Setembro e Novembro 2015 - Junta de Freguesia dos Olivais
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Setembro e Novembro 2015 - Junta de Freguesia dos Olivais
Diretora: Rute Lima www.jf-olivais.pt | [email protected] Carlos Carvalho República nos Olivais SAÚDE Protocolo Mário Centeno JFO com GoFit p. 7 ministro das finanças em Grande Entrevista Seniores olivalenses ganham aulas de hidroginástica p. 11 Carlos Carvalho p. 3 REPAVIMENTAÇÃO Rua Vila de Bissorã PASSEIO SÉNIOR Comemorações Dia do Idoso Reunião Junta de Freguesia p. 6 p. 16 ano XXV, mensal distribuição gratuita Grande homenagem à p. 8 p. 5 JornalOlivais Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 com intervenção do Público I Gala do Desporto dos Olivais A próxima reunião da JFO com intervenção do público terá lugar a 07 de Janeiro, pelas 19h30, mediante inscrição prévia (48 horas de antecedência) editorial | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 JornalOlivais 2 Espírito Olivalense Rute Sofia Florêncio Lima Presidente da Junta de Freguesia de Olivais Pelouros: Organização e Recursos, Segurança e Proteção Civil, Ação Social, Saúde e Prevenção da Toxicodependência, Urbanismo e Habitação Atendimento (por marcação): 6.ª feira, das 10h30 às 12h30. E-mail: [email protected] Aproxima-se a época de Natal e, com mais ou menos dificuldades, os Olivalenses preparam-se para presentearem familiares e amigos. À autarquia não cabe interferir nas leis de mercado, naturalmente. Contudo, não posso deixar de lançar o apelo de que, preferencialmente e sempre que possível, se consuma no comércio tradicional, que tem ajudado ao desenvolvimento da Freguesia e que emprega, direta e indiretamente, muitos Olivalenses. As iluminações de Natal continuam a brilhar na nossa Freguesia, transmitindo assim a magia da época, em que todos nós estamos à espera de ver as nossas ruas decoradas de um modo diferente, especialmente as crianças, que chegam a esta altura do ano ansiosas com este ambiente. Este ano decidimos voltar a fazer a Quinta de Natal dos Olivais, trata-se de um grande evento que vai ocupar o espaço interior e exterior da Biblioteca dos Olivais, parte da Quinta Pedagógica e a zona circundante, o objetivo é celebrar o Natal com uma boa oferta de lazer para toda a família. Enquanto Presidente da sua Junta de Freguesia, renovo aqui o compromisso assumido com todos os Olivalenses e reitero a minha total disponibilidade para caminhar lado a lado com todos, seja em momentos felizes, seja em momentos em que a ação da Junta de Freguesia é determinante para a minimização de problemas que, com regularidade, a todos nos afetam. Nesta quadra festiva os valores da solidariedade, da fraternidade e da igualdade enquanto essência da vida em comunidade chamam por todos, sem exceção. Natal, época de festa, mas também de recolhimento, de pensarmos e planearmos o dia de amanhã, de estarmos mais próximos dos nossos familiares e amigos, de sentirmos que há muito mundo em redor de nós e há sempre alguém ao nosso lado que precisa de uma palavra, de uma ajuda. | executivo É muito provável que nos encontremos pelas ruas e lugares da nossa Freguesia, mas caso isso não aconteça, desde já lhe desejo um Natal tranquilo, sem sobressaltos e, se possível, com um sorriso. Feliz Natal e bom Ano Novo de 2016 “Da mesma forma que acredito em mim própria, acredito também no espírito Olivalense. Somos pessoas generosas e determinadas, somos pessoas atentas a tudo o que envolve a vida em comunidade, somos crianças, pais e mães, avós e avôs que centramos as nossas vidas em torno da mais bela Freguesia de Lisboa.” | ficha técnica JornalOlivais Ano XXV, mensal — distribuição gratuita Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 Diretora: Rute Lima Hugo Miguel Mateus Gaspar Tesoureiro Pelouros: Espaço Público, Finanças e Património Atendimento (por marcação): 5.ª feira, das 17h às 19h. E-mail: [email protected] Anabela Pereira da Silva Secretário Pelouro: Educação Atendimento (por marcação): 2.ª feira, das 15h às 19h. E-mail: [email protected] Duarte Albuquerque Carreira Pelouros: Desporto, Associativismo e Juventude Atendimento (por marcação): 4.ª feira, das 17h às 19h. E-mail: [email protected] Diretor de arte: Samuel Pereira Redação: Cometa Mágico Paginação: Arlinda Fortes Fotografia: José Filipe; Cometa Mágico Propriedade e edição: Junta de Freguesia de Olivais Rua General Silva Freire, Lote C 1849-029 Lisboa Telefone: 218 540 690 | Fax: 218 520 687 Email: [email protected] | Web: www.jf-olivais.pt Registo: 120411 Depósito Legal:57254/92 Tiragem: 18.000 exemplares Por motivos de clareza ou de espaço, reservamos o direito de selecionar os temas e publicar só o que considerarmos de interesse coletivo. Junta de Freguesia de Olivais ATENDIMENTO: 2.ª a 6.ª das 9h às 17h30 Telefone: 218 540 690 | Fax: 218 520 687 E.: [email protected] | W.: www. jfsmo.pt Atendimento Jurídico: 5.as feiras das 15h às 17h30 (gratuito/ com marcação) Cátia Patrícia Pinto Rosas Pelouros: Higiene Urbana, Amb. e Espaços Verdes Atendimento (por marcação): 5.ª feira, das 17h às 19h. E-mail: [email protected] José Ricardo Silva Pelouros: Comércio, Serviços e Turismo, Mobilidade e Transportes Atendimento (por marcação): 3.ª feira, das 17h às 19h. E-mail: [email protected] Ana Catarina de Jesus Crista Pelouro: Cultura Atendimento (por marcação): 2.ª feira, das 14h30 às 17h30. E-mail: [email protected] Assistente Social: 4.as feiras das 15h às 17h30 (gratuito/ com marcação) Contactos úteis: PSP: 218 547 210 | Bombeiros: 218 533 632 EDP: 800 506 506 | EPAL: 800 222 425 3 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO Rua Vila de Bissorá repavimentada A Câmara Municipal de Lisboa prossegue o seu plano de repavimentação que abrange toda a cidade de Lisboa. Nos Olivais, a Rua Vila de Bissorá foi alvo de intervenção. O programa “Pavimentar Lisboa 20152020” é um extenso plano de repavimentação da Câmara Municipal de Lisboa que abrange as 24 freguesias do concelho, representando um investimento estimado de 25 milhões de euros. No total, cerca de 110 quilómetros viários em mais de 150 artérias lisboetas serão requalificados. “Temos várias artérias com necessidade de repavimentação integral, necessidade essa que se prende com o desgaste próprio dos anos”, aponta Rute Lima. “A Junta de Freguesia de Olivais, em estreita parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, selecionou uma série de artérias com necessidade absoluta de serem recuperadas. A Rua Vila de Bissorá foi uma delas e estamos muito satisfeitos, tanto com esta intervenção, como com todas aquelas que sabemos que serão efetuadas muito em breve”. A artéria, situada nas imediações do centro comercial Spacio Shopping, apresenta agora uma “nova cara”, para maior conforto e segurança dos residentes e demais utilizadores da via pública. EQUIPAMENTO URBANO Higiene Urbana reforçada com nova viatura A JFO adquiriu uma nova viatura para reforçar os equipamentos disponíveis para a Higiene Urbana. “A receção do novo equipamento de suporte à área da Higiene Urbana veio reforçar um leque de equipamentos já ao dispor dos nossos funcionários para a execução de um trabalho mais eficaz em prol da Freguesia e dos olivalenses”, aponta Rute Lima. Com perfeita noção da exigência do trabalho desta área, a Presidente adianta: “Sabemos a importância acrescida de conseguirmos ter uma Freguesia limpa e cuidada, mas é também muito importante que as equipas que exercem esse trabalho possam ter as melhores condições possíveis”. À semelhança dos equipamentos que pertencem ao parque da Junta de Freguesia, a nova viatura está devidamente identificada com o logotipo da JFO e do departamento da Higiene Urbana, sendo facilmente identificável pelos olivalenses. “Lamentamos não poder fazer tudo e adquirir tudo de uma só vez, mas é impossível. Há que fazer uma gestão criteriosa dos recursos financeiros e as áreas de competência da Junta de Freguesia são muito abrangentes”, reconhece Rute Lima. “O caminho faz-se caminhando e com perseverança e empreendedorismo, tudo se vai fazendo aos poucos”. | em foco JornalOlivais notícias | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 JornalOlivais 1 JUVENTUDE Ao serviço dos jovens olivalenses Com a abertura do Gabinete de Inserção Profissional em Setembro, o Espaço da Juventude assume cada vez mais uma vocação centrada na empregabilidade, informação e formação profissional. O Espaço da Juventude é um projeto da Junta de Freguesia situado junto à Avenida Cidade de Luanda, na Rua Eurico da Fonseca, que tem nos jovens olivalenses o seu público-alvo. “Definimos que a prioridade deveria ser dar resposta ao grande desafio que atualmente os jovens enfrentam, e aqui quando falamos de jovens abrangemos uma latitude bastante grande, da adolescência aos 30 e tal anos: a emancipação jovem e o principal fator que a garante, que é a empregabilidade”, esclarece Duarte Carreira, vogal responsável pelo equipamento. Para dar uma resposta positiva no âmbito destas matérias, a Junta de Freguesia decidiu vocacionar grande parte das atividades do Espaço da Juventude para o apoio à empregabilidade, e é nesse contexto que surge o GIP – Gabinete de Inserção Profissional. O GIP resulta de uma parceria com o IEFP (Instituto do Emprego 3 EDUCAÇÃO Projeto Dê para a Troca: mais de 3700 manuais trocados! O projeto de troca de manuais escolares promovido pela Junta de Freguesia de Olivais já promoveu a troca de quase 4000 livros, um número bastante assinalável. Os números refletem a contagem feita até meados de Outubro: são 3787 manuais escolares alvos de troca, seguindo das mãos de quem já não precisa deles para as de quem entra no novo ano escolar e agradece poder abrir um pouco menos os cordões à bolsa. Destes, 500 dizem respeito aos quatro anos do 1.