ativação - Fundação Zerbini

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ativação - Fundação Zerbini
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
DO ANO DE 2004
Fundação Zerbini
ÍNDICE
Página
MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE
05
HISTÓRICO
06
PROFESSOR ZERBINI
07
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO
08
GESTÃO DO FATOR HUMANO
09
RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDES
17
CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS
18
ASSESSORIA INTERNACIONAL
22
PARCERIAS E PROJETOS
28
PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICA
29
PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO
30
2
ÍNDICE
CERTIFICADOS
INSTITUTO DO CORAÇÃO
32
INCOR / HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
HC/FMUSP
36
FILIAL E UNIDADES APOIADAS
INCOR BRASÍLIA
49
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
56
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
102
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - CeFACS
GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS
136
GREA
150
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM
EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
155
3
ÍNDICE
INFORMÁTICA
169
BIOENGENHARIA
183
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
188
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
194
CARDIOLOGIA
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
197
CASA DO CLIMATÉRIO
207
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
212
UNIDADE PATROCINADA
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA
E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC
222
4
MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE
MISSÃO - Apoiar e promover ativamente o aprimoramento constante na gestão da saúde.
Política da Qualidade
Prestar os melhores serviços de apoio à Gestão da Saúde, buscando sempre aumentar os níveis de
satisfação de seus clientes, comprometendo-se a melhorar continuamente seus serviços e a própria
instituição, através do controle e aprimoramento dos processos, parcerias com colaboradores e do
compromisso da Alta Administração.
Nascemos para crescer, para lutarmos com amor, para sermos livres e, com inteligência e
dedicação, alcançarmos o objetivo por nós almejado, sem comodismos e conscientes das
dificuldades a serem superadas.
Para isso, a honestidade, a retidão de caráter, o amor ao próximo, a justiça e o código de ética
profissional devem permanecer dentro de nós. O futuro é nosso, porque está na nossa capacidade e
no nosso trabalho em aceitar o desafio que a vida nos impõe.
Não temamos os sacrifícios e os sofrimentos, porque é através deles, que temperamos nossas vidas
que, no cotidiano da luta, a vitória terá mais sabor, sabendo sempre que a meta final é uma só:
DEUS!
Aos nossos filhos deixemos estes exemplos, ao invés de riquezas e bem estar e, estaremos certos,
que eles, de nós, se orgulharão.
Mario Gorla
Presidente
5
HISTÓRICO
Em 1978 foi criada a Fundação Zerbini, uma instituição de direito privado e de utilidade pública, sem
fins lucrativos, filantrópica, beneficente e sem acionistas ou cotistas, com o objetivo de apoiar a
Bioengenharia, que é um departamento do Instituto do Coração - InCor. Com o passar dos anos e o
sucesso alcançado, assumimos outras responsabilidades em mais 14 Unidades apoiadas focadas na
assistência a saúde por excelência, pesquisa, ensino, administração e cultura. Em 2004 ultrapassamos
5.000 colaboradores.
Com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, investimentos em novos equipamentos e produtos,
sistemas e processos científicos, promoção de cursos, simpósios, bolsas de estudos e estágios, apoio
à divulgação de conhecimentos tecnológicos bem como edição de publicações técnicas e científicas.
No processo histórico participaram muitos colaboradores, que dedicaram parte de suas vidas para a
melhoria do atendimento e gestão da saúde através da Fundação Zerbini. Entre estes colaboradores,
cabe referência aos Professores Luiz Vénere Décourt, Fulvio José Carlos Pileggi e Adib Domingos
Jatene, todos Professores Eméritos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP. Hoje os Professores José Antonio Franchini Ramires e Sergio Almeida Oliveira são os atuais
Diretores do InCor e membros do Conselho Curador da Fundação Zerbini.
6
PROFESSOR ZERBINI
O professor Zerbini foi daqueles raros espécimes de homens que
podem ser chamados de Benfeitores. Suas vidas promovem a
valorização das vidas de seus semelhantes.
Como médico cirurgião, era de esperar que o professor Zerbini
apenas desempenhasse com zelo e competência o seu nobre ofício
de curar, usando para isto recursos que lhe fossem oferecidos pela
sociedade. Este recursos, no entanto, são quase sempre escassos e
deficientes, sobretudo quando se trata de curar os desprovidos e os
desamparados. E o professor Zerbini era daqueles que não aceitam
conviver com a mediocridade ou se submeter ao corriqueiro. Por isso,
decidiu aperfeiçoar ferramentas que lhe permitissem melhor praticar
a medicina, no seu mais amplo e generoso senso.
Assim, ao criar o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o InCor,
inconformado com a mediocridade crônica das instituições públicas
de Saúde, o professor Zerbini não permitiu que seu instituto se
amoldasse ao modelo corriqueiro da grande maioria dos hospitais
congêneres.
Da criativa inconformidade do professor Zerbini nasceu a original e ousada simbiose Fundação Zerbini
/ InCor, que permitiu oferecer, à massa da população carente, um hospital público comparável aos
melhores hospitais privados.
7
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO
8
GESTÃO DO FATOR HUMANO
O Serviço de Gestão do Fator Humano SGFH, que tem como Missão: "Desenvolver, junto com as
lideranças da Fundação Zerbini, políticas e processos que, buscando atender as expectativas
da organização e das pessoas que a compõem, possibilitem contar com profissionais aptos,
treinados e motivados, capazes de exercer com competência as funções necessárias para
atingir as metas institucionais", prepara-se e recicla-se continuamente para os novos desafios da
instituição.
O crescimento da organização dentro da filosofia humanista com atividades de saúde, pesquisa
ensino, social e cultura está diretamente ligado à captação e formação de profissionais de destaque
no mercado através de rigorosos processos seletivos, bem como ao aprimoramento e reciclagem
constantes dos colaboradores que nela atuam, preparando-os para os desafios que surgem a cada
dia.
A diversificação da atuação da Fundação Zerbini, respondendo aos interesses da sociedade exige do
SGFH manter-se atualizado para cumprir suas obrigações não só para com os órgãos reguladores e
fiscalizadores mas também para com seus colaboradores.
O alinhamento das políticas de Gestão de Pessoas à Estratégia Organizacional, imprescindível para a
manutenção da competitividade do Instituto no mercado vem sendo conduzido de maneira gradual.
Com a constante revisão de seus processos, o SGFH procura a racionalização e otimização das suas
atividades proporcionando aos profissionais o acesso imediato a informações individuais e gerenciais,
agilizando as tomadas de decisão.
9
GESTÃO DO FATOR HUMANO
Assim, através da definição de indicadores de qualidade e desempenho, procuramos melhorar a cada
dia não só a satisfação do colaborador mas também a sua produtividade.
Dentre as ações de captação, desenvolvimento e manutenção do profissional, podemos destacar
como exemplos de ação em prol do compromisso com o profissionalismo, a Gestão por Competência,
estruturada em 2003 e cuja implantação iniciada em 2004 e o Programa de Comunicação do SGFH,
estruturado em 2004 com implantação em 2005. Esse último visa estreitar o seu relacionamento com
os colaboradores através de mecanismos que facilitem a interação e o entendimento das políticas e
diretrizes de Recursos Humanos da Instituição.
Desta forma, a atenção voltada ao aumento e à manutenção do grau de motivação dos colaboradores
com conseqüente aumento nos resultados positivos, não só na produtividade, mas também na
qualidade do atendimento aos clientes internos e externos é um dos grandes desafios desta área de
Gestão de Pessoas.
O Programa de Educação Continuada e Ações Integradas de Capacitação, Treinamento e
Desenvolvimento são instrumentos importantes nas ações de melhoria e manutenção da qualidade
adquiridas na Instituição e são ministrados por profissionais da própria organização (consultoria
interna), por consultores externos e também e-learning aos profissionais da Instituição.
10
GESTÃO DO FATOR HUMANO
O Programa de Benefícios atende aos colaboradores e seus dependentes por meio da concessão de
um leque de produtos e serviços alinhados com as diretrizes institucionais e com a legislação vigente.
Nesse sentido, é uma constante preocupação a busca de parcerias que primem pelo atendimento e
qualidade de seus produtos e que atendam às necessidades dos colaboradores em consonância com
as políticas institucionais com o melhor impacto possível nos procedimentos internos.
O atendimento médico aos colaboradores e seus dependentes é oferecido segundo as normas do
Plano de Assistência Médica InCor onde há prioridade de atendimento junto aos Institutos
conveniados.
O Plano de Cargos e Salários visa assegurar a consistência da estrutura de cargos e políticas de
administração salarial aos objetivos da Instituição permitindo a criação de mecanismos de fixação,
acompanhamento e desenvolvimento do desempenho dos colaboradores.
Os resultados, em linhas gerais, e que consideramos positivos, são observados em alguns indicadores
apresentados na seqüência e dos quais salientamos o alto índice de efetivação nos contratos de
experiência (96%) e o baixo índice de processos trabalhistas que refletem um processo de captação
de talentos eficaz e uma gestão preocupada em atender às exigências legais em todas a esfera
trabalhista.
11
GESTÃO DO FATOR HUMANO
12
GESTÃO DO FATOR HUMANO
A Fundação Zerbini conta com 5.601 colaboradores ativos em 2004 (4.086 em 2003), distribuídos
conforme os quadros abaixo:
FILIAL
EFETIVOS
UNIDADE
1
Instituto do Coração
1
Projeto Superintendência
1
Projeto Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
3
FUNDAÇÃO ZERBINI
3
2003
InCor HCFMUSP
2004
2.733
2.815
69
69
30
31
110
117
GREA
12
11
3
CEFACS
21
22
5
Casa da AIDS
70
60
6
Programa Saúde da Família
954
961
8
Unidade Água Branca
31
30
10
Unidade InCor Brasília
56
149
11
Casa do Climatério
0
7
13
Programa Família Saudável
0
1.329
4.086
5.601
PSF / SP
PFS / DF
TOTAL GERAL
FMUSP
13
GESTÃO DO FATOR HUMANO
INDICADORES CLÁSSICOS
2004
Taxa de rotatividade (média mensal)
0,60%
Taxa de absenteísmo (média mensal)
2,07%
Índice de acidentes de trabalho (média mensal)
0,54%
Índice de processos trabalhistas- FZ (média mensal)
0,01%
Índice de efetivação de contratos de experiência
Mobilidade funcional
transposição de cargo (Nº)**
Processos seletivos abertos
96%
37
185
Remuneração média global
médicos *
R$ 8.585
Remuneração média global
não médicos *
R$ 3.025
Investimento em benefícios (InCor / FZ)**
Investimento direto em T/D***
Total de cursos e programas de treinamento (Nº)***
Horas de treinamento***
Número de profissionais treinados ***
R$ 12.527.739
R$ 218.164
248
86.386
1.885
* Considerada apenas InCor (filial 01), já incluído valor per capita R$ 419,43 (benefícios).
** Unidades InCor e Fundação Zerbini - Faria Lima (filiais 01 e 03).
*** Relativos à Unidades InCor (filiais 01). Demais unidades não constam dados até o fechamento deste relatório.
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GESTÃO DO FATOR HUMANO
PERFIL DO COLABORADOR
Ano
Administrativo e Apoio
Médico
Operacional
Enfermagem
Multiprofissionais
Outros
Total
2003
910
454
350
1.396
829
147
4.086
2004
990
582
356
2.522
1.009
142
5.601
GRAU DE INSTRUÇÃO
ANO
FUNDAMENTAL
MÉDIO
SUPERIOR
TOTAL
2003
1.063
26%
1.389
34%
1.634
40%
4.086
2004
1.065
19%
2.408
43%
2.128
38%
5.601
TITULAÇÃO
TÍTULO
MÉDICOS
NÃO MÉDICOS
2003
2004
2003
2004
MESTRE
0
0
16
16
DOUTOR
143
144
11
12
LIVRE-DOCENTE
63
64
2
2
PROFESSORES TITULARES
12
12
1
1
15
GESTÃO DO FATOR HUMANO
SEXO
ANO
MASCULINO
FEMININO
TOTAL
2003
1.226
30%
2.860
70%
4.086
2004
1.624
29%
3.977
71%
5.601
FAIXA ETÁRIA
DESCRIÇÃO
2003
204
QTDE
%
QTDE
%
Até 20 anos
17
1
93
2
De 21 a 30 anos
871
21
1.526
27
De 31 a 40 anos
1.384
34
1.793
32
De 41 a 50 anos
1.225
30
1.460
26
589
14
729
13
4.086
100
5.601
100
Acima de 50 anos
TOTAL
16
RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDES
Em janeiro de 2004 ocorreu a assinatura do contrato de renegociação de nossa dívida junto ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES, onde efetuamos:
1.
A uniformização da atualização monetária da dívida substituindo o índice composto por uma
cesta de moedas pela Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP, retroativo desde do início do
contrato, cujo efeito em nosso Balanço Patrimonial será uma diminuição no montante da
dívida em aproximadamente R$ 26 milhões, a serem concedidos no final do contrato; e
2.
O reescalonamento da dívida com o alongamento do prazo para 15 de dezembro de 2014.
17
CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS
A direção da Fundação Zerbini, por intermédio do Escritório de Advocacia Bechara Junior, propôs as
seguintes Ações visando a recuperação de impostos. É importante ressaltar que os honorários são
pagos em função do sucesso dos trabalhos.
JUSTIÇA FEDERAL
1. IPI / II / PIS/PASEP / COFINS
Ações Declaratórias números 2005.61.00.900302-7, 2004.61.00.020780-4 e 2004.61.00.021975-2
contra a União Federal (Fazenda Nacional).
Objeto da Ação: Imunidade tributária na importação de bens, no tocante ao Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI, Imposto de Importação - II, PIS/PASEP e COFINS, conforme previsão
constitucional dos artigos 150, inc. VI, c e 195, §7º.
2 . INSS
Mandado de Segurança número 2004.61.00.030995-9 contra o Gerente Regional de Arrecadação e
Fiscalização do INSS.
Objeto da Ação: Compensação de créditos previdenciários oriundos de negociação com a empresa
Servport , sendo que tal direito foi concedido por sentença, nos autos nº 94.0049369-0, pela Justiça
Federal do Rio de Janeiro.
18
CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS
Mandado de Segurança número 2004.61.00.022610-0 contra o INSS.
Objeto da Ação: Expedição de Certidão Negativa de Débitos no tocante aos créditos previdenciários
comprados da empresa Servport , e em discussão nos autos do Mandado de Segurança
nº 2004.61.00.030995-9.
3 . FGTS
Ação Anulatória de Débito Fiscal c/c Declaratória número 2003.61.00.013881-4 contra a Caixa
Econômica Federal e União Federal (Fazenda Nacional).
Objeto da Ação: Anulação de lançamentos fiscais, os quais visam a cobrança de FGTS do período
compreendido desde janeiro de 1982 a agosto de 1988.
Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.502.661,80.
Mandado de Segurança número 2002.61.00.002127-0 contra a Procurador Geral da Fazenda Nacional.
Objeto da Ação: Inconstitucionalidade da Lei Complementar nº110/2001 no tocante à alíquota de 0,5%.
19
CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS
4 . PIS
Mandado de Segurança número 2003.61.00.013880-2 contra o Delegado da Receita Federal de
Administração Tributária de São Paulo.
Objeto da Ação: Aproveitamento de créditos de PIS incidente sobre folha de salários, referentes ao
período compreendido entre maio de 1993 a fevereiro de 1996, declaradas inconstitucionais pelo
Supremo Tribunal Federal.
Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 3.332.303,76.
Mandado de Segurança número 2004.61.00.010912-0 contra o Delegado da Receita Federal de
Fiscalização.
Objeto da Ação: Declaração de inconstitucionalidade da incidência do PIS sobre a folha de salários e
sua recuperação, respeitados os prazos prescricionais, e sua transferência a terceiros.
Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.956.961,24 (valor recolhido nos últimos 5 anos).
20
CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS
JUSTIÇA ESTADUAL
1. ICMS
Ações Declaratórias números 053.03.009988-1 e 053.02.028516-0 (399370.5/2) contra a Fazenda
Pública Estadual.
Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária quanto a incidência do ICMS
sobre todas as aquisições que efetua junto ao mercado para cumprimento de suas funções sociais,
inclusive, bens destinados ao ativo imobilizado, sendo reconhecidos como créditos tributários passíveis
de transferência a seus fornecedores e terceiros.
Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 680.456,19 (nº 053.03.009988-1).
Ações Declaratórias números 053.04.022828-5, 053.04.022829-3 e 053.05.003903-5 contra Fazenda
Pública Estadual.
Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária no tocante à incidência do
ICMS sobre as importações, em virtude da imunidade tributária garantida pela constituição federal.
21
ASSESSORIA INTERNACIONAL
COMPETÊNCIAS
Compete a Assessoria Internacional auxiliar a Presidência na gestão de assuntos internacionais,
cabendo-lhe, precipuamente, em relação ao Instituto do Coração - InCor, a captação de recursos
para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica.
É a intermediária das relações da Fundação Zerbini com instituições internacionais na área de
Saúde. As relações incluem transferência e partilha de conhecimentos correlatos a Cardiologia.
Atua nas negociações para celebração de acordos e outros instrumentos, de cunho não-lucrativo.
As competências são abrangentes no que diz respeito a planejamento, informações e outras
diretrizes de acompanhamento de acordos de cooperação, tais como;
planejar, acompanhar e avaliar o papel da Fundação Zerbini e Unidades apoiadas em todas as
atividades relacionadas com cooperação, assistência técnica e financeira internacionais;
orientar as Unidades apoiadas da Fundação Zerbini na formulação de seus programas e
projetos voltados para a captação ou fornecimento de cooperação e assistência internacionais;
22
ASSESSORIA INTERNACIONAL
possibilitar a convergência de informações internacionais referentes aos objetivos da
Fundação Zerbini para as Unidades apoiadas específicas;
manter atualizado o banco de dados referentes à documentação e informações de organismos
internacionais, bem como o registro da Fundação Zerbini nestas instituições;
fornecer subsídios a Presidência da Fundação Zerbini e aos representantes das Unidades
apoiadas sobre os assuntos a serem tratados nas reuniões internacionais; e
coleta, junto aos setores e Órgãos competentes, de informações solicitadas pelos organismos
internacionais.
O domínio dos procedimentos dos Órgãos Internacionais - públicos e privados, aliado à
interatividade pessoal com gestores dessas Instituições, assegura o sucesso no cumprimento dos
objetivos propostos.
23
ASSESSORIA INTERNACIONAL
PARCERIAS E REGISTROS
INSTITUIÇÕES
U.S. Department of the Treasury
(Internal Revenue Service-IRS)
The World Bank
(The World Bank & Foundations Partnerships)
Inter-American Development Bank
(Directorio del Voluntariado)
Ministero degli Affari Esteri
(Direzione Generale per la Cooperazione allo
Sviluppo )
AGÊNCIAS MULTILATERAIS DE FOMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
GTZ
(Eschberg, Alemanha)
FAO
(Roma, Itália)
JICA
(Tóquio, Japão)
24
ASSESSORIA INTERNACIONAL
FUNDAÇÕES
Alcoa Foundation
Bill and Melinda Gates Foundation
Medtronic Foundation
USAID Inter-American Foundation
Clinton Foundation
Onassis Foundation
Fondation Roi Baudouin
EXPORT CREDIT AGENCY
Export-Import Bank
Hermes
CESCE
E.C.G.D.
SACE
(Pensilvânia, EUA)
(Washington, EUA)
(Flórida, EUA)
(Washington D.C., EUA)
(Arkansas, EUA)
(Atenas, Grécia)
(Bruxelas, Bélgica)
ECA
(Washington D.C., EUA)
(Berlim, Alemanha)
(Madri, Espanha)
(Londres, Inglaterra)
(Roma, Itália)
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ASSESSORIA INTERNACIONAL
ACORDOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
MINISTÉRIO DA SAÚDE DE LUANDA (ANGOLA)
Acordo de cooperação científica para gestão de Programa Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS
e Implantação de Unidade de Assistência Médica em Cardiologia.
CIMEQ
HAVANA (CUBA)
Acordo de cooperação para intercâmbio científico e tecnológico.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ORANJESTAD (ARUBA)
Acordo de cooperação para gestão ( Project Management ) da implantação de Unidade de
Cardiologia em Centro de Saúde do Governo e transferência de know how em Gestão
Hospitalar, Recursos Humanos, Informática e Bioengenharia.
ISTITUTO H SAN RAFFAELE
ROMA (ITÁLIA)
Acordo de cooperação científica e tecnológica.
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ASSESSORIA INTERNACIONAL
FONDAZIONE SAN RAFFAELE DEL MONTE TABOR
MILÃO (ITÁLIA)
Protocolo de intenção para cooperação científica e tecnológica.
FONDAZIONE TORINO WIRELESS - ISTITUTO SUPERIOR MARIO BOELLA
(ITÁLIA)
TURIM
Acordo de cooperação tecnológica para o desenvolvimento de projetos em Bioengenharia e
Informática Médica (Telemedicina).
TEHRAN HEART CENTER
TEERÃ (IRÃ)
Acordo de cooperação científica para o intercâmbio de pesquisadores e troca de conhecimento
em cardiologia.
PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO PARADIGMA II - COMISSÃO EUROPÉIA
@LIS: Alliance for the Information Society
Consórcio formado por Instituições Brasileiras (Fundação Zerbini, InCor, Faculdade de Saúde
Pública - USP, UNICAMP) e Internacionais (Ospedale S. Giovanni Battista Turim, Hospital de
Santa Maria Faculdade Médica de Lisboa) para disseminação de conhecimentos médicos
com utilização de tecnologias de informação.
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PARCERIAS E PROJETOS
Agência Zerbini de Desenvolvimento
Omint
Bheringer
Paraguai
BNDES
Pfizer
Campanha Adotei um Coração
Prefeitura de Caraguatatuba (em andamento)
Centros de Diagnóstico
Prefeitura de Leme
Condeca (Conselho de Defesa da Criança e do
Adolescente)
Prefeitura de São Paulo
Cosipa
Prefeitura do Acre
Dersa
Programa Fome Zero
Fundação Francisco Costantini
Projeto Otimizar a eficiência, melhorar a apresentação das refeições
aos pacientes internados SUS e substituição dos equipamentos da
cozinha e das copas do Serviço de Nutrição e Dietética do InCor
Governo do Distrito Federal
Projeto Climatério
Governo do Estado do Matro Grosso do Sul
Projeto da Unidade de Check Up (parceria com o Hospital
Maternidade São Luiz)
Governo do Tocantins
Tiffany & Co
Mauricio de Souza Produções
Usiminas
Fundação São Francisco Xavier
28
PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICA
Ao longo de 2004, 21 novos projetos de pesquisa clínica foram contratados e iniciados, 10 foram
concluídos e 7 cancelados e/ou suspensos temporariamente pelo patrocinador. Após essa
movimentação, terminamos o ano com 39 projetos em andamento, dos quais 34 são monitorados por
essa Superintendência.
