Projeto Escola Verde 2015
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Projeto Escola Verde 2015
Projeto Escola Verde: Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Ficha Catalográfica CATALOGAÇÃO NA FONTE/BIBLIOTECA - UNIGRANRIO P 964 Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente / Coordenação e revisão Carlos Henrique de Freitas Burity. - Rio de Janeiro : Bayer; UNIGRANRIO, 2015. 38 p. : il. col. ; 27 cm. Bibliografia: p. 38. “O Projeto escola Verde, realizado nos anos de 2013-2014, é uma iniciativa pactuada com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por sua 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Duque de Caxias”. 1. Educação ambiental. 2. Saúde ambiental. 3. Desenvolvimento sustentável. 4. Biodiversidade. 5. Saúde pública. I. Burity, Carlos Henrique de Freitas. II. Bayer. III. Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy”. IV. Título. CDD – 363.7 Projeto Escola Verde 2 3 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Prefácio O enfrentamento do desequilíbrio climático em função da biodiversidade, a substituição do uso de energia e recursos não-renováveis por outros renováveis, a manutenção da qualidade ambiental – água, ar, solo e a recuperação de ecossistemas degradados estão no debate contemporâneo. Em todas as direções somos conclamados a participar, a construir um projeto consciente e voluntário sobre os desafios da sociedade, em que, entre outros aspectos, teremos que repensar o consumo e os valores individualistas, utilitaristas e de competitividade, por um novo sentido da vida. Parece-nos, a princípio, que nada podemos fazer, contudo como educadores a tarefa é imensa. Uma proposição sempre recorrente é a sensibilização para a questão ambiental, os primeiros contatos em que crianças e jovens possam anunciar suas impressões, seus sentimentos e suas expectativas diante do mundo em que vivem. O Projeto Escola Verde quer primeiramente encantar a criança, o professor, quer debater sobre os temas ambientais. A sensibilização é nosso começo e nosso fim. Nossa trajetória ancora-se na perspectiva que todos façam conexões entre os saberes acadêmicos e de vida. A educação ambiental não pode ser um discurso de autoridade, em que alguns sabem mais que outros, mas um discurso de alteridade em que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das diferenças existentes, da busca pelas práticas interativas e dialógicas. Em cada atividade proposta, temos o desafio de provocar novas atitudes e comportamentos e estimular a mudança de valores individuais e coletivo. Parece-me, enfim, que a opção pela educação para a sustentabilidade pressupõe uma articulação complexa que integra a universidade, a educação básica e as instituições e empresas que partilham idênticos valores e objetivos. Por esse documento, a equipe do programa partilha um pouco dos saberes e da crença imensa e na esperança de ter contribuído para um mundo melhor e mais justo. Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos Pró-Reitora Comunitária e de Extensão Unigranrio Equipe Envolvida Assessoria Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos – Pró-Reitora Comunitária e de Extensão da Unigranrio. Coordenação e Revisão Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity – Coordenador do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado Profissional de Ensino das Ciências da Unigranrio. Execução Prof. M.Sc. Luciana Ribeiro Leda – Professora da Área de Ensino do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Janaína Braga – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Especialista Leandro Duarte da Cruz – Biólogo Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Jaqueline Oliveira – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Paula Carvalho – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; Projeto Gráfico e Diagramação: Manoel Fernando da Silva Lyra Projeto Escola Verde 4 5 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Sumário Prefácio ................................................................................................................................... 3 Equipe Envolvida ................................................................................................................ 4 Agradecimentos .................................................................................................................. 6 Introdução sobre Responsabilidade Sócio Ambiental, com foco no Projeto ............................8 Oficina com os Docentes: Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem – PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ)..............................................................................10 Oficina com os Docentes: Educar para Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ)...................14 O Uso de ferramentas de tecnologia a favor do Ensino...................................................................18 Ferramentas para Ensino: Nearpod© ........................................................................21 Ferramentas para Ensino: Flipboard© .......................................................................23 Oficinas com os Alunos da Rede Pública de Ensino ..........................................................................28 Introdução...........................................................................................................................29 Atividades realizadas nos encontros com os alunos ...........................................29 Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância para o meio ambiente.....................................................................................................30 Atividade 2 – “Pique Pega Ecológico” ........................................................................32 Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas...................................................34 Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ .....................................................................37 Bibliografia.........................................................................................................................................................38 Agradecimentos • A Bayer do Brasil S.A. pela parceria e credibilidade, permitindo a realização do Projeto e deste produto; • A Pró-Reitoria Comunitária e de Extensão na pessoa Da Prof. Dr. Sonia Mendes (Pró-Reitora) e do seu quadro administrativo; • As Prefeituras da Baixada Fluminense dos Municípios Parceiros nestas ações: Belford Roxo, Duque de Caxias e São João de Meriti, através das suas Secretarias de Educação e corpo administrativo das Escolas participantes; • A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias (RJ), parceira na cessão do espaço público do Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), e a atenção do staff do Parque; • Ao Museu Ciência e Vida de Duque de Caxias (RJ) parceiro nesta ação, na pessoa da Diretora Prof. Monica Daumuche e toda a sua equipe, inclusive os estagiários monitores (alguns dos quais alunos da Unigranrio); • A toda a minha equipe de Docentes, preceptores e estagiários que semestralmente realizam o Projeto e contribuem na nossa missão de melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Projeto Escola Verde 6 projeto informação imaginação pesquisa educação Introdução sobre Responsabilidade Sócio Ambiental, com foco no Projeto Por: Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos 9 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino O Projeto Escola Verde nasce do entendimento sobre a responsabilidade socioambiental da Bayer e da Unigranrio. Em torno de um projeto elaborado de forma conjunta objetivamos ampliar e atualizar o conhecimento sobre a questão ambiental, pela busca do diálogo e da integração dos esforços e experiências que interfiram na formação de educadores, crianças e jovens. A opção escolhida para dar concretude a esses aspectos foi a via da aproximação com os educadores e o fortalecimento das múltiplas dimensões presentes na educação ambiental, aqui entendidas como uma forma de encarar a relação homem e natureza, homem e saúde e cidadania. Nesse universo complexo, é preciso aproximar educadores e estudantes dos debates interdisciplinares e humanos sobre o viver no mundo atual. Cada vez mais, educadores devem ser preparados para reelaborar as informações que recebem para recriarem e criarem novas experiências e repertórios pedagógicos com seus pares em proveito da dinamicidade das questões ambientais do nosso dia a dia. A perspectiva que se adota no projeto é a busca da informação, os canais abertos de participação de cada um para a qualidade de vida nas cidades e regiões. O viver em sociedade necessita repensar o sentido da vida e da qualidade de vida, em que o ser solidário se sobrepõe ao individualismo. O que se pode observar na natureza? No nosso entorno? Na nossa casa? O estímulo à reflexão sobre a internalização dos hábitos humanos passa pela integração de diferentes visões sobre a diversidade de aspectos do meio ambiente e social. O debate é sempre provocativo e estimulante se abre para muitas possibilidades em que nos cabe sempre oportunizar o repensar de nosso papel como mediadores na construção de sentidos sobre as relações homem- natureza, meio ambiente e desenvolvimento, saúde e boas práticas. Nesse material reunimos algumas das atividades realizadas com os professores e alunos no intuito que outros educadores possam se inspirar na condução do tema ambiental e as questões que suscita no dia a dia da sala de aula. Na primeira parte temos a apresentação de um encontro de formação realizada com professores. Segue-se relato das possibilidades de uso de tecnologias nas atividades e por fim, apresentamos uma sequência de atividades realizadas com alunos. Oficina com os Docentes: Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem – PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ) Por: M.Sc. Luciana Ribeiro Leda B.Sc., Especialista Leandro Duarte 11 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino O conhecimento prévio do aluno cada vez mais é valorizado no ensino, e assim, vem sendo incorporado ao processo de aprendizagem, almejando favorecer a construção do conhecimento a partir de uma concreta relação entre a teoria e a prática. E, objetivando favorecer o processo de ensino-aprendizagem, o docente lança mão de importantes ferramentas de ensino, como por exemplo, as excursões didáticas, que são atividades complementares e fundamentais na formação dos alunos, por: 1) conterem parte do conteúdo programático das disciplinas do Ensino Fundamental e Médio; 2) serem desenvolvidas fora das salas de aula e; 3) estimularem o conhecimento prévio dos discentes. Por meio do trabalho de campo é possível desenvolver as habilidades de observar, descrever, interpretar fenômenos naturais e sócios espaciais nos alunos, e inferir na boa formação de profissionais na área das geociências (SOUZA et AL, 2008). Porém, antes do docente pensar em montar qualquer dinâmica em campo com alunos, deve-se verificar qual o local que pretende-se realizar o “trabalho”. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), em seus artigos 8º e 14º, esta medida é importante para sabermos qual o tipo de Unidade de Conservação estamos indo, se é permitida a visitação de estudantes e o que podemos ou não realizar dentro da área. Esta recomendação é importante, pois trabalho de campo não é só a saída propriamente dita, mas envolve também: • Planejamento - viabilidade da saída, custos envolvidos, tempo necessário, roteiro da atividade, a autorização junto aos responsáveis pelos alunos etc.; • Desenvolvimento – é a saída a campo; • Apresentação dos Resultados; • A Avaliação. A atividade exemplificada ocorreu no dia 19 de setembro de 2013 no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), localizado em no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes na elaboração de uma excursão didática. Como a atividade foi uma Oficina com docentes, uma solicitação foi previamente enviada conforme o modelo a seguir: Modelo de Comunicação/Convite para Excursão Didática Prezados Professores, Dia 19 de setembro realizaremos uma atividade de campo no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) das 9h às 12h. Como será um trabalho em campo, solicitamos que venham trajados com roupa adequada, a saber: - Calça confortável; - Tênis para caminhada (preferência) ou sapato baixo fechado e confortável; - Blusa T-Shirt que seja confortável. NÃO vestir blusas nas cores branca ou preta. - Prendedor de cabelo (se você possuir cabelos grandes); - Boné. Além disso, por favor, solicitamos que levem: - Repelente; - Filtro solar; - Garrafa de água; - Máquina Fotográfica; - Caderneta de anotações (um caderno pequeno ou bloco servem); - Lápis; Agradecemos a colaboração e contamos com a sua presença no dia! Equipe UNIGRANRIO Modelo de Cronograma para Excursão Didática HORÁRIO 9:00h ATIVIDADE Chegada dos docentes ao PNMT OBJETIVO Ambientar os docentes no local da atividade. Início das atividades: 9:30h 9:35h 10:35-11h Informação aos professores das atividades realizadas no dia; Atividade 1 - Trabalho de campo: Trilha interpretativa1 Coffee Break Fazer com que os professores tomassem ciência das atividades realizadas. - Apresentar um exemplo de atividade em campo que pode ser realizada com os alunos; - Sensibilizar os docentes a partir da compreensão de que atividades em campo não são passeios. Todos - Dialogar, com os docentes, acerca do tema “trabalho de campo vs passeio”; 11:00-12:00h Atividade 2 – Construção de roteiro de campo - Sugerir roteiro de trabalho de campo. - Propor construção de roteiro para trabalho de campo com seus alunos. 1 Veja: “Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciências e Vida, Duque de Caxias, RJ.” Projeto Escola Verde 12 13 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Modelo de Roteiro para Excursão Didática PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE Equipe UNIGRANRIO: Prof. Sônia Regina Mendes – Pró Reitora de Extensão; Prof. Carlos Burity – Coordenador Geral do Curso de Ciências Biológicas; Prof. Luciana Ribeiro Leda – Professora; Biólogo Leandro Duarte – Biólogo Preceptor. EXCURSÃO DIDÁTICA COMO FACILITADORA DA APRENDIZAGEM OBS: Abaixo segue uma sugestão de roteiro para atividades em campo com seus alunos. Nome dos componentes:________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 1. Planejando a excursão didática: 1.1. Nome do local escolhido: ____________________________________________________________________________ 1.2. Endereço: _______________________________________________________________________________________ 1.3. Histórico do local: __________________________________________________________________________________ 1.4. Data da excursão: _____________________ 1.5. Horário de saída e retorno: __________________________________ 1.6. Tipo de transporte: ____________________ 1.7. Custo da atividade (se for o caso): ____________________________ 1.8. Acompanhantes (Quem? Quantos?): ___________________________________________________________________ 1.9. Ano letivo que irá à excursão: ____________ 1.10. Número de alunos que irá à excursão: ________________________ 1.11. Qual será o vestuário dos alunos? ____________________________________________________________________ 1.12. Quais materiais serão necessários? __________________________________________________________________ 1.13. Distribuição das tarefas entre os alunos e formas de registro da atividade: 1.14. Normas e procedimentos de comportamento (conduta) esperados para os alunos no local: 2. Desenvolvimento da excursão didática: 2.1. Objetivo da excursão: 2.2. Quais conteúdos serão explorados durante a excursão didática? 