acabamentos revestimentos e

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Pisos,
revestimentos e
acabamentos
Texto: Carlos Hummig Imagens: Edgard César, Edson Ferreira, Fabia Mercadante,
J. Vilhora, Joy Yamamoto, Levi Mendes Jr., Luis Gomes, Marco Antonio, Marcos Rodrigues,
Mário Bock, Martin Szmick, Nando Carvalho, Pedro Ladeira, Pregnolato & Kusuki,
Robson Curvello, Rodrigo Sacramento, Salvador Cordaro e divulgação
01. A n g e l a B o r s o i e S o n i a L a c o m b e
Designers de interiores – (61) 3364-2969
www.angelaborsoi.com.br
02. C i l e n e M o n t e i r o L u p i
Designer de interiores – (11) 3062-7650
www.cilenemlupi.com.br
03. D a n i e l l e C o r t e z e N a t á l i a M e y e r
Arquiteta e designer de interiores – (11) 5093-1538
www.meyercortez.com.br
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04. E r i c a M a r e e J u l i a n a J u n q u e i r a
(D 2 N A r q u i t e t u r a)
Arquitetas – (11) 2365-0102
www.d2narquitetura.com.br
05. J o ã o M a n s u r
Arquiteto – (11) 3083-1500
www.joaomansur.com
06. L e o n a r d o J u n q u e i r a
Arquiteto – (11) 3088-7578
www.leonardojunqueira.com.br
07. L i n d s a y N a n d e s
(H u r b a n L i v)
Arquiteta – (11) 3297-3381
www.lindsay-hurbanliv.com
08. L u c i a n a C o r r ê a e E l a i n e D e l e g r e d o
(D e c o r A r q u i t e t u r a)
Arquitetas – (11) 4427-9782
www.decorarquitetura.com.br
09. M a r c e l o R o s s e t
Arquiteto – (11) 3258-5905
www.marcelorosset.com.br
10. N a r a S z t e j n h a u s e
José Antônio de Araújo
(T e a m A r q u i t e t u r a)
Arquiteta e engenheiro – (11) 3045-8882
www.teamarquitetura.com.br
11. P a t r í c i a K o l a n i a n P a s q u i n i
www.patriciapasquini.com.br
12. S a m i a S a r a y e d i n e T e s t a
Arquiteta – (11) 3744-0145
www.samiatesta.com.br
13. S e l m a d e S á
(S t u d i o S á A r q u i t e t u r a)
Arquiteta – (11) 5181-6946
www.studiosaarquitetura.com.br
14. S é r g i o A t h i é e I v o W o h n r a t h
Arquiteto e administrador – (11) 5501-6766
www.athiewohnrath.com.br
15. S o l a n g e M a r c h e z i n n i
[email protected]
16. S o n i a W r o b e l
Arquiteta – (21) 3873-3400
[email protected]
17. S t e l a M a r i s G e r v á s i o
Arquiteta – (11) 3361-1633
www.stelamarisarquitetura.com.br
pisos, revestimentos e acabamentos
343
Para dar mais bossa ao amplo
living desta residência localizada em
Bragança Paulista (SP), as arquitetas
Luciana Corrêa e Elaine Delegredo
(DecorArquitetura) destacaram
a parede com o revestimento
cimentício, da Castelatto, que foi
adquirido na De Stijl.
Atualmente, o mercado disponibiliza muitas opções
de pisos, revestimentos e acabamentos. “O Brasil
é um dos principais players mundiais do setor cerâmico, ocupando a segunda posição em produção e
consumo”, assinala Antonio Carlos Kieling, superintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de
Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e
Congêneres (Anfacer) e presidente da Expo Revestir
e do Fórum Internacional de Arquitetura e Construção (Fiac). Segundo ele, o segmento “deve fechar o
ano de 2014 com produção de 915 milhões de m² e
venda no mercado interno de 872 milhões de m²,
um crescimento de, respectivamente, 5 e 4% em
relação a 2013”.
Esses números refletem os grandes avanços da indústria brasileira nos últimos anos. De acordo com
Kieling, o maior deles foi a unificação da matriz energética em torno do gás natural. “Esse processo provocou importantes investimentos na modernização
de todo o parque fabril, posicionando nossa indústria como uma das mais modernas e atualizadas do
mundo”, afiança. Ele lembra também que o surgimento da impressão HD, ou seja, em alta definição,
e o desenvolvimento da nanotecnologia e sua apli346
cação nos revestimentos cerâmicos revolucionaram
a qualidade, o design e o acabamento dos produtos.