º ciclo, 1349 são do 5.º e 6.º ano, 1454 são do 3.º ciclo e os restantes 484 dizem respeito ao ensino secundário. O projeto “Dê para a Troca” visa a troca de manuais escolares usados, de acordo com uma lógica ao mesmo tempo ecológica, ou de redução do desperdício, e solidária, na medida em que permite aligeirar a despesa que as famílias têm com o material escolar. “O projeto funciona a 100% desde que este executivo tomou posse, mas já se tinha iniciado antes”, refere a vogal da Educação, Anabela Silva. “Funcionava inicialmente nas e Formação Profissional) e funciona com um horário alargado todos os dias da semana, das 9h às 18h (à quarta-feira prolonga o seu horário até às 22h). As suas valências passam pela possibilidade de os beneficiários de subsídio de desemprego efetuarem no local as apresentações periódicas a que estão sujeitos, pela realização de ações de formação sobre mecanismos de procura de emprego (que são de carácter obrigatório para os inscritos no IEFP como desempregados) e o facto de funcionar como uma plataforma de contacto entre a população desempregada e as empresas olivalenses (ou outras) que estão a recrutar trabalhadores. “Contamos ter, anualmente, cerca de 8000 ações no GIP, entre apresentações periódicas, formações e atendimentos individuais”, aponta Duarte Carreira. “A importância do espaço está, desde logo, no facto de os olivalenses não terem de se deslocar para mais longe, e por outro lado, de ser um espaço onde os olivalenses sabem que podem ir para obter algum apoio e ajuda nas questões de empregabilidade”, refere o vogal, que aponta como exemplos mais óbvios obter informação sobre determinada carreira ou saber como elaborar um currículo. O Espaço da Juventude pretende ser ainda um ponto onde os jovens possam encontrar respostas ao nível do voluntariado internacional e de candidaturas a projetos europeus. Nas palavras de Duarte Carreira, “constituir-se como um ponto de informação jovem”: “Pretendemos que o Espaço da Juventude seja nos Olivais uma janela aberta para o mundo. No século XXI devemos ter muito orgulho nas nossas raízes mas ter também horizontes vastos”. escolas, depois passou para o Espaço da Juventude e agora está a funcionar nas instalações da Biblioteca dos Olivais”. E não podia decorrer de forma mais simples: os fregueses dirigem-se à biblioteca e entregam os manuais, que são registados por ano, disciplina e autor. Consequentemente, ficam disponíveis para procura, consulta e entrega. Os interessados na sua aquisição só têm de dirigir também à biblioteca e perguntar pelo manual escolar que pretendem obter. “Considero-o um projeto de sucesso”, afirma Anabela Silva, “mas também é verdade que teria ainda mais sucesso se mais pessoas deixassem de guardar os livros em casa, que não servem para mais nada. No fundo acaba por ser uma questão de consciência cívica”. A vogal da Educação faz um apelo “a quem ainda tem manuais escolares guardados e a ganhar pó que os entregue na biblioteca. Se forem muito pesados ou a pessoa não tiver facilidade de transporte, a junta encarrega-se da recolha e transporte!”. Para tal, basta contactar o departamento de Educação da JFO. Mas atenção: só servem os manuais a partir do ano 2011, os anteriores já não interessam porque estão desatualizados. Dos manuais entregues, nem todos serão reutilizáveis, mas a autarquia encarrega-se de fazer a seleção. 2 MOBILIDADE Mais de 14 000 pessoas em 6 meses O Olivais Porta a Porta atingiu a assinalável marca de 14 067 pessoas transportadas em apenas 6 meses de atividade! É difícil que ainda não o conheça, mas mesmo assim podemos apresenta-lo novamente: o Olivais Porta a Porta é o nome que recebeu o serviço de transporte urbano gratuito que a JFO oferece aos fregueses. A linha verde pintada no pavimento pelos arruamentos de toda a Freguesia de Olivais anuncia os locais onde o Porta a Porta faz escala, bastando para isso que os utilizadores solicitem ao motorista a paragem da viatura. Trata-se de um serviço que pretende oferecer uma alternativa cómoda, simples e gratuita a todos os olivalenses, independentemente da sua idade ou condição social, e que na prática leva as pessoas onde querem chegar dentro da Freguesia: ao mercado, à igreja, às finanças, à escola, ao shopping, aos correios, à Junta de Freguesia. Cumprindo uma lógica de monitorização do projeto, a JFO alargou recentemente o trajeto, aumentando a cobertura do território da Freguesia. Na altura, o vogal José Ricardo Silva enumerou o Bairro 4 MOBILIDADE Noite deTerror na Biblioteca A noite de 31 de Outubro foi de absoluto terror (mas um terror muito divertido) na Biblioteca dos Olivais, como forma de comemorar o Dia das Bruxas! A “Noite de Terror na Biblioteca” foi uma iniciativa do pelouro da Cultura da JFO que pretendeu assinalar uma data cada vez mais celebrada em Portugal. Ana Crista, vogal da Cultura, classifica a iniciativa como “um sucesso que superou as expetativas e sem dúvida, uma iniciativa a repetir”. A vogal destaca a “grande adesão por parte do público” e o “ambiente festivo e muito positivo” do evento. Além de todo o ambiente criado pela decoração temática do espaço, o público pôde não só divertir-se no “Baile das Bruxas”, como assistir a uma atuação de dança e aventurar-se na “Passagem pelo Palácio Assombrado”. Conta-nos Ana Crista: “A Passagem do Palácio Assombrado foi, sem sombra de dúvida, o ex libris dessa iniciativa: um passeio assustador pelo espaço da Biblioteca que contou com uma fabulosa encenação e que trouxe o medo e o terror a todos os participantes”. 4 da Quinta do Morgado, a Rua Cidade da Beira, incluindo a Rua Cidade de Tete, onde os autocarros da Carris não passam, Olivais Velho, a entrada do complexo desportivo GoFit e a Rua Tenente Oliveira e Carmo como alguns dos principais novos pontos de passagem. Consequentemente, dos iniciais 9,5 Km do percurso passou-se para cerca de 14 Km, o que resultou num aumento do tempo de espera. José Ricardo Silva anuncia agora a entrada em cena de uma nova viatura, que não só vem alargar o horário de funcionamento como reduzirá também o tempo de espera. “Pode dizer-se que o Olivais Porta a Porta vai «de vento em popa», com a alteração efetuada no aumento do percurso e com as novidades que se avizinham. Iniciaremos em breve o trajeto de outra viatura, alargando o horário abrangido. Ou seja: começará mais cedo, acabará mais tarde, o serviço não vai ter paragem para almoço e teremos um menor tempo de espera entre cada passagem”, esclarece o vogal dos Transportes. “Conseguimos assim abranger um leque bem maior de Olivalenses depois de, como previsto, termos perdido alguns utilizadores com o aumento do tempo da volta e o consequente aumento do tempo de espera. Creio que com estas alterações o serviço ficará bem próximo do ideal; no entanto, a monitorização continuará a ser efetuada sempre com a finalidade de o melhorar”. José Ricardo Silva conclui agradecendo as sugestões que moradores, utilizadores e lojistas endereçaram à JFO, contribuindo criticamente para a melhoria do Olivais Porta a Porta. Esta iniciativa justifica-se com um objetivo claro de inovação e de diversificação das atividades culturais na Freguesia. Nas palavras da vogal responsável, “Acreditamos que a Cultura não se fecha apenas nas nossas tradições mas também numa evolução das mesmas e na criação de novas. A Biblioteca dos Olivais é um espaço com grande potencial que pode abraçar diversas iniciativas culturais e de lazer a acrescentar à sua função e programação habitual”. 5 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 | notícias JornalOlivais 5 CULTURA Grande homenagem à República nos Olivais O 105.º aniversário da Implantação da República foi solenemente comemorado na Freguesia dos Olivais através de um evento que recebeu o nome “Olivais Vive a República”. 6 CULTURA Olivais By Night: porque caminhar à noite é seguro e faz bem! Desde finais de Abril, todos os dias de semana, os olivalenses calçam uns ténis, vestem roupa confortável e caminham pela sua freguesia. São 7 meses de Olivais By Night! O “Olivais by night” é um programa de caminhadas noturnas que hoje em dia já faz parte do quotidiano de dezenas de olivalenses. Duarte Carreira, vogal do Desporto da JFO, explica que a iniciativa “surgiu partindo de um princípio: caminhar é a atividade desportiva mais adequada à grande maioria da população”. E nessa perspetiva, quis dar resposta a alguns problemas: “Chegámos à conclusão de que havia muitas pessoas da freguesia que não caminhavam porque tinham receio de o fazer sozinhas no período noturno, ou que não tinham motivação para o fazer sozinhas. Estas pessoas tinham consciência da importância do hábito de caminhar após o jantar mas faltava a motivação extra”. Assim, fez-se o planeamento de um programa de caminhadas do hino nacional entoado pela banda da SFUCO. Também houve lugar a intervenções do comandante do Regimento de Transportes, da Presidente da Junta de Freguesia de Olivais, Rute Lima, e do vereador Jorge Máximo, em representação do Presidente da Câmara de Lisboa. Já antes tinha tido lugar uma exposição militar do Regimento de Transportes e do Instituto Geográfico do Exército (sediados na Freguesia de Olivais). Carlos Carvalho Em bom rigor, as comemorações do aniversário da Implantação da República tiveram início bem antes da cerimónia solene e do concerto que se lhe seguiu, no dia 11 de Outubro: na semana que antecedeu o tão acarinhado dia 5 de Outubro, todas as escolas olivalenses receberam uma visita bastante especial. Um autocarro multimédia da Câmara Municipal de Lisboa percorreu os equipamentos escolares do território da Freguesia de Olivais, do ensino básico ao secundário, ajudando os mais de 1000 alunos a compreender o que é, afinal de contas, a República, através de um vídeo didático. Um conjunto de atores encenou uma pequena representação teatral centrado nos três principais protagonistas do 5 de Outubro de 1910: António Machado dos Santos, militar e político republicano, Henrique Paiva Couceiro, militar fiel à monarquia, e Ilda Pulga, alentejana de Arraiolos, a inspiração do escultor que concebeu o busto da República. O grande momento ocorreu no dia 11 de Outubro, em que a Junta de Freguesia assinalou com as devidas honras o aniversário republicano. Em frente ao edifício sede da JFO, decorreu uma cerimónia do hastear da bandeira, ao som A importância de celebrar a República celebrar sempre com dignidade três datas que assumem especial importância para o regime republicano e a democracia portuguesa: o 1.