Sistema Saneamento
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Sistema Saneamento
SISTEMASANEAMENTO QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 2 HUMIDADE: causas e danos A humidade e, portanto, a presença de água no interior das paredes determinam progressivamente e inevitavelmente o degrado das próprias construções, dos rebocos, dos revestimentos e das tintas. As causas principais da humidade na alvenaria são de atribuir geralmente a uma errada elaboração do projecto e construção ou então a uma fraca manutenção. O aspecto externo mais evidente da acção agressiva da água e dos sais nela contidos é aquele das eflorescências esbranquiçadas que aparecem nos muros com a presença da humidade; não sendo visíveis externamente, outros sintomas bem graves da deterioração provocada pela água, são as sub-eflorescências que se formam entre as diversas camadas dos materiais que compõem a estrutura da parede, gerando danos que podem levar à fissuração e à separação dos rebocos, dos revestimentos e das tintas. Além disso, alguns sais contidos na água, como os sulfatos, também danificam a própria alvenaria. Portanto, com o passar do tempo, a humidade pode danificar gravemente o edifício mesmo a nível estrutural, sobretudo nas construções tradicionais em tijolo, comprometendo a sua estabilidade. Diversos tipos de humidade A humidade pode-se manifestar sob várias formas em relação às diferentes causas que estão na origem do fenómeno e que podem ser classificadas nas seguintes categorias: Humidade da construção Manifesta-se com marcas de bolor/podridão e eflorescências salinas, sobretudo nos cantos das paredes interiores, e é devida à presença de água nos materiais de construção. Geralmente aparece nos edifícios novos e habitualmente tende a desaparecer com o tempo, mas nas construções com paredes maciças ou em lugares húmidos e pouco soalheiros, pode durar por muito tempo e provocar danos graves. Humidade acidental É gerada por perdas e infiltrações. Mais frequente nos edifícios velhos, pode-se verificar também nas construções novas, evidenciando imperfeições na realização das instalações e na aplicação dos rebocos e dos produtos de revestimento. Humidade meteórica É devida à precipitação atmosférica e ao nevoeiro; as superfícies externas dos edifícios molham-se e a água, em função da intensidade e da duração dos fenómenos meteóricos, penetra mais ou menos no interior da alvenaria, também em função das características dos produtos de revestimento. Humidade de condensação É determinada pelos fenómenos de condensação superficiais e intersticiais relacionados respectivamente com a presença de superfícies “frias” e com a difusão do vapor através da parede. É frequentemente problemática a sua eliminação, porque está ligada com a conformação do edifício, com a sua posição respeito à irradiação solar e às modalidades técnicas com as quais foi construído. Os primeiros três tipos de humidade (a da construção, a acidental e a meteórica) geralmente podem ser resolvidos com adequadas intervenções de manutenção. A humidade da condensação, contrariamente, exige uma melhor ventilação dos locais, com consequente desaparecimento dos bolores e eventualmente, um melhor isolamento das paredes (intervenções na elaboração do projecto e/ou na construção). Humidade de subida por capilaridade É uma das causas mais frequentes do degrado das estruturas de alvenaria e, entre os vários tipos de humidade, é aquela que exige as técnicas de saneamento mais complexas e custosas. 2 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 3 Humidade meteórica Humidade de condensação Humidade de subida por capilaridade Humidade acidental 3 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 4 HUMIDADE ASCENDENTE O fenómeno Na presença de terrenos húmidos, canteiros, espaços verdes, jardins irrigados ou nas proximidades de águas subterrâneas, a água infiltra-se na construção e ascende a uma altura e velocidade variáveis com base nos materiais utilizados na construção. A elevada porosidade que caracteriza as argamassas, rebocos, blocos, tijolos e suportes de cimento em geral, e a tensão superficial da água, facilitam a ascensão até uma altura que vai desde 80 até 100 centímetros ou mais no caso em que a construção apresenta uma elevada concentração de sais ou então se os rebocos de