“Vale ainda mencionar o grande progresso que o setor experimenta na direção da sustentabilidade, com
revestimentos de baixa espessura e uso de materiais
reciclados”, destaca.
“Nos últimos anos, a evolução dos materiais para
revestimentos é surpreendente. A qualidade e a inovação têm alcançado resultados positivos que contribuem para a estética dos projetos – com formatos
maiores e que necessitam de menos rejunte – e também com o planeta, já que há mais preocupação com
a sustentabilidade”, observa a designer de interiores
Cilene Monteiro Lupi. “Parece que a tecnologia está
chegando mais rápido nos revestimentos do que no
mobiliário”, assinala o arquiteto João Mansur.
“Há três anos vou a uma feira de pisos cerâmicos,
louças e metais em Bolonha, na Itália. Na edição de
2014 fiquei impressionada com os revestimentos que
imitam materiais naturais, como a madeira. Eles estão
muito reais, chegando próximo aos verdadeiros”, relata a arquiteta Selma de Sá, do Studio Sá Arquitetura.
Sobre esse tipo de produto, a profissional vê algumas vantagens. “Temos que ser práticos e modernos.
Sem dúvida, algo que não é madeira natural requer
menos manutenção e é mais prático, mas não colocaria em espaços internos, substituindo o parquet.
No living deste apartamento em
São Paulo (SP), as arquitetas Erica Mare
e Juliana Junqueira (D2N Arquitetura)
usaram tintas Suvinil para pintar portas e
rodapés no mesmo tom das paredes para
criar unidade no espaço. Elas também
empregaram cobogós de louça, da
Cerâmica Martins, elementos tradicionais
brasileiros que passam por um merecido
resgate. O piso vinílico é da Interfloor.
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O arquiteto João Mansur escolheu o
papel de parede que imita uma estante
com livros da marca Andrew Martin,
adquirido na loja Miranda Green, para
revestir completamente uma parede deste
quarto de 18 m², em São Paulo (SP).
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349
Para dar sensação de
aconchego, a designer de
interiores Cilene Monteiro Lupi
forrou com madeira de demolição
(Projeart) a varanda deste
apartamento na Pompeia, em
São Paulo (SP). O piso ganhou
deque de bambu da Neobambu.
350
351
O lavabo deste apartamento de
Brasília (DF) teve as paredes revestidas
com réguas vinílicas da Tarkett Fademac.
As designers de interiores Angela
Borsoi e Sonia Lacombe escolheram
um padrão texturizado que imita
madeira. O piso existente de
porcelanato off-white foi mantido.
354
A designer de interiores
Patricia Kolanian Pasquini
escolheu um mosaico de
mármore branco mimoso,
da Differenza Revestimentos,
para a parede ao fundo.
Para o piso, optou pelo taco de
cumaru, da Assoalhos Monet,
que é fácil de instalar, já que o
cliente continuou morando no
apartamento durante a reforma.
Agora, por que não dentro do box, na varanda ou na
área externa?”, opina Selma. “Alguns benefícios de
usar imitação de madeira são durabilidade, alta impermeabilidade e resistência à abrasão. A matéria-prima
natural precisa de mais cuidados, como a raspagem;
em contrapartida, tem propriedades acústicas e térmicas”, acrescenta a arquiteta Lindsay Nandes, da
Hurban Liv. “Em ambientes sofisticados de interiores,
como lavabos, sempre indico os verdadeiros. Já nas
áreas externas, onde esse tipo de material sofre desgastes ou abrasão, não vejo problema algum em especificar um porcelanato que reproduz mármore ou
madeira”, relata o arquiteto Leonardo Junqueira.
As designers de interiores Angela Borsoi e Sonia Lacombe também não têm preconceito contra esses revestimentos, “desde que sejam realmente bem feitos
e que ofereçam vantagens, como durabilidade e fácil
manutenção”, afirmam, ao admitirem que também os
utilizam para poupar a natureza. “A aparência é tão
verdadeira que as diferenças entre esses lançamentos e os originais passam despercebidas”, afiançam.
