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Transcrição

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1 – CAETANO VELOSO, GILBERTO GIL, MUTANTES E
OUTROS TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSIS (álbum/
disco)
No ano de 1968, teve início o movimento musical mais
importante de todo esse contexto: o Tropicalismo. Este se
trata de uma legítima retomada dos ideais vanguardistas
e antropofágicos de Oswald de Andrade, trazendo, portanto, um caráter extremamente iconoclasta e experimental.
Propondo uma mescla de ritmos latinoamericanos, do pop
internacional e de todo tipo de ritmos brasileiros, o LP TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSIS, coletânea composto
por Caetano Veloso, Gilberto Gil e Mutantes, entre outros
artistas da época, encontrou anteparo nas mais variadas
formas de cultura, colaborando para que o movimento se
tornasse conhecido pela utilização, em larga escala, da paródia e do deboche para promover uma síntese crítica da
realidade nacional de então. Interessante observar que um
fenômeno musical que se pretendia popular como a MPB,
tomado genericamente em quaisquer tendências, acabaria
por se tornar, nas décadas seguintes, e, sobretudo atualmente, símbolo de erudição e alta cultura. (Professor Júnior “Argentino”)
10.
11.
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13.
14.
15.
16.
17.
18.
Guerras Greco-Pérsicas
Majestic Hotel
Não chore, papai
Café Paris
A dama do bar Nevada
Um aceno na garoa
No tempo do trio Los Panchos
Conto do inverno
Dançar tango em Porto Alegre.
DANÇAR TANGO EM PORTO ALEGRE, de Sérgio
Faraco, dividido em três partes - Contos fronteiriços, Contos
Juvenis, e Contos urbanos – traz, entre suas características
relevantes, o fato de que o autor registra em sua literatura
os hábitos locais rio-grandenses, pautados pela miscigenação cultural, sobretudo por se tratar de uma região de
fronteira com países de língua espanhola, o que fica claro
na oralidade empregada nos contos. Outro detalhe que se
pode observar é o movimento de deslocamento do campo
para a cidade, marcando a transição do Rio Grande do Sul
tradicional para o moderno, conforme já citado por outros
autores, como os Contos gauchescos, de Simões Lopes
Neto, e a Trilogia do gaúcho a pé, de Cyro Martins. (Professora Andreia Raupp)
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2 – LÍDIA JORGE
A NOITE DAS MULHERES CANTORAS
O romance A NOITE DAS MULHERES CANTORAS,
da escritora portuguesa Lídia Jorge, publicado em 2011, é
um livro que fala sobre ambições, e como para atingi-las
podemos abandonar parte da nossa identidade. Conta a
história de um grupo de cantoras da década de 1980, em
Portugal, que tem como líder e financiadora Gisela Batista,
e como ela influencia na vida das outras quatro integrantes
na sua busca pelo sucesso e a gravação de um disco. A
personagem-narradora é Solange de Matos, que através de
monólogo interior (narração em primeira pessoa), conta a
história da banda e o seu relacionamento amoroso com o
coreógrafo do grupo, João de Lucena. Destaque para dois
aspectos: a admiração que Solange nutre por Gisela; e o aspecto histórico para volta dos “retornados”, portugueses que
voltaram da África após esta adquirir sua independência em
relação a Portugal. (Professor Pablo Kmohan)
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3 – TABAJARA RUAS
O AMOR DE PEDRO POR JOÃO
O AMOR DE PEDRO POR JOÃO, de Tabajara Ruas,
é um romance em que histórias se entrelaçam pela dor e
pela resistência ao regime político ditatorial, no Brasil, na
década de 1970. Narra a história dos amigos Marcelo, Hermes e Micuim, colegas de faculdade. Bia, a irmã de Marcelo, logo se envolve com Hermes; e Marcelo, por sua vez,
apaixona-se por Mara, uma guerrilheira que ele e Micuim
tentam livrar da perseguição. Josias é um velho comunista,
influenciado por seu amigo Degrazzia, e carrega a mágoa
de não ter reencontrado o filho Sepé Tiaraju, que deserta do
