apresentação pôster comentado - 14º Congresso Paulista de Pediatria
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apresentação pôster comentado - 14º Congresso Paulista de Pediatria
ÍNDICE APRESENTAÇAÕ ORAL+PÔSTER OR-13-01 - PT-15-22 ASSOCIAÇÃO ENTRE PESO AO NASCIMENTO E PERFIL METABÓLICO EM PACIENTES PÚBERES COM EXCESSO DE PESO.......................................................................................................................................... 13 OR-13-02 - PT-14-26 MARCADORES PROGNÓSTICOS DE EVOLUÇÃO NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS DE TERMO PORTADORES DE ASFIXIA PERINATAL...................................................................................................................... 14 OR-13-03 - PT-15-20 MORBIDADE RESPIRATÓRIA DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO............................................................ 15 OR-13-04 - PP-15-08 IMPACTO DA VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE NASAL SINCRONIZADA POR ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA COM AJUSTE NEURAL (NAVA) EM PREMATUROS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.................... 16 OR-13-05 - PT-15-26 PODE SER CÂNCER? QUANDO ENCAMINHAR?........................................................................................................ 17 OR-13-06 - PT-14-28 DOENÇA DIARRÉICA EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDO ENFOQUE ESPACIAL............................ 18 OR-13-07 - PP-14-02 RITUXIMAB - EFICÁCIA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA (SNI) DE DIFÍCIL MANEJO................................................................................................................................................................... 19 OR-13-08 - PT-14-23 AS REAÇÕES EMOCIONAIS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL FRENTE À MORTE EM PEDIATRIA.............................. 20 OR-13-09 - PT-14-27 ANEMIA E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES: ESTUDO TRANSVERSAL EM DOIS CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM BOTUCATU/SP............................................................................................. 21 OR-13-10 - PT-15-30 COMO SE COMPORTAM NOSSAS CRIANÇAS HOJE?................................................................................................ 22 OR-13-11 - PT-14-16 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA A DETECÇÃO DE RISCO POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS NA VIDA ADULTA.............................. 23 OR-13-12 - PT-14-12 NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TABAGISMO EM ADOLESCENTES.............................................................................. 24 OR-13-13 - PT-14-11 HÁBITO INTESTINAL DE ADOLESCENTES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. SERIA IMPORTANTE PENSAR EM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?.............................................................................................................................. 25 OR-13-14 - PT-15-12 VIOLÊNCIA CONTRA O CORPO OBESO: UM BOM MOTIVO PARA (NÃO) RIR?............................................................ 26 OR-13-15 - PP-15-09 PERCEPÇÃO DAS MÃES DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL ACERCA DO EMPODERAMENTO MATERNO NAS CONSULTAS PEDIÁTRICAS................................................................................................................................ 27 OR-13-16 - PT-15-11 O QUE SABEM OS PEDIATRAS SOBRE BULLYING?.................................................................................................... 28 OR-13-17 - PT-14-21 GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PSEUDOTUMOR CEREBRAL EM ADOLESCENTE OBESO............................................................................................................................................. 29 OR-13-18 - PT-15-18 BAIXA ESTATURA POR HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX: RELATO DE CASO.................................................... 30 OR-13-19 - PT-14-22 USO DE EMULSÃO LIPÍDICA COM ÓLEO DE PEIXE NO RESGATE DE COLESTASE EM PACIENTE COM SÍNDROME DO INTESTINO CURTO - RELATO DE CASO............................................................................................. 31 OR-13-20 - PT-15-14 ACRODERMATITE ENTEROPÁTICA, UM DIGNÓSTICO PEDIÁTRICO........................................................................... 32 OR-14-01 - PP-14-03 RECÉM-NASCIDOS COM 37 E 38 SEMANAS COMPLETAS DE IDADE GESTACIONAL DEVEM SER CONSIDERADOS PREMATUROS?.............................................................................................................................. 33 OR-14-02 - PP-14-04 FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE INFANTIL EM CRIANÇAS COM ÍNDICE DE APGAR <7 NO 5º MINUTO............... 34 OR-14-03 - PT-14-25 EVITABILIDADE DOS ÓBITOS NEONATAIS E MELHORIAS NA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL............................... 35 OR-14-04 - PT-14-24 ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE PERINATAL NO ESTADO DE SÃO PAULO....................................................... 36 OR-14-05 - PT-14-29 REDUÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA........................ 37 OR-14-06 - PT-14-30 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO......................................................................................................................................................... 38 OR-14-07 - PP-14-05 PAPEL DO MATERIAL PARTICULADO E DIÓXIDO DE NITROGÊNIO NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS RESPITATÓRIAS........................................................................................................................................................ 39 OR-14-08 - PP-14-06 PAPEL DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS EM RIBEIRÃO PRETO, SP........................................................................................................................ 40 OR-14-09 - PP-14-07 SÍNDROME METABÓLICA DIMINUI A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E OS MARCADORES BIOQUÍMICOS DO METABOLISMO ÓSSEO EM ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO....................................................................... 41 OR-14-10 - PP-14-08 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO, DA PRESSÃO ARTERIAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA RESULTADOS PARCIAIS...................... 42 OR-14-11 - PP-14-09 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS.......................................................... 43 OR-14-12 - PP-14-10 PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E RISCO METABÓLICO EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS.................................. 44 OR-14-13 - PP-14-01 PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTOS.............................................................................................................................................................. 45 OR-14-14 - PT-14-13 PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ESCOLAS PARTICULARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS E SUA COMPARAÇÃO COM AS ESCOLAS PÚBLICAS..................................................... 46 OR-14-15 - PT-14-14 PERFIL CLÍNICO E PERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇAAS E ADOLESCENTES ASMÁTICOS EM UNIDADE AMBULATORIAL DE REFERÊNCIA - SANTO ANDRÉ, SP............................................................................. 47 OR-14-16 - PT-14-15 CARACTERIZAÇÃO DO SUPORTE VENTILATÓRIO EM RECÉM-NASCIDOS COM GASTROSQUISE E ONFALOCELE.................48 OR-14-17 - PT-14-17 GLOMERULONEFRITE SECUNDÁRIA COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA.............................. 49 OR-14-18 - PT-14-19 SÍNDROME DE GORDON NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ACIDOSES TUBULARES RENAIS - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................................................... 50 OR-14-19 - PT-14-18 DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA VITAMINA B12 (COBALAMINA) E MICROANGIOPATIAS TROMBÓTICAS (MAT) - RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA............................................................................................ 51 OR-14-20 - PT-14-20 RELATO DE CASO: INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA DA NARCOLEPSIA....................................................................... 52 OR-15-01 - PT-15-29 RISCO DE SOBREPESO E EXCESSO DE PESO ENTRE MENORES DE 5 ANOS ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA, EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014.................... 53 OR-15-02 - PP-15-10 PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE SANTOS................... 54 OR-15-03 - PT-15-27 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA SOCIALIZAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR........................................................... 55 OR-15-04 - PT-15-28 PREVALÊNCIA DE GENUVALGO E SUA RELAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DA CIDADE DE SANTOS.............................................................. 56 OR-15-05 - PP-15-04 USO DE PLAQUETAS EM URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA............................................................................... 57 OR-15-06 - PP-15-05 USO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS NA URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA.................................................. 58 OR-15-07 - PP-15-03 AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA E ELETROCARDIOGRÁFICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES FÍSICAS ESPORTIVAS...................................................................................... 59 OR-15-08 - PP-15-06 FEBRE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: ANÁLISE DE 600 CASOS............................................................................... 60 OR-15-09 - PP-15-07 AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM ADOLESCENTES OBESAS................. 61 OR-15-10 - PP-15-01 DIAGNÓSTICO E FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES SOBREPESOS, OBESOS E SUPEROBESOS....................................................................................................................................... 62 OR-15-11 - PP-15-02 AVALIAÇÃO PROSPECTIVA DA OSTEOCALCINA EM ADOLESCENTES USUÁRIAS DE ANTICONCEPCIONAL ORAL DE BAIXA DOSAGEM:UM ANO DE ACOMPANHAMENTO.................................................................................. 63 OR-15-12 - PT-15-23 O EFEITO DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES CIRCENSES SOBRE A APTIDÃO FÍSICA, COMPOSIÇÃO CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES........................................................................ 64 OR-15-13 - PT-15-21 ADESÃO AO AMBULATÓRIO DE ALEITAMENTO E PREVALENCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO APÓS ALTA HOSPITALAR EM UNIDADE MATERNO INFANTIL..................................................................................... 65 OR-15-14 - PT-15-13 FATORES QUE INFLUENCIAM NO TEMPO DE AMAMENTAÇÃO EM CRECHES MUNICIPAIS DE SANTOS..................... 66 OR-15-15 - PT-15-24 ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS DE PEDIATRIA NO INTERNATO DE MEDICINA......................................................... 67 OR-15-16 - PT-15-25 ESTRATÉGIA PARA A ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO COMO APOIO ÀS AÇÕES DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA............................................................................................ 68 OR-15-17 - PT-15-17 SÍNDROME DE LEOPARD: UM RELATO DE CASO...................................................................................................... 69 OR-15-18 - PT-15-16 ANEMIA APLÁSICA ASSOCIADA A HEPATITE: RELATO DE CASO............................................................................... 70 OR-15-19 - PT-15-15 A DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LINFOHISTICOCITOSE HEMOFAGOCÍTICA E INFECÇÃO AGUDA POR EPSTEIN BARR VÍRUS NO PACIENTE COM SÍNDROME DE CHEDIAK- HIGASHI: RELATO DE CASO..................................................................................................................................................... 71 OR-15-20 - PT-15-19 SÍNDROME DE GRADENIGO: RELATO DE UM RARO CASO........................................................................................ 72 PÔSTER COMENTADO PC-14-31 DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSULTAS MÉDICAS E SUA INFLUÊNCIA NO TEMPO DE ALEITAMENTO MATERNO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO INTERIOR DE SÃO PAULO....................................................... 74 PC-14-32 O IMPACTO DE UM GRUPO DE GESTANTES “FUTURA MAMÃE” NA ADESÃO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO POR 6 MESES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA...................................................................... 75 PC-14-33 DESMAME DO ALEITAMENTO MATERNO DURANTE INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO................................................................................................... 76 PC-14-34 DÚVIDAS MAIS FREQUENTES DOS PEDIATRAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO EM 2013 DADOS LEVANTADOS PELO DEPARTAMENTO DE ALEITAMENTO MATERNO SPSP................................................................. 77 PC-14-35 TUBERCULOSE PERITONEAL EM ADOLESCENTE SEM COMORBIDADES................................................................... 78 PC-14-36 MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA: DIAGNÓSTICO TARDIO E A INFLUÊNCIA SOBRE O PROGNÓSTICO............... 79 PC-14-37 SÍNDROME PFAPA (FEBRE PERIÓDICA, ESTOMATITE AFTOSA, FARINGITE, ADENITE): RELATO DE CASO................. 80 PC-14-38 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DIREITA: RELATO DE CASO........................................................................... 81 PC-14-39 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG FAMILIAR................................................................................................................... 82 PC-14-40 NEUROSSÍFILIS- UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA- RELATO DE CASO................................................................ 83 PC-14-41 RELATO DE CASO: O USO EMPÍRICO DE ANTIBIÓTICOS INDUZ SEPSIS SEVERA POR ENTEROBACTER SPP. EM NEONATO.................................................................................................................................................... 84 PC-14-42 PARADIGMAS DA SÍFILIS CONGÊNITA BASEADOS EM UM RELATO DE CASO........................................................... 85 PC-14-43 PENTALOGIA DE CANTRELL:RELATO DE CASO......................................................................................................... 86 PC-14-44 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: RELATO DE EVENTO COM APARENTE RISCO DE VIDA......................... 87 PC-14-45 RELATO DE CASO: DUPLICIDADE INTESTINAL NA INFÂNCIA..................................................................................... 88 PC-14-46 DOENÇA CELÍACA - UMA APRESENTAÇÃO CLÍNICA GRAVE DE SUA FORMA CLÁSSICA........................................... 89 PC-14-47 FATORES DIAGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE...................................................................................... 90 PC-14-48 FATORES PROGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE..................................................................................... 91 PC-14-49 HIPOTERMIA E PREMATURIDADE - ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE............................ 92 PC-14-50 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE HOSPITAL PRIVADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2013 A JUNHO DE 2014...................... 93 PC-14-51 AGENESIA CEREBELAR PRIMÁRIA ASSOCIADA À CONSANGUINIDADE, UM RELATO DE CASO................................ 94 PC-14-52 MIELITE TRANSVERSA............................................................................................................................................. 95 PC-14-53 ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA (ADEM) EM CRIANÇA: RELATO DE CASO................................................ 96 PC-14-54 RELATO DE CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM NEONATO, RELACIONADO COM DEFICIÊNCIA DA PROTEÍNA S................................................................................................................................... 97 PC-14-55 NEUROMIELITE ÓPTICA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA............................................................................................ 98 PC-14-56 A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO DE MENORES DE IDADE EM ESTABELECIMENTOS DE ATENDIMENTO À SAÚDE PSIQUIÁTRICA NO BRASIL......................................................................................................................... 99 PC-14-57 ENURESE NOTURNA E SUA RELAÇÃO COM DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E COMPORTAMENTO................................ 100 PC-14-58 HOSPICE: UMA ALTERNATIVA PARA CUIDADO PALIATIVO EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA......................................... 101 PC-14-59 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO MATERNO NAS CONDIÇÕES PRÉ, PERI E PÓS-NATAIS DO BINÔMIO MÃE-FILHO EM UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DA SES-DF......................................................................... 102 PC-14-60 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PARCERIA ENTRE A SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA............................................................ 103 PC-14-61 SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CLÍNICA DE PSICOLOGIA DA UNIT 2014.............................. 104 PC-14-62 PSORÍASE NA INFÂNCIA- RELATO DE CASO........................................................................................................... 105 PC-14-63 ESTUDO URODINÂMICO DE CRIANÇAS, CARACTERIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PRÉVIA............................................. 106 PC-14-64 IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGEM NA ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA EM UM LACTENTE COM NEFROCALCINOSE.................................................................................................................................................. 107 PC-14-65 SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE EM CRIANÇA DE 2 ANOS OBESA GRAVE........................... 108 PC-15-31 RELATO DE CASO: TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA EM UM PACIENTE COM SÍNDROME DE MORQUIO A.................109 PC-15-32 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL NA INFÂNCIA: RELATO DE UM CASO........................................ 110 PC-15-33 SEQUESTRO PULMONAR, DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO PERINATAL: RELATO DE CASO...................................... 111 PC-15-34 DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO PERÍODO NEONATAL: RELATO DE CASO.............................................. 112 PC-15-35 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DE MORGANI: EVOLUÇÃO FAVORÁVEL ATÍPICA.......................................... 113 PC-15-36 AGANGLIONOSE INTESTINAL TOTAL: RELATO DE CASO......................................................................................... 114 PC-15-37 OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO.................................................................... 115 PC-15-38 RELATO DE CASO - TRICOBEZOAR GASTRICO....................................................................................................... 116 PC-15-39 REMISSÃO DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNOLÓGICA APÓS ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER PYLORI: UM RELATO DE CASO............................................................................................................................... 117 PC-15-40 TRONCO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UMA ASSOCIAÇÃO DESFAVORÁVEL RELATO DE CASO................................................................................................................................................... 118 PC-15-41 RELATO DE CASO: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE COMPLICADA POR CITOMEGALOVIROSE, EM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA DE FATOR VII....................................................................................................... 119 PC-15-42 SÍNDROME DE TAR................................................................................................................................................. 120 PC-15-43 TUMOR TERATÓIDE RABDÓIDE ATÍPICO DE COLUNA LOMBAR: RELATO DE CASO................................................. 121 PC-15-44 PROPRANOLOL NO TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS DA INFÂNCIA.................................................................... 122 PC-15-45 PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES NO DIAGNÓSTICO DO MEGACÓLON CONGÊNITO................................... 123 PC-15-46 ANQUILOGLOSSIA E ALEITAMENTO MATERNO........................................................................................................ 124 PC-15-47 PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE BEBÊS NASCIDOS EM 2013 E 2014........................................ 125 PC-15-48 FATORES QUE MOTIVAM O HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES VEGETARIANOS: UM ENFOQUE QUALITATIVO.......................................................................................................................................................... 126 PC-15-49 DENTES NATAIS E NEONATAIS................................................................................................................................ 127 PC-15-50 PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO SECUNDÁRIO ASSINTOMÁTICO EM PNEUMONIA COMPLICADA: QUANDO INTERVIR E COMO SEGUIR? UM RELATO DE CASO................................................................................................ 128 PC-15-51 HEMANGIOMA DA INFÂNCIA- TRATAMENTO , REVISÃO DE LITERATURA................................................................ 129 PC-15-52 INDICAÇÃO DE FRENECTOMIA LINGUAL PARA AUXÍLIO NO ALEITAMENTO MATERNO: APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO.................................................................................................................................................. 130 PC-15-53 UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO MOTORA TIMP NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO, COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E TRIAGEM PARA O SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE FISIOTERAPIA....................................................... 131 PC-15-54 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO FONOAUDIÓLOGO NA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO EM SÃO PAULO....................................................................................................................................................... 132 PC-15-55 INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM RECEM NASCIDO: COMO PREVINIR?................................................... 133 PC-15-56 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA: ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DE FORMA CONTEXTUALIZADA..................... 134 PC-15-57 ESCUTANDO A VONTADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO: UMA REFLEXÃO LEGAL....................................................... 135 PC-15-58 LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICIPIO DE DOURADOS - MS............................................................................. 136 PC-15-59 PROTOCOLO DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO (O2) E SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE O2 (SPO2) ALVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL - UMA ESTRATÉGIA PARA A IMPLANTAÇÃO................ 137 PC-15-60 LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES AFTÓIDES EM CRIANÇAS............................................................... 138 PC-15-61 PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS INFANTO JUVENIL NO AMBULATÓRIODA UNITMED 2014/2015............................................................................................................................................................. 139 PC-15-62 TRATAMENTO DE DIARREIA AGUDA INFANTIL: USO DE PROBIÓTICOS X TERAPIA CONVENCIONAL........................ 140 PC-15-63 PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO EM SÃO LUIS, MARANHÃO........................................................................................................................................... 141 PC-15-64 MORBIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA DADOS PARCIAIS................................................................................................................................................... 142 PC-15-65 HEPATITE AUTOIMUNE LEVANDO A INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: RELATO DE CASO..................................... 143 PC-15-66 SÍNDROME DE APERT - RELATO DE CASO.............................................................................................................. 144 PC-15-67 PÚRPURA DE HENOCHELEIN COM EVOLUÇÃO INSATISFATÓRIA............................................................................. 145 PC-15-68 INFLUENZA A EM LACTENTE NEUROPATA............................................................................................................... 146 APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-01 - PT-15-22 ASSOCIAÇÃO ENTRE PESO AO NASCIMENTO E PERFIL METABÓLICO EM PACIENTES PÚBERES COM EXCESSO DE PESO Autores: MATHEUS ALVARES; ARTHUR LYRA; ALEXANDRE BONFITTO; RENATA NOGUEIRA; DANIELE FABBRI; CARLOS LONGUI; CRISTIANE KOCHI; OSMAR MONTE Instituição: ISCMSP- SANTA CASA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SANTOS/SP Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO O novo paradigma dos 1000 dias colocou em destaque a importância da programação genética por fatores ambientais e pelo peso ao nascimento sobre a saúde durante a infância e vida adulta. Estudos com o enfoque na influência do peso ao nascer sobre os fatores cardiovasculares devem ser elaborados a fim de determinar um grupo com maior propensão a risco cardiometabólico. OBJETIVO Avaliar a correlação entre o peso ao nascimento e o perfil metabólico em pacientes púberes com excesso de peso. MÉTODOS O estudo transversal contou com 70 pacientes púberes com excesso de peso, com média de idade cronológica de 12,5 (2,4DP) anos, categorizados em 3 grupos (<2500g, 2500-4000g e >4000g) de acordo com o peso ao nascimento (PN). Foram avaliados peso, estatura (E), cintura abdominal (CA), GTT oral com curva de insulina, triglicérides (TG) e perfil lipídico. As médias dos dados obtidos dos três grupos foram comparadas por meio do teste ANOVA one way e, quando necessário, o teste de Kruskal-Wallis, utilizando-se o programa SigmaPlot 11.0. Também foi realizado o teste Z para comparar as proporções das porcentagens de inadequação do perfil lipídico entre os três grupos. O resultado foi considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05. RESULTADOS De acordo com o peso ao nascimento, 18,6% dos pacientes tinham história pessoal de baixo peso ao nascimento (BPN) e 14,3% de macrossomia. Não foram encontradas diferenças significativas no escore Z de IMC (zIMC) e estatura (zEstatura), relação CA/E, soma da insulina, HOMA-IR e índice TG/HDL, assim como as porcentagens de inadequação de perfil lipídico avaliados entre os três grupos. Observou-se no estudo, alta freqüência de resistência insulínica nos pacientes, cuja média (DP) de HOMA-IR foi de 4,57 (3,8), e aumento da porcentagem de inadequação do perfil lipídico, com aumento de colesterol total em 59,7%, LDL-c 44,8%, e TG 55,2% e redução de HDL-c em 29,9%. Além disso, foi constatada a maior frequência de BPN e macrossomia neste grupo de pacientes com excesso de peso em relação à média brasileira. CONCLUSÃO Os pacientes avaliados apresentaram maior frequência de história de BPN e macrossomia, além de maior prevalência em alteração nos índices de resistência insulínica e perfil lipídico, porém esses índices alterados não estavam associados significativamente aos grupos estudados. O peso ao nascimento pode ser considerado um fator de risco para excesso de peso, porém a partir do momento da ocorrência de ganho de peso, esse fato, por si só, já aumenta o risco metabólico, e, portanto cardiovascular. 13 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-02 - PT-14-26 MARCADORES PROGNÓSTICOS DE EVOLUÇÃO NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS DE TERMO PORTADORES DE ASFIXIA PERINATAL Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARIO CICERO FALCAO; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP/ HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A asfixia perinatal e sua mais grave complicação, a encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) são causas de elevada mortalidade e de sequelas neurológicas no recém-nascido (RN). OBJETIVO Verificar a prevalência de asfixia perinatal e de EHI; analisar a utilidade de testes laboratoriais utilizados na prática diária: transaminase glutâmica oxalacética (TGO), transaminase glutâmica pirúvica (TGP), desidrogenasse láctica (DHL) e Creatina Quinase MB (CK-MB) coletados ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida; as alterações neurológicas clínicas com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e as lesões cerebrais detectadas pela ultrassonografia de crânio seriada para o diagnóstico precoce da lesão cerebral e como marcadores prognósticos da evolução para EHI. MÉTODOS Estudo de coorte prospectivo no qual foram incluídos RN de termo que apresentaram asfixia perinatal pelos critérios de Buonocore. Para a determinação enzimática foi coletado sangue dos RN ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida. Os estágios clínicos de Sarnat e Sarnat assim como a ultrassonografia de crânio foram verificados com 24 e 72 horas e 28 dias de vida. RESULTADOS De 2.989 nascidos vivos de 01 de julho de 2009 a 01 de julho de 2010, 28 apresentaram asfixia e a EHI foi evidenciada em 21,42%. A enzima CK-MB se mostrou um bom marcador, pois todos os valores foram superiores a 5,10 ng/ml, e se correlacionaram positivamente com as alterações clínicas e com a ultrassonografia transfontanela. Os valores das outras enzimas como TGO (24h), TGO e TGP (72h) também se correlacionaram positivamente com as alterações ultrassonográficas as quais mostraram alteração em 3,5% dos pacientes com 24 horas de vida, 25% com 72 horas e 28,6% com 28 dias. A curva ROC mostrou os valores da CKMB de 24h em relação a USG de crânio de 72h Sensibilidade, Especificidade e Acurácia de 85,7%. CONCLUSÃO Testes simples utilizados na pratica hospitalar diária, aliadas ao exame clínico e USG seriada se mostraram uteis para avaliar a evolução dos RN com asfixia perinatal para EHI. 14 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-03 - PT-15-20 MORBIDADE RESPIRATÓRIA DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO Autores: ANDREIA CRAVEIRO FRANCO; JOÃO CESAR LYRA; SIMONE MC PELICIA; MARIA REGINA BENTLIN; LIGIA MSS RUGOLO Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:15-12:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) se caracterizam por apresentarem alta morbidade respiratória, com frequente necessidade de suporte ventilatório e risco para desenvolvimento de Displasia Broncopulmonar (DBP). OBJETIVO Avaliar a incidência dos distúrbios respiratórios e a evolução para DBP em RNMP. MÉTODOS Estudo transversal, observacional e descritivo, com inclusão de todos os RNMBP, nascidos vivos em uma unidade neonatal de nível terciário de atendimento, no período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram excluídos os óbitos em sala de parto e os que apresentaram malformações maiores. Os dados foram a partir do banco de dados da unidade. As variáveis avaliadas foram: peso, gênero, idade gestacional, uso de corticoide antenatal (CEAN), necessidade de reanimação na sala de parto, Apgar de 1º e 5º minutos, escore de risco à internação (SNAPE-II), diagnóstico de problemas respiratórios, necessidade de suporte ventilatório e evolução para DBP (necessidade de oxigênio com 36 semanas de idade corrigida). Foi realizada análise descritiva da amostra, com cálculo da média e desvio padrão ou mediana, com mínimo e máximo. RESULTADOS Foram analisados 80 RNMP, cuja média de peso foi de 1070 ± 270g e idade gestacional de 28 ± 3 sem. Manobras de reanimação em sala de parto foram realizadas em 79 % dos casos, sendo a ventilação com pressão positiva o procedimento mais frequentemente utilizado (40/63 – 63%). Valores de Apgar de 1º e 5º minutos < 7 ocorreram respectivamente em 76% e 21% dos RN e a mediana do SNAPE-II foi de 14 (0-107). Uso CEAN ocorreu em 91 % dos casos. Todos os RN desenvolveram algum problema respiratório, sendo77 % Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) e 23% Síndrome do Pulmão Úmido. Reposição de surfactante foi realizada em 70% dos casos sendo a maioria (85%) realizada nas 2 primeiras horas de vida. Em relação ao tipo de assistência ventilatória, 94% dos pacientes receberam oxigenoterapia e 61% necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI). A mediana de tempo de uso de oxigênio foi de 5 dias (1-158) e de VMI foi de 10,5 dias (1-80). Evoluíram para o diagn[ostico de DBP 11% dos pacientes. CONCLUSÃO Na amostra de RNMBP estudada, a principal doença respiratória foi a SDR, que pode ser considerada como grave, devido ao elevado uso de surfactante e à necessidade de ventilação mecânica. Apesar disso, apenas 11% dos RN evoluíram para doença crônica, dada pelo diagnóstico de DBP. 15 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-04 - PP-15-08 IMPACTO DA VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE NASAL SINCRONIZADA POR ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA COM AJUSTE NEURAL (NAVA) EM PREMATUROS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Autores: ANA CRISTINA ZANON YAGUI; JUCILLE MENESES; BIANCA AGOSTINI ZOLIO; RAFAEL JUSTINO DA SILVA; GABRIELA M. GOMES BRITO; MARIA EDUARDA CAPIBARIBE MOREIRA; LUCIANA A. L. L. FAGUNDES; ANA GABRIELA LEAL CAVALCANTI; CELSO MOURA REBELLO Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 13/12499-0 Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:30-12:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO O CPAP nasal é comumente empregado em unidades de terapia intensiva neonatais (UTINs) com intuito de diminuir a necessidade de intubação. Um aperfeiçoamento desta técnica é o uso de pressão positiva associados ao CPAP nasal de modo sincronizado à respiração do RN (SNIPPV–Synchronized Nasal Intermitent Positive Pressure Ventilation), permitindo que os ciclos de pressão positiva fornecidos coincidam com a inspiração do RN. No entanto, poucos equipamentos podem identificar o ciclo respiratório do RN em CPAP. A Assistência Ventilatória com Ajuste Neural (NAVA) é um modo de suporte ventilatório que usa a atividade elétrica do diafragma para disparar o ventilador mecânico, permitindo uma assistência ventilatória sincronizada em relação à respiração do paciente. OBJETIVO Avaliar, em prematuros com insuficiência respiratória tratados com suporte ventilatório não invasivo, o impacto da SNIPPV com ajuste neural (NAVA) sobre a necessidade de intubação endotraqueal, quando comparado ao CPAP tradicional. MÉTODOS Foi realizado um clínico prospectivo, randomizado, nas UTINs do Hospital Israelita Albert Einstein (São Paulo-SP) e do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernandes Figueira – IMIP (Recife-PE), incluindo RNPT com peso de nascimento ≤1500g com insuficiência respiratória e indicação de CPAP até 48 horas de vida. Foram constituídos dois grupos de estudo de acordo com o tipo de assistência ventilatória não invasiva: Grupo NAVA (SNIPPV sincronizada por ajuste neural) e Grupo CPAP (CPAP tradicional), por randomização através de envelopes opacos abertos no momento do início do tratamento. Foi definido como variável principal a necessidade de intubação orotraqueal até 72 horas após o nascimento. Esta foi definida como a necessidade de FiO2 ≥ 0,40 em CPAP = 7 cmH2O, para manter uma SatO2 alvo de 88-94%; presença de apnéias recorrentes ou gasometria arterial com pH < 7.2 e/ou PCO2 > 65 mmHg por mais de 2 horas. Foram definidas como variáveis secundárias o uso de surfactante; tempo de ventilação mecânica (quando indicada); e o tempo total de uso de suporte ventilatório não invasivo. RESULTADOS Foram randomizados 84 RN, 39 no Grupo NAVA e 42 no Grupo CPAP (3 excluídos). Não foram observadas diferenças relativas ao parto cesáreo (92,3% vs 90,5%, p=1,000), peso de nascimento (1093±274g vs 1148±245g; p=0,384), idade gestacional (29,6±2,6sem vs 29,8±2,1sem; p=0,721), uso de corticóide pré-natal (71,8% vs 85,7%; p=0,206), Apgar de 5º min (8,9±0,8 vs 9,0±0,8; p=0,502) e SNAPPE II (17,9±14,7 vs 16,9±13,3; p=0,956). A necessidade de intubação foi semelhante nos grupos NAVA e CPAP 5 (12,8%) vs 6 (14,3%), p=0,895; assim como o uso de surfactante 10 (25,6%) vs 9 (21,4%), p=0,854; o tempo de ventilação mecânica (hs) 24,2±21,4 vs 119,3±48,0, p=0,200 e o tempo de uso de CPAP (hs) 116,4±115,1 vs 152,4±203,2, p=0,967. Resultados em média±desvio-padrão ou n (%). CONCLUSÃO Em RNPT o SNIPPV com ajuste neural (NAVA) não reduziu a necessidade de intubação endotraqueal, quando comparado ao tratamento com CPAP tradicional. 16 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-05 - PT-15-26 PODE SER CÂNCER? QUANDO ENCAMINHAR? Autores: ETHEL FERNANDES GORENDER; RENATO GUEDES OLIVEIRA; PRISCILLA FONSECA MEIRELLES; RENATO MELARAGNO; SIDNEI EPELMAN Instituição: HOSPITAL SANTA MARCELINA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO O câncer na infância e adolescência se manifesta na maioria das vezes através da associação de sinais e sintomas comuns a várias doenças que acometem esta faixa etária. Quando o pediatra se depara com um quadro de linfonodomegalia e febre, anemia e febre, hepatoesplenomegalia, dor óssea, entre outros, e a evolução não corresponde ao esperado de acordo com o tratamento instituído frente a um diagnóstico inicial, é importante que o médico pense em diagnósticos diferenciais, incluindo as doenças mais raras, encaminhando o paciente para um centro especializado. OBJETIVO Discutir os principais diagnósticos de pacientes (p) encaminhados a um centro de oncologia pediátrica. MÉTODOS Estudo retrospectivo descritivo das características e diagnósticos de 1.552 crianças e adolescentes admitidos em um único centro de oncologia pediátrica, de janeiro de 2009 a outubro de 2015. RESULTADOS Dos 1.552 p, 1056 (68%) tinham câncer e 489(32%) outros diagnósticos. As características dos pacientes com neoplasia maligna foram relação masculino:feminino (M:F) 58%:42%; idade média 8 anos(a), mediana 7a (variando de 14 dias a 39 a); principais diagnósticos leucemias em 26,7% , tumores de sistema nervoso central em 21,6% , linfomas em 9,4%, tumores ósseos em 7,8%. Dentre os 489p sem câncer, a relação M:F foi 55%:45%; idade média 7a e mediana 6ª (variando de 3 dias a 24 anos). Os diagnósticos foram recuperados em 202 prontuários, sendo os principais: linfonodomegalia em 31( 15,3% ), anormalidades ósseas em 24(11,9%), tumores benignos em 23(11,4%), doenças infecciosas em 23 (11,4%), doenças hematológicas em 22(10,9%) e doenças oculares em 13(6,4%). Os pacientes sem neoplasia maligna foram reencaminhados ao serviço de origem, com relatório, após anamnese e exame físico, exames laboratoriais e de imagem em algumas situações e mais raramente após exame anátomo-patológico. O sintoma linfonodomegalia como o principal motivo de encaminhamento pelo pediatra corrobora a preocupação e o conhecimento deste das principais neoplasias da infância, derivadas do sistema linfo-proliferativo, tais como leucemias e linfomas. CONCLUSÃO O pediatra deve ter o conhecimento para pensar nesta hipótese quando seu paciente não evolui bem ou quando o sintoma não é pertinente à faixa etária. O encaminhamento rápido e acesso fácil a um centro especializado deve ser uma meta dos sistemas de saúde, sendo importante que o oncologista faça a contra-referência, independente do diagnóstico, para que o médico, frente ao esclarecimento, possa manter a atenção frente a situações mais incomuns. 17 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-06 - PT-14-28 DOENÇA DIARRÉICA EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDO ENFOQUE ESPACIAL Autores: FERNANDA P. C. VAZ; LUIZ F. COSTA NASCIMENTO Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: PINDAMONHANGABA/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A doença diarreica ainda é um grave problema de saúde pública, sendo responsável pela morte de 1,5 milhão de crianças menores de 5 anos por ano no mundo, e a segunda principal causa de mortalidade nesta faixa etária. Cerca de um terço dos leitos dos hospitais pediátricos brasileiros são ocupados por crianças com doenças diarreicas. OBJETIVO Identificar padrão espacial para as taxas de internação por diarreia, em crianças até 4 anos, nos municípios do Estado de São Paulo. MÉTODOS Foi desenvolvido um estudo ecológico e exploratório com dados de internação por diarréia em crianças com até quatro anos de idade, obtidos do Datasus e inseridos em malha digital, obtida do IBGE, dos municípios do estado de São Paulo. O período de estudo foi entre 01.01.2008 e 31.12.2012. Foram obtidos os dados do IDH, das proporções de mães com baixa escolaridade e de crianças que vivem em casas com renda menor que meio salário mínimo. Foram calculados os índices de Moran global para estes valores e os coeficientes de correlação de Pearson. Foram construídos mapas temáticos com as taxas de internação por diarréia (casos/população com até 4 anos de idade) por 1000 crianças; foram construídos os mapas de Moran, que identifica municípios com alta prioridade de intervenção, e de kernel que visualiza regiões com altas densidades de internação. O programa TerraView foi utilizado para a análise espacial. RESULTADOS Foram notificadas 34802 internações por diarréia; a taxa média foi 4,7 internações/1000 crianças por município (dp = 7,2) variando entre 0,0 e 51,8. As taxas de internação estiveram correlacionadas com a proporção de mães com menor escolaridade (r=0,09; p<0,05) e não esteve correlacionada significativamente com o IDH e renda. O índice de Moran para a taxa de internação foi I = 0,31 (p<0,01). O mapa temático das taxas de internação mostrou aglomerado de municípios na região noroeste do estado; o mapa de kernel mostra que uma maior densidade de internação nesta região e o mapa de Moran identificou 57 municípios que merecem atenção. CONCLUSÃO A análise espacial identificou aglomerado de municípios com altas taxas de internação por diarréia, além de correlacionálas significativamente com a baixa escolaridade materna. Os resultados obtidos neste estudo fornecem subsídios para os gestores municipais e regionais na implantação de medidas visando à diminuição das taxas de internação por diarréia, podendo diminuir os custos financeiros e sociais destas internações. 18 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-07 - PP-14-02 RITUXIMAB - EFICÁCIA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA (SNI) DE DIFÍCIL MANEJO Autores: KARINA MELO SOUZA; CAMILA FERNANDA SALVADOR LANDENBERGER; LUCIANA DOS SANTOS HENRIQUES; FABÍOLA LÚCIA PADOVAN; MARIA HELENA VAISBICH Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HOSPITAL DAS CLINICAS SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEFROLOGIA - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:15-12:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Na Síndrome Nefrótica Idiopática (SNI) muitos pacientes respondem satisfatoriamente ao corticóide (CE), outros, entretanto, apresentam SNI de difícil manejo (Cortico-Resistente e Cortico-Dependente) podendo se beneficiar do Rituximab (anticorpo monoclonal antiCD20) na diminuição de recidivas e redução/suspensão do CE que possui efeitos colaterais indesejados. OBJETIVO Avaliar a eficácia do Rituximab (RTX) em casos pediátricos selecionados de SNI de difícil manejo, em uso prolongado de corticóide (CE) e não responsiva a vários esquemas imunossupressores MÉTODOS Critérios de inclusão: pacientes com SNI, menores de 18 anos, ambos os sexos, doença renal crônica classes I e II, corticoresistentes (CR) e cortico-dependentes (CD) como resposta inicial, uso prévio de 2 ou mais esquemas imunossupressores e uso de CE por mais de 24 meses. Protocolo: os pacientes recebem gamaglobulina humana se IgG < 500 mg/dL seguida de RTX (375 mg/m2/dose) com pré-medicação. O tacrolimus (se presente) é suspenso e a manutenção é feita com micofenolato mofetil (MMF). Seguimento mensal com imunofenotipagem de linfócitos (CD19) e pesquisa infecciosa. A dose de RTX foi repetida se CD 19 ≥ 5% associado a: não retirada do CE ou recidiva da doença. Desfechos: retirada do CE e remissão da doença. RESULTADOS Estudo prospectivo incluindo 10 pacientes, 5 do sexo masculino, 6 CR e 4 CD, 3 com glomeruloesclerose segmentar e focal e 7 com lesões mínimas à primeira biópsia; idade na apresentação de 4,6 ± 2,7 anos e tempo de doença de 118,3 meses até a entrada no estudo. Nesse período foram realizados vários esquemas imunossupressores: 4,7 e 3 pacientes fizeram uso de 4, 3 e 2 diferentes imunossupressores, respectivamente. Três pacientes usaram esquema triplo com CE em dose alta, tacrolimus e MMF. Metade (3/6) dos CR mudaram seu comportamento para CD após uso de ciclosporina. Tempo de seguimento após RTX: 22 meses. Número de doses de RTX: 1 a 4 doses, sendo que 6/10 pacientes receberam mais do que 1 dose (3 pacientes receberam 3 doses e 1 paciente 4 doses). Os intervalos entre a 1ª e a 2ª doses, e entre a 2ª e a 3ª doses de RTX foram de 9,8 e 9,3 meses, respectivamente. CD19 ≥ 5% foi observado 5,3 ± 1,9 meses após o RTX, sem diferença significativa entre as doses. Houve diferença significativa (p 0,04) do tempo sem CE pré e pós-RTX. Desfechos: 3/10 pacientes suspenderam o CE; em 6/10 a dose de CE foi reduzida e 1 paciente não respondeu a nenhum esquema terapêutico. Não foram observados efeitos adversos nesta casuística. CONCLUSÃO O RTX foi eficaz (remissão com retirada do CE) e, portanto, é uma boa opção, em crianças com SNI CD e CR que mudaram para CD após uso de CSA. Todos tiveram uso prévio de 2 ou mais imunossupressores e tempo prolongado de CE. 19 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-08 - PT-14-23 AS REAÇÕES EMOCIONAIS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL FRENTE À MORTE EM PEDIATRIA Autores: TATIANE C. OLIVEIRA GIGEK; RAFAEL BALDISSERA CARDOSO Instituição: UNIVERSIDADE DE MARÍLIA - Cidade/UF: MARÍLIA/SP Área: CUIDADOS PALIATIVOS - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA Horário: 12:30-12:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO No atendimento pediátrico a morte se torna ainda mais inaceitável, pois contraria a expectativa de vida. O envolvimento afetivo com os pacientes pediátricos é inevitável. Na vida dos profissionais da saúde a morte faz parte do cotidiano. (1) O luto é o processo para elaboração dos sentimentos que surgem junto com a morte. É necessário vivenciar o processo de luto e vários fatores irão influenciá-lo, como a idade do falecido e se a morte era ou não esperada. (2) O chamado processo de luto se dá quando uma pessoa morre e acontecem mudanças tanto psicológicas como espirituais, além de alterações na rotina dos familiares e amigos que passam por essa experiência.(3) Segundo Kubler-Ross, ao descobrir que irão morrer os pacientes passam por cinco estágios do processo de morte e morrer. OBJETIVO Esse trabalho tem como objetivo identificar as diversas reações emocionais dos profissionais da saúde em relação à morte do paciente pediátrico, com a intenção de fortalecer a equipe no seu cotidiano de trabalho. MÉTODOS Trata-se de um estudo de caráter descritivo e exploratório alicerçado no referencial da pesquisa qualitativa.(6) Foi desenvolvido em um Hospital escola na cidade de Marília, em uma Unidade de produção de cuidados em Pediatria que possui 24 leitos de capacidade operacional. Faziam parte da pesquisa 20 sujeitos que pertenciam à equipe multiprofissional da enfermaria pediátrica. RESULTADOS Encontra-se que a grande maioria (90%) dos profissionais entrevistados é mulher.Este resultado pode ser decorrente de se tratar da especialidade de pediatria, revelando maior afinidade das mulheres pela pediatria e por historicamente o papel da maternidade influenciar no contexto do cuidado em relação á dedicação. (7) A análise estatística resulta que a maioria (69%) não pensou em desistir da profissão após a morte de um paciente. Ao cuidar de um paciente pediátrico pode-se constituir vínculo afetivo. Quando um fato rompe esse vínculo,provoca sofrimento e sentimento de perda, ou seja, o processo de luto se inicia para ambos.(9) A maternidade causa identificação das profissionais-mães com os pacientes e suas mães. Os profissionais entrevistados encaram a morte de maneiras diversas. Os sintomas compreendem manifestações como culpa ansiedade, depressão, fadiga, choro. Também atividades voltado a si próprio. Foi possível identificar que os profissionais também utilizam da espiritualidade para enfrentamento. Depois que o gravador foi desligado três entrevistados contaram sobre casos em que se apegaram. CONCLUSÃO Nesse trabalho a pesquisa de campo possibilitou, através das entrevistas, identificar as reações diversas da equipe multiprofissional frente à morte dos pacientes pediátricos.Diante disso sugiro melhor preparo para os profissionais da saúde para a morte em graduação ou em educação continuada no serviço. Como já dito na introdução, no livro da autora Kubler-Ross (1998), o comportamento dos profissionais da saúde interfere no bem-estar ou na piora de seus pacientes. 20 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-09 - PT-14-27 ANEMIA E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES: ESTUDO TRANSVERSAL EM DOIS CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM BOTUCATU/SP Autores: BARBARA LIMA MACHADO; MARILIA DE MEDEIROS COUTO; LARISSA RIBEIRO ALQUATI; FERNANDA NAOMI MATUBARA; FRANCISCA TERESA V. FALEIROS; CÁTIA REGINA B. DA FONSECA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: PROEX - UNESP: PRO-REITORIA DE EXTENSÃO Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO As alterações e carências nutricionais, como o sobrepeso,a obesidade e a anemia são importantes problemas de saúde infantil, pois ambos podem influenciar no crescimento e no desenvolvimento infantil adequados. OBJETIVO Avaliar a prevalência de anemia e alteração do estado nutricional em crianças pré-escolares e comparar dois Centros de Educação Infantil (CEI) municipais. MÉTODOS Estudo transversal realizado em dois CEI, um na zona rural (pescadores) e outro na zona urbana (periferia), 2014 e 2015, município do interior paulista. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e as atividades realizadas após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As crianças foram avaliadas por idade, sexo e estatura e os dados antropométricos plotados nas curvas da OMS(2006); cálculo de IMC kg/m² e z-escore IMC, pelo software WHO AnthroPlus ou WHO Antrho com a seguinte classificação: se maior +1 DP foi considerada com sobrepeso ou risco para sobrepeso, dependendo tratar-se de criança menor ou maior que 60 meses e IMC maior que +2 DP definirá obesidade. Magreza foi definida como IMC abaixo de -2DP. Baixa estatura: criança com estatura abaixo de -2 DP. O diagnóstico de anemia foi realizado utilizando-se o exame através do B-hemoglobinômetro (Hemocue®). Considerado para o diagnóstico da anemia Hb de 11,0g/dL para a faixa etária (OMS). O Banco de dados construido no Excel e analisado pelo Statistical Analysis System (SAS). RESULTADOS Foram avaliadas 151 crianças no CEI da periferia e 31 no CEI de pescadores (total de crianças matriculados nos CEI e autorizadas a inclusão). Houve associação significativa entre o CEI e estado nutricional e anemia, com prevalência maior de crianças com risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade e anemia no CEI da periferia (29% e 46%, respectivamente) quando comparado com as crianças do CEI da vila de pescadores (8 % e 46%, respectivamente), (p=0,002; teste exato de Fisher). Após a avaliação das crianças, fez-se necessário promovermos o encaminhamento para tratamento específico nos casos diagnosticados com alteração nutricional, e realizarmos o tratamento medicamentoso das crianças diagnosticadas com anemia, juntamente com as orientações promovidas e as atividades de Educação em Saúde realizadas às crianças e pais. CONCLUSÃO O monitoramento do perfil nutricional permite a vigilância e o direcionamento das ações de promoção de saúde, individual e coletivamente. Mudanças no estilo alimentar dos moradores de áreas urbanas, associadas à prática inadequada de atividades físicas, contribui para alterações nos diagnósticos de saúde, enquanto que em áreas rurais (pescadores) mantém uma dieta mais adequada do ponto de vista nutricional. A urbanização, e maior acesso a produtos prontos ou pré-prontos e com baixo teor nutricional podem justificar a maior prevalência de distúrbios encontrados, enquanto que práticas antigas de alimentação adequada, como maior ingestão de grãos, legumes e verduras, são mantidas nas zonas rurais. 21 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-10 - PT-15-30 COMO SE COMPORTAM NOSSAS CRIANÇAS HOJE? Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; ELOISA PELIZZON DIB; JULIA PAIVA GONÇALVES; LENI TABAK MEDAGLIA; RAQUEL GARCIA ROSIS; RENATA SAYURI ANSAI; CATIA R BRANCO FONSECA; CILMERY SUEMI KUROKAWA; TATIANA DE CAMPOS MELO Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Atualmente, a demanda por queixas comportamentais nas consultas pediátricas de rotina tem sido cada vez mais presente. Provavelmente, a diminuição de doenças imunopreveníveis, bem como das doenças diarréicas, associada à maior exposição à violência urbana e às mudanças na dinâmica familiar, talvez sejam fatores importantes nessa nova “ morbidade” na população infantil. OBJETIVO Caracterizar os problemas comportamentais mais freqüentes na infância e verificar sua possível associação com fatores sociodemográficos. MÉTODOS Estudo observacional, delineamento transversal, com amostra casuística, de 47 crianças e adolescentes entre 4 e 16 anos, em consultas consecutivas de Puericultura, utilizando-se dois questionários: o sociodemográfico e o SDQ (Questionário de Capacidades e Dificuldades), respondidos pelos pais. O SDQ avalia problemas emocionais, de conduta, hiperatividade, relações interpessoais e comportamento pró-social para essa faixa etária e consta de 11 itens para capacidades e 14 para dificuldades. As questões pontuam de zero a dois e o resultado classifica a criança com desenvolvimento normal, limítrofe ou anormal, conforme tabela definida pelo instrumento. Análise estatística: testes de Dunn para comparações múltiplas, após o teste de Kruskal- Wallis, com valor de p< 0,05. RESULTADOS As queixas comportamentais, mais frequentes foram os problemas emocionais e de conduta (72% das famílias). O escore de problemas emocionais foi significativamente maior para as crianças com renda familiar de até um salário mínimo em relação àquelas com um a três (p=0,038), bem como naquelas que não contavam com os avós paternos como rede de apoio (p=0,016). No que se refere aos problemas de conduta, observou-se maior associação com a posição da criança na família, sendo os maiores escores relativos aos “filhos do meio”, quando comparados aos caçulas e aos primogênitos (p= 0,026). Para essas crianças, o escore total do instrumento, incluindo a hiperatividade, dificuldades interpessoais e sociabilidade, também foi significativamente maior. Uma possível razão para essa diferença talvez se explique pelo fato dessas crianças, aparentemente mais independentes, serem, muitas vezes, carentes de atenção. CONCLUSÃO O menor convívio entre pais e filhos, decorrente das novas dinâmicas familiares, parece responder pela maior demanda de queixas comportamentais na infância. Assim, torna-se imprescindível uma melhor capacitação dos pediatras, no sentido de uma abordagem mais adequada dessas famílias, minimizando possíveis efeitos negativos dessa nova realidade. 22 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-11 - PT-14-16 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA A DETECÇÃO DE RISCO POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃOTRANSMISSÍVEIS NA VIDA ADULTA Autores: ROSSANO CESAR BONATTO; CELIA DE PAULA PIMENTA BONATTO; BIANCA G. DE ALMEIDA IAUCH; MARIO FERREIRA CARPI; VICTOR DE VICENTE LEITE; CAROLINE ELIANE COUTO; DIEGO LINEKER MARQUETTO SILVA; ANDRÉIA GRIZZO; IARA PADOIM E SILVA; LETICIA CORREA DA COSTA MOLINA; PALOMA MARIA GARETI; SARAH DE LIMA ALLOUFA DA SILVA Instituição: UNESP - Cidade/UF: JAÚ/SP Ag. Financiadora: CNPQ E REITORIA UNESP: BOLSAS PIBIC E DE EXTENSÃO Área: CARDIOLOGIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:15-12:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A obesidade pode ter o seu início na faixa etária pediátrica e ser determinante para várias doenças crônicas nãotransmissíveis do adulto, sendo necessária adequada e completa avaliação nutricional nesta faixa etária. O risco que o excesso de gordura corporal traz para a saúde já é bem conhecido e pode ser avaliado por meio da aferição do peso em relação à altura, sendo o índice de massa corporal (IMC), o método mais utilizado, pois não é invasivo, além de ser de baixo custo, prático, de fácil aplicação e facilmente reprodutível. Juntamente com o IMC, a medida da circunferência abdominal e as dobras cutâneas são utilizadas para acrescentar outros parâmetros para a avaliação da gordura corporal total bem como a sua distribuição pelo corpo. OBJETIVO Identificar crianças e adolescentes com potencial risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis na vida adulta. MÉTODOS No período de 21/09/2011 a 29/06/2015, foi realizada avaliação nutricional de crianças e adolescente assintomáticos antes do início da participação regular em atividades físicas esportivas, em organização não-governamental, por meio de medidas antropométricas (peso e altura), da circunferência abdominal (CA) e das dobras cutâneas triciptal e subescapular. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Prot. 3987/2011) da instituição, de acordo com as normas do CONEP. RESULTADOS Estudo transversal descritivo, no qual foram avaliados 703 indivíduos, 576 (82%) masc. e 127 (18%) fem., com idade entre 5 a 19 anos (11,2 +3,1 anos). Utilizou-se o escore Z do IMC para classificação nutricional. Foram encontrados 209 indivíduos (29,7%) com excesso de peso, sendo que 29 indivíduos (4,1%) apresentavam obesidade grave. A Relação CA/ Altura (RCA) com valores superiores a 0,5 foram encontrados em 147 indivíduos (20,9%). O coeficiente de correlação de Pearson mostrou forte correlação entre o IMC e a CA (0,90 no sexo masculino e 0,92 no feminino) assim como entre o IMC e a soma das pregas triciptal e subescapular (0,78 no sexo masculino e 0,85 no feminino). CONCLUSÃO Este estudo, em acordo com outros da literatura, mostrou prevalência preocupante de excesso de peso na faixa etária pediátrica. Os resultados da avaliação nutricional evidenciaram a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis do adulto, sinalizada pela prevalência alta de excesso de peso e de indivíduos com distribuição da gordura corporal associada às doenças crônicas não-transmissíveis na vida adulta, principalmente as cardiovasculares, o que evidencia a importância de diversificar os cenários para trabalhar a promoção em saúde e prevenção dessas doenças. 23 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-12 - PT-14-12 NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TABAGISMO EM ADOLESCENTES Autores: ROBERVAL EMERSON PIZANO; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; ÂNGELA PATRÍCIA RAMOS; CLÁUDIO ROCHA SOARES; TERESA HELENA SCHOEN FERREIRA; CARLOS ALBERTO LANDI Instituição: UNIFESP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:30-12:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO O sedentarismo e o tabagismo apresentam altas prevalências em todo o mundo, atingE a população de adolescentes e é fator de risco para o aumento da morbi-mortalidade, além de acarretar gastos públicos com internações e prevenção. OBJETIVO Avaliar o nível de atividade física em adolescentes e verificar sua prevalência pontual com hábito de fumar MÉTODOS Estudo transversal, com amostra de conveniência composta por 174 adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 16 e 19 anos, matriculados em duas escolas da rede Publica de ensino Estadual de São Paulo. A coleta de dados foi obtida através de aplicação de questionários em sala de aula, após recebimento de autorização obtida pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do responsável e assentimento dos alunos. As variaveis analisadas foram: Nível de atividade física e hábito de fumar. Para avaliar o nível de atividade física foi aplicado o questionário International Physical Activity Questionnaire (versão curta) e adotado para sua classificação as recomendações da Organização Mundial da Saúde para adolescentes. O consumo tabagístico foi constatado através do questionário Youth Self Report (YSR). Foi considerado fumante o indivíduo que consumiu cigarros ou qualquer produto tabágico regularmente ou ocasionalmente até o momento do estudo. Os dados foram analisados através de análise descritiva com frequências, medianas e quartis. RESULTADOS Verificou-se que 93% dos escolares não fazem uso do fumo e 66% atendem as recomendações mínimas de atividade física de 300 minutos semanais, com mínimo de 0 e máximo de 2730 minutos/semana, sendo o 1º quartil = 180 e 3º quartil = 582 min/semana. Os adolescentes fisicamente ativos representaram 65% entre aqueles não fumantes. Entretanto, para aqueles que faziam uso do fumo, 83% se declararam com maior envolvimento com atividades físicas, apresentando mediana de 653 min/semana, enquanto que os “não fumantes” relataram cerca de 410 min/semana. As adolescentes fumantes do sexo feminino parecem contribuir com este resultado apresentando a mediana de 1095 minutos/semana, enquanto que as adolescentes do sexo feminino não fumantes relatam a mediana de 330 minutos/semana CONCLUSÃO A prevalência pontual no hábito de fumar e no baixo nível de atividade física nas escolas estudadas foram relativamente reduzidos, indicando que os jovens das escolas estudadas estão deixando o consumo de fumo e se tornando fisicamente mais ativo. Entretanto, o uso do fumo foi presente tanto entre alunos que realizam atividade física, quanto naqueles que não a fazem. A prática regular de atividade física pode contribuir para redução no uso do fumo entre adolescentes, porém, deve ser acompanhada de outras estratégias. Além disso, as baixas prevalências de sedentarismo e tabagismo encontradas podem estar associadas a aplicação de medidas preventivas e educativas contínuas pelas escolas. 24 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-13 - PT-14-11 HÁBITO INTESTINAL DE ADOLESCENTES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. SERIA IMPORTANTE PENSAR EM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL? Autores: LUIZ ANTONIO DEL CIAMPO; IEDA REGINA L DEL CIAMPO Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Constipação intestinal é frequente na prática pediátrica, tanto no Brasil quanto em outros países. Apesar disso, ela continua sendo pouco valorizada. A observação das características das fezes e das evacuações possibilita a sua identificação e tratamento precoces. OBJETIVO Estimar a frequência de características das evacuações em adolescentes. MÉTODOS Estudo transversal, descritivo, realizado durante 1 ano em Unidade Básica de Saúde conveniada com instituição de ensino médico, incluindo adolescentes de 10 a 20 anos de idade incompletos. Os dados foram obtidos aleatoriamente, por meio de questionário respondido pelo próprio adolescente, tais como sexo, característica das fezes (forma, volume, eliminação), dificuldade para evacuar, conhecimento da expressão constipação intestinal. Foram incluídos todos os adolescentes que aceitaram preencher os questionários e excluídos os de diferentes faixas etárias para a participação no estudo. RESULTADOS Foram incluídos 211 participantes, 50% (105) M e 50% (106) F. A média de idade em anos foi igual a 14,0 para ambos os sexos. A forma mais frequente das fezes foi cilíndrica pastosa para 50,4% (53)M e 50% (53)F. As frequências das formas, cilíndrica ressecada e fragmentada, ocorreram em 10.4% (11); 1.9% (2) M e 6,6% (7); 1,8% (2) F; respectivamente (p<0,01). O volume das evacuações foi caracterizado como normal em 84% (88) M e 90% (95) F. Os volumes aumentados e diminuídos ocorreram em 9.5% (10); 3.8% (4) M e 2,8% (3); 1.8% (2) F; respectivamente. As características das evacuações descritas como normais foram as mais frequentes em ambos os sexos 52,3% (55) M e 38.6% (41) F. Demora em iniciar as evacuações foi a alteração mais frequente relacionada à característica das fezes em ambos os sexos: 30,4% (32) M e 50% (53) F. CONCLUSÃO Apesar da maioria dos adolescentes apresentarem evacuações com características normais, houve elevada frequência na demora em iniciar as evacuações, principalmente no sexo feminino, característica importante para se pensar em aprofundar as investigações referentes à presença de constipação intestinal. 25 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-14 - PT-15-12 VIOLÊNCIA CONTRA O CORPO OBESO: UM BOM MOTIVO PARA (NÃO) RIR? Autores: MARCOS VINICIUS MOTA; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; RITA DE CÁSSIA ALVES OLIVEIRA Instituição: UNNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Em determinado momento nas ultimas décadas do milênio passado os principais aspectos da vida do adolescente interações sociais, amizades, atividades cívicas - começaram a ser mediados pelas tecnologias digitais, e estes se ligaram por esta cultura comum. OBJETIVO Avaliar publicações tidas como humor e conhecidas como trollagens no site de rede social Facebook contra o corpo obeso; verificar conhecimentos, atitudes e opinião de adolescentes sobre as práticas de trollagens. MÉTODOS Estudo qualitativo, empírico, exploratório, descritivo, cuja técnica de investigação foi a descrição de cenários de publicações de “humor” e atos de trollagens dos dados vinculados às publicações referentes ao corpo obeso (curtidas, compartilhamentos, data de publicação, quantidade de dias em postagem,legenda da publicação, imagem, gênero direcionado na imagem e comentários no perfil) na rede social Facebook. Foram realizadas oito entrevistas semi - estruturadas com adolescentes, de uma cidade do interior de SP, amostra obtida pela técnica de saturação e as falas obtidas e analisadas segundo inserção nas categorias obtidas pela Analise de Conteúdo das publicações. RESULTADOS Os adolescentes envolvidos tinham idades entre 17 e 19 anos. Categorias encontradas: 1 - ‘perfil marcado’, te lemvra algo? Gostou, né? (PERFIL MARCADO); 2 - pra quem gosta dum bundam ,, tai ohoh (HUMOR); 3 - Esse tem realmente uma bunda de porco !!! Kkkkkk. Aberrações!!! (SIMBOLOS DEPRECIATIVOS); 4 - Meu deus o que é isso? Isso não deve ser de verdade. Kkkkkkkkkk (OBJETIVAÇÃO); 5 - Isso não e sonho e sim pesadelo não comam, se comer passa mal (REJEIÇÂO); 6 - essa gatinha tem tf? (IRONIA); 7 - Credo gente e um ser humano como todos nós talvez não. Teve o previlégio de um corpo bonito. (DEFESA). CONCLUSÃO O corpo obeso é percebido como parte do riso grotesco e há uma profunda confusão entre o que é humor, ironia e grotesco, descaracterizando o sentido de violência e promovendo a sua naturalização. As publicações são consideradas cyberbullying pelos adolescentes, e estes adolescentes são binários quanto a definição de trollagens, pois na mediação pela amizade é tido como brincadeira que não traz danos aos sujeitos e portanto permitida; porém quando não há amizade interpares é tida como violência. 26 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-15 - PP-15-09 PERCEPÇÃO DAS MÃES DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL ACERCA DO EMPODERAMENTO MATERNO NAS CONSULTAS PEDIÁTRICAS Autores: SIMONE TENÓRIO DE CARVALHO; JOSÉ MARTINS FILHO Instituição: UNIVERSIDADE DE CAMPINAS UNICAMP FCM - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Ag. Financiadora: CAPES - Nº Processo: 33003017072M7 Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA Horário: 12:15-12:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO O empoderamento na área da saúde é visto por seus profissionais como uma ferramenta de apoio nos processos de autocontrole por parte dos pacientes. A apropriação dos conhecimentos relativos aos cuidados do bebê pela mãe, com base em suas próprias vivências maternas e saberes adquiridos, tem um efeito direto sobre a sua decisão em seguir ou não as orientações que recebe deste profissional. O presente estudo considera o empoderamento materno como todo comportamento que proporciona às mães um controle positivo e esclarecido no tocante às suas decisões em relação aos cuidados da saúde do seu bebê, que redundam no que se poderia denominar de boas práticas pediátricas. Portanto, diante da escassez de dados relativos ao impacto do empoderamento materno na promoção e melhoria da saúde materno infantil, decidimos conhecer as percepções das mães acerca do atendimento pediátrico, com aprofundamento de fatores que motivam esta prática entre as mães, bem como o suporte disponível na internet. OBJETIVO Analisar a percepção das orientações pediátricas pelas mães na ocasião do atendimento em consultórios particulares, visando conhecer de que maneira assimilam, processam e utilizam as informações recebidas pelo seu pediatra. MÉTODOS A coleta de dados foi realizada através de questionário enviado às participantes via e-mail. No total, 200 mães de uma comunidade virtual nas redes sociais participaram da pesquisa. As respostas foram transcritas através do método do Discurso do Sujeito Coletivo. As análises foram respaldadas na perspectiva qualitativa de pesquisa, sob a ótica da teoria das Representações Sociais. RESULTADOS Obtiveram-se três categorias através da análise de dados: (1) avaliando as orientações pediátricas (2) confrontando teoria e prática e (3) desenvolvendo um olhar crítico acerca das orientações pediátricas. Tais categorias elucidaram que o nível de conhecimento de temas pediátricos por parte das mães e a sua capacidade de utilizá-los na tomada de decisões sobre os cuidados dos seus bebês, apresentam uma relação direta entre seguir ou não as orientações pediátricas. CONCLUSÃO Os apontamentos das mães mostram que a ação sobre a decisão pelo acompanhamento da saúde do seu bebê é diretamente proporcional ao atendimento pediátrico quanto: (1) à certificação das recomendações atualizadas e comprovadas de acordo com os órgãos oficiais de saúde e (2) ao apoio e o reconhecimento por parte do pediatra do seu autopoder adquirido. A prática do acesso ao conhecimento destas mães através das redes sociais, dificultam o acompanhamento pediátrico. Isto se deve ao fato de surgir a desconfiança no confronto entre as informações previamente adquiridas pela mãe e a orientação pediátrica recebida. Quanto maior o nível de empoderamento da mãe, maior é a necessidade de um atendimento baseado na partilha de saberes e no reconhecimento das percepções maternas. 27 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-16 - PT-15-11 O QUE SABEM OS PEDIATRAS SOBRE BULLYING? Autores: MARCELO REIS CLEMENTE; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; MARCOS VINICIUS MOTA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA Horário: 12:30-12:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Com consequências devastadoras, o bullying é fenômeno social mundial, atinge crianças e adolescentes, geralmente na unidade escolar, e muitas vezes se recorre aos pediatras para se entender a situação e se espera que eles conduzam a solução desta problemática. OBJETIVO Identificar o conhecimento, opinião e atitudes de pediatras sobre o bullying MÉTODOS Trabalho quali-quantitativo, transversal, observacional e empírico, realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas com perguntas norteadoras, que envolveu oito pediatras, que trabalham em um Hospital Regional. O tamanho da amostra foi obtido por saturação e a técnica de interpretação dos dados obtidos nas entrevistas, após a sua transcrição, foi Análise de Conteúdo. RESULTADOS A média de idade encontrada foi 37 anos (amplitude de 27 a 53 anos); 50% do sexo feminino; 75% com até 10 anos de formação, 12,5% (de 11 a 20 anos) e 12,5% (de 21 a 30 anos). Os eixos direcionadores obtidos indicaram: despreparo na conceituação do fenômeno, suas formas de manifestação, e no atendimento dos envolvidos; ausência de protocolos específicos para o atendimento e encaminhamento da situação; ausência ou desconhecimento, pelo pediatria de preocupação institucional em capacitar o pediatra na condução deste tipo de violência; desconhecimento da realidade do trabalho desenvolvido pelo professor no ambiente escolar, quando do atendimento de adolescente envolvido em bullying; valorização da necessidade de dialogar com os envolvidos em todas as instâncias, porém, sem um direcionamento específico, variando as opiniões sobre a necessidade de diálogo e repreensão, até diálogo e encaminhamentos para especialistas (psicólogos, psiquiatras e mesmo para a direção da escola, para que ela interfira). As opiniões foram conflitantes, desde a minimização até a supervalorização do fenômeno. CONCLUSÃO Pediatras possuem conhecimento inadequado e fragilidade na conceituação do fenômeno; suas opiniões oscilam da minimização até a supervalorização e em suas atitudes mostram dificuldades em lidar com essa violência. 28 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-17 - PT-14-21 GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PSEUDOTUMOR CEREBRAL EM ADOLESCENTE OBESO Autores: EDJANE SANTOS DE QUEIROZ; LUDMILLA RENIE O. RACHID; SARA LOURINHO FIRMINO; MARINA YBARRA; MARINA YBARRA; RUTH ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; DURVAL DAMIANI Instituição: USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A hipertensão intracraniana idiopática (HII), ou pseudotumor cerebral, é um distúrbio caracterizado por: cefaleia (75%), papiledema (95%), obscurecimento visual transitório (70%), perda visual (30%), náuseas e vômitos; pressão elevada em punção lombar com análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) normal; e exclusão de causas secundárias de pelos exames de imagem. O principal tratamento é perda ponderal. MÉTODOS Relato de caso: Paciente C.G, 16 anos, pardo, masculino, acompanhado no ambulatório de endocrinologia desde os 8 anos devido obesidade exógena associada a comorbidades: resistência insulínica, esteatose hepática, apneia do sono e hipertensão arterial com lesão de órgão-alvo. Aparecimento de cefaleia pulsátil biparietal, de elevada intensidade há três meses, cinco vezes na semana, com despertar noturno, sem outras queixas associadas. Ao exame apresentava pressão arterial 120 x 70 mmHg (P<90) e IMC 44,5kg/m2 (P99). Avaliação oftalmológica: papiledema bilateral, acuidade visual normal e sem alterações de pares cranianos. Tomografia de crânio normal. Manometria liquorica elevada de 40 cm H20. Iniciado tratamento com acetazolamida, com melhora parcial da cefaleia. Realizado gastrectomia vertical laparoscópica. Evoluiu com perda ponderal significativa e resolução completa da cefaleia. RESULTADOS Discussão: A HII é um distúrbio raro na infância e incomum no sexo masculino. No entanto, a queixa de cefaleia é comum no pronto-socorro e em pacientes obesos. A história clínica, exame físico e complementares detalhados, são imprescindíveis para sugerir, dentre outras, esta hipótese diagnóstica. CONCLUSÃO Conclusão: O diagnóstico de HII é de exclusão. O pediatra sempre deve considerar essa possibilidade para evitar a perda da acuidade visual, dentre outras morbidades associadas à doença. 29 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-18 - PT-15-18 BAIXA ESTATURA POR HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX: RELATO DE CASO Autores: MATHEUS ALVES ALVARES; CRISTIANE KOCHI; CARLOS ALBERTO LONGUI; FLAVIO RICHETI; GILMAR TOSTES FILHO; DIEGO COUTINHO LIMA Instituição: ISCMSP- SANTA CASA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SANTOS/SP Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Baixa estatura (BE) é uma queixa frequente em pediatria, sua etiologia é multifatorial e poligênica. Um dado importante do exame físico é a presença de desproporção. A BE desproporcional sugere displasias ósseas, e uma de suas causas pode ser a haploinsuficiência do gene SHOX, com diagnóstico possível por pesquisa de deleção do gene pelo método de MLPA. OBJETIVO Descrever caso associado à deleção do gene SHOX MÉTODOS Não se aplica RESULTADOS A.D.S.S, 7 anos, sexo feminino, nascida a termo, parto cesárea por DHEG, de mãe G9P8A1, com peso de nascimento adequado para a idade gestacional. Mãe relata que paciente apresentou DNPM normal. Paciente deu entrada no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica por um encaminhamento de Baixa Estatura, com 5 anos de idade. Negava doenças crônicas. Antecedentes familiares: mãe com 42 anos de idade, hipertensa, menarca aos 10 anos, medindo 141,5cm e com deformidade de Madelung ao exame físico; pai com 49 anos de idade, hígido e estatura 150 cm; pais não consanguíneos. Tem 2 irmãos do sexo masculino com deformidade de Madelung. Ao exame físico, apresentava escore z de estatura de – 0,29, com cúbito valgo. Paciente apresentou relação estatura sentada/estatura acima de 2DP, caracterizando a desproporção. Foram solicitados vários exames, onde foram afastadas as hipóteses de hipotireoidismo, deficiência de hormônio de crescimento e síndrome de Turner. Pela história familial, optou-se por investigar a deleção do gene SHOX por MLPA. Durante acompanhamento ambulatorial observou-se piora do padrão estatural, sendo que aos 7 anos apresentou escore z de estatura de – 1,16. Nessa época, apresentava deformidade de Madelung ao RX de mãos e punhos. O resultado do MLPA identificou deleção do gene SHOX. CONCLUSÃO A paciente descrita chama atenção que nem toda baixa estatura familial pode ser considerada normal. É importante a avaliação das proporções corporais no exame físico de rotina, pois a presença de desproporção pode direcionar o diagnóstico e sugerir deleções do gene SHOX, sendo essa uma indicação de tratamento com hormônio de crescimento. 30 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-19 - PT-14-22 USO DE EMULSÃO LIPÍDICA COM ÓLEO DE PEIXE NO RESGATE DE COLESTASE EM PACIENTE COM SÍNDROME DO INTESTINO CURTO - RELATO DE CASO Autores: JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; RUBENS FEFERBAUM; UENIS TANNURI; WERTHER BRUNOW CARVALHO Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:15-12:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A Síndrome do Intestino Curto é uma doença causada por ressecção extensa do intestino. Aproximadamente 80% ocorre no período neonatal, sendo a colestase comum nesses casos e a emulsão lipídica com óleo de peixe um importante aliado no seu tratamento. OBJETIVO Descrever o caso de um paciente que nasceu com gastrosquise e evoluiu com Sindrome do Instestino Curto, insuficiência hepática e colestase grave após choque séptico, no qual foi utilizada emulsão lipídica com óleo de peixe para o tratamento da colestase. MÉTODOS Revisão do prontuário e exames laboratoriais durante o período de internação. RESULTADOS P.H.L.O, pré-termo de 30 4/7 semanas, filho de mãe de 22 anos, hígida, primigesta, com pré-natal incompleto, nasceu de parto normal, peso 2100g, Apgar 2/7/8, com presença de mecônio, necessitando de manobras de reanimação. Realizada correção de gastrosquise nas primeiras horas de vida, com ressecção extensa de alças e feita anastomose íleo-cólica e observado cólon de desuso. Evoluiu com dificuldade de introdução de dieta, necessitando de reabordagem cirúrgica após 1 mês, com ressecção de mais intestino. Apresentou choque séptico grave por Serratia Marcencens, com insuficiência renal não dialítica, insuficiência hepática e colestase importante, com níveis de bilirrubina direta de até 58,31 mg/dl; TGO 492 U/l; TGP: 125U/l; FA 491U/l; GGT 161 U/l. Optado pelo uso de SMOF (emulsão lipídica com óleo de peixe), desde o início da colestase. Tratado com antibióticos de amplo espectro, vitamina k, plasma, crioprecipitado e terapia com bomba de albumina e furosemida, evoluiu com melhora clínica e diminuição importante dos níveis de colestase. Necessitou de STEP cirúrgico, o que possibilitou início de dieta enteral posteriormente e consequente desmame de nutrição parenteral, com normalização dos valores de bilirrubinas e enzimas hepáticas. CONCLUSÃO O uso de emulsão lipídica com óleo de peixe em pacientes com Sindrome de Intestino Curto, necessitando de jejum e nutrição parenteral prolongada, mostra resultados promissores no resgate da colestase. 31 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-13-20 - PT-15-14 ACRODERMATITE ENTEROPÁTICA, UM DIGNÓSTICO PEDIÁTRICO Autores: IEDA REGINA L DEL CIAMPO; REGINA SAWAMURA; ANA GABRIELA O NICOLELA; LUIZ ANTONIO DEL CIAMPO; MATEUS ANDRADE; MARIA INEZ M FERNANDES Instituição: HC-FMRP-USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS Horário: 12:30-12:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A acrodermatite enteropática é uma doença rara, autossômica recessiva, que determina a deficiência de aborção intestinal do zinco. A doença se manifesta clinicamente por lesões dermatológicas caracterizadas por dermatite acral e periorificial, alopecia e diarreia. OBJETIVO Relatar caso de acrodermatite enteropática. MÉTODOS Relato de caso de paciente pediátrico, atendido e diagnosticado com acrodermatite enteropática. RESULTADOS Relato do caso: criança do sexo masculino, 11 meses de idade, nascido pré-termo (“7 meses” – SIC). Apresentava história de lesões de pele desde os 6 meses de vida e diarréia. Pesava 6.930g. Ao exame físico, apresentava-se emagrecido, cabelos esparsos e esbranquiçados, com lesão eritematosa em períneo e lesões exulceradas, com leve descamação e crostas melicéricas em face, pés, mãos e joelhos. Lesões esbranquiçadas na boca. Antecedentes pessoais: aos 6 meses de vida foi identificado quadro de “infecção de garganta”, tendo sido medicado com penicilina benzatina. Após 10 dias, foi observada lesão avermelhada no canto lateral do olho, progredindo para pés, mãos, joelhos, glúteos e peri-oral. Tentou diversos tratamentos, sem melhora das lesões e já havia duas internações desde os 6 meses de idade. Solicitados exames laboratoriais, incluindo a dosagem sérica de zinco, cujo resultado foi igual a 27mcg/dL (VR: 50-120) e esteatócrito, igual a 11% (VR: 2%). Iniciada reposição de zinco, com progressiva melhora das lesões e do estado nutricional. Aos 2 anos e 8 meses, encontrava-se com peso igual a 11.400 g e zinco sérico igual a 58, sem recidivas. CONCLUSÃO O caso descrito corrobora a importância da investigação de acrodermatite enteropática em pacientes com dermatite acral e peri-orificial. 32 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-01 - PP-14-03 RECÉM-NASCIDOS COM 37 E 38 SEMANAS COMPLETAS DE IDADE GESTACIONAL DEVEM SER CONSIDERADOS PREMATUROS? Autores: GABRIELA TEIXEIRA ARAUJO; DEBORAH ROBERTA MORAES DANTAS; CELESTE GOMEZ SARDINHA OSHIRO Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Ag. Financiadora: PIBIC - CEPE Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A prematuridade é a principal causa de morbimortalidade no período neonatal. Embora se considere o nascer a termo entre 37 0/7 a 41 6/7 semanas, há relatos de menor morbidade a partir da 39ª semana de gestação. OBJETIVO Avaliar se o recém-nascido (RN) com idade gestacional (IG) entre 37 0/7 e 38 6/7 semanas apresenta comportamento fisiológico mais compatível com RN pré-termo entre 35 0/7 a 36 6/7 semanas ou com o de termo entre 39 0/7 a 40 6/7 semanas. MÉTODOS Estudo transversal prospectivo realizado em hospital secundário, de ago/14 a jan/15, aprovado pelo CEP, com RN de 37 0/7 a 38 6/7 sem. (Grupo de estudo) comparado a RN de 35 0/7 a 36 6/7 sem. e RN com 39 0/7 a 40 6/7 sem., quanto à frequência de hipoglicemia, distúrbios respiratórios, icterícia neonatal, infecções e dificuldade à amamentação. Critérios de inclusão: IG de 35 0/7 a 40 6/7 sem., após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; excluídos: alteração do crescimento intrauterino, malformações congênitas maiores, recusa do responsável em continuar o estudo e transferidos de outros hospitais. Aplicado questionário com dados maternos, pré-natais, do parto e intercorrências neonatais. Análise dos resultados com qui-quadrado e nível de significância de 5%. RESULTADOS Estudados 246 RN: 37 RN GI ou pré-termo tardio (35 0/7 a 36 6/7 sem.); 105 RN GII ou termo precoce (37 0/7 a 38 6/7 sem.) e 104 RN GIII ou termo (39 0/7 a 40 6/7 sem.). Idade materna média: 26,5, 27 e 26,1 anos, nos GI, II e III; a maioria tem 8 a 11 anos de estudo (64,9% GI, 57,1% GII e 60,6% GIII) e união estável (70,3% GI, 76,2% GII e 75% GIII). Pré-natal desde 1º trimestre em mais de 75% nos grupos. Intercorrências clínicas maternas: 16,2% GI, 11,4% GII e 5,8% GIII; gestacionais: 54% GI; 44,7% GII e 40,4% GIII, principalmente infecção urinária. Gênero masculino: 59% GI, 49% GII e 51% GIII. Apgar < 7 no 1º min: 10,8% GI, 8,6% GII e 13,5% GIII; no 5º min: 1% GI e 2,9% GIII. Antropometria dos RN crescente conforme a IG. Internação em cuidados intermediários ou UTI Neonatal: 21,6% GI, 7,7% GII e 5,8% GIII. Alta precoce: 45% GI, 43% GII e 49% G III. Intercorrências clínicas no RN: GI - 21,6% hipoglicemia, 21,6% desconforto respiratório, 16,2% icterícia e 37,8% dificuldade na amamentação; GII: 4% hipoglicemia, 8,7% desconforto respiratório, 6,7% icterícia e 9,5% dificuldade à amamentação; GIII: 9,6% desconforto respiratório, 1,9% icterícia, 9,6% dificuldade à amamentação e não houve hipoglicemia. Taxa de infecção foi baixa nos 3 grupos. Análise comparativa das intercorrências clínicas, com significância: GI > GII - desconforto respiratório, hipoglicemia e dificuldade de amamentação; GII > GIII - hipoglicemia CONCLUSÃO O RN de termo precoce apresentou-se mais protegido do que o pré-termo tardio quanto à dificuldade de amamentação e distúrbios respiratórios e teve hipoglicemia mais frequente do que o RN de termo. Recomendam-se novos estudos com busca ativa de hipoglicemia em RN entre 37 e 38 semanas. 33 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-02 - PP-14-04 FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE INFANTIL EM CRIANÇAS COM ÍNDICE DE APGAR <7 NO 5º MINUTO Autores: JULIA OLIVEIRA ARRUDA; SILVIA DIEZ CASTILHO; LUCIANA BERTOLDI NUCCI Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Ag. Financiadora: CNPQ Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A análise da vitalidade pelo Apgar no 5º minuto é a medida mais relevante para avaliar o prognóstico do nascimento e, apesar de estudos recentes confirmarem sua utilidade, este índice não deve ser usado como preditor de mortalidade infantil. OBJETIVO Identificar fatores sócio demográficos e de cuidados associados à mortalidade infantil em crianças com Apgar no 5º minuto menor que sete, controlando por idade gestacional e peso ao nascer. MÉTODOS Estudo transversal que incluiu 11.065 nascidos vivos do estado de São Paulo registrados no SINASC (Sistema de Informações de Nascidos Vivos) em 2012 e 2013, e todos os óbitos ocorridos no mesmo período, registrados no SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), com Apgar de 5º minuto<7, e que tinham informações sobre a idade gestacional e peso do recém-nascido. Foi feita análise univariada para identificar as variáveis com associação estatisticamente significativa com o óbito (chi-quadrado e teste t-student) e, após identificadas as associações com p<0,20, foi feito um modelo de regressão logística para identificar as variáveis associadas ao óbito nesses recém-nascidos. As variáveis testadas referentes ao recém-nascido foram: sexo, raça/cor, presença de anomalia e Apgar no 1º minuto. As variáveis testadas relativas à mãe foram escolaridade, estado civil, idade e número de gestações anteriores. As variáveis testadas relativas ao pré-natal e ao parto foram número de consultas de pré-natal e tipo de parto. O peso ao nascer e a idade gestacional também foram incluídas no modelo por serem variáveis sabidamente associadas à mortalidade. RESULTADOS Entre os 11.065 recém-nascidos avaliados, a idade gestacional média foi de 34,1 (±6,2) semanas, peso ao nascer de 2.306,9 (±1.148,9) g e idade da mãe de 27,0 (±7,0) anos. Do total, 3.190 foram a óbito, com tempo médio de sobrevida de 7,7 (±26,3) dias e mediana de 11h (1º quartil: 1 hora - 3º quartil: 3 dias). Entre as variáveis testadas no modelo univariado, o estado civil não apresentou associação estatisticamente significativa com o óbito. Na análise multivariada, as variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa (p<0,05), além da idade gestacional e do peso ao nascer, foram presença de anomalia, apgar no 1º minuto menor que 7 e tipo de parto. CONCLUSÃO A partir de dados dos Sistemas de Informação do estado de São Paulo, foi possível identificar fatores que podem influenciar a mortalidade em recém-nascidos com Apgar de 5º minuto abaixo de sete. O Apgar de 1º minuto abaixo de sete, a presença de anomalia e a ocorrência de cesárea foram detectados como fatores de risco para a mortalidade infantil nesse grupo e devem ser valorizados na avaliação dos recém-nascidos com Apgar de 5º minuto abaixo de sete. 34 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-03 - PT-14-25 EVITABILIDADE DOS ÓBITOS NEONATAIS E MELHORIAS NA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL Autores: LARISSA MIDORI NODA; INGRID C. SALVADOR; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; CRISTINA M.G.L. PARADA; CÁTIA REGINA B. DA FONSECA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2013/08504-8 Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A mortalidade infantil, principalmente a neonatal é um desafio e uma grande preocupação para a saúde pública no Brasil. A alta taxa de óbitos nos primeiros dias de vida indica que fatores endógenos, como condições da gestação e do parto e as características da mãe, influenciam altamente a mortalidade neonatal. Algumas causas destes óbitos podem ser consideradas reduzíveis ou evitáveis por ações de assistência à saúde materna e do recém-nascido. OBJETIVO Estudar a partir dos eventos mortalidade neonatal precoce e tardia, a sua evitabilidade, em município do interior paulista, no período de 2008 a 2012. E, avaliar possíveis falhas da assistência materno-infantil. MÉTODOS Estudo transversal descritivo, com coleta de dados secundários dos óbitos neonatais de 2008 a 2012, a partir do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). A análise estatística dos dados foi realizada pelo programa computacional Statistical Analysis System (SAS), versão 9.2. Avaliação da evitabilidade dos óbitos neonatais utilizou-se a Lista de Tabulação de Causas de Mortes Evitáveis de menores de 5 anos, segundo a Classificação Internacional de doenças (CID-10), do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS Ocorreram 62 óbitos neonatais, 40 (64,5%) neonatais precoces e 22 (35,5%) neonatais tardios. Não houve diferença estatística na analise das variáveis entre os dois grupos. As taxas de mortalidade neonatal precoce ficaram entre 4,1‰ e 5,5‰. O óbito neonatal tardio apresentou maior taxa em 2008 (5,2‰) e menor taxa em 2011 (2,3‰). Não foram encontradas malformações congênitas graves, além de poucos casos, que justificasse o óbito do RN. A análise da evitabilidade se assemelha ao encontrado na Direção Regional de saúde a qual inclui o município do estudo, com cerca de 75% dos óbitos neonatais evitáveis, sendo 38,5% reduzíveis por atenção adequada ao recém-nascido e 23,8% reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação (23,8%). O que nos indica que são necessárias melhorias na assistência ao recém-nascido. CONCLUSÃO Para os óbitos neonatais precoce e tardio pudemos associar a influência da qualidade de assistência ao pré-natal e ao parto com os índices de mortalidade neonatal. Estes devem ser reduzidos através de ações de atenção à saúde a fim de conseguirmos avançar na redução da mortalidade infantil no município, a fim de atingirmos no país mais rapidamente os Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio, além de melhorarmos a assistência e os indicadores de saúde local. 35 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-04 - PT-14-24 ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE PERINATAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Autores: TAIS SIQUEIRA VENANCIO; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/185901 Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A mortalidade perinatal compreende os óbitos desde 22ª semana de gestação, até sete dias completos de vida. Há poucos estudos sobre isso no Brasil, e estes identificam realidades locais e mostram índices duas a três vezes maiores em comparação com países desenvolvidos. OBJETIVO O objetivo do presente estudo foi descrever a distribuição espacial da mortalidade perinatal nos anos de 2003 a 2007 e 2008 a 2012 nos municípios do estado de São Paulo. MÉTODOS Estudo ecológico e exploratório, com dados sobre as taxas de mortalidade perinatal por mil nascidos vivos, compreendida como a soma dos óbitos fetais tardios e óbitos neonatais precoces, nos municípios do estado de São Paulo entre 2003 a 2007 e 2008 a 2012. Os dados foram obtidos do DATASUS e inseridos em malha digital, obtida do IBGE. Foi calculado o índice de Moran (Im) que fornece a correlação espacial das taxas obtidas; esse índice varia de -1 a +1. Foi construído o Mapa de Moran de ambos os períodos que identifica agregados de municípios com alta prioridade de intervenção, e outro agregado com menor prioridade. Foi calculada a diferença entre as taxas, subtraindo os dados das taxas do primeiro período, dos valores do segundo período, e inserido em um mapa temático. Foi utilizado o programa Terra View 4.2.2. RESULTADOS Foram 49.485 óbitos perinatais nos 645 municípios do estado de São Paulo; esses dados representam uma taxa média de mortalidade de 17,90 óbitos perinatais/ 1000 nascidos vivos (dp= 7,0). Entre 2008 a 2012, foram identificados 44.582 óbitos perinatais; esses dados representam uma taxa média de mortalidade de 16,40 óbitos perinatais/ 1000 nascidos vivos (dp= 11,14). Com a diferença das taxas, obtidas pela subtração dos valores do primeiro período dos valores do segundo período foi possível identificar municípios onde houve aumento dessas taxas. Observa-se piora nas taxas em 232 municípios e melhora dessas em 413 municípios do estado, localizadas na região sul e sudoeste, a leste da região metropolitana de São Paulo e região do Alto Vale Paraíba, região norte e oeste. O índice de Moran calculado para o primeiro período apresentou valor Im= 0,14 (p valor=0,01) e o mapa identificou 41 municípios que merecem ser investigados, localizados na região Leste, Oeste e Noroeste. No segundo período apresentou um valor de Im= 0,04 (p=0,03), mostrando autocorrelação espacial positiva também. No estado, 35 municípios que merecem uma atenção especial foram identificados por meio do mapa de Moran, e estão localizados na região Leste, Sudoeste, Oeste e Noroeste. CONCLUSÃO O estudo identificou padrão espacial significativo da distribuição das taxas de mortalidade perinatal no estado de São Paulo; foi possível identificar municípios onde ocorreu aumento dessas taxas e merecem melhor atenção de gestores, localizados no extremo leste, região sul, região sudoeste e oeste do estado e municípios onde ocorreu diminuição dessas localizados na região metropolitana de São Paulo e norte do estado. 36 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-05 - PT-14-29 REDUÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA Autores: GEORGIA GENTILE BELLUZZO; CARINE MORAES FREITAS; IARA GARCIA NAKASHIMA; JULIANA NAOMI KONNO; AGDA DONABELLA MARCONI; HAMILTON HENRIQUE ROBLEDO; VIVIAN PEREIRA OLIVEIRA Instituição: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: CUIDADOS HOSPITALARES - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A BVA é a infecção das vias aéreas inferiores mais comum em crianças, sendo a causa mais comum de internação em lactentes. Sua etiologia é predominantemente viral, de modo que antibióticos não exercem efeito sobre a terapêutica da BVA. A antibioticoterapia não é indicada, a menos que haja uma co-infecção bacteriana em curso. A abordagem terapêutica na BVA é essencialmente de suporte. OBJETIVO Avaliar a redução do uso de antibióticos após confirmação da etiologia viral da bronquiolite, entre os anos de 2013 e 2015, período em que ocorreu seguimento mais estrito do protocolo instituído em 2012. MÉTODOS Estudo transversal, descritivo, retrospectivo na modalidade quantitativa. Foram analisados os prontuários do Hospital São Camilo Unidade Santana no período de janeiro de 2013 a setembro de 2015. A amostra consistiu de 875 crianças de 0 a 2 anos que foram ao pronto-atendimento e tiveram diagnóstico de Bronquiolite Viral Aguda confirmado por história clínica, exame físico e painel viral (leucograma típico de infecções virais e dosagem de Proteína C Reativa normal), sendo que em alguns casos também foi solicitado exame de imagem (radiografia). Foi observada a prescrição de antibióticos, e se houve alguma co-infecção bacteriana que a justificasse. Para análise estatística da prescrição de antibióticos entre 2013 e 2015 foi utilizado o teste qui-quadrado, adotando-se valor p<0,001. RESULTADOS Após estrito cumprimento do protocolo de bronquiolite, anteriormente instituído, a partir de 2013 foi observada uma redução gradual da utilização de antibióticos nos anos posteriores (p<0,001). Nesse período, os antibióticos utilizados foram os da classe dos Beta-lactâmicos e Macrolídeos. Em 3 anos de ênfase ao protocolo de tratamento, a prescrição de antibióticos diminuiu gradualmente: em 2013, a média era de 63%, em 2014, de 57%, e em 2015 conseguiu-se mantê-la abaixo dos 50% dos casos de Bronquiolite Viral Aguda confirmados, estando até setembro com uma média de 48%. CONCLUSÃO A austeridade no cumprimento do protocolo pelo hospital ofereceu resultados positivos no que diz respeito à redução da prescrição errática de antibioticoterapia. A partir desses dados, conclui-se que a adoção do novo protocolo auxiliou em uma melhor escolha terapêutica para a bronquiolite viral aguda, somente fazendo uso da prescrição desses fármacos quando houvesse uma infecção bacteriana que a justificasse. A equipe médica responsável pela elaboração e fiscalização do protocolo de bronquiolite conseguiu cumprir o objetivo inicial de manter a prescrição de antibióticos abaixo de 50%, porcentagem descrita na literatura de simultaneidade entre a bronquiolite e outra infeção de etiologia bacteriana, principalmente pneumonia e otite média aguda. Com isso, além de diminuir a exposição precoce das crianças a essa terapêutica muitas vezes desnecessária, conseguiu-se reduzir a probabilidade de surgimento de cepas bacterianas multirresistentes, decorrentes frequentemente do uso indiscriminado de antibioticoterapia. 37 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-06 - PT-14-30 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO Autores: RENATA ARMANI MENEZES; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO Instituição: UNITAU - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A pneumonia é responsável por grande parte dos custos despendidos na área da saúde no Brasil, sendo indicada como a segunda maior causa de hospitalizações. Estudos indicam que, a cada ano, aproximadamente 2 milhões de crianças morram por essa causa em todo o mundo. Estima-se que a incidência mundial de pneumonia seja de 0,29 episódios/ano entre crianças menores de 5 anos, correspondendo a uma incidência anual de 150,7 milhões de casos novos, dos quais mais de 11 milhões necessitam internação hospitalar. Só no ano de 2013 foram internadas cerca de 240 mil crianças no Brasil, sendo 44 mil no estado de São Paulo; foram 1.296 óbitos por essa causa no Brasil e 400 no estado de São Paulo. OBJETIVO Identificar padrões espaciais na distribuição das taxas de pneumonia em menores de 4 anos, no estado de São Paulo, no período de 2009 a 2013. MÉTODOS Foi desenvolvido um estudo ecológico e exploratório com dados de internação obtidos no portal do DATASUS e inseridos em uma malha digital de municípios do estado de São Paulo, obtida do IBGE. Foram criadas taxas de internação por mil crianças e calculados os índices de Moran global (Im) para essas taxas, além do mapa de Moran, que identifica áreas com alta prioridade de internação, e o mapa de Kernel, que identifica hot spot. O índice de Moran estima a autocorrelação espacial segundo as regiões e seus valores estão entre -1 e 1; foram analisadas as proporções de famílias com renda inferior a 1/2 salário mínimo e de baixa escolaridade. Foram construídos mapas temáticos a partir das variáveis encontradas. RESULTADOS Foram internadas 43.809 crianças no período, com taxa de 2,30/1000 crianças (dp = 1,72) variando entre 00,00 e 13,81; foi identificaada autocorrelação espacial significativa (p<0,05) para a taxa de internação (Im=0,21), de mães com baixa escolaridade (Im=0,30) e de renda inferior a 1/2 salário mínimo (Im=0,54). As regiões do estado de São Paulo com maiores taxas de internação são as regiões do extremo Oeste, Noroeste e Sudoeste, bem como alguns municípios localizados ao Norte; as regiões com maiores taxas de mães com baixa escolaridade são as regiões Norte, Sul e extremo Leste; e as regiões com maiores taxas de renda inferior estão nas regiões Sul e Sudeste, no extremo Leste de São Paulo. O mapa de Moran identificou 39 municípios com alta prioridade de intervenção. CONCLUSÃO Os dados apresentados neste estudo fornecem subsídios aos gestores municipais e regionais, apontando regiões com alta prioridade para um estudo mais aprofundado acerca dos motivos que levam a taxas maiores de internação por pneumonia em crianças, minimizando custos financeiros e socias. 