Os vinte AMIGOS de McQueen

OS VINTE AMIGOS DE MCQUEEN
McQueen estava nos boxes, após a supercorrida
Dinoco 400, quando ouviu uma voz:
— É o Relâmpago McQueen, o melhor carro de
corrida do mundo? — era Harve, seu empresário.
McQueen dirigiu-se até Harve.
— É você, Harve, o melhor empresário do mundo?
Os dois riram das brincadeiras.
— Rapaz, é uma grande honra ser seu
empresário. Confesso que fico chateado por ter que
tirar meus dez por cento de cada vitória sua. — falou
Harve, com ironia.
McQueen não achou muita graça, mas mesmo
assim riu. Harve continuou:
— E ainda tem merchandising e direitos de
imagem para toda a vida. Mas mudando de assunto,
que corrida, hein, campeão? Eu não vi, mas me
disseram que você foi ótimo!
— Ah, obrigado, Harve... — falou McQueen, um
pouco decepcionado por não a ter vencido sozinho.
— Tem mais uma coisa. Você tem direito a vinte
ingressos para a corrida da Califórnia.
McQueen arregalou os olhos, mesmo sem
entender muito bem.
— Eu mando os ingressos para os seus amigos. É
só você me passar a lista com os nomes e eu cuido
disso, certo?
McQueen ficou em silêncio. Mesmo se quisesse,
não teria vinte amigos para convidar.
— Ah... está bem, para os amigos. Ah, tem o... o...
— disfarçava McQueen.
— Hehe. Entendi. São tantos amigos que você
nem consegue se lembrar.
McQueen riu, aliviado. Harve concluiu:
— Ah, quando você chegar na Califórnia, arruma
um tempinho para o seu melhor amigo aqui. A gente
tem que bater um papo com mais calma....
Despediram-se. Enquanto Harve saía, McQueen
ficou pensando em quais nomes ele inventaria, já
que ter amigos não era o seu forte.