Untitled - 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Transcrição

Untitled - 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
PATRIMÔNIO
IMATERIAL
CULTURAL DO
DISTRITO
FEDERAL
AGNELO QUEIROZ
Governador do Distrito Federal
HAMILTON PEREIRA DA SILVA
Secretário de Estado de Cultura
SÉRGIO FIDALGO
Coordenador Geral do Festival
GRAÇA COUTINHO
Coordenadora-adjunta do Festival
FESTIVAL 45
APRESENTAÇÃO
– Chegamos a esse 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com uma edição
renovada e vigorosa. Nesse especial momento, escolhemos homenagear um dos nossos fundadores:
Paulo Emilio Salles Gomes e seu espírito vertiginoso e apaixonado. Registramos ainda que a fundação de
uma universidade capaz de dialogar com o Brasil contemporâneo – a UnB –, e pensá-lo como um projeto
civilizatório nos trópicos, completa 50 anos.
A história do Festival é inseparável da história da UnB. Contou com a inteligência de homens como Paulo
Emilio e outros intelectuais mergulhados na tarefa de produzir e sistematizar um projeto que abrigasse
as múltiplas faces culturais do país. Uma geração de olhos atentos ao Brasil real, ao Brasil simbólico em
busca dos meios – e da criatividade – para produzir a narrativa audiovisual de sua aventura no século 20.
Como resultado dessa aventura, somos, em 2012, 45 anos depois, o grande estuário que recebe o que de
mais significativo se produziu no cinema brasileiro nos últimos 12 meses. São cerca de 600 filmes inscritos:
longas, curtas e animação. Sem dúvida, uma demonstração do volume e da diversidade que alcançou a
atividade cinematográfica entre nós.
Receber o que de melhor se faz no audiovisual do país. Exibir em diferentes espaços de diferentes cidades
o que nos chega. E dialogar sobre os desafios políticos, sociais – e culturais – de uma sociedade que
emerge da pobreza para alcançar melhores condições materiais de vida. Incluir nessa agenda o grande
desafio: converter a cultura em um direito básico do cidadão a ser exercido cotidianamente. E responder à
pergunta: qual é o cinema necessário e capaz de refletir para além do entretenimento, os grandes – e os
pequenos – dramas de uma sociedade que pouco reflete sobre seus caminhos e descaminhos?
A programação inclui mostras competitivas, a mostra Brasília, a mostra Panorama Brasil e o Festivalzinho,
além dos seminários debates, oficinas e lançamentos de livros que sempre acompanharam a realização do
festival. Trinta filmes selecionados disputarão R$ 635 mil em prêmios.
Regulamentada após 17 anos, a mostra Brasília, um estímulo fundamental da Câmara Legislativa ao
audiovisual candango, ampliou categorias e elevou o valor dos prêmios para R$ 200 mil.
Para atender aos princípios da democratização do acesso e da descentralização da oferta de bens e
serviços culturais, buscando alcançar o mais amplo público espectador do cinema brasileiro no Distrito
Federal, ampliamos, nessa edição, as exibições dos filmes das mostras competitivas nas cidades. Além de
Sobradinho, Ceilândia e Taguatinga, alcançará também o público do Gama.
Na abertura exibiremos, na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, o longa-metragem inédito A última estação,
de Marcio Curi. Uma aproximação bela e sensível da prodigiosa multiplicidade da aventura humana que o
Brasil acolheu no século 20. E também dos nexos profundos que os desterrados – seja pela necessidade
ou pela esperança, ou mesmo por ambas – mantêm com sua paisagem, seus fantasmas, sua gente. Para
isso também serve o festival: para entreter, fazer pensar o país e o enigma permanente do destino humano.
HAMILTON PEREIRA
Secretário de Estado de Cultura
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APRESENTAÇÃO
ESTE ANO,
o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega à sua 45a edição.
É o mais antigo dos festivais brasileiros, que, ao longo de sua trajetória, não fez mais
do que se confirmar como um dos mais importantes eventos de cinema em nosso país.
Vários dos mais consagrados diretores da atualidade tiveram, no Festival de Brasília, seu
primeiro espaço de consagração, quando ainda eram considerados apenas revelações.
Ampla janela para que nossos cineastas mostrem seu trabalho ao público, o Festival se
consolidou como um ponto de intenso e produtivo debate sobre todas as questões que
se referem ao cinema brasileiro, transformando Brasília na capital do cinema.
O Festival de Brasília conta com o apoio da Petrobras, maior empresa brasileira e maior
patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, desde 2002.
A Petrobras vem dando especial atenção à produção cinematográfica brasileira,
preocupando-se em apoiar não apenas a realização de filmes, mas também uma ampla
série de aspectos que têm vinculação direta com essa atividade. Ao longo de todo
o mapa do Brasil apoiamos festivais e mostras, empenhamo-nos no apoio às novas
gerações, procuramos detectar novas potencialidades nos formatos de curta metragem e
documentários – enfim, sabemos da importância de manter a Petrobras como aliada do
cinema feito em nosso país.
Nada mais natural, então, que apoiar o mais veterano dos eventos da área. O
compromisso principal da Petrobras é contribuir para o desenvolvimento do Brasil. E um
país que não apoia suas artes e cultura dificilmente será uma nação desenvolvida.
PETROBRAS
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SUMÁRIO
7.
10.
12.
15.
16.
MOSTRA COMPETITIVA
DE LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
28.
MOSTRA COMPETITIVA
DE LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
58.
71.
75.
96.
102.
APRESENTAÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
MOSTRA COMPETITIVA COMISSÃO DE
SELEÇÃO E JÚRI
SUMÁRIO
PREMIAÇÃO
FILME DE ABERTURA
MOSTRA COMPETITIVA
DE CURTA-METRAGEM
FICÇÃO
46.
MOSTRA COMPETITIVA
DE CURTA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
52.
MOSTRA BRASÍLIA
86.
MOSTRA BRASÍLIA COMISSÃO DE SELEÇÃO,
JÚRI E PREMIAÇÃO
91.
MOSTRAS
92.
MOSTRA
PANORAMA BRASIL
106.
109.
110.
118.
125.
130.
132.
139.
145.
146.
MOSTRA
A UnB E O CINEMA
MOSTRA BRASÍLIA 5.2,
CINEMA E MEMÓRIA
É TUDO VERDADE
FESTIVALZINHO
120.
121.
122.
FÓRUM
ENCONTRO
OFICINAS
40.
TROFÉU ABCV
LANÇAMENTO
DE LIVROS E
DVDS
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
SEMINÁRIOS
PRODUTORAS
ENDEREÇOS
DO FESTIVAL
MOSTRA COMPETITIVA
DE CURTA-METRAGEM
ANIMAÇÃO
DEBATE
ANÚNCIOS
FICHA
TÉCNICA
FILME DE
ABERTURA
A ÚLTIMA ESTAÇÃO
DIREÇÃO: MARCIO CURI | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 113MIN, DF, 2012
SINOPSE:
Junho de 1950. Ainda adolescentes, o libanês Tarik e seu irmão mais novo, Karim, vêm tentar a vida no Brasil.
No navio, fazem amizade com outros meninos árabes e sírios. Ao chegarem ao Brasil, cada um segue o
seu caminho, e os anos se passam. Setembro de 2001. O velho muçulmano Tarik perde a mulher e precisa
cumprir algumas promessas, antes de morrer. Abandona tudo e atravessa o Brasil, na companhia da filha
Samia, em busca dos meninos que fizeram com ele a travessia, 51 anos antes. Cada parada dessa longa
viagem revelará uma verdade fabulosa de mais de 1001 noites.
ELENCO:
Mounir Maasri, Elisa
Lucinda, Klarah
Lobato, João Antônio,
Chico Sant’anna,
Sérgio Fidalgo,
Edgard Navarro, Iberê
Cavalcanti, Adriano Siri,
José Charbel, Mohamad
Rabah, Braheim Abu
Nassif, Roula Hamadeh
e Narciza Leão
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Beth Curi e Carmen Flora
Roteiro: Di Moretti
Diretor assistente: Adler Paz
Fotografia: Krishna Schmidt
Direção de arte: Moacyr Gramacho
Direção de arte assistente: Carol Tanajura
Figurino: Diana Moreira
Visagismo: Vavá Torres
Som direto: Toninho Muricy
Trilha músical: Patrick De Jongh
Montagem: Dirceu Lustosa
Trilha sonora original: Composição de Patrick De Jongh
Produtora: Asacine Produções Ltda
MARCIO CURI
Cineasta e produtor. Dirigiu, com Yanko del Pino, A TV que virou estrela de cinema (1993). Produziu Louco por
cinema (1995), de André Luiz Oliveira, Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo, Sagrado segredo (2008),
de André Luiz de Oliveira, Simples mortais (2007), de Mauro Giuntini, Cascalho (2004), de Tuna Espinheira,
Filhas do vento (2004), de Joel Zito Araújo, Araguaya - Conspiração do silêncio (2004), de Ronaldo Duque,
e As vidas de Maria (2001), de Renato Barbieri. Foi diretor de produção dos filmes Sangue quente em tarde
fria (1970), de Fernando Coni Campos e Renato Neumann, Meteorango Kid - O herói intergalático (1969), de
André Luiz de Oliveira, Um sonho de vampiros (1968), de Iberê Cavalcanti, A virgem prometida (1967), de
Iberê Cavalcanti. Roteirista ainda de A TV que virou estrela de cinema (1993), de Marcio Curi e Yanko del
Pino, e A virgem prometida (1967), de Iberê Cavalcanti. Em 2010, dirigiu o longa-metragem A última estação,
finalizado em 2012.
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LONGA-METRAGEM FICÇÃO
LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
CURTA-METRAGEM FICÇÃO
CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
A MEMÓRIA QUE ME CONTAM
DIREÇÃO: LUCIA MURAT | FICÇÃO, COR, 35MM, 95MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
Um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo, comportamento sexual e
a construção de um mito. Um grupo de amigos que resistiram à ditadura militar,
acompanhados de seus filhos, vão enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o do
passado quando um deles está morrendo.
LUCIA MURAT
Seu primeiro longa-metragem, Que bom te ver viva (1988), estreou internacionalmente no Festival de Toronto, contribuindo
para revelar uma cineasta dedicada a temas políticos e femininos. Nele, depoimentos de mulheres torturadas durante a
ditadura militar se intercalam com cenas ficcionais protagonizadas por Irene Ravache. Entre muitos prêmios, foi escolhido
melhor filme do júri oficial, júri popular e crítica no Festival de Brasília de 1989. A preocupação política volta em Doces
poderes (1996), dessa vez sob o ponto de vista do marketing das campanhas eleitorais. O filme estreou em 1997 no Festival
de Sundance e, no mesmo ano, foi exibido no Festival de Berlim. Em 2000, lançou Brava gente brasileira sobre a relação
entre colonizadores e índios no interior do Brasil. Em 2003, filmou Quase dois irmãos, um drama político sobre o conflito
entre a classe média e a favela em três diferentes épocas e situações, rendendo-lhe inúmeros prêmios, como melhor direção
e melhor filme latino-americano pela Fipresci no Festival do Rio 2004, melhor filme no Primeiro Amazonas Film Festival e
melhor filme no Festival de Mar Del Plata 2005. No Festival do Rio de 2005, estreou o documentário O olhar estrangeiro e,
na edição de 2007, Maré, nossa história de amor, uma coprodução Brasil-França selecionada para a mostra Panorama do
Festival de Berlim, em 2008.
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ELENCO:
Irene Ravache,
Franco Nero, Simone
Spoladore, Otávio
Augusto, Zecarlos
Machado, Clarisse
Abujamra, Hamilton Vaz
Pereira, Miguel Thiré e
Patrick Sampaio
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Daniel Lion, Denis Feijão e Martha Ferraris
Roteiro: Lucia Murat e Tatiana Salem Levy
Fotografia: Guillermo Nieto
Montagem: Mair Tavares
Som: José Louzeiro Moreau
Direção de arte e cenografia: Ana Rita Bueno
Figurino: Inês Salgado
Trilha sonora e música original: Diego Fontecilla
Produtora: Taiga Filmes
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LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
BOA SORTE, MEU AMOR
DIREÇÃO: DANIEL ARAGÃO | FICÇÃO, PRETO E BRANCO, 35MM, 95MIN, PE, 2012
SINOPSE:
Dirceu, 30 anos, tem origens que remontam à aristocracia latifundiária do sertão
pernambucano. Conformado em uma espécie de amnésia subjetiva, ele tenta enterrar
o passado de sua família. Dirceu vive no Recife, cidade cuja paisagem sofre um
descontrolado processo de transformação, em parte graças ao seu trabalho em uma
empresa de demolição. Maria compartilha as mesmas origens sertanejas, embora use
a cidade para outro propósito. Ela é uma despojada estudante de música com alma de
artista. Se Dirceu aspira a um mundo estável e presente, Maria vive em discordância
com o presente. Para ela, nada é como deveria ser. A presença de Maria, quase uma
aparição, desencadeia em Dirceu a urgência por mudanças. Em uma rota de fuga e
peregrinação pelo deserto, um encontro singular está marcado para acontecer. O filme é
um antirromance do impacto entre a música e o silêncio.
DANIEL ARAGÃO
Diretor brasileiro, nascido no Recife. Trabalhou como assistente de direção no filme Cinemas, Aspirinas e Urubus,
de Marcelo Gomes, premiado com o Prix de la Education na mostra Un Certain Regard do Festival Internacional de
Cannes em 2005. Seus curtas A conta-gotas (2006), Uma vida e outra (2007), Solidão pública (2008) e Não me deixe
em casa (2009) acumularam prêmios e participações em diversos festivais ao redor do mundo, incluindo Hamburgo,
Locarno, Clermont-Ferrand e o IDFA. Em 2007, foi convidado pelo festival de Berlim para participar do Berlinale Talent
Campus. Boa sorte, meu amor é seu primeiro longa.
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ELENCO:
Vinicius Zinn, Christiana
Ubach, Rogério
Trindade, Jack Mugler,
Carlo Mossy, Maeve
Jinkings, Jr Black, Marku
Ribas, Júlio Rocha,
Cacau Maciel, Gerlane
Silva, Sandra Possani,
Ana Lucia Altino, Zezita
Matos e Bianca Müller
FICHA TÉCNICA:
Produção Executiva: Pedro Severien, Manoela Torres, Nara Aragão
e Isabela Cribabi
Roteiro: Daniel Aragão, Gregorio Graziosi e Luiz Otávio Pereira
Fotografia: Pedro Sotero
Montagem: Daniel Aragão e Gregorio Graziosi
Som: Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça e Pablo Lopes
Direção de arte e cenografia: Juliano Dornelles
Figurino: Andrea Monteiro
Animação: Eduardo Padrão
Trilha sonora e música original: Jimi Tenor
Produtora: Orquestra Cinema Estúdios
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LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
ELES VOLTAM
DIREÇÃO: MARCELO LORDELLO | FICÇÃO, COR, 35MM, 100MIN, PE, 2012
SINOPSE:
Cris, 12 anos, e seu irmão mais velho são deixados na beira da estrada por seus pais.
Em pouco tempo percebem que o castigo vem a se tornar um desafio ainda maior. O filme
acompanha Cris em sua jornada de retorno ao lar. Um caminho feito de encontros, em que
realidades distintas serão seus guias. Uma fábula de tons realistas sobre as vivências que
farão Cris se revisitar.
MARCELO LORDELLO
Começou a fazer filmes durante a época de universidade. Desde então já realizou quatro curtas-metragens e um
longa documental, dois deles estreados no Festival de Cinema de Brasília. Em 2005, passou a integrar a Trincheira
Filmes. Atua também como diretor de fotografia e montador. Eles voltam é seu primeiro longa-metragem ficcional.
Realizou os filmes Certificado de posse (2004), Garotas de ponto de venda (2007), Fiz zum zum e pronto (2008),
Nº 27 (2008) e Vigias (2010), este último exibido no 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
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ELENCO:
Maria Luiza Tavares,
Georgio Kokkosi, Elayne
de Moura, Mauricéia
Conceição, Jéssica
Silva, Irma Brown, Clara
Oliveira, Germano Haiut
e Teresa Costa Rêgo
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Mannuela Costa
Roteiro: Marcelo Lordello
Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Montagem: Eduardo Serrano
Som: Gustavo Rocha
Direção de arte: Lomana rocha
Figurino: Caroline Oliveira
Trilha sonora e música original: Caçapa
Produtora: Trincheira Filmes
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LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
ERA UMA VEZ EU, VERÔNICA
DIREÇÃO: MARCELO GOMES | FICÇÃO, COR, 35MM, 90MIN, PE, 2012
SINOPSE:
Este filme revela as reflexões de Verônica, uma estudante de Medicina recém-formada,
passando por um momento de incertezas. Ela questiona não só as suas escolhas
profissionais, como suas relações mais íntimas, mas até mesmo a sua capacidade de
lidar com a vida no Brasil urbano contemporâneo.
MARCELO GOMES
ELENCO:
Hermila Guedes,
W. J. Solha, João
Miguel, Renata Roberta
e Inaê Veríssimo
Seu contato com o cinema começou com um cineclube por ele criado em sua cidade, Recife. Mais tarde, formouse em Film Studies na Bristol University e dirigiu vários curtas premiados. Seu primeiro longa, Cinema, Aspirinas
e Urubus, estreou na mostra Un Certain Regard, Cannes, 2005, e recebeu o Prêmio do Ministério da Educação
da França, além de mais de 50 prêmios em festivais pelo mundo todo. Em 2009, Marcelo apresentou no Festival
Internacional de Cinema de Veneza Viajo porque preciso, volto porque te amo, codirigido com Karim Ainouz.
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FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Nara Aragão
Roteiro: Marcelo Gomes
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr., ABC
Montagem: Karen Harley
Som: Evandro Lima, Waldir Xavier e Ricardo Cutz
Direção de arte: Marcos Pedroso
Cenografia: Marghe Pennacchi
Figurino: Beto Normal
Trilha sonora: Tomaz Alves Souza
Produtora: REC Produtores Associados &
Dezenove Som e Imagens
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LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
ESSE AMOR QUE NOS CONSOME
DIREÇÃO: ALLAN RIBEIRO | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 80MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
Gatto Larsen e Rubens Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam
de se instalar em um casarão abandonado no centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam
a viver e ensaiar com sua companhia de dança. A luta do dia a dia se mistura à criação
artística e à crença em seus orixás. Por meio da dança, espalham-se pela cidade,
marcando seus territórios.
ALLAN RIBEIRO
Formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, Allan Ribeiro dirigiu e roteirizou nove curtas-metragens,
com destaque para Ensaio de Cinema, O brilho dos meus olhos e A dama do Peixoto, que juntos receberam mais de
70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Esse amor que nos consome é o seu primeiro longa-metragem.
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ELENCO:
Gatto Larsen e Rubens
Barbot, Wilson Assis,
Claudia Ramalho,
Rubens Rocha, Ulisses
Oliveira, Nego Maia,
Eder Martins, Luiz
Monteiro, Valéria Monã,
Jô Ventura, Zezé
Veneno e Fernando
Silva e Antônio
Nascimento Teixeira
FICHA TÉCNICA:
Diretor assistente: Douglas Soares
Produção executiva: Ana Alice de Morais
Direção de produção: Raquel Rocha
Roteiro: Allan Ribeiro e Gatto Larsen
Fotografia: Pedro Faerstein
Montagem: Ricardo Pretti
Som: Ives Rosenfeld
Edição de som: Bernardo Uzeda
Mixagem: Damião Lopes
Direção de arte e cenografia: Gatto Larsen e Rubens Barbot
Figurino: Rubens Barbot
Trilha sonora: Décio Rocha, George Frideric Handel e
Peter Cornelius
Produtores associados: Cavídeo e Link Digital
Produtora: 3 Moinhos Produções
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LONGA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
NOITES DE REIS
DIREÇÃO: VINICIUS REIS | FICÇÃO, COR, 35MM, 93MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
Alguns anos após uma tragédia familiar, Dora e sua filha Júlia retomam sua vida
cotidiana. É dezembro. Os palhaços e músicos da Folia de Reis dançam pelas ruas
de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro. O calor e as férias são bons para
mergulhos nas águas verdes da região. Para Dora, ir à praia é reencontrar seu filho
Lucas, cujas cinzas repousam no mar. A chegada de uma visita inesperada irá abalar
essa rotina. É Jorge, o marido de Dora, que partiu no dia seguinte ao incêndio que
matou Lucas e nunca mais voltou. Sua chegada traz de volta a dor da perda do filho, da
falta do irmão. Dessa crise se abre a possibilidade de superação.
VINÍCIUS REIS
Ator profissional desde1989. Fundou o Centro de Estudos de Cinema na favela do Vidigal em 1996, onde trabalha
como coordenador e professor até hoje. Dirigiu vários vídeos e curtas-metragens, tais como os documentários
Gentileza (1994) e Nós do morro (1995), além de Balada do soldado velho (1999/2000), em parceria com a Itália
sobre a participação do exército brasileiro na segunda guerra mundial, concluído em 2002 e exibido em vários
festivais no Brasil e no exterior. Com Duda Vaisman e Flávia Lins, dirigiu Addicted to Freedom (2003), sobre o
trabalho de um importante advogado criminal brasileiro, exibido no IDFA - Festival Internacional de Documentários de
Amsterdã e vendido à TV brasileira. Em 2008, realiza Praça Saens Peña, seu primeiro longa de ficção. Atualmente
trabalha como diretor e roteirista para rede de televisão a cabo. Além disso, desenvolve projetos de documentários e
ficção e dá aulas de direção em cursos abertos de cinema.
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ELENCO:
Bianca Byington,
Enrique Diaz, Flavio
Bauraqui, Raquel
Bonfante, Sidney
Martins e Luciana
Bezerra
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Gisela Camara e Pedro Rossi
Roteiro: Rita Toledo
Fotografia: Fabrício Tadeu
Montagem: Pedro Rossi
Som: Herón Alencar
Direção de arte: Tainá Xavier
Cenografia: Débora Mazloum e Carlos Augusto Campos
Figurino: Rô Nascimento
Música original: Fernando Moura
Produtora: El Desierto Filmes
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LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
DOMÉSTICA
DIREÇÃO: GABRIEL MASCARO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 75MIN, PE, 2012
SINOPSE:
Sete adolescentes assumem a missão de registrar, por uma semana, a sua empregada
doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas
imagens. Entre o choque de intimidade, as relações de poder e a performance do
cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no
ambiente familiar, transformando-se em um potente ensaio sobre afeto e trabalho.
GABRIEL MASCARO
Vive e trabalha no Recife. Integra a produtora Desvia. Codirigiu o documentário KFZ-1348 (2008), prêmio especial
do júri na Mostra de SP e exibido no 32º Panorama da Arte Brasileira - MAM SP. Dirigiu o documentário Um lugar ao
sol (2009), exibido em mais de 40 festivais internacionais, como Los Angeles, Miami, CPHdox, Cartagena, Visions
du Rèel, Munique, Bafici, Indielisboa, Bratislava e Toulouse, com destaque nas revistas Variety (EUA) e Cahiers du
Cinema (FRA). O seu vídeo As aventuras de Paulo Bruscky foi premiado no Videobrasil (Festival Internacional de Arte
Contemporânea) com a residência artística Videoformes, em Clermont Ferrand (França). O longa Avenida Brasília
Formosa (2010) foi apresentado nos festivais de Roterdã, Jihlava, BAFICI, Vancouver e Valdivia e distribuído em 17
cidades brasileiras, além de anexado à Revista Piauí com uma tiragem de 22 mil DVDs. Em 2012 Mascaro lança o
longa documentário Doméstica e o curta A onda traz, O Vento Leva, que estreou no Museu de Arte Moderna (MACBA)
de Barcelona. Mascaro desenvolve seu primeiro longa-metragem de ficção com apoio do Hubert Bals Fund (Holanda)
e Ibermedia.
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FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Rachel Ellis
Roteiro: Gabriel Mascaro
Montagem: Eduardo Serrano
Fotografia: Claudomiro Carvalho Neto, Perla Kindi, Alana Fahel, Juana de
Castro, Ana Beatriz de Oliveira, Jenifer Rodrigues, Luiz Felipe Godinho
Som: Valdomiro Neto, Perla Kindi, Alana Fahel, Juana de Castro,
Ana Beatriz de Oliveira, Jenifer Rodrigues, Luis Felipe Godinho
Produtora: Desvia
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LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
ELENA
DIREÇÃO: PETRA COSTA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 82MIN, SP/MG, 2012
SINOPSE:
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa
para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa
Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz
e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros,
recortes de jornal, um diário. Cartas. Em todo momento Petra espera encontrar Elena
caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na
porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar
inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem
é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou
Elena, Petra precisa deixá-la partir.
PETRA COSTA
ELENCO:
Elena Andrade, Li An e
Petra Costa
Diretora e atriz. Dirigiu e produziu o curta Olhos de Ressaca (2009), um retrato poético sobre o amor e o envelhecer,
visto pela perspectiva de seus avós, selecionado e exibido em inúmeros festivais nacionais e internacionais,
recebendo importantes prêmios, como Melhor Curta no Festival do Rio, Melhor Documentário de Curta-metragem
no Festival Internacional Cine Las Americas e Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado. Elena, seu primeiro
longa, é também um filme extremamente pessoal sobre amor e perda. Ao dirigir, a intenção de Petra é tomar como
matéria prima os processos pessoais mais íntimos e projetar sua poesia para a tela. O interesse cinematográfico
de Petra é uma extensão de seus estudos e experiência artística. Formou-se em Antropologia e Teatro no Barnard
College, Columbia University em Nova Iorque e fez seu mestrado em Comunidade e Desenvolvimento na London
School of Economics, em Londres. Desde os quinze anos, trabalha como atriz.
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FICHA TÉCNICA:
Direção: Petra Costa
Roteiro: Petra Costa, Carolina Ziskind
Elenco: Elena Andrade, Li An e Petra Costa
Produção: Busca Vida Filmes
Produção Executiva: Julia Bock, Daniela Santos
Coordenação de Produção: Vanessa Elias
Direção de Fotografia: Janice d’Avila, Will Etchebehere, Miguel Vassy
Montagem: Marilia Moraes e Tina Baz
Desenho de Som: Olivier Goinard e Guile Martins
Coordenação de Pós-Produção: Laura Futuro
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LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
KÁTIA
DIREÇÃO: KARLA HOLANDA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL , 74MIN, PI, 2012
SINOPSE:
Kátia Tapety tornou-se a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil. Foi
vereadora três vezes, além de vice-prefeita. O filme é resultado de 20 dias de convívio
com ela no seu pequeno município no sertão do Piauí.
KARLA HOLANDA
É piauiense e começou a dirigir filmes em 1992, com uma série de documentários sobre escritores brasileiros, no
Rio de Janeiro. Em seguida, com apoio de prêmios de fomento, realizou alguns curtas, entre documentário e ficção.
Com Kátia, seu primeiro longa-metragem, recebeu o Prêmio Petrobras Cultural. Atualmente cursa doutorado em
Documentário e é professora de Cinema na Universidade Federal de Juiz de Fora. Realizou os curtas Nas veias e
na alma (1992), Lúcio Cardoso (1993), Pedro Nava: 100, 200, 300 anos (1994), Aníbal Machado: o iniciado do vento
(1994), Villaça - o nariz do morto (1994), Rachel de Queiroz: um alpendre, uma rede, um açude (1995), Padaria
Espiritual (1999), Vestígio (2002) e Riso das Flores (2004).
