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JCMAIS k turismo
Author:LLOBO
Date:06/07/15
JCMAIS k turismo
www.jconline.com.br
Paul Zizka/Divulgação
Albert Normandi/Tourism Vancouver/Divulgação
www.jconline.com.br
Muito a descobrir
no Canadá
k *Viajou a convite da
Comissão de Turismo do
Canadá
VERDE Vista aérea de Vancouver com destaque para o Stanley Park (foto maior). Prática de arborismo tem tudo a ver por aqui
ATRAÇÃO Relógio a vapor
Ambiente marinho no Stanley Park é feito
pulmão de Vancouver para contemplação
Um apito a
cada quarto
de hora
No Aquário de Vancouver,
localizado no Stanley Park,
há espécies oriundas das
águas que banham a província da Colúmbia Britânica,
do Ártico e de outras partes
do planeta, como a Amazônia, por exemplo. O aquário
é reconhecido mundialmente por aproximar o cidadão
comum do mundo dos seres
marinhos através dos projetos e das exibições educacionais promovidos pelo espaço.
A preservação dos mares é
uma das campanhas diárias
do time de profissionais.
Mais de 35 milhões de visitantes de todo o globo já passaram pelo Aquário de Vancouver desde sua inauguração, em 1956, até os dias
atuais. São 1,5 mil funcioná-
rios e voluntários cuidando
do bem-estar das 70 mil espécies, entre elas baleiasbrancas (também conhecidas por belugas), golfinhos,
peixes de todo tamanho, estrelas-do-mar, corais, entre
outras criaturas.
Para encanto do público,
há apresentações de belugas
e golfinhos na parte externa
do aquário. Na área interna,
um dos destaques são as
anêmonas. Os movimentos
lentos e suaves dessas criaturas gelatinosas de estranha
beleza hipnotizam quem passa por perto delas. O Aquário de Vancouver está aberto
para visitação durante os
365 dias do ano, das 10h às
17h.
k www.vanaqua.org
O coração de Vancouver é
verde. No centro da metrópole, uma floresta natural típica da Costa Oeste do país
cobre boa parte dos 4.049
km² do Stanley Park, o
maior e mais antigo parque
da cidade. Eleito patrimônio
nacional, o parque oferece 9
km de calçadão margeando
a Baía de Burrard. A trilha
asfaltada é ideal para biking,
jogging, rolling ou caminhadas despretensiosas. Escolha um fim de tarde para explorar o lugar. É nessa hora
que os raios avermelhados
do sol cobrem os prédios espelhados no entorno da
baía, imprimindo uma beleza futurista à cidade. De lá,
também se avista o porto
com suas pilhas coloridas de
contêineres e altos guindas-
Floresta típica
da Costa Oeste
cobre boa parte
dos 4.049 km²
tes. Uma das mais conhecidas expressões artísticas dos
primeiros povos do Canadá,
totens embelezam e dão
identidade à paisagem natural do Stanley. Os desenhos
esculpidos em altos troncos
de árvore pelas mãos de indígenas canadenses contam
histórias milenares de seus
povos.
kwww.exploreoanada.com
.br
FAUNA AQUÁTICA Aquário conta com 70 mil espécies
ENTARDECER Vista para o porto e seus contêineres no parque
Nem pense que este relógio-atração está instalado numa torre alta. Que nada. Mede apenas cinco metros de altura. De cor preta, lembra o
Big Ben e está localizado no
charmoso bairro de Gastown, mais precisamente na esquina das Rua Cambie com a
Rua Walter. O que faz esse
patrimônio atrair a curiosidade dos visitantes é a forma como marca a passagem do tempo.
A cada 15 minutos, o som
de um apito (lembrando o de
um trem a vapor) dispara,
dando lugar, em seguida, a
uma melodia suave, porém
curta. Como tudo é muito rápido, é preciso ter a câmara
pronta para filmar/fotografar
o momento. Caso contrário,
tem-se que esperar outro
quarto de hora.
O peculiar aparato foi elaborado pelo relojoeiro Raymond Saunderes, que se inspirou na arquitetura vitoriana presente nos quatro cantos do primeiro bairro de
Vancouver. O lugar por si só
já vale o passeio. Os prédios
baixinhos de tijolos vermelhos e as ruas de pedras limadas imprimem um toque especial às vias de Gastown.
Não à toa, a região atraiu galerias de arte, butiques de grifes, lojas de design, bistrôs e
restaurantes finos.
De Vancouver a Calgary,
em Alberta e, de lá, seguir de
van para Banff. Uma hora e
meia depois, chegávamos ao
nosso destino. A cidade tem
8.300 habitantes e está situada dentro de um parque protegido, eleito Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Os 6.641 km² são hábitat de
vários animais típicos da região, entre eles o urso-pardo
(grizzly). A paisagem da região é de tirar o fôlego, graças
à imponente cadeia de montanhas de pedras negras conhecida como Canadian Rockies
ou simplesmente Rockies.
São mais belas do que as de
Whistler.
