Apostila

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Apostila
Viver no Poder do Evangelho Seminário Internacional do Miami
Viver no poder
do Evangelho Jerry Cruz
Modulo de vida cristã para Bacharelado e mestrado
Brasil - 2010
1
Viver no Poder do Evangelho Viver no
poder do
Evangelho Jerry Cruz
EDITOR
John Piper - Jerry Bridges - Steven L. Childers - Timothy Keller
2
Viver no Poder do Evangelho GUIA PARA O ESTUDANTE Se você esta com fome por experimentar mais transformação em sua vida realmente que glorifica a Deus, e esta cansado da falta de amor na igreja, então, este livro é para você. O Dr. Paul Kooistra, diretor da Missão ao Mundo, estava consternado com a pouca graça demonstrada por seus missionários espalhados em todo mundo, Eram defensores e propagadores da verdade que estavam constantemente atacando – se uns aos outros ou brigando com os lideres nacionais. Isto não é exatamente o que reflete a glória do Senhor! Com a ajuda do Rev. Ron Shaw, o Dr. Kooitra desenvolveu muito este material com o propósito, com a ajuda de Deus, de corrigir o mal testemunho de nossos missionários presbiterianos. Tenho que confessar que este estudo da graça de Deus transformou minha vida de um desgraçado (sem graça), defensor da verdade, a um defensor da graça e da verdade. Outros que também tem descoberto o segredo transformador de como viver no poder do evangelho e tem feito impostantes contribuições a este livro são: Tim Keller, Jerry Brigdes, John Piper e Steve Childers. Todos “eles, “homens que em suas vidas pessoais refletiam a glória do Senhor cheios de graça e verdade”. Requisitos acadêmicos para aprovação desta matéria 1. Assistência a conferência e aulas 10% 2. Leitura das lições e perguntas para cada capítulo. 30% O estudante lerá todos os capítulos do livro, e para cada um deles formulara uma pergunta de análise e a responderá. Tanto a perguntas como as respostas serão socializadas nas aulas semanais, e irão ao campus virtual. Os estudantes de Mestrado lerão um ou vários livros que se relacionem com o tema, de maneira que completem 300 páginas adicionais as leituras do módulo entregado por MINTS. Cada semana devem junto com as perguntas entregarem um resumo de 1 página das leituras adicionais. 3. Exposição. 15% Cada estudante preparará uma exposição de 10 minutos e a compartilhara na aula. Esta exposição deve estar no campo virtual. Pode – se fazer no Power Point, Word ou como um mapa conceitual. 4. Ajudando a outro. 10% Escreva uma carta a um crente que tem muitos problemas lutando contra um pecado em particular. De acordo com o aprendido neste livro explique – o como ele pode descansar em Cristo para alcançar a vitória sobre o pecado 1. Página 5. Avaliação final 15% 6. Trabalho final escrito. 20%. Tenha como base alguns dos temas desenvolvidos pelo autor e amplie recorrendo a outros livros e especialmente a Bíblia levando em conta todas as normas para a apresentação de trabalhos escritos. Será de 10 páginas para os alunos de Licenciatura e 15 páginas para os de Mestrado. Relatório de leituras Primeira semana: Leia os capítulos 1 a 13 Segunda semana: Leia os capítulos 14 a 25 Terceira semana: Leia os capítulos 26 a 39 Quarta semana: Leia os capítulos 40 a 51 3
Viver no Poder do Evangelho CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO
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A mensagem do Evangelho da Graça.
Jerry Cross.
7 O Evangelho é o nosso Senhor Jesus Cristo.
Boas e más notícias.
O Evangelho também é para os cristãos.
A graça de Deus é para aqueles que se declaram espiritualmente falidos
A graça de Deus entra na nossa vida através das rachaduras.
Desde o início até o fim, a vida cristã é a obra de Deus.
A aliança com Abraão.
O quanto Deus te ama?
Escravidão ou promessa.
Então, para que serve a lei?
O Evangelho nos personagens do Antigo Testamento.
8 11 14 18 20 24 26 28 32 35 38
A Farisaísmo: a antítese da graça.
41
Jerry Bridges e Jerry Cross.
Em busca do perdido.
Os bons são rejeitados no Reino de Deus.
Os bons contam com sua própria justiça.
O oposto do evangelho.
O contraste entre Cristo e os fariseus.
As conseqüências do farisaísmo em nossas vidas.
O esforço das obras.
Santificação e justificação.
Os méritos de Cristo.
42 43 47 50 53 55 58 61 66 A centralidade do Evangelho.
68
Timothy Keller.
A centralidade do evangelho.
O impacto do evangelho.
O Evangelho e a Igreja.
69 72 76
Arrependimento: A porta para a graça.
79
Jerry Cross.
O arrependimento, a porta da graça.
O rei Saul é um exemplo de falso arrependimento.
O pecado do rei Davi é revoltante.
O verdadeiro arrependimento é Teocêntrico 80 84 86 89
Os ídolos do coração.
94
Jerry Cross e Keller Timóteo.
95 Ídolos do coração.
4
Viver no Poder do Evangelho Pregação centrada em Cristo.
Identificar os seus ídolos.
Desarmar seus ídolos.
97
100 104
A verdadeira espiritualidade: O poder transformador do Evangelho.
107
Steven L. Childers.
A verdadeira espiritualidade.
Evangelho e espiritualidade.
Boas notícias para um rei.
Como o evangelho transforma a um cristão?
Fé: Mudando os desejos do coração para Cristo Jesus.
108
111 113 116 119
Amor de Deus: A fundação de Graça.
124
Jerry Cross.
O amor de Deus.
Falsas motivações.
O amor de Deus é pura graça.
O amor de Deus nos dá a confiança para agir em fé.
125 128 130 132
O amor para os outros: a marca da verdadeira espiritualidade.
135
Jerry Cross.
O amor para os outros: A marca da verdadeira espiritualidade.
Características do amor de Deus.
Amor e humildade.
O amor aos outros flui do evangelho.
136 138 142 145
Humildade: Atitude de graça.
147
148 150 153 156
Jerry Cross.
Humildade: Atitude de graça.
A humildade de Cristo.
A soberba.
A humildade como atitude.
Adoração: A expressão da eterna Graça.
John Piper.
Adoração: A expressão da eterna Graça.
Missões: A expressão terrena da Graça.
A propósito da graça é a glória de Deus.
Sobre os autores.
159
160 163 165
168
5
Viver no Poder do Evangelho APRESENTAÇÃO
Infelizmente, dizem que a igreja é o único exército que fuzila aos seus feridos. Por quê? Isso tem a ver com o conceito que a igreja tem sobre a graça de Deus. 1 Pedro 4:10 diz que "temos que ser bons administradores da multiforme graça de Deus". A graça de Deus é multiforme, mas na é prática comum ela se torna uniforme. Não há dúvida de que a revelação da "verdade" nas Escrituras é um aspecto importantíssimo da graça de Deus. Mas quando a defesa da "sã doutrina" torna opaco todas as outras facetas da graça, o apóstolo Paulo diz que a igreja torna‐se fratricida, alimentando‐se dos seus próprios membros! "Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos." Gálatas 5:15. O próprio Cristo foi vítima de tal igreja. Foram os "defensores da verdade" pelos quais ele foi crucificado! É por isso que "a multiforme graça de Deus", apresentada neste livro é tão importante para a igreja de hoje. Onde está o amor, compaixão, misericórdia ‐ vista tão claramente na pessoa de Jesus Cristo ‐ e as marcas de vidas sendo transformadas pelo poder do evangelho? Defender a verdade não é suficiente. A verdade é uma parte importante da glória do Senhor Jesus Cristo, mas é apenas uma parte. João 1:14 diz: " e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." Defender a "verdade" divorciada da multiforme graça de Deus é o mesmo que defender um cadáver, divorciado da vida para a qual foi criado! Se a verdade que defendemos não está produzindo a graça de Deus, a qual, por meio da verdade reflete a glória do Senhor, então é tempo de redescobrir o poder transformador do Evangelho em nossas vidas. Se você está com fome de experimentar mais mudanças em sua vida que glorificam verdadeiramente a Deus, e está cansado da falta de amor na igreja, então este livro é para você. Dr. Paul Kooistra, diretor de Missão ao Mundo, ficou consternado com a falta de graça demonstrado pelos seus missionários espalhados pelo mundo. Eles eram defensores e propagadores da verdade, que estavam constantemente atacando‐se uns aos outros ou em desacordo com os líderes nacionais. Iste não é exatamente aquilo que reflete a glória do Senhor! Com a ajuda do reverendo Ron Shaw, Dr. Kooistra desenvolveu grande parte do material com o propósito, juntamente da ajuda de Deus, de corrigir o mau testemunho nosso ‐ missionários presbiterianos. Tenho que confessar que este estudo da graça de Deus transformou minha vida de um desgraçado (sem graça), defensor da verdade, para um advogado da graça e de verdade. Outros que também têm descoberto o segredo transformador de como viver no poder do evangelho e tem feito contribuições importantes para este livro são: Tim Keller, Jerry Bridges, John Piper e Steve Childers. Todos eles, homens em suas vidas pessoais que refletem a glória o Senhor, "cheios de graça e de verdade." Também quero agradecer em especial às Publicações El Faro e sua equipe pela publicação desses estudos. Sem o apoio e gentil motivação do diretor, este livro nunca teria sido escrito. Jerry Cross 6
Viver no Poder do Evangelho I
O Evangelho:
Mensagem
da Graça
1
7
Viver no Poder do Evangelho O Evangelho é o nosso Senhor Jesus Cristo
A Graça de Deus tem a ver com uma vida centrada em Deus, em vez de centrada no homem. Por natureza, somos antropocêntricos. No momento em que pensamos na glória de Deus, em Sua Majestade, quem Ele é, nos perguntamos: Quem sou eu? Quais são os meus planos? Quais são as responsabilidades que eu tenho? Nos preocupamos com nós mesmos. 2 Coríntios 3:18 diz: " E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito". Que palavras poderosas e, ao mesmo tempo, ótimas notícias. Ele nos diz que ao ver a glória do Senhor somos transformados em Sua própria imagem e somos transformados desde um grau de glória para outro. Ou seja, é um processo no qual vamos crescendo em nossa maturidade espiritual. Este é o trabalho que o Espírito Santo faz em nossas vidas enquanto contemplamos a glória do Senhor. O SENHOR JESUS CRISTO Quem é o Senhor Jesus Cristo? Quem é esta pessoa Gloriosa que tanto tem feito por nós, que tanto quer fazer em nós e através de nós? Como se pode descrever o indescritível? Gostaria de descrever brevemente o Senhor Jesus Cristo mencionando alguns dos seus títulos. Quem é esta pessoa Gloriosa na qual o Espírito Santo está transformar‐nos à Sua imagem? Em primeiro lugar, ele é o primeiro autor e consumador da nossa fé. Ele é o Altíssimo. É ele quem virá nas nuvens. Ele é o justo Juiz, a Vara de Justiça, o renovo de Jehová. Ele é o cumprimento das profecias messiânicas. Os justos de Israel, o Majestoso, o Todo‐Poderoso, Deus feito homem. Ele é o Pão da Vida, o Manancial das águas, a Porta. Ele é a rocha firme, o Rocha da Eternidade, a rocha de Horeb que está jorrando água de Vida saudável para você. Ele é o Cordeiro de Deus, o Bom Pastor, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Aquele que é, que foi e que sempre será. Ele é o Leão de Judá, Luz do Mundo, Estrela da Manhã, a Esperança das Nações. Você o conhece? Você o ama? Você o adora? Ele é o tudo em todas as coisas? Não tenho palavras para descrevê‐lo. Ele é o Príncipe da Paz, Emanuel, Maravilhoso, Rei dos reis e Senhor dos Senhores, o Verbo. O céu e a terra passarão, mas Sua Palavra nunca vai passar. Ele é a pedra angular rejeitada por muitos, o Governador do Céu e da Terra, o Criador, a Fonte de toda Graça, a Ressurreição e a Vida. Ele foi rejeitado e desprezado, o Varão das Dores, Ele é Adonai, o El Shaddai. Ele é o tudo em todas as coisas? Não há palavras para descrevê‐lo, porque a Bíblia diz que agora o vemos como por um espelho escuro, mas um dia o veremos assim como ele é. Estas palavras são uma sombra, apenas uma sombra tênue da Sua glória. Ele é o tema dos anjos, o Objeto de suas Adorações, o Eu Sou da Eternidade. Ele é o Filho de Deus, o Messias, o Filho de David, o Prometido, o Misericordioso, o Caminho a Verdade e a Vida. Ele é Nome que está sobre de todo nome e todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor. O que ele significa para você? O que ele tem feito e está fazendo em sua vida? 8
Viver no Poder do Evangelho Ele é a nossa Salvação, ele é a nossa reconciliação, a nossa Paz, nossa Segurança, nosso Intercessor, nosso Redentor, nossa Herança, nossa Sabedoria. Ele é o Médico Divino, nossa Cura. Ele é a nossa Santidade, nossa Esperança e Consolo, a Resposta a todas as nossas orações. Ele é o nosso Castelo Forte, nosso Conselheiro, nosso Amigo e fiel Companheiro. Ele também é o nosso refúgio em tempos de dificuldade, o nosso escudo, nosso Advogado, amparo da viúva, do órfão e desamparado, a Força do fraco, perdoa todas as nossas iniqüidades, quem nos sustenta, o nosso Libertador. Ele é o nosso estandarte, nosso Guia, nosso único intermediário entre Deus e os homens. Ele foi ferido por nossos pecados e um dia enxugará toda lágrima dos nossos olhos. Se eu apenas tivesse palavras para descrevê‐lo e olhos para vê‐lo. Aquele que é Poderoso para nos guardar sem caídas e nos apresentar sem manchas diante da sua glória e com grande alegria. Ao único e sábio Deus, nosso Salvador, seja a Glória e Majestade, Domínio e Poder, agora e por todos os séculos. Amém. Quem é este personagem tão Glorioso? E qual é o efeito que ele tem em sua vida? O MENINO E O SOL
Havia um menino com sete ou oito anos, aproximadamente. Ele percebeu que sua sombra não estava sempre no mesmo lugar. Quando estava lá fora jogando, às vezes, sua sombra estava atrás dele. Outras vezes estava à frente, de um lado ou do outro lado. Mas ele se perguntava: Por que a minha sombra está em lugares diferentes? Um dia ele percebeu que estava relacionada com a posição do sol. Se o sol estava atrás dele, sua sombra estava à frente, não é? Se o sol estava na frente, a sombra ficava para trás. O Senhor Jesus Cristo, a pessoa mais Gloriosa do universo, que no início disse: Haja luz; e houve luz. Ele criou os céus e a terra, o universo inteiro, o criou sem fadiga e sem suor. Esta pessoa gloriosa, que nasceu em um estábulo, humilhado ao extremo. Onde está ele em sua vida? Qual é o lugar que ele ocupa em sua vida? Se ele está atrás de você e você tem virado as costas a ele; saberia me dizer onde estão as sombras da sua vida? Elas vão encher a sua visão, pois as sombras estarão a sua frente. As sombras da vida terão um lugar predominante em seu pensamento e em seu coração. Mas se ele é o sol da sua vida e está a sua frente, as sombras da vida não vão desaparecer; elas ficarão por trás, porque o sol da sua vida está na sua frente. Ele é a pessoa mais gloriosa e ele está no comando de sua vida. Ele nos comprou com Seu precioso Sangue e pertencemos a ele. Se você tem uma sombra enorme pela frente, um enorme obstáculo em sua vida e não sabe o que fazer, quero‐lhe dizer que você apenas tem que olhar para Aquele que criou todas as coisas. Olhar para Aquele que te ama com um amor imenso, com um amor infinito e te garanto que essas sombras ficarão para trás. Ele se encarregará disso. 9
Viver no Poder do Evangelho 2
Boas e más notícias
Nem sempre se ouve boas notícias (evangelho) em nossas igrejas. Eu não gostava de ir à igreja, apesar dos meus pais serem missionários. Contudo, eu sempre fui à igreja por uma simples razão, sabia tudo aquilo que o pastor ia dizer na sua pregação; ou seja, sabia em partes, mas não exatamente qual passagem ou tema que ele iria ler. Mas no fundo eu sabia que o pastor, de uma forma ou outra, dizia: "Jerry, comporte‐se bem." Esta não era uma boa notícia. O Evangelho é boa notícia, mas "Jerry, comporte‐se bem", para mim, não era uma boa notícia. Isto me inquietava por duas razões: a primeira é que eu sempre gostei de comportar‐me corretamente. Quando eu ouvia "Jerry, comporte‐se bem", para mim, não era uma boa notícia. Em segundo lugar, à medida que fui obtendo entendimento da Palavra de Deus, eu sabia que o resumo da lei é: Amarás o Senhor teu Deus com todo seu coração e com toda tua mente, com toda sua força, com todo o seu ser. Amar a Deus como ele merece ser amado e amar a todos os seus próximos como a ti mesmo. Essas são boas notícias? Para mim não eram. Sempre pensei que o pastor me dizia: Jerry, não apenas comporte‐se bem, mas seja perfeito. Saia de lá com a cabeça abaixa e dizia: É impossível ser perfeito. Por mais que eu tente e que me esforce, eu não serei capaz de amar a Deus como ele merece, ou como ele me pede. Entendia que isso era apenas um resumo. É realmente o mínimo, o mínimo que a lei exige. O Evangelho, por outro lado, é muito diferente de: "Jerry, comporte‐se bem". É o oposto. Não é: "Jerry, comporte‐se mal", esta não é a mensagem. A mensagem do evangelho é que Deus me aceita tal qual sou em Cristo e me transforma. Nem se quer me aceita “como sou”, entretanto, me aceita como sou “em Cristo”. Ou seja, me aceita como Cristo é, me aceita como se eu mesmo fosse o mesmo Senhor Jesus Cristo com toda sua perfeição! É por isso que o evangelho não diz que preciso esforçar‐me para agradar a Deus, para obedecer a Deus, porque a reação de Deus não depende do que faço. Um dia, saindo para caminhar, passei por uma igreja católica com as portas abertas. Entrei, e fiquei por uns dez ou quinze minutos, queria ouvir o que o padre estava pregando. Sentei‐me no fundo para ouvir o que ele dizia e ele falava sobre as bodas de Canaã, e que a Virgem Maria dizia aos que alí estavam: Ouçam, tudo aquilo que o Senhor Jesus Cristo pedir, faça‐o. Sua mensagem era: "Obedeçam a Deus, se esforcem, façam tudo aquilo que está ao seu alcance para agradar‐lhe”. Começou a mencionar algumas coisas escritas na Bíblia que Cristo diz para que façamos, tais como amar os nossos inimigos. Em outras palavras, a sua mensagem foi: Você tem o controle e Deus irá reagir com base no que vocês fazem. Esta mesma ênfase já havia escutado também em muitas igrejas evangélicas. Essa é a marca de toda falsa religião. É um antropocentrismo, onde Deus depende de nós ao invés de nós dependermos dele. A falsa religião diz: Dependendo daquilo que façamos, é o que determinará a obra de Deus. Mas esse não é o evangelho. O evangelho é baseado no que Deus fez e está fazendo. Quando lemos, por exemplo, em João 19 e chegamos ao versículo 30, onde 10
Viver no Poder do Evangelho Jesus estava prestes a expirar e entregar sua alma a Deus, ele exclama: "Está consumado". Quando recebemos um boleto já pago, colocaram nele um carimbo escrito "Pago". Este é o significado da palavra "consumado", pago por completo e não se deve mais nada. Na cruz, Cristo comprou nossa redenção e pagou tudo. Cristo, na cruz, conseguiu nossa Redenção para que a recebêssemos pela fé como um presente. Recebemos a vida eterna como um presente. Não poderíamos amar a Deus o suficiente se o seu amor por nós dependesse de nosso amor por ele, em primeiro lugar. Ele nunca nos amaria se, para isso, dependesse da nossa atitude de amar‐lhe. Nós o amamos, nos diz em 1 João 4: 19, porque ele nos amou primeiro. Ele nos amou antes mesmo de nascermos. Ele conhecia os nossos nomes. O Senhor Jesus Cristo morreu na cruz há dois mil anos pensando em você e em mim. Ele tomou a iniciativa e na cruz exclamou que ele havia feito tudo. Assim, quando compartilhamos o evangelho com alguém, não dizemos: "primeiro você tem que consertar sua vida, colocar seus assuntos em ordem e, em seguida, você pode vir para a cruz e aceitar o presente da vida eterna". Não é assim, pois Deus fez tudo por nós em Cristo Jesus. Ele estabeleceu a base e nos deu o Espírito Santo para produzir em nós tudo o que precisamos para viver a vida cristã, pelo poder de Deus e não pelo nosso esforço humano. A graça de Deus não é só para os não convertidos, é também para nós, os convertidos. Colossenses 2:6 diz: "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andais
nele". Como nos diz Tim Keller, este versículo está nos dizendo que o evangelho não é apenas o começo, pois dizem ser o ABC da vida cristã, mas o evangelho é o poder de Deus em toda a nossa vida cristã. É por isso que não é o ABC da vida Cristã, mas sim o A a Z da nossa vida Cristã! Nossa tendência é aceitar a Cristo e viver uma vida cristã de outra maneira; aceitando a Cristo pela graça e viver a vida cristã pelo esforço humano. Essa é a nossa tendência. Colossenses 2:06 nos diz que a vida cristã é vivida exatamente da mesma maneira como começa o evangelho. Não comece um caminho e continue por outro. Não comece com o poder do Espírito Santo e termine pelo poder humano. Não comece a sua vida baseada naquilo que Deus há feito em Cristo Jesus, e então a continuas com base naquilo que você faz para agradar e servir a Deus. Não! A vida cristã é a obra de Deus do começo ao fim, pois a vida cristã é uma vida sobrenatural. Mais uma vez, a vida cristã é uma vida sobrenatural. Você não pode viver pelo esforço humano, nem pode alcançar o fruto do Espírito em nossas vidas lutando. Não há nem mesmo um aspecto da vida cristã que podemos alcançar ou produzir. É por isso que devemos viver pela fé.
O que é o evangelho para os já convertidos? O evangelho é continuar vendo a essa pessoa gloriosa com a qual começamos, e reconhecer que é ele quem tem feito tudo por nós, humilhar‐
nos diariamente diante dele. Devemos dobrar os joelhos do nosso coração diante dele e reconhecermos todos os dias que somos pecadores. Como no primeiro dia que o conhecemos, percebemos a nossa grande necessidade diária dele. Reconhecemos que sem ele nada pode ser feito. Assim é o resto da nossa vida cristã. Da mesma forma que recebemos ao nosso Senhor Jesus Cristo, com essa atitude de fé, arrependimento, de confiança na obra de Deus em nossas vidas, assim vivemos o resto da nossa vida cristã. Aquilo que é oposto ao evangelho é encontrado na metade de todos os capítulos dos Evangelhos. Há um contraste constante sobre o que é a obra de Cristo e que é o oposto do evangelho. Vocês se surpreenderão ao ver que o oposto ao Evangelho é o melhor que existe aqui na terra, feito pelo homem. Novamente, o oposto ao evangelho é o que existe de melhor aqui na terra, feito pelo homem. O oposto ao evangelho, nas Escrituras, são os fariseus! 11
Viver no Poder do Evangelho 3
O evangelho também é para os cristãos
1 Coríntios 1:29‐31, Efésios 2:8‐9, 2 Coríntios 2:14
Os fariseus são o contraste da obra de Deus, a obra da redenção. Eles são o ápice da obra de seres humanos que tentam viver a vida cristã pelo esforço humano. Os fariseus dos dias de hoje, geralmente não se encontram na prisão, são encontrados nas igrejas. Sendo assim, direi que estamos na igreja, pois quando eu olho para um espelho, vejo a um fariseu em recuperação. Pela graça e misericórdia de Deus, eu sou um fariseu em recuperação.
Aqui, nosso objetivo é mostrar que o evangelho é caminho da justificação, ou seja, é o meio do não convertido nascer novamente. Nesse momento, ele é justificado diante de Deus, pelo precioso sangue de Cristo. Através do evangelho fomos todos justificados e é também o meio de santificação para o crente. Santificação não acontece de uma forma e a justificação de outra. O nosso crescimento espiritual de hoje depende tanto do trabalho de Deus em nossas vidas, como naquele momento em que aceitamos, pela primeira vez, o trabalho perfeito de Jesus Cristo em nossas vidas.
Convido você a abrir sua Bíblia em 1 Coríntios 1:30‐31. Além disso, para entender o contexto no versículo anterior: "Para que ninguém se glorie em sua presença (Na presença de Deus.), mas para
Ele (Ou seja, Deus). Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual (Cristo) para nós foi feito por Deus
sabedoria, e justificação (Isso acontece quando somos salvos, somos declarados absolutamente perfeitos e justos diante de Deus, mas em seguida diz), e santificação (Este é o processo da nossa vida) e redenção (o qual é o pacote completo); de modo que, como está escrito: Aquele que se
gloria, glorie-se no Senhor."
Desde o início até o fim (tanto a santificação quanto a justificação), toda a vida cristã é obra de Deus. É por isso que o justo viverá pela fé. A fé é a mão do mendigo estendida a Deus para receber suas promessas, para receber o que ele tem feito por nós e que isto seja uma realidade no mais profundo do nosso ser. O Espírito Santo aplica o que Cristo comprou na cruz e o torna uma realidade a cada dia, mais e mais. Até mesmo na leitura da palavra de Deus, deve‐se aplicar o Evangelho, pois esta leitura deve ser acrescentada de fé. Se você não está lendo com fé, é melhor parar de ler por um momento. Incline seu rosto diante de Deus e diga: Deus, dê‐me o dom da fé. Ou diga: Eu tenho fé, mas me ajude em minha incredulidade. Ajuda‐me a acreditar mais. Devemos reconhecer que até mesmo a fé é obra do Espírito Santo em nossas vidas.
É o que diz em Efésios 2: 8‐9: "Porque pela graça sois salvos mediante a fé que é dom de Deus(Está dizendo que a fé é dom de Deus), não por obras, para que ninguém se glorie ". Cada aspecto do evangelho e da nossa salvação é um dom de Deus que não merecemos, e não podemos produzir por nossa conta. Colossenses 2:6: "Assim como recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também
andai nele". É o mesmo evangelho que nos salva, que transforma a vida cotidiana dos cristãos. Aplicamos o Evangelho a todas as áreas de nossas vidas. É o evangelho que nos transforma diariamente. O evangelho de Cristo é depender diariamente de Cristo, é depender do trabalho diário de Deus em nossas vidas. Quando estamos olhando para Cristo no momento em que acontece a transformação, o versículo de 2 Coríntios 3:18 diz que com o rosto descoberto vemos 12
Viver no Poder do Evangelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória à mesma imagem pelo Espírito do Senhor. Ao falar do evangelho, estamos falando de Cristo, estamos falando de aceitar o que ele fez e está fazendo em nossa vida diária; pela fé, embora não a mereçamos. Deus ocupa‐se do evangelho para nos transformar.
Em 2 Coríntios 2:14, temos uma grande promessa no evangelho. Diz: "Mas graças a Deus que
sempre nos faz triunfar em Cristo e através de nós manifesta em todo lugar o cheiro (ou
fragrância) do seu conhecimento. Porque para Deus somos o aroma agradável de Cristo para
aqueles que estão sendo salvos e os que estão perecendo".
Ele está dizendo que, em primeiro lugar, sempre que o evangelho é compartilhado (o perfume de Deus), triunfamos. É uma garantia que se compartilharmos a nossa fé, sempre triunfaremos. Agora, isso parece ser uma contradição com o que recém observamos, porque nem sempre a pessoa se converte. Eu pensava que o triunfo de compartilhar o evangelho acontecia quando alguém se convertia. Mas, quer saber uma coisa? Triunfo do Evangelho é muito, muito mais amplo do que isso. Aqui nos diz que quando compartilhamos o evangelho, sempre triunfamos. Diz: "Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento.” Quando estamos compartilhando o evangelho, esta passagem nos diz que emanamos cheiro diante de Deus. É uma ilustração ou uma maneira de falar que temos bom cheiro para com Deus. Quando compartilhamos a Palavra de Deus, uma fragrância, um incenso sobe diante dele. Quando compartilhamos a pessoa de Cristo, compartilhamos o amor de Deus em Cristo Jesus e a obra de Deus por nós. Quero lhe fazer uma pergunta um pouco pessoal: Já tomou banho hoje? Outra maneira de dizer isto é: Como você cheira? Como estou cheirando? É uma obra de misericórdia o ato de tomar banho para com aquele está sentado ao seu lado. Aqui há algo muito bonito, estamos lidando com características humanas para entender uma ação de Deus. Deus nos diz que ele nos cheira e que temos bom cheiro para com ele, porque estamos compartilhamos a fragrância do conhecimento de Cristo. O conhecimento de Cristo é o que tem bom cheiro diante dele, assim diz no versículo 14.
Este perfume, o evangelho, tem um cheiro muito bom para Deus. Logo depois de dizer isso, no versículo 15, nos diz que a pessoa que está trabalhando com esse perfume começa a ter um bom cheiro para Deus. Uma das razões que sempre triunfamos ao compartilhar o evangelho aos outros, é que o mesmo evangelho que estávamos compartilhando, este também está nos transformando. Está tendo um efeito sobre a vida da pessoa que o está compartilhando. O Evangelho não é apenas para os não‐convertidos, não só para as pessoa que não conhecem a Cristo. O evangelho é para você e para mim. O evangelho nos transforma através de toda a nossa vida cristã.
Quando compartilhamos esse evangelho com outros, jamais somos iguais. Talvez a pessoa rejeite o evangelho, vire as costas para Cristo e um dia seja condenada por rejeitar a única salvação que existe neste universo, Cristo Jesus. Mas esse evangelho que compartilhamos não volta vazio. Por quê? Porque a pessoa que o compartilhou foi transformada um pouco mais ao compartilhá‐lo. Essa pessoa, diz aqui, mudou a sua fragrância diante de Deus e tem ótimo cheiro.
Nesta garantia, Deus é vitorioso mesmo se alguém rejeita a oferta da graça e do seu amor.
"Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo para aqueles que se salvam e para os que estão
13
Viver no Poder do Evangelho perecendo; a estes, certamente, cheiro de morte para a morte, e àqueles cheiro de vida para vida. E
para estas coisas, quem é idôneo? " (2 Coríntios 2:15‐16)
Ou seja, esse é um mistério tão grande que ninguém é suficiente para entendê‐lo. Mas Deus é glorificado em tudo o que faz, inclusive quando condena uma pessoa que rejeita o amor de Deus. Porque a palavra de Deus nos diz que todos os inimigos serão totalmente derrotados. Parte da glória de Deus é a destruição de seus inimigos. O evangelho transforma tanto o crente quanto o não‐crente. Precisamos dele tanto quanto o não convertido o precisa. Precisamos de Cristo no Evangelho e de sua obra redentora, diariamente, em nossas vidas, para a nossa Santificação.
Jesus Cristo é o nosso "pão da vida". Toda a nossa vida (João 6:33)
Ele é nossa "luz da vida." Nossa vida (João 8:12)
Ele é a nossa “água viva"; toda a vida (João 7:37‐38)
“Ele não é somente a nossa ressurreição, mas a nossa ”vida“; toda a vida (João 11:25).
Ele também é o nosso “caminho, a verdade e a vida”; toda nossa vida (João 14:6).
Tudo o que Cristo foi para nós, quando o aceitamos pela fé, continua sendo para nós todos durante nossa vida cristã.
A Santa Ceia é o evangelho em forma gráfica. O simples fato de saber que a Santa Ceia é para os cristãos, mostra uma evidência irrefutável sobre o que o evangelho também é para os cristãos.
14
Viver no Poder do Evangelho 4
A graça de Deus é para os que se declaram
espiritualmente falidos
A graça de Deus vem ao crente quando ele reconhece sua verdadeira condição diante de Deus. (Mateus 5:3, 2 Coríntios 4:7, 2 Coríntios 12:8‐10).
Cristo, quando começou o Sermão do Monte e deu‐nos as bem‐aventuranças, disse: "Bemaventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus." Quero enfatizar que ele não diz: Bem‐aventurados aqueles que foram pobres de espírito no dia em que aceitaram ao Senhor Jesus Cristo, pois agora eles não são pobres, são ricos. Ele não disse isso, pois da mesma forma que aceitamos o Senhor Jesus Cristo, assim vivemos a vida cristã ao longo da vida. Reconhecemo‐
nos pobres diante de Deus, você e eu, da mesma forma quando o aceitamos pela primeira vez ao nascer de novo.
Aceitei ao Senhor Jesus Cristo em um acampamento de fevereiro de 1954. Agora, mais de cinqüenta anos mais tarde, eu estou tão necessitado da graça de Deus, tão necessitado de sua obra constante em minha vida, tão carente de Seu Espírito Santo e tão necessitado de continuar sendo transformado pelo poder de Deus, como naquele dia em aceitei o Senhor Jesus Cristo. Vivemos toda a vida cristã ao pé da Cruz. Com os joelhos dos nossos corações dobrados diante dele, reconhecendo que sem ele não podemos fazer nada. Nós vivemos em um espírito de falência, em um espírito de necessidade, de humildade. O Evangelho em 2 Coríntios 4:7 diz: "Mas
temos este tesouro (O evangelho) em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus,
não nossa." Alí, nos diz que temos este tesouro em vasos de barro, para mostrar que a excelência do poder provem de Deus e não de nós. Ele quer receber toda honra e toda glória. Assim, a vida cristã, do início ao fim, é obra dele. Se fosse nossa obra, nós mesmos receberíamos a honra e glória. Portanto, através de toda vida cristã, estamos igualmente carentes dele. Somos vasos de barro. Não éramos apenas vasos de barro quando aceitamos a Jesus Cristo, mas durante toda a vida cristã continuaremos a ser vasos de barro.
Em 2 Coríntios 12:8‐10, Paulo reconhece que tem uma grande necessidade e fala da sua fraqueza. Três vezes pediu a Deus para que lhe tirasse algum problema que possuía, e três vezes Deus disse: "Minha graça te basta", porque a minha graça e meu poder se aperfeiçoam nas suas fraquezas. Quando nos declaramos fracos durante toda a vida cristã, mostramos a mesma atitude que tivemos quando aceitamos a Cristo; reconhecendo que diante de Deus não tínhamos nada para oferecer, além de um coração pecaminoso, com grande necessidade de sua Limpeza, do seu perdão e sua Santidade. Essa mesma atitude que tiveram, deve continuar durante toda a vida cristã. Essa foi a atitude do Apóstolo Paulo em sua vida inteira. Em 1 Timóteo 1:15 ele disse: "Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo veio ao mundo para salvar os
pecadores, dos quais eu sou o principal".
Na Bíblia diz: "Eu era o apóstolo indigno porque persegui a igreja." Neste caso, ele esta falando sobre seu passado. Ele já estava no fim de sua vida, já tinha feito suas viagens missionárias quando escreveu este versículo. Já havia fundado muitas igrejas e tinha escrito uma série de 15
Viver no Poder do Evangelho epístolas. No fim de sua vida ele disse: Quem é o maior pecador? Eu sou o maior pecador. Neste exato momento, no fim da minha vida, eu sou o maior pecador. Veremos no tema do arrependimento que não é apenas uma ação específica, mas também é uma atitude constante diante de Deus. O apóstolo Paulo, em uma atitude muito humilde, está provando isso. Na verdade, ele está dizendo: Quanto à carne, quanto a mim mesmo, não há nada de bom. Eu sou o maior pecador. Essa é a atitude que abre as portas para as bênçãos de Deus, é um reconhecimento de grande necessidade, uma característica do evangelho. 16
Viver no Poder do Evangelho 5
A graça de Deus entra na nossa vida através das
rachaduras
A graça de Deus entra na nossa vida através das rachaduras e pelo quebrantamento das nossas vidas (Lucas 15:18‐19).
Três parábolas são encontradas em Lucas 15. A primeira parábola fala sobre a ovelha perdida e o Bom Pastor é quem procura esta ovelha. Cristo é o Bom Pastor. A segunda parábola fala sobre a moeda perdida e a mulher que acende uma lâmpada. Fala sobre o Espírito Santo em nossas vidas, aquele que nos ilumina. Ele nos ajuda a ver, a entender o evangelho e a aceitar a nossa condição de perdidos. A terceira parábola fala sobre o filho perdido. Esta nos mostra sobre o amor do pai. Vemos aqui a obra do Filho, do Espírito Santo e do Pai.
A primeira parábola começa com a ação divina, pois toda ação humana é uma resposta à ação divina. Se pegássemos apenas a parábola do filho perdido, poderíamos concluir que Deus age baseado em nossas ações. Porém, analisando bem a parábola do filho perdido, naquele contexto, vemos que Deus havia feito algo muito antes. Vemos que Cristo procura a ovelha perdida, e não a ovelha perdida quem procurava por ele. Ele era uma ovelha, assim como em Isaías 53: Todos nós nos afastamos como ovelhas e Deus carregou sobre ele ( o Bom Pastor) as iniquidades de todos nós. Por natureza, somos ovelhas que nos afastamos de Deus, corremos de Deus e é ele quem nos persegue, é Cristo quem nos procura. Esse fato produz em nós grande humildade. Não somos nós quem o encontramos, pois ele não é a pessoa perdida. Nós éramos os perdidos e ele nos encontrou. Na segunda parábola, vemos o Espírito Santo trabalhar em nossas vidas. Apenas na terceira parábola a ação humana pode ser vista, protagonizada pelo filho pródigo. A ação humana vem sempre depois da ação divina na vida dos cristãos.
Isto se contrasta com todas as falsas religiões. Nelas, sempre começa com a ação humana, a qual afeta a ação de Deus. É característica de uma religião falsa. No cristianismo, toda a ação humana baseia‐se (estou falando da nossa fé, nossa salvação e crescimento espiritual) na ação de Deus, e não o contrário. Deus está no controle. Em 1 João 4:19, diz que nós o amamos porque ele nos amou primeiro. Podemos também ir até Filipenses 2:12‐13 ‐ nos versículos precedentes à humilhação de Cristo ‐ onde conta que Cristo, vivendo em forma de servo, humilhou‐se ao máximo, até a morte na cruz. Após a ação de Cristo, um resultado acontece em nossas vidas ao recebermos a obra de Cristo pela fé. Fé é tudo o que podemos adicionar ao evangelho. A fé é, na verdade, parte do evangelho, pois ela é o início. A fé em si não é uma obra, a fé é simplesmente receber a obra que Deus, feita em nosso favor. Depois de apresentar a obra de Cristo e Sua morte na cruz, o versículo 12 diz: "Portanto (Referindo‐se com o que Cristo fez nas palavras anteriores – com base no que Cristo tem feito), meus amados, como sempre obedecestes, não somente como na
minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, ocupem-se com a vossa salvação com
temor e tremor ". Após receber a obra de Cristo, esta produz em nós a obediência, mas a nossa obediência vem como um resultado da obediência de Cristo, assim como diz a passagem acima. Cristo se humilhou, Cristo foi obediente, Cristo se entregou por nós. Trata‐se de sua perfeita obediência ao 17
Viver no Poder do Evangelho Pai Celestial, a obediência que é produzida em nós (ao recebê‐lo pela fé), uma obediência que se une ao "temor e tremor". Então, ele diz: "Deus é quem opera em vós tanto o querer quanto o fazer da sua boa vontade”. Está muito claro que o nosso trabalho sempre flui a partir da obra de Deus, que a precede.
É essencial saber que nossas ações devem ser sempre baseadas na obra de Deus, compreender a relação naquilo que você está pedindo que a pessoa faça e o que Deus há feito para que essa ação humana seja possível. É por isso que em Hebreus 11 diz: Pela fé Abraão; pela fé Noé; ou seja, foi a fé na obra de Deus que produziu obediência em suas vidas. Não foi a obediência que produziu a fé, mas sempre foi a fé que produziu a obediência.
Havendo compreendido o contexto da terceira parábola (sobre o filho pródigo), é importante que vejamos esta parábola no contexto da obra de Deus. No começo, ele foi até seu pai e se considerou digno. Ele acreditava ser bom. Chegou até seu pai e disse: Pai, dê‐me a herança. Ou seja, ele acreditava merecê‐la. O que ele estava dizendo era: "Pai, você é um dinossauro que nem sequer entende os computadores e as coisas da nossa nova geração. Como você não quer morrer, dá‐me a herança e eu saio daqui. Eu não aguento viver sob seu teto. Se eu fosse esse pai, eu teria lhe dado um bom pontapé no ... você sabe onde. Diria a ele: vá trabalhar e aprenda o valor do dinheiro. Me custou muito até conseguir tudo o que tenho. Não vou dar‐lhe para que seja gasto de maneira errada. Essa teria sido minha reação. Mas para este pai, o seu filho era mais importante do que sua herança. Quão diferente seriam as nossas reações se as pessoas fossem mais importantes para nós do que as posses e tudo o que temos, até mesmo os nossos próprios direitos! O pai tinha o direito de manter a herança até sua morte, mas ele lançou mão desse direito. Para ele, seu filho era mais importante do que qualquer outra coisa. Ele sabia que não poderia aprender esta lição de outra maneira e por isso lhe deu a herança. Em todo o contexto, o filho pródigo acreditava ser bom, basicamente, acreditava ser digno da herança. De acordo com ele, era seu pai quem tinha problemas e não ele. O filho não soube administrar bem a herança e chegou um momento em que seu patrão o começou a explorá‐lo. Este lhe disse que nem a comida dos porcos poderia comer, pois a comida era para porcos e não para ele. Quando estava morrendo de fome, lembrou‐se de sua casa e disse: Meu pai não era tão ruim assim! Ele se lembrou de como era tratado, como seu pai tratava os empregados com graça, misericórdia e recebiam um salário justo. Naquele momento o filho reconhece sua verdadeira condição diante de Deus e diz: Tenho pecado contra o céu e contra ti, não sou digno. Dizer isso era semelhante a fazer furos num papel limpo. O papel representa a sua vida e os buracos representam o pecado que está sendo reconhecido.
Usando esse exemplo, a folha parece bastante feia. Isso é o que acontece com o pecado. O filho pródigo está reconhecendo o seu pecado diante de Deus. Esta graça de Deus é uma idéia muito radical. Nós não entendemos a graça de Deus com uma explicação simples, somente o Espírito Santo pode nos ajudar a compreender realmente a graça de Deus. Por natureza, tudo o que está em nós diz assim: Deus abençoe‐me baseado naquilo que faço e que tenho feito. Tudo o que está em mim, cada célula do meu ser clama para que Deus que me abençoe baseado naquilo que eu faço. Mas a graça de Deus nos leva a reconhecer nossas falhas, entra por essas rachaduras, pelo 18
Viver no Poder do Evangelho quebrantamento e pelo pecado de nossas vidas. Ou seja, a graça de Deus entra por esses orifícios (pelos orifícios dessa rachadura), por onde tenho falhado e não por onde tenho cumprido. Busque qualquer religião e se encontrará exatamente com o oposto, a única exceção é o cristianismo. Este conceito é tão radical que não se encaixa na cabeça do ser humano. A graça de Deus é para os pecadores, é para aqueles que não merecem. Ao reconhecermos nossa verdadeira condição diante dele, sua graça entra em nossas vidas por onde temos falhado. Isso é extremamente radical, e é isso que o apóstolo Paulo diz no final do capítulo 5 de Romanos. Ele diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça. Se isso for verdade, que a graça de Deus entra em nossas vidas por onde eu falhei, se é verdade que as bênçãos de Deus vêm por onde eu tenho descumprido a lei; então, por que não pecar mais para que a graça abunde? Romanos 6:1.
A oposição é dada, "pequemos mais para que a graça de Deus abunde", Romanos 6:1.
O apóstolo Paulo está falando sobre algo tão radical, que em Romanos 6:01 nos diz que se isso é verdade (como no caso do filho pródigo, quando seu irmão desobediente e mal foi abençoado), então, por que não sair por aí pecando aos montes? Pois, se a graça de Deus vem por onde temos falhado como pecadores, então continuemos pecando para que abunde a graça. Essa foi a reação do apóstolo Paulo, e seria a reação de qualquer outra pessoa ao perceber o quão radical é aquilo que o apóstolo está dizendo. Se a graça de Deus entra por onde não temos acertado e não por nosso próprio mérito, é natural pensar que devemos sair pecando por aí para que sua graça sobre abunde em nossas vidas.
A resposta de Paulo a esta objeção é a seguinte: "De jeito nenhum." São palavras negativas, muito imponentes. Sua resposta em grego é: Como pode isto acontecer? A graça de Deus nunca nos leva ao pecado, ao contrário; embora a graça seja para os pecadores, ela nos santifica para nos fazer sentir horror ao pecado, o horror expresso pelo apóstolo em Romanos 6:02.
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Viver no Poder do Evangelho 6
Desde o início até o fim, a vida cristã é a obra de Deus
Filipenses 1:6
A vida cristã, do início ao fim da nossa vida, é trabalho de Deus. É nisto que consiste a boa obra do evangelho, a qual é obra de Deus e não nossa, e a recebemos pela fé. O Espírito Santo está ativo em nossas vidas quando nos concentramos em Cristo e sua obra, pela fé. O Espírito Santo aplica o que Cristo conseguiu na cruz, até mesmo as respostas às nossas orações. Tudo o que tem a ver com a nossa vida cristã, do início ao fim, é a obra de Deus.
A. O QUE DEUS TEM FEITO POR NÓS
Em primeiro lugar, a vida cristã é baseada na obra que Deus fez por nós. A palavra chave é para. O que Cristo fez na cruz foi para nós, pela misericórdia e grande amor com o qual nos amou, ao ver que não havia nenhuma maneira que pudéssemos salvar a nós mesmo. Assim, a vida cristã, mesmo depois de aceitar a Cristo, ainda depende do que Deus fez por nós. Não significa que deixamos a cruz uma vez que temos aceitado o evangelho, e agora estamos caminhando para coisas maiores do que a cruz. Não há nada maior do que a cruz! A cruz do Calvário, o sangue precioso de Cristo é somente para nascer de novo, vivemos ao pé da cruz durante a vida. Onde começou a nossa vida espiritual, é o mesmo lugar onde nos encontramos pela metade dessa vida, a três quartos dessa vida e ao final dessa vida. Sempre viveremos ao pé da cruz do Calvário, vivendo o que Deus fez por nós.
B. O QUE DEUS FAZ EM NÓS
Em segundo lugar, a vida cristã é a que Deus opera em nós, a transformação, a obediência, o adorar a Deus, uma vida de adoração e louvor; são todos resultados do que Deus está fazendo em nós. O que ele faz em nós flui a partir do que ele fez por nós. Uma coisa que Deus está fazendo em nós é o fruto do Espírito Santo. Esta é a obra de Deus em nós. O fruto do Espírito Santo cresce em nossas vidas, como resultado do evangelho, ou seja, um constante arrependimento e fé na obra de Cristo na cruz. Essa também é a base da nossa obediência ‐ aquele que o ama, o obedece ‐ nosso amor por ele é fruto do Espírito Santo e é ele quem o produz. Romanos 5:05 diz que a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Recebemos de Deus aquele amor que nos leva a obedecer. Recebemos essa obra de Deus pela fé, quando nos arrependemos da nossa falta de amor; que é um pecado. Arrependemo‐nos de nossa falta de amor ao Senhor, nossa falta de amor ao próximo e aceitamos pela fé o Espírito Santo em nossas vidas. Se nós mesmos pudéssemos produzir esse amor, quem receberia a glória? Seriamos você e eu.