2.3. Quais atividades /atividades interdisciplinares serão desenvolvidas durante a excursão didática? 3. Apresentação dos resultados: 3.1. De que forma as informações e as atividades realizadas durante a excursão didática serão apresentadas? 3.2. No caso de algum aluno faltoso à excursão, que atividade complementar poderá ser desenvolvida por ele? 4. Avaliação: Quais aspectos serão avaliados na excursão? 5- Desdobramento da atividade: Agora, a partir da experiência da Trilha interpretativa, elabore roteiro(s) de aula de acordo com seu grupo/turma. Conteúdo (tema) da aula: _______________________________________________________________________________ Objetivo da aula: ______________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Competências e habilidades desenvolvidas nos alunos: ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Tema transversal que pode ser utilizado: ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Procedimentos de ensino e de avaliação:___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Oficina com os Docentes: Educar para Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ) Por: M.Sc. Luciana Ribeiro Leda B.Sc. Paula Fernanda Carvalho 15 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino A temática “Educar para a Sustentabilidade” está cada vez mais sendo difundida em virtude dos problemas ambientais que assolam o Planeta, uma vez que os grandes desafios ainda não foram superados. ambiental, econômico e social. Dessa maneira, é fundamental a inserção da educação no vetor ambiental para que a sustentabilidade possa ser trabalhada desde os primeiros segmentos do ensino, na educação básica. Gro Harlem Brundtland, líder internacional em desenvolvimento sustentável e saúde pública, afirmou em 1990 que a utilização de recursos para atender às necessidades do presente, não deveria comprometer a capacidade das gerações futuras em atender as suas próprias necessidades. Este conceito, aprovado na Rio 92, integra os três vetores da sustentabilidade: Com base neste contexto, a atividade exemplificada neste relatório ocorreu no dia 03 de outubro de 2014 na Universidade UNIGRANRIO, localizada no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes no planejamento de uma aula interdisciplinar, dentro da temática “Educar para a Sustentabilidade”. Modelo de Cronograma HORARIO ATIVIDADES ATORES 13:00h Chegada dos participantes 13:30h Abertura Professores da Rede Municipal de Ensino Prof. Sônia Regina Mendes (Pró-Reitora de Extensão - Unigranrio) Prof. Carlos Burity (Coordenador Ciências Biológicas - Unigranrio) M.Sc. Luciana Ribeiro Leda (Professora de Ciências Biológicas – Unigranrio) 14:00h Oficina Para Professores B.Sc. Paula Fernanda Carvalho (Bióloga Preceptora Ciências Biológicas – Unigranrio) 16:30h Coffee Break HORARIO Todos ATIVIDADES OBJETIVO Apresentação da Equipe Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio 14:00h Pedir para os professores – em grupos (multidisciplinar) – desenharem a mão em papel ofício. Fazer diagnóstico prévio do tema “Sustentabilidade”. Em seguida solicitar que eles escrevam uma palavra em cada dedo sobre o que eles acham que é “sustentabilidade”. Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio 14:15h Após tempo, pedir que cada grupo socialize as 05 palavras. Dialogar com os professores sobre o tema “Educar para a sustentabilidade”, inserindo as palavras no contexto educacional. 14:50h Palestra Apresentar o tema “Educar para a Sustentabilidade” de maneira dialogada. 15:30h Atividade prática: Elaboração de Plano de aula interdisciplinar. Propor aos professores – em grupo – que elaborem um plano de aula com base no tema “Educar para a sustentabilidade”. 16:00h Socialização Socializar as produções 16:30h Encerramento da Oficina Modelo de Planejamento de Aula PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE TEMA: “EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE” PLANEJAMENTO DE AULA CONTEÚDO(S) MINISTRADO: ANO LETIVO: OBJETIVOS ESPECÍFICOS É a meta do professor. O que ele almeja fazer. TÓPICOS DA AULA: Conteúdos em tópicos que serão abordados na aula. DESENVOLVIMENTO DA AULA: 1ª etapa É o passo a passo da aula. São as estratégias que você irá utilizar em sala (aula expositiva, trabalhos em grupo, experiências, utilização de modelos didáticos, métodos lúdicos etc.). Este item é descritivo e não em tópicos. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2ª etapa _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3ª etapa _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO Sala de aula, laboratório etc. INTERDISCIPLINARIDADE Áreas ou disciplinas envolvidas nesta aula. que podem ser TEMA TRANSVERSAL (que se enquadra no tema da aula): RECURSOS QUE VOU UTILIZAR NA AULA (quadro e giz, livro didático, revistas, retro projetor, cartaz, sucata, vídeo etc.). DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS EXPERIÊNCIAS (SE HOUVER) OU BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Referências bibliográficas utilizadas na aula, mínimo 03, sendo pelo menos, 01 livro didático. Projeto Escola Verde 16 17 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Modelo de Planejamento de Aula Figura 1 – Ilustra dois exemplos de Plano de aula propostos pelos professores do município de Belford Roxo e São João de Meriti, respectivamente. O Uso de ferramentas de tecnologia a favor do Ensino Por: Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity 19 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino A medida que o desafio do nosso tempo é justamente conciliar diferentes relações de ensino aprendizagem, com diferentes atores, através de diferentes tecnologias e em diferentes espaços pedagógicos, bem como, a melhoria da qualidade na educação básica na baixada fluminense organizamos essa proposição. Temos enfrentado na Baixada Fluminense baixos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB/INEP/MEC); tanto em Duque de Caxias, que é de 4,3 (5º ano, aquém da meta para 2013), quantos nos demais municípios da Baixada Fluminense. Outros indicadores de qualidade obtidos nos exames como SAERJ (171,48 - Português e 184,65 - Matemática, ambos abaixo do previsto para o Estado), entre outros que contribuem para o IDEB deixam claro que temos que nos mobilizar em prol da melhoria do ensino nessa região. A proposta de melhor uso das tecnologias para a educação se justifica ainda na promoção de melhorias na prática pedagógica do professor por meio da formação continuada do mesmo e do desenvolvimento de projetos de ensino de ciências e biologia. Almeja-se pelos desdobramentos do projeto na