º de Dezembro e a Restauração da Independência; o 5 de Outubro e a Implantação da República; e o 25 de Abril e a Revolução dos Cravos. Quanto ao vereador Jorge Máximo, fez questão de elogiar o dinamismo ímpar e o vasto número de iniciativas desenvolvidas pela Junta de Freguesia de Olivais, bem como a aposta na educação para os valores republicanos nas escolas. O vereador recordou os pontos centrais da mensagem de Fernando Medina na cerimónia do 5 de Outubro e recordou que foi nos Paços do Concelho que a República foi primeiramente evocada. Seguiu-se um magnífico concerto de Vitorino Salomé, que quis juntar-se à festa olivalense a título gratuito. O célebre músico alentejano foi brilhantemente acompanhado pela banda da SFUCO, que se revelou mais que preparada para o espetáculo! A atuação da banda dirigida pelo maestro Luís Ferreira incluiu temas populares lisboetas que puxaram pelas vozes do público, mas o destaque vai para os mais conhecidos temas interpretados por Vitorino, nomeadamente “Menina estás à janela”, “Queda do Império” e “Vou-me embora, vou partir”. Vitorino ficou impressionado pela qualidade e juventude da banda da SFUCO e foi presenteado com uma lembrança especial pelas mãos da Presidente Rute Lima. diárias pela freguesia a partir de três pontos de partida, em três “centralidades” dos Olivais: um junto ao parque infantil do Bairro da Encarnação, outro junto ao edifício sede da JFO, outro perto da Biblioteca dos Olivais. Estes três pontos foram assinalados com sinalização vertical, para que toda a gente saiba que dali se parte para caminhar com o Olivais By Night! O maior grupo é o que se concentra junto à JFO, que congrega uma média de 30 participantes, todos os dias de semana. O mau tempo característico do Inverno provocará naturalmente uma quebra no número de participantes, mas o projeto mantém-se. “Pedimos o apoio de alguns voluntários e vimos o projeto acontecer de forma quase autónoma”, refere o vogal responsável. “É certo que enquanto houver pessoas a encontrar-se nestes pontos com vontade de caminhar, o Olivais By Night acontece”. muito mais à-vontade”, enumera Duarte Carreira. E acrescenta: “Um bom exemplo do espírito humano: como gostamos de superar desafios, muitos estão a aderir ao programa de caminhadas fora da freguesia por sentirem que já estão preparados para um grau de exigência maior”. Além da componente da saúde e do bem-estar físico e psicológico, há ainda a questão do convívio. “Este tipo de projetos propicia o convívio entre vizinhos, da mesma rua, do mesmo prédio, ou das ruas seguintes. Na melhor das hipóteses diziam bom dia e boa noite, mas com este projeto conhecem-se, comunicam-se e criam laços entre si”. Por fim, há a questão de conhecer melhor a freguesia. “Havia muita gente a viver nos Olivais há décadas e que conhecia pouco mais que as imediações da sua própria rua. Há muito nos Olivais por descobrir e este projeto é uma excelente oportunidade para descobrir ou redescobrir a nossa freguesia. É frequente ouvir pessoas a dizer «não conhecia isto, ou nunca tinha passado por aqui»”, completa. Resta deixar um agradecimento à Liberty Seguros, entidade que ofereceu coletes para os caminhantes andarem em segurança. O coronel Borlinhas assegurou que o Regimento de Transportes faz parte das forças vivas da Freguesia dos Olivais e que está aberto à comunidade na qual se insere, particularmente (mas não só) através da realização do Dia da Defesa Nacional para os jovens olivalenses que completam 18 anos e cumprem o respetivo dever militar. Já a Presidente Rute Lima fez uma eloquente defesa dos ideais republicanos, referindo a urgência de lutar, no tempo em que vivemos, por uma sociedade mais justa e igualitária, contra o empobrecimento generalizado do país e da sociedade. Para a autarca, impõe-se Benefícios para a saúde: corpo e alma Os benefícios são vários, alguns mais óbvios, outros mais latentes. “Desde logo há vantagens que advêm da prática de atividade física regular. Eu próprio vou com a regularidade que me consigo permitir, mas há muitas pessoas que caminham todos os dias e que dão conta de benefícios notórios. Quando começaram custava-lhes um pouco e agora fazem a caminhada com notícias | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 7 DESPORTO I Gala do Desporto dos Olivais celebra o mérito olivalense A primeira edição da Gala do Desporto dos Olivais constituiu uma noite memorável para todos os que dela fizeram parte. Há muita vida nos Olivais o desporto aí está a prova-lo! Foi a estreia absoluta para um evento que tinha como objetivo distinguir atletas, técnicos, dirigentes e apoiantes do desporto da Freguesia. O recentemente inaugurado pavilhão da Escola Sarah Afonso foi o palco escolhido para esta festa da família desportiva olivalense e ficou cheio com atletas de todas as idades, sexos e praticantes de um grande número de modalidades (além dos seus familiares e amigos). O clima de festa prolongou-se até ao final da noite, com a alegria estampada no rosto dos atletas que receberam as distinções e galardões. As atuações no palco ficaram a cargo do Clube Marcial Zen Kwon (que também foi um dos destaques nos prémios), das crianças do Centro NucliSol Jean Piaget (Marvila), da classe de ballet Pezinho de Dança (Beato) e do conjunto Duodécimo, que encheu o pavilhão com o autêntico hino “We are the Champions”, da banda britânica Queen. Os desportistas premiados incluíram campeões, vice-campeões e outras performances de mérito nas modalidades de futebol (CCD Olivais Sul e ADCEO), judo (ADCEO), taekwondo (Zen Kwon), ginástica (ADCEO), atletismo (Os Ingleses), basquetebol (2010 Odisseia Basket), BTT (Estrelas de Lisboa) e futsal (SL Olivais). Houve ainda lugar a menções honrosas, que homenagearam a ação de entidades privadas que apoiaram o desporto olivalense. Foram distinguidos a ANA Aeroportos, a Desportiva da Encarnação, o Banco BIC a Go Fit, a Vidamais e a Magrape. Já o galardão prestígio foi entregue à estrela do futebol feminino Carla Couto, atleta que representou as cores da Seleção Nacional. Desporto como pilar da sociedade A Presidente Rute Lima revelou sentir alguma nostalgia dos seus tempos de desportista e de dirigente associativa, aproveitando para fazer o elogio do desporto enquanto pilar da sociedade e espaço privilegiado de aprendizagem de valores de cidadania. “O desporto faz falta na vida de todos nós, sejamos crianças, adolescentes ou adultos. Ensina-nos a tratar bem do nosso corpo, que devemos ter um crescimento saudável, alimentação e postura física saudáveis. Passamos a valorizar a cooperação, a ter respeito pelo outro, a dar valor à amizade, ao espírito de equipa, à justiça. Falo por experiência própria quando digo que passamos a dar valor à multiculturalidade, ao empenho, aos sucessos e vitórias, mas acima de tudo à derrota. É no confronto e na derrota que vamos buscar força para nos tornarmos melhores desportistas e melhores pessoas”. A autarca deixou também uma palavra de apreço para os pais dos atletas mais novos, aos dirigentes e órgãos sociais das associações, às equipas técnicas e aos terapeutas “por tudo o que dão em prol do desporto e do associativismo” e, claro, elogiou o firme empenho dos próprios atletas, até porque “sem eles esta cerimónia não seria possível”: “Tenho um enorme orgulho em todos vós. O facto de defenderem a bandeira não só dos vossos clubes mas também dos Olivais além das nossas fronteiras é motivo de orgulho e razão para continuarmos a apostar em vós. Obrigado!”