Recentemente vieram os diáconos da nossa igreja e eles disseram que a economia da igreja estava a baixo, queriam que eu pregasse sobre administração, de modo que as pessoas começassem a ofertar mais. Eu tive que explicar para os diáconos que não se produz dizimistas pregando sobre administração. Em vez disso, prega‐se administração à luz de Cristo. A chave não é compreender a nossa responsabilidade, a chave é o que Cristo fez por nós. Verdadeiros administradores só se conseguem através do trabalho de Deus, é resultado do que Deus está fazendo na vida dessa pessoa. É por isso que o apóstolo Paulo disse: “eu não quis saber coisa 20
Viver no Poder do Evangelho alguma entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado (1 Coríntios 2:2); porque Cristo e este crucificado é a obra que o Espírito Santo produz o em nossas vidas. Eu respondi aos diáconos que continuaria pregando a Cristo, mas pregaria sobre Cristo à luz de serem bons administradores. Pedimos a Deus que ele produza em nós esse fruto do Espírito, de forma que pelo amor a Deus sejamos melhores administradores, sejamos mais liberais, mais generoso e não olhando para as coisas que possuímos. Tudo isso surge como um resultado do trabalho de Deus em nossas vidas.
C. O QUE DEUS FAZ ATRAVÉS DE NÓS
Somos instrumentos nas mãos de Deus; mas a obra é de Deus, de modo que ele receba toda a honra e toda a glória. Se evangelizarmos a uma pessoa e esta aceita ao Senhor Jesus Cristo, fomos, então, instrumentos nas mãos de Deus. Não somos nó os que salvamos, mas Deus.
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Viver no Poder do Evangelho 7
A aliança com Abraão
Gênesis 15:1‐17 é uma das passagens que nos ensina da melhor forma que a nossa vida cristã é obra de Deus, desde o início até o fim. Ela descreve a aliança que Deus fez com Abraão.
O que estava acontecendo? Essa passagem é difícil de compreender sem entender um pouco da história. Nos dias de Abraão, haviam dois reis que queriam fazer um pacto de não‐agressão, eles pegavam os animais (assim como Deus pediu para Abraão fazer) e os partiam, pegavam as partes dos corpos quebrados e os colocavam aqui e ali; assim faziam com diversos animais. Era algo um pouco grotesco, não era bonito, mas tinha um propósito. Acontece que estes dois reis que estavam indo fazer pacto de não agressão, andavam entre os animais mortos e um dizia ao outro: "Eu juro que nunca vou atacá‐lo, mesmo quando você estiver em apuros e for atacado por alguém eu virei socorrer‐te, serei seu aliado. " Não vamos apenas fazer um pacto de não‐
agressão, mas um pacto de ajuda mútua; assim um rei jurava ao outro, em seguida, o outro respondia: "Da mesma forma, eu juro que nunca vou cruzar suas fronteiras para o ataque. Eu nunca vou cruzar sua fronteira com raiva, e se eu cruzar, é só para o ajudar ou porque você me convidou." Os animais mortos representavam maldição e diziam o seguinte a respeito disso: "Se eu não mantiver este juramento, o compromisso solene que estou fazendo na vossa presença, se eu quebrar tudo o que estou prometendo; que eu possa ser assim como esses animais aqui destruídos. Que assim seja feito comigo, por não cumprir a minha parte no pacto." Então eles juraram um ao outro, como era de costume na época.
Deus vai até Abraão e diz a ele: "Olhe, eu vou fazer um pacto com você. Vá e encontre alguns animais e corte‐os pela metade." Abraão sabia exatamente o que estava acontecendo. Sabia porque fazia parte da cultura daquele tempo. Depois que os animais foram partidos, enquanto esperava que escurecesse, vieram as aves de rapina. Assim como nós, seres humanos, precisamos nos sentir útil, ele não se sentou para ficar sem fazer nada, mas colocou‐se a espantar os pássaros. Ali estava Abraão a assustar as aves de rapina que vinham. Ele tinha que se sentir útil e ativo, tinha que sentir que estava fazendo algo. A graça de Deus nos mostra que o nosso valor pessoal não está em nosso ministério. Nosso valor pessoal não está em nossas atividades ou nossas realizações. O nosso valor está no amor de Deus. O valor que adquirimos de nossas conquistas é uma quantia insignificante comparado com o valor que temos em Cristo Jesus. Aqui vemos a Abraão tentando ser útil, assustando os pássaros para se sentir valorizado.
Então, o que faz Deus? Você se lembra de Adão e Eva, quando Eva ainda não existia? Deus faz algo muito especial, ele apresenta a Adão a sua esposa, Eva. Gênesis nos diz que Deus colocou Adão em um sono profundo. Eu queria ter estado lá. Gostaria de ter visto a reação de Adão, quando viu Eva pela primeira vez. Acho que os seus olhos ficaram quadrados. "Caiu de boca aberta”. Que maravilha! Olha o que Deus tem feito! Ela é para mim! Bem, algo semelhante aconteceu alí, só que para outra finalidade. É fato a vontade que temos de sempre querermos nos envolver e nos entremeter na obra de Deus. Queremos participar no que Deus está fazendo para nos sentirmos úteis. Sentimos que o resultado do que Deus tem feito de alguma forma me 22
Viver no Poder do Evangelho dará crédito. Eu realmente quero receber os aplausos daquilo que Deus fez em minha vida. Há algo disso em cada pessoa, dentro de mim, em você, em todos nós.
Aqui vemos Abraão espantando os pássaros, fazendo o que vem à sua mente, mesmo quando Deus não lhe diz para fazer isso. Deus diz: "Se Eu não intervier, ele vai querer andar comigo entre os animais e jurar que vai cumprir o pacto." Isso não é possível, porque Abraão é incapaz de cumprir essa promessa.
No versículo 1 do capítulo 17 de Gênesis, encontramos o seguinte: " Abraão tinha 99 anos quando o Senhor lhe apareceu e disse: Eu sou o Deus Todo‐Poderoso, anda diante de mim e sê perfeito " . Sê perfeito.
Não havia nenhuma maneira que Abraão pudesse cumprir o pacto que exige a perfeição. Deus sabia que Abraão iria se intrometer ao menos que ele interviesse. Somente Deus pode caminhar entre os animais para satisfazer todas as exigências do pacto, os quais Abraão receberá pela fé. É por isso que Deus fez Abraão cair em um sono profundo e um grande temor veio sobre ele (Gn 15:09). Fica adormecido, mas não durante todo este processo, porque ele vê a Deus passeando como um fogo, caminhando entre os animais. Aqui Deus faz uma aliança, mas ele e só ele vai cumprir todas as exigências desse pacto. É por isso que Abraão não era permitido andar entre os animais. Esta aliança não é um trabalho de sócios. Na vida cristã você não se associa com Deus. Não é um trabalho em conjunto, onde ele recebe uma parte do crédito e você recebe o resto. Por isso não era permitido a Abraão participar. Isto era, do começo ao fim, uma obra de Deus. Deus abençoaria a Abraão e faria nascer dele uma grande nação. Através dele viria alguém que seria benção a todas as nações: Jesus Cristo.
O capítulo 15:06 é claro, simplesmente nos diz que Abraão creu em Deus e sua fé foi contada como justiça. Todas as condições e as bênçãos desta aliança são recebidas pela fé.
Abraão cumpriu a sua parte? Ele não podia cumprir porque ele não era perfeito. Até mesmo tinha que arrepender‐se de seu arrependimento, pois seu arrependimento também não era perfeito, e como resultado, ficava condenado; ou seja, deveria ser despedaçado como esses animais. Mas quem foi destruído por Abraão? Quem foi despedaçado? Quando celebramos a Ceia do Senhor e o pão é dividido, qual o significado deste ato? A divisão do pão fala a respeito de Cristo quando foi despedaçado, em certo sentido, tal como acontece com estes animais. Claro que nenhum osso foi quebrado, de forma que quando os soldados chegaram, quebraram os pés dos outros dois. Existem três profecias do Antigo Testamento: em Êxodo, em Números e em Salmos 34; onde falam que osso nenhum foi quebrado. Foi por isso que o soldado não quebrou as pernas de Cristo quando ele estava na cruz. Ele já estava morto quando com uma lança foi ferido, saindo dele sangue e água para que a profecia fosse cumprida. Mas o que estava acontecendo? Cristo estava pagando a condenação do pacto, porque, como Abraão, não podia satisfazer as condições da aliança. Cristo cumpriu todas as exigências do pacto perfeitamente. Pagou até mesmo a pena que correspondia a Abraão por não poder cumprir. Cristo cumpriu o pacto em perfeita forma em seu lugar.
2ª Coríntios 5:21, é uma importante passagem que diz o seguinte: "Aquele que não conheceu o
pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feito justiça de Deus." Temos cumprido perfeitamente a aliança que Deus fez ao estar em Cristo Jesus. Deus vê a você e a mim como seres perfeitos. Essa é a única maneira para que ele possa nos aceitar. Ele aceita apenas pessoas 23
Viver no Poder do Evangelho perfeitas. Você diz assim: Bom, mas eu não sou perfeito. Sim, você é perfeito em Cristo. Aqui nos diz que ele levou o seu pecado e te imputou a Sua justiça. Portanto, somos feitos justiça de Deus nele. Em Cristo, Deus não vê suas imperfeições, só vê a justiça de Cristo quando te vê; a justiça de Deus. Diz aqui que fomos feitos justiça de Deus, a qual é a justiça perfeita. Você e eu temos sido declarados justos diante de Deus porque Cristo cumpriu toda a aliança. Cumpriu todos os requisitos da aliança através de sua perfeita obediência. Até a condenação que corresponde a nós por não cumprir o pacto, isso Cristo também cumpriu na cruz do Calvário. Ao mesmo tempo que aceitamos o dom da vida eterna em Cristo Jesus, aceitamos, juntamente, a justiça perfeita, que é nossa pela fé nele. 24
Viver no Poder do Evangelho 8
O quanto Deus te ama?
2 Coríntios 5:21
Suponhamos que eu tenha uma mesa. Existem épocas em que as mesas estão baratas, e aproveitando os preços baratos, acabei comprando uma. Algo foi colocado por cima da mesa para cobri‐la, pode ser fórmica, podem ser de diferentes materiais, mas o que está por baixo é muito barato e não tão bonito. De acordo com o uso, esta proteção que está por cima torna‐se feia. A justiça de Deus não é assim para conosco. A justiça de Deus não nos cobre, mas ela é como uma mesa de mármore. Estou pensando em algo valioso. Qual valor podemos dar à justiça de Cristo? Neste caso, não se trata de um pouco de mármore por cima, pois se este mármore é picotado, mais mármore será encontrado. Quando Deus vê a sua alma e vê a sua vida, ele só vê a justiça de Deus. Nós fomos feitos justiça de Deus em Cristo Jesus. O quanto Deus te ama? Só podemos responder a essa pergunta se você responder o quanto Deus ama a seu Filho, o próprio Senhor Jesus Cristo. Porque em Cristo, ele vê em seu Filho o meu substituto e o seu substituto. Então, o quanto Deus te ama? Ele te ama tanto quanto ama a Cristo. Você está em Cristo, você é perfeito, porque ele cumpriu a lei perfeitamente por você. A vida cristã é a obra de Deus. Você não pode acrescentar nada à perfeição. Tudo o que você adicionar será imperfeito. Isto é, vai estragar o que Deus tem feito, pois o que ele tem feito você o recebe pela fé. Deus derrotou de forma perfeita a Satanás na cruz. Pela fé, você aceita a vitória que Cristo conseguiu ao seu favor (Colossenses 2:14‐15).
Qual é a diferença entre a vida pela fé e viver em obediência? Qual a diferença entre os que procuram obedecer a Deus por esforços próprios e viver pela fé? A tendência humana é sempre abandonar a graça de Deus, que é sempre centrada em Deus, e retomar as obras como um substituto da graça, que sempre são antropocêntricas. É muito importante que saibamos diferenciar entre estas duas posições. Para ver esta verdade, vamos a Gálatas 3. O apóstolo Paulo tem algumas palavras duras para os irmãos da Galácia: "Ó insensatos gálatas! Quem tem
enfeitiçado a vocês para não obedecer à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi
evidenciado, crucificado, entre vós? (Ou seja, a obra de Deus na pessoa de Cristo foi claramente apresentada) Só quisera saber isto de vós: Recebestes o Espírito pelas obras da lei (Isto é, pela sua obediência), ou recebestes a graça de Deus por reconhecerem suas verdadeiras condições como
pecadores e acreditando nas promessas de Deus em vosso favor, àquilo que Deus fez em vosso
favor? Só isto quero saber de vocês: Recebestes o Espírito pelas obras da lei (Pela vossa obediência) ou pelo ouvir com fé? Tão estúpido sois vós? Tendo começado no Espírito (Isto é, tendo começado pela obra de Deus), acabeis agora pela carne (ou seja, aquilo que vocês fazem)?
Será em vão tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. Aquele, pois, que os dá o
Espírito, e que opera milagres entre vós, fá-lo pelas obras da lei, (como resultado de vossa obediência) ou pela pregação da fé?” O apóstolo quer saber: Qual dos dois é o caso? No versículo de número 1, haviam aceitado ao Senhor Jesus Cristo pela fé, somente pela fé, na obra completa e absoluta de Deus. Eles entenderam perfeitamente. Mas eles mudaram o lema da vida cristã e agora ele era: "O justo viverá pela obediência." Agora eles acreditam que as bênçãos de Deus viriam como um resultado 25
Viver no Poder do Evangelho daquilo que eles conseguiram: seus méritos, suas conquistas, sua obediência, todos baseados em suas próprias idéias ou leis que eles inventaram.
Colossenses 2:6 diz: "Da mesma forma que você recebeu o Senhor Jesus Cristo, assim também
andai nele." Eles não receberam do Senhor Jesus Cristo com base em suas obediências, mas receberam do Senhor Jesus Cristo segundo a obediência de Cristo na cruz, feita em seu favor. Pela fé é que recebemos tudo que Deus tem feito (foi assim como começaram). Cristo foi claramente apresentado (a obra de Deus ao seu favor), e assim eles o aceitaram pela fé.
Paulo está chateado e diz em Gálatas 3:03: Vocês são tão estúpidos! São tão tontos! Lembre‐se que o livro de Gálatas começa contando que haviam trocado o evangelho muito facilmente por outro evangelho. Diz, também, que não havia outro evangelho, mas eles inventaram outro. O evangelho que eles inventaram foi o evangelho das obras, obras de obediência, que é a base de toda falsa religião.
Toda falsa religião baseia‐se na obediência humana em vez de obediência divina. Baseia‐se na obra do homem no lugar da obra divina. O trabalho humano é o alicerce, a base de toda religião falsa. Eles haviam deixado o evangelho, que é de pura graça através da fé e completamente obra de Deus, e o misturaram com obras humanas. O apóstolo Paulo estava muito chateado, disse que eram "anátema" os que faziam tais coisas, pois haviam abandonado o verdadeiro evangelho, haviam deixado a graça. De fato, haviam abandonado a Cristo.
Em Gálatas 3:5, Paulo está chamando a atenção e perguntando‐lhes sobre as maravilhas que Deus faz entre eles. Elas são feitas como resultado de sua obediência? Essa é a pergunta no versículo 5. Deus quer fazer maravilhas em seu meio, quer realizar Suas obras. Porém, se são feitas como resultado de sua obediência, quão bem você deverá obedecer para que ele faça essas maravilhas? Perfeitamente é a resposta a essa pergunta. É isso que Deus pede, a perfeição. Se a vida cristã será vivida com base em nossa obediência, então, essa obediência deve ser perfeita. Deus exige que nossa obediência seja perfeita. Na realidade, Deus faz maravilhas no seu meio através do “ouvir com fé”, de tal forma que a obra seja de Deus e não nossa. É muito óbvia a resposta que Paulo quer deles. Ele quer que eles digam que a vida cristã é obra de Deus e que Deus não nos abençoa baseado em nossa obediência imperfeita. Ele nos abençoa de acordo com nossa fé, uma fé no que Deus promete fazer em nossas vidas. Essa é a resposta que ele quer. Há uma tendência no homem para sempre deixar a graça e focar as boas obras como uma forma de receber as bênçãos de Deus. Tentar agradar a Deus, com base no que o homem faz, ao invés da obra santificadora de Cristo, recebida pela fé. Havendo dito isto, imagine a minha mão fechada; todos os dedos são dobrados em direção à palma da mão, não é? Nós somos como este punho, vemos tudo encurvado para dentro. Assim somos por natureza, antropocêntricos. O Espírito de Deus vem para endireitar um punho dobrado para dedos apontando para ele. Com apenas um breve cochilo, acordamos mais uma vez como um punho. O Espírito Santo é muito paciente, abre os nossos punhos para começar a apontar para ele, porque por natureza somos centrados no homem como um punho. Há algo que nos leva a crer que a vida cristã está baseada no que eu faço. Isto é o que estava acontecendo na igreja da Galácia. Ao fazer isso, deixaram de focar no trabalho de Deus e se concentraram no trabalho humano. Todo ser humano gostaria de uma pregação assim: "Cinco 26
Viver no Poder do Evangelho coisas que você tem que fazer para receber “isto” de Deus. ”O que eu tenho que fazer?” Isso nos agrada, gostamos de sentir que temos feito algo de alguma forma.
A resposta do apóstolo Paulo refere‐se a aceitar o que Deus quer fazer através da fé e, portanto, toda a obra é dele, do começo ao fim. Lembre‐se que a vida cristã é uma obra sobrenatural, você e eu não a podemos fazer. Nós somos incapazes de fazer sequer uma pequena parte da vida cristã. Nós aceitamos tudo pela fé. O poder, a direção, tudo vem de Deus. Dessa forma, ele recebe toda a honra e toda glória, pois tudo é obra dele. 27
Viver no Poder do Evangelho 9
Escravidão ou promessa
Este conceito de viver baseado na fé, por ser difícil de entender, o apóstolo Paulo, no capítulo quatro, nos dá uma ilustração na qual iremos meditar. Ele quer que vejamos e entendamos a diferença entre o caminhar pelas obras (o esforço humano) e o caminhar pela fé. O versículo 11 do capítulo 3 (Gálatas) mostra o lema do cristianismo: Pela lei ninguém é justificado diante de Deus, pois o justo (ou seja, que já foi salvo) viverá pela fé.
Paulo está dizendo: Vocês mudaram o lema para: "O justo viverá pela obediência." Vocês tomaram o lema de toda falsa religião e o adotaram. Se adotarmos o lema "O justo viverá pela obediência" somos anti‐Cristo. Este é outro evangelho, não pertencendo ao Evangelho, assim nos explica o primeiro capítulo de Gálatas 1: 6,7. É por isso que é tão importante e o apóstolo Paulo fala de forma tão intensa: "Ó gálatas insensatos, vocês são tão estúpidos". Ocupa palavras maiores porque isto é fundamental para a vida cristã. A vida cristã não se baseia em nossa obediência. A obediência não é descartada, mas está baseada na obra de Deus, a qual produz obediência. O apóstolo Paulo, sabendo que isso é difícil de compreender, nos dá uma ilustração. Eu também não havia entendido isto até vê‐la. Capítulo 4:21 ‐ 05:01: "Diga-me, os que quereis estar sob a lei:
Não haveis ouvido a lei? Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da
livre ". Aqui eu quero fazer um parêntesis; estes dois filhos representam o viver pela fé e o outro o viver pelas obras. Um deles é escravo e representa o farisaísmo, enquanto o outro está livre e representa a obra de Deus que se recebe pela fé. Este é chamado o Filho da Promessa. É promessa, pois é pela fé, é cem por cento obra de Deus.
Versículo 23. Mas o da escrava nasceu segundo a carne, ou seja, pelo esforço humano; ma o da
livre, pela promessa, ou seja, por Deus. Ele permitiu que passassem por muitos anos e não podia dizer: Olhem o que fizemos! Este filho seria obra de Deus, chamado o Filho da Promessa.
Versículo 24. O qual é uma alegoria (poderíamos dizer uma imagem), porque essas mulheres são os dois pactos: o do Monte Sinai (onde foi dada a Lei perfeita de Deus. Lembre‐se que estes legalistas tentaram fazer da obediência a pedra angular da vida cristã), o qual gera filhos para escravidão (asseguro‐vos que o cristão que tem como lema: "O justo viverá pela obediência”; é um escravo); este é o filho de Agar. Porque Agar é o monte Sinai na Arábia e corresponde à Jerusalém que agora existe, pois esta, juntamente com os seus filhos estão na escravidão (estão na escravidão da lei que exige perfeita obediência para agradar a Deus e assim receber suas bênçãos por meio da Lei). Porém, a Jerusalém do alto, a qual é a mãe de todos nós, é livre.. Porque está escrito: Alegra‐te, ó estéril, que não deste à luz, rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da desolada do que os filhos da casada. Então irmãos, assim como Isaque, somos filhos da promessa. Mas, como então o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora (não é uma guerra tremenda entre a graça de Deus e as obras humanas. Entre a vida de fé e vida de obediência. Uma é de Deus e a outra dos homens. A Bíblia nos diz que um perseguiu ao outro. É uma luta de morte). 28
Viver no Poder do Evangelho Quando alguém prega a graça receberá perseguição. Se você receber a mensagem do Apóstolo Paulo, sua vida não será mais fácil; em certo sentido, será mais difícil, pois você será atacado por aqueles que acreditam firmemente que a vida cristã é o resultado de sua obediência. Então, irmãos, assim como Isaac, sois filhos da promessa. Assim como o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também é agora. Mas, o que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho porque não herdará o filho da escrava com o filho da livre. De maneira que, irmãos, não somos filhos da escrava (não somos filhos do Sinai), mas da livre. "Permanecei firmes, portanto, na liberdade com que Cristo nos libertou, e não estes
novamente sujeitos ao jugo da escravidão".
O que aconteceu? Deus havia feito uma promessa a Abraão e disse: Você vai ter um filho e esse filho será abençoado por Deus. Será o herdeiro, o filho da promessa. Ele terá filhos, que terão filhos, que terão filhos e, finalmente, virá o filho da promessa; que é Cristo. Através deste serão abençoadas todas as nações da terra. Não há dúvida de que Abraão quis cumprir a vontade de Deus em sua promessa.
Estes dois caminhos, o da escravidão e o da promessa têm o mesmo propósito: cumprir a vontade de Deus. Assim, ambos têm um propósito nobre. Ambos estão preocupados com a vontade de Deus; tanto os filhos da escrava como os da livre. Deus prometeu a Abraão e a Sara que teriam um filho. Posso ver a Sara conversando com todos os seus vizinhos dizendo‐lhes: Vou ser uma mãe. Minha esposa e eu esperamos 10 anos e queríamos ter filhos, mas não foi possível. Tivemos que esperar muito tempo. Dissemos que se tivéssemos um menino, o chamaríamos de Samuel, porque significa "pedido a Deus". Esperamos um longo tempo.
Abraão e Sara esperaram muitos anos. Abraão tinha 100 anos e Sara 90 anos. Sara provavelmente pediu ao carpinteiro para que lhe fizesse um berço. Ali já estava o berço e os presentes que as vizinhas haviam dado para a chegada do bebê; guardaram essas coisas ano após ano. Eles sabiam que era a Vontade de Deus que tivessem um bebê. Conforme os anos passaram, Abraão e Sara disseram: "Nós não estamos fazendo o suficiente, tudo o que estamos fazendo é crer em Deus, é hora de começarmos a obedecer. Então, eles mudaram de direção. Disseram que o caminho para cumprir a vontade de Deus não seria através da fé, mas sim, através da obediência. Que resultado tivemos seguindo o caminho da fé? Nenhum, absolutamente nenhum. Certo dia Sara diz: Ei Abraão, Agar não é tão velha como eu, não é tão feia. Deus disse que devemos ter um bebê, vamos fazê‐lo. Obedeçamos a Ele, é tempo de obedecer. Muitos anos se passaram sem que nada aconteça, essa historia de andar pela fé não funciona, é melhor irmos pelo caminho da obediência. Aqui está a minha serva Agar. Deus quer que tenhamos um filho, então vamos lhe dar uma criança. Obedecendo a Deus, apresentaram‐lhe um filho. A resposta de Deus é basicamente: "Quem fez isso? Você ou eu? Disseram‐lhe: Deus, não nos foi revelado que era sua vontade que tivéssemos um filho? Deus disse: Sim, mas vocês estão mudando a caminho. Não estão dispostos a acreditar que eu vou fazer isso, acreditam que vocês têm que fazê‐lo e apresentar o resultado a mim. Não é assim a vida cristã". Eles cumpriram com a Vontade de Deus, mas Deus não aceitou porque não era obra dele. Isso não é caminhar em obediência, é tentar fazer a Vontade de Deus separados da fé na obra de Deus, mas com a confiança naquilo 29
Viver no Poder do Evangelho que conseguimos. Devido a isso Deus decidiu esperar mais 14 anos para cumprir sua promessa. Uma vez que nenhuma clínica de fertilidade ajudaria nem a um nem ao outro, ninguém poderia dizer: "Olhe o que o Centenário fez! A mulher de noventa anos, olhem o que ela fez." Não, eles já haviam passado do tempo para terem filhos, isso era impossível.
Paulo usa esta ilustração porque aos seus olhos isso era impossível, foi necessário uma obra sobrenatural de Deus para que eles pudessem ter um filho. A vida cristã é um milagre. Você acredita em milagres? Eu acredito em milagres, porque a vida cristã é um milagre; ela deseja que sejamos transformados pelo poder de Deus baseado na fé, e que isto seja obra de Deus. Que o fruto do Espírito em nós: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade; tudo o que Deus está fazendo e tudo o que seja dele o recebamos pela fé. Arrependendo‐nos, aplicando o Evangelho de Deus em nossas vidas e aceitando o trabalho de Deus pela fé. É difícil esperar‐mos por uma obra sobrenatural. Queremos nos envolver, assim como Abraão entre os animais quando não obteve os resultados que ele esperava, ao invés de caminhar pela fé e esperar que Deus fizesse a obra. Essa é a diferença, esta é a ilustração que o apóstolo Paulo nos mostra para vermos a diferença entre andar pelas obras (ser um escravo da lei) e andar pela fé, depender de Deus e que Ele cumpra sua promessa. 30
Viver no Poder do Evangelho 10
Então, para que serve a lei?
É importante que neste momento nos perguntemos: Para que serve a lei? Por acaso a graça é anti‐lei? Não. Nós precisamos ver a importância e o papel da lei. Ela tem três objetivos; em primeiro lugar, Romanos 3:19‐20 nos diz que pela lei vem o conhecimento do pecado. A lei foi dada para que percebamos que não a conhecemos e não a temos obedecido. A lei nos deixa mal, nos ajuda a ver nossa verdadeira condição diante de Deus. Nós não podemos aceitar o evangelho sem primeiro reconhecer que somos pecadores, reconhecer nossa verdadeira condição diante de Deus. O Espírito Santo utiliza sua lei perfeita para demonstrar que não temos amado a Deus como deveríamos, nem mesmo amado ao nosso próximo. Isso quer dizer que a lei de Deus nos mostra nossa condição espiritual, a de que estamos em falência.
Em segundo lugar, Gálatas 3:24 nos diz: "Assim, a lei nos serviu de aio (nosso tutor) para nos
conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé (não por obediência à lei, mas pela fé)." O objetivo é levar‐nos a Cristo e àquilo que ele está fazendo em nossas vidas. A Lei foi dada para ajudar‐nos a ir em direção ao Senhor Jesus Cristo, a única pessoa que pode nos ajudar. A tarefa do Espírito Santo é aplicar a obra de Cristo em nossas vidas, tudo aquilo que Cristo realizou na cruz. Cristo obteve o fruto do Espírito Santo, mas este o aplica e o produz em nossas vidas. Cristo pagou por esse amor, essa alegria, por esta paz; ele o conseguiu. O Espírito Santo aplica o que ele conseguiu em nossa vida e o torna uma realidade.
Em terceiro lugar, a lei nos mostra o que o Espírito Santo quer produzir em nossas vidas. O resumo da lei é o amor. O fruto do Espírito é amor. 2ª Coríntios 3:18 diz: "Olhando com o rosto
descoberto a glória do Senhor, somos transformados á mesma glória." Está falando da uma mesma imagem, a imagem de Cristo, seu caráter. O que Deus está produzindo em nós é o caráter de Deus, a santidade de Deus. Estamos sendo transformados para a semelhança de Cristo. A lei nos diz como é o Cristo que cumpriu com a lei. Ele viveu de forma perfeita a lei de Deus. Ao vermos a Cristo somos transformados e o Espírito Santo faz crescer em nós a santidade de Deus. Existem duas formas de santidade: A objetiva, aquilo que Deus vê em nós e nosso crescimento diário nessa realidade, que é obra do Espírito Santo. É também um processo onde Ele faz com que nossa língua seja como a do Senhor Jesus Cristo e já não estamos mais a dizer mentiras. Começa a transformar a nossa língua, como resultado de transformar nossos corações.
Vou usar um exemplo e espero que seja útil: A Lei de Deus é como um mapa; imagine que na sexta‐feira vou viajar do México para Nova York. Agora, peguei um mapa e vi onde está México e também vi onde esta Nova York. O mapa me diz onde estou e para onde quero chegar. Para isso serve um mapa e para isso serve a lei; nos diz onde estamos. Nós olhamos e percebemos que estamos errados, que somos pecadores. Esse é o propósito da Lei, mostra os nossos pecados e que agora existem dois caminhos. Eu posso conseguir ir pelo caminho da obediência e depender da lei. Agora eu quero que a lei me leve do México a Nova York. Mas Romanos 8:3 nos diz algo muito significativo a respeito da lei: ela é impotente e débil. A lei é a chave para a vida cristã, nos Diz onde estamos e também nos diz o que Deus quer produzir em nossas vidas. Mas aquele que depende da obediência diz: "Olhe, aqui esta a lei e peço que a lei me leve do México até Nova 31
Viver no Poder do Evangelho York." Ou seja, sobe‐se em cima do mapa como se fosse um tapete mágico, se elevará e a lei o levará à Nova York. A lei não nos levará para onde queremos ir.
Romanos 8:03 nos diz: "Porque o que era impossível à lei, que estava enfraquecida pela carne,
Deus o fez(teve de intervir e teve que fazer tudo), enviando o seu próprio Filho, em semelhança de
homem pecador, como oferta pelo pecado. "
Não vou subir em cima do mapa para me dizer quem eu sou e onde eu tenho que ir. Subirei no meu carro porque ele tem poder, tem gás, um motor, tem rodas. Sim, levarei este mapa que é o meu guia, é muito importante para mim. Eu não vou deixar o mapa de lado e dizer: "Eu não preciso de mapas", pois eu tenho um carro. Agora a lei nos conduz a Cristo e Cristo é como o carro. Ele é o poder, a fé nele ativa a obra do Espírito Santo em nossas vidas e começa a transformação. Mas isso não vai ser por meio da lei. É por isso que não pregamos, principalmente, a obediência, pregamos a vida de fé que produz obediência. A lei define essa obediência, mas, em absoluta dependência de Cristo, porque nele está o poder. Entende o que eu estou tentando dizer? Se dependermos da lei e pregarmos apenas a obediência, estaremos seguindo o caminho da escravidão e tornamo‐nos escravos da lei. Assim, nunca teremos completa segurança, nunca poderemos ter certeza se Deus nos aceita ou não, porque não teremos certeza se temos cumprido suficientemente bem a lei para agradar a Deus. Mas o fato de que Deus está satisfeito com você não depende de quão bem você obedeceu hoje. Em seu melhor dia, quando tiver cumprido a lei da melhor maneira, as vossas boas obras e obediência ainda são trapos sujos diante de Deus. Se dependesse de você e de quanto você tem mantido a lei, Deus não ficaria satisfeito com você. Por isso a vida cristã é pela fé na obra de Cristo, não é baseado em nossa obediência que recebemos as bênçãos.
Em Cristo somos perfeitos e Deus nos aceita plenamente. Agora temos a liberdade para obedecer, sabendo que as bênçãos espirituais não são baseadas em nossa obediência, mas baseadas em nossa fé em Cristo, que produz poder, o poder de Deus para obedecer. Este é o Evangelho atuando em nós, é Cristo operando em nós, é o poder de Deus. Não é o mapa (a Lei) que nos leva para onde queremos ir, mas Cristo. O poder transformador para o crente é o evangelho, é outra maneira de dizer que sempre aplicamos a Cristo e o Evangelho a todas as áreas da vida cristã.
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Viver no Poder do Evangelho 11
O Evangelho nos personagens do
Antigo Testamento
Acreditamos que os meios da graça são o caminho para crescer e isso é verdade. Nós não crescemos longe da Palavra de Deus, não crescemos longe da oração, não crescemos longe da comunhão com Deus, não crescemos longe do culto. Eles são os meios da graça que Deus tem para o nosso crescimento. Mas há algo mais básico do que os meios da graça e isso é o Evangelho, devemos aplicar o evangelho aos meios da graça. Sei que estou repetindo isso, mas volto a dizer que isto é muito importante. Se não lemos a Palavra de Deus com fé, por exemplo, Deus pode utilizar a Sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo, para produzir fé em nós. Você pode fazê‐lo, porque a fé vem pela pregação, e a pregação da Palavra de Deus. Mas se continuarmos a ler sem a fé, a Palavra de Deus não é eficaz em nossas vidas. É eficaz apenas para aqueles que o Espírito de Deus produz o dom da fé. Se lermos a Palavra de Deus e a separamos de Cristo e do que ele tem feito, essa leitura não servirá porque a Palavra de Deus é a revelação do Redentor. É a revelação de Cristo, não se deve ler a Palavra de Deus sem ver a Cristo. Sim, é possível, mas não se deve nem mesmo no Velho Testamento.
Suponhamos que eu estou pregando sobre Daniel e digo: Daniel era obediente a Deus e amava a Palavra de Deus; ele era um homem de bom oração. Abria a janela de sua casa e orava publicamente, onde todos podiam vê‐lo, fazia parte de seu testemunho. Sejam agora como Daniel. "Essa é uma mensagem cristã? Não! Esta mensagem poderia ser pregada em uma sinagoga judaica e não se ofenderiam; por quê? Porque os judeus não são cristãos". Preguei sobre Cristo? Não, preguei sobre Daniel. É possível pregar a Palavra de Deus e a separar das pessoas que esta palavra destina‐se a revelar. Não há transformação na vida dos cristãos pregando sobre Daniel ou o Rei Davi e todos os bons exemplos lá fora. Quem fez a diferença na vida de Daniel? Foi Cristo. Quando eles sacrificaram um cordeiro, isso representava a Cristo. Não significa que salvação no Antigo Testamento era trabalho do homem e que no Novo Testamento é obra de Deus. Não significa que Daniel foi salvo por seus próprios méritos e, em seguida, no Novo Testamento tenha sido pelo trabalho de Cristo. Existe apenas um caminho para a salvação, do começo ao fim.
É por isso que Abraão é chamado o pai da Fé, Romanos 4:13,14, era cristão também. Sua fé estava naquele que foi prometido, que é Cristo. De modo que não podemos, mesmo que às vezes o fazemos, pregar sobre homens da Bíblia e dizer: agora sejam como esta pessoa. Devemos dizer que essa pessoa foi dessa maneira porque ele viveu pela fé em Cristo. O rei Davi esperava o descendente que nasceria de sua linhagem, o qual foi Cristo. Davi viveu pela fé em Cristo Jesus. Pregamos sobre estes personagens do Antigo Testamento como exemplos do que acontece em pessoas que vivem pela fé no trabalho de Deus. É assim que eles são apresentados no Novo Testamento, não separados de Cristo; são apresentados como aqueles que têm fé em Cristo.
Hebreus 11 é um grande exemplo, são homens cristãos, os homens que seguiam a Cristo. Eles não entenderam o que nós entendemos, porque a revelação do Antigo Testamento não havia chego à progressão do Novo Testamento. Assim, encontramos desde Gênesis 3:15, com a 33
Viver no Poder do Evangelho promessa de Cristo a Adão e Eva, porque Cristo era a única esperança para os nossos primeiros pais. 1ª Coríntios 1:23‐24 diz: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus,e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus". Afirmando que o verdadeiro crente vive constantemente ao pé da cruz. Não existe nenhum poder em sua vida sem Cristo. Resumi em 1ª Coríntios 02:02: "Porque nada me propus a saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado ". Isto é, o apóstolo Paulo não estava pregando sobre Jacó ou sobre a vida de Isaac, aqui nos diz o que ele pregava. Diz aqui que ele não se propôs pregar coisa alguma entre eles a não ser a Cristo, e este crucificado. Como pode pregar sobre Jesus Cristo se você estiver falando de Abraão? Lembram‐se quando Ele pediu a Abraão para sacrificar a seu filho Isaac? O que foi colocado em lugar de Isaac para esse sacrifício? Um anjo veio e disse: Não, porque você tem demonstrado sua fé em Deus. Em Hebreus 11:19 nos diz que Abraão achava que Deus o iria ressuscitar dos mortos. Abraão estava disposto a sacrificar seu filho, e não por obediência (o que se costuma pregar), mas porque acreditava que Deus poderia ressuscitar os mortos. Sabia que a promessa vinha de Isaac e sua descendência. Ele pegou uma faca e estava disposto a sacrificar o filho da promessa, não por obediência; ele estava disposto a obedecer, pois sua obediência provinha de sua fé em que Deus era poderoso até mesmo para ressuscitar Isaac e continuar a cumprir o que ele havia prometido fazer. Assim vivemos ao pé da cruz, onde Deus já fez tudo por nós. Quer ter a certeza do amor que Deus tem por você? Ajoelhe‐se ao pé da cruz. O amor de Deus inundará o seu coração, pois a expressão suprema do amor de Deus é a morte de Jesus Cristo para você e para mim, a qual recebemos pela fé.
Termino este capítulo contando uma história verídica que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. Um homem que tinha um filho, o qual num acesso de loucura se escreveu no exército enquanto o pai estava fazendo todo o possível para ele não ir, pois era seu único filho e não queria que morresse. Este homem era muito rico.
Ele tinha contatos para fazer com que seu filho não entrasse no exército, mas seu filho foi para o exército e lá fez amizade com outro soldado. Numa certa ocasião, quando estavam entediados porque não houve luta naquele momento, um disse ao outro: 'Olha, eu não sei desenhar muito bem, mas eu achei esta folha (uma folha um pouco manchada, não muito boa), tenho um lápis e quero desenhar você. Como não sabia desenhar, fazia uma orelha muito longa, um nariz muito comprido, e entre apagando e redesenhando o rosto de seu amigo se formava. Mas este acabou morrendo poucos dias depois.
Quando o soldado voltou da guerra no Natal, ele foi visitar os pais do seu amigo que viviam não muito longe do seu povo. Conversou com eles e disse‐lhes as experiências que teve com o filho deles. Ele estava presente no momento em que rapaz morreu. Quando saiu, ele deixou o desenho que havia feito de seu amigo; apesar de ser um desenho simples e nada profissional, os pais aceitaram e disseram: Nós vamos colocar em um quadro. Muito obrigado, isto é muito valioso para nós.
Anos se passaram e esse homem morreu. Era um homem muito rico e colecionava arte, como pinturas de Rembrandt e outros artistas famosos. Quando ele morreu, em seu testamento, 34
Viver no Poder do Evangelho ordenou um leilão para vender tudo o que tinha. Chegaram colecionadores de toda a Europa. O leilão disse: "Temos que primeiro vender este quadro porque essa foi a condição do dono.” Ninguém queria comprar porque era óbvio que não tinham qualquer valor artístico, até que um vizinho ao reconhecer o retrato do jovem no quadro, o comprou por um preço muito barato. O encarregado do leilão disse: Querem saber de uma coisa? O leilão terminou, porque a instrução do proprietário era: "Quem comprar a pintura do meu filho, leva tudo".
Assim é a vida cristã; quem tem o Filho, tem a vida. Quem tem o Filho, tem tudo isso. Nós tentamos adicionar à obra de Cristo, mas em Cristo Jesus temos tudo o que precisamos para viver a vida cristã.
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Viver no Poder do Evangelho II
O farisaísmo:
A antítese
da Graça
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Viver no Poder do Evangelho 12
Em busca do perdido
Vimos que a vida cristã é obra de Deus do começo ao fim. A vida cristã depende: do que Deus fez por nós, especialmente na cruz; na pessoa de Jesus Cristo; sua morte; sua ressurreição; sua ascensão; sua intercessão por nós à direita de Deus Pai; sua segunda vinda, quando virá para nos levar a estar com ele para a eternidade. Resumindo, o que Deus fez, o que está fazendo e o que fará por nós.
Vimos também o que Deus está fazendo em nós, quando nós somos templo do Espírito Santo, Deus está nos moldando, está nos polindo, à imagem do Senhor Jesus Cristo. A vida cristã é o que Deus está fazendo em nossas vidas e assim o faz pela fé, tomando posse de suas promessas, requerendo tudo o que Ele prometeu para o crente.
A vida cristã é o que Deus faz através de nós, somos instrumentos em suas mãos. Quando estamos servindo ao Senhor, é realmente ele quem está trabalhando através de nós; nós somos seus instrumentos. Na verdade, existem três tipos de pessoas. Aqueles que estão a construir seu próprio reino, interessa‐lhes construir sua própria imagem e saber o que as pessoas pensam deles é importante para se promoverem. Há um pequeno grupo que estão ansiosos para estabelecer o Reino de Deus, querem servir ao Senhor. Eles colocam toda sua energia e toda a sua vida ao serviço de Deus, para construir o Reino de Deus, para construir sua igreja, para construir o povo de Deus.
Mas ainda há um grupo muito menor. Este grupo percebe que eles são instrumentos nas mãos de Deus e que não podem construir o reino de Deus. Disse Cristo em Mateus 16:18: "Eu edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Este é um grupo de pessoas que percebem que não são capazes de construir o reino de Deus, nem estabelecê‐lo ou fazê‐lo crescer. São oferecidos a Deus, dizendo: Senhor, eu quero ser um instrumento em suas mãos para que o Senhor estabeleça o seu Reino, Tu tens os seus planos e Tu tens a forma em que deseja atuar. Dá‐me o privilégio de ser um instrumento em suas mãos. Esse é o menor grupo de todos, reconhecendo que sem Deus, nada, absolutamente nada pode ser feito.
Estamos vendo o que é o oposto do evangelho. A verdade da questão é que o oposto do evangelho não é o que geralmente pensamos. Acreditamos que o evangelho são as boas novas da obra de Deus e o oposto é o pior da humanidade. Aqueles que representam o oposto do evangelho não são os piores, mas os melhores. O objetivo deste tema é mostrar que o que menos esperamos, o melhor da humanidade, é a antítese de Cristo e do evangelho. Em Lucas 15, há três parábolas. A primeira enfatiza a obra de Cristo, na segunda, o Espírito Santo e no final a obra de Deus Pai, que recebe o filho pródigo como ele é. O FILHO BUSCA OS PERDIDOS (NÃO AOS BONS). Em Lucas 15: 4‐7, vemos que o Bom Pastor tem cem ovelhas, deixa as noventa e nove ovelhas boas (as obedientes), as quais no final da parábola diz‐se que elas acreditam não precisarem de arrependimento porque elas pensam serem boas. Para estes, Jesus simplesmente vira as costas e 37
Viver no Poder do Evangelho vai atrás da ovelha perdida. Cristo não vai com os bons, mas com a ovelha rebelde e pecadora. Esta ovelha não queria saber de nada sobre o rebanho, nem das outras ovelhas ou do pastor das ovelhas. Esta ovelha quer seguir seu próprio caminho e Jesus vai atrás dela com amor e com muito sacrifício busca a ovelha perdida. Em um momento veremos porque Cristo contou esta parábola, mas em cada uma das três parábolas Cristo se identifica com o que estava perdido, em contraste com aquele que acreditava ser bom.
O ESPÍRITO SANTO NOS ILUMINA, NOS MOSTRA NOSSO PECADO E CONDIÇÃO DE PERDIDOS. Na segunda parábola, a moeda perdida, vemos a obra do Espírito Santo. A lâmpada acesa representa o Espírito Santo que nos ilumina. Foi o Espírito Santo quem guiou os homens santos para nos dar a Palavra de Deus. Os iluminou, os guiou e cuidou de tal forma para que a Palavra de Deus fosse escrita sem erros, sem equívocos. Podemos ter plena confiança nela porque o Espírito Santo os guiou. Mas a nós também nos guia para compreender a sua palavra, para examiná‐la e é o Espírito Santo quem aplica a sua palavra em nossas vidas de tal forma que vemos nossa grande necessidade, vemos quem é Jesus Cristo, nossa única esperança.
O PAI AMA AO PERDIDO (NÃO AO BOM) Lucas 15: 11‐32. Nesta parábola, Cristo não se identificava com o filho bom (o filho mais velho), o qual sempre obedeceu. As três parábolas abordam as três pessoas da Santíssima Trindade. Os três se identificam com os perdidos e não com os que acreditam serem bons.
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Viver no Poder do Evangelho 13
Os bons são rejeitados no
Reino de Deus
Os bons, ou seja, aqueles que acreditam serem bons, são rejeitados no reino de Deus. Isso é totalmente contra tudo o que pensamos. Nossos instintos humanos nos fazem pensar que Deus se identifica com o bem, mas aqui nós vemos que Deus rejeita o bem. Deus rejeita as pessoas que acreditam serem boas. Esta opinião provém delas mesmas, não de Deus; provém de corações orgulhosos.
Vemos em Lucas 15:1‐2 o seguinte: "E achegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para
ouvi-lo e os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este homem recebe pecadores e come
com eles." Porque você acha que os publicanos e pecadores se achegaram a Jesus? Imagine que o seu país é invadido por outra nação mais forte do que a sua e que há pessoas de sua própria nação que recolhem os impostos. Estes impostos não vão beneficiar nem a você nem à sua nação, mas são tributos para a nação conquistara. Todo o dinheiro não ajudará as escolas, estradas e tudo aquilo que se supõe que estes impostos deveriam beneficiar. Vá, então, a outro país; não seriam nada queridos os que cobram esses impostos. Quem adora um cobrador de impostos, o qual está tomando uma parte do seu salário? Mas se essa parte arrecadada vai para outros países, o cobrador torna‐se um traidor; os traidores nesta situação eram os publicanos, os quais Jesus amava.
Os coletores de impostos eram considerados traidores em Israel. Seus vizinhos não os queriam, nem os cumprimentavam. Se os encontrassem nas ruas, davam‐lhes as costas. Todos os rejeitavam. Mas são em pessoas como eles que Deus inicia seu trabalho de transformação e o continua ao longo da vida. Assim como em Filipenses 1:6: “Aquele que começou a boa obra em
nós vai completá-la até o dia de Jesus Cristo”. Que promessa! É ele quem faz o trabalho para as pessoas necessitadas como os cobradores de impostos e é ele quem prometeu aperfeiçoar o trabalho que começou em nós, ao longo da vida. Quando a graça de Deus começa a inundar o nosso ser, muda até mesmo o nosso semblante. A graça de Deus transforma até o nosso rosto de dentro para fora, não de fora para dentro. A graça de Deus muda a nossa cara. Como ele faz isso? Quando os publicanos e pecadores viram o rosto de Jesus, você sabe o que eles viram? Eles viram um "sim", viram aceitação; Jesus não lhes deu as costas. Muito provavelmente quando Jesus viu um cobrador de impostos, disse‐lhe: Bom, espero que a paz do Senhor esteja com você hoje. Esse publicano pensava: Este me trata igual aos outros. Havia uma aceitação que podia ser vista em seu rosto, de tal forma que o publicano disse: Esta pessoa me ama de verdade.
