na nossa própria vida o filho mais velho da história
do Filho Pródigo. Isto significa comparar a nossa vida e como vivemos a humildade em relação ao que
dizem as Escrituras. Dito de forma simples, abraçar a mentalidade convidado/servo/anfitrião pode requerer
mudanças. Encoraja o grupo a conservar em diários o progresso na exploração dos aspectos da humildade
na missão de Deus, pedindo-lhes para fazerem registos diários de como lidam com estes três papéis.
Vivendo a Tensão
Vivendo em humildade pode significar viver em tensão com um mundo quebrado onde algumas
pessoas parecem não ter lugar. Faça serviço voluntário para os sem-abrigo ou nalgum banco de alimentos
na tua comunidade. (Se não houver nenhum talvez o teu grupo possa começar um). Enquanto servir, fale
com as pessoas a quem serve e aprenda os seus nomes e escute suas histórias. E depois continua a
servir, orando por elas quando não está no local.
Para os mais ousados, pergunte ao líder desse ministério se seria aceitável o grupo organizar um culto
de lavagem de pés. Respeite a dignidade e privacidade das pessoas às quais serve, pedindo permissão
para lhes lavar os pés. Apesar de ser um trabalho de certa forma sujo, os frutos deste acto tão simples
podem ser eternos.
Oração
• Pensem na interacção entre Jesus e a mulher no poço. Vocês vão propositadamente a locais onde
encontram pessoas que podem achar não ter “lugar para se sentar à mesa com o Senhor?” Se sim,
orem por tais pessoas. Se ainda não deram esse passo, peçam a orientação do Senhor para que vos
mostre como ajudar as pessoas a verem como Jesus pode mudar as suas vidas e depois peçam que
vos ajude a irem lá “na Sua força.”
• Muitas vezes não sabemos como é ser quebrantado diariamente. Comece cada dia fazendo a oração
do cobrador de impostos, encontrada em Lucas 18:13, “Senhor, tenha misericórdia de mim, pecador”.
Peça ao Senhor para o(a) ajudar a estar consciente de qualquer pecado na tua vida.
• Ore para que Deus o (a) oriente em direcção aos pobres para os ajudar e a agir quando Ele disser.
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Recursos
Spaulding, Mary. “Educators wanted: Humble hearts required.” Engage Magazine
(www.engagemagazine.com) 29 March 2012: n. pag. Web. 18 Aug. 2012.
Godoy, Ánderson. “Reflections on God’s call” Engage Magazine (www.engagemagazine.com) 2 May 2012:
n. pag. Web. 3 Aug. 2012.
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Folha Informativa
LIÇÃO 1 – Absorvendo a humildade à semelhança de Cristo
Leitura das Escrituras: Lucas 14:7-24; João 13:1-17; João 4:1-26
Ideia central
Adoptar um modelo de missão à semelhança de Cristo nem sempre começa com o ser líder ou mesmo
servo. Começa com quebrantamento. Num mundo orientado por posições e status, somos chamados a
“andar humildemente.” Significa total submissão à missão de Deus no papel que ele nos reservou à Sua
mesa – anfitrião, servo ou convidado.
Como os cristãos podem ajudar
Em 2010 Mary ensinou uma classe bíblica em Libéria, onde a guerra civil interrompera a educação por
dez anos. Muitos estudantes tiveram de viajar longas distâncias para assistir às aulas, andando por
caminhos lamacentos e sujos, e alguns até passaram vários dias na estrada para poderem participar nos
cinco dias de aulas. Os estudantes dormiam no chão da igreja todas as noites e comiam uma refeição por
dia, e ansiosamente aprendiam a Palavra de Deus.
Mary avisa, “Seja qual for a tua formação, não te aproximes do mundo em desenvolvimento com uma
atitude de superioridade – intelectual ou qualquer outra. ‘Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes’ (Tiago 4:6).
Fonte: www.engagemagazine.com
Envolva-se!
Viver em humildade pode significar que reconhecemos na nossa própria vida o filho mais velho da história
do Filho Pródigo. Isto significa comparar as nossas vidas com as Escrituras. Abraçar a mentalidade de
convidado/servo/anfitrião pode exigir mudança. Mantenha um diário enquanto explora os aspectos da
humildade na missão de Deus, registando como desempenha esses três papéis.
Oração
• Vocês vão propositadamente a locais onde encontram pessoas que podem achar não ter “lugar para
se sentar à mesa com o Senhor?” Se sim, orem por tais pessoas. Se ainda não deram esse passo,
peçam a orientação do Senhor para que vos mostre como ajudar as pessoas a verem o Seu grande
amor e convite para virem tal como estão e ver como Jesus pode mudar as suas vidas.
• Comecem cada dia com a oração do cobrador de impostos em Lucas 18:13: “Senhor, tenha piedade
de mim, pecador,” ao mesmo tempo que pedem consciência do pecado na vossa vida.
• Orem para que Deus vos leve em direção aos pobres para os servirem e agirem quando Ele mandar.
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LIÇÃO 2: Servir em humildade
PROPÓSITO
•
•
•
Ficar ciente de como Cristo escolheu servir com a missão de Deus em mente.
Apreciar a humildade como uma atitude a partir da qual a verdadeira comunidade começa e é
cultivada.
Adoptar uma mentalidade de convidado/servo/anfitrião.
Preparação
Peça às pessoas que leiam e se preparem para contar as histórias sobre Tim, LeAndre, os jogadores
de basquetebol e o “baby room”.
Exponha num quadro ou num poster os passos que a Flint Eastside Mission deu para se
tornar mais “missionária.”
Apresentação
Peça ao grupo para determinar o que a igreja pode fazer em grupo ou individualmente para servir a
outros lá onde vivem. Escreve as suas respostas segundo as declarações.
1. Começa servindo o almoço e depois expanda.
2. Não pare com a comida! Que outras necessidades vemos?
3. A compaixão é contagiosa. Envolva outros.
4. Ponha o teu “chapéu pensante” e ora.
História Missionária: Tornando-se numa igreja missionária
Ao sermos desafiados pelos líderes nazarenos a sermos uma igreja “igreja missionária” a nível local
muitas pessoas perguntam: “O que significa ser uma igreja missionária?”
Roger Lutze é o director executivo da Missão Flint Eastside, situado no Michigan, com 18 anos de
existência. Diariamente, ele descobre oportunidades para uma igreja missionária.
A Missão Flint Eastside Mission começou servindo almoços e depois foi mais longe, distribuindo bens
de primeira necessidade. Mais tarde abriram uma casa de roupas e começaram a distribuir cestos de
Páscoa e presentes de Natal.
Roger contudo afirma que vestir e alimentar as pessoas não é suficiente. Há dores, medos, feridas
emocionais e necessidades espirituais que necessitam ser tratados. Semanalmente, pessoas necessitadas
de oração e em busca de alguém que as escute procuram o ministério e de vez em quando o pessoal da
missão vê resultados das suas orações, tal como nos casos seguintes.
Tim estava na missão no primeiro dia em que Roger foi lá e muitos o tinham desafiado – até
mesmo suplicado – a desistir de beber e reorganizar a sua vida. Ele havia tentado mais do que
uma vez e estava de tal forma que quando ele e Roger se conheceram, o médico tinha acabado
de lhe dizer que não viveria muito mais se não mudasse o seu estilo de vida.
O pessoal da missão constantemente orava com e por Tim e Deus finalmente respondeu às
suas orações e Tim agora está sóbrio e a ajudar outros a se libertarem. Tim está seguindo em
frente e Jesus é a diferença.
***
14
LeAndre quase sempre passa pela missão para almoçar antes de ir para a escola. Ele estava
a frequentar uma escola alternativa para adultos para ver se conseguia terminar o liceu. LeAndre
tinha apenas 17 anos de idade e já tinha uma filha de 5. Todas as pessoas na Missão Flint
Eastside encorajavam-no a não desistir de terminar o liceu a fim de obter o seu diploma e hoje ele
já está na universidade com bons resultados. A missão ainda hoje continua a orar por ele para que
Deus continue o que começou na sua vida.
Não parem só com a comida! Normalmente comida é a primeira coisa que vem à mente quando se está a
tentar ajudar uma determinada comunidade. Contudo, sempre que as pessoas têm fome, também têm falta
de dinheiro para os cuidados médicos.
Flint Eastside possui um médico de vista que faz voluntariado dois dias por mês, realizando
testes de vista e distribuindo óculos a um preço mínimo para os necessitados. Uma tarde Roger
recebeu um telefonema do treinador de basquetebol de um liceu que tinha dois jogadores com
necessidade urgente de óculos. Os dois receberam óculos gratuitamente e assim puderam
continuar a praticar o seu desporto de eleição
A missão também tem uma “sala de bebés” onde as mães podem ir buscar fraldas, cremes e
outros itens necessários para os pequeninos. Quatro senhoras fazem voluntariado regular para
distribuir aos pais necessitados os bens necessários.
Compaixão contagiosa
Quando a igreja serve à sua vizinhança, cria oportunidades que levam outros a quererem fazer parte e
participar.
Numa altura em que um grupo estava ocupado a ajudar com a limpeza e pintura, um dos homens da
vizinhança passou e parou para perguntar o que estava a acontecer e poucos minutos depois regressou
com seu pincel e disse, “Se estão a ajudar a limpar a nossa zona, então eu também quero ajudar.”
Roger disse que durante muitos anos pensou que a comunidade estava se “saindo muito bem.”
Contudo, quando o pessoal da Missão Flint Eastside realmente abriu seus olhos, descobriram vizinhos que
estavam a enfrentar graves necessidades e que muito dificilmente conseguiam sobreviver.
Roger sugere às pessoas que coloquem o seu “chapéu pensante” e orem. Ele está confiante que Deus
as orientará e as conduzirá a um projecto missionário único para a igreja.
.
Discussão
• Se a tua igreja possui um ministério semelhante ao da Missão Flint Eastside, peça aos membros do
grupo que lá fazem voluntariado que compartilhem suas experiências.
• Fale sobre a sua comunidade, suas necessidades e avalie as habilidades do seu grupo à luz de tais
necessidades. De que forma pode cada um de vós ajudar a edificar pessoas necessitadas ao redor?
Envolva-se!
Encontrar um lugar para servir
“Andar humildemente” requer envolver-se de alguma forma, participar no evento anual 30 Horas de
Fome para os jovens (veja www.30hourfamine.org/naz/about), participar numa viagem missionária,
interceder ou organizar a sua própria iniciativa missionária. Desafia o grupo a orar pedindo orientação
divina sobre um assunto global no qual todos podem sentir-se envolvidos com paixão e depois planificar o
que pode ser feito. O motivo central é “andar humildemente,” fazendo a vontade de Deus. Depois
compartilhar a iniciativa do grupo na página do Facebook do Living Mission (ver informação na introdução
deste plano).
Oração
15
•
•
Reúna-se com amigos para um tempo de comunhão e oração para que Deus vos dê maior consciência
do que significa estar à mesa com Ele com humildade.
Ore para a sua igreja ser um lugar onde honestamente se mostra humildade, assumindo com
seriedade a responsabilidade de ser convidado/servo/anfitrião à mesa com o Senhor.
Oração de encerramento
Jesus humilha-nos de forma a darmos passos rumo à Tua mesa. Estamos feridos; cura-nos e leva-nos ao
encontro de outros que também se encontram feridos. Dá-nos a Tua visão, que não percamos de vista
outros que também precisam do Teu abraço. Obrigado pelo Teu amor, pelo Teu humilde sacrifício e pelo
Teu perfeito exemplo. Amén.
Actividades adicionais
A revista Engage procura histórias de indivíduos ou grupos que estão se esforçando para viver uma
vida missionária. Encoraja os membros do teu grupo a compartilharem seus pensamentos e experiências
por escrito. Para mais informações ver: www.engagemagazine.com/content/what-does-it-mean-bemissional.
Fonte
Lutze, Roger. “Becoming a missional church.” Engage Magazine (www.engagemagazine.com) 21 May
2012: n. pag. Web. 19 Aug. 2012.
16
Folha Informativa
LIÇÃO 2— Servir em humildade
Leitura das Escrituras: Lucas 14:7-24; João 13:1-17; João 4:1-26
Ideia central
Ao sermos desafiados pelos líderes nazarenos a ser uma “igreja missionária” muitas pessoas a nível das
igrejas locais perguntam: “o que significar ser uma igreja missionária?”
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
A Missão Flint Eastside começou servindo almoços, mas depois expandiu-se com a distribuição de
géneros de primeira necessidade. Mais tarde abriram uma casa de roupas e começaram a distribuir cestos
de Páscoa e presentes de Natal.
O Director Executivo, Roger Lutze, diz que alimentar e vestir não são suficientes. Há pessoas feridas,
com medo, emocionalmente frágeis e com necessidades espirituais que precisam ser tratadas.
Semanalmente pessoas precisando de orações e de alguém que as escute entram em contacto com o
ministério e ocasionalmente o pessoal da missão vê resultados das suas orações em casos como os que
se seguem.
Roger disse que durante muitos anos achou que a comunidade estava “se saindo muito bem.”.
Contudo, quando o pessoal da Missão Flint Eastside “abriu” os seus olhos, descobriu vizinhos que estavam
passando por situações complicadas e dificilmente conseguiam sobreviver.
Roger sugere às pessoas que coloquem o seu “chapéu pensante” e orem. Ele está confiante que
Deus as orientará e as conduzirá a um projecto missionário único para a igreja.
Envolva-se!
“Andar humildemente” requer envolver-se de alguma forma: participar no evento anual 30 Horas de Fome
para os jovens, participar numa viagem missionária, interceder ou ter a sua própria iniciativa missionária.
Desafia o grupo a orar pedindo orientação divina sobre um assunto global no qual todos podem se envolver
com paixão e depois planificar o que pode ser feito. O motivo central é “andar humildemente”, fazendo a
vontade de Deus.
Oração
• Reúna-se com amigos para um tempo de comunhão e oração para que Deus vos dê maior consciência
do que significa estar à mesa com Ele, com humildade.
• Ore pela sua igreja para que seja um lugar que honestamente mostra humildade, assumindo com
seriedade a responsabilidade de ser convidado/servo/anfitrião à mesa com o Senhor.
17
LIÇÃO 3: Buscando a chamada de Deus
PROPÓSITO
•
•
•
Ficar ciente dos mal-entendidos por detrás da ideia de ser chamado
Compreender os desafios dos que aceitaram uma humilde chamada, tal como missões, na sua vida
Abraçar a chamada universal dos que humildemente anseiam seguir ao Senhor.
Preparação
Procure um espelho grande, marcadores, blocos e lápis para as actividades.
Escreva as seguintes palavras num poster ou num quadro grande o suficiente para o grupo ler:
MUDADO
COMPAIXÃO
DESEJOS
DISCÍPULOS
FERIDO
MINISTÉRIO
NECESSIDADE (S) RECURSO (S) TALENTOS
CHAMADA UNIVERSAL
Essas palavras serão utilizadas na História Missionária.
Apresentação
Leitura das Escrituras: Mateus 9:9-13; Oseias 6:1-6
Actividades
• Oriente a atenção do grupo para o espelho e os cartões. Desenhe um ténue contorno da pessoa que
estiver diante do espelho. Escolha voluntários (em número par) e distribua os cartões e lápis a todos,
excepto à última pessoa.
• Voluntário 1— Pense numa acção simples, escreva-o no teu cartão e entregue-o à pessoa seguinte.
• Voluntário 2— Leia a acção no cartão que recebeste. Guarda o cartão. No teu cartão faça um esboço
simples da acção. Passa o cartão com o desenho á pessoa seguinte.
• Voluntário 3— Veja o desenho e escreva o que está retratado no teu cartão e passe-o à pessoa
seguinte.
• Voluntários restantes — alternar as instruções para os Voluntários 2 e 3. Por exemplo, o voluntário
seguinte seguirá as instruções do Voluntário 2.
• Voluntário Final — Represente a acção escrita no cartão.
Peça ao grupo para mostrar os cartões que fizeram a corrente. Pode haver uma discussão aberta
sobre confundir a ideia de ser chamado.
Discussão
1. O que significa ser “chamado por Deus” para fazer alguma coisa?
2. Como estas actividades mostram o que pode acontecer quando Deus chama alguém?
3. Já experimentou a chamada de Deus na sua vida? Se sim, para o que Ele o (a) chamou e como a
aceitação o (a) afectou?
História missionária: O que significa ter uma chamada
Leia esta história ao grupo, ou peça a um membro (ou alguns) do grupo para a ler em voz alta. Diga
ao grupo que cada vez que uma das palavras (listadas acima na secção Preparação e destacadas abaixo)
é dita, devem levantar ambas as mãos e abanar os dedos.
Scott Dooley, um médico missionário no Hospital Nazareno de Kudjip, na Papua Nova Guiné,
explica o que para ele significa “ser chamado.”
18
Scott diz que a verdadeira chamada dos cristãos é serem mudados por Cristo e envolverem-se
em fazer discípulos, ajudando outros a tornarem-se semelhantes a Cristo. As Escrituras estão cheias
da “chamada universal”: fazer discípulos; ser uma nação de sacerdotes; frutificar; tomar a cruz; etc.
Quando as pessoas falam sobre “serem chamadas,” na maioria das vezes referem-se a um
determinado lugar ou ministério. A chamada específica nasce da primeira chamada do crente. Scott
diz: “ Acredito que Deus nos guia através dos desejos e talentos que nos dá. Aqui está o problema:
Sinto que muitos cristãos nunca pedem com seriedade.”
Na universidade e antes de aceitar uma chamada específica, Scott teve uma classe de missões.
Depois de discutir a parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37), a ideia da “chamada” apresentouse como sendo “descobrir uma necessidade, ter os recursos para responder à necessidade, e ser
movido pela compaixão para assim fazer.”. Scott identificou isso como o modelo de ministério de
Cristo e orou: “Senhor, sou Teu. Faz de mim um recurso que podes usar para atender a necessidades
reais num mundo ferido.”
Essa oração levou Scott ao ministério no interior da cidade e no final a uma chamada para a
missão médica. Scott queria ajudar pessoas, amava a ciência e estava fascinado com a medicina;
fazia sentido ser médico.
Scott diz que quando o cristão ora com sinceridade para ser usado a ajudar um mundo ferido, Deus o
dirigirá através dos talentos e desejos para descobrir e atender às necessidades dos mais próximos.
Fonte: www.engagemagazine.com
Discussão
• De que forma a explicação de Scott Dooley de “a chamada” muda a sua perspectiva?
• O que pensa da ideia da “chamada” como “descobrir uma necessidade, ter fundos para atender à
necessidade e ser movido pela compaixão para assim fazer”?
• Como Deus vem usando os seus talentos e desejos para moldar a sua vida actual e/ou futura?
Coordenador de Chamada Missionária
Receber uma chamada específica na vida é uma experiência enriquecedora e maravilhosa. Também
pode ser uma coisa difícil, especialmente se o “chamado” não estiver certo dos passos necessários para a
realização do alvo final do ministério.
O coordenador de chamada missionária tem a missão de ajudar a discipular os jovens com uma
chamada específica para missões, responder a perguntas e envolvê-los a níveis local e distrital.
Localmente poderá ajudá-los a encontrarem um lugar de serviço dentro do corpo da igreja.
Um coordenador distrital de chamada missionária (CCM) ajuda os jovens a se ligarem à Mobilização
Missionária Global, o ministério que orienta pessoas em relação ao serviço de missões. O CCM distrital
também promove comunhão entre os que no distrito dão testemunho de uma chamada.
O coordenador de chamada missionária tornou-se numa fonte de encorajamento para as pessoas que
de outra forma poderiam ter a sua chamada destruída pelo medo do desconhecido.
Envolva-se!
Discipulado
Ter uma chamada e experimentar o discipulado são experiências que nunca devem se separar. A
chamada específica ou a chamada universal como igreja são sempre grandes desafios.
Orientar alguém ou ser orientado cultiva a responsabilidade e ajuda a manter o “chamado” no caminho
certo. Desenvolva um plano de orientação na sua igreja, juntando crentes maduros com jovens, os quais
podem estar lutando com dificuldades sobre a chamada de Deus nas suas vidas.
19
Oração
• Usando Oseias 6:1-6 como inspiração, escreva uma oração. Mostre a oração a um amigo ou
orientador e comprometam-se a fazer essa oração juntos regularmente.
• Qualquer tipo de ministério pastoral é uma chamada difícil. Ora diariamente pelo (s) seu (s) pastor (es).
Organiza uma reunião de oração semanal na igreja a favor da equipe pastoral.
Fontes
Dooley, Scott. “What it means to have a ‘call’” Engage Magazine (www.engagemagazine.com) 14 Apr.
2011: n. pag. Web. 2 Aug. 2012.
20
Folha Informativa
LIÇÃO 3— Buscando a chamada de Deus
Leitura das Escrituras: Mateus 9:9-13; Oseias 6:1-6
Ideia Central
Apanhados pela pergunta de “quem, o que, e quando” na experiência da “chamada”, muitas vezes
perdemos a chamada universal de Jesus para todo aqueles que desejam andar nas Suas peugadas. A
nossa chamada, independentemente da vocação, é para sermos quebrados e moldados de novo por Deus
apenas, a fim de efectivamente sermos bondosos para com os outros.
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
Scott Dooley, um médico missionário em Papua Nova Guiné, afirma que a chamada do cristão é ser
transformado por Cristo e envolver-se no fazer discípulos e ajudar outros a serem como Cristo.
Na universidade e antes de aceitar uma chamada específica, Scott frequentou uma classe sobre
missões. Depois de discutir a parábola do Bom Samaritano (Lucas10:25-37), a ideia da “chamada” foi-lhe
apresentada como “descobrir uma necessidade, ter os recursos para responder a esta necessidade e ser
movido pela compaixão para assim proceder.” Scott orou: “Senhor, sou Teu. Faz de mim um recurso que
podes usar para responder às necessidades dum mundo ferido.”
Essa oração levou-o a uma chamada para a missão médica. Scott quis ajudar as pessoas, amava a
ciência e estava fascinado pela medicina; ser médico fazia sentido.
Scott diz que quando o cristão ora com sinceridade a fim de ser usado para ajudar o mundo ferido,
Deus o orienta através de talentos e desejos a fim de descobrir e responder às necessidades dos outros.
Esta é a chamada de todos os cristãos.
Fonte: www.engagemagazine.com
Envolva-se!
Ser chamado e experimentar o discipulado não são acontecimentos separados. Orientar alguém ou ser
orientado cultiva responsabilidade. Orientação ajuda o “chamado” a não se desviar do caminho. Está a ser
discipulado ou a discipular alguém?
Oração
• Usando Oseias 6:1-6, escreva uma oração, compartilha-a com um amigo ou orientador e
comprometam-se a fazer essa oração juntos regularmente.
• Qualquer tipo de ministério pastoral é uma chamada difícil. Ora diariamente pelo seu pastor e organiza
uma reunião semanal de oração para interceder a favor da equipe pastoral.
21
LIÇÃO 4: Abraçando a chamada de Deus
PROPÓSITO
•
•
•
Ficar ciente das deturpações por trás da ideia de ser chamado.
Compreender os desafios dos que aceitaram uma humilde chamada, tal como missões, na sua
vida.
Abraçar a chamada universal para aqueles que desejam humildemente seguir a Cristo.
Preparação
Peça a alguém para ler a história de Dietrich Bonhoeffer.
Para encorajar a participação. Faça cópias da história de Dietrich Bonhoeffer, recorte-a em partes e
distribua-as entre os participantes para que a leiam durante a apresentação.
Apresentação
O que é a Chamada de Deus?
[Leia o seguinte para o grupo.]
Se é um seguidor de Cristo, a Palavra é clara – a chamada universal do crente é sarar o mundo ferido.
Contudo, isto significa fazer algo que os Fariseus nunca compreenderam: permitir ser quebrado e
mortificado pela chamada de modo a melhor demonstrar o incondicional amor e bondade de Deus.
Experimentar uma chamada específica na vida é um privilégio divino maravilhoso; não deve ser
subestimado. Mas, apesar de grande, continua sendo parte da chamada universal. Saiba isto: é chamado
lá onde está. Se escutar a chamada, esta verdade deve fazê-lo dobrar os seus joelhos e prostrar-se no
chão por causa da missão de Deus neste mundo.
História Missionária: Dietrich Bonhoeffer
[Peça alguém que leia esta história ao grupo.]
Dietrich Bonhoeffer Fonte: DBonhoeffer.org
Nasceu em 1906 e cresceu numa família de “bem-fazer” e intelectual. Bohoeffer estava a tornar-se
numa força condutora para a reforma não só da igreja cristã na Alemanha, como também da Igreja
Universal. Isto foi antes dos Nazis tomarem o poder na Alemanha, o que mudou tudo.
Bonhoeffer tornou-se num membro activo do Abwehr, um grupo dedicado à resistência anti-Hitler. Ele
passou o resto da vida a ministrar aos companheiros prisioneiros até a sua execução, em 1945.
A vida e os escritos de Bonhoeffer ainda são uma fonte de inspiração e estudo para os teólogos e
leigos. Os seus pensamentos e ideais sobre justiça, comunidade e discipulado continuam a desafiar as
estruturas e o PROPÓSITO da igreja dos dias actuais.
A chamada de Bonhoeffer foi aquela que nenhum de nós deseja para si mesmo, seus familiares ou
amigos. Antes da sua execução, tiraram-lhe as roupas, espancaram-no e depois enforcaram-no. Isto
aconteceu precisamente duas semanas antes da libertação do seu campo-prisão. Falando da morte
prematura do filho, o seu pai disse, “Estamos tristes, mas também orgulhosos.”
Discussão
• Qual a sua primeira reacção à chamada de Dietrich Bonhoeffer? Foi chamado para o martírio?
• Como isto se relaciona com o que tem ouvido e visto sobre a chamada?
22
•
Como isto muda a sua perspectiva do significado de ser chamado?
Peça a alguém para ler as observações de Anderson Godoy.
Para encorajar a participação, copie as “Reflexões sobre a Chamada de Deus,” corte-as em partes e
distribua-as aos alunos para lerem durante a apresentação.
História Missionária 2: Reflexões sobre a Chamada de Deus
Leia esta informação em voz alta ao grupo ou peça a um membro (ou alguns deles) para o fazer.
Ánderson Godoy, um graduado do Seminário Teológico Nazareno Sulamericaro em Quito, Equador,
tem uma chamada para a Ásia e está a estudar no Seminário Teológico Nazareno da Ásia-Pacífico, nas
Filipinas. Ele fez as seguintes observações sobre a chamada.
Elementos no Descobrir da Chamada
O primeiro elemento: meio caminho entre “estar com Deus” e “fazer para Deus”
Oração e autodesenvolvimento não são suficientes se ignorarmos as oportunidades de ministério que
nos rodeiam. Centrar-se em actividades mas esquecer-se de procurar a orientação divina, é igualmente
limitado. Estar ocupado não é sinónimo de estar com Deus. Todos precisamos um pouco dos dois.
O segundo elemento: identificação dos sonhos, paixões, talentos e dons espirituais
Se vive uma vida piedosa, seus sonhos e paixões reflectirão, pelo menos em parte, a natureza da
chamada de Deus para si. Desde criança que minhas duas grandes paixões são o mundo asiático e os
académicos. O meu sonho era ser cientista. Não era esse contudo o plano de Deus, foi, no entanto, um
prelúdio do que Ele queria.
Sonhos e paixões devem ser analisados à luz dos talentos e dons espirituais. Esteja ciente das
respostas das pessoas piedosas que o (a) conhecem; elas conseguem notar suas forças e fraquezas com
mais objectividade do que você.
O terceiro elemento: determinação espiritual
Convicção espiritual implica intencionalidade, disciplina e constância na busca da vontade de Deus e o
testemunho do Espírito Santo (Romanos 8:1). A resposta de Deus à nossa determinação pode vir através
da oração, da Sua Palavra, da observação de mais alguém, etc. Determinação espiritual traz convicção do
Espírito; e esta convicção – sendo o oposto das emoções humanas – manter-se-á firme quando as
circunstâncias mudarem.
Benefícios de se ter uma chamada clara
A chamada dá um sentido de direcção.
No meu país temos um ditado que diz: “Se não sabes para onde vais, então apanha qualquer
autocarro.” Se não tem um alvo, pode se perder na corrida ou até nem mesmo começá-la!
A chamada maximiza o fruto do ministério.
“Fruto” não é estatística nem popularidade, é sim foco. Quando concentrar suas energias, talentos e
tempo na área específica para a qual Deus o (a) chamou, fará as coisas com maior eficiência e o ministério
dará frutos mais abundantemente.
A chamada do Senhor traz segurança e paz
Quando está onde Deus quer e fazendo o que Ele o (a) chamou a fazer, tudo fica mais fácil. Isto não
faz com que a vida seja menos difícil; contudo, Ele o (a) ajudará a ultrapassar os obstáculos e cuidará de
si. A segurança e a paz do Senhor o (a) fortalecerão para “paciência e longanimidade” (Colossenses 1:11),
fazendo a diferença durante uma crise.
23
A Boa Impressão
A chamada do Senhor requer sempre uma resposta.
Quando pela fé pedimos ao Senhor que nos mostre a Sua chamada, nós nunca sabemos o que Ele
pode pedir de nós. No meu caso, tive de deixar a universidade, a família e os amigos para ir numa
peregrinação que me moldou durante oito anos e levou-me tão longe da minha cidade natal quanto eu
podia ir.
A chamada do Senhor é uma chamada para aprendizagem.
Deus nunca o (a) chamará para fazer aquilo que já domina. Ele é um Deus de desafios, e a sua
chamada envolverá a aprendizagem de novas coisas, sair da sua zona de conforto e enfrentar situações
nas quais reconhecerá quão pouco sabe.
Isto é particularmente verdade em missões, onde tarefas tão simples como comer ou cumprimentar
alguém podem se transformar num enigma antropológico. Não entre em pânico. Seguirá em frente; e no fim
será não só um ministro melhor, mas mais, será uma pessoa melhor!
Discussão
As seguintes observações são feitas por Ánderson Godoy em relação à resposta à chamada de Deus. No
espaço seguinte à observação, primeiro escreve, depois discuta com o seu grupo o que é preciso explorar
para maximizar este ponto na sua vida, seja ela uma chamada específica seja uma chamada para todos os
cristãos.
Elementos no Descobrir a Chamada
O primeiro elemento: meio caminho entre “estar com Deus” e “fazer para Deus”
O segundo elemento: identificação dos sonhos, paixões, talentos e dons espirituais.
O terceiro elemento: determinação espiritual
Benefícios de se ter uma chamada clara
A chamada dá um sentido de direcção.
A chamada maximiza o fruto do ministério.
A chamada do Senhor traz segurança e paz.
A Boa Impressão
A chamada do Senhor requer sempre uma resposta.
A chamada do Senhor é uma chamada à aprendizagem.
Envolva-se!
As Tuas Paixões no Trabalho
Normalmente quando falamos em ser chamados para a missão de Deus, a nossa imaginação centrase em situações tais como ir para longe de casa ou então na pregação. Ao fazer isso, as pessoas perdem a
oportunidade imediata de servir ao Reino. A necessidade de pessoas com coração de servo é grande e
diversificada.
Veja a página web da Missão Nazarena Global para Mobilização
(http://mobilization.nazarene.org/), onde encontra informações para possibilidades de voluntariado e
24
Oportunidades de Candidatura Missionária
(http://missioncandidateopportunities.nazarene.org/index5d50.html?page=whatcanido.html),
os quais lhe mostram como pode servir nas missões com a Igreja do Nazareno.
Se sente a chamada de Deus para missões, reúna-se com o seu coordenador de chamada missionária
ou seu pastor e discuta como pode servir a igreja com os talentos que Deus lhe deu. Se a sua igreja não
tiver um coordenador de chamada missionária e você é um crente experiente, por que não considerar
oferecer-se para esta maravilhosa responsabilidade?
Oração
• A Igreja deve orar pelos cristãos que vivem nos lugares aonde compartilhar a luz de Deus é ofensiva e
perigosa. Orar pelos perseguidos é parte da chamada universal de todo o cristão.
• É comum orar por saúde e força; já orar para que a Palavra de Deus nos quebre é menos frequente.
Inclua nas suas orações uma meditação sobre ser quebrado pela Palavra de Deus e veja quantas
maravilhas o Senhor fará na sua vida.
• Ore pela sua igreja. Independentemente de quão confusa possa estar, a Igreja é sempre a noiva de
Cristo. Por isso devemos sempre servir a igreja especialmente na nossa vida de oração. Pergunta a
Deus como seus talentos únicos e paixões podem ser usados em e através da sua fé comunitária.
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Folha Informativa
LIÇÃO 4— Abraçando a chamada de Deus
Leitura das Escrituras: Mateus 6:25-30
O que é a chamada de Deus?
Se é um seguidor de Cristo, as Escrituras são claras – a chamada universal de todo o cristão é curar o
mundo ferido. Experimentar uma chamada específica na vida é um privilégio divino maravilhoso; não deve
ser subestimado. Mas, apesar de grande, ainda assim é parte da chamada universal. Você foi chamado lá
onde está para o bem da missão de Deus no mundo.
Como os cristãos podem ajudar
Nascido em 1906 e numa família “faz tudo” e intelectual, Dietrich Bonhoeffer tornou-se numa força
condutora para a reforma não só na igreja cristã na Alemanha, como também na Igreja Universal. Isto foi
antes dos Nazis tomarem o poder na Alemanha, o que mudou tudo.
Bonhoeffer tornou-se num membro activo do Abwehr, um grupo dedicado à resistência anti-Hitler. Ele
passou o resto de sua vida ministrando aos companheiros de prisão até que foi executado em 1945.
A sua vida e escritos continuam sendo uma fonte de inspiração e estudo para teólogos e leigos. Os
seus pensamentos e ideais sobre a justiça, a comunidade e a disciplina continuam a desafiar as estruturas
e o PROPÓSITO da Igreja dos dias modernos.
Fonte: DBonhoeffer.org
Envolva-se!
Dietrich Bonhoeffer acreditava que aceitar a graça que vem de Deus traz sempre um preço; para ele o
preço foi a sua vida. Para milhares de crentes, enfrentar a perseguição é uma realidade diária. Organiza
um grupo que se reúne semanalmente para orar a favor daqueles que servem em lugares onde
compartilhar a Palavra e viver a missão de Deus é algo perigoso. Uma grande fonte de recursos sobre isto
é www.persecution.com
Oração
• Ore diariamente pelos crentes que são perseguidos por causa da sua fé.
• Ore para que a Palavra de Deus o (a) quebrante e experimente quão maravilhosas coisas Ele tem para
si.
• Ore pela sua igreja. Devemos servir a igreja especialmente na nossa vida de oração. Pergunta a Deus
como os seus talentos únicos e paixões podem ser usados em e através da sua fé comunitária.
26
LIÇÃO 5: Desejando a simplicidade
PROPÓSITO
•
•
•
Aprender como a simplicidade cristã é praticada no mundo inteiro
Desejar a graça de Deus que se encontra no viver simples
Desenvolver um desejo maior pela prática da simplicidade na missão global de Deus e na vida.
Preparação
Para as Actividades, prepara uma vela, um isqueiro e um objecto pessoal seu, algo que desejou muito
antes de o conseguir. Na frente da sala prepara uma mesa, colocando em cima a vela e o isqueiro e
esconda o seu objecto.
Apresentação
Leitura das Escrituras: Mateus 6:25-30
Actividades
Traga o seu objecto para a mesa e mostra-o ao grupo, explicando como o desejou antes de o obter. (Pode
ser qualquer coisa desde uma aliança a um presente especial.) Conta ao grupo porque o desejou e como
finalmente o conseguiu. Coloca o objecto junto à vela. Acenda a vela e explica que ela representa a
presença de Cristo quando nos reunimos em Seu nome.
Discussão
Há algo que quer ou deseja há um bom tempo?
O que é mais “real” para nós – o objecto na mesa, o qual podemos ver e tocar, ou a presença de
Cristo? Justifica a sua resposta.
• Descreva uma ocasião na sua vida em que desejou a presença de Cristo mais do que desejou
qualquer outra coisa.
• Descreve uma ocasião na sua vida em que não teve vontade nenhum da presença de Cristo.
• Porque acha ser mais fácil desejar as coisas tangíveis?
•
•
Oração de abertura
Pai, humildemente viemos em busca da Tua graça. Sem graça não temos nada. Ensina-nos a
simplesmente “ser” e a ser simplesmente Teu.
História Missionária 1: Venda de quintal da Hannah
Peça a alguém para ler “Venda de Quintal da Hannah,” para que o grupo possa discutir as perguntas.
Hannah é uma garotinha de oito anos natural de Liverpool, Ohio. Ela frequenta a Igreja do Nazareno
East Liverpool, situada onde antes era uma próspera zona da cidade.
27
Hoje o bairro representa a parte dos E.U.A. conhecida como “Cintura de Ferrugem” -- fábricas vazias,
instalações abandonadas e famílias sem recursos suficientes. Um bom número de igrejas saiu da área,
mas a de Hannah permaneceu.
Quando uma vez alguém veio à igreja de Hannah e falou sobre o Haiti – como muitos haitianos
precisam de coisas básicas como água e comida, Hannah não se viu como alguém com muito pouco para
fazer a diferença. Não, pelo contrário meteu mãos ao trabalho! Ajuntou alguns dos seus brinquedos e
começou uma venda no quintal. Quando as pessoas da igreja descobriram, associaram-se e trouxeram
mais coisas.
Quando a venda terminou, Hannah levantara 229.05 dólares americanos para a população do Haiti.
Agora, talvez estejas a pensar, “ Oh… pensei que ela ia dizer que a pequenina levantou milhares de
dólares.” A figura do dólar não é a parte mais importante da história; o aspecto mais marcante é que uma
garotinha de oito anos de idade teve uma perspectiva sobre o que é simplicidade melhor do que a da
maioria de nós.
Pense nisso – para uma criança, os brinquedos são moedas fortes! É por isso que choram quando
lhes tiramos alguns. Imagina como se sentiria se alguém tirasse seu dinheiro ou cartão de crédito e o (a)
mandasse calar a boca e não barafustar!
Hannah não tinha muito dinheiro, mas tinha alguns brinquedos. Quando ouviu que os haitianos
precisavam de água e comida e viu os seus brinquedos, ela não viu limitações nem faltas – viu a
abundância de Deus.
Não fomos criados para coisas, fomos criados para Deus. Simplesmente Deus. Hannah compreendera
o facto; alguns de nós somos um pouco mais lentos.
Discussão ”Venda de quintal da Hannah”
• Como o agarrar-se a coisas complica a vida?
• Qual a diferença entre “simples” e “fácil”? Como cuidar de uma criança pode ser simples, mas não
fácil? Como ser semelhante a Cristo é simples, mas não fácil?
• Hannah olhou para as suas coisas e viu a abundância de Deus. Como o viver simples pode mudar a
nossa visão sobre os nossos pertences?
• Que tipo de eventos ou actividades afectam os nossos desejos, afastando-os das coisas e
encaminhando-os para Deus?
História Missionária 2: Igrejas alcançam Arenda
(Leia isto em voz alta ao grupo, ou peça a um membro (ou mais) para o fazer)
Desde 2001 que a Igreja do Nazareno Taytay tem vindo a ministrar a uma comunidade de pessoas
que vivem numa lixeira chamada Arenda, na região metropolitana de Manila, nas Filipinas. Os membros da
igreja realizam estudos bíblicos, ensinam as crianças e visitam as casas para evangelismo pessoal.
Em 2003, a Igreja do Nazareno comprou do governo local uma propriedade nessa lixeira e voluntários
das igrejas locais montaram ali uma tenda onde se reuniam com as pessoas para missões e um programa
alimentar para as crianças.
“As senhoras preparam a comida, uma vez por semana todos sábados, reúnem as crianças e
distribuem uma simples refeição e depois começam a ensinar-lhes sobre Jesus”, diz Luciano Tamayo,
pastor da Igreja do Nazareno Taytay. “Nós não só alcançamos as crianças. Começamos também a
procurar as famílias e os adultos.”
Em 2004 uma equipa de Trabalho & Testemunho veio e construiu uma igreja para as pessoas de
Arenda. A igreja-missão está a crescer ali. Alguns até já ouviram a chamada de Deus para o ministério e a
Igreja Taytay está a patrocinar algumas dessas pessoas para que frequentem uma escola bíblica por
extensão. Perto de 30 participantes de entre membros das congregações de Taytay e Arenda assistiram às
aulas, em 2009.
28
“O nosso programa alimentar ali continua e já aumentamos de 50 crianças, no início, para cerca de
250. Cem das 150 famílias estão ali representadas,” diz Tamayo. “A vida aqui nas Filipinas está muito
difícil, especialmente agora. Além de ser um país do terceiro mundo, a situação da economia mundial só
piorou a situação aqui. Para ministrar aos pobres, a igreja tem de fazer mais alguma coisa além de pregar a
Palavra. Precisamos atender às suas necessidades físicas. Quando se sentem amadas, as pessoas
respondem”.
Cerca de 15.000 famílias vivem em Arenda, diz Tomayo. Nas Filipinas o tamanho médio das famílias é
de 5 pessoas. Quando o Tufão Ketsana atingiu Manila em 2009, Arenda foi especialmente maltratada com
vento, chuva e cheias que destruíram tudo. Muitos nazarenos das redondezas vieram ajudar.
[Um pequeno video da resposta às vitimas do tufão em Arenda está disponível em
http://vimeo.com/7427971#at=0. Se conveniente, mostra-o ao teu povo traduzindo-o para o seu idioma.]
Fonte: www.engagemagazine.com
Discussão
• Qual seria o seu maior desafio ao servir a população de Arenda e porque?
• Como o estilo de vida da população de Arenda desafia o seu próprio estilo de vida?
• Cristo se identificou com os humildes e solitários. Como pode simplificar a sua vida para ser mais
semelhante a Cristo?
Temos a tendência de complicar a vida com muitas coisas que nos separam de Deus. Fomos criados para
Deus, não para “coisas.” “Andar humildemente” é uma chamada para ser um simples ser humano e deixar
Deus fazer-nos mais à semelhança de Cristo, um servo humilde.
Instruções: Pense sobre “as suas coisas” durante alguns minutos. Escreva o que acha que não pode viver
sem e porque. Estas coisas estão a separá-lo (a) de Deus? Ore e peça a Deus que o (a) ajude a não deixar
que tais coisas tenham “poder” na sua vida e escreva o que aprendeu. Depois compartilha tudo com o seu
mentor, membros da sua família ou alguém mais em quem confia.
Envolva-se!
Uma semana sem “Coisas”!
Tenta passar uma semana sem comprar qualquer coisa. Exceptuando pagar contas, tenta viver uma
semana sem acrescentar qualquer outra coisa à sua vida. Ao invés de comprar comida, tenta usar os
restos que guarda na dispensa, nos armários ou no frigorífico. Cancela aquelas compras que tinhas
agendado e que considerava importantes.
Se o seu grupo decidir fazer isso, o que poderão fazer com o dinheiro que pouparem? Há sempre a
possibilidade de uma oferta especial para o Fundo de Evangelismo Mundial ou então para uma das
CAUSAS da Viver Missão. Ponha em prática a simplicidade e veja quão diferente a semana poderá ser. Diz
ao grupo que na próxima reunião discutirão a vossa experiência.
Oração
• Arrependa-se. Arrependa-se daqueles desejos do seu coração que complicam a sua vida com Deus.
Arrependa-se de qualquer coisa na sua vida que o (a) afasta de um viver simples.
• Oração por chuva. Água é essencial para qualquer ser humano viver em simplicidade e ter uma vida
simples. Contudo, secas recentes ameaçam a vida de milhões de pessoas. Ore para que Deus envie
chuva para essas áreas.
• Ore por desejo. Peça a Deus que lhe dê o verdadeiro desejo da presença de Cristo na tua vida. Que
este desejo seja consumidor e não deixe nenhum espaço para qualquer outra coisa senão Deus.
29
Fonte
Asia-Pacific Region Editor. “Churches reach out to Arenda.” Engage Magazine
(www.engagemagazine.com). 9 Nov. 2009: n. pag. Web. 16 Aug. 2012.
30
Folha Informativa
LIÇÃO 5— Desejando a simplicidade
Leitura das Escrituras: Mateus 6:25-30
Ideia central
Se Cristo é o perfeito homem, então ser humano tem de ser mais simples. Mas a nossa tendência é
complicar a vida com muitas outras coisas que na verdade nos afastam de Deus. Fomos criados para
Deus, não para as nossas “coisas.” “Andar humildemente” é uma chamada para sermos simples e deixar
Deus fazer-nos mais como Cristo, um servo humilde.
Como os cristãos podem ajudar
Desde 2001 que a Igreja do Nazareno Taytay tem estado a ministrar às pessoas que vivem numa
lixeira chamada Arenda na zona metropolitana de Manila, nas Filipinas, onde vivem cerca de 15.000
famílias. Os membros da igreja orientam estudos bíblicos, Escola Dominical, ensinam as crianças e visitam
as casas para evangelismo pessoal.
Em 2003, a Igreja do Nazareno comprou do governo uma propriedade na lixeira e voluntários
montaram ali uma tenda e começaram uma missão e um programa alimentar para as crianças. Em 2004,
uma equipa de Testemunho & Trabalho construiu uma igreja na propriedade em Arenda e a congregação
continua a crescer. Um grupo já sentiu a chamada de Deus para o ministério e a Igreja de Taytay
patrocinou a inscrição de alguns deles na escola bíblica de extensão.
Quando o Tufão Ketsana caiu sobre Manila em 2009, Arenda foi especialmente atingida por vento,
chuva e cheias que destruíram a maioria das casas. Nazarenos das redondezas foram ajudar os mais
necessitados.
Fonte: www.engagemagazine.com
Envolva-se!
Tenta viver uma semana inteira sem comprar nada. Exceptuando as contas que tem de pagar, tente passar
uma semana sem acrescentar mais nada à sua vida. Use as sobras que tem em casa, na dispensa e no
frigorífico e procura não fazer compras. Dê o dinheiro poupado durante este período como oferta ao
Evangelismo Mundial ou a uma das CAUSAS do Vivendo Missão.
Oração
• Arrependa-se. Arrependa-se de qualquer coisa que complica a sua vida com Deus ou o (a) impede de
viver em simplicidade.
• Ore por chuva. Secas recentes ameaçam a vida de milhões de pessoas. Ore para que Deus mande
chuvas para as áreas afectadas.
• Ore por desejo. Peça que Deus lhe dê um forte desejo pela presença de Cristo na sua vida.
31
LIÇÃO 6: Desenvolvendo a simplicidade
PROPÓSITO
•
•
•
Aprender como a simplicidade crista é praticada no mundo inteiro
Desejar a graça de Deus que se encontra num viver simples
Desenvolver maior desejo pela prática da simplicidade na missão global de Deus e na sua vida.
Preparação
Peça a muitas pessoas que apresentem a informação: “Nove Maneiras de Empatia com o Refugiado”.
Copie a actividade “Preencher-espaço-em-branco” para as pessoas usarem na apresentação de “Nove
Maneiras de Empatia com o Refugiado”:
Através
3.
4.
8.
10.
12.
14.
16.
18.
Escolhe itens não-comestíveis que cabem numa _________ e usa apenas estes durante uma
semana.
Na seca, cada gota de água é _____.
Os refugiados estão longe de ______.
Não usam __________.
Muitos refugiados estão tão ocupados tentando manter-se vivos que não têm tempo de sobra para
“_____.”
Escolhe uma pequena _______ _______ para a sua família.
Reconheça cada vez que usar _____.
Celebra __________.
Para baixo
1.
2.
5.
6.
7.
9.
11.
13.
15.
17.
Não têm ____ __________, porque o vento assopra a poeira.
Experimenta o __________ de entrar noutra cultura.
Os refugiados não podem regressar __________ itens.
Comer a mesma _______ comida durante uma semana
Pequenos locais de alojamento se relacionam com viver em _____.
Escolhe um __________ para a semana.
__________ relacionamento.
______ uma longa distância.
Manter num rigoroso 2,000-__________ dieta.
Algumas mães tiveram de enfrentar a decisão de deixar um ______ à beira da estrada para que
outros pudessem viver.
Apresentação
Nove Maneiras de Empatia com o Refugiado
Por necessidade, os refugiados são obrigados a viver de forma simples. A missionária Amy Crofford
apresenta uma perspectiva interessante sobre simplicidade. Quer encarar o desafio?
32
Certamente já viu muitas fotografias e leu sobre os milhares de pessoas na África Oriental que estão a
sofrer por causa da seca. Experimente algumas destas ideias para mudar a sua ideia sobre fome e seca da
sua cabeça para o seu coração.
1. Reconheça cada vez que usar água e agradeça a Deus por ela.
Toma nota de cada vez que beber, lavar ou cozinhar alguma coisa. Animais também usam água;
seja grato por eles também. Na seca cada gota de água é preciosa. Usa-a e preserva-a se possível.
Leia mais sobre quanta água é considerada necessária: www.africanwater.org.
Calcula quanta água a sua família usa diariamente: news.bbc.co.uk.
2. Caminha um longo percurso.
Alguns refugiados que chegam ao norte do Quénia tiveram de percorrer cerca de 300 quilómetros.
A maioria são mulheres e crianças e algumas mães tiveram de enfrentar a terrível decisão de deixar
um dos filhos à beira da estrada para que outros pudessem alcançar o campo de refugiados e viver.
Enquanto caminha, por que não fazer disso um meio para angariar fundos para ajudar os
famintos?
3. Escolha um alojamento menor para a sua família – talvez dois quartos e uma casa de banho que
é usada apenas como latrina.
Alojamentos pequenos relacionam-se com tendas. As tendas para refugiados da UNHCR (a
agência de refugiados da ONU) têm normalmente 2.7 por 5.4 metros na base e quase 2 metros no
centro e são feitas para cerca de 10 pessoas. Não há água nem electricidade e as latrinas que existem
nesses campos são compartilhadas por várias pessoas.