38 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-07 - PP-14-05 PAPEL DO MATERIAL PARTICULADO E DIÓXIDO DE NITROGÊNIO NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS RESPITATÓRIAS Autores: GLEISE SILVA DAVID; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO Instituição: UNESP - UNIV ESTADUAL PAULISTA - GUARATINGUETÁ - Cidade/UF: APARECIDA/SP Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Os grupos mais sensíveis às alterações de poluentes no ar são crianças e idosos. Mesmo quando o nível de poluição está dentro do determinado pela lei, observa-se que o número de internações segue as variações da poluição do ar. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é estimar por meio de um modelo fuzzy o número de internações de crianças até 10 anos por doenças respiratórias, com base nos dados de poluentes e fatores climáticos de uma cidade à noroeste da capital, no estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS Trata-se da construção de um modelo computacional fuzzy, com 4 entradas cada uma com 2 funções de pertinência gerando 16 regras (2x2x2x2) e a saída com 5 funções de pertinência, baseado no método de Mamdani, para estimar a associação entre os poluentes (Material Particulado com menos de 10μm – MP10 e dióxido de nitrogênio – NO2), fatores climaticos (temperatura e velocidade do vento) e o número de internações de crianças de até dez anos por doenças respiratórias. Os dados de internações foram do período entre 01 de outubro de 2011 e 30 de setembro de 2013 obtidos no Datasus (doenças do capítulo X do CID-10ª revisão, J00 – J99), e os poluentes (PM10 e NO2), velocidade do vento e temperatura foram obtidos no portal da CETESB. Para a construção do modelo foi utilizado o toolbox fuzzy do Matlab. Foram consideradas internações com defasagens de 0 à 3 dias. Os dados foram correlacionados por meio da correlação de Pearson e a acurácia foi avaliada através da curva ROC. RESULTADOS Foram internadas 1161 crianças no período e a média dos poluentes, PM10 e NO2 respectivamente, foi de 36 µg/m3 e 51 µg/m3 . Os melhores valores da correlação de Pearson (0,34) e da acurácia avaliada pela curva ROC (NO2 96,7% – IC de 95,4% à 98,0% e PM10 90,4% – IC de 88,1% à 92,6%) foram para internações no mesmo dia (lag0). Para as outras defasagens, a correlação foi de 0,29 (lag 1 e 2) e 0,27(lag 3) e a área sobre a curva foi de 70,9% para PM10 e de 68,4% para o NO2 , ambos na defasagem de 3 dias. CONCLUSÃO O modelo se mostrou eficaz na predição do número de internações de crianças até 10 anos, podendo ser utilizado como ferramenta na gestão hospitalar da região estudada. 39 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-08 - PP-14-06 PAPEL DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS EM RIBEIRÃO PRETO, SP Autores: PRISCILA CAMARGO CARVALHO; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO; LÍGIA FURUTANI NAKAZATO Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP Ag. Financiadora: CNPQ Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Infecções respiratórias agudas, principalmente as pneumonias, têm importante papel para a morbidade e mortalidade, tanto no mundo como no Brasil, e, em 2014, foram aproximadamente 370 mil internações por doenças respiratórias em crianças gerando despesa para o SUS de R$ 260 milhões. OBJETIVO Estimar a associação entre exposição a poluentes do ar e internações por infecções respiratórias em crianças de até 10 anos em Ribeirão Preto, nos anos de 2011 a 2013. MÉTODOS É estudo ecológico com dados de internações por asma, bronquite, bronquiolite, pneumonias, traqueíte e laringite agudas em crianças de até 10 anos de idade, residentes em Ribeirão Preto entre 2011 e 2013. As informações sobre as internações foram obtidas no Datasus e os valores médios dos poluentes PM10, NO2, NO e O3 obtidos da CETESB. A análise estatística utilizou a regressão de Poisson para estimar os riscos relativos das exposições nas internações sendo utilizados modelos uni e multipoluente e consideradas defasagens de 0 a 7 dias; foi calculado o risco relativo para as internações segundo incremento de 10 µg/m3 nos níveis de NO2. Foi calculado o Risco Atribuível Proporcional (RAP), utilizando a fórmula RAP = 1-1/RR e estimada a redução dos custos dessas internações, segundo valores médios das internações do portal do Datasus. RESULTADOS Foram 1808 internações de crianças com média diária de 1,66 (dp = 1,64), variando de 0-10 internações. Isoladamente o NO2 apresentou-se como fator de risco para as internações nos lags 2 e 3, e em conjunto, associado com o PM10, nos lags 2 ao 5 e 7, e com o ozônio, nos lags 2,3 e 7. Na análise multipoluente, apresentou-se fortemente associado no lag 2 ao 5 e 7. Assim, pode-se observar o comportamento do NO2 isoladamente e quando analisados em conjunto com os outros poluentes e com um aumento de 10 µg/m3 em sua concentração o risco relativo aumenta em até 9 pontos percentuais; a fração atribuível populacional com a diminuição de 10 µg/m3, tem uma queda de cerca de 90 das internações, com diminuição dos gastos de em média R$ 160 mil. CONCLUSÃO Foi possível encontrar associação entre a exposição ao NO e internações por doenças respiratórias; Os resultados encontrados permitem aos gestores municipais implantarem políticas visando a redução das concentrações dos poluentes do ar com a possível diminuição da ocorrência de internações por doenças respiratórias. 40 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-09 - PP-14-07 SÍNDROME METABÓLICA DIMINUI A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E OS MARCADORES BIOQUÍMICOS DO METABOLISMO ÓSSEO EM ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO Autores: VALÉRIA NÓBREGA DA SILVA; LUCIANA NUNES MOSCA; ANAPAULA DA C. BISI RIZZO; CILMERY SUEMI KUROKAWA; ALTAMIR SANTOS TEIXEIRA; JOSÉ EDUARDO CORRENTE; TAMARA B. LEDERER GOLDBERG Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP - Cidade/UF: LINS/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 07 / 07731-0 E 2011 / 05991-0 Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Nos últimos anos, há preocupação crescente voltada à ocorrência da Síndrome Metabólica (MetS) e seus efeitos sobre a massa óssea. Estudo publicado recentemente demonstrou que adolescentes com excesso de peso e com presença de MetS apresentavam diminuição da densidade mineral óssea (DMO) frente a adolescentes nas mesmas condições nutricionais, entretanto sem MetS (Nóbrega da Silva et al., 2014). É relevante complementar esses achados avaliando o comportamento de alguns biomarcadores ósseos de formação e de reabsorção de adolescentes com MetS. OBJETIVO Avaliar a influência da síndrome metabólica sobre a DMO e marcadores bioquímicos de formação óssea, osteocalcina (OC) e fosfatase alcalina óssea (FAO) e de reabsorção óssea, telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) de adolescentes com excesso de peso. MÉTODOS Estudo caso controle que avaliou 271 adolescentes com excesso de peso de ambos os sexos (10 a 16 anos). Detectou-se 42 adolescentes com excesso de peso e com presença de MetS (14%). Na sequência selecionou-se 42 adolescentes com excesso de peso e ausência de MetS, pareados por idade, IMC, idade óssea e critérios de desenvolvimento pubertário. Após assinatura do termo de consentimento e assentimento livre e esclarecido, os adolescentes foram submetidos à avaliação antropométrica, aferição da pressão arterial, avaliação dos caracteres sexuais secundários e de maturação esquelética e exames bioquímicos foram efetuados no momento da primeira consulta no Ambulatório de Medicina do Adolescente. A DMO da coluna lombar, do fêmur proximal, do corpo total e subtotal obtidos por densitometria óssea por atenuação de raio x de dupla energia. A MetS foi definida segundo critérios propostos para adolescentes (International Diabetes Federation). Os ensaios de FAO, OC e S-CTx foram realizados no laboratório experimental de pediatria. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Realizada a comparação entre grupos pela análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Tukey. Para verificar as associações entre FAO, OC e S-CTx e DMOs utilizou-se correlação de Pearson. Aceitou-se significância estatística p<0,05. RESULTADOS As adolescentes com excesso de peso e com presença de MetS apresentaram diminuição significativa nos marcadores FAO, OC e S-CTx frente suas controles. Verificou-se correlação negativa e significativa entre DMO (coluna lombar, fêmur proximal, corpo subtotal e corpo total) e os biomarcadores FAO, OC e S-CTx para o sexo feminino. Evidenciou-se nas adolescentes que as médias de FAO e OC foram decrescentes de acordo com o número de componentes da MetS e as diferenças significativas constatadas na presença de dois ou mais componentes da MetS (p<0,001). CONCLUSÃO Adolescentes do sexo feminino com excesso de peso e presença de MetS apresentaram menor DMO em todos os sitios avaliados frente suas controles e menores concentrações de marcadores bioquímicos ósseo. A presença de MetS é prejudicial ao desenvolvimento da massa óssea em adolescentes do sexo feminino. 41 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-10 - PP-14-08 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO, DA PRESSÃO ARTERIAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA- RESULTADOS PARCIAIS Autores: MARILIA DE MEDEIROS COUTO; HANNAH AYUMI TAKASU; MURILO AYRES TIBIRIÇÁ; NATALIA BORTOLETTO D ABREU; RENAN FACHINCONI GARCIA; MIRIAM HASHIMOTO; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; CÁTIA REGINA B. DA FONSECA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/06553-4 Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A criança nascida com baixo peso tem sido objeto de vários estudos devido sua participação importante na mortalidade e morbidade infantis além de riscos de alterações no seu crescimento. Consequências importantes na mudança do padrão nutricional das crianças são as doenças associadas ao excesso de peso, aterosclerose e hipertensão arterial, doenças típicas de adultos, são processos iniciados na infância e relacionados à obesidade. OBJETIVO Descrever a frequência de alterações do crescimento de crianças escolares e adolescentes: avaliar o estado nutricional, o risco cardiovascular e a pressão arterial e analisar as possíveis associações com peso de nascimento. MÉTODOS Coorte retrospectiva de crianças nascidas com baixo peso, 2004 a 2008, município do interior paulista. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Amostra aleatória de 204 crianças em cada grupo: I – Exposto, e crianças nascidas sem baixo peso nos mesmos anos – (grupo II – não exposto). Coleta de dados: avaliação antropométrica por Ìndice de Massa corporal (IMC), de pregas cutânea tricipital (PCT), aferição da pressão arterial e medida da circunferência abdominal. A classificação da pressão arterial (PA) nas crianças correlaciona-se ao percentil (P) de estatura das mesmas - valores abaixo do percentil 90: normotensão; entre o P90 e P95 como limítrofe ou “pré-hipertensão”, e igual ou superior ao P95 hipertensão arterial. As crianças com percentual de gordura superior a 33% e circunferência abdominal superior a 71 cm são mais predispostas a risco cardiovascular. Com menos de 20% de gordura e menos de 61 cm de circunferência abdominal, o risco é mínimo, adotado neste estudo. Análise estatística pelo Statistical Analysis Sistem (SAS). RESULTADOS Coleta parcial até o momento, com 55 avaliações realizadas: 26 (47,3%) no grupo I e 29 (53,7%) no grupo II. Pela classificação nutricional pela PCT 65,0% das crianças do grupo I tem desnutrição e 38,5% no grupo II, obesidade (p=0,05), dados discrepantes em relação ao diagnóstico pelo IMC, com 13,8% de magreza no grupo I e 7,8% de obesidade no grupo II (p=0,4) A PA foi classificada como Hipertensão grau I em 6,9% e límitrofe em 3,4% no grupo I, e normal no restante do grupo I e 100% no grupo II (p=0,24). O risco cardiovascular (RCV) foi 6,9% no grupo I e 7,8% no grupo II (p=0,9). Do total de crianças, segundo a classificação nutricional, o risco foi identificado em 100% das crianças com obesidade e 50% nas com sobrepeso pelo IMC (p<0,001). CONCLUSÃO A medida da pressão arterial em crianças é recomendada em toda avaliação clínica após os três anos de idade e o estudo comprovou que alterações podem ser encontradas. Verificamos maior incidência de magreza no grupo nascido com baixo peso, enquanto a obesidade e o sobrepeso no grupo II, sendo estas crianças as que apresentam maior risco cardiovascular. A não concordância entre os diagnósticos nutricionais pelo IMC e pelas pregas cutâneas necessita ser melhor avaliada. 42 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-11 - PP-14-09 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS Autores: SILVIA DIEZ CASTILHO; LUCIANA BERTOLDI NUCCI; BRUNA BARRAVIERA MASSELLI; RAQUEL PEREIRA RIOS; TERESA SIMIONATO RIBEIRO Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A Síndrome Metabólica (SM), que define o risco de doenças cardiovasculares (DCV), não se estabelece de modo abrupto. Embora só definida acima de 10 anos, crianças menores podem já apresentar sinais e sintomas, mostrando propensão para a SM. OBJETIVO Avaliar o número de alterações que fazem parte da definição de SM em crianças, considerando dois critérios. MÉTODOS 225 crianças (5-10 anos) obesas e eutróficas atendidas em 2014 no ambulatório de puericultura de um hospital universitário do interior de São Paulo fizeram parte do estudo. Foram avaliados: IMC, circunferência da cintura (CC), pressão arterial (PA) e colhidos exames: Glicemia de jejum, HDL e triglicérides. Os dados foram analisados de acordo com dois critérios: 1considerou: CC >p90 da tabela de Freedman et al. 1999, Glicemia ≥100(mg/dl), HDL ≤45(mg/dl), triglicérides ≥130(mg/ dl), hipertensão arterial (>p95 de acordo com o sexo, idade e percentil de estatura) e 2- considerou: CC >p90, glicemia ≥100(mg/dl) , HDL ≤45(mg/dl), triglicérides ≥100(mg/dl), pré-hipertensão e hipertensão arterial (>p90). As variáveis categóricas foram descritas com frequência absoluta e relativa e as contínuas como média (±DP). O teste t-Student foi utilizado para comparar médias e o qui-quadrado ou o teste exato de Fisher para comparar proporções entre obesos e eutróficos. O nível de significância adotado nas foi de 5%. RESULTADOS A média de idade das 225 crianças (5-10 anos) avaliadas foi de 7,9±1,8 anos, 48% eram meninos, 35,1% apresentaram CC >p90 (77 obesos e 2 eutróficos), 7,6% pré-hipertensão (todos obesos), 6,2% hipertensão (todos obesos), 2,2% Glicemia > ou = 100 mg/dl (4 obesos e 1 eutrófico), 30,9% HDL < ou = 45 mg/dl (33 obesos e 36 eutróficos), 12,1% Triglicérides limítrofe > ou = 100mg/dl (18 obesos e 9 eutróficos) e 4,9% Triglicérides aumentado > ou = 130 mg/dl (7 obesos e 4 eutróficos). Todas as variáveis, exceto a glicemia diferiram entre obesos e eutróficos (p<0,05). O número de componentes da SM variou de modo significante (p<0,001) de acordo com o diagnóstico nutricional, sendo mais frequentes nos obesos. Nenhuma das crianças eutróficas analisadas seria classificada com tendo SM, nem pelo critério que considera níveis realmente altos de triglicérides e PA e nem pelo critério que incluiu os pré-hipertensos e os com triglicérides limítrofe. Pelo critério 1, 38 crianças eutróficas chegaram a apresentar até 2 componentes da SM, enquanto pelo critério 2 , 43 crianças. Dos obesos 11 crianças seriam classificadas como tendo SM pelo critério 1 e 28 pelo critério 2. CONCLUSÃO Mesmo não sendo indicado o diagnóstico de SM é possível observar alterações (no exame físico e laboratorial de crianças menores de 10 anos), que se mantendo poderão apontar para o risco DCV após esta idade. 43 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-12 - PP-14-10 PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E RISCO METABÓLICO EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS Autores: LOUISE COMINATO; CARLA RODRIGUEZ; CRISTINA RAMOS; GABRIELA LORENCINI; PAULA ZAIA; THAISSA AMARAL; MARIA CELIA CIACCIA; VERA RULLO Instituição: UNIVERSIDADE LUSIADAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A prevalência da obesidade infantil vem aumentando nas últimas décadas, especialmente em países em desenvolvimento. Crianças obesas sofrem mais com problemas respiratórios, hipertensão, sinais precoces de doença cardiovascular, resistência à insulina e problemas psicológicos. A relação cintura/altura é um método mais simples sugerido para avaliar risco cardiovascular, sendo o valor maior que 0,5 indicaria um risco aumentado para doenças cardiovasculares em crianças e adultos. OBJETIVO Identificar a prevalência de obesidade em crianças na rede municipal de Santos e avaliar a relação da obesidade a idade, sexo, peso ao nascimento, relação cintura/ estatura e aleitamento materno prévio. MÉTODOS Estudo transversal realizado nos anos letivos de 2014 e 2015. Foram avaliadas crianças matriculadas no ensino fundamental na rede municipal da cidade de Santos. As seguintes medidas antropométricas foram realizadas: peso, estatura e circunferência abdominal. As variáveis: peso ao nascimento, sexo, idade, tipo de parto e amamentação prévia foram pesquisadas através de um questionário aos responsáveis pelos alunos. RESULTADOS 1266 crianças foram avaliadas. A prevalência total de obesidade foi de 21,17% e de sobrepeso 15,4%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as variáveis sexo, idade, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno e a obesidade. O parto cesárea e relação cintura/estatura associaram-se estatisticamente com a obesidade infantil. 83% das crianças obesas apresentaram relação cintura altura >0,5. CONCLUSÃO A prevalência de obesidade infantil na cidade de Santos aumentou na última década e foi maior em pacientes que nasceram de parto cesárea. 83% dos obesos apresentam risco aumentado para doença cardiovascular. 44 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-13 - PP-14-01 PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTOS Autores: MARCIA MARCONDES MACHADO; MARIANA AGUIAR GRASSI; CAMILA PINA RODRIGUES; LIVIA MARIA P GODOY; PATTI KARI N LEE; LOUISE COMINATO; ANTONIO CARLOS PASTORINO; MARIA CELIA CUNH CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A prevalência de asma tem aumentado em varias partes do mundo, portanto o seu conhecimento assim como os fatores de risco associados nas diversas regiões é de grande importância para essa doença OBJETIVO avaliar a prevalência de asma e associar aos possíveis fatores de risco MÉTODOS Estudo transversal em que foi aplicado o questionario do” International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (ISAAC) e um complementar aos pais ou responsáveis de escolares da rede municipal de ensino fundamental. Participaram 1471 escolares (6-10 anos), em 2014-2015. A associação entre asma e fatores de risco foi avaliada pelo teste de Qui Quadrado, exato de Fisher e Regressao logística no SPSS, considerando significância estatística de 5%. RESULTADOS A prevalência de sibilos nos últimos 12 meses entre os escolares foi de 21,9% (314/1429). Os fatores de risco significantes associados a asma foram o tabagismo na gestação e a presença de mãe fumante (OR=1,53 (1,08-2,82) e (OR 1,43 (1,06-1,91) respectivamente; além da presença de alergia na mãe OR=1,82(1,40-2,35) e no pai (OR=1,74(1,284-2,37) p=0,001*. O consumo de peixe mostrou efeito protetor para asma (OR 0,71 (0,525-0,967) p= 0,01*. CONCLUSÃO Houve prevalência elevada de asma da região estudada e o tabagismo materno e na gestação, assim como a presença de doença alérgica nos pais foram os fatores de risco associados a asma. O consumo de peixe na infância mostrou efeito protetor para o desenvolvimento de asma. 45 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-14 - PT-14-13 PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ESCOLAS PARTICULARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS E SUA COMPARAÇÃO COM AS ESCOLAS PÚBLICAS Autores: TAMIRES R S VIEIRA; TATHIANE B LOPES; MARIA EDUARDA G RAMOS; ANTONIO CARLOS PASTORINO; LOUISE COMINATO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO As mudanças na prevalência de asma em várias partes do mundo despertam o interesse no conhecimento das diferentes regiões assim como os possíveis fatores associados OBJETIVO avaliar a prevalência de asma em escolas particulares de ensino, associar aos possíveis fatores de risco e comparar com os resultados das escolas públicas. MÉTODOS Estudo transversal em que foi aplicado o questionario do “International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (ISAAC) e um complementar aos pais ou responsáveis de escolares (n=448) do ensino fundamental (6 a 10 anos) de escolas privadas, escolhidas aleatoriamente, em 2014-2015. A análise dos fatores de risco, assim como a comparação entre os resultados das escolas privadas e publicas na mesma cidade (n= 1471) foi com o teste do Qui Quadrado de tendência e regressão logistica, considerando significância estatística de 5%. RESULTADOS A prevalência de sibilos nos últimos 12 meses entre os escolares da escolas particulares foi de 28,8% (129/448). A presença de alergia na mãe OR= 1,88 (1,23-2,88) p=0,002 * foi o fator de risco significante. Ao comparar a prevalência de sibilos nos últimos 12 meses das escolas privadas com as escolas publicas, houve maior prevalência na rede privada de ensino para os fatores de risco algum fumante na residência ou doença alérgica no pai e maior prevalência nas escolas publicas para o fator de risco tabagismo na gestação (p<0,05*). CONCLUSÃO a prevalência de asma foi mais elevada nas escolas particulares, principalmente nos escolares com pai alérgico ou quando houve fumante na residência. A prevalência de asma foi maior nas escolas publicas com relação as particulares quando a mãe fumou durante a gestação 46 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-15 - PT-14-14 PERFIL CLÍNICO E PERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇAAS E ADOLESCENTES ASMÁTICOS EM UNIDADE AMBULATORIAL DE REFERÊNCIA - SANTO ANDRÉ, SP Autores: NYLA THYARA MELO LOBAO; JOANNA ARAUJO SIMOES; SEME HIGEIA SILVA LEITAO; SANDRA MITIE UEDA PALMA; MARCIA CARVALHO MALOZI; SUSANA RAMOS MACHADO PASSETI; ALINE LURI AOKI YASSAKA; NEUSA FALBO WALNDANSEN Instituição: FUNDAÇÃO DE MEDICINA DO ABC - SP - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A asma é uma doença crônica, de elevada prevalência na população pediátrica. As manifestações clínicas são muito variáveis e dependentes de interações entre diferentes genes e fatores ambientais. OBJETIVO Avaliar o perfil clínico e o perfil de sensibilização de pacientes asmáticos atendidos em ambulatório de Alergia Pediátrica em unidade de referência em Santo André – SP. MÉTODOS Estudo transversal, realizado através da análise de prontuários em unidade de referência de Santo André – SP, com primeira consulta entre outubro/2014 e outubro/2015 com diagnóstico de Asma, seguindo os critérios do GINA (2015) e que realizaram teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (prick test). Tendo sido avaliado o perfil clínico e fatores de risco, correlacionando com o perfil de sensibilização através da IgE total e prick-test. RESULTADOS Dos 130 casos novos atendidos no período, 65 respeitavam os critérios de inclusão pré-estabelecidos (40% sexo feminino e 60% sexo masculino). A média de idade no atendimento foi de 6,9 anos e de inicio do quadro clinico 2,2 anos. 91% dos pacientes apresentaram alguma comorbidade alérgica (86% rinite; 25% dermatite atópica; 21% estrófulo; 9% angioedema; 8% urticária; 6% dermatite de contato; 3% alergia alimentar; 2% conjuntivite alérgica). Antecedentes familiares de atopia foram relatados em 77% dos casos. 43% dos pacientes foram classificados com sobrepeso/obesidade. Foi observada IgE > 200UI/mL em 45% dos pacientes, destes 23% superior a 1000 UI/mL. A sensibilização para D. pteronyssinus e D. farinae foi de 65%, B.tropicalis 55%; formiga 18%; fungos 10%; e os demais isolados não atingiram 5%, houve multissensibilização (> 3 alérgenos envolvidos) em 25% dos casos, porém não foi obtido aumento significativo (P > 0,05) de prevalência de pacientes com asma não controlada associada à obesidade, IgE ou multissensibilização. Com relação à classificação: 45% eram portadores de asma controlada, 23% parcialmente controlada, 22% não controlada. E na ultima consulta destes mesmos pacientes 74% estavam controlados, 6% parcialmente controlados, 17% não controlados. Com relação ao tratamento de manutenção, 42% foram orientados ao uso de corticoide inalatório, 12% beta-2 agonista de longa duração e 3% anti-leucotrienos. CONCLUSÃO Observou-se um retardo importante entre o inicio dos sintomas e a primeira consulta com o especialista e por sua vez, o início do tratamento de manutenção. A rinite alérgica foi a comorbidade alérgica mais associada à asma. Houve aumento dos pacientes controlados, porém não significativo estatisticamente. Os principais alérgenos encontrados foram: D. Pteronyssinus, D. Farinae e B.tropicalis. Não houve associação entre a obesidade, IgE total e multissensibilizaçao com o aumento de pacientes não controlados no grupo estudado. 47 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-16 - PT-14-15 CARACTERIZAÇÃO DO SUPORTE VENTILATÓRIO EM RECÉM-NASCIDOS COM GASTROSQUISE E ONFALOCELE Autores: LÚCIA CÂNDIDA SOARES DE PAULA; FERNANDA CORSANTE SIQUEIRA; GLAUCIA YURI SHIMIZU; ANA PAULA A.DE SOUZA LIMA; NATHALIA REGINA LONGHIN SILVA; CARLA MARQUES NICOLAU; REGINA CÉLIA T. PASSOS JULIANI Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: TERAPIA INTENSIVA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Gastrosquise e onfalocele são os defeitos congênitos mais comuns na parede abdominal dos recém-nascidos (RNs) necessitando de reparo cirúrgico e suporte de equipe multiprofissional especializada. Os pacientes que apresentam defeitos na parede abdominal podem desenvolver insuficiência respiratória (IR) por gerar alterações no deslocamento e na contração do diafragma, prejudicando o movimento das últimas costelas, gerando as complicações respiratórias, que são frequentes no pós-operatório (PO) de cirurgias abdominais, situações essas onde a fisioterapia respiratória pode ser realizada com o objetivo de preveni-las. Existe uma escassez de estudos que mostrem o impacto das malformações cirúrgicas da parede abdominal no desempenho ventilatório dos RNs, assim como o papel da fisioterapia nestas malformações. OBJETIVO Caracterizar os suportes ventilatórios, modos ventilatórios, tipos de oxigenoterapia utilizados por recém-nascidos com gastrosquise e onfalocele. MÉTODOS Estudo retrospectivo através da coleta de dados dos prontuários no período de Janeiro de 2013 até Dezembro 2014. A ficha de coleta de dados foi confeccionada pelos autores, contendo informações maternas, dados pré-natais e de nascimento, assim como necessidade de suporte ventilatório durante a internação. RESULTADOS Foram levantados 56 prontuários, 5 (8,9%) excluídos, sendo analisados 51 prontuários, 42 (82%) gastrosquise e 9 (18%) onfalocele. Todos os RNs com defeitos abdominais necessitaram de suporte ventilatório invasivo e o modo ventilatório de pré extubação foi em 36% com gastrosquise e 44% com onfalocele em SIMV+PS, 31% e 11% respectivamente em PSV, 12% e 11% respectivamente em A/C e 21% e 33% respectivamente não foram encontrados esses dados. Após extubação o suporte ventilatório mais utilizado foi a oxigenoterapia (oxigênio na incubadora em 64% nos RNs com gastrosquise e 50% em forma de nebulização de oxigênio nos casos de onfalocele), em apenas um pacientes em PO tardio (um mês de PO) necessitou da VMNI (apenas 10 horas). A complicação PO mais frequente nos dois defeitos foi à infecção, 57,14% na gastrosquises sendo que 9,52% desses apresentaram complicações pulmonares (Atelectasia, Pneumonia e Pneumotórax) associadas. Já nos casos de onfalocele a infecção atingiu 55,56% com associação de complicações pulmonares em 11,11% dos pacientes (Atelectasia). CONCLUSÃO O suporte ventilatório é necessário para os recém-nascidos com defeito da parede abdominal. O modo ventilatório de extubação mais utilizado foi SIMV+P S. e observado que o oxigênio na incubadora na gastrosquise e nebulização na onfalocele são os tipos de oxigenoterapia mais utilizado. 48 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-17 - PT-14-17 GLOMERULONEFRITE SECUNDÁRIA COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA Autores: DANIELA CASTELLUCCIO; JULLYANA MENDOÇA; CAROLINA NEDER; ORESTE NETO Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Muitos dos pacientes com sífilis congênita apresentam-se assintomáticos ao nascimento e na grande maioria dos casos apresentarão sinais clínicos entre 3 e 14 semanas de vida, como este caso, diagnosticado durante investigação de acometimento renal. OBJETIVO Relatar caso de sífilis congênita com glomerulonefrite como apresentação clínica MÉTODOS Não se aplica. RESULTADOS B.A.R.D.C, 2 meses e 26 dias de vida, história de edema de membros inferiores há 2 semanas com aumento progressivo nos últimos dias. Apresentava sintomas respiratórios (coriza, tosse) e lesões de pele papulo-vesiculares, rosadas, em região cervical desde a segunda semana de vida. Realizou tratamento sintomático e antibiótico irregular. As sorologias maternas eram negativas no pré-natal, assim como teste rápido para HIV e VDRL na admissão hospitalar eram não reagentes. Recem nascido assintomático. Ao exame físico encontrava-se hipocorado 4+/4, com esforço respiratório. Abdome globoso com fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito. Anasarca. Exames trazidos pela mãe: HB 5,2/ HT 16%; Plaquetas: 50mil; Leucócitos: 5mil (N25/B0/L60); PCR 11, uréia 102, creatinina 1,6, sódio 125, potássio 6,9, proteínas totais 4,3, albumina 1,1; EAS proteínas 2+, leucócitos e hemácias incontáveis, bactérias 4+.Realizado oxigenoterapia, ceftriaxone 100mg/kg/ dia, concentrado de hemácias 15ml/kg, albumina 0,5/kg, furosemida 2mg/kg em bolus e mantido 0,5mg/kg e sorcal via retal. Hipótese diagnóstica neste momento: insuficiência renal aguda e glomerulonefrite. Houve piora clinica, necessitando de intubação orotraqueal e ventilação mecânica, transferido para CTI pediátrico do mesmo serviço. Nos exames de investigação da etiologia do acometimento renal, foi diagnosticada Sífilis congênita, pela dosagem do VDRL, que evoluiu da seguinte forma: chegada 1/256, após D10 de Ceftriaxone 1/256, no D10 Penicilina Cristalina 1/256, controle 1/1024. VDRL no liquor 1/256 e 1/1024. Pesquisa sérica de anticorpos treponêmicos reagente. FTA-abs no liquor IGG positivo Durante a internação paciente necessitou de diálise peritoneal por 3 dias e o tratamento foi realizado com Ceftriaxone 100mg/kg/dia por 12 dias, devido falta da p. cristalina. Devido falha da terapêutica administrada, foram conseguidas, extrahospitalar, as doses da P. Cristalina. CONCLUSÃO É notável a importância desde caso por tratar-se de uma apresentação pouco habitual da doença, sendo necessária discussão para melhor seguimento do caso. Salienta-se a importância do diagnóstico e tratamento precoces, que condicionam a um prognóstico mais favorável. 49 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-18 - PT-14-19 SÍNDROME DE GORDON NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ACIDOSES TUBULARES RENAIS - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA Autores: AMANDA CALLEJAS SOUZA; RAFAELA LOPES CARDOSO; MARIA HELENA VAISBICH; FERNANDO KOK Instituição: UNIDADE DE NEFROLOGIA - INSTITUTO DA CRIANÇA - HCF - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEFROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Introdução: A Síndrome de Gordon é determinada por mutações com ganho de função do co-transportador tiazídicosensível Na+Cl– (NCC) localizado no túbulo contorcido distal, caracterizada por balanço positivo de sódio e cloro, com redução na secreção de aldosterona e retenção de potássio, resultando em hipertensão arterial, hipercalemia e acidose metabólica hiperclorêmica. Pode ser causada por mutações nos genes WNK1 e WNK4, de herança autossômica dominante, associadas a fenótipos mais brandos da doença ou a mutações nos genes KLHL3 e CUL3, responsáveis pela grande maioria dos casos e doença mais grave. OBJETIVO Objetivo: Relatar caso de paciente com Síndrome de Gordon causada por mutação em homozigose no gene KLHL3, com a variante c.1.519 G>A, nunca relatada previamente na literatura. MÉTODOS Relato do Caso: Menina, pais consanguíneos, gestação sem intercorrências. Aos 4 meses, apresentou baixo ganho pôndero-estatural e irritabilidade, com acidose metabólica hipercalêmica. Associado a renina 59uUI/ml e aldosterona <3 ng/dL. Com este diagnóstico iniciou uso de bicarbonato de sódio e poliestirenossulfonato de cálcio com doses altas para estabilização metabólica e eletrolítica. Na evolução apresentou também hipertensão arterial, não detectada anteriormente, provavelmente, pela idade e agitação da paciente ao exame físico. Diante do quadro foi realizado o sequenciamento do exoma que revelou alteração em homozigose no gene KLHL3a variante c.1519G>A. A alteração gênica está relacionada com o pseudohipoaldosteronismo tipo II (Síndrome de Gordon) e a variante encontrada nunca havia sido anteriormente descrita na literatura, nem tampouco encontrada em controles brasileiros e estrangeiros. Após confirmação diagnóstica, iniciou hidroclorotiazida, e a paciente evoluiu com controle pressórico adequado e tolerância a redução das medicações, sendo possível suspensão de poliestirenossulfonato de cálcio. RESULTADOS Discussão: Este relato mostra a importância da investigação nos casos de acidose metabólica hipercalêmica em pacientes com baixo ganho pôndero-estatural, e a importância da medida adequada da pressão arterial em crianças, já que evidencia diagnósticos diferenciais importantes. Além disso, descrição de variante gênica nunca anteriormente associada a doença em questão. CONCLUSÃO Conclusão: Pacientes com ATR tipo IV devem ser sempre investigados quanto a possibilidade de Síndrome de Gordon, pois a terapêutica difere dos outros tipos e é resolutiva. 50 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-19 - PT-14-18 DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA VITAMINA B12 (COBALAMINA) E MICROANGIOPATIAS TROMBÓTICAS (MAT) - RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Autores: ANDRESSA COSTA BRAGA VIEIRA; MARINA MATTIELLO GABRIELE; FERNANDO KOK; FLAVIA BALBO PIAZZON; MARIA HELENA VAISBICH Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - HC/FMUSP - Cidade/UF: VITÓRIA/ES Área: NEFROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO Distúrbios da cobalamina causam alterações hematológicas, neurológicas, cardiovasculares e renais, como a MAT. OBJETIVO Alertar sobre caso raramente descrito de paciente com deficiência de metionina sintase e MAT. MÉTODOS Relato de caso RESULTADOS Masculino, branco, pais não consanguíneos, com atraso na fala. Aos 21 meses: palidez e úlceras orais durante infecção de via aérea superior (IVAS), com anemia hemolítica microangiopática (MAHA): hemoglobina (Hb)=7,0 g/dl, DHL=2222U/l, esquizócitos em esfregaço de sangue periférico, leucócitos 2.900/mm3, plaquetopenia (11.000/mm3), haptoglobina < 10 mg/dl, hematúria dismórfica e microalbuminúria. Sorologias e auto-anticorpos negativos e complemento normal (C3 e C4). Mielograma sugestivo de anemia megaloblástica com vitamina B12 normal. Tratado com cianocobalamina, suspensa por níveis de 17.534 pg/ml e, ácido fólico. Evoluiu com hipertensão arterial com hipertrofia discreta de ventrículo esquerdo, insuficiência renal aguda (IRA), e biópsia renal com MAT. Melhora da IRA com tratamento conservador. Seguimento ambulatorial: microhematúria, microalbuminúria e alterações hematológicas de MAHA durante quadros de IVAS com Vitamina B12 normal, ADAMTS13=99%, afastando Púrpura Trombocitopênica Trombótica. Diagnóstico presumido de SHU atípica, foi iniciado eculizumabe (Ac monoclonal anti C5, dose recomendada) e cianocobalamina quatro dias, pela sugestão de anemia megaloblástica. Paciente evoluiu com recuperação hematológica, reticulocitose, queda do DHL, haptoglobina normal, mantendo microalbuminúria e microhematúria. Porém, durante quadros de IVAS, sempre com sinais de MAHA, aumento da proteinúria e reaparecimento das úlceras orais. Com esta evolução e reaparecimento das úlceras orais após 10 dias do antiC5, optado por diminuir intervalo da dose do eculizumab (cada 10 dias) e, posteriormente aumentar a dose para 600 mg cada 15 dias. Porém, a melhora hematológica foi sempre transitória, mantendo haptoglobina <10 mg/dl. Durante quadro de pneumonia teve piora dos parâmetros hematológicos e aumento da proteinúria. Recuperando-se com antibioticoterapia e eculizumabe. Pela incompleta resposta ao tratamento, foi realizado o sequenciamento do exoma e 2 novas mutações no gene MTR foram identificadas, com diagnóstico de deficiência de metionina sintase, responsável pela metabolização da homocisteína. Homocisteína plasmática= 97,8 µmol/l (normal 5-15). Assim prescrita hidroxicobalamina. A literatura mostra que a reposição de cianocobalamina não traz benefícios. CONCLUSÃO Distúrbios do metabolismo da cobalamina devem ser investigados em pacientes com MAT, independente de ter quadro neurológico grave, como os descritos, e da idade. A medida da homocisteína plasmática é essencial e os níveis de cobalamina podem estar normais. Fica a questão se o eculizumabe beneficiou este paciente. A literatura é incerta quanto aos benefícios do tratamento para esta condição com hidroxicobalamina, betoína e ácido fólico. 51 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-14-20 - PT-14-20 RELATO DE CASO: INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA DA NARCOLEPSIA Autores: RAQUEL M FREITAS; THIARA MARIA GOMES SILVA; DÉBORA TOLAINI; BEATRIZ NEUHAUS BARBISAN; SERGIO TUFIK; CLOVIS EDUARDO TADEU GOMES; GUSTAVO ANTONIO MOREIRA Instituição: Universidade Federal de São Paulo - Cidade/UF: FEIRA DE SANTANA/BA Área: MEDICINA DO SONO NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A narcolepsia é um transtorno neurodegenerativo crônico caracterizado por sonolência excessiva (SE) e manifestações dissociativas do sono REM, como cataplexia, paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e sono REM precoce. A SE é referida em até 20% das crianças em idade escolar e adolescentes. Hábitos inadequados de sono é a principal causa. Porém, a narcolepsia se destaca no diagnóstico diferencial, pela gravidade e início antes dos 10 anos de idade em 16% dos casos. A presença do gene HLA-DQB1*0602 e níveis reduzidos de hipocretina sugerem suscetibilidade genética e componente imunológico. O diagnóstico depende de sintomas clínicos e da realização do Teste de Múltiplas Latências do Sono (TMLS). OBJETIVO Investigar o quadro de sonolência excessiva diurna com avaliação clínica e exames de imagens e laboratoriais. MÉTODOS Avaliação retrospectiva de dados de prontuário de uma paciente acompanhada no serviço de pneumologia pediátrica da cidade de São Paulo. Realizaram-se consultas clinicas, exames de imagem e laboratoriais para elucidação diagnóstica. RESULTADOS Menor, 8 anos, feminina, com história de sonolência excessiva iniciada em 2014, com piora progressiva. Apresentava também cataplexia (face narcoléptica), alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas. Apresentou pontuação na Escala de Sonolência de Epworth modificada de 23 (normal<10). Antecedentes familiares: mãe com diagnóstico de narcolepsia. Realizou teste genético com presença de antígeno HLA-DQB1*0602. A polissonografia, seguida de TMLS, evidenciou: índice de apneia e hipopneia obstrutiva dentro da normalidade (IAHO = 1,4/hora), eficiência do sono reduzida devido a despertares prolongados (indice de despertares =16,4/hora), latência para o sono REM de 52min, arquitetura do sono preservada e presença de movimentos periódicos de membros inferiores (iPLM = 8,6/hora). TMLS: paciente dormiu nos 5 registros de sono com média da latências para o sono de 4 minutos. Não houve REM nos registros. Após o diagnóstico, a paciente foi encaminhada para o ambulatório específico de narcolepsia. CONCLUSÃO O diagnóstico precoce é de extrema importância, pois evita as repercussões negativas no futuro do paciente. Neste caso o diagnóstico de narcolepsia foi realizado pela presença de cataplexia. A realização de polissonografia foi necessária para a exclusão de outras comorbidades como: movimento periódico de pernas e síndrome da apneia obstrutiva do sono. 52 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-01 - PT-15-29 RISCO DE SOBREPESO E EXCESSO DE PESO ENTRE MENORES DE 5 ANOS ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA, EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014 Autores: FERNANDA SEYR POZZA; LUCIANA BERTOLDI NUCCI; SILVIA DIEZ CASTILHO Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Ag. Financiadora: CAPES Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A transição nutricional ocorre em países em desenvolvimento. Em crianças menores de 5 anos são identificados desvios nutricionais que cursam com o excesso de peso merecendo atenção para melhoria deste quadro. OBJETIVO Avaliar a prevalência de excesso de peso em crianças da educação infantil acompanhadas pelo Programa Saúde na Escola no ano de 2014, em um município do interior do estado de São Paulo. MÉTODOS Estudo transversal que incluiu 1.305 pré-escolares, nascidos entre os anos de 2009 e 2013, que foram pesados e medidos em 13 pré-escolas públicas da rede municipal de educação participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) em 2014. Os dados foram coletados e compilados pelas Secretarias Municipais de Saúde e Educação de um município do interior de São Paulo com pouco mais de 100 mil habitantes. A avaliação do estado nutricional foi feita pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e considerada classificação das crianças de acordo com o escore Z em relação à idade e ao gênero, pelo programa Anthro da Word Health Organization, versão 3.2.2. Para as análises de dados, foram realizadas análises descritivas de frequência, distribuição do escore Z e análise de variância (ANOVA). RESULTADOS A média de idade das crianças foi de 3,2 (± 1,1) anos, com mínimo de 6 meses e máximo de 4 anos e 11 meses, sendo 49,0% (n=639) meninos. Em relação à classificação do estado nutricional das crianças, 60,6% (n=791) estavam com peso adequado (eutróficas), 2,3% (n=30) com magreza, 21,3% (n=278) com risco de sobrepeso, 11,6% (n=152) com sobrepeso e 4,1% (n=54) obesas. A análise por faixa etária indicou que as crianças mais novas têm os maiores desvios em relação à curva de referência, com escore Z de 0,99 (±1,6) nos pré-escolares com 2 anos ou menos (n=205), 0,76 (±1,1) naqueles com mais de 2 até 3 anos (n=300) e 0,60 (±1,3) nos maiores de 3 anos (n=800) (p<0,001). CONCLUSÃO Os valores encontrados indicam que a distribuição do IMC dos pré-escolares do município está acima da curva de referência adotada pelo Ministério da Saúde. Em 37% das crianças há necessidade de maior atenção por estarem em risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. Crianças com magreza foram pouco frequentes. Por se tratar de um estudo transversal, não podemos fazer afirmações longitudinais, entretanto, o fato de encontrarmos desvios maiores apenas nas crianças menores pode indicar uma adequação ao recomendado conforme a idade aumenta, pois pequenas variações no peso podem alterar o IMC. Ao mesmo tempo, esse resultado serve como um alerta para que haja um acompanhamento dos escolares desde a primeira infância a fim de evitar futuros riscos ao desenvolvimento da obesidade e doenças associadas. A antropometria em âmbito escolar facilita a identificação de desvios nutricionais na faixa etária estudada, apontando para a necessidade de acompanhamento e intervenção pela equipe do PSE e atenção pelos familiares e pela comunidade escolar, formadores de hábitos das crianças. 53 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-02 - PP-15-10 PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE SANTOS Autores: JULIA SILVESTRE CASTRO; MARIANA ABDUCH RAHAL; BÁRBARAH SILVEIRA PENATTI; JOÃO LUCAS MORETTE GIAMPIETRO; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES VAGNOZZI RULLO; IARA BORIN SELEGATTO Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Problemas posturais da coluna vertebral como a escoliose, desenvolvem-se comumente na infância e adolescência e quando não tratada durante os anos de crescimento pode levar a deformidade grave, afetando a aparência e atividades diárias. OBJETIVO Estimar a prevalência de escoliose nos escolares do ensino fundamental de 1ª a 4ª séries da rede municipal e correlacionar com os hábitos posturais adotados nas suas atividades diárias e com as variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. MÉTODOS Trata-se de um estudo transversal realizado no período letivo de 2015, quando foram aplicados 954 questionários aos familiares e às crianças e empregados o Teste de Adams para detectar a presença de escoliose nos escolares. Foi utilizado o programa Epi Info versão 6 para o cálculo da amostra de 954 escolares com uma freqüência esperada de 12,3%, erro aceitável de 2% e nível de confiança de 95%. Cinco acadêmicos de medicina foram treinados para a aplicação do questionário numa primeira etapa contendo dados demográficos, socioeconômicos e hábitos posturais e do exame físico numa segunda etapa, que foi feito por dois observadores, e um terceiro em caso de dúvidas, em sala fechada, aluno por aluno, junto com seu responsável. O exame físico consiste em medição do peso e altura para cálculo do IMC, inspeção de deformidades visíveis da coluna, nivelamento dos ombros colocando o aluno encostado na parede (com uma linha traçada), de fronte e de costa e o Teste de Adams. Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre a pesquisa foi dado início a coleta de dados. Para análise dos dados, a comparação de proporções foi aplicado o teste Qui-quadrado ou teste exato de Fisher, quando necessário. Para estudar fatores associados ao teste de Adams positivo foi utilizada a análise de regressão Logística univariada e múltipla. O processo de seleção de variáveis utilizado foi o stepwise. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi 5% RESULTADOS A prevalência geral de escoliose foi de 24,3%. Houve diferença significativa para a posição que assiste TV, avaliação nutricional e inspeção da coluna vertebral. Percentuais maiores na posição sentado e obesos com teste de Adams positivo. Maior percentual de inspeção da coluna normal e teste negativo. No modelo com número reduzido de observações devido aos dados faltantes em algumas variáveis, os obesos apresentaram 1.8 vezes mais chance de ter teste positivo quando comparados aos eutróficos ou magros e 2.1 vezes mais chance quando comparados aos sobrepesos. Excluindo as variáveis com maior frequência de dados faltantes, assistir TV sentado aumenta o risco em 38%, obesidade aumenta o risco em 74% quando comparada a magreza/eutróficos e em 98% quando comparada ao sobrepeso. CONCLUSÃO Houve uma alta prevalência de escoliose na amostra estudada tendo os obesos e os escolares que assistem televisão na posição sentada maior risco de apresentar teste de Adams positivo 54 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-03 - PT-15-27 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA SOCIALIZAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; ELOISA PELIZZON DIB; JULIA PAIVA GONÇALVES; LAIS CRISTINA PIPPA; RAQUEL GARCIA ROSIS; RENATA SAYURI ANSAI; CATIA R BRANCO FONSECA; CILMERY SUEMI KUROKAWA; TATIANA CAMPOS MELO Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A fase de escolarização, “evento crítico” na vida de uma criança, exige maior independência e autonomia para o enfrentamento de novos desafios e novas descobertas. Esse processo normalmente desencadeia um grau de ansiedade e agitação que, muitas vezes, são erroneamente interpretados como comportamentos de desatenção e hiperatividade. Se o ambiente e as pessoas de sua relação forem adequados para prepará-la para as diferentes situações do seu cotidiano, ela terá maior facilidade de resposta às mesmas, tolerando melhor as frustrações advindas das adversidades inerentes a essa fase do seu desenvolvimento. OBJETIVO Analisar possíveis influências de fatores ambientais e do comportamento, nas dificuldades de aprendizagem na criança e no adolescente. MÉTODOS Estudo observacional, de delineamento transversal, com 47 crianças, de 4 a 16 anos, em consultas consecutivas de Puericultura, utilizando questionário sócio-demográfico e o SDQ (Questionário de Capacidades e dificuldades), respondido pelos pais. Esse instrumento avalia problemas emocionais, de conduta, hiperatividade, relações interpessoais e sociabilidade para essa faixa etária. As questões com pontuação de zero a 2, resultam em soma que classificará a criança com desenvolvimento normal, anormal ou limítrofe, conforme tabela definida pelo instrumento. Análise estatística: univariada de cada fator sociodemográfico pela estimativa do Odds-ratio, seguida de ajuste de regressão logística multivariada relativa às variáveis mais fortemente associadas às dificuldades de aprendizado. RESULTADOS Na análise univariada, houve maior associação da dificuldade de aprendizagem com as variáveis: situação conjugal não estável (p= 0,086) e queixas de birra (p=0,030) ou de agressividade (p= 0,030), relatadas pelo cuidador. No ajuste de regressão múltipla, a associação mais forte da dificuldade de aprendizagem ocorreu entre as crianças cujos cuidadores relataram a existência de birra, com OR=10,5, com p= 0,059. CONCLUSÃO Uma vez que as dificuldades de aprendizagem decorrem não só de problemas cognitivos, mas também da baixa tolerância às frustrações, por ausência e/ou inadequada imposição de limites, é fundamental uma supervisão afetiva, porém consistente, da criança pela família de forma a prepará-la para melhor tolerância a frustrações e regras definidas, comuns no ambiente escolar. Assim, devidamente consciente de seus limites, enfrenta com maior naturalidade as dificuldades, durante o seu desenvolvimento, evitando problemas interpessoais que possam prejudicar sua socialização e um desempenho escolar mais satisfatório. 55 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-04 - PT-15-28 PREVALÊNCIA DE GENUVALGO E SUA RELAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DA CIDADE DE SANTOS Autores: CAMILA NAZARETH PINTO; FERNANDA DA COSTA GOLFIERI; JOÃO MARCEL S. SILVA; LIVIA LOPES LOZANO; TALES FERREIRA MACHADO; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES V. RULLO Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A obesidade provoca sobrecargas mecânicas no aparelho locomotor, desalinhamento postural, levando à um aumento das necessidades para adaptação do novo esquema corporal com conseqüências importantes nas atividades diárias. OBJETIVO Objetivos:Verificar a prevalência de genuvalgo em crianças e adolescentes do ensino fundamental e correlacionar com o Índice de Massa Corpórea. MÉTODOS Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período letivo de 2015, em escolares do ensino fundamental de 1ª a 5ª séries quando foi avaliado o desalinhamento do joelho, com os alunos em posição ortostática, com observação no sentido póstero-anterior, usando uma régua graduada em centímetros a distancia intermaleolar. Para avaliar o estado nutricional foi utilizado o Índice de Massa Corpórea/Idade medidos em Z-escore, seguindo as Curvas de Referência da Organização Mundial de Saúde 2006. Para avaliar as variáveis estudadas foi considerada a distância intermaleolar ≥ 8 cm ou <8. O teste de Qui-Quadrado foi utilizado para duas variáveis categóricas e entre dois grupos o teste t de Student e ajustou-se o modelo de regressão logística. Foi utilizado um nível de significância de 5%. RESULTADOS Resultados: A mediana das idades foi de 8,0 anos. Observou-se que 7,1% dos escolares apresentaram ocorrência de genuvalgo, 52,0% do sexo feminino e 1,9%, 57,4%, 16,9% e 23,8% são jovens magros, eutróficos, com sobrepeso e obesos, respectivamente. Os escolares com sobrepeso ou obesidade apresentaram porcentagens maiores de ocorrência de genuvalgo e, em média, possuem idade maior do que aqueles sem genuvalgo. Não se verificou associação entre sexo e genuvalgo . Ajustou-se um modelo de regressão logística tendo como variável dependente o status de genuvalgo e como variáveis explicativas sexo, idade e classes de IMC. Permaneceu significante no modelo apenas a classe de IMC. Nota-se que a chance de ocorrência de genuvalgo em escolares com sobrepeso é 6,0 vezes maior que a dos magros ou eutróficos. Já a chance de ocorrência de genuvalgo nos obesos é 75,7 vezes maior que a dos magros ou eutróficos. CONCLUSÃO Conclusão: Concluí-se que a prevalência maior de genuvalgo em crianças e adolescentes obesos é concordante com a literatura, não apresentando associação entre meninos e meninas e com o aumento da idade. 56 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-05 - PP-15-04 USO DE PLAQUETAS EM URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA Autores: CAMILA AUGUSTA VICTORINO; JOÃO CARLOS PINA FARIA; LETÍCIA CRABI; JULLYS RIBEIRO SILVA; TATIANE BIRANI LEMOS; MARÍLIA APDA GODOI OLIVEIRA Instituição: PRONTO SOCORRO CENTRAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO CAETANO DO SUL/SP Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A transfusão de plaquetas pode melhorar o prognóstico de um paciente com hemorragia secundária à plaquetopenia. Porém, mesmo com a melhora nos testes pré-transfusionais, os riscos ainda existem. Prescrever corretamente é essencial ao emergencista. OBJETIVO Analisar se os critérios utilizados para indicar transfusão de plaquetas, o volume calculado e a escolha dos subtipos (irradiado, filtrado e lavado) estão de acordo com as recomendações atuais. MÉTODOS Foi realizado estudo retrospectivo, com dados obtidos através das requisições transfusionais de pacientes de 0 a 20 anos de idade atendidos em um hospital geral público municipal, no período de 01/01/2010 a 30/04/2015. As indicações, volumes e subtipos ofertados foram comparados com os recomendados pelo Ministério da Saúde do Brasil, American Association of Blood Banks e artigos de revisão. Foram excluídos pacientes que não apresentavam exames laboratoriais e informações sobre o peso. RESULTADOS Foram indicadas 114 transfusões sendo 4 excluídas da análise de indicação por falta de dados laboratoriais e 7 da análise de volume por ausência do peso do paciente. O sexo masculino recebeu 69% das transfusões. Crianças com menos de um ano receberam 47,3% do total. A transfusão profilática, baseada em plaquetopenia sem sangramento, foi mais frequente que a terapêutica (84,5% versus 15,5%). Das 110 transfusões avaliadas sobre a indicação, 76,4% foram incorretamente indicadas. Sobre a escolha dos subtipos, apenas 9 pacientes (8,2%) receberam um ou mais subtipos simultaneamente. Desses, 3 receberam somente plaquetas filtradas, 1 irradiada, 4 filtradas e irradiadas e 1 irradiada e lavada. Somente um caso em que foi prescrito plaquetas filtradas e irradiadas estava correto. Portanto, estavam fora das recomendações da literatura 85,7% das filtradas, 83,3% das irradiadas e 100% das lavadas. Em relação ao volume infundido, dos 107 estudados, 28% estavam incorretos. Quando houve erro na quantidade calculada, 63,3% foi por baixo volume. CONCLUSÃO Houve um alto índice de indicações fora das recomendadas pela literatura. Detectamos também um alto número de subtipos de plaquetas solicitados sem necessidade, acarretando em maiores gastos e em um aumento no tempo de preparo. Esse tempo extra pode ser um fator de piora do prognóstico de um paciente grave com hemorragia. O erro no cálculo de volume foi menor, porém significativo. Desta forma, observa-se a necessidade de aperfeiçoamento dos profissionais para melhorar esses índices. A plaqueta é o hemocomponente com maior prevalência de reações transfusionais devido seu método de estocagem (temperatura de 22°C e exposta). Essas reações podem causar a piora de um paciente já instável. Além disso, a transfusão mal indicada diminui o estoque de plaquetas no banco de sangue sem necessidade. 57 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-06 - PP-15-05 USO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS NA URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA Autores: JOÃO CARLOS PINA FARIA; CAMILA AUGUSTA VICTORINO; TATIANE BIRANI LEMOS; MARÍLIA APDA GODOI OLIVEIRA; JULLYS RIBEIRO SILVA; LETÍCIA CRABI Instituição: PRONTO SOCORRO CENTRAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO CAETANO DO SUL/SP Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Apesar dos avanços nas últimas décadas, a transfusão de concentrado de hemácias (CH) não é isenta de riscos, sendo alguns desses fatais. O conhecimento sobre quando indicar o CH e o cálculo adequado de seu volume são essenciais ao emergencista. OBJETIVO Avaliar se o gatilho transfusional de CH, seus subtipos (filtrado, irradiado e lavado) e volume prescrito em crianças com anemia aguda atendidas em um Pronto Socorro Pediátrico estão dentro das recomendações atuais. MÉTODOS Trata-se de um estudo retrospectivo com o levantamento de dados através das requisições transfusionais preenchidas pelos pediatras do Pronto Socorro. O estudo abrange transfusões de CH realizadas em crianças de 0 a 12 anos no período de 01/Janeiro a 31/Dezembro de 2014. Foi analisado se essas transfusões estavam de acordo com as normas atuais do Ministério da Saúde do Brasil, AABB (American Association of Blood Banks) e artigos de revisão sobre o tema. Foram excluídos pacientes com anemia crônica (pois a indicação depende de uma avaliação mais ampla e esses dados nem sempre foram registrados) e fichas com dados incompletos. RESULTADOS Noventa e seis pacientes receberam transfusões de CH. Foram excluídos 11 pacientes (6 com anemia crônica e 5 com dados incompletos). Das 85 transfusões avaliadas 10 pacientes (11,8 %) apresentavam Hb menor que 7g/dl, 59 (69,4 %) entre 7 e 10 g/dl e 16 (18,8%) Hb acima de 10 g/dl. Do total, 23 (27 %) das transfusões estavam fora das indicações recomendadas. Em relação ao subtipo foram transfundidos 4 filtrados, 1 irradiado e 1 lavado, todos incorretamente indicados. Na prescrição 37 pacientes (43,5%) receberam CH com volume incorreto. Desses, 33 (89%) com volume acima e 4 (11%) com volume abaixo do adequado. CONCLUSÃO Nosso estudo verificou que todas as transfusões realizadas com Hb acima de 10 g/dl estavam incorretas, assim como 11,9 % do grupo com Hb entre 7 e 10. Em relação aos subtipos de CH houve 100 % de erro. Isso acarreta em um tempo maior no preparo desse CH o que pode ser significativo para um paciente grave e também no aumento dos custos. Identificamos também, um alto número de transfusões com volume acima do recomendado. Sabemos que em um paciente grave que já recebe alto volume entre hidratação e medicações, isso é um fator de risco importante para a sobrecarga circulatória. Desta maneira, devemos prevenir essa reação transfusional prescrevendo o volume correto (10-15 ml/kg), infundir em 1-4 h, dividir o CH em alíquotas, se necessário um tempo maior e usar diurético (furosemida) nos pacientes de maior risco de descompensação hemodinâmica. Devido ao alto número de transfusões de CH realizadas em nosso serviço, com subtipos e volume fora das recomendações atuais, elaboramos um texto explicando quando, quanto e como transfundir o CH. Esse material será distribuído aos pediatras do Pronto Socorro. Após, reavaliaremos se houve mudança nesses índices. 58 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-07 - PP-15-03 AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA E ELETROCARDIOGRÁFICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES FÍSICAS ESPORTIVAS Autores: ROSSANO CESAR BONATTO; CELIA DE PAULA PIMENTA BONATTO; VICTOR DE VICENTE LEITE ; MARIO FERREIRA CARPI; CAROLINE ELIANE COUTO; DIEGO LINEKER MARQUETTO SILVA; BIANCA G. DE ALMEIDA IAUCH ; ANDRÉIA GRIZZO; IARA PADOIM SILVA; LETICIA CORREA DA COSTA MOLINA; PALOMA MARIA GARETI Instituição: UNESP - Cidade/UF: JAÚ/SP Ag. Financiadora: CNPQ E REITORIA UNESP: BOLSAS PIBIC E DE EXTENSÃO Área: CARDIOLOGIA - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A necessidade de uma avaliação cardiológica em crianças e adolescentes antes de iniciarem atividades periódicas é motivo de controvérsia entre profissionais da saúde. Tal avaliação visa detectar alterações cardíacas que possam ser causa de morte durante a prática de atividade física. OBJETIVO Diagnosticar alterações cardíacas e/ou eletrocardiográficas em crianças e adolescentes antes do início da prática de atividades físicas esportivas regulares por meio do exame clínico e eletrocardiograma (ECG). MÉTODOS No período de 21/09/2011 a 29/06/2015, crianças e adolescentes assintomáticos que desejavam iniciar atividades físicas esportivas foram submetidos à avaliação clínica e eletrocardiograma em repouso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Prot. 3987/2011) da instituição, de acordo com as normas do CONEP. RESULTADOS Estudo transversal descritivo, no qual foram avaliados 723 indivíduos (82,4% masculinos), com idade média de 11,1 + 3,2 anos. As principais alterações encontradas foram: sopro cardíaco (18,3%), aumento da pressão arterial (2,7%) e alterações eletrocardiográficas (2,2%). Dois adolescentes foram diagnosticados com síndrome de Wolff-Parkinson-White e um adolescente portador de hipertireoidismo apresentou Taquicardia Paroxística Supraventricular (TPSV) durante a avaliação. O ecocardiograma foi realizado em 29 indivíduos dos que apresentavam sopro cardíaco e, destes, cinco apresentaram alterações: insuficiência tricúspide (3), prolapso da valva mitral com degeneração mixomatosa (1) e insuficiência mitral secundária à febre reumática (1). CONCLUSÃO O exame clínico não foi suficiente para detecção de alterações cardíacas neste grupo de crianças e adolescentes. O ECG foi importante na detecção de arritmias cardíacas potencialmente fatais durante a prática de atividades físicas esportivas e deve ser utilizado de rotina, de acordo com a Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2013. 59 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-08 - PP-15-06 FEBRE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: ANÁLISE DE 600 CASOS Autores: TANIA QUINTELLA; JOSÉ ESPIN-NETO; FELIPE RODRIGUES MEDEIROS; LUISA R.M.P. CRIVELENTE; MARIANA FERREIRA DE CARVALHO; ISADORA L.CAMARGO GABAS; DENISE J. MAIA SOARES; LUIZA MATELLI ANTUNES OLIVEIRA; ISABELA ESPAGOLLA SANTOS; AMANDA BASTOS FAGUNDES Instituição: PUC CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Febre isolada ou associada a outros sintomas, é queixa muito frequente, 65-75% dos pronto-atendimentos em Pediatria, embora a maioria dos casos seja de infecções virais autolimitadas. O motivo principal da busca de atenção médica é a dificuldade em fazer baixar a temperatura corporal e a ansiedade frente a temperatura elevada. OBJETIVO Avaliar o tratamento da febre no PS de pediatria quanto ao tipo, dose, apresentação do antitérmico utilizado e seu efeito: dipirona (DIP), paracetamol (PCET) e ibuprofeno (IBU), além do papel da hidratação. MÉTODOS Critérios de inclusão: ter tido febre nas últimas 24h e ter tomado antitérmico VO. O cuidador foi entrevistado no PS via questionário semi-estruturado: faixa etária da criança, peso, dose, apresentação, marca e efeito do antitérmico, além de hidratação e variáveis demográficas. Doses adequadas foram as estabelecidas (em mg/kg) na literatura: 10-20 para DIP, 1015 para PCET e 5-10 para IBU. Adquirimos os antitérmicos e comparamos a quantidade de principio ativo por gota. AVALIAÇÃO DE ANTITÉRMICOS – no Brasil, temos medicamentos de referência(Ref), genéricos(Gen) referendados pela ANVISA e similares(Sim) não controlados. Comumente 1 mL equivale a 20gt. Dipirona=500mg/mL, logo 1gt=25mg; paracetamol 200mg/mL, 1gt=10mg e ibuprofeno 50 ou 100mg/ml (5 ou 10mg/gt). Em 2006, pesquisa mostrou que gotejadores não eram padronizados, 20gotas nem sempre equivaliam a 1mL. Tivemos os seguintes resultados para 20 gotas: DIPIRONA – Ref=0,9mL/ Gen1=0,6mL / Gen2=1mL / Gen3=0,85mL/ Sim1=0,7mL/ Sim2=0,7mL PARACETAMOL-Ref=1,06mL/ Gen1=1,18mL/ Gen2=1,2mL/ Gen3=1,1mL/ Gen4=1mL / Gen5=1mL/ Sim1= 0,8mL Sim2 (10gt=1mL=140mg)=1,9mL IBUPROFENO- Ref=1,9mL/ Gen1=1mL/ Gen2=1,6mL/ Sim1=1,4mL (todos 100mg/mL) RESULTADOS DIP: 300casos, PCET: 240, IBU: 60. Faixa etária: maioria de 6-36meses: 57,3%DIP, 69% PCET e 60%IBU. O médico recomendou a dos de DIP em 82% dos casos, PCET em 85% e IBU em 78,3%. Usaram genéricos: DIP(64%) e PCET(68,3%), mas IBU(33,3%) e sua Ref: 43,3%. Apresentação: DIP(76,7%) gt e 21,7% solução. PCET- 93,3% gt e IBU- 96,7% gt. Dose adequada: 42% no geral; mas só 21,7% para DIP e houve 75% de superdose nesse grupo. Sub-dose em 90/600 crianças, mas no grupo PCET 31,7% recebeu sub-dose. No grupo IBU: dose adequada=81,2%. A hidratação ocorreu em 38,3% e se relacionou a efeito não-duradouro em 78,3% do gr. DIP. No gr.PCET, a hidratação se associou a efeito duradouro em 60,5% casos. Grupo IBU: 66,7% efeito não-duradouro justo nos casos sem hidratação extra. Variáveis demográficas não mostraram diferenças significativas. CONCLUSÃO 1) DIP: antitérmico mais usado no Brasil, embora banido na Europa/USA por efeitos adversos frequentes. 2) DIP mostrou superdose em 75% dos casos. Notar que médico é fonte principal, 82%, sobre a dose. 3) Hidratação ausente em 78% dos casos com efeito-DIP não-duradouro. 4) Similar1 do PCET é distribuido na rede pública da nossa cidade. 5) Ibuprofeno-referência mais usado que genérico, é o poder da propaganda. 60 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-09 - PP-15-07 AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM ADOLESCENTES OBESAS Autores: MARINA YBARRA; RUTH ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; RAISSA BELTRÃO SAMPAIO; SILVIA SUCENA; DURVAL DAMIANI Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - ICR - HC - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/11200-3 Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é o distúrbio endocrinológico mais comum nas mulheres em idade fértil (5-10%) e a principal causa de infertilidade feminina. A prevalência de SOP em adolescentes obesas não está bem estabelecida e seu diagnóstico pode ser mascarado pelas alterações fisiológicas da puberdade. A obesidade infantil pode aumentar a prevalência e a gravidade SOP na adolescência. OBJETIVO Nosso objetivo foi determinar a prevalência da SOP em adolescentes obesas, de acordo com diferentes critérios de diagnósticos propostos na literatura. MÉTODOS Foi realizado um estudo transversal, que incluiu 47 adolescentes entre 10-18 anos de idade, com sobrepeso ou obesidade. Elas foram avaliados de acordo com critérios de Rotterdam, AES, e NIH que incluíram sinais clínicos e bioquímicos de hiperandrogenismo, anovulação crônica e/ou ovários policísticos. RESULTADOS A prevalência da SOP pelos critérios de Rotterdam foi de 40,4% (n = 19; 95% CI 26,7-55,7); pela AES, as mesmas 19 adolescentes foram diagnosticadas com SOP; e pelo NIH 36,2% (n = 17; IC95% 23,1-51,5) das meninas foram diagnosticados com SOP. O índice de andrógenos livres (IAL) foi o único sinal bioquímico de hiperandrogenismo significativamente diferente entre os grupos de adolescentes obesas com e sem SOP, de acordo com os três critérios. CONCLUSÃO A prevalência SOP entre os adolescentes obesas é elevada (36,2-40,4%). O IAL parece ser um bom parâmetro de avaliação do hiperandrogenismo laboratorial em adolescentes obesas. Uma triagem para SOP em todas as adolescentes obesas poderia evitar seu sub-diagnóstico e permitir um tratamento precoce. 61 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-10 - PP-15-01 DIAGNÓSTICO E FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES SOBREPESOS, OBESOS E SUPEROBESOS Autores: ANAPAULA C. BISI RIZZO; VALÉRIA N. SILVA; LUCIANA N. MOSCA; CILMERY S. KUROKAWA; JOSÉ E. CORRENTE; HÉLIO R.C. NUNES; TAMARA B. L. GOLDBERG Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU/UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: PROCESSO 11/05991-0 Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO A obesidade na infância e adolescência tem adquirido características epidêmicas em todo mundo, sendo considerada um fator de risco para uma série de doenças graves que se manifestam ainda nessa faixa etária, tais como Diabetes Mellitus tipo 2, Hipertensão Arterial, Dislipidemias, entre outras. OBJETIVO Determinar para uma população de adolescentes matriculados na condição de casos novos no Ambulatório de Medicina do Adolescente de uma Faculdade do Interior Paulista de ambos os sexos, na faixa etária compreendida entre 10 anos completos e 16 anos incompletos, considerados sobrepesos, obesos e superobesos, quais deles apresentavam critérios para a Síndrome Metabólica (MetS) e dentre os critérios avaliados quais eram os mais prevalentes. MÉTODOS Adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária entre 10 anos completos e 16 anos incompletos foram submetidos à avaliação antropométrica, obtidos peso, estatura, circunferência abdominal e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), classificado de acordo com a idade e o sexo e os respectivos pontos de corte propostos pelo Centers for Desease Control and Prevention (CDC, 2002) e classificados em eutróficos, sobrepesos, obesos e superobesos. Aferição da pressão arterial foi criteriosamente obtida segundo as recomendações. Os considerados com o IMC igual ou superior ao 85o percentil para o IMC foram submetidos a avaliação laboratorial, com dosagem de Colesterol Total e Frações, Triglicérides, Insulina de jejum, Glicemia de jejum, Tiroxinemia livre (T4 livre) e Hormônio Tireoestimulante (TSH), para avaliar a presença dos critérios para MetS (Zimmet et al., 2007), ou excluí-los pela presença de alguma outra alteração clínica ou metabólica. A Insulina de jejum e a Glicemia de jejum foram utilizadas para determinar a presença de resistência à insulina. Calculou-se HOMA-IR, Quicki e Fração Glicemia de jejum/Insulina de jejum (FGI). RESULTADOS Dos 200 adolescentes avaliados 69 (34,5%), foram considerados sobrepesos, 77(38,5%) obesos e 54 (27%) superobesos; 41(20,5%) apresentaram diagnóstico de MetS e dentre aqueles analisados, os fatores mais prevalentes foram respectivamente: circunferência abdominal ≥ P90°(55%), HDL-c <40 mg/dL (35,5%), Pressão Arterial ≥ 130/85 mm/ Hg (21%), Triglicérides ≥ 150mg/dL(18,5%) e Glicemia de jejum ≥100mg/dL (2%). 65% dos adolescentes apresentavam resistência à insulina (FGI). Foram utilizados testes não paramétricos de Kruskal-Wallis, para as associações utilizou-se teste do qui- quadrado e teste exato de Fisher. Foi fixado o nível de significância de 5%. CONCLUSÃO Observou-se aumento da prevalência de sobrepesos e obesos entre os adolescentes avaliados e conjuntamente um aumento da prevalência dos fatores de riscos cardiometabólicos tais como, as dislipidemias, alterações pressóricas e Diabetes Mellitus tipo 2, conduzindo e concorrendo ao surgimento da MetS, em idades cada vez mais precoces. Os critérios de risco relacionados à MetS foram mais prevalentes na amostra formada pelas adolescentes. 62 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-11 - PP-15-02 AVALIAÇÃO PROSPECTIVA DA OSTEOCALCINA EM ADOLESCENTES USUÁRIAS DE ANTICONCEPCIONAL ORAL DE BAIXA DOSAGEM:UM ANO DE ACOMPANHAMENTO Autores: STEFANY H. S. MARTINS; TAMARA B. L. GOLDBERG; ANAPAULA C.BISI RIZZO; TALITA P. BIASON; CILMERY S. KUROKAWA; CARLA C. SILVA; HÉLIO R. C. NUNES Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU/UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: FAPESP* E PIBIC/CNPQ** - Nº Processo: *15/04040-2 E **145931/2015-3 Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER INTRODUÇÃO Considerando a influência do estrogênio sobre o metabolismo ósseo e a adolescência como um período crítico para aquisição de massa óssea (MO), pesquisas propõem a avaliação do impacto dos anticoncepcionais orais (ACO) sobre o processo de incremento ósseo nesse recorte etário. Revisão sistemática contendo quatro estudos revela maior ganho de MO em não usuárias de ACO quando comparadas às usuárias (Warholm et al., 2012). Outro estudo demonstra, por densitometria óssea, que o acréscimo no conteúdo mineral ósseo é significativamente maior em não usuárias de ACO após um ano de seguimento (Biason et al. 2013). Diante dos resultados acima, fundamenta-se uma análise que investigue alterações nos níveis do marcador ósseo de formação Osteocalcina (OC) em usuárias de ACO, identificando a atividade do mesmo em relação à aquisição de MO durante a adolescência. OBJETIVO Avaliar o marcador de formação óssea OC de adolescentes usuárias de ACO de baixa dosagem, por um período de um ano de uso e comparar às concentrações provenientes de adolescentes saudáveis não usuárias de ACO. MÉTODOS Trata-se de um estudo controlado paralelo não randomizado. Foram incluídas no estudo 27 adolescentes voluntárias, do sexo feminino, de 12 a 20 anos incompletos, em puberdade tardia, pós-menarca, matriculadas no Ambulatório de Medicina do Adolescente, que apresentavam indicação de prescrição de método anticoncepcional. Padronizou-se o uso de ACO de baixa dosagem (EE 20 µg/desogestrel 150µg). Como controle, foram utilizados dados obtidos de 26 adolescentes saudáveis, voluntárias, da mesma faixa etária do grupo de estudo, porém não usuárias de ACO. A dosagem de OC sérica foi realizada em dois momentos; antes da introdução de ACO e após um ano de uso, dosada através do Metra™Osteocalcin EIA kit-Biosystems que mede quantitativamente a OC intacta no soro. O ensaio foi realizado no Laboratório Experimental de Pediatria. Previamente ao início do estudo todas as adolescentes foram submetidas à avaliação de peso, altura, IMC e idade óssea (Greulich & Pyle 1959). Para avaliar a homogeneidade dos grupos controle e de estudo foi utilizado o teste de Mann-Whitney, fixado o nível de significância de 5% ou utilizado o p-valor correspondente. O projeto obteve aprovação junto ao CEP . RESULTADOS Através de Regressão Linear observou-se que as concentrações de OC obtidas do grupo controle, indicaram uma redução média anual na OC de 0,17ng/mL, não estatisticamente significativa (β= -0,17(-0,34 – 0,00); p = 0,052). Pelo teste de Wilcoxon encontrou-se uma redução estatisticamente significativa do nível sérico de OC nas usuárias de ACO. No momento inicial a mediana dos níveis de OC no grupo exposto ao ACO foi de 10,4ng/mL, sendo a menor concentração de 1,7ng/mL e a mais elevada de 26ng/mL. Após um ano de uso do ACO, a mediana declinou para 5,7ng/mL, menor concentração de 1,9ng/mL e maior de 17,9ng/mL, com p=0,001. CONCLUSÃO O ACO analisado interfere negativamente sobre o conteúdo mineral ósseo, bem como sobre as concentrações séricas de OC. 63 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-12 - PT-15-23 O EFEITO DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES CIRCENSES SOBRE A APTIDÃO FÍSICA, COMPOSIÇÃO CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Autores: VERA LUCIA PERINO BARBOSA; TATIANA SILVA DAMASCENO; ULISSES DE GODOY FILHO; CRISTIANE SOUZA MORAES; CRISTIANE KOCHI Instituição: INSTITUTO MOVERE DE AÇÕES COMUNITÁRIAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO As atividades circenses é uma ferramenta importante no processo de mudança de estilo de vida e tem sido reconhecida por seus efeitos benéficos à saúde, sendo possível relacionar com a prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, osteoporose, entre outras. OBJETIVO O estudo teve como objetivo verificar o efeito da atividade circense sobre os testes de aptidão física, composição corporal e circunferências de crianças e adolescentes durante um ano de período letivo. MÉTODOS Amostra foi composta de 38 crianças e adolescentes (16 meninos e 22 meninas), com idade entre 5 a 17 anos. Trata-se de estudo de coorte com um ano de duração, no qual os grupos foram submetidos ao programa de atividades circenses (PAC) duas vezes na semana com duração de 1:30hs. A aptidão física foi avaliada por testes de sentar-e-alcançar (flexibilidade), resistência e força abdominal (Teste abdominal – 1 min) resistência de força de membros superiores (arremesso de medicineball) e inferiores (impulsão horizontal), agilidade (quadrado) e cardiorrespiratório (12 minutos). Foram realizadas também as medidas antropométricas (peso e estatura) da composição corporal (dobras cutâneas), circunferências (relação cintura/estatura e do pescoço). RESULTADOS O desempenho motor verificado nos cinco testes analisados (flexibilidade, abdominal, força de membros superiores, inferiores e agilidade) apresentou melhora significativa (P = <0,001), a aptidão cardiorrespiratória apresentou melhoras significativas com (P = <0,001). Nas medidas de circunferências e composição corporal melhora significativa (P = <0,001). CONCLUSÃO A promoção da atividade física por meio das atividades circenses melhorou a aptidão física, composição corporal e circunferências de crianças e adolescentes, reduzindo o risco para a obesidade e doenças crônicas não-transmissíveis. 64 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-13 - PT-15-21 ADESÃO AO AMBULATÓRIO DE ALEITAMENTO E PREVALENCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO APÓS ALTA HOSPITALAR EM UNIDADE MATERNO INFANTIL Autores: DANUZA DA HORA SA RODRIGUES; TABNEE PAT LADIM; LARISSA AVANZI DA SILVA; JAQUELINE FARIAS DA SILVA; AMANDA SILVA; THAYS CRISTINA BIASINI; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida, para tanto o apoio ao binômio mãe/recém-nascido (RN) é fundamental. O envolvimento da equipe multidisciplinar e o suporte ambulatorial facilitam o cumprimento desta recomendação. OBJETIVO Determinar a porcentagem de adesão ao seguimento ambulatorial dos RN que apresentaram alguma dificuldade da prática do aleitamento materno durante a internação; verificar por quanto tempo manteve aleitamento materno exclusivo as mães atendidas neste ambulatório e identificar os agentes causadores do desmame. MÉTODOS Trata-se de estudo descritivo observacional retrospectivo, de carácter quantitativo, baseado nos registros do livro do ambulatório de aleitamento materno, tendo como população de estudo os RN que nasceram no periodo de 01/01/2013 a 31/12/2013. Foram incluídos todos os RN que tiveram dificuldade na amamentação. Foi realizado contato telefônico com as mães para preenchimento dos questionários. RESULTADOS Nasceram 3763 RN no período estudado, dos quais 1567 apresentaram dificuldade na amamentação durante a internação e por este motivo foram agendados para retorno ambulatorial (41.6% do total de nascimentos). Destas crianças 510 retornaram para atendimento que representou 13.5% do total dos nascimentos e 32.5% do total de crianças agendadas; 67.5% não tiveram adesão ao seguimento ambulatorial após alta hospitalar. Dos atendidos no ambulatório de AM a porcentagem de RN que receberam aleitamento materno exclusivo (AME) até 1 m foi de 11.1%, até 2m foi de 30%, até 3m foi de 9.4%, até 4m foi de 12.2%, até 5m foi de 11.1% e até 6m ou mas foi de 48.6%. Os agentes causadores da interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos 6 meses identificados foram: Opção materna 14.1%, volta ao trabalho 28.2%, Gemelaridade 3%, orientação do pediatra 16.3%, produção de leite insuficiente 30.1% e outros 7.6%. CONCLUSÃO A porcentagem de aleitamento materno exclusivo até 6m ou mais melhorou e dentre os fatores causadores do desmame precoce continua a produção láctea insuficiente segundo as mães entrevistadas que constitui um fator que pode ser melhorado com politicas que incentivem o aleitamento materno exclusivo até 6 m e amamentação complementar até 2 anos ou mais. Demonstrando a importância de uma retaguarda ambulatorial após a alta hospitalar. 65 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-14 - PT-15-13 FATORES QUE INFLUENCIAM NO TEMPO DE AMAMENTAÇÃO EM CRECHES MUNICIPAIS DE SANTOS Autores: FERNANDA FERREIRA PINTO; CLAUDIA ARANEO BASSANI BLASK; HANNA PEREIRA MORENO; CAMILA CAETANO SOUZA; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES VAGNOZZI RULLO Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde tem se esforçado mundialmente para proteger, promover, apoiar e manter o aleitamento materno por pelo menos até os 2 anos de idade OBJETIVO Conhecer os fatores que influenciam incentivando a amamentação e os fatores que influenciam no desmame precoce. MÉTODOS Um levantamento transversal de dados relativos ao tempo de aleitamento materno em crianças de creche entre 2 e 4 anos, matriculadas na rede municipal de Santos realizado no período de Junho a Dezembro de 2015 onde serão aplicados os questionários nos familiares dessas crianças. A técnica consiste em questionários aplicados aos familiares ou responsáveis das crianças sobre tempo de amamentação e os fatores associados ao tempo, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre a pesquisa Utilizando o programa utilizado foi Epi Info versão 6, a amostra de 1148 crianças foi calculada com uma freqüência esperada de 41%, erro aceitável de 2% e nível de confiança de 95%. A relação da variável dependente Aleitamento materno e as variáveis independentes foi analisada pela regressão logística multivariada. Para a análise multivariada utilizou-se o software STATA 9.0. Com 95% de confiança, pode-se inferir que as variáveis explicativas tem influência na variável explicada, o aleitamento materno. RESULTADOS Na análise multivariada, observou-se maior influência no tempo de aleitamento materno quando se considerou como variáveis fatores de risco não ter apoio de familiares à amamentação (OR= 1,589 <0,982 CONCLUSÃO A baixa renda familiar e a necessidade de internação associaram-se ao maior tempo de aleitamento materno. O falta de apoio da família levou ao desmame 66 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-15 - PT-15-24 ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS DE PEDIATRIA NO INTERNATO DE MEDICINA Autores: PATRICIA P O JORGE; IEDA R L DEL CIAMPO; CARLA MARIA R GERMANO; ALINE C FERREIRA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A aprendizagem de pediatria durante o curso de graduação em medicina demanda esforços mútuos de todos os atores envolvidos no processo. Em escolas com metodologia ativa de aprendizagem, a troca de saberes é muito importante e ocorre em diversos momentos do curso. Nesse sentido, a elaboração de protocolos de atendimento clínico pediátrico pode ser favorável para a unificação do conhecimento adquirido pelos alunos durante o curso. OBJETIVO Descrever sobre a elaboração de protocolos clínicos elaborados por alunos do sexto ano de medicina da UFSCar. MÉTODOS Estudo transversal. Durante o primeiro semestre de 2015, protocolos clínicos de atendimento pediátrico foram escritos por 40 alunos do sexto ano de medicina da UFSCar, divididos em cinco grupos de 8 alunos. Cada grupo elaborou um ou dois protocolos. Todos eles foram supervisionados e revisados por 8 docentes da Área de Saúde da Criança e do Adolescente e uma preceptora. A quantidade de protocolos sugerida inicialmente foi de cinco (um por grupo) e a seleção de temas foram os assuntos que seriam discutidos durante o estágio de enfermaria de pediatria. RESULTADOS 100% (5) dos temas propostos resultaram em protocolos escritos, entretanto, mais 3 temas foram introduzidos por vontade própria dos estudantes, o que resultou em 160% (8)do previsto inicialmente. Os assuntos abordados foram: abdome agudo, anemia falciforme, traumatismo crânio-encefálico, antibioticoterapia, asma, hidratação, queimaduras e neutropenia. Além da confecção dos protocolos, os internos ainda trabalharam na construção de um folheto informativo direcionado à população, relacionado a traumatismo crânio-encefálico. CONCLUSÃO A maioria dos os temas abordados esteve relacionada a situações de urgência e emergência , o que condiz com a situação de aprendizagem pelos alunos nesse período do curso. A elaboração de mais protocolos que o estipulado preciamente e do folheto informativo de TCE direcionado à população, sugere a preocupação dos internos com a troca de experiências entre si e entre o meio universitário com a comunidade. 67 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-16 - PT-15-25 ESTRATÉGIA PARA A ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO COMO APOIO ÀS AÇÕES DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA Autores: EDSON VANDERLEI ZOMBINI; MARIA CECÍLIA FOCESI PELICIONI Instituição: FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 Sala: VERMELHA - Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A construção de material pedagógico destinado à educação e promoção da saúde traz importantes contribuições como apoio didático para a educação continuada de profissionais pois ajuda na uniformização das orientações. Atua como reforço das informações e do conhecimento construído e estimula os profissionais para a ação. Um material educativo bem produzido pode ajudar também os atores sociais a mudar uma determinada realidade desde que atenda às expectativas e às necessidades da população a ela dirigida. OBJETIVO Construir um material educativo em saneamento básico para apoio didático à professores do ensino fundamental. MÉTODOS Foi elaborado um material educativo sobre saneamento básico com ênfase na sua importância para a saúde global das crianças, destinado a colaborar com os professores do Ensino Fundamental na sua atividade diária com os seus alunos. A minuta desse material depois de organizada foi submetida à apreciação de um grupo de oito juízes, constituído por profissionais ligados ao saneamento básico e à saúde ambiental, garantindo-se assim a acurácia e a credibilidade do conteúdo e posteriormente por educadores de seis escolas de ensino fundamental da Rede Pública de Ensino da Cidade de São Paulo, para averiguar a sua adequação, funcionando como feedback sobre o material antes da sua distribuição. Foi criado um questionário contendo questões abertas e fechadas para que esses profissionais manifestassem suas opiniões e sugestões. O questionário utilizado para a avaliação do material educativo dessa pesquisa abordava os seguintes tópicos: verificava se estava clara a relação do saneamento básico com a saúde global da criança; se a sequência dos assuntos tratados no manual era lógica; se a linguagem utilizada era clara, acessível e adequada; se o conteúdo do texto era interessante em sua totalidade; se a apresentação da forma: capa, papel e o tamanho da letra eram adequados e também se o objetivo proposto havia sido alcançado. De posse dos questionários preenchidos, valendo-se da técnica de análise de conteúdo de BARDIN (2008), foram agrupadas as respostas nas seguintes categorias: 1) relação do saneamento com a saúde global da criança; 2) importância do assunto e sugestões de inclusão; 3) forma e conteúdo do material. RESULTADOS As sugestões dos profissionais que avaliaram o material pedagógico foram acolhidas e muito colaborou para a finalização do manual. CONCLUSÃO A elaboração do material pedagógico em saneamento básico com a avaliação de profissionais especializados na área e do público a que ele se destina foi um ganho importante na sua qualificação e finalização, tornando o seu conteúdo mais compreensível com ilustrações motivadoras para a leitura. 68 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-17 - PT-15-17 SÍNDROME DE LEOPARD: UM RELATO DE CASO Autores: TALITA ZANON; LORENA BONOTTO HORVATICH; FABIO RICARDO LOPES; LILIAN S A BIBERG; PATRICIA O M DE MATOS Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - ABCG/MS - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS Área: CARDIOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:15-11:30 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A sindrome é uma condição genética rara com aproximadamente 200 casos descritos até o ano de 2014. LEOPARD tratase de um eponimo com os principais achados. O caso em questao descreve paciente jovem que apresentou estigmas antes da idade prevista, confome outros casos relatados além de alterações cardíacas importantes. OBJETIVO Aumentar o cohecimento sobre a síndrome a fim de diagnóstico precoce e redução dos casos de morte súbita associados. MÉTODOS Dados obtidos através de avaliação do paciente, busca ativa com familiares e revisão do prontuário. RESULTADOS C.R., 1 ano, sexo masculino diagnóstico precoce de cardiopatia congênita (estenose pulmonar), sem correção cirúrgica. Devido à decisão dos tutores houve interrupção do seguimento. Buscou atendimento médico via CASAI com 1 ano devido a quadro de irritabilidade e dispneia. Exame físico com sopro cardíaco em região precordial 5+/6, presença de lentigos múltiplos negros que não poupavam nenhum seguimento da epiderme, mas poupavam mucosas, além de deformidade craniofacial, estrabismo convergente e retardo importante no crescimento e desenvolvimento. Ecocardiograma evidenciou estenose pulmonar com gradiente de ejeção de 170mmHg e Eletrocardiograma com distúrbio de condução. Avaliação clínica demonstrou retardo do crescimento (abaixo de P3 e Escore Z -2). Não apresenta alterações genitais ou hipertelorismo ocular e aguarda resultado do exame de potencial evocado (BERA) CONCLUSÃO O epônimo LEOPARD (Lentigenes; Electrocardiographic condution defects; Ocular hypertelorism; Pulmonary stenosis; Abnormalities of the genitalia; Retardation of growth; Deafness) elucida seus principais achados. Por se tratar de uma condição genética rara não há relato claro sobre sua patogenia, porem sabe-se que acomete igualmente ambos os sexos, de característica autossômica dominante alta penetrância e expressividade moderadas. Supõe-se que se trate de uma alteração das células da crista neural nas quais originam-se as células de gânglios autonômicos e células de Schwann, além de terminações nervosas do sistema simpático nos ventrículos cardíacos e hiperplasia melanocítica. A alteração estaria associada ao defeito genético localizado no cromossomo 12 (12q24.1). Cabe ressaltar que esta patogênese provável a associa com outras síndromes também raras, e que acometem células cardíacas e da epiderme como a síndrome de Noonan e a neurofibromatose tipo 1. O fato de os sintomas terem se manifestado de forma congênita poderia facilitar o diagnóstico da alteração valvar reduzindo assim a evolução da doença cardíaca. Neste caso os critérios diagnósticos utilizados foram a apresentação de 2 alterações sistêmicas associada aos lentigos. A correção transcutânea (por balão) da condição cardíaca foi o principal objetivo da internação solucionando as queixas iniciais do paciente e reduzindo o risco de complicações futuras. As alterações cardíacas se associam à morte súbita, indicando assim a importância do diagnóstico precoce a fim de evitar tais complicações. 69 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-18 - PT-15-16 ANEMIA APLÁSICA ASSOCIADA A HEPATITE: RELATO DE CASO Autores: CAROLINE DE V. SÁ MIRANDA; NATASCHA SILVA SANDY; MARIANA PISSOLATO; STEPHANIE CHRISTINE GALASSI; PAULA CHAVES MARI; JACQUELINE KLAROSK SANTIM PADOVESI; ANGELINA MARIA FREIRE GONÇALVES; VERA HERMINA KALILA KOCH Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS Horário: 11:30-11:45 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A anemia aplásica (AA) associada a hepatite é uma variante de AA adquirida, responsável por até 2 a 5% dos casos pediátricos nos países ocidentais. MÉTODOS Paciente masculino de 10 anos, iniciou icterícia, colúria e dor abdominal, evoluindo em 7 dias com vômitos e sonolência. Internado, realizou investigação negativa para hepatites virais (A, B, C, E), EBV, CMV, varicela, parvovirus, HSV-1 e 2, toxoplasmose, hepatite auto-imune (FAN, anti-músculo liso, anti-KLM1), deficiência de alfa-1-antitripsina e Doença de Wilson. Foi transferido a UTI piora clinica-laboratorial com risco de hepatite fulminante – apresentava transaminases >3000 U/L, bilirrubina direta máxima = 56 mg/dL, coagulopatia. Não houve progressão da hepatopatia, porém após 10 dias iniciou febre, anemia, plaquetopenia, hipofibrinogenemia, hipertrigliceridemia e hiperferritinemia; realizado Mielograma que evidenciou hipoplasia medular e hemofagoccitose. Pela Hipótese de Síndrome Hemofagocítica; recebeu dexametasona, ciclosporina e etoposide, porém houve refratariedade da pancitopenia. Biópsia medular revelou aplasia. Foi iniciada ciclosporina e recebeu Globulina anti-timocítica de coelho por 5 dias. Familiares em primeiro grau foram avaliados para transplante medular: sem histocompatibilidade. Paciente segue em regime ambulatorial, com resolução da disfunção hepática, aguardando transplante de Medula Óssea. RESULTADOS Discussão: A Anemia Aplásica é caracterizada por pancitopenia e medula hipocelular, excluindo-se doença infiltrativa (tumor/fibrose) ou transtornos da maturação celular (ex. deficiência de vitamina B12). Apresenta etiologia variada, incluindo doenças constitucionais/ hereditárias, como a Anemia de Fanconi, e mais comumente causas adquiridas, sendo até 70% dos casos idiopáticos. Outras causas: exposição a radiação, uso de medicamentos, hepatites. A doença associada a hepatite ocorre até 7 meses após o quadro hepático, sendo mais comum no primeiro mês e no sexo masculino. A fisiopatologia não é esclarecida, especula-se que seja viral e imunomediada por células T. CONCLUSÃO A Anemia Aplásica associada a hepatite, embora incomum, é uma entidade bem reconhecida e descrita, constituindo importante causa de AA não idiopática. 70 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-19 - PT-15-15 A DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LINFOHISTICOCITOSE HEMOFAGOCÍTICA E INFECÇÃO AGUDA POR EPSTEIN BARR VÍRUS NO PACIENTE COM SÍNDROME DE CHEDIAK- HIGASHI: RELATO DE CASO Autores: PAULA ALTENFELDER SILVA; KARINA TIEMI SETANI; NATASCHA SILVA SANDY; DANILO YAMAMOTO NANBU; FERNANDO DOMINGUES PENTEADO; MARIANA CORREA MARQUES; ANGELINA MARIA FREIRE GONÇALVES; VERA HERMINA KALILA KOCH Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS Horário: 11:45-12:00 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A síndrome de Chediak-Higashi (SCH) é uma imunodeficência, de herança autossômica recessiva, caracterizada por disfunção primária de fagócitos, determinando a presença de inclusões gigantes em leucócitos e albinismo parcial óculocutâneo. Manifesta-se precocemente, em geral com diagnóstico até os cinco anos e mortalidade na primeira década. OBJETIVO Relatar a dificuldade de diagnóstico diferencial entre a Síndrome Hemofagocítica e a infecção viral por Epstein Barr Vírus, em paciente com a Síndrome de Chediak-Higashi. MÉTODOS Relato de caso: Paciente masculino de 2 anos, levado ao Pronto-atendimento por febre, prostração e linfonomegalia há 7 dias. Possuia antecedentes de outros quadros semelhantes tratados com antibioticoterapia, além de anemia e plaquetopenia há 6 meses – em seguimento com hematologista, com sorologia positiva para mononucleose na investigação. Ao exame físico apresentava palidez, exsudado esbranquiçado e hiperemia em amígdala, hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia difusa. E embora filho de mãe parda, apresentava com cabelos louros acinzentados e pele clara. Fez-se a hipótese de Síndrome de Chediak-Higashi, foram investigar outros focos infecciosos além do amigdaliano, e iniciou-se ceftriaxone. A bicitopenia foi confirmada, e foi também vista granulação citoplasmática sugestiva de SCH no sangue periférico. O paciente manteve febre, e investigação posterior revelou hiperferritinemia, hipofibronogenemia, líquor normal, IgG positivo e IgM negativo para EBV, e mielograma com morfologia e citoquímica típica de SCH e escassa apresentação macrofágica. Iniciou-se tratamento para Síndrome Hemofagocítica com Dexametasona e Ciclosporina, e rapidamente houve progressiva melhora clinico-laboratorial. Porém, PCR para EBV colhido previamento ao tratamento revelou 192.800 cópias, com posterior queda importante. Optou-se então por suspender o tratamento são da fase linfo-histiocítica. RESULTADOS Discussão: A SCH apresenta uma fase acelerada ou linfo-histiocítica (Síndrome Hemofagocítica) em até 85% dos casos, caracterizada por: febre, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalias, icterícia, alterações neurológicas, e citopenias. A elevada frequencia e morbimortalidade da Linfohisticocitose Hemofagocítica na SCH exigem alto nível de suspeição diagnóstica. A evolução e prognóstico são ruins, sendo incomum a ocorrência de resposta rápida a terapia. No caso apresentado, o tratamento foi implantado precocemente diante da suspeita, porém com a observação de resposta muito rápida e atípica, e com a posterior percepção de a melhora foi acompanhada pela queda das cópias do PCR quantitativo de EBV, pode-se suspender o tratamento, que apresenta importante toxicidade. CONCLUSÃO Pacientes com Síndrome de Chediak Higashi apresentam elevado risco de Linfohisticocitose Hemofagocítica, mas esse caso ilustra que a infecção pelo Epstein Barr Vírus pode mimetizar essa fase rápida da doença. A avaliação clínicolaboratorial seriada e um acurado raciocínio clínico são fundamentais nessa distinção. 71 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER OR-15-20 - PT-15-19 SÍNDROME DE GRADENIGO: RELATO DE UM RARO CASO Autores: MARCELA CHAVES B. BERTINI; VANESSA SOUZA BRITO; ALFREDO DANIEL LOPES; RENNE H. D. MUNIZ; ADRIANA REGINA SILVA; ANA CAROLINA M ARAÚJO; OLIVIER G. DOMENGE; FABIANA ANDRADE NUNES Instituição: CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: OTORRINOLARINGOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS Horário: 12:00-12:15 Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP INTRODUÇÃO A síndrome de Gradenigo, descrita pela primeira vez em 1904 por Giuseppe Gradenigo, é uma complicação da otite média aguda caracterizada por otorréia purulenta, paralisia do nervo abducente e dor na área de inervação do nervo trigêmeo, podendo ainda evoluir com complicações potencialmente fatais como meningite e trombose do seio cavernoso. É causada pela disseminação da infecção por contiguidade do ouvido médio até o ápice da parte petrosa do osso temporal através das células ósseas aeradas, que se localizam próximas à área de passagem dos nervos abducente e trigêmeo. Os agentes etiológicos mais comuns são Streptococcus hemolíticos e pneumococos seguidos do Staphylococcus aureus. Desde o surgimento de antibióticos potentes e de novas técnicas diagnósticas,sua incidência diminuiu de 2,3 a 6,4% para 0,04 a 0,15%. Historicamente o tratamento é cirúrgico, com mastoidectomia, mas hoje, estudos mostram o sucesso da terapia clínica. OBJETIVO Relatar uma rara complicação intracraniana da otite média aguda. MÉTODOS Realizada revisão de prontuário e revisão de literatura nos buscadores PubMed e Scielo, dos anos 2000 a 2015. RESULTADOS BNBE, 4 anos, previamente hígida, com antecedente de 2 otites médias à esquerda há 1 ano. Foi admitida em nosso serviço febril, inapetente, com otalgia e otorréia esquerda há 7 dias. Dois dias antes da admissão, evoluiu com dor mastigatória, espasmos musculares em hemiface esquerda e estrabismo convergente à esquerda. Ao exame físico da entrada apresentava-se em REG, otoscopia com secreção purulenta pelo conduto auditivo esquerdo, ECG 15, PIFR, estrabismo convergente à esquerda e discreta perda da mímica facial homolateral. Iniciado antibióticoterapia, exames laboratoriais normais e TC de crânio com preenchimento de toda orelha média, mastóide e conduto auditivo esquerdo por material hipodenso, correspondendo a Otomastoidite Inflamatória Aguda. Durante internação evolui com diplopia esquerda e ataxia de marcha, mantendo-se febril, porém hemodinamicamente estável. Feito substituição dos antibióticos e RNM de crânio e mastóide, que evidenciou extensão do processo inflamatório para espaço faringomucoso, canal carotídeo, seio cavernoso, invadindo espaço meníngeo adjacente à porção petrosa no osso temporal esquerdo. Avaliada pela equipe de otorrinolaringologia e optou-se pela manutenção do tratamento clínico. Após 10 dias, recebeu alta hospitalar afebril em BEG, com resolução da otorréia e melhora dos sintomas neurológicos. CONCLUSÃO A síndrome de Gradenigo é a complicação rara de uma patologia comum, a otite média aguda, e cursa com evoluções que podem ser fatais. Por isso devemos considera-la em casos de dor facial e paralisia do nervo abducente em um quadro de otite média. Sua abordagem, que consistia classicamente em cirurgia, apresenta hoje bons resultados com tratamento conservador, reservando a cirurgia apenas em casos crônicos ou refratários à terapia clínica. 72 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice PÔSTER COMENTADO APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-31 DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSULTAS MÉDICAS E SUA INFLUÊNCIA NO TEMPO DE ALEITAMENTO MATERNO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO INTERIOR DE SÃO PAULO Autores: GABRIELA MOREIRA DE TOLEDO; PAULA SAVÉRIO PENNA; LUCIANA MARIA DE ANDRADE RIBEIRO Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Ag. Financiadora: PIBIC-CNPQ - Nº Processo: 105597/2015-5 Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. A maior duração do aleitamento materno diminui risco de síndrome metabólica e internações hospitalares. OBJETIVO Descrever as taxas de aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante e aleitamento misto em uma população atendida em uma unidade básica de saúde, bem como os fatores de desmame, para propor estratégias para intervenção; comparar o tempo de aleitamento exclusivo e total entre as crianças atendidas por profissionais da prefeitura e alunos da faculdade de Medicina. MÉTODOS Estudo retrospectivo, com revisão de 610 prontuários de bebês nascidos de janeiro de 2010 a dezembro de 2013 em seguimento na Unidade Básica em questão. RESULTADOS O tempo médio de aleitamento exclusivo foi de 117 dias e o de aleitamento misto de 246 dias. A prevalência de aleitamento materno exclusivo no primeiro mês foi de 82,3%, superior às taxas da região Sudeste (2008) de 61%, tendo como fatores associados ao desmame precoce parto cesárea, baixa produção de leite, tipo de atendimento (Prefeitura ou ambulatório acadêmico). Houve diferenças significativas nos tempos de aleitamento exclusivo e total entre as famílias atendidas pelo Ambulatório Escola da faculdade e aquelas atendidas pelos pediatras da Secretaria de Saúde. CONCLUSÃO Observamos tempos de aleitamento materno exclusivo e total acima das médias nacionais e internacionais para esta população, particularmente no atendimento acadêmico onde as pacientes tem tempo de consulta maior e com maior possibilidade de reavaliação durante o primeiro mês de vida. A inclusão dos pacientes com registros mais completos e, portanto, exclusão daqueles onde não houve registro adequado, pode ter levado ao superdimensionamento destas taxas, pois não sabemos se a falta de registro está ou não acompanhada da orientação adequada para o aleitamento materno. Como proposta de intervenção sugerimos workshop sobre aleitamento materno na UBS, abordando a necessidade de maior suporte ao binômio mãe bebê no primeiro mês de vida, com reavaliações frequentes por profissionais habilitados e melhoria no registro dos dados. 