Em uma história verídica, um homem nos Estados Unidos queria atravessar um rio, na época em que a nação dos Estados Unidos estava sendo constituída. Quando chegou ao rio, não podia atravessá‐lo porque a chuva o havia aumentado e ele não possuía nem mesmo um cavalo. Então, vieram vários homens a cavalo, mesmo não sabendo quem eram eles, este homem olhou e 39
Viver no Poder do Evangelho perguntou a um deles se lhe poderia levar à outra margem do rio. Aquele homem lhe disse: Claro, com muito prazer, suba! Então, subiu e cruzou o rio, mas ao descer do cavalo um homem que estava em outro cavalo lhe perguntou: Ei, porque se atreveu a pedir ao presidente dos Estados Unidos, George Washington, uma carona para você atravessar de um lado para o outro? E ele respondeu: Ele é o presidente? Sim, respondeu o outro. A quem você pediu a carona e o levou de um lado para o outro é o presidente dos Estados Unidos. O homem disse: Eu não tinha idéia! Porque pediu justamente a ele e não um de nós? Bem, eu olhei para o rosto de cada um, e na face deste homem eu via um "sim". Apenas vendo o seu rosto acreditei que ele me diria "sim".
O que o mundo vê em seu rosto? As pessoas não se aproximavam dos fariseus, eles viam um rosto muito diferente, pois estes não conheciam a graça de Deus operando em suas vidas. O que eles viram fora espírito de crítica, condenação e rejeição; porém o rosto do Senhor Jesus Cristo refletia a graça de Deus. Assim é o rosto transformado que Deus quer que tenhamos, um rosto que reflita graça ao bêbado, ao viciado, à prostituta, ao homossexual, ao ladrão, ao assassino, a tudo o que o mundo condena. Deus quer que esta graça que flui de Cristo em nós e de nós a eles, que ela transforme o nosso rosto. Mas nosso rosto é transformado somente quando nosso coração está mudado.
O oposto do evangelho é um rosto que critica a todo mundo; não apenas um rosto, mas uma língua não convertida, uma linguagem que não está sob a graça de Deus. Você já sentiu essa rejeição e críticas de pessoas na igreja? Tenho certeza que muitos de nós já experimentamos, pois muitos que vivem lá são fariseus.
A CRÍTICA DOS BONS FARISEUS E ESCRIBAS A JESUS. Lucas 15:1‐2 Os fariseus criticaram Jesus, dizendo: O Senhor Jesus Cristo não pode ser a pessoa que ele diz ser. Se Jesus era o Filho de Deus, como ele diz ser, não andaria com esse povo que está andando. Foi justamente por essa crítica que o Senhor Jesus contou as três parábolas de Lucas 15. Porque ele andou com os pecadores, aqueles rejeitados por muitos, e com os condenados? Se o Senhor Jesus Cristo entrasse numa igreja hoje e os bons estivessem sentados do lado direito e do lado esquerdo estivessem os publicanos e pecadores, onde acredita que ele se sentaria? Sem dúvida, ele se sentaria com os publicanos e pecadores, mesmo que fosse mais fácil sentar‐se no lado direito por estar mais perto da porta. Os bons aqui presentes se sentiriam tristes e condenariam ao Senhor Jesus Cristo, dizendo: Como é possível sentar‐se lá? Você não sabe quem são eles? Será que não percebe que os bons somos nós? Qualquer pessoa decente se sentaria com nós que somos bons e não com eles!
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Viver no Poder do Evangelho 14
Os Bons contam com sua própria justiça
Lucas 15:29, Filipenses 3:09
OS BONS CONFIAM EM SUA PRÓPRIA JUSTIÇA. Deus não é contra uma vida correta e íntegra. Contudo, onde está nossa confiança? Onde está a nossa fé? Os fariseus tinham confiança em si mesmos, pois eles eram crianças “obedientes”. Seu lema era: o justo viverá pela obediência. Gálatas 3:11 dá o lema cristão: "O justo viverá pela fé". Um pouco mais tarde, veremos algumas escrituras que mostram que se pregarmos obediência, destruímos as promessas de Deus e a fé (Romanos 4:14, Romanos 9:30‐32, Gálatas 5:4). Devemos pregar a fé que produz obediência como resultado de um trabalho profundo do Espírito Santo em nossas vidas. Ao pregar a obediência como fruto da fé, pregamos o evangelho. A verdadeira obediência não é o mero resultado do esforço humano, é o resultado da obra sobrenatural de Deus na pessoa que é guiada pelo Espírito Santo.
Lembre‐se do exemplo de Abraão e Sara, de como eles começaram pela fé, mas não vendo os resultados por muitos anos, não conseguindo o filho prometido, decidiram mudar de caminho. Na verdade, o que eles decidiram foi tomar o caminho do fariseu ao tentar cumprir a vontade de Deus. O que eles sabiam era da vontade de Deus alcançada somente através do esforço humano, através da obediência, sem relação com a fé. A fé é a obra de Deus agindo em nossos corações, transformando‐nos. Neste tipo de obediência, Deus recebe toda a honra e glória, pois vem como um resultado direto do Espírito Santo em nossas vidas.
O que o filho mais velho disse em Lucas 15:29(Esse filho representa os fariseus)? Disse ao seu pai, o qual estava implorando para que entrasse, pois havia uma festa: Eu sempre te obedecí; não vou entrar. Eu não sei se você notou a ironia de que ele está dizendo e também a contradição. "Eu sempre te obedeci." Quando o pai pede para que o filho entre, ele diz: "não, eu não vou." No momento em que o filho declara que sempre o obedece, começa a desobedecer nesse momento e não percebe a contradição entre o que está dizendo e o que está fazendo. Suas ações vão de encontro àquilo que seu pai está pedindo. Seus lábios estão dizendo "eu vou obedecer", mas o coração duro do fariseu o faz agir mal. Na verdade, ele é o mestre de sua própria vida, e tomou a palavra de Deus, tomou a lei de Deus, o cristianismo e a religião como um casaco; algo exterior, mas por dentro não é algo transformador.
QUANTAS COISAS AGRADÁVEIS TENHO FEITO DIANTE DE DEUS EM 50 ANOS COMO CRISTÃO? (Ilustração) No ano de 1954, mais ou menos nessa época, eu tinha nove anos e abri meu coração para o Senhor. Pode ser que eu tenha sido um cristão antes disso, mas foi quando eu realmente entendi bem o que estava fazendo. Sendo assim, é pela graça de Deus que eu tenho mais de cinquenta anos no evangelho. Mas a minha pergunta é: Quantas coisas agradáveis a Deus eu tenho feito em cinqüenta anos como um cristão? Vou te dar três opções para escolher: Muitas, Algumas e Nenhuma.
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Viver no Poder do Evangelho Esta questão é complicada porque existem duas respostas corretas. Quantas coisas boas que você fez diante de Deus? A primeira resposta é: nenhuma. Em outro momento direi que também há outra resposta, dependendo em que situação essa resposta está baseada. Quantas coisas agradáveis a Deus você tem feito? Você dirá: "Quando temos momentos de louvor e adoração." Por acaso Deus não está satisfeito com a oração e louvor? A resposta é sim. Você só pode atender a uma pequena exigência que Deus tem para cada um de nós:"Amarás ao Senhor teu
Deus com todo seu coração e com toda a tua alma e com todas as tuas forças e com toda tua
mente" ou seja, amamos a Deus como Ele merece, em forma perfeita, e "Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo."
Se eu pude cumprir com esse pequeno requisito, Deus teve prazer em minha oração. A verdade da questão é que nunca amei a Deus como deveria, mesmo em meus melhores momentos, nem enquanto estou adorando e louvando ao Senhor. Eu não o estou amando da forma perfeita como Ele merece. Portanto, se minha adoração depende da minha capacidade de cumprir o que Deus quer, ou seja, minha obediência, ele não se alegrará em minha adoração. Nunca! Porque eu nunca o adorei como ele merece.
Pense agora sobre o que vimos a respeito do evangelho para o cristão. Se eu venho admito que não sou digno, que não posso adorar a Deus como ele merece, mas reconheço que Deus aceita pessoas indignas que se humilham diante dele e reconhecem o seu pecado, então eu sou aceito. O Senhor Jesus Cristo se relacionava com os indignos, os que não mereciam nada da parte dele. Seu rosto lhes disse "sim" quando todo mundo dizia "não".
Se eu vou adorar reconhecendo que sou um pecador, reconhecendo ao Senhor Jesus e peço: "Faz de mim um instrumento de adoração e louvor, limpe todo o meu ser para que reflita a sua glória e pelo precioso sangue de Cristo, purificai‐me." Agora eu vou adorá‐lo com fé e confiança em Jesus Cristo, em sua obra perfeita em mim. Vou adorara‐lo e estou aplicando o evangelho em minha vida, estou louvando, confiando no Senhor Jesus Cristo e sua obra a meu favor. Minha adoração e louvor são aceitos porque eu reconheço que é ele quem me faz digno, faz de mim um instrumento de adoração e louvor. Aqui o meu foco é ele e não eu. A forma como estou fazendo é como se eu o pudesse fazer perfeitamente. É claro que faço o melhor que posso porque Deus quer que o louvemos com todo o nosso coração, e com alegria colocamos todo o nosso ser em adoração e louvor. Porém, nossa confiança está no Senhor e não em nossa obediência.
A diferença entre um fariseu e uma pessoa que está aplicando o evangelho, é que o fariseu tem a sua confiança em suas próprias realizações, na forma como ele está obedecendo a Deus, ao invés de Cristo. Quando eu morava em Quillota‐Chile, fui a uma igreja presbiteriana que tinha dois grupos. Um deles gostava de adorar ao Senhor batendo palmas durante as músicas, levantavam as mãos, enquanto isso o outro grupo era mais introvertido e se sentia mais confortável louvando e adorando de do coração. Mas esta igreja se dividiu, foi muito triste. Ou seja, a foco não era Cristo, se preocuparam demasiado na forma em que louvavam a Deus. Algo totalmente externo, não interno. Ambos os grupos eram os fariseus! Minha esposa e eu somos um pouco diferente. Eu gosto de bater palmas com as músicas, sou mais expressivo. Ela é mais introvertida e sente que daquele jeito (do meu jeito) está chamando a atenção. Quando louvamos a Deus, especialmente no Brasil, ela tem seu caminho e eu o meu. Deus se preocupa em que, afinal? Com a forma? Com o exterior? O fariseu sim está disposto a dividir a igreja por coisas externas. Isso já aconteceu muitas vezes por pessoas que enfatizam o 42
Viver no Poder do Evangelho exterior e não o coração. Eu disse que nunca fiz nada agradável a Deus nos meus cinquenta anos como cristão. Em nossa próxima lição veremos outra resposta para a pergunta: Quantas coisas boas eu fiz diante de Deus em cinqüenta anos?
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Viver no Poder do Evangelho 15
O oposto do evangelho
DEVEMOS CONFIAR SOMENTE NA JUSTIÇA DE CRISTO. Filipenses 3:9 Agora iremos para a outra resposta; Quantas coisas boas eu fiz diante de Deus em cinqüenta anos? A segunda resposta é: Muitas . Todas as coisas que eu fiz pela fé no trabalho do Senhor Jesus Cristo, naquilo que ele fez por mim, são agradáveis a Deus. Agora entro na presença de Deus, diante do seu trono, vestido na justiça de Cristo, não em minha própria justiça. Entro no lugar santo pela graça, pela obra divina ao meu favor, não pelo meu mérito em obediência. Neste instante eu sou aceito pela fé, todas as coisas que fiz pela fé são aceitas diante de Deus, não porque eu tenho feito isso com perfeição. Romanos 14:23 diz:"Mas aquele que tem dúvidas sobre
o que você come, é condenado, porque ele não faz com a fé; e tudo o que não provém da fé é pecado". Tudo o que não provém da fé é pecado, até mesmo a minha obediência a Deus sem fé é pecado, pois eu não posso obedecer na forma perfeita como Deus deseja.
Havia um menino de cinco anos, que veio com sua mãe e disse: Você sabe qual é o meu tamanho? A mãe respondeu: Faz tempo que não vejo a sua medida, por isso não sei quanto está medindo. A criança diz: Eu sei o meu tamanho, meço seis metros de altura. Sou um gigante! Sua mãe olhou de cima para baixo e respondeu: Olha filho, você não mede seis metros, eu te garanto. Não mãe, disse a criança, meço seis metros. Eu mesmo fiz uma régua para me medir e descobri que minha altura é seis metros.
Se medirmos a nós mesmos baseados em nossa própria medida, podemos medir o que queremos, podemos ser o que quisermos. Mas se nos medirmos com base na perfeita medida, na perfeita lei de Deus, não teríamos o tamanho nem mesmo de um anão. Não somos quase nada diante de Deus, porque a sua medida é a perfeição. De fato, o fariseu se mede em sua própria medida, confia na sua própria justiça, confia em suas realizações ao invés de confiar nas realizações do Senhor Jesus Cristo. Então, quantas coisas agradáveis a Deus eu tenho feito? Bem, isso depende naquilo que eu estou confiando. Se eu estou confiando no quão bem tenho obedecido, se estou confiando em mim, se estou confiando na forma (no externo); então eu nunca fiz nada agradável a Deus. Mas se a minha única esperança de ser agradável e aceito diante de Deus é Jesus Cristo, e digo pela fé que Cristo me faz ser aceito diante de Deus, com um coração arrependido; tanto eu como a minha obediência somos aceitos diante de Deus.
DEVEMOS CONFIAR APENAS NA JUSTIÇA DE CRISTO E ASSIM SEREMOS AGRADÁVEIS DIANTE DE DEUS EM CRISTO E SUA JUSTIÇA. 2ª Coríntios 5:21; Filipenses 3:9. Somente um coração cheio de fé no que Deus está fazendo, no que Cristo fez em nossas vidas, no que ele vai fazer e aplicando o Evangelho em nossas vidas, seremos aceitos diante de Deus. Devemos confiar somente na justiça de Cristo e, portanto, seremos agradáveis a Deus, somente em Cristo e sua justiça. 2ª Coríntios 5:21 diz: "Aquele que não conheceu o pecado (Falando do Senhor Jesus Cristo), o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feito justiça de Deus".
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Viver no Poder do Evangelho A justiça de Deus é a justiça perfeita e somos feitos justiça de Deus em Cristo Jesus pela fé. Deus vê o seu próprio Filho, Jesus Cristo, quando nos vê. Ao ver‐nos, ele vê uma justiça perfeita, a mesma justiça que pertence a Deus e a vê nos cobrindo de cima para baixo, de dentro para fora. Ele só vê justiça, a justiça de Deus.
O OPOSTO AO EVANGELHO É O FARISAÍSMO. O oposto do evangelho. O oposto do evangelho é o farisaísmo. O oposto do Evangelho não é encontrado em casas de prostituição, ou nas prisões, nem mesmo em campos de concentração ou em guerra. O pior da humanidade, mais do que qualquer outra coisa, é o que se vê nas guerras. O pior que pode acontecer a um povo é uma guerra.
O oposto do evangelho se encontra nas igrejas. Mas se o oposto ao evangelho não se encontra nesses locais, onde estará? Na igreja. Alguns diriam que nas igrejas Mórmons, nas Testemunhos de Jeová. NÃO! Sabe onde se encontra o oposto do evangelho? Nas igrejas Presbiteriana, pentecostais, batistas, metodistas; estou falando de todos nós evangélicos. Ali se encontra o oposto do evangelho, porque quando pregamos a obediência ao invés da fé na obra perfeita de Cristo, nos tornamos fariseus.
Farisaísmo é o melhor do homem. Quando pregamos que somos salvos pela graça, mas a vida cristã é pelo esforço humano, conseqüentemente produzimos fariseus. Onde estarão esses fariseus? Eles estarão na frente do púlpito, escutando‐nos. O fariseu representa o melhor que o homem pode ser pelo esforço humano. Essa é a hipocrisia, não é o pior da humanidade, mas o melhor. Se víssemos um fariseu do tempo de Jesus neste momento, ficaríamos com a boca aberta, porque nele está é o melhor que há no homem.
O que significava a palavra de Deus para o fariseu? Ele tinha um enorme respeito pela Palavra de Deus, amou e ama a Palavra de Deus. Assim é o fariseu. Temia até mesmo escrever o nome de Deus, por respeito para com o Senhor. Quem era o mais ativo na igreja? Bem, era o fariseu. O fariseu era um ativista. Os fariseus de hoje têm confiança nas suas conquistas e esse é o mais trabalhador. Se o pastor pergunta: Quem vai me ajudar com os jovens? O fariseu levantará a sua mão imediatamente. É o primeiro a se voluntariar para ajudar o pastor, para ajudar os líderes da igreja. O fariseu comprometeu‐se 100% com o trabalho, a fim de produzir sua própria justiça diante de Deus; Filipenses 3:9‐10.
Tomara que existam outros não fariseus e que estão agindo com motivações diferentes. Não quero dizer que se alguém se disponibiliza a trabalhar na igreja é automaticamente um fariseu, mas posso dizer que o fariseu é assim. Viver uma vida exemplar é um pilar na comunidade. Se você tem filhas, com quem gostaria que se casasse? Bem, com um bom fariseu, porque ele é um homem responsável. O fariseu é um trabalhador, é melhor que o homem pode produzir. Apóia o trabalho da igreja com seus dízimos, não só é dizimista com seu dinheiro, mas com seu tempo e dons. Na época de Cristo, dizimava até a pimenta e o sal. Isto é, ele levava muito a sério a obediência na Palavra de Deus. Obedecer a sério; essa era a sua religião e não o Messias.
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Viver no Poder do Evangelho 16
O contraste entre Cristo e os fariseus
A religião dos fariseus era a obediência. É por isso que no livro de Mateus, 39 por cento dos capítulos têm esse contraste entre Cristo e os fariseus. Esse confronto é visto constantemente entre o melhor do homem e o melhor que Deus produz pela graça, através de Cristo. Em Marcos, consta‐se 37 por cento. Lucas, o livro que estávamos vendo e contando sobre a história do filho pródigo, 54 por cento. Por fim, no livro de João, 42 por cento.
Quais são as conseqüências de farisaísmo em nossas vidas? Conseqüências desastrosas.
Em primeiro lugar, o fariseu enfatiza questões externas, não do coração. Mateus 23:25‐28 diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Vós limpais o exterior do copo e do prato, mas por
dentro estais cheios de ganância e de injustiça. Fariseu cego! Primeiro limpe o interior do copo e do
prato, para que o exterior também fique limpo". Para limpar o interior, precisa‐se da graça, se requer a obra de Deus, mas o fariseu coloca sua confiança em suas realizações, no que ele faz para Deus, e NÃO naquilo que Deus faz por ele. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois
sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós sois
exteriormente, na verdade, se mostram justos aos homens, mas por dentro estais cheios de
hipocrisia e de iniqüidade".
Este é o produto do lema: "O justo viverá pela obediência." A lei não tem poder de nos transformar interiormente. Não é através da obediência que somos transformados. Hebreus 7:18‐19 nos diz claramente que a lei não é nada perfeita. A obediência transforma o externo, mas é a fé na obra redentora de Deus que transforma o coração. Romanos 8:03 diz: " Porquanto o que
era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em
semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne". A lei não tem o poder, a lei nos mostra a nossa condição e o que deveríamos ser, mas não tem poder transformador. O fariseu coloca sua confiança em execução através de sua obediência à vontade de Deus e se da conta de que a lei não o transforma. A lei só muda o exterior, como um corte de cabelo, ou se na adoração precisa levantar as mãos, as levanta, e se você precisa abaixar as mãos, as abaixa. O fariseu o faz porque os demais o estão fazendo. O fariseu o faz por um ato de cumprir, enquanto o cristão o faz pela fé; não a fé naquilo que está fazendo, mas a fé na pessoa de Jesus Cristo.
"EU TENHO A RAZÃO"
Esta ilustração me traz muitíssima vergonha, mas a verdade é que quando eu olho no espelho, estou vendo um fariseu em recuperação, um fariseu que está começando a perceber que dependente cem por cento do Senhor. Por que os fariseus crucificaram a Jesus Cristo? Porque acreditavam que tinham a razão e Cristo não. A mulher samaritana lhe disse: Quando o Messias vier, ele nos dirá todas as coisas, e ele disse: Aquele que está falando com você, ele é.
Para o fariseu, aquilo que Cristo disse à samaritana é uma blasfêmia. O fariseu estava confiante de que ele tinha a razão, estar certo era tudo o que lhe importava. Vou aproveitar a ilustração da minha própria vida para expor o meu próprio farisaísmo. Normalmente não somos tão 46
Viver no Poder do Evangelho descarados na forma como os fariseus são, geralmente somos um pouco mais refinados do que esta ilustração.
Vivendo em Antofagasta‐Chile, sabia que Deus tinha abençoado ricamente o meu ministério e eu tinha grande confiança em minhas realizações; pelo menos assim eu pensava. Como fariseu, eu realmente pensei que estava fazendo isso para Deus e não que Deus estava fazendo através de mim para a sua glória. Até que em um certo dia, quase chegando em minha casa, em um caminho um pouco torto, atravessei uma rua e não sei se aquilo era um hidrante ou outra coisa, mas fazia com que o caminho não ficasse em linha reta. As pessoas que viviam ali sabiam sobre o problema e sabiam como proceder, pois era fácil bloquear ao outro se não fosse feita a devida manobra. Em um certo dia eu cheguei alí, parei em frente de uma placa "PARE" e o outro carro fez o mesmo, mas sem perceber a situação. Ele não tinha feito a manobra adequada e estava me bloqueando.
Conhecia a situação, pois estava a meio quarteirão da minha casa e sabia exatamente qual era o problema. O outro motorista olhou em volta e finalmente percebeu o erro que tinha feito. Qual foi a reação daquele homem? Ele olhou para mim, cruzou os braços e gesticulou como se quisesse dizer: Sim, eu sei que estou te bloqueando, mas o que você vai fazer? Vou ficar aqui e não vou me mover. Eu sabia que estava certo. Se fosse um policial, haveria dito: "Ei, você está bloqueando o Senhor, abra caminho para ele passar." Sabendo que eu estava certo, olhei pare ele e cruzei os braços também e ficamos lá com os braços cruzados olhando um para o outro. Nenhum de nós queria ceder; eu, porque estava com a razão e ele porque não queria dar o braço a torcer... não ia ceder.
Ficamos por ali uns três minutos olhando‐nos. Passavam carros com muito cuidado para não riscar os nossos carros. Felizmente não havia muito tráfego, então continuamos olhando um para o outro. Eu não ia ceder porque ele sabia que eu estava certo. Essa é a atitude de um fariseu. Finalmente eu percebi que eu tinha uma grande vantagem porque vivia a meio quarteirão de distância. Ele não quer se mexer? Eu também não vou mexer? Então, desci do carro, o tranquei com a chave e fui para casa. Deixei‐o ali sentado porque eu estava certo e eu não iria me mover. Sentei‐me em casa e lí o jornal. Finalmente me levantei para ir buscar o carro, já haviam passado aproximadamente vinte minutos e aquele sujeito ainda esta bloqueando a passagem. Deus me falou muito forte, eu sabia que havia algo mais importante do que estar certo; o amor. Nas palavras de 1ª Coríntios 13: ”Se tivéssemos fé para mover montanhas e não temos amor, nada
somos.” Porém, meu orgulho de fariseu e minha teimosia, o fato de não querer me humilhar, não me permitiam voltar e pedir desculpa a este senhor. Mesmo tendo a razão, não quis fazer isso, eu realmente não queria aplicar o evangelho em minha vida. O fariseu não o faz, ele é orgulhoso, por isso fui ler o jornal novamente. Quando me levantei pela segunda vez, o indivíduo já havia ido. Fui para o meu carro, o estacionei, mas me senti horrível, pois sabia que o amor é mais importante do que estar certo. A atitude do fariseu era exatamente aquela. Pensei que se eu tinha a razão, por que me humilharia? Digo isto com grande vergonha, mas assim são os fariseus com os corações duros e muita pouca transformação interna.
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Viver no Poder do Evangelho 17
As conseqüências do farisaísmo em nossas vidas
ENFATISA O EXTERNO, NÃO O CORAÇÃO. Mateus 23:25‐28. Recebi meu primeiro pastorado em janeiro de 1968. Quais foram as pessoas que tenho tido mais problemas e dores de cabeça nas igrejas que tenho pastoreado? Os bons ou maus? Sim, os bons! Aqueles que acreditam ser bons são os mais críticos, são os que têm em seus rostos o "NÃO", a não ser que você esteja de acordo com eles. Lembre‐se que foram os bons que crucificaram o Senhor Jesus Cristo, que jogam pedras uns aos outros e que dão pontapés debaixo da mesa do Consistório. Sim, esses são os bons, os que se sentem bons. São a maior maldição da igreja, mesmo que não saibam, são o que a Bíblia apresenta como a antítese de Cristo e do Evangelho.
BLOQUEIA A OBRA DO ESPÍRITO SANTO E MATA A FÉ. Há uma canção no México, não sei se é conhecida em outros lugares, mas diz: "Morram os feios, morram os feios, morram todinhos, todinhos, todinhos os feios". Eu não sou muito feio.
Isso seria uma excelente canção para a igreja, porém, apenas mudando uma palavra. "Morram os “bons”, morram os “bons”, morram todinhos, todinhos, todinhos os “bons”. Eu, o pastor, não sou muito bom. Como seria uma igreja com essa atitude? Como seria se não só cantássemos essa canção, mas também acreditássemos nela? A atitude do evangelho é: Sou uma pessoa não muito boa que depende de uma pessoa que, acima de todas as coisas, é boa. Essa pessoa é o Senhor Jesus Cristo que me amou e se entregou por mim.
O que o fariseu precisa fazer? O fariseu precisa arrepender‐se, aceitar o evangelho, porque o Evangelho também é para os bons, aqueles que se sentem bons e também para aqueles que percebem que são grandes pecadores. Cristo morreu pelos fariseus, morreu por aqueles que estão na prisão, ou seja, ambos precisam da mesma salvação. Eu acredito ser muito mais difícil se salvar aquele que acredita ser "bom", pois este antes precisa reconhecer sua verdadeira condição diante de Deus. Nossa santificação também depende do mesmo. É por isso que o fariseu não cresce na graça de Jesus Cristo. Vamos ver o que diz em Romanos 11:6. Isso é algo que o fariseu não entende a respeito da vida cristã: "Mas se é pela graça, já não é por obras (ou seja, a obediência); de outra forma a graça já
não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra forma a obra já não é mais
obra". Quer dizer que se nós dependemos de algo que fazemos a parte do que Deus faz, não é mais graça. Não devemos esquecer que a obediência é de extrema importância para os cristãos. Nós não estamos dizendo que a graça é contra a obediência ou contra a lei. O que estamos dizendo é que aquilo que não é de fé, é pecado. A verdadeira obediência é o que está escrito em Hebreus 11, a obediência flui da fé e esta fé em Jesus Cristo, especificamente.
A graça é que Deus faz e não o que fazemos. Se é por obras, já não é por graça; de outra forma a obra já não é mais obra. A razão é que a verdadeira obra vem como resultado da graça. Romanos 11:6 é um resumo do que temos visto e dito. Quando damos ênfase à lei e à obediência ao invés da fé, matamos a obra de Deus. Quando damos ênfase à obediência e à lei separadas da fé em 48
Viver no Poder do Evangelho Cristo e no que ele faz por nós, destruímos a obra de Deus em nossas vidas, ou seja, bloqueamos o Espírito Santo em nossas vidas. Estamos acostumados a pensar que o que bloqueia a obra de Deus em nossas vidas é a nossa rebeldia, os pecados que cometemos. Não é natural reconhecer que a nossa obediência a Deus pode bloquear a Sua obra. Quero ler, então, duas passagens que assim o dizem claramente.
Devemos nos arrepender de nossa bondade tanto como dos nossos pecados. Especialmente se estamos confiando em nossa bondade, pensando: "sim, eu estou cumprindo e nisso está a minha confiança." Devemos nos arrepender do nosso farisaísmo. Romanos 4:14: "Porque, se aqueles que
são da lei são herdeiros (os cristãos, aqueles que obedecem a lei), logo a fé é vã e a promessa
aniquilada". Desejas aniquilar as promessas de Deus? Quer destruir a fé em sua vida? Simplesmente destaque a lei sobre todas as coisas, sobre os comandos de Deus, com todas as suas forças tente obedecer, respeitar, ser um cristão responsável; você será uma pessoa muito boa, muitas coisas irão mudar em sua vida, assim como muda a vida de um fariseu. O seu coração ficará tão duro como naquele dia quando confrontei aquele homem ali na rua, confiando em minha bondade e na minha razão.
Gálatas 5:4 diz isto de uma forma mais forte: "Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais
pela lei; da graça tendes caído" Que palavras! Se já não estamos confiando em Cristo, se nós não estamos dependendo de sua obra em nós e tentamos agradá‐lo com nossos próprios esforços, então, estamos desligados de Cristo. Já não dependemos dele e somos justificados com base no que nós fazemos ao invés daquilo que Cristo faz em nós. “Da graça tendes caído”, isto mata a transformação que o Espírito Santo faz em nossas vidas.
Vou mostrar‐lhe duas formas de pregação, é importante a sua opinião a esse respeito:
"Irmãos, quero pregar sobre Êxodo 20:3, que é o primeiro dos Dez Mandamento. Ali diz, “não terás outros deuses diante de mim”. A primeira coisa que os digo é que Deus, o criador e mantenedor de todas as coisas merece o primeiro lugar em nossas vidas. A ele devemos dar o primeiro lugar, não devemos ter nada concorrendo com ele, pois isso seria um ídolo. “Não terás outros deuses diante de mim”. Pois a qualquer momento podemos elevar e colocar substitutos diante de Deus, podemos colocar o dinheiro, fama, a nossa família. Sim, o fazemos, e estes são ídolos. Hoje convido você para remover todos esses ídolos e colocar Deus no lugar que só ele merece em sua vida. "
O que você acha? O que há de errado com o que eu disse? Essa mensagem poderia ser pregada em uma sinagoga judaica, em uma igreja mórmon, para os Testemunhos de Jeová, ou em qualquer igreja católica seria completamente aceita. Isto vai bem e também está de acordo com o que eles dizem. Naquela pregação eu lhes disse o que devem fazer; essa é a marca de toda falsa religião, depender de você e daquilo que você faz.
Acabei de pregar uma mensagem típica de um fariseu. Coloquem a Deus em seu devido lugar e removam os ídolos de sua vida. Se o fizerem, quem receberá toda a honra e glória? Claro que você. O que eu preguei é humanismo puro. Mencionei a Deus, claro, mencionei o lugar que Deus deve ter em nossas vidas, o lugar que os ídolos devem ter em nossas vidas, mas tudo isso é puro paganismo.
Eu mencionei Cristo alguma vez nesta mensagem? De jeito nenhum. Havia arrependimento? Pois tal mandamento mostra que somos pecadores. Onde estava o arrependimento? Nada de 49
Viver no Poder do Evangelho arrependimento. Onde estava o evangelho? Em nenhum lugar. Aquilo que passei para vocês são apenas más notícias, porque não somos capazes de colocar Deus em nenhum lugar, é Deus quem coloca para nós.
Agora eu vou pregar a mesma mensagem. Serei um pouco mais demorado, pois é um pouco trabalhoso expor o evangelho, se requer mais preparação:
"Irmãos, hoje vamos meditar sobre Êxodo 20:3. Diz‐nos: "Não terás outros deuses diante de
mim". Este mandamento nos diz que Deus deve estar em primeiro lugar em nossas vidas. A primeira coisa que eu quero dizer é que todos pecaram e ninguém cumpriu este mandamento.
Ninguém aqui tem lhe dado a honra e glória, tal como Deus merece. Lamentamos que esse mandamento mostra nossa verdadeira condição diante de Deus, mas o versículo acima tem boas notícias para você e para mim. Nos dois versículos anteriores, diz: "Eu sou o Senhor vosso Deus, que te tirei da terra do Egito, da escravidão." Quero lhes dizer que somos escravos dos ídolos de nossas vidas. Somos escravos do pecado. Porém, no dia da Páscoa, Deus livrou seu povo da escravidão no Egito e deu regras muito específicas. Disse que eles deveriam matar um cordeiro e colocar o sangue na porta, quando passassem por essa porta, teriam que deixar para trás a escravidão, ao passar pelo sangue do cordeiro.
Eu diria que este cordeiro representa Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Se nós queremos que Deus seja o primeiro em nossas vidas, não podemos fazer sem a ajuda do Cordeiro de Deus. Ele morreu na cruz para nos salvar de qualquer tipo de escravidão, incluindo a escravidão dos falsos ídolos em nossas vidas. Se dobrarmos nossos joelhos, abrirmos nossos corações para reconhecer o nosso pecado, confiando que ele vai nos purificar e nos transformar; a fim de que ele ocupe mais e mais o lugar que só ele merece em nossas vidas. Isso é tudo o que Deus quer fazer. Cristo morreu na cruz para exaltar a Deus na sua e na minha vida, para nos libertar da escravidão do pecado.
Há uma grande diferença entre esta mensagem e a primeira, não é? O evangelho é a única esperança para os cristãos, pois Cristo é aquele que nos transforma, o Espírito Santo toma aquilo que Cristo comprou na cruz e as aplica à nossa vida, tornando‐as realidade.
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Viver no Poder do Evangelho 18
O esforço das Obras
Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
Gálatas 3:03
Falência! A palavra soa terrível. Na verdade, é mais que uma palavra, é uma expressão; significa fracasso, insolvência, incapacidade de pagar dívidas, talvez ruína financeira. Mesmo em nossa sociedade permissiva e negligente, estar em estado de falência significa certo grau de desgraça e vergonha. Você consegue imaginar um rapaz se gabando aos seus amigos que seu pai acaba de declarar falência?
No âmbito moral, a palavra falência tem uma conotação ainda mais pejorativa. Dizer que uma pessoa está moralmente em falência, significa que a pessoa é totalmente carente de qualidades morais e respeitáveis. É como comparar a pessoa com Adolph Hitler. É umas das piores coisa que você pode dizer sobre uma pessoa.
No entanto, você pode ter pensado da mesma maneira, mas o fato é que você também está falido. Não estou me referindo à sua condição econômica ou às suas qualidades morais. Você pode ser tão solido, economicamente falando, como o rochedo de Gibraltar e a pessoa mais honrada em sua comunidade; mesmo assim você pode estar em falência, assim como eu.
Você e qualquer outra pessoa neste mundo estão falidos espiritualmente. Na verdade, qualquer pessoa que já viveu na Terra(independentemente da sua condição religiosa), com exceção de Jesus Cristo, tem estado em falência espiritual. Escutemos a esta declaração de falência escrita pelo apóstolo Paulo, quando cita o Salmo 14:1‐3 em Romanos 3:10‐12.
"Como está escrito: Não há justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda, ninguém que
busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis, Não há ninguém que faça o
bem, não há nem um sequer."
Não há nenhum justo, ninguém busca a Deus, ninguém faz o bem, ninguém. Isso é chamado de falência espiritual em estado miserável. Normalmente, quando uma empresa está falida, a empresa ainda tem uns poucos bens que podem ser vendidos para pagar parte de suas dívidas. Porém, nós não temos recursos, nada que possamos dar a Deus como parte do pagamento da nossa dívida. Até mesmo "nossa justiça (são) como trapo de imundícia" diante de seus olhos (Isaías 64:6). Éramos carentes espiritualmente e tínhamos uma dívida que não podíamos pagar.
Então, nós aprendemos que a salvação é um dom de Deus, que a salvação é inteiramente pela graça mediante a fé e não pelas obras, para que ninguém se glorie (Romanos 5:23, Efésios 2:8‐9). Assim, desistimos de colocar a nossa confiança em qualquer suposta justiça de nossa parte e nos achegamos pela fé somente a Jesus Cristo, para nossa salvação. Dessa forma, declaramos em essência a nossa falência espiritual. Que tipo de falência declaramos dessa forma? No mundo dos negócios, as empresas quem enfrentam problemas financeiros e que já declararam falência têm duas opções; popularmente conhecido nos Estados como o capítulo sete e capítulo onze, de acordo com os respectivos capítulos existentes no código federal de falência. O décimo primeiro 51
Viver no Poder do Evangelho capítulo refere‐se ao que poderíamos chamar de uma falência temporária. A esta opção se adapta uma empresa saudável, que basicamente, com o tempo, pode superar seus problemas econômicos.
O capítulo sete é para a empresa que atingiu o limite de seus recursos. É uma empresa que não só é altamente endividada, mas também não tem futuro como um negócio viável. Portanto, ela é forçada a vender seus bens e pagar seus credores; muitas vezes, à taxa de dez centavos para cada dólar de dívida. Dessa forma, a empresa está liquidada. Não há nada a fazer, os proprietários ou acionistas perdem tudo o que investiram. Não é agradável para ninguém declarar falência no capítulo sete.
Falência temporária ou permanente?
Qual tipo de falência declaramos? Utilizando a analogia financeira, nos adaptamos mais ao capítulo sete ou onze? A falência foi permanente ou temporária? Eu suspeito que a maioria diria que a falência é permanente. Ao confiar apenas em Jesus Cristo para nossa salvação, percebemos que não podemos acrescentar nenhuma boa obra da nossa parte ao que já foi feito. Nós acreditamos que ele pagou totalmente a nossa dívida do pecado e nos garantiu o presente da vida eterna. Dessa forma, não há mais nada que possamos fazer para ganhar a nossa salvação. Sendo assim, usando a analogia financeira, diríamos então que declaramos falência permanente.
No entanto, acredito que a maioria declaramos falência temporária, pois tendo confiado somente em Cristo para nossa salvação, temos regredido sutil e instintivamente a uma relação de obras com Deus em nossa vida cristã. Reconhecemos que os nossos melhores esforços não podem nos levar ao céu, mas acreditamos que servem para alcançar as bênçãos de Deus em nossas vidas diárias.
Depois de nos tornarmos cristãos, começamos a rejeitar os nossos pecados mais visíveis. Começamos, também, a freqüentar a igreja, a dizimar e é possível que nos unamos a um grupo de estudo da Bíblia. Vemos algumas mudanças positivas em nossas vidas e começamos a sentir‐
nos muito bem a respeito de nós mesmos. Quando isso acontece, estamos prontos para sair da falência e acabamos, nós mesmos, financiando a nossa vida cristã.
Chega, então, o dia em que caímos de cabeça espiritualmente, caímos nos pecados antigos ou deixamos de fazer o que deveríamos ter feito. Pensando que tudo agora depende de nós, acreditamos que temos perdido o direito de todas as bênçãos de Deus por um período indeterminado. Portanto, nossa expectativa quanto às bênçãos de Deus depende de como pensamos que estamos vivendo a vida cristã. Declaramos falência temporária para entrar no seu reino e, portanto, achamos que podemos e devemos pagar a Deus. Fomos salvos pela graça, mas nós estamos vivendo pelas obras.
Se você acha que estou exagerando, tente o seguinte: Pense em uma ocasião recente, quando realmente caiu de cara espiritualmente. Imagine, então, que imediatamente depois se encontrou com uma magnífica oportunidade para falar de Cristo a um amigo incrédulo. Poderia tê‐lo feito com absoluta confiança na ajuda Deus? 52
Viver no Poder do Evangelho 19
Santificação e justificação
Somos todos legalistas por natureza, ou seja, normalmente pensamos que as nossas obras nos dão garantia às bênçãos de Deus. O apóstolo Pedro pensou assim. Depois de ouvir a conversa de Jesus com o jovem rico disse ao Senhor: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que, então,
receberemos?" (Mateus 19:27). Pedro já havia considerado os seus próprios méritos e queria saber qual recompensa receberia.
Não somos apenas legalistas por natureza, mas a nossa cultura cristã também nos reforça essa atitude. Somos convidados a freqüentar a igreja regularmente, meditar sobre a Palavra de Deus todos os dias, estudar a nossa Bíblia, orar, memorizar versículos, dar testemunho da nossa fé aos vizinhos e ofertar para as missões; todas as atividades cristãs importantes. Portanto, mesmo que ninguém venha a nos dizer isso, de alguma forma temos uma vaga impressão criada em nossas mentes que é bom que façamos tais coisas, de outra forma o Senhor não nos abençoará.
Então vamos até a Bíblia e lemos que devemos nos esforçar em nossa salvação, procurar a santidade e ser diligente em adicionar virtudes à nossa fé como bondade, conhecimento, autocontrole e amor. Na verdade, descobrimos que a Bíblia está cheia de exortações para fazer boas obras e para procurar as disciplinas de crescimento espiritual. Repito mais uma vez, somos legalistas por natureza. Nós presumimos que nossos deveres espirituais nesta área proporcionam as bênçãos de Deus em nossas vidas.
Eu mesmo tenho que lutar contra essas tendências legalistas, apesar de eu também entender o problema. Há vários anos atrás, tive o compromisso de falar em uma grande igreja da costa do Pacífico. Ao chegar à igreja, cerca de quinze minutos antes de começar o culto de domingo de manhã, soube que um membro da equipe pastoral da igreja havia morrido no dia anterior. Assim, o escritório pastoral da igreja estava em estado de tristeza e consternação.
Ciente da situação, percebi que a mensagem de "exortação ao discipulado", que eu havia preparado, estava totalmente inadequado para a situação; a congregação necessitava nesse dia de conforto e encorajamento, não uma bronca. Era necessário apresentar uma mensagem completamente diferente. Comecei, então, a orar em silêncio, pedindo a Deus para trazer à mente uma mensagem apropriada para a ocasião. Foi quando comecei a pensar sobre os meus méritos e deméritos do dia: Havia passado algum tempo com o Senhor naquela manhã? Havia tido pensamentos impuros ou dito meias verdades? Então, eu caí na armadilha das obras.
Reconheci imediatamente o que estava fazendo e disse: "Senhor, não tenho resposta a nenhuma destas perguntas, mas isso não importa. Hoje eu venho a ti, em nome de Jesus Cristo, e pelos seus méritos, peço a sua ajuda." Logo, um versículo bíblico me veio à mente, e com ele um breve resumo de uma mensagem que eu sabia que seria adequado. Subi ao púlpito e fui preparando a mensagem à medida que a pregava, literalmente. Deus havia, de fato, respondido à minha oração.
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Viver no Poder do Evangelho Por que ele a respondeu? Foi porque eu tive um momento devocional naquela manhã ou porque eu havia cumprido com algumas outras disciplinas espirituais? Foi, talvez, porque não havia tido qualquer pensamento libidinoso naquele dia. Não! Deus tinha respondido a minha oração por uma única razão, porque Jesus Cristo já havia comprado a resposta à oração a dois mil anos atrás, em uma cruz romana. Deus a respondeu baseando‐se, unicamente, em sua graça e não por mérito ou a falta dela.
Um dos segredos mais guardados, hoje, entre os cristãos, é que Jesus já pagou tudo, absolutamente tudo. Ele não só comprou o nosso perdão dos pecados e nossa entrada no céu, mas também comprou todas as bênçãos e todas as respostas possíveis às nossas orações; todas sem exceção.
Por que este é um segredo tão bem guardado? Por um lado, porque tememos esta verdade. Temos medo de dizer a nós mesmos que não temos que trabalhar mais, que o trabalho já está totalmente feito. Tememos que se acreditarmos realmente, negligenciaremos nossas responsabilidades cristãs. Na verdade, não acreditamos que estamos num processo de falência. Tendo chegado ao reino de Deus pela graça, somente através dos méritos de Jesus Cristo, estamos, agora, tentando pagar através de nossas boas obras. Havendo declarado apenas falência temporária, tentamos viver por boas obras ao invés de graça.
A total experiência cristã é muitas vezes descrita em três fases distintas: a justificação, santificação e glorificação.
A justificação: ser declarado justo diante de Deus através de Jesus Cristo é algo que acontece apenas uma vez e definitivamente. Acontece em um momento de nossa vida quando somos salvos. É a experiência de Efésios 2:8: "Pela graça sois salvos mediante a fé."
A santificação: é o nosso crescimento em Cristo e é uma experiência progressiva. Abrange toda a nossa vida cristã, desde a salvação até a glorificação. A glorificação vem no momento em que deixamos esta vida para estar com Cristo, porém, a completa glorificação somente ocorre no momento da ressurreição. Aqueles que estão agora com Cristo, de acordo com Hebreus 12:23, são chamados de "espíritos dos justos aperfeiçoados." Todos os cristãos estão perfeitamente de acordo que a justificação é pela graça mediante a fé em Cristo. Se pararmos para pensar, concordaremos que a glorificação é somente pela graça de Deus, já que Jesus nos comprou não apenas o perdão dos pecados (justificação), mas também a vida eterna (glorificação). A santificação, ou seja, a experiência cristã entre justificação e glorificação é outra história; pois na maioria das vezes, a vida cristã é vista como uma combinação de boas obras pessoais e da graça de Deus. Não quer dizer que, conscientemente, tenhamos aplicado isso às nossas mentes e chegado à conclusão que o nosso relacionamento com Deus baseia‐se cinquenta por cento por obras e cinqüenta por cento por graça. É mais uma crença que brota do nosso legalismo inato, reforçada e alimentada pela cultura cristã em que vivemos.
Portanto, a nossa percepção da vida cristã pode ser ilustrada da seguinte maneira:
Justificação
Vida Cristã
Glorificação
Baseada na graça Basaeda nas obras Baseada na graça 54
Viver no Poder do Evangelho De acordo com essa ilustração, o nosso conceito de vida cristã é uma seqüência de graça  obras  graça. No entanto, o foco deste livro e a verdade que eu espero mostrar é que a:
Justificação
Vida Cristã
Glorificação
Baseada na graça Baseada na graça Baseada na graça A vida cristã vive‐se, do início ao fim, com base na graça de Deus que está ao nosso favor, através de Cristo.
Voltemos à analogia da falência. Por mais devastador que seja, a falência permanente tem um lado positivo; nela, o empresário prejudicado está finalmente livre e já não deve mais nada a ninguém. Suas dívidas não foram pagas totalmente, mas pelo menos foram eliminados. Elas já não dependem de você, está livre das ligações telefônicas e as ameaças de seus credores não podem mais atormentá‐lo. Este empresário pode ter sido humilhado, mas ao menos está livre. Enquanto isso, o empresário que arquivou para a falência temporária ainda está lutando para sair debaixo das dívidas. Está temporariamente seguro da pressão dos seus credores, mas tem que trabalhar muito duro para voltar a operar o seu negócio, porque no final os credores irão receber todo o seu dinheiro. Este empresário não está livre, mas está se esforçando para pagar o que deve. No entanto, no que diz respeito à verdade espiritual, todos os seres humanos somos realmente deficientes. As analogias humanas nunca servem para descrever toda a verdade, como podemos ver no caso da analogia da falência. O empresário que pediu a falência não é totalmente livre. É livre de dívidas passadas, mas não das dívidas que fará no futuro. A parte passada foi deixada para trás, mas deverá evitar cair no mesmo buraco no futuro. No mundo dos negócios não há uma falência permanente, no sentido de que exista a possibilidade que isso possa voltar a acontecer.
