Untitled - 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
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Untitled - 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
PATRIMÔNIO IMATERIAL CULTURAL DO DISTRITO FEDERAL AGNELO QUEIROZ Governador do Distrito Federal HAMILTON PEREIRA DA SILVA Secretário de Estado de Cultura SÉRGIO FIDALGO Coordenador Geral do Festival GRAÇA COUTINHO Coordenadora-adjunta do Festival FESTIVAL 45 APRESENTAÇÃO – Chegamos a esse 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com uma edição renovada e vigorosa. Nesse especial momento, escolhemos homenagear um dos nossos fundadores: Paulo Emilio Salles Gomes e seu espírito vertiginoso e apaixonado. Registramos ainda que a fundação de uma universidade capaz de dialogar com o Brasil contemporâneo – a UnB –, e pensá-lo como um projeto civilizatório nos trópicos, completa 50 anos. A história do Festival é inseparável da história da UnB. Contou com a inteligência de homens como Paulo Emilio e outros intelectuais mergulhados na tarefa de produzir e sistematizar um projeto que abrigasse as múltiplas faces culturais do país. Uma geração de olhos atentos ao Brasil real, ao Brasil simbólico em busca dos meios – e da criatividade – para produzir a narrativa audiovisual de sua aventura no século 20. Como resultado dessa aventura, somos, em 2012, 45 anos depois, o grande estuário que recebe o que de mais significativo se produziu no cinema brasileiro nos últimos 12 meses. São cerca de 600 filmes inscritos: longas, curtas e animação. Sem dúvida, uma demonstração do volume e da diversidade que alcançou a atividade cinematográfica entre nós. Receber o que de melhor se faz no audiovisual do país. Exibir em diferentes espaços de diferentes cidades o que nos chega. E dialogar sobre os desafios políticos, sociais – e culturais – de uma sociedade que emerge da pobreza para alcançar melhores condições materiais de vida. Incluir nessa agenda o grande desafio: converter a cultura em um direito básico do cidadão a ser exercido cotidianamente. E responder à pergunta: qual é o cinema necessário e capaz de refletir para além do entretenimento, os grandes – e os pequenos – dramas de uma sociedade que pouco reflete sobre seus caminhos e descaminhos? A programação inclui mostras competitivas, a mostra Brasília, a mostra Panorama Brasil e o Festivalzinho, além dos seminários debates, oficinas e lançamentos de livros que sempre acompanharam a realização do festival. Trinta filmes selecionados disputarão R$ 635 mil em prêmios. Regulamentada após 17 anos, a mostra Brasília, um estímulo fundamental da Câmara Legislativa ao audiovisual candango, ampliou categorias e elevou o valor dos prêmios para R$ 200 mil. Para atender aos princípios da democratização do acesso e da descentralização da oferta de bens e serviços culturais, buscando alcançar o mais amplo público espectador do cinema brasileiro no Distrito Federal, ampliamos, nessa edição, as exibições dos filmes das mostras competitivas nas cidades. Além de Sobradinho, Ceilândia e Taguatinga, alcançará também o público do Gama. Na abertura exibiremos, na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, o longa-metragem inédito A última estação, de Marcio Curi. Uma aproximação bela e sensível da prodigiosa multiplicidade da aventura humana que o Brasil acolheu no século 20. E também dos nexos profundos que os desterrados – seja pela necessidade ou pela esperança, ou mesmo por ambas – mantêm com sua paisagem, seus fantasmas, sua gente. Para isso também serve o festival: para entreter, fazer pensar o país e o enigma permanente do destino humano. HAMILTON PEREIRA Secretário de Estado de Cultura 7 APRESENTAÇÃO ESTE ANO, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega à sua 45a edição. É o mais antigo dos festivais brasileiros, que, ao longo de sua trajetória, não fez mais do que se confirmar como um dos mais importantes eventos de cinema em nosso país. Vários dos mais consagrados diretores da atualidade tiveram, no Festival de Brasília, seu primeiro espaço de consagração, quando ainda eram considerados apenas revelações. Ampla janela para que nossos cineastas mostrem seu trabalho ao público, o Festival se consolidou como um ponto de intenso e produtivo debate sobre todas as questões que se referem ao cinema brasileiro, transformando Brasília na capital do cinema. O Festival de Brasília conta com o apoio da Petrobras, maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, desde 2002. A Petrobras vem dando especial atenção à produção cinematográfica brasileira, preocupando-se em apoiar não apenas a realização de filmes, mas também uma ampla série de aspectos que têm vinculação direta com essa atividade. Ao longo de todo o mapa do Brasil apoiamos festivais e mostras, empenhamo-nos no apoio às novas gerações, procuramos detectar novas potencialidades nos formatos de curta metragem e documentários – enfim, sabemos da importância de manter a Petrobras como aliada do cinema feito em nosso país. Nada mais natural, então, que apoiar o mais veterano dos eventos da área. O compromisso principal da Petrobras é contribuir para o desenvolvimento do Brasil. E um país que não apoia suas artes e cultura dificilmente será uma nação desenvolvida. PETROBRAS 9 SUMÁRIO 7. 10. 12. 15. 16. MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM FICÇÃO 28. MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO 58. 71. 75. 96. 102. APRESENTAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA MOSTRA COMPETITIVA COMISSÃO DE SELEÇÃO E JÚRI SUMÁRIO PREMIAÇÃO FILME DE ABERTURA MOSTRA COMPETITIVA DE CURTA-METRAGEM FICÇÃO 46. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO 52. MOSTRA BRASÍLIA 86. MOSTRA BRASÍLIA COMISSÃO DE SELEÇÃO, JÚRI E PREMIAÇÃO 91. MOSTRAS 92. MOSTRA PANORAMA BRASIL 106. 109. 110. 118. 125. 130. 132. 139. 145. 146. MOSTRA A UnB E O CINEMA MOSTRA BRASÍLIA 5.2, CINEMA E MEMÓRIA É TUDO VERDADE FESTIVALZINHO 120. 121. 122. FÓRUM ENCONTRO OFICINAS 40. TROFÉU ABCV LANÇAMENTO DE LIVROS E DVDS PROGRAMAÇÃO DIÁRIA SEMINÁRIOS PRODUTORAS ENDEREÇOS DO FESTIVAL MOSTRA COMPETITIVA DE CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO DEBATE ANÚNCIOS FICHA TÉCNICA FILME DE ABERTURA A ÚLTIMA ESTAÇÃO DIREÇÃO: MARCIO CURI | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 113MIN, DF, 2012 SINOPSE: Junho de 1950. Ainda adolescentes, o libanês Tarik e seu irmão mais novo, Karim, vêm tentar a vida no Brasil. No navio, fazem amizade com outros meninos árabes e sírios. Ao chegarem ao Brasil, cada um segue o seu caminho, e os anos se passam. Setembro de 2001. O velho muçulmano Tarik perde a mulher e precisa cumprir algumas promessas, antes de morrer. Abandona tudo e atravessa o Brasil, na companhia da filha Samia, em busca dos meninos que fizeram com ele a travessia, 51 anos antes. Cada parada dessa longa viagem revelará uma verdade fabulosa de mais de 1001 noites. ELENCO: Mounir Maasri, Elisa Lucinda, Klarah Lobato, João Antônio, Chico Sant’anna, Sérgio Fidalgo, Edgard Navarro, Iberê Cavalcanti, Adriano Siri, José Charbel, Mohamad Rabah, Braheim Abu Nassif, Roula Hamadeh e Narciza Leão FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Beth Curi e Carmen Flora Roteiro: Di Moretti Diretor assistente: Adler Paz Fotografia: Krishna Schmidt Direção de arte: Moacyr Gramacho Direção de arte assistente: Carol Tanajura Figurino: Diana Moreira Visagismo: Vavá Torres Som direto: Toninho Muricy Trilha músical: Patrick De Jongh Montagem: Dirceu Lustosa Trilha sonora original: Composição de Patrick De Jongh Produtora: Asacine Produções Ltda MARCIO CURI Cineasta e produtor. Dirigiu, com Yanko del Pino, A TV que virou estrela de cinema (1993). Produziu Louco por cinema (1995), de André Luiz Oliveira, Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo, Sagrado segredo (2008), de André Luiz de Oliveira, Simples mortais (2007), de Mauro Giuntini, Cascalho (2004), de Tuna Espinheira, Filhas do vento (2004), de Joel Zito Araújo, Araguaya - Conspiração do silêncio (2004), de Ronaldo Duque, e As vidas de Maria (2001), de Renato Barbieri. Foi diretor de produção dos filmes Sangue quente em tarde fria (1970), de Fernando Coni Campos e Renato Neumann, Meteorango Kid - O herói intergalático (1969), de André Luiz de Oliveira, Um sonho de vampiros (1968), de Iberê Cavalcanti, A virgem prometida (1967), de Iberê Cavalcanti. Roteirista ainda de A TV que virou estrela de cinema (1993), de Marcio Curi e Yanko del Pino, e A virgem prometida (1967), de Iberê Cavalcanti. Em 2010, dirigiu o longa-metragem A última estação, finalizado em 2012. 12 13 LONGA-METRAGEM FICÇÃO LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM FICÇÃO CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA A MEMÓRIA QUE ME CONTAM DIREÇÃO: LUCIA MURAT | FICÇÃO, COR, 35MM, 95MIN, RJ, 2012 SINOPSE: Um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo, comportamento sexual e a construção de um mito. Um grupo de amigos que resistiram à ditadura militar, acompanhados de seus filhos, vão enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o do passado quando um deles está morrendo. LUCIA MURAT Seu primeiro longa-metragem, Que bom te ver viva (1988), estreou internacionalmente no Festival de Toronto, contribuindo para revelar uma cineasta dedicada a temas políticos e femininos. Nele, depoimentos de mulheres torturadas durante a ditadura militar se intercalam com cenas ficcionais protagonizadas por Irene Ravache. Entre muitos prêmios, foi escolhido melhor filme do júri oficial, júri popular e crítica no Festival de Brasília de 1989. A preocupação política volta em Doces poderes (1996), dessa vez sob o ponto de vista do marketing das campanhas eleitorais. O filme estreou em 1997 no Festival de Sundance e, no mesmo ano, foi exibido no Festival de Berlim. Em 2000, lançou Brava gente brasileira sobre a relação entre colonizadores e índios no interior do Brasil. Em 2003, filmou Quase dois irmãos, um drama político sobre o conflito entre a classe média e a favela em três diferentes épocas e situações, rendendo-lhe inúmeros prêmios, como melhor direção e melhor filme latino-americano pela Fipresci no Festival do Rio 2004, melhor filme no Primeiro Amazonas Film Festival e melhor filme no Festival de Mar Del Plata 2005. No Festival do Rio de 2005, estreou o documentário O olhar estrangeiro e, na edição de 2007, Maré, nossa história de amor, uma coprodução Brasil-França selecionada para a mostra Panorama do Festival de Berlim, em 2008. 16 ELENCO: Irene Ravache, Franco Nero, Simone Spoladore, Otávio Augusto, Zecarlos Machado, Clarisse Abujamra, Hamilton Vaz Pereira, Miguel Thiré e Patrick Sampaio FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Daniel Lion, Denis Feijão e Martha Ferraris Roteiro: Lucia Murat e Tatiana Salem Levy Fotografia: Guillermo Nieto Montagem: Mair Tavares Som: José Louzeiro Moreau Direção de arte e cenografia: Ana Rita Bueno Figurino: Inês Salgado Trilha sonora e música original: Diego Fontecilla Produtora: Taiga Filmes 17 LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA BOA SORTE, MEU AMOR DIREÇÃO: DANIEL ARAGÃO | FICÇÃO, PRETO E BRANCO, 35MM, 95MIN, PE, 2012 SINOPSE: Dirceu, 30 anos, tem origens que remontam à aristocracia latifundiária do sertão pernambucano. Conformado em uma espécie de amnésia subjetiva, ele tenta enterrar o passado de sua família. Dirceu vive no Recife, cidade cuja paisagem sofre um descontrolado processo de transformação, em parte graças ao seu trabalho em uma empresa de demolição. Maria compartilha as mesmas origens sertanejas, embora use a cidade para outro propósito. Ela é uma despojada estudante de música com alma de artista. Se Dirceu aspira a um mundo estável e presente, Maria vive em discordância com o presente. Para ela, nada é como deveria ser. A presença de Maria, quase uma aparição, desencadeia em Dirceu a urgência por mudanças. Em uma rota de fuga e peregrinação pelo deserto, um encontro singular está marcado para acontecer. O filme é um antirromance do impacto entre a música e o silêncio. DANIEL ARAGÃO Diretor brasileiro, nascido no Recife. Trabalhou como assistente de direção no filme Cinemas, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, premiado com o Prix de la Education na mostra Un Certain Regard do Festival Internacional de Cannes em 2005. Seus curtas A conta-gotas (2006), Uma vida e outra (2007), Solidão pública (2008) e Não me deixe em casa (2009) acumularam prêmios e participações em diversos festivais ao redor do mundo, incluindo Hamburgo, Locarno, Clermont-Ferrand e o IDFA. Em 2007, foi convidado pelo festival de Berlim para participar do Berlinale Talent Campus. Boa sorte, meu amor é seu primeiro longa. 18 ELENCO: Vinicius Zinn, Christiana Ubach, Rogério Trindade, Jack Mugler, Carlo Mossy, Maeve Jinkings, Jr Black, Marku Ribas, Júlio Rocha, Cacau Maciel, Gerlane Silva, Sandra Possani, Ana Lucia Altino, Zezita Matos e Bianca Müller FICHA TÉCNICA: Produção Executiva: Pedro Severien, Manoela Torres, Nara Aragão e Isabela Cribabi Roteiro: Daniel Aragão, Gregorio Graziosi e Luiz Otávio Pereira Fotografia: Pedro Sotero Montagem: Daniel Aragão e Gregorio Graziosi Som: Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça e Pablo Lopes Direção de arte e cenografia: Juliano Dornelles Figurino: Andrea Monteiro Animação: Eduardo Padrão Trilha sonora e música original: Jimi Tenor Produtora: Orquestra Cinema Estúdios 19 LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA ELES VOLTAM DIREÇÃO: MARCELO LORDELLO | FICÇÃO, COR, 35MM, 100MIN, PE, 2012 SINOPSE: Cris, 12 anos, e seu irmão mais velho são deixados na beira da estrada por seus pais. Em pouco tempo percebem que o castigo vem a se tornar um desafio ainda maior. O filme acompanha Cris em sua jornada de retorno ao lar. Um caminho feito de encontros, em que realidades distintas serão seus guias. Uma fábula de tons realistas sobre as vivências que farão Cris se revisitar. MARCELO LORDELLO Começou a fazer filmes durante a época de universidade. Desde então já realizou quatro curtas-metragens e um longa documental, dois deles estreados no Festival de Cinema de Brasília. Em 2005, passou a integrar a Trincheira Filmes. Atua também como diretor de fotografia e montador. Eles voltam é seu primeiro longa-metragem ficcional. Realizou os filmes Certificado de posse (2004), Garotas de ponto de venda (2007), Fiz zum zum e pronto (2008), Nº 27 (2008) e Vigias (2010), este último exibido no 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. 20 ELENCO: Maria Luiza Tavares, Georgio Kokkosi, Elayne de Moura, Mauricéia Conceição, Jéssica Silva, Irma Brown, Clara Oliveira, Germano Haiut e Teresa Costa Rêgo FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Mannuela Costa Roteiro: Marcelo Lordello Fotografia: Ivo Lopes Araújo Montagem: Eduardo Serrano Som: Gustavo Rocha Direção de arte: Lomana rocha Figurino: Caroline Oliveira Trilha sonora e música original: Caçapa Produtora: Trincheira Filmes 21 LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA ERA UMA VEZ EU, VERÔNICA DIREÇÃO: MARCELO GOMES | FICÇÃO, COR, 35MM, 90MIN, PE, 2012 SINOPSE: Este filme revela as reflexões de Verônica, uma estudante de Medicina recém-formada, passando por um momento de incertezas. Ela questiona não só as suas escolhas profissionais, como suas relações mais íntimas, mas até mesmo a sua capacidade de lidar com a vida no Brasil urbano contemporâneo. MARCELO GOMES ELENCO: Hermila Guedes, W. J. Solha, João Miguel, Renata Roberta e Inaê Veríssimo Seu contato com o cinema começou com um cineclube por ele criado em sua cidade, Recife. Mais tarde, formouse em Film Studies na Bristol University e dirigiu vários curtas premiados. Seu primeiro longa, Cinema, Aspirinas e Urubus, estreou na mostra Un Certain Regard, Cannes, 2005, e recebeu o Prêmio do Ministério da Educação da França, além de mais de 50 prêmios em festivais pelo mundo todo. Em 2009, Marcelo apresentou no Festival Internacional de Cinema de Veneza Viajo porque preciso, volto porque te amo, codirigido com Karim Ainouz. 22 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Nara Aragão Roteiro: Marcelo Gomes Fotografia: Mauro Pinheiro Jr., ABC Montagem: Karen Harley Som: Evandro Lima, Waldir Xavier e Ricardo Cutz Direção de arte: Marcos Pedroso Cenografia: Marghe Pennacchi Figurino: Beto Normal Trilha sonora: Tomaz Alves Souza Produtora: REC Produtores Associados & Dezenove Som e Imagens 23 LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA ESSE AMOR QUE NOS CONSOME DIREÇÃO: ALLAN RIBEIRO | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 80MIN, RJ, 2012 SINOPSE: Gatto Larsen e Rubens Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam de se instalar em um casarão abandonado no centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança. A luta do dia a dia se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Por meio da dança, espalham-se pela cidade, marcando seus territórios. ALLAN RIBEIRO Formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, Allan Ribeiro dirigiu e roteirizou nove curtas-metragens, com destaque para Ensaio de Cinema, O brilho dos meus olhos e A dama do Peixoto, que juntos receberam mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Esse amor que nos consome é o seu primeiro longa-metragem. 24 ELENCO: Gatto Larsen e Rubens Barbot, Wilson Assis, Claudia Ramalho, Rubens Rocha, Ulisses Oliveira, Nego Maia, Eder Martins, Luiz Monteiro, Valéria Monã, Jô Ventura, Zezé Veneno e Fernando Silva e Antônio Nascimento Teixeira FICHA TÉCNICA: Diretor assistente: Douglas Soares Produção executiva: Ana Alice de Morais Direção de produção: Raquel Rocha Roteiro: Allan Ribeiro e Gatto Larsen Fotografia: Pedro Faerstein Montagem: Ricardo Pretti Som: Ives Rosenfeld Edição de som: Bernardo Uzeda Mixagem: Damião Lopes Direção de arte e cenografia: Gatto Larsen e Rubens Barbot Figurino: Rubens Barbot Trilha sonora: Décio Rocha, George Frideric Handel e Peter Cornelius Produtores associados: Cavídeo e Link Digital Produtora: 3 Moinhos Produções 25 LONGA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA NOITES DE REIS DIREÇÃO: VINICIUS REIS | FICÇÃO, COR, 35MM, 93MIN, RJ, 2012 SINOPSE: Alguns anos após uma tragédia familiar, Dora e sua filha Júlia retomam sua vida cotidiana. É dezembro. Os palhaços e músicos da Folia de Reis dançam pelas ruas de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro. O calor e as férias são bons para mergulhos nas águas verdes da região. Para Dora, ir à praia é reencontrar seu filho Lucas, cujas cinzas repousam no mar. A chegada de uma visita inesperada irá abalar essa rotina. É Jorge, o marido de Dora, que partiu no dia seguinte ao incêndio que matou Lucas e nunca mais voltou. Sua chegada traz de volta a dor da perda do filho, da falta do irmão. Dessa crise se abre a possibilidade de superação. VINÍCIUS REIS Ator profissional desde1989. Fundou o Centro de Estudos de Cinema na favela do Vidigal em 1996, onde trabalha como coordenador e professor até hoje. Dirigiu vários vídeos e curtas-metragens, tais como os documentários Gentileza (1994) e Nós do morro (1995), além de Balada do soldado velho (1999/2000), em parceria com a Itália sobre a participação do exército brasileiro na segunda guerra mundial, concluído em 2002 e exibido em vários festivais no Brasil e no exterior. Com Duda Vaisman e Flávia Lins, dirigiu Addicted to Freedom (2003), sobre o trabalho de um importante advogado criminal brasileiro, exibido no IDFA - Festival Internacional de Documentários de Amsterdã e vendido à TV brasileira. Em 2008, realiza Praça Saens Peña, seu primeiro longa de ficção. Atualmente trabalha como diretor e roteirista para rede de televisão a cabo. Além disso, desenvolve projetos de documentários e ficção e dá aulas de direção em cursos abertos de cinema. 26 ELENCO: Bianca Byington, Enrique Diaz, Flavio Bauraqui, Raquel Bonfante, Sidney Martins e Luciana Bezerra FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Gisela Camara e Pedro Rossi Roteiro: Rita Toledo Fotografia: Fabrício Tadeu Montagem: Pedro Rossi Som: Herón Alencar Direção de arte: Tainá Xavier Cenografia: Débora Mazloum e Carlos Augusto Campos Figurino: Rô Nascimento Música original: Fernando Moura Produtora: El Desierto Filmes 27 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA DOMÉSTICA DIREÇÃO: GABRIEL MASCARO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 75MIN, PE, 2012 SINOPSE: Sete adolescentes assumem a missão de registrar, por uma semana, a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque de intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar, transformando-se em um potente ensaio sobre afeto e trabalho. GABRIEL MASCARO Vive e trabalha no Recife. Integra a produtora Desvia. Codirigiu o documentário KFZ-1348 (2008), prêmio especial do júri na Mostra de SP e exibido no 32º Panorama da Arte Brasileira - MAM SP. Dirigiu o documentário Um lugar ao sol (2009), exibido em mais de 40 festivais internacionais, como Los Angeles, Miami, CPHdox, Cartagena, Visions du Rèel, Munique, Bafici, Indielisboa, Bratislava e Toulouse, com destaque nas revistas Variety (EUA) e Cahiers du Cinema (FRA). O seu vídeo As aventuras de Paulo Bruscky foi premiado no Videobrasil (Festival Internacional de Arte Contemporânea) com a residência artística Videoformes, em Clermont Ferrand (França). O longa Avenida Brasília Formosa (2010) foi apresentado nos festivais de Roterdã, Jihlava, BAFICI, Vancouver e Valdivia e distribuído em 17 cidades brasileiras, além de anexado à Revista Piauí com uma tiragem de 22 mil DVDs. Em 2012 Mascaro lança o longa documentário Doméstica e o curta A onda traz, O Vento Leva, que estreou no Museu de Arte Moderna (MACBA) de Barcelona. Mascaro desenvolve seu primeiro longa-metragem de ficção com apoio do Hubert Bals Fund (Holanda) e Ibermedia. 28 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Rachel Ellis Roteiro: Gabriel Mascaro Montagem: Eduardo Serrano Fotografia: Claudomiro Carvalho Neto, Perla Kindi, Alana Fahel, Juana de Castro, Ana Beatriz de Oliveira, Jenifer Rodrigues, Luiz Felipe Godinho Som: Valdomiro Neto, Perla Kindi, Alana Fahel, Juana de Castro, Ana Beatriz de Oliveira, Jenifer Rodrigues, Luis Felipe Godinho Produtora: Desvia 29 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA ELENA DIREÇÃO: PETRA COSTA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 82MIN, SP/MG, 2012 SINOPSE: Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros, recortes de jornal, um diário. Cartas. Em todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir. PETRA COSTA ELENCO: Elena Andrade, Li An e Petra Costa Diretora e atriz. Dirigiu e produziu o curta Olhos de Ressaca (2009), um retrato poético sobre o amor e o envelhecer, visto pela perspectiva de seus avós, selecionado e exibido em inúmeros festivais nacionais e internacionais, recebendo importantes prêmios, como Melhor Curta no Festival do Rio, Melhor Documentário de Curta-metragem no Festival Internacional Cine Las Americas e Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado. Elena, seu primeiro longa, é também um filme extremamente pessoal sobre amor e perda. Ao dirigir, a intenção de Petra é tomar como matéria prima os processos pessoais mais íntimos e projetar sua poesia para a tela. O interesse cinematográfico de Petra é uma extensão de seus estudos e experiência artística. Formou-se em Antropologia e Teatro no Barnard College, Columbia University em Nova Iorque e fez seu mestrado em Comunidade e Desenvolvimento na London School of Economics, em Londres. Desde os quinze anos, trabalha como atriz. 30 FICHA TÉCNICA: Direção: Petra Costa Roteiro: Petra Costa, Carolina Ziskind Elenco: Elena Andrade, Li An e Petra Costa Produção: Busca Vida Filmes Produção Executiva: Julia Bock, Daniela Santos Coordenação de Produção: Vanessa Elias Direção de Fotografia: Janice d’Avila, Will Etchebehere, Miguel Vassy Montagem: Marilia Moraes e Tina Baz Desenho de Som: Olivier Goinard e Guile Martins Coordenação de Pós-Produção: Laura Futuro 31 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA KÁTIA DIREÇÃO: KARLA HOLANDA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL , 74MIN, PI, 2012 SINOPSE: Kátia Tapety tornou-se a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil. Foi vereadora três vezes, além de vice-prefeita. O filme é resultado de 20 dias de convívio com ela no seu pequeno município no sertão do Piauí. KARLA HOLANDA É piauiense e começou a dirigir filmes em 1992, com uma série de documentários sobre escritores brasileiros, no Rio de Janeiro. Em seguida, com apoio de prêmios de fomento, realizou alguns curtas, entre documentário e ficção. Com Kátia, seu primeiro longa-metragem, recebeu o Prêmio Petrobras Cultural. Atualmente cursa doutorado em Documentário e é professora de Cinema na Universidade Federal de Juiz de Fora. Realizou os curtas Nas veias e na alma (1992), Lúcio Cardoso (1993), Pedro Nava: 100, 200, 300 anos (1994), Aníbal Machado: o iniciado do vento (1994), Villaça - o nariz do morto (1994), Rachel de Queiroz: um alpendre, uma rede, um açude (1995), Padaria Espiritual (1999), Vestígio (2002) e Riso das Flores (2004). 