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Ano XXII Nº 972 - Pedro Leopoldo, 10 de outubro de 2014
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CAPACITAÇÃO
Etiqueta no uso do celular
Carreira
Profissão
Coaching
Fotos: Reprodução
Georgina Alves Vieira
Chefe ou Líder? Faça a sua escolha
Quem trabalha em empresas, seja como empregado, gerente ou consultor, certamente
já se deparou com um grande
número de pessoas que se queixam de desmotivação, descrença nas mudanças empresariais e baixa autoestima. No campo privado de suas vidas ou
protegidos pelo sigilo, as pessoas revelam sua perplexidade
diante dos grandes enfrentamentos e desafios que lhes são
colocados pelo ambiente empresarial.
Valores e crenças como lealdade, identidade com a empresa, “vestir a camisa”, fazer
carreira - que outrora eram recompensados através da segurança no trabalho, progressão salarial, promoções verticais - são agora colocados sob
questão, traduzindo-se mais pelo seu inverso: a segurança
transforma-se em empregabilidade, a carreira depende de múltiplos fatores, o senso de pertencimento e identidade fragmentam-se diante dos processos de terceirização, fusão,
aquisição etc. Competências
estabelecidas tornam-se insuficientes e novas qualificações
- nem sempre apreensíveis aparecerem como fatores exi-
gidos do novo profissional:
empreendedorismo, auto-regulação, visão sistêmica, flexibilidade e adaptabilidade, agregação de valor.
Por que está acontecendo
já é matéria por demais debatida. A forte exigência de competitividade aliada à necessidade de obter os ganhos de
escala exigiram maior flexibilização e inovação das empresas, o que provocou forte pressão para redução do efetivo de
pessoal e de custo. Resta aos
que permanecem na empresa
incorporar as funções dos que
se desligaram e atualizar novas
competências. No entanto, face à pressão por desempenho,
responder àquelas exigências
significa incorporar um grau
de angústia e apreensão que
não escolhe cargo ou idade.
Isto porque é difícil conciliar a lógica da lucratividade
com a lógica humana. Os gerentes são chamados a estabelecer um nexo entre ambas as
lógicas, como elemento chave
para interligar os sistemas sociais, técnicos, humanos e produtivos. Espera-se deles não
apenas a obtenção de resultados, mas o engajamento dos
empregados, a delegação de
tarefas, a construção de um
time e de um clima de trabalho
adequado, fazendo a substituição do modelo “chefe” para o
modelo “líder”. Tarefa heróica.
A passagem de um modelo
para o outro não se dá pela mera enunciação de características e dons, ou pelo desejo
da alta administração. Esta
providencia a visão de onde
chegar, os profissionais das
ciências humanas dispõem as
teorias e técnicas necessárias
para criar essas novas competências, a área de recursos
humanos provê ferramentas e
instrumentos que consolidem
a nova visão. Mas o processo
de aprendizagem - que é permanente - depende do indivíduo, de seu desejo, de seus
limites, de sua vontade de superá-los. E os gerentes possuem, por sua vez, um sistema
de crenças e valores pessoais
que nem sempre se coadunam
com os das empresas, o que
os levam a enfrentar cotidianamente o dilema entre fazer o
que é da competência do cargo ou agir de acordo com convicções pessoais.
É preciso registrar que essa passagem não é mais uma
escolha: é uma exigência do cenário de competitividade, que
traz para todas as empresas o
desafio de sair na frente, de
inovar-se, de reinventar-se. Isso só é possível pelo incremento do capital intelectual,
que não está disponível nas
prateleiras dos supermercados
ou na memória dos computadores. Esse é o único bem que
para funcionar precisa de três
insumos simultâneos: estimulação intelectual, atenção individualizada e sensação de bem
estar como ser humano e cidadão. Para que tais insumos
funcionem, é preciso - mais do
que estabelecer metas ou
avaliar desempenho – que os
gestores estabeleçam princípios que sustentem uma visão
de mundo, uma visão de trabalho e uma visão de resultados.
Não é tarefa fácil pois significa, nas palavras de Gilles
Pajou: “saber criar um mundo
ao qual as pessoas desejam
pertencer”. Resta questionar
que mundo é este e que mundo queremos. A resposta a tais
questões é um empreendimento coletivo. Qual é a sua
parte?
Georgina Alves Vieira
da Silva - Doutora em
Psicologia Social
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O Brasil tem mais de 250 milhões de telefones celulares, segundo a Agência Nacional
de Telecomunicações. O índice é de 128 celulares para cada cem habitantes. Ou seja,
tem mais aparelho do que gente por aí.
Se o celular surgiu para facilitar a vida,
não há dúvidas de que está casa vez mais
difícil viver em paz com ele. Para ajudar nesta tarefa preparei 10 dicas valiosas para evitar constrangimentos e fazer sua vida ficar
mais elegante com essa excelente ferramenta.
1 - Não use ao volante - Estatísticas da
Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostram que 80% dos motoristas utilizam o celular ou outras tecnologias
que tiram o foco da direção veicular. Um
perigo, já que uma conversa ao telefone ou
o envio de um SMS ao volante pode ser tão
fatal quanto a mistura álcool e direção.
Por isso, quando o motorista entra no carro
deve desligar o celular. Ao chegar no destino
religue, retorne as ligações ou envie as mensagens necessárias. Nada é tão importante
que não possa esperar alguns minutos.
2 - Escolha o toque certo - Os ringtones
são uma mania, mas é preciso muito cuidado.
Nada mais constrangedor do que músicas
da moda ou hino do time como toque. Já imaginou tocar “Ai, se eu te pego”, na hora da
assinatura de um contrato? Dê preferência
sempre a um toque sóbrio e sem gracinhas.
3 - Não fale alto - O fato de o aparelho
ser pequeno não quer dizer que ele não transmita sua voz na mesma intensidade que um
telefone comum. Por isso, não fale alto, muito
menos grite. Mantenha um tom de voz ameno
para que estranhos não participem da conversa. Se o interlocutor não estiver ouvindo,
vá para um lugar mais calmo.
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4 - Seja discreto - Jamais pergunte: “Onde você está?” Ao seu interlocutor. Celular
é um aparelho móvel e a pessoa pode estar
nos mais variados lugares, o que não lhe diz
respeito. A pergunta correta é: “Você pode
falar?”.
5 - Desligue - Os celulares devem ser
desligados em várias situações, como: reuniões, cinema, teatro, sala de aula, academia,
hospitais, funerais, igreja, biblioteca, casamentos etc. Se estiver aguardando uma ligação urgente ou importante deixe no vibracall
e afaste-se para atender. Nas reuniões de
trabalho, avise antes de começar que talvez
você precise sair para atender e explique
superficialmente a situação. Assim, você
mostrará respeito aos demais.
Por fim, se não quiser ser encontrado é
melhor deixar o telefone desligado. É um direito não querer falar com ninguém, ainda
que hoje muitos achem isso um absurdo.
6 - Use à vontade - Certas situações são
ideais para usar o celular e aplicativos, caso
seja um smartphone: numa fila de banco, em
salas de espera ou preso num congestionamento (use o viva voz ou equipamento
hans free)
7 - No local certo - Celular na cintura é
muito brega. Parece um exibicionismo barato. Prefira o bolso (da calça ou do paletó,
no caso dos homens) ou a bolsa ( no caso
das mulheres).
8 - Mensagem curta - A gravação da caixa postal não deve ultrapassar 15 segundos.
Diga apenas: “Você ligou no celular do fulano, por favor, deixe seu recado que retornarei
em breve”. Detalhe: lembre-se de ouvir as
mensagens e retornar as ligações sempre
(mesmo as sem recado).
9 - Dê atenção a quem está com você Quando estiver conversando com alguém
evite interromper para atender a uma ligação. Se precisar, seja rápido. Nada mais deselegante do que deixar o outro esperando
sua conversa acabar. Além do mais, passa
a impressão de que o papo ao telefone é
mais importante do que o de quem está ali
presente.
10 - De olho no horário - Para qualquer
telefone, inclusive o celular, não se liga antes
das 9 horas, nem depois das 21 horas, a menos que já tenha combinado anteriormente
ou seja uma emergência séria. Essa é uma
regra básica de etiqueta que deve ser sempre
respeitada.
Janaina Depiné é consultora de
etiqueta e autora do site
elegantesempre.com.br