Edição 52

Transcrição

Edição 52
EXPEDIENTE
Editorial
N
Governo do
Estado de São Paulo
Governador
José Serra
este último semestre tivemos
várias atividade acadêmicas lato e
estrito senso cujos resumos apresentamos
além da programação
de 2008 da nossa reunião clínica e dos cursos de aperfeiçoamento.
Diretor Clínico
José Otávio Costa Auler Júnior
Destacamos também a posse do Prof. Tarcisio
Eloy Pessoa de Barros Filho como Presidente
da SBOT para 2008.
Instituto de Ortopedia
e Traumatologia
Professores Titulares
Tarcisio Eloy P. de Barros Filho
Arnaldo Valdir Zumiotti
Olavo Pires de Camargo
Prof. Dr. Olavo Pires de Camargo
Editor
03
Editorial
Sumário
ixação Bi-polar com FFios
ios de Kirschner
pela FFixação
09
Caso: FFratura
ratura Explosão TToracolombar
oracolombar
10
Artroplastia por via de acesso
Transquadricipital e Minimamente Invasiva
Hospital das Clínicas
da Faculdade de
Medicina da USP
Presidente do
Conselho Deliberativo
Marcos Boulos
Superintendente
José Manoel de C. Teixeira
Diretor Científico
Alberto Tesconi Croci
Diretor Executivo
Dr. Leonardo Ceccon
Editor
Olavo Pires de Camargo
Cartas para a Redação
Sandra Maria Silveira
Claudia Helena dos Santos
Instituto de Ortopedia
e Traumatologia
“Prof. F. E. Godoy Moreira”
Rua: Dr. Ovídeo Pires de
Campos, 333 - Tel./Fax: (11)
3069-6815 / 3069-7900 - CEP
05403-010 - São Paulo – SP
Tratamento das FFraturas
raturas dos Ossos da PPerna
erna
04
Secretário da Saúde
Luiz Roberto Barradas Barata
Fotos
Olga Mendes Braga
José Roberto Caetano
Projeto e Execução
NaJaca Design
& Comunicação
Validação da versão para a língua portuguesa do
13
Functional Measure for Amputees Questionnaire (FMA)
15
Leonardo Ceccon assume Diretoria Executiva
16
Disciplinas de Pós
Pós-- Graduação - 1º semestre de 2008
Tel. (11) 5097-9764
[email protected]
www.najacaonline.com
Jornalista Responsável
Antonio Luiz Mello Jr.
MTb 46.025 – SP
Tiragem: 6.000 exemplares
Programação 2008 - Reuniões Clínicas,
17
Distribuição Nacional
atualização e revisão de temas
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
3
Artigo
Atualização
reeditado
A
Dr. Edmundo S. C. Batalha
(Assistente)
Dr. Mario Andreucci
(Assistente)
Dr. Eurico Toledo de Carvalho
(Assistente)
Dr. Romulo Brasil
(Médico-Auxiliar)
dificuldade no tratamento de certas
No método de tratamento pela tração bi-polar
fraturas dos ossos da perna, reside na
manutenção dos fragmentos após a sua
redução.
Os desvios observados dentro de aparelhos
de gesso, mesmo tecnicamente bem
confeccionados, são muito freqüentes, sobretudo
com fios Kirschner a redução é mantida, pois o
gesso modelado evita os desvios laterais,
sobretudo os antero-posteriores, e os fios de
Kirschner, por sua vez, mantêm tração suficiente
para vencer a tonicidade muscular, evitando-se
assim o cavalgamento dos fragmentos.
nas fraturas que interessam aos dois ossos e
naquelas em que existe obliqüidade do traço
de fratura.
As fraturas cominutivas e as fraturas duplas
da tíbia, que são facilmente alinhadas pela
tração, quando tra-
Nas fraturas expostas, sobretudo naquelas em
que há perda de tegumentos, e nas quais há
necessidade de aberturas de janelas no aparelho
de gesso para curativos ou para a colocação de
enxertos cutâneos, verificamos freqüentemente
desvios secundários,
tadas pelo aparelho
de gesso simples,
sofrem secundariamente, quase sempre, desvios de cavalgamento, de an-
4
“Todo método de tratamento que
não permita bom resultado
anatômico, não deve ser aceito
como método de eleição”.
quando não tratados
por esse processo.
As fraturas expostas cominutivas quando tratadas pela tração continua, obri-
gulação ou de lateralidade. Logo, a maneira mais
segura de se obter um bom resultado funcional
é conseguir um bom resultado anatômico. Todo
método de tratamento que não permita um bom
resultado anatômico não deve ser aceito como
método de eleição.
gam o paciente a permanecer em tração durante
longo tempo, às vezes até a cura completa, o
que acarreta uma série de inconvenientes.