cimento e/ou revestimentos, pedra ou azulejos dificultam a evaporação. O fenómeno é raro em estruturas realizadas recentemente, mas é bastante frequente nos edifícios mais velhos, construídos sem sistemas de impermeabilização. Este tipo de humidade, além disso, é particularmente danoso pela presença de sais solúveis – sulfatos, cloretos ou nitratos – que provêm do terreno e da água ou estão presentes na própria construção, derivando das matérias-primas com a qual a estrutura foi realizada. Os danos provocados Quando a água ao ascender, atinge a superfície externa das construções, evapora depositando os sais no reboco. Por isso, a humidade ascendente é facilmente relevável pela presença de uma mancha húmida muito evidente e pelas eflorescências esbranquiçadas que originam depósitos de substâncias cristalinas, poeirentas ou filamentosas. A humidade ascendente, além disso, leva a um possível degrado físico, químico e biológico das paredes, além da perda de isolamento térmico. • Degradação física: ao congelar, a água contida nos poros da alvenaria aumenta de volume, exercitando tensões mecânicas nas paredes e provocando fendas e fissuras. • Degradação química: ascendendo na alvenaria, a água transporta consigo os sais solúveis presentes nos materiais e no terreno; sulfatos, cloretos e nitratos – mas também gases ácidos como dióxido de carbono ou sulfuroso e gases poluentes presentes na atmosfera – deterioram os ligantes e comprometem a consistência das paredes por causa da formação de compostos expansivos, como etrangite e taumasite; além disso os sais, ao cristalizar, enchem os poros da argamassa, criando tensões que determinam fissuras e destaques. • Degradação biológica: a humidade favorece o desenvolvimento de microrganismos, bolor, fungos e musgo, que podem provocar alergias às pessoas dentro do edifício ou em todo o caso reduzir o conforto habitacional. • Diminuição do isolamento térmico: a presença de humidade pode diminuir em 50% a capacidade de isolamento das paredes, determinando um maior consumo energético no aquecimento, com a consequente redução do conforto habitacional. 4 As soluções As técnicas de saneamento, com base no respectivo princípio de acção, podem-se classificar em: • Sistemas de afastamento da água da parede: dizem respeito só às paredes perimetrais e agem reduzindo ao mínimo a superfície de contacto entre a alvenaria e o terreno, através da realização de drenagens, caixas-de-ar, etc. • Sistemas de bloqueio: de natureza mecânica ou química, bloqueiam a ascendência capilar da parede; o bloqueio mecânico consiste em realizar um corte horizontal para lhe inserir uma barreira impermeável; o químico, pelo contrário, consiste em injectar na parede substâncias químicas líquidas, que actuam fechando os poros e os capilares ou então reduzindo o poder de absorção. • Electrosmose: consiste em inverter o fluxo de ascensão da água trocando as polaridades do terreno e da alvenaria através da aplicação de eléctrodos de baixa tensão. • Rebocos macroporosos. CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 5 REBOCOS MACROPOROSOS A desumidificação da alvenaria fora da terra através da aplicação dos rebocos macroporosos – como no Sistema Saneamento FASSA – acontece sem bloquear o processo de subida da água e dos sais através da alvenaria, mas aumentando a velocidade da evaporação da água do reboco para fora e favorecendo a cristalização dos sais nos macroporos do reboco. . capilares A água, rica de substâncias salinas, tende a ascender por capilaridade na alvenaria e sucessivamente, evaporando, deposita os sais nos poros do reboco (figura A). Os sais, cristalizando no interno dos microporos de um normal reboco de cimento, aumentam de volume exercendo nas paredes internas dos poros uma pressão que leva à ruptura e à desagregação do reboco (figura B). Além disso, os sulfatos podem interagir com o ligante à base de cimento do reboco formando compostos expansivos como o etrangite e a taumasite. O reboco macroporoso de saneamento – ou seja o reboco com capilares e poros de dimensões bastante maiores respeito a um produto tradicional – favorece pelo contrário a evaporação da água, permitindo o crescimento dos cristais no interior dos macroporos sem que se provoquem tensões estruturais (figura C). evaporação H2O + sais poro superficie exterior reboco Figura A microporo ruptura pelo aumento de volume dos cristais de sal sal Figura B macroporo sal evaporação nenhuma ruptura Figura C 5 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 6 SISTEMA SANEAMENTO FASSA BORTOLO O Sistema de Saneamento Fassa prevê uma primeira fase de “APLICAÇÃO DO REBOCO” com a aplicação de um emboço, S 641 ou S 650, e sucessivamente de um estrato de reboco de saneamento macroporoso S 627, S 612 ou S 639. Sucessivamente é possível escolher entre duas opções: - a primeira prevê o uso de um reboco de acabamento, S 605, ou então de uma massa de acabamento lisa, LC 7, decoradas com a aplicação de uma tinta: PT 213, transpirante para interiores; PC 144, à base de cal; PS 403, hidrossilicónica; - a segunda prevê o uso de um revestimento decorativo de espessura: RB 101 extra branco; I 133, à base de cal; FASSIL R 336, à base de silicatos; RSR 421, hidrossilicónico. FASE 1 - APLICAÇÃO DO REBOCO S 641 S 650 Chapisco para o saneamento da alvenaria húmida para interiores e exteriores Argamassa seca à base de ligante hidráulico com efeito pozolânico resistente aos sulfatos, areias classificadas e aditivos específicos para melhorar a trabalhabilidade e a aderência. Bio-chapisco branco para o saneamento de alvenaria húmida para interiores e exteriores Argamassa seca branca à base de cal natural, ligante hidráulico resistente aos sulfatos e areias calcárias classificadas. Espessura minima Granulometria Resistência à flesxão aos 28 dias Resistência à compressão aos 28 dias Factor de resistência à difusão do vapor (EN 1015-19) Coeficiente de absorção da água por capilaridade (EN 1015-18) Coeficiente de condutibilidade térmica (EN 1745) Resistência aos sulfatos Conforme a norma EN 998-1 Espessura minima Granulometria Resistência à flesxão aos 28 dias Resistência à compressão aos 28 dias Factor de resistência à difusão do vapor (EN 1015-19) Coeficiente de absorção da água por capilaridade (EN 1015-18) Coeficiente de condutibilidade térmica (EN 1745) Índice de radioactividade (UNI 10797/1999) Resistência aos sulfatos 4-5 mm numa só camada < 3 mm 4 N/mm2 aprox. 11 N/mm2 (CSIV : >6 N/mm2) aprox. µ 15 (valor medido) W1 c 0.40 kg/m2.min0,5 = 0.83 W/m.°K (valor impresso) provetes integros após 1 mês de imersão num ambiente de sulfato GP-CSIV-W1 Conforme a norma EN 998-1 Certificado de Conformidade ANAB-ICEA S 627 S 612 S 639 Reboco para aplicação à mão e à máquina para o saneamento de construções húmidas para interiores e exteriores Argamassa seca à base de ligante hidráulico com efeito pozolânico resistente aos sulfatos, areias classificadas, hidrófugo e aditivos específicos para lhe melhorar a vida útil, a aderência e a transpirabilidade. Reboco para aplicação à mão, para o saneamento de construções húmidas para interiores e exteriores Argamassa seca à base de ligante hidráulico com efeito pozolânico resistente aos sulfatos, areias classificadas, hidrófugo e aditivos específicos para melhorar a vida útil, a aderência e a transpirabilidade. Bio-reboco branco para a aplicação manual e à máquina para o saneamento de construções húmidas para interiores e exteriores com efeito de mármore Argamassa seca branca à base de cal natural, ligante hidráulico resistente aos sulfatos, pó de mármore, areias classificadas, hidrófugo e aditivos específicos para melhorar a vida útil, a aderência e a transpirabilidade. Espessura minima Granulometria Resistência à flesxão aos 28 dias Resistência à compressão aos 28 dias Factor de resistência à difusão do vapor (EN 1015-19) Coeficiente de absorção da água por capilaridade (EN 1015-18) Coeficiente de condutibilidade térmica (EN 1745) Ar englobado Conforme a norma EN 998-1 6 4-5 mm numa só camada < 3 mm 4 N/mm2 aprox. 11 N/mm2 (CSIV : >6 N/mm2) aprox. µ 15 (valor impresso) W1 c 0.40 kg/m2.min0,5 = 0.83 W/m.°K (valor impresso) I = 0.44 ± 0,05 provetes integros após 1 mês de imersão num ambiente de sulfato GP-CSIV-W1 N° EDIL. 2009_001 Rev.01 20 mm < 1.5 mm 1.5 N/mm2 aprox. 3.5 N/mm2 aprox. µ 12 (valor medido) c 0.3 kg/m2 dopo 24 h = 0.53 W/m.°K (valor impresso) 25% aprox. R-CSII Espessura minima Granulometria Resistência à flesxão aos 28 dias Resistência à compressão aos 28 dias Factor de resistência à diffusão do vapor (EN 1015-19) Coeficiente de absorção da água por capilaridade (EN 1015-18) Coeficiente de condutibilidade térmica (EN 1745) Ar englobado Conforme a norma EN 998-1 Para o uso correcto dos produtos, consultar as respectivas fichas técnicas. 