74 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-32 O IMPACTO DE UM GRUPO DE GESTANTES “FUTURA MAMÃE” NA ADESÃO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO POR 6 MESES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA Autores: MARIA CAROLINA PEREIRA DA ROCHA; LAIS TIEME D EZAKI; VILMA RODRIGUES DE AVILA; ELAINE HENNA Instituição: PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: OURINHOS/SP Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Apesar da recomendação do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses, apenas 9,3% das crianças atingem esse objetivo no Brasil. Uma das estratégias usadas para promoção de saúde na Estratégia de Saúde da Família (ESF) são os grupos para trocas de experiências. Porém a promoção de saúde eficiente ainda é um desafio, inclusive no ensino médico. O grupo de gestantes “Futura Mamãe” é composto pela comunidade, equipe de saúde e estudantes de medicina, ocorre semanalmente atrelado às consultas de pré-natal. OBJETIVO Avaliar o impacto da ESF e dos grupos de gestantes na adesão ao AME e correlacionar com: condições sócio econômicas, escolaridade, idade materna e trabalho MÉTODOS Aplicação de questionários em duas unidades de saúde do município de Sorocaba, ESF e unidade tradicional (UBS) para avaliar a adesão ao AME, as variáveis citadas e participação no grupo RESULTADOS A amostra foi de 102 crianças (47 UBS x 55 ESF). 26,5% das mães participaram regularmente do grupo, 44,6% trabalhavam fora, 64,4% recebiam até 2 salários mínimos e 45% possuía ensino médio completo. A média de idade foi 27,8 na UBS e 26,2 na ESF. AME até 6 meses foi positivamente relacionado com participação no grupo de gestantes (p 0,026) e negativamente com o trabalho fora (p=0,003). Estar na ESF sem participar do grupo não foi suficiente para ampliar a adesão ao AME até 6 meses (p=0,6). . CONCLUSÃO A comprovação do impacto positivo do “Futura Mamãe” para aumentar a adesão ao AME até 6 meses é de extrema importância, por tratar-se de uma maneira simples, de baixo custo e altíssimo impacto na saúde da criança. Esse resultado, além de contribuir para o estímulo à formação de outros grupos, foi muito importante para o seguimento do grupo e demonstra um bom exemplo de integração ensino, serviço comunidade dentro da ESF 75 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-33 DESMAME DO ALEITAMENTO MATERNO DURANTE INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO Autores: EVELYN CRISTINA MAHFOUD; EMILIO LOPES JUNIOR Instituição: HOSPITAL GERAL DE ITAPECERICA DA SERRA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Apesar dos reconhecidos benefícios, o incentivo ao aleitamento materno ainda é um desafio para a saúde pública, que busca incentivar o aleitamento materno e reduzir o desmame precoce através de programas estruturados. Diversos fatores de risco para o insucesso do aleitamento materno exclusivo já foram identificados na literatura. Entretanto, a internação hospitalar como causa de desmame tem sido pouco estudada em nosso meio. Até o presente momento não identificamos nenhum estudo que aborda esta questão em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTI pediátrica) destinadas à admissão de pacientes fora do período neonatal. Este estudo tem o objetivo de avaliar o processo de desmame do aleitamento materno durante a internação em UTI pediátrica OBJETIVO Pretende-se conhecer a frequência de utilização do leite materno entre lactentes com idade inferior a 6 meses admitidos em UTI pediátrica, além de investigar possíveis fatores de risco para a ocorrência de desmame da amamentação durante o período de internação MÉTODOS Coorte retrospectiva formada por 56 pacientes com menos de 6 meses de idade admitidos em unidade de terapia intensiva pediátrica de hospital público entre 01/01/2013 e 31/12/2013. A variável dependente foi formada pela subdivisão dos pacientes em dois grupos: GRUPO I, que recebeu leite materno durante a internação e GRUPO II, que não recebeu aleitamento materno durante a internação. Possíveis variáveis explicativas foram: uso de ventilação mecânica; prematuridade; ter nascido em hospital IHAC; jejum; idade; tempo de internação; peso de nascimento; diagnóstico clínico ou cirúrgico. RESULTADOS Após exclusão de 7 pacientes com dados inv=completos no prontuário, observou-se: 5 pacientes (8,9%) deixaram de receber leite materno durante a internação e 2 (3,6%) voltaram a receber leite materno durante a internação. 22 pacientes (44%) receberam leite materno durante a internação( Grupo I). Os grupos I e II não apresentaram diferenças quanto ao uso de ventilação mecânica (p=0,37); tipo de hospital de nascimento (p=0,183); prematuridade (p=0,31); tempo de internação (p= 0,108); peso de nascimento (p=0,06). Apenas a idade foi diferente entre os grupos (grupo I com 61+-26 meses e grupo II com 112,5+-76meses, p=0,008). CONCLUSÃO A prevalência de aleitamento materno em UTI Pediátrica entre lactentes com menos de 6 meses é baixa (44%). O tempo de internação e o uso de ventilação mecânica não são fatores de risco para o desmame, que ocorreu em 8,9% dos casos. Por outro lado, durante a internação, 3,6 % dos pacientes voltaram a receber leite materno. O papel da UTI pediátrica tanto no desmame do aleitamento como na oportunidade de retorno à amamentação necessita de maiores estudos para ser adequadamente avaliada. 76 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-34 DÚVIDAS MAIS FREQUENTES DOS PEDIATRAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO EM 2013 DADOS LEVANTADOS PELO DEPARTAMENTO DE ALEITAMENTO MATERNO SPSP Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; REGINA BRAGUETTO; MARIA JOSÉ GUARDIA MATTAR; MARISA DA MATA APPRILE; VIRGINIA SPINOLA QUINTAL; MONICA PESSOTO; KEIKO MIYASAKI TERUYA; VALDENISE TUMA KALIL; YECHIEL MOISES CHENCINSKI Instituição: DCAM SPSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Toda mulher tem capacidade de produzir leite quando devidamente apoiada. A princípio a produção pode ser mínima, mas se tiver apoio e orientação, o volume produzido aumenta a ponto de suprir as necessidades energéticas do bebê. O pediatra tem papel importante no apoio e estabelecimento da lactação. OBJETIVO Realizar levantamento estatístico entre os profissionais de saúde, principalmente pediatras, que visitaram a “Tenda de Aleitamento Materno” do Congresso Paulista de Pediatria em 2013; conhecer o perfil do profissional, quais as principais duvidas sobre aleitamento materno do pediatra no consultório. MÉTODOS Trata-se de estudo descritivo observacional retrospectivo, de caráter quantitativo, baseado na enquete realizada por questionários aos profissionais de saúde. Foram incluídos todos os profissionais da área da saúde que visitaram nossa tenda durante o Congresso Paulista de Pediatria em 2013. RESULTADOS Responderam a enquete 160 profissionais, sendo 83,2% pediatras (61,3% pediatras gerais e 21,9% pediatras com especialização). Quando avaliado o perfil dos profissionais, 85% deles tinham residência médica, 67% título de especialista e 45% pós-graduação. Quanto ao tempo de atuação 53% tinham entre 21-30 anos de atuação em pediatria, destes 50% participaram de cursos de atualização em AM nos últimos 5 anos. As principais duvidas sobre AM, foram sobre o manejo da lactação(32%), pouco leite(13,9%), leite fraco(13%),problemas nas mamas e mamilos(11,7%) e volta ao trabalho(11,4%). Quanto à atualização no assunto 62% deles sugeriram o tema manejo da lactação. CONCLUSÃO Este trabalho nos mostra que o manejo do “Aleitamento Materno” nos consultórios de pediatria é um tema que necessita ser mais abordado. 77 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-35 TUBERCULOSE PERITONEAL EM ADOLESCENTE SEM COMORBIDADES Autores: DANIELA ROBERTS STEAGALL Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR - Cidade/UF: RIO DE JANEIRO/RJ Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O estado do Rio de Janeiro é, sozinho, responsável por 15,2% dos novos casos de tuberculose no Brasil, apresentando uma taxa de incidência de 67 casos por 100.000 habitantes, a segunda maior do país. A tuberculose peritoneal é uma manifestação menos frequente da infecção tuberculosa, promovendo porém confusão com outros diagnósticos e retardando o início do tratamento. OBJETIVO Relatar um caso de tuberculose peritoneal na faixa etária pediátrica. MÉTODOS Relato de caso elaborado através da revisão de prontuário de adolescente de 13 anos, apresentando-se com febre, emagrecimento e dor abdominal há 20 dias. Histórico de múltiplos atendimentos em diferentes unidades básicas de saúde da rede pública, sem resolução do quadro, até ser internado em hospital terciário do Rio de Janeiro. RESULTADOS À avaliação da cirurgia geral, foi constatada presença de ascite volumosa, prontamente abordada por meio de paracentese diagnóstica e terapêutica. Medição dos níveis de Adenosina deaminase no líquido ascítico revelaram um valor de 70,2 U/L. Com relação a outras provas diagnósticas, realizou teste tuberculínico com medição de 15mm, porém cultura de líquido ascítico retornou negativa. Caso índice identificado após minuciosa entrevista com familiares. Esquema RIPE iniciado no primeiro dia de internação hospitalar, tendo o paciente boa evolução clínica, com diminuição progressiva da ascite e ganho ponderal diário. Alta após 34 dias de internação com referência para continuação do tratamento em Posto de Saúde da Família de sua região domiciliar. Após 2 meses de alta e 3 consultas ambulatoriais de revisão, o seguimento foi perdido. CONCLUSÃO A extensa gama de sintomas provocados pela infecção tuberculosa faz com que o diagnóstico de casos extrapulmonares seja um desafio para o médico que, no entanto, deve sempre aventar a hipótese etiológica e inquerir acerca de possíveis casos índice. Com relação à tuberculose peritoneal, a situação é ainda mais complicada: além de sua baixa incidência, os sintomas iniciais são geralmente inespecíficos. Sem a suspeição etiológica, o caso pode ficar um grande período de tempo sem resolução, posto que os exames de rotina são pouco elucidativos. É necessário atenção para que o diagnóstico seja sempre lembrado no diferencial de patologiais abdominais inflamatórias. 78 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-36 MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA: DIAGNÓSTICO TARDIO E A INFLUÊNCIA SOBRE O PROGNÓSTICO Autores: HENRIQUE SOUZA BARROS OLIVEIRA; NAYARA ROCHA MONTOIA; ANA CAROLINA GARIBA DONIS ; ANDREA MAKSSOUDIAN Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO (CUSC-SP) - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Meningoencefalite Tuberculosa (MTB) é uma das complicações mais temidas da tuberculose (TB) primária em crianças. A maioria dos casos são diagnosticado quando estão em estágios avançados, justificando alta letalidade e a ocorrência de sequelas irreversíveis. Estudos recentes mostram uma proporção de 1:5 doentes com TB apresentam um tipo de Tuberculose Extrapulmonar, sendo as formas com menor incidência a pericárdica e a meníngea. OBJETIVO Reportar e evidenciar o complexo diagnóstico da MTB. RESULTADOS Paciente FCJ, 7 meses, sexo masculino, 7 kg, procedente de Carapicuíba (SP), informante: mãe. Ao dar entrada no hospital, informante relata que o paciente apresenta tosse e febre intermitente há 21 dias associados a desconforto respiratório. Na história pregressa, a mãe relatou 2 episódios de crises convulsivas durante esse período, referiu também que paciente convive com avó que apresenta tosse crônica. Paciente fez uso de metilprednisolona por 5 dias e inalação com beta-2agonista. Ao exame físico, hipocorado, Sat. de O2: 98%, FR: 52 irpm e FC: 142 bpm. Aparelho respiratório apresenta sibilos, murmúrio vesicular e estertores subcrepitantes difusos bilateralmente. Ao exame neurológico perímetro cefálico de 43 cm, hipoativo, reflexos presentes e sem sinais de déficit motor ou irritação meníngea. Exames complementares: Radiografia de tórax apresentou infiltrado micronodular difuso bilateral e condensação em terço médio direito. O líquido cefalorraquidiano lombar mostrou leucócitos: 75/mm³ (25% neutrófilos e 75%linfócitos), proteínas: 96mg/dL, glicose: 24mg/dL, cultura do líquor e pesquisa para antígenos bacterianos (LATEX) foi negativa. O PPD resultou em zero mm. A broncoscopia e lavado broncoalveolar constatou-se presença de bacilos álcool-ácido-resistentes. A biópsia transbrônquica realizada durante o procedimento anterior, revelou tecido pulmonar colapsado com agregados alveolares focais de macrófagos e de pneumócitos descamados, e pequena quantidade de fibrina. Tomografia Computadorizada (TC) de tórax mostrou múltiplas opacificações alveolares difusas com broncograma aéreos bilaterais, além de calcificações periféricas e formações anelares >1.0 cm localizadas no hilo pulmonar direito. TC crânio, evidenciou-se dilatação do sistema ventricular, hipoatenuação da substância branca periventricular e sinais de redução da espessura da substância branca parietoccipital bilateral. No 2º dia de internação hospitalar (DIH), teve início do esquema de tratamento para MTB com Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Dexametasona , como preconizado pela OMS. Após o 16º DIH, paciente manifestou sinais de desvio de rima para a esquerda e paresia de membro inferior esquerdo. No 20º DIH, apresentou melhora no quadro clinico e recebeu alta hospitalar. Foi encaminhado ao neuropediatra para acompanhamento contínuo. CONCLUSÃO Este estudo mostra a importância do diagnóstico precoce para evitar sequelas neurológicas irreversíveis, o que pode determinar sua evolução clínica favorável. 79 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-37 SÍNDROME PFAPA (FEBRE PERIÓDICA, ESTOMATITE AFTOSA, FARINGITE, ADENITE): RELATO DE CASO Autores: ARIANNE DITZEL GASPAR; EDIBERTO YUZO UEDA; LUCIANA REGINA TAVARES; LUIS FELIPE DE O. SIDNEY; JULIA B. FERRARI ALVES; KARIN FERNANDA FRANCK; KARINA CORRÊA EBRAHIM Instituição: FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE MEDICINA - Cidade/UF: CASCAVEL/PR Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A síndrome PFAPA (febre periódica, estomatite aftosa, faringite, adenite) é uma doença idiopática benigna, sem etiologia definida, caracterizada por episódios recorrentes de febre alta, associados à adenite cervical e/ou faringite e/ou aftas orais. O início dos sintomas ocorre, mais comumente, antes dos 5 anos de idade, sendo recorrentes em um intervalo médio de 2-12 semanas. OBJETIVO Esperamos divulgar tal patologia com o objetivo de que sua divulgação enriqueça o conhecimento dos demais profissionais da área médica acerca dessa, de modo que seu diagnóstico e correto tratamento passe a ser feito com maior frequência. MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva realizada de maneira longitudinal, através da coleta de dados com análise do prontuário do paciente, em um serviço de pediatria em Cascavel, no Paraná. RESULTADOS Paciente do sexo masculino, 2 anos e 8 meses de idade, atendido no ambulatório de pediatria com quadro febril, hiperemia em orofaringe e adenite cervical, porém, em bom estado geral, tendo apresentado cerca de 7 episódios semelhantes consecutivos, com intervalo de 3-4 semanas, assintomático entre eles. Cultura de orofaringe negativa e demais exames laboratoriais sem alterações, o que nos possibilitou, aliado à clinica do paciente, o diagnóstico de síndrome PFAPA. Como conduta, optou-se pela prescrição de dose única de corticóide em episódio subsequente, evoluindo satisfatoriamente. Os episódios prévios foram tratados com antibioticoterapia. CONCLUSÃO Embora a síndrome PFAPA tenha etiologia indeterminada, é bem caracterizada do ponto de vista clínico. Logo, o padrão de apresentação do quadro - fidedigno à literatura -, e inespecificidade do ponto de vista laboratorial, sustentam seu diagnóstic, o qual foi confirmado após resposta à dose única de corticóide no incio dos sintomas, como é preconizado na literatura. Diante do exposto, demonstramos que o diagnóstico precoce da síndrome PFAPA é viável e, sobretudo, de grande importância, uma vez que passa-se a evitar investigações e terapêuticas excessivas, as quais são desnecessárias nessa patologia, aumentando, sobretudo, a qualidade de vida do paciente e seus familiares. 80 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-38 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DIREITA:RELATO DE CASO Autores: NATASSIA MELLACI FERNANDES; WERTHER BRUNOW CARVALHO; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; BRENDA SILVA TAVARES; JULIANA BRANCO ELIAS DIB; FERNANDA GOMES ARAUJO; MARIA CLARA ALVES MOREIRA; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; JULIANA ZOBOLI Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Hérnia diafragmática congênita(HDC) é uma rara anomalia do diafragma , que resulta no herniamento de vísceras abdominais para cavidade torácica,com consequente alterações no desenvolvimento pulmonar(hipoplasia pulmonar e hipertensão pulmonar). OBJETIVO Apresentar um neonato com hérnia diafragmática a direita,doença grave e com prognostico reservado com boa evolução clinica. RESULTADOS PCS,sexo masculino,prematuro (IG:34 semanas e 4 dias), AIG (2580g),com diagnóstico antenatal de hérnia diafragmática à direita com herniação hepática,RPC<1 e razão o/e RPC=21%. Optado por colocação de balão traqueal por fetoscopia com 28 semanas de gestação e retirado com 33 semanas, evoluindo com melhora da razão o/e RPC para 47%. Nascido de parto vaginal,realizado entubaçao orotraqueal ao nascimento ,e colocado sob ventilação mecânica. Evoluiu com hipertensão pulmonar (PSAP máximo=58mmhg) e iniciado milrinone (por 10 dias) e noradrenalina (por 3 dias). No 2ºdia de vida evoluiu com acidose respiratória importante(ph=7,05 , pco2=79,4),já com parâmetros elevados na ventilação convencional ,indicado entao Ventilação de Alta Frequência,a qual fez uso por aproximadamente 30horas. No 3º dia de vida devido melhora do quadro hemodinâmico e pulmonar, feita correção cirúrgica da HDC com redução das vísceras abdominais e colocação de tela no diafragma e dreno torácico. Segue ainda em tratamento na uti neonatal sob ventilação mecânica,mas sem drogas vaso-ativa,em melhora progressiva clinica. CONCLUSÃO No caso do paciente citado, houve uma grande melhora nas medidas fetais de prognostico após a colocação de balão traqueal,estas confirmadas pela boa evolução clínica do paciente até o momento presente, frente a gravidade da doença e grau de hipoplasia e da hipertensão pulmonar que representam os principais determinantes da sobrevida de crianças com esta patologia. 81 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-39 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG FAMILIAR Autores: VINÍCIUS F. ZACARIAS GONÇALVES; ÂNGELA LUZ; NÁDIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURVEST CECCON; UENIS TANNURI; MARIA MERCÊS SANTOS; WERTHER BRUNOW CARVALHO Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Doença de Hirschsprung (DH) é uma desordem motora do intestino. Causada pela ausência de células ganglionares no reto distal. Ocorre em 1 em cada 5000 nascidos-vivos. O diagnóstico definitivo é feito por biópsia retal. A base do tratamento é a cirurgia. OBJETIVO Apresentar uma criança com 41 horas de vida com sinais clínicos e antecedente familiar de DH, chamando a atenção do Neonatologista sobre esta patologia e seu diagnóstico. MÉTODOS Relato de caso de um paciente acometido pela Doença de Hirchsprung. RESULTADOS V.M.G., masculino, termo, peso de nascimento 3930g,com distensão abdominal, ausência de eliminação de fezes desde o nascimento e vômitos. A avó materna, dois tios maternos e dois irmãos afetados por esta patologia. Após avaliação da Cirurgia Pediátrica, realizado estímulo retal com saída de pequena quantidade de mecônio. Realizada radiografia de abdome, que mostrou dilatação das alças intestinais e biópsia retal no quinto dia de vida que confirmou DH. No sétimo dia de vida submetido à laparotomia exploradora com área de transição até a curvatura esplênica do cólon. Realizada colostomia à esquerda com sepultamento do colón distal. Com 21 dias de vida em novo procedimento cirúrgico, visualizada brida em região de Jejuno associada à perfuração. Realizada enterectomia segmentar de Jejuno e entero-entero anastomose términoterminal. Com 30 dias de vida suspensa a dieta parenteral, pois apresentava boa aceitação da dieta oral e colostomia funcionante. Recebeu alta hospitalar em bom estado geral. CONCLUSÃO O médico deve estar alerta para ausência de mecônio nas primeiras 48 horas de vida, distensão abdominal e vômito em crianças com uma história familiar de DH. 82 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-40 NEUROSSÍFILIS- UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA- RELATO DE CASO Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS; DANIELA LIMA FAGUNDES LOUREN Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL TIDE SETUBAL - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A sífilis é doença infecciosa crônica que acomete praticamente todos os órgãos e sistemas e apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, ainda é um problema de saúde pública. A doença tem tido um caráter reemergente e com o acometimento da gestante, há a possibilidade de sífilis congênita e neurosífilis. OBJETIVO Descrever sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento de um caso de Neurossífilis. MÉTODOS AESP, 4 meses, nascido de parto normal em 21/07/2015, sexo masculino, peso de nascimento de 3050 g, estatura 47 cm, perímetro cefálico 34,5 cm, capurro 40 semanas, apgar 9/ 9 . Mãe usuária de crack durante a gestação, não realizou pré-natal. Sorologias colhidas durante o período de internação(27/07/2015) com os seguintes resultados: VDRL 1:64, TPHA reagente, Rubéola imune, Toxoplasmose suscetível, Citomegalovírus imune, HbsAg negativo, Hepatite C negativo. Exames do Recém nascido: VDRL 1/8 ( 21/07/2015) USG de Crânio( 21/7/15) normal Fundo de Olho ( 29/07/2015) normal Ecocardiograma ( 24/07/2015) Forame oval pérvio Rx de ossos longos sem alterações. EOA e PEATE normais LCR : Células 20; hemáceas 3; proteína 162mg/dl; glicose 40mg/dl; gran negativo; VDRL + 1/ 2 Exame Físico: Criança ativa, em bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, eupnéica e reativa. Ao exame cardiovascular evidencioiu um sopro cardíaco de leve intensidade. O exame neurológico, respiratório, abdominal e de membros eram normais. O diagnóstico de Lues congênita com Neurossífilis foi confirmado com os exames laboratoriais. Iniciado tratamento com Penicilina Cristalina( 50000U/kg/dose de 12/12 horas nos 7 primeiros dias e após de 8/8 h por 3 dias) totalizando 10 dias. A criança faz acompanhamento no ambulatório de alto risco, evoluindo com bom ganho de peso, crescimento e desenvolvimento adequados para idade. Apresenta VDRL 1/2 em 01/09/2015 e em 01/11/2015 tem VDRL negativo com TPHA positivo. Programados exames com 6 meses de vida, VDRL sérico e LCR e acompanhamento mensal. CONCLUSÃO Se apresentam um caso de sifílis congênita e neurossífiliis com a finalidade de poder alertar a importância de manter uma vigilância ativa, sobretudo nos casos com história epidemiológica favorável e assintomáticos, com o fim de melhorar o prognóstico dos recém nascidos suscetíveis a adiquirir essa grave enfermidade. Os Pediatras precisam estar preparados para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da sífilis congênita e neurossífilis. A realização do pré-natal podem evitar que as crianças nasçam contaminadas pela sífilis. O diagnóstico e o tratamento da sífilis/neurossífilis estão disponíveis, tem baixo custo e grande impacto na vida da população. Esperamos com este trabalho sensibilizar a todos, criando maior consciência sobre a patologia que causa uma grande enfermidade a nivel nacional e internacional. 83 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-41 RELATO DE CASO: O USO EMPÍRICO DE ANTIBIÓTICOS INDUZ SEPSIS SEVERA POR ENTEROBACTER SPP. EM NEONATO Autores: RICARDO ALEXANDRE SPIRONELLO; ROBERTO KENJI N. CUMAN Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - Cidade/UF: MARINGÁ/PR Ag. Financiadora: CAPES/PROAP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A sepse neonatal, em prematuros é uma das principais causas de mortalidade e morbidade. Além de um diagnóstico rápido, o início imediato do tratamento com antibioticoterapia empírica é uma emergência em infecções neonatais. Entretanto, o uso prolongado após o nascimento em prematuros pode promover reações adversas e resistência aos antimicrobianos OBJETIVO Relatar um caso clinico de sepse neonatal e seguimento terapêutico relacionado a multiantibiótico terapia em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) no Brasil. MÉTODOS O paciente em estudo foi neonato pré-termo nascido por cesárea na 34 semanas e dois dias de gestação, apresentando oligodramnious e restrição de crescimento intrauterino. Após diagnostico de insuficiência respiratória, o bebê foi intubado, submetido à ventilação mecânica e encaminhado à UTIN. Os dados foram obtidos dos prontuários médicos do paciente desde a entrada no hospital. RESULTADOS O quadro clínico sugeria síndrome de angústia respiratória, fibrose cística pulmonar ou ainda infecção pulmonar. Foram investigados os parâmetros hematológicos e foi realizada hemocultura. Ampicilina e gentamicina foram instituídas empiricamente. No 9º dia de internação na UTIN, houve alteração na antibioticoterapia sendo alterada para oxaciclina e amicacina, já que o foi verificada baixa eficácia da associação de gentamicina e ampicilina. A urocultura foi negativa. Devido ao agravo no quadro clínico foi prescrito cefepime. No 15° dia, o resultado da hemocultura determinou infecção por Enterobacter spp, confirmando a diagnóstico de sepse severa. Tazocin foi administrado imediatamente. Devido as alterações graves nos resultados hematológicos e no PCR foram incluídos na terapia meropenem and teicoclopamina. Com o agravo do quadro clinico foram incluídos no tratamento vancomicina e micafungina.Após sessenta dias internado na UTIN, os parâmetros clinicos e laboratoriais foram normalizados e houve alta hospitalar do neonato. CONCLUSÃO O tratamento empírico e prolongado com antibióticos, de amplo espectro, como observado neste caso, deve ser cuidadosamente avaliado em neonatos admitidos na UTIN. Os dados obtidos serão utilizados para a melhoria dos serviços na UTIN, envolvendo uma melhor prescrição médica, eficácia de drogas e também evitará as reações adversas a medicamentos previsíveis reduzindo a morbimortalidade de pacientes neonatos. 84 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-42 PARADIGMAS DA SÍFILIS CONGÊNITA BASEADOS EM UM RELATO DE CASO Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; JULIANA ROCHA DE SOUZA; MARINA OMMATI PIROVANI; BÁRBARA Q. M. B. ONO; TANA LUIZA SANTOS SIMÕES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A sífilis congênita é uma doença bacteriana adquirida pelo feto por disseminação hematogênica, predominantemente por via transplacentária. É prevenível quando se identificam e se tratam adequadamente a gestante e parceiros sexuais, evitando graves consequências. OBJETIVO Relatar o caso de um recém-nascido (RN) com sífilis congênita cuja mãe foi diagnosticada e tratada no pré-natal, além de discutir desafios enfrentados no controle da doença. MÉTODOS A elaboração deste trabalho teve como base: anamnese, revisão de prontuário, análise de exames laboratoriais e de imagem e revisão da literatura. RESULTADOS Relato de caso: RN a termo, adequado para a idade gestacional, nascido de cesariana, sem intercorrências, em ambiente hospitalar. Mãe teve sífilis diagnosticada e tratada, no primeiro trimestre gestacional, com penicilina benzatina na dose correta para o estágio da doença. Parceiro apresentou VDRL não reagente, não foi indicado tratamento e nem realizados exames adicionais. Pós-parto, foi solicitado novo VDRL materno, sendo reagente 1:32 e com título maior do que o último controle no pré-natal. Feitos exames do RN pela hipótese diagnóstica de sífilis congênita, os quais não apresentaram alterações, com exceção de VDRL reagente 1:16. Realizado tratamento com penicilina procaína por 10 dias e encaminhado para serviço de infectologia pediátrica. Discussão: Mãe teve acesso ao pré-natal precocemente, conforme as estratégias da Rede Cegonha. Segundo Protocolo e Diretrizes Terapêuticas para Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde de 2014, a mãe foi considerada inadequadamente tratada e foi feito esquema terapêutico A1 para o RN. Entretanto, com base no Boletim Epidemiológico de Sífilis de 2015, classificaria-se a mãe como adequadamente tratada, recomendando-se o esquema terapêutico A3 para o RN. Porém, devido à não possibilidade de garantir o acompanhamento pós-alta, estaria correto, também, se optar pelo esquema A1. Levantam-se, concomitantemente, questionamentos quanto à efetividade e ao acesso às orientações fornecidas à gestante na assistência ao pré-natal, pois foram percebidas dúvidas e lacunas de conhecimento da paciente quanto à doença e suas consequências. CONCLUSÃO Apesar de ser uma doença de notificação compulsória desde 1986, com diversos protocolos e metas estabelecidas, a sífilis congênita ainda é uma doença de alta prevalência, apresentando diversos pontos frágeis na assistência. São necessárias ações ativas no âmbito de reciclagem profissional, orientações aos pais e melhora do vínculo família-equipe de saúde, além de contínuos questionamentos e reflexões sobre os diversos paradigmas no controle e prevenção da doença. 85 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-43 PENTALOGIA DE CANTRELL:RELATO DE CASO Autores: NATASSIA MELLACI FERNANDES; WERTHER BRUNOW CARVALHO; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; MARIA CLARA ALVES MOREIRA; JULIANA BRANCO ELIAS DIB; FERNANDA GOMES ARAUJO; BRENDA SILVA TAVARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; JAQUELINE WAGENFURH; JULIANA ZOBOLI Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Pentalogia de Cantrell é uma anomalia congênita rara, descrita pela primeira vez em 1958 e que é caracterizada por malformações em parede abdominal, região inferior do esterno, região anterior do diafragma, região diafragmática do pericárdio e malformações cardíacas. OBJETIVO Relatar um caso pouco frequente a fim de estudar a melhor forma de conduzir esta patologia com equipe multidisciplinar. RESULTADOS Paciente com 1 mês e 9 dias de vida, sexo feminino, nascido a termo, adequado para a idade gestacional , com diagnóstico pré-natal de onfalocele e cardiopatia congênita. Nasceu de parto cesárea sem intercorrências e, ao exame físico, apresentava onfalocele íntegra, ausência de apêndice xifóide e impulsões sistólicas visíveis e palpáveis em transição toracoabdominal. A ultrassonografia de tórax confirmou a ausência de apêndice xifóide e o defeito diafragmático e o ecocardiograma mostrou múltiplos defeitos cardíacos. Baseado nesses achados foi feita a hipótese diagnóstica de Pentalogia de Cantrell. No quinto dia de vida, paciente evoluiu com sinais de hipofluxo pulmonar necessitando do uso de Alprostadil até ser transferido ao centro de cirurgia cardíaca, onde foi realizado cateterismo, com colocação de stent em via de saída do ventrículo direito. Atualmente, encontra-se estável do ponto de vista hemodinâmico e respiratório. CONCLUSÃO O diagnóstico precoce das malformações é importante para uma programação terapêutica adequada e, nesse caso em especial, a determinação correta da anatomia do defeito cardíaco e sua correção precoce são fundamentais para o bom prognóstico desses pacientes 86 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-44 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: RELATO DE EVENTO COM APARENTE RISCO DE VIDA Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; DAYANE CAMPOS GRAÇANO; BÁRBARA SANTANA MELLO; JULIANA TEDESCO DIAS Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE M. DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A ocorrência de um ALTE (evento com aparente risco de vida) em lactentes saudáveis não é infrequente e o prognóstico está associado à doença de base. Na maioria dos casos de apneia ou ALTE, o refluxo gastroesofágico (RGE) não é a principal causa, por isso há a necessidade de seguir um protocolo de investigação. OBJETIVO Relatar o caso de um recém-nascido (RN) que apresentou quadro de ALTE em ambiente intra-hospitalar e, após a investigação clínica, laboratorial e de imagens, recebeu diagnóstico definitivo de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). MÉTODOS A elaboração deste trabalho utilizou a revisão do prontuário do paciente e de seus exames laboratoriais e de imagem, com subsequente revisão da literatura. RESULTADOS Relato do Caso: RN nascido a termo por cesariana indicada devido a sofrimento fetal agudo e tempo de bolsa rota prolongado, sem necessidade de realização de manobras de reanimação. Pré-natal completo e sem intercorrências. Realizado hemograma com resultado sugestivo de infecção neonatal precoce, sendo iniciado antibioticoterapia. No quinto dia de vida e de tratamento, em aleitamento materno exclusivo, o paciente iniciou quadro de irritabilidade, bradicardia e queda de saturação periférica de oxigênio, com retorno aos limites de normalidade de forma espontânea e rápida, com média de vinte episódios diariamente. Foi então realizado triagem para patologias cardiovasculares, do sistema nervoso central, metabólicas, eletrolíticas, infecciosas, renais, hematológicas e respiratórias, além de checagem de material, como troca do pulso-oxímetro, sem resultados conclusivos. No 16º dia de vida foi iniciada prova terapêutica para DRGE com domperidona e omeprazol, associada a medidas posturais. Dois dias após o início do tratamento, os episódios cessaram, ficando definido, após exclusão de outras causas, DRGE como diagnóstico definitivo, com alta hospitalar e seguimento ambulatorial. Discussão: A DRGE é definida como a passagem fisiológica de conteúdo gástrico para o esôfago que provoca sintomas desagradáveis ou complicações. As manifestações extraesofágicas da DRGE são amplamente discutidas, principalmente as complicações pulmonares. Apesar de muitas pesquisas realizadas nesta área, a relação causal entre o RGE e os sintomas respiratórios não está definitivamente estabelecida, porém é possível verificar uma associação entre o RGE e a dessaturação de oxigênio. ALTE é definido como eventos que aterrorizam o observador, caracterizados por uma combinação de apneia, alterações de coloração da pele, alteração no tono muscular, sufocação ou engasgo, e devem ser considerados como um sintoma e não como um diagnóstico definitivo, além de estar associado a um risco maior de morte súbita do lactente. CONCLUSÃO Concluímos que existe ligação entre RGE e ALTE, com o controle deste após o tratamento da doença de base. Ressaltase a importância de seguir protocolos e orientações de investigação, buscando a causa dos eventos, uma vez que o prognóstico está diretamente relacionado com a mesma. 87 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-45 RELATO DE CASO: DUPLICIDADE INTESTINAL NA INFÂNCIA Autores: EMILLE MOREIRA SANTOS; RÉSSICA MARA MARTINS DE MIRA; ARIANE ANZAI; PRISCILA FRASSI CORREIA; TALITA RODRIGUES AZEVEDO E SILVA Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - MAUÁ - Cidade/UF: SÃO BERNARDO DO CAMP/SP Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO As duplicações do trato intestinal são anomalias congênitas raras (incidência de 1:4.500), que podem ocorrer da língua ao ânus, geralmente detectada na infância. OBJETIVO O objetivo desse estudo é descrever um caso de duplicidade intestinal, para valorização do diagnóstico diferencial de dor abdominal. MÉTODOS Descrição do caso: Pré escolar,sexo feminino, levada à emergência com queixa de vômitos, distensão e dor abdominal, perda ponderal e queda capilar há 2 meses. Realizada hipótese diagnóstica e tratamento clínico de gastrite sem resposta. No seguimento da investigação do quadro de obstrução intestinal, optou-se por laparotomia exploradora, na qual foram identificadas áreas de aderências e duplicidade intestinal a aproximadamente três cm do ângulo de Treitz, na parte proximal do jejuno, dificultando o transito entérico. Realizada lise das aderências, enterectomia segmentar da área de duplicidade, com anastomose primária e antibióticos profiláticos, metronidazol e amicacina, evoluindo com melhora do quadro. RESULTADOS Discussão: As duplicações intestinais ocorrem predominantemente no íleo, tendo como localização mais comum a porção mesentérica do intestino. Os pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar sinais e sintomas inespecíficos, sendo a dor abdominal e/ou presença de massa abdominal os mais comuns. No caso citado, a paciente começou a apresentar os sintomas após os três anos de idade, com início súbito e sintomas inespecíficos (distensão abdominal, queda de cabelo e vômitos não relacionados a alimentação), dificultando o tratamento. O diagnostico é suspeitado através da anamnese e exame físico, e a comprovação pela cirurgia e estudo histopatológico. O tratamento é a ressecação cirúrgica e correção de defeitos associados. Exames de imagem concluem menos de 25 % dos casos. CONCLUSÃO Conclusão: Apesar da baixa incidência e sintomas inespecíficos, a duplicação intestinal deve ser incluída como diagnóstico diferencial de dor abdominal na infância, para intervenção cirúrgica precoce e redução das possíveis complicações. 88 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-46 DOENÇA CELÍACA - UMA APRESENTAÇÃO CLÍNICA GRAVE DE SUA FORMA CLÁSSICA Autores: ARYANE DE OLIVEIRA LOSI; CAMILA SCHETTINO SILVA; CAROLINA DO A S TENÓRIO LISBOA; LARA MARIA MIRANDA DE GOUVÊA; MARIANNE KLEIMAN FROIMAN; EDSON VANDERLEI ZOMBINI; DARCI ANGÉLICA CLARIZIA; ANA VERONICA CUNHA TAVARES; CELIA AKEMI KONNO KUROBE Instituição: HOSPITAL INFANTIL CANDIDO FONTOURA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A doença celíaca é uma enteropatia autoimune desencadeada pelo consumo de glúten por indivíduos geneticamente predispostos. Manifesta-se com diarreia crônica, distensão abdominal e perda de peso. O diagnóstico é baseado na clínica, em marcadores séricos e análise histopatológica do intestino delgado. O rastreamento sorológico com os Anticorpos anti transglutaminase e antiendomísio é aceita como diagnóstico definitivo quando associada a alterações em biópsia intestinal, seguida pela resposta à dieta isenta de glúten, o qual também é considerada tratamento da doença. OBJETIVO Descrever um caso de doença celíaca na sua forma clássica de apresentação grave. MÉTODOS Criança, 5 anos de idade, sexo feminino, branca, com quadro de diarreia há um mês, 3 evacuações/dia, fezes semilíquidas em grande quantidade, de coloração amarelada, sem elementos patológicos, acompanhada de inapetência e perda ponderal de 4 kg. Alimentava-se com dieta isenta de lactose, devido a quadro de diarreia anterior e diagnóstico de intolerância a esse dissacarídeo feito há 1 ano. Hospitalizada devido vômitos e edema generalizado há 4 dias. Na admissão hospitalar apresentava-se com desidratação moderada, hipopotassemia, hiponatremia e diminuição de proteínas sérica. Na investigação clínica de síndrome disabsortiva, evidenciou-se a presença de anticorpo anti-endomisio (IgA e IgG) e antitransglutaminase positivo. A endoscopia digestiva alta com biópsia intestinal, mostrou atrofia total de vilos, hiperplasia de criptas, linfocitose intra-epitelial elevada (acima de 40%). Paciente evoluiu com melhora após correção de albumina sérica e do distúrbio hidro-eletrolítico além da exclusão do glúten da dieta. RESULTADOS Dentre as diversas etiologias de diarreia crônica destaca-se as patologias de causas ambientais, genéticas e os erros alimentares. Na doença celíaca, os testes sorológicos são usados como triagem a fim de selecionar pacientes indicados para biópsia; sorologia positiva e quadro clínico muito sugestivo não invalidam sua obrigatoriedade; sorologia negativa e quadro clinico sugestivo também não descartam a necessidade de biopsia. Embora o paciente em destaque apresentasse epidemiologia para doença celíaca: caucasiana, sexo feminino, maior que 2 anos, forma clínica clássica, a falta de investigação neste sentido e consequentemente um diagnóstico inicial errôneo retardou o tratamento com graves complicações: desidratação, hiponatremia, hipocalemia e anasarca. CONCLUSÃO A doença celíaca na população pediátrica pode apresentar-se clinicamente com complicações graves na sua forma clássica. Portanto, a investigação de doença celíaca deverá ser realizada em todos os casos de diarreia crônica. O diagnóstico precoce da doença e a instituição de dieta isenta de glúten, além de permitir o retorno do crescimento adequado evita possíveis complicações e sofrimento desnecessário. 89 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-47 FATORES DIAGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE Autores: RICARDO L S QUEIROZ; LARISSA VIVI CARNIELLO; CAROLINA BRITO MUNHOZ; LILIAN SADECK; WANDERLEY MARQUES BERNARDO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A sepse neonatal é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em recém-nascidos. O conhecimento de fatores diagnósticos que detectam precocemente a sepse pode aumentar a sobrevida OBJETIVO Verificar o perfil dos RNs com suspeita de sepse neonatal precoce; analisar quais são os fatores diagnósticos; verificar se PCR ≥ 1 e/ou índice de Rodwell ≥ 3, coletados na admissão em UTI neonatal (UTIN), associam-se a sepse confirmada, com hemocultura positiva MÉTODOS estudo de coorte retrospectivo, com análise de prontuários dos RNs admitidos na UTIN de um hospital de referência regional, no período de Outubro de 2011 a Março de 2013, com avaliação do sexo, gemelaridade, nota do apgar de primeiro e quinto minuto, percentil de peso e peso do nascimento, idade gestacional, PCR, Rodwell e hemocultura. RESULTADOS Foram avaliados 428 prontuários de RN suspeitos de sepse neonatal precoce; 55,1% dos RNs eram do sexo masculino, 40%RNBP, 41,2% prematuros, 7,5% dos RN confirmaram a sepse com hemocultura positiv. Níveis de PCR ≥1 e o escore de Rodwell ≥ 3 não se associaram a sepse confirmada, com hemocultura positiva. CONCLUSÃO o diagnóstico de sepse neonatal precoce foi confirmado por hemocultura em baixo percentual de RNs. O PCR ou o Rodwell não foram considerados preditores da sepse confirmada nesse estudo. 90 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-48 FATORES PROGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE Autores: RICARDO LUIZ S QUEIROZ; CAROLINA BRITO MUNHOZ; LARISSA VIVI CARNIELLO; LILIAN SADECK; WANDERLEY MARQUES BERNARDO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A sepse neonatal ainda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em RN. O conhecimento dos fatores de risco que possam estar associados ao seu desenvolvimento e desfecho são de fundamental importância para a sobrevida nessa faixa etária. OBJETIVO Verificar o perfil dos RNs com suspeita de sepse neonatal precoce; analisar quais são os fatores associados a mortalidade. MÉTODOS estudo de coorte retrospectivo, com análise de prontuários dos RNs admitidos na UTIN de um hospital de referência regional, no período de Outubro de 2011 a Março de 2013 com avaliação do sexo, gemelaridade, nota do apgar de primeiro e quinto minuto, percentil de peso e peso do nascimento, idade gestacional, PCR, Rodwell e hemocultura e relaciona-los à mortalidade RESULTADOS Foram avaliados 428 prontuários de RN suspeitos de sepse neonatal precoce; 55,1% dos RNs eram do sexo masculino, 40%RNBP, 41,2% prematuros, 7,5% dos RN confirmaram a sepse com hemocultura positiva, 7,0% evoluíram para o óbito. Rodweel ≤ 2 associou-se ao melhor prognostico; Apgar <7 no quinto minuto, prematuridade e extremo baixo peso associaram-se a mortalidade p<0,05*. CONCLUSÃO Tanto a nota do apgar inferior a sete no quinto minuto como a prematuridade associaram-se a mortalidade nesse grupo de pacientes. 91 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-49 HIPOTERMIA E PREMATURIDADE - ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE Autores: PATRÍCIA CUNHA TAGLIAFERRO; CELESTE G SARDINHA OSHIRO; MARINA WEY; JOSÉ LUCIANO PEREIRA; MARIA LAURA H. PRIGENZI; RODRIGO CRESPO BARREIROS Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE PUC-SP - Cidade/UF: SOROCABA/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A hipotermia no recém-nascido pré-termo (RNPT) deve ser evitada na sala de parto e durante estabilização na UTI Neonatal (UTIN), pois interfere no prognóstico ao curto e longo prazos e é importante estratégia na diretriz assistencial “Golden Hour” do RNPT. OBJETIVO Avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a hipotermia em RNPT e como preveni-la na sala de parto e na UTIN. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em hospital terciário, em novembro de 2015, com a aplicação de questionário de múltipla escolha (opção de resposta “não sei”) às técnicas de enfermagem, enfermeiras, médicos, incluindo residentes, e fisioterapeutas atuantes na UTIN, anonimamente, após consentimento dos mesmos. Perfil do profissional: idade, profissão, área de atuação e tempo de exercício da função. As questões abordaram: - Questão 1 (Q1): temperatura (T°C) ideal da sala de parto; Q2: métodos de aquecimento do RNPT em sala de parto; Q3: uso de saco plástico em RNPT em sala de parto; Q4: meios de transporte do RN da sala de parto para UTIN; Q5: T°C ideal à admissão na UTIN; Q6: como obter T°C ideal para receber RNPT na UTIN; Q7: como manter a T°C do RNPT; Q8: como aferir a T°C do RN; Q9: causas predisponentes à hipotermia no RNPT; Q10: fisiologia da perda de calor em RN; Q11: consequências da hipotermia no RNPT. RESULTADOS Foram avaliados os questionários de 46 profissionais da saúde: 18 técnicos de enfermagem, 3 enfermeiros, 3 fisioterapeutas e 22 médicos, sendo 13 R1 e R2 de pediatria e 9 neonatologistas. A média de idade dos residentes foi 27,8 anos e a dos neonatologistas, 42,2 anos; dos últimos, o tempo médio de atuação foi 15,6 anos. A média de acertos da avaliação dos médicos foi de 8,8 questões (80,2%), sem diferenças entre neonatologistas e residentes. Não houve resposta “não sei”. A menor taxa de acertos ocorreu para Q8 e Q9 (36,4% e 59%) e a maior taxa para Q3 e Q4 (100%). Entre as fisioterapeutas, a idade média foi 30 anos, com tempo médio de atuação de 8,6 anos. Acertaram em média 5,7 questões (51,5%) e não houve resposta “não sei”. Não houve acerto nas Q5, Q8 e Q9 e todas acertaram as questões 3 e 4. O grupo de enfermeiras teve a idade média de 48,5 anos, com tempo médio de atuação de 13 anos. Em 48,5% as questões estavam certas e não houve resposta “não sei”. Ninguém acertou a Q8 e todas acertaram a Q3 e Q7. A idade média das técnicas de enfermagem foi 43,2 anos, com tempo de atuação médio de 12,3 anos. Em média, foram 4,1 questões certas (37,3%) e 11 respostas “não sei”. Ninguém acertou Q1 e Q9, seguidas da Q10 e Q8 (11,1% e 27,7%). CONCLUSÃO O conhecimento sobre hipotermia no RNPT foi mais evidente no grupo de médicos e insuficiente para os técnicos de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas que atuam na UTIN. Nessa instituição, para implantar a diretriz da “Golden Hour” do RNPT, será fundamental abordar:o modo de aferir a T°C do RN, a T°C ideal da sala de parto, causas predisponentes à hipotermia e fisiologia da termorregulação. 92 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-50 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE HOSPITAL PRIVADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2013 A JUNHO DE 2014 Autores: TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARINA DA ROSA FARIA; ELIANA ALCEBIAD CAMPOS FERMI; DANUZA DA HORA SA RODRIGUES; ANDREA ALBERTONI; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARCELO NUNES Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Existem hospitais que contam com Unidade Neonatal para partos de baixo, médio e alto risco referência para atendimento neonatal. OBJETIVO Avaliar o perfil epidemiológico de uma Unidade de Terapia Neonatal mista que atende pacientes nascidos no seu centro obstétrico quanto aqueles de alto risco encaminhados de outro hospital. MÉTODOS Análise retrospectiva de pacientes neonatais internados na UTIN em 3 períodos: (a) 1º semestre de 2013; (b) 2º semestre de 2013 e (c) 1º semestre de 2014 quanto à taxa de ocupação e média de permanência, além da prevalência quanto à idade gestacional e morbidade respiratória. RESULTADOS No período de estudo foram admitidos 364 pacientes, sendo 108 RN no período (a), 122 RN no (b) e 134 RN no (c). A taxa de ocupação foi de 82% no período (a), 83% no (b) e 86% no (c). Apresentou uma média de permanência de 9,8 dias no período (a), 10,5 dias no (b) e 10,4 dias no (c). Com relação à alta hospitalar durante todo o período foi observado que 97% receberam alta médica, 1% foi transferido para outro serviço e 2% de óbito. Quando comparadas a idade gestacional com a alta hospitalar, no período (a) foram 24 altas de RN <31 semanas, 155 altas de RN entre 32 e 36 sem e 1862 RN >37 sem. No período (b) foram 25 RN <31 sem, 136 RN entre 31 e 36 sem e 1558 RN >37 sem. No período (c) alta de 20 RN <30 sem, 153 RN entre 32 e 36 sem e 1520 RN >37 sem. Com relação ao diagnóstico de distúrbios respiratórios observamos: no período (a) 11 RN com SDR, 16 com TTRN, 6 com apnéia da prematuridade (PT) e 6 com síndrome de escape de ar; no (b) 17 RN com SDR, 9 com TTRN, 4 com apnéia PT e 4 com SEA e no (c) 24 RN com SDR, 19 com TTRN, 13 com apnéia PT e 4 com SEA. CONCLUSÃO Esse estudo demonstra aumento da internação e da complexidade dos casos da UTIN, mas com uma taxa de mortalidade muito baixa indicando uma excelente resolutividade. 