escola, com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa com os estudantes a fim de participar de feiras de ciência, podendo até mesmo promover uma feira de ciência interna na escola e aberta comunidade. Assim sendo, justificamos a proposta com ações voltadas à educação básica, envolvendo o espaço formal, com diferentes atores e diferentes níveis de formação, desde o aluno da educação básica até o professor, passando pela graduação e a iniciação científica. O Comitê Gestor da Internet (CGI - http://www.cgi.br/) através do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (http://www.cetic.br/), criado em 2005, e responsável pela coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Sendo assim, referência para políticas públicas e socioeconômicas para às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Dados publicados em 2013 pelo CGI, referentes ao ano de 2012, levando em conta todo o território nacional com uma amostra de 8.332 alunos (educação básica), 1.592 professores, 856 escolas (públicas e privadas), 773 coordenadores e 831 diretores apontam aspectos importantes na introdução e construção a este Projeto (http://cetic.br/educacao/2012/apresentacao-ticeducacao-2012.pdf): das escolas públicas que possuem computador possuem acesso à Internet. Sendo que 57% das escolas públicas possuem Internet sem fio, contra 73% nas escolas particulares; dos professores de escolas públicas possuem computador no domicílio (portátil) e apenas 8% possuem tablets. Sendo que apenas 50% deles levam os dispositivos móveis para à Escola; dos professores acessaram a Internet através do telefone celular (quase o dobro em relação ao ano anterior). Sendo que 99% dos professores acessaram a internet nos últimos três meses. A despeito se em domicílio, ou se na iniciativa pública ou privada; das escolas públicas que possuem computador, este se encontra em sala de aula. Contudo, vem crescendo o uso neste espaço, em detrimento dos laboratórios de informática. Estes quatro itens destacados do anuário do CGI, por si só, dão uma ideia da complexidade e das oportunidades que podemos aportar no projeto em questão. Segundo Nascimento (2013), em publicação feita sobre “Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras” para o comitê Gestor da Internet há diferença entre o comportamento do aluno ao usar as novas tecnologias no dia a dia e no espaço da Escola. Neste sentido, a autora ainda ressalta o delay da Escola, na quebra deste paradigma. A autora aponta os seguintes principais pontos relacionados a este fenômeno: “A falta de motivação dos alunos com a escola é um grande problema que enfrentamos atualmente. Manter adolescentes engajados na sala de aula e nas atividades de aprendizagem não é tarefa fácil. Se a escola se mostra com poucos atrativos e desconectada do mundo real, esse desafio se torna ainda mais difícil.” (Grifo nosso). “O acesso fácil e rápido à informação diminuiu a necessidade da aprendizagem por memorização, mas levanta novas questões sobre como se busca e como se avaliam as informações.” (Grifo nosso). “[...] apenas atividades realizadas esporadicamente nas escolas utilizam-se das TIC, enquanto as atividades pedagógicas mais frequentes são as tradicionais. Tais atividades, que compreendem principalmente exercícios para prática do conteúdo e aula expositiva, são justamente aquelas onde menos se utiliza computadores e Internet.” (Grifo nosso). “Sabe-se que apenas a inclusão de tecnologias nas escolas ou o oferecimento de acesso a conteúdos não garantem melhor ensino e aprendizagem. Quando e como os professores adotam as tecnologias é que determina se haverá mudanças. Os professores são pontos chave do sistema educacional, pois tudo o que acontece na sala de aula depende das decisões e do preparo desses profissionais.” (Grifo nosso). Neste sentido fica claro nas citações de Nascimento (2013) que um somatório de fatores, tais como: alunos, professores, gestores, comunidade e as novas tecnologias prescinde de integração efetiva, respeitando o tempo e a diversidade de cada um, em prol da melhoria desejada. “O potencial para o desenvolvimento educacional e o impulso em direção às novas tecnologias depende ainda de muitas variáveis, que fogem do universo do professor, do gestor ou da escola. Mas, se querem fazer diferença mesmo diante da precariedade ou das adversidades, cabe aos educadores transformar em aprendizagem eficaz o uso de qualquer recurso interessante que abra uma nova possibilidade, uma nova chance para seus alunos.” (DANNEMANN,2013, p.44) A autora expressa bem os nossos anseios na construção desta parte do material, com vistas ao uso de um “recurso interessante” (Nearpod©), para dar aos alunos “uma nova chance”. Projeto Escola Verde 20 21 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Ferramentas para Ensino: Nearpod© Por: Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity Figura 2 – Ilustra as quatro etapas: 1 - Criar ou baixar (download) da loja (store) apresentações; 2 – Compartilhar as aulas criadas ou baixadas e acompanhar as atividades dos alunos em tempo real; 3 – Os estudantes recebem uma senha (pin) para interagir através de dispositivos, como smartphones, tablets ou PC/MAC; 4 – Os resultados individualizados dos alunos são monitorados e medidos. Figura 3 – Ilustra a disponibilidade multiplataforma do Nearpod, e as duas maneiras atualmente possíveis de cadastro. Inclusão do “nome”, “sobrenome”, “e-mail” e “senha” ou através de um cadastro pré-existente, como usuário do Google. Este é o logo da ferramenta, o qual usualmente deve vir atrelado ao material produzido e apresentado nela. “Nearpod (http://www.nearpod. com/) é uma solução intrigante para apresentação de “all-in-one” e um aplicativo de sondagem para sala de aula e outros ambientes de grande uso de Ipad. O aplicativo fornece a capacidade de fazer upload de apresentações existentes, bem como criar novos do zero. Adicionando recursos interativos como pergunta/ resposta a sondagem, levantamentos e desenhos são fáceis e o ritmo todo da apresentação é controlado a partir de Ipad do professor.” (http://www. makingtechsimple.com/nearpod) “Existem duas partes do Nearpod. Um é o App gratuito para iPad. Isto é onde você estará executando suas apresentações e onde os alunos acessarão suas apresentações enquanto você estiver executandoos. A outra parte é a ferramenta de conteúdo. Este site é onde você irá criar, carregar, modificar e gerenciar suas apresentações para que você possa executá-los através do App. Se você já não tiver uma conta criada, você precisará se cadastrar para ter uma conta gratuita. Uma vez que sua conta é criada, use seu e-mail e senha para se conectar.” (http://www. makingtechsimple.com/nearpod) A ferramenta pode ser usada de duas maneiras distintas, conforme indicado na Figura 4. Conforme descrito acima a elaboração das aulas pode ser feita na própria plataforma, ou importada de um arquivo pré-existente apresentação, tal qual o PowerPoint (Microsoft), adquirida na loja da empresa ou ainda compartilhada por outros autores gratuitamente na loja da empresa. Figura 4 – Ilustra as possibilidades de uso da ferramenta. Em tempo real e sincronizada com os dispositivos doa alunos (nearpod live) ou o aluno acessa pela internet isoladamente para fazer as lições propostas para fora do espaço pedagógico trabalhado (nearpod homework). A Figura 5 demonstra a gama de interações que podem ser feitas nas aulas preparadas e a serem compartilhadas com os