. Uma avaliação extremamente positiva Duarte Carreira manifesta-se muito satisfeito pelo sucesso da I Gala do 6 Desporto dos Olivais: “Esta festa do Desporto faz sentido porque temos uma Freguesia rica em oferta desportiva e com atletas e equipas de grande qualidade. Achamos que é importante os olivalenses e os próprios atletas conhecerem os bons desempenhos desportivos obtidos na nossa Freguesia”. O vogal do Desporto acredita que “muitos olivalenses desconhecem que a vice-campeã europeia no seu escalão do taekwondo treina nos Olivais, mais precisamente na Escola António Damásio, e que existem atletas campeões a treinar nos jardins, parques e campos da Freguesia”. E conclui afirmando que “é importante disseminar a consciência desta gente que eleva o nome dos Olivais, da cidade de Lisboa e até do país sempre um pouco mais longe, prestigiando-o além-fronteiras”. O vogal não tem dúvidas de que o evento que terá a partir de agora uma regularidade anual pode ser “um fator de motivação extra para os atletas da Freguesia obterem melhores resultados ao longo da sua época desportiva” e afirma que “a procura constante da superação deve ser distinguida e homenageada”. A JFO expressa o seu agradecimento à Escola do Comércio de Lisboa e à Câmara Municipal de Lisboa, entidades parceiras na organização do evento. Carlos Carvalho JornalOlivais 7 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 8 SAÚDE Seniores olivalenses ganham aulas de hidroginástica Ao abrigo de um protocolo de colaboração celebrado entre a Junta de Freguesia de Olivais e a GoFit, os utentes do centro de dia vão beneficiar de aulas de hidroginástica. publicidade institucional Estão mais que provados os benefícios que a hidroginástica traz à saúde, podendo as pessoas mais idosas valorizar ainda mais esta prática desportiva, tendo em conta os problemas naturais que surgem com o avançar da idade. A pensar precisamente nestas questões, a JFO celebrou um protocolo de colaboração com a GoFit que vai | notícias permitir que os utentes do Centro de Dia da Junta de Freguesia possam usufruir de aulas de hidroginástica. “O bom relacionamento entre a JFO e a GoFit, bem como a assunção de uma responsabilidade social por parte da empresa, permitiram concretizar um sonho antigo dos nossos seniores”, afirma a Presidente Rute Lima. “Os problemas de mobilidade e a prática desportiva adequada são necessidades muito próprias e específicas da terceira idade às quais procuramos dar resposta”, acrescenta. Os benefícios da hidroginástica vão desde a melhoria da força muscular e resistência das articulações à resistência cardiorrespiratória. Tudo isto além do prazer e do conforto derivados da prática desportiva dentro de água. “Queremos os nossos utentes saudáveis!”, completa Rute Lima. JornalOlivais 9 DESPORTO Olivais Faz Bem ao Corpo aproveita o espaço público da freguesia Beneficiando do facto de a freguesia ter uma vasta área verde, o Projeto Olivais Faz Bem ao Corpo procura estimular a prática de exercício físico ao ar livre. Olivais Faz Bem ao Corpo é o nome do projeto de promoção de atividade física ao ar livre da JFO. Em poucas palavras: tudo o que tem que ver com atividades físicas regulares ao ar livre cabe neste projeto. “Os Olivais possuem uma grande área e um grande número de espaços verdes que são propícios à atividade física. Apostamos fortemente nas aulas de zumba, a ocorrer aos sábados no Vale do Silêncio, que registram sempre uma grande adesão. Nos meses de Inverno desviamos o zumba para os mercados, numa lógica de dinamização desses espaços. E tivemos no primeiro ano do projeto um personal trainer todos os dias em alguns pontos da freguesia, algo que não conseguimos repetir este ano mas que tencionamos implementar de novo a partir dos meses quentes do próximo ano”, explica Duarte Carreira, vogal com o pelouro do Desporto. “Entendemos que proporcionar uma oferta desportiva no espaço público que chegue a toda a gente é uma forma de cumprir a obrigação constitucional do Estado, aplicada ao nível da JFO, de disponibilizar a prática de desporto à população”, aponta o vogal. Olivais Faz Bem ao Corpo é, por isso, uma atividade gratuita e aberta a todos, que convida ao exercício físico, para ir combatendo o sedentarismo e atrair os olivalenses para o usufruto do espaço público. Com a chegada dos meses frios e da chuva, o zumba vai voltar a ausentar-se do Vale do Silêncio, mas em vez de ir para os mercados, marcará presença nas instalações do Vitória Recreativo Clube dos Olivais. E está prevista uma surpresa, muito em breve, para os participantes! grande entrevista | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 JornalOlivais 8 Mário Centeno novo ministro das finanças tem os Olivais no coração É um benfiquista ferrenho, as olheiras que o acompanham desde sempre são a sua imagem de marca. Margarida a única namorada a sério que se lhe conheceu é a mulher com quem casou e que o acompanhou e acompanha sempre nos seus percursos de vida, é pai de três filhos, em 48 anos, nasceu no Algarve, em Vila real de Santo António. É economista, acabou o curso com média de 16 e doutorou-se em Harvard. Aos quinze anos juntamente com a família rumou a Lisboa. Mário Centeno é o segundo dos 4 filhos fruto do casamento de Rita Centeno com José Centeno. A mãe foi funcionária dos CTT, e o pai de quem ficou órfão demasiado cedo (em meados dos anos 80) era bancário. Mário Centeno foi sempre um motivo de orgulho para os pais que se esforçaram para conseguir que todos os filhos tivessem oportunidades de no futuro poderem deixar a sua marca. O objetivo pode dizer-se foi alcançado. Culturalmente de esquerda, é defensor acérrimo de uma economia virada para as pessoas, por isso mesmo não vê com bons olhos as contas meramente produzidas num qualquer programa de computador, e é um combatente dos impostos excessivos. Naturalmente simpático, não gosta de pessoas que falam do que não sabem. Considera que o país na sua generalidade tem sido maltratado e mal gerido, a ideia de que pode contribuir para mudar a situação financeira de Portugal motivou-o a aceitar todos os desafios do agora Primeiro-ministro António Costa. O último dos quais é ocupar o lugar de ministro das finanças. O Jornal dos Olivais foi ao seu encontro. De repente o Sr. um ilustre desconhecido para a maioria dos portugueses, não para todos mas para a maioria, salta primeiro para a ribalta e depois para uma das principais cadeiras do poder. ajudei a construir. A franqueza das pessoas com quem tenho trabalhado não me dá nenhuma possibilidade de desilusão. eu ainda me lembro de na faculdade me envolver em ações estudantis que tinham a ver com precedências entre disciplinas, questões de reprovação, questões que não me atingiam, porque eu tinha boas notas, os próprios professores achavam que eu estava de tal maneira fora daquele conjunto de risco, que não compreendiam como é que eu estava envolvido naquelas coisas uma vez porque jamais seria apanhado naquele tipo de problemas, mas eu estava para tentar ajudar os meus colegas que pudessem ser apanhados na “rede”. Havia sempre em mim, essa vontade de participar. Estas e outas atividades foram intensas na Universidade, onde fui dirigente associativo e da federação de rugby, desporto que joguei durante sete anos a nível federado e que me transmitiu a resiliência e o sentido de trabalho de equipa que hoje me caracterizam. acho que é uma questão de informação e lá em casa, na casa dos meus pais eu era um militante antitabágico, sendo que todos os meus irmãos incluindo o meu pai todos fumavam. Tinha ali uma luta, tinha ali muito material para explorar… Hoje para o bem e para o mal é ministro das Finanças, foi difícil aceitar o convite de António Costa? Não, não foi difícil. Foi ponderado isso sim. Estou ciente das responsabilidades, das dificuldades, mas também convicto que tenho condições para cumprir as necessidades. É verdade que a política surgiu mais recentemente na minha vida. Mas não é menos verdade que me considero um cidadão informado e participativo sempre tive uma intervenção na sociedade desde muito cedo. Esta etapa tem sido encarada como todas as outras etapas da minha vida: desde que coloque a seriedade e honestidade intelectual acima de tudo todas as tarefas são sempre feitas com o maior prazer. Tenho aprendido muito no contacto com as pessoas e com a necessidade de transmitir as ideias por detrás do programa que Falou em participação na sociedade era um ativista? Eu era muito ativista, vim para Lisboa nos princípios dos anos 80, a família mudou-se toda para cá e na escola secundária Particípio Prazeres onde eu estudei, não foi nos Olivais, mas era uma freguesia vizinha. Nessa altura, estava no décimo ano participava em sessões antitabágicas. Na altura recolhíamos informação nas Embaixadas do Canadá e de França e projetávamos vídeos informativos. A professora de francês dispensava-me das aulas para ir fazer as sessões. Havia muitos filmes, muitos cartoons. Os canadianos nesse aspecto eram muito francófonos, no caráter didático com que aquilo era apresentado. Eram esse tipo de causas, esse tipo de envolvimentos e de preocupações que me levavam a participar. Muitas delas nem sequer me atingiam a mim. O caso do tabaco, enfim é uma coisa que anda à nossa volta, mas Continua a ser um antitabagista? Sim, continuo a sê-lo com um nível de civilidade que devemos ter sempre antes de colocar um anti, antes de qualquer coisa, Conseguiu convencer algum deles ou continuaram todos a fumar? Continuaram todos a fumar (gargalhadas), mas a luta continua (sorrisos). Presumo que em sua casa hoje ninguém fuma? Não, em minha casa hoje em dia ninguém fuma. Não venceu a batalha do tabaco nos seus ascendentes, mas nos seus descendentes até ver conseguiu? Nos descendentes até ver consegui, sim como disse com muita informação, sabe que isto da educação é muito pelo exemplo (sorriso) vamos tentando dar bons exemplos. 