20 mm < 3 mm 1.5 N/mm2 aprox. 3.5 N/mm2 aprox. µ 12 (valor medido) c 0.3 kg/m2 dopo 24 h = 0.53 W/m.°K (valor impresso) 25% aprox. R-CSII Espessura minima Granulometria Resistência à flesxão aos 28 dias Resistência à compressão aos 28 dias Factor de resistência à diffusão do vapor (EN 1015-19) Coeficiente de absorção da água por capilaridade (EN 1015-18) Coeficiente de condutibilidade térmica (EN 1745) Ar englobado Índice de radioactividade (UNI 10797/1999) Conforme a norma EN 998-1 Certificado de Conformidade ANAB-ICEA 20 mm < 3 mm 1.5 N/mm2 aprox. 3.5 N/mm2 aprox. µ 11 (valor medido) c 0.3 kg/m2 dopo 24 h = 0.53 W/m.°K (valor impresso) 25% aprox. I = 0.40 ± 0.05 R-CSII N° EDIL.2009_001 Rev.01 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 7 Ciclo Reboco + Tinta FASE 2 - ACABAMENTO S 605 LC 7 Bio-reboco branco de acabamento para saneamento de construções húmidas para base de cimento de cor branca interiores e exteriores com efeito mármore Argamassa seca branca à base de cal natural, branco, cargas inorgânicas e aditivos ligante hidráulico, pó de mármore e areias específicos. Argamassa seca branca à base de cal natural, branco, cargas inorgânicas e aditivos ligante hidráulico, pó de mármore e areias específicos para melhorar a trabalhaclassificadas, bilidade e a aderência. Certificado de Conformidade ANAB-ICEA: N° EDIL.2009_001 Rev.01 FASE 3 - DECORAÇÃO PT 213 FASSIL P 313 Tinta respirante parcialmente lavável de alta cobertura para interiores Tinta com ligante acrílico, aditivos que conferem facilidade de aplicação e boa dilatação, bióxido de titânio e cargas seleccionadas que consentem uma elevada cobertura mesmo com uma única mão. Tinta à base de silicatos lisa para exterior e interior Tinta aquosa à base de silicato de potássio estabilizado e hidrofugado, de altissima transpirabilidade, de elevada resistência aos agentes atmosféricos e aos raios ultravioletas (U.V.). PC 144 PS 403 Tinta mineral decorativa à cal para exteriores e interiores Tinta mineral à base de grão de cal e inertes finos seleccionados. Tinta silicónica ao quartzo fino para exteriores e interiores Tinta à base de ligantes silicónicos à água, que conferem simultaneamente respirabilidade, repelência à água e resistência ao exterior aos máximos níveis possíveis. Ciclo Reboco + Revestimento STAGE 2 - DECORAÇÃO RB 101 – RB 201 RB 301 – RB 401 Bio-Rivestimento murais extra branco à base mineral para exteriores e interiores Especiais revestimentos murais compostos por cal natural, ligante hidráulico, preciosíssimas areias classificadas, material hidrófugo e aditivos específicos para melhorar a trabalhabilidade e a aderência; várias granulometrias 1-2-3-4 mm. Certificado de Conformidade ANAB-ICEA: N° EDIL. 2009_001 Rev.01 I 133 FASSIL R 336 RSR 421 Reboco mineral de acabamento e de fundo para produtos decorativos para exteriores e interiores Reboco mineral à base de cal apagada e inertes calcários seleccionados. Revestimento à base de silicatos rústico para exterior e interior com várias granulometrias Revestimento de acabamento em pasta à base de silicato de potássio estabilizado de altissima transpirabilidade. Revestimento hidro-silicónico (silossânico) rústico, com várias granulometrias Revestimento de acabamento em pasta, composto por ligantes silicónicos, que conferem transpirabilidade e características hidrófugas. Para o uso correcto dos produtos, consultar as respectivas fichas técnicas. 7 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:24 Pagina 8 SISTEMA SANEAMENTO FASSA BORTOLO: Fase 1 O reboco deteriorado deve ser totalmente removido, pelo menos até um metro acima da faixa na qual é visível a humidade; além disso todas as partes débeis e em fase de destaque devem ser eliminadas até obtermos uma superfície de aplicação consistente. Fase 2 Após uma primeira lavagem com água, à pressão se possível, o suporte deve ficar exposto ao ar de modo a favorecer a secagem e a eventuais sais, que cristalizarão. Fase 3 Procede-se em seguida à remoção mecânica, de todas as partes débeis e/ou incoerentes, que podem comprometer a aderência dos produtos que se devem aplicar sucessivamente. Fase 4 Os chapiscos de saneamento (S 641 e S 650) podem ser aplicados com extrema simplicidade e rapidez, à mão ou à máquina de projectar reboco tipo FASSA I 41 e semelhantes, ou com máquinas de projectar reboco monofásicas FASSA Mono- Mix; aplicam-se num único estrato até espessuras de 4-5 mm, de maneira a cobrir aproximadamente 50% do suporte. Na foto está representada a aplicação à mão do Biochapisco S 650. 