Estudo Preliminar

Transcrição

Estudo Preliminar
ESTUDO PRELIMINAR
AEROPORTO USIMINAS - SBIP/IPN
SANTANA DO PARAÍSO - MG
CONSÓRCIO:
BANCO DO BRASIL S/A
Estudo Preliminar
Aeroporto USIMINAS - SBIP/IPN
Santana do Paraíso/MG
Revisão
Emissão Inicial
Revisão 01
Revisão 02
Revisão 03
Data
25/06
01/08
13/08
28/08
Revisão 04
02/09
Ordem de Serviço
OS 2014-(0021)-0210
OS 2014-(0021)-0334
OS 2014-(0021)-0371
OS 2014-(0021)-0391
OS 2014-(0021)-0391
Revisão Complementar
Elab.
Aprov.
Aprovação Final
Cód.:197_01-03-RP-RT-B11-054-R04
1
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Aeroporto USIMINAS
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ......................................................................................................................... 5
LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................... 6
LISTA DE SIGLAS GERAIS ............................................................................................................... 8
LISTA DE SIGLAS ESPECÍFICAS ..................................................................................................... 10
I. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 11
II. DOCUMENTOS E NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS ............................................................ 11
1. OBJETO E INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 12
2. CARACTERIZAÇÃO ATUAL ................................................................................................... 15
2.1. Dados Básicos ................................................................................................................. 15
2.2. Dados de Operação ........................................................................................................ 16
2.3. Área Patrimonial e Cercamento ..................................................................................... 16
2.4. Aspectos do Lado Ar ....................................................................................................... 16
2.4.1.
Pista de Pouso e Decolagem ...................................................................................... 16
2.4.2.
Pista de Táxi e Rolamento .......................................................................................... 17
2.4.3.
Pátio de Aeronaves..................................................................................................... 18
2.4.4.
Seção Contra Incêndio ................................................................................................ 20
2.4.5.
Instalações e Equipamentos de Auxílio à Navegação Aérea..................................... 21
2.4.6.
Vias de Serviço ............................................................................................................ 21
2.4.7.
Sistemas de Drenagem ............................................................................................... 21
2.5. Aspectos do Lado Terra .................................................................................................. 21
2.5.1.
Terminal de Passageiros (TPS) ................................................................................... 21
2.5.2.
Estacionamento de Veículos ...................................................................................... 22
2.5.3.
Vias de Acesso Externas ............................................................................................. 22
2.5.4.
Infraestrutura Básica .................................................................................................. 23
2.5.4.1.
Água ........................................................................................................................ 23
2.5.4.2.
Esgoto ...................................................................................................................... 23
2.5.4.3.
Energia Elétrica ....................................................................................................... 23
2.5.4.4.
Resíduos Sólidos ..................................................................................................... 23
2.5.4.5.
Telefonia ................................................................................................................. 25
2.5.5.
Sistema de Drenagem................................................................................................. 25
2.5.6.
Outras Edificações ...................................................................................................... 25
2.5.6.1.
Casa de Força (KF) ................................................................................................... 25
2.5.6.2.
Hangares ................................................................................................................. 26
2.5.6.3.
Prédio de Administração ........................................................................................ 26
2.5.6.4.
Prédio de Manutenção ........................................................................................... 26
2.5.6.5.
Parque de Abastecimento ...................................................................................... 26
3. ESTUDO PRELIMINAR ......................................................................................................... 27
3.1. Aspectos do Lado Ar ....................................................................................................... 27
3.1.1.
Pista de Pouso e Decolagem ...................................................................................... 28
3.1.2.
Pistas de Táxi e Rolamento ........................................................................................ 32
3.1.3.
Pátio de Aeronaves..................................................................................................... 33
3.2. Pavimentação ................................................................................................................. 34
3.2.1.
Dimensionamento do Pavimento .............................................................................. 35
3.2.1.1.
Pista de Pouso e Decolagem .................................................................................. 37
3.2.1.2.
Pista de Taxi e Rolamento ...................................................................................... 37
3.2.1.3.
Pátio de Aeronaves................................................................................................. 38
3.3. Infraestrutura Básica ...................................................................................................... 40
3.3.1.
Eletricidade ................................................................................................................. 40
3.3.1.1.
Rede de Dutos ......................................................................................................... 41
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3.3.2.
Seção Contra Incêndio ................................................................................................ 41
3.3.2.1.
Eletricidade ............................................................................................................. 45
3.3.2.2.
Rede de Água .......................................................................................................... 46
3.3.2.3.
Rede de Esgoto ....................................................................................................... 46
3.3.3.
Auxílios à Navegação Aérea ....................................................................................... 46
3.3.3.1.
EPTA ........................................................................................................................ 46
3.3.3.2.
Balizamento Luminoso ........................................................................................... 47
3.3.3.3.
Sinalização Horizontal ............................................................................................ 47
3.3.3.4.
Sinalização Vertical ................................................................................................. 47
3.3.3.5.
Farol Rotativo ......................................................................................................... 47
3.3.3.6.
PAPI ......................................................................................................................... 47
3.3.3.7.
Indicador Visual de Sentido de Vento .................................................................... 48
3.3.3.8.
Auxílios Meteorológicos ......................................................................................... 48
3.3.3.9.
Cartas GNSS............................................................................................................. 48
3.3.3.10. VOR/DME ................................................................................................................ 48
3.3.3.11. SICOM...................................................................................................................... 49
3.3.3.12. Antenas VHF............................................................................................................ 49
3.3.3.13. NDB ......................................................................................................................... 49
3.3.4.
Vias de Serviço ............................................................................................................ 49
3.3.5.
Terraplenagem............................................................................................................ 49
3.3.6.
Sistema de Drenagem................................................................................................. 52
3.4. Aspectos do Lado Terra .................................................................................................. 55
3.4.1.
Terminal de Passageiros ............................................................................................. 55
3.4.2.
Infraestrutura Básica .................................................................................................. 57
3.4.2.1.
Água potável ........................................................................................................... 58
3.4.2.2.
Esgoto ...................................................................................................................... 58
3.4.2.3.
Energia Elétrica ....................................................................................................... 59
3.4.2.4.
Rede de Telemática ................................................................................................ 59
3.4.3.
Estacionamento de Veículos e Sistema Viário........................................................... 60
3.4.4.
Vias de Acesso Externas ao Aeroporto ...................................................................... 61
3.4.5.
Sistema de Drenagem................................................................................................. 61
3.4.6.
Outras Edificações ...................................................................................................... 63
3.5. Cercamento ..................................................................................................................... 64
3.5.1.
Cerca patrimonial ....................................................................................................... 64
3.5.2.
Cerca operacional ....................................................................................................... 65
3.6. Demolições ..................................................................................................................... 65
4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ........................................................................................... 66
4.1. Levantamentos Topográficos e Geotecnia .................................................................... 66
4.2. Propriedade da Área e Desapropriações ....................................................................... 68
4.3. Caracterização Ambiental .............................................................................................. 74
4.3.1.
Identificação dos Impactos Ambientais ..................................................................... 74
4.3.2.
Licenciamento Ambiental........................................................................................... 76
4.3.3.
Licenciamento Ambiental – Documentação Existente .............................................. 80
5. ORÇAMENTO ESTIMADO GLOBAL...................................................................................... 82
5.1. Considerações Iniciais..................................................................................................... 82
5.2. Distâncias Médias de Transporte (DMT) Adotadas ....................................................... 82
5.3. Custo com Desapropriação ............................................................................................ 83
5.4. Comparativo EP/EVT ...................................................................................................... 83
6. CRONOGRAMA ................................................................................................................... 95
7. MAPAS DE CUBAÇÃO.......................................................................................................... 95
7.1. Pista de Pouso e Decolagem - PPD................................................................................. 95
7.2. Acesso ao SESCINC .......................................................................................................... 98
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7.3. Estacionamento .............................................................................................................. 99
7.4. SESCINC ......................................................................................................................... 100
7.5. Pátio de Aeronaves....................................................................................................... 100
7.6. Táxi 01 (EXISTENTE) ...................................................................................................... 101
7.7. Via de Serviço................................................................................................................ 102
7.7. TPS ................................................................................................................................. 102
7.8. Resumo da Cubação ..................................................................................................... 103
8. EQUIPE TÉCNICA ............................................................................................................... 104
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Cenário Escolhido ....................................................................................................... 14
Figura 2 - Localização do Aeroporto .......................................................................................... 15
Figura 3 - Pistas de Taxi (CONC e ASPH)..................................................................................... 18
Figura 4- Posteamento de Iluminação ....................................................................................... 19
Figura 5- Iluminação do Pátio de Aeronaves ............................................................................. 19
Figura 6 - Dois veículos CCIs existentes ..................................................................................... 20
Figura 7 - Fachada do Terminal de Passageiros ......................................................................... 22
Figura 8 - Área onde se localiza Central de Resíduos do Vale do Aço ...................................... 24
Figura 9 – Distância entre o aeroporto e o aterro sanitário. .................................................... 24
Figura 10 - Localização da Casa de Força ................................................................................... 25
Figura 11 - Parque de Abastecimento e Sala EPTA .................................................................... 26
Figura 12 - Aeronave de Projeto e suas Especificações ............................................................. 27
Figura 13 - Takeoff Runway Length Requeriments ................................................................... 29
Figura 14 - Características do Trem de Pouso do B737-800 ...................................................... 34
Figura 15 - Dimensionamento Pavimento Flexível (FAARFIELD) .............................................. 38
Figura 16 - Dimensionamento Pavimento Rígido Pátio de Aeronaves (FAARFIELD)................ 39
Figura 17 - Sinalização Vertical, Lado Esquerdo e Direito ......................................................... 47
Figura 18- Modelagem do Terreno no AutoCAD Civil 3D .......................................................... 51
Figura 19 - Detalhe da Cabeceira no AutoCAD Civil 3D ............................................................. 51
Figura 20 - Mapa de Declividades, Lado Ar................................................................................ 53
Figura 21 - Mapa de Declividades, Lado Ar................................................................................ 54
Figura 22 - Análise do TPS existente .......................................................................................... 56
Figura 23 - Análise TPS e Rampa de Transição Lateral .............................................................. 56
Figura 24 – Localização do Antigo e Novo Terminal de Passageiros (M3) e CUT ..................... 57
Figura 25 – Detalhe do Novo Terminal de Passageiros (M3) e CUT .......................................... 57
Figura 26 - Mapa de Declividades, Lado Terra........................................................................... 62
Figura 27 - Cercamento .............................................................................................................. 64
Figura 28 - Cercamento .............................................................................................................. 64
Figura 29 - Demarcação Propriedade do Aeroporto (Usiminas) ............................................... 68
Figura 30 - Certidão de Inteiro Teor ........................................................................................... 70
Figura 31 - Certidão de Inteiro Teor (1/3) .................................................................................. 71
Figura 32 - Certidão de Interior Teor (2/3) ................................................................................ 72
Figura 33 - Certidão de Inteiro Teor (3/3) .................................................................................. 73
Figura 34 - Licença Ambiental .................................................................................................... 80
Figura 35 - Licença Ambiental .................................................................................................... 81
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Características Previstas no Estudo Preliminar ........................................................ 13
Tabela 2 – Demanda de Passageiros .......................................................................................... 13
Tabela 3 - Informações Principais .............................................................................................. 15
Tabela 4 - Informações de Operação ......................................................................................... 16
Tabela 5 - Situação Patrimonial ................................................................................................. 16
Tabela 6 - Informações Geográficas das Cabeceiras ................................................................. 16
Tabela 7 - Pista de Pouso e Decolagem - Características Físicas ............................................... 17
Tabela 8 - Características da Faixa de Pista, Faixa Preparada e RESAs ..................................... 17
Tabela 9 - Características da Pista de Táxi e Rolamento ........................................................... 17
Tabela 10 – Iluminação do Pátio de Aeronaves ........................................................................ 18
Tabela 11 - CCI: Carros de Combate a Incêndio ......................................................................... 20
Tabela 12 - Características Geométricas das Vias de Serviço ................................................... 21
Tabela 13 - Equipamentos Existentes no TPS ............................................................................ 22
Tabela 14 - Características do PAA............................................................................................. 26
Tabela 15 - Distâncias Regulamentares ..................................................................................... 28
Tabela 16 - Comprimento de Pista de Pouso e Decolagem Necessário.................................... 31
Tabela 17 - Pista de Pouso e Decolagem Proposta - Características Físicas ............................. 32
Tabela 18 - Proposta para Faixa de Pista, Faixa Preparada e RESAs......................................... 32
Tabela 19 - Características Físicas das Pistas de Táxi ................................................................ 33
Tabela 20 - Posições de Aeronaves no Pátio ............................................................................. 33
Tabela 21 - Mix de Aeronaves .................................................................................................... 36
Tabela 22 - Solução para reforço do Pavimento da PPD/Taxiway existentes .......................... 37
Tabela 23 - Estrutura para Pavimento Flexível .......................................................................... 38
Tabela 24 - Estrutura de Pavimento Rígido (Pátio de Aeronaves) ............................................ 39
Tabela 25 - Consumo médio estimado para os equipamentos previstos................................. 40
Tabela 26 - Solução para a Via de Emergência .......................................................................... 41
Tabela 27 - NPCR do Aeroporto ................................................................................................. 42
Tabela 28 - Veículos do SESCINC ................................................................................................ 42
Tabela 29 - Volumes de Reservação do SCI ............................................................................... 43
Tabela 30 - Constituição das Equipes de Serviço do SESCINC ................................................... 43
Tabela 31 - Equipe dos CCIs ........................................................................................................ 43
Tabela 32 - Equipe dos CRS ........................................................................................................ 43
Tabela 33 - Materiais e Equipamentos para Apoio às Operações de Resgate ......................... 44
Tabela 34 - Equipamentos Mínimos de Apoio e Resgate .......................................................... 45
Tabela 35 - Características Geométricas das Vias de Serviço ................................................... 49
Tabela 36 - Volumes de Corte, Aterro e Compensação............................................................. 51
Tabela 37 - Resumo das demandas estimadas para os sistemas da infraestrutura básica ..... 58
Tabela 38 - Vagas de Estacionamento ....................................................................................... 60
Tabela 39 - Solução para Implantação de Blocos Intertravados ............................................... 61
Tabela 40 - Cercamento.............................................................................................................. 64
Tabela 41 - Impactos ambientais identificados ........................................................................ 74
Tabela 42 – Resumo da Desapropriação.................................................................................... 83
.......................................... Tabela 43 - Orçamento estimado global para o cenário selecionado
..................................................................................................................................................... 84
Tabela 44 - Cronograma Financeiro ........................................................................................... 95
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LISTA DE SIGLAS GERAIS
ACN
Número de Classificação da Aeronave
ANAC
Agência Nacional de Aviação Civil
ASA
Área de Segurança Aeroportuária
ASDA
Acelerateand Stop DistanceAvailable (distância disponível para aceleração e parada)
ASPH
Revestimento em Asfalto
APP
Área de Proteção Permante
BDO
Banco de Dados Operacional
BGS
Brita Graduada Simples
BGTC
Brita Graduada Tratada com Cimento
CAB
Cabeceira de pista de pouso e decolagem
CBA
Código Brasileiro de Aeronáutica
CCI
Carro Contra Incêndio
CBUQ
CONAMA
Concreto Betuminoso Usinado a Quente
Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONC
Pavimento em Concreto
DECEA
Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DME
DistanceMeasuringEquipment (Equipamento de Medição de Distância)
DVOR
Doppler VHF Omnidirecional Radio Range
EMS
Estação Meteorológica de Superfície
EPTA
Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações Aeronáuticas
ETE
Estação de Tratamento de Esgoto
EP
Estudo Preliminar
FAA
Federal AviationAssociation
FIR
Região de Informação de Voo
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICAO
International Civil AviationOrganization
ICEA
Instituto de Controle do Espaço Aéreo
IFR
Regras de Voo por Instrumentos
ILS
InstrumentLanding System (Sistema de pouso por instrumento)
INFRAERO
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
KF
Casa de Força
kg
Quilograma
km
Quilômetro
km/h
Quilômetro por Hora
kVA
Quilo Volt Ampère
lb
LDA
m
libras
LandingDistanceAvailable (distância disponível para pouso)
Metro
NDB
Non DirectionalBeacon (Radiofarol não direcional)
NPCR
Nível de Proteção Contra incêndio Requerido
PAA
Posto de Abastecimento de Aeronaves
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PAPI
Precision Approach Path Indicator (Indicador de Precisão de Percurso de Aproximação)
PCN
Número de Classificação de Pavimento
PMD / MTOW Peso Máximo de Decolagem
PNE
Portador de Necessidades Especiais
PPD
Pista de Pouso e Decolagem
PTR
Pista de Táxi / Rolamento
RBAC
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RESA
Área de Segurança de Fim de Pista
RCC
Regulador de Corrente Constante
ROTAER
SCI
Manual de Rotas Aéreas
Seção Contra Incêndio
SDAI
Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
SDH
Sistema de Data e Hora
SDTV
Sistema de Distribuição TV e FM
SESCINC
SICA
SICOM
Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio
Sistema de Controle de Acesso
Sistema de Comunicações
SIDO
Sistema de Docagem de Aeronaves
SISO
Sistema Integrado de Solução Operacional
SPDA
Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica
STVV
Sistema de TV
TODA
Take-Off DistanceAvailable (distância disponível para decolagem)
TORA
Take-Off RunwayAvailable (distância disponível para corrida de decolagem)
TPS
Terminal de Passageiros
TWR
Torre de Controle
UPS
Uninterruptible Power Supply (Fonte de alimentação ininterrupta)
V
Volt
VFR
Regras de Voo Visual
VHF
Very High Frequency (Frequência muito alta)
ZC
Zona de Conflito
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LISTA DE SIGLAS ESPECÍFICAS
MG Sigla do Estado de Minas Gerais
SBIP Sigla ICAO do Aeroporto de Usiminas
IPN Sigla IATA do Aeroporto de Usiminas
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Aeroporto USIMINAS
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I. APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Relatório Preliminar do Aeroporto Usiminas- SBIP/IPN, localizado
no município de Santana do Paraíso/MG.
Este Relatório Preliminar foi elaborado atendendo aos requisitos e especificações existentes
no Documento 2, Anexo 1 – Parte II – Especificações Técnicas Específicas – ETE do RDC
Presencial nº 2013/11192 (9600).
O aeroporto faz parte da Região 3 do “Programa de Investimento em Logística: Aeroportos” do
Governo Federal.
II. DOCUMENTOS E NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS
Nota Técnica nº 39/DPROFAA/DPE/SEAP/SAC-PR
Errata da Nota Técnica nº 39/DPROFAA/DPE/SEAP/SAC-PR
Nota Técnica nº 05/DPE/SEAP/SAC-PR
RBAC n° 154/ANAC – Projeto de Aeródromo
Manual de Rotas Aéreas – ROTAER – DECEA
Airport Capacity and Delay – FAA AC 150-5060-5
Manual de Capacidade do Sistema de Pista 2009 - DECEA
Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento Aeroportuário – INFRAERO
Manual de Características e Desempenho das Aeronaves
Ofício nº 01 SEAP/SAC-PR
Nota Técnica nº 01/DPROFAA/SEAP/SAC-PR
Nota Técnica nº 06/DPROFAA/SEAP/SAC-PR
Nota Técnica nº 13/DPROFAA/SEAP/SAC-PR
Resolução Nº 279 da ANAC de 10 de Julho de 2013.
Anteprojeto para Terminal de Passageiros Regional Modelo 0
Anteprojeto para Terminal de Passageiros Regional Modelo 1
Anteprojeto para Terminal de Passageiros Regional Modelo 2
Anteprojeto para Terminal de Passageiros Regional Modelo 3
Portaria Nº 256/GC5 de 13/05/2011
Anexo 14 – Aeródromos - ICAO
Resolução da ANAC Nº 158 de 13/07/2010
Portaria Nº 1227/SAI da ANAC
ICA 63-19 de 18/04/2012
ICA 11-3 de 31/08/2012
DOC 9157 – NA/901 – Manual de Projetos de Aeródromos da ICAO
DOC 7920 – NA/865 – Manual de Aeródromos da ICAO
NSMA 85-2 – Normas de Infraest. Aeroportuária da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica
IMA 85-5 – Instruções Administ. para obras e Serviços de Eng. do Ministério da Aeronáutica
IMA 58-10 de 16/07/1974
AC 150/5320-6E de 1995 – Avaliação de Pavimentos de Aeroportos do FAA
AC 150/5320-5B – Drenagem de Aeroportos do FAA
AIC 05/83 – Método ACN/PCN
NBR 10855 – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeródromos
NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento
Manual de Implantação de Aeroportos do IAC – Instituto de Aviação Civil
Demais Normas Técnicas da Diretoria de Engenharia Aeronáutica e Normas da ABNT
Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos e
Concessionárias que estejam em vigor e sejam referentes a elaboração do projeto.
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1. OBJETO E INTRODUÇÃO
O Estudo Preliminar contém a representação gráfica das premissas adotadas no Estudo de
Viabilidade Técnica e deverá ser encaminhado ao DECEA e à ANAC para aprovação, bem como
aos órgãos ambientais para subsidiar o processo de requerimento de licenças ambientais.
Os dados aqui apresentados são resultado de visita técnica ao aeródromo estudado, bem
como informações coletadas junto ao operador aeroportuário, ROTAER, prefeituras e outros
órgãos que possuam algum tipo de relação com o aeroporto.
Este Estudo Preliminar tem como objetivo descrever e representar o Cenário n0 03 escolhido
pela Contratante, através da Ordem de Serviço (O.S.) n0 2014-(0021)-210 de 26/05/14 e
Ofício n0 216/2014/SEAP/SAC-PR de 25/04/14.
Este documento conterá, além de outros itens:

Representações gráficas listadas e codificadas abaixo:
Anexo
Conteúdo
Código
Planta 1 Arranjo Geral, Perfil Longitudinal
197_01-03-RP-DE-F10-054_001
Planta 2 Seções Transversais, Detalhes, Pavimentação
197_01-03-RP-DE-F05-054_002
Cercamento Existente/Proposto, Equipamentos de Auxílio à
Navegação Aérea, Planta de Demolição e Desapropriações
Cortes das Edificações, Quantitativos de Áreas,
Planta 4
Estacionamento, Detalhes de Arquitetura em Geral
Planta 3