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FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Leonardo Mecchi, Alcilene Cavalcante e Karla Holanda
Roteiro: Karla Holanda
Fotografia: Jane Malaquias
Montagem: Marco Rudolf e Karla Holanda
Som: Waldir Xavier
Trilha sonora e música original: Rita Ribeiro e Felipe Pinaud
Produtora: Em Foco Multimídia Produções Ltda
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LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
OLHO NU
DIREÇÃO: JOEL PIZZINI | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 101MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
A vida-obra de Ney Matogrosso, retratada a partir do conjunto de imagens e sons que o
artista reuniu até hoje em sua casa e existentes em arquivos públicos, em contraponto com
as performances atuais.Trata-se de um espetáculo-síntese de seu percurso musical que,
na montagem do filme, evoca cenas e situações da história de Ney Matogrosso nos palcos
e na sua vida cotidiana. Evitando o tom nostálgico e reverente, Olho Nu busca a dimensão
humana e sensível de um personagem cuja história se confunde com a melhor tradição do
cancioneiro latino-americano. Como o próprio nome sugere, o filme ousa desnudar o homem
por trás da fama, sondando assim as motivações de sua arte, o senso crítico, o caráter
libertário e o ideário político que permeia o repertório de Ney, pautado sempre pela coerência
e qualidade estética.
JOEL PIZZINI
ELENCO:
Ney Matogrosso
Autor de “filmensaios”, videoinstalações e textos críticos, conquistou dezenas de prêmios nacionais e internacionais.
Enigma de um Dia (1996) e Anabazys (2009) representaram o país no Festival de Veneza, assim como Glauces,
estudo de um rosto (2001) e Dormente (2005) que concorreram, respectivamente, no Festival de Locarno e
Oberhausen. Caramujo-flor (1989) ganhou o prêmio principal no Festival de Huelva (Espanha). Com os longas 500
Almas (2004) e Anabazys (2009) conquistou os prêmios de Melhor Filme, Som e Fotografia, o prêmio Especial do
Júri e o de Melhor Montagem, nos Festivais do Rio, de Mar del Plata e de Brasília, entre outros. É conselheiro da
Escola do Audiovisual de Fortaleza, professor da Faculdade de Artes do Paraná, curador da restauração da obra
de Glauber Rocha e codiretor com Paloma Rocha dos documentários extras dos Dvds do cineasta. Foi curador das
retrospectivas Faces de Casavetes, Festival Jodorowsky, Estratégia do Sonho, o Primeiro cinema de Bertolucci, e
Ocupação Sganzerla. Lançou este ano, Mr. Sganzerla, vencedor do 17º Festival Internacional de Documentários É
Tudo Verdade.
34
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Sara Rocha e Paloma Rocha
Roteiro: Joel Pizzini
Fotografia: Luis Abramo
Montagem: Alexandre Gwaz e Joaquim Castro
Som: Luiz Adelmo e JLS Facilidades Sonoras
Trilha sonora: Ney Matogrosso
Música original: Diversos
Produtora: Paloma Rocha Produções Artísticas
e Cinematográficas Ltda e Canal Brasil S/A
35
LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
OTTO
DIREÇÃO: CAO GUIMARÃES | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 70MIN, MG, 2012
SINOPSE:
Otto é um filme que acompanha o processo de gravidez da minha mulher e o
nascimento de meu filho. Instintivo e visceral como um gesto. Intimista e confidente
como um diário filmado. Uma celebração à vida, um filme de amor.
CAO GUIMARÃES
ELENCO:
Otto Martínez Guimarães
e Florencia Martínez
Nasceu em Belo Horizonte, é um dos nomes brasileiros de maior êxito no cruzamento entre o cinema e as artes
plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções
prestigiadas como a Tate Modern, MoMA, Museu Guggenheim, SFMOMA e Museu Thyssen-Bornemisza. Participou
de importantes exposições,como And Then It Became a City: Six Cities Under 60, Shenzhen & Hong Kong Bi-City
Biennale of Urbanism/ Architecture, Shenzhen, P.R. China; Ensaios de Geopoética, 8ª Bienal do Mercosul, Inerários +
Inerâncias, 32º Panorama da arte brasileira, Mostra de Cinema, Museu de Arte Moderna, Como viver junto, 27ª Bienal
de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Iconografias Metropolitantas, 25ª Bienal de São Paulo, Fundação
Bienal de São Paulo. Realizou ainda os longas O fim do sem fim (2001), A alma do osso (2004), Rua de mão dupla
(2004), Acidente (2006), Andarilho (2007), Existo (2010), que participaram de renomados festivais internacionais,
como Locarno, Sundance, Cannes, Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica di Venezia e Rotterdam International
Film Festival.
36
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Marimbondo Produções Artísticas
Literárias e Audiovisuais Ltda.
Roteiro: Cao Guimarães
Fotografia e montagem: Cao Guimarães e Florencia Martínez
Som, trilha original e música original: O Grivo
Produtora: Marimbondo Produções Artísticas Literárias e
Audiovisuais Ltda.
37
LONGA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
UM FILME PARA DIRCEU
DIREÇÃO: ANA JOHANN | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 80MIN, PR, 2012
SINOPSE:
Recebo uma ligação. A pessoa que está no telefone diz que quer fazer um filme sobre
a sua vida porque tem muitas semelhanças com Os dois filhos de Francisco, com a
diferença de não ser o Zezé nem o Luciano, mas o Dirceu. Aos 17 anos, Dirceu ficou
paraplégico e, depois de um ano, voltou a andar, Dirceu é gaitero e seu sonho é viver
da música. A proposta é acompanhar a vida do Dirceu durante três anos e incorporar o
próprio processo do filme dentro do documentário. Participação especial de Teodoro da
dupla sertaneja Teodoro & Sampaio.
ANA JOHANN
Roteirista, dramaturga e documentarista. Graduou-se em jornalismo e fez especialização em documentário pela
Universidade de Barcelona. Tem também especialização em Leitura de Múltiplas Linguagens pela PUC-PR. Dirigiu
e roteirizou os curtas De tempos em tempos (2007) e Abaixo do céu (2010), ambos documentários. É roteirista freelancer, escreve peças de teatro e tem seus próprios projetos. Ministra aula de roteiro de documentário e ficção.
Participa do Núcleo de dramaturgia e Núcleo de roteiristas do SESI-PR.
38
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Marcos Freder
Roteiro e direção de arte: Ana Johann
Fotografia: Andre Chesini
Montagem: Nathalia Chesini Okimoto
Som: Joao Marcelo Gomes, Roseli dos Santos Ribeiro e Rodrigo Janiszewski
Trilha sonora: diversas
Música original: Dirceu Cieslinski
Produtora: Capicua Filmes
39
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
FICÇÃO
A MÃO QUE AFAGA
CANÇÃO PARA MINHA IRMÃ
DIREÇÃO: GABRIELA AMARAL ALMEIDA | FICÇÃO, COR, 35MM, 19MIN, SP, 2011
DIREÇÃO: PEDRO SEVERIEN | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 18MIN, PE, 2012
SINOPSE:
No aniversário de nove anos de seu único filho, Lucas, a operadora de telemarketing
Estela planeja uma festa que tem poucas chances de dar certo.
SINOPSE:
Um rio sobre a ponte. Memórias na casa sem teto. Irmã triste. Uma canção.
ELENCO:
Luciana Paes e
Antônio Camarto
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Rodrigo Sarti Werthein
Roteiro: Gabriela Amaral Almeida
Fotografia: Matheus Rocha
Montagem: Marco Dutra
Som: Gustavo Nascimento
Direção de arte: Luana Demange
Trilha sonora: Rafael Cavalcanti
Produtora: Acere FC
GABRIELA AMARAL ALMEIDA
Estudou cinema na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), em Cuba, na
especialidade de roteiro. Dirigiu, entre outros, Náufragos (2009) e A sutil circunstância
(2009), em parceria com Matheus Rocha, e Uma primavera (2011), prêmio de melhor
direção no Festival de Paulínia. É responsável pela dramaturgia da Cia Livre de Teatro
(SP). Atualmente, prepara-se para filmar seu primeiro longa-metragem.
40
ELENCO:
Tiago de Melo
Andrade,
Sandra Possani, Junior
Black e Thaíse Moura
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Manoela Torres
Roteiro: Luiz Otávio Pereira e Pedro Severien
Fotografia: Pedro Sotero
Montagem: Tita
Som: Nicolas Hallet e Simone Dourado
Direção de arte: Thales Junqueira
Figurino: Andrea Tom
Música original: Tiago de Melo Andrade
Produtora: Orquestra Cinema Estúdio
PEDRO SEVERIEN
Começou a carreira de diretor com vídeos experimentais de sua autoria em 1999 e em
seguida atuou como assistente nos longas Deserto feliz, Kiltro, Lost dogs e Manilla
envelopes. Entre os filmes que dirigiu estão Carnaval inesquecível (2007), São (2009),
O homem planta (2011) e Canção para minha irmã (2012), exibidos em festivais no
Brasil, como a Mostra de Tiradentes e a Janela Internacional de Cinema do Recife,
e no exterior, como o Molodist em Kiev. Escreveu o livro O Homem que Explodiu e é
corroteirista de País do desejo, de Paulo Caldas, lançado no festival de Gramado em
2011. Atua como produtor e diretor de cinema, à frente da Orquestra Cinema Estúdios.
É produtor do longa Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão. Todas as cores da noite é
o seu primeiro longa, em fase de pós-produção.
41
CURTA-METRAGEM
FICÇÃO
MOSTRA
COMPETITIVA
EU NUNCA DEVERIA TER VOLTADO
DIREÇÃO: EDUARDO MOROTÓ, MARCELO MARTINS SANTIAGO E RENAN BRANDÃO
FICÇÃO, COR, 35MM, 15MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
A foto do jantar com seus pais e irmãos liga Dirceu ao amor e a morte.
ELENCO:
Everaldo Pontes,
Francisco Furtado,
Prazeres Barbosa,
Julia Decache e
Everton Fernandes
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Aleques Eiterer
Roteiro: Eduardo Morotó
Fotografia: Helô Duran
Montagem: Marcos Serafim
Som: Thiago Yamachita
Direção de arte, cenografia e figurino: Juliana
Kiçula e Junior Paixão
Trilha sonora: Pedro Gracindo e Victor Lourenço
Produtora: Associação Cultural Festival
EDUARDO MOROTÓ
Em 2006, participou do Revelando os Brasis, projeto do Ministério da Cultura, com o vídeo Agreste Adentro. No
ano seguinte, ingressou em Cinema na Universidade Estácio de Sá, e com o seu filme de finalização de curso
Mar Exílio ganhou o Prêmio Revelação 2010 no 21º Curta Kinoforum em São Paulo, onde obteve recursos para
rodar um outro projeto: Quando morremos à noite.
MARCELO MARTINS SANTIAGO
Bacharel em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. É diretor de fotografia em diversos curtas
premiados, como os prêmios de Melhor Fotografia etapa Brasil do Kodak Film School 2010 para o curta Mar
Exílio e de Melhor Fotografia, no FAM 2012, com o curta Quando morremos à noite (2011).
MENINO PEIXE
DIREÇÃO: EVA RANDOLPH
ANDOLPH | FICÇÃO, COR, 35MM
35MM, 17MIN, RJ, 2012
SINOPSE:
No come
começo, todo
do bicho é peixe. E depois, algum
algu vira gente. Ou sonho.
ELENCO:
Mila Freitas, Patrícia
Selonk, Arthur Dias,
Otto Jr e Raquel
Libório
FICHA TÉCNICA:
IC
Produção executiva:
c
Angelo Defanti
Roteiro: Eva Randolph
a
Fotografia: Miguel
ue Lindenberg
Montagem: Eva Randolph
e Santiago Esteves
R
Som: Felippe Schultz
u Mussel e Rodrigo Maia
Direção de arte e cenografia:
José Aguiar
ce
Figurino: Elisa Faulhaber
ha
Romero
Animação: Elsa Rome
Trilha sonora e música original:: Ricardo
Ricard Rito
Produtora:
Randolph e Cinema
rodutora: Eva Randolp
Cin
EVA RANDOLPH
Formada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense e mestre pela
Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, em Cinema e Audiovisual
Contemporâneo. Montou diversos filmes premiados e editou Pachamama e Jards, de
Eryk Rocha e Viração, de Murilo Salles. Trabalhou para Alejandro G. Iñarritú no seu
longa, Biutiful, em 2010. Realizou os curtas Dez elefantes (2008) e Ao anoitecer o
bosque já murmura (2009).
RENAN BRANDÃO
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É formado em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. Ator e diretor, é roteirista e diretor em Lágrimas
de Ogum (2009), Os contos da estação carioca (2010), e codiretor em Eu nunca deveria ter voltado,
produção vencedora da Oficina do Projeto Sal Grosso 2010. Foi ainda assistente de direção em Tropa de
Elite II (2010) e na série Preamar (2011), entre outros trabalhos.
43
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
FICÇÃO
VEREDA
VESTIDO DE LAERTE
DIREÇÃO: DIEGO FLORENTINO | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 20MIN, PR, 2012
DIREÇÃO: CLAUDIA PRISCILLA E PEDRO MARQUES | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 13MIN, SP, 2012
SINOPSE:
O pescador paira sobre a correnteza e sobrevive das sobras do amor gasto. Toma para
si a beleza que o mar revolto lhe deu em troca de sua vida.
SINOPSE:
Laerte percorre um longo caminho pela cidade de São Paulo em busca de um certificado.
ELENCO:
Santos Chagas, Laura
Haddad e
Rita Sales
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Diego Florentino e Diego Stavitzki
Roteiro e montagem: Diego Florentino
Fotografia: Netto Ferreira
Som: Joao Menna Barreto
Direção de arte: Ana Câmara e Marja Calafange
Figurino: Mari Romaniv
Trilha sonora: Mauricio Ramos Marques e Sandro e Guilherme
Música original: Mauricio Ramos Marques
Produtora: Tropico Audiovisual
É diretor, montador e roteirista de cinema e televisão.
ELENCO:
Laerte Coutinho,
Phedra e
Kiko Goifman
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Evelyn Margareth Barros
Roteiro: Claudia Priscilla e Pedro Marques
Fotografia: Lucas Rached
Montagem: Pedro Marques
Som: Guile Martins
Direção de arte: Fernanda Brenner
Figurino: Beth Avila e Rita Vidal
Produtora: Válvula Produções Culturais Ltda
CLAUDIA PRISCILLA
DIEGO FLORENTINO
Formado em Cinema pela CINETVPR/FAP. Cursa especialização em Cinema,
TV & Businnes. Estudou Teatro e participou do Núcleo SESI British Council de
Dramaturgia. Dirigiu e montou premiados curtas-metragens, entre eles Com
as próprias mãos (2008) e O muro (2009). Estreou como diretor em longa com
Circular (2011).
Jornalista, dirigiu os curtas Parachacal (2001), Sexo e claustro (2005) e Phedra (2008).
Seu primeiro longa-metragem é Leite e ferro (2010), sobre a maternidade na prisão. É
autora do roteiro do documentário 33, escrito em parceria com Kiko Goifman.
PEDRO MARQUES
Diretor estreante, montou e fotografou documentários longas-metragens, como Leite e
ferro, de Claudia Priscilla (2010), e Olhe pra mim de novo, de Claudia Priscilla e Kiko
Goifman.
44
45
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
A CIDADE
A DITADURA DA ESPECULAÇÃO
DIREÇÃO: LILIANA SULZBACH | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, RS, 2012
DIREÇÃO: ZÉ FURTADO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 10MIN20, DF, 2012
SINOPSE:
Distante de centros urbanos, Itapuã, no Rio Grande do Sul, é uma comunidade com
hábitos bem característicos. A localidade, que já abrigou 1454 pessoas em 70 anos de
existência, conta hoje com apenas 35 moradores, todos acima de 60 anos. Ninguém
gosta de lembrar o que o lugar foi no passado, mesmo que, para muitos, a lembrança
se inscreva no próprio corpo.
SINOPSE:
Uma nova ditadura se instala Brasil afora com os grandes empreendimentos que
passam o trator em culturas, saberes e vidas locais. No caso do Distrito Federal, a
especulação imobiliária acelera a destruição da cidade. Continuação de Sagrada Terra
Especulada - a luta contra o setor noroeste, este filme mostra que a resistência indígena
no Santuário dos Pajés e de seus apoiadores que persiste diante da construção do
bairro Noroeste, destinado aos que podem pagar 10 mil reais pelo metro quadrado.
ELENCO:
Antônio Santos de Souza, Celso
Antônio Wouters, Elma Menges de
Carvalho, Eloá Giehl, Eva Pereira
Nunes, Felix Cardoso dos Passos,
Irena, Ivete, Goelzer, João Francisco
Saldanha, João Pedro Martins, Juraci
Antunes Brisola da Silva, Leopoldo
Malinoski, Maria Marlene Waginiack
Bronichaki, Nair Tavares Taborda,
Osvaldo Gomes, Pedro Francisco
Hansel, Theresina Muller Martins e
Valdecy Ramos Barreto
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva e roteiro: Liliana Sulzbach
Fotografia: Francisco Alemão Ribeiro
Montagem: Angela K. Pires
Som: Cléber Neutzling
Trilha sonora e música original: Carlos Badia
Produtora: Liliana Sulzbach
LILIANA SULZBACH
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Centro de Mídia
Independente do Distrito Federal e
Coletivo Muruá
Roteiro e montagem: Zé Furtado
Fotografia: Apoiadores Santuário dos Pajés
Som: Cobra
Trilha sonora: GOG e Lado 2 Estéreo
Produtoras: Centro de Mídia Independente do
DF e Coletivo Muruá
ZÉ FURTADO
Jornalista e mestre em Ciência Política. Dirigiu e produziu os filmes A invenção
da infância (2000), O branco (2000), O cárcere e a rua (2004), além de diversos
documentários e séries para a televisão.
46
ELENCO:
Apoiadores Santuários
dos Pajés, Polícias
Militares do DF,
Seguranças da Snake
e Santxé Tapuya
Desde 2002, atua em produções voltadas para vídeos e filmes ativistas. Integra o
Centro de Mídia Independente do DF e as produtoras Coletivo Muruá e Sacripância
Stricnados. Realizou ainda os filmes Reality Show (2002), Manual rádio livre
(2007), Racismo na UnB (2007) e Sagrada terra especulada - a luta contra o setor
noroeste (2011).
47
CURTA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
A GUERRA DOS GIBIS
DIREÇÃO: THIAGO BRANDIMARTE MENDONÇA E RAFAEL TERPINS
DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 19MIN30, SP, 2012
SINOPSE:
Nos anos 1960, em plena ditadura militar, surge uma criativa produção de quadrinhos
eróticos no Brasil. A censura, porém, conspirava para o seu fim. Satã, Chico de Ogum,
Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens se unem aos quadrinistas na
batalha contra a ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade.
ELENCO:
Atsumi Iwakiri, Danilo
Grangeia, Carlos
Francisco, Patrícia
Barros e
Suzana Aragão
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Renata Jardim, Thiago B.
Mendonça e Rafael Terpins
Roteiro e montagem: Thiago Brandimarte Mendonça
Fotografia: Marcelo Grecco
Som: LUM
Direção de arte: Natália Vaz
Animação: Rafael Terpins e Jãozão
Trilha sonora: BID
Produtora: Memória Viva e Fantástica Fábrica de Filmes
THIAGO MENDONÇA
É diretor, roteirista e dramaturgo. Estreou no cinema em 2008 com Minami em close-up - a boca
em revista, prêmio de melhor direção no Festival de Brasília. Em 2009, dirigiu o documentário
para TV Santa Efigênia e seus pecados e codirigiu, com Adirley Queirós, Fora de campo. Em
2010, iniciou sua carreira teatral como dramaturgo no grupo Folias. Atua também como crítico de
cinema e música. Participa do Coletivo Zagaia e é um dos editores da revista Zagaia.
RAFAEL TERPINS
Diretor e animador, iniciou seu trabalho no cinema com a realização de créditos animados de
diversos filmes. Em 2007, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Batalha: a guerra dos vinis.
48
A ONDA TRAZ, O VENTO LEVA
DIREÇÃO: GABRIEL MASCARO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 24MIN47, PE, 2012
SINOPSE:
Rodrigo é surdo e trabalha em uma equipadora, instalando som em carros. O
filme é uma jornada sensorial sobre um cotidiano marcado por ruídos, vibrações,
incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas.
ELENCO:
Márcio Santos
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Rachel Ellis
Roteiro, fotografia e direção de arte: Gabriel Mascaro
Montagem: Eduardo Serrano
Som: Gabriel Mascaro e Joana Claude
Produtora: Desvia Produções Artísticas e
Audiovisuais Ltda
GABRIEL MASCARO
Cineasta e integrante da produtora Desvia. Codirigiu o documentário KFZ-1348 (2008),
prêmio especial do júri na Mostra de SP e exibido no 32º Panorama da Arte Brasileira
- MAM SP. Dirigiu o documentário Um lugar ao sol, exibido em mais de 40 festivais. O
vídeo As aventuras de Paulo Bruscky foi premiado no Videobrasil, com a residência
artística Videoformes, em Clermont Ferrand (França). O longa Avenida Brasília
Formosa (2010) foi exibido nos festivais de Roterdã, Jihlava, BAFICI, Vancouver,
Valdivia e distribuído em 17 cidades brasileiras e também anexado à Revista Piauí com
uma tiragem de 22 mil DVDs.
49
CURTA-METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
MOSTRA
COMPETITIVA
CÂMARA ESCURA
DIREÇÃO: MARCELO PEDROSO | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, PE, 2012
SINOPSE:
As imagens dos objetos iluminados penetram um compartimento escuro através de um
orifício, sendo impressas em um papel branco situado a certa distância desse pequeno
furo. Desse modo, é possível ver no papel os objetos invertidos com as suas formas e
cores próprias.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva, roteiro e montagem: Marcelo Pedroso
Fotografia: Luiz Pretti e Ricardo Pretti
Som: Rafael Travassos
Produtora: Símio Filmes
EMPURRANDO O DIA
DIREÇÃO: FELIPE CHIMICATTI, PEDRO CARVALHO E RAFAEL BOTTARO
DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, MG, 2012
SINOPSE:
“Empurrar o dia” é uma expressão comumente utilizada no interior de Minas Gerais,
a qual faz referência ao ócio e à monotonia. Durante os últimos dias do ano, o filme
constrói um olhar sobre o cotidiano das pessoas de alguns pequenos municípios do
Centro-Oeste mineiro. A fé, a religião, o trabalho, a política e a comunicação de massa se
diluem na rotina, evidenciando uma forma específica de relação com o passar das horas.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Felipe Palmini
Roteiro e fotografia: Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro
Montagem e som: Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho, Rafael Bottaro e Felipe Palmini
Produtora: Naum Produtora
FELIPE CHIMICATTI
MARCELO PEDROSO
Graduado em Jornalismo pela UFPE e membro da produtora pernambucana de cinema
Símio Filmes. Dirigiu, em parceria com Gabriel Mascaro, o longa KFZ-1348 (2008),
prêmio do júri na 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Pacific (2009) é
seu segundo longa, eleito melhor filme na 9ª Mostra do Filme Livre, no 4º Panorama
Coisa de Cinema de Salvador e no 13º Cine Esquema Novo. É colaborador de projetos
como o Vídeo nas Aldeias.
Desde 2008, vem-se envolvendo com a produção fotográfica. Atualmente, em parceria com Pedro
Carvalho, Felipe Palmini e Rafael Bottaro, desenvolve pesquisas ligadas a temas que passam pela
fotografia e vídeo, conferindo especial atenção à constituição da cidade de Belo Horizonte e do Estado
de Minas Gerais. É integrante da Naum Produtora.
RAFAEL BOTTARO
Ator integrante do grupo Teatro Público, tem formação em comunicação social e teatro e atua no cinema
desde 2008, quando dirigiu e produziu o curta Casaco marrom. Atualmente desenvolve projetos de pesquisa
documental com Felipe Chimicatti, Felipe Palmini e Pedro Carvalho.
PEDRO CARVALHO
É graduado em comunicação social. Iniciou em 2010 suas pesquisas em cinema na escola London Film
Academy tendo participado, no mesmo ano, da realização do filme The guardian, do sírio Mehyar Abou
Matouk. Em 2011 desenvolveu o argumento, o roteiro e a direção do filme Um olhar passageiro. Atualmente
integra a Naum Produtora e, em parceria com Felipe Chimicatti, Felipe Palmini e Rafael Bottaro, desenvolve
pesquisas ligadas a fotografia e vídeo.
50
51
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
ANIMAÇÃO
DESTIMAÇÃO
LINEAR
DIREÇÃO: RICARDO DE PODESTÁ | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 13MIN, GO, 2012
DIREÇÃO: AMIR ADMONI | ANIMAÇÃO, COR, 35MM, 6MIN, SP, 2012
SINOPSE:
Um papagaio, seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz, atrapalha a
convivência mórbida do recinto.
SINOPSE:
A linha é um ponto que saiu caminhando.
ELENCO:
Marcos de Andrade e
Roberta Zago
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Cesar Kiss
Roteiro e direção de arte: Ricardo de Podestá
Montagem: Paulo GC Miranda
Som: Thiago Camargo
Animação: Paulo Guilherme, Rildo Farias e Ricardo de Podestá
Trilha sonora: Thiago Camargo, Bruno Bicudo e Reinaldo Soares
Música original: Thiago Camargo e Bruno Bicudo
Produtora: Mandra Filmes
RICARDO DE PODESTÁ
Formado em RTV na UFG em 2004, é sócio-fundador da Mandra Filmes - produtora de
vídeo e estúdio de animação em Goiânia. Dirigiu os filmes Carne seca (2003), Peixe
frito (2005), Tamanduabandeira (2011) e Destimação (2012).
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FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Rogério Nunes
Roteiro: Amir Admoni e Fabito Rychter
Fotografia: Newton Leitão
Montagem, direção de arte e trilha sonora: Amir Admoni
Som: Nick Graham-Smith
Figurino: Mariana Leone
Animação: Thiago Martins, Fabio Yamaji e Amir Admoni
Produtora: Estúdio Admoni
AMIR ADMONI
Diretor, designer e artista visual brasileiro. Graduou-se na Faculdade de Arquitetura
da Universidade de São Paulo e obteve o título de Mestre em Design no Sandberg
Instituut, em Amsterdam. Seu trabalho combina animação, vídeo e gráficos e tem sido
exposto e premiado no Brasil e exterior. Realizou os filmes Timing (2010) e Monkey
Joy (2008), ambos premiadíssimos em festivais nacionais e internacionais.
53
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
ANIMAÇÃO
MAIS VALIA
O GIGANTE
DIREÇÃO: MARCO TÚLIO RAMOS VIEIRA | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 4MIN22, MG, 2011
DIREÇÃO: JULIO VANZELER E LUÍS DA MATTA ALMEIDA | ANIMAÇÃO, COR, 35MM, 10MIN35, SC, 2012
SINOPSE:
Um macaco se sente aprisionado no seu trabalho, pois não é feliz dentro de um
escritório fazendo o serviço que faz. Decide largar tudo e se dedicar àquilo de que
gosta de verdade: a música.
SINOPSE:
De um mundo escuro ele sai à procura de um mundo de luz e cor, percorrendo um
caminho árduo e perigoso. Ao atingir esse sonho, percebe-o volatilizar-se e se reduzir
novamente à solidão e silêncio, talvez por sua precipitação. Retornando a seu mundo real,
volta a tentar, pois precisa de respostas e também de que a esperança permaneça viva.
FICHA TÉCNICA:
Roteiro, fotografia, montagem, som, direção de arte e animação: Marco Tulio Ramos Vieira
Trilha sonora e música original: Felipe Cotti, O verdadeiro Trem fala Piuí
Produtora: Marco Túlio Ramos Vieira
Formado na Escola de Belas Artes da UFMG, habilitado em Cinema de Animação.
