para o symmetrix no
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ONDE NOS ENCONTRAR Para mais informação, contate o seu Distribuidor Atlas Copco mais próximo ou use o cartão de resposta. Criando um mundo melhor Atlas Copco Brasil - Divisão Mineração e Construção Tel.: (11) 3478-8200 - Fax (11) 3478-8295 E-mail: [email protected] AB Filho Com. Manut. Máq. Ltda. Gravatá - PE Tel.: (81) 3533-2623 E-mail: [email protected] AirLet Equip. de Ar Comprimido Ltda. Lauro de Freitas - BA Tel.: (71) 3418-1515 E-mail: [email protected] AJ Lara Cia Ltda. Rio Branco do Sul - PR Tel.: (41) 3652-2604 E-mail: [email protected] Ar Drill Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda. Porto Alegre - RS Tel.: (51) 3362-8687 E-mail: [email protected] Cenarcom Central de Ar Comprimido Ltda. Fortaleza - CE Tel.: (85) 3274-1411 E-mail: [email protected] r Constru-Ming Representações Ltda. Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2581-9063 E-mail: [email protected] Drill Tools Com. e Tec. Equip. Ltda. Serra - ES Tel.: (27) 3338-3292 E-mail: [email protected] Fertécnica Ferramentas e Equipamentos Ltda. Belém - PA Tel.: (91) 3241-7455 E-mail: [email protected] Fornecedora Máquinas e Equipamentos Ltda. Fortaleza - CE Tel.: (85) 3366-1222 E-mail: [email protected] Fornecedora Máquinas Equipamentos Ltda. Teresina - PI Tel.: (86) 3229-2255 E-mail: [email protected] Lequip Imp. Exp. Maq. Equip. Ltda. São Paulo -SP Tel.: (11) 3377-0777 E-mail: [email protected] M.C.M. dos Santos - Compressortins Palmas - TO Tel.: (63) 3215-2577 E-mail: [email protected] É fácil achar pessoas na Atlas Copco que passaram as suas vidas profissionais melhorando a produtividade nas indústrias de mineração e construção. Essas pessoas contribuíram para um aumento fantástico no desempenho dos equipamentos de perfuração, independentemente se isso envolve perfuração de exploração na América do Norte, túneis nos Alpes europeus ou mineração na América do Sul. A Atlas Copco tem sido uma companhia industrial por 135 anos, e eu tenho orgulho de dizer que, através dos anos, nós temos contribuído com muitas mudanças no mundo, anteriormente inconcebíveis. Atuando na construção de estradas e túneis, nós criamos meios para que mercadorias sejam entregues, pessoas se encontrem e idéias sejam trocadas. Nossos equipamentos e pessoal ajudaram a localizar o minério, que extraído é transformado em metais e depois nos elementos que são parte vital do mundo em crescimento que vemos. Edifícios, carros, eletrônicos... os sinais da nossa contribuição estão em toda parte. Nós também garantimos que poços de água e energia sejam perfurados tanto em países desenvolvidos quanto emergentes, e temos soluções de perfuração para óleo e gás. Seja na segurança de um novo metrô em Almaty, Cazaquistão, ou escavando instalações de armazenagem de óleo no Oriente, tudo é tornado possível por dedicados engenheiros de serviço, projetistas, pessoal de produção e muitos outros. Nesta edição da M&C você pode ler sobre como nós estamos ajudando a construir as fundações para o novo Yankee Stadium em Nova Iorque. Nos próximos anos, gerações de fãs vão desfrutar desse novo templo do beisebol. Você pode também ler como a infra-estrutura da Suécia está sendo melhorada pela construção de um túnel para uma nova ligação ferroviária européia. Essas histórias destacam como nós, uma companhia de pessoas comprometidas com produtos inovadores, temos parte ativa no desenvolvimento do mundo em que vivemos. E como o mundo se desenvolve, assim fazemos nós. Nós seguiremos ampliando a nossa perícia e produzindo os melhores equipamentos para ajudar a tornar este mundo um lugar melhor. Finalmente, eu gostaria de convidá-lo para a MINExpo em Las Vegas em setembro. Nós mostraremos os últimos desenvolvimentos – um dos quais eu creio que dará paz de espírito a muitos mineiros. O chumbador Roofex é uma solução engenhosa para estabilizar rochas instáveis e criar possibilidades de acessar novas e difíceis áreas em minas. Espero vê-lo lá! Oestear Equipamentos Ltda. Campo Grande - MS Tel.: (67) 3028-1677 E-mail: [email protected] é publicada pela Atlas Copco. A revista focaliza na experiência e conhecimentos da empresa, produtos e métodos usados para a perfuração, escavação, reforço e carregamento de rochas em Publicado por Suécia Telefone Fax Editor Redator Chefe PÁGINA 4 PÁGINA 6 Tel.: (27) 3055-1000 E-mail: [email protected] PMA Equipamentos de Mineração Ltda. Goiânia - GO Tel.: (62) 3565-2520 E-mail: [email protected] Rock Center Comércio e Representações Ltda. Contagem - MG Tel.: (31) 3911-2662 E-mail: [email protected] Presidente, Atlas Copco Geotechnical Drilling and Exploration VIVA LAS VEGAS Um trailer dos produtos e soluções de serviços da Atlas Copco planejados para a MINExpo deste ano. CONSTRUINDO NO MUNDO A Odebrecht faz obras com sucesso em muitas partes do mundo. Conselho Consultivo Editorial PÁGINA 11 Ulf Linder, Mathias Lewén, P-G Larén. CASO PARA REVESTIR Porque uma empreiteira finlandesa escolheu o sistema Symmetrix para os exigentes trabalhos de fundação em Turku, Finlândia. PÁGINA 14 Produção Editorial Projeto & Layout CORRIDA À BASE O sistema Symetrix em ação de novo – desta vez apoiando o mundialmente famoso NewYorkYankees nas obras do seu novo estádio. PÁGINA 16 MONTANA Mais de 100.000 toneladas de rocha são extraídas todo dia na Continental Pit em Butte, Montana, e apenas duas perfuratrizes mantêm a produção. PÁGINA 18 QUANDO A EMPREITEIRA TURCA Ozturk Yapi precisou aumentar sua capacidade de perfuração, ela procurou no mercado a máquina ideal – e a encontrou. PÁGINA 19 PROGRESSO NOS TRILHOS Os novos Boomers estão trabalhando na ferrovia sueca Ådalsbana e ‘avançando a todo vapor’. Editor (Brasil) PÁGINA 24 Marilene G. Dora [email protected] TECNICAMENTE FALANDO A M&C segue a evolução do Rig Control System e vê os benefícios futuros que ele pode trazer às operações de perfuração. PÁGINA 26 UMA DAS POUCAS Contratos de perfuração e desmonte foram uma vez uma Greenwood Communications AB Box 49021, SE-10028 Estocolmo, Suécia Tel.: +46 8 411 85 11 Fax: +46 8 411 07 14 www.greenwood.se profissão masculina – mas não mais.Apresentamos Lisa Nilsson, Master Blast. Projeto Editorial (Brasil) Providence Assessoria Gráfica Tel.: (11) 4192-3094 www.providenceassessoria.com.br Impressão HM Ind. Gráfica e Editora Ltda. Tel.: (11) 4994-5905 PÁGINA 28 TIRANDO O ATRASO DO TRANSPORTE A M&C descobre como o novo Minetruck MT6020 está se saindo num dos mercados mais exigentes do mundo. PÁGINA 31 CINCO BAR MELHOR A M&C visita a empreiteira polonesa Geo Blast para descobrir quanto exatamente melhor é o desempenho do ROC L6 aprimorado. PÁGINA 32 SERVIÇO CERTIFICADO América Latina se torna a primeira região a implementar um novo programa de certificação de serviço. Tradução Alberto Ferreira [email protected] PÁGINA 34 Reprodução Livre dos artigos PÁGINA 36 Todos os nomes de produtos tais como Boomer, Boltec, ROC, COPROD, Scooptram, Smart Rig e Swellex - para mencionar apenas alguns - são marcas registradas da Atlas Copco. Contudo, todo material desta revista, incluindo os nomes dos produtos, pode ser reproduzido ou referido de forma gratuita. Para ilustrações ou informações adicionais, por favor, contate a Atlas Copco. Petra Equipamentos para Mineração Ltda. Serra - ES NESTE NÚMERO CRESCIMENTO IMPRESSIONANTE A pedreira Guarany acompanha o crescimento das obras no estado de Pernambuco com o HB 4200. PIONEIRISMO NO CENTRO OESTE Novageo usa equipamento de ponta em sondagem. CAPA PÁGINA 10 PRODUTOS & PROGRESSO PÁGINA 38 MARKET PLACE PÁGINA 39 EM RESUMO O novo Minetruck MT6020 numa impressionante demonstração para mineiros de todo o mundo durante a recente mostra da Atlas Copco. PÁGINA 20 MÃO VENCEDORA M&C dá uma olhada nas notícias que de certo não “ficarão em Vegas” á um conhecido ditado nos Estados Unidos: “O que acontece em Vegas, fica em Vegas”. Mas quando a Atlas Copco convida visitantes para o seu estande na MINExpo deste ano, a sua mensagem está fadada a viajar a toda parte. Ao atrair atenção à sua mostra de 130 m2, a Atlas Copco escolheu “Produtividade Superior” e “Mantendo uma Produtividade Superior” como seus temas principais. E cada produto foi cuidadosamente selecionado para atender as exigências de ambos os enunciados. Novos produtos a serem lançados na mostra incluem: Pit Viper 235: uma perfuratriz de porte médio, projetada para desempenho aprimorado, conforto do operador e produtividade aumentada em minas a céu aberto. ROC L8 RC: uma carreta de esteiras para pequenos diâmetros, circulação reversa a céu aberto. Roofex: um tipo único de chumbador para operações aprimoradas de reforço de rochas. RC 50: um novo martelo DTH para circulação reversa. A última tecnologia em rolamentos selados em um tricone para rochas duras. Outras grandes atrações incluirão: Rompedor HB 10000, apresentando o plano de serviço ProCare: Com uma inigualável força de 10 toneladas, que lhe permite ser classificado como “o rompedor mais potente do mundo para escavação de rocha e rompimento em pedreiras”. Sistemas de automação de minas. Programas de treinamento de operadores e simuladores. O novo compressor Twinair compressor que fornece 2.230 cfm de descarga livre em um contêiner da seis metros. H Além dessas inovações, o Boomer M2C, o mais recente A mostra da Atlas Copco pode ser vista no estande 2121 no Salão Norte do Centro de Convenções de Las Vegas. jumbo, o novo Minetruck MT6020 de 60 toneladas, bem como a Scooptram ST14 e uma variedade de ferramentas de construção, também estarão em exibição. Todos esses produtos são projetados para o mais alto nível de produtividade que pode ser obtido. Um ótimo desempenho, como sempre, depende de cuidados e manutenção preventivos. A Atlas Copco tem feito bons progressos nessa área nos últimos anos e destacará a sua experiência na mostra. Os visitantes verão uma ampla gama de pacotes de serviços e soluções inovadoras de serviço e manutenção. Liderando o evento da Atlas Bem-vindo a Las Vegas! Copco estará Bob Fassl, PreBob Fassl da Atlas Copco diz: sidente da Atlas Copco Drilling “Planejamos para os visitantes a nossa mostra mais interessante.” Solutions, baseada em Garland, Texas. Fassl disse: “Nós estamos mais concentrados do que nunca para suprir a indústria com uma produtividade superior. A produtividade é o tema da nossa apresentação e também é o nosso foco como companhia. Essa é a mensagem que nós objetivamos passar para nossos clientes nos EUA, bem como através do mundo.” “Eu estou certo de que a nossa será uma das mostras mais interessantes e convido todos os visitantes ao nosso estande.” Em sua propaganda, a MINExpo promete ser “O mais rico depósito em tecnologia de mineração, serviços e produtos.” Os visitantes do estande da Atlas Copco, que é facilmente localizado próximo à . entrada principal e recepção, podem apostar nisso. A MINExpo® é amplamente reconhecida como a principal exposição de equipamentos de mineração e serviços no mundo, apresentando uma extensa gama de lançamentos de produtos e exibindo alguns dos maiores equipamentos de mineração. Ela também é visitada por muitos dos principais profissionais e executivos da indústria de mineração mundial. Além disso, seções educacionais que atacarão algumas das mais oportunas e prementes questões da indústria, serão apresentadas por especialistas de todos os segmentos da indústria de mineração. Leia mais em www.minexpo.com. Barragem da Usina Hidrelétrica de Tocoma no Rio Caroni, na Venezuela Destaca ainda Afonso Mamede, engenheiro formado pela Universidade do Estado da Guanabara, no início dos anos 1970, e que está ligado ao grupo Odebrecht desde aquela época, “acabamos de adquirir cinco novos Jumbos, sendo um deles modelo Boomer E2C e os quatro restantes do tipo Boomer M2C, todos para o projeto Toachi Pilaton, usina hidrelétrica que está sendo construída pela Odebrecht no Equador”. Isso sem contar as sondas rotativas hidráulicas Diamec, “que empregamos na área geotécnica”, completa ele. Mais recentemente, a CNO incorporou à sua frota de equipamentos duas unidades Unigrout, que foram enviadas ao exterior. Trata-se de uma máquina desenvolvida especialmente para injeção de calda de cimento em processos de estabilização ou selagem de solo, rocha, ou obra de engenharia, como barragens e fundações. O equipamento completo compõe-se de misturador, agitador, bomba de pistão de duplo efeito e central para monitoramento de injeção. Sinergia e empatia 21ª empresa de construção no mundo, 1ª em construção de usinas hidrelétricas ma das formas mais eloqüentes para observar o crescimento de uma empresa ligada ao setor da construção civil e pesada está relacionada aos volumes de investimentos realizados nos últimos anos para compra de equipamentos. No caso da Construtora Norberto Odebrecht (CNO), vinculada ao renomado e multinacional grupo baiano da família Odebrecht, o valor destinado à aquisição de novas máquinas surpreende pelo gigantismo. Em 2004, a construtora adquiriu o equivalente a US$ 26 milhões em equipamentos e acessórios para suas operações espalhadas por 21 nações das três Américas, África, Ásia e Oriente Médio. Em 2005, esse volume dobrou de tamanho, atingindo US$ 60 milhões. Em 2006, outro crescimento expressivo, chegando a US$ 134 milhões. No ano passado, mais um recorde, com US$ 320 milhões. A surpresa, contudo, fica por conta do volume a ser investido neste ano. Somente nos quatro primeiros meses de 2008, a CNO colocou no mercado US$ 180 milhões em pedidos de compra e prevê que, até o final do presente exercício, deverá incorporar US$ 420 milhões em novas máquinas e equipamentos ao seu parque industrial. Em outras palavras, o investimento previsto U 6 pela construtora para este ano para aquisição de bens de capital e acessórios será da ordem de 6% da receita bruta projetada pela direção da CNO, de US$ 7,3 bilhões. Surpreendente, também, é o volume de equipamentos adquiridos pela CNO junto à Atlas Copco nos últimos anos. “Em alguns segmentos, como na área de