exército em favor da guerrilha. O romance é publicado apenas na década de 1990, mesmo tendo sido escrito durante
o exílio do autor, na Dinamarca, nos anos 1970. Era uma
época de nova fase, pautada pelo individualismo e pela derrocada dos costumes patriarcais/conservadores. Os escritores passaram a uma fase de desmoronamento da realidade,
por vezes beirando o caos. Com a queda do muro de Berlim
a intelectualidade brasileira entrou em uma fase ceticismo,
são os “órfãos de utopia”, que ora abriam mão de suas ideologias, deixando-se envolver pelo capitalismo liberal, ora
entregavam-se a mais profunda melancolia, marcada pelo
extremo saudosismo, caso da maioria das personagens do
romance. (Professora Andreia Raupp)
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4 – SERGIO FARACO
DANÇAR TANGO EM PORTO ALEGRE
Relação de contos do livro:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Dois guaxos
Travessia
Noite de matar um homem
Guapear com frangos
O vôo da garça-pequena
Sesmarias do urutau mugidor
A língua do cão chinês
Idolatria
Outro brinde para Alice
5 – JORGE AMADO
TERRAS DO SEM FIM
Sobre o romance TERRAS DO SEM FIM, de Jorge
Amado, percebemos marcas que determinam os comportamentos dos personagens. Esses estão representados a
partir do gênero, da raça e da sua classe social. Parte-se do
pressuposto que o romance citado revela o homem do campo, como sujeito que modifica sua maneira de pensar, bem
como suas expectativas quanto ao trabalho neste espaço
social e sua transformação moral e ética através do espaço em que se encontra. O espaço determinando o caráter
moral. Verificamos, ainda, questões relacionadas à identidade e à cultura, no contexto ficcional, que o autor da obra
constrói, uma vez que há uma multiplicidade de identidades
dos seres que estão em constante movimento, oriundos de
diversos lugares, e, portanto, possuidores de marcas culturais diversas, onde o dominador negocia seu poder com o
dominado Assim, questionam-se as diferentes maneiras de
experimentar o mundo dos personagens, suas expectativas,
necessidades, sua opção pelos modos de vida, suas transformações culturais, sociais e morais. (Professora Cláudia
Fernandes)
PARTE 1: O NAVIO – Chegada de JOÃO MAGALHÃES, lembrando-se do anel de engenheiro que ganhou
em um jogo. JUCA BADARÓ escolhe e contrata alguns homens para trabalhar para ele. João Magalhães é apresentado por Juca ao coronel MANECA DANTAS e ao coronel
FERREIRINHA. Coronel TOTONHO. Um caixeiro-viajante
alerta MARGOT do perigo de se envolver com Juca Badaró. Ela diz que seu interesse é visitar VIRGÍLIO CABRAL,
advogado do coronel Horácio. FERNANDO anda pelo
navio praticando pequenos furtos entre os passageiros. O
comandante e o imediato atravessam o navio e confessa
ao imediato que se sente com em um navio negreiro, transportando escravos.
PARTE 2: A MATA – Conta-se histórias sobre as
maldades do coronel Horácio, da fazenda Bom Nome, inclusive um pacto com o diabo. ESTER, esposa do coronel
Horácio, compara a mesquinhez de sua vida ao glamour
da vida de sua amiga Lúcia na Europa. As disputas pelas
terras do Sequeiro Grande fazem com que Juca mande os
jagunços DAMIÃO e Viriato aguardam de tocaia para matar
Firmo. Damião pela primeira vez tem remorsos pelos crimes que cometera. Ester está encantada com a educação
e sofisticação de Virgílio. Antônio Vítor está interessado na
mulata RAIMUNDA, filha de Risoleta, a finada ama de leite de DON’ANA, filha de SINHÔ BADARÓ. Firmo aparece
apavorado, fugiu quando Damião errou o tiro destinado a
ele. Na casa dos Badaró estão reunidos para a leitura da
bíblia, e enquanto Don’Ana lê, Sinhô procura respostas para
seus conflitos do cotidiano. No mato do Sequeiro Grande
vive JEREMIAS, um curandeiro que sempre emite várias
profecias negativas quanto à derrubada da floresta. Damião
chega desesperado pedindo ajuda, pois acha ser vítima de
feitiço. Jeremias invoca seus deuses em uma longa profecia
sobre os horrores que se aproximam e morre.