Nas fraturas tratadas pelo aparelho de gesso
simples, há necessidade de trocas freqüentes dos
mesmos, obrigando também a prática de cunhas
Dos vários processos de tratamento das
fraturas dos ossos da perna empregados na
Clínica Ortopédica e Traumatológica do
Hospital das Clínicas, resolvemos apresentar
os resultados obtidos em uma série de doentes
tratados pelo método de fixação bi-polar com
fios Kirschner.
corretivas nos casos de desvios angulares
secundários, as quais podem acarretar
compressões localizadas, que trazem, às vezes,
lesões graves ao nível dos tegumentos, e mesmo,
perturbações vásculo-nervosas.
Em casos de fraturas oblíquas da tíbia, nos
terços médicos e distal, freqüentemente lançam-
Setembro - Dezembro 2007
se mão de osteossíntese com fios, placas
ou parafusos. Nestes casos, não raro,
observam-se ulcerações da pele com
exposição da superfície óssea, com posterior
infecção. Além do mais, a colocação do
material de osteossíntese na diáfise tibial
quase sempre determina retardo na
previamente, quando o paciente é atendido
para tração provisória.
Pode-se, em alguns casos, introduzir-se
o fio na extremidade distal da tíbia
quando as condições da pele assim o
permitirem. Nos casos em quem se
observam flictenas ou outra lesão da pele
desde que não haja infecção, a mesma
técnica pode ser utilizada.
Após a introdução dos fios de Kirschner,
os pontos de penetração dos mesmos na
pele, são protegidos com gase (fig.1)
A redução é feita em mesma otopédica,
após verificação radiográfica. Deve-se ter
o máximo cuidado em evitar diástases dos
fragmentos. A tração, durante a redução,
deve ser em ambas as pernas.
Verificada a redução, todo o membro é
envolto até a raiz da coxa com algodão
esterilizado, em camada fina, tendo-se o
Fig. 01
Fig. 02
Fig. 03
Fig. 04
cuidado de acolchoar melhor os pontos
ósseos salientes. Faz-se, então, o aparelho
gessado, que como dissemos acima, vai
sempre até a raiz da coxa, com o joelho
em ligeira flexão. Usam-se duas
longitudinais de gesso, uma posterior e
outra anterior, fixadas por circulares de
Fig. 05
gesso. Os pontos de passagens dos fios de
Kirschner devem ser reforçados pelas
mesmas circulares. O aparelho de gesso
deve ser bem modelado para evitar os
desvios ântero-posterios.
O fio do calcâneo é usado não só para
Fig. 06
a tração durante a redução, como para a
manutenção da redução no aparelho gessado.
Em seguida, colocam-se estribos tensores nos
fios de Kirschner até que se verifique a secagem
do aparelho de gesso, o que ocorre dentro de
24 horas (fig 2). Após estas, se necessário,
praticam-se cunhas no aparelho de gesso para
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
5
Artigo reeditado
a correção de desvios angulares que possam ter
ocorridos durante a confecção do aparelho.
São então tirados os dois estribos tensores e
os fios são acotovelados em sentido convergente, isto é, as extremidades do fio superior
completa, os fios de Kirschner podem ser retirados
antecipadamente.
Todos os casos tratados neste trabalho são
fraturas oblíquas, duplas ou cominutivas,
fechadas ou abertas, sendo desprezadas as
se dirigem para a extremidade distal do membro
e as do fio inferior para as extremidades proximal
(figs. 3 e 4). Estas extremidades, depois de
acotoveladas, são incluídas no aparelho gessado por meio de circulares de gesso (figs. 5 e
6). Este detalhe técnico é importante porque
fraturas sem desvios e as sub-periotais. Podemos,
pois, afirmar que deu bons resultados, apesar
de certos autores acharem que este processo
contribui para o aumento do número de casos
de pseudo-artroses, por não trazer uma
imobilização perfeita do foco.
o acotovelamento dos fios em sentido divergente não traz uma imobilização adequada,
pois neste caso há diminuição da tensão dos
fios. Inicialmente usávamos aruelas, que por
meio de parafusos fixavam as extremidades dos
fios. Este processo foi abandonado porque não
Os bons resultados atribuímos a uma
imobilização mais acurada, obtida pelo processo
descrito e ao cuidado que se teve em evitar a
diástase interfragmentária.
dava uma imobilização satisfatória, além de
tornar-se complexo.
Nos casos de lesões cutâneas, as janelas no
aparelho de gesso são abertas após a secagem
do mesmo e a inclusão dos fios de Kirschner.
O aparelho de gesso é mantido até a
Durante seis anos de funcionamento da
Clínica Ortopédica e Traumatológicas foram internados 2.466 casos de fraturas dos ossos da perna, excluídos os casos de fraturas isoladas do
perôneo e bi-maleolares, assim distribuídos:
homens, 1.210 (49%); mulheres 443 (18%); crian-
consolidação radiológica, devendo-se fazer o
controle radiológico pelo menos mensalmente.
A retirada dos fios de Kirschner pode ser feita
no final do tratamento. Em fraturas com pequena
tendência a desvio, mesmo antes da consolidação
ças 813 (33%), conforme o gráfico 1.
Neste trabalho foram consideradas somente as
fraturas completas, com desvio e em indivíduos
adultos do sexo masculino, pois as fraturas em
crianças não constituem problema, consolidam-
ESTÁTISTICA
Tratamento das Fraturas dos Ossos da Perna
Homens
-121049%
Crianças
-81333%
Gráfico 01
6
Setembro - Dezembro 2007
Mulheres
-44318%
Outros
Tratamentos
-97881%
Gráfico 02
Tração
Bipolar
-23219%
CASOS
40
O tempo mínimo decorrido entre o acidente e a redução foi de 1 dia e o máximo
40 dias, dando em média sete dias e meio.
O tempo mínimo de permanência dos
30
fios foi de 33 dias e o máximo 420 dias,
sendo em média 170 dias.
O tempo mínimo de permanência no
gesso foi de 80 dias e o máximo 510 dias,
dando em média 201 dias.
Quanto ao resultado, dos 116 casos,
20
10
110 (95%) foram classificados como bons,
isto é, consolidados sem desvios; 3 (2,5%)
Gráfico 03
regulares, isto é, consolidados com
discretos desvios; e os outros 3 (2,5%) terminaram
se com qualquer processo racional de imoem pseudo-artroses (gráfico 4). Destes, 1º caso
bilização. Nos indivíduos do sexo feminino,
tratava-se de uma fratura cominutiva, com deseste tipo de fratura é a mais rara e geralmente
menos grave.
Dos 1.210 casos de fraturas em homens, foi
empregada a tração bipolar em 232 casos (19%),
conforme o gráfico 2. Destes, 116 (50%) estão
17-20
21-30
31-40
41-50
51-60
61-70
71-80
81-84
IDADES
em evolução, tendo terminado o tratamento os
outros 116 (50%).
As idades dos pacientes, nos quais foi empregado este método de tratamento, variavam dos
17 aos 84 anos, conforme vemos no gráfico 3.
Nos 116 casos tratados por este processo,
que já terminaram o tratamento, encontramos
os diversos tipos de fraturas, descrito no seguinte quadro:
Oblíquas duplas
Oblíquas duplas
cominutivas
Totais
0
0
0
0
0
0
0
7
4
0
8
14
0
0
0
0
2
0
0
1
0
1
1
0
0
5
2
2
19
12
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
13
6
3
35
26
0
1
1
5
0
0
0
5
2
18
0
0
0
0
0
1
3
30
1
39
2
8
60
1
4
4
116
Transversas
Cominutivas
Duplas
Cominutivas
Tíbia
Tíb. e per.
Oblíquas
Cominutivas
Totais
{
Cominutivas
Exposta
sup.
médio
inf.
sup.
médio
inf.
Gráfico 04
Oblíquas
Tíbia e
perôneo
{
{
terço
terço
terço
terço
terço
terço
Pseud
o Artr
oses
-3- 2
,5%
Transversas
Tíbia
- 2,5%
res -3
Regula
Bons
-11095%
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
7
Artigo
Atualização
reeditado
vios lateral de um grande
fragmento, tendo consolidado em apenas uma das
extremidades do mesmo;
outro, tratava-se de uma
fratura exposta, tendo o paciente cortado o aparelho ao
nível do foco a despeito da
contra-indicação médica; e
no 3º caso não se conseguiu
determinar a causa da
pseudo-artrose.
Caso 1 J.A. - 23 anos, masc. - Fratura exposta
do 1/3 distal da tíbia e perôneo:
A) Inicial: B) Após redução: C) Final
CONCLUSÕES
Neste processo de tratamento, descrito em quase
todos os tratados de traumologia, observamos as
seguintes principais vantagens:
1º) Manutenção satisfatória
da redução obtida, a qual é
Caso 2 J.M.C. - 51 anos, masc. - Fratura
mantida mesmo em pessoas
cominutiva exposta do 1/3 médico da tíbia e
menos cuidadosas, que
peôneo: A) Inicial; B) Após redução; C) Final
andam sobre o aparelho
sem permissão médica.
5º) Permite a abertura de janelas no aparelho de
2º) Tempo mínimo de hospitalização.
gesso, sem causar desvios dos fragmentos.
3º) Desnecessidade de utilização de redução
6º) Não interfere no resultado funcional.
cruenta.
4º) Desnecessidade de trocas de gesso, pois
como é sabido, as trocas freqüentes perturbam
a tranqüilidade do fóco de fratura, rompendo
os tecidos formadores do cabo.