Tenta imaginar, ou experimente, a falta de privacidade no que se refere à higiene pessoal. Esta
situação, juntamente com outras condições, pode levar à violência baseada no género nos campos de
refugiados, pois muitos destes refugiados são raparigas adolescentes.
4. Escolha itens não comestíveis e que cabem numa mochila e tenta usar apenas esses itens
durante uma semana – incluindo utensílios de cozinha.
Quando os refugiados deixam suas casas levam apenas o que acham que precisarão; não
poderão voltar atrás para apanhar alguma coisa esquecida. Não poderão levar tudo quanto querem,
conscientes de que nunca mais verão o que deixarem para trás. Podem andar durante semanas
carregando apenas o que levarem.
5. Não usa electricidade.
Levante-se e deite-se com o Sol. Use velas. Leia um livro. Jogue jogos simples. Durante o inverno
no Quénia a temperatura em Dadaab pode alcançar os 32 graus. Não há ar condicionado, porque o
vento levanta muita poeira e manter a tenda aberta faz com que tudo dentro fique cheio de pó.
Veja a temperatura em Dadaab: www.accuweather.com. Imagina como pode ser.
6. Coma a mesma comida básica – arroz, feijões, batatas, pão ou massa. Pode variar outras partes
da comida, mas não o básico. Também tenta manter uma dieta firme de 2.000 calorias.
A comida que os refugiados comem é para os manter vivos, não para terem variedade. Muitas
vezes comem a mesma comida em cada uma das refeições. Têm de andar até ao posto de
distribuição para apanhar água e muitas vezes a transportam numa vasilha de plástico amarela.
Também têm de ir à procura de lenha.
7. Escolha um passatempo para a semana.
Poderá ser um puzzle, um livro, televisão, rádio ou futebol. Ou até melhor, invente o seu próprio
passatempo. Faça qualquer coisa de diferente.
33
Variedade é a pimenta da vida, mas também pode ser um luxo. As crianças refugiadas têm de se
entreter a si mesmas. Muitos destes refugiados têm tanto que fazer para se manterem vivos que
muitas vezes nem sequer têm tempo para brincar. Passam muito tempo a conversar uns com os
outros compartilhando histórias e informações.
8. Experimenta a desorientação de entrar numa cultura diferente.
Sintoniza uma estação de rádio que não entende. Vá ver um filme estrangeiro. Experimente uma
comida nova. Se vive numa localidade com naturais de outros países, tente ajudar alguém a adaptarse à sua comunidade.
Os refugiados estão longe de casa. Tudo lhes é novo e diferente. Ficam satisfeitos por poderem
estar num local seguro, contudo têm muito para aprender. Quando novos refugiados chegam são
mandados para um bloco de tendas. Cada bloco tem um líder que ajuda os recém-chegados a se
alojarem e se adaptarem ao seu novo estilo de vida.
9. Celebra o relacionamento. Faça um jantar com comida típica da África Oriental e receba
donativos para o combate à fome na África Oriental.
Veja aqui algumas receitas que te ajudam a começar: allrecipes.com. E aqui há mais:
allthingskenyan.com/food.html.
Fonte: www.engagemagazine.com
Envolva-se!
Fome em África!
Em 2011 as Nações Unidas declararam fome no Corno de África, a primeira declarada oficialmente
desde 1984. A pior seca em 60 anos põe em perigo as vidas de 12 milhões de vidas africanas. Cinquenta
por cento das crianças sofrem de fome aguda. Os efeitos da fome ainda se sentem. Por que não considerar
viver simples e doar ao Ministério Nazareno de Compaixão para o programa de fome? Quando orar sobre
quanto doar, lembre-se que não servimos a um Deus pequeno. Desafia o grupo a doar o equivalente a um
depósito de combustível ou à sua conta semanal de telefone. Mobilize a sua congregação, seus vizinhos e
a sua família a viverem simples e a simplesmente ofertarem para a Fome em África através do MNC
Mais informações sobre a fome em África e como ofertar em http://ncm.org/africahunger/.
Oração
• Ore pelas pessoas. Ore mencionando o nome de uma pessoa que tem necessidade de coisas básicas.
Se nenhum nome lhe vier à mente, peça a Deus que coloque alguém na sua vida que pode lhes
ensinar como viver em simplicidade.
• Ore pelas igrejas. As igrejas são muitas vezes tentadas a complicar o Evangelho, correndo atrás das
novidades mais fluorescentes. Ore para que Deus chame nossas igrejas a voltarem à simplicidade de
Igreja na semelhança de Cristo, um servo humilde.
Recursos adicionais
Foster, Richard. Freedom of Simplicity, Finding Harmony in a Complex World. New York, NY:
HarperCollinsPublishers, 1981.
Wirzba, Norman. Living the Sabbath, Discovering the Rhythms of Rest and Delight. Grand Rapids, MI:
Brazos Press, 2006.
Fonte
Crofford, Amy. “Nine ways to empathize with a refugee.” Engage Magazine (www.engagemagazine.com).
15 Aug. 2011: n. pag. Web. 16 Aug. 2012.
34
Folha Informativa
LIÇÃO 6 — Desenvolvendo a simplicidade
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
Os refugiados vivem de forma simples. A missionária Amy Crofford dá sugestões que ajudam a
compreender as suas experiências. Tenta exercitá-las durante uma semana.
1. Agradeça a Deus cada vez que usar água.
Preste atenção cada vez que beber, lavar ou cozinhar alguma coisa. A água é preciosa; reutiliza-a se
possível.
2. Faça uma longa caminhada.
Alguns refugiados caminham longas distâncias. Muitas vezes as mães têm de deixar uma criança para
trás para que outras possam viver.
3. Mora numa pequena habitação – talvez dois quartos e uma casa de banho.
As tendas para refugiados da UNHCR (a agência de refugiados da ONU) têm normalmente 2.7 por 5.4
metros na base e quase 2 metros no centro e são usadas por muitas pessoas.
4. Escolha itens não comestíveis – incluindo utensílios de cozinha – que possam caber numa
mochila e durante uma semana use apenas esses itens.
Os refugiados só levam consigo o que realmente necessitam.
5. Não use a electricidade.
Sem luz, sem ar condicionado ou ventoinhas.
6. Coma apenas uma refeição por semana – arroz, feijões, batatas, pão ou massa. Mantenha uma
dieta rigorosa de 2.000 calorias.
Os refugiados comem para se manterem vivos; variedade é um luxo. Muitas vezes têm de procurar a
sua própria água e procurar a sua própria lenha.
7. Escolha um passatempo para a semana.
Faça o teu próprio passatempo. Muitos refugiados não têm tempo para “brincar”. Passam o tempo a
compartilhar histórias e informações uns com os outros.
8. Experimente a confusão de entrar numa outra cultura.
Passa algum tempo com pessoas que são de outra cultura. Os refugiados vivem onde tudo lhes é novo
e diferente. Há muito para aprender.
9. Festeje o relacionamento.
Fonte: www.engagemagazine.com
Envolva-se!
Em 2011 as Nações Unidas declararam fome no Corno de África, a primeira declaração oficial de fome
desde 1984. A pior seca em 60 anos pôs em perigo a vida de 12 milhões de africanos. Considera viver com
simplicidade e doar para o programa de fome do Ministério Nazareno de Compaixão.
35
Oração
• Ore pelas pessoas. Ore por uma pessoa que tenha necessidade do básico na vida, mencionando o
seu nome.
• Ore pelas igrejas. Ore para que Deus leve as nossas igrejas de volta ao viver simples à semelhança de
Cristo.
36
LIÇÃO 7: Iluminando a Vila Global
PROPÓSITO
•
•
•
Compreender tanto as complicações como as oportunidades presentes numa sociedade ligada,
globalizada.
Discutir o impacto da “panela de misturas global” na fé cristã.
Reflectir sobre formas positivas de se envolver e contribuir para o reino de Deus no meio de uma
sociedade global.
Deus nos chamou para estar separados do mundo para o bem do mundo porque Deus ama o mundo –
pode parecer confuso! Quando temos de investir no mundo e quando somos chamados a nos separarmos
dele? Para confundir um pouco mais ainda, o nosso mundo parece estar a ficar cada dia menor. Internet,
redes sociais, aparelhos móveis e viagens aéreas frequentes congregam uma comunidade global de modo
nunca antes visto; somos uma grande panela global de misturas. Muitas vezes, no entanto, temos a
sensação de que esta panela está a ponto de explodir.
Com tantas influências culturais na vida, torna-se difícil poder discernir. Em 2 Reis 4:38-41 vemos
Deus a chamar um povo escolhido para se preocupar com a sua contribuição para esta panela global, e
não gastar o seu tempo afastando outros. Sem comprometer o Evangelho, nós podemos acrescentar a luz
de Cristo a uma comunidade global e ver o Espírito Santo transformar o mais importante de nossas vidas,
de nossas comunidades e do nosso mundo.
Preparação
• Faça cópias da Actividade “Dentro e fora da cozinha,” e distribua-as para serem usadas como
introdução á lição:
Actividades para distribuição — Dentro e fora da cozinha
Instruções: Responda à pergunta “Dentro da cozinha” sem consultar ninguém mais. Seguir-se-á um tempo
de discussão. Então responderá às questões do “Fora da cozinha” (outra vez sem consultar ninguém),
seguido de tempo de discussão.
Dentro da cozinha
1. A sua sopa está muito salgada. O que fazer?
A. Tirar parte do sal.
B. Acrescentar mais alguma coisa, tal como batatas.
2. O seu recheio de torta está muito doce. O que fazer?
A. Retirar um pouco do açúcar
B. Colocar mais creme.
3. O teu molho está muito líquido. O que fazer?
A. Tirar a água
B. Adicionar maizena.
Fora da cozinha
1. Reconhece que a sua conversa com seus amigos está muito negativa. O que fazer?
A. Retira os comentários negativos.
37
B. Contribui com palavras e reflexões positivas para a conversa.
2. O seu relacionamento com o seu cônjuge tornou-se frio e nem sequer falam. O que fazer?
A. Lamentar as noites passadas a trabalhar
B. Criar oportunidades para passar tempo de qualidade com seu cônjuge.
3. Actividades criminosas e actividades relacionadas com delinquentes aumentaram na sua zona. O que
fazer?
A. Mudar de zona.
B. Juntar-se a ou criar um grupo de vigilância para promover a segurança
Apresentação
Leitura das Escrituras: 2 Reis 4:38-41
Actividades e Discussão
[Distribua instrumentos de escrita e as cópias de “Dentro e fora da cozinha” para o grupo. Peça que
responda ás questões do “Dentro da cozinha” sem consultar ninguém, informando-os de que o grupo as
discutirá antes de avançar para as últimas questões.
•
•
Que respostas deram às perguntas?
Porque as respostas A. não funcionam?
[Peça ao grupo que responda às perguntas “Fora da cozinha” sem consultar ninguém mais.]
•
•
•
•
•
Em tais cenários, por que é tão difícil reverter o que já aconteceu?
Como podem acções e contribuições positivas mudar uma situação potencialmente negativa?
Deus cria nova vida; contudo, as pessoas normalmente aceitam as situações negativas em que se
encontram. Como pode Deus criar coisas novas através de situações complicadas?
Algumas vezes o mundo parece estar tão longe da redenção de Deus. O que pode ser feito para
combater tal negatividade?
Como a chegada da internet, redes sociais e aparelhos móveis contribuíram para o desvendar da
criação divina? Como estas invenções podem também ser usadas para a nova criação de Deus?
Discussão da Palavra e resposta
• Como definir “sociedade global”? Em tal contexto, como definiria mais profundamente um “caldeirão de
misturas global”?
• Quanto mudou a sua vida desde o advento da Internet? Se nunca conheceu um mundo sem internet,
como não deixar que mude a sua vida?
• Na história de 2 Reis, Eliseu não expurgou o veneno da cabaça. Porque ele assim procedeu?
• O que precisa ser acrescentado ao “caldeirão de misturas global” no qual vivemos de forma a adequálo mais aos planos de Deus?
• Como a sua vida contribui para o caldeirão global de misturas?
História Missionária: “Trabalhando pela Paz na Palestina”
[Peça a alguém que se prepare para contar a História Missionária)]
Na nossa sociedade global, muitos pontos quentes se destacam e lembram-nos que o nosso mundo
ainda não se submeteu ao domínio pacífico de Cristo. As relações entre a Palestina e Israel têm sido
sempre tensas e testadas através dos tempos. O advento dos lança-roquetes e das armas nucleares
colocou estes dois belicosos inimigos debaixo dos olhares atentos da comunidade global.
38
Muitos líderes mundiais, com as melhores das intenções, têm vindo a trabalhar incansavelmente para
trazer paz aos dois povos. Mas nenhum destes esforços tem conseguido ultrapassar as barreiras da
cultura, da história e da visão mundial. A intensidade da situação provoca olhares de revés entre um
governo e outro, e as opiniões sobre qual lado apoiar são muitas vezes bem quentes.
Quando Sam Nichols se formou em Point Loma Nazarene University (PLNU) em San Diego, Califórnia,
em 2007, acordou com organizações pacifistas cristãs que passaria três anos servindo na mais combativa
região do conflito Israel/Palestina: Gaza. Sam estudou teologia em PLNU e estava faminto por colocar
carne nos ensinamentos de Jesus. Recusando ficar paralisado pelo medo em ponto de ebulição neste
caldeirão global, Sam decidiu acrescentar a paz de Cristo a essa mistura.
O trabalho de Sam era levar crianças palestinas à escola. Antes do trabalho dos voluntários, as
crianças andavam em média até duas horas em cada direcção por causa dos cuidados para evitar estradas
potencialmente perigosas. Sam e outros voluntários comunicavam-se entre si via rádio, informando-se
sobre dificuldades e situações perigosas. Com a sua ajuda, a caminhada era agora de apenas 30 minutos.
Apesar de trabalhar para evitar o perigo, algumas vezes os voluntários eram apanhados em situações
perigosas. “Algumas vezes tivemos M16 virados para nós a dizer-nos para sairmos do local” disse Sam.
Sam viveu junto com os palestinianos e os descreve como pessoas afáveis, generosas e hospitaleiras.
Os habitantes convidavam os voluntários para jantar em suas casas de concreto e sem água canalizada.
Durante o tempo que esteve em Gaza, Sam escreveu um blog sobre a sua experiência, permitindo que
pessoas ao redor do mundo lessem sobre o seu relacionamento humano tanto com os palestinianos como
com os israelitas. No meio de conversações escaldantes, Sam Nichols adicionou uma imagem do ser
humano criado à imagem de Deus.
Discussão
• Quando ouve histórias de pessoas que vivem em lugares distantes, pensa nas suas esperanças
sonhos e medos? Como são iguais às suas esperanças, sonhos e medos? Em que diferem?
• Compartilha alguma situação em que foi confrontado com a humanidade de alguém bem diferente de
si.
• Governos e mercenários têm de igual modo garantido o seu suporte aos interesses tanto da Palestina
como de Israel. Sam Nichols não tinha nenhum poder militar com o qual contribuir. Qual foi a sua
contribuição? Acha que a sua contribuição foi fraca ou forte e porquê?
Fonte: www.auburnjournal.com
Envolva-se!
Quão ligado está?
Dê uma vista de olhos nas suas roupas e sapatos no seu guarda-fato, faça uma lista dos países onde
foram feitos. Se tem acesso a um mapa, assinala cada país representado. Só pelo seu guarda-fato pode
ver quão ligado está à “Comunidade Global.”
Pare um momento para orar pelas mãos que fizeram estes seus bens. Alguns terão sido bem tratados
e remunerados; muitos não o foram. Da mesma forma como ora pelas suas refeições e pede a Deus que
abençoe as mãos que as prepararam, faça a mesma oração sobre as suas roupas.
Oração
• Agradeça a Deus pela vastidão diversificada da Sua linda criação no “grande caldeirão”
• Peça-Lhe para indicar quando deve lutar contra ou ignorar o que Ele planeou para a Sua “vila global.”
• Interceda pelos sítios quentes onde vizinhos estão em Guerra. Ora especialmente por Palestina/Israel,
suplicando por um derramamento do Santo Espírito para fazer o que os líderes humanos não
conseguem.
39
•
Interceda pelos ministérios do tipo em que Sam Nichols participou, para que sejam mãos e pés de
Deus para as pessoas que podem não ser capazes de O ver.
Fonte
Gee, Jenifer. “Sam Nichols to spend three years working for peace in Palestine.” Auburn Journal: n. pag.
Web. 22 Aug. 2012.
40
Folha Informativa
LIÇÃO 7— Iluminando a Vila Global
Ideia Central
Deus chama-nos para ser separados do mundo porque Ele ama o mundo. Confuso! Quando devemos
investir no mundo e quando somos chamados a nos retirar? Internet, redes sociais, aparelhos móveis e
viagens aéreas juntaram uma comunidade global; somos um caldeirão global de misturas. Só que algumas
vezes parece que este caldeirão está a ponto de explodir.
Como os cristãos podem ajudar
Assim que se formou no Point Loma Nazarene University (PLNU), em San Diego, Califórnia, em 2007,
Sam Nichols associou-se a uma organização pacifista cristã e passou três anos em Gaza, uma área bem
conhecida pelo seu potencial de perigo. Ao invés de ficar paralisado pelo medo, Sam aceitou acrescentar a
paz de Cristo a esta mistura.
O trabalho de Sam era levar crianças palestinas à escola. Antes da ajuda dos voluntários, as crianças
costumavam andar até duas horas em cada direcção, tentando evitar estradas potencialmente perigosas.
Com a ajuda dos voluntários a caminhada ficou reduzida a trinta minutos porque os voluntários se
comunicavam entre si pela rádio, avisando sobre possíveis dificuldades e perigos.
Sam viveu ao lado de vizinhos palestinianos – pessoas afáveis, generosas e hospitaleiras; e durante a
sua estadia em Gaza, Sam escreveu um blog sobre a sua experiência, descrevendo o seu relacionamento
com os palestinianos e israelitas. No meio de tensas conversações globais, Sam Nichols adicionou uma
imagem de seres humanos criados à imagem de Deus.
Envolva-se!
Dê uma vista de olhos nas roupas e sapatos no seu guarda-fato e faça uma lista dos países onde foram
feitos. Num mapa assinala cada país representado. O seu guarda-fato deve mostrar-lhe quão ligado está a
uma “Comunidade Global.” Ore pelas mãos que fizeram seu vestuário. Alguns são tratados e remunerados
com justiça; muitos não o são.
Oração
• Agradeça a Deus pela Sua criação da “panela de misturas global”
• Ore pelos países onde vizinhos estão em Guerra, suplicando que o Espírito Santo seja derramado
para fazer o que líderes humanos não conseguem.
• Interceda pelos ministérios do tipo em que Sam Nichols serviu.
41
LIÇÃO 8: Celebrando a Vila Global
PROPÓSITO
•
•
•
Compreender tanto as oportunidades como as complicações presentes numa sociedade ligada, global.
Discutir o impacto do “caldeirão global de misturas” na fé cristã.
Considerar formas positivas de se envolver e contribuir para o reino de Deus numa sociedade
globalizada.
Deus chama-nos a estar separados do mundo pelo bem do mundo porque Deus ama o mundo – isto
pode ser confuso! Quando devemos investir e quando devemos nos afastar do mundo? Para complicar
ainda mais um pouco, a cada dia o nosso mundo parece ficar menor. Internet, redes sociais, aparelhos
móveis e viagens aéreas regulares unem uma comunidade global através de formas nunca antes vistas;
somos um caldeirão global de misturas. Só que algumas vezes temos a sensação de que o caldeirão está
a ponto de explodir.
Com tantas influências culturais, pode ser difícil discernir. Em 2 Reis 4:38-41, vemos Deus chamar um
povo escolhido para se preocupar com o que podem acrescentar ao caldeirão de mistura e não gastar o
seu tempo a manter elementos fora. Sem comprometer o Evangelho, podemos acrescentar a luz de Cristo
a uma comunidade global e ver o Espírito Santo transformar o mais importante de nossas vidas, sociedade
e mundo.
Preparação
• Dependendo do local da reunião e da disponibilidade de um computador/projector, considere a
possibilidade de trazer um portátil para apresentar a revista Engage (www.engagemagazine.com) tanto
para demonstrar como a Igreja do Nazareno está a usar os media universais como para dar aos
participantes a oportunidade de se inscreverem.
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
Envolva-se no Caldeirão de Misturas Global
A Igreja do Nazareno é uma denominação wesleyana de santidade com mais de 2 milhões de
membros em 159 áreas mundiais. A nossa missão é fazer discípulos à semelhança de Cristo nas nações.
Para este fim, os líderes da Missão Nazarena Global criaram a revista Engage como um local de
reunião global para os nazarenos celebrarem e compartilharem uns com os outros como estão sendo
usados pelo Espírito Santo na missão de Deus para o mundo. A revista pode ser encontrada em
www.engagemagazine.com. Uma newsletter é enviada por e-mail duas vezes por mês, às quartas-feiras,
apresentando as novas histórias que estão no sítio. Na página da revista há um link para subscrição da
newsletter.
Os conteúdos do Engage são contribuições em múltiplas línguas do mundo inteiro. Os leitores
encontram oportunidades para comentar e participar em discussões à volta da vida, pontos de vista e
notícias de missionários e líderes de missões. Este portal sobre missões traz diariamente o entusiasmo dos
campos missionários para dentro das igrejas e das casas. A revista é uma das formas através das quais a
Igreja do Nazareno abraça as ferramentas da sociedade global e contribui com mais do Evangelho para o
caldeirão de misturas global.
Discussão
• Alguém no grupo se lembra das revistas The Other Sheep ou World Mission? Como aumentaram a
sua visão do mundo?
42
•
Como a Igreja do Nazareno pode beneficiar de uma revista com base na web como a Engage? Quais
as vantagens ou desvantagens de um periódico gratuito, com base na web em comparação com um
impresso?
Reuniões Globais
Em Junho de 2013, a Igreja do Nazareno recebeu milhares de líderes do mundo inteiro para a
Assembleia Geral e Convenções. Durante essas reuniões, os delegados conduziram negócios essenciais
para a vida e desenvolvimento da denominação. Entretanto, essas reuniões também serviram como um
tempo de reunião do corpo global de Cristo, para aprender como servir o mundo com mais eficiência e
celebrar o que Deus fez através da Igreja durante os últimos quatro anos.
A maioria dos participantes reuniu-se em Indianapolis, Indiana, E. U. A. Mas milhares de outros
reuniram-se em 10 outros locais tais como Nairobi, Quénia; Johannesburg, África do Sul; Manila, Filipinas,
Razgrad, Bulgária; Hyderabad, India; Cidade de Guatemala, Guatemala; Port au Prince, Haiti; Port of
Spain, Trinidade e Tobago; Pilar, Argentina; e Quito, Equador. Representantes da Missão Nazarena
Internacional, Juventude Nazarena Internacional e Ministérios Internacionais de Discipulado e Escola
Dominical estiveram ligados através de videoconferência.
Conquanto esta sociedade global pode de alguma forma complicar a vida, por outro lado dá aos
cristãos uma oportunidade para abraçarem a diversidade criada por Deus na imagem divina. É muito raro
alguns de nós ter a oportunidade de participar em experiências de louvor como fazem em outras áreas
mundiais. Esta “reunião de família” permite-nos conhecer irmãos e irmãs de todo o mundo.
Esteja ligado com iniciativas de oração para a preparação da Assembleia Geral e Convenções na
secção de oração do www.nazarenemissions.org. Pode ter sido eleito como delegado para participar em
algumas das sessões, ou então pode assistir como visitante.
Há alguns anos um nazareno novo assistiu a algumas sessões da Assembleia Geral e Convenções.
Ao observar com espanto o Culto de Domingo de Manhã, ele perguntou se todos ali presentes eram
nazarenos. Quando lhe garantiram que sim e que os que ele via eram representantes de muitos, muitos
outros ao redor do mundo, ficou espantado e disse, “Não tinha a mínima ideia de que havia tantos
nazarenos no mundo; milhares sobre milhares!” Nesse dia o seu caldeirão de misturas ficou
consideravelmente maior.
Actividades e Discussão
Instruções: Se tiver um computador vá ao sítio da web do Engage Magazine (engagemagazine.com).
Visite cada uma das secções do sítio mencionadas abaixo, escreva um comentário do artigo que não esteja
incluído no comentário descritivo do sítio e escreva o nome do artigo. Um grupo de pessoas pode fazer isto
conjuntamente com múltiplos computadores e a primeira pessoa ou grupo a terminar as respostas vence.
LIFE:
NAZARENE GLOBAL REGIONS:
VIEWS:
MISSION ESSENTIALS:
IN YOUR WORDS:
NEWS:
ASSINATURA DE NEWSLETTER: Envie o seu endereço de e-mail para passar a receber quinzenalmente
artigos do Engage Magazine.
Nota: Se não tem computador nem acesso à internet, peça a um amigo que tenha para participar nas
Actividades contigo; esta pode ser uma oportunidade para juntos “agitarem o Caldeirão de Misturas
Global.”
Envolva-se!
43
Engage Magazine
Faça assinatura para receber regularmente actualizações do Engage Magazine em
www.engagemagazine.com. Posta as suas próprias histórias e fotos com as suas experiências
missionárias e participa numa conversação global.
Um Coração – Muitas Mãos
De quatro em quatro anos, nos dias que antecedem a Assembleia Geral da Igreja do Nazareno, as
pessoas reúnem-se para trabalhar, orar e viver um impacto positivo e duradouro na comunidade anfitriã.
Assim sendo, em Junho de 2013, nazarenos do mundo inteiro congregaram-se em Indianápolis, Indiana,
sob a bandeira de Um Coração – Muitas Mãos (OHMH), juntos no maior projecto de Trabalho &
Testemunho da igreja.
Deve estar a perguntar-se como é tal projecto. Os donos das casas a que os voluntários do OHMH dão
assistência incluem pessoas da terceira idade, com dificuldades motoras, famílias monoparentais e com
dificuldades financeiras que não conseguem executar os trabalhos necessários nas suas casas. Outros
trabalhos são mais baseados na comunidade, trabalhar e testemunhar em complexos habitacionais
públicos, parques e locais de recreação, sistemas públicos de saúde e organizações não lucrativas.
Através desses projectos, a Igreja do Nazareno é capaz de demonstrar – em grande escala – o coração e a
compaixão de Jesus Cristo.
O seu distrito ou grupo pode ser parte desta maravilhosa oportunidade de Trabalho & Testemunho.
Para mais informações, contactar George Sisler pelo e-mail: [email protected].
Oração
• Ore pelos missionários e outros nazarenos que servem nas comunicações. Alguns missionários são
especialistas em ferramentas de uma sociedade global. Cada região tem um coordenador de
comunicação e uma equipa de pessoas criativas que servem a igreja passando a palavra sobre o que
está a acontecer lá onde ministram. Ore pela segurança dessas pessoas, nas suas intensas viagens e
para que Deus lhes dê discernimento para saber o que a sua cultura precisa ouvir para se aproximar
do Evangelho.
• Informações sobre iniciativas de oração pela Assembleia Geral e Convenções podem ser encontradas
na secção de oração do www.nazarenemissions.org. Há múltiplos pedidos para os que participam e os
ministérios no Centro de Ministério Global na sua preparação para o evento.
Actividades adicionais e fontes
1. “Igreja
australiana
esforça-se
por
congregação
multicultural”
(http://engagemagazine.com/http%3A//engagemagazine.com/content/australian-church-strivesmulticultural-congregation)— Imprima e leia este artigo do Engage sobre uma igreja multicultural na
Austrália.
[Porque está escrito em forma de pergunta-resposta, o ideal seria alguém ler a introdução (em itálico),
uma outra pessoa leria as perguntas (em negrito), e uma terceira pessoa leria as respostas (tipo
normal). As diferentes vozes acrescentarão diversidade e aumentarão o interesse]
Discuta como esta igreja abraçou a identidade multicultural. Como a sua igreja pode incorporar alguns
dos valores da congregação australiana?
2. Praying the News — Este livro é um guia prático para a descoberta do poder, gozo e paz de ser-se
sócio de Deus e para orar a fim de que o Seu Reino venha e Sua vontade seja feita enquanto as
coisas acontecem no mundo.
Griffith, Wendy, and Craig von Buseck. Praying the News. Ventura, CA: Regal from Gospel Light, 2011.
3. Engage Magazine. (www.engagemagazine.com) “About Us” and “FAQ”: n. pag. Web. 4 Aug. 2012.
Tirrill Kelly. “Australian church strives for multicultural congregation” Engage Magazine
(www.engagemagazine.com) 26 June 2012: n. pag. Web. 4 Aug. 2012.
44
Folha Informativa
LIÇÃO 8— Celebrando a Vila Global
Leitura das Escrituras: 2 Reis 4:38-41
Ideia central
As influências culturais afectam-nos de várias formas. Em 2 Reis 4:38-41, vemos Deus a chamar um povo
escolhido para se preocupar consigo mesmo e com a sua contribuição para o caldeirão de misturas, e não
gastar o seu tempo impedindo outros de entrar. Sem comprometer o Evangelho, podemos acrescentar a
luz de Cristo a uma comunidade global e assim ver o Espírito Santo transformar nossas vidas, nossas
comunidades e o nosso mundo.
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
Porque a Igreja do Nazareno tem mais de 2 milhões de membros em 159 áreas mundiais, os líderes
da Missão Nazarena Global criaram a revista Engage como um local de encontro global para nazarenos
compartilharem como o Espírito Santo está a usá-los na missão de Deus no mundo. A revista Engage é
uma ferramenta de uma sociedade global e contribui para que haja mais Evangelho no caldeirão de mistura
global.
A revista com base na web pode ser encontrada em www.engagemagazine.com, e regularmente
envia-se uma newsletter com os artigos do sítio. Na morada do Engage há um link para subscrever e
receber o e-amil.
Os contributos para o Engage são em múltiplas línguas de diferentes partes do mundo. Os leitores
podem participar em discussões sobre uma variedade de temas. Este portal de missões diariamente leva o
entusiasmo de missões para as igrejas e lares.
Envolva-se!
Faça assinatura e receba regularmente as actualizações dos artigos do Engage em
www.engagemagazine.com. Posta as suas histórias sobre a sua experiência de missões e participe numa
conversação global.
Oração
• Ore pelos missionários e outros nazarenos servindo nas comunicações. Cada região tem um
coordenador de comunicações e equipas criativas que contam o que acontece lá onde ministram. Ore
pela segurança dessas pessoas, suas viagens e para que Deus lhes dê discernimento sobre como
trazer suas culturas para o Evangelho.
• Muitas decisões são tomadas na Assembleia Geral e nas Convenções e afectam o caldeirão global de
mistura dos nazarenos. Iniciativas de oração a favor destas reuniões encontram-se na secção de
oração em www.nazarenemission.org. Junte-se aos nazarenos do mundo inteiro em oração por estas
reuniões.
45
LIÇÃO 9: Quando ajudar magoa - Parceiro
PROPÓSITO
•
•
•
Aprender sobre a cultura e o contexto envolvidos no trabalho de missões.
Apreciar as práticas de reflexão e de exame que nos ajudam a distinguir os nossos desejos da missão
de Deus.
Orar pelos servos de Deus – tanto os que estão perto como os que se encontram longe – para que
sejam sensíveis ao efeito que suas acções podem ter sobre outros.
Deus nos chama continuamente para missões. Algumas vezes, no entanto, confundimos a missão de
Deus com o que achamos ser a melhor forma de ajudar os outros. E outras vezes pode até ser difícil dizer
onde termina a vontade de Deus e começa a nossa. Constantemente deixámos que a nossa ignorância
acerca de outras culturas, visão global ou preferências pessoais se misturem com o que Deus nos chama a
fazer. A chamada universal de Deus para missões é uma chamada para reflectir e examinar os desejos de
nossos corações, aprender sobre o contexto e a cultura e darmo-nos completamente para a salvação do
mundo.
Preparação
• Procura três bocados de fios de cor sólida de 1 metro cada e da mesma meada e coloque-os à parte
conforme as instruções em “Actividades”.
• Copie, imprima e distribua para cada um a folha de Actividades que está no fim desta lição.
Leitura das Escrituras: Juízes 11:1-11, 29-40
Actividades
1. Corte três pedaços de 1 metro de cada de fio de cor sólida e da mesma meada. Cole uma ponta de
cada um no topo de um quadro branco com cerca de 2,5cm de distância entre eles. Numere cada peça
(1,2,3) com um marcador seco. Ajunte as três peças e cole as pontas na parte mais baixa do quadro e
dê uma letra a cada um (A, B, C).
2. Pergunte quais dos terminais dos números e das letras correspondem.
3. Depois pergunte ao grupo três motivos porque as pessoas embarcam numa viagem missionária. Deve
haver pelo menos uma razão positiva como por exemplo testemunhar de Cristo, e uma outra
certamente será mais egoísta como por exemplo trazer souvenirs para casa.
4. Escreva uma razão ao lado de cada número na parte de cima do quadro.
5. Pergunte sobre três possíveis resultados de uma viagem missionária.
6. Escreva um resultado ao lado de cada letra na parte de baixo do quadro.
Discussão
• Foi bem sucedido na ligação entre os números e as letras? O que dificultou mais a tarefa?
• Quais poderão ser as outras motivações, além da vontade de Deus, que podemos incluir nas
actividades missionárias?
• Como os nossos motivos para participar numa viagem missionária podem ser como os fios do novelo?
Discussão da Palavra
• Porque Jafetá fez promessas a Deus? Quais eram as suas motivações?
• Compartilha alguma situação em que fez a coisa errada por motivos certos ou coisas certas por
motivos errados.
• Porque são importantes as nossas motivações?
46
•
•
Que efeitos a falta de compreensão pode ter em acções cujo objectivo é ajudar, tanto da parte do
doador como do receptor?
Como as nossas boas intenções podem magoar pessoas que queremos ajudar quando se fala em
participar na missão de Deus para o mundo?
História Missionária: “Ser global como parceiros”
A Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena, na Califórnia, E.U.A, está envolvida nos ministérios de
compaixão já lá vão muitos anos. Quando sentiram a chamada para ser global com a sua compaixão, a
pastora Selena Holston desafiou sua congregação a dar mais um passo na compaixão – transformação.
Os seus corações inclinaram-se para uma região seca no sul da Guatemala, El Seco, uma das regiões
mais pobres do mundo. A questão, no entanto, era como envolver as pessoas da Guatemala. O Trabalho &
Testemunho tem uma grade tradição de ministérios trans-culturais; contudo, a maioria das viagens são de
duas semanas ou menos, o que nem sempre permite aos participantes aprender sobre o contexto e a
cultura. Mais, este tipo de viagens curtas muito raramente permitem a pessoas de culturas diferentes
construir o tipo de relacionamento que representa a nossa compreensão do Corpo de Cristo. As viagens
missionárias muitas vezes falham na verdadeira transformação; algumas vezes até terminam ofendendo ou
magoando o trabalho de pastores e missionários locais. Holston estava ciente do “enigma das viagens
missionárias” e queria ultrapassar estes desentendimentos que algumas vezes acontecem nos ministérios
trans-culturais.
Em 2009, reuniu-se com um grupo de líderes guatemaltecos. Ela familiarizou-se com o contexto e a
cultura da Guatemala e desenvolveu uma parceria entre a igreja em El Seco que recebeu louvores dos
locais e até mesmo do governo da Guatemala. Trabalhando lado a lado com os líderes da igreja
guatemalteca, escola e comunidade, a Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena criou um plano de cinco
anos para atender necessidades que incluem comida, água, educação, cuidados de saúde e segurança.
Fonte: The Best of Engage Magazine (2012-2013 NMI Missions Book)
Contexto e Cultura
“Contexto” é o historial ou o cenário que ajuda a clarificar o significado de um evento ou interacção.
“Cultura” são as crenças, os valores e as práticas que caracterizam um grupo de pessoas. Os dois
trabalham de mãos dadas. Por trás de todos os costumes, práticas ou crenças de uma determinada cultura,
há um importante contexto cultural. Sempre que entramos numa determinada cultura sem muito
conhecimento do seu contexto, corremos o risco de ofender, não compreender ou até mesmo magoar o
trabalho missionário que ali é desenvolvido.
O antropólogo Edward Hall descreve as diferenças entre cultura familiar e não familiar como “cultura
alto-contexto” e “cultura baixo-contexto”. Conhecer as diferenças entre elas pode ser benéfico para os
cristãos num ambiente trans-cultural.
•
•
Cultura alto-contexto — Uma cultura com muita troca de experiência, história, prática e crenças a tal
ponto que qualquer interacção não precisa de nenhuma explicação ou procedimento formal. Exemplos
de cultura de alto-contexto incluem família, pequenas congregações e nações com muitos povos da
mesma cultura e etnia.
Cultura baixo-contexto — Uma cultura na qual interacções precisam ser explícitas e a comunicação
formal. Estas culturas funcionam melhor quando as pessoas envolvidas claramente comunicam
significados e intenções. Exemplos disso são as grandes corporações e nações com muitas pessoas
de diferentes culturas e etnias.
Fonte: Além da Cultura
47
Muitos de nós facilmente muda diariamente da cultura de alto para a cultura de baixo-contexto.
Quando levamos os nossos filhos à escola, compreendemos os seus gestos e olhares sem necessidade de
qualquer explicação. Contudo, quando chegamos ao trabalho, adoptamos meios formais de comunicação
tais como memorandos, propostas, e-mails, etc.
As nações, principalmente as de fala inglesa, normalmente tendem a adoptar uma cultura baixocontexto na qual dependemos da comunicação formal para clarificar as expectativas. Nalgumas culturas,
em especial as rurais, a tendência é ter uma cultura de alto contexto na qual trocas de experiências e
crenças comunicam mais profundamente do que a linguagem formal.
Pode ser difícil para pessoas novas entrarem numa cultura de alto-contexto quando não há um
procedimento formal que lhes apresenta as expectativas dessa cultura. Por exemplo, alguém que visita
uma igreja pode ficar intimidado quando os membros já estão estabelecidos e têm práticas de adoração
que não são explicadas. Uma pessoa acostumada a uma cultura alto-contexto pode considerar difícil a
cultura baixo-contexto, tal como uma pessoa da América Latina rural ficará espantada com as formalidades
e os procedimentos que encontra numa cidade diferente, quando para lá se muda para começar um novo
trabalho.
Quando nos envolvermos na missão de Deus, ultrapassando as nossas fronteiras culturais e levando
connosco o Evangelho, temos de estar cientes do contexto e da cultura de onde viemos, assim como
daqueles para onde vamos. Quase sempre o simples acto de consciência e humildade ajudar-nos-á a
desembaraçar os muitos elementos envolvidos no serviço trans-cultural e a orientar nossas acções mais
em direcção a um serviço semelhante ao de Cristo.
Discussão
• Conta alguma situação em que se apressou a fazer alguma coisa sem prensar nas implicações. O que
aconteceu e como pensar cuidadosamente pode mudar o resultado?
• O que acha acerca da parceria entre a Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena e Guatemala?
• Quais são outros exemplos de cultura de alto e baixo-contexto e em qual das duas se sente mais
confortável?
• Como a compreensão da diferença entre cultura de alto e baixo-contexto pode ajudar a sua igreja a
alcançar de forma mais eficaz a vizinhança?
Envolva-se!
Participe numa Orientação Trans-Cultural
A Mobilização da Missão Nazarena Global organiza anualmente várias Orientações Trans-Culturais
(CCOs). Este é um evento que dura um fim de semana e que prepara as pessoas para qualquer tipo de
ministério trans-cultural. Os participantes reconhecem como a sua visão do mundo é moldada pela cultura
e o contexto, ao reconhecerem as diferenças de outras culturas e visões. É preciso mais do que um fim de
semana para aprender a interagir eficazmente com outras culturas, mas assistir a um CCO é um importante
passo de reflexão e exame. Qualquer um pode participar, mas este evento é particularmente importante
para alguém que está se preparando para uma missão de curta duração ou esteja a considerar investir
tempo num ministério trans-cultural. Para mais informações sobre CCO e sobre quando e onde acontece,
visite www.missioncandidateopportunities.org.
Parceria
Para facilitar parcerias como aquela que foi estabelecida entre a Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena
e a Guatemala, a Missão Nazarena Internacional e a Missão Global desenvolveram estratégias para ajudar
igrejas ao redor do mundo a servirem eficazmente em conjunto e a obter melhores resultados para o Reino.
Se estiver interessado em Parceria de Campo, Parceria Congregacional ou Parceria Ministerial, por favor
visite www.nazarene.org/partnerships ou telefone para 913-577-2953.
Oração
48
•
•
•
Arrependa-se de todas as vezes em que a sua bem-intencionada prestabilidade desviou-o (a) do amor
a Deus e aos outros ou distraiu outros de reconhecer o amor de Deus.
Ore pelos missionários em preparação. A Igreja do Nazareno possui um rigoroso programa de
preparação de missionários. Em muitos casos antes mesmo de um candidato entrar no campo, ele
passa alguns anos como missionário voluntário. Or para que Deus lhes dê sabedoria, paciência e
tempo de renovação.
Peça a Deus que lhe dê um profundo desejo para a salvação do mundo e lhe mostre precisamente
agora oportunidades onde pode ir mais fundo no Reino.
Recursos
Pottenger, Gina Grate. The Best of Engage Magazine. Kansas City, Mo.: Beacon Hill Press, 2012.
Hall, Edward T. Beyond Culture. New York: Anchor Books, 1977, 1989.
49
Folha de Actividade: Contexto e Cultura
Para distribuição — Lição 9— Quando ajudar magoa - Parceiro
“Contexto” é o historial ou o cenário que ajuda a clarificar o significado de um evento ou interacção.
“Cultura” se refere às crenças, aos valores e às práticas que caracterizam um grupo de pessoas.
Quando missionários entram numa cultura que não lhes é familiar e não conhecem o contexto, correm
o risco de ofender, interpretar mal ou até mesmo magoar o trabalho missionário em curso.
Características da sociedade alto-contexto
• Os membros possuem uma ligação muito próximo há muitos anos e normalmente sabem o que pensar
e o que fazer com base nos longos anos de convivência.
• Laços muito fortes: o grupo sabe quem “faz parte” e quem é “estrangeiro.”
• Menos leis e menos informação escrita e “formal.” Não tanto como comunicação verbal explícita.
• As pessoas “sabem” o que as outras dizem através da leitura de “pistas” escondidas.
• Há muita afinidade e ligação entre os membros.
• Os relacionamentos são de longa duração.
• O conhecimento é situacional, de relacionamento.
• Actividades e decisões são baseadas no relacionamento face-a-face e interpessoal.
• Muitas vezes há uma figura de autoridade que é dominante.
Características da sociedade baixo-contexto
• As pessoas tendem a ter ligações de curta duração.
• As ligações muitas vezes se baseiam em razões pragmáticas.
• Comportamentos e crenças costumam ser ditos explicitamente para que os recém-chegados saibam
como se comportar.
• São orientadas por regras. As pessoas se comportam por meio de regras claramente definidas.
• O tempo é "linear": tempo, espaço, actividades e relacionamentos acontecem em sequência.
• Conhecimento e informação estão ao alcance de todos.
• Relacionamentos interpessoais podem ser intensos mas são de curta-duração.
• O conhecimento deve ser compartilhado: é transferível.
• As responsabilidades são compartilhadas: o trabalho centra-se na tarefa.
• As decisões e actividades são orientadas por acções. O que importa é fazer alguma coisa.
Pense nisso
• Descreva os desafios que uma pessoa pode enfrentar indo de uma sociedade alto-contexto para uma
baixo-contexto (ou vice-versa).
• Na sua vida pode ter experimentado ambas as sociedades. Quando esteve numa situação altocontexto e quando esteve numa de baixo-contexto?
50
Folha Informativa
LIÇÃO 9— Quando ajudar magoa - Parceiro
Leitura das Escrituras: Juízes 11:1-11, 29-40
Ideia central
Algumas vezes confundimos a missão de Deus com o que achamos ser melhor para os outros. E nem
sempre é fácil dizer onde termina a vontade de Deus e começa a nossa.
Como os cristãos podem ajudar
A Pastora Selena Holston da Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena, na Califórnia, E.U.A., desafiou
a congregação a dar mais um passo na compaixão – transformação.
Os seus corações voltaram-se para uma região seca no sul da Guatemala, El Seco, uma das mais
pobres regiões do mundo. A questão entretanto era como envolver os guatemaltecos. Em 2009, Holston
reuniu-se com um grupo de líderes da Guatemala para se familiarizar com o contexto e a cultura locais e
desenvolver uma parceria com a igreja de El Seco. Trabalhando com os líderes das igrejas, escolas e
comunidade, a Primeira Igreja do Nazareno de Pasadena criou um plano de cinco anos que incluía tanto
alimentação como água, educação, cuidados de saúde e segurança.
Fonte: The Best of Engage Magazine (2012-2013 NMI Missions Book)
Envolva-se!
A Missão Nazarena Global organiza anualmente muitas Orientações Trans-Cultural (CCO). É um programa
de treinamento de uma semana para qualquer tipo de ministério. Os participantes são unânimes em
reconhecer como a sua visão é moldada pela cultura e pelo contexto ao abraçarem outras culturas e
pontos de vista. Apesar de ser necessário mais do que uma semana para se aprender a interagir
efectivamente com a trans-culturalidade, participar numa CCO é sempre um importante primeiro passo.
Para saber mais sobre CCO e quando e onde acontece, visita www.missioncandidateopportunities.org.
Oração
• Arrependa-se das vezes em que a sua boa vontade em ajudar desviou-o do amor a Deus e aos outros.
• Ore pelos missionários em treinamento. A Igreja do Nazareno tem um rigoroso programa de
treinamento e em muitos casos antes do missionário entrar no campo, trabalha alguns anos como
missionário voluntário. Ore para que Deus lhes dê sabedoria, paciência e tempo de renovação.
• Peça a Deus que lhe dê uma clara vontade para a salvação do mundo e para lhe mostrar
oportunidades de aprofundar o Reino lá onde vive.
51
LIÇÃO 10: Quando ajudar magoa - Oração
PROPÓSITO
•
•
•
Aprender sobre a cultura e o contexto envolvidos no trabalho de missões.
Apreciar as práticas de reflexão e exame que nos ajudam a distinguir a nossa vontade da missão de
Deus.
Orar para que os servos de Deus – tanto os que estão perto como os que se encontram longe – sejam
sensíveis aos efeitos que suas acções podem ter sobre os outros.
Deus chama-nos continuamente para missões. Só que muitas vezes confundimos a missão de Deus
com o que achamos ser a melhor forma de ajudar os outros. E nem sempre é fácil dizer onde termina a
vontade de Deus e começa a nossa. Às vezes, permitimos que a nossa ignorância trans-cultural, nossa
visão ou preferências pessoais interfiram com o que Deus nos chama a fazer. A chamada universal de
Deus para missões é uma chamada à reflexão e ao exame dos desejos de nossos corações, aprendizagem
sobre contexto e cultura e oferecermo-nos verdadeiramente para a salvação do mundo.
Preparação
Peça a alguém que se prepare para contar a História Missionária.
Planeie uma caminhada de oração para o final do encontro.
Distribua papel para que cada um escreva/mostre num poster/quadro as seguintes quarto frases:
•
•
•
•
Cultura “Cargo Cult”
Membros de “Cargo Cults”
Todos os cristãos ministrando aos “Cargo Cults”
Igreja do Nazareno ministrando ao “Cargo Cults”
Apresentação
Diga: enquanto a lição é apresentada, escrevam pedidos de oração que vos vierem à mente sobre os
quarto aspectos do “cargo cults” que estão escritos no poster/quadro. Sejam o mais específico
possível. Levem a folha para casa e usando os pedidos, orem pelas pessoas afectadas por “cargo
cults”.
História Missionária: Ministrando ao “Cargo Cults”
“Cargo Cult” é uma prática religiosa que apareceu em muitas sociedades tribais pré-industriais e
tradicionais na esteira da interacção com culturas tecnologicamente avançadas. O cults centra-se na
obtenção de riqueza material (o “cargo”) da cultura avançada através de magia e rituais e práticas
religiosas. Os membros do cult acreditam que a riqueza foi-lhes destinada pelas suas divindades e
ancestrais. O cargo cults se desenvolveu primeiro em partes remotas do sudeste do Oceano Pacífico,
marcando o século 19 a sua entrada no Ocidente. Comportamentos semelhantes, contudo, vão
aparecendo em outras partes do mundo.
As actividades do cargo cult na região do Pacífico aumentaram significativamente durante e após a II
Guerra Mundial, quando os naturais dessa área viam os combatentes japoneses e americanos trazer
grandes quantidades de bens. Quando a guerra acabou, as bases foram encerradas e o fluxo de carga
cessou. Numa tentativa para atrair a entrega de mais bens, os seguidores do cults envolveram-se em
52
práticas ritualistas tais como construir imitações toscas de pistas de aterragem, aviões e equipamentos de
rádio e imitando o comportamento dos militares que tinham visto a usar tais equipamentos.
David Potter, missionário nazareno em Vanuatu, escreve:
No Pacífico Sul resistem muitos cults. O mais próximo de nós, em Vanuatu, chama-se John
Frum, em homenagem a um mítico americano. Possivelmente este nome foi tomado de um
membro do serviço militar durante a II Guerra Mundial, de nome “John da América.”
Este cult localizava-se primeiro nas ilhas do sul de Tanna e Aniwa, em Vanuatu. (Vanuatu,
conhecida durante a II Guerra Mundial como “Nova Híbrida,” se submeteu a uma mudança de
nome quando em 1980 recebeu sua independência) Vanuatu fica ao norte da Nova Zelândia e a
cerca de 2.500Km a ocidente de Queensland, Austrália. Foi tremendamente impactada pelos
barcos, aviões, Gls e um incrível fluxo de carga que chegava. Contudo, em poucos anos toda a
carga desapareceu.