32 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Leonardo Mecchi, Alcilene Cavalcante e Karla Holanda Roteiro: Karla Holanda Fotografia: Jane Malaquias Montagem: Marco Rudolf e Karla Holanda Som: Waldir Xavier Trilha sonora e música original: Rita Ribeiro e Felipe Pinaud Produtora: Em Foco Multimídia Produções Ltda 33 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA OLHO NU DIREÇÃO: JOEL PIZZINI | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 101MIN, RJ, 2012 SINOPSE: A vida-obra de Ney Matogrosso, retratada a partir do conjunto de imagens e sons que o artista reuniu até hoje em sua casa e existentes em arquivos públicos, em contraponto com as performances atuais.Trata-se de um espetáculo-síntese de seu percurso musical que, na montagem do filme, evoca cenas e situações da história de Ney Matogrosso nos palcos e na sua vida cotidiana. Evitando o tom nostálgico e reverente, Olho Nu busca a dimensão humana e sensível de um personagem cuja história se confunde com a melhor tradição do cancioneiro latino-americano. Como o próprio nome sugere, o filme ousa desnudar o homem por trás da fama, sondando assim as motivações de sua arte, o senso crítico, o caráter libertário e o ideário político que permeia o repertório de Ney, pautado sempre pela coerência e qualidade estética. JOEL PIZZINI ELENCO: Ney Matogrosso Autor de “filmensaios”, videoinstalações e textos críticos, conquistou dezenas de prêmios nacionais e internacionais. Enigma de um Dia (1996) e Anabazys (2009) representaram o país no Festival de Veneza, assim como Glauces, estudo de um rosto (2001) e Dormente (2005) que concorreram, respectivamente, no Festival de Locarno e Oberhausen. Caramujo-flor (1989) ganhou o prêmio principal no Festival de Huelva (Espanha). Com os longas 500 Almas (2004) e Anabazys (2009) conquistou os prêmios de Melhor Filme, Som e Fotografia, o prêmio Especial do Júri e o de Melhor Montagem, nos Festivais do Rio, de Mar del Plata e de Brasília, entre outros. É conselheiro da Escola do Audiovisual de Fortaleza, professor da Faculdade de Artes do Paraná, curador da restauração da obra de Glauber Rocha e codiretor com Paloma Rocha dos documentários extras dos Dvds do cineasta. Foi curador das retrospectivas Faces de Casavetes, Festival Jodorowsky, Estratégia do Sonho, o Primeiro cinema de Bertolucci, e Ocupação Sganzerla. Lançou este ano, Mr. Sganzerla, vencedor do 17º Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade. 34 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Sara Rocha e Paloma Rocha Roteiro: Joel Pizzini Fotografia: Luis Abramo Montagem: Alexandre Gwaz e Joaquim Castro Som: Luiz Adelmo e JLS Facilidades Sonoras Trilha sonora: Ney Matogrosso Música original: Diversos Produtora: Paloma Rocha Produções Artísticas e Cinematográficas Ltda e Canal Brasil S/A 35 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA OTTO DIREÇÃO: CAO GUIMARÃES | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 70MIN, MG, 2012 SINOPSE: Otto é um filme que acompanha o processo de gravidez da minha mulher e o nascimento de meu filho. Instintivo e visceral como um gesto. Intimista e confidente como um diário filmado. Uma celebração à vida, um filme de amor. CAO GUIMARÃES ELENCO: Otto Martínez Guimarães e Florencia Martínez Nasceu em Belo Horizonte, é um dos nomes brasileiros de maior êxito no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas como a Tate Modern, MoMA, Museu Guggenheim, SFMOMA e Museu Thyssen-Bornemisza. Participou de importantes exposições,como And Then It Became a City: Six Cities Under 60, Shenzhen & Hong Kong Bi-City Biennale of Urbanism/ Architecture, Shenzhen, P.R. China; Ensaios de Geopoética, 8ª Bienal do Mercosul, Inerários + Inerâncias, 32º Panorama da arte brasileira, Mostra de Cinema, Museu de Arte Moderna, Como viver junto, 27ª Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Iconografias Metropolitantas, 25ª Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo. Realizou ainda os longas O fim do sem fim (2001), A alma do osso (2004), Rua de mão dupla (2004), Acidente (2006), Andarilho (2007), Existo (2010), que participaram de renomados festivais internacionais, como Locarno, Sundance, Cannes, Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica di Venezia e Rotterdam International Film Festival. 36 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Marimbondo Produções Artísticas Literárias e Audiovisuais Ltda. Roteiro: Cao Guimarães Fotografia e montagem: Cao Guimarães e Florencia Martínez Som, trilha original e música original: O Grivo Produtora: Marimbondo Produções Artísticas Literárias e Audiovisuais Ltda. 37 LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA UM FILME PARA DIRCEU DIREÇÃO: ANA JOHANN | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 80MIN, PR, 2012 SINOPSE: Recebo uma ligação. A pessoa que está no telefone diz que quer fazer um filme sobre a sua vida porque tem muitas semelhanças com Os dois filhos de Francisco, com a diferença de não ser o Zezé nem o Luciano, mas o Dirceu. Aos 17 anos, Dirceu ficou paraplégico e, depois de um ano, voltou a andar, Dirceu é gaitero e seu sonho é viver da música. A proposta é acompanhar a vida do Dirceu durante três anos e incorporar o próprio processo do filme dentro do documentário. Participação especial de Teodoro da dupla sertaneja Teodoro & Sampaio. ANA JOHANN Roteirista, dramaturga e documentarista. Graduou-se em jornalismo e fez especialização em documentário pela Universidade de Barcelona. Tem também especialização em Leitura de Múltiplas Linguagens pela PUC-PR. Dirigiu e roteirizou os curtas De tempos em tempos (2007) e Abaixo do céu (2010), ambos documentários. É roteirista freelancer, escreve peças de teatro e tem seus próprios projetos. Ministra aula de roteiro de documentário e ficção. Participa do Núcleo de dramaturgia e Núcleo de roteiristas do SESI-PR. 38 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Marcos Freder Roteiro e direção de arte: Ana Johann Fotografia: Andre Chesini Montagem: Nathalia Chesini Okimoto Som: Joao Marcelo Gomes, Roseli dos Santos Ribeiro e Rodrigo Janiszewski Trilha sonora: diversas Música original: Dirceu Cieslinski Produtora: Capicua Filmes 39 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM FICÇÃO A MÃO QUE AFAGA CANÇÃO PARA MINHA IRMÃ DIREÇÃO: GABRIELA AMARAL ALMEIDA | FICÇÃO, COR, 35MM, 19MIN, SP, 2011 DIREÇÃO: PEDRO SEVERIEN | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 18MIN, PE, 2012 SINOPSE: No aniversário de nove anos de seu único filho, Lucas, a operadora de telemarketing Estela planeja uma festa que tem poucas chances de dar certo. SINOPSE: Um rio sobre a ponte. Memórias na casa sem teto. Irmã triste. Uma canção. ELENCO: Luciana Paes e Antônio Camarto FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Rodrigo Sarti Werthein Roteiro: Gabriela Amaral Almeida Fotografia: Matheus Rocha Montagem: Marco Dutra Som: Gustavo Nascimento Direção de arte: Luana Demange Trilha sonora: Rafael Cavalcanti Produtora: Acere FC GABRIELA AMARAL ALMEIDA Estudou cinema na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), em Cuba, na especialidade de roteiro. Dirigiu, entre outros, Náufragos (2009) e A sutil circunstância (2009), em parceria com Matheus Rocha, e Uma primavera (2011), prêmio de melhor direção no Festival de Paulínia. É responsável pela dramaturgia da Cia Livre de Teatro (SP). Atualmente, prepara-se para filmar seu primeiro longa-metragem. 40 ELENCO: Tiago de Melo Andrade, Sandra Possani, Junior Black e Thaíse Moura FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Manoela Torres Roteiro: Luiz Otávio Pereira e Pedro Severien Fotografia: Pedro Sotero Montagem: Tita Som: Nicolas Hallet e Simone Dourado Direção de arte: Thales Junqueira Figurino: Andrea Tom Música original: Tiago de Melo Andrade Produtora: Orquestra Cinema Estúdio PEDRO SEVERIEN Começou a carreira de diretor com vídeos experimentais de sua autoria em 1999 e em seguida atuou como assistente nos longas Deserto feliz, Kiltro, Lost dogs e Manilla envelopes. Entre os filmes que dirigiu estão Carnaval inesquecível (2007), São (2009), O homem planta (2011) e Canção para minha irmã (2012), exibidos em festivais no Brasil, como a Mostra de Tiradentes e a Janela Internacional de Cinema do Recife, e no exterior, como o Molodist em Kiev. Escreveu o livro O Homem que Explodiu e é corroteirista de País do desejo, de Paulo Caldas, lançado no festival de Gramado em 2011. Atua como produtor e diretor de cinema, à frente da Orquestra Cinema Estúdios. É produtor do longa Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão. Todas as cores da noite é o seu primeiro longa, em fase de pós-produção. 41 CURTA-METRAGEM FICÇÃO MOSTRA COMPETITIVA EU NUNCA DEVERIA TER VOLTADO DIREÇÃO: EDUARDO MOROTÓ, MARCELO MARTINS SANTIAGO E RENAN BRANDÃO FICÇÃO, COR, 35MM, 15MIN, RJ, 2012 SINOPSE: A foto do jantar com seus pais e irmãos liga Dirceu ao amor e a morte. ELENCO: Everaldo Pontes, Francisco Furtado, Prazeres Barbosa, Julia Decache e Everton Fernandes FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Aleques Eiterer Roteiro: Eduardo Morotó Fotografia: Helô Duran Montagem: Marcos Serafim Som: Thiago Yamachita Direção de arte, cenografia e figurino: Juliana Kiçula e Junior Paixão Trilha sonora: Pedro Gracindo e Victor Lourenço Produtora: Associação Cultural Festival EDUARDO MOROTÓ Em 2006, participou do Revelando os Brasis, projeto do Ministério da Cultura, com o vídeo Agreste Adentro. No ano seguinte, ingressou em Cinema na Universidade Estácio de Sá, e com o seu filme de finalização de curso Mar Exílio ganhou o Prêmio Revelação 2010 no 21º Curta Kinoforum em São Paulo, onde obteve recursos para rodar um outro projeto: Quando morremos à noite. MARCELO MARTINS SANTIAGO Bacharel em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. É diretor de fotografia em diversos curtas premiados, como os prêmios de Melhor Fotografia etapa Brasil do Kodak Film School 2010 para o curta Mar Exílio e de Melhor Fotografia, no FAM 2012, com o curta Quando morremos à noite (2011). MENINO PEIXE DIREÇÃO: EVA RANDOLPH ANDOLPH | FICÇÃO, COR, 35MM 35MM, 17MIN, RJ, 2012 SINOPSE: No come começo, todo do bicho é peixe. E depois, algum algu vira gente. Ou sonho. ELENCO: Mila Freitas, Patrícia Selonk, Arthur Dias, Otto Jr e Raquel Libório FICHA TÉCNICA: IC Produção executiva: c Angelo Defanti Roteiro: Eva Randolph a Fotografia: Miguel ue Lindenberg Montagem: Eva Randolph e Santiago Esteves R Som: Felippe Schultz u Mussel e Rodrigo Maia Direção de arte e cenografia: José Aguiar ce Figurino: Elisa Faulhaber ha Romero Animação: Elsa Rome Trilha sonora e música original:: Ricardo Ricard Rito Produtora: Randolph e Cinema rodutora: Eva Randolp Cin EVA RANDOLPH Formada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense e mestre pela Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, em Cinema e Audiovisual Contemporâneo. Montou diversos filmes premiados e editou Pachamama e Jards, de Eryk Rocha e Viração, de Murilo Salles. Trabalhou para Alejandro G. Iñarritú no seu longa, Biutiful, em 2010. Realizou os curtas Dez elefantes (2008) e Ao anoitecer o bosque já murmura (2009). RENAN BRANDÃO 42 É formado em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. Ator e diretor, é roteirista e diretor em Lágrimas de Ogum (2009), Os contos da estação carioca (2010), e codiretor em Eu nunca deveria ter voltado, produção vencedora da Oficina do Projeto Sal Grosso 2010. Foi ainda assistente de direção em Tropa de Elite II (2010) e na série Preamar (2011), entre outros trabalhos. 43 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM FICÇÃO VEREDA VESTIDO DE LAERTE DIREÇÃO: DIEGO FLORENTINO | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 20MIN, PR, 2012 DIREÇÃO: CLAUDIA PRISCILLA E PEDRO MARQUES | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 13MIN, SP, 2012 SINOPSE: O pescador paira sobre a correnteza e sobrevive das sobras do amor gasto. Toma para si a beleza que o mar revolto lhe deu em troca de sua vida. SINOPSE: Laerte percorre um longo caminho pela cidade de São Paulo em busca de um certificado. ELENCO: Santos Chagas, Laura Haddad e Rita Sales FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Diego Florentino e Diego Stavitzki Roteiro e montagem: Diego Florentino Fotografia: Netto Ferreira Som: Joao Menna Barreto Direção de arte: Ana Câmara e Marja Calafange Figurino: Mari Romaniv Trilha sonora: Mauricio Ramos Marques e Sandro e Guilherme Música original: Mauricio Ramos Marques Produtora: Tropico Audiovisual É diretor, montador e roteirista de cinema e televisão. ELENCO: Laerte Coutinho, Phedra e Kiko Goifman FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Evelyn Margareth Barros Roteiro: Claudia Priscilla e Pedro Marques Fotografia: Lucas Rached Montagem: Pedro Marques Som: Guile Martins Direção de arte: Fernanda Brenner Figurino: Beth Avila e Rita Vidal Produtora: Válvula Produções Culturais Ltda CLAUDIA PRISCILLA DIEGO FLORENTINO Formado em Cinema pela CINETVPR/FAP. Cursa especialização em Cinema, TV & Businnes. Estudou Teatro e participou do Núcleo SESI British Council de Dramaturgia. Dirigiu e montou premiados curtas-metragens, entre eles Com as próprias mãos (2008) e O muro (2009). Estreou como diretor em longa com Circular (2011). Jornalista, dirigiu os curtas Parachacal (2001), Sexo e claustro (2005) e Phedra (2008). Seu primeiro longa-metragem é Leite e ferro (2010), sobre a maternidade na prisão. É autora do roteiro do documentário 33, escrito em parceria com Kiko Goifman. PEDRO MARQUES Diretor estreante, montou e fotografou documentários longas-metragens, como Leite e ferro, de Claudia Priscilla (2010), e Olhe pra mim de novo, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. 44 45 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO A CIDADE A DITADURA DA ESPECULAÇÃO DIREÇÃO: LILIANA SULZBACH | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, RS, 2012 DIREÇÃO: ZÉ FURTADO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 10MIN20, DF, 2012 SINOPSE: Distante de centros urbanos, Itapuã, no Rio Grande do Sul, é uma comunidade com hábitos bem característicos. A localidade, que já abrigou 1454 pessoas em 70 anos de existência, conta hoje com apenas 35 moradores, todos acima de 60 anos. Ninguém gosta de lembrar o que o lugar foi no passado, mesmo que, para muitos, a lembrança se inscreva no próprio corpo. SINOPSE: Uma nova ditadura se instala Brasil afora com os grandes empreendimentos que passam o trator em culturas, saberes e vidas locais. No caso do Distrito Federal, a especulação imobiliária acelera a destruição da cidade. Continuação de Sagrada Terra Especulada - a luta contra o setor noroeste, este filme mostra que a resistência indígena no Santuário dos Pajés e de seus apoiadores que persiste diante da construção do bairro Noroeste, destinado aos que podem pagar 10 mil reais pelo metro quadrado. ELENCO: Antônio Santos de Souza, Celso Antônio Wouters, Elma Menges de Carvalho, Eloá Giehl, Eva Pereira Nunes, Felix Cardoso dos Passos, Irena, Ivete, Goelzer, João Francisco Saldanha, João Pedro Martins, Juraci Antunes Brisola da Silva, Leopoldo Malinoski, Maria Marlene Waginiack Bronichaki, Nair Tavares Taborda, Osvaldo Gomes, Pedro Francisco Hansel, Theresina Muller Martins e Valdecy Ramos Barreto FICHA TÉCNICA: Produção executiva e roteiro: Liliana Sulzbach Fotografia: Francisco Alemão Ribeiro Montagem: Angela K. Pires Som: Cléber Neutzling Trilha sonora e música original: Carlos Badia Produtora: Liliana Sulzbach LILIANA SULZBACH FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Centro de Mídia Independente do Distrito Federal e Coletivo Muruá Roteiro e montagem: Zé Furtado Fotografia: Apoiadores Santuário dos Pajés Som: Cobra Trilha sonora: GOG e Lado 2 Estéreo Produtoras: Centro de Mídia Independente do DF e Coletivo Muruá ZÉ FURTADO Jornalista e mestre em Ciência Política. Dirigiu e produziu os filmes A invenção da infância (2000), O branco (2000), O cárcere e a rua (2004), além de diversos documentários e séries para a televisão. 46 ELENCO: Apoiadores Santuários dos Pajés, Polícias Militares do DF, Seguranças da Snake e Santxé Tapuya Desde 2002, atua em produções voltadas para vídeos e filmes ativistas. Integra o Centro de Mídia Independente do DF e as produtoras Coletivo Muruá e Sacripância Stricnados. Realizou ainda os filmes Reality Show (2002), Manual rádio livre (2007), Racismo na UnB (2007) e Sagrada terra especulada - a luta contra o setor noroeste (2011). 47 CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA A GUERRA DOS GIBIS DIREÇÃO: THIAGO BRANDIMARTE MENDONÇA E RAFAEL TERPINS DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 19MIN30, SP, 2012 SINOPSE: Nos anos 1960, em plena ditadura militar, surge uma criativa produção de quadrinhos eróticos no Brasil. A censura, porém, conspirava para o seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens se unem aos quadrinistas na batalha contra a ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade. ELENCO: Atsumi Iwakiri, Danilo Grangeia, Carlos Francisco, Patrícia Barros e Suzana Aragão FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Renata Jardim, Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins Roteiro e montagem: Thiago Brandimarte Mendonça Fotografia: Marcelo Grecco Som: LUM Direção de arte: Natália Vaz Animação: Rafael Terpins e Jãozão Trilha sonora: BID Produtora: Memória Viva e Fantástica Fábrica de Filmes THIAGO MENDONÇA É diretor, roteirista e dramaturgo. Estreou no cinema em 2008 com Minami em close-up - a boca em revista, prêmio de melhor direção no Festival de Brasília. Em 2009, dirigiu o documentário para TV Santa Efigênia e seus pecados e codirigiu, com Adirley Queirós, Fora de campo. Em 2010, iniciou sua carreira teatral como dramaturgo no grupo Folias. Atua também como crítico de cinema e música. Participa do Coletivo Zagaia e é um dos editores da revista Zagaia. RAFAEL TERPINS Diretor e animador, iniciou seu trabalho no cinema com a realização de créditos animados de diversos filmes. Em 2007, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Batalha: a guerra dos vinis. 48 A ONDA TRAZ, O VENTO LEVA DIREÇÃO: GABRIEL MASCARO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 24MIN47, PE, 2012 SINOPSE: Rodrigo é surdo e trabalha em uma equipadora, instalando som em carros. O filme é uma jornada sensorial sobre um cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. ELENCO: Márcio Santos FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Rachel Ellis Roteiro, fotografia e direção de arte: Gabriel Mascaro Montagem: Eduardo Serrano Som: Gabriel Mascaro e Joana Claude Produtora: Desvia Produções Artísticas e Audiovisuais Ltda GABRIEL MASCARO Cineasta e integrante da produtora Desvia. Codirigiu o documentário KFZ-1348 (2008), prêmio especial do júri na Mostra de SP e exibido no 32º Panorama da Arte Brasileira - MAM SP. Dirigiu o documentário Um lugar ao sol, exibido em mais de 40 festivais. O vídeo As aventuras de Paulo Bruscky foi premiado no Videobrasil, com a residência artística Videoformes, em Clermont Ferrand (França). O longa Avenida Brasília Formosa (2010) foi exibido nos festivais de Roterdã, Jihlava, BAFICI, Vancouver, Valdivia e distribuído em 17 cidades brasileiras e também anexado à Revista Piauí com uma tiragem de 22 mil DVDs. 49 CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA CÂMARA ESCURA DIREÇÃO: MARCELO PEDROSO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, PE, 2012 SINOPSE: As imagens dos objetos iluminados penetram um compartimento escuro através de um orifício, sendo impressas em um papel branco situado a certa distância desse pequeno furo. Desse modo, é possível ver no papel os objetos invertidos com as suas formas e cores próprias. FICHA TÉCNICA: Produção executiva, roteiro e montagem: Marcelo Pedroso Fotografia: Luiz Pretti e Ricardo Pretti Som: Rafael Travassos Produtora: Símio Filmes EMPURRANDO O DIA DIREÇÃO: FELIPE CHIMICATTI, PEDRO CARVALHO E RAFAEL BOTTARO DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, MG, 2012 SINOPSE: “Empurrar o dia” é uma expressão comumente utilizada no interior de Minas Gerais, a qual faz referência ao ócio e à monotonia. Durante os últimos dias do ano, o filme constrói um olhar sobre o cotidiano das pessoas de alguns pequenos municípios do Centro-Oeste mineiro. A fé, a religião, o trabalho, a política e a comunicação de massa se diluem na rotina, evidenciando uma forma específica de relação com o passar das horas. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Felipe Palmini Roteiro e fotografia: Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro Montagem e som: Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho, Rafael Bottaro e Felipe Palmini Produtora: Naum Produtora FELIPE CHIMICATTI MARCELO PEDROSO Graduado em Jornalismo pela UFPE e membro da produtora pernambucana de cinema Símio Filmes. Dirigiu, em parceria com Gabriel Mascaro, o longa KFZ-1348 (2008), prêmio do júri na 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Pacific (2009) é seu segundo longa, eleito melhor filme na 9ª Mostra do Filme Livre, no 4º Panorama Coisa de Cinema de Salvador e no 13º Cine Esquema Novo. É colaborador de projetos como o Vídeo nas Aldeias. Desde 2008, vem-se envolvendo com a produção fotográfica. Atualmente, em parceria com Pedro Carvalho, Felipe Palmini e Rafael Bottaro, desenvolve pesquisas ligadas a temas que passam pela fotografia e vídeo, conferindo especial atenção à constituição da cidade de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais. É integrante da Naum Produtora. RAFAEL BOTTARO Ator integrante do grupo Teatro Público, tem formação em comunicação social e teatro e atua no cinema desde 2008, quando dirigiu e produziu o curta Casaco marrom. Atualmente desenvolve projetos de pesquisa documental com Felipe Chimicatti, Felipe Palmini e Pedro Carvalho. PEDRO CARVALHO É graduado em comunicação social. Iniciou em 2010 suas pesquisas em cinema na escola London Film Academy tendo participado, no mesmo ano, da realização do filme The guardian, do sírio Mehyar Abou Matouk. Em 2011 desenvolveu o argumento, o roteiro e a direção do filme Um olhar passageiro. Atualmente integra a Naum Produtora e, em parceria com Felipe Chimicatti, Felipe Palmini e Rafael Bottaro, desenvolve pesquisas ligadas a fotografia e vídeo. 50 51 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO DESTIMAÇÃO LINEAR DIREÇÃO: RICARDO DE PODESTÁ | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 13MIN, GO, 2012 DIREÇÃO: AMIR ADMONI | ANIMAÇÃO, COR, 35MM, 6MIN, SP, 2012 SINOPSE: Um papagaio, seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz, atrapalha a convivência mórbida do recinto. SINOPSE: A linha é um ponto que saiu caminhando. ELENCO: Marcos de Andrade e Roberta Zago FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Cesar Kiss Roteiro e direção de arte: Ricardo de Podestá Montagem: Paulo GC Miranda Som: Thiago Camargo Animação: Paulo Guilherme, Rildo Farias e Ricardo de Podestá Trilha sonora: Thiago Camargo, Bruno Bicudo e Reinaldo Soares Música original: Thiago Camargo e Bruno Bicudo Produtora: Mandra Filmes RICARDO DE PODESTÁ Formado em RTV na UFG em 2004, é sócio-fundador da Mandra Filmes - produtora de vídeo e estúdio de animação em Goiânia. Dirigiu os filmes Carne seca (2003), Peixe frito (2005), Tamanduabandeira (2011) e Destimação (2012). 52 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Rogério Nunes Roteiro: Amir Admoni e Fabito Rychter Fotografia: Newton Leitão Montagem, direção de arte e trilha sonora: Amir Admoni Som: Nick Graham-Smith Figurino: Mariana Leone Animação: Thiago Martins, Fabio Yamaji e Amir Admoni Produtora: Estúdio Admoni AMIR ADMONI Diretor, designer e artista visual brasileiro. Graduou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo e obteve o título de Mestre em Design no Sandberg Instituut, em Amsterdam. Seu trabalho combina animação, vídeo e gráficos e tem sido exposto e premiado no Brasil e exterior. Realizou os filmes Timing (2010) e Monkey Joy (2008), ambos premiadíssimos em festivais nacionais e internacionais. 