compressores de ar, o fornecimento é praticamente absoluto”. Comenta, Afonso Celso Mamede, Diretor de Equipamentos da CNO, “nossa relação com a Atlas Copco vem desde os tempos em que participamos da construção da hidrelétrica binacional de Itaipu, no rio “Os equipamentos Atlas Copco são atuais e confiáveis.” Afonso Celso Mamede Paraná, entre Brasil e Paraguai, na década de 1970”. De lá para cá, completa o executivo, “nossa relação foi construída e consolidada na qualidade e produtividade dos equipamentos comprados e, principalmente, na efetividade dos serviços de pós-venda”. Todas as compras de máquinas, equipamentos e acessórios da CNO “são conduzidas no Brasil, porém os equipamentos são adquiridos em todo o mercado mundial, e as entregas realizadas pela unidade da fornecedora mais próxima do local para onde se destina o bem adquirido, buscando sempre a melhor equação para a obra”, informa Paulo Oscar Auler Neto, Superintendente de Aquisição de Equipamentos da construtora. Hoje, a construtora opera com uma frota de equipamentos Atlas Copco e Dynapac que supera 400 máquinas. Em ambos os casos, os dois fabricantes são líderes e fornecedores mundiais da CNO, na área dos compressores, informa Paulo Oscar Auler Neto, “compramos todas as linhas fabricadas pela Atlas Copco, dos estacionários elétricos até 1.000 pcm, aos movidos a diesel até 900 pcm”. Em relação aos rolos compactadores, “adquirimos máquinas em todas as faixas de operação”. Em termos de equipamentos manuais - rompedores hidráulicos e pneumáticos - , a presença de equipamentos Atlas Copco é maciça. Também é grande a participação na área das perfuratrizes, modelos ROC D3 e ROC D7, um pedido colocado em junho inclui 9 perfuratrizes ROC D7 e 2 perfuratrizes ROC D3, que vão operar no Complexo Hidrelétrico Rio Madeira, Barragem de Santo Antonio, em Porto Velho, Estado de Rondônia, na região Norte do Brasil. Dois aspectos se destacam na relação CNO/Atlas Copco. Primeiro, “há uma sinergia, uma empatia, bastante forte entre as duas empresas”, comenta o diretor de Equipamentos da construtora. A Atlas Copco, diz Afonso Mamede, “entende perfeitamente as nossas demandas e seus técnicos entendem rapidamente o que precisamos”. Não bastasse isso, também há a ”confiabilidade geral do produto e a tecnologia embarcada, hoje incluindo o monitoramento via satélite do equipamento, algo que consideramos muito importante e que a Atlas Copco já disponibiliza em suas máquinas”. O segundo aspecto diz respeito à presença global da Atlas Copco. “Em função de nossa presença em 21 países”, diz Paulo Oscar Auler Neto, “precisamos contar com um parceiro de presença global, que nos ofereça um produto 'igual' em todas as partes do mundo e a Atlas Copco tem essa importante característica”. Ou seja, “compramos equipamentos para trabalhar em qualquer parte do planeta e que serão fabricados e fornecidos por unidades industriais situadas em outras áreas do globo, por isso precisamos ter certeza de que o equipamento tenha as mesmas características independentemente de onde seja fabricado e onde venha operar”, diz o superintendente de Aquisição de Equipamentos da CNO. Por trás dessa preocupação está o controle dos resultados operacionais da construtora. “Seria extremamente difícil e custoso”, completa ele, “definir, comprar e controlar os resultados operacionais de um modelo de equipamento cuja configuração fosse diferente em função do local onde é fabricado”. Outra questão decisiva e que fortalece a relação CNO/Atlas Copco relaciona-se ao livre trânsito de informações técnicas. “Nosso bom entendimento colocou-nos numa posição confortável e confiável para sugerir alterações pontuais nos equipamentos produzidos pela Atlas Copco e Dynapac, que são incorporadas, depois de analisadas, para aumento da produtividade, da segurança, ou do conforto do operador”, comentaAfonso Mamede. O exemplo mais recente dessa interatividade fica por conta do novo rolo compactador CT-300, da Dynapac, que antes de ser lançado 'fez um estágio' nas obras do Rodoanel, em São Paulo, capital do Estado, no trecho a cargo da CNO. Convidada a participar do desenvolvimento final desse equipamento, a Atlas Copco gerou um volume precioso de informações de campo que acabaram sendo incorporadas à máquina antes de ser apresentada oficialmente aos compradores. 7 Perfil da gigante Com mais de 60 anos de existência, a CNO fechou o exercício passado classificada pela internacional Mc Graw Hill, que edita ranking mundial Engineering News Record (ENR) na área de construção, como a 21ª empresa de construção no mundo, a 1ª em construção de usinas hidrelétricas, a 3ª na área de obras para tratamento de água e a 3ª em construção de pontes. Em 2006, a receita bruta consolidada da CNO foi de US$ 3,4 bilhões, sendo US$ 1,2 bilhão de atividades apenas no mercado brasileiro e US$ 2,2 bilhões decorrentes de obras realizadas no exterior. No ano passado, essa mesma receita bruta saltou para US$ 4,95 bilhões, dos quais US$ 1,5 bilhão corresponde a trabalhos em território nacional e US$ 3,4 bilhões de realizações no mercado externo. Nos dois últimos anos, a receita líquida subiu de US$ 3,37 bilhões, em 2006, para US$ 4,83 bilhões no ano passado. Tomando-se por base o período 2003/2007, a receita líquida da CNO expandiu-se ao ritmo médio de crescimento de 32,7% ao ano. Também merece destaque o volume de pedidos em carteira. No ano passado, atingiu a casa dos US$ 13,3 bilhões, mantendo a expressiva evolução média, anual, de 42,7% no período de 2003 a 2007. Para o presente exercício, a CNO espera elevar seu backlog a US$ 18,2 bilhões, “tendo como fundamento um crescimento mínimo de 37% sobre o exercício passado”, antecipa Afonso Mamede. Da mesma forma, a receita bruta deverá superar a cifra de US$ 7,3 bilhões. O Ebitda, que em 2007 foi de US$ 495 milhões, no presente exercício poderá chegar a US$ 600 milhões. A história desse gigante brasileiro da indústria da construção tem suas raízes fincadas lá no longínquo ano de 1856, quando chega ao Brasil, mais especificamente ao Estado de Santa Catarina, o engenheiro alemão Emil Odebrecht, formado pela Estádio Olímpico João Havelange Rio de Janeiro, inaugurado em 2007 Universidade de Greifswald, na Prússia. Casado com Bertha Bichels, Emil teve 15 filhos, entre os quais Emílio, pai de Norberto Odebrecht. Em 1954, a empresa muda a razão social para Construtora Norberto Odebrecht; em 1958 inicia a construção das plataformas marítimas do campo de São João (na Bahia) para a Petrobras; em 1959 conclui a construção do famoso teatro Castro Alves, em Salvador; no período de 1963 a 1967 finaliza a construção das fábricas da Willys Overland, da Alpargatas (confecções) e da Tintas Coral do Nordeste. Em 1965, é criada a Fundação Odebrecht, inicialmente voltada para prover os integrantes da Odebrecht com benefícios sociais. No período de 1970 a 1973 realiza um plano de grandes obras na região Sudeste do País, entre as quais o campus da Univer- Foto aérea da barragem de Tocoma - Venezuela 8 Equipamento Unigrout operando em Tocoma, Venezuela sidade do Estado da Guanabara (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), o aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão) e a usina termonuclear Angra I. Em 1978 é contratada para erguer o complexo siderúrgico da Açominas, em Ouro Branco (MG), e a terceira ponte de Vitória (ES). Em 1979 começam os processos de diversificação de negócios e atuação internacional. No setor de óleo e gás, é criada a Odebrecht Perfurações Ltda. (OPL), para perfuração de poços em terra e no mar, lançamento de oleodutos e serviços complementares. São realizados os primeiros investimentos no setor petroquímico, com a aquisição de um terço do capital votante da Companhia Petroquímica Camaçari (CPC). São, também, assinados os primeiros contratos internacionais no Peru (para construção da hidrelétrica Charcani V) e Chile (para desvio do rio Maule para a hidrelétrica Colbún Machicura). No ano de 1980, a Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), empresa de construção pesada fundada em São Paulo em 1933, é integrada à Organização Odebrecht. Em 1984 tem início a atuação em Angola através da construção da usina hidrelétrica de Capanda. No ano de 1986 a Tenenge, empresa de montagem industrial, fundada em 1955 em São Paulo, é integrada à Organização. Em 1987 começam os trabalhos no Equador, com a construção do projeto de irrigação Santa Elena, na região de Guayaquil, e na Argentina, com a construção da hidrelétrica de Pichí-Picún-Leufú, na Patagônia. No ano seguinte, em 1988, a Odebrecht começa a atuar em Portugal, ao adquirir a empresa portuguesa José Bento Pedroso & Filhos e rebatizada de Bento Pedroso Construções. Nesse mesmo ano, a Fundação Odebrecht passa a se dedicar à educação de adolescentes para a vida e em meados do exercício é adquirida a CMW Equipamentos, empresa especializada em eletrônica e automação. Em 1991 Norberto Odebrecht, o fundador da Organização, transfere a presidência da Odebrecht S.A. para seu filho, Emílio e a construtora dá início a sua atuação na Inglaterra, com a aquisição da SLP Engineering Ltd., e nos Estados Unidos, tornando-se a primeira empresa brasileira a vencer uma concorrência pública no país. Nesse ano também é iniciado o projeto de celulose na região Sul da Bahia. Em 1992 começam os trabalhos no México com a construção da barragem Los Huites. No ano seguinte a organização abre um escritório em Pequim, na China. Conquista o primeiro contrato em regime de concessão fora do Brasil (para construir a autopista de acesso oeste a Buenos Aires) e cria a Odebrecht Bau para atuar na Alemanha e Leste europeu. Em 1996, a CBPO, em parceria com a ABB, vence concorrência para construção da hidrelétrica de Bakun, na Malásia. Nesse ano é concluída a barragem de Letsibogo, em Botsuana, África, e constituídas a Odebrecht Serviços de Infra-Estrutura (para administrar as participações da organização em concessões de serviços públicos) e a Odebrecht Oil and Gas Services (para desenvolvimento de negócios na área de petróleo de gás). Em 2001, a organização, em associação com o grupo Mariani, adquire o controle acionário da Companhia Petroquímica Nordeste (Copene), central de matériasprimas do Pólo de Camaçari, tornando-se o maior grupo petroquímico da América do Sul. No ano seguinte, Emílio Odebrecht passa a presidência da Odebrecht S.A. a Pedro Novis. Nesse exercício, com apoio do grupo Mariani, da Petros, da Previ e da Petroquisa, acionistas minoritários, a Odebrecht constitui a Braskem, a maior empresa petroquímica daAmérica Latina. Em 2004, a Organização faz 60 anos de existência e em 2005 realiza a Exposição Retrospectiva Odebrecht 60 Anos, no edifício- sede da Organização, em Salvador. Para o futuro, diz Paulo Oscar Auler Neto, engenheiro Mecânico formado em 1982 pela Universidade Federal de Minas Gerais e que iniciou suas atividades na Organização através da CBPO, “estamos apostando muito no segmento de açúcar e álcool”. Trata-se, segundo o diretor Afonso Mamede, “de um crescimento bastante elevado e, segundo nossas metas, deveremos nos transformar na segunda maior produtora do mercado brasileiro até 2015”. Além de uma atuação forte no mercado local, o grupo baiano também pretende se consolidar com destaque na produção de açúcar e álcool emAngola. No Brasil, as atenções estarão voltadas, no futuro mais imediato, para as áreas de petróleo, saneamento básico e energia elétrica. Como não poderia deixar de ser, a CNO – por força de sua experiência e competência – compõe o consórcio que venceu a licitação para implantação e exploração da usina hidrelétrica de Santo Antonio, no rio Madeira, um dos principais projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Fede-ral, no campo energético. No momento, comenta Paulo Oscar, “estamos realizando o treinamento do pessoal que vai compor nossa força de trabalho nessa obra”. Conhecidas genericamente como 'usinas do rio Madeira', esse complexo de geração de energia é composto pelas usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau. Para completar, não se pode deixar de “A Atlas Copco entende o que o cliente quer.” Paulo Oscar Auler Neto Superintendente de mencionar que a construtora também está presente (na modalidade de consórcio) em duas obras fundamentais para o desenvolvimento da região Nordeste do País: a expansão do Complexo Industrial e Portuário de Suape, a 40 km de Recife, e a importantíssima duplicação da BR-101, entre Natal e Palmares. Visita da Atlas Copco à Odebrecht em São Paulo. Álvaro Marques Jr. Gerente de Aftermarket da Atlas Copco; Paulo Oscar Auler Neto, Superintendente de Aquisição de Equipamentos da Odebrecht; Afonso Celso Mamede, Diretor de Equipamentos da Odebrecht e Franz Treu, Gerente Geral da Atlas Copco Brasil - Divisão CMT. Solução Symmetrix constrói Quando uma companhia finlandesa de usinagem necessitou fundações estáveis para novas linhas de produção de componentes grandes e pesados, várias técnicas foram consideradas. A solução escolhida provou ser rápida, confiável e precisa. Konepaja Häkkinen Oy da Finlândia, a maior companhia de usinagem da Escandinávia, se especializa na produção de componentes muito grandes e desafiadores. Ela é também subfornecedora da Wärtsilä Diesel, o fabricante líder mundial de grandes plantas de geradores a Diesel e motores de navio. Nas instalações de produção em Turku na costa sudoeste da Finlândia, a Konepaja Häkkinen usina blocos gigantes de motores para a Wärtsilä Diesel. A companhia queria aumentar a sua capacidade de produção instalando novas linhas de usinagem de 57 m de comprimento e tinha exigentes demandas para as fundações. As novas linhas deveriam lidar com componentes de motores diesel pesando entre 250 e 400 toneladas e o assentamento máximo permitido para os pisos era especificado em micra. A Pequeno e bonito: O compacto ROC T15 é a escolha ideal para uma larga gama de aplicações. m membro completamente novo da família Atlas Copco de carretas hidráulicas de superfície