MARCO TÚLIO RAMOS VIEIRA
Trabalha no seu segundo curta de animação. É diretor de animação do filme Orelha
de Van Gogh, conto original de Moacyr Scliar. Seus trabalhos em animação de
dinossauros e outros bichos pré-históricos estão expostos no Espaço do Conhecimento
TIM/UFMG na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Luís da Matta Almeida, Igor Pitta Simões, Chelo Loureiro e Pedro Lino
Roteiro: Nélia Cruz
Fotografia: Lúa Testa
Montagem: Pedro Lino
Som: Iago Fernández
Direção de arte: Julio Vanzeler, Nélia Cruz e Luís da Matta Almeida
Cenografia: Julio Vanzeler
Animação: Adalberto Bolaino, Thales Macedo, Felipe Ferreira e Ana Tomás
Trilha sonora e música original: Nani Garcia
Produtora: Igor Pitta Simões
JULIO VANZELER
Realizador, designer e ilustrador. Inicialmente trabalhou como designer de moda. Participa no
desenvolvimento gráfico de alguns filmes e séries de animação. O gigante é o seu primeiro filme.
LUÍS DA MATTA ALMEIDA
Diretor, produtor de filmes e séries desde 1987. Realizou as séries A maravilhosa
expedição às Ilhas Encantadas, Bê-á-Bá, Saltinhos, além dos curtas O homem da
cabeça de papelão, O cágado e O gigante.
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55
MOSTRA
COMPETITIVA
CURTA-METRAGEM
ANIMAÇÃO
PHANTASMA
VALQUÍRIA
DIREÇÃO: ALESSANDRO CORRÊA | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 10MIN20, SP, 2012
DIREÇÃO: LUIZ HENRIQUE MARQUES | ANIMAÇÃO, COR, DIGITAL, 8MIN32, MG, 2012
SINOPSE:
Uma jovem cantora de ópera busca o estrelato com a ajuda de um misterioso
personagem. Ela, porém, não imagina os horrores que a aguardam no caminho da fama.
SINOPSE:
Baseado na ópera O anel dos Nibelungos, Valquíria narra um conflito no qual o filho
se volta contra o pai e, por isso, deve ser punido. O amor da irmã poderá ser o elo de
reconciliação entre o filho e o pai.
FICHA TÉCNICA:
Roteiro e animação: Alessandro Corrêa
Som: Davidson Lopes
Trilha sonora: Composição: Gavin Folgert. Canto: Enio Mendes
Música original: Gavin Folgert
Produtora: Alessandro Corrêa
ALESSANDRO CORRÊA
Formou-se em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e,
paralelamente, concluiu o Curso de Cinema, TV e Mídia Digital da Universidade
Salgado de Oliveira de Juiz de Fora. Realizou os filmes Moby dick (2011), Animaserra
(2011), O martelo das feiticeiras (2011) e Sideral Futebol Clube (2010).
56
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva e montagem: Luiz Henrique Marques, Filipe C. Stork e Edgard Paiva
Roteiro, fotografia, direção de arte, cenografia e animação: Luiz Henrique Marques
Som: Luiz Henrique Marques, Filipe C. Stork e Bethânia Glória
Trilha sonora: Rafael Sodré
Produtora: Luiz Henrique Marques
LUIZ HENRIQUE MARQUES
Graduação em Cinema de Animação na UFMG. Fez a montagem e a pós- produção do
filme Passado presente, além da animação em Quindins e colorização no filme 2004 ambos selecionados para o Festival de Brasília de 2011.
57
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
LONGAS-METRAGENS / FICÇÃO
CIBELE AMARAL
MOSTRA
COMPETITIVA
• COMISSÃO DE SELEÇÃO
• JÚRI
• PREMIAÇÃO
De Brasília, a diretora, além de atriz, é roteirista e produtora. Diplomada
pela escola Circo a Vapore, de Roma, especializou-se em comédia.
Os filmes Momento trágico e Enciclopédia do inusitado e do irracional
renderam-lhe mais de vinte prêmios tanto no Brasil quanto no exterior.
Com a sua empresa, a 34 Filmes, fundada em 2001, coproduziu, produziu
e foi produtora associada de vários projetos, entre curtas, médias, longas
de documentário e ficção. Dessa produção, destacam-se Subterrâneos,
Angélica acorrentada, Uma mulher mais ou menos, Carroceiros de Brasília
e Um assalto de fé. Desse último, é também roteirista e diretora. O longametragem, Uma comédia de ação, foi exibido no Festival do Rio de 2010 e
lançado comercialmente nas salas de cinema em 2011. Atualmente, prepara
o projeto que resultará em seu próximo longa-metragem.
JOSÉ GERALDO COUTO
Jornalista, crítico de cinema e tradutor. Trabalhou por mais de vinte anos
no jornal Folha de São Paulo e três na revista Set. Autor dos livros André
Breton: A transparência do sonho (Brasiliense), Brasil: Anos 60 (Ática),
Florianópolis (Publifolha) e Futebol brasileiro hoje (Publifolha), tendo
organizado ainda Quatro autores em busca do Brasil (Rocco). Tem ainda
artigos e ensaios nas publicações Cinema dos anos 80 (Brasiliense),
Folha conta 100 anos de cinema (Imago), Música popular brasileira hoje
(Publifolha) e Os filmes que sonhamos (Lume), entre outros. Colabora
regularmente com as revistas Bravo! e Carta Capital e mantém a coluna
José Geraldo Couto no Cinema, no blog do Instituto Moreira Salles
(http://blogdoims.uol.com.br/jose-geraldo-couto-no-cinema/).
MARCIO CURI
Cineasta e produtor de cinema, dirigiu, em parceria com Yanko del Pino, A
TV que virou estrela de cinema (1993). Produziu ainda Louco por cinema
(1995), de André Luiz Oliveira, que obteve o título de Melhor Filme no
Festival de Brasília (1994), e Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo,
merecedor de oito prêmios no Festival de Gramado (2004). Desde 2007,
atua como curador do Teste de Audiência (Brasília e Curitiba) juntamente
com Renato Barbieri. Retornou à direção com o longa-metragem A última
estação (2012).
58
59
MOSTRA COMPETITIVA
LONGAS-METRAGENS / FICÇÃO
LONGAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO
PEDRO BUTCHER
ANA PAULA SOUSA
Formado em jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ e com mestrado
concluído em 2006 na mesma instituição. Atuou como repórter e crítico de cinema
no Jornal do Brasil, O Globo e Veja Rio, colaborando ainda com as revistas
estrangeiras Screen International e Cahiers du Cinéma. Atualmente é editor do site
Filme B, especializado no mercado cinematográfico brasileiro, e colaborador da
Folha de S. Paulo. É autor dos livros Abril despedaçado – História de um filme (Cia
das Letras, 2001), Cinema: desenvolvimento e mercado (BNDES/Aeroplano, 2003)
e Cinema brasileiro hoje, da coleção Folha Explica (Publifolha, 2005).
Jornalista especializada em cultura e crítica de cinema, Ana Paula Sousa colabora
para veículos como Valor Econômico, CartaCapital e Bravo!. Foi redatora-chefe da
Harper’s Bazaar, repórter de cinema e políticas culturais da Folha de São Paulo,
editora de Cultura da revista CartaCapital, colunista da Band News FM e repórter
da Rádio Bandeirantes. Cobriu os festivais de cinema de Cannes, Veneza e Berlim.
Foi vencedora do Prêmio Comunique-se de melhor jornalista de Cultura, em 2007, e
finalista dos prêmios Ayrton Senna e Embratel de jornalismo.
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA
SÉRGIO BORGES
Cria obras audiovisuais desde 1996. Um dos integrantes da TEIA, centro de
pesquisa e produção audiovisual, em Belo Horizonte, fundada em 2002. Seus
filmes e vídeos participaram de diversos festivais nacionais e internacionais, dos
quais se destacam: 40º Rotterdam IFF, 60º Locarno IFF, 13º BAFICI, 22º FID
Marseille, 23º Munich IFF, 8º Indie Lisboa, 12º Miami IFF, 21º e 33º Festival del
nuevo cine latinoamericano de Havana, 43º Festival de Brasília, 28º, 30º e 35º
Mostra de São Paulo, 18º Valdivia IFF, 29º Uruguai IFF, 52º Thessaloniki IFF.
Entre suas realizações, a premiação do curta Silêncio (2006), considerado o
melhor filme de diretor estreante no 9º Festival Luso-brasileiro de Santa Maria
da Feira, o curta Perto de Casa (2009), melhor filme pelo público no 6º Cine
Esquema Novo, e o longa O Céu sobre os ombros (2010) – melhor filme, direção,
roteiro, montagem e prêmio especial do júri (elenco) no 43º Festival de Brasília,
melhor filme no 29º Festival Internacional do Uruguai e 7º Festival Internacional
das Ilhas Açores. Realizou ainda os médias Mira (2001), Joãos (2003) e os curtas
Sonhos (1998), Através (2002) e O Caminho (2003). É pesquisador de física
quântica, cinema e xamanismo.
60
Cineasta e músico, nascido em Salvador, Bahia e radicado em Brasília desde
1991, realizou quatro longas-metragens: Meteorango Kid - O Herói Intergalático,
A Lenda de Ubirajara, Louco Por Cinema e Sagrado Segredo. Dirigiu ainda seis
documentários de curta-metragem, dezenas de vídeos e filmes comerciais para
televisão. Também são de sua autoria os documentários de média-metragem A Nova
Ciência – Amit Goswami, Agonia e Êxtase – Edgar Navarro, O Cozinheiro do Tempo
– Bené Fonteles, O Exú Iluminado – Mário Cravo, entre outros. Atualmente realiza o
documentário de longa-metragem A Mensagem de Fernando Pessoa.
GUTO PASKO
Diretor e roteirista de cinema e TV e sócio-fundador da produtora GP7 Cinema,
de Curitiba/PR. Produziu e dirigiu os documentários de longas-metragens Made in
Ucrânia – Os Ucranianos no Paraná e Iván – De Volta Para o Passado, além da
minissérie de TV Colônia Cecília – Uma História de Amor e Utopia para a RPCTV
(Globo/PR). Foi também presidente da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná
– AVEC (ABD/PR) e atualmente é diretor de Articulação Política e Integração da
ABD Nacional.
61
LONGAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO
MOSTRA COMPETITIVA
CURTAS-METRAGENS / FICÇÃO E ANIMAÇÃO
JOÃO JARDIM
FELIPE JOFFILY
Indicado ao Oscar pela codireção de Lixo Extraordinário, João Jardim, autor
de quatro longas, é graduado em Jornalismo pela Faculdade da Cidade, tendo
estudado cinema em Nova Iorque. Foi assistente de direção e editor. Em 2002,
realizou Janela da Alma, sucesso de crítica e de público, filme que permaneceu
em cartaz por 48 semanas. Entre os prêmios, destaca-se o recebido na Mostra
Internacional de SP. Em 2006, o filme Pro Dia Nascer Feliz, também alcançou
êxito sendo merecedor de 10 prêmios, incluindo o de Gramado. Em 2010, foi
codiretor de Lixo Extraordinário, ganhador de prêmios de público em Sundance
e Berlim. Em 2011, dirigiu o longa-metragem Amor?, abordando relações
amorosas violentas.
Cineasta carioca, com formação em Comunicação Social pela PUC-Rio. Estudou
Cinema na New York University School of Film, Video and Broadcasting. Ainda em
Nova York, produziu e dirigiu alguns curtas-metragens, como You Know What I’m
Talking About e Next Stop. De volta ao Brasil, realizou inúmeros comerciais e vídeoclipes. Também para a televisão dirigiu a série Cilada. Seu primeiro longa-metragem
Ódiquê? lhe rendeu os prêmios de melhor filme e direção no New York International
independent Film and Video Festival. Dirigiu também Muita Calma Nessa Hora e E
aí, comeu?.
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
FERNANDO MOURÃO GUTIÉRREZ
LEONARDO SETTE
Cineasta. Dirigiu os curtas Ocidente, considerado o melhor filme no Curta Cinema
2008 - RJ e Confessionário, que obteve o prêmio especial do júri (Forumdoc.
bh 2009 - MG). Foi também codiretor e montador do longa-metragem As Hiper
Mulheres, realização que lhe rendeu tanto o Kikito Especial do Júri quanto
o Kikito de Melhor Montagem, no 39° Festival de Gramado, sendo ainda
selecionado para o 44° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Candango de
melhor som) e para o Festival Internacional de Rotterdam, entre outros. Porcos
Raivosos seu curta-metragem mais recente, codirigido com Isabel Penoni,
teve sua première mundial no Festival de Cannes, na seção Quinzena dos
Realizadores, no último mês de maio.
62
Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília, pós-graduado em
Computação Gráfica 3D pelo Senac - SP, dirigiu os curtas-metragens Quimera (2011),
O Mascate (2008) e Devaneios (2009). Trabalhou como assistente de direção do
curta-metragem Musa Divinorum (2010), de Carlos Eduardo Nogueira. Seu trabalho
mais recente, uma animação experimental intitulada Bogus Pocus, encontra-se
em fase de finalização. Atualmente é professor do curso de Cinema do Centro
Universitário IESB em Brasília.
MARCYA REIS
Formou-se em Jornalismo e Publicidade pela Universidade de Brasília. Em 1996, seu
projeto de diplomação, o vídeo Vincent, ganhou os principais prêmios nos festivais
de Vitória, Curitiba, Cuiabá, São Luís e Ceará. Em 1999, foi contemplada com uma
bolsa de estudos da Capes para especializações em Roteiro Cinematográfico e
Direção de Atores na conceituada EICTV, Escuela Internacional de Cine y Televisión
de San António de Los Baños, Cuba. No mesmo ano, seu roteiro Angelus foi um dos
dez premiados no Concurso Nacional de Roteiros Inéditos de Longa-Metragem de
Ficção do Ministério da Cultura e o único brasileiro selecionado para o Festival Del
Nuevo Cine Latinoamericano, em Havana. Roteirizou dezenas de documentários,
vídeos educativos, institucionais e séries, principalmente para a TV Escola. Em
2004, recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos
Humanos pela série Contos da Resistência. Em 2006, dirigiu o documentário A Ilha
de Dom Sebastião, premiado no 29º Festival Guarnicê de Cine e Vídeo de São Luís,
Maranhão. Atualmente é roteirista e documentarista na TV Câmara.
63
CURTAS-METRAGENS / FICÇÃO E ANIMAÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO
RAFAEL URBAN
BETH FORMAGGINI
Cineasta, roteirista e produtor paranaense. Formado em jornalismo, cursou pósgraduação em História da Arte Moderna e Contemporânea na Escola de Música
e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Dirigiu cinco curtas-metragens. Ovos de
dinossauro na sala de estar, sua realização mais recente, foi selecionado para
a sessão competitiva do Festival Internacional de Cinema de Roterdã e recebeu
o prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Cinema de Edimburgo,
ambos em2012. É professor do Centro Europeu, em Curitiba – cidade em
que está sediada a sua produtora, a Tu i Tam Filmes, a qual dirige com João
Castelo Branco. Coordenou o Putz – Festival Universitário de Cinema e Vídeo
de Curitiba e foi o curador da programação do Curta 8 – Festival Internacional
de Cinema Super 8 de Curitiba. Como jornalista, trabalhou em diversos
veículos, como a Folha de Londrina, na qual manteve uma coluna sobre cinema
brasileiro. Editou a publicação de cinema Juliette e colaborou com artigos nas
revistas Piauí, Galileu e Reader’s Digest.
Documentarista e produtora audiovisual. Historiadora do Instituto Estadual de
Patrimônio Cultural (INEPAC) do Rio de Janeiro. Formada pela Universidade
Federal Fluminense (UFF), com especialização na Universidade de Roma - La
Sapienza. Dirigiu Angeli 24h (2010), Cidades Invisíveis (2009), Coutinho.doc –
Apto 608 (2008), Memória para uso diário (2007), Nobreza Popular (2003), Walter.
doc - O Tempo é sempre Presente (2000), além de Vida de Criança (1998) e
Pontos de Vista (1995). Como produtora, destacam-se Paralelo 10 (2012), Outro
sertão (2012), Djalioh (2011) e A etnografia da amizade (2007), Novela na Santa
Casa (2006), Em Trânsito (2005), Bendito Fruto (2004), Joaquim.doc (2003),
Peões (2003), Edifício Master (2001), Babilônia 2000 (2000) e Garrincha Ucellino
di Dio (2001).
THOMAS LARSON
Também conhecido como Thomate, é natural de Ribeirão Preto. Filho de
pai norte-americano e mãe brasileira, formou-se em Comunicação Social,
habilitação em Rádio e TV pela Unesp - Bauru, em 1999. É chargista e
ilustrador do jornal A Cidade S.A., de Ribeirão Preto. Trabalha com animação,
cartuns e ilustrações para diferentes mídias. É criador ainda das séries de
animação infantil Laurinha e de desenho animado para adultos Rái Sossaith,
ambas em fase de desenvolvimento.
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
CAIO CAVECHINI
É jornalista e documentarista. Coordena o núcleo de documentários da ONG
Repórter Brasil, responsável pela produção de Correntes, 2006 (menção honrosa
no Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos) e Carne, Osso,
2011 (prêmio de público no FAM, em Florianópolis, e menção honrosa no DokLeipzig, na Alemanha). Com o curta A casa da Vó Neyde, participou da mostra
competitiva do 44º Festival de Brasília e foi premiado em Recife e na Mostra de
São Paulo. Assina também o roteiro dos documentários Sequestro, de Wolney
Atalla, e Porta a Porta, de Marcelo Brennand. Desde 2006, é repórter, editor e
roteirista do programa Profissão Repórter, da TV Globo.
CIRO INÁCIO MARCONDES
É crítico e professor de cinema. Mestre em Literatura pela Universidade de
Brasília. Atualmente é doutorando na área de Imagem e Som. Foi professor pela
mesma instituição e atualmente dá aulas no curso de Cinema e Mídias Digitais
do IESB. Traduziu o livro A narrativa cinematográfica, de Jost e Gaudreault,
pela editora da UnB, e publicou o livro da Socine, Correio Braziliense, Cerrados,
Candango, Cinequanon, SenhorF, Jungle Drums, entre outros. Edita ainda o site
especializado em histórias em quadrinhos Raio Laser.
64
65
LONGAS E CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO E CURTAS DE ANIMAÇÃO
MOSTRA COMPETITIVA
LONGAS E CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO E CURTAS DE ANIMAÇÃO
JÚRI
ANDRÉ RISTUM
Começou a trabalhar em cinema em 1991 na Itália. Chegou a
ser assistente de direção de Bernardo Bertolucci, em 1995, no
filme Beleza roubada. Em 1997, estudou direção de cinema na
New York University – School of Continuing Education. A partir
de 1998 dirigiu os curtas Pobres por um dia (1998), Homem voa?
(2001), De Glauber para Jirges (2005), 14 Bis (2006) e Nello’s
(2008). Em 2004, dirigiu Tempo de resistência, seu primeiro longa
documentário. Em 2011, lançou Meu país, seu primeiro e premiado
longa de ficção.
HELVÉCIO MARINS JR.
Pós-graduado em cinema pela PUC-MG, seus filmes receberam
mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais, como
Brasília, Veneza, Havana, Nantes, Barcelona e Mar del Plata, sendo
exibidos em diversos eventos de cinema do mundo, como Toronto,
Locarno, Veneza, San Sebastian, Roterdã, IDFA, Centre Georges
Pompidou e MoMA NY. Girimunho, seu primeiro longa, teve sua
estreia mundial no 68º Festival de Veneza. Em julho de 2012, o
festival internacional de Vila do Conde exibiu uma retrospectiva de
sua obra. Atualmente trabalha no desenvolvimento de seu segundo
longa-metragem, A mulher do homem que come raio laser.
ÍTALO CAJUEIRO
É cineasta, animador, roteirista, ilustrador e diretor de diversos
curtas-metragens: O lobisomem e o coronel, primeira filme de
animação brasileiro a conquistar o prêmio de melhor filme no Anima
Mundi, A moça que dançou depois de morta, A menina que pescava
estrelas, Reconhecimento e I-Juca Pirama. Suas animações já
receberam 43 prêmios em diversos festivais de cinema no Brasil
e no exterior. É professor universitário, mestre em Comunicação
Social pela UnB.
LÍRIO FERREIRA
Antes de seus longas-metragens, dirigiu e roteirizou curtas-metragens
e videoclipes para vários artistas. Realizou diversos e premiados filmes,
como O homem que engarrafava nuvens (2009, documentário), Cartola
– Música para os olhos (2007, documentário), Árido movie (2005),
Assombrações do Recife Velho (2000, curta), Baile perfumado (1997,
longa), That`s a lero lero (1995, curta) e O crime da imagem (1994).
66
JÚRI
MOSTRA COMPETITIVA
MARÃO
Formado na Escola de Belas Artes da UFRJ, é diretor de animação, tendo
realizado dez curtas-metragens, como Eu queria ser um monstro, Engolervilha,
O anão que virou gigante. Participou ainda de mais de duzentas animações
para publicidade, TV e cinema. Foi presidente-fundador da Associação
Brasileira de Cinema de Animação(ABCA), entidade que integra até hoje.
Também foi professor no curso de pós-graduação em animação da PUC,
coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora
Marão Desenhos Animados.
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
Atriz de cinema, teatro e televisão. Já atuou em mais de 20 novelas,
minisséries e outros trabalhos na Rede Globo – emissora que a contratou em
1999, ano em que fez sua primeira novela Terra Nostra. Teve sua atuação no
filme Dom premiada com um Kikito. É sócia da Casa do Saber em São Paulo.
Em 2012 passou a integrar o programa Saia Justa, no GNT e seu próximo
trabalho como atriz poderá ser visto no mesmo canal, a partir de outubro, com
a série Sessão de Terapia, dirigida por Selton Melo.
RODRIGO FONSECA
Repórter e crítico de cinema do jornal Globo, Rodrigo Fonseca é escritor,
jornalista e produtor editorial, formado pela UFRJ. Publicou o romance Como
era triste a chinesa de Godard (2011). É autor ainda dos livros Meu compadre
cinema – Sonhos, saudades e sucessos de Nelson Pereira dos Santos (2005)
e, em coautoria com Carlos Diegues e Luiz Carlos Merten, Cinco + cinco – Os
melhores filmes brasileiros em bilheteria e crítica (2007). Dirigiu em parceria
com Arnaldo Bloch o curta-metragem Corpo de Cristo (2012). É um dos
curadores do projeto de curtas-metragens digitais Logo+.
67
MOSTRA COMPETITIVA
LONGAS E CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO
LONGAS E CURTAS-METRAGENS / DOCUMENTÁRIO
HERMES LEAL
É jornalista, escritor, com mais de dez documentários realizados, entre eles o
premiado Dona Militana, a romanceira dos Oiteiros (2010), que participou de
cerca de 20 festivais. Dirigiu também Soldados a caminho do puteiro – Memórias
de uma guerra quase imaginária (2011) e dirigiu quatro documentários baseados
no programa Café Filosófico da TV Cultura, como Pensamento rebelde e loucura
(2012), sobre as ideias de Foucault, Derrida e Deleuze. Tem quatro livros
publicados, romances e biografias, destacando-se O enigma do coronel Fawcett
(4ª Edição). Edita a Revista de Cinema há 12 anos, a publicação mais importante
dedicada ao cinema brasileiro. É mestre em Cinema pela ECA/USP e doutorando
em Semiótica pela FFLC/USP.
HELOISA PASSOS
Iniciou seus projetos com imagem a partir do teatro, exposições fotográficas
e vídeo no final dos anos 80, em Curitiba. Diretora de Fotografia premiada em
diversos festivais, como Festival de Cinema do Rio 2009, Festival de Cinema
de Gramado 2008, Sundance Film Festival 2007. É diretora de vários curtas,
como Entre lá e cá (2012), É tudo verdade, Osório (2008), Festival de Cinema de
Gramado, Viva volta (2005), melhor direção no Cine Ceará e Grande prêmio Canal
Brasil de curta-metragem. Em 2012 realizou a direção geral da série para TV,
Caminhos.
JÚRI
JÚRI
MOSTRA COMPETITIVA
SILVIO DA-RIN
É diretor cinematográfico. Realizou mais de uma dezena de filmes e vídeos,
vários premiados em festivais brasileiros e internacionais, como Paralelo 10
(2012), Hércules 56 (2007), Nossa América (1989), Igreja da libertação (1985),
Príncipe do fogo (1984) e Fênix (1981). Gravou o som de mais de 150 filmes,
ministrou cursos e oficinas nas áreas de som para cinema e documentário e
publicou artigos e livros diversos. Foi presidente da Federação de Cineclubes
do Rio de Janeiro, da Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos
Autônomos, da Associação Brasileira de Documentaristas e vice-presidente da
Associação Brasileira de Cineastas/Abraci-RJ. Atuou também como Secretário
do Audiovisual do Ministério da Cultura, entre 2007 e 2010, e como Gerente
Executivo de Articulação Internacional e Licenciamento da EBC/TV Brasil, até
março de 2012.
SERGIO SANZ
Documentarista, professor de Arte Dramática e Cinema. Realizador dos
documentários premiados Soldado de Deus (2004) e Devoção (2008).
Terminou de filmar São Luiz dorme ao som dos tambores. Ex-Diretor do Centro
Tecnológico Audiovisual, (CTAV), foi também professor da Escola de Cinema
Darcy Ribeiro.
ÉRIK DE CASTRO
Cineasta, sócio-diretor da BSB Cinema Produções. Graduou-se em Cinema pelo
Los Angeles City College (LACC) e fez especialização em direção de atores na
Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba.
Produziu, coescreveu e codirigiu o média-metragem Razão para crer (1996). Em
2001 lançou seu primeiro longa-metragem, o premiado documentário Senta a Pua!.
Em 2003, produziu A Cobra Fumou, de Vinícius Reis. Já no ano de 2010 lançou
Federal, seu bem-sucedido longa de estreia na ficção. Revisor técnico da edição
brasileira do livro Por dentro do roteiro (Zahar, 2011), de autoria do norte-americano
Tom Stempel. Com O Brasil na Batalha do Atlântico (2012), fecha a trilogia da BSB
Cinema sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
68
69
PREMIAÇÃO
FILMES PREMIADOS NAS EDIÇÕES ANTERIORES DO
FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
TROFÉU
CANDANGO
70
71
PREMIAÇÃO
PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL
LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
Melhor filme - R$ 250 mil
Melhor direção - R$ 20 mil
Melhor ator - R$ 5 mil
Melhor atriz - R$ 5 mil
Melhor ator coadjuvante - R$ 3 mil
Melhor atriz coadjuvante - R$ 3 mil
Melhor roteiro - R$ 5 mil
Melhor fotografia - R$ 5 mil
Melhor direção de arte - R$ 5 mil
Melhor trilha sonora - R$ 5 mil
Melhor som - R$ 5 mil
Melhor montagem - R$ 5 mil
LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Melhor filme - R$100 mil
Melhor direção - R$ 20 mil
Melhor fotografia - R$ 5 mil
Melhor direção de arte - R$ 5 mil
Melhor trilha sonora - R$ 5 mil
Melhor som - R$ R$ 5 mil
Melhor montagem - R$ 5 mil
CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO
Melhor filme - R$ 20 mil
Melhor direção - R$ 5 mil
Melhor ator - R$ 3 mil
Melhor atriz - R$ 3 mil
Melhor roteiro - R$ 3 mil
Melhor fotografia - R$ 3 mil
Melhor direção de arte – R$ 3 mil
Melhor trilha sonora - R$ 3 mil
Melhor som - R$ 3 mil
Melhor montagem - R$ 3 mil
CURTA-METRAGEM DE DOCUMENTÁRIO
Melhor filme - R$ 20 mil
Melhor direção - R$ 5 mil
Melhor fotografia - R$ 3 mil
Melhor direção de arte - R$ 3 mil
Melhor trilha sonora - R$ 3 mil
Melhor som - R$ 3 mil
Melhor montagem - R$ 3 mil
CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Melhor filme - R$ 20 mil
PRÊMIO DO JÚRI POPULAR:
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
longa-metragem de ficção- R$ 20 mil
longa-metragem documentário - R$ 15 mil
curta-metragem de ficção - R$ 10 mil
curta-metragem documentário - R$ 10 mil
curta-metragem de Animação - R$ 10 mil
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
PARA FILMES PRODUZIDOS DO DISTRITO FEDERAL
PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
longa-metragem: R$ 80 mil
curta-metragem: R$ 30 mil
direção: R$ 6 mil
ator: R$ 6 mil
atriz: R$ 6 mil
roteiro: R$ 6 mil
fotografia: R$ 6 mil
montagem: R$ 6 mil
direção de arte: R$ 6 mil
edição de som: R$ 6 mil
captação de som direto: R$ 6 mil
trilha sonora: R$ 6 mil
PRÊMIO DO JÚRI POPULAR
Melhor longa-metragem: R$ 20 mil
Melhor curta-metragem: R$ 10 mil
PRÊMIO CIARIO
Melhor longa (júri oficial) do Troféu Câmara Legislativa
do DF: R$ 10 mil em equipamentos de iluminação,
acessório e maquinaria da empresa Moviecenter.
