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J ' DOS ESTADOS AMERICANOS ORGANIZAÇAO CONSELHO CULTURAL INTERAMERICANO Segunda Reunião L i m a, P e r u - 1 9 56 Doe. 13 (português) 21 ebril 1 956 Original: português DISCUR'>O HO NUNCIJIDO NA SESSÃO PLEN1RIA TIJAUGURAL Dll SEGlllJDA REUNIJI.O 00 CONSELHO aJLTURAL INTEJWERIC/iNO PELO SECRET1JUO EJCECJTIVO, DR. ERICO VERISSD-!0 EM 3 DE ·~IJ.IO DE 1 956 Falo em nome do senhor Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos, Dr. José A. ~bra, e em meu próprio nome, na qualidade de Secretário Executivo do Conselho Cultural Inter~ericano ~ e• Dirctor do Departamento de As - suntos Culturais da União F-an-J..~.cricana . Desejo que minhas primeira~-palavras sej~m de cordial saudação ao govêrno e ao povo do Peru, e de agradecimento por sua generosa hospitalidade . SaÚdo taMbém com igual cordialidade os senhores Deleg~dos dos Estaà:>s MCMbros da CEA, e os Representantes da UNESCO e outras e!1tidades nqui congregados . t Minha intenção fazer um discurso absolutamente franco . este gar e esta a hora de falar coM a sinceridade e a clareza que se esperam cretaria cujo objetivo é ~ervir os países do Continente no campo das é o lu- dm:~ Se - atividades culturais . t bem possível até que os senhores Delegados, em certas· passagens dês~e discurso, tenh~ a iMpressão de estar ouvindo a voz duM gerente comercial e não a de um diretor de Assuntos CUlturais . Pouco importa : êste é un risco que temos de correr todos os que vivemos nesta era tão dominada pelos formidáveis deu- ses econôlllicos . Encontra- se aqui reunido o Conselho Cultural IntcraMericano, coM 79 o , .•. I Doe . 13 (português) - 2 - propÓsito não apenas de avaliar as passadas atividades e os estudos de sua coMissão pemanente de hÇão Cultural, mas também de elaborar um programa fundamental e prát! co de cooperaçoo cultural para os anos vindouros, com o estabelecin~to de priorid~ des e prazes para os respectivos trabalhos dos Órgãos competentes da Organização. Como Secretaria da CEA, a União Pan-J~ericana, através de seu Departa - mento de Assuntos Culturais, será incumbida de levar.. a cabo urna parte substancial do programa que nesta Reunião se vai traçar. Em meu nome e em nome do meus companheiros dêsse Departamento, quero di ' ' _ zer que o encargo muito nos honra e que, como sempre, estamos dispostos a servir os Estados !~mbros com tôda a lealdade, dentro das medidas de nossas f6rças , de nossa ) habilidade • •• c do orçamento ce que dispomos . \Orçamento ••• Budget • • • I:rceaptlt;~t.D , • • Budget . Aqui está, nas qua - tro .11nguas oficiais da Organização, a tremenda palavra, a chave mágica, o combus t 1vel se~ o quül nosso carro secretarial não se poderá mover . ~ndes lência. Co~ diante de vós , senhores Deleg~dos , a personificaç ão duma arnbiva- escritor, como artista, minha tendência natural é a de viver no mundo do sonho e da fantasia; colllO descendente de honons do carrpo, entretanto, sinto que meus antepassados gaÚchos tudo fazem para que cu conserve os pés solidamente plant~ dos na terra. Como homem de letras, sinto impulsos de pedir-vos um progra"la nobre, belo, vasto, total l ?refiro, porém, dar a palavra ao tropeiro, que também vos pedirá um programa nobre e belo, mas realista, rigorosamen te de acôrdo com os rccur sos orçanent! rios de que dispusermos . NÓs os latino-ameri canos, que tão bem conhecemos os horrores da infla- ~-ção para evitar... a8ora, no car.po cultural, uma infla- monetária, ..._,_____ temos de fazer tuào ....._ ção de recon:cr:açõe s, resoluções e projetos • 79 ._....... ,.