nasceu. Chamado de ROC T15, esse “bebê” perfura na faixa de 22-45 mm e cobre uma área horizontal de perfuração vertical de mais de 18 m2, sendo ideal para trabalhos de construção, corte de pedra dimensionada, chumbadores autoperfurantes, furos de fixação e detonação de matacões. A locomoção, perfuração e operação do braço são controladas remotamente nessa unidade autopropelida, com tração nas quatro rodas, dotada de excelente velocidade e estabilidade. A unidade é tão compacta que pode ser facilmente transportada em um pequeno caminhão ou reboque. O ROC T15 tem o mesmo tipo de braço articulado, firme, e avanço de alumínio, durável, que os seus primos mais velhos da família ROC. Seu motor Deutz atende à norma Tier III para emissões, e a rotação pode ser ajustada via controle remoto por rádio para U economia de combustível. Há também um coletor de pó incorporado, que dá um visual realmente compacto à unidade e um guincho hidráulico opcional que permite que ela seja usada com segurança em áreas extremamente difíceis. Três opções O ROC T15 vem com uma escolha de três perfuratrizes: A COP 1019HF, que usa brocas integrais HEX 19 mm (3/4"). A COP 1022HF, que usa brocas integrais HEX 22/25 mm (7/8"–1") e equipamento cônico, mas ela pode também ser equipada com um punho curto com rosca R25, juntamente com hastes de extensão e coroas R25. A COP 1028, que pode ser equipada com um punho Secoroc Magnum SR28 (1 1/8") juntamente com hastes de extensão e coroas Magnum SR28. O equipamento Magnum SR28, da Atlas Copco Secoroc, tem roscas cônicas o que torna mais fácil acoplar e desacoplar as conexões. O projeto das roscas cônicas também aumenta a vida útil de toda a coluna de perfuração se comparada com a R25. O uso de hastes de 28 mm previne desvios no furo e permite uma perfuração estável. Quando equipada com a COP 1028 e três hastes Speedrod Secoroc Magnum SR28, de 3,1 m, a unidade pode ser usada para perfurar até nove metros. A combinação com a perfuratriz COP 1028 também permite que o ROC T15 seja equipado com um segurador hidráulico de hastes, tornando mais fácil a retração e desacoplamento por controle remoto. Por sua flexibilidade e facilidade de transporte, o ROC T15 é visto como um substituto ideal para as perfuratrizes manuais em pequenas pedreiras de brita, escavações de fundações de prédios, detonação de trincheiras, construção de . estradas e ferrovias. Estabilidade total Os novos pisos tinham que ser totalmente sólidos e absolutamente estáveis. Que técnica então – estacas ou perfuração revestida – traria o melhor resultado? Duas alternativas foram propostas. Fundações construídas sobre 36 estacas de 1,2 m ou 71 tubos de revestimento de 711 mm perfurados no leito rochoso com gaiolas de reforço preenchidas com concreto. A empreiteira optou pelo revestimento, por várias razões. Um fator chave foi que perfurar com o revestimento até o leito rochoso oferecia um controle melhor do fundo da estaca e das condições da rocha – uma estaca broqueada não tem a mesma capacidade de se conectar ao leito rochoso e há o risco de que pare antes de atingí-lo. Pelas tolerâncias extremamente pequenas para assentamento e movimentação das linhas de usinagem, o risco de não conectar com a rocha foi julgado ina- O sistema Symmetrix em ação: Outro revestimento, montado com a coroa Symmetrix pronto para colocação. Os tubos são perfurados no leito rochoso para máxima segurança. Symmetrix em ação O Cooperação de sucesso: Arto Määtta, co-proprietário da Sotkamon Porakaivo (esquerda) com Jukka Ahonen, Gerente Geral, Atlas Copco Rotex. ceitável. Outro importante benefício do revestimento perfurado foi a velocidade de construção. Enquanto que o broqueamento das estacas era previsto para levar de quatro a cinco meses, a perfuração com revestimento levaria apenas cinco semanas. Ambas as fases do projeto foram adjudicadas à Sotkamon Porakaivo. O projeto envolveu 71 estacas em 2006 para uma linha de usinagem e mais 56 estacas perfuradas em 2007 para uma segunda, usando o sistema Symmetrix da Atlas Copco. Cada estaca tinha 711 mm de diâmetro com revestimento através do manto residual e dois metros no leito de granito sólido. O comprimento das estacas variou de 14 a 26 m e o peso total da coluna de perfuração foi 9,6 toneladas. Arto Määtta, que administra a Sotkamon Porakaivo com dois de seus irmãos, diz: “Nós trabalhamos com o Symmetrix em diferentes aplicações por cerca de quinze anos – é um sistema muito versátil. É perfeito para projetos que têm demandas desafiadoras por precisão, ESTACAS COM SYMMETRIX Symmetrix usado: Sistema de piloto e coroa em anel Symmetrix SE711 Diâmetro do revestimento: 711 mm (12,7 mm de parede) Comprimento das estacas: 14-26 m (2 m na rocha) Número de estacas: Etapa 1 (2006): 71 estacas Etapa 2 (2007): 56 estacas Tempo estimado por etapa: 4-5 semanas Método alternativo: 36 estacas broqueadas de 1,2 m Razões da escolha do Symmetrix: Velocidade (4–5 semanas contra 4–5 meses do broqueamento) Possibilidade de checar que todas as estacas atinjam a rocha Possível verificar o fundo da estaca na rocha cronograma apertado e apresentam condições difíceis.” Vizinhança sensível A Sotkamon Porakaivo elegeu o sistema Symmetrix SE711 para garantir durabilidade e alto desempenho. Uma coroa SE simples foi usada na maior parte do serviço, mas como algumas perfurações foram feitas muito próximas às fundações de uma linha ativa de usinagem, um sistema estendido de coroa em anel foi também empregado. Isso garantiu que o ar de limpeza fosse coletado via revestimento. Um martelo DTH de 18 polegadas e 3 quatro compressores de 90 m /min estavam disponíveis para a perfuração. A unidade possui um dispositivo especial de fixação para que até 13 m dos primeiros revestimentos possam ser içados para um mastro com um curso de 15 m. Como a perfuração era em local fechado, os cavacos foram coletados através de um cabeçote e depositados num tanque. Um furo para estacas de 13 m Uma escolha: a Sotkamon Porakaivo escolheu o sistema Symmetrix SE711 (711 mm) para garantir durabilidade e alto desempenho. ou menos levou, em média, duas horas, sendo uma hora efetivamente perfurando e o restante para adição de seções de revestimento, reposicionamento e limpeza dos furos. As estacas mais longas, de até 26 m, necessitaram a adição de hastes e revestimentos e levaram, em média, quatro horas, incluindo o tempo de soldagem das juntas. Fundação Antes que a perfuração pudesse começar, quatro metros e meio do piso existente e argila tiveram que ser removidos para colocar as estacas no nível correto. Uma base de concreto foi lançada no local de operação da perfuratriz. A unidade então pré-perfurou os furos no piso antes de perfurar as estacas. Para cada estaca, a unidade de perfuração erguia um tubo de revestimento do nível do piso original. Após adicionar o revestimento à coluna, a coroa em anel era travada na coroa piloto Symmetrix e a unidade era reposicionada para a próxima estaca. Um dos maiores desafios foi ter que operar no espaço estreito do local. A seqüência de perfuração das estacas também teve que ser cuidadosamente calculada, de forma a não prender a unidade em um canto. Para as poucas últimas estacas a unidade foi elevada numa plataforma de aço sobre os revestimentos recém perfurados, de onde ela perfurou os furos finais. Jukka Ahonen, Gerente Geral, Atlas Copco Rotex, diz que a experiência da Sotkamon Porakaivo com o sistema Symmetrix é tão abrangente que a empreiteira freqüentemente participa dos testes dos novos equipamentos Symmetrix: “A companhia participa ativamente testando as últimas inovações e fazendo sugestões. Suas contribuições nos ajudam a desenvolver o sistema Symmetrix para níveis ainda mais altos de . efetividade.” Symmetrix é um método concêntrico patenteado de perfuração com revestimento através de mantos residuais. Pode perfurar efetivamente furos retos em qualquer ângulo da vertical à horizontal na faixa de ø 90–1200 mm. A coroa piloto é acoplada à coroa em anel através de uma baioneta. Ambas giram no sentido horário e juntas cortam o furo, que é suficientemente grande para permitir a sapata do revestimento guiar o tubo. A coroa em anel gira livremente na sapata, que é soldada ao primeiro tubo de revestimento. O revestimento não gira durante a perfuração. Tubos de revestimento de vários comprimentos são adicionados para perfurar até mais de 100 metros. O fluxo de ar é ejetado através dos furos na face da coroa piloto e retorna imediatamente pelos largos sulcos entre esta e a coroa em anel e em seguida pela área anular entre o revestimento e a haste de perfuração. Isso assegura uma alta velocidade de limpeza com baixa degradação do furo. A força de penetração é transmitida apenas através da coluna de perfuração para a coroa piloto, que bate na coroa em anel. Quando o furo é completado, a coroa piloto é destravada da coroa em anel por um leve movimento antihorário e é retirada através do tubo de revestimento. O tubo de revestimento pode ser permanente ou pode ser recuperado. A perfuração pode prosseguir na formação estável sob o revestimento com uma coroa padrão passando através do revestimento e da coroa em anel. 1 Furos retos, rápidos O princípio concêntrico* garante uma performance efetiva de perfuração em todas as formações, matacões, areia, cascalho, etc. 2 Menos torque em toda formação A face plena do sistema concêntrico requer menos torque para perfurar que os métodos excêntricos. A coroa em anel assegura uma penetração suave e constante em todas as condições – furos maiores com máquinas menores. 3 Destrava fácil - retrava fácil Por vezes é preciso destravar o sistema durante a perfuração. O Symmetrix é facilmente retravado posteriormente. Não há elementos excêntricos* a serem abertos ou fechados no furo. 4 Perfuração em qualquer ângulo O Symmetrix pode perfurar furos retos em qualquer ângulo da vertical à horizontal com igual efetividade. 5 Limpeza interna efetiva O ar de retorno é forçado através do revestimento imediatamente depois de sair da coroa piloto. Isso garante alta velocidade de limpeza e baixa degradação do furo. 6 Segurança e facilidade O Symmetrix é mais seguro de usar uma vez que a perfuração mais suave não requer constante atenção física do operador. 7 Economia A construção e o funcionamento do Symmetrix asseguram tempos de parada e custos de consumíveis e operação substancialmente menores. * Concêntrico = sistema de revestimento com coroa piloto, sapata do revestimento e coroa em anel. * Excêntrico = Sistema com coroa piloto e alargador, em “asa”, articulável/retrátil. Impressão artística do novo estádio que está previsto ser completado no final do ano. Fundação fácil: A linha Symmetrix de mini pilares é usada em várias seções da fundação. “HOME RUN” PARA O SYMMETRIX NO O famoso time de beisebol The New York Yankees terá uma casa nova no próximo ano. E aconteça o que for no campo, os torcedores podem estar certos de que as fundações do novo estádio de um bilhão de dólares estão seguras sob seus pés. O Yankee Stadium tem sido uma vitrine global para o beisebol desde seu jogo inaugural em 18 de abril de 1923, quando osYankees receberam os Boston Red Sox e o time da casa ganhou de 4-1. Oitenta e cinco anos depois, um novo estádio está sendo construído ao norte do atual Em Construção: Localizado pouco ao norte do atual estádio, no distrito do Bronx na cidade de Nova Iorque, o novo Yankee Stadium promete ser uma arena espetacular. e receberá 51.000 fãs. Programado para abrir em 2009, o novo estádio será “o estádio mais espetacular e adequado aos fãs jamais construído,” de acordo com o presidente do Yankees, Randy Levine. No suporte das fundações do novo parque a Underpinning & Foundation, Skanska, instalou dois tipos diferentes de estacas perfuradas. Para suporte de escavação (SOE), foram usadas estacas de 32,4 cm (12 3/4 polegadas) e nas fundações, mini-estacas de 24 cm (9 5/8 polegadas). No total, cerca de 235 estacas perfuradas foram instaladas até agora. Na parte SOE do serviço, o processo incluiu estacas de 9,14 m (30 pés) de profundidade, escavação, e finalmente colocação das pranchas de revestimento. Para a fundação, séries de estacas foram agrupadas para as futuras bases. Elas eram de até 36,6 m (120 pés) de profundidade com encaixes de 6,1 m na rocha. Uma DHD 380 da Atlas Copco com Symmetrix STD 324 foi escolhida para as estacas do SOE. O Symmetrix foi escolhido por sua capacidade de atravessar o manto sedimentar e deixar a estaca na posição em uma só passagem – tempo e velocidade são críticos para a Underpinning & Foundation. Doug Maffei, Gerente do Projeto, diz: “É uma boa coisa que você pode montar uma vez e finalizar, e depois ir para a próxima. [Symmetrix] atravessa quase qualquer obstrução.” A companhia tem usado o Symmetrix por vários anos, e os projetos que requerem o Symmetrix estão se tornando mais freqüentes. Maffei acrescenta, “Se pudesse, eu o usaria todas as vezes nessa aplicação. Esse projeto lucrou com ganhos substanciais de tempo.” A Keystone Drill Services é o distribuidor dos produtos Atlas Copco vendidos e com apoio de serviços para a Underpinning and Foundation. Kevin Goliwas, Gerente de Vendas da Keystone, acredita que o Symmetrix está se tornando mais popular por sua eficiência. John Hislop é responsável pelo suporte técnico aos produtos Symmetrix nos Estados Unidos. Ele diz que na maioria dos casos, tempo é um fator importante. Uma obra de auto-estrada passou de 2 a 4 “Esse projeto lucrou com ganhos substanciais de tempo.” Doug Maffei, Gerente do Projeto, Underpinning & Foundation, Skanska. estacas por dia para nada menos que 35 usando o Symmetrix. Noutro serviço, ele disse levar três dias para cravar uma estaca e apenas 20 minutos com o Symmetrix. “O custo do equipamento é nada, comparado com a mão de obra,” ele diz. “A maioria das unidades pode ser equipada para instalar o Symmetrix. Até guindastes estão se tornando . mais comuns”. DIAS DE GLÓRIA O Yankee Stadium de Nova Iorque abriu em 18 de abril de 1923, e tem desde então se tornado em todo o mundo sinônimo de jogo de beisebol. Por toda a sua história de 84 anos, ele recebeu muitos jogos famosos e produziu jogadores legendários como Babe Ruth, Yogi Berra, Mickey Mantle e Joe DiMaggio. Além disso, o estádio recebeu numerosos eventos mundiais, desde campeonatos de boxe a encontros de multidões religiosas e políticas. Alguns exemplos: 28 de Setembro de 1976 – o campeão mundial de pesos pesados Muhammed Ali vence Ken Norton. O arcebispo Francis Spellman, de Nova Iorque, em 1957 e três papas, Paulo VI, 1965, João Paulo II, 1979 e Bento XVI, 2008, celebraram missas nesse estádio. 