9 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 | grande entrevista Olivais porque os Olivais têm uma característica que não se encontra facilmente noutra zona da cidade, que é uma sensação de espaço e de liberdade que não existe noutros sitos da capital. Os Olivais é um dos “bairros” de Lisboa com mais equipamentos sociais e culturais. Tem um conceito de urbanismo que já não há em Lisboa. Nos últimos tempos as atividades solidárias estão mais presentes na vida da Freguesia. Nota diferenças entre o hoje e os 15 anos atras? Há diferenças com certeza. Logo à cabeça o facto de a atual gestão marcar uma mudança na relação dos órgãos autárquicos com a população. Depois há a salientar as mudanças que ocorreram nos Olivais, na zona onde eu vivo, os Olivais Sul, tem havido melhorias muito significativas naquilo que se chamam vulgarmente os equipamentos coletivos. Acho que tem havido uma melhoria constante e uma progressão grande de alguns equipamentos dos quais pessoalmente até não tiro muito proveito, mas que nos apercebemos todos que existem e só podem ter vindo melhorar a vida das pessoas. E se encontrasse um dos seus filhos a fumar? Tirava do bolso a galeria de horrores transmitidos no passado. Sabe ainda me lembro de todos os números aprendidos no décimo ano. O aumento de probabilidade de doenças ao longo de todos os sistemas: respiratório, circulatório, e afins, os malefícios do tabaco chegam até á bexiga. Deixemos de lado esses “horrores” e falemos de si. Quem é Mário Centeno? Sou um Algarvio rendido ao bairro onde vivo, pai de três filhos, uma pessoa preocupada com as coisas que estão á minha volta. Tive um percurso escolar não habitual infelizmente para a maioria sociedade portuguesa. Sou uma pessoa que sempre gostou de se preocupar com as coisas que me rodeiam, que sempre gostei muito de saber e de aprender. Há quantos anos vive nos Olivais? Vivo nos Olivais desde 2000, portanto há quinze anos. A chegada aos Olivais não foi por mero acaso. Sempre vivi na parte Oriental de Lisboa e tinha vários amigos dos Olivais, o que ajudou na escolha. É um apaixonado pelo bairro ou mudaria facilmente? (GARGALHADA) Lá em casa somos todos fãs dos Olivais. Dificilmente convenceria os meus filhos a mudar de bairro. O prazer que a família toda tem em viver nos olivais é muito grande. Dois dos meus filhos já nasceram nos Olivais, o mais velho nasceu quando estávamos nos Estados Unidos. Gostamos imenso de estar nos Nunca se sentiu tentado á gestão autárquica nomeadamente do bairro? Nunca pensei nessa possibilidade. Dada a intensidade que as diferentes tarefas ocupam na minha vida não dediquei muito tempo a essa questão. Por outro lado o enorme envolvimento associativo da juventude levou-me a pensar que tinha fechado uma caixa no sentido de dizer ok e agora é tempo de fazer outras coisas. Isso era uma coisa que vivia bem dentro de mim, (até agora) ou seja eu tinha uma vida preenchidíssima quer a nível profissional quer do ponto de vista familiar. Fazia verdadeiros percursos de carro a distribuir miúdos por treinos e a ir busca-los outra vez, portanto a minha vida estava quase sem espaço de manobra, e vivia tranquilamente nesse regime. Nunca me passou pela cabeça. No entanto, a característica de proximidade da gestão autárquica iria agradar-me certamente. Na política adoro atender aos pormenores. Nem em termos de bairro, nem termos de município? Não! Não! A minha relação mais próxima por acaso dentro do partido socialista foi com o Fernando Medina. Ele foi Secretário de Estado do Emprego que era a minha área de socialização em termos académicos, enquanto ele esteve nessa função interagimos muitas vezes, também porque é mais da minha geração. E quando o Fernando Medina começou na vida do município e Câmara de Lisboa, Ele nunca o desafiou? Não, não me desafiou, ele gosta muito do que esta a fazer isso é notório, mas eu estava noutra verdadeiramente. Estava noutra? Estava noutra que agora também já não e a mesma onde estava exatamente há uns JornalOlivais meses atrás, o desafio do António Costa foi muito aliciante, e tem as características de estímulo intelectual que eu necessito. Ainda em relação à questão autárquica do bairro, nota alguma diferença entre a anterior gestão e a atual? Eu posso estar a cometer alguma injustiça com a anterior gestão, mas aquilo que é absolutamente visível de há uns tempos para cá é o lançamento de uma serie de iniciativas de proximidade: nos transportes, no apoio aos munícipes, que ou não eram publicitadas antes ou são genuinamente novas. Assumindo-as como novas eu diria que mudou bastante. Confesso que não são atividades direcionadas para minha utilização, dos espaços ou melhor desses serviços, mas é visível que essas novidades estão presentes. Gosta desta gestão mais humanista e menos virada ao betume e às obras para dar nas vistas? Sem dúvida que a atual gestão marcou uma mudança na relação dos órgãos autárquicos com a população. Esta faceta mais humanista da política é na sua opinião de difícil aplicação a nível do governo central? Não! Não, não acho que seja difícil. A noção que eu tenho de política publica, pelo menos na área em que me especializei muito ligada ao emprego e ao mercado de trabalho, é a de que nós estamos sempre a pensar nas pessoas. Logo quando desenhamos um conjunto de políticas, mesmo quando são a nível governamental, devemos pensar nas pessoas que vão beneficiar ou que vão ser afetadas por aquelas políticas e isto obviamente abre espaço, pelo menos retoricamente para uma dimensão humanista, ou uma dimensão de maior preocupação com a reação ou o impacto que essas políticas vão ter no dia-a-dia das pessoas, isso é essencial. Devemos ter sempre presente que as pessoas são a razão de ser da política. Elas devem estar no centro de toda a sua atividade, mesmo ao nível da gestão do país. Pessoalmente acho que a sensibilidade para estas questões humanas ganha-se numa dimensão local. Por vezes quando se chega lá na super- estrutura isso já não se consegue ganhar. Aquilo em que o poder tem mais dificuldade em controlar em si próprio é que faz perder muitas qualidades a pessoas que na sua base as têm de facto. Em Portugal em particular o que acontece é muitas vezes depois da chegada ao poder nós deixa-se de poder observar nessas pessoas essas mesmas qualidades. Isso é algo que deveríamos pensar um pouco e questionarmos até encontrar resposta para os efeitos que a relação com o poder estabelece. Para combater esse efeito acho que deveria haver uma rotação grande de políticos. Idealmente não deveria ser imposta, neste momento de certa maneira com a limitação de mandatos isso já existe- eu acho que se perde muito a riqueza dos diferentes contributos quando isso não é verdadeiramente posto em prática. A rotação do ponto de vista da pureza política é muito salutar. Eu acho que o maior risco que às vezes se corre, é o deixar estar estacionar no lugar. Quantos anos considera por exemplo um presidente de junta deveria estar no lugar? No limite 12 anos ou seja 3 mandatos, nesta minha acepção de que não se deve eternizar nessas posições, também levo em consideração que devemos dar tempo suficiente para que as pessoas possam desempenhar os tais mandatos. Mais do que dizer se são 8 ou 12 anos, eu acho que devia haver uma percepção clara das pessoas de que tem missão cumprida. Deveria cada um dos eleitos estabelecer objetivos que sejam alcançáveis l num tempo que os nossos concidadãos possam observar o que nós façamos isso. E depois passar a outros sonhos. Porque há uma certa dificuldade a páginas tantas de nos desapegarmos do poder. A outro nível, isto não é uma critica genérica a ninguém, é a minha própria experiencia, cada um deve ter sempre essa capacidade de saber sair, eu nos movimentos associativos em que me meti, tentei sempre ter essa capacidade, vale o vale é um micro exemplo e não interessante para ninguém, mas foi exatamente esse no meu percurso que me fez dizer não agora têm que entrar outros, (risos), eu lembro-me de ter tido uma posição muito radical quando num determinado momento nós éramos lista única na faculdade e eu disse não eu como lista única não me candidato (risos) porque não acho que a democracia se possa exercer com lista única. É preciso estarmos sempre despertos para esse tipo de questões. A vivencia democrática faz-se de alternativas, as alternativas têm que ser exercidas sem nenhum drama, a rotatividade é uma coisa que muito interessante, obviamente tem que haver propostas, não pode haver um mecanismo de rotatividade só porque sim, mas é importante haver essa vivência. Já percebi que não sentiu apetência pela gestão autárquica, mas e alguma forma gostaria de ter tempo para dar o seu contributo ao bairro onde vive, aos Olivais? Nesta visão muito participada eu seguramente se me fosse posto o desafio ou se eu me aproximasse poderia ter sido muito natural a minha participação activa, o certo e que não tomei a iniciativa e nem ninguém me desafiou, ninguém me descobriu por aqui, a minha vida foi muito ocupada durante este tempo todo, e foi o cruzamento entre essas duas coisas que não me levaram à participação na gestão a freguesia, e também o cansaço, e o eu achar que para a parte associativa eu já tinha contribuído (risos). Afinal parece que estava enganado… grande entrevista | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 JornalOlivais 10 É um homem duro? Duro no sentido das convicções sim! Eu sou muito assertivo, o que ás vezes faz que as minhas posições elas sejam lidas como sendo muito duras, mas não o que acontece é que defendo até á exaustão aquilo em que acredito e penso ser certo. E assertivo mas não é casmurro é isso? Não sou casmurro, pelo menos não me tenho como tal, pode ser que sim mas não me