Os seguidores de John Frum acreditam que um dia ele voltará e trará consigo tudo o que
sempre precisaram e desejaram. Acreditam que coisas materiais satisfarão suas vidas! (Este tipo
de materialismo não soa familiar?)
Aeroportos simulados foram criados na selva e cais construídos – tudo para dar as boas
vindas a John Frum no seu regresso. Os seguidores vestem uniformes militares e marcham com
espingardas de bambu e adoptaram a bandeira americana e usam a cruz vermelha sobre um
fundo branco como seu símbolo.
São pessoas fascinantes, embora completamente perdidas e confusas. No passado negaram
que seus filhos frequentassem escolas (até mesmo a Escola Dominical), de forma que muitos não
têm educação e não conhecem nem as mais simples histórias bíblicas. Todas as sextas-feiras os
tambores rufam durante toda a noite enquanto cantam e dançam, adorando John Frum.
As práticas, atitudes e movimentos do cult de John Frum, também foram levados para a
vizinha Aniwa, ilha menor de Tanna.
Em 2007, o “Chief Rena Memorial Church of the Nazarene” estabeleceu-se no coração da
maior vila de John Frum, em Aniwa. Graças a Deus por este centro de verdadeira esperança.
Por favor, não deixem de orar pelo jovem Pastor Keithly Rena. Peça a Deus que use o Pastor
Keithly e que esta igreja seja Seu representante na abertura dos olhos das pessoas mergulhadas
no Cargo Cult John.
Também ore para que três congregações nazarenas recentemente plantadas em Tanna
deêm o seu testemunho às pessoas do cult John Frum..
Fonte: www.wikipedia.com; e-mail recebido do missionário David Potter
Envolva-se!
Caminhada de Oração
Caminhada de oração é uma prática de oração no local, um tipo de oração intercessória que envolve
andar até um lugar próximo enquanto se ora. Caminhada de oração é praticada por pessoas individuais,
grupos e até mesmo por uma igreja inteira. Pode ser feita em qualquer lugar ou espaço. A ideia é usar os
cinco sentidos – visão, audição, olfacto, gosto e tacto – para aumentar a compreensão das necessidades.
Uma caminhada de oração segue às vezes um percurso pré-determinado, com o intercessor lendo
passagens das escrituras marcadas ao longo da jornada e também orando por necessidades específicas
durante o percurso traçado. Outras caminhadas levam os intercessores por entre a população, igrejas,
locais de trabalho, onde os participantes oram por pessoas que vivem, adoram ou trabalham nesses locais.
53
Desafia o grupo a participar numa caminhada de oração, seja corporativa seja individualmente,
intercedendo por pessoas que servem trans-culturalmente para que não se magoem enquanto tentam
servir. Para organizar uma caminhada de oração há muitas ajudas online.
Oração
•
•
Ore pelos líderes de missão regional, distrital e local. Muitas vezes têm de decidir rapidamente sobre
estratégias missionárias para poder acompanhar as crescentes necessidades das pessoas ao seu
redor. Ore para que Deus lhes dê visão e sabedoria mesmo quando não dispõem de tanto tempo
quanto gostariam para reflexão e exame.
Ore por jovens com chamada para missões. Ore para que Deus os ajude a desvendar as suas
vontades e a vontade de Deus. Se conhecem jovens com chamada para o campo missionário, orem
por eles, nome por nome.
Recursos adicionais
Livermore, David A. Serving with Eyes Wide Open. Grand Rapids, MI: Baker Books, 2006.
Moore, Dennis. “Fifty-four youth participate in mission simulation” Engage Magazine
(www.engagemagazine.com) 18 May 2012: n. pag. Web. 7 Aug. 2012.
Raffaele, Paul. “In John They Trust.” Smithsonian Magazine (www.smithsonianmag.com) February 2006: n.
pag. Web. 7 Aug. 2012.
Recursos
“Cargo cult.” Wikipedia (www.wikipedia.org): n. pag. Web. 7 Aug. 2012.
Potter, David, 10 Aug. 2011, e-mail to Ann Baldwin.
54
Folha Informativa
LIÇÃO 10 — Quando ajudar magoa - Oração
Ideia Central
Muitas vezes deixamos a nossa ignorância trans-cultural, nossa visão ou preferências pessoais
misturarem-se com o que Deus nos chama a fazer. A chamada universal de Deus para missões é uma
chamada para examinar os desejos dos nossos corações, aprender sobre o contexto e a cultura e darmonos completamente para a Sua salvação do mundo.
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
O cargo cult é uma prática religiosa que apareceu em muitas sociedades tribais pré-período industrial
depois de interagirem com culturas avançadas tecnologicamente. O cult centra-se na obtenção de riqueza
material (“cargo”) da cultura avançada através da magia e de ritos e práticas religiosas.
David Potter, missionário nazareno em Vanuatu, escreve:
Há muitos cargo cults no Pacífico Sul. O que está mais próximo de nós, em Vanautu, é
denominado John Frum, em homenagem a um mítico americano (possivelmente “John da
América”). Os seguidores acreditam que John Frum voltará um dia e lhes trará tudo quanto
sempre desejaram e precisaram.
Em 2007 a Chief Rena Memorial Church of the Nazarene estabeleceu-se no coração da maior
vila de John Frum, em Aniwa. Graças damos a Deus por este centro de verdadeira esperança.
Fonte: www.wikipedia.com; e-mail recebido do missionário David Potter
Envolva-se!
Caminhada de Oração é um tipo de oração intercessora que implica andar enquanto se ora. A ideia é usar
os cinco sentidos para aumentar a compreensão do intercessor sobre as necessidades de oração. Faça
uma caminhada de oração e interceda por pessoas servindo trans-culturalmente, para que não se magoem
na sua tentativa de servir.
Oração
• Ore pelos líderes de missões regional, distrital e local, que têm de decidir com rapidez para poder
acompanhar as crescentes demandas que os rodeiam.
• Ore pelos jovens chamados para missões, para que Deus os ajude a desvendar a sua vontade e a
vontade de Deus. Ore por eles, nome por nome.
• Ore pelo Pastor Keithly Rena da Rena Memorial Church, enquanto ele e sua congregação
ministram às pessoas no John Frum Cargo Cult.
• Ore para que as três congregações nazarenas recentemente plantadas em Tanna, sejam
testemunhas junto dos membros do John Frum cult.
55
LIÇÃO 11: Compreendendo o “legado de deixar”
PROPÓSITO
•
•
•
Criar consciência da importância do legado na nossa missão e esforços ministeriais.
Apreciar o trabalho dos que deixaram um legado nas missões nazarenas.
Abraçar o discipulado como necessidade para os que anseiam humildemente seguir a Cristo.
Parece óbvio afirmar que nenhum de nós ficará aqui para sempre. Ainda assim, muitas vezes
encaramos a missão como algo que é estabelecido e depois finalizado, em vez de abraçar a oportunidade
de deixar o legado para outro. Ao participar na missão de Deus, o nosso alvo deve ser abraçar o
discipulado para que o nosso ministério seja passado com amor e não com dor.
Preparação
Traz uma bola de futebol para as Actividades (ou qualquer outra bola).
Apresentação
Leitura das Escrituras: Mateus 11:1-6; João 14:12
Actividades
Peça três voluntários. (será interessante se os voluntários não souberem jogar mas forem bons
desportistas) Explica que vais começar a sessão com a demonstração de um bom passe de bola.
Instruções
1.
Escolhe alguém a quem passar a bola. Tem de ser alguém disposto a receber a bola para que
ela não seja interceptada pela equipa adversária. Passe a bola para a pessoa mais próxima – tentar
fazer passes longos pode resultar na interceptação da bola pelos adversários.
2.
Devagar, coloca o teu pé ao lado da bola, em paralelo com a bola, mais ou menos a uns 10cm
de distância. Mantém o pé apontado na direcção da pessoa que vai receber a bola.
3.
Use o lado de dentro do outro pé para chutar a bola. Mantenha o ângulo recto para que o
pontapé seja recto. Isto evita torcer o ângulo. Os dedos devem ficar nivelados com o solo, não
apontando nem para cima nem para baixo. Projecte o trajecto da bola após o pontapé. Isto ajudará
você a apontar melhor e a rapidamente ver para onde foi a bola.
4.
Olhe para a bola para se certificar que ela alcança o alvo pretendido. Se falhar o alvo, apanhe-a
rapidamente e tente outra vez.
Fonte: eHow.com
Peça aos voluntários que tentem fazer o mesmo. Explica que esta é uma forma interessante de explicar o
tópico de humildemente passar algo para outra pessoa.
Discussão
56
1. Já alguma vez deu a alguém alguma coisa que gostasse muito? Poderá ter sido alguma tarefa que
sempre executou ou alguma coisa que começou. Como foi a experiência?
2. Já alguma vez presenciou uma entrega dolorosa, como quando alguém não está disposto a entregar
algo? Descreva a situação e o resultado.
3. Se já discipulou alguém ou foi discipulado por alguém, conte a sua experiência ao grupo.
Oração de abertura
Senhor cria em nós um coração humilde, para que não sejamos cegos pela ambição ou pelo medo de
mudança. Remova qualquer inclinação egoísta capaz de nos impedir de discipular aqueles que puseste
nas nossas vidas. Oramos pelos nossos irmãos e irmãs que ao redor do mundo estão a iniciar algum tipo
de ministério, para que os que chegarem a eles possam crer em Ti. Faz com que o Teu Reino continue a
brilhar de uma geração para outra até que a Tua vontade seja feita aqui na terra como é no céu. Ámen.
História Missionária 1: Legado “deixando”
Jesus viveu até aos trinta e poucos anos e depois partiu – a Sua missão teria continuidade naqueles
que viriam depois dele. Aqueles que O viram ministrar e foram rodeados e cheios com o Espírito Santo
foram o Seu legado. O legado de Jesus foi um “legado deixando”.
Muito cedo, Jesus explicou que não estaria por aqui para sempre. Ele preparou os discípulos formando
um grupo coeso que após a Sua partida levaria avante o Seu ministério, ensinos e curas.
Este “legado de deixando” preocupa-nos porque para muitos de nós tem uma conotação negativa.
Talvez porque não o fazemos de forma certa … deixar. Sabemos realmente como participar positivamente
na necessidade de seguir em frente? Nós muitas vezes associamos isto a falha ou desistência.
Esta mentalidade muitas vezes se mistura com a forma como a igreja encara as missões. Alguns
acreditam que o alvo deve ser manter missionários em certas áreas, em vez de ter os missionários a
“trabalhar fora de um trabalho,” deixando assim o trabalho nas mãos de líderes capazes nascidos e criados
na própria cultura.
Deus criou o ir e vir. Nada foi feito para ficar. Ainda assim, com esta verdade, nós muitas vezes
encaramos o nosso campo missionário e até mesmo o nosso ministério como se nada nunca mudará.
Devemos abraçar o inevitável, construindo e apoiando ministérios que sendo estabelecidos são passados
para outros.
Quão diferente seria o nosso ministério se adoptássemos este modelo à semelhança de Cristo,
começando pela preparação para o fim? Seja plantar uma igreja num país muito distante ou começar uma
classe de Escola Dominical na igreja local, devemos procurar aqueles que podemos treinar para
continuarem depois da nossa saída.
“Legado de deixando” Discussão
•
•
•
Explica-lhes nas suas próprias palavras o “legado de deixando”
Pensa nalguma responsabilidade ou ministério no qual participa. Que medidas precisa tomar para
participar num “legado de deixando”?
Qual a dificuldade em entregar o ministério a mais alguém, e como se pode preparar para tal?
História Missionária 2: Raja Nwaisser
[Para variar, peça a alguém que leia o que diz o amigo de Nwaisser e a outra pessoa que leia o poema do
seu aluno.]
A 21 de Setembro de 2008, a Igreja do Nazareno perdeu um irmão muito querido. O Distrito do Líbano
tinha-se reunido para um culto de baptismo na Igreja do Nazareno Ashrifiyah, em Beirute. Rev. Raja
57
Nwaisser, presidente do Eastern Mediterranean Nazarene Bible College (EMNBC), estava a baptizar um
recém-convertido quando sofreu um ataque de coração e morreu.
Rev. Nwaisser nasceu na Jordânia e trabalhava como polícia quando sentiu a chamada para o
ministério. Ele tinha o coração no desenvolvimento de líderes e em 2003 tornou-se o primeiro presidente
nacional do EMNBC. Dois cultos de memória foram realizados em sua homenagem e mais de mil pessoas
compareceram.
Um amigo disse o seguinte sobre o legado do Rev. Nwaisser,
“A coisa maravilhosa sobre servir aqui no Médio Oriente é que vou sempre ver Raja. Vê-lo-ei nas vidas
daqueles que ele influenciou. Os seus sermões, lições e até mesmo as suas anedotas – e há muitas –
serão lembrados e contados muitas vezes. Da mesma forma como vi Cristo em Raja, verei Raja naqueles
que por seu intermédio vieram a Cristo.”
Um estudante escreveu um poema sobre o legado de Raja Nwaisser.
Poderoso Guerreiro
Por Nabil Habiby
Se fôramos seguidores de Raja
Então tal como Raja
A nossa vida de serviço na terra terminara.
Alas, Satanás
Teus planos foram desfeitos
Tuas mentiras desmascaradas
Porque somos seguidores de Jesus
E Ele vive em nós;
Assim levaremos a tocha
A Palavra espalharemos.
Descansa em paz Pastor,
Os discípulos de Raja continuam,
Um cai
Centenas virão.
Descansa em paz Pastor,
Os discípulos de Jesus continuam,
Um cai
Milhares virão.
Goza a Sua presença eterna
Poderoso guerreiro.
Fonte: NCN News; Didache: Faithful Teaching
Discussão
• Como reage ao legado do Rev. Raja Nwaisser?
• Como isto se relaciona com o que tem visto e ouvido sobre o “legado de deixando”?
• Como isto muda a sua visão do que significa deixar um legado?
Enquanto pensa no foco desta lição, escreva as respostas às seguintes perguntas:
Quais eram as preocupações de Jesus enquanto preparava os discípulos para assumirem o Seu
ministério?
Que desafios os discípulos enfrentaram enquanto aprendiam como ministrar, sabendo que
brevemente Jesus os deixaria?
58
Se tivesse de preparar alguém a quem deixar um trabalho ou tarefa, o que consideraria na sua
preparação?
Se fosse você o “treinando”, que perguntas teria para o seu treinador?
Mesmo se não temos planos em deixar uma tarefa ou ministério, o exemplo de Jesus é para ser
seguido. Quais são as vantagens de saber que há mais alguém capaz de continuar as suas
responsabilidades?
Envolva-se!
Duas das maiores perguntas feitas pelos líderes da Igreja do Nazareno são: Quem está a discípula-lo?
Quem está a discipular? Eu adicionaria mais uma: Com quem está a ser discipulado? Fá-lo um alvo
pessoal, desenvolver estes três relacionamentos na sua vida – um mentor, um discípulo seu, e um amigo
com quem caminhar. Menciona os seus nomes num diário, ajudar-lo-á a cultivar estes relacionamentos
diariamente. Deixa que o Espírito o (a) guie em direcção aos que Ele põe no seu caminho.
Oração
• Junto com um amigo ou mentor escreve uma oração sobre como a história de João Baptista pode falar
à sua própria caminhada e pergunta a Deus para quem está a preparar caminho.
• O “legado deixando” é um dos mais importantes, mas também dos mais difíceis no trabalho
missionário. Ora para que missionários e outros líderes da igreja como Raja Nwaisser humildemente
continuem a treinar outros para que a missão de Deus possa continuar.
Recursos
“How to Pass a Soccer Ball” http://www.ehow.com/how_2257633_pass-soccer-ball.html n. pag. Web. 13
Aug. 2012.
“Eastern Mediterranean churches mourn sudden death of Nwaisser.” NCN News (www.ncnnews.com) 3
Oct. 2008: n. pag. Web. 13 Aug. 2012.
Haines, John. “A Tribute to Raja Nwaisser.” Didache: Faithful Teaching (www.didache.nazarene.org) Vol. 8,
No. 2: Jan. 2009: n. pag. Web. 13 Aug. 2012.
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Folha Informativa
LIÇÃO 11— Compreendendo o “legado de deixar”
Leitura das Escrituras: Mateus 11:1-6; João 14:12
Ideia central
Nós muitas vezes vemos o ministério/missões como algo estabelecido e depois finalizado, em vez de
abraçar a ideia de deixar o legado para outro..O nosso alvo ao participar na missão de Deus deve ser
abraçar o discipulado para que o ministério possa ter continuidade.
Como os cristãos ajudam
A 21 de Setembro de 2008, Rev. Raja Nwaisser, presidente do Eastern Mediterranean Nazarene Bible
College (EMNBC), estava a batizar um recém convertido quando sofreu um ataque cardíaco e morreu.
Rev. Nwaisser, nasceu na Jordânia e trabalhava como polícia quando sentiu a chamada para o
ministério. Ele amava desenvolver líderes e em 2003 tornou-se no primeiro presidente nacional do EMNBC.
Foram realizados dois cultos em sua honra a que assistiram mais de mil pessoas.
Sobre o legado do Rev. Nwaisser, um amigo disse: “A coisa maravilhosa sobre servir aqui no Médio
Oriente é que vou sempre ver Raja. Vê-lo-ei nas vidas daqueles que ele influenciou. Os seus sermões,
lições e até mesmo as suas anedotas – e há muitas – serão lembrados e contados muitas vezes. Da
mesma forma como vi Cristo em Raja, verei Raja naqueles que por seu intermédio vieram a Cristo.”
Fonte: NCN News
Envolva-se!
Quem está você a discipular? Quem está a discípula-lo (a)? Com quem está a ser discipulado? Torne um
alvo pessoal desenvolver estes três relacionamentos na sua vida – um mentor, um discípulo seu, um amigo
com quem caminhar. Menciona o nome dessas pessoas num diário para não esquecer de cultivar estes
relacionamentos.
Oração
• Junto com um amigo/mentor, escreva uma oração usando a história de João Baptista como base para
a sua caminhada pessoal e pergunte a Deus para quem está a preparar o caminho.
• O “legado do deixando” é um dos mais importantes mas também um dos mais difíceis do trabalho
missionário. Ore pelos missionários e outros líderes que treinam outros para que a missão de Deus
tenha continuidade.
60
LIÇÃO 12: Planeando um “legado de deixar”
PROPÓSITO
•
•
•
Sensibilizar sobre a importância do legado na nossa missão e esforços ministeriais.
Apreciar o empenho dos que deixaram um legado nas missões nazarenas.
Abraçar o discipulado como uma necessidade para os que anseiam humildemente seguir a Cristo.
Parece óbvio afirmar que nenhum de nós ficará aqui para sempre. E ainda assim, muitas vezes vemos
a missão e o ministério como algo estabelecido e depois finalizado, em vez de abraçar a ideia de deixar o
legado para outro. Ao participar na missão de Deus, o nosso alvo deve ser abraçar o discipulado de forma
que o nosso ministério seja passado com amor e não com dor.
Preparação
Peça a um homem para contar a História Missionária como se fosse o próprio Larry Garman ou peça a
outra pessoa que a leia como se de uma carta dos Garmans se tratasse.
Apresentação
História Missionária: Larry e Addie Garman
[Esta pode ser apresentada por um homem que conta a história como se fosse o próprio Larry Garman ou
por mais alguém que a leia como se de uma carta dos Garmans se tratasse.]
Diga: Larry Garman e sua esposa, Addie, são missionários nazarenos reformados que serviram
durante 45 anos no Peru. Larry foi para o Peru como médico, um leigo que ao longo dos anos
acumulou mais e mais responsabilidades. Isto providenciou o ambiente perfeito para discipular os
indígenas entre os quais ele e Addie serviram.
No mês de Outubro passado voltamos ao Peru para um retiro de pastores dos três distritos indígenas.
Ficámos espantados com o que Deus tinha feito através da liderança que é completamente indígena.
Quando começamos em 1965, não havia igrejas, funcionava apenas uma pequena Escola Dominical
que tinha sido iniciada pelos missionários que nos antecederam. Os missionários pioneiros enfrentaram
suas próprias dificuldades uma vez que não havia estradas e também por causa do isolamento das tribos.
Esses missionários lançaram as sementes, mas não chegaram à colheita. Pouco tempo antes de morrer, a
missionária pioneira Esther Carson Winans disse: “Parece que temos vindo a semear, para que os que vêm
depois colham.”
Começamos a plantar igrejas entre as maiores tribos do Alto Amazónia. Uma vez que ninguém tinha
qualquer experiência sobre como realizar um culto, tivemos de começar da estaca zero. Devido ao seu
isolamento, a supervisão das igrejas era sempre um problema. Tivemos de treinar líderes o mais rápido
que podíamos para os colocar nas congregações, enfatizando o treino bíblico, a mordomia e a
responsabilidade pessoal.
Eu sou um leigo, mas servi em praticamente todas as funções neste processo. Fui o primeiro
Superintendente Distrital do Distrito Amazónia, director do instituto bíblico, assim como médico a tempo
inteiro na clínica. Desde o início, tivemos de confiar nos peruanos para administrar as suas igrejas, uma
vez que estávamos sobrecarregados com outras responsabilidades.
61
Tivemos desapontamentos e falhas? Certamente! Mas os líderes rapidamente aprenderam que a
igreja dependia deles. Foi fácil deixá-los trabalhar, lutar e desenvolver uma abordagem indígena. Nunca
senti necessidade de dirigir ou estar na frente, foi mais confortável deixá-los dirigir e liderar.
Os líderes normalmente emergem e vêm à superfície se lhes permitirmos. Os três distritos - Aguaruna,
Haumbisa e Metizos - são todos liderados por indígenas.
Há cerca de dois anos, o grande Distrito Amazónia tornou-se no segundo distrito indígena de Fase 3,
completamente auto-sustentado. Isto é um grande elogio para a liderança, a visão e o pensamento
avançado do povo. Se considerarmos que vivem numa das áreas do mundo mais deprimidas
economicamente, isto é um tributo à sua consagração.
A nossa filosofia tem sido: dar exemplo, treinar, depois libertar. Continuem a treinar, encorajar e louvar
e depois vejam-nos ir. A Deus toda a glória porque Ele fez com que isso acontecesse também no Seu
tempo.
Fonte: Larry Garman
A Cimeira do discipulado
A Igreja do Nazareno tem um historial de providenciar recursos para os que estão sendo discipulados
e feitos discípulos. Na verdade, o Ministério Internacional da Escola Dominical e Discipulado (MEDD) é
orientado por este mesmo PROPÓSITO. A Cimeira do Discipulado é um destes recursos. O currículo de
video foi criado pelo MEDD para “ajudar a sua igreja a aprender os princípios globais do discipulado e para
o ajudar na sua chamada para fazer discípulos à semelhança de Cristo nas Nações.”. Com quatro sessões
e um bonus, a Cimeira do Discipulado é um recurso disponível para qualquer um que se interessa por esta
prática e pode mudar a sua vida e a vida de gerações futuras. Informações em
www.thediscipleshipplace.org.
Nota: Este recurso está apenas em inglês e espanhol. Precisamos de tradutores de outras línguas que
se voluntariem para o ministério de contextualizar e traduzir este valioso recurso para a Igreja.
Fonte: Ministério da Escola Dominical e Discipulado Internacional
Discussão
Pense em tarefas na sua igreja que se beneficiariam se houvesse pessoal de apoio. (Se precisar de ideias,
fala com o staff da igreja.) Reúna-se com a liderança dessas tarefas e juntos determinem o perfil do
pessoal. Nos espaços abaixo, escreva os passos necessários para realizar o treinamento. Quando
terminar, reveja o plano com a liderança, façam as correcções necessárias e finalmente determinem
quando executar o treinamento.
Envolva-se!
Na sua comunidade
Discuta com a liderança da sua igreja e os pais sobre o voluntariado juvenil na sua igreja. Se não se
sente bem ensinando uma classe infantil da Escola Dominical ou se mudar fraldas e cuidar do berçário não
são a sua praia, certamente há outras oportunidades de serviço – limpeza, banco, condução ou
simplesmente estar presente para o que for. Enquanto serve, ore pedindo a Deus que ponha no seu
caminho jovens que possa discipular.
Compartilha a Tua Paixão
Já considerou a sua área de especialidade no ministério? Só o acto de compartilhar a sua paixão por
aquilo que faz e convidar outros a participarem é um atributo à semelhança de Cristo. Procura um jovem
que se interessa pelo seu passatempo ou trabalho, e permita-lhe participar consigo. Explica o que faz,
62
porquê e permita ao jovem dizer como poderiam fazer a mesma coisa de forma diferente. O mais
importante não é derramar a vida na de outra pessoa, mas que ambos compartilhem um com o outro.
Oração
• Ore pelos jovens da sua igreja nome por nome. Peça ao líder dos jovens dez nomes de jovens ou
adolescentes para a sua oração diária. Faça amizade e ore por eles diariamente.
• Ao orar pelos esforços ministeriais e de missão da sua igreja, peça a Deus que traga mudanças a
essas áreas e peça-Lhe que fortaleça a si e àqueles ao seu redor pela morte e renascimento que
acontecem. Peça a outros que se juntem a si em oração.
• Ore diariamente para que a sua igreja abrace as vindas e idas que acontecem num corpo que procura
participar na missão de Deus. A oração pode levar a um “quadro-maior” mentalmente capaz de
superar situações divididas.
Oração de encerramento
Senhor Jesus, torna-nos humildes a ponto de podermos andar ao Teu lado com simples gratidão. Fortaleça
teus ministros tanto local como globalmente. Obrigado por aqueles que nos antecederam e oramos
também por aqueles que neste preciso momento estão ocupados, fazendo discípulos. Leva-nos àqueles
que queres que discipulemos e remova tudo que pode impedir tal de acontecer. Dá-nos sabedoria para
saber quando seguir em frente e dá-nos o discernimento necessário para fazê-lo bem. Amén.
Recursos
Asia-Pacific Region Editor. “Working toward unity in the Philippines” Engage Magazine
(www.engagemagazine.com) 05 Feb. 2010: n. pag. Web. 14 Aug. 2012.
Armstrong, Scott. “Shining brighter together” Engage Magazine (www.engagemagazine.com) 19 Jan. 2012:
n. pag. Web. 14 Aug. 2012.
Garman, Larry, 14 June 2012, e-mail to Ann Baldwin.
Sunday
School
and
Discipleship
Ministries
International.
The
Discipleship
Place
(www.thediscipleshipplace.org).
63
Folha Informativa
LIÇÃO 12— Planeando um “legado de deixar”
O que a Igreja do Nazareno está a fazer?
Larry e Addie Garman, missionários nazarenos reformados, serviram durante 45 anos nas selvas do
Peru. Larry foi para o Peru como médico – um leigo que, ao longo dos tempos, recebeu muitas mais
responsabilidades. Isto providenciou o ambiente propício para o treinamento dos peruanos.
Larry escreve:
Quando começamos em 1956, não havia igrejas, apenas uma pequena Escola Dominical. Uma
vez que ninguém tinha qualquer experiencia de como dirigir cultos, tivemos de começar da estaca
zero. Treinamos líderes o mais rapidamente possível e os encarregamos das congregações,
enfatizando treinamento bíblico, mordomia e responsabilidade pessoal. Desde o começo, tivemos de
confiar nos peruanos para administrar as igrejas.
Tivemos desapontamentos? Certamente! Mas os líderes rapidamente aprenderam que a igreja
dependia deles. Foi fácil deixá-los trabalhar, lutar e desenvolver uma abordagem indígena.
Os líderes normalmente emergem se lhes dermos liberdade. Os três distritos - Aguaruna,
Huambisa e Metizos - são agora todos liderados por indígenas.
A nossa filosofia é ser exemplo, treinar e depois libertar. Encoraje-os, treina-os e depois veja-os
executar.
Fonte: Larry Garman
Envolva-se!
Já considerou a sua área de especialidade no ministério? O acto de compartilhar a sua paixão e convidar
outros a participar consigo é um atributo à semelhança de Cristo. Procure um jovem que se interessa pelo
que faz ou pelos seus passatempos e deixe-o participar consigo. O ponto fulcral não é derramar sua vida
na de outra pessoa, mas deixar que vossas vidas sejam derramadas uma na outra.
Oração
• Ore pelos jovens da sua igreja nome por nome.
• Enquanto orar pelos ministérios na sua igreja, peça a Deus que traga mudanças nessas áreas e peçaLhe que fortaleça a sua igreja pela morte e renascimento que acontecem.
• Ore para que a sua igreja abrace as vindas e idas enquanto todos participam na missão de Deus.
64
CAUSA Missão Viva: Barreiras
Introdução
Jesus nunca saiu do seu país natal, mas consistentemente quebrou barreiras: socializando-se com os
forasteiros, tocando o imundo e compartilhando refeições com Seus inimigos. Ele mesmo quebrou a barreia
do pecado e da morte! Por causa de Jesus, qualquer obstáculo pode ser ultrapassado. E o Espírito Santo
ajuda-nos a continuar a obra de Cristo, edificando pontes e derrubando os muros com o amor do Pai (Mat.
27:51-53; João 3:16-17; Actos 1:8).
O que é “ministério trans-cultural?” Como ministramos trans-culturalmente se não saímos do nosso
país e nem conhecemos ninguém para lá da nossa fronteira? Esta CAUSA deve expandir o “ministério
trans-cultural” ao ajudar o seu povo a amar através de uma variedade de fronteiras.
Oportunidades de envolvimento
Desde as nações mais distantes até a porta ao lado, há um sem número de formas através das quais
os nazarenos podem atravessar as barreiras no nome de Deus, alcançando qualquer um que seja
diferente, esteja ele ligado à Igreja do Nazareno ou não.
Planificação
Reúna-se com o seu pastor e líder de missões. Revejam cada Apresentação da Semana,
considerando a cultura da sua igreja e discutindo as vantagens e desvantagens. Orem juntos pedindo
sabedoria e orientação ao Espírito Santo e considerem o calendário da igreja para planificar uma altura
própria para apresentação da CAUSA BARREIRAS.
Decidam quem liderará a CAUSA. O ideal seria uma pessoa coordenar a tarefa, coadjuvado por
apresentadores diferentes em cada semana. Aproveite pessoas apaixonadas pela questão “trans-cultural”.
Considere a participação de crianças, jovens e adultos. O Pastor e o Presidente da MNI devem apoiar
incondicionalmente, ficando cientes dos progressos e disponíveis para responder a quaisquer perguntas;
contudo os apresentadores são os responsáveis pelas sessões semanais.
Os líderes e os apresentadores de cada semana devem ler o artigo do Dr. Geneva Silvernail na
Revista Engage, disponível online em engagemagazine.com/content/being-cross-cultural, bem como as
devoções sobre como ser um vizinho (também da Engage em formato PDF em
engagemagazine.com/content/faced-suffering-who-my-neighbor). Todos os líderes e apresentadores
devem considerar as perguntas para discussão.
Quais as nossas opções?
Para informação adicional, ver abaixo alguns recursos relacionados com as enfâses semanais.
•
•
•
•
Os Ministérios Nazarenos de Compaixão associam-se a congregações para dar resposta às
necessidades físicas e espirituais dos pobres, oprimidos e em sofrimento. Para mais informações ir a
ncm.org.
Prime Time Ministries (primetime.nazarene.org) ajuda congregações locais a celebrar os mais velhos
como membros valiosos do corpo de Cristo. Juventude Nazarena Internacional (nyitoday.org)
evangeliza, discipula e treina jovens para o serviço cristão.
A Igreja do Nazareno é membro do Concelho Metodista Mundial (worldmethodistcouncil.org) e da
Associação Nacional de Evangélicos (nae.net). Estes organismos interdenominacionais estão
devotados à cooperação cristã em programas missionários e sociais.
A Eupan Global Initiative (eupan.net) é um consórcio – independentemente das diferenças nacionais,
culturais ou religiosas – para educação de pessoas no que respeita à violência, pobreza e injustiça. O
65
•
•
•
fundador e director do Eupan é o Dr. Marty Alan Michelson, professor associado do Velho Testamento
na Southern Nazarene University em Bethany, Oklahoma, E.U.A.
A Junta de Superintendentes Gerais da Igreja do Nazareno, em resposta à preocupação com o
ministério junto da comunidade lésbica, gay, bissexual e transexual (LGB), produziu dois documentos
“Pastoral Perspectives”. O primeiro descreve as bases bíblicas, históricas e teológicas em que se
baseia a postura da igreja em relação ao ministério LGB. O segundo documento disponibiliza
clarificação mais aprofundada desde a publicação do documento original. Ambos estão disponíveis
online em: nazarene.org/ministries/superintendents/pastoralperspectives/display.html.
O Centro para Justiça & Reconciliação em Point Loma Nazarene University (San Diego, Califórnia,
E.U.A.) estuda sobre a pobreza e a opressão e ensina acerca do envolvimento social cristão. Para
mais informações: pointloma.edu/experience/academics/centers-institutes/center-justice-reconciliation.
A Revista Engage é uma publicação online da Igreja do Nazareno. As pessoas podem ler e
compartilhar histórias acerca do que Deus está a fazer no mundo. Visita engagemagazine.com.
Semana 1—Imigração
Diga: Imigração acontece no mundo inteiro. Provoca grandes necessidades no país receptor, mas ao
mesmo tempo oferece aos nazarenos oportunidades para ministério trans-cultural. Os Ministérios
Nazarenos de Compaixão (NCM) disponibilizam às igrejas recursos sobre imigração e refugiados
(ncm.org/immigration).
Preparação
• Para as Actividades, peça às pessoas que apresentem a cena. Escolha pessoas para lerem as
escrituras na secção “Como Respondemos?”
Actividades
PESSOA 1: Sou um cristão e acredito que devemos obedecer á lei e não encorajar outros a desobedecêla. É denominada imigração “ilegal” por alguma razão.
PESSOA 2: Eu sou cristão. A Bíblia ensina-nos a receber bem os estrangeiros. Sejam imigrantes ilegais ou
não, são gente com família. Se fazer a coisa certa significa desobediência civil, então que seja.
PESSOA 3: Eu também sou cristão. Devemos respeitar as leis do nosso país e também tratar todos os
imigrantes como seres humanos por quem Cristo morreu, atendendo às suas necessidades e
protegendo seus familiares.
[Peça ao grupo que opine sobre o que cada um disse.]
Como respondemos?
[Peça aos leitores das Escrituras que leiam as seguintes passagens: Exôdo. 22:20-22, 23:8-9; Salmos.
146:6-9; Lucas 10:25-37; Ef. 2:11-22.]
Discussão
• De acordo com estas passagens, o que significa ser “estrangeiro?”
• Como o Bom Samaritano cuidou do seu vizinho?
• Como Jesus destruiu as barreiras entre o Seu povo e os estrangeiros?
• De acordo com estas passagens, como deve o povo de Deus tratar os estrangeiros?
66
•
O que significaria para a nossa igreja “não oprimir,” “cuidar,” ou “ter misericórdia” para com os
estrangeiros?
Semana 2—Racismo
Preparação
• Prepara papel e canetas para as perguntas de Discussão
Discussão
• O que é “racismo”? Como se diferencia do “preconceito”?
• Que experiências o grupo já teve com o racismo e como foram afectados?
Diga: Através da história e ao redor do mundo, o racismo já assumiu várias formas. Algumas vezes tem-se
mostrado como ódio ou segregação legal; em outras ocasiões o racismo se caracterizou pelo medo,
suspeição e ressentimento, tudo sementes do ódio.
Pergunta: Como hoje o racismo se mostra através do medo, suspeição e ressentimento?
Leia 1 João 4:7-20 e discutam o seguinte:
•
•
•
Como se descreve o amor de Deus nesta passagem e como deve o povo de Deus reflectir o Seu
amor?
Quais são os seus medos e ressentimentos em relação a outros grupos étnicos,e como podem ser
ultrapassados?
Como pode a sua igreja mostrar o amor de Deus para com outros grupos étnicos?
Peça às pessoas que se reúnam em grupos de 2 a 3 elementos para confesssar preconceito, medo ou
ressentimento contra outros grupos étnicos. Peça ao grupo que ore, pedindo cura divina para si mesmo, a
igreja e a comunidade.
Oração Final
Amado Pai, Tu és o perfeito amor. Tu nos mandas ser santos como Tu és. Isto significa que devemos amar
com o mesmo amor sacrificial e transformador com que nos amaste. Confessamos os nossos medos e
ressentimentos. Perdoa-nos por esquecermos que todos somos criados à Tua imagem e que somos todos
iguais diante de Ti. Envia o Teu Espírito Santo para limpar a tua igreja e a nossa comunidade de todo o
racismo, trazendo restauração enquanto buscamos reconciliação.
Semana 3—Intergeracional
Preparação
• Organize uma reunião intergeracional (duração: duas horas) para os adolescentes e adultos. Convida
pessoas de cada faixa etária a falarem, usando os pontos apresentados nas Actividades. Também
convida um adulto e uma criança a lerem as passagens que se encontram nas Actividades.
• Anuncia o encontro algumas semanas antes do evento.
• Peça a membros de ambos os grupos que preparem refrescos
67
Diga: Muitos grupos sociais possuem a sua própria “cultura”. Hoje o “ministério trans-cultural” incluirá dois
grupos com consideráveis diferenças – adultos e adolescentes.
Actividades
O alvo da reunião intergeracional é fazer com que os dois grupos reconheçam, mas suprimam, as
diferenças de modo a voltarem seus olhos para Deus..
[Leia 1 Tim. 4:12.]
Diga: Paulo escreveu estas palavras para o seu jovem assistente, Timóteo, encorajando-o a permanecer
firme na fé e a não parar de ensinar sobre Jesus. Mais, disse-lhe que o seu bom exemplo silenciaria
quaisquer críticas.
Tais palavras podem também aplicar-se aos mais velhos. Conquanto a geração anterior respeitava a
velhice, a cultura moderna adora o jovem e o belo, a energia e a vitalidade.
Os adolescentes e os adultos não interagem com frequência. Ciente das diferenças, os dois grupos,
contudo, são vitais para a igreja e significativos na edificação do Reino.
[Peça a quatros pessoas que compartilhem:
1. Uma breve introdução / testemunho,
2. Necessidades espirituais da sua geração,
3. Como Deus pode usar outro grupo etário para responder às necessidades.]
Como responder?
Os leitores das Escrituras devem ler o seguinte:
• Adulto —1 Pedro 5:1-4
• Adolescente —1 Pedro 5:5-7
Discussão
• Quais são as “dierenças culturais” entre adultos e adolescents? (Nota: devem apenas apontar as
diferenças, não criticar.)
• De acordo com as Escrituras, como podem os dois grupos relacionar-se um com o outro?
• Como podem os adolescentes e os adultos na tua igreja responder às necessidades espirituais um do
outro?
[Convide-os a orarem uns pelos outros.]
Oração final
Amado Pai, o Teu amor ensina-nos, independentemente da nossa idade. Obrigado pela oportunidade de
ministrar a uns e outros e por participarem juntos na Tua missão. Perdoa-nos por olharmos os outros de
forma negativa e não vermos a Tua obra em cada vida. Ajuda-nos a servir e a aprender uns com os outros.
Pedimos isto no nome de Jesus, Redentor do nosso passado e Esperança do nosso futuro.
Semana 4 — Interdenominacional
Preparação
68
•
•
•
Antecipadamente peça a quatro pessoas que preparem as passagens indicadas.
Algumas semanas antes do evento, o apresentador, o pastor ou o presidente da MNI deve visitar uma
igreja de outra denominação (fora da tradição wesleyana). Convide-os a se associarem ao culto na
comunidade. Deixa claro que não se vai debater a teologia ou tentar levá-los a frequentar a tua igreja.
Convida-os a ir à tua igreja para celebrar e terem comunhão juntos.
Anuncie o evento com antecedência, explicando o que vai acontecer e convida a tua congregação a vir
com sugestões para parcerias.
[Peça aos leitores para apresentarem João 17:20-23; Gal. 3:23-29; e Rom. 12:3-8.]
Diga: Somos todos um em Cristo (Gal. 3:28; Rom. 12:5). Isto é mais do que esperança; é realidade. Muitas
vezes as pessoas interrogam como pode ser isto quando há tantas diferenças denominacionais nas
crenças e práticas.
O que Jesus queria dizer quando orou para que todos os crentes fossem um (João 17:22-23)?
Devemos concordar em todos os pontos teológicos? Jesus orou para que Seus seguidores fossem um
como “nós somos um”. O Pai e o Espírito Santo são pessoas distintas. Da mesma forma, há lugar no reino
de Deus para diferenças, enquanto permanecemos unidos uns aos outros e com Deus no santo amor.
Actividades
No evento, tenha um tempo de “conhecer-se” e depois de partilha de ideias de parcerias. A seguir dêem
alguns exemplos, mas pode haver ideias próprias da tua comunidade.
•
•
•
Melhoria nas propriedades e utensílios da igreja.
Trabalho voluntário em algum programa social. (Falem com os responsáveis desses serviços para
melhor organizarem a parceria)
Organizem reuniões conjuntas de oração. Louvem a Deus juntos. Cada congregação deve orar pelas
necessidades da outra. Orem pela comunidade, pelo país e pelo mundo. Terminem o encontro com
uma refeição.
Escute em vez de dar ordens e tome iniciativa em vez de ser chefe. Trabalhem juntos. Deixa Deus falar. E
compartilhem a vossa experiência na página de Facebook do Vivendo Missão!
Semana 5 — Interfé
Preparação
• Arranje papel e caneta para o tempo de discussão
Enquanto fazia cobertura do “Verão Árabe2 de 2011”, no Cairo, Maryam Ishani, editor político do jornal
Daily News Egypt, fotografou algo espantoso. Enquanto os egípcios muçulmanos se ajoelhavam no chão
para orar pela paz, os cristãos cercaram-nos com as mãos unidas, formando um escudo humano ao seu
redor. Ainda durante o protesto, alguns muçulmanos protegeram da mesma forma alguns cristãos reunidos
para uma missa de Natal. As suas acções ilustram perfeitamente que o amor de Deus atravessa barreiras
intransponíveis. A despeito de suas diferenças, os seres humanos arriscam a sua própria vida para
proteger outros seres humanos.
João 3:16-17 afirma que o amor de Deus é para o mundo inteiro e que Ele enviou o Seu Filho não para
condenar, mas para salvar o mundo. João 15:13 diz que não há maior amor do que dar a própria vida pelo
amigo. Jesus afirmou isto enquanto se preparava para morrer pelos Seus inimigos!
Discussão
69
•
•
•
O que sabe – não assunção – sobre outros grupos religiosos ou pessoas com outras crenças que não
as cristãs (ateísmo, agnosticismo, etc.)? Qual a sua visão sobre os cristãos?
Como pode o seu grupo enfrentar as ideias negativas desses grupos sobre Deus, Jesus ou a Igreja?
(Lembrem-se que a ideia é ajudar os outros a encontrarem Cristo através de nós.)
Como o seu grupo pode compartilhar com os outros o amor sacrificial de Deus? Que desafios podem
enfrentar e como podem ultrapassá-los?
Semana 6 — Lésbica, Homossexual, Bissexual e Transsexual
Preparação
• Escolha um apresentador capaz de ser compassivo tanto com o painel como com a congregação.
• Algumas semanas antes, planeie junto com o teu pastor como ultrapassar as barreiras da comunidade
LGBT. Discutam se o evento deve ser realizado na igreja ou num espaço “neutro”
(alugado/emprestado).
• Por causa da sensibilidade do tema, orem pedindo orientação e sabedoria divina.
• Convide várias pessoas da comunidade LGBT ou membros de suas famílias para formar um painel
para discutir com a igreja as perspectivas LGMT. Reúna-se com o pastor e o grupo para explicar o
desejo da igreja de olhá-los como pessoas – não como uma ameaça. Explica que a igreja deseja
escutar – não pregar, que quer compreender e dar resposta às suas necessidades, mágoas e
esperanças. Distribua cópias do documento “Pastoral Perspectives” para que compreendam a postura
da Igreja do Nazareno.
• Se não conhecem pessoas da comunidade LGBT, há dois grupos de organizações locais que podem
ser convidados a participar, os Pais, Familiares e Amigos das Lésbicas e Homossexuais (PFLAG –
pflag.org) e Exodus Internacional (exodusinternational.org), uma organização cristã que ministra graça
e verdade a um mundo impactado pelo homossexualismo.
• Prepare o seu grupo antecipadamente. Informe-os de que o objectivo é alcançar esta comunidade,
algo que já está a acontecer. Apresente ao grupo o PROPÓSITO do evento, enfatizando que Jesus
Cristo não veio para condenar, mas para salvar o mundo (João 3:16-17) e que Ele busca aqueles que
os líderes religiosos excluíram (Mateus 9:9-13). Peça ao grupo que pense em alguém que conhecem e
que pertence á comunidade LGBT, orem por esta pessoa até ao dia do evento e convidem-na para
assistir.
• Copie o documento de distribuição semanal. Depois do evento distribua-o ao grupo.
Actividades
Introduza o painel. Apresente o PROPÓSITO – aprender. E diz ao grupo que as perguntas dirigidas
aop painel podem ser feitas durante o tempo de comunhão que se seguirá.
Prepare algumas perguntas para iniciar a discussão, caso seja necessário. Depois da discussão
convide todos para uma refeição ou um café com sobremesa para que interajam.
Semana 7— Socioeconómico
Preparação
• Seleccione pessoas para ler as Escrituras para a semana.
Diga: A Bíblia diz muito sobre riqueza e mordomia. As Escrituras não promovem guerra de classes, ricos
contra pobres. Ela admoesta contra a inveja e a ganância, a preguiça e a exploração; as suas advertências
sobre mordomia aplicam-se a todos no geral e cada um em particular.
70
[Peça ao leitor que apresente Tiago 5:1-11.]
Discussão
•
•
•
•
Qual o tom do escritor no que respeita aos ricos?
Quais pecados são condenados e quais são as consequências?
Como devem responder aqueles que sofrem nas mãos de tais pessoas?
Pessoalmente, qual o seu sentimento em relação aos ricos? Porquê?
Diga: Um relatório de 2010 do banco suiço Credit-Suisse, declara que os adultos nos Estados Unidos,
Canadá, Europa Ocidental, Israel, Koweit, Japão e Austrália são donos da maioria das riquezas do mundo.
Se vive nalguma destas áreas, está entre os mais ricos da terra!
As necessidades das pessoas não se limitam ao material. Um estudo de 2009 da University of
Rochester mostrou que possuir segurança financeira não leva a satisfação. Na verdade, mostra que o
acumular de riqueza material contribui para a insatisfação.
Os dois estudos dizem-nos que:
•
•
Os ricos precisam de amor, preenchimento do vazio e propósito, tal como qualquer outro ser humano
(Ecl. 5:10).
A riqueza é relativa. Podes não te considerar rico, mas comparado com a maioria das pessoas no
mundo, podes ser incrivelmente rico.
Como responder?
[Peça que leiam: Tiago 5:1-11; 1 Tim. 6:7-10; Tiago 4:1-3; Mat. 19:16-26; Prov. 22:2; Gal. 3:28.]
•
•
•
O que revelam estas passagens sobre a necessidade espiritual dos ricos?
De acordo com estas passagens, na igreja como devem os ricos e os pobres tratarem um ao outro?
Quais são algumas das formas através das quais o seu grupo pode dar resposta às necessidades
físicas e espirituais de ambos, pobres e ricos?
Diga: As pessoas não são bens para serem exploradas. Os ricos não devem ser cobiçados pela sua
riqueza, nem os pobres devem ser maltratados. Ricos e pobres são iguais perante Deus: ambos criados e
redimidos por Deus para participarem – juntos na Sua missão ao mundo.
Semana 8 — Bullying
Preparação
• Peça a um jovem que leia o extrato do diário de Eric Harris.
• Traga velas e lume para as acender.
• Peça aos jovens que leiam as Escrituras em voz alta
[O leitor do diário faz a apresentação à luz de velas.]
Todos estão sempre a gozar comigo por causa da minha aparência e por ser tão fraco. Bem, hei-de
apanhar-vos a todos: vingança final. Vocês poderiam ter mostrado mais respeito e me tratado um
bocadinho melhor, … E mais uma vez, eu sempre odiei a minha aparência, trocei com pessoas que se
pareciam comigo, algumas vezes até mesmo sem pensar… É daí que vem a grande parte do meu
ódio, o facto de eu não ter praticamente nenhuma auto-estima… A partir de agora tenho explosivos
71
suficientes para matar cerca de 100 pessoas, …. E isto não é suficiente. Armas! Preciso de armas!
Dêem-me algumas armas de fogo.
Fonte: Extratos do diário de Eric Harris
[O leitor assopra as velas, mas permanece no mesmo lugar.]
[Os leitores das Escrituras apresentam estas passagens: Prov. 10:11-12; Mar 12:28-33; Fil. 2:1-11; Lucas
6:27-37; Rom. 12:3-5, 9-21; 1 João 4:7-12, 16-21. Assim que cada um terminar sua leitura, acende uma
vela, fica de pé ao lado do leitor do diário, e põe o seu braço ao redor dele. Depois de lidas todas as
passagens, os leitores acendem a vela do leitor do diário com as suas velas, todos ao mesmo tempo.
Então o líder lê o seguinte.]
Dylan Klebold e Eric Harris foram vítimas de bullying e a 20 de Abril de 1999 em Littleton, Colorado,
EUA a sua raiva explodiu num acto de terror que matou 13 pessoas e feriu outras 20 antes de se
suicidarem na Columbine High School.
Não existirá jamais uma justificação para a violência e a vingança. Mas Eric Harris revelou a fonte da
sua raiva: ele foi injuriado, sentiu-se sem valor e começou a ver-se dessa forma.
Provérbios10 diz, “a boca dos justos é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.-“
Efésios 4:29 afirma: “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover
a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” As nossas palavras têm o poder de elevar ou deitar por
terra, para dar vida ou destruí-la. De uma forma ou de outra, as nossas palavras têm poder para mudar
vidas.