21 de junho de 1990 – reunião de nova-iorquinos para celebrar a libertação de Nelson Mandela e o fim da apartheid na África do Sul. 23 de setembro de 2001 – uma cerimônia em memória das vítimas dos ataques de 11 de setembro ao World Trade Center. No final deste ano, todavia, o estádio cerrará suas portas pela última vez e os Yankees se mudarão para sua nova casa. O novo local, de 800 milhões de dólares, logo ao norte do atual, está planejado para abrir em abril de 2009. Ele terá 53.000 assentos e promete ser o mais espetacular e “fan-friendly” estádio jamais construído, com mais espaço, conforto e melhores instalações familiares. Ele terá também espaço para 11.000 lojas. Haverá 13 restaurantes, 56 suítes privadas de luxo, 410 suítes para festas e um gigantesco placar em vídeo de 37 m de largura e 20 metros de altura. Mas “iniciados” crêem que uma tradição será transferida do antigo para o novo estádio – o som de “New York, New York” de Frank Sinatra, que é tocado em honra à Big Apple toda vez que o time da casa vence. Alimentando as escavadeiras: Apenas duas unidades Pit Viper mantêm a produção na Continental Pit. Na ‘colina mais rica do mundo’ Butte em Montana já foi uma das maiores regiões de mineração da América. Chamada de 'a colina mais rica do mundo', suas operações subterrâneas se estenderam por cerca de 12.000 milhas de galerias. Hoje é a mina da Continental Pit que domina a paisagem e duas perfuratrizes Pit Viper mina subterrânea de Butte cessou em 1975 e a mineração a céu aberto começou em 1955. A mina de molibdênio e cobre da Continental Pit abriu em 1980 e atualmente tem 2.230 m de comprimento, 1.110 m de largura e 115 m de profundidade, com dimensões projetadas para 2,4 km por 1, 8 km e 244 m. A Montana Resources comprou a propriedade da Atlantic Richfield em 1986. A companhia parou de minerar em 2000 devido ao alto custo da eletricidade, mas retomou as operações em 2003. A cada dia, 102.000 t de rocha são mineradas da cava e 52.000 t de minério são moídas. Para manter as três escavadeiras e caminhões de 170 e 240 toneladas funcionando, a Montana Resources usa duas Pit Viper Série PV271 da Atlas Copco, adquiridas em maio de 2005 para substituir quatro unidades mais antigas. No passado, a Montana Resources A O perfurador Brian Lankford mede a profundidade do furo. usou perfuratrizes elétricas, mas devido à mobilidade dada pelas unidades a diesel, sem cabos elétricos, a decisão foi tomada para adquirir unidades a diesel, diz Gary Hayes, Supervisor de Manutenção da frota móvel da Montana Resources. “Elas têm ido realmente bem para nós,” diz Hayes. “A disponibilidade para um mês foi de 94% e o mesmo índice até agora no ano se mantém em 85%. A meta para a disponibilidade é 90%, mas estar à frente das escavadeiras é o que conta.” Rapidez e capacidade de manobra O perfurador Brian Lankford gosta de operar PV271 e comenta sobre a velocidade com que a coroa pode ser trocada e a capacidade geral de manobra da perfuratriz. “Trocar a coroa e a bucha leva cerca de vinte minutos,” ele diz. “Com nossas máquinas antigas levava três horas.” Como um perfurador acostumado com uma máquina elétrica, ele também aprecia não ter que cuidar de um cabo arrastado para evitar transitar sobre ele ou acidentalmente puxar detritos de volta para dentro dos furos. “Não ter um cabo é uma vantagem, mas simplesmente girar já é melhor com essa perfuratriz,” ele conclui. Lankford usa a PV271 para furos de 14,6 m com um espaçamento de 6,7 m x 6,7 m. A bancada tem sete furos de largura e mais de 90 metros de comprimento. A rocha varia de dureza e, conseqüentemente, o tempo para fazer os furos de 9 7/8 polegadas pode variar entre 12 e 28 minutos. A Montana Resources trabalha estreitamente com seu fornecedor, Modern Machinery, que mantém um completo suprimento de peças. “A Modern tem um par de camaradas que podem ir direto ao problema, se houver um, e eles fizeram um grande trabalho com os nossos para educá-los nas perfuratrizes,” diz Hayes. “Quando nós reabrimos em 2003, 70% dos nossos empregados eram novos A Pit Viper 271 domina operações em Butte, Montana: Gary Hayes, Supervisor de Manutenção da frota móvel, Montana Resources (esquerda) com Clint Byington, Gerente de Distrito, Atlas Copco, Território Noroeste. em mineração. Nós colocamos seis deles com técnicos da Modern e tivemos aulas para treiná-los na manutenção e operação das perfuratrizes.” Mantendo o frio fora Cada perfuratriz tem um gerador de 40 kW para o “pacote do frio” que inclui mantas aquecidas e aquecedores para tanques hidráulicos, baterias e tanque separador. Esse equipamento é essencial no inverno de Montana que com freqüência chega a -10°C. Quando não está operando, o motor é mantido quente por um sistema de aquecimento. A mina usa atualmente o processo de canalizar os gases do escapamento através de tanques para evitar que a água de limpeza congele durante o inverno. Anteriormente, álcool era usado para evitar o congelamento, mas os custos sobem, a mina quer usar a energia gerada pelas unidades para reduzir custos. “A chave é continuar,” diz Hayes, “Desligar significa ter que aquecer o . sistema para começar outra vez.” PREPARADAS PARA O ÁRTICO Em clima extremamente frio, o gerador da Pit Viper funciona independentemente desta ter força ou de estar operando ou não. Esse gerador de 40 kW produz eletricidade a 240 volts para acionar os aquecedores e manter todos os fluidos acima do ponto de congelamento. Há aquecedores submersíveis para evitar que a água congele, o combustível “coagule” e para manter o óleo hidráulico aquecido. Além disso, há um pré-aquecedor, com queimador a diesel, que aquece o líquido de arrefecimento do motor, aquecedores nas caixas de baterias para evitar que congelem, bem como um aquecedor extra para a cabine para manter o operador com calor e conforto. Em condições árticas, a Atlas Copco fornece uma gama de opções incluindo óleo lubrificante de viscosidade especial, aquecedores para filtros de combustível, injeção de éter para o motor de bordo, controle termostático para ajuste da rotação dos dois ventiladores de arrefecimento e isolamento com espuma injetada para a cabine do operador. Todas essas opções estão disponíveis para toda a linha Pit Viper. Delícia turca, enquanto ROC F6 acelera produção A ferrovia sueca Ådalsbanan – que liga as cidades de Sundsvall e O Rocket Boomer E2 C, com uma cesta de serviços no lugar do terceiro braço, trabalhando no túnel de Murberg. Langsele tem mais de 100 anos e agora está passando por uma restauração. A M&C visitou a obra para seguir seu progresso. A empreiteira turca Ozturk Yapi precisava encontrar uma forma de aumentar a A busca que levou ao ROC F6: Ali Ozturk (esquerda) da Ozturk Yapi com Cetin Kara, Gerente de Linha de Negócios, Atlas Copco. ferrovia Ådalsbanan é um elo na cadeia de trilhos e túneis conhecida como Botniabanan e Ostkustbanan que corre por 600 km ao longo da costa leste da Suécia. A autoridade sueca de ferrovias, Banverket, é responsável pelos trabalhos de restauração estimados em cerca de 700 milhões de Euros. A meta é retificar o alinhamento da rota e reduzir os gradien tes, e por enquanto, o progresso foi rápido. Serão construídos oito túneis, a maioria com jumbos da Atlas Copco, e a construção já começou nos três mais longos – Kroksberg (4,5 km), Bjässholm (3,5 km) e Murberg (1,6 km). facilmente ultrapassar esse nível de produção. Perfurando com hastes de 89 mm e um martelo COP 44, Ozturk está satisfeito com os resultados. “A qualidade dos furos é muito boa e não há desvios,” ele diz. “As principais razões para escolher a Atlas Copco foram o valor da marca, boa disponibilidade de peças de reposição, alto valor de revenda e o fato da equipe da Atlas Copco ter lidado muito bem com o processo de venda com um tratamento positivo.” Para serviços, a Ozturk Yapi também optou por um . contrato ROC Care. A empreiteira finlandesa Lemminkäinen iniciou o túnel Kroksberg em junho de 2007. Este é um túnel de linha única com um túnel de serviço de 4,1 km correndo paralelo ao longo da seção central com conexões com o principal a cada 500 m etros. Um Rocket Boomer XL4 C está trabalhando na seção média do túnel principal de 71 m2, que é alcançado através de um acesso de 31 m2. O jumbo está equipado com quatro perfuratrizes COP 3038 – as unidades mais rápidas e mais potentes da indústria. Ele alterna entre as faces dos dois túneis principais e as faces A sua capacidade de produção mensal de 165.000 toneladas. Uma investigação Ozturk Yapi é especialista em perfuração, detonação, carga e transporte para fábricas de cimento. Estabelecida em 1982, ela iniciou com dois “wagon drills” fabricados localmente, mas descobriu que precisava aumentar sua capacidade conforme os negócios se desenvolviam. Enquanto os “wagon drills” lutavam para atingir as metas de produção e sofriam com as paradas, a Ozturk Yapi começou a pesquisar tecnologias e equipamentos modernos e avançados com alta capacidade de produção. A companhia investigou produtos de vários fabricantes, o que lhe deu uma boa visão dos vários modelos disponíveis. Todavia, ela logo chegou à questão fundamental: qual o melhor método a ser usado – martelo de superfície ou perfuração DTH? “Nossa investigação de longo prazo levou ao método “downthe-hole”, e nós reduzimos o número de possíveis modelos ao ROC F6 da Atlas Copco ou uma unidade de um seu bem conhecido concorrente,” diz o donoAli Ozturk. A decisão foi complicada A pelo fato da companhia trabalhar em dois locais importantes com diferentes formações rochosas. Um tinha rocha mole e encharcada e o outro apresentava rocha mais dura com cavidades (cársticas). Após um ano de pesquisas e comparações, a Ozturk Yapi decidiu comprar a carreta de esteira ROC F6 da Atlas Copco. Antes da chegada da nova unidade, seis perfuradores trabalhavam o dia inteiro em duas obras: “Nós dificilmente completávamos a nossa meta de produção, e mesmo algumas vezes tínhamos perdas de produção e de mão de obra devido às bruscas mudanças no clima, chuvas pesadas, altas temperaturas no verão e baixas no inverno,” diz Ozturk. “Agora nossa atual capacidade de produção é de dois milhões de toneladas por ano e o ROC F6 pode facilmente lidar com 4,5 milhões de toneladas por ano nessa geologia. Isso me faz sentir muito confortável para lidar com projetos futuros.” Os “wagon drills” perfuravam 25 metros por hora, cada, e cerca de 200 metros por turno. Agora, usando apenas o ROC F6, a companhia pode “Finns” emKroksberg “Oitenta e cinco por cento da nossa perfuração de face são feitos no modo automático.” Atingindo as metas: O ROC F6 trabalhando para a Ozturk Yapi na pedreira de calcário da Set Italcementi Pinarhisar, na Turquia. Timo Solja, Gerente da Obra, do túnel de serviço e, em um turno diário de 20 horas, completa 20 ciclos por semana. O plano de perfuração do túnel principal inclui um pilão em V com uma difícil configuração de 24 furos angulados. O sistema computadorizado de UNIDADES CERTAS PARA LIGAÇÃO RÁPIDA perfuração permite que todo o potencial do pilão em V seja alcançado. Cada ciclo é projetado no escritório antes do plano de perfuração ser transferido para a unidade. De acordo com Timo Solja, Gerente da Obra da Lemminkäinen, 85% de toda a face são perfurados no modo automático. O resultado é extraordinário. Um ciclo com 170 minas dá um avanço de 6,0 m em uma profundidade máxima de furos de 6,1 m. A perfuração é feita com coroas balísticas Secoroc de 57 mm e hastes de 6,4 m. A afiação das coroas é suprida por um contrato de serviço com a Secoroc. Uma pré-injeção dá uma cobertura injetada de quatro metros acima e cinco abaixo do horizonte do túnel. Os furos de injeção de 24 m são feitos a cada terceira detonação usando um Rocket Boomer E3 C com uma cesta de serviços e dois braços com sistemas mecânicos de manuseio de hastes. Cada carrossel tem capacidade para oito hastes de 10 pés, mas apenas sete são necessárias. Para manter o equipamento funcionando, a Atlas Copco provê um contrato total de serviço que inclui um contêiner oficina na obra e um mecânico em regime diurno. “Swedes” em Murberg SUÉCIA A empreiteira sueca Oden Estocolmo começou o trabalho no túnel Murberg de 1,6 km em agosto de 2007. Aqui os principais cavalos de força são dois Rocket Boomer WE3 C, equipados com três perfuratrizes COP 3038 e uma cesta de serviços. Estas unidades são usadas nas faces do túnel principal que variam de 71-82 m2. Sendo um Rocket Boomer E2 C usado no túnel de serviço de 38 m2 desenvolvido por 500 metros em cada direção desde o acesso central. O túnel central de acesso de 180 m alcançou o horizonte do túnel principal cerca de 18 m abaixo, onde as quatro faces estavam estabelecidas, duas no túnel principal e duas no de serviço. Estas têm 18-20 m de cobertura de rocha sã, e com seus potentes Rocket Boomer WE3 C. A Odem está esperando alcan. çar um rápido avanço. Sol ardente, céu azul e temperaturas de +30° C receberam os mais de 300 empreiteiros, mineiros e profissionais de outras indústrias quando chegaram a Örebro, Suécia, para participar do Atlas Copco Rock Show. Alguns pensamentos e impressões: Atle Quarry nos arredores de Örebro, Suécia, era o cenário perfeito quando Björn Rosengren, Vice Presidente Executivo Sênior e chefe da área de negócios Técnicas de Construção e Mineração cortou a fita para a abertura doAtlas Copco Rock Show. Em dois dias de junho, clientes e