tenho como tal, assertivo seguramente, seguramente, principalmente quando estamos a discutir questões que vêm do conhecimento. Não sou uma pessoa dura no sentido de rígido, nem sequer na educação dos meus filhos, nem na relação com os meus colegas… Nem sequer com o País? Com o País eu sou muito exigente, lá em casa toda a gente sabe disso. Acho que nós devemos gerir esse caráter duro para que de certa maneira nos possamos tornar resilientes, para utilizar uma palavra em moda, mas devemos também perceber que a permeabilidade ao mundo que nos rodeia é uma característica muito importante e grande dos sobreviventes. Há uma frase que gosto muito e que uso muito na parte mais académica da minha vida que é que” nós aprendemos especialmente com pessoas que lêem livros diferentes dos nossos.” Esta ideia foi a que me iluminou ao longo do doutoramento nos Estados Unidos. Estava sempre a falar com colegas meus que liam coisas diferentes das minhas, era uma forma de me enriquecer e de colocar em cheque e em teste os pensamentos que eu ia construindo, e essa é mais ou menos a visão. Eu fui jogador e râguebi , um jogador de râguebi tem que ser uma pessoa dura, porque senão é trucidado, mas é duro dentro de campo fora de campo nem por isso. Em resumo, é preciso termos convicções, é preciso pôr essas convicções em teste, essa espinha dorsal é muito importante para transmitir qualquer ideia que seja, senão tudo se torna baço e tudo se torna cinzento. Sendo um homem de convicções não tem dificuldade em perceber quando erra nem pedir desculpa? Não, isso é um ensinamento que também se aprende nalguns sítios e não noutros. Eu lido com muito sentido de humor com os meus erros, aliás é isso que as pessoas mais conhecem dizem, a capacidade que eu tenho de suplantar os meus erros com alguma graça aliando a isso a capacidade de pedir desculpa. Tento sempre evitá-las como diz a velha máxima. A facilidade de pedir desculpa por vezes é nós não nos deixarmos entrar em becos sem saída que depois para sair dali é preciso uma cambalhota. Eu tento antecipar porque os “caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Essa vai ser também uma receita a utilizar na pasta das finanças? Certamente e com grande responsabilidade sem virar a cara à luta, e esforçando-se até ao limite para que tanto os portugueses como o País consigam alcançar com novas politicas os resultados que Portugal se comprometeu a cumprir. Continua a ser um independente? Sou, um independente, conotado com o PS hoje em dia, como é evidente. Um independente é alguém que não tem nenhuma filiação partidária, a minha visão sobre o que é a independência, está muita ligada á questão da liberdade, neste particular serei sempre independente. Com isto não quer dizer que não perceba ou não acate os compromissos que se têm que assumir quando nos relacionamos com outros, desde que isso não faça de mim um escravo nem os outros escravos e mim, porque eu tenho exatamente a posição simétrica em relação a isso. O que eu quero dizer com isso é que nunca serei um fardo para o PS, e posso-lhe garantir que o PS nunca será um fardo para mim porque nós estabelecemos, em particular com o António Costa uma relação totalmente transparente digamos assim em que não há pré condições, não há pedidos antecipados e coisa nenhuma. Esta caminhada teve início em finais 2014, estava eu no banco de Portugal. Na altura eu tinha funções executivas no banco e Portugal, era consultor da administração, portanto tinha algum espaço sem grande problema ou nenhum de conflito de interesse para puder dedicar-me a desenhar um conjunto de políticas publicas para Portugal. E foi esse mesmo o convite que António Costa me fez, com enorme seriedade porque não tinha nenhuma condição a não a de ser eu a liderar a equipa, a equipa não foi montada por mim, a equipa que me foi apresentada e que aceitei bastante bem e democraticamente. Eu fui simplesmente o líder da equipa. Foram cinco meses e trabalho intenso, durante os quais visitamos quase todas as áreas da politica económica do Pais em que um governo pode ter que se debruçar, com muitas proposta jogadas em cima da mesa, outras tiradas de cima da mesa, ajustadas aquilo que no debate que se foi construindo. Este não é o programa do Mário Centeno, mas sim o trabalho de doze os doze economistas. Todos assumimos aquilo que lá está de alma e coração, mas como é óbvio o trabalho seria diferente senão fossem aqueles doze economistas, se fossem outros economistas definitivamente se eu não estivesse lá seria outra coisa, devo confessar que foi uma construção bastante coletiva. Deu-lhe gozo? Muito gozo intelectualmente falando, pelo carácter de liberdade com que foi feito, teve uma característica extraordinária, eu no início temia que pudesse haver ali tensões, não pessoais, mas disto que lhe vou explicar agora: quando se reúne um conjunto alargado de pessoas, com muitos pontos de vista, com muitos documentos a circular, a partir de uma determinada altura com uma enorme pressão externa pra que se soubesse o que se estava a passar lá dentro, temi a fuga de informação mas a verdade é que saiu a primeira noticia de jornal com alguma pouca informação do que lá estava, no dia anterior à minha apresentação pública do documento final, o que é uma vitória reveladora da coesão e a qualidade das pessoas que ali estavam reunidas. E isso é muito valorizável. Dr. Mário Centeno e agora para terminar algo completamente diferente, qual o prato que mais gosta? Bife de atum, cozinhado como o meu avô cozinhava em Vila Real de Santo António. O atum era um prático muito típico do Algarve, infelizmente o atum deixou de fazer as suas migrações por aquelas zonas passou a ser uma iguaria, mas o atum feito com cebolada e pimentos é sem dúvida o prato que mais gosto, acompanhado com batatas fritas, mas os puristas dizem que com batata cozida fica bastante melhor. Eu como-o de qualquer maneira que seja. Filme da sua via? Era uma vez na américa, foram cinco horas de filme visto várias vezes (gargalhada) Livro da sua vida? O meu livro curto preferido é “Ninguém Escreva ao Coronel” do Gabriel Garcia Marques, é um livro duma personalidade absolutamente dura, excepcional, duro, como quase tudo o que Gabriel Garcia Marques escreve, portanto eu se tivesse que escolher um livro para levar comigo embora vá ter muito tempo para ler era o livro que levaria para onde quer que fosse, papa onde quer que vá. 11 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 | notícias 10 CULTURA JornalOlivais 11 EDUCAÇÃO “Oktoberfest à Olivais”! Aulas de inglês e de informática estão de volta! Na esteira do grande festival que nasceu em Munique, na Alemanha, mas que já tem ramificações por todo o mundo, também a nossa Freguesia teve direito a um “Oktoberfest à Olivais”! Estão de regresso ao ativo dois projetos emblemáticos do Pelouro da Educação da JFO: as aulas de inglês e de informática para adultos. O regresso às aulas não é só para os mais novos. Também os mais velhos estão de regresso às salas de aula para retomarem os trabalhos. Neste caso, as aulas de inglês e de informática. O inglês para adultos está no seu segundo ano de implementação, com três professores voluntários. São eles Inês Cavaco, Maria da Luz Branco e André Maurício. No total, 59 alunos seniores distribuídos por três turmas dizem “hello!” e “back to the work!” neste mês de Novembro. Uma turma frequenta as aulas na zona Sul da Freguesia, na Escola ArcoÍris; as restantes duas turmas frequentam-nas na Escola Paulino Montez. Já o projeto informática.pt (ou “informática para todos”) encontra-se no terceiro ano de implementação e atrai ainda mais alunos: um total de 96! Esta quase centena de alunos está distribuída por seis turmas que frequenta as suas aulas nas salas de informática da ES António Damásio, que gentilmente cede os seus recursos Foi nas instalações da SFUCO – Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense que aconteceu esta pequena festa inspirada no grande festival alemão da cerveja. “A Oktoberfest à Olivais foi uma iniciativa que nos foi proposta por vários elementos da banda «Original Bandalheira», músicos que fazem parte da nossa banda da SFUCO, e que contou com todo o apoio da SFUCO e da Junta de Freguesia de Olivais”, explica a vogal com o pelouro da Cultura, Ana Crista. Os objetivos eram constituir-se como 12 DIA DO IDOSO Seniores olivalenses visitam Santarém No âmbito das comemorações do Mês do Idoso, a JFO levou 220 seniores a passar um dia muito especial! O dia começou de manhã bem cedo, até porque Santarém não fica já aqui ao virar da esquina. O centro histórico desta cidade capital de distrito mereceu a atenção dos mais de 200 seniores olivalenses, bem como as muralhas que restam do seu castelo, cuja fama se faz sobretudo através da Porta do Sol. O almoço fez-se em Almeirim, com direito a uma tarde dançante que deixou toda a gente animada, como não podia deixar de ser. “É uma das minhas prioridades de intervenção direta, dinamizar e criar condições na vida dos mais idosos que os façam sentir melhor, sentir sãos e acima de tudo sentir úteis”, reitera a Presidente Rute Lima. “É habitual ouvir-se dizer que a vida não acaba quando nos reformamos e é essa a verdade… O facto de, em determinado momento da vida, deixarmos de uma iniciativa cultural festiva, de qualidade e acessível a todos, promovendo a música portuguesa e a dinamização das instalações da SFUCO. E assim, num ambiente familiar e de saudável convívio, a música tomou conta dos