Melhor curta (júri oficial) do Troféu Câmara Legislativa do
DF: R$ 6 mil em equipamentos de iluminação, acessório
e maquinaria da empresa Naymar.
AQUISIÇÃO CANAL BRASIL
INCENTIVO AO CURTA-METRAGEM
O melhor curta de ficção ou animação em competição,
selecionado pelo júri Canal Brasil, recebe o prêmio de
aquisição no valor de 15 mil reais.
PRÊMIO ABRACCINE
O Prêmio da Crítica será atribuído e organizado, no
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, pela Abraccine
(Associação Brasileira de Críticos de Cinema). A
entidade congrega críticos de cinema em todo o território
nacional. Em seus quadros, formados por profissionais
da crítica cinematográfica das cinco regiões do país,
estão vários associados que atuam no Distrito Federal.
Criada há 14 meses, a Abraccine é presidida pelo crítico
72
Luiz Zanin Oricchio, do jornal O Estado de
São Paulo. A diretoria é composta por Ivonete
Pinto, vice-presidente (Revista Teorema-RS),
João Nunes, secretário-geral (Correio PopularCampinas), João Carlos Sampaio, secretário
(jornal A Tarde-BA), Paulo Henrique Silva, 1º
tesoureiro (jornal Hoje em Dia-MG) e Marcelo
Miranda, 2º tesoureiro (jornal O Tempo-MG).
PRÊMIO DA CRÍTICA
TROFÉU CANDANGO
Melhor longa-metragem
Melhor curta-metragem
MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
TROFÉU CANDANGO
Conferido pelo Centro de Pesquisadores do
Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar
material de pesquisa cinematográfica brasileira.
PRÊMIO CONTERRÂNEOS
Troféu oferecido pela Fundação CineMemória
Melhor Documentário do Festival
PRÊMIO ABCV - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE
DE CINEMA E VÍDEO
Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense
de Cinema e Vídeo a profissionais do audiovisual
do Distrito Federal.
PRÊMIO SARUÊ
Conferido pela equipe de cultura do jornal
Correio Braziliense.
PRÊMIO VAGALUME
Troféu conferido por integrantes do
projeto Cinema para Cegos.
Melhor longa-metragem
Melhor curta-metragem
73
FILMES QUE CONCORREM AO
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO
DISTRITO FEDERAL
MOSTRA
BRASÍLIA
MOSTRA
BRASÍLIA
LONGA-METRAGEM
PARECE QUE EXISTO
SOB O SIGNO DA POESIA
DIREÇÃO: MARIO SALIMON | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 73MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: NETO BORGES | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 70MIN, DF, 2011
SINOPSE:
Se as cidades tivessem signos, o de Brasília seria a Poesia, o seu ascendente seria a diversidade e
a sua lua seria povoada por poetas. O filme traz versos declamados em feixes de luz dando forma à
história lírica da cidade desde quando nossos ancestrais indígenas habitavam essas terras de árvores
retorcidas. Além da rica fotografia, o filme rima música com chuva e com seca do cerrado, e as cores do
céu tiram os sentidos para dançar. Artistas contam história de movimentos culturais pela ocupação dos
espaços públicos, como o Concerto Cabeças. E cinquenta anos depois, ainda é proibido pisar na grama?
SINOPSE:
Um filme sobre a arte de João Macdowell e sua geração que, inconformada em ser
simples consumidora, produziu sua própria cultura.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: André Luís da Cunha e Mario Salimon
Roteiro, fotografia, montagem e direção de arte: Mario Salimon
Som e trilha sonora: Cláudio Macdowell
Produtora: Start Filmes
ELENCO:
Zeca Baleiro, Reynaldo Jardim, Nicolas Behr, TT Catalão, Maria Maia, Renato Matos, Néio Lúcio, Valéria Lehmann, Ivan Presença, Bené Fonteles, Miquéias Paz, Vladimir Carvalho, Gongon, João Santana,
Chico de Assis, Meneses y Moraes, Gustavo Dourado, Kakau Teixeira, Sóter, Radicais Livres, Raul
de Xangô, Bic Prado, Eliana Carneiro, Donne Pitalurgh, Clarice Gonçalves, Marina Mara, Reginaldo
Gontijo, Lilia Diniz, GOG, Vicente Sá, Luiz Turiba, Mel da Terra, Ivan Monteiro, Viktor Alegria, Adirson
Vasconcelos, Pajé Santxiê, Aldo Justo, Renato Vasconcelos, Paulo Djorge, Ézio Pires, Anderson Braga
Horta e Cassiano Nunes
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva e som: Raíssa Ladeira
Roteiro, fotografia e montagem: Neto Borges
Animação: Makistony Carvalho
Trilha sonora e música original: Claudio Vinicius Fialho
Produtora: Olho Filmes
MARIO SALIMON
NETO BORGES
Diretor formado em comunicação pela Universidade de Brasília e músico compositor.
Primeiro longa-metragem do diretor.
76
Cineasta documentarista. Tem mestrado em Cinema Antropológico e Documentário
pela Universidade de Paris X - Nanterre e Paris I - La Sorbonne. Na sequência, deu
início ao doutorado em Cinema Antropológico e Documentário na mesma universidade.
Concluiu o curso de especialização no Institut International de l’Image et du Son,
Paris, França, de técnicas audiovisuais em roteiro, câmera e técnicas de som,
especializando-se em montagem. Realizou os filmes Ritxoco, arte e ofício do povo
Karajá (2012), O cuidar nos terreiros (2012), Sob o signo da poesia (2011), Cada terra
tem seu uso, cada roda tem seu fuso (2008), Pep Cahoc (2007), A festa da fé (2007) e
Caburé, esteiras de areia (2004).
77
MOSTRA
BRASÍLIA
CURTA-METRAGEM
A CARONEIRA
A JANGADA DE RAIZ
BIBINHA, A LUTA CONTINUA!
CIDADÃO DE LIMPEZA URBANA
DIREÇÃO: OTAVIO CHAMORRO E TIAGO VAZ
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 19MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: EDSON FOGAÇA
DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 25MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: ADRIANA DE ANDRADE
FICÇÃO, COR, 35MM, 19MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: LUCAS MADUREIRA E THANDARA YUNG
DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 18MIN59, DF, 2011
SINOPSE:
Uma mulher misteriosa em busca de vingança.
Para enfrentar sua arquirrival, Eleolaine vai
enveredar pelo crime e pela paixão para fazer
justiça.
SINOPSE:
As reflexões de Edilson Miguel da Silva, pescador
artesanal do Ceará, sobre uma jangada feita com
raízes, instrumento principal de seu trabalho. Por
mais de 35 anos, construiu e utilizou esse tipo de
embarcação. Como é o único em sua região que
ainda detém o segredo do saber fazer, decide,
então, construir a derradeira para demonstrar sua
técnica.
SINOPSE:
Com muita alegria e humor o curta-metragem narra 24
horas na vida de Bibinha. Soropositivo há 20 anos, o
produtor de cinema continua na luta pela vida e pela
arte. Baseado em fatos reais. Um filme de amor à vida.
SINOPSE:
Diariamente, milhares de quilos de resíduos são
descartados. Assim que resíduos vão para o lixo,
paramos de pensar a respeito deles, já que deixam
de fazer parte de nossas vidas. Histórias de trabalho,
preconceito, perigo e orgulho contadas por cidadãos,
e não meras vassouras ou pás. Trabalhadores que
se tornam invisíveis por lidar diariamente com má
educação alheia, o lixo nas ruas.
ELENCO:
Creuza, Ednaldo, Elizeu, Fernando, Hélio, Lindaura,
Maria Aparecida, Marlúcia, Neuza, Rafael, Rosalina,
Roseli, Rosilda, Sara, Wesley e Wiliam
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Lucas Madureira e Thandara
Yung | Roteiro e direção de arte: Lucas Madureira e
Thandara Yung | Fotografia: Lucas Madureira, José
Trindade e Thandara Yung | Montagem e animação:
José Trindade | Som, trilha sonora e música original:
Tawana Yung | Produtora: Thandara Yung
ELENCO:
Ana Lucia Ribeiro, André Deca, Cássia Gentile,
Gleide Fermino, Jonathan Andrade, Lisbeth Rios e
Marisa Castro
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Érico Cazarré e Otavio
Chamorro | Roteiro: Otavio Chamorro e Tiago Vaz
| Fotografia: Érico Cazarré | Montagem: Otavio
Chamorro | Som: Victor Pennington | Direção de
arte e cenografia: Andrey Hermuche | Figurino:
Eduardo Barón | Trilha sonora: Paulo Roberto e
Tanga de Sereia | Produtora: Caza Filmes Ltda
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva, roteiro, montagem e direção
de arte: Edson José Alves Fogaça | Fotografia e
som: Edson José Alves Fogaça e Patrícia Sardá
Trilha sonora: Mariogil e Rodolfo Stroeter |Música
original: Dançapé | Produtora: Edson Fogaça
OTAVIO CHAMORRO
EDSON FOGAÇA
Realizou os curtas-metragens As
fugitivas e Do andar de baixo. É roteirista
de ficção e de vídeos institucionais.
Milita no movimento LGBT.
É arquiteto e designer. Estudou
cinema documentário na EICTV,
Escuela Internacional de Cine y
Televisi ón de San Antonio de los
Baños, em Cuba. Desenvolve o
Projeto Embarcações do Brasil, com
o fotógrafo Niven Franci. Realizou os
filmes Mestres carpinteiros navais do
Maranhão (2007) e Terra com água é
a terra do mar (2008).
TIAGO VAZ
Natural de Uberaba e também cursou
Audiovisual na UnB. É diretor de arte
de vários curtas e foi premiado por esta
função no Festival Mix Brasil por seu
trabalho em A arte de andar pelas ruas
de Brasília, de Rafaela Camelo.
78
ELENCO:
Edilson Miguel da Silva e Maria Francinéa da
Silva
ELENCO:
Magno Assis, Ruth Guimarães, Jota Pingo, Gê Martu,
Adeilton Lima, Elisete Teixeira, Sergio Sartório,
Daniela Gonçalves, Daniela Vasconcelos, Marta
Carvalho, Similião Aurélio, Ribamar Araújo, André
Deca, Lorena Maria, Andrade Junior, Carlinhos Beauty,
Tulio Guimarães, Carlos Machado, Diego de Léon,
Cézar Romerito, Tainã Dias, Thiego Amorim, William
Ferreira, Catarina Accioly, Léo Britto, Honney, Genilson
de Pulcinely, Leandro Menezes, Juliano Coacci, Carlos
Machado, Clara Lobato e Narciza Leão
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Renato Marques e Adriana de
Andrade | Roteiro: Adriana de Andrade | Fotografia:
Andre Luis da Cunha | Montagem: J. Procópio e
Adriana de Andrade | Som: Francisco Craesmeyer |
Direção de arte: Maíra Carvalho | Cenografia: Nadine
Diel | Figurino: Frabricio Viana | Trilha sonora e música
original: Assis Medeiros e Jose Flores | Produtora:
Coletivo Casa 30
ADRIANA DE ANDRADE
É antropóloga, diretora, produtora,
câmera de cinema e vídeo e continuísta
profissional de cinema. É diretora e
produtora no Núcleo de Produção de
Programas da TV Senado e em trabalhos
independentes. Dirigiu e produziu Dona
Custódia (2007), Ideias do Povo Iolovicth
(2008), Azul de Brasília (2010) e Ita e
Alaor (2011).
LUCAS MADUREIRA
Jornalista formado pela Universidade
Católica de Brasília. Dirigiu os curtas
Dança de rua – Vertentes (2011) e
Frenesi (2009).
THANDARA YUNG
Jornalista. Dirigiu os curtas Dança
de rua – Vertentes (2011) e Frenesi
(2009). O documentário Cidadão de
Limpeza Urbana ganhou o Prêmio
Expocom 2012 - Regional CentroOeste (Intercom).
79
MOSTRA
BRASÍLIA
CURTA-METRAGEM
COLHER DE CHÁ
HEREDITÁRIO
HEX OMEGA
KINÓLATRAS
DIREÇÃO: J. PROCÓPIO
FICÇÃO, COR, 35MM, 25MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: SÉRGIO LACERDA E JOHIL CARVALHO
FICÇÃO, COR, 35MM, 20MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: DIOGO SERAFIM
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 8MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: TIAGO BELOTTI, RODRIGO LUIZ MARTINS E GUSTAVO
SERRATE | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 14MIN, DF, 2012
SINOPSE:
Érico é residente em um hospital público. Sua rotina
é como a de tantos que cuidam da saúde dos outros.
Érico não está bem.
SINOPSE:
Um pai, três irmãos, um destino.
ELENCO:
Alessandro Brandão, Bruno Torres, Tulio Starling,
Antônio Fábio, Juliana Zancanaro, Poliana Pieratti e
João Antonio
SINOPSE:
A busca pela identidade própria de um jovem,
interagindo com as variadas influências que são
impressas sobre ele.
SINOPSE:
Kinólatras Anônimos - Livre-se do vício de fazer cinema
sem dinheiro, seguindo oito passos.
ELENCO:
Willian Lopes, Vinícius Ferreira, Edu Moraes, Rafael
Oops, Luana Proença, Fernanda Rocha, Paulo Mansur,
Larissa Mauro, Julieta Zarza. Participações especiais
de Bidô Galvão, Camila Márdila, Douro Moura, Chico
Sant’Anna, Lauro Montana, Sérgio Sartório e Dillo
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Cleber Machado, Iberê Carvalho
e Renato Marques | Roteiro: J. Procópio | Fotografia:
André Luis da Cunha | Montagem: Zepedro Gollo |
Som: Marcos Manna e Dirceu Lustosa | Direção de arte:
Maira Carvalho | Cenografia: Lucas Gehre | Figurino:
Fabricio Viana | Trilha sonora e música original: Dillo |
Produtoras: Pavirada Filmes e TMTA Comunicação
J. PROCÓPIO
É sócio-diretor da Pavirada Filmes.
Roteirista, montador, produtor e
diretor. Como diretor, estreou em
2008 com Brasília (Título provisório),
melhor curta, Júri Popular no 41º
Festival de Brasília. Foi presidente
da Associação Brasiliense de Cinema
e Vídeo - ABCV/DF (2011).
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Indiara Góes, Sérgio Lacerda
e Johil Carvalho | Roteiro: Sérgio Lacerda |
Fotografia: Raquel Aviani e Fabiano Pierri |
Montagem: Luiz Filu Matos | Som: Hudson
Vasconcelos
Direção de arte, cenografia e figurino: Nadine Diel
Trilha sonora e música original: Pablo Fagundes
Produtora: Muviola Filmes
SÉRGIO LACERDA E
JOHIL CARVALHO
São diretores e roteiristas que
trabalham com produções
independentes e autorais. A dupla
já dirigiu os curtas Reage! (2004),
Deus-arma (2009), Memoriam (2011)
e Olhos nos olhos (2007), este
último vencedor da Mostra Brasília
do 40º Festival de Brasília do
Cinema Brasileiro.
ELENCO:
Guido Dutra, Juliana Jenkins, Rafaella Litvin,
Giovanna Buzzi e Mariel Nakane
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva, som, figurino e animação:
Diogo Serafim | Roteiro: Diogo Serafim e Guido
Dutra | Fotografia e montagem: Diogo Serafim e
Pedro Pellegrino | Direção de arte e cenografia:
Diogo Serafim e Diego Iglesias | Trilha sonora:
Ravi Shankar e Philip Glass | Música original:
Channels and Winds | Produtora: Diogo Serafim
ELENCO:
Ana Flávia, Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins,
Gustavo Serrate e Hugo Nóbrega
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Cineasta 81 |
Roteiro: Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins, Gustavo
Serrate, Ana Flávia | Fotografia: Eduardo Lopes
Fagundes Montagem e som: Gustavo Serrate | Direção
de arte, cenografia e figurino: J. Pingo | Animação:
Câmera voadora | Trilha sonora: Kevin Macleod Contemporary Samples | Música original: Enchanted
Journey, Gagool, Isolated e Eastminster |
Produtora: Cineasta 81
DIOGO SERAFIM
TIAGO BELOTTI
Estudante, o seu primeiro curta é
Hex omega, prêmio de melhor filme
do Festival Galoisrtes 2012, do
Colégio Galois.
Dirigiu o longa-metragem A capital
dos mortos, além de outros curtas.
RODRIGO LUIZ MARTINS
Produtor e diretor audiovisual,
produziu e dirigiu O canalha (2009),
Inóspito (2011) e Projeto nome (2010).
GUSTAVO SERRATE
Jornalista e cineasta, dirigiu Homicida
é! (2009) e Bastar (2010).
80
81
MOSTRA
BRASÍLIA
CURTA-METRAGEM
MEU AMIGO NIETZSCHE
NA COZINHA
O CORPO DA CARNE
SAGRADO CORAÇÃO
DIREÇÃO: FÁUSTON DA SILVA
FICÇÃO, COR, 35MM, 15MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: ANDRÉ LUIS DA CUNHA
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 7MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: MARISA MENDONÇA
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 18MIN40, DF, 2010/2012
DIREÇÃO: CAUÊ BRANDÃO
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 24MIN, DF, 2012
SINOPSE:
Alemanha no século 19 - “Um fantasma ronda a Europa!”
Brasil no século 21 - “Um fantasma ronda a América?”
A obra de Nietzsche faz apologia ao super-homem e à
vontade de poder. Por ter consciência de que suas ideias
eram incendiárias, chegou a declarar que seu nome
“estará unido a algo gigantesco, uma crise como jamais
houve na Terra. Lucas, estudante brasileiro do século
21, é dotado de fantástica capacidade de liderança, suas
ideias acabam por refletir em todo seu contexto social.
SINOPSE:
Gente sente, ama, odeia, depende, despreza e
sente...falta.
SINOPSE:
Ivan é um açougueiro que, após presenciar a cena de
um acidente no qual um operário caiu de um andaime,
começa a se sentir angustiado em seu ambiente de
trabalho. Uma nova consciência será formada.
SINOPSE:
Após sair da prisão, Paulo tenta se reaproximar da
família, mas logo percebe que não será tão simples
deixar o passado para trás.
ELENCO:
André Araújo Bezerra, Juliana Drummond, Abaetê Queiroz,
Alessandra da Silva, Andrade Jr., Simone Marcelo, Alex
Ferro, Ana Cristina França, Mariana Nunes, André Deca e
Larissa Carvalho
ELENCO:
Tiana Oliveira e Maira Oliveira
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Tatá Ervilha e André Luís
da Cunha | Roteiro: Eloá França e André Luis
da Cunha | Fotografia e montagem: André Luis
da Cunha | Som: Marcos Mana | Direção de
arte, cenografia e figurino: Esquadrão da Vida |
Trilha sonora: Pixies | Produtoras: Start Filmes,
Esquadrão da Vida e Ervilha Moura Filmes
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Bruno Torres | Roteiro: Fáuston da
Silva e Tatianne da Silva | Fotografia: André Lavenère |
Montagem: Fabrício Di Carvalho e Fáuston da Silva | Som:
Hudson Vasconcelos | Direção de arte, cenografia e figurino:
Carolina Mariko | Animação: Rafael Moura | Trilha sonora:
André Morais | Produtora: Aquarela Produções Culturais
Formado em Audiovisual na Universidade de Brasília.
FÁUSTON DA SILVA
Dirigiu os curtas-metragens Arma,
Bola e Joe (2007), O egresso
(2010), O revés (2011) e Meu amigo
Nietzsche (2012). É professor de
cinema do programa social Picasso
Não Pichava.
82
ELENCO:
Angelo Macarius Pacheco, Flávio Chacal Geromel,
José de Campos Nascentes, Marcos Guimarães e
Zed Caolho
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Lorena Figueiredo | Roteiro e
montagem: Marisa Mendonça | Fotografia: Patrick
Grosner | Som: Danilo Bola | Direção de arte:
Jacqueline Pereira e Natália Muffato | Cenografia: Hígor
Bontempo | Figurino: Bárbara Viana | Trilha sonora:
Guilherme Negrão | Produtora: Refinaria Estúdios
ELENCO:
Bruno Torres, João Pedro Zaban, André Deca, João
Campos, Simone Iliescu, Guido Campos Corrêa e
Roque Fritsch
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Jácio Fiúza e Cauê Brandão
| Roteiro: Cauê Brandão | Fotografia: Alexandre
Magno | Montagem: Daniel Mal’ak | Som: Hudson
Vasconcelos | Direção de arte e figurino: Mallú
Moraes | Cenografia: Amanda Devulsky | Trilha
sonora e música original: Rafael Maklon | Produtora:
Aquarela Produções Culturais
ANDRÉ LUÍS DA CUNHA
MARISA MENDONÇA
CAUÊ BRANDÃO
É diretor, produtor e fotógrafo na
realização de documentários e
ficções. Realizou o longa Ñande
Guarani (2008) e os curtas Dia de
visita (2007), O Barão do Rio Branco
(2005), A espera da morte (2005) e
Na cozinha (2012). É sócio-diretor da
Start Filmes e faz parte do Coletivo
Casa 30.
Estudante dos cursos de Artes
Plásticas na UnB e Cinema e Mídias
Digitais no IESB. Desenha desde
pequena e produz vídeos em formatos
videoarte que são publicados na
internet há quatro anos. O corpo da
carne é seu primeiro filme.
Cineasta e jornalista formado pela
Universidade Católica de Brasília.
Trabalha com audiovisual desde 2006
e, entre seus trabalhos, estão curtas
premiados, como Medo do escuro
(2008), Princípio da incerteza (2009)
e O gato na caixa (2010).
83
MOSTRA
BRASÍLIA
CURTA-METRAGEM
UM COPO D’ÁGUA
VÉI
VIDA KALUNGA
DIREÇÃO: MAURÍCIO CHADES
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 11MIN, DF, 2011
DIREÇÃO: ÉRICO CAZARRÉ E JULIANO CAZARRÉ
FICÇÃO, COR, DIGITAL, 24MIN59, DF, 2011
DIREÇÃO: BETÂNIA VICTOR VEIGA
DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 18MIN, DF, 2012
SINOPSE:
Túlio deixa Patrícia, que traz essa dor para o corpo.
SINOPSE:
O filme retrata a juventude brasiliense a partir da
história de Thiago, Derrota e Paulo. Eles são três
amigos que passam o dia fazendo o que fazem de
melhor: nada!
SINOPSE:
Em busca da liberdade, alguns escravos se
refugiaram no interior goiano. Seus remanescentes
viveram décadas isolados, tendo sido registrados
como cidadãos somente nos anos 80. Hoje,
representam o maior território quilombola do Brasil,
localizado a 300 quilômetros da capital federal.
Vida Kalunga é um documentário que registra um
pouco dessa cultura que mostra a profunda relação
do homem com a terra.
ELENCO:
Tatiana Bevilacqua e Danilo Soares
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Tuane Vasconcelos | Roteiro:
Patrícia Colmenero | Fotografia: Carol Matias
Montagem: Maurício Chades | Som: Elias Guerra
Sound design: Maurício Fonteles | Direção de arte e
figurino: Amanda Devulsky | Trilha sonora e música
original: Eduardo Canavezes | Produtora:
Maurício Chades
ELENCO:
Sérgio Sartório, Juliano Cazarré, André Araújo,
Dimmer Monteiro, Bidô Galvão e Lauro Montana
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva, direção de arte, cenografia e
figurino: Érico Cazarré | Roteiro: Juliano Cazarré
Fotografia: Érico Cazarré e André Corrêa |
Montagem: Márcio Garapa | Som: Guilherme
Grande | Animação: Érico Lisboa | Trilha sonora:
Os mocambos, Rupestre, Maracujazz, Nego
Moçambique, Super Stereo Surf, Marimba, Totem,
Cachorro Grande, Kuase Nada, Patakundum e
Brasucas | Música original: Loucos de Pedra, Bantus
Reggae, Capitão do Cerrado e Áudio delirium |
Produtora: Caza Filmes Ltda
DIREÇÃO: MÁRCIO GARAPA E VIÇA SARAIVA
DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 24MIN50, DF, 2012
SINOPSE:
Um menino sofreu um acidente de carro e entrou em
coma. Durante os três dias no coma, Deus falou com
ele. O menino despertou e disse à mãe que tinha
uma missão. A partir disso, José de Oliveira Souza
Junior conheceu o mundo em cima de uma bicicleta e
tornou-se o Zé do Pedal.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Viça Saraiva | Roteiro: Márcio
Garapa e Viça Saraiva | Fotografia e montagem:
Márcio Garapa | Som: Jorge Pennington | Direção de
arte: Daniel Banda | Cenografia: Kátia Ortiz | Figurino:
José de Oliveira Souza Junior | Animação: Danilo
Lima e Lucas Marasta | Trilha sonora: Lucas Carvalho
Música original: Lucas Carvalho e Lucas Marasta
Produtora: Caza Filmes Ltda
MAURÍCIO CHADES
ÉRICO CAZARRÉ
BETÂNIA VICTOR VEIGA
VIÇA SARAIVA
Estudante de Audiovisual da
Universidade de Brasília. Montou
o curta Mãezinha dos tambor, da
Dani Azul. Primeiro curta-metragem
do diretor.
Formado em Audiovisual pela UnB.
Realizou os filmes Jardim japonês
(2009), Brasil monumental (2008),
Raul de Xangô (2007), Macacos me
mordam (2005), Ana Beatriz (2004),
Maria morango (2004), Bagulho bom!
(2002) e O passeio noturno(2002). É cineasta e publicitária. Trabalha na
área do audiovisual há mais de vinte
anos. Participou como continuísta
ou assistente de direção de várias
produções do cinema nacional. Dirigiu
os curtas Da utilidade dos animais
(2004), Aconteceu no 42º Festival
(2010) e Desbravadores de caminhos
- uma curta história do Povoado de
São Jorge (2010) em parceria com
Zepedro Gollo.
Bacharel em Direito, ingressou no
audiovisual como apresentador em
programas esportivos antes de se
especializar em produção executiva.
Primeiro filme como diretor.
JULIANO CAZARRÉ
Formado em Artes Cênicas pela UnB.
Atuou em quinze longas, três séries
de televisão e duas telenovelas. Véi
é seu primeiro filme como diretor.
84
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Betânia Victor Veiga | Roteiro:
Betânia Victor, Denise Farage e Juana Roberto
| Fotografia: Vagner Jabour | Montagem: Juana
Roberto | Som: Chico Borôro, Dirceu Lustosa e
Gustavo Campos | Trilha sonora: Renato Matos |
Produtora: BVV Produções
ZÉ DO PEDAL, ACIMA DA TERRA
E ABAIXO DO CÉU
MÁRCIO GARAPA
Fotógrafo e montador. Produziu
diversos curtas, entre eles Papá, de
Santiago Dellape (2004), Macacos
me mordam, de Erico Cazarré (2005)
e Maria morango, de Erico Cazarré
(2004). Primeiro filme como diretor.
85
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
MOSTRA BRASÍLIA
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
ANA MARIA MÜHLENBERG
Graduada em Comunicação Social e pós-graduada em Marketing, com notória
experiência em produção, gerenciamento de produção e divulgação na área
cultural.