O desenvolvimento desses projetos contam com a participação das mais variadas Indústrias
Farmacêuticas Nacionais e Internacionais e com Empresas de Correlatos e envolvem várias
unidades do Instituto do Coração InCor e demais Unidades Apoiadas, a saber:
Indústrias Farmacêuticas / Empresas de Correlatos
- Pfizer
- Abbott
- Aventis
- Schering
- Universidade de Pittsburg
- Mallinckrodt
- Astrazeneca
- Lilly
- Montreal Heart Institute
- Parexel / King Pharmaceuticals
- Glaxo
- Gilead
- Roche
- Boehringer
Unidades do InCor e Apoiadas
- Cardiopatias Gerais
- Cardiogeral
- Coronariopatia Crônica
- Cirurgia
- Centro de Diagnóstico de Imagem
- Dislipidemia
- Hipertensão
- Prev. Reabilitação Cardíaca
- Radioisótopos
- UCO
- UTI
- Casa da AIDS
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PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO
Demos entrada nos seguintes processos de Pedido de Depósito de Patente, no INPI e em Órgão
Internacionais, em 2004:
- PI 040.1015-9
ateroscleróticas
Aperfeiçoamento introduzido em dispositivo para desobstrução de lesões
Dr. Eulógio Emílio Martinez Filho (Brasil e Inglaterra);
- PI 040.4938-1 - Sistema de Controle Eletrônico de um Dispositivo de Assistência Ventricular
Pulsátil Pneumático Dr(a)(s) Milton Seigui Oshiro, Adolfo Alberto Leirner, Idágene Aparecida
Cestarie, Sérgio Akinori Hayashida, Gina Hitoni Hamamoto Ushizima, Marcelo Mazzetto,
Rinaldo Miranda e Simão Bacht; e
- Registro de software 58675 VMonGluco Monitoramento On Line de Glicose em Terapia
Intensiva e em Ambiente Cirúrgico Prof. José Antonio Franchini Ramires e Dr(a)(s) Marco
Antonio Gutierrez, Sérgio Shiguemi Furuie e Marina de Fátima de Sá Rebelo.
Foram enviados, até o final de 2004, 48 artigos para os nossos prestadores de serviço de editoração
no exterior.
30
CERTIFICADOS
31
Entidade Beneficente
FEDERAL
(Protocolo de Renovação)
32
Entidade de Utilidade
Pública
ESTADUAL
33
Entidade de Assistência Social
MUNICIPAL
34
Instituto do Coração - InCor
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo HC/FMUSP
MISSÃO: ATENDIMENTO POR EXCELÊNCIA, PESQUISA E ENSINO.
35
InCor - VISÃO GERAL INTERNA
36
InCor - ASSISTÊNCIA
Os avanços da ciência e da tecnologia devem ter como referência a qualidade de vida e o bem estar
do ser humano. Há 28 anos, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor - HC/FMUSP)
trabalha sob essa filosofia no mercado de saúde e de ensino e na produção de ciência e tecnologia.
Nesse período, o hospital realizou cerca de 2,7 milhões de consultas ambulatoriais, 163 mil
internações e 59 mil cirurgias, dentre elas perto de 300 transplantes. As bases anuais para essas
atividades estão demonstradas abaixo. Concluiu, ainda, cerca de mil pesquisas e 300 defesas de
teses pelos mais de 500 alunos atendidos em cursos de pós-graduação em cardiologia e cirurgia
cardíaca e torácica. Os pacientes do Instituto recebem assistência médica e multiprofissional em
programas de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde.
Assistência
Consultas médicas
2001
2002
2003
2004
255.943
259.045
259.876
266.502
Atendimento multiprofissional
40.076
34.646
47.520
57.361
Internações
11.695
12.600
13.393
13.724
4.181
4.557
4.270
4.395
Cirurgias
37
InCor - ESTRUTURA
A estrutura física do InCor é composta de aproximadamente 569(*) leitos, distribuídos entre sete unidades
de internação, incluindo a Unidade Clínica de Emergência e o Hospital Auxiliar de Cotoxó, e seis
unidades de terapia intensiva de alta complexidade.
O centro cirúrgico, com 14 salas de operação, é um dos mais modernos da América Latina e incorpora
tecnologias de ponta em equipamentos e sistemas de monitorização de pacientes. Em média, são
realizadas diariamente 20 cirurgias em adultos e crianças.
Indicadores hospitalares
2001
2002
2003
2004
Leitos funcionantes (InCor e Cotoxó)
519
509
514
513
Porcentagem de ocupação
69,8
71,4
78,6
79
Média de permanência
11,1
9,6
10,8
10,6
Índice de renovação de giro
22,6
27
26,1
26,8
Índice de intervalo de substituição
4,8
3,8
3,0
2,8
Taxa de mortalidade geral
8,2
7,0
7,5
7,8
(*) Projeção de leitos, incluindo a reforma do 4o andar bloco I, de acordo Núcleo de Informações da Unidade de Informações Médicas e Hospitalares.
38
InCor - ESTRUTURA
A área de diagnóstico concentra unidades de medicina nuclear, ressonância magnética, tomografia
computadorizada, radiologia geral, vascular e intervencionista, além de hemodinâmica e estudos
eletrofisiológicos. Equipamentos de última geração, como a cardioangiografia digital e as tomografias
por emissão de pósitrons e multislice, fazem parte da estrutura dessa área.
Um conjunto de 15 centros, entre laboratórios e grupos de pesquisa, atua no diagnóstico e em estudos
prospectivos de novas técnicas e tecnologias para o tratamento e prevenção das doenças do coração.
Tipo de exames / Procedimentos
2001
2002
2003
Análises clínicas
1.873.907
2.031.767
2.112.011
2.066.646
Diagnóstico por imagem
168.099
172.959
174.527
166.647
Eletrocardiologia
135.155
141.598
143.690
143.119
12.372
11.922
11.814
8.771
Provas de função pulmonar
4.457
4.537
5.222
5.170
Monitorização ambulatorial de pressão arterial
1.435
1.590
1.596
1.761
Procedimentos hemodinâmicos
2004
39
InCor - Convênios
Aproximadamente 80% do atendimento do InCor são dedicados a pacientes cujo tratamento é
financiado pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Cardiopatas do Brasil todo e da América Latina
recorrem ao tratamento no Instituto do Coração, dando a real dimensão do impacto social do hospital na
saúde pública brasileira. Além do SUS e do atendimentos particular, mantivemos contratos com
Convênios, Seguradoras e Auto Gestões (aproximadamente 80 empresas), com destaque para:
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
Sul América Serviços Médicos Ltda.
GEAP
Fundação de Seguridade Social
Bradesco Seguros S/A.
Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas
CASSI
Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Golden Cross
Fundação Cesp
Assistência Internacional da Saúde
Companhia Energética de São Paulo
CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do BANESPA
Economus
Instituto de Seguridade Social
Amil Assistência Médica Internacional Ltda.
40
InCor - ENSINO
As ações do InCor na área de ensino convergem para a formação de novos valores profissionais na área
médica, multiprofissional e de pesquisa, formando anualmente centenas de especialistas atuantes no
Brasil e América Latina.
A política de ensino do InCor visa ampliar a formação de profissionais de nível superior e técnico nas
especialidades em que atua, contribuindo, ao mesmo tempo, com a sedimentação de uma elite de
pesquisadores de primeira linha no País.
O Instituto do Coração mantém, em consonância com a Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo, um quadro de docentes altamente capacitados, com grande número de livre-docentes, doutores e
mestres, além de um grupo de professores titulares de destaque na cardiologia. Esses docentes atuam
desde a graduação até o doutorado, passando por cursos de aprimoramento e estágios supervisionados
na área médica.
O InCor investe ainda na formação da área multiprofissional em cardiologia, em cursos de
aprimoramento e estágios voluntários e supervisionados, nas especialidades de: análise e pesquisa em
laboratório, biblioteconomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, imunologia e
transplante, informática, nutrição, odontologia, psicologia clínica e institucional e serviço social.
41
InCor - ENSINO
No ensino técnico, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde - Cefacs, atende
alunos em cursos de auxiliar e técnico de enfermagem, instrumentação cirúrgica, métodos gráficos e
radiologia médica.
Para oferecer treinamento básico e avançado em emergência cardiovascular, o InCor criou o
Laboratório de Simulação e Treinamento em Emergências Cardiovasculares. Trata-se da primeira
unidade brasileira a ser credenciada pela American Heart Association - AHA e pelo Comitê Nacional
de Ressuscitação da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, para ministrar cursos de suporte
básico e avançado de vida, de acordo com as normas da entidade americana, a profissionais de
saúde e ao público leigo no Brasil.
Cursos Pós- Graduação
Alunos atendidos
2001
2002
2003
2004
Cardiologia
197
116
172
156
Cirurgia Torácica e Cardiovascular
22
23
29
40
219
139
201
196
Total
42
InCor - ENSINO
Cursos - Comissão de Ensino - Núcleo de Ensino Médico
Alunos atendidos
2001
2002
2003
2004
Graduação (curso curricular da medicina da FMUSP)
599
677
737
466
Residência (especializada em cardiologia e cirurgia cardíaca)
52
51
66
63
Estágio de Complementação Básica para Estrangeiros (programa de
residência médica para médicos estrangeiros)
45
27
15
12
Estágio de Complementação Especializada (treinamento especializado
pós residência médica)
92
92
133
151
Estágio de Intercâmbio com a Sociedade Brasileira de Cardiologia
(estágio de observação em curta duração (1 mês) realizado através de
convênio)
7
2
0
2
Estágio Voluntário (de observação - curta duração (0-3meses) para
médicos formados)
121
196
209
236
Extensão Universitária (cursos teóricos de atualização - aulas
ministradas 1 vez por semana)
151
108
87
48
Estágio para Alunos de Graduação em Medicina a partir do 7o
semestre de outras Universidades (para observação de rotina de
atendimento)
22
36
0
57
1.089
1.189
1.247
1.035
Total
43
InCor - ENSINO
Cursos - Núcleo de Ensino Multiprofissional
Alunos atendidos
2001
2002
2003
2004
Programas de Aprimoramento (Residência especializada na área da saúde)
62
56
62
63
Estágios Voluntários
24
34
73
76
Estágios Curriculares (estágio obrigatório para cumprimento de carga horária
em cursos de graduação)
354
73
278
411
Total
440
163
413
550
44
InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
O InCor concentra toda sua capacidade de assistência e ensino na pesquisa científica e tecnológica.
No desenvolvimento de novos equipamentos, medicamentos, diagnósticos, terapias e procedimentos
cirúrgicos, o Instituto procura cumprir com sua missão de hospital público universitário, atendendo
com maior eficiência e eficácia às necessidades do cardiopata.
Diversas técnicas foram introduzidas pelo InCor no Brasil e América Latina com grande sucesso,
como, por exemplo: a revascularização miocárdica e a troca de eletrodos de marcapasso, ambas
com a utilização de laser; e a técnica de ablação epicárdica para correção de arritmias ventriculares,
desenvolvida exclusivamente por especialistas do InCor e hoje utilizada no mundo todo.
O Instituto também é referência latino-americana em cirurgia infantil, campo no qual aprimorou e até
mesmo desenvolveu diversas técnicas. Na cirurgia cardíaca, realizou o primeiro transplante duplo de
coração e rim bem-sucedidos da América Latina, em conjunto com a Clínica de Urologia do HC, uma
esperança para inúmeros pacientes.
Nas pesquisas com transplante de célula tronco para o tratamento da insuficiência cardíaca, o InCor
contribui com dois grandes estudos na fase de aplicação em humanos: o transplante autólogo de
células tronco aplicadas diretamente na corrente sangüínea ou nas artérias coronárias; e o
transplante associado à cirurgia de revascularização
Dezenas de outros laboratórios e centenas de pesquisadores do Instituto do Coração trabalham
ininterruptamente em pesquisas nas área de aterosclerose, arritmia, doença congênita, dislipidemia,
hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e coronariana, miocardiopatia e valvopatia.
Até 2002, o InCor contava com 12 patentes sobre desenvolvimentos inovadores e de interesse
comercial nacional e internacional, que estão atualmente sob análise de prospecção de negócios.
Mais duas patentes estão sob processo de registro: aperfeiçoamentos em fluxômetro
eletromagnético e válvula biológica de pericárdio .
45
InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Produção científica Incor
2001
2002
2003
2004
Livros e capítulos de livros
159
123
106
249
Teses
27
128
103
49
Comunicações em reuniões nacionais e internacionais
867
853
825
1.044
Simpósios e mesas-redondas nacionais e internacionais
368
406
253
469
Trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais
487
324
362
482
Trabalhos publicados em Revistas de Divulgação Nacional
0
0
50
100
Trabalhos aceitos para publicação
0
0
47
68
Prêmios
20
44
43
46
Projetos de pesquisa concluídos
126
127
60
194
Projetos de pesquisa em andamento
436
463
562
688
46
UNIDADES APOIADAS E
FILIAL
47
InCor Brasília
48
InCor Brasília
Parceria entre o Congresso Nacional, Ministério da Defesa e Fundação Zerbini / InCor SP, que tem por
objetivo, a implantação de uma Unidade de Atendimento do Instituto do Coração, em Brasília
DF,
integrado ao Hospital das Forças Armadas - HFA, para instalação dos serviços de cardiologia preventiva
e curativa, emergência e reabilitação cardíaca, hemodinâmica, diagnósticos, internações clínica e
cirúrgica, terapia intensiva, centro cirúrgico para operações cardiovasculares, ensino e pesquisa,
inclusive em nível de pós-graduação nos moldes prestados pelo InCor em São Paulo.
Planejamento de Fluxos e do Funcionamento
Fevereiro - Conclusão Plano Diretor de Enfermagem;
Abril - Conclusão do Plano Diretor de Cirurgia Cardíaca e Descrição de materiais especiais de consumo;
Junho - Descrição de equipamentos e conclusão do Plano Diretor da Diretoria Executiva;
Agosto - Elaboração das rotinas de diagnósticos (Dx) e terapêuticas (Tx); e
Setembro - Conclusão da versão inicial do Sistema de Gestão Hospitalar SI3 e Contratos com convênios
e SUS. Neste período, a assessoria comercial realizou a identificação das operadoras e convênios de
saúde em potencial na Região Centro-Oeste para firmar parceria com o InCor DF, quando as propostas
de convênios começaram a ser elaboradas. Ainda neste mês o InCor DF solicitou a secretaria de Saúde
do Distrito Federal o credenciamento do SUS, Sistema Único de Saúde.
49
InCor Brasília
Característica
Público Alvo:
Militares e Dependentes;
Congresso Nacional;
Corpo Diplomático e Ministérios; e
SUS e Convênios Privados.
Assistência, Ensino e Pesquisa;
Corpo Clínico Fechado com dedicação exclusiva e tempo integral:
60 médicos (Doutorado em medicina, 8 com pós-doutorado)
50
InCor Brasília
Capacidade Instalada Plena / ano
Assistência Cardiológica
95.800 atendimentos eletivos adultos
10.000 atendimentos de emergência adultos
2.5000 atendimentos eletivos pediátricos
2.000 atendimentos emergência pediátricos
11.040 ecocardiografias
Unidade de dor Toráxica
10 leitos semiintensivos
2 salas de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia - ACLS
Ecocardiografia de estresse, transtoráxica e transesofágica
Acesso direto à cardiologia intervencionista
Laboratório satélite de Emergência
Programa Cirúrgico
1.500 cirurgias cardíacas
500 cirurgias cardiopediátricas
700 marcapassos
51
InCor Brasília
Hemodinâmica / Arritmia
3 salas de hemodinâmica
Unidade semi-intensiva (6 leitos) Pós- Intervenção
4.500 cateterismos adulto
300 cateterismos pediátricos
1.200 estudos eletrofisiológicos
Centro de Diagnóstico de Ressonância Magnética
3.000 exames
Centro de Diagnóstico Tomografia MS 32 Slices
4.000 exames
52
InCor Brasília
ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DE IMAGEM
Tipo de exame / Dia
Quantidade
Ressonância Cardíaca
14
Ressonância Geral
77
Sub-Total Ressonâncias
91
Tomografia Coronária
5
Tomografia Geral
66
Sub-Total Tomografias
71
ECO Transtoráxico
TT Adulto
230
ECO Transtoráxico
TT Pediátrico
149
ECO Fetal
6
Sub-Total ECO
89
Total Geral de Exames
116
ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DO AMBULATÓRIO
Tipo de Consulta / Dia
Quantidade
Adulto
111
Pediátrico
64
Total Geral Consultas
175
53
InCor Brasília
Unidade
Capacidade
Projetada
Utilização
Atual
( 2 )/( 1 )
% até 03.05
CENTRO CIRÚRGICO
salas
13
4
31
EMERGÊNCIA
salas
3
0
0
HEMODINÂMICA
leitos
10
0
0
IMAGEM
salas
3
1
33
INTERNAÇÃO
salas
4
4
100
AMBULATÓRIO
UTI
leitos
49
0
0
leitos
33
4
12
Observação
cirurgias esporádicas em
crianças
prevista abertura de 10
leitos em 04.04.05
54
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA- PSF
QUALIS SÃO PAULO
55
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Apesar de São Paulo ser a maior cidade do país e o Estado mais pujante da Federação o processo de
adequação de seu Sistema de saúde, conforme prescrito na Constituição de 1988, ficou nos primeiros
passos.
Com a criação do Posto de Atendimento de Saúde - PAS foi truncado o processo de Municipalização e
deu-se lugar à existência de duas redes de saúde baseadas em modelos assistenciais distintos e
desarticulados entre si. As conseqüências dessa realidade foram as buscas desordenadas dos
pacientes pelos serviços públicos, com freqüente duplicação de consultas e exames complementares,
além do desperdício de recursos e a má qualidade da assistência oferecida. Tudo isso acabou se
traduzindo na piora dos índices de saúde, em dificuldades e sofrimentos para a população da cidade.
Ocupando, de alguma maneira, o vazio em que deixou o município com sua ruptura com o SUS, a
Secretaria de Saúde do Estado, com grande empenho do Professor Adib Jatene, que foi compreendido
no seu esforço pelo Governador do Estado, Dr. Mário Covas, e pelo então Secretário Estadual de
Saúde, Dr. José da Silva Guedes, assinou convênio com a Fundação Zerbini, em setembro de 1997
dando origem ao então denominado Projeto Qualis II / PSF.
Em fevereiro de 1998 iniciou-se a implantação do Programa na Região Norte (Vila Nova Cachoeirinha e
Vila Brasilândia) e Sudeste (Vila Prudente e Sapopemba). Embora o Projeto fosse instalado em dois
territórios bem delimitados, de saída procurou realizar dois princípios contidos no SUS: a integralidade
e o controle social.
56
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
A implantação do Qualis / PSF Zerbini começou por onde deveriam ter início todas as iniciativas de
renovar nosso sistema de saúde: pela mobilização da comunidade. Cada um dos bairros, conjuntos
habitacionais e favelas teve a oportunidade de conhecer detalhadamente as propostas, de debatê-las
com os técnicos responsáveis pela construção do programa. E cada técnico teve a oportunidade de
conhecer a história daquelas comunidades, suas formas de convivência e organização, a hierarquia de
seus problemas estabelecida por quem os sofre, as suas aspirações e frustrações.
As raízes do Qualis / PSF estão plantadas nesse solo de participação. É a partir de tais raízes que
floresce uma relação de respeito entre médicos, enfermeiras e agentes comunitários. É a partir delas
que melhor se compreende a cultura sanitária predominante na população, fruto da acumulação
acrítica de saberes julgados científicos no passado, mas também resultantes de esforços ingentes
para sobreviver em meio a toda sorte de privações e adversidades. Conhecer o que há de útil e eficaz
no saber da população foi uma decorrência natural desses contatos, bem como o afã de legitimar
aquelas práticas que dão resultado, mas não são reconhecidas, usando o método científico. Essa é
uma das características diferenciais deste PSF paulistano.
A busca da qualidade é inseparável do conceito-chave da integralidade da assistência. E a
integralidade requer o suporte de serviços ambulatoriais especializados, a retaguarda laboratorial e a
inclusão dos cuidados nas áreas de saúde mental, bucal e do parto. É necessário uma abordagem
holística dos problemas dos pacientes, que se coadune com o propósito do PSF de olhar o enfermo no
contexto familiar e social em que vive.
57
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Não faz sentido persistir na visão reducionista que codifica e separa os problemas em biológicos,
psicológicos e sociológicos e nas respostas fragmentadas coerentes com este enfoque e nas
situações graves de saúde mental, manter a resposta ineficaz e nociva do modelo manicomial. O
mesmo pode ser dito a respeito dos problemas da saúde bucal, sobre a qual a velha saúde pública
agia apenas mediante práticas preventivas fragmentadas e o uso intensivo do boticão. Já a
separação entre o pré-natal, o parto e os cuidados à mãe e à criança no pós parto mantinha as
gestantes sujeitas a desumanização e medicalização do parto, traduzida em porcentagens de
cesáreas que beiravam os 50%, e excluíam as primeiras horas de vida do recém-nascido dos
cuidados capazes de reduzir a elevada mortalidade neonatal precoce. Essa é a diretriz do Qualis /
PSF quando incorpora as áreas mencionadas e se desenvolve articulado à assistência ambulatorial
especializada, buscando também a integração com os hospitais de retaguarda e até organizando
serviços híbridos, como a Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em setembro de 1998
(David Capistrano da Costa Filho)
Atualmente, mantendo esta diretriz, o PSF tem 14 Unidades de Saúde da Família, sendo 5 na Região
Norte e 9 na Região Sudeste com 55 equipes de saúde da família, equipes de saúde bucal em todas
as Unidades, 2 equipes volantes de saúde mental (uma para cada região), uma equipe de reabilitação
na região sudeste e dois Ambulatórios de Especialidades (um em cada região), além da Casa de
Parto de Sapopemba que pratica o parto humanizado.
58
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
As equipes de saúde da Família ampliadas por profissionais da Saúde Mental, Bucal e Reabilitação
responsabilizam-se por uma clientela fixa, adscrita, de cerca de 1.200 famílias. Essas equipes têm como
função o desenvolvimento das chamadas ações básicas de saúde, como vacinação, acompanhamento
pré-natal e de puericultura, controle das enfermidades mais freqüentes naquela população, atendimento
domiciliar que inclui o odontológico e aos portadores de sofrimentos físico e psíquico, iniciativas de
educação para a saúde, de identificação e correção de problemas ambientais graves, incluindo também
o acolhimento da demanda espontânea aos serviços.
O acolhimento (receber, considerar, dar credito, escutar e resolver) é a ferramenta que possibilita o
desenvolvimento das relações da comunidade com os profissionais que compõem as equipes das
unidades.
O PSF é também uma modalidade de atendimento que parte da necessidade, e não da demanda, com
enfoque sempre familiar, em um território determinado elegendo como ponto central o estabelecimento
de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre os profissionais de
saúde a população.
59
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Todo o território de atuação da Unidade de Saúde é dividido em áreas (1.200 famílias) e microáreas
(270 famílias) para melhor atingir o objetivo proposto: Qualidade Integral à Saúde. Para cada micro área
selecionamos um agente comunitário que atuará vinculado a uma equipe de saúde e que tem como pré
requisito ter ensino fundamental, ser morador na área em questão há pelo menos dois anos, além de ter
o perfil adequado ao programa.
O agente é um elo entre as necessidades de sua comunidade e os serviços da Unidade. Desta forma,
são diagnosticadas as situações de risco e planejadas as ações requeridas para o enfrentamento dos
problemas.
A intervenção desta equipe também potencializa as parcerias e articulações intersetoriais, uma vez que
tem se identificado situações cujas resoluções requerem atitudes que transcendem a responsabilidade
única do setor de saúde. Daí surgem movimentos como criação de brinquedotecas, trabalho com rádio
comunitária e projetos de geração de renda, fóruns de debates com outras Secretarias (Assistência
Social, Educação, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Cedecas, Fórum Regional dos
Direitos da Criança e Adolescente, etc.).
