36_2015

Ministração 36/2015
Tema: Ministrações em Tessalonicenses - Texto Base: II Tes 1: 1-12
Introdução - A ênfase de Paulo nesta carta é a manutenção e perseverança na fé ensinada. Na primeira carta
diversos assuntos foram abordados, agora o foco é que eles fiquem firmes, não desistam e tampouco desanimem
por conta de lutas, adversidades que possam surgir na caminhada.
Constância na fé - O tema da perseverança nas tribulações é algo que aparece por toda a Bíblia. Aliás, a raiz da
palavra tribulação, “thlipsis” no grego, significa pressão, opressão.
Paulo quer enfatizar algo muito importante na caminhada da fé: quanto mais profundidade alguém alcança em
sua vida cristã, menos sujeito as pressões deste mundo, das lutas, ele estará.
Isto não significa ser omisso ou passivo diante das lutas, pois Jó, sendo um exemplo de paciência, não ficou
passivo diante de tudo, mas enfrentou com resistência, força e dignidade sem jamais abandonar sua confiança no
Senhor. A igreja cristã encarava a tribulação como uma “honra”, uma “graça” pois significava que eles eram
dignos de sofrer por amor a Cristo, aquele que se entregou por nós. O sofrimento em última instância sempre
glorificaria a Deus, faria com que seu nome fosse proclamado entre aqueles que não o conhecem.
“ Por que para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente, não são para comparar com a glória
por vir a ser revelada em nós..” Rm 8:18
A colheita dos que rejeitam a Deus - O Universo é governado por leis morais que o próprio Deus criou. A lei da
semeadura, descrita em Gal 6: 7,8 é muito clara. Não se trata de nada parecido ou erroneamente interpretado
pela doutrina espírita do carma. Ao homem está destinado morrer apenas uma vez e depois disso virá o juiz,
conforme Hb 11:29 .
O julgamento daqueles que espontaneamente, no uso do seu livre arbítrio, rejeitaram a Jesus, virá com a sua
volta, quando Ele mesmo separará o trigo do joio.
O grande castigo é ser banido da presença de Deus, estar destinado a separação eterna. Esta ideia parece trazer
consigo algo de ruim, mas na realidade é o contrário, pois o grande presente de Deus ao ser humano é a
liberdade de suas escolhas, mas não podemos nos esquecer de que também seremos responsáveis pelas
consequências que isto trará.
Portanto, busquemos a Deus de todo o nosso coração, lembrando que o Senhor não tem prazer na morte do
ímpio Ez 18, pois Ele enviou seu filho para morrer por todos, e a salvação é oferecida de forma incondicional a
todos.
Manter-se digno da vocação - O apóstolo começa o versículo 11 dizendo, “por isso...” ou seja, diante deste
quadro, permaneça firme, não desista, não pare de crer, persevere. Ele nos exorta que vivamos de maneira digna
de nossa vocação. Aqui não está em foco a profissão religiosa ou secular, ele fala de nossa postura diante do
chamado de sermos discípulos de Jesus. Agindo desta maneira, todo o propósito de fé e de bondade se
cumprirão em nossas vidas.
Viver de maneira digna entre outras coisas é fazer com que o nome do Senhor sempre seja glorificado em nossas
vidas em todos os momentos.
Pr. Edinho – Setembro/2015