MOSTRA
BRASÍLIA
• COMISSÃO DE SELEÇÃO
• JÚRI
• PREMIAÇÃO
JOHN HOWARD
Cineasta e fotógrafo, mestre em Cinema e Televisão pelo The Royal College of Art,
Londres. Trabalhou com Jean-Luc Godard e Glauber Rocha, entre outros.
MANFREDO CALDAS
Cineasta, um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas,
ministrou aulas de montagem e edição na Escuela Internacional de Cine y
Television, em Cuba.
RAQUEL IMANISHI
Professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília,
cineclubista e pesquisadora cinematográfica.
SÉRGIO BAZI
Jornalista e crítico de cinema. Foi editor de Cultura dos jornais Correio Braziliense
e Jornal de Brasília. Dirigiu Brasiliários, curta-metragem vencedor de prêmios no
Festival de Brasília.
86
87
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
MOSTRA BRASÍLIA
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
PREMIAÇÃO
JÚRI
MOSTRA BRASÍLIA
KÁTIA COELHO
Primeira mulher a assumir a direção de fotografia de um longa metragem no
Brasil, é diretora de fotografia de filmes como Tônica dominante e A Via Láctea, de
Lina Chamie, Como Fazer Um Filme de Amor, de José Roberto Torero, e Corpos
celestes, de Marcos Jorge e Fernando Severo. Premiada em festivais nacionais,
além de um internacional (Kodak Vision Award, Los Angeles).
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
LÚCIO VILAR
Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), dirigiu vários
documentários, como O Menino e a Bagaceira (2004). Jornalista, formado em ArteEducação e com mestrado em Ciências da Comunicação, atuou em emissoras de
rádio e em jornais locais. Idealizador e coordenador do Fest Aruanda do Audiovisual
Brasileiro que, em 2012, está em sua oitava edição.
SÉRGIO MORICONI
Jornalista, sociólogo e professor de cinema, dirigiu os curtas Athos (1998) e
Carolino Leobas (1978) e dividiu a direção de Perseguini (1981), com Vladimir
Carvalho. Colaborou no roteiro de Louco por cinema, de André Luiz Oliveira,
vencedor do Festival de Brasília de 1997, sendo ainda corroteirista do longa
O romance do vaqueiro voador, de Manfredo Caldas. Colabora com diversas
publicações, entre elas o caderno Pensar, do Correio Braziliense, e a Revista
Roteiro, como crítico de cinema.
PARA FILMES PRODUZIDOS DO DISTRITO FEDERAL
PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
Melhor
longa-metragem: R$ 80 mil
curta-metragem: R$ 30 mil
direção: R$ 6 mil
ator: R$ 6 mil
atriz: R$ 6 mil
roteiro: R$ 6 mil
fotografia: R$ 6 mil
montagem: R$ 6 mil
direção de arte: R$ 6 mil
edição de som: R$ 6 mil
captação de som direto: R$ 6 mil
trilha sonora: R$ 6 mil
PRÊMIO DO JÚRI POPULAR
Melhor longa-metragem: R$ 20 mil
Melhor curta-metragem: R$ 10 mil
88
89
MOSTRAS
• PANORAMA BRASIL
• UnB E O CINEMA
• BRASÍLIA 5.2
• FESTIVALZINHO
MOSTRA
PANORAMA
BRASIL
CARTA PARA O FUTURO
CINE HOLLIÚDY
DIREÇÃO: RENATO MARTINS | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 88MIN, RJ, 2011
DIREÇÃO: HALDER GOMES | FICÇÃO, COR, DIGITAL, 91MIN, CE, 2012
SINOPSE:
Documentário que acompanha, ao longo de sete anos, quatro gerações de uma família
cubana. Preciosos arquivos de família dos anos 60, em Super 8, são misturados a
imagens atuais, proporcionando uma viagem no tempo. São pessoas comuns que
falam sobre seu país, suas rotinas, orgulhosas de suas conquistas e, ao mesmo
tempo, questionando o futuro. Um filme sobre família, amor e revolução.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Leonardo Edde
Fotografia: Lula Carvalho
Montagem: Pedro Asbeg
Som, trilha sonora e música original: Leo Gandelman
Produtora: Urca Filmes
ELENCO:
Edmilson Filho, Miriam
Freeland, Joel Gomes, Roberto
Bomtempo, Angeles Woo,
Fiorella Mattheis, Fernanda
Callou, João Netto, Karla
Karenina, Marcondes Falcão,
Haroldo Guimarães, Rainer
Cadete, Marcio Greyck, Jorge
Richie, João Pedro Delgado e
Jesuíta Barbosa
FICHA TÉCNICA:
Produtor e roteirista: Halder Gomes
Produtores executivos: Halder Gomes e Dayane
Queiroz
Produtor associado e coreógrafo: Edmilson Filho
Diretora de fotográfica: Carina Sanginitto
Diretora de arte: Juliana Ribeiro
Figurino: Jô Fontelles
Som direto: Alfredo Guerra
Mixagem: Érico “Sapão” Paiva
Montagem: Helgi Thor
Efeitos visuais: Marcio Ramos
Música original: Herlon Braz
Produtora: Halder Gomes
HALDER GOMES
RENATO MARTINS
Diretor e montador, carioca, formado em Publicidade na Faculdade Hélio Alonso
(FACHA), sócio-diretor da produtora Urca Filmes. Além do longa-metragem Carta
para o futuro, dirigiu os curtas-metragens Atrocidades Maravilhosas, Alô Tocayo e
Multiplicadores. Entre seus trabalhos como montador estão Tropa de Elite 2, de José
Padilha (montagem adicional), Os Desafinados, de Walter Lima Jr, e O engenho de Zé
Lins, de Vladimir Carvalho – Prêmio de Melhor Montagem no Festival de Brasília do
Cinema Brasileiro.
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SINOPSE:
A chegada da TV no interior do Ceará, na década de 70, colocou em xeque as salas de cinema
das pequenas cidades. Mas um herói, chamado Francisgleydisson, resolveu lutar para manter
viva sua paixão pela 7ª arte. Suas armas: criatividade e o bom humor cearense.
Iniciou sua carreira como dublê de lutas em filmes de artes marciais, em Los Angeles,
na década de 90. Em 2004, dirigiu seu primeiro longa de ação, Sunland heat. Entrou
em 2007 para o seleto grupo de diretores brasileiros que dirigiram uma produção em
Hollywood, The Morgue. Realizou também os filmes O artista contra o caba do mal
(2004) e Loucos de futebol (2007). Como coprodutor, Bezerra de Menezes - O diário
de um espírito (2008). Produziu ainda As mães de Chico Xavier (2011), Area Q (2011),
tendo realizado Cine Holliúdy, em 2012, exclusivamente com recursos do Edital de
Filmes de Baixo Orçamento do Ministério da Cultura.
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MOSTRA
PANORAMA
BRASIL
ENTORNO DA BELEZA
O SOM AO REDOR
DIREÇÃO: DÁCIA IBIAPINA | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 71MIN, DF, 2012
DIREÇÃO: KLEBER MENDONÇA FILHO | FICÇÃO, COR, 131MIN, PE, 2011
SINOPSE:
Temporada de concursos de miss em Brasília e cidades satélites do Distrito Federal.
Contradições afloram em ensaios, camarins e passarelas.
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Adriana de Andrade, Dácia Ibiapina, Fred Burle,
Micael Guimarães e Simone Gonçalves
Roteiro: Dácia Ibiapina
Fotografia: Leonardo Feliciano e Waldir de Pina
Montagem: Guile Martins e João Pácifer
Som: Camila Machado e Francisco Craesmeyer
Direção de arte: João Pácifer
Música original: Mbira de Fábio Matú
Produtora: Studio13
DÁCIA IBIAPINA
ELENCO:
Irandhir Santos, Gustavo Jahn,
Maeve Jinkings, WJ Solha,
Irma Brown, Yuri de Holanda e
Lula Terra
FICHA TÉCNICA:
Produção executiva: Emilie Lesclaux
Roteiro: Kleber Mendonça Filho
Fotografia e câmera: Pedro Sotero e Fabrício Tadeu
Montagem: João Maria e Kleber Mendonça Filho
Som: Nicolas Hallet e Pablo Lamar
Direção de arte e cenografia: Juliano Dornelles
Figurino: Ingrid da Mata
Produtora: CinemaScópio
KLEBER MENDONÇA FILHO
Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília e
cineasta. Produtora e diretora dos filmes documentários Palestina do Norte: o Araguaia
passa por aqui (1998), O chiclete e a rosa (2001), Vladimir Carvalho: conterrâneo velho
de guerra (2005), CinemaEngenho (2007) e Entorno da beleza (2012).
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SINOPSE:
A vida em uma rua de classe média na zona sul do Recife assume um rumo inesperado após
a chegada de uma milícia e a pretensa paz de espírito oferecida pela segurança particular. Em
uma comunidade cheia de temores e tensões, a presença desses homens traz tranquilidade
apenas para alguns. Enquanto isso, Bia, mulher casada e mãe de duas crianças, precisa
encontrar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. O Som ao
Redor é uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e ruído.
Nasceu em Recife, Pernambuco. Com ampla atuação em crítica de cinema, cresceu
na Inglaterra nos anos 80 e se formou em jornalismo pela Universidade Federal de
Pernambuco. Além de seu próprio site – CinemaScopio – escreveu para o Jornal do
Commercio e Folha de São Paulo. Há 13 anos, programa o cinema da Fundação
Joaquim Nabuco e dirige o festival Janela Internacional de Cinema do Recife,
atualmente se preparando para a sua 5ª edição. Como cineasta e roteirista, seus
filmes A menina do algodão (2003, codirigido por Daneil Bandeira), Vinil verde (2004),
Eletrodoméstica (2005), Noite de Sexta Manhã de Sábado (2006), Crítico (2008) e
Recife Frio (2009) receberam, ao todo, mais de 100 prêmios no Brasil e no exterior,
sendo ainda selecionados para festivais diversos, como Brasília, Gramado, Hamburgo,
Karlovy Vary, Roterdã, Clermont-Ferrand, BAFICI e Quinzena dos Realizadores do
Festival de Cannes. O Som ao Redor é o seu primeiro longa-metragem de ficção.
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HOMENAGEADOS
MOSTRA UnB
E O CINEMA
MOSTRA UnB
E O CINEMA
HOMENAGEM A
DARCY RIBEIRO,
HEINZ FORTHMANN,
JOAQUIM FERREIRA LIMA
COORDENAÇÃO: MARCOS DE SOUZA MENDES
20 DE SETEMBRO DE 2012 (QUINTA-FEIRA), DAS 15H ÀS 19H, SALA ALBERTO NEPOMUCENO
DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA
A Universidade de Brasília, ao completar 50 anos de vida, mereceria uma
retrospectiva cinematográfica que contemplasse todos os filmes que realizou,
coproduziu e ajudou a criar ao longo de seu tempo de idealismo e dedicação ao
ensino, à pesquisa e à criação artística.
Merecem destaque tanto os filmes fundadores dos anos 60, como Fala Brasília,
de Nelson Pereira dos Santos, e Sara, de Paulo Tourinho, até os dos anos 70
– de consolidação cultural da UnB e da cidade, como Vestibular 70, de Vladimir
Carvalho, Brasília, Ano 10, de Geraldo Sobral Rocha, Ponto de Encontro, de
Fernando Duarte, Rito Krahô, de Heinz Forthmann. Outras produções expressivas
foram os documentários culturais que consolidaram o trabalho profissional de
professores e alunos de Cinema nas décadas de 70 e 80, até os primeiros trabalhos
de ficção dos estudantes da geração dos anos 90.
Essa desejada retrospectiva, no entanto, para, de fato, ser perene e profunda
diante do passado e do futuro, não se limitando apenas à difusão cultural junto às
novas gerações, deveria ater-se à restauração e preservação das matrizes originais
em película das obras construídas. As cópias de difusão nascidas do paciente
trabalho da restauração fotoquímica, além de uma qualidade técnica superior às
cópias remanescentes telecinadas ou das cópias das cópias em digital – às vezes
improvisadas, mesmo que na melhor das intenções – propiciariam à retrospectiva a
certeza da memória assegurada, ou seja, a consciência limpa do patrimônio fílmico
preservado e socializado.
A pesquisa e a prospecção das matrizes (negativos originais, contratipos, cópias),
a análise dos respectivos suportes e emulsões, a realização de laudos técnicos
e planos de trabalho específicos para cada filme (a necessidade de cada um),
bem como a restauração detalhada de cenas, planos e fotogramas e a copiagem
exigiriam dedicação e dimensão contínua e demorada de tempo– atividade
incompatível com um trabalho de curto e médio prazo no ano da comemoração do
cinquentenário.
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Essa pequena mostra que apresentamos no Festival de Brasília – na verdade,
uma programação mínima, pois no limite de nossas possibilidades, e com sérias
limitações técnicas – é composta por alguns aspectos da história do cinema na
Universidade de Brasília, estando centrada em três notáveis personagens que
participaram da sua criação e desenvolvimento: Darcy Ribeiro, Heinz Forthman e
Joaquim Ferreira Lima.
Darcy Ribeiro (1922-1975) foi antropólogo, educador, romancista, coordenador do
planejamento da UnB, o diretor visionário de sua implantação.
Heinz Forthmann (1915-1978), mestre de várias gerações e um dos principais
nomes da fotografia e do cinema documentário brasileiro nos anos 60, foi
responsável, juntamente com Luís Humberto, pelo Ateliê de Foto-documentação da
UnB. Também atuou como ex-diretor do Centro de Recursos Audiovisuais (CRAV),
além de ter sido autor da documentação fotográfica aérea do Campus.
Joaquim Ferreira Lima (1945-2012), filho do pioneiro chefe do setor de Marcenaria
da Universidade, Manoel Ferreira Lima, colaborador de Darcy Ribeiro, foi um
grande técnico da vidraria científica da UnB, com inúmeros aparelhos concebidos e
construídos para as pesquisas nas áreas de Química, Medicina e Agronomia.
O primeiro filme a ser apresentado, Os índios Urubus, concebido e realizado por
Darcy Ribeiro e Heinz Forthmann em 1949/50, no vale do Rio Gurupi, Maranhão,
produzido pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) antecede à experiência
do cinema na UnB. Sem dúvida, esse encontro entre o antropólogo e o artista
sedimentou uma experiência concreta de documentação etnográfica no SPI, que se
propagou anos mais tarde em Brasília, de forma indireta, após o trabalho precursor
de Pompeu de Sousa e Paulo Emilio Salles Gomes – experiência essa que, desde
a remota juventude de Darcy Ribeiro em Montes Claros, já possuía o seu gene:
[...] Algumas janelas prodigiosas se abriram à minha frente, mostrando o mundo.
A primeira delas foi a literatura [...]. Outra janela esplendorosa foi o cinema, que
me ofertou todos os privilégios que o mundo oferecia. Nele vi com meus olhos
como a vida pode variar, as mil formas de ser do amor, da desgraça, do drama, do
gozo e da dor. Aquela parede vagabunda com sua tela, arrombada pelas luzes e
sombras ordinárias, se transmutava, recuando no tempo e no espaço, para versar
e mostrar temas mais desencontrados e mais encantadores. O rapazinho ingênuo
que eu era ali ficava, olhos abertos de pasmo, diante de seres que se tornaram
mais importantes para mim que qualquer pessoa vivente de ao redor: Carlitos, o
Gordo e o Magro, os heróis do faroeste [...] ”(Ribeiro, Darcy. Confissões, São Paulo,
Companhia das Letras, 1997, pp.52-55).
Os outros dois filmes de Heinz Forthmann incluídos na Mostra UnB: Primeira
Experiência em Pré-Moldado e Rito Krahô – continuam essa ramificação original
do cinema de pesquisa, a qual acaba por florescer no documentário universitário,
de cunho cultural e etnográfico. O último filme da Mostra, O Vidreiro, remonta
essa raiz da documentação da vida universitária, buscando unir o trabalho de dois
mestres artistas e artesãos: Fernando Duarte, trabalhador da luz, diretor do antigo
Curso de Cinema do Instituto Artes e Arquitetura, e Joaquim Ferreira Lima, também
trabalhador da luz, da luz do fogo, da areia, do líquido e do tempo perpétuo.
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FILMES EXIBIDOS
MOSTRA UnB
E O CINEMA
OS ÍNDIOS URUBUS – UM DIA NA VIDA DE UMA TRIBO DA FLORESTA TROPICAL
RITO KRAHÔ
PRODUÇÃO: SERVIÇO DE PROTEÇÃO AOS ÍNDIOS, SPI, 1949/50, MÉDIA-METRAGEM, 35MM, P&B
BRASÍLIA, 16MM, COR (REVERSÍVEL), 29 MIN, BRASÍLIA, 1971/1993
FICHA TÉCNICA:
Acervo Museu do Índio/Funai- Brasil
Fotografia, direção e montagem: Heinz Forthmann
Roteiro: Darcy Ribeiro
SINOPSE: Documentário sobre as atividades de subsistência de uma família Kaapor,
da Aldeia do capitão Piarrú, à margem esquerda do Rio Gurupi, Maranhão. A colheita e
o preparo da mandioca, a fabricação detalhada de flechas e o cotidiano de Xiyra, Kosó
e do filho Beren constituem a estrutura desse raro filme etnográfico.
HEINZ FORTHMANN
P&B/COR, 16MM, 55MIN, 1985/90
FICHA TÉCNICA:
Pesquisa, roteiro, produção e direção: Marcos de Souza Mendes
Fotografia e câmera: Tuker Marçal e Waldir Pina de Barros
Som: Alberto Nascimento e Silvia Alencar
Montagem: Manfredo Caldas e Francisco Sérgio Moreira
Produção: Funarte (CTAv) e Marcos de Souza Mendes
SINOPSE: Documentário sobre a vida e a obra do grande fotógrafo e cineasta Heinz
Forthmann, brasileiro por opção, realizador de vasta documentação etnográfica no
Serviço de Proteção aos Índios e no Museu do Índio. Professor de Cinema e Fotografia
da UnB de 1965 a 1978. O filme é constituído por documentários de arquivo, fotografias,
filmes do autor e depoimentos de contemporâneos como João Domingos Lamônica,
Darcy Ribeiro, Orlando Villas Bôas, Takumã Kamayurá, Luis Humberto, Vladimir
Carvalho e Rosa de Arruda Förthmann.
APRESENTAÇÃO: Marcos de Souza Mendes, professor de Cinema do Curso de
Audiovisual, Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM PRÉ-MOLDADO
PRODUÇÃO: UNB / CEPLAN, 1962/1970, BRASÍLIA, 16MM, P&B, CURTA-METRAGEM
FICHA TÉCNICA:
Roteiro, fotografia, direção e montagem: Heinz Forthmann
SINOPSE: Documentário sobre aspectos da construção do Instituto Central de Ciências e dos prédios em prémoldado da UnB, concebidos pelo arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, Lelé.
APRESENTAÇÃO:
José Carlos Coutinho, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília.
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FICHA TÉCNICA:
Produção: Rosa de Arruda Förthmann
Coprodução: Departamento de Comunicação e Departamento de Antropologia da UnB
Roteiro e direção: Heinz Forthmann
Fotografia e câmera: Heinz Forthmann e Carlos Augusto Ribeiro Júnior
Pesquisa: Júlio Cezar Melatti
Montagem: Francisco Sérgio Moreira e Marcos de Souza Mendes
Som: Heinz Forthmann e Júlio Cézar Melatti
Ruídos de Sala: Antônio Cézar
Mixagem: Carlos De La Riva
PRÊMIO TATU DE OURO DE MELHOR FILME DOCUMENTÁRIO; PRÊMIO PAULO EMILIO SALLES GOMES DE MELHOR FILME DE PESQUISA SOCIOLÓGICA
E ANTROPOLÓGICA NA XX JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA; PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI NO13. BILAN DU FILM ETHNOGRAPHIQUE,
PARIS, FRANÇA,1994.
SINOPSE: Documentário sobre o Rito da Tora da Batata-Doce, Yótyõpi, dos índios Krahô, da Aldeia de Pedra
Branca, município de Piacá, Tocantins. Esse ritual de colheita apresenta o corte dos troncos destinados à
corrida de toras, o preparo de grandes bolos de mandioca e de carne, a corrida de toras disputada pelas duas
partes da aldeia – Khoikatayê e Harakateyê e a grande procissão do final do rito no caminho circular da aldeia.
APRESENTAÇÃO: Julio Cezar Melatti, antropólogo e professor do Departamento de Antropologia da
Universidade de Brasília.
O VIDREIRO
DOCUMENTÁRIO, COR, 16MM, 30MIN, BRASÍLIA, 1992/1997
FICHA TÉCNICA:
Argumento, produção e direção: Marcos de Souza Mendes
Fotografia e câmera: Fernando Duarte e Juliano Serra Barreto
Som Direto: Acácio Campos, Alberto Nascimento e Ricardo Pinelli
Montagem: Francisco Sérgio Moreira
Produção: Marcos de Souza Mendes, Funarte/Decine e CTAv.
Coprodução: Faculdade de Comunicação, Departamento de Audiovisuais e
Publicidade, Curso de Cinema/Centro de Produção Cultural e Educativa, CPCE
SINOPSE: Documentário sobre o mestre vidreiro Joaquim Ferreira Lima, antigo
funcionário da Universidade de Brasília e responsável técnico, por quase trinta
anos, pela Oficina de Vidraria Científica do Instituto de Química. Sua arte e técnica
foram registradas durante a construção de três vidros destinados à pesquisa e a
experimentos científicos – os dois primeiros, um balão e um vidro de encaixe, feitos a
mão com fogo de maçarico e sopro; o terceiro, composto em torno industrial, também
com sopro e maçarico.
APRESENTAÇÃO:
Fernando Duarte, diretor de Fotografia e professor do Instituto Central de Artes da
Universidade de Brasília e Maria Hosana Conceição, professora do Instituto de
Química da UnB e da Faculdade UnB Ceilândia, FCE.
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APRESENTADORES
MOSTRA UnB
E O CINEMA
MARCOS DE SOUZA MENDES
FERNANDO DUARTE
Documentarista e professor da UnB, na qual leciona as disciplinas Cinema Brasileiro, O Documentário
Brasileiro e O Documentário Mundial. Graduou-se na mesma universidade em 1977, onde foi aluno
de Heinz Forthmann e Vladimir Carvalho. Em 1981, na Universidade de Paris I/ Panthéon- Sorbonne,
concluiu o Diploma de Estudos Aprofundados (DEA), em Cinematografia. É mestre em Comunicação na
UnB e doutor em Multimeios na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Artes, no
ano de 2006, sob orientação de Fernão Ramos. Roteirizou e editou Brasília Ano 35, de Waldir Pina de
Barros, e dirigiu os vídeos Brasília, do Projeto ao Concreto I e II, Cinemateca: Restauração e Memória
I e II e A Paixão segundo Pompeu de Sousa. É autor do roteiro, produção e direção dos filmes Seu
Ramulino e O Som as Mãos e o Tempo.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, formou-se pelo Conservatório Nacional de Teatro (1959-1961).
Integrou a equipe do jornal O Metropolitano, da União Metropolitana dos Estudantes e do Centro
Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Um dos mais renomados diretores de fotografia do cinema brasileiro, iniciou sua carreira como aluno
do grande cineasta sueco Arne Sucksdorf, na cinemateca do MAM, tendo sido assistente de câmera
de Mário Carneiro no longa-metragem Porto das Caixas, de Paulo Cézar Saraceni. Participou do início
do Cinema Novo como diretor de fotografia de Ganga Zumba e A Grande Cidade, de Cacá Diegues,
Cabra Marcado pra Morrer, de Eduardo Coutinho e Maranhão 66, de Glauber Rocha. Fotografou o
longa-metragem Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite, rodado em Brasília em 1968, quando
foi convidado a participar da reestruturação do curso de Cinema no Instituto Central de Artes, da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB. Junto com Vladimir Carvalho criou, em 1970, o curso
de Cinema. Demitido em 1974, retornou, anistiado, à Universidade de Brasília em 1989, exercendo as
funções de diretor do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes e do Centro de Produção
Cultural e Educativa (CPCE). Realizou a fotografia do vídeo Darcy Ribeiro, Doutor Honoris Causa, de
Vladimir Carvalho, e dos filmes de Liloye Boubli, Ballet Bolshoi - 200 anos de história, a nova geração,
Rosebud e Maracatus, Festas de Reis Negros. Trabalha, atualmente, na direção de fotografia de uma
série de canal privado de televisão. Fotógrafo de grandes diretores do Cinema Brasileiro, como Paulo
Cézar Saraceni, Ruy Solberg, David Neves, Helvécio Ratton, Vladimir Carvalho, Tetê Moraes, Nelson
Pereira dos Santos, Fernando teve sua obra recentemente reconhecida pela publicação da Cinemateca
Brasileira Fernando Duarte: um Mestre da Luz Tropical.
JOSÉ CARLOS COUTINHO
Formou-se em Arquitetura pela Universidade do Rio Grande do Sul em 1960 com pós-graduação na
Universidade de Edimburgo, Escócia, em 1973. Foi professor de Teoria e História da Arquitetura da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de Brasília, de 1968 a 2005. Na UnB,
dirigiu a FAU de 1976 a 1978 e foi chefe de gabinete da reitoria de 1989 a 1993. Presidente do Instituto
de Arquitetos do Brasil (IAB-DF), foi ainda membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, de 1990
a 1992, tendo integrado também o Conselho de Educação do Distrito Federal, de 1996 a 1998. Atuou
como diretor do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico, de 2006 a 2009, em cuja gestão
foram tombados, como patrimônios culturais do Distrito Federal, o Cine Brasília (patrimônio material)
e o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (patrimônio imaterial). Representante de Brasília no
Simpósio de Cidades Novas Patrimônio da Humanidade em Le Havre, França, em 2007. Com vários
trabalhos profissionais realizados e obras publicadas nas áreas de arquitetura e urbanismo, Coutinho
é detentor da Ordem do Mérito de Brasília, outorgada pelo governo do Distrito Federal, sendo ainda
reconhecido por sua ativa e constante participação na vida cultural da capital.
JULIO CEZAR MELATTI
Professor da Universidade de Brasília de 1969 a 1994, fez o curso de especialização em Antropologia
Cultural no Museu Nacional (UFRJ) em 1961, tendo doutorado-se em Antropologia pela Universidade
de São Paulo (USP) em 1970. Após se aposentar, a UnB lhe concedeu o título de Professor Emérito.
Realizou ainda pesquisa etnográfica com os índios Krahô, no estado do Tocantins, e depois com
os Marúbo, no sudoeste do Amazonas. Foi em um de seus períodos de pesquisa de campo que
assessorou o professor Heinz Forthmann na filmagem de Rito Krahô, em abril de 1971. Sobre os Krahô,
além da tese de doutorado, escreveu os livros Índios e Criadores, O Messianismo Krahó, Ritos de
uma Tribo Timbira e ainda vários artigos. A respeito dos Marúbo produziu artigos, além de coordenar
um volume sobre os índios da vertente oriental do rio Javari. É mais conhecido como autor do livro
de divulgação Índios do Brasil, que já mereceu várias edições. Atualmente, apresenta um curso sobre
índios das Américas e outro sobre mitologia indígena no seu site Página do Melatti (www.juliomelatti.
pro.br), onde também republica boa parte de seus trabalhos.
100
MARIA HOSANA CONCEIÇÃO
Coordenadora de Extensão e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias
em Saúde da Universidade de Brasília, no campi Ceilândia, tem pós-doutorado em Química Ambiental
pelo CSIC - Barcelona (2006), doutorado em Química Analítica pela UnB (2002), com o título de
Mestre pela mesma instituição em Química Orgânica (1990) e Graduada em Química pela UNESPAraraquara / SP (1987). Desde 2009, atua como professora na UnB, onde desenvolve pesquisa na área
de análise de resíduos de agrotóxicos. Teve forte influência de Joaquim Lima em suas pesquisas, com
o qual publicou o artigo intitulado “Determination of Dithiocarbamate Fungicide Residues in Food by a
Spectrophotometric Method Using a Vertical Disulfide Reaction System”, ocasião em que destacou a
vidraria construída pelo Joaquim Vidreiro, hoje, largamente utilizada em laboratórios de Saúde Pública
do Brasil e do exterior.