53 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO MAIS VALIA O GIGANTE DIREÇÃO: MARCO TÚLIO RAMOS VIEIRA | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 4MIN22, MG, 2011 DIREÇÃO: JULIO VANZELER E LUÍS DA MATTA ALMEIDA | ANIMAÇÃO, COR, 35MM, 10MIN35, SC, 2012 SINOPSE: Um macaco se sente aprisionado no seu trabalho, pois não é feliz dentro de um escritório fazendo o serviço que faz. Decide largar tudo e se dedicar àquilo de que gosta de verdade: a música. SINOPSE: De um mundo escuro ele sai à procura de um mundo de luz e cor, percorrendo um caminho árduo e perigoso. Ao atingir esse sonho, percebe-o volatilizar-se e se reduzir novamente à solidão e silêncio, talvez por sua precipitação. Retornando a seu mundo real, volta a tentar, pois precisa de respostas e também de que a esperança permaneça viva. FICHA TÉCNICA: Roteiro, fotografia, montagem, som, direção de arte e animação: Marco Tulio Ramos Vieira Trilha sonora e música original: Felipe Cotti, O verdadeiro Trem fala Piuí Produtora: Marco Túlio Ramos Vieira Formado na Escola de Belas Artes da UFMG, habilitado em Cinema de Animação. MARCO TÚLIO RAMOS VIEIRA Trabalha no seu segundo curta de animação. É diretor de animação do filme Orelha de Van Gogh, conto original de Moacyr Scliar. Seus trabalhos em animação de dinossauros e outros bichos pré-históricos estão expostos no Espaço do Conhecimento TIM/UFMG na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Luís da Matta Almeida, Igor Pitta Simões, Chelo Loureiro e Pedro Lino Roteiro: Nélia Cruz Fotografia: Lúa Testa Montagem: Pedro Lino Som: Iago Fernández Direção de arte: Julio Vanzeler, Nélia Cruz e Luís da Matta Almeida Cenografia: Julio Vanzeler Animação: Adalberto Bolaino, Thales Macedo, Felipe Ferreira e Ana Tomás Trilha sonora e música original: Nani Garcia Produtora: Igor Pitta Simões JULIO VANZELER Realizador, designer e ilustrador. Inicialmente trabalhou como designer de moda. Participa no desenvolvimento gráfico de alguns filmes e séries de animação. O gigante é o seu primeiro filme. LUÍS DA MATTA ALMEIDA Diretor, produtor de filmes e séries desde 1987. Realizou as séries A maravilhosa expedição às Ilhas Encantadas, Bê-á-Bá, Saltinhos, além dos curtas O homem da cabeça de papelão, O cágado e O gigante. 54 55 MOSTRA COMPETITIVA CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO PHANTASMA VALQUÍRIA DIREÇÃO: ALESSANDRO CORRÊA | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 10MIN20, SP, 2012 DIREÇÃO: LUIZ HENRIQUE MARQUES | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 8MIN32, MG, 2012 SINOPSE: Uma jovem cantora de ópera busca o estrelato com a ajuda de um misterioso personagem. Ela, porém, não imagina os horrores que a aguardam no caminho da fama. SINOPSE: Baseado na ópera O anel dos Nibelungos, Valquíria narra um conflito no qual o filho se volta contra o pai e, por isso, deve ser punido. O amor da irmã poderá ser o elo de reconciliação entre o filho e o pai. FICHA TÉCNICA: Roteiro e animação: Alessandro Corrêa Som: Davidson Lopes Trilha sonora: Composição: Gavin Folgert. Canto: Enio Mendes Música original: Gavin Folgert Produtora: Alessandro Corrêa ALESSANDRO CORRÊA Formou-se em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e, paralelamente, concluiu o Curso de Cinema, TV e Mídia Digital da Universidade Salgado de Oliveira de Juiz de Fora. Realizou os filmes Moby dick (2011), Animaserra (2011), O martelo das feiticeiras (2011) e Sideral Futebol Clube (2010). 56 FICHA TÉCNICA: Produção executiva e montagem: Luiz Henrique Marques, Filipe C. Stork e Edgard Paiva Roteiro, fotografia, direção de arte, cenografia e animação: Luiz Henrique Marques Som: Luiz Henrique Marques, Filipe C. Stork e Bethânia Glória Trilha sonora: Rafael Sodré Produtora: Luiz Henrique Marques LUIZ HENRIQUE MARQUES Graduação em Cinema de Animação na UFMG. Fez a montagem e a pós- produção do filme Passado presente, além da animação em Quindins e colorização no filme 2004 ambos selecionados para o Festival de Brasília de 2011. 57 COMISSÃO DE SELEÇÃO MOSTRA COMPETITIVA LONGAS-METRAGENS / FICÇÃO CIBELE AMARAL MOSTRA COMPETITIVA • COMISSÃO DE SELEÇÃO • JÚRI • PREMIAÇÃO De Brasília, a diretora, além de atriz, é roteirista e produtora. Diplomada pela escola Circo a Vapore, de Roma, especializou-se em comédia. Os filmes Momento trágico e Enciclopédia do inusitado e do irracional renderam-lhe mais de vinte prêmios tanto no Brasil quanto no exterior. Com a sua empresa, a 34 Filmes, fundada em 2001, coproduziu, produziu e foi produtora associada de vários projetos, entre curtas, médias, longas de documentário e ficção. Dessa produção, destacam-se Subterrâneos, Angélica acorrentada, Uma mulher mais ou menos, Carroceiros de Brasília e Um assalto de fé. Desse último, é também roteirista e diretora. O longametragem, Uma comédia de ação, foi exibido no Festival do Rio de 2010 e lançado comercialmente nas salas de cinema em 2011. Atualmente, prepara o projeto que resultará em seu próximo longa-metragem. JOSÉ GERALDO COUTO Jornalista, crítico de cinema e tradutor. Trabalhou por mais de vinte anos no jornal Folha de São Paulo e três na revista Set. Autor dos livros André Breton: A transparência do sonho (Brasiliense), Brasil: Anos 60 (Ática), Florianópolis (Publifolha) e Futebol brasileiro hoje (Publifolha), tendo organizado ainda Quatro autores em busca do Brasil (Rocco). Tem ainda artigos e ensaios nas publicações Cinema dos anos 80 (Brasiliense), Folha conta 100 anos de cinema (Imago), Música popular brasileira hoje (Publifolha) e Os filmes que sonhamos (Lume), entre outros. Colabora regularmente com as revistas Bravo! e Carta Capital e mantém a coluna José Geraldo Couto no Cinema, no blog do Instituto Moreira Salles (http://blogdoims.uol.com.br/jose-geraldo-couto-no-cinema/). MARCIO CURI Cineasta e produtor de cinema, dirigiu, em parceria com Yanko del Pino, A TV que virou estrela de cinema (1993). Produziu ainda Louco por cinema (1995), de André Luiz Oliveira, que obteve o título de Melhor Filme no Festival de Brasília (1994), e Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo, merecedor de oito prêmios no Festival de Gramado (2004). Desde 2007, atua como curador do Teste de Audiência (Brasília e Curitiba) juntamente com Renato Barbieri. Retornou à direção com o longa-metragem A última estação (2012). 58 59 MOSTRA COMPETITIVA LONGAS-METRAGENS / FICÇÃO LONGAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO PEDRO BUTCHER ANA PAULA SOUSA Formado em jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ e com mestrado concluído em 2006 na mesma instituição. Atuou como repórter e crítico de cinema no Jornal do Brasil, O Globo e Veja Rio, colaborando ainda com as revistas estrangeiras Screen International e Cahiers du Cinéma. Atualmente é editor do site Filme B, especializado no mercado cinematográfico brasileiro, e colaborador da Folha de S. Paulo. É autor dos livros Abril despedaçado – História de um filme (Cia das Letras, 2001), Cinema: desenvolvimento e mercado (BNDES/Aeroplano, 2003) e Cinema brasileiro hoje, da coleção Folha Explica (Publifolha, 2005). Jornalista especializada em cultura e crítica de cinema, Ana Paula Sousa colabora para veículos como Valor Econômico, CartaCapital e Bravo!. Foi redatora-chefe da Harper’s Bazaar, repórter de cinema e políticas culturais da Folha de São Paulo, editora de Cultura da revista CartaCapital, colunista da Band News FM e repórter da Rádio Bandeirantes. Cobriu os festivais de cinema de Cannes, Veneza e Berlim. Foi vencedora do Prêmio Comunique-se de melhor jornalista de Cultura, em 2007, e finalista dos prêmios Ayrton Senna e Embratel de jornalismo. COMISSÃO DE SELEÇÃO COMISSÃO DE SELEÇÃO MOSTRA COMPETITIVA ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA SÉRGIO BORGES Cria obras audiovisuais desde 1996. Um dos integrantes da TEIA, centro de pesquisa e produção audiovisual, em Belo Horizonte, fundada em 2002. Seus filmes e vídeos participaram de diversos festivais nacionais e internacionais, dos quais se destacam: 40º Rotterdam IFF, 60º Locarno IFF, 13º BAFICI, 22º FID Marseille, 23º Munich IFF, 8º Indie Lisboa, 12º Miami IFF, 21º e 33º Festival del nuevo cine latinoamericano de Havana, 43º Festival de Brasília, 28º, 30º e 35º Mostra de São Paulo, 18º Valdivia IFF, 29º Uruguai IFF, 52º Thessaloniki IFF. Entre suas realizações, a premiação do curta Silêncio (2006), considerado o melhor filme de diretor estreante no 9º Festival Luso-brasileiro de Santa Maria da Feira, o curta Perto de Casa (2009), melhor filme pelo público no 6º Cine Esquema Novo, e o longa O Céu sobre os ombros (2010) – melhor filme, direção, roteiro, montagem e prêmio especial do júri (elenco) no 43º Festival de Brasília, melhor filme no 29º Festival Internacional do Uruguai e 7º Festival Internacional das Ilhas Açores. Realizou ainda os médias Mira (2001), Joãos (2003) e os curtas Sonhos (1998), Através (2002) e O Caminho (2003). É pesquisador de física quântica, cinema e xamanismo. 60 Cineasta e músico, nascido em Salvador, Bahia e radicado em Brasília desde 1991, realizou quatro longas-metragens: Meteorango Kid - O Herói Intergalático, A Lenda de Ubirajara, Louco Por Cinema e Sagrado Segredo. Dirigiu ainda seis documentários de curta-metragem, dezenas de vídeos e filmes comerciais para televisão. Também são de sua autoria os documentários de média-metragem A Nova Ciência – Amit Goswami, Agonia e Êxtase – Edgar Navarro, O Cozinheiro do Tempo – Bené Fonteles, O Exú Iluminado – Mário Cravo, entre outros. Atualmente realiza o documentário de longa-metragem A Mensagem de Fernando Pessoa. GUTO PASKO Diretor e roteirista de cinema e TV e sócio-fundador da produtora GP7 Cinema, de Curitiba/PR. Produziu e dirigiu os documentários de longas-metragens Made in Ucrânia – Os Ucranianos no Paraná e Iván – De Volta Para o Passado, além da minissérie de TV Colônia Cecília – Uma História de Amor e Utopia para a RPCTV (Globo/PR). Foi também presidente da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná – AVEC (ABD/PR) e atualmente é diretor de Articulação Política e Integração da ABD Nacional. 61 LONGAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO MOSTRA COMPETITIVA CURTAS-METRAGENS / FICÇÃO E ANIMAÇÃO JOÃO JARDIM FELIPE JOFFILY Indicado ao Oscar pela codireção de Lixo Extraordinário, João Jardim, autor de quatro longas, é graduado em Jornalismo pela Faculdade da Cidade, tendo estudado cinema em Nova Iorque. Foi assistente de direção e editor. Em 2002, realizou Janela da Alma, sucesso de crítica e de público, filme que permaneceu em cartaz por 48 semanas. Entre os prêmios, destaca-se o recebido na Mostra Internacional de SP. Em 2006, o filme Pro Dia Nascer Feliz, também alcançou êxito sendo merecedor de 10 prêmios, incluindo o de Gramado. Em 2010, foi codiretor de Lixo Extraordinário, ganhador de prêmios de público em Sundance e Berlim. Em 2011, dirigiu o longa-metragem Amor?, abordando relações amorosas violentas. Cineasta carioca, com formação em Comunicação Social pela PUC-Rio. Estudou Cinema na New York University School of Film, Video and Broadcasting. Ainda em Nova York, produziu e dirigiu alguns curtas-metragens, como You Know What I’m Talking About e Next Stop. De volta ao Brasil, realizou inúmeros comerciais e vídeoclipes. Também para a televisão dirigiu a série Cilada. Seu primeiro longa-metragem Ódiquê? lhe rendeu os prêmios de melhor filme e direção no New York International independent Film and Video Festival. Dirigiu também Muita Calma Nessa Hora e E aí, comeu?. COMISSÃO DE SELEÇÃO COMISSÃO DE SELEÇÃO MOSTRA COMPETITIVA FERNANDO MOURÃO GUTIÉRREZ LEONARDO SETTE Cineasta. Dirigiu os curtas Ocidente, considerado o melhor filme no Curta Cinema 2008 - RJ e Confessionário, que obteve o prêmio especial do júri (Forumdoc. bh 2009 - MG). Foi também codiretor e montador do longa-metragem As Hiper Mulheres, realização que lhe rendeu tanto o Kikito Especial do Júri quanto o Kikito de Melhor Montagem, no 39° Festival de Gramado, sendo ainda selecionado para o 44° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Candango de melhor som) e para o Festival Internacional de Rotterdam, entre outros. Porcos Raivosos seu curta-metragem mais recente, codirigido com Isabel Penoni, teve sua première mundial no Festival de Cannes, na seção Quinzena dos Realizadores, no último mês de maio. 62 Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília, pós-graduado em Computação Gráfica 3D pelo Senac - SP, dirigiu os curtas-metragens Quimera (2011), O Mascate (2008) e Devaneios (2009). Trabalhou como assistente de direção do curta-metragem Musa Divinorum (2010), de Carlos Eduardo Nogueira. Seu trabalho mais recente, uma animação experimental intitulada Bogus Pocus, encontra-se em fase de finalização. Atualmente é professor do curso de Cinema do Centro Universitário IESB em Brasília. MARCYA REIS Formou-se em Jornalismo e Publicidade pela Universidade de Brasília. Em 1996, seu projeto de diplomação, o vídeo Vincent, ganhou os principais prêmios nos festivais de Vitória, Curitiba, Cuiabá, São Luís e Ceará. Em 1999, foi contemplada com uma bolsa de estudos da Capes para especializações em Roteiro Cinematográfico e Direção de Atores na conceituada EICTV, Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, Cuba. No mesmo ano, seu roteiro Angelus foi um dos dez premiados no Concurso Nacional de Roteiros Inéditos de Longa-Metragem de Ficção do Ministério da Cultura e o único brasileiro selecionado para o Festival Del Nuevo Cine Latinoamericano, em Havana. Roteirizou dezenas de documentários, vídeos educativos, institucionais e séries, principalmente para a TV Escola. Em 2004, recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos pela série Contos da Resistência. Em 2006, dirigiu o documentário A Ilha de Dom Sebastião, premiado no 29º Festival Guarnicê de Cine e Vídeo de São Luís, Maranhão. Atualmente é roteirista e documentarista na TV Câmara. 63 CURTAS-METRAGENS / FICÇÃO E ANIMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO RAFAEL URBAN BETH FORMAGGINI Cineasta, roteirista e produtor paranaense. Formado em jornalismo, cursou pósgraduação em História da Arte Moderna e Contemporânea na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Dirigiu cinco curtas-metragens. Ovos de dinossauro na sala de estar, sua realização mais recente, foi selecionado para a sessão competitiva do Festival Internacional de Cinema de Roterdã e recebeu o prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Cinema de Edimburgo, ambos em2012. É professor do Centro Europeu, em Curitiba – cidade em que está sediada a sua produtora, a Tu i Tam Filmes, a qual dirige com João Castelo Branco. Coordenou o Putz – Festival Universitário de Cinema e Vídeo de Curitiba e foi o curador da programação do Curta 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba. Como jornalista, trabalhou em diversos veículos, como a Folha de Londrina, na qual manteve uma coluna sobre cinema brasileiro. Editou a publicação de cinema Juliette e colaborou com artigos nas revistas Piauí, Galileu e Reader’s Digest. Documentarista e produtora audiovisual. Historiadora do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (INEPAC) do Rio de Janeiro. Formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização na Universidade de Roma - La Sapienza. Dirigiu Angeli 24h (2010), Cidades Invisíveis (2009), Coutinho.doc – Apto 608 (2008), Memória para uso diário (2007), Nobreza Popular (2003), Walter. doc - O Tempo é sempre Presente (2000), além de Vida de Criança (1998) e Pontos de Vista (1995). Como produtora, destacam-se Paralelo 10 (2012), Outro sertão (2012), Djalioh (2011) e A etnografia da amizade (2007), Novela na Santa Casa (2006), Em Trânsito (2005), Bendito Fruto (2004), Joaquim.doc (2003), Peões (2003), Edifício Master (2001), Babilônia 2000 (2000) e Garrincha Ucellino di Dio (2001). THOMAS LARSON Também conhecido como Thomate, é natural de Ribeirão Preto. Filho de pai norte-americano e mãe brasileira, formou-se em Comunicação Social, habilitação em Rádio e TV pela Unesp - Bauru, em 1999. É chargista e ilustrador do jornal A Cidade S.A., de Ribeirão Preto. Trabalha com animação, cartuns e ilustrações para diferentes mídias. É criador ainda das séries de animação infantil Laurinha e de desenho animado para adultos Rái Sossaith, ambas em fase de desenvolvimento. COMISSÃO DE SELEÇÃO COMISSÃO DE SELEÇÃO MOSTRA COMPETITIVA CAIO CAVECHINI É jornalista e documentarista. Coordena o núcleo de documentários da ONG Repórter Brasil, responsável pela produção de Correntes, 2006 (menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos) e Carne, Osso, 2011 (prêmio de público no FAM, em Florianópolis, e menção honrosa no DokLeipzig, na Alemanha). Com o curta A casa da Vó Neyde, participou da mostra competitiva do 44º Festival de Brasília e foi premiado em Recife e na Mostra de São Paulo. Assina também o roteiro dos documentários Sequestro, de Wolney Atalla, e Porta a Porta, de Marcelo Brennand. Desde 2006, é repórter, editor e roteirista do programa Profissão Repórter, da TV Globo. CIRO INÁCIO MARCONDES É crítico e professor de cinema. Mestre em Literatura pela Universidade de Brasília. Atualmente é doutorando na área de Imagem e Som. Foi professor pela mesma instituição e atualmente dá aulas no curso de Cinema e Mídias Digitais do IESB. Traduziu o livro A narrativa cinematográfica, de Jost e Gaudreault, pela editora da UnB, e publicou o livro da Socine, Correio Braziliense, Cerrados, Candango, Cinequanon, SenhorF, Jungle Drums, entre outros. Edita ainda o site especializado em histórias em quadrinhos Raio Laser. 64 65 LONGAS E CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO E CURTAS DE ANIMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA LONGAS E CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO E CURTAS DE ANIMAÇÃO JÚRI ANDRÉ RISTUM Começou a trabalhar em cinema em 1991 na Itália. Chegou a ser assistente de direção de Bernardo Bertolucci, em 1995, no filme Beleza roubada. Em 1997, estudou direção de cinema na New York University – School of Continuing Education. A partir de 1998 dirigiu os curtas Pobres por um dia (1998), Homem voa? (2001), De Glauber para Jirges (2005), 14 Bis (2006) e Nello’s (2008). Em 2004, dirigiu Tempo de resistência, seu primeiro longa documentário. Em 2011, lançou Meu país, seu primeiro e premiado longa de ficção. HELVÉCIO MARINS JR. Pós-graduado em cinema pela PUC-MG, seus filmes receberam mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais, como Brasília, Veneza, Havana, Nantes, Barcelona e Mar del Plata, sendo exibidos em diversos eventos de cinema do mundo, como Toronto, Locarno, Veneza, San Sebastian, Roterdã, IDFA, Centre Georges Pompidou e MoMA NY. Girimunho, seu primeiro longa, teve sua estreia mundial no 68º Festival de Veneza. Em julho de 2012, o festival internacional de Vila do Conde exibiu uma retrospectiva de sua obra. Atualmente trabalha no desenvolvimento de seu segundo longa-metragem, A mulher do homem que come raio laser. ÍTALO CAJUEIRO É cineasta, animador, roteirista, ilustrador e diretor de diversos curtas-metragens: O lobisomem e o coronel, primeira filme de animação brasileiro a conquistar o prêmio de melhor filme no Anima Mundi, A moça que dançou depois de morta, A menina que pescava estrelas, Reconhecimento e I-Juca Pirama. Suas animações já receberam 43 prêmios em diversos festivais de cinema no Brasil e no exterior. É professor universitário, mestre em Comunicação Social pela UnB. LÍRIO FERREIRA Antes de seus longas-metragens, dirigiu e roteirizou curtas-metragens e videoclipes para vários artistas. Realizou diversos e premiados filmes, como O homem que engarrafava nuvens (2009, documentário), Cartola – Música para os olhos (2007, documentário), Árido movie (2005), Assombrações do Recife Velho (2000, curta), Baile perfumado (1997, longa), That`s a lero lero (1995, curta) e O crime da imagem (1994). 66 JÚRI MOSTRA COMPETITIVA MARÃO Formado na Escola de Belas Artes da UFRJ, é diretor de animação, tendo realizado dez curtas-metragens, como Eu queria ser um monstro, Engolervilha, O anão que virou gigante. Participou ainda de mais de duzentas animações para publicidade, TV e cinema. Foi presidente-fundador da Associação Brasileira de Cinema de Animação(ABCA), entidade que integra até hoje. Também foi professor no curso de pós-graduação em animação da PUC, coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados. MARIA FERNANDA CÂNDIDO Atriz de cinema, teatro e televisão. Já atuou em mais de 20 novelas, minisséries e outros trabalhos na Rede Globo – emissora que a contratou em 1999, ano em que fez sua primeira novela Terra Nostra. Teve sua atuação no filme Dom premiada com um Kikito. É sócia da Casa do Saber em São Paulo. Em 2012 passou a integrar o programa Saia Justa, no GNT e seu próximo trabalho como atriz poderá ser visto no mesmo canal, a partir de outubro, com a série Sessão de Terapia, dirigida por Selton Melo. RODRIGO FONSECA Repórter e crítico de cinema do jornal Globo, Rodrigo Fonseca é escritor, jornalista e produtor editorial, formado pela UFRJ. Publicou o romance Como era triste a chinesa de Godard (2011). É autor ainda dos livros Meu compadre cinema – Sonhos, saudades e sucessos de Nelson Pereira dos Santos (2005) e, em coautoria com Carlos Diegues e Luiz Carlos Merten, Cinco + cinco – Os melhores filmes brasileiros em bilheteria e crítica (2007). Dirigiu em parceria com Arnaldo Bloch o curta-metragem Corpo de Cristo (2012). É um dos curadores do projeto de curtas-metragens digitais Logo+. 67 MOSTRA COMPETITIVA LONGAS E CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO LONGAS E CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO HERMES LEAL É jornalista, escritor, com mais de dez documentários realizados, entre eles o premiado Dona Militana, a romanceira dos Oiteiros (2010), que participou de cerca de 20 festivais. Dirigiu também Soldados a caminho do puteiro – Memórias de uma guerra quase imaginária (2011) e dirigiu quatro documentários baseados no programa Café Filosófico da TV Cultura, como Pensamento rebelde e loucura (2012), sobre as ideias de Foucault, Derrida e Deleuze. Tem quatro livros publicados, romances e biografias, destacando-se O enigma do coronel Fawcett (4ª Edição). Edita a Revista de Cinema há 12 anos, a publicação mais importante dedicada ao cinema brasileiro. É mestre em Cinema pela ECA/USP e doutorando em Semiótica pela FFLC/USP. HELOISA PASSOS Iniciou seus projetos com imagem a partir do teatro, exposições fotográficas e vídeo no final dos anos 80, em Curitiba. Diretora de Fotografia premiada em diversos festivais, como Festival de Cinema do Rio 2009, Festival de Cinema de Gramado 2008, Sundance Film Festival 2007. É diretora de vários curtas, como Entre lá e cá (2012), É tudo verdade, Osório (2008), Festival de Cinema de Gramado, Viva volta (2005), melhor direção no Cine Ceará e Grande prêmio Canal Brasil de curta-metragem. Em 2012 realizou a direção geral da série para TV, Caminhos. JÚRI JÚRI MOSTRA COMPETITIVA SILVIO DA-RIN É diretor cinematográfico. Realizou mais de uma dezena de filmes e vídeos, vários premiados em festivais brasileiros e internacionais, como Paralelo 10 (2012), Hércules 56 (2007), Nossa América (1989), Igreja da libertação (1985), Príncipe do fogo (1984) e Fênix (1981). Gravou o som de mais de 150 filmes, ministrou cursos e oficinas nas áreas de som para cinema e documentário e publicou artigos e livros diversos. Foi presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro, da Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos Autônomos, da Associação Brasileira de Documentaristas e vice-presidente da Associação Brasileira de Cineastas/Abraci-RJ. Atuou também como Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, entre 2007 e 2010, e como Gerente Executivo de Articulação Internacional e Licenciamento da EBC/TV Brasil, até março de 2012. SERGIO SANZ Documentarista, professor de Arte Dramática e Cinema. Realizador dos documentários premiados Soldado de Deus (2004) e Devoção (2008). Terminou de filmar São Luiz dorme ao som dos tambores. Ex-Diretor do Centro Tecnológico Audiovisual, (CTAV), foi também professor da Escola de Cinema Darcy Ribeiro. ÉRIK DE CASTRO Cineasta, sócio-diretor da BSB Cinema Produções. Graduou-se em Cinema pelo Los Angeles City College (LACC) e fez especialização em direção de atores na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba. Produziu, coescreveu e codirigiu o média-metragem Razão para crer (1996). Em 2001 lançou seu primeiro longa-metragem, o premiado documentário Senta a Pua!. Em 2003, produziu A Cobra Fumou, de Vinícius Reis. Já no ano de 2010 lançou Federal, seu bem-sucedido longa de estreia na ficção. Revisor técnico da edição brasileira do livro Por dentro do roteiro (Zahar, 2011), de autoria do norte-americano Tom Stempel. Com O Brasil na Batalha do Atlântico (2012), fecha a trilogia da BSB Cinema sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 68 69 PREMIAÇÃO FILMES PREMIADOS NAS EDIÇÕES ANTERIORES DO FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO TROFÉU CANDANGO 70 71 PREMIAÇÃO PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO Melhor filme - R$ 250 mil Melhor direção - R$ 20 mil Melhor ator - R$ 5 mil Melhor atriz - R$ 5 mil Melhor ator coadjuvante - R$ 3 mil Melhor atriz coadjuvante - R$ 3 mil Melhor roteiro - R$ 5 mil Melhor fotografia - R$ 5 mil Melhor direção de arte - R$ 5 mil Melhor trilha sonora - R$ 5 mil Melhor som - R$ 5 mil Melhor montagem - R$ 5 mil LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Melhor filme - R$100 mil Melhor direção - R$ 20 mil Melhor fotografia - R$ 5 mil Melhor direção de arte - R$ 5 mil Melhor trilha sonora - R$ 5 mil Melhor som - R$ R$ 5 mil Melhor montagem - R$ 5 mil CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO Melhor filme - R$ 20 mil Melhor direção - R$ 5 mil