Mas a boa notícia da Bíblia é que no mundo espiritual, há uma falência total e permanente; não funciona como a falência comercial, mas é muito melhor por duas razões significativas.
Em primeiro lugar, no mundo dos negócios, as dívidas de negócios que estão em falência total e permanente, nunca são pagas na íntegra. Credores aceitam pagamentos insignificantes vindos da venda das ações da empresa, mas nem o empresário falido nem seus credores ficam satisfeitos. Se o empregador for uma pessoa séria, se sentirá culpado pelas dívidas que não pôde liquidar e os credores se sentiriam mal por não terem recebido seus pagamentos integralmente.
Diferente disso, a dívida total do cristianismo foi paga pela morte de Cristo e a lei de Deus e a justiça têm sido integralmente cumpridas. A dívida do nosso pecado tem a marca "Totalmente pago!". Deus está satisfeito e nós também. Temos paz com Deus e estamos livres de uma consciência culpável (Romanos 5:01; Hebreus 10:22).
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Viver no Poder do Evangelho Em segundo lugar, a dívida não só foi totalmente paga, mas também não há nenhuma possibilidade de voltar a se endividar; pois Jesus pagou a dívida de todos os nossos pecados passados, presentes e futuros. Como diz Paulo em Colossenses 2:11 "(Deus) os deu a vida ...
perdoando-vos todos os pecados". Portanto, não precisamos começar novamente a tentar ter as nossas contas liquidadas, já não mais nenhuma conta. Como Stephen Brown disse: "O que Deus fez, foi quebrar em mil pedaços as nossas contas e se desfazer delas." Isto é verdade não só por causa da nossa justificação, mas também no que diz respeito à nossa vida cristã. Deus não está concedendo ou retendo as bênçãos baseando‐se sobre nossas obras, porque a conta já foi cancelada definitivamente por Cristo. Quão grande é a freqüência que ignoramos essa dimensão do Evangelho!
Chegamos ao reino de Deus pela graça; somos santificados pela graça; recebemos de graça bênçãos temporais e espirituais; somos motivados a obedecer a Deus pela graça; somos chamados e capacitados para servir pela graça; recebemos a força para suportar as provações pela graça; e, finalmente, somos glorificados pela graça. Assim é viver a vida cristã sob o reinado da graça de Deus.
O que é a graça?
Em que consiste a graça pela qual vivemos e somos salvos? A graça é o favor imerecido e gratuito de Deus, dado a pecadores culpados que somente merecem condenação. O amor de Deus é oferecido aos indignos de ser amados. É Deus descendo à terra para abençoar àqueles que estão em rebelião contra ele. A graça está em direta oposição a qualquer suposto mérito da nossa parte. Para colocá‐la em outras palavras: A graça e as obras se excluem mutuamente. Como o apóstolo Paulo em Romanos 11:06: "Mas se é por graça, já não é pelas obras; caso contrário a
graça já não mais graça". Nosso relacionamento com Deus é baseado ou nas obras ou na graça. Com Deus nunca há uma relação de trabalho e graça.
Além disso, a graça não nos livra do castigo pelos nossos pecados e nos dá novas capacidades espirituais para nos deixar tomar conta do nosso crescimento espiritual. Pelo contrário, como Paulo disse em Filipenses 1:06: "Aquele que começou a boa obra em você (pela graça) a
aperfeiçoará (pela graça) até o dia de Jesus Cristo". John Newton compreendeu esta idéia do trabalho incansável da graça em nossas vidas quando ele escreveu o hino Maravilhosa Graça: "Maravilhosa Graça, graça de compaixão, graça que conduz ao céu, graça de paz e luz."
O apóstolo Paulo nos pergunta hoje, assim como perguntou aos fiéis da Galácia: "Tendo
começado pelo Espírito, terminais agora pela carne?" Gálatas 3:03. Embora o tema da circuncisão fosse o problema específico que estava atacando a Paulo, percebamos que ele não disse: "Estão tentando agradar a Deus pela circuncisão?" No entanto, ele generaliza a sua pergunta referindo‐
se não especificamente ao tema da circuncisão, mas o problema maior de tentar agradar a Deus através de esforços humanos. Qualquer esforço que seja, incluindo atividades e disciplinas cristãs realizado em um espírito de legalismo. 56
Viver no Poder do Evangelho 20
Os méritos de Cristo
Algumas vezes o apóstolo Paulo usava a graça de Deus e os méritos de Cristo de maneira intercambiável, tal como eu faço neste livro. Por exemplo:
“Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará de novo,
testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo
vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.” Gálatas 5:2‐4.
Observe as declarações paralelas usada por Paulo: "Cristo não lhes serve de nada”; "Haverão caído da graça de Deus!" Em Efésios 2:4‐7, Paulo escreveu:
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando
nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) e,
juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para
mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em
Cristo Jesus.”
Observe mais uma vez a estreita relação entre Cristo e a graça. Ele nos deu "vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos). Deus quer "mostrar... as abundantes riquezas da sua graça, em sua
bondade para conosco, em Cristo Jesus."
Embora a graça de Deus e os méritos de Cristo não são a mesma coisa, sempre aparecem juntos no nosso relacionamento com Deus. Nós não podemos ter um sem ter o outro. Em termos de precedência, a graça de Deus vem em primeiro lugar. Foi por sua graça que Deus, o Pai, enviou o seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar. Para dizer de outra maneira, a morte de Cristo veio como resultado da graça de Deus e não a graça como um resultado da morte de Cristo.
Também é verdade que nossa experiência da graça de Deus só é possível através da morte de Cristo. Deus é misericordioso, mas também é direito em sentido absoluto, ou seja, sua justiça não pode ignorar a menor violação de sua santa lei. Pelo fato de Cristo ter satisfeito plenamente a justiça de Deus, podemos agora experimentar a graça de Deus. Há muitos anos atrás, ouvi um acróstico simples à respeito da graça, expressando esta relação: A GRAÇA são Grandes Riquezas Atribuídas Infinitamente a Cristo. Esta é a razão pela qual eu disse neste capítulo (e a repetirei uma e outra vez neste livro) que Jesus Cristo já pagou todas as bênçãos que eu e você venhamos a receber de Deus Pai. Há uma bela história na vida do Rei Davi para ilustrar a graça de Deus para nós, através de Jesus Cristo. Mefibosete era filho de seu amigo íntimo Jônatas, filho de Saul. Mefibosete tinha tido ambos os pés mutilado quando tinha cinco anos de idade. Depois que Davi se estabeleceu como rei sobre todo Israel, queria mostrar misericórdia para com todos os que restavam da casa de Saul, "por amor a Jônatas". Então Mefibosete (aleijado e impotente, incapaz de cuidar‐se e vivendo em casa alheia) foi trazido para a casa de Davi, onde ele comeu em sua mesa como um dos filhos do rei. 2º Samuel 09:11.
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Viver no Poder do Evangelho Porque Mefibosete foi tratado como um dos filhos de Davi? Por causa de Jônatas. Podemos dizer que a amizade leal que Jônatas professou a Davi "ganhou" para Mefibosete um lugar à mesa de Davi. Mefibosete em sua condição de incapacidade e desamparo, incapaz de melhorar sua sorte e totalmente dependente da benevolência dos outros, é uma foto de você e eu; aleijados pelo pecado e incapazes de enxergar por nós mesmos. Davi, com a sua misericórdia, ilustrada Deus como o Pai e Jônatas como Jesus Cristo.
Da mesma forma que Mefibosete foi promovido a um lugar na mesa do rei por amor a Jônatas, você e eu somos promovidos à condição de filhos de Deus pelo amor de Jesus Cristo. Assim como estar sentado à mesa do rei não envolvia apenas a alimentação diária mas outros privilégios, a salvação de Deus, pelo o amor de Jesus Cristo, envolve todas as provisões que precisamos não só para a eternidade, mas para a vida de hoje.
Para enfatizar o privilégio especial de Mefibosete, o escritor inspirado menciona quatro vezes que Mefibosete comeu na mesa do rei (2 Samuel 9: 7, 10, 11, 13). Em três ocasiões ele diz que sempre comeu na mesa do rei. Mas o relato começa com a afirmação de que Mefibosete era aleijado de ambos os pés (versos 3, 13). Mefibosete nunca superou sua condição de aleijado, ele nunca pôde sair da mesa pelos seus próprios meios; nós também não podemos.
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Viver no Poder do Evangelho III
A centralidade do
Evangelho
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Viver no Poder do Evangelho 21
A centralidade do evangelho
A NECESSIDADE DO EVANGELHO
Parte da força da Igreja Presbiteriana Redeemer, onde sou pastor em Nova York, é a crença de que a maioria das pessoas não ouviram o evangelho de forma clara, independentemente de terem crescido em uma igreja liberal ou conservadora. Se já a ouviram, não a tem praticado. Paulo escreve: Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando,
como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;” (Colossenses 1:06)
A linguagem mostra que não é simplesmente aprender o evangelho quando nos convertemos e logo seguir em frente. Paulo diz que o seu trabalho de renovação só é feito em nós quando o entendemos de verdade. Podemos viver em torno da verdade do evangelho e não "tê‐la" em nós. Na verdade, não entendemos as implicações e as suas vastas aplicações. Somente quando o evangelho é usado cada vez mais profundamente e radicalmente e pensamos em toda essa verdade, os frutos são produzidos e crescem. A chave para o contínuo reavivamento e renovação espiritual é através da descoberta profunda e constante do evangelho. Todos os nossos problemas surgem quando falhamos na aplicação do evangelho. Isso se aplica tanto a uma comunidade como a um indivíduo.
Em Gálatas, vemos que Pedro e os apóstolos continuaram a insistir que os cristãos deviam adotar formas de cultura judaica para serem "verdadeiros" cristãos. Dessa forma, mantinham suas atitudes de superioridade racial e, como resultado, o evangelismo, a adoração e o companheirismo sofreram. Paulo teve que enfrentar a Pedro e aos apóstolos ao chamá‐los ao arrependimento. Quando Paulo repreendeu a Pedro, disse: "Sua atitude de superioridade racial é imoral." Ele disse: "eles não estavam agindo de acordo com a verdade do evangelho"(Gálatas 2,14). O evangelho não estava crescendo e produzindo frutos na igreja porque não haviam entendido a graça de Deus e toda a sua verdade naquela área. O evangelho da graça devia terminar com o orgulho cultural de auto‐justificação (uma forma de justificação pelas obras), no qual o coração humano procura levar em consideração as diferenças culturais como pontos fortes. Paulo aplica o evangelho e o resultado disso foi uma renovação, um grande salto para a igreja.
NATUREZA DO EVANGELHO
O evangelho é: "Você é mais pecador e imperfeito do que você jamais imaginou, porém, você pode ser mais aceito e amado como você jamais esperou, porque Jesus Cristo viveu e morreu em seu lugar". A Salvação é de Jehová (Jonas 2:9). O Evangelho, como Lutero escreveu, significa que somos colectânea justus et peccator (pecadores e justos ao mesmo tempo). Quando percebemos que nós mesmos ainda somos pecadores, reconhecemos nossas limitações e isso nos traz certa humilhação. Quando percebemos que mesmo assim somos santos diante de seus olhos, isso nos exalta e nos dá confiança.
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Viver no Poder do Evangelho As pessoas que não são religiosas tentam ser seus próprios salvadores e senhores pela ausência de religião, do orgulho do mundo ("Ninguém me diz como eu devo viver, o que fazer ou determina o que é bom ou ruim para mim"). Mas as pessoas morais e religiosas pretendem ser seus próprios salvadores e senhores através da religião; esse é o orgulho religioso ("Eu tenho mais moral do que outras pessoas religiosas e, portanto, Deus deve ouvir minhas orações e me levar para o céu"). Assim, as pessoas morais e religiosas podem ser caracterizadas por sua arrogância e orgulho intenso, mas às vezes elas são extremamente arrependidas e lamentam seus pecados. Ao mesmo tempo que confessam seus pecados, eles parecem ver tal situação como uma simples falha em seus padrões de vida pelos quais estão se salvando. Vão até Jesus para serem perdoados, mas apenas como uma forma de auto‐salvação.
O que percebemos é que tanto os religiosos e religiosas procuram por seus próprios salvadores e senhores (Flannery O'Connor escreveu que as pessoas religiosas acham que "a prevenção de Jesus é para evitar o pecado ...") Pessoas “morais” que sentem ódio de si mesmas pela sensação de que falharam e pessoas que se sentem moralmente bem a respeito de seus desempenhos, ambas procuram os seus próprios salvadores e senhores. Quando as pessoas dizem: "Eu sei que Deus é perdão, mas eu não posso perdoar"; estes estão rejeitando a graça de Deus e insistem em serem dignos do favor de Deus. Tanto o orgulho religioso como o desespero são formas de auto‐justificação. Tanto a ausência de religião como a religião, são formas de auto‐
salvação.
Mas os cristãos são aqueles que têm adotado um novo sistema global de aproximação a Deus. Eles podem ter tido fases de ausência da religião em suas vidas, mas perceberam que a razão para ambas as fases, religiosa e não‐religiosa, era essencialmente a mesma e essencialmente errada. Os cristãos passaram a ver que os seus pecados e suas boas obras estavam, em vias de fato, evitando a Jesus como Salvador. Eles viram que o cristianismo não é fundamentalmente um convite para serem mais religiosos. Um cristão pode dizer: "Embora eu não tenha muitas vezes obedecido à lei moral, a verdadeira razão era porque eu estava tentando obedecê‐la. Os meus esforços para obedecê‐la têm sido apenas uma maneira de tentar ser o meu próprio salvador. A partir deste ponto de vista, embora obedecendo ou pedindo perdão, eu estou resistindo ao evangelho e estabelecendo‐me como meu próprio salvador. "Os não‐religiosos não se arrependem de nada e os religiosos só se arrependem de seus pecados. Mas os cristãos também se arrependem de sua própria justiça. Essa é a distinção entre os três grupos: os cristãos, os moralistas (religiosos) e pragmáticos (não religiosos).
"Abandone as obras da carne aos pés de Jesus. Permanecei nele, somente nele, glorioso
e completo. "(Autor desconhecido)
OS “DOIS BANDIDOS” DO EVANGELHO Tertuliano disse: "Como Cristo foi crucificado entre dois ladrões, a doutrina da justificação também é crucificada entre dois erros opostos." Esses erros continuam a "roubar‐nos" o evangelho. Os termos teológicos para os dois bandidos são os seguintes: o legalismo e o antinomismo. Os termos coloquiais poderiam ser: o moralismo e o pragmatismo ou relativismo. Outro par de termos (que certamente ofenderá a algumas pessoas) seria: conservadores e liberais. 61
Viver no Poder do Evangelho Por um lado, os "legalistas" enfatizam a verdade sem a graça; dizem que devemos obedecer à verdade para sermos salvos. Além disso, os "pragmáticos" enfatizam a graça sem a verdade, dizem que todos nós somos aceitos por Deus e temos que decidir o que é verdade para nós. Mas a "verdade" sem a graça não é verdade, e "graça" sem verdade não é graça. Jesus Cristo foi "cheio de graça e de verdade”. Sobrevalorizar ou perder uma dessas verdades nos faz cair no legalismo ou na licitude, assim a alegria e a "libertação" do evangelho são roubadas de um jeito ou de outro. "Eu sou mais pecador e imperfeito do que jamais poderia imaginar" (vs. Antinomianismo)
"Sou mais aceito e amado do que jamais esperei" (vs. Legalismo) O bandido do moralismo. Moralismo é a concepção de que você é aceitável (a Deus, ao mundo, aos outros e a si mesmo) pelas suas realizações. Os moralistas não precisam ser religiosos, mas muitas vezes são. Quando são, a sua religião é muito conservadora e cheia de regras. Às vezes, os moralistas concebem Deus como santo e justo e isto os leva a uma espécie de auto‐ódio (porque não podem viver de acordo com as normas) ou auto‐convencimento (porque eles acreditam que têm logrado). É irônico perceber que o complexo de inferioridade e superioridade vem da mesma raiz (aplicando a metáfora de Lutero: são como duas raposas, cujas caudas estão ligadas, mas as cabeças apontam em direções opostas). Para que o moralista se sinta superior, presumido, oprimido e culpado, só depende de quão altas sejam as normas e as vantagens naturais da pessoa (como a família, a inteligência, a aparência, a força de vontade). As pessoas podem ser profundamente religiosas, mas não há poder transformador nelas. O bandido pragmática . Os pragmáticos freqüentemente são irreligiosos ou podem se preferir serem chamados de "religiosos liberais". Embora possam ser altamente idealistas em algumas áreas (como a política), acredito que cada um precisa determinar o que é bom ou ruim para si mesmo. Eles não estão convencidos de que Deus é justo e deve punir os pecadores. Suas crenças sobre Deus tendem a vê‐lo como amor ou como uma força impessoal. Eles podem falar muito sobre o amor de Deus, mas não pensam em si mesmos como pecadores; para eles, o amor de Deus por nós não tem muito valor. Se Deus nos aceita, é porque ele nos acolhe, ou porque não somos tão maus assim.
Em suma, sem o conhecimento do nosso pecado, o pagamento na cruz parece trivial e não nos transforma. Sem o completo conhecimento da vida e morte de Cristo, o conhecimento do pecado iria nos esmagar ou nos lavaria a negá‐lo e reprimi‐lo. Se tirarmos o conhecimento do pecado ou o conhecimento da graça, a vida das pessoas não mudariam, ficariam maravilhados com as leis morais ou se distanciariam delas com raiva. 62
Viver no Poder do Evangelho 22
O impacto do Evangelho
Uma das premissas básicas da Igreja Redeemer é que o evangelho pode mudar alguém em qualquer lugar. Não pode haver transformação social ou pessoal sem o evangelho.
O EVANGELHO E O INDIVÍDUO
A ênfase do desânimo. Quando uma pessoa está deprimida, o moralista diz: "Você está quebrando as regras, arrependa‐se." Além disso, o relativista diz: "você só precisa amar e aceitar a si mesmo." Supondo que não exista uma explicação fisiológica para a depressão, o evangelho nos leva a examinar a nós mesmos e dizer: "Algo em minha vida se tornou mais importante do que Deus, um pseudo‐salvador, uma forma de justiça por obras." O evangelho nos conduz ao arrependimento, não apenas a estar contra as superficialidades. Sem o evangelho o nosso objetivo seria as superficialidades ao invés do coração. O moralista trabalhará com o comportamento e o relativista com as próprias emoções.
A ênfase no mundo físico. Alguns moralistas são indiferentes ao mundo físico, não o vêem como algo importante enquanto outros têm um medo absoluto nos prazeres físicos. Como eles pretendem ganhar a sua salvação, preferem dar ênfase nos pecados físicos, como o sexo e outros desejos. Estes são mais fáceis de evitar do que os pecados do espírito, como o orgulho. Portanto, preferem ver os pecados do corpo com mais intolerância do que outros tipos de pecados. Como resultado, o legalismo faz com que muitas vezes eles não desfrutem do prazer. Por outro lado, o relativista é, com muita freqüência, um hedonista, alguém que é controlado pelo prazer e que faz dele um ídolo. O Evangelho nos faz ver que Deus inventou o corpo e a alma, e vai resgatá‐los, pois o corpo e a alma são afetados pelo pecado. Assim, o evangelho nos leva a apreciar o físico (e combater a deterioração física, tais como doenças e pobreza), mas também a sermos moderados no uso das coisas materiais.
A ênfase no amor e relacionamentos. “O moralismo, muitas vezes, torna o relacionamento um jogo de culpa.” Isso ocorre porque o moralista é tão traumatizado pela crítica severa, que mantém uma auto‐imagem de boa pessoa para culpar aos outros. Por outro lado, o moralismo pode usar o poder do amor como forma de "ganhar a nossa salvação", convencendo‐ nos de que somos pessoas valiosas. Muitas vezes isso cria o que é chamado de "co‐dependência", uma forma de auto‐salvação, precisando de pessoas ou precisando de pessoas que precisem dele (por exemplo: salvando a si mesmo ou salvando aos outros). Por outro lado, a grande arte do relativismo/ liberalismo reduz o amor a um convênio negociado para benefício mútuo. Você apenas se relaciona enquanto não te custe nada. Assim, a alternativa (sem o evangelho) é usar aos outros de forma egocêntrica ou deixar ser usado pelos outros de forma egocêntrica.
Mas o evangelho não conduz a nenhuma das duas formas. Nós nos sacrificamos e assumimos um compromisso, mas não como resultado da necessidade de convencer a nós mesmos ou a outros de que somos aceitáveis. Dessa forma, podemos amar a pessoa o suficiente para confrontar e permanecer ao seu lado, mesmo quando isso não nos traga beneficio.
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Viver no Poder do Evangelho A ênfase no sofrimento. O moralismo traz a abordagem dos "amigos de Jó", colocando a culpa de si mesmo em Deus. Por quê? Porque os moralistas acreditam que eles são de Deus. A principal idéia do moralismo é colocar Deus em nossas dívidas. Você sente que não merece o sofrimento porque tem sido muito bom em sua própria moral. Assim, o moralismo te destrói a tal ponto que você pensa: "O que eu fiz para merecer tudo isso?" Mudando de opinião, você pensa: "Provavelmente, eu fiz tudo para merecer isto!" Por outro lado, o pragmatismo/relativismo se sente justificado em evitar o sofrimento a todo custo; mentir, enganar e quebrar promessas não é nada mal. Mas quando o sofrimento vem, o pragmatismo também culpa a Deus, dizendo que ele é injusto ou impotente. Contudo, a cruz nos mostra que Deus nos resgatou através do sofrimento. Na bíblia diz que ele sofreu, e não diz que nós devamos sofrer, mas que em nosso sofrimento possamos ser como ele. Assim como o moralista e o pragmático ignoram a cruz de maneiras diferentes, ambos serão confundidos e devastados pelo sofrimento.
A abordagem da sexualidade. O secularista/pragmático enxerga o sexo somente como algo sujo ou como um impulso perigoso que leva ao pecado. Mas o Evangelho nos mostra que na sexualidade devemos refletir a Cristo doando‐se a si mesmo. Ele se entregou totalmente, sem condições. Dessa forma, não devemos procurar intimidade, mas sim controlar nossas vidas. Se nos relacionamos sexualmente, devemos nos relacionar legalmente, socialmente e pessoalmente. O sexo é apenas para a relação totalmente comprometida e permanente do matrimônio.
A ênfase da nossa família. O moralismo pode torná‐lo um escravo das expectativas dos pais, enquanto que o pragmatismo não vê necessidade de manter os acordos se "não respondem às necessidades". O evangelho liberta da aprovação dos pais como uma salvação psicológica ou absoluta, pois Deus vem a ser o pai. Dessa forma, não devemos ser demasiadamente dependentes nem muito hostis aos pais.
A ênfase do auto‐controle . O moralismo nos diz que devemos controlar nossas paixões por meio de punição. Esta é uma abordagem baseada na vontade. O liberalismo diz que devemos nos expressar e descobrir o que é bom para nós. Essa é uma abordagem baseada em emoções. O Evangelho nos diz que a graça de Deus (a qual não podemos perder) nos "ensina a dizer não" quando nos deparamos com as nossas paixões (Tito 2:13). Esta é uma abordagem baseada na pessoa como um todo, começando com a verdade e indo até o coração.
A ênfase de outras raças e culturas. A abordagem liberal relativiza todas as culturas ("todos nós podemos ter boa convivência, pois não há uma verdade"). Os conservadores acreditam que a verdade existe e quando avaliam as culturas, escolhem uma como superior, em seguida, fazem dela um ídolo. Dessa forma, sentem‐se superiores aos outros na promoção do orgulho da auto‐
justificação. O evangelho nos leva a ser: a) por um lado nos tornamos críticos de todas as culturas, inclusive a nossa (já existe uma verdade), mas b) por outro lado, não somos moralmente superiores a ninguém; afinal, somos salvos pela graça. Os cristãos mostram tanto uma convicção moral quanto compaixão e flexibilidade. Por exemplo, usam a imagem dos homossexuais para ofendê‐los e odiá‐los ou mesmo para serem completamente aceitos.
A ênfase do testemunho aos incrédulos. A abordagem liberal/pragmática é negar toda a legitimidade do evangelismo. A pessoa conservadora/moralista acredita no proselitismo, pois pensa: "Estamos certos e eles estão errados”. Tal proselitismo é quase sempre ofensivo. Já o evangelho produz uma constelação de características em nós. Em primeiro lugar, somos exigidos 64
Viver no Poder do Evangelho a compartilhar o evangelho por generosidade e amor, e não por culpa. Segundo, estamos livres de medo de sermos ridicularizados ou magoados por outros, a partir do momento que em temos o favor de Deus pela graça. Terceiro, existe humildade em nossas relações com os outros, porque sabemos que somos salvos pela graça, não pelo nosso conhecimento superior ou nosso caráter. Em quarto lugar, temos esperança por qualquer um, até mesmo aqueles “casos difíceis", pois fomos salvos pela graça, não porque éramos as pessoas certas para serem cristãos. Em quinto lugar, somos educados e cuidadosos com as pessoas. Não devemos pressioná‐las ou coagi‐las, porque somente a graça de Deus é que abre os corações, não a nossa eloquência ou persistência. Todas estas características não só criam um evangelista encantador, mas um excelente vizinho em uma sociedade multicultural.
A ênfase da autoridade humana. Os moralistas tendem a obedecer demasiadamente às autoridades humanas (família, tribo, governo, as tradições culturais), porque eles confiam muito na sua auto‐imagem de pessoas decentes e morais. Os pragmáticos podem obedecer demasiadamente às autoridade humanas (uma vez que têm uma autoridade superior para julgar a sua cultura) ou muito pouco (obedecendo apenas quando sabem que não irão surpreendê‐los). Isto significa autoritarismo ou anarquia. Mas o Evangelho nos dá um padrão para nos opor a autoridade humana (se ela contradiz o evangelho), como também um incentivo a obedecer genuinamente às autoridades civis, mesmo quando podemos desobedecê‐las.
A ênfase da dignidade humana. Os moralistas freqüentemente têm um discernimento muito pobre sobre a natureza humana. Enxergam, principalmente, o pecado e a depravação humana. Os pragmáticos não têm uma boa base para tratar as pessoas com dignidade. Normalmente não têm crenças religiosas sobre o que são os seres humanos (Se somos produtos casual da evolução, como saberíamos se somos mais valiosos do que uma rocha?). Mas o Evangelho nos mostra que todo ser humano está infinitamente caído (perdido no pecado) e é infinitamente exaltado (à imagem de Deus). Assim, vemos cada ser humano com muita preciosidade, mesmo sendo perigosos.
A ênfase da culpa. Quando alguém diz: "Eu não posso perdoar." Isso significa que existe uma norma ou condição ou pessoa que é mais centralizada para a sua identidade que a graça de Deus. Deus é o único que perdoa, nenhum outro “deus” o faria. Se você não consegue perdoar a si mesmo é porque está faltando o seu verdadeiro Deus, sua justiça verdadeira e isto está prendendo você em cativeiro. O falso deus do moralista é geralmente um deus de sua própria imaginação, santo e exigente, mas não possui graça. O falso deus dos pragmáticos é geralmente alguma realização ou relacionamento.
A ênfase da própria imagem. Sem o evangelho, sua auto‐imagem se baseia em viver de acordo com certas normas, sejam elas impostas por você ou por outra pessoa. Se você vive de acordo com as normas, você terá a confiança, mas não humildade. Se você não viver de acordo com eles, você terá confiança, mas não terá humildade. Somente através do evangelho você poderá ser extremamente assertivo, sensível e humilde, pois sois perfeitos e pecadores.
A ênfase da alegria e humor . O moralista tem que se afastar da verdadeira alegria e humor, porque o sistema legalista o obriga a posicionar‐se ( sua imagem, sua aparência, sua reputação) com muita seriedade. O pragmatismo tende ao cinismo com o passar do tempo e este cinismo cresce com a falta de esperança pelo o mundo. No final, o mal triunfará, sem julgamento ou a justiça divina. Mas, se somos salvos pela graça, então o simples fato de que somos cristãos vem a 65
Viver no Poder do Evangelho ser uma fonte constante de incrível prazer. Não há nada de fato, não há nada de “naturalmente" em nossas vidas. É um milagre que sejamos cristãos e tenhamos esperança. O evangelho que cria humildade deve nos dar um senso de humor ainda maior. Nós não temos que nos levar tão a sério e estamos cheios de esperança pelo mundo.
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Viver no Poder do Evangelho 23
O Evangelho e a Igreja
(Um equilíbrio entre "agora sim" e "ainda não")
A ênfase do ministério em todo o mundo. O legalismo tende a colocar toda a ênfase sobre a alma humana do individuo. A religião legalista insistirá em converter os outros à sua fé e sua igreja, mas irá ignorar as necessidades sociais da comunidade. O liberalismo tende a enfatizar apenas o alívio das condições sociais e minimizar a necessidade de arrependimento e conversão. O Evangelho nos leva ao amor o qual nos move a dar ao nosso vizinho o que ele necessite, conversão ou um copo de água, evangelismo e preocupação social.
A ênfase da adoração. O moralismo leva a uma adoração severa e sombria, que pode ser grande em dignidade, mas breve alegria. Um entendimento vazio sobre a "aceitação" sem um sentido da santidade de Deus pode conduzir a uma adoração frívola ou casual (no sentido da ausência do amor de Deus e sua santidade que conduz a um culto similar a uma reunião do comitê). Mas o Evangelho nos faz ver que Deus é transcendente e imanente. Sua imanência faz da sua transcendência um conforto, enquanto sua transcendência faz da sua imanência algo assombroso. O evangelho leva ao temor e à intimidade na adoração, porque o santo é agora o nosso Pai.
A ênfase dos pobres. O liberal/pragmático tende a desprezar a religião dos pobres e vê‐los como vítimas indefesas que precisam se especializar. Isto se origina por não acreditar na graça comum ou especial de Deus para todos. Ironicamente, a mente secular não acredita no pecado e por isso qualquer pobre tem de ser oprimido, uma vítima indefesa. Os conservadores/moralistas tendem a desprezar aos pobres como débeis e fracassados. Eles os vêem como responsáveis por sua situação, desprezando‐os como fracos e fracassados. No entanto, o evangelho nos leva a ser: a) humilde, sem superioridade moral, sabendo que somos espiritualmente falidos e que Cristo nos salvou por sua generosidade gratuitamente ; b) cheios da graça, não muito preocupados com "o que ele merece", porque nós mesmos não merecíamos a graça de Cristo; c) respeitosos ao crer que os cristãos pobres são irmãos e irmãs que nos podem ensinar. O evangelho pode levar os “trabalhadores intelectuais” a um sentimento de profundo respeito e solidariedade para com os pobres.
A ênfase das distinções doutrinárias. Os "já" do Novo Testamento significam mais força na proclamação. Definitivamente, nós podemos ter certeza das doutrinas centrais que suportam o evangelho, mas o "ainda não" significa caridade e humildade nas crenças não‐essenciais. Em outras palavras, devemos ser moderados naquilo que ensinamos, exceto quando se trata da graça, cruz e pecado. No nosso ponto de vista, especialmente aqueles em que os cristãos não podem concordar, devemos ser menos inflexíveis e triunfalistas. Significa também que o nosso discernimento sobre o chamado de Deus e sua “vontade" para nós e para os outros não deve ser uma propaganda de absoluta certeza, como se o nosso ponto de vista não pudesse estar errado. Contra o pragmatismo, devemos estar dispostos a morrer pela nossa crença no evangelho; contra o moralismo, não devemos lutar até a morte para cada detalhe.
A ênfase da santidade. Os "já" significam que não devemos tolerar o pecado. A presença do reino também nos mostra que somos feitos "participantes da natureza divina" (2ª Pedro 1:3). O 67
Viver no Poder do Evangelho evangelho nos dá a confiança de que qualquer pessoa pode ser mudada, que todo o hábito que escraviza pode ser superado. Mas há também a realidade "ainda não". Faz parte dela o pecado que permanece em nós e que não será eliminado até que sejamos perfeitos em glória. Portanto, temos de evitar respostas simplistas e não devemos esperar "mudanças rápidas". Diferentemente dos moralistas, temos que ser pacientes com o crescimento lento, com as quedas, e perceber a complexidade da mudança no crescimento da graça. Ao contrário dos pragmáticos e cínicos, temos que insistir que as mudanças milagrosas são possíveis.
A ênfase dos milagres. Os "já" do reino significa que o poder de fazer milagres e curar está disponível. Jesus mostrou o reino curando os enfermos e ressuscitando os mortos. Mas os "ainda não" significam que a natureza (incluindo‐nos) ainda está sujeita ao sofrimento (Romanos 8:22‐
23) e, por tanto, a doença e até mesmo a morte são inevitáveis até a consumação final. Não podemos esperar que os milagres e a eliminação do sofrimento sejam uma parte normal da vida do cristão, e que a dor e o sofrimento sejam totalmente removidos da vida do povo fiel vs. moralistas. Sabemos que Deus pode curar e fazer milagres, apesar dos pragmáticos, mas não pressionamos a Deus para que remova todo o sofrimento.
A ênfase da saúde da igreja. Os "já" do reino significam que a Igreja é agora a comunidade do poder do reino. Portanto, o evangelismo que acrescenta à igreja "diariamente os que haviam de ser salvos" (Atos 2:47) é capaz de transformar grandemente a sua comunidade! É possível viver o companheirismo amoroso que "destruiu... o muro divisor da hostilidade" entre diferentes raças e classes! Mas os "ainda não" do pecado significam que Jesus ainda não apresentou sua noiva, a Igreja "gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante" (Efésios 5:27). Não deveríamos, então, sermos críticos severos das congregações imperfeitas, nem sair pulando impacientemente de igreja em igreja, procurando culpados. O erro não será completamente erradicado da igreja. Os "ainda não" significam evitar o uso demasiadamente severo da disciplina na igreja e outros meios para tentar trazer a perfeição dentro da igreja de hoje.
A ênfase de mudança social. Não devemos esquecer que Cristo está reinando agora sobre a história (Efésios 1:22). Os "já" da graça significam que os cristãos podem esperar para usar o poder de Deus para mudar as condições sociais e comunidades. Mas os "ainda não" do pecado significam que haverá "guerras e rumores de guerras". O egoísmo, a crueldade, o terrorismo, a opressão vai continuar. Os cristãos não guardam ilusões políticas nem esperam por condições utópicas. Os "ainda não" significam que os cristãos não confiam plenamente em qualquer agenda política ou social para trazer justiça à Terra. Assim, o evangelho também nos impede do excesso de pessimismo (do moralismo), com respeito à mudança social e do extremo otimismo do liberalismo (pragmatismo).
Resumo: Todos os problemas sociais ou pessoais surgem porque não usamos o evangelho de forma radical, "diretamente conforme a verdade do evangelho" (Gálatas 2:14). Todas as condições da igreja e todos as suas ineficiência surgem por não utilizarem o evangelho de forma radical. Acreditamos que se o evangelho é apresentado e totalmente praticado em qualquer igreja, esta se tornará muito especial. As pessoas vão encontrar convicção moral, compaixão e flexibilidade. Por exemplo, os homossexuais são tratados com ódio e muitas vezes espancados, mas também podem ser completamente aceitos. Além disso, as elites culturais liberais ou conservadoras se parecem mais aos outros em seu desejo de não quererem se socializar, respeitar, viverem próximo ou adorar com os pobres. São semelhantes no sentido de serem cada vez mais separadas do resto da sociedade.
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Viver no Poder do Evangelho Evitar os excessos do dispensacionalismo, carismaticismo ou liberalismo das igrejas (que perdem o equilíbrio da verdade do evangelho de maneiras diferentes), uma igreja centrada no evangelho quebrará estereótipos e brilhará sobre a cidade.
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Viver no Poder do Evangelho IV
Arrependimento:
Porta para a
Graça
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Viver no Poder do Evangelho 24
Arrependimento, a porta da graça
O arrependimento é de extrema importância para a questão da graça de Deus, pois é através do arrependimento que Deus trabalha em nossas vidas. Sem arrependimento, nada pode ser feito em nossas vidas. O objetivo deste estudo é demonstrar que o verdadeiro arrependimento é sempre o arrependimento teocêntrico. Grande parte do nosso arrependimento é totalmente antropocêntrico, baseado naquilo que eu estou sentindo ou na forma como eu fiz, ao invés de Deus. Mesmo que o verdadeiro arrependimento considere a pessoa que está se arrependendo, este leva em conta, principalmente, a Deus.
HISTORICAMENTE, TODO AVIVAMIENTO COMEÇA COM O ARREPENDIMENTO. Historicamente, todo avivamento tem sido resultado de arrependimento. Muitos historiadores concordam que a característica do arrependimento é a oração. É considerada uma característica, pois quando há arrependimento, há também muita oração, a qual é uma expressão de nossa dependência de Deus.
Podemos ser dependentes de nós mesmos, criando assim uma espécie de ateísmo. Nós, Cristãos, também podemos ser ateus na prática. Como podemos ser ateus sendo cristãos? Não orando! Estamos dizendo: Senhor, não preciso de você, eu só preciso tentar mais, ter mais força de vontade. Mas os cristãos que dependem de Deus serão um homem ou mulher de oração. É por isso que os avivamentos históricos que conhecemos têm essa qualidade da oração. Mas a qualidade de todo avivamento é principalmente o arrependimento.
LUTERO, EM SUAS 95 TESES, TRATA SOBRE O ARREPENDIMENTO PRIMEIRAMENTE COMO UMA ATITUDE E NÃO SOMENTE COMO UM FATO. Quando Lutero escreveu as noventa e cinco teses e as colocou na porta de sua igreja, na Alemanha, a primeira das noventa e cinco teses falava sobre o arrependimento e havia uma razão para que esta fosse a primeira. Por que não começar com a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou abordar o fato de que Cristo é nosso único mediador entre Deus e os homens? Por que Lutero começou com o arrependimento? A razão é que ele sabia que todas as noventa e quatro teses realmente dependiam de um coração quebrantado diante de Deus. Lutero compreendia perfeitamente que sem arrependimento, tudo o que ele publicasse em seguida estaria em excesso. Ele disse que o arrependimento são duas coisas: em primeiro lugar, um ato. Devemos arrepender‐nos como um ato de arrependimento por pecados específicos em nossas vidas. Se tivermos feito algum dano a outra pessoa, devemos procurar repará‐lo como parte desse arrependimento. Mas Lutero também falou do arrependimento como uma atitude de vida, como um estilo de vida.
O ARREPENDIMENTO DEVE SER UM ESTILO DE VIDA. 71
Viver no Poder do Evangelho Veremos a diferença entre o arrependimento como um ato e arrependimento como um estilo de vida. Lutero falou exatamente isso. Ele disse que o arrependimento é um ato que nós, evangélicos, geralmente entendemos bem, mas o que não entendemos muito bem é sobre o arrependimento como um estilo de vida. O que isso significa?
Devemos arrepender‐nos de nossas melhores ações. Isaías 64:6 Nem mesmo nossa adoração é perfeita! Deus não está satisfeito com a nossa oração se estamos dependendo da nossa própria justiça (quão bem estou exercendo a minha adoração) Filipenses 3:9. Nossa adoração deve ser em nome de Jesus Cristo, reconhecendo e se preparando para o culto dizendo: Eu sou um pecador, eu não sou digno de estar aqui na presença de Deus, eu venho como um pecador, eu venho dependendo apenas da justiça do Senhor Jesus Cristo. Quando vamos adorar e louvar a Deus confiando em Jesus Cristo, crendo nele como nossa justiça, Deus nos aceita em Cristo. Mas se eu pensar: agora sim, agora sim eu estou louvando e adorando com todo o meu ser, agora Deus está satisfeito com o que estou fazendo; Deus não estará satisfeito se a sua confiança está em si mesmo. Assim como diz em Isaías 64:6: “nossas
justiças são como trapo de imundícia”. Mesmo a nossa melhor adoração é o como um trapo imundo, se estamos confiando na carne, se dependemos de como estamos fazendo, pois nunca fazemos o suficiente para agradar a Deus. A única coisa que nos torna aceitáveis diante de Deus é a justiça de Cristo e essa justiça é a nossa fé. Ela começa a tomar forma em nossas vidas através do poder do Espírito Santo trabalhando em nós e produzindo o fruto do Espírito através da fé. Nós não podemos produzir o amor, não podemos produzir as qualidades internas que só o Espírito Santo pode produzir.
O que nós podemos produzir são as qualidades do fariseu, ou seja, o melhor que um homem pode produzir separado do Espírito Santo em nossas vidas. Isso é o oposto ao Evangelho. Lembre‐
se que o oposto do evangelho não é o pior da humanidade, mas o melhor da humanidade com base na obediência do fariseu.
A ORAÇÃO DO PURITANO. Essa é uma oração que ilustra o que estamos dizendo e vendo sobre o arrependimento como um estilo de vida, o que significa arrepender‐se como uma atitude permanente. Não significa arrepender‐se de algum pecado específico (arrependimento como um ato), mas o arrependimento visto através de toda esta oração é uma atitude de profunda humildade, onde se reconhece que até mesmo as nossas melhores ações necessitam de arrependimento.
Ele menciona que até mesmo seu arrependimento necessidade de arrependimento e que suas lágrimas de arrependimento necessitam ser lavadas pelo sangue de Cristo.
Deus de toda graça,
Transpassastes meus pecados ao meu substituto,
E transpassastes a justiça dele para minha alma;
me tens vestido com traje do noivo
e me tens decorado com as jóias de sua santidade (isto é, de sua própria santidade)
Quanto à minha própria justiça, elas são trapos imundos.
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Viver no Poder do Evangelho Minhas melhores orações estão manchadas com o pecado,
Minhas lágrimas precisam ser lavadas pelo seu sangue sagrado E eu ainda preciso arrepender‐me do meu arrependimento.
Eu não tenho nenhuma roupa para cobrir meus pecados,
Nem o meu próprio tear para tecer a minha justiça.
Pela graça, recebo a cada dia um vestido brilhante, Porque em Cristo justificas o ímpio.
Sempre que me vejo extraviando‐me como um filho pródigo
E me lamento, dizendo: "Pai, perdoa‐me"
E em resposta me cobres com seu melhor terno.
Permite‐me que a cada manhã o esteja vestindo,
Cada dia trabalhe com ele e regresse à casa com ele,
Case‐me com ele, morra com ele, me apresente
Enfrente ao Grande Trono Branco para ser julgados com ele
E vá para o céu vestido apenas com a justiça daquele que me amou
E se entregou a si mesmo para a minha salvação.
É o que peço a ti, não por meus méritos,
Mas pelos méritos exclusivos de Cristo, meu Senhor e
Salvador,
Amém.
Que oração! Que a humildade! O reconhecimento de sua verdadeira condição diante de Deus! Quando estávamos assistindo o evangelho aplicado à vida cristã, vimos a primeira bem‐
aventurança: "Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus". Percebí que essa é a atitude constante e contínua de todo cristão que vive o arrependimento como uma atitude. Constantemente reconhece a sua pobreza espiritual diante de Deus. Ao reconhecer a verdadeira pobreza, você reconhece o quanto precisa de Cristo, o quanto você precisa da obra santificadora de Cristo através do poder do Espírito Santo, que vem até você apenas quando há arrependimento genuíno.
Paulo é um exemplo, 1ª Timóteo 1.15 (Ação‐Atitude). Em 1ª Timóteo 1:15 e até o final da vida do apóstolo Paulo, ele diz: "Cristo veio para salvar os
pecadores dos quais eu sou o primeiro". Por que o apóstolo Paulo disse ser ele o maior pecador? Se tivermos uma competição hoje, Paulo diz que a venceria. Se houver uma disputa de quem é o maior pecador na igreja de hoje, o apóstolo diz: O concurso terminou porque eu já venci ganhei. Eu sou o maior pecador! Aqui está no presente, ele não está falando sobre sua condição antes de ser um crente, mas está falando sobre sua condição naquele momento, no final de sua vida. Ele tinha feito suas viagens missionárias e fundou igrejas, tinha feito noventa por cento do que ia fazer em sua vida. Mesmo levando muitos anos como um cristão, ele diz: Eu sou o maior pecador! Como ele poderia dizer isso? O que ela estava mostrando com isso era a sua atitude diante de Deus. Lembre‐se que estamos falando aqui de arrependimento como uma atitude.
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Viver no Poder do Evangelho Em geral, entendemos o que significa o arrependimento como um ato. Às vezes se temos dificuldades para entendermos à respeito do arrependimento como uma atitude, como um estilo de vida. O apóstolo Paulo, na verdade, estava dizendo: Em minha vida como um apóstolo, como um missionário, como cristão, eu jamais conheci outra coisa a não ser o pecado. Quando eu estou pregando, estou pecando. Quando eu estou orando, estou pecando. Quando eu estou evangelizando, estou pecando. No meu melhor dia, fazendo as minhas melhores ações, elas são apenas trapos imundos, são ações imperfeitas. Essa é a razão pela qual não podemos confiar em nossa própria justiça, mas somente na justiça de Cristo; não temos justiça própria. Às vezes pensamos que temos, mas não diante de Deus. O apóstolo Paulo estava dizendo: cada segundo da minha existência não conheci outra coisa a não ser pecar, não tenho justiça própria, nem mesmo através da minha melhor obediência a Deus.
Existe uma diferença entre isso e sair para matar uma pessoa ou ser infiel à minha esposa. Nós não estamos falando de algum pecado específico, Paulo está falando sobre o fato de que a sua vida não atingiu a meta perfeita que Deus tem para todos nós, “de sermos santos como ele é santo". Temos que ser perfeitos e somos apenas através Cristo; já não o somos em nossa própria justiça. Mesmo a minha melhor pregação está cheia de pecado, porque meu coração não está amando a Deus como ele merece ser amado, nem estou amando ao meu próximo como Deus pede. Isto é arrependimento como uma atitude. Paulo diz: "Eu não sou melhor do que ninguém e não tenho nenhuma justiça própria."
Em Filipenses 2 fala da humanidade do Senhor Jesus Cristo e como ele se humilhou ao máximo. O contexto é essa humildade que devemos ter, é essa mesma mente de Cristo que nos deve fazer considerar aos outros como melhores do que nós. Imagine como tal humildade mudaria o nosso comportamento. Uma das principais razões pelas quais nos tratamos tão mal e damos maus exemplos é porque não estamos vivendo o arrependimento como uma atitude, como um estilo de vida. Esta é uma atitude notável porque há uma profunda humildade na vida das pessoas que a praticam. A atitude muda completamente, especialmente no relacionamento com as pessoas ao seu redor. Aquele que não se considera um grande pecador, não precisa muito da cruz e ama muito pouco. Lucas 7:47 diz: "Aquele a quem pouco é perdoado (Ele não se considera um grande pecador) pouco ama." O apóstolo Paulo, ao se considerar um grande pecador, exaltava a cruz de Cristo pela sua grande necessidade e seu amor lhe era acrescentado.