93 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-51 AGENESIA CEREBELAR PRIMÁRIA ASSOCIADA À CONSANGUINIDADE, UM RELATO DE CASO Autores: ANA LUÍSA RICCI BOER; RENATA MORAES TRINCA; ALESSANDRA KAROLINA PEREIRA; FERNANDO BATIGÁLIA; MARIANA R RODERO Instituição: FAMERP - HOSPITAL DA CRIANÇA E MATERNIDADE - Cidade/UF: SÃO JOSÉ DO RIO PRET/SP Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Agenesia de cerebelo primária é uma malformação rara, com poucos casos publicados na literatura científica mundial, faz parte das anomalias do sistema nervoso central, que representam um terço das malformações fetais. OBJETIVO Relatar um caso raro de agenesia cerebelar primária em um recém-nascido (RN) filho de pais consanguíneos, para conhecimento da comunidade médica e material para futuros estudos. MÉTODOS O método utilizado é relatar um caso de agenesia cerebelar primária. M.H.F.S, 4 meses, sexo feminino, nascida a termo, parto cesáreo, Apgar 9 e 10. Pré-natal realizado em serviço de referência devido a alteração em Ultrassonografia obstétrica. Realizado ressonância magnética (RM) fetal, que sugeriu agenesia cerebelar e malformações em membros. Filha de pais hígidos, consanguíneos de primeiro grau. Mãe primigesta, sorologias negativas, nega uso de drogas ou medicamentos durante a gestação, assim como exposição qualquer outro agente mutagênico. Realizada RM com 5 dias de vida, confirmando agenesia de cerebelo, com hipoplasia de tronco encefálico, apresenta também malformações de membros, com ausência de quarto quirodáctilo bilateralmente, espículas ósseas em região inferior ao joelho, bilateral, com pés malformados e ausência de tíbia e fíbula, além de diástese de reto abdominal, fontanela ampla com comunicação entre anterior e posterior. Solicitado cariótipo devido a genitália ambígua, com resultado 46, XX. RESULTADOS Paciente não necessitou de suporte ventilatório, com sucção e pega adequadas ao seio materno, recebendo alta hospitalar em aleitamento materno exclusivo para acompanhamento ambulatorial. Apresentou duas internações hospitalares por infecção urinária e pneumonia, sendo investigada imunodeficiência, e diagnosticada imunodeficiência (deficiência de IgG). Com 2 meses de vida apresentou crise convulsiva, em eletroencefalograma evidenciando lentificação grau II da atividade cerebral, sendo introduzido fenobarbital, porém ainda sem controle total das crises. Apresenta atualmente regressão do desenvolvimento neuropsicomotor, com dificuldade em sucção e ausência de sustentação da cabeça. Segue em acompanhamento com especialidades. Em revisão de literatura, nota-se a escassez de estudos na área, além de amplo espectro de prognóstico da doença dependendo das malformações sistêmicas associadas, evidencia alteração do desenvolvimento neuropsicomotor, epilepsia e alta morbimortalidade, sendo significativa a associação com consanguinidade. CONCLUSÃO Devido à raridade da patologia, é de suma importância relatar casos como este, a fim de que se contribua para maior conhecimento da doença, de seu prognóstico e sua relação com a consanguinidade ou outros agravantes, na tentativa de prevenção de novos casos utilizando aconselhamento familiar e pré-natal adequados. 94 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-52 MIELITE TRANSVERSA Autores: MARINA MEDEIROS CAPUTO; NAYARA CARVALHO; ANNA PAULA CARDOSO MARTINS; LORENA BAR ANTÔNIO; FLÁVIA GUARDA PORTO; ANA LUIZA OLIVEIRA SILVA; BEATRIZ BARBOSA LIMA; MATEUS PAGANI PAIVA; LUCAS CAETANO LOURENÇO Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALZIRA VELLANO - Cidade/UF: ALFENAS/MG Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Mielite transversa é uma síndrome imunomediada apresentando clinica com vários graus de fraqueza, alteração sensorial e disfunção autonômica. Afeta todas as idades com pico entre 10 e 19 anos, tendo incidência 1-4 casos por milhão de habitante/ano. Ocorre lesão neural por etiologia traumática ou não traumática como processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos. OBJETIVO Documentar caso de doença mielite transversa em pediatria. MÉTODOS Paciente C.V., sexo feminino, com 10 anos de idade, com quadro de plegia em membros inferiores, de início súbito, com liberação de esfíncter urinário, sem história de trauma. Apresenta cartão vacinal atualizado, sendo vacina de HPV há 4 meses. Apresentava marcha atáxica, romberg positivo, força muscular diminuída em membros inferiores, Babinsk positivo bilateralmente, clônus presente, hiperreflexia em membros inferiores. Foi submetida a ressonância magnética que demonstrou aumento da medula ao nível de C4 e C6 e hipersinal em T1 e T2. A cultura do líquor e a bioquímica foi negativa. Iniciado prova terapêutica com metilprednisolona em pulsoterapia, com regressão dos sintomas e da imagem na ressonância magnética. RESULTADOS O quadro da paciente foi típico de mielite transversa, não incluído diagnostico de doenças infecciosas, traumáticas, tendo como base a história clínica do paciente, exames de imagem e resultados negativas das sorologias, liquor e bioquímica. E a presença da imagem na ressonância magnética ccaracteriza o quadro. CONCLUSÃO Mielite transversa deve ser considerado diagnostico de pacientes com sintomas de plegia, alteração sensorial e disfunção autonômica. 95 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-53 ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA (ADEM) EM CRIANÇA: RELATO DE CASO Autores: LORENA BONOTTO HORVATICH; AMANDA NANTES AQUINO; JULIANNA ANDRADE RIBEIRO; DANIELA ALEJANDRA CASTELLUCCIO; ANDREA RIZZUTO WEINMANN Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A encefalomielite aguda disseminada (ADEM) é uma doença rara, inflamatória, desmielinizante, com provável etiologia auto-imune. Apesar de ser classicamente de curso monofásico, alguns pacientes apresentam desmielinização recidivante. Manifesta-se com quadro neurológico multifocal, em geral de início súbito e evolução em dias, podendo inclusive levar ao coma. Mais frequente em crianças, geralmente é precedida por quadro de infecção viral ou vacinação, embora em muitos casos não se identifique qualquer antecedente relevante. A ADEM após vacinação ocorre preferencialmente após vacina de sarampo, rubéola e caxumba. OBJETIVO O objetivo é mostrar a relevância do tema, pois é pouco conhecido, assim como a abordagem clínica de um paciente com ADEM. MÉTODOS Paciente W.F.R, sexo masculino, 5 anos, proveniente de Campo Grande-MS, referido do ambulatório de neuropediatria ao Hospital Santa Casa de Campo Grande para investigação, que iniciou com diminuição de força muscular em membros inferiores e membro superior direito e dificuldade para deambulação há 2 meses, sendo o ínicio súbito. Nega doença de base, nega doenças infectocontagiosas, nega internações anteriores, nega vacinação prévia; calendário vacinal em dia. Ao Exame: bom estado geral, Glasgow 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de linfonodomegalias, apresentando marcha parética com base alargada e atáxica, clônus em membros inferiores e membros superiores, hipertonia importante em membro superior direito, força muscular grau IV. Dismetria desproporcionada, pior à direita. RESULTADOS Hemograma e Bioquímica: normal. AP: 75,5%; RNI: 1,05. TTPA: 29,2 segundos; fibrinogênio: 287. CK: 137; CKMB: 15; troponina: normal. FAN: não reagente. Eletroforese de hemoglobina: normal. EEG: surtos de ondas lentas na faixa deltas da região parieto-occipital hemisfério esquerdo em moderada incidência. LCR: normal e cultura negativo. Pesquisa de banda oligoclonal LCR: negativo. Toxoplasmose IGM 4,56, IGG positivo; Rubeola IGM 1,01, IGG positivo; CMV IGM 0,48, IGG positivo; Herpes IGM 1,87, IGG positivo; HIV negativo; HbsAg: negativo; VDRL negativo; anti-HCV: negativo. TC crânio: presença de duas áreas hipodensas não captantes de contraste, em região parietal alta em área motora à esquerda na substância branca, sem efeito de massa. Ea: sem alterações. Angiorressonância arterial cerebral: normal. Angiorressonância venosa cerebral: normal. RNM crânio: extensa área de alteração de sinal em substância branca de região fronto-parietal bilateral, com envolvimento esplênio do corpo caloso à esquerda e áreas de realce periférico incompleto pelo meio de contraste sem difusão restrita. CONCLUSÃO Este caso é de notável importância por tratar-se de uma doença não habitual e de difícil reconhecimento. Salienta-se a importância de diagnóstico e tratamento precoces da ADEM e do apoio multidisciplinar, que condiciona um prognóstico mais favorável. O diagnóstico definitivo desta entidade dependerá da recorrência ou não dos episódios no seguimento do paciente. 96 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-54 RELATO DE CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM NEONATO, RELACIONADO COM DEFICIÊNCIA DA PROTEÍNA S Autores: LORENA BONOTTO HORVATICH; AMANDA NANTES AQUINO; JULIANNA ANDRADE RIBEIRO; DANIELA ALEJANDRA CASTELLUCCIO; ANDREA RIZZUTO WEINMANN ; TALITA ZANON Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico perinatal é definido por interrupção focal de fluxo sanguíneo cerebral causado por trombose venosa/arterial ou embolização, entre a 20ª semana de gestação e o 28º dia pós-natal, e confirmado por exames de imagem ou exames neuropatológicos. As manifestações clínicas são pouco específicas sendo as mais comuns convulsões, apneia e rebaixamento do nível de consciência. Na população pediátrica, 25% dos AVC isquêmicos agudos e 43% dos eventos de trombose venosa ocorrem durante a idade perinatal. Os principais fatores de risco são fatores maternos, hematológicos, cardíacos e relacionados à placenta. Precocemente na idade neonatal, as manifestações de estados pró-trombóticos podem surgir em 20 a 68% dos neonatos com AVC isquêmico agudo. Os embolismos podem ser encontrados em neonatos com cardiopatias. Os AVCs são responsáveis por aproximadamente 10% das convulsões durante a idade neonatal, e a maioria se manifestam como crises focais. Esses eventos estão associados com sequelas cognitivas e/ou motoras durante a infância. OBJETIVO Relatar o diagnóstico precoce de AVC isquêmico em RN, listar as definições e características epidemiológicas; os principais fatores de risco para a ocorrência; as manifestações clínicas e o diagnóstico por imagem. MÉTODOS RN sexo masculino, 2 dias de vida, nascido de parto cesárea com 39 semanas e 5 dias, sem intercorrências, apgar 8/9. Mãe G3P1A2, portadora da síndrome anticorpo antifosfolípide, em uso de clexane durante a gestação, pré-natal regular, sorologias não reagentes. Inicialmente criança apresentou dificuldade de deglutição sendo acompanhada por fonoaudióloga e recebendo complemento. No segundo dia de vida apresentou episódios de clonias em hemicorpo direito, interpretados como crises epilépticas motoras focais. Iniciado tratamento com Fenobarbital havendo controle completo do quadro epiléptico. RESULTADOS Hemograma e bioquímica normais. Proteína S(total): 19%(VR:60-130%), proteína S livre: 57%(VR:60-130%). USTF: edema de núcleo da base esquerda e parietal posterior periventricular e tálamo a direita, TC de crânio: hipodensidade fronto-temporal esquerda. RNM crânio: áreas de restrição à difusão, leucocorticais, nas regiões frontal e parieto-occipital esquerdas, como também na região núcleo capsular dos mesmos lados, e se estende para o respectivo pedúnculo cerebral, e sinais de restrição à difusão no esplênio do corpo caloso, compatível com AVC isquêmico em território de artéria cerebral média esquerda. CONCLUSÃO A ocorrência de AVC relaciona-se a etiologia multifatorial e está associada à doença de base na maioria dos casos. O diagnóstico é desafiador, particularmente em faixas etárias pediátricas mais jovens pois os sintomas são pouco específicos. Sequelas neurológicas e comprometimentos neuropsicomotores a longo prazo são comuns, estando ligados à doença de base e à extensão das lesões cerebrais. As taxas de recorrência são altas, justificando diagnóstico precoce e medidas preventivas para reduzir complicações. 97 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-55 NEUROMIELITE ÓPTICA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA Autores: DANILO YAMAMOTO NANBU; NATASCHA SILVA SANDY; KARINA TIEMI SETANI; PAULA ALTENFELDE SILVA; MARIANA CORREA MARQUES; FERNANDO DOMINGUES PENTEADO; ANGELINA MARIA F GONÇALVES; VERA HERMINA K KOCH Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A neuromielite óptica (NMO), também conhecida como Sd. de Devic, é uma doença inflamatória incomum, caracterizada por desmielinização do sistema nervoso central, acometendo nervo óptico e medula. Rara na população pediátrica, evolui em quadros de exacerbações e períodos de remissão. MÉTODOS RELATO DE CASO: Paciente masculino, 10 anos, previamente hígido. Apresentou-se ao pronto-atendimento por diminuição de acuidade visual à esquerda há 4 dias, febre há 2 dias, e amaurose unilateral há 1 dia. Sem antecedente infeccioso ou traumático. Ao exame, observava-se amaurose completa em olho esquerdo, além de dismetria e decomposição apendicular de membros superiores – pior à esquerda. Fundoscopia revelou edema de papila. Realizada tomografia de crânio que não evidenciou alterações. Colhido líquido céfalo-raquidiano (LCR) que resultou em pleocitose (320 células) com predomínio linfo-monocitário. Sorologias, pesquisas virais e culturas de LCR e séricas, IgG anti-aquaporina 4 sem achados positivos. No quinto dia de internação iniciou sonolência importante e retenção urinária. Ressonância magnética (RM) de neuro-eixo: sugestiva de neurite óptica esquerda, alteração discreta de sinal em área postrema e mielite de T8 a T11. Pela hipótese de Síndrome de Devic rapidamente progressiva, iniciada pulsoterapia com Metilprednisolona. Paciente tornou-se afebril, com melhora da pleocitose em LCR (33 células), mas cursou com piora progressiva do nível de consciência e retenção urinária, e inicío de constipação intestinal. Nova RNM de crânio revelou acometimento de nervo óptico também à direita. Diante da resposta inadequada ao corticóide sistêmico, optado por Plasmaférese, que resultou em melhora relativa, com sequela de amaurose completa em olho esquerdo. RESULTADOS DISCUSSÃO: O diagnóstico de NMO se baseia na presença de neurite e mielite, associado a pelo menos 2 dos seguintes critérios: (1) RNM com evidência de lesão medular de 3 ou mais seguimentos vertebrais; (2) imagens de RNM que não fecham critérios diagnósticos para esclerose múltipla e (3) IgG anti-Aquaporina-4 positivo. A Neurite geralmente se apresenta com início sub-agudo de perda visual uni- ou bilateral, dor à movimentação ocular e edema de papila. Enquanto a mielite se manifesta com fraqueza e alteração de sensibilidade, podendo haver retenção urinária e constipação intestinal. O tratamento dos pacientes é habitualmente realizado com Metilprednisolona durante 5 dias. Caso haja resposta incompleta ou nos casos de progressão rápida, pode ser indicada a plasmaférese. O prognóstico é ruim, com alta morbimortalidade. Amaurose é a sequela mais frequente CONCLUSÃO A Neuromielite Óptica deve ser suspeitada em paciente apresentando baixa acuidade visual sem história de trauma ou acometimento infeccioso, associado a fraqueza, alteração de sensibilidade ou retenção urinária. Sua investigação inclui exames laboratoriais e RNM para o diagnóstico. 98 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-56 A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO DE MENORES DE IDADE EM ESTABELECIMENTOS DE ATENDIMENTO À SAÚDE PSIQUIÁTRICA NO BRASIL Autores: MARCO ANTÔNIO MARCHETTI CALÔNEGO; ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; GUILHERME A. PONTE CAMPOS; MATHEUS JORDÃO DANZA E SILVA; LUCAS NICARETTA VITRAL; FLÁVIA HASHIZUME BAPTISTA; GUILHERME A. M. BARROS Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP Área: PEDIATRIA LEGAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O acometimento por transtornos mentais e psiquiátricos não são exclusividade da população adulta, acometendo também os menores de idade. É grande a falta de informação aos pais, tutores e alguns profissionais da saúde sobre a possibilidade de internação (compulsória, voluntária e involuntária) desses menores em estabelecimentos especializados para seu tratamento e quais são os requisitos necessários para serem atendidos. OBJETIVO Discutir e esclarecer sobre o manejo da internação de menores de idade em saúde psiquiátrica. MÉTODOS Análise da legislação brasileira vigente com enfoque na Constituição Federal, Código Civil, Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei 10.216/01 e Parecer nº 6.769/10 CREMESP. RESULTADOS A internação psiquiátrica é tratamento que pode ser aplicado a menores de 16 anos (considerados absolutamente incapazes pela legislação) somente a pedido dos pais ou do Estado. Se o paciente divergir em opinião poderá ter curador especial judicial nomeado para defender seus interesses; já os pacientes entre 16 e 18 anos (considerados relativamente incapazes), além das internações involuntária e compulsória, podem voluntariamente solicitar sua própria internação, sendo apenas assistidos pelos pais, e quando não houver concordância de seus genitores é um dever do estado nomear curador, mesmo que temporário, para defender seus interesses. CONCLUSÃO É possível a internação de menores de idade em estabelecimentos de atendimento a saúde psiquiátrica de forma voluntária, involuntária e compulsória, desde que a internação seja mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos e que atenda os requisitos e garantias legais pertinentes a infância, como a separação de internos adultos e obrigatoriedade de condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável (salvo quando essa for prejudicial ao tratamento). 99 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-57 ENURESE NOTURNA E SUA RELAÇÃO COM DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E COMPORTAMENTO Autores: VICTORIA DE ARRUDA CAMPOS DE OLIVE; RENAN RODRIGUES RIBEIRO NASCIME; NATÁLIA MORAES TROMBETA; MÁRCIA FREITAS; JOCEARA REIS; FLÁVIO EDUARDO TRIGO ROCHA Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Ag. Financiadora: HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Enurese Noturna constitui-se como um assunto de significativo impacto psicossocial e, atualmente vem se demonstrando cada vez mais incidente em pacientes portadores de Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), assim como, de outros distúrbios de conduta e comportamento. A incidência na atenção primária e secundária pode chegar a 10,3%, podendo alcançar 28,3% em atendimentos terciários (1). Sendo ambas as doenças muito comuns na infância, a associação com de instabilidade familiar pode estar frequente, assim como baixo desempenho escolar, outras psicopatias como transtornos depressivos, de ansiedade, abuso de drogas, até mesmo sendo um obstáculo na vida adulta com dificuldades conjugais e sociais (2). OBJETIVO Investigar a relação entre pacientes pediátricos portadores de enurese noturna, em associação com TDAH e outros distúrbios de conduta e comportamento. MÉTODOS Estudo descritivo e retrospectivo, com análise de prontuário de 477 crianças e adolescentes portadores de enurese noturna, atendidos em nosso hospital, na cidade de São Paulo, no período de agosto de 2010 à dezembro de 2014. RESULTADOS Dos 477 pacientes estudados, 128 foram suspeitos de TDAH (27%). Desses, 107 foram analisados (22,4%) e somente em 22 (4,6%) foi confirmado o diagnóstico de TDAH. Esses pacientes foram analisados quanto à forma primária ou secundária, pela presença de enurese não monossintomática (ENM) e monossintomática (EM), idade de diagnóstico, sexo, distúrbio de conduta, déficit de aprendizado, problemas sociais e alterações psiquiátricas nos familiares. A forma mais comum de TDAH foi a primária, presente 95,4% dos pacientes, com ENM em 68,2% dos casos. A doença foi comum no sexo masculino (72,7%), com idade entre 5 a 9 anos em 59% dos casos. Dentre esses pacientes diagnosticados, 68,2% dos pacientes apresentavam distúrbio de conduta, 31,8% com algum grau de déficit de aprendizado e 45,4% com problemas sociais, desses os mais prevalentes encontrados foram: pai etilista ou usuário de drogas, separação dos pais, violência doméstica e abandono. CONCLUSÃO Dos 477 pacientes estudados, somente em 22 (4,6%) foi confirmado o diagnóstico de TDAH, sendo mais prevalente no sexo masculino (72,7%) e com idade entre 5 a 9 anos, em 59% dos casos. Dessa forma, não encontramos no presente trabalho uma associação de pacientes com TDAH enuréticos maior que a população geral, onde indivíduos sem relatos de distúrbios miccionais, a prevalência situa-se em torno de 3-6% em idade escolar (3,4). A doença foi comum com outros distúrbios psicossociais, 68,2% dos pacientes apresentavam distúrbio de conduta, 31,8% com algum grau de déficit de aprendizado e 45,4% com problemas sociais. Em suma, a pesquisa nos serviu para identificarmos uma maior quantidade de informações do âmbito psicológico, a criança enurética, para futuras abordagens mais individualizadas pelos diferentes profissionais da saúde. 100 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-58 HOSPICE: UMA ALTERNATIVA PARA CUIDADO PALIATIVO EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA Autores: ETHEL FERNANDES GORENDER; CLÁUDIA EPELMAN; SIDNEI EPELMAN Instituição: HOSPITAL SANTA MARCELINA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: CUIDADOS PALIATIVOS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O câncer na infância e adolescência é potencialmente curável. No entanto, quando a doença progride inexoravelmente, estes pacientes requerem cuidados especiais no fim da vida. Um hospice tem um papel crítico neste período terminal, provendo um cuidado holístico no alívio da dor e demais sintomas clínicos e nas necessidades psicológicas, sociais e espirituais. OBJETIVO Descrever as características organizacionais de um hospice pediátrico e as características clínicas e resultados dos pacientes admitidos. MÉTODOS Relato unicêntrico de experiência comunitária de 11 pacientes pediátricos com câncer em fase terminal em uma estrutura preparada para cuidados paliativos. RESULTADOS O hospice está integrado a um serviço de oncologia pediátrica de um hospital de terceira linha, e localizado próximo a este, em uma região de baixo nível sócio-econômico de uma grande capital. É uma planta térrea com 3 suítes, cozinha, banheira de hidromassagem e área externa. Os pacientes são assistidos permanentemente por técnicos de enfermagem, um enfermeiro, e recebem visita diária de um médico da equipe, além de acompanhamento de psicóloga, fisioterapeuta e assistente social. Os custos dos recursos humanos e materiais são todos financiados pelo terceiro setor. 11 pacientes foram admitidos, relação masculino/feminino 6:5, com idade variando de 4 a 24 anos(a), sendo 2 abaixo de 10a, 4 entre 11 e 14a e 5 acima de 14a. A principal doença de base foi o osteossarcoma em 4 casos, seguido por leucemia linfóide aguda em 2, e em 1 caso cada, linfoma, tumor cerebral, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms e hepatocarcinoma. O tempo de permanência variou de 1 a 26 dias, com média de 7 dias. Os pacientes foram acompanhados por um ou mais familiares durante todo o tempo, pais se uniram neste momento, com visita liberada inclusive para irmãos menores de idade, e religiosos de suas crenças. Quatro pacientes retornaram uma vez a suas casas. A dor constante, o principal sintoma, foi controlada pelo uso contínuo de morfina, dentre outras drogas, bem como os demais sintomas como insônia, náuseas, obstipação intestinal e desconforto respiratório. Todos os familiares envolvidos, embora reticentes à admissão, relataram melhora na qualidade de vida dos doentes neste período final. CONCLUSÃO O hospice é uma alternativa entre o hospital e a casa para o paciente com dor e desconforto, que não são tratados satisfatoriamente. Houve melhor uso de medicação antiálgica, não houve admissão hospitalar desnecessária, e foi oferecido conforto, dignidade e respeito aos familiares e ao paciente, para que este, neste período, pudesse viver de forma plena e em tranquilidade. 101 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-59 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO MATERNO NAS CONDIÇÕES PRÉ, PERI E PÓSNATAIS DO BINÔMIO MÃE-FILHO EM UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DA SES-DF Autores: ANA CLAUDIA PIRES CARVALHO; LESLIÊ CAPOULADE NOGUEIRA A.DE S Instituição: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - Cidade/UF: BRASÍLIA/DF Ag. Financiadora: CNPQ Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O tabagismo na gravidez é danoso para a saúde da gestante e do feto. Enquanto aquela se expõe aos riscos de qualquer outro tabagista, intensificados por uma tendência aumentada ao tromboembolismo, este é exposto a diversos riscos, como retardo do crescimento intrauterino. O hábito se associa a diversos agravos futoros à saúde infantil. Os maiores índices de cessação do tabagismo entre mulheres ocorrem na gestação, mas, destas, somente um terço permanece abstinente. OBJETIVO Analisar a influência do tabagismo materno nas condições pré, peri e pós-natais do binômio mãe-filho em hospital regional da SES-DF. MÉTODOS Estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no Alojamento Conjunto (ALCON) do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), do DF. Foram incluídas puérperas de qualquer idade até 48 horas pós-parto, tabagistas ou não, e excluídas as que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), usuárias de álcool ou drogas ilícitas ou com familiares tabagistas. Aplicou-se um questionário, de 07/02/2014 a 18/03/2014, contemplando aspectos sócio-demográficos e condições pré e perinatais, e uma ficha complementar relativa a dados pré-natais e perinatais da Caderneta da Criança. Após, aplicou-se um formulário via ligação telefônica sobre o período pós-natal até o primeiro mês vida da criança e o hábito tabágico materno. Realizou-se pré-projeto com 30 pacientes de agosto a outubro de 2013. A análise inferencial foi realizada pelos testes qui-quadrado e “T” de Student, considerando-se p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS Participaram 100 puérperas, com 7% tabagistas. A média de idade foi de 26±6,5 anos e 38% eram pardas. 71,4% (n=5) das tabagistas eram pretas, apresentando diferença estatisticamente signicativa em relação às não tabagistas (p=0,029). As demais variáveis epidemiológicas não demonstraram diferença significativa entre grupos, assim como número de consultas pré-natais e de gestações a termo, ocorrência de complicações gestacionais, tipo de parto, entre outros. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados relativos aos recém-nascidos (RN) dos dois grupos: médias de peso (3,232±0,55 kg), comprimento (48,9±3,6 cm) e o perímetro cefálico (34,1±1,8 cm) ao nascer; intercorrência neonatal (3%); Apgar no primeiro (97,8% com valor ≥ 8) e no quinto minutos (100% com valor ≥ 8). 70 puérperas atenderam às ligações e, destas, 83% (n=58) responderam completamente as questões. Dentre elas 3% (n=2) eram tabagistas e 89,7% (n=52) confirmaram aleitamento materno exclusivo. Peso (4,518±0,918 kg), comprimento (53,6±3,3 cm) e perímetro cefálico (37,1±1,9 cm) médios com um mês de idade não apresentaram diferença significativa entre os grupos. 6,9% (n=4) dos RN foram internados no período pós-natal e 12,1% (n=7) apresentaram intercorrências respiratórias, sem diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO São necessários novos estudos, com amostras maiores, para compreensão do tabagismo materno no DF e seu impacto. 102 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-60 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PARCERIA ENTRE A SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA Autores: CAROLINA SOARES CRESCIULO; MARIANA FALCATO; PATRICIA MARIA SERRANO; PATRICIA ANTONELLI; VIVIANE FUSCO; MARISOL FESTA Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE VOTORANTIM - Cidade/UF: SOROCABA/SP Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma articulação entre educação e saúde pública que visa o desenvolvimento de práticas de promoção e prevenção da saúde no ambiente escolar. A avaliação da implantação desse Programa se faz necessária para intervenção eficaz em promoção de saúde. OBJETIVO O objetivo é avaliar o impacto e a percepção dos adolescentes após atividades realizadas. MÉTODOS Foram formados grupos de 15 adolescentes dos oitavos anos e desenvolvidas dinâmicas com temas relacionados à sexualidade, autoestima, relações interpessoais com encontros mensais. Para avaliar o desenvolvimento do Programa foram aplicados questionários visando a melhor compreensão da integração entre práticas de saúde no âmbito escolar relacionadas às atividades realizadas. RESULTADOS Quando se questionou sobre a melhora da sua forma de pensar sobre sua adolescência a maioria respondeu que em alguns pontos os ajudou a esclarecerem as dúvidas e conhecer- se melhor em 54.4% , mas 10% responderam que nada mudou . Quando a pergunta era sobre se essas atividades mudaram seu pensamento sobre sua sexualidade 66% já conhecia o assunto. Na pergunta se as dinâmicas mudaram sua relação com os professores a imensa maioria diz que “Sim”, 83,8% e “Não” em 14,7%. No relacionamento com a família 69% disseram que a relação com a família nada mudou, com pouco interesse familiar nesses assuntos em 7,3%. Quase 20% deles responderam que “sim” a relação e conversas familiares melhoraram após as atividades. Quando questionados sobre a relação com os colegas: metade deles refere que nada mudou, entretanto quase 40% disseram que obtiveram melhora no convívio. As últimas questões foram abertas. As respostas mostram que a maioria dos adolescentes gostou das atividades. Julgam precisar de mais tempo e mais atividades relacionadas à sexualidade com demonstrações mais práticas dos assuntos,além de discussões sobre temas como doenças sexualmente transmissíveis. Alguns gostariam de discutir sobre drogas, buylling, e relação dos adolescentes com suas famílias. CONCLUSÃO Quando criamos um ambiente na escola onde os alunos se tornam o centro das atenções e responsáveis pelas suas próprias escolhas, percebe-se o quanto eles expõem suas dificuldades, medos e inseguranças. Atividades não tradicionais expõe o aluno à visão mais crítica do seu processo de adolescer. A saúde quando inserida no ambiente escolar pode facilitar a identificação de problemas comuns entre seus pares, dificuldades nas relações com os professores e com a família. Essa facilidade pode nos auxiliar em medidas preventivas posteriores e uma abordagem efetiva. Os resultados mostram a necessidade premente de conhecimento que essa faixa etária necessita no cotidiano escolar. Conhecimento de si mesmo, dos seus atos, das suas relações no contexto da sexualidade, mas no que diz respeito à sua vivência pessoal o que dará sustentação nesse processo que culmina com a adultícia. A continuidade dessas atividades torna-se fundamental para o futuro próximo. 103 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-61 SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CLÍNICA DE PSICOLOGIA DA UNIT 2014 Autores: SÉRGIO MACHADO NASCIMENTO; HALLEY FERRARO OLIVEIRA; BEATRIZ CALAZANS ANDRADE; MOHANA ABREU DE MELO; REBECA ANDRADE LOPES; IURI SANTOS OLIVEIRA; MARIA LEAL DE OLIVEIRA; TAIANNE MACHADO NASCIMENTO; TIAGO RODRIGO FREITAS Instituição: UNIT - Cidade/UF: ARACAJU/SE Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Foi feito um levantamento retroativo de prontuários arquivados na clínica de psicologia da unit de pediatria do ano 2014(Aracaju-SE), onde os parâmetros da saúde mental de crianças e adolescente em seus aspectos históricos, e desvelar os possíveis transtornos mentais presentes nestas fases da vida do ser humano. Para isso foi utilizado o método dedutivo que parte de uma análise geral da Saúde Mental. OBJETIVO Analisar a saúde mental de crianças e adolescentes, averiguando em seus aspectos históricos, e desvelar os possíveis transtornos mentais presentes nesta fase da vida do ser humano na clínica de psicologia da Unit (Aracaju-SE) do ano 2014 e seus respectivos níveis de evolução da doença e desistência da continuação do tratamento do problema. MÉTODOS Foi feito um levantamento retroativo de 169 prontuários de pacientes atendidos na clinica de psicologia da Unit (Aracaju SE), no período de Janeiro de 2014 à Dezembro de 2014, em que foram levantadas estatísticas qualitativas e quantitativas sobre os problemas da saúde mental das crianças e adolescentes. Verificou-se sexo, idade, o motivo do encaminhamento para a psicologia e as principais queixas; tem ainda pretensões o perfil de crianças e adolescentes portador de problemas de saúde mental, visando identificar fatores de vulnerabilidade para os referidos problemas. Foi utilizado o Epiinfo for Windows para o levantamento estatístico, após a aprovação do Comitê de Ética. RESULTADOS Foram analisados 169 prontuários, sendo que 24,85%(42/169) foram excluídos, pois não possuíam a queixa principal. Dos 127 restantes, 37,8%(48/127) são do gênero feminino e 62,2%(79/127) são do gênero masculino, com variação de idade de 3 à 18 anos -média de 11,81 anos. Como principal queixa mental, 35/127 (27,56%) com agressividade, 18(14,17%) com dificuldade de aprendizagem, 17(13,39%) com isolamento social, 23(18,11%) com TDAH,11(8,66%) com ansiedade, 11(8,66%) com tristeza, 10(7,87%) com retraimento e 2(1,58%) com outros problemas mentais. CONCLUSÃO De acordo com os prontuários analisados chega-se a que os valores estatísticos encontrados na clínica de psicologia da Unit, em comparação com a literatura, estão maiores, por exemplo a ansiedade representou 8,66% comparado dos 6,9% em relação a literatura, o TDAH representou 18,11% comparado com os 16% da literatura nacional. Apesar que número de prontuários tenha sido pequeno, foi possível verificar que a saúde mental das crianças e adolescentes em Aracaju-SE estão maiores, estatisticamente, com a literatura. Essa variação estatística deu a entender que verifica-se uma carência na atenção à saúde mental infanto-juvenil em Aracaju e, possivelmente no Brasil. Assim, identificar os transtornos mais prevalentes e seus fatores associados pode colaborar com a melhora na atenção e aumento da oferta de serviços específicos para população infanto-juvenil. Além disso, é necessário um estudo mais aprofundado sobre esses problemas. 104 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-62 PSORÍASE NA INFÂNCIA- RELATO DE CASO Autores: ELISIANE TONOLI; FRANCISCO VINICIUS ARRAIS Instituição: IPEMED - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A psoríase é uma doença inflamatória crônica e recorrente da pele e das articulações, imunologicamente mediada e de caráter universal. Caracteriza por lesões eritêmato-descamativas na pele, podendo ter comprometimento articular. O tratamento pode ser tópico, sistêmico ou fototerapia. OBJETIVO Descrever sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento de um caso de psoríase. MÉTODOS ACXR, 8 anos, acompanhada de sua genitora, queixa-se de lesões disseminadas há cerca de 1 ano. Refere que inicialmente as lesões eram pequenas e localizadas em perna direita e períneo, dignosticado como “assadura” e tratada com dexametasona, cefalexina, cetoconazol pomada e xampu, corticoide tópico, uréia, antibiótico tópico e ivermectina. Sem melhora e com disseminação das lesões, veio a serviço especializado. A criança se apresenta com estado geral bom, sem comprometimento sistêmico. Ao exame dermatológico apresentava placas, com tamanhos variados, eritematosas com descamação laminar e prateada, acometendo principalmente tórax,dorso, membros inferiores e superiores e couro cabeludo. Realizado biópsia e solicitado exames. Nega dor articular. Mãe refere alteração no comportamento da criança, mais ansiosa e agressiva. Exames laboratoriais: Em 01/09/2015 : Hepatite C negativa; HbsAg negativo; glicemia 57 mg/dl; Creatinina 0,40 mg/dl; TGO 25 U/L; TGP 20 U/L; GGT 14 U/L; Fosfatase alcalina 767 U/L; TSH 1,55 mU/ml; T4 10 mcg/dl; IgE 363 UI/ml. Em 29/09/2015 foi indicado e iniciado tratamento com Metrotexato 5 mg/ semana; Ácido fólico 5mg/ semana; xampu( LCD 3 % + Ácido salicílico 2 % e alantoína 1%); Amoxicilina 50 mg/ kg/ dia por 7 dias; solicitado hemograma, ASLO e função hepática de controle com 1 mês de tratamento. Em 24/10/2015. Usando Metrotexato 5 mg/ semana; Ácido fólico 5 mg/ semana; óleo de amêndoas, hidratante e xampu( LCD 3% + Ácido salicílico 2 % alantoína 1 %). Exames em 19/10/2015 : Tgo 28 U/L, TGP 13 U/L; Hb 14,6 g/dl Ht 43% leuco 8680/ul, plaquetas 304000/ul; ASLO 421UI/ml Biópsia em 02/10/15. Histopatlógico: Fragmento cilíndrico de pele de 0,3x0,3 cm que permitem a conclusão diagnóstica de Psoríase. Ao exame dermatológico haviam algumas lesões residuais, com descamação e leve eritema, de tamanho e número reduzido. Apresentava como máculas hipercrômicas, cicatriciais, sem sinais inflamatôrios. A avaliação das unhas evidenciou pittings ungueais no segundo quirodáctilo esquerdo e terceiro quirodáctilo direito. CONCLUSÃO Apresenta um caso de psoríase vulgar com a finalidade de alertar a importância de diagnóstico precoce e instituição de terapeútica adequada rapidamente, minimizando os danos sistêmicos e psicológicos causados pela doença. Os Pediatras precisam estar preparados para a suspeita diagnóstica e evitar o tratamento inadequado e indiscriminado, colaborando para o atraso no dianóstico e terapêutica. Esperamos sensibilizar a todos, criando maior consciência sobre esta patologia e incluí-la no diagnóstico diferencial das dermatoses eritêmato-descamativas. 105 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-63 ESTUDO URODINÂMICO DE CRIANÇAS, CARACTERIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PRÉVIA Autores: ELAINE MARA LOURENÇO; VANESSA RUIZ VAZ GOMEZ; IEDA REGINA L DEL CIAMPO; INALDA FACINCANI Instituição: HC-FMRP-USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP Área: NEFROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O estudo urodinâmico (EUD) consiste em um importante recurso para a identificação de sintomas urinários e fornecer dados para auxiliar no tratamento correto. É realizado em 4 etapas, havendo a introdução de sondas na uretra e no reto. Quando realizado em crianças, percebe-se a necessidade de um preparo mais intenso para os pais e pacientes, visto que o exame é invasivo, desconfortável e que, sem a colaboração, o exame não é realizado. Em nosso serviço, o preparo das crianças para o exame é realizado pela psicóloga da equipe e consiste em três etapas: orientação aos pais e criança de como será o exame, preparo do paciente envolvendo o uso de boneco lúdico e possibilidade de exposição na sala de exames. Em dois momentos são trabalhados sentimentos e estratégias de enfrentamento para a situação, além de posterior acompanhamento durante o EUD, utilizando-se um tablet que funciona como ferramenta para contribuir no processo de distração da criança e de manejo de dor/incomodo do exame. OBJETIVO Descrever as características das crianças encaminhadas para a realização do EUD pela Equipe de Nefrologia Pediátrica de Hospital Universitário e a sua aceitação para a realização do exame, contando com o trabalho de preparação psicológica. MÉTODOS Estudo transversal, descritivo. Levantamento dos prontuários de todos os pacientes encaminhados para a realização do EUD, de janeiro a outubro de 2015. Variáveis estudadas: idade, sexo, diagnóstico prévio justificando a solicitação do exame, aceitação para a realização do exame. RESULTADOS Dos 38 pacientes encaminhados, 20M e 18F; 2 (5,2%) não permitiram a sua realização. A média de idade foi igual a 7,6 anos. Os diagnósticos prévios ao encaminhamento foram: 60,5% (23) Meningomielocele; 15,7% (6) Válvula de Uretra Posterior; 10,5% (27) Disfunção do Trato Urinário Inferior Não Neurogênica; 5,2% (2) Malformação Ano Retal e 8,0 % (3) Outros Diagnósticos. CONCLUSÃO A maioria apresentava meningomielocele e foi encaminhada de um ambulatório multidisciplinar pediátrico do serviço que visa ao estabelecimento de melhor estado bio-psico-social a ser oferecido a esses pacientes. Nessa situação, existe a necessidade de estabelecer as condições das vias urinárias, para que se possa atuar previamente no sentido de se evitar a aceleração progressiva da disfunção renal. A grande adesão ao exame mostra a importância da realização de um preparo adequado antecedendo o EUD nas crianças, visto que o mesmo consiste em um procedimento invasivo onde não é possível o uso de analgesia ou sedação. Estes resultados são compatíveis com achados a respeito de preparação para procedimentos invasivos, demostrando que crianças melhor orientadas apresentam melhores resultados frente a essa exposição do que as não treinadas anteriormente. Além disso, não existe dados publicados no Brasil de preparo psicológico semelhante ao que é feito neste serviço, destacando assim seu caráter inovador. 106 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-64 IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGEM NA ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA EM UM LACTENTE COM NEFROCALCINOSE Autores: CECILIA PEREIRA SILVA; ELAINE CRISTINA ABDALLA LIMA; ISABELA RAIMUNDO PARANHOS; BIANCA DE CAMPOS GIMENES; MARCELA SANTOS CARVALHO; PRISCILA VITOR VIRGENS Instituição: UNIFOA E HOSPITAL VITA VOLTA REDONDA - Cidade/UF: VOLTA REDONDA/RJ Área: NEFROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A incidência pode variar de 7% a 64%. Entre as etiologias a literatura cita hiperparatiroidismo primário, acidose tubular renal e drogas. Pode cursar com hematúria e/ou leucoicitúria estéril ou assintomático. OBJETIVO Descrever um relato de caso de nefrocalcinose em lactente de 06 meses. RESULTADOS Lactente, 06 meses, masculino, foi atendido no pronto socorro apresentando vômitos. Foram solicitados exames de urina tipo I que evidenciou de 60 a 80 hemácias por campo, ultrassonografia de abdome total que revelou de cálculos medindo 0,3 cm e 0,2 cm no grupo caliciano médio e inferior do rim direito bem como medindo 0,1 cm no grupo caliciano inferior do rim esquerdo, relação cortico-medular preservada, gasometria arterial, hemograma e paratormônio normais. A tomografia computadorizada de abdome evidenciou rins sem sinais de dilatação pielocalicial com nefrograma homogêneo, calcificação projetada no grupo calicial direito inferior, correlacionado com a ultrassonografia demonstrou numerosos focos ecogênicos nos fórnix das extremidades da pirâmide do rim direito. Fez uso hidroclorotiazida por 03 meses e realizado controle da função renal, eletrólitos e cálcio sérico, urinário e a relação cálcio/creatinina normais, demonstrando apenas hematúria intermitente. Após 08 meses de tratamento a ultrassonografia de controle não evidenciou dilatação pielocalicial ou imagem de cálculos. CONCLUSÃO Obter uma história médica completa seguida por um exame físico cuidadoso é indispensável para o diagnóstico precoce e correto. O diagnóstico por imagem para nefrocalcinose (NC) inclui radiografias, tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia (US). Radiografias são insensíveis devido à má delimitação de anatomia renal e confusão por gases intestinais. A TC oferece resolução de contraste superior, definição de estruturas anatômicas e é o padrão ouro para litíase renal. No entanto, a US possui algumas vantagens para a avaliação de NC pois é livre de radiação, portátil e relativamente de custo inferior. Estudos realizados em pacientes com NC demonstraram que a US foi mais sensível que a TC (96% versus 64%), porém a TC mais específica que o ultrassom (96% versus 85%). Todas as etapas de diagnóstico devem conduzir para a determinação do fundo fisiopatológico da doença, a fim de dar início ao tratamento adequado e precoce para evitar a recorrência. Deve-se destacar que nefrolitíase ou nefrocalcinose são sinais de doença, mas não a própria doença. Desta forma, é fundamental investigação completa para eluciação da doença relacionada à NC ou nefrolitíase. 107 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-14-65 SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE EM CRIANÇA DE 2 ANOS OBESA GRAVE Autores: EDJANE SANTOS DE QUEIROZ; LUDMILLA RENIE O. RACHID; SARA LOURINHO FIRMINO; MARINA YBARRA; RUTH ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; LETICIA SOSTER; DURVAL DAMIANI Instituição: USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é um distúrbio freqüente em crianças e, apesar de estar associada principalmente a hipertrofia adenoamigdaliana. teve sua prevalência aumentada devido ao o aumento das taxas de sobrepeso e obesidade na infância. Isso é preocupante pois crianças com aumento do IMC associada a SAOS têm maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. OBJETIVO Relato de caso: Relatamos o caso de uma menina de 2a6m, caucasiana, acompanhada no ambulatório de endocrinologia devido obesidade grave [P:38kg (Z=+7,63) e IMC 39,5kg/m2 (Z=+8,57)] associada a hipertensão arterial com microalbuminúria e retinopatia com estreitamento arteriolar, resistência insulínica, dislipidemia, hipertrofia concêntrica de ventrículo esquerdo moderada e SAOS. Mãe referia dificuldade para deambular, dores em membros inferiores e dorso, letargia e sono diurno, roncos e apneias noturnas. Chegou a recorrer ao atendimento de emergência em um dos episódios de apneia. Na polissonografia foram evidenciadas 23 apneias/hora (VR: 1 apneia/hora), com variabilidade importante da frequência cardíaca e dessaturações frequentes. Avaliada pela equipe da otorrinolaringologia recebeu indicação de adenoamigdalectomia, porem não tem condições clinicas para realizar a cirurgia. Indicada internação hospitalar para introdução de suporte ventilatório noturno (BIPAP). Evoluiu com melhora das apneias e dessaturações em uso de BIPAP. RESULTADOS Discussão: A obesidade grave associada a roncos e apneias noturnas e/ou sono e hipoatividade diurnos deve levar a investigação de SAOS independente da idade da criança. A SAOS deve ser tratada, seja com cirurgia otorrrinolaringológica, seja com suporte ventilatório noturno, melhorando a qualidade do sono noturno e consequentemente aumentando a disposição diária e o gasto energético. A polissonografia é o exame de escolha para o diagnóstico e avaliação da gravidade da SAOS. CONCLUSÃO A SAOS é uma comorbidade grave associada a obesidade cada vez mais diagnosticada já na infância que deve ser investigada e tratada rapidamente. 108 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-31 RELATO DE CASO: TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA EM UM PACIENTE COM SÍNDROME DE MORQUIO A Autores: HELENA GARCIA B. BERNARDI; CATHARINE ERENO ANTONIOL; DAHER SABBAG FILHO Instituição: FACULDADE E MEDICINA DE MARÍLIA - Cidade/UF: MARÍLIA/SP Área: GENÉTICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Síndrome de Morquio é uma Mucopolissacaridose do tipo IV que consiste em uma deficiência ou ausência da enzima lisossomal N-acetilgalactosamina-6-sulfatase levando ao acúmulo do queratan sulfato, um importante componente dos proteoglicanos na cartilagem, causando portanto alterações osteoarticulares, principal manifestação clínica da doença. Para tratamento dos pacientes com Síndrome de Morquio é oferecida a terapia de reposição enzimática com VIZIMIM, aprovado em 2014. OBJETIVO Analisar a evolução pré e pós terapia de reposição enzimática. MÉTODOS O trabalho foi realizado através da entrevista com a mãe do paciente e consulta ao prontuário do paciente. RESULTADOS Descrição do caso: Paciente do sexo masculino com 7 anos de idade portador de Síndrome de Morquio A que teve início dos sintomas aos 3 anos de idade (2011) com dor em região cervical e limitações de movimento com dificuldade para deambular. Foi feito acompanhamento com pediatra e uso de bota ortopédica em membro inferior direito para correção de genu valgo. A doença foi diagnosticada em 2013 com resultado da atividade enzimática de 21,66 nmol 24h/mg proteína em leucócito O tratamento de reposição enzimática foi inicializado apenas em 2014, com dose semanal de Vimizim (Elosulfase alfa). Em aproximadamente dois meses de tratamento, paciente mostrou melhora do quadro com melhora na deambulação e realizando atividades diárias com mais facilidade. CONCLUSÃO Foi possível concluir a importância do avanço no tratamento da doença em questão com a aprovação do VIZIMIM, uma vez que este melhora o prognóstico da doença e a qualidade de vida do paciente. 109 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-32 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL NA INFÂNCIA: RELATO DE UM CASO Autores: GABRIELA MOREIRA DE TOLEDO; MARIA CAROLINA PEREIRA DA ROCHA Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Dor abdominal aguda é uma das principais queixas pediátricas com ampla gama de diagnósticos diferenciais. O desafio do pediatra que realiza o primeiro atendimento está na identificação e intervenção nos casos potencialmente graves. MÉTODOS Relato de Caso: YVS, 2a8m,sexo feminino, negra, natural e procedente de Itapeva/SP. A mãe referia dor abdominal, diarréia e tosse há 16 dias. Foi internada na cidade de origem com hipótese diagnóstica de Pneumonia e crise de asma. Durante a internação apresentou tosse, gemência, desconforto respiratório, vômitos, diarreia, distensão abdominal e febre. Ao longo dos 16 dias os sintomas abdominais pioraram e a febre persistiu. A má evolução do quadro e a piora da dor abdominal levaram a realização de uma Tomografia de abdome, que revelou de apendicolitos. Por esse motivo, foi encaminhada ao serviço de referência, onde houve a suspeita de apendicite aguda e ela foi submetida à intervenção cirúrgica. Detectou-se apendicite complicada, classificada, durante laparotomia exploradora, como grau IV, com grande quantidade de aderências. Foi realizada apendicectomia e colocados 2 drenos. O exame anatomopatológico da peça media 6,0cm de comprimento e 0,6cm de diâmetro, apresentando a serosa granulosa, de coloração acastanhada. O diagnóstico conclusivo foi de apendicite aguda purulenta. A paciente evoluiu dentro do esperado e teve alta dez dias após cirurgia. RESULTADOS Numerosos distúrbios podem causar dor abdominal, um estudo realizado por Leung, et al, em 2010 demonstrou que as causas mais comuns são gastroenterite e apendicite; porém, vários outros diagnósticos diferenciais devem ser considerados, entre eles pneumonia. No caso relatado, apesar da paciente estar inicialmente taquidispneica, ela apresentava dor abdominal intensa e desidratação. Na medida em que uma ou outra entidade evoluem, ambas podem apresentar os sintomas descritos, de modo que uma boa anamnese para compreender quais foram os sintomas inicias é fundamental. A ausência de ruídos hidroaéreos, acompanhado de distensão abdominal, pode indicar distúrbio metabólico grave ou quadro cirúrgico. As alterações laboratoriais apresentadas como leucocitose, desvio à esquerda,e aumento dede PCR são inespecíficas e ocorrerem nos dois casos. O uso de antimicrobianos, pode mascarar o quadro de apendicite e deve ser feito com cautela nas crianças com dor abdominal, a menos que se tenha certeza do diagnóstico e da necessidade de seu uso. CONCLUSÃO Diante de um quadro de pneumonia com má evolução, além de complicações ou erro na escolha dos antimicrobianos, é importante pensar na possibilidade de outro diagnóstico, entre eles apendicite se o quadro vier acompanhado de dor abdominal. A atenção à possibilidade de apendicite é importante devido à alta morbimortalidade da doença, que é inversamente proporcional à velocidade com que o diagnóstico e a intervenção cirúrgica são feitos. 