profissionais da indústria de todo o mundo tiveram a oportunidade de participar deste evento cheio de ação que incluiu uma excursão pelas instalações da Atlas Copco, demonstrações das mais recentes inovações dos produtos e atividades de lazer. A M&C estava à mão para descobrir o que os motivou a participar. Abaixo, trechos das discussões: Emmanuel Mutati, CEO, Mopani Copper Mines, Zâmbia: “Nós temos uma relação com a Atlas Copco por cerca de 20 anos e eu estava muito interessado em vir aqui e ver os novos produtos. Nós usamos o Simba 1254 e compramos cinco deles nos últimos 18 meses. Estávamos usando equipamentos de concorrentes antes, mas quando começamos a substituir nosso equipamento, mudamos para a Atlas Copco. Nós gostamos do pós-vendas e A Demonstração ao vivo: A carregadeira ST14 ataca a pilha... Bonés da Atlas Copco dão sombra no sol quente. Emmanuel Mutati, CEO, Mopani Copper Mines, Zâmbia (esquerda) com Andy Ndulubila, Gerente de Marketing, Atlas Copco Zâmbia. Björn Rosengren, da Atlas Copco, corta a fita Ivan Sazonov, Chefe do Equipment Supply cerimonial para começar o show. Group, Russdragmet, Rússia. ...e bascula sua carga no novo Minetruck MT6020... ...que a transporta rampa acima em alta velocidade, demonstrando impressionante potência, tração e capacidade de manobra. C V Suresh, Gerente Geral, Kagem Mining, Zâmbia. Grant Wells, Gerente de Manutenção da Northgate Minerals, discute o Minetruck MT6020 com Matt Cobham (esquerda) e Julian Reynolds da Atlas Copco Austrália. “Nós estamos buscando aumentar a produção anual de dez para quinze milhões de toneladas por ano em nossa mina a céu aberto de esmeralda, e implementar estratégias inovadoras de marketing para promover as esmeraldas de Zâmbia. Para aumentar a produção, nós temos um ROC D7 adicional encomendado. Foi muito útil vir aqui e ver as opções que estão disponíveis para esta unidade. Muito obrigado à equipe da Atlas Copco por tornar essa viagem tão informativa e útil. A propósito, eu também aprendi a pescar no dia de atividade!” Ramón Llorens, Diretor da EPSA Internacional, Espanha. Abraham Chahuan Abedrrabo (esquerda), Gerente Geral, Cia Minera Milpo, com Mario Lara, Gerente de Área América Latina da Atlas Copco, baseado na Suécia. disponibilidade de peças, que economizam tempo na obra. Nós temos também cinco unidades Boomer para desenvolvimento e produção. Eu fiquei impressionado com a demonstração ao vivo do novo caminhão de mina em especial ago- ra que tem o novo motor Cummins.” Ivan Sazonov, Chefe do Equipment Supply Group, Russdragmet, Rússia: “Nós já usamos perfuratrizes de superfície e de frente da Atlas Copco bem como unidades Scooptram e Uma delegação da ENFI Engineering Corp, China: Da esquerda, Zhu Ruijun, Engenheiro de Mina Sênior, Yu Runcang, Engenheiro Sênior, Liu Yuming, Engenheiro de Mina Sênior e Ma Jensheng, Engenheiro Assistente. Diamec, que cremos que oferecem a melhor combinação de produtividade, segurança e ergonomia. O serviço e suporte técnico na obra são também importantes, mas a principal razão para vir foi ver as demonstrações da última tecnologia. Avanços que podem aumentar a produtividade e segurança são sempre válidos de investigar.” Abraham Chahuan Abedrrabo, Gerente Geral, Cia Minera Milpo, Peru: “Essa foi uma boa chance para mim de ver a última tecnologia da Atlas Copco e falar com seu pessoal. Nós temos cinco minas – três no Peru e uma no Chile – e usamos Chris van Aswegen, Gerente de Projeto, Ridge Mining PLC, África do Sul. unidades Simba e Boomer. Eu estava muito interessado em ver as melhoras feitas no Simba. E fiquei também muito impressionado com a velocidade do Minetruck. Mas eu gostaria de ver mais sobre “raiseboring”. Numa de nossas minas nós estamos a uma profundidade de um quilômetro – eu penso que é a mais profunda da América do Sul – e agora estamos planejando descer mais 400 metros e, portanto “raiseboring” é muito interessante para nós neste momento.”. Yu Runcang, Engenheiro Sênior, ENFI, Instituto de Engenharia de Nãoferrosos e Pesquisa da China, Membro da Academia Chinesa de Engenharia: “Eu tenho visitado a Suécia regularmente desde 1985 e estive na Atlas Copco muitas vezes. A Atlas Copco é bem conhecida na China e temos uma cooperação de longo prazo. Meu instituto aconselha a indústria de mineração nos métodos e equipamentos, e nós estávamos todos interessados nos novos desenvolvimentos, especialmente o novo Minetruck, mas também as últimas unidades Boomer.” Grant Wells, Gerente de Manutenção da Northgate Minerals, Canadá (dona da Stawell Mine,Austrália): “Na Stawell nós ajudamos no desenvolvimento pioneiro do Minetruck MT5010, que se tornou um bom produto. Em seguida veio o MT6020, que nos deu um aumento de produtividade de cerca de 20% nos primeiros seis meses. Os caminhões têm uma média de 500 horas por mês. Nós cremos que é um bom conceito e os operadores estão familiarizados com ele, pois conhecem o MT5010 muito bem. Nós tivemos todos os tipos de caminhões na Stawell e o MT6020 é onde estamos agora. Será interessante ver o que acontecerá em seguida!” Björn Rosengren resume: “Foi um grande evento e mostrou o verdadeiro espírito da Atlas Copco CMT baseado na interação, inovação e compromisso. Eu penso que estes valores foram claramente demonstrados nestes quatro grandes dias e agradeço a todos os nossos distintos visitantes por ajudar a torná-lo . tal sucesso.” “A nova tendência nos negócios é reduzir o consumo de combustível o quanto possível e eu penso que a Atlas Copco está fazendo muito nesta área. Eu vim aqui para ver a nova linha de carretas de perfuração de superfície e o que eu vi até agora foi extremamente impressionante.” Rune Broderstad, Gerente de Máquinas, AF Gruppen, Noruega. “Clima realmente agradável e boa exibição! Nós estamos envolvidos em um grande projeto hidrelétrico na Noruega com trinta quilômetros de túneis. Neste projeto nós estabelecemos um novo recorde mundial de 165 metros em apenas uma semana com uma de nossas unidades Boomer da Atlas Copco. Nós estamos aqui principalmente porque estamos interessados em ver o sistema de manobra de hastes.” Karl Guilfoyle, Engenheiro Consultor de Mineração, Austrália. “Eu vim porque estou interessado na unidade de cabeamento Cabletec, que na minha visão está em uma classe por si só. Ele pode lidar com trinta metros de cabo por hora, o que é substancial. No que tange aos caminhões de mina, todos adoram o Minetruck MT5010. Ele é uma excelente máquina e agora nós temos os MT6020. Este é um bom passo, mas ainda uma atualização. Eu penso que o próximo passo precisa ser um real avanço, uma revolução na tecnologia de transporte.” Jim Kendall, Tecnologia de Automação e Informação, Barrick Gold, Canadá. “Eu realmente aprecio o que a Atlas Copco está fazendo em tecnologia de automação e informação – mas nós todos queremos ver mais progressos nesta área. Conforme o preço do ouro continua a subir e temos mais e mais desenvolvimento nas minas, nossos lucros naturalmente aumentam, assim como nossos custos. Isso significa que coisas como o posicionamento rápido e preciso das perfuratrizes e perfeita fragmentação da rocha estão ficando mais importantes que nunca.” Iain Ross, Consultor Principal, Tecnologia e Inovação, Rio Tinto, Austrália. “É interessante estar aqui e ver quanto a Atlas Copco avançou. Automação é a chave para o futuro. A questão é como e quando dar o grande, arrojado passo. Automatizar a máquina é uma coisa, automatizar a operação é uma outra e algumas mudanças fundamentais têm que ser feitas em cada operação com antecedência. Como as várias responsabilidades mudarão? Quem decidirá no turno da noite? É um enorme compromisso. Eu quero ver mais automação e progresso mais rápido. Quando acontecerá ninguém sabe. Mas meu conselho é pular e se molhar!” PRÓXIMA PARADA VEGAS! A próxima chance de ver as últimas inovações da Atlas Copco será na MINExpo 2008 em setembro em Las Vegas, EUA. Vá à página 4 para uma pré-estréia. TECN CAMENTE 1/0 D512 Dec D500:1 Cartão PC Disp D501 App D100 App D200 Dec D500:2 1/0 D102 1/0 D120 1/0 D101 1/0 D121 1/0 D202 1/0 D220 1/0 D201 1/0 D221 1/0 D103 Módulo CCI 1/0 D510 Disp D503 App D300 Dec D502:2 Coi D700 App D400 1/0 D301 1/0 D321 1/0 D302 1/0 D320 1/0 D402 1/0 D401 1/0 D420 1/0 D421 1/0 D303 1/0 D403 Como o sonho digital se tornou PADRÃO DA INDÚSTRIA Quando a primeira geração de perfuratrizes computadorizadas foi lançada em 1998, foi nada menos que uma revolução no controle de equipamentos. Agora, cerca de 10 anos depois, a história de sucesso continua com infinitas possibilidades futuras. Por Jörgen Appelgren Gerente, Automação, Atlas Copco Rock Drills. ais de uma década se passou depois que nossa equipe de desenvolvimento técnico sugeriu substituir os sistemas de controle eletrônico por uma alternativa computadorizada que mudaria para sempre a ma- M Módulo resolver Módulo I/O 1/0 D203 1/0 D511 Dec D502:1 Módulo AP O PONTO PRINCIPAL: O sistema RCS contém sistemas eletrônicos de controle, transmissores, sensores, e software. O sistema coleta e monitora dados e os usa para controlar as funções essenciais do equipamento. Ele é construído em módulos e pode ser rapidamente adaptado a diferentes tipos de equipamentos e níveis de automação e controle remoto. Como os componentes podem ser facilmente integrados, o sistema pode ser adaptado para qualquer tamanho, de sistemas simples para equipamentos menores a sistemas extremamente complexos para, por exemplo, as unidades Boomer grandes que requerem alguns computadores múltiplos. neira como os equipamentos da mineração e construção poderiam ser operados. Para muitos naquele tempo, poder programar perfuratrizes, carregadeiras e caminhões com parâmetros chave para que pudessem operar automaticamente parecia um mero sonho. Hoje, a maioria dos produtos da Atlas Copco está equipada com o mesmo controle básico (RCS) e, como previmos, nossos clientes estão obtendo deles substanciais benefícios em termos de resultados mais rápidos e melhores. Três níveis Para dar a nossos clientes tantas opções quanto possíveis, nós projetamos três níveis de controle computadorizado. Isso permite que os equipamentos operem de forma totalmente automática, semiautomática ou no modo básico manual, se preferido. Olhando para trás, nós lembramos a relutância do mercado de abraçar a nova tecnologia, parecia haver céticos por toda parte. Alguns desses estavam convencidos que apenas operadores com muitos anos de experiência em perfuração poderiam alcançar os altos níveis de desempenho requeridos. Em outras palavras, eles ainda acreditavam que o desempenho dependia mais do homem do que da máquina. Apesar do maior respeito pelos perfuradores experientes e suas habilidades, nós tínhamos que discordar. Nós acreditávamos que a “idade digital” poderia redefinir o papel do operador – fazendo dele/dela mais um supervisor – e que o equipamento do futuro daria aos clientes muito mais valor. Desenvolvimento rápido No começo desta excitante década, ficou claro que os equipamentos com RCS poderiam oferecer vantagens substanciais. Perfuratrizes, por exemplo, com emboque automático, controle total de perfuração, proteção anti-engripamento e detecção de falhas mais fácil. E esses benefícios se expandiram rapidamente para incluir: Sistemas de acesso remoto, permitindo que a unidade se comunique com uma rede local e transmita e receba dados de trabalho. Troca padronizada de dados entre a unidade e o sistema de produção – International Rock Excavation Data Exchange Standard (IREDES). Detecção remota de falhas e prestação de serviço on-line, permitindo a comunicação unidade-fabricante pela Internet. Tecnologia MWD (Measure While Drilling), permitindo que as condições da rocha sejam previstas durante a perfuração. Opção de controle remoto para operar a máquina a uma distância de até 100 m. No SmartRig, por exemplo, o sistema RCS permite que todo o processo seja documentado, para planejamento da perfuração. O posto de trabalho do operador se transformou num “escritório” high-tech com um console de operação de projeto ergonômico e ambiente de trabalho agradável. A cada novo produto introduzido, o sistema pavimentava o caminho para funções e benefícios ainda maiores, como posicionamento por GPS, controle remoto por rádio (RRC) e sistemas de navegação. Portanto, eu estou extremamente satisfeito de reportar que aproximadamente 1.000 sistemas RCS já foram entregues a clientes da Atlas Copco em todo o mundo, e que todos os benefícios que previmos no início do projeto de fato se tornaram realidade. Vislumbre do futuro Então, que novidades nós temos na manga na medida em que entramos na segunda década neste novo milênio? Um exemplo são os sistemas para operações autônomas (não tripuladas). Com a bem conhecida plataforma RCS, nós temos uma base sólida para maiores automações e o próximo passo natural é permitir que operadores lidem com mais de um equipamento ao mesmo tempo. Nós chamamos isso de ARV (Automation Ready Vehicle), significando que uma carregadeira RCS, por exemplo, seja equipada com o necessário hardware para operações autônomas, sem necessidade de maior reconstrução. O mesmo vale para perfuratrizes rotativas a céu aberto. Essas serão soluções flexíveis, projetadas conforme as preferências do cliente. Um cliente pode preferir manter o operador numa sala de controle na mina, enquanto outro pode querer tê-lo mais próximo à unidade ou ainda dentro de uma delas enquanto controla outras não tripuladas. Outro exemplo é a combinação homem-robô, em outras palavras, um sistema a ser desenvolvido para interagir com segurança com seres humanos. Atualmente, áreas automatizadas são desligadas se uma pessoa desejar entrar, o que naturalmente tem um efeito negativo na produtividade. Além disso, nós estamos sempre melhorando o software RCS, fazendo o hardware ainda mais robusto para mais disponibilidade e confiabilidade, e reduzindo o cabeamento necessário com redes locais wireless, para minimizar o risco de falhas causadas por quedas de rochas. Eu estou