60
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
O trabalho com rádio comunitária visa divulgar as ações desenvolvidas na Unidade e no entorno,
tentando atingir a população, na prevenção e promoção de saúde. Além disso promovemos
treinamento dos agentes e comunidade com o manejo da cozinha natural e de aproveitamento de
alimentos, sempre contando com a doação da matéria prima por supermercados das áreas das
Unidades. Nos projetos de geração de renda e nas oficinas terapêuticas ressaltamos os cursos de
corte e costura, padaria comunitária, bordado, crochê e artesanato, além das oficinas de Arte Terapia
com jovens e pacientes portadores de transtornos mentais. É importante também mencionar outras
atividades tais como: escolinha de futebol, capoeira e outros jogos para jovens, cursos de
alfabetização solidária, balé para crianças, oficinas de estética que visam melhorar a auto-estima de
nossos usuários.
Todo o desenvolvimento destas atividades, visam a participação da comunidade como ator da
mudança de suas condições, a melhora da qualidade de vida.
Além disso, as ações desenvolvidas pelas equipes de saúde são monitoradas através de indicadores
de avaliação do processo de trabalho, indicadores de resultados do trabalho (coberturas assistenciais)
e indicadores de impacto (hospitalizações e óbitos), possibilitando aos profissionais acompanhar as
mudanças no perfil epidemiológico da população de sua área de atuação, além de permitir a busca
obstinada da melhoria das condições de vida e saúde de grupos sociais que vivem tão pouco e tão
mal.
61
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
OBJETIVOS DO PROGRAMA
Geral
Reorganizar o modelo assistencial, baseado na promoção, proteção, diagnóstico precoce, tratamento
e recuperação da saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Específicos
1.
Promover o conceito de saúde como um direito de cidadania e como qualidade de vida;
2.
Promover a família como núcleo básico da abordagem no atendimento à saúde da população
num enfoque comunitário;
3.
Prevenir as doenças e identificar os fatores de risco aos quais a população está exposta;
4.
Fornecer atenção integral, oportuna, contínua e de boa qualidade nas áreas básicas de saúde à
população adstrita, seja no nível domiciliar, ambulatorial ou hospitalar;
5.
Atender a população adstrita, preferencialmente através de agendamento, obedecendo as
normas dos programas de saúde existentes, preservando, entretanto, a possibilidade de
atendimento eventuais e domiciliares;
62
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Específicos
6.
Buscar a humanização do atendimento e, através do inter-relacionamento entre a equipe e a
comunidade, proporcionar maior satisfação ao usuário;
7.
Racionalizar o acesso e o fluxo do sistema de saúde (do nível de atenção primária até os de
maior complexidade);
8.
Estimular a extensão da cobertura e a melhoria da qualidade do atendimento no sistema de
saúde;
9.
Garantir aos profissionais do PSF, supervisão, educação continuada, cursos de capacitação e
treinamentos para aprimoramento;
10. Divulgar, fundamentalmente, junto à população envolvida, os dados produzidos pelos serviços,
bem como informações sobre os fatores determinantes de doenças; e
11. Incentivar a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social.
63
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Área de Abrangência
Área de Abrangência
PERUS
ANHANGUERA
JARAGUÁ
M ANDAQUI
BRASILÂNDI
A
TREM EM BÉ
CACHOEIRINHA
Área de abrangência
do Programa
QUALIS/F.ZERBINI
ZONA SUDESTE
JAÇAN
Ã
TUCURUVI
PIRITUBA
SÃO
DOM INGOS
V.MARIANA
IPIRANGA
FREGUESIA
DO Ó
LIM ÃO CASA
VERD
E
SANTA
NA
VILA
GUILHERM
E
Área de abrangência do
Programa QUALIS/FZ
ZONA NORTE
UNIDADES IMPLANTADAS
Vila Espanhola c/especialidades
Ilza W. Hutzler
Vila Ramos
Vila Penteado
Vila Souza (ALA. Galvão)
VILA
PRUDENTE
V. M EDEIROS
V. M ARIA
CURSINO
CASA DE PARTO
UNIDADES IMPLANTADAS
Jardim Guairacá c/espec.
Vila Renato
Posto da Pastoral
US Iguaçú
Pq. Santa Madalena
Fazenda da Juta
Fazenda da Juta II
Vila Reunidas
Jd. Dona Sinhá
64
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADES
Os Ambulatórios de especialidades das Regiões Norte e Sudeste, tiveram seu início de atividades no
mesmo momento das Unidades do Programa de Saúde da Família, tendo como finalidade, garantir
maior resolutividade dos problemas de saúde de nossos usuários priorizando a humanização do
atendimento e proporcionando a educação continuada dos médicos.
Os Ambulatórios de especialidades, portanto, possibilitam, como órgão formador, a instauração de
espaços que proporcionam um maior contato entre os médicos especialistas e equipes de saúde da
família, de modo a buscar maior resolutividade das equipes e maior compreensão do especialista
acerca do instrumental de atenção utilizado pelos profissionais do PSF. Todo este movimento vem
proporcionando a resposta à necessidade de conciliar atenção integral à saúde com a perspectiva de
romper com a cultura da compartimentalização do corpo e da representação reducionista e
mecanicista do processo saúde/doença.
Os especialistas das áreas de Cardiologia (Região Norte) e Ginecologia (Região Norte e Sudeste), são
contratados com carga horária ampliada garantindo discussão de casos e atendimento em conjunto.
Estes Ambulatórios possuem equipamentos para realização de exames de mais complexidade como
Raio X, Espirometrias, Coloscopias e Endoscopia (Região Norte). Como complemento no
atendimento Oftalmológico são realizados os exames de Fotometrias e Fundoscopias.
65
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
NÚMERO DE PROFISSIONAIS
ESPECIALIDADES
ESPANHOLA
GUAIRACÁ
CARDIOLOGIA
2
2
DERMATOLOGIA
1
2
ENDOCRINOLOGIA
1
1
GINECOLOGIA
1
2
NEUROLOGIA
1
1
OFTALMOLOGIA
3
3
OTORRINOLARINGOLOGIA
1
1
PNEUMOLOGIA
1
1
GASTROENTEROLOGIA
1
0
REUMATOLOGIA
0
1
UROLOGIA
0
1
66
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
CASA DO PARTO
A Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em 18 de setembro de 1998, foi idealizada para atender
aos partos normais da região de Sapopemba e Parque São Lucas, oferecendo atendimento à mulher e
sua família, centrado na humanização da assistência à saúde e no resgate à solidariedade humana.
A gestante acompanhada no pré-natal pelas equipes de saúde da família e que não apresentam
fatores de risco biológico ou psicossocial para um parto fisiológico são orientadas a procurar a Casa
de Parto para conhecer a proposta e fazer o plano de parto que é realizado a partir da 38ª semana.
Neste momento, é monitorada a evolução física e psíquica, visando preparar a mulher e sua família
para o parto, permitindo o estreitamento de vínculo entre a profissional e a gestante.
A admissão da parturiente é realizada no momento de franco trabalho de parto. É necessária a
presença de acompanhante, eleito pela mesma, até o parto e puerpério imediato. Uma vez iniciado o
trabalho de parto, utiliza-se técnicas de relaxamento que permitem redução da ansiedade e dor como
exercícios com bola, hidroterapia, música, chás e outros.
No puerpério incentiva-se o aleitamento materno e os cuidados gerais aos recém-nascidos.
A mulher recebe alta, em média, 24 horas após o parto, e a Unidade de Saúde onde foi realizado o
pré-natal é informada para que se programe a visita domiciliar imediata e a continuidade do
acompanhamento à puerpéra e ao recém-nascido. Qualquer anormalidade é comunicada à Casa de
Parto.
67
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
As profissionais que atuam na Casa de Parto são capacitadas para diagnóstico da normalidade do
processo, acompanhamento da fisiologia e detecção de intercorrências com a possibilidade de realizar
exames de cardiotocografia e amnioscópia durante as consultas/avaliações.
PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL
A denominação Qualis foi concebida com o claro intuito de fortalecer a diretriz maior do Programa de
Saúde da Família: a Integralidade. Assim, em 1998, início do PSF, já havia Equipes de Saúde Bucal
(ESBs) no programa, sendo estas precursoras em PSF no Estado de São Paulo. Antecipavam-se,
assim, à inserção em nível nacional, da Odontologia no PSF pelo então Ministro da Saúde José Serra,
em dezembro de 2000 (portaria 1444).
A rede de atendimento odontológico do PSF foi incorporada a todas 14 Unidades Básicas de Saúde
(UBSs), compondo quadro de 50 Cirurgiões-Dentistas (CDs) em regime misto de 20 e 40 horas, além
de 55 Auxiliares de Consultório Dentário (ACDs) e 14 Técnicos em Higiene Dental (THDs).
O programa de saúde bucal inclui serviços próprios em radiologia, endodontia, semiologia, cirurgia oral
avançada e atendimento sob sedação. A assistência odontológica domiciliar (PAOD) destaca-se por
garantir o atendimento clínico e/ou cirúrgico, em domicílio, aos pacientes impossibilitados de
locomoção à UBS, embasando-se na utilização de equipamentos portáteis de última geração.
Prioridade e cobertura total são dadas aos usuários restritos ao lar ou acamados, alvos maiores do
programa.
68
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
As ESBs participam integralmente das ações de PSF, realizando visitas domiciliares em harmonia com
as ações desenvolvidas pelas equipes junto às áreas de sua responsabilidade. Assim, cada cirurgiãodentista é responsável pelo acompanhamento das informações e pela capacitação constante de
grupos de agentes comunitários de saúde (ACSs). O planejamento das ações é pensado em reuniões
de Equipes de Saúde da Família (ESFs), fundamentais para o sucesso do trabalho em equipe.
As atividades de saúde bucal incluem ações ambulatoriais e participação em grupos específicos
internos à UBS (hipertensos, diabéticos, gestantes, puericultura, etc.). Pelo menos 20% da carga
horária dos profissionais de saúde bucal, obrigatoriamente, é destinado às atividades coletivas:
procedimentos coletivos em creches, escolas e asilos; atividades externas em todos espaços sociais
de cada área; atendimentos em domicílio e quintais. O programa de restauração atraumática (ART),
monitorado por professores de Universidades parceiras, proporciona a multiplicação de trabalhos
principalmente em gestantes, bebês, idosos e acamados, especialmente focados no PSF.
A organização do serviço revela a busca na qualidade de recursos materiais e humanos, além do
melhor aproveitamento do espaço físico das clínicas, na sua maioria modulares. Nestas, o
atendimento a 4 e 6 mãos é sempre praticado e objetivam-se condições próximas das ideais em
biossegurança e ergonomia.
Considerando-se a necessidade de hierarquizar problemas, na perspectiva da universalização da
atenção na saúde bucal, é necessário identificar situações de risco para cáries e doenças periodontais
em grupos de maior vulnerabilidade e estabelecer os respectivos planos de tratamento.
69
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
O PSF vem trabalhando nessa ótica desde a sua implantação e para tanto, triagens constituem vias de
acesso à clínica de saúde bucal, priorizando-se os grupos mais expostos às referidas doenças. Os
pacientes de baixo e médio riscos são hipervalorizados nas ações de prevenção, visto que o programa
é de cunho fundamentalmente preventivo.
Entretanto, com a evolução da proposta, entendeu-se que frente à demanda reprimida odontológica,
tornava-se imprescindível a adoção de critérios de risco familiar dentro do PSF/Zerbini, objetivando
mapeamento e identificação das famílias segundo seu risco biológico, social e/ou ambiental.
Pretendendo-se garantir o acesso à assistência odontológica de maneira equânime e universal, as
equipes de saúde bucal iniciaram o movimento de busca ativa de famílias que não aderiam às ações
de saúde bucal. Aquelas de maior risco familiar são priorizadas na assistência, sempre respeitando os
critérios de risco odontológico, individuais. As ESBs, desta forma, abriam caminho para as ESFs
iniciarem o processo de implantação do projeto do risco familiar , atualmente meta do programa.
A garantia da qualidade na assistência é proporcionada pelo monitoramento mensal do desempenho
das ESBs, através de indicadores de cobertura e qualidade no serviço. Sua avaliação contínua permite
a implementação de estratégias de superação e aperfeiçoamento.
O processo de trabalho, portanto, é dinâmico e vem sendo reestruturado continuamente, em busca da
otimização de insumos e profissionais para alta cobertura assistencial, porém baseando-se no mote do
PSF: a humanização no atendimento. A prática do acolhimento em odontologia permite a escuta
humanizada, minimizando o sofrimento do usuário que busca o serviço.
Da maneira proposta, as equipes de saúde bucal poderão avançar tanto na cobertura de toda a
população adstrita, como na construção de novos padrões de saúde bucal na comunidade. Padrões
estes de valorização da saúde da boca como parte integral do indivíduo, no resgate de sua autoestima e sua inclusão social.
70
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PERFIL DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL
Número
UNIDADES
N
Vila Espanhola
O
Vila Souza
R
Nº CDs
THDs
Equipamentos
Odontológica
ESF
Famílias
Cadastradas (*)
Pessoas
Cadastradas (*)
Relação
por CD
20hs (*)
Nº ACDs
06 (**)
6
2
3
3
3.697
15.766
2.627,6
5
6
2
3
5
5.990
21.889
4.377,8
Vila Penteado
05 (**)
6
2
3
5
6.065
23.747
3.957,8
T
Ilza W. Hutzler
6
6
2
3
5
5.913
22.361
3.726,8
E
Vila Ramos
3
2
---
1
4
4.713
17.376
5.792,0
Jardim Guairacá
6
6
2
3
4
4.836
17.323
2.887,2
S
Vila Reunidas
04 (**)
4
1
3
6
7.274
25.972
6.493,0
U
Vila Iguaçu
03 (**)
4
1
3
4
4.695
17.890
4.472,5
D
Fazenda da Juta I
2
2
---
1
4
4.118
16.290
8.145,0
E
Fazenda da Juta II
01 (**)
2
1
2
4
3.370
14.208
7.104,0
S
Pq. Sta. Madalena
2
2
---
1
2
2.558
10.423
5.211,5
T
Posto da Pastoral
2
2
---
1
2
2.612
9.890
4.945,0
E
Vila Renato
3
2
---
1
3
2.814
10.322
3.440,6
03 (**)
4
1
3
4
5.177
21.120
5.280,0
51
54
14
31
55
63.832
244.577
4.795,6
Jardim Dona Sinhá
Total
(*) Dados: media semestral /2004 (**) UBSFs com profissionais com carga horária semanal de 40 horas (total: 7)
71
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL
Na cidade de São Paulo, desde o início dos anos 80, criou-se uma rede de ambulatórios e equipes de
Saúde Mental que atuavam em Centros de Saúde, fortemente influenciada pela corrente da Psiquiatria
Preventiva.
O principal objetivo dessa rede era diminuir a iatrogenia asilar e hospitalocêntrica. Embora tenha
alcançado de maneira desigual êxitos pontuais, não diminuiu as internações, e as equipes mínimas
compostas por Assistente Social, Psiquiatra e Psicólogo criaram uma nova demanda que se tornaria
dependente de benzodiazepínicos ou seria conduzida para internações psiquiátricas.
Daí surge a idéia da criação de um Programa de Saúde Mental destinado a cuidar das famílias e das
pessoas cadastradas no Programa de Saúde da Família portadoras de sofrimento psíquico. Partiu-se
então dos seguintes critérios:
1.
2.
3.
4.
Dar prioridade aos casos mais graves;
Evitar a institucionalização e o processo de iatrogenia que se inicia com produção de demanda e a
forma tradicional de respondê-la, evitando as conseqüências cronificadoras dessas práticas;
Disparar um processo de Promoção e de Produção de Saúde Mental nas famílias atendidas e no
território; e
Ajudar a família para que ela possa ajudar o seu louco , drogado, a criança ou jovem com vida difícil e
sobretudo não internar o familiar mais frágil para ajudar a família. O locus /epicentro a partir do qual
se irradiaria as ações do Programa proposto é a família e não o estabelecimento de Saúde.
72
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Os primeiros passos para construção do Programa de Saúde Mental, iniciaram entre o fim de abril e
início de maio de 1998, sendo implantado efetivamente em junho de 1998.
Foram criadas duas equipes volantes de saúde mental, uma para cada região, composta por
psiquiatras, psicólogos, assistente social. Ficou estabelecido que a responsabilidade da assistência
seria da Equipe de Saúde da Família integrada à equipe de Mental.
Uma vez elaborada a estratégia, iniciou-se o treinamento dos ACS que passaram por um primeiro
ciclo formativo de 3 encontros prolongados iniciado com sociodrama.
Após este primeiro período de capacitação, o Programa de Saúde Mental foi apresentado para os
médicos, Enfermeiros e Auxiliares de enfermagem.
Estratégias Adotadas:
Capacitação das equipes de família para cuidar e desenvolver ações em saúde mental,
reforçando os princípios do SUS, do PSF, da Reforma Psiquiátrica na construção de cuidados
substitutivos ao modelo manicomial para pessoas portadoras de sofrimento mental;
Realização do trabalho em conjunto, garantindo a promoção de atitudes de responsabilização
coletiva;
Vitalização dos recursos da Unidade de Saúde da Família e da trama de recursos da
comunidade já conhecida pela equipe de saúde da família em favor do usuário e seu grupo
familiar;
73
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Discussão de casos em reuniões de equipe (Família/Mental) onde são eleitos casos de saúde
mental e famílias em situação grave para atendimento em conjunto. Neste momento é
elaborado um projeto terapêutico singular para cada família e pessoa que é sistematicamente
monitorado e avaliado passo a passo; e
Promoção de articulações do programa terapêutico com a comunidade ou instituição
associada à situação problema de cada família: Conselho Tutelar, Vara da Infância, Centro de
Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), Igrejas, Centro de Juventude, creches e
escolas, serviços de saúde mental, abrigos entre outros.
As experiências desta atuação interdisciplinar entre profissionais de Saúde Mental e Saúde da
Família apresentam como resultados:
Diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação psicossocial nas
condições mais agravantes e redução de cárceres domiciliares;
Identificação contínua no território de pessoas e famílias com sofrimento mental através dos
Agentes comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a
loucura ;
Apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco;
Incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes da família;
Inclusão das pessoas nas relações extra familiares e nas intra familiares, onde o processo de
exclusão se engendra inicialmente; e
Compreensão da comunidade, do que sejam as implicações do sofrimento mental e de como
lidar com isto sem gerar mais segregação e marginalidade, promovendo nos vários ambientes
sociais, a começar dos grupos locais, o devido respeito e igualdade de oportunidades entre as
pessoas.
74
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PROGRAMA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
A inserção da Equipe de Saúde da Pessoa com Deficiência - ESD no Programa Saúde da FamíliaPSF na Fundação Zerbini constitui proposta que visa a construção de um novo modelo de prestação
de serviços de saúde na área da reabilitação, em um modelo que toma como cerne o núcleo familiar,
segundo as diretrizes do PSF.
O serviço é organizado a partir de profissionais de reabilitação (fonoaudiólogo, fisioterapeuta e
terapeuta ocupacional) organizados em duplas ou trios que são referência para 8 a 10 equipes de
família, com o objetivo de desenvolver ações voltadas às pessoas com deficiência no território de
abrangência do PSF. Na região sudeste da cidade de São Paulo (Vila Prudente e Sapopemba), 9
profissionais fazem a cobertura de 39 equipes de família em uma área adstrita de, aproximadamente,
43.000 famílias que representam 160.000 habitantes.
A população da área de atuação do Programa se encontra em áreas de exclusão social com altos
índices de violência, drogadição, desemprego e ociosidade marcada pela ausência de equipamentos
sociais de cultura, lazer, esporte e educação, contexto social que gera deficiências e agrava as
condições de vida das pessoas com deficiências já instaladas.
A Equipe Saúde da Família, com seu potencial de detectar precocemente as situações de risco na
comunidade, desenvolve uma busca ativa constante das situações mais graves, que normalmente não
chegam até os serviços de saúde. Ao identificar esta demanda, a equipe PSF se depara com a
necessidade de organizar cuidados ao indivíduo e família, que podem ser no domicílio, na comunidade
ou na Unidade de Saúde mais próxima à residência da pessoa.
75
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Com a participação dos profissionais de reabilitação neste processo de reconhecimento do problema
e definição de estratégias de intervenção, a equipe saúde da família passa a incorporar novas
práticas de saúde, desenvolvendo um olhar crítico quanto à deficiência, incorporando princípios de
equiparação de oportunidades, resgate de cidadania e inclusão social.
No contato entre a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência, Equipe de Saúde da Família, Equipe de
Saúde Bucal, Equipe de Saúde Mental e comunidade, muitas ações simplificadas em reabilitação vão
sendo incorporadas, tanto pelos outros membros da equipe, quanto pela comunidade, pelo indivíduo
e por sua família o que gera o desenvolvimento de um maior grau de autonomia dos sujeitos e do
modo como o problema é concebido, permitindo o entendimento das questões vividas como processo
socialmente construído, com a criação, muitas vezes, de um olhar crítico à realidade vivida.
De modo mais amplo, o trabalho da equipe de saúde com as diversas pessoas socialmente excluídas
delineia novas possibilidades de compreensão da comunidade, do que sejam as implicações das
deficiências, incapacidades e desvantagens e de como lidar com isto sem gerar mais segregação e
marginalidade, promovendo nos vários ambientes sociais, a começar dos grupos locais, o devido
respeito e igualdade de oportunidades entre as pessoas. Para que haja efetiva inclusão social, é
importante que este processo de transformação ocorra numa ação de cunho intersetorial dentro de
cada região da cidade.
Com base nisto, fica explicitada a extrema importância dos profissionais de reabilitação nas Unidades
de Saúde da Família- PSF, constituindo equipe de apoio às equipes de saúde da família, no
atendimento às principais causas das deficiências como os transtornos de ordem congênita e
perinatal, decorrentes da falta ou inadequação da assistência prestada às mulheres na fase
reprodutiva, às doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis, às perturbações psiquiátricas, o
uso abusivo de álcool e de drogas, a desnutrição, os traumas e lesões, assim como aos principais
males crônico-degenerativos como a hipertensão arterial, a diabetes, o infarto, os acidentes
vasculares encefálicos, a doença de Alzheimer, o câncer, a osteoporose e outros.
76
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
A partir da concepção do PSF, a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece compromisso
com a integralidade da assistência oferecida. Neste território, os indicadores de produtividade de
qualidade, humanização e acolhimento são primordiais.
Através do vínculo entre profissional/equipe de saúde com o usuário do serviço é possível uma maior
compreensão deste com relação ao seu corpo, sua doença, deficiência, incapacidade e/ou
desvantagem e suas relações com o meio social em que vive.
O vínculo implica na valorização da fala e escuta, possibilitando melhor troca de informações quanto à
diagnóstico, tratamento clínico terapêutico, modos de estimulação do auto cuidado,
maior
responsabilização pela solução dos problemas de saúde, etc., com chances de gerar uma maior
autonomia do usuário e uma melhor qualidade de vida.