A lta fidelidade
A impressão HD, também conhecida como alta definição, é uma das últimas conquistas do setor e viabilizou uma infinidade de possibilidades: já é possível encontrar revestimentos que mimetizam desde a
já citada madeira, até os mais variados padrões de
356
Para a sala de jantar da residência no
Rio de Janeiro (RJ), a arquiteta
Sonia Wrobel especificou piso de madeira
flutuante, em réguas de 10 cm de largura,
padrão marfim, para deixar o ambiente de
30 m² mais aconchegante. Quem executou
o serviço foi a ByFloor. A tinta Suvinil foi
adquirida na Pinheiro Tintas.
mármore ou diferentes desenhos de ladrilhos hidráulicos. Em alguns produtos, o efeito 3D é aplicado
para garantir desenhos com profundidade, caso dos
papéis de parede que imitam couro com acabamento em capitonê.
“Éramos um pouco contra, mas hoje em dia o mercado está muito amplo, com novidades que chegam a
imitar perfeitamente a textura de madeiras e pedras.
Quando não existe a alternativa de colocar o natural,
indicamos os materiais que o simulam. Quando isso
acontece, buscamos aquilo que mais se aproxima
do natural para não cair no brega”, assinalam a arquiteta Nara Sztejnhaus e o engenheiro José Antônio de
Araújo, do escritório Team Arquitetura.
“Há acabamentos cerâmicos, vinílicos, cimentícios e
até de alumínio que revelam a textura da matéria-prima e ainda custam menos. O ganho é maior ao
longo do tempo, pois a durabilidade é superior e os
357
O quarto de 50 m² desta cobertura, em
São Paulo (SP), foi assinado pela arquiteta
Samia Sarayedine Testa, que primou pela
praticidade na escolha do layout e dos
materiais. Os destaques ficam com o piso
de cumaru engenheirado e ecologicamente
correto, da Vitrine, de onde também veio
a palha de seda que reveste a parede da
cabeceira. Tintas Suvinil.
Para criar um visual meio psicodélico
neste quarto de uma residência
localizada em São Paulo (SP),
a designer de interiores
Solange Marchezinni apostou no
papel de parede da Casa do Papel
de Parede, que aparece inclusive no
teto, em faixas prateadas.
No piso, laminado Durafloor.
Tintas: Sherwin-Williams.
358
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gastos com a manutenção são baixos. Para assegurar a aparência fiel, é preciso cuidado na hora de
instalar: as emendas devem ficar praticamente imperceptíveis”, ressalta a arquiteta Samia Sarayedine
Testa, ao mencionar que a colocação pode ser feita,
em alguns casos, em até dois dias.
D iversidade
A arquiteta Sonia Wrobel coloca os revestimentos
cerâmicos como uma das grandes revoluções da
construção civil dos últimos tempos. “Passamos do
azulejo 15 x 15 cm com florzinha aos porcelanatos
superfinos”, afirma. Hoje, a espessura superslim dos
revestimentos pode ter impressionantes 3,50 mm.
Esse produto, além de leve, permite a aplicação sobre o piso existente, o que diminui o custo e agiliza a
obra. Outra novidade são os grandes formatos, que
chegam até a 120 x 120 cm. “O visual fica uniforme,
com acabamento mais discreto, pois requer menos
recortes”, reforçam Angela Borsoi e Sonia Lacombe,
ao alertar sobre a necessidade de contar com o serviço de profissionais qualificados na hora da instalação
para diminuir as chances de aparecerem distorções.
As arquitetas Erica Mare e Juliana Junqueira, do escritório D2N Arquitetura, também costumam aderir
aos porcelanatos. “Existem opções de acabamentos que variam do rústico até o polido. Em adição a
isso, as marcas de primeira linha possuem índice de
360
Enquanto a cliente passava uma
temporada em Nova York (Estados
Unidos), a arquiteta Nara Sztejnhaus e
o engenheiro José Antônio de Araújo
(Team Arquitetura) reformaram seu
duplex em São Paulo (SP).
O quarto ganhou papel de parede
adquirido na Big Apple e piso vinílico da
American Pisos. Tinta: Suvinil.
absorção de líquidos praticamente nulo”, explicam.
Outro revestimento que também encanta muitos especificadores é o cimentício.
“Eles vieram para ficar. São práticos, funcionais e
ecologicamente corretos. Existem os que imitam tão
perfeitamente madeira de demolição que somente
quem conhece nota a diferença”, resume a designer
de interiores Patricia Kolanian Pasquini.