Estamos rodeados de pessoas que são diferentes de nós. Como seguidores de Cristo, devemos tratar
a todos com dignidade e amor, como criaturas únicas de Deus, muito mais valiosas do que alguma vez
poderemos compreender.
As vítimas de maus tratos não devem procurar vingança. Devemos amar os nossos inimigos e deixar
que o amor de Deus reine nos nossos corações.
Discussão
• Se já foi injuriado, como se sentiu e qual foi a sua resposta?
• Se já magoou alguém, porque o fez? Qual foi a resposta?
• Como podemos mostrar o amor de Deus para com os solitários e escorraçados?
Semana 9 — Trans-cultural
Preparação
• Arranje papel e canetas para o tempo de discussão.
Diga: Durante oito semanas temos vindo a ver como o ministério “trans-cultural” afecta-nos a todos.
Significa aceitar todos que sejam diferentes de “nós”. Vamos discutir o que aprendemos, ultrapassando
todos os tipos de BARREIRAS no amor de Cristo.
Quais são os sucessos? E falhas? E o que aprendemos?
Na sua comunidade quais os grupos que precisam do amor de Deus? Como pode Deus usar a vossa
igreja para os ministrar?
O que mudou em si ao atravessar as BARREIRAS e o que vai fazer em relação
•
•
72
FOLHA INFORMATIVA SOBRE CAUSA BARREIRAS
Semanas 1–9
CAUSA BARREIRAS
Folha sobre Imigração, Semana 1
Sabia?
• A nível mundial há uma estimativa de 191 milhões de imigrantes.
• 115 milhões de imigrantes vivem em países desenvolvidos.
• 20% (aproximadamente 38 milhões) vive nos EUA, somando 13% da sua população.
• 33% de todos os imigrantes vive na Europa.
• 75% vive em apenas 28 países.
• As mulheres são aproximadamente metade de todos os migrantes, cerca de 95 milhões.
Fontes: Shah, Anup. “Immigration.” Global Issues (globalissues.org/article/537/immigration#Introdução
WorldwideImmigrantsStatistics). 26 May 2008: n. pag. Web. 15 Oct. 2012.
Ênfase de Oração
• Ore pelos imigrantes na sua zona, que a sua transição para o novo lar seja suave.
• Ore pelas crianças que migram com seus pais, que sua educação não sofra e que rapidamente façam
novos amigos.
• Ore pelas comunidades que recebem os imigrantes, que sejam hospitaleiras.
Acções
• Comece um curso de línguas para ajudar os imigrantes no período de transição. Há um currículo
disponível para igrejas.
• Comece um programa pós escolar de apoio às crianças. Se há professores na igreja, peça-lhes que se
apresentem voluntariamente para ajudar.
• Adorem junto com pessoas de língua, cultura e capacidade económica diferentes.
73
CAUSA BARREIRAS
Folha sobre Racismo, Semana 2
Sabia?
• Sabia que o Holocausto durante a II Guerra Mundial foi contra os Judeus, Romenos, não brancos,
entre outros. (Wikipedia).
• O Apartheid foi uma política de separação racial implementada na África do Sul de 1948 a 1990. As
eleições não raciais de 1994 produziram uma coligação governamental de maioria negra. (Wikipedia)
• “Casta” é “uma divisão da sociedade com base nas diferenças de riqueza, linhagem ou privilégios
herdados, profissão, ocupação ou raça” (Merriam-Webster Online Dictionary). O sistema de castas
ocorre em muitos lugares no mundo.
• No Ruanda, durante mais de 100 dias, com início a 6 de Abril de 1994, as tribos Tutsi e Hutu
envolveram-se num genocídio do qual resultou mais de 1 milhão de mortos, incluindo três quartos da
população Tutsi. (CIA World Factbook)
• Estados Unidos
o Habitação – nas cidades, a segregação dos negros é similar à de há 40 anos; a segregação
hispânica está a aumentar. (Princeton Study)
o Salário familiar médio – famílias brancas ($51,861), famílias negras ($32,584), hispânicas
($38,039) (The Census Bureau)
o Crimes de Ódio — Foram registados 2010, 6,628 crimes de ódio: motivações raciais (47.3%),
motivações com base na religião (20%), motivações de orientação sexual (19%), motivações com
base em origens étnico/nacionalistas (13%) e motivados por incapacidades ( menos de 1%).
(Federal Bureau of Investigation).
Ênfase de Oração
• Enfatize cada dia um grupo étnico diferente nas orações. Peça a Deus sabedoria para saber como
ajudar cada grupo e para que os cristãos se disponham a trabalhar entre os diferentes grupos.
• Ore pelos jovens nas igrejas, que recebam todos de braços abertos, tal como Jesus faria.
• Há medos, suspeições ou ressentimentos em relação a alguma raça? Peça ajuda a Deus.
Acções
• Muitas igrejas são frequentadas por pessoas que pertencem a uma minoria étnica. Ora por essas
famílias, procura conhecê-las pessoalmente e convidá-las a participar de uma refeição com a tua
família.
• Se há alguma igreja a realizar um programa que honra os que tomaram parte na luta contra a
segregação, pergunte se a tua igreja pode participar e convida essas pessoas a compartilhar uma
refeição com a tua família.
• Se há uma variedade de grupos étnicos na tua comunidade, convida-os para uma reunião onde
discutirão como ultrapassar as dificuldades que se apresentam.
74
CAUSA BARREIRAS
Folha sobre Intergeracional, Semana 3
Sabia?
• Os adultos podem ser “ministros da esperança” por:
o Serem bons ouvintes
o Serem encorajadores
o Estarem fisicamente presentes
o Alcançarem e tocarem
o Providenciarem ligações com o passado.
Fonte:
“Be
a
Minister
of
Hope.”
Prime
Time
Ministries
Web
site
(http://nazarene.org/ministries/ssm/adult/primetime/display.html). 22 Março 2007: n. pag. Web. 17 Oct.
2012. Fazer click no link “Ressouces”
•
Cinco características do trabalho com jovens
o O Coração centrado em Deus -- Não tem de ser o cristão mais sábio do mundo, mas tem de
compreender a sua fé e ter um coração centrado em Deus.
o Um Coração de Servo – Ser servo é uma parte enorme do que significa ser cristão. Cristo foi um
servo para os homens e chamou as pessoas a serem servas umas das outras.
o Ouvidos que Escutam – Empatia é ser capaz de se colocar nos sapatos do estudante. Você
também tem de ter boa capacidade de escuta. As opções dos adolescentes se expressam melhor
em conversas.
o Um Sentido de Responsabilidade e Autoridade – Lá porque um adolescente é cristão não significa
que toma as melhores decisões.
o Uma Atitude Positiva – Em qualquer situação mantém o teu foco sempre no Bem.
Fonte: Mahoney, Kelli. “5 Characteristics of an Effective Youth Worker.” About.com
(christianteens.about.com/od/youthworkercenter/a/effectiveleader.htm): n. pag. Web. 21 Oct. 2012.
Ênfase de Oração
• Ore pelos adolescentes na sua igreja, que cresçam fortes no Senhor, sigam a Sua vontade e
encontrem um lugar de serviço na sua comunidade de fé.
• Ore pelos adultos na sua igreja, que a igreja reconheça a sua força e saiba usá-los e ministrar a eles.
Acções
• Coordene um ministério de apoio a adolescentes e jovens na igreja.
• Ajude os adolescentes a encontrarem oportunidades de servir aos adultos.
• Ajude os adultos a saber o que fazer para os jovens na igreja
75
CAUSA BARREIRAS
Folha Interdenominacional, Semana 4
Sabia?
• O cristianismo é hoje considerado a maior religião? Em 2010 havia 2.18 bilhões de cristãos ao redor do
mundo, perto de um terço da população global.
• Desde 2010 que 32% da população do mundo é considerada cristã
• Desde 2011 que há aproximadamente 41.000 denominações e organizações cristãs no mundo
(considerando as distinções culturais de denominações em diferentes países, há uma sobreposição de
muitas denominações).
• Dos aproximadamente 2 biliões de cristãos no mundo, 279 milhões (12.8% da população cristão
mundial) são Pentecostais, 304 milhões (14%) carismáticos e 285 (13.1%) evangélicos ou cristãos que
acreditam na Bíblia.
• Missionários e trabalhadores cristãos
o Mundo não evangelizado — 20,500 trabalhadores cristãos de tempo inteiro e 10.200 missionários
estrangeiros
o Mundo não cristão evangelizado – 1.31 milhões de trabalhadores cristãos de tempo inteiro
o Mundo cristão – 306.000 missionários estrangeiros para outras terras cristãs; 4.19 milhões
trabalhadores cristãos de tempo inteiro (95%)
• Aproximadamente 78.5 milhões de Bíblias foram distribuídas globalmente a contar a partir de 2010.
• A partir de 2010, 159.960 cristãos em todo o mundo (uma média) foram martirizados anualmente por
causa
da
sua
fé.
Fonte: Fairchild, Mary. “Christianity Today—General Statistics and Facts of Christianity.” About.com
(christianity.about.com/od/denominations/p/christiantoday.htm): n. pag. Web. 18 Oct. 2012.
Ênfase de Oração
• Ore por outros cristãos e igrejas na tua comunidade, que as pessoas sejam recebidas com o amor de
Cristo e experimentem um sentido de “pertença.”
• Ore pelo relacionamento entre os pastores da comunidade de igrejas cristãs na sua zona, que sejam
fortes, encorajando o corpo de Cristo.
• Ore para que a tua congregação esteja aberta á amizade com pessoas de outras denominações e
tradições cristãs.
Acções
• Colabore com outras igrejas cristãs várias vezes ao ano para serviço comunitário. Alturas como Natal,
Quaresma, Páscoa são óptimas.
• Junte-se a outras congregações para tempos de oração, tal como no Dia Internacional de Oração pela
Igreja Perseguida, Dia Global de Oração e eventos comunitários.
76
CAUSA BARREIRAS
Folha Interfé, Semana 5
Sabia?
• Aderentes Religiosos
o Cristianismo—2.1 bilhões
o Islão—1.5 Bilhões
o Secular/Sem religião / Agnósticos / Ateístas—1.1 bilhão—sem qualquer religião
o Hinduísmo—900 milhões
o Religião tradicional chinesa—394 milhões – combinação de Confucionismo, Budismo, Taoismo, e
práticas e crenças tradicionais não escriturística/local
o Budismo—376 milhões
o Primo-indígena—300 milhões— classificação de religiões nativas tais como as formas de
xamanismo ou paganismo, povos tribais e pre-tecnológica
o Tradicional Africada e Diaspórica—100 milhões
o Sikhism—23 milhões
o Juche—19 milhões
o Espiritismo—15 milhões
o Judaísmo—14 milhões
o Baha'i—7 milhões
o Jainism—4.2 milhões
o Shinto—4 milhões
o Cao Dai—4 milhões
o Zoroastrianism—2.6 milhões
o Tenrikyo—2 milhões
o Neo-Paganismo—1 milhão— reavivamento moderno de tradições mágicas e étnicas antigas
o Universalismo-Unitário --800 mil
o Rastafarianismo—600 mil
o Cientologia—500 mil
Fonte: “Major Religions of the World Ranked by Number of Adherents.” Adherents.com
(http://www.adherents.com/Religions_By_Adherents.html): n. pag. Web. 29 Oct. 2012.
Ênfase de Oração
• Ore para que Deus traga à sua vida membros de outras religiões que não o cristianismo, e peça-lhe
que o (a) ajude a saber como estabelecer uma base de amizade com eles.
• Se pessoas de outra fé ou sistema de crenças sofrer perseguição ou ostracismo, ore para que sejam
guardadas em segurança e encontrem algum cristão que as ampare.
• Ore para que sua igreja saiba como construir bases de relacionamento com grupos de outras crenças,
quebrando as barreiras que no passado foram construídas.
Acções
• Aprenda sobre um dos sistemas de crenças apresentadas anteriormente e compartilha com o seu
grupo ou comunidade o que aprendeu.
• Procure pessoas de outra crença para comunhão. Deixe-as saber que as quer conhecer. Se são de
uma cultura diferente da sua, talvez possam compartilhar um com o outro o que aprenderam.
• Em muitos lugares há organizações interfé. Porque não participar num destes eventos? Procure
informação na internet ou no jornal local.
77
CAUSA BARREIRAS
Folha Lésbicas, Bissexuais, Homossexuais, Transsexuais , Semana 6
Sabia?
• A maioria dos adultos afirma a importância da fé nas suas vidas, independentemente da sua
orientação sexual.
• Adultos heterossexuais (72%) têm maior aptidão do que os adultos homossexuais (60%) para
descrever a sua fé como “muito importante” nas suas vidas.
• A maioria dos americanos se considera cristã; contudo, há um vazio entre heterossexuais que se
identificam como tal (85%) comparado com os homossexuais (70%)
• Enquanto 71 % dos heterossexuais têm uma percepção ortodoxa, bíblica de Deus, apensa 43 % dos
homossexuais a têm.
• “Uma substancial maioria de homossexuais se refere à sua fé como uma faceta central de sua vida, se
consideram cristãos e confessam ter algum tipo de consagração pessoal significativa a Jesus Cristo
activa na sua vida hoje.” (George Barna).
Fonte: Barna Group (barna.org/barna-update/article/13-culture/282-spiritual-profile-of-homosexual-adultsprovides-surprising-insights)— estatísticas pra os Estados Unidos da América
•
•
•
•
4 em cada 10 LGBT jovens afirmam que a comunidade onde vivem não aceita as pessoas LGBT.
Praticamente três quartos dos jovens LGBT confessam serem mais honestos consigo mesmo online
do que no mundo real.
9 em cada 10 jovens afirmam serem abertos para os seus amigos chegados, e 64% são mais para os
seus colegas.
75 % dos jovens LGBT afirma que a maioria dos seus companheiros não têm problemas com a sua
identidade como LGBT.
Fonte: Campanha dos Direitos Humanos
reflectem os Estados Unidos da América
•
(hrc.org/youth/view-statistics#.UH_p7re9Kc0)— estatísticas
Há pouca pesquisa relacionada com o comportamento LGBT nos países não ocidentais.
Fonte: Avert.com (avert.org/gay-people.htm)
Ênfase de Oração
• Ore pelas necessidades da comunidade LBGT local.
• Ore pelos familiares das pessoas LGBT
• Acrescente os pedidos que ouviu durante o painel.
Acções
• Pesquise a comunidade LGBT local
• Envolva-se na caminhada local HIV/SIDA
• Organize um dia de limpeza comunitária e convida algum estabelecimento homossexual local a
participar.
• Faça voluntariado em alguma clinica ou espaço de acolhimento local de HIV/SIDA.
78
CAUSA BARREIRAS
Folha Socioeconómico, Semana 7
Sabia?
• Pessoas que vivem com menos de US$1.00 por dia (2000).
o América Latina e Caraíbas —49 milhões; 12 % da população.
o Ásia Ocidental e Norte de África – 5 milhões; 3 % da população.
o África Sub-Sahariana – 196 milhões; 44 % da população.
o Sul da Ásia – 515 milhões; 41 % da população.
o Ásia Oriental e Sudeste – 320 milhões; 19 % da população.
• Mais de um bilhão de pessoas no mundo vivem com menos de US$1.00 por dia – considerada
pobreza absoluta, mais do que relativa.
Fonte: “Wealth and Poverty: What Is Poverty?” Infoplease.com
(http://www.infoplease.com/cig/economics/poverty.html)
•
•
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•
•
A renda média a nível mundial – o valor entre o montante mais elevado e o mais baixo é — US$850.
Pessoas com uma renda de US$41,000 estão no Top 3 do grupo dos mais ricos do mundo.
Se os triliões de dólares da economia mundial fossem divididos entre as 6.7 bilhões de pessoas no
mundo, a renda média seria de US$7,000.
Países com uma renda média de cerca de US$7,000 incluem Chile e México.
O país com a maior renda média é a Suiça: US$60,288; nos E.U.A é US$50,233.
Três bilhões de pessoas no mundo vive com ou menos de US$2.00 por dia.
Fonte: wiseGEEK (wisegeek.com/what-is-the-median-income-worldwide.htm)
Ênfase de Oração
• Ore para que as barreiras socioeconómicas sejam quebradas na tua congregação e comunidade.
• Ore pelos ricos e pobres da sua comunidade, que Deus supra as suas necessidades.
• Ore para que Deus dê sabedoria aso líderes da igreja ao redor do mundo para ajudarem as pessoas
necessitadas no mundo.
Acções
• Faça voluntariado nalgum programa escolar para crianças carenciadas na comunidade.
• Ajude a igreja a desenvolver um programa de alfabetização ou de línguas na comunidade.
• Faça voluntariado nalgum centro de ministérios de compaixão local. Se não houver, poderá a sua
igreja começar um na sua zona?
79
CAUSA BARREIRAS
Folha Bullying, Semana 8
Sabia?
• A cada 30 minutos um adolescente tenta o suicídio por causa de bullying?
• Cerca de 47 adolescentes são injuriados a cada cinco minutos.
• Vítimas de injúria cibernética mostram mais sinais de depressão do que outras vítimas
• Injúria cibernética está em crescendo com números dramáticos; é muito pior e medonho quando o
ofensor é anónimo.
• A cada mês há um registo de cerca de 282.000 estudantes que consistentemente são atacados nos
liceus no nosso país.
• 71% dos alunos queixa-se que a injúria é algo que acontece correntemente.
• Os adolescentes do 6º ao 10º ano são os que mais rapidamente se envolvem em actividades do
género.
• Praticamente metade dos alunos teme maus tratos e injúrias nas casas de banho.
Fonte: risk(within)reason.com (risk-within-reason.com/2012/03/06/bullying-facts-statistics/)—estatísticas
referents aos Estados Unidos da América
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•
•
Adultos podem injuriar e serem injuriados.
Os adultos são propensos a abusos verbais mais do que físicos
O alvo do adulto é ganhar poder e dominar o outro. Procuram humilhar a vítima.
Injúria no local de trabalho prejudica a produtividade, cria um ambiente hostil no trabalho e reduz a
moral.
Adultos que injuriam ou foram injuriados ou injuriaram quando crianças. Compreender isto poderá
ajudar a lidar com o seu comportamento.
Fonte: “Adult Bullying” (http://www.bullyingstatistics.org/content/adult-bullying.html)
Ênfase de Oração
• Ore pelas pessoas na igreja ou na comunidade que são vítimas de injúria, para que encontrem ajuda.
• Se é injuriado, peça a Deus que o (a) ajude a enfrentar a situação e encontrar ajuda.
• Ore para que sua igreja seja uma fonte de cura para pessoas vítimas de injúria
Acções
• Ajude as pessoas a saber que fazer quando são injuriadas. Convide líderes escolares a visitar e
compartilhar sua experiência sobre este assunto com sua igreja
• Faça voluntariado nalguma organização juvenil, escute as crianças ou os jovens com necessidades.
• Conheça as crianças e jovens da sua igreja, ore por eles por nome diariamente.
80
CAUSA BARREIRAS
Folha Trans-cultural, Semana 9
Sabia?
• Mundo Não Evangelizado
o (38 países cada um menos de metade evangelizados)
 1.6 Bilhões de pessoas não evangelizadas (-0.2% p.a.)
 29.6% da população global
 12.1% da renda mundial
• O Mundo Evangelizado Não Cristão
o (59 países meio evangelizadas mas menos de 60% dos membros das igrejas)
 2.4 bilhões não-cristãos evangelizados (0.3% p.a.)
 500 milhões não-cristãos evangelizados mas não alcançados
 40.1% da população global
 35.3% da renda global
• O Mundo Cristão
o (141 países cujos membros de igrejas são 60% ou mais.)
 2 bilhões de cristãos (1.4% p.a.)
 33% da população global
 52.6% da renda global
 Despesas de Cristãos:
 99.9% com renda própria
 0.09% no mundo não-cristão evangelizado
 0.01% no mundo não evangelizado
Fonte: “Today’s global mission: the status of world evangelization in AD 2000.” Center for Global
Christianity (gordonconwell.edu/reFontes/documents/gd34.pdf): n. pag. Web. 22 Oct. 2012.
Ênfase de Oração
• Ore pelas pessoas no mundo não evangelizado, que Deus envie missionários e outros líderes de
igrejas para as ministrar trans-culturalmente.
• Ore pelas pessoas que no mundo evangelizado não-cristão ainda não aceitaram Cristo como Seu
Salvador e para que cristãos estejam dispostos a ultrapassar as barreiras para testificar junto deles.
• Ore pelos pré-cristãos no mundo cristão, que os crentes testifiquem diante deles e que os cristãos
estejam dispostos a dar-se para que o restante do mundo saiba sobre Cristo.
Acções
• Faça planos para continuar a aprender sobre outras culturas que existem na sua comunidade e
quebrar as barreiras entre a sua cultura e a deles.
• Ajude o líder de missões na sua igreja a planear actividades trans-culturais na comunidade.
• Quando missionários visitarem sua igreja, pergunta como ultrapassaram as barreiras trans culturais
nos locais onde serviram.
81
CAUSA Missão Viva: Tráfico Humano
Diariamente seres humanos são enganados, presos e traficados. O problema é enorme. DEUS É
MAIOR.
Hoje milhões de pessoas globalmente são presas e forçadas ou ligadas ao trabalho e escravatura
sexual. Virtualmente todos os países estão envolvidos nas actividades de tráfego, seja como país de
origem, destino ou trânsito.
O tráfico destrói as suas vítimas, os quais na maioria das vezes sofrem abusos psicológicos e
emocionais, violações sexuais, ameaças e até mesmo morte. O Departamento de Estado dos Estados
Unidos da América refere que “o impacto do tráfico vai muito além das vítimas individuais, para minar a
saúde e a segurança de cada uma das nações que tocar.”
Há esperança! Mais de 2 bilhões de cristãos ao redor do mundo têm a oportunidade e obrigação de
responder de forma redentora à esta crise. A igreja global, operando localmente, pode ser uma força muito
poderosa na batalha contra o tráfico e na restauração de suas vítimas.
Oportunidades Envolver/Doar
A lista de organizações que se ocupam com o tráfico humano é extensa. Veja
“Recommended Agencies and Organizations” no sítio do Missão Viva (livingmission.com) e imprima-o
como recurso.
Planificação
Reúna-se como o seu pastor e líder local de missões. Com o seu grupo em mente, reveja as opções e
discuta suas vantagens e desvantagens. A sua congregação poderá querer adoptar mais do que um, mas
não a sobrecarregue. Consulte o calendário da igreja para marcar uma data mais apropriada para
apresentar a CAUSA TRÁFICO HUMANO.
Considere a pessoa mais acertada para liderar a CAUSA. Não tem de ser nem o pastor nem o líder
local de missões ainda que seu apoio seja crucial. Se há alguém apaixonado pela questão do tráfico
humano, essa pode ser capaz de gerar mais paixão e maior entusiasmo para a CAUSA. Também não se
esqueça de envolver os jovens e os adolescentes; são sempre entusiastas e a sua liderança agora os
preparará para o futuro.
O líder da CAUSA organizará um comité para o programa. O pastor e o líder local dispensarão todo o
apoio, estarão cientes e disponíveis para responder todas as questões. Ajudar os líderes a compreender a
cultura de um grupo ou igreja é essencial, mas os líderes devem saber que são os responsáveis.
Eventos Globais
Semana Internacional de Oração e Jejum a favor das vítimas de tráfico sexual
Ùltima semana fim de Setembro
salvationarmyusa.org/usn/www_usn_2.nsf/0/2E617561A12EFFB6852574440043C4B5?Opendocument
O Exército de Salvação, a Iniciativa Contra Tráfico Sexual (IAST) e Aliança de Fé Contra a Escravatura e o
Tráfico (FAAST) co-patrocinam o evento. A Semana é feita na última semana de Setembro e há apoios tais
como guias de oração, sermões, boletins, estudos bíblicos disponíveis online.
Domingo de Liberdade
Qualquer Domingo do ano – celebração global anual da Liberdade em Fevereiro
freedomsunday.org
O Domingo de Liberdade é uma oportunidade para ajudar as igrejas a serem mais activas contra o
esclavagismo moderno. No Domingo de Liberdade a igreja global ora, proclama, canta e intercede. O
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evento desperta os adoradores para irem da consciência à acção. Há uma variedade de recursos e de
diversas fontes online.
Recursos adicionais
Há disponíveis online bibliografias, leituras adicionais, recursos para começar um ministério e conteúdos
vídeo e áudio. Veja “Additional Resources” no MissãoViva (livingmission.com) e imprima os recursos
Semana 1— Introdução ao Tráfico Humano
Preparação
• Copie a folha de distribuição da Semana 1 “Introdução ao Tráfico Humano” e “Oito Coisas que
Precisas saber Quis,” para cada membro do grupo.
• Tenha lápis disponíveis para quem quiser.
• Faça uma cópia de “Oito Coisas que Presas Saber Folha de Respostas.” Corte as respostas e
distribua-as para oito participantes do grupo para serem lidas na hora própria.
• Se vai ver o videoclip, procura um leitor de DVD e um projector para o video
Actividades
[Mostra o video clip Two Little Girls (disponível em http://www.youtube.com/watch?v=udHSutTF4Us) como
introdução. Duração 3minutos e 5 segundos.]
[Depois do vídeo distribua os lápis ao grupo. Permita alguns minutos para o grupo fazer o quis
individualmente (ou podem lê-las em voz alta, deixando que o grupo colabore). Depois do grupo completar
o quiser, leia cada pergunta em voz alta, peça as respostas, depois peça à pessoa com a resposta
correspondente que a leia.]
Diga: Podem ter outras perguntas! Por exemplo, o que faz as pessoas serem vulneráveis ao tráfico? Como
podem tantas pessoas serem enganadas, presas e traficadas? Durante as próximas semanas
aprenderemos mais sobre tráfico humano – e a esperança na pessoa e no POVO de Jesus Cristo para
resgatar e restaurar.
[Distribua a folha “Introdução ao Tráfico Humano” enquanto as pessoas vão saindo.]
Semana 2 — Vulnerabilidade
Parte 1: Pobreza e Género
Preparação
• Faça cópias da folha de distribuição da Semana 2 “Vulnerabilidade Parte 1” para cada membro do
grupo
Actividades
Diga: Como providenciar para a minha vida … para a minha família? Muitos de nós sentimos o impacto da
crise económica, mas a situação coloca um peso muito maior sobre os mais frágeis. As mulheres são as
mais afectadas quando há desastres, quando um governo ou regime caem, porque são mais passíveis de
perdem o seu trabalho e porque a queda do sistema social de apoio significa um peso maior sobre a família
e cuidados de trabalho. Também aumenta a vulnerabilidade para a prostituição e tráfico humano.
Para os já traficados, há menos renda -- aumento da competição – o que pode resultar em maior
precariedade de condições, mais horas de trabalho, ansiedade, depressão e aumento de suicídios.
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Em muitas áreas do mundo, a sociedade estigmatiza a mulher, pais de crianças vendidas e vitimas de
tráfico no geral, com base no raciocínio “pessoas de famílias decentes não são apanhadas em tais
situações.”
Um estigma semelhante se aplica à mulher na nossa dramatização de hoje.
[Distribua cópias da “Dramatização” a cada um. (Nota: Algumas pessoas não se sentem muito
confortáveis com este tipo de actividade. Que participem aquelas que gostam.) Deixa os participantes
representarem a situação.]
[O grupo discute as perguntas no fim da página.]
[Distribua “Vulnerabilidade, Parte 1” à saída.]
Semana 3 — Vulnerabilidade
Parte 2: Abuso
Preparação
• Copie a folha “Vulnerabilidade Parte 2” suficiente para todo o grupo.
• Faça uma cópia da “História de Júlia” (na secção de Actividades)
• Se vais exibir o videoclip, tenha pronto DVD player, TV/projector par a apresentação
• Corta pedaços de papel em forma de pedra (5-10 por pessoa) e imprima “Factores de Risco Global
para Tráfico Humano.”
• Coloca uma grande cruz na sala onde se reúnem.
Actividades
[Apresente ovideo, Stones in a Backpack, Episódio 1 (disponível em wsbt.com/news/ktuu-prostitution-inalaska-how-it-happens-20110228,0,4686434.story ; duração: 1 minuto, 25 segundos ou 3 minutos 57
segundos dependendo do tempo disponível).]
Nota: Mesmo referindo-se à prostituição infantil, todos os menores na prostituição são vítimas de tráfico.
A História de Júlia
[Peça a um voluntário para ler o seguinte em voz alta.]
Os pais de Júlia divorciaram-se quando ela tinha 6 ou 7 anos de idade; o padrasto começou a abusar
sexualmente dela quando tinha 10 anos e na quarta classe começou a usar drogas.
Os abusos pararam quando, com 14, Júlia saiu de casa; contudo, nesse mesmo ano, ela também
deixou a escola e começou a prostituir-se. Ela foi presa por prostituição e as autoridades juvenis enviaramna para o pai biológico, cujo melhor amigo abusou sexualmente dela.
Ela ficou grávida e teve uma filha aos 16 e regressou às ruas onde foi explorada pelo seu chulo.
Pergunte: O que fez Júlia ser vulnerável para ser traficada em prostituição? (Deixa o grupo discutir)
Tarefa Individual (ou Pequeno Grupo)
No papel com forma de pedra, escrevam situações que tornam as pessoas vulneráveis à exploração.
Veja “Global Risk Factors for Human Trafficking” (Missão Viva—Walk Humbly CAUSA no sítio de Missão
Viva na Web [livingmission.com]) para ideias.
Diga: Deixa a tua “pedra” aos pés da cruz. Este assunto é pesado demais para as vítimas carregarem;
também é pesado demais para nós. Mas NÃO são pesados para Jesus.
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[Distribua “Vulnerabilidade Parte 2” à saída.]
Semana 4 — Exploração
Preparação
Copie folhas de distribuição da Semana 4 “Exploração” para todos os membros do grupo
Traga papel branco e lápis para o grupo
•
•
Actividades
A cidade de Atlanta, na Geórgia, EUA, começou uma campanha para pôr termo à procura de serviços
sexuais. Chamaram-na “Querido João”
“Querido João” é uma campanha de educação pública para pôr fim à exploração comercial sexual de
crianças. A campanha procura educar e activar as audiências para ajudar a eliminar o problema e
apresenta uma carta da presidente da Câmara Municipal, Shirley Franklin:
Querido João: Tens estado a abusar das nossas crianças, prostituindo-as e lançando-as na rua
quanto terminas. Como presidente da Câmara Municipal de Atlanta, prometi escutar as pessoas.
As crianças não são excepção. Quando compras sexo das nossas crianças, tu as magoas,
magoas as nossas famílias e magoas a nossa cidade. Acabou, João. Nunca mais, Não na Nossa
Cidade.
Se pudesse escrever uma carta a pessoas que exploram outras, o que diria? Pensa durante um
momento: a quem escreveria… um traficante, um “João” um consumidor que procura bens baratos
produzidos com trabalho forçado?
Durante três minutos escreva os seus pensamentos na folha que lhe foi entregue.
[Distribua “Exploração” à saída.]
Semana 5— Na minha comunidade, o que faz as pessoas ficarem vulneráveis?
Exploração e Integração do Ensino
Preparação
• Faça cópias suficientes da Semana 5 “Tráfico Humano na minha comunidade”, “Na minha
comunidade, o que faz as pessoas ficarem vulneráveis” e “Identificando vítimas de Tráfico Humano”
para todo o grupo.
• Procure algum artigo relacionado com o tráfico humano na sua comunidade, estado ou país. Faça
cópias para o grupo.
• Se vai ver o vídeo, prepare o leitor de DVD e o projector para o apresentar.
Actividades
O desafio: desenvolva olhos que vêm sinais de tráfico e identificar pessoas vulneráveis.
[Mostra o clipe de dois minutos de Grace and Peace: http://vimeo.com/40893184.]
[Distribua os artigos das notícias e a folha “Tráfico Humano na minha comunidade.” Diga como descobriu a
informação e se foi fácil ou difícil. Durante uns minutos deixe o grupo trabalhar independentemente, lendo
os artigos e respondendo às perguntas da folha.]
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[Como grupo, façam uma lista de pessoas vulneráveis na comunidade. Guardem a lista para a próxima
semana.]
[Distribua “Na minha comunidade, o que torna as pessoas vulneráveis?” e “Identificando vítimas de Tráfico
Humano” e distribua à saída.]
Semana 6— Fundamentos bíblicos para envolvimento
Parte 1: Dignidade e Identidade – A Vítima
Preparação
• Faça cópias da folha da Semana 6 “Fundamentos bíblicos para o envolvimento Parte 1” suficiente para
todos no grupo.
• Traja notas de papel (uma boa quantidade) para usar nas Actividades
• Peça a alguém que leia Lucas 15-10 durante a sessão
• Faça uma cópia da folha “Filho de Deus” (a história) e peça a alguém que a leia para o grupo
• Faça download da música “Child of God” ou peça a alguém que a cante. Veja “Additional Ressources”
no sítio da Web de Missão Viva—Andando em Humildade CAUSA Missão Viva (livingmission.com) e
imprima os recursos. Procura equipamentos de som, caso seja necessário.
Actividades
[Mostre a nota e pergunte ao grupo “Quem gostaria de a receber?” (Veja as mãos levantadas). Amasse a
nota e torne a perguntar: “Alguém ainda a quer?” (continue a ver as mãos). Agora coloquie a nota no chão
e pise-a. Pergunte: “E agora, alguém a quer?” (Veja as mãos)]
Diga: Não interessa o que fiz à nota, continuam a querê-la porque minhas acções não diminuíram o seu
valor. Continua a valer (o valor em dinheiro). Na vida, pessoas caem, rastejam e rolam na lama por causa
de decisões que tomaram e circunstâncias que enfrentaram; sentem-se miseráveis. Mas,
independentemente do que aconteceu ou venha a acontecer, nunca perderão o seu valor. Sujo ou limpo,
amarfanhado ou endireitado, continuam tendo um inestimável valor. O seu valor não depende do que
fazem ou sabem, mas de QUEM SÃO e A QUEM PERTENCEM. (fonte desconhecida).
[Peça ao leitor que apresente a passagem.]
Diga: A moeda de prata tem um valor real. Vale alguma coisa, muito MAIS do que o esforço para recuperála. As vítimas de tráfico são valiosas e preciosas para Deus! Tal como a moeda, essas pessoas trazem
consigo a imagem d’Aquele que as fez. Contudo, quanto mais tempo a moeda estiver perdida, mais difícil
torna-se ver a imagem obstruída por sujidade e pecado… e mais difícil torna-se recuperá-la.
É muito trabalho, sujidade, arrumar e desarrumar, voltar a casa de pernas para o ar para encontrar a
moeda, mas vale a pena todo o esforço.
[Peça ao leitor que apresente “Filho de Deus” (a história)]
[Termine, escutando a canção “Child of God.”]
[Distribua “Princípios Bíblicos para Envolvimento” à saída.]
86
Semana 7— Princípios Bíblicos para Envolvimento
Parte 2: Dignidade e Identidade – A Igreja
Preparação
• Faça cópias de “Fundamentos Bíblicos para Envolvimento, Parte 2 ” e “Teologia de Ministério – Tráfico
Humano” da Semana 7, suficiente para todos do grupo.
• Peça a duas pessoas que leiam as seguintes passagens: Salmos 33:5, NIV, e Salmos 89:14, NIV.
Actividades
[Peça ao leitor que apresente as passagens.]
Diga: Como nazarenos, somos um povo de santidade. Queremos que as pessoas nas nossas igrejas
procurem e pratiquem a santidade.
O salmista escreveu: “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do
teu rosto.”
Pergunta: “Quais são esses dois fundamentos?” (Espere pela resposta)
Diga: “Em grego, rectidão e justiça são conceitos que não podem ser separados. É uma mesma palavra—
dikaosyni! Rectidão é a expressão interna e justiça a externa de uma mesma ideia.
Como povo de santidade (e seres humanos), nós muitas vezes deixamos a preocupação de Deus por
justiça fora das nossas vidas… ou para algum ministério que trata do assunto. Como nos sentiríamos se
apenas umas poucas pessoas na nossa igreja se ocupassem de “assuntos de santidade”?
O Deus cujo trono procuramos, ama a justiça; e fica profundamente magoado com a injustiça. Nós
também devíamos!
[Distribua a folha “Teologia do Ministério – Tráfico Humano.” Peça às pessoas que trabalhem em grupos
pequenos, lendo as declarações em voz alta e trabalhando juntos para produzir um rascunho da sua
“teologia de ministério.”]
[Distribua “Fundamentos Bíblicos para Envolvimento, Parte 2” à sada.]
Semana 8 — Respostas
Parte 1: Preservação, Intervenção e Restauração
Referência das Escrituras: Lucas 19:10
Preparação
Faça cópias da folha “Respostas, Parte 1,” “O que a Igreja Pode Fazer,” e “Como Combater o Crime
du Jour” suficientes para todo o grupo
• Faça
download
do
vídeo
“Human
Trafficking
Victims:
Mike's
Story”
(salvationarmy.org.uk/uki/Male_Trafficking_Case). Prepare um sistema de som, caso necessário.
• Copie a lista de pessoas vulneráveis (Semana 5) para um poster ou quadro ou mostra-o de alguma
outra forma.
• Tenha “Recommended Agencies and Organizations” disponível para ser visto durante “Actividades”.
Veja “Additional ReFontes” no sítio da Web Missão Viva—Walk Humbly CAUSA Missão Viva
(livingmission.com) e imprima-o como recurso.
•
Actividades
87
Leia: “O maior recurso na igreja global para combater o mal da escravatura sexual e dar aos sobreviventes
cuidados transformadores são as pessoas de fé que compõem a Igreja. Homens e mulheres nas igrejas
locais ao redor do mundo podem oferecer as suas capacidades como conselheiros, médicos, trabalhadores
sociais, professores, advogados e pais espirituais. Elas podem assumir o desafio e disponibilizar cuidados
com base na fé capazes de alcançar cada área da vida do sobrevivente de modo a providenciar o cuidado
total que desesperadamente precisa para começar uma nova vida.”
Fonte: curriculum Hands that Heal
[Espera “Recommended Agencies and Organizations.”]
Diga: Os cristãos globais estão envolvidos em ministérios de prevenção, intervenção e restauração. Dê
uma vista de olhos nos exemplos para se informar, inspirar e envolver!
Diga: Semanas atrás fizemos uma lista de pessoas que achamos serem vulneráveis na nossa
comunidade. Como seria se a nossa igreja fizesse parte da sua história? Para começar, temos de levantar
duas perguntas: O que precisam e O que podemos fazer?
Três Princípios
Diga: Um ministério para pessoas exploradas em Atenas, Grécia, oferece três princípios.
[Escreva as frases chave (em negrito) no poster no quadro. Leia o resto to texto]
•
•
•
Escutar a Deus (e fazer o que Ele ordenar!). O Velho Testamento oferece muitos exemplos que
confirmam que a obediência foi a chave da vitória para o povo de Deus
Escutar aos outros que trabalham nesta área (polícia, agências governamentais, organizações nãogovernamentais, outras igrejas). Quais os vazios? O que podemos fazer e o que faria uma diferença
na vida das pessoas vulneráveis?
Escutar as pessoas que querem servir. Não ofereça o que seja conveniente ou importante para si.
Pergunte o que querem ou precisam
Diga: A Igreja oferece ESPERANÇA em Cristo para restauração e redenção. Nenhuma outra organização
pode oferecer isto.
[Distribua a folha “O que a Igreja pode fazer”. Deixa o grupo ver a lista, marcando coisas (ou indivíduos)
que eles ou a igreja podem fazer. Recolha as folhas, conte as respostas e devolve-as durante a Semana 9 .
[Distribua as folhas “Respostas, Parte 1” e “Como Combater o Crime Du Jour”Distribute “Responses, Parte
1” and “How to Battle the Crime Du Jour”. Reveja as Acções e participe na secção “Aja”]
Semana 9 — Respostas
Parte 2: Parceria, Política e Negócio como Missão
Preparação
• Faça cópias da folha “Respostas, Parte 2” e “ “Negócio como Prevenção e Restauração” da Semana 9
suficientes para todos os membros do grupo.
• Faça duas cópias da folha “Histórias de Ajuda e Esperança” e peça a duas pessoas que as leiam para
o grupo.
88
•
•
Imprima duas fotos de pontes (Google “bridge, images”) – uma caída, impossível passar; outra firma,
em uso, para mostrar ao grupo.
Devolva ao grupo a folha “O que a Igreja pode fazer?” como lembrança.
Actividades
[Peça aos leitores que apresentem “Histórias de Ajuda e Esperança.”]
Diga: Estes e outros grupos respondem às questões e vítimas de tráfico humano nos seus países.
Nenhuma organização é capaz de fazer tudo para levar ajuda e esperança aos milhões que vivem na
escravatura. Conquanto possa soar bastante mal, no entanto, é uma oportunidade para outros também
trabalharem e ajudar a libertar essas pessoas.
[Mostra a imagem da ponte quebrada.] Diga: Muitas vezes é assim que as vítimas que querem fugir da
exploração vêm o caminho da liberdade. A caminhada é muito arriscada e há buracos escondidos na
ponte. Muitos não terminarão a jornada se a ponte não estiver sã. Serviços diferenciados e pessoas
diversas são necessários.
A nossa igreja não pode dar resposta sozinha ao desafio do tráfico humano. Cada parte da ponte é
valorosa e necessária. Qual deve ser o papel da nossa igreja?
[Peça um breve relatório das Equipas de Acção. Faz um resumo em poucas palavras]
[Mostra a figura da ponte completa. Peça a alguém no grupo que ore a favor da criação de uma ponte da
exploração para a liberdade na comunidade e em outros lugares ao redor do mundo.].
[À saída distribua “Respostas, Parte 2” e “Negócios como Prevenção e Restauração]
89
FOLHA INFORMATIVA CAUSA TRÁFICO HUMANO
Semanas 1 - 9
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Introdução ao Tráfico Humano — Folha Informativa — Semana 1
Sabia?
• Há mais escravos no mundo agora do que no pico do comércio escravo do Atlântico.
• As vítimas de tráfico são sujeitas às piores violações dos direitos humanos, incluindo violação, tortura,
aborto forçado, fome e ameaças de tortura ou morte de seus familiares. (The Protection Project).
• Mais de um milhão de crianças por ano são empurradas para o comércio sexual. (UNICEF)
• A idade média com que entram na prostituição é 12 a 14 anos de idade.
• O tráfico humano é fabulosamente lucrativo e é a segunda maior empresa criminal do mundo. O valor
total do mercado do tráfico humano está estimado em cerca de 32 bilhões de dólares (Nações Unidas)
Leitura Bíblica: Prov. 24:11-12, NIV; Isaías 42:22, NKJV
Oração
• Dê graças a Deus, reconhecendo que Ele é mais poderoso que o mal no nosso mundo! Agradeça-Lhe
por aspectos específicos do Seu carácter: Ele ama toda a Sua criação, é “Poderoso para salvar,” etc.
• Peça a Deus que o (a) ajude a compreender e envolver-se sem medo com o tópico do tráfico humano
porque Ele está consigo. Convida-O a mostrar-lhe como pode ser parte do Seu plano de redenção e
restauração para aqueles que são explorados.
• Quantos são traficados? O arroz é um ponto. Imagine dois quilos de arroz: os aproximadamente
120.000 grãos representam o número de mulheres e meninas que anualmente são traficadas para a
exploração sexual na Europa do Leste. Da próxima vez que for ao mercado, segure nas tuas mãos
alguns grãos de arroz e ore para que Deus liberte as mulheres e crianças escravizadas, bem como
outros traficados ao redor do mundo.
E agora?
• O que mais o (a) surpreende? Conta a mais alguém o que aprendeu hoje sobre o tráfico humano. Fale,
tweete ou poste-o no Facebook!
90
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Respostas - Oito coisas que precisas saber - Questionário – Folha Informativa —Semana 1
1. A definição global para o crime de tráfico humano consiste em três partes.
Qual dos seguintes NÃO é parte essencial da definição?
a. Acção (abrigando, recrutando, transportando)
b. Meios inoperantes de coerção (mentira, força)
c. Exploração (traficante, não a vítima, recebe o principal benefício)
d. Movimento (atravessar fronteiras)
2. Quantas pessoas estão escravizadas no mundo neste preciso momento?
a. 27 milhões
b. Nenhum
c. 2 milhões
d. 20.9 milhões
e. Ninguém realmente sabe
3. O filme Pretty Woman, com Julia Roberts, é uma decepção realística da experiência da
exploração do comércio sexual – difícil, mas com esperança.
Verdadeiro
Falso
4. Prostituição é a mesma coisa que tráfico.
Verdadeiro
Falso
5. Imigrantes ilegais são vítimas de tráfico.
a. Sempre
b. Algumas vezes
c. Muito raramente
d. Nunca
6. O tráfico humano é um mal crescente global. A seguir há alguns exemplos de como os
traficantes se adaptam para explorar mais pessoas. Qual NÃO é uma tendência no tráfico
global?
a. Mulheres enganando e aprisionando outras mulheres (até mesmo homens) para exploração.
b. Mudando a exploração para lugares privados ou rurais, longe das cidades.
c. Os homens estão se tornando cada vez mais vítimas de exploração
d. Uso da comunicação social e outras tecnologias para procurar pessoas vulneráveis.
7. Na tua opinião, porque pessoas são apanhadas no tráfico humano ou exploração sexual?
8. Não tenho de me preocupar com o tráfico humano porque não me afecta nem à minha
comunidade.
Verdadeiro
Falso
91
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Respostas - Oito coisas que precisas saber - Questionário – Folha Informativa —Semana 1
1.d.
Movimento. O tráfico humano é primeiramente um crime de EXPLORAÇÃO. Os traficantes
exploram pessoas com ENORMES lucros.
2.b.
Nenhum. É difícil contra pessoas que são já largamente invisíveis (e muitas vezes escondidas).
A Organização Internacional do Trabalho calcula que 20.9 milhões de pessoas em todo o
mundo são exploradas hoje; muitos estudiosos dizem perto de 30 milhões. Aproximadamente
600,000 a 800,000 são traficadas anualmente entre fronteiras internacionais. (Departamento de
Estado dos EUA)
3.
Falso. Para as vítimas, a experiência de exploração sexual muitas vezes inclui:
• Extorção
• Isolamento
• Riscos de saúde
• Ausência de liberdade de movimento
• Dívida
• Questões de saúde mental
• Violência, espancamentos
• Violação
• Tortura
• Aborto forçado
• Fome
• Chantagem
• Ameaças de tortura ou morte dos membros da família
• Ameaças de morte
Algumas pesquisas indicam que a esperança de vida é de apenas 7 anos a partir do momento em
que a criança é explorada comercialmente. A média de homicídio entre as mulheres exploradas
sexualmente é 40 vezes mais elevada do que a da população em geral.
4.
Falso. Uma pessoa na prostituição pode ou não experimentar todas as condições para o tráfico;
contudo, prostituição é exploração. Qualquer criança com menos de 18 anos e que trabalha na
prostituição é considerada vítima de exploração.
5.b.
Algumas vezes. Imigrantes ilegais são mais VULNERÁVEIS ao tráfico do que muitos outros.
6.
Tudo isto são tendências actuais. Os traficantes estão constantemente a adoptar e a procurar
novas formas de exploração. A crise económica global tem sido um boom para os traficantes, na
medida em que há um grupo maior de pessoas desesperadas por onde escolher.
7.
Compartilha em poucas palavras a tua opinião. Não há uma resposta “certa”.
8.
Falso. “Um comandante da polícia disse-me: ‘a única forma de não ver este problema em
nenhuma comunidade é simplesmente não olhar para ele.’” Belles, In Our Backyard
Oseias 4:6, NIV, diz: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento.”
Os traficantes “são conhecidos por recrutarem nos centros comerciais, restaurantes de fast
food, escolas e programas pós escola.” (Shared Hope)
92
O tráfico é devastador para as vítimas, mas o seu impacto vai muito mais além, criando riscos
globais de saúde e fortalecendo o crescimento e a influência do crime organizado lá onde existe.
(Departamento de Estado dos EUA)
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Vulnerabilidade, Parte 1—Folha Informativa — Semana 2
Sabia?
• Apesar do tráfido de homens estar a crescer, as mulheres continuam a ser desproporcionalmente
exploradas e forçadas a trabalhar bem como à servidão sexual. Por causa do crescimento
populacional e da pobreza, mulheres e crianças estão mais disponíveis e mais baratas do que nunca.
• Ao redor do mundo as mulheres continuam a enfrentar problemas económicos, educadionais e de
oportunidades de emprego desproporcionais entre ela e o seu parceiro homem. Muitas sociedades
ainda favorecem o filho enquanto encaram a filha como um problema económico. Nalguns dos mais
empobrecidos países, famílias desesperadas vendem suas filhas para bórdeis ou traficantes pelo
pagamento imediato ou para evitar ter de pagar dotes para o casamento de suas filhas. (Francis T.
Miko, Trafficking in Persons: U.S. Policy and Issues for Congress)
• “Falta de escolha pode escravizar uma criança ou uma mulher (ou homem) tão eficazmente como uma
porta trancada.” —Shane Claiborne
Leitura Bíblica: Prov. 30:8-9, NIV; Tiago 1:27, NIV
Oração
• Um número crescente de mulheres está envolvido no tráfico humano, não só como vítimas, mas como
traficantes. Ofensores femininos estão a ter um papel muito mais proeminente na escravatura dos dias
actuais do que na maioria dos outros crimes. Ore pelos enclausurados e os traficantes, especialmente
vítimas que se tornaram ofensores.