O contraste do preto com a
brancura da neve faz toda a diferença. Logo na entrada da vila, tem uma gigante dando as
boas-vindas aos visitantes,
que vão em busca de diversão
nas estações de esqui de Lake Louise e
Sunshine. Ambas a
menos de 30 minutos de Banff.
Das estações de esqui visitadas, a do Lake Louise possui a
melhor área para as aulas dos
principiantes. O espaço é bastante amplo, ideal para quem
é verde no esporte. Foi nela
que o instrutor australiano Kyle Armstrong (skilouse.com)
nos ensinou o bê-á-bá de deslizar sobre duas pranchas sem
cair a cada meio metro. Arriscando algumas palavras em
português, o simpático esquiador nos ensinou o básico em
três horas de aula, que custam
350 dólares canadenses.
Gasto mais do que necessário para quem tem planos de
desfrutar das várias trilhas
que correm nos 4.200 acres
de área esquiável do Lake
Belo contraste
do preto das
rochas com o
branco da neve
Louise. O lêiaute das descidas
permite que famílias e grupos
de habilidades diferentes pratiquem o esporte lado a lado.
Os mais experientes também
dispõem de áreas apropriadas, compatíveis ao nível de
expertise.
MAIS PISTAS
Como nas outras estações, o
Sunshine Village Ski e Snowboard Resort dispõem de pistas para esquiadores de todos
rato ajuda o caminhante a
não afundar durante o passeio.
Mas não foi bem isso o que
aconteceu com o nosso grupo.
As aventureiras de primeira
caminhada tiveram certa dificuldade fazer as “raquetes”
funcionarem a seu favor. Quedas foram as cenas mais comuns. E, com elas, muitas gargalhadas na hora de tentarmos ficarmos de pé outra vez.
Entre tropeços e risadas,
cumprimos nossa missão na
Standish Mountain: chegar ao
posto de observação e ter
uma vista área incrível das Canadian Rockies. Eis o nosso
grande troféu. (L.M.)
os níveis e também de área
destinada às aulas para os iniciantes. O que diferencia essa estação das outras é o fato de ter ela ser a única que conta com um hotel.
Os hóspedes não perdem
tempo com a viagem de Banff
até lá. E, se escolherem um
quarto no térreo do hotel-butique Sunshine Mountain Lodge, já saem esquiando da habitação. Basta abrir a porta e
pronto.
Em Sunshine, encerramos
o nosso roteiro na neve nas
Rockies. Nesse dia, fomos
apresentados a outro tipo de
esporte de inverno: o snowshoeing. Em bom português, significa caminhada na
neve fofa. Para conseguir tal
façanha, é preciso encaixar
no solado das botas algo semelhante a duas raquetes. O apa-
q Mais na web
Veja vídeo sobre snowshoeing
no www.jconline.com.br
Um paraíso para os esquiadores
A 120 km de Vancouver,
Whistler foi a nossa próxima
parada. Após uma hora e meia
de viagem aportamos na badalada cidade que oferece diversão de dia nas montanhas e à
noite nas ruas da vila. Suas pistas são consideradas número
um em todo o Hemisfério Norte. Não à toa, sediou os Jogos
de Inverno de 2010. Também
por isso, é destino certo de profissionais experientes e de
apaixonados por esportes na
neve.
Eles vão em busca do que
há de melhor nos 3,036 hectares de área esquiável de Whistler e Black Comb Mountains,
as mais famosas da região. As
duas juntas têm as pistas mais
longas do Canadá, um total de
11 km, e as descidas mais radicais da América do Norte. Nos
slopes, alguns campeões mundiais já quebraram recordes.
Mas não apenas experts
vão mostrar o que sabem naquelas brancas paragens.
Anualmente, cerca de 2,3 milhões de visitantes visitam
Whistler, 44% durante o inverno e 56% no verão. Os brasileiros Gabriel Elias, 23 anos,
Marcos Lima, 21, Henrique
Matos, e Augusto Mateus, ambos também 21, estão incluídos nessa matemática. “Viemos pra aprender inglês. Já
Mike Crane/Divulgação
ANCOUVER (Canadá) – A visita à
maior cidade da Colúmbia
Britânica
foi
meteórica. Mas o suficiente
para deixar boas lembranças.
O curto tempo em Vancouver, um dia e uma tarde, foi
vivido com intensidade pelo
grupo de jornalistas convidados a deslizar na neve das estações de esqui da Grouse
Mountain, Whistler, Lake
Louise e Sunshine. Mas antes de falar das aventuras no
gelo canadense, vale apresentar a encantadora cidade-sede dos Jogos de Inverno de
2012, que foi o ponto de partida do roteiro pelos aclamados destinos de esportes de
inverno.
Vancouver conquista facilmente qualquer um. A começar pela geografia. Está situada à margem do Pacífico. Parte do seu horizonte é delineada por montanhas. Como se
não bastasse, dispõe de um
imenso espelho-d’água a
seus pés: a Baía de Burrard.
Não à toa, figura na curta lista de cidades que oferecem o
mais alto índice de qualidade
de vida no planeta. Não é tão
fria quanto Toronto. A temperatura nos meses de inverno varia entre 0 ˚C e 5 ˚C.