estudantes, gerando um material didático mais interativo e atraente para ser trabalhado no espaço pedagógico formal ou não formal. Vale ressaltar que as ações demandaram de conexão com a internet para que os alunos cadastrados tenham acesso sincronicamente ou assincronicamente aos conteúdos, podendo ser de smartphones, tablets ou PC/Mac. Figura 5 – Ilustra as possibilidades de interação nas aulas criadas para a ferramenta. Questões de múltipla escolha ou abertas (Poll); Quis (Quiz); Desenhos à mão livre (Draw it); Compartilhar páginas na web (Share web pages); Inclusão de áudio e vídeo e lições para casa (Nearpod Homework). Projeto Escola Verde 22 23 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Ferramentas para Ensino: Flipboard© Por: Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity “Com mais de 30.000 temas agora disponíveis, o seu Flipboard pode ser tão original como você é. Os temas vão desde “herói de ação” para “zoologia” (e tudo entre um e outro), e você pode encontrá-los através de pesquisa ou tocando nas novas tags de tópicos sobre artigos. Pressione o botão “seguir” a cada vez que você quiser adicionar algo (ou alguém) para o seu Flipboard e ver como a sua experiência torna-se adaptado à sua vida.” (http://inside. flipboard.com/2014/10/29/the-new-flipboard-gets-personal-with-over30000-topics-to-follow/) “Os tópicos são alimentados pela tecnologia da Zite, mas eles também são alimentados por pessoas: os fabricantes de revista do Flipboard, para ser mais preciso. Nossos “MagMakers” têm curadoria mais de 10 milhões de revistas em torno de temas que está apaixonada, muitas vezes lançando em artigos interessantes, fotos impressionantes e poderosos vídeos e música. Seleções escolhidas a dedo de nossa comunidade, indexados pelos nossos algoritmos, deu um novo potente mistura de conteúdo tópica você não vai encontrar em nenhum outro lugar.”(http://inside.flipboard.com/2014/10/29/ the-new-flipboard-gets-personal-with-over-30000-topics-to-follow/) Flipboard é a revista pessoal, preenchida com as coisas que você gosta, para quem você gosta. Através dela você poderá acompanhar as notícias, descobrir coisas incríveis de todo o mundo, e ficar conectado com as pessoas mais próximas a você, tudo em um só lugar. Desta maneira você pode usar como fonte de consulta as revistas criadas por outros “MagMakers” ou o próprio repositório do Flipboard. E assim, criar a sua própria revista com a temática de seu interesse, para divulga-la ao seu público com interesses em comum! Veja a seguir um exemplo de uso desta ferramenta, através do link abaixo: https://flipboard.com/profile/carlosburity7 Esta imagem ao lado identifica a ferramenta. Logo, ao se navegar na internet e verificar este símbolo, isto quer dizer que é passível de ser flipado para a sua Revista ou de seguir através da sua assinatura na ferramenta. Figura 6- Mostrando a página inicial de usuário do Flipboard, com as últimas seis revistas criadas e as últimas matérias flipadas para as revistas. Nesta página há ainda um breve histórico do usuário, mostrando o número de artigos, revistas e seguidores. A página inicial (Figura 6), que deverá ser seguida pelos alunos, dando a eles a oportunidade de conhecer as diferentes publicações. Neste exemplo, as revistas sempre têm a alcunha “Nova Biologia Unigranrio (e a data da publicação)” e foram pensadas para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação. As revistas quando publicadas semanalmente, são compartilhadas por e-mail ou para o Facebook, Twitter e LinkedIn. As publicações podem ser percebidas através de três indicadores: Visualizadores (quantos viram); Páginas Flipadas ou compartilhadas e Seguidores (daquela revista). Recentemente foi implementada a ferramenta “My Analytics” (Figura 7) que auxilia o Editor em uma visão geral das revistas ou de uma revista em si. Veja a seguir na Figura 8 como a revista aparece no computador baseado em Windows e no smartphone baseado em IOS: Figura 7- Mostrando a página “My Analitics” do usuário do Flipboard, novamente com um resumo do perfil do usuário e com itens como “Mais Visualizadas”, “Artigos por Dia”, “Páginas Flipadas”, etc. Figura 8 – Como a Revista é visualizada após criada e publicada. Em A através de um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Em B em um smartphone baseado em IOS (8 ou superior). A B Projeto Escola Verde 24 25 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Começar é fácil acesse o endereço: https://flipboard.com/ e uma tela igual da Figura 9 aparecerá para que você se registre ou acesso se já registrado. A dica é para quem tem Facebook é usar ele para se cadastrar. É mais fácil e rápido. Do contrário, basta digitar o seu e-mail e senha para começar... Figura 9 – Tela de acesso a ferramenta, após o cadastro usando a conta do Facebook ou e-mail, e um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). No passo seguinte (Figura 10), você terá acesso aos tópicos populares e de interesse, para que o programa possa traçar um perfil e oferecer ao usuário os repositórios e as revistas relacionados aos tópicos selecionados. Você é impelido a optar por sete deles para prosseguir. Pronto. Já estão disponíveis os tópicos que você elegeu para que você possa “Flipar” para a sua Revista. Figura 10 – Tela para a opção de tópicos junto a ferramenta, em um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Dica Eu sugiro que o usuário use o Google Chrome, como navegador por dois motivos, primeiro pela possibilidade de instalação de uma extensão denominada “+Flip It” a qual aparecerá no canto direito do navegador, ao lado da barra de endereço, permitindo flipar artigos direto da Internet. E também, em decorrência da possibilidade de tradução automática para o português de algumas páginas que serão visitadas em inglês ou outro idioma que não o português. Repare que sempre que você acessar um repositório do Flipboard ou uma Revista de alguém, você irá verificar um sinal de “+” no canto inferior direito (Figura 10). Ao clicar nele, abrirá uma janela, onde você será indagado para onde quer flipar aquele artigo. Se você já tiver uma revista criada, basta clicar nela que o artigo será flipado e organizado dentro dela automaticamente. Caso contrário, você precisará clicar em “nova revista” (Figura 11) para cria-la. Figura 11 – Flipando um artigo a partir do repositório, clicando no sinal de “+” no canto inferior direito para uma revista já existente ou criando nova. Na criação da nova revista o usuário será orientado a escolher um título e uma descrição. No exemplo criado por mim aqui na Unigranrio eu sempre coloco o título que é padrão “Nova Biologia – Unigranrio, seguido da data da publicação” Como descrição, eu uso como texto o foco da Revista, que no nosso caso aqui é “Criada para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação”. Uma vez a revista criada você poderá flipar quanto artigos forem convenientes. Em média eu fico entre 15 e 25 artigos por revista. Após incluir tantos quantos sejam necessários os artigos em sua revista, chega a hora de dar visibilidade a ela, compartilhando-a com a sua rede de amigos e o público a qual ela se destina. Isto pode ser feito através do computador ou do smartphone. Eu sugiro que seja através do smartphone, pois nele você ampliará as possibilidades de compartilhamento, como pode ser visto na Figura 12. Figura 12 – Imagem da tela do smartphone em uma Revista do Flipboard, após a ação de solicitar o compartilhamento. Dependendo das ferramentas em que você estiver cadastrado na rede, elas aparecerão para que você disponibilize a sua Revista. No exemplo ao lado se abrem seis possibilidades de e-mail até LinkedIn. Quanto mais você divulgar, maior visibilidade ganhará a sua Revista. Projeto Escola Verde 26 Oficinas com os Alunos da Rede Pública de Ensino Por: B.Sc. Jaqueline Oliveira B.Sc. Esp. Leandro Duarte B.Sc. Jaqueline Oliveira B.Sc. Janaína Braga Estagiários de Licenciatura em Ciências Biológicas: Carlos Augusto Cruz de Paula; Cristiane Aparecida Souza Santos, Natasha Silva Pinto, Tamires Silva dos Santos; Willian Pereira Rosa; Alex dos Santos Magalhães; Érica Aragão; Fernanda Leandro; Flávia Gonçalves; Leidiane Costa; Thaiane, Walas Cazassa; Allan Souza; Beatriz Valente; Kelly Monique; Laís Ramos; Josy Karla e Talita Cardozo. Espaço Pedagógico: Bayer Esporte Clube – Belford Roxo (RJ); Museu Ciência e Vida – Duque de Caxias (RJ); Parque Natural Municipal da Taquara – PNMT, Duque de Caxias (RJ). 