PARTE 3: GESTAÇÃO DAS CIDADES – O povoado
de Tabocas por ser um território político de Horácio, porém
o governador, apoiado pelos Badaró, nega-se a ceder a
emancipação. Os moradores já se portavam como se fosse
uma cidade, deram-lhe o nome de ITABUNA. Os Badaró
conseguem a nomeação de um delegado para irritar Horácio. O prefeito de Ilhéus nomeia VICENTE CARANGAU,
com fama de valente, ex-capanga de Juca. Morre em uma
perseguição a um empregado de Horácio, arrancam-lhe a
pele, as orelhas e os testículos e mandam ao prefeito de
Ilhéus. O DR. JESSÉ antedia aos doentes apoiadores dos
Silveira, enquanto DR. PEDRO atendia aos doentes dos Badaró. TESOURA DE PARIS, a alfaiataria de TONICO BORGES é o local onde se comenta todas as novidades. Dr.
Jessé dedica-se ao grupo de teatro Amadores Taboquenses. Vai à casa de Margot para avisar Horácio, que conversa
com Virgílio, sobre o agrônomo. Fica sabendo do caxixe: as
terras do Sequeiro Grande já foram registradas em nome de
Horário e seus associados a partir de uma medição antiga.
O comerciante AZEVEDO manda o negro MILITÃO levar
uma carta a Sinhô contando o que ocorrera. Juca e Sinhô
estão em Ilhéus, mas Don’Ana recebe a carta e fica furiosa
com a notícia. Teodoro e seus jagunços colocam fogo no
cartório de VENÂNCIO.
PARTE 4: O MAR – MANUEL OLIVEIRA é diretor de
O COMÉRCIO, jornal dos Badaró. Juca convence João Magalhães a fazer a medição das terras do Sequeiro Grande.
João, que não é nem militar, nem engenheiro reluta em
aceitar. Virgílio vai ao encontro que tinha marcado com
Ester e ela se entrega a ele. João apresenta formalmente
Juca a Margot. A cidade prospera sem conhecer diferença
de classe ou raça, a posse de terras era o fator de distinção. FILEMON ANDREIA mesmo sem saber escrever era o
diretor do jornal A FOLHA DE ILHÉUS, jornal dos Silveira,
mas quem realmente escreve é DR. RUI FONSECA. DR.
GENARO também escrevia no O COMÉRCIO. No caminho para a cidade, João fica com medo de que os Badaró
descubram suas mentiras, mas está interessado demais
em Don’Ana para desistir de tudo e fugir. FREI BENTO E
CÔNEGO FREITAS jogam da melhor forma possível entre
a rivalidade dos Silveira e dos Badaró. Na procissão de São
Jorge todos riem quando o andor de São Jorge sai às ruas,
de um lado carregado por Horário, de outro lado carregado
por Sinhô.
PARTE 5: A LUTA – Em meio à verdadeira guerra, as
pragas do negro Jeremias são cantadas por Damião pelas
ruas. Virgílio dança com Margot a pedido dela, mas são
surpreendidos por Juca. Virgílio, Maneca e Horário conversam sobre os boatos de que Virgílio se acovardou diante de
Juca. Horácio insiste para que Virgílio mande matar Juca.