Melhor ator - R$ 3 mil Melhor atriz - R$ 3 mil Melhor roteiro - R$ 3 mil Melhor fotografia - R$ 3 mil Melhor direção de arte – R$ 3 mil Melhor trilha sonora - R$ 3 mil Melhor som - R$ 3 mil Melhor montagem - R$ 3 mil CURTA-METRAGEM DE DOCUMENTÁRIO Melhor filme - R$ 20 mil Melhor direção - R$ 5 mil Melhor fotografia - R$ 3 mil Melhor direção de arte - R$ 3 mil Melhor trilha sonora - R$ 3 mil Melhor som - R$ 3 mil Melhor montagem - R$ 3 mil CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO Melhor filme - R$ 20 mil PRÊMIO DO JÚRI POPULAR: Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor longa-metragem de ficção- R$ 20 mil longa-metragem documentário - R$ 15 mil curta-metragem de ficção - R$ 10 mil curta-metragem documentário - R$ 10 mil curta-metragem de Animação - R$ 10 mil TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL PARA FILMES PRODUZIDOS DO DISTRITO FEDERAL PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor longa-metragem: R$ 80 mil curta-metragem: R$ 30 mil direção: R$ 6 mil ator: R$ 6 mil atriz: R$ 6 mil roteiro: R$ 6 mil fotografia: R$ 6 mil montagem: R$ 6 mil direção de arte: R$ 6 mil edição de som: R$ 6 mil captação de som direto: R$ 6 mil trilha sonora: R$ 6 mil PRÊMIO DO JÚRI POPULAR Melhor longa-metragem: R$ 20 mil Melhor curta-metragem: R$ 10 mil PRÊMIO CIARIO Melhor longa (júri oficial) do Troféu Câmara Legislativa do DF: R$ 10 mil em equipamentos de iluminação, acessório e maquinaria da empresa Moviecenter. Melhor curta (júri oficial) do Troféu Câmara Legislativa do DF: R$ 6 mil em equipamentos de iluminação, acessório e maquinaria da empresa Naymar. AQUISIÇÃO CANAL BRASIL INCENTIVO AO CURTA-METRAGEM O melhor curta de ficção ou animação em competição, selecionado pelo júri Canal Brasil, recebe o prêmio de aquisição no valor de 15 mil reais. PRÊMIO ABRACCINE O Prêmio da Crítica será atribuído e organizado, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). A entidade congrega críticos de cinema em todo o território nacional. Em seus quadros, formados por profissionais da crítica cinematográfica das cinco regiões do país, estão vários associados que atuam no Distrito Federal. Criada há 14 meses, a Abraccine é presidida pelo crítico 72 Luiz Zanin Oricchio, do jornal O Estado de São Paulo. A diretoria é composta por Ivonete Pinto, vice-presidente (Revista Teorema-RS), João Nunes, secretário-geral (Correio PopularCampinas), João Carlos Sampaio, secretário (jornal A Tarde-BA), Paulo Henrique Silva, 1º tesoureiro (jornal Hoje em Dia-MG) e Marcelo Miranda, 2º tesoureiro (jornal O Tempo-MG). PRÊMIO DA CRÍTICA TROFÉU CANDANGO Melhor longa-metragem Melhor curta-metragem MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES TROFÉU CANDANGO Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira. PRÊMIO CONTERRÂNEOS Troféu oferecido pela Fundação CineMemória Melhor Documentário do Festival PRÊMIO ABCV - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CINEMA E VÍDEO Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissionais do audiovisual do Distrito Federal. PRÊMIO SARUÊ Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense. PRÊMIO VAGALUME Troféu conferido por integrantes do projeto Cinema para Cegos. Melhor longa-metragem Melhor curta-metragem 73 FILMES QUE CONCORREM AO TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL MOSTRA BRASÍLIA MOSTRA BRASÍLIA LONGA-METRAGEM PARECE QUE EXISTO SOB O SIGNO DA POESIA DIREÇÃO: MARIO SALIMON | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 73MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: NETO BORGES | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 70MIN, DF, 2011 SINOPSE: Se as cidades tivessem signos, o de Brasília seria a Poesia, o seu ascendente seria a diversidade e a sua lua seria povoada por poetas. O filme traz versos declamados em feixes de luz dando forma à história lírica da cidade desde quando nossos ancestrais indígenas habitavam essas terras de árvores retorcidas. Além da rica fotografia, o filme rima música com chuva e com seca do cerrado, e as cores do céu tiram os sentidos para dançar. Artistas contam história de movimentos culturais pela ocupação dos espaços públicos, como o Concerto Cabeças. E cinquenta anos depois, ainda é proibido pisar na grama? SINOPSE: Um filme sobre a arte de João Macdowell e sua geração que, inconformada em ser simples consumidora, produziu sua própria cultura. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: André Luís da Cunha e Mario Salimon Roteiro, fotografia, montagem e direção de arte: Mario Salimon Som e trilha sonora: Cláudio Macdowell Produtora: Start Filmes ELENCO: Zeca Baleiro, Reynaldo Jardim, Nicolas Behr, TT Catalão, Maria Maia, Renato Matos, Néio Lúcio, Valéria Lehmann, Ivan Presença, Bené Fonteles, Miquéias Paz, Vladimir Carvalho, Gongon, João Santana, Chico de Assis, Meneses y Moraes, Gustavo Dourado, Kakau Teixeira, Sóter, Radicais Livres, Raul de Xangô, Bic Prado, Eliana Carneiro, Donne Pitalurgh, Clarice Gonçalves, Marina Mara, Reginaldo Gontijo, Lilia Diniz, GOG, Vicente Sá, Luiz Turiba, Mel da Terra, Ivan Monteiro, Viktor Alegria, Adirson Vasconcelos, Pajé Santxiê, Aldo Justo, Renato Vasconcelos, Paulo Djorge, Ézio Pires, Anderson Braga Horta e Cassiano Nunes FICHA TÉCNICA: Produção executiva e som: Raíssa Ladeira Roteiro, fotografia e montagem: Neto Borges Animação: Makistony Carvalho Trilha sonora e música original: Claudio Vinicius Fialho Produtora: Olho Filmes MARIO SALIMON NETO BORGES Diretor formado em comunicação pela Universidade de Brasília e músico compositor. Primeiro longa-metragem do diretor. 76 Cineasta documentarista. Tem mestrado em Cinema Antropológico e Documentário pela Universidade de Paris X - Nanterre e Paris I - La Sorbonne. Na sequência, deu início ao doutorado em Cinema Antropológico e Documentário na mesma universidade. Concluiu o curso de especialização no Institut International de l’Image et du Son, Paris, França, de técnicas audiovisuais em roteiro, câmera e técnicas de som, especializando-se em montagem. Realizou os filmes Ritxoco, arte e ofício do povo Karajá (2012), O cuidar nos terreiros (2012), Sob o signo da poesia (2011), Cada terra tem seu uso, cada roda tem seu fuso (2008), Pep Cahoc (2007), A festa da fé (2007) e Caburé, esteiras de areia (2004). 77 MOSTRA BRASÍLIA CURTA-METRAGEM A CARONEIRA A JANGADA DE RAIZ BIBINHA, A LUTA CONTINUA! CIDADÃO DE LIMPEZA URBANA DIREÇÃO: OTAVIO CHAMORRO E TIAGO VAZ FICÇÃO, COR, DIGITAL, 19MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: EDSON FOGAÇA DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: ADRIANA DE ANDRADE FICÇÃO, COR, 35MM, 19MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: LUCAS MADUREIRA E THANDARA YUNG DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 18MIN59, DF, 2011 SINOPSE: Uma mulher misteriosa em busca de vingança. Para enfrentar sua arquirrival, Eleolaine vai enveredar pelo crime e pela paixão para fazer justiça. SINOPSE: As reflexões de Edilson Miguel da Silva, pescador artesanal do Ceará, sobre uma jangada feita com raízes, instrumento principal de seu trabalho. Por mais de 35 anos, construiu e utilizou esse tipo de embarcação. Como é o único em sua região que ainda detém o segredo do saber fazer, decide, então, construir a derradeira para demonstrar sua técnica. SINOPSE: Com muita alegria e humor o curta-metragem narra 24 horas na vida de Bibinha. Soropositivo há 20 anos, o produtor de cinema continua na luta pela vida e pela arte. Baseado em fatos reais. Um filme de amor à vida. SINOPSE: Diariamente, milhares de quilos de resíduos são descartados. Assim que resíduos vão para o lixo, paramos de pensar a respeito deles, já que deixam de fazer parte de nossas vidas. Histórias de trabalho, preconceito, perigo e orgulho contadas por cidadãos, e não meras vassouras ou pás. Trabalhadores que se tornam invisíveis por lidar diariamente com má educação alheia, o lixo nas ruas. ELENCO: Creuza, Ednaldo, Elizeu, Fernando, Hélio, Lindaura, Maria Aparecida, Marlúcia, Neuza, Rafael, Rosalina, Roseli, Rosilda, Sara, Wesley e Wiliam FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Lucas Madureira e Thandara Yung | Roteiro e direção de arte: Lucas Madureira e Thandara Yung | Fotografia: Lucas Madureira, José Trindade e Thandara Yung | Montagem e animação: José Trindade | Som, trilha sonora e música original: Tawana Yung | Produtora: Thandara Yung ELENCO: Ana Lucia Ribeiro, André Deca, Cássia Gentile, Gleide Fermino, Jonathan Andrade, Lisbeth Rios e Marisa Castro FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Érico Cazarré e Otavio Chamorro | Roteiro: Otavio Chamorro e Tiago Vaz | Fotografia: Érico Cazarré | Montagem: Otavio Chamorro | Som: Victor Pennington | Direção de arte e cenografia: Andrey Hermuche | Figurino: Eduardo Barón | Trilha sonora: Paulo Roberto e Tanga de Sereia | Produtora: Caza Filmes Ltda FICHA TÉCNICA: Produção executiva, roteiro, montagem e direção de arte: Edson José Alves Fogaça | Fotografia e som: Edson José Alves Fogaça e Patrícia Sardá Trilha sonora: Mariogil e Rodolfo Stroeter |Música original: Dançapé | Produtora: Edson Fogaça OTAVIO CHAMORRO EDSON FOGAÇA Realizou os curtas-metragens As fugitivas e Do andar de baixo. É roteirista de ficção e de vídeos institucionais. Milita no movimento LGBT. É arquiteto e designer. Estudou cinema documentário na EICTV, Escuela Internacional de Cine y Televisi ón de San Antonio de los Baños, em Cuba. Desenvolve o Projeto Embarcações do Brasil, com o fotógrafo Niven Franci. Realizou os filmes Mestres carpinteiros navais do Maranhão (2007) e Terra com água é a terra do mar (2008). TIAGO VAZ Natural de Uberaba e também cursou Audiovisual na UnB. É diretor de arte de vários curtas e foi premiado por esta função no Festival Mix Brasil por seu trabalho em A arte de andar pelas ruas de Brasília, de Rafaela Camelo. 78 ELENCO: Edilson Miguel da Silva e Maria Francinéa da Silva ELENCO: Magno Assis, Ruth Guimarães, Jota Pingo, Gê Martu, Adeilton Lima, Elisete Teixeira, Sergio Sartório, Daniela Gonçalves, Daniela Vasconcelos, Marta Carvalho, Similião Aurélio, Ribamar Araújo, André Deca, Lorena Maria, Andrade Junior, Carlinhos Beauty, Tulio Guimarães, Carlos Machado, Diego de Léon, Cézar Romerito, Tainã Dias, Thiego Amorim, William Ferreira, Catarina Accioly, Léo Britto, Honney, Genilson de Pulcinely, Leandro Menezes, Juliano Coacci, Carlos Machado, Clara Lobato e Narciza Leão FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Renato Marques e Adriana de Andrade | Roteiro: Adriana de Andrade | Fotografia: Andre Luis da Cunha | Montagem: J. Procópio e Adriana de Andrade | Som: Francisco Craesmeyer | Direção de arte: Maíra Carvalho | Cenografia: Nadine Diel | Figurino: Frabricio Viana | Trilha sonora e música original: Assis Medeiros e Jose Flores | Produtora: Coletivo Casa 30 ADRIANA DE ANDRADE É antropóloga, diretora, produtora, câmera de cinema e vídeo e continuísta profissional de cinema. É diretora e produtora no Núcleo de Produção de Programas da TV Senado e em trabalhos independentes. Dirigiu e produziu Dona Custódia (2007), Ideias do Povo Iolovicth (2008), Azul de Brasília (2010) e Ita e Alaor (2011). LUCAS MADUREIRA Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília. Dirigiu os curtas Dança de rua – Vertentes (2011) e Frenesi (2009). THANDARA YUNG Jornalista. Dirigiu os curtas Dança de rua – Vertentes (2011) e Frenesi (2009). O documentário Cidadão de Limpeza Urbana ganhou o Prêmio Expocom 2012 - Regional CentroOeste (Intercom). 79 MOSTRA BRASÍLIA CURTA-METRAGEM COLHER DE CHÁ HEREDITÁRIO HEX OMEGA KINÓLATRAS DIREÇÃO: J. PROCÓPIO FICÇÃO, COR, 35MM, 25MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: SÉRGIO LACERDA E JOHIL CARVALHO FICÇÃO, COR, 35MM, 20MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: DIOGO SERAFIM FICÇÃO, COR, DIGITAL, 8MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: TIAGO BELOTTI, RODRIGO LUIZ MARTINS E GUSTAVO SERRATE | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 14MIN, DF, 2012 SINOPSE: Érico é residente em um hospital público. Sua rotina é como a de tantos que cuidam da saúde dos outros. Érico não está bem. SINOPSE: Um pai, três irmãos, um destino. ELENCO: Alessandro Brandão, Bruno Torres, Tulio Starling, Antônio Fábio, Juliana Zancanaro, Poliana Pieratti e João Antonio SINOPSE: A busca pela identidade própria de um jovem, interagindo com as variadas influências que são impressas sobre ele. SINOPSE: Kinólatras Anônimos - Livre-se do vício de fazer cinema sem dinheiro, seguindo oito passos. ELENCO: Willian Lopes, Vinícius Ferreira, Edu Moraes, Rafael Oops, Luana Proença, Fernanda Rocha, Paulo Mansur, Larissa Mauro, Julieta Zarza. Participações especiais de Bidô Galvão, Camila Márdila, Douro Moura, Chico Sant’Anna, Lauro Montana, Sérgio Sartório e Dillo FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Cleber Machado, Iberê Carvalho e Renato Marques | Roteiro: J. Procópio | Fotografia: André Luis da Cunha | Montagem: Zepedro Gollo | Som: Marcos Manna e Dirceu Lustosa | Direção de arte: Maira Carvalho | Cenografia: Lucas Gehre | Figurino: Fabricio Viana | Trilha sonora e música original: Dillo | Produtoras: Pavirada Filmes e TMTA Comunicação J. PROCÓPIO É sócio-diretor da Pavirada Filmes. Roteirista, montador, produtor e diretor. Como diretor, estreou em 2008 com Brasília (Título provisório), melhor curta, Júri Popular no 41º Festival de Brasília. Foi presidente da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo - ABCV/DF (2011). FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Indiara Góes, Sérgio Lacerda e Johil Carvalho | Roteiro: Sérgio Lacerda | Fotografia: Raquel Aviani e Fabiano Pierri | Montagem: Luiz Filu Matos | Som: Hudson Vasconcelos Direção de arte, cenografia e figurino: Nadine Diel Trilha sonora e música original: Pablo Fagundes Produtora: Muviola Filmes SÉRGIO LACERDA E JOHIL CARVALHO São diretores e roteiristas que trabalham com produções independentes e autorais. A dupla já dirigiu os curtas Reage! (2004), Deus-arma (2009), Memoriam (2011) e Olhos nos olhos (2007), este último vencedor da Mostra Brasília do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. ELENCO: Guido Dutra, Juliana Jenkins, Rafaella Litvin, Giovanna Buzzi e Mariel Nakane FICHA TÉCNICA: Produção executiva, som, figurino e animação: Diogo Serafim | Roteiro: Diogo Serafim e Guido Dutra | Fotografia e montagem: Diogo Serafim e Pedro Pellegrino | Direção de arte e cenografia: Diogo Serafim e Diego Iglesias | Trilha sonora: Ravi Shankar e Philip Glass | Música original: Channels and Winds | Produtora: Diogo Serafim ELENCO: Ana Flávia, Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins, Gustavo Serrate e Hugo Nóbrega FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Cineasta 81 | Roteiro: Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins, Gustavo Serrate, Ana Flávia | Fotografia: Eduardo Lopes Fagundes Montagem e som: Gustavo Serrate | Direção de arte, cenografia e figurino: J. Pingo | Animação: Câmera voadora | Trilha sonora: Kevin Macleod Contemporary Samples | Música original: Enchanted Journey, Gagool, Isolated e Eastminster | Produtora: Cineasta 81 DIOGO SERAFIM TIAGO BELOTTI Estudante, o seu primeiro curta é Hex omega, prêmio de melhor filme do Festival Galoisrtes 2012, do Colégio Galois. Dirigiu o longa-metragem A capital dos mortos, além de outros curtas. RODRIGO LUIZ MARTINS Produtor e diretor audiovisual, produziu e dirigiu O canalha (2009), Inóspito (2011) e Projeto nome (2010). GUSTAVO SERRATE Jornalista e cineasta, dirigiu Homicida é! (2009) e Bastar (2010). 80 81 MOSTRA BRASÍLIA CURTA-METRAGEM MEU AMIGO NIETZSCHE NA COZINHA O CORPO DA CARNE SAGRADO CORAÇÃO DIREÇÃO: FÁUSTON DA SILVA FICÇÃO, COR, 35MM, 15MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: ANDRÉ LUIS DA CUNHA FICÇÃO, COR, DIGITAL, 7MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: MARISA MENDONÇA FICÇÃO, COR, DIGITAL, 18MIN40, DF, 2010/2012 DIREÇÃO: CAUÊ BRANDÃO FICÇÃO, COR, DIGITAL, 24MIN, DF, 2012 SINOPSE: Alemanha no século 19 - “Um fantasma ronda a Europa!” Brasil no século 21 - “Um fantasma ronda a América?” A obra de Nietzsche faz apologia ao super-homem e à vontade de poder. Por ter consciência de que suas ideias eram incendiárias, chegou a declarar que seu nome “estará unido a algo gigantesco, uma crise como jamais houve na Terra. Lucas, estudante brasileiro do século 21, é dotado de fantástica capacidade de liderança, suas ideias acabam por refletir em todo seu contexto social. SINOPSE: Gente sente, ama, odeia, depende, despreza e sente...falta. SINOPSE: Ivan é um açougueiro que, após presenciar a cena de um acidente no qual um operário caiu de um andaime, começa a se sentir angustiado em seu ambiente de trabalho. Uma nova consciência será formada. SINOPSE: Após sair da prisão, Paulo tenta se reaproximar da família, mas logo percebe que não será tão simples deixar o passado para trás. ELENCO: André Araújo Bezerra, Juliana Drummond, Abaetê Queiroz, Alessandra da Silva, Andrade Jr., Simone Marcelo, Alex Ferro, Ana Cristina França, Mariana Nunes, André Deca e Larissa Carvalho ELENCO: Tiana Oliveira e Maira Oliveira FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Tatá Ervilha e André Luís da Cunha | Roteiro: Eloá França e André Luis da Cunha | Fotografia e montagem: André Luis da Cunha | Som: Marcos Mana | Direção de arte, cenografia e figurino: Esquadrão da Vida | Trilha sonora: Pixies | Produtoras: Start Filmes, Esquadrão da Vida e Ervilha Moura Filmes FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Bruno Torres | Roteiro: Fáuston da Silva e Tatianne da Silva | Fotografia: André Lavenère | Montagem: Fabrício Di Carvalho e Fáuston da Silva | Som: Hudson Vasconcelos | Direção de arte, cenografia e figurino: Carolina Mariko | Animação: Rafael Moura | Trilha sonora: André Morais | Produtora: Aquarela Produções Culturais Formado em Audiovisual na Universidade de Brasília. FÁUSTON DA SILVA Dirigiu os curtas-metragens Arma, Bola e Joe (2007), O egresso (2010), O revés (2011) e Meu amigo Nietzsche (2012). É professor de cinema do programa social Picasso Não Pichava. 82 ELENCO: Angelo Macarius Pacheco, Flávio Chacal Geromel, José de Campos Nascentes, Marcos Guimarães e Zed Caolho FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Lorena Figueiredo | Roteiro e montagem: Marisa Mendonça | Fotografia: Patrick Grosner | Som: Danilo Bola | Direção de arte: Jacqueline Pereira e Natália Muffato | Cenografia: Hígor Bontempo | Figurino: Bárbara Viana | Trilha sonora: Guilherme Negrão | Produtora: Refinaria Estúdios ELENCO: Bruno Torres, João Pedro Zaban, André Deca, João Campos, Simone Iliescu, Guido Campos Corrêa e Roque Fritsch FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Jácio Fiúza e Cauê Brandão | Roteiro: Cauê Brandão | Fotografia: Alexandre Magno | Montagem: Daniel Mal’ak | Som: Hudson Vasconcelos | Direção de arte e figurino: Mallú Moraes | Cenografia: Amanda Devulsky | Trilha sonora e música original: Rafael Maklon | Produtora: Aquarela Produções Culturais ANDRÉ LUÍS DA CUNHA MARISA MENDONÇA CAUÊ BRANDÃO É diretor, produtor e fotógrafo na realização de documentários e ficções. Realizou o longa Ñande Guarani (2008) e os curtas Dia de visita (2007), O Barão do Rio Branco (2005), A espera da morte (2005) e Na cozinha (2012). É sócio-diretor da Start Filmes e faz parte do Coletivo Casa 30. Estudante dos cursos de Artes Plásticas na UnB e Cinema e Mídias Digitais no IESB. Desenha desde pequena e produz vídeos em formatos videoarte que são publicados na internet há quatro anos. O corpo da carne é seu primeiro filme. Cineasta e jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília. Trabalha com audiovisual desde 2006 e, entre seus trabalhos, estão curtas premiados, como Medo do escuro (2008), Princípio da incerteza (2009) e O gato na caixa (2010). 83 MOSTRA BRASÍLIA CURTA-METRAGEM UM COPO D’ÁGUA VÉI VIDA KALUNGA DIREÇÃO: MAURÍCIO CHADES FICÇÃO, COR, DIGITAL, 11MIN, DF, 2011 DIREÇÃO: ÉRICO CAZARRÉ E JULIANO CAZARRÉ FICÇÃO, COR, DIGITAL, 24MIN59, DF, 2011 DIREÇÃO: BETÂNIA VICTOR VEIGA DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 18MIN, DF, 2012 SINOPSE: Túlio deixa Patrícia, que traz essa dor para o corpo. SINOPSE: O filme retrata a juventude brasiliense a partir da história de Thiago, Derrota e Paulo. Eles são três amigos que passam o dia fazendo o que fazem de melhor: nada! SINOPSE: Em busca da liberdade, alguns escravos se refugiaram no interior goiano. Seus remanescentes viveram décadas isolados, tendo sido registrados como cidadãos somente nos anos 80. Hoje, representam o maior território quilombola do Brasil, localizado a 300 quilômetros da capital federal. Vida Kalunga é um documentário que registra um pouco dessa cultura que mostra a profunda relação do homem com a terra. ELENCO: Tatiana Bevilacqua e Danilo Soares FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Tuane Vasconcelos | Roteiro: Patrícia Colmenero | Fotografia: Carol Matias Montagem: Maurício Chades | Som: Elias Guerra Sound design: Maurício Fonteles | Direção de arte e figurino: Amanda Devulsky | Trilha sonora e música original: Eduardo Canavezes | Produtora: Maurício Chades ELENCO: Sérgio Sartório, Juliano Cazarré, André Araújo, Dimmer Monteiro, Bidô Galvão e Lauro Montana FICHA TÉCNICA: Produção executiva, direção de arte, cenografia e figurino: Érico Cazarré | Roteiro: Juliano Cazarré Fotografia: Érico Cazarré e André Corrêa | Montagem: Márcio Garapa | Som: Guilherme Grande | Animação: Érico Lisboa | Trilha sonora: Os mocambos, Rupestre, Maracujazz, Nego Moçambique, Super Stereo Surf, Marimba, Totem, Cachorro Grande, Kuase Nada, Patakundum e Brasucas | Música original: Loucos de Pedra, Bantus Reggae, Capitão do Cerrado e Áudio delirium | Produtora: Caza Filmes Ltda DIREÇÃO: MÁRCIO GARAPA E VIÇA SARAIVA DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 24MIN50, DF, 2012 SINOPSE: Um menino sofreu um acidente de carro e entrou em coma. Durante os três dias no coma, Deus falou com ele. O menino despertou e disse à mãe que tinha uma missão. A partir disso, José de Oliveira Souza Junior conheceu o mundo em cima de uma bicicleta e tornou-se o Zé do Pedal. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Viça Saraiva | Roteiro: Márcio Garapa e Viça Saraiva | Fotografia e montagem: Márcio Garapa | Som: Jorge Pennington | Direção de arte: Daniel Banda | Cenografia: Kátia Ortiz | Figurino: José de Oliveira Souza Junior | Animação: Danilo Lima e Lucas Marasta | Trilha sonora: Lucas Carvalho Música original: Lucas Carvalho e Lucas Marasta Produtora: Caza Filmes Ltda MAURÍCIO CHADES ÉRICO CAZARRÉ BETÂNIA VICTOR VEIGA VIÇA SARAIVA Estudante de Audiovisual da Universidade de Brasília. Montou o curta Mãezinha dos tambor, da Dani Azul. Primeiro curta-metragem do diretor. Formado em Audiovisual pela UnB. Realizou os filmes Jardim japonês (2009), Brasil monumental (2008), Raul de Xangô (2007), Macacos me mordam (2005), Ana Beatriz (2004), Maria morango (2004), Bagulho bom! (2002) e O passeio noturno(2002). É cineasta e publicitária. Trabalha na área do audiovisual há mais de vinte anos. Participou como continuísta ou assistente de direção de várias produções do cinema nacional. Dirigiu os curtas Da utilidade dos animais (2004), Aconteceu no 42º Festival (2010) e Desbravadores de caminhos - uma curta história do Povoado de São Jorge (2010) em parceria com Zepedro Gollo. Bacharel em Direito, ingressou no audiovisual como apresentador em programas esportivos antes de se especializar em produção executiva. Primeiro filme como diretor. JULIANO CAZARRÉ Formado em Artes Cênicas pela UnB. Atuou em quinze longas, três séries de televisão e duas telenovelas. Véi é seu primeiro filme como diretor. 84 FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Betânia Victor Veiga | Roteiro: Betânia Victor, Denise Farage e Juana Roberto | Fotografia: Vagner Jabour | Montagem: Juana Roberto | Som: Chico Borôro, Dirceu Lustosa e Gustavo Campos | Trilha sonora: Renato Matos | Produtora: BVV Produções ZÉ DO PEDAL, ACIMA DA TERRA E ABAIXO DO CÉU MÁRCIO GARAPA Fotógrafo e montador. Produziu diversos curtas, entre eles Papá, de Santiago Dellape (2004), Macacos me mordam, de Erico Cazarré (2005) e Maria morango, de Erico Cazarré (2004). Primeiro filme como diretor. 85 COMISSÃO DE SELEÇÃO MOSTRA BRASÍLIA TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL ANA MARIA MÜHLENBERG Graduada em Comunicação Social e pós-graduada em Marketing, com notória experiência em produção, gerenciamento de produção e divulgação na área cultural. MOSTRA BRASÍLIA • COMISSÃO DE SELEÇÃO • JÚRI • PREMIAÇÃO JOHN HOWARD Cineasta e fotógrafo, mestre em Cinema e Televisão pelo The Royal College of Art, Londres. Trabalhou com Jean-Luc Godard e Glauber Rocha, entre outros. MANFREDO CALDAS Cineasta, um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas, ministrou aulas de montagem e edição na Escuela Internacional de Cine y Television, em Cuba. RAQUEL IMANISHI Professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília, cineclubista e pesquisadora cinematográfica. SÉRGIO BAZI Jornalista e crítico de cinema. Foi editor de Cultura dos jornais Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Dirigiu Brasiliários, curta-metragem vencedor de prêmios no Festival de Brasília. 