29 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Introdução A educação ambiental e suas diversidades sofrem algumas dificuldades, entre elas: a carência ou inadequação de materiais didáticos e o despreparo dos docentes para lidar com temas de difícil debate. (Disinger, 1997). No entanto, não podemos desconsiderar que o cidadão interpreta o mundo ao seu redor quando define as relações com seu meio. Segundo Van Der Born, et al, 2001, quanto mais intensa a relação com a natureza na infância, mais os adultos terão uma visão mais diversificada e compreenderão a complexidade debatendo a forma do seu uso e sua conservação. Segundo Silva, et al, 2007, “Uma maneira de conseguir que a motivação discente se volte para o professor é por meio da elaboração e construção de materiais auxiliares para o ensino, como as oficinas e os modelos didáticos (p. 9)”. Conclui-se então que o uso da metodologia didática, relacionando a interação do indivíduo com o meio ambiente desde a infância torna-o mais perceptivo aos acontecimentos a sua volta proporcionando um melhor entendimento. Por esse entendimento, é preciso intensificar na infância experiências com o meio ambiente mediadas pelo educador bem preparado para mediar os anseios da criança e o conhecimento disponível. Atividades realizadas nos encontros com os alunos Ao chegar a Bayer, os alunos são informados sobre o objetivo da visita, a importância do projeto, sobre a parceria Bayer/Unigranrio. Após essa apresentação inicial, os alunos lancham e assistem a exibição do vídeo didático: “Turma da Mônica – Um Plano para salvar o planeta”. Sinopse: Na trama, Franjinha inventa uma poção capaz de deixar todas as coisas limpas. A turma visita seu laboratório e, no meio da bagunça, um pouco da fórmula cai sobre o Cascão, que fica limpíssimo. Assim, Mônica e seus amigos decidem pegar borrifadores com o produto e sair pelo bairro para acabar com a sujeira e a poluição, porem descobrem que não existe fórmula mágica e sim que para salvar o planeta precisamos da ajuda de todos nós. Segue-se um pequeno debate sobre o filme e logo após são realizadas atividades lúdicas com o objetivo de estimular a participação e o envolvimento dos alunos, além de relacionar os conhecimentos prévios que trazem e aqueles decorrentes das atividades propostas. Figura 13 – Alunos da rede pública na sala do Projeto, no Bayer Esporte Clube, assistindo ao vídeo didático da Turma da Monica, enquanto lancham. Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância para o meio ambiente. Referencial Teórico Biodiversidade, ou diversidade biológica, é o termo utilizado para designar a variedade de formas de vida em todos os níveis ecológicos, desde microorganismos até flora e fauna silvestres, além da espécie humana (ALHO, 2012). O Brasil é um dos 17 países mega-diversos do mundo e sozinho possui mais espécies de vertebrados, invertebrados e plantas que boa parte dos países do planeta (RODRIGUEZ et al, 2005). Porém, ainda que detentores de toda essa riqueza, a cada ano 13 milhões de hectares de ecossistemas são devastados em países tropicais e subtropicais (TORRESI et al, 2012) e, ainda assim, o conhecimento da biodiversidade é um campo vasto para muitos estudos. Em números, diversidade de formas de vida é tão grande, que é necessário ainda identificar boa parte delas (RODES et al, 1990). Segundo a Política Nacional da Biodiversidade, “a diversidade biológica tem valor intrínseco, merecendo respeito independentemente de seu valor para o homem ou potencial para uso humano” (BRASIL, 2010). É necessário se perceber como ser pertencente desta biodiversidade e perceber tal valor, seja pelo “prazer estético da visão de uma floresta frondosa e generosa na demonstração de sua riqueza em variedade genética; os efeitos visuais de faixas de bosque plantado para quebrar ventos ou para proteger as margens de um rio, são simultaneamente valores estéticos e utilitários de difícil tradução para valores econômicos” (TORRESI et al, 2012). Buscando sensibilizar os alunos e visando a um reexame de suas atitudes e práticas em relação a biodiversidade, realizou-se uma atividade cunho lúdico e experimental, a fim de que propicie uma tomada de consciência que se respeite as áreas de conservação, que se conheça nosso patrimônio ambiental e se apoie as iniciativas que buscam sua proteção. Entende-se que, para compreender a teoria é preciso experimentá-la (FREIRE, 1997). Assim, se justifica a realização desta atividade como sendo uma excelente ferramenta para que o aluno vivencie o conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática (REGINALDO et al, 2012). Material Proposto • • Quadro branco Flores coletadas no jardim do cenário. Objetivos da atividade • • • Sensibilizar a respeito da conservação e preservação da biodiversidade. Conhecer as estruturas reprodutivas das plantas. Identificar outros seres vivos associados as plantas. Pressupostos Metodológicos A atividade iniciou-se com uma conversa sobre o que os alunos sabiam em relação ao meio ambiente e se os mesmos se achavam como peças pertencentes a ele. A continuidade se deu com o tema biodiversidade, a importância das plantas para o ambiente e quantas plantas diferentes eles já haviam visto em sua vida, sempre estimulando a participação dos alunos e trazendo as suas realidades para o debate. Em um segundo momento, os alunos foram levados para fora de sala e divididos em 6 grupos, tendo 1 estagiário responsável por cada, a fim de que observassem a diversidade de vida presente naquele ambiente, plantas, animais, ainda que muito pequenos, um cogumelo. Após, foram coletadas algumas flores para continuar a discussão em sala de aula. Neste terceiro momento, os discentes foram divididos em três grupos, e as flores coletadas no ambiente (já caídas no entorno da planta) puderam ser observadas, externa e internamente, em seus detalhes. Os estagiários direcionavam a observação para as estruturas reprodutivas das flores e o quanto essas eram importantes na manutenção das espécies coletadas e, consequentemente, daquelas associadas a elas. Projeto Escola Verde 30 31 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Relato da Oficina Tanto dentro como fora da sala de aula os alunos tiveram participação ativa na oficina. Durante a observação externa, os alunos são estimulados pelos estagiários a observar os detalhes daquele ambiente e perceber que havia muita vida no lugar. Ao olhar para cima, olhar o canteiro do jardim, verificavam que haviam animais diferentes associados àquelas plantas, tudo isso foi seguido com entusiasmo pelos participantes, que fotografavam os detalhes falados anteriormente. Dentro da sala, enquanto abordamos sobre a diversidade de plantas, apresentávamos que existiam plantas macho, fêmea e que tinha os dois sexos. Nesse momento, houve uma agitação imensa, pois aquilo, para os alunos, era um assunto novo. Então, quando abrimos as flores coletadas no jardim, os grupos puderam observar as estruturas reprodutivas das flores e receber as explicações de como acontecia sua reprodução, como era possível que ela produzisse um fruto e uma nova planta. Na atividade também destaca-se os animais que os alunos viram, como beija-flores, abelhas e outros, e que estes auxiliavam as plantas em seu processo de reprodução. Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Planejamento da Oficina X Material Didático Conhecimentos prévios dos alunos Figura 14 – Em 1 e 2: visita à área externa do Bayer Esporte Clube para observação da diversidade de seres vivos no ambiente, com ênfase em plantas. Em 3 e 4: vivenciando as estruturas reprodutivas das flores. Participaram da oficina 23 alunos da Rede Pública Municipal de ensino de São João de Meriti. Excelente X X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos X Atitudinal do docente da rede X Cumprimento das Metas X Pontos fortes Recomendações Grande adesão e interesse dos alunos por se tratar de uma dinâmica diferente da sala de aula. Até mesmo os professores mostraram entrosamento com o grupo e se interessaram igualmente pelo assunto dizendo que ajudaria em sua pratica docente. A coleta deve ser realizada com flores já caídas das plantas para se evitar a degradação ambiental. Atividade 2 – “Pique Pega Ecológico” Pressupostos Metodológicos A oficina Pique pega ecológico foi realizada com um grupo de aproximadamente 35 alunos: • 05 (cinco) seriam os coletores de responsáveis pela coleta seletiva de determinado tipo de lixo reciclável; lixo um • Os demais alunos recebiam seus crachás com nome de cada tipo de lixo; • Os estagiários da Unigranrio estavam com cartazes que representavam as lixeiras da coleta seletiva. Os alunos foram levados para a área externa do Clube da Bayer, os alunos selecionados como coletores corriam atrás dos tipos de lixo no qual foram designados e ao alcançarem o lixo, deveriam depositar em suas respectivas lixeiras. Material Proposto A atividade possui uma metodologia e um foco especial que desperta o interesse do discente de uma forma diferenciada. Para as atividades do “Pique pega” ecológico foram confeccionadas placas com papel ofício e papelão simulando um crachá, assim o material total usado foi: • Folhas de oficio A4, • Papelão, • Cola branca, • Grampos e grampeadores, • Barbante, Objetivos (Metas) A oficina tem por objetivo fortalecer os laços do conhecimento sobre a reciclagem, coleta seletiva, a separação do lixo e o descarte final. Ou seja, entender que essas pequenas atitudes fazem diferença para a preservação do meio ambiente. Figura 15 – Estagiários da Unigranrio e alunos da rede pública na área externa do Bayer Esporte Clube, onde os estagiários seguravam cartazes com cores e simbologia do tipo de lixo a ser reciclado para que os alunos se dirigissem a eles com o resíduo coletado e correspondente. Projeto Escola Verde 32 33 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Relato da Oficina Na oficina “pique pega ecológico” o nível de interesse era grande, pelo fato de se tratar de uma atividade que envolvia a brincadeira de pique pega, os alunos muitas vezes não percebiam que estavam colocando em prática o que haviam aprendido em sala, ao final, eram reunidos em círculo pelo grupo que os faziam entender que brincando eles podem estar ajudando ao Meio Ambiente. Foi observado que alguns alunos detinham mais atenção que os outros, mas foi possível realizar toda a oficina com clareza sem maiores transtornos. Cada nova turma possuía uma particularidade, em especial, que fazia com que os estagiários precisassem adequar a linguagem, e até mesmo a programação ao nível da turma, pois entre os turnos poderia ocorrer uma diferença etária significativa. Resultados e Discussão A atividade gera grande participação da turma, em sua maioria eles se apresentavam satisfeitos em ter um espaço para atividade, alguns relatavam que gostariam que suas aulas fossem sempre deste modo, que estavam aprendendo e brincando ao mesmo tempo. Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Planejamento da Oficina X Material Didático Conhecimentos prévios dos alunos X X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos Atitudinal do docente da rede Excelente X X Cumprimento das Metas X Pontos fortes Recomendações Uma atividade bem planejada com foco na curiosidade infantil possibilita o alcance dos objetivos. É necessário identificar espaços que possam comportar o quantitativo de alunos. A grande dificuldade de obter espaços externos, como quadra e pátio, pode impedir a realização da atividade. Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas Referencial Teórico Material Proposto O ambiente escolar remete as lembranças de um período onde os alunos são expostos a várias situações que irão ao longo dos anos, refletirem em seu cotidiano o aprendizado de conteúdo dos “livros” e conteúdo de exemplos e atividades lúdicas. A atividade foi proposta pela equipe com o objetivo de estimular o público alvo (Crianças do Ensino Fundamental I – 3º e 4 º anos de escolaridade) a identificar, a partir das ações cotidianas, quais as atitudes necessárias para criar uma rotina de atividades relacionadas à Higiene Bucal. Segundo Vasconcelos (2001), “A escola tem sido considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas.” A interação com o aluno nos assuntos relacionados à higiene tende a ser complexa e cercada de cuidados já que, as diferentes formações familiares fornecem noções básicas de higiene diversas, sendo muitas vezes necessárias pesquisas por parte do educador na abordagem do tema. Porém, o professor na disciplina de Ciências/Biologia não pode deixar de abordar tema tão importante da área de saúde como a higiene bucal. Vários trabalhos publicados revelam a necessidade da atividade educativa durante a infância na atenção à saúde de um modo geral e, particularmente, à saúde bucal. De acordo com Figueira (2009): O processo educativo deve ser iniciado preferencialmente na infância, pois é nesta fase que representa um período em que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto física quanto intelectualmente. As atitudes e valores adquiridos durante este período estarão presentes nas fases seguintes da vida. Para colocar em prática a ideia de estimular o interesse dos alunos pelo assunto higiene bucal, a proposta foi de uma representação de pequeno esquete intitulado “Josy Bafuda”, onde os estagiários representavam uma situação em que se comentava o grande “problema” da personagem Josy: halitose. O esquete foi o gerador de situações onde o tema e os assuntos envolvidos foram explicados de forma didática. Após essa proposta, foram desenvolvidas três atividades complementares: • O jogo de tabuleiro da cárie - Criação e elaboração de um jogo de tabuleiro onde o objetivo é progredir até a casa final percorrendo as etapas progredindo ao acertar as questões propostas relacionadas às atitudes de higiene preventivas; • O jogo de equipes (em quadra) - Onde os alunos identificados