“Dos 1.210 casos de
fraturas em adultos
masculinos, os autores
utilizaram o método da
fixação bi-polar com fios
de Kirschner em 232 casos
selecionados entre os
mais graves”.
8
Setembro - Dezembro 2007
RESULTADO
Na Clínica Ortopédica e Traumatológica do
Hospital das Clínicas foram internados 2.466
casos de fraturas dos ossos da perna (excetuando
as fraturas do perônio e as bi-maleolares), sendo
1.210 em homens, 443 em mulheres e 813 em
crianças.
Dos 1.210 casos de fraturas em adultos
masculinos, os autores utilizaram o método da
fixação bi-polar com fios de Kirschner em 232
casos selecionados entre os mais graves.
Descrevem a técnica e os resultados obtidos:
95% de resultados bons, 2,5% de regulares e
2,5% de pseudo-artroses. Apresentam documentação radiográfica de oito casos.
Caso
Caso Fratura Explosão
Toracolombar
• Masc, 54a, Queda de altura 3 meses
• Fratura Explosão L4 operado em outro
serviço há 3 meses
• Evoluiu com piora da dor há 4 sem.
• Exame Físico
- dor a palpação lombar difusa
- neurológico normal
• Submetido a segunda cirurgia em
04/06/2006: VA: Corpectomia de L4
+ artrodese L3-L5 (cage expansível +
enxerto autólogo)
VP: troca da síntese pedicular + enxertia
Após 6 meses resolução do quadro de Dor.
RNM pré Op.
Pós Op. Imediato
ureter
aorta
Quebra dos Parafusos
descompressão
com cage
Achados intra-op.
segunda cirurgia
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
Pós Op. Segunda cirurgia
9
Dissertação Defendida
10
4
Artroplastia por via de
acesso Transquadricipital e
Minimamente Invasiva
Demange MK. Avaliação isocinética em pacientes submetidos à artroplastia
por via de acesso transquadricipital e minimamente invasiva [dissertação].
São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007. 102p.
Orientador: Prof. Gilberto Luis Camanho
INTRODUÇÃO
A incidência de osteoatrose dos joelhos tem
da dor após terapia não operatória; não
apresentar deformidade em varo ou valgo do
aumentado com a maior longevidade da
população.(1) Com o aumento da prevalência de
osteoatrose sintomática, a cirurgia de artroplastia
total de joelho (ATJ) tem se tornado mais
freqüente (2) . A "American Association of
Orthopaedic Surgeons" (AAOS) projeta que serão
joelho maior que 10 graus; não apresentar
contratura em flexão do joelho maior que 15
graus; apresentar arco de movimento do joelho
superior a 100 graus; apresentar capacidade de
compreender e seguir as orientações médicas e
fisioterapêuticas; não apresentar cirurgia prévia
realizadas 475.000 artroplastias totais de joelho
em 2030.
A via de acesso transquadricipital é a mais
utilizada(3). Também são descritas a via de acesso
com dissecção do músculo vasto medial(4) e a via
de acesso abaixo do músculo vasto lateral(5). Mais
recentemente está descrita a via de acesso
no joelho acometido; apresentar risco anestésico
equivalente a ASA I ou II (normalmente saudável
ou com doença sistêmica leve)(8); não apresentar
contra-indicação à realização de anestesia com
bloqueio regional; não apresentar afecções
reumáticas; não apresentar artrite hipertrófica
grave; não apresentar osteoporose grave.
poupando o músculo quadríceps femoral, denominada via de acesso minimamente invasiva(6).
O objetivo do presente trabalho é, por meio
de um dinamômetro isocinético(7), comparar a
força muscular do joelho entre pacientes
submetidos à cirurgia de artroplastia total por via
Determinou-se como critério de exclusão do
estudo o seguinte: impossibilidade de realizar o
teste com o dinamômetro isocinético; contraindicação de realizar protocolo de reabilitação
proposto por complicações pós-operatórias.
Vinte e seis pacientes foram selecionados,
de acesso minimamente invasiva e por via de
acesso transquadricipital após seis meses de
cirurgia, utilizando como parâmetros o torque
máximo, o trabalho total e a relação entre o
torque máximo dos músculos extensores e flexores
do joelho.
sendo submetidos à ATJ por via de acesso
transquadricipital (grupo controle) ou via de
acesso minimamente invasiva (grupo MIS) pela
ordem de marcação de cirurgia e na dependência
da rotina do serviço. Por cada uma das técnicas
foram operados treze pacientes por cirurgiões de
MATERIAIS E MÉTODOS
Os critérios de seleção foram: ser do sexo
feminino; ter idade entre 55 e 75 anos; apresentar
osteoartrose moderada; não apresentar melhora
joelho do mesmo hospital. A via de acesso
transquadricipital foi realizada conforme descrita
por Insall(3,9) e a via de acesso minimamente
invasiva foi realizada conforme descrito por Tria(6)
e por Bonutti et al(10).