- ---- ,.- - f Doe . 13 (português) - 3 - Ferg\Ultareis : "Com que autoridade fala êste homem? " Responderei : "Com a autoridade de quem, à frente do Departamento de Assuntos Culturais, durante oito ho ras por dia e cinco dias por semana vem, nestes Últimos três anos, tentando cwnprir um vasto e complexo prograna para o qual não se votaram tôdas as verbas L~dispensá- p~!~ veis . 11 e natural que , nesta altura dos acontecimentos e das decepções, nós os funcioná r.io:; do Departamento Cultural saib!U"llS o que podemos e o que não podemos fa zer . E aqui estamos, senhores Representantes, para vos servir, para responder~ s VO! sas consultas, para vos dar as infornações de que necessitardes. Vós tendes a autoridade que vos confere a vossa cultura e a q.Ialidade de Delegados de vossos países : nós temos a experiência duma Secretaria técnica permanente . Peço licença, senhores Representantes, para chamar vossa atenção sôbre \un documento que reputo da maior importância práti ca . t o que, sob o t í tulo de IIPro] grama do Ação Culturcl.", a Secretaria preparou para esta Reunião, baseando- se na "Declaração sôbre Cooperação Cultural e forrr.ulada na ~cima Conferência Interameri 11 cana. Seja tar:bém pe:rnitido a êste Secretário ~ecutivo pensar indiscretarente em voz alta, revelando algumas das coisas que nós os do Departa.'119nto de J..ssuntos Cultu rais desejamos e esperamos desta Conferência: Existem na /~é rica Latina ~milhÕes de pessoas que não sabem ler escrever, e mais de 15 milhÕes de crianças sem escolas . Os Hinistros de Educação de nossos países ncham- se neste momento reunidos nesta belQ e histórica cidade com propÓsito de nem o - ase~stidos pelos seus especialistas e à luz dos resultados da recen te Conferência Regional da UliESCO - determinarem os meios e os métodos para fomen tar a educação primária e , dentro dum prazo razoável, extirpar o analfabetismo de nosso Continente . Estou certo de quo dêsso congresso de tão altas autoridades educa - 4cionai s hÜo de ao progr~M s~ir resolu ções c recomendaçÕes que o Conselho Cultur al incorp orará que vai agora formul ar. Espero que dest~ Reuni ão saia decidi da~ent e ~ parada nos::a 3scola Co~sidero Doe . 13 (portu guês) l~ornal .Fblral Interam erican a que funci ona em Rubio, Venezuela • essa institu ição ur~ das realiz ações mQis fascin antes no canpo da coope- ração cultur al intere.mcri cana . TE:m el<>. por finalid ade prepar ar equipe s de profess§. res que possam consti tuir em seus respec tivos países o núcleo docente de umtl escola rural. A h~~utenção dessa Escola e, se possív el, a amplia ção d& seus recurs os , sao·dume import ância capita l na ca~arJta em pr ol da educaç ão primá ria c da extirp ~ ç~o do se;"!l :ni;nhu.t:~ e~alfabetismo . Campanha é a palavr a que nos traz à mente a idéia de guerra . !lesto caso se trata dUl"l tipo de guerra que podemos e devemo s pr ovocar e rer.ors o - a guerra ao a.'"lal.fabetismo e em prol da educaç ão das massas • Pois a Escola llonnal .Fblral de Rubio, senhor es, prepar a capitã es para essa guerra ! t como as batalh as mais duras da c<l!llpanha se vão travar nas zonas rurais , é inconc~bivel :J.UC se nz;.o estimu le, presti gie e <mpare esse Escola cujos diplomados , uma vez de volta aos pcíses de origem, estarã o por sua vez cspaci tados a prepar ar no·;:~.s equipe!.: de profes sôres rurais . Ql•ero t.o.m!Xl 'l ;;<....lr a considcraçíl.o e o apoio C:os senhor es Repres entant es para o no:·so progrCJlla de proc!ução de livros destin ados n formar o manter o hábi to de leitur a nos adulto s recentemente alfabe tizado s , estimu lando o mesmo tempo o me lbram cnto d:\S cond:.