A partir desses pressupostos, o trabalho da Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência está organizado
da seguinte forma: Terapia Individual, Grupo Terapêutico, Atendimento Domiciliar, Inclusão na Família
e nos Grupos Sociais da Comunidade, Inclusão em Creche e Escola, Inclusão no Trabalho,
Adaptações ou confecções de objetos para atividades da vida diária e prática, Atividade Educativa na
Comunidade e Unidade, Confecção e Adequação de Órteses, Supervisão de Estágio, Reuniões com
Equipes PSF, Bucal e Mental, ações de Intersetorialidade, Capacitações e desenvolvimento de
projetos.
77
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Os resultados advindos desta experiência não podem ser computados apenas quantitativamente, pois
representam esforços fundamentais para garantir a inclusão social das pessoas com deficiência. São
dados qualitativos, mas visíveis no campo micro político, pois pela proximidade à família/comunidade é
possível acompanhar um trabalho que é processual. O acompanhamento num território definido, com
ações descentralizadas, voltadas às famílias, permite analisar os efeitos das ações em saúde, como
por exemplo, na detecção precoce das deficiências, que tem repercussão para além da melhoria da
qualidade de vida do sujeito, na dinâmica familiar e na comunidade, de uma forma maior.
A partir desta ótica, temos conseguido visualizar como resultados:
diminuição do número de pessoas restritas ao lar e de acamadas;
aumento da detecção precoce das deficiências;
redução de cárceres domiciliares;
identificação contínua no território de pessoas com deficiência através dos Agentes
Comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a deficiência;
diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação nas condições mais
agravantes;
apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco;
incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes de saúde da família;
envolvimento sócio-político da comunidade nas questões relacionadas à deficiência; e
inclusão das pessoas em creches, escolas, no trabalho, enfim nas relações extra familiares e
nas relações intra familiares, onde o processo de exclusão se engendra inicialmente.
78
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Distribuição da População cadastrada no PSF/Zerbini
Segundo faixa etária e sexo
50.000
45.618
41.502
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
16.136
20.000
13.595
15.000
10.882
8.849
10.000
5.000
12.195
11.142
7.170
8.452
8.594
4.866
5.026
1.096
10.672
8.600
12.313
10.655
6.719
1.047
0
FEMININO
<1
1à4
5à6
7à9
MASCULINO
10 à 14
15 à 19
20 à 39
40 à 49
50 à 59
> 60
79
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PSF FUNDAÇÃO ZERBINI - REGIÃO SUDESTE PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE EM NÚMEROS
ABSOLUTOS SEGUNDO CAPÍTULO DE CID 10 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004)
200
196
183
180
163
157
160
138
140
120
100
115
116
109
103
101
100
87
91
74
80
84
76
74
55
60
48
40
35
27
20
20
35
19
20
10
7
9
11
4
0
2000
2001
2002
2003
2004
Doenças Aparelho Circulatório
Mortalidade por Causas Externas
Aparelho Respiratório
Neoplasias
Doenças Metabólicas
Doenças Ap. Digestivo
80
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PSF FUNDAÇÃO ZERBINI REGIÃO SUDESTE CAUSAS DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS
EM NÚMEROS ABSOLUTOS 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004)
85
80
79
75
65
65
65
55
45
35
25
20
15
15
11
8
6
5
10
11
5
4 4
2
2
2
7
3
9
5 5
7
3
8
7
4
0
3
2
5
3
1
1
1
-5
2000
Homicídio
Acidente de Transp
2001
Queda
2002
Afogamento
2003
Suicídio
Demais Acidentes
2004
Demais causas Externas
81
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação das Grandes Causas de Mortalidade (Números Absolutos)
PSF Zerbini Zona Norte
156
160
149
131
140
120
103
129
97
100
80
76
72
72
72
80
72
64
63
60
51
42
39
35
40
59
59
62
42
32
23
26
12
20
27
18
18
31
32
16
10
3
2
2003
2004
0
2000
2001
Doenças do Aparelho Cardiovascular
Doenças do Aparelho Digestivo
Doenças do Aparelho Respiratório
2002
Causas Externas
Neoplasias
Doenças Metabólicas
Doenças Infecciosas
82
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação das Causas de Mortalidade - Causas Externas - PSF Zerbini- Zona Norte
45
45
39
40
35
33
29
30
25
18
20
13
15
10
8
6
5
2
3
10
9
8
8
8
5
3
2
0
3
1
3
2
0
0
4
3
3
1
0
0
2000
2001
Homicídio
2002
Ac. Transporte
Queda
2003
Afogamento
Demais Acidentes
2004
Suicídio
83
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação da Taxa de Internação e Mortalidade Geral por 1.000 Habitantes
PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste
Média de População Cadastrada - 240.000 Pessoas
22,3
25
21,58
19,7
20
15
10
4,1
4
3,8
5
0
Taxa de Internação por 1.000 habitantes
2002
Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes
2003
2004
84
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação do Número de Internações e da Mortalidade Geral (Em Números Absolutos)
PSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste
População Cadastrada - Média de 240.000 Pessoas
6.000
5.2 9 4
5.150
4 .8 3 2
5.000
4.000
3.000
2.000
1.0 0 5
960
9 10
1.000
0
Total de Internações
Total de Óbitos
2002
2003
2004
85
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação da Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes
PSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste
5
4 ,8
4 ,6
4 ,4
4 ,2
4 ,1
4
4
3 ,8
3 ,8
3 ,6
3 ,4
3 ,2
3
2002
2003
2004
Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes
86
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação da Taxa de Mortalidade Infantil
PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste
25
21,86
20
17,37
15
13,5
13,69
13
11,73
10
11
10,8
9,7
7,76
5
0
2000
2001
2002
Norte
2003
2004
Sudeste
87
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Avaliação das Grandes Causas de Internação
(Eventos Marcadores)
PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste - Ano de 2004
Total de Internações Zona Norte : 2.166 - Zona Sudeste : 2.984
7,8%
8%
7%
6,3%
5,6%
6%
5,0%
5%
4%
3,7%
2,7%
3%
2%
1%
1,0%
1,8%
1,2%
0,2%
1,8%
2,1%
1,0%
0,3%
0,6%
0,6%
0,3%
1,0%
0%
Região Sudeste
Hospitalizações p/ Pneum onia < 5a
Hospitalizações por com plicações Diabetes
Fratura Fêm ur/Bacia/Mulher>50a
Doença Hipertensiva na Gestação
Distúrbios Psiquiátricos
Região Norte
Hospitalizações p/ Desidratação < 5a
Acidente Vascular Cerebral
Infarto do Miocárdio
Hospitalizações de Álcool/Drogas
88
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
PROPOSTAS PARA O ANO DE 2005
Risco Familiar
Ao longo da experiência desenvolvida sob a estratégia do PSF e frente ao perfil de adoecimento da
população da área de abrangência das Unidades PSF Fundação Zerbini, tornou-se imprescindível
organizar o trabalho das equipes de saúde da família, bucal, mental e da pessoa com deficiência
através da determinação do risco familiar, com a finalidade de obter um mapeamento das famílias do
território de abrangência das Unidades de Saúde, através da identificação daquelas com risco
biológico/social e ou ambiental.
Esta proposta possibilita trabalhar efetivamente o enfoque familiar com identificação do risco, não
individual e sim do núcleo familiar, onde o processo saúde/doença se dá por cotidianos de desgaste e
necessidade de sobrevivência em detrimento de práticas favoráveis, humanizantes e saudáveis. Há
portanto mudança do olhar centrado no indivíduo que adoece por estar inserido numa dada realidade
para uma prática centrada no grupo (família), que absorve tal indivíduo com potencial para
enfermidade/morte ou saúde/vida.
A determinação deste risco dentro do PSF visa elaboração de um estudo epidemiológico do território
de abrangência das Unidades, pretendendo-se priorizar as intervenções das equipes de família e
redirecionar as ações de saúde viabilizando a prática efetiva da equidade.
Os motivos que levaram as equipes a desencadear a ação foi a necessidade de viabilizar a prática da
universalidade e da equidade em
áreas de exclusão social, marcadas pelo desemprego,
marginalidade, drogadição e violência familiar e social.
89
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Foi feita, anteriormente, uma análise da cobertura de assistência, iniciado pela equipe de saúde bucal,
quando observou-se que as famílias mais desprovidas de atenção em saúde, não tinham acesso
garantido e diferenciado em qualquer instância de nível primário de atenção básica. Tal diagnóstico de
situação precisava de intervenção imediata no sentido de garantir as diretrizes que norteiam o PSF, ou
seja, o enfoque familiar, a intervenção em fatores de risco, e, principalmente a humanização do
atendimento.
O objetivo da adoção destes critérios é priorizar as intervenções das ESF e redirecionar as ações de
saúde, viabilizando desta forma o diagnóstico epidemiológico como estratégia fundamental ao
planejamento, garantindo o acesso à assistência de maneira equânime e universal.
Fatores de Risco que deverão ser considerados
BIOLÓGICOS
Diabéticos e Hipertensos moderados/severos;
Portador de HIV/AIDS;
Tuberculose;
Alcoolismo;
Dependência Química;
Imobilizado na cama ou sofá, necessitando de cuidados contínuo (Grau 5 da escala de
Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola);
Impossível realizar, sem ajuda, qualquer da Atividade da Vida Diária (AVD). Capaz de caminhar
com extraordinária dificuldade, ajudado por pelo menos 2 pessoas (grau 4 da escala de
Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola);
90
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Internações e ou doenças recorrentes;
Pessoas portadoras de doenças crônicas graves com risco (neoplasias, insuficiência renal
crônica e outros);
Pessoa com sofrimento mental severo e persistente (cárcere domiciliar, situação de isolamento
grave, portador de sofrimento mental que recusa tratamento, tentativas de suicídio, três ou mais
internações psiquiátricas, pacientes crônicos - diminuição do contato social, prejuízo na
capacidade de auto cuidado, delírios e alucinações persistentes, depressão grave, etc.);
Desnutrição Infantil; e
Não adesão de pessoas com risco biológico às ações de saúde.
RISCOS SOCIAIS E OU AMBIENTAIS
Risco social indica a possibilidade atual, presente, de alguém ter sua condição de vida alterada
em relação à sociedade da qual faz parte ou integrante. (AVALIAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE
TORNAM O VIVER COMUM DE QUALQUER SER HUMANO INTENSAMENTE VULNERÁVEL)
Habitação de Risco (Observar o seu modelo construtivo, sua habilitação na qualidade de ser
habitada, sua manutenção e os materiais utilizados na construção. Atentar para presença de
energia mecânica (ruídos) e termodinâmica (microclima e ventilação), agentes biológicos e
agentes inertes respiráveis (microfibra de amianto, poeiras, e pêlos));
Habitação em áreas de risco (enchentes, áreas de encosta e lixo). O conceito básico usado para
a definição das situações de risco, fundamenta-se na possibilidade de ocorrência de acidentes
que conduzem ao adoecimento ou à perda de vidas humanas e/ou materiais;
91
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Trabalho infantil (segundo Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA: é proibido qualquer
trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos );
Prostituição Infantil (segundo ECA: considera-se criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até
12 anos de idade incompletos );
Criança em idade escolar fora da escola;
Mãe ou cuidador analfabeto;
Pessoa com incapacidade funcional para realizar Atividades de Vida Diária sem cuidador;
Renda per capita inferior a R$ 90,00 (Índice de Desenvolvimento Humano - IDH);
Violência Intra familiar (abuso físico, psicológico, sexual, negligência, etc);
Risco de agressão física e ou mental fora da família;
Fome;
Densidade familiar (Adensamento Excessivo - na definição do limite aceitável de pessoas por
domicílio é utilizado o indicador "moradores por dormitório" e define-se como "congestionado"
todo domicílio com presença de mais de três pessoas por dormitório, com a justificativa de que,
no Brasil, os domicílios particulares permanentes possuem, em média, de três a quatro
moradores segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD. Define-se como
dormitório, "qualquer cômodo que esteja, em caráter permanente, servindo de dormitório para
membros do domicílio");
Crianças abaixo de 5 anos com cuidadores domiciliares abaixo de 12 anos de idade; e
Não ter documentos.
92
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
FATORES DE PROTEÇÃO DE RISCOS FAMILIARES
Cadastramento em Programas Sociais (Bolsa Alimentação);
Inserção em atividades e/ou programas na comunidade;
Relações afetivas e de cuidado preservadas entre os integrantes da família; e
Acesso garantido a outros serviços de saúde públicos e/ou privados.
O projeto é considerado Inovador devido
Ao conhecimento real do território de atuação das equipes de família;
A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a
devida apropriação para a prática de provocar mudanças;
Busca ativa e monitoramento das famílias de alto risco, principalmente aquelas resistentes às
ações de saúde, promovendo sua integração nos programas da Unidade; e
Mudança de paradigma na organização do processo de trabalho, que passa a ser centrado no
grupo da família em detrimento das práticas de saúde focados na condição biológica do indivíduo.
93
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
O que pretendemos alcançar
Solidificação da prática humanizante, identificando o indivíduo e sua família em seu contexto de
vulnerabilidade social;
A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a
devida apropriação para a prática de provocar mudanças;
Construção de uma cultura de saúde baseada nos princípios da equidade, ética e cidadania;
Busca/construção de dinâmica que esteja sintonizada com a defesa da qualidade de vida; e
Participação da comunidade, criando condições para tomada de consciência das situações de
saúde por ela vivida, possibilitando, desta maneira a construção de estratégias para
enfrentamento dos seus problemas e o desenvolvimento de cidadania.
PLANO DE ATIVIDADES DE 2005
As diretrizes da atuação das equipes de família seguirão os eixos da agenda municipal da saúde, sob
coordenação dos gestores locais:
Redução da mortalidade infantil e materna;
Controle de doenças e agravos prioritários;
Melhoria da gestão, do acesso e da qualidade das ações, serviços e informações de saúde;
Desenvolvimento de recursos humanos no setor saúde; e
Consolidação da participação social.
94
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Além dos eixos da agenda municipal, definimos como diretriz:
Classificação segundo fatores de risco de todas as famílias cadastradas no território de atuação,
para diagnóstico, elaboração de estratégias para a garantia do acesso às famílias de maior risco
e, com isso, possibilitar a prática efetiva da equidade.
Fomento às ações intersetoriais:
Dinamizar ações intersetoriais para o desenvolvimento qualitativo do Programa, fomentando as
ações de promoção à saúde desenvolvidas com crianças e adolescentes através de parcerias
com os diversos setores da sociedade;
Ampliar o Programa de Alfabetização Solidária nas Unidades de Saúde;
Formalização da parceria com o GREA, para suporte e capacitação constante das ESB no
tratamento dos dependentes químicos (elaboração de manual específico);
Heterocontrole do Flúor: exame da qualidade das águas de abastecimento (Convênio com a
UNICAMP);
Projeto Alfabetização de Jovens e Crianças em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação; e
Formalização de parcerias para garantir o fornecimento de próteses, prioritariamente para
acamados.
95
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Acompanhamento dos resultados do trabalho e impacto na comunidade:
Monitoramento das ações de saúde desenvolvidas pelas equipes garantindo análise e apropriação
dos dados, responsabilizando as equipes de família pelo impacto produzido em seu território de
atuação com definição de novas estratégias;
Implementação dos critérios de risco familiar em todas as equipes PSF - Fundação Zerbini;
Integrar, de forma completa, as ações de saúde, em especial referência e contra referência, junto
ao sistema de saúde municipal e estadual;
Ampliação da cobertura em assistência odontológica em pelo menos 30% da população de 0 a 14
anos, gestantes, e população adulta com ênfase nos idosos e bebês;
Ampliação da cobertura primária em periodontia (Levantamento epidemiológico em saúde bucal,
contemplando as 14 UBSF);
Garantir o acesso dos pacientes que necessitam de intervenção odontológica hospitalar, processo
iniciado em 2003;
Ampliar as ações de arteterapia junto as Unidades de Saúde;
Integrar os dados e informações de Saúde Mental no Sistema de Informação;
96
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Ampliar as estratégias da equipe de reabilitação junto as equipes de família;
Acompanhar a cobertura assistencial e indicadores de resultados da equipe de reabilitação;
Manutenção da Reunião Bimensal do Colegiado de Diretores da Região Norte e Sudeste com a
Equipe Volante de Saúde Mental, visando avaliar e construir estratégias que garantam a efetiva
integração da Equipe de Mental, com a equipe de saúde da família e a efetiva prática da
integralidade da Assistência;
Participação dos diretores e equipes de família nos diversos fóruns Interinstitucionais (Circo
Escola, Fórum de Saúde Mental da Subprefeitura Cachoeirinha/Limão/Casa Verde e Subprefeitura
da Brasilândia e Freguesia do Ó); e
Garantir a efetiva participação dos Integrantes da Equipe de Família e Saúde Mental no Fórum
Regional da Criança e do Adolescente.
97
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Coberturas assistenciais alcançadas
ATIVIDADES
2002
2003
2004
Famílias cadastradas
64.770
63.810
63.882
Total de visita às famílias no ano
593.603
668.997
613.920
5.261
5.428
6.264
Diabéticos acompanhados
77,32%
81,55%
79,02%
Hipertensos cadastrados
17.234
18.524
21.586
Hipertensos acompanhados
75,71%
79,90%
77,71%
Menores de 1 ano com vacina em dia
89,00%
89,90%
86,14%
Crianças até 4 meses em aleitamento materno exclusivo
74,20%
70,67%
69,95%
1.356
1313
1537
Gestantes que iniciaram pré-natal no 1º trimestre
79,30%
85,08%
77,65%
Gestantes que fizeram consulta de pré-natal no mês
77,20%
91,20%
81,35%
8.512
8.508
8.528
120.494
158.264
133.833
Procedimentos em reabilitação
4.325
6.312
6.295
Atividades coletivas das reabilitação
1.461
1.017
1.369
Atendimentos em saúde bucal
60.428
64.357
68.509
Procedimentos em saúde bucal
157.854
172.215
183.624
Diabéticos cadastrados
Gestantes cadastradas no ano
Grupos nas Unidades e comunidades
Participantes nos grupos
98
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Atividades dos profissionais das equipes de família
PROFISSIONAL
ATIVIDADES
2002
2003
2004
ACS
Visita Domiciliar
579.540
635.127
613.920
Auxiliar de Enfermagem
Visita Domiciliar
22.195
25.075
10.816
Médico (a)
Visita Domiciliar
7.122
8.414
6.495
Enfermeira (o)
Visita Domiciliar
9.972
12.020
7.481
Médico (a)
Consultas Individuais
181.119
210.277
223.085
Enfermeira (o)
Consultas Individuais
88.229
110.352
72.122
Dentistas
Consultas Individuais
60.428
64.357
68.509
Enfermagem
Procedimentos
810.994
907.637
809.703
Odontologia
Procedimentos
157.853
172.215
183.624
Multidisciplinar
Grupos Educativos
8.512
10.900
9.897
Saúde Bucal
Visitas Domiciliares
-
947
1.914
Saúde Bucal
Procedimentos Coletivos
18.450
24.196
29.245
Reabilitação
Consulta
1.368
1.368
1.496
Reabilitação
Visita Domiciliar
1.080
1.435
1.451
Enfermagem
Coleta de Papanicolaou
19.818
23.641
15.399
Enfermagem
ECG
6.941
7.734
7.718
99
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF
Atividades dos profissionais das equipes de família e Consultas de Especialidades
SAÚDE MENTAL
ATIVIDADES
2002
2003
2004
Atendimento Domiciliar
-
3.804
3.933
Reuniões com Equipe Saúde Família
-
907
666
Atendimentos
ESPECIALIDADES
Nº
2002
Atendimentos
2003
2004
Cardiologia
4
7.757
10.786
10.594
Dermatologia
3
6.723
7.805
Endocrinologia
2
4.552
Ginecologia
3
Ginecologia- Colposcopia
ESPECIALIDADES
Nº
2002
2003
2004
Otorrinolaringologista
2
4.191
4.984
4.548
6.700
Pneumologista
2
4.313
4.970
4.449
4.355
4.363
Gastroenterologista
1
703
1.318
1.246
8.425
5.380
6.158
Reumatologista
1
2.196
2.363
2.186
3
893
914
894
Urologista
1
1.900
2.534
2.418
Neurologia
2
4.650
5.054
4.394
Médico do Trabalho
2
2.455
2.449
2.864
Oftalmologia
6
10.618
11.476
10.621
Consultas
100
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
101
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Histórico
O Programa da Família Saudável
PFS do Distrito Federal é um dos maiores e mais completos
projetos de atenção básica à saúde do país. Integrado a um plano de modernização do setor de saúde,
desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, vem promovendo a melhoria da qualidade de vida;
valorizando o indivíduo e cuidando, não só da saúde do cidadão, mas também da saúde de sua família
e de toda a sua comunidade. Hoje, em 10 meses de implantação, o PFS já cadastra 103.234 mil
famílias, perfazendo ao todo 394.496 pessoas atendidas. A meta é atingir, em 2006, a marca de 1
milhão e 800 mil pessoas, 87% dos moradores das áreas urbanas e rurais do DF.
O PFS nasceu da necessidade de se reestruturar o atendimento básico à saúde dos moradores das
cidades do Distrito Federal. Para tanto, passaram a ser desenvolvidas ações integradas e
contextualizadas, através de medidas de promoção da saúde e identificação de agravos. O lançamento
oficial do programa aconteceu em março de 2004, sendo a implantação do sistema precedida por
discussões com profissionais de saúde e líderes comunitários.
A seleção e contratação dos funcionários é realizada por processo seletivo sob responsabilidade da
Fundação Zerbini, parceira do GDF na iniciativa. O programa é parte de uma estratégia nacional
orientada pelo Ministério da Saúde (MS). Com os médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de higiene
dental, auxiliares de enfermagem, auxiliares de consultório dentário, assistentes sociais, terapeutas
ocupacionais, farmacêuticos, psicólogos, psiquiatras e agentes comunitários de saúde do PFS, a
atenção básica em saúde passou a ser realizada nas imediações dos domicílios, evitando longos
deslocamentos. A adoção da nova filosofia vem evitando a superlotação de hospitais e Centros de
Saúde da rede estadual de serviços.
102
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Hoje, em atividade, o PFS registra 100 Equipes Programa de Agentes Comunitários de Saúde ACS/CS,
além de 01 ESB/CS em 50 Centros de Saúde, 05 PACS/Rural e 01 ESB em 05 Unidades, 08 de
Assistência Penitenciaria em 05 Unidades, 32 ESF/Rural e 13 ESB em 30 Unidades, 40 ESF/Urbanas e
04 ESB em 27 Unidades e 01 Equipe Saúde Mental em 01 Centro de Atenção Psicossocial Álcool e
Drogas - CAPS ad, totalizando 213 Equipes: 131 completas e 82 em implantação.
Atua em Centros de Saúde e na área Rural no Programa de Agentes Comunitários de Saúde; Equipes
de Saúde da Família e de Saúde Bucal Rural e Urbana; Assistência Penitenciaria e Saúde Mental
(CAPS ad).
Abrangência
Para atender a todos de forma humana e eficiente, os agentes comunitários de saúde vêm percorrendo
ininterruptamente quinze cidades do entorno da Capital Federal. Ao iniciar a implementação do
programa, a Secretaria de Estado de Saúde optou por um avanço sistêmico, mantendo todos os
serviços já existentes em cada região e instalando outros que se faziam necessários. Assim, priorizou
uma estratégia de expansão gradativa por região de saúde, partindo das mais periféricas
normalmente as mais necessitadas
em direção ao centro do Distrito Federal.
O Programa Família Saudável (PFS) do Distrito Federal e está integrado a um plano de modernização
do setor saúde desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, nas Regionais de Saúde de
Brazlandia, Candangolandia, Ceilandia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina,
Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga.
