Presidentes da Igreja Suplemento do Manual do Professor

Transcrição

Presidentes da Igreja Suplemento do Manual do Professor
Presidentes da Igreja
Suplemento do
Manual do Professor
Religião 345
© 2009 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Aprovação do inglês: 12/08. Aprovação da tradução: 12/08. Tradução de Supplement to Presidents of the Church Teacher Manual. Portuguese. PD50014695 059
1
Capítulo 16
Thomas S. Monson
Décimo Sexto Presidente da Igreja
2
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Parte 1: Infância
Contexto Histórico
Thomas Spencer Monson nasceu em 21 de agosto de 1927 em Salt Lake City, Utah. Morou
no mesmo quarteirão em que moravam seus avós e vários tios e tias. Heber J. Grant era
o Presidente da Igreja. Naquele ano, foi dedicado o sétimo templo em funcionamento da
Igreja, o Templo de Mesa Arizona, e o número de membros chegou a 644.745. Em 1928,
foi organizada a 100ª estaca e a Igreja comprou a parte final do Monte Cumora, na região
oeste de Nova York. A Igreja comemorou o centenário da organização da Igreja, em 6 de
abril de 1930, numa conferência geral.
Acontecimentos, Destaques e Ensinamentos
Thomas S. Monson aprendeu a ter compaixão pelos outros graças ao exemplo de
seus pais e professores.
Leia Provérbios 22:6 com os alunos.
Pergunte: O que esse versículo sugere sobre a importância dos pais e professores para as
gerações futuras?
Entregue a cada aluno uma cópia de “A Família: Proclamação ao Mundo”. (Há uma cópia
do texto no livreto Para o Vigor da Juventude, 2001, p. 44.)
Pergunte: De acordo com o parágrafo sete da proclamação, quais são alguns dos princípios que devem ser ensinados para criar e manter uma família bem-sucedida? (Escreva as
respostas dos alunos no quadro.)
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte lembrança que o Presidente Thomas S.
Monson relatou a respeito de seu pai e sua mãe. Incentive os alunos a identificarem
alguns dos princípios que ele aprendeu com o exemplo deles.
“Certas lições de amor aparentemente pequenas são atentamente observadas
pelas crianças, que silenciosamente absorvem o exemplo dos pais. Meu próprio
pai, que era tipógrafo, trabalhou arduamente praticamente todos os dias de sua
vida. Tenho certeza de que no Dia do Senhor ele teria gostado de simplesmente
ficar em casa. Em vez disso, ele visitava os parentes idosos, procurando dar um
pouco de alegria à vida deles.
Um deles era seu tio, que sofria tanto com artrite, que não conseguia andar nem
cuidar de si mesmo. Em certas tardes de domingo, meu pai propunha: ‘Venha,
Tommy, vamos dar um passeio com o tio Elias’. Então, íamos até a Rua Eighth
West, no velho Oldsmobile 1928. Quando chegávamos à casa do tio Elias, eu
ficava esperando no carro, enquanto meu pai entrava. Pouco depois, ele reaparecia carregando nos braços seu tio entrevado, frágil como uma peça de porcelana.
Eu abria a porta do carro e ficava observando com que delicadeza e carinho ele
acomodava o tio no banco da frente para que tivesse uma visão melhor, enquanto
eu ia no banco de trás.
O passeio era curto e a conversa limitada, mas que grande legado de amor! Meu
pai nunca leu para mim a parábola do bom samaritano na Bíblia. Em vez disso,
levava-me com ele e o tio Elias, naquele velho Oldsmobile 1928, pela estrada
de Jericó” (Conference Report, outubro de 1988, p. 82; ou ­Ensign, novembro de
1988, p. 71).
Thomas S. Monson
Capítulo 16
3
“Durante a Grande Depressão, os sem-teto, os oprimidos e desempregados
‘seguiam os trilhos do trem’ que passavam perto de casa. Em várias ocasiões,
alguém batia timidamente na porta dos fundos. Quando eu abria a porta, via um
homem, às vezes dois, malvestidos, desnutridos e semianalfabetos. (…) O cabelo
desgrenhado, a barba por fazer. A pergunta era sempre a mesma: ‘Poderia me
arrumar um pouco de comida?’ Minha querida mãe invariavelmente respondia de
modo carinhoso: ‘Entre e sente-se à mesa’. Ela então preparava um sanduíche de
presunto, cortava um pedaço de bolo e servia um copo de leite. Minha mãe então
perguntava ao visitante sobre sua casa, sua família, sua vida. Ela dava esperança
e dizia palavras de incentivo. Antes de partir, o visitante fazia uma pausa para
expressar seu sincero agradecimento. Eu notava que um sorriso de contentamento
havia substituído o desespero no rosto. O olhar que antes era sem vida brilhava
com nova determinação. O amor, o mais nobre atributo da alma humana, pode
fazer milagres” (Conference Report, abril de 1987, pp. 82–83; ou ­Ensign, maio de
1987, p. 68).
Pergunte aos alunos:
● Quais dos princípios escritos no quadro o Presidente Monson observou em seus pais?
● Leia Mosias 4:16–20. Que princípios ensinados pelo rei Benjamim foram colocados
em prática no exemplo dado pela mãe do Presidente Monson?
● Como as lições aprendidas na infância influenciam as pessoas quando elas se tornam
adultas?
● Que lições valiosas vocês aprenderam com seus pais, e como essas lições vão ajudá-
los no futuro?
Peça a um aluno que leia em voz alta ou faça um resumo da seção “Desenvolveu
Compaixão em Sua Juventude” no manual do aluno (pp. 3–4). Você também pode contar
a seguinte experiência da infância do Presidente Monson:
“O Natal chegara. Estávamos nos preparando para o gigantesco peru assado e
aguardando ansiosamente pelo saboroso banquete. Um amigo que morava no
bairro me fez uma pergunta surpreendente: ‘Que gosto tem peru?’
Respondi: ‘Ah, parece carne de frango’.
Veio então outra pergunta: ‘Que gosto tem carne de frango?’
Foi então que me dei conta de que meu amigo nunca havia comido peru nem frango.
Perguntei o que a família dele iria comer no jantar de Natal. A resposta não veio de
imediato. Ele apenas baixou os olhos e disse: ‘Não sei. Não temos nada em casa’.
Pensei numa solução. Não havia nenhuma. Eu não tinha nenhum peru nem frango
nem dinheiro. Então, lembrei que tinha dois coelhos de estimação. Imediatamente
os levei para meu amigo e entreguei a caixa a ele, dizendo: ‘Tome, fique com estes
dois coelhos. Eles são bons para comer — tão bons quanto frango’.
Ele pegou a caixa, subiu na cerca e foi para casa, com o jantar de Natal garantido.
Lágrimas me vieram aos olhos quando fechei a porta da gaiola dos coelhos vazia.
Mas eu não estava triste. Um sentimento cálido e indescritível de alegria me enchia
o coração” (“Christmas Gifts, Christmas Blessings,” ­Ensign, dezembro de 1995, p. 4).
4
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Pergunte aos alunos:
● Por que vocês acham que um menino daria seus brinquedos ou animais de estimação
para beneficiar e alegrar outra pessoa?
● Que atributos cristãos o jovem Thomas S. Monson estava desenvolvendo?
● Que coisas vocês dão muito valor, mas dariam de boa vontade para ajudar outras pes-
soas ou abririam mão pelo Senhor?
● Como vocês se sentem quando compartilham o que têm com outras pessoas?
● Que princípio ensinado pelo Senhor em Doutrina e Convênios 38:24 o jovem Thomas
Monson colocou em prática?
Convide os alunos a compartilharem o que sentem sobre um professor querido da
Primária ou da Escola Dominical e a relembrarem uma lição que aprenderam com
esse professor. O Presidente Monson contou como uma professora querida da Escola
Dominical o influenciou:
“Professores em perspectiva, ao saber da péssima reputação de nossa classe
[da Escola Dominical], em particular, recusavam-se delicadamente a servir ou
sugeriam a possibilidade de ensinarem em uma classe diferente, onde os alunos
fossem mais fáceis de serem controlados. Nós adorávamos nosso status recém-descoberto e estávamos determinados a viver da forma que os professores temiam.
Certo domingo pela manhã, uma jovem adorável chegou à sala de aula em companhia do superintendente e foi-nos apresentada como a professora que pedira
uma oportunidade para ensinar-nos. Ficamos sabendo que ela tinha sido missionária e que adorava os jovens. Seu nome era Lucy Gertsch. Ela era linda, falava
com mansidão e interessava-se por nós. Pediu a cada aluno que se apresentasse,
depois fez algumas perguntas para conhecer a vida de cada um de nós. (…)
Quando Lucy ensinava, ela realmente dava vida às escrituras. Passamos a conhecer
Samuel, Davi, Jacó, Néfi, Joseph Smith e o Senhor Jesus Cristo pessoalmente. Nosso
conhecimento do evangelho cresceu. Nosso comportamento melhorou. Nosso
amor por Lucy Gertsch não tinha limites.
Incumbimo-nos de um projeto para economizar moedas de dez e de cinco centavos para aquela que seria uma festa de Natal fabulosa. A irmã Gertsch manteve um
registro cuidadoso de nosso progresso. Como crianças com um apetite típico da
idade, convertemos mentalmente o total arrecadado em bolos, biscoitos, tortas e
sorvete. Aquele seria um evento glorioso. Nunca um de nossos professores havia
sequer sugerido um acontecimento social como aquele.
Os meses de verão transformaram-se gradativamente em outono. O outono em
inverno. A meta estabelecida para a realização da festa fora atingida. A classe crescera espiritualmente. Um bom espírito predominava.
Nenhum de nós se esquecerá daquela manhã cinzenta de janeiro, quando nossa
amada professora comunicou a morte da mãe de um de nossos colegas de classe.
Pensamos em nossa própria mãe e no quanto ela significava para nós. Sentimos
uma tristeza sincera pela grande perda que Billy Devenport tivera.
Thomas S. Monson
Capítulo 16
5
A lição daquele domingo fora extraída do livro de Atos, capítulo 20, versículo 35:
‘[Recordai] as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é
dar do que receber’. Ao término da apresentação de uma aula bem preparada,
Lucy Gertsch comentou a respeito da situação financeira da família de Billy.
Vivíamos na época da Depressão, e o dinheiro era escasso. Com um brilho nos
olhos, perguntou-nos: ‘Gostariam de seguir esse ensinamento do Senhor? Como
se sentiriam se pegássemos o dinheiro de nossa festa e, em nome da classe, o
déssemos aos Devenport, como expressão de nosso amor? A decisão foi unânime.
Contamos cada centavo com muito cuidado e colocamos tudo em um grande
envelope. Compramos um lindo cartão e escrevemos nosso nome nele.
Esse simples ato de bondade fez com que nos tornássemos um. Aprendemos por
experiência própria que, de fato, mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
Os anos voaram. A velha capela não existe mais, vítima do progresso. Os meninos
e meninas que aprenderam, riram e cresceram sob a orientação daquela inspirada
professora da verdade, nunca se esqueceram de seu amor nem de suas aulas. Sua
influência pessoal para o bem foi contagiante” (Conference Report, abril de 2004,
pp. 20–21; ou ­Ensign e A ­Liahona, maio de 2004, pp. 21–22).
Pergunte aos alunos: Por que vocês acham que as lições ensinadas pela irmã Gertsch
nunca foram esquecidas?
Peça aos alunos que pensem numa ocasião de sua vida em que foram influenciados positivamente por alguém. Convide alguns alunos a contarem seus exemplos.
Convide os alunos a contarem experiências que os ajudaram a aprender o princípio de
que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:35). Peça que pensem
em algum conhecido que esteja passando alguma necessidade — espiritual, emocional,
social ou financeira — e que descrevam uma maneira pela qual poderiam doar parte de
seu tempo e atenção ou prestar um serviço àquela pessoa. Incentive-os a colocarem seus
planos em prática.
Ela ensinou que o Senhor ajuda aqueles que Ele chama para servir.
Escreva a seguinte citação no quadro: “O Senhor____________ quem Ele ______________”.
Peça aos alunos que pensem nas responsabilidades da Igreja e reflitam no que poderia
completar os espaços em branco. Depois de algumas respostas, preencha os espaços em
branco para que a frase fique assim: “O Senhor qualifica a quem Ele chama”. Peça aos
alunos que leiam as seções “O Senhor Qualifica a Quem Ele Chama” e “Ensinou Outros a
Servir” no manual do aluno (pp. 15–16). Pergunte o que o Presidente Monson disse que
podemos esperar quando estamos a serviço do Senhor.
Peça aos alunos que estudem a seção “Destaques da Vida de Thomas S. Monson” no
manual do aluno (p. 2) e observem que ele foi chamado para cargos de liderança na
Igreja quando ainda era bem jovem. Faça as seguintes perguntas:
● Como isso o ajudou a aprender a receber a ajuda do Senhor e a ter confiança em sua
capacidade de cumprir seus chamados?
● Como vocês sentiram a ajuda do Senhor ao desempenharem um chamado na Igreja?
6
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Ele sabia da importância da oração e ensinou sobre isso.
Leia Alma 34:20–27 com seus alunos e pergunte: O que esses versículos nos ensinam
sobre a oração?
Ao contar a seguinte história da infância de Thomas S. Monson, incentive os alunos a
pensarem no tipo de oração que ele proferiu e como isso afetou o curso de sua vida:
“Recordo um dia quando estava prestes a completar dezoito anos. Todos estávamos muito temerosos. A Segunda Guerra Mundial ainda estava sendo travada, e
todo rapaz sabia que teria de fazer uma escolha. Não havia muitas opções para
essa escolha: ele podia decidir ir para o exército ou para a marinha. Alistei-me na
marinha.
Nunca me esquecerei de quando nós, quarenta e quatro rapazes, esperávamos
no escritório de recrutamento, e os suboficiais chegaram e nos apresentaram as
opções. Disseram: ‘Agora vocês, rapazes, precisam tomar uma importante decisão.
Por um lado, podem ser sensatos e decidir alistar-se na marinha regular. Podem-se
alistar por quatro anos. Receberão a melhor instrução. Terão todas as oportunidades porque a marinha os considera como seus. Se decidirem não seguir esse
rumo, poderão alistar-se na reserva da marinha. A marinha não tem muito interesse na reserva neste estágio da guerra. Não receberão instrução nenhuma. Serão
enviados para servir no mar. Ninguém sabe qual será seu futuro’.
Então, pediram que assinássemos na linha pontilhada. Virei-me para meu pai e
perguntei: ‘O que devo fazer, pai?’
Com a voz embargada pela emoção, ele respondeu: ‘Não sei nada a respeito da
marinha’.
Essa foi a atitude de todos os pais que estavam ali naquele dia.
Quarenta e dois dos quarenta e quatro se alistaram na marinha regular por quatro
anos. O quadragésimo terceiro não passou no exame médico, por isso teve que
alistar-se na reserva. Então, vieram falar comigo, e confesso que com toda a fé que
pude reunir fiz uma oração, esperando sinceramente que o Senhor respondesse
a ela. E ele o fez. O pensamento veio à minha mente tão claramente como se eu
ouvisse uma voz: ‘Pergunte aos suboficiais o que eles escolheram’.
Perguntei a cada um dos suboficiais veteranos: ‘Você escolheu a marinha regular
ou a reserva?’
Todos eles haviam escolhido a reserva.
Eu disse para eles: ‘Com toda a sabedoria e experiência que vocês têm, quero estar
no lado que escolheram.’
Escolhi a reserva, o que significava que me alistei por todo o tempo que durasse
a guerra, mais seis meses. A guerra chegou ao fim, e no prazo de um ano pude
honrosamente dar baixa no serviço. Pude continuar meus estudos. Tive o privilégio de servir em muitos cargos na Igreja. Quem sabe como o curso de minha vida
teria mudado se eu não tivesse com toda fé pedido a ajuda do Pai Celestial para
receber orientação e direção no que parecia ser uma decisão de pouca importância!” (“Pathways to Perfection: Discourses of Thomas S. Monson”, 1973, pp. 63–65).
Thomas S. Monson
Capítulo 16
7
Discuta as seguintes perguntas:
● Como a resposta da oração do Presidente Monson naquele dia influenciou todo o
restante de sua vida?
● Que versículos de Alma 34:20–27 se aplicam à oração dele?
● De que modo o fato de aconselhar-nos com o Senhor em relação a decisões aparente-
mente pouco importantes nos proporcionam grandes bênçãos?
● O que o Presidente Monson fez para buscar uma resposta a sua oração que está
exemplificado em Doutrina e Convênios 9:7–9?
Leia a seção “Deu Conselhos sobre Como Orar” no manual do aluno (pp. 18–19).
Pergunte: Como vocês podem usar esse conselho sobre a oração para melhorar sua vida?
Ele ensinou que jamais devemos deixar de dar atenção a um sussurro do Espírito.
Divida a classe em três grupos. Dê a cada grupo a designação de ler uma das seguintes seções do manual do aluno: “Como Bispo Atencioso, Ele Buscou os Menos Ativos”
(p. 10), “Aprendeu a Dar Ouvidos aos Sussurros do Espírito” (p. 10) e “Todas Sabiam que
Ele Viria, e Ele Sempre Aparecia” (p. 11). Peça a cada grupo que relate à classe o que
aprenderam sobre seguir os sussurros do Espírito.
Leia para a classe um trecho da bênção patriarcal de Thomas S. Monson:
“Serás de fato um líder entre teus companheiros. (…) Terás o privilégio de ir pelo
mundo e proclamar a mensagem do evangelho (…) e terás o espírito de discernimento” (citado por Jeffrey R. Holland, “President Thomas S. Monson: Man of
Action, Man of Faith, Always ‘on the Lord’s Errand’”, ­Ensign, fevereiro de 1986,
p. 12).
Pergunte: O que significa ter “o espírito de discernimento”?
Explique aos alunos que bem cedo em seu ministério no sacerdócio, Thomas S. Monson
aprendeu a natureza fundamental de atender aos sussurros do Espírito assim que
os recebia. Conte o seguinte relato de uma das muitas ocasiões em que o Presidente
Monson atendeu aos sussurros do Espírito:
“Stan, um querido amigo meu, ficou gravemente enfermo e acabou tendo parte
do corpo paralisada. Ele tinha sido muito forte e atlético e participara de muitas
atividades. Mas acabou ficando sem poder andar nem ficar de pé. Sua cadeira de
rodas era seu lar. Os melhores médicos cuidaram dele, e seus amigos e familiares
fizeram orações com esperança e confiança. Ainda assim, Stan continuou confinado ao leito do hospital universitário. Ele entrou em desespero.
Numa tarde, eu estava na piscina do ginásio Deseret, olhando para o teto
enquanto nadava de costas de uma extensão a outra. Silenciosamente, mas com
muita clareza, um pensamento me veio à mente: ‘Aí está você nadando tranquilamente enquanto seu amigo Stan definha numa cama de hospital, incapaz de
mover-se’. Senti a inspiração dizer-me: ‘Vá ao hospital e dê-lhe uma bênção’.
8
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Parei de nadar, vesti-me e fui direto ao quarto de Stan no hospital. Sua cama
estava vazia. Uma enfermeira disse que ele estava na cadeira de rodas, perto da
piscina, preparando-se para a fisioterapia. Fui até lá rapidamente e encontrei Stan,
sozinho à beira da parte mais funda da piscina. Cumprimentamo-nos e voltamos
para o quarto, onde lhe dei uma bênção.
Aos poucos as pernas de Stan foram recuperando a força e os movimentos.
Primeiro ele conseguiu levantar-se vacilante. Depois aprendeu a andar novamente,
passo a passo. Hoje ninguém diria que Stan esteve tão perto da morte e sem
nenhuma esperança de cura.
Stan fala frequentemente em reuniões da Igreja a respeito da bondade do Senhor
para com ele. A alguns ele revela os sombrios pensamentos de depressão que dele
se apossaram naquela tarde à beira da piscina, aparentemente sentenciado a uma
vida de desespero. Conta como chegou a pensar na alternativa. Teria sido tão fácil
impelir a odiosa cadeira de rodas para as águas silenciosas da piscina profunda. A
vida teria terminado. Mas naquele preciso momento ele me viu, seu amigo. Naquele
dia Stan aprendeu literalmente que não andamos sós. Eu também aprendi uma lição
naquele dia. Nunca, nunca, nunca deixem de seguir a voz do Espírito” (Conference
Report, abril de 1985, p. 87; ou ­Ensign, maio de 1985, pp. 69–70).
Convide alguns alunos a contarem o que mais os impressionou nesse relato.
Escreva no quadro: “Nunca, nunca, nunca deixem de seguir a voz do Espírito”. Explique
à classe que esse é um dos lemas da vida do Presidente Monson. Leia para os alunos o
que Jeffrey R. Holland, que na época era reitor da Universidade Brigham Young, disse a
respeito do Presidente Monson:
“Não dá para compreender quem é o Presidente Thomas S. Monson (…) sem
entender como esses sussurros se repetiram muitas vezes em sua vida e a absoluta
lealdade com que ele cumpriu uma antiga promessa de obedecer a eles. De fato,
sua vida assemelha-se a um manuscrito sagrado no qual o Espírito Santo escreveu — e ainda escreve — uma mensagem espiritual extraordinária após a outra”
(“President Thomas S. Monson”, p. 11).
Para ilustrar ainda mais como o Presidente Monson seguiu muitas e muitas vezes a
voz do Espírito, mostre aos alunos o DVD A Serviço do Senhor (código 08043 059; 60
minutos). Diga-lhes que procurem experiências que mostrem como ele se esforçou para
seguir o Espírito.
Pergunte aos alunos:
● De que maneira a compreensão do desejo do Presidente Monson de seguir o Espírito
afetou sua fé e confiança no chamado dele como Presidente da Igreja?
● De que maneira essas experiências do Presidente Monson nos ajudam a desenvolver
nossa capacidade de receber e seguir um sussurro do Espírito?
Preste seu testemunho de que desde a infância Thomas S. Monson demonstrou ser sensível às necessidades das pessoas e aos sussurros do Espírito.
Thomas S. Monson
Capítulo 16
9
Parte 2: Vida Adulta
Contexto Histórico
No final de 1963, o ano em que Thomas S. Monson foi chamado para Apóstolo, o número
de membros da Igreja tinha aumentado para mais de 2 milhões, com 389 estacas, 73
missões de tempo integral e 12 templos em funcionamento (ver Conference Report, abril
de 1964, pp. 101–102). Em 2008, quando ele se tornou Presidente da Igreja, o número de
membros da Igreja era de aproximadamente 13,2 milhões, com 2.790 estacas, 348 missões e 124 templos em funcionamento (ver Conference Report, abril de 2008, pp. 24–25).
Thomas S. Monson tornou-se o 16º Presidente da Igreja numa época em que guerras,
instabilidade política, problemas econômicos e catástrofes naturais aceleraram muito
os trabalhos de serviço humanitário da Igreja. A construção de templos continuou a se
expandir, e o Presidente Thomas S. Monson dedicou o 129º templo em Draper, Utah, em
março de 2009.
Acontecimentos, Destaques e Ensinamentos
Thomas S. Monson foi chamado para Ser Apóstolo.
Peça aos alunos que abram na seção “Destaques da Vida de Thomas S. Monson” no
manual do aluno (p. 2). Peça-lhes que identifiquem seus chamados na Igreja antes de
ser chamado para Apóstolo.
Pergunte: De que maneira vocês acham que o serviço dele como bispo, conselheiro na
presidência da estaca e presidente de missão ajudaram-no a preparar-se para ser Apóstolo?
Leia com os alunos a seção “Foi Chamado para Ser Apóstolo” no manual do aluno
(p. 12). Depois pergunte:
● Quantos anos tinha Thomas S. Monson quando foi chamado para ser Apóstolo?
(Observação: Aos 36, ele foi o homem mais jovem chamado como Apóstolo desde 1910).
● O que podemos aprender com seu exemplo de como receber um novo chamado?
● De acordo com sua declaração, o que o inspirou a falar sobre humildade?
Ele trabalhou na República Democrática Alemã.
Leia o seguinte relato de um missionário que serviu na Alemanha Oriental, que oficialmente se chamava República Democrática Alemã, em 1958:
“Naquela época, em nosso país, o povo sofria tanta pressão dos comunistas
e marxistas que muitas pessoas simplesmente não ousavam filiar-se a uma
igreja, mesmo que intimamente tivessem esse desejo. Não ousavam fazer
isso porque tinham medo das represálias no trabalho ou onde quer que elas
acontecessem. (…)
As autoridades da [República Democrática Alemã] conheciam nossos métodos,
como íamos de porta em porta e de rua em rua. Em Werdau, por exemplo, fizemos
contatos em todas as ruas. Dávamos o Livro de Mórmon às pessoas, e as autoridades vinham depois e diziam a elas, ‘Entreguem-nos esse Livro de Mórmon’, ou
‘Entreguem-nos o livro que as pessoas daquela igreja acabaram de lhes dar’. Nós os
entregávamos, e eles pegavam de volta” (Erich Ortlieb e Marianne Zwirner Ortlieb,
“The Border Guards Often Confiscated Them”, Garold N. Davis e Norma S. Davis,
comp. e trad., Behind the Iron Curtain: Recollections of Latter-day Saints in East
Germany, 1945–1989, 1996, pp. 182–184).
10
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Pergunte aos alunos: Como vocês acham que essas restrições religiosas afetavam a Igreja
na República Democrática Alemã?
Em 1968, o Élder Thomas S. Monson ficou encarregado de viajar à Alemanha Oriental
para conversar com os membros da Igreja que não podiam sair do país e desfrutar as
bênçãos do templo. Peça aos alunos que abram na seção “Serviu a Igreja na República
Democrática Alemã” no manual do aluno (p. 14) e leiam os quatro primeiros parágrafos.
Pergunte: Devido às restrições religiosas impostas aos santos da Alemanha Oriental, o
que havia de extraordinário na promessa feita pelo Élder Monson?
No manual do aluno (pp. 14–15), leia com os alunos o restante do que aconteceu ao
Élder Monson na República Democrática Alemã. Depois pergunte:
● Quantos anos se passaram desde a promessa do Élder Monson até a dedicação do
Templo Freiberg Alemanha? (17)
● Quantos anos se passaram desde a dedicação do templo até a época em que os mis-
sionários receberam permissão de entrar na República Democrática Alemã e sair dela?
(4)
● De que maneiras os líderes do sacerdócio e outros membros da Igreja demonstraram
sua fé na promessa profética do Élder Monson e ajudaram a fazer com que ela fosse
cumprida naquela época?
Leia Regras de Fé 1:12 com a classe e pergunte como as crenças declaradas nessa regra
de fé ajudaram a fazer com que esses acontecimentos milagrosos ocorressem.
Ele foi um administrador de talento.
Em 1985, depois de servir no Quórum dos Doze Apóstolos por 22 anos, Thomas S.
Monson serviu por mais oito anos como segundo conselheiro do Presidente Ezra Taft
Benson (1899–1994). O Presidente Monson então serviu por nove meses como conselheiro do Presidente Howard W. Hunter (1907–1995) e por quase treze anos como
primeiro conselheiro do Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008), totalizando 22
anos como conselheiro na Primeira Presidência.
Em relação aos hábitos de trabalho do Presidente Monson, Lynne Cannegieter, sua secretária pessoal, disse:
“As exigências que lhe são impostas seriam absolutamente incompreensíveis
para um membro comum da Igreja (…) mas ele faz tudo com um sorriso. Tem
uma incrível capacidade para o trabalho árduo, com uma capacidade igualmente
incrível de controlar muitos assuntos complexos e detalhados simultaneamente.
E ele é meticuloso. Nunca deixa uma tarefa sem terminar” ( Jeffrey R. Holland,
“President Thomas S. Monson: Finishing the Course, Keeping the Faith”, ­Ensign,
setembro de 1994, p. 13).
Leia a seção “Foi Chamado para Conselheiro na Primeira Presidência” no manual do
aluno (p. 15).
Pergunte aos alunos: Que aptidões de liderança dois outros Apóstolos identificaram no
Presidente Monson?
Thomas S. Monson
Capítulo 16
11
“Neste mundo, acaso, fiz hoje eu a alguém um favor ou bem?”
O Presidente Thomas S. Monson trabalhou incansavelmente para o Senhor. Peça a um
aluno que leia em voz alta a seção “O Que Estamos Fazendo com o Dia de Hoje?” no
manual do aluno (p. 18). Convide a classe a ouvir a fórmula de felicidade do Presidente
Monson.
Faça as seguintes perguntas:
● Qual era a fórmula de felicidade do Presidente Monson?
● De que maneiras sua fórmula resulta em felicidade?
● O que podemos fazer para aumentar nossa consciência de fazer o bem?
Se o tempo permitir, conte um ou mais dos seguintes relatos do ministério pessoal do
Presidente Thomas S. Monson que se encontram no manual do aluno: “Como Bispo
Atencioso, Ele Buscou os Menos Ativos” (p. 10), “Seu Ministério Distinguiu-se pela
Obediência aos Sussurros do Espírito a Serviço do Indivíduo” (pp. 12–13) e “Sempre
Cuidou dos Enfermos e Aflitos” (p. 13).
Ele cuidou das viúvas e dos idosos.
Leia com os alunos a seção “Todas Sabiam que Ele Viria, e Ele Sempre Aparecia” no
manual do aluno (p. 11). Depois leia Tiago 1:27 e Mateus 25:31–40 com os alunos.
Pergunte aos alunos:
● De que maneira a vida do Presidente Monson foi um exemplo de Tiago 1:27?
● Quais foram os critérios usados para separar as ovelhas dos bodes?
● Ao pensar em sua própria vida, suas ações estão condizentes com a descrição das
ovelhas?
Peça aos alunos que escrevam numa folha de papel algo que poderiam fazer para melhorar a vida deles e tornar mais provável sua inclusão no meio das ovelhas. Peça-lhes que
levem a folha de papel com eles como lembrete.
Conclua esta seção lendo o que o Élder Joseph B. Wirthlin (1917–2008) do Quórum dos
Doze Apóstolos disse a respeito do Presidente Thomas S. Monson:
“Conheço o Presidente Monson há muito tempo. Ele é um homem vigoroso de
Israel que foi preordenado para presidir esta Igreja. Ele é muito conhecido por
suas histórias e parábolas cativantes, mas nós que o conhecemos melhor sabemos
que sua vida é um exemplo prático da aplicação dessas histórias. Embora seja um
grande mérito seu o fato de que muitos dos grandes e poderosos deste mundo o
conheçam e honrem, talvez seja um tributo ainda maior o fato de que muitos dos
humildes o chamem de ‘amigo’.
O Presidente Monson é inteiramente bom e compassivo. Suas palavras e ações são
exemplos da preocupação com cada pessoa” (Conference Report, abril de 2008,
pp. 15–16; ou ­Ensign e A ­Liahona, maio de 2008, p. 17).
Ele ensinou os portadores do Sacerdócio Aarônico.
O Presidente Thomas S. Monson frequentemente usava a sessão do sacerdócio da
conferência geral para ensinar os portadores do Sacerdócio Aarônico. Divida a classe
em cinco grupos e entregue a cada grupo uma das seguintes declarações do Presidente
12
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Monson. Peça a cada grupo que discuta e relate à classe suas respostas para cada uma
das seguintes perguntas:
● Que frases da declaração transmitem melhor a mensagem central do Presidente
Monson?
● Por que esse conselho é valioso para os portadores do Sacerdócio Aarônico?
● Que experiências vocês já tiveram que reforça a veracidade dessa declaração?
1 . “O Presidente Harold B. Lee, um dos grandes professores da Igreja, deu-nos este
conselho de fácil compreensão a respeito do sacerdócio. Ele disse: ‘Sabe, quando
você se torna portador do sacerdócio, você se torna um agente do Senhor. Você
deve pensar em seu chamado como se estivesse cumprindo uma tarefa para o
Senhor’.
Alguns de vocês podem ser tímidos por natureza ou talvez sentir-se inadequados para aceitar um chamado. Lembrem-se de que esta obra não é apenas sua ou
minha. É a obra do Senhor, e quando estamos a serviço do Senhor, irmãos, temos
o direito de receber a ajuda Dele. Lembrem-se de que o Senhor prepara a pessoa
para que seja capaz de carregar o fardo que lhe é colocado nas costas” (Conference
­ iahona, maio de 2005, p. 56).
Report, abril de 2005, p. 61; ou ­Ensign e A L
2 . “Como presidências de quóruns do Sacerdócio Aarônico (…) podemos, com a
ajuda do Senhor, estender nossa mão e resgatar os que estão sob nossa responsabilidade. Rapazes, com um sorriso no rosto e determinação no coração, vocês
poderão, lado a lado, levar um rapaz menos ativo à reunião do sacerdócio para
aprender com o Senhor e saber o que Ele preparou para vocês realizarem. Vocês
têm o direito de receber Sua ajuda divina, pois Ele prometeu: ‘Irei adiante de vós.
Estarei à vossa direita e à vossa esquerda e meu Espírito estará em vosso coração
e meus anjos ao vosso redor para vos suster’ [D&C 84:88]” (Conference Report,
outubro de 2003, p. 62; ou ­Ensign e A ­Liahona, novembro de 2003, p. 58).
3 . “A juventude é uma época de crescimento. Nesse período de formação, nossa
mente está aberta para aceitar a verdade, mas também é receptiva ao erro. A responsabilidade de escolher cabe a cada diácono, mestre e sacerdote. Com o passar
dos anos, as escolhas ficam cada vez mais complexas e, algumas vezes, somos
tentados a fraquejar. Um código de honra pessoal é necessário não somente uma
vez por dia, mas frequentemente, muitas vezes em um único dia.
O conselho dado em um dos hinos que sempre cantamos em nossas reuniões nos
proporciona uma orientação inspirada:
‘Faze o bem, escolhendo o que é certo
Quando apresentar-se a ocasião.
O Espírito Santo estará perto
Para inspirar-te a decisão’ [“Faze o Bem”, Hinos, nº 148].
A determinação de fazer o que é certo pode existir desde a mais tenra idade”
(Conference Report, outubro de 1995, pp. 64–65; ou ­Ensign, novembro de 1995,
p. 48).
4 . “Nesta noite, ao olhar para vocês, rapazes, e dar-me conta de quem vocês são e o
que podem vir a ser, declaro: ‘Grandes coisas os aguardam’. Não como resultado do
legado de um benfeitor desconhecido, mas de um Benfeitor conhecido, sim, o nosso
Pai Celestial, e espera-se grandes coisas de vocês.
Thomas S. Monson
Capítulo 16
13
A jornada da vida não é uma via expressa livre de obstáculos, armadilhas e ciladas.
Na verdade, ela é um caminho marcado por encruzilhadas e retornos. Temos constantemente que tomar decisões. Para fazê-lo de modo sábio, precisamos de coragem:
a coragem de dizer não, a coragem de dizer sim. As decisões determinam nosso
futuro” (Conference Report, abril de 2004, pp. 57–58; ou ­Ensign e A ­Liahona, maio
de 2004, pp. 54–55).
5 . “Espero de todo coração e alma que todo jovem que receba o sacerdócio honre
esse sacerdócio e seja fiel ao voto de confiança que é-nos dado quando ele é
conferido. Que cada um de nós que porta o sacerdócio de Deus saiba em que
acredita. Como admoestou o Apóstolo Pedro, que estejamos sempre prontos a ‘responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que
há em vós’ [I Pedro 3:15]. Haverá ocasiões em nossa vida em que seremos chamados a explicar ou defender nossas crenças. Quando essa hora chegar, o tempo de
preparação já terá passado.
A maioria de vocês, rapazes, terá a oportunidade de partilhar seu testemunho
quando servirem como missionários pelo mundo. Preparem-se agora para esse
privilégio maravilhoso” (Conference Report, abril de 2006, p. 56; ou ­Ensign e A
­Liahona, maio de 2006, p. 54).
Ele ensinou sobre reativação.
Diga aos alunos que uma mensagem que sempre aparece nos sermões do Presidente
Thomas S. Monson é a de estendermos a mão para os menos ativos e os trazermos de
volta para a atividade na Igreja. Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do Presidente Monson. Peça à classe que procure os motivos que ele deu pelos quais
as pessoas voltam a ficar ativas na Igreja.
“Dois motivos fundamentais explicam em grande parte essas mudanças de atitude,
hábitos e ações.
Primeiro, foram mostradas aos homens as suas possibilidades eternas, e eles tomaram a decisão de alcançá-las. Eles não mais se satisfazem com a mediocridade,
quando veem a excelência ao seu alcance.
Segundo, outros homens e mulheres, e também jovens, seguiram a admoestação
do Salvador e amaram ao próximo como a si mesmos e ajudaram a tornar realidade os sonhos e ambições de seus semelhantes.
O catalisador desse processo foi o princípio do amor” (Conference Report, outubro
de 2004, p. 62; ou ­Ensign e A ­Liahona, novembro de 2004, p. 58).
Pergunte aos alunos:
● O que o Presidente Monson identificou como razões pelas quais as pessoas voltam
à plena atividade na Igreja? (Escreva as respostas no quadro para referir-se a elas
depois.)
● Quais são algumas maneiras de ajudar as pessoas a reconhecerem suas possibilidades
eternas?
● De que modo vocês viram o amor trazer alguém de volta à atividade na Igreja?
● De acordo com Mateus 22:36–40 e Mosias 2:17, de que modo o Presidente Monson
colocou em prática o maior mandamento da lei?
14
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Leia a seguinte história, que é um exemplo de reativação relatado pelo Presidente
Monson:
“Agora, quero ilustrar o que acontece com aqueles homens cujos hábitos e a vida
incluem pouca frequência e pouca atividade na Igreja. (…)
Esses homens estão esperando a mão que os ajude, uma palavra de incentivo e
um testemunho pessoal da verdade expresso por um coração cheio de amor e
vontade de elevar e edificar.
Meu amigo Shelley era um homem assim. Sua esposa e seus filhos eram bons
membros, mas todas as tentativas de motivá-lo para que fosse batizado e recebesse as bênçãos do sacerdócio tinham fracassado completamente.
Mas então a mãe de Shelley morreu. Ele ficou tão entristecido que se isolou
numa sala especial do lugar em que o funeral estava sendo realizado. Havia uma
televisão naquela sala pela qual ele podia assistir ao funeral e prantear sozinho,
onde ninguém pudesse vê-lo chorar amargamente. Quando fui consolá-lo naquela
sala antes de subir ao púlpito, ele me deu um abraço e eu senti que o seu coração
havia sido tocado.
O tempo passou. Shelley e sua família mudaram-se para outra parte da cidade.
Fui chamado para presidir a Missão Canadá e mudei-me com minha família para
Toronto, Canadá, por um período de três anos.
Quando retornei e fui, então, chamado para os Doze, Shelley me telefonou. Ele
disse: ‘Bispo, você poderia selar minha esposa, minha família e eu no Templo de
Salt Lake?’
Respondi com hesitação, ‘Mas Shelley, você precisa primeiro ser batizado como
membro da Igreja.’
Ele riu e respondeu: ‘Oh, já cuidei disso enquanto você estava no Canadá. Não lhe
contei para surpreendê-lo. Tivemos um mestre familiar que nos visitava regularmente e que me ensinou as verdades da Igreja. Ele trabalhava como guarda de
trânsito escolar e ajudava as criancinhas a atravessarem a rua todas as manhãs
quando iam para a escola e todas as tardes quando voltavam para casa. Ele
pediu-me que o ajudasse. Nos intervalos em que não havia nenhuma criança
atravessando a rua, ele me ensinava mais a respeito da Igreja’” (Conference Report,
outubro de 2004, p. 61; ou ­Ensign; ver A L
­ iahona, novembro de 2004, pp. 57–58).
Pergunte aos alunos:
● Que acontecimentos contribuíram para trazer Shelley de volta para a atividade na
Igreja?
● De que maneira as coisas anotadas no quadro como sendo dois motivos para reativa-
ção se concretizaram na vida de Shelley?
● Como o princípio que Alma ensinou a seu filho Helamã em Alma 37:6–7 se aplica à
vida de Thomas S. Monson?
Entregue a cada aluno uma folha de papel. Dê-lhes alguns minutos para que escrevam
como poderiam seguir o conselho do Presidente Monson para ajudar um conhecido a
voltar à atividade na Igreja.
Thomas S. Monson
Capítulo 16
15
Ele é uma testemunha especial de Jesus Cristo.
Leia Doutrina e Convênios 107:23 com a classe. Depois pergunte: O que significa a
declaração de que os Apóstolos são “testemunhas especiais do nome de Cristo no
mundo todo”?
Compartilhe os seguintes testemunhos do Salvador prestados pelo Presidente Thomas S.
Monson. Peça aos alunos que procurem compreender como o testemunho dele pode
ajudar-nos a conhecer melhor o Salvador.
1 . “Existe alguém, acima de todos os outros, cuja influência pessoal se espalha pelos
continentes, atravessa os oceanos e penetra no coração daqueles que verdadeiramente creem. Ele expiou pelos pecados da humanidade.
Testifico que Ele é o mestre da verdade — mas Ele é ainda mais do que um mestre. Ele é o Exemplo da vida perfeita — mas Ele é ainda mais do que um exemplo. Ele é o Grande Médico — mas Ele é ainda mais do que um médico. Ele é o
Salvador literal do mundo, o Filho de Deus, o Príncipe da Paz, o Santo de Israel, o
Senhor ressuscitado, que declarou:
‘Eis que eu sou Jesus Cristo, cuja vinda ao mundo foi testificada pelos profetas.
(…) Eu sou a luz e a vida do mundo’ [3 Néfi 11:10–11].
‘Eu sou o primeiro e o último; sou o que vive, sou o que foi morto; eu sou vosso
advogado junto ao Pai’ [D&C 110:4].
Como testemunha Dele, testifico a vocês que Ele vive!” (Conference Report, abril
de 2004, p. 22; ou ­Ensign e A ­Liahona, maio de 2004, p. 23).
2 . “Que sejamos sempre guiados pelo Exemplo supremo, o filho de Maria, o Salvador
Jesus Cristo — cuja vida foi um modelo perfeito para imitarmos.
Nascido em um estábulo, colocado em uma manjedoura, Ele veio dos céus para
viver na Terra como um homem mortal e estabelecer o reino de Deus. Durante
Seu ministério terreno, Ele ensinou aos homens a lei maior. Seu evangelho glorioso reformou o pensamento do mundo. Ele abençoou os doentes, fez o coxo
andar, o cego ver, o surdo ouvir e chegou a trazer os mortos de volta à vida.
Qual foi a reação do povo ante Sua mensagem de misericórdia, Suas palavras de
sabedoria, Suas lições de vida? Houve alguns, poucos e valiosos, que O apreciaram.
Banharam-Lhe os pés. Aprenderam Sua palavra. Seguiram Seu exemplo.
Foram muitos, porém, os que O negaram. Quando interrogados por Pilatos:
‘Que farei então de Jesus, chamado Cristo?’ [Mateus 27:22] disseram-lhe todos:
‘Seja crucificado’ [Marcos 15:13]. Zombaram Dele. Deram-Lhe vinagre para beber.
Injuriaram-No. Bateram-Lhe com uma cana. Cuspiram Nele. Crucificaram-No.
Através das gerações, a mensagem de Jesus é sempre a mesma. A Pedro e a André,
às margens do belo Mar da Galileia, Ele disse: ‘Vinde após mim’ [Mateus 4:19]. A
Filipe, fez o chamado: ‘Segue-me’ [ João 1:43]. Ao levita , sentado na recebedoria,
deu a instrução: ‘Segue-me’ [Lucas 5:27]. E para nós, se Lhe dermos ouvidos, fará
o mesmo convite: ‘Segue-me’” (Conference Report, outubro de 2002, pp. 70–71; ou
­Ensign e A ­Liahona, novembro de 2002, pp. 62, 67).
16
Presidentes da Igreja, Suplemento do Manual do Professor
Pergunte aos alunos:
● O que mais os impressionou no testemunho prestado pelo Presidente Monson a res-
peito de Cristo?
● Como a vida do Presidente Monson é um testemunho de alguém que segue Jesus Cristo?
● Quando foi que vocês mais sentiram que Thomas S. Monson é um profeta?
Conclua prestando seu testemunho do chamado profético do Presidente
Thomas S. Monson e convidando outros a prestar o testemunho deles.

Documentos relacionados