No quarto com Tennessee

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No quarto com Tennessee
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GALPÃO360º
O diretor Chico Pelúcio conta a história do
Galpão Cine Horto, que completa 10 anos de história
agitando a vida cultural de Belo Horizonte
dres – Battersea Art Centre – que tem
nos influenciado nas reformulações de
nossos planos e projetos.
coxiacoxiacoxiacoxiacoxiacoxiacoxia
•••••
Estão abertas as inscrições para os
cursos de verão da Casa de Artes de
Laranjeiras (CAL). As opções incluem
aulas de direção e atuação em teatro
e cinema, cursos de roteiro para am­
bos os meios, dicas sobre vocação pro­
fissional, noções de mímica, da arte
circense, os tradicionais “mergulhos”
teatrais. Para mais informações, nos
telefones (21) 2225-2384, 2556-3063
e 2225-7270 ou acessando o site
www.cal.com.br.
Apontado como um dos melhores ato­
res do ano por sua performance em
“A Noviça Rebelde” (sendo inclusive in­
­d icado a prêmio), Fernando Eiras já
tem pelo menos um projeto futuro na
manga: Daniela Pereira de Car­va­lho
está escrevendo uma peça pa­ra ele, com
produção já certa para o ano que vem
e convidou Paulo de Mo­raes, do Grupo
Armazém, para di­rigir. Fer­nando tam­
bém estuda o me­­lhor momento para
acei­tar um convite da mestra Ariane
Mnouchkine para uma temporada de
trabalho e estu­do em Paris.
Divulgação
Vão até o dia 31 de março de 2009 as
inscrições para o Festival de Teatro
da Cidade de São Paulo, que podem
ser feitas através do site teatrofest.
com. Já para a sétima edição do Fes­
tival de Teatro da Cidade do Rio de
Janeiro as inscrições vão até 28 de
fevereiro, no mesmo site. O festival
paulista acontece entre junho e julho
e o carioca em maio do próximo ano.
Fernando Eiras cheio de planos para 2009
O Grupo em ação (foto maior), a fachada
do Galpão Cine Horto e o Cine
Horto Pé na Rua, um dos projetos da casa
projeto Cine Horto Pé na Rua, que se
apre­senta como uma segunda etapa
do Oficinão e que tem como objetivo
montar um espetáculo de teatro de
rua, ampliando a primeira experiência
(palco) desses atores.
PROJETOS Desenvolvemos projetos
como Festival de Cenas Curtas, Ofici­
não Galpão Cine Horto (espetáculo de
palco), Cine Horto Pé na Rua (espetá­
culo de Rua), Galpão Convida, Saba­
dão, Galpão Cine Horto na Estrada
(circulação pelo interior de Minas Ge­
rais com espetáculos e oficinas), Ofici­
nas de dramaturgia e direção, Cursos
Livres, Conexão Galpão (trabalho com
escolas públicas com espetáculos so­
bre a história do teatro e do cinema –
mais de 11 mil crianças/ano), além do
selo Edições CPMT (diversas publica­
ções – revista Subtexto e cadernos de
dramaturgia) e o CPMT – Centro de
Pesquisa e Memória do Teatro (Espaço
de pesquisa, aberto ao público, voltado
para a conservação da memória do Te­
atro, do Galpão Cine Horto e do Gru­
po Gal­pão). Mas, sobretudo, tentamos
pro­mover o maior número possível de
encontros e diálogos tentando refletir
e organizar caminhos de desenvolvi­
mento de nossa arte. Lembro que o Re­
demoinho – Rede Brasileira de Espa­
ços de Criação, Compartilhamento e
Pesquisa Teatral – nasceu de um en­
contro promovido pelo Galpão Cine
Hor­to, que foi sua sede por dois anos.
FORMAÇÃO Temos um imenso pra­
zer em ver o Galpão Cine Horto con­
tribuindo para a história de novos ar­
tistas, novos grupos, novos projetos e
novas idéias. Muitas pessoas que já
pas­saram pelos nossos cursos e proje­
tos foram aproveitadas pelo próprio
Grupo Galpão em determinados mo­
mentos ou se tornaram parte da equi­
pe do Galpão Cine Horto. Outros al­
çaram vôos próprios e alguns ainda
con­tam com nosso apoio.
FUTURO No momento, estamos em­
penhados em aperfeiçoar nossos pro­
jetos no sentido de aproximá-los ainda
mais do espectador, criando uma situ­
ação de cumplicidade e apoio do início
ao fim de sua execução. E, por outro
la­do, estamos em busca de uma nova
sede, definitiva, que possa permitir a
ampliação das nossas ações.
•
No quarto com Tennessee
Autor americano é encenado com direção de Susana Ribeiro
Segue temporada até 1º de fevereiro no Centro Cultural dos
Correios, no Rio de Janeiro (21-2253-1580) o espetáculo
“Quartos de Tennessee”, composto por três peças curtas e
um artigo adaptado de Tennessee Williams, um dos nomes
mais importantes da literatura americana. A direção é de
Susana Ribeiro (Companhia dos Atores) e todos os textos
são ambientados em quartos e têm como tema principal a
solidão e a decadência da sociedade americana.
“Fala Comigo como a Chuva” retrata a relação conflituosa
de um casal mergulhado numa situação emocional estagna­
da, sem nenhuma esperança de mudança. Num rompante
de desespero, a mulher tenta buscar em um mundo imagi­
nário uma alternativa para a realidade asfixiante do quarto
onde vive. Em “O que não Foi Dito”, o autor conta a relação
entre uma rica solteirona sulista e a sua fiel secretária. Já
em “A Dama da Lavanda”, uma mulher acha que seu aman­
te é na verdade um rico proprietário de terras no Brasil. O
encontro entre a hóspede, a dona do hotel e o escritor que
mora no quarto ao lado mostra os limites entre a imagina­
ção e a realidade.
Fechando a peça “A Catástrofe do Sucesso”, artigo onde o
autor conta a experiência de sair do anonimato e se tornar
reconhecido e que foi publicado na época do estouro de “À
Margem da Vida”.
•
I Quartos de Tennessee
I Centro Cultural dos Correios • Tel.: (21) 2253-1580
I O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos
O espetáculo é composto por quatro textos
curtos do dramaturgo americano
Divulgação
CONVITES Nossa primeira atividade
foi a criação do projeto Oficinão, que
propõe um ano de trabalho de criação
e montagem, com 20 atores já com al­
guma experiência. Previamente defini­
do pelo diretor/coordenador, o pro­
ce­sso prevê a pesquisa de um tema
específico, que resulta na criação de
um espetáculo apresentado ao público
nas temporadas previstas em nosso
teatro. Nos primeiros anos foram os
atores do Galpão que dirigiram e coor­
denaram tais processos. A partir da
sexta edição, passamos a convidar di­
retores de fora do Grupo e, em 2008,
criamos o formato “residência” abrin­
do espaço, através de um edital, para
diretores de toda parte do Brasil apre­
sentarem e executarem suas propostas
de pesquisa e montagem. Atualmente,
os membros do Grupo Galpão se dedi­
cam às coordenações de áreas e vêm
apenas dirigindo os espetáculos do
Fotos de divulgação
COMEÇO A dois quarteirões abaixo
da sede do Grupo Galpão, adquirida
em 1988, havia um cinema abandona­
do chamado Cine Horto. Em 1997, de­
pois de se afastar da organização do
Fes­tival Internacional de Teatro Palco
e Rua de Belo Horizonte, o qual foi cria­
do e coordenado nas suas primeiras e­di­
ções pelo Galpão em parceria com a
Pre­feitura, o grupo decidiu alugar, re­
formar e transformar esse cinema em
um Centro Cultural voltado para a for­
mação, o fomento, a pesquisa, a pro­
dução e a exibição de teatro. O ator
sem­pre foi nosso objetivo principal.
Pos­teriormente, nossas atividades se
desdobraram nos diversos segmentos
da criação teatral, buscando sempre a
experiência do teatro de grupo. No iní­
cio tivemos a influência de duas vivên­
cias que nos marcaram significa­ti­va­
mente: o encontro com o Centro de
Cons­trução e Demolição do Espetá­
culo, coordenado pelo diretor Aderbal
Freire Filho, no Rio de Janeiro, e a Es­
cola Livre de Santo André, que propu­
nha a experiência e o aprendizado di­­
retamente conectado com a criação,
com o criador, com o espectador e com
resultados concretos. Hoje temos um
diálogo com um centro teatral de Lon­
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• www.redeglobo.com.br

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