103
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
S o b ra d in h o
P la n a ltin a
B ra z lâ n d ia
B ra s ília
A s a N o rte
T a g u a tin g a
P a ra n o á
C e ilâ n d ia
G u a rá
B ra s ília
A sa S ul
S a m a m b a ia
S ã o S e b a s ti ã o
R e c a n to
d a s E m as
Gam a
R ia c h o
Fundo
N ú c le o
B a n d e ir.
S a n ta M a ria
Um dos primeiros objetivos do Programa Família Saudável, foi diminuir o enorme fluxo de pacientes
procedentes das cidades da periferia em direção aos Centros de Saúde e hospitais da Capital Federal
em busca de atendimento básico. Para tanto, o conceito de capilaridade foi tratado como prioridade
dentro da organização sistêmica do programa.
104
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Metodologia
Para alcançar seus objetivos, cada equipe do Programa Família Saudável (PFS) obedece a uma
metodologia estabelecida pelos gestores do programa. O primeiro passo é conhecer a área de atuação
e identificar as necessidades mais urgentes da população. Nesta aproximação
feita em etapas
denominadas demarcação territorial, cadastramento, consolidação e diagnóstico de área
são
respeitadas as características de cada localidade. No cadastramento são colhidos dados sobre os
meios de comunicação mais utilizados, existência e grau de participação em atividades comunitárias,
meios de transporte, socorro médico disponível e principais agravos à saúde. As informações são
encaminhadas ao Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB), da Secretaria de Estado de
Saúde.
Parcerias
Parceira da Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal na implantação e
gerenciamento do Programa Família Saudável (PFS), a Fundação Zerbini é uma instituição privada, de
utilidade pública e sem fins lucrativos, criada em 1978. Seu nome é uma homenagem ao médico,
cirurgião e professor Euclides de Jesus Zerbini, pioneiro da cirurgia cardíaca no país e autor do primeiro
transplante de coração realizado no Brasil. Da mesma forma, a SES tem na Fundação de Ensino e
Pesquisa em Ciências da Saúde FEPECS, um importante facilitador para a execução do programa de
treinamento dos profissionais que atuam no PFS e também para os cursos específicos de qualificação
dos agentes comunitários de saúde.
105
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Por sua aceitação, o PFS transformou-se em um pólo de interatividade entre instituições públicas e
privadas, fomentando parcerias com escolas, associações de moradores, hospitais privados e órgãos
de assistência rural e urbana.
DADOS DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA POR CATEGORIA PROFISSIONAL
MÉDICO
QUANTIDADE
ENFERMEIRO
QUANTIDADE
CONSULTAS
46.275
CONSULTAS
22.006
SOLICITAÇÃO DE EXAMES
14.408
VISITA DOMICILIAR
15.266
ENCAMINHAMENTOS A UNIDADES ESPECIALIZADAS
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
2.216
39
557
GRUPO NA UNIDADE
GRUPO NA COMUNIDADE
3.574
3.883
6.464
PROCEDIMENTOS
GRUPO EDUCATIVO
1.575
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
QUANTIDADE
754
IMUNIZAÇÃO
VISITA DOMICILIAR
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
1.736
QUANTIDADE
PROCEDIMENTOS
59.066
FAMÍLIAS CADASTRADAS
99.800
IMUNIZAÇÃO
37.153
VISITA DOMICILIAR
85.098
VISITA DOMICILIAR
31.890
GRUPO NA UNIDADE
1.548
GRUPO NA COMUNIDADE
1.028
106
O PFS
MAPA
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Brazlândia
Brazlândia
Cadastrados
3.058
Famílias
> 60
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
Homens
Mulheres
Total
<1
113
115
228
20 a 39
1a4
591
570
1161
15 a 19
5a6
266
259
525
10 a 14
7a9
417
387
804
7a9
10 a 14
594
574
1.168
5a6
15 a 19
635
610
1.245
1a4
20 a 39
2.076
2.067
4.143
40 a 49
611
608
1.219
50 a 59
365
389
754
> 60
303
294
597
Total
5.971
5.873
11.844
Brazlândia
<1
0
Mulheres
Homens
500
1000
1500
2000
2500
107
MAPA
O PFS
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Brazlândia
Gestantes
Agravos
10 a 19 anos
32
27%
20 ou mais
77
73%
109
100%
Total
Agravantes
PACS
PACS
2
MULT
MULT
2
PFS
PFS
3
15 ou mais
TOTAL
Alcoolismo
1
227
228
Doença de Chagas
0
80
80
20
144
164
Diabético
4
172
176
Deficiência mental
0
0
0
Epilepsia
9
46
55
Hipertensão Arterial
5
888
893
Hanseníase
0
8
8
Malária
0
0
0
Tuberculose
0
0
0
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 anos
108
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Sobradinho
Sobradinho
Cadastrados
4.441
Famílias
> 60
50 a 59
Faixa Etária
Sobradinho
Homens
Mulheres
Total
40 a 49
<1
160
175
335
20 a 39
1a4
807
780
1587
15 a 19
5a6
461
388
849
10 a 14
7a9
586
555
1.141
10 a 14
892
817
1.709
15 a 19
806
797
1.603
20 a 39
2.965
3.172
6.137
40 a 49
843
779
1.622
50 a 59
418
404
822
> 60
393
347
740
Total
8.331
8.214
16.545
7a9
5a6
1a4
<1
0
500
Mulheres
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Homens
109
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Sobradinho
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
40
27%
20 ou mais
130
73%
Total
170
100%
Equipes
PFS
Agravantes
5
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
295
295
Doença de Chagas
0
110
110
15
83
98
Diabético
2
187
189
Deficiência mental
0
0
0
14
48
62
Hipertensão Arterial
3
994
997
Hanseníase
0
1
1
Malária
0
0
0
Tuberculose
0
1
1
Deficiência Física
Epilepsia
PFS
0 a 14 ANOS
110
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Planaltina
Planaltina
Cadastrados
3.784
Famílias
> 60
50 a 59
Planaltina
Faixa Etária
40 a 49
20 a 39
15 a 19
10 a 14
Homens
Mulheres
Total
<1
167
134
301
1a4
645
628
1.273
5a6
381
304
685
7a9
476
523
999
7a9
10 a 14
760
760
1.520
5a6
15 a 19
807
748
1.555
1a4
20 a 39
2.739
2.304
5.043
<1
40 a 49
853
702
1.555
50 a 59
565
406
971
> 60
482
408
890
Total
7.875
6.917
14.792
0
Mulheres
500
1000
1500
2000
2500
3000
Homens
111
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Planaltina
Agravos
Gestantes
10 a 19 anos
33
27%
20 ou mais
98
73%
131
100%
Total
Agravantes
PACS
PACS
2
MULT
MULT
2
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
309
309
Doença de Chagas
0
144
144
21
118
139
Diabético
1
177
178
Deficiência mental
0
0
0
Epilepsia
5
48
53
Hipertensão Arterial
6
1.162
1.168
Hanseníase
0
4
4
Malária
1
6
7
Tuberculose
0
0
0
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
7
112
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Ceilândia
Ceilândia
Cadastrados
Famílias
> 60
Ceilândia
642
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
<1
20 a 39
Homens
Mulheres
Total
28
23
51
1a4
117
129
246
5a6
46
59
105
7a9
79
81
160
15 a 19
10 a 14
7a9
10 a 14
125
106
231
5a6
15 a 19
110
98
208
1a4
20 a 39
420
396
816
<1
40 a 49
142
105
247
50 a 59
82
77
159
> 60
80
64
144
Total
1.229
1.138
2.367
0
Mulheres
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Homens
113
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Ceilândia
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
4
27%
20 ou mais
14
73%
Total
18
100%
Equipes
PACS
PACS
Agravantes
0 a 14 ANOS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
47
47
Doença de Chagas
0
19
19
Deficiência Física
1
20
21
Diabético
0
35
35
Deficiência mental
0
0
0
Epilepsia
0
8
8
Hipertensão Arterial
0
171
171
Hanseníase
0
1
1
Malária
0
0
0
Tuberculose
0
0
0
1
114
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Paranoá
Paranoá
Cadastrados
> 60
Paranoá
8.753
Famílias
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
<1
Homens
Mulheres
Total
417
413
830
1a4
1.680
1.539
3.219
5a6
827
784
1.611
7a9
1.091
1.101
2.192
7a9
10 a 14
1.558
1.666
3.224
5a6
15 a 19
1.596
1.670
3.266
1a4
20 a 39
5.912
6.267
12.179
40 a 49
1519
1.626
3.145
50 a 59
834
879
1.713
> 60
589
645
1.234
Total
16.023
16.590
32.613
20 a 39
15 a 19
10 a 14
<1
0
1000
Mulheres
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Homens
115
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Paranoá
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
52
27%
20 ou mais
294
73%
Total
346
100%
Agravantes
PACS
PACS
2
MULT
MULT
2
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
285
285
Doença de Chagas
0
166
166
31
227
258
Diabético
6
435
441
Deficiência mental
0
0
0
13
75
88
Hipertensão Arterial
9
2.424
2.433
Hanseníase
1
17
18
Malária
0
5
5
Tuberculose
1
8
9
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
Epilepsia
8
116
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
São
Sebastião
São Sebastião
Cadastrados
> 60
11.730
Famílias
São Sebastião
50 a 59
40 a 49
Faixa Etária
20 a 39
<1
15 a 19
10 a 14
7a9
Homens
Mulheres
Total
557
544
1.101
1a4
2.206
2.026
4.232
5a6
1.081
1.041
2.122
7a9
1.543
1.542
3.085
10 a 14
2.165
2.106
4.271
15 a 19
2.157
2.379
4.536
20 a 39
8.041
8.968
17.009
40 a 49
2.104
2.233
4.337
50 a 59
921
872
1.793
> 60
586
699
1.285
Total
21.361
22.410
43.771
5a6
1a4
<1
0
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Mulheres
Homens
117
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
São
Sebastião
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
79
27%
20 ou mais
338
73%
Total
417
100%
Agravantes
PACS
PACS
2
MULT
MULT
2
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
1
450
451
Doença de Chagas
0
141
141
43
170
213
Diabético
9
421
430
Deficiência mental
0
0
0
22
104
126
Hipertensão Arterial
6
2.239
2.245
Hanseníase
1
18
19
Malária
0
5
5
Tuberculose
1
6
7
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
Epilepsia
12
118
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Atendimento Efetivo no Centro de Saúde nº 1
de S. Sebastião - 2º Semestre/2004
Sobradinho
Brazlândia
São
Sebastião
Especialidades
Julho
Clínica Médica
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
1.253
1.420
1.246
1.169
989
786
Ginecologia
669
680
620
458
557
458
Obstetrícia
701
751
775
676
533
579
Pediatria
1.476
1.725
1.453
1.071
1.369
1.243
Total
4.099
4.576
4.094
3.374
3.448
3.066
5000
QUANTITATIVO
Clínic a Médic a
4500
Ginec ologia
4000
O bs tetríc ia
Pediatria
3500
Total
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
Julho
A gos to
Setembro
Outubro
Nov embro
Dez embro
119
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
São
Sebastião
Bairros
Julho
Agosto
Atendimento na UMSS - Bairros Cobertos
Pelas Equipes - 2º Semestre/2004
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
Nova Betânia
114
230
201
126
130
131
932
Centro
449
1.025
783
801
762
685
4.505
75
169
94
85
103
102
628
Bosque
241
710
448
398
438
411
2.646
Morro Azul
156
401
315
262
264
272
1.670
Residencial Oeste
965
2.110
1.727
1.487
1.485
1.555
9.329
Vila Nova
313
732
594
411
553
479
3.082
Bela Vista
41
164
100
104
103
102
614
João Candido
84
171
115
108
143
89
710
334
718
597
550
528
556
3.283
5
22
12
18
9
12
78
357
872
625
577
524
499
3.454
88
209
96
111
111
96
711
3.222
7.533
5.707
5.038
5.153
4.989
Vila do Boa / Itaipú
Tradicional
Bom Sucesso
São José
São Francisco
Total
120
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
São
Sebastião
Equipes
35000
Total
30000
Dezembro
25000
Novembro
Outubro
20000
Setembro
15000
Agosto
10000
Julho
5000
To
ta
l
V
ila
N
ov
a
B
et
ân
ia
do
C
B e
oa n
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ta
ip
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Jo
V
ão
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do
ad
B
om ici
on
S
uc al
es
so
S
ão
S
ão
J
Fr os
an é
ci
sc
o
0
QUANTITATIVO
121
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Santa
Maria
Cadastrados
14.483
Santa Maria
Famílias
> 60
Santa Maria
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
20 a 39
<1
15 a 19
Homens
Mulheres
Total
545
533
1.078
1a4
2.457
2.338
4.795
10 a 14
5a6
1.278
1.201
2.479
7a9
7a9
1.929
1.816
3.745
5a6
10 a 14
2.896
2.809
5.705
1a4
15 a 19
3.677
3.784
7.461
<1
20 a 39
9.490
10.749
20.239
40 a 49
3.419
4.154
7.573
50 a 59
1.665
1.925
3.590
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Mulheres
> 60
930
1.231
2.161
Homens
Total
28.286
30.540
58.826
122
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Santa
Maria
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
91
27%
20 ou mais
237
73%
Total
328
100%
Agravantes
PACS
MULT
PFS
4
MULT
4
PFS
7
Total
0
595
595
Doença de Chagas
0
182
182
51
326
377
Diabético
7
858
865
Deficiência mental
0
0
0
27
160
187
Hipertensão Arterial
4
3.619
3.623
Hanseníase
0
9
9
Malária
0
5
5
Tuberculose
0
2
2
Epilepsia
PACS
15 A MAIS
Alcoolismo
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
123
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Samambaia
Samambaia
Cadastrados
> 60
14.810
Famílias
Samambaia
50 a 59
40 a 49
Faixa Etária
20 a 39
<1
Homens
Mulheres
Total
563
524
1.087
1a4
2.287
2.259
4.546
5a6
1.191
1.131
2.322
7a9
1.648
1.728
3.376
10 a 14
2.725
2.763
5.488
15 a 19
3.303
3.697
7.000
20 a 39
9.484
10.811
20.295
40 a 49
3.279
4.241
7.520
50 a 59
1.905
2.081
3.986
> 60
1.001
1.394
2.395
Total
27.386
30.629
58.015
15 a 19
10 a 14
7a9
5a6
1a4
<1
0
2000
Mulheres
Homens
4000
6000
8000
10000
12000
124
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Samambaia
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
69
27%
20 ou mais
252
73%
Total
321
100%
Equipes
Agravantes
PACS
8
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
4
1.199
1.203
Doença de Chagas
0
187
187
Deficiência Física
46
206
252
Diabético
11
974
985
0
0
0
22
145
167
Hipertensão Arterial
5
4.153
4.158
Hanseníase
0
6
6
Malária
0
1
1
Tuberculose
0
0
0
Deficiência mental
PACS
0 a 14 ANOS
Epilepsia
8
125
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Gama
Cadastrados
Gama
Gama
23.614
Famílias
> 60
50 a 59
Faixa Etária
Homens
Mulheres
Total
650
685
1.335
1a4
3.116
3.123
6.239
5a6
1.696
1.700
3.396
7a9
2.565
2.564
5.129
7a9
10 a 14
3.783
3.826
7.609
5a6
15 a 19
3.907
4.067
7.974
1a4
20 a 39
14.765
17.207
31.972
<1
40 a 49
4.182
4.888
9.070
50 a 59
2.526
3.560
6.086
> 60
3.239
4.453
7.692
Total
40.429
46.073
86.502
40 a 49
<1
20 a 39
15 a 19
10 a 14
0
2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
Mulheres
Homens
126
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Gama
Gestantes
10 a 19 anos
Agravos
66
27%
20 ou mais
385
73%
Total
451
100%
Agravantes
Equipes
PACS
12
MULT
MULT
12
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
3
703
706
Doença de Chagas
0
284
284
Deficiência Física
37
435
472
Diabético
11
2030
2.041
0
0
0
Epilepsia
23
225
248
Hipertensão Arterial
11
7.651
7.662
Hanseníase
0
16
16
Malária
0
3
3
Tuberculose
0
15
15
Deficiência mental
PACS
0 a 14 ANOS
4
127
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Recanto
das Emas
Recanto das Emas
Recanto
das Emas
Cadastrados
14.817
Famílias
> 60
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
20 a 39
<1
15 a 19
10 a 14
7a9
5a6
Homens
Mulheres
Total
556
552
1.108
1a4
2.749
2.663
5.412
5a6
1.460
1.370
2.830
7a9
2.072
2.080
4.152
10 a 14
3.201
3.231
6.432
15 a 19
3.222
3.479
6.701
20 a 39
9.555
11.041
20.596
40 a 49
3.343
3.708
7.051
50 a 59
1.415
1.406
2.821
1a4
<1
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Mulheres
> 60
859
1.039
1.898
Homens
Total
28.432
30.569
59.001
128
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Recanto
das Emas
Agravos
Gestantes
10 a 19 anos
104
27%
20 ou mais
297
73%
Total
401
100%
Agravantes
PACS
PACS
4
MULT
MULT
4
PFS
PFS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
2
1.986
1.988
Doença de Chagas
1
210
211
60
427
487
Diabético
4
721
725
Deficiência mental
0
0
0
14
133
147
Hipertensão Arterial
5
3.632
3.637
Hanseníase
0
23
23
Malária
0
1
1
Tuberculose
0
7
7
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
Epilepsia
5
129
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Riacho
Fundo
Riacho Fundo
Cadastrados
Famílias
> 60
Riacho
Fundo
2.379
50 a 59
Faixa Etária
40 a 49
20 a 39
<1
15 a 19
Homens
Mulheres
Total
80
88
168
1a4
394
455
849
10 a 14
5a6
189
259
448
7a9
7a9
298
275
573
5a6
10 a 14
447
427
874
1a4
15 a 19
452
495
947
<1
20 a 39
1.526
1.867
3.393
40 a 49
518
626
1.144
Mulheres
50 a 59
236
292
528
Homens
> 60
183
220
403
Total
4.323
5.004
9.327
0
500
1000
1500
2000
130
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Sobradinho
Brazlândia
Riacho
Fundo
Gestantes
Agravos
10 a 19 anos
17
27%
20 ou mais
51
73%
Total
68
100%
Agravantes
PACS
PACS
3
(*)
(*) Riacho Fundo I
PFS
MULT
PFS
MULT
1
1
Riacho Fundo I
Riacho Fundo II
2 e Riacho Fundo II
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
58
58
Doença de Chagas
1
35
36
10
76
86
Diabético
6
191
197
Deficiência mental
0
1
1
Epilepsia
5
20
25
Hipertensão Arterial
0
465
465
Hanseníase
0
4
4
Malária
0
0
0
Tuberculose
0
0
0
Deficiência Física
Equipes
0 a 14 ANOS
1
131
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Núcleo
Sobradinho
Brazlândia
Núcleo Bandeirante
Cadastrados
Bandeirante
> 60
911
Famílias
50 a 59
40 a 49
Núcleo
Bandeir.
Faixa Etária
20 a 39
<1
15 a 19
Homens
Mulheres
Total
37
44
81
1a4
175
179
354
10 a 14
5a6
84
82
166
7a9
7a9
122
119
241
5a6
10 a 14
169
154
323
1a4
15 a 19
166
178
344
20 a 39
669
667
1.336
40 a 49
130
148
278
50 a 59
100
101
201
> 60
114
85
199
Total
1.766
1.757
3.523
<1
0
100
Mulheres
Homens
200
300
400
500
600
700
132
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Brazlândia
Núcleo Sobradinho
Bandeirante
Agravos
Gestantes
10 a 19 anos
6
27%
20 ou mais
31
73%
Total
37
100%
Equipes
PFS
PFS
2
Agravantes
0 a 14 ANOS
15 A MAIS
Total
Alcoolismo
0
27
27
Doença de Chagas
0
11
11
Deficiência Física
3
17
20
Diabético
0
39
39
Deficiência mental
0
0
0
Epilepsia
4
5
9
Hipertensão Arterial
0
211
211
Hanseníase
0
0
0
Malária
0
0
0
Tuberculose
1
1
2
133
PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS
Referência
Qualis - Qualidade Integral em Saúde
Compromisso da Fundação Zerbini
134
CeFACS
Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde
135
CeFACS
CONCEITO / MISSÃO
O Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde CeFACS (Instituto do Coração
Fundação Zerbini) é uma Instituição de Ensino Profissionalizante que promove o desenvolvimento de
Cursos de Formação para o Trabalho na área de Saúde, em parceria com o Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP.
O CeFACS tem como MISSÃO: Formar profissionais para atuarem na área da saúde, com perfil
e competências exigidas pelo mercado de trabalho, tendo como marco referencial a integração
ensino - serviço e VISÃO: Ser reconhecida como referência de qualidade de ensino em
Ciências da Saúde.
Desde a década de 80, o CeFACS oferece cursos profissionalizantes para: Auxiliares e Técnicos de
Enfermagem, Técnicos em Radiologia Médica e Instrumentação Cirúrgica, de reconhecida qualidade,
tanto pelos profissionais como pelas Organizações de Saúde.
136
CeFACS
VALORES
LIBERDADE de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento e o saber;
PLURALISMO de idéias e de concepções pedagógicas;
RESPEITO à liberdade e apreço à tolerância;
GARANTIA DO PADRÃO DE QUALIDADE nos serviços prestados;
VALORIZAÇÃO da experiência do mundo do trabalho;
VINCULAÇÃO entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
IGUALDADE de condições para acesso e permanência na escola;
RESPONSABILIDADE SOCIAL na formação profissional de cidadãos;
ÉTICA nos processos de seleção e de avaliação;
INOVAÇÃO nos cursos oferecidos;
INICIATIVA em lançar cursos e criar oportunidades de aprimoramento profissional;
RESPEITO a todos atores relacionados e às leis;
JUSTIÇA no uso da autoridade que lhe cabe; e
VALORIZAÇÃO dos colaboradores;
Com vistas a atender estes pressupostos a proposta pedagógica adotada pelo CeFACS busca
oferecer aos alunos as melhores condições de aprendizagem teórica e prática, atualizada com a
Realidade do Mercado de Trabalho, dispondo de material apostilado próprio elaborado pelo seu corpo
docente e das instalações e equipamentos de ponta do Hospital das Clínicas mantendo um vínculo
permanente entre o Ensino e o Serviço de Saúde.
137
CeFACS
REALIZAÇÕES RELEVANTES
VIII Expo CIEE
Maior evento do segmento de Educação e Profissionalização da América Latina, que ocorreu no
Centro de Convenções Rebouças, dias 21 e 22 de Maio de 2004, organizado pelo Centro de
Integração Empresa-Escola, uma organização não governamental que promove em todo o país a
integração do mundo empresarial com as escolas, por meio da colocação de estudantes em estágios
nas empresas.
Das muitas empresas que integraram esta exposição, o CeFACS participou com um stand contando
com a colaboração de 38 discentes, 10 docentes, propiciando a verificação de:
pressão arterial (1.296 clientes);
exames de glicemia capilar (400 clientes); e
04 palestras ministradas com temas voltados ao mercado de trabalho, tecnologia, perfil
profissional e conteúdo de interesse do público estudantil.