• Ore pelo desenvolvimento dos países empobrecidos, para que os habitantes em tais países tenham
um padrão de vida mais decente, educação condigna e oportunidades de emprego e assim escaparem
às desesperadas cirucunstâncias que levam os mais vulneráveis à exploração e ao tráfico. (Exército da
Salvação)
Acções
• Discussão: “Até que a mulher, globalmente, seja menos marginalizada, ninguém pode realisticamente
ver a prostituição como uma “escolha” – mesmo se muitas vezes for uma ferramenta imediata para a
sobrevivência.” (Johnson, Julie B. “Ain’t I a Human?” PRISM Magazine
[issuu.com/prismmagazine/docs/pages_from_prism_mar.apr_2010_aint_i_a_human], March/April
2010: n. pag. Web. 25 Oct. 2012.)
93
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Encenação — Folha Informativa — Semana 2
Peça a uma mulher para representar uma mulher escravizada na prostituição e que vai ao mercado
comprar pão. Qual a sua aparência? Como age?
Escolhe alguém para representar Jesus que encontra a mulher no Mercado. Com base no que
aconteceu entre Ele e a mulher Samaritana no poço, encena como Jesus pode interagir com ela na sua
própria cidade em pleno século vinte e um. Pergunte se alguém representaria Jesus de forma diferente.
Porque e por que não?
A seguir, alguém representa o pastor de uma igreja ou outro seguidor de Jesus na cidade. Encene
como o pastor interagiria com a mulher. Pergunte se mais alguém representaria a resposta do líder da
igreja à mulher prostituta de forma diferente. Se sim, que o faça.
Finalmente, peça a alguém que represente honestamente a sua própria resposta à mulher caso
soubesse que ela estava envolvida na prostituição. Pergunte se os outros o fariam de forma diferente.
Discutam as reacções pessoais e porquê.
From Hands that Heal: International Curriculum to Train Caregivers of Trafficking Survivors
http://www.faastinternational.org (See Hands that Heal link.)
Usado com permissão em nome da Faith Alliance Against Slavery and Trafficking (FAAST)
Discussão
1. Qual seria (ou é) a resposta da nossa igreja ou dos membros da igreja às pessoas sexualmente
exploradas na nossa vila ou cidade?
2. Seria a mesma de Jesus? Se não, quão diferente seria?
3. De forma a seguir o exemplo de Jesus e não o da sociedade, o que é preciso ser feito para começar a
mudar a attitude da nossa igreja em relação aos que são escravos do sexo?
4. O que você (como indivíduo) precisa fazer para que sua resposta seja mais parecida com a de Jesus?
94
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Vulnerabilidade, Parte 2 — Folha Informativa — Semana 3
Sabia?
• 85 porcento dos que estão na prostituição nos EUA foi abusado sexualmente quando crianças. Outro
tema comum é a neglicência dos pais, uso de drogas pelos pais, abuso emocional/físico por um
membro da família e pobreza (Love146)
• “...Qualquer rapariga corre o risco de ser recrutada apenas pela sua idade e género… Os chulos que
marcam e encurralam meninas adolescentes atacam (características causadas por abuso), …
especialmente meninas sob os cuidados do sistema de protecção do Estado.” (Justice ReFonte
Institute)
Leitura Bíblica
• “Salva-me, ó Deus, pois as águas subiram até o meu pescoço. Nas profundezas lamacentas eu me
afundo; não tenho onde firmar os pés.
“Tu bem sabes como sofro zombaria, humilhação e vergonha; conheces todos os meus adversários.
A zombaria partiu-me o coração; estou em desespero! Supliquei por socorro, nada recebi; por
consoladores, e a ninguém encontrei...
“Os necessitados o verão e se alegrarão; a vocês que buscam a Deus, vida ao seu coração! O Senhor
ouve o pobre e não despreza o seu povo aprisionado.”
•
Fonte: Parafrase do Salmo 69:1-2, 19-20, 32-33, “Christian Action and Networking against Trafficking
in Women.”
Mat. 18:6-10, NIV; Heb. 13:3, NIV
Oração
• Ore pelos que sobrevivem aos abusos, para que Deus os fortaleça na restauração e que
compreendam os Seus propósitos para eles!
• Ore pela protecção das crianças contra os predadores globalmente.
Acções
• Veja
o Episósio 3—Native Youth and Vulnerability de “Stones in a Backpack”
(fox59.com/videogallery/68270675/News/VIDEO-Stones-in-the-Backpack-The-Burden-of-TeenProstitution-Part-3)
o The
Bigger
Picture
of
Exploitation
(Rachel
Lloyd)
[19:24]
(beyondthestreets.org.uk/index.php/blog/entry/the_bigger_picture_of_exploitation_by_rachel_lloyd)
•
Discussão
o “ [Sociedade] faz da prostituição uma identidade, não uma ocupação … A sociedade não permite
um prazo de validade nessa identidade, nem uma forma de ser publicamente aceite como uma
outra coisa qualquer … Pensam que a maioria das pessoas que é vítima da prostituição está lá
para sustentar seus hábitos de droga, quando na verdade a droga é usada para ajudar a suportar
o que acontece nas suas vidas…” — Joe Parker, “How Prostitution Works”
(hawaii.edu/hivandaids/How%20Prostitution%20Works.pdf): n. pag. Web. 25 Oct. 2012.
 Como isto mexe com a sua forma de pensar sobre o assunto ou sobre mulheres apanhadas
na exploração sexual?
95
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Factores Globais de Risco para Tráfico Humano — Folha Informativa — Semana 3
Isto não pretende ser uma lista completa; contudo, oferece um ponto de partida para a discussão dos
factores que tornam as pessoas vulneráveis à exploração globalmente.
•
•
•
DA SOCIEDADE
o Pobreza
 Desemprego
 Falta de oportunidades para
sobrevivência
 Dívida
o Desigualdade de género – incluindo
troca de mulher para discussão de litígio
o Conflito
armado/conflito
interno/instabilidade/desalojamento/
violência civil-étnica
 Retorno de refugiados
 Pessoas deslocadas
ESPIRITUAL
o Ganância
 Rápida correcção de mentalidade
 Fascinação com os ganhos
materiais – na maioria das vezes
raparigas nas cidades
 Procura de trabalho no exterior
 Idealismo/suspensão da descrença
 “É apenas por pouco tempo,”
“Valerá a pena,” “Não será assim
TÃO mau.”
o Luxo
 Procura
o Injustiça e opressão
 Injustiça do sistema
PESSOAL
o Historial familiar de dificuldades
 Abuso sexual de criança
 Famílias partidas (divórcio, morte)
 Violência doméstica
 Mãe solteira
 Pais velhos
 Doença ou incapacidade de um ou
ambos os pais
 Ameaças com casamento forçados
o
o
o
Estereótipos étnicos/racismo
A presença de grupos de crime
organizado
 Amigos, familiares próximos ou
distantes, conhecidos, “amigo de
um amigo” – alguém que abusa da
confiança
 Ponto do primeiro contacto –
muitas vezes uma outra mulher
 O recrutador regressa para ajustes
financeiros
Aceitação do tráfico no contexto social.
Polícia da Imigração (Ocidente)
Corrupção (Oriente e Sul)
Legislação má, péssimo controlo de
fronteiras, Governo fraco
Desespero, falta se esperança
 Resignação/fatalismo
 Aceitação de falta de opções
 Mudança na auto-imagem da
mulher—“Para quê? Já estou
arruinada.”
Falta de valores cristãos (exp.,com
respeito à venda de sexo) — pessoal e
social



o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Falta de habilidades – não termina
liceu/problemas
financeiros
na
educação
Falta de rede de apoio (família, amigos,
igreja, trabalho, etc.)
Isolamento/inocência/falta
de
experiência
Oferta de “trabalho no estrangeiro”
Sem abrigo – crianças de rua, etc.
Baixa auto-estima
Doença mental
Questões de dependência de droga
Falta de informação sobre condições no
país de destino
96
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Exploração — Folha Informativa — Semana 4
Sabia?
• A exploração comercial acontece por razões financeiras ou económicas. Interesses económicos podem ser
monetários ou não-monetários (ex. comida, habitação, droga); mas em todos os casos, os benefícios vão
para o explorador e ocorre a abolição de direitos básicos da vítima como dignidade, autonomia e bem-estar
físico e mental (Exército da Salvação, EUA).
• “A procura é a força motora por trás do tráfico.” — Donna Hughes, University of Rhode Island.
• Há uma grande procura ao redor do mundo, através do tráfico, de mulheres e crianças para trabalhadoras
de sexo baratas e empregadas domésticas. Os traficantes conseguem grandes lucros livres de impostos e
renda permanente das vítimas. (Francis T. Miko, Trafficking in Persons: U.S. Policy and Issues for
Congress).
• “O tráfico do sexo é particularmente dependente da procura. Sem consumidores que vêem pornografia
online, sem “Jões” dispostos a pagarem por sexo não existiria traficantes de sexo.”—Nita Belles, In Our
Backyard
Leitura Bíblica: Salmos 10:8-18, NIV; Eze. 18:30-32, NIV; Efes. 6:12, NKJV
Oração
• O tráfico humano já ultrapassou o da droga como o mais lucrativo “negócio” no mundo. Ore para que Deus
frustre o empenho dos que beneficiam com o sofrimento dos outros e por “confusão no campo” dos
maldosos!
• Ore a Deus para que mude o coração dos exploradores. Eles também são feitos à Sua imagem. Ore para
que se arrependam e sejam restaurados para um relacionamento perfeito com Deus e os outros.
• Durante o tempo pessoal de oração, leia a partir da lição “Oração de Arrependimento do Homem.” Há ali
quaisquer acções ou atitudes que precisam de arrependimento?
Acções
• Discussão: Como te sentes em relação ao facto de Deus amar tanto os que maltratam quanto os que são
maltratados?
• Oiça: “God of the Moon and Stars” por Kees Kraayenoord
Album: This Is My Cry
Video: youtube.com/watch?v=mbcLArwrtN8
Letra: justsomelyrics.com/1067007/Kees-Kraayenoord-God-Of-The-Moon-And-Stars-Lyrics
• Leia:
o Tunehag, Jennifer Roemhildt. “TRÁFICO HUMANO: Problems to Solve, People to Serve.” Lausanne
World Pulse (lausanneworldpulse.com/themedarticles.php/1343/12-2010): Dec. 2010. n. pag. Web. 25
Oct. 2012.
• Veja:
o Demand: A Comparative Examination of Sex Tourism and Trafficking in Jamaica, Japan, the
Netherlands, and the United States (Shared Hope)
sharedhope.org/Media/VideoReFontes.aspx
98
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Na minha comunidade o que faz as pessoas ficarem vulneráveis?— Folha Informativa — Semana 5
“Estima-se que um terço do pequeno grupo de trabalhadores escravos nos EUA é libertado anualmente
simplesmente porque pessoas como tu e eu notaram que algo que não parecia certo e apresentou queixa em
vez de virar o rosto e continuar.”
—Nita Belles, In Our Backyard
Sabia?
• Trabalho sujo, perigoso e degradante atrai pessoas desesperadas por trabalho. O desespero alimenta a
indústria do tráfico. (VIVA).
• Isolamento e barreira linguística impedem as vítimas de compreenderem os seus direitos. Imigrantes ilegais
são ameaçados com exposição e prisão. Muitos nem se consideram traficados e trabalham durante anos
pela promesa ”futura” de um salário, assim que acabem de pagar suas dívidas. (VIVA).
• Há entre 1.3 e 2.8 milhões de pessoas que fogem de casa nos EUA; apenas um quarto ou um terço dos
desaparecimentos é comunicada pelos pais. Sem lugar seguro para estar e meios legítimos para
sobreviverem, as crianças são na maioria das vezes vitimas da pornografia, exploração sexual e das
drogas.
• Estar sem abrigo é extremamente perigoso para uma criança. Nas primeiras 48 horas na rua, uma criança
em cada três crianças é atraída para a prostituição. (National Center for Missing and Exploited Children,
U.S.A.)
Leitura Bíblica: Lev. 19:33-34, NIV; Luc. 10:25-37, NIV
Oração
• Ore por aquilo que aprendeste sobre tráfico na sua zona. Ore pelos que são explorados na sua comunidade
e peça a Deus que mostre a si e à sua igreja como fazer a diferença.
• “A Palavra de Deus é clara e inequívoca quando declara que os estrangeiros devem ser bem-vindos no
nosso meio, independentemente de como chegaram até nós. Comece uma campanha de bondade para
com outras culturas na sua área. Ore por eles e procura formas de os ajudar” (Salvation Army Oração e
Guia).
Acções
• “Ajuda uma pessoa de cada vez, e sempre começa com aquela que estiver mais perto de ti.” — Madre
Teresa
98
99
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Tráfico Humano na minha comunidade — Folha Informativa — Semana 5
Parte 1
No artigo que o seu líder distribuiu, quem eram os vulneráveis e quem os exploradores? O artigo dá alguma pista
sobre o que tornou essa pessoa ou o grupo ser vulnerável à exploração? O que acha?
Quem ESCREVEU o artigo? Há algum contacto do escritor/jornalista? Menciona alguma agência (governamental
ou não) que se tenha envolvido? Há algum nome contactável?
Como isto poderia ser evitado? O que poderíamos nós, como indivíduos ou igreja, ter feito (ou fazer) para
marcar a diferença?
Parte 2
Pessoas vulneráveis podem incluir:*
• Emigrantes sem documento
• Jovens fugitivos e sem abrigo
• Trabalhadores visitantes contratados temporariamente
• Noivas “pelo correio”
• Criança/adolescente/adulto vítimas de abuso físico e/ou emocional
• Mulheres e famílias endividadas
• Pessoas deslocadas (desastres naturais, conflitos, etc.)
• Grupos oprimidos e marginalizados
• Aqueles que vivem em propriedades
*
Lista cortesia do The Washington State Office of Crime Victims Advocacy
99
100
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Fundamentos bíblicos para envolvimento, Parte 1 — Folha Informativa — Semana 6
Como as vítimas do tráfico humano vêem a si mesmas? Como Deus as vê? Como nós as vemos?
Sabia?
• Um estudo de 2003 da revista científica Journal of Trauma Practice descobriu que 89 porcento das mulheres
que estão na prostituição querem abandonar a prática. (Melissa Farley, Journal of Trauma Practice, Vol. 2,
No. 3/4: 33-74.)
• Em 1991, um jornalista em Oakland, California, E.U.A., relatou que a polícia tinha encerrado – sem qualquer
investigação subsequente – mais de 200 registos de assalto sexual, incluindo homicídio, em que a vítinha
tinha um historial de prostituição e dependência de drogas. Marcaram os ficheiros com as letras “NHI” – “No
Human Involved” que significa “Sem Envolvimento Humano,” (Johnson, Julie B. “Ain’t I a Human?” PRISM
Magazine [issuu.com/prismmagazine/docs/pages_from_prism_mar.apr_2010_aint_i_a_human], Março/Abril
2010: n. pag. Web. 25 Oct. 2012.)
Oração
• Ora para que as pessoas exploradas saibam o seu real valor e identidade como pessoas criadas à imagem
de Deus. Ora para que a Sua igreja também reconheça a sua dignidade e valor!
•
IDENTIDADE
Material: Espelho de pé, tamanho real.
Olhe para o espelho. Quem é você? O que faz a sua identidade? O seu nome? Onde vive? O que gosta
de fazer? Quem são os seus familiares e amigos? Quando pessoas são traficadas, na maioria dos casos
suas identidades são completamente apagadas. Os seus passaportes são destruídos e recebem novos
nomes. Porque oficialmente já não existem, logo também não têm quaisquer direitos ou protecção.
Como se sentiria se repentinamente a sua identidade fosse apagada, limpada, roubada?
Deus designou-a muito antes de você nascer. Antes mesmo de receber um nome, Ele já sabia tudo
sobre si. Nada que acontece a si poderá alguma vez mudar isso. Você é filho d´Ele, feito com Seu amor, o
deleite da Sua vida.
Fonte: Stop the Traffik (stopthetraffik.org)
•
Agradeça a Deus por quem você é, por quem Ele fez você ser. Ore pelas pessoas que foram traficadas e
perderam a sua identidade, para que sejam resgatadas e tenham oportunidade de recomeçar.
Leitura Bíblica: Luc. 12:6-7, NIV; João 8:36, NKJV; Rom. 8:38-39, NKJV; 2 Cor. 5:17, NIV
100
101
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Filho de Deus (História) — Folha Informativa — Semana 6
Um professor do seminário estava de férias com a sua esposa em Gatlinburg, Tennessee. Uma manhã,
tomavam o seu pequeno-almoço num pequeno restaurante, esperando apreciar uma refeição familiar e tranquila.
Enquanto esperavam pela comida, notaram que um homem distinto, de cabeleira branca, ia de mesa em mesa,
confraternizando com os convidados. O professor reclinou-se sobre sua esposa e sussurrou à esposa, “Espero
que ele não venha ter connosco”. Mas o homem veio ter com eles.
“De onde são, amigos?”, perguntou com uma mui amável voz.
“Oklahoma,” responderam.
“É muito bom ter-vos aqui no Tennesse,” disse o estranho homem. “O que fazem na vida?”
“Dou aulas num seminário”, respondeu o professor.
“Oh, então ensina pregadores a pregar, não é verdade? Bem, tenho uma história maravilhosa para vos
contar”. Dizendo isto, o homem puxou uma cadeira e sentou-se à mesa com o casal.
O professou torceu o rosto e disse para consigo mesmo: “Extraordinário. Precisamente o faltava, mais uma
história sobre um pregador!”
O homem começou. “Vêem aquela montanha além?”, perguntou ele, apontando através da janela do
restaurante. “Não muito longe da base dessa montanha, morava um rapaz que nasceu de uma mãe solteira. Foi
difícil o seu crescimento, porque maltratavam-no em todo o lado. Quando tinha mais ou menos 12 anos de
idade, um novo pregador veio à sua igreja. O rapaz ia aos cultos mas saia sempre mais cedo para não ter de
ouvir a pergunta, ‘Quem é o teu pai?’. Mas um dia, o novo pregador terminou o culto de forma tão rápida que o
rapaz foi apanhado e teve de sair junto com os outros.
“Precisamente quando estava a aproximar-se da porta traseira, o novo pregador, sem saber nada sobre ele,
colocou suas mãos no ombro do rapaz e inocentemente perguntou: ‘Filho, quem é o seu pai?’
“O novo pregador, contudo, apercebendo-se da situação ao redor e usando do discernimento que apenas o
Espírito Santo pode dar, disse o seguinte ao amedrontado rapaz. ‘Espera um minuto! Sei quem tu és! Agora
reparo nos teus traços familiares. És um filho de Deus.’ Com isso ele deu palmadinhas no ombro do rapaz e
disse, ‘Rapaz, tens uma grande herança. Vá requerê-la.’
“Com isso o rapaz sorriu pela primeira vez em muito tempo e atravessou a porta como uma pessoa
diferente. Nunca mais foi o mesmo e agora sempre que alguém lhe perguntava ‘Quem é o teu pai?’ ele
simplesmente respondia, ‘Sou um filho de Deus.”
O distinto cavalheiro levantou-se da mesa e disse: “Esta não é uma história maravilhosa?”
O professor concordou que realmente era uma história maravilhosa!
Ao voltar-se para ir embora, o homem disse, “Sabe, se aquele novo pregador não me tivera dito que sou um
filho de Deus, provavelmente eu nunca teria conseguido fazer seja o que for!”. E foi-se embora.
O professor do seminário e sua esposa estavam estupefactos. Ele chamou a empregada e perguntou:
“Sabe quem esse homem é – o que estava á nossa mesa e acabou de sair?”
A empregada acenou com a cabeça e disse, “Claro. Todos o conhecem. Aquele é Ben Hooper. É o
governador do Tennessee!”
Fonte: Belles, Nita. “Child of God,” excerpted from In Our Backyard. Maitland, Florida: Xulon Press, 2011, pps.
36-38.
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CAUSA TRÁFICO HUMANO
Fundamentos bíblicos para envolvimento, Parte 2 — Folha informativa — Semana 7
Sabia?
• Como nazarenos, Deus quer que sejamos pessoas de rectidão e justiça.
Leitura Bíblica: Sal. 103:6, NIV; Isa. 61:1-3, NIV
Oração
• Ore para que nós na igreja não esqueçamos que fomos salvos “enquanto ainda eramos pecadores”!
Agradeça a Deus por Sua graça e salvação estendidas a nós, não porque merecemos, mas porque Ele nos
ama. Reconheça que Ele é capaz de salvar, resgatar e restaurar.
• Ore a Deus para que chame muitos mais crentes a seguirem-No na “busca e salvação dos perdidos” e na
destruição dos trabalhos do mal! Os campos de colheita estão cheios e as novas são profundamente boas.
Ore pelos trabalhadores, incluindo aqueles cujo papel parece insignificante mas é necessário.
Acções
“Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como um rio impetuoso!” - Amós 5:24, NIV
Discussão
• “É uma coisa dizer como o profeta Amós ‘Corra, porém, o juízo como as águas,’ e outra coisa
completamente diferente trabalhar o sistema de irrigação.”—William Coffin
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CAUSA TRÁFICO HUMANO
Teologia do Ministério — TRÁFICO HUMANO — Folha Informativa — Semana 7
Como Deus se sente em relação ao tráfico humano?
Cada igreja e organização cristã têm de considerar este ponto. O que sabemos sobre Deus que nos informa
e até mesmo nos impele a envolvermo-nos nesta tão difícil questão? A seguir estão dois exemplos.
Deus, o Criador, criou ambos, o homem e a mulher, rapazes e raparigas, e os declarou bons. Cada ser
humano criado é precioso e valioso aos olhos de Deus e Ele chama-nos a aceitar e amar uns aos outros, da
mesma forma como Ele nos aceita em Cristo e nos ama e chama a Igreja a se certificar que cada ser
humano é livre da escravatura e é-lhe garantida a liberdade para gozar os seus direitos – o pleno Evangelho
que alcança a pessoa toda.
—World Evangelical Alliance
Global Human Traffiking Task Force
Reconhecemos a verdade, nosso completo valor, individual e corporativamente e os valores
daqueles a quem servimos. Porque Deus criou cada pessoa, todos os indivíduos têm o mesmo incrível
valor. Também reconhecemos a condição humana: somos, individual e corporativamente, imperfeitos e
quebrados. Sabemos que dependemos de Deus para todos os nossos sucessos e o poder de mudar
vidas encontra-se n´Ele, não em nós …
Reconhecemos que o envolvimento no tráfico humano e na exploração sexual é uma condição
inconsistente com a dignidade humana e o nosso desejo é ver isto mudado. Especialmente porque a
natureza desses males envolve uma grossa prevaricação do relacionamento humano saudável. Como
seus irmãos e irmãs, somos movidos por um genuíno amor de ver essas pessoas livres para viverem a
vida que desejarem. Assim, levantamo-nos contra estes males e a favor das pessoas envolvidas porque
merecem a nossa preocupação e ajuda.
— European Freedom Network
O que incluiriam numa “declaração” sobre como Deus se sente em relação ao tráfico humano, as
pessoas que são magoadas e como o Seu povo deve responder?
Tomem notas, individualmente ou em grupo. Quais versos ou ideias saídas da leitura bíblica dá um fundamento
para envolvimento neste tipo de ministério?
103
104
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Respostas, Parte 1— Folha Informativa — Semana 8
Sabia?
• [Exploração sexual] deixa as pessoas devastadas física, mental e espiritualmente. A recuperação pode levar
anos – muitas vezes os estragos são irreparáveis.
• “Sabemos que a restauração final só pode acontecer através de Jesus.” —Jimmy Lee, Executive Director of
Restore NYC
Leitura Bíblica: Isa. 58:6-12, NIV; Mat. 9:37-38, NKJV
Oração
• Agradeça a Deus pelos cristãos que visitam ruas escuras e constroem pontes de esperança e ajuda para
as pessoas que vendem seus corpos e por aqueles cristãos consagrados que trabalham para a sua
restauração.
• As vítimas que regressam a casa enfrentam dificuldades permanentes de reintegração. Ore para que as
famílias não rejeitem tais pessoas que a sociedade diz estarem “arruinadas.” Ore a Cristo para que seja
uma família para aqueles sem ajuda nem esperança.
Acções
• Aja
o Divida o grupo em Equipas de Acção para a próxima semana, com base nos três princípios desta
sessão.
 Equipa 1— Responsável por orar sobre os propósitos de Deus para a igreja no que se refere ao
tráfico humano. Considera a possibilidade de abrir o tempo de oração para toda a congregação.
 Equipa 2 – Visitar uma agência local que trabalha com a questão do tráfico humano na
comunidade ou aqueles afectados por ele. As possibilidades incluem a polícia ou organizações
não-governamentais. Reúnam-se com antecedência para discutir perguntas que ajudarão a
compreender ambas as situações e o papel possível da igreja.
 Equipa 3 – Responsável pelas entrevistas com os sobreviventes. Marca uma visita a uma
organização que trabalha com as vítimas do tráfico humano ou algum outro grupo que trabalha
com pessoas vulneráveis na comunidade. Pergunta aos utentes (se possível) e aos provedores de
serviços (se não for possível falar com os utentes) que tipo de assistência querem ou precisam.
o Compreender o que está a ser feito na tua comunidade, bem como as necessidades, ajudará a
construir pontes da exploração para a restauração!
• Leia: “How to Battle the Crime Du Jour” Folheto by Laura Bramon Good.
• Discussão
o Fay Sardjono of Restore NYC diz, “Quis trabalhar com uma organização crstã porque não achei que
fosse possível curar tal tipo de sofrimento sem Deus.”
o O que achas?
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CAUSA TRÁFICO HUMANO
O que a Igreja pode fazer – Folha Informativa — Semana 8
Ideias e pontos de partida
•
APRENDER
o Descubra o que está acontecendo na sua cidade?!
o Desenvolva olhos para ver pistas que apontem para tráfico humano, e aprenda a identificar indivíduos
vulneráveis na tua comunidade.
o Convide um apresentador de um ministério contra-tráfico para fazer uma apresentação na sua igreja,
escola, estudo bíblico ou grupo de esperança.
o Mostre um filme sobre o tráfico humano na sua casa ou igreja. Depois oriente uma discussão.
o Leia um livro sobre tráfico humano.
•
ENSINAR
o Pregue um sermão sobre a escravatura! Recursos em baixo.
o Escolha um Domingo – ou uma semana – e inclua em todos os programas da igreja avisos contra
tráfico/escravatura.
o Desenvolva currículos, programas para jovens e adultos sobre como administrar o dom da sexualidade
que Deus nos deu.
o Discuta a procura de serviços sexuais.
o Reconheça e fala sobre abusos, incluindo abuso sexual
o Organize treinamento sobre o assunto para professores da Escola Dominical e a congregação.
o Ensina aos jovens sobre os perigos e realidades da vida na rua.
o Disponibilize material anti-tráfico (livros, folhetos, DVDs) e coloca-os à entrada da igreja ou em eventos.
o Organize um encontro anti-tráfico humano na comunidade e convida um perito no assunto (polícia e
organizações não-governamentais).
•
SERVIR
o Trabalhe com as agências que ajudam os sobreviventes da exploração.
o Crie oportunidades de ministério para responder às falhas e atender as necessidades de pessoas
vulneráveis na comunidade.
o Trabalhe para fortalecer as famílias na igreja e na comunidade. Qualquer coisa que fortalece a família
combate o tráfico.
o Construa pontes de esperança e ajuda. Por exemplo:
 Seja um amigo anti-risco de uma criança.
 Adopte ou patrocine crianças em circunstâncias desfavoráveis.
 Faça voluntariado em organizações anti-tráfico
 Ofereça ajuda prática nas cidades que recebem fugitivos
 Providencie abrigo ou assistência de emergência para necessidades básicas.
 Procure grupos marginalizados/imigrantes na tua comunidade.
•
FALAR
o Quebre o silêncio! Chama o tráfico pelo seu nome: luxúria, ganância e exploração.
o Fale contra as questões injustas que perpetuam a exploração.
o Escreva artigos ou cartas de opinião para jornais, igrejas, denominacionais e outras revistas.
o Use a sua “voz” através das artes! Crie oportunidades para artistas na sua congregação e comunidade
usarem a arte, a música e o drama para levantar a consciência da congregação e da comunidade sobre
o tráfico humano.
o Pergunte às organizações locais e não só, o que estão a fazer para ajudar as vítimas do tráfico;
exprima a tua preocupação (ou compartiha a tua visão).
o Use recursos para compartilhar a tua paixão: Facebook, Twitter, blogs, etc.
ORAR
•
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o
o
o
o
Clame a Deus! O mal do tráfico humano é profundo e até mesmo o maior dos esforços humanos não
será suficiente por si só.
Comprometa-se a orar pessoalmente e em grupo a favor da questão do tráfico na comunidade e no
país e ao redor do mundo.
Organize um concerto de oração para a tua congregação e comunidade.
“Adopte” um ministério ou agência local pelo (a) qual orará. Mantém contacto regular para saber das
necessidades e vitórias.
•
Recursos para sermões:
o Há múltiplos recursos disponíveis em:
 O Exército da Salvação
salvationarmyusa.org/usn/www_usn_2.nsf/vw-dynamicindex/B9D56DC2B68F9B87852574F8006FF739?Opendocument
 Not For Sale
freedomsunday.org/reFontes/
 Video clips para usar em sermões
wingclips.com/themes/human-trafficking
•
Recursos para oração:
o Guias de listas de oração
aheartforjustice.com/reFontes/Oraçãoer-guides/
o Guia de oração para as vítimas de tráfico e sexo
salvationarmyusa.org/trafficking
o Tweets de Oração anti-tráfico da CARE, organização inglesa de caridade.
twitter.com/loosethechains
Este artigo apareceu originalmente na Comment Magazine, Março 4, 2011
o jornal de opinião da CARDUS: www.cardus.ca/comment. By Laura Bramon Good
TRÁFICO HUMANO CAUSA
Como Combate o Crime Du Jour— Folha Informativa — Semana 8
“Tráfico é o crime du jour,” declarou o agente do ICE, espancando suas mãos contra o volante. Do assento
de passageiros concordei, cuidadosa, sem dizer nada. “Definitivamente é importante, mas é uma coisa tão boa
receber toda a atenção. Exageros acontecem. Mas passará.”
Um par de anos atrás, numa manhã de Outono igual a esta, estava a deixar Washington, D.C., para partir
numa incursão sobre um processo pós-tráfico humano no sul de New Jersey. Enquanto o nosso colega do
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Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA dormia tranquilamente no assento traseiro do carro, o
nosso condutor, um agente da Immigration and Customs Enforcement (ICE), conduzia rapidamente na boa
estrada interestadual.
Todos sabíamos que os agentes da lei tinham resistência em permitir que o pessoal dos serviços sociais
federais entrevistasse vítimas pós-ataque. Uma hora após o sol raiar, saímos da estrada para um Courtyard
Marriott, onde um assistente social, um contingente estatal e agentes federais da lei e algumas raparigas do
Togo estavam à nossa chegada.
Os jornais de New Jersey disseram nessa manhã que numa rusga a um cabeleireiro foram encontradas um
total de vinte raparigas das áreas rurais da África Ocidental que tinham sido traficadas para uma vida de miséria
e trabalhos forçados no Primeiro Mundo. Eu sabia que a grelha feita à mão e pregada à parede do centro
operacional do ICE tinha pelo menos tantos nomes. A grelha era apenas uma folha de notícias rabiscada com
notas sobre a idade, alcunhas e relações familiares de cada rapariga. Era preciso decidir quais raparigas seriam
enviadas juntas para os abrigos dos serviços sociais e quais iriam sozinhas. Muitas eram ainda crianças e
seriam agrupadas conforme os laços familiares e entregues aos cuidados do programa Unaccompanied Refugee
Minors, um sistema de orfanatos administrado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos E.U.A.
Foi um dia estranho, com negócios e armas e crachás rodeando o destino das meninas do Togo, as quais,
nos meses seguintes, se reuniriam com os advogados de seus traficantes para uma entrevista aos jornais na
qual argumentaram que intermináveis semanas de trabalho de salão não pagas foram a sua forma de agradecer
ao “papá” e à“ mamã” que as salvaram de suas vilas empobrecidas. Mas nesse dia eram vítimas.
Eu passei a maior parte do dia com a mais nova das meninas do Togo, que tinha sete ou oito anos de idade,
nossas calças enrroladas e nossos pés baloiçanco na parte mais rasa da piscina do hotel. Tinha terminado a sua
entrevista cedo e ao saber que no hotel havia uma piscina, ela implorou para brincar na água. Ninguém sabia se
ela conseguia nadar, por isso baloiçar os pés à beira da piscina era mais seguro.
“Quer ser minha mãe?”, ela perguntou a mim, à minha colega e a cada agente feminina do ICE que se
juntou a nós na sala da piscina quente, com suas janelas embaciadas com o ar humedecido.
Eu estava a trabalhar nalguns dos casos das meninas do Togo e assim a sua papelada e a cobertura que os
media davam à situação acompanharam-me no regresso ao meu pequeno escritório em Washington, D.C.
Enquanto os agentes do ICE escreviam as grelhas à mão, as meninas eram espalhadas por todo o país –
algumas juntas e outras sozinhas. Ouvi que a uma delas até tinha sido destinado um apartamento numa cidade
não muito longe de D.C. O luxo pareceu quase cruel, tendo em conta a sua solidão. Tentei imaginar o que
aconteceria se a encontrasse, se fosse sua amiga. Fiquei a pensar quanto tempo demoraria até ela correr de
volta para a família que, mesmo sendo abusiva, ela conhecera em New Jersey.
Muitas vezes penso naquele dia com as meninas do Togo quando amigos e colegas se interrogaram sobre
o que poderiam fazer para dar combate ao tráfico humano e à escravatura moderna. O que sempre me
surpreende é o número de pessoas que se sente chamada a resolver o problema mas fica presa, quase
atordoada, num impulso para algum tipo de consciência pública, posters, concertos ou paradas. Os novos
abolicionistas dizem-me sempre que querem fazer alguma coisa real. Querem sujar as mãos – mas, quase
sempre, acabo por descobrir que não querem que fiquem muito sujas.
É um desapontamento peculiar ver a expressão de seus rostos quando eu sugiro que o que realmente
ajudaria os sobreviventes do tráfico humano são pais adoptivos carinhosos, amigos fiéis e empregadores
honestos capazes de pagar bom salário e garantir seguro de saúde. Infelizmente, ninguém consegue um bom
salário por fazer algum destes trabalhos. E tão pouco fica famoso pelos mesmos motivos.
Mas depois de observar a mim e a tantos outros falharem na amizade com os sobreviventes do tráfico
humano, estou mais do que convencida de que o que realmente precisam – sejam eles fugitivos dos seus chulos
ou trabalhadores filipinos abusados num Comfort Inn do Dakota do Sul – é fidelidade, amigos e famílias de cura
que oferecem o tipo de amor capaz de ser dado apenas quando somos confrontados com questões de
integridade e vícios que afligem nossos corações.
Só então começamos a compreender a ligação entre a pornografia e o tráfido sexual, ou a fina linha entre a
raiva e a exploração, ou como o consumismo desenfreado e a comida barata mantêm vivo o tráfico de trabalho.
Se conseguirmos ver a nós próprios com clareza, seremos capazes de também ver os sobreviventes do tráfico
humano com mais clareza e não os aceitaremos como vítimas ou estrangeiros, mas como seres humanos que
precisam encontrar-se com Cristo na integridade de vidas vividas com gozo e na interligação do perdão.
Estamos cansados dos comícios e concertos contra o tráfico humano. Estamos prontos a desistir dos nossos
apetites para saber que a justiça começa na paciência e liberdade na bondade e que a cura – a nossa própria e
a de todos os outros – é longa, difícil, uma longa estrada.
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CAUSA TRÁFICO HUMANO
Respostas, Parte 2 — Folha Informativa — Semana 9
Sabia?
• “Não tem valor nenhum falar de Jesus a alguém preso no comércio do sexo e depois não oferecer-lhe
nenhuma alternativa que a ajude a quebrar o laço de depravação resultante do desespero económico.” —
John Matheri, empresário queniano que cria trabalho para capacitar jovens mulheres.
Leitura Bíblica: Miqueias 6:8, NIV; Tiago 2:14-16, NIV; 1 JOão 3:16-18, NIV
Oração
• Agradeça a Deus por homens e mulheres que criam negócios para oferecer um “futuro e uma esperança” a
pessoas que necessitam de um meio para sobreviverem. Negócios que abraçam os propósitos de Deus – e
das mulheres e homens que Ele criou – são a chave para a prevenção e uma parte essencial da
restauração para os vulneráveis e vítimas do tráfico humano.
• Agradeça-Lhe por aqueles que estão a falar a verdade com poder, tal como os cristãos evangélicos em
Espanha que se aproximaram do maior partido político no país e perguntaram-lhe o que estavam a planear
fazer acerca da prostituição. “Se escreverem uma proposta de lei que seja boa para as mulheres na
Espanha,” foi dito aos cristãos, “nós a levaremos ao Parlamento!”
• Peça a Deus que o (a) oriente e à sua igreja sobre como se envolver na luta contra o tráfico!
Acções
Oiça: Cnação, “When the Saints” by Sara Groves
Álbum: Tell Me What You Know
Video: youtube.com/watch?v=xc6X_ZBpqQs
Letra: saragroves.com/lyrics/tellmewhatyouknow/whenthesaints/
Leia: “Business as Prevention and Restoration” - Folheto
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Histórias de Esperança e Ajuda — Folha Informativa — Semana 9
Ásia: Treinamento de Negócios para Prevenção
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Estima-se que mais do que ¾ das vítimas de tráfico humano vêm de, passam através de ou acabam no
Sudeste Asiático. Os nazarenos estão a trabalhar para dar resposta à crise do tráfico.
“O tráfico humano é real”, disse Stephen Gualberto, coordenador estratégico do Campo da Ásia-Pacífico. “É
uma indústria multibilionária, um crime organizado global contra a humanidade e um complexo problema da
sociedade. Vitimiza tanto cristãos como não-cristãos, os nossos amigos, nossos entes queridos e até mesmo
nós. Por isso, este é um assunto que a igreja juntamente com o governo, o sector de negócios e os grupos civis
têm de intencionalmente enfrentar e dar um basta. A igreja precisa ser informada, equipada e envolvida na
guerra contra esta escravatura moderna. Temos de falar disto na igreja, na Escola Dominical, dos nossos
púlpitos, em casa com as nossas crianças, nas escolas, em todo o lado.”
Uma das iniciativas de prevenção contra o tráfico humano mais antigas levadas a cabo pelo Campo das
Filipinas e a Região da Ásia-Pacífico foi uma parceria entre a Asia-Pacific Nazarene Theological Seminary
(APNTS—Manila, Philippines), o gigante da informática Microsoft e a Visayan Forum no seu programa STEP-UP
.
STEP-UP facilitou treinamento básico de computador para jovens fora de escola, que são os principais
candidatos ao tráfico, capacitando-os para o mercado de trabalho. Os primeiros alvos de intervenção do
programa também ajudaram as pessoas a saber identificar e evitar os factores de risco. O programa APNTS's
STEP-UP já alcançou muitos outros lugares nas Filipinas, com potencial para também se estabelecer em
Myanmar, Papua Nova Guiné e Índia.
Fonte: “Nazarenes rally at anti- human trafficking conference,” NCN News
(ncnnews.com/nphweb/html/ncn/article.jsp?id=10011576), 23 Julho 2012: n. pag. Web. 26 Oct. 2012.
Europa: Influência política e o papel da Igreja
Desde a independência da Moldávia, perto de um em cada dez moldavos já emigrou para procurer trabalho
no Ocidente (algumas estatísticas apontam que um em cada quatro moldavos “economicamente activos”
trabalha no etrangeiro). Mais ou menos dois terços dos agregados familiares na Moldávia vive abaixo do nível da
pobreza e 500.000 foram nos últimos dez anos forçados a deixar suas casas para procurar alguma forma de
sobrevivência para suas famílias.
Com poucas opções para emigração legal, os mais motivados procuram outras “oportunidades” de viagem
para o Ocidente, incluindo transacções perigosas com os contrabandistas e traficantes. Para os mais
desesperados, a situação é diferente: eles são os caçados. Jovens mulheres em circunstâncias difíceis podem
ser “referenciadas” a um traficante em troca de uma comissão na venda. Dificuldades e falta de oportunidades
cegam os outros quanto aos riscos de uma oferta questionável.
Os cristãos moldavos são um grande exemplo de criativade inspirada por Deus nas suas respostas ao
problema no seu país. Junto com o seu trabalho de prevenção nas escolhas por todo o país e uma casa segura
na capital, Beginnings of Life, uma ONG baseada na fé, recentemente patrocinou um dia de luto pelas filhas
moldavas perdidas.
A organização captou a atenção tanto do governo como da comunicação social para o problema dos que
são traficados para fora do seu país ao montarem um “Wailing Wall” na praça em frente ao Parlamento.
Convidando pais, amigos e vizinhos dos perdidos para o Wall, Beginnings of Life trabalhou com a International
Organization for Migration para registar informações sobre irmãs, filhas e amigas perdidos. Também se
ofereceram para orar com as famílias enlutadas.
O problema do tráfico humano assume um novo rosto na Europa Ocidental. É aqui que mulheres, crianças e
homens são comprados para exploração. A Evangelical Alliance of Spain está na liderança do combate ao tráfico
e prostituição. O seu trabalho está a ser pago com resultados extraordinários.
Cientes de que jornais espanhóis fazem anúncios sobre serviços sexuais, envolveram os cristãos locais
num boicote. Dois jornais nacionais pararam de publicar tais anúncios e, mais, agora contactam a Alliance
regularmente para saber seus comentários sobre assuntos que causam impacto nacional. Os cristãos espanhóis
também fizeram campanha contra o uso de escravos na produção de chocolate, conjuntamente com Stop the
Traffik, uma ONG internacional. Como resultado, a Nestlé já mudou o comércio livre do cacau com o mercado
espanhol.
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Fonte: Tunehag, Jennifer R. “Resident Evil: Migration and TRÁFICO HUMANO.” Vista
(europeanmission.redcliffe.org/2012/09/19/resident-evil-migration-and-human-trafficking/), Setembro 2012: n.
pag. Web. 26 Oct. 2012.
CAUSA TRÁFICO HUMANO
Negócio como Prevenção e Restauração — Folha Informativa — Semana 9
Negócio como prevenção e restauração em situações de Tráfico Humano
Por Jennifer Roemhildt Tunehag
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O pai de Anya é alcoólatra desde sempre. Incapaz de permanecer num trabalho, o seu vício pesa muito
sobre as finanças da família e, eventualmente, a sua mãe teve de ir procurar trabalho no estrangeiro para poder
colocar comida na mesa. Quando ela adoeceu gravemente, o peso de sustentar a família caiu sobre Anya.
Infelizmente para Anya, havia pessoas que estavam prontas para explorar a sua vulnerabilidade, e logo ela
estava a caminho da Europa Ocidental para um trabalho … num bordel.
A Organização Mundial do Trabalho considera que há cerca de 12 milhões de pessoas escravizadas no
trabalho forçado, trabalho forçado infantil e escravidão sexual no mundo. 4.5 milhões de crianças e mulheres,
tal como Anya, são usadas para exploração sexual. (Organização Internacional do Trabalho 2012).
Brenda cresceu numa família polígama na Africa. Cada esposa da família tinha de providenciar para seus
próprios filhos e assim a mãe de Brenda ficou encantada quanto um “tio,” um membro distante do clã, apareceu
e ofereceu a Brenda um trabalho na sua empresa na Europa. O seu salário seria suficiente para sua mãe e seus
irmãos e oferecia a possibilidade de educação para os seus irmãos mais novos – era a esperança de
estabilidade financeira para a família. Essa esperança ofuscou os riscos que a levaram para as escuras e
perigosas ruas onde era forçada a oferecer seu corpo a qualquer um que pudesse pagar.
Para Phan a situação não foi disfarçada. Os seus irmãos já tinham servido o seu tempo num mosteiro
Budista para garantir o bem-estar de seus pais após a morte; agora esperava-se que Phan tomasse conta de
suas necessidades. Com quase nenhuma educação e poucos contactos, Phan foi para Bangkok na esperança
de um trabalho. Havia um trabalho á espera – num bar go-go que providenciava serviços sexuais para os
clientes.
Independentemente das diferenças nas suas histórias e seus contornos, estas moças ficaram vulneráveis
aos abusos e ao devastador mal da prostituição por uma necessidade comum: o trabalho. Se desemprego e
pobreza criam vulnerabilidade ao tráfico, qual a solução para Anya, Brenda e Phan?
Os cristãos estão envolvidos ao redor do mundo na sensibilização contra o tráfico nas suas
congregações e comunidades, desenvolvendo programas, dirigindo serviços de apoio às vítimas e
promovendo boas leis nos seus locais. Contudo, é preciso levantar a questão: Fora da prostituição e do
tráfico, para dentro de quê? Business as Mission (BAM) é uma das chaves que Deus está a usar para
libertar as mulheres!
PREVENÇÃO
A pobreza e o desemprego tornam as pessoas vulneráveis à exploração. BAM oferece oportunidades
individuais de ser auto-sustentado e auto-determinante. “Alimenta-me com comida que é a minha porção,”
Salomão pede em Provérbios, “...[para] para que não tenha vontade de roubar e profanar o nome do meu Deus.”
Sem trabalho é difícil evitar a prostituição e outras formas de trabalho explorado e sem trabalho é praticamente
impossível manter-se fora.
RESTAURAÇÃO
BAM oferece um “futuro e uma esperança” (Jer. 29:11) a mulheres que poderão não ser mais bem-vindas
de volta às suas famílias ou lares e a uma subsistência sustentável em áreas aonde o salário mínimo – no caso
improvável de algum trabalho estar disponível para uma ex-prostituta – não ser suficiente para o próprio
sustento. BAM também cria uma atmosfera onde a restauração seja possível e procurada e onde aos
empregados é dado respeito e recursos na sua jornada para a reintegração.
Negócios que abraçam o propósito de Deus – e da mulher e do homem que Ele criou – são a chave para a
prevenção e uma parte essencial na restauração para os vulneráveis e vitimizados pelo tráfico humano. Gente
de negócio, Deus precisa de vós!
Actualização da Educação Missionária para Crianças
Reordenamento das Regiões
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Estamos todos acostumados a pequenas mudanças de ano para ano. Contudo, desde a
primeira impressão deste curriculum, mudanças astronómicas aconteceram e assim
gostaríamos que tu e as crianças da tua igreja estivessem cientes delas.
A 28 de Fevereiro de 2011, a Junta Geral, o corpo governativo da Igreja do Nazareno, votou
a formação da Região Mesoamericana a partir das anteriores regiões das Caraíbas e do
México/América Central. Uma vez que a maioria dos distritos na região é de auto-sustento e
de autogoverno, a formação de uma nova região eliminou as despesas de operação de um
dos escritórios regionais. Todas as áreas mundiais que faziam parte das regiões anteriores
são agora parte da nova região.
Dr. Carlos Saenz, antigo Director Regional para a Região México/América Central, é o
Director Regional da Região Mesoamericana.
Ao apresentar o panorama general das lições para este ano, por favor explicar estas
mudanças às crianças. Também ao ensinar as lições sobre as áreas mundiais na antiga
Região das Caraíbas, recordar às crianças sobre a nova Região Mesoamericana.
— Equipe Editorial da Educação Missionária para Crianças
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CURRÍCULO PARA CRIANÇAS
LIÇÃO 1: CARIBE/EUA/CANADÁ
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar às crianças a descobrirem que conhecimento, entendimento, e amor, podem unir pessoas e trazê-las
para Cristo, independente de suas diferenças culturais.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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As ilhas do Caribe são conhecidas por suas lindas praias de areia branca, água cristalina, clima quente, e
seus estilos de músicas originais.
O Caribe é formado por mais de 7.000 ilhas, espalhadas de norte a sul no Mar do Caribe.
Existem mais de 1.000 igrejas do Nazareno na Região do Caribe.
Nativos americanos (ameríndios) foram os primeiros a viverem na América do Norte.
O Canadá é o segundo maior país do mundo e compartilha a maior fronteira com os Estados Unidos.
A bandeira do Canadá é composta de duas faixas vermelhas, uma do lado esquerdo e outra do lado direito
que são separadas por um quadrado branco; ao centro se encontra uma folha de Maple (folha bordo),
símbolo do Canadá.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Decore a sala com os seguintes itens:
Caribe: Abacaxi, manga, cana de açúcar, café, bananas, toalhas e brinquedos de praia, prancha de surf,
equipamento de mergulho e snorkel, vara de pescar.
Canadá: folhas de Maple (bordo), xarope de bordo (ácer), bastão de hockey, trenó, lenha, pinhas, papel, gorro
de pele de castor.
Estados Unidos: Boné, luva e taco de basebol, chapéu de vaqueiro, cocar de índio americano; imagem do
Mickey Mouse ou orelhas do Mickey mouse; skis; cachorro quente; biscoitos tipo cracker; trigo; abóbora; lata de
milho, decoração com listras vermelhas e azuis e estrelas brancas com um fundo azul (como a bandeira dos
Estados Unidos).
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Este ano nosso foco está nas regiões do Caribe e EUA/Canadá. As crianças aprenderão que existe mais no
Caribe do que simplesmente praias com areias brancas; mais nos Estados Unidos do que simplesmente a
Disneylândia; e mais no Canadá do que simplesmente montanhas majestosas. Essas regiões são áreas
missionárias. Ali, existem pessoas com profundas necessidades, problemas não resolvidos, e corações
quebrados que precisam de alguém que lhes fale sobre o amor de Jesus e a esperança que Ele nos dá. Nós
precisamos aprender sobre outras pessoas e suas culturas, possuir uma atitude de aceitação, e honrar ao
Senhor respondendo de formas positivas.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Descubra Onde Eu Moro. No Caribe? Estados Unidos? Canadá?
por Bev Borbe
Diga às crianças para prestarem atenção às dicas da história para poder descobrir onde o Ben, o John e a
Ana vivem.
O meu nome é Ben. Eu moro perto de um grande parque de uma grande e movimentada cidade. Todos os
dias meus amigos e eu vamos ao parque para brincar. No dia do meu aniversário, meu pai me deixou ir trabalhar
com ele. Chegando ao trabalho dele, ele me levou pela porta dos fundos em um lugar escuro, com vários
barulhos diferentes. Depois que meu pai encontrou um lugar para eu sentar, logo o som de música começa a
encher o lugar, havia vários tipos de instrumentos!
Quando eu olho pela janela da minha casa eu não consigo ver a rua. Isso porque a gente mora no 56º andar
de um edifício bem alto, que as pessoas chamam de “arranha céu”. As janelas normalmente estão fechadas,
mas hoje alguém deixou uma janela alta do banheiro aberta. Eu corri para pegar meu balão de aniversário cheio
de hélio e soltá-lo. Minha mãe me ajudou, e no barbante do balão eu escrevi o meu nome, endereço e o
versículo para decorar que eu recebi da Escola Bíblica Dominical. Eu soltei o balão e deixei-o voar para fora da
janela. Mais tarde um homem veio à nossa porta sorrindo e carregando o meu balão. Ele disse, “Quando eu era
criança eu decorei João 3:16, o mesmo versículo que estava no seu balão.” Minha mãe o convidou para ir a
igreja e ele disse que iria. Eu acho que Deus enviou um convite especial para aquele homem junto com o meu
balão, você não acha?
Eu moro numa grande cidade que, como as pessoas costumam dizer, nunca dorme, onde existem pessoas
de todas as partes do mundo, onde fica a Estátua da Liberdade, e tem uma orquestra municipal muito famosa.
Você já descobriu onde eu moro? (O Ben mora em um edifício alto em Nova Iorque nos Estados Unidos.
Seu pai trabalha na Orquestra Filarmônica de Nova Iorque).
O meu nome é John. Eu moro em um lugar onde tem muita água e quase sempre faz frio. Ontem a nossa
turma da sexta série fez uma viagem às docas. Nós falamos com o Sr. Geary, um pescador que trabalha ali. Ele
nos mostrou os barcos cheios de bacalhau, badejos, halibutes, sardinhas, ostras, camarões, e de peixe
vermelho de águas profundas. Nós até vimos lagostas que foram encurraladas junto com os peixes. Quando foi
o horário do almoço, nós comemos um delicioso caldo de camarão num dos restaurantes nas docas.
Antes de irmos, o Sr. Geary nos levou a um lugar aonde vimos um grande contêiner cheio de peixe fresco.
Ele disse que aqueles peixes estavam para ser levados a um abrigo para moradores de rua. Ele nos disse que
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os pescadores davam parte do que pescavam para alimentar os pobres. Nossa classe achou isso maravilhoso!
Nós perguntamos ao nosso professor se podíamos levantar dinheiro para um abrigo como projeto da nossa
classe. Ele disse que essa era uma ótima idéia. Quando eu voltei para casa, meu amigo já estava me esperando
para jogar hockey comigo. E sabe o que? A minha mãe preparou peixe para o jantar!
O meu país é o último país ao norte do continente americano e a maior parte do tempo faz muito frio. As
pessoas do meu país falam inglês ou francês, dependendo de onde eles vivem. Você já descobriu onde eu
moro? (John mora numa cidade na costa do Canadá, onde muitas pessoas vivem da pesca).
O meu nome é Ana. Meu pai é um pastor Nazareno, e a minha mãe é diretora da escola Cristã onde eu
estudo. Algumas vezes eu ajudo a minha mãe a limpar os quadros negros e me certifico de que todas as janelas
estejam fechadas em caso de que chova. Chuvas são muito comuns aqui, já que moramos em um país tropical.
Algumas vezes a minha mãe me dá dinheiro por haver ajudado ela. Normalmente eu compro alguma coisa
guloseima na loja com o dinheiro que eu recebo.
Um dia recebemos um grupo de visitantes em nossa escola. Um deles disse, “Meu sonho é que essas
crianças tenham uma área de recreação.” Seis meses mais tarde, algumas daquelas pessoas voltaram a nossa
escola com um parquinho para a área de recreação. Tinha escorregadores, barras para escalar, balanços, fortes
e um trapézio. Apesar de ter sido um dia chuvoso, cada um teve um tempo para brincar no seu brinquedo
favorito.
No dia seguinte, nós tivemos uma programação especial para as pessoas que nos haviam dado a
parquinho. Minha mãe e eu preparamos um colar de conchas para cada um deles. Nós queríamos agradecer por
eles terem vindo e pelo presente que eles deram. Meu pai me disse que havia muitas pessoas que davam
dinheiro e tempo, para que outras pessoas pudessem ter uma vida melhor, mesmo que isso significasse ter que
cruzar o oceano para fazer isso. Eu quero ser como essas pessoas quando eu crescer.
No meu país existem muitas praias já que ele fica numa ilha. Aqui nós temos um estilo de música divertido e
alegre chamado reggae. Normalmente as pessoas vestem roupas e gorros bem coloridos com as cores de
nossa bandeira: verde, amarelo e preto. Você já descobriu onde eu moro? (Ana e sua família vivem em uma
ilha chamada Jamaica no Caribe. Ela freqüenta uma escola Cristã e gosta de nadar e brincar na praia).
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Converse sobre as diferenças e semelhanças em como Ben, John e Ana vivem. Fale sobre como o amor de
Deus foi compartilhado em cada país (balões com versículos para decorar, pescar para um abrigo de moradores
de rua, parquinho para a escola).
Para ajudar as crianças a entenderem melhor como as pessoas podem conviver mesmo sendo diferentes
umas das outras, faça uma demonstração com uma sopa creme de legumes. Você precisará de uma vasilha de
vidro transparente, sopa de vegetais, um liquidificador ou algo para amassar os vegetais (para que eles fiquem
totalmente misturados) e preparar o creme. Pequenos copos de papel ou plástico (um por criança), suco de
abacaxi, biscoitos/pão, queijo ralado e guardanapos.
Diga, O Caribe, os Estados Unidos e o Canadá, cada um deles tem a sua própria cultura, ou “estilo de
vida.” Nesses países existem diferentes grupos de pessoas, idiomas, religiões, comida, roupas e
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celebrações. Mesmo assim, com o tempo, essas diferenças se misturaram e formaram uma cultura
comum de cada região. Algumas pessoas chamam esta mistura de “Guisado Étnico.” Em outras
palavras, nós somos uma mistura de pessoas, assim como um guisado é uma mistura de legumes.
Conforme nós aprendemos sobre as qualidades singulares de cada pessoa, nós podemos viver juntos,
respeitando as diferenças uns dos outros. Quando nós escutamos e aprendemos uns dos outros, nós
podemos compartilhar o amor de Jesus. Missionários precisam aprender sobre as pessoas e entender a
cultura de cada uma para poder realizar o trabalho de Deus.
Coloque a sopa na vasilha e diga, Hoje eu vou usar uma sopa para mostrar o que significa um
“Guisado Étnico”. Veja como cada legume tem cores, formas, tamanhos, e sabores diferentes. Se nós
fossemos comer a cenoura, ela teria apenas sabor de cenoura. Quando os legumes são cozidos juntos
em um guisado ou sopa, os sabores se misturam; mas, se você comer um pedaço de cenoura cozida da
sopa, você ainda poderá sentir o sabor original da cenoura. As pessoas são assim também. Nós somos
diferentes, mas nos tornamos mais e mais parecidos conforme nós trabalhamos e brincamos juntos. Nós
aprendemos uns dos outros.
Coloque a sopa no liquidificador ou amasse os legumes até que não se possa reconhecer os diferentes
legumes. Diga, Agora eu vou misturar e amassar todos os legumes juntos. Qual será o sabor de cada
legume? Eles vão ter um sabor misturado! Nós somos indivíduos como cenouras e outros vegetais; mas
quando estamos misturados, com o passar do tempo, nós nos tornamos um grupo de pessoas ou uma
cultura misturada.
Coloque o caldo da mistura da sopa em copos para crianças. Sirva com suco “Caribenho” de abacaxi,
biscoitos dos “Estados Unidos,” e o queijo “Canadense.” (Produtos derivados do leite fazem parte da economia
Canadense).
Diga, Com mais de 7.000 ilhas no Caribe, você nunca vai estar muito longe de uma linda praia.
Existem praias em quase todos os lugares! Pessoas vêm de todos os lugares do mundo para ver um mar
cheio de vida e cores e para nadar, praticar mergulho e snorkel em águas azuis claras. O Caribe também
possui ótimas localizações para navegar, surfar, observar baleias, e pescar.
Permita que as crianças conheçam os nomes de alguns dos países nesta região. Distribua a Folha de
Atividade 1, “Pesca no Caribe.” Depois que elas terminarem a atividade, peça para que elas repetam o nome do
país depois de você.
TEMPO DE ORAÇÃO
Diga, As primeiras pessoas que viveram nos Estados Unidos são chamados Americanos Nativos ou
Primeiras Nações. Eles formaram muitos grupos, como os Sioux, Cherokee, Navajo, Algonquin, Cree, e
os Iroquois. Como as pessoas de outras culturas, os Nativos Americanos quiseram preservar o seu
estilo de vida. Algumas tribos escreveram suas historias em peles de animais e, usando símbolos, eles
contaram suas histórias em um padrão circular. Eles iniciavam a desenhar bem no centro mostrando os
primeiros eventos e seguiam em forma espiral até o fim, com o evento mais recente.
Pergunte as crianças quais tipos de eventos eles acham que Nativos Americanos contaram (possíveis
respostas – batalhas, caças, celebrações, rituais, viagens). Peça para que as crianças compartilhem eventos
importantes que aconteceram em suas vidas e falem sobre quais símbolos poderiam representar esses fatos
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(exemplos: Cruz/Bíblia – salvação; igreja – batismo; bolo – celebrações; troféu/medalhas – prêmios; notas
musicais – coral; avião/carro – viagem; mãos orando – orações respondidas.
Diga, Os missionários servem em vários países, incluindo os Estados Unidos da América. A missão
mais importante deles é compartilhar a história de Jesus. Que símbolos representariam a vida de Jesus?
(Possíveis respostas podem ser: manjedoura, mesa de carpinteiro, templo, coroa de espinhos, sepulcro, ou
nuvens).
Peça para que as crianças criem seus próprios “ciclo de vida.” Fale sobre a importância de compartilhar as
boas coisas que Deus tem feito na vida deles. Distribua papel em forma circular representando peles de animais.
Lembre que eles devem começar do centro, adicionando símbolos e seguindo um padrão circular como espiral
até terminar nas margens do círculo. Peça que voluntários compartilhem seus “ciclos de vida.” Termine com uma
oração.
LIÇÃO 2: BELIZE
OBJETIVO DA LIÇÃO
Mostrar como a educação Cristã influência crianças.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
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Apesar de Belize fazer parte da Região Caribe, este país não é uma ilha. Ele esta localizado na costa oeste
da América Central.
A segunda maior barreira de corais (recifes) se encontra ao longo da costa de Belize e pode ser vista do
espaço pelos astronautas.
Muitas escolas em Belize são operacionalizadas pelas igrejas.
Durante o tempo de Jesus, os Maias viviam no país que agora chamamos de Belize.
O Tucano é um pássaro colorido com cores vivas e um bico bem grande. Este é o símbolo mais conhecido
de Belize.
A flor nacional de Belize é a orquídea negra.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
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Crie uma sala de escola com uma atmosfera Caribenha. Coloque feno, palmas, ou flores de hibiscus pela
sala. Coloque imagens de peixes tropicais; pássaros, como o tucano; e outros animais como jaguar, crocodilo, e
peixe-boi. Coloque uma mesa na parte da frente do salão. Em cima da mesa coloque livros, um sino escolar, e
outros itens que normalmente são encontrados na mesa de um professor. Coloque um mapa mundial na parede.
Decore a mesa do lanche com toalhas com figuras de ilhas, rede de pesca, e conchas; adicione uma cesta de
frutas tropicais. Caso seja possível, coloque músicas com sons de florestas tropicais.
O foco desta lição é mostrar como as escolas Nazarenas de Belize ajudaram a preparar muitos ministros e
pessoas leigas que atualmente servem na igreja. Use o versículo: “Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu
és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.” (Salmos 25:5)
Deus tem abençoado os esforços dos missionários em Belize, tanto que agora eles servem em outros
países onde a ajuda deles é mais necessária. Nazarenos de Belize atualmente já provêem liderança para suas
igrejas. Esta é a maior influência da educação Cristã naquele país. Em Belize a educação é muito importante.
Crianças de 6 a 14 anos devem estar na escola. Hoje, muitos adultos em Belize falam sobre ótimos professores
e maravilhosos amigos que tiveram na escola. A Igreja do Nazareno além de prover uma boa educação para
crianças tem provido orientação e educação espiritual. A igreja tem ajudado a moldar excelentes líderes e
pessoas leigas em Belize.
Localize Belize no mapa mundial. Diga, Belize é um país com um diverso relevo, assim como diferentes
grupos de pessoas. Algumas das áreas são planas e úmidas com marismas e pântanos enquanto outras
são montanhosas e cobertas de florestas. Vejamos o mapa de Belize para aprender mais sobre este país.
Distribua a Folha de Atividades 2, “Desvendando o Mapa,” e mostre a “Legenda.” Ajude as crianças a
acharem os símbolos no mapa, conforme você compartilha os fatos que se encontram abaixo sobre os símbolos.
Após a apresentação, permita que as crianças pintem o mapa.
1. A cultura (modo de ser) em Belize é parecida ao das ilhas do Caribe. Todavia, Belize não é uma ilha. Belize
é um país que faz parte da América Central e faz fronteira com o México, Guatemala e Mar do Caribe.
2. Na costa de Belize se encontra a segunda maior barreira de arquipélago de corais (recife). Ela é tão grande
que astronautas podem vê-la do espaço (a Austrália possui o maior recife). O recife abriga centenas de
peixes tropicais coloridos, o que explica o porquê o mergulho e snorkel são populares na região.
3. A flor nacional de Belize é a orquídea negra. Apesar de ser chamada negra esta flor não é preta e sim roxa.
A orquídea negra floresce o ano todo.
4. Muitas escolas em Belize são dirigidas pelas igrejas. De acordo com a lei de Belize, as crianças nas idades
de 6 e 14 anos devem freqüentar a escola. Entretanto, a maioria das crianças começam a estudar antes dos
6 anos.
5. Durante a época de Jesus, os Maias viviam no país que hoje conhecemos por Belize. Os Maias foram um
povo muito poderoso, mas muitos deles misteriosamente desapareceram. Hoje cerca de 600 ruínas Maias
podem ser encontradas no país.
6. O tucano é um símbolo bem conhecido de Belize. Este colorido pássaro de cores vivas e um grande bico é
uma das aves mais barulhentas do mundo. Ela pode ser escutada a quase 800 metros de distância. O
tucano come sementes, insetos, e frutas. Eles amam as bagas (morango, framboesa, amora), e temem o
jaguar.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Dias de Escola em Belize
por Carol Anne Eby
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Professores Nazarenos e amigos Cristãos influenciaram a decisão de Roxroy por Cristo e por freqüentar a
igreja.
Assim que o sol apareceu sobre o mar do Caribe, Roxroy saltou da cama e colocou suas roupas de
trabalho. Ele agarrou uma laranja e foi para o campo de arroz para trabalhar na plantação. Antes de voltar para
sua casa, ele buscou água fresca e lenha para a sua mãe. Então ele comeu o café da manhã – chá quente com
leite e açúcar e tortilha com ovo. Depois, Roxroy colocou seu uniforme marrom e bege, pegou seu caderno e
lápis, e foi para a escola.
Apesar de algumas crianças irem de bicicleta a escola, a grande maioria vai caminhando. Roxroy e sua
amiga Oileen caminharam 30 minutos para chegarem à escola. Ao chegarem eles entraram na fila para entrar na
sala de aula. A cada dia o professor começa a aula às 8h com uma oração e uma supervisão de limpeza. As
unhas devem estar bem limpas, os cabelos penteados, e rostos lavados! Naquele dia os alunos estudaram
matemática, leitura, escrita, geografia, ciências, e religião. Eles não tiveram educação física. Era sexta-feira, o
dia de música e arte. Os alunos eram classificados por quão bem eles podiam cantar; Roxroy sempre ficava
nervoso por ter que cantar. Naquele dia eles também teriam um concurso de soletrar e Oileen estava nervosa
por isso.
“Oileen, não se preocupe,” sussurrou Roxroy. “Estou seguro de que você vai ganhar.”
E ela ganhou! Oileen ganhou uma cópia do livro “Contos da Senhora Grimm”, como recompensa.
Logo chegou o tempo do recreio e o lanche da manhã, enviado pelos pais. Um copo de leite frio com o
lanche era sempre uma delícia! A mãe de Oileen havia enviado pão doce para que ela compartilhasse.
Durante o recesso, as crianças jogaram amarelinha e queimada. Os alunos do ensino médio podiam jogar
futebol e críquete e competirem em times de vôlei e softbol. Enquanto as crianças brincavam e jogavam juntas
no pátio, eles falavam o crioulo. Mas nas classes, apenas o inglês era falado. Rápido o tempo de recreio
terminou.
Às 11:30 as crianças se colocaram de pé e recitaram a oração. “Esteja presente em nossa mesa, Senhor.
Seja adorado aqui e em todos os lugares. Abençoe esta Sua criação e permita que possamos sentar à Sua
mesa no céu.” Então a classe foi dispensada e todos foram para casa para o almoço. Ao regressarem do
almoço, eles fizeram fila e cantaram “Deus Salve a Rainha.” (Este é o hino nacional do Reino Unido; atualmente
Belize possui seu próprio hino nacional).
Antes que os estudantes pudessem se graduar na escola primária ou entrar para o Ensino Médio, eles
tinham que ser aprovados nos exames. O dia chegou quando Roxroy e Oileen foram aprovados. Eles estavam
prontos para entrar na Escola de Ensino Médio da Igreja do Nazareno na cidade de Belize. Roxroy foi de barco.
Era a única maneira de chegar à cidade de Belize. A viagem levou 17 horas! (Hoje em dia, a viagem por estrada
leva apenas 4 horas). Roxroy se lembra da terrível viagem! O barco estava cheio, e todo mundo estava enjoado
por causa do movimento que o barco fazia na água! Mas ele se animou ao ver a escola, um edifício de dois
andares. A sua amiga Oileen havia se mudado alguns anos antes com sua família para Belize e Roxroy estava
ansioso por vê-la de novo.
Durante os anos na Escola Nazarena de Ensino Médio, Roxroy teve maravilhosos professores missionários:
a Dra. Mary Lou Riggle, Ruth Deck, e Bob Swartz. Freqüentemente havia pessoas que vinham dos Estados
Unidos e que pregavam no tempo de capela. Um dia a professora anunciou, “Na próxima semana nós teremos
um encontro de Reavivamento. O Reverendo Alvin Young será o pregador”. O Reverendo Young era o pai de
Oileen. Roxroy o admirava muito. Ele sabia que Oileen havia se tornado Cristã quando tinha 12 anos de idade e
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que havia sido batizada no mar do Caribe. Durante o Reavivamento, Roxroy aceitou a Jesus como seu Salvador.
Professores e amigos Cristãos haviam feito a diferença em sua vida.
Roxroy se graduou aos 19 anos com honra, como o estudante com as notas mais altas em sua classe.
Depois de se graduar da Escola Nazarena de Ensino Médio, Roxroy e Oileen foram para a Universidade na
América. Eles se casaram com pessoas Cristãs, estabeleceram famílias Cristãs, e são trabalhadores dedicados
em suas igrejas.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Diga, A Educação é algo importante para as pessoas em Belize. A lei requer que todas as crianças
estejam na escola. E, acredite ou não, muitas escolas são dirigidas pelas igrejas. Na história de Roxroy,
você aprendeu como a educação Cristã fez a diferença em sua vida. Comparemos a vida de estudante de
Roxroy com a sua. Que coisas são semelhantes? Quais coisas são diferentes? (Algumas respostas podem
ser: rotina, café da manhã, uniformes, transporte para a escola, agenda das classes/temas, lanche,
Inglês/Crioulo, recreio, times de esporte, oração, hora do almoço, cantar o hino nacional, provas, Ensino Médio,
edifícios da escola, professores missionários, capela/reavivamento, universidade.)
Antes da aula, desenhe seis abacaxis em uma cartolina para um jogo e os enumere de 1 a 6. Então,
coloque a cartolina no chão. Faça uma linha com fita crepe alguns metros de distância na frente do cartaz.
Convide alguns adultos para se juntarem a essa atividade. Diga, Os abacaxis são um símbolo de
hospitalidade. Hoje nós estendemos nossa hospitalidade aos nossos convidados e os convidamos a
participarem conosco do jogo de Tiro no Abacaxi e para comer uma guloseima tropical.
Divida o grupo em duas equipes. Peça para que os jogadores fiquem atrás da linha de fita crepe e joguem
bolinhas (feitas com meias cheias de areia) tentando atingir os abacaxis. A pontuação é determinada pelo
número do abacaxi. A equipe com maior pontuação é vencedora, todavia sirva abacaxi para todos ao final!
TEMPO DE ORAÇÃO
Depois da discussão em classe, leia o Salmo 25:5. “Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o
Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia”. Peça para que as crianças desenhem uma escola
e dentro dela escreva o versículo ou uma oração agradecendo a Deus pelas escolas Nazarenas em Belize.
Sugira que os mais novos desenhem símbolos de uma escola, como uma Cruz ou Bíblia. Peça as crianças para
orarem pelas crianças de Belize e pelos Nazarenos que servem nas escolas e igrejas.
LIÇÃO 3: HAITI
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OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a reconhecerem a influência e o poder do mal, todavia, entendendo que Jesus é mais
poderoso.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
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•
•
Em 1804 o Haiti foi a primeira república de Negros a se tornar livre.
Alguns Haitianos praticam o vodu, uma religião baseada na bruxaria.
Quando os contadores de história do Haiti querem contar uma história, eles gritam “Krik?” Se as pessoas
querem escutar a história elas gritam “Krak!”
“Tap-taps” são ônibus coloridos com cores vivas que transportam pessoas e animais.
Haiti é o país mais pobre da metade ocidental do mundo.
Paul e Mary Orjala foram os primeiros missionários a organizarem o trabalho da Igreja do Nazareno no Haiti,
iniciado em 1950.
APRESENTANDO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Crie uma atmosfera caribenha com conchas, cesta de frutas, cesta de livros e folhetos sobre o Haiti, e fotos
do povo Haitiano e da arte Haitiana (procure na internet ou na biblioteca). Organize algumas plantas para que se
pareça com palmeiras e vegetação tropical. Coloque equipamentos de snorklel (caso seja possível) e brinquedos
de praia. Pinte um recife de corais (veja na internet ou na biblioteca) e monte criaturas marítimas para o mural
conforme se segue: Desenhe e corte duas formas idênticas de cada animal; pinte as criaturas marinhas;
grampeie ou cole as bordas, deixando a parte final aberta; encha de jornal ou outro tipo de papel e feche a
abertura final. Escreva os “Fatos Interessantes” em um mural e coloque-os na parede, próximo ao mapa do
Caribe. Permita que as crianças se sentem sobre as folhas de palmeiras e vejam os livros sobre o Haiti. Sirva
limonada e coloque um ventilador ligado enquanto as crianças estão chegando, criando um ambiente de praia.
O foco desta lição é mostrar que Deus algumas vezes realiza milagres para mostrar o Seu poder e para
salvar as pessoas das forças do mal do vodu.
Passagem Bíblica: “Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” (1 João 4:4b)
Existem histórias impressionantes de pessoas no Haiti que aceitaram a Cristo como seu Senhor e Salvador
e não adoram mais os espíritos malignos no vodu. Existe uma mudança radical em suas vidas, que deixa o
medo de demônios e das maldições para a confiança e esperança completa em Jesus. Apesar de que as
crianças podem ver o mal no mundo através de programas que eles assistem na televisão e dos livros que eles
lêem, eles não precisam temer o mal se eles pertencem a Jesus. Os seguintes versos ajudarão as crianças
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entenderem esta importante verdade e fortalecerem sua fé: 1 João 4:4, 1 João 5:4, 1 João 5:5, Mateus 6:13,
Mateus 16:18, Romanos 12:21, 2 Coríntios 12:9a, João 16:33.
Aliviando o Peso da sua Cesta
Para esta atividade, você precisará um mapa do mundo, versos Bíblicos (veja acima), uma Bíblia, cartões
de fichário, marcadores, uma cruz grande, fita adesiva, e pares de objetos não muito pesados (como livros,
brinquedos de plástico, animais de pelúcia, e coisas de comer).
Antes da aula coloque em exposição o mapa. Prepare os cartões com os versículos e os coloque na cruz.
Então, prepare outros cartões com as seguintes frases: Medo dos espíritos do vodu, pobreza, fome,
doenças, não poder ler, não poder escrever, maldições dos curandeiros do vodu, medo dos sacerdotes
do vodu. Cole com fita adesiva nos objetos e os distribua igualmente dentro das duas cestas.
Peça para que as crianças olhem o mapa. Mostre o país do Haiti. Diga, O Haiti é uma linda ilha
montanhosa do mar do Caribe. Mas a vida é difícil para as pessoas que moram ali. O Haiti é o país mais
pobre da metade ocidental do mundo. Muitas pessoas ali não podem ler nem escrever, e eles sofrem de
fome e doenças. Alguns haitianos praticam o vodu, uma religião baseada na bruxaria. Mesmo assim eles
temem os espíritos do vodu, as maldições, e os curandeiros.
A vida também é difícil para os meninos e meninas do Haiti. Aqueles que vivem nas montanhas e
vilas trabalham duro. Os meninos trabalham no campo com seus pais, alimentando e cuidando dos
animais. As meninas ajudam a limpar e a cozinhar, algumas vezes carregando pesados baldes de água
em suas mãos. Algumas vezes as crianças carregam coisas em seus cestos que pesam mais do que elas
mesmas.
Diga às crianças que eles vão brincar de um jogo de passar, para mostrar como o Evangelho pode “diminuir
o peso da carga” do pecado e o medo que o povo carrega. Leia os cartões anexados aos objetos e aponte os
cartões dos versículos que estão na cruz. Forme duas equipes e explique como o jogo de passar funciona:
1.
2.
3.
4.
Os jogadores irão se revezar levando a cesta em turnos em direção à cruz.
Cada jogador irá retirar um objeto da cesta, ler a frase em voz alta, e então colocar o objeto aos pés da cruz.
Então, o jogador deverá remover um versículo que está na Cruz e colocá-lo na cesta.
Quando todos os objetos forem removidos e os cartões coletados, peça para que alguém leia os versículos.
Diga, Existem Haitianos que antes adoravam os maus espíritos do vodu, mas que agora têm a
liberdade e a alegria de viverem como Cristãos. Leiam juntos 1 João 4:4 e falem juntos, “Deus é maior!”
Vamos passear com o ônibus Tap-Tap
Diga, Os ônibus tap-tap são o principal meio de transporte no Haiti. Eles são desenhados e pintados
com cores vivas, e a maioria deles tem um slogan religioso, como “Jesus vous aime” que significa
“Jesus te ama.” Os ônibus tap-tap possuem bancos de madeira que servem como assentos.
Normalmente os ônibus estão lotados de pessoas, animais de fazenda, e cestas de fruta e legumes.
Quando as pessoas querem parar, eles batem no lado do ônibus fazendo o barulho “tap, tap.” Enquanto
as pessoas andam nos ônibus eles vão conversando sobre as notícias do dia.
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Distribua a Folha de Atividade 3, “Vamos passear com o ônibus Tap-Tap” Enquanto os alunos pintam e
desenham figuras divertidas no ônibus tap-tap, diga, Vamos fazer de conta que nós estamos juntos no
ônibus tap-tap. Ele está bem cheio e pode ter uma galinha perto de você. Mas não se preocupe. Vamos
escutar sobre o que algumas pessoas estão conversando. Eu acho que uma pessoa que está no ônibus
é um contador de histórias.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “A Maldição de Abner”
Adaptada do livro Victory Over Voodoo (Vitória sobre o Vodu) de Linda Crow
Diga, Os haitianos amam contadores de histórias. Quando um contador de histórias quer contar uma
história eles falam “Krik?” Se o povo quer ouvir histórias eles gritam “Krak!” Eu vou contar uma história
sobre o Jean Polistin, o seu irmão mais velho, e um sacerdote do vodu. Krik? Permita que as crianças
respondam “Krak!”
“Ai!” gritou meu irmão, conforme ele colocava sua mão sobre sua orelha e pulava de um lado ao outro.
Nós havíamos levado a nossa vaca leiteira para tomar água no rio. Ela estava muito quente e suja, e
grandes mutucas (moscas) zuniam ao redor dela.
“Uma dessas mutucas (moscas) entrou no meu ouvido e está me machucando!” disse o meu irmão. Ele se
dirigiu para a casa gritando, “Traga a vaca!”
Ao chegar em casa, minha mãe estava saindo para levar meu irmão ao médico. Eu fiquei com o meu pai e
brinquei de bolinhas de gude na sombra de árvores de banana e abacate. Quando minha mãe voltou, ela disse
que o médico não pode tirar a mosca do ouvido do meu irmão.
A notícia se espalhou rápido e chegou aos ouvidos de Abner, o sacerdote do vodu, que rapidamente quis
tirar vantagem da situação. Ele enviou seu assistente até a nossa casa com uma mensagem.
“Abner colocou uma maldição sobre o seu filho. Por isso seu filho está com grande dor. Abner quer que eu
diga a vocês que ele pode remover essa maldição por uma boa quantia de dinheiro. Mas se você não pagar, seu
filho morrerá! Minha mãe gritou e desmaiou. O assistente do sacerdote se voltou e foi embora.
Quando a minha mãe acordou, ela pensou por um bom tempo. Finalmente, ela disse ao papai que ela havia
decidido levar o meu irmão a um pastor que vivia perto da vila. “Eu sei que o evangelho de Jesus Cristo tem um
poder maior que o sacerdote do vodu. Eu vi vidas de pessoas mudarem.” Ela lembrou o meu pai da moça de
nossa comunidade que havia sido possessa por demônios e quando ela aceitou a Jesus como seu Salvador, os
demônios saíram dela. Minha mãe anunciou o plano para toda a família. Quando estava escuro, nós
corajosamente pegamos a estrada em direção a casa do pastor.
O pastor nos recebeu calorosamente, escutou a história de minha mãe, e então nos falou sobre Jesus e
como Ele nos amava. O pastor leu alguns versículos da Bíblia, e se ajoelhou para orar. Quando o pastor
terminou, ele foi até o meu irmão e colocou a mão sobre a orelha dele. Ele orou e pediu a Deus que retirasse a
mosca e que a dor parasse. Então ele nos ensinou sobre um versículo Bíblico. Antes de nós sairmos, meu irmão
disse que o ouvido dele não doía mais. Minha mãe estava muito contente.
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Mesmo eu já tendo cinco anos de idade, eu segurei bem forte na mão da minha mãe conforme nós
deixávamos a casa do pastor. Eu estava seguro de que havia escutado passos nos seguindo. E a minha mãe
deve ter escutado também, porque ela começou a andar muito rápido. Finalmente, nós alcançamos a cerca de
cactos que tinha em frente da nossa casa. Nós rapidamente puxamos abrindo o portão de madeira e corremos
para dentro. Quando nós olhamos para trás, nós vimos o assistente do sacerdote do vodu.
Ele ficou ali esperando que meu pai saísse. Então ele disse, “Logo a sua família vai se arrepender, porque
eles não obedeceram às palavras de Abner.” Ele andou em direção a uma cadeira velha que ficava debaixo da
árvore de manga e se sentou ali. Ele esperou que nós trouxéssemos uma grande quantidade de dinheiro que o
sacerdote do vodu havia ordenado.
Minha mãe pediu que meu pai voltasse para nossa pequena casa e disse para ele, “Jesus me mudou. Eu
sou uma Cristã agora, e eu não tenho mais medo do sacerdote do vodu.” Ela explicou que Deus havia curado
meu irmão e afirmou que Deus nos protegeria.
Meu pai foi para fora e caminhou até onde o assistente do sacerdote do vodu estava e exclamou, “Bom,
parece que nós devemos a Jesus Cristo o dinheiro. Porque foi Ele quem curou nosso filho. Nós não devemos
nada a você ou a Abner!”
Neste mesmo dia, Abner, o sacerdote do vodu ficou doente. E dois dias mais tarde ele morreu!
Logo papai aceitou a Jesus como seu Salvador também. Foi assim que minha família se tornou uma família
Cristã.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Discuta as seguintes questões com as crianças:
1. Você alguma vez já teve medo de que alguém que você ama não fosse ficar bem?
2. Porque a mãe do Jean foi ao pastor?
3. Você já pediu a Jesus que ele perdoasse seus pecados? Convide às crianças para aceitarem a Jesus como
seu Salvador pessoal.
Francês e Crioulo são as línguas oficiais do Haiti. Crioulo é uma mistura de línguas (normalmente européias e
africanas) O Crioulo Haitiano é uma mistura do Francês e línguas africanas do Oeste da África, e é a língua
falada no dia a dia pela maioria dos Haitianos. Outras ilhas do Caribe possuem seu próprio crioulo, ou misturas
de línguas.
Contando em Crioulo
Diga, Paul e Mary Orjala foram para o Haiti em 1950, como missionários. Eles aprenderam a falar o
Crioulo e logo eles começaram uma Escola Bíblica para treinar pastores Haitianos. Não muito tempo
depois esses pastores iniciaram suas igrejas e muitas pessoas se tronaram Cristãs. Conforme mais
igrejas eram iniciadas elas eram agrupadas em distritos. Hoje existem cerca de 500 igrejas, com mais de
90.000 Nazarenos, em 11 distritos! Vamos aprender a contar até 11 em Crioulo Haitiano.
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0—zewo
[zi-uô]
1—youn (algumas vezes – en)
[iãn]
2—de
[dei]
3—twa
[tuá]
4—kat
[kat]
5—senk
[senk]
6—sis
[sis]
7—set
[set]
8—wit (uit)
[uit]
9—nef
[néf]
10—dis
[díz]
11—onz
[õnz]
Após repetir cada número, coloque 11 feijões na mesa e peça para que os estudantes contem os feijões.
Coloque sobre a mesa um mapa do Haiti, então coloque 11 pontos de cola no mapa. Peça para que cada aluno
cole um grão de feijão sobre o mapa representando os 11 distritos. Quando eles terminarem, ore pelos líderes
dos distritos e as pessoas das igrejas Haitianas.
Diga, Muitos Haitianos Nazarenos iniciaram igrejas em outros lugares ao redor do mundo. França,
Canadá, Estados Unidos, Bahamas e outras ilhas do Caribe. Quando haitianos se mudam a outros países
para estudar em universidades, encontrar trabalhos, ou se juntar a outros membros da família, eles
iniciam igrejas Nazarenas, caso onde eles forem não houver um lugar para adorar juntos.
Diga, O povo haitiano são provavelmente as pessoas mais legais que você irá conhecer. Eles
oferecem a melhor comida para os convidados. E mesmo que o Haiti seja bem pobre, e muitas pessoas
não tenham suficiente para comer, eles são generosos com os outros. Se você é um convidado, eles
normalmente oferecem arroz e feijão feitos com um delicioso tempero. E para sobremesa você pode
desfrutar de bombons. Hoje nós vamos fazer uma amostra dessa deliciosa sobremesa juntos.
Receita:
Em uma vasilha misture os seguintes ingredientes:
•
•
•
•
•
•
1 copo de açúcar mascavo
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de noz-moscada
1/3 de colher de chá de cravos
140 gramas de uvas passas
4 copos de farinha
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• 1 colher de chá de gengibre
• ¼ de colher de chá de bicarbonato de sódio
Adicione os seguintes líquidos
• 1 copo de xarope de ácer (bordo/maple) ou de cana de açúcar
• ½ copo de água
• 1 colher de chá de baunilha
• 4 colheres de chá de margarina derretida
Cozinhe em uma forma untada com óleo e farinha à 180º graus por 30 minutos. Deixe esfriar e corte em
quadrados.
TEMPO DE ORAÇÃO
Conforme vocês desfrutam do doce, entregue a cada criança a receita para levar para casa. Encoraje as
crianças a se divertirem fazendo os bombons com seus pais. Diga, Lembre-se de orar pelas pessoas do Haiti
e pelos Haitianos que vieram ao nosso país. Alguns deles podem viver em nossa cidade. Conheça as
crianças de outros países que estão em sua sala ou igreja. Peça permissão para os pais de vocês para
que eles possam comer bombons com você.
Diga, Apesar de alguns Haitianos praticam vodu, muitos outros estão se colocando contra essa
prática. Cristãos estão orando para que as pessoas do Haiti possam buscar a Deus e receber do Seu
poder.
Prepare com as crianças um marcador de livros e lembrete de oração por libertação. Dê a cada criança um
cartão de fichário. Escreva frases no quadro tais como, “Ore pelo Haiti,” “Libertação do Medo,” “Louvado Seja
Deus pela Vida de Missionários.” Instrua as crianças a escreverem uma ou mais frases em seus marcadores e
depois adornar o cartão. Compartilhe esses pedidos e louvores a Deus e encerre com uma oração.
•
•
•
Ore pelos pastores do Haiti e líderes Cristãos conforme eles ajudam pessoas que necessitam de trabalho,
comida, e auxílio médico.
Ore para que as pessoas do Haiti aceitem a Jesus como seu Salvador e recebam libertação do medo.
Agradeça pela vida de missionários como Paulo e Mary Orjala que ajudaram a iniciar o trabalho da igreja do
Nazareno no Haiti, e por muitos outros missionários e líderes, e pelos Nazarenos Haitianos que iniciam
igrejas onde quer que forem.
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LIÇÃO 4: REPÚBLICA DOMINICANA
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a entenderem a importância da Oferta de Alabastro e experimentar a alegria em dar.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
•
•
A Bandeira Dominicana é a única Bandeira Nacional que possui a gravura de uma Bíblia.
A República Dominicana exporta cerca de 185.000 toneladas de açúcar a cada ano.
As bonecas tradicionais dominicanas não possuem rosto.
O dominó é o jogo favorito na República Dominicana.
A República Dominicana compartilha sua ilha com o país do Haiti.
A República Dominicana provê mais jogadores para a maior liga de basebol na América do Norte do que
qualquer outro país fora dos Estados Unidos.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Caso o clima permita, utilize uma tenda ou lona para prover sombra e crie um ambiente de igreja ao ar livre.
Permita que as crianças experimentem como é adorar sem um edifício. Caso você não possa realizar a atividade
ao ar livre, abra espaço dentro do salão de encontro, colocando mesas e cadeiras perto da parede e deixando o
centro livre. Crie uma exposição de engraxate colocando sapatos, cera para engraxar, pano ou escova para polir
e uma placa dizendo: “Engraxate! Um Peso!”. A exposição pode ser utilizada para o jogo de faz-de-conta desta
lição. Próximo à exposição coloque caixas de sapatos vazias. Etiquete cada caixa com uma das seguintes
palavras: Igrejas, Capelas, Escolas, Escritórios Distritais, Hospitais, Clínicas, Terrenos, Casas de missionários e
líderes locais. Utilize essas caixas durante a atividade da lição.
O foco desta lição se encontra em um jovem menino que viveu na cidade dominicana de Santo Domingo.
Ele aprendeu sobre a oferta de Alabastro e foi inspirado a ganhar dinheiro de uma forma criativa para a sua
oferta.
Versículo Bíblico: “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7b)
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A história de Alabastro se inicia com Maria da cidade chamada Betânia. Mateus 26:6-13, conta como Maria
ungiu a cabeça de Jesus com alabastro, um caro jarro de perfume. Foi essa história que inspirou a Rev.
Elizabeth Vennum, membro do Conselho Geral da MNI de sua época, a criar um plano de oferta. O conselho
unanimemente adotou o plano, e a primeira Oferta de Alabastro foi recebida em 1949. Esta oferta de amor
provê fundos para a compra de propriedades e construção de edifícios ao redor do mundo para a Igreja do
Nazareno. Edifícios como igrejas, escolas, facilidades médicas, e casas para missionários e líderes locais.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “Uma Engraxada de Alabastro”
por Nancy Firestone
Depois que Javier aprendeu sobre a oferta de Alabastro, ele encontrou um meio criativo para dar e participar
da oferta.
“Crianças, não esqueçam de que em duas semanas nós iremos trazer a nossa oferta para a igreja. Espero
que vocês possam participar,” disse Dariana, a professora da Escola Bíblica Dominical de Javier. Dariana sorriu
e olhou para Javier. “É uma oferta bem especial,” ela disse. “Você sabia que a oferta de Alabastro ajudou a
comprar o terreno da nossa igreja?”
“Não, eu não sabia,” respondeu Javier. Ele pensou por um momento e então adicionou, “Custa muitos pesos
comprar nem que seja um pequeno pedaço de terreno em Santo Domingo. Os poucos pesos que eu vou trazer
não ajudariam muito.”
“Aí é que você se engana Javier,” disse Dariana. “Suas moedas ajudarão muito. Nossas ofertas não são
suficientes sozinhas. Mas quando elas se juntam com as demais ofertas das Igrejas do Nazareno ao redor do
mundo, muitas coisas podem ser feitas. Nossas ofertas têm ajudado a comprar terrenos e a construir escolas,
igrejas, e clínicas. Ore para que Deus te mostre o que Ele quer que você faça.”
Durante o dia, Javier pensou sobre o que Dariana havia dito. “O que Deus quer que eu faça?” ele pensou.
Javier passou a tarde no mercado de suvenires, onde ele engraxava os sapatos para os turistas. Muitos deles
davam alguns pesos pelo serviço. Mas ele precisava daqueles pesos para ajudar a alimentar sua família. Iria
Deus querer todos os seus pesos?
Quando a tarde da segunda-feira chegou, Javier sabia o que Deus queria que ele fizesse. Sua simples caixa
de madeira estava desbotada e arranhada, mas ele a usaria para coletar dinheiro para a oferta de Alabastro.
Aquela tarde não havia muitos turistas. “Parece que eu não vou ter uma oferta para dar,” ele pensou.
Na terça pela tarde, Javier voltou ao seu lugar de costume no Mercado e antes de gritar, “Engraxate; um
peso,” ele orou. “Deus, eu quero te dar uma oferta. Mas minha família precisa dos pesos que eu ganhei. O que
eu devo fazer? Javier sentiu que Deus queria que ele desse 100 pesos. Ele raramente conseguia essa
quantidade em uma semana inteira de trabalho. Ele sabia que ele teria que trabalhar mais duro para isso.
O próximo turista que passou para engraxar os seus sapatos fez a Javier algumas perguntas. “O que você
vai fazer com o dinheiro que você ganhar?”
“Eu vou dar para uma oferta especial da igreja,” Javier explicou um pouco nervoso.
O turista sorriu e deu a Javier algumas moedas. Javier estava seguro de que o homem não havia entendido,
mas ficou agradecido por aqueles pesos.
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A coragem de Javier cresceu conforme ele compartilhava com os turistas e os donos de lojas locais como
os pesos deles ajudariam a outras pessoas. Ele até escreveu a palavra “ALABASTRO” em sua caixa de
engraxate. Apesar de muitas pessoas não entenderem o que ele dizia, Javier continuava a gritar, “Engraxate!
Um peso! Construa uma igreja!”
Um dono de uma loja próxima decidiu ir até o Javier para que ele engraxasse os seus sapatos. Javier
entusiasmado contou para ele como Nazarenos ao redor do mundo estavam dando pesos que seriam usados
para comprar terrenos e construir escolas, igrejas, e hospitais.
O dono da loja elogiou Javier pelo seu entusiasmo. “Javier, o que eu posso fazer para ajudar você?”
“Você pode deixar que eu engraxe os seus sapatos de novo!” disse Javier.
O homem sorriu e deu a Javier dois pesos. Conforme o dono regressava a sua loja, ele falou com outros
donos e eles apontavam para Javier. Alguns minutos depois, vários donos de lojas pediram a Javier que
engraxasse os sapatos deles. Eles deram dois, três, e até quatro pesos! As mãos de Javier começaram a ficar
cansadas conforme ele polia e engraxava mais e mais sapatos.
Antes que Javier percebesse, duas semanas haviam passado. Domingo de manhã havia chegado, e chegou
a hora da oferta de Alabastro. Muitas pessoas trouxeram suas ofertas em caixas feitas em casa ou em pequenas
sacolas. Javier mal podia esperar que sua fila caminhasse pero corredor da igreja para entregar a oferta. Ele
carregou sua caixa de engraxate até o altar e colocou suas moedas no prato de oferta.
Dariana sorriu e perguntou. “Javier, onde você conseguiu todas essas moedas?”
“Deus me ajudou a engraxar mais sapatos do que nunca!” ele respondeu muito alegre.
Deus havia pedido que Javier desse 100 pesos para a Oferta de Alabastro. Mas Javier havia conseguiu 160
pesos! Deus deu a ele coragem para dizer aos outros sobre a oferta e Javier fez o que Deus havia pedido. Javier
confiou em Deus e engraxou sapatos, e Deus abençoou os esforços de Javier e sua obediência.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Mostre às crianças uma caixa pequena (uma caixa da Oferta de Alabastro, caso você tenha uma). Diga, Por
muitos anos, pequenas caixas têm sido usadas para coletar a oferta de Alabastro. Em 1940, a Igreja do
Nazareno precisava de um meio para levantar dinheiro para comprar terrenos e construir edifícios nas
áreas missionárias, o Conselho Geral da MNI daquela época pediu ajuda de um dos seus membros, a
Rev. Elizabeth Vennum. Enquanto ela orava, ela sentiu que Deus a estava direcionando para ler Mateus
26:6-13. Pergunte às crianças se eles sentiram que Deus quer que eles façam alguma coisa.
Diga, A Bíblia nos conta a história de uma mulher que derramou o vaso de um caro perfume, o
Alabastro, e ungiu a cabeça de Jesus. Ela sacrificou algo valioso e o deu como “oferta de amor” a Jesus.
Foi essa história que inspirou o plano da Sra. Vennum para a oferta de Alabastro.
Quase 60 anos se passaram desde a primeira oferta de Alabastro coletada em 1949. Homens,
mulheres e crianças fizeram diferença na vida de milhares de pessoas. A Oferta de Alabastro proveu
milhões de dólares para compra de terrenos e edifícios ao redor do mundo.
Chame a atenção para as caixas de engraxate que estão em exposição. Distribua as caixas, uma de cada
vez, e peça a uma criança para abrí-la e ler a informação dentro dela sobre a oferta de Alabastro:
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1. Muitas pessoas usam uma caixa de Alabastro para coletar suas ofertas; todavia, em alguns lugares do
mundo, eles têm adesivos para colar em latinhas que se transformam em “Caixas de Alabastro.”
2. Os cultos de “quebra da caixa” e entrega da oferta são realizados em Fevereiro e em Setembro.
3. A caixa de Alabastro encoraja as pessoas a darem.
4. A caixa de Alabastro é um lembrete de oração por aqueles que irão escutar o evangelho em edifícios
construídos pela oferta.
5. Elizabeth Vennum promoveu seu plano de Alabastro com o slogan, “Desista de algo para responder a uma
necessidade”.
6. Assim como a mulher entregou o seu caro perfume, nos é pedido que entreguemos algo de valor que,
todavia, não representa uma necessidade básica em nossas vidas.
7. Quando você dá uma oferta de Alabastro, você ajuda a outros.
8. É importante que as crianças participem da oferta de Alabastro. Suas ofertas fazem a diferença, não importa
a quantidade.
Diga, Assim como Javier, que usou sua caixa de engraxate como caixa da Oferta de Alabastro, nós
podemos ser criativos também. Permita que as crianças falem sobre como eles podem coletar e ganhar
dinheiro para oferta. Permita que eles criem suas próprias caixinhas de Alabastro. Distribua as caixas e materiais
para que eles possam decorar. Esteja seguro de que haja uma pequena abertura na caixa onde as crianças
possam colocar o dinheiro.
Distribua a Folha de Atividade 4, “A Trilha do Alabastro,” para mostrar como as ofertas de Alabastro são
coletadas e usadas para ajudar a outros. Converse com eles sobre as seis figuras no final da página. Então
deixe que as crianças as recortem e colem na seqüência do caminho.
1.
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3.
4.
5.
6.
Juntar a oferta.
Levar a oferta para a igreja.
A Igreja envia a oferta para a sede ministerial da Igreja do Nazareno em Kansas City.
A oferta é enviada a cada região do mundo.
A oferta é usada para comprar terreno e construir edifícios.
Pessoas aprendem sobre Jesus em novos edifícios.
TEMPO DE ORAÇÃO
Deixe que as crianças tentem descobrir qual o número de edifícios que já foram construídos ao redor do
mundo por meio da Oferta de Alabastro. Diga, Desde a primeira oferta em 1949, mais de 7.500 edifícios
foram construídos até o ano de 2007. Quando nos juntamos com outras pessoas, dando para a oferta de
Alabastro, nos tornamos participantes do trabalho missionário da Igreja do Nazareno.
Tomemos um tempo para orar. Obrigada, Senhor, pelas pessoas da República Dominicana que têm
igrejas hoje por causa da oferta de Alabastro. Nós oramos para que mais pessoas possam aprender
sobre Jesus nos edifícios construídos através desta oferta. Em nome de Jesus, amém!
Diga às crianças, A oferta de Alabastro funciona quando nós obedecemos a Deus em dar o que Ele
quer que nós ofertemos.
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LIÇÃO 5: TRINIDAD E TOBAGO
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a entenderem como Deus trabalha através de seu povo para ensinar a outros.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
•
•
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Trinidad e Tobago é um país composto por duas ilhas no mar do Caribe.
Trinidad e Tobago freqüentemente é chamado de “T e T.”
O povo de Trinidad e Tobago é freqüentemente chamado de “Trinis.”
O instrumento musical conhecido como tambor de aço foi inventado em Trinidad.
A música Calypso é popular entre os “Trinis.”