110 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-33 SEQUESTRO PULMONAR, DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO PERINATAL: RELATO DE CASO Autores: GREICE SUELLEN BATISTA; THIAGO COSTA DOS REIS; MARINA DE ALMEIDA CARDOSO; LETICIA MARIA TRINDADE P DE OLIVEIRA; CRISTIANE TANAKA; RAFAELA PINTO DE TOLEDO; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA. ESTHER JURFEST CECCON; UNEIS TANNURI; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Sequestro pulmonar é uma porção de tecido pulmonar sem comunicação com a árvore brônquica, irrigada por artéria anômala derivada da circulação sistêmica. O diagnóstico deve ser confirmado através de tomografia ou ressonância magnética, a ultrassonografia com Doppler é uma opção confiável e pouco invasiva. OBJETIVO Relatar o caso de um neonato com suspeita de sequestro pulmonar por alteração em exame ultrassonográfico obstétrico, confirmado após o nascimento com radiografia de tórax e ultrassonografia com Doppler. MÉTODOS Método: Revisão retrospectiva do prontuário médico. RESULTADOS Paciente recebido em hospital terciário no 2º dia de vida devido à suspeita de sequestro pulmonar, feita por ultrassom obstétrico do 2º trimestre, que mostrava imagem ecogênica em hemitórax esquerdo, com edema vascular proveniente de aorta torácica. Recém-nascido de parto cesárea (sofrimento fetal agudo, mãe com doença hipertensiva da gravidez), prematuro tardio (36 semanas e 5 dias), peso de nascimento 2375g (baixo peso, adequado para idade gestacional), comprimento 46 cm, Apgar 9/9. Realizada radiografia de tórax no 1º dia de vida, que mostrava infiltrado peri-hilar bilateral discreto e opacificação em base esquerda. Paciente apresentou desconforto respiratório precoce, com necessidade de oxigenioterapia, resolvido em torno do 5º dia de vida. No 12º dia de vida, realizou ultrassonografia com Doppler de tórax, que mostrou imagem hipoecogênica de 4 x 3 cm em hemitórax esquerdo, na região inferior, com exuberante vascularização central, fornecida por vasos (arterial e venoso) de aparente origem na aorta abdominal, sugestivo de sequestro pulmonar. Realizou também ultrassonografias de crânio, rins, vias urinárias e abdome, todos sem alterações, e ecocardiograma, mostrando apenas forame oval patente. Como recém-nascido estável, sem necessidade de oxigênio suplementar, com bom ganho de peso, recebe alta hospitalar no 12º dia de vida, com seguimento garantido com equipe da cirurgia infantil. CONCLUSÃO O diagnóstico de sequestro pulmonar realizado por ultrassonografia pode ser feito de forma confiável e evita a exposição do recém-nascido a radiação, contraste ou anestesia. Pode-se aguardar evolução clínica para programação de exames mais invasivos e, conforme necessário, correção cirúrgica. 111 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-34 DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO PERÍODO NEONATAL: RELATO DE CASO Autores: RAFAELA PINTO DE TOLEDO; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: NEUROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Morte encefálica equivale à ausência total e irreversível de todas as funções cerebrais, incluindo as do tronco cerebral. Em 1997 o Conselho Federal de Medicina apresentou a resolução 1480, adotando critérios diagnósticos de morte encefálica no Brasil, incluindo o período neonatal. OBJETIVO Descrever o caso de um recém-nascido que evoluiu com coma irreversível devido a sangramento intracraniano, posteriormente fechando-se critérios diagnósticos para morte encefálica. Método: Revisão retrospectiva de prontuário medico. MÉTODOS Revisão retrospectiva de prontuário medico. RESULTADOS A.L.S.S., Recém-nascido termo, feminino, parto cesárea, peso de nascimento 2055g, APGAR 8/9, mãe hígida, sorologias negativas. Apresentou no segundo dia de vida hipoglicemia, desconforto respiratório, necessitando de intubação orotraqueal e antibioticoterapia; evoluiu com convulsões e abaulamento de fontanela, recebendo fenobarbital. Ultrassonografia transfontanela evidenciou hemorragia intraparenquimatosa importante, confirmada pela tomografia que constatou hemoventrículo e dissecção para mesencéfalo. Foi encaminhada a hospital terciário, encontrando-se arreativa, pupilas médio-fixas não fotorreagentes, sem reflexos do tronco encefálico ou reflexo da tosse, ausência de sufusões hemorrágicas ou hematomas em outras partes do corpo, exame clínico que se manteve até o desfecho. Foi então avaliada por especialidades diversas para elucidação diagnóstica e terapêutica, como neurocirurgia, neurologia infantil, endocrinologia pediátrica (apresentou Diabetes Insipidus na evolução), hematologia pediátrica, oftalmologia, genética, além da neonatologia. Optado por abertura de protocolo para morte encefálica, após o 7º dia de vida, que é previsto por lei no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, que define os critérios diagnósticos para morte encefálica, para fins de transplante e tratamento, como sendo necessárias 2 avaliações clínicas e 1 exame complementar. Na faixa etária da paciente, seguindo-se a lei vigente, realizou-se dois exames clínicos e 2 eletroencefalogramas com intervalo de 48 h entre os mesmos, com silêncio elétrico cerebral, constatando-se o óbito e desligando-se os suportes fornecidos ao paciente. CONCLUSÃO Morte encefálica é considerada como sinônimo de morte. Frente a essa situação, devemos explicar à família e a equipe multidisciplinar a ocorrência e o significado da morte encefálica e a total impotência da medicina em reverter tal situação. A partir de então, prolongar os cuidados configura injustificada obstinação terapêutica, sem qualquer benefício para o paciente ou família. 112 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-35 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DE MORGANI: EVOLUÇÃO FAVORÁVEL ATÍPICA Autores: RAFAELA PINTO DE TOLEDO; JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; UENIS TANNURI; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Sabe-se que a hérnia diafragmática congênita se origina da fusão errática das porções do diafragma e que, apesar de pouco comum (1/2000-5000 nascidos vivos), é uma condição é grave, cuja mortalidade é de até 75% dos casos. OBJETIVO Descrever o caso de um recém-nascido com hipótese diagnóstica de hérnia diafragmática intra-útero, que teve evolução clínica surpreendentemente favorável, com alta no oitavo dia de vida. MÉTODOS Revisão retrospectiva do prontuário médico. RESULTADOS Recém-nascido filho de mãe hígida, sorologias negativas do pré-natal, com ultrassom obstétrico de terceiro trimestre mostrando hérnia diafragmática mediana esquerda, com presença de estômago e alças intestinais em tórax esquerdo; sendo então encaminhado já durante o pré-natal a hospital de nível terciário. Realizado parto cesáreo pela patologia fetal, sem intercorrências, recém-nascido do sexo masculino, termo (37 semanas e 3 dias), adequado para idade gestacional (2875 g), Apgar 6/8/9, intubado em sala de parto pelo diagnóstico prévio e transferido para UTI neonatal. Mantido em ventilação convencional com boa saturação pré e pós-ductal, com controle adequado hídrico e metabólico, recebeu antibioticoprofilaxia para realização de cirurgia. Como exames de valor prognóstico e complementar para investigação de malformações associadas, realizou ecocardiograma mostrando comunicação interatrial de 2,9 mm, canal arterial de 2,5 mm e pressão sistólica da artéria pulmonar estimada em 36 mmHg; ultrassom de abdomen e de crânio evidenciaram, respectivamente, apenas cistos simples esplênicos e nódulo em região parieto-talâmica. Paciente foi submetido à cirurgia no segundo dia de vida, sendo encontradas alças intestinais, cólon transverso e estômago intra-torácicos e realizada correção da hérnia diafragmática de Morgani, com rafia de perfuração gástrica, sendo possível extubação no pósoperatório imediato, iniciada dieta enteral e nutrição parenteral no terceiro dia de vida, com boa progressão, possibilitando alta hospitalar no oitavo dia de vida, sem intercorrências. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial pela cirurgia infantil e neonatologia. CONCLUSÃO O diagnóstico de hérnia diafragmática pode ser realizado no período intraútero, podendo assim ser programado o parto em centro de referência, desta maneira oferecer suporte adequado e predizer uma melhor evolução clinica do paciente. 113 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-36 AGANGLIONOSE INTESTINAL TOTAL: RELATO DE CASO Autores: VANESSA SOUZA BRITO; ANA CAROLINA M ARAÚJO; ALFREDO DANIEL LOPES; MARCIO LOPES MIRANDA; RENE H. D. MUNIZ; ADRIANA REGINA SILVA; MARCELA CHAVES B. BERTINI; FABIANA A. NUNES; OLIVIER G. DOMENGE Instituição: CENTRO MÉDICO CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A aganglionose intestinal total é uma condição extrema e rara da Doença de Hirschsprung. Consiste na ausência de células ganglionares desde o duodeno até ao reto. Ocorre em aproximadamente 1% dos doentes com DH, com incidência familiar em até 15% dos casos . Até recentemente, era considerada uma forma fatal, porém a sobrevida tem melhorado nos últimos anos com o advento da nutrição parenteral , técnicas cirúrgicas inovadoras e transplante de intestino. OBJETIVO Relatar uma condição rara de aganglionse intestinal. MÉTODOS Foi realizada revisão de prontuário e resivão de literatura em fontes de dados nacionais (SciELO) e internacionais (PubMed/ Medline) recentes, com descritores sobre aganglionose intestinal total. RESULTADOS BPF, 4 meses, segundo filho, nasceu de parto cesárea sem intercorrências. Na maternidade iniciou com quadro de náuseas e vômitos biliares, eliminação de mecônio presente. Recebeu alta da maternidade no 3° dia e no 5° dia de vida foi internado em nosso serviço de UTI pediátrica devido ao quadro de vômitos e desnutrição. Ao exame físico apresentava-se em REG, hipocorado, desidratado e desnutrido, com distensão abdominal e vômitos biliosos. Realizadas medidas de suporte iniciais e após, tentou-se progressão de dieta via SNG sem sucesso, evoluindo para distensão abdominal e vômitos, introduzido nutrição parenteral. Nota-se evacuação ausente. No 5° dia internação foi realizada cirurgia de laparotomia exploradora e colocado bolsa de ileostomia. O desmame a NPP para dieta via SNG não obteve sucesso e com 1 mês de vida foi realizado biopsia intestinal em que não foi identificado plexo nervoso mioentérico nos fragmentos de transverso, sigmoide, reto, íleo,ceco e jeuno. A imunoistoquímica não mostra células neuronais nos plexos mioentéricos, mostra ainda estruturas esparsas, contendo apenas células acessórias. Após diagnostico o paciente recebeu o cateter de Broviak para NPP. Hoje encontra-se em leito de enfermaria e em desmame da NPP para SNG, até o momento sem intercorrências. Até finalização deste trabalho o paciente já foi internado 2 vezes em UTI devido a sepse origem de cateter central. CONCLUSÃO A aganglionose intestinal é uma condição rara e de difícil diagnóstico e tratamento.O prognóstico é reservado, devido as complicações fatais associados com a NPT (nutrição parenteral) a longo prazo, tais como a sépsis e a doença hepática. Casos como este são de manejo ciurgico muito complicado, tendo o transplante intestinal uma opção de tratamento definitivo. 114 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-37 OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO Autores: EDIBERO YUZO UEDA; ARIANNE DITZEL GASPAR; HANNA PAULA FONTANA; MARÍLIA PEDROSO MOSCAL Instituição: FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE MEDICINA - Cidade/UF: CASCAVEL/PR Área: ORTOPEDIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A osteocondromatose múltipla hereditária (OMH) é resultado de um distúrbio autossômico dominante, com penetrância incompleta no sexo feminino, a qual atinge cerca de 1 a cada 50.000 indivíduos. Trata-se de uma anomalia do crescimento ósseo que se manifesta por proeminências anormais no osso metafisário, recobertas com cartilagem e acompanhadas por defeitos que remodelam e retardam o crescimento ósseo longitudinal. Oitenta por cento dos diagnósticos ocorrem na primeira década de vida, sendo os ossos mais acometidos os tubulares, escápulas, pelve e costelas. As manifestações decorrem, na maioria das vezes, da compressão de estruturas adjacentes, podendo também ocorrer transformação sarcomatosa, embora seja notada em menos de 5% dos casos, ainda que haja vários relatos na literatura. OBJETIVO Espera-se, através da divulgação desse caso, expor um caso de OMH, demonstrando que tal entidade se trata de uma patologia de fácil diagnóstico, e que uma vez reconhecida, é possível a identificação precoce de potenciais complicações decorrentes dessa. MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva realizada de maneira longitudinal, através da coleta de dados com análise do prontuário do paciente, em um serviço de pediatria em Cascavel, no Paraná. RESULTADOS CVN, sexo masculino, 12 anos, acompanhado da tia, a qual procurou atendimento pediátrico devido a alguns “caroços” pelo corpo, cujo aparecimento foi percebido há cerca de 6 anos, sendo mais evidentes em dorso e tórax. Refere primos e tios paternos com história semelhante. Radiografia evidenciou protuberâncias ósseas nas extremidades do rádio e ulna sugestivas de osteocondromas, com deformidades das mesmas, bem como osteocondroma nas diáfises proximais dos úmeros. Quanto aos exames laboratoriais, a dosagem sérica de fósforo, cálcio, vitamina D e fosfatase alcalina encontravamse dentro dos limites da normalidade. CONCLUSÃO Demonstramos um caso típico de OMH, o qual teve apresentação fiel à literatura, com surgimento das lesões antes dos 4 anos de idade, as quais tornaram-se mais nítidas ao redor dos 12 anos, no início da puberdade. O exame radiológico demonstrou lesões típicas, tal como a deformidade de ossos longos, o qual, aliado aos exames laboratoriais, permitiu a exclusão de possíveis patologias diferenciais – tal como o raquitismo -, sendo a OMH a conclusão diagnóstica. Pelo exposto, concluímos que o conhecimento acerca da patologia apresentada facilita a suspeição clínica, o que acarreta em diagnóstico precoce e diminuição de exames complementares dispendiosos, uma vez que se trata de um diagnóstico simples. Logo, após seu reconhecimento, as crianças portadoras de OMH podem ser acompanhadas periodicamente, evitando o reconhecimento tardio de complicações e diminuindo, assim, a morbidade da doença. Ademais, preserva-se a qualidade de vida da criança e de seus familiares. 115 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-38 RELATO DE CASO - TRICOBEZOAR GASTRICO Autores: JOANNA ARAUJO SIMOES; TEYLOR PEDRO GERHARDT; GEORGE BUTEL; NYLA THYARA MELO LOBAO; SEME HIGEIA SILVA LEITAO Instituição: FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE- AM - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Tricofagia é o ato de mastigar e engolir cabelos. É um evento raro que ocorre em todas as faixas etárias, porém apresenta picos na idade pré-escolar e no início da adolescência. OBJETIVO A finalidade do presente trabalho é relatar o caso de uma paciente com história de tricofagia desde os oito anos de idade, submetida a cirurgia por tricobezoar aos 15 anos, apresentando, no momento da admissão, quadro de plenitude pós prandial e perda ponderal. MÉTODOS Relato restrospectivo de um caso de tricofagia no hospital de referência cirúrgica em Manaus-AM. RESULTADOS RELATO DE CASO: Y.L.S.V., 15 anos, sexo feminino, parda, estudante e solteira. Admitida no hospital Maio de 2009, com quadro clínico de epigastralgia do tipo pontada há 16 meses que piorava ao jejum prolongado e ingesta de comida gordurosa e melhorava com uso de inibidor de bomba de prótons. Referia ainda plenitude pós-prandial e vômitos de coloração amarelo-esverdeada sem relação com ingesta alimentar. No último ano, várias internações em pronto-socorros onde recebia alta com sintomáticos. Relatou fazer ingesta de papel, cabelo, plástico, unha, linha de lençol desde os oito anos de idade. Ao exame físico a paciente encontrava-se lúcida orientada no tempo e no espaço, bom estado geral, eupnéia, normohidratada, normocorada, afebril, anictérica, acianótica, ausência de edema e linfonodomegalia. Abdome plano, flácido, palpação dolorosa em região epigástrica e presença de massa móvel de consistência fibroelástica na mesma topografia com dimensões de 10,0 x 10,0 cm. Na ultrassonografia de abdome total evidenciaram-se órgãos, estruturas abdominais visualizados de aspecto normal. E notou-se imagem grande, hiperecogênica e com forte sombra acústica, em topografia do estômago onde interrogou-se tricobezoar. A endoscopia digestiva alta identificou-se volumoso tricobezoar de fundo ao antro ocupando 2/3 do volume do órgão. E a radiografia contrastada de abdome com bário evidenciou massa ocupando todo lúmem gástrico. A laparotomia evidenciou distensão do estômago com massa fibroelástica em seu interior. Realizou-se gastrotomia anterior com retirada de corpo estranho de conteúdo capilar pesando 600gr. Evoluindo sem intercorrências, recebeu alta no quinto dia de pós-operatório com funções fisiológicas presentes. Sendo encaminhada para ambulatório de psiquiatria e psicologia para acompanhamento. CONCLUSÃO O presente relato destaca-se pelo fato de que a paciente apresentava uma história crônica de tricofagia, sem achados clínicos de alopecia. A literatura sugere que a tricotilomania está associada a sintomas depressivos, ansiosos, onicofagia e evitação social. Quanto ao tratamento, alguns estudos sugerem o benefício do uso de terapia comportamental isolada ou em associação com terapêutica medicamentosa. A paciente referida no caso, mesmo com acompanhamento psiquiátrico e psicológico, retornou a realizar tricofagia. 116 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-39 REMISSÃO DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNOLÓGICA APÓS ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER PYLORI: UM RELATO DE CASO Autores: DÁRIO DÉLIO CAMPOS FILHO; LARISSA GONÇALVES ANDRADE DOS SAN; MAICO ONO; THAYSE CAPEL; JUCILANE LIMA HENKLAIN FERRUZ; DÉBORA GARCIA GASPERINI; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; JAQUELINE LIMA DE MENEZES; THAYNARA FETSCH WERNER SILVA; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFGD - HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Púrpura Trombocitopênica Imunológica (PTI) é um distúrbio autoimune caracterizado por plaquetopenia, decorrente da fixação de auto-anticorpos à superfície das plaquetas, com destruição das mesmas. Acredita-se que a bactéria Helicobacter pylori (HP) pode induzir a produção desses auto-anticorpos plaquetários, através do mimetismo de antígenos humanos. OBJETIVO Relatar um caso de remissão de PTI persistente após tratamento para HP. Paciente K.H.P.T., 4 anos, sexo masculino, procedente de Juti/MS, atendido no ambulatório de hematopediatria do Hospital Universitário da UFGD - HU-UFGD, Dourados/MS, com diagnóstico de PTI há 8 meses, com oito internações prévias para realização de imunoglobulina humana intravenosa e imunossupressão com corticóides, sem sucesso. Exames laboratoriais com contagem de 15.000 plaquetas, sem sintomas associados. Devido ao quadro de plaquetopenia optou-se por um método não invasivo, sendo solicitada e coleta da sorologia para HP (outras alternativas diagnósticas seriam testes respiratórios com C13 ou C14 e pesquisa de antígeno fecal). Devido a não disponibilidade do exame neste serviço e a demora quanto ao resultado optou-se pela realização do tratamento empírico no esquema triplo com Claritromicina e Amoxicilina (durante 14 dias) e Omeprazol (durante 2 meses). Nos meses subsequentes houve aumento crescente das plaquetas. Quinze meses após, paciente encontrava-se com 179.000 plaquetas. Resultado da sorologia pré-tratamento evidenciando anticorpo IgM reagente para HP. Pós-tratamento e com plaquetas normalizadas, foi realizada biópsia de mucosa gástrica, com resultado negativo para HP, comprovando a erradicação da bactéria. MÉTODOS Relato de caso, descritivo, observacional e retrospectivo. RESULTADOS Em 1998 foi descrito pela primeira vez, por um grupo italiano, a provável relação entre HP e PTI. Desde então, diversos estudos atuais foram realizados, mostrando que a terapia de erradicação do HP foi relacionada com o aumento no número plaquetas, principalmente nos pacientes refratários ao tratamento com imunoglobulina e corticoesteróides. A erradicação da bactéria fornece uma nova opção de tratamento não imunossupressor para pacientes com PTI e HP positiva. CONCLUSÃO Embora não haja estudos que comprovem definitivamente a associação entre HP e PTI, pesquisas recentes corroboram a ligação entre HP e PTI e os efeitos sistêmicos imunomediadores causados pela bactéria. A pesquisa para HP e seu tratamento, em caso positivo, devem ser considerados diante de um paciente com diagnóstico de PTI, visto a alta prevalência desta bactéria na população mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos. 117 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-40 TRONCO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UMA ASSOCIAÇÃO DESFAVORÁVEL - RELATO DE CASO Autores: JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; WERTHER BRUNOW CARVALHO Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: CARDIOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Tronco Arterioso é uma malformação cardíaca rara, caracterizada por uma grande artéria única que emerge da base do coração, necessitando de tratamento cirúrgico precoce, chegando a ter mortalidade de 50% no primeiro mês de vida. OBJETIVO Apresentar o caso de uma criança com Tronco arterioso tipo 1, com diagnóstico pós-natal, abordando aspectos do diagnóstico e manejo das complicações. Método: Análise retrospectiva do prontuário da paciente, registro fotográfico e revisão da literatura. MÉTODOS Análise retrospectiva do prontuário da paciente, registro fotográfico e revisão da literatura. RESULTADOS TP, Ig 37 2/7 semanas, sexo feminino, nascido de parto cesáreo por sofrimento fetal agudo, PN: 1530g, Apgar: 8/9/9. Filho de mãe secundigesta, hígida, pais não consanguíneos. Realizou pré-natal adequado e apresentou RCIU e ECO fetal com atresia pulmonar e CIV. Levado à UTI neonatal de hospital terciário e iniciada infusão continua de prostaglandina na 1º hora de vida. Verificada anomalia anorretal com fístula vaginal, sem conduta cirúrgica de urgência. Evoluiu com parada cardiorespiratória (PCR) no 6º dia de vida, com ecocardiograma após parada cardio-respiratória mostrando Tronco arterioso tipo 1 de Collet e Edwards. Feitas correções de distúrbios metabólicos, introduzidos antibióticos e iniciada diálise peritoneal devido a piora da função renal e hipervolemia. Teve dificuldade de controle da Insuficiência cardíaca, insuficiência renal e múltiplas sepses, que culminaram com insuficiência hepática cirrótica, impossibilitando a proposta cirúrgica. Aos 4 meses e 28 dias, em tratamento de peritonite bacteriana, evoluiu para PCR refratária às medidas de reanimação. CONCLUSÃO A dificuldade no diagnóstico pré e pós-natal das cardiopatias congênitas graves interfere de forma direta no manejo terapêutico de suas complicações e no prognóstico do paciente. 118 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-41 RELATO DE CASO: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE COMPLICADA POR CITOMEGALOVIROSE, EM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA DE FATOR VII Autores: NATASCHA SILVA SANDY; ANA HELOISA MANOEL; PEDRO AZZOLINI; TOMÁS MARZAGÃO BARBUTO; JACQUELINE DE M BORGES E SILVA; CAROLINE LIMOEIRO MANANGÃO; ALBERTO CARAME HELITO Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Púrpura Trombocitopênica Imune ou idiopática (PTI) caracteriza-se pela ocorrência de plaquetopenia adquirida, na ausência de outras citopenias. Em geral benigna, é a principal causa de plaquetopenia na infância. A natureza da alteração do sistema imune na PTI não é clara. Muitos agentes infecciosos são investigados como desencadeantes. A deficiência do fator VII é uma doença hemorrágica hereditária rara, de expressão variável, causada pela diminuição ou ausência deste fator de coagulação. MÉTODOS Relato de caso: Criança feminina de 10 anos, portadora de deficiência congênita de fator VII - em uso de complexo protrombínico após hemorragia intracraniana neonatal - procurou atendimento por sangramento cutâneo-mucoso e hematúria há 2 dias; havia apresentado IVAS há 1 mês. Ao exame físico apresentava petéquias e sufusões em membros e mucosa oral. Hemograma à admissão evidenciou plaquetopenia isolada (1500/mm3). Pela hipótese de PTI, recebeu pulsoterapia com metilprednisolona e foi intensificado o uso de complexo protrombínico. Recebeu alta com plaquetometria de controle de 40.000/mm3, em uso de prednisona 2mg/kg/dia. Na terceira reinternação, após resposta insustentada a gamaglobulina e 2 novos cursos de metilprednisolona, foi amplamente investigada: painel reumatológico negativo; sorologias revelam apenas CMV IgG positivo/IgM inconclusivo; mielograma não acrescentou dados diagnósticos. PCR qualitativo positivo em sangue e biópsia de medula óssea, com títulos quantitativos negativos Com quadro PTI refratária e apresentando doença hemorrágica de base, recebeu ainda sem resposta sustentada: Ganciclovir para tratamento do CMV, outro curso de gamaglobulina e Rituximab. Somente após esplenectomia dados 6 meses do evento inicial, apresentou melhora clinico-laboratorial. RESULTADOS Discussão: A PTI é uma síndrome heterogênea, em geral primária e auto-limitada. Causas secundárias são de natureza variada: reumatológicas, auto-imunes, infecciosas, medulares, etc. Pode evoluir de forma aguda (até 3 meses), persistente ou crônica (maior que 12 meses). Apresenta-se tipicamente com sangramentos leves em pacientes hígidos. Seu diagnóstico se apoia no exame clínico, hemograma, esfregaço de sangue periférico, e avaliação da medula óssea em casos selecionados, permanecendo desafiador pela ausência de testes específicos. O manejo é controverso. Quando indicado tratamento, as drogas mais usadas são corticoides ou gamaglobulina. Na persistência: Rituximab, e, excepcionalmente esplenectomia. A associação com a deficiência do fator VII é incomum: há um relato de caso tcheco, de doença aguda com boa resposta ao corticoide. Já a relação com CMV é bem descrita: pode determinar refratariedade e exacerbações graves. CONCLUSÃO O caso e a discussão levantados destacam a necessidade de buscar causas secundárias e doenças associadas em crianças com o diagnóstico de PTI, e apresenta infrequente combinação dessa síndrome muito prevalente na população pediátrica com uma doença hemorrágica rara. 119 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-42 SÍNDROME DE TAR Autores: MAICO ONO; DÁRIO CAMPOS FILHO; LARISSA ANDRADE DOS SANTOS; THAYSE RODRIGUES DA SILVA; JUCILANE HENKLAIN FERRUZI; THAYNARA FETSCH SILVA; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; JAQUELINE LIMA DE MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO; RODRIGO HARA ARIOSA Instituição: HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Síndrome de TAR (trombocitopenia com ausência do rádio) é uma doença genética rara, com caráter hereditário autossômico recessivo. Caracteriza-se por trombocitopenia hipomegacariocítica associada à ausência de rádio bilateral. OBJETIVO Descrever o caso clínico de uma paciente com diagnóstico de Síndrome de TAR. RESULTADOS Paciente AJMS nascida de parto normal, 38 semanas, apgar 9/10, mãe multípara sem acompanhamento pré-natal e sem história familiar de malformações esqueléticas. Apresentou ao nascimento, malformações em membros superiores (malformação de antebraço e presença de polegar bilateralmente). A paciente ficou internada em unidade intermediária neonatal, sendo evidenciadas alterações fenotípicas ao exame físico e plaquetopenia (19000/mm3), no primeiro dia de vida. Durante a internação realizou radiografia de membros superiores e inferiores, evidenciado agenesia de rádio e hipoplasia de ulna bilateralmente. Foi realizado ecocardiograma, sendo descartada cardiopatia congênita. Realizou ultrassonografia de abdomen, mostrando hiper-ecogenicidade no sistema pielo-calicial bilateral, sugerindo calcinose. Na unidade de neonatologia a paciente recebeu três transfusões de concentrado de plaquetas, como profilaxia para sangramentos, devido plaquetopenia acentuada. A paciente foi submetida à punção de medula óssea para mielograma sendo observada severa diminuição da série megacariocítica. A anemia de Fanconi foi descartada pelo teste DEB (diepoxibutano), com resultado negativo. Atualmente, a paciente está com 22 meses de idade e com contagem de plaquetas normais. CONCLUSÃO Recem-nascidos com plaquetopenia e malformções esqueléticas devem ser avaliados para síndrome de TAR, confirmando a síndrome, deve-se investigar malformações em outros sistemas, como o renal e cardiovascular. O acompanhamento rigoroso dos pacientes portadores de síndrome de TAR nos primeiros dois anos de vida, é importante devido ao risco aumentado de sangramento. 120 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-43 TUMOR TERATÓIDE RABDÓIDE ATÍPICO DE COLUNA LOMBAR: RELATO DE CASO Autores: THAYSE RODRIGUES DA SILVA; DÁRIO D. CAMPOS FILHO; LARISSA G. ANDRADE DOS SANTOS; MAICO ONO; DÉBORA GARCIA GASPERINI; THAYNARA FETSCH W. SILVA; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; JAQUELINE LIMA DE MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO Instituição: HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O tumor teratóide rabdóide atípico trata-se de uma neoplasia maligna atípica rara, agressiva e de mau prognóstico do sistema nervoso central, que afeta principalmente menores de três anos, mas que pode ocorrer em qualquer idade. Descrito pela primeira vez em 1978, como uma variante do tumor de Wilms, não sendo reconhecido como uma entidade distinta até os anos 80. OBJETIVO Descrever o relato de caso de uma criança, do sexo feminino, brasileira, sul-mato-grossense, com tumor teratóide rabdóide atípico em região lombar da coluna vertebral. MÉTODOS Análise retrospectiva dos dados clínicos de uma criança, do sexo feminino, com idade de um ano e oito meses, previamente hígida, que iniciou com ptose palpebral discreta à direita há 60 dias, primariamente diagnosticada como hordéolo, todavia a ptose não regrediu e evoluiu com piora progressiva. Há 30 dias apresentou subitamente um desvio de rima labial à esquerda, realizou TC de crânio compatível com a normalidade, sendo então diagnosticada com Paralisia de Bell e tratada com dexametasona. Nesse período mãe referiu que a paciente manteve o desenvolvimento neuropsicomotor sem alterações de marcha, força ou linguagem. Porém há 20 dias evoluiu com hiporexia, apatia e perda de força, acompanhada por regressão da fala e do tônus muscular, com perda ponderal de 7,8 kg em dois meses (55,3% do peso).Realizou RNM de coluna que mostrou massa em coluna lombar. Os exames histopatológico e imuno-histoquímico da biópsia demonstraram células neoplásicas de aspecto rabdóide com imunopositividade difusa para o anticorpo antivimentina,imunopositividade multifocal com os anticorpos anticitoqueratinas-coquetel AE1/AE3, sinaptofisina, CD34, EMA, com aspectos morfológicos associados ao perfil imuno-histoquímico compatíveis com tumor teratóide rabdóide atípico (grau IV pela OMS).Não foi submetida à quimioterapia devido ao KPS (Performance Status de Karnofsky) entre 10 e 20%, demostrando a agressividade da doença, sendo submetida a tratamento com suporte e cuidados paliativos.Evoluiu para oóbito 37dias após diagnóstico. RESULTADOS O TTRA é uma neoplasia primária do SNC, rara e agressiva, classificada como tumor embrionário de grau IV pela OMS. É um tumor rabdóide maligno. Predomina no sexo masculino e ocorre sobretudo em crianças com menos de 3 anos de idade. Cerca de metade dos tumores originam-se na fossa posterior, 40% são supratentoriais e somente 10% se desenvolvem ao longo do neuroeixo. A sobrevivência é geralmente inferior a 1 ano.No caso da paciente em questão, a localização foi em coluna vertebral, sendo ainda mais raro e ocorreu no sexo feminino. CONCLUSÃO O presente caso destaca que o tumor teratóide rabdóide é uma doença rara e agressiva, cujo o prognóstico é muito ruim. Muitos estudos ainda são necessários para melhorar o prognóstico desses pacientes. 121 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-44 PROPRANOLOL NO TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS DA INFÂNCIA Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, com evolução bem conhecida. O diagnóstico pode ser feito com o exame fisico e historia clinica. Na maioria das lesões a conduta é expectante, o propranolol é um dos tratamentos em evidência com bons resultados e poucas efeitos colaterais. OBJETIVO Objetivou-se, com o presente trabalho, revisar os diferentes aspectos do hemangioma na infância, sua prevalência, manifestações clínicas e abordar o tratamento com propranolol, enfatizando as indicações, doses, efeitos colaterais,resultados e complicações. MÉTODOS Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos que abordam o tema hemangioma infantil e tratamentos dermatológicos, nos bancos de dados da PubMed, Bireme e Google Acadêmico. Utilizou-se também como fonte de dados alguns livros e tratados em dermatologia citados nas referências bibliográficas. RESULTADOS Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, formados pela proliferação vascular, com evolução típica e bem conhecida. São mais frequentes no sexo feminino, nos prematuros e ocorrem em 10 a 12 % das crianças com um ano de idade. Acometem principalmente a pele, mas há casos de acometimento de outros órgãos trazendo repercussões importantes, deste estéticas até risco vida para o paciente. Na maioria das vezes o diagnóstico pode ser feito com dados do exame fisico e historia clinica. No entanto, em alguns casos faz-se necessário a diferenciação em malformações vasculares ou com outros tipos de tumores,investigação de órgãos e planos anatômicos acometidos sendo realizados exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, biópsia e imuno-histoquímica. Na maioria das lesões a conduta é expectante já que regridem espontaneamente, sendo o tratamento indicado nos casos de comprometimento visual, auditivo, respiratório, com complicações cardíacas, hematológicas e estéticas. Uma opção no tratamento dos hemangiomas da infância em evidência, é o propranolol. O uso deve ser também na fase de crescimento do tumor para tentar evitar o seu crescimento rápido. A dose utilizada é de 2 a 4 mg / kg / dia. Tem bons resultados e menos efeitos colaterais, principalmente quando comparado ao uso de corticóide. Deve ser feito avaliação cardiológica prévia e ficar atento aos possíveis efeitos colaterais como: hipoglicemia, bradicardia, sono agitado, hipotermia, broncoespasmo e hipotensão. A maioria dos pacientes respondem bem ao tratamento, com rápida redução do hemangioma. Para prevenção das complicações, devem ser realizadas ultrassonografia de abdome, ecocardiografia e angiotomografia de crânio. O tratamento deve ser no primeiro ano de vida, 1 ano de tratamento ou de acordo com a resposta do paciente. CONCLUSÃO Aguardamos pesquisas para esclarecer a ação do propranolol na fisiopatologia dos hemangiomas e no seu tratamento e para a elaboração de protocolos clínicos. 122 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-45 PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES NO DIAGNÓSTICO DO MEGACÓLON CONGÊNITO Autores: JOÃO VICTOR FUZETA PERES; MARINA LOPES RIBEIRO; NATHÁLIA NISHIYAMA TONDELLI; BRUNA DA SILVA FIORI; RENAN SERAFIM; LUCAS JOSÉ BRESSANI DE OLIVEIRA; INARA JULIAN GATO DE MORAIS; MARIANE MARTINHON MARTINS; WALTER VINICIUS MORANDI; GIOVANNA MARIN LESSE; GABRIELA FURQUIM CASEIRO; DAIANNE RUZZON DE SOUZA Instituição: UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista - Cidade/UF: PRESIDENTE PRUDENTE/SP Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O Megacólon Congênito é um agravo de múltiplas manifestações, definido pela ausência total ou parcial das células ganglionares do sistema nervoso entérico, mais comum no cólon sigmoide, com prevalência no sexo masculino. Sua incidência é estimada em 1 para cada 5000 nascidos vivos, sendo sempre necessário de um tratamento cirúrgico. Manifesta-se nas primeiras 24 horas de vida do neonato com o atraso na eliminação do mecônio, seguido de distensão abdominal e vômitos biliosos. Se não diagnosticada precocemente e tratada, esta doença evolui e pode levar o bebê a óbito. A radiografia simples do abdome irá evidenciar a presença de ar nas alças intestinais e ausência de ar na região pélvica. Na manometria anorretal será observada ausência do reflexo inibitório reto-anal, responsável pelo movimento evacuatório. O enema opaco mostra presença ou ausência de zona de transição do megacólon, sugerindo distensão da alça afetada. Se estes exames sugerirem sinais da doença, deverá ser realizada a análise histopatológico para confirmação do diagnóstico. Faz-se necessário saber quais exames possuem maior sensibilidade e especificidade, caso contrário o médico poderá solicitá-los além do necessário, postergando o diagnóstico, bem como retardo do início do tratamento, causando um pior prognóstico ao paciente. OBJETIVO Identificar os principais exames complementares para o diagnóstico do megacólon congênito e definir qual destes exames é o padrão-ouro para esta doença. MÉTODOS Este estudo consiste em uma revisão literária sobre o megacólon congênito, utilizando artigos científicos indexados à base eletrônica Scientific Eletronic Library Online (Scielo), pesquisados nos últimos 12 anos. RESULTADOS Foram encontrados 17 artigos relevantes nos últimos 12 anos, sendo que dois destes especificam sobre o exame padrãoouro, a análise histopatológica. Em ambos, o método da análise pela calretinina é superior, pois apresenta maior acurácia, menos custo e menos aparato técnico para ser realizado do que pela acetilcolinesterase. CONCLUSÃO Para o diagnóstico eficaz e com melhor prognóstico ao paciente, deve ser inicado pela suspeita clínica precoce, sendo o atraso na eliminação do mecônio a principal manifestação clínica, seguido de distensão abdominal e vômitos biliosos. A radiografia simples de abdome contribui em alguns aspectos com a imagem de dilatação das alças intestinais e ausência de ar no reto. O enema opaco contribui em diagnósticos de segmento curto, principalmente quando existe faixa de transição e dilatação a montante. A manometria anorretal é importante em megacólon congênito total ou de segmento ultracurto. Após a suspeita clínica precoce, associada aos resultados destes exames, é necessário a confirmação diagnóstica através de biópsia e análise histopatológica. Sendo assim, conclui-se que o exame padrão-ouro é a análise histopatológica com coloração de hematoxilina-eosina, fazendo o teste de acetilcolinesterase e calretinina, sendo que a calretinina apresenta sensibilidade e especificidade superior. 123 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-46 ANQUILOGLOSSIA E ALEITAMENTO MATERNO Autores: MARIA TERESA CERA SANCHES; ADRIANA CATIA MAZZONI; HONORINA DE ALMEIDA; DOUGLAS NÓBREGA Instituição: SPSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Anquiloglossia é uma anomalia oral congênita, que pode ocorrer de forma total ou parcial, limitando a mobilidade de língua em graus variados podendo interferir nas funções orais, principalmente na amamentação. Nos casos onde ocorrem pequenas variações no movimento, pode ser necessário intervenção multidisciplinar. OBJETIVO Descrever principais achados da avaliação da mamada de lactentes com dificuldades na amamentação, mediante diagnóstico interdisciplinar de anquiloglossia. MÉTODOS O estudo envolveu 16 mães-bebês que procuraram serviços especializados para problemas de amamentação em SP, com diagnóstico interdisciplinar de anquiloglossia, de jan/dezembro de 2013. Os dados foram retrospectivamente coletados dos prontuários pediátricos, fonoaudiológico e odontológico. Incluíram-se RN: Nascidos à termo, peso nascimento > 2500g. Excluíram-se: Mães/RNBP com alterações físicas, psíquicas ou intercorrências que dificultassem a amamentação. As variáveis estudadas foram: sexo, IG, dados peso (nascimento, alta, seguimento); grau dor; presença/tipo traumas mamilares; tipo de frênulo e local de inserção; dados de avaliação da mamada (posicionamento, pega, ordenha, tempo da mamada, comportamento do bebê ao final da mamada), número mamadas/dia, indicação para frenotomia, número de sessões de fono, impacto na produção láctea, modalidade de aleitamento ao final do tratamento. RESULTADOS 80% dos casos necessitaram de frenotomia, sendo que em 85% desses, a indicação ocorreu após tentativas de melhoria com exercícios orais. Nos 15% restantes, a indicação foi imediata, mediante a gravidade do caso. As alterações da pega/ordenha diagnosticadas como mais severas foram diretamente relacionadas com tipos de frênulos mais espessos, mais encurtados ou fixados mais anteriormente. Baixo ganho ponderal foi verificado em 90% dos casos. As duplas com intervenção mais precoce obtiveram melhores performances na amamentação. CONCLUSÃO Dificuldades na amamentação relacionadas à anquiloglossia podem ser superadas, realizando-se dignóstico e intervenção precoce, além de seguimento interdisciplinar. 124 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-47 PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE BEBÊS NASCIDOS EM 2013 E 2014 Autores: IZABELLA TESOTO LOSCALZO; FERNANDA GUTIERREZ OLIVEIRA; GÉSSICA GOMES DA FONSECA; SIMONE DE MATOS DOS SANTOS Instituição: FACULDADE DE JAGUARIÚNA - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: NUTRIÇÃO / NUTROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Nos primeiros anos de vida, a alimentação é essencial para a formação de hábito alimentar de um bebê e para garantir uma saúde adequada. Deste modo, a amamentação deve ser exclusiva até os seis primeiros meses de idade e após esse período deve-se inserir outros alimentos, complementando-a. Esta combinação (aleitamento materno e alimentação complementar) quando bem executada é capaz de suprir as necessidades nutricionais, prevenir alergias, intolerâncias alimentares, bem como diminui o risco de ocorrer enfermidades futuramente, como a obesidade e o diabetes, além de aproximr a criança ao hábito alimentar da família. Nos últimos anos muitas informações ao tocante da alimentação complementar foram atualizadas, especialmente em função dos indicadores de saúde na população pediátrica do Brasil. Deste modo, sabendo da grande relevância que a boa execução da alimentação complementar representa na saúde das crianças, este trabalho pretende avaliar a qualidade da orientação que pais e/ou cuidadores receberam ou buscaram referente à alimentação complementar de bebês nascidos entre 2013 e 2014 OBJETIVO O presente projeto de pesquisa teve como objetivo analisar a prática da alimentação complementar de crianças nascidas entre 2013 e 2014. MÉTODOS Para isso, foi enviado um questionário avaliativo online para pais e/ou cuidadores que se voluntariarem a respondê-lo. Deste modo foi possível avaliar a qualidade da execução da alimentação complementar e relacionar este fato a diferentes variáveis, como socioeconômicas e demográficas, bem como relacionadas ao acompanhamento profissional. RESULTADOS A maioria dos bebês não foi amamentado exclusivamente até os 6 meses (60%), destes 21,53% sequer foram amamentados. Dentre as mães que iniciaram a introdução alimentar antes do tempo adequado, os principais motivos foram retorno ao trabalho e indicação do pediatra. Ainda, observou-se que houveram inadequações de consumo, onde alimentos como laticínios, alimentos industrializados e çucarados foram oferecidos ao longo do primeiro ano de vida da criança, fato este que favorece os maus hábitos alimentares e a aumenta o risco de desenvolver alergias de origem alimentar. CONCLUSÃO Alguns esforços devem ser tomados para que o desmame precoce diminua e que a alimentação complementar deva ser iniciada no tempo indicado (a partir do sexto mês, independente do tipo de aleitamento). Há ainda que se promover campanhas sobre os alimentos indicados para se oferecer na introdução alimentar e ao longo do primeiro ano. Para isso, o profissional de nutrição deve estar envolvido, juntamente com outros profissionais, no cuidado de crianças desde as orientações relativas à amamentação e alimentação complementar. 125 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-48 FATORES QUE MOTIVAM O HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES VEGETARIANOS: UM ENFOQUE QUALITATIVO Autores: IZABELLA TESOTO LOSCALZO; ISABELA GOMES MORAES; PAULO GUILHERME LIMA CAMPOS; MARIANA BRAGA CINTRA Instituição: FACULDADE DE JAGUARIÚNA - Cidade/UF: CAMPINAS/SP Área: NUTRIÇÃO / NUTROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A adolescência é uma fase caracterizada por diversas transformações físicas, sociais, psicológicas e biológicas. Além disso, pode-se citar valores sociais, culturais, mídia e experiências como alguns pontos determinantes no desenvolvimento comportamental e que podem contribuir na formação do hábito alimentar. Alguns estudos puderam identificar que comumente existe uma inadequação alimentar e nutricional nesta faixa etária, fato que pode resultar em mudanças de estilo de vida, modismos ou adoção de dietas específicas. Uma prática que vem adquirindo cada vez mais adeptos na população geral é o vegetarianismo. Inúmeros são os motivos que levam uma pessoa a aderir essa dieta, incluindo fatores racionais e emocionais. No entanto, para a população juvenil há poucos relatos científicos ao tocante dos fatores que levam os adolescentes a adotarem este estilo de vida. OBJETIVO Este estudo teve como principal objetivo identificar, de maneira qualitativa, os fatores que motivam os adolescentes a seguirem o estilo de vida vegetariano. MÉTODOS Para execução deste trabalho foi utilizado como método para coleta dos dados a entrevista qualitativa semi-estruturada. Este método consegue avaliar as noções particulares dos indivíduos, pois trabalha com a investigação dos significados, motivações, percepções, valores e crenças pessoais. Para tanto, foi desenvolvido um material para “nortear” a condução da entrevista. Trata-se de um questionário previamente desenvolvido, onde as questões privilegiam fatores que estão relacionados com a escolha do estilo de vida vegetariano. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas, onde os dados relevantes na identificação dos aspectos que motivam a prática alimentar vegetariana em adolescentes, foram classificados em fatores qualitativos e então, descritos. RESULTADOS Após as transcrições, obteve-se alguns fatores qualitativos. Estes foram divididos em 3 grandes grupos, os de influência positiva, neutra e negativa. Dentre os fatores que apresentaram influência positiva na aquisição e manutenção do vegetarianismo na adolescência, foi possível citar a ética, meio ambiente e saúde. Dentre aqueles de influência neutra, observou-se que a religião e fatores relacionados com a economia não exerceram influência positiva ou negativa ao tocante da aquisição e manutenção do hábito alimentar vegetariano de adolescentes. Por fim, o fator considerado negativo e/ou dificultante foi “amigos/familiares”. CONCLUSÃO Embora um padrão alimentar esteja normalmente ligado à questões de saúde, neste estudo conclui-se que os principais fatores motivadores estão relacionados à ética e o que diz respeito ao abate de animais. O crescimento do vegetarianismo requer igualmente a ampliação do conhecimento dos profissionais da saúde a fim de melhor receber e esclarecer as necessidades de indivíduos vegetarianos, especialmente os que encontram-se em fase de crescimento, como os adolescentes. 126 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-49 DENTES NATAIS E NEONATAIS Autores: ADRIANA CATIA MAZZONI; DORIS ROCHA RUIZ; SILVIA CHEDID Instituição: CIEPAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Dentes Natais são dentes que aparecem na cavidade bucal no momento do nascimento e os dentes neo natais aparecem nas primeiras semanas de vida do bebe. A relevancia clínica é o fato de permanecerem ou não na cavidade bucal sendo estritamente necessário a realização do correto diagnostico diferencial pelo Odontopediatra. OBJETIVO O procedimento do diagnóstico assim como a remoção se necessário do elemento dental,deve ser feita sempre pelo Odontopediatra que tem recursos através de avalição radiográfica criteriosa para estabelecer a conduta mais correta para cada caso. MÉTODOS O Odontopediatra tem capacitação para distinguir como parte da dentição normal (95%) ou sendo apenas um dente supra numerário (5%). A indicação para extração destes dentes, segundo Bussoli,L.B. e outros seria apenas para dentes com mobilidade e risc o de aspiração. Mas, Diniz,M.B. e col sugerem que além da aspiração, existe o risco de deglutição pelo bebe, e também recomendam que os dentes sejam retirados quando são incisivos inferiores e com bordas cortantes que machuquem a base da língua do bebe, além da indicação desta remoção dentária, para os casos em que os dentes machucam os mamilos da mãe durante o aleitamento materno ( neste casos com avaliação criteriosa pelos Odontopediatra e Pediatra). RESULTADOS Em casos de dentes natais e neo natais será importante a presença de um Odontopediatra que definirá se existe ou não a necessidade de remoção do elemento dental. CONCLUSÃO A odontopediatria preconiza o atendimento pós cirugico e acompanhamento para os casos em que foi necessária a remoção do dente em questão. 127 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-50 PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO SECUNDÁRIO ASSINTOMÁTICO EM PNEUMONIA COMPLICADA: QUANDO INTERVIR E COMO SEGUIR? UM RELATO DE CASO Autores: LÍGIA FARIA CARDOSO; MARIÂNGELA F. CARDOSO TEIXEIRA; CAMILA SCHETTINO SILVA; ELITÂNIA MARINHO PONTES Instituição: HOSPITAL SÃO FRANCISCO DE JACAREÍ - SP - Cidade/UF: JACAREÍ/SP Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O pneumotórax espontâneo secundário é uma possível complicação da pneumonia na faixa etária pediátrica, em especial nos lactentes com pneumonia estafilocócia. Há poucos estudos em pediatria sobre indicações de drenagem e acompanhamento clínico posterior desses casos. OBJETIVO Relatar um caso de pneumotórax espontâneo secundário assintomático, discutir a indicação de drenagem torácica e necessidade de seguimento pós alta. MÉTODOS Relato de caso retrospectivo e descritivo baseado em dados de prontuário. RESULTADOS “NÃO SE APLICA” G. S. F., lactente de 10 meses, masculino, natural e procedente de Jacareí- SP, previamente hígido, procurou o pronto socorro (PS) no quarto dia de febre e tosse sendo prescrito amoxicilina por 10 dias, porém no sétimo dia manteve febre, iniciou taquidispneia leve, prostração e piora da tosse. Voltou ao PS, após exame físico realizou radiografia de tórax e foi internado na enfermaria de pediatria com hipótese diagnóstica de pneumonia extensa, pneumatoceles e derrame pleural à direita. Durante a internação, por 22 dias, recebeu ceftriaxona em associação a oxacilina, oxigenoterapia não invasiva por quatro dias e optado por não realizar drenagem, pois o derrame era laminar. Evoluiu afebril com melhora da dispneia e normalização da saturação, porém controle radiográfico no 11º dia de internação hospitalar evidenciou pneumotórax à direita assintomático, sem desvio de mediastino contralateral, mantendo espessamento pleural. Realizada drenagem fechada em selo d’água por 6 dias e retirado dreno após reexpansão pulmonar com comprovação radiológica. Após 17 dias da alta realizou radiografia de controle, contudo o paciente e o exame complementar só foram avaliados 3 meses após alta hospitalar. Na consulta com a pneumologista pediatra, o paciente estava eupneico, afebril, sem sinais ou sintomas respiratórios, contudo a radiografia do 17º dia após alta, mostrava atelectasia total do pulmão direito e imagens radiotransparentes arredondadas periféricas em todo o hemitórax direito. CONCLUSÃO A evolução para atelectasia total do pulmão direito após alta neste paciente com pneumotórax espontâneo secundário assintomático drenado, reforça a necessidade de estudos em pediatria sobre o manejo nesses casos e a garantia de reavaliação médica em curto prazo. 