AGRADECIMENTOS:
Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação; Centro Técnico Audiovisual - CTAv - SAV MinC ; Museu do Índio - FUNAI; Studio 13.
101
CINEMA E MEMÓRIA
É TUDO VERDADE
MOSTRA
BRASÍLIA 5.2
JK O MENINO QUE SONHOU UM PAÍS
DE SILVIO TENDLER | DOCUMENTÁRIO, 52MIN, RJ, 2002
EXIBIÇÃO DE FILMES,
DEBATE E
LANÇAMENTO DE CATÁLOGO
JK, o presidente mais querido do Brasil, vive em nossa memória como
exemplo de coragem e ousadia. Realizou projetos até então nunca sonhados
e deixou a marca da alegria e da confiança em todos nós. Uma carta em nome
do povo brasileiro, endereçada ao presidente, conta o que ficou de seu sonho,
vinte e seis anos depois de sua partida.
18, 19 E 21 DE SETEMBRO/12, SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO
TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA
18 DE SETEMBRO/12, 17H
A SAGA DAS CANDANGAS INVISÍVEIS
DE DENISE CAPUTO | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 15MIN, DF, 2008
O filme enfoca um segmento de mulheres à margem da história oficial: as
prostitutas que chegaram a Brasília ainda na época da construção da cidade,
no final dos anos 50, guiadas pelo sonho de um Brasil novo. Expectativas,
dificuldades, frustrações e a vida cotidiana das primeiras meretrizes da capital
do Brasil.
BRASÍLIA SEGUNDO FELDMAN
DE EUGENE FELDMAN E VLADIMIR CARVALHO | DOCUMENTÁRIO, COR, 35MM, 20MIN, DF, 1979
Em 1957, durante uma visita turística a Brasília, o designer norte-americano
Eugene Feldman filmou a construção cidade e o cotidiano dos candangos. As
imagens poéticas e eloquentes. Décadas mais tarde, o material foi entregue a
Vladimir Carvalho, que o resgatou neste filme, utilizando-o em uma denúncia
dos maus tratos sofridos pelos operários, da repressão e das mortes ocorridas
nos imensos canteiros de obras e acampamentos.
102
19 DE SETEMBRO/12, 16H
POEIRA & BATOM
DE TÂNIA FONTENELE | DOCUMENTÁRIO, COR, DIGITAL, 58MIN, DF, 2010
O documentário apresenta a saga da construção de Brasília contada
por 50 mulheres que chegaram entre 1956 e 1960. História recuperada
dessas mulheres que aceitaram o desafio de vir para uma cidade em plena
construção. São mulheres das mais diferentes profissões e classes sociais.
Todas queriam ajudar o país a ser melhor. Para elas, construir Brasília
simbolizava o moderno e a inovação na educação, nas relações sociais, na
arquitetura, nas artes. Relatos das demarcações das terras, acampamentos de
madeira, desafios e agruras na antiga Cidade Livre.
JK – UM COMETA NO CÉU DO BRASIL
DE MARIA MAIA | DOCUMENTÁRIO, 80MIN, DF, 2001
Da infância pobre, em Diamantina, até a presidência da República, JK
atravessou como um cometa os céus do Brasil: vendedor ambulante,
estudante, telegrafista, médico, deputado federal, prefeito e governador de
Minas Gerais. Com a saída da presidência, JK atravessa um martírio. Tem
o mandato de senador cassado pelo governo militar e sai para um exílio de
1000 dias. Ao voltar ao Brasil é submetido a inquéritos policiais militares
humilhantes. É preso, em 1967. É proibido de entrar em Brasília, a cidade por
ele fundada.
103
MOSTRA
BRASÍLIA 5.2
CINEMA E MEMÓRIA
É TUDO VERDADE
21 DE SETEMBRO/12, 16H
CINEJORNAL PROFECIA DOM BOSCO
CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 4
AGÊNCIA NACIONAL | DOCUMENTÁRIO, 8MIN58, 1957/1958
LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 9MIN17, 1957
Filmado por Romeu Paschoaline, com texto de Maurício Vaitsman e narração
de Alberto Curi, o filme apresenta um panorama da construção de Brasília,
evidenciando as primeiras obras como o Catetinho e o Aeroporto ao mesmo
tempo em que se associa o imaginário mítico da figura de Dom Bosco às
maquetes das futuras edificações. O destaque dado ao estado atual das obras
e o cotidiano dos primeiros moradores constrói uma narrativa que demonstra a
factibilidade do empreendimento de construção da nova capital.
Originalmente filmado por José Silva em 35mm, retrata a visita do prefeito
de Nova York, Robert Wagner, às construções da nova capital, no ano de
1957. Recebidos no aeroporto por Israel Pinheiro, Bernardo Sayão e outras
autoridades, visitam a Cidade Livre, o Catetinho e diversas obras. O vídeo
se encerra com a participação dessas autoridades em solenidade cívica de
comemoração ao Dia da Bandeira.
AS PRIMEIRAS IMAGENS DE BRASÍLIA
CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 10
JEANMANZON FILMS/ ATLÂNTIDA EMPRESA CINEMATOGRÁFICA DO BRASIL S.A. | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 10MIN26, 1957
LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 8MIN45, 1958
Encomendado por JK como resposta aos críticos da construção da nova
capital, o documentário é narrado por Luiz Jatobá, então locutor do Canal
100 e da Voz do Brasil. A legenda inicial anuncia: “Este documentário tem
a única finalidade de historiar em imagens os primeiros meses de vida de
Brasília”. A frase de abertura e o título indicam o teor dos cinejornais e filmes
institucionais produzidos no período, evidenciando a relevância deste veículo
midiático como aparato governamental.
O vídeo registra a inauguração de diversas obras em Brasília no ano de 1958,
entre elas, a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, a Estrada Brasília-Anápolis,
o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Destaca-se a entrega
de credenciais do Embaixador de Portugal, Manoel Rocheta a Juscelino
Kubitschek, como ato que assinala o início das atividades presidenciais no
novo Palácio.
21 DE SETEMBRO/12, 17H
CINEJORNAL BRASÍLIA NÚMERO 16
LIBERTAS FILMES/ NOVACAP | DOCUMENTÁRIO, 35MM, 9MIN45, 1959
O filme documenta as comemorações do primeiro 1º de Maio em Brasília, no
ano de1959. As imagens registram os caminhões e operários que passam pelo
Eixo Monumental em direção à Praça dos Três Poderes a fim de acompanhar
a cerimônia. O discurso feito por Juscelino Kubitschek durante o evento é
apresentado integralmente, sendo a narrativa acompanhada por imagens
aéreas da construção.
104
DEBATE
Brasília 52 anos de memória audiovisual, com Tânia Fontenelle,
Walter Mello e Gustavo Chauvet.
21 DE SETEMBRO/12, 18H
LANÇAMENTO
Catálogo Brasília 5.2 - Cinema e Memória, de Berê Bahia.
105
PROGRAMA 1
FESTIVALZINHO
FESTIVALZINHO
O FILHO DO VIZINHO | DE ALEX VIDIGAL | FICÇÃO, DF, 2011, 7MIN20
MOSTRAS DE FILMES DE CURTA METRAGEM DE ANIMAÇÃO
E FICÇÃO COM TEMÁTICA INFANTIL EM PARCERIA COM A
MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS
ESCOLAS AGENDADAS
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
LOCAIS DE EXIBIÇÃO:
BRASÍLIA
18 A 21 DE SETEMBRO/12 . 10H
Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as
aventuras e as peripécias de um garoto chamado de várias
formas por uma vizinhança enlouquecida com ele. Dos muitos
nomes, Ronaldinho o chama de “o filho do vizinho”. Sabe por
quê? Assista e descubra.
UMA ESTRELA NO QUINTAL | DE DANIELLE DIVARDIN | ANIMAÇÃO, SP, 2010, 6MIN50
Clarisse, uma garotinha de cinco anos cheia de
imaginação, sonha em alcançar a estrela mais brilhante.
Um dia ela recebe uma surpresa especial... vinda do céu.
OS CAÇADORES DE SACI | DE SOFIA FEDERICO | FICÇÃO, BA, 2005, 13MIN
A chácara da pacata família de Onofre vem sendo
assombrada por Saci: a pipoca não arrebenta, o ovo não
choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na
panela, entre outros estranhos acontecimentos.
Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro
22 A 30 DE SETEMBRO/12 . 10 E 15H
CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil
18 A 21 DE SETEMBRO/12
CANDANGOLÂNDIA: Salão Comunitário
CEILÂNDIA: Escola Classe 2, Escola Classe
11, Escola Classe 16, Escola
Classe 17, Escola Classe 20, Escola Classe 22, Escola Classe 28, Escola Classe
40, Escola Classe 52, Escola Classe 55, Escola Classe 65, Escola Classe 66,
Escola Classe P Norte, CEF 28 e CAIC BS
CRUZEIRO: Centro Cultural Rubem Valentim
GUARÁ: Gerência de Cultura/CRE
GAMA: Teatro Sesc Gama
NÚCLEO BANDEIRANTE: Auditório da Igreja Padre Roque
PARK WAY: Escola de Vargem Bonita, Escola Ipê Coqueiros e Espaço Criativo
RIACHO FUNDO II: Gerência de Cultura/CRE
SAMAMBAIA: Gerência de Cultura/CRE, Escola Classe 317, CEF 831, Caic
Airton Senna, Biblioteca Pública de Samambaia - Penna Marinho, Centro de Ensino
FEIRA DA FANTASIA | DE TALVANES MOURA | ANIMAÇÃO, CE, 2010, 10MIN25
Miúdo, um menino de dez anos, encanta-se com as histórias
que seu pai, Seu Antônio, conta a ele sobre a feira de Limoeiro
do Norte. Um dia, Seu Antônio resolve finalmente levar seu filho
àquele mundo de fantasia. Chegando à feira, Miúdo, encantado
pelos artistas populares, foge do pai. Começa ali uma busca
desesperada.
CORES E BOTAS | DE JULIANA VICENTE | FICÇÃO, SP, 2010, 15MIN
Um sonho comum às meninas do final dos anos 1980: ser
Paquita no programa da Xuxa. Mas essa possibilidade, ainda
que remota para todas as garotas, era extinta para Joana,
uma menina negra.
JOSUÉ E O PÉ DE MACAXEIRA | DE DIOGO VIEGAS | ANIMAÇÃO, RJ, 2009, 12MIN
Ao trocar seu burro por uma macaxeira mágica, Josué
descobre que não são apenas feijões que podem nos
levar a uma aventura fantástica.
Especial, Imaginário Cultural, Escola Classe 325, Escola Classe 511 e CEF 512
SOBRADINHO: Teatro de Sobradinho
TAGUATINGA: Teatro SESC Paulo Autran
106
107
107
TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM | DE FREDERICO CABRAL | FICÇÃO, RS, 2011, 14MIN45
Um detetive é contratado por um homem para
encontrar seu amigo de infância, desaparecido há
50 anos. Como encontrar alguém que só existe na
imaginação de um homem? Esse é o dilema de um
detetive particular que pede ajuda a crianças para
resolver o assunto.
HOMENAGEM A
CARLOS DEL PINO E GUSTAVO MIGUEL
Fazer cinema no Brasil é uma aventura. Mas isso seria ainda mais difícil se não
existissem pessoas como Carlos Del Pino e Gustavo Miguel. Cada um, em seu tempo,
garantiu a infraestrutura necessária para que muitas histórias saíssem do papel.
TROFÉU ABCV
PROGRAMA 2
FESTIVALZINHO
CONFERIDO PELA ABCV - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CINEMA E
VÍDEO A PROFISSIONAIS DO AUDIOVISUAL DO DISTRITO FEDERAL
CONCEPÇÃO DO TROFÉU: POEMA MUHLENBERG
MENINA DA CHUVA | DE LUIZA LINS | FICÇÃO, SC, 2005, 13MIN
Bonecas vermelhas para as meninas vermelhas, bolas
azuis para os meninos azuis.
CARLOS DEL PINO
O MISTÉRIO DE BOI DE MAMÃO | DE ROSARIA | ANIMAÇÃO, RJ, 2010, 6MIN45
Filme de aventura e suspense que envolve um grupo
de crianças, futebol e a brincadeira do Boi de Mamão
da Lagoa da Conceição, em Florianópolis.
O NORDESTINO E O TOQUE DE SUA LAMPARINA | DE ÍTALO MAIA | ANIMAÇÃO, CE, 1988, 8MIN
Retrata a vida sofrida do sertanejo do Brasil,
mostrando seus sonhos, fantasias e criatividade ao
encontrar uma lamparina mágica.
CAMPEONATO DE PESCARIA | DE LUIZA LINS E MARCO MARTINS | FICÇÃO, SC, 2009, 14MIN
Uma aventura que acontece no litoral catarinense.
A comunidade organiza um campeonato durante as
férias para as crianças se divertirem. Muita magia
em um filme que resgata a emoção da pesca para os
pequenos.
108
Nascido em Montevidéu, Uruguai, estudou cinema em Santa Fé, Argentina, mas escolheu
o Brasil para viver, fazer cinema. Chegou ao Rio de Janeiro em 1968 e mergulhou de
cabeça no Cinema Novo. Colaborador de Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diégues,
Walter Lima, entre outros, trabalhou em mais de 70 longas e centenas de curtas e
médias. Aterrissou no Planalto Central em 1989 e foi a Pirenópolis filmar o seu A
República dos Anjos. Apaixonado por Brasília, criou sua família aqui e, em 1996, alterou
o cenário cinematográfico da cidade ao investir todo seu tempo e recursos na montagem
de um grande estúdio e de uma filial da Quanta Cinematográfica.
Apoiador de mais de 100 curtas e longas-metragens, seu incentivo foi decisivo na
produção brasiliense e na formação de diretores, fotógrafos, eletricistas maquinistas,
enfim, todos que se especializaram na produção audiovisual nos 10 anos em que sua
empresa foi atuante.
Sempre amigo, companheiro, bom profissional e com um humor peculiar, Del Pino gravou
na cultura cinematográfica brasiliense a carinhosa e famosa frase: “Por que não filma?!”
GUSTAVO MIGUEL
A melhor forma de identificar o caráter de um homem é observar como ele se relaciona
com aqueles que o cercam no dia a dia. Alguns minutos no estúdio do SAAN são
o bastante para notar a relação saudável e bacana entre Gustavo Miguel e seus
funcionários. Uma pessoa sem presunção, respeitosa e honesta. Alguns poderiam
resumir essas características o classificando apenas como “profissional”, mas essa
palavra carrega algo de frio e distante que nada tem a ver com o “Seu Miguel”. Além
disso, apesar dos mais de 30 anos de experiência, quando o estúdio recebe produções
de cinema, seus olhos brilham como os de um amador.
Depois de trabalhar em laboratórios, emissoras de TV e grandes produtoras, Miguel
dedicou os últimos 10 anos à consolidação do estúdio Movie Center como um dos pilares
do cinema brasiliense. Mesmo recebendo anunciantes de Brasília e São Paulo, tem
prazer em doar seu tempo e atenção a cada cineasta, especialmente aos novatos. A
identificação com a “geração 2000” de realizadores vem do espírito jovem desse parceiro
do cinema e da ABCV. E é assim que Seu Miguel acaba virando amigo dos que passam
pelo estúdio para um café, um bate-papo ou, simplesmente, para fazer um filme.
109
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIOS
MEMÓRIAS AFETIVAS 50 ANOS DE
CINEMA NA UnB
A Universidade de Brasília (UnB) alcança seu jubileu, completando 50 anos de vida
e história. E nesse esforço contínuo de avaliar o presente com os olhos no futuro,
não poderia deixar de rememorar a fecunda relação que sempre marcou o curso de
cinema da UnB, o segundo mais antigo do país, bem como a produção audiovisual
da cidade e a realização do mais tradicional festival dedicado ao cinema brasileiro
- nascido no palco do auditório Dois Candangos da UnB, na primeira semana do
cinema brasileiro, o que conferiu singular protagonismo à universidade na cena
cinematográfica local e nacional.
1
YAZIGI, Eduardo.
A alma do Lugar.
São Paulo, Editora
Contexto, 2001.
110
somente por processos lógicos” . Há alma quando há paixão pelos lugares. A alma
é oculta e sempre presente, justamente porque conta e nos reconta como se vive,
pensa e se constrói a experiência de fazer e pensar com imagens e sons.
E ao se aproximar da intimidade do cotidiano de Brasília para contar histórias, a
cidade se revela, e o artifício do cinema a veste com narrativas que selecionam,
montam e transmitem visando a tornar legível, ou seja, capaz de produzir sentidos,
dimensionando o caráter de representação e apontando, assim, novos traços
estéticos que emergem do próprio e dinâmico movimento do fazer cinema na capital
federal.
Tamanho esforço está ilustrado neste seminário ao dispor as temporalidades
que configuram a formação de realizadores, profissionais e pesquisadores do
audiovisual, entrecruzando-as com a modernidade de Brasília e a emergência de
um cinema novo e nacional que inaugura um olhar singular sobre o interior e a
diversidade destes tantos Brasis.
A Universidade de Brasília é construída a partir de concepções inscritas em
imaginários e tradições. Quanto mais a vemos na modernidade em sua permanente
transitoriedade, mais prosseguimos olhando-a por meio de uma série de lentes
de mediação. E ao mediar a narrativa sobre a cidade - pela lente de seus filhos
rebeldes (por isso realizadores de cinema e audiovisual a UnB) – a UnB cumpre
sua missão de ajudar que a cidade escape da sua racionalidade moderna, a de
ordenar, coordenar, planejar e controlar, para dar lugar à capacidade de fabular,
embaralhando, assim, a tendência racionalizante e situando os lugares de afetos
e de pertencimentos no traçado geométrico de seus criadores. Desse modo, este
festival é um patrimônio imaterial eivado de histórias e estórias que materializam o
fluxo do tempo.
Na capital, esse encontro marcou o curso de cinema que sempre soube registrar
em documento audiovisual os diferentes sotaques e polifonias emergentes
desse svolo imaginário – espaço esse que brota da relação dos habitantes com
a cidade, seus espaços, mitos e personalidades, bem como seu vasto horizonte,
destinos, filhos candangos, sua luz intensa e amarela dos tortos ipês do cerrado
que guardam e resguardam tantas histórias e memórias, linguagens e estéticas,
reveladas e renovadas ano a ano - em cada edição do festival -, quando a cidade e
a universidade acolhem de braços abertos o que há de mais autoral e inovador no
cinema nacional.
Esta coleção de filmes sublinha o fluxo do tempo de forma a atualizar o passado
no presente, de maneira a tornar indiscernível qualquer distinção temporal. É
esse o propósito dessa iniciativa, que homenageia seus professores, alunos,
pesquisadores, servidores e realizadores nesse quase meio século de cinema
na UnB, período em que importantes prêmios do cinema foram recebidos pela
comunidade universitária em festivais, mostras e jornadas tanto pela competência
técnica e capacidade criativa quanto por experimentações de linguagens, gêneros,
estéticas e formatos que hibridizam as artes visuais e sonoras com tecnologias de
vanguarda, o que muito honra essa instituição inovadora que sempre foi a UnB.
Nossa intenção é sublinhar a relação da universidade com o imaginário da cidade,
focando o prisma na narrativa afetiva sobre um lugar - um tempo, um espaço,
um fragmento, um momento, um instante, um dia, um caso, um conto. Esse
movimento permite e possibilita que os filmes desnudem a alma de uma cidade e
de sua universidade em um espaço arquitetônico, um personagem, uma autoria.
Nas palavras do Yazigi1, “a alma seria o que fica de melhor de um lugar e por isso
transcende o tempo - mas não existe sem um corpo. Almas são materialidades,
práticas e representações com uma aura. Não creio que possa ser compreendida
E é a partir da leitura dos rizomas de pertencimentos e dos afetos na construção
da narrativa cinematográfica realizada pelos candangos que viveram e ainda vivem
a UnB, que essas obras aproximam a percepção do tempo em sua forma mais
sensorial à memória comumente colocada em contraposição ao contemporâneo.
Ao conjugar cidade e narratividade, a UnB definitivamente revela a relação de
dupla implicação com o universo audiovisual fazendo da cidade filmada um livro de
registro da própria experiência estética na modernidade.
111
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIO
MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE
CINEMA NA UnB
PROFª DRª TANIA MONTORO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
LINHA DE PESQUISA IMAGEM E SOM
COORDENAÇÃO:
PROGRAMA DO SEMINÁRIO
O programa do seminário, atravessado por eixos de temporalidades, está concentrado no dia 18 de
setembro. O propósito é oferecer uma visão diferenciada, intimista e singular de como a Universidade
de Brasília assume e ocupa um papel central na formação de quadros e talentos atuantes no cinema e
no setor do audiovisual tanto na capital, região e país.
Ao longo do seminário, espera-se que o relato oral de cada convidado, fragmentos da realidade mais
ampla eivada de retalhos do passado, produza - no ato de lembrar, narrar, recordar, reencontrar
– rizomas e territórios de pertencimentos, acionados pela narrativa afetiva, transformando nossas
16H30 ÀS 18H30
lembranças em viva memória, para que possamos sempre visitá-las e delas nos nutrimos
A UNIVERSIDADE NAS TELAS DA CIDADE –
NOSSOS ALUNOS, PROFESSORES E REALIZADORES.
18 DE SETEMBRO, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE
9H30 ÀS 13H
A mesa reúne a atual geração de professores e ex-alunos, hoje
pesquisadores, profissionais e realizadores de projeção nacional, para
troca de experiências e perspectivas para o cinema na UnB. Trechos de
filmes desses realizadores e trabalhos interativos de professores e alunos
serão mostrados no início do encontro.
E COMO TUDO COMEÇOU - MEIO SÉCULO DE CINEMA NA UnB
A mesa reúne professores e alunos que, ao longo dos anos 60 e 70, fundaram,
refundaram e mantiveram o curso de cinema da UnB - legendária e utópica
referência para o ensino do audiovisual, marco da resistência democrática, território
da livre expressão e da arte. Trechos de filmes serão exibidos no início do encontro.
PROFESSORES CONVIDADOS:
Armando Bulcão, Dácia Ibiapina, David Pennington, Denise Moraes,
Erica Bauer, Mauro Giuntini, Tânia Montoro, Gustavo Castro,
Susana Dobal Jordan.
PARTICIPANTES:
Vladimir Carvalho, Jean-Claude Bernardet, Fernando Duarte, Marcos Mendes,
Geraldo Moraes, Pedro Jorge de Castro e Tizuka Yamasaki.
EX-ALUNOS CONVIDADOS:
André Carvalheira, André Luís da Cunha, Ardiley Queiroz, Argemiro Neto,
Cássio Pereira dos Santos, Daniela Proença, Dirceu Lustosa, Dizo Dal
Moro, Erico Cazarre, Felipe Gontijo, José Eduardo Belmonte, Marcelo Díaz,
Nôga Ribeiro, Santiago Dellape, Marcela Tamm e Adriana Vasconcelos.
Homenagem a José Damata, por sua inestimável contribuição na criação dos
cineclubes, bem como na formação de novos públicos, alunos, cinéfilos e cineastas
da cidade.
COMO TUDO CONTINUOU - DOS ANOS 80 AOS DIAS DE HOJE
A mesa reúne a experiência do curso de cinema, desde a perspectiva de diferentes
gerações de ex-alunos até as memórias e vivências afetivas das diferentes fases
do curso, dos momentos, fatos, episódios que, durante os anos 70 e 80, conferiram
identidade ao cinema da capital. Trechos de filmes serão exibidos no inicio do encontro.
PARTICIPANTES:
Sérgio Moriconi, Pedro Anísio, João Lanari, Armando Lacerda, Maria do Rosário, Mallú
Moraes e João Facó.
Homenagem a Maria Coeli, uma das primeiras alunas da UnB e professora de Artes
e Cinema da Universidade, pelo trabalho pioneiro e tenaz no registro e docência do
audiovisual na cidade.
112
COORDENAÇÃO
14H30 ÀS 16H
TANIA SIQUEIRA MONTORO
Doutora em Cinema e Televisão pela Universidad Autônoma de Barcelona
com pós-doutorado em cinema pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da UnB,
coordena a linha de pesquisa Imagem e Som no programa de mestrado e
doutorado. Publicou diversos livros e artigos sobre cinema, televisão e cultura
contemporânea. Realizadora de audiovisual, participa constantemente de
júris, mostras e equipes de seleção de festivais internacionais de cinema.
Membro da Socine e coordenadora da pesquisa Imagens Construções e
Representações no CNPq.
113
113
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIO
TENDÊNCIAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO:
GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS E SUAS INTERFACES
COORDENAÇÃO:
DÁCIA IBIAPINA, PROFESSORA E CINEASTA
Ao longo de mais de 100 anos de história do cinema, foram surgindo tanto diferentes tipos de
filmes quanto as tentativas de enquadrá-los: seja por gênero, por temas, seja por escolhas
estéticas, entre outras tipificações. Embora cada filme seja único, alguns guardam semelhanças
com outros, o que permite agrupá-los e filiá-los a determinadas tendências. Alguns gêneros se
tornaram clássicos, como, por exemplo, o western.
A distinção entre cinema documentário e cinema de ficção, por exemplo, foi estabelecida logo
nos primeiros tempos. Com o avanço da indústria cinematográfica, algo semelhante
melhante aconteceu em
relação ao par cinema de indústria e cinema de autor. Na produção contemporânea,
emporânea, tais fronteiras
vêm sendo borradas e questionadas.
C
CURRÍCULOS
PARTICIPANTES:
Ataídes Braga, Eduardo Santos Mendes, Guile Martins e Adirley Queirós
DÁCIA IBIAPINA - DF
Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade de
Brasília. Produtora e cineasta. Entre suas realizações, destacam-se os filmes
documentários Palestina do Norte: o Araguaia passa por aqui (curta, 1998), O
chiclete e a rosa (curta, 2001), Vladimir Carvalho: conterrâneo velho de guerra
(doctv, 2005), Cinema Engenho (curta, 2007), Entorno da Beleza (longa,
2012).
ADIRLEY QUEIRÓS - DF
Graduado em Cinema pela UnB. Mora em Ceilândia/DF. Integrante do
Coletivo Ceicine. Produziu e dirigiu os seguintes filmes: Rap – o canto de
Ceilândia (curta, documentário, 2005), Dias de Greve (curta, ficção, 2009),
Fora de campo (longa, documentário, 2010) e A cidade é uma só? (longa,
documentário, 2011).
114
CURRÍCULOS
19 DE SETEMBRO, DE 14H ÀS 17H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
ATAÍDES BRAGA - MG
É poeta, crítico e professor de cinema, roteirista e diretor de produção. Atua
como docente na Universidade UNA em Belo Horizonte. Participou de vários
filmes realizados em Belo Horizonte, sendo ainda autor dos livros O fim das
coisas: salas de cinema de Belo Horizonte, Fragmentos de versos, Cachoeira
de filmes.
EDUARDO SANTOS MENDES - SP
Professor do Curso Superior do Audiovisual da ECA-USP e do Programa de
Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais. Como sound designer,
trabalhou com diretores, como Tata Amaral, Carlos Reichenbach, Walter Hugo
Khouri, Carlos Adriano, Eduardo Valente, Rubens Rewald, Chico Teixeira,
Roberto Moreira, Jean-Claude Bernardet, entre outros. Em seu currículo
constam filmes, seriados televisivos, animações e obras publicitárias.
