Exposição VIACRUCIS - A PAIXÃO DE CRISTO de Fernando Botero

Exposição
VIACRUCIS - A PAIXÃO DE CRISTO
de Fernando Botero
Galeria do Rei D. Luís I, Palácio Nacional da Ajuda
O artista plástico colombiano Fernando Botero, um dos pintores de arte contemporânea mais
reconhecidos a nível internacional, traz ao Palácio Nacional da Ajuda a sua última série de
trabalhos, intitulada Viacrucis – A Paixão de Cristo.
Fernando Botero já tinha exposto a sua obra no Terreiro do Paço, entre 1997 e 1998, numa
exposição de esculturas de mulheres voluptuosas, mas esta é a primeira exposição de pintura do
mestre colombiano em Lisboa.
A exposição, composta por 34 obras sobre papel e 27 telas, de óleos e
aguarelas, pretende proporcionar uma reflexão sobre o drama da paixão e
morte de Jesus Cristo, tema que Botero considera “ultimamente esquecido”
nas artes plásticas. Como é habitual nas suas obras, destacam-se cores
quentes e fortes e figuras com volumetria, típicas das artes da América
Latina, em que a “gordura” é associada à saúde, à alegria de viver, e as
pessoas gordas, à boa disposição, aos prazeres dos sentidos.
A exposição foi inaugurada no âmbito da visita de Estado a Portugal do P.R. da Colômbia, numa
iniciativa conjunta do Secretário de Estado da Cultura, da Direção
Geral do Património Cultural, do Ministério das Relações Exteriores
da Colômbia, da Embaixada da Colômbia em Lisboa e do Museu de
Antioquia. Foi exposta em Nova Iorque e em Medellín, na Colômbia,
antes da sua chegada à Galeria do Rei D. Luis I no Palácio da
Ajuda. Seguirá para a Alemanha e Espanha e posteriormente para o
Líbano e o México. Para a Secretaria de Estado da Cultura, o facto
de Portugal ser o primeiro país europeu a receber esta exposição é um sinal do estreitamento das
relações culturais entre os dois países, na sequência do convite recente feito a Portugal para país
tema da próxima edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá, um dos eventos editoriais mais
importantes a nível mundial.
Fernando Botero, pintor e escultor colombiano, nascido em Medellín (19 de abril
de 1932), é hoje um dos artistas mais prestigiados da América Latina, com obras
expostas nos mais importantes museus internacionais.
Uma escola aberta à cultura