128 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-51 HEMANGIOMA DA INFÂNCIA- TRATAMENTO , REVISÃO DE LITERATURA Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, com evolução típica e bem conhecida. O diagnóstico pode ser feito com o exame fisico e história clinica. Na maioria a conduta é expectante. O tratamento pode ser sistêmico, tópico,intralesional, cirúrgico, laser e crioterapia. OBJETIVO Esta revisão tem como objetivo enfatizar as indicações de tratamento e discutir as diferentes opções terapêuticas, com medicações sistêmicas, tópicas ou intralesionais, além das indicações cirúrgicas, de laser e crioterapia, relatando as complicações e riscos do tratamento. MÉTODOS Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos que abordam o tema hemangioma infantil e tratamentos dermatológicos, nos bancos de dados da PubMed, Bireme e Google Acadêmico. Utilizou-se também como fonte de dados alguns livros e tratados em dermatologia. RESULTADOS Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, formados pela proliferação vascular, com evolução típica e bem conhecida. São mais frequentes no sexo feminino, nos prematuros e ocorrem em 10 a 12 % das crianças com um ano de idade. Acometem principalmente a pele, mas há casos de acometimento de outros órgãos, trazendo repercussões importantes, deste estéticas até risco de vida para o paciente. Na maioria das lesões a conduta é expectante já que regridem espontaneamente, sendo o tratamento indicado nos casos de comprometimento visual, auditivo, respiratório, com complicações cardíacas, hematológicas e estéticas. Esta revisão tem como objetivo enfatizar as indicações de tratamento e discutir as diferentes opções terapêuticas, com medicações sistêmicas, tópicas ou intralesionais, além das indicações cirúrgicas, de laser e crioterapia, relatando as complicações e riscos do tratamento. Dentre as diversas opções de tratamentos, concluímos que os corticosteroídes são os mais utilizados, mas os beta-bloqueadores tem surgido com boa resposta e poucos efeitos colaterais, mas ainda necessitando de mais pesquisas e estabelecimentos de protocolos clínicos. O alfa-interferon tem suas indicações um pouco restritas pelos efeitos colaterais. Há relatos de uso da Crioterapia, pulsed dye laser(PDL), vincristina e imiquimode no tratamento dos hemangiomas, mas em casos limitados. A cirurgia geralmente está indicada nos casos de emergência, nos hemangiomas que não respondem ao tratamento sistêmico, nos que apresentam episódios de infecção e sangramentos de repetição ou em casos estéticos. CONCLUSÃO Dentre as diversas opções de tratamentos concluímos que os corticosteroides são os mais utilizados, mas os betabloqueadores tem surgido com boa resposta e poucos efeitos colaterais, mas ainda necessitando de mais pesquisas e estabelecimentos de protocolos clínicos. 129 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-52 INDICAÇÃO DE FRENECTOMIA LINGUAL PARA AUXÍLIO NO ALEITAMENTO MATERNO: APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO Autores: ADRIANA CATIA MAZZONI; DÓRIS ROCHA RUIZ; SILVIA CHEDID; SYLVIA LAVÍNIA MARTINI FERREIRA; MARIA TERESA SANCHES Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE SECRETARIA ESTADO DA SAÚDE SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A ação de uma equipe transdisciplinar bem treinada favorece a promoção, a proteção e o apoio ao aleitamento materno eficiente. OBJETIVO A indicação da frenectomia deve ser feita após um pronto diagnóstico, com base numa criteriosa anamnese e minucioso exame clínico realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médico Pediatra, Odontopediatra e Fonoaudióloga. MÉTODOS As autoras apresentam o caso clinico de uma paciente de 25 dias, sexo feminino, que após tentativas de aleitamento materno sem sucesso, foi encaminhada pelo pediatra ao exame Fonoaudiólogico . Após exames e depois de alguns exercícios para exame do freio lingual, foi também avaliada por uma Odontopediatra. A anquiloglossia também conhecida em sua forma popular, como língua presa é considerada uma anomalia do desenvolvimento caracterizada por alteração no freio da língua que resulta em limitações dos movimentos dessa estrutura, dificultando o aleitamento materno e podendo gerar mudanças na fala e deglutição futuramente . Após a avaliação dos profissionais e a confirmação da necessidade de remoção do freio lingual, foi realizada a frenectomia em consultório odontológico de maneira segura, simples e fácil. Dez dias após da cirurgia e a terapia fonoaudiológica o bebê já conseguia executar o aleitamento materno de maneira correta e naturalmente, sem apresentar qualquer outra dificuldade. RESULTADOS Cada caso deve ser considerado único para diagnóstico e tratamento. As limitações impostas pelo freio lingual conduzirão a necessidade de tratamento, que poderá ser através de terapia fonoaudiológica ou remoção cirúrgica. Neste caso clínico, a remoção do freio lingual favoreceu o aleitamento materno que aconteceu corretamente e de forma natural, entretanto, enfatiza-se a importância do pronto diagnóstico realizado com muito cuidado e de preferência por uma equipe multiprofissional treinada, para que a cirurgia seja realmente necessária e tenha o efeito esperado. CONCLUSÃO Alerta-se que o diagnóstico e indicação da frenectomia é complexo e deve ser feito por profissionais especializados,. Em alguns casos, além da presença do frenulo curto, a mãe pode apresentar problemas com a anatomia dos mamilos ou o bebê ,alguma disfunção oral. Quando corretamente indicada, a cirurgia do freio devolve as funções da língua ao aparelho estomatognático, favorecendo o correto crescimento e desenvolvimento orofacial. 130 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-53 UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO MOTORA TIMP NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO, COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E TRIAGEM PARA O SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE FISIOTERAPIA Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; DEISE BARBOZA REIS; KELI BETTO; GABRIELA DE OLIVEIR PEREIRA; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: FISIOTERAPIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A escala funcional TIMP foi desenvolvida para recém-nascidos (RN) pré-termo e termo de alto risco, a partir de 34 semanas pós concepcional até 4 meses de idade corrigida. A mesma demonstra confiabilidade para discriminar riscos para comprometimentos motores. OBJETIVO Utilizar uma ferramenta de avaliação para triagem, orientação para o tratamento e acompanhamento fisioterapêutico dos RNs e lactentes nas unidades de terapia intensiva neonatal e ambulatorio de fisioterapia. MÉTODOS Os testes foram realizados por um fisioterapeuta e uma terapeuta ocupacional, como rotina de avaliação no setor. Os bebês foram submetidos ao teste, com duração aproximada de 30 minutos, após completarem 34 semanas de idade gestacional (IG) corrigida, utilizando o Kit da TIMP (ficha de avaliação, bola vermelha, chocalho e fralda). A pontuação foi realizada de acordo com a tabela sugerida, classificando em: média, abaixo da média e muito abaixo da média. As avaliações foram preenchidas em prontuário eletrônico e os dados foram tabulados em planilha específica. Todos os RNs ou lactentes foram encaminhados para o ambulatório de Fisioterapia. Os bebês com pontuação dentro da média foram encaminhados para uma avaliação mensal até completarem 4 meses de idade corrigida. Já os bebês classificados abaixo da média e muito abaixo da média foram encaminhados para intervenção precoce. Os pais receberam orientações de estimulação domiciliar a cada avaliação. Todos os bebês acompanhados participavam do protocolo de Estimulação Sensório-Motora Global proposto pela instituição no período de internação hospitalar. RESULTADOS A aplicação da escala foi realizada na UTI e Semi Intensiva neonatal, no período de dezembro de 2011 a julho de 2014, num total de 123 bebês prematuros. Os valores a seguir estão representados em média: IG ao nascimento 33 semanas, peso de 1.835,33 gramas, IG corrigida na data da aplicação da escala 38 semanas, tempo médio de permanência hospitalar 43 dias, tempo de ventilação mecânica 17 dias e acompanhamento fisioterapêutico 40,35 dias. Dos 123 bebês acompanhados, 44 foram encaminhados para intervenção precoce, conforme o resultado da pontuação, da avaliação motora global e da disponibilidade e interesse dos pais. CONCLUSÃO A aplicação da escala mostrou ser viável e segura para os pacientes da UTI neonatal. 131 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-54 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO FONOAUDIÓLOGO NA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO EM SÃO PAULO Autores: CLAUDIA XAVIER; PATRICIA MONTEIRO; LUCIANA REICHERT; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O alojamento conjunto é um sistema hospitalar em que o recém-nascido permanece ao lado da mãe por 24 horas por dia, até a alta hospitalar. Possibilita a prestação de todos os cuidados, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe-filho. OBJETIVO Mostrar o acompanhamento fonoaudiólogo no alojamento conjunto tendo como um dos principais objetivos incentivar o aleitamento materno, tornando a amamentação mais fisiológica e natural e propiciando sua manutenção por tempo prolongado. MÉTODOS Realizado estudo transversal de 01/01/14 até 30/06/14, Utilizou-se um protocolo para avaliação do padrão motor oral do recém-nascido e uma ficha de caracterização das dificuldades apresentadas pelo binômio, sendo o fonoaudiólogo parte da equipe assistencial do alojamento conjunto. O pediatra requisita a avaliação do fonoaudiólogo quando evidencia alguma dificuldade na amamentação, após já ter passado por orientação da enfermagem. Também os pré-termos tardios são sempre avaliados pelo fonoaudiólogo na medida em que já é sabido que apresentam maiores chances de dificuldade no padrão de sucção e consequentemente chances de desmame precoce. RESULTADOS No primeiro semestre de 2014, 107 recém-nascidos e suas mães passaram por avaliação do fonoaudiólogo no alojamento conjunto. Dos 107 recém-nascidos avaliados, 63,5% receberam alta em seio materno à livre demanda. O restante, 36,45%, recebeu alta em seio materno com complemento por copo. Apenas 13% era pré-termo tardio, 9,3% apresentou padrão de sucção imaturo, 46,7% sonolência, 51,4% dificuldade inicial de pega em seio materno, 30,8% dificuldade em sustentar a pega, 42,9% bico de seio materno não favorável, entre outras condições não favorecedoras para o aleitamento materno. CONCLUSÃO Os recém-nascidos foram avaliados, as mães orientadas e algumas técnicas específicas realizadas para favorecer a performance em seio materno. Acredita-se que o trabalho específico realizado juntamente com as discussões em equipe multiprofissional favorecerá o aleitamento materno exclusivo e prolongado. 132 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-55 INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM RECEM NASCIDO: COMO PREVINIR? Autores: RONICE VALERIANO PIANURA Instituição: UNIVERSIDADE DE FRANCA - Cidade/UF: FRANCA/SP Área: ENFERMAGEM - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO As infecções hospitalares constituem grave problema de saúde publica e estão relacionadas às principais causas de morbidade e letalidade (1). O período neonatal tem sustentabilidade aumentada para infecção, influenciada por fatores inerentes ao paciente, fatores relacionados aos cuidados requeridos e fatores do período pré- natal (2). De acordo com o Ministério da Saúde, entende- se como infecção hospitalar no recém nascido qualquer infecção adquirida durante ou após o nascimento e que se manifeste nos primeiros vinte e oito dias de vida (2). OBJETIVO Caracterizar os fatores de risco para o desenvolvimento da infecção de corrente sanguínea em recém nascido prematuro e identificar os cuidados necessários à prevenção dessa infecção. MÉTODOS A abordagem metodológica foi a revisão bibliográfica de artigos científicos publicados no período de 2005 a 2014 disponíveis em base de dados do Scielo e Medline, além de livros e portarias, totalizando 15 referencias. RESULTADOS Apesar de todos os mecanismos do sistema imunológico, o recém nascido pode vir a desenvolver uma infecção hospitalar (3). As infecções de corrente sanguínea estão entre as infecções mais frequentes encontradas no ambiente hospitalar, principalmente em prematuros, ocasionando o aumento da permanência hospitalar em mais de três vezes do que o esperado (3). As infecções de corrente sanguínea são divididas em primarias e secundarias (4). Os principais fatores de risco para infecção no recém nascido podem ser intrínsecos e extrínsecos (4). O controle da infecção de corrente sanguínea depende da somatória de ações desenvolvidas por todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente no cuidado ao recém nascido (4). CONCLUSÃO Neste estudo, foi observado que a incidência de infecção de corrente sanguínea em recém nascido prematuro vem aumentando e que através dos avanços tecnológicos na terapia neonatal permitiu- se maior sobrevida destes recém nascidos, porém aumentou- se o risco de infecção de corrente sanguínea devido aos procedimentos invasivos aos quais os recém nascidos são submetidos diariamente. Com isto a importância do enfermeiro em atentar- se aos fatores de risco e praticar estratégias que visem à prevenção de infecção de corrente sanguínea em recém nascido. 133 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-56 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA: ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DE FORMA CONTEXTUALIZADA Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; TAMARA B LEDERER GOLDBERG; JULIETE SANTOS; RIVANIA M PANIGUEL CARDOSO; MARIANA SOUZA CAMPOS; LEILAINE TAMIRES OSTI Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A família atual já não é mais representada pelo modelo nuclear tradicional, mas sim por diferentes arranjos familiares, decorrentes das inúmeras mudanças sócio-culturais vigentes. Assim, como consequência dessa realidade, temos a ausência da mãe no lar, em decorrência de sua participação no mercado de trabalho; a terceirização da educação, delegada à escola e/ou outros cuidadores e as pressões da vida moderna. A falta de tempo dos pais, por excessiva jornada de trabalho e dos filhos, por diferentes atividades escolares e extraescolares, dificulta o convívio ideal de pais e filhos, acarretando menor possibilidade de diálogo e interação adequada entre eles. Com isso, na prática, as demandas apresentadas na consulta pediátrica e do adolescente incluem, com frequência, queixas comportamentais e sociais decorrentes de todas essas mudanças no perfil das famílias. Daí a importância de um atendimento multidisciplinar, com os diferentes saberes específicos de cada área envolvida, no sentido de uma abordagem biopsicossocial, resultando em maior integralidade do cuidado, direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. OBJETIVO Relatar e justificar a atuação do profissional de Serviço Social, como membro importante junto à equipe multidisciplinar para o atendimento integral à saúde da criança/ adolescente e sua família. MÉTODOS A equipe composta por pediatras (docente responsável e residente de segundo ano de Pediatria), psicóloga e aprimorandos de Serviço Social, sob supervisão do profissional responsável pelo setor de Serviço social junto à Pediatria, analisa os prontuários dos pacientes agendados e os discute previamente à data da consulta, visando o seu esclarecimento, a detecção de possíveis demandas e planejamento de ações para a consulta a ser realizada. Durante a consulta, realiza-se o atendimento de forma global e contextualizada, utilizando-se como método a entrevista social para definição das intervenções necessárias. De acordo com a(s) demanda(s) identificada(s), realizamos contatos com a rede sócioassistencial, como por exemplo, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar UBS, PSF, Ministério Público, entre outros serviços. CONCLUSÃO Diante do exposto, percebe-se que o trabalho do assistente social junto à equipe multidisciplinar no ambulatório de pediatria, tanto na Puericultura como no atendimento aos adolescentes, é considerado de extrema importância, uma vez que esse profissional trabalha na compreensão dos determinantes e condicionantes sociais de saúde dos pacientes e seus familiares, realizando as mediações conforme as políticas sociais, muitas vezes pouco conhecidas pelos profissionais de saúde. A característica mediadora do profissional contribui para o fortalecimento dos vínculos entre paciente, família e equipe, possibilitando maior aderência às medidas propostas pela equipe e, desta forma, propiciando atendimento integral e humanizado, bem como melhor qualidade de vida às famílias atendidas. 134 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-57 ESCUTANDO A VONTADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO: UMA REFLEXÃO LEGAL Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; MARCO ANTÔNIO MARCHETTI CALÔNEGO; GUILHERME A. PONTE CAMPOS; HENDRICK H. FERNANDES GRAMASCO; DAMARIS SOUZA NASSIF; JOÃO VICTOR GONÇALVES; GUILHERME A. M. BARROS Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP Área: BIOÉTICA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Os pais são os verdadeiros representantes dos interesses de seus filhos menores devendo, desta forma, tomar decisões em seus nomes, inclusive no que tange às decisões em saúde. Em alguns casos, especialmente em cuidados paliativos domiciliares, o paciente menor de idade pode querer ser tratado em ambiente diferente do hospitalar, gerando dúvidas e temores por parte de seus pais. Ao mesmo tempo, a criança deve ser escutada e sua vontade preservada da forma mais próxima possível. OBJETIVO Apresentar reflexões à equipe de saúde quanto aos cuidados paliativos pediátricos e as possíveis dualidades entre a vontade da criança e a dos pais. MÉTODOS Análise da legislação brasileira vigente com enfoque na Constituição Federal, Código Civil, Lei nº 8.069/90, Jurisprudência e Normas e Resoluções Médicas aplicáveis. RESULTADOS Baseando-se nas discussões legais e éticas, a equipe de saúde deve orientar adequadamente tanto os pacientes quanto os pais na tomada de decisões, mas a decisão final é dos pais. Ao mesmo tempo, a autonomia da criança deve ser respeitada, portanto sua opinião deve ser sempre escutada e suas dúvidas esclarecidas, utilizando-se de linguagem adequada à idade. Como, muitas vezes, as opiniões podem ser divergentes entre pacientes e cuidadores, a equipe de saúde deve mediar com cuidado e clareza essas decisões, que devem ser tomadas juntamente com toda a família. CONCLUSÃO A decisão final dos pais deve ser respeitada, mas o paciente menor de idade deve ser sempre ouvido, já que tem direito a ter opinião e a se expressar. Cabe à equipe de saúde orientar tanto o paciente quanto à família, se mostrando sempre disponível, seja em cuidado domiciliar ou hospitalar, para que a decisão seja tomada em conjunto da forma mais equilibrada possível. 135 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-58 LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICIPIO DE DOURADOS - MS Autores: LARISSA G. ANDRADE DOS SANTOS; DÁRIO CAMPOS FILHO; MAICO ONO; THAYSE CAPEL; JUCILANE HENKLAIN FERRUZZI; DEBORA GASPERINI; BRUNA GUERRER; THAYNARA WERNER SILVA; BIANCA DIANA ALVES; JAQUELINE LIMA DE MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO Instituição: HOSPITAL UNIVERSITARIO DA UFGD- HUUFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS Área: INFECTOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Atualmente encontra-se entre as seis endemias prioritárias no mundo. No Brasil ocorre principalmente na região nordeste, sudeste, norte e centro-oeste .É uma enfermidade generalizada, crônica, caracterizada por febre prolongada e irregular, fraqueza, hepatoesplenomegalia e perda ponderal de peso. O tratamento de primeira escolha é a Anfotericina B. OBJETIVO Descrever o relato de caso de uma criança do sexo feminino, brasileira, sul-mato-grossense, com leishmaniose visceral. MÉTODOS Análise retrospectiva dos dados clínicos de uma criança de 5 anos de idade, previamente hígida, encaminhada devido ao quadro de epigastralgia há 3 meses e febre intermitente com 2 semanas de evolução. Ao exame físico, hipocorada, com hepatoesplenomegalia. Nos exames laboratoriais evidenciou-se plaquetopenia, neutropenia e anemina normocítica e normocrômica. Realizado teste rápido para Leishmaniose, com resultado positivo. Iniciou-se tratamento com Anfotericina Lipossomal por 5 dias com remissão do quadro e melhora exames laboratoriais. RESULTADOS A Leishmaniose visceral é uma doença tropical negligenciada e emergente, mostrando alterações em seu comportamento epidemiológico, com o aumento de número de casos em regiões endêmicas e não endêmicas. Entre as doenças parasitárias é a segunda com maior mortalidade, ficando atrás apenas da malária. A mortalidade atribuída a Leishmaniose visceral têm sido atribuída a fatores como desnutrição, imunosupressão, co-infecção HIV e tuberculose. A identificação precoce dos casos é de fundamental importância para que se possa reduzir a letalidade através de medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. CONCLUSÃO No Brasil, principalmente nas regiões endêmicas, a Leishmaniose visceral deve ser sempre lembrada, uma vez que os sintomas clássicos como febre intermitente, palidez e hepatoesplenomegalia, que são critérios de suspeita diagnóstica, entraram de acordo com o relato na literatura. O prognóstico dessa doença está relacionado ao diagnóstico e tratamento precoce. 136 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-59 PROTOCOLO DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO (O2) E SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE O2 (SPO2) ALVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL - UMA ESTRATÉGIA PARA A IMPLANTAÇÃO Autores: DEISE BARNOZA REIS; KELI BETTO; CAMILA DE CASTRO MIRANDA; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP Área: FISIOTERAPIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO De acordo com os últimos estudos, o uso inadequado de O2 pode provocar complicações após o período neonatal. A implantação de um protocolo para o controle de O2 traz maior segurança e qualidade na assistência aos recém-nascidos. OBJETIVO Traçar uma estratégia para maior aderência no cumprimento do protocolo de controle na administração de O2 e da SpO2 alvo e prevenir complicações no período neonatal diretamente relacionado ao uso indiscriminado e prolongado de oxigênio, como broncodisplasia e retinopatia da prematuridade. MÉTODOS O protocolo foi desenvolvido e implantado no período de maio a julho de 2014. Realizado levantamento da literatura após definição do projeto, elaborado o roteiro e encaminhado para a aprovação da coordenação médica e diretoria clínica. Definido o grupo alvo e eleitos os profissionais referência para o projeto (médico, fisioterapeutas e enfermeiros), acionado o setor de marketing para auxílio na arte visual e brindes para as apresentações, confeccionado teste pré e pós-treinamento, placas de SpO2 alvo e banner com material explicativo. Foram realizadas 6 palestras principais em auditório e repescagens na UTI neonatal. Após esta etapa do treinamento, foi elaborado documento para consulta na intranet e disparados alertas de comunicação interna via prontuário eletrônico durante o mês vigente da campanha. RESULTADOS Obtivemos público de 85 participantes, composto pela equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogas. Todos os leitos foram sinalizados com a placa de SpO2 alvo no monitor cardíaco. Obtivemos 34 testes válidos com 66% de acerto no pré-teste e 85% no pós-teste. CONCLUSÃO Obtivemos boa aceitação e aderência no cumprimento dos itens do protocolo no setor, e para o gerenciamento do protocolo, será implantada auditoria semanal da conformidade no seu cumprimento. 137 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-60 LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES AFTÓIDES EM CRIANÇAS Autores: LAURA G. G. FARSULA; ANDRÉ P. L. MATTAR; JEFFERSON V. BOZELLI; FÁBIO C. BOZELLI Instituição: BOZELLI MEDICINA E SAÚDE - Cidade/UF: SOROCABA/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO As lesões aftóides em crianças costumam ser dolorosas, causando irritabilidade, aumento da salivação, dificuldade ao deglutir, perda do apetite, sangramento gengival e mau hálito.Esse quadro pode se manter de 7 a 10 dias para total recuperação, o que muitas vezes ocasiona a internação por desidratação. O laser de baixa potência utilizado como tratamento propociona analgesia, redução do quadro inflamatório rapidamente e acelera a reparação das lesões e consequentemente a diminuição de seus possíveis danos. OBJETIVO O objetivo desse estudo piloto foi avaliar os benefícios da laserterapia em lesões aftóides em crianças. MÉTODOS Nesse estudo foram avaliadas 30 crianças com idade média de 2 anos e 6 meses, divididas em 16 do gênero feminino e 14 do gênero masculino. Utilizou-se o laser de baixa potência vermelho e infravermelho (DMC Therapy XT modelo) na dose de 2J por ponto aplicado, na primeira sessão e 3 J por ponto aplicado, na segunda e terceira sessão. As três sessões tiveram um intervalo entre elas de 48h(dia sim, dia não) sendo que alguns casos não fora realizada a terceira sessão pela regressão do quadro inflamatório. A pesquisa foi consentida pelos pais ou responsáveis que responderam ao formulário contendo os dados: reincidência da lesão (primeira vez, menos de 3 meses, 4 a 6 meses atrás, 12 meses atrás ou mais de 12 meses); locais atingidos pelas lesões (lábio superior, lábio inferior, língua, garganta, palato e gengiva); consistência dos alimentos ingeridos (sólidos, pastosos, líquidos ou sem comer); quantidade de líquido ingerido nas mamadas em ml/dia. Além disso, em cada sessão foi entregue ao responsável uma escala de dor visual para avaliar a evolução do controle de dor nas crianças. Todos os pacientes receberam também analgesia padrão com dipirona, paracetamol ou ibuprofeno. RESULTADOS Dos pacientes avaliados somente 1 precisou de internação hospitalar por desidratação. Quanto a distribuição das lesões observamos uma predominância em faringe (24) e língua(19). Os outros locais afetados tiveram menor incidência 1 em lábio superior, 3 lábio inferior, 4 palato e 6 em gengiva. O volume médio de líquido ingerido em mamadeira no 10 dia foi de 130ml/dia e a impressão dos pais para nota de dor foi de 7.9(média). Na 2a sessão a nota de dor média foi de 5 e o volume médio ingerido foi de 320ml/dia. Já na 3a sessão observamos nota média de 2.4 e volume médio ingerido de 452ml/dia. Notamos também melhora progressiva na capacidade de ingestão de alimentos mais consistentes. CONCLUSÃO No estudo observamos que o laser de baixa potência parece ajudar na recuperação das lesões orais aftosas, diminuindo sintomas e risco de internação. Surge, portanto como uma promissora terapia adjuvante nesses casos. No entanto, cabe a elaboração de um protocolo caso-controle para compararmos laser + analgesia simples versus somente analgesia. 138 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-61 PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS INFANTO JUVENIL NO AMBULATÓRIODA UNITMED 2014/2015 Autores: HALLEY FERRARO OLIVEIRA; SÉRGIO MACHADO NASCIMENTO; ANNE OLIVEIRA BISPO; BARBARA PACHECO COSTA; BEATRIZ CALAZANS ANDRADE; DIEGO GOIS PEREIRA; LUCAS MACHADO TELES; MOHANA ABREU DE MELO; REBECA ANDRADE LOPES Instituição: UNIT - Cidade/UF: ARACAJU/SE Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO O projeto consistirá no levantamento retroativo de prontuários da unitmed de pediatria dos anos 2014/2015, onde serão levantados os problemas respiratórios (asma, renite, resfriado comum, nasofaringite...), onde serão analisados sexo, idade, cid10 dos pacientes em questão. O projeto tem ainda pretensões o perfil de crianças e adolescentes portador de problemas respiratórios em Aracaju-SE visando identificar fatores de vulnerabilidade para as referidas infecções. OBJETIVO Analisar a prevalência das doenças respiratórias, averiguando o perfil epidemiológico dos pacientes infanto-juvenis na Unitmed-SE dos anos 2014/2015. MÉTODOS Foi realizado um levantamento retroativo de 194 prontuários de pacientes atendidos na Unitmed-SE,no período de 2014 à Abril de 2015,em que levantaram-se estatísticas qualitativas e quantitativas acerca dos problemas respiratórios(asma,rinite,resfriado comum,nasofaringite).Verificou-se sexo,idade,Cid10 dos pacientes,juntamente com a análise do perfil de crianças e adolescentes portadores de problemas respiratórios,visando identificar fatores de vulnerabilidade para as referidas infecções.Utilizou-se o Epiinfo for Windows,após a aprovação do CEP. RESULTADOS Foram analisados 194 prontuários, sendo que 5,67%(11/194) foram excluídos,pois,apesar de terem feito consultas médicas,não possuíam o Cid10 até o desfecho da consulta.Dos 183 restantes, 57,92%(106/183) são do gênero feminino e 42,08%(77/183) são masculino,com variação de idade de 8 dias à 18 anos,média de 3,57 anos de idade.Dos 183 prontuários restante,62,20% (112/183) são de outras doenças e 38,80%(71/183) tinham como Cid10 prevalente crianças e adolescentes com problemas respiratórios,desses 71 pacientes:17(9,29%) estavam com nasofaringite,16(8,74%) com asma,19(10,38%) com rinite alérgica,4(2,19%) com influenza e 15(8,20%) com outras doenças respiratórias. CONCLUSÃO De acordo com os dados recolhidos a quantidade de crianças e adolescentes com asma representou 8,74% dos pacientes, essa estatística está na média prevista, uma vez que,segundo dados do ISAAC,a prevalência da asma oscilou,na faixa etária de 6 a 7 anos,entre 4,7% e 20,7% e dos 13 a 14 anos,entre 4,8 e 21,9%.Tratando-se de rinite alérgica,o percentual de pacientes da Unitmed que apresentou tal quadro de inflamação foi equivalente a 10,38%,outro valor abaixo do que artigos científicos trazem:25,7% da população pediátrica brasileira entre 6 e 7 anos apresenta rinite e entre adolescentes de 13 e 14 anos,o percentual médio encontrado no Brasil foi de 29,6% para rinite alérgica.Essa variação estatística deu a entender que nosso ambulatório é de pediatria geral e não de alergia e otorrino,pode ser que nosso número seja pequeno,sendo necessário continuar nosso estudo para conclusão. 139 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-62 TRATAMENTO DE DIARREIA AGUDA INFANTIL: USO DE PROBIÓTICOS X TERAPIA CONVENCIONAL Autores: HAMILTON HENRIQUE ROBLEDO; VIVIAN PEREIRA DE OLIVEIRA; GUILHERME AFFONSO LIMA; ANA BEATRIZ BARRETO MIOTO; LUCAS FILIPE SANTIAGO SILVA; ÂNGELA ALVES CORREIA DE SOUZA; PEDRO PAULO OLIVEIRA VALLADARES; LUIZ HENRIQUE ROMEIRO POLIMENI; GUILHERME HENRIQUE SILVEIRA ROCHA Instituição: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - Cidade/UF: MOGI DAS CRUZES/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A diarreia aguda é uma das principais causas de morte em crianças abaixo dos cinco anos de idade nos países em desenvolvimento. O número de mortes dessa faixa etária, anualmente, foi estimado em 1,5 milhões, e 80% das mortes ocorreram em crianças abaixo dos dois anos. A diarreia é uma das doenças que é reconhecida por decorrer do desequilíbrio da microbiota intestinal. A microbiota intestinal contribui com a homeostase do hospedeiro, impedindo a fixação de patógenos, regulando o peristaltismo, a concentração de produtos provenientes do metabolismo hepático, processando carboidratos, que não sofreram ação do processo de digestão, secretando algumas vitaminas e contribuindo, também, para uma boa resposta imunológica. A terapêutica aplicada à diarreia aguda consiste basicamente em corrigir a desidratação, se for o caso, e a alimentação. Tais procedimentos são essenciais e o objetivo é alcançado na maioria dos casos com a Terapia de Reidratação Oral. No entanto a melhor conduta é definida a partir da caracterização da gravidade do quadro diarreico, o estado de hidratação da criança e se há comprometimento sistêmico em casos de infecções intestinais. Em casos graves, de diarreias sanguinolentas, por exemplo, há indicação de antimicrobianos, no entanto, são poucos os casos em que estes são efetivos. Os probióticos tem se tornado alvo de interesse e pesquisa e podem representar uma alternativa para o tratamento de diarreia. Probióticos são organismos vivos administrados em quantidade adequada, as quais conferem um efeito benéfico à saúde do hospedeiro e tem um papel importante na prevenção e tratamento de moléstias infecciosas do trato gastrointestinal. OBJETIVO Tratar a diarreia, que é uma doença de elevados índices de incidência e prevalência, sendo, nos países em desenvolvimento, uma das principais causas de morte em crianças abaixo dos cinco anos de idade. Tal tratamento é feito com a administração de probióticos, com o objetivo de relatar maior eficácia desses em relação à terapia convencional. MÉTODOS Foram estudadas crianças com até 5 anos, que foram internadas por diarreia no nível terciário de atendimento, o grupo controle composto por 969 crianças, e o grupo caso com 917. A pesquisa foi feita pelo estudo de caso-controle, com as variáveis: faixa etária, dias de internação e a utilização de terapia convencional ou probiótica. Os dados foram coletados pela análise de prontuários dos anos de 2013 e 2014 de crianças que ficaram internadas por diarreia RESULTADOS Em relação à terapia convencional, houve diminuição do tempo de internação em 15,74% quando administrado probióticos. CONCLUSÃO A microbiota compõe a linha de defesa do organismo, contribuindo para a não fixação dos patógenos, por isso houve uma diminuição nos dias de internação dos indivíduos que fizeram uso da terapia probiótica. Os achados foram analisados em um único ambulatório pediátrico, e é necessário um estudo mais amplo para confirmar a eficácia do tratamento e a descoberta de novos probióticos. 140 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-63 PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO EM SÃO LUIS, MARANHÃO Autores: NYLA THYARA MELO LOBÃO; LEANDRO AMORIM SOARES; JOANNA ARAUJO SIMOES; SEME HIGEIA SILVA LEITAO; PATRICIA MARIA SILVA FIGUEIREDO Instituição: UNICEUMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A redução dos níveis de hemoglobina (< 11g/dL) associada à análise do volume corpuscular médio e hemoglobina corpuscular média é considerada a alteração com maior influência sobre o desenvolvimento da criança, por caracterizar quadro clínico de anemia carencial devido à deficiência de ferro. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) é o distúrbio nutricional mais prevalente no mundo, com índices de até 66%, em países em desenvolvimento nas crianças com idade inferior a quatro anos. OBJETIVO Avaliar a prevalência de anemia microcítica hipocrômica em crianças menores de cinco anos internadas em hospital pediátrico em São Luís, Maranhão. MÉTODOS Trata-se de um estudo analítico, em que foram incluídas crianças atendidas em hospitais pediátricos da rede pública na região metropolitana de São Luís. A análise hematológica foi realizada através de um contador automático, com parâmetros de normalidade pré-determinados. Este estudo foi aprovado pelo Colegiado do Curso de Medicina e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNICEUMA. Os pais ou responsáveis legais das crianças participantes foram informados do caráter da pesquisa e assinaram o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”, permitindo a participação dos menores. Os procedimentos estatísticos foram desenvolvidos utilizando o programa Bioestat 5.0. RESULTADOS Foram coletadas 147 amostras, no período de maio de 2010 a novembro de 2011. Devido à ausência de dados durante a análise, foram excluídas 31 crianças. Das 116 crianças estudadas, 56 (48,3%) apresentaram anemia microcítica hipocrômica. Sendo observada ainda uma associação significativa entre as faixas etárias estudadas (P < 0,05). A prevalência de crianças com anemia entre 6 e 11 meses foi de 75%. CONCLUSÃO Neste estudo a prevalência de crianças com anemia foi semelhante a alguns dados encontrados em outros estudos realizados no país, e superior a outros. A prevalencia de anemia foi mais significativa na faixa etaria ate 24 meses com diferença significativa em relaçao a outras faixas etárias. 141 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-64 MORBIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA - DADOS PARCIAIS Autores: HANNAH AYUMI TAKASU; MARILIA DE MEDEIROS COUTO; NATALIA BORTOLETTO D ABREU; MURILO AYRES TIBIRIÇÁ; RENAN FACHINCONI GARCIA; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; MIRIAM HASHIMOTO; CÁTIA REGINA B FONSECA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/06558-6 Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A criança nascida com baixo peso tem sido objeto de vários estudos devido sua importância na mortalidade e morbidade infantis além de riscos de alterações no seu crescimento e desenvolvimento. OBJETIVO Avaliar a morbidade e o seguimento ambulatorial de crianças nascidas com baixo peso. MÉTODOS Coorte retrospectiva de crianças nascidas com baixo peso, 2004 a 2008, município do interior paulista. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Amostra aleatória de 204 crianças em cada grupo: I – Exposto, e crianças nascidas sem baixo peso nos mesmos anos (grupo II – não exposto). Dados obtidos, por meio entrevista semi-estruturada com os pais ou responsáveis: antecedentes familiares; informações sobre doenças crônicas ou deficiências motoras, sensoriais e/ou cognitivas; acompanhamento e utilização de serviços de saúde do município (Unidade Básica de Saúde, ambulatórios de especialidades, serviços de reabilitação). Análise estatistica pelo Statistical Analysis System (SAS), incluindo análise de regressão logística. RESULTADOS Coleta parcial com 59 avaliações realizadas: 28 (47,5%) no grupo I e 31 (52,5%) no grupo II. Destes 42,8% e 32,2% as crianças apresentaram historia familiar de risco cardiovascular, respectivamente. Foram acompanhadas por Unidades Básicas de Saúde 85 e 87% respectivamente nos dois grupos (p=0,8) e 50% do grupo I realizaram seguimento no Hospital das Clínicas – setor secundário e terciário, e somente 9,8% do grupo II (p=0,006), sendo destes 32,4% e 6,4% no ambulatório especializado (p=0,01). As crianças nascidas com baixo peso apresentaram maior chance de receber acompanhamento em serviço de saúde secundário ou terciário (OR=68,7; IC 1,4 - 3306,0). Não houve diferença entre os grupos quanto à prevalência de doenças crônicas ou deficiências. CONCLUSÃO Não há no momento evidência de associação significativa entre as exposições analisadas e a chance de ter tido doença crônica ou deficiência e doença pulmonar ou alergia e o baixo peso ao nascer. Porém estas crianças, consideradas de maior risco receberam em sua grande parte seguimento especializado em ambulatório de serviços secundários/terciário, indicando assim uma adequada hierarquização do Sistema de Saúde local, e um adequado cuidado à estas crianças. O risco para doenças cardiovasculares é um importante fator a ser considerado no seguimento futuro destas crianças e adolescentes. O estudo irá se desenvolver e resultados mais abrangentes propiciarão considerações e conclusões mais consistentes e possibilitarão melhor avaliação de correlação entre os desfechos estudados. 142 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-65 HEPATITE AUTOIMUNE LEVANDO A INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: RELATO DE CASO Autores: VICTOR HUGO BOTA RODRIGUES; ANA LÍDIA VIEIRA; RENATA DE MORAES TRINCA; GABRIELA ALVES KLINK; JULIANA GUIMARÃES LACERDA; ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES; AIRTON CAMACHO MOSCARDINI; GILDA PORTA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - Cidade/UF: MIRASSOL/SP Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A hepatite autoimune (HAI) é uma entidade subdiagnosticada e pode cursar com insuficiência hepática aguda, sendo fundamental o reconhecimento precoce para o manejo adequado do quadro. OBJETIVO Levar a um maior entendimento da doença por parte do pediatra geral a respeito do diagnóstico e tratamento adequados. MÉTODOS Paciente de 10 anos de idade, sexo feminino, deu entrada em setor de Emergência Pediátrica com quadro típico de hepatite aguda: queda de estado geral, febre baixa, hiporexia, perda de peso, vômitos, icterícia e hepatomegalia dolorosa. Descartadas hipóteses de hepatites virais após sorologias negativas; sem história de uso de drogas ou outras substâncias hepatotóxicas; sem história pessoal ou familiar de doença autoimune. Transaminases elevadas quase dez vezes mais que os valores de referência, icterícia à custa de bilirrubina direta e um marcador laboratorial de mau prognóstico: alteração de INR (>1,5). Paciente foi internada em enfermaria de pediatria geral, sob observação clínica rigorosa, com exames seriados. Evoluiu com insuficiência hepática aguda tendo elevação importante de INR e bilirrubinas, além de quadro típico de encefalopatia hepática, com hiperamonemia e alterações eletroencefalográficas registradas. Iniciado rastreio para hepatite autoimune e doença de Wilson. Sorologias para dengue, CMV e EBV negativas. Auto-anticorpos marcadores de hepatite autoimune fracamente positivos; afastada doença de Wilson (ceruloplasmina sérica normal). Após piora progressiva do estado clínico e dos marcadores laboratoriais (INR = 6 e Bilirrubinas totais = 23), foi indicado transplante hepático, quando iniciou pulsoterapia com metilprednisolona. Transferida à UTI Pediátrica até melhora dos parâmetros laboratoriais e clínicos, após boa resposta à pulsoterapia; iniciado imunossupressor (azatioprina). Devido à boa evolução, retirada da lista de transplante, com melhora progressiva do estado geral e da função hepática. Mantida em enfermaria até melhora do coagulograma para que pudesse ser realizada biópsia hepática confirmatória para hepatite autoimune. Paciente recebeu alta em bom estado geral, com transaminases e função hepática normais. Encaminhada ao ambulatório especializado ainda em uso de corticóide e imunossupressor por via oral. RESULTADOS Paciente apresentou boa resposta ao tratamento clínico proposto de acordo com a literatura especializada, com evolução favorável e possibilidade de seguimento ambulatorial sem necessidade de transplante hepático. Biópsia hepática confirmou suspeita de hepatite autoimune através de achados histopatológicos típicos. CONCLUSÃO A suspeita clínica de HAI deve ser levantada diante de um quadro de hepatite aguda com sorologias para hepatites virais negativas para que o tratamento seja iniciado rapidamente a fim de evitar deteriorização da função hepática e a necessidade de um consequente transplante. 143 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-66 SÍNDROME DE APERT - RELATO DE CASO Autores: JACQUELINE ZAMBONI; FERNANDA ZAMBONI LANÇA; MARILIA GODOI OLIVEIRA; ANA LUIZA RACT; TATIANE BIRANI LEMOS; TALITA LIMA MARQUES; DANIELLA RAMOS Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO BERNARDO DO CAMP/SP Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO Síndrome de Apert é uma alteração genética rara, também denominada acrocefalossindactilia.O diagnóstico é feito no periodo neonatal pela observação da triade: craniossinostose, alterações cranio-faciais e sindactilia das mãos ou pés. A sua incidência é de 1/160000 nascidos vivos. O tratamento destes pacientes é feito por ordem multidisciplinar. OBJETIVO Descrever um caso clínico acompanhado ambulatorialmente e relatar a evolução obtida com o paciente ao longo do mesmo. Avaliar o desenvolvimento da criança portadora de Síndrome de Apert, acompanhar com equipe multidisciplinar (ortopedista, cirurgiao buco maxilo, pediatria) a evolução da patologia. MÉTODOS Atendimento realizado em ambulatório da rede SUS, onde a paciente foi acompanhada desde o nascimento até a presente data. RESULTADOS Paciente teve o ganho pondero estatural dentro do score Z = 0 ; perímetro cefálico score Z entre 0 e -1; feito correção de sindactilia de mãos e septo nasal. DNPM apresentou-se dentro da normalidade para a idade. CONCLUSÃO Realizado revisão na literatura de casos de Sindrome de Apert, onde a correção das alterações de face e de sindactilia se tornam necessárias para melhorar o convívio social, a função respiratória e motora do paciente. Melhorando a qualidade de vida da criança para que ela possa interagir com o ambiente social que ela está inserida e que possa manter e melhorar sua auto-estima fazendo com que os afetados por esta síndrome possam levar uma vida relativamente normal. 144 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-67 PÚRPURA DE HENOCHELEIN COM EVOLUÇÃO INSATISFATÓRIA Autores: LETICIA SUZUE OYA KABASHIMA; LUCIANA GONÇALVES SIQUEIRA; YANNA DA SILVA DE MELO; TUANNY ABREU DE SOUZA; DEANNY COUTINHO FIGUEIREDO Instituição: HOSPITAL UNIVERSITARIO GETULIO VARGAS - AMAZONAS - Cidade/UF: MANAUS/AM Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A púpura de Henöch-Schönlein (PHS) é uma vasculite autoimune leucocitoclástica aguda da infância, de causa desconhecida. É medida por IgA e caracterizada por uma tríade de sintomas: “rash” purpúrico nos membros inferiores, dor abdominal ou acometimento renal e artrite.Tem um curso geralmente benigno e autolimitada. O diagnóstico se baseia nos achados físicos. O tratamento é de suporte e as crianças necessitam de seguimento do estado renal. OBJETIVO Analisar e identificar fatores de risco que levaram a evolução desta doença a um fim inesperado numa criança, onde geralmente cursa com benignidade. MÉTODOS Estudo e análise de eventos registrados em prontuário. RESULTADOS Paciente M.E.M.L., 13 anos, sexo masculino, deu entrada no PS Zona Sul no dia 13.01.15 com queixa de febre, adinamia e dor lombar há 3 semanas. Foi encaminhada de ambulatório de nefrologia onde fazia acompanhamento devido aumento de proteinúria de 24horas e pielonefrite ao USG em última internação hospitalar. Apresentava-se em regular estado geral, facies cushingoide, hidratado, eupneico, descorado e bem perfundido. Há 7 meses foi diagnosticado com Purpura de Henöch-Schönlein e estava em uso de Predisnisona 60mgdia. Esteve internado na FMT-AM em dezembro 2014 com quadro de amigdalite e reaparecimento de manchas eritematosas no corpo. Durante internação para investigação diagnóstica evoluiu no 10º DIH com crise convulsiva tônico clonica, alteração de comportamento (agitação e agressividade) e taquidispneia, mantendo nível de consciência. Foi levado a emergência, onde permaneceu com confusão mental e agitação, por tanto associado Haloperidol, Amicacina e Gentamicina. Avaliado por nefrologista, que referiu quadro de Glomerulonefrite secundária a PH, sugeriu controle de função renal e sugeriu suspensão de Amicacina. Pela neurologia, realizado tomografia de crânio e foi descartado sangramento intra e extra axial, e agendado RNM de crânio. Desta forma, foi transferido para UTI, onde evolui com rebaixamento de Glasgow e livedo reticular, necessitando de suporte ventilatório. No 3º dia em UTI permanecue grave e instável, iniciado noradrenalida, fluconazol e substituído Cefepime por Tazocin. A RNM de crânio com alterações em encéfalo, com focos de isquemia em fase aguda; subaguda na circulação posterior. No 5º dia evolui com parada cardiorrespiratória revertida com 25 minutos, porem permaneceu gravíssimo em choque neurogênico. No dia seguinte, evoluiu com bradicardia, queda de saturação e nova PCR, não respondendo as manobras de reanimação, constatando óbito. CONCLUSÃO Observa-se que ainda que seja considerada uma doença autolimitada e benigna, pode apresentar evolução catastrófica e levar a óbito. Esta criança apresentava diagnóstico recente de Púrpura de Henöch-Schönlein e estvam em acompanhamento, contudo, evoluiu durante a internação com piora clinica aguda devido a um quadro isquemico cerebral, que levou a um choque neurogênico e não respondeu as manobras de ressussitação. 145 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO PC-15-68 INFLUENZA A EM LACTENTE NEUROPATA Autores: YANNA DA SILVA DE MELO; LUCIANA GONÇALVES SIQUEIRA; LETICIA SUZUE OYA KABASHIMA; DEANNY COUTINHO FIGUEIREDO Instituição: HOSP. UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS/ UFAM - Cidade/UF: MANAUS/AM Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES Horário: 14:00-15:00 Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO INTRODUÇÃO A Influenza A H1N1 é uma doença de alta transmissibilidade, causada pelo vírus Influenza do tipo A, que é capaz de modificar seus antígenos através de mutações resistentes à resposta imune humana, Mesmo após o controle atingindo com campanhas de vacinação, casos graves ainda são frequentes. OBJETIVO Relatar o caso de um paciente, com comorbidades, portador de influenza A, embora quadro clínico inicial não sugestivo. MÉTODOS Relato de caso associado à revisão de artigos científicos de base de dados (Scielo, Pubmed). RESULTADOS Paciente ALF, sexo masculino, com 9 meses de idade, prematuro de 32 semanas, admitido na sala de emergência em insuficiência respiratória e crise convulsiva. Lactente com sequela neurológica por asfixia perinatal, broncodisplasia com traqueostomia, gastrostomia e desnutrição. Ao exame físico encontrava-se gravíssimo, dispneico, desidratado e presença de secreção achocolatada saindo pela traqueostomia. Ausculta: crepitações e sibilos bilaterais. Abdome flácido, com saída de líquido sanguinolento ao redor da GTT. Aos exames iniciais: A) Hemograma: hemoglobina = 8,9 g/dl, leucócitos = 31800/mm³, segmentados= 60%, bastão= 15%. B) potássio = 6,1 meq/L. C) Gasometria: pH 6,9, bicarbonato = 13,2 meq/L, pressão parcial de dióxido de carbono = 4,5 mmHg. D) Tempo ativado de protombina = 61%. D) PCR= negativo. A hipótese diagnóstica aventada foi pneumonia por broncoaspiração e sepse. Foi transferido para UTI em ventilação mecânica, sedação contínua e uso de ceftriaxona e clindamicina. Manteve-se instável, acidótico, anasarcado, bradicárdico, em uso de aminas vasopressoras. Evoluiu com insuficiência renal aguda, sendo submetido à dialise peritoneal. Houve queda da leucocitose, com plaquetopenia severa, sendo mantido o padrão de segmentado com bastonetes. Realizada troca do esquema de antibioticoterapia para meropenem e teicoplamina. Ecocardiograma: regurgitação tricúspide moderada e discreto aumento do ventrículo esquerdo, fração de ejeção 75%. No oitavo dia mantinha parâmetros ventilatórios elevados. Foi coletado exame investigação para vírus respiratórios, com resultado positivo para influenza A. Contudo, no mesmo dia evoluiu a óbito CONCLUSÃO O diagnóstico inicial foi de pneumonia por broncoaspiração, devido o paciente apresentar um quadro de insuficiência respiratória com visualização de secreção achocolatada em cânula traqueal e exames laboratoriais evidenciando leucocitose com desvio a esquerda. Com evolução desfavorável, uma possível infecção viral foi questionada, sendo solicitada coleta de secreção para investigação. Esta apresentou resultado positivo para Influenza A. Contudo, paciente evoluiu a óbito antes da chegada do resultado. Por esse motivo, não instituído tratamento adequado. A H1N1 geralmente é benigna e autolimitada. No entanto, uma proporção de pacientes pode apresentar-se de forma grave, com considerável acometimento pulmonar e evoluir rapidamente para insuficiência respiratória. 146 O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC = Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos. voltar ao índice