Setembro - Dezembro 2007
“Vinte e seis
pacientes foram
selecionados, sendo
submetidos à ATJ por via
de acesso transquadricipital
(grupo controle) ou via de acesso
minimamente invasiva
(grupo MIS) pela ordem de
marcação de cirurgia e
na dependência da
rotina do serviço”.
Todos participantes foram informados sobre os
procedimentos aos quais seriam submetidos e
forneceram um consentimento livre e esclarecido
por escrito. A Comissão de Ética para Análise de
Projetos de Pesquisa aprovou o protocolo e o
termo de consentimento.
Foi aplicado o questionário do "Hospital of
Special Surgery" pré operatoriamente, ao término
do programa de reabilitação e aos seis meses
de pós operatório em todos os pacientes.
Os grupos de pacientes foram submetidos ao
mesmo protocolo de anestesia, de analgesia, de
controle clínico e ao mesmo protocolo de
reabilitação com duração de doze semanas.
Dentre os pacientes do grupo MIS, uma
paciente não pôde completar o estudo por
apresentar luxação lateral de patela no segundo
mês de pós-operatório. No grupo controle, os
pacientes (cinco) não puderam retornar para
realizar a dinamometria isocinética aos seis meses
da cirurgia. Então, a casuística é composta por
20 indivíduos, sendo 12 pacientes submetidos à
artroplastia total de joelho pela via de acesso
minimamente invasiva e oito pacientes
submetidos à artroplastia total de joelho pela via
de acesso transquadricipital.
Todos os pacientes realizaram aos seis meses
de cirurgia uma dinamometria isocinética com-
putadorizada da musculatura flexora e extensora
do joelho por um dinamômetro Byodex System
3 Pro. Os testes de flexão e extensão foram
realizados com a velocidade angular de 60 °/s.
Os valores absolutos de torque máximo e de trabalho total, assim como os valores corrigidos pelo
peso corporal, foram medidos nos dois grupos.
RESULTADOS
As medidas antropométricas apresentam
distribuições parecidas, exceto para a variável
idade, que apresentou diferença estatística, sendo
que o grupo MIS apresenta média de idades
menor. As médias dos tempos de duração de
cirurgia e tempos de uso de torniquete são
diferentes, sendo maior para o grupo MIS.
Entretanto, as medidas dos valores de trabalho
total corrigidos pelo peso corporal em extensão
e em flexão não apresentaram correlações estatísticas com as medidas dos tempos de cirurgia, dos tempos de garrote ou idades
dos pacientes.
Os valores da dinamometria isocinética não
apresentou diferença entre os grupos.
Os valores da pontuação pelo escore do
“Hospital of Special Surgery” não apresentou operatório inicial, até doze semanas após a cirurgia.
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
11
5
Dissertação Defendida
medicina e da ortopedia do século XXI. Talvez,
a associação de técnicas como a cirurgia
navegada por computador, que permite bons
resultados no alinhamento de implantes(19) com
a via de acesso minimamente invasiva venha
a ser utilizada com maior freqüência nas
artroplastias de joelho.
CONCLUSÃO
A realização do exame aos seis meses de
cirurgia nos pareceu adequada, pois seria um
momento em que o paciente teoricamente
poderia realizar as atividades habituais sem
restrição, porém ainda sob influência da
cirurgia(16). Em nosso estudo, a pontuação da
escala funcional apresentou diferença entre os
grupos ao término do programa de reabilitação,
o que não se repetiu quando da realização da
avaliação isocinética aos seis meses de cirurgia.
Por outro lado, a realização da dinamometria
isocinética com seis semanas de cirurgia talvez
seja muito precoce, não permitindo que o
paciente aplique a força máxima durante o teste.
Não encontramos na literatura estudos
equivalentes, sendo que os estudos existentes
analisam vias de acesso diferentes. Segundo
Chang et al(17), a via de acesso abaixo do músculo
vasto medial apresenta força do quadríceps
femoral maior que a via de acesso transquadricipital aos seis meses de pós-operatório.
Alguns autores como Tria e Coon(15) e Berger
et al(11) têm demonstrado os benefícios da cirurgia
minimamente invasiva na artroplastia de joelho,
como menor incisão cirúrgica, tempo mais curto
de internação, menor dor no pós-operatório e a
deambulação sem necessidade de órteses mais
precocemente. Ainda em relação à preservação
do aparelho extensor na artroplastia de joelho,
Silva et al (18) afirmam que maior força do
quadríceps está relacionada com melhores
pontuações em avaliações funcionais. As cirurgias
menos invasivas e menos agressivas, apesar de
apresentarem curva de aprendizado e menor
exposição cirúrgica são uma tendência da
12
Setembro - Dezembro 2007
A comparação da força muscular, por meio
de um dinamômetro isocinético, nos permitiu
concluir que não há diferença na força da
musculatura extensora e da musculatura flexora
do joelho aos seis meses de cirurgia entre
pacientes submetidos à artroplastia total de joelho
por via de acesso minimamente invasiva e por
via de acesso transquadricipital.
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Validação da versão para a língua
portuguesa do Functional Measure for
Amputees Questionnaire (FMA)
Kageyama, ERO. Validação da versão para a língua portuguesa do
Functional Measure for Amputees Questionnaire (FMA)" [dissertação].
São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007. 105p.
Orientador: Prof. Olavo Pires de Camargo
INTRODUÇÃO
A perda da capacidade de realizar a marcha
normal é a principal limitação do indivíduo com
amputação de membro inferior, dificultando a
impacto dos diferentes programas de tratamento
sobre a recuperação da função ou dos fatores
que podem predizer o uso ou não da prótese.
Não existe um padrão ouro de avaliação
realização das atividades funcionais necessárias
para a independência pessoal.
A reabilitação tem como objetivo prevenir que
a condição física não se deteriore e que o
indivíduo com amputação possa ser reintegrado
à sociedade. Isso envolve a melhora da
funcional para pacientes com amputação de
membro inferior e no Brasil não há nenhum
instrumento desenvolvido ou traduzido para
avaliá-los. O objetivo deste estudo foi desenvolver
uma versão trans-cultural do Functional Measure
for Amputees Questionnaire para a língua
mobilidade, capacitação para o uso da prótese
e realização das atividades funcionais
restabelecendo desta forma todo o seu potencial.
A avaliação funcional é de grande importância
para mensurar o resultado do processo de
reabilitação e dos programas de tratamentos
propostos. Ao avaliar a população de pacientes
portuguesa e analisar sua confiabilidade quando
aplicado nos pacientes amputados de membro
inferior após reabilitação.
com amputação é importante considerar todos
os aspectos: idade, sexo, biótipo, nível da
amputação, causa, existência de doença
associada, condição sócio-econômica e cultural
e também suas expectativas. Em geral, os
protocolos de avaliação existentes levam em
e Órteses do Instituto de Ortopedia e
Traumatologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo. Os critérios utilizados para inclusão foram:
idade igual ou superior a 18 anos; amputação
no nível transtibial ou transfemoral; ter
consideração apenas a força muscular e a
amplitude de movimento dos segmentos
envolvidos, bem como o padrão de marcha após
a protetização. Pouco se sabe se os pacientes,
após a alta, continuam a usar a prótese e, do
mesmo modo, não se tem informação sobre o
completado o processo de reabilitação com
prótese há pelo menos seis meses; ter capacidade
para compreender as instruções e responder
verbalmente o questionário. Critérios para
exclusão: foram excluídos os pacientes que após
a primeira e a segunda aplicação do questionário
METODOLOGIA
O questionário foi aplicado em uma amostra de
44 pacientes matriculados no Grupo de Próteses
“A reabilitação tem como objetivo prevenir que a
condição física não se deteriore e que o indivíduo com
amputação possa ser reintegrado à sociedade”.
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
13
Dissertação Defendida
não retornaram para a terceira entrevista. Todos
ANÁLISE ESTATÍSTICA
os sujeitos assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido, aprovado pela Comissão de
Ética para Análise de Projetos de PesquisaCAPPesq (nº 828/04). Para avaliação da
confiabilidade teste-reteste foram realizadas duas
entrevistas por dois diferentes profissionais
No estudo da reprodutibilidade interentrevistador e intraentrevistador foi utilizado o
coeficiente Kappa. A consistência interna da
questão 2 (Índice da Capacidade Locomotora) foi testada através do coeficiente S
de Cronbach.
(entrevistadores 1 e 2) que aplicaram o
questionário no mesmo dia com um intervalo de
tempo entre uma entrevista e outra, de 45
minutos. Posteriormente, uma nova aplicação
com intervalo médio de 18,5 dias (7 a 30 dias)
foi realizada pelo entrevistador 1.
RESULTADOS
Considerando somente os valores de Kappa
inter-entrevistador e intraentrevistador maiores do
que zero foi calculada a Média, Desvio Padrão,
Mínimo, 1º quartil, mediana, 3º quartil e Máximo.
A primeira e a terceira entrevistas foram
realizadas pela pesquisadora (entrevistador1) e
a segunda por um profissional que atuava na
mesma área (entrevistador 2). Todas as entrevistas
foram conduzidas individualmente, sendo
permitida a presença de um acompanhante
Verificamos que, em média, os coeficientes Kappa
foram superiores a 0,80; notamos ainda que 75%
dos coeficientes calculados foram superiores a
0,67, mostrando que a concordância foi pelo
menos moderada. Além disso, mais de 25% foi
igual a um, indicando uma concordância
sempre que o paciente desejasse, porém sem
interferência na resposta.
excelente. Estes resultados estão demonstrados
na Tabela 1.