O macaco-uivador que vive em Trinidad é o animal terrestre mais barulhento. O seu grito pode ser ouvido a
cerca de 5 quilômetros de distância.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Crie um cenário de selva, tendo o macaco como tema principal. Construa uma palmeira usando um cano de
plástico para o tronco. Cubra o cano com papel crepom marrom. Coloque um guarda chuva no topo e cubra com
papel verde para representar as folhas. Decore as paredes com galhos de árvore verdadeiros e com imagens de
ilhas. Coloque vários macacos de brinquedo ou figuras de macacos pela sala.
O foco desta lição é ensinar que a educação universitária é uma parte importante do trabalho missionário,
especialmente para aqueles que treinam pastores e professores.
Ensine o versículo Bíblico: “Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas
testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros.” (2
Timóteo 2:2, NVLH). O versículo Bíblico para esta lição fala sobre o ensino. Ele fala que os professores devem
ensinar a outros sobre as coisas que foram ensinadas a eles. A História desta lição ilustra isso. Anthony
Manswell, que nasceu e cresceu em Trinidad, freqüentou a Universidade Nazarena do Caribe (UNC) em
Trinidad. Ele estudou bastante para que ele pudesse ensinar a outros. Hoje Anthony e sua esposa, Barbara, são
missionários. Eles ensinam para os alunos na UNC. E seus estudantes, futuros professores, pregadores, e
líderes leigos, ensinarão a outros assim como a Palavra de Deus nos encoraja a fazer.
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Caça ao Tesouro T e T
Antes da aula, dependendo do número de alunos, faça duas ou mais cópias dos Fatos Interessantes. Corte
cada um dos fatos e anexe em fichas coloridas. Esconda as fichas pela sala e coloque à mostra um mapa
mundial.
Depois que os estudantes chegarem, diga que cada um deles deve achar um Fato Interessante que foi
escondido pela sala de aula. Após cada criança encontrar uma ficha fale para elas encontrarem outra criança
que tem o mesmo Fato Interessante. Depois que cada um encontrou o seu par, peça para que alguns voluntários
leiam em voz alta as fichas.
Permita que algumas crianças encontrem Trinidad e Tobago no mapa do mundo. Diga, O país de duas
ilhas, Trinidad e Tobago, está localizado a apenas dez quilômetros e meio da América do Sul. A primeira
ilha caribenha a ser ocupada por pessoas (Ameríndios) foi Trinidad. Quando Cristóvão Colombo viu
Trinidad, ele a declarou propriedade da Espanha. Compartilhe alguns fatos divertidos sobre T e T.
1. O filme A Família Robson (The Swiss Family Robinson) foi filmado na ilha de Tobago.
2. Trinidad possui uma grande variedade de morcegos, mais do que em qualquer outro lugar do mundo.
Existem 60 tipos de morcegos na ilha.
3. Trinidad tem mais de 600 diferentes tipos de borboletas.
4. Os homens Trini freqüentemente se cumprimentam tocando o punho fechado um do outro.
Lista de Material Escolar para Desembaralhar
Entregue uma cópia da Folha de Atividade 5, “Lista de Material Escolar,” a cada criança. Diga, Os
estudantes precisam de uma variedade de materiais para poder fazer seus trabalhos escolares. As letras
dos nomes dos itens da lista de material escolar estão embaralhadas. Veja quantas você consegue
corrigir. Algumas serão fáceis, outras podem ser mais difíceis. Permita que as crianças trabalhem juntas.
Depois de alguns minutos, peça que elas compartilhem suas respostas.
Diga, Homens e mulheres que vão para a Universidade Nazarena do Caribe em Trinidad também
utilizam materiais escolares. Pergunte, Quais desses materiais você acha que eles usam? Diga às crianças
que eles provavelmente usam todos os materiais da lista exceto giz de cera. Pergunte, Quais outros materiais
você acha que os alunos da Universidade Nazarena do Caribe podem precisar e que não se encontram
noutras escolas. (Possíveis respostas: Computadores, Bíblias, hinários, livros religiosos.) Discuta o porque
esses materiais são importantes para aqueles que freqüentam a Universidade Nazarena do Caribe.
Respostas da Folha de Atividades:
caneta
régua
marcador
mochila
papel
lápis
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136
borracha
tesoura
livros
giz de cera
caderno
dicionário
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “O Missionário Trini”
por Wes Eby
Diga, Esta é a história de um jovem rapaz de Trinidad e Tobago que foi para a Universidade
Nazarena. Hoje ele é um missionário e um professor na mesma universidade.
“Ótima jogada, Anthony!” seu amigo gritou. “Nós ganhamos o jogo!”
Anthony deu um pulo e levantou as mãos. “Oba! Nós ganhamos” Nós ganhamos!”
Anthony Manswell amava jogar críquete. Quando ele jogava a bola, ele colocava um efeito tão difícil que os
rebatedores tinham dificuldade em rebater. Anthony também amava jogar futebol. Ele se tornou conhecido pelos
seus habilidosos movimentos com os pés. Este jovem Trini estava sempre pronto para jogar uma partida de
críquete ou futebol.
Anthony foi criado em uma família Cristã no país de Trinidad e Tobago. O seu pai, o Rev. Clifford Manswell,
era um pastor Nazareno e serviu como superintendente de distrito por 22 anos.
Sendo jovem, Anthony sonhava em tocar violão. Um dia ele observou um homem cego tocando o violão.
“Eu posso fazer isso também,” ele disse. Ele foi para casa e praticou o que ele havia visto o homem cego fazer.
Logo ele estava tocando violão. “Aprender a tocar instrumentos musicais era bem fácil para mim” diz Anthony.
“Meus irmãos e eu gostávamos muito de tocar nos cultos e nas atividades de jovens.”
Anthony aceitou a Cristo como seu Salvador quando ele era ainda um jovem menino. Ele se lembra de que
sua mãe, Elaine, orava para que um de seus filhos se tornasse um ministro. Vários anos depois, Anthony
participou de um acampamento para jovens. “A música era tão maravilhosa,” ele disse. “Eu escutei o trompete
tocando aquele som celestial. Durante aquele acampamento, eu entreguei minha vida completamente a Deus. E
aceitei o Seu chamado para ser um ministro do evangelho. A oração de minha mãe havia sido atendida.”
Anthony freqüentou a Universidade Nazarena do Caribe e recebeu um diploma em teologia (estudo sobre
Deus). “Um dos meus professores era uma missionária Nazarena chamada Ruth Saxon,” Diz Anthony. “A Dra.
Saxon era professora e pastora de uma igreja. Ela era uma maravilhosa missionária.”
Depois da graduação, Anthony foi pastor da Igreja do Nazareno de Laventille em Trinidad por três anos.
“Então eu fui para os Estados Unidos para estudar no Seminário Teológico em Kansas City,” Anthony diz. “Deus
me ajudou de várias maneiras durante este tempo.”
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Enquanto estava no seminário, Anthony conheceu a Barbara, uma estudante do Canadá ao qual Deus havia
chamado para ser missionária. “Eu me apaixonei por Anthony,” diz Barbara. “Eu amei a sua beleza e o seu forte
desejo de servir a Jesus.” Anthony e Barbara se casaram enquanto freqüentavam o seminário. Depois da
graduação, eles se mudaram para o Canadá onde Anthony pastoreou uma igreja Nazarena.
Os Manswells se tornaram missionários da Universidade Nazarena do Caribe em 2003. “Nós não sabíamos
que funções iríamos ter,” diz Anthony. “Mas confiamos em Deus para ajudar-nos com qualquer coisa que nos
fosse pedido. Minha esposa foi designada ao departamento de música, e este foi um trabalho perfeito para ela.”
Barbara ensina música e dá aulas de piano.
Anthony é o diretor acadêmico (a pessoa que é responsável pelo programa de estudo da universidade). Ele
gerencia os professores que trabalham ali. “Eu também dou aulas de teologia e educação,” diz ele. “Eu
realmente amo ensinar. Isso me dá a oportunidade de ajudar estudantes que também sairão da universidade e
se tornarão pregadores e professores”.
Anthony está tomando mais aulas sobre educação na Universidade Nazarena Trevecca, nos Estados
Unidos. Ele planeja se graduar em 2008. Os Manswells têm três filhos e uma filha.
Anthony Manswell, um homem que ama críquete, é um missionário Nazareno em seu próprio país. “Barbara
e eu desfrutamos servir a Deus nesta parte maravilhosa do mundo,” Anthony diz. “E nós sabemos que estamos
exatamente onde Deus quer que estejamos.”
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Pergunte às crianças porque é importante que as pessoas que querem se tornar ministros freqüentem a
Universidade. (Eles aprendem mais sobre o evangelho e sobre como compartilhá-lo com outras pessoas.)
Vamos Jogar Críquete
O críquete é o esporte mais popular em Trinidad e Tobago. É jogado com uma bola e um taco plano
(achatado), e o time ganha pontos por corridas ganhas. Existem 11 jogadores em cada equipe. O jogo é similar
ao do baseball americano, mas existem algumas diferenças. Para mais informações sobre críquete procure em
uma enciclopédia na biblioteca ou através da internet (www.wikipedia.org).
A fim de revisar a história de Anthony Manswell, divida o grupo em duas equipes de críquete: Trinidad e
Tobago. Inclua as seguintes perguntas e marque uma corrida ganha por cada resposta certa. Peça para que
uma criança marque os pontos em um quadro. Entregue ao final do jogo guloseimas por haverem jogado.
1. Quais são os nomes dos missionários que são os personagens principais da história? (Anthony e Barbara
Manswell)
2. Em que país os Manswell servem como missionários? (Trinidad e Tobago)
3. Quais eram os dois esportes que Anthony Manswell amava jogar? (Críquete e futebol)
4. Em qual jogo a bola era lançada para o rebatedor bater? (Críquete)
5. Qual instrumento Anthony aprendeu a tocar observando um homem cego? (Violão)
6. Quais eram os dois trabalhos que o pai de Anthony tinha? (Pastor e superintendente de distrito)
7. Onde Anthony estava quando Deus o chamou para ser um ministro? (Acampamento de jovens)
8. Em que Universidade estudou Anthony? (Universidade Nazarena do Caribe)
9. Qual era o nome da missionária Nazarena que foi professora de Anthony na universidade? (Ruth Saxon)
10. Onde nos Estados Unidos Anthony freqüentou o Seminário Teológico Nazareno? (Kansas City)
11. Qual pessoa especial Anthony conheceu enquanto freqüentava o seminário? (Sua esposa, Barbara)
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Para onde o casal Manswell foi depois de graduar-se no seminário? (Canadá)
Em que ano os Manswells se tornaram missionários? (2003)
Qual é o trabalho de Barbara Manswell na Universidade Nazarena do Caribe? (Professora de música)
Qual é o trabalho de Anthony Manswell na Universidade Nazarena do Caribe? (Diretor Acadêmico e
professor)
16. Quantos filhos os Manwell têm? (três filhos e uma filha)
12.
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TEMPO DE ORAÇÃO
Diga, Nós aprendemos que o macaco-uivador de Trinidad pode ser ouvido a 5 quilômetros de
distância. Quando nós oramos a Deus, Ele pode nos escutar onde quer que estejamos. Lembremo-nos
de orar por Trinidad e Tobago a cada vez que nós vemos um macaco. Vamos fazer uma lista de pedidos
de oração pelas pessoas que vivem neste país e os missionários que servem ali. Faça uma lista de
pedidos de oração no quadro. Conduza as crianças num tempo de oração. Encoraje a cada uma a dizer uma
frase de oração.
LIÇÃO 6: GUIANA
OBJETIVO DA LIÇÃO
Encorajar as crianças a compartilhar o evangelho com outros independentemente da cultura ou religião.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes
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A palavra Guiana significa “terra de águas.”
Porque grande parte da linha costeira está localizada abaixo do nível do mar, barreiras são construídas para
evitar que a costa seja inundada.
O Cristianismo, Hinduísmo, e Islamismo são as três maiores religiões na Guiana.
A maior tartaruga do mundo, a gigante tartaruga-de-couro, constrói o seu ninho na Praia da Concha na
Guiana.
O ouro é o maior recurso da Guiana.
A Guiana é o único país na América do Sul na qual o inglês é a língua oficial.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Para criar um ambiente semelhante à Guiana, use papel azul ou papel celofane para fazer dois ou três
caminhos de água. Adicione algumas samambaias e outros tipos de plantas, reais ou de plástico. Coloque os
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seguintes itens como exposição: jóias de “ouro” e “diamante”, um grande saco de arroz, uma boneca com roupas
indianas ou um turbante Muçulmano preto, uma grande tartaruga de pelúcia (ou a foto de uma), um taco de
críquete (ou a foto de um). Coloque também uma vasilha com guisado temperado com curry (caril) a fim de criar
uma atmosfera Indiana.
A Guiana está localizada na costa norte da América do Sul. O país é rico em ouro, diamantes, e madeira
que cresce em sua grande floresta tropical. Mas a maior riqueza da Guiana é o seu diverso povo que constituem
seis grupos. Apesar de estarem divididos em três religiões mais importantes – Cristianismo, Hinduísmo, e
Islamismo – o povo é unido, como uma família. Não é incomum pessoas Cristãs convidarem pessoas de outra
religião para virem à igreja, e nem que estes pensem que é algo incomum ser convidado. Nós podemos
aprender muito com os Cristãos Guianeses. Eles levam a sério 2 Pedro 3:9 e alcançam os seus vizinhos com o
amor de Jesus.
Esta lição se foca na história de Joe Murugan, um rapaz que adorou a muitos deuses em muitos lugares.
Mas ele não encontrou paz e esperança de uma vida melhor até que um amigo falou de Jesus para ele.
Ensine o seguinte versículo para as crianças: “ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum
pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9b.) Antes da aula, escreva cada palavra de
2 Pedro 3:9, incluindo a referência, em cartões. Cole magnéticos ou fita dupla face na parte de trás de cada
cartão e os cole na seqüência em um quadro.
Diga, A Guiana é um país rico em recursos naturais – ouro, diamante, e madeira. Mas as pessoas que
vivem ali são o maior tesouro deste país. A Guiana tem seis grupos de pessoas, o que significa pessoas
de culturas diferentes.
Distribua a Folha de Atividade 6, “Diferentes, mas iguais.” Diga, Estes seis grupos são representados
pelas seis crianças desta página: Indiano, Africano, Ameríndio, Português, Chinês e Caboclo. Converse
sobre como essas crianças podem ser diferentes entre si e entre os alunos da sala (características físicas,
roupas, casas, comida, jogos, esportes, escola, costumes).
Diga, Estes grupos de pessoas compõem as três religiões principais na Guiana que estão
representados por símbolos no mapa (Hinduísmo – templo, Islamismo – mesquita, Cristianismo – igreja).
Discuta as seguintes diferenças.
1. Os Hindus adoram vários deuses e deusas. Eles acreditam que depois da morte eles renascerão em um
outro corpo humano ou como um animal, dependendo de seus comportamentos bons ou maus.
2. Os Muçulmanos (seguidores do islã) acreditam em um único Deus. Eles acreditam que Jesus era um
profeta, não o Filho de Deus, e Maomé foi um profeta mais importante.
3. Os Cristãos acreditam que Jesus é o Filho de Deus, que Ele morreu na Cruz para salvar a todos do pecado,
que Ele ressuscitou dentre os mortos depois de três dias, e que o grande mandamento é amar a Deus e ao
seu próximo.
Diga, Apesar das pessoas na Guiana possuírem diferentes costumes e estilos de adoração, eles são
semelhantes. De que maneiras eles são iguais? (Possíveis respostas – eles precisam de comida, bebida,
abrigo; trabalham; brincam; têm sentimentos; fazem parte de uma família.) Diga, A coisa mais importante que
fazem as pessoas iguais é que eles precisam de salvação.
Leia e repitam juntos 2 Pedro 3:9b. Cada vez que este verso for repetido, remova uma palavra do quadro.
Continue até que todas as palavras tenham sido removidas e as crianças possam dizer o versículo de memória.
140
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Deixe que os alunos pintem, cortem, e colem as figuras das crianças no mapa da Guiana.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “Jesus, o Deus que pode”
por Joe Murugan, contado por Joan Read
Joe Murugan é um Indiano que cresceu na Guiana. Ele deu a Joan Read a seguinte descrição de sua vida.
De certa maneira, as coisas seguiam a mesma. A poeira de terra vermelha entrava pela janela do ônibus
que carregava pessoas da nossa vila para Georgetown. Roti, um tipo de pão achatado recheado com galinha ao
curry tinha o mesmo sabor. Mas de alguma forma, as coisas nunca mais seriam a mesma. Eu tinha apenas 10
anos de idade, e minha mãe havia partido. Um problema em seus pulmões havia tirado sua vida. Onde ela
estava? Minhas orações aos deuses Hindus em nosso templo não trouxeram nenhuma paz nem esperança.
Quando o meu pai me disse que eu teria que deixar a escola para trabalhar na plantação de açúcar eu chorei.
Mas lembrei das palavras da minha mãe, “Você vai conseguir Joe.”
Conforme os anos passaram, eu comecei a tomar bebidas alcoólicas com as pessoas que cortavam cana.
Um sábado, um homem me trouxe em sua bicicleta para casa. Enquanto eu me volteava na cama, eu escutei
minha irmã Rose orar, “Deus, nosso pai é um alcoólatra, meu irmão John é um alcoólatra, e agora meu irmão
Joe. O que será de nós?” Eu orei a Deus pedindo ajuda. Mas no dia seguinte eu comecei a beber novamente.
Eu busquei por paz e perdão no Hinduísmo e Islamismo e outras religiões. Mas eu estava decepcionado.
Eu passei a dar atenção a uma linda moça que eu admirava. Quando os pais dela nos proibiram de casar,
nós fizemos planos para fugir juntos. No dia em que havíamos escolhido para fugir, ela me disse, “Eu não posso
ir com você Joe. Isso traria vergonha e desgraça para mim e minha família.”
Eu decidi terminar com minha vida me jogando no rio. Conforme eu caminhava em direção ao Rio
Demerara, eu escutei uma voz dizer, “Joe, não jogue sua vida fora. Entrega-a para mim. Eu farei dela algo útil
para mim.” Depois de alguns minutos, eu me voltei e caminhei vagarosamente para casa. “De quem era a voz
que evitou que eu tirasse a minha vida?” Eu me perguntei.
No dia seguinte, Albert, um companheiro trabalhador do escritório da plantação, me falou sobre Jesus. Eu
aceitei o convite dele para ir a um culto especial em Georgetown. Quando nós chegamos à igreja, eu estava com
medo e envergonhado de entrar. Eu disse para Albert entrar na igreja sem mim. Mas eu escutei a mesma voz
que havia escutado no caminho ao rio. Desta vez a voz disse, “Vá com Albert.” Então eu fui e me sentei ao
fundo. As pessoas estavam se despedindo de uma família de missionários que haviam servido na Guiana por
muitos anos.
Negros, Ameríndios, Chineses, e Portugueses foram adiante um por um e agradeceram os missionários por
haverem vindo a Guiana e falado a respeito de Jesus. Eu não pude crer no que eles disseram aos missionários.
“Se nós não nos encontrarmos novamente, nos veremos no céu.” Eles encontraram esperança em Jesus e
segurança de vida depois da morte! Conforme eu apertava as mãos dos missionários aquela noite, eu pude
sentir o amor deles. No caminho para casa eu perguntei a Albert, “Podemos ir à igreja na semana que vem?”
No seguinte sábado de noite, eu estava envergonhado de entrar na igreja novamente. Mas eu ouvi aquela
mesma voz me impulsionando, “Joe, entre!” O pregador estava dizendo que se uma pessoa entregasse sua vida
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a Jesus, Jesus mudaria a vida daquela pessoa e substituiria a culpa por alegria, paz, e liberdade. Era aquilo que
eu queria!
Naquele momento, Albert sussurrou, “Você quer orar a Jesus?” Eu pensei, “Provavelmente isso não me
ajudará.” Mas eu fui ao altar e me ajoelhei. Eu orei com sinceridade, da mesma maneira que havia orado muitas
vezes para muitos deuses em vários lugares. Eu não estava preparado para o que aconteceu. Minha oração foi
bem simples. “Senhor Jesus, se Você pode me salvar, por favor, o faça.” De repente eu senti que o meu espírito
estava livre. Lágrimas caíram do meu rosto. Que mudança! O Senhor Jesus mudou a minha vida. Sua alegria,
paz, e felicidade agora preenchiam a minha vida. No dia seguinte eu pedalei a minha bicicleta para o trabalho, o
pedal esquerdo parecia estar dizendo “alegria” e o direito “felicidade.” Que Salvador!
Joe Murugan foi muito importante no estabelecimento de 27 igrejas enquanto servia como superintendente
distrital. Ele também serviu como presidente da Universidade Nazarena do Caribe. Seu pai e 40 membros de
sua família se tornaram Cristãos e pelo menos sete são pastores.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Diga, Apesar de a história de hoje ser sobre Joe, esta é também uma história sobre Jesus. Ela fala
sobre como Jesus cuidou de Joe, mostrou Seu amor por ele, e através de Seu poder mudou a vida dele.
Faça as seguintes perguntas às crianças e escreva suas respostas no quadro logo abaixo das seguintes
palavras: Cuidou, Mostrou Amor, Mostrou Poder.
1. Como Jesus cuidou de Joe? (Ele falou com Joe para que ele não saltasse no rio. Ele deu um amigo a Joe
que se chamava Albert e que falou de Jesus a ele.)
2. Como Jesus mostrou o Seu amor? (Ele continuou a dizer para Joe ir à igreja. Ele perdoou os pecados de
Joe.)
3. Como Jesus mostrou o Seu poder? (Ele deu a Joe esperança de ir ao céu, paz, alegria, liberdade da culpa,
e poder para ser um líder e influenciar a outros.)
Antes desta lição, convide pessoas para que compartam de seus testemunhos, sobre como Jesus mudou a
vida deles. Ou peça a várias pessoas que apresentem suas histórias por meio das respostas de perguntas
estruturadas.
Diga, A história de Joe é uma entre várias outras que contam sobre como Jesus nos livra do mal,
sobre o amor de Deus, e de como Ele nos traz paz e alegria através da salvação. Outras pessoas também
possuem histórias emocionantes de como Jesus também mudou as suas vidas.
Comparta o seu testemunho, e permita que as crianças compartam o testemunho delas também. Ou
apresente os convidados e permita que eles compartam seus testemunhos. Algumas perguntas para guiar a
discussão podem incluir:
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•
•
•
•
Como você escutou a respeito de Jesus?
Quantos anos você tinha quando escutou a primeira vez sobre Jesus?
A que idade você aceitou a Jesus como seu Salvador?
Como você soube que você foi salvo?
Você se converteu numa igreja?
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•
•
•
Onde você vivia nesta época?
Como Jesus tem mostrado o Seu amor e cuidado para com você?
Como a sua vida mudou desde que você se tornou um Cristão?
Sugira às crianças que elas peçam aos membros de sua família para que compartilhem suas histórias de
salvação e que depois elas compartam sua própria experiência.
TEMPO DE ORAÇÃO
Diga, Hoje nós vimos fotos de crianças de culturas que podem ser diferentes da nossa. Mas quanto
mais aprendemos sobre nossas diferenças, mais descobrimos que somos parecidos. Todos precisam de
comida, água, abrigo, e amor. Nós todos temos medos, desapontamentos, ficamos tristes, e às vezes
choramos. E pessoas em todos os lugares precisam de Jesus. Meninos e meninas da Guiana precisam
saber que Jesus as ama. É importante que elas saibam que Jesus é Deus e que Ele tem o poder de
perdoar. Ore pela igreja e pelas pessoas da Guiana.
LIÇÃO 7: PORTO RICO
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar os alunos a entenderem que Deus se importa com todas as crianças, não importa onde elas estejam.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
•
•
•
•
O símbolo nacional de Porto Rico é o “el coqui”, um pequeno sapo de árvores (perereca).
Na bandeira de Porto Rico, a estrela branca representa a ilha que é cercada pelo mar azul do Caribe.
O basebol é o esporte favorito de muitos porto-riquenhos.
Fora da costa de Porto Rico se encontra uma vida marinha rara que brilha quando perturbada por algum
movimento.
Apesar de Porto Rico não ser um estado, ele faz parte dos Estados Unidos da América e possui a única
floresta tropical do país.
A pesca do marlim-azul é um esporte popular entre os turistas.
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APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Prepare a sala colocando pôsteres e fotos de Porto Rico e fotos de sapos de árvore (perereca), ou sapos de
pelúcia espalhados pela sala. Na mesa, coloque uma pequena mala com vários itens ao redor – mais do que
caberia na mala. Inclua itens como brinquedos, jogos, roupas, animais de pelúcia, CDs, DVDs, e livros.
O foco desta lição é a história de um filho de missionário que viveu em Porto Rico. Filhos de Missionários
(FMs) podem se sentir “perdidos” quando seus pais e eles se mudam para outro país. Mas Deus prometeu estar
com eles onde quer que eles estejam.
Ensine o seguinte versículo às crianças: “se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares,
ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.” (Salmos 139:9 e 10)
Deus sabe onde estamos em cada minuto de cada dia. Deus nunca nos perde de vista. Todavia, quando
FMs se mudam para novos lugares, eles se encontram sem seus parentes, amigos, e igreja que eles estavam
acostumados a freqüentar, e eles podem se sentir um pouco “perdidos”. Nesta lição, nós veremos como é ser
um filho de missionários. Deus sabe onde cada FM está e entende a vida que eles levam. Permita que as
crianças orem pelos FMs.
Antes da lição, prepare um mapa da sala de aula e faça cópias para serem distribuídas. Faça cópia dos
Fatos Interessantes; corte e cole cada fato em uma ficha e desenhe um símbolo representando cada fato (sapo,
bandeira, basebol, e assim por diante). Esconda as fichas pela sala e coloque à exposição um mapa mundial.
Diga, Vamos falar sobre outra ilha país do Caribe, o Porto Rico! Este país não é apenas rodeado por
lindas praias, mas também possui uma grande variedade de montanhas e floresta tropical. Eu preparei
alguns fatos interessantes sobre Porto Rico que gostaria que vocês aprendessem, mas eles estão
escondidos. Você pode ajudar a localizá-los em uma busca aos fatos.
Mostre às crianças o mapa da sala de aula. Diga, Procure pela sala por seis diferentes fatos sobre Porto
Rico. Quando você encontrar um deles, marque um “X” no mapa para mostrar onde você o encontrou.
Além do “X”, desenhe o símbolo que se encontra no cartão para ajudar você a lembrar qual foi o fato
encontrado. Deixe o fato escondido no lugar onde você o encontrou para que os demais possam
encontrá-lo também.
Distribua os mapas, e deixe que a busca aos fatos comece. A busca terminará quando a maioria das
crianças encontrarem os seis fatos. Peça para que voluntários falem sobre os fatos de que eles se lembrarem.
Compartilhe qualquer outro fato que não tenha sido encontrado pelos alunos. Sugira às crianças que elas levem
os seus mapas para casa e compartilhem com outros a respeito de Porto Rico.
Permita que as crianças compartilhem suas experiências de quando tiveram que arrumar malas e mudar de
casa. Pergunte sobre coisas especiais deles que eles levaram. Diga, Quando as famílias missionárias vão
viver e trabalhar em outros países, eles precisam separar todas as coisas que eles possuem. Eles
separam suas coisas em três grupos: itens que eles vão vender ou dar, itens que eles vão deixar
guardados, e itens que eles vão levar consigo. Os missionários precisam limitar a quantidade de coisas
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que eles vão levar a outro país. Algumas vezes os itens são colocados em uma caixa de madeira, feita
especialmente para enviar coisas a longas distâncias por meio de navio.
Malas podem ser levadas, mas elas podem pesar apenas até certa quantidade. Além do mais,
algumas companhias aéreas limitam o número de malas que cada um pode levar. O que vocês acham
que os filhos de missionários levam com eles?
Fale sobre os itens que foram colocados ao redor da mala. Pergunte às crianças quais itens eles levariam.
Diga, lembrem-se que a mala deve fechar completamente. O que não couber deve ser deixado. Deixe que
as crianças em turnos escolham coisas que devem ser colocadas na mala até que não haja mais espaço.
Diga, Freqüentemente missionários deixam muitas coisas, como fotos de família, com parentes para
que elas não se percam ou sejam danificadas. Quais coisas você deixaria para que elas estivessem
seguras? Que coisas você acha que os FMs achariam difícil de deixar?
Além de coisas, os FMs precisam deixar seus parentes e amigos, e por algum tempo os FMs se
sentem desconfortáveis em suas novas casas. Mas Deus sabe onde cada FM está, e Ele conhece as
necessidades deles. Ele prometeu estar com eles onde quer que eles estejam. Deus prometeu isso a
você também!
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “Perdido”
por Jerry D. Porter, conforme contado a Nancy Firestone
Jerry Porter compartilhou a seguinte experiência que ele teve quando era um filho de missionário em Porto
Rico. Jerry aprendeu que Deus não deseja que as crianças estejam separadas Dele.
Eu estava tão animado! Minha mãe e meu pai estavam levando o meu irmão, John, e eu a um show aéreo
no Aeroporto Internacional de San Juan. Este movimentado aeroporto está localizado próximo ao Oceano
Atlântico. Eu havia chegado a esse aeroporto pela primeira vez dois anos atrás, quando eu tinha cinco anos de
idade. Meus pais, Bill e Juanita Porter, vieram a Porto Rico para servir como missionários com a Igreja do
Nazareno.
Hoje nós iríamos nos juntar a centenas de expectadores ansiosos para ver o céu do Caribe cheio de
maravilhosos aviões. Todos os tipos de aeronaves estavam abertas ao público, e nós as iríamos ver de perto.
Isso não é divertido?
Havia um helicóptero que podíamos subir nele e um jato militar que eu podia fazer de conta que estava
pilotando. Minha animação foi crescendo conforme eu ia de avião a avião. Eu chamei os meus pais e John para
que fossem ver a minha mais recente descoberta, mas ninguém respondeu. Eu gritei o mais alto que pude, mas
mesmo assim ninguém respondeu.
Eu comecei a ficar assustado. Estava perdido no meio de uma movimentada multidão. Eu comecei a correr
e a chamar pelo meu pai e minha mãe. Eu não os encontrava em lugar nenhum. Finalmente me sentei e
comecei a chorar. Eu estava perdido! Onde estariam meus pais? Como eu iria para a minha casa. Será que eles
me achariam? Toda a minha animação havia ido embora. Agora eu estava com medo e sozinho.
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Uma senhora muito gentil porto-riquenha me perguntou em espanhol, “O que aconteceu jovenzinho? Porque
você está chorando? Você está perdido?
“Si, si!” Eu exclamei. “Eu não sei onde os meus pais estão!”
A gentil senhora sorriu e disse para mim que tudo ficaria bem. Ela gentilmente segurou na minha mão
conforme ela abria caminho no meio daquele oceano de estranhos. Eu me senti melhor tendo uma nova amiga
para caminhar comigo. Eu continuei a procurar pelos meus pais, mas eu não reconhecia ninguém.
A senhora me levou até a plataforma onde um senhor estava apresentando a programação e explicou que
eu estava perdido e assustado.
O senhor porto-riquenho que estava anunciando perguntou o meu nome, e, então, falou com a sua voz de
radialista através dos alto-falantes (altifalantes), “Nós temos um menino perdido. Seu nome é Jerry Porter. Os
seus pais podem, por favor, se dirigirem até a plataforma?”
Eu olhei para a grande multidão de pessoas. De repente, eu vi meu pai! Com um rápido salto eu pulei da
plataforma para os braços do meu pai. Aquela tarde eu desfrutei dos aviões de espetáculos aéreos, dos
helicópteros, e jatos. E apesar de eu amar aventura e exploração, eu não quis caminhar mais a ponto de me
perder. Eu não gosto do sentimento de estar perdido.
É mais ou menos assim estar perdido por causa do pecado. No começo nós podemos nos divertir e se
sentir livres. Mas, então, os nossos pecados nos fazem perder Jesus de vista. Nós podemos começar a falar
mentiras ou a roubar coisas. De repente, toda a diversão e aventura terminam e nos tornamos repletos de medo
e culpa.
Este não é o plano de Deus para nós. O Pai Celestial quer que estejamos cercados pelo Seu amor. Na
verdade, Jesus nos disse que enviaria o Espírito Santo para estar todos os dias com aqueles que O seguem,
para que nunca estejamos perdidos.
Eu estava perdido e fui achado. E ser achado, para mim, é muito melhor do que estar perdido, você não
acha? Hoje você pode confessar o seu pecado e correr para os braços cheios de amor de Deus. Você pode
pedir que Jesus viva em seu coração. Você gostaria de fazer esta simples oração comigo?
Querido Jesus, eu te agradeço porque o Senhor me ama. Eu sei que tenho feito coisas erradas, e eu
estou perdido sem Ti. Por favor, perdoe os meus pecados. Entre no meu coração e na minha vida. Eu
quero que o Seu Santo Espírito viva em mim para que eu nunca esteja só ou perdido! Em nome de Jesus,
amém.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Pergunte se houve alguma criança que orou pedindo perdão pelos seus pecados. Permita que as crianças
compartilhem e, caso seja necessário, dê seguimento à decisão delas.
Pergunte se existe alguém entre os alunos que já esteve perdido como o Jerry se perdeu e peça para que
elas descrevam como elas se sentiram. Diga, Deus sempre sabe onde você está, e Ele prometeu estar com
você. Apesar de filhos de missionários poderem se sentir perdidos quando chegam a um novo lugar,
Deus sabe onde eles estão. Ele irá cuidar deles também, assim como Ele cuidou de Jerry.
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Distribua a Folha de Atividade 7, “Onde está Jerry”, e deixe que as crianças encontrem Jerry em um
movimentado aeroporto. (Jerry está usando um boné e uma camiseta escrita “FM”.) Depois deixe que as
crianças pintem a figura.
As Crianças Podem Aprender Sobre os FMs
Aprendendo por meio de ELOS
Se qualquer um dos missionários parceiros do seu Distrito por meio de ELOS possui crianças, os seus
alunos podem escrever para os filhos daquela família missionária. Pergunte às crianças o que elas gostariam de
saber sobre a vida de um FM (idiomas falados, escola, música, como é a igreja, comidas, esportes, jogos,
celebrações, roupas, clima, transporte, novos amigos, animais de estimação, participação no ministério dos pais
deles).
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Aprendendo Sem ELOS
Se não houver crianças nas famílias missionárias parceiras por meio de ELOS, ou caso o seu distrito não
participe de ELOS e você não conhece nenhum filho de missionário a quem possa escrever, você pode pedir às
crianças que elas façam de conta que estão escrevendo a um filho de missionário.
Vá a uma biblioteca e procure informações sobre as áreas onde os FMs vivem. Caso você tenha acesso à
Internet, você poderá imprimir informações por meio de vários websites. A MNI Global possui um site com
informações sobre nomes de distritos, números de igrejas de diversas áreas, etc., onde você poderá buscar
informações de determinada área mundial. O site também provê links onde podem ser buscadas informações
sobre a cultura destes lugares. (www.nazarenemissions.org/gin, as informações estão disponibilizadas em
inglês)
Divida as crianças em dois grupos. Um grupo irá representar eles mesmo e escrever uma carta aos FMs.
Pergunte às crianças o que elas gostariam de saber sobre a vida de um FM (idiomas falados, escola, música,
como é a igreja, comidas, esportes, jogos, celebrações, roupas, clima, transporte, novos amigos, animais de
estimação, participação no ministério dos pais). Permita que as crianças façam de conta que escrevam
pequenas cartas individuais. Encoraje às crianças a que também escrevam sobre eles mesmos. E os lembre de
escrever que eles estão orando pelos FMs.
O outro grupo irá representar os FMs. Eles precisarão buscar as respostas feitas pelo primeiro grupo. E
também, precisarão de dar respostas curtas.
Diga, Existem muitos FMs que fazem parte de famílias missionárias que servem a Igreja do Nazareno.
Eles estão espalhados pelo mundo, vivendo e brincando em diferentes culturas. Mas não importa onde
estejam, perto ou longe, Deus estará com Eles e os guiará. Deus prometeu estar conosco onde quer que
estejamos.
TEMPO DE ORAÇÃO
Diga, Você aprendeu sobre Porto Rico e os filhos de missionários. Agora é tempo de orar por este
país e pelos nossos FMs. Compartilhe com as crianças os seguintes motivos de oração e peça que voluntários
orem por eles.
•
•
•
•
•
Ore pelos Nazarenos em Porto Rico, para que eles falem de Jesus aos seus familiares e amigos.
Ore pelos FMs que se mudaram a outro país e que estão se sentindo perdidos e sozinhos, para que eles
encontrem amigos em suas escolas e igrejas.
Ore pelos FMs que estão aprendendo um novo idioma.
Ore pela segurança dos FMs e suas famílias conforme eles viajam.
Ore para que os FMs sintam a presença de Deus e saibam que eles recebem apoio em oração.
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LIÇÃO 8: JAMAICA
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a desenvolverem um coração que tem compaixão pelas pessoas necessitadas de suas
comunidades e do mundo.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
•
•
•
•
O beija-flor jamaicano (pássaro doutor) possui uma linda cor parecida ao arco-íris e vive apenas na
Jamaica.
A Jamaica é um país com montanhas, floresta tropical, cachoeiras, e praias de areia branca.
Apesar de na Jamaica não haver neve, uma equipe de bobsled (um tipo de trenó) da Jamaica competiu pela
primeira vez nas Olimpíadas de Inverno no Canadá.
O melhor café do mundo é produzido nas Montanhas Azuis da Jamaica.
A Jamaica é a maior ilha de fala inglesa do Caribe.
A moeda na Jamaica é chamada Dólar Jamaicano (D$J$).
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Decore as paredes da sala com temas tropicais, usando papel com cores vivas e flores feitas de papel.
Adicione palmeiras e vegetação verde feitas com papel. Monte uma exposição em um caminho de mesa
decorado com hibiscos coloridos de papel crepom. Providencie conchas e pedaços de lixas (papel com areia
colada em cima) para que as crianças possam tocar. Faça crachás em formato de peixes com papéis coloridos e
os cole em níveis diferentes de um barbante formando uma cortina de entrada para a sala. Conforme as crianças
forem entrando pela cortina de barbante, elas irão ficar contentes ao ver os nomes delas escritos nos peixes.
Use guarda-sol e cadeiras de praias nos locais onde as crianças podem sentar e jogar jogos. Coloque música de
estilo reggae ou estilo calipso, para criar uma atmosfera Caribenha.
O foco desta lição é mostrar que através dos Ministérios Nazarenos de Compaixão, crianças necessitadas
têm acesso a melhores oportunidades de escolas, saúde, ajuda após desastres, e de conhecer a Jesus como
Salvador.
Ensine o seguinte versículo às crianças: “o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
(Mateus 25:40b)
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As crianças que são ensinadas a demonstrar atos de bondade quando ainda jovens tem maior probabilidade
de se tornarem adultos compassivos e que cuidam de outros. Os professores podem ajudar as crianças a
desenvolverem compaixão compartilhando histórias, servindo de modelos de comportamento de compaixão, e
dando oportunidades para trabalhos de ajuda a outros. Os Ministérios Nazarenos de Compaixão possuem
programas que ajudam crianças em países como o da Jamaica. Os programas oferecem auxílio escolar,
refeições nutritivas, assistência a saúde, e auxílio a desastres. Através deste estudo sobre a Jamaica e os
Ministérios Nazarenos de Compaixão, você pode ajudar as crianças a entenderem que ao servir a outros com
compaixão eles estão servindo a Jesus.
Antes da aula, desenhe o mapa da Jamaica em um grande papel verde. Usando um marcador ou pincel
atômico preto, delineie a ilha e a corte em seis pedaços para um quebra-cabeça, mantendo as marcas da borda
do desenho original. Escreva um dos Fatos Interessantes na parte de trás de cada pedaço do quebra-cabeça.
Diga, Hoje nós vamos aprender sobre o país da Jamaica. Ela é a terceira maior ilha no Caribe. Este
quebra-cabeça tem a forma da Jamaica. Conforme nós juntamos o quebra-cabeça nós também iremos
aprender coisas interessantes sobre este país.
Distribua um pedaço do quebra-cabeça de cada vez. Peça que uma das crianças leia o fato que se encontra
escrito na parte de trás, e, então, fixe o pedaço com uma taxinha em um quadro de anúncios, ou o coloque no
chão. Depois que o quebra-cabeça estiver montado, mostre onde a Jamaica está localizada no mapa mundial.
Use o quebra-cabeça para compartilhar os seguintes fatos.
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•
•
•
•
Desenhe linhas em zig-zag de leste a oeste representando as montanhas.
Desenhe picos no leste representando as Montanhas Azuis.
Desenhe bonequinhos de palito representando a Baia Montenego, um centro turístico ao noroeste.
Desenhe prédios para Kingston, a cidade capital.
Desenhe uma banana, um produto exportado pela Jamaica.
Escreva 28º graus (a temperatura média anual).
Diga, A Jamaica possui lindas praias, temperatura quente durante todo o ano, e bananas crescem em
qualquer lugar. Parece ser um bom lugar para estar, não? Mas a Jamaica tem os seus problemas.
Furacões e inundações danificam propriedades e causam doenças. Muitas pessoas estão
desempregadas e são pobres de mais para poder comprar comida e remédios, e algumas crianças não
têm oportunidade de ir à escola. É exatamente aí onde os Ministérios Nazarenos de Compaixão prestam
ajuda a eles.
Leia Mateus 25:40b. Diga, Quando nós damos dinheiro para aqueles que precisam, é como se nós
estivéssemos dando a Jesus. Apesar de provavelmente nós não podermos levar dinheiro às pessoas por
nós mesmos, nós podemos enviá-lo através dos Ministérios Nazarenos de Compaixão.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Furacão à Porta
por Beverlee Borbe
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Depois que um furacão atingiu a Jamaica, José e sua família receberam ajuda de algumas crianças dos
Estados Unidos.
José escutou o sino tocar a primeira vez enquanto caminhava para a escola. O coração dele começou a
bater forte. Ele sabia o que significava quando o sino da escola tocava. Um furacão estava chegando!
José começou a correr o mais rápido que podia. Ele sabia que seu pai, um pescador, já havia saído do seu
trabalho. Mas a sua mãe estava em casa e ele precisava ajudar a cobrir as janelas para que o vento e a chuva
não entrassem.
Assim que José terminou a curva da estrada, ele viu a sua mãe martelar o último prego na tábua de madeira
que colocou sobre as janelas. O seu pequeno cachorro estava latindo fortemente.
“Vem, Mango, vem” José gritou, conforme pegava o cachorro o mais rápido possível.
“Anda José, entra!” sua mãe gritou no meio do vento forte.
José ajudou sua mãe a fechar a porta contra o forte vento e a pesada chuva. Ele sabia que a tempestade
poderia durar dias. José estava contente que sua família se havia preparado para isso. Seu pai havia comprado
mantimento, se certificado de que o telhado estava fixado corretamente, e até mesmo encontrou um lugar
seguro para prender o seu barco. E José havia ajudado a sua mãe a congelar garrafas de água.
Enquanto o vento continuava a soprar do lado de fora, a mãe de José abriu a porta e descobriu que o riacho
próximo a casa deles estava inundando e a água já estava chegando ao degrau da porta.
José levantou Mango com um só braço e segurou na mão de sua mãe. Eles correram chuva adentro em
direção à igreja. Sua família havia planejado se encontrar na igreja em caso de emergência. José e sua mãe
oraram para que eles pudessem encontrar o caminho através da água barrenta. Apenas uns minutos atrás
aquela era uma estrada de terra batida.
Pelo menos, José e sua mãe, junto com Mango, haviam chegado a salvos na igreja. Eles estavam
ensopados de água e com arranhões pelos galhos que caíram. Mãos amigas os ajudaram a se secar com
cobertas e os moveram para perto do fogão que estava quente. Muitos outros estavam na igreja, mas ninguém
havia visto o pai de José.
Durante os dois dias que se seguiram, a tempestade continuou. Apesar de haver pouca comida, todos
tinham água limpa e pequenas esteiras onde dormir. José brincava com os amigos da escola, mas ele
continuava a pensar em seu pai.
Finalmente, no terceiro dia, o vento começou a acalmar-se e o sol começou a brilhar. José e sua mãe se
dirigiram para casa. Ao passar a curva da estrada, eles viram a casa deles. Apesar do alpendre (varanda) haver
sido levado e o telhado danificado, ela continuava de pé. Mas quando eles abriram a porta da frente, eles viram
a lama que havia coberto tudo.
A mãe de José começou a chorar, mango começou a uivar, e o estômago de José começou a doer. Era um
dia triste; até que José saiu para ver o porquê Mango uivava. De longe José viu seu pai! Ele estava vivo e
carregava dois grandes peixes para o jantar.
Alguns dias depois, o pastor da igreja veio visitar a família. Ele disse a José que havia trazido algo para ele
e sua família. O pastor deu um saco cheio a José e disse pra ele abrir. Conforme seus pais olhavam, José abriu
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a saco e tirou duas barras de sabonete, xampu, pasta dental, três escovas de dente, uma caixa de curativos, um
cortador de unha, um pente, duas toalhas de mão, quatro pacotes de lenços, e um pequeno brinquedo de
pelúcia que era quase igualzinho a Mango. Na parte de fora do saco tinha um adesivo escrito “Quite para
Crises.”
Uma grande lágrima escorreu pelo rosto de José. Ele agradeceu a Deus por ter sido tão bondoso. Ele havia
sobrevivido à tempestade e tinha uma casa. Ele tinha a sua mãe e pai, e seu cachorro, Mango. E agora ele tinha
um Quite para Crises (QPC), enviado por amigos que ele nem conhecia. José pensou consigo mesmo: “Um dia
eu vou fazer o mesmo por alguém que está em problemas. Deus é muito bom.”
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Pergunte aos alunos sobre como a Igreja do Nazareno provê meios pelas quais nós podemos ajudar a
outros que tenham sido atingidos por inundações, incêndios, ou outro desastre. (Possíveis respostas: Quite para
Crises; doação de comida, provisões, roupas; coletando ofertas para equipamentos e remédios; enviando
equipes de ajuda de voluntários.)
Discuta sobre a importância de ser generoso com outras pessoas no momento em que elas precisam.
Convide pessoas para falarem sobre como eles participaram em programas de ministérios de compaixão.
Para aprender mais sobre os Ministérios Nazarenos de Compaixão (MNC),visite o website: www.ncm.org (as
informações estão disponibilizadas em inglês.) Diga, Vamos aprender sobre algumas maneiras especiais aos
quais MNC provê ajuda ao redor do mundo.
Distribua a Folha de Atividade 8, “Empacotando uma Caixa de Compaixão.” Diga, Na história que nós
lemos, José recebeu um Quite para Crises. Você pode encontrar uma caixa que diga “Quite para
Crises”? Agora encontre a lista com alguns dos itens que se encontram neste tipo de quite. Converse
sobre os demais programas que se encontram na Folha de Atividade. Explique as instruções sobre como cortar
e encontrar a caixa do programa correspondente.
•
•
•
•
•
Quite Para Crises provê sabonete, xampu, pasta dental, escovas de dente, curativos, cortador de unha,
pente, toalhas de mão, lenços de papel, e pequenos brinquedos de pelúcia.
Pacote Amigos da Escola provê lápis, apontadores, canetas, borrachas, réguas, tesouras e cadernos para
crianças em idade escolar.
Ministério Global de AIDS trabalha com orfanatos, ajuda a famílias de baixa renda, promove a
conscientização sobre a AIDS.
Apadrinhamento de Crianças provê para os custos escolares, uniformes, e capacitação profissional.
Resposta a Desastres faz parceria com o ministério de Trabalho & Testemunho na limpeza e reforma de
edifícios depois de um desastre.
Se sua igreja deseja montar um Quite para Crises, ou uma pacote Amigos da Escola, ou apadrinhar uma
criança, entre em contato com o líder de missões de sua igreja ou distrito para receber instruções. Diga, Você
pode ajudar MNC a ajudar a outros. Uma das melhores formas de apoiar MNC é através de ofertas. A
Igreja do Nazareno deseja ajudar a outros através dos Ministérios Nazarenos de Compaixão.
TEMPO DE ORAÇÃO
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Faça uma pequena revisão dos fatos sobre Jamaica, dos Ministérios Nazarenos de Compaixão, e atividades
que você tenha realizado durante a aula. Pergunte às crianças o que eles se lembram e o que eles mais
gostaram. Diga, Todas as coisas que vocês aprenderam hoje, são coisas boas. É importante lembrar que
a Jamaica está repleta de meninos e meninas assim como vocês. Alguns deles possuem necessidades
físicas, e alguns precisam de Jesus. Nós podemos mostrar compaixão através de ofertas e oração. Ore
para que a Igreja do Nazareno, através dos Ministérios Nazarenos de Compaixão, possa demonstrar
compaixão àqueles que necessitam, e levar o amor de Jesus ás pessoas que vivem na Jamaica.
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LIÇÃO 9: DOMINICA
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças saberem onde existem oportunidades para que eles participem de projetos ministeriais, tais
como viagens de Trabalho & Testemunho.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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A Dominica é uma linda ilha montanhosa de formação vulcânica.
O grupo de pessoas da Dominica inclui índios Caribs, Africanos, Europeus, e Sírios.
O papagaio-imperial é um esperto pássaro colorido encontrado apenas na Dominica.
A Dominica é chamada “Ilha da Natureza” devido a suas trilhas pelas montanhas, florestas tropicais, aves e
plantas tropicais, flores exóticas, cachoeiras, e o caloroso sol Caribenho.
Muitas Igrejas do Nazareno foram construídas na Dominica através da ajuda de equipes de Trabalho &
Testemunho.