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Viver no Poder do Evangelho 25
O rei Saul é um exemplo de
arrependimento falso
JUNTO COMO OS FILISTEUS DAS DESCULPAS. 1º de Samuel 13:8‐14 Qual foi a atitude do rei Saul? É uma atitude que eu tenho visto muitas vezes na minha própria vida e é uma atitude de arrependimento falso. É um arrependimento totalmente antropocêntrico, ou seja, centrado no homem. No verso 11 ele começa a inventar desculpas para seu pecado, reconhece que pecou, mas ainda dá desculpas (não damos desculpas a menos que saibamos que o que fizemos foi errado), como no versículo 11. Qual foi a primeira? Ele diz: "O povo (está falando de seu exército), os meus soldados, estavam voltando para casa, estavam desertando. Preciso do meu exército para lutar, mas eles continuavam indo, por isso eles têm a culpa. “O povo tem a culpa, não eu; talvez eu tenha um pouco de culpa, mas ....". A razão pela qual eu fiz isso é, principalmente, culpa deles. Encarando firmemente a Samuel, lhe diz: "Veja Samuel, você disse que estaria aqui a tal hora, mas onde você estava? Não aparecestes, a culpa é sua. Se você tivesse chegado na hora que você havia combinado isso não teria acontecido. Você tem a culpa." Isso me lembra de Adão e Eva, quando Deus diz a Adão: "Você comeu da árvore?" E ele respondeu: "Aquela mulher me deu ...." Ele vai contra o próprio Deus. Na verdade, nossa atitude é procurar a quem colocar a culpa de nossas ações. Aqui, Saul culpa o próprio profeta. Finalmente, ele diz: "Os filisteus estavam reunidos em Micmas e eles não estavam desertando, eles estavam bem organizados e se tornaram cada vez mais fortes enquanto eu estava cada dia mais fraco." Ele faz o que o nosso coração tão enganoso faz. Deus coloca seu dedo na ferida do nosso pecado e diz: "Olha, você tem pecado", e nós olhamos ao nosso redor. Quem é o culpado? Minha esposa é a culpada, meus filhos têm culpa, o pastor tem culpa, todos têm a culpa. Deus deu a Saul uma outra possibilidade ao lutar contra Amalec, vista em 1º Samuel 15. AMALEC DA DESCULPAS. 1º Samuel 15:13‐15; 21; 28 Aqui, novamente ele da desculpas, na verdade são duas: em primeiro lugar ele diz que "não tinha feito aquilo", que havia sido o povo; decidiram que o melhor do anátema seria oferecido ao Senhor. Na verdade, o Senhor não havia pedido isso, eles fazem suas próprias regras enquanto eles vão andando na sua vida cristã. Há cristãos que vão fazendo suas próprias regras, não seguem o que Deus diz, mas adicionam ou tiram da palavra de Deus. Isto é o que o rei Saul estava permitindo, ele tinha a autoridade, pois era o rei. Ele poderia dizer: "Matem a todos, tal como Deus nos ordenou! O que estão fazendo ao deixarem estes animais? Matem‐nos! Isso é o que Deus mandou." Mas ele temia mais ao povo de Deus do que a Jeová e estava mais preocupado com o que eles pensavam dele do que aquilo que Deus pensava.
Saul tinha um ídolo no seu coração, seu ídolo era sua própria imagem, se preocupava mais com o que os outros pensavam sobre ele, seu ídolo era ele mesmo. Encontramos que até mesmo uma 75
Viver no Poder do Evangelho estátua foi feita em sua homenagem (1º Samuel 15:12). Vemos que ele deseja ser uma estrela, quer ser adorado por seu povo e encontrar desculpas para seus pecados. Não precisamos ir muito longe para ver essas atitudes, nós só temos que olhar no espelho, eu só preciso me olhar no espelho para ver que eu sou assim também. Somos todos assim, pois temos um coração que nos engana. O coração é enganoso acima de todas as coisas, é por isso que não desejamos nos humilhar e reconhecer nossa culpa.
Suponhamos que eu tenho um problema com minha esposa, quando temos uma discussão eu sempre acho que ela tem, pelo menos, 90% da culpa e eu 10% apenas. O problema é que ela pensa exatamente o mesmo e essa é a razão pela qual nos encontramos em contendas na maioria das vezes. Mateus 7 versículos 3‐5 nos diz que se eu tiver 10% da culpa, esta é uma trave, pois está em meu olho. Se fosse mais honesto comigo mesmo, talvez eu diria que tenho 90% da culpa. Há uma característica nesta passagem que diz que se eu tiver apenas 10% e ela tem 90% da culpa, Jesus diz que o que está em meu olho é sempre uma trave.
Eu gostaria de pensar que o que está no meu olho é uma palha e que está nos olhos dos outros é uma trave, mas o que está nos olhos das outras pessoas é SEMPRE uma palha. A minha tendência, agora, é pensar que a minha mulher tem 90% da culpa e eu 10%, assim, sou eu quem tem a palha e ela a trave; mas esse não é o ensinamento do Senhor Jesus Cristo. O ensino do Senhor é que o que está no meu olho SEMPRE é a trave, porque eu não sou responsável pelo que está no olho da minha esposa ou do meu irmão. Pelo contrário, eu sou responsável pelo que está no meu olho, de modo que ainda que eu tenha a menor culpabilidade, a minha culpa é uma trave de 10% para mim.
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Viver no Poder do Evangelho 26
O pecado do rei Davi é terrível
Há um contraste entre o rei Davi e o rei Saul. Em 1º Samuel 13:14 diz que Davi era um homem segundo o coração de Deus. Ao vermos o rei Davi e seus pecados, percebemos que ele era muito pior. Enquanto ao pecado do rei Saul, ele nunca fez o que o rei Davi fez. Ao julgar entre Saul e Davi, enquanto a gravidade de seus pecados, concluiria que o Rei Davi era mais pecador que o rei Saul, porém, o ato que marcou a diferença foi o arrependimento. Davi teve um arrependimento verdadeiro.
Se você tivesse que escolher três dos maiores líderes na Bíblia, quem você escolheria? Existem muitos bons líderes na Bíblia, por isso é um pouco difícil escolher apenas três. Falarei primeiro sobre Moisés, quem tirou a Israel do Egito e aguentou os israelitas quarenta anos no deserto; sem dúvida, um grande líder de Deus. Mencionarei depois sobre o Rei Davi como um dos grandes na Bíblia. Finalmente, falarei sobre o apóstolo Paulo. Eu sei que há outros que também são muito, muito grandes, mas o que têm em comum estes três homens? Me refiro a isso no contexto de Graça. Qual ponto negativo une esses três homens? A resposta é que Deus escolheu três homicidas para serem os três maiores instrumentos na Bíblia. Porque ele fez isso? Três assassinos!
Moisés era um assassino, foi por isso que precisou fugir do Egito e cuidar quarenta anos de um rebanho de ovelhas. Em Atos 7:22, lemos que Moisés era um homem poderoso em palavras e em toda a sabedoria dos egípcios. Ele era um grande e poderoso homem e Deus o leva para o deserto por ter matado a um homem. Davi também era um assassino, não só matou a um, ele teve que matar vários. O apóstolo Paulo, antes da sua conversão, perseguia a Igreja e estava presente quando Estevão foi morto; ele participou, era um assassino também.
Creio que Deus tem tentado nos dizer algo sobre a Sua graça, ele não escolhe necessariamente o melhor do mundo para trazer honra e glória ao Seu nome. Ele tira matéria‐prima do barro, do lodo, da lama. Precisamos entender o arrependimento, pois se Deus pôde usar o rei Davi, ele pode nos usar; não há nenhuma pessoa que Deus não possa usar. Vamos ver, então, o pecado de Davi em 2º Samuel 11:2‐4.
Adultério: Davi e Betsabé Seu pecado de adultério é muito sério, mas quando a mulher engravidou, Davi quis que Urias e seu povo pensassem que este bebê era de seu marido e não dele. Homicídio: de Urías 11:15; dos soldados 11:17 Ele mandou Urias voltar para casa, mas este era um homem temente a Deus. Talvez tivesse dito: "Como posso comer, festejar, relaxar com minha esposa, enquanto o povo de Deus está lutando? Eu devo estar com os soldados, deveria estar onde a batalha está." Além disso, ele poderia ter suspeitado de alguma coisa e, portanto, não quis entrar em sua casa; a Bíblia não diz, mas é uma possibilidade. Então, o rei Davi disse: "Bom, isso não está funcionando bem.” Foi assim que decidiu matar Urias.
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Viver no Poder do Evangelho O rei Davi não o matou com suas próprias mãos, mas era tão culpado como se ele mesmo o tivesse estrangulado com suas próprias mãos, como se tivesse apunhalado uma faca em suas costas. Ele era um assassino.
No versículo 17, vemos que ele também matou um número de soldados; não sabemos quantos, mas não eram poucos. Esse foi um dia de luto em Israel, naquele dia muitos ficaram órfãos e viúvas em Israel, por causa de Davi. Ao compararmos o pecado do rei Davi com o de Saul, temos que dizer que não há ponto de comparação. O pecado de Davi foi mil vezes pior, Saul simplesmente não matou os animais que Deus lhe mandou que matasse e perdoou a vida de um rei.
Daví é um exemplo do verdadeiro arrepentimiento, primeiramente, por aquilo que não fez Davi é um exemplo de verdadeiro arrependimento e veremos a respeito do que o Rei Davi não fez. Ele não disse: "A culpa é de Batsabé, não era eu quem estava lá no teto nú tomando um banho, onde todos podiam me ver."
Batsabé poderia ter sido mais cuidadosa. Não a posso julgar, não sei as circunstâncias, eu sei que as mulheres têm uma responsabilidade nesta área, têm a responsabilidade pela forma como se vestem para não se tornarem provocativas. Mas o rei Davi não disse que culpa foi dela, também não disse: "Ser rei é uma enorme responsabilidade e traz enorme pressão. Sou responsável por milhões de pessoas, imagine, então, a enorme pressão de um homem com tão grande responsabilidade." Não disse: "Foi só uma vez e nunca mais farei isso novamente." Também não culpou a sua esposa, dizendo: "Acontece que ultimamente a minha esposa tem sido fria, não me tem satisfeito tal como eu gostaria; a culpa é dela."
O que foi dito pelo rei Davi? Antes dessa consideração, vamos ao contexto em 2º Samuel 12, quando Natã veio. Não se sabe exatamente quanto tempo passou desde o pecado do rei Davi e da visita do profeta, mas vemos que o rei Davi, apesar de ser um homem segundo o coração de Deus, não se arrependeu facilmente. Sendo assim, vou ler o que aconteceu, o que o levou ao arrependimento e depois vamos ler o que ele respondeu.
A PARÁBOLA DE NATÃ Deus enviou o profeta Natã e lhe apresenta uma parábola no capítulo 12:1‐7. Natã disse: "Você é
esse homem.” Diante de seu pecado, qual foi a resposta do rei Davi? Ela é encontrada no versículo 13 e possui apenas três palavras: "Pequei contra o Senhor." Este é um verdadeiro arrependimento, não requer necessariamente uma boa fala, não é pela quantidade de palavras, o que importa é o que está acontecendo no coração.
O verdadeiro arrependimento também por aquilo que fez O que o rei Davi disse? "Pequei contra o Senhor." Não é muito complicado ou confuso. Ao ler a resposta de Saul vemos que é bastante confusa. Davi vai direto ao ponto e diz: "Eu sou um pecador e pequei contra Deus." Isso é muito semelhante ao que o filho pródigo disse: "Eu pequei e não sou digno." Muito semelhante ao que o publicano responde ao bater em seu peito: "Sede misericordioso para mim, pecador.” O rei Davi disse: "Pequei contra o Senhor." Sua resposta vinha de um verdadeiro arrependimento. Como sabemos? Porque era centrado em Deus. O arrependimento verdadeiro é sempre centrado em Deus.
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Viver no Poder do Evangelho 27
O verdadeiro arrependimento é
Teocêntrico
Salmo 51:4 diz: "Pequei contra ti (o rei Davi está falando a Deus), contra ti somente; pratiquei o
que é mal aos teus olhos."
NÃO FAZ MENÇÃO A BETSABE, O BEBÊ MORTO, SUA PRÓPRIA ESPOSA, URÍAS, OS SOLDADOS MORTOS E OS DANOS À NAÇÃO Alguém poderia dizer: Olhe Davi, você não acha que está exagerando um pouco? Por acaso não pecastes contra o bebê que morreu em conseqüência de seu pecado? E quanto a sua esposa? O que me diz sobre Urías? E sobre os soldados, viúvas e órfãos? Realmente pequei contra uma nação inteira. Você não está exagerando um pouco quando diz: "Contra ti somente pequei? Na realidade, Davi não está exagerando, pois o verdadeiro arrependimento é sempre teocêntrico.
Não é possível comparar o aspecto que relacione o meu pecado com Deus com o aspecto das consequências dos meus erros na vida dos outros. Sinceramente, não é possível comparar. O pecado tem consequências, sabemos muito bem disso, mas o arrependimento não é pelas as consequências, pois não nos arrependemos delas; arrependemos‐nos apenas dos nossos pecados. As conseqüências são dolorosas, mas aquilo que doía mais ao Rei Davi foi que seu pecado afetou sua relação com Deus; o que com que o pecado se torne tão grave. Pecado é sempre contra Deus, é um atentado contra Deus. Matar Urías não era uma agressão? Claro, mas o rei Davi não tinha ídolos, pelo menos não em seu arrependimento, não lhe importava a ele o que os outros prensavam.
Deus era tão significativo em sua vida! Deus estava acima de todas as coisas. Todas as coisas ficavam em segundo lugar tratando‐se dos valores da vida. Para ele, Deus foi exaltado acima de tudo, de tal forma que Deus foi mais importante do que tudo. Dessa forma, Davi poderia dizer: "Contra ti somente pequei". Ele valorizava sua relação com Deus mil vezes mais do que qualquer relacionamento.
O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO É UM CORAÇÃO QUEBRANTADO, POIS QUEBRANTOU O CORAÇÃO DE DEUS Salmos 51:4 O que Efésios nos diz? “Não entristeçais o Espírito Santo com o qual fostes selados.” Ou seja, o pecado é uma agressão e acima de tudo é um atentado contra Deus. Deus não é uma estátua, você pode cuspir em uma estátua e não se importar, mas Deus é uma pessoa.
Quando vemos o amor de Deus, estamos vendo a intimidade na qual Deus está conosco, esse amor perfeito. Foi muito doloroso para mim quando a minha filha saiu de casa em rebeldia, assim como o filho pródigo. Doeu porque eu a amo. Um dos dias mais felizes da minha vida foi quando um mês depois ela voltou para casa e nós nos abraçamos e choramos. O nosso pecado fere a Deus, é por isso que nos dói, porque aquele cujo coração está trabalhando o Espírito de Deus, procura sempre honrá‐lo. Quando adoramos, não o estamos elevando apenas com os lábios, mas 79
Viver no Poder do Evangelho realmente estamos elevando a Deus desde o mais profundo do nosso ser. A pior situação na vida de um cristão é ferir àquele que nos amou e se entregou por nós. O nosso pecado fere o coração de Deus e nosso coração está partido, porque temos quebrado o seu coração.
Vou lhes dar uma fórmula, mesmo que as fórmulas não me convençam muito, esta é uma razão pela qual a graça é tão difícil de entender, pois a graça não é uma fórmula que pode ser seguida passo a passo. Mas para nós, homens, gostamos que nos digam o que devemos fazer: Primeiro você tem que fazer isso e aquilo. Graça não é assim, porque a graça é a obra de Deus e do Espírito de Deus, é como o vento que sopra pra onde ele quer. Nós gostamos de estar no controle e pretendemos, até mesmo, controlar a Deus. Às vezes, nossas orações soam como se fossemos o amo e Deus o nosso filho que comandamos. Muitas vezes o mandamos fazer isso e aquilo outro e assim nos sentamos sobre o trono de nossas vidas. Muitas vezes as nossas orações se parecem mais com isso, do que com o que Deus espera de nós. No entanto, uma formula pode, às vezes, nos ajudar a compreender algumas verdades.
Então lhes darei uma fórmula. O arrependimento é, em primeiro lugar, reconhecer que existe um problema.
Há um problema. Quando pecamos, devemos reconhecer que existe um problema grave, mas assim como Davi, o segundo passo desta fórmula (de três passos) é que o verdadeiro arrependimento reconhece que eu sou o problema.
Eu sou o problema. O Rei Davi, diferente do rei Saul, não culpou aos outros. Saul disse que Samuel era o problema, ou os soldados, ou o problema era o inimigo. Os cristãos, em geral, culpam a Satanás por tudo que acontece em suas vidas. Essa é uma maneira de fugir da nossa própria responsabilidade.
A graça de Deus nos torna mais responsáveis, porque quando você tem todos os recursos à sua disposição e ainda toma esses recursos, você se torna mais responsável do que alguém que não tem esses recursos disponíveis. A pessoa que não tem esses recursos tem uma desculpa. Aquele que não possui todos os recursos que Deus nos dá através da Sua graça e não os aproveita, é responsável. Portanto, não vamos dizer que há um problema e que o diabo é o problema, mas vamos dizer que Eu sou o problema.
O rei Davi não culpou a ninguém, nem mesmo Satanás. Ele disse: Eu sou o problema. Qual é a solução, então? A única resposta é Cristo.
Cristo é a resposta. Salmos 51:2, 10. Salmo 51:2 diz. "Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado." Mas graças a Deus não pára por aí, ele nos lava sim, mas também nos transforma. Se há uma palavra‐
chave no texto, essa palavra é transformação. Quando chegamos ao versículo 10 do Salmo 51, vemos esta transformação. O rei Davi não diz: Lava‐me de meus pecados para permanecer o mesmo e continuar a pecar. Não, ele diz o contrário: "Crie em mim". É uma nova criação. Aquele que está em Cristo Jesus é uma nova criatura, porque Deus está criando nele o que antes não existia. Ele diz a Deus: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova um espírito reto dentro de
mim.”
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Viver no Poder do Evangelho Está pedindo para ser transformado por Deus, e assim como já temos visto (Efésios 1:03). Cristo conseguiu na cruz todas as bênçãos, até mesmo as respostas às nossas orações. Dessa forma, vivemos constantemente aos pés da cruz. Cristo é a resposta, ele quer transformar‐nos através do nosso arrependimento para que não continuemos iguais. Uma transformação vista em 2ª Coríntios 3:18: “Com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” O arrependimento nos leva à conversão, pois o arrependimento é necessário para ativar o Espírito Santo que aplica as bênçãos adquiridas por Cristo na cruz, fazendo delas uma realidade em nossas vidas. Uma evidência de um coração transformado é a alegria, um aspecto do fruto do Espírito em nossas vidas. É por isso que Davi pede no versículo 12: "Renova-me a alegria da tua salvação". A graça de Deus tem tudo a ver com os nossos corações e essa transformação é somente nossa em Cristo Jesus.
No ano passado, um pastor com quem trabalhei me contou: Jerry, eu quero agradecer‐lhe porque salvastes meu casamento. Olhei para ele e disse: "O que você está falando? Eu nunca dei aconselhamento matrimonial, eu não sabia que havia um problema em seu casamento, como você pode me dizer que eu salvei seu casamento? Ele, um psicólogo, conselheiro familiar e matrimonial, respondeu: "Eu tive um problema com minha esposa e, como psicólogo, tentei mudar a sua maneira de ser de todas as formas possíveis. Por mais que eu tentasse e a pressionasse para mudar, ela reagia como um gato, que quando se tenta levantá‐lo pela cauda, suas unhas e dentes aparecem; essa era a sua reação, ela não gostava que tentasse mudar a sua maneira de ser.”
Eu não sabia disso, disse a ele. Mas você me disse que eu tive participação nisso. Ele respondeu: Lembram‐se do retiro que tivemos no acampamento? Sim, respondi. Com os líderes de células da nossa igreja. Sim, eu me lembro. Você disse que em Filipenses 1:06 nos diz que não podemos mudar o estilo de vida de nosso cônjuge, pois a palavra nos diz: “Aquele que começou a boa obra, ele a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.” Claro que sim, eu me lembro, disse. Bem, naquele momento eu desisti de pressionar minha esposa para mudar. Desde que eu deixei de pressioná‐la e tentar mudá‐la, comecei a confiar e dizer a Deus: És tu quem me está transformando, cuide dela. Coloquei‐a nas mãos de Deus. Desde que eu parei de tentar mudá‐la, ela está mudando e não está mais na defensiva comigo, nossa relação melhorou 100%. Estou lhe contando isto pra lhe dizer o seguinte. Você e eu não somos responsáveis por mudar a vida de outras pessoas. Essa é a obra do Espírito Santo. Nós gostamos de tomar o lugar do Espírito Santo na vida dos outros, mas é Deus quem cuida da outra pessoa. É por isso que o que está no olho de outra pessoa é uma palha e no meu é uma trave. Eu não sou responsável por aquilo que está no olho do outro. Mesmo um assassino, seja quem ele for, essa pessoa é responsável diante de Deus.
Agora, pode ser que em alguma ocasião Deus nos peça para que sejamos como Natã, para que cheguemos a uma pessoa e digamos a ela: Olha, o que você está fazendo é pecado. Mas, se somos pastores, temos uma enorme responsabilidade pelo rebanho e algumas vezes temos que fazer coisas muito difíceis, mas não somos responsáveis pela transformação da vida dessa pessoa. Só Deus pode fazer. Nós podemos mostrar‐lhes o cisco no olho, mas não podemos tirá‐lo, pois isto convém apenas a Deus. A nossa atitude deve sempre ser: Eu quero te falar sobre uma 81
Viver no Poder do Evangelho pequena coisa que está no seu olho, não pode ser comparado com a trave ou as traves no meu olho. A pessoa que tem essa atitude e vem com humildade, não é rejeitada, pois não vem com uma atitude arrogante (ou "eu sou santo, e você é um pecador"), olhando com desprezo para nosso irmão ou nossa irmã. Dessa forma, nos achegamos com a atitude de "eu sou o maior
pecador", como disse o apóstolo Paulo.
CONCLUSÃO
Eu quero contar uma história verdadeira que foi publicada há três anos em uma revista chamada: "Christianity Today", “O Cristianismo de Hoje". Era sobre um casal que no dia de Natal estava retornando para sua casa, mas por alguma razão se atrasaram. Eles perceberam que tinham que parar para comer em um restaurante. Chegaram, então, a um que estava bastante cheio e encontraram uma mesa. Eles tinham dois filhos, um de três anos e outro de um ano e meio. Entraram, pediram uma cadeira alta para o bebê e fizeram o pedido.
Enquanto estavam esperando, eles notaram que o bebê estava brincando com alguém por trás deles. Eles não podiam ver a pessoa e não se preocuparam muito, mas o bebê estava rindo, brincando e acenando. Eles pensaram que era uma criança quem estava brincando com seu bebê. Então, a mulher se vira para ver quem era e, em um canto, tentando não ser vistos por ninguém, havia um mendigo muito sujo. Era óbvio que sua situação era horrível porque a sua imagem estava bastante danificada, os dentes estavam em péssimas condições, cabelo gorduroso sem lavar; mas o bebê estava encantado com o mendigo e o mendigo por ele. O mendigo o chamava, acenava para o bebê e se escondia atrás de suas mãos; assim brincavam de longe.
De vez em quando a senhora olhava para trás e sentia muito nojo ao ver a lamentável condição do homem. No final, ela disse ao marido: “Eu não tenho mais apetite, por favor, saiamos daqui.” O marido respondeu: "Se é isso o que você quer, eu vou pagar a conta, apesar de não termos comido ainda; nos encontramos no carro.” Primeiro, ela se preocupou de pegar sua filha mais nova, tirou‐a da cadeira, em seguida, virou‐se para ajudar seu filhinho de três anos e não percebeu que seu bebê de um ano e meio começou a correr na direção do mendigo. Quando se deu conta, o bebê já tinha quase chegado. Horrorizada, ela só pensava na doença que o bebê iria contrair se ele conseguisse chegar até mendigo.
Então, ela correu para apanhar‐lo, mas já era tarde demais porque o bebê já havia colocado os braços ao redor do pescoço do mendigo e este também lhe deu um abraço enorme. Quando a mãe chegou, em desespero, tentava separar o bebê do mendigo, mas não conseguia. No final, vendo o desespero da mãe, o mendigo pegou o bebê e o entregou, dizendo: Senhora, eu te agradeço. Faz alguns anos que eu perdi minha família pelo alcoolismo, perdi meu emprego e não tenho a ninguém. Hoje é Natal e quero agradecer‐te por permitir que seu bebê me amasse como ele fez.
Quando esta senhora pegou o bebê e começou a sair, Deus, o Espírito Santo, tocou seu coração de tal forma que quando ela chegou até seu marido, uma lágrima escorria em seu rosto. O marido perguntou: "O que está acontecendo?” Ela lhe contou o que tinha acontecido e lhe disse: “Quando saí do restaurante, senti que eu sabia o que Deus queria de mim. Naquele momento eu entendi que eu sou um mendigo, e Deus permitiu que seu filho me amasse.” Essa é a atitude de uma pessoa que reconhece sua verdadeira condição diante de Deus. Compreendi também que o 82
Viver no Poder do Evangelho arrependimento não é apenas um ato, é também a atitude de um mendigo que, sem mérito algum, recebe um amor tão grande e incondicional.”
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Viver no Poder do Evangelho V
Os ídolos do
coração
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Viver no Poder do Evangelho 28
Ídolos do Coração
Este tópico é uma continuação do arrependimento. Vimos o arrependimento, não apenas como um ato, mas também como uma atitude, um estilo de vida. Quero dar crédito a Tim Keller, pastor da Igreja Redeemer em Nova Iorque, este material foi escrito por ele, não é algo próprio, mas ele nos deu permissão para usar este material. Dito isto, convido‐vos a ler atentamente Romanos 1:18‐25 e Ezequiel 14:1‐8, que são passagens para as próximas quatro lições.
SOMOS IDÓLATRAS POR NATURALEZA Este capítulo de Romanos 1 mostra que somos idólatras por natureza. A razão é que todos nós precisamos adorar a algo, fomos criados com esse propósito e, se não adoramos a Deus, colocamos algo em seu lugar, substituímos o verdadeiro Deus por deuses à nossa própria imagem. Esses deuses que adotamos nos prometem muitas coisas. Se o nosso deus é o dinheiro, pensamos que teremos a felicidade através dele, que ele nos dará segurança na vida, pois acreditamos que o dinheiro nos trará tudo aquilo que queremos. Os ídolos não apenas nos prometem, mas também nos regem por leis. Sempre que temos um ídolo, cada ídolo tem suas próprias regras e leis, esses ídolos nos dão promessas e também nos condenam se perdermos esse ídolo (dinheiro, por exemplo). Este ídolo nos diz que morreremos de fome ou outra coisa nos pode acontecer como punição.
Então, os ídolos realmente imitam o pacto de Deus, imitam as bênçãos que Deus promete e também a condenação que Deus nos deu. Os ídolos são imitações de Deus e à medida que avançamos, veremos as suas características. O triste é que quando adotamos um ídolo, tornamo‐
nos escravos dele. A carta aos Romanos 6:16‐17 deixa muito claro sobre o pecado em geral. "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a
quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus
que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues.”
PREGANDO SOBRE O FARISEU
Você se lembra do pequeno sermão que fiz sobre Êxodo 20:3, quando estávamos vendo como um fariseu prega? Em Êxodo 20:3 diz: "Eu sou o Senhor teu Deus que te fez sair do Egito, da casa
da servidão. Não terás outros deuses diante de mim." Diz o fariseu: Irmãos, quero entender o que este termo significa. Primeiramente, Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, devemos dar‐lhe o lugar de privilégio que só ele merece e, se temos algo que está competindo com Deus, devemos eliminar e erradicar o ídolo de nossas vidas.
Essa mensagem não é uma mensagem cristã. Essa mensagem poderia ser pregada em qualquer sinagoga judaica ou outra que não acreditem em Cristo (Cristo, nem sequer é mencionado). Esta mensagem não é cristã, é uma mensagem centrada totalmente no homem, embora estivesse mencionando e falando de Deus. Pois, quem tem a responsabilidade nessa mensagem de colocar a Deus no lugar que merece em nossas vidas? Nós mesmos. O fariseu diz: Coloque a Deus em primeiro lugar em sua vida. Se conseguirem fazê‐lo, quem receberá toda a honra e glória? Deus 85
Viver no Poder do Evangelho ou eu? Se é uma realização pessoal, sou eu quem vou receber a honra e a glória por colocar Deus em primeiro lugar na minha vida. Quem recebe a honra e a glória por banir os ídolos? Eu mesmo, porque fui eu quem os bani.
Esta mensagem poderia ser pregada em qualquer igreja mórmon, especialmente nas igrejas Testemunhos de Jeová, porque eles não acreditam em Cristo da forma que acreditamos. Em qualquer igreja católica, até mesmo em algumas outras religiões que não tenham nada a ver com o cristianismo, em uma mesquita muçulmana talvez, esta mensagem poderia ser pregada e lá acreditariam ser muito adequado colocar Deus em primeiro lugar em suas vidas; um ótimo caminho para serem bons muçulmanos. Infelizmente, quando visito nossas igrejas Presbiterianas, ouço esses tipos de pregações moralistas; pior ainda quando eu ouço minhas pregações dos primeiros vinte anos como um pastor, a maioria são assim. Sabe porquê eu as guardo? Não para pregá‐las novamente, mas para recordar. É muito humilhante ler minhas próprias pregações. Que pouco cristãs elas são! Até que eu comecei a entender a graça de Deus.
Na próxima lição veremos como fazer que essa mensagem seja centrada em Cristo, aplicando o evangelho em nossas vidas.
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Viver no Poder do Evangelho 29
Pregação centrada em Cristo
Pregarei agora sobre Êxodo 20:3 e dessa vez será um pouco maior, pois agora será uma mensagem cristã.
Irmãos, em Êxodo 20:3, o primeiro mandamento diz: "Não tenhas deuses diante de mim." Em primeiro lugar, este mandamento diz que devemos ter Deus em primeiro lugar em nossas vidas, mas nos condena a todos igualmente; porque todos pecaram, todos quebraram esse mandamento. Ninguém tem honrado a Deus como ele merece e todos nós temos ídolos. Então, a primeira coisa que eu quero lhes dizer nesta passagem é que somos pecadores. Devemos reconhecer nossos pecados diante de Deus como resultado deste mandamento. O evangelho sempre mostra a nossa necessidade.
Em segundo lugar, nos ensina que devemos arrepender‐nos diante de Deus por este pecado (sem arrependimento também não há evangelho). Mas a boa notícia é que os primeiros dois versículos antes do terceiro: Eu sou o Senhor vosso Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão (ou seja, da casa de escravidão). Somos escravos de falsos deuses, de falsos ídolos, mas no dia da Páscoa, Deus disse que eles deveriam matar um cordeiro e colocar o sangue em suas portas. Quando o anjo veio, foram mortos todos os primogênitos em cada casa. Os egípcios não tinham o sangue do cordeiro, mas os israelitas que haviam colocado o sangue do cordeiro estavam seguros. Ao passarem por aquela porta e saírem do Egito, seriam libertados da escravidão através do sangue do cordeiro. (Aqui está a solução em Cristo, um elemento‐chave do evangelho).
Assim como Israel foi liberto da escravidão pelo sangue do cordeiro, a nossa única esperança de sermos libertos da escravidão dos ídolos é pelo Senhor Jesus Cristo, aquele que representada o cordeiro. O Senhor Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Você e eu somos pecadores, ele derramou seu sangue precioso, deu a sua vida e ressuscitou ao terceiro dia para que nós também ressuscitemos em uma nova vida, pelo poder de Deus e, através dessa porta com o sangue do cordeiro, sejamos livres.
Cada um de nós pode ter o privilégio de nos achegarmos ao Cordeiro de Deus, reconhecer nossos pecados e, sobretudo, reconhecer que ele pagou a nossa condenação. Podemos viver livres e diariamente aos pés da cruz do Senhor Jesus Cristo para aprender sobre a libertação que ele nos dá. (Aqui, o evangelho é apresentado como a solução para os cristãos e nos liberta dos ídolos).
Que grande diferença entre esta pregação e a primeira, não é? A primeira simplesmente diz: aqui existe um comando, obedeçam, tentem, caso não tenham sido capazes de fazer, se empenhem mais, se esforcem mais, e se isso não for suficiente, esforcem‐se mais ainda mais. Essa é a má notícia do fariseu. A mensagem do fariseu é: O justo viverá pela obediência. Obedeçam e coloquem a Deus em primeiro lugar! Quando eu olho no espelho, vejo um fariseu em recuperação. A segunda mensagem é a mensagem cristã, é a mesma mensagem para o incrédulo e para o cristão. Ambos dependem de Cristo para a salvação ou para viver a vida cristã.
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Viver no Poder do Evangelho Precisamos nos arrepender de nossos ídolos. Geralmente nos arrependemos de nossas ações, ou seja, nós geralmente nos arrependemos dos pecados comportamentais. Mas os pecados do comportamento, a maneira como agimos e vivemos, normalmente têm um deus por trás deles que não é o Senhor Deus, não é o Deus Trino. Se apenas nos arrependemos de nossos pecados comportamentais (por exemplo, eu menti ou fiquei irritado), continuaremos nos arrependendo do mesmo pecado muitas outras vezes caso não nos dermos conta de que existe um falso deus por trás desse pecado, escravizando‐nos e levando‐nos a fazer tais coisas.
Todo pecado é o resultado de idolatria, de um jeito ou de outro. Quando Adão e Eva pecaram contra Deus, era porque eles queriam ser como Deus. Essa era a promessa de Satanás, que seus olhos seriam abertos para serem como Deus. Ao querer ser como Deus, caíram em idolatria, queriam ser seus próprios deuses.
O que acontece se apenas nos arrependemos dos pecados de nosso comportamento e não nos damos conta que existe um Deus por trás deste pecado que está governando nossas vidas? Vamos continuar fazendo a mesma coisa a cada vez que nos encontramos na mesma situação, nós vamos cair. Mas se percebermos que o nosso arrependimento deve ser mais fundo do que está no nosso coração, aquilo que tem governado nossas ações e nossas vidas, então vamos nos livrar do ídolo que nos escraviza por meio do evangelho.
Percebendo isso, estamos chegando à raiz do nosso pecado. O que é mais valioso do que Deus em minha vida? Minto para proteger esse ídolo. Por que eu estou mentindo?
É preciso não apenas me arrepender por mentir, mas devo dizer: Por que mentir? O que quero proteger? Eu estava protegendo a minha imagem, meu orgulho, minha vaidade. O que estava por trás dessa mentira? Por trás dessa mentira existe um ídolo e até que esse ídolo não seja enfrentado, vou continuar com o mesmo problema da mentira.
O mesmo acontece com a raiva. Minha filha mais nova, Sara, tem excelentes qualificações, inclusive a sua atividade favorita é a de ir à escola, ela gosta de estudar. Vamos supor que um dia ela me diga: Já me entregaram as minhas notas. Eu respondo: Que bom! Como foi? Ela responde: Eu fui muito bem. E em matemática? Pergunto eu. Ela me responde que foi bem (digamos que ela foi mal, mas me disse que foi muito bem). Se com o passar do tempo ela se arrepende de ter mentido e se pergunta: Por que eu menti? Quem eu estava protegendo? E ela percebe que ele mentiu porque a sua "imagem" estava em perigo. Ela se da conta de que sua imagem é um ídolo para ela e tem que se arrepender, não apenas da mentira, mas também do seu ídolo que a escraviza; só então poderá se livrar da mentira.
Agora vou dar uma ilustração minha. Eu ando sempre colado no relógio. Talvez eu tenha um ídolo, porque quando eu tenho um compromisso com alguém e este não aparece em um certo tempo, fico muito bravo. Como é possível que fulano me deixe aqui esperando? Já fazem trinta segundos que estou esperando, um minuto e trinta minutos, uma hora. Pessoas que são muito orgulhosas, são muito impacientes. Acho que por aí existe um ídolo, não é? Até o meu relógio eu posso endeusar ao considerar que o meu tempo é muito importante! Não há dúvida de que existem ídolos em minha vida. Uma das razões é porque eu sei como eu sou impaciente e o quão facilmente eu fico irritado. Se me arrependo apenas da minha raiva e não do meu orgulho (não do fato de que eu sou meu 88
Viver no Poder do Evangelho próprio deus e não me curvo diante de Deus e lhe digo que este é o seu tempo e não o meu, que este é o seu ministério e não o meu), se uma pessoa não chegue a tempo e esse fato faz com que eu veja isso como uma trave no seu olho e sinta raiva por ver apenas uma palha no meu; isso demonstra que eu tenho um ídolo. Quando um ídolo é ameaçado, uma das primeiras reações que temos é a raiva, a impaciência. 89
Viver no Poder do Evangelho 30
Identificando a teus ídolos
Navegue diante dos ídolos, leia cuidadosamente Ezequiel 14:1‐8 EXEMPLOS DE MENTIRAS QUE COM BASE NO ÍDOLOS prometem vida Vamos falar sobre ídolos específicos. Há vinte anos que vão ver aqui, como muitos ídolos lá? Miles. Vai marcando o Espírito Santo estará apontando. Aqui estão alguns dos mais comuns. Penso que líderes cristãos têm muitos problemas com ele. A idolatria do poder. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu tiver poder e influência sobre os outros. Muitas vezes vi esse ídolo porque eu estou liderando uma equipe de missionários e eu tenho influência sobre as pessoas em minha equipe. Eu vi como os missionários de nossa missão, quando uma circunstância ou outra, não são mais os líderes, cair em uma depressão profunda e por quê? Eles não gostam de seguir o outro, quer levar. Não há dúvida de que quando lutamos, quando nos sentimos desconfortáveis com outra pessoa no controle e não nós, isso significa que há um problema com a idolatria do poder, isso é muito comum. A idolatria de aprovação. Outro muito comum é a idolatria de aprovação. A vida só tem sentido ou valor, se eu sou Eu só tenho amado e respeitado por alguém, pode ser uma pessoa ou um grupo inteiro de pessoas. A idolatria de conforto. A vida só tem sentido ou valor, se eu só tenho experiência de prazer e uma qualidade de vida particular. Materialismo, neste caso, é um ídolo em nossas vidas e pode assumir o comando e controle. Idolatria da imagem. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu tenho um certo tipo de corpo ou de uma determinada imagem. Isso me lembra que eu deveria perder peso! Se isso se torna uma obsessão, eu tenho que preocupar‐se. A verdade é que Deus me ama como se eu tivesse uns quilinhos extra ou não. A idolatria de controle. (O número cinco está muito próximo do número um. Idolatria do poder e controle são gêmeos). A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu puder ganhar e manter o controle da minha vida em áreas de ... (podem ser diferentes para pessoas diferentes) 90
Viver no Poder do Evangelho A idolatria do auxílio. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se as pessoas dependem de mim ou que eu preciso. Eu já vi isso entre os pastores, pastores formados, os plantadores de igreja e eu digo: Eles precisam treinar líderes em sua igreja, mas para treinar um líder, é preciso liberar o poder, deixando de lado o controle é importante para dar liberdade a esses líderes, mesmo quando cometem erros, não podemos ficar amarrados. Mas existem muitos pastores que não permitirá que a liberdade. Quer esses novos líderes continuam dependentes deles, o pastor. Eles se sentem ameaçados por outros líderes, especialmente se eles têm mais educação e maior habilidade. Estes pastores precisam se arrepender de sua idolatria. Idolatria da dependência. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se houver alguém para segurar e seguro. Há algumas mulheres que são casadas com alcoólatras. Quando a pessoa pára de beber, deprimido Por que isso? Alguém poderia pensar que eles devem estar felizes, mas há casos em que a mulher realmente fica em uma depressão profunda, quando o marido deixa o álcool. Isso ocorre porque o marido não é mais tão dependente dele. Agora você pode estar no seus próprios, e ela não é o seu salvador. Toda vez que ele estava bêbado, ela era o seu salvador e que fazia sentido, deu‐lhe coragem, porque eu era constantemente salvar seu marido. Essa é também uma espécie de idolatria. Idolatria da independência. A vida só faz sentido e eu só têm valor se eu estou completamente livre de deveres e responsabilidades para com os outros. Estudaremos mais tarde graça em relação à forma como tratamos uns aos outros, como nós tratamos os outros, amor ao próximo. Amor leva uma vida responsável, a graça de Deus não nos faz irresponsável, não nos faz independentes. Deus deu dons dentro da igreja, e eu preciso de meus irmãos, eu preciso de pessoas com outros dons, eu preciso de outros para o meu crescimento espiritual. No cristianismo não somos independentes, somos interdependentes uns dos outros, e acima de tudo somos dependentes de Deus. A nossa independência pode se tornar um ídolo. A idolatria do trabalho. A vida só tem sentido ou valor se eu só tenho muito produtivo executando muitas tarefas. Muitos colocar todas as nossas valor no trabalho, em nossas realizações. Um dos motivos que o ídolo é tão difícil de erradicar é que todos ao nosso redor, estamos incentivando, ou seja, eles estão incentivando esse ídolo. As pessoas ao meu redor estão constantemente a dizer o quão bem eu faço. Tendo o apoio daqueles que me cercam, você acha certo. Dificilmente ver esse ídolo, mas o ativismo pode ser um ídolo .... Eu posso até levar o ídolo como uma desculpa para não fazer as coisas que eu faço quando a desculpa é que eu estou muito ocupado. Se meu trabalho é mais importante que as pessoas, meu trabalho é mais importante do que amor, e infelizmente ninguém me diz nada, mesmo sendo uma pessoa produtiva Tenho certeza da minha idolatria. A idolatria de realização. Está relacionado com o acima, vá junto. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu estou 91
Viver no Poder do Evangelho sendo reconhecido por minhas realizações, se eu estou excelência em meu trabalho. São duas faces da mesma moeda, estão intimamente relacionados. A idolatria do materialismo. Ela também está relacionada ao que vimos anteriormente, o conforto. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu tenho um certo padrão de vida, a liberdade financeira e posses. Se um desses ídolos vai entrar no seu coração, você deve observar. Quando você vê que confessar, se arrepender e dependem de Cristo para ser liberado de qualquer um desses ídolos, faça isso. Alguém poderia pensar que a religião não pode ser um ídolo, mas sim! A idolatria da religião. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu estou aderindo ao código moral da minha religião e eu sou destaque em suas atividades. Este ídolo pode estar em qualquer igreja evangélica, e todos vão dizer: "Agora que é um bom cristão, este é espiritual, olha o que você está fazendo." Este é um dos maiores ídolos do fariseu. A idolatria do intelecto. A vida só tem sentido ou valor, se eu só tenho o meu intelecto tem a última palavra (especialmente se ele está acima da Palavra de Deus.) O liberalismo é o caso, encontrados em muitas igrejas evangélicas. Eles dizem que a Bíblia está cheia de mitos e apresentar supostas contradições. Para eles, o intelecto tem a última palavra, ao invés da Palavra de Deus. Veja 2 Coríntios 10:4‐5. Todo pensamento deve cair sob o senhorio de Jesus Cristo ou o nosso intelecto se torna um ídolo. Você não pode confiar totalmente no nosso intelecto para o pecado tão afetado e nós podemos transformar traiçoeiro. A idolatria de um indivíduo. A vida só tem sentido e valor somente se uma certa pessoa que tenho na minha vida e é feliz comigo. A idolatria de nenhuma religião. A vida só faz sentido ou eu só têm valor se eu sinto que estou totalmente independente da religião organizada e eu tenho o meu próprio código moral. Idolatria racial / cultural. A vida só tem sentido ou valor, se eu só tenho a minha raça e cultura é ascendente e reconhecido como superior. A idolatria da família. A vida só tem sentido ou valor, se eu tenho apenas a minha família está feliz e está feliz comigo. 92
Viver no Poder do Evangelho A idolatria de relacionamentos românticos. A vida só tem sentido ou valor, se eu só tenho o meu príncipe encantado ou princesa está apaixonada por mim. Idolatria da ideologia. A vida só tem sentido ou valor, se eu só tenho porque a minha política é a progredir em termos de influência e poder. A teologia da libertação, é um caso específico de uma ideologia. A idolatria em geral. A vida só tem sentido ou valor que só eu tenho ... e aí você pode colocar o que quiser, mas nada de Deus ea sua vontade. Lá você pode colocar os outros 999 ídolos que não foram mencionados!