çôes de vida de sua!: comunidades. J!!sse prograJ".a - que te:'lOS tô d"'.S as r~~õcs p.:~ru consid erar um suceoso ·· já se concre tizou el't 6o cartilh as naen!_ ficame ntc ilustra das e cujo texto, simple s, cl aro e atraen te, f oi c•üdadoea-nente rrepar uào por esoec ialistu s em Educação Funcamental. Que ti~o de leitur a oferecem êsses livros ? J~ém de abrir suavemente ao recém -alfab etizad o as portas do mundo encç_nt.'!.do do leitur a, êsse grupo de cartilh as é portad or de conselhos e ensinament cs b~sicos rcfe~ntes à higien e, à agricu ltura, a asSlnt os oconômicos o sociai s, í7 ( Doe. 13 (português) - 5- e oferece também biografias sintéticas de homens r epresentativos da HistÓria das A re6.::icas . Tenciona a Divisão de Educação de nosso Departamento criar em tôda a illllérica Latina o maior nÚttil!·ro possível de bibliotecas populares que com o te~o hro de crescer em tôrno do nÚcleo inicial constituído por essas 60 cartilhas·. Instalamos 500 bibliotecas na Nicarágua e outras 5CO em Costa Rica e já despachamos materiais para outras tantas no Equador, na BolÍvia e no paí s que hoje tão cavalheires " camente nos hospeda. Esper~os, senhores Delegados, contar sempre com recursos financeiros que nos permitam não só manter como também ampliar êsse magnÍ -l'ico projeto·; ~orno escritor e como cidadão das Américas , se~re me tem preocupado até mesmo alarmado o desconhecimento em que vivem os povos latino- americanos e uns dos outros . Em alguns casos é quase como se f ôssemos antípodas . Quando não é a ge~ grafia, a distância que nos separa, são fatôres de ordem econômica, as dificulda des financeiras das viagens, que impedem um maior intercâmbio de pessoas . Mas, pior que tudo isso é a indiferença, que nasce do nosso des~onhecimento da arte, da li~ ratura, da história e da vida de nossos vizinhos e irmãos : As embaixadas constituem a garantia da continuidade de nossas relaçÕes polÍticas e dipl omáti cas . Os pro- l· blemas econômicos são geralmente de tal natureza, que mais tarde ou mais cedo, na medida de sua grav:i:i ade ou urgência, acabam por forçar uma solução que se corporifica num convênio , num tratado ou na fundação dum mas culturais? Banco~ Mas que dizer dos proble- ~~Í~ ~k L., Há. pouquíssimos dias r ealizou- se na capital dJPôrto Rico uma reunião de mesa redonda para discutir os mei os de intensificar o conhecimento mútuo entre os paÍses da América·. A essa · P.Sa redonda - organizada pelo nosso Departamento,sob os auspícios do Departamento de Estado de Pôrto Rico, com a colaboração da Biblio' ..., ; ( ( - 6 - Doe . 13 (português) teca do Congresso dos Estados Unidos - coMpareceram cêrca de quarenta humanistas , professôres e escritores de vários paises do Continente, os quais, num aMbiente de cameradagen e da mais absoluta franqueza, discutir2rl as causas que iMpedem ou lilrlitam o conhecimento MÚtuo dos diferentes paises e culturas do Continente e aconselh~ ram as medidas pró.ticas que , a seu ver, poderão resolver o problema. Creio <pe os companheiro resultados dessa rcuniro - da qual tive a honra de participar com meu de t r abalho, o Dr . /~ibal Sánchez Roulet - poderão ser examinados nesta reunião, se o Conselho assim o desejar . Acresce ainda que se encontra entre nós o Dr. Arturo 1-fo e das rales-~.