Tabela 1 - Valores observados de estatísticas descritivas (Média, Desvio Padrão
(DP), Mínimo, 1º quartil, Mediana, 3º quartil e Máximo) para os coeficientes Kappa
obtidos na análise da Confiabilidade inter-entrevistador e intra-entrevistador.
COEFICIENTE - DE CRONBACH
Confiabilidade Nº Média
DP
1º Quartil Mediana
3º Quartil Máximo
Inter-entrevistador 38 0,81
0,24 0,21
Mínimo
0,67
0,88
1,00
1,00
Intra-entrevistador 36 0,82
0,21 0,25
0,67
0,87
1,00
1,00
Na análise da consistência interna o valor do
coeficiente para esta questão foi igual a 0,79.
Valores maiores ou iguais a 0,70 indicam
de acordo com o resultado demonstrado na
Tabela 2 podemos afirmar que houve consistência no bloco de questões relacionadas
existência de consistência interna, portanto
à mobilidade.
Tabela 2 – Análise de consistência interna: valor do Coeficiente S
de Cronbach na questão 2 (Índice da Capacidade Locomotora)
Questão 2 - ESCORE
Valor
IC 95%
0,79
(0,69 ; 0,87)
** COEF S de Cronbach - varia de 0 a 1
CONCLUSÃO:
A versão nacional “Medida Funcional para Amputados” demonstrou confiabilidade para ser utilizado
na avaliação de pacientes amputados de membro inferior após a reabilitação.
14
Setembro - Dezembro 2007
D
PRESIDENTE DA SBOT
urante a cerimônia de abertura do 39º
Congresso Brasileiro de Ortopedia e
Traumatologia, realizada em 15 de
novembro de 2007, Tarcisio Eloy Pessoa de Barros
Filho tomou posse como Presidente da Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT,
gestão 2008.
Médico, pesquisador e professor, Tarcisio Barros
é considerado líder inconteste em ortopedia,
tendo participado de vários comitês da SBOT.
Agora, ocupando seu cargo maior, continuará a
conduzir essa importante entidade com seu
empenho e idéias inovadoras.
Notas & informações
Tarcisio Barros é o novo
Leonardo Ceccon assume
O
DIRETORIA EXECUTIVA
médico e administrador Leonardo
Ceccon assumiu no dia 15 de ou-
tração pública e privada atuando em hospitais
de grande e pequeno porte, com e sem fins
tubro, a Diretoria Executiva do Instituto
de Ortopedia e Traumatologia - HCFMUSP.
Formado pela Faculdade de Medicina da
USP, em 1976, Ceccon fez Residência Médica
em Pediatria e Residência em Administração Hospitalar (PROAHSA), atuando,
lucrativos, e em empresas de seguro saúde.
Em 2003, Ceccon retornou ao HC como Diretor
Executivo do Hospital Estadual de Sapopemba,
inaugurado naquele ano.
Entre suas propostas para esta gestão está o
trabalho de alinhamento dos planos estratégico
no período de 1981 a 1991, na Assessoria
da Superintendência do HC e no Departamento de Hospitais Auxiliares. Após esse período, ampliou sua experiência na adminis-
e operativo do hospital, traçando metas e
indicadores que levem ao aperfeiçoamento
contínuo para atingir os objetivos da Visão e
Missão do IOT.
CIOT2009
Aguarde!