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Desarma teus ídolos
Emoções negativas para ANALISAR experimentar e descobrir fonte possível de segundo o Evangelho, o nosso valor está em Cristo, é o amor de Deus. E é esse amor de Deus, que nos dá o nosso valor, mas como idólatras procurar esse valor em outras coisas. Portanto, precisamos examinar com muito cuidado as nossas emoções negativas. Aqui estão algumas questões que iremos discutir. Se você está com raiva se perguntar: Existe alguma coisa que eu me importo muito, qualquer coisa eu preciso ter para ser feliz, "O motivo da minha raiva é porque eu me recusei algo que eu acho que é uma necessidade, quando não é?? Escreva o que poderia ser. E aqui estamos chegando muito próximo ao que vivemos. Todo mundo fica com raiva, às vezes, todos nós ficamos impacientes. Se você está com medo ou se estiver preocupado, pergunte‐se: Há algo que eu me importo muito que escravizou meu coração? É esse o motivo para meu receio, porque eu sinto que "algo" está ameaçando? O que eu tenho medo? Mateus nos diz para não se preocupar com comida ou roupa e não devem ser homens de pouca fé. Essa preocupação, que o medo é o resultado de uma falta de fé n'Aquele que fornece todas as coisas, mesmo fornecendo os pássaros. Se você se sente desanimado ou com ódio de si mesmo, ou seja, um ódio dirigido contra si mesmo, pergunte‐se: Há algo que eu me importo muito que escravizou o meu coração que a razão da minha depressão, porque eu perdi ou não? no que eu acredito é uma necessidade exagerada? Anote o que poderia ser. DIAGNÓSTICO PERGUNTAS Vou dar algumas questões muito práticas do diagnóstico. Nem todas essas questões serão aplicadas em sua vida, mas vamos ver de qualquer maneira. Qual é o meu maior pesadelo, que é o que me preocupa? Isso poderia significar um ídolo. O que, se perdido, poderia causar‐me a sensação de já não querer viver? O que me faz continuar? O que me motiva a me levantar de manhã? Como posso confiar ou conforto quando a vida fica difícil? O que eu acho mais freqüência? Quando minha mente vagueia, onde me leva? O que ocupa os meus pensamentos? Não poderia ser um ídolo Que pena, se não atendido, eu consideraria seriamente a fugir de Deus? Eu me lembro que tinha um estudo bíblico. Uma senhora chegou com seu marido, que era alcoólatra. É em todo o estudo da Bíblia, pediu para orar por seu marido, e quando para não deixar o álcool, ele disse, "esquecê‐lo, eu não quero continuar a estudar a Bíblia." Deus faz a oração como resposta que ela queria e saiu do estudo da Bíblia. O marido dela era o seu ídolo! Mais do que tudo, o que faz de mim uma pessoa valiosa? Isto é, Onde está o meu valor? Que coisa na minha vida, me sinto orgulhoso? O que eu quero e esperam da vida? O que me faz realmente feliz? Estas são perguntas que chegam a cabo suficientemente profunda, de modo a idolatria em nossos corações. 94
Viver no Poder do Evangelho Desarmando o seu ÍDOLOS A resposta a maneira de desarmar os nossos ídolos é o evangelho, a fé que aquece o fogo do amor de Deus, em vez de ter de roubar o amor ea estima de outras fontes. É frequentemente mencionado nos círculos de hoje que a psicologia pop misturado com o cristianismo, devemos amar a nós mesmos antes de podermos ser livres para amar os outros. Mas nenhum ser humano acha fácil amar e perdoar, e, portanto, sua auto‐aceitação deve ser baseada no conhecimento de que Deus aceita totalmente e completamente em Cristo. Nós auto‐aceitação, quando alguém nos aceita como perfeito em Cristo. Há um sentido em que o amor‐próprio pode ser mais forte que é a convicção viva de que nós, que Deus nos ama com perfeito amor incondicional. Os cristãos que não têm certeza de que Deus ama incondicionalmente e aceitá‐los como perfeito em Jesus (não baseado em comportamento ou realização espiritual), as pessoas estão muito mais inseguros do que os não‐crentes. A razão é que eles têm muito a revelação de Deus para descansar e se sentir confortável na frente do carro com a justiça percebida. Sua insegurança é mostrado no orgulho e uma aguerrida defesa de suas próprias realizações e os idólatras, e auto‐retidão, defensivamente criticar os outros. Agarram‐se desesperadamente a sua justiça fariseu legalista, mas a inveja, o ciúme e outros ramos da árvore do pecado, crescem as raízes da insegurança, abandonando seu grande justiça de Deus para uma auto‐justos 3:9, Filipenses. Desvendando seus ídolos Devemos lembrar que nossos heróis criar um campo de decepção. Temos divina, exaltado cognitiva e emocionalmente. Lembre‐se que nós temos exaltado para ser mais belo e poderoso do que realmente são. Eles podem até ser as bênçãos de Deus que temos deificado. Acima de tudo, perceber o que estão dizendo a Deus, ao procurar ídolos. O que você está dizendo a Deus? Em sua raiva, medo e desespero, você está dizendo algo como Deus: Senhor, é bom tê‐
lo, mas há outra coisa que eu tenho ou então minha vida não terá qualquer significado para mim. Se eu não posso ter, o desespero que eu, tê‐lo não é suficiente. Eu também preciso disso para ser feliz e completa. Na verdade, se eu removê‐lo, gostaria de ser girado ao redor porque você é negociável, mas não é. Este é o objetivo real da minha vida, e se não são úteis para que eu faça, eu poderia dar para trás. Você percebe que seus heróis são uma forma de manter a Jesus como seu Salvador, convidando‐
salvadores falsos para escravizar a sua vida! Arrependa‐se dos seus ídolos, que são os de fundo e fonte de seus pecados de comportamento. Há algo por trás dos nossos pecados e são ídolos. Nós nos arrependemos deles, não só dos nossos pecados de comportamento. Arrependa‐se dos seus ídolos: o fundo ea fonte de seus pecados do comportamento Este arrependimento deve ser feita em duas fases. Primeiro, você deve confessar a Deus o quão sério é ser idólatra. Diga ao Senhor algo como isto: "Senhor, ajuda‐me a odiar os meus ídolos assassinos, que matam a sua honra e glória, e matar sua graça na minha vida. Possivelmente este ídolo não é ruim, mas eu tenho subido para lugar que só você merece na minha vida e eu tenho sido escravizados. De agora em diante eu me recuso a ser controlado por ele. Você reconhece 95
Viver no Poder do Evangelho que só justifica a mim e não eles. Você me dá valor real e eu te amo infinitamente. A partir de agora eu pertenço somente a você e dar‐se esse ladrão ídolo que roubou minha intimidade com você e seu ricas bênçãos em minha vida. " Em segundo lugar, regozijar‐nos a graça ea obra redentora de Jesus Cristo, seu Redentor e verdadeiro Salvador. Diga ao Senhor: "Senhor, eu venho tentando vencer a minha própria salvação e estabelecer a minha própria justiça. Mas só você é minha salvação e justiça. Estou plenamente aceitos por você em seu Filho. Todos os meus problemas é porque eu estou esquecendo como amada, linda, honesta, segura, rica e livre Eu estou em você. Eu percebo que todas as outras maneiras de encontrar o amor, segurança, etc, não fazem sentido. Deixe‐me ser tão fascinados pelo seu amor por mim do que qualquer amor pode controlar. " Amen. 96
Viver no Poder do Evangelho VI
Verdadeira
Espiritualidade:
O Poder
Transformador do
Evangelho
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Viver no Poder do Evangelho 32
Verdadeira espiritualidade
O poder transformador do Evangelho No prefácio de seu livro "Verdadeira Espiritualidade", o líder cristão generalizada e escritor Francis Schaeffer, apresentou um problema que levou a um grande ponto de crise espiritual em sua vida, o chamou de "problemas da realidade" (1971: i). Depois de estar no ministério do evangelho por muitos anos, ele mencionou que este problema veio em duas partes. Primeiro, ele observou que, entre muitos daqueles que lutaram arduamente para manter a teologia ortodoxa de sua geração, havia uma abundância de doutrina correta, mas muito pouco de realidade espiritual verdadeira. Em segundo lugar, tentar tomar um olhar para dentro de seu próprio coração, teve que admitir que, embora tivesse todas as doutrinas e as atividades do ministério a funcionar bem, no entanto, parecia estar sofrendo pouca ou nenhuma transformação espiritual. Schaeffer percebeu que a verdadeira espiritualidade não é apenas uma questão de inteligência e da vontade, é também uma questão de coração. Essa é uma história comum e dolorosa. A paixão do coração que teve uma vez que Deus tenha arrefecido um pouco. Enquanto a poupança verdades aprendidas e as disciplinas espirituais que praticamos, podemos ver que algo está errado, mas não é certo o que é. Se quisermos dar uma olhada honesta dentro, muitos de nós admitir que há muito pouco da verdadeira espiritualidade. A coisa horrível é que temos um monte de boa teologia e até mesmo o "sucesso ministerial" em circulação, mas ainda tem pouca espiritualidade real. Há alguns sinais de alerta a que devemos sempre prestar atenção, coisas como uma pobre vida de oração, frequentes lutas internas, o desprezo pelos outros, sendo muitas vezes crítica de outras pessoas e seus ministérios, repetidos episódios de auto‐piedade, e ansiedade e falta de alegria em sua vida tanto no trabalho (Keller, 1999: 58). O problema é que você pode ter esses tipos de lutas internas e ainda ter um ministério bem sucedido externo. Se este for o caso, saiba que você está provavelmente condenado a uma vida superficial e do colapso final. O impacto a longo prazo sobre sua vida e ministério de Cristo e seu Reino não é questionada. Quando o apóstolo Paulo enfrentou esses tipos de problemas em sua vida, ele se atreveu a perguntar: "Onde, então, é a satisfação experientes ..." Gálatas 4: 15. Eu estou preocupado que nós abaixamos a transformação padrão bíblico e nós aceitamos como um nível médio de experiência e da mudança que Deus nunca quis que fôssemos aceitar. Qual é o remédio para a dureza ea frieza de nossos corações? Como vamos responder à falta de verdadeira alegria e energia em nossas vidas? Três remédios FALSAS 98
Viver no Poder do Evangelho Antes de olharmos para a Palavra de Deus para ver o que fazer, vamos primeiro esclarecer o que não fazer. Quero incentivá‐lo em guarda contra três remédios falsos. O intelectualismo. Intelectualismo reduzir o cristianismo a um conjunto de crenças doutrinárias que você só precisa dizer com sua mente. O foco do intelectualismo está na mente, e não o coração. Essa pessoa acredita que a transformação é boa, mas é opcional. Sua resposta para a falta de transformação espiritual na vida de um cristão é muitas vezes justificada, dizendo: ". Não se preocupe com isso" Seu credo é: "A liberdade da lei, condição benditos. Eu posso pecar quanto eu quiser, e ainda obter a redenção. " A única coisa que é realmente importante para o intelectual, é o que você pensa. Na obra de Jonathan Edwards, "afetos religiosos" (afetos religiosos), apresenta uma perspectiva radicalmente diferente. "Para Edwards, a linha de fundo é sempre uma questão de coração" (Childers 1995: 7). Edwards foi carregado pelos seus contemporâneos, cujas mentes estavam cheias de crenças teológicas estavam corretos, mas apenas uma forma simples ida de devoção, que tinha um transformador de potência muito pequena. Ele escreve: "Aquele que tem conhecimento da doutrina e da especulação só, sem afeto, não está comprometido com o negócio da religião" (1984, 1:238). Edwards ensinou que a verdadeira espiritualidade é sempre poderoso, eo poder é revelado pela primeira vez de um coração transformado. Ao descrever a diferença entre um cristianismo de mente e um coração, ele escreve: "Há uma diferença entre ter uma opinião que Deus é santo e cheio de graça, ter um sentido do amor e da beleza da santidade e de graça ... e há uma diferença entre ter uma opinião racional que o mel é doce e tem uma sensação de doçura "(1984: II: 14). Faz o ponto que existe uma grande diferença entre simplesmente sabendo que o Senhor é bom e obedecer os mandamentos de Deus na Bíblia "para experimentar e ver que o Senhor é bom" (1984, II: 14). J. I. Packer fala à nossa geração do assunto quando ele escreve em seu comentário clássico ", para o conhecimento de Deus '". Um pouco de conhecimento pessoal de Deus vale muito mais do que um grande conhecimento intelectual sobre Ele " A passividade. A segunda escolha errada de que devemos evitar é o que chamamos de passivo ou emocionalismo. O excesso de passivo é foco em emoções. A pessoa acredita que não pode fazer qualquer contribuição real para a sua transformação espiritual, exceto para deixar o controle de sua vida a Deus. A maneira em que a pessoa acreditava estar lidando com o seu coração não mudou é simplesmente "deixar ir e deixar Deus ser Deus." A responsabilidade cristã ensina o segredo para uma vida feliz é a "deixar Jesus viver Sua vida através de você", ou ter uma experiência espiritual que de algum modo catapultar para um plano superior e maturidade espiritual mais profunda. Essa compreensão da vida cristã pode facilmente levá‐lo a passar o resto de sua vida inteira perseguindo uma falsa esperança, ou a experiência 99
Viver no Poder do Evangelho após a outra em busca de "algo mais" para fazer a sua fé mais plena. O resultado é quase sempre uma emoção profundamente enraizado. A Bíblia ensina que Deus nos fez à sua imagem com a "trindade de poderes" (John Owen, 1976, VI: 213, 216, 254, VII: 397) que inclui a mente, da vontade e do coração ou emoções, que desempenhar um papel importante no coração humano. Na Bíblia apresenta o coração como o centro de nossa mente, nossa vontade e nossas emoções. No entanto, o coração humano é retratado nas Escrituras como os mesmos tipos de emoções. Edwards usou a palavra para o que chamamos de emoções é realmente "instintos animais" (1984, I: 2456‐261). Enquanto nós temos que aprender a afirmar a legitimidade das emoções em nossa adoração e nossa caminhada com o Senhor, devemos ser cautelosos para evitar o erro da pessoa, deixando nossas emoções têm uma influência excessiva na nossa caminhada com Deus. O moralismo. A terceira e provavelmente a escolha mais perigoso falsa de que devemos rejeitar o moralismo. O moralista não centrar a sua atenção sobre a mente ou emoções, mas na vontade. A frase é a moral: "Experimente‐o com mais entusiasmo, mais simplesmente se esforçar para passar mais tempo lendo a Bíblia, meditando e rezando. Esforce‐se para não se preocupar com raiva ou não, a cobiçar. Mais simplesmente se esforçar para ser uma testemunha melhor, uma melhor esposa ou um pai melhor. O problema dessa abordagem é que o crente pode ouvir apenas a partir do púlpito incentivar conversações sobre a tentativa mais duramente antes que ele está caindo tanto na negação ou desespero, ou pior, a adoção de planos e programas evangélicos auto‐ajuda que ele acha que realmente vai mudar, se ele continua tentando mais difícil. Para o apóstolo Paulo, o erro do moralismo não é uma questão pequena. Paulo viu esta posição como um ataque direto sobre a natureza do evangelho. O que está faltando na mensagem moral e da mensagem de passivos e nominalista cruz é o poder transformador do Evangelho. 100
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Evangelho e espiritualidade
Onde podemos aprender a maneira correta de Deus destina‐se a ser transformado nossos corações a imagem de Cristo? Qual é a resposta para o "problema da realidade", apresentado por Schaeffer? Ele nos dá uma olhada na solução bíblica para escrever sobre os resultados desta pesquisa em busca da realidade espiritual maior. "Eu pesquisei o que a Bíblia diz sobre a realidade como um cristão. Aos poucos, descobri que o problema era que, com toda a educação que ele recebeu depois de me tornar um cristão, eu tinha ouvido muito pouco sobre o significado do trabalho final de Cristo em nossas vidas hoje "(1971: II). Para Schaeffer, a essência da verdadeira espiritualidade deve estar associada à apropriação contínua do trabalho de Cristo para o Cristianismo. Este é um ensinamento antigo e perigoso, e sua essência é o evangelho das obras. É uma proclamação vigorosa da justificação pela graça através da fé, logo seguido pelo ensino sutis do nosso crescimento cristão será conseguido principalmente através do poder da sua própria carne. Em Gálatas 3:3, Paulo se dirige a um grupo de moralistas do século I, com palavras fortes e escreve: "Você é tão tola? Tendo começado no Espírito, estais agora pela carne? ". Para Paulo, o erro do moralismo não é pouca coisa. Paulo viu esta posição como um ataque direto sobre a natureza do evangelho. O que está faltando na mensagem moral e da mensagem de passivos e nominalista cruz é o poder transformador do Evangelho. Schaeffer escreve: "Por causa de tanto desconhecimento, o cristão não pode" próprio "suas posses na vida presente. Mas quando um homem aprende o significado da obra de Cristo para a vida presente, uma nova porta se abre para ele. E esta nova porta parece ser tão maravilhoso que muitas vezes dá o cristão, como ele começa a agir no conhecimento da fé, no sentido de que algo é tão bom como foi sua conversão "(1971: 84). Para entender melhor o que significa ser transformado pelo poder do evangelho, devemos nos perguntar e responder a duas perguntas simples: "1) O que é o Evangelho?" E "2) Como o evangelho de nossas vidas?". Qual é o Evangelho? Em busca de uma resposta na Bíblia sobre essa questão, eu convido você a voltar para as palavras simples, mas muito profunda, que Jesus usou para iniciar seu ministério público em Marcos 1: 14b‐15: "... veio Jesus para a Galiléia pregando o evangelho do reino de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo: arrependei‐vos e crede no evangelho ". Boa notícia para um Reino 101
Viver no Poder do Evangelho Nestes versos, vemos que Jesus começa seu ministério público pregar as boas novas, dizendo que o reino de Deus está próximo. Para seus ouvintes judeus original este era um anúncio particularmente significativa. Os profetas do Antigo Testamento predisse o dia em que o Messias viria um grande rei que livrá‐los da opressão. Enquanto Jesus deu a este anúncio, os judeus estavam sendo oprimidos pelo governo romano por muitos anos. Eles esperaram o Messias veio, para estabelecer seu reino e salvá‐los da opressão (Ridderbos 1975: 48). No entanto, os judeus aprenderam logo que o reino de Jesus estava inaugurando não era o que eles esperavam. A natureza do reino foi mais espiritual do que político, como era a opressão da qual Jesus veio para libertar seu povo. Eles aprendem mais tarde que os inimigos que este rei veio ao encontro no campo de batalha não eram inimigos políticos, mas espiritual. A Bíblia chama esses inimigos do mundo, a carne, o mal, e até mesmo a própria morte. Como rei, Jesus veio para fazer a guerra contra todos esses inimigos para libertar seu povo do cativeiro. Embora Jesus fosse completamente presentes como rei, neste momento, observe que o décimo quarto verso mostra que o reino está próximo ". Isso significa que o reino não estava ainda completamente no meio. Jesus estava começando a colocar em ação tudo o que esta autoridade de fato universal e do reino de Deus não somente Roma, mas em todas as nações da terra. Nos séculos anteriores, Deus deixou claro por meio dos profetas que o objetivo principal deste reino vindouro foi que Deus foi glorificado, amado e apreciado por pessoas de toda tribo, língua e nação na Terra. Entretanto, durante certos eventos críticos que tiveram lugar, durante este tempo na história para fazer este reino chegar ao cumprimento. Vamos ver os eventos na próxima lição. 102
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Boas novas de um Rei
Primeiro, o rei tinha que vir cerca de 30 anos antes de Jesus fez este anúncio, como o Filho de Deus irrompeu na história humana e da humanidade (João 1: 1‐14). Isso é uma boa notícia, mas a boa notícia é mais do que o seu nascimento. As Escrituras também nos dizem as boas notícias de sua vida. Desde a infância, ele entrou em uma batalha pessoal com cada inimigo espiritual que tinha derrotado o seu povo e os levaram cativos. Como um rei‐guerreiro, ele viveu a vida como a vivemos nós mesmos. Ele enfrentou toda a tentação conhecida pelo homem no mundo, a carne eo diabo. A boa notícia é que, diferentemente de você e de mim, ele nunca pecou. Ao fazer isso, ele conseguiu uma justiça perfeita diante de Deus pela obediência a todos os mandamentos de Deus em pensamento, palavra e ação. No entanto, a boa notícia é mais do que o seu nascimento e vida. A boa notícia é como o nosso Rei Jesus ofereceu a si mesmo, ainda mais, como nosso substituto para a vida. Ela também se tornou um substituto à morte. Quando ele morreu na cruz, não só experimentou a dor do sofrimento físico e morte. Também sofreu a ira eo castigo de Deus que nós merecemos por causa do nosso pecado. A Bíblia diz: "... o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós" (Isaías 53:6), a boa notícia significa que ele não apenas viveu a vida que deveríamos viver, ele também morreu a morte que merecia morrer. No entanto, a boa notícia tem que fazer ainda mais do que com seu nascimento, a vida ea morte. A boa notícia também é que Deus o ressuscitou e está assentado no trono celestial e, portanto, foi dada a autoridade e poder para libertar seu povo do cativeiro do pecado. Porque o nascimento de Jesus, vida, morte e ressurreição de dois mil anos atrás, agora Deus o fez Senhor e Salvador. Portanto, o senhorio de Jesus deve ser visto como um resultado direto de sua morte e ressurreição. Quando o primeiro apóstolo Pedro pregou o evangelho, ele disse que Jesus "subiu ... (e foi) animado com a mão direita de Deus ..." (Atos 2:32‐33). Esta afirmação de que Jesus está agora na mão direita de Deus, que nos ensinam que Jesus está agora reinando e governando no céu, como Salvador e Senhor. Como Salvador, é o único com autoridade e poder para libertar seu povo do castigo do pecado e do poder sobre suas vidas. Como o Senhor simplesmente tem a autoridade para exigir que todos, em toda parte, a apresentar ao seu governo (Atos 17:30). O apóstolo Paulo disse: "Porque Ele estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça, pelo homem que designou ..." (Atos 17:31). 103
Viver no Poder do Evangelho A boa notícia é que o Cristo é exaltado vinda (Mateus 24:30, 25:19, 31; 26:64, João 14:3), e que irá colocar todas as coisas sob seu poder. Quando Ele vier, não será como a primeira vez como Servo Sofredor e humilde. Ele voltará como rei julgamento soberano e execução, e estabelecer a justiça em toda a terra. Paulo escreve: "Que em nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão no céu e na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" ( Filipenses 2: 10‐11). BOA NOTÍCIA E PODER DO PERDÃO O clímax desta boa notícia é que não só Jesus é o Salvador e Senhor, mas como Salvador e Senhor fez certas promessas a todos os que nEle crêem e se submetem a Ele promete Estes incluem não apenas a promessa do evangelho Deus nos livre de punição por nossos pecados, mas também a promessa de Deus para nos salvar da dominação do poder do pecado sobre nossas vidas. É a boa notícia de que Jesus Cristo não só morreu há dois mil anos para nos livrar do castigo do pecado, mas ele também vive a libertar o poder reinante do pecado. O problema fundamental da humanidade não é simplesmente uma questão de status, também é um problema da natureza. Quando estamos fora de Cristo, não somos culpados apenas perante a corte celestial. Nós também estamos moralmente corrupto pé lá com uma doença terminal chamado pecado. Portanto, não precisamos apenas de um novo status diante de Deus, mas também uma nova natureza. É por isso que Pedro concluiu seu primeiro sermão em Pentecostes prometendo a seus ouvintes dois dons gratuitos de Deus a todos os que vieram a Cristo: 1) o perdão dos pecados e 2) O Espírito Santo (Atos 2:38) . A boa notícia não é que a nossa condição só pode ser alterado antes de Deus, o juiz, mas também a nossa natureza corrupta pode ser curado por Deus, o Doutor. O salmista louva a Deus por ambos os benefícios, quando escreve: "Ele perdoa todos os seus pecados e sara todas as tuas enfermidades" (Salmo 103:3) BOA NOTÍCIA PARA achados e perdidos Portanto, a mensagem do evangelho deve ser visto não apenas como uma mensagem de boas notícias para as pessoas perdida para ser salva do castigo dos seus pecados, mas também como uma mensagem de boas notícias para o povo cristão para ser libertado poder dominante de seus pecados. O objetivo do evangelho não é só perdoar, mas as mudanças na verdadeiros adoradores de Deus e verdadeiro amor das pessoas. Muitas vezes, reduzir o evangelho ao "plano de salvação de Deus para as pessoas perderam a ser salvo da punição de seus pecados, sem perceber que também é o" plano de salvação "para os cristãos de ser salvo do domínio do pecado. A mesma mensagem do Evangelho que salva os pecadores, também santifica os santos. Alguns anos atrás, um alto dirigente do ministério dos Navegantes, disse em uma reunião com 104
Viver no Poder do Evangelho centenas de cristãos que tinha descoberto o seu próprio ponto de vista do Evangelho, que havia sido truncado durante a maior parte do tempo de seu ministério. Ele disse: "Imagine desenhar uma linha do tempo da sua vida. Coloque um ponto sobre o lado mais à esquerda e representar o seu nascimento, em seguida, um ponto no lado direito e representar a sua morte. Desenhe uma cruz no meio, que representam a sua conversão. Que palavra resumiria sua maior necessidade do nascimento até a sua conversão? A maioria do grupo disse que "o evangelho". Ele continuou: "Agora dá‐me apenas uma palavra para resumir a sua maior necessidade de sua conversão até sua morte." Alguns disseram "Crescimento" e outros "santificação". O líder admitiu que durante a maior parte do seu ministério que ele tinha concordado com esta eleição. Ser um marinheiro, ele disse que sua eleição teria sido provavelmente "discipulado". "Mas agora", confessou ele, "essa palavra seria o evangelho". Depois de décadas de discipulado ativo, ele percebeu que sua visão do evangelho tinha sido desligado da vida cristã. Agora, ele está convencido de que o evangelho é necessário, na mesma medida, tanto antes e depois da conversão (Childers 1995:6). Assim, o evangelho não é só ABC, mas "de A a Z" do cristianismo (Keller, 1999:36). O evangelho não é apenas uma porta através da qual uma vez, mas um caminho que andamos todos os dias de nossas vidas. Este evangelho não é apenas a solução de Deus para a nossa culpa, mas também a nossa corrupção moral, bem como a principal solução para os problemas da vida pessoal e social. O evangelho não é apenas um conjunto de proposições para ser acreditado e defendido, mas também um poder sobrenatural para ser lançado em e através de nossas vidas e igrejas, por um mundo quebrado. Então surge a pergunta: "Como eu posso ser transformado pelo poder do evangelho”? 105
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Como o evangelho a um cristão?
Observe novamente as palavras simples mas profunda de Jesus em Marcos 1:14 b‐15: "... veio Jesus para a Galiléia pregando o evangelho do reino de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo Arrependei‐vos e crede no evangelho ". Ao arrependimento e fé têm sido chamados dois a dinâmica de um "ciclo de combustível espiritual" que Deus deseja trabalhar em nossos corações em todos os momentos, para transformar a imagem de seu Filho. Mas para nós a experimentar o poder transformador em nossas vidas, temos de estar constantemente se arrepender e crer no evangelho. Quando este continuou "ciclo do combustível espiritual" de arrependimento e fé estão trabalhando no coração vai mudar. O oposto também é verdadeiro. Quando não há verdadeira mudança de coração e vida, é verdade que este ciclo de arrependimento contínuo e fé não estão ocorrendo, uma vez que estas duas dinâmicas de arrependimento e fé não são bem compreendidos, e sendo que são tão básicas para a transformação espiritual, nos olhamos mais detalhadamente. ARREPENDIMENTO: mudar o coração quer sair de ídolos Há muita confusão hoje sobre o arrependimento. Muitas pessoas vêem o arrependimento como um terrível auto‐flagelação, levando ao arrependimento, desespero. O arrependimento é visto como uma espécie de penitência evangélica reservado apenas para aqueles momentos especiais quando você foi muito ruim e que você precisa para caminhar humildemente com Deus. Essa visão reflete o arrependimento hoje como muito poucos cristãos parecem ter entendido o Noventa e Cinco Teses de Martinho Lutero, pregado na igreja de Wittenberg, dando origem à Reforma Protestante. Na primeira tese, Lutero escreve: "Quando nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse:" Arrependei‐vos "(Mateus 4:17), ele queria que toda a vida dos crentes deve ser uma vida de arrependimento" (1957: 25). Esse entendimento do arrependimento, como uma experiência contínua, como uma forma de vida para o crente, é quase desconhecida hoje. O que precisamos descobrir é que o arrependimento verdadeiro não leva ao desespero, mas de alegria. Quanto mais aprendemos a ver a profundidade do nosso pecado, podemos ver a profundidade da graça de Deus. A cruz de Cristo é profundamente bela e "poder" para aqueles que diariamente estão arrependidos e ver a profundidade do seu pecado. Quando Jesus nos chama ao arrependimento, não estamos atingindo nosso chamado nós mesmos ou simplesmente limpar nossas vidas. Ao contrário, Ele está nos chamando para uma mudança radical do coração. Segundo a Escritura, a nossa raiz do problema não é externo ou comportamentais. É um problema cardíaco. Esta é a razão pela qual os remédios falsos, inevitavelmente, nos deixar inalterado e na negação ou desespero, porque todos eles transmitido ao coração. 106
Viver no Poder do Evangelho A razão porque nossos corações não são alterados é porque nós permitimos que nossos desejos são capturados por aquilo que os puritanos chamado de "o coração desejos" para roubar os ídolos afeições do nosso coração longe de Deus. O apóstolo João afirma este ponto no último verso de um John. Este é o lugar onde o apóstolo de todos os professores intenção conclui sua carta com alguns versos sobre como viver a vida em comunhão com Cristo, que citam estas palavras: "Filhinhos, guardai‐vos dos ídolos" (1 João 5:21). Aqui aprendemos que o arrependimento dos nossos idolatria resume o que é a verdadeira espiritualidade. Desde que Deus criou o homem para ser um adorador, estamos sempre adorando alguma coisa, quer percebamos ou não. É por isso que sempre vemos a natureza essencial do nosso pecado de idolatria do coração. O primeiro eo segundo mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3) e "Tu não ..." (Êxodo 20:4 a), destinam‐se a lembrar‐nos da tendência muito perigosa natural todos nós temos que adoram ídolos. Modern ídolos que captam os desejos de nossos corações hoje não são os ídolos do mundo antigo. Um ídolo é fazer algo fora de Jesus Cristo, nossa verdadeira fonte de felicidade e plenitude. Diz‐se que Rocky Balboa revelou um ídolo de seu coração em uma das linhas do famoso filme "Rocky", quando ele disse: ". Se eu pudesse ir à distância, então eu sei que não sou um mendigo" A verdade é que todo mundo tem algo ou alguém que pode facilmente colocar lá: ". Se eu pudesse tê‐lo para preencher o vazio, então sabereis que eu sou alguém" Nós todos temos de viver por algo. Todo mundo tem um centro de "pessoal, um valor fundamental pelo qual vemos a vida (Keller, 1998: 46). Para alguns de nós é a aprovação, reputação, sucesso. Para outros, é o prazer ou o controle do conforto, ou de poder. Para outros bens, dinheiro, sexo ou relacionamentos. Ídolos pode haver boas razões, como fazer um bom impacto, ter uma família feliz, ou um bom casamento ou até mesmo as crianças obedientes. Seja o que for, sem essa base, nós sabemos que nossas vidas não têm sentido. Tudo o que vivemos, tem um grande poder sobre nós. Se alguém blocos nosso ídolo, podemos nos encher de raiva. Se nossos heróis são ameaçados, nós nos tornamos paralisado de medo. Se perdemos nosso ídolo, nós podemos ser levados ao desespero absoluto. Isso é porque nós adoramos ídolos nos dão nosso senso de valor ou de justiça. 107
Viver no Poder do Evangelho Quando deixamos os desejos de nossos corações são capturados pelos ídolos, o resultado é o mesmo, a falta de poder de transformação ea presença de Deus em nossas vidas. Assim, o arrependimento é não ser apenas uma mudança de comportamento passivo, mas principalmente como uma disposição para afastar os desejos do coração e nossa confiança no coração longe de nossos ídolos. O grande teólogo Inglês, John Owen, ensina que uma das razões por que não experimentar mais poder e presença de Deus em nossas vidas é porque ainda não suficientemente estudada a idolatria dos nossos corações. É por isso que devemos aprender a nos fazer perguntas difíceis, tais como o que pensaram, coisa ou pessoa fora de Cristo, passou a ter um título em minha confiança do coração? Por anos eu confessei o meu pecado, Deus ansiedade recorrentes que estava a destruir‐
me fisicamente. Mas eu não vi muita mudança, até que eu comecei a ver e se arrepender do meu pecado interior da idolatria que era a raiz do meu pecado externos de preocupação. Para minha surpresa, descobri que o centro do meu problema não era primariamente o pecado externos de preocupação, mas o pecado da idolatria busca de aprovação interna dos outros como a minha fonte de coragem e justiça. O grande evangelista George Whitefield, ele ensinou que para saber o poder de Deus, nós não aprendemos só sabe o que significa se arrepender de nossos pecados, mas se arrependem de nossa justiça (1993). O falecido John Gerstner, são atribuídas as seguintes palavras: "Há dois pecados que nos impedem de Deus, o nosso muito bom." Uma vez que nós identificamos um ídolo do coração, o arrependimento envolve não apenas confesso, mas também para tomar uma atitude radical contra ele, enfraquecendo o poder dominante tem em nossas vidas. Em Romanos 13:14, Paulo escreve: "Mas revesti‐vos do Senhor Jesus Cristo, não proveáis aos desejos da carne." A existência de idolatria em nossas vidas, exige ação imediata. Os puritanos chamavam mortificação, um conceito raramente ouvida hoje. O arrependimento é apenas metade da nossa responsabilidade na transformação. É o lado negativo e defensivo da equação. Nós nos voltamos agora para o lado positivo, a estratégia ofensiva da fé do evangelho. 108
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Fé: Mudando os desejos do coração para Cristo
Jesus
A razão por que Jesus manda‐nos neste texto a "se arrepender e crer no evangelho" é porque Ele sabia que a fé no evangelho é um meio comandos misteriosa de Deus, e através do qual o poder de sua vitória como nossa King quer fluir para dentro e através de nossas vidas e nossas igrejas. A boa notícia do reino é que o nosso rei ganhou uma grande vitória para nós. Por meio de Sua vida sem pecado, Sua morte sacrificial como nosso substituto, Sua ressurreição e ascensão, ele não só venceu a morte para nós e tomou o castigo, mas também tem conquistado o poder do pecado sobre nós. Como o nosso Rei, Guerreiro, tem ido para a guerra contra todas as forças do inimigo (o mundo, a carne eo diabo), travando uma guerra contra os nossos espíritos, e ele conquistou seus poderes dominantes sobre nós para sempre. Agora, através do arrependimento e fé, Deus quer que nós saímos com a vitória do nosso rei poderoso, que pode ser transformado em verdadeiros adoradores de Deus e do amor autêntico das pessoas. A razão pela qual Deus leva os nossos desejos idólatras do coração através do arrependimento, para que possamos colocar os mesmos desejos em Jesus através da fé. O apóstolo Paulo tem este lado positivo da mudança equação em mente quando ele escreve em Colossenses 3:1‐2: "... buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, não nas coisas terrenas. " No processo de pensamento de Paulo sobre o tratamento do evangelho, sempre envolve a dupla dinâmica contínua de arrependimento e fé. Através do arrependimento, estamos sempre indo para empurrar os nossos desejos de nossos ídolos. Pela fé, sempre vai estar colocando os nossos desejos em Cristo. Os puritanos descreveu este conceito de colocar os nossos desejos em Cristo para desenvolver um racionalismo espiritual. Eles ensinam que devemos ser mais radical de deixar nossos desejos em Cristo, que em removê‐los do pecado. Isto é, Cristo deve ser nosso foco principal. Robert Murray M'Cheyne deixa claro quando diz: "Não tomar muito do seu tempo estudando o seu próprio coração ao estudar o coração de Cristo. Para cada olhar para si mesmo, corre dez olha para Cristo "(1947: 93). Em Gálatas 6:14, Paulo nos permite dar uma visão fascinante sobre como sua fé no evangelho transformou‐lo quando ele escreve: "Deus me livre de glória, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim mim e eu para o mundo. " John Stott escreve: "O mundo inteiro de Paulo estava em órbita ao redor da cruz. Encheu sua visão, iluminando sua vida, aquecer o seu espírito. Ele se gloriava nela. Isso significa mais para ele do que qualquer outra coisa. A palavra grega traduzida como "glória" não tem equivalente em 109
Viver no Poder do Evangelho Inglês. Significado como "glória", "confiança", "alegrar‐se em", "deliciar‐se com", "viver". Em suma, a nossa glória é a nossa obsessão "(1986: 349). Alguns de nós estão obcecados com a vitória de aprovação ou reconhecimento. Outros são obcecados com a experiência de prazer, conforto e felicidade. Alguns estão tão obcecados com a obtenção de controle, poder, posses, construindo uma reputação ou alcançar o sucesso, tal como definido pelo mundo. O apóstolo Paulo também estava obcecado. Mas sua obsessão era com Cristo ea cruz. Na sua obsessão com a cruz, Paulo experimentou o poder transformador do evangelho para crucificar o poder dominante de sua natureza pecaminosa e sua sedução da idolatria do mundo. Somente quando aprendermos a glória na cruz e não em nossos ídolos, a experiência libertadora do verdadeiro poder do evangelho. Somente quando Cristo se torna mais atraente para nós que os prazeres do pecado, então nossos corações se tornarem livres. O poder escravizante do pecado nunca irá se dissipar até o maior desejo de um coração para substituí‐lo. É por isso que devemos aprender a orar como o velho hino escritor William Cowper ", o ídolo mais desejável que conheci, um ídolo que é: Ajuda‐me a rasgar o seu trono, e adorá‐lo e só você" (1990: 534 ) OBEDIÊNCIA: ALIMENTAÇÃO DA FÉ por meio da graça Existe uma ligação muito grande entre a nossa obediência à vontade de Deus e nossa experiência pessoal com o poderoso ministério de Deus. Jesus diz: "Se alguém me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nossa morada" (João 14:23). Ele também diz. "... Se alguém quer vir após mim, negue‐se a si mesmo, tome a sua cruz e siga‐me. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê‐la, e quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho vai salvá‐lo. " (Marcos 8:34‐35). Deus quer obediência radical à sua vontade e seus propósitos neste mundo é uma parte vital da nossa experiência de realmente conhecê‐Lo e experimentar Seu poder em e através de nossas vidas. Deus deseja derramar o Seu Espírito em poder aos indivíduos e às igrejas que se atrevem a se alinhar, radical e alegremente a sua vontade para suas vidas e do mundo. O plano mestre de Deus, que ele planeja para nutrir a nossa união com Cristo é através do uso dedicada aos meios de graça que ele proporciona. O livro de Atos 2:42 b, mostra que os primeiros cristãos se dedicavam a perseguir "o ensinamento dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações." Paulo estabeleceu a primazia da igreja para conduzir os cristãos à maturidade cristã, quando escreve: "E ele deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e alguns pastores e professores, para melhorar os santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo "(Efésios 4:11‐13). O Espírito Santo geralmente faz o seu trabalho em nossas vidas quando aprendemos a corrigir nossos corações e mentes em Jesus Cristo através dos meios tangíveis da graça: "A mídia exterior e ordinários pelos quais Cristo nos comunica os benefícios da redenção são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos ea oração, os quais forem aplicadas na eleição para a salvação. " 110
Viver no Poder do Evangelho CONCLUSÃO Para se aproximar de Deus em arrependimento e fé, exige que primeiro nos humilhar. A Escritura nos diz que "... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tiago 4:6). O paradoxo da graça é que o caminho acima é o caminho para baixo. A graça eo poder de Deus, como água, sempre correr até os lugares mais baixos, ao pé da cruz. A cruz tem sido chamado o lugar do pecador. A cruz é lançado fora todo nosso orgulho e nossa auto‐suficiência diante de Deus e admitir o que realmente somos idólatras. É na cruz onde paramos para encher a nossa falta de realidade espiritual. É a cruz que eu humildemente admitir a Deus que nossos corações estão espiritualmente frios e duros. É a cruz que encontramos descanso para nossas almas. Eu não estou apresentando apenas mais um plano ou programa de auto‐desenvolvimento. Em vez disso, estou apresentando uma pessoa, Jesus Cristo, que não só diz que "se arrepender e crer no evangelho" (Marcos 1:14‐15), mas também disse: "Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei "(Mateus 11: 28‐39). A boa notícia é que Jesus encontrou finalmente o que nossos corações realmente desejam eo que eles estão com sede, o que os nossos ídolos, apenas a promessa em vão. É a boa notícia de que não precisamos viver com medo de condenação de Deus é mais. Não importa quão grande o nosso pecado. Deus promete que podemos ser totalmente perdoados através do sangue derramado por Cristo em nosso lugar. É a boa notícia de que não precisamos ser danificados pelo medo da rejeição do novo, sempre construindo e defendendo a nossa reputação, porque sabemos que a riqueza de aceitação eterno de Deus através da perfeita justiça de Cristo, disse ser a nossa, por meio de fé. É a boa notícia de que não precisamos ir viver sentindo‐se desprezada e órfãs mais, porque agora sabemos o resto de Jesus Cristo como nosso irmão mais velho de compaixão, que foi "tentado em todos os sentidos, mas sem pecado." (Hebreus 4:15). É bom saber que enquanto estamos aflitos e ofender a Deus pelo nosso pecado, não há nada que possamos fazer para causar nosso Pai celestial nos ama menos, nem há nada que podemos fazer para nos amar mais. O amor de Deus por nós em Cristo é o mesmo amor eterno que Ele sempre foi através do seu Filho unigênito. Então, porque nós somos Seus filhos, Deus promete usar todas as desgraças de nossas vidas, não para o nosso castigo, mas para o nosso bem, para nos ajudar a crescer e amadurecer, para ser tudo o que ele planejava ir (Hebreus 12:10). É a boa notícia de que não importa o quão sozinho podemos encontrar nesta vida, não importa quantas pessoas você pode nos dar, sempre podemos saber a íntima comunhão do Espírito Santo de Deus prometeu nunca nos deixará ou nos abandonará (Hebreus 13:15). Seu amor por nós é eterno, Ele nos escolheu para ser em Cristo antes da criação do mundo, e Ele promete que o trabalho iniciado em nós vai completá‐lo no último dia no céu (Filipenses 1:6). Enquanto isso, Ele promete vir ao nosso lado para nos consolar, encorajar e transformar no meio de todos os nossos males. Ele promete estar sempre perto dos contritos de coração. (Salmo 34:18). É uma boa notícia saber que não importa o quão intensa ou escravo é a nossa luta contínua com 111
Viver no Poder do Evangelho o pecado, não precisamos de ser mais em servidão ao poder do pecado em nossas vidas. Embora a influência do pecado será sempre conosco, do domínio do pecado sobre nossas vidas foi quebrado pela cruz (Romanos 6). É a boa notícia de que agora nós podemos finalmente estar livre desse pecado que nos tem mantido amarrado por muito tempo. É bom saber que um dia todas as nossas lutas vai acabar e que Deus nos levará de volta ao céu. Agora somos peregrinos que cruzavam uma terra que não é nossa, da nossa casa a pé, Celestial City (John Bunyan 1872), um lugar onde Deus promete enxugará toda lágrima dos nossos olhos. Ele promete que vai fazer novas todas as coisas. Nós seremos os novos desenvolvimentos no corpo e no espírito. Toda a criação é novo. Ele promete que os novos céus ea nova terra não haverá morte, nem luto, nem pranto, nem dor, porque a velha ordem de coisas que acontecem (Apocalipse 21:4). Quando começamos a focar essas promessas do evangelho de Deus, devemos permitir que levam a pessoa de Jesus Cristo em adoração. Estas promessas rico do evangelho deve ir longe de nossas mentes para nossos corações, até que eles sejam queimados com renovado amor e alegria em Deus. Como isso acontece? Tudo o que Deus pede é que vamos a Ele em arrependimento e fé através da cruz de Jesus Cristo. Porque é aqui neste lugar no âmbito de um pecador, Deus tem escolhido para levantar‐se e transformar‐se em semelhança de Cristo. Portanto, este lugar é um pecador Eu estou te convidando para vir. Um dia, Jesus encontrou uma mulher com muita sede ao poço de Samaria, Ele sabia que a sede tinha conduzido nos braços dos homens por muitos anos, entretanto, permaneceu com sede. Jesus sabia que sua sede era mais do que uma necessidade física. Jesus disse: "... aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna." (João 4:13‐14). Mais tarde, durante um importante feriado judeu, chamou a atenção da multidão com grande voz: "... Se alguém tem sede, venha a mim e beba, quem crê em Mim, como diz a Escritura, o seu interior fluirão rios água viva "(João 7:37‐38). Neste sentido, João afirma, Jesus estava se referindo ao Espírito Santo. Em nome de Jesus, eu agora apelo a quem tem fome a se afastar de seus ídolos, todas as cisternas rotas (Jeremias 2:13) e começar a beber profundamente no poço, que é Cristo. Esse poço nunca seca. Aqui estão as fontes pessoais da Igreja e da transformação cultural, a reforma e revitalização. Eu prometo a você, sob a autoridade das palavras de Jesus, se você vai continuar vindo para Cristo em arrependimento humilde e de fé, não fora de sua fé profunda, mas também poderosas correntes de água irá fluir através de vocês ao vivo, não só por sua causa, mas por causa de Cristo e seu reino. Na medida em que você responder, em oração, meditar sobre as palavras do escritor hino do 112
Viver no Poder do Evangelho século XIX, Horatio Bonar: "Ouvi a voz de Jesus, que significa" Eis que vos dou a água da vida livremente. Quando a sede, parar, beber e viver "(1990:304). 113
Viver no Poder do Evangelho VII
O Amor de Deus:
O fundamento da
Graça
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O amor de Deus
A fundação da graça. Romanos 8: 35‐39 É incrível como o autor muda a nossa perspectiva sobre as coisas. A questão agora é o amor de Deus, o fundamento da graça. O amor muda a perspectiva das coisas, por exemplo, uma senhora estava lendo um livro, e achei muito chato, leia‐o e disse: Este livro vale a pena ler, e reserve. Meses se passaram, talvez até anos, e conheci um homem com quem ela se apaixonou. Depois de falar com ele, ele disse: Ei, eu tenho um livro que tem um nome muito semelhante ao seu. O título do livro é tal e tal. Ele disse, a razão é semelhante é porque eu era a pessoa que escreveu esse livro. Esta senhora chegou a casa e pegou o livro, comecei a ler e achei que era o livro mais interessante que eu já tinha lido. O amor muda nossa perspectiva sobre as coisas e por isso é com o amor de Deus. O amor de Deus muda completamente a cor, sabor, todas as nossas vidas. Proponho nesta mensagem que o amor de Deus é o que nos dá segurança tremendo em nossa vida cristã. É o amor de Deus que nos sustenta, nos fortalece, e no momento mais difícil, leva‐nos através destas situações. Os quasares e buracos negros. Em astronomia descobriu duas coisas relativamente novas. Um quasar é uma ea outra é um buraco negro, os quasares são semelhantes a uma estrela, só viajando a uma velocidade tremenda distância do centro do universo, bem como irradiar uma quantidade enorme de energia e produzir luz. Embora o buraco negro é exatamente o oposto, neste caso, ainda estão tentando decifrar seus mistérios. Mas o que sabemos é que a gravidade é tão forte dentro deste buraco que nem mesmo a luz consegue escapar. É como se um vácuo no universo, tudo que as abordagens que capta em si mesmo. O que quero dizer é que Deus é como um quasar sobre o amor, pois ele deixa uma quantidade enorme de amor que não pode ser medido. Nós somos como o buraco negro, precisamos ser amados, nós precisamos de amor em nossas vidas e quando lemos em Romanos 5:5 que a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito do Senhor é como se o quasar que o amor estava derramando sobre o buraco negro. A única coisa que pode satisfazer o mais profundo do nosso ser, é que o amor de Deus, que estamos famintos por esse amor. Nada pode nos satisfazer completamente separados do amor de Deus. Samaritana. SÓ encontrar o amor de DEUS. Quando Jesus encontrou a mulher samaritana descobriu esta verdade (João 4:1‐42). Vemos a mulher samaritana, que vem para tirar água e não há no Senhor Jesus Cristo e ele, ser humilde como ele é, pede à mulher para dar água. A mulher ficou surpreso e disse: Como você, um judeu me pedindo água quando eu sou uma mulher samaritana. Para os judeus e samaritanos não se 115
Viver no Poder do Evangelho davam muito bem juntos. E o Senhor Jesus Cristo disse: Se você soubesse quem eu sou, gostaria de pedir, e eu te daria água viva. Esta mulher, como todo ser humano, estava na extrema necessidade de amor. Ela queria conhecer as profundezas de seu ser através do casamento, teve uma triste e quando Jesus disse: "Se você soubesse o que lhe pede água, você entenderia que eu sou a fonte de água que o satisfaz gostaria de pedir que a água, disse ela, dá‐me dessa água, ainda pensando que a água do poço de Jacob. Jesus disse: Vai, chama o teu marido e vem cá. Porque Ele sabia muito bem o que estava onde ela queria conhecer esse vazio enorme em seu coração. Ela responde: Eu não tenho marido. Jesus não acusa, mas ele diz: "Você está certo. Você não tem marido, para quem você está vivendo agora não é teu marido, e já teve cinco maridos. Ela ficou surpresa, porque aqui ele encontrou alguém que sabia que sua vida e disse: Certamente tu és um profeta. O que tinha acontecido na vida desta mulher? Nós não temos os detalhes, não sabemos nada sobre sua família, sua casa, seu casamento. Sabemos apenas que ele tinha casado, e sem dúvida com muitas ilusões. Talvez ele tivesse uma irmã mais velha, que tinha casado e estava tão feliz com seus filhos, com o marido e disse que eu não consigo encontrar o momento de ter um namorado, casar. Eu quero ser feliz, como minha irmã. Ao saber Joseph, torna‐se tanto para ela. Mas um dia você percebe que José tem um problema com o álcool. Quando é tomado, maltratados. No final, ela não pode mais suportar. Para Joseph fora. Após se casar com Michael, e Miguel não são tolerados, diz, "Porque Samaritana". E assim uma tragédia atrás da outra. O que eu tenho má sorte com os homens! Não consigo encontrar o homem dos meus sonhos, o homem que vai satisfazer a grande necessidade que eu tenho de amor. No final, após o quinto casamento fracassado, eo casamento está preocupado com o número seis, porque eu tinha perdido a esperança. O amor de Deus é a nossa verdadeira motivação na vida cristã, Romanos 12:1. Foi neste contexto que atenda o Senhor Jesus Cristo, que não está preocupado que os samaritanos e judeus se odeiam, mas seu rosto era como o rosto que eu mencionei, que diz "sim". Esse personagem que irradia o amor de Deus, como ela foi aceita. Na verdade eu estava dizendo que eu não iria encontrar o que procurava em outro lugar que não é Cristo. Assim, a mulher samaritana se encontrou com Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Eu realmente fiquei surpreso e queria que todos soubessem que ele tinha encontrado um que certamente era o Messias. Ela nos diz que os homens da cidade vieram e ouviram Jesus. Então eles disseram que não acreditam mais no que você disse, a sua experiência, o testemunho, mas agora eu tenho experimentado isso em primeira mão. Eles também descobriram que Jesus salva, que Jesus estava enchendo seu coração, sua vida, que nada nem ninguém pode lhes dar, o amor inexaurível de Deus em Cristo Jesus. Esse amor que é a nossa verdadeira motivação na vida cristã. Vemos em Romanos 12:1. O apóstolo Paulo, nos primeiros onze capítulos dão‐nos o evangelho, que tem um forte impacto sobre nossas vidas, e começar a discutir esse impacto no Capítulo 12, mesmo como nós tratamos os nossos inimigos. Ele vai para que o amor como a motivação de Deus dizendo: "Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." "Então, essas duas palavras significam" A base do evangelho. " A base de tudo o que Deus tem feito em seu nome. Com base no amor de Deus, no capítulo 8, diz que nada pode nos separar do seu amor, a base dos primeiros capítulos, que é o mesmo evangelho
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Motivações falsas
Há muitas motivações falsas. Quais são algumas das que especialmente as pessoas gostam de mim como um pastor que eu possa tomar? Estou tão ansioso para que as pessoas mudem, e eu encorajá‐los, o que posso usar para motivá‐los? Uma das ferramentas que usamos os pastores, é fazer com que as pessoas se sentem culpados (encorajar). Lembro‐me de uma ocasião, fundou uma igreja e as pessoas começaram a chegar um pouco mais tarde, depois de até mesmo um pouco mais tarde, e começamos o culto cada vez mais tarde. Briguei tanto que ele tinha orelhas como burros, por puxar as orelhas lhes deu. Era chegar a tempo e não sabia o que fazer. Eu estava desesperada. Então um dia eu disse que eu vou fazer você se sentir tão culpado, que nunca vai voltar. Quando eles chegaram no domingo seguinte, começamos a meia hora de atraso. Quando o tempo abriu simplesmente pregar a Bíblia em uma passagem favorita, os mandamentos de Deus, pelo menos naquele momento era uma passagem favorita como um bom fariseu, e dizia: Não te roubar. Eu disse que eu roubei o tempo de pregação, que o tempo que você roubou‐me a ser tarde, por isso este domingo, eu não vou pregar, porque você roubou de mim neste momento e não preguei, fiz os miseráveis. Isso é manipulação chamado! Eu queria que me sinto tão culpada porque o pastor não pregou naquele dia por causa deles. Eu queria me sentir muito culpada! Também chamado‐os de ladrões. Mas adivinhem? Funcionou. No domingo seguinte, quando chegou na hora certa. O que você acha?, Isso funciona raciocínio? Ele funciona. No domingo seguinte, começamos quase na hora. Mas no domingo posterior começamos para trás, e no próximo mais atrasados, mais atrasados e os próximos, até que começou novamente meia hora de atraso. O problema é que a culpa não pode tomar o lugar do Espírito Santo em nossas vidas. Nós podemos manipular as pessoas. Até que nós possamos fazer as pessoas se sentem muito culpados, mas que não transforma o coração. Lembro‐me de um pastor que pregou sobre a mordomia, e queria que as pessoas dizimam. Então as pessoas diziam: Eu dei instruções para que os diáconos pagar luz, água, telefone, pagar todas as despesas da primeira igreja. Se não houver dinheiro para pagar meu salário. Então nós dissemos, e se você não quiser minha mulher, meus filhos e eu morrer de fome, é melhor você começar o dízimo. Era uma igreja, com enormes custos, fundando muitas igrejas, e paga os salários dos pastores fundadores. Isso também é manipulação. É tratar as pessoas se sentem culpadas. Como podemos permitir que nosso pastor fome? Como é que vamos permitir que seus filhos não podem desayudar da manhã? Tudo isso você pode tomar o lugar do Evangelho, ao tinham sido armazenados, de repente, encontra uma folha. Era a folha com todas as coisas que seu ex‐marido lhe pediu para fazer todos os dias. O que surpreendeu foi que este novo marido, ela conheceu tudo o que eu disse lâmina e muito mais, mas foi com alegria, com alegria, com prazer. Foi‐se a carga que eu tinha antes. Não tinha mais aquele medo que o marido estava zangado. Agora, satisfeita com tudo e muito mais para uma nova invés de nossa motivação é o amor, o amor ao Senhor. Às vezes, tratam da responsabilidade como motivação. O que as pessoas vão 117
Viver no Poder do Evangelho pensar se somos irresponsáveis? O que você acha que a sua classe de escola dominical, se você chegar tarde, se você for o último a chegar para a aula? O que vão pensar de seus alunos? É um sentido de responsabilidade e culpa. O que vão pensar nos outros? Todas estas são razões que funcionam, então os pastores usam. Mas não mudam. A única coisa que tem o poder de transformar e de nos mudar de dentro para fora e transformar nossos corações, é o evangelho. Nós precisamos nos arrepender, é preciso vir a Cristo, precisamos dos frutos do Espírito para nos transformar de modo que a manifestação que o amor vai nos motivar a fazer o que podemos fazer em qualquer outra forma. Este raciocínio é correto. FEAR. Uma mulher casada e tinha um marido muito difícil, muito exigente. Isto teve um enorme lençol cheio de coisas que ele queria que sua esposa para fazer todos os dias. Quando iam para o trabalho, ele disse à esposa: É melhor quando você voltar, você fez cada uma dessas coisas. O caminho foi duro, mas acontece que este homem morreu e essa mulher conheceu um outro homem que se casou. Este homem foi uma maneira muito diferente, simplesmente amava. O bem aceito como era, reconhecendo que ele também estava com defeito. Todos puderam ver o quanto ele amava a sua esposa porque ele fez isso com amor genuíno. Anos se passaram e um dia quando estava limpando algumas caixas que eram coisas que motivação, amor. Quando você faz as coisas por amor, feito com gosto, e não um fardo. Cristo disse: "Vinde a mim todos os que são cobrados, trabalhou e cansado." O que os fariseus, que é colocar um fardo enorme sobre as pessoas, uma sobrecarga de escravidão à lei. "Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, explorados e cansados e eu vos aliviarei (desse fardo). Pegue o meu jugo. " Seu jugo é suave e leve (Mateus 11:25‐30). Espero que você entenda a magnitude do seu amor. Seu amor faz com que a vida cristã não é um fardo, mas uma alegria, uma alegria. Liberta‐nos de servir ao Senhor com toda a liberdade, por amor. 118
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O Amor de Deus é de pura graça
O Filho Pródigo. Lucas 15: 22‐23. Deixe o amor de Deus (o Pai) com seu filho pródigo. Em Lucas 15, o amor de Deus é pura graça e que diz claramente nesta passagem. Na história do filho pródigo, o pai amava seu filho, quando ele reconheceu o seu pecado, mas amava muito antes. Como sabemos? Como nesta história encontramos que quando o filho ainda estava longe, antes que ele tivesse dito nada, eles tinham se comunicava com seu pai quando ele ainda estava longe, o padre viu e sentiu compaixão tremenda para seu filho, e mesmo o pai correu para cumprimentá‐lo. Ele correu e abraçou‐o eo beijou. O verbo beijar houve ou seja, contínua, beijou‐o e não parar de beijar. É literalmente o que diz. Este é o amor de um pai. Eu entendo o que é como uma filha rebelde, eu sei o que é viver numa cidade como o México, com trinta milhões de habitantes, uma filha porque eu não vou submeter às regras da casa. Eu sei o que é de noite, para ouvir qualquer ruído, dizendo: "Talvez seja a minha filha que está voltando. Espere e veja por um mês, não conseguiu encontrá‐lo. O Senhor falou‐me fortemente. Eu estava pensando que minha filha era a filha pródiga, mas eu era o pai do filho pródigo. O Senhor levou essa experiência, e esta passagem passou a ser nos dias muito significativo para mim. Eu entendi um pouco de amor de um pai para cada um dos seus filhos em uma circunstância semelhante. Mas, como essa mãe? Que o amor era antes o filho pródigo voltou. É um amor perfeito, é o amor incondicional. É um amor que não é baseado em como ele agiu o filho pródigo, mas foi elogiado em um coração tão grande que o pai. Quando a criança chega, o que torna este pai? É o nosso Pai, quando vamos a Ele e reconhecer como filhos pródigos. Lucas 15:21‐22 diz, "o filho disse: Pai, pequei contra o céu e contra ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho (e pai não vai deixar você terminar, porque você sabe que ele tinha planejado dizer. Acho que o pai apenas beijou‐o.) Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés. " Ele veio de trapos, toda suja, em um estado deplorável, eo pai diz algo incrível para os seus servos, Anden e olhar o meu melhor terno, meu melhor vestido. Quando você abre seu armário, ele tinha suas roupas de trabalho que encheu o dia todo, então roupas às vezes era muito, muito especial, e depois teve seu melhor terno. Se o governador veio a visita, que foi o fato de que ele faria. Talvez terno que tinha vezes apenas dois ou três. Era uma túnica de grande valor. Uma túnica alcançado em caravana de camelos, de seda bordada. Talvez a sua preparação levou meses e meses de trabalho. E o pai disse aos seus servos: Ide e olhar para essa camisa, talvez ele coçou a cabeça e disse: você tem certeza, você não iria preferir um terno domingo? Mas esse manto?, Será que isso é o que você quer ... isso? Isso. Guardei o melhor que eu tenho. Somente o melhor para esta criança que está aqui de joelhos, imundo, sujo e esfarrapado. Depois chama também colocar um anel. Naquele tempo o anel foi de grande importância. Como o anel de casamento agora tem um significado além de ser um ornamento, um sentido da relação com sua esposa. Naquela época também havia diferentes tipos de anéis. Provavelmente, o anel que o pai colocou seu filho, era um anel com o qual os documentos foram lacrados. Se você ler 119
Viver no Poder do Evangelho em Gênesis, quando José foi para fazer parte da corte, o rei deu um anel e colocá‐lo. Não sabemos se este tem o mesmo significado. Mas o anel que lhe deu o faraó tinha um significado, falando de autoridade. Com este anel, que poderia selar documentos poderão vender terras, ele poderia comprar vacas, cavalos. Esse anel representa a autoridade que ele tinha de novo. Aqui, o pai de seu filho estava restaurando a autoridade completa, agora ele representou seu pai. Ele poderia vender a casa. Certamente, um bom filho, ele não iria vender a casa sem a permissão do seu pai, a quem ele representa. Quando Deus nos restaura, nos acolhe, nos dá grande autoridade. Quando nós estávamos falando sobre os fariseus, vemos que o fariseu não tem poder, mas estamos vivendo baseado na graça de Deus tem poder, tem autoridade em todas as áreas da vida. Tem autoridade e controle sobre a natureza de nutrir e proteger. Tem autoridade nas áreas espiritual. Essa autoridade não vem de si mesmo, mas vem de seu pai, a autoridade que ele representa. Ele ainda tem autoridade sobre os exércitos e poderes nos lugares celestiais. Em Efésios 6 diz que lutar contra estes poderes. Mas o que fazemos em nome de Deus, em nome do Senhor. Ele nos deu autoridade. É um aspecto da graça de Deus, que dá a cada criança, cada criança, nós temos uma tremenda autoridade em Cristo. Mas essa autoridade é apenas um filho pródigo, e não os fariseus, não vem para aqueles que pensam bem, para que eles acreditam digno de autoridade. Vem quando estamos de joelhos sobre toda a nossa miséria, reconhecendo que não somos dignos, e aqui podemos ver o Pai, que coloca o anel que representa sua autoridade. Esse filho não pediu seu pai para fazer festa, ele só queria recebê‐lo como um de seus trabalhadores, nada mais, não como uma criança. Mas Deus ama o amor. Deus quer que derramou suas bênçãos em nossas vidas. Deus quer que seu amor é um amor tão grande, tão completo, tão profunda, tão ampla, tão alto, mais do que o mar. Isto é demonstrado com o filho, o filho pródigo, e não o bom filho, não para o filho se acreditava bom, dizendo: "Eu sempre obedeceu, mas o filho pródigo. Gostaria de fazer uma pergunta: Quando é que Deus nos ama mais do que amamos, neste momento, e não o amor de Deus Quando menos do que aquilo que está amando agora? Se tivermos entendido o que o filho pródigo, percebemos que apesar de estarmos longe de perder a herança, vivendo dissolutamente, nosso pai nos amou. Isto é, e eu vou dizer em termos mais fortes possíveis para sublinhar e enfático. Nada podemos fazer para Deus nos amar nos amar mais ou menos. Romanos 8:35‐39. O amor de Deus é completa e perfeita, e ser um amor perfeito, você não pode fazer nada por Deus para amá‐lo menos do que ele o ama agora. Você não está servindo ao Senhor para que Ele o ama mais. Você servir ao Senhor porque Ele a ama com um amor perfeito, incondicional, ilimitado. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. 120
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O amor de Deus nos dá essa confiança para atuar
com fé
SOMOS DOM DE DEUS PARA SEU FILHO. João 17. Deixe João 17 para entender este conceito um pouco melhor. O amor de Deus, a sua base, sua fonte é o próprio Deus, não nós. João 17 é a oração intercessora de Cristo para você e para mim, por seus discípulos, para o qual temos aceito pela fé como nosso Salvador. Ele diz que o mundo não reza, mas reza por nós. Agora, qual é a frase que Cristo tomou toda a sua oração que nos define? Observe que no verso 2 encontramos a frase "porque você tem autoridade sobre toda a carne, para dar a vida eterna a todos que você deu, ou seja, está dizendo que essas pessoas, e isso inclui a nós, somos um presente Deus, o Pai ao Filho, "que você deu." Versículo 6: "Manifestei o teu nome aos homens do mundo que você me deu era seu, e eu dei‐lhes, e eles têm guardado a tua palavra". Está dizendo que Deus Pai deu‐lhe um presente de amor para seu Filho e do dom do amor estamos nós. Versículo 9: "Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deu, eles são seus." No final do versículo 11: "Santo Padre, que me tens dado, mantenha‐os em teu nome para ser um como nós." Versículo 12 "Quando eu estava com eles no mundo, guardava‐os em teu nome que me deu que eu tenho guardado, e nenhum deles se perdeu." Versículo 24: "Pai, aqueles que me deram, eu quero estar onde estou, também eles estão comigo, para que vejam a minha glória que me deste porque me amaste antes da fundação do mundo." Vou tirar uma foto que eu espero que possa nos ajudar a entender o que estou tentando explicar. Quando eu estava no meu primeiro ano, eu tinha seis anos, não me lembro, mas certamente o professor disse: Vamos desenhar. Os alunos começaram a nos atrair. Ela nos deu um papel meio grosso que não quebrasse facilmente, era um papel rústico marrom, e deu‐nos alguns lápis e comecei a desenhar. Ainda não podemos tirar. Talvez se eu tentar tirar um coelho, eu recebo um burro, porque eu não sou bom em desenho. Eu não tenho dom, muito menos quando eu tinha seis anos. Assim, há nessa classe que eu comecei a desenhar. No final foi uma obra‐prima, ou assim eu pensava. Eu peguei e levei para casa. Não tive a oportunidade de dizer à minha mãe: Olha o que eu fiz na escola. Eu fiz isso por você. É um presente para você e lhe deu. Vários anos atrás, cinqüenta anos depois de colocar um dom, eu recebi uma carta da minha mãe, junto com a imagem que lhe tinha dado cinqüenta anos antes. Agora, com os meus pais missionários, se mudou várias vezes. Acho que facilmente nesses cinqüenta anos, havia se mudado vinte vezes, talvez mais. Olhei o que tinha feito quando eu tinha seis anos, eu olhei e disse que eu não posso acreditar. Eu não posso acreditar que minha mãe tem mantido este ano imundície 50 anos cinquenta! Toda vez que eu me mudei, jogaram muitas coisas, mas não devolveu a caixa que tinha desenhado. Eu tive que perguntar duas vezes por que ele tinha guardado. Existe apenas uma razão pela qual 121
Viver no Poder do Evangelho ela mantinha. A pessoa que deu que tinha pouco significado para ela, tinha um amor especial por aquela pessoa. É a única explicação, o amor de uma mãe e não o valor que tinha a imagem. Agora, por que é que Cristo ama você? Por que ele me ama, vai ser para ver em você uma maravilha da arte, será que você é tão linda, tão linda e tão amável?, Por que ele te ama ? Você é muito especial para o Senhor Jesus Cristo. Você é o dom do amor de seu Pai Celestial que lhe seria romper os laços do Pai e do Filho que Ele deixará de amar! Seria destruir o relacionamento na Santíssima Trindade que deixe você ama. Você é muito especial para ele porque você é o dom do Pai para que Ele ama. Nesta oração, nós vemos as coisas que Ele pede a Deus Pai em nosso nome. Ele faz isso porque você é um presente, você é o dom especial de Seu Pai, e ninguém pode nos separar de Seu amor. Isso é o que Romanos 8 nos diz coisas que nem na terra ou no céu, nem as potestades, nada, nada pode romper os laços de seu amor por nós. São filhos de Deus, o primogênito. Hebreus 12:23. Romanos 8:17 nos diz que, se somos filhos, somos logo herdeiros também, e se somos também herdeiros, herdeiros com Cristo Jesus. O que é um herdeiro? O que é um co‐signatário de uma conta corrente? Minha esposa e eu somos co‐signatário de uma conta corrente. Isso significa que ela pode ir e gastar metade do dinheiro que está na nossa conta? Não! Ela pode ir ao banco e pode levar todo o dinheiro na conta, porque ela é co‐signatário para mim. Tudo o que está nessa conta pertence a ela, mas pertence a mim. Em Romanos 8:17 diz que somos herdeiros com Cristo, o que significa isso? Eu não sei o que isso significa, na sua amplitude e profundidade, mas eu sei algo sobre o que isso significa, e embora seja difícil de entender, significa que a herança que Deus Pai pelo Seu Filho, Jesus Cristo, que a herança (patrimônio) é seu e meu. Agora, eu acho que temos que ir para o céu para compreender realmente o que o amor para você e para mim. Lembre‐se que ele nos ama como se fôssemos seus filhos, que não nos ama menos do que ele ama o Filho, o Senhor Jesus Cristo. Hebreus 12:23, a primeira parte deste versículo é muito significativo sobre esta questão, porque ele diz, "a igreja dos primogênitos inscritos nos céus". Quem será o primogênito? Qual é a igreja dos primogênitos? É nós que somos considerados como o primogênito de Deus. Minha esposa e eu estávamos dez anos casado desejando ter filhos. Tinha quase perdido a esperança, estávamos pensando em adotar, quando Peggy ficou grávida. Ele teve que descansar, porque ele teve uma perda atrás da outra. repouso completo durante sete meses. Nunca me esquecerei daquela primeira vez eu levei Emily em meus braços, meu primogênito. Como eu poderia esquecer? Eu acho que os homens poderiam iniciar esses olhos físicos do meu rosto, mas eu gostaria de ver o meu primogênito. Embora os cristãos são milhões e milhões, Deus nos conhece intimamente, e lembrar o nome de cada um dos seus filhos. Deus vê cada um de nós, como seu filho mais velho. Em particular, isso é fixo em você como se fosse ele o primeiro filho, o primeiro filho nasce em sua família. Tão especial você é para Deus. Ele tem uma multidão de crianças, apenas o primogênito, cada um é especial para ele CONCLUSÃO. Então, quando chegamos a Romanos 08:17, entendemos por isso que participaram da primogenitura, porque Deus também acredita em Jesus Cristo como primogênito. Não faça nenhum erro teológico entre a palavra primogênito e unigênito. Cristo é o Filho Unigênito de 122
Viver no Poder do Evangelho Deus, que faz com que ele seja Deus. Ele é igual ao Pai. Isso é diferente de ser o primogênito. Não são gerados porque não somos Deus, mas Deus nos vê como primogênito, e é por isso que herdaram o direito de primogenitura em Cristo. É um sinal de que o mesmo amor que ele tem para o Senhor Jesus Cristo, esse amor transbordou em você e me dando o direito de primogenitura de Jesus Cristo. Cada um de nós nos ama de modo particular, temos registrado nas palmas das Suas mãos, nós temos gravado em seu coração. Nunca vou esquecer o seu primogênito. Nunca vai te esquecer. Que o amor é o que nos move, nos mantém seguros, e nos motiva. Nós não vivemos pensamento assustador: Se eu fizer isso em um Deus perfeito não vai me amar. Não, nós fazemos tudo com confiança, com confiança, porque Deus nos ama e nada pode nos separar do amor que há em Cristo Jesus. Romanos 5:05 diz que Deus derramou seu amor em nossos corações pelo Espírito Santo, e somos amados muito mais do que imaginamos. Estamos confiantes no seu amor. Nada pode nos separar do amor sobrenatural produzida pelo Espírito Santo, que mostra na medida em que nós vivemos vidas verdadeiramente arrependidos e vidas dependem Dele vida de fé no evangelho, baseando‐
se em todas as suas promessas, confiando na sua bondade e seu Que o amor é o poder de transformar a vida da vida, a vida de autoridade que temos em Cristo Jesus e do Seu amor que vem do evangelho. 123
Viver no Poder do Evangelho VIII
O amor a outros:
A marca de
verdadeira
espiritualidade
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O amor a outros. A marca de verdadeira
espiritualidade
"Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tenho amor, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. E se eu tiver profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, a fim de remover montanhas, e eu não tenho amor, nada serei. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres (isto pode ser feito pela ideologia), e entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tenho amor, nada disso me aproveitaria. O amor é paciente e bondoso, o amor não inveja, o amor não se vangloria, não é orgulhoso Não é rude, não busca os seus próprios, não se irrita, não suspeita mal, não deliciar‐se com o mal, mas rejubila com a verdade. Ele sempre protege, sempre crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha, mas as profecias vai acabar, e deixar a língua, e no final da ciência. Sabemos que em parte e profetizamos em parte, ainda mais quando o perfeito vem em seguida, que é em parte vai acabar. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança, sobretudo quando me tornei homem, deixei as coisas de menino. Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face. Agora conheço em parte, mas então conhecerei como sou conhecido. E agora permanece a fé a esperança eo amor, estes três, mas o maior destes é o amor. " A ALEGRIA DE SER AVÔ! Você sabe para mim a maior alegria de ser avô? É o amor da nossa neta, Natalie. Por alguns anos como um avô. Enquanto no Chile, eu recebi um e‐mail que me diz a minha esposa Emily e Natalie estavam a vê‐la. A menina ficou muito feliz ao ver a minha esposa, deu‐lhe um enorme abraço e um grande beijo, e perguntou: "E o meu avô? Eles disseram: Fomos para o Chile. Ela não entendeu e ficou olhando de um lado para outro para o seu avô. Quando ele ouviu que um carro parou em frente da casa, disse, vovô! E correu para a porta para encontrar seu avô. É uma alegria enorme para ser um avô, porque não há nada como o amor de um neto ou neta. O único homem. Um homem chamado James Lee, chamado de um telefone público para um jornalista amigo dele e disse que ele iria se matar e disse: "Olha no meu bolso onde guardo uma nota da minha filha de Shirley, que morreu recentemente." Eu tinha aproximadamente seis anos e tinha morrido em um incêndio, juntamente com sua mãe. "Eu apenas disse, ninguém me ama e eu não tenho nenhuma razão para viver, então vai me matar." O repórter tentou todos os meios para dissuadir. Sabia onde era chamado, correu para seu carro, mas quando chegou já era tarde demais. A nota de sua filha era uma nota que ele havia escrito para o aniversário de seu pai e com a ajuda de alguém que tinha colocado "Papai, eu te amo". A única instrução que este homem deixou para o seu funeral foi para deixar esta nota em seu bolso quando ele enterrou. Ele deixou todos os seus bens para a igreja onde sua filha à escola de domingo e disse ao repórter antes de sua morte: "Espero que dentro de dez ou 12 anos atrás alguém ponha esta pequena placa que 125
Viver no Poder do Evangelho prometia colocar‐me na igreja para esta concessão (que estava muito generoso) em nome de Shirley Lima, ea visão pode dizer que alguém amado essa menina. O amor flua OUTROS AO AMOR DE DEUS PARA EUA. Filipenses 2:1‐4. Deus é amor. 1 João 4:7‐8. Nós não podemos viver sem amor é a coisa mais importante neste universo, e Deus é a fonte do amor. Nosso amor não sair de nós mesmos. Nós não podemos produzir o que só o Espírito Santo pode produzir em nossas vidas. Vemos em Filipenses 2, que a humildade do Senhor Jesus Cristo é o nosso modelo, pois ele também é a nossa fonte. Havia brigas na igreja de Filipos, possivelmente o exemplar mais da igreja que Paulo escreveu, que foi muito engraçado. Esta igreja foi muito favorável do apóstolo Paulo em situações muito difíceis. Eles mandaram o dinheiro e enviou pessoas para ajudar. Era uma igreja que realmente mostrou a graça de Deus, mas faltou um pouco de amor. Esta igreja foi muito fiel à verdade. Em nenhum momento são criticados alguma falta de doutrina. Quando apresentamos os verdadeiros pastores, precisamos dar‐lhe com amor. As pessoas não aceitam a verdade só porque é verdade. Aceitá‐lo, porque eles vêem uma vida transformada pelo poder do Espírito Santo, a graça de Deus estão fluindo nessa pessoa, e chamou tanta atenção que eles começam a ouvir a verdade. Outra maneira de colocar é que você não pode separar a mensagem do mensageiro. Ambos são importantes, pois deve‐se refletir sobre o outro. 1 João 4:7‐8 diz: "Amados, amemo‐nos uns aos outros: porque o amor vem de Deus. Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece Deus, porque Deus é amor ". Um comentarista do Apóstolo João disse, gostava de falar de amor, mesmo se chamou de "o discípulo amado". João estava lá ao pé da cruz, foi a demonstração do amor de Deus por nós. Ele viu e ouviu as palavras que o Senhor Jesus Cristo confiou aos cuidados de sua mãe. O apóstolo João foi o único que morreu de uma forma natural, como Deus deu‐lhe uma longa vida. Quanto mais tempo ele viveu, o que mais o impressionou foi que o amor, porque quanto mais tempo eu tinha com Deus e fiquei impressionado com o quanto Deus o amava eo levou para o amor. Uma vida vivida plenamente, e no final de sua vida, diz um comentarista, a única coisa que João poderia ficar repetindo, quase no mesmo tom, é o amor de Deus, como é que o amor nos transforma. Se dizemos que amamos a Deus mas não amar o nosso próximo, somos mentirosos e não há verdadeira espiritualidade é possível ter a verdade e não é muito espiritual! C. H. Spurgeon visitou uma vez um fazendeiro que teve sua casa em uma seta marcando a direção do vento. Nessa cena foram inscritas as palavras: "Deus é amor." Spurgeon perguntou ao fazendeiro por que colocar "Deus é amor" na seta. Você está dizendo que o amor de Deus está mudando e que o vento? Não, respondeu o fazendeiro. Isso não é o significado. O significado é que não importa onde o vento vem, Deus é amor. O agricultor sabia que o amor de Deus não muda com as circunstâncias que nos cercam. O amor de Deus é um amor imutável, tão imutáveis como o próprio Deus. 126
Viver no Poder do Evangelho 42
Características do amor de Deus
É um dom da graça de Deus. Romanos 5:5. O amor de Deus é um presente inesperado de si mesmo. Que o amor vem quando chegarmos a Deus. A principal característica que mostra nossa intimidade com Deus é amor. Romanos 5:05 diz que "a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo nos foi dado." É como se eu fosse um navio que leva a Deus e quão vazia em primeiro lugar. Isso é humildade. Após o esvaziamento começa a nos encher com Seu amor. Que o amor vem como um resultado da nossa intimidade com Deus. Intimidade com Deus não é apenas um exercício intelectual, mas é uma relação com Ele, a viver o evangelho diariamente. Isso resulta em relação a humildade, como o Evangelho mostra a nossa pobreza profunda eu lhe dizer: Por favor me dê mais de você, e você me dá mais, me dá mais do seu amor. Romanos 5:5 é uma grande promessa e nos diz que Deus pelo poder do Espírito Santo em nossas vidas viradas para o evangelho. AMOR em união com Cristo. Colossenses 1:24, Atos. 9:4‐5, Mateus 25:36‐40 Por que é tão importante para amar os outros? Acho que uma das coisas que precisamos entender a amar os outros, é a doutrina bíblica da união entre Cristo ea Sua Igreja. Os teólogos chamam essa doutrina "a mística união de Cristo com sua Igreja." A palavra "mística" significa que é um mistério. Nós não podemos compreender o mistério da relação de Cristo com sua Igreja. Não é algo que podemos compreender apenas intelectualmente. Deus nos deu a capacidade de compreender. Existem dois tipos de compreensão: um que é natural, e que é de natureza espiritual e conduz à profundezas inesperadas quanto ao significado dessas coisas. É por isso que até mesmo a entender a nossa dependência de Deus, confiar no Espírito Santo em nossas vidas. Essa união com Cristo, devemos produzir um tremendo respeito pelo outro. Colossenses 1:24 diz: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos (sofrer) para você, e na minha carne o que falta às tribulações de Cristo pelo seu corpo, que é a igreja." Ele está falando sobre esta união mística de Cristo com o próprio corpo, a igreja. Não falar sobre o seu corpo físico, que foi crucificado na cruz, mas espiritualmente também fomos crucificados com Cristo e ressuscitamos com Ele, não falando sobre o corpo, mas seu corpo da igreja. O apóstolo Paulo diz: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos, porque eles não são meus, mas é o sofrimento que ainda não tem o mesmo Senhor Jesus Cristo. Alguém poderia dizer por que é isso? Cristo e sofreu na cruz e agora está no céu, você está sofrendo no céu? A resposta a essa pergunta é sim. Ele está sofrendo agora. Não sofrer o sofrimento da cruz, aqueles que sofrem por nossos pecados. Ele está sofrendo em união com o seu corpo, a igreja. Ele está sofrendo tudo o que seu corpo passa por aquilo que você eo que eu sofri como um corpo. Ele está sofrendo porque está ligado a você ea mim. Vemos isso até mesmo quando o apóstolo Paulo foi convertido, apesar de Saul. Cristo apareceu para ele e disse: "Saulo, Saulo, por 127
Viver no Poder do Evangelho que me persegues? Saulo diz: "Quem és tu Senhor? Quando você está atrás de você? Porque ele concordou em não ter exercido a pessoa de Jesus Cristo, ele havia procurado apenas para os cristãos pobres. Cristo respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues." Na verdade, como você estava perseguindo os cristãos, o meu corpo, o que eles estavam sofrendo, eu sofri. Eu estava experimentando‐os novamente para o meu corpo. O que nós fazemos, como nos tratamos uns aos outros é a maior prova de que nós realmente pensamos do Senhor Jesus Cristo, porque tudo o que fazemos, Ele é o que fazemos! Em Mateus 25:36‐40, Cristo fala de ovinos, caprinos, como ele tratou o outro, e disse: "Senhor, quando você visita? Quando você usa? Quando foi que te vimos com fome? E o Senhor Jesus Cristo diz: "Como você fez isso a um destes meus irmãos mais insignificante (a mais baixa de todas), fiz isso para mim! Amor ao próximo é a marca da verdadeira espiritualidade. 1 Coríntios 13. Quando você segmenta casais e dar‐lhes aconselhamento matrimonial, a primeira coisa que lhes digo é: como você trata sua esposa ou seu marido, mostra o que realmente pensa a respeito de Cristo. Porque foi o Senhor Jesus Cristo que lhe deu esse dom, o seu parceiro. Peggy eu considero como o maior dom que Deus me deu, depois de o dom da Sua vida Filho e eterno! A maneira como tratamos um dom mostram apreciação, ou desprezo por aqueles que nos deu esse presente. Se alguém me dá uma prenda e solte‐o no lixo, é desprezar a pessoa que me deu este dom. Ao negligenciar o dom que mostra realmente o que eu penso da pessoa que me deu o dom. Todos aconselhamento matrimonial minha é baseada em nossa relação com Cristo, que é um Cristo aconselhamento centrado. É por isso que eu acredito que o poder de viver todos os aspectos da vida está em Cristo Jesus. Eu sempre digo casais como eles estão tentando mostrar claramente o que pensam de Jesus Cristo, apesar de negá‐lo. Não, isso não pode ser, digo eu. Eu respondo, então porque eles pensam que quando Adão pecou, ele disse que "esta mulher que você me deu." Essa desculpa foi um presente do desprezo de Deus. Eu quero dizer‐lhe como lidamos com dentro do corpo de Cristo fala muito mais do que qualquer outra coisa que possa dizer ou fazer, começando como parte do que nós pensamos de Cristo. Mesmo que eu digo ainda mais forte: a marca única e verdadeira é o único amor que nós mostramos para os cristãos, que é mostrado para os outros. 1 Coríntios 13, começa por dizer que não é espiritualidade. Nos três primeiros versos começa a descartar as coisas. Isso não significa que as coisas estão mencionando não têm o seu lugar, ao contrário, cada um tem seu próprio lugar. As coisas podem ser marcas importantes, mas não da verdadeira espiritualidade. A verdadeira espiritualidade não é: 1. Falando em línguas, 1 Coríntios 13:1 diz: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tenho amor, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine." O apóstolo Paulo nos diz no capítulo seguinte que ele mesmo falou em línguas, mas isso diz‐nos claramente que o falar em línguas não é uma marca da verdadeira espiritualidade. 2. Grande conhecimento das coisas espirituais, 13:02. 128
Viver no Poder do Evangelho 3. O dom de profecia, 13:02. 4. Grande Fé, 13:02. "E se eu tiver profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, a fim de remover montanhas, e eu não tenho amor, nada (absolutamente nada), eu sou." Ou seja, se eu entender as coisas espirituais, os mistérios da Palavra de Deus e defender, mas eu não tenho amor, não pode tomar o lugar do amor, provas espiritual. 5. Grande sacrifício, 13:03. "E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tenho amor, nada disso me aproveitaria." Na teologia da libertação (que eu chamo de ideologia), eles dizem que estão dispostos a fazer isso. Estão dispostos a pagar por uma ideologia. Há pessoas que estão dispostas a morrer por uma ideologia. Morreram no século passado, milhares de pessoas pela ideologia e pela ideologia do cuidar dos pobres é um dos mais importantes. Mas se o resultado de uma ideologia, em vez de amor verdadeiro, esqueça. Aqueles que realmente estão cheios com o fruto do Espírito, e estão dependendo de Deus, Deus produzirá neles mais e mais deste amor. Espirituais pessoas realmente se preocupam com os pobres e necessitados, aqueles que estão na prisão, aqueles em hospitais, crianças de rua, viúvas e órfãos. Esse é sempre o resultado de um amor verdadeiro. Aqui não é guiado pela ideologia, pelo contrário, por uma pessoa, a pessoa de Jesus Cristo, que faz que o amor em nós. A verdadeira espiritualidade é o fruto do Espírito. O capítulo 12 fala dos dons do Espírito Santo e do capítulo 14 continua. Mas este capítulo 13 de 1 Coríntios é dado a dizer o seguinte: o nosso serviço se não for feito com amor, vai ser um serviço humano como os fariseus, e nada mais. Será um serviço que não é fruto espiritual verdadeiro. Você pode cometer erros usando os dons do Espírito Santo para servir ao Senhor com motivos egoístas, mas somente o Espírito Santo produz fruto espiritual verdadeiro para a vida eterna. Lembre‐se dos três tipos de pessoas lá. Aqueles que estão a construir seu próprio reino, estão se promovendo, sua única preocupação é que eu, eu, eu. O segundo grupo estão propondo a construir o reino de Deus, se preocupar com a glória de Deus, obra de Deus, tome cuidado com os seus dons, mas fazê‐lo pelo esforço humano. O terceiro grupo são aqueles que dizem que eu não posso construir o reino de Deus, eu ofereço como um instrumento, e fraca como eu, que Deus estabelece Seu reino ea Sua graça e misericórdia de mim, cuidar de mim. Eu sou apenas um instrumento em suas mãos. Este é o grupo que reflete a verdadeira humildade. O Espírito Santo trabalha nessas pessoas e começa a produzir o amor. Eles reconhecem que "eu não posso, eu não sou mesmo capaz de amar, sou total e completamente dependente de Deus. Somente o Espírito Santo produzido pela sua graça, esse amor na minha vida. " Porque é que o capítulo 13, no meio de um discurso de dons e de serviço. 129
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O amor e a humildade
É o amor que nos identifica com Deus. João 13: 34‐35. O Senhor Jesus Cristo em João 13:34‐35 diz algo muito significativo: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. No meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. " Eu quero dizer que minha atitude de alguns anos atrás. Ele acreditava que a principal característica que nos identifica com Cristo é a sã doutrina, boa compreensão da Palavra de Deus. Mas o Senhor Jesus Cristo não disse, saberão que sois meus discípulos, que você compreenda bem todos os mistérios e ciência da sã doutrina. Os fariseus tinham um monte de sã doutrina, mas não tinha amor. Cristo diz, saberão que sois meus discípulos: que vos ameis uns aos outros. Embora haja pouca distância geográfica entre nossos cérebros e nossos corações, um mundo de diferença entre o entendimento da sã doutrina, a sã doutrina e ter um impacto real na nossa vida. Você deve vê‐lo não apenas como uma doutrina, mas também como uma pessoa: O Senhor Jesus Cristo é o Verbo encarnado. Ele disse em João 14:6 "Eu sou a verdade". Ele divorciou‐se da sã doutrina para ser verdadeira se transforma em ortodoxia morta. Ortodoxia significa que é correto, mas nenhum poder. O ateu e seus amigos. Eu quero informá‐lo sobre a pessoa que eu tive na faculdade, chamado Philip Cook. Seu pai era ateu, mas um ateu militante que discipulados seu filho no ateísmo. A formação a ser uma doutrina ateísta e ateu deu‐lhe desde a infância, lhe ensinou todos os tipos de filosofia ateísta e muitos argumentos sobre por que Deus não poderia existir. Essa menina era praticamente uma lavagem cerebral. Ele foi recrutado pela U. S. Exército e se mudou para o Panamá. Vários soldados que eram cristãos torna‐se amigo, mas os cristãos novos. Eles o convidaram para um estudo bíblico, mas o que notei foi que eles iam jogar ping pong, um café e donuts, mas também falar sobre a Bíblia. Ele disse que bom! Aqui eu darei todos os ateus meus argumentos e eu vou tirar sarro deles, e era. Deu‐lhes e eles foram argumentos filosóficos com a boca aberta, não sabia como responder, mas ele colocou o braço em volta de seu ombro e disse: "Se você apenas dar sua vida ao Senhor Jesus Cristo e experimentar a transformação que Ele traz, se você soubesse , você pode perceber o quão grande é seu amor por você. Assim, o mês passado, ainda estava rindo e rindo com eles, mas um dia deitada na cama, sem conseguir dormir. Ele havia retornado a partir de um estudo bíblico, e que mantinha acordado não foi tanto o que eles disseram sobre as verdades de Jesus Cristo. Ele pensou, "tirando sarro deles demorou meses, tenho dado todos os tipos de argumentos, eu disse a eles que eles são bobos, como eles são estúpidos empregando religião, bem como uma muleta muletas manco, que não percebem que, se puxado, será capaz de andar sozinho. Eles não precisam de muletas os da religião. " Mas ele manteve‐se acordado porque eu não poderia negar o amor que tinha por ele. Aquela noite foi especialmente mal tratados, mas eles responderam com amor. Apesar de responder com a verdade não foi tanto a verdade que o manteve acordado, pois ele negou essas verdades. Foi o amor que ele não podia negar, e não deixá‐lo dormir. 130
Viver no Poder do Evangelho No final, ele se ajoelhou na borda da cama e disse: "Deus, eu não consigo explicar esse amor por uma pessoa que tenha maltratado como eu faço. Eu não posso explicar. Eles estão dizendo que você me ama, eu nem sequer sabe que você existe, mas se for assim, revelar‐se. Eu quero ser como eles são. " Ele disse: Eu quero acreditar no que eles acreditam, ele disse: Eu quero ser como eles são. Tornou‐se! Você sabe onde ele foi como um missionário?, Panamá, foi mais tarde em Espanha. A última vez que ouvi era que ele estava na fronteira com o México em uma escola bíblica em McAllen, Texas. A verdade, no amor, permanece fiel. O problema é que a verdade sem amor, não é acreditado, ou aceite. Deus é amor e quem sabe que Deus ama. AMOR Este fluxo de humildade. 1 Coríntios 13:4‐5. A verdadeira humildade não é uma tarefa complexa, colocar os outros em primeiro lugar. Como isso é amor? Qual é a principal característica deste amor de Deus? Reencontrar 1 Coríntios 13:4‐5 diz: "O amor é paciente e bondoso, o amor não inveja (ou seja, se alegra quando alguém está se saindo bem na vida), o amor não se vangloria, não se ensoberbece (ele está dizendo que o amor é humilde) não se comporta da forma rude, não busca os seus próprios, não se irrita (eu fico irritada quando alguém fere o meu orgulho), sem rancor, sem prazer no mal, mas rejubila com a verdade. " Amor sofre Estamos dispostos a sofrer nas mãos de Philip Cook? Que humildade desses novos cristãos que evangelizados! Love coloca os outros em primeiro lugar. A principal característica do amor de Deus produz é a humildade. Mas qual é a verdadeira humildade? A verdadeira humildade é colocar outros em primeiro lugar. Você se preocupa com o que acontece com os outros que a si mesmo. Essa é a verdadeira humildade. Não é um complexo de inferioridade, não sair por aí dizendo "Eu sou um verme, eu sou o pior, não é bom, eu não sou ninguém." O Senhor Jesus Cristo era a pessoa mais humilde que andou na face da terra, mas não complexa. Ele andou com a cabeça erguida. A verdadeira humildade rouba‐nos da nossa dignidade. A humildade é simplesmente colocar outros em primeiro lugar. Mas o que é amor verdadeiro? O verdadeiro amor é também colocar outros em primeiro lugar. E o que é humildade? A humildade é colocar os outros em primeiro lugar. Ou seja, há um cruzamento muito visível entre o amor verdadeiro e verdadeira humildade. Nossa capacidade de amar os fluxos de humildade. Quando eu dou aconselhamento pré‐marital, peço a noiva, que é a capacidade de amar esse homem? Ela responde, "ele diz que me ama montes." E eu digo: Não foi minha pergunta. A questão não é o que ele diz, a minha pergunta é, qual a capacidade que faz isso por amor? Ela diz: "Eu não sabia que isto é algo que pode ser medido, e quase sempre a resposta. Eu não sei qual a capacidade que você tem que amar, é que você pode saber? "E eu digo, sim, sim você pode dizer. Existe uma maneira de medir a capacidade de alguém para amar. O que é isso? Ele respondeu: Este seu namorado, que é tão humilde, ele está orgulhoso? Nunca se pode amar alguém além de sua humildade. Se eu sou meio humilde, até que vem a minha capacidade de amar. Também se fica a minha humildade, a minha capacidade de amar cresce. Porque a humildade que Deus traz sobre todas 131
Viver no Poder do Evangelho as coisas, é um amor humilde, que não busca seus próprios interesses. Um amor que não se vangloria, um amor que é muito mais preocupado com a outra pessoa, ele mesmo. Ele está mesmo disposto a colocar as pessoas que discordam deles. O amor de Deus é mais poderoso que os exércitos de Alexandre o Grande, Júlio César e os militares dos EUA combinados. O amor vence. Uma verdade que o amor é a mais poderosa que existe na face da terra. Cristo combina a sua vida e essa combinação é a sua glória. João 1:14. 132
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O amor por outros flui do evangelho
O oposto do amor, morrer para si mesmo. Gálatas 2:20. Qual é o oposto do amor? O oposto do amor não é ódio. O oposto do amor é colocar‐se em primeiro lugar. Ela se manifesta dizendo: eu tenho razão, então não importa o quanto eu te tratar, se você acha que está errado. Essa atitude é o oposto do amor que Deus age em nossas vidas. Que define a hipocrisia que vimos anteriormente. O fariseu, crucificou o Senhor Jesus Cristo, porque ele acreditava que ele tinha razão, a sã doutrina eo amor não foi incluída nesta tabela. Não importa o fato crucificando Cristo, o que importava era a sã doutrina. Aqueles que fazem mais mal da igreja são pessoas certas em sua doutrina, pronta a crucificar aqueles que não concordam com eles são os fariseus, que não têm amor. O oposto do amor não é morrer para si mesmo (Gálatas 2:20), o oposto do amor é o orgulho. AMOR DE FLUXOS outro evangelho. Uma relação interna entre vários fatores. Amor flui de humildade, a humildade e os fluxos de arrependimento, os fluxos de arrependimento do evangelho, isto é, a cruz do Calvário. Há uma progressão, cada um desses elementos é importante em relação a outros elementos. PARA MORRER acabou. Missões. Quando vamos à presença de Deus e deixar tudo o que temos aqui, uma das coisas que deixamos para trás são as missões. No céu não há mais missões, o evangelismo não, ninguém para evangelizar. As missões são temporários. A fé se tornará luz. Tudo o que nós acreditamos e esperamos pela fé, e se tornará uma realidade. A fé, tal como a conhecemos deixará de existir. A esperança é a realidade. Mesmo com a esperança, porque nós esperamos na fé também será verdadeiro. NÃO APENAS O QUE É AMOR. Mas uma coisa que dura para sempre, que é o amor. Eu acho que o amor é um pedacinho do céu é como um gosto do céu aqui na terra. O amor é a realidade de conhecer Deus. O amor é a única marca da verdadeira espiritualidade, a única marca. Se eu tenho fé de dizer para as montanhas a ser atirado ao mar e não tenho amor, se eu 133
Viver no Poder do Evangelho tiver a sã doutrina, se eu tiver o dom de línguas, se eu dou meus bens aos pobres e meu corpo para ser queimado, mais eu não tenho amor Eu ganho nada. O amor é o fruto do Espírito em nossas vidas. A maneira como tratamos uns aos outros é o verdadeiro sinal de que nós realmente pensamos de Deus. Ele deu‐nos uns aos outros para se tornar uma só carne. A forma como eu trato meu companheiro, meu irmão, minha irmã, é Cristo quem estou lidando, porque é o corpo de Cristo. Deus está nos preparando para o céu e a realidade do céu é que o amor vai durar para sempre. Deus está nos preparando aqui na terra para que a realidade no céu: a realidade do amor perfeito. Estamos nos preparando para estar com Ele que nos amou com um amor perfeito e estar com todos aqueles a quem Ele escolheu. Hino "OH, AMOR DE DEUS". Se o amor de tinta todas as, E todo o céu um grande papel, E cada homem um escritor E cada folha de uma escova. Eles nunca poderiam descrever O grande amor de Deus, Que o homem pudesse resgatar, De seu pecado hediondo.  O autor do hino, não escrever estas palavras. Foram encontrados escritos nas paredes de um asilo escrito por um homem com problemas emocionais e deficiências, a graça de Deus havia tocado. Enquanto estiver neste estado e lá, o Espírito de Deus falou do quanto Deus o amava. O autor deste hino, copiado essas palavras, palavra por palavra, exatamente como você viu na parede do asilo e colocá‐lo em seu hinário. Que insondável graça de Deus! O amor que Deus age em nossas vidas refletem o amor de Deus, cheio de graça e de verdade, João 1:14. 134
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A humildade:
Atitude da
Graça
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A humildade: Atitude da graça
Filipenses 2:1‐11. 1ª Pedro 5:5 Não sou especialista em humildade. Este é o mais difícil de todas as questões, porque a humildade não é uma característica natural em mim. É por isso que não sou especialista neste assunto. Humildade flui naturalmente do assunto de arrependimento. Os ídolos do coração é um aspecto do que o arrependimento eo arrependimento significa uma mais profunda, não só dos nossos pecados superfície, mas os pecados do coração onde há ídolos. Quando vimos o arrependimento como uma atitude, um estilo de vida de uma maneira, nós estávamos falando também sobre humildade. É impossível o arrependimento como um estilo de vida sem ser humilde. COMITÊ PESQUISA PASTOR, PARA PESQUISA 21 FEATURES. Nas igrejas que eu visitei e vivido, não um monte de humildade. Ainda ouvi falar de uma igreja que estava procurando por um pastor, e da comissão de pesquisa pastor pediu à congregação que dão as características do pastor que quis e coloque em ordem de prioridade dessas características. Foram 21 recursos, e entre os primeiros é que era um bom pregador, um bom professor da Palavra de Deus, que poderia aconselhar especialmente casamentos. E você sabe qual foi o vigésimo primeiro recurso, a última vez que esta congregação colocado na lista? Humildade. Humildade não é uma alta prioridade entre nós, cristãos, muito menos para os nossos líderes. Mas eu quero dizer que a humildade é o solo fértil que cresce o fruto do Espírito. É verdade que o Espírito Santo que traz e produz fruto, um fruto que vem dele, mas faz crescer no solo fértil da humildade. Filipenses 2:1‐11 Que a humildade de Jesus Cristo. "Portanto, se há alguma consolação em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e, se qualquer misericórdia, cumprir a minha alegria por estar de espírito aberto, tendo o mesmo amor, unidos num só coração coisa. Não fazer nada de egoísmo ou vaidade vazia, mas na humildade de mente que cada um considere os outros superiores a si mesmo, não olhe cada um em seus próprios interesses, mas também para os interesses dos outros. Deixe que a mente esteja em vós mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus algo que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de servo, à semelhança dos homens: "E, sendo encontrado em forma de homem, humilhou‐se e tornou‐se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que está acima de todo nome, que em nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão no céu e na terra, e sob o terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai ". ILUSTRAÇÃO. F.B. MAYER. ESTANTE. 136
Viver no Poder do Evangelho F.B. Mayer tinha pensado que as bênçãos de Deus foram os estantes e as maiores bênçãos de Deus estavam em prateleiras mais altas, para o espiritual gigantes podiam alcançar. Mas como ele estava meditando sobre a primeira bem‐aventurança (Bem‐
aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus), percebi que ele estava falando sobre a humildade, a pobreza espiritual e viver a nossa dependência de Deus. Ao reconhecer que vivemos em riqueza espiritual para nós, mas nós dependemos do Senhor Jesus Cristo. Efésios 1:3 nos diz que todas as bênçãos espirituais, todos estão em Cristo Jesus. Diário vir a Ele em espírito de grande pobreza, de grande necessidade, e com humildade. Enquanto eu estava meditando sobre essa verdade, ele percebeu que tinha um grave erro de perspectiva. As referências a Deus não estão em prateleiras altas, onde só os gigantes espirituais podem chegar, mas as bênçãos de Deus estão na parte inferior, onde atingiu apenas de joelhos diante de Deus e sua cruz. Deitada ali, de joelhos, com os joelhos dos nossos corações, lá no pé da cruz é o lugar onde as maiores bênçãos, coletados e adquiridos com o sangue de Jesus Cristo. Todas as bênçãos de Deus estão disponíveis apenas para aqueles que se humilham diante dEle Cristo é nosso maior exemplo de humildade. Filipenses 2:5‐8. Quem é o nosso maior exemplo de humildade? É o mesmo Senhor Jesus Cristo. Lemos como humilde, como ele se tornou um servo, como ele foi obediente até a morte, e morte de cruz. Humilhado como ninguém nunca humilhado. O rei Davi é um reflexo fraco da humildade de Jesus Cristo. King David, um fraco reflexo de Cristo. Nenhuma menção do Salmo façanha de matar Golias! O rei Davi um homem segundo o coração de Deus era um homem verdadeiramente humilde. Seu arrependimento foi verdadeiro, o resultado de uma grande humildade. Quem escreveu a maioria dos Salmos? Foi o Rei Davi. Você se lembra de seu enorme talento quando era jovem? Ele enfrentou o gigante Golias e vencê‐lo no poder de Deus. A Bíblia do começo ao fim, é a história redentora do Senhor Jesus Cristo, o Redentor do rei Davi. Abraão foi o pai da fé, e sua confiança nele havia de nascer, o Messias prometido, em quem depositam seus única salvação. O Senhor Jesus sabia que os Salmos que Davi escreveu. Este rei que derrotou Golias e escreveu os Salmos em nenhum mencionou a sua vitória sobre Golias! Se eu tivesse sido do rei Davi, e matou o gigante, mencioná‐lo a cada dois ou três salmos. "Lembra como eu matou Golias, é claro que eu matei no poder de Deus, mas olhe o que eu fiz." Entretanto, o que a humildade deste homem! Nunca mencionou 137
Viver no Poder do Evangelho novamente. Eu acho que o Rei Davi realmente tinha um coração humilde, um coração como o coração de Deus. 138
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A humildade de Cristo
A humildade de Cristo foi muito maior. Filipenses 2:5‐8. Vimos a humildade do rei Davi, mas a humildade do Senhor Jesus Cristo foi muito maior. Eu mencionei que a humildade do rei Davi era apenas um reflexo de que a humildade. Foi também o Espírito Santo na vida de Davi. Mas eu li novamente os versículos 5‐8 de Filipenses: "Deixe que a mente esteja em vós mesmos (ou esse modo de pensar) que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus algo que deve ser aproveitada, mas esvaziou‐ si mesmo, tomando a forma de servo e tornando‐se semelhante aos homens, e sendo encontrado em forma humana, humilhou‐se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que está acima de todo nome. " A única pessoa que não precisa ser humilde, que ele poderia ser perdoado se não tivesse a humildade, era a pessoa mais humilde na terra, Ele ordenou: "Haja luz" e houve luz. Criou todo o universo, sem fadiga e sem suor, com apenas o comando da sua voz. No entanto, desde o início até o fim de sua vida aqui na terra, mostrou grande humildade. Nascido em um celeiro, ao oitavo dia ele foi levado para o templo, e estava nos braços de Simeão, o bebê fracos, dependentes de seus pais. Nesta cadeira, ele o tomou em seus braços e disse: "Esta é a glória do seu povo, Israel. Ele é a nossa glória. Ele é a glória de todo o universo. " E chegando ao final de seu ministério, o serviço foi a nosso favor, foi também o momento de sua maior humilhação. Ele apresentou aos soldados romanos, lhes permitiu ser crucificado na cruz, quando disse: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?". Naquela época, carregavam o peso do seu pecado eo meu. Rezou por aqueles que o crucificaram, dizendo: Pai, perdoa‐lhes porque não sabem o que fazem. Ele estava pensando em você, em mim, e não em seu próprio sofrimento, ou em si mesmo. Eu estava pensando em nós. Philip Brooks disse que essa passagem é a passagem mais importante cristológico da Bíblia. O engraçado é que não foi dada para ensinar de Cristo. Leia cegamente, a fim de ver o que fez com que o Senhor Jesus Cristo, mas o apóstolo Paulo nos diz por que ele escreveu. Está exibindo a humildade de Cristo, para nos ensinar a ser gente. O propósito desta passagem é engajar o Senhor Jesus Cristo como uma ilustração do que Deus quer produzir em sua vida e da minha. Realmente é uma passagem especial na Bíblia é uma passagem no terceiro século de nossa era, os comentaristas começaram a chamar de "música angelical", e você sabe por quê? Porque é tão grande que disse que talvez tenha sido escrito pelos anjos, não homens. Eles pensaram que talvez, nesse momento, Paul pegou uma caneta e entregou‐a a um anjo e disse que ele não era capaz de escrever estas palavras, o Espírito Santo estava levando‐o a escrever, e perguntou: "Anjo, você escreve para mim. " Na verdade um está impressionado com o que o Senhor Jesus 139
Viver no Poder do Evangelho Cristo eo que ele fez por nós. Está além do escopo do nosso pensamento, fora do nosso domínio, fora de nossa experiência. Esta passagem foi dada para nos ensinar como viver eu e você. Nos versículos 3 e 4 deste capítulo, diz. "Não fazer nada de egoísmo ou vaidade." Neste livro de Filipenses, Paulo não tem muitas críticas da igreja, é a carta mais positiva que ele tenha escrito. Ainda assim, diz que há um problema, porque há algumas pessoas, que chamamos de "bons rapazes" que vão a meio mundo de criticar, porque eles são bons. Eles são o irmão mais velho do filho pródigo, que não irá aceitar o seu irmão não querer comemorar e estar de férias com seu irmão, o convívio com seu pai e todos os convidados, porque é considerado muito bom para associar com eles. Obviamente estou me referindo aos fariseus também existem neste momento. Havia alguns bem nesta igreja. Eles eram humildes, eles achavam melhor que os outros. Paulo diz: "Não fazer nada de egoísmo ou vaidade vazia, mas na humildade de mente que cada um considere os outros superiores a si mesmo." Eu não posso imaginar uma igreja onde todos são humildes, até agora eu não vi essa igreja. Espero para ver, talvez no céu, porque o próprio Deus está trabalhando em nossas vidas. Mas o que seria uma igreja onde todos acreditam que os outros são melhores do que eles? O versículo 14, é um dos mais curtos na epístola, diz: "Fazei tudo sem murmurações nem contendas." Faça tudo. É incrível o que exigiu a humilhação do Senhor Jesus Cristo, sua crucificação, sua exaltação, para nos ensinar que parar de reclamar e parar de reclamar e ser humilde! Este é exatamente o que acontece aqui. Eu quero dizer que o estudo da graça de Deus é muito prático. É o próprio Deus que está nos transformando, que está mudando nossas vidas e promete fazer se submeter a Ele, se chegarmos diante dEle para aplicar o evangelho em nossas vidas. Isso está dentro da possibilidade e da realidade. Vai fazer para que ele receba toda a honra e glória. Como temos enfatizado, repetidas vezes, não é simplesmente fazer mais na vida cristã, mas desculpe, ajoelhado ao pé da cruz, confiando apenas na medida em que estamos salvando todos os dias. O apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:10, que fala da luta no poder de Deus na graça de Deus, obra de Deus. Ele diz: "Pela graça de Deus (ou seja, para a obra de Deus) Eu sou o que sou, ea graça não foi em vão para mim (como sabemos que não foi em vão?), Tenho trabalhado mais todos eles (ele está falando dos outros apóstolos), mas não comigo, mas a graça de Deus comigo. " A graça de Deus não significa sentar e dizer: "Deus, faça você mesmo. Graça é o seu fazer, eu descanso e vamos fazer tudo ". A graça de Deus, é obra do Espírito de Deus, que tudo muda em nós. Aqui o Apóstolo Paulo nos diz que ele foi o mais difícil de trabalho, mais corajoso, mas ele como um resultado do trabalho de Deus em sua vida, isto é, a graça de Deus: "Eu trabalhei muito mais do que todos eles, mas não eu, mas a graça de Deus comigo. " É muito importante ressaltar que a graça de Deus pode ser mal interpretado. Pode‐se dizer que de graça, então eu tenho que fazer nada. É efectivamente trabalhadas, mas pela fé na obra de Deus, que Ele, que começou a boa obra, Ele aperfeiçoa. É Ele quem nos dá tanto o querer ea fazer a Sua boa vontade. Mesmo versículos 12 e 13, Filipenses 2 diz: "Portanto, meus amados, como sempre obedecestes, 140
Viver no Poder do Evangelho não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, trabalho (você estará trabalhando) vossa salvação com temor e tremor. É Deus quem opera em vós o querer eo fazer da sua boa vontade. " Se você não encontrar o seu querer, você precisa perguntar a Deus. Ele quer dar a você um coração que você realmente deseja manter, quero obedecer, quero ser alterado para refletir a sua glória. Ele quer que você seja um humilde instrumento em Suas mãos de amor e compaixão, servindo aos outros com os dons que Ele lhe deu.
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A soberba
O pecado Satanás foi o orgulho ou arrogância. 1 Timóteo 3:06, Isaías 14:13. Qual foi o pecado de Satanás? Satanás veio para Deus um dia e desafiou‐o dizendo: Eu sou capaz de te expulso do céu e tomar seu lugar, e tentou fazê‐lo. Para nós é difícil imaginar esse personagem. Felizmente ele é um inimigo derrotado. Nós não podemos vencer em nosso poder, mas ele já ganhou. Quando estamos em Cristo Jesus, a pessoa que derrotou Satanás e continua a eliminar os vestígios do seu reino em nossas vidas. A principal característica é o orgulho de Satanás, e uma das principais características do Senhor Jesus Cristo é a humildade. Reflita Quem mais? Ao rever a minha vida é dolorosa, porque, como eu estou me examinar, eu percebo que eu olhar mais orgulhoso que os humildes de Cristo Satanás. Na verdade, estou muito longe do Senhor Jesus Cristo. Agora vamos examinar. A primeira pergunta é: Quem Eu me assemelho mais? "Satanás, que o orgulho? ou lembra‐me para o Senhor Jesus Cristo. Esta passagem em Filipenses (2:3) foi escrito para que eu seja como ele. Aqui estão algumas outras idéias para olhar‐nos com sinceridade. 1.1. A pessoa orgulhosa incide sobre as faltas e falhas dos outros. (Isso é verdade em sua vida?) Pessoas quebradas e arrependido estão sobrecarregados com um sentido de as próprias necessidades espirituais, quais desses recursos é mais próximo da realidade em sua vida? "Você se concentra as faltas e falhas dos outros, ou estão sobrecarregados com a sua necessidade espiritual? 1.2. O orgulho ter um espírito crítico, olhe para os defeitos dos outros com um microscópio, mas os seus próprios com um telescópio, ou "Como a Oração do Senhor pode perdoar muito humildemente, porque eles reconhecem tudo o que têm perdoado ". 1.3. Você acha justo, íntegro e desprezar aqueles que não concordam com você, ou outros estima melhor do que a si mesmo? (Essa vem diretamente da passagem em Filipenses). 1.4. O orgulho tem um espírito independente e auto‐suficiente, enquanto os pobres têm um espírito dependentes, reconhecem a necessidade de outros que você é? Quem sou eu? 1.5. O orgulhoso sempre tem que provar que são bons, enquanto os pobres estão dispostos a renunciar a esse direito e reconhecer suas falhas. 1.6. A alegação de orgulho os seus direitos e estão exigindo espíritos. Os humildes ceder os seus direitos de Deus e ter um espírito ensinável. 1.7. Os orgulhosos estão se protegendo, protegendo seu tempo, seus direitos, sua reputação, recusando‐se a si mesmo se humilhar. 142
Viver no Poder do Evangelho 1.8. Os orgulhosos querem ser servidos, o humilde é movido pelo amor de servir. 1.9. Os orgulhosos querem ser bem sucedidos, enquanto os pobres são impelidos para ser verdade para os outros, servir aos outros para que eles sejam bem sucedidos. 1.10. Os orgulhosos querem suas próprias promoções, o humilde quer promover para os outros. 1.11. O sentimento inconsciente orgulhoso é que este ministério ou igreja tem o privilégio de ter comigo e meus dons. Ele amplia a pensar que ela pode fazer por Deus, enquanto os pobres têm um senso de sua própria indignidade e está animado de que Deus pode usar. 1.12. O orgulho que se sentem seguros porque sabem muito, os pobres ainda têm que reconhecer que eles aprendem. 1.13. O orgulho que sinto magoado quando os outros são promovidos e esquecido. Enquanto os pobres estão desejosos de que os outros recebem crédito e se alegrar quando os outros são promovidos. 1.14. Os orgulhosos estão preocupados com o que os outros pensam e trabalham para proteger sua própria imagem e reputação. Enquanto o pensamento humilde: "Eu não mereço ter qualquer parte em qualquer ministério, saiba que eles não têm nada para oferecer a Deus, exceto a vida de Jesus fluindo através de suas vidas quebradas. O que importa não é o que os outros pensam, mas que Deus sabe sobre eles. Eles estão dispostos a sacrificar sua própria reputação para honrar a Cristo. Agora, eu não sei como eles têm se saído tão longe nesta revisão. Mas quanto a mim, foi muito errado. Temos mais seis. 1.15. Os orgulhosos querem garantir que ninguém descobre o seu pecado, o seu instinto é a cobertura, enquanto os pobres estão dispostos a assumir riscos, são sinceros no relacionamento com humildade, sem um espírito de superioridade para os outros. Eles estão dispostos a ser aberto e transparente com os outros de seu fracasso, como Deus leva. 1.16. Um orgulho ter um tempo duro dizendo que eu estava errado ", eu poderia perdoar? Enquanto o humilde e aceita a responsabilidade pode ver onde está errado em qualquer situação. Lembre‐se de três etapas do arrependimento. Há um problema e disse humildemente: ". Eu sou o problema" 1.17. Os orgulhosos são inacessíveis e defensiva quando criticada. Unhas tomar para se defender. Os humildes receber críticas com um espírito aberto. 1.18. O orgulho tem remorso por seus pecados. Sinta‐se preocupação de que foram descobertos e capturados, enquanto que os humildes, uma vez quebrado, não importa quem sabe ou quem eles são descobertos. Estão dispostos a ficar exposto, porque eles não têm nada a perder, reconhecendo sua verdadeira condição diante de Deus. 1.19. Os orgulhosos são comparados com os outros e se sentir digno de honra, enquanto 143
Viver no Poder do Evangelho modesto em comparação com a santidade de Deus e sentir uma necessidade desesperada pela misericórdia de Deus em sua vida. 1.20. O orgulhoso não acredito que eles estão precisando de um avivamento, mas estão confiantes de que todos os outros vai precisar dele, enquanto os pobres perceber sua própria necessidade e tenha uma atitude contínua de arrependimento em seu coração. Tenho que confessar que esta revisão é doloroso para mim. Eu acho que para quem realmente está disposto a enfrentar a soberba do seu coração, é doloroso. Nós precisamos da graça de Deus, precisamos obra de Deus. Ele é a nossa única esperança, precisamos reconhecer que existe um problema. Eu sou o problema, e Cristo é minha única esperança. Eu preciso viver ao pé da cruz do Calvário, reconhecendo que Cristo conquistou para mim, tudo que eu preciso, todas as bênçãos espirituais estão em Cristo Jesus, Efésios 1:3 144
Viver no Poder do Evangelho 48
A humildade como atitude
HUMILDADE é a atitude que cresce na FRUTO DO ESPÍRITO SANTO. 1 Pedro 5:5. Na última parte do versículo diz: "Deus resiste aos orgulhosos graça (o orgulho), mas dá aos humildes." Na verdade, o fruto do Espírito cresce no solo fértil da humildade, mas ninguém que tenha a humildade, mesmo um traço de humildade, surge como um produto da atividade humana. A humildade é a obra de Deus. É interessante que a graça que Deus nos dá, veio como resultado de uma pessoa que se humilhou até a morte na cruz. Copérnico era uma pessoa humilde. Quando ele estava morrendo deu‐lhe um livro que havia escrito, pensando que iria dar algum tipo de consolo, como um símbolo do que ele havia feito em sua vida. Mas pediu‐lhes para retirar o livro, dizendo: Olha, eu estou prestes a morrer, ouça o que eu quero escrever sobre a minha sepultura. Ele lhes deu, palavra por palavra o que eu queria escrever. E isso foi o que ele disse: "O poder de São Paulo não se atrevia a perguntar‐me, a fé de Pedro seja, mas a graça que você mostrou o ladrão crucificado ao seu lado, que a graça eu rezo, oh Senhor" Que a humildade ! Mas a graça que você mostrou o ladrão crucificado ao seu lado, que a graça eu rezo, oh Senhor. A graça é imerecida obra de Deus em nossa vida, recebida pela fé e crescer no solo fértil da humildade. Não há menção de humildade entre os frutos do Espírito, porque todo o fruto que cresce no solo fértil da humildade. Andrew Murray diz que a humildade é o solo fértil no qual a graça de Deus se enraíza e floresce. É a única atitude que permite que Deus faça tudo, para que ele receba toda a honra e glória. Um grande homem de Deus, Flavio disse: "Quando Deus quer encher uma vida, em primeiro lugar vazio. Quando Deus quer enriquecer a vida, antes torna‐se pobre. Quando Deus quer exaltar uma pessoa que está sendo humilhado até a "poeira, e foi mesmo o seu próprio Filho, Jesus Cristo, Ele foi humilhado até o pó para você e para mim. Fred Berger, diretor do orfanato de George Muller na Inglaterra, disse: "Há homens muito pequeno e insignificante para Deus para lidar com, grande demais e os homens importantes em seus próprios olhos que Deus vai cuidar." Isso me dá muita esperança. Lembre‐se que este é, no contexto do orfanato. Muitas vezes, as crianças são muito, muito insignificante, mas tais é o reino dos céus. A mais bela música VINDA DA pássaros menores Você já reparou nas aves? O canto mais belo dos pássaros são menores. Eu acho que você não vai querer uma águia que ele canta. A águia é o símbolo dos Estados Unidos, e eu acho que não há 145
Viver no Poder do Evangelho mais orgulho de aves do que a águia, e quando eu estou dando essa palestra para os americanos, incluindo eu (embora nascido na Bolívia), eu mencionei o grande erro feito nossos ancestrais escolher a águia como um símbolo dos Estados Unidos. Infelizmente, este país tem sido muito, muito fiel ao seu símbolo. É o mais orgulhoso e arrogante na face da terra. Mas se você quiser ouvir a música mais bonita do mundo, basta ouvir o canto dos pássaros, o menor e mais humilde como o rouxinol, é a mais bela canção. ORAÇÃO E HUMILDADE Falo desta frase no contexto da humildade. Tudo o que Deus faz é feito no solo fértil da humildade. A principal característica da sentença deve ser uma humildade que exalta a Deus e deseja receber mais humildade. Estas são duas faces da mesma moeda: a exaltação de Deus, ea humilhação de nós mesmos. Consideremos por um momento o Pai Nosso. Mateus 6:5‐15 é o exemplo que Jesus Cristo nos deu como um modelo. O Pai Nosso é um grande exemplo de uma mudança no sentido da humildade. É como uma escada, que começa no topo e nos leva a uma profunda humildade. Inicia‐se no trono de Deus e conduz ao inferno. A Oração do Senhor começa com o maior privilégio que nenhum ser vivo poderia ter, que é o Filho do Deus Vivo. "Pai nosso que estás nos céus". Hebreus 1:5 diz: "Qual dos anjos de Deus: Tu és meu filho, eu hoje te gerei? Estes anjos, que eram obedientes ao Senhor, para que quando chegasse a hora, e Satanás tentado e sucumbiu queria desviar cerca de um terço dos anjos, mais de dois terços, que permaneceu firme e fiel a Deus, não pode entrar no presença de Deus como eu e você, e dizer "Abbá, Pai". Eles têm o privilégio, mesmo se eles obedecessem perfeitamente e adorar a Deus em perfeita forma. Você e eu temos um privilégio maior, podemos entrar nesta intimidade com Deus e com a experiência de anjos. Eles conhecem a Deus como seu Criador, também nós, mas nós conhecemo‐lo como nosso Salvador. Eles não conhecem a graça de Deus na salvação como você e eu sei disso. Deus ressuscitou ao lugar sublime no topo, levantou‐nos a ser filhos, um privilégio que nem os anjos têm. Santificado seja o teu nome. Esse é o maior privilégio dos anjos, para santificar o nome de Deus é a essência da adoração. Estamos também adoradores anjos. Teu reino. Somos cidadãos de um reino que não tem limites. Todas as grandes potências que existiram no mundo falharam, e os restos deles na poeira. Mas há um reino que é eterno. Cristo é o rei daquele reino e você e eu temos esse grande privilégio, mesmo com todas as responsabilidades que isso significa, para serem cidadãos do seu reino. Aquele que crê que a graça de Deus nos mantém responsabilidades, deveria pensar novamente. Mas essas responsabilidades sejam cumpridas pelo poder de Deus, e são parte de ser um cidadão do seu reino. Tua será feito no céu e na terra. Nós somos seus escravos, e Ele está revelando Sua perfeita e santa vontade. Nós dobramos o nosso coração à Sua vontade. Somos servos do Deus Altíssimo, e também servos uns dos outros. Desça a personagem da escada: das crianças de culto, adoração aos cidadãos e aos cidadãos servos. Mas continuamos descem a escada da humildade. 146
Viver no Poder do Evangelho O pão nosso de cada dia, dá‐nos hoje. Quando cheguei com minha família no Chile, em abril de 1973 foi uma situação difícil. Havia muita pobreza. As pessoas vinham até a casa para bater na porta e disse: Senhor, eu tenho que alimentar meus filhos. Quando fomos para Pudauel, um lugar muito ruim para fundar uma igreja, era comum que as pessoas venham para a casa, e estava implorando para o pão. Nós, nesta oração, como eles, todos os dias nós estamos diante de Deus para tocar em sua porta e dizer: Você tem pão para mim hoje? Nós somos mendigos diante de Deus, totalmente dependentes dEle para tudo. Perdoai as nossas dívidas. Esta oração nos leva mendigos indignos pecadores. O que nos torna capazes de perdoar os outros como nós pedimos a Oração do Senhor aqui é o reconhecimento de que Ele nos perdoou. Nesta área, nós reconhecemos o nosso pecado, nossa necessidade de um Salvador. Aqui encontramos o evangelho, que produz uma profunda transformação, que continua ao longo da vida. Essa transformação é uma mudança de vida verdadeira. Agora somos capazes de perdoar o imperdoável. Podemos encontrar o perdão pela graça de Deus, pois Ele tem perdoado e transformado. Mas há algo pior do que ser um pecador. Esta oração nos leva a humildade para a poeira da terra. A Oração do Senhor diz: "não estamos em tentação, mas livrai‐nos do mal. Somos escravos do pecado e de Satanás e precisamos de um Libertador. Se o Senhor Jesus Cristo é a sua liberdade, se o seu castelo é forte, se não ao seu lado para lidar com o diabo, não há nada que você e eu, como escravos do pecado, nós podemos fazer, além de graça e misericórdia de Deus em nossas vidas. A Oração do Senhor nos ensina que a cada dia precisamos de Cristo para nos defender e livrai‐nos do mal. Todos os dias precisamos do evangelho. CONCLUSÃO. A humildade é o resultado da vida dependente de Deus. Charles Colson disse: "Deus tomou a única experiência que eu não podia se gabar (ele estava na prisão) para a sua glória," Deus humilha‐o a usá‐lo em um grande ministério no mundo, um carcereiro ministério. Moisés, em Atos 7:22, era poderoso em palavras e em toda a sabedoria dos egípcios. Mas Deus tinha primeiro a levar para o deserto por quarenta anos e humilhá‐lo para as ovelhas do rebanho a desfazer os quarenta anos de sua arrogância e orgulho. Após quarenta anos de serviço era um servo útil e humilde. Moisés é um grande exemplo de humildade, mas que a humildade é o resultado da vida diária, ao pé da cruz com o Senhor Jesus Cristo. É o resultado de tomar uma atitude diária de arrependimento, reconhecendo que mesmo as melhores coisas a fazer, é um sujo e precisa do sangue do Cordeiro. Humildade é aplicar o evangelho a leitura diária da Palavra de Deus, nossas orações, nossa adoração, nosso trabalho, tudo o que fazemos.
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Viver no Poder do Evangelho X
Adoração:
A expressão
eterna da Graça
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Adoração: A expressão eterna da Graça
As missões não são o objetivo final da igreja. A adoração é. Missões existem porque a adoração não é. A adoração é o objetivo final não, missões, porque Deus é fundamental, não o homem. Quando passar esse tempo e os seus joelhos diante do trono de Deus, os incontáveis milhões de remidos, as missões não vão mais existir. Eles são uma necessidade temporária. Mas a adoração continuará para sempre. Adorar é, portanto, o combustível ea meta das missões. Nas missões simplesmente se juntar a nós para levar as nações a alegria branco morno da glória de Deus. O objetivo das missões é a alegria do povo com a grandeza de Deus. "Senhor reina, que a terra, as muitas ilhas ser feliz!" Salmos 97:1. "Que os povos te louvem, ó Deus, todas as pessoas de louvor. Nações e exultemos! "Salmos 67:3‐4. Mas a adoração é também o combustível de missões. A paixão por Deus no culto precede a oferta de Deus para pregar. Você não pode recomendar o que você compartilha. Missionários nunca pode dizer: "Alegrai‐vos as nações", se seu coração não pode dizer: "... eu tenho a minha alegria no Senhor ... eu vou ser feliz e alegre em vós, cantar ao teu nome, ó Altíssimo" Salmo 104 ‐4; 09:02. As missões começam e terminam com adoração. Se a busca da glória de Deus não está localizada acima da busca do homem nas afecções do coração e as prioridades da igreja, o homem não estará bem servido, e Deus será honrado corretamente. Não estou defendendo uma redução nas missões, mas para engrandecer a Deus. Quando a chama queima de adoração com o calor do verdadeiro valor das missões a luz de Deus brilhar em vilarejos remotos na Terra, e eu sinto falta chegar esse dia! Onde a paixão por Deus é fraca, o zelo por missões será fraco. As igrejas não estão voltadas para a exaltação da majestade ea beleza de Deus, mal iluminado por um ardente desejo de "declarar a sua glória entre as nações" (Salmos 96:3). outsiders Para sentir a disparidade entre as nossas nações alegação marcação e suavidade do nosso compromisso com Deus. CHARGE DE ALBERT EINSTEIN Por exemplo, Mister Charles, um cientista na teoria geral da relatividade, explicou o ceticismo de Albert Einstein sobre a igreja com palavras que devem despertar‐nos para a superficialidade da nossa experiência com Deus na adoração. "A concepção do universo é absolutamente lindo e não deve ser tomado como um simples fato. Por esse motivo, acho que Einstein tinha pouca consideração para a religião organizada. Ele era basicamente religiosa, mas quando ele ouviu falar sobre muitos pregadores a Deus, eu senti que eles estavam falando palavrões. Porque olhando para o universo, Einstein foi majestade muito mais do que eles imaginavam. Einstein, em seguida, acusou‐os de realmente não articular. Eu acho que ele sentiu que muitos líderes religiosos que conheceu não tinham o devido respeito ao autor do universo. " 149
Viver no Poder do Evangelho A acusação de blasfêmia tem muitas implicações. O ponto é de salientar que em muitos cultos de adoração, Deus não é apresentado como ele é. Inconscientemente fazê‐lo. Para aqueles que estão asombradísimos pela magnitude indescritível de que Deus tem feito, para não mencionar a grandeza infinita d'Aquele que fez a dieta constante neste domingo de ", a carícia como para torná‐lo prática terapêutica, psicológica e relacional planejamento tático "parecem dramaticamente fora de sintonia com a realidade, o Deus de grandeza esmagadora. Você pode ser distraído de que Deus está tentando atender. Como Marta (Lucas 10:40) nós negligenciamos o que é mais necessário, e logo começam a apresentar Deus como ocupados e irritável. A. W. Tozer nos advertiu sobre isso: "Deus costuma apresentar‐se como um pai muito ocupado, ansioso e um pouco frustrado, correndo para buscar ajuda para realizar Seu plano benevolente para trazer a paz ea salvação ao mundo. ... Muitas das chamadas para as missões são baseadas nesta impressão de um Deus Todo‐Poderoso frustrado. " Os cientistas sabem que a luz viaja a uma velocidade de 5,87 trillion milhas em um ano. Eles também sabem que a galáxia que faz parte do nosso sistema solar tem um diâmetro de 100.000 anos‐luz (cerca de 587 mil trilhões de quilômetros). Este é apenas um dos quase um milhão de galáxias que vemos com nossos telescópios mais poderosos. Em nossa galáxia há cerca de 100 bilhões de estrelas. O sol é um deles, uma estrela modesta queima cerca de 6.000 graus na superfície e viajam em uma órbita 155 milhas por segundo, o que significa que levará cerca de 200 milhões de anos para completar uma revolução ao redor da galáxia . Os cientistas sabem dessas coisas e são surpreendidos por eles. Eles dizem: "Se existe um Deus pessoal, como os cristãos dizem, que criou o universo com a Palavra, então existe um certo respeito, reverência, admiração e medo de que deve mostrar quando falamos dele e quando O adoramos." Nós que cremos na Bíblia, sabemos dessas coisas melhor do que os cientistas porque eles ouviram algo mais surpreendente: "A quem, pois, me comparareis, ou comparar‐me", diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e ver: quem criou estas coisas? Aquele que traz seu exército chama a todos pelos seus nomes pela grandeza de sua força e poder de sua energia, não quero. " (Isaías 40: 25‐26). Cada um dos bilhões de estrelas no universo existe para o projeto específico de Deus. Ele conhece seus números eo que é mais surpreendente de tudo, são conhecidas pelo nome individualmente. Eles fazem a Sua vontade e os seus agentes pessoais. Quando sentimos o peso dessa grandeza no céu, nós só tocou a orla do seu manto. "Eis que estas são apenas as pontas de seus caminhos, e quão pequeno um sussurro que ouvimos dele" (Jó 26:14). É por isso que o salmista exclama: "Levanta‐te, ó Deus, acima dos céus" (Salmo 57:5). Deus é a realidade absoluta de que todos no universo deve aparecer. Todas as coisas dependem de sua vontade. Qualquer outra coisa se compara a ele como uma gota de chuva em relação ao oceano, ou como um ninho de formigas em comparação ao Monte Everest. Ignorá‐la ou torná‐lo menos incompreensível é bobagem e suicida. Como alguém pode ser o emissário do grande Deus se não tremeu diante dEle com espanto e admiração alegre?
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Missões: a expressão terrena da Graça
A questão crucial em missões é a centralidade de Deus na vida da igreja. Onde as pessoas não se surpreendem com a grandeza de Deus, como podem ser enviados com a mensagem gloriosa? "Grande é o Senhor, e digno de ser louvado, mais temível do que todos os deuses" (Salmo 96:4) As missões não são a primeira ea última. Deus é. E isso não é apenas palavras. Esta verdade é a força vital de inspiração missionária e persistência. William Carey, o pai das missões modernas, que partiu para a Índia da Inglaterra em 1973, expressa a conexão: "Quando eu deixei a Inglaterra, a minha esperança para a conversão da Índia era muito forte, mas houve muitos obstáculos, esta convicção que morreria se não fosse sustentada por Deus. Bem. Eu tenho Deus e Sua Palavra é verdade. Embora as superstições dos pagãos eram mil vezes mais forte do que eles são eo exemplo dos europeus mil vezes pior, mas foi abandonado por todos e perseguido por todos, a minha fé, colocado no Word certeza, iria subir acima de todos os obstáculos e poderia vencer qualquer prova. causa de Deus terá sucesso. " Carey e milhares como ele têm sido movidos pela visão de um Deus tão grande e triunfante. Essa visão deve vir primeiro. Taste no culto precede espalhando‐los em missões. Tudo na história se move em direção a um grande golo, a mais forte e pura adoração a Deus e seu Filho, entre todas as nações da terra. As missões não são o objetivo, são o caminho e, por essa razão são a segunda atividade mais importante do Homem no mundo. A paixão de Deus porque Deus é o fundamento da nossa paixão Uma das coisas que Deus usa para tornar esta verdade uma realidade em uma pessoa e uma igreja é a realização de estranhar que também é verdade para Ele. As missões não são o propósito final de Deus, adoração, sim, é . Quando isso é colocado no coração de uma pessoa, todas as coisas mudam. O mundo vira de cabeça e tudo parece diferente, incluindo a iniciativa missionária. A razão última da nossa paixão de ver Deus glorificado é a sua paixão para ser glorificado. Central e deus supremo em suas próprias afeições. Não há nenhum rival pela supremacia da glória de Deus em seu próprio coração. Deus não é um idólatra, ele desobedece ao primeiro e grande mandamento. Com todo seu coração, sua alma, sua força e da mente. Ele se alegra na glória da diversidade das suas perfeições. O coração mais apaixonado por Deus no universo é o coração de Deus. Esta verdade, mais do que qualquer outro que eu sei, coloca carimbo na crença de que a adoração é o combustível ea meta das missões. A razão mais profunda porque a nossa paixão por Deus deve combustível missões é que a paixão de Deus porque Deus é o combustível para missões, que são o resultado, o produto do prazer de Deus em ser Deus, e a razão mais profunda porque a adoração é o objetivo das missões é que a adoração é o objetivo de Deus. Este objectivo é confirmado pelo relato bíblico da busca incessante de louvor a Deus entre as nações. "Louvai ao 151
Viver no Poder do Evangelho Senhor, todas as nações, todos os povos, louvai‐o!" Salmos 117:1. Se este for o objetivo de Deus, ele deve ser nosso objetivo. 152
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O propósito da Graça é a Glória de Deus
Todos os anos tenho pregado e ensinado pela supremacia de Deus no coração de Deus, têm‐se revelado esta verdade atinge a maioria das pessoas como um caminhão carregado de frutas desconhecidas. Se você sobreviver ao impacto, encontrá‐lo mais frutas suculentas no planeta. Tenho discutido essa verdade utilizando o argumento extensa em outro lugar. Então eu vou apenas dar uma breve descrição da base bíblica. O que estou dizendo é que a resposta à primeira pergunta do Catecismo de Westminster é o mesmo quando se trata de Deus, que quando se trata de homem. Pergunta: "Qual é o fim principal do homem?" Resposta: "O fim principal do homem é glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre." Pergunta: "Qual é o fim principal de Deus?" Resposta: "O fim principal de Deus é glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre." Outra maneira de dizer é simplesmente que Deus é justo. O oposto da justiça é valorizar e apreciar o que realmente não tem valor ou não recompensa. É por isso que é chamado de injusto para com os homens em Romanos 1:18. Eles suprimem a verdade de Deus e altere o valor de Deus para as coisas criadas. Então Deus diminui e desacreditar o seu valor. Justiça é o oposto. Isso significa reconhecer o verdadeiro valor do que é permitido e apreciado em proporção ao seu verdadeiro valor. O perecer injusta em 2 Tessalonicenses 2:10 porque se recusam a amar a verdade. O justo, então, são aqueles que abraçam o amor realmente valioso. Deus é justo. Isso significa que ele reconhece, abraça, ama e defende com zelo infinito e energia, que é infinitamente valioso, ou seja, o valor de Deus. A paixão justo e prazer de Deus é mostrar e defender o valor infinito da Sua glória. Esta não é uma conjectura vaga teológica. Fluxos inevitavelmente de dezenas de textos bíblicos que mostram que Deus, na sua busca incessante de louvor e honra, desde a criação até a consumação. Provavelmente, nenhum texto na Bíblia revela a paixão de Deus para sua própria glória de forma mais clara e francamente que Isaías 48:9‐11, que diz: "Pelo amor de meu nome retardo a minha ira, e me elogiam por não reprimir a destruir . Eis que eu tenho refinados, como a prata, eu testei no cadinho da aflição, para mim, para meu próprio eu, para saber como seria profanado o meu nome? Eu não vou dar a minha glória a outro. " Tenho notado que muitas pessoas que estão focados em homens, estas palavras caem como seis martelo: Por causa do meu nome! Para elogiar‐me! Para mim! Por causa de mim! Como pode o meu nome seja profanado? Eu não vou dar a minha glória a outro! O que este texto, destacamos a centralidade de Deus em vossos próprios afetos. O coração mais apaixonado para a glorificação de Deus é o coração de Deus. objetivo final de Deus é para defender e mostrar a glória do Seu nome. 153
Viver no Poder do Evangelho TODAS AS NAÇÕES PARA O AMOR DE SEU NOME Paulo deixa claro em Romanos 1:5 que a sua missão e seu chamado é o nome de Cristo, entre todas as nações: "E por que recebemos a graça eo apostolado, para obediência da fé entre todas as nações por amor do seu nome. " O apóstolo João descreveu o motivo de os primeiros missionários cristãos da mesma forma. Escreveu para contar uma de suas igrejas que eles devem enviar cristãos em um "modo digno de Deus", ea razão dada é que "eles vieram por causa do nome Dele, nada tomando dos gentios" (3 João 6 ‐7). Em relação a estes dois textos (Romanos 1:5, 3 João 7) John Stott diz: "Eles sabiam que Deus tinha Jesus super‐exaltado, sentado em seu direito ao trono e dar o posto mais alto para que toda língua confesse seus domínio. Eles desejavam ardentemente que Jesus recebeu a honra por causa de seu nome ". Este desejo ardente não é um sonho, mas uma certeza no fundo de toda nossa esperança, quando todas as coisas são mais, vamos permanecer na realidade maior: o eterno, todo‐suficiente, infinito, imutável e eternamente comprometido com a glória seu santo nome. Ele vai atuar por causa de seu nome entre as nações. Seu nome não será profanado sempre. A missão da Igreja será vitoriosa. Ele julgará o seu povo e sua causa em toda a terra. David Brainerd, a falta de paixão por Deus é a grande causa da fraqueza das missões nas igrejas. Esta foi a avaliação por Andrew Murray por centenas de anos: "Ao procurar a causa por que tantos milhões de cristãos, o verdadeiro exército de Deus para lutar contra a escuridão é tão pequeno, nós achamos que a única resposta é a falta de coração. O entusiasmo pelo reino está perdido. É por isso que há tão pouco entusiasmo para o rei. " O fervor da igreja para a glória de seu rei não vai decolar até os pastores, os líderes da missão e seminário professores ampliar o rei. Quando a glória de Deus satura a nossa pregação, nosso ensino de língua, nossa escrita e, quando ele prevalece em nossas discussões sobre métodos e estratégias, trocar palavras psicológicos e culturais, então as pessoas começam a sentir que ele é a realidade central de suas vidas ea compreensão de Sua glória é mais importante que todas as suas posses e os seus planos. Chamado de Deus Deus chama‐nos particularmente a ser o tipo de pessoa e cujo tema é a paixão pela supremacia de Deus em todos os aspectos da vida. Ninguém que não sente a grandiosidade de Cristo ressuscitarão para a magnificência da causa missionária. Haverá uma visão ampla e global, sem um grande Deus. Não haverá nenhuma paixão para atrair os outros para a nossa adoração, onde não há paixão para o culto. Deus está olhando com paixão onipotente um propósito de reunir adoradores em todo o mundo alegre para si mesmo de toda tribo, língua, povo e nação. Ele tem um entusiasmo incansável pela supremacia de seu nome entre as nações. Então, vamos levar nossos afetos e alineémoslos com a sua e, por amor do Seu nome, desistir da busca de conforto do mundo e unir seu propósito geral. Se o fizermos, o compromisso de Deus Todo‐Poderoso seja sobre nós o Seu nome como uma 154
Viver no Poder do Evangelho bandeira, e não perder, apesar da muitas tribulações (Atos 09:16, Romanos 8:35‐39). Missões existem porque o culto lá. A Grande Comissão é a primeira a deleitar no Senhor (Salmo 37:4) e, em seguida declarar: "Alegrai‐vos e regozijai‐vos, nações" (Salmo 67:4). Deste modo, Deus será glorificado do começo ao fim e adoração irá capacitar os missionários até a vinda do Senhor. 155
Viver no Poder do Evangelho SOBRE OS AUTORES John Piper Pregador Pastor da Igreja Batista Bethlehem em Minneapolis, Minnesota desde 1980. Ele é autor de vários livros foram best‐sellers. Um deles recebeu o prêmio mais prestigiado do cristão evangélico Publishers Association (ECPA em Inglês) dos Estados Unidos. Ele recebeu seu doutorado em Teologia pela Universidade de Munique e ensinava a Bíblia na Bethel University College, antes de ser pastor. Ele e sua esposa Noël tenho quatro filhos e uma filha. Jerry Bridges O ex‐vice‐presidente de assuntos corporativos dos Navegadores, agora um membro da gestão da Comunidade Ministérios Grupo da mesma organização. Há principalmente no ministério de ensino da Bíblia. Também faz parte dos diretores da Navegantes desde 1955. Steven L.  Childers Doutor em Divindade do Seminário Teológico Reformado e mestre de teologia exegética da aliança de Seminários Teológicos e Evangélica Trindade Divinity School. Ele também fez pesquisas sobre as missões globais no Seminário Teológico Fuller Missão. ministro ordenado da Igreja Presbiteriana na América, plantador de igrejas e pastor há mais de 15 anos. Timothy Keller Keller é o fundador da Igreja Presbiteriana Redentor, em Manhattan, e atualmente dirige um santuário de muitas igrejas. Keller é implementar e desenvolver os princípios bíblicos, com a bênção especial de Deus. Entre a sua insistência, é a saúde espiritual da igreja de Cristo, incentivando‐nos a não perder de vista o Evangelho, como o centro de tudo o que fazemos. Jerry Cruz Nascido em La Paz, Bolívia, América pais missionários. Jerry e sua esposa Peggy são missionários presbiterianos em Missão para o Mundo, PCA desde agosto de 1972. Quatorze anos no Chile, México, 20 anos e 4 anos no Brasil. Fundaram quatro igrejas, duas no Chile e duas no México. seu mestrado em teologia estava no Covenant Theological Seminary, de 1971, em St. Louis, Missouri, onde obteve seu doutorado, de 1993, de Plantação de Igrejas. 156
Viver no Poder do Evangelho Vida no poder do Evangelho Se você está com fome de experimentar mais mudanças em sua vida que verdadeiramente glorifica a Deus, e estão cansados da falta de amor na igreja, então este livro é para você. Dr. Paulo Kooistra, diretor de Missão para o Mundo, ficou consternado com a falta de graça demonstrado pelos seus missionários espalhados pelo mundo. Eles eram defensores e propagadores da verdade que estavam atacando constantemente a todos chances outros ou com os líderes nacionais. Este não é exatamente refletindo a glória do Senhor! Com a ajuda do reverendo Ron Shaw, Dr. Kooistra desenvolveu grande parte do material para o efeito, com a ajuda de Deus para corrigir o mal missionários testemunhamos Presbiteriana. Tenho que confessar que este estudo da graça de Deus transformou minha vida em um defensor infeliz (sem graça), de verdade, um advogado de graça e de verdade. Pessoas que descobriram o segredo de como viver no poder transformador do evangelho e fizeram contribuições importantes para este livro são: Tim Keller, Jerry Bridges, John Piper e Steve Childers. Todos estes homens em suas vidas pessoais refletir a glória do Senhor "cheio de graça e verdade". 157