05 - Minaspetro

Transcrição

05 - Minaspetro
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Nº 5 - março 2009
Postos de
combustíveis
devem adequar-se
às novas tecnologias
de
automação
página 13
Associe-se ao Minaspetro e tenha
acesso a diversos serviços
• Assistência Jurídica Gratuita nas áreas Trabalhista,
Tributária, Metrológica, Meio Ambiente, Cível e Comercial.
• Assistência Judiciária para abertura de processos e atuação
junto à Justiça e Tribunais, com custo inferior ao de mercado.
• Defesa da categoria em ações coletivas.
• Envio de circulares com divulgação, interpretação e esclarecimentos
sobre novas leis, portarias e demais assuntos de interesse da categoria.
• Envio da Revista Minaspetro, publicação do Sindicato com informações e notícias diversas.
• Realização anual do Congresso de Postos Revendedores
de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais.
• Realização de Reuniões Regionais.
• Convênio com o Senac, para cursos de formação e qualificação profissional.
• Convênio com a Unimed.
• Convênio com o Serasa para contratação de serviços para consulta de cheques e outros dados.
• Convênio com a Multiseg Corretora de Seguros para seguros contra incêndio,
Responsabilidade Civil, Vendaval, Impacto de Veículos etc., além de outros como
seguro de vida, automóvel, transporte de combustível e seguro ambiental.
• Acesso a auditório e sala de reuniões na sede do Sindicato
para realização de cursos, palestras e seminários.
• Aghora Conveniência, serviço exclusivo do Minaspetro com assessoria
permanente para instalação e operação de loja de conveniência.
• Acesso a cadastro de fornecedores de produtos e de prestadores de serviço para postos.
• Apoio de 21 Diretorias Regionais em todo o Estado.
• Assessoria do Departamento de Expansão e Apoio ao Associado, com visitas
regulares de assessores aos postos de combustíveis de todo o Estado.
(31) 2108-6500
[email protected]
revista minaspetro
3
Editorial
página 4
expediente
Presidente
Sergio de Mattos
Assessoria de Imprensa e Comunicação
Prefácio Comunicação
Coordenação e Revisão
Prof. José Carlos Cruz
Redação
Cristina Mota, Marcus Rocha,
Paula Völker e Paulo Cunha
Jornalista responsável
Cristina Mota (MG 08071 JP)
Produção
Prefácio Comunicação
Rua Bernardino de Lima, 41
Cep: 30430-090
Tel.: (31) 3292 8660
www.prefacio.com.br
Aspectos importantes sobre o abastecimento de recipientes
de combustíveis
página 5
Banco de Declarações Ambientais
página 6
No apagar das luzes
página 7
A importância de controles internos
página 8
Lucratividade no varejo
página 9
Margem de Valor Agregado – nova batalha do Sindicato
página 10
Importância das metas
página 11
Gota a Gota
página 12
Automação cada vez maior nos postos de combustíveis
página 13
Sindicato promove assembleias em todo o Estado
página 17
Potencial em Minas Gerais
página 19
www.minaspetro.com.br
[email protected]
Comentários sobre esta edição, sugestões e outras
contribuições serão bem-vindas. Envie mensagem
para [email protected]
e participe do Espaço do Leitor.
Bom para o meio ambiente e o revendedor
página 22
Preparados para qualquer eventualidade
página 24
Comparativo de preços
página 26
Atuação nacional
página 27
revista minaspetro
4
editorial
A
“É importante que
todos os colegas
revendedores saibam
que a adoção
de tais sistemas
e equipamentos é
imprescindível para a
boa administração de
seu negócio”.
tecnologia está em
todos os lugares:
pela internet, temos
acesso em tempo
real a informações no outro lado
do mundo, softwares transformam atividades antes demoradas em ações cada vez mais simples, isso apenas para citar dois
exemplos. E esse movimento, é
claro, também chegou aos postos de combustíveis. Há alguns
anos já estamos adaptando nossos negócios às novas ferramentas, que trazem a necessidade
de investimentos muitas vezes
vultosos, mas também agregam
inúmeros benefícios à gestão do
empreendimento.
O setor já sabe da necessidade
de adequação a diversas exigências do Fisco Estadual e Federal,
como a Nota Fiscal Eletrônica,
por exemplo. Mas, no final de
2008, fomos surpreendidos pela
publicação de uma portaria que
passou a exigir que os bicos das
bombas sejam interligados diretamente ao Emissor de Cupom
Fiscal (ECF), sem o necessário
prazo para a adequação. Ou seja,
do dia para a noite, os postos que
não estavam obrigados a automação de seus estabelecimentos
se viram pressionados a fazê-la,
sob pena de autuação.
O Minaspetro, já em janeiro,
procurou pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), buscando
um entendimento sobre o tema
e, especialmente, a fixação de
um prazo para essa adequação.
Não tivemos ainda um retorno
sobre a demanda, mas continuaremos a buscar uma solução
mais adequada à realidade da
Revenda mineira.
Essa realidade, no entanto, é
que mais nos preocupa. Em fevereiro, o Sindicato realizou uma
pesquisa por amostragem, respeitando a densidade regional do número dos postos mineiros, de forma a contemplar estabelecimentos
de todas as regiões do Estado. A
intenção é verificar, quantitativamente, o percentual de postos de
combustíveis já dotados de sistemas de automação. O resultado foi
preocupante: cerca de 60% NÃO
estão adequados.
É importante que todos os colegas revendedores saibam que a
adoção de tais sistemas e equipamentos é imprescindível para a
boa administração de seu negócio. As Receitas Federal e Estadual
vão trabalhar para confrontar os
resultados de balanços contábeis
e outros. A Receita Federal, inclusive, anunciou que irá criar uma
espécie de “malha fina” e que haverá um acompanhamento mais
detalhado das empresas do setor
de combustíveis.
Ou seja, se não nos adaptarmos, poderemos ter problemas.
O Minaspetro sabe que tais mudanças demandam um grande investimento financeiro e, por isso,
estuda uma proposta de linha de
crédito junto aos órgãos de fomento. A Revenda será informada de
todos os passos desse novo pleito.
E, tenham certeza, trabalharemos
arduamente para ter a melhor solução para a nossa categoria.
Sergio de Mattos
Presidente do Minaspetro
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jurídico
Aspectos importantes sobre o abastecimento
de recipientes de combustíveis
A legislação brasileira considera como produto perigoso todo
aquele que represente risco à saúde, ao meio ambiente ou à segurança pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por
qualquer processo. A classificação
é efetuada em função das características físico-químicas do produto,
enquadrando-os numa das classes
ou subclasses descritas na Resolução ANTT n.° 420/04. Sabe-se que
os combustíveis automotivos são
classificados como produtos perigosos e, por isso, existem algumas
exigências legais acerca de seu
transporte e do abastecimento de
recipientes de combustíveis.
Em publicação recente, a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), através da NBR
15594-1, normatizou que os recipientes para transporte de combustíveis devem ser rígidos, metálicos ou não (no caso dos não
metálicos, a capacidade máxima
deve ser de 50 litros), devidamente certificados e fabricados para
este fim, permitindo o escoamento da eletricidade estática gerada
durante o abastecimento para os
recipientes metálicos.
A norma dispõe que os recipientes devem ser abastecidos até
95% de sua capacidade, e, ainda,
que aqueles com capacidade inferior a 50 litros devem ser abaste-
“...os combustíveis
automotivos são
classificados como
produtos perigosos
e, por isso, existem
algumas exigências
legais acerca de seu
transporte e do
abastecimento de
recipientes...”
cidos fora do veículo, apoiados no
piso, com a vazão mínima, devendo o bico estar embutido o máximo possível dentro do recipiente.
Já os de volume superior a 50 litros devem ser metálicos e certificados pelo Inmetro e abastecidos
sobre a carroceria do veículo.
Cabe informar que não existe
legislação por parte da ANP que
regulamente ou proíba a venda de
combustível em recipientes plásticos ou galões. A única exigência
feita pela ANP no artigo 10, inciso
III, da Portaria ANP n.º 116/2000,
é que a venda de combustível deverá ser realizada obrigatoriamente através de equipamento medidor certificado pelo Inmetro, não
especificando o destino do abastecimento.
É importante observar que
existe restrição para se fazer o
transporte de combustíveis em
veículos de passageiros. De acordo com o disposto na Resolução
ANTT n°. 420/04, tais veículos só
podem conter produtos perigosos
de uso pessoal (medicinal ou artigos de toucador) em quantidade
nunca superior a um quilograma
ou um litro por passageiro.
Bárbara Nolli Bitencourt
Advogada do Minaspetro
[email protected]
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jurídico
Banco de
Declarações Ambientais
O Estado de Minas Gerais, em junho de 2008,
iniciou o procedimento de
cadastramento das áreas
suspeitas de contaminação, fato comunicado na
edição n.° 3 da Revista
Minaspetro, de dezembro/
janeiro 2009. Em fevereiro
de 2009, o Estado de Minas Gerais disponibilizou a
ferramenta que torna viável o cadastramento das
empresas que possam ter
suspeitas de contaminação: o Banco
de Declarações Ambientais (BDA). Esse
banco de dados permitirá à Fundação
Estadual do Meio Ambiente (Feam) dizer quais são as áreas críticas e lhes
dar a devida atenção no gerenciamento de questões importantes, como a
qualidade das águas subterrâneas e a
definição de risco ecotoxicológico.
Entretanto, as informações não ficarão restritas à Feam. Elas são públicas e já estão sendo utilizadas pelo Ministério Público Estadual, que exerce
a sua função legítima e constitucional
de curador do meio ambiente. Há, inclusive, instauração de inquéritos civis
pelo Ministério Público para verificar
a contaminação existente na empresa, caso esta tenha sido incluída na
primeira lista de áreas contaminadas,
divulgada em 2008 pela Feam.
Os postos interessados em iniciar
o seu cadastro podem fazê-lo. Basta
acessar http://sisema.meioambiente.
mg.gov.br. e abrir o link indicado para
o cadastramento. O revendedor poderá
efetuar o cadastro com ou sem certificação digital, sendo esta última opção
a mais fácil, uma vez que dispensa o
uso do certificado digital.
Após iniciado o cadastro, e optando
por realizá-lo sem o certificado digital,
o posto revendedor encontrará uma
segunda página, na qual será solicitada
a aceitação de um termo de compro-
misso. Passada essa etapa,
o posto revendedor deverá
escolher o tipo de cadastro
em uma terceira tela.
Os dados exigidos são
simples, consistindo basicamente em endereço, nome
e qualificação da empresa,
do responsável legal e do
responsável pelo cadastro.
Qualquer revendedor que
possui acesso à internet
poderá fazer o cadastro
exigido pela Feam, que tem
prazo para finalização até 30 março
de 2009. Todavia, aqueles postos revendedores que possuem Autorização
Ambiental de Funcionamento (AAF)
poderão solicitar a seus gestores/consultores ambientais que o façam.
O Minaspetro disponibiliza um
passo-a-passo do cadastro em seu
site, como ferramenta de auxílio aos
revendedores. Outras dúvidas poderão
ser esclarecidas por meio do telefone
2108-6556, com os advogados Bernardo Souto e Cristiane Magalhães.
Bernardo Souto
Advogado do Minaspetro
[email protected]
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jurídico
No apagar das luzes
Encerrado o ano de 2008, dávamos por finalizadas as aventuras
de nossos legisladores, que consistiam na lenta alteração das normas tributárias, com a majoração
dos tributos e a criação de novas
obrigações acessórias. Acreditávamos na certeza de que quaisquer
outras modificações porventura
necessárias aguardariam o término do ano e a retomada das atividades em 2009... Triste engano.
Em 14 de dezembro do ano
passado, o Estado de Minas Gerais editou a Portaria n.º 68/08,
“...as previsões
dispostas na
referida portaria
são amplamente
discutíveis e ... a
despeito disso, o
Minaspetro vem
tentando manter
abertos os canais
de negociação
com a Fazenda
Estadual”.
que, dentre outras providências,
passou a exigir de todas as empresas revendedoras varejistas de
combustível a interligação de seus
equipamentos de vazão (bombas)
ao seu Emissor de Cupom Fiscal
(ECF). Esta Portaria, diga-se, não
deu qualquer prazo para adequação aos seus itens, nem tampouco
estipulou qualquer regra de transição. Ou seja, estabeleceu que
todos os postos revendedores já
estão compelidos a fazer a automação de suas empresas e já estão
correndo o risco de serem autuados caso não promovam a adequação.
É verdade que as previsões
dispostas na referida portaria são
amplamente discutíveis e que, a
despeito disso, o Minaspetro vem
tentando manter abertos os canais
de negociação com a Fazenda Estadual. Um trabalho de pesquisa,
inclusive, foi iniciado junto aos
postos revendedores mineiros,
para demonstrar ao órgão estadual a realidade do segmento, bem
distinta daquela presumida pela
Administração Pública de Minas
Gerais. Aliás, em função da intervenção do Sindicato, o Estado já
sinalizou a possibilidade de esta-
belecer um prazo – até então inexistente – para a adequação. Mas
não há, ainda, qualquer pronunciamento oficial.
O que nos resta fazer, por hora,
é torcer para que a luz da sanidade
brilhe forte nas mentes dos membros do Executivo mineiro para
garantir que medidas de transição
sejam aprovadas, permitindo que
a automação exigida na norma
seja feita da forma mais indolor
possível ao empresariado mineiro.
Caso contrário, caberá ao Judiciário repudiar as exigências
impostas sem o devido e essencial
estudo de seus impactos e impedir que os revendedores varejistas, que já sofrem com os efeitos de uma crise financeira sem
precedentes, com a concorrência
desleal e com uma carga tributária absolutamente injusta, sejam
atropelados por mais uma obrigação criada ao arrepio do princípio
da legalidade e no apagar das luzes de um ano já suficientemente
complicado.
Gustavo Fonseca
Advogado do Minaspetro
[email protected]
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contábil
A importância
Já nos deparamos com relatos
nos quais o revendedor diz entender que sua área de lavagem de
carros é a parte mais rentável do
posto. Então, procuramos entender como esse empresário obtinha
essa informação.
Para nossa surpresa, ele só
considerava a entrada de recursos
para aquele setor da empresa, e todas as despesas ficavam por conta
do posto. Eram consideradas duas
atividades distintas, como se fossem duas empresas independentes,
onde uma assumia todo o custo,
e a outra, toda a receita, em uma
concepção, portanto, errada sobre
alocação dos custos.
Cada setor de uma empresa
deve ser considerado como uma
unidade produtiva, com despesas
e receitas individualizadas, que
alimentam a empresa em sua totalidade. Apenas assim se pode
detectar a realidade e responder à
pergunta: esse setor gera lucro ou
prejuízo?
É comum ver uma empresa com
um bom faturamento e o resultado final abaixo do esperado. Isso
porque o direcionamento incorreto dos custos e receita de cada se-
de controles internos
tor implica o chamado “ralo”, que
pode levar ao escoamento do lucro da empresa. Assim, o controle gerencial e imediatas correções
fazem-se necessários.
Como fazer?
O controle não é complexo: a
implantação de um centro de cus-
“Cada setor de uma
empresa deve ser
considerado como
uma unidade
produtiva, com
despesas e receitas
individualizadas,
que alimentam
a empresa em sua
totalidade.”
tos em um sistema de controle
interno garante o conhecimento
de cada etapa ou fase de serviço
prestado por unidade individual
da empresa.
Os sistemas de controle interno são conhecidos por Sistemas
Integrados de Gestão Empresarial (Sige) ou Enterprise Resource
Planning (ERP). Eles integram todos os dados e processos de uma
empresa em um único banco de
dados. Essa integração de dados
pode ser vista sob a perspectiva
funcional, no aspecto de finanças,
contabilidade, recursos humanos,
marketing, vendas, compras, ou
sob a perspectiva sistêmica, no
processamento de transações, sistemas de informações gerenciais,
sistemas de apoio a decisões etc.
A implantação de um sistema
de automação auxilia o empresário no controle que hoje é exigido
pelo Fisco, como, por exemplo, na
automação dos bicos de bombas e
nas tomadas de decisões, tornando a empresa mais rentável e maximizando seu lucro.
Procure seu contador e orientese para melhorar a performance de
seu posto e da loja de conveniência, simultaneamente.
Willomar Marcos Prates de Oliveira
Contador e Consultor
www.adminiculo.com.br
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conveniência & varejo
Lucratividade
A lucratividade, invariavelmente, associa-se às margens brutas entre preços de compra e de venda. Na
prática, este é um tema complexo,
composto por resultados no final de
cada dia, acumulados no fechamento
do mês e do ano, mas se repete nas
ações diárias de negociação, com fornecedores e parceiros, de preços, prazos e ações promocionais que possam
contribuir para o aumento do volume
de venda, focado no comportamento e
nas expectativas dos consumidores do
ponto de venda.
No varejo, é necessário anteciparse nas ações que sustentem as vendas
e permitam agregar valor em cada
oportunidade gerada pelo motorista
no momento do abastecimento. O que
se vê pelo Brasil, onde existem postos
em maior número que a demanda, é a
estratégia do preço para acompanhar
a concorrência. Certamente, essa não
é a melhor opção. Volume não significa lucro e, no mercado automotivo,
a gestão do fluxo de caixa tem um
peso alto, exigindo capital de giro
elevado e criando o risco de se cair
nas garras da compra a prazo ou do
financiamento bancário, que consome o lucro e compromete o empreendimento em médio prazo.
Uma conta simples deve ser feita
diariamente: o custo para manter a
operação lucrativa. O que é possível
eliminar de custos da chamada “gordura”? Qual o volume de vendas na
pista? Que margem bruta é necessária
para equilibrar os resultados? O que é
possível fazer para vender mais combustíveis, lubrificantes, aditivos, fil-
no varejo
tros e outros produtos automotivos,
além de itens de conveniência, mesmo que não tenha loja para melhorar
a lucratividade?
A decisão deve considerar também
qual a sua reserva de caixa e como administrar as compras e as vendas para
o maior giro possível, sem necessitar
encarecer a compra com despesas fi-
para snacks e sorvetes. Fique atento, porque a margens não podem ser
ilusórias, precisam ser reais.
Há uma regra simples de como
calcular o preço de venda pelo critério
do “markup”. Siga a fórmula de cálculo simulada para uma lata de cerveja
comprada por R$ 0,97 (impostos recolhidos por substituição tributária).
* preço de compra + despesas assessórias – impostos
nanceiras. Comprar grandes quantidades de produtos de baixo giro, como
lubrificantes ou outros itens que complementam o negócio, exige cuidado,
uma vez que estoque parado é custo
financeiro, provoca perdas, desperdícios e aumenta os riscos de fraudes e
furtos. Caso alguma mercadoria esteja
com baixo giro, livre-se dela rapidamente e reforce o caixa.
Outro ponto de atenção é o estabelecimento de preços, que exige
cuidado nos cálculos. Esta não é
uma tarefa fácil, menos ainda se for
seguida a política dos fornecedores,
que acreditam em margens baixas
para gerar volumes, em interesses
unilaterais. Para o varejista, é preciso cobrir todos os custos da operação e dar lucro e, em muitos casos,
tais “preços sugestivos” não cobrem
esses custos. Um dos produtos que se
enquadra nisso é o gelo: o consumo
de energia elétrica por freezer exige
um bom volume de venda. O mesmo
acontece com os preços sugeridos
Ouço com frequência que, “se usar
essa fórmula, perco meus clientes”.
Mas, para reduzir os preços, se for este
o seu caso, verifique onde pode cortar
despesas. Se a concorrência for forte,
analise o comportamento dos seus
clientes e veja se a sensibilidade por
preços é significativa. Caso contrário, melhore o atendimento e ofereça
serviços e opções de compra de itens
complementares ou de conveniência.
Com isso, você estará inovando na estratégia de gestão do seu negócio, com
possibilidade de dar certo. Até porque
a concorrência de preços não oferece
diferenciais percebidos como positivos
pelos clientes.
Nunca espere por “milagres”: crie
o seu diferencial de mercado e surfe nas ondas do sucesso de vendas e
lucratividade, fortalecendo seu ponto
de venda.
Claudio Correra
Consultor de Varejo Automotivo
[email protected]
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GNV
Margem de Valor Agregado –
nova batalha do Sindicato
No último trimestre de 2008,
encaminhamos às mãos do Secretário de Fazenda do Estado de
Minas Gerais ofício solicitando
a revisão da Margem de Valor
Agregado (MVA) do GNV.
A MVA é uma projeção que
o Estado faz, com base no preço
de custo de determinado produto, imaginando qual o lucro que
certa categoria ganha em sua atividade. Com base nesse cálculo,
o Fisco Estadual lança o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) por substituição tributária.
Atualmente, a revenda de GNV
paga ICMS antecipadamente sobre uma base calculada em 115%
Combustível
Preço – R$ *
Gasolina
Álcool
GNV
2,37
1,62
1,80
do valor de custo do produto aos
postos, quando, na verdade, deveria pagar sobre não mais do
que 40%. Estudos preliminares
do Minaspetro dão conta de que
os revendedores de GNV pagam
aproximadamente R$ 0,08 a mais
do que deveriam.
Num momento em que se luta
para a melhora do cenário de venda do GNV, mostra-se urgente
um posicionamento do Sindicato,
como instrumento de vontade dos
revendedores. Pretendemos marcar uma reunião em março para
deliberação do procedimento a ser
adotado. Contamos com a presença de todos.
Até o presente momento, não fo-
Autonomia
Km/l ou
Km/m3
10
7
13
Custo
Km rodado
– R$
0,2370
0,2318
0,1380
Síntese dos Preços Praticados – MG. Fonte ANP, período de 22 a 28/2/2009.
** Considerando que o carro percorre em média 100 Km por dia.
mos informados acerca do posicionamento do Estado em relação ao
pedido do Sindicato. Tememos que
esse pleito não seja atendido pela
via administrativa, sendo, talvez,
necessária a medida judicial para o
atendimento do nosso direito.
Portanto, prezado revendedor,
quando contatado pelo Minaspetro
para reunião próxima, não se furte de participar. Sua presença será
fundamental para a tomada de decisão, que certamente afetará diretamente sua atividade comercial.
Ciro Piçarro
Advogado e diretor do Minaspetro
[email protected]
Economia
Percentual - %
41,77
40,47
Economia
Anual
Estimada **
R$ 3.613,50
R$ 3.423,70
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gestão
No campo organizacional, as empresas possuem uma importante parcela de colaboração na motivação de
seus profissionais. A questão em si
não é quanto investir, mas que ações
realmente são feitas para que os funcionários percebam que suas efetivas
participações fazem toda a diferença
no resultado da empresa.
Motivação está relacionada ao planejamento e à definição de metas, sendo diferente de ter um desejo. Todos
têm vontade de vender muito, receber
só à vista, ter uma equipe ideal. Mas
ter essa estratégia planejada, no papel,
descrevendo como fazer isso, o quanto
vai custar, com prazo e responsáveis
definidos, aí a história é outra.
Planejamento existe para dar um
norte às ações e não para engessar a
empresa. O essencial é que você encare os treinamentos e incentivos motivacionais como uma atividade im-
portante dentro do negócio,
defina o objetivo a alcançar
durante o ano e crie ações
para que a equipe queira
atingir a meta estabelecida.
Essas ações devem ter valores
que estejam dentro da realidade
do seu negócio, pois, caso contrário,
podem ser um fator de desmotivação.
Definida a meta, eleve os patamares gradativamente e estabeleça as
premiações individuais ou em equipe,
esclarecendo todas as regras antes de
lançar o desafio. Os prêmios devem ser
estipulados dentro de suas possibilidades. Pode-se utilizar como índices de
metas a venda de combustível, números de lavagem, vendas de lubrificantes,
reduções de desperdícios, melhoria na
qualidade de prestação de serviços etc.
É importante ter ferramentas simples,
como planilhas de acompanhamento
diário, semanal e mensal. Assim, você
poderá fazer qualquer readequação
das metas, caso elas não estejam sendo
atingidas, sem comprometer o resultado final do mês.
A distribuição das metas é momento fundamental: é importante
que o funcionário saiba exatamente
qual é o seu papel na equipe e que o
gerente conheça o potencial de cada
um, procