Leon Trotsky – mártir revolucionário

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Leon Trotsky – mártir revolucionário
Leon Trotsky – mártir revolucionário
Publicado em Esquerda Marxista (http://www.marxismo.org.br)
Leon Trotsky – mártir revolucionário [1]
26/08/2013 - 08:00
Rob Seweel
O assassinato de Leon Trotsky não foi nenhuma ação acidental ou aleatória do ditador Stalin, mas
um ato preconcebido e monstruoso que culminou a campanha de assassinatos de toda a velha
liderança da revolução e daqueles que apoiavam as genuínas ideias do marxismo. Na oportunidade
em que se completam 73 anos do aniversário do assassinato de Leon Trotsky apresentamos mais
uma vez este artigo publicado em Militant em 1985.
“Você acha que Stalin não discutiu a questão de sua remoção física? Ele a considerou e discutiu
exaustivamente. Ele sempre se deteve pelo mesmo pensamento, de que os jovens o
responsabilizariam a ele pessoalmente, e responderiam com atos de terrorismo. Ele, portanto,
acreditou que primeiro tinha de dispersar das fileiras a juventude oposicionista. Mas um trabalho
adiado não é um trabalho abandonado”. (Declaração do líder bolchevique, Grigori Zinoviev a
Trotsky, 1926).
Em 20 de agosto de 1940, Leon Trotsky foi agredido com uma picareta até a morte por um agente
estalinista, Ramon Mercader.
Trotsky devotou toda sua vida à emancipação da classe trabalhadora. Liderou o famoso Sovíete de
Petersburgo na revolução de 1905, deu origem à teoria marxista da “Revolução Permanente”,
compartilhou com Lênin a liderança da revolução de Outubro de 1917, construiu o Exército Vermelho
e foi um dos fundadores da III Internacional Comunista.
Seu assassinato não foi uma ação acidental ou aleatória, mas um ato preconcebido e monstruoso
como ponto culminante de uma campanha de assassinatos de toda a velha liderança Bolchevique da
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revolução e daqueles que apoiavam as genuínas ideias do marxismo.
Todos aqueles que representavam alguma ameaça para o regime totalitário da burocracia foram
sistematicamente caçados e eliminados pelas mãos da polícia secreta estalinista, a GPU.
O alvo de toda esta trama de assassinatos foram todos aqueles que estiveram perto de Trotsky, em
torno da Oposição de Esquerda Internacional que lutava pelas ideias do leninismo, do marxismo. A
luta entre os partidários de Trotsky e os da burocracia estalinista não foi simplesmente um debate
de ideias. Representou um choque de forças vivas – entre a parasitária casta dominante,
defendendo seus privilégios materiais, e as forças do internacionalismo e da revolução socialista da
classe trabalhadora.
Essa casta privilegiada derivou suas rendas e poder de seu controle burocrático sobre a economia
nacionalizada e planificada. Para proteger sua posição dominante, ela expropriou politicamente os
trabalhadores e camponeses russos. Todas as posições da democracia dos trabalhadores sob Lênin e
Trotsky foram sendo gradualmente esmagadas, dando lugar à ditadura totalitária de Stalin – a
personificação da burocracia. A burocracia só podia se manter através desse regime de terror
estalinista.
Aqueles que se juntaram à oposição trotskista foram punidos com terríveis perseguições, calúnias,
expulsões, demissões e prisão. Mais tarde, foram colocados nos campos de concentração de Stalin e
assassinados.
No entanto, apesar do rastro de sangue, de perseguições e mentiras, de falsificação histórica pela
camarilha de Stalin, as ideias de Leon Trotsky – as ideias do genuíno marxismo – não somente
sobreviveram, como também cresceram e se tornaram um farol para todos aqueles ativistas que
hoje confrontam os horrores do capitalismo e do estalinismo.
O destino de Trotsky estava ligado ao da Revolução Russa de Outubro de 1917. Esta vitória
proletária era vista por todos como o início da transformação mundial. Ninguém no Partido
Bolchevique – Lênin, Trotsky e até mesmo Stalin – acreditava que o socialismo poderia ser
estabelecido em um só país, e muito menos em um país atrasado como a Rússia.
O isolamento da revolução, devido à traição dos líderes da socialdemocracia no Ocidente, levou ao
crescimento de uma burocracia parasitária, de uma casta de oficiais no estado, no partido e na
indústria. As derrotas internacionais reforçaram o sentimento de isolamento e cansaço. Como
explicou Trotsky: “É absolutamente fora de questão e da maior importância que a burocracia
soviética tornava-se mais poderosa quanto mais duros eram os golpes contra a classe trabalhadora
mundial. As derrotas do movimento revolucionário na Europa e na Ásia gradualmente minaram a
confiança dos trabalhadores soviéticos em seu internacionalismo. Dentro do país ainda reinava uma
aguda miséria. Os representantes mais ousados e dedicados da classe trabalhadora ou tinham
perecido na guerra civil ou subido mais alto, e a parte principal deles sendo assimilada nas fileiras
da burocracia, depois de ter perdido seu espírito revolucionário. Cansada, devido aos terríveis
esforços dos anos revolucionários, sem perspectiva, envenenada com a amargura devida à série de
decepções, a grande massa caiu na passividade” (Writings 1935-37, p. 174).
A Oposição de Esquerda foi formada em 1923 por Trotsky para derrotar esta reação burocrática
contra Outubro. Pouco antes da morte de Lênin, ele e Trotsky tinham organizado um bloco para lutar
contra a burocracia. Em seu “Testamento”, Lênin pediu a imediata remoção de Stalin que se tornara
a face desta reação. No Testamento, Trotsky foi destacado como “distinto não só por suas
habilidades excepcionais” – “com certeza, o homem mais capaz no atual Comitê Central”.
Com a morte de Lênin em janeiro de 1924, Stalin e os que queriam denegrir a autoridade de Trotsky
suprimiram o Testamento e, posteriormente, o denunciaram como uma falsificação trotskista! Sua
autenticidade veio à tona somente em 1956 no discurso de Krushchev para a sessão fechada do 20o
congresso do partido.
Ascensão do estalinismo
A derrota da revolução alemã no final de 1923, junto à morte de Lênin, resultou em rápida
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cristalização dos poderes da burocracia estalinista. Logo após, Stalin veio com a teoria antimarxista
de “Socialismo em um só país”, que refletia os interesses da elite privilegiada. Zinoviev e Kamenev,
dois velhos líderes Bolcheviques que haviam se aliado com Stalin, não puderam mais tolerar esta
traição e se uniram a Trotsky para formar a Oposição Unificada em 1926.
Na época, a derrota da Revolução Chinesa foi um terrível golpe para os trabalhadores russos, que
esperavam uma vitória dos trabalhadores no Oriente. Esta derrota foi um grande incentivo, no
entanto, ao desenvolvimento da burocracia. Em novembro de 1927, Trotsky e Zinoviev foram
expulsos do partido e Kamenev do Comitê Central.
Como resultado desta crescente repressão, Abramovich Yoffe, que tinha retornado como embaixador
do Japão para trabalhar como adjunto de Trotsky, cometeu suicídio. Exilado em Alma Ata (janeiro de
1928) e mais tarde na Turquia (janeiro de 1929), Trotsky rebateu as calúnias e traições dos
estalinistas, e começou a montar os quadros do verdadeiro marxismo em escala internacional. Em
julho, ele publicou a primeira edição do Boletim da Oposição russa, como órgão central de seu
trabalho.
Nos poucos anos que se seguiram, cruéis golpes pessoais foram cometidos contra ele; sua jovem
filha Nina tinha morrido de tuberculose à idade de 26 anos. Sua outra filha, Zina, que também sofria
de problemas graves de saúde, foi levada ao suicídio em Berlin no início de 1933. Os seus maridos
foram enviados à Sibéria.
A primeira esposa de Trotsky, Sokolovskaya, foi presa em um campo de trabalho onde morreria mais
tarde. Seu filho, Sergei, um cientista que não se interessava pela política, foi detido sob acusações
forjadas – recusou-se a trair seu pai – e pereceu na prisão. Secretários e assessores de Trotsky na
URSS foram executados: Glazman, Butov, Sermuks e Pozansky.
Os estalinistas, sob as ordens de Moscou, tentaram constantemente se infiltrar na casa de Trotsky,
bem como na Oposição de Esquerda Internacional, causando perturbação, provocação e morte.
Exemplos da infiltração estalinista são numerosos: Senin e Roman Well, Etienne Zborowski, Serge
Efrom, Marcel Rollin, Louis Ducomet, François Rossie, Renata Steiner, Floyd Miller e Sylkvia Franklin,
para citar apenas alguns.
Luta contra Hitler
Até a vitória de Hitler em março de 1933, Trotsky havia realizado uma campanha vigorosa por uma
política de frente única contra o fascismo na Alemanha. Contudo, ele foi denunciado pelos líderes
estalinistas, que continuavam a dirigir a classe trabalhadora alemã a um sangrento desastre. Ernst
Thaelmann, o líder do Partido Comunista Alemão (PCA), declarou em setembro de 1932: “Em seu
panfleto sobre a questão, Como o Nacional Socialismo será derrotado? Trotsky sempre dá uma
resposta: ‘O Partido Comunista Alemão deve fazer um bloco com a socialdemocracia...’ Na formação
deste bloco, Trotsky vê a única maneira de salvar completamente a classe trabalhadora alemã do
fascismo. Ou o PCA forma um bloco com a socialdemocracia ou a classe trabalhadora alemã estará
perdida por 10-20 anos. Esta é a teoria de um completamente arruinado fascista e
contrarrevolucionário. Esta teoria é a pior teoria, a mais perigosa teoria e a mais criminosa que
Trotsky já construiu nos últimos anos de sua propaganda contrarrevolucionária” (Internacional
Comunista, no 17/18, 1932, p. 1329).
A falta de atenção ao conselho de Trotsky levou à paralisia o movimento dos trabalhadores alemães
e resultou na vitória de Hitler sem qualquer resistência significativa. Foi esta a maior traição ao
socialismo internacional desde 1914. Temido pela classe capitalista, a Trotsky foi recusado o direito
de asilo por todas as potências europeias. Em 1933, contudo, foi-lhe permitida a entrada temporária
na França, mas em pouco tempo foi expulso como indesejável pelo governo.
Os Processos de Moscou
Da França, foi permitido a Trotsky ir para a Noruega onde o Partido Trabalhista tinha acabado de
chegar ao poder. Em questão de poucos meses, os julgamentos dos expurgos começaram em
Moscou com Trotsky colocado como o principal acusado. Stalin pressionou ao governo da Noruega
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para amordaçar Trotsky. Isto é imposto através da expulsão de seus secretários e colocando-o
virtualmente sob prisão domiciliar. Desesperado para responder às maiores mentiras e calúnias já
fabricadas na história mundial, Trotsky avidamente aceitou a oferta de asilo do governo mexicano
de Cárdenas. Ele chegou à Cidade do México em janeiro de 1937.
A burocracia buscava um acordo com as democracias ocidentais contra Hitler e, dessa forma,
tentava demonstrar sua respeitabilidade. O primeiro Processo de Moscou iniciou a sistemática falsa
incriminação e assassinatos da velha guarda Bolchevique. Perdido o medo do êxito da revolução
espanhola e do impulso que esta daria para uma nova revolução política na URSS, a burocracia
começou a destruir todas as conexões com as verdadeiras tradições de Outubro. Entre 1936 e 1938,
estima-se que oito milhões de pessoas pereceram no terror, essa “guerra civil unilateral”, para
usarmos as palavras de Trotsky.
Uma Comissão Internacional de Inquérito sobre os Processos de Moscou foi estabelecida sob a
presidência do ilustre filósofo americano, John Dewey. Todos os testemunhos e provas foram
vigorosamente peneirados. Trotsky foi pessoalmente examinado e interrogado sobre as fantásticas
alegações de estar a soldo dos nazistas etc., feitas contra ele pelos estalinistas.
Ele demonstrou, com a ajuda de seus vastos arquivos, que as “confissões” forjadas nos julgamentos
eram absolutamente mentirosas e que constituíam a maior falsificação da história. A Comissão
Dewey concluiu que “os processos de Moscou eram uma falsificação” e concluiu: “Nós, portanto,
consideramos Trotsky e Sedov (seu filho) não culpados”.
O Segundo Processo de Moscou começou dentro de 15 dias da chegada de Trotsky no México. O
objetivo de Stalin, no entanto, era o da aniquilação física não somente dos velhos Bolcheviques
dentro da URSS, mas também o extermínio da liderança trotskista internacionalmente.
Na Espanha, os esquadrões da morte da GPU foram sistematicamente usados para suprimir toda a
oposição a Moscou, levando à execução de Andres Nin, Andrade, Erwin Wolf (um dos secretários de
Trotsky) etc. Em setembro de 1937, Ignace Reiss, um ex-agente do topo da GPU que renunciou ao
estalinismo e declarou-se em favor do trotskismo, foi assassinado.
Anos mais tarde, Leopold Trepper, um corajoso anti-estalinista e ex-líder da Inteligência Soviética
trabalhando na clandestinidade durante a guerra, escreveu em suas memórias:“Iugoslavos,
poloneses, lituanos, checos, todos desapareciam. Em 1937 já não se achava nenhum dos principais
dirigentes do Partido Comunista alemão, com exceção de Wilhelm Pieck e de Walther Ulbricht. A
loucura repressiva não tinha limites. A seção coreana foi dizimada, os delegados da Índia sumiram,
os representantes do PC chinês estavam presos. A chama de Outubro extinguiu-se nos crepúsculos
carcerários. A revolução tinha degenerado em um sistema de terror e horror...
“... E, no entanto, nós continuávamos, dilacerados, mas dóceis, triturados pela engrenagem que
tínhamos posto em marcha com as nossas próprias mãos. Rodas do aparelho, aterrorizados até a
loucura, estávamos transformados no instrumento da nossa própria submissão. Todos os que não se
opuseram à máquina estalinista são responsáveis, coletivamente responsáveis. Eu próprio não
escapo a este veredito.
“Mas, quem é que protestava nessa época? Quem se ergueu para bradar a sua condenação?
“Os trotskistas podem reivindicar esta honra. Incitados por seu líder, que pagou a obstinação com a
morte, eles combateram totalmente o estalinismo – e foram os únicos. Na época dos grandes
expurgos, já não podiam gritar sua revolta senão nas imensidões geladas para onde os levaram a
fim de melhor exterminá-los. Sua conduta foi digna e mesmo exemplar nos campos. Mas sua voz se
perdeu na tundra.
“Hoje, os trotskistas têm o direito de acusar os que outrora uivavam à morte como lobos. Mas que
não esqueçam que eles tinham sobre nós a vantagem de possuir um sistema político coerente,
suscetível de substituir o estalinismo e do qual podiam lançar mão na angústia profunda da
Revolução traída. Eles não ‘confessaram’, porque sabiam que suas confissões não serviam nem ao
partido nem ao socialismo”.
Filho, Amigo, Lutador
Na França, os estalinistas infiltraram o centro de operações da Oposição e “colaboraram” no mais
alto nível com o filho de Trotsky, Leon Sedov. Em 16 de fevereiro de 1938, Etienne Zborowski
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entregou-o à GPU que, por sua vez, o assassinou enquanto se encontrava no hospital.
Um Trotsky enlutado escreveu um comovedor tributo ao seu filho morto sob o título de Leon Sedov –
Filho, Amigo, Lutador: “Junto com o nosso garoto morreu tudo o que ainda permanecia de jovem
dentro de nós. Adeus, Leon, adeus querido e incomparável amigo. Sua mãe e eu nunca pensamos,
nunca esperamos que o destino pudesse nos impor esta terrível tarefa de escrever seu obituário.
Vivíamos na firme convicção de que muito depois de que fôssemos embora você seria o continuador
de nossa causa comum. Mas não fomos capazes de lhe proteger. Adeus, Leon! Legamos sua
irreprochável memória à jovem geração de trabalhadores do mundo. Você, com justiça, viverá nos
corações de todos os que trabalham, sofrem e lutam por um mundo melhor. Juventude
revolucionária de todos os países! Receba de nossas mãos a memória de nosso Leon, adote-o como
seu filho – ele é digno disto – e deixem-no, doravante, participar invisivelmente de vossas batalhas,
uma vez que o destino negou-lhe a felicidade de participar de sua vitória final”.
Um mês após a morte de Sedov, Stalin lançou o terceiro e mais sangrento dos expurgos. Em Paris, o
corpo decapitado de Rudolf Klement – outro secretário de Trotsky – foi encontrado no rio Sena. A
rede de assassinos da GPU focou sobre Trotsky, através de uma série de agentes secretos. Ramon
Mercader, assassino de elite de Stalin, criou uma infiltração na família de Trotsky seduzindo uma
jovem marxista americana, Sylvia Ageloff.
Enquanto isto, o primeiro ataque fracassado contra a vida de Trotsky veio em 24 de maio de 1940.
Agressores estalinistas da GPU – conduzidos pelo líder do PC mexicano, Siqueiros – forçou a entrada
nas dependências metralhando o quarto de dormir de Trotsky. Afortunadamente, ele, sua esposa e
neto escaparam por pouco da morte. Um dos guardas de plantão, Robert Sheldon Harte, foi
sequestrado e seu corpo decomposto foi descoberto em uma mina de calcário um mês mais tarde.
Grande mártir
“Haverá punição para os vis assassinos. Durante toda sua vida heroica e bela, Lev Davidovich
acreditou na emancipação futura da espécie humana. Durante os últimos anos de sua vida, sua fé
não vacilou; pelo contrário, tornou-se apenas mais madura, mais firme do que nunca. A futura
humanidade emancipada de toda opressão triunfará sobre todo tipo de repressão...” (Como
aconteceu, novembro de 1940, escrito pela esposa de Trotsky, Natalya Sedova)
A segunda tentativa em agosto de 1940 foi fatal. Leon Trotsky foi assassinado pelas mãos do
assassino da GPU, Ramon Mercader. Depois de ter sido julgado culpado de assassinato, ele cumpriu
uma pena de 20 anos e logo voltou para o leste europeu onde foi condecorado por seus serviços
pelo regime estalinista.
Trotsky foi o maior mártir da classe trabalhadora. O trotskismo ou o marxismo foram e ainda
continuam sendo a tendência mais perseguida da história. Os ataques a militantes e apoiadores são
apenas uma continuação dessa campanha.
Enquanto os fracos de coração e céticos fizeram as pazes com o estalinismo, Trotsky e um pequeno
grupo de correligionários defenderam as ideias do marxismo em um período histórico de retirada e
reação. Este foi o maior papel de Trotsky.
Esta nova geração tem uma dívida colossal com aqueles que lutaram contra a corrente. Cabe-nos
agora armar-nos com as ideias genuínas do marxismo como uma preparação concreta para as
futuras tempestades e rebeliões que inevitavelmente se desdobrarão.
(Publicado pela primeira vez em Militant, 16 de agosto de 1985).
Traduzido por: Fabiano Adalberto
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