-urrión, Subsecretário de Estado de J-ôrto Rico , ur.: dos inspiradores ,. principais figuras da aludida Mesa recbnda . Departamento Creio firmemente que a União Pm - Americana, através de seu de Assuntos Culturais, pode ser o centro coordenador e ao mesmo tempo executor dum pr ograma que vise aproximar tôdas as nações do Continente no campo das relações cul turais e humanas:_ _1 Urna das divisões l'lais imp<r tantas de nosso Departamento é, por certo, a de Filosofia, Letras e Ciências, cujas atribuições, possibilidades e aspirações seus estão contidas na segunda c na terceira parte do Prograzna Cultural. Dentre projetes que eu gostaria de ver levados a cabo, dou especial relêvo aos que menei o- ,. narei a seguir. J.. terminação dum I 11 11 Dici onó.rio da Literatura Lati no- Junoricnnan, no qual se apresentará a história da evolução literária dos países l atinos do Novo Mundo , deade oa tempM oolonia" aW hoje . Eata obra cont, lbuiri para eliminar o iool""'~ to existente entre as três culturas da ~rica La~ina : a hispano- anericana, a lusoamericana c a franco-ancricana . O trabalho dêsse dicionário já está bastante avanç~ do. A continuaqão da série de traduções de livros r epresentativos da ~i·P.- 79 '. J I -- 7 ratura latino-anerican~, Doe . 13 (português ) que foi iniciada, há alguns anos, sob os auspÍcios da UNESCO c da OEA, u que contribuir á para a difusão dessas obras cm l íngua inglêsa . Há uma d~ zen~ de obras já traduzidas , e será uma l~s tiM~ que não possan ser publicadas por falta de apoio f i nanceiro;. Ninguéa ignora a iMportância dos estudos sociolÓgic os e o crescente interêsse que êles despertam em nossos paí ses . A finalidade de nossa Sccçro de Ciênci as , Sociais é a de est.inular êsses estudos , prestando informações aos governos , às instituições cultur ais e a professôre s o estudantes, ao mesmo tempo que organiza semin~ rios , reuniões de mesa redonda em que são discutidos problemas sociolÓgic os e antropolÓgi cos das Américas . Entre os projetes novos dessa Secção, parecen-me de especial uti lidade prática os que visam preparar especialis tas e fomentar as no campo daS ciências sociais . E nós nos sentiríamo s fcliz::s se o presm to pesquisas Conselho, depois de exaMinar todos êsses projetes por intermédio das comissões competente s , conendar ao Conselho c!a Organização que lhes dê todo o arparo orçamentá rio Todos sabem que a liberação da enereia arnazenada nos núcleos ~ po~sl.vel. atômicos deterFinou o comêço duma nova era cuja influência na viaa da hunanidade será com tôda a cer teza mai s intensa do que a exercida, cm sua Ópoea, pela chamada Revolução f Industrial . A energia atômica, que já nudou a face da gu~rra c d(l. politica interna cional, dentro de pouquí ssimos anos estará po»sivelmc ntc revolucionando a economia c a indÚstria, mercê de sua aplicação a f i ns pacíficos c construtiv os . Isso me f az pensar na valiosa contri buição que poderia prest~r nossa Secção de Ciência e Tecnologia como centro coordenador o organizado r da Conferênc ia Intcraneri cana sôbre Uso PacÍfico da Energia Atôrdca, a qual se propõe em noszo Prograr3 de /~ao ral e cuj a realização consideramos necessár ia c ureente , especialnc nte nos da América Latina . 