Mas como nada é perfeito,
costuma chover bastante.
Tivemos sorte. Naquela segunda semana de dezembro,
a meteorologia esteve a nosso favor. Apenas algumas nuvens carregadas na tarde da
chegada e uma chuviscada
na primeira noite. Os dias seguintes foram ensolarados, o
que só contribuiu para registrar em cliques fotográficos
as atrações mais badaladas
de Vancouver. Confira nesta
página, alguns dos seus ícones.
Depois de apresentados os
maiores cartões-postais de
Vancouver, na página seguinte, é a vez de revelar as aventuras nas estações de esqui
da Grouse Mountain e Whistler, que ficam na província
da Colúmbia Britânica, e as
do Lake Louise e de Sunshine, que estão próximas da vila de Banff, localizada em Alberta. A diversão no gelo começou pela primeira da lista.
Luiza Modesto/Especial JC Imagem
V
Imponência das Rockies
Luiza Modesto/Especial para o JC
Especial para o JC
Luiza Modesto/Especial para o JC
[email protected]
Luiza Modesto/Especial para o JC
Luiza Modesto
Fotos: Luiza Modesto/Especial para o JC
AMÉRICA DO NORTE De cidades grandes e
cosmopolitas como Vancouver a paisagens
gélidas que atraem esquiadores, este é um
destino cheio de aventuras
CONDUÇÃO O teleférico Peak 2 Peak interliga as montanhas de Whistler e Blackcomb
curtimos o verão, que tem
muito o que se fazer aqui, e
agora estamos aproveitando o
inverno, esquiando de snowboard nas trilhas iradas de
Whistler e Blackcomb”, revela Gabriel, o porta-voz da turma verde-amarela.
Para facilitar o acesso às pistas das duas montanhas, foi
instalado o teleférico Peak 2
Peak. Os bondes interligam os
topos de Whistler e Blackcomb. O passeio é incrível.
Leva-se 11 minutos para percorrer os 4,4 km do percurso.
A floresta de altos pinheiros e
os esquiadores parecem minúsculos vistos dos 438 metros de distância que separam
os viajantes do vale abaixo.
De lá de cima, a vista é de tirar o fôlego!
Whistler não tem fama in-
ternacional apenas pelas suas
pistas longas e desafiadoras. O
agito noturno da vila também
é outra característica do lugar.
À disponibilidade dos milhares de turistas que lotam suas
ruas, há mais de 30 bares e 90
restaurantes, alguns com chefes renomados mundo afora.
Na lista dos endereços
gastronômicos cinco-estrelas,
destaque para o Bearfoot Bis-
tro (bearfootbistro.com). O
menu é irrepreensível. O serviço, impecável. Como se a alta
gastronomia praticada no
Bearfoot não fosse suficiente
para agradar ao cliente, o restaurante oferece também atrações curiosas. Uma delas é o ritual do corte do gargalo de
uma garrafa de champanhe
com um golpe de sabre. Na
adega, aprende-se com um
sommelier a prática em que
Napoleão era craque – ele
acreditava dar sorte o ato de
guardar o gargalo. Do grupo,
fui a escolhida para imitar o
imperador da França. Me saí
bem. E, pelo sim, pelo não,
guardo comigo a prova do
meu corte certeiro.
Outra atração interessante
do Bearfoot é o Ketel One Ice
Room. Nesse minibar feito todo de gelo, a uma temperatura
de -32 ˚C, prova-se um semnúmero das melhores vodcas
do mundo. Para entrar, claro,
só mesmo vestido num casaco
apropriado, providenciado pelo restaurante.
k whistlerblackcomb.com.
q Mais na web
Vídeo sobre corte do gargalo
no www.jconline.com.br
MOK01CRE
FRIO Estações de esqui
Gastronomia
e relax no alto
da Grouse
Rapidinho chega-se aos
pés da Grouse Moutain. Para escalar os seus 1.249 metros de altura, basta pegar
carona no bonde da Skyride. A panorâmica de Vancouver vista durante a subida enche as retinas.
O tapete verde dos pinheiros que cobrem as encostas da montanha e o rio
que corre lá embaixo compõem a paisagem que cada
vez se vê mais distante. A
sombra miúda do bonde
na copa das árvores nos dá
a ideia de como estamos
longe do chão e bem próximos do lugar mais procurado por quem visita Vancouver.
São mais de 1,2 milhão
de turistas que vão esquiar, caminhar na neve
(snowshoeing), ou apenas
apreciar a paisagem de lá
de cima. Se esse for o seu
caso, pegue uma mesa com
vista privilegiada no restaurante Altitudes Bistro.
Aproveite o momento para
degustar a culinária e um
vinho da Colúmbia Britânica. Seguindo ainda o “programa estresse zero”, nada
melhor do que alugar o serviço da Sno-Limo. Um
“chofer” de trenó o levará
colina abaixo por trilhas
que, certamente, você não
se arriscaria desvendá-las
sozinho.
k ww.grousemountain.com
Time:16:37

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