8 Para o uso correcto dos produtos, consultar as respectivas fichas técnicas. CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 9 FASES APLICATIVAS Fase 5 Os rebocos de saneamento (S 627, S 612 e S 639) podem ser aplicados à mão ou à máquina com máquinas de projectar reboco tipo FASSA I 41, e semelhantes, ou com máquinas de projectar reboco monofásica FASSA Mono-Mix, graças ao facto que também através da mistura com máquinas de projectar, a quantidade de ar englobada na amassadura é superior a 25%, favorecendo portanto a acção de saneamento; aplicam-se pelo menos em espessuras de 20 mm e sucessivamente endireitam-se com a régua. Na foto está representada a aplicação à máquina do reboco S 627. Fase 6 Em seguida procede-se com o acabamento e a decoração: no caso do ciclo “Reboco + Tinta” pode-se realizar um acabamento à civil, aplicando o Bio-reboco de acabamento S 605 com talocha metálica e sucessivamente talochando-o com a esponja, ou então um acabamento liso, aplicando o alisamento de regularização LC 7 com talocha metálica, passagens em sentido vertical e horizontal. Na fotografia está representada a aplicação do acabamento S 605. Fase 7 O ciclo “Reboco + Tinta” completa-se com a aplicação de uma tinta respirante: PT 213, tinta transpirante parcialmente lavável de alta cobertura para interiores; PC 144, tinta mineral à cal para exteriores e interiores; PS 403, tinta silicónica para exteriores e interiores. Na foto está representada a aplicação de PS 403. Fase 8 O ciclo “Reboco + Revestimento” completa-se pelo contrário com a aplicação de um revestimento directamente sobre o reboco de saneamento: RB 101, Bio-Revestimento mural extra branco para exteriores e interiores; I 133, reboco mineral à cal para exteriores e interiores; RSR 421, revestimento silicónico para exteriores e interiores. Na fotografia está representada a aplicação do revestimento RSR 421. Para o uso correcto dos produtos, consultar as respectivas fichas técnicas. 9 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 10 SISTEMA SANEAMENTO FASSA BORTOLO Ensaio de Le Chatelier-Anstett Os produtos do Sistema Saneamento FASSA superam em larga escala o Ensaio de Le Chatelier-Anstett, que evidencia a eficácia da sua acção preventiva contra os fenómenos destrutivos da humidade e sobretudo da acumulação de substâncias salinas. Trata-se de uma prova violenta, que consiste em detectar a potencial expansão de um provete/amostra de cimento que se possa encontrar em contacto directo com o sulfato de cálcio. Certificações Normativa WTA O reboco de saneamento FASSA S 627 foi testado pelo Instituto de Pesquisa MA 39 de Viena obtendo a certificação n.º VFA 0160.08/96, de acordo com o previsto pela Norma WTA, folha 2-2-91. Os provetes foram produzidos com os seguintes produtos: A - Chapisco S 641 Certificado para a Bio-construção ANAB-ICEA B - Reboco S 627 C - Reboco à base de cal e cimento Todos os três provetes foram misturados com gesso com base às modalidades exactas, como previsto pelo processo de execução do ensaio. È evidente a acção de dilatação e desagregação que se verifica no provete C. O emprego de ligantes resistentes aos sulfatos e uma escrupulosa formulação, permitem aos provetes A e B permanecerem dimensionalmente estáveis mesmo após 180 dias do teste. Os produtos S 650 (Bio-chapisco de saneamento), S 639 (Bio-reboco de saneamento), S 605 (Bio-reboco de acabamento) e RB 101 (Bio- revestimento extra branco) fazem parte da Linha BioArquitectura FASSA: uma gama completa de produtos em conformidade com os requisitos ANAB (Associação Nacional de Arquitectura Bio-ecológica) e certificada pela ICEA (Instituto para a Certificação Ética e Ambiental); um reconhecimento importante para os produtos bio-ecológicos FASSA. CONFO S NORMAS E U PEIAS 10 EA RO Os Produtos FASSA estão em conformidade com as Normas da União Europeia e correspondem a todos os requisitos de qualidade e serviços exigidos pela Marcação CE; em particular os