138
CeFACS
I Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico por Imagem
Em 09 de novembro de 2004 o CeFACS, promoveu o I Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico
por Imagem, quando pudemos prestigiar ex-alunos, alunos e profissionais da área e abordar temas
atuais.
O evento foi organizado pelos professores Roberto Pitorri e Wagner Couto, Sr. Eduardo Esper e Sra.
Carmen Silvia Muran da Silva e ainda contou com a coordenação das Sras. Ana Beatriz Braga de
Carvalho e Elenice Pires Cherubim.
Para um público de 136 participantes, foram realizados mesas redondas com a presença de
profissionais do complexo do Hospital das Clínicas, palestras com profissionais do Instituto de
Radiologia - InRad, ex-alunos do CeFACS, médicos especialistas da área e profissionais da
Associação dos Técnicos de Radiologia de São Paulo. As palestras que mais se destacaram foram
Marketing de Relacionamento e Necessidades do Mercado de Trabalho.
Como encerramento, tivemos a apresentação de trabalhos realizados por alunos do CeFACS,
contribuindo para o enriquecimento do evento, realizado por este Centro de Formação.
139
CeFACS
Formação Pedagógica
O CeFACS, com a parceria da Escola de Enfermagem da Universidade São Paulo, proporcionou a sua
equipe de docentes em 2004 a oportunidade do curso de especialização profissional no Curso de
Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, visando suprir a
necessidade de formar profissionais especializados no campo de ação educativa, ampliando a
formação para a docência legalmente exigida para atuarem em cursos de educação profissional em
nível técnico em enfermagem.
Oportunidade esta que se concretizou em 22 de dezembro de 2004 com a formatura de 15
profissionais, realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, contribuindo cada
vez mais com a qualificação do quadro deste Centro de Formação.
140
CeFACS
II Encontro de Enfermagem
Diante do sucesso do I Encontro de Enfermagem de 2003, em 12 de maio de 2004 o Centro de
Formação promoveu o II Encontro de Enfermagem, realizado no Centro de Convenções Rebouças
com a participação de 429 discentes, evento este organizado pelas Sr(a)(s). Carmen Silvia Muran da
Silva, Eduardo Esper e Maria Inês Portero da Silva e coordenado pelas Sras. Ana Beatriz Braga de
Carvalho e Elenice Pires Cherubim.
O Encontro proporcionou ao público 2 mesas redondas que abordaram os temas: O Perfil do
Profissional de Enfermagem Frente às Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Práticas
Alternativas em Saúde A Busca do Equilíbrio e as palestras: Marketing de Relacionamento e O
Cuidar da Mente, com a presença de profissionais de vários institutos do complexo do Hospital das
Clínicas e convidados de outras entidades.
As palestras que mais se destacaram foram: O Perfil do Profissional de Enfermagem Frente às
Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Marketing de Relacionamento. E como
encerramento tivemos a apresentação da peça de teatro Florence , com participação de alunos do
CeFACS e direção de Marcelo Braga.
141
CeFACS
Curso Técnico em Nutrição e Dietética
O interesse pela nutrição no Brasil evoluiu na década de 60, passando a ser do interesse coletivo e
preocupação dos governantes. Assim o campo de trabalho do profissional de Nutrição se ampliou a
cada ano, ganhando projeção, em função das exigências que caracterizam o mercado consumidor.
A premência de investir na formação de profissionais técnicos na área de Nutrição e Dietética
evidencia-se e justifica-se diante da crescente complexidade tecnológica, uma vez que os insumos
básicos de sua atuação, os alimentos e equipamentos para seu processamento, tem passado por
marcantes transformações, fruto da incorporação de sofisticados recursos tecnológicos para sua
obtenção. Em paralelo, os contínuos progressos das ciências que embasam essa prática fazem com
que o trabalho com os alimentos seja pautado por preceitos científicos, técnicos e legais, que geram
procedimentos precisos e sofisticados.
Tendo em vista que ainda hoje, a forma de suprir as necessidades de qualificação da mão de obra é
feita de maneira informal pelas nutricionistas, em forma de treinamento de leigos para execução das
atividades elementares do Serviço de Nutrição e Dietética - SND hospitalar, o Centro de Formação em
Ciência da Saúde CeFACS verificou a importância de formar profissionais para compor as equipes
de Nutrição.
142
CeFACS
O Curso Técnico em Nutrição e Dietética baseada nos Referencias Curriculares Nacionais MEC
2002 e nas competências requeridas para atuação do profissional integrado ao mundo produtivo, foi
estruturada em módulo, a partir de definições de perfis profissionais de conclusão desejáveis, com
saídas intermediárias de qualificação de Atendente de Processos de Produção de Alimentos e de
Auxiliar de Distribuição de Alimentos e Refeições. Essas qualificações profissionais atendem as
necessidades expostas pelos profissionais atuantes na área. Serão trabalhadores de nível operacional
e médio melhor qualificados e preparados para o crescimento complexo, amplo, exigente da área de
saúde, especificamente da Nutrição e Dietética.
Curso de Aperfeiçoamento em Unidade de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal
De acordo com a necessidade de especializar os funcionários técnicos de enfermagem do Instituto do
Coração, para atuarem de forma diferenciada em procedimentos intensivos e de substituição renal,
por meio de desenvolvimento de competências específicas no campo de assistência ao
cliente/paciente. O CeFACS, em parceria com a Coordenação de Enfermagem e o Serviço de Gestão
do Fator Humano do InCor, estruturaram e deram início em 03 de Novembro ao 1º Curso de
Aperfeiçoamento em Unidades de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal, com 36
funcionários selecionados do InCor.
O CeFACS instituição de ensino profissionalizante na área da saúde, sintonizado com a necessidade
do mercado de trabalho e com a regulamentação do exercício profissional de enfermagem, estará
encaminhando em 2005 o Plano de Curso a Delegacia de Ensino, para a aprovação e autorização,
proporcionando assim, mais uma oportunidade de especialização para o técnico de enfermagem.
143
CeFACS
Grupo de Teatro - AMOR COM AMOR SE PAGA
O grupo de teatro do Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde sob direção de
Sr. Marcelo Braga, apresentou em 15 de dezembro a peça Amor com Amor Se Paga . As
apresentações foram a concretização do trabalho, não só para os que participaram do processo, mas
também para os espectadores que viram seus colegas-atores realizando algo completamente
diferente, mas perfeitamente possível de ser feito, por qualquer um que se disponha a abrir o coração
para aprender algo novo. A grande contribuição que o teatro pode dar para a formação na área da
saúde é resgatar os valores tornando esses alunos-atores mais sensíveis e compreensivos, para
realizar um trabalho cada vez mais humanitário.
Projeto PROFAE
Em Junho de 2003, o CeFACS iniciou o curso de Qualificação Profissional de Técnico em
Enfermagem pelo Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem
(PROFAE), curso que se destina aos trabalhadores, que já são auxiliares de enfermagem, com ensino
médio completo e que, atuam ou atuaram em serviços de saúde de média, alta complexidade, postos,
centros de saúde, ambulatórios, rede hospitalar pública, privada ou filantrópica.
Tal programa financiado com verbas do Ministério da Saúde MS previa inicialmente, oferecer 360
vagas distribuídas em 10 turmas. Quando do encerramento das primeiras turmas, a Fundação de
Apoio para Pesquisa - FUNDAP, órgão contratado pelo MS para fiscalizar a execução do programa
ofereceu ao CeFACS, em função da excelente avaliação identificada, a oportunidade de se abrir mais
03 turmas que beneficiaria mais 92 alunos. As turmas novas tiveram o curso iniciado em Outubro de
2004.
144
CeFACS
Curso de Especialização para Médicos e Enfermeiros trabalhadores do PSF
Iniciado em 2002 e com término em maio de 2004, em parceria com a Universidade de São Paulo,
Unifesp, Unisa, Fundação Medicina do ABC, Faculdade Santa Marcelina e a Santa Casa, o curso
beneficiou 240 alunos. Com recursos oriundos do Reforsus/MS, este programa consumiu R$ 763 mil.
No final de 2004, o Ministério da Saúde assinou novo convênio que permitirá a abertura de novas
turmas, com as mesmas instituições parceiras, beneficiando 270 alunos distribuídos em 06 turmas. As
verbas serão oriundas do Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS e deverão ser consumidos R$ 885 mil.
Gestão de Cursos realizados em parceria com outras áreas
Ao longo de 2004, foram realizados em parceria com áreas do InCor, beneficiando 186 alunos,
distribuídos nos seguintes cursos:
Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória;
Especialização em Fonoaudiologia - Disfagia no Adulto;
Anual de Eletrocardiologia do InCor;
Atualização em Morfologia das Cardiopatias Congênitas; e
Anticoagulação em Valvopatia.
Também foram iniciadas ações para o lançamento do curso de Especialização em Dependência
Química em parceria com o GREA, para início previsto em Março de 2005.
145
CeFACS
VALOR
PROEP
MEC
PROJETO
ORIGINAL
2003/2004
Assinado em 2001 e iniciado no ano seguinte, o
convênio com o Ministério da Educação relativo ao
Programa de Expansão da Educação Profissional PROEP experimentou em 2004 um avanço à sua
conclusão, sendo executadas quase todas as
licitações necessárias.
LICITAÇÕES
2003
2004
Consultoria
43.200
24.000
8.000
Capacitação
17.210
0
63.391
Servs Terceiros
74.095
0
0
Obra Civil
1.628.130
1.628.130
1.628.130
Equipamentos
1.456.205
759.598
1.559.506
3.218.840
2.411.728
3.259.027
TOTAIS
Dois aspectos devem ser destacados em relação à utilização dos recursos:
economia de 14% ocasionada quando da realização das licitações, o que significou um saldo
de R$ 460.498 sobre os preços estimados; e
rendimento de aplicação financeira gerado que se acumulou em R$ 90.597.
Com tais recursos, foi possível ampliar a lista de bens adquiridos e serviços contratados, os quais não
estavam listados no projeto original. Podemos destacar a aquisição de dois manequins importados de
simulação de enfermagem, únicos em instituições de ensino no Brasil; contratação da capacitação de
funcionários em Qualidade no Atendimento ao Cliente; contratação da capacitação pedagógica do
Aprender a Aprender beneficiando 57 docentes; capacitação de funcionários no uso de sistema
integrado de gestão pedagógica e financeira, entre outros.
146
CeFACS
Projeto Secretaria Executiva do Pólo de Educação Permanente/MS para a Grande São Paulo
Foi assinado contrato com a Organização Panamericana da Saúde OPAS para o desenvolvimento
de um projeto de sustentação financeira de uma secretaria que centraliza as ações pregadas pelo
Ministério da Saúde através dos Pólos de Educação Permanente. Os mesmos, compostos por
representantes das diversas instâncias da gestão pública em saúde, das instituições de ensino, do
corpo discente e da própria sociedade, recebem a delegação para aproximar a gestão pública das
instituições de ensino para o desenvolvimento de programas educacionais.
147
CeFACS
Informações Estatísticas
Além dos cursos abaixo, em 2004, o CeFACS ofereceu 58 vagas para estágio de Licenciatura EEUSP
(51 em 2003).
NÚMERO
CURSOS
TURMAS
NÚMERO
CURSOS
FORMANDOS
2003
2004
2003
2004
Anticoagulação em Valvopatia
0
1
0
27
Anual de Eletrocardiologia
1
1
n.d.
Anual de Morfologia das Cardiop Congênitas
1
0
Aperfeiç em UTI em Card e Ter de Subst Renal
0
Atualização em Morfol das Cardiop Congênitas
TURMAS
FORMANDOS
2003
2004
2003
2004
Especialização em Fisioterapia Cardiorespiratória
1
1
0
22
88
Especialização em Fonoaudiologia
1
1
0
10
40
0
Especialização de Médicos e Enfermeiros do PSF
6
6
0
240
1
0
0
I Encontro de Educação em Saúde
1
0
11
0
0
1
0
39
I Encontro de Radiologia
0
1
0
150
Atualização em Curativo
0
0
0
0
II Encontro de Enfermagem CeFACS
1
1
145
429
Auxiliar de Enfermagem
2
4
72
62
Instrumentação Cirúrgica
0
0
0
0
Avançado de Eletrocardiograma
0
0
0
0
Técnico de Enfermagem
2
4
60
73
Básico de Ergometria
0
0
0
0
Técnico de Enfermagem (PROFAE)
10
13
0
311
Capacit Pedag Esc Nacional de Saúde Pública
1
1
0
15
Técnico em Radiol Médica e Diagn por Imagem
2
3
24
30
Capacitação Pedagógica (PROFAE)
0
0
35
0
Tomografia
0
0
0
0
29
39
387
1.496
TOTAL GERAL
148
GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS
DE ÁLCOOL E DROGAS - GREA
149
GREA
A Fundação Zerbini apóia o programa GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas.
Um projeto desenvolvido em parceria com o Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP destinado à
prevenção e assistência a usuários de drogas e álcool, com programação específica para empresas e
instituições de ensino.
Assistências
Quantidade
Descrição
2003
2004
3.214
3.417
208
153
2.691
1.611
424
477
1.044
1.299
126
90
Atendimentos arteterapia
0
23
Orientações legais
0
26
Internações
0
37
Consultas ambulatoriais
Casos novos
Retornos
Prontos atendimentos
Atendimentos psicológicos
Orientações nutricionais
150
GREA
Publicações e Atividades
Quantidade
Descrição
2003
2004
Capítulos de livros
9
5
Artigos nacionais publicados
7
6
Artigos internacionais publicados
10
5
Artigos no prelo (nacionais e internacionais)
14
6
1
2
Matérias em jornais e revistas
33
15
Trabalhos publicados em anais de congresso
13
0
Entrevistas em programas de rádio e tv
34
58
Participações em eventos científicos
64
57
Aulas de pós-graduação e especialização
60
55
Material informativo (cartilha)
4
2
Atividades acadêmicas diversas
7
6
10
0
Livro no prelo
Treinamento e educação continuada a servidores
151
GREA
Pesquisas
De pós-graduação concluídas
3 (14 em 2003)
Financiadas pela Fundação e Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP
2 projetos tipo Auxílio à Pesquisa (3 em 2003);
1 projeto tipo Programa de Pesquisa em Políticas Públicas (1 em 2003);
1 iniciação científica (1 em 2003); e
2 bolsas de treinamento científico (nenhuma em 2003).
152
GREA
Eventos organizados
XI Jornada GREA Club Drugs: as drogas da era moderna , realizado no dia 7 de agosto de
2004, no Anfiteatro da Escola de Enfermagem da USP, em São Paulo;
III Prêmio Produsp para Comunicação Responsável (Programa de Prevenção e Tratamento
do Uso de Drogas da USP), realizado no Auditório da Escola Politécnica da USP em 4 de
novembro de 2004; e
III Dia de Alerta ao Uso Excessivo de Álcool e Drogas, nas diversas unidades da USP
(Campus Capital e Campi Interior), em 22 de setembro de 2004.
Parcerias / Projetos
Universidade de São Paulo (USP) - Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas
na USP (PRODUSP); e
Secretaria Nacional Antidrogas, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Embaixada
Americana - 1º Curso de Capacitação sobre Redução de Oferta e Demanda de Drogas em
Brasília DF.
153
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
154
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
O Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares - LTSEC, iniciou-se suas
atividades no Instituto do Coração a partir do segundo semestre de 1999, através da Unidade Divisão de
Clínica Médica.
Com a missão de treinamento Básico e Avançado em Emergências Cardiovasculares, visa a capacitar
os profissionais da área de saúde quanto ao público em geral como atuar na área de emergências
cardiovasculares e à reconhecer e como proceder em casos de parada cardíaca e/ou parada respiratória.
Além de oferecer treinamento de primeiros socorros em geral para adultos e adolescentes. Seus cursos
são realizados de acordo com as normas internacionais, inclusive com a emissão de certificado
(carteirinha) internacional aos treinados, reconhecido através da American Heart Associaton - AHA.
Fundação Interamericana do Coração - FIC, International Liaison Committee on Resuscitation - IlCor,
Floria Emergency Medical Foundation FEMF e Conselho Nacional de Ressuscitação - CNR.
A implantação do LTSEC possibilitou, até o momento aos profissionais de saúde do InCor, atualização
constante em Suportes Básico e Avançado de Vida, melhorando, a cada dia mais, a qualidade da
assistência prestada por esta Instituição.
155
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Este projeto teve uma maior abrangência com a extensão de nosso Laboratório a outros Serviços
Médicos, Repartições Públicas, Departamentos Governamentais e para a população como um todo,
propiciando treinamento em socorro básico e avançado de vida incluindo desfibrilação automática e
primeiros socorros (inclusive para familiares dos pacientes cardiopatas, treinando-os em como agir em
casos de emergência). O treinamento de leigos, familiares de cardiopatas foi um trabalho de saúde
pública que contribuiu e poderá contribuir, inclusive, para melhorar a sobrevida dos pacientes atendidos
no Pronto-Socorro do InCor, quando trazidos de casa por seus familiares em parada cardiorrespiratória.
O LTSEC InCor foi também uma fonte geradora de pesquisas científicas tanto na área de emergência
como na área de educação em saúde, cumprindo, assim, um papel de ensino e pesquisa, visando
melhoras na qualidade da assistência e tornando-se referência nacional no treinamento em emergências
cardiológicas. Dividimos o sistema de pesquisa em experimental, clínica, simulação, treinamento e
registro.
156
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
O Centro de Treinamento InCor teve os seguintes objetivos alcançados:
Objetivos gerais: o treinamento contínuo e realização de pesquisas em emergências cardiológicas,
plenamente êxitos.
Objetivos específicos - Em implementação:
treinamento teórico-prático de seu corpo clínico;
residentes, estagiários de medicina;
profissionais enfermeiros em cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia
SAVC, e SBVC (ACLS/ BLS) com certificação e reavaliação bi-anualmente;
formação de instrutores dos cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia;
treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida para técnicos e auxiliares de
enfermagem;
treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida Heart Saver AED (curso
direcionado à população leiga) para profissionais leigos do Instituto que mantêm contato com os
doentes (seguranças, recepcionistas) e que podem ser as primeiras pessoas a iniciar manobras
de ressuscitação até que chegue auxílio especializado;
157
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Todas as atividades de caráter educativo foram fontes de dados para pesquisas científicas, passando por
processo diagnóstico antes de sua implantação em cada área e junto a cada população específica,
realização dos treinamentos e avaliações subseqüentes.
Todos os programas estão sendo mantidos de acordo com as regras da American Heart Association/
Interamerican Heart Foundation / International Liaison Committee on Resuscitation. Estamos
estabelecendo e revendo as políticas, procedimentos e objetivos do Centro. Todos os projetos de
pesquisa realizados estão passando por avaliação de equipe em associação com a Emergência e, então,
encaminhados à Comissão de Ética do InCor para sua aprovação. Os coordenadores de cada curso
elaboram escalas de aulas e de instrutores.
O Laboratório de Treinamento treinou desde 1999, aproximadamente, 7.500 pessoas, sendo que em
2004, foram capacitados 2.166 pessoas (1.662 em 2003) distribuídas em Sítios de treinamentos em
vários Estados e demais empresas coligadas.
158
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Tipo de Treinamento
2003
2004
ACLS Provider
962
978
ACLS Instrutor
36
14
PALS Provider
16
0
BLS Provider
528
730
BLS Instrutor
48
24
BLS Leigos
54
0
Heartsaver AED
18
226
0
194
RCP Family and Friends
TOTAL
1.662
2.166
Legenda de Cursos:
ACLS Provider (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia
aluno)
ACLS Instructor (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia
Instrutor)
PALS Provider (Suporte Avançado de Vida em Pediatria
aluno)
BLS Provider (Suporte Básico de Vida para Profissionais da
Área da Saúde aluno)
BLS Instructor (Suporte Básico de Vida para Profissionais da
Área da Saúde Instrutor)
Heartsaver CPR (Reanimação Cardiopulnar para Leigos)
Heartsaver DEA (Desfibrilação Externa Automática)
Heartsaver Scholl (RCP para Escolas)
159
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Estado
Cidade
CEARÁ
PARA
MARANHÃO
BAHIA
TOCANTINS
GOAIS
Fortaleza
Belém
São Luiz
Salvador
Palmas
Brasília
Goiânia
ESPIRITO SANTO Vitória
MINAS GERAIS
Juiz de Fora
Poços de Caldas
RIO DE JANEIRO Rio de janeiro
SÃO PAULO
Campos do Jordão
Campinas
São José do Rio Preto
Ribeirão Preto
PARANA
Maringá
Londrina
Porto Alegre
160
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
ATIVIDADES CIENTÍFICAS:
Internacional
Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical Care, leadership committee meeting, Chicago,
USA;
16TH Board of Director Meetings
Interamerican Heart Foundation, New Orleans;
Abstract Moderator, during the 77th Scientific Sessions American Heart Association, New Orleans;
Mesa Redonda Acesso público a la desfibrilación
Implementacion Y desarrollo de planes de APD
em Brasil, durante el 20° Congresso Uruguayo de Cardiologia, Montevideo;
National Center for Early Defibrillation student awareness CD;
3rd Caribbean Conference on Emergency Cardiac Care, Trinidad an Tobago, Official Opening
Ceremony;
161
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Meeting of the Leadership Committee Member of the Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical
Care (CPCC) American Heart Association, Chicago;
Piegas, Leopoldo, on behalf of Afirmar Study - Risk factors for myocardial infarction in Brazil. American
Heart Journal, vol 14 C, number 2 331 338;
Sergio Timerman, Luis Francisco Cardoso, Jose A. F. Ramires and Henry Halperin. Improved
hemodynamic performance with a novel chest compression device during treatment of in-hospital cardiac
arrest Resuscitation. Vol 61, Issue 3, Pages 273-280;
André Moreira Bento, Luiz Francisco Cardoso, Sérgio Timerman, Miguel Antonio Moretti, Eduardo Dante
Bariani Peres, Edison Ferreira de Paiva, José Antonio Franchini Ramires, Karl B. Kern. Preliminary inhospital experience with a fully automatic external cardioverter-defibrillator. Resuscitation 63 11 16; e
Ian Jacobs, Vinay Nadkarni, Sergio Timerman, et al. Cardiac Arrest and Cardiopulmonary Resuscitation
Outcome Reports
Update and Simplification of the Utstein Templates for Resuscitation Registries.
Circulation 2004 110 3385-3397.
162
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Nacional
Educação Médica Continuada para Treinamento em Emergências (TE) - Programa de Educação Médica
Continuada do Hospital Israelita Albert Einstein;
Pronect Programa de Atualização em Infarto Agudo do Miocárdio - IAM
Curso em Salvador Bahia Fundação Bahiana de Cardiologia;
Curso Serviços de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) DIADEMA/GUARULHOS/MAUÁ; e
Curso Servidores Estaduais.
MESAS-REDONDAS, SIMPÓSIOS E OUTRAS EVENTOS (COLÓQUIOS, CONTROVÉRSIAS,
PAINÉIS, TUTORIAIS)
Estado da Arte em Cardiologia Emergências: Tema: Atualização em Ressuscitação Cardiopulmonar,
durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do
Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004. (coordenador)
Suporte Avançado de Vida II Novas Armas, durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004.
Mesa Redonda do Simpósio sobre Novas Perspectivas em Trombólise nas Emergências
Cardiovasculares com o tema Terapêutica Trombolitica em Situações Especiais , durante o XI
Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e
Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação
163
Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Mesa Redonda do Simpósio sobre Avanços farmacoterapicos na PCR com o tema Hipotermia pósPCR , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de
Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC,
Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.
Mesa Redonda Desfibrilação , com o tema: Novas ondas e dispositivos, durante o 1º Congresso de
Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council
of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do Instituto
Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP), de 24 à 26 de junho de 2004.
PRESIDENTE, COORDENADOR, MODERADOR, DEBATEDOR E OUTRAS PARTICIPAÇÕES
1ª Reunião Cientifica Epinefrina e Ressuscitação do Laboratório de Treinamento e Simulação do InCor,
São Paulo, 03 de maio de 2004. (Presidente).
Moderador: da sessão de tema livre
Pós Operatório de Cirurgia Cardíaca , durante o XI Congresso
Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências
Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center,
Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.
164
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Moderador do Simpósio Novas Perspectivas em Trombolise nas Emergências Cardiovasculares ,
durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação
e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação
Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.
Moderador do Simpósio Avanços Farmacoterapicos na Reanimação Cardio-Pulmonar - PCR , durante
XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e
Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação
Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.
Presidente da atividade Conferência , com o tema Ressuscitação Cardiopulmonar. O que podemos
esperar para as novas diretrizes em 2005, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares
do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine
American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24
à 26 de junho de 2004.
Moderador da Mesa Redonda: Abordando a PCR no ambiente hospitalar, durante o 1º Congresso de
Emergências Cardiovasculares do Hospital Sírio Libanês, 1st Interamerican Symposium of the Council
of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do
Hospital Sírio - Libanês, de 24 à 26 de junho de 2004.
165
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Moderador da Mesa Redonda: Emergências Cardiovasculares no Novo Milênio , durante o 59º
Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro
de 2004.
Coordenador do Simpósio Satélite: Tempo é Vida, durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de
Cardiologia - SBC, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004.
Moderador do I Simpósio internacional conjunto SBC/Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em
Cardiologia - FUNCOR e Fundação Interamericana do Coração Crianças Adolescentes, e doenças
cardiovasculares: unindo esforços para um futuro saudável. Durante o 59º Congresso da Sociedade
Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004.
Livros e Outras Publicações (Jornais, Mídia, Imprensa Leiga)
ABC da RCP - Sergio Timerman. Editora Atheneu, 2004
Atendimento emergencial. Vítimas de problemas cardiovasculares devem ser atendidas rapidamente.
Http://www.bulafacil.com.br/news2.asp, maio de 2004.
Todos no contra-ataque. É possível diminuir os efeitos da morte súbita, que é muito mais frequente fora
dos campos. Isto É, on line e revista 2004.
Prevenção reduz riscos, Saúde Plena, 02 de outubro de 2004.
166
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO
EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Chance de evitar morte súbita é maior com desfibriladores automáticos, que podem ser operados por
leigos. Cardíacos já têm pronto-socorro portátil. Cláudia Collucci. Folha de São Paulo, 03 de outubro de
2004
Desfibriladores em locais públicas. Desfibrilador em local público é excelente idéia, diz médico no Jornal
do Terra, dia 16 de dezembro de 2004. www.terra.com.br
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES CIENTÍFICAS E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
Simpósio SOCESP-AHA durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São
Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004 (Co-coordenador)
XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e
Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação
Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. (Comissão Organizadora)
1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio
Libanes, 1st Interamerican
Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP,
Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24 à 26 de junho de 2004. (chairman)
Seminário Internacional de Atenção Integral às Urgências e Encontro da Rede Nacional SAMU 192,
realizado pelo Ministério da Saúde do Brasim em Brasília DF, no período de 15 à 17 de dezembro de
2004. (coordenador do programa emergências clínicas).
167
INFORMÁTICA
168
INFORMÁTICA
Atividades
Apoio as atividades Assistenciais e Administrativas do InCor-SP e InCor-DF;
Novo Sistema de Gestão Hospitalar, desenvolvido para atender as necessidades do InCor-SP
e InCor-DF;
Registro de Patentes de produtos desenvolvidos;
Início de parceria com empresas para a distribuição e comercialização dos produtos
desenvolvidos;
Captação de recursos nos órgãos de fomento (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado
de São Paulo - FAPESP e Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento - CNPq) para
pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia da Informação. Desde 2000 a carteira de projetos
prevê recursos na ordem de R$ 7.400 mil entre investimento e custeio;
Dezenas de publicações e atividades científicas
169
INFORMÁTICA
Prontuário Eletrônico - Exames Arquivados e com acesso on-line
O Prontuário Eletrônico do InCor gerencia e acessa em
torno de 100.000 exames de imagens médicas de
todas as modalidades desde abril de 2000 e todas de
Hemodinâmica desde 1998, com crescimento anual
em torno de 23.000 exames. O sistema permite o
acesso e visualização automatizada a qualquer
imagem arquivada há mais de 18 meses.
Quantidade
Modalidades
2003
Medicina Nuclear
791
2.685
Tomografia
7.947
7.781
Ressonância Magnética
5.482
3.812
Hemodinâmica
9.886
8.935
24.106
23.213
TOTAL
Atendimento e Atividade de Ensino
Quantidade
Assessoria Técnica e Científica
2003
2004
96
120
2.100
2.895
Servidores em Produção
38
45
Elementos de Rede
83
120
Bancos de Dados em Produção
19
19
7
9
Ordens de Serviços Abertas
5.670
10.526
Ordens de Serviços Encerradas
5.800
9.464
Ordens de Serviços Atualizadas
6.201
2.319
Sistemas Implantados
Número de Usuários
Bancos de Dados em Manutenção
2004
OBS: Em função da pouca representatividade, não foram
computados no quadro acima os exames do InCor - DF que
entrou em operação no final do ano de 2004. No entanto,
somente para fins informativos, até março de 2005, esta
unidade realizou 1.385 exames.
170
INFORMÁTICA
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico
Quantidade
Descrição
2000
2001
2002
2003
2004
Trabalhos publicados em periódicos
9
19
6
6
4
Trabalhos apresentados em eventos / congressos
29
31
29
6
29
Teses orientadas e defendidas
2
1
2
2
1
Pesquisas em andamento
17
17
14
14
7
Aulas e conferências
58
43
47
28
25
Simpósios e mesas-redondas
3
6
4
2
2
Artigos publicados em jornais e revistas
13
14
6
4
6
Prêmios
2
0
1
0
1
Consultorias técnicas
0
0
150
110
210
Patentes (submetidas)
0
1
0
3
1
Organização / Coordenação de cursos / eventos
10
8
3
1
1
Participação em bancas
10
11
11
11
13
153
151
273
187
300
Total
171
INFORMÁTICA
O Sistema de Gestão Hospitalar SI3 é o resultado de 25 anos de experiências vividas no InCor e
consolidadas nesta nova versão, onde o grande esforço foi disponibilizar uma ferramenta flexível,
parametrizável e baseada no processo hospitalar, processos estes que vão desde um simples
agendamento ou admissão e se estendem até o faturamento da conta hospitalar de forma integrada.
Toda esta informação é consolidada no Prontuário Eletrônico do Paciente - PEP, incluindo também
acesso a sinais e imagens médicas.
Por ter sido construindo com títulos de software de domínio público e necessitar apenas de um Web
browser como interface com o usuário, o custo de propriedade do ambiente tecnológico torna-se
baixo para a Instituição.
Os principais módulos disponíveis na versão atual do SI3 são: Agenda, Call-Center , Admissão,
Controle e Movimentação de Leitos, Prescrição Ambulatorial e Hospitalar, Evolução, Estabelecimento
de diagnóstico, Dispensação de medicamentos, Registro de procedimentos, Laudos integrados com
imagens, Picture Archiving and Communication System
PACS , Faturamento e Painel de
Indicadores.
172
INFORMÁTICA - Agenda
Administra todos os agendamentos de consultas e exames através de várias regras parametrizáveis
e de exceções por profissional ou recursos utilizado no exame.
XXXXXXXX DA SILVA
173
INFORMÁTICA
Call center
Em conjunto com o sistema de telefonia e com o sistema de agendamento, forma um excelente
recurso para marcação de consultas e exames, possibilitando os operadores do Call Center registrar
as informações necessárias no momento do atendimento.
174
INFORMÁTICA - Admissão
Registra a entrada do paciente no hospital, seja pelo pronto-socorro, internação, ambulatório ou para a
realização de exames. Em vários pontos durante o atendimento do paciente, também é possível
complementar seus dados cadastrais como meios de comunicação, endereços, documentos,
enriquecendo cada vez mais o seu prontuário.
175
INFORMÁTICA - Apoio Assistencial
Neste módulo estão as funcionalidades voltadas à assistência do paciente, como prescrição, evolução,
estabelecimento de diagnósticos e dispensa de medicamentos, entre outras.
JOÃO DA SILVA
176
INFORMÁTICA - Registro de Procedimentos
Permite o registro dos procedimentos realizados, integrados com a agenda e ordens médicas, sendo
automaticamente enviados a conta hospitalar do paciente.
177
INFORMÁTICA - Laudos
Possibilita a confecção de diversos modelos de laudos estruturados, baseado em repositório de
atributos definidos pelo usuário e integrado com o PACS - InCor, produto com registro no Instituto de
Propriedade Industrial - INPI (patentes concedidas).
178
INFORMÁTICA - Controle e Movimentação de Leitos
Reúne todas as funcionalidades necessárias para o gerenciamento dos leitos do hospital como
reserva, alocação, bloqueio, transferência, saída, hospital dia e eventuais cancelamentos.
livre
ocupado
Bloqueado
para acompanhante
Bloqueado
por infecção
Bloqueado
para limpeza
Bloqueado
para manutenção
Bloqueado
Reserva
paciente PS aguardando
Reserva
paciente em admissao
Reserva
paciente convocado
Reserva
paciente em cirurgia
179
INFORMÁTICA - Painel de Controle
Neste módulo estarão as informações estatísticas sobre as taxas de ocupação dos leitos, leitos por
provedor, entre outras, em forma de gráficos e com relatórios associados a cada fatia do gráfico.
180
INFORMÁTICA - Prêmios
Prêmio Governador Mário Covas - Inovações na Gestão Pública no Estado de São Paulo Uso das Tecnologias de Informações e Comunicação (TIC) pela apresentação do projeto:
Sistema Integrado de Informações Clínicas - SI3
O Prêmio Gestão SP - Inovações na Gestão Pública no
Estado de São Paulo - irá reconhecer anualmente, as
melhores práticas de gestão pública em nível estadual. Seu
objetivo é apoiar a modernização da administração pública
do Estado de São Paulo, motivando os servidores e
valorizando os trabalhos por eles desenvolvidos, assim como
divulgar esses trabalhos e possibilitar
a troca de
experiências. O Prêmio é uma iniciativa conjunta da Casa
Civil do Estado de São Paulo e da Fundação do
Desenvolvimento Administrativo (Fundap).
Honorable Mention Poster Award no IS&T, SPIE´s 17th Annual Symposium on Electronic
Imaging 2005 , San Diego, USA, concedido ao trabalho Automatic identification of medical
Strucutres
181
BIOENGENHARIA
182
BIOENGENHARIA
Atividade originada no Instituto do Coração InCor, a partir do trabalho pioneiro do Professor Doutor
Zerbini, há mais de 40 anos, a Divisão de Bioengenharia, é reconhecida internacionalmente como um
centro de excelência no setor. A Bioengenharia do Instituto do Coração InCor, foi o primeiro centro no
país a desenvolver máquinas de circulação extracorpórea, válvulas cardíacas (biológicas e mecânicas),
marca-passos implantáveis e ventrículos artificiais. Várias indústrias nacionais de material para cirurgia
cardiovascular foram fundadas por pesquisadores ligados ao InCor.
Atualmente possui laboratórios equipados e equipes trabalhando em Órgãos Artificiais, Biomateriais,
Instrumentação Biomédica, Processamento Digital de Sinais, Eletrofisiologia Celular, Engenharia de
Tecidos e Robótica.
183
BIOENGENHARIA
CURSOS MINISTRADOS:
PÓS-GRADUAÇÃO: INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA (PEE 5894) OFERECIDO AOS ALUNOS
O PROGRAMA DE ENGENHARIA BIOMÉDICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO;
GRADUAÇÃO: TÓPICOS AVANÇADOS EM BIOENGENHARIA E TECOLOGIA MÉDICA (MCP
0374), OFERECIDO AOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DO HOSPITAL DAS
CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO;
GRADUAÇÃO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM MEDICINA OFERECIDO AOS ALUNOS DA
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; E
ESPECIALIZAÇÃO: MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES
MÓDULO: SENSORES E TRANSDUTORES MÉDICOS OFERECIDO AOS ALUNOS DO SENAI
NUMA INICIATIVA DO SENAI/ABIMO/SINAEMO.
184
BIOENGENHARIA
ATIVIDADES
2003
2004
ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS
11
6
PARTICIPAÇÃO BANCAS EXAMINADORAS
7
0
ORIENTAÇÃO DE TESES EM ANDAMENTO
8
4
ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS
4
3
TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS
2
10
PATENTES REQUERIDAS
2
1
PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS
7
13
AULAS
23
25
ORDENS DE SERVIÇO ATENDIDAS
273
279
185
BIOENGENHARIA
Como destaques do ano para o desenvolvimento de tecnologia médica:
Finalizado o protótipo do Sistema de Apoio à Cirurgia - SACi. Braço robótico destinado ao uso em
cirurgias minimamente invasivas o SACi permite o controle do posicionamento de endoscópio
através de comandos de voz;
Projeto Marcapasso Brasileiro. Iniciado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
e da iniciativa privada (Dixtal S/A) em parceria tecnológica com o Instituto Genius (Gradiente Áudio
e Vídeo LTDA) visando o projeto de um novo marcapasso nacional;
Ventrículo pediátrico: Dispositivo para assistência circulatória em cirurgia pediátrica representando
tecnologia de ponta no cenário mundial;
Início da implantação de um laboratório para liofilização de tecidos biológicos; e
Construção de um sistema inédito no país para medições mecânicas e dimensionais em células
isoladas de coração.
186
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
187
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Atividades de Assistência
Com o objetivo de melhorar a condição de saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de nossos
pacientes e de pessoas da comunidade do Município de São Paulo e imediações, a Unidade de
Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício desenvolve Programas de Condicionamento
Físico Aplicados à Prevenção e Reabilitação Cardiovascular, com prescrição e acompanhamento
individualizado de exercício físico. Um desses programas está localizado nas dependências da Escola
de Educação Física e Esportes da USP (campus da Cidade Universitária) e o outro, em parceria com o
Clube Homs, com sede na Avenida Paulista, n° 735.
Quantidade
Descrição
2003
Avaliação de Composição Corporal
2004
302
227
1.622
1.619
Atendimentos Nutricionais
791
780
Atendimentos Psicológicos
637
876
Condicionamento Físico Supervisionado
5.364
5.479
Condicionamento Físico Informatizado
6.479
12.321
Avaliação Ergoespirometria
1.347
1.928
615
829
34
24
570
473
Atendimentos Cardiológicos
Avaliação Ergométrica em Esteira
Monitorização Ambulatorial de Pressão
Prescrição Externa de Exercício
188
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Como parte integrante do Programa de Condicionamento Físico na Escola de Educação Física e
Esportes da USP, temos o Grupo de Corrida que busca orientar iniciantes ou adeptos dessa prática.
Como desdobramento do Programa de Qualidade de Vida, a Unidade supervisiona o Programa de
Condicionamento Físico em empresas. No momento, esse Programa é desenvolvido na General Motors
do Brasil (São Caetano do Sul e São José dos Campos).
Nas dependências do próprio Instituto do Coração - InCor, a Unidade dispõe de um Ambulatório de
Cardiologia do Esporte e do Exercício que consiste no atendimento e seguimento em nível ambulatorial
de todos aqueles interessados em avaliação clínica / cardiológica e de capacidade física, e orientação
nutricional e psicológica para a prática de exercícios físicos. Este atendimento é desenvolvido por uma
equipe composta por médicos cardiologistas, professores de educação física, psicóloga e nutricionistas,
que a partir de uma intervenção interdisciplinar tem conseguido resultados expressivos que, na sua
maioria, são divulgados à comunidade científica internacional através de publicações em revistas
científicas nas áreas de Cardiologia e Fisiologia Cardiovascular. O público alvo para este atendimento
no Ambulatório são pessoas fisicamente ativas, atletas ou pessoas que tenham interesse em iniciar a
prática regular de exercício físico, com orientação especializada.
Além dessas atividades, a Unidade desenvolve, em colaboração com a Prefeitura do Município de São
Paulo, o Programa de Condicionamento Físico nos Parques, que consiste na orientação individualizada
e informatizada de programas de exercícios físicos para usuários dos Parques do Carmo e do
Ibirapuera.
189
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Atividades de Ensino
A Unidade tem participação importante na formação de alunos de graduação, especialização e pósgraduação em nível de mestrado e doutorado.
Disciplinas e Cursos
Graduação intitulada EFB-106 - Fisiologia da Atividade Motora II oferecida na Escola de
Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo;
Graduação intitulada MCP-0366 - Fisiologia do Exercício: do Normal ao Patológico oferecida na
Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor;
Pós-graduação intitulada EFB-5756 - Adaptações Cardiovasculares ao Treinamento Físico
Aeróbico oferecida na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo;
Pós-graduação intitulada MCP-5838
Exercício Físico na Fisiopatologia Cardiovascular
oferecida na Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor; e
Curso de Aprimoramento em Condicionamento Físico Aplicado à Prevenção Cardiológica Primária
e Secundária, oferecido pelo Centro de Aprimoramento de Pessoal (CAP)
190
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Formação de Pessoal
18 Estagiários em diferentes áreas do conhecimento e 6 alunos de especialização formados (18 e 6,
respectivamente, em 2003)
Orientações em andamento - 1 Mestre e 3 Doutores (1 e 3, respectivamente, em 2003)
Orientações concluídas - Nenhuma (1 Mestre e 1 Doutor em 2003)
Atividades de Pesquisa
A Unidade tem contribuído de maneira expressiva na produção de conhecimento nas áreas de
Cardiologia do Exercício e Fisiologia do Exercício, no país e no exterior.
Projetos Temáticos de Pesquisa Financiados pela FAPESP
Aspectos Genéticos e Ambientais da Obesidade (98/15983-8) - Coordenador: Prof. Dr. Carlos
Eduardo Negrão; e
Sub-integrado na hipertensão arterial: caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular
(01/00009-0) - Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Moacyr Krieger
191
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Parceria de Pesquisa com a Fapesp nos seguintes Projetos:
Aspectos genéticos e ambientais da obesidade; e
Sub-Integrado na hipertensão arterial: Caracterização molecular e funcional do sistema
cardiovascular.
Produção Científica
32 trabalhos publicados (26 em 2003);
27 trabalhos apresentados em congressos nacionais e 4 em congressos internacionais ( 29 e 6,
respectivamente, em 2003);
nenhuma dissertação de Mestrado (1 em 2003);
nenhuma tese de Doutorado (1 em 2003);
18 projetos de pesquisa em andamento (13 em 2003);
444 avaliações Cardiopulmonar para Estudos de Pesquisa (365 em 2003);
440 treinamentos físicos de pacientes envolvidos em protocolos de pesquisa;
202 avaliações Neurovascular para pesquisa clínica;
3 artigos em jornais e revistas (2 em 2003);
7 capítulos de livro (1 em 2003);
10 participações em bancas examinadoras (9 em 2003); e
31 participações me eventos (35 em 2003).
Prêmios
a unidade não recebeu prêmios em 2004 (6 em 2003)
192
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
CARDIOLOGIA
193
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
CARDIOLOGIA
OBJETIVO
O objetivo do programa é contribuir para realizar o ideário do SUS. Para tanto desenvolvemos um
SISTEMA DE REDE MODULAR na área de Cardiologia com ênfase na integralidade do atendimento
de modo a proporcionar um acesso igualitário e hierarquizado em todos os níveis de atendimento com
capacitação profissional, qualidade uniforme e controle eficiente.
BASES
Sistema de Atendimento
organizar o atendimento cardiológico modular e hierarquizado:
Sistema de Capacitação
desenvolvimento de módulos de capacitação profissional; e
Sistema de Controle
sistema de controle dos dados gerenciais, técnicos e epidemiológicos.
PARTICIPANTES
Participam do programa médicos com vínculos Federais, Estaduais e Municipais das unidades de
Prefeitura e Estado.
194
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
CARDIOLOGIA
MÓDULOS
HOSPITAL IPIRANGA
Hospital Infantil Cândido Fontoura
Hospital Heliópolis
PAM Várzea do Carmo
PAM Flávio Giannoti
Hospital Jabaquara
HOSPITAL TATUAPÉ
Ambulatório de Especialidades da Moóca
Ambulatório de Especialidades Maria Zélia
Hospital Cândido Fontoura
Hospital Gouveia
Hospital Zaio
POPULAÇÃO
2.363.811 habitantes (1999)
Referente a Região Sudestes.
ATENDIMENTOS
Estimativas iniciais apontam para a realização de 25.000 atendimentos ambulatoriais ao mês na região
Sudeste.
ATIVAÇÃO
O Módulo do Hospital Ipiranga esta parado desde 29 de setembro de 2004 devido a incongruências da
Secretaria Estadual da Saúde. O Módulo do Hospital Tatuapé aguarda definição da Secretaria
Municipal da Saúde
195
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
196
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Belford Roxo
Maringá
Unidades Implantadas
Unidades em fase de Implantação
Unidades da Petrobrás
197
Relatório Operacional
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Projeto de Inclusão dos Catadores
ARACAJÚ
SE
BELFORD ROXO
RJ
MARINGÁ
PR
CAMPO GRANDE
MS
MACEIÓ
AL
BELÉM
PA
SÃO PAULO
SP
NATAL
RN
198
Relatório Operacional
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Projeto de Inclusão dos Catadores
Renovação do Convênio para os seguintes municípios:
Aracajú
Belém
Belford Roxo
Campo Grande
Maceió
Maringá
Natal
São Paulo
Ampliação do Projeto de Inclusão Social a População dos Lixões:
Fortaleza
São Luiz
Teresina
Porto Alegre
Campinas
Londrina
Gramacho
Palmas
Goiânia
Cuiabá
199
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Metodologia Operacional
Reunião
Institucional
Formação de um
Comitê Gestor
Cadastramento do
Público Alvo
Tabulação e
Análise dos
Dados
Coletados
Identificação,
Articulação e
Execução dos
Projetos Sociais
Oficina de
Planejamento
200
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
AZDS GDF
Sistema em Desenvolvimento
1ª fase
35 mil pessoas
2ª fase
340 mil pessoas
3ª fase
1,800 milhão de pessoas
201
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
AZDS Natal
Prospecção
PFS em negociação
Policiamento Comunitário
Governo Estadual
demanda espontânea do
202
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
ADA
Agência de Desenvolvimento da Amazônia
Prospecção
PRONAGER
Programa Nacional de Geração de Emprego e Renda
Público
Alvo: Comunidade abaixo da linha da pobreza dos
municípios da Amazônia
Objetivo : Gerar Emprego e Renda para o público assistido.
