filtros brasil demonstra procedimentos de troca no ctra

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filtros brasil demonstra procedimentos de troca no ctra
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| Técnica
Filtros Brasil demonstra
procedimentos de troca no CTRA
Texto: Simone Kühl / Colaboração: Silvio Rocha
Fotos: Estúdio Prána
Fabricante mostra as diferenças
de substituição do filtro
de cabine e alerta para a
importância do reparador
incentivar esta troca
Tiago Moreira,
da Filtros Brasil
C
omponente responsável por filtrar o ar
que circula pelo sistema de ventilação ou
ar-condicionado dos veículos, o filtro de
cabine evita que gases tóxicos, fuligens, pólen,
sujeira e outros poluentes entrem dentro da
cabine do veículo, de forma a minimizar os riscos
de contrair doenças respiratórias.
Desde o início de suas atividades a Filtros
Brasil imprimiu ao mercado de reposição
de Filtros de Cabine um jeito novo de atuar.
Conforme explica Raquel F. Bertoncin Galli,
a estrutura enxuta e dinâmica, atendimento
personalizado e foco no produto Filtro de
Cabine, fizeram da empresa a mais completa
e especializada no mercado de reposição.
“Enxergamos que a concorrência não era
focada neste produto e investimos fortemente
neste mercado”.
Incentivo à troca
Como formador de opinião, Raquel ressalta
a importância de o reparador incentivar a
substituição do filtro de cabine. “Ele também deve
mostrar a diferença do produto, indicando que
depois de um determinado período o item fica
condenado. Ele deve conscientizar o proprietário
do veículo”.
Raquel também sugere que o reparador
agregue este serviço na manutenção dos veículos.
“No momento em que o automóvel chega para
realizar uma manutenção ou substituição de
algum item, enquanto o carro fica parado, ele
pode oferecer esta troca, agregando mais valor ao
seu serviço”.
Atendimento à reparação
Com a chegada de diversos modelos e marcas
de veículos, a empresa oferece ao reparador total
suporte na hora da troca, onde passa todas as
informações necessárias para a realização do
procedimento. “Queremos mostrar que o produto é
delicado, precisa ter cuidado, mas com informação
a troca se torna simples”, enfatiza Raquel.
Caso o reparador não tenha a prática de realizar
a troca em determinado veículo, ele pode entrar em
contato com a empresa através do SAC, pós-venda ou
departamento técnico. “Nossa embalagem também
é completa, a caixa contém todas as informações
necessárias para a instalação”, finaliza.
Para realizar o procedimento de troca, Tiago
Moreira, desenhista e projetista da empresa,
demonstra as diferentes substituições, de acordo
com a marca e modelo do veículo. Ele também
informa que a troca deve ocorrer a cada seis meses
ou 10.000 km rodados.
Veículos utilizados para o procedimento: Celta, Honda New Fit e Mégane
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Técnica |
Reparação Automotiva | Novembro 2013
Passo-a-passo da troca do filtro de cabine
Celta 1.0 2011/2012
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No veículo Celta 1.0 Ano 2011/Modelo 2012 a posição de localização do filtro é a 2 (abaixo do capô). Para isto, o profissional retira as hastes do para-brisa,
parafusos e remove a borracha de vedação para ter acesso ao filtro. Após, retira o componente e faz a troca pelo novo filtro de cabine com cuidado, pois o
espaço é mais apertado.
Passo-a-passo da troca do filtro de cabine
Honda New Fit LX MT 1.4 09/09
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Já na troca do veículo Honda New Fit LX MT 1.4 09/09 a posição de localização do filtro é a 4 (atrás do porta-luvas). Em primeiro lugar o reparador deve pressionar
para dentro o compartimento para que se soltem as duas travas, liberando a porta do compartimento, com isso, ele irá enxergar no canto um espaço que se abre,
que é onde está localizado o filtro. Feito isto, pode-se remover o filtro e colocar o novo.
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| Técnica
Reparação Automotiva | Novembro 2013
Passo-a-passo da troca do filtro de cabine
Renault Mégane 2.0 16 válvulas 07/07
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E no veículo Renault Mégane 2.0 16 válvulas a localização do filtro é na posição 6 (abaixo do porta-luvas). O procedimento é mais simples. Para a troca o profissional
deve remover a tampa embaixo do porta-luvas, logo ele já enxergará o filtro, após é só retirar o filtro antigo e substituir pelo novo.
| Feira
Reparação Automotiva | Novembro 2013
Fotos: Divulgação
Equip Auto 2013
Tecnologias em veículos híbridos e elétricos
marcam a 21ª edição da feira na Europa
Texto: Redação
R
ealizada em Paris, entre os dias 16 e
20 de outubro, a feira internacional de
equipamentos e serviços para todos os
veículos – Equip Auto reuniu aproximadamente 100
mil visitantes, dos quais 25% eram internacionais,
segundo a organização do evento.
Com mais de 1.300 expositores, a feira além
de exibir uma gama de novidades em híbridos
e elétricos, proporcionou ao público geração de
negócios, alto nível de contatos e prospecção
de clientes.
Presente na Equip Auto, Alberto Martinucci
Jr, o diretor da oficina MotorFast, conta um pouco
sobre as novidades apresentadas no evento e suas
impressões sobre o cenário automotivo europeu
comparado ao brasileiro.
Expositores
Como seria de se esperar, Alberto ressalta que
a crise europeia não poupou os expositores desta
edição, prova disso foi o menor número empresas.
“Os grandes estavam presentes, como Bosch, Delphi,
Marelli, Fram, NGK, entre outros”.
O que chamou a atenção também foi o tamanho
do pavilhão destinado aos chineses, que reunia
uma grande quantidade de expositores oferecendo
os mais variados produtos e serviços ao
mercado automotivo.
Grandes negócios
De acordo com Alberto, como já acontece no
Brasil, Alemanha e Argentina, as feiras são voltadas
a grandes negócios e não mais para o reparador,
realidade esta que também continuou na França.
Contudo, ele destaca que conseguiu obter
Híbridos e elétricos
Para o diretor da MotorFast, os carros elétricos
e híbridos com suas respectivas tecnologias
apresentados na feira não são mais tendência e sim
realidade na Europa. Os expositores apresentaram
modelos de todos os tamanhos e mais ou menos
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informações sobre as novidades. “Minhas
expectativas foram atendidas, inclusive na compra
de ferramentas que são lançamentos e que ainda não
chegaram ao Brasil”.
volume de motorização.
Questionado quando essa realidade chegará
ao Brasil, Alberto comenta: “Não posso imaginar
quando acontecerá por aqui, mas os reparadores já
podem se preocupar com essas novas tecnologias e
correr atrás das informações”.
Cenários diferentes
Segundo o reparador, o mercado europeu está
à frente do Brasil, comparado a lançamentos de
veículos com novas tecnologias. “Os veículos mais
recentes deverão levar ainda de dois a três anos
para aportarem por aqui. E tecnologias para uso em
oficina também”, informa.
“A grande sacada são os veículos elétricos e
híbridos, que têm como objetivo diminuir emissões e
fazer com que a dependência do petróleo importado
seja cada vez bem menor”, observa.
Em relação à próxima edição em 2015 as
expectativas são difíceis de enxergar ainda. “Porém
acredito que tudo irá girar em torno da retomada
da zona do euro. Se não houver retomada, os
investimentos serão pífios”, conclui.
05/11/2013 19:20:00

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