produtos do Sistema de Saneamento (chapiscos, rebocos, acabamentos e revestimentos) estão em conformidade com a UNI EN 998-1. RM Marcação CE CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 11 As vantagens de uma solução vencedor • Aplicação à máquina: - notável redução dos tempos de trabalho - facilidade de execução - qualidade constante do produto amassado • Porosidade elevada sem prescindir do sistema aplicativo • Óptima transpirabilidadae • Facilidade de evaporação da água em excesso • Elevada resistência ao ataque salino (ligantes resistentes aos sulfatos) Serviço Fassa Observações O nosso Departamento Técnico está à disposição para uma avaliação em conjunto sobre os materiais e a metodologia do sistema aplicativo a cumprir a fim de obter os melhores resultados. Do aconselhamento personalizado até à medição do grau de humidade da alvenaria, desde a assistência directa na obra até ao fornecimento dos ciclos completos dos produtos exclusivos: o Sistema de Saneamento FASSA oferece uma combinação vencedora de produtos, unidos a um apoio técnico constante para determinar o ciclo de saneamento mais adequado às várias exigências e para resolver qualquer problemática. O Sistema de Saneamento FASSA contra a humidade ascendente não elimina a causa responsável pela presença de água e de sais na construção. Mais do que isso, ele tende sobretudo a reduzir os efeitos derivantes da presença de humidade actuando de modo a reduzir o fenómeno. Todos os rebocos de saneamento satisfazem a sua função até à completa saturação salina dos macroporos; visto que a velocidade da saturação varia de caso para caso, não é possível prever a duração no tempo do reboco de saneamento. 11 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 12 FASSA E UNIVERSIDADE DE FERRARA: Empresa FASSA está desde sempre numa constante actividade de pesquisa e desenvolvimento para criar soluções inovadoras e assegurar que os produtos do Sistema Saneamento tenham a máxima eficácia e fiabilidade. Há muitos anos que, no âmbito de um importante projecto de pesquisa com base em estudos e experiências de sistemas tradicionais para a recuperação/reabilitação de construções istóricas, a Empresa deu início a uma intensa relação de colaboração com o mundo académico e científico, em particular com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Ferrara em Itália. As intervenções de reconstrução, de facto, não podem prescindir da participação da ciência, que deve em todo o caso partir do conhecimento histórico perseguindo uma integração entre pesquisa e tecnologia no campo dos Bens Culturais para as intervenções conservativas e para a salvaguarda/defesa do património segundo uma abordagem pluridisciplinar. O grande interesse da FASSA pela salvaguarda do património histórico-arquitectónico constituiu o motor para diversas actividades de comparação, colaboração e ensaio, que se concretizam em intervenções específicas, nas quais a empresa apoiou a Universidade e as Direcções-Gerais nas obras de reconstrução colocando à disposição os próprios laboratórios técnicos e toda a eficácia dos produtos do Sistema Saneamento. Pompei (Nápoles). Restauração das frentes da Via dell’Abbondanza No âmbito da restauração da zona arqueológica de Pompei, em 2005 a FASSA experimentou alguns materiais para o estudo da recuperação dos rebocos; na intervenção, a FASSA apoiou a Direcção-Geral de Arqueologia de Pompei, o D.I.A.P.R.E.M. e a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Ferrara, a Faculdade de Arquitectura da Universidade “La Sapienza” de Roma. As frentes de “Via dell’Abbondanza” apresentavam, no que diz respeito a Pompei (Naples) – Via dell’Abbondanza. 12 rebocos e argamassas, situações de grande heterogeneidade; entre as exigências mais recorrentes, para além da compatibilidade físico-química entre os componentes, também estavama pesquisa de materiais com características idóneas para a aplicação sobre materiais antigos e com presença de humidade, com um difuso e extremamente prejudicial fenómeno de eflorescências. Pompei (NA) – Pormenor de “Via dell’Abbondanza”; nas paredes de contenção do aterro presentes entre as frentes das lojas foram testados alguns produtos Fassa. Foram testados alguns produtos: uma argamassa face à vista sulfato- resistente caracterizada por um elevado poder de extracção dos