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Eficiência de inseticida para tratamento de sulcos no controle de piolho de cobra (Julus hesperos (CHAMBERLIN, 1914) na cultura da soja. Laryssa M. Bernardes¹; Lorrana S. Morais¹; Nasla Ruciane A. Sousa¹; Mariana A. Ortega¹ ; Lucas S. Barros¹ ; Leonardo B. G. R. F. Silva¹; Alexandre J. da Silva²; Cecilia Czepak¹ ¹UFG/Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos C. P. 131, Campus Samambaia, Goiânia/GO, CEP. 74000-00, [email protected]¹; [email protected]¹; [email protected]¹; [email protected]¹; [email protected]¹; ² [email protected]¹; Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Av. Nações Unidas, 18001-2º andar, São Paulo/SP CEP: 04795900, [email protected]; [email protected]¹ O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Araguari Indiara/GO, safra 2009/10, visando comparar a eficiência de inseticidas para tratamento de sementes no controle de Julus hesperos na cultura da soja, cultivar Vmax. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. As parcelas foram constituídas de seis linhas de dez metros de comprimento, espaçadas de 0,5 metro, com densidade de 18 plantas/m. Para instalação do experimento realizou-se o monitoramento da área, buscando faixas com alta infestação. Utilizou-se uma semeadora manual com pulverizador acoplado para efetuar a aplicação no sulco de semeadura e plantio dos tratamentos. O volume de calda foi de 100 l/ha para aplicação no sulco e 500 ml/100 kg de sementes para os tratamentos de sementes. Os tratamentos foram testemunha, Durivo (chlorantraniliprole+thiametoxam) nas doses 50, 100, 200, 300g de p.c. (produto comercial) /ha em aplicação no sulco, Standak (fipronil) na dose 200g de p.c./h e, Cropstar (imidacloprid) na dose 300 g de p.c./ha via tratamento de sementes. As avaliações foram realizadas aos 15 e 28 DAE (dias após a emergência) pela contagem do número de piolhos de cobra vivos por parcela (sendo três amostragens de 1m2 e uma trincheira de 50 x 25 x 25 cm). Aos 21 DAE foi avaliado stand nas duas linhas centrais e o número de plantas atacadas, nas três linhas centrais de cada parcela (plantas/m). Foram colhidas as duas linhas centrais de cada parcela para avaliara produtividade. Os tratamentos Durivo nas doses 200, 300g de p.c./ha, Standak e Cropstar, apresentaram eficiência de controle acima de 70% para o piolho de cobra ate 28 DAE. Sendo que estes tratamentos destacaram-se na colheita por proporcionarem maiores rendimentos de produtividade. Pode-se concluir que a aplicação dos referidos inseticidas para o tratamento de sementes compõe-se como uma tática eficiente para o controle de Julus hesperos na cultura da soja. Palavras-chave: controle químico, piolho de cobra, Diplopoda.