Aula CIORJ 2013

Transcrição

Aula CIORJ 2013
1. Plausibilidade
biológica da relação da periodontite
com outras doenças
2.Modulação na resposta do
hospedeiro no tratamento periodontal
Carlos Marcelo S Figueredo, PhD
Prof. Adjunto de Periodontia e Procientista da UERJ
Pesquisador bolsista da FAPERJ e CNPq
O Impacto da doença
periodontal na saúde do seu
paciente
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
CONSULTA INICIAL
Carlos Marcelo Figueredo
8
Carlos Marcelo Figueredo
9
Carlos Marcelo Figueredo
10
Fumo
Osteoporose
Fatores
genéticos
AIDS
Fatores de risco
Diabetes
Síndrome de Down
Doença Periodontal
Prematuros de baixo peso
DII
Homeostasia sistêmica
Doenças coronarianas
Artrite reumatóide
Carlos Marcelo Figueredo
Doença periodontal
Sobre qual doença periodontal
estamos falando??????
Gengivite
Periodontite
agressiva
Carlos Marcelo Figueredo
crônica
Classificação nova
Periodontite como manifestação de doenças
sistêmicas
 Associada a discrasias sanguíneas:
Neutropenia adquirida, leucemia

Desordens genéticas: neutropenia cíclica,
Síndrome de Down, Síndrome de Papillon-Lefèvre

Não específicas
Carlos Marcelo Figueredo
Periodontite faz mal para a saúde?
Microbiologia
Carlos Marcelo Figueredo
“Bactérias ficam juntas quando estão
ameaçadas. Quando se enfrenta uma
situação onde as bactérias são
tratadas com antibióticos... Que
pode matá-las! Ou quando um
sistema imunológico forte responde
as bactérias através da produção de
citocinas, quimiocinas, ou outros
agentes capazes de destruir bactérias
e eliminá-las do corpo... Essas
bactérias têm uma escolha... Elas
podem se manter como bactérias
individuais e morrer ou elas podem
mudar suas formas, e ao invés de ser
uma bactéria planctônica, formar
biofilmes..."
Wilmore Webley, PhD
Professor de Microbiologia da
Universidade de Massachusetts
Carlos Marcelo Figueredo
“O que sabemos sobre essas
comunidades (biofilmes) é que
seria necessária uma
concentração tão grande de
antibióticos para se livrar delas
que não seria indicado... você
está falando sobre algo entre 500
e 5000 vezes a concentração que
normalmente é a concentração
inibitória mínima para matar as
bactérias do biofilme...”
Wilmore Webley, PhD
Professor de Microbiologia da
Universidade de Massachusetts
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
COMPLEXOS MICROBIANOS
A. naeslundii 2
(Socransky et al., 1998)
V.parvula
A.odontolyticus
C. gracilis
S.mitis
S.sanguis
S.oralis
S. gordonii
S.intermedius
Streptococcus sp.
C. rectus
P. gingivalis
T. denticola
B.forsythus
P. intermedia
P. nigrescens
P. micros
S. constellatus F. nuc vincentii
E.nodatum
F. nuc nucleatum
F. nuc polymorphum
F. periodonticum
A.actino a
E.corrodens
C.concisus
Capnocytophaga sp
C. showae
A. actino b
Carlos Marcelo Figueredo
S. noxia
Carlos Marcelo Figueredo
Perfis Microbianos Médios (níveis x 105) das 40 Espécies Testadas nas 2
Categorias de Sítios do Grupo Saudável e nas 3 Categorias de Sítios do Grupo
Periodontite
Saudáveis
Níveis x 105
A, gerencseriae
A, israelii
A, naeslundii 1
A, naeslundii 2
A, odontolyticus
V, parvula
S, gordonii
S, intermedius
S, mitis
S, oralis
S, sanguis
A, actinomycetemcomitans
C, gingivalis
C, ochracea
C, sputigena
E, corrodens
C, gracilis
C, rectus
C, showae
E, nodatum
F, nucleatum ss nucleatum
F, nucleatum ss polymorphum
F, nucleatum ss vincentii
F, periodonticum
P, micros
P, intermedia
P, nigrescens
S, constellatus
T, forsythensis
P, gingivalis
T, denticola
E, saburreum
G, morbillorum
L, buccalis
N, mucosa
P, acnes
P, melaninogenica
S, anginosus
S, noxia
T, socranskii
0
4
8
Periodontite
12
16 0
4
8
12
16
Actinos
Roxo
*
Amarelo
*
Verde
***
*
***
***
Laranja
***
***
Vermelho
Outros
Carlos Marcelo Figueredo
** ***
***
*
***
***
***
Saudável
Gengivite
Periodontite
***
***
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
10/07/2013
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Carlos Marcelo Figueredo
Os recentes avanços no campo da pesquisa periodontal são consistentes com
um novo modelo de patogênese, segundo o qual a periodontite é iniciada por
uma comunidade microbiana sinérgica e disbiótica (estado alterado da ecologia
microbiana) ao invés "periodontopatógenos“ selecionados, como o "complexo
vermelho".
Carlos Marcelo Figueredo
O modelo da sinergia polimicrobiana e disbiose (PSD)


Um dos requisitos fundamentais para uma comunidade
potencialmente patogênica surgir envolve a capacidade de
certas espécies, chamadas de "patógenos fundamentais ',
em modular a resposta do hospedeiro de forma a prejudicar
a vigilância imunológica e pender o equilíbrio da
homeostase para a disbiose”.
Na base dos conceitos fundamentais subjacentes a este
modelo de patogênese periodontal, isto é, sinergia
polimicrobiana e disbiose, temos o modelo de expressão da
PSD.
Carlos Marcelo Figueredo
PROBIÓTICOS NA TERAPIA
PERIODONTAL


Probióticos são alimentos funcionais, ricos em
microorganismos vivos capazes de promover saúde
quando administrados em quantidades adequadas
(Guarner et al, 2005).
O mecanismo de ação parece estar relacionado à
interferência de bactérias na resposta imunológica,
através da inibição de colagenases, da modulação de
caminhos pró-inflamatórios induzidos por patógenos
e prevenção da apoptose induzida por citocinas
(Bonifait & Chandad, 2009).
Carlos Marcelo Figueredo
Lactobacillus reuteri modulates the secretion of proinflammatory cytokines by human macrophage-like cell
line U-937

Aim:
To assess the cytokine response patterns observed following stimulation of
the L. reuteri with human macrophage-like cell line U-937.

Results:
E. coli induced the production of higher quantities of cytokines, whereas both negative control
and L. reuteri induced similar productions of IL-6, IL-8, INFg and TNF-α by human
macrophage-like U937. Pre-incubation of U937 cells with L. reuteri and subsequent incubation
with E. coli, induced lower concentrations of cytokines, when compared to negative control.

Conclusion:
Lactobacillus reuteri is a probiotic that downregulates the
production of pro-inflammatory cytokines by human
macrophage-like cell line U-937.
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Reação a infecção Periodontal:
Efeito apenas local ou sistêmico?
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Efeito supressor
de citoquinas
pró-inflamatórias
Diminuição da
Eritropoietina
Medula óssea
Anemia
Carlos Marcelo Figueredo
Sistema Hematopoiético
Efeito ativador
de citoquinas
pró-inflamatórias
CFU - Meg
Trombocitose
Carlos Marcelo Figueredo
Efeito ativador
de citoquinas
pró-inflamatórias
 CFU - GM
Neutrofilia
Carlos Marcelo Figueredo
Modulação hepática
IL-6
IFN-
IL-11
TGF- 
Proteínas
da fase aguda
Carlos Marcelo Figueredo
Resposta de fase aguda
Modulação hepática pela doença
periodontal
Resposta de fase aguda

Citocinas, como IL-1, IL-6, TNF-α, LIF
(leukemia inhibitory factor) e oncostatina M
(OSM) são produzidas no local de
inflamação e desempenham papel crucial na
resposta de fase aguda, induzindo a
produção de proteínas de fase aguda pelos
hepatócitos.
Carlos Marcelo Figueredo
Proteínas da fase aguda
Proteína Principal: Proteína C-reativa
 Complemento: C2, C3, C5, fator B, C4binding protein
 Coagulação: Fibrinogênio
 Inibidores de protease: A1AT, A2MG, A1antiquimotripsia, Inibidor I do ativador
plasminogênico

Carlos Marcelo Figueredo
Proteína C-reativa




Apresenta ligeira
especificidade
Opsoniza células cobertas
por C- polissacarídeos
Considerado uma forma
primitiva de anticorpo
Pode ativar o complemento
Carlos Marcelo Figueredo
PROTEÍNA C REATIVA - Ultra-sensível
Inferior a 0,80 mg/dL: são interpretados
como proteína de fase aguda (avaliação de
processos inflamatórios e ou infecciosos)
Inferior a 0,21 mg/dL: são interpretados
como indicador de risco de doença
vascular.
Limite de detecção da técnica : 0,01 mg/dL
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
“Dentro das limitações do presente estudo,
pode ser concluído que o nível de PCR
aumenta progressivamente desde a saúde à
doença periodontal. Também foi observada
uma diminuição nos níveis de PCR com o
tratamento periodontal.”
Patil et al.2013
Carlos Marcelo Figueredo
“A terapia periodontal desencadeia uma resposta
inflamatória a curto prazo seguida de (a) uma
redução progressiva e consistente de inflamação
sistêmica e (b) uma melhora na função endotelial.
Há, porém, evidências limitadas de que essas
mudanças agudas e crônicas irão aumentar ou
reduzir a longo prazo a doença cardiovascular de
indivíduos que sofrem de periodontite.”
D'Aiuto. 2013
Carlos Marcelo Figueredo
“A terapia periodontal
reduziu significativamente
os níveis de Proteína CReativa, IL-6,
fibrinogênio, pressão
arterial, massa ventricular
esquerda e rigidez arterial,
reduzindo o risco
cardiovascular em
pacientes hipertensos
refratários.”
Vidal F, Cordovil I, Figueredo CM, Fischer RG. Non-surgical periodontal treatment
Carlos
Marcelo
Figueredo
reduces cardiovascular risk in refractory hypertensive
patients:
a pilot
study. J Clin
Periodontol. 2013 Apr 18. Epub ahead of print
Seria a periodontite uma doença crônico
inflamatória de manifestação oral?
 “O
objetivo primário do tratamento
desses pacientes é o controle da
atividade da doença, preservando-se os
danos físicos, sociais e emocionais, e
minimizando-se as possíveis seqüelas”.
Sztajnbok et al. 2001
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
•IL-18 parece estar envolvida na ocorrência de perda de inserção
precoce nesses pacientes.
• Os resultados de uma flora similar sugerem que
parece haver alguma alteração na resposta imune desses pacientes,
tornando-os mais suscetíveis a perda de inserção.
Doença inflamatória intestinal
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Conclusões
A periodontite parece ser uma doença
crônico-inflamatória ativada localmente por
bactérias gram negativas.
 Dependendo da carga local de citoquinas,
pode haver a ativação sistêmica e,
consequente, quebra de homeostasia.

Carlos Marcelo Figueredo
Modulação do hospedeiro no tratamento
da periodontite: como e quando utilizar
antipropeolíticos, anti-oxidantes e
derivados do omega-3
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Bacteria
REPARO
DEGRADAÇÃO
Gingivite
Carlos Marcelo Figueredo
Periopatógenos
Reparo
Degradação
Gingivite
Carlos Marcelo Figueredo
Fator genético
desconhecido
Periopatógenos
Periodontite
Reparo
Destruição tecidual
Carlos Marcelo Figueredo
Fator genético
desconhecido
Periopatógenos
Reparo
Diabetes
Fumo
Destruição tecidual
Carlos Marcelo Figueredo
Stress
Fator genético
desconhecido
Periopatógenos
Polimorfismo
de citoquinas
Reparo
Diabetes
Fumo
Destruição tecidual
Carlos Marcelo Figueredo
Stress
Fator genético
desconhecido
Diabetes
Periopatógenos
Tratamento
Periodontal
Cytokine-gene
polymorphism
Fumo
Carlos Marcelo Figueredo
Modulação da resposta do
hospedeiro:
O futuro para o tratamento das Periodontites
severas?
Carlos Marcelo Figueredo
Anti-proteolíticos
E seu impacto na terapia periodontal
Anti-protease







São substâncias que inibem a ação de enzimas
proteolíticas.
Na periodontite, são fundamentais para a redução do dano
tecidual causado pela hiper-resposta inflamatória.
Os mais conhecidos são:
Alpha – 1 – Antitripsina: A1AT
Alpha – 2 – Macroglobulina: A2MG
TIMP
Tetraciclina de baixa dose
Carlos Marcelo Figueredo
®
Periostat




www.periostat.com
Doxiciclina 20 mg em comprimidos.
Não possui atividade antibiótica.
Inibidor da metaloproteinase 8 (colagenase).
Posologia: 2 vezes ao dia durante 3 meses, porém é segura
em até 1 ano de uso contínuo.
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Drogas anti-inflamatórias
E sua aplicação na doença periodontal
Anti-inflamatórios
 Esteróides
 Não-esteróides
Carlos Marcelo Figueredo
Antiinflamatórios não-esteróides
(AINEs)

É um grupo variado de fármacos que têm em
comum a capacidade de controlar a inflamação,
causar analgesia, e de combater a hipertermia.
Carlos Marcelo Figueredo
Mecanismo de ação



Os AINEs são inibidores específicos da enzima
ciclooxigenase (COX).
A COX possui duas formas ligeiramente
diferentes, designadas COX-1 e COX-2.
Estas transformam o ácido araquidônico, uma
substância formada a partir de lípidos presentes na
membrana celular pela ação da fosfolípase A2, em
dois tipos de compostos, as prostaglandinas e os
tromboxanos.
Carlos Marcelo Figueredo
Inibidores não seletivos da COX-2





Aspirina: ácido acetilssalicílico.
Ibuprofeno: Derivados dos ácidos propiônico, sendo
naproxeno, fenoprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno,
fembufeno, indoprofeno, suprofeno e oxaprozin.
Paracetamol: pouca atividade antiinflamatória, mas
alto poder analgésico. Atua por inibição da síntese das
prostaglandinas.
Diclofenac: comercializado como Voltarem® e
Cataflam® entre outros
Piroxicam: Inflamene ®
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Nimesulida



A nimesulida é um inibidor selectivo da enzima que
sintetiza as prostaglandinas na cascata do ácido
araquidónico, a ciclooxigenase (COX).
A nimesulida é um inibidor preferencial da COX-2,
dado que não é totalmente semelhante aos inibidores
selectivos da COX-2, pois tem muito menos afinidade
para esta enzima.
Após a administração única de 100 mg de nimesulida
atinge-se o nível plasmático máximo de 3–4 mg/L no
adulto, após 2-3 horas.
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo

Um dos problemas dos inibidores de COX-2 seria
a consequente inibição de mediadores lipídicos,
como a PGE2, reduzindo a produção de lipoxinas
necessárias para a homeostasia tecidual.
(Levy et al. 2001)

Uma inflamação de baixa intensidade resultante da
inibição poderia explicar um aumento do risco de
infarto do miocardio em pacientes recebendo
inibidores de COX-2 por longo períodos.
(FitzGerald et al. 2007)
Carlos Marcelo Figueredo
Mediadores lipídicos próresolução da inflamação
Mediadores lipídicos pró-resolução da inflamação:
 A principal idéia seria utilizar drogas que agiriam
na restauração da homeostasia e não apenas como
anti-inflamatórios.
LIPOXINA:
 Molécula endógena produzida a partir do acido
araquidônico.
 Age como agonista na fase aguda da inflamação e
promove cicatrização.
Van Dyke et al. 2008
Carlos Marcelo Figueredo
Moduladores lipídicos pró-resolução
Resolvina e protectina:
 Derivados do ácido graxo ômega-3, possuem
propriedades similares a lipoxina.
 São proteínas descobertas recentemente, e com
grande potencial na resolução da inflamação.
 Podem não possuir os efeitos co-laterais dos
AINEs.
Carlos Marcelo Figueredo
Moduladores lipídicos pró-resolução
Resolvina e protectina:
Mecanismos de ação:
 Limitação da migração de neutrófilos para o
sítio da inflamação
 Ativação de macrófagos sem a produção de
superóxido.
Carlos Marcelo Figueredo
Moduladores lipídicos pró-resolução
Resolvina e protectina:
 A administração de aspirina aumenta a
estabilidade e duração da ação de resolvinas
e protectinas.
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
As melhores fontes de omega 3 são os
peixes, algumas espécies possuem maior
quantidade. Peixes com maior quantidade
de omega 3:
Cavala
Arenque
Sardinha
Salmão
Atum
Bacalhau
Outras importantes fontes de omega 3:
Semente de linhaça
Castanhas e nozes
Óleos vegetais (azeite, óleo de soja,
canola)
Vegetais de folhas verdes escuro.
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
OMEGA-3 SOURCE
ANTI-INFLAMMATORY VALUE
MOXXOR Mussel Oil
79.0 Potency
Fish Oil
0.50 Potency
Salmon Oil
0.32 Potency
Evening Primrose Oil
0.25 Potency
Flax Oil
0.2 Potency
MOXXOR MUSSEL OIL HAS AN ANTI-INFLAMMATORY VALUE THAT IS
158 times more effective than Fish Oil
247 times more effective than Salmon Oil
316 times more effective than Evening Primrose Oil
395 times more effective than Flax Oil
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
Stress oxidativo
Carlos Marcelo Figueredo
Oxidantes x anti-oxidantes
Carlos Marcelo Figueredo
Fontes de anti-oxidantes
Carlos Marcelo Figueredo
Conclusão
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo
E nossa última dica...
Carlos Marcelo Figueredo
Carlos Marcelo Figueredo

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