Em 1977, uma igreja Nazarena foi iniciada no Território Indígena Carib.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Crie uma atmosfera de uma ilha paradisíaca por meio de pôsteres de turismo, plantas verdes, e uma
pequena fonte como cachoeira. Coloque itens para caminhada em trilhas, tais como pares de botas para escalar,
mochila, garrafa de água, e binóculos. Crie uma área de construção com blocos de cimento, encanamentos,
ferramentas, luvas de trabalho, planta de arquitetura, capacetes de proteção, pá e um carrinho de mão (carriola).
Ensine às crianças o seguinte versículo: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:58)
A Igreja do Nazareno está crescendo na Dominica através de várias ênfases, especialmente a de Trabalho
& Testemunho. Muitas pessoas têm estado envolvidas na construção do Reino de Deus na Dominica.
Enquanto serviam como missionários no Caribe, o Dr. Louie Bustle pediu a Louie St. John da Dominica para
pastorear a igreja em Roseau. O seminário Nazareno do Caribe em Trinidad também ajudou no crescimento da
igreja enviando estudantes para organizar igrejas no Carib, uma Reserva Indígena. Em 1985, a primeira equipe
de Trabalho & Testemunho foi a Dominica e construiu uma linda igreja com vista para o mar do Caribe. Cinco
igrejas do Nazareno foram iniciadas a partir daquela igreja mãe. Crianças também podem fazer parte da
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construção do Reino de Deus por meio da participação em projetos missionários, até mesmo de Trabalho &
Testemunho.
Antes da aula, escreva cada um dos seis Fatos Interessantes em cartões feitos de papel cartolina e os cole
em uma mochila.
Diga, A Dominica está convidando àqueles que amam aventura. Vamos nos aventurar e fazer um
passeio pela trilha a fim de descobrir a Dominica. Distribua a Folha de Atividade 9, “Passeio pela Trilha.” As
crianças irão “caminhar” pelo labirinto conforme se segue: Nade na lagoa, caminhe pela margem do rio, visite o
Território Indígena Carib, escale a montanha, observe o lago vulcânico borbulhante e fervendo, passeie pela
floresta tropical, divirta-se na cachoeira, e observe os pássaros.
Mostre onde no mapa mundial se encontra a Dominica. Observe que ela está localizada na cadeia de ilhas
Caribenhas, entre a ilha de Guadalupe e Martinica. Diga, Conforme você “caminha” através do labirinto,
você descobrirá que a Dominica é rica em beleza natural. Os missionários que servem ali podem
desfrutar das maravilhas da criação de Deus. Aprendamos alguns fatos interessantes sobre a Dominica.
Peça para que voluntários tirem um Fato Interessante de cada vez da mochila e leia para classe. Quando
todos os fatos forem lidos, compartilhe as seguintes informações adicionais sobre a ilha Dominicana.
•
•
•
•
Os dominicanos também desfrutam as praias, nadando no mar do Caribe, pescando, e observando as
baleias.
Existem cinco vulcões em Dominica.
O papagaio-imperial é um símbolo nacional da Dominica e é mostrado em sua bandeira. Este pássaro pode
viver por 70 anos.
Os Caribs foram os primeiros a viverem na Dominica. Muito de sua cultura ainda permanece como há anos
atrás. Eles vivem em vilas e ainda elegem um chefe. Os Caribs são um povo amigável e atraem muitos
visitantes a suas lojas de artesanato cheias de cerâmicas, cestos, e muito mais.
Antes da aula, junte dois ou três itens de comida, comuns e baratos, e que não façam muita sujeira (as
crianças tentarão fazer um edifício com esses itens). Diga, Nós vamos fazer um concurso de edifícios. Os
edifícios serão julgados nas seguintes categorias: o mais alto, o mais longo, o mais criativo, o mais
interessante, o mais divertido, o mais bonito, e o mais bobo. Inclua categorias suficientes para que todos
possam receber prêmios. Diga às crianças que eles irão trabalhar em equipes, e que, primeiramente, precisam
desenhar uma planta de construção antes de utilizar os itens para construir.
Forme equipes de dois ou três alunos, e, então, distribua papel e lápis. Depois que as equipes tenham tido
tempo suficiente para desenhar a planta, distribua igualmente os itens de comida entre os grupos. Dê quinze
minutos às equipes para que construam seus edifícios. Ao terminarem, peça para que cada equipe tente
convencer a você (ou juízes) o porquê o projeto deles deve ser eleito o melhor.
Peça para as crianças falarem sobre o que elas aprenderam sobre si mesmas e sobre os demais enquanto
trabalhavam no projeto. Fale sobre a importância de planejar projetos antes de iniciá-los. Discuta sobre como o
trabalho em equipe e em cooperação faz a diferença no resultado final.
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Nós Podemos Construir Juntos
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adaptado de Dominica Calling (Chamado Dominica) por Carol Anne Eby
Diga, Deus tem feito maravilhas para construir Sua igreja e alcançar pessoas da Dominica.
Escutemos o vovô Bob Gray nos contar como Deus está trabalhando nesta ilha. Seja bem vindo Rev.
Gray. Estamos muito contentes de que você esteja aqui.
Muito obrigado. Parece que vocês estão estudando sobre a Dominica, um país em uma linda ilha do Caribe.
Eu conheci muitas pessoas maravilhosas na Dominica. Muitos deles conheceram a Jesus como seu Salvador e
começaram a reunirem-se para adorar a Deus. Alguns dos meus amigos, que vivem no lugar onde eu
pastoreava antes de vir para a Dominica, vêm com equipes a fim de ajudar a construir igrejas e prestar auxílio
médico. Essas equipes são chamadas de Trabalho & Testemunho. Juntos eles trabalham e testemunham do
amor de Jesus.
Algumas vezes as equipes vêm com doutores e enfermeiras. Uma vez o Dr. Jim Mosley veio com uma
equipe de Ohio. Sua equipe caminhou subindo e descendo montanhas, indo de casa em casa, a fim de ajudar as
pessoas que estavam enfermas. O Dr. Paul Gamersfelder, um oculista, veio com a equipe trazendo 700 pares
de óculos. Ele checava a visão e ajustavam os óculos até que cada par de óculos coubesse perfeitamente e era
dado a alguém que precisava deles, mas que, todavia, não tinha dinheiro para comprar.
Furacões são comuns na Dominica. Em 1995, um terrível furacão atingiu a ilha, e as pessoas estavam
precisando de comida e roupa. Os Ministérios de Compaixão e o Banco de Alimentos Canadense entregaram 60
toneladas de comida para a ilha. Além disso, igrejas e distritos enviarão grandes contêineres de roupa.
Eu lembro que quando nós estávamos descarregando as caixas e colocando em caminhões para serem
entregues por toda a ilha; os homens que estavam trabalhando duro me perguntaram se eles poderiam levar
uma caixa para suas famílias que também precisavam de ajuda, e eu disse que sim. Conforme eles olhavam as
roupas eu escutei eles dizerem, “Quem faria isso por nós? As pessoas que nos enviaram isso nem sabe quem
somos!”
Muitos grupos de Trabalho & Testemunho vieram para a Dominica e ajudaram a construir igrejas. Equipes
de construção misturaram cimento, pintaram, cortaram aço, colocaram janelas, e lixaram madeira. Mas a
verdadeira igreja está sendo construída nos corações de pessoas por toda a ilha.
As equipes de Trabalho & Testemunho fazem mais do que simplesmente usar martelo e pregos. Eventos
especiais são planejados para crianças, adolescentes, e adultos das igrejas locais. Sempre há bastante comida,
bebidas, presentes, e “doces” para as crianças. Muitas das equipes possuem pessoas que planejam atividades
para as crianças. Eles ensinam histórias da Bíblia, jogos, e música; apresentam peças de fantoches; e servem
refrescos. As crianças aprendem novas canções e as apresentam aos seus pais durante as reuniões pela noite.
Os grupos vêm de diversos lugares. É impressionante como Deus sabe formar uma equipe, enviando a
pessoa correta no tempo certo. Algumas vezes existem necessidades especiais – elétrico, encanamento,
cimentação, ou carpintaria. Deus sempre envia a pessoa certa para o trabalho.
Uma senhora de uma equipe tinha um coração bem sensível. Ela arrumou sua mala e estava pronta para
fechar quando ela sentiu em seu coração que deveria levar dois tamborins que ela raramente usava. Quando ela
chegou a Dominica, ela os entregou a minha esposa e disse, “eu trouxe esses dois tamborins. Eu não estou
segura de que você possa usá-los, mas aqui estão eles.” Minha esposa ficou de boca aberta. Durante a manhã
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daquele dia o líder de louvor da Igreja Batica, Gail Benjamin, havia perguntado se no futuro uma equipe poderia
trazer dois tamborins para a igreja deles. Que bênção é ser obediente aos pequenos impulsos do Espírito Santo.
A palavra de Deus diz, “E será que, antes que clamem, eu responderei” (Isaías 65:24a)
Muitas pessoas têm dado suas energias, tempo, e dinheiro para trabalharem de vários projetos na
Dominica. Essas pessoas não são apenas equipes de construção, mas sim, maravilhosos trabalhadores que
deixam para trás um lindo testemunho Cristão que impacta os corações de muitas pessoas.
O Rev. Bob Tattrie e sua esposa agora vieram para ajudar o trabalho Nazareno na Dominica. Uma nova
clínica médica-dentária está sendo construída no Território Carib. As paredes foram levantadas, o telhado
colocado e a afiação e encanamentos foram instalados. Esta clínica, uma escola Bíblica, e outras igrejas
precisam ser construídas a fim de responder às necessidades das pessoas.
Muito obrigada por me deixarem contar minha história a vocês. Espero que algum dia alguns de vocês e
seus familiares possam ir e participar de uma viagem de Trabalho & Testemunho.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Antes da aula, prepare um batido de frutas. Descasque e remova as sementes de mamão, mangas, goiabas
e descasque bananas. Corte as frutas em pedaços e coloque junto com iogurte em um liquidificador. Bata e
coloque em pequenos copos com cravo-da-índia moído por cima. Permita que as crianças tomem a bebida
enquanto pensam em quais projetos missionários eles podem participar.
Através do Novo Testamento existem exemplos de como nós podemos ajudar outros. Envolver crianças em
projetos de missões pode ajudar pessoas em sua comunidade, assim como aqueles que vivem em outros
países. Não obstante, isso também ajuda as próprias crianças.
Crianças entre as idades de 4 a 14 anos são mais pré-dispostas a escutar o chamado de Deus para o
ministério Cristão integral (ex. ministros, missionários, etc.) Mas as crianças também possuem um papel a
desempenhar na igreja de Cristo hoje. Eles precisam fazer coisas que os ajudem a entender o quanto eles
podem realizar.
Crianças são sensíveis a Deus. Elas podem começar a aprender sobre o coração missionário de Deus
desde pequenos; e elas facilmente entendem o conceito de compaixão. Crianças podem orar, podem dar
ofertas, mas também podem fazer muito mais.
Gaste um tempo durante a aula ajudando as crianças a pensarem de que maneiras elas podem estar
envolvidas em missões. Fale ao presidente de missões ou ao pastor sobre idéias que podem ser realizadas em
sua área. Permita que as crianças ajudem a fazer listas do que seria necessário para o projeto, o que seria
necessário fazer antes, e quais seriam as melhores pessoas para realizar certas tarefas.
Idéias para Projetos Missionários
1. Planeje arrecadar comida não perecível para um abrigo de moradores de rua, ou para pessoas em sua
comunidade que precisam. Crianças podem trabalhar com seus pais como voluntários servindo refeições.
2. Colete roupas para crianças em sua comunidade.
3. Prepare Quites Para Crises para pessoas que vivenciaram um desastre natural, como furacões ou
inundações. (Fale com seu presidente de missões para maiores detalhes.)
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4. Colete itens para pacotes Amigos da Escola e os envie a crianças em idade escolar de outros países. (Fale
com seu presidente de Missões para maiores detalhes.)
5. Prepare presentes de Natal e/ou aniversário para as crianças das famílias missionárias parceiras do seu
distrito por meio de ELOS. (Fale com seu presidente de Missões para maiores detalhes.)
6. Apadrinhe uma criança através dos Ministérios Nazarenos de Compaixão e se corresponda com essa
criança. (Fale com seu presidente de Missões para maiores detalhes.)
Idéias Para Arrecadação de Recursos
1. Realize um projeto para levantar recursos, onde as crianças recebam recompensas pelo tempo que passam
realizando determinada tarefa, como caminhadas ou limpeza de uma comunidade da vizinhança.
2. Faça trabalho de jardinagem.
3. Permita que as crianças trabalhem em equipe para cozinhar e preparar itens pequenos, como biscoitos ou
bolos, e vendê-los.
4. Peça por doação de itens que são de certa maneira úteis, mas que não sejam mais necessários, e peça
para que as crianças os vendam.
5. Peça para que as crianças juntem itens recicláveis como papel e alumínio, e venda-os para um centro de
reciclagem.
6. Lave carro em troca de doações.
Ajude as crianças a selecionarem o projeto na qual eles gostariam de participar. Trabalhem juntos com os
pais das crianças no planejamento e participação do projeto.
Quando as crianças têm a oportunidade de servir, o padrão de serviço possui maior probabilidade de
continuar em suas vidas. Permita que as crianças saibam que servir a outros é uma maneira de servir a Jesus, e
que eles podem fazer a diferença em suas comunidades e no mundo.
TEMPO DE ORAÇÃO
Termine orando pelos projetos missionários que vocês selecionaram. Ore também para que as crianças
sejam sensíveis ao senhorio de Deus em suas vidas. Ore pela Dominica, seus missionários, suas igreja e
líderes, e pelas equipes de Trabalho & Testemunho que ministram naquele país.
LIÇÃO 10: SURINAME
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a aprenderem sobre como os missionários trabalham para desenvolver líderes fortes,
capazes de assumir as responsabilidades do ministério em seus próprios países.
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INFORMAÇÕES DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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Animais e pássaros incomuns do Suriname incluem o pássaro Galo-da-serra, o jacaré caiman crocodilo, e a
tartaruga-de-couro.
Todos no Suriname possuem um apelido.
Pepinos fazem parte de quase todas as refeições diárias.
Quando uma criança não compartilha o que ela tem, as pessoas gritam, “Saang I gridi (Você é um guloso)!”
A primeira medalha Olímpica ganha pelo Suriname nos Jogos Olímpicos de 1988 foi ganha na modalidade
de natação.
Bron bron, ou arroz queimado, é uma guloseima popular, especialmente entre as crianças.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Use um tema de corrida para esta lição. Em um quadro de anúncios, anexe pequenas bandeiras esportivas
e imagens de corredores cruzando a “Linha de Chegada.” Coloque troféus e faixas e referências de versículos
sobre “correr a corrida.” Caso seja possível, conforme as crianças forem chegando para a aula, mostre
pequenos vídeos de corridas.
Ensine o versículo: “Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e
entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros.” (2 Timóteo 2:2,
NTLH).
Tajera Gupta Sewkumar, apelidado de Bish, cresceu em um lar Cristão. Com 13 anos ele aceitou a Jesus
como seu Salvador e, aos 19 anos, ele deixou a Guiana para encontrar trabalho no Suriname. Enquanto ele
esteve ali, ele freqüentou uma igreja Nazarena. Missionários o ajudaram a estudar na Universidade Nazarena
em Trinidad e, após sua graduação, Bish regressou ao Suriname para pastorear sua primeira igreja. Três anos
mais tarde ele foi ordenado e, no ano de 2000, ele foi eleito o primeiro superintendente nacional de distrito do
Suriname. Bish seria o primeiro a dizer que na sua jornada de vida, Deus havia colocado homens e mulheres de
bem para ajudá-lo a se tornar tudo o que Deus queria que ele fosse.
Antes da aula, prepare bastões conforme se segue: junte 12 pedaços de papel e enrole 6 deles de forma
que se pareçam com um bastão de corrida e cole com fita adesiva para que eles não se desenrolem. Escreva
cada um dos seis Fatos Interessantes nos demais papeis. Cole com fita adesiva de um lado, em cada “bastão.”
Diga: Hoje nós vamos aprender sobre mais um país da Região do Caribe, o Suriname. Mostre onde se
localiza o Suriname no mapa mundial. Diga, Assim como Belize e a Guiana, o Suriname não é uma ilha. Este
país está localizado na costa da América do Sul.
Diga às crianças que em corridas de revezamento, os corredores carregam um bastão por uma determinada
distância, e, então, entregam a outro corredor que dá continuidade a corrida. Assim como os corredores, as
pessoas entregam seus conhecimentos e habilidades de liderança a outras pessoas. Distribua os bastões, e
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peça para que uma criança de cada vez leia o fato que se encontra no bastão. Pergunte as crianças sobre os
nomes dos outros países que eles estudaram este ano e os localize no mapa.
Divida a sala em duas equipes e jogue um jogo de corrida. Use os Fatos Interessantes sobre as lições que
foram ensinadas, a fim de revisar informações divertidas sobre esses países. Entregue à primeira criança de
cada time um bastão.
Diga, Se você responder à pergunta corretamente, você irá correr até o seguinte jogador e passar o
bastão para esta pessoa. Se você responder incorretamente, você ficará com o bastão e tentará uma vez
mais quando for a sua vez. A equipe que passar o bastão mais vezes irá ganhar. Entregue prêmios para as
duas equipes.
Quem é o Líder
Antes da história, jogue este jogo: escolha uma criança para sair da sala e assegure-se de que ela está
sendo supervisionada enquanto espera. Uma vez que a criança saiu da sala, diga: Nós vamos brincar de um
jogo que se chama “Quem é o Líder?” Algumas vezes as pessoas precisam trabalhar juntas como uma
equipe a fim de ajudar alguém a se tornar um líder. Nosso jogo mostrará como isso funciona.
Escolha uma criança dentro da sala para que ela seja o líder. Diga, O Líder iniciará com um simples
movimento, e todos nós imediatamente devemos imitar este movimento. Por exemplo, o líder pode bater
sua mão no seu joelho ou estalar os dedos. Depois de alguns segundos, o líder deverá mudar o
movimento. O objetivo do jogo é que o grupo imite os movimentos de forma discreta, sem chamar a
atenção ao líder.
Diga às crianças para não olharem diretamente ao líder, para mudarem o movimento rapidamente, e
permanecerem juntos. Peça à criança que saiu da sala para retornar. Dê três chances para esta criança
descobrir quem é o líder. Caso ela não descubra, mostre quem é o líder e selecione outra criança para sair da
sala. Caso a criança descubra quem é o líder, a criança que era líder deverá ser o próximo a sair da sala. Após
brincar algumas vezes, faça as seguintes perguntas.
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•
•
•
•
Quão difícil é ser um líder?
Quão difícil era não dar indicações de quem era o líder?
Como se sentiram as pessoas que tentavam descobrir quem era o líder?
Como trabalhar juntos e em cooperação ajuda o líder?
Quais são as qualidades de um bom líder?
HISTÓRIA MISSIONÁRIA: “Nós Queremos Ajudar Você”
por Carol Anne Eby
Diga, A história de hoje fala sobre como Deus ajudou a Bish a se tornar um grande líder.
“Anda, Bish. Nós vamos perder o ônibus” falou Ian.
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Bish e seu amigo estavam bastante animados. A escola deles estava fazendo uma viagem turística, indo da
Guiana, lugar onde eles haviam nascido, a um país próximo chamado Suriname. Aquele dia Bish viajou pelo
Suriname e ficou impressionado com a beleza da floresta tropical. Ele viu um enorme jaguar, macacos, e
periquitos coloridos.
Apenas poucas pessoas vivem na parte central do Suriname. Mas nas vilas pequenas, Bish viu ameríndios
(moradores originais do Suriname) e Quilombas (descendentes de escravos fugitivos). O seu professor explicou,
“Essas pessoas falam línguas diferentes, e sua cultura é diferente, mas eles vivem lado a lado de forma pacífica.
Compartilhar é uma parte muito importante da cultura deles. Um caçador que obtêm sucesso em sua caça dá
uma porção do que ele caçou para os moradores da vila. Quando ele não é bem sucedido em sua caça, ele
sabe que poderá contar com alguém que compartilhará o que caçou.”
Bish gostou muito do que ele viu e escutou. Ele disse a Ian, “Algum dia eu vou morar no Suriname.”
Seis anos mais tarde, Bish, com 19 anos de idade, se mudou ao Suriname. Ele foi morar com o seu irmão
que havia se mudado para lá há alguns anos antes.
Os dois irmãos haviam crescido em um lar Cristão, e Bish havia aceitado a Cristo como seu Salvador
quando ele tinha 13 anos de idade. Um Domingo, depois que Bish havia se mudado ao Suriname, um amigo o
convidou para ir a Igreja do Nazareno.
O Reverendo John Burge e sua esposa, Martha, eram os missionários que serviam naquela igreja. No final
do culto, o Sra. Burge disse, “Jovem rapaz, o Senhor me disse que você foi chamado para ser um pregador, mas
que você tem fugido desse chamado.” Bish estava surpreso. Ele nunca havia visto aquela senhora antes!
Mas a verdade era que Bish havia recebido o chamado para pregar desde de quando havia se convertido.
Ele freqüentemente pensava, “Deus, eu quero trabalhar para o Senhor, mas como eu poderia me preparar e
receber a educação que eu preciso?” Aqueles missionários entenderam o que Bish precisava e fizeram o
possível para que ele pudesse freqüentar a Universidade Nazarena do Caribe em Trinidad.
Logo, Bish se encontrou sentado no escritório do Dr. Geneva Silvernail, esperando para inscrever-se na
Universidade. Ele orou, “Aqui estou em um novo país. Eu falo bem pouco o Inglês, eu tenho medo de falhar. O
que eu vou fazer?”
Neste exato momento o Dr. Silvernail chegou com um grande sorriso e disse, “Bish, nós estamos tão
contentes por você estar aqui. Você não precisa ter medo. Eu irei te ajudar com o seu inglês.”
Bish envolveu-se no ministério de algumas igrejas locais. Um domingo, ele foi para a igreja de uma
missionária chamada Ruth Saxon. Ali ele viu uma linda jovem da congregação. Essa jovem se tornou muito
importante na vida de Bish. Em 1994 Bish se graduou, e duas semanas mais tarde ele se casou com Rajistrie.
Eles imediatamente regressaram ao Suriname para pastorear a primeira igreja deles.
Bish estava preocupado com as pessoas da congregação, especialmente com as crianças que viviam em
meio à pobreza. Por isso ele trabalhou bastante para que as pessoas pudessem ter uma vida melhor.
Três anos mais tarde, Bish foi ordenado. Durante aqueles anos, ele e o missionário John Burge trabalharam
juntos para iniciar seis igrejas. John ajudou a Bish, assim como Moisés ajudou aos Israelitas. O missionário
aconselhou Bish durante situações difíceis, e o ajudou a fortalecer sua fé e o ensinou sobre o papel de um
pastor. A família Burge deixou o Suriname por volta do ano 2000 para outra designação missionária. Mas eles
deixaram o trabalho em mãos bem capazes para continuar o trabalho. Naquele ano Bish foi eleito como o
primeiro superintendente nacional de distrito no Suriname.
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Os parentes de John e Marta que moram nos Estados Unidos também quiseram ajudar a Bish com o seu
ministério. Eles organizaram equipes de Trabalho & Testemunho para ajudar a construir igrejas; e deram apoio a
Bish quando ele visitou os Estados Unidos.
Hoje Bish diz sobre ele mesmo, “Eu sou pastor, professor, marido, pai, e superintendente de distrito de
tempo integral. Meu desejo é o de que o Senhor me use das diversas maneiras que Ele desejar.”
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Diga: É muito importante desenvolver líderes fortes em áreas do mundo onde temos igrejas
Nazarenas, e, então, passar as responsabilidades dos ministérios a eles. Este é o alvo que os
missionários possuem. Atualmente, nós temos missionários residindo em menos da metade das 151
áreas mundiais onde a Igreja do Nazareno trabalha. Não existem missionários no Suriname, mas a Igreja
está viva e ativa devido a um forte líder nacional chamado Bish e o mover de Deus em sua vida.
Leia 2 Timóteo 2:2 para a classe. Distribua a Folha de Atividade 10, “Passando o Bastão,” e explique as
instruções. Permita que as crianças usem a Bíblia e preencham as palavras.
TEMPO DE ORAÇÃO
Em um quadro, desenhe cinco bastões. Escreva em cada um deles agradecimento e pedidos de oração.
1.
2.
3.
4.
5.
Agradeça a Deus pela vida do pastor Bish e sua família.
Agradeça a Deus pelo trabalho que os missionários têm realizado no Suriname.
Ore pelas crianças do Suriname.
Agradeça a Deus pela construção de novas igrejas.
Ore pelo trabalho realizado em pequenas vilas do Suriname.
Diga, Em nossa lição de hoje, nós aprendemos como várias pessoas ajudaram o Superintendente de
Distrito Sewkumar (Bish) a se tornar um grande líder. Eles tornaram possível a ele realizar o trabalho de
Deus por meio de orações, doações, ensino, e encorajamento. Nós também podemos ajudar neste exato
momento orando.
Leia os agradecimentos e pedidos escritos nos bastões. Peça para que voluntários selecionem um dos
bastões e orem pelos motivos ali apresentados.
LIÇÃO 11: CANADÁ
OBJETIVO DA LIÇÃO
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Encorajar crianças a escutarem a voz de Deus e buscá-Lo em suas vidas.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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•
•
A maioria das pessoas do Canadá vivem ao sul do país, na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos.
Um loonie é uma moeda de cor bronze que vale um dólar canadense (CAD).
Um toonie é uma moeda de cor prata com bronze ao centro, que vale dois dólares canadenses (CAD).
A rainha ou rei da Inglaterra é o líder do governo canadense, e é representado no país pelo governador
geral.
Hóquei de gelo é o esporte oficial de inverno no Canadá.
As 10 províncias e 3 territórios do Canadá fazem parte de 5 distritos da Igreja do Nazareno.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Esquente lentamente xarope de ácer (bordo/maple) em uma panela, para dar um delicioso aroma na sala.
Decore o quadro de avisos com as cores oficiais do Canadá, branco e vermelho. Coloque o mapa do Canadá e a
figura da bandeira canadense. Caso seja possível, coloque uma rede de hóquei juntamente com o disco e taco.
Use, também, os seguintes itens para representar as diferentes partes do Canadá.
Abrigo de inverno nas cores vermelho e branco para representar o norte do Canadá
Equipamentos de ski para representar as Olimpíadas de Inverno de 2010
Animais de pelúcia ou fotos de um urso preto, alce, ou veado para representar o ocidente do Canadá
Fotos de plataformas petrolíferas ou sinalizações de posto de abastecimento, cavalos, e máquinas de
colheita, representando o oeste e as pradarias
• Redes de pesca ou barcos pesqueiros para o leste do Canadá
Conforme as crianças chegam para a classe, toque “O Canadá”, o hino nacional do Canadá
(http://www.canadianheritage.gc.ca/progs/cpsc-ccsp/sc-cs/anthem_e.cfm).
•
•
•
•
Ensine o versículo: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve.” (1 Samuel 3:9b). De várias maneiras, até
mesmo as crianças podem escutar a voz de Deus. Adrien-David Robichaud, um Francês Canadense, estava
estudando para ser um padre católico, quando ele se tornou consciente da voz de Deus falando com ele através
da Bíblia. Crianças também podem escutar Deus falando com elas. Todavia, existem muitas distrações que
podem perturbá-las. Antes de iniciar a preparação para a aula, separe um momento para sair e ver a criação de
Deus ou relaxar sentado numa cadeira em um lugar tranqüilo. Peça a Deus para falar com você sobre sua turma
e sobre a aula. Permita que Ele te guie no seu planejamento e que Ele trabalhe através de sua vida para fazer a
diferença na vida dos estudantes.
163
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Descubra o que as crianças já sabem sobre o Canadá. Diga, O hino nacional do Canadá inicia com a
frase, “Oh Canadá, minha casa e terra nativa....” Mais adiante o Canadá é chamado de “o Verdadeiro
Norte, forte e livre.” O Verdadeiro Norte é um término utilizado na navegação, e que se refere ao Pólo
Norte. Nos mapas, o Verdadeiro Norte está marcado com uma linha que termina em uma estrela que
aponta para cinco direções. No hino nacional, o “Verdadeiro Norte” é um nome poético dado ao Canadá.
Porque você acha que este termo é usado para o Canadá?
Aponte para a localização do Canadá no mapa mundial que fica ao norte dos Estados Unidos, e que se
extende até o Pólo Norte. Observe que o Canadá está dividido em 13 áreas, que constituem 10 províncias e 3
territórios.
Antes da aula, corte 18 folhas vermelhas no formato da folha de maple (acér/bordo). Faça uma cópia dos
Fatos Interessantes e as afirmações de 1-12 sobre o Canadá que se encontram abaixo. Corte as frases e cole
um em cada folha de maple (acér/bordo). Da Folha de Atividade 11, “Símbolos do Canadá”, faça cópias das
moedas loonies e toonies. Coloque-as em um pequeno saco de papel.
Diga: Hoje nós vamos jogar um jogo para aprender sobre o Canadá. Este jogo utiliza três símbolos
importantes do Canadá: folhas de maple, loonies e toonies. A folha de maple aparece na bandeira do
Canadá e nas moedas de um centavo do país. Os loonies e toonies são apelidos dados às moedas de um
(loonie) e dois (toonie) dólares canadenses.
Divida as crianças em duas ou mais equipes. Alternando entre as equipes, permita que as crianças
escolham uma folha de maple e leia a informação que se encontra nela. Depois, deixe que a criança pegue uma
moeda sem que a criança veja qual está pegando. Jogue até que todas as folhas de maple tenham sido
selecionadas. A equipe que ao final tenha mais dólares canadenses ganha, mas premie a todos.
•
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•
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•
O Canadá é um país bastante grande. Apenas a Rússia é maior que o Canadá.
Francês e Inglês são as duas línguas oficiais do Canadá.
A província da Nova Scotia recebeu o nome em homenagem a Escócia. Nova Scotia significa “Nova
Escócia.”
A Ilha Prince Edward (Príncipe Eduardo) é a menor província do Canadá, mas ela é bastante conhecida
devido ao livro Anne of Green Gables (Ana das Terras Verdes), escrito pela autora canadense L. M.
Montgomery.
A província de New Brunswick possui muitas comunidades francesas. Eles chamavam essa região de
Acadia, e eram conhecidos como Acadianos.
Mais de 50 tipos de peixes são pescados perto de New Brunswick.
Quebec é a maior província do Canadá e é a maior produtora mundial de xarope de maple (ácer/bordo).
A província de Ontário contém quatro dos cinco Grandes Lagos (Great Lakes) e também as Cataratas do
Niagara (Niagara Falls). Em apenas um segundo as Cataratas do Niagara despeja água suficiente para
encher duas piscinas grandes!
Ottawa, a capital do Canadá, está localizada na província de Ontário.
As moedas Canadenses são feitas em Manitova. Esta província é a capital mundial do urso polar.
A província de Saskatchewan é a casa da Polícia Montada Real do Canadá, também conhecidos como
“Mounties.”
British Colombia é a província onde em 2010 será realizada as Olimpíadas de Inverno.
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HISTÓRIA MISSIONÁRIA: O Menino Francês Canadense Que Escutou a Voz de Deus
por Adrien-David Robichaud, conforme contado a Joan Read
Diga, Adrien-David Robichaud começou a ler a Bíblia quando ele estudava para ser um padre
Católico. Este foi o início de uma maravilhosa mudança na vida de Adrien. Escute Adrian contando sua
história.
Meu nome é Adrien-David Robichaud, que é um nome bem francês. Eu nasci na província francesa do
Canadense, próximo ao mar. Meu quintal era um lindo rio que desaguava no oceano. Meu pai era um pescador
de alto mar que ia ao mar aberto todos os dias e ficava fora por longas horas. Minha mãe trabalhava em uma
enfermaria, então, era minha avó quem cuidava de mim e foi ela que me ensinou sobre Deus.
Minha avó era uma grande contadora de histórias, e ela me ensinou sobre a vida e o valor do amor e da
família. Enquanto ela trabalhava no jardim e na fazenda, eu absorvia o seu amor pela natureza. Minha avó
também me levava para a igreja. Ali eu aprendi a gostar das músicas de adoração a Deus e dos rituais católicos,
aos quais pareciam muito bonitos para mim. As vestimentas coloridas utilizadas pelo padre prendiam a minha
atenção durante toda a missa. Conforme eu via o padre realizar as cerimônias, nasceu em mim o desejo de ser
como ele. “Um dia eu vou ser um padre e guiar as pessoas nessa linda forma de adoração,” eu pensei.
Quando eu tinha 13 nos de idade, o meu avô faleceu. Agora minha avó tinha que fazer todo o trabalho da
fazenda, e freqüentemente ela tinha que ir pescar para uma refeição fresca. Ela também viajava atravessando o
rio para trabalhar em uma companhia que processava peixes.
Todos os dias minha avó cruzava o rio em um pequeno barco a remo. No final da tarde, ela regressava para
casa no meio da neblina. Este caminho era perigoso, porque a correnteza poderia levar o barco mar adentro.
Para garantir sua segurança, ela me deu instruções para encontrá-la na margem do rio. Eu deveria ficar de
frente para a água e cantar, isso porque o som caminha mais longe através do ar úmido. O mais forte que eu
podia, e cantava até que eu escutava o barulho dos remos e via a minha avó saindo do nevoeiro. Ela seguia a
melodia das minhas canções guiando-a seguramente para casa. Era sempre um grande reencontro!
O tempo passou, e eu fui para uma escola onde todos os meus professores eram padres. Os estudos
religiosos envolviam horas de treinamento. Um dia, eu fui para Montreal para aprofundar a minha busca pela paz
enquanto vivia num mosteiro.
Eu lembro do dia em que não havia paz em meu coração, mesmo eu realizando todos os rituais requeridos.
Uma noite em que me encontrava desencorajado de tudo, eu abri a Bíblia que estava em minha mesa e li as
seguintes palavras: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9). Este foi o início de uma nova vida para mim ao receber Jesus Cristo
como Salvador em minha vida.
Mais tarde, eu conheci Cristãos da Igreja do Nazareno que me convidaram para ir à igreja deles. Ali eu
conheci mais Cristãos e o pastor me ajudou a encontrar meu caminho como um novo Cristão. As pessoas da
Igreja do Nazareno me aceitaram, mesmo eu sendo de uma cultura e língua diferente. Eles me cercaram com
amor, e eu aprendi a adorar naquela comunidade Cristã e eles se tornaram minha nova família.
Depois de um tempo, eu senti que o Senhor queria que eu fosse pastor, então, eu fui estudar na
Universidade Nazarena do Canadá. Tudo isso aconteceu porque eu encontrei a Cristo enquanto eu lia o Novo
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Testamento, e começou com o amor da minha avó e suas orações por mim. Eu sou profundamente agradecido
pela graça de Deus que me conduziu durante estes anos e me permitiu servir a Ele e a Seu povo. Que Deus
abençoe a você, conforme você entrega a sua vida a Cristo.
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Antes da aula, prepare a “mensagem de Deus” que os alunos poderão ler nesta atividade – escreva em um
pedaço de papel uma mensagem sobre um trabalho “imaginário” que Deus queira que alguém realize. A
mensagem deve ser pequena e possuir no máximo três frases.
Diga, Adrien-David estudou na Universidade Nazarena do Canadá e no Seminário Teológico
Nazareno. Ele foi pastor, missionário, pregador de rádio, e atualmente ele é capelão em um hospital em
Quebec, Montreal.
Peça para que as crianças falem sobre as formas pelas quais escutamos a voz de Deus falando aos nossos
corações (freqüentando a igreja; lendo a Bíblia; caminhando; observando a Natureza; escutando música; por
meio do pastor; professor da Escola Bíblica Dominical; ou missionário; etc.)
Pergunte, Quais coisas nos impedem de escutar a voz de Deus? (Possíveis respostas – pecado, amigos
que nos levam a fazer coisas más, agenda cheia, etc.) Quando um aluno nomear uma “distração”, entregue um
papel a ele ou ela onde esteja escrito o nome da “distração”. Tente envolver a todos os alunos exceto um.
Entregue ao aluno que não possui papel a “mensagem de Deus.”
Peça para que os alunos imitem os som das “distrações” que se encontrem no papel, enquanto o aluno que
tem a mensagem de Deus tenta ler a mensagem em um tom de voz normal. Depois de alguns minutos, pergunte
aos alunos, Qual era a “mensagem de Deus” que vocês acabaram de ouvir?
Converse com os alunos sobre as dificuldades que nós podemos ter de escutar de Deus se nós enchermos
os nossos dias de distrações. Pergunte sobre idéias de como nós podemos “criar espaço e tempo” para que
Deus fale aos nossos corações. Leia 1 Samuel 3:9b. “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve.” Resuma
brevemente a história de Samuel que se encontra em 1 Samuel 3:1-10. Diga: Na história de Samuel, a palavra
usada era servo; mas hoje, você pode colocar o seu nome e dizer: “Fala, Senhor, porque [nome do
aluno] ouve.”
Diga: Em Ottawa, capital do Canadá, está localizada a Casa Nacional de Oração. Os Cristãos vão a
este lugar para orar pelo Canadá, pelo primeiro ministro, pelo governador geral, e membros do
Parlamento. Eles também vão aos edifícios do Parlamento, onde senadores e membros do parlamento se
reúnem. Os senadores e membros do Parlamento podem ver essas pessoas na galeria. Eles sabem que
estes Cristãos estão orando pelas decisões que são tomadas.
Peça para que voluntários encontrem Ottawa no mapa do Canadá. Converse sobre como os estudantes
pensam que as orações pelos líderes do governo ajudam. Peça a voluntários que orem para que os líderes do
Canadá escutem a voz de Deus e tomem boas decisões. Lembre às crianças que é importante escutar a Deus e
obedecê-Lo.
TEMPO DE ORAÇÃO
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Diga: Hoje nós falamos sobre escutar a voz de Deus, e nós aprendemos muitos sobre o Canadá. Peça
para que voluntários falem sobre coisas que eles lembram da aula. Diga, Lembremos também de orar pelos
seguintes motivos:
1.
2.
3.
4.
5.
Homens, mulheres e crianças do Canadá
Líderes Governamentais
Missionários
Líderes de Igrejas
Líderes leigos
LIÇÃO 12: ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
OBJETIVO DA LIÇÃO
Ajudar as crianças a entenderem que existe uma variedade de cultura nos Estados Unidos.
INFORMAÇÃO DE PANO DE FUNDO
Fatos Interessantes:
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Nativos Americanos foram as primeiras pessoas a viverem nos Estados Unidos da América. A tribo Navajo é
a maior tribo de Nativos Americanos.
Um hogan é um tipo de oca quadrada feita com madeira rústica (lenha). A porta da frente sempre está
voltada para o oriente.
Guisado de Mutton (carneiro/ovelha) e pão frito são as comidas favoritas dos Navajos.
Soldados Navajos ajudaram os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial criando um código
secreto que o inimigo nunca podia decifrar.
Os tapetes de tecelagem são artesanatos tradicionais das mulheres Navajo. A grande maioria dos tapetes
Navajo são caros.
Muitos Navajos usam jóias de prata e turquesa. Alguns Navajos usam jóias como dinheiro.
APRESENTANDO A LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Crie um cenário desértico com um ponto de trocas de mercadorias do oeste. Busque na internet ou em uma
biblioteca as seguintes imagens: deserto, cactos, formações rochosas em Reservas Navajo; arte e artesanato no
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estilo sudoeste dos EUA tais como cerâmica, tapetes, colchas, cestas, pinturas areia, esculturas, e jóias de prata
e turquesa. Incorpore um tema do oeste com itens como chapéu e botas de cowboy, bandanas e cordas.
Ensine às crianças o seguinte versículo: “Depois destas coisas, vi, e eis aqui uma grande multidão que
ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do
Cordeiro” (Apocalipse 7:9a). O versículo Bíblico desta lição nos lembra que as pessoas que estarão no céu virão
de todas as nações, tribos, povos e línguas. Os Nativos Americanos fazem parte da importante diversidade
cultural dos Estados Unidos. Um dia, eles também serão parte da grande multidão que se apresentará diante do
Cordeiro, Jesus Cristo, nosso Salvador.
O Rev. John Nells, um membro da tribo Navajo, está provendo uma excelente liderança para a Igreja do
Nazareno entre os Americanos Nativos. Ele inspira ao outros Nativos Americanos a se tornarem seguidores do
Cordeiro.
Prepare uma refeição Navajo com a seguinte receita e antes da aula, prepare guisado e pão frito.
Guisado de Carneiro (ou bife)
• Carneiro ou bife (Para uma verdadeira experiência Navajo, use o carneiro)
• Legumes como batata, vagem, milho, cebola, e pimentão verde
Junte os ingredientes em um delicioso guisado, temperado a gosto.
Pão Frito
4 copos de farinha
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de leite em pó
1 ½ copo de água quente
1 copo de óleo vegetal
vasilha, frigideira, pano de prato e utensílios
Para preparar o pão frito, misture a farinha com o fermento, sal, e o leite em pó. Adicione a água quente e
amasse a massa com as mãos até que fique macia e totalmente misturada. Cubra com um pano e deixe
descansar por duas horas. Divida a massa em pequenas bolas de aproximadamente 6 centímetros de diâmetro.
Afine e espalhe a massa formando círculos com 8 centímetros de diâmetro aproximadamente. Quando mais fina
a massa, mais crocante será o pão. Aqueça o óleo e prove a temperatura deixando um pingo da massa dentro
da frigideira. A massa deverá ficar marrom rapidamente. As mulheres Navajo normalmente fazem um pequeno
buraco no centro da massa antes de fritá-lo. Frite a massa nos dois lados até que fique na cor marrom claro.
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Enquanto as crianças experimentem a comida, diga, Guisado de Carneiro e pão frito são a comida
favorita de muitos Navajos. Permita que as crianças falem sobre o sabor de cada uma das comidas. Pergunte,
Porque você acha que os Navajos gostam de guisado de carneiro? (Os Navajos cultivam muitas ovelhas
porque elas sobrevivem bem no deserto.)
Diga, A comida que as pessoas comem é uma importante diferença em várias culturas. Mesmo que
as pessoas comam comidas diferentes, continuam sendo boas alimentações. Talvez nós podemos não
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gostar de guisado de carneiro como muitos Navajos gostam, mas talvez os Navajos possam não gostar
do sabor de nossa comida também. E isso não é uma coisa ruim. Deus fez as pessoas com diferentes
preferência e gostos. Deus ama todas as pessoas da forma como Ele as criou.
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HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Um Líder Navajo
por Wes Eby
John Nells cresceu em uma Reserva Navajo e hoje é o superintendente das igrejas Americanas Nativas no
sudoeste dos Estados Unidos.
“Eu realmente preciso ir para a escola, shima (mãe)? Perguntou John com um olhar triste.
“Sim John,” respondeu sua mãe. “Você aprenderá várias coisas na escola.”
“Mas eu não quero ficar no dormitório. Eu quero vir para casa à noite.”
“Eu sei filho,” disse a senhora Nells. “Mas a escola em Leupp é muito longe para você voltar para casa todos
os dias. Nós iremos visitar você o máximo de vezes que pudermos. Por favor seja valente.”
“Está bem,” disse John olhando para o chão, uma forma Navajo de mostrar respeito quando uma criança
fala com um adulto.
John Nells, o filho mais velho de Roy e Irene Nells, teve seis irmãos e duas irmãs. As crianças cresceram na
Nação Navajo próximo à cidade de Dilkon, no estado de Arizona.
“John, eu preciso que você e seu irmão Albert cuidem do rebanho de ovelhas,” disse sua mãe um dia. “Eu
preciso ajudar o seu avô a preparar a cerimônia.”
“Sim, shima,” disse John. Ele estava de férias em casa e freqüentemente ajudava a sua mãe a cuidar do
rebanho. John gostava de brincar no deserto. Ele gostava de escalar planaltos (morros inclinados e planos em
cima) e esconder-se atrás de pequenas dunas rochosas.
O avô de John era um curandeiro Navajo, que realizava cerimônias para curar aqueles que o contratavam.
As cerimônias incluíam encantamentos e danças, e freqüentemente duravam vários dias. A família de John era
pobre. O seu pai era um alcoólatra, e sua mãe tinha que trabalhar duro na agricultura e pastoreio de ovelhas, e
ajudando seu pai. Ela tinha uma grande família para cuidar, e John ficava contente em ajudar sua mãe quando
ele podia.
“Vamos, Albert,” gritou John. “Vamos ver quem chega primeiro!” Albert aceitou o desafio, e os dois correram
o mais rápido que podiam. Poeira levantou atrás deles conforme eles corriam pelo deserto.
“Você ganhou John,” disse Albert com uma voz triste, enquanto tentava recuperar o fôlego. “Mas um dia eu
vou correr mais rápido que você, aguarde!”
John gostava de passar as férias de verão em casa com sua mãe, irmãos e irmãs. Sempre havia muito que
fazer, e ele nunca ficavam entediado. Ele até aprendeu a cavalgar um cavalo, a maneira mais rápida de
locomover-se.
Quando John estava pronto para ir à escola de Ensino Médio, ele se mudou para bem longe em Flagstaff,
no estado de Arizona. Ele morava em um grande dormitório da Flagstaff High School (Escola de Ensino Médio
de Flagstaff).
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Uma vez quando John voltou da escola para casa, seu pai lhe disse, “John, nós temos uma coisa para
contar para você. Sua mãe e eu aceitamos a Jesus Cristo como o nosso Senhor e Salvador, e nós estamos
muito felizes.”
“Eu não irei mais ajudar seu avô com as cerimônias,” disse a senhora Nells. “Eu não creio que Jesus se
agrada dos curandeiros e suas cerimônias. As cerimônias não honram a Deus que agora nós adoramos.”
John podia perceber a diferença na vida de seus pais, e ele estava satisfeito por ver que seu pai não bebia
mais.
Na Escola de Ensino Médio de Flagstaff, John conheceu a Juanita, que também havia crescido em uma
Reserva Navajo em Utah. Eles ficaram noivos e depois da graduação se casaram. No dia de seu casamento
eles foram a uma campanha de reavivamento na Igreja do Nazareno em Dilkon. John e Juanita aceitaram a
Jesus naquele dia e iniciaram o casamento como pessoas Cristãs.
Um dia John disse, “Deus me chamou para ser um ministro. Eu creio que eu devo ir para a Universidade
Nazarena Indígena no Novo México.” Juanita disse, “Se isso é o que Deus quer de nós, então é isso que
devemos fazer.”
O Rev. John Nells foi pastor da Igreja do Nazareno em Ramah, uma congregação Navajo, por sete anos.
Então, ele foi nomeado como superintendente assistente do Distrito Americano Nativo para trabalhar com igrejas
na Nação Navajo. Ele se tornou superintendente distrital em 1985, e hoje é o superintendente do Distrito
Sudoeste Americano Nativo.
“Depois que meus pais se converteram, meu pai se tornou um líder da igreja local,” diz John. “E cinco filhos são
ministros ordenados ou diáconos. Muitos outros da família estão ativamente envolvidos na igreja. A Igreja do
Nazareno fez a diferença na minha vida e na vida da minha esposa e três filhos.”
DISCUSSÃO DA HISTÓRIA
Pergunte as crianças sobre o que eles pensam ser divertido em crescer em uma Reserva Navajo, e o que
seria difícil.
Diga: A língua dos Navajos é difícil para outras pessoas aprenderem. Os primeiros missionários que
trabalharam com os Navajos tiveram dificuldade em aprender a linguagem deles. Isso fez com que pregar
aos Navajos fosse algo bem difícil. Mesmo assim, muitos Navajos se tornaram Cristãos e hoje, todos os
pregadores da Nação Navajo são Navajos e falam a língua deles.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Navajos criaram um código especial para mandar mensagens
às tropas dos Estados Unidos. O código, baseado na própria língua deles, envolvia o alfabeto inglês e
palavras em Navajo. O inimigo nunca poderia descobrir aquele código. Os “Falantes em Código” (Code
Talkers), como eram chamados, ajudaram os Estados Unidos da América e seus aliados a ganharem a
guerra.
Distribua a Folha de Atividade 12, “Código Navajo,” e peça para que as crianças usem o alfabeto para
decodificar a mensagem. (Jesus ama os Navajos)
Diga, O povo Navajo é famoso por suas jóias em prata e turquesa. Ambos, homens e mulheres, usam
jóias. Os fazedores de jóias fabricam jóias especiais para homens e mulheres, e muitos Navajos usam
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jóias diariamente. A maioria dos Navajos usam muitas jóias em celebração de ocasiões especiais e
eventos.
O Rev. John Nells tem um irmão que é bem conhecido por fazer jóias. Ele ganhou vários prêmios por
isso. Hoje nós vamos fazer uma jóia para nos lembrar das lindas jóias de prata e turquesa que os
Navajos usam.
Caso você tenha acesso a folhas de alumínio, permita que os estudantes criem jóias de prata e turquesa:
braceletes, anéis ou colares. Enrole a folha de alumínio para fazer anéis e braceletes. Corte “pedrinhas” na cor
turquesa, usando feltro ou papel, e as cole na folha de alumínio. Use miçanga na cor turquesa e linha para fazer
colares.
TEMPO DE ORAÇÃO
Leia Apocalipse 7:9 para as crianças e diga, Os Navajos possuem uma oração especial sobre a beleza.
Curvem suas cabeças e ore comigo. “Beleza está diante de mim, Beleza está por trás de mim. Beleza
está embaixo de mim. Beleza está ao redor de mim. Eu ando em beleza.” Deus, ajude-nos a ver a beleza
que Tu criastes assim como o povo Navajo o faz. E ajuda-nos a ver a beleza que é criada quando o
Senhor salva as pessoas do pecado. Muito obrigado por ter salvado o povo Navajo assim como o Senhor
nos Salvou. Em nome de Jesus, amém.
Lembre as crianças de orarem pelo Rev. John Nell e sua esposa, Juanita, assim como pelo povo Navajo.
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