Na tocaia contra Juca, Antônio Vítor mais uma vez salva a
vida do patrão. Juca fala do pedido de casamento de Antônio Vítor a Raimunda e pede que o irmão esqueça o passado de João e o case com Don’Ana. Sinhô aceita e manda
registrar um pedaço de terras em nome de Antônio Vítor
e Raimunda. Horácio está contaminado com a febre (tifo),
mas não morre. Ester contrai a febre, mas consegue conversar com Virgílio antes de morrer. Don’Ana se casa com
João Magalhães no mesmo dia em que Raimunda se casa
com Antônio Vítor. Juca leva um tiro enquanto almoça com
um amigo e morre. Antes ainda pede a Sinhô que ampare
Margot. O governo federal intervém na Bahia e os Silveira
deixam de ser oposição. Dr. Jessé é nomeado prefeito de
Ilhéus e Braz delegado. Horácio é avisado de que parte de
sua plantação tinha sido incendiada. Inicia o cerco à casa
dos Badaró onde Teodoro está escondido. Teodoro foge e
Antônio Vítor escolta toda família que vai embora. Dentro da
casa um tiro recebe Braz e Horácio, é Don’Ana que havia
voltado. Horácio a expulsa dizendo que não mata mulheres
e eles colocam fogo na casa. O julgamento decide que as
terras ficarão com Horácio e seus associados. Os Badaró
economicamente estão mal e não são mais adversários a
altura dos Silveira. DR. FAUSTO AGUIAR vem ajudar Dr.
Genaro na promotoria, mas o promotor faz uma acusação
fraca por ser apoiador político de Horácio. Um menino é
chamado para sortear os jurados e acompanha atentamente o julgamento. Dr. Virgílio desbancou a testemunha dos
Badaró, o homem de anelão falso, Fernando, que segundo
todos sabem, não passava de um ladrão que já roubara
muitos. Horácio é absolvido por unanimidade.
PARTE 6: O PROGRESSO – Horácio chega à casa
de Maneca e conta que descobriu umas cartas em que
confirma que Ester o havia traído com Virgílio, e avisa o
amigo que vai mandar matar Virgílio. Maneca tenta impedir
a tocaia contra Virgílio, que se recusa a ficar e sai sozinho.
Ilhéus está reunida em grande festa para a chegada do
primeiro bispo após a paróquia da cidade ser promovida a
diocese. Nas eleições seguintes Dr. Jessé é eleito deputado, e um decreto cria o município de Itabuna. A sede fica no
ex-arraial de Tabocas, com uma ponte ligando os dois lados
da cidade. Horácio apoia a eleição de Azevedo, que é eleito
o primeiro prefeito de Itabuna. É construído um prédio para
a prefeitura, e as obras do trem são concluídas. Na festa de
comemoração pela emancipação de Itabuna, o promotor faz
uma homenagem a Horácio. Brindam em memória de Ester
e de Virgílio, esse, segundo o promotor, morto por inimigos
políticos. Os cacaueiros do Sequeiro Grande deram seus
frutos precocemente no início de quarto ano, ao contrário
dos cinco anos mínimos para uma árvore de cacau dar seus
frutos.