79 o CUltu países Doe. 13 (português) - 8 - Desejo recordar-vos também que nosso Departamento conte com uma exce lento biblioteca - a Biblioteca Come~~rativa de Colombo - especializada cm assun - tos americanos e que vem prestando incalculáveis serviços à causa da cultural dos ~ovos das J~éricas , aproxim~ão bem como ao desenvolvimento da biblioteconomia CM nossos países·; E agora, saltando do dominio da energia atômica c da biblioteconomia para o das artes - vejam os senhores Representantes o ecletismo dêste Departamental - cu vos direi que não sei (e terreno mais propi cio para una fraternal com - preensC.o entre os povos do que o de música e o das artes visuais . as secções que tratam dêsses assuntos teP~am ~ lar1ontávelque de trabalhar com um tão reduzido or- çamento . Necessitamos de nais recursos não só para cmtinuar levancb a 1ofashington pintores, escultores, cantores, músicos e compositores latino-americanos, cone tallbérn c principalmente Fé!.l'a levar a cabo, no â!l"bito continental, um plano de intcraÚJbio artístico . Por ocasião de sua primeira reunião nn Cidade oo l·láxico, en 1 951, ê~ te Conselho encarregou sua comissão pennanente de estudar a conveniência de .criar filrnotecas circulantes e realizar exposições culturais inter3mericanas . Peço li cença para dizer que faz muito tempo que não só estamos convencidos da necessi dade dêsses projetes como também já temos prontos os p~nos para levá- los a cabo . O quo nos falta - perdoai a insistência - é apenas 3mparo financeiro . Há poucas semanas MUsicÓlogos de diversos países americanos, reuni dos em Washington numa mesa redonda sob os auspÍcios da Secção de NÚsica de nosso Departamento, discutiram problemas de inter§sse conun e, levando cm consideração os artigos S e 6 da Resolução IX S!='rovada pela Primira Reunião dêste Cor.selho , fundaran o Centro Americano de J'il·Fi ca, com o objetivo de, trabalhando em cstrei - 79 ,. 1 ( Doe . 13 (português) - 9- ta colaboração com o Conselho Internacional de HÚsica, coordenar as atividades nrus icais do Continente: Desejamos o esperamos o beneplácito dêstc Conselho para a nova instituição. Um dos pontos ir;portantcs da l~genda desta Segunda Reunião é, sen a me nor dÚvida, a avaliação dos estudos preparados pela Comissão de AçÕ.o Cultural, ende tre os quais avultam, pelo seu sentido prático, o que se r ef ere à revalidação títulos e equivalência de estudos , o que examina a conveniência ou não de ter reucon:e~ niões periÓdicas de reitores, dirctores de faculdades e pr ofessôrcs, e o que ta o Projeto rle Convenção sôbrc Intercânbio de Publicações . !-'.as , pelo seu moral e pelo que si gnifica como tante que a Comissão de Ação ral da .Arnér:i:: a, baseada 112. decl~raçeo Cultur~l de prin~Ípios, o documento mais impor - vos apr esenta 6 o projeto duma Carta Cultu - recopilação que a Secção de letras de nosso to fêz de tÕdas as nornas culturais - cêrca de ) .850 e nas resoluções e recomend~ô~o &lf'..ance enunciadas nas Departame~ convenções apr ovadas nos reuniões interamer icanas, oficiais e semi- oficiais, desde 1 889 até nossos 'ias . Pe~ N!ao sei de que novas taref as êste Conselho incumbirá sua Comissão nente, nas posso afi.nnar que, sejan elas quais forem, nosso Departa.-,ento consideho- rará um privilégio e um prazer prestar serviços de secretaria aos ilustrados mens de pensamento que compõem a Comissão de AçÕ.o Cultural·. E agora, senhores Representantes, com a má consciência de quem sente que abusou de vossa toler ância, terMino êstc discurso, pedindo-vos que leveis as Minhas sugestões e pedidos aparentemente ÍITJ)ertinentes à conta de neu desejo de bem servir a Organização dos Estados fulericanos . Os problemas que temc·e pela fre~ te são muito sérios e urgentes . O menos que nós os da Secretaria Geral podemo s zer é f alar alto e claro, à luz de nossa experiência, dizendo exatanente o pensaMOs . 79 f~ que I