certo de que esses desenvolvimentos – e mais – nos darão muitas razões para escrever sobre o RCS nessa . coluna no futuro. É UM VENCEDOR! A EQUIPE DE PROJETO DA ATLAS COPCO por trás do sistema RCS foi recentemente premiada com o John Munck Award – uma prestigiosa premiação sueca para realizações técnicas. O prêmio reconheceu “o desenvolvimento de um sistema eletrônico de controle e plataforma de automação que aumenta o desempenho de máquinas e melhora o ambiente de trabalho.” Em sua citação, os juízes anotaram que o sistema aumentou a produtividade bem como a facilidade de uso dos equipamentos da Atlas Copco que foram positivamente reconhecidos pelos clientes. Gunnar Brock, CEO do Grupo Atlas Uma idéia luminosa que se tornou um sucesso: o sistema RCS foi premiado com o prestigioso John Munck Award, recebido aqui por Jörgen Appelgren em nome da equipe de projeto da Atlas Copco. Copco, diz: “Isso não apenas claramente fez da Atlas Copco um líder em automação e controle remoto em equipamentos de mineração e construção, mas é também um grande sucesso comercial para a Atlas Copco e nossos clientes.” Diamec U6 com RCS Chove forte enquanto o chefe de detonação caminha através do canteiro de obras com um saco de 25 kg de dinamite no ombro. Conheça Lisa Nilsson, uma das poucas mulheres no mundo a detonar seu caminho para o topo dessa empreiteira de detonações sueca Lisa Nilsson tem a distinção de ser uma empresária de sucesso numa mais duras profissões dominadas por homens do mundo. E não é apenas isso, ela opera sua própria companhia de perfuração e detonação, Lisas Bergsprängning, que é inteiramente composta por homens. A M&C recentemente encontrou com Nilsson em um canteiro de obras próximo a Gotemburgo, e a persuadiu a vir para fora da chuva torrencial e longe da lama e argila para falar sobre sua vida – e o segredo do seu sucesso. “Primeiramente, eu tenho cinco perfuratrizesAtlas Copco,” ela diz, e acrescenta rápido “mas também tenho os meus rapazes, que fazem um trabalho fantástico!” Nilsson gerencia uma equipe de oito operadores, que também inclui seu marido e sócio, Albin. Juntos, eles estão perfurando e detonando para abrir caminho para um novo projeto habitacional. Ao mesmo tempo, eles são também responsáveis por dois outros projetos de desmonte parte da construção de uma nova auto-estrada. Modo de vida: Lisa Nilsson tem uma ocupação desafiadora, mas suas perfuratrizes Atlas Copco ajudam a aliviar a carga. Benefícios do RRC: Lisa tem quatro perfuratrizes com rádio controle em sua frota e cita o desempenho e a segurança como benefícios chaves. A A boa vida Lisa Nilsson, dona da Lisas Bergsprängning AB, da Suécia: Uma empresária de sucesso no mundo da perfuração e detonação. Os dias de Nilsson são longos. Ela levanta às 04:00 e trabalha até às 18:00. Quando chega em casa, por volta das sete, ela começa seu outro trabalho – cuidando dos animais de sua pequena fazenda. Soa duro, mas no que tange a Nilsson, é uma boa vida. Atualmente há muitos contratos de desmonte de rocha para serem obtidos ao longo da costa ocidental da Suécia que estão perto da sua casa próximo a Falkenberk – “Depois do dia todo na obra, eu gosto de chegar em casa na paz e quietude da fazenda e ficar apenas com os animais,” ela diz. Mesmo sendo o mundo da perfuração e gerente de obra que me encorajou a começar por mim mesma e me ofereceu um contrato no projeto de uma nova estrada. Nós só tínhamos equipamentos manuais e levou um pouco de tempo.” Você nunca pára de aprender detonação dominado por homens, Nilsson parece se ajustar bem nele. Durante a conversa, alguns dos “rapazes’ vêm à barraca para um intervalo e a atmosfera é alegre. A idade média é 35, o que é jovem comparado com a maioria dos pequenos empreiteiros da área. “É difícil conseguir jovens para esse negócio,” diz Nilsson. “Eles não querem fazer esse tipo de trabalho – fora em qualquer clima. Eles sonham ficar sentados em uma mesa e ganhando muito dinheiro.” Mas graças à frota de cinco perfuratrizes da companhia – dois ROC D7 RRC, dois ROC D5 RRC e um ROC 748 com controle remoto a maior parte do esforço físico foi eliminada. Controle remoto por rádio O controle remoto por rádio aumenta a eficiência e a produtividade, diz Nilsson. “Ficando longe da unidade, o operador tem uma melhor visão da obra inteira. Ele é capaz de planejar o próximo movimento enquanto trabalha, e as paradas são mais curtas,” ela diz. Além disso, o controle remoto por rádio melhorou significativamente o ambiente de trabalho do operador.” Ela continua: “As lesões por esforços repetitivos diminuíram. Sem o controle remoto, o operador tinha que ficar no mesmo ângulo que a perfuratriz, agora ele pode ficar onde é mais confortável. Uma outra vantagem é que ele pode ficar afastado da poeira.” “No passado, uma perfuratriz durava 20 anos,” diz Nilsson. “Hoje as unidades high-tech são mais sensíveis e talvez não tenham a mesma vida útil. É por isso que pretendemos trocar nossas perfuratrizes mais cedo que antes. É tudo uma questão de não perder o valor dos seus investimentos.” Lisa Nilsson tem muito do que se orgulhar. Ela percorreu um longo caminho desde que comprou um compressor e duas perfuratrizes manuais de uma firma falida 20 anos atrás. “Havia uma retração econômica e eu não tinha trabalho. Foi quando encontrei um Ela tinha apenas 24 anos, tinha uma licença e era um cabo de fogo qualificado. E após alguns anos na indústria pesada em Malmö, onde ela cresceu, também não estranhava o serviço físico pesado. Nilsson insiste que apesar de que a informatização tem um papel cada vez maior na perfuração, o trabalho ainda exige um bocado de precisão manual. “Eu tenho que saber exatamente quanto a carga tem que ser. O tipo de rocha, a posição e condições gerais – tudo tem que ser considerado cuidadosamente para termos suces-so,” ela diz. “É uma destreza que você tem que ter na ponta dos dedos, e você nunca para de aprender.” Ser uma mulher não é uma grande questão, Nilsson adiciona, e na obra ela é tratada igualmente. “Ok, eu sei que sou uma mulher numa indústria dominada por homens, mas é a destreza que conta, não o sexo. E você não tem que se comportar como homem porque trabalha com homens ou porque é chefe. Mas ao mesmo tempo você não deve esperar um tratamento especial.” Todavia, há horas, Nilsson concede, que ser uma mulher em um mundo masculino tem suas vantagens. “Em negociações, alguns gerentes de obra acham um pouco difícil dizer não para uma mulher, ” ela diz com brilho nos seus olhos. E com isso, ela arruma o seu boné e volta para a chuva e lama para supervisionar o pró. ximo fogo. O time de serviço da Atlas Copco, Kalgoorlie, com o novo MT6020 da Barminco: Da esquerda, Zen Nzula, técnico, Ross Smith, técnico, Sam Hobden, pintor, Justin Warrener, ajudante, Daniel Hywood, caldeireiro e Ross Sharpless, técnico. NOVA GERAÇÃO DE CAMINHÕES VALE O SEU PESO EM de empreiteiras que imediatamente puderam ver os benefícios de um cavalo de trabalho de 60 toneladas.” Assumindo um preço de USD 850 por onça e um peso aproximado de serviço de 43.900 quilos, o novo Minetruck MT6020 pode não valer literalmente o seu peso em ouro. Mas para um número crescente de minas australianas, esse caminhão subterrâneo de 60 toneladas de capacidade está provando ser um sábio investimento. a Austrália, maior é melhor, pelo menos no que tange ao transporte subterrâneo. Poder carregar mais minério, mais rápido e mais eficientemente nas minas com acesso por rampas do país é uma necessidade econômica. Para saber como o novo Minetruck MT6020 se saiu num dos mercados mais exigentes do mundo, a M&C falou com Matt Cobhan, Gerente de Linha de Negócios, Veículos LHD, daAtlas Copco. “Como quaisquer outros clientes, os australianos estão sempre buscando aumentos de produtividade e os veículos de transporte que eles usam são grandes – N 75 por cento de todas a LHD’s vendidas na Austrália têm uma capacidade de transporte de mais de 46 toneladas e “Clientes escolheram o MT6020 devido a sua incomparável produtividade” Matt Cobham, Gte.de Linha de Produto, Atlas Copco. 94% têm uma capacidade de mais de 36 toneladas.” “Quando a Atlas Copco atualizou seu Minetruck MT5010 em 2003 optando por um motor Cummins e melhorando o eixo, o veículo logo fixou um benchmark para transporte de alto desempenho.” “Após o sucesso do MT5010, nós imaginamos poder ir mais além e oferecer um veículo maior e mais produtivo. Nós começamos trabalhando junto a nossos clientes para desenvolver um caminhão maior.” “Um dos nossos clientes, Brian Phillips, que nessa época era o Gerente Geral da Stawell Gold Mines, foi um impulsor chave para as melhoras na produtividade do transporte. Junto com a Stawell Mine, nós desenvolvemos um caminhão que fornecia uma produtividade aumentada em 20 por cento – o MT6020.” “Inicialmente nós planejamos testar os componentes melhorados em um chassi de MT5010, mas o espetacular sucesso do protótipo resultou numa mudança de estratégia e a decisão foi colocar o protótipo diretamente em produção. Durante 2008 nós entregaremos 22 MT6020 para aAustrália.” “O retorno dos clientes foi bem claro – eles estão escolhendo o MT6020 porque o seu nível de produtividade é melhor que qualquer outra coisa no mercado. Por produtividade eles querem dizer economia nos custos de transporte.” “Um exemplo da potencial de economia de custos é ilustrado pelo protótipo MT6020 que foi usado na mina de ouro da Stawell desde janeiro de 2007. A mina alcançou um aumento de 20 por cento na produtividade, comparado com seus Minetrucks MT5010.” O MT 6020 da Stawell faz 400 cargas por mês e carrega 10 t a mais de minério que os MT5010. Com um teor de minério de cerca de 5 gramas por tonelada e um valor do ouro em cerca de USD 850 por onça, isso perfaz USD 560.000 de ouro transportado por mês. “Antes do lançamento global, o MT6020 foi testado na mina de ouro da Stawell. Os resultados foram extremamente positivos e o novo caminhão foi introduzido na AIMEX em Sidney em setembro de 2007. Pedidos seguiram imediatamente tanto de minas quanto Campo de teste da Stawell O teste na Stawell provou que o MT6020 poderia alcançar a mesma velocidade em rampa que a versão menor MT5010. Na Stawell, as galerias são acessadas via uma descida de 1:8 que atualmente termina no nível 1.350 m. Completamente carregados, o MT5010 e o MT6020 têm um peso bruto de respectivamente 90 e 104 toneladas, apesar do Minetruck maior ser apenas 20 cm mais largo. Através dos anos, a mina avançou na tecnologia de transporte. E por boas razões – ela está indo mais fundo para acessar as reservas de ouro que qualquer outra com acesso por rampas. Em 1970, 400 m era o limite prático e econômico para o transporte por caminhões em minas metalíferas. Vinte anos mais tarde, o limite era 600 m e hoje, profundidades maiores que 1.000 m são consideradas viáveis. Este avanço é resultado de três principais fatores – os preços mais altos dos metais, melhora nas rampas e, não menos importante, grandes avanços no desenvolvimento dos caminhões. Na Stawell, o minério de ouro é atualmente minerado a profundidades de 1.270 m e a exploração planejada de dois corpos vai se estender ao nível 1.400. Anualmente, cerca de seis quilômetros de desenvolvimentos são feitos usando jumbos Boomer M2D, enquanto a produção total de cerca de 720.000 t é obtida com unidades Simba M6C. Isso é muita rocha para trazer para a superfície. A chegada do MT5010 em Stawell coincidiu com a exploração a níveis mais profundos. Os tempos de ciclos melhorados que os caminhões trouxeram foram claros desde o início com boa tonelagem transportada por km/h. Ficou então claro que um caminhão ainda maior seria necessário com o aumento das profundidades. A mina especificou que um caminhão 29 Face a face: Duas versões diferentes do ROC L6 nas bancadas de Nowa Ruda que juntas produzem um total de cinco milhões de toneladas de agregados por ano. Do teste para o sucesso: O protótipo MT6020, fotografado aqui durante os testes na mina Stawell. Transportou 400 cargas por mês na rampa de Stawell – numa distância de 12 km (sentido único) e rampa de 1:8. maior, capaz de transportar 60 toneladas, em um gradiente de 1:8 a mais de 11 km/h seria necessário. O desafio foi vencido na forma do Minetruck MT6020 e após os testes do protótipo a mina colocou um pedido para mais três unidades. Barminco Na mina de ouro de Gwalia Deeps na Austrália Ocidental, a proprietária St Bárbara está objetivando uma produção anual de 1 milhão de onças. O redesenvolvimento da mina depende da construção de uma rampa de 6 x 6 m do nível 375 m ao 1.000 m no topo do corpo de Gwalia Deeps. Uma vez desenvolvido, um desmonte em sub-níveis com enchimento com pasta de cimento será usado. O projeto das rampas apresenta seções longas e retas de forma que e empreiteira, Barminco, pode aplicar técnicas de avanço rápido. Os Minetrucks MT5010 foram selecionados pela Barminco para transporte da rocha estéril proveniente das rampas conforme elas avançam. O desempenho dessas unidades levou a Barminco a pedir ROC L6 aprimorado agrada poloneses com dois MT6020, o primeiro dos quais chegou á mina em maio deste ano. Beta Hunt Uma frota de sete Minetrucks MT5010 são os cavalos de trabalho na mina de níquel da Beta Hunt na Austrália Ocidental. A mina está expandindo e pretende dobrar a produção de minério de 200.000 t/ano para 400.000 t/ano. O estéril do desenvolvimento eleva a quantidade total de rocha transportada para 1.000.000 t/ano – uma quantidade confortavelmente transportável por cinco dos Minetrucks. Na média, cada MT5010 transporta 115.000 t.km/mês com os de melhor de- sempenho alcançando 150.000 t.km/mês em condições que incluem transporte de cargas completas de 50 t em gradientes de até 14%. Um elemento chave no sucesso do MT5010 tem sido o motor Cummins de 19 litros e potencia de 485 kW. Esse motor foi aprovado para aplicações em minas subterrâneas em 2000 e tem desde então estabelecido um benchmark para desempenho em transporte. De acordo com a Cummins, a estimativa inicial de 10.000 a 12.000 horas de motor entre revisões maiores foi rapidamente elevada para 16.000, acompanhando o desempenho dos primeiros . quatro caminhões em Beta Hunt. Os provados cavalos de trabalho da Beta Hunt: O MT5010 Minetruck estabeleceu um benchmark para alto desempenho em transporte subterrâneo e abriu caminho para o desenvolvimento do MT6020. MELHOR RAIO, MAIS PEGADA Jürgen Kunze, dono da empreiteira polonesa Geo Blast, ficou tão satisfeito com seu ROC L6 que comprou um outro. O impacto do novo e aprimorado ROC L6 na produção rapidamente confirmou que ele tomou a decisão certa. O 30 ROC L6 de nova geração é uma carreta de superfície, sobre esteiras, de alta capacidade, para perfuração DTH de minas de desmonte em pedreiras em todos os tipos de rochas. Além de outros aprimoramentos, a unidade de nova geração se beneficia da maior potência de percussão, alcance do braço e mobilidade, mas é a pressão extra do compressor, uma melhora de 25 para 30 bar, que Kunze diz fazer a maior diferença de produtividade. “O aumento no desempenho é de cerca de 20%,” ele diz. “nessa rocha, isso faz uma diferença da quinze metros extras por hora. Eu estou muito satisfeito. É muito mais eficaz. Em três turnos, nós estamos agora fazendo mais 200 metros por dia que com o nosso ROC L6 existente com 25 bar,” A Geo Blast opera em três pedreiras na região de Nowa Ruda na Polônia, que juntas produzem um total de cinco milhões de toneladas de agregados por ano. Furos mais retos são obtidos graças à rigidez do avanço de alumínio da unidade, enquanto que a carreta em si também se beneficia do novo motor diesel ambiental (Tier III), um sistema melhor de coleta de pó, volume de filtragem aprimorado e uma cabine ergonômica redesenhada. Kunze está tão satisfeito com o desempenho das duas unidades ROC L6 que agora encomendou mais duas. “Eu estou muito satisfeito com a Atlas Copco,” ele conclui. “Eu tenho trabalhado com eles por cerca de oito anos. Não há problemas de nenhum tipo com as máquinas e o . serviço é bom.” DADOS DE PERFURAÇÃO Fazendo uma diferença na Polônia: Da esquerda, Waclaw Garnzarz, Engenheiro de Desmonte, Edyta Wisniewska, Assistente da Gerência, Jürgen Kunze, Dono da Geo Blast, e Edward Sadlak, Gerente da Pedreira. Diâmetro da coroa: 110 mm Tipos de martelos DTH: COP 44 e TD 40 Diâmetro da haste (tubo): 76 mm Profundidade do furo: 20-25 m Afastamento x espaçamento: 3.5 x 4.0 m Ângulo de perfuração: 80° Número de linhas no fogo: 2–4 Tempo de reposicionamento nos furos: cerca de 3 minutos Acima, o especialista no suporte de vendas Sérgio King (direita) recebe sua certificação no Chile de Hans Krebs, Gerente de Linha de Negócios, Aftermarket, Chile. Esquerda, Ricardo Escareno no curso de treinamento de certificação de técnicos no México com o instrutor Luis Abraham Campacho. Atlas Copco dá o ritmo para um padrão global de treinamento Um programa global de certificação para técnicos de serviço e manutenção está para ser gradualmente introduzido através do mundo Atlas Copco. Começando na América Latina, o movimento visa estabelecer um alto padrão uniforme de destreza técnica a ser reconhecido internacionalmente. om os equipamentos de mineração e construção se tornando crescentemente avançados, a demanda por mecânicos e técnicos altamente habilitados nunca foi tão grande. Entretanto, no que tange ao treinamento, alguns países estão mais avançados que outros e os padrões freqüentemente diferem. Agora a Atlas Copco está introduzindo um único, padrão uniforme de treinamento que ao final levará a uma certificação internacionalmente reconhe- cida para todos os técnicos de serviço. Para os donos de equipamentos e operadores, a implicação é dupla. Primeiro, a competência dos técnicos locais de serviço de campo será assegurada. Segundo, como os técnicos serão certificados internacionalmente, eles serão capazes de operar em qualquer lugar do mundo. Garantindo ótimo suporte em todas as obras de mineração e construção que usem equipamentosAtlas Copco. Patrik Rylander, Gerente de Pósvendas nasAméricas daAtlas Copco, diz: “Nós estamos investindo pesado em treinamento e suporte da mesma forma que investimos nos produtos. Nós temos grandes produtos, e é importante que nosso serviço também seja bom, porque é isso que nossos clientes esperam e exigem. Certificando nossos técnicos, nós podemos ficar certos de que temos uma eficaz e relevante base de conhecimentos em todo o mundo.” A América Latina lidera O programa que combina seções em salas de aula e “e-learning” com trei- namentos práticos em oficinas e no campo, cobre hidráulica, eletricidade e os sistemas de controle das unidades (RCS). Na América Latina, onde as demandas estão crescendo agudamente e faltam técnicos habilitados, o programa já está em plena carga no México, Peru e Chile. Aqui, um sempre crescente número de recrutas está se tornando certificado, o que é altamente benéfico não apenas para os donos dos equipamentos locais mas também para outros clientes nos países vizinhos. Sergio King, um especialista chileno em suporte de vendas com 19 anos de experiência na Atlas Copco foi o primeiro no mundo a ser graduado pelo programa e ganhar a sua certificação. Ele comenta: “Esse é um programa muito abrangente e cobre todas as competências que um técnico precisa ter. Eu acredito que ao ganharem a certificação, os técnicos da Atlas Copco trarão mais valor para a obra.” Rylander adiciona: “Tem tudo a ver com qualidade. Nós tivemos técnicos altamente capacitados por um longo tempo. Agora nós pretendemos colocar todos eles no mesmo alto nível. Também será possível emprestar um técnico de diferentes países na mesma região e saber que eles terão a mesma competência e conhecimentos teóricos”. O próximo passo O programa está tendo bons resultados na América Latina e o próximo passo é gradualmente implementá-lo nos Centros de ClientesAtlas Copco através do globo. Sebastian Lee, Coordenador de Treinamento na Atlas Copco, conclui: “essa certificação confirma para nossos clientes que nós temos uma abordagem profissional para o serviço e eles podem estar certos da competência do pessoal que temos disponível para assisti-los”. Vista da Pedreira Guarany em plena atividade em um dia de muita chuva, quando a M&C visitou a operação. nheiro Virgílio Carlos da Costa e Silva Marinho, superintendente da empresa. Na prática, parte da produção da Guarany acaba direcionada para as obras sob responsabilidade da Construtora Queiroz Galvão na região. Isso inclui o suprimento de britas para construção de imóveis residenciais, para as obras de expansão do complexo Suape nas quais a empresa tem envolvimento e, especialmente, para os trabalhos de duplicação da rodovia BR-101 nos trechos a cargo da construtora pernambucana. Uma outra parcela significativa de sua produção, destina-se ao mercado consumidor. Aumento de produtividade A poiado nos esforços do Governo Federal e, principalmente, iniciativa privada, o Nordeste brasileiro vem vivendo forte expansão industrial, com destaque para o Estado de Pernambuco, que mais parece um 'canteiro de obras', tantas as iniciativas em realização. Na orla marítima que une a capital Recife ao vizinho município Jaboatão dos Guararapes, são incontáveis os modernos arranha-céus que se erguem. No sentido Sul de Recife, a 40 km do centro da cidade, encontra-se em andamento a expansão do Complexo Industrial e Portuário de Suape, que, por si só, promete transformar radicalmente o panorama da economia regional. Composta por um conjunto de implantações e expansões industriais que superam a casa dos US$ 12 bilhões em investimentos até 2015, a expansão do complexo é simbolizada, porém, por cinco grandes projetos: implantação de uma refinaria pela Petrobras, expansão de um complexo petroquímico, construção do estaleiro Atlântico Sul, insta- lação do maior moinho de trigo da América Latina, e a recém anunciada instalação de uma usina siderúrgica. Todas essas obras se apóiam na crucial duplicação da problemática BR-101, e que, no momento, vem sendo concretizada entre a capital potiguar e Palmares, no Estado de Pernambuco. Como não poderia deixar de ser, essa efervescência da indústria pernambucana da construção está gerando demandas para outros setores como o de britas para produção de concreto, ou execução de base para pavimentação. Para as obras mencionadas, o suprimento desse insumo vem sendo feito por empresas regionais, “A Atlas Copco atende as expectativas da produção e se faz presente no pós-venda.” João Afonso Gerente de Produção da Pedreira Guarany entre as quais encontra-se a Pedreira Guarany, ligada ao Grupo Queiroz Galvão, criado em 1953, em Recife, “A Atlas Copco é um parceiro próximo e fiel.” Virgílio Carlos da Costa e Silva Marinho, Superintendente da Pedreira Guarany pelos irmãos Antonio, Mário e Dário de Queiroz Galvão. Instalada em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, desde sua fundação, em 1982, a pedreira fechou o exercício passado com produção média na faixa de 50 mil m³/mês de britas. Em função do crescimento das demandas para os próximos anos, “estamos projetando elevar a oferta em até 25% a partir de 2009”, antecipa o enge- Dentro da Pedreira Guarany, todos os esforços operacionais direcionam-se parao constante aumento da produtividade. Nesse sentido a empresa vem alterando rotinas, modificando layouts e, principalmente, investindo em novos equipamentos que possibilitem custos operacionais menores, reduzidas agressões ambientais e produtividades mais elevadas. Entre os equipamentos adquiridos recentemente sob essa perspectiva, um, em especial, chama a atenção. Tratase do rompedor hidráulico HB 4200, que entrou em operação no primeiro semestre deste ano em substituição a outro equipamento mais antigo, de 1,5 tonelada de peso operacional. Até a chegada do HB 4200, o ritmo de operação da pré-cominuição por rompedor hidráulico no campo obedecia a orientação mais flexível e de menor produtividade geral. Uma vez detonado o granito na frente de lavra, uma pá carregadeira conduzia as rochas maiores (acima de 1 m³ de volume), para uma área de pré-estocagem onde eram reduzidas pelo rompedor hidráulico anterior. Com a chegada do HB 4200, explica Virgílio Marinho, “passamos a realizar uma pré-redução mais consistente do granito para evitar paradas desnecessárias do britador primário”. A base da operação continua a mesma. Depois de detonado o maciço, uma pá-carregadeira transporta os matacos para uma área específica, onde entra em operação o novo rompedor hidráulico da Atlas Copco. A diferença em relação à operação anterior é que, agora, a empresa faz uma redução mais cuidadosa, com mais golpes do rompedor hidráulico num mesmo mataco, até que se chegue a rochas menores, de até 30 cm de diâmetro. Essa nova postura obrigou a empresa a operar o rompedor hidráulico HB 4200 ao ritmo de 80 m³/hora, quase o dobro do rompedor hidráulico anterior, mas, em compensação, eliminou as paradas acidentais da estação de britagem primária. Parte dessa nova postura de operação resultou das muitas reuniões realizadas entre o pessoal técnico da pedreira e a equipe de especialistas em desmonte de rochas da Atlas Copco. Encontros dessa natureza – destinados a aumentar a produtividade, reduzir custos diretos de produção, solucionar problemas técnicos, ou indicar novas alternativas tecnológicas são normais e há muito corriqueiras entre os representantes das duas empresas. “Nossa boa relação”, comenta o superintendente da Pedreira Guarany, “vem desde os tempos em que optamos pela compra dos compressores da marca Atlas Copco, em meados de 1980, e se solidifica a cada ano que passa, até porque trata-se de uma empresa internacional que se comporta, sempre, como um parceiro próximo e fiel e não como um fornecedor de equipamentos global e distante”. Sempre que precisamos, continua ele, “encontramos na Atlas Copco um parceiro capaz de discutir detalhes técnicos sem se preocupar em vender seus produtos, ou forçar intencional-mente a venda de equipamentos, o que é muito importante, pois, muitas vezes, procuramos junto ao fabricante apenas informações que nos ajudem a melhorar a produtividade geral do negócio”. E foi exatamente isso que ocorreu entre a Pedreira Guarany e a Atlas Copco quando da aquisição do rompedor hidráulico HB 4200. Primeiro, ocorreram contatos informais que buscavam identificar alternativas tecnológicas que elevassem a produtividade geral da pedreira. Depois vieram as reuniões direcionadas e, por fim, chegou-se à formatação de um pedido de compra. Com base em uma excelente relação com a Atlas Copco, a Pedreira Guarany fechou a compra do rompedor hidráulico no final do ano passado. Depois de seis meses de operação, o equipamento aliás, o primeiro a ser incorporado por uma empresa na região Nordeste do País não acusou nenhum desgaste prematuro, tampouco precisou de serviços extras de assistência técnica. Vem sendo submetido somente aos programas normais de manutenção preventiva e já conseguiu mostrar muita eficiência: a produção da empresa deverá ser, neste ano, 25% mais elevada que a do exercí. cio passado. Rompedor Hidráulico HB 4200 operando com eficiência comprovada pelo aumento da produção na Pedreira Guarany. onstituída no final da década de 1970, quando o recém formado engenheiro Luiz Alberto Junqueira dava os primeiros passos na carreira, a Novageo do Brasil acabou se especializando, nos anos seguintes, na execução de trabalhos de geotecnia para obras de infra-estrutura, como estradas e barragens, e também na realização de fundações e injeções de concreto para consolidação de maciços. Foi, entretanto, a partir da década de 1990, com o inícioda expansão da economia brasileira, que a empresa, instalada na cidade de Goiânia, emGoiás, passou a ser conhecida e respeitada em sua área de atuação. Essa competência, atestada seguidamente por empresas privadas e públicas de Goiás, Mato Grosso, Acre, Minas Gerais, Rondônia, Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro e São Paulo, decorre basicamente de duas condutas da empresa. A primeira, representada pela decisão de Luiz Alberto Junqueira, fundador e principal executivo da Novageo, de especializar cada dia mais sua força de trabalho, formando seus próprios operadores de máquinas. A segunda, pela busca constantede novas tecnologias que garantam à Novageo uma vantagem competitiva. E é exatamente dentro desses dois procedimentos que se encaixa a Atlas Copco como parceira da Novageo. Foi, por exemplo, a partir de encontros técnicos realizados entre Luiz Alberto Junqueira e representantes da Atlas Copco, que a empresa de Goiânia decidiu incorporar à sua frota de equipamentos uma perfuratriz Mustang 5F4 (de 49 kN, Fixed Crawler, Articulated Boom), a primeira a ser vendida na região Centro-Oeste do Brasil para apli- C “O atendimento Atlas Copco não tem similar no mercado.” Luiz Alberto Junqueira 36 Novageo compra a primeira Mustang 5F4 da região centro-oeste do Brasil. cação completa em geotecnia. O equipamento é uma versão para chassis de esteiras com braço articulado e seu sistema de avanço padrão (de 4,2 m) pode ser colocado em diferentes posições verticais e horizontais, permitindo a utilização da máquina em aplicações que requerem maior flexibilidade, como a perfuração em taludes e execução de estacas do tipo raiz. Depois de comprovada a eficiência da perfuratriz, rotativa e de percussão, no campo e incorporada sua produtividade aos resultados da Novageo, Luiz Alberto Junqueira decidiu “que deve adquirir outro equipamento do mesmo porte no próximo ano”. E mais, estuda com grande interesse a compra de uma sonda rotativa diamantada CS-14 da Atlas Copco para realização de furos de grandes profundidades e diâmetros até PW. Baseadas no comprovado conceito Christensen, as CS-14 são sinônimo de facilidade de utilização, tecnologia simples, elevada produtividade e desem- penho confiável. O processo formal de aquisição da Mustang 5F4 foi iniciado nos primeiros meses do ano passado e concluído somente em abril deste ano. O interesse do empresário pelo equipamento era justificado, uma vez que para realizar estacas raiz em solo ou rocha de até 310 mm de diâmetro, sua empresa precisava empregar - em algumas situações até três outros equipamentos da frota. Com a entrada em operação da Mustang 5F4, “passamos a executar estacas raiz com diâmetros até 310 mm em uma operação e com apenas um equipamento, o que representou ganhos sensíveis de tempo e, principalmente, em qualidade final do furo executado”, comenta o principal executivo da Novageo. Migrar para o novo equipamento não foi, porém, uma operação fácil, nem rápida. O diretor da Novageo sabia que o mercado exigia uma postura mais pró-ativa das empresas de geotecnia e sua estrutura operacional não permitia, em alguns casos, essa resposta mais imediata. Com as informações objetivas de um levantamento – que incluía dados de produtividade, de precisão, de manutenção, de consumo de bits, hastes e revestimentos, de reposição de peças e de flexibilidade e facilidade de operação, entre outros detalhes - o diretor da Novageo 'fechou' sua planilha com o custo operacional por metro linear de cada equipamento e as limitações apresentadas por máquina. De posse dessas informações, o diretor da Novageo partiu para consultas detalhadas junto aos fabricantes até decidir-se pela Mustang 5F4, da Atlas Copco, em função das suas características e aplicabilidade. Nem bem chegou ao Brasil, porém, a Mustang 5F4 foi deslocada para o porto de Santos, no Estado de São Paulo, onde está sendo utilizada nos trabalhos de execução de furos para estacas de sustentação de silos para armazenamento de produtos a granel. Se, no campo da perfuração a Novageo conta apenas com uma perfuratriz fornecida pela Atlas Copco, no campo de consumíveis a situação é completamente diferente, pois todos os consumíveis (bits e hastes) utilizados pela Novageo são produzidos pela Atlas Copco. Como afirmou Junqueira, a composição de Mustang 5F4 sendo operado pela equipe da Novageo. sua frota deverá ser alterada a partir do próximo ano com a provável inclusão de outra Mustang para estacas raiz de até 410mm de diâmetro e tirantes/chumbadores (também dotada de algumas alterações técnica aconselhadas pela Novageo) e uma Sonda CS-14 para conferir à empresa capacidade de realizar furos de grandes diâmetros com mais facilidadee a custos operacionais menores. Mas, por que outra Mustang e uma Sonda CS-14? Simples, diz Luiz Alberto Junqueira: “no caso da Mustang 5F4 pelo fato de ser uma máquina extremamente versátil, robusta, de fácil operação, precisa e que não dá problemas de manutenção”. No caso da sonda CS-14, “para colocar a Novageo em condições de atender, em futuro próximo, trabalhos de grande porte para os quais ainda não estamos devidamente aparelhados, mas, que poderemos realizar graças à produtividade e robustez desses equipamentos”. Hoje, o maior problema enfrentado pela Novageo diz respeito à completa escassez, no mercado de trabalho, de profissionais qualificados para operar suas máquinas. Para suprir suas demandas de profissionais qualificados, a Novageo - que emprega atualmente 125 profissionais em todas as áreas da empresa - vem formando, ela mesma, seus operadores de perfuratriz e, nesse sentido, a parceria com a Atlas Copco tem sido fundamental. “Não existe profissional no mercado, comenta Luiz Alberto Junqueira. “Para reduzir nossas dificuldades resolvemos formar nosso profissional e passamos a contar com o apoio da Atlas Copco, que tem realizado parte do treinamento dos futuros operadores de perfuratriz”, completa ele. O processo de formação consiste em levar o candidato a operador para o campo onde recebe as primeiras noções sobre os equipamentos da Novageo. Depois o operador é encaminhado para treinamento mais apurado na Atlas Copco, que detém ampla experiência na formação de operadores de perfuratrizes. A parceria da Novageo com a Atlas Copco - que há muito extrapola o simples nível comercial - permeia todas as ações da empresa, numa demonstração clara de comprometimento da Atlas Copco com os resultados operacionais da Novageo. Esse comprometimento chegou a tal estágio que, hoje, a empresa de Goiânia, através de seu principal executivo, adotou o seguinte critério: “se houver várias opções para um mesmo item e os preços dos produtos procurados estiverem no mesmo patamar, nossa decisão é Atlas Copco”. Essa decisão “surgiu da grande facilidade que temos para 'conversar' com represen-tantes da Atlas Copco e em todos os níveis de necessidades, seja a aquisição de um simples item, ou o esclarecimento técnico sobre determinado equipamento, como ocorreu no caso da Mustang e está acontecendo agora, a partir de nosso interesse nas sondas CS-14”, diz Luiz Alberto . Junqueira. Apostando alto em Tayahua SUÉCIA. Os equipamentos de perfuração a PERFURAÇÃO MÚLTIPLA EM KRISTINEBERG MÉXICO. A primeira raiseborer Atlas Copco Bem-vindas à família: A equipe da Veidekke se reúne para celebrar o batizado dos dois novos jumbos Boomer XE3 C na obra da Ligação Norte, Estocolmo, Suécia. SU É CIA. A empreiteira norueguesa Veidekke continua trabalhando na construção de uma seção da Ligação Norte, o projeto de desvio de tráfego sob Estocolmo. Após obter um novo contrato para a próxima fase de construção dos túneis que desviarão o tráfego sob a parte norte da cidade, a companhia encomendou mais dois jumbos Boomer XE3 C. Em abril os novos jumbos formalmente batizados de Agneta-Maria e Sigrid-Adéle em uma cerimônia com a presença da equi- pe da Veidekke. Os novos jumbos trabalharão ao lado de Marie-Louise, outro dos Boomer XE3 C da Veidekke que está em uso na obra desde setembro de 2007. Os três jumbos se beneficiam do sistema de manuseio de hastes RHS E. A Veidekke diz que o sistema trouxe segurança e produtividade para o ciclo de perfuração, pois permite que a troca de hastes seja feita sem expor um segundo operador a riscos potenciais na cesta de serviço (veja . a M&C 1-2008, p. 18) Robbins 73RH-C equipada com a mais recente tecnologia RCS foi entregue na mina de Tayahua na província de Zacatecas. Ela é a quarta unidade Robbins a ser comprada pelo Grupo Frisco, dono da mina Tayahua, e começou a escavar uma chaminé de 300 metros. Uma outra chaminé, de 680 metros, está planejada. Comparado aos botões, chaves e manômetros de pressão hidráulica das unidades Robbins anteriores, o sistema RCS permite que todas as funções da nova 73 RH-C sejam executadas com um controle por joystick. Pablo Villalobos, Superintendente, Raiseboring, na mina, comenta: “Essa é uma máquina de alta qualidade e nós temos recebido excelente serviço e suporte através do técnico de serviço da Atlas Copco aqui, Wally Bosshart. A sua experiência tem nos ajudado a começar a operação nas melhores condições.” Víctor Fría, Gerente da Mina Tayahua, acrescenta: “Nós estamos expandindo a nossa mina de chumbo e zinco e um provável projeto de cobre. Isso demanda equipamentos com um alcance de 600-700 metros. A minha opinião sobre a qualidade e eficiência do equipamento Robbins é a mesma do resto do mundo. Este equipamento levou a mineração além dos níveis espe. rados.” O site mais visitado da indústria para novidades e notícias sobre equipamentos Atlas Copco em ação: A função de busca facilita a localização de artigos sobre produtos específicos e suas aplicações. M&C Online faz um “face-lift” MUNDIAL. O cada vez mais popular website “Mining & Construction Online” tem um novo visual com funcionalidade melhorada, tornando-se mais fácil de navegar, ler e usar. O site tem um motor de busca abrangente, permitindo que pesquisas gerais sejam feitas usando, por exemplo, nomes do país e do produto, bem como a possibilidade de buscar artigos usando nomes específicos de produtos ou categorias. Além disso, a Mining & Construction pode agora ser baixada completa, em todas as opções de idiomas – Inglês, Espanhol, Português, Russo, e Chinês. O site inclui links para vídeos e livros de referência de tecnologia. O M&C Online pode ser encon. trado em www.min-con.com Três unidades melhor que uma. As sondas a diamante Diamec U4 perfurando juntas em uma tenda na superfície. TURQUIA. A Atlas Copco vai fornecer equipamentos para túneis para o consórcio Cengiz-IC Ictas-Belen que está construindo uma ferrovia de alta velocidade entre Ancara e Istambul. O pedido inclui 13 jumbos e duas carretas sobre esteiras para a segunda fase do projeto ferroviário envolvendo 39 km de túneis em 40 diferentes locações. No seu término em 2010, a nova ferrovia deverá cortar o tempo de viagem entre EMRESUMO SWISS GO SWEDISH. A Atlas Copco Robbins 73RH-C. A primeira raiseborer toda eletrônica e equipada com RCS (Rig Control System) Quando a mostra Innovation Underground 08 abrir na Suíça, de 17 a 18 de setembro, os visitantes serão confrontados com um olhar e atmosfera suecos. Eles serão saudados com “Välkommen till Atlas Copco” e convidados a provar “os mais finos aperitivos e cerveja suecos”. A 5a mostra internacional IUT '08 ocorrerá na galeria de testes de Hagerbach próximo a diamante e injeção estão a plena carga na mina Kristineberg de propriedade da Boliden, perfurando e injetando furos para um novo poço de ventilação. Três sondas – duas Diamec U4 e uma Diamec U6 e um sistema de injeção Unigrout estão sendo usados pela empreiteira Rate Diamantborrning em cooperação com a Bergteamet. O poço acabado terá 4 m de diâmetro e 655 m de profundidade, permitindo aos mineiros de Kristineberg alcançar novos níveis de mineração. O uso de múltiplas unidades significa que os furos podem ser perfurados simultaneamente sem ter que mover o equipamento, o que economiza tempos consideráveis. Além disso, o sistema Unigrout é usado para selar a rocha com eficácia. O que minimiza o influxo de água durante a operação e reduzirá os custos de bombeamento depois. Além desses benefícios, a empreiteira também selecionou as unidades da Atlas Copco por sua compacidade, pois a perfuração tem que ser feita em uma tenda em uma área de apenas 80 m2. A mina Kristineberg tem sido operada pela Boliden desde 1940, e é hoje um dos maiores produtores de cobre e zinco da . Europa. Ancara e Istambul pela metade, para aproximadamente três horas. “A produtividade e confiabilidade de nosso equipamento foi essencial e nós esta mos orgulhosos do forte relacionamento que construímos com a Cengiz-IC Ictas-Belen,” Comenta Björn Rosengren Presidente da Atlas Copco, Área de Negócios Técnicas de Construção e Mineração. “Esse projeto destaca a crescente importância do desenvolvimen. to de uma infra-estrutura global.” Sargans. Além dos 5.000 m2 de espaço de exibi2 ção e uma área aberta de 2.500 m a feira terá um número de seminários sobre projetos atuais de túneis. A singular galeria de testes Hagerbach tem sido usada para desenvolvimentos e testes na perfuração de túneis em condições reais desde 1970 e tem um sistema se estendendo por 5,2 km. Leia mais em: www.iut.ch FILMES E LIVROS. A Atlas Copco lançou uma nova edição em CD dos seus livretos de referência com “case stories” de todo o mundo, assim como um novo DVD mostrando equipamentos em ação em várias obras subterrâneas e de superfície. REVISADO. Uma nova versão do livro Mining Methods, da Atlas Copco está disponível. Especialmente atualizado para a recente conferência em Luleå, Suécia, o livro agora inclui um artigo técnico sobre desenvolvimento rápido, restabelecendo a lucratividade na mina Tara da Boliden, Irlanda e um relatório sobre mecanização na mina Otjihase (Ongopolo) na Namíbia. Todos os livros podem ser pedidos no site da Mining & Construction em www.min-con.com Nós conhecemos a perfuratriz Quando se fala de perfuração de rocha a Atlas Copco Secoroc explorou todos os ângulos. E porque não? Uma vez que a nossa experiência de mineração e produção de aço data do 15o século. Hoje, temos certeza que essa experiência está refletida na abrangente gama de ferramentas Secoroc de perfuração de rocha. Atlas Copco provedor mundial de soluções para os mercados de construção e mineração. 9850 9670 01