___________________________________________
6 – NELSON RODRIGUES
BOCA DE OURO
Em BOCA DE OURO, de Nelson Rodrigues, encontramos o disfarce dos sentimentos e dos desejos, além da
infinidade de ângulos de que se pode ver a personalidade
do bicheiro de Madureira, mais dissolvendo-a do que a
reconstituindo. A relevância da peça consiste em chamar
a atenção ao papel ambíguo reservado à imprensa que
promove o sensacionalismo, preferindo diluir a história do
bicheiro a revelar para a sociedade as ligações do crime e
da contravenção com a alta sociedade. (Professor André
Alfama)
PRIMEIRO ATO: Boca de Ouro, que ainda não tinha
esse apelido está em uma consulta no dentista, que comenta a perfeição de seus dentes. Sendo um banqueiro de jogo
do bicho com muito dinheiro, pede ao dentista que arranque
seus dentes e coloque uma dentadura de ouro. Mediante
suborno o dentista aceita. Duarte, repórter do jornal “O dia”,
liga para a redação e avisa que Boca de Ouro fora assassinado. Como Duarte já estava cobrindo o local do crime,
o secretário pede a Caveirinha e a um fotógrafo para irem
conversar com Guigui, examante de Boca, mas antes entra
em contato com Dr. Pontual, diretor do jornal, para saber
a posição do jornal sobre o defunto. Eram contra Boca de
Ouro e procuravam alguma história terrível contra ele. Chegando à casa de Guigui são recebidos por Agenor, marido
dela, que fica desconfiado, mas chama a mulher. Mesmo
com o medo do marido, de levar um tiro do bicheiro, Guigui
quer falar o que sabe. Caveirinha pede que ela conte um
grande crime, e ela começa a contar a história de Leleco e
sua esposa, Celeste. Celeste acorda o marido para ir trabalhar, mas ele conta que perdeu o emprego. Ela pede o
dinheiro da indenização, e Leleco conta que perdeu seus
direitos, pois agrediu o chefe que falara mal de seu time.
Guigui avisa que Leleco está ali para falar com Boca. Leleco
pede dinheiro para o enterro da sogra. Pede dez mil, mas
Boca oferece cem, mas apenas se Celeste viesse buscá-lo
sozinha. Boca tenta agarrar Celeste a força, mas ela ameaça gritar dizendo que o marido daria um tiro nele. Boca de
Ouro debocha, vai ao corredor e chama Leleco. Dá uma
arma e conta o que aconteceu ameaçando que ou matava, ou morreria. Leleco não tem coragem, e Boca continua
debochando deles, dizendo para o marido mandar Celeste
para o quarto do bicheiro. Ele implora, e a mulher vai. Boca
diz que não vai dar o dinheiro e o jovem fala do episódio do
nascimento de Boca em uma pia de gafieira. Boca de Ouro
mata Leleco a coronhadas.
SEGUNDO ATO: Caveirinha interroga sobre o destino
do corpo e Guiomar conta que Boca largou em um matagal
na Tijuca. Eles se lembram da notícia no jornal, e do crime
que não fora solucionado, ainda pensam se havia o corpo
de uma mulher também, mas não conseguem lembrar. Agenor aparece contando que sabe que será morto quando a
notícia for publicada. Caveirinha afirma que Boca de Ouro
fora assassinado. Guigui logo começa a lamentar e chorar a
morte do bicheiro e afirma que tudo que disse foi por dor de
cotovelo e prepara outra versão para a história. Boca conversa com um homem a quem chama de Preto. Ele havia
conhecido a mãe do bicheiro e responde ao interrogatório
desse, que soube da amizade de ambos através de um vidente (Zezinho). Preto conta que ela era gorda, teve bexiga,
suava muito e morreu de tanto rir. Boca dá 500 cruzeiros ao
homem que pediu que o bicheiro cuidasse de seu enterro
quando morresse. Celeste chega da rua afirma que passou
a tarde no dentista, mas o marido diz que jogou o número
da placa do Chevrolet onde viu a esposa com um velho barrigudo. Ela diz que teve um caso com o velho porque ele
prometera levá-la a Europa para que Celeste conhecesse
Grace Kelly. O marido fica enfurecido e diz que foi demitido
e que viverão à custa do amante. Celeste conta que eles
terminaram, e Leleco afirma que tem outro, cheio do dinheiro que eles podem procurar, é Boca de Ouro. Celeste vai à
casa de Boca, tentando seduzi-lo, mas é interrompida pelo
aviso de Guigui que as granfas (mulheres ricas) chegaram.
Foram pedir doações para famílias de doentes de câncer. A
mulher que já o conhecia pede que conte a história da pia

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