GUILE MARTINS - SP
Formou-se em audiovisual pela ECA-USP, em 2006, com especialização em
som. Desde 2003, tem trabalhado com captação e edição de som em diversos
curtas e longas-metragens. Ao atuar como montador, procura explorar a
sensorialidade que se desprende das possíveis combinações entre imagens
e sons. Paralelamente, desenvolve uma pesquisa em torno da questão da
“paisagem sonora”, coletando e arquivando sons pelo Brasil afora. Atualmente,
dedica-se ainda ao estudo e experimentação de música eletroacústica a partir
de sons gravados de maneira documental.
115
115
SEMINÁRIOS
SEMINÁRIOS
PAULO EMILIO E A
CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em parceria com a Abraccine (Associação Brasileira de
Críticos de Cinema), realiza, nesta 45ª edição, seminário para reavaliar o alcance e a atualidade da
obra de um dos seus fundadores, Paulo Emilio Salles Gomes (1916-1977), considerado por seus pares
o mais influente pensador do cinema no Brasil.
Reunindo importantes ensaístas e críticos brasileiros, o seminário é organizado em torno de três temas.
O primeiro – Cinema Brasileiro - atividade ainda cíclica? – terá como ponto de partida o livro 70
Anos do Cinema Brasileiro, de Paulo Emilio e Adhemar Gonzaga (1966), enriquecido pelo clássico
e polêmico ensaio “Cinema: uma Trajetória no Subdesenvolvimento”, publicado por Paulo Emilio na
revista Argumento, em 1973.
A mesa será composta pelos palestrantes Ismail Xavier e Alfredo Manevy, tendo Ivonete Pinto como
moderadora. A proposta é refletir, debater e perguntar se o cinema brasileiro vive ainda de ciclos
interrompidos ou já exibe continuidade mais consistente. Nesse sentido, discute-se o texto fundamental
do Paulo Emilio, “Cinema Brasileiro: Uma Trajetória no Subdesenvolvimento” para questionar se esse
ensaio ainda motiva reflexões pertinentes ao momento atual.
O segundo tema trazido para debate diz respeito à permanência ou não da obra de Paulo Emilio no
pensamento crítico contemporâneo no Brasil, referenciando-a no período chamado de “retomada do
cinema brasileiro”. Para discuti-lo, os palestrantes serão Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil e Luiz
Zanin Oricchio, tendo José Geraldo Couto na função de moderador.
Os participantes se ocuparão em debater o tema tendo por referência o renascimento do cinema
brasileiro e os seus desdobramentos. Como se sabe, a produção cinematográfica sofreu desmanche na
era Collor, reestruturando-se apenas na fase conhecida como Retomada. Esse processo de destruição
e reconstrução atinge de forma direta a crítica militante, que, durante um período, perde e em seguida
recupera o seu objeto de reflexão – os filmes nacionais. Durante esse processo, surgiram novos
cineastas e também novos críticos. Em que medida o pensamento de Paulo Emilio, que a partir de certo
momento de sua obra privilegia o estudo do filme brasileiro, continua influente nessa fase de retomada
e pós-retomada?
O terceiro tema será o estágio atual da crítica na imprensa escrita e nas plataformas da internet. A mesa
que o debaterá será integrada por Inácio Araújo, Sérgio Rizzo e Fábio Andrade, tendo João Carlos
Sampaio como moderador.
Um dos fenômenos mais importantes do final dos anos 1990 e 2000 é o surgimento de uma crítica
cinematográfica que se expressa na rede através de blogs e sites. A influência das ideias de Paulo
Emilio ainda se faz presente na crítica cinematográfica realizada nos veículos mais tradicionais (jornais
e revistas) da mídia impressa? E na crítica que se vale de revistas eletrônicas, blogs e sites? Outra
pergunta surge da comparação entre essas duas plataformas, a analógica e a digital: com a aparente
diminuição da relevância da crítica nos veículos tradicionais, a crítica mais ensaística e profunda estaria
migrando para a internet?
20 A 22 DE SETEMBRO DE 2012, 14H30 ÀS 17H30,
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, AUDITÓRIO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
DIA 20, QUINTA-FEIRA | 14H30 ÀS 17H30
CINEMA BRASILEIRO - ATIVIDADE AINDA CÍCLICA?
E ENSAIO CINEMA BRASILEIRO - UMA TRAJETÓRIA
NO SUBDESENVOLVIMENTO
PARTICIPANTES:
Ismail Xavier, Alfredo Manevy
MEDIAÇÃO:
Ivonete Pinto
DIA 21, SEXTA-FEIRA
PRESENÇA DE PAULO EMILIO NO PENSAMENTO
CINEMATOGRÁFICO BRASILEIRO: ELA AINDA EXISTE?
PARTICIPANTES:
Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil, Luiz Zanin
MEDIAÇÃO:
José Geraldo Couto
DIA 22, SÁBADO
O ESTÁGIO ATUAL DA CRÍTICA NA IMPRENSA ESCRITA E
NAS PLATAFORMAS DA INTERNET
PARTICIPANTES:
Inácio Araújo, Sérgio Rizzo, Fabio Andrade
Como subsídio à discussão será preciso lembrar o trabalho crítico levado a cabo por Paulo Emilio
de forma contínua na imprensa, em especial no jornal O Estado de São Paulo. Esses escritos estão
reunidos em “Crítica de Cinema no Suplemento Literário “ (2 volumes) e “Paulo Emilio: um Intelectual
na Linha de Frente”.
116
MEDIAÇÃO:
João Sampaio
117
117
DEBATE
DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV
COORDENAÇÃO:
PABLO GONÇALO
Desde a virada do milênio, as séries de TV chamam a atenção para uma nova forma
de interação entre o público e a linguagem audiovisual. Junto com os reality shows,
as séries são responsáveis por recordes de audiência, o surgimento de novos ídolos
e a conquista de espectadores que se mantêm fieis por vários anos. Curiosamente,
é também o local onde observamos algumas das principais inovações narrativas na
dramaturgia audiovisual. Hoje, certamente, algumas das melhores histórias que vemos,
acompanhamos e contamos aos amigos passam pelas séries que viraram sucessos
internacionais. Assim, as séries acabaram por suscitar migrações de roteiristas, diretores
e atores renomados do cinema para TV ou, em caminho inverso, de novos talentos
que surgem na TV e nas séries para, posteriormente, realizarem ou participarem de um
longa-metragem destinado às telas de cinema.
Paralelamente, o debate também irá contrastar a produção brasileira
de séries de TV com a internacional, especialmente a norte-americana.
Nesse recorte, além das peculiaridades narrativas, deveremos abordar
as políticas públicas destinadas ao estímulo desse promissor campo de
atuação do profissional audiovisual, como é o caso de uma recente linha
de financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual, gerenciado pela Ancine.
Assim, iremos discutir como as potencialidades estéticas e econômicas das
séries de TV repercutem no atual cenário da televisão brasileira.
23 DE SETEMBRO, 14H30 ÀS 17H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Inquietas, as histórias das séries percorrem muitas telas e se espalham viralmente pela
internet, em arquivos diversos. Elas estão antenadas a um novo tipo de espectador –
diferente do cinematográfico e do televisivo –, que atua como um programador e ainda é
mais afeiçoado aos downloads e streamings do que ao zapping do controle remoto e ao
conforto da poltrona da sala de cinema. À sua maneira, as séries de TV antecipam um
pouco a narrativa e as estratégias de envolvimento e encantamento que, talvez, venham
a marcar a TV digital. Essas séries nos ajudam a vislumbrar alguns dos processos
intermidiáticos inerentes à acelerada convergência digital que observamos.
118
PARTICIPANTES:
Marçal Aquino, Newton Cannito, Marcel Vieira, Karina Barbosa,
Rodrigo Camargo e Pablo Gonçalo
COORDENAÇÃO
Ao reunirmos roteiristas e intelectuais, como Marçal Aquino, Newton Cannito e Marcel
Vieira, trazemos para o Festival de Brasília um espaço de diálogo e interação entre o
cinema e a televisão. O objetivo do debate é, primeiramente, compartilhar experiências.
Saber, por exemplo, como uma série é concebida e realizada, desde o seu roteiro, o
primeiro tratamento, até os capítulos finais. Várias séries de TV também confirmaram
um espaço de experimentação para roteiristas que, muitas vezes, trabalham em grupo e
precisam atuar dramaturgicamente interagindo com as respostas da audiência. O foco é,
sobretudo, narrativo e centrado no ofício do roteiro e na linguagem das séries.
DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV
PABLO GONÇALO
Crítico, curador, ensaísta, pesquisador, professor e roteirista de cinema. Realiza
doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com foco nos
diálogos intermidiáticos entre o teatro pós-dramático e o cinema contemporâneo.
É colaborador de jornais, revistas e sites, como Correio Braziliense, Contracampo,
Revista de Critica Cultural, DoC On Line e Verve.
119
ENCONTRO
FÓRUM
FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO
DO CINEMA INFANTIL BRASILEIRO
18 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H E 19 DE SETEMBRO, 10H ÀS 12H,
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, ACESSO LIVRE
CONVIDADOS:
Ziraldo, Carla Camurati, Nilson Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade,
Renato Aragão, Luiza Lins e Luciana Druzina
MODERADOR:
Anna Karina de Carvalho
O objetivo do encontro é reunir cineastas, produtores e articuladores culturais que
trabalham com produção e divulgação do cinema infantil brasileiro, para discutir, refletir
e propor ações políticas que estimulem e apoiem especificamente a produção de
cinema infantil.
O fórum ocorrerá durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde serão
discutidos vários temas pertinentes ao cinema infantil, como distribuição e produção
de filmes infantis no Brasil, eventos e festivais de cinema para publico infantil,
formação de publico para o cinema infantil brasileiro, ampliação da produção de filmes
infantis no Brasil (paralelos com outros países que tenham alcançado resultados),
mercado dos filmes de animação, bem como novas perspectivas para o aumento de
editais específicos voltados ao cinema infantil brasileiro.
Além dos debates, o grupo produzirá um documento consolidando as propostas
levantadas no fórum. O texto será entregue à Comissão de Educação e Cultura do
Senado Federal, ao MINC, ao MEC e à Presidência da República.
ENCONTRO DE CINECLUBES E CINECLUBISTAS DO
DISTRITO FEDERAL E ENTORNO
PABLO FEITOSA, FLÁVIA FELIPE E ALUÍZIO AUGUSTO
22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H,
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
COORDENAÇÃO:
Em um período de efervescência e multiplicação de cineclubes no Brasil e no mundo,
o Distrito Federal e o Entorno também contam com a o surgimento e consolidação de
diversas iniciativas em prol da difusão do cinema. O Encontro de Cineclubes do Distrito
Federal e Entorno pretende ser um espaço de diálogo entre cineclubistas, realizadores,
público e órgãos governamentais com o propósito de estreitar interlocuções e criar
ações colaborativas.
Durante o encontro serão debatidos os seguintes temas: Campanha dos Direitos
do Público – os filmes são feitos para serem vistos; Autossustentabilidade e ações
colaborativas em rede – modelos e propostas; Atual circuito alternativo de exibição no
DF e Entorno (escolas públicas do DF); Cineclubismo e Educação: Cine Mais Cultura
na rede de ensino médio público no DF.
Participação de representantes de cineclubes e instituições
REALIZAÇÃO:
União de Cineclubes do Distrito Federal e Entorno.
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OFICINAS
18 A 22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO
OFICINA EDIÇÃO DE SOM
COM GUILE MARTINS - SP | COORDENAÇÃO: DÁCIA IBIAPINA
18 A 22 DE SETEMBRO | 14H ÀS 18H
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE, CAMPUS DARCY RIBEIRO
OFICINA DESENHO DE SOM
CURRÍCULO
A primeira intenção, antes de apresentar os equipamentos e ferramentas da edição de som, é
sensibilizar os alunos para a audição e compreensão da paisagem sonora. Como descrever um lugar,
rodoviária ou montanha, a partir do que ali se escuta. Quais as manifestações sonoras de um lugar e
como estas marcam as horas do dia e a passagem do tempo. Os sons nos situam no espaço, trazem
identidade a ele, convidam-nos a dançar ou a fugir. Entender a importância do registro dos sons
ameaçados de desaparecer, como o sussurro de uma cachoeira ou o assobio do amolador de facas
passando pela rua. A ideia é apresentar o som no cinema como um desdobramento da nossa maneira
de ouvir o mundo e de se situar nele, para, a partir daí, usá-lo como ferramenta narrativa e criativa.
COM EDUARDO SANTOS MENDES | COORDENAÇÃO: DÁCIA IBIAPINA
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OFICINA ATUANDO PARA A CÂMERA
COM MOUNIR MAASRI
Oficina destinada a atores com experiência. Aborda em seu programa o estudo do entendimento e
composição de personagens, técnicas de atuação e atuação para câmera. O ator e o aluno terão
oportunidade de enfrentar a câmera. Todas as cenas serão filmadas, discutidas, avaliadas.
EDUARDO SANTOS MENDES
É professor do curso superior do Audiovisual da ECA-USP e do
Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais.
Como sound designer, trabalhou com diretores como Tata Amaral,
Carlos Reichenbach, Walter Hugo Khouri, Carlos Adriano, Eduardo
Valente, Rubens Rewald, Chico Teixeira, Roberto Moreira, Jean-Claude
Bernardet, entre outros. Em seu currículo constam filmes, seriados
televisivos, animações e obras publicitárias.
Formou-se em audiovisual pela ECA-USP, em 2006, com especialização em som. Desde 2003 tem
trabalhado com captação e edição de som em diversos curtas e longas-metragens. Atuando também
como montador, procura explorar a sensorialidade que se desprende das possíveis combinações
entre imagens e sons. Paralelamente, desenvolve uma pesquisa em torno da questão da “paisagem
sonora”, coletando e arquivando sons pelo Brasil afora. Atualmente, dedica-se também ao estudo e
experimentação de música eletroacústica a partir de sons gravados de maneira documental.
19 A 20 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H E 21 DE SETEMBRO, 9H ÀS 12H E 14H ÀS 18H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES
CURRÍCULO
CURRÍCULO
Nessa oficina será abordado o desenvolvimento histórico da relação
audiovisual, em especial no cinema narrativo clássico, enfocando o
uso do som no cinema silencioso. Outros temas a serem trabalhados
são as primeiras experiências sonoras de diretores consagrados no
cinema silencioso, como Alfred Hitchcock, Fritz Lang e René Clair, a
padronização do modelo monofônico, o surgimento da estereofonia, além
da padronização do modelo monofônico analógico e a padronização do
modelo estereofônico digital. Também será apresentado um exemplo de
edição de som de um filme de longa-metragem em 5.1.
GUILE MARTINS
MOUNIR MAASRI
Ator, diretor, cenógrafo e professor de artes cênicas. Renomado ator libanês, também diretor e
professor de arte dramática. Graduado pelo New York’s Actors Studio em 1962, iniciou uma longa
carreira artística no Líbano e no exterior. Lecionou dramaturgia em diversas universidades libanesas,
sendo também fundador do Instituto de Tecnologia Líbano-Europeu em Jounieh, Líbano. Mounir
Maasri produziu ou dirigiu inúmeros filmes, como Our Father on Earth (2003), Charbel (1998), What
about Tomorrow (1987), Ricky and Rabin (1986 - minissérie para a Lebanese Broadcasting Company),
The Dream Maker (1979) e Agression and Resistance (1979). Como ator, participou de diversas
montagens teatrais, minisséries e filmes no Líbano, tendo conquistado numerosos prêmios em festivais
internacionais de cinema. Convidado a participar do projeto A última estação, por Mônica Monteiro,
coprodutora do filme, foi escolhido pela produtora Beth Curi para atuar como Tarik, no papel do
protagonista.
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LANÇAMENTO
DE LIVROS E
DVDS
OFICINAS
19 A 22 DE SETEMBRO, 9H ÀS 16H,
TEATRO SESC PAULO AUTRAN – TAGUATINGA NORTE
OFICINA INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA – O ATOR E A ARTE
COM MALLÚ MORAES
CURRÍCULO
A oficina se propõe a transmitir conhecimentos de interpretação para cinema e TV por meio de
aulas teóricas, práticas e exercícios de habilidade para interpretar para TV e cinema. A oficina é
acompanhada de ensaios, preparação de cenas e textos e gravações em vídeo.
PAULO EMILIO – O HOMEM QUE AMAVA O CINEMA
E NÓS QUE O AMÁVAMOS TANTO
MALLÚ MORAES
ORGANIZADO POR MARIA DO ROSÁRIO CAETANO
Atriz e produtora de cinema. Há 25 anos dirige a empresa Aquarela Produções Culturais, tendo
trabalhado em mais de 20 curtas e longas-metragens. Entre essas realizações, destacam-se A difícil
viagem, de Geraldo Moraes, Mais que a Terra, de Elizeu Ewald, Césio 137, de Roberto Pires, Carlota
Joaquina, de Carla Camurati. Atualmente recebeu o prêmio de melhor atriz de curtas-metragens no
IV Curta Canoa (Festival de Cinema de Canoa Quebrada) pelo filme A Enciclopédia do Inusitado e
do Irracional, de Cibele Amaral. Atuou nas minisséries O farol e Floradas na serra da TV Manchete e
em telenovelas. Foi professora do Departamento de Comunicação da Universidade de Brasília por 25
anos. Há 17 anos ministra oficinas de interpretação para cinema em todo o Brasil.
Um texto reflexivo e bem-humorado, para lembrar e homenagear um dos fundadores
do Festival de Cinema de Brasília, Paulo Emílio Salles Gomes. O livro é fruto de um
projeto coletivo - mobilizou 63 pessoas e a equipe do Núcleo de Documentação da
Cinemateca Brasileira, sob a organização da jornalista Maria do Rosário Caetano.
Primeiro, foram convocados dois nomes de fundamental importância na história de
Paulo Emilio Salles Gomes (1916-1977): sua mulher, Lygia Fagundes Telles, e um de
seus amigos mais próximos, Antonio Candido. Em seguida, convidados dez articulistas
para abordar a trajetória artística, intelectual e política de Paulo Emilio. Assinam os
artigos nomes como Luzia Miranda & Pedro Veriano, Lúcio Vilar, Geraldo Veloso,
Pablo Gonçalo, Fatimarlei Lunardelli, Walnice Nogueira Galvão, Ismail Xavier, Carlos
Augusto Calil, Adilson Mendes e Mateus Araújo.
O livro também inclui uma entrevista com Paulo Emílio realizada por Carlos
Reichenbach, junto com Inácio Araújo e Eder Mazini, para a revista “Cinegrafia”
(1974), além de uma série de depoimentos afetivos de seus ex-alunos na USP.
22 DE SETEMBRO, 14H ÀS 18H30
TEATRO SESC PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE
OFICINA CRÍTICA DE CINEMA E ANÁLISE FÍLMICA
CURRÍCULO
Munir professores com noções básicas de análise de filmes e de crítica de cinema para utilização em
sala de aula com o objetivo é formar plateias e aguçar o olhar crítico de alunos e professores.
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CIRO INÁCIO MARCONDES
É crítico e professor de cinema. Mestre em Literatura pela Universidade de Brasília, atualmente é
doutorando na área de Imagem e Som. É professor no curso de Cinema e Mídias Digitais do Iesb.
Traduziu o livro A narrativa cinematográfica, de Jost e Gaudreault, pela editora da UnB, e publicou o livro
da Socine, Correio Braziliense, Cerrados, Candango, Cinequanon, SenhorF, Jungle Drums, entre outros.
Edita ainda o site especializado em histórias em quadrinhos Raio Laser.
CURRÍCULO
COM CIRO MARCONDES
MARIA DO ROSÁRIO CAETANO
Nascida em Coromandel (MG), a jornalista mudou-se para Brasília aos 15 anos, onde
viveu por 25 anos, tendo estudado na UnB e trabalhado em diversos veículos, como
Correio Braziliense e TV Globo-Brasília. Ganhou o Prêmio OK de Jornalismo, com
reportagens sobre Geraldo Vandré. Reside há 17 anos em São Paulo. Colabora com a
Revista de Cinema e com o jornal Brasil de Fato. É autora dos livros Cineastas LatinoAmericanos – Entrevistas e Filmes e de três volumes da Coleção Aplauso. Escreveu
ainda o livro 40 Anos do Festival d e Brasília e organizou ABD 30 Anos – Mais Que Uma
Entidade Um Estado de Espírito, Cangaço, o Nordestern no Cinema Brasileiro e DocTV
– Operação de Rede. Colaborou também com o livro Alle Radici Del Cinema Brasiliano,
publicado na Itália (e traduzido pela Revista Alceu, da PUC-Rio). Já foi homenageada
pelos festivais de Recife, Tiradentes, Aruanda e Sergipe. Atualmente integra os quadros
da Associação Brasileira de Críticos de Cinema(Abraccine).
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LANÇAMENTO
DE LIVROS E
DVDS
CATÁLOGO BRASÍLIA 5.2 – CINEMA E MEMÓRIA
DE BERÊ BAHIA
FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO, MEMÓRIA CRÍTICA
ORGANIZADO POR JOSÉ CARLOS AVELLAR E HERNANI HEFFNER
CURRÍCULOS
Um festival de cinema ocorre tanto no momento em que exibe e promove o debate dos
filmes que integram suas mostras quanto na discussão temáticas, a qual se estende
em críticas, comentários, entrevistas, resenhas e ensaios que passam a circular
em jornais e revistas, e hoje também nas mais diversas publicações na internet.
Reunidas nessa memória, o conjunto de críticas sobre os filmes de longa-metragem
premiados com o Candango de Melhor Filme são um exemplo dessa ampliação do
que a cada ano é iniciado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O livro oferece
uma seleção de críticas aos filmes vencedores do festival, demonstrando a imensa
diversidade de abordagens, compreensão e provocações que um título pode suscitar.
CURRÍCULO
Obra que apresenta uma ampla pesquisa, baseada em documentos colhidos ao longo de
52 anos de história. Mapeamento da produção brasiliense e do FESTIVAL DE BRASÍLIA
DO CINEMA BRASILEIRO desde 1969, primeiro ano em que um filme de Brasília
concorreu ao FBCB – Pirenópolis, o Divino e as Máscaras, de Lyonel Lucini, a 2012;
Mapa da Mostra Brasília de 1996 a 2012; Cronologia do movimento cineclubista de
Brasília; Festivais do Filme Brasiliense (capítulo do Super 8 ao digital); Breve histórico
do Polo de Cinema Grande Otelo e Jornal da Tela (curiosidades sobre fatos ocorridos
no Festival de Brasília).
DE ANTÔNIO CARLOS DA FONTOURA, PUBLICADO PELO CINE LITERÁRIO
Critico de cinema, com colaborações publicadas em jornais e revistas. Autor,
entre outros, dos livros O chão da palavra - cinema e literatura no Brasil, A ponte
clandestina, teorias de cinema na América Latina e O cinema dilacerado. Consultor
do Festival de Berlim e programador de cinema do Instituto Moreira Salles. Uma
coletânea de seus textos se encontra em www.escrevercinema.com.
Segundo José Loureiro, o autor levou anos para compor o romance Alma – uma caixa de
surpresas e, também, de certa maneira, uma homenagem à saudosa roteirista Regina
Lúcia Viana Braga.
ANTONIO CARLOS DA FONTOURA
CURRÍCULO
HERNANI HEFFNER
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Nascida na cidade baiana de Jacobina, Berê Bahia é fascinada por cinema desde a
infância. Em Brasília, foi funcionária na Embrafilme, do então Ministério da Educação e
Cultura, quando surgiu o interesse pela pesquisa de filmes brasileiros, a vida de atores,
diretores e produtores. Tornou--se também cineclubista e programadora de filmes. Entre
os catálogos que lançou estão O Olhar da Igreja, sobre as produções premiados com o
Margarida de Prata, da CNBB, 100 Anos de Cinema – 1895-1995: O Olhar Poético de
Jussara Queiróz, 30 Anos de Cinema e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Pra
Falar da Dor, sobre a vida do ator Eduardo Conde, além de Luz, Câmera, Mesa e Ação:
o cinema brasileiro na cozinha (2003). Atualmente, finaliza o projeto sobre os 50 anos
de cinema na capital federal intitulado Brasília 5.2 – Cinema e Memória.
ALMA
JOSÉ CARLOS AVELLAR
Diretor de conservação da cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM). Formado
em Comunicação, habilitação cinema, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é
professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e do CINETV-PR da Faculdade de Artes do Paraná. Alguns de
seus artigos integram as coletâneas Cinema: Aprender e Desaprender (Booklinks,
2007), Ciência em foco: relações entre cinema e ciência (Garamond, 2008) e Aprender
com experiências do cinema (Booklinks, 2009).
BERÊ BAHIA
Produz, escreve e dirige para cinema e televisão. Nome de referência do Cinema Novo e
premiado cineasta. Entre suas obras destacam-se os curtas Heitor dos Prazeres (1965),
Ver/Ouvir (1966), Meu Nome é Gal (1970), Mutantes (1970), Brasília Segundo Alberto
Cavalcanti (1972) e Ouro Preto e Scliar (1972). Dirigiu ainda os longas Copacabana
Me Engana (1968), A Rainha Diaba (1973), Cordão de Ouro (1976), Espelho de Carne
(1985), Uma Aventura do Zico (1998) e No Meio Da Rua (2006). Na televisão, dirigiu
os seriados Ciranda Cirandinha, Plantão de Polícia, Você Decide, Brava Gente e Carga
Pesada e as minisséries Chapadão do Bugre e Capitães da Areia. Seu trabalho mais
recente é o roteiro e direção do longa Gatão de Meia Idade, de 2006.
127
LANÇAMENTO
DE LIVROS E
DVDS
DOCTV – OPERAÇÃO DE REDE
ORGANIZADO POR MARIA DO ROSÁRIO CAETANO, COM APRESENTAÇÃO DO EX-SECRETÁRIO DO
AUDIOVISUAL, ORLANDO SENNA, E EDITADO PELO INSTITUTO CINEMA EM TRANSE
O programa, criado em 2003 pela Secretaria do Audiovisual, produziu até 2010 mais
de 170 filmes, somando três mil horas de documentários nas TVs públicas do Brasil. A
partir da colaboração de 10 estudiosos do cinema brasileiro, o livro reúne informações
sobre os mais de 200 documentários realizados no Brasil e em outros países. Cada um
escolheu um filme para analisar: Cidadão Jacaré, de Firmindo Holanda e Petrus Cariry,
por Amir Labaki; Jesus no Mundo Maravilha, de Newton Cannito, por Jean-Claude
Bernardet; Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro, por Ivonete Pinto; Preto Contra Branco,
de Wagner Morales, por Ismail Xavier; Depois Rola o Mocotó, de Demora Herzenhut e
Jeferson Oliveira, por Ivana Bentes; Acidente, de Cao Guimarães e Pablo Lobato, por
Carlos Alberto de Mattos; Avenida Brasília Formosa, de Gabriel Mascaro, por de Neusa
Barbosa; Inal Mama, de Eduardo Lopez, por Lúcio Vilar; Querido Camilo, de Daniel
Ross e Júlio Molina, por Suzana Schild; As Vilas Volantes, de Alexandre Veras, por
Karla Holanda. Em convênio com a Secretaria do Audiovisual, o livro é uma publicação
do Instituto Cinema em Transe.
DVD - CURTAS DE HELVÉCIO MARINS
COLETÂNEA DE CURTAS EM DVD PELA LUME FILMES
Curtas-metragens: 2 Homens – Dois homens estão sentados num bar cheio de gente,
sem dizer nada, sem fazer nada, sem pensar em nada. | Alma nua – Sutil aproximação
ao feminino. | Nascente – A vida flui e se renova como água, o destino torna-se nascente.
Nem marcha nem chouta – Nem lá nem cá... | Trecho – O filme acompanha a caminhada
de Libério por estradas que o levam de Belo Horizonte a Recife. Um diário imagético e
sonoro remonta uma viagem realizada há oito anos. As lembranças e os questionamentos
do personagem se mostram transformados pelo passar do tempo, pela paisagem e pela
própria experiência do filme.
DE SILVIO DA-RIN, 87MIN, RJ, 2011
CURRÍCULO
O novo longa-metragem de Silvio Da-Rin é uma incursão em profundidade ao
pensamento de um indigenista e à realidade de uma região da Amazônia. José Carlos
Meirelles é um dos mais destacados sertanistas brasileiros. Sua atuação na Funai
foi decisiva para a implantação da atual política de respeito à escolha dos índios
que não querem contatos com não-índios. O indigenista foi o criador da Frente de
Proteção Etnoambiental do Rio Envira, no Acre, próximo à fronteira com o Peru, área
do Paralelo 10°Sul.
SINOPSE: Um barco sobe o Rio Envira, no Acre, levando o sertanista José Carlos
Meirelles e o antropólogo Terri de Aquino. Eles vão discutir com índios Madijá e
Ashaninka como atenuar o tenso relacionamento com os índios “brabos” que habitam
a região.
128
CURRÍCULO
DVD – PARALELO 10
HELVÉCIO MARINS JR.
Pós-graduado em cinema pela PUC-MG, seus filmes vem sendo exibidos por diversos
países, tendo ainda recebido mais de 50 prêmios em festivais internacionais e brasileiros,
como Veneza, Havana, Nantes, Barcelona, Mar del Plata e Brasília Girimunho, seu
primeiro longa, teve sua estreia mundial no 68º Festival de Veneza, onde recebeu o
prêmio Interfilm. Em julho de 2012, o festival internacional de Vila do Conde, exibiu uma
retrospectiva de sua obra. Atualmente, está em curso o seu segundo longa como diretor,
A mulher do homem que come raio laser.
SILVIO DA-RIN
Diretor cinematográfico com mais de uma dezena de filmes e vídeos, vários premiados
em festivais brasileiros e internacionais, como Paralelo 10, Hércules 56, Igreja da
libertação, Nossa América, Príncipe do fogo e Fênix. Gravou o som de mais de 150
filmes, ministrou cursos e oficinas nas áreas de som para cinema e documentário e
publicou vários artigos e livros, como Espelho partido: tradição e transformação do
documentário. Foi presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro, da
Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos Autônomos, da Associação Brasileira
de Documentaristas e vice-presidente da Associação Brasileira de Cineastas/Abraci-RJ.
Atuou ainda como Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, de 2007 a 2010,
e como Gerente Executivo de Articulação Internacional e Licenciamento da EBC/TV
Brasil, até março de 2012.
129
PRODUTORAS
3 MOINHOS PRODUÇÕES
(21) 2549 2704
[email protected]
www.3moinhos.com
CAZA FILMES LTDA
(61) 3037 9109
[email protected]
www.cazafilmes.com.br
ACERE FC
(11) 2841 4091
[email protected]
CENTRO DE MÍDIA
INDEPENDENTE DO DF E
COLETIVO MURUÁ
(61) 3340 3709
[email protected]
www.murua.org
ALESSANDRO CORRÊA
(11) 3129 9907
alessandroribeirocorrea@gmail.
com
www.naviofantasma.com
ANDRÉ LUIS DA CUNHA
(61) 3201 4798
[email protected]
AQUARELA PRODUÇÕES
CULTURAIS
(61) 3577 1267
[email protected]
www.aquarelaproducoes.com.br
ASACINE PRODUÇÕES LTDA
(61) 3468 4816
[email protected]
ASSOCIAÇÃO CULTURAL
FESTIVAL BRASILEIRO DE
CINEMA UNIVERSITÁRIO
(21) 2262 9164
[email protected]
BUSCA VIDA FILMES
(11) 2373 7488
[email protected]
www.elenafilme.com
CAPICUA FILMES
(41) 9936 9356
[email protected]
130
CINEASTA 81
(61) 9625 2235
[email protected]
www.cineasta81.com.br
CINEMASCÓPIO
(81) 3032 7942
[email protected]
COLETIVO CASA 30
(61) 3327 0351
[email protected]
www.coletivocasa30.com.br
ESTÚDIO ADMONI
(11) 3969 3268
[email protected]
www.admoni.com.br
EVA RANDOLPH E CINEMA
CONTÁGIO
(21) 8145 4403
[email protected]
HALDER GOMES
(85) 9981 0619
[email protected]
IGOR PITTA SIMÕES
(48) 3024 3410
[email protected]
LILIANA SULZBACH
(51) 3312 5560
[email protected]
www.tempoportoalegre.com
DESVIA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
E AUDIOVISUAIS LTDA.
(81) 3222 7053
[email protected]
www.desvia.com.br
LUIZ HENRIQUE MARQUES
GONÇALVES
(31) 3491 5936
[email protected]
DIOGO SERAFIM
(61) 3368 5941
[email protected]
MANDRA FILMES
(62) 3945 5925
[email protected]
EL DESIERTO FILMES
(21) 2553 0896
[email protected]
www.eldesierto.com.br
MARCO TULIO RAMOS VIEIRA
(31) 8535 1521
[email protected]
EM FOCO MULTIMÍDIA
PRODUÇÕES LTDA
(21) 3215 2306
[email protected]
www.emfocomultimidia.com.br
MARIMBONDO PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS LITEVRÁRIAS E
AUDIOVISUAIS LTDA.
(31) 2511 0697
[email protected]
MAURÍCIO CHADES
(61) 8411 8829
[email protected]
MEMÓRIA VIVA
(11) 3258 8107
[email protected]
MUVIOLA FILMES
(61) 8422 2100
[email protected]
www.muviolafilmes.com.br
NAUMPRODUTORA
(31) 9941 2439
[email protected]
www.naumprodutora.com.br
NETO BORGES
(61) 8420 7974
[email protected]
ORQUESTRA CINEMA ESTÚDIO
(81) 3039 3336
[email protected]
PALOMA ROCHA PRODUÇÕES
Artísticas e Cinematográficas
Ltda
(21) 2226 0633
[email protected]
PAVIRADA FILMES E TMTA
COMUNICAÇÃO
(61) 3546 0507
[email protected]
www.coletivocasa30.com.br
REC PRODUTORES ASSOCIADOS
& DEZENOVE SOM E IMAGENS
(81) 3073 1650
[email protected]
www.recprodutores.com.br
REFINARIA ESTÚDIOS
(61) 3201 4994
guilhermenegrao@
refinariaestudios.com.br
www.refinariaestudios.com.br
SÍMIO FILMES
(91) 9269 5942
[email protected]
www.simiofilmes.com
START FILMES, ESQUADRÃO DA
VIDA E ERVILHA MOURA FILMES
(61) 3201 4798
[email protected]
www.coletivocasa30.com.br
STUDIO13
(61) 3340 3467
[email protected]
TAIGA FILMES
(21) 2579 3895
[email protected]
www.taigafilmes.com
TRINCHEIRA FILMES
(81) 3037 4663
[email protected]
www.trincheirafilmes.com
TROPICO AUDIOVISUAL
(41) 9185 2544
[email protected]
URCA FILMES
(21) 3439-9627
[email protected]
VÁLVULA PRODUÇÕES
(11) 3032 5425
[email protected]
131
14H ÀS 18H
17
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE,
CAMPUS DARCY RIBEIRO
OFICINA EDIÇÃO DE SOM,
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO,
PARA CONVIDADOS
ABERTURA DO FESTIVAL COM APRESENTAÇÃO DA ORQUESTRA
SINFÔNICA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO, SOB A
REGÊNCIA DO MAESTRO CLÁUDIO COHEN
com Guile Martins – até 22/9
Exibição do filme A última estação, de Marcio Curi
14H ÀS 16H
FOYER DA SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO
SANTORO, ACESSO LIVRE
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE
CINEMA NA UNB
Exposição Petrobras Apresenta: Arte por Toda Parte
- A visão de Ronaldo Fraga, Sílvio Botelho, Mauricio
de Sousa e Angeli sobre o cinema brasileiro – até o
dia 24/9
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
SEG 20H30
Tema: Como tudo continuou - Dos anos 80 aos dias de
hoje
Sérgio Moriconi, Pedro Anísio, João Lanari, Armando
Lacerda, Maria do Rosário, Mallú Moraes e João Facó
Homenagem à professora Maria Coeli
TER 9H
18
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UNB
Tema: E como tudo começou - meio século de cinema
na UnB
Vladimir Carvalho, Jean-Claude Bernardet, Fernando
Duarte, Marcos Mendes, Pedro Jorge de Castro e
Tizuka Yamazaki
Homenagem a José Damata
16H30 ÀS 18H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO MEMÓRIAS AFETIVAS: 50 ANOS DE CINEMA NA UNB
Tema: A Universidade nas telas da cidade - Nossos
alunos, professores e realizadores
Armando Bulcão, Dácia Ibiapina, David Pennington,
Denise Moraes, Erica Bauer, Mauro Giuntini, Tânia
Montoro, Gustavo Castro, Susana Dobal Jordan e exalunos convidados
10H
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Diversos horários: Candangolândia, Ceilândia,
Taguatinga, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo
Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo II, Samambaia
e Sobradinho
10H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU,
ACESSO LIVRE
Debate com a equipe do filme de abertura
A última estação, de Marcio Curi, exibido na noite
anterior no Teatro Nacional
14H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO DO CINEMA INFANTIL
BRASILEIRO
Convidados: Ziraldo, Carla Camurati, Nilson
Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade, Renato
Aragão, Luiza Lins, Luciana Druzina e Anna Karina de
Carvalho (mediação)
14H ÀS 18H
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UNB, ICC NORTE,
CAMPUS DARCY RIBEIRO
OFICINA DESENHO DE SOM,
com Eduardo Santos Mendes – até 22/9
17H
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA
MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA
A saga das candangas invisíveis, de Denise Caputo,
15min, DF, 2008 (14 anos)
Brasília segundo Feldman, de Eugene Feldman e
Vladimir Carvalho, 20min, DF, 1979
JK o menino que sonhou um país, de Silvio Tendler,
52min, RJ, 2002
19H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Câmara escura, de Marcelo Pedroso, 25min, PE
Um filme para Dirceu, de Ana Johann, 80min, PR
21H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
12ANOS
Linear, de Amir Admoni, 6min, SP
Canção para minha irmã, de Pedro Severien, 18min, PE
Eles voltam, de Marcelo Lordello, 100min, PE
139
16H
QUI 10H
16H
19
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO
SANTORO, ENTRADA FRANCA
MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA, CLASSIFICAÇÃO
LIVRE
20
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO,
ENTRADA FRANCA
MOSTRA PANORAMA BRASIL, CLASSIFICAÇÃO LIVRE
SESC TEATRO PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE
Oficina Interpretação para cinema - o ator e a arte,
com Mallú Moraes - até 22/9
10H
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA,
TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE,
PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
10H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES, ACESSO LIVRE
FÓRUM DE DEFESA E PROMOÇÃO DO CINEMA INFANTIL
BRASILEIRO
Convidados: Ziraldo, Carla Camurati, Nilson
Rodrigues, Pedro Rovai, Diler Trindade, Renato
Aragão, Luiza Lins, Luciana Druzina e Anna Karina de
Carvalho (mediação)
10H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de documentários exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
11H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de ficção e animação exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
14H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO TIRADENTES
OFICINA ATUANDO PARA A CÂMERA
Poeira & batom, de Tânia Fontenele, 58min, DF, 2010
JK – um cometa no céu do Brasil, de Maria Maia,
80min, DF, 2001
16H E 21H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS
Linear, de Amir Admoni, 6min, SP
Canção para minha irmã, de Pedro Severien, 18min, PE
Eles voltam, de Marcelo Lordello, 100min, PE
19H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Câmara escura, de Marcelo Pedroso, 25min, PE
Um filme para Dirceu, de Ana Johann, 80min, PR
19H
PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE
Cinema Voador, exibição de filme nacional
19H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO
LIVRE
A cidade, de Liliana Sulzbach, 15min, RS
Kátia, de Karla Holanda, 74min, PI
21H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU,
ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO TENDÊNCIAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO:
GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS E SUAS INTERFACES
Ataídes Braga, Eduardo Santos Mendes, Guile
Martins e Adirley Queirós
140
10H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de documentários exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
11H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
com Mounir Maasri – até 21/9
14H30
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA,
TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE,
PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
14 ANOS
Mais valia, de Marco Túlio Ramos Vieira, 4min22, MG
Vereda, de Diego Florentino, 20min, PR
A memória que me contam, de Lucia Murat, 95min, RJ
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de ficção e animação exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
14H30
Entorno da beleza, de Dácia Ibiapina, 71min, DF
16H E 21H
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Mais valia, de Marco Túlio Ramos Vieira, 4min22, MG
Vereda, de Diego Florentino, 20min, PR
A memória que me contam, de Lucia Murat, 95min,
RJ
19H
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
A cidade, de Liliana Sulzbach, 15min, RS
Kátia, de Karla Holanda, 74min, PI
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, AUDITÓRIO CAXAMBU,
ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO PAULO EMILIO E A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
19H
Tema: Cinema brasileiro - Atividade ainda cíclica?
e Ensaio cinema brasileiro - Uma trajetória no
subdesenvolvimento
Ismail Xavier, Alfredo Manevy e Ivonete Pinto
(moderadora)
19H
15H ÀS 19H
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO, ENTRADA FRANCA,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
MOSTRA A UNB E O CINEMA: HOMENAGEM A DARCY
RIBEIRO, HEINZ FORTHMANN E JOAQUIM FERREIRA LIMA,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Os índios Urubus – um dia na vida de uma tribo da
floresta tropical, de Heinz Forthmann
Heinz Forthmann, de Marcos de Souza Mendes;
apresentação, Marcos de Souza Mendes
Universidade de Brasília: primeira experiência em
pré-moldado, de Heinz Forthmann; apresentação,
José Carlos Coutinho
Rito Krahô, de Heinz Forthmann; apresentação, Julio
Cezar Melatti
O vidreiro, de Marcos de Souza Mendes;
apresentação, Fernando Duarte e Maria Hosana
Conceição
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
QUA 9H ÀS 16H
PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE
Cinema Voador, exibição de filme nacional
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO
LIVRE
A guerra dos gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça
e Rafael Terpins, 19min30, SP
Otto, de Cao Guimarães, 70min, MG
21H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
16 ANOS
O gigante, de Julio Vanzeler e Luís da Matta Almeida,
10min35, SC
A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida,
19min, SP
Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, 95min, PE
141
16H E 21H
SÁB
10H E 14H
16H
21
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
DIVERSOS HORÁRIOS: CANDANGOLÂNDIA, CEILÂNDIA,
TAGUATINGA, CRUZEIRO, GAMA, GUARÁ, NÚCLEO BANDEIRANTE,
PARK WAY, RIACHO FUNDO II, SAMAMBAIA E SOBRADINHO
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), ESCOLAS AGENDADAS,
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS
22
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), CLASSIFICAÇÃO LIVRE
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS
10H30
18H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de documentários exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
FOYER DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
LANÇAMENTO DO CATÁLOGO BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA,
DE BERÊ BAHIA
11H30
19H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de ficção e animação exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
14H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
SEMINÁRIO PAULO EMILIO E A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
Tema: Presença de Paulo Emilio no pensamento
cinematográfico brasileiro: ela ainda existe?
Fernão Ramos, Carlos Augusto Calil, Luiz Zanin e
José Geraldo Couto (moderador)
16H
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO
SANTORO, ENTRADA FRANCA
MOSTRA BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA, CLASSIFICAÇÃO
LIVRE
Cinejornais Brasília nº 4, 1957; Brasília nº 10, 1958;
Brasília nº 16, 1959 e Profecia Dom Bosco, 8min58,
1957/1958
As primeiras imagens de Brasília, 10min26, 1957
Debate: Brasília 52 anos de memória audiovisual,
com Tânia Fontenelle, Walter Mello e Gustavo
Chauvet
Lançamento do catálogo Brasília 5.2 - Cinema e
Memória, de Berê Bahia
16H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO,
ENTRADA FRANCA
MOSTRA PANORAMA BRASIL, CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Carta para o futuro, de Renato Martins, 88min, RJ
142
O gigante, de Julio Vanzeler e Luís da Matta Almeida,
10min35, SC
A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida, 19min, SP
Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, 95min, PE
10H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de documentários exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
11H30
Cidadão de limpeza urbana, de Lucas Madureira e
Thandara Yung, 18min59
Kinólatras, de Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins,
Gustavo Serrate, 14min
Vida Kalunga, de Betânia Victor Veiga, 18min
Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, 15min
A jangada de raiz, de Edson Fogaça, 25min
O corpo da carne, de Marisa Mendonça, 18min40
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
16H
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de ficção e animação exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO,
ENTRADA FRANCA
MOSTRA PANORAMA BRASIL
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
14H ÀS 18H30
A guerra dos gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e
Rafael Terpins, 19min30, SP
Otto, de Cao Guimarães, 70min, MG
TEATRO SESC PAULO AUTRAN, TAGUATINGA NORTE
OFICINA CRÍTICA DE CINEMA E ANÁLISE FÍLMICA
16H
com Ciro Marcondes
Lançamento de livros e DVDs: Paulo Emilio – O
Homem Que Amava o Cinema e Nós Que o
Amávamos Tanto, organizado por Maria do Rosário
Caetano; Memória Crítica, organizado por José
Carlos Avellar e Hernani Heffner; DOCTV – Operação
de Rede; Alma, de Antônio Carlos Fontoura; DVD
– Paralelo 10, de Silvio Da-Rin e DVD – curtas de
Helvécio Marins Jr
19H
PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE
Cinema Voador, exibição de filme nacional
19H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 14
ANOS
Empurrando o dia, de Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho
e Rafael Bottaro, 25min, MG
Doméstica, de Gabriel Mascaro, 75min, PE
21H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 14
ANOS
Valquíria, de Luiz Henrique Marques, 8min32, MG
Eu nunca deveria ter voltado, de Eduardo Morotó,
Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão, 15min, RJ
Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, 90min,
PE
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
SEX 10H
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 126min, PE
14H ÀS 18H
SALA ALBERTO NEPOMUCENO DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO
ENCONTRO DE CINECLUBES E CINECLUBISTAS DO DISTRITO
FEDERAL E ENTORNO
Campanha dos Direitos do Público;
Autossustentabilidade e ações colaborativas em rede
– modelos e propostas; Atual circuito alternativo de
exibição no DF e Entorno; Cineclubismo e Educação:
Cine Mais Cultura na rede de ensino médio público
no DF
14H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU,
ACESSO LIVRE
Seminário Paulo Emilio e a crítica cinematográfica
Tema: O estágio atual da crítica na imprensa escrita e
nas plataformas da internet
Inácio Araújo, Sérgio Rizzo, Fabio Andrade e João
Sampaio (moderador)
14H
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Um copo d’agua, de Maurício Chades, 11min
Bibinha, a luta continua!, de Adriana de Andrade,
19min
Na cozinha, de André Luis da Cunha, 7min
Sob o signo da poesia, de Neto Borges, 70min
BAMBOO BAR, KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, ACESSO LIVRE
16H E 21H
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Valquíria, de Luiz Henrique Marques, 8min32, MG
Eu nunca deveria ter voltado, de Eduardo Morotó,
Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão, 15min, RJ
Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, 90min, PE
19H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Empurrando o dia, de Felipe Chimicatti, Pedro
Carvalho e Rafael Bottaro, 25min, MG
Doméstica, de Gabriel Mascaro, 75min, PE
19H
PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE
Cinema Voador, exibição de filme nacional
143
SEG 10H30
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO
MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS
24
A ditadura da especulação, de Zé Furtado, 10min20, DF
Olho nu, de Joel Pizzini, 101min, RJ
21H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
12 ANOS
Phantasma, de Alessandro Corrêa, 10min20, SP
Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro
Marques, 13min, SP
Noites de Reis, de Vinicius Reis, 93min, RJ
DOM 10H E 14H
23
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
FESTIVALZINHO (CURTAS-METRAGENS), CLASSIFICAÇÃO LIVRE
10H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de documentários exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
11H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra
competitiva de ficção e animação exibidos na noite
anterior no Teatro Nacional
14H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
DEBATE SOBRE SÉRIES DE TV
Marçal Aquino, Newton Cannito, Marcel Vieira,
Karina Barbosa, Rodrigo Camargo e Pablo Gonçalo
(mediador)
14H
SALA MARTINS PENA DO TEATRO NACIONAL
CLAUDIO SANTORO
MOSTRA BRASÍLIA E DEBATE, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Hex omega, de Diogo Serafim, 8min
Colher de chá, de J. Procópio, 25min
Parece que existo, de Mario Salimon, 73min
Sagrado coração, de Cauê Brandão, 24min
A caroneira, de Otavio Chamorro e Tiago Vaz, 19min
Véi, de Érico Cazarré e Juliano Cazarré, 25min
Zé do pedal, acima da terra e abaixo do céu, de Márcio
Garapa e Viça Saraiva, 24min50
Hereditário, de Sérgio Lacerda e Johil Carvalho, 20min
16H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
MOSTRA PANORAMA BRASIL, ENTRADA FRANCA, CLASSIFICAÇÃO
12 ANOS
Cine Holliúdy, de Halder Gomes, 91min, CE
16H E 21H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS
Phantasma, de Alessandro Corrêa, 10min20, SP
Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques,
13min, SP
Noites de Reis, de Vinicius Reis, 93min, RJ
19H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA – DOCUMENTÁRIO (REPRISE),
CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS
A ditadura da especulação, de Zé Furtado, 10min20, DF
Olho nu, de Joel Pizzini, 101min, RJ
19H
PRAÇA DA Q7 DO GUARÁ I, ACESSO LIVRE
Cinema Voador, exibição de filme nacional
A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, 24min47, PE
Elena, de Petra Costa, 82min, SP/MG
21H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO
SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 12
ANOS
Destimação, de Ricardo de Podestá, 13min, GO
Menino peixe, de Eva Randolph, 17min, RJ
Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, 80min, RJ
144
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva de
documentários exibidos na noite anterior no Teatro Nacional
11H30
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
Debate com as equipes dos filmes da mostra competitiva
de ficção e animação exibidos na noite anterior no Teatro
Nacional
14H
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL, SALÃO CAXAMBU, ACESSO LIVRE
FESTIVAL DE BRASÍLIA
DO CINEMA BRASILEIRO
Painel: Conquistas e desafios: primeiro ano da Frente
Parlamentar do audiovisual e o seu novo momento
Participação: Dep. Arthur Bruno (PT/CE), Presidente da
Frente Parlamentar do Audiovisual; Ana Paula Santana,
Secretária do Audiovisual; Humberto Luiz da Silva, Secretário
de Comércio e Serviços; Manoel Rangel, Diretor Presidente
da Ancine; Mauricio Borges, Presidente da Apex-Brasil; Marco
Altberg, Presidente da ABPI-TV; João Daniel Tikhomiroff,
Conselho Executivo da APRO; André Sturm, Presidente do
SIAESP e Silvia Rabello, Presidente do Sicav
Secretaria de Estado de Cultura do DF
61 - 3325 7777
[email protected]
16H E 21H
TEATRO DE SOBRADINHO
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA - FICÇÃO E ANIMAÇÃO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO
12 ANOS
Quadra 12 AE 4 Sobradinho - DF
61 - 3901 6798
Destimação, de Ricardo de Podestá, 13min, GO
Menino peixe, de Eva Randolph, 17min, RJ
Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, 80min, RJ
TEATRO SESC DO GAMA
19H
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
MOSTRA COMPETITIVA – DOCUMENTÁRIO (REPRISE), CLASSIFICAÇÃO 14
ANOS
A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, 24min47, PE
Elena, de Petra Costa, 82min, SP/MG
19H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E TEATRO
SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
ENDEREÇOS DO
FESTIVAL
16H
20H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO,
PARA CONVIDADOS
NOITE DE PREMIAÇÃO – ENTREGA DOS TROFÉUS E PRÊMIOS
INGRESSOS
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIA
19H
SALA VILLA-LOBOS DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO SANTORO
TEATRO SESC NEWTON ROSSI CEILÂNDIA, TEATRO DE
SOBRADINHO, TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA E
TEATRO SESC GAMA
MOSTRA COMPETITIVA - DOCUMENTÁRIO, CLASSIFICAÇÃO 16
ANOS
MOSTRAS COMPETITIVAS: SALA VILLA-LOBOS
R$ 3,00 E R$ 6,00
MOSTRA BRASÍLIA SALA MARTINS PENA
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
TEATRO NEWTON ROSSI DA CEILÂNDIA
TEATRO DE SOBRADINHO
TEATRO PAULO AUTRAN SESC TAGUATINGA
TEATRO DO SESC GAMA
ENTRADA FRANCA,
MEDIANTE RETIRADA DE INGRESSO
TEATRO NACIONAL CLAUDIO
SANTORO
Setor Cultural Norte, Via N2
61 - 3325 6239/3325 6256
Setor Leste Industrial QI 1 Lote 620, Gama
61 - 3484 9142
SESC DE CEILÂNDIA (TEATRO
NEWTON ROSSI)
QNN 27 Lote B Ceilândia Norte
61 - 3379 9586
SESC DE TAGUATINGA (TEATRO
PAULO AUTRAN)
CNB 12 AE 2/3 Taguatinga Norte (entrada de
baixo)
61 - 3451 9150
CCBB - CENTRO CULTURAL BANCO
DO BRASIL BRASÍLIA
SCES, Trecho 02, Lote 22, Brasília/DF
61 - 3108 7600
KUBITSCHEK PLAZA HOTEL
SHN Quadra 2 Bloco A
61 - 3319 3060
WWW.FESTBRASILIA.COM.BR
145
FICHA
TÉCNICA
AGNELO QUEIROZ
Governador do Distrito Federal
HAMILTON PEREIRA DA SILVA
Secretário de Estado de Cultura
SÉRGIO FIDALGO
Coordenação-geral do Festival
GRAÇA COUTINHO
Coordenação-adjunta do Festival
SIMONE SPÍNDOLA, CAMILA DOURADO, CARLA QUEIRÓZ, MÁRCIO
HENRIQUE, THAINARA NUNES E MARILENE GONÇALVES
Cerimonial: CLÁUDIA ANDRADE, NALVA SYSNANDES E MARTA BENÉVOLO (TEXTO)
Apresentadores: MURILO GROSSI, BIDÔ GALVÃO, VINÍCIUS FERREIRA, JULIANA DRUMMOND E
ALEX MORAES
Júri oficial: ARLENE RESENDE E CLERI FISHBERG
Júri popular: EDUARDO MILLER
Festival nas cidades do DF: HENRIQUE CABRAL, GUILHERME CABRAL, DORA PINTO E EQUIPE
Festivalzinho: ILANE NOGUEIRA E EDLAMAR RIBEIRO
Seminários e oficinas: ILANE NOGUEIRA E INDIARA GOES
Acessibilidade: DOLORES TOMÉ E EQUIPE
Teatro Nacional: JENISON XAVIER E EQUIPE
Praça de alimentação: LAMARTINE JOSÉ MANSUR E MARCO DOS SANTOS
Assessoria de imprensa: OBJETO SIM - PROJETOS CULTURAIS: CARMEM MORETZSOHN;
GIOCONDA CAPUTO, MARIA ALICE MONTEIRO E ROBERTA TIMPONI
Redes sociais: UM NOME COMUNICAÇÃO - GUILHERME TAVARES E AMANDA BITTAR
Revisão de textos: LUCIANA BARRETO (CATÁLOGO) E CELSO ARAÚJO (LIVRO PAULO EMILIO)
Website e projeto gráfico do catálogo: XYZ DESIGN: LULA RICARDI, RÚBIA GUTTERRES,
SAEID BOU ABBAS
Projeto gráfico: LEO SODRÉ, EDER SIQUEIRA COELHO
Projeção em 35mm e digital: ALLTECH ENGENHARIA DE PROJEÇÃO
Iluminação: MARCELO SANTANA
Agente cultural: INSTITUTO TERCEIRO SETOR – ITS
Secretaria e logística:
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