presentes, na companhia do famoso “néctar” tão apreciado no nosso país (porque afinal de contas, não são só os alemães que gostam de cerveja)… Além de “Original Bandalheira”, atuaram também os conjuntos “Bombrando” e “Selecta Pralenka & Major Alvega”, para o aplauso do público presente. estar ocupados pode transportar para as nossas vidas um sentimento de vazio. Deixa-se de ter o stress do dia-a-dia, das rotinas laborais que obrigam ao cumprimento de horários, à azafama do trabalho, das vidas familiares, etc. Quando chega o dia em que, ao acordar, se apercebem que nada vão ter que fazer durante o dia, é um sentimento que pode ser interessante nos primeiros momentos, mas que com o passar do tempo, sem ocupação e sem orientação específica focada num objetivo, as pessoas começam a perder-se de si próprias, o que pode levar a estados de tristeza, depressivos e outras patologias”. Estas preocupações estão no centro da ação da Junta de Freguesia: “para além de comemorarmos com muito ânimo e alegria o Dia do Idoso, temos variadas atividades direcionadas aos seniores com uma regularidade interessante, entre ocupações, momentos de convívio, de amizade, de partilha, atividades intergeracionais e muito mais.”, enumera a autarca. Helena Sobral, diretora do Centro de Dia da JFO e o braço direito da Presidente na para permitir a continuidade do projeto. Os professores voluntários são os veteranos Alcina Ventura e Luís Bonfim, este ano acompanhados pelos “novatos” Ana Rita Duarte e Bruno Gonçalves. Anabela Silva, vogal da Educação da JFO, era uma pessoa visivelmente entusiasmada nas cerimónias de abertura do ano letivo dos dois projetos. Ao Jornal Olivais, adianta que “ainda há gente em fila de espera, mas não podemos dar já a resposta que gostaríamos: não podemos aumentar muito as turmas porque as salas de informática têm recursos limitados e por outro lado contamos com professores voluntários que já dão muito de si, vários dias por semana”. A vogal faz questão de agradecer “aos professores voluntários por toda a disponibilidade” e “à ES António Damásio pela cedência das salas de informática e, claro está, dos computadores”. O diretor deste equipamento escolar, o prof. António Pinto da Cruz, deu as boas-vindas aos alunos do informática.pt e louvou duas coisas essenciais: a sua coragem, por mostrarem que nunca é tarde para aprender, e o seu bom comportamento, reconhecendo que estimam muito bem o material da sala de aula. No fim de contas, todos os dias da semana há adultos olivalenses nas escolas da Freguesia com vontade de aprender… seja no inglês ou na informática! organização do evento, reforça a ideia: “o objetivo não foi só comemorar o Mês do Idoso, mas sobretudo proporcionar momentos únicos de diversão, alegria e boa disposição para todos. Esta é uma forma de muitas destas pessoas poderem sair das suas casas e conviver com outras pessoas da sua idade, nomeadamente pessoas com baixas reformas” (a JFO proporciona transporte a um preço reduzido). “É nossa obrigação zelar pelos nossos seniores e fazemo-lo com muito prazer e cuidado”, completa Rute Lima. notícias | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 I Gala do Fado Amador da Zona Oriental de Lisboa O mês de Novembro levou o fado a percorrer as freguesias do Beato, Marvila, Parque das Nações e Olivais, numa iniciativa conjunta que teve a sua grande final na nossa Freguesia. A I Gala do Fado Amador da Zona Oriental de Lisboa é uma iniciativa que reúne na organização a ACOF (Associação Cultural O Fado), sediada em Marvila, e as Juntas de Freguesia do Beato, Marvila, Olivais e Parque das Nações. A primeira eliminatória teve lugar a 31 de Outubro, e desde então dezenas de participantes deram o seu melhor para mostrar a sua alma de fadista, até à grande final que decorreu na ADCEO no dia 28 de Novembro. Depois do Vale Fundão, em Marvila, do IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, no Parque das Nações, da SFUCO (Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense), nos Olivais, e do Vitória Clube de Lisboa, no Beato, calhou a vez da ADCEO receber um espetáculo que vai perdurar na memória daqueles que a ele assistiram. 14 finalistas juniores e 12 seniores apresentaram-se ao público ao mais alto nível, fazendo da qualidade a característica principal desta primeira edição da Gala do Fado. A noite foi longa, com os fados dos finalistas mas também diversas atuações de convidados, desde logo duas fadistas presentes na mesa do Júri, Lena Silva e Conceição Ribeiro, além da apresentadora da cerimónia, Helena Valério, e do presidente da ACOF, Adriano Santos. Houve ainda tempo para uma surpresa especial, aplaudida de pé: a atuação do conceituado fadista e violista Miguel Ramos. A provar que “é de pequenino que se torce o pepino”, os fadistas juniores surpreenderam ao exibirem excelentes vozes. Mas só podiam ganhar três, e essa distinção recaíu sobre Ana Beatriz Martinho (Olivais) no terceiro lugar, Luana Velasques (Parque das Nações) na segunda posição e o grande vencedor foi Luís Carlos Morais (Beato). Quanto aos seniores, Catarina Candeia (Marvila) conquistou o 3.º lugar, Mickael Salgado (Parque das Nações) arrecadou o 2.º lugar e a vencedora da noite foi Joana Lança (Parque das Nações). A Presidente Rute Lima dirigiu algumas palavras aos presentes, começando por saudar de forma especial os fadistas e a ACOF. Depois de citar Amália, afirmando que o fado é um mistério que não tem explicação, que não se aprende nem se ensina: sente-se, Rute Lima enalteceu a iniciativa promovida pela ACOF e pelas quatro juntas de freguesia. Elogiou ainda a qualidade de todos os fadistas amadores presentes: “São com toda a certeza futuras estrelas do fado… proporcionaram-nos um espetáculo surpreendente, é um prazer acolher nos Olivais um espetáculo com esta dimensão!”. E num tom amistoso, lançou desde logo a hipótese – e o compromisso – de ter a Gala de regresso no próximo ano, um repto imediatamente apoiado pelo presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno. É de salientar, por fim, a vertente solidária deste projeto: decorreu paralelamente uma angariação de bens alimentares não perecíveis, que serão entregues a famílias carenciadas. Viva o Fado! publicidade institucional 13 CULTURA 12 Carlos Carvalho JornalOlivais publicidade institucional 13 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 | cartoon JornalOlivais assembleia de freguesia | Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 JornalOlivais Recomendação – Taxas de Entrada nas Piscinas dos Olivais PCP Freguesia dos Olivais Em 2014,foi adjudicada a obra de recuperação de um conjunto de piscinas, Olivais, Areeiro e Campo Grande, no município de Lisboa, sendo a mesma entregue a uma empresa privada, numa concessão de 35 anos. Desde a sua reabertura, em Fevereiro deste ano, que diversos munícipes têm efetuado pedidos de esclarecimento sobre os custos de entrada nas referidas piscinas, em virtude da informação prestada pelo concessionário ser no sentido da necessidade de aquisição de pacotes, com mensalidades a partir dos 33,50 euros, sem qualquer referência à utilização livre. A propósito do processo de privatização o ex-Presidente da CML, António Costa, assegurou em Janeiro deste ano, em reunião CML descentralizada na freguesia dos Olivais, que as taxas de entrada seriam idênticas às de outros equipamentos municipais na cidade. Infelizmente, não é esta a prática, uma vez que a empresa concessionária tem vindo a recusar a entrada a quem não esteja inscrito nos pacotes anteriormente referidos. Perante a insistência de diversos munícipes junto da CML, o Departamento do Desporto respondeu a esses munícipes que: “...o concessionário se encontra contratualmente obrigado a permitir o acesso à piscina em regime de natação livre mediante o pagamento de uma entrada correspondente ao valor fixado na Tabela de Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais. ...A Informação que lhe prestaram no local está, pois, incorreta, pelo que o concessionário irá ser alertado para a necessidade de os munícipes serem devidamente esclarecidos sobre as condições de frequência da instalação desportiva.” Desta forma, e perante o não cumprimento do acordo de concessão e os efeitos negativos deste acordo, os eleitos do Partido Comunista Português, em reunião de Assembleia de Freguesia de 30 de Setembro de 2015, solicitam a urgente intervenção do Executivo da Junta de Freguesia para a divulgação das tabelas de entradas diárias naquele complexo. O Grupo de Eleitos do Partido Comunista Português Moção – O Direito à Água PCP Freguesia dos Olivais O recente Dec.Lei 94/2015, de 29 de Maio, procedeu à criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, bem como à constituição da Sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., atribuindo a esta empresa a concessão da exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo. Entretanto, na sequência de iniciativas cidadãs sobre o direito à agua, o Parlamento Europeu decidiu, numa expressiva e inequívoca votação – com 363 votos a favor e 96 contra – exigir à Comissão Europeia que legisle sobre o direito à água. Esta decisão que surge também na sequência da decisão das Nações Unidas de declararem o acesso à água como um direito humano, vem dar uma nova esperança a todos aqueles que defendem o direito à água e o seu acesso universal. O acesso à água definido como um direito universal, reforça a ideia por nós defendida de que a água não pode ser entendida como um bem comercializável, mas sim como um direito fundamental e um bem escasso que importa preservar. É o momento para se assumirem posições em matérias que definem o nosso presente futuro coletivo. A água é uma dessas matérias. Neste sentido, os eleitos do Partido Comunista Português propõem que a Assembleia de Freguesia, na sua reunião d e 30 de Setembro de 2015, delibere: Recomendação – Abertura do Ano Lectivo PCP Freguesia dos Olivais Assim, os eleitos do Partido Comunista 1. Rejeitar medidas tendentes à privatização de um bem público como a água. 2. Exigir que os transportes públicos, essenciais à mobilidade na área metropolitana de Lisboa, continuem na esfera pública onde o foco não esteja nos lucros mas na prestação de um serviço público de qualidade e proximidade. 