203
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
4º Andar
16 Estações Interligadas em Rede Independente, ar condicionado, mobílias (propriedade da
Planejar Consultores)
Comunicação entre AZDS e a FZ
Sistema de Gerenciamento de Processos
- Comunicação Eletrônica
- Agenda
- Projetos
Intranet
- Central de Informações Internas
Internet
- Comunicação Independente 24X7
- Velocidade Garantida
- Segurança
204
AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PROCESSOS
CADASTRO
DIAGNÓSTICO SOCIAL
PLANEJAMENTO E
CRUZAMENTOS
DOS DADOS
MONITORAMENTO
Digitalização
1º
Internet
2º
Palm
3º
205
CASA DO CLIMATÉRIO
206
CASA DO CLIMATÉRIO
A Casa do Climatério, localizada à Rua Silvio Sacramento, 205, Travessa da Rua Teodoro Sampaio, tem
como Missão, PREVENIR DOENÇAS, PROMOVER SAÚDE, PARA QUE A MULHER POSSA TER
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DIGNO E COM QUALIDADE , ou seja, visa à promoção da
saúde da mulher a partir dos 35 anos de idade, buscando a prevenção e a reabilitação da paciente e sua
reintegração à sociedade em âmbito nacional e internacional. Estas atividades poderão ser
incrementadas através da promoção de cursos, conferências, seminários, reuniões e da coordenação,
do ponto de vista científico, de publicação de livros e outros meios de comunicação.
Além de equipamentos ambulatoriais, a Casa do Climatério possui quatro consultórios, sala de exame,
recepção e demais dependências. As principais diretrizes adotadas são:
O atendimento com a capacidade máxima para realizar 1.584 consultas/mês, com dois turnos ou
2.376 consultas/mês com três turnos;
O atendimento de 60% SUS e 40% Convênios; e
A equipe médica formada conforme a necessidade de atendimento, tendo um limite de até 9 médicos
para realização de consultas.
207
CASA DO CLIMATÉRIO
A Casa do Climatério atua em três campos:
Extensão à Comunidade
Tem com linha mestra o atendimento à população e a realização de programas de informação e
educação sobre Menopausa e Climatério.
No que tange ao atendimento à população carente já foram atendidas mais de 2.000 mulheres
que, além de terem assistência médica (consultas), tiveram também a oportunidade de realizar
exames laboratoriais, receberam medicamentos e nos casos com indicação cirúrgica foram
encaminhadas para outras instituições.
Psicólogos, nutricionistas, enfermeiras e assistentes sociais participaram dessa atividade no
Ambulatório da Saúde da Mulher no Climatério - ASMUC, constituindo um grupo multiprofissional
que, por meio de uma dinâmica informativa, mostraram que a menopausa não representa um
momento de declínio, mas sim uma excepcional oportunidade de prevenção de doenças tais
como Osteoporose, Cardiovasculares, de Alzheimer, Diabetes e Depressão, entre outras.
Ensino
Tem-se baseado, fundamentalmente, no Curso de Especialização em Saúde da Mulher
Climatérica, sob responsabilidade do Prof. Dr. José Mendes Aldrighi, com carga de 400 horas/
ano. Já está na 7ª edição, tendo formado mais de 300 profissionais de várias áreas. O curso
anual é apoiado pela Faculdade de Saúde Pública da USP.
208
CASA DO CLIMATÉRIO
Pesquisa
O ambulatório serve de base para elaboração de testes, pesquisas clínicas e populacionais.
Atualmente a Casa do Climatério conta com o atendimento em tempo integral de quatro
médicos ginecologistas (todos com Doutorado) e sob a coordenação cientifica do Professor
José Mendes Aldrighi e a coordenação médica do Dr. Bernardo Moscovitz. Contamos ainda
com duas auxiliares de enfermagem, uma assistente administrativa, além da assistência
voluntária de equipe de fisioterapeutas, psicólogas e enfermeiras.
Nossos profissionais contam com treinamento dentro das normas de Good Clinical Practice ,
tendo experiência nacional e internacional em pesquisas. Além disso, contamos com amplas
instalações e todo suporte tecnológico e aparelhagem da Fundação Zerbini, de forma que
estamos plenamente aptos ao desenvolvimento de pesquisas clínicas.
Outras atividades
Projeto Palestras
Dentre as atividades voltadas ao atendimento da comunidade existe o projeto palestras. Neste
projeto, os profissionais em atividade na Casa do Climatério irão desenvolver palestras sobre temas
diversos relacionados à saúde da mulher no climatério, ou a outras esferas do atendimento
ginecológico, como por exemplo, planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis.
209
CASA DO CLIMATÉRIO
Treinamento médico
Uma vez integrada ao SUS, haverá disponibilidade para o desenvolvimento de cursos e palestras
voltadas aos profissionais médicos atuantes nas UBS, de forma a procurar atualizar e padronizar as
condutas na rede de saúde do município.
Atendimento especializado
A Casa do Climatério poderá servir como referência municipal ao atendimento de casos de maior
complexidade, como no caso da associação de patologias como a hipertensão arterial, diabetes
mellitus, valvulopatias, coronariopatias, hipo/hipertireoidismo, colagenoses, etc.
Desde o início de suas atividades, no dia 01/06/2004, atendeu, aproximadamente, 1.300 mulheres no
climatério, sendo, 925 funcionárias/dependentes da Fundação Zerbini e Instituto da Criança do
HCFMUSP, através do convênio SIS e 286 mulheres provenientes do Centro de Saúde Escola
Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (Região de
Cerqueira César).
É importante considerar a sua expressiva aceitação pelas pacientes atendidas, bem como, o alto grau
de aderência aos tratamentos instituídos. Estas características destacam-se, sobretudo, porque
proporciona maior confiabilidade a futuras pesquisas.
A Casa do Climatério está perfeitamente vinculada aos mesmos princípios que sempre nortearam a
Fundação Zerbini desde o seu surgimento: Ciência e Humanismo. Assim, entre os propósitos da Casa
do Climatério estão incluídos a assistência médica com qualidade, a capacitação de recursos
humanos e, principalmente, a possibilidade de se tornar um centro de referência em pesquisas
clínicas.
210
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
211
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
Missão
Melhorar a segurança e a saúde do ecossistema hospitalar e fundacional, representado pelos
ambientes de trabalho e de atendimento do InCor
HC/FMUSP e da Fundação Zerbini,
considerando todos os agentes envolvidos e que possam representar risco potencial às pessoas
(funcionários e pacientes); e
Realizar atividades de ensino e pesquisa em controle de infecção hospitalar e saúde ocupacional.
Estrutura Organizacional
O Serviço de Gestão do Ecossistema Hospitalar está subordinado diretamente à Diretoria
Executiva e sua composição está detalhada no organograma abaixo:
212
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
Diretoria
Executiva
S.G.E.H.
Apoio
Administrativo
Unidade de
Controle de
Infecção
Educação
Continuada
Vigilância
Epidemiológica
Assistência a
pacientes
internados
Unidade de
Saúde e
Segurança
Assistência aos
funcionários *
Gestão de
Engenharia de
Segurança
Ênfase no
Trabalhador
Engenharia e
Segurança no
Trabalho
SEESMIT
Ênfase no
Ambiente
Gestão da Saúde,
Bem Estar e
Qualidade de
Ênfase na
Medicina do
Trabalho
Vida
Ênfase nos
Programas
Interdisciplinares
*Acidente Pérfuro Cortante
213
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
Competências
Unidade de Controle de Infecção Hospitalar (Portaria no 2616/MS/6M, de 12/5/1998)
1. elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado
às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a:
implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;
adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à
prevenção e controle das infecções hospitalares;
capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à
prevenção e controle das infecções hospitalares; e
uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;
2. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância
Epidemiológica das infecções hospitalares e adotar as medidas de controle necessárias;
3. realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar
medidas imediatas de controle;
4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima
de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções
hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar;
5. elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais,
visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por
meio de medidas de precaução e de isolamento;
214
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais,
visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares;
7. definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de
antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;
8. cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter
capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle
das infecções hospitalares;
9. elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as
informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;
11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos
diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação
compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar
cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; e
12. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os
casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização e/ou produtos
industrializados.
215
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
Unidade de Saúde e Segurança
1. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no binômio trabalho: trabalhado:
Elaborar e desenvolver o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA de acordo
com a NR 9 da CLT) no que diz respeito à identificação, controle e prevenção de riscoS
ambientais, subsidiando a CIPA para elaboração de Mapas de Risco;
Identificar necessidades, definição, apoio na aquisição, no fornecimento e controle de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI de acordo com a NR 6 da CLT);
Elaborar Laudos Técnicos (para fins previdenciários, securitários, judiciais, etc.);
Elaborar Estudos e Laudos Ergonômicos (de acordo com a NR 17 da CLT);
Elaborar Perfis Profissiográficos (para reconhecimento de eventual nexo de relação causal
no caso de doença potencialmente relacionada ao trabalho);
Participar na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP, de acordo com a
Instrução Normativa INSS/DC nº 84 de 17 de dezembro de 2002); e
Elaborar Controle de Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes (Dosimetria mensal,
de acordo com o Anexo n.º 5 da NR 15 da CLT).
216
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
2. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no Ambiente (inclui usuários e patrimônio):
Elaborar e desenvolver Programa de Prevenção de Riscos Ambientais expandido para
usuários, patrimônio, ambiente externo ( entorno institucional ) e doméstico ( entorno
psicossocial );
Normatizar e controlar o tratamento de resíduos químicos: líquidos, sólidos e gasosos,
produzidos por processos e operações realizadas nos laboratórios (de acordo com a NR
25 da CLT);
Normatizar e controlar o estoque e o manuseio de combustíveis e inflamáveis (de acordo
com a NR 20 da CLT);
Elaborar, desenvolver e controlar os Planos de Emergência no Ecossistema Hospitalar:
elaboração de Rotas de Fuga, Brigadas de Incêndio e Abandono, planos para situações
de Calamidade Pública, falta de energia ou água, invasão do prédio, etc.;
Controlar o estoque temporário e o tratamento do lixo, resíduos sólidos e líquidos e
tratamento/destinação do esgoto (de acordo com as normas de biossegurança); e
Elaborar Programas envolvendo aspectos da segurança no trânsito e em casa.
217
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
3. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nas ações da Medicina do
Trabalho:
Terá como objetos nucleares de atuação:
Elaborar e desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO
de acordo com a NR 7 da CLT) com base na identificação de riscos ambientais (PPRA);
Realizar Exames Médicos: Admissional, Periódico, de Retorno ao Trabalho, de Mudança
de Função e Demissional com a respectiva emissão do Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO);
Caracterizar as situações de acidente de trabalho (típico ou de trajeto) e de doenças
relacionadas ao trabalho, providências quanto ao atendimento da situação médica,
elaboração da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e acompanhamento da
evolução do caso, incluindo investigação da causa do acidente e participação nas ações
corretivas e preventivas;
Analisar os Laudos Técnicos e Profissiográficos com ênfase nas relações de nexo
causal, provável, possível ou evidente;
Participar as ações de readaptação funcional seja no caso de solicitação de estágio pelo
CRP/INSS seja por decisão interna;
Auditar afastamentos para tratamento de saúde, análise de laudos ou relatórios,
encaminhamento para benefício previdenciário e acompanhamento dos funcionários
afastados; e
Atender da demanda de consultas por afecções devidas ou ocorridas no ambiente e
horário do trabalho.
218
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
4. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nos Programas Transdisciplinares:
Terá como objetos nucleares de atuação:
Realizar o Curso de Orientação a Gestantes destinado às funcionárias grávidas e
dependentes grávidas dos funcionários;
Desenvolver o Projeto Qualidade de Vida no Trabalho ou Trabalhando com Saúde
( Projeto Mambembe ): intervenções multidisciplinares programáticas em áreas
identificadas como de risco ;
Diálogos de Segurança: ações (palestras, material escrito ou virtual, etc.) destinadas à
prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e de acidentes no trabalho, no trajeto e
em casa;
Monitorar o clima institucional e dos agentes psicossociais: avaliações sistemáticas da
qualidade de vida no trabalho, satisfação pessoal e resposta aos estressores;
Manter e reforçar os atuais programas de dependência ao tabaco, drogas e álcool;
Projeto Se mexe coração : oferta de atividades físicas programadas, desde dança de
salão até maratona, buscando talentos e patrocínios;
219
SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR
Prevenção de Doenças Transmitidas por Sangue e Secreções DTSS : disponibilização
de material, momentos de diálogo e treinamento relacionados a medidas de precaução
profissional e pessoal voltadas à DST/AIDS, hepatite, etc.;
Reabilitação profissional e readaptação funcional: destinado a funcionários portadores
de deficiências ou limitações impeditivas, temporária ou definitivamente, de exercício de
suas funções habituais em decorrência de acidente de trabalho típico ou não ou de
doença relacionada ao trabalho;
Curso de Orientação a Pais de Adolescentes: série de palestras destinadas a
funcionários pais de adolescentes;
Programa de Vacinação: oferta e controle de vacinação para tétano, hepatite, rubéola,
etc.;
Programa de Promoção da Saúde da Mulher: ações direcionadas à prevenção e
diagnóstico precoce do câncer de mama e de útero, distúrbios do climatério e HPV;
Curso de Economia Doméstica: como administrar os recursos domésticos familiares; e
Apoio ao Funcionário Afastado: acompanhamento da situação bio-psicossocial do
funcionário afastado em benefício previdenciário.
220
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À
TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC
(Instituição independente da Fundação Zerbini, mas com nosso apoio financeiro)
221
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA
E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC
A Associação de Assistência à Criança Cardíaca e à Transplantada do Coração
ACTC, atende
crianças e adolescentes carentes portadores de cardiopatias, procedentes de diversas regiões do Brasil
e de países vizinhos, acompanhadas de suas mães, para tratamento no InCor. Oferece atendimento
multidisciplinar ao cardiopata e seu acompanhante durante o período em que permanecem em São
Paulo, para realização de cirurgias e, também, nos retornos periódicos para exames, consultas e
reavaliação médica.
Desde a sua fundação, em setembro de 1994, a ACTC já realizou mais de 5.227 atendimentos, sendo
que cada atendimento corresponde a uma criança e um acompanhante.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão: Prestar atendimento multidisciplinar a crianças portadoras de doenças cardíacas,
encaminhadas pelo Instituto do Coração-InCor (HC-FMUSP), bem como a seus familiares. Proporcionar
hospedagem, alimentação, apoio social, psicológico e pedagógico, desenvolvendo uma ação que tem
como meta transformar a situação-problema em crescimento e aprendizado.
222
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA
E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC
Visão: O apoio extra-hospitalar é fundamental para possibilitar o acesso, a continuidade e o sucesso do
tratamento médico às populações em situação de risco social atendidas pelo SUS. A ACTC busca ser
modelo de referência como Casa de Apoio, visando a multiplicação de parcerias entre a sociedade civil
e o poder público que tenham como foco a Assistência Social voltada à Saúde Pública otimizando desta
forma os recursos investidos pelo Estado.
Valores: A ação da ACTC tem como fundamento ético a perspectiva geral da promoção humana,
entendida como resultado de relacionamentos que se pautam pela transparência, pela
responsabilidade e pelo reconhecimento da capacidade intrínseca das pessoas de serem agentes de
sua própria transformação. O papel da mãe / acompanhante como parceira na organização diária da
ACTC é a expressão deste compromisso.
223
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA
E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC
SUMÁRIO EXECUTIVO
No ano de 2004, a partir da mudança para a nova sede, pudemos concretizar as ações planejadas em
2003 que envolveram:
Sistematização dos procedimentos técnicos voltados às linhas de atuação;
Ajustes na forma, conteúdo e controle das atividades na nova sede;
Desenvolvimento de eventos e campanhas de captação que fidelizaram ainda mais nossa Rede de
Parceiros à causa;
Capacitação dos profissionais e dos voluntários;
Maior conscientização das mães sobre seu papel como parceiras na associação.
A mudança para um novo espaço físico requereu uma adaptação gradual. Estarmos em uma casa
grande e com coisas novas nos deu uma sensação de novidade e estranhamento que ao longo do ano
foi se transformando em apropriação e prazer. A sistematização e a operacionalização das linhas de
atuação envolveram ajustes que foram acontecendo e contaram com a participação de todos os
envolvidos. A abrangência deste trabalho está detalhada no descritivo das Linhas de Atuação,
apresentado neste documento, que nos fornece uma referência numérica do que planejamos e
efetivamente alcançamos.
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As demandas e necessidades apresentadas por nosso parceiro, o InCor, foram atendidas por meio de
adequações na Hospedagem e Alimentação. Dados significativos comprovam o aumento do volume de
atendimentos em 32% em relação ao ano anterior. Assim como o aumento em 34% nos leitos
ocupados e 97% nas refeições oferecidas quando comparados os dados de 2003 e 2004.
A conscientização das mães / acompanhantes, assumindo seu papel como parceiras, envolveu
aspectos de análise mais subjetivos e, portanto, mais difíceis de serem mensurados. Esta
conscientização está acontecendo como de fato tem de acontecer. Como um processo gradativo e
consistente na busca por uma convivência coletiva harmoniosa e na maior procura das mães pelos
atendimentos individuais (porque sabem que serão ouvidas).
A operacionalização destas estruturas só foi possível graças ao esforço de todos os envolvidos e de
recursos financeiros que viabilizaram sua execução. A campanha de captação De coração para
Coração garantiu recursos necessários para efetivação dos 1.106 atendimentos realizados no ano,
com um padrão de qualidade muito superior ao ano de 2003.
Nossa atuação foi norteada pelos valores éticos da ACTC: o respeito à individualidade e a crença na
promoção humana. Foram muitas as oportunidades para os profissionais da ACTC desenvolverem
suas habilidades técnicas e relacionais envolvendo flexibilidade e tolerância, promovendo assim a
vivência dos valores institucionais. Os profissionais da ACTC foram capacitados em suas áreas
específicas e a equipe recebeu treinamentos para desenvolver competência como time .
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E para 2005...
Identificamos com alegria as mudanças nas histórias de vida das famílias que utilizaram os serviços da
ACTC durante o ano de 2004. Isto nos faz acreditar que percorremos o caminho certo. Estamos
gradativamente intensificando nossas ações para o resgate dos valores humanistas dos cidadãos
brasileiros que passam pela ACTC. E, desta forma, nos aproximando cada vez mais e da melhor
maneira de cumprir nossa missão: dar apoio às crianças cardíacas e às suas famílias, proporcionando
uma oportunidade de transformar a crise gerada pela doença em crescimento e aprendizado para todos
os envolvidos.
RECURSOS FINANCEIROS
A ACTC é mantida por uma ampla Rede de Parceiros, que colabora financeiramente e participa das
ações desenvolvidas. Os parceiros estão agrupados nas categorias: Amigos de Coração Pessoas
Físicas e Pessoas Jurídicas; Doações Testamentais; Associados Mantenedores; Associados
Colaboradores e Apoiadores.
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A partir de sua Rede de Parceiros, a ACTC desenvolveu uma série de ações para atingir seus objetivos
de captação de recursos, entre elas destacam-se as seguintes iniciativas:
Campanha De coração para coração - 2004 Lançada com o objetivo de captar recursos para a
efetivação da meta de 1.010 atendimentos para o ano de 2004. A partir desta meta de atendimento,
determinou-se o valor necessário a arrecadar. O valor de R$ 896.000,00 foi fixado tomando por
base o demonstrativo do resultado financeiro do último trimestre de 2003. A quantia necessária foi
dividida em 112 cotas de R$ 8.000,00. Foram encaminhados 18 convites para pessoas jurídicas e
21 para pessoas físicas, dos quais tivemos retorno positivo de 14 pessoas jurídicas e 11 pessoas
físicas. A campanha iniciou-se em abril com data de término prevista para dezembro. A ação
obteve resultados extremamente positivos, pois em tempo recorde em cinco meses - atingimos a
meta proposta.
Eventos que geraram receitas e mobilizaram a Rede de Parceiros, aproximando-os cada vez mais
da associação:
a) Evento de Golf Iniciativa do Sr. e Sra. Antonio e Cynthia Gantus e Sr. Silvio Monte junto
ao Clube de Golf Quinta da Baronesa em campeonato realizado em Itatiba.
b) Evento Galerias de Arte Iniciativa de Alessandra Bresser Pereira na organização da
venda especial de objetos de arte realizada nas galerias Casa Triângulo e Galeria Marília
Razuk.
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Bazar permanente mantido por doações de roupas e outros produtos; e
Doações de bens.
Vale registrar que a ACTC ainda dispõe de outros benefícios:
-Benefício Governamental - Isenção de 50% nas contas da Sabesp e Isenção da Cota Patronal
e
GPS;
-Penas Pecuniárias - Tribunal Judiciário da Barra Funda.
DIVULGAÇÃO
O trabalho de divulgação e articulação das atividades da ACTC e de suas Linhas de Atuação vem
obtendo ampla repercussão e recebendo atenção especial dos meios de comunicação. Ao longo do
ano de 2004, utilizamo-nos de:
Articulação com outras entidades da área da saúde e participação nos seguintes eventos:
II Congresso Nacional de Serviço Social em Saúde;
IV Simpósio Bienal de Urologia Pediátrica,
XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo; e
Simpósio da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
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Evento de Divulgação - Festa de aniversário da ACTC
10 anos no Coração dos Brasileiros . A
festa de comemoração dos 10 anos da ACTC teve ampla repercussão da mídia, contou com a
presença de mais de 500 pessoas e autoridades da iniciativa pública e privada. Envolveu a doação
de kit com material institucional, venda de camisetas promocionais e lançamento / venda do livro
Linhas da Vida , juntamente com a campanha de doação de 1.010 livros para as escolas públicas;
e
Repercussão na Mídia Ao longo do ano, as ações da ACTC tiveram larga repercussão nos
principais canais de mídia impressa, eletrônica e televisiva (anexo 7 - Repercussão na Mídia
2004).
Temos também instrumentos de divulgação já estruturados para diferentes necessidades de
informação e públicos:
- Site com informações atualizadas permanentemente;
- Material Institucional em português e inglês; revista, folder; filme, e-mails e livros;
- Relatórios dos atendimentos efetuados para os parceiros: Fundação Zerbini e Fundação Salvador
Arena; e
- Informativo trimestral.
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TÍTULOS E RECONHECIMENTOS
TÍTULOS
Utilidade Pública Federal Portaria 336 de 02/05/00 Publicado no D.O.U em 03/05/00.
Utilidade Pública Estadual Decreto nº 47172 de 02/10/02 Publicado em D.O.E. em 03/10/02.
Utilidade Pública Municipal decreto nº 38.824 de 16/12/99 Publicado no D.O.M. em 17/12/99.
CONSEAS Certificado de inscrição nº 0029/SP/99 Publicado no D.O.E em 20/07/00.
Registro e CEBAS/CNAS Certificado de Filantropia. Resolução nº 33 de 16/04/00
Publicado no
D.O.U. em 26/04/02.
CMDCA nº 941/CMDCA/2002 Publicado no D.O.M em 02/04/02.
COMAS nº 274/2002 D.O.M em 12/02/03.
SEADS/COFRAS nº 5419 Publicado no D.O.M em 09/10/02.
RECONHECIMENTOS
Prêmio Bem Eficiente - Kanitz & Associados 2004 Premiação bianual creditada às 50 entidades
que alcançam reconhecimento no desempenho profissional, resultados financeiros e operacionais,
transparência e impacto social em todo território nacional.
Prêmio Criança 2000 Vinte Finalistas. Concedido pela Fundação Abrinq desde 1989, o Prêmio
Criança tem como objetivo identificar e reconhecer iniciativas de pessoas, empresas e organizações
sociais na implementação de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e defesa de direitos de
crianças de 0 a 6 anos no país.
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