Cilene Monteiro Lupi faz questão de frisar que adora
os cimentícios. “Acho que é um revestimento contemporâneo e clássico ao mesmo tempo. Na atualidade, é aplicado de forma mais requintada, adequado aos inúmeros estilos de projetos”, relata.
No quarto juvenil, a
arquiteta Selma de Sá
(Studio Sá Arquitetura)
escolheu um papel de
parede listrado, da Orlean,
que divide espaço com o
lambri de madeira pintado
de azul-acinzentado.
O piso de cumaru foi
fornecido pela própria
construtora que entregou
o apartamento, em
São Paulo (SP).
362
O cliente queria um lavabo clássico
e dramático, então o arquiteto
Leonardo Junqueira optou
pelo mármore Nero Marquina.
O revestimento, fornecido pela
construtora que entregou o
apartamento, tomou conta do
piso, de toda a bancada com cuba
embutida e do detalhe no roda-teto.
364
Outra fã do produto, a arquiteta Stela Maris Gervásio
o especifica sempre que pode. “Gosto demais da
linha atérmica para deque de piscinas, além dos
modelos para parede com diversos relevos, cores e
formas”, observa.
Hoje em dia, as empresas especializadas em cimentícios disponibilizam uma grande variedade de opções para pisos e paredes, com relevos que criam
diversos desenhos. Com isso, mais do que cobrir
uma superfície, é fácil personalizar o projeto criando
padronagens exclusivas.
“Os cimentícios estão em alta e é possível especificá-los para qualquer ambiente, levando em consideração o estilo e a decoração. A manutenção é prática”,
afirma a designer de interiores Solange Marchezinni.
Outra opção são os mosaicos, que, acompanhando o mercado, aparecem nos mais diversos materiais, cores, tamanhos e relevos.“Gosto de usar
os que possuem formas irregulares para dar movimento ao projeto”, assinala Lindsay Nandes. “Eles
são produzidos de maneiras tão diversas que dão
asas à imaginação”, atestam Angela Borsoi e Sonia
Lacombe. “Com eles é possível brincar com cores
e texturas”, afirma Cilene Monteiro Lupi, ao enfatizar que todos os revestimentos são interessantes,
desde que o projeto seja bem elaborado e a mescla
de materiais, harmônica.
366
A arquiteta Lindsay Nandes (Hurban Liv) teve o desafio
de integrar dois imóveis em Caraguatatuba (SP),
o que resultou nesta área de lazer de mais de 500 m².
Para o piso, ela escolheu porcelanato comprado na
Differenza Revestimentos, de onde também vieram as
pastilhas Glass Mosaic que revestem a piscina.
O granito rosa-salmão apicoado da borda e da escada
foi fornecido pela Marmoraria Ribeirão Pires.
A arquiteta Danielle Cortez e a designer de interiores
Natália Meyer apreciam empregar pastilhas de vidro
quando querem dar colorido ao ambiente, já que
existem vários modelos e tonalidades disponíveis.
“As pastilhas são um clássico, mas por certo tempo
foram usadas indiscriminadamente, deixando-as um
pouco cansativas. Porém, se dispostas com critério e
bom gosto ficam lindas!”, afiança Stela Maris Gervásio.
Os cobogós também voltaram com tudo, especialmente em versões cerâmicas e cimentícias. Esses
elementos, tão brasileiros, surgiram em Recife (PE),
na primeira metade do século XX, como forma de
resguardar as construções, porém, dando vazão à
ventilação e à iluminação. O termo cobogó resulta
da união das iniciais dos sobrenomes de seus criadores, os engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Como os clientes da arquiteta
Stela Maris Gervásio gostam
de tudo o que é moderno e
contemporâneo, ela investiu no
revestimento cerâmico da Roca,
que é marcado pelo movimento
ondulado do relevo.
Assim, o banheiro da suíte do
casal, em Barueri (SP),
ganhou o toque atual que eles
planejavam. O piso recebeu
porcelanato da Incepa.
368
P apel e tinta
Segundo depoimentos dos especificadores, em 2015
os papéis de paredes e as tintas seguem cobrindo as
paredes com charme e tecnologia. Com o lançamento de novas estampas, padrões e efeitos, os papéis
se consolidam como os queridinhos de arquitetos e
designers de interiores. “Adoro. Ele esconde imperfeições, dá aconchego e decora. Sempre que posso,
indico para todos os ambientes, inclusive na cozinha.