197_01-03-RP-DE-I01-054_003
197_01-03-RP-DE-K02-054_004
Relatório Técnico com justificativa das soluções e orçamento estimado global.
A Tabela 1 apresenta as principais características para o Cenário 03 escolhido, conforme Ofício
Nº 216/2014/SEAP/SAC-PR:
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Tabela 1 - Características Previstas no Estudo Preliminar
CARACTERÍSTICAS
Cenário Escolhido
DESCRIÇÃO
03
Aeronave Crítica
B737-800
PMD
Dimensões Finais da PPD
80% (63.213 kg)
Recuo de 44 m na Cabeceira 05 para implantação da RESA
dentro dos limites do sítio e recuo de 220 m na Cabeceira 23
para que a faixa de pista lateral não atinja curso d’água.
1.740m x 45m1
Declividade Efetiva Final
0,11%2
RESA
Implantadas. 90mx90m nas duas cabeceiras
Área de Giro
Implantadas nas cabeceiras 05 e 23.
Taxiway
Ampliação e Reforço da Pista Existente (Projeto: 204mx25m)
Pátio de Aeronaves
Pátio novo com 308mx81m (área de ~ 25.000 m²)
Posições no Pátio
2 ATR42-300; 3 A319-100; 3 B737-800
Terminal de Passageiros
Modelo padrão M3 da INFRAERO
Estacionamento
403 vagas
SESCINC
Nova SCI 700 m² - NPCR 7
Desapropriações
0
Custo Total
R$ 45.325.940,65
Interferências na PPD
(1) A pista existente possui 2.004 m x 45m. O comprimento de pista mínimo seria de 1.610m. Valor final da pista
após os recuos de cabeceira é de 1740m x 45m.
(2) Forma de cálculo: (cota máxima – cota mínima)/comprimento da pista
Tabela 2 – Demanda de Passageiros
Passageiros
Hora-Pico de Projeto (2025)
Passageiros
Hora-Pico de Projeto (2035)
522
468
Fonte: Errata da Nota Técnica Nº 39
A Figura 1 apresenta um Resumo do Estudo Preliminar para o Cenário 3.
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Figura 1 - Cenário Escolhido
(Fonte: ATP Engenharia, Elaborado a partir da Ortofoto fornecida)
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2. CARACTERIZAÇÃO ATUAL
2.1. Dados Básicos
O aeroporto USIMINAS está localizado no município de Santana do Paraíso a uma distância
aproximada de 6,0 km do centro de Ipatinga, conforme Figura 2, abaixo.
Figura 2 - Localização do Aeroporto
(Fonte: Adaptação Google Earth e Internet)
Tabela 3 - Informações Principais
Informações Principais do Aeroporto Usiminas
Nome Oficial
Aeroporto Usiminas(2)
Homologação
Aeroporto Homologado(2)
Endereço
BR 458, km 43, sem número – Distrito Industrial(1)
Sigla ICAO
SBIP(2)
Sigla IATA
IPN(3)
Coordenadas do Aeródromo
42°29’17’’O; 19°28’14’’S(2)
Altitude do Aeródromo
239m(2)
Temperatura de Referência
25°C(4)
Pista de Pouso e Decolagem
2.004m x 45m(2) (5)
(1)
(2)
(3)
(4)
Fonte: Informações obtidas nas visitas técnicas.
Fonte: ROTAER.
Fonte: WIKIPEDIA, Site AZUL: www.voeazul.com.br (procurar Ipatinga)
A Temperatura de Referência foi obtida através de gráfico de temperaturas no período de 01/05/2014 a
28/07/2014, do site do INMET, ESTAÇÕES E DADOS – DADOS EM GRÁFICOS –ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS –
ESTAÇÃO A511 – TIMÓTEO, para um valor aproximado de 25° C.
(5) Na Carta de Aeródromo ADC – SBIP de 06/02/14 a pista possui 2005mx45m (Foram adotadas no projeto
as dimensões do ROTAER).
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2.2. Dados de Operação
A Tabela 4 resume os dados coletados acerca da operação do aeroporto.
Tabela 4 - Informações de Operação
Informações de Operação
Horário de Funcionamento
10h às 22h*
Tipo de Operação
VFR diurno/IFR diurno/IFR noturno
Tipo de Tráfego
Regular
Segmento
Doméstica
*Informação retirada do ROTAER e confirmada junto ao aeroporto: De segunda à sexta, 10:00 às 22:00, sábados,
domingos e feriados somente com aviso prévio.
2.3. Área Patrimonial e Cercamento
Tabela 5 - Situação Patrimonial
Situação Patrimonial
Área Patrimonial (ha)
135,2263(1)
Área Operacional (ha)
81,22
Cercamento Patrimonial (m)
5.720(2)
Cercamento Operacional (m)
5.480(2)
(1) Fonte: Documentação anexada no item 4.2, inclusive Figura 22.
(2) Fonte: Visita Técnica e Levantamento Topográfico Fornecido.
De acordo com informações do administrador do aeroporto, o cercamento existente é tanto
operacional quanto patrimonial. O estado é satisfatório, porém, percebe-se que não atende
aos padrões requeridos (Padrão ICAO).
O cercamento patrimonial é constituído de perfil metálico, com espaçamento que possibilita a
passagem de animais em todo o perímetro. Além disso, o cercamento possui um trecho de
30m com arame farpado e estacas de concreto apresentando vulnerabilidade de segurança. A
locação da cerca patrimonial atual está indicada na planta 197_01-0-RP-DE-I01-054_003.
2.4. Aspectos do Lado Ar
2.4.1. Pista de Pouso e Decolagem
A pista de pouso e decolagem atual possui 2.004 m de comprimento e 45 m de largura, sem
acostamento e sem áreas de giro, PCN homologado de 33/F/B/X/T e cabeceiras 05 e 23. A
Tabela 6, a seguir, descreve as coordenadas de referência das cabeceiras. Já a Tabela 7
apresenta as principais características geométricas do sistema.
Tabela 6 - Informações Geográficas das Cabeceiras
Informações Geográficas das Cabeceiras
Cabeceiras
Latitude
Longitude
Altitude (m)
Cabeceira 05
19°28’43’’S
42°29’33’’O
238,199
Cabeceira 23
19°27’46’’S
42°28’58’’O
238,892
Fonte: Carta do Aeródromo ADC – SBIP de 06/02/14
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Tabela 7 - Pista de Pouso e Decolagem - Características Físicas
Pista de Pouso e Decolagem
Pista
Rumo Magnético
Dimensões (m)
Revestimento
PCN
Cabeceira 05
54°13’48’’NE
2.004 x45
ASPH
33/F/B/X/T
2.004 x45
54°13’48’’SW
Zona Livre de Obstáculos (Clearway)
ASPH
33/F/B/X/T
Cabeceira 23
Zona de Parada (Stopway)
Pista
Dimensões (m)
Rampa Livre de Obstáculos
Dimensões (m)
Revestimento
Cabeceira 05
Não declarado
-
60*
ASPH
Cabeceira 23
Não declarado
-
60*
ASPH
Distâncias Declaradas
Pista
TORA (m)
TODA (m)
ASDA (m)
LDA (m)
Cabeceira 05
2.004
2.004
2.004
2.004
Cabeceira 23
2.004
2.004
2.004
2.004
Fonte: ROTAER; Carta Aeronáutica (ADC-SBIP de 06/02/14)
(*) Na ADC-SBIP não aparece stopway e clearway, porém na ortofoto e na visita técnica, identificamos stopway nas
duas cabeceiras (não homologado).
Tabela 8 - Características da Faixa de Pista, Faixa Preparada e RESAs
Faixa de Pista
Pista
05/23
Dimensões (m)
2.124x300
Superfície
Terreno Natural
Observação
-
Faixa Preparada
Pista
Dimensões (m)
Superfície
Observação
05/23
2.124x150
Terreno Natural
-
Área de Segurança de Fim de Pista (RESA)
Pista
Cabeceira 05
Dimensões (m)
Superfície
Observação
Não existe
-
-
Cabeceira 23
Não existe
-
-
Fonte: ROTAER; Carta Aeronáutica (ADC-SBIP de 06/02/14)
2.4.2. Pista de Táxi e Rolamento
Existem duas pistas de taxi e rolamento que atendem adequadamente as funções atuais do
aeródromo, apresentando estado de conservação regular com defeitos localizados
(ondulações e desgaste superficial), porém, em condições normais de operação.
A Tabela 9 apresenta suas características físicas, localização e descrição.
Tabela 9 - Características da Pista de Táxi e Rolamento
Designação
Tipo de
Revestimento
PCN
Largura Acostamento Comprimento
(m)
(m)
(m)
Alfa
Rígido
Não
declarado
22
Não existe
86
Beta
Flexível
33/F/B/X/T*
22
Não existe
86
Tipo
Função/Localização
Interliga a pista de
Saída
pouso e decolagem ao
ortogonal
pátio de aeronaves
Interliga a pista de
Saída
pouso e decolagem ao
ortogonal
pátio de aeronaves
* Considerou-se para a Pista de Taxi o mesmo PCN homologado para a Pista de Pouso e Decolagem
Fonte: Visita Técnica e Levantamento Topográfico Fornecido.
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A figura abaixo apresenta imagem das pistas de taxi e pátios existentes.
Figura 3 - Pistas de Taxi (CONC e ASPH)
Fonte: Levantamento Topográfico Fornecido e Visita técnica ao local.
2.4.3. Pátio de Aeronaves
Atualmente, o Aeroporto Usiminas possui dois pátios conjugados de mesma dimensão,
65mx143m, sendo que um possui revestimento em ASPH, com duas ilhas de concreto (29m x
29m) e PCN 33/F/B/X/T e o outro possui revestimento em concreto com capacidade de
resistência não declarada. Os dois pátios juntos possuem 6 posições de estacionamento para
aeronaves tipo comercial e aviação geral. Não existe equipamento de pushback conforme
informações obtidas junto à administração do aeroporto.
A iluminação é composta por postes de concreto em bom estado de conservação, cujas
características estão apresentadas a seguir, na Tabela 10.
Tabela 10 – Iluminação do Pátio de Aeronaves
Característica
Poste de concreto com 02 refletores com
lâmpadas de vapor de sódio
Quantidade
Altura
Situação
7
16 m
Bom estado de funcionamento
Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica.
A Figura 4 apresenta a localização dos postes no pátio de aeronaves e a Figura 5 uma vista
lateral dos postes.
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Figura 4- Posteamento de Iluminação
(Fonte: ATP Engenharia, Adaptado da Ortofoto Fornecida)
Figura 5- Iluminação do Pátio de Aeronaves
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica)
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2.4.4. Seção Contra Incêndio
O aeroporto
categoria 4,
informações
atender aos
necessários.
conta com uma SCI com aproximadamente 120 m² de área edificada e SESCINC
pela Resolução 115 (substituída pela Resolução nº 279). De acordo com as
obtidas na visita técnica, a atual edificação não possui espaço suficiente para
13 (treze) bombeiros que lá operam, bem como para guardar os materiais
A Tabela 11, a seguir, apresenta as capacidades dos CCI’s do aeródromo.
Tabela 11 - CCI: Carros de Combate a Incêndio
Tipo (Classificação)
Número de
Veículos
AP II*
1
AC3**
1
Identificação
Rosenbauer Panther, Placa IOD 4582,
Ano Fabricação: 2001. Chassi Scania
124C, Superestrutura Rosenbauer
CIMASA, Placa IGN 4037, Ano
Fabricação: 1991. Chassi Mercedes
Bens 1418, Superestrutura CIMASA
Quantidade de
Agentes Extintores
Água
(l)
PQ
(kg)
LGE
(l)
5.700
200
800
1.500
100
150
*Veículo em bom estado de conservação, porém, necessita de manutenção da superestrutura (troca dos fluidos
hidráulicos, manutenção dos sistemas elétricos e pneumáticos) e manutenção do chassi (troca de fluidos,
manutenção do sistema elétrico, revisão no sistema de freios, entre outros).
**Veículo em bom estado de conservação, necessita de manutenção da superestrutura, manutenção do chassi,
manutenção do sistema elétrico, troca de pneus, cambagem.
Figura 6 - Dois veículos CCIs existentes
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica)
No aeroporto também existe, para combate a incêndio, 6.000 L de água, 1.500 L de Espuma de
Eficácia Nível B e 276 Kg de Pó Químico. Os extintores, máscaras e equipamentos de proteção
estão funcionando e em bom estado de conservação.
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2.4.5. Instalações e Equipamentos de Auxílio à Navegação Aérea
O aeródromo possui um NDB YBA operando na frequência 1618 kHz, sala EPTA e AIS,
comunicação através da Rádio Usiminas 130.000 hz, balizamento luminoso, biruta iluminada,
luzes de cabeceira, de lateral de pista e de pista de taxi. O balizamento noturno opera de
forma satisfatória e foi informado que duas inspeções diárias são realizadas no sistema
realizando trocas de lâmpadas queimadas ou quebradas. O aeroporto não possui farol rotativo
de aeródromo.
De acordo com informações obtidas junto ao administrador aeroportuário, a biruta encontrase em boas condições de funcionamento, porém, sua torre necessita de renovação de pintura.
Já o abrigo meteorológico encontra-se em ótimas condições de uso e o equipamento é
inspecionado semanalmente pelo técnico mantenedor.
2.4.6. Vias de Serviço
A Tabela 12 apresenta as características geométricas das vias de serviço e as suas funções.
Tabela 12 - Características Geométricas das Vias de Serviço
Designação
Largura (m) Comprimento (m)
Superfície
1
7,0
143
Asfalto
2
7,0
143
Concreto
Função/Localização
Via de Serviço entre o pátio de
aeronaves e TPS
Via de Serviço entre o pátio de
aeronaves e TPS
Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica
2.4.7. Sistemas de Drenagem
O sistema de drenagem do lado ar do aeroporto é composto basicamente por drenagem
superficial com encaminhamento das águas para duas valetas paralelas às cabeceiras e uma
vala paralela à pista, no lado oeste, interligadas, que deságuam em curso d’água no afluente
do Rio Doce. As valetas encontram-se em boas condições estruturais e de limpeza. A sua
manutenção é periódica, para remoção de vegetação e acúmulo de terra carreada pela chuva.
2.5. Aspectos do Lado Terra
2.5.1. Terminal de Passageiros (TPS)
O Aeroporto Usiminas possui um único terminal de passageiros administrado pela SOCICAM e
utilizado pela aviação regular e doméstica. A edificação possui uma área total construída de
900 m² em pavimento térreo e sua fachada está representada na Figura 7.
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Figura 7 - Fachada do Terminal de Passageiros
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica)
A Tabela 13 a seguir, detalha os equipamentos existentes no TPS e seu estado de
funcionamento.
Tabela 13 - Equipamentos Existentes no TPS
Equipamento
Scanner de
bagagem (Raio-X)
Pórtico Detector de
metais
Detector Manual de
Metais
Gravador de Vídeo
Digital
Alarme Audiovisual
Quantidade
Marca
1
Rapiscan
1
Detronix
2
Detectamax
1
Intelbras
1
Modelo
Condições de Funcionamento
515
Boa condição de uso/ necessita
manutenção preventiva
Mettus
DX/8S
Super
Scanner II
VD 16M
480
Boa condição de uso
Boa condição de uso
Boa condição de uso
Boa condição de uso
Esteira de bagagem
1
Rukava
Ar condicionado
13
Trane
Boa condição de uso
7 funcionando
6 não funcionam
Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica
2.5.2. Estacionamento de Veículos
O estacionamento de veículos está localizado em frente ao TPS, possui uma área de 3.526 m² e
80 vagas. Conta ainda com Sistema de Vídeo Monitoramento e Vigilância Desarmada 24h.
2.5.3. Vias de Acesso Externas
O acesso ao Aeroporto de Usiminas é feito através da Rodovia BR-458, que é caracterizada por
um cruzamento, em nível, de 3 linhas férreas sinalizadas. Quando há a passagem de comboio
ferroviário, o acesso ao aeroporto é totalmente impedido.
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2.5.4. Infraestrutura Básica
2.5.4.1. Água
O abastecimento de água é feito através de um poço artesiano de 120 m de profundidade, que
abastece os 2 reservatórios elevados existentes no Terminal; o superior com capacidade de
8.000 L e o reservatório da seção de incêndio, com capacidade de 6.000 L. Sabe-se que o
consumo médio mensal é de 60.000 litros. A concessionária local, COPASA, não disponibiliza
rede de abastecimento ao aeroporto.
2.5.4.2. Esgoto
O esgoto sanitário gerado em todas as instalações do aeroporto é despejado em fossa séptica
com sumidouro. Não existem informações disponíveis quanto à sua capacidade. Sabe-se que
existe uma Estação de Tratamento de Esgoto a cerca de 2km a sudoeste da pista, operada pela
Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, que atende a todo o município de
Ipatinga. A administração do aeroporto não possui informações sobre tipo e capacidade da
ETE. Só através de solicitação formal à concessionária.
2.5.4.3. Energia Elétrica
A rede de energia é Trifásica, fornecida pela concessionária CEMIG. As capacidades e a tensão
de entrada não foram informadas. Existe um sistema de emergência com um grupo gerador
modelo BTA 225 Mi 09, Marca: WEG, Potência 36/40 KVA, Motor a Diesel Marca MWM,
Modelo D229/3.
2.5.4.4. Resíduos Sólidos
O aeroporto conta com coleta todos os dias, com volume de aproximadamente 2m³/dia. Não
existe local para armazenamento de resíduos perigosos nem gerenciamento de resíduos
sólidos. A responsabilidade pela coleta dos resíduos é da Usiminas administração sede, através
de empresa contratada. Existe uma pequena área de disposição em caçambas metálicas e o
destino final é o Aterro Sanitário Municipal, denominado de Central de Resíduos do Vale do
Aço, localizado na margem direita da Rodovia BR 381, Km 235, Distrito de Águas Claras, zona
rural do município de Santana do Paraíso. Esta área localiza-se a noroeste do sitio
aeroportuário, a uma distância de aproximadamente 4km, conforme figura a seguir.
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Figura 8 - Área onde se localiza Central de Resíduos do Vale do Aço
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica; imagem Google)
Figura 9 – Distância entre o aeroporto e o aterro sanitário.
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica; imagem Google)
Segundo a Resolução CONAMA 004/95, a Área de Segurança Aeroportuária (ASA) para
aeroportos que operam de acordo com as regras de voo por instrumento (IFR) é de um raio de
20 km, e raio de 13 km para os demais aeródromos.
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2.5.4.5. Telefonia
A comunicação é feita através de uma linha telefônica e uma linha de internet, com
operadoras não informadas. Existem ainda telefones públicos no TPS.
2.5.5. Sistema de Drenagem
O sistema de drenagem do lado terra não foi identificado.
2.5.6. Outras Edificações
2.5.6.1. Casa de Força (KF)
Existe um prédio, próximo ao TPS, que abriga as seguintes áreas:
- Sala de equipamentos de manutenção;
- Casa de Força – KF;
- Administração;
- Azul Cargo.
Dentro da casa de força estão localizados o grupo gerador e o transformador.
A Figura 10 apresenta a localização do edifício citado e a Casa de força.
Figura 10 - Localização da Casa de Força
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica, ortofoto Recebida)
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2.5.6.2. Hangares
O aeródromo não possui hangares, porém, de acordo com informações colhidas, vários pilotos
demonstraram interesse na construção destas edificações.
2.5.6.3. Prédio de Administração
As funções administrativas são realizadas em uma sala, com aproximadamente 25 metros
quadrados, localizada no prédio citado na Figura 10.
2.5.6.4. Prédio de Manutenção
O aeroporto possui uma edificação utilizada para manutenção de equipamentos localizada no
prédio citado na Figura 10.
2.5.6.5. Parque de Abastecimento
O aeroporto possui uma empresa que fornece combustível para as aeronaves. A Tabela 14
apresenta as capacidades de armazenamento e as características das instalações do PAA.
Tabela 14 - Características do PAA
Empresas
Shell Aviation
Tipo de Combustível
Querosene de Avião
Tancagem (m³)
70
Característica dos Tanques
Tanques Aéreos
Figura 11 - Parque de Abastecimento e Sala EPTA
(Fonte: ATP Engenharia, Visita Técnica)
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3. ESTUDO PRELIMINAR
3.1. Aspectos do Lado Ar
Para fins de cálculo geométrico (distâncias de segurança, larguras de pavimentação, etc.) a
aeronave de projeto para o cenário selecionado é o B737-800 com 80% do PMD, cujas
características geométricas são apresentadas na Figura 12.
Figura 12 - Aeronave de Projeto e suas Especificações
Fonte: Manual da Aeronave
A disposição do layout futuro do aeroporto foi realizada de acordo com os critérios de projeto
estabelecidos no RBAC 154. Os critérios de concepção específicos associados aos códigos de
referência do aeroporto código 4C são apresentados a seguir. Foram consideradas operações
instrumentadas não-precisão.
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A Tabela 15 apresenta as distâncias mínimas regulamentadas pelo RBAC 154 no Projeto de
Aeródromos. Estas distâncias foram consideradas na elaboração deste Estudo Preliminar.
Tabela 15 - Distâncias Regulamentares
Distâncias
Normatizadas
4C IFR (m)
168
Distâncias
Utilizadas no
Projeto (m)
~235
Largura da Pista
45
45
Largura da Faixa de Pista (Strip)
300
300
Comprimento da Faixa de Pista além da PPD
60
60
Comprimento de RESA além da Faixa de Pista
90
90
Largura da RESA
90
90
Distância do eixo da Taxiway ao eixo da Taxiway/Taxilane paralelo
44
44
Distância do eixo do Taxiway a objetos fixos ou móveis
26
26
Distância do eixo do Taxilane a objetos fixos ou móveis
24,5
24,5
25
25m*
Critério
Distância do eixo da Pista ao eixo do Taxiway/Taxilane paralelo
Largura do Taxiway (18m) + Acostamento (3,5m)
Fonte: RBAC 154
*Utilizou-se 22 metros de largura devido a esta ser a largura da pista existente e 1,5m de acostamento.
3.1.1. Pista de Pouso e Decolagem
Para a determinação do comprimento de pista necessário para operação segura da Aeronave
B737-800 com 80% do PMD, foi utilizado o ábaco apresentado na Figura 13. Na fase de Estudo
de Viabilidade Técnica, foram consideradas apenas as correções para a temperatura e a
altitude. Neste Estudo Preliminar, de posse do levantamento topográfico, considerou-se
também o fator de correção pela declividade.
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Figura 13 - Takeoff Runway Length Requeriments
(Fonte: Manual da Aeronave)
3.1.1.1. Memória de Cálculo dos Fatores de Correção
a)
Correção para a Altitude
De acordo com o Manual de Projeto de Aeródromos da ICAO, o comprimento de uma pista
deve aumentar na razão de 7% para cada 300m de elevação. Portanto, faz-se o seguinte
cálculo:
(𝐻𝑟 − 𝐻𝑎)
𝐹𝑎 = 0,07𝑥
+1
300
Onde:
Hr = Altitude de Referência do Aeródromo (Obtida através do ROTAER)
Ha = Altitude da Curva Utilizada no Ábaco
Portanto,
𝐹𝑎 = 0,07𝑥
b)
(239 − 0)
+ 1 = 1,056
300
Correção para a Temperatura
O Manual de Projeto de Aeródromos da ICAO também cita que, para se efetuar a correção da
temperatura, amplia-se a pista em 1% para cada 1oC que a temperatura de referência exceda a
temperatura da atmosfera correspondente à elevação do aeródromo. Utilizando-se a fórmula
expressa, corrige-se a temperatura padrão (TP) a ser utilizada:
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𝑇𝑃 = 𝑇𝑅𝑎𝑏 − 0,002𝑥
∆𝐻
0,3048
Onde:
H = Diferença entre a altitude do aeródromo (obtida no ROTAER) e a altitude obtida no ábaco
utilizado;
TRab = Temperatura da curva utilizada no ábaco.
Calcula-se TP da seguinte forma:
𝑇𝑃 = 30 − 0,002𝑥
(239 − 0)
= 28,432
0,3048
Em seguida, obtém-se o fator de correção para a temperatura através da expressão:
𝐹𝑡 =
(𝑇𝑅 − 𝑇𝑃)
+1
100
Portanto, o fator de correção para a temperatura é:
𝐹𝑡 =
c)
(25 − 28,432)
+ 1 = 0,966
100
Correção para a Declividade
A correção pela declividade foi obtida considerando-se o perfil longitudinal da pista existente.
A cota máxima obtida foi de 239,224 e a cota mínima foi de 237,070. Considerando o
comprimento existente de 2.004 metros temos:
𝐹𝑑 =
10 ∗ (𝐻𝑚𝑎𝑥 − 𝐻𝑚𝑖𝑛)
+1
𝐿𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎
Onde Hmax é a cota mais alta da pista e Hmin é a cota mais baixa e Lpista representa o
comprimento atual da pista.
Dessa forma, vem:
𝐹𝑑 =
10 ∗ (239,224 − 237,070)
+ 1 = 1,011
2004
O fator de correção obtido para a declividade foi de 1,011
d)
Cálculo do Comprimento de Pista Necessário
Portanto, o cálculo do comprimento necessário para a operação do Boeing 737-800 com 80%
do PMD foi obtido como mostrado na Tabela 16 a seguir:
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Tabela 16 - Comprimento de Pista de Pouso e Decolagem Necessário
Comprimento Obtido no Ábaco (m)
Temperatura de Referência (ºC)
Altitude Local (m)
Altitude Obtida na Curva do Ábaco (m)
Temperatura na Curva do Ábaco (ºC)
Declividade Efetiva da Pista (%)
1560
25
239
0
30
0,11
Correção para a Altitude
1,056
Correção para a Temperatura
0,966
Correção para a Declividade
1,011
Correção Global
1,031
Comprimento de Pista Corrigido (m)
1610
Comprimento da Pista Atual (m)
2004
Recuo de Pista cabeceira 05 (m)*
44
Recuo de Pista cabeceira 23 (m)**
220
Comprimento de Pista Adotado (m)
Necessidade de Ampliação (m)
1740
0
*Para que a RESA da cabeceira 05 fique no interior do sítio aeroportuário.
** Para que a faixa de pista lateral não atinja curso d’água.
A partir da Tabela 16 pode-se verificar que não há necessidade de ampliação de pista e que o
comprimento necessário para a operação da aeronave com seu PMD escolhido é de 1610
metros, desta forma, a pista existente de 2.004x45 será recuada em 44m e 220m restando o
comprimento final de 1.740 m.
e)
Características do Projeto
A largura da pista de pouso e decolagem atual é de 45 metros e já possui a dimensão
necessária para este cenário (B737-800). A pista atual não possui acostamento e o projeto não
considerou sua implantação já que, pelo RBAC 154, não é obrigatório para pistas com código C.
Atualmente, as cabeceiras são servidas por duas pistas de táxi de acesso ortogonal e não
possuem área de giro. Duas novas áreas de giro foram propostas para o aeroporto, atendendo
a cada uma das cabeceiras.
Serão implantadas RESAS de 90mx90m nas cabeceiras, conforme recomendações do RBAC
154.
Deverão ser realizados ensaios geotécnicos de campo para verificar a capacidade de suporte
do pavimento da pista de pouso, da pista de táxi e do pátio de estacionamento de aeronaves
existentes, para que seja determinada a solução de reforço mais apropriada. A solução de
reforço deve garantir que a capacidade de suporte do pavimento flexível alcance PCN
45/F/B/X/U, compatível com o ACN do B737-800.
A Tabela 17 e a Tabela 16 apresentam as características geométricas propostas para a pista de
pouso e decolagem e suas áreas de segurança.
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Tabela 17 - Pista de Pouso e Decolagem Proposta - Características Físicas
Pista de Pouso e Decolagem
Pista
Rumo
Magnético
Dimensões (m)
Revestimento
PCN
Cabeceira 05
54°13’48’’NE
1.740 x 45 (Pista Existente recuada)
ASPH
Cabeceira 23
1.740 x 45 (Pista Existente recuada)
54°13’48’’SW
Zona Livre de Obstáculos (Clearway)
ASPH
45/F/B/X/U
45/F/B/X/U
Pista
Dimensões (m)
Rampa Livre de Obstáculos
Cabeceira 05
-
-
Cabeceira 23
-
-
Zona de Parada (Stopway)
Dimensões
Revestimento
(m)
-
-
Distâncias Declaradas
Pista
TORA (m)
TODA (m)
ASDA (m)
LDA (m)
Cabeceira 05
1.740
1.740
1.740
1.740
Cabeceira 23
1.740
1.740
1.740
1.740
Tabela 18 - Proposta para Faixa de Pista, Faixa Preparada e RESAs
Faixa de Pista
Pista
Dimensões (m)
Superfície
Observação
Cabeceiras 05 / 23
1.860 X 300
Leito Natural
Nivelamento
Faixa Preparada
Pista
Dimensões (m)
Superfície
Observação
Cabeceiras 05/ 23
1.860 X 150
Leito Natural
Nivelamento
Área de Segurança de Fim de Pista (RESA)
Pista
Cabeceira 05
Dimensões (m)
90 x 90
Superfície
Leito Natural
Observação
Nivelamento
Cabeceira 23
90 x 90
Leito Natural
Nivelamento
A faixa de pista atual deverá ter largura de 300 m para atender às recomendações do RBAC154 para aeronaves código 4C IFR.
A faixa preparada apresenta uma declividade média transversal de 0,75% no lado esquerdo e
0,75% no lado direito, com declividade média longitudinal de 0,19%. A faixa de pista seguirá o
recomendado pela ANAC de, caso haver declives, aplicar apenas o talude de aterro e, caso haja
aclives, o permitido é apenas 5% em aclive.
Todos os parâmetros projetados foram definidos conforme preconizado no RBAC 154 e Anexo
14 da ICAO e de forma a favorecer a instalação dos dispositivos de drenagem e redução do
movimento de terra.
3.1.2. Pistas de Táxi e Rolamento
A configuração atual apresenta-se com duas pistas de saída ortogonal, ambas com
comprimento de 86m e largura de 22m, atendendo plenamente à demanda dos dois pátios
conjugados.
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Para atender à demanda de aeronaves 4C com operação IFR, o layout proposto contempla um
novo pátio de aeronaves, pois o atual se encontra dentro da faixa de pista projetada, com o
aproveitamento de apenas uma pista de taxi existente, com ampliação para 204m x 25m.
A outra pista de taxi ficará sem uso, pois o pátio atual está na faixa de pista e não poderá ser
utilizado por qualquer aeronave.
A capacidade de suporte da pista de táxi existente deverá ser avaliada por meio de sondagens.
A resistência do pavimento deverá ser de, no mínimo, a mesma da pista de pouso e decolagem
(PCN 45/F/B/X/U).
A Tabela a seguir apresenta as características da pista de taxi projetada.
Tabela 19 - Características Físicas das Pistas de Táxi
Tipo de
Largura Acostamento Comprimento
Designação
Característica
Revestimento
(m)
(m)
(m)
Beta
(existente)
Flexível
22
1,5 (novo)
204
Ampliação e
Reforço
Tipo
Função/Localização
Promover a ligação
Saída
entre o Novo Pátio
Ortogonal de Aeronaves e a
PPD
As declividades transversais e longitudinais do sistema de pistas proposto podem ser
verificadas na planta 197_01-03-RP-DE-F05-054_002 no detalhe das seções de pavimento.
3.1.3. Pátio de Aeronaves
O novo pátio deverá comportar 8 aeronaves na hora pico, de acordo com as categorias e
aeronaves tipo apresentadas na Tabela 20. Deverá ter 308 m de comprimento e 81m de
largura, já incluindo a pista de táxi de circulação de borda de pátio, totalizando 24.962 m², dos
quais 13.566 m² deverão ser em pavimento rígido (PCN 52/R/B/X/U) e 11.396 m² em
pavimento flexível (PCN 45/F/B/X/U).
Tabela 20 - Posições de Aeronaves no Pátio
Código
2C
3C
4C
Aeronave Típica
ATR 42-300
A319-100
B737-800
TOTAL
Posições de parada
2
3
3
8
Fonte: Tabela Nº6 Nota Técnica 39
Como premissa para este estudo, adotou-se a utilização de tratores de reboque de avião, a fim
de promover o procedimento de Push-Back. Este é um procedimento de manobra, no qual o
trator se liga à aeronave por meio de uma barra (towbar) e a reboca desde a posição de
estacionamento (boxe) até o taxi de pátio.
O Push-Back é previsto quando não existe espaço suficiente para o avião efetuar a manobra
usando os seus próprios meios. Embora os aviões possam utilizar o reverso para efetuar o
movimento para trás, este processo não é adequado devido às sérias consequências que isso
poderia trazer. O impulso dos motores poderia causar a projeção de poeiras, e outros detritos,
às aeronaves estacionadas ao lado, bem como às pessoas, equipamentos e edifícios. Este
serviço é, também, utilizado como forma de minimizar o ruído, e o desperdício de combustível.
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A posição recomendada para operação sem o push back é quando a aeronave estaciona a 45
ou 60 graus em relação à taxilane, o que consequentemente provoca o aumento da área de
pátio.
Com relação à iluminação do novo pátio, o projeto prevê a implantação de 06 postes de
concreto armado com 16m de altura, a cada 50m de distância.
3.2. Pavimentação
O projeto de pavimentação para o lado ar definirá as camadas do pavimento a fim de suportar
as cargas que atuarão nas áreas definidas conforme projeto geométrico do aeroporto. A
análise e o dimensionamento dos pavimentos foram realizados conforme a metodologia da
“Federal Aviation Administration – FAA”, objeto da “Advisory Circular nº150/5320-6E”
publicado em 2009. Esta metodologia utiliza informações sobre a resistência do subleito e das
camadas existentes do pavimento, assim como peso e configuração do trem de pouso das
aeronaves para definir os reforços de pista necessários e a estrutura dos novos pavimentos a
serem adotados.
Para fins de cálculo geométrico (distâncias de segurança, larguras de pavimentação, etc) a
aeronave de projeto para o cenário selecionado foi o B737-800 com 80% do PMD cujas
características geométricas já foram apresentadas na Figura 12.
Em termos de solicitação, uma das informações mais relevantes refere-se à forma como as
cargas da aeronave são distribuídas no pavimento. Assim, pode-se observar na figura a seguir,
a distribuição espacial e a quantidade de pneumáticos que constituem o trem de pouso do
B737-800.
Figura 14 - Características do Trem de Pouso do B737-800
A escolha das soluções em pavimentos rígidos ou flexíveis foi feita tendo-se em vista as
soluções já adotadas atualmente no aeroporto e no comparativo de soluções técnicaeconomicamente viáveis, além das características e vantagens/desvantagens que cada um
destes tipos de pavimentos apresenta.
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Assim, os pavimentos flexíveis apresentam um bom desempenho, e no mundo se mostram
bastantes eficientes para tráfegos rodoviários e aeroportuários inclusive de alta densidade,
inclusive devido ao fato de que não ocorrem no Brasil condições críticas de saturação do
subleito como, por exemplo, o degelo da primavera em regiões temperadas.
Este tipo de pavimento oferece um excelente conforto ao rolamento, e é opção corrente como
solução para pavimentos aeroportuários em pistas de pouso e decolagem, pistas de táxi e vias
de serviço. Os pavimentos flexíveis permitem uma vida útil de 20 anos sem grandes
intervenções, possivelmente apenas um recapeamento para restaurar a condição de
superfície. Um novo ciclo de vida útil pode ser estabelecido com intervenções profundas
pontuais e reforço no revestimento asfáltico.
Por outro lado, pelas peculiaridades das áreas de estacionamento de aeronaves, cujas
solicitações são de cargas estáticas dos trem-de-pouso das aeronaves, e onde ocorre com
maior frequência o derramamento de combustíveis e solventes, o pavimento rígido mostra-se
uma solução mais eficiente, mesmo tendo maior custo de implantação. A baixa velocidade das
aeronaves que entram ou saem dos pontos de estacionamento minimiza o efeito de
desconforto ao rolamento que as juntas do pavimento rígido trazem para tráfego em
velocidades médias e altas.
Este tipo de pavimento, de custo de implantação em geral maior que dos pavimentos flexíveis,
tem custo de manutenção menor ao longo da vida útil, sendo basicamente a manutenção das
selagens das juntas. Porém, ao final da vida útil, o estabelecimento de um novo ciclo de vida
pode ter custo elevado, inclusive com necessidade de reconstrução das placas de concreto,
como ocorre atualmente com aeroportos mais antigos.
3.2.1. Dimensionamento do Pavimento
Para o dimensionamento utiliza-se-á o software FAARFIELD para o cálculo da espessura das
camadas. Será considerada a operação do “mix” de aeronaves fornecido pela Secretaria de
Aviação Civil, ao invés do número de decolagens anuais equivalentes de uma aeronave de
projeto, o que permite a definição do Fator de Dano Acumulado (CDF - Cumulative Damage
Factor), para avaliação da performance de determinado pavimento, serão consideras também
as características de cada camada do pavimento, assim como a estrutura como um todo.
Em síntese, o programa calcula qual o impacto de cada pouso e decolagem de cada aeronave
no pavimento dentro do tempo de vida de projeto e divide este número pela quantidade de
carga que o pavimento suporta antes de entrar em colapso. Quando do dimensionamento de
novas estruturas, o programa tem como dado de saída a espessura requerida para as camadas,
de forma a suportar o mix de tráfego, sobre subleito e sub-base especificada para determinado
tempo de vida definido para projeto (em nosso caso 20 anos).
O “mix” de aeronaves utilizado está apresentado na Tabela 21 a seguir.
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Tabela 21 - Mix de Aeronaves
Movimentos por aeronaves típicas/ano
Aeronave
C208
Emb120
E145
A319
B737
A321
Aviação Geral
2020
17
64
125
1.938
1.426
41
601
2025
14
54
104
2.358
1.736
51
739
2030
10
39
75
2.803
2.063
61
887
2035
5
19
38
3.361
2.473
75
1.076
Fonte: Ofício Nº 01 SEAP/SAC/PR
O dimensionamento dos pavimentos foi baseado no número que indica a resistência de um
pavimento representado pelo PCN – Pavement Classification Number que é definido em
função do tipo de pavimento, resistência, pressão admissível ou método de avaliação.
No caso deste Estudo Preliminar, o estudo foi baseado no PCN Homologado pelo ROTAER para
o pavimento da pista de pouso e decolagem atual, comparando-se com o ACN (Aircraft
Classification Number) da aeronave adotada como tipo.
Para o Cenário 3, os movimentos de aeronaves foram considerados para o horizonte de
projeto de 20 anos, conforme mix de aeronaves apresentado.
Para os novos pavimentos, adotou-se na Pista e Taxiway o dimensionado em pavimento
flexível sendo para o Pátio adotado o dimensionamento em pavimento rígido e flexível.
Conforme as informações fornecidas, a pista de pouso e decolagem é classificada como
33/F/B/X/T (PCN). Com esse código é possível identificar um subleito com boa resistência,
variando o CBR de 8 a 12%. Para efeitos de dimensionamento será considerado o CBR médio =
10%.
Para o dimensionamento, considerou-se a metodologia tradicional, proposta pela FAA Documento AC 150/5320-6E (FAA, 2009), utilizando-se o software desenvolvido pela
organização citada, o FAA Rigid and Flexible Iterative Elastic Layer Design (FAARFIELD).
O programa incorpora modelos de fadiga baseados em testes de larga escala conduzidos desde
1940. São utilizados procedimentos de camadas elásticas para o dimensionamento de
pavimentos flexíveis. Ainda, o FAARFIELD se fundamenta no conceito de cumulative damage
factor (CDF), em que a contribuição de cada aeronave do mix de aeronaves é analisada
individualmente.
O CDF de um pavimento é determinado pela razão entre o fator de repetição de cargas
aplicadas e o máximo de carga suportável pelo pavimento até seu colapso. Nesta metodologia
é considerando a soma dos CDFs de todas as aeronaves do mix de projeto, ou seja o CDF final é
a soma dos CDFs de cada aeronave.
Em relação ao dimensionamento propriamente dito, o FAARFIELD utiliza a máxima tensão
vertical no topo do subleito e a máxima tensão horizontal na base da camada asfáltica como
previsores da vida estrutural do pavimento.
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O programa fornece, então, a espessura necessária de cada camada do pavimento para
suportar um determinado mix de aeronaves, para determinada condição de subleito. Portanto,
a espessura do pavimento depende basicamente da carga de roda, do número de repetições
de carga e da capacidade de suporte das camadas consideradas.
Estes procedimentos são adotados mundialmente e são recomendados para dimensionamento
de pavimentos aeroportuários pela Organização Mundial de Aviação Civil – ICAO.
O pré-dimensionamento desenvolvido e apresentado no Estudo de Viabilidade Técnica,
considerando o B737-800 com 80% do PMD, foi atualizado, para o cenário escolhido com a
manutenção do comprimento da pista de pouso existente e implantação de novas áreas de
taxiamento e pátio de aeronaves.
Assim, a pista de pouso não necessita de ampliação em sua extensão e largura, porém
devem ser implantadas áreas de RESAs com 90 m de comprimento e 90 m de largura em
ambas as cabeceiras.
Para o anteprojeto, serão analisados em conjunto os dados da retro análise das verificações
das condições do comportamento das camadas do pavimento e verificar a resistência do
mesmo para que seja determinada a solução de reforço/restauração mais apropriada.
As declividades transversais e longitudinais do sistema de pistas proposto podem ser
verificadas na planta 197_01-03-RP-DE-F05-054_002, no detalhe das seções de pavimento.
3.2.1.1. Pista de Pouso e Decolagem
O Estudo Preliminar foi desenvolvido sem os estudos geotécnicos necessários, previstos
apenas para as próximas fases do projeto.
Para efeito de orçamento, nesta fase de Estudo Preliminar, considerou-se para reforço da pista
de pousos e decolagens a estrutura apresentada na Tabela 22.
Tabela 22 - Solução para reforço do Pavimento da PPD/Taxiway existentes
Reforço da Pista Existente
Componente
CBUQ
Pintura de Ligação
Fresagem
3.2.1.2.
Espessura
5 cm Faixa C
5 cm Faixa B
5 cm
Pista de Taxi e Rolamento
A captura de tela apresentada na Figura 15 mostra a estrutura obtida com o dimensionamento
do FAARFIELD para pavimento flexível, tendo como dado de entrada os dados do mix de
aeronaves fornecidos pela Contratante.
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Figura 15 - Dimensionamento Pavimento Flexível (FAARFIELD)
Para o pavimento da ampliação da Pista de Taxiway foi considerada a estrutura apresentada a
seguir, devido à consideração das camadas mínimas construtivas com as metodologias e
controle de qualidade vigentes no país.
Tabela 23 - Estrutura para Pavimento Flexível
Camada
Capa de Rolamento em Concreto Asfáltico Faixa “C”
Pintura de Ligação
Binder em Concreto Asfáltico Faixa “B)
Imprimação
Espessura (cm)
5,0
7,5
-
Base de Macadame Hidráulico CBR > 100%
25
Sub-base de Solo Estabilizado Granulometricamente CBR > 35%
30
Regularização do Subleito
-
* De acordo com a Norma AC 150/5320-6E, para aeronaves com peso superior a 45,4 toneladas, a camada de base
deve ser estabilizada com cimento ou asfalto, entretanto, de acordo com o item 317, a camada de base pode ser
estabilizada granulometricamente com material britado de excelente qualidade em termos de abrasão,
durabilidade, índice de forma e adesividade, além de ser bem graduado e apresentar CBR igual ou superior a 100%.
Para efeito de orçamento, nesta fase de Estudo Preliminar, considerou-se para reforço da pista
de taxi e rolamento a mesma estrutura apresentada na Tabela 22 para a pista de pouso e
decolagem.
3.2.1.3.
Pátio de Aeronaves
A avaliação do pátio de aeronaves atual e a verificação da necessidade da construção de
ampliação ou de um novo pátio foi baseada nas diretrizes fornecidas pela Secretaria de
Aviação Civil, em função da estimativa de passageiros na hora-pico no ano de horizonte de
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projeto. A metodologia e as condicionantes para essa avaliação seguiram as recomendações
definidas pela Nota Técnica nº 39.
A resistência do pavimento atual deve ser determinada por meio de ensaios para que se possa
elaborar a melhor solução de reforço ou partir para uma solução de reconstrução.
A captura de tela apresentada na figura a seguir mostra a estrutura obtida com o
dimensionamento do FAARFIELD para pavimento rígido, tendo como dado de entrada os
dados do mix de aeronaves fornecidos pela SAC.
Figura 16 - Dimensionamento Pavimento Rígido Pátio de Aeronaves (FAARFIELD)
Assim, para implantação de pavimento rígido do pátio de aeronaves foi considerada a
estrutura apresentada a seguir:
Tabela 24 - Estrutura de Pavimento Rígido (Pátio de Aeronaves)
Camada
Placa de Concreto Cimento Portland (Resistência à Tração na Flexão 4,5 MPa)
Espessura (cm)
40
Pintura de Ligação
-
Lona Plástica
-
Sub-base de Brita Graduada Tratada com Cimento
Regularização do Subleito
21
-
As seções dos pavimentos, com descrição das diversas camadas, estão indicadas na planta
197_01-03-RP-DE-F05-054_002.
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3.3. Infraestrutura Básica
3.3.1. Eletricidade
O suprimento de energia para atendimento aos sistemas elétricos implantados no lado ar será
proveniente da concessionária local, CEMIG. A energia deverá ser disponibilizada na Casa de
Força, que deverá ser projetada próxima à CUT, de forma que esta edificação seja capaz de
comportar todos os elementos necessários ao abastecimento elétrico, isto é, servindo
plenamente a todos os pontos consumidores. A superfície estimada do edifício é de 130m².
Vale ressaltar que a Casa de Força também abrigará equipamentos de emergência, em casos
de falhas no abastecimento.
Entende-se que atualmente já existe uma infraestrutura sendo capaz de atender ao TPS atual e
aos demais sistemas do aeroporto, entretanto, para este Estudo Preliminar, considera-se que a
entrega da energia elétrica será próxima à nova infraestrutura aeroportuária devendo ser
melhor dividida na fase de anteprojeto. A KF existente, portanto, poderá ser desativada ou
utilizada apenas para as edificações existentes, já a KF nova deverá atender a toda a
infraestrutura do aeroporto.
Para a determinação das potências dos equipamentos a instalar na subestação, foram
estimadas as potências de alguns equipamentos de acordo com a Tabela 25 abaixo
apresentada:
Tabela 25 - Consumo médio estimado para os equipamentos previstos
Rede
Normal
Gerador
Nobreak
Equipamentos
kVA
kVA
kVA
Iluminação de Borda de Pista
30
30
Iluminação de Taxiway
10
10
PAPIs
8
8
Biruta
0,6
0,6
Farol Rotativo
2
2
VHF
5
5
EMS
110
110
SCI
20
20
5
SICOM
12
12
12
Iluminação TPS
26,5
8,8
ForçaTPS(tomadas)
28,3
9,4
Força TPS(motores)
19,6
19,6
Iluminação Pátio
24,4
7
Climatização TPS
123,5
Iluminação Estacionamento/Via de Acesso
23,4
Demanda Total
443,3
242,4
8
5
30
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A KF deverá contar com SPDA e abrigar 01 transformador com potência aproximada de
500 kVA, 01 GMG de aproximadamente 300 kVA em stand by, 01 Nobreak com
aproximadamente 30 kVA de potência, quadros elétricos de energia normal, de emergência e
de Nobreak, que serão responsáveis pela alimentação elétrica dos seguintes
equipamentos/sistemas:










Pátio de aeronaves;
Estacionamento de veículos;
Via pública
Balizamento luminoso;
Sinalização vertical;
Farol rotativo;
PAPI;
Biruta;
Estação Meteorológica;
SICOM.
3.3.1.1. Rede de Dutos
Para interligação entre a KF projetada e os diversos equipamentos, prevê-se a utilização de
cabos de cobre monopolar de diversas seções, que deverão atender às normas brasileiras de
fabricação e instalação. O cabeamento deverá ser lançado em rede de dutos subterrâneos,
equipados com caixas de visita normalizadas e dimensões adequadas às suas funções.
3.3.2. Seção Contra Incêndio
A SCI existente será uma edificação a demolir (vide Planta 197_01-03-RP-DE-I01-054_003)
devido ao seu posicionamento, que dará lugar à realocação e ampliação do pátio de
aeronaves. A nova SCI seguirá o padrão determinado pelo Banco do Brasil, modelo de 700 m²,
e sua nova localização poderá ser verificada na Planta 197_01-03-RP-DE-F10-054_001, com
respectivo detalhamento na Planta 197_01-03-RP-DE-K02-054_004.
Também será prevista a construção de uma via de acesso ao SCI, conforme resolução Nº 279
da ANAC, página 48, item 17.2:
“O operador de aeródromo deve estabelecer, na construção, reforma ou ampliação
do aeródromo, vias de acesso de emergência às pistas de pouso e decolagem de
forma a obter os menores tempos-resposta possíveis, facilitando o acesso da SCI às
cabeceiras e destas aos limites da área abrangida pela cerca operacional do
aeródromo e a área externa.”
A via de emergência proposta terá 6 metros de largura, com estrutura proposta na Tabela 26:
Tabela 26 - Solução para a Via de Emergência
Solução Implantação Pavimento Flexível
Componente
CBUQ
Imprimação
Espessura
5 cm Faixa C
-
Base Macadame Hidráulico
20 cm
Sub-base de Solo Estabilizado
18 cm
Reforço do Subleito
10 cm
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Para as condições de operação previstas, o aeroporto deverá ser classificado como NPCR 7. A
Tabela 27 resume esta classificação.
Tabela 27 - NPCR do Aeroporto
Estimativa de Movimentação de Passageiros (2035)
Classe do Aeroporto
Aeronave Crítica (Cenário Escolhido)
Comprimento da Aeronave (m)
Largura Máxima da Fuselagem (m)
Categoria da Aeronave
Estimativa de Movimentação de Aeronave Crítica (2035)
Estimativa Trimestral de Aeronave Crítica*
NPCR
584.711
III
B737-800
39,5
5,0
7
2.473
1.236
7
*Para a estimativa de movimentação trimestral da aeronave crítica, adotou-se metade da estimativa de
movimentação anual para 2035. Como esta movimentação é superior a 900, mantém-se a categoria.
Pela Resolução Nº 279 da ANAC, um aeroporto com NPCR 7 deve dispor de, no mínimo, 12.100
L de água para produção de espuma e 225 kg de Pó Químico. O regime de descarga da solução
de espuma deve ser 5.300 L/min e o regime de descarga de pó químico deve ser 2,25 kg/s.
A mesma resolução também recomenda que existam, para aeroportos com NPCR 7, no
mínimo, 2 CCIs e 1 veículo de apoio tipo CRS.
No aeroporto de Santana do Paraíso já existem dois veículos de combate a incêndio,um tipo
AP-II e um outro não identificado, muito antigo e em péssimo estado de operação. Desta
forma, em princípio, decidiu-se por manter o veículo AP-II existente e adquirir apenas outro
veículo para complementar as operações do SESCINC. A Tabela 28 resume os veículos que
deverão estar disponíveis para o aeroporto:
Tabela 28 - Veículos do SESCINC
Adquirir
Quantidade de
Água
Transportada (L)
-
Quantidade de Pó
Químico
Transportado (kg)
-
1 Veículo tipo AP-II
Existente
5.700
200
1 Veículo tipo AC3*
Existente
1.500
100
1 Veículo CCI tipo 5
Adquirir
11.000**
200**
Tipos de Veículo
Status
1 Carro de Resgate e Salvamento (CRS)
*Veículo muito antigo, fabricado em 1991. Consideraram-se os custos de manutenção dos veículos existentes.
Para dar suporte à operação destes veículos, o SCI deverá dispor de, no mínimo, 100% da
quantidade efetivamente transportada nos tanques/reservatórios dos CCIs em linha, isto é, um
estoque de 500 Kg de PQ e outro estoque de LGE que devem ser suficientes para atender à
capacidade de geração de espuma dos CCIs. O estoque de LGE transportados pelos CCIs deve
possibilitar a expedição de duas vezes a quantidade de água transportada em cada CCI, sem
necessidade de reabastecer o tanque de LGE.
Os reservatórios devem ser dimensionados para 4 vezes o volume de água previsto para o
NPCR do aeródromo, distribuídos 1/4 em reservatório elevado para o abastecimento por
gravidade dos CCIs e os 3/4 restantes armazenados em cisterna. Os volumes de reservação
estão apresentados, a seguir, na Tabela 29.
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Tabela 29 - Volumes de Reservação do SCI
Volumes
Litros
Volume Transportado pelos CCIs
18.200
Volume Total à ser Reservado
72.800
Volume do Reservatório Elevado
18.200
Volume do Reservatório Inferior
54.600
Para a operação 24h do aeroporto de Santana do Paraíso, deve-se garantir, no mínimo, a
adoção de 3 equipes de serviço no SESCINC, uma por turno. A composição das equipes deve
atender à constituição a seguir:
Tabela 30 - Constituição das Equipes de Serviço do SESCINC
Funções
Bombeiro de Aeródromo
Bombeiro de Aeródromo Operador do Sistema de Comunicação da SCI
Bombeiro de Aeródromo Motorista de Veículo de Apoio (Onde Requerido)
Bombeiro de Aeródromo Motorista/Operador de CCI
Bombeiro de Aeródromo Resgatista (Onde Requerido)
Bombeiro de Aeródromo Líder de Equipe de Resgate (Onde Requerido)
Bombeiro de Aeródromo Chefe de Equipe de Serviço
Cada tipo de veículo necessita de uma equipe específica, de acordo com a Resolução Nº279 da
ANAC, apresentados na Tabela 31 e Tabela 32.
Tabela 31 - Equipe dos CCIs
Funções para os veículos CCI
Quantidade
Bombeiro de Aeródromo Motorista/Operador de CCI
1
Bombeiros de Aeródromo
2
Tabela 32 - Equipe dos CRS
Funções para os veículos CRS
Quantidade
Bombeiro de Aeródromo Motorista de Veículo de Apoio
1
Bombeiro de Aeródromo Líder de Equipe de Resgate
1
Bombeiro de Aeródromo Resgatista
3
Portanto, como serão utilizados três veículos CCIs e cada um deles opera, no mínimo, com 3
funcionários, temos um total de 9 funcionários operando os CCIs e 5 funcionários operando os
veículos de resgate (CRS). Estima-se, então, que o Aeroporto de Santana do Paraíso deverá
operar com, no mínimo, um efetivo de 14 funcionários por turno em cada equipe.
Ainda, de acordo com a Resolução n° 279, a SCI deve possuir, no mínimo, a seguinte
Infraestrutura:
“Sala de observação que integre as atividades de comunicação e que possibilite ampla visão da
área de movimento das aeronaves, direta ou remota (via sistema de câmeras).”
“Abrigo para os CCI e veículos de apoio as operações do SESCINC; Pátio de manobras para os
CCI e veículos de apoio as operações do SESCINC; Sistema de abastecimento de água; Refeitório
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da equipe de serviço as operações do SESCINC; Alojamento para a equipe de serviço quando o
SESCINC operar por 24 horas; Vestiário para todo o efetivo; Local para estocagem de pneus,
LGE, PQ e cilindros de gases propelentes conforme recomendações dos fabricantes; Local para
guarda dos materiais e equipamentos da SCI; Local para instrução e treinamento; Área para
educação física e lazer; e Dependências administrativas.”
“O operador de aeródromo deve ter a SCI e o PACI conectados à fonte secundária de energia de
forma a garantir a disponibilidade contínua para, no mínimo, os seguintes equipamentos e
recursos essenciais para atendimento às emergências: Iluminação do local para guarda e acesso
ao(s) CCI e demais veículos de apoio as operações do SESCINC, onde requerido; Sala de
observação; Sistema de abastecimento de água; Sistema de reabastecimento contínuo de ar
comprimido do(s) CCI; Sistema de recarregamento contínuo das baterias do(s) CCI; Sistema de
comunicação; e Sistema de alarme.”
Além da infraestrutura e das áreas de reservação, devem ser incluídos os equipamentos de
proteção individual, os materiais e equipamentos para apoio às operações de resgate e
combate a incêndio para aeródromos (Classe III), para a movimentação prevista em 2035,
conforme tabelas e especificações constantes nos itens 10 e 11 da Resolução n° 279 e
apresentados nas Tabela 33 e Tabela 34.
Tabela 33 - Materiais e Equipamentos para Apoio às Operações de Resgate
Tabela 11.1.1 - Materiais e Equipamentos para apoio as operações de resgate, por classe de aeródromo*
Materiais e equipamentos para apoio às operações de resgate
[1]
Classe do
Aeródromo
I
II
III IV
[2]
[3]
[4]
[5]
Chave inglesa
1
1
1
1
Machado de resgate grande sem cunha
1
1
1
1
Machado de resgate pequeno sem cunha ou do tipo aeronáutico
1
2
4
4
Pé-de-cabra – 95 cm
1
1
1
1
Pé-de-cabra – 165 cm
-
-
1
1
Talhadeira (2,5 cm)
1
1
1
1
Lanternas manuais
2
3
4
8
Martelo – 1,5 a 2 kg
1
1
1
1
Gancho ou garra para salvamento
1
2
3
4
Serra circular para corte pesado de metal, completa, com discos de corte sobressalentes
(motor a combustão)
1
1
1
1
Serra manual, tipo de arco, para corte de metais, completa, com lâminas sobressalentes
1
1
1
1
Manta à prova de fogo
Escada extensora (de comprimento total adequado aos tipos de aeronaves em operação no
aeródromo)
Corda de salvamento de 15 metros
1
2
3
4
1
1
2
3
1
1
2
3
Corda de salvamento de 30 metros
-
-
2
3
Alicate cortante – 17 cm ou superior
1
1
1
1
Alicate tipo chave de grifo (corrediça) – 25 cm
1
1
1
1
Chaves de fenda de vários tamanhos – conjunto
1
1
1
1
Tesoura para metal
1
1
1
1
Calços – 15 cm de altura
1
1
1
1
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Motosserra completa para operações de resgate, com lâminas sobressalentes (motor a
combustão)
Ferramenta de corte de cintos de segurança
-
-
-
1
2
4
6
10
Inalador de oxigênio com cilindro
-
1
1
1
Desencarcerador hidráulico, elétrico ou pneumático
-
1
1
2
Kit médico de primeiros socorros
1
2
3
4
Lona
1
2
3
4
Turbo-ventilador, acionado por turbina movida a água, vazão de ar mínima de 50.000 m³/h
-
-
-
1
Maca rígida
1
2
3
4
Colar cervical retrátil
1
2
2
4
Colete de imobilização dorso-lombar MT KED
1
2
2
4
Conjunto de talas rígidas para imobilização de membros superiores e inferiores
4
8
8
10
(*Fonte: Resolução Nº 279 da ANAC)
Tabela 34 - Equipamentos Mínimos de Apoio e Resgate
Tabela 11.1.1 - Materiais e Equipamentos Mínimos de apoio as operações de combate a incêndio, por classe de aeródromo*
Materiais e equipamentos para apoio às operações de resgate
[1]
Classe do
Aeródromo
I
II
III IV
[2]
[3]
[4]
[5]
a. 1 ½” x 15 metros, com conexões engate rápido tipo STORZ.
1
2
2
4
b. 1 ½” x 30 metros, com conexões engate rápido tipo STORZ.
Mangueira para combate a incêndio, que atenda aos requisitos da Norma Brasileira NBR 11861 e
NBR 14349, nas seguintes medidas:
-
1
1
2
c. 2 ½” x 15 metros, com conexões engate rápido tipo STORZ.
Esguicho de vazão regulável de 1 ½”, engate rápido tipo STORZ modelo CAC (controle ajustável de
carga), com empunhadura, fabricado de acordo com a Norma Brasileira NBR 1099.
1
1
1
2
1
2
2
4
Redução de 2 ½” engate rápido tipo STORZ para 1 ½”, engate rápido tipo STORZ
1
1
1
2
Derivante de uma entrada de 2 ½" engate rápido tipo STORZ e duas saídas de 1 ½" engate rápido
tipo STORZ
1
1
1
2
Chave dupla para conexão engate rápido tipo STORZ 1 ½" x 2 ½", espessura 12 mm
1
1
1
2
Chave dupla para conexão engate rápido tipo STORZ 1 ½" x 2 ½", espessura 6 mm
1
1
1
2
Chave tríplice para conexão engate rápido tipo STORZ 1 ½" x 2 ½" x 4", espessura 12mm
1
1
1
1
(*Fonte: Resolução Nº 279 da ANAC)
3.3.2.1. Eletricidade
A SCI será alimentada a partir dos quadros gerais, sistemas de emergência e nobreaks
instalados na casa de força.
A ligação entre a casa de força e a SCI será efetuada por cabos monopolares protegidos em
dutos envelopados.
O quadro de entrada da SCI deverá possuir dois painéis distintos, sendo um destinado à rede
de emergência e outro destinado à rede do nobreak.
O operador aeroportuário deve ter a SCI conectada à fonte secundária de energia, de forma a
garantir disponibilidade contínua para, no mínimo, os seguintes equipamentos e recursos:
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






Iluminação para guarda e acesso ao(s) CCI e demais veículos de apoio as operações do
SESCINC, onde requerido;
Sala de Observação;
Sistema de Abastecimento de Água;
Sistema de Reabastecimento Contínuo de Ar Comprimido do(s) CCI;
Sistema de Recarregamento Contínuo das Baterias do(s) CCI;
Sistema de Comunicação; e
Sistema de Alarme.
3.3.2.2. Rede de Água
Para abastecimento de emergência dos CCIs nas localidades onde houver dificuldade na
reposição da reserva de água requerida para o aeródromo, o operador do aeródromo deve,
respeitada a legislação ambiental local e além do suprimento de água exclusivo para o
SESCINC, prever a possibilidade de utilização de fontes alternativas, tais como recursos
hídricos naturais, poços artesianos, cisternas ou redes de hidrantes que atendem ao complexo
aeroportuário.
O operador de aeródromo deve prover acesso adequado e seguro para os CCIs às fontes de
alternativas de água localizadas na área patrimonial do aeródromo.
3.3.2.3. Rede de Esgoto
O esgoto gerado na SCI deverá ser despejado num sistema de coleta de efluentes, que seguirá
pela tubulação em regime de gravidade até encontrar a Estação de Tratamento de Esgoto, na
qual passará por diversos níveis de tratamento ou, ligado na rede municipal.
3.3.3. Auxílios à Navegação Aérea
A locação, situação atual e proposta, dos equipamentos de auxílio a Navegação Aérea está
apresentada na planta 197_01-03-RP-DE-I01-054_003.
3.3.3.1. EPTA
São Estações Aeronáuticas pertencentes a pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou
privado, dotadas de pessoal, instalações, equipamentos e materiais suficientes para: prestar,
isolada ou cumulativamente, os Serviços de Controle de Tráfego Aéreo (APP e/ou TWR), o
Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) e de Alerta; apoiar a navegação aérea por
meio de auxílios à navegação aérea; apoiar as operações de pouso e decolagem em
plataformas marítimas ou, ainda, veicular mensagens de caráter geral entre as entidades
autorizadas e suas respectivas aeronaves, em complemento à infra-estrutura de navegação
aérea operada pelo Comando da Aeronáutica. (ICA 63-10/2008).
De acordo com Manual de Implantação de Aeroportos – Comando da Aeronáutica –
Departamento de Aviação Civil – Instituto de Aviação Civil, recomenda-se a implantação de
uma EPTA Cat “C”, uma vez que o somatório dos movimentos anuais para o horizonte de 2035
é superior a 3.000, sendo pelo menos 1.000 operações de aeronaves comerciais.
O aeroporto já possui uma sala EPTA próxima ao TPS existente e ao PAA. A sala deverá ser
mantida.
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Dentro da edificação da EPTA devem estar instalados em painéis todos os controles dos
auxílios luminosos, sistema de rádio VHF para as antenas receptoras e emissoras a serem
instaladas, gravador com canais e pontos de conexão com a rede de informação de voos.
Um exemplo de EPTA Cat “C” pode ser encontrado no sítio online do Cindacta II
(http://www.cindacta2.aer.mil.br/epta.php).
3.3.3.2. Balizamento Luminoso
O sistema de balizamento noturno da pista de pouso e decolagem poderá ser aproveitado,
porém deverá ser realizada uma verificação detalhada do funcionamento e situação das suas
lâmpadas.
Parte do sistema de balizamento luminoso atual do táxi existente poderá ser aproveitado,
porém deverá ser realizada uma verificação do funcionamento e situação de suas lâmpadas. O
sistema deverá ser complementado para atender à ampliação proposta.
3.3.3.3. Sinalização Horizontal
Deve ser aplicada pintura com retrorreflectância definida em norma em todos os pavimentos,
pistas, pátio e vias de serviço, de acordo com as especificações ICAO e NBR para sinalização
horizontal de aeródromos. Deverão ser sinalizadas as bordas de pátio, bordas e eixo das pistas
de táxi e pista de pouso e decolagem, demais sinalizações da pista de pouso, indicação de
cabeceiras, zonas de toque, posições de parada, áreas para estacionamento de equipamentos
de rampa e sinalização viária nas vias de serviço.
3.3.3.4. Sinalização Vertical
As sinalizações situadas próximas à pista de pouso e decolagem ou de táxi, devem ser o
suficientemente baixas para manter a desobstrução das hélices e turbinas dos motores de
aeronaves a jato. A altura de instalação da sinalização vertical não deve exceder os 1,10
metros.
Propõe-se a colocação de letreiros de designação de pista na interseção de pista e pista de
rodagem, conforme exemplo na Figura 17. Sua localização será em ambos os lados do sinal de
ponto de espera, entre 8 e 15 m do eixo da pista.
Figura 17 - Sinalização Vertical, Lado Esquerdo e Direito
3.3.3.5. Farol Rotativo
O farol rotativo deverá ser implantado.
3.3.3.6. PAPI
Deverão ser instalados PAPIs em ambas as cabeceiras.
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3.3.3.7. Indicador Visual de Sentido de Vento
A biruta existente atende às recomendações das normas em termo de operações, área de
segurança e localização. Deverá ser preservada.
3.3.3.8. Auxílios Meteorológicos
O aeroporto já conta com um CMA (Centro Meteorológico de Aeródromo) níveis de 1 a 4,
especificados à seguir:
1. METAR e SPECI;
2. Previsões de Aeródromo (TAF);
3. Avisos de Aeródromo, avisos de cortante do vento; divulgação de condições adversas
na área do aeródromo; e
4. SIGMET, AIRMET.
METAR = Informe meteorológico aeronáutico regular (no código-meteorológico);
SPECI = Informe meteorológico aeronáutico especial selecionado;
TAF = Previsão de aeródromo;
SIGMET = Informação relativa à fenômenos meteorológicos em rota que possam afetar a
segurança operacional das aeronaves
AIRMET = Informação relativa a fenômenos meteorológicos em rota que possam afetar a
segurança operacional das aeronaves em níveis baixos.
Essa estação meteorológica está localizada próxima a EPTA e ao PAA. Deverá ser preservada.
3.3.3.9. Cartas GNSS
Deverão ser elaboradas cartas de aproximação do tipo RNAV e cartas de Saída Padrão por
Instrumentos (SID) para atender aos requisitos de operações instrumentadas não precisão.
3.3.3.10. VOR/DME
O sistema VOR consiste em uma estação que opera em VHF, emitindo sinais de rádio
frequência que servem para auxílio à navegação aérea, fornecendo as Radiais em relação ao
Norte Magnético. O sinal emitido pelo equipamento no sítio do aeródromo é recebido à bordo
do avião.
O DME é um sistema de auxílio à navegação que opera em UHF (960 a 1215 MHz), no qual
destina-se a fornecer distâncias a aeronaves em voo, tomando a estação DME como ponto de
referência. Consiste em uma estação transponder de terra (DME) que, quando “interrogado”
pelo transponder da aeronave, emite uma “resposta”, essa informação é interpretada pelo
transponder da aeronave e traduzida em distâncias (distância entre aeronave e a estação
DME).
Com o objetivo de auxiliar o piloto no posicionamento geográfico, está prevista a instalação de
um sistema VOR/DME. O sistema deverá ser instalado no sítio do Aeroporto ou em suas
adjacências, em local onde o equipamento não seja influenciado e nem interfira
eletromagneticamente outros equipamentos. Caberá ao DECEA indicar um local apropriado
para instalação destes equipamentos.
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3.3.3.11. SICOM
O SICOM é um sistema computadorizado para controle e monitoramento à distância dos
auxílios à navegação aérea, constituído do PAPI, Farol Rotativo, Biruta, Balizamento Luminoso
e Sinalização Vertical.
O SICOM deverá ser composto por uma Unidade Remota instalada na KF; uma Unidade
Servidor instalada na Sala de Controle; Estações de Trabalho que permitirão aos usuários a
plena gerência remota dos equipamentos.
3.3.3.12. Antenas VHF
Deverá ser verificada a quantidade de antenas existentes e seu funcionamento para atender à
adequada operação do rádio VHF.
3.3.3.13. NDB
O aeródromo possui um NDB YBA operando na frequência 1618 kHz. Sua localização pode ser
vista na planta 197_01-03-RP-DE-I01-054_003. Deverá ser mantido.
3.3.4. Vias de Serviço
Devido à necessidade de relocação da nova SCI, deverá ser construída uma nova via de serviço
para acesso dos bombeiros ao sistema de pistas.
A Tabela 35 a seguir, apresenta as características geométricas e funções das vias de serviço
projetadas:
Tabela 35 - Características Geométricas das Vias de Serviço
Designação
Via Serv. 1
Via Serv. 2
Largura
(m)
6
7
Comprimento
(m)
308
292
Superfície
Asfalto
Asfalto
Função/Localização
Via de acesso do novo SCI à PPD
Via de serviço entre pátio e TPS
A configuração geométrica das vias de serviço, bem como demolições e implantações são
apresentadas na planta 197_01-03-RP-DE-I01-054_003.
A estrutura do Pavimento está apresentada no item 3.2 – Pavimentação e na planta 197_0103-RP-DE-F05-054_002.
3.3.5. Terraplenagem
Conforme O.S Nº 2014-(0021)-0321 de 17/07/14:
“As declividades transversais de qualquer porção de uma faixa de pista, além daquela
preparada, não devem exceder uma declividade ascendente de 5 por cento quando
medida afastando-se da pista”. A declividade em sentido descendente não é mencionada
na RBAC154. Assim, subentende-se que pode ser superior a 5%. O estudo foi apresentado
para a SAC que se posicionou favorável a adoção de declividades descendentes superiores
a 5%.”
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Diante do apresentado, precedeu-se com a definição da terraplenagem para o Aeroporto de
Santana do Paraíso adotando-se uma declividade de 0,19% para a faixa preparada. Para a faixa
de pista, nas seções onde houve necessidade de aterro, este foi finalizado com um talude de
3:2 até encontrar o terreno natural. Para as seções em corte, utilizou-se aclive máximo de 5%.
O projeto de terraplenagem foi elaborado a partir da implantação da geometria e do projeto
de pavimentação. O mesmo surge da necessidade de adequação dos platôs atuais às normas
vigentes ou pela necessidade de escavação e reaterro para implantação das estruturas de
pavimentação e drenagem. Definem-se como áreas a serem terraplenadas todas aquelas
compreendidas dentro das faixas estabelecidas.
As etapas deste serviço envolvem os serviços de escavação de solos e aterro compactado, mas
devem ser precedidos do serviço de limpeza (remoção da camada vegetal), bem como da
demolição de pavimentos e/ou interferências.
Após as definições geométricas do greide e da estrutura do pavimento, verifica-se as reais
necessidades de volumes de corte e aterro, estimados com base nos perfis longitudinais e
seções transversais. Contudo, para geometrias complexas, que envolvem muitas
concordâncias entre pavimentos e sobreposição de seções transversais, o método apresenta
pouca precisão.
Para se obter maior confiabilidade na estimativa, são utilizadas ferramentas computacionais
que promovem a triangulação das superfícies de projeto e terreno, integralizando os volumes
entre as mesmas, fornecendo assim os valores estimativos dos volumes de corte e aterro.
Implicitamente, o software também faz a separação entre corte e aterro, mas o faz
diretamente em relação aos volumes computados entre as superfícies trianguladas pelo
próprio programa, com base nos pontos disponíveis. Trata-se de um procedimento usual e
seguro, dependendo da qualidade do software utilizado.
Nesse contexto, utilizou-se, no presente projeto, o software Autodesk® Civil 3D®, ferramenta
computacional BIM que atua sobre a plataforma Autodesk® Autocad.
Os volumes de corte e aterro foram assim calculados, mantendo a geometria definida pelas
normas, as quais apresentam nesta etapa do projeto os seguintes valores, conforme Figura 18
e Figura 19 adiante.
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Figura 18- Modelagem do Terreno no AutoCAD Civil 3D
Figura 19 - Detalhe da Cabeceira no AutoCAD Civil 3D
Tabela 36 - Volumes de Corte, Aterro e Compensação
Lado Ar
Lado Terra
Total
Corte (m³)
Aterro (m³)
Empolado (m³)*
34.476,51
412,08
34.888,59
26.594,66
4.999,18
31.593,84
33.243,33
6.248,98
39.492,30
VCorte-VAterro (m³)
1.233,18
-5.836,90
-4.603,72
Compensação
Volume excedente será aproveitado Lado Ar
Volume excedente Lado ar + Empréstimo
Volume do empréstimo
*Volume de Aterro vezes o fator de 1,25
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3.3.6. Sistema de Drenagem
O sistema de drenagem foi concebido a partir das adequações propostas para a geometria.
Considerou-se que os pontos de acúmulo de água nas pistas e faixas que ocorrem atualmente,
serão solucionados após a implementação das soluções propostas na terraplenagem e
pavimentação.
O dimensionamento hidráulico dos dispositivos projetados foi realizado de forma preliminar
utilizando a intensidade de chuvas determinada a partir da equação e parâmetros propostos
por Otto pfafstetter.
Foram realizadas análises das condições de drenagem utilizando as ferramentas do Autodesk®
Civil 3D® para fazer as análises de declividade do terreno e o recurso de waterdrop para
determinar o melhor caminhamento, segundo a geometria proposta e a topografia do terreno
natural. Estão apresentados a seguir nas figuras o mapa das setas de declividades das pistas,
faixas, RESAS e pátio.
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Figura 20 - Mapa de Declividades, Lado Ar
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Figura 21 - Mapa de Declividades, Lado Ar
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O sistema de drenagem de pistas e faixas será composto por valetas trapezoidais de concreto,
caixas coletoras, bueiros tubulares de concreto, descidas d’água e dissipadores de energia, de
acordo com a locação indicada no desenho 197_01-03-RP-DE-I01-054_001.
Os pontos de deságue do sistema de drenagem das pistas foram determinados de forma a
coincidir com os corpos hídricos afluentes do Rio Doce. Nos pontos onde não foi possível o
deságue direto, foram projetadas bacias de acumulação e amortecimento.
Observou-se a existência de um segmento de talvegue natural nas proximidades da cabeceira
23. Para evitar que a faixa preparada de projeto atinja o mesmo, a cabeceira 23 foi recuada em
220m.
Para a drenagem do pátio, considerando sua extensão e, consequentemente o elevado volume
de contribuição de águas pluviais, foi prevista a coleta através de duas redes de drenagem que
deságuam nas extremidades do pátio. Em cada extremidade foi prevista uma caixa separadora
de água e óleo. Essa medida proporciona a redução das dimensões da referida caixa.
O sistema de drenagem do pátio consiste em rede de galerias de concreto tubulares
envelopadas e caixas coletoras com grelha de ferro ao longo do ponto baixo formado entre o
pátio e a pista de taxi do pátio. Essa rede conduzirá as águas coletadas para dois separadores
de água e óleo. Após o tratamento nas caixas separadoras, as águas serão lançadas na rede de
drenagem proposta.
Para a drenagem da via de serviço, foram indicados os dispositivos meios-fios com linha
d’água, bocas de lobo combinadas e tubos em concreto.
As águas pluviais oriundas das áreas do pátio, acesso interno, e de um segmento do sistema de
drenagem da pista serão direcionadas para uma bacia de acumulação e amortecimento,
projetada devido a inexistência de pontos para deságue nas proximidades. A localização dessa
área está indicada no desenho 197_01-03-RP-DE-I01-054_001.
Outra bacia de acumulação foi projetada próximo à cabeceira 23, para deságue da rede de
drenagem prevista no lado direito da PPD.
3.4. Aspectos do Lado Terra
3.4.1. Terminal de Passageiros
O Terminal de Passageiros atual encontra-se a uma distância do eixo da pista de pouso e
decolagem que não permite a implantação do novo pátio projetado para receber aeronaves do
porte de aeronave B737-800 sem ferir a rampa de transição lateral de 1/7 após o término da
faixa de pista. No entanto, o mesmo poderá ser mantido para outra função, já que,
isoladamente, não fere a rampa de transição lateral, como pode ser observado a seguir.
A Figura 22 apresenta um eixo de projeto traçado perpendicularmente à pista de pousos e
decolagens e que corta a pista de taxi, o pátio de aeronaves e o terminal de passageiros
existente (marcado em amarelo).
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Figura 22 - Análise do TPS existente
Utilizando-se a nuvem de pontos recebida da topografia, gerou-se um perfil longitudinal deste
eixo, lançando-se a faixa de pista e a rampa de transição lateral, conforme se pode observar na
Figura 23 a seguir.
Figura 23 - Análise TPS e Rampa de Transição Lateral
Analisando-se estas informações pode-se concluir que a edificação do TPS existente poderá ser
preservada e utilizada para outras finalidades a definir, necessárias à operação aeroportuária.
É possível verificar também que a rampa de transição lateral é cortada por algumas árvores
presentes na área do TPS existente, devendo ser realizado um trabalho de poda.
Será implantado um novo Terminal de Passageiros seguindo o padrão estabelecido pela
INFRAERO, especificado como M3, com 3.550 m² e capacidade para atender até 600
passageiros na hora-pico.
Próximo ao TPS e também seguindo o padrão Infraero, será implantada a Central de Utilidades
com 135 m². A figura a seguir ilustra a configuração das novas edificações do TPS e CUT.
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Figura 24 – Localização do Antigo e Novo Terminal de Passageiros (M3) e CUT
Figura 25 – Detalhe do Novo Terminal de Passageiros (M3) e CUT
Vale salientar que todas as plantas do TPS e SCI apresentadas neste relatório são versões
preliminares de um projeto que ainda está em desenvolvimento (não faz parte do escopo do
contrato deste Consórcio), podendo sofrer algumas alterações.
3.4.2. Infraestrutura Básica
Os sistemas de infraestrutura básica a serem implementados no TPS deverão seguir as
definições descritas no documento GE.06/010.75/01561 - Memorial Descritivo das Soluções
Técnicas Consolidadas, da INFRAERO.
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A seguir são apresentadas as demandas estimadas para cada horizonte de projeto, a serem
consideradas nos dimensionamentos dos diversos componentes de infraestrutura básica na
etapa de Anteprojeto.
Tabela 37 - Resumo das demandas estimadas para os sistemas da infraestrutura básica
Sistema
Água Potável
Esgoto
Resíduos
Sólidos
Energia Elétrica
Telefonia
Item
Unidade
Demanda
2025
2035
Consumo Médio Diário
m³
73,30
103,85
Combate a Incêndio
m³
21,99
31,16
Reserva Total
m³
168,60
238,86
Volume de Esgoto Sanitário Diário
m³
58,64
83,08
Geração de Resíduos Sólidos Diária
kg
589,52
844,10
Produção de Resíduos Sólidos Diária
m³
5,9
8,44
Área para Armazenagem de 5 Dias
m²
117,9
168,82
Demanda de Consumo
kVA
327,18
476,58
Demanda Proteção ao Voo (kVA)
kVA
363,24
363,24
Demanda Total (kVA)
kVA
690,43
839,83
Subestação (m²)
m²
240,00
240,00
Telefones Públicos
un.
30
27
Linhas operacionais
un.
17
24
Telefones Comerciais
un.
24
26
*Valores estimados
3.4.2.1. Água potável
O sistema de abastecimento de água tem como ponto inicial reservatórios e geradores de
pressão instalados na CUT. Este esquema segue ramificando-se de forma a abastecer os
diversos pontos, como os citados abaixo:




Terminal de Passageiros (Banheiro e Cozinhas);
SCI (Banheiros e Reservas Contra Incêndio);
Irrigação de áreas verdes; e
Suporte a maquinários.
Vale ressaltar que, previamente à distribuição da água potável no sistema, a mesma sofre um
breve tratamento, a fim de garantir os parâmetros de qualidade exigidos ao consumo humano.
Toda canalização deverá ser enterrada e acessível, de forma a propiciar vistorias e
manutenção.
3.4.2.2. Esgoto
O sistema será projetado definindo o menor traçado possível, coletando os efluentes de todos
os banheiros e cozinhas das diferentes edificações. Todo o esgoto segue em regime de
gravidade, exceto quando existir algum inconveniente ou as cotas de nivelamento obriguem a
um bombeamento.
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Toda tubulação segue aterrada e tem como ponto final a Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE). Os níveis de tratamento necessário à ETE estão descritos abaixo:
Sistema de Gradeamento, Automático ou Semiautomático;
Desarenação e tratamento de lodos;
Tratamento da Matéria Orgânica; e
Cloração final e despejo nas redes pluviais.
Vale salientar que é possível a reutilização das águas tratadas no sistema de irrigação de áreas
verdes.
3.4.2.3. Energia Elétrica
O sistema elétrico do terminal de passageiros (TPS) compreende todas as instalações elétricas
a partir do ponto de entrega da concessionária.
A partir do ponto de entrega em 13,8kV, o ramal de entrada deverá ser ligado ao
transformador isolado a seco (300 kVA), instalado na subestação situada na CUT. O
transformador deverá ter as devidas proteções (surtos de tensão, curto-circuito, etc.) na MT e
na BT.
Para esta interligação, prevê-se a utilização de cabos de cobre monopolar. O cabeamento
deverá ser lançado em rede de dutos subterrâneos.
De modo a garantir o fornecimento de energia em caso de falha da rede normal, deverá ser
interligado com a rede normal um grupo gerador com uma potência de base aproximada de
250 kVA, esta interligação deverá ser garantida a partir de um quadro de transferência de
energia Q.T.A.
A alimentação do grupo gerador será proveniente do Q.G.B.T da rede normal, em cabos
monopolares de secção apropriada à potência a instalar.
De modo a garantir que não haja falha de energia em caso de falha da rede normal, deverá ser
interligado com a rede de emergência um sistema de Nobreak com uma potência aproximada
de 100 kVA e uma autonomia de no mínimo 15 minutos. Esta interligação deverá ser garantida
a partir do Q.G.B.T da rede de emergência.
A alimentação do Nobreak será proveniente do Q.G.B.T da rede de emergência, em cabos
monopolares de secção apropriada à potência a instalar, deverá ser considerado também um
circuito bypass externo que permita a retirada do Nobreak em caso de manutenção.
Informações adicionais sobre os sistemas podem ser encontrados nos documentos descritivos
e maquetes do modelo da INFRAERO.
3.4.2.4. Rede de Telemática
A Rede Telemática compreende a rede de dados (lógica) e voz do Aeroporto, além de servir
como subsídio para diversos outros sistemas, como: SIV, SICA, SDH, STVV.
A Rede Telemática a ser implantada na CUT/TPS contará com três salas técnicas: a Sala de
Entrada de Facilidades (SEF), a Sala Técnica Primária (STP) e a Sala Técnica Secundária (STS). As
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duas primeiras ficarão localizadas na CUT e utilizarão o mesmo espaço físico, enquanto a
última ficará no TPS.
A SEF será o espaço no qual se realizará a interface entre a rede externa da concessionária de
telecomunicações (Companhia Vivo), e o cabeamento interno da rede de dados/telefonia. Do
ponto de entrega da concessionária, externamente à CUT, o ramal de ligação seguirá por dutos
subterrâneos até a chegada na SEF. Prevê-se a interligação entre as redes internas e externas
através de cabo de fibra ótica monomodo para dados e cabo metálico para telefonia.
A entrada da rede telemática deverá ser fornecida completa, de acordo com os requisitos
deste documento, compreendendo pelo menos, os materiais, acessórios e serviços
mencionados a seguir:




Fornecimento e instalação de cabo óptico e metálico;
Fornecimento e instalação de dutos e demais acessórios necessários ao lançamento
dos cabos;
Serviços de abertura de valas, construção de caixas de passagem de cabos, estruturas
e demais serviços relativos à engenharia civil, de acordo com a peça desenhada do
projeto;
Verificação, junto à concessionária, do ponto de entrega da rede telemática para
confirmação do quantitativo de materiais.
A Sala Técnica Primária (STP) será o espaço no qual se fará a interconexão entre o sistema
externo de comunicação (originado na SEF) e o sistema interno. Na STP deverão ficar
centralizados os equipamentos de dados e voz (servidores de rede, storages, roteadores,
switches, modems, central telefônica).
A Sala Técnica Secundária (STS) será o espaço onde deverá ser instalado o rack de
telecomunicações a partir do qual será distribuído o cabeamento horizontal. Nesta sala será
feita a interconexão do backbone da edificação e o cabeamento horizontal.
3.4.3. Estacionamento de Veículos e Sistema Viário
De acordo com o dimensionamento apresentado no Estudo de Viabilidade Técnica, com base
no Memorial de Critérios e Condicionante de Planejamento da INFRAERO, ano 2025, o novo
estacionamento deve ter uma área mínima de 10.838m² (considerando 27 metros quadrados
por vaga) suficiente para comportar 401 vagas de estacionamento para veículos, incluindo
áreas de circulação e vagas adaptadas para PNE’s.
Tabela 38 - Vagas de Estacionamento
Ano
2020
2025
2030
2035
Veículos (Passageiros, Funcionários, Táxis)
Estimativa Passageiros
Vagas
Área (m²)
326.412
326
8.813,12
401.416
401
10.838,23
482.235
482
13.020,35
584.711
585
15.787,20
Considerou-se, no aeroporto de Santana do Paraíso, uma área de 16.167,60 m² para o
estacionamento de veículos leves já englobando todos os acessórios do estacionamento,
capaz de atender 403 vagas de veículos leves, dentre as quais 8 são exclusivas para PNE e 20
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para idosos. Este dimensionamento foi realizado com base no Decreto Nº 5.296 de 2 de
Dezembro de 2004 e Lei Nº 10.741 de 1º de Outubro de 2003.
A geometria horizontal do estacionamento e do sistema viário está apresentada na planta
197_01-03-RP-DE-K02-054_004 e sua visualização pode ser complementada através das outras
plantas.
No estacionamento de veículos leves, a solução adotada de blocos intertravados está
apresentada na Tabela 39.
Tabela 39 - Solução para Implantação de Blocos Intertravados
Implantação de Blocos Intertravados
Componente
Espessura/Especificação
Bloco Intertravado
10 cm
Colchão de Areia
5 cm
Regularização do Subleito
-
3.4.4. Vias de Acesso Externas ao Aeroporto
O Novo TPS está localizado ao leste do sítio aeroportuário. O acesso às novas instalações será
feito por meio da mesma via que dá acesso ao aeroporto atualmente. O traçado da via de
acesso deve continuar o mesmo até a entrada do aeroporto onde o novo sistema viário e
estacionamento permitirão acesso ao terminal.
3.4.5. Sistema de Drenagem
O sistema de drenagem foi concebido a partir das adequações propostas para a geometria.
O sistema de drenagem do lado terra foi concebido para a drenagem das novas instalações.
Será composto por meios-fios com e sem linha d’água, valetas trapezoidais em concreto, bocas
de lobo, caixas de passagem, galeria tubulares, como também, boca de bueiro e dissipador de
energia no ponto de deságue. A locação do sistema está indicada no desenho 197_01-03-RPDE-F10-054_001.
As águas pluviais oriundas das áreas de coberta do TPS e estacionamento serão direcionadas
para uma bacia de acumulação e amortecimento, projetada devido a inexistência de pontos
para deságue nas proximidades. A localização dessa área está indicada no desenho 197_01-03RP-DE-I01-054_001.
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Figura 26 - Mapa de Declividades, Lado Terra
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3.4.6. Outras Edificações
Hangares: não há hangares no sítio e não há previsão para implantação de área destinada
somente para construção de hangares.
Manutenção: a atual edificação do TPS pode ser destinada à armazenagem e acomodação das
instalações de manutenção e limpeza do aeroporto.
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3.5. Cercamento
Tabela 40 - Cercamento
Descrição
Existente (m)
Operacional
Patrimonial
2405
5.720
Demolição (m)
Construção (m)
Substituição + remoção
1.879+526=2.405
5.720
Substituição + projeto
1.879+556=2.435
5.720
3.5.1. Cerca patrimonial
Existe um cercamento delimitando a área pertencente ao aeroporto e também existe
cercamento operacional, porém, este cercamento não atende ao padrão ICAO, inclusive, há
diferentes padrões de cercas, como pode ser observado nas figuras abaixo:
Figura 27 - Cercamento
Figura 28 - Cercamento
Desta forma, para atender aos padrões ICAO, será proposta uma nova cerca patrimonial em
todo o contorno dos limites do sítio aeroportuário.
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3.5.2. Cerca operacional
Para garantir a segurança operacional, deve ser implantada cerca operacional em todo o
perímetro da área de movimentação de aeronaves. O cercamento existente, em quase sua
totalidade, será substituído, visto que não atende aos padrões da ICAO e o restante removido
para implantação de nova em outro local. Os detalhes do cercamento podem ser analisados na
planta 197_01-03-RP-DE-I01-028_003.
3.6. Demolições
Para as alterações e implantações previstas no Aeroporto de Santana do Paraíso, as
demolições necessárias estão indicadas na planta 197_01-03-RP-DE-I01-054_003. Os resíduos
sólidos gerados a partir das demolições deverão estar em conformidade com a Resolução nº
307 do CONAMA e Estatuto das Cidades nº 10.257. Uma atenção especial deve ser dada aos
produtos contendo amianto em sua composição. Estes produtos devem ser armazenados,
transportados e receber destinação adequada, em conformidade com normas técnicas
específicas.
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4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
4.1. Levantamentos Topográficos e Geotecnia
O levantamento topográfico foi realizado através de aerofotogrametria enviada pelo Banco do
Brasil. De posse deste trabalho procedeu-se com o desenvolvimento do Estudo Preliminar.
Com relação à Geotecnia, para determinar a estrutura e capacidade de suporte dos
pavimentos existentes, serão necessários ensaios de GEORADAR e FWD em todos os
pavimentos do aeroporto.
O GEORADAR (GPR) é um ensaio desenvolvido para determinar as espessuras das camadas do
pavimento de forma não destrutiva. O método consiste em utilizar a propagação de ondas
eletromagnéticas de alta frequência, variando de 10 MHz a 1 000 MHz (Annan, 1992). Quando
a onda eletromagnética atinge a interface entre materiais geológicos com diferentes
permissividades dielétricas, parte da onda é refletida em direção a superfície e parte da onda é
refratada. O sinal recebido é amplificado, gravado e processado para a identificação da
estruturas das camadas do pavimento.
Já o FWD (Falling Weight Deflectometer) é um ensaio desenvolvido para determinar a
qualidade estrutural do pavimento e avaliar sua integridade. O FWD transfere um pulso de
carga ao pavimento que simula a carga da passagem dos veículos. O pulso de carga é
produzido pela queda de um peso. Sensores são capazes de medir a deflexão causada no
pavimento. Através da quantidade de deflexão causada no pavimento, o equipamento estima
a qualidade estrutural do pavimento.
Para o cálculo das fundações das novas instalações existe a possibilidade de utilização dos
seguintes ensaios geotécnicos conforme necessidade:

Sondagens à Trado: Sondagem a trado é um método de investigação geotécnica de
solos que utiliza como instrumento o trado: um tipo de amostrador de solo constituído
por lâminas cortantes que podem ser espiraladas ou convexas. Tem por finalidade a
coleta de amostras deformadas, determinação de nível d'água e identificação de
camadas do terreno.

Sondagens tipo SPT: A sondagem tipo SPT consiste na cravação de um amostrador
padrão no solo e na análise do número de golpes necessários para a penetração em 45
centímetros do solo. A resistência do solo pode ser indiretamente estimada com base
do número de golpes necessários para a penetração dos últimos 30 centímetros.

Sondagens Rotativas: Consiste na sondagem mecanizada que retira testemunhos de
solos e rochas, através de haste espiral metálica, que podem ser avaliados conforme o
conceito de RQD ou taxa de recuperação.
Poços de Inspeção: Consiste em escavação vertical utilizada para a avaliação das
camadas do pavimento.


CBR: Consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir
uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária
para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada
granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem.
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
Ensaios in Situ (Speedy, Frasco de Areia): O speedy é utilizado na determinação da
umidade in situ do solo. Uma amostra de solo é introduzida em um recipiente metálico
com partículas que, ao agitadas, produzem um gás conforme a quantidade de água
existente no solo. A pressão gerada pelo gás no recipiente é captada em um
manômetro que indiretamente indica a umidade do solo. Já o ensaio de frasco de areia
é utilizado para se averiguar a densidade do solo in situ através da escavação de parte
do solo e preenchimento desta escavação com material de propriedades conhecidas,
através da comparação do peso e volume da escavação, determina-se a densidade do
solo in situ.
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4.2. Propriedade da Área e Desapropriações
A USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - apresentou os seguintes documentos de
propriedade:
- Figura com Demarcação de Propriedade do Aeroporto (Glebas de Propriedade da Usiminas);
- Certidão de Inteiro Teor de Imóvel chamado Aeroporto – matrícula 7670 de 15.01.71;
- Certidão de Inteiro Teor de Imóvel chamado Poço Redondo – matrícula 1024 de 14.06.78;
A seguir, apresenta-se a Figura 29 com a Demarcação de Propriedade do Aeroporto
(Usiminas).
Figura 29 - Demarcação Propriedade do Aeroporto (Usiminas)
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Para facilitar o entendimento, seguem algumas considerações sobre a documentação obtida:
Certidão 1 – Imóvel denominado Aeroporto:
1. Possui área de 703.018,88 m2 (~70,30ha), e corresponde atualmente ao perímetro da
cerca operacional existente;
2. Este imóvel foi doado pela Companhia Siderúrgica Belgo Mineira para a Usiminas, com o
objetivo específico de construção de um aeroporto com pista mínima de 2.400m;
Certidão 2 – Imóvel denominado Poço Redondo:
1.
2.
Possui área de 227,5840ha, adquirida pela Usiminas, composta por 03 glebas: a primeira
com 769.750m2 (76,9750ha), a segunda com 1.340m2 (~0,1340ha) e a terceira com
1.504.750m2 (~150,4750ha);
Desta área adquirida pela Usiminas, foram destinadas para o aeroporto parcelas de cada
gleba: primeira (7,3341ha), segunda (0,1340ha), terceira (57,4563ha), num total de
64,9244ha, que corresponde atualmente ao perímetro da cerca patrimonial existente;
Área do Sítio Aeroportuário: 70,30ha + 64,9244ha = 135,2263ha
Figura de Demarcação de Propriedade:
1.
2.
A área marcada com a cor roxa corresponde à área patrimonial do aeroporto de
135,2263ha.
A tabela apresenta a descrição das áreas que compõem as certidões.
A seguir são apresentadas as certidões comentadas.
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Figura 30 - Certidão de Inteiro Teor
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Figura 31 - Certidão de Inteiro Teor (1/3)
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Figura 32 - Certidão de Interior Teor (2/3)
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Figura 33 - Certidão de Inteiro Teor (3/3)
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4.3. Caracterização Ambiental
Foi verificado que nas proximidades de área do sitio aeroportuário ocorre uma vasta área de
mata, a norte da cabeceira 05, porém, baseado nas modificações propostas neste estudo, não
haverá impactos relacionados a supressão de parte desta mata. Foi verificada também a
existência de um corpo d’água, situado ao norte da cabeceira 23.
O entorno do sítio aeroportuário é caracterizado pela existência de diversas indústrias de
mineração, fato que contribui negativamente para o meio ambiente.
4.3.1. Identificação dos Impactos Ambientais
Diante das informações expostas anteriormente, foi verificado que os prováveis impactos
ambientais resultantes das modificações propostas neste estudo então relacionadas aos
seguintes aspectos:



Adequação da infraestrutura;
Desapropriações;
Movimento de aeronaves;
Preliminarmente os impactos ambientais causados pelas atividades que envolvem as
modificações propostas neste estudo encontram-se apresentados na tabela a seguir.
Tabela 41 - Impactos ambientais identificados
Aspecto
Adequação da infraestrutura
Movimento de aeronaves











Impacto
Poluição sonora;
Poluição do ar;
Poluição hídrica;
Poluição do solo;
Proliferação de vetores;
Risco de acidentes;
Geração de Empregos
Poluição Sonora;
Risco de acidentes;
Geração de Empregos
Alteração do uso do solo.
Poluição sonora: Este impacto será mais significante na fase de construção do
empreendimento. A movimentação de maquinas e veículos, e serviços de terraplanagem,
possivelmente, resultarão em impactos relacionados a poluição sonora envolvendo,
principalmente, a população envolvida na obra. Desta forma, sugere-se a adoção de um
programa relacionado a segurança e saúde ocupacional durante o período para realização dos
serviços.
Ruído causado pela movimentação das aeronaves impactará diretamente nas comunidades
existentes no entorno do sitio aeroportuário, diante disso, será necessária a realização de um
zoneamento de ruído, com o intuito de restringir o uso do solo em decorrência das emissões
sonoras, oriundas da movimentação das aeronaves.
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Poluição do ar: Este impacto será mais significativo na fase de construção do
empreendimento, principalmente durante os serviços de terraplenagem e melhoria da pista de
pouso e decolagem. Desta forma, sugere-se a adoção de um programa relacionado a
segurança e saúde ocupacional durante o período para realização dos serviços.
Poluição hídrica: os impactos relacionados principalmente ao lançamento de produtos diesel,
óleo, tintas, solventes, produtos de limpeza e outros produtos químicos nocivos, além de
restos de construção e sujeira. Água de escoamento superficial também carregam outros
poluentes dos canteiros. Poluentes nos locais de construção também podem penetrar no solo,
alcançando aquíferos subterrâneos. Existe ainda o risco de carreamento de parte do solo
causado por alguma das atividades ligadas a obra.
Como forma de mitigação sugere-se a implantação de um plano de gerenciamento de resíduos
sólidos e da construção civil, programas de monitoramento da água e programa relacionado a
segurança e saúde ocupacional.
Poluição do solo: este impacto se dá, principalmente, disposição inadequada de resíduos
sólidos e da construção civil gerados no empreendimento, como também Vazamento de óleos
e graxas de equipamentos e veículos que circularão nas áreas da obra.
Destaca-se que este impacto está ligado diretamente à poluição das águas subterrâneas. Como
principal medida mitigadora, sugere-se a adoção de plano de gerenciamento de resíduos
sólidos e da construção; manutenção periódica das maquinas utilizadas.
Proliferação de vetores: os resíduos sólidos gerados no canteiro de obras e nas demais áreas
utilizadas para implantação do empreendimento são os principais atrativos para animais
transmissores de doenças. A disposição inadequada deste material serve como fonte de
alimento e abrigo. Como forma de mitigação, sugere-se, a adoção de programa de segurança e
saúde ocupacional, campanhas de conscientização, como também, um plano de
gerenciamento de resíduos sólidos e da construção civil.
Risco de acidentes: Este impacto está presente a todas as fases do empreendimento. Na fase
de implantação a potencialidade de ocorrência de acidentes se dá, principalmente, pelas
atividades quem envolvem a utilização de maquinas e equipamentos, sendo necessária a
constante campanha de conscientização dos riscos que envolvem a atividade a ser realizado,
como também, treinamento de todo pessoal envolvido. Sugere-se a adoção de Plano de
Segurança e Saúde Ocupacional para toda a população envolvida com a obra e com a futura
operação do aeroporto.
Pela proximidade do aeroporto de algumas áreas formadas por vegetação, existe fator do
perigo aviário. Como sugestão de medidas mitigadoras, podem ser citadas: campanhas de
educação ambiental nas comunidades situados no entorno do aeroporto com o objetivo de
esclarecer sobre os riscos da disposição inadequada dos resíduos gerados por essas
comunidades; utilização de artifícios pirotécnicos; mudanças na legislação sobre o uso e
ocupação do solo, restringindo atividades que contribuam para atração de aves; eliminação de
áreas utilizadas como “lixões”.
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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Geração de Empregos: principal impacto positivo influenciado pelas modificações propostas
neste estudo. A abertura de vagas ocorre tanto na fase de implantação quanto na fase de
operação do aeroporto. O aumento no volume de passageiros resultará numa demanda maior
por serviços. É de fundamental importância a adoção de programas de capacitação da mão-deobra que atuará durante o período de implantação do empreendimento, bem também na fase
seguinte.
Alteração do uso do solo: tendo em vista a segurança aeroportuária, sugere-se modificações
na legislação referente ao uso e ocupação do solo, restringindo atividades que atuem como
atrativo para aves.
Cabe destacar que o empreendedor responsável pela implantação e operação do
empreendimento deverá implementar, de acordo com o processo de licenciamento ambiental,
as medidas mitigadoras e programas relacionados no futuro EIA/RIMA a ser elaborado para o
empreendimento.
4.3.2. Licenciamento Ambiental
Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação, modificação e operação de atividades
e empreendimentos utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou
potencialmente poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, desde que verificado, em cada caso concreto, que foram preenchidos pelo
empreendedor os requisitos legais exigidos.
O CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, através da Resolução nº 237, de 19 de
dezembro de 1997, definiu os empreendimentos e atividades que estão sujeitos ao
licenciamento ambiental. Esse licenciamento será efetuado em um único nível de
competência, repartindo-se harmonicamente as atribuições entre o IBAMA – Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em nível federal, os órgãos
ambientais estaduais e os órgãos ambientais municipais.
Em linhas gerais, ao IBAMA compete o licenciamento de empreendimentos e atividades com
impacto ambiental de âmbito nacional ou que afete diretamente o território de dois ou mais
Estados federados, considerados os exames técnicos procedidos pelos órgãos ambientais dos
Estados e Municípios em que se localizar o empreendimento.
Aos órgãos ambientais municipais compete o licenciamento de empreendimentos e atividades
de impacto local e dos que lhes forem delegados pelos Estados através de instrumento legal
ou convênio.
Compete aos órgãos ambientais estaduais ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental
dos empreendimentos e atividades cujos impactos diretos ultrapassem os limites territoriais
de um ou mais Municípios ou que estejam localizados em mais de um Município, em unidades
de conservação de domínio estadual ou em florestas e demais formas de vegetação natural de
preservação permanente. Além disso, pode haver delegação do IBAMA para os Estados, por
instrumento legal ou convênio.
Em Minas Gerais, o licenciamento ambiental é exercido pelo COPAM – Conselho Estadual de
Política Ambiental, por intermédio das Câmaras Especializadas, da FEAM –Fundação Estadual
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do Meio Ambiente, no tocante às atividades industriais, minerárias e de infraestrutura e do IEF
– Instituto Estadual de Florestas, no tocante às atividades agrícolas, pecuárias e florestais.
As bases legais para o licenciamento e o controle das atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras em Minas Gerais estão estabelecidas na Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980 e
no Decreto nº 39.424, de 05 de fevereiro de 1998, que a regulamenta, compatibilizados com a
legislação federal.
Complementar ao Decreto, as deliberações normativas e resoluções do COPAM normatizam as
condições para o sistema de licenciamento ambiental, classificam os empreendimentos e
atividades segundo o porte e potencial poluidor, estabelecem limites para o lançamento de
substâncias poluidoras no ar, na água e no solo, de forma a garantir a qualidade do meio
ambiente e definem os procedimentos a serem adotados pelo empreendedor para a obtenção
das licenças ambientais.
Há três tipos de licença: Licença Prévia (LP); Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação
(LO), as quais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza,
características e fase do empreendimento ou atividade.
Para os empreendimentos já existentes em Minas Gerais antes de março de 1981, quando foi
regulamentada a Lei Ambiental do Estado, é adotado o chamado licenciamento corretivo,
através de convocação a registro. Nesse caso, a regularização é obtida mediante a obtenção da
Licença de Operação, condicionada ao cumprimento de Plano de Controle Ambiental – PCA,
aprovado pela competente Câmara Especializada do COPAM.
O licenciamento corretivo é aplicado também aos empreendimentos instalados depois de
março de 1981, à revelia da Legislação Ambiental, com o objetivo de permitir a regularização
de suas atividades.
Os órgãos e entidades da administração estadual, direta e indireta somente aprovam projeto
de implantação ou ampliação de atividades efetiva ou potencialmente degradadoras do meio
ambiente após o licenciamento ambiental, sob pena de responsabilização administrativa e
nulidade de seus atos. Dessa forma, para a liberação de recursos referentes a concessão de
incentivos fiscais ou financeiros, a empresa beneficiária deve apresentar a licença do COPAM.
LP – Licença Prévia
A Licença Prévia é requerida na fase preliminar de planejamento do empreendimento ou
atividade. Nessa primeira fase do licenciamento, a FEAM avalia a localização e a concepção do
empreendimento, atestando a sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos
a serem atendidos nas próximas fases.
Para a formalização do processo de Licença Prévia são necessários os seguintes documentos:




Requerimento da licença pelo empreendedor; declaração da Prefeitura Municipal;
Declarando que o tipo de empreendimento e o local de sua instalação estão de acordo
com as leis e regulamentos administrativos aplicáveis ao uso e ocupação do solo;
Formulário de Caracterização do Empreendimento – FCE, preenchido pelo
representante legal;
Relatório de Controle Ambiental – RCA, elaborado de acordo com as instruções da
FEAM, por profissional legalmente habilitado, e acompanhado da anotação de
responsabilidade técnica;
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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






Estudos de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental –
RIMA, no caso de empreendimentos de elevado impacto ambiental, listados no artigo
2º da Resolução CONAMA nº001/86 ou outros, definidos pela FEAM;
Certidão negativa de débito financeiro de natureza ambiental, expedida pela FEAM, a
pedido do interessado;
Para o setor elétrico, documentação especificada na Resolução CONAMA nº 006/87;
Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença, de acordo
com as Deliberações Normativas nº 01/90 e 15/96;
Autorização do IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas para derivação de águas
públicas, quando for o caso;
Autorização do IEF – Instituto Estadual de Florestas para supressão de vegetação,
quando for o caso;
Cópia da publicação do pedido de Licença Prévia em periódico, regional ou local, de
grande circulação na área do empreendimento, de acordo com a Deliberação
Normativa nº.13/95.
A Licença Prévia não concede qualquer direito de intervenção no meio ambiente,
correspondendo à etapa de estudo e planejamento do futuro empreendimento.
LI – Licença Prévia
A Licença de Instalação é a segunda fase do licenciamento ambiental, quando são analisados e
aprovados os projetos executivos de controle de poluição e as medidas compensatórias, que
compõem o documento denominado Plano de Controle Ambiental.
A LI gera o direito à instalação do empreendimento ou sua ampliação, ou seja, a implantação
do canteiro de obras, movimentos de terra, abertura de vias, construção de galpões,
edificações e montagens de equipamentos. A Licença de Instalação concedida especifica as
obrigações do empreendedor no que se refere às medidas mitigadoras dos impactos
ambientais, sendo exigido o emprego da melhor tecnologia disponível para prevenir a
poluição.
Para a formalização do processo de Licença de Instalação são necessários os seguintes
documentos:





Requerimento da licença pelo empreendedor;
Plano de Controle Ambiental – PCA, elaborado de acordo com as instruções da FEAM,
por profissional legalmente habilitado, e acompanhado da anotação de
responsabilidade técnica;
Certidão negativa de débito financeiro de natureza ambiental, expedida pela FEAM, a
pedido do interessado;
Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença, de acordo
com as Deliberações Normativas nº 01/90 e 15/96;
Cópia da publicação da concessão da Licença Prévia e do pedido de Licença de
Instalação em periódico, regional ou local, de grande circulação na área do
empreendimento, de acordo com a Deliberação Normativa nº 13/95.
Quando o empreendimento já iniciou as obras de implantação sem haver se submetido à
avaliação ambiental prévia, é cabível a Licença de Instalação, de caráter corretivo, estando o
interessado obrigado a apresentar os documentos referentes à etapa de obtenção da Licença
Prévia, juntamente com os relativos à fase de LI.
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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O prazo de validade da Licença de Instalação corresponde, no mínimo, ao estabelecido pelo
cronograma de implantação do empreendimento, não podendo ser superior a 6 anos. A LI
pode ter seu prazo de validade prorrogado por 2 anos, desde que não seja ultrapassado o
limite máximo de 6 anos.
LO – Licença de Operação
A Licença de Operação autoriza a operação do empreendimento, após a verificação do efetivo
cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinadas para a operação. Assim, a concessão da LO vai depender do
cumprimento daquilo que foi examinado e deferido nas fases de LP e LI.
A LO deve ser requerida quando o novo empreendimento, ou sua ampliação está instalado e
prestes a entrar em operação (licenciamento preventivo) ou já está operando (licenciamento
corretivo).
Para a formalização do processo de Licença de Operação são necessários os seguintes
documentos:




Requerimento da licença pelo empreendedor;
Certidão negativa de débito financeiro de natureza ambiental, expedida pela FEAM, a
pedido do interessado;
Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença, de acordo
com as Deliberações Normativas 01/90 e 15/96;
Cópia das publicações da concessão da Licença de Instalação e do pedido de Licença de
Operação em periódico, regional ou local, de grande circulação na área do
empreendimento, de acordo com a Deliberação Normativa nº 13/95.
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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4.3.3. Licenciamento Ambiental – Documentação Existente
Abaixo é apresentada a documentação existente obtida junto ao Aeroporto de Santana do
Paraíso.
Figura 34 - Licença Ambiental
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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Figura 35 - Licença Ambiental
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5. ORÇAMENTO ESTIMADO GLOBAL
5.1. Considerações Iniciais
Para o orçamento da construção do novo TPS - tipo M3 e CUT, os custos apresentados pela
INFRAERO (data base: setembro de 2013) foram atualizados para o mês de abril de 2014,
sendo utilizado o índice INCC/DI 3,1180%.
O custo da fundação do TPS/CUT, que não estava incluído na versão da INFRAERO, foi
acrescentado ao orçamento. Por ainda não estarem disponíveis os relatórios de sondagens e
estudo do solo, foi considerada uma solução de fundação profunda, sendo sob cada pilar,
executado um bloco de concreto armado de dimensões 2,00x2,00x1,00m com 3 estacas prémoldadas de concreto centrifugado de diâmetro 42cm e 9,00m de comprimento.
As fontes de referência utilizadas foram as tabelas do SINAPI/CEF, data base: abril de 2014, e a
tabela do SICRO 2/DNIT, data base: março de 2014.
O BDI utilizado foi extraído do acórdão do TCU número nº 2622/2013, tabela do item 9.1. Para
edificações, foi considerado o percentual de 22,12% e, para infraestrutura, o percentual de
20,97%.
Os custos ambientais considerados (estudos ambientais e implementação de PBA’s, incluindo
compensação ambiental) foram estimados com base nos percentuais definidos nos Custos
Médios Gerenciais do DNIT (data base SICRO 2: março de 2014).
Conforme Portaria Nº 349 de 06 de março de 2010 do DNIT, os preços adotados para aquisição
de materiais betuminosos são os definidos pelo acompanhamento de preços regionais de
distribuição de asfalto, realizado pela Agência Nacional de Petróleo – ANP, acrescido da
alíquota de ICMS de 17%. Para o transporte, foram utilizadas as equações tarifárias constantes
na Instrução de Serviço Nº 2, de 18 de Janeiro de 2011, atualizando o custo de transporte
obtido para o mês de abril de 2014, através do Índice de Reajustamento de Pavimentação.
5.2. Distâncias Médias de Transporte (DMT) Adotadas
a) Serviços de transporte de terra provenientes de corte e de jazidas.
Em relação a serviços de transporte de terra, por ainda não haver disponível o estudo
geotécnico, as DMT’s consideradas foram 20km para empréstimo e 10km para bota-fora,
sendo considerado, em ambos, o transporte para a metade da distância em rodovia
pavimentada e para a outra metade em rodovia não pavimentada.
b) Serviços de transporte de material demolido.
Em relação a serviços de transporte de material demolido, por ainda não haver disponível a
informação sobre o destino final do material demolido, a DMT considerada foi de 10km, sendo
considerado 5km em rodovia pavimentada e 5km em rodovia não pavimentada.
c) Serviços de transporte de material betuminoso.
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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Para serviços de transporte de material betuminoso, para o Estudo Preliminar, foram
pesquisadas usinas de asfalto próximas ao canteiro de obra e a DMT considerada foi a média
destas.
ITEM
1
2
3
DISTRIBUIDORAS
REGIÃO SUDESTE
TAMASA ENGENHARIA
ETROS ENGENHARIA
CONSTRUTORA MARINS
CIDADE ORIGEM
CONGONHAS / MG
BELO HORIZONTE / MG
BETIM / MG
DMT MÉDIA (km):
DMT PARA
SANTANA DO PARAÍSO (km)
278,00
225,00
253,00
252,00
5.3. Custo com Desapropriação
Para esta fase de projeto, foi considerado o mesmo preço de desapropriação de terreno
utilizado no Estudo de Viabilidade Técnica (EVT). Este foi definido a partir da pesquisa de preço
de 3 (três) terrenos no município de Itumbiara e, para estimativa do preço final, foi utilizada a
média dos preços encontrados.
No caso de haver edificações em áreas a ser desapropriada, considerou-se o custo com a
demolição do imóvel e o pagamento do valor da edificação. O custo da edificação foi extraído
da tabela do IBGE/SINAPI de desapropriações.
A Tabela a seguir contém informações sobre a desapropriação de Santana do Paraíso:
Tabela 42 – Resumo da Desapropriação
Desapropriação
Terreno
Área (m2)
Edificações
0
Custo Unitário (R$)
0
Custo Total (R$)
0
Observação
0
188 m²
28,38
5.335,36(*)
0
(*) Valor referente à demolição do atual SESCINC, localizado dentro do sítio aeroportuário, necessário
para implantação do novo layout.
5.4. Comparativo EP/EVT
No Estudo Preliminar (EP-REV04), foi verificada uma diminuição do custo estimado global, em
relação ao custo do cenário escolhido no Estudo de Viabilidade Técnica (EVT), devido ao
detalhamento maior das informações de entrada que não estavam disponíveis na fase da
elaboração do EVT.
A redução foi ocasionada principalmente pelas parcelas relacionadas à pavimentação, à
desapropriação e à construção do SESCINC. Quando à pavimentação, a redução foi motivada
principalmente pelo recuo da pista nas duas cabeceiras, diminuindo consequentemente a área
de reforço de pista. Quanto à desapropriação, o projeto visou a minimização das áreas a
desapropriar. E quanto ao SESCINC, por não haver maiores informações sobre o projeto e os
CCI’s na fase do EVT, os custos foram estimados. Além do custo relacionado à margem de erro
considerada, baseada em estudos internacionais e publicados no ICEC – International Cost
Engenieering Council – que estabelece essa margem para EVT’s entre 20 a 30% do custo do
orçamento.
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
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Verificou-se um incremento nas parcelas relacionadas a terraplenagem, drenagem e à
construção do TPS (inclusive infraestrutura), pois para o EVT não havia informações suficientes
sobre os projetos para determinar estas quantidades com maior exatidão. Além dos
equipamentos de auxílio à navegação, que também não havia informações sobre as reais
condições dos equipamentos existentes.
Tabela 43 - Orçamento estimado global para o cenário selecionado
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PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGÍSTICA: AEROPORTOS
ESTUDO PRELIMINAR
Aeroporto de SANTANA DO PARAÍSO/MG
ITEM
DESCRIÇÃO
UNIDAD
E
PREÇO
QUANT.
UNITÁRIO
TOTAL
1.0
TPS NOVO - TIPO M3
R$ 12.645.433,07
1.1
PROJETO BÁSICO
R$
1.1.1.
PB - ARQUITETURA
CJ
1,00
1.1.2
PB - DISCIPLINAS
COMPLEMENTARES
PROJETO EXECUTIVO
CJ
1,00
1.2.1
PE - CANTEIRO DE OBRAS
CJ
1,00
R$
1.2.2
PE -ESTRUTURAS
CJ
1,00
1.2.3
PE - ARQUITETURA
CJ
1,00
1.2.4
PE - SISTEMAS
HIDROSSANITÁRIOS E DE
COMBATE A INCÊNDIO
PE - AR-CONDICIONADO E
VENTILAÇÃO MECÂNICA
PE - SISTEMAS ELÉTRICOS
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
PE - SISTEMAS ELETRÔNICOS E
REDE TELEMÁTICA
PE - PAVIMENTAÇÃO
CJ
1,00
CJ
1,00
1.2
1.2.5
1.2.6
1.2.7
1.2.8
1.3
1.3.1
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO
1.3.1.2 CANTEIRO DE OBRA
1.3.2.1
125.148,10
245.302,16
1.283,39
R$
68.204,83
R$
57.278,78
R$
16.923,52
R$
68.204,83
R$
57.278,78
R$
16.923,52
R$
43.300,98
R$
26.081,95
R$
29.532,60
R$
2.696,11
R$
43.300,98
R$
26.081,95
R$
29.532,60
R$
2.696,11
CJ
1,00
CJ
1,00
R$
397.649,82
R$
142.452,04
MOBILIZAÇÃO
CJ
1,00
R$
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
CJ
1,00
R$
50.905,78
CJ
1,00
R$
72.947,89
PAVIMENTAÇÃO
1.3.3.1
R$
R$
SERVIÇOS INICIAIS DA OBRA
PRAÇA DE BAGAGEM
38.386,69
R$ 11.451.645,16
1.3.2.2
1.3.3
1.283,39
EXECUÇÃO DA OBRA
ADMINISTRAÇÃO LOCAL/
MANUTENÇÃO DO CANTEIRO
ADMINISTRAÇÃO LOCAL
R$
R$
1.3.1.1
1.3.2
R$
38.386,69
R$
125.148,10
163.534,78
2.181,75
R$
540.101,86
R$
397.649,82
R$
142.452,04
R$
53.087,53
R$
2.181,75
R$
50.905,78
R$
111.525,29
R$
72.947,89
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
84
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Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
CALÇADA
CJ
1,00
1.3.3.2
1.3.4
EXECUÇÃO DA OBRA - TPS
FUNDAÇÃO
CJ
1,00
ESTRUTURAS METÁLICAS
CJ
1,00
ESTRUTURAS DE CONCRETO
1.3.4.3 ARMADO
COBERTURA
1.3.4.4
ARQUITETURA
1.3.4.5
SISTEMAS ELÉTRICOS
1.3.4.6
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
1.3.4.7 E DE COMBATE A INCÊNDIO
SISTEMAS ELETRÔNICOS E REDE
1.3.4.8 TELEMÁTICA
AR-CONDICIONADO E
1.3.4.9 VENTILAÇÃO MECÂNICA
1.3.4.1 EQUIPAMENTOS
0
1.3.4.1 MOBILIÁRIO
1
1.3.4.1 COMUNICAÇÃO VISUAL
2
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
1.3.4.1
1.3.4.2
1.3.5
R$
38.577,40
R$
758.572,07
R$
2.591.952,32
R$
115.118,18
R$
683.126,17
R$
1.508.693,78
R$
605.851,01
R$
280.681,49
R$
1.145.993,10
R$
328.974,92
R$
1.457.942,69
R$
35.100,62
R$
31.804,99
EXECUÇÃO DA OBRA - CUT
ESTRUTURAS
CJ
1,00
COBERTURA
CJ
1,00
ARQUITETURA
CJ
1,00
ETE
CJ
1,00
ÁGUA FRIA
CJ
1,00
INCÊNDIO
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
CJ
1,00
1.3.5.1
1.3.5.2
1.3.5.3
1.3.5.4
1.3.5.5
1.3.5.6
SISTEMAS ELETRÔNICOS E REDE
1.3.5.7 TELEMÁTICA
AR-CONDICIONADO
1.3.5.8
SISTEMAS ELÉTRICOS
1.3.5.9
1.3.5.1 COMUNICAÇÃO VISUAL
0
INTERLIGAÇÃO DE DE
1.3.6
FACILIDADES
INFRAESTRUTURA DOS SISTEMAS
ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS E REDE
1.3.6.1 TELEMÁTICA
ÁGUA FRIA E INCÊNDIO
1.3.6.2
ESGOTO
1.3.6.3
ÁGUAS PLUVIAIS
1.3.6.4
CABEAMENTO DO SISTEMA
1.3.6.5 ELÉTRICO
R$
114.236,33
R$
27.908,42
R$
79.169,39
R$
46.495,81
R$
136.337,52
R$
171.913,31
R$
43.005,55
R$
4.236,31
R$
456.495,88
R$
3.545,06
R$
38.577,40
R$
9.543.811,35
R$
758.572,07
R$
2.591.952,32
R$
115.118,18
R$
683.126,17
R$
1.508.693,78
R$
605.851,01
R$
280.681,49
R$
1.145.993,10
R$
328.974,92
R$
1.457.942,69
R$
35.100,62
R$
31.804,99
R$
1.083.343,58
R$
114.236,33
R$
27.908,42
R$
79.169,39
R$
46.495,81
R$
136.337,52
R$
171.913,31
R$
43.005,55
R$
4.236,31
R$
456.495,88
R$
3.545,06
R$
113.778,60
CJ
1,00
R$
32.623,65
R$
32.623,65
CJ
1,00
R$
30.030,02
CJ
1,00
R$
30.030,02
R$
5.451,10
R$
5.451,10
CJ
1,00
R$
29.135,76
CJ
1,00
R$
29.135,76
R$
16.538,06
R$
16.538,06
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
85
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
1.3.7
1.3.7.1
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
DESMOBILIZAÇÃO
LIMPEZA FINAL
1.3.7.2
1.4
PROJETO COMPLETO COMO
CONSTRUÍDO
COMO CONSTRUÍDO ("AS
1.4.1
BUILT")
1.4.1.1 PROJETOS "AS BUILT" DA
CONSTRUÇÃO DA ETE E
INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES
1.5
INFRAESTRUTURA
1.5.1
1.5.1.1
1.5.1.2
1.5.1.3
1.5.1.4
1.5.2
1.5.2.1
2.0
2.1
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ÁGUA POTÁVEL, INCLUSIVE
EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS,
PEÇAS E OBRAS CIVIS
TUBO PVC SOLDAVEL AGUA FRIA
DN 85MM, INCLUSIVE CONEXOES
- FORNECIMENTO E INSTALACAO
ESCAVACAO MEC VALA N ESCOR
MAT 1A CAT C/RETROESCAV ATE
1,50MEXCL ESGOTAMENTO
REATERRO E COMPACTACAO
MECANICO DE VALA COM
COMPACTADOR MANUAL TIPO
SO QUETE VIBRATORIO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO EM FIBRA DE VIDRO,
INCLUSIVE EQUIPAMENTOS,
ACESSÓRIOS, TESTE,
COMISSIONAMENTO E OBRAS
CIVIS
INFRAESTRUTURA - LADO TERRA
ADMINISTRAÇÃO LOCAL/
MANUTENÇÃO DO CANTEIRO
PROJETOS
R$
5.996,95
CJ
1,00
R$
3.049,86
R$
3.049,86
CJ
1,00
R$
2.947,09
R$
2.947,09
R$
MÊS
14,00
ADMINISTRAÇÃO/ MOBILIZAÇÃO
E CANTEIRO
SERVIÇOS PRELIMINARES
2.2.1
LIMPEZA CAMADA VEGETAL
R$
205.191,74
R$
205.191,74
R$
R$
198.703,72
R$
193.703,21
1,00
M
62,00
R$
74,84
R$
4.640,34
M3
14,88
R$
6,18
R$
91,98
M3
14,53
R$
18,46
R$
268,19
UN
1,00
R$
193.703,21
579.759,22
UN
R$
381.055,50
R$
381.055,50
R$
381.055,50
R$ 3.595.677,53
R$
%
4,00
%
7,00
2.1.1
2.1.2
2.2
R$
14.656,55
205.191,74
R$
3.239.349,13
R$
3.239.349,13
R$
129.573,97
R$
226.754,44
R$
M2
356.328,40
71.162,77
R$
0,44
R$
5.769,95
R$
0,62
R$
65.392,81
13.249,28
2.2.2
2.3
2.3.1
TRANSPORTE COMERCIAL C/
BASC. 10M3 ROD. NÃO PAV. 5KM
TERRAPLENAGEM
TKM
105.994,21
R$
153.108,04
CORTE
2.3.1.1 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT
DMT 400 A 600M C/M
2.3.2 ATERRO
M3
412,08
R$
8,26
R$
3.404,71
2.3.2.1 LIMPEZA CAMADA VEGETAL EM
JAZIDA
2.3.2.2 EXPURGO DE JAZIDA
M2
460,37
R$
0,44
R$
200,49
M3
92,07
R$
2,30
R$
211,63
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
86
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
2.3.2.3 ESCAV. E CARGA DE MATER. DE
JAZIDA
2.3.2.4 MATERIAL DE JAZIDA PARA
ATERRO, EXCLUSIVE TRANSPORTE
2.3.2.5 TRANSPORTE COMERCIAL C/
BASC. 10M3 ROD. NÃO PAV. 10KM
2.3.2.6 TRANSPORTE COMERCIAL C/
BASC. 10M3 ROD. PAV. - 10KM
2.3.2.7 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A
100% PROCTOR NORMAL
2.4
PAVIMENTAÇÃO
2.4.1
2.4.2
2.4.3
2.4.4
2.4.5
2.4.6
2.4.7
2.4.8
2.4.9
2.4.10
2.4.11
2.5
2.5.1
2.5.2
2.6
2.6.1
2.6.2
2.6.3
2.6.4
2.6.5
2.6.6
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
M3
4.603,71
R$
3,76
R$
17.319,93
M3
4.603,71
R$
9,05
R$
41.656,93
R$
0,62
R$
45.443,92
R$
0,41
R$
30.295,95
R$
2,92
R$
14.574,49
TKM
73.659,36
TKM
M3
73.659,36
4.999,18
R$ 2.212.837,07
M2
16.167,60
808,38
R$
0,76
R$
12.321,51
R$
106,33
R$
85.957,17
R$
92,54
R$
1.496.182,85
COLCHAO DE AREIA PARA
PAVIMENTACAO EM
PARALELEPIPEDO OU BLOCOS DE
CONC RETO INTERTRAVADOS
BLOCO INTERTRAVADO DE
CONCRETO, COR NATUAL (ESP.
10CM)
SUBLEITO APILOADO
M3
M3
81,87
R$
17,65
R$
1.444,97
SUB-BASE EM MATERIAL
GRANULAR
PISO EM CONCRETO 20MPA
PREPARO MECANICO, ESPESSURA
7 CM, COM ARMACAO E M TELA
SOLDADA
REFORÇO DO SUBLEITO
M3
65,50
R$
10,65
R$
697,23
M2
2.183,20
R$
65,48
R$
142.958,25
M3
731,54
R$
11,00
R$
8.044,14
SUB-BASE
ESTAB.GRANUL.C/MIST.SOLOAREI
A PISTA AC
BASE DE MACADAME
HIDRÁULICO BC
IMPRIMAÇÃO - TRANSP. CM-30 252KM
CBUQ - CAPA ROLAMENTO AC/BC
- TRANSP. CAP 50/70 - 252KM
SINALIZAÇÃO VIÁRIA
M3
1.097,31
R$
40,91
R$
44.893,21
M3
1.463,08
R$
141,79
R$
207.448,56
M2
7.315,40
R$
3,46
R$
25.309,40
877,85
R$
213,68
R$
187.579,80
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL COM
TINTA RETROFLETIVA
SINALIZAÇÃO VERTICAL
M2
1.593,82
CJ
1,00
M2
16.167,60
T
R$
R$
17,66
R$
84.975,60
DRENAGEM
ESCAVACAO MECANICA VALAS
EM QUALQUER TIPO DE SOLO
EXCETO ROCHA,PROF. 0 < H < 4
M
REATERRO E COMPACTACAO
MECANICO DE VALA COM
COMPACTADOR MANUAL TIPO
SO QUETE VIBRATORIO
VALETA PROT.DE ATERRO
C/REVEST.CONCR.VPA 04 AC/BC
MEIO-FIO DE CONCRETO - MFC
03 AC/BC
MEIO-FIO DE CONCRETO - MFC
05 AC/BC
CORPO BSTC D=0,60 M AC/BC/PC
113.123,14
R$
28.147,54
R$
84.975,60
R$
689.118,12
M3
2.544,25
R$
8,50
R$
21.636,79
M3
2.056,58
R$
18,46
R$
37.964,51
M
130,00
R$
72,15
R$
9.379,05
M
1.210,00
R$
33,25
R$
40.238,13
M
1.715,00
R$
32,93
R$
56.471,58
M
349,00
R$
382,47
R$
133.482,33
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
87
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
2.6.7
CORPO BSTC D=0,80 M AC/BC/PC
M
70,00
R$
534,86
R$
37.439,97
2.6.8
CORPO BSTC D=1,00 M AC/BC/PC
M
210,00
R$
742,40
R$
155.905,05
2.6.9
CORPO BSTC D=1,20 M AC/BC/PC
M
167,00
R$
983,17
R$
164.189,65
2.6.10
TAMPA CONCR. P/CAIXA COLET.
(4 NERVURAS) - TCC 01
CAIXA COLETORA DE SARJETA CCS 03 AC/BC
BOCA BSTC D=1,20 M - ESC=30
AC/BC/PC
DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 06
AC/BC/PC
BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA
CONCR. BLS 01 AC/BC
BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA
CONCR. BLS 02 AC/BC
BOCA DE LOBO COMBINADA BLC-02
CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM CLP 08 AC/BC
INFRAESTRUTURA - LADO AR
UND
1,00
R$
140,00
R$
140,00
UND
1,00
R$
1.622,68
R$
1.622,68
UND
1,00
R$
3.649,02
R$
3.649,02
UND
1,00
R$
4.672,68
R$
4.672,68
UND
7,00
R$
573,24
R$
4.012,68
UND
4,00
R$
718,31
R$
2.873,23
UND
15,00
R$
690,64
R$
10.359,59
UND
4,00
R$
1.270,29
R$
5.081,18
2.6.11
2.6.12
2.6.13
2.6.14
2.6.15
2.6.16
2.6.17
3.0
3.1
ADMINISTRAÇÃO LOCAL/
MANUTENÇÃO DO CANTEIRO
PROJETOS
R$ 20.038.835,57
R$ 1.985.830,55
%
4,00
%
7,00
3.1.1
3.1.2
3.2
ADMINISTRAÇÃO/ MOBILIZAÇÃO
E CANTEIRO
SERVIÇOS PRELIMINARES
3.2.1
LIMPEZA CAMADA VEGETAL
3.2.2
3.2.3
3.2.4
3.2.5
3.2.6
3.2.7
3.3
3.3.1
TRANSPORTE COMERCIAL C/
BASC. 10M3 ROD. NÃO PAV. 5KM
DEMOLICAO DE PAVIMENTACAO
ASFALTICA, EXCLUSIVE
TRANSPORTE DO MATERIAL
RETIRADO
DEMOLIÇÃO DE EDIFICAÇÃO
EXISTENTE
DEMOLIÇÃO DE POSTE EXISTENTE
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA EM LEITO NATURAL 5KM
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA PAVIMENTADA - 5KM
TERRAPLENAGEM
M2
722.120,20
R$
1.263.710,35
943.783,32
R$
0,44
R$
281.523,35
TKM
646.448,95
1.034.318,3
2
R$
0,62
R$
638.119,58
M3
451,35
R$
20,21
R$
9.123,63
M2
188,00
R$
28,38
R$
5.335,36
UND
3,00
R$
165,49
R$
496,46
M3XKM
4.104,19
R$
1,34
R$
5.510,97
M3XKM
4.104,19
R$
0,90
R$
3.673,98
R$
362.387,04
CORTE
M3
3.3.2.6 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A
100% PROCTOR NORMAL
3.4
PAVIMENTAÇÃO
M3
3.4.2
R$
R$
3.3.1.1 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT
DMT 400 A 600M C/M
3.3.2 ATERRO
3.4.1
R$
18.053.005,01
R$
18.053.005,01
FRESAGEM CONTÍNUA DO
REVEST. BETUMINOSO
PINTURA DE LIGAÇÃO - TRANSP.
R$
8,26
R$
284.853,58
R$
2,92
R$
77.533,46
34.476,51
26.594,66
R$ 11.061.741,18
M3
M2
4.079,23
R$
114,66
R$
467.705,32
R$
0,98
R$
189.406,06
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
88
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
RR 1C - 252KM
3.4.3
3.4.4
3.4.5
CBUQ - "BINDER" AC/BC TRANSP. CAP 50/70 - 252KM
CBUQ - CAPA ROLAMENTO AC/BC
- TRANSP. CAP 50/70 - 252KM
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
193.299,70
T
T
M2
M3
M3
4.774,17
3.4.12
SUB-BASE
ESTAB.GRANUL.C/MIST.SOLOAREI
A PISTA AC
BASE DE MACADAME
HIDRÁULICO BC
IMPRIMAÇÃO - TRANSP. CM-30 252KM
FORNECIMENTO/INSTALACAO
LONA PLASTICA PRETA, PARA
IMPERMEABILIZACAO, E
SPESSURA 150 MICRAS.
SUB-BASE EM BRITA GRADUADA
COM TRATAMENTO DE CIMENTO
PLACA DE CONCRETO CIMENTO
PORTLAND, FCTMK > 5MPA
SERRAGEM DE JUNTAS
3.4.13
3.4.14
3.4.7
3.4.8
3.4.9
3.4.10
3.4.11
3.4.15
189,97
R$
2.426.188,29
R$
213,68
R$
2.594.791,89
12.143,27
30.130,60
5.425,74
3.4.6
R$
12.771,34
M2
R$
0,76
R$
22.962,86
R$
40,91
R$
221.978,17
R$
141,79
R$
676.925,15
R$
3,46
R$
69.182,23
R$
3,71
R$
50.390,04
19.996,35
M2
13.568,40
M3
2.849,36
R$
266,38
R$
759.002,01
M3
5.427,36
R$
604,06
R$
3.278.467,41
M
271,37
R$
53,65
R$
14.558,95
SELAGEM DE JUNTAS
M
542,74
R$
28,45
R$
15.442,00
SELAGEM DE JUNTAS DE
DILATAÇÃO
FORNECIMENTO DE AÇO CA-25
M
135,68
R$
31,75
R$
4.308,59
KG
R$
3,90
R$
244.176,67
R$
7,21
R$
4.891,28
KG
3.4.17
ARMACAO EM TELA DE ACO
SOLDADA NERVURADA Q-138,
ACO CA-60, 4,2MM, MALH A
10X10CM
VIGA DE TRANSIÇÃO
62.686,01
678,42
M
616,60
R$
29,21
R$
18.013,51
3.4.18
REFORÇO DO SUBLEITO
M3
304,72
R$
11,00
R$
3.350,75
3.4.16
3.5
3.5.1
3.6
3.6.1
3.6.2
3.6.3
3.6.4
3.6.5
3.6.6
3.6.7
3.6.8
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
R$
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL COM
TINTA RETROFLETIVA
DRENAGEM
M2
ESCAVACAO MECANICA VALAS
EM QUALQUER TIPO DE SOLO
EXCETO ROCHA,PROF. 0 < H < 4
M
REATERRO E COMPACTACAO
MECANICO DE VALA COM
COMPACTADOR MANUAL TIPO
SO QUETE VIBRATORIO
MEIO-FIO DE CONCRETO - MFC
03 AC/BC
VALETA TRAPEZOIDAL EM
CONCRETO - VTC
CAIXA COLETORA PARA BUEIRO
M3
CAIXA COLETORA DE SARJETA CCS 03 AC/BC
CAIXA COLETORA DE SARJETA CCS 07 AC/BC
CAIXA COLETORA DE SARJETA CCS 15 AC/BC
R$
22,05
R$
314.540,36
314.540,36
14.263,04
R$ 5.370.553,11
R$
8,50
R$
148.509,68
R$
18,46
R$
189.669,90
17.463,12
M3
10.274,63
M
211,00
R$
33,25
R$
7.016,73
M
3.603,00
R$
385,06
R$
1.387.370,55
R$
334.501,06
R$
6.490,72
UND
15,00
UND
4,00
R$
22.300,07
R$
1.622,68
UND
6,00
R$
2.054,48
R$
12.326,89
UND
4,00
R$
2.908,37
R$
11.633,49
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
89
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
3.6.9
UND
4,00
R$
140,00
R$
559,99
UND
10,00
R$
245,62
R$
2.456,17
M
8,00
R$
841,70
R$
6.733,58
M
15,00
R$
960,66
R$
14.409,89
UND
1,00
R$
2.845,57
R$
2.845,57
UND
2,00
R$
4.038,55
R$
8.077,09
UND
1,00
R$
6.420,77
R$
6.420,77
3.6.16
TAMPA CONCR. P/CAIXA COLET.
(4 NERVURAS) - TCC 01
TAMPA DE FERRO P/ CAIXA
COLETORA - TCC 02
DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM
DEGRAUS ARM-DAD 14 AC/BC
DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM
DEGRAUS ARM-DAD 16 AC/BC
DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 05
AC/BC/PC
DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 08
AC/BC/PC
DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 09
AC/BC/PC
CORPO BSTC D=0,60 M AC/BC/PC
M
144,00
R$
382,47
R$
55.075,80
3.6.17
CORPO BSTC D=0,80 M AC/BC/PC
M
173,00
R$
534,86
R$
92.530,22
3.6.18
CORPO BSTC D=1,00 M AC/BC/PC
M
913,00
R$
742,40
R$
677.815,75
3.6.19
CORPO BSTC D=1,20 M AC/BC/PC
M
13,00
R$
983,17
R$
12.781,23
3.6.20
CORPO BDTC D=1,00 M AC/BC/PC
M
657,00
R$
1.507,00
R$
990.096,29
3.6.21
CORPO BDTC D=1,20 M AC/BC/PC
M
204,00
R$
1.903,79
R$
388.373,07
3.6.22
ENVELOPAMENTO DE TUBO DE
CONCRETO
BOCA BSTC D=1,00 M - ESC=30
AC/BC/PC
BOCA BDTC D=1,00 M NORMAL
AC/BC/PC
BOCA BDTC D=1,20 M - ESC=30
AC/BC/PC
BOCA DE LOBO COMBINADA
M
386,00
R$
1.562,78
R$
603.234,80
UND
1,00
R$
2.515,70
R$
2.515,70
UND
3,00
R$
3.014,17
R$
9.042,52
UND
1,00
R$
5.082,72
R$
5.082,72
UND
4,00
R$
690,64
R$
2.762,56
UND
1,00
R$
718,31
R$
718,31
UND
2,00
R$
195.751,03
3.6.10
3.6.11
3.6.12
3.6.13
3.6.14
3.6.15
3.6.23
3.6.24
3.6.25
3.6.26
3.6.27
4.0
BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA
CONCR. BLS 02 AC/BC
CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E
ÓLEO - 27,00 X 6,00 X 3,50M
AUXILIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
4.1
EQUIPAMENTOS
3.6.28
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
4.1.6
4.1.7
4.1.8
MANUTENÇÃO DA BIRUTA
ILUMINADA EXISTENTE (20% DO
VALOR DE AQUISIÇÃO)
MANUTENÇÃO DA EMS ESTAÇÃO METEREOLOGICA DE
SUPERFÍCIE - EXISTENTE (20% DO
VALOR DE AQUISIÇÃO)
MANUTENÇÃO DA EPTA CAT "C"
- (20% DO VALOR DE AQUISIÇÃO)
MANUTENÇÃO DO NDB - NON
DIRECTIONAL BEACON - (20% DO
VALOR DE AQUISIÇÃO)
MANUTENÇÃO DO
EQUIPAMENTOS DE RADIO
FREQUÊNCIA - VHF - (20% DO
VALOR DE AQUISIÇÃO)
MANUTENÇÃO DE LUMINÁRIAS
ELEVADAS DE 45W COMPLETA
MANUTENÇÃO DE GLOBO
PRIMÁTICO PARA LUMINÁRIA SN05 AZUL
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
R$
391.502,06
R$ 2.541.218,23
R$
1.523.521,58
6.048,50 R$
6.048,50
UN
1,00
R$
UN
1,00
R$
29.758,62
R$
29.758,62
UN
1,00
R$
35.081,30
UN
1,00
R$
35.081,30
R$
21.774,60
R$
21.774,60
UN
1,00
R$
7.088,84
R$
7.088,84
UN
116,00
R$
67,74
R$
7.858,21
UN
116,00
R$
66,53
R$
7.717,89
UN
2,00
R$
R$
1.161.312,00
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
90
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
4.1.9
4.1.10
4.1.11
4.1.12
4.1.13
4.2
4.2.1
DO PAPI - PRECISION APPROACH
PATH INDICATOR
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE FAROL ROTATIVO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE VOR
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE PAINEL DE SINALIZAÇÃO
VERTICA (INDICATIVA) NAS
DIMENSÕES 600X2500MM COM
LÂMPADAS 24W
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE LUMINÁRIAS ELEVADAS DE
45W COMPLETA
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE GLOBO PRIMÁTICO PARA
LUMINÁRIA SN-05 AZUL
INFRAESTRUTURA
580.656,00
UN
1,00
R$
108.873,00
R$
108.268,15
R$
1.935,52
R$
108.873,00
UN
1,00
R$
108.268,15
UN
6,00
R$
11.613,12
UN
27,00
R$
338,72
R$
9.145,33
UN
27,00
R$
332,67
R$
8.982,02
R$
343.899,60
ELETRODUTO
4.2.1.1 ELETRODUTO DE PVC RIGIDO
ROSCAVEL DN 25MM (1") INCL
CONEXOES, FORNECIM ENTO E
INSTALACAO
4.2.1.2 DUTO ESPIRAL FLEXIVEL SINGELO
PEAD D=50MM(2") REVESTIDO
COM PVC COM FI O GUIA DE
ACO GALVANIZADO, LANCADO
DIRETO NO SOLO, INCL
CONEXOES
4.2.1.3 DUTO ESPIRAL FLEXIVEL SINGELO
PEAD D=75MM(3") REVESTIDO
COM PVC COM FI O GUIA DE
ACO GALVANIZADO, LANCADO
DIRETO NO SOLO, INCL
CONEXOES
4.2.2 CABO
M
87,00
R$
11,32
R$
985,08
M
1.944,00
R$
21,23
R$
41.271,58
M
810,00
R$
34,13
R$
27.641,77
4.2.2.1 CABO DE COBRE ISOLAMENTO
TERMOPLASTICO 0,6/1KV
2,5MM2 ANTI-CHAMA - FOR
NECIMENTO E INSTALACAO
4.2.2.2 CABO DE COBRE ISOLAMENTO
TERMOPLASTICO 0,6/1KV 10MM2
ANTI-CHAMA - FORN ECIMENTO
E INSTALACAO
4.2.2.3 CABO DE COBRE NU 16MM2 FORNECIMENTO E INSTALACAO
4.2.2.4 CABO DE COBRE NU 25MM2 FORNECIMENTO E INSTALACAO
4.2.3 TRANSFORMADOR DE
ISOLAMENTO
4.2.3.1 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE TRANSFORMADOR DE
ISOLAMENTO 15W 6,6A - 5KV
4.2.3.2 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
DE TRANSFORMADOR DE
ISOLAMENTO 100W
4.2.4 CAIXA DE PASSAGENS
M
5.832,00
R$
2,66
R$
15.520,93
M
1.944,00
R$
6,67
R$
12.957,63
M
72,00
R$
9,62
R$
692,43
M
87,00
R$
15,73
R$
1.368,17
UN
27,00
R$
435,49
R$
11.758,28
UN
6,00
R$
713,72
R$
4.282,34
UN
54,00
R$
117,92
R$
6.367,76
UN
16,00
R$
337,32
R$
5.397,20
4.2.4.1 CAIXA DE PASSAGEM 30X30X40
COM TAMPA E DRENO BRITA
4.2.4.2 CAIXA DE PASSAGEM 80X80X62
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
91
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
FUNDO BRITA COM TAMPA
4.2.5
ILUMINAÇÃO DO PÁTIO
4.2.5.1 CONJUNTO DE ILUMINAÇÃO DO
PÁTIO DE AERONAVES DOTADO
DE POSTE DE CONCRETO
ARMADO 16/1000, COM ESCADA
TIPO MARINHEIRO, PLATAFORMA
METÁLICA, LUMINÁRIAS, PARARAIOS, ATERRAMENTO,
INTERLIGAÇÃO ELETRICA COM A
SUBESTAÇÃO DA CUT E DEMAIS
ACESSÓRIOS
4.3
SUBESTAÇÃO
CJ
1,00
4.3.1
CASA DE FORÇA
UN
1,00
4.3.2
UN
1,00
5.0
CONSTRUÇÃO DE SUBESTAÇÃO
ABRIGADA PARA SISTEMA DE
BALIZAMENTO E NAVEGAÇÃO
AÉREA COM 2
TRANSFORMADORES 300KVA, 1
GRUPO GERADOR DE 250KV, 1
NOBREAK 30KVA,
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
SESCINC
5.1
VEÍCULOS
5.1.1
5.1.2
5.1.3
5.1.4
5.2
5.2.1
R$
215.656,42
R$
285.460,50
R$
388.336,55
R$
215.656,42
R$
673.797,05
R$
285.460,50
R$
388.336,55
R$ 5.001.626,94
MANUTENÇÃO DE VEICULO DE
COMBATE A INCÊNDIO TIPO AC-3
MANUTENÇÃO DE VEICULO DE
COMBATE A INCÊNDIO TIPO AP-II
AQUISIÇÃO, TESTE E
TREINAMENTO DE VEICULO DE
COMBATE A INCÊNDIO TIPO 05
AQUISIÇÃO, TESTE E
TREINAMENTO DE VEICULO DE
COMBATE A INCÊNDIO TIPO CRS
EDIFÍCIO
UN
1,00
UN
1,00
UN
1,00
UN
1,00
EDIFÍCIO SCI - 700M2
UN
1,00
R$
3.411.354,00
R$
314.522,00
R$
314.522,00
R$
217.746,00
R$
2.661.340,00
R$
217.746,00
R$
217.746,00
R$
2.661.340,00
R$
217.746,00
R$
1.590.272,94
R$
1.590.272,94
R$
1.590.272,94
6.0
SEGURANÇA PATRIMONIAL
R$
6.1
CERCA PATRIMONIAL
R$
257.668,61
6.1.1
6.1.2
6.1.3
6.1.4
6.2
CERCA COM MOUROES DE
CONCRETO, SECAO "T" PONTA
INCLINADA, 10X10CM,
ESPACAMENTO DE 3M,
CRAVADOS 0,5M, COM 11 FIOS
DE ARAME FARPADO Nº 16
DEMOLICAO DE CERCA DE
ARAME FARPADO E MOUROES DE
CONCRETO S/ REMOCAO
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA EM LEITO NATURAL 5KM
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA PAVIMENTADA - 5KM
CERCA OPERACIONAL
397.638,57
M
5.720,00
R$
43,53
R$
248.963,03
M
5.720,00
R$
1,27
R$
7.265,46
M3XKM
643,50
R$
1,34
R$
864,07
M3XKM
643,50
R$
0,90
R$
576,05
R$
110.790,79
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
92
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
6.2.1
6.2.2
6.2.3
6.2.4
6.2.5
6.3
6.3.1
CERCA COM MOUROES DE
CONCRETO, SECAO "T" PONTA
INCLINADA, 10X10CM,
ESPACAMENTO DE 3M,
CRAVADOS 0,5M, COM 11 FIOS
DE ARAME FARPADO Nº 16
DEMOLICAO DE CERCA DE
ARAME FARPADO E MOUROES DE
CONCRETO S/ REMOCAO
DEMOLICAO DE CERCA EM
CHAPAS GALVANIZADAS,
INCLUSIVE DEMOLICAO DE
ENTARUGAMENTO
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA EM LEITO NATURAL 5KM
TRANSPORTE COMERCIAL COM
CAMINHAO BASCULANTE 6 M3,
RODOVIA PAVIMENTADA - 5KM
GUARITA
GUARITA
M
2.435,00
R$
43,53
R$
105.983,39
M
1.790,00
R$
1,27
R$
2.273,63
M
615,00
R$
3,39
R$
2.083,10
M3XKM
201,38
R$
1,34
R$
270,40
M3XKM
201,38
R$
0,90
R$
180,27
R$
29.179,17
R$
29.179,17
UN
1,00
R$
29.179,17
7.0
AMBIENTAL
R$ 1.105.510,75
7.1
MEIO AMBIENTE
R$
1.105.510,75
R$
1.105.510,75
7.1.1
%
7.2
MEIO AMBIENTE (ESTUDOS
AMBIENTAIS E IMPLEMENTAÇÃO
DE PROGRAMAS BÁSICOS
AMBIENTAIS, INCLUINDO
COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
DESAPROPRIAÇÃO
7.2.1
DESAPROPRIAÇÃO DE TERRENO
M2
2,50
VALOR TOTAL DO EMPREENDIMENTO
-
R$
44.220.429,90
R$
17,54
R$
-
R$
-
R$
45.325.940,65
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
93
2.061.218,23 NA FASE DO EVT, POR NÃO HAVER INFORMAÇÕES SUFICIENTES SOBRE A SITUAÇÃO
ATUAL DOS EQUIPAMENTOS, FOI CONSIDERADO APENAS A AQUISIÇÃO DO PAPI.
1.848.487,69 NA FASE DO EVT, ASSIM COMO O TPS, SEM MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O
PROJETO, O CUSTO TOTAL DE CONSTRUÇÃO DO SESCINC FOI ESTIMADO, INCLUSIVE
OS CCI'S CONSIDERADOS.
2.541.218,23 -R$
R$
480.000,00 R$
6.850.114,62 R$
285.308,10 R$
R$
R$
3 AUX. NAVEGAÇÃO AÉREA
4 SESCINC
5 SEGURANÇA PATRIMONIAL R$
47.776.961,83
R$
R$
45.313.588,20 R$
2.463.373,63
7.465.150,29 NA FASE DO EVT, FOI CONSIDERADA UMA MARGEM DE ERRO DE 20%, BASEADO EM
ESTUDOS INTERNACIONAIS E PUBLICADOS NO ICEC – INTERNATIONAL COST
ENGENIEERING COUNCIL – QUE ESTABELECE ESSA MARGEM PARA EVT’S ENTRE 20 A
30% DO CUSTO DO ORÇAMENTO.
7.465.150,29
R$
R$
7 OUTROS
374.276,40 O PROJETO FOI ALTERADO VISANDO A DIMINUIÇÃO DA ÁREA A DESAPROPRIAR.
R$
-
374.276,40 R$
R$
DESAPROPRIAÇÃO
358.995,72 NA FASE DO EVT, OS CUSTOS AMBIENTAIS ERAM ESTIMADOS EM 2% DO TOTAL DA
OBRA. PARA O EP, ESTES FORAM CORRIGIDOS PARA 2,5%, COM BASE NOS
PERCENTUAIS DEFINIDOS NOS "CUSTOS MÉDIOS GERENCIAIS" DO DNIT.
1.105.510,75 -R$
746.515,03 R$
R$
397.638,57 -R$
MEIO AMBIENTE
6 AMBIENTAL
5.581.506,17 NA FASE DO EVT, FOI ESTIMADO UM CUSTO POR METRO DA DRENAGEM, POR NÃO
HAVER INFORMAÇÕES SOBRE A PLUVIOSIDADE DA REGIÃO E ÁREAS DE
CONTRIBUIÇÃO.
6.059.671,22 -R$
478.165,06 R$
R$
DRENAGEM
112.330,47 NA FASE DO EVT, NÃO FOI INCLUÍDO O CUSTO DA GUARITA E NÃO HAVIA
INFORMAÇÕES PRECISA SOBRE AS CONDIÇÕES DO CERCAMENTO
307.663,68 NA FASE DO EVT, SEM INFORMAÇÕE DETALHADAS SOBRE O PROJETO, O CUSTO DA
SINALIZAÇÃO FOI TAMBÉM ESTIMADO
427.663,50 -R$
119.999,82 R$
R$
SINALIZAÇÃO
5.001.626,94
3.245.919,72 A ALTERAÇÃO NO CUSTO DE PAVIMENTAÇÃO FOI MOTIVADA PELO NOVO
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
13.256.761,06 R$
R$
16.502.680,79
R$
PAVIMENTAÇÃO
NA FASE DO EVT, SEM MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO, O CUSTO TOTAL
DA CONSTRUÇÃO DO TPS E IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA FOI ESTIMADO.
1.530.441,17 NA FASE DO EVT, POR NÃO HAVER LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DISPONÍVEL,
VERIFICOU-SE VISUALMENTE QUE NÃO HAVIA A NECESSIDADE DE MOVIMENTOS DE
TERRA NA FAIXA DE PISTA EXISTENTE.
518.305,03
DIFERENÇA
1.530.441,17 -R$
14.993.056,76 -R$
EP - REV.04
R$
R$
-
14.474.751,73
EVT - CENÁRIO 3
R$
R$
TERRAPLENAGEM
2 INFRAESTRUTURA
1 TPS NOVO
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
94
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
6. CRONOGRAMA
Tabela 44 - Cronograma Financeiro
ITEM
DESCRIÇÃO
UNIDADE
1
TRIMESTRE
4
3
1.0
TPS NOVO - TIPO M2
R$
1.1
PROJETO BÁSICO
R$
163.534,78
1.2
PROJETO EXECUTIVO
R$
245.302,16
1.3
EXECUÇÃO DA OBRA
R$
11.451.645,16
1.4
PROJETO COMPLETO COMO CONSTRUÍDO
R$
1.5
INFRAESTRUTURA
R$
2.0
INFRAESTRUTURA - LADO TERRA
R$
2.1
ADMINISTRAÇÃO/ MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO
R$
356.328,40
2.2
SERVIÇOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES
R$
71.162,77
2.3
TERRAPLENAGEM
R$
153.108,04
2.4
PAVIMENTAÇÃO
R$
2.212.837,07
-
2.5
SINALIZAÇÃO VIÁRIA
R$
113.123,14
-
2.6
DRENAGEM
R$
689.118,12
-
3.0
LADO AR
R$
3.1
ADMINISTRAÇÃO/MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO
R$
1.985.830,55
3.2
SERVIÇOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES
R$
943.783,32
3.3
TERRAPLENAGEM
R$
362.387,04
3.4
PAVIMENTAÇÃO
R$
11.061.741,18
-
3.5
SINALIZAÇÃO
R$
314.540,36
-
3.6
DRENAGEM
R$
5.370.553,11
-
4.0
AUXILIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
R$
2.541.218,23 R$
4.1
EQUIPAMENTOS
R$
1.523.521,58
4.2
SISTEMA ELÉTRICOS
R$
343.899,60
-
-
-
-
4.3
SUBESTAÇÃO
R$
673.797,05
-
-
-
-
5.0
SESCINC
R$
5.001.626,94 R$
5.1
VEÍCULOS
R$
3.411.354,00
5.2
EDIFÍCIO
R$
1.590.272,94
6.0
SEGURANÇA PATRIMONIAL
R$
397.638,57 R$
6.1
CERCA PATRIMONIAL
R$
257.668,61
6.2
CERCA OPERACIONAL
R$
110.790,79
-
-
-
-
6.3
GUARITA
R$
29.179,17
-
-
-
-
7.0
MEIO AMBIENTE
R$
1.105.510,75 R$
7.1
CUSTOS AMBIENTAIS
R$
1.105.510,75
R$
45.325.940,65
TOTAL =
TOTAL ACUMULADO =
12.645.433,07 R$
2
200.330,11 R$
1,58%
163.534,78
100,00%
36.795,32
15,00%
-
208.506,84 R$
1,65%
-
205.191,74
-
-
-
579.759,22
-
-
-
3.595.677,53 R$
20.038.835,57 R$
178.489,82 R$
4,96%
154.768,90
43,43%
23.720,92
33,33%
-
1.163.085,68 R$
5,80%
848.491,24
42,73%
314.594,44
33,33%
-
- R$
0,00%
-
- R$
0,00%
-
R$
R$
- R$
0,00%
-
1.105.510,75 R$
100,00%
1.105.510,75
100,00%
2.647.416,36 R$
5,84%
2.647.416,36 R$
5,84%
208.506,84
85,00%
-
1.013.747,05 R$
28,19%
75.584,81
21,21%
47.441,84
66,67%
153.108,04
100,00%
737.612,36
33,33%
2.851.925,52 R$
14,23%
379.113,11
19,09%
629.188,88
66,67%
1.843.623,53
16,67%
- R$
0,00%
-
- R$
0,00%
- R$
0,00%
-
R$
0,00%
-
2.239.927,64 R$
62,30%
75.584,81
21,21%
1.475.224,71
66,67%
689.118,12
100,00%
7.881.361,58 R$
39,33%
379.113,11
19,09%
181.193,52
50,00%
5.530.870,59
50,00%
1.790.184,37
33,33%
R$
0,00%
-
R$
0,00%
R$
0,00%
-
1.635.949,31 R$
12,94%
1.635.949,31
14,29%
163.513,01 R$
4,55%
50.389,88
14,14%
-
5
6
5.382.293,39 R$
42,56%
-
5.189.040,32 R$
41,03%
-
4.907.847,93
42,86%
87.939,32
42,86%
386.506,15
66,67%
R$
0,00%
-
7
4.907.847,93
42,86%
87.939,32
42,86%
193.253,07
33,33%
R$
0,00%
-
29.313,11
0,23%
29.313,11
14,29%
0,00%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
113.123,14
100,00%
8.037.616,00 R$
40,11%
379.113,11
19,09%
-
104.846,79 R$
0,52%
-
-
-
181.193,52
50,00%
3.687.247,06
33,33%
209.693,57
66,67%
3.580.368,74
66,67%
R$
0,00%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
R$
0,00%
R$
0,00%
-
104.846,79
33,33%
680.798,12 R$
26,79%
343.899,60
100,00%
336.898,53
50,00%
R$
0,00%
368.459,40 R$
92,66%
257.668,61
100,00%
110.790,79
100,00%
-
R$
0,00%
-
0,00%
-
1.860.420,11 R$
73,21%
1.523.521,58
100,00%
-
0,00%
-
336.898,53
50,00%
1.060.181,96 R$
21,20%
-
-
1.060.181,96
66,67%
29.179,17 R$
7,34%
-
-
3.941.444,98
78,80%
3.411.354,00
100,00%
530.090,98
33,33%
0,00%
-
-
0,00%
3.970.758,08
8,76%
45.325.940,65
100,00%
- R$
0,00%
-
R$
0,00%
-
R$
0,00%
-
R$
0,00%
-
29.179,17
100,00%
R$
0,00%
-
4.074.179,41 R$
8,99%
6.721.595,76 R$
14,83%
10.121.289,23 R$
22,33%
16.842.884,99 R$
37,16%
9.837.078,32 R$
21,70%
26.679.963,31 R$
58,86%
6.536.397,70 R$
14,42%
33.216.361,01 R$
73,28%
8.138.821,55 R$
17,96%
41.355.182,56 R$
91,24%
95
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7. MAPAS DE CUBAÇÃO
7.1. Pista de Pouso e Decolagem - PPD
Estaca
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
Área de
Aterro
(m²)
-0+150.000
23,25
0,00
0,08
-0+140.000
30,64
269,45
-0+120.000
9,00
396,40
-0+100.000
0,04
-0+080.000
Dif. Vol. Acum.
Corte-Vol.
Acum. Aterro
(m³)
0,00
0,00
Volume
Volume
Volume
de Aterro Acumulado Acumulado
(m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
0,00
0,00
0,00
0,40
269,45
0,40
269,05
9,77
97,67
665,86
98,07
567,79
90,45
37,78
475,49
756,31
573,56
182,75
0,00
0,45
28,57
663,57
756,76
1.237,13
-480,37
-0+060.000
0,02
0,16
12,44
410,15
756,92
1.647,28
-890,36
-0+040.000
13,13
131,43
5,55
179,89
888,35
1.827,17
-938,82
-0+020.000
13,35
264,76
7,07
126,20
1.153,11
1.953,37
-800,26
0+000.000
7,23
205,80
11,82
188,96
1.358,91
2.142,33
-783,42
0+020.000
11,49
187,23
10,38
222,09
1.546,15
2.364,41
-818,26
0+040.000
10,63
221,26
9,00
193,85
1.767,40
2.558,26
-790,86
0+060.000
5,84
164,75
11,01
200,13
1.932,16
2.758,40
-826,24
0+080.000
2,16
80,04
16,48
274,90
2.012,20
3.033,30
-1.021,10
0+100.000
2,19
43,55
12,98
294,62
2.055,74
3.327,92
-1.272,18
0+120.000
2,13
43,26
12,15
251,37
2.099,01
3.579,29
-1.480,28
0+140.000
2,42
45,57
13,22
253,74
2.144,58
3.833,03
-1.688,45
0+160.000
3,78
62,03
9,49
227,14
2.206,61
4.060,18
-1.853,57
0+180.000
4,27
80,53
9,76
192,55
2.287,14
4.252,73
-1.965,59
0+200.000
7,51
117,86
9,62
193,85
2.405,00
4.446,58
-2.041,58
0+220.000
7,17
146,82
13,16
227,89
2.551,82
4.674,47
-2.122,65
0+240.000
2,10
92,67
17,08
302,44
2.644,49
4.976,91
-2.332,42
0+260.000
2,15
42,50
18,25
353,30
2.686,99
5.330,21
-2.643,22
0+280.000
1,23
33,88
23,77
420,24
2.720,88
5.750,45
-3.029,57
0+300.000
0,51
17,49
23,89
476,65
2.738,36
6.227,09
-3.488,73
0+320.000
0,51
10,20
16,20
400,91
2.748,56
6.628,01
-3.879,45
0+340.000
2,44
29,47
13,18
293,83
2.778,04
6.921,83
-4.143,79
0+360.000
6,32
87,64
10,94
241,23
2.865,68
7.163,06
-4.297,38
0+380.000
5,26
115,85
13,89
248,25
2.981,53
7.411,32
-4.429,79
0+400.000
3,68
89,41
10,97
248,53
3.070,94
7.659,84
-4.588,90
0+420.000
1,67
53,44
15,69
266,58
3.124,38
7.926,42
-4.802,04
0+440.000
4,06
57,21
10,35
260,40
3.181,59
8.186,82
-5.005,23
0+460.000
11,90
159,53
9,68
200,26
3.341,12
8.387,08
-5.045,96
0+480.000
16,95
288,52
11,30
209,73
3.629,64
8.596,80
-4.967,16
0+500.000
14,53
314,79
11,77
230,63
3.944,43
8.827,43
-4.883,00
0+520.000
2,36
168,91
12,09
238,59
4.113,34
9.066,02
-4.952,68
0+540.000
2,55
49,13
13,73
258,28
4.162,47
9.324,30
-5.161,83
0+560.000
2,29
48,34
18,84
325,71
4.210,80
9.650,01
-5.439,21
0+580.000
0,75
30,38
23,91
427,46
4.241,18
10.077,47
-5.836,29
95
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
0+600.000
0,41
11,66
16,28
401,89
4.252,84
10.479,36
-6.226,52
0+620.000
0,40
8,12
21,15
374,28
4.260,97
10.853,63
-6.592,66
0+640.000
0,50
8,93
14,22
353,73
4.269,90
11.207,36
-6.937,46
0+660.000
0,77
12,69
9,66
238,87
4.282,59
11.446,23
-7.163,64
0+680.000
3,14
39,14
9,38
190,48
4.321,73
11.636,72
-7.314,99
0+700.000
6,33
94,67
12,90
222,89
4.416,39
11.859,61
-7.443,22
0+720.000
3,02
93,43
12,86
257,67
4.509,82
12.117,27
-7.607,45
0+740.000
2,58
55,93
15,06
279,25
4.565,75
12.396,52
-7.830,77
0+760.000
0,78
33,53
20,08
351,42
4.599,29
12.747,95
-8.148,66
0+780.000
2,46
32,36
12,91
329,89
4.631,64
13.077,84
-8.446,20
0+800.000
7,66
101,18
11,07
239,84
4.732,82
13.317,68
-8.584,86
0+820.000
11,94
196,00
6,39
174,64
4.928,82
13.492,32
-8.563,50
0+840.000
7,33
192,73
8,87
152,60
5.121,55
13.644,92
-8.523,37
0+860.000
12,09
194,20
6,87
157,39
5.315,75
13.802,31
-8.486,56
0+880.000
9,38
214,66
8,04
149,06
5.530,41
13.951,36
-8.420,95
0+900.000
10,39
197,63
10,40
184,35
5.728,04
14.135,71
-8.407,67
0+920.000
12,78
231,61
13,26
236,61
5.959,65
14.372,32
-8.412,67
0+940.000
8,33
211,03
8,54
218,00
6.170,68
14.590,32
-8.419,64
0+960.000
7,63
159,56
8,83
173,62
6.330,24
14.763,94
-8.433,70
0+980.000
12,49
201,20
7,87
166,92
6.531,44
14.930,87
-8.399,43
1+000.000
8,99
214,80
7,54
154,04
6.746,24
15.084,90
-8.338,66
1+020.000
12,64
216,33
7,53
150,70
6.962,57
15.235,61
-8.273,04
1+040.000
9,00
216,48
9,73
172,62
7.179,05
15.408,23
-8.229,18
1+060.000
8,37
173,73
5,96
156,87
7.352,77
15.565,10
-8.212,33
1+080.000
6,35
147,16
6,50
124,60
7.499,93
15.689,70
-8.189,77
1+100.000
6,73
130,72
8,54
150,39
7.630,65
15.840,08
-8.209,43
1+120.000
7,85
145,73
8,75
172,86
7.776,39
16.012,95
-8.236,56
1+140.000
10,17
180,16
10,06
188,14
7.956,55
16.201,09
-8.244,54
1+160.000
14,03
242,02
9,41
194,69
8.198,57
16.395,77
-8.197,20
1+180.000
9,56
235,93
9,72
191,22
8.434,51
16.587,00
-8.152,49
1+200.000
7,53
170,86
10,80
205,13
8.605,36
16.792,13
-8.186,77
1+220.000
7,00
145,26
11,58
223,80
8.750,62
17.015,93
-8.265,31
1+240.000
8,17
151,70
8,94
205,27
8.902,32
17.221,20
-8.318,88
1+260.000
10,48
186,54
7,11
160,55
9.088,86
17.381,75
-8.292,89
1+280.000
4,27
147,58
12,07
191,86
9.236,43
17.573,61
-8.337,18
1+300.000
1,93
62,05
14,54
266,11
9.298,48
17.839,72
-8.541,24
1+320.000
1,19
31,23
14,62
291,57
9.329,71
18.131,29
-8.801,58
1+340.000
2,25
34,40
12,05
266,66
9.364,12
18.397,95
-9.033,83
1+360.000
2,15
44,01
12,00
240,46
9.408,13
18.638,41
-9.230,28
1+380.000
1,97
41,18
14,09
260,89
9.449,31
18.899,30
-9.449,99
1+400.000
2,87
48,39
14,44
285,32
9.497,69
19.184,62
-9.686,93
1+420.000
6,72
95,89
11,84
262,79
9.593,58
19.447,41
-9.853,83
1+440.000
9,37
160,83
8,73
205,63
9.754,42
19.653,04
-9.898,62
1+460.000
13,04
224,08
6,40
151,27
9.978,50
19.804,31
-9.825,81
1+480.000
15,34
283,83
5,82
122,16
10.262,33
19.926,47
-9.664,14
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
96
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
1+500.000
14,03
293,71
5,79
116,04
10.556,04
20.042,51
-9.486,47
1+520.000
11,10
251,24
5,79
115,79
10.807,28
20.158,30
-9.351,02
1+540.000
4,03
151,28
10,51
163,03
10.958,56
20.321,34
-9.362,78
1+560.000
3,53
75,57
13,29
237,98
11.034,13
20.559,32
-9.525,19
1+580.000
5,51
90,38
9,37
226,55
11.124,51
20.785,86
-9.661,35
1+600.000
10,20
157,12
12,63
219,93
11.281,63
21.005,79
-9.724,16
1+620.000
11,65
218,45
15,09
277,14
11.500,07
21.282,93
-9.782,86
1+640.000
15,37
270,15
15,21
302,95
11.770,23
21.585,88
-9.815,65
1+660.000
13,99
293,63
19,01
342,20
12.063,86
21.928,08
-9.864,22
1+680.000
10,01
240,07
23,11
421,25
12.303,92
22.349,33
-10.045,41
1+700.000
10,39
204,05
22,15
452,65
12.507,98
22.801,99
-10.294,01
1+720.000
3,27
136,60
25,24
473,96
12.644,58
23.275,94
-10.631,36
1+740.000
1,76
50,29
21,97
472,11
12.694,87
23.748,05
-11.053,18
1+760.000
1,31
30,73
27,29
492,62
12.725,60
24.240,67
-11.515,07
1+780.000
1,76
30,73
19,36
466,47
12.756,33
24.707,14
-11.950,81
1+800.000
1,98
37,44
20,51
398,68
12.793,77
25.105,82
-12.312,05
1+820.000
1,83
38,12
7,13
276,44
12.831,89
25.382,25
-12.550,36
1+840.000
3,77
56,02
4,27
114,05
12.887,90
25.496,31
-12.608,41
1+860.000
2,02
57,97
5,53
98,09
12.945,88
25.594,39
-12.648,51
1+880.000
1,28
33,05
8,90
144,31
12.978,92
25.738,70
-12.759,78
1+890.000
0,00
6,40
0,00
44,48
12.985,32
25.783,18
-12.797,86
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
97
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.2. Acesso ao SESCINC
Estaca
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
Área de
Aterro
(m²)
Volume
Volume
Volume
de Aterro Acumulado Acumulado
(m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
Dif. Vol.Acum.
Corte-Vol.
Acum.Aterro
(m³)
0+000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+020.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+040.000
2,08
20,80
0,03
0,26
20,80
0,26
20,54
0+060.000
1,21
32,90
0,11
1,37
53,70
1,63
52,07
0+080.000
2,23
34,39
0,03
1,45
88,09
3,08
85,01
0+100.000
1,04
32,69
0,13
1,67
120,78
4,75
116,03
0+120.000
5,13
61,69
0,00
1,33
182,47
6,08
176,39
0+140.000
6,16
112,86
0,00
0,00
295,33
6,08
289,25
0+160.000
5,05
112,10
0,00
0,00
407,43
6,08
401,35
0+180.000
4,81
98,67
0,00
0,00
506,10
6,08
500,02
0+200.000
4,14
89,53
0,00
0,00
595,64
6,08
589,56
0+220.000
5,62
97,57
0,00
0,00
693,21
6,08
687,13
0+240.000
3,23
88,44
0,00
0,00
781,65
6,09
775,56
0+260.000
2,71
59,34
0,00
0,08
841,00
6,17
834,83
0+280.000
3,81
65,18
0,00
0,08
906,17
6,25
899,92
0+300.000
3,62
74,27
0,00
0,00
980,44
6,25
974,19
0+320.000
0,00
36,18
0,00
0,00
1.016,62
6,25
1.010,37
0+340.000
0,00
0,00
0,00
0,00
1.016,62
6,25
1.010,37
0+360.000
0,00
0,00
0,00
0,00
1.016,62
6,25
1.010,37
0+367.604
0,00
0,00
0,00
0,00
1.016,62
6,25
1.010,37
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
98
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.3. Estacionamento
Estaca
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
Área de
Aterro
(m²)
Volume
Volume
Volume
Dif. Vol. Cortede Aterro Acumulado Acumulado
Vol.Aterro
(m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
(m³)
0+000,000
0,00
0,00
0,31
0,00
0,00
0,00
0,00
0+020,000
0,00
0,06
7,04
73,50
0,06
73,50
-73,44
0+040,000
1,13
11,26
3,02
100,53
11,31
174,03
-162,72
0+060,000
0,29
14,19
5,59
86,06
25,50
260,09
-234,59
0+080,000
2,76
30,48
6,72
123,09
55,98
383,18
-327,20
0+100,000
2,08
48,34
8,43
151,54
104,32
534,72
-430,40
0+120,000
0,84
29,21
10,36
187,90
133,53
722,61
-589,08
0+140,000
1,97
28,15
17,31
276,67
161,69
999,29
-837,60
0+160,000
0,81
27,79
20,31
376,22
189,48
1.375,51
-1.186,03
0+180,000
0,62
14,27
25,03
453,41
203,75
1.828,92
-1.625,17
0+200,000
2,21
28,31
14,43
394,65
232,06
2.223,57
-1.991,51
0+220,000
2,23
44,40
9,58
240,13
276,46
2.463,69
-2.187,23
0+240,000
2,21
44,39
4,65
142,27
320,85
2.605,97
-2.285,12
0+260,000
2,00
42,05
3,94
85,90
362,90
2.691,87
-2.328,97
0+280,000
0,68
26,78
6,41
103,50
389,68
2.795,37
-2.405,69
0+300,000
0,50
11,84
5,51
119,19
401,52
2.914,56
-2.513,04
0+320,000
0,36
8,62
4,32
98,30
410,14
3.012,86
-2.602,72
0+324,867
0,44
1,94
3,64
19,37
412,08
3.032,22
-2.620,14
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
99
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.4. SESCINC
Estaca
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
Área de
Aterro
(m²)
Volume
Volume
Volume
Dif. Vol. Cortede Aterro Acumulado Acumulado
Vol.Aterro
(m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
(m³)
0+000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+005.000
0,00
0,00
2,42
6,06
0,00
6,06
-6,06
0+010.000
0,00
0,00
2,15
11,44
0,00
17,50
-17,50
0+015.000
0,00
0,00
3,25
13,50
0,00
30,99
-30,99
0+020.000
0,00
0,00
8,07
28,31
0,00
59,30
-59,30
0+025.000
0,00
0,00
15,02
57,74
0,00
117,04
-117,04
0+030.000
0,00
0,00
16,95
79,93
0,00
196,97
-196,97
0+035.000
0,00
0,00
18,73
89,21
0,00
286,19
-286,19
0+040.000
0,00
0,00
22,03
101,91
0,00
388,09
-388,09
0+045.000
0,00
0,00
23,40
113,57
0,00
501,66
-501,66
0+050.000
0,00
0,00
13,56
92,38
0,00
594,04
-594,04
0+053.250
0,00
0,00
1,43
24,34
0,00
618,38
-618,38
7.5. Pátio de Aeronaves
Estaca
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
Área de
Aterro
(m²)
Volume
de Aterro
(m³)
Volume
Volume
Dif. Vol. CorteAcumulado Acumulado
Vol.Aterro
Corte (m³) Aterro (m³)
(m³)
0+000.000
59,03
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+020.000
57,52
1.165,50
0,00
0,00
1.165,50
0,00
1.165,50
0+040.000
58,50
1.160,24
0,00
0,00
2.325,74
0,00
2.325,74
0+060.000
66,35
1.248,49
0,00
0,00
3.574,23
0,00
3.574,23
0+080.000
58,19
1.245,36
0,00
0,00
4.819,58
0,00
4.819,58
0+100.000
59,56
1.177,45
0,00
0,00
5.997,03
0,01
5.997,02
0+120.000
71,78
1.313,37
0,00
0,00
7.310,40
0,01
7.310,39
0+140.000
71,75
1.435,28
0,00
0,00
8.745,68
0,02
8.745,66
0+160.000
67,25
1.390,01
0,00
0,00
10.135,69
0,02
10.135,67
0+180.000
71,62
1.388,78
0,00
0,00
11.524,47
0,02
11.524,45
0+200.000
72,37
1.439,95
0,00
0,00
12.964,43
0,02
12.964,41
0+220.000
63,53
1.358,98
0,00
0,00
14.323,41
0,02
14.323,39
0+240.000
56,48
1.200,05
0,00
0,00
15.523,46
0,02
15.523,44
0+260.000
51,16
1.076,41
0,00
0,00
16.599,87
0,02
16.599,85
0+280.000
51,49
1.026,56
0,00
0,00
17.626,44
0,02
17.626,42
0+300.000
52,43
1.039,26
0,00
0,00
18.665,69
0,02
18.665,67
EP Santana do Paraíso - REV04.docx
100
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.6. Táxi 01 (EXISTENTE)
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
0+000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+020.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+040.000
1,68
16,75
0,05
0,49
16,75
0,49
16,26
0+060.000
1,14
28,14
0,16
2,10
44,89
2,59
42,30
0+080.000
2,01
31,46
0,04
1,97
76,35
4,56
71,79
0+100.000
2,39
44,01
0,00
0,36
120,36
4,92
115,44
0+120.000
2,12
45,17
0,00
0,00
165,53
4,92
160,61
0+140.000
2,62
47,39
0,00
0,00
212,92
4,92
208,00
0+160.000
2,63
52,43
0,00
0,00
265,35
4,92
260,43
0+180.000
15,62
182,46
0,00
0,00
447,81
4,92
442,89
0+200.000
15,06
306,76
0,00
0,00
754,56
4,92
749,64
0+220.000
17,70
327,58
0,00
0,00
1.082,15
4,92
1.077,23
0+235.349
0,00
135,85
0,00
0,00
1.218,00
4,92
1.213,08
Estaca
Área de
Aterro
(m²)
Volume
de Aterro
(m³)
Volume
Volume
Dif. Vol. CorteAcumulado Acumulado
Vol.Aterro (m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
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101
Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.7. Via de Serviço
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
0+000.000
0,30
0,00
1,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0+020.000
0,82
11,21
1,47
31,70
11,21
31,70
-20,49
0+040.000
0,98
18,00
1,22
26,88
29,20
58,58
-29,38
0+060.000
1,38
23,66
1,23
24,45
52,87
83,03
-30,16
0+080.000
1,27
26,55
1,15
23,78
79,42
106,81
-27,39
0+100.000
0,38
16,53
1,64
27,95
95,95
134,76
-38,81
0+120.000
0,73
11,07
0,00
16,42
107,02
151,18
-44,16
0+140.000
0,92
16,42
0,00
0,00
123,44
151,19
-27,75
0+160.000
2,01
29,23
0,00
0,00
152,67
151,19
1,48
0+180.000
3,80
58,07
0,00
0,00
210,74
151,19
59,55
0+200.000
3,81
76,13
0,00
0,00
286,87
151,19
135,68
0+220.000
2,67
64,81
0,40
3,98
351,68
155,17
196,51
0+240.000
3,30
59,67
0,34
7,41
411,35
162,58
248,77
0+260.000
2,88
61,75
0,31
6,55
473,11
169,13
303,98
0+280.000
2,60
54,79
0,48
7,95
527,90
177,08
350,82
0+300.000
1,64
42,48
0,00
4,83
570,38
181,91
388,47
0+311.824
1,82
20,50
0,00
0,00
590,88
181,91
408,97
Área de
Corte
(m³)
Volume
de Corte
(m³)
0+000.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0+010.000
0,00
0,00
6,12
30,61
0,00
30,61
-30,61
0+020.000
0,00
0,00
20,16
131,42
0,00
162,03
-162,03
0+030.000
0,00
0,00
22,82
214,93
0,00
376,96
-376,96
0+040.000
0,00
0,00
21,53
221,75
0,00
598,71
-598,71
0+050.000
0,00
0,00
21,67
216,01
0,00
814,72
-814,72
0+060.000
0,00
0,00
20,51
210,92
0,00
1.025,65
-1.025,65
0+070.000
0,00
0,00
16,59
185,51
0,00
1.211,16
-1.211,16
0+080.000
0,00
0,00
17,77
171,80
0,00
1.382,96
-1.382,96
0+090.000
0,00
0,00
18,01
178,90
0,00
1.561,86
-1.561,86
0+100.000
0,00
0,00
17,19
176,02
0,00
1.737,89
-1.737,89
0+110.000
0,00
0,00
16,56
168,77
0,00
1.906,66
-1.906,66
0+117.282
0,00
0,00
0,00
60,30
0,00
1.966,96
-1.966,96
Estaca
Área de
Aterro
(m²)
Volume
de Aterro
(m³)
Volume
Volume
Dif. Vol. CorteAcumulado Acumulado
Vol.Aterro (m³)
Corte (m³) Aterro (m³)
7.7. TPS
Estaca
Área de
Aterro
(m²)
Volume
de Aterro
(m³)
Volume
Volume
Dif. Vol. CorteAcumulado Acumulado
Vol.Aterro
Corte (m³) Aterro (m³)
(m³)
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Banco do Brasil S/A
Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
7.8. Resumo da Cubação
Estaca
Volume de Corte
(m3)
Volume de
Aterro (m3)
Volume de
Aterro
Empolado (m³)
LADO AR
PPD
12.985,32
25.783,18
32.228,98
PÁTIO
18.665,69
0,02
0,03
590,88
181,91
227,39
1.218,00
4,92
6,15
0,00
618,38
772,98
ACESSO SESCINC
1.016,62
6,25
7,81
TOTAL LADO AR
34.476,51
26.594,66
33.243,33
0,00
1.966,96
2.458,70
ESTAC.
412,08
3.032,22
3.790,28
TOTAL LADO TERRA
412,08
4.999,18
6.248,98
34.888,59
31.593,84
39.492,30
VIA SERV.
TAXI
SESCINC
LADO TERRA
TPS
TOTAL GERAL
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Programa de Investimento em Logística – Aeroportos
Aeroporto USIMINAS
Santana do Paraíso/MG
8. EQUIPE TÉCNICA
 José Theodozio Netto – Engenheiro Civil, Pós-Graduação em Transportes Urbanos. Função:
Coordenador Geral. CREA/CAU: 041548-D/SP
 Tirso Mariano Carneiro da Cunha – Engenheiro Civil. Função: Coordenador de Projeto.
CREA/CAU: 005652-D/PE
 Mario Aloísio Barreto Melo – Arquiteto. Função: Arquiteto e Urbanista. CREA/CAU: A1617-9
 Patrícia Cortês Moraes da Silva – Arquiteta. Função: Arquiteta e Urbanista.
CREA/CAU: A25612-9
 Dilson Batista Ferreira – Arquiteto, Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente,
Área de Concentração: Desenvolvimento Sustentável. Função: Projetos Ambientais.
CREA/CAU: A86881-7
 Darcio Benjamin Reis – Engenheiro Mecânico. Função: Projetos e Instalações de Obras
Eletromecânicas. CREA/CAU: 020425-D/PE
 Carlos Alberto Bochert – Engenheiro Eletrônico. Função: Projetos Eletrônicos. CREA/CAU:
19591-D/RJ
 Henrique Alexandre Fernandes da Silva – Engenheiro Civil. Função: Projetos Civis. CREA/CAU:
5359-D/RN
 Luiz de Albuquerque Maranhão – Engenheiro Civil. Função: Projetos Civis.
CREA/CAU: 3402-D/PE
 Bernardo Niskier – Arquiteto. Função: Equipe de Apoio. CREA/CAU: A1548-2
 Theo de Carvalho Barbosa – Arquiteto. Função: Equipe de Apoio. CREA/CAU: A80133-0
 Walter Kleiton de Moura Lins – Engenheiro Civil. Função: Equipe de Apoio.
CREA/CAU: 020743-D/PE
 José de Guadalupe Larocerie da Silva – Engenheiro Civil (Infraestrutura Aeronáutica) – Função:
Equipe de Apoio. CREA/CAU: 12086-D/BA
 Francisco Javier López Azpiazu – Engenheiro Aeronáutico – Função: Equipe Madri/ES
 Antônio Rua Armesto – Arquiteto – Função: Equipe Madri/ES
 José Manuel Blanco Gil – Engenheiro Mecânico – Função: Equipe Madri/ES
 Andrés Manzanas Moreno – Engenheiro Aeronáutico – Função: Equipe Madri/ES
 Maria Angeles Garcia Cuevas Caballero – Engenheiro Aeronáutico – Função: Coordenação de
Projeto – Equipe Madri/ES
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