(Congresso do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universdade de São Paulo)
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
15
13
Disciplinas
16
Disciplinas que serão ministradas
no curso de Pós-Graduação de
Ortopedia e Traumatologia
1º SEMESTRE DE 2008
Coordenador: Prof. Olavo Pires de Camargo
COD
DOCENTE
DISCIPLINA
MOT 5707
Prof. Julia Maria
D´Andrea Greve
Modelos para análise de
lesões do sistema nervoso
3 créditos
06/03/08 a 28/03/08
06/03 e 07/03
13/03 e 14/03
27/03 e 28/03
5ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h
MOT 5730
Profs. Rames Mattar Junior
Prof. Alberto Tesconi Croci
Ensaios sobre
instabilidadesarticulares
3 créditos
03/04/08 a 18/04/08
03/04 e 04/04
10/04 e 11/04
17/04 e 18/04
5ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h
MOT 5735
Prof. Olavo Pires de Camargo
Prof. Alberto Tesconi Croci
Análise experimental da
regeneração músculo
esquelética
3 créditos
08/05/08 a 30/05/08
08/05 a 09/05
15/05 a 16/05
29/05 a 30/05
5ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h
MOT 5726
Prof. Arnaldo Valdir Zumiotti
Prof. Roberto Guarneiro
A utilização de métodos
anátomos patológicos
em ensaios
experimentais
3 créditos
05/06/08 a 20/06/08
05/06 e 06/06
12/06 e 13/06
19/06 e 20/06
5ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h
Setembro - Dezembro 2007
CRED/PERÍODO
Reuniões Clínicas, atualização e revisão de temas
sextas-feiras, das 10h às 11h, no anfiteatro
"prof. Flávio Pires de Camargo"
Janeiro
04. Núcleo de Gestão
11. Diagnóstico/Imagem
18. Banco de Tecidos
25. Feriado
Abril
04. Traumatologia
11. Joelho
18. Enfermagem
25. Quadril
Julho
04. Ombro/Cotovelo
11. Coluna Cervical
18. Cirurgia da Mão
25. Oncologia Ortopédica
Fevereiro
Março
01. Anatomia Patológica
Doenças Metabólicas
08. Ortopedia Pediátrica
15. Ombro/Cotovelo
22. Neuro-Ortopedia
29. Coluna Lombar
Maio
07. Cirurgia da Mão
14. Oncologia Ortopédica
21. Feriado
28. Com. de Infecção Hospitalar
Programação - 2008
PROGRAMAÇÃO - 2008
Junho
02. Pós-feriado
09. Deformidades Vertebrais
16. Traumatologia
23. Pós-feriado
30. Medicina do Esporte
Agosto
06. Joelho
13. Artroplastia
20. Pé Adulto
27. Trauma Raquimedular
Setembro
01. Med. Física e Reabilitação
08. Microcirugia
15. Coluna Cervical
22. Coluna Lombar
29. Geriatria / Osteoporose /
Reumatologia
Outubro
Novembro
03. Traumatologia
10. Ortopedia Pediátrica
17. Medicina do Esporte
24. Artroplastia
31. Laboratório de
Investigação Médica
07. Trauma Raquimedular
14. Congresso Brasileiro
21. Pós-feriado
28. Pé Adulto
05. Amputados / Prótese
12. Deformidades Vertebrais
19. Quadril
26. Neuro-Ortopedia
Dezembro
05. Pós-Graduação / Res. Médica
12. Hospital Universitário
19. Conforme deliberação da
Com. Cientifica, não haverá
reunião nesta data.
26. Pós-feriado
Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT
17
Cursos 2008
Cursos
programados
para
2008
DATA
TEMA
PÚBLICO ALVO
29/02 e 01/03
Curso Teórico de Artrose do Joelho
Dr. José Ricardo Pécora
Médicos
14 e 15/03
Curso "Reabilitação Pós Cirurgia de Joelho"
Dr. José Ricardo Pécora / Fts. Aline Almeida Centini e
Cleidnéia Ap. Clemente
Profissionais da Saúde
28 e 29/03
Curso de Artroplastia de Ombro
Dr. Arnaldo Amado Ferreira Neto
Médicos
25 e 26/04
Curso de Reabilitação
Dra. Pérola Grinberg Plapler
Profissionais
09 e 10/05
"Curso de Artroscopia do Aparelho Locomotor
Dr. José Ricardo Pécora
Médicos
13 e 14/06
Curso Teórico de Ligamento Cruzado Anterior
Dr. José Ricardo Pécora
Médicos
08 e 09/08
Curso de Quadril
Dr. Antonio Carlos Bernabé
Médicos
15 e 16/08
Simpósio Insterinstitucional de Oncologia Ortopédica
Prof. Olavo Pires de Camargo e Dr. André Mathias Baptista
Profissionais da Saúde
22 e 23/08
V Curso Teórico - Prático de Fisioterapia
Aplicada à Ortopedia e Traumatologia
Ft. Claudia Helena de A. Cernigoy
Profissionais da Saúde
12 e 13/09
Exercícios Resistidos - Prevenção e
Reabilitação Módulo I
Profª Júlia Greve e Ed. Físico Emmanuel Gomes Ciolac
Profissionais da Saúde
19 e 20/09
Curso Teórico de Artroplastia Total do Joelho
Dr. José Ricardo Pécora
Médicos
10 e 11/10
Simpósio Internacional de Mão
Profs. Arnaldo Valdir Zumiotti e Rames Mattar Júnior
Médicos
07 e 08/11
Exercícios Resistidos - Prevenção e
Reabilitação Módulo II
Profª Júlia Greve e Ed. Físico Emmanuel Gomes Ciolac
Profissionais da Saúde
28 e 29/11
Simpósio de Imaginologia
Músculo-Esquelética para Fisioterapeutas
Ft. Ana Paula Monteiro - Ft. Claudia Helena Cernigoy
Ft. Raquel Xavier Rocha
Profissionais da Saúde
Para Maiores informações: Centro de Estudos Godoy Moreira • CEGOM
Telefone: 11-3086-4106 • FAX: 11-3086-4105 • E-mail: [email protected]
18
Setembro - Dezembro 2007
Anúncio 02