2. Repudiar os termos do novo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, criado pelo Dec.Lei 94/2015, de 29 de Maio. 3. Apoiar as iniciativas conjuntas quer dos municípios quer dos utentes da Área Metropolitana de Lisboa para impedir a privatização da água e que igualmente contestem a constituição formal da Empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. 4. Enviar esta deliberação para. Presidente da República, 1º. Ministro, Conselho Metropolitano de Lisboa, STAL e STML. O Grupo de Eleitos do Partido Comunista Português Moção – Em Defesa dos Transportes Públicos em Lisboa Concessão do Metro e da Carris ao Consórcio Avanza PCP Freguesia dos Olivais Considerando que: • Se torna evidente a necessidade de mudar de política e inverter as respectivas prioridades que, no caso dos transportes públicos, devem ser orientadas para promover a sua crescente utilização – com ganhos ambientais, económicos e sociais amplamente reconhecidos – através de uma política de preços atractiva, da crescente intermodalidade da bilhética, do reforço da fiabilidade e qualidade do serviço, e de uma oferta adequada às necessidades. • O Governo PSD/CDS, procurando impor uma política de factos consumados, anunciou recentemente a assinatura do contrato para a subconcessão de exploração comercial do Metropolitano de Lisboa e dos Autocarros da Carris com a multinacional Avanza. A pouco mais de uma semana da realização de eleições, o Governo assina um contrato onde compromete o País com pagamentos superiores a mil milhões de euros, para os quais não realizou qualquer cabimentação orçamental nem tem qualquer visto do Tribunal de Contas. À custa do erário público, mais uma operação de campanha eleitoral com o Governo a enganar o povo português sobre as reais consequências desta subconcessão/ privatização. • Esta subconcessão implicaria o pagamento de 1075 milhões de euros à multinacional, além de lhes serem oferecidas as receitas hoje geradas com a publicidade (mais de 15 milhões por ano) e as rendas resultantes do aluguer das frotas e equipamentos públicos que lhe são oferecidos para explorar. • Esta subconcessão é, pois, mais uma ruinosa Parceria Público Privada. Mas tão grave como o esbulho ao erário público que esta PPP representa, são as consequências na degradação da oferta de transportes que a sua concretização já está a implicar. • Recordamos que no processo de preparação da privatização, o Governo aumentou os preços dos títulos de transporte, no espaço de três anos, entre 35 e 100%, reduziu a oferta para quase metade e ainda reduziu os quadros de pessoal abaixo das 14 necessidades mínimas, provocando uma degradação brutal da fiabilidade e da qualidade da oferta das duas empresas. Português propõem que a Assembleia de Freguesia, na sua reunião de 30 de Setembro de 2015, delibere: 1. Exigir a urgente inversão de todo este processo de subconcessão/privatização do Metropolitano de Lisboa e da Carris, rejeitado pelos trabalhadores, pelos utentes e pelo conjunto das autarquias da AML. 3. Afirmar ao Governo que não há decisões irreversíveis, essa é uma ilusão que nos querem transmitir mas que não corresponde à realidade. 4. Enviar esta Moção para: Presidente da República, Primeiro Ministro, Ministro da Economia, Grupos Parlamentares da AR, Conselho Metropolitano de Lisboa, Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Comissões de Trabalhadores do Metro de Lisboa e Carris. Os Eleitos do Partido Comunista Português Moção – Eleições Legislativas de 4 de Outubro de 2015 PSD Freguesia dos Olivais “Não votar é demitir-se, é entregar o seu destino aos outros, é alienar-se.” (Dr. Francisco Sá Carneiro, 04.02.1976) Considerando que a democracia não se pode esgotar nos actos eleitorais - independentemente da sua natureza - nem no acto do exercício do direito de voto, não deixa de ser este o momento em que todos os cidadãos com capacidade eleitoral devem expressar a sua posição de forma livre e consciente, sobre as diversas opções políticas que lhe são propostas pelos partidos; Considerando que o próximo acto eleitoral assume capital importância, por ser através do voto que os cidadãos podem determinar o futuro que querem (e acreditam)para Portugal; Considerando que é determinante que todos os cidadãos votem em consciência e de forma esclarecida; Considerando que votar é um direito, mas também é um dever cívico; Considerando que não participar no acto eleitoral é abdicar de um direito fundamental da democracia, pelo qual muitas gerações de portugueses ambicionaram e lutaram. Os eleitos do Partido Social Democrata, na reunião da Assembleia de Freguesia dos Olivais realizada no dia 30 de Setembro de 2015, propõem que seja deliberado: 1. Apelar a que todos os Olivalenses exerçam o seu direito de voto, participando massivamente no acto eleitoral que se encontra designado para o próximo dia 4 de Outubro de 2015; 2. Que a Junta de Freguesia dos Olivais divulgue esta moção no seu boletim e, bem assim, no seu sítio da Internet, na sua página oficial do Facebook e nos placards da Junta de Freguesia. Grupo do Partido Social Democrata na Assembleia de Freguesia dos Olivais Chegados que estamos no mês de Setembro, começam os portugueses a preparar o ano lectivo que se avizinha. É neste período em que se procede à encomenda e pagamento dos manuais escolares que chegam as surpresas desagradáveis. Um estudo efectuado recentemente indica que cada família gasta, em média, mais de 500 euros com o início do ano escolar, no ensino público. Quando sabemos que os manuais escolares aumentaram mais de 10% nos últimos quatro anos. Quando sabemos que cerca de 20% da população empregada recebe o salário mínimo nacional – 505 euros – ou menos. A este número acresce mais de um milhão de portugueses que não têm trabalho. Quando sabemos que têm sido muitos os cortes sofridos pelas famílias em matéria de apoios sociais, nomeadamente do abono de família. Quando sabemos que o subsídio de acção social escolar não chega para adquirir a totalidade dos manuais e restante material escolar. Quando sabemos tudo isto, estamos seguramente perante um início de ano lectivo cheio de angústias para as famílias portuguesas. Infelizmente, não são apenas estas as dificuldades que se esperam para o próximo ano lectivo. A falta de assistentes operacionais e técnicos permanecerá uma realidade considerando a última alteração de rácios, que pràticamente deixa tudo na mesma. No que concerne à colocação de professores, vemos com muita preocupação a forma como está a decorrer o concurso, com erros já anunciados, que levam a pensar que poderemos estar perante uma situação idêntica à do ano lectivo passado, com atrasos significativos na abertura do ano lectivo e falta de professores colocados durante mês e meio. Assim, os eleitos do Partido Comunista Português propõem que a Assembleia de Freguesia de 30 de Setembro de 2015, delibere: 1. Garantias na colocação de professores evitando assim situações ocorridas em anos anteriores que podem pôr em causa a abertura do ano lectivo. 2. O aumento do subsídio de acção social escolar por forma a permitir a aquisição integral de manuais e material escolar em todos os graus de ensino da escolaridade obrigatória. 3. A revisão da lei referente a transportes escolares por forma a que todos os alunos tenham direito ao pagamento integral do passe enquanto frequentem o ensino obrigatório, acabando com a discriminação para os alunos do secundário. 4. Aumento do número de assistentes operacionais e técnicos em número suficiente para suprir as necessidades das escolas, bem a colocação de profissionais na área da psicologia e acção social, áreas fundamentais para um ambiente escolar saudável. 5. Enviar esta Recomendação para o Ministério da Educação, Grupos Parlamentares da AR, Sindicatos representativos, jornal “Olivais”. Os eleitos do Partido Comunista Português 15 Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 | publicidade institucional JornalOlivais JornalOlivais agendafreguesia Setembro a Novembro, 2015, n.º 267 30 de Dezembro 2015 21h00 Convidamos todas as instituições da Freguesia a anunciarem os seus eventos na “Agenda da Freguesia”. 27ª são silvestre Olivais CORRIDA Corrida - 10 Km inscrições de 11 novembro a 10 dezembro: 8€ inscrições de 11 a 26 dezembro: 10€ Caminhada - 4 Km inscrições até dia 10 dezembro: 5€ inscrições de 11 a 26 dezembro: 6€ inscrições: www.xistarca.pt Presencialmente na J. F. Olivais ou GO fit informações: [email protected] 16 Parceiros: Oferta de t-shirt técnica e medalha de participação. Sorteio de inscrição e trimestre no GO fit Enviar e-mail ([email protected]) com: data, horário, local, título, pequeno resumo e imagem (opcional), até ao dia 30 de Dezembro.