NASA detecta maior molécula existente no espaço

Transcrição

NASA detecta maior molécula existente no espaço
Disciplina - Química -
NASA detecta maior molécula existente no espaço
Química
Enviado por:
Postado em:26/07/2010
O Telescópio Espacial Spitzer descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono
conhecidas como "buckyballs", uma espécie de bola de futebol formada por 60 átomos de carbono.
O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de
carbono conhecidas como "buckyballs". Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que
foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos. Elas devem seu nome à
semelhança com as cúpulas geodésicas do arquiteto Buckminster Fuller, que têm círculos
interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir
flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora. "Nós encontramos
aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrônomo Jan Cami,
da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente entusiasmados porque
elas têm propriedades únicas que as torna elementos importantes para todos os tipos de processos
físicos e químicos acontecendo no espaço." Fulerenos no espaço As buckyballs são formadas por
60 átomos de carbono dispostos em estruturas esféricas tridimensionais. Seus padrões alternados
de hexágonos e pentágonos coincidem com o desenho típico de uma bola de futebol. Os
astrônomos descobriram também, pela primeira vez no espaço, a parente mais alongada das
buckyballs, conhecida como C70. Estas moléculas, constituídas de 70 átomos de carbono, têm uma
forma ovalada, mais parecida com uma bola de rugby. Os dois tipos de moléculas pertencem a uma
classe conhecida oficialmente como buckminsterfulerenos, ou simplesmente fulerenos. As bolas de
carbono foram localizadas em uma nebulosa planetária chamada Tc 1. Nebulosas planetárias são
restos de estrelas como o Sol, que expelem suas camadas exteriores de gás e poeira à medida que
envelhecem. Uma estrela quente e compacta, ou anã branca, que está no centro da nebulosa,
ilumina e aquece essas nuvens de poeira estelar. As buckyballs foram encontradas nessas nuvens,
talvez refletindo uma fase curta da vida da estrela, quando ela arremessa para o espaço uma nuvem
de material rico em carbono. As buckyballs vibram em uma grande variedade de modos - 174
maneiras diferentes de sacudir, para ser mais exato. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/University of
Western Ontario]. Moléculas vibrantes Os astrônomos usaram os instrumentos de espectroscopia do
Spitzer para analisar a luz infravermelha da nebulosa planetária, observando então as assinaturas
espectrais das buckyballs. Estas moléculas estão aproximadamente a temperatura ambiente, a
temperatura ideal para emitir os distintos padrões de luz infravermelha que o Spitzer consegue
detectar. Segundo Cami, o Spitzer olhou para o lugar certo na hora certa. Um século mais tarde, e
as buckyballs poderiam estar frias demais para serem detectadas. As buckyballs vibram em uma
grande variedade de modos - 174 maneiras diferentes de sacudir, para ser mais exato. Quatro
desses modos de vibração fazem as moléculas absorver ou emitir luz infravermelha. Todos os
quatro modos foram detectados pelo Spitzer. Os astrônomos estudaram os dados, um espectro
como o mostrado na figura, para identificar as assinaturas, espécies de impressões digitais das
moléculas. Os quatro modos de vibração das buckyballs estão indicados pelas setas vermelhas. Da
mesma forma, o Spitzer identificou os quatro modos de vibração das moléculas C70, indicados
pelas setas azuis. Esta notícia foi publicada em 23/07/2010 no sítio
www.inovacaotecnologica.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do
http://quimica.seed.pr.gov.br
1/10/2016 10:20:38 - 1
autor.
http://quimica.seed.pr.gov.br
1/10/2016 10:20:38 - 2

Documentos relacionados

Abrir - ANNQ

Abrir - ANNQ III Congresso Norte-Nordeste de Química A inserção de H2 no interior das buckyballs não alterou significativamente a energia do sistema. Isso necessariamente implica que as nanoestruturas apresent...

Leia mais