86 87 TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL MOSTRA BRASÍLIA TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL PREMIAÇÃO JÚRI MOSTRA BRASÍLIA KÁTIA COELHO Primeira mulher a assumir a direção de fotografia de um longa metragem no Brasil, é diretora de fotografia de filmes como Tônica dominante e A Via Láctea, de Lina Chamie, Como Fazer Um Filme de Amor, de José Roberto Torero, e Corpos celestes, de Marcos Jorge e Fernando Severo. Premiada em festivais nacionais, além de um internacional (Kodak Vision Award, Los Angeles). TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL LÚCIO VILAR Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), dirigiu vários documentários, como O Menino e a Bagaceira (2004). Jornalista, formado em ArteEducação e com mestrado em Ciências da Comunicação, atuou em emissoras de rádio e em jornais locais. Idealizador e coordenador do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro que, em 2012, está em sua oitava edição. SÉRGIO MORICONI Jornalista, sociólogo e professor de cinema, dirigiu os curtas Athos (1998) e Carolino Leobas (1978) e dividiu a direção de Perseguini (1981), com Vladimir Carvalho. Colaborou no roteiro de Louco por cinema, de André Luiz Oliveira, vencedor do Festival de Brasília de 1997, sendo ainda corroteirista do longa O romance do vaqueiro voador, de Manfredo Caldas. Colabora com diversas publicações, entre elas o caderno Pensar, do Correio Braziliense, e a Revista Roteiro, como crítico de cinema. PARA FILMES PRODUZIDOS DO DISTRITO FEDERAL PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor Melhor longa-metragem: R$ 80 mil curta-metragem: R$ 30 mil direção: R$ 6 mil ator: R$ 6 mil atriz: R$ 6 mil roteiro: R$ 6 mil fotografia: R$ 6 mil montagem: R$ 6 mil direção de arte: R$ 6 mil edição de som: R$ 6 mil captação de som direto: R$ 6 mil trilha sonora: R$ 6 mil PRÊMIO DO JÚRI POPULAR Melhor longa-metragem: R$ 20 mil Melhor curta-metragem: R$ 10 mil 88 89 MOSTRAS • PANORAMA BRASIL • UnB E O CINEMA • BRASÍLIA 5.2 • FESTIVALZINHO MOSTRA PANORAMA BRASIL CARTA PARA O FUTURO CINE HOLLIÚDY DIREÇÃO: RENATO MARTINS | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 88MIN, RJ, 2011 DIREÇÃO: HALDER GOMES | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 91MIN, CE, 2012 SINOPSE: Documentário que acompanha, ao longo de sete anos, quatro gerações de uma família cubana. Preciosos arquivos de família dos anos 60, em Super 8, são misturados a imagens atuais, proporcionando uma viagem no tempo. São pessoas comuns que falam sobre seu país, suas rotinas, orgulhosas de suas conquistas e, ao mesmo tempo, questionando o futuro. Um filme sobre família, amor e revolução. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Leonardo Edde Fotografia: Lula Carvalho Montagem: Pedro Asbeg Som, trilha sonora e música original: Leo Gandelman Produtora: Urca Filmes ELENCO: Edmilson Filho, Miriam Freeland, Joel Gomes, Roberto Bomtempo, Angeles Woo, Fiorella Mattheis, Fernanda Callou, João Netto, Karla Karenina, Marcondes Falcão, Haroldo Guimarães, Rainer Cadete, Marcio Greyck, Jorge Richie, João Pedro Delgado e Jesuíta Barbosa FICHA TÉCNICA: Produtor e roteirista: Halder Gomes Produtores executivos: Halder Gomes e Dayane Queiroz Produtor associado e coreógrafo: Edmilson Filho Diretora de fotográfica: Carina Sanginitto Diretora de arte: Juliana Ribeiro Figurino: Jô Fontelles Som direto: Alfredo Guerra Mixagem: Érico “Sapão” Paiva Montagem: Helgi Thor Efeitos visuais: Marcio Ramos Música original: Herlon Braz Produtora: Halder Gomes HALDER GOMES RENATO MARTINS Diretor e montador, carioca, formado em Publicidade na Faculdade Hélio Alonso (FACHA), sócio-diretor da produtora Urca Filmes. Além do longa-metragem Carta para o futuro, dirigiu os curtas-metragens Atrocidades Maravilhosas, Alô Tocayo e Multiplicadores. Entre seus trabalhos como montador estão Tropa de Elite 2, de José Padilha (montagem adicional), Os Desafinados, de Walter Lima Jr, e O engenho de Zé Lins, de Vladimir Carvalho – Prêmio de Melhor Montagem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. 92 SINOPSE: A chegada da TV no interior do Ceará, na década de 70, colocou em xeque as salas de cinema das pequenas cidades. Mas um herói, chamado Francisgleydisson, resolveu lutar para manter viva sua paixão pela 7ª arte. Suas armas: criatividade e o bom humor cearense. Iniciou sua carreira como dublê de lutas em filmes de artes marciais, em Los Angeles, na década de 90. Em 2004, dirigiu seu primeiro longa de ação, Sunland heat. Entrou em 2007 para o seleto grupo de diretores brasileiros que dirigiram uma produção em Hollywood, The Morgue. Realizou também os filmes O artista contra o caba do mal (2004) e Loucos de futebol (2007). Como coprodutor, Bezerra de Menezes - O diário de um espírito (2008). Produziu ainda As mães de Chico Xavier (2011), Area Q (2011), tendo realizado Cine Holliúdy, em 2012, exclusivamente com recursos do Edital de Filmes de Baixo Orçamento do Ministério da Cultura. 93 MOSTRA PANORAMA BRASIL ENTORNO DA BELEZA O SOM AO REDOR DIREÇÃO: DÁCIA IBIAPINA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 71MIN, DF, 2012 DIREÇÃO: KLEBER MENDONÇA FILHO | FICÇÃO, COR, 131MIN, PE, 2011 SINOPSE: Temporada de concursos de miss em Brasília e cidades satélites do Distrito Federal. Contradições afloram em ensaios, camarins e passarelas. FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Adriana de Andrade, Dácia Ibiapina, Fred Burle, Micael Guimarães e Simone Gonçalves Roteiro: Dácia Ibiapina Fotografia: Leonardo Feliciano e Waldir de Pina Montagem: Guile Martins e João Pácifer Som: Camila Machado e Francisco Craesmeyer Direção de arte: João Pácifer Música original: Mbira de Fábio Matú Produtora: Studio13 DÁCIA IBIAPINA ELENCO: Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Maeve Jinkings, WJ Solha, Irma Brown, Yuri de Holanda e Lula Terra FICHA TÉCNICA: Produção executiva: Emilie Lesclaux Roteiro: Kleber Mendonça Filho Fotografia e câmera: Pedro Sotero e Fabrício Tadeu Montagem: João Maria e Kleber Mendonça Filho Som: Nicolas Hallet e Pablo Lamar Direção de arte e cenografia: Juliano Dornelles Figurino: Ingrid da Mata Produtora: CinemaScópio KLEBER MENDONÇA FILHO Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília e cineasta. Produtora e diretora dos filmes documentários Palestina do Norte: o Araguaia passa por aqui (1998), O chiclete e a rosa (2001), Vladimir Carvalho: conterrâneo velho de guerra (2005), CinemaEngenho (2007) e Entorno da beleza (2012). 94 SINOPSE: A vida em uma rua de classe média na zona sul do Recife assume um rumo inesperado após a chegada de uma milícia e a pretensa paz de espírito oferecida pela segurança particular. Em uma comunidade cheia de temores e tensões, a presença desses homens traz tranquilidade apenas para alguns. Enquanto isso, Bia, mulher casada e mãe de duas crianças, precisa encontrar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. O Som ao Redor é uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e ruído. Nasceu em Recife, Pernambuco. Com ampla atuação em crítica de cinema, cresceu na Inglaterra nos anos 80 e se formou em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco. Além de seu próprio site – CinemaScopio – escreveu para o Jornal do Commercio e Folha de São Paulo. Há 13 anos, programa o cinema da Fundação Joaquim Nabuco e dirige o festival Janela Internacional de Cinema do Recife, atualmente se preparando para a sua 5ª edição. Como cineasta e roteirista, seus filmes A menina do algodão (2003, codirigido por Daneil Bandeira), Vinil verde (2004), Eletrodoméstica (2005), Noite de Sexta Manhã de Sábado (2006), Crítico (2008) e Recife Frio (2009) receberam, ao todo, mais de 100 prêmios no Brasil e no exterior, sendo ainda selecionados para festivais diversos, como Brasília, Gramado, Hamburgo, Karlovy Vary, Roterdã, Clermont-Ferrand, BAFICI e Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. O Som ao Redor é o seu primeiro longa-metragem de ficção. 95 HOMENAGEADOS MOSTRA UnB E O CINEMA MOSTRA UnB E O CINEMA HOMENAGEM A DARCY RIBEIRO, HEINZ FORTHMANN, JOAQUIM FERREIRA LIMA COORDENAÇÃO: MARCOS DE SOUZA MENDES 20 DE SETEMBRO DE 2012 (QUINTA-FEIRA), DAS 15H ÀS 19H, SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA A Universidade de Brasília, ao completar 50 anos de vida, mereceria uma retrospectiva cinematográfica que contemplasse todos os filmes que realizou, coproduziu e ajudou a criar ao longo de seu tempo de idealismo e dedicação ao ensino, à pesquisa e à criação artística. Merecem destaque tanto os filmes fundadores dos anos 60, como Fala Brasília, de Nelson Pereira dos Santos, e Sara, de Paulo Tourinho, até os dos anos 70 – de consolidação cultural da UnB e da cidade, como Vestibular 70, de Vladimir Carvalho, Brasília, Ano 10, de Geraldo Sobral Rocha, Ponto de Encontro, de Fernando Duarte, Rito Krahô, de Heinz Forthmann. Outras produções expressivas foram os documentários culturais que consolidaram o trabalho profissional de professores e alunos de Cinema nas décadas de 70 e 80, até os primeiros trabalhos de ficção dos estudantes da geração dos anos 90. Essa desejada retrospectiva, no entanto, para, de fato, ser perene e profunda diante do passado e do futuro, não se limitando apenas à difusão cultural junto às novas gerações, deveria ater-se à restauração e preservação das matrizes originais em película das obras construídas. As cópias de difusão nascidas do paciente trabalho da restauração fotoquímica, além de uma qualidade técnica superior às cópias remanescentes telecinadas ou das cópias das cópias em digital – às vezes improvisadas, mesmo que na melhor das intenções – propiciariam à retrospectiva a certeza da memória assegurada, ou seja, a consciência limpa do patrimônio fílmico preservado e socializado. A pesquisa e a prospecção das matrizes (negativos originais, contratipos, cópias), a análise dos respectivos suportes e emulsões, a realização de laudos técnicos e planos de trabalho específicos para cada filme (a necessidade de cada um), bem como a restauração detalhada de cenas, planos e fotogramas e a copiagem exigiriam dedicação e dimensão contínua e demorada de tempo– atividade incompatível com um trabalho de curto e médio prazo no ano da comemoração do cinquentenário. 96 Essa pequena mostra que apresentamos no Festival de Brasília – na verdade, uma programação mínima, pois no limite de nossas possibilidades, e com sérias limitações técnicas – é composta por alguns aspectos da história do cinema na Universidade de Brasília, estando centrada em três notáveis personagens que participaram da sua criação e desenvolvimento: Darcy Ribeiro, Heinz Forthman e Joaquim Ferreira Lima. Darcy Ribeiro (1922-1975) foi antropólogo, educador, romancista, coordenador do planejamento da UnB, o diretor visionário de sua implantação. Heinz Forthmann (1915-1978), mestre de várias gerações e um dos principais nomes da fotografia e do cinema documentário brasileiro nos anos 60, foi responsável, juntamente com Luís Humberto, pelo Ateliê de Foto-documentação da UnB. Também atuou como ex-diretor do Centro de Recursos Audiovisuais (CRAV), além de ter sido autor da documentação fotográfica aérea do Campus. Joaquim Ferreira Lima (1945-2012), filho do pioneiro chefe do setor de Marcenaria da Universidade, Manoel Ferreira Lima, colaborador de Darcy Ribeiro, foi um grande técnico da vidraria científica da UnB, com inúmeros aparelhos concebidos e construídos para as pesquisas nas áreas de Química, Medicina e Agronomia. O primeiro filme a ser apresentado, Os índios Urubus, concebido e realizado por Darcy Ribeiro e Heinz Forthmann em 1949/50, no vale do Rio Gurupi, Maranhão, produzido pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) antecede à experiência do cinema na UnB. Sem dúvida, esse encontro entre o antropólogo e o artista sedimentou uma experiência concreta de documentação etnográfica no SPI, que se propagou anos mais tarde em Brasília, de forma indireta, após o trabalho precursor de Pompeu de Sousa e Paulo Emilio Salles Gomes – experiência essa que, desde a remota juventude de Darcy Ribeiro em Montes Claros, já possuía o seu gene: [...] Algumas janelas prodigiosas se abriram à minha frente, mostrando o mundo. A primeira delas foi a literatura [...]. Outra janela esplendorosa foi o cinema, que me ofertou todos os privilégios que o mundo oferecia. Nele vi com meus olhos como a vida pode variar, as mil formas de ser do amor, da desgraça, do drama, do gozo e da dor. Aquela parede vagabunda com sua tela, arrombada pelas luzes e sombras ordinárias, se transmutava, recuando no tempo e no espaço, para versar e mostrar temas mais desencontrados e mais encantadores. O rapazinho ingênuo que eu era ali ficava, olhos abertos de pasmo, diante de seres que se tornaram mais importantes para mim que qualquer pessoa vivente de ao redor: Carlitos, o Gordo e o Magro, os heróis do faroeste [...] ”(Ribeiro, Darcy. Confissões, São Paulo, Companhia das Letras, 1997, pp.52-55). Os outros dois filmes de Heinz Forthmann incluídos na Mostra UnB: Primeira Experiência em Pré-Moldado e Rito Krahô – continuam essa ramificação original do cinema de pesquisa, a qual acaba por florescer no documentário universitário, de cunho cultural e etnográfico. O último filme da Mostra, O Vidreiro, remonta essa raiz da documentação da vida universitária, buscando unir o trabalho de dois mestres artistas e artesãos: Fernando Duarte, trabalhador da luz, diretor do antigo Curso de Cinema do Instituto Artes e Arquitetura, e Joaquim Ferreira Lima, também trabalhador da luz, da luz do fogo, da areia, do líquido e do tempo perpétuo. 97 FILMES EXIBIDOS MOSTRA UnB E O CINEMA OS ÍNDIOS URUBUS – UM DIA NA VIDA DE UMA TRIBO DA FLORESTA TROPICAL RITO KRAHÔ PRODUÇÃO: SERVIÇO DE PROTEÇÃO AOS ÍNDIOS, SPI, 1949/50, MÉDIA-METRAGEM, 35MM, P&B BRASÍLIA, 16MM, COR (REVERSÍVEL), 29 MIN, BRASÍLIA, 1971/1993 FICHA TÉCNICA: Acervo Museu do Índio/Funai- Brasil Fotografia, direção e montagem: Heinz Forthmann Roteiro: Darcy Ribeiro SINOPSE: Documentário sobre as atividades de subsistência de uma família Kaapor, da Aldeia do capitão Piarrú, à margem esquerda do Rio Gurupi, Maranhão. A colheita e o preparo da mandioca, a fabricação detalhada de flechas e o cotidiano de Xiyra, Kosó e do filho Beren constituem a estrutura desse raro filme etnográfico. HEINZ FORTHMANN P&B/COR, 16MM, 55MIN, 1985/90 FICHA TÉCNICA: Pesquisa, roteiro, produção e direção: Marcos de Souza Mendes Fotografia e câmera: Tuker Marçal e Waldir Pina de Barros Som: Alberto Nascimento e Silvia Alencar Montagem: Manfredo Caldas e Francisco Sérgio Moreira Produção: Funarte (CTAv) e Marcos de Souza Mendes SINOPSE: Documentário sobre a vida e a obra do grande fotógrafo e cineasta Heinz Forthmann, brasileiro por opção, realizador de vasta documentação etnográfica no Serviço de Proteção aos Índios e no Museu do Índio. Professor de Cinema e Fotografia da UnB de 1965 a 1978. O filme é constituído por documentários de arquivo, fotografias, filmes do autor e depoimentos de contemporâneos como João Domingos Lamônica, Darcy Ribeiro, Orlando Villas Bôas, Takumã Kamayurá, Luis Humberto, Vladimir Carvalho e Rosa de Arruda Förthmann. APRESENTAÇÃO: Marcos de Souza Mendes, professor de Cinema do Curso de Audiovisual, Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM PRÉ-MOLDADO PRODUÇÃO: UNB / CEPLAN, 1962/1970, BRASÍLIA, 16MM, P&B, CURTA-METRAGEM FICHA TÉCNICA: Roteiro, fotografia, direção e montagem: Heinz Forthmann SINOPSE: Documentário sobre aspectos da construção do Instituto Central de Ciências e dos prédios em prémoldado da UnB, concebidos pelo arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, Lelé. APRESENTAÇÃO: José Carlos Coutinho, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília. 98 FICHA TÉCNICA: Produção: Rosa de Arruda Förthmann Coprodução: Departamento de Comunicação e Departamento de Antropologia da UnB Roteiro e direção: Heinz Forthmann Fotografia e câmera: Heinz Forthmann e Carlos Augusto Ribeiro Júnior Pesquisa: Júlio Cezar Melatti Montagem: Francisco Sérgio Moreira e Marcos de Souza Mendes Som: Heinz Forthmann e Júlio Cézar Melatti Ruídos de Sala: Antônio Cézar Mixagem: Carlos De La Riva PRÊMIO TATU DE OURO DE MELHOR FILME DOCUMENTÁRIO; PRÊMIO PAULO EMILIO SALLES GOMES DE MELHOR FILME DE PESQUISA SOCIOLÓGICA E ANTROPOLÓGICA NA XX JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA; PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI NO13. BILAN DU FILM ETHNOGRAPHIQUE, PARIS, FRANÇA,1994. SINOPSE: Documentário sobre o Rito da Tora da Batata-Doce, Yótyõpi, dos índios Krahô, da Aldeia de Pedra Branca, município de Piacá, Tocantins. Esse ritual de colheita apresenta o corte dos troncos destinados à corrida de toras, o preparo de grandes bolos de mandioca e de carne, a corrida de toras disputada pelas duas partes da aldeia – Khoikatayê e Harakateyê e a grande procissão do final do rito no caminho circular da aldeia. APRESENTAÇÃO: Julio Cezar Melatti, antropólogo e professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. O VIDREIRO DOCUMENTÁRIO, COR, 16MM, 30MIN, BRASÍLIA, 1992/1997 FICHA TÉCNICA: Argumento, produção e direção: Marcos de Souza Mendes Fotografia e câmera: Fernando Duarte e Juliano Serra Barreto Som Direto: Acácio Campos, Alberto Nascimento e Ricardo Pinelli Montagem: Francisco Sérgio Moreira Produção: Marcos de Souza Mendes, Funarte/Decine e CTAv. Coprodução: Faculdade de Comunicação, Departamento de Audiovisuais e Publicidade, Curso de Cinema/Centro de Produção Cultural e Educativa, CPCE SINOPSE: Documentário sobre o mestre vidreiro Joaquim Ferreira Lima, antigo funcionário da Universidade de Brasília e responsável técnico, por quase trinta anos, pela Oficina de Vidraria Científica do Instituto de Química. Sua arte e técnica foram registradas durante a construção de três vidros destinados à pesquisa e a experimentos científicos – os dois primeiros, um balão e um vidro de encaixe, feitos a mão com fogo de maçarico e sopro; o terceiro, composto em torno industrial, também com sopro e maçarico. APRESENTAÇÃO: Fernando Duarte, diretor de Fotografia e professor do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília e Maria Hosana Conceição, professora do Instituto de Química da UnB e da Faculdade UnB Ceilândia, FCE. 99 APRESENTADORES MOSTRA UnB E O CINEMA MARCOS DE SOUZA MENDES FERNANDO DUARTE Documentarista e professor da UnB, na qual leciona as disciplinas Cinema Brasileiro, O Documentário Brasileiro e O Documentário Mundial. Graduou-se na mesma universidade em 1977, onde foi aluno de Heinz Forthmann e Vladimir Carvalho. Em 1981, na Universidade de Paris I/ Panthéon- Sorbonne, concluiu o Diploma de Estudos Aprofundados (DEA), em Cinematografia. É mestre em Comunicação na UnB e doutor em Multimeios na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Artes, no ano de 2006, sob orientação de Fernão Ramos. Roteirizou e editou Brasília Ano 35, de Waldir Pina de Barros, e dirigiu os vídeos Brasília, do Projeto ao Concreto I e II, Cinemateca: Restauração e Memória I e II e A Paixão segundo Pompeu de Sousa. É autor do roteiro, produção e direção dos filmes Seu Ramulino e O Som as Mãos e o Tempo. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, formou-se pelo Conservatório Nacional de Teatro (1959-1961). Integrou a equipe do jornal O Metropolitano, da União Metropolitana dos Estudantes e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE). Um dos mais renomados diretores de fotografia do cinema brasileiro, iniciou sua carreira como aluno do grande cineasta sueco Arne Sucksdorf, na cinemateca do MAM, tendo sido assistente de câmera de Mário Carneiro no longa-metragem Porto das Caixas, de Paulo Cézar Saraceni. Participou do início do Cinema Novo como diretor de fotografia de Ganga Zumba e A Grande Cidade, de Cacá Diegues, Cabra Marcado pra Morrer, de Eduardo Coutinho e Maranhão 66, de Glauber Rocha. Fotografou o longa-metragem Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite, rodado em Brasília em 1968, quando foi convidado a participar da reestruturação do curso de Cinema no Instituto Central de Artes, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB. Junto com Vladimir Carvalho criou, em 1970, o curso de Cinema. Demitido em 1974, retornou, anistiado, à Universidade de Brasília em 1989, exercendo as funções de diretor do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes e do Centro de Produção Cultural e Educativa (CPCE). Realizou a fotografia do vídeo Darcy Ribeiro, Doutor Honoris Causa, de Vladimir Carvalho, e dos filmes de Liloye Boubli, Ballet Bolshoi - 200 anos de história, a nova geração, Rosebud e Maracatus, Festas de Reis Negros. Trabalha, atualmente, na direção de fotografia de uma série de canal privado de televisão. Fotógrafo de grandes diretores do Cinema Brasileiro, como Paulo Cézar Saraceni, Ruy Solberg, David Neves, Helvécio Ratton, Vladimir Carvalho, Tetê Moraes, Nelson Pereira dos Santos, Fernando teve sua obra recentemente reconhecida pela publicação da Cinemateca Brasileira Fernando Duarte: um Mestre da Luz Tropical. JOSÉ CARLOS COUTINHO Formou-se em Arquitetura pela Universidade do Rio Grande do Sul em 1960 com pós-graduação na Universidade de Edimburgo, Escócia, em 1973. Foi professor de Teoria e História da Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de Brasília, de 1968 a 2005. Na UnB, dirigiu a FAU de 1976 a 1978 e foi chefe de gabinete da reitoria de 1989 a 1993. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF), foi ainda membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, de 1990 a 1992, tendo integrado também o Conselho de Educação do Distrito Federal, de 1996 a 1998. Atuou como diretor do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico, de 2006 a 2009, em cuja gestão foram tombados, como patrimônios culturais do Distrito Federal, o Cine Brasília (patrimônio material) e o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (patrimônio imaterial). Representante de Brasília no Simpósio de Cidades Novas Patrimônio da Humanidade em Le Havre, França, em 2007. Com vários trabalhos profissionais realizados e obras publicadas nas áreas de arquitetura e urbanismo, Coutinho é detentor da Ordem do Mérito de Brasília, outorgada pelo governo do Distrito Federal, sendo ainda reconhecido por sua ativa e constante participação na vida cultural da capital. JULIO CEZAR MELATTI Professor da Universidade de Brasília de 1969 a 1994, fez o curso de especialização em Antropologia Cultural no Museu Nacional (UFRJ) em 1961, tendo doutorado-se em Antropologia pela Universidade de São Paulo (USP) em 1970. Após se aposentar, a UnB lhe concedeu o título de Professor Emérito. Realizou ainda pesquisa etnográfica com os índios Krahô, no estado do Tocantins, e depois com os Marúbo, no sudoeste do Amazonas. Foi em um de seus períodos de pesquisa de campo que assessorou o professor Heinz Forthmann na filmagem de Rito Krahô, em abril de 1971. Sobre os Krahô, além da tese de doutorado, escreveu os livros Índios e Criadores, O Messianismo Krahó, Ritos de uma Tribo Timbira e ainda vários artigos. A respeito dos Marúbo produziu artigos, além de coordenar um volume sobre os índios da vertente oriental do rio Javari. É mais conhecido como autor do livro de divulgação Índios do Brasil, que já mereceu várias edições. Atualmente, apresenta um curso sobre índios das Américas e outro sobre mitologia indígena no seu site Página do Melatti (www.juliomelatti. pro.br), onde também republica boa parte de seus trabalhos. 100 MARIA HOSANA CONCEIÇÃO Coordenadora de Extensão e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde da Universidade de Brasília, no campi Ceilândia, tem pós-doutorado em Química Ambiental pelo CSIC - Barcelona (2006), doutorado em Química Analítica pela UnB (2002), com o título de Mestre pela mesma instituição em Química Orgânica (1990) e Graduada em Química pela UNESPAraraquara / SP (1987). Desde 2009, atua como professora na UnB, onde desenvolve pesquisa na área de análise de resíduos de agrotóxicos. Teve forte influência de Joaquim Lima em suas pesquisas, com o qual publicou o artigo intitulado “Determination of Dithiocarbamate Fungicide Residues in Food by a Spectrophotometric Method Using a Vertical Disulfide Reaction System”, ocasião em que destacou a vidraria construída pelo Joaquim Vidreiro, hoje, largamente utilizada em laboratórios de Saúde Pública do Brasil e do exterior. AGRADECIMENTOS: Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação; Centro Técnico Audiovisual - CTAv - SAV MinC ; Museu do Índio - FUNAI; Studio 13. 101 CINEMA E MEMÓRIA É TUDO VERDADE MOSTRA BRASÍLIA 5.2 JK O MENINO QUE SONHOU UM PAÍS DE SILVIO TENDLER | DOCUMENTÁRIO, 52MIN, RJ, 2002 EXIBIÇÃO DE FILMES, DEBATE E LANÇAMENTO DE CATÁLOGO JK, o presidente mais querido do Brasil, vive em nossa memória como exemplo de coragem e ousadia. Realizou projetos até então nunca sonhados e deixou a marca da alegria e da confiança em todos nós. Uma carta em nome do povo brasileiro, endereçada ao presidente, conta o que ficou de seu sonho, vinte e seis anos depois de sua partida. 18, 19 E 21 DE SETEMBRO/12, SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA 18 DE SETEMBRO/12, 17H A SAGA DAS CANDANGAS INVISÍVEIS DE DENISE CAPUTO | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 15MIN, DF, 2008 O filme enfoca um segmento de mulheres à margem da história oficial: as prostitutas que chegaram a Brasília ainda na época da construção da cidade, no final dos anos 50, guiadas pelo sonho de um Brasil novo. Expectativas, dificuldades, frustrações e a vida cotidiana das primeiras meretrizes da capital do Brasil. BRASÍLIA SEGUNDO FELDMAN DE EUGENE FELDMAN E VLADIMIR CARVALHO | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 20MIN, DF, 1979 Em 1957, durante uma visita turística a Brasília, o designer norte-americano Eugene Feldman filmou a construção cidade e o cotidiano dos candangos. As imagens poéticas e eloquentes. Décadas mais tarde, o material foi entregue a Vladimir Carvalho, que o resgatou neste filme, utilizando-o em uma denúncia dos maus tratos sofridos pelos operários, da repressão e das mortes ocorridas nos imensos canteiros de obras e acampamentos. 102 19 DE SETEMBRO/12, 16H POEIRA & BATOM DE TÂNIA FONTENELE | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 58MIN, DF, 2010 O documentário apresenta a saga da construção de Brasília contada por 50 mulheres que chegaram entre 1956 e 1960. História recuperada dessas mulheres que aceitaram o desafio de vir para uma cidade em plena construção. São mulheres das mais diferentes profissões e classes sociais. Todas queriam ajudar o país a ser melhor. Para elas, construir Brasília simbolizava o moderno e a inovação na educação, nas relações sociais, na arquitetura, nas artes. Relatos das demarcações das terras, acampamentos de madeira, desafios e agruras na antiga Cidade Livre. JK – UM COMETA NO CÉU DO BRASIL DE MARIA MAIA | DOCUMENTÁRIO, 80MIN, DF, 2001 Da infância pobre, em Diamantina, até a presidência da República, JK atravessou como um cometa os céus do Brasil: vendedor ambulante, estudante, telegrafista, médico, deputado federal, prefeito e governador de Minas Gerais. Com a saída da presidência, JK atravessa um martírio. Tem o mandato de senador cassado pelo governo militar e sai para um exílio de 1000 dias. Ao voltar ao Brasil é submetido a inquéritos policiais militares humilhantes. É preso, em 1967. É proibido de entrar em Brasília, a cidade por ele fundada. 103 MOSTRA BRASÍLIA 5.2 CINEMA E MEMÓRIA É TUDO VERDADE 21 DE SETEMBRO/12, 16H CINEJORNAL PROFECIA DOM BOSCO CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 4 AGÊNCIA NACIONAL | DOCUMENTÁRIO, 8MIN58, 1957/1958 LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 9MIN17, 1957 Filmado por Romeu Paschoaline, com texto de Maurício Vaitsman e narração de Alberto Curi, o filme apresenta um panorama da construção de Brasília, evidenciando as primeiras obras como o Catetinho e o Aeroporto ao mesmo tempo em que se associa o imaginário mítico da figura de Dom Bosco às maquetes das futuras edificações. O destaque dado ao estado atual das obras e o cotidiano dos primeiros moradores constrói uma narrativa que demonstra a factibilidade do empreendimento de construção da nova capital. Originalmente filmado por José Silva em 35mm, retrata a visita do prefeito de Nova York, Robert Wagner, às construções da nova capital, no ano de 1957. Recebidos no aeroporto por Israel Pinheiro, Bernardo Sayão e outras autoridades, visitam a Cidade Livre, o Catetinho e diversas obras. O vídeo se encerra com a participação dessas autoridades em solenidade cívica de comemoração ao Dia da Bandeira. AS PRIMEIRAS IMAGENS DE BRASÍLIA CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 10 JEANMANZON FILMS/ ATLÂNTIDA EMPRESA CINEMATOGRÁFICA DO BRASIL S.A. | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 10MIN26, 1957 LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 8MIN45, 1958 Encomendado por JK como resposta aos críticos da construção da nova capital, o documentário é narrado por Luiz Jatobá, então locutor do Canal 100 e da Voz do Brasil. A legenda inicial anuncia: “Este documentário tem a única finalidade de historiar em imagens os primeiros meses de vida de Brasília”. A frase de abertura e o título indicam o teor dos cinejornais e filmes institucionais produzidos no período, evidenciando a relevância deste veículo midiático como aparato governamental. O vídeo registra a inauguração de diversas obras em Brasília no ano de 1958, entre elas, a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, a Estrada Brasília-Anápolis, o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Destaca-se a entrega de credenciais do Embaixador de Portugal, Manoel Rocheta a Juscelino Kubitschek, como ato que assinala o início das atividades presidenciais no novo Palácio. 21 DE SETEMBRO/12, 17H CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 16 LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 9MIN45, 1959 O filme documenta as comemorações do primeiro 1º de Maio em Brasília, no ano de1959. As imagens registram os caminhões e operários que passam pelo Eixo Monumental em direção à Praça dos Três Poderes a fim de acompanhar a cerimônia. O discurso feito por Juscelino Kubitschek durante o evento é apresentado integralmente, sendo a narrativa acompanhada por imagens aéreas da construção. 104 DEBATE Brasília 52 anos de memória audiovisual, com Tânia Fontenelle, Walter Mello e Gustavo Chauvet. 21 DE SETEMBRO/12, 18H LANÇAMENTO Catálogo Brasília 5.2 - Cinema e Memória, de Berê Bahia. 105 PROGRAMA 1 FESTIVALZINHO FESTIVALZINHO O FILHO DO VIZINHO | DE ALEX VIDIGAL | FICÇÃO, DF, 2011, 7MIN20 MOSTRAS DE FILMES DE CURTA METRAGEM DE ANIMAÇÃO E FICÇÃO COM TEMÁTICA INFANTIL EM PARCERIA COM A MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS ESCOLAS AGENDADAS CLASSIFICAÇÃO LIVRE LOCAIS DE EXIBIÇÃO: BRASÍLIA 18 A 21 DE SETEMBRO/12 . 10H Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e as peripécias de um garoto chamado de várias formas por uma vizinhança enlouquecida com ele. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de “o filho do vizinho”. Sabe por quê? Assista e descubra. UMA ESTRELA NO QUINTAL | DE DANIELLE DIVARDIN | ANIMAÇÃO, SP, 2010, 6MIN50 Clarisse, uma garotinha de cinco anos cheia de imaginação, sonha em alcançar a estrela mais brilhante. Um dia ela recebe uma surpresa especial... vinda do céu. OS CAÇADORES DE SACI | DE SOFIA FEDERICO | FICÇÃO, BA, 2005, 13MIN A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por Saci: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos. Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro 22 A 30 DE SETEMBRO/12 . 10 E 15H CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil 18 A 21 DE SETEMBRO/12 CANDANGOLÂNDIA: Salão Comunitário CEILÂNDIA: Escola Classe 2, Escola Classe 11, Escola Classe 16, Escola Classe 17, Escola Classe 20, Escola Classe 22, Escola Classe 28, Escola Classe 40, Escola Classe 52, Escola Classe 55, Escola Classe 65, Escola Classe 66, Escola Classe P Norte, CEF 28 e CAIC BS CRUZEIRO: Centro Cultural Rubem Valentim GUARÁ: Gerência de Cultura/CRE GAMA: Teatro Sesc Gama NÚCLEO BANDEIRANTE: Auditório da Igreja Padre Roque PARK WAY: Escola de Vargem Bonita, Escola Ipê Coqueiros e Espaço Criativo RIACHO FUNDO II: Gerência de Cultura/CRE SAMAMBAIA: Gerência de Cultura/CRE, Escola Classe 317, CEF 831, Caic Airton Senna, Biblioteca Pública de Samambaia - Penna Marinho, Centro de Ensino FEIRA DA FANTASIA | DE TALVANES MOURA | ANIMAÇÃO, CE, 2010, 10MIN25 Miúdo, um menino de dez anos, encanta-se com as histórias que seu pai, Seu Antônio, conta a ele sobre a feira de Limoeiro do Norte. Um dia, Seu Antônio resolve finalmente levar seu filho àquele mundo de fantasia. Chegando à feira, Miúdo, encantado pelos artistas populares, foge do pai. Começa ali uma busca desesperada. CORES E BOTAS | DE JULIANA VICENTE | FICÇÃO, SP, 2010, 15MIN Um sonho comum às meninas do final dos anos 1980: ser Paquita no programa da Xuxa. Mas essa possibilidade, ainda que remota para todas as garotas, era extinta para Joana, uma menina negra. JOSUÉ E O PÉ DE MACAXEIRA | DE DIOGO VIEGAS | ANIMAÇÃO, RJ, 2009, 12MIN Ao trocar seu burro por uma macaxeira mágica, Josué descobre que não são apenas feijões que podem nos levar a uma aventura fantástica. Especial, Imaginário Cultural, Escola Classe 325, Escola Classe 511 e CEF 512 SOBRADINHO: Teatro de Sobradinho TAGUATINGA: Teatro SESC Paulo Autran 106 107 107 TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM | DE FREDERICO CABRAL | FICÇÃO, RS, 2011, 14MIN45 Um detetive é contratado por um homem para encontrar seu amigo de infância, desaparecido há 50 anos. Como encontrar alguém que só existe na imaginação de um homem? Esse é o dilema de um detetive particular que pede ajuda a crianças para resolver o assunto. HOMENAGEM A CARLOS DEL PINO E GUSTAVO MIGUEL Fazer cinema no Brasil é uma aventura. Mas isso seria ainda mais difícil se não existissem pessoas como Carlos Del Pino e Gustavo Miguel. Cada um, em seu tempo, garantiu a infraestrutura necessária para que muitas histórias saíssem do papel. TROFÉU ABCV PROGRAMA 2 FESTIVALZINHO CONFERIDO PELA ABCV - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CINEMA E VÍDEO A PROFISSIONAIS DO AUDIOVISUAL DO DISTRITO FEDERAL CONCEPÇÃO DO TROFÉU: POEMA MUHLENBERG MENINA DA CHUVA | DE LUIZA LINS | FICÇÃO, SC, 2005, 13MIN Bonecas vermelhas para as meninas vermelhas, bolas azuis para os meninos azuis. CARLOS DEL PINO O MISTÉRIO DE BOI DE MAMÃO | DE ROSARIA | ANIMAÇÃO, RJ, 2010, 6MIN45 Filme de aventura e suspense que envolve um grupo de crianças, futebol e a brincadeira do Boi de Mamão da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O NORDESTINO E O TOQUE DE SUA LAMPARINA | DE ÍTALO MAIA | ANIMAÇÃO, CE, 1988, 8MIN Retrata a vida sofrida do sertanejo do Brasil, mostrando seus sonhos, fantasias e criatividade ao encontrar uma lamparina mágica. CAMPEONATO DE PESCARIA | DE LUIZA LINS E MARCO MARTINS | FICÇÃO, SC, 2009, 14MIN Uma aventura que acontece no litoral catarinense. A comunidade organiza um campeonato durante as férias para as crianças se divertirem. Muita magia em um filme que resgata a emoção da pesca para os pequenos. 108 Nascido em Montevidéu, Uruguai, estudou cinema em Santa Fé, Argentina, mas escolheu o Brasil para viver, fazer cinema. Chegou ao Rio de Janeiro em 1968 e mergulhou de cabeça no Cinema Novo. Colaborador de Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diégues, Walter Lima, entre outros, trabalhou em mais de 70 longas e centenas de curtas e médias. Aterrissou no Planalto Central em 1989 e foi a Pirenópolis filmar o seu A República dos Anjos. Apaixonado por Brasília, criou sua família aqui e, em 1996, alterou o cenário cinematográfico da cidade ao investir todo seu tempo e recursos na montagem de um grande estúdio e de uma filial da Quanta Cinematográfica. Apoiador de mais de 100 curtas e longas-metragens, seu incentivo foi decisivo na produção brasiliense e na formação de diretores, fotógrafos, eletricistas maquinistas, enfim, todos que se especializaram na produção audiovisual nos 10 anos em que sua empresa foi atuante. Sempre amigo, companheiro, bom profissional e com um humor peculiar, Del Pino gravou na cultura cinematográfica brasiliense a carinhosa e famosa frase: “Por que não filma?!” GUSTAVO MIGUEL A melhor forma de identificar o caráter de um homem é observar como ele se relaciona com aqueles que o cercam no dia a dia. Alguns minutos no estúdio do SAAN são o bastante para notar a relação saudável e bacana entre Gustavo Miguel e seus funcionários. Uma pessoa sem presunção, respeitosa e honesta. Alguns poderiam resumir essas características o classificando apenas como “profissional”, mas essa palavra carrega algo de frio e distante que nada tem a ver com o “Seu Miguel”. Além disso, apesar dos mais de 30 anos de experiência, quando o estúdio recebe produções de cinema, seus olhos brilham como os de um amador. Depois de trabalhar em laboratórios, emissoras de TV e grandes produtoras, Miguel dedicou os últimos 10 anos à consolidação do estúdio Movie Center como um dos pilares do cinema brasiliense. Mesmo recebendo anunciantes de Brasília e São Paulo, tem prazer em doar seu tempo e atenção a cada cineasta, especialmente aos novatos. A identificação com a “geração 2000” de realizadores vem do espírito jovem desse parceiro do cinema e da ABCV. E é assim que Seu Miguel acaba virando amigo dos que passam pelo estúdio para um café, um bate-papo ou, simplesmente, para fazer um filme. 109 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS MEMÓRIAS AFETIVAS 50 ANOS DE CINEMA NA UnB A Universidade de Brasília (UnB) alcança seu jubileu, completando 50 anos de vida e história. E nesse esforço contínuo de avaliar o presente com os olhos no futuro, não poderia deixar de rememorar a fecunda relação que sempre marcou o curso de cinema da UnB, o segundo mais antigo do país, bem como a produção audiovisual da cidade e a realização do mais tradicional festival dedicado ao cinema brasileiro - nascido no palco do auditório Dois Candangos da UnB, na primeira semana do cinema brasileiro, o que conferiu singular protagonismo à universidade na cena cinematográfica local e nacional. 1 YAZIGI, Eduardo. A alma do Lugar. São Paulo, Editora Contexto, 2001. 110 somente por processos lógicos” . Há alma quando há paixão pelos lugares. A alma é oculta e sempre presente, justamente porque conta e nos reconta como se vive, pensa e se constrói a experiência de fazer e pensar com imagens e sons. E ao se aproximar da intimidade do cotidiano de Brasília para contar histórias, a cidade se revela, e o artifício do cinema a veste com narrativas que selecionam, montam e transmitem visando a tornar legível, ou seja, capaz de produzir sentidos, dimensionando o caráter de representação e apontando, assim, novos traços estéticos que emergem do próprio e dinâmico movimento do fazer cinema na capital federal. Tamanho esforço está ilustrado neste seminário ao dispor as temporalidades que configuram a formação de realizadores, profissionais e pesquisadores do audiovisual, entrecruzando-as com a modernidade de Brasília e a emergência de um cinema novo e nacional que inaugura um olhar singular sobre o interior e a diversidade destes tantos Brasis. A Universidade de Brasília é construída a partir de concepções inscritas em imaginários e tradições. Quanto mais a vemos na modernidade em sua permanente transitoriedade, mais prosseguimos olhando-a por meio de uma série de lentes de mediação. E ao mediar a narrativa sobre a cidade - pela lente de seus filhos rebeldes (por isso realizadores de cinema e audiovisual a UnB) – a UnB cumpre sua missão de ajudar que a cidade escape da sua racionalidade moderna, a de ordenar, coordenar, planejar e controlar, para dar lugar à capacidade de fabular, embaralhando, assim, a tendência racionalizante e situando os lugares de afetos e de pertencimentos no traçado geométrico de seus criadores. Desse modo, este festival é um patrimônio imaterial eivado de histórias e estórias que materializam o fluxo do tempo. Na capital, esse encontro marcou o curso de cinema que sempre soube registrar em documento audiovisual os diferentes sotaques e polifonias emergentes desse svolo imaginário – espaço esse que brota da relação dos habitantes com a cidade, seus espaços, mitos e personalidades, bem como seu vasto horizonte, destinos, filhos candangos, sua luz intensa e amarela dos tortos ipês do cerrado que guardam e resguardam tantas histórias e memórias, linguagens e estéticas, reveladas e renovadas ano a ano - em cada edição do festival -, quando a cidade e a universidade acolhem de braços abertos o que há de mais autoral e inovador no cinema nacional. Esta coleção de filmes sublinha o fluxo do tempo de forma a atualizar o passado no presente, de maneira a tornar indiscernível qualquer distinção temporal. É esse o propósito dessa iniciativa, que homenageia seus professores, alunos, pesquisadores, servidores e realizadores nesse quase meio século de cinema na UnB, período em que importantes prêmios do cinema foram recebidos pela comunidade universitária em festivais, mostras e jornadas tanto pela competência técnica e capacidade criativa quanto por experimentações de linguagens, gêneros, estéticas e formatos que hibridizam as artes visuais e sonoras com tecnologias de vanguarda, o que muito honra essa instituição inovadora que sempre foi a UnB. Nossa intenção é sublinhar a relação da universidade com o imaginário da cidade, focando o prisma na narrativa afetiva sobre um lugar - um tempo, um espaço, um fragmento, um momento, um instante, um dia, um caso, um conto. Esse movimento permite e possibilita que os filmes desnudem a alma de uma cidade e de sua universidade em um espaço arquitetônico, um personagem, uma autoria. Nas palavras do Yazigi1, “a alma seria o que fica de melhor de um lugar e por isso transcende o tempo - mas não existe sem um corpo. Almas são materialidades, práticas e representações com uma aura. Não creio que possa ser compreendida E é a partir da leitura dos rizomas de pertencimentos e dos afetos na construção da narrativa cinematográfica realizada pelos candangos que viveram e ainda vivem a UnB, que essas obras aproximam a percepção do tempo em sua forma mais sensorial à memória comumente colocada em contraposição ao contemporâneo. Ao conjugar cidade e narratividade, a UnB definitivamente revela a relação de dupla implicação com o universo audiovisual fazendo da cidade filmada um livro de registro da própria experiência estética na modernidade. 111 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UnB PROFª DRª TANIA MONTORO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO LINHA DE PESQUISA IMAGEM E SOM COORDENAÇÃO: PROGRAMA DO SEMINÁRIO O programa do seminário, atravessado por eixos de temporalidades, está concentrado no dia 18 de setembro. O propósito é oferecer uma visão diferenciada, intimista e singular de como a Universidade de Brasília assume e ocupa um papel central na formação de quadros e talentos atuantes no cinema e no setor do audiovisual tanto na capital, região e país. Ao longo do seminário, espera-se que o relato oral de cada convidado, fragmentos da realidade mais ampla eivada de retalhos do passado, produza - no ato de lembrar, narrar, recordar, reencontrar – rizomas e territórios de pertencimentos, acionados pela narrativa afetiva, transformando nossas 16H30 ÀS 18H30 lembranças em viva memória, para que possamos sempre visitá-las e delas nos nutrimos A UNIVERSIDADE NAS TELAS DA CIDADE – NOSSOS ALUNOS, PROFESSORES E REALIZADORES. 18 DE SETEMBRO, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE 9H30 ÀS 13H A mesa reúne a atual geração de professores e ex-alunos, hoje pesquisadores, profissionais e realizadores de projeção nacional, para troca de experiências e perspectivas para o cinema na UnB. Trechos de filmes desses realizadores e trabalhos interativos de professores e alunos serão mostrados no início do encontro. E COMO TUDO COMEÇOU - MEIO SÉCULO DE CINEMA NA UnB A mesa reúne professores e alunos que, ao longo dos anos 60 e 70, fundaram, refundaram e mantiveram o curso de cinema da UnB - legendária e utópica referência para o ensino do audiovisual, marco da resistência democrática, território da livre expressão e da arte. Trechos de filmes serão exibidos no início do encontro. PROFESSORES CONVIDADOS: Armando Bulcão, Dácia Ibiapina, David Pennington, Denise Moraes, Erica Bauer, Mauro Giuntini, Tânia Montoro, Gustavo Castro, Susana Dobal Jordan. PARTICIPANTES: Vladimir Carvalho, Jean-Claude Bernardet, Fernando Duarte, Marcos Mendes, Geraldo Moraes, Pedro Jorge de Castro e Tizuka Yamasaki. EX-ALUNOS CONVIDADOS: André Carvalheira, André Luís da Cunha, Ardiley Queiroz, Argemiro Neto, Cássio Pereira dos Santos, Daniela Proença, Dirceu Lustosa, Dizo Dal Moro, Erico Cazarre, Felipe Gontijo, José Eduardo Belmonte, Marcelo Díaz, Nôga Ribeiro, Santiago Dellape, Marcela Tamm e Adriana Vasconcelos. Homenagem a José Damata, por sua inestimável contribuição na criação dos cineclubes, bem como na formação de novos públicos, alunos, cinéfilos e cineastas da cidade. COMO TUDO CONTINUOU - DOS ANOS 80 AOS DIAS DE HOJE A mesa reúne a experiência do curso de cinema, desde a perspectiva de diferentes gerações de ex-alunos até as memórias e vivências afetivas das diferentes fases do curso, dos momentos, fatos, episódios que, durante os anos 70 e 80, conferiram identidade ao cinema da capital. Trechos de filmes serão exibidos no inicio do encontro. PARTICIPANTES: Sérgio Moriconi, Pedro Anísio, João Lanari, Armando Lacerda, Maria do Rosário, Mallú Moraes e João Facó. Homenagem a Maria Coeli, uma das primeiras alunas da UnB e professora de Artes e Cinema da Universidade, pelo trabalho pioneiro e tenaz no registro e docência do audiovisual na cidade. 112 COORDENAÇÃO 14H30 ÀS 16H TANIA SIQUEIRA MONTORO Doutora em Cinema e Televisão pela Universidad Autônoma de Barcelona com pós-doutorado em cinema pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da UnB, coordena a linha de pesquisa Imagem e Som no programa de mestrado e doutorado. Publicou diversos livros e artigos sobre cinema, televisão e cultura contemporânea. Realizadora de audiovisual, participa constantemente de júris, mostras e equipes de seleção de festivais internacionais de cinema. Membro da Socine e coordenadora da pesquisa Imagens Construções e Representações no CNPq. 113 113 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS SEMINÁRIO TENDÊNCIAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO: GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS E SUAS INTERFACES COORDENAÇÃO: DÁCIA IBIAPINA, PROFESSORA E CINEASTA Ao longo de mais de 100 anos de história do cinema, foram surgindo tanto diferentes tipos de filmes quanto as tentativas de enquadrá-los: seja por gênero, por temas, seja por escolhas estéticas, entre outras tipificações. Embora cada filme seja único, alguns guardam semelhanças com outros, o que permite agrupá-los e filiá-los a determinadas tendências. Alguns gêneros se tornaram clássicos, como, por exemplo, o western. A distinção entre cinema documentário e cinema de ficção, por exemplo, foi estabelecida logo nos primeiros tempos. Com o avanço da indústria cinematográfica, algo semelhante melhante aconteceu em relação ao par cinema de indústria e cinema de autor. Na produção contemporânea, emporânea, tais fronteiras vêm sendo borradas e questionadas. C CURRÍCULOS PARTICIPANTES: Ataídes Braga, Eduardo Santos Mendes, Guile Martins e Adirley Queirós DÁCIA IBIAPINA - DF Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Produtora e cineasta. Entre suas realizações, destacam-se os filmes documentários Palestina do Norte: o Araguaia passa por aqui (curta, 1998), O chiclete e a rosa (curta, 2001), Vladimir Carvalho: conterrâneo velho de guerra (doctv, 2005), Cinema Engenho (curta, 2007), Entorno da Beleza (longa, 2012). ADIRLEY QUEIRÓS - DF Graduado em Cinema pela UnB. Mora em Ceilândia/DF. Integrante do Coletivo Ceicine. Produziu e dirigiu os seguintes filmes: Rap – o canto de Ceilândia (curta, documentário, 2005), Dias de Greve (curta, ficção, 2009), Fora de campo (longa, documentário, 2010) e A cidade é uma só? (longa, documentário, 2011). 114 CURRÍCULOS 19 DE SETEMBRO, DE 14H ÀS 17H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE ATAÍDES BRAGA - MG É poeta, crítico e professor de cinema, roteirista e diretor de produção. Atua como docente na Universidade UNA em Belo Horizonte. Participou de vários filmes realizados em Belo Horizonte, sendo ainda autor dos livros O fim das coisas: salas de cinema de Belo Horizonte, Fragmentos de versos, Cachoeira de filmes. EDUARDO SANTOS MENDES - SP Professor do Curso Superior do Audiovisual da ECA-USP e do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais. Como sound designer, trabalhou com diretores, como Tata Amaral, Carlos Reichenbach, Walter Hugo Khouri, Carlos Adriano, Eduardo Valente, Rubens Rewald, Chico Teixeira, Roberto Moreira, Jean-Claude Bernardet, entre outros. Em seu currículo constam filmes, seriados televisivos, animações e obras publicitárias. GUILE MARTINS - SP Formou-se em audiovisual pela ECA-USP, em 2006, com especialização em som. Desde 2003, tem trabalhado com captação e edição de som em diversos curtas e longas-metragens. Ao atuar como montador, procura explorar a sensorialidade que se desprende das possíveis combinações entre imagens e sons. Paralelamente, desenvolve uma pesquisa em torno da questão da “paisagem sonora”, coletando e arquivando sons pelo Brasil afora. Atualmente, dedica-se ainda ao estudo e experimentação de música eletroacústica a partir de sons gravados de maneira documental. 