como “dentes cariados” ao tocarem os alunos com “dentes saudáveis” os convertiam em cariados. Os dentes cariados eram salvos se os alunos identificados como “Creme dental” conseguiam capturara-los; • Confecção de cartazes - Para divulgação na escola de Boas Atitudes para uma higiene bucal feliz, onde os alunos expressaram suas percepções e atitudes a partir dos conhecimentos obtidos durante a oficina. Figura 16 – Modelo de Dentes e Creme dental (ao lado) produzidos pelos Estagiários da Unigranrio, para a oficina na área externa do Bayer Esporte Clube. Projeto Escola Verde 34 35 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Pressupostos Metodológicos Objetivos (Metas) • Compreender a importância da higiene bucal e a conscientização do corpo para uma vida saudável. • Reconhecer que atitudes simples diárias de higiene funcionam como prevenção de doenças como a cárie, a gengivite e outras implicações como a halitose. • Explicar os processos de formação de biofilme bacteriano nos dentes, responsáveis pelo ataque ao esmalte dentário. • Estimular a redução de consumo de açúcares, considerado uma das causas principais do processo de formação das cáries. • Tornar a prática de escovação dos dentes prazerosa e constante nos hábitos diários dos alunos participantes da atividade. Participaram da atividade de confecção do grupo com aproximadamente 35 alunos. Após a apresentação de uma breve representação – Esquete: “Josy Bafuda” – Os alunos foram levados para quadra de esportes e participaram de jogos de tabuleiro e jogo de equipes. Após os jogos, os alunos confeccionaram cartaz com questões informativas sobre o tema. Relato da Oficina A atividade iniciou-se com a recepção dos alunos participantes. Em um primeiro momento tivemos a acolhida ao grupo com a apresentação da equipe do Projeto Escola Verde, breve apresentação da parceria do projeto Bayer/ Unigranrio e o momento do lanche. Iniciou-se um “bate-papo” em que os alunos foram estimulados a relatar sobre seus hábitos de consumo, lanches e do que estes mais gostavam de “saborear” nos momentos de lazer, refeições e lanche. Foi utilizado como motivador da discussão o esquete representado pelos estagiários – Josy Bafuda – Com conteúdo sobre higiene bucal /Prevenção de doenças - iniciou-se um breve debate sobre as consequências e atitudes relacionadas à higiene. Material Proposto • Folhas de papel pardo; • Folha de papel A4; • Cartolinas azuis e brancas; • Desenhos em Carolina: Dentes, Creme dental, mãos; • Tesoura; • Dado; • Fita adesiva; • Cola; • Giz de cera; • Borracha; • Lápis. Figura 17 – Atividades da oficina no Bayer Esporte Clube. Em A – Esquete com os alunos; B – Jogo de Tabuleiro na quadra; C- Aluno da Educação básica do Município de Duque de Caxias preparado para os jogos em equipe; D – Cartaz preparado pelos alunos da Educação Básica na oficina em relação ao “Dia da Saúde Bucal”. Participaram da atividade os alunos da Escola Municipal Professor Walter Russo de Souza - Bairro Figueira - Município de Duque de Caxias Resultados e Discussão Além da diversão foi possível conversar de forma descontraída e lúdica sobre os temas delicados de saúde e higiene, levando ao conhecimento dos alunos informações importantes sobre algumas doenças e as formas de atuação preventiva. Mesmo havendo distorção de idade/ano de escolaridade no grupo de alunos, a atividade que envolve a construção de algum sobre modelo ou objeto de interesse ou correlação com o cotidiano do aluno foi apreciada pelo grupo tendo uma adesão completa em sua realização. Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente Planejamento da Oficina X Material Didático X Conhecimentos prévios dos alunos X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos X Atitudinal do docente da rede X Cumprimento das Metas X Pontos fortes Recomendações Os alunos demonstraram empolgação na participação das atividades. Houve uma integração do grupo que ao concluir os jogos prontamente iniciaram a confecção do cartaz para levá-lo para a escola. Construíram o cartaz como um relato de todas as informações que receberam durante a oficina. Escolher espaço físico amplo, mais adequado a realização da atividade. Caso não seja possível, a atividade também pode ser realizada numa sala de aula. Foi perceptível o prazer dos alunos em produzirem algo ilustrativo. Todos demonstraram interesse em participar principalmente da atividade de esquete. Projeto Escola Verde 36 37 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ Material Proposto Foram realizadas visitas externas ao Parque Natural Municipal da Taquara e ao Museu Ciência e Vida, localizados na cidade de Duque de Caxias. A visita ao PNMT iniciou-se com a recepção dos alunos em sua sede e o preparo para a atividade com um lanche. Em seguida foram dadas orientações básicas sobre o Projeto Escola Verde, suas ações no PNMT e sobre a trilha que seria realizada, assim como, os tipos de cuidados necessários para realização de um trabalho de campo, tais como, o tipo de vestimenta, a dinâmica para a observação da fauna e flora local e os problemas da ação antrópica danosas ao Meio Ambiente. Após o retorno da trilha foi feito um levantamento das principais ideias, questionamentos e descobertas de forma a concluir as atividades realizadas. Figura 18 – A – Atividade no Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); B – Oficina no anfiteatro do Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); C - Visita guiada as instalações do Museu Ciência e Vida (Duque de Caxias, RJ). A atividade de visita ao Museu Ciência e Vida iniciou-se com a recepção dos alunos na Unigranrio com um lanche e em seguida foram dadas orientações básicas sobre o “Projeto Escola Verde” e suas ações no espaço do museu. A visita foi conduzida pelos monitores do Museu. Uma das visitas abordava o desenvolvimento sustentável - que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Nesse setor do museu são tratados com imagens e diferentes atividades interativas e lúdicas temas como: racionamento de água, reutilização de materiais, economia de energia, preservação do ecossistema aquático, terrestre. Em outro espaço visitado no museu foram abordados pelos monitores temas relacionados a sustentabilidade “Nós no Mundo”. Os monitores conduziram os alunos para vários ambientes, onde eles conheceram materiais e matérias primas retirados da natureza e sua aplicação no mundo moderno. Conhecendo os acertos e desperdícios nesse processo, e como é elaborado cada um deles, o custo material de cada um até chegar ao consumo. A temática busca estimular a reflexão dos seres humanos e os problemas existentes na forma como nos relacionamos com o planeta. Os alunos tiveram a oportunidade de participar de vários experimentos e jogos lúdicos ao longo das visitas. Bibliografia ALHO, Cleber J. R. Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estud. av.[online]. 2012, vol.26, n.74, pp. 151-166. BRASIL, 2002. DECRETO Nº 4.339, DE 22 DE AGOSTO DE 2002. Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Ministério do Meio Ambiente, Brasil, 2002. BURITY, C.H.F. Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente. Universidade Unigranrio. BAYER. 2012. 36p. CABRAL, Arlinda. Pedagogia do Oprimido. Rev. Lusófona de Educação, Lisboa, n. 5, 2005. Disponível em <http:// www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1645-72502005000100014&lng=pt&nr m=iso>. Acessos em 29 nov. 2014. 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