filtros brasil demonstra procedimentos de troca no ctra
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filtros brasil demonstra procedimentos de troca no ctra
36 | Técnica Filtros Brasil demonstra procedimentos de troca no CTRA Texto: Simone Kühl / Colaboração: Silvio Rocha Fotos: Estúdio Prána Fabricante mostra as diferenças de substituição do filtro de cabine e alerta para a importância do reparador incentivar esta troca Tiago Moreira, da Filtros Brasil C omponente responsável por filtrar o ar que circula pelo sistema de ventilação ou ar-condicionado dos veículos, o filtro de cabine evita que gases tóxicos, fuligens, pólen, sujeira e outros poluentes entrem dentro da cabine do veículo, de forma a minimizar os riscos de contrair doenças respiratórias. Desde o início de suas atividades a Filtros Brasil imprimiu ao mercado de reposição de Filtros de Cabine um jeito novo de atuar. Conforme explica Raquel F. Bertoncin Galli, a estrutura enxuta e dinâmica, atendimento personalizado e foco no produto Filtro de Cabine, fizeram da empresa a mais completa e especializada no mercado de reposição. “Enxergamos que a concorrência não era focada neste produto e investimos fortemente neste mercado”. Incentivo à troca Como formador de opinião, Raquel ressalta a importância de o reparador incentivar a substituição do filtro de cabine. “Ele também deve mostrar a diferença do produto, indicando que depois de um determinado período o item fica condenado. Ele deve conscientizar o proprietário do veículo”. Raquel também sugere que o reparador agregue este serviço na manutenção dos veículos. “No momento em que o automóvel chega para realizar uma manutenção ou substituição de algum item, enquanto o carro fica parado, ele pode oferecer esta troca, agregando mais valor ao seu serviço”. Atendimento à reparação Com a chegada de diversos modelos e marcas de veículos, a empresa oferece ao reparador total suporte na hora da troca, onde passa todas as informações necessárias para a realização do procedimento. “Queremos mostrar que o produto é delicado, precisa ter cuidado, mas com informação a troca se torna simples”, enfatiza Raquel. Caso o reparador não tenha a prática de realizar a troca em determinado veículo, ele pode entrar em contato com a empresa através do SAC, pós-venda ou departamento técnico. “Nossa embalagem também é completa, a caixa contém todas as informações necessárias para a instalação”, finaliza. Para realizar o procedimento de troca, Tiago Moreira, desenhista e projetista da empresa, demonstra as diferentes substituições, de acordo com a marca e modelo do veículo. Ele também informa que a troca deve ocorrer a cada seis meses ou 10.000 km rodados. Veículos utilizados para o procedimento: Celta, Honda New Fit e Mégane reparacao65c.indd 36 05/11/2013 19:19:38 37 Técnica | Reparação Automotiva | Novembro 2013 Passo-a-passo da troca do filtro de cabine Celta 1.0 2011/2012 1 No veículo Celta 1.0 Ano 2011/Modelo 2012 a posição de localização do filtro é a 2 (abaixo do capô). Para isto, o profissional retira as hastes do para-brisa, parafusos e remove a borracha de vedação para ter acesso ao filtro. Após, retira o componente e faz a troca pelo novo filtro de cabine com cuidado, pois o espaço é mais apertado. Passo-a-passo da troca do filtro de cabine Honda New Fit LX MT 1.4 09/09 2 Já na troca do veículo Honda New Fit LX MT 1.4 09/09 a posição de localização do filtro é a 4 (atrás do porta-luvas). Em primeiro lugar o reparador deve pressionar para dentro o compartimento para que se soltem as duas travas, liberando a porta do compartimento, com isso, ele irá enxergar no canto um espaço que se abre, que é onde está localizado o filtro. Feito isto, pode-se remover o filtro e colocar o novo. reparacao65c.indd 37 05/11/2013 19:19:50 38 | Técnica Reparação Automotiva | Novembro 2013 Passo-a-passo da troca do filtro de cabine Renault Mégane 2.0 16 válvulas 07/07 3 E no veículo Renault Mégane 2.0 16 válvulas a localização do filtro é na posição 6 (abaixo do porta-luvas). O procedimento é mais simples. Para a troca o profissional deve remover a tampa embaixo do porta-luvas, logo ele já enxergará o filtro, após é só retirar o filtro antigo e substituir pelo novo. | Feira Reparação Automotiva | Novembro 2013 Fotos: Divulgação Equip Auto 2013 Tecnologias em veículos híbridos e elétricos marcam a 21ª edição da feira na Europa Texto: Redação R ealizada em Paris, entre os dias 16 e 20 de outubro, a feira internacional de equipamentos e serviços para todos os veículos – Equip Auto reuniu aproximadamente 100 mil visitantes, dos quais 25% eram internacionais, segundo a organização do evento. Com mais de 1.300 expositores, a feira além de exibir uma gama de novidades em híbridos e elétricos, proporcionou ao público geração de negócios, alto nível de contatos e prospecção de clientes. Presente na Equip Auto, Alberto Martinucci Jr, o diretor da oficina MotorFast, conta um pouco sobre as novidades apresentadas no evento e suas impressões sobre o cenário automotivo europeu comparado ao brasileiro. Expositores Como seria de se esperar, Alberto ressalta que a crise europeia não poupou os expositores desta edição, prova disso foi o menor número empresas. “Os grandes estavam presentes, como Bosch, Delphi, Marelli, Fram, NGK, entre outros”. O que chamou a atenção também foi o tamanho do pavilhão destinado aos chineses, que reunia uma grande quantidade de expositores oferecendo os mais variados produtos e serviços ao mercado automotivo. Grandes negócios De acordo com Alberto, como já acontece no Brasil, Alemanha e Argentina, as feiras são voltadas a grandes negócios e não mais para o reparador, realidade esta que também continuou na França. Contudo, ele destaca que conseguiu obter Híbridos e elétricos Para o diretor da MotorFast, os carros elétricos e híbridos com suas respectivas tecnologias apresentados na feira não são mais tendência e sim realidade na Europa. Os expositores apresentaram modelos de todos os tamanhos e mais ou menos reparacao65c.indd 38 informações sobre as novidades. “Minhas expectativas foram atendidas, inclusive na compra de ferramentas que são lançamentos e que ainda não chegaram ao Brasil”. volume de motorização. Questionado quando essa realidade chegará ao Brasil, Alberto comenta: “Não posso imaginar quando acontecerá por aqui, mas os reparadores já podem se preocupar com essas novas tecnologias e correr atrás das informações”. Cenários diferentes Segundo o reparador, o mercado europeu está à frente do Brasil, comparado a lançamentos de veículos com novas tecnologias. “Os veículos mais recentes deverão levar ainda de dois a três anos para aportarem por aqui. E tecnologias para uso em oficina também”, informa. “A grande sacada são os veículos elétricos e híbridos, que têm como objetivo diminuir emissões e fazer com que a dependência do petróleo importado seja cada vez bem menor”, observa. Em relação à próxima edição em 2015 as expectativas são difíceis de enxergar ainda. “Porém acredito que tudo irá girar em torno da retomada da zona do euro. Se não houver retomada, os investimentos serão pífios”, conclui. 05/11/2013 19:20:00