115 115 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS PAULO EMILIO E A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em parceria com a Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), realiza, nesta 45ª edição, seminário para reavaliar o alcance e a atualidade da obra de um dos seus fundadores, Paulo Emilio Salles Gomes (1916-1977), considerado por seus pares o mais influente pensador do cinema no Brasil. Reunindo importantes ensaístas e críticos brasileiros, o seminário é organizado em torno de três temas. O primeiro – Cinema Brasileiro - atividade ainda cíclica? – terá como ponto de partida o livro 70 Anos do Cinema Brasileiro, de Paulo Emilio e Adhemar Gonzaga (1966), enriquecido pelo clássico e polêmico ensaio “Cinema: uma Trajetória no Subdesenvolvimento”, publicado por Paulo Emilio na revista Argumento, em 1973. A mesa será composta pelos palestrantes Ismail Xavier e Alfredo Manevy, tendo Ivonete Pinto como moderadora. A proposta é refletir, debater e perguntar se o cinema brasileiro vive ainda de ciclos interrompidos ou já exibe continuidade mais consistente. Nesse sentido, discute-se o texto fundamental do Paulo Emilio, “Cinema Brasileiro: Uma Trajetória no Subdesenvolvimento” para questionar se esse ensaio ainda motiva reflexões pertinentes ao momento atual. O segundo tema trazido para debate diz respeito à permanência ou não da obra de Paulo Emilio no pensamento crítico contemporâneo no Brasil, referenciando-a no período chamado de “retomada do cinema brasileiro”. Para discuti-lo, os palestrantes serão Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil e Luiz Zanin Oricchio, tendo José Geraldo Couto na função de moderador. Os participantes se ocuparão em debater o tema tendo por referência o renascimento do cinema brasileiro e os seus desdobramentos. Como se sabe, a produção cinematográfica sofreu desmanche na era Collor, reestruturando-se apenas na fase conhecida como Retomada. Esse processo de destruição e reconstrução atinge de forma direta a crítica militante, que, durante um período, perde e em seguida recupera o seu objeto de reflexão – os filmes nacionais. Durante esse processo, surgiram novos cineastas e também novos críticos. Em que medida o pensamento de Paulo Emilio, que a partir de certo momento de sua obra privilegia o estudo do filme brasileiro, continua influente nessa fase de retomada e pós-retomada? O terceiro tema será o estágio atual da crítica na imprensa escrita e nas plataformas da internet. A mesa que o debaterá será integrada por Inácio Araújo, Sérgio Rizzo e Fábio Andrade, tendo João Carlos Sampaio como moderador. Um dos fenômenos mais importantes do final dos anos 1990 e 2000 é o surgimento de uma crítica cinematográfica que se expressa na rede através de blogs e sites. A influência das ideias de Paulo Emilio ainda se faz presente na crítica cinematográfica realizada nos veículos mais tradicionais (jornais e revistas) da mídia impressa? E na crítica que se vale de revistas eletrônicas, blogs e sites? Outra pergunta surge da comparação entre essas duas plataformas, a analógica e a digital: com a aparente diminuição da relevância da crítica nos veículos tradicionais, a crítica mais ensaística e profunda estaria migrando para a internet? 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2012, 14H30 ÀS 17H30, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, AUDITÓRIO CAXAMBU, ACESSO LIVRE DIA 20, QUINTA-FEIRA | 14H30 ÀS 17H30 CINEMA BRASILEIRO - ATIVIDADE AINDA CÍCLICA? E ENSAIO CINEMA BRASILEIRO - UMA TRAJETÓRIA NO SUBDESENVOLVIMENTO PARTICIPANTES: Ismail Xavier, Alfredo Manevy MEDIAÇÃO: Ivonete Pinto DIA 21, SEXTA-FEIRA PRESENÇA DE PAULO EMILIO NO PENSAMENTO CINEMATOGRÁFICO BRASILEIRO: ELA AINDA EXISTE? PARTICIPANTES: Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil, Luiz Zanin MEDIAÇÃO: José Geraldo Couto DIA 22, SÁBADO O ESTÁGIO ATUAL DA CRÍTICA NA IMPRENSA ESCRITA E NAS PLATAFORMAS DA INTERNET PARTICIPANTES: Inácio Araújo, Sérgio Rizzo, Fabio Andrade Como subsídio à discussão será preciso lembrar o trabalho crítico levado a cabo por Paulo Emilio de forma contínua na imprensa, em especial no jornal O Estado de São Paulo. Esses escritos estão reunidos em “Crítica de Cinema no Suplemento Literário “ (2 volumes) e “Paulo Emilio: um Intelectual na Linha de Frente”. 116 MEDIAÇÃO: João Sampaio 117 117 DEBATE DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV COORDENAÇÃO: PABLO GONÇALO Desde a virada do milênio, as séries de TV chamam a atenção para uma nova forma de interação entre o público e a linguagem audiovisual. Junto com os reality shows, as séries são responsáveis por recordes de audiência, o surgimento de novos ídolos e a conquista de espectadores que se mantêm fieis por vários anos. Curiosamente, é também o local onde observamos algumas das principais inovações narrativas na dramaturgia audiovisual. Hoje, certamente, algumas das melhores histórias que vemos, acompanhamos e contamos aos amigos passam pelas séries que viraram sucessos internacionais. Assim, as séries acabaram por suscitar migrações de roteiristas, diretores e atores renomados do cinema para TV ou, em caminho inverso, de novos talentos que surgem na TV e nas séries para, posteriormente, realizarem ou participarem de um longa-metragem destinado às telas de cinema. Paralelamente, o debate também irá contrastar a produção brasileira de séries de TV com a internacional, especialmente a norte-americana. Nesse recorte, além das peculiaridades narrativas, deveremos abordar as políticas públicas destinadas ao estímulo desse promissor campo de atuação do profissional audiovisual, como é o caso de uma recente linha de financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual, gerenciado pela Ancine. Assim, iremos discutir como as potencialidades estéticas e econômicas das séries de TV repercutem no atual cenário da televisão brasileira. 23 DE SETEMBRO, 14H30 ÀS 17H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Inquietas, as histórias das séries percorrem muitas telas e se espalham viralmente pela internet, em arquivos diversos. Elas estão antenadas a um novo tipo de espectador – diferente do cinematográfico e do televisivo –, que atua como um programador e ainda é mais afeiçoado aos downloads e streamings do que ao zapping do controle remoto e ao conforto da poltrona da sala de cinema. À sua maneira, as séries de TV antecipam um pouco a narrativa e as estratégias de envolvimento e encantamento que, talvez, venham a marcar a TV digital. Essas séries nos ajudam a vislumbrar alguns dos processos intermidiáticos inerentes à acelerada convergência digital que observamos. 118 PARTICIPANTES: Marçal Aquino, Newton Cannito, Marcel Vieira, Karina Barbosa, Rodrigo Camargo e Pablo Gonçalo COORDENAÇÃO Ao reunirmos roteiristas e intelectuais, como Marçal Aquino, Newton Cannito e Marcel Vieira, trazemos para o Festival de Brasília um espaço de diálogo e interação entre o cinema e a televisão. O objetivo do debate é, primeiramente, compartilhar experiências. Saber, por exemplo, como uma série é concebida e realizada, desde o seu roteiro, o primeiro tratamento, até os capítulos finais. Várias séries de TV também confirmaram um espaço de experimentação para roteiristas que, muitas vezes, trabalham em grupo e precisam atuar dramaturgicamente interagindo com as respostas da audiência. O foco é, sobretudo, narrativo e centrado no ofício do roteiro e na linguagem das séries. DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV PABLO GONÇALO Crítico, curador, ensaísta, pesquisador, professor e roteirista de cinema. Realiza doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com foco nos diálogos intermidiáticos entre o teatro pós-dramático e o cinema contemporâneo. É colaborador de jornais, revistas e sites, como Correio Braziliense, Contracampo, Revista de Critica Cultural, DoC On Line e Verve. 119 ENCONTRO FÓRUM FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO DO CINEMA INFANTIL BRASILEIRO 18 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H E 19 DE SETEMBRO, 10H ÀS 12H, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, ACESSO LIVRE CONVIDADOS: Ziraldo, Carla Camurati, Nilson Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade, Renato Aragão, Luiza Lins e Luciana Druzina MODERADOR: Anna Karina de Carvalho O objetivo do encontro é reunir cineastas, produtores e articuladores culturais que trabalham com produção e divulgação do cinema infantil brasileiro, para discutir, refletir e propor ações políticas que estimulem e apoiem especificamente a produção de cinema infantil. O fórum ocorrerá durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde serão discutidos vários temas pertinentes ao cinema infantil, como distribuição e produção de filmes infantis no Brasil, eventos e festivais de cinema para publico infantil, formação de publico para o cinema infantil brasileiro, ampliação da produção de filmes infantis no Brasil (paralelos com outros países que tenham alcançado resultados), mercado dos filmes de animação, bem como novas perspectivas para o aumento de editais específicos voltados ao cinema infantil brasileiro. Além dos debates, o grupo produzirá um documento consolidando as propostas levantadas no fórum. O texto será entregue à Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal, ao MINC, ao MEC e à Presidência da República. ENCONTRO DE CINECLUBES E CINECLUBISTAS DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO PABLO FEITOSA, FLÁVIA FELIPE E ALUÍZIO AUGUSTO 22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H, SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO COORDENAÇÃO: Em um período de efervescência e multiplicação de cineclubes no Brasil e no mundo, o Distrito Federal e o Entorno também contam com a o surgimento e consolidação de diversas iniciativas em prol da difusão do cinema. O Encontro de Cineclubes do Distrito Federal e Entorno pretende ser um espaço de diálogo entre cineclubistas, realizadores, público e órgãos governamentais com o propósito de estreitar interlocuções e criar ações colaborativas. Durante o encontro serão debatidos os seguintes temas: Campanha dos Direitos do Público – os filmes são feitos para serem vistos; Autossustentabilidade e ações colaborativas em rede – modelos e propostas; Atual circuito alternativo de exibição no DF e Entorno (escolas públicas do DF); Cineclubismo e Educação: Cine Mais Cultura na rede de ensino médio público no DF. Participação de representantes de cineclubes e instituições REALIZAÇÃO: União de Cineclubes do Distrito Federal e Entorno. 120 121 OFICINAS 18 A 22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO OFICINA EDIÇÃO DE SOM COM GUILE MARTINS - SP | COORDENAÇÃO: DÁCIA IBIAPINA 18 A 22 DE SETEMBRO | 14H ÀS 18H FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO OFICINA DESENHO DE SOM CURRÍCULO A primeira intenção, antes de apresentar os equipamentos e ferramentas da edição de som, é sensibilizar os alunos para a audição e compreensão da paisagem sonora. Como descrever um lugar, rodoviária ou montanha, a partir do que ali se escuta. Quais as manifestações sonoras de um lugar e como estas marcam as horas do dia e a passagem do tempo. Os sons nos situam no espaço, trazem identidade a ele, convidam-nos a dançar ou a fugir. Entender a importância do registro dos sons ameaçados de desaparecer, como o sussurro de uma cachoeira ou o assobio do amolador de facas passando pela rua. A ideia é apresentar o som no cinema como um desdobramento da nossa maneira de ouvir o mundo e de se situar nele, para, a partir daí, usá-lo como ferramenta narrativa e criativa. COM EDUARDO SANTOS MENDES | COORDENAÇÃO: DÁCIA IBIAPINA 122 OFICINA ATUANDO PARA A CÂMERA COM MOUNIR MAASRI Oficina destinada a atores com experiência. Aborda em seu programa o estudo do entendimento e composição de personagens, técnicas de atuação e atuação para câmera. O ator e o aluno terão oportunidade de enfrentar a câmera. Todas as cenas serão filmadas, discutidas, avaliadas. EDUARDO SANTOS MENDES É professor do curso superior do Audiovisual da ECA-USP e do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais. Como sound designer, trabalhou com diretores como Tata Amaral, Carlos Reichenbach, Walter Hugo Khouri, Carlos Adriano, Eduardo Valente, Rubens Rewald, Chico Teixeira, Roberto Moreira, Jean-Claude Bernardet, entre outros. Em seu currículo constam filmes, seriados televisivos, animações e obras publicitárias. Formou-se em audiovisual pela ECA-USP, em 2006, com especialização em som. Desde 2003 tem trabalhado com captação e edição de som em diversos curtas e longas-metragens. Atuando também como montador, procura explorar a sensorialidade que se desprende das possíveis combinações entre imagens e sons. Paralelamente, desenvolve uma pesquisa em torno da questão da “paisagem sonora”, coletando e arquivando sons pelo Brasil afora. Atualmente, dedica-se também ao estudo e experimentação de música eletroacústica a partir de sons gravados de maneira documental. 19 A 20 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H E 21 DE SETEMBRO, 9H ÀS 12H E 14H ÀS 18H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES CURRÍCULO CURRÍCULO Nessa oficina será abordado o desenvolvimento histórico da relação audiovisual, em especial no cinema narrativo clássico, enfocando o uso do som no cinema silencioso. Outros temas a serem trabalhados são as primeiras experiências sonoras de diretores consagrados no cinema silencioso, como Alfred Hitchcock, Fritz Lang e René Clair, a padronização do modelo monofônico, o surgimento da estereofonia, além da padronização do modelo monofônico analógico e a padronização do modelo estereofônico digital. Também será apresentado um exemplo de edição de som de um filme de longa-metragem em 5.1. GUILE MARTINS MOUNIR MAASRI Ator, diretor, cenógrafo e professor de artes cênicas. Renomado ator libanês, também diretor e professor de arte dramática. Graduado pelo New York’s Actors Studio em 1962, iniciou uma longa carreira artística no Líbano e no exterior. Lecionou dramaturgia em diversas universidades libanesas, sendo também fundador do Instituto de Tecnologia Líbano-Europeu em Jounieh, Líbano. Mounir Maasri produziu ou dirigiu inúmeros filmes, como Our Father on Earth (2003), Charbel (1998), What about Tomorrow (1987), Ricky and Rabin (1986 - minissérie para a Lebanese Broadcasting Company), The Dream Maker (1979) e Agression and Resistance (1979). Como ator, participou de diversas montagens teatrais, minisséries e filmes no Líbano, tendo conquistado numerosos prêmios em festivais internacionais de cinema. Convidado a participar do projeto A última estação, por Mônica Monteiro, coprodutora do filme, foi escolhido pela produtora Beth Curi para atuar como Tarik, no papel do protagonista. 123 LANÇAMENTO DE LIVROS E DVDS OFICINAS 19 A 22 DE SETEMBRO, 9H ÀS 16H, TEATRO SESC PAULO AUTRAN – TAGUATINGA NORTE OFICINA INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA – O ATOR E A ARTE COM MALLÚ MORAES CURRÍCULO A oficina se propõe a transmitir conhecimentos de interpretação para cinema e TV por meio de aulas teóricas, práticas e exercícios de habilidade para interpretar para TV e cinema. A oficina é acompanhada de ensaios, preparação de cenas e textos e gravações em vídeo. PAULO EMILIO – O HOMEM QUE AMAVA O CINEMA E NÓS QUE O AMÁVAMOS TANTO MALLÚ MORAES ORGANIZADO POR MARIA DO ROSÁRIO CAETANO Atriz e produtora de cinema. Há 25 anos dirige a empresa Aquarela Produções Culturais, tendo trabalhado em mais de 20 curtas e longas-metragens. Entre essas realizações, destacam-se A difícil viagem, de Geraldo Moraes, Mais que a Terra, de Elizeu Ewald, Césio 137, de Roberto Pires, Carlota Joaquina, de Carla Camurati. Atualmente recebeu o prêmio de melhor atriz de curtas-metragens no IV Curta Canoa (Festival de Cinema de Canoa Quebrada) pelo filme A Enciclopédia do Inusitado e do Irracional, de Cibele Amaral. Atuou nas minisséries O farol e Floradas na serra da TV Manchete e em telenovelas. Foi professora do Departamento de Comunicação da Universidade de Brasília por 25 anos. Há 17 anos ministra oficinas de interpretação para cinema em todo o Brasil. Um texto reflexivo e bem-humorado, para lembrar e homenagear um dos fundadores do Festival de Cinema de Brasília, Paulo Emílio Salles Gomes. O livro é fruto de um projeto coletivo - mobilizou 63 pessoas e a equipe do Núcleo de Documentação da Cinemateca Brasileira, sob a organização da jornalista Maria do Rosário Caetano. Primeiro, foram convocados dois nomes de fundamental importância na história de Paulo Emilio Salles Gomes (1916-1977): sua mulher, Lygia Fagundes Telles, e um de seus amigos mais próximos, Antonio Candido. Em seguida, convidados dez articulistas para abordar a trajetória artística, intelectual e política de Paulo Emilio. Assinam os artigos nomes como Luzia Miranda & Pedro Veriano, Lúcio Vilar, Geraldo Veloso, Pablo Gonçalo, Fatimarlei Lunardelli, Walnice Nogueira Galvão, Ismail Xavier, Carlos Augusto Calil, Adilson Mendes e Mateus Araújo. O livro também inclui uma entrevista com Paulo Emílio realizada por Carlos Reichenbach, junto com Inácio Araújo e Eder Mazini, para a revista “Cinegrafia” (1974), além de uma série de depoimentos afetivos de seus ex-alunos na USP. 22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H30 TEATRO SESC PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE OFICINA CRÍTICA DE CINEMA E ANÁLISE FÍLMICA CURRÍCULO Munir professores com noções básicas de análise de filmes e de crítica de cinema para utilização em sala de aula com o objetivo é formar plateias e aguçar o olhar crítico de alunos e professores. 124 CIRO INÁCIO MARCONDES É crítico e professor de cinema. Mestre em Literatura pela Universidade de Brasília, atualmente é doutorando na área de Imagem e Som. É professor no curso de Cinema e Mídias Digitais do Iesb. Traduziu o livro A narrativa cinematográfica, de Jost e Gaudreault, pela editora da UnB, e publicou o livro da Socine, Correio Braziliense, Cerrados, Candango, Cinequanon, SenhorF, Jungle Drums, entre outros. Edita ainda o site especializado em histórias em quadrinhos Raio Laser. CURRÍCULO COM CIRO MARCONDES MARIA DO ROSÁRIO CAETANO Nascida em Coromandel (MG), a jornalista mudou-se para Brasília aos 15 anos, onde viveu por 25 anos, tendo estudado na UnB e trabalhado em diversos veículos, como Correio Braziliense e TV Globo-Brasília. Ganhou o Prêmio OK de Jornalismo, com reportagens sobre Geraldo Vandré. Reside há 17 anos em São Paulo. Colabora com a Revista de Cinema e com o jornal Brasil de Fato. É autora dos livros Cineastas LatinoAmericanos – Entrevistas e Filmes e de três volumes da Coleção Aplauso. Escreveu ainda o livro 40 Anos do Festival d e Brasília e organizou ABD 30 Anos – Mais Que Uma Entidade Um Estado de Espírito, Cangaço, o Nordestern no Cinema Brasileiro e DocTV – Operação de Rede. Colaborou também com o livro Alle Radici Del Cinema Brasiliano, publicado na Itália (e traduzido pela Revista Alceu, da PUC-Rio). Já foi homenageada pelos festivais de Recife, Tiradentes, Aruanda e Sergipe. Atualmente integra os quadros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema(Abraccine). 125 LANÇAMENTO DE LIVROS E DVDS CATÁLOGO BRASÍLIA 5.2 – CINEMA E MEMÓRIA DE BERÊ BAHIA FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO, MEMÓRIA CRÍTICA ORGANIZADO POR JOSÉ CARLOS AVELLAR E HERNANI HEFFNER CURRÍCULOS Um festival de cinema ocorre tanto no momento em que exibe e promove o debate dos filmes que integram suas mostras quanto na discussão temáticas, a qual se estende em críticas, comentários, entrevistas, resenhas e ensaios que passam a circular em jornais e revistas, e hoje também nas mais diversas publicações na internet. Reunidas nessa memória, o conjunto de críticas sobre os filmes de longa-metragem premiados com o Candango de Melhor Filme são um exemplo dessa ampliação do que a cada ano é iniciado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O livro oferece uma seleção de críticas aos filmes vencedores do festival, demonstrando a imensa diversidade de abordagens, compreensão e provocações que um título pode suscitar. CURRÍCULO Obra que apresenta uma ampla pesquisa, baseada em documentos colhidos ao longo de 52 anos de história. Mapeamento da produção brasiliense e do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO desde 1969, primeiro ano em que um filme de Brasília concorreu ao FBCB – Pirenópolis, o Divino e as Máscaras, de Lyonel Lucini, a 2012; Mapa da Mostra Brasília de 1996 a 2012; Cronologia do movimento cineclubista de Brasília; Festivais do Filme Brasiliense (capítulo do Super 8 ao digital); Breve histórico do Polo de Cinema Grande Otelo e Jornal da Tela (curiosidades sobre fatos ocorridos no Festival de Brasília). DE ANTÔNIO CARLOS DA FONTOURA, PUBLICADO PELO CINE LITERÁRIO Critico de cinema, com colaborações publicadas em jornais e revistas. Autor, entre outros, dos livros O chão da palavra - cinema e literatura no Brasil, A ponte clandestina, teorias de cinema na América Latina e O cinema dilacerado. Consultor do Festival de Berlim e programador de cinema do Instituto Moreira Salles. Uma coletânea de seus textos se encontra em www.escrevercinema.com. Segundo José Loureiro, o autor levou anos para compor o romance Alma – uma caixa de surpresas e, também, de certa maneira, uma homenagem à saudosa roteirista Regina Lúcia Viana Braga. ANTONIO CARLOS DA FONTOURA CURRÍCULO HERNANI HEFFNER 126 Nascida na cidade baiana de Jacobina, Berê Bahia é fascinada por cinema desde a infância. Em Brasília, foi funcionária na Embrafilme, do então Ministério da Educação e Cultura, quando surgiu o interesse pela pesquisa de filmes brasileiros, a vida de atores, diretores e produtores. Tornou--se também cineclubista e programadora de filmes. Entre os catálogos que lançou estão O Olhar da Igreja, sobre as produções premiados com o Margarida de Prata, da CNBB, 100 Anos de Cinema – 1895-1995: O Olhar Poético de Jussara Queiróz, 30 Anos de Cinema e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Pra Falar da Dor, sobre a vida do ator Eduardo Conde, além de Luz, Câmera, Mesa e Ação: o cinema brasileiro na cozinha (2003). Atualmente, finaliza o projeto sobre os 50 anos de cinema na capital federal intitulado Brasília 5.2 – Cinema e Memória. ALMA JOSÉ CARLOS AVELLAR Diretor de conservação da cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM). Formado em Comunicação, habilitação cinema, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do CINETV-PR da Faculdade de Artes do Paraná. Alguns de seus artigos integram as coletâneas Cinema: Aprender e Desaprender (Booklinks, 2007), Ciência em foco: relações entre cinema e ciência (Garamond, 2008) e Aprender com experiências do cinema (Booklinks, 2009). BERÊ BAHIA Produz, escreve e dirige para cinema e televisão. Nome de referência do Cinema Novo e premiado cineasta. Entre suas obras destacam-se os curtas Heitor dos Prazeres (1965), Ver/Ouvir (1966), Meu Nome é Gal (1970), Mutantes (1970), Brasília Segundo Alberto Cavalcanti (1972) e Ouro Preto e Scliar (1972). Dirigiu ainda os longas Copacabana Me Engana (1968), A Rainha Diaba (1973), Cordão de Ouro (1976), Espelho de Carne (1985), Uma Aventura do Zico (1998) e No Meio Da Rua (2006). Na televisão, dirigiu os seriados Ciranda Cirandinha, Plantão de Polícia, Você Decide, Brava Gente e Carga Pesada e as minisséries Chapadão do Bugre e Capitães da Areia. Seu trabalho mais recente é o roteiro e direção do longa Gatão de Meia Idade, de 2006. 127 LANÇAMENTO DE LIVROS E DVDS DOCTV – OPERAÇÃO DE REDE ORGANIZADO POR MARIA DO ROSÁRIO CAETANO, COM APRESENTAÇÃO DO EX-SECRETÁRIO DO AUDIOVISUAL, ORLANDO SENNA, E EDITADO PELO INSTITUTO CINEMA EM TRANSE O programa, criado em 2003 pela Secretaria do Audiovisual, produziu até 2010 mais de 170 filmes, somando três mil horas de documentários nas TVs públicas do Brasil. A partir da colaboração de 10 estudiosos do cinema brasileiro, o livro reúne informações sobre os mais de 200 documentários realizados no Brasil e em outros países. Cada um escolheu um filme para analisar: Cidadão Jacaré, de Firmindo Holanda e Petrus Cariry, por Amir Labaki; Jesus no Mundo Maravilha, de Newton Cannito, por Jean-Claude Bernardet; Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro, por Ivonete Pinto; Preto Contra Branco, de Wagner Morales, por Ismail Xavier; Depois Rola o Mocotó, de Demora Herzenhut e Jeferson Oliveira, por Ivana Bentes; Acidente, de Cao Guimarães e Pablo Lobato, por Carlos Alberto de Mattos; Avenida Brasília Formosa, de Gabriel Mascaro, por de Neusa Barbosa; Inal Mama, de Eduardo Lopez, por Lúcio Vilar; Querido Camilo, de Daniel Ross e Júlio Molina, por Suzana Schild; As Vilas Volantes, de Alexandre Veras, por Karla Holanda. Em convênio com a Secretaria do Audiovisual, o livro é uma publicação do Instituto Cinema em Transe. DVD - CURTAS DE HELVÉCIO MARINS COLETÂNEA DE CURTAS EM DVD PELA LUME FILMES Curtas-metragens: 2 Homens – Dois homens estão sentados num bar cheio de gente, sem dizer nada, sem fazer nada, sem pensar em nada. | Alma nua – Sutil aproximação ao feminino. | Nascente – A vida flui e se renova como água, o destino torna-se nascente. Nem marcha nem chouta – Nem lá nem cá... | Trecho – O filme acompanha a caminhada de Libério por estradas que o levam de Belo Horizonte a Recife. Um diário imagético e sonoro remonta uma viagem realizada há oito anos. As lembranças e os questionamentos do personagem se mostram transformados pelo passar do tempo, pela paisagem e pela própria experiência do filme. DE SILVIO DA-RIN, 87MIN, RJ, 2011 CURRÍCULO O novo longa-metragem de Silvio Da-Rin é uma incursão em profundidade ao pensamento de um indigenista e à realidade de uma região da Amazônia. José Carlos Meirelles é um dos mais destacados sertanistas brasileiros. Sua atuação na Funai foi decisiva para a implantação da atual política de respeito à escolha dos índios que não querem contatos com não-índios. O indigenista foi o criador da Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, no Acre, próximo à fronteira com o Peru, área do Paralelo 10°Sul. SINOPSE: Um barco sobe o Rio Envira, no Acre, levando o sertanista José Carlos Meirelles e o antropólogo Terri de Aquino. Eles vão discutir com índios Madijá e Ashaninka como atenuar o tenso relacionamento com os índios “brabos” que habitam a região. 128 CURRÍCULO DVD – PARALELO 10 HELVÉCIO MARINS JR. Pós-graduado em cinema pela PUC-MG, seus filmes vem sendo exibidos por diversos países, tendo ainda recebido mais de 50 prêmios em festivais internacionais e brasileiros, como Veneza, Havana, Nantes, Barcelona, Mar del Plata e Brasília Girimunho, seu primeiro longa, teve sua estreia mundial no 68º Festival de Veneza, onde recebeu o prêmio Interfilm. Em julho de 2012, o festival internacional de Vila do Conde, exibiu uma retrospectiva de sua obra. Atualmente, está em curso o seu segundo longa como diretor, A mulher do homem que come raio laser. SILVIO DA-RIN Diretor cinematográfico com mais de uma dezena de filmes e vídeos, vários premiados em festivais brasileiros e internacionais, como Paralelo 10, Hércules 56, Igreja da libertação, Nossa América, Príncipe do fogo e Fênix. Gravou o som de mais de 150 filmes, ministrou cursos e oficinas nas áreas de som para cinema e documentário e publicou vários artigos e livros, como Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Foi presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro, da Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos Autônomos, da Associação Brasileira de Documentaristas e vice-presidente da Associação Brasileira de Cineastas/Abraci-RJ. Atuou ainda como Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, de 2007 a 2010, e como Gerente Executivo de Articulação Internacional e Licenciamento da EBC/TV Brasil, até março de 2012. 129 PRODUTORAS 3 MOINHOS PRODUÇÕES (21) 2549 2704 [email protected] www.3moinhos.com CAZA FILMES LTDA (61) 3037 9109 [email protected] www.cazafilmes.com.br ACERE FC (11) 2841 4091 [email protected] CENTRO DE MÍDIA INDEPENDENTE DO DF E COLETIVO MURUÁ (61) 3340 3709 [email protected] www.murua.org ALESSANDRO CORRÊA (11) 3129 9907 alessandroribeirocorrea@gmail. com www.naviofantasma.com ANDRÉ LUIS DA CUNHA (61) 3201 4798 [email protected] AQUARELA PRODUÇÕES CULTURAIS (61) 3577 1267 [email protected] www.aquarelaproducoes.com.br ASACINE PRODUÇÕES LTDA (61) 3468 4816 [email protected] ASSOCIAÇÃO CULTURAL FESTIVAL BRASILEIRO DE CINEMA UNIVERSITÁRIO (21) 2262 9164 [email protected] BUSCA VIDA FILMES (11) 2373 7488 [email protected] www.elenafilme.com CAPICUA FILMES (41) 9936 9356 [email protected] 130 CINEASTA 81 (61) 9625 2235 [email protected] www.cineasta81.com.br CINEMASCÓPIO (81) 3032 7942 [email protected] COLETIVO CASA 30 (61) 3327 0351 [email protected] www.coletivocasa30.com.br ESTÚDIO ADMONI (11) 3969 3268 [email protected] www.admoni.com.br EVA RANDOLPH E CINEMA CONTÁGIO (21) 8145 4403 [email protected] HALDER GOMES (85) 9981 0619 [email protected] IGOR PITTA SIMÕES (48) 3024 3410 [email protected] LILIANA SULZBACH (51) 3312 5560 [email protected] www.tempoportoalegre.com DESVIA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS E AUDIOVISUAIS LTDA. (81) 3222 7053 [email protected] www.desvia.com.br LUIZ HENRIQUE MARQUES GONÇALVES (31) 3491 5936 [email protected] DIOGO SERAFIM (61) 3368 5941 [email protected] MANDRA FILMES (62) 3945 5925 [email protected] EL DESIERTO FILMES (21) 2553 0896 [email protected] www.eldesierto.com.br MARCO TULIO RAMOS VIEIRA (31) 8535 1521 [email protected] EM FOCO MULTIMÍDIA PRODUÇÕES LTDA (21) 3215 2306 [email protected] www.emfocomultimidia.com.br MARIMBONDO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LITEVRÁRIAS E AUDIOVISUAIS LTDA. (31) 2511 0697 [email protected] MAURÍCIO CHADES (61) 8411 8829 [email protected] MEMÓRIA VIVA (11) 3258 8107 [email protected] MUVIOLA FILMES (61) 8422 2100 [email protected] www.muviolafilmes.com.br NAUMPRODUTORA (31) 9941 2439 [email protected] www.naumprodutora.com.br NETO BORGES (61) 8420 7974 [email protected] ORQUESTRA CINEMA ESTÚDIO (81) 3039 3336 [email protected] PALOMA ROCHA PRODUÇÕES Artísticas e Cinematográficas Ltda (21) 2226 0633 [email protected] PAVIRADA FILMES E TMTA COMUNICAÇÃO (61) 3546 0507 [email protected] www.coletivocasa30.com.br REC PRODUTORES ASSOCIADOS & DEZENOVE SOM E IMAGENS (81) 3073 1650 [email protected] www.recprodutores.com.br REFINARIA ESTÚDIOS (61) 3201 4994 guilhermenegrao@ refinariaestudios.com.br www.refinariaestudios.com.br SÍMIO FILMES (91) 9269 5942 [email protected] www.simiofilmes.com START FILMES, ESQUADRÃO DA VIDA E ERVILHA MOURA FILMES (61) 3201 4798 [email protected] www.coletivocasa30.com.br STUDIO13 (61) 3340 3467 [email protected] TAIGA FILMES (21) 2579 3895 [email protected] www.taigafilmes.com TRINCHEIRA FILMES (81) 3037 4663 [email protected] www.trincheirafilmes.com TROPICO AUDIOVISUAL (41) 9185 2544 [email protected] URCA FILMES (21) 3439-9627 [email protected] VÁLVULA PRODUÇÕES (11) 3032 5425 [email protected] 131 14H ÀS 18H 17 FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO OFICINA EDIÇÃO DE SOM, SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, PARA CONVIDADOS ABERTURA DO FESTIVAL COM APRESENTAÇÃO DA ORQUESTRA SINFÔNICA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, SOB A REGÊNCIA DO MAESTRO CLÁUDIO COHEN com Guile Martins – até 22/9 Exibição do filme A última estação, de Marcio Curi 14H ÀS 16H FOYER DA SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ACESSO LIVRE KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UNB Exposição Petrobras Apresenta: Arte por Toda Parte - A visão de Ronaldo Fraga, Sílvio Botelho, Mauricio de Sousa e Angeli sobre o cinema brasileiro – até o dia 24/9 PROGRAMAÇÃO DIÁRIA SEG 20H30 Tema: Como tudo continuou - Dos anos 80 aos dias de hoje Sérgio Moriconi, Pedro Anísio, João Lanari, Armando Lacerda, Maria do Rosário, Mallú Moraes e João Facó Homenagem à professora Maria Coeli TER 9H 18 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UNB Tema: E como tudo começou - meio século de cinema na UnB Vladimir Carvalho, Jean-Claude Bernardet, Fernando Duarte, Marcos Mendes, Pedro Jorge de Castro e Tizuka Yamazaki Homenagem a José Damata 16H30 ÀS 18H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UNB Tema: A Universidade nas telas da cidade - Nossos alunos, professores e realizadores Armando Bulcão, Dácia Ibiapina, David Pennington, Denise Moraes, Erica Bauer, Mauro Giuntini, Tânia Montoro, Gustavo Castro, Susana Dobal Jordan e exalunos convidados 10H SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Diversos horários: Candangolândia, Ceilândia, Taguatinga, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo II, Samambaia e Sobradinho 10H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com a equipe do filme de abertura A última estação, de Marcio Curi, exibido na noite anterior no Teatro Nacional 14H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO DO CINEMA INFANTIL BRASILEIRO Convidados: Ziraldo, Carla Camurati, Nilson Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade, Renato Aragão, Luiza Lins, Luciana Druzina e Anna Karina de Carvalho (mediação) 14H ÀS 18H FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO OFICINA DESENHO DE SOM, com Eduardo Santos Mendes – até 22/9 17H SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA A saga das candangas invisíveis, de Denise Caputo, 15min, DF, 2008 (14 anos) Brasília segundo Feldman, de Eugene Feldman e Vladimir Carvalho, 20min, DF, 1979 JK o menino que sonhou um país, de Silvio Tendler, 52min, RJ, 2002 19H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Câmara escura, de Marcelo Pedroso, 25min, PE Um filme para Dirceu, de Ana Johann, 80min, PR 21H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 12ANOS Linear, de Amir Admoni, 6min, SP Canção para minha irmã, de Pedro Severien, 18min, PE Eles voltam, de Marcelo Lordello, 100min, PE 139 16H QUI 10H 16H 19 SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA, CLASSIFICAÇÃO LIVRE 20 SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA PANORAMA BRASIL, CLASSIFICAÇÃO LIVRE SESC TEATRO PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE Oficina Interpretação para cinema - o ator e a arte, com Mallú Moraes - até 22/9 10H SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA, TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE, PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS, CLASSIFICAÇÃO LIVRE 10H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO DO CINEMA INFANTIL BRASILEIRO Convidados: Ziraldo, Carla Camurati, Nilson Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade, Renato Aragão, Luiza Lins, Luciana Druzina e Anna Karina de Carvalho (mediação) 10H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 11H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 14H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES OFICINA ATUANDO PARA A CÂMERA Poeira & batom, de Tânia Fontenele, 58min, DF, 2010 JK – um cometa no céu do Brasil, de Maria Maia, 80min, DF, 2001 16H E 21H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Linear, de Amir Admoni, 6min, SP Canção para minha irmã, de Pedro Severien, 18min, PE Eles voltam, de Marcelo Lordello, 100min, PE 19H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Câmara escura, de Marcelo Pedroso, 25min, PE Um filme para Dirceu, de Ana Johann, 80min, PR 19H PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE Cinema Voador, exibição de filme nacional 19H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO LIVRE A cidade, de Liliana Sulzbach, 15min, RS Kátia, de Karla Holanda, 74min, PI 21H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO TENDÊNCIAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO: GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS E SUAS INTERFACES Ataídes Braga, Eduardo Santos Mendes, Guile Martins e Adirley Queirós 140 10H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 11H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE com Mounir Maasri – até 21/9 14H30 SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA, TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE, PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS, CLASSIFICAÇÃO LIVRE TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Mais valia, de Marco Túlio Ramos Vieira, 4min22, MG Vereda, de Diego Florentino, 20min, PR A memória que me contam, de Lucia Murat, 95min, RJ Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 14H30 Entorno da beleza, de Dácia Ibiapina, 71min, DF 16H E 21H CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Mais valia, de Marco Túlio Ramos Vieira, 4min22, MG Vereda, de Diego Florentino, 20min, PR A memória que me contam, de Lucia Murat, 95min, RJ 19H CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO LIVRE A cidade, de Liliana Sulzbach, 15min, RS Kátia, de Karla Holanda, 74min, PI KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, AUDITÓRIO CAXAMBU, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO PAULO EMILIO E A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA 19H Tema: Cinema brasileiro - Atividade ainda cíclica? e Ensaio cinema brasileiro - Uma trajetória no subdesenvolvimento Ismail Xavier, Alfredo Manevy e Ivonete Pinto (moderadora) 19H 15H ÀS 19H SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA, CLASSIFICAÇÃO LIVRE MOSTRA A UNB E O CINEMA: HOMENAGEM A DARCY RIBEIRO, HEINZ FORTHMANN E JOAQUIM FERREIRA LIMA, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Os índios Urubus – um dia na vida de uma tribo da floresta tropical, de Heinz Forthmann Heinz Forthmann, de Marcos de Souza Mendes; apresentação, Marcos de Souza Mendes Universidade de Brasília: primeira experiência em pré-moldado, de Heinz Forthmann; apresentação, José Carlos Coutinho Rito Krahô, de Heinz Forthmann; apresentação, Julio Cezar Melatti O vidreiro, de Marcos de Souza Mendes; apresentação, Fernando Duarte e Maria Hosana Conceição PROGRAMAÇÃO DIÁRIA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA QUA 9H ÀS 16H PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE Cinema Voador, exibição de filme nacional SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO LIVRE A guerra dos gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins, 19min30, SP Otto, de Cao Guimarães, 70min, MG 21H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS O gigante, de Julio Vanzeler e Luís da Matta Almeida, 10min35, SC A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida, 19min, SP Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, 95min, PE 141 16H E 21H SÁB 10H E 14H 16H 21 SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA, TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE, PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS, CLASSIFICAÇÃO LIVRE CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS 22 CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), CLASSIFICAÇÃO LIVRE SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS 10H30 18H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional FOYER DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO LANÇAMENTO DO CATÁLOGO BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA, DE BERÊ BAHIA 11H30 19H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 14H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE SEMINÁRIO PAULO EMILIO E A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA Tema: Presença de Paulo Emilio no pensamento cinematográfico brasileiro: ela ainda existe? Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil, Luiz Zanin e José Geraldo Couto (moderador) 16H SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Cinejornais Brasília nº 4, 1957; Brasília nº 10, 1958; Brasília nº 16, 1959 e Profecia Dom Bosco, 8min58, 1957/1958 As primeiras imagens de Brasília, 10min26, 1957 Debate: Brasília 52 anos de memória audiovisual, com Tânia Fontenelle, Walter Mello e Gustavo Chauvet Lançamento do catálogo Brasília 5.2 - Cinema e Memória, de Berê Bahia 16H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA PANORAMA BRASIL, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Carta para o futuro, de Renato Martins, 88min, RJ 142 O gigante, de Julio Vanzeler e Luís da Matta Almeida, 10min35, SC A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida, 19min, SP Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, 95min, PE 10H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 11H30 Cidadão de limpeza urbana, de Lucas Madureira e Thandara Yung, 18min59 Kinólatras, de Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins, Gustavo Serrate, 14min Vida Kalunga, de Betânia Victor Veiga, 18min Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, 15min A jangada de raiz, de Edson Fogaça, 25min O corpo da carne, de Marisa Mendonça, 18min40 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE 16H Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA MOSTRA PANORAMA BRASIL CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO LIVRE 14H ÀS 18H30 A guerra dos gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins, 19min30, SP Otto, de Cao Guimarães, 70min, MG TEATRO SESC PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE OFICINA CRÍTICA DE CINEMA E ANÁLISE FÍLMICA 16H com Ciro Marcondes Lançamento de livros e DVDs: Paulo Emilio – O Homem Que Amava o Cinema e Nós Que o Amávamos Tanto, organizado por Maria do Rosário Caetano; Memória Crítica, organizado por José Carlos Avellar e Hernani Heffner; DOCTV – Operação de Rede; Alma, de Antônio Carlos Fontoura; DVD – Paralelo 10, de Silvio Da-Rin e DVD – curtas de Helvécio Marins Jr 19H PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE Cinema Voador, exibição de filme nacional 19H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Empurrando o dia, de Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro, 25min, MG Doméstica, de Gabriel Mascaro, 75min, PE 21H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Valquíria, de Luiz Henrique Marques, 8min32, MG Eu nunca deveria ter voltado, de Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão, 15min, RJ Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, 90min, PE PROGRAMAÇÃO DIÁRIA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA SEX 10H O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 126min, PE 14H ÀS 18H SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO ENCONTRO DE CINECLUBES E CINECLUBISTAS DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO Campanha dos Direitos do Público; Autossustentabilidade e ações colaborativas em rede – modelos e propostas; Atual circuito alternativo de exibição no DF e Entorno; Cineclubismo e Educação: Cine Mais Cultura na rede de ensino médio público no DF 14H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Seminário Paulo Emilio e a crítica cinematográfica Tema: O estágio atual da crítica na imprensa escrita e nas plataformas da internet Inácio Araújo, Sérgio Rizzo, Fabio Andrade e João Sampaio (moderador) 14H SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO LIVRE Um copo d’agua, de Maurício Chades, 11min Bibinha, a luta continua!, de Adriana de Andrade, 19min Na cozinha, de André Luis da Cunha, 7min Sob o signo da poesia, de Neto Borges, 70min BAMBOO BAR, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, ACESSO LIVRE 16H E 21H CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Valquíria, de Luiz Henrique Marques, 8min32, MG Eu nunca deveria ter voltado, de Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão, 15min, RJ Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, 90min, PE 19H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Empurrando o dia, de Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro, 25min, MG Doméstica, de Gabriel Mascaro, 75min, PE 19H PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE Cinema Voador, exibição de filme nacional 143 SEG 10H30 SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS 24 A ditadura da especulação, de Zé Furtado, 10min20, DF Olho nu, de Joel Pizzini, 101min, RJ 21H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Phantasma, de Alessandro Corrêa, 10min20, SP Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques, 13min, SP Noites de Reis, de Vinicius Reis, 93min, RJ DOM 10H E 14H 23 CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), CLASSIFICAÇÃO LIVRE 10H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 11H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 14H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV Marçal Aquino, Newton Cannito, Marcel Vieira, Karina Barbosa, Rodrigo Camargo e Pablo Gonçalo (mediador) 14H SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS Hex omega, de Diogo Serafim, 8min Colher de chá, de J. Procópio, 25min Parece que existo, de Mario Salimon, 73min Sagrado coração, de Cauê Brandão, 24min A caroneira, de Otavio Chamorro e Tiago Vaz, 19min Véi, de Érico Cazarré e Juliano Cazarré, 25min Zé do pedal, acima da terra e abaixo do céu, de Márcio Garapa e Viça Saraiva, 24min50 Hereditário, de Sérgio Lacerda e Johil Carvalho, 20min 16H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO MOSTRA PANORAMA BRASIL, ENTRADA FRANCA, CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Cine Holliúdy, de Halder Gomes, 91min, CE 16H E 21H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Phantasma, de Alessandro Corrêa, 10min20, SP Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques, 13min, SP Noites de Reis, de Vinicius Reis, 93min, RJ 19H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA – DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS A ditadura da especulação, de Zé Furtado, 10min20, DF Olho nu, de Joel Pizzini, 101min, RJ 19H PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE Cinema Voador, exibição de filme nacional A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, 24min47, PE Elena, de Petra Costa, 82min, SP/MG 21H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Destimação, de Ricardo de Podestá, 13min, GO Menino peixe, de Eva Randolph, 17min, RJ Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, 80min, RJ 144 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 11H30 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro Nacional 14H KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO Painel: Conquistas e desafios: primeiro ano da Frente Parlamentar do audiovisual e o seu novo momento Participação: Dep. Arthur Bruno (PT/CE), Presidente da Frente Parlamentar do Audiovisual; Ana Paula Santana, Secretária do Audiovisual; Humberto Luiz da Silva, Secretário de Comércio e Serviços; Manoel Rangel, Diretor Presidente da Ancine; Mauricio Borges, Presidente da Apex-Brasil; Marco Altberg, Presidente da ABPI-TV; João Daniel Tikhomiroff, Conselho Executivo da APRO; André Sturm, Presidente do SIAESP e Silvia Rabello, Presidente do Sicav Secretaria de Estado de Cultura do DF 61 - 3325 7777 [email protected] 16H E 21H TEATRO DE SOBRADINHO CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS Quadra 12 AE 4 Sobradinho - DF 61 - 3901 6798 Destimação, de Ricardo de Podestá, 13min, GO Menino peixe, de Eva Randolph, 17min, RJ Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, 80min, RJ TEATRO SESC DO GAMA 19H CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL MOSTRA COMPETITIVA – DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, 24min47, PE Elena, de Petra Costa, 82min, SP/MG 19H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS ENDEREÇOS DO FESTIVAL 16H 20H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, PARA CONVIDADOS NOITE DE PREMIAÇÃO – ENTREGA DOS TROFÉUS E PRÊMIOS INGRESSOS PROGRAMAÇÃO DIÁRIA 19H SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO SESC GAMA MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS MOSTRAS COMPETITIVAS: SALA VILLA-LOBOS R$ 3,00 E R$ 6,00 MOSTRA BRASÍLIA SALA MARTINS PENA CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL TEATRO NEWTON ROSSI DA CEILÂNDIA TEATRO DE SOBRADINHO TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA TEATRO DO SESC GAMA ENTRADA FRANCA, MEDIANTE RETIRADA DE INGRESSO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO Setor Cultural Norte, Via N2 61 - 3325 6239/3325 6256 Setor Leste Industrial QI 1 Lote 620, Gama 61 - 3484 9142 SESC DE CEILÂNDIA (TEATRO NEWTON ROSSI) QNN 27 Lote B Ceilândia Norte 61 - 3379 9586 SESC DE TAGUATINGA (TEATRO PAULO AUTRAN) CNB 12 AE 2/3 Taguatinga Norte (entrada de baixo) 61 - 3451 9150 CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL BRASÍLIA SCES, Trecho 02, Lote 22, Brasília/DF 61 - 3108 7600 KUBITSCHEK PLAZA HOTEL SHN Quadra 2 Bloco A 61 - 3319 3060 WWW.FESTBRASILIA.COM.BR 145 FICHA TÉCNICA AGNELO QUEIROZ Governador do Distrito Federal HAMILTON PEREIRA DA SILVA Secretário de Estado de Cultura SÉRGIO FIDALGO Coordenação-geral do Festival GRAÇA COUTINHO Coordenação-adjunta do Festival SIMONE SPÍNDOLA, CAMILA DOURADO, CARLA QUEIRÓZ, MÁRCIO HENRIQUE, THAINARA NUNES E MARILENE GONÇALVES Cerimonial: CLÁUDIA ANDRADE, NALVA SYSNANDES E MARTA BENÉVOLO (TEXTO) Apresentadores: MURILO GROSSI, BIDÔ GALVÃO, VINÍCIUS FERREIRA, JULIANA DRUMMOND E ALEX MORAES Júri oficial: ARLENE RESENDE E CLERI FISHBERG Júri popular: EDUARDO MILLER Festival nas cidades do DF: HENRIQUE CABRAL, GUILHERME CABRAL, DORA PINTO E EQUIPE Festivalzinho: ILANE NOGUEIRA E EDLAMAR RIBEIRO Seminários e oficinas: ILANE NOGUEIRA E INDIARA GOES Acessibilidade: DOLORES TOMÉ E EQUIPE Teatro Nacional: JENISON XAVIER E EQUIPE Praça de alimentação: LAMARTINE JOSÉ MANSUR E MARCO DOS SANTOS Assessoria de imprensa: OBJETO SIM - PROJETOS CULTURAIS: CARMEM MORETZSOHN; GIOCONDA CAPUTO, MARIA ALICE MONTEIRO E ROBERTA TIMPONI Redes sociais: UM NOME COMUNICAÇÃO - GUILHERME TAVARES E AMANDA BITTAR Revisão de textos: LUCIANA BARRETO (CATÁLOGO) E CELSO ARAÚJO (LIVRO PAULO EMILIO) Website e projeto gráfico do catálogo: XYZ DESIGN: LULA RICARDI, RÚBIA GUTTERRES, SAEID BOU ABBAS Projeto gráfico: LEO SODRÉ, EDER SIQUEIRA COELHO Projeção em 35mm e digital: ALLTECH ENGENHARIA DE PROJEÇÃO Iluminação: MARCELO SANTANA Agente cultural: INSTITUTO TERCEIRO SETOR – ITS Secretaria e logística: 146 147