Com a evolução do setor, ficaram mais práticos e fáceis de limpar”, declara Selma de Sá.
Para a designer de interiores Patrícia Kolanian Pasquini, esse material é uma boa pedida para quartos
e home office, pois fica aconchegante e tem fácil
aplicação. “Usamos o papel e também películas vinílicas, pois ambos apresentam constante atualização
tecnológica, com imagens perfeitas. Os que possuem efeitos 3D dão ilusão de profundidade incrível”,
notam Angela Borsoi e Sonia Lacombe.
“A tendência é o casamento do papel com a tinta”,
apostam as arquitetas Luciana Corrêa e Elaine Delegredo, do DecorArquitetura. Nara Sztejnhaus e José
Antônio de Araújo concordam: “Gostamos bastante
de mesclar os dois, isso quando não ‘empacotamos’
todo o ambiente”, destacam.
Cilene é outra profissional adepta desse uso. “Temos
produtos que transformam paredes em verdadeiras
370
Na repaginada que a arquiteta
Danielle Cortez e a designer de
interiores Natália Meyer deram neste
apartamento, em São Paulo (SP), o piso
de porcelanato bege serviu como base
neutra para as profissionais brincarem
com papéis de parede da Bucalo: um
remete aos ladrilhos hidráulicos e o
outro à palha (direita). Duas paredes
foram revestidas com MDF amadeirado
da Masisa, fornecido e executado pela
Marcenaria Fonseca.
obras de arte. Isso também acontece com as tintas,
que são duradouras e facilitam a limpeza, tendo em
vista as versões laváveis e sem cheiro. Têm aquelas
que podem ser misturadas a componentes especiais, causando efeitos e texturas”, conta a designer
de interiores.
Sobre a evolução das tintas, Samia Sarayedine Testa acredita que a qualidade ganha evidência, bem
como as cores, que estão maravilhosas. “As tintas
oferecem uma gama de tonalidades, texturas e efeitos inimagináveis. E sem o desagradável cheiro que
se propagava por dias e dias, tornando o ato de pintar a casa um transtorno. Já o papel de parede se
apresenta como excelente alternativa para revestimento rápido, com cores e padronagens para todos
os gostos”, afirma Sonia Wrobel.
V in í lico , laminado e madeira
Para os pisos, os especificadores também se dividem
entre madeira, laminado e vinílico. “Temos que ficar
atentos à sustentabilidade e aos novos materiais. As
indústrias estão investindo muito na busca de materiais”, afirma Selma de Sá, que gosta dos vinílicos por
372
O arquiteto Sérgio Athié e o
admnistrador Ivo Wohnrath
selecionaram o piso vinílico de alto
tráfego da Tarkett Fademac para o
projeto dessa instituição de ensino
localizada em São Paulo (SP).
serem confortáveis, resistentes e aconchegantes.
Para o arquiteto Sérgio Athié e o administrador Ivo
Wohnrath, esse produto tem suas vantagens técnicas: “Permitem paginações diferenciadas, têm
resistência ao tráfego e facilidade de limpeza e
conservação”, ressaltam.
Solange Marchezinni considera que os pisos de
PVC devem ser usados em lugares pontuais, como
quartos de criança e bebê ou clínicas e centros cirúrgicos. A designer de interiores prefere madeira
e laminado, mas especifica de acordo com o estilo
da decoração. “O laminado é muito mais prático e
de fácil instalação. A madeira é mais nobre, mas a
colocação requer cuidados, além de atenção com
a manutenção”, compara.
Embora geralmente selecione piso natural de madeira, Patrícia Kolanian Pasquini lembra que essa
decisão fica a critério do cliente, devido ao custo
do produto. “Pisos laminados têm a vantagem de
o valor ser mais baixo”, assegura.
Samia Sarayedine Testa também é simpatizante da
madeira, sobretudo porque melhora a acústica do
ambiente e valoriza esteticamente. “Quando não
consigo utilizá-la, prefiro o vinílico com aparência
de madeira”, finaliza.
374
O arquiteto Marcelo Rosset
delimitou bem este living, que
é integrado à sala de jantar. As
paredes do ambiente de 32 m²
foram todas revestidas com
papel de parede da Orlean.

acabamentos revestimentos e

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