sais da construção, um Bio-chapiscoe um Bioreboco para o saneamento de paredes húmidas aplicados em paredes de contenção do aterro; actualmente está em curso a monitorização do comportamento destes materiais. Ferrara. Claustro do ex agrupamento conventual de Santa Maria da Consolação O agrupamento arquitectónico está situado no centro histórico de Ferrara, na zona do renascimento da cidade, hoje zona universitária, e o seu implante de origem remonta aos inícios do século XVI. Os produtos Fassa foram utilizados, em especial, para a intervenção de saneamento do lado estes do Claustro e da Biblioteca Universitária. O ciclo escolhido foi “Reboco +Revestimento” utilizando o Bio-chapisco S 650, o Bio-reboco S 639 e o reboco de acabamento I 133. Além disso, nas zonas não afectadas por problemas de humidade, foi utilizado o Bio-reboco de fundo KB 13 à base de cal hidratada. Ferrara – Pórtico do Claustro de S. Maria da Consolação. CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 13 CASOS DE ESTUDOS Cona (Venezia). Edificio Rural Ferrara – Vista do Claustro de S. Maria da Consolação. Trata-se de um edifício de notável interesse seja pela tipologia seja pela história, sujeito a vínculo por parte da Direcção-Geral de Veneza. Tornou-se necessária uma atenta avaliação da morfologia do degrado e das diversas estratificações dos vários materiais aplicados ao longo do tempo e tornados visíveis pelo próprio degrado, a fim de poder formular uma primeira avaliação do estado conservativo superficial e de poder definir uma possível primeira série de intervenções. Da mesma documentação fotográfica é visível como um dos principais problemas do edifício é a presença da humidade na construção, tornando necessária uma primeira quantificação de tal presença através de um higrómetro. A obra está actualmente ainda em fase de execução e as primeiras intervenções recaíram nas paredes de alguns vãos interiores. Para a intervenção é prevista a remoção do reboco existente no rés-do-chão, a limpeza das superfícies com remoção das partes incoerentes e a aplicação do chapisco de saneamento S 641, seguido da aplicação do reboco de saneamento macroporoso S 627 para depois realizar o acabamento com reboco de acabamento S 605; a decoração superficial prevê a aplicação de tinta transpirante PT 213. O mesmo ciclo será repetido nas paredes exteriores. Macerata. Arena Sferisterio A Arena Sferisterio, construída entre 1820 e 1829, é um dos edifícios mais representativos e importantes de Macerata, seja pela grandiosidade da construção que pela famosa estação lírica. Cona (VE) – Escorço do lado norte do reagrupamento arquitectónico. Macerata – Vista da parte de dentro da Arena Sferisterio. Alguns locais no interior apresentavam problemas de humidade ascendente e por conseguinte para a sua restauração foram utilizados os produtos da Linha Bio-Arquitectura para o saneamento de alvenarias húmidas. A intervenção nas zonas internas em tijolo foi realizada através da aplicação do Bio-chapisco S 650, o Bio-reboco S 639; e para a conclusão do ciclo, foi aplicado um estrato de Bio-reboco de acabamento S 605. Cona (VE) – Vista da frente no lado sul do reagrupamento arquitectónico. 13 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 14 SISTEMA SANEAMENTO FASSA BORTOLO: Tagliolo Monferrato (Alessandria). Castelo de Tagliolo O Castelo representa um exemplo notável de arquitectura fortificada e constitui um documento essencial da história, ainda perfeitamente integrado com o ambiente circundante. A intervenção de recuperação permitiu a realização de um vasto espaço utilizado para congressos, exposições e concertos, composto de dois locais com dimensões diferentes. Tagliolo Monferrato (AL) – Pormenor de um local interno após a intervenção de saneamento. Corropoli (Teramo). Palácio da Montagnola A estrutura do Palácio apresentava em geral um óptimo estado de conservação, não obstante as infiltrações das águas das chuvas provenientes da cobertura em avançado estado de degrado. No que diz respeito aos rebocos existentes, sobretudo os rés-dochãos, apresentavam uma elevada presença de humidade ascendente, causados pelo contacto com o terreno húmido; além disso o rés-do-chão foi utilizado durante muitos anos como alojamento para animais e por conseguinte os rebocos apresentavam elevadas percentagens de sais (nitritos e nitratos), Tagliolo Monferrato (AL) – Vista do Castelo. Para a intervenção no local mais pequeno, tendo em conta o elevado grau de humidade (até 92%) foi utilizado o ciclo completo de desumidificação da Linha Bio: Bio-chapisco S 650, Bio-reboco S 639 e Bio-reboco de acabamento S 605; no local maior foram utilizados os mesmos produtos, somente no lado em contacto com o aterro de enchimento, enquanto que para as restantes paredes, mais secas, foi utilizado o Bio-reboco à base de cal KB 13. Corropoli (TE) – Vista do Palácio da Montagnola. com numerosas dilatações e grandes fenómenos de eflorescências. Para a intervenção, com a supervisão da Direcção-Geral de Abruzzo, propôs-se uma recuperação conservativa, repropondo a instalação da fábrica original. O projecto, onde foi possível, envolveu a manutenção dos rebocos originários e, onde necessário, a integração ou a substituição com novos rebocos à base de cal, respeitando plenamente os principais critérios de restauração. O suporte técnico da Fassa iniciou-se com a caracterização do reboco existente através da extracção de amostras e consequente análise físico-química com o microscópio electrónico, para determinar a natureza do reboco e a tipologia dos sais responsáveis pelo degrado. Tagliolo Monferrato (Alessandria) – interior de uma das salas antes do trabalho de restauro. 14 CAT_Risanament portogh 6-12-2010 11:25 Pagina 15 EXEMPLOS DE TRABALHOS REALIZADOS Interveio-se no interior com o ciclo de desumidificação com o chapisco S 641, reboco S 627 e Bio-reboco de acabamento S 605, completado com uma tinta transpirante; no exterior, não se apresentando fenómenos de humidade ascendente utilizou- se o Bio-reboco à base de cal KB 13. Peschiera de Garda (Verona). Arsenal de Radetzky. Corropoli (TE) – Pormenor da frente do pátio interno antes da intervenção de saneamento. A seguir às análises efectuadas considerou-se oportuno aplicar o ciclo de desumidificação da Linha Bio: Bio-chapisco S 650, Bioreboco S 639 e Bio-reboco de acabamento S 605. No exterior, além disso, para a protecção e a decoração foi utilizado o revestimento da Linha Hidrossilicónica, RSR 421, que tem uma elevada transpirabilidade e hidrofuguicidade. Após um século e meio de vida, o Arsenal de Radetzky de Peschiera do Garda, obra-mestra de arquitectura militar, foi transformado de quartel militar num agrupamento para uso turístico e cultural, respeitando desenhos, formas e materiais Peschiera del Garda (VR) – Vista do Arsenal Radetzky. Corropoli (TE) – Pormenor da frente do pátio interno após a intervenção de saneamento. Montecastello (Alessandria). Castelo de Montecastello originários. Na recuperação da parte inferior das fachadas, onde era visível humidade ascendente, foi utilizado o ciclo de desumidificação com o chapisco S 641 e o reboco S 627; algumas superfícies directamente em contacto com a água, foram tratadas com a argamassa osmótica impermeabilizante MO 660. Mantova. Palácio Histórico O Castelo é de origem muito antiga, mas foram feitas numerosas intervenções no curso dos séculos; o seu aspecto actual é prevalentemente setecentista. Tem um traçado regular, apoiado num pilar ao qual se acede através de uma ponte em arco que ultrapassa a vala e é caracterizado por uma torre altíssima, duas torres “bertescas” a sul e quatro robustos basaltos com o muro de cinta a barbacãs nos quatro lados. Mantova – Vista do Palácio Histórico situado na “Via Arrivabene n.° 25”. Montecastello (Alessandria) – Vista do Castelo. O edifício, nas superfícies externas, apresentava várias problemas não muito graves de degrado, nos quais se interveio utilizando o Bio-reboco de acabamento S 605 e para a protecção e a decoração a tinta PS 403. As paredes interiores, pelo contrário, caracterizam-se por um forte degrado devido à humidade ascendente, por isso interveio-se, na parte baixa, com o ciclo de desumidificação composto por chapisco S 641, reboco S 627 e Bio-reboco de acabamento S 605, completado com uma tinta transpirante para interiores PT 213. 15 Printed in Italy by Grafi che Bernardi s.r.l. 10C0381 FASSALUSA Lda Zona Industrial de São Mamede, Lote 1 e 2 2495-036 São Mamede (Batalha) tel. +351 244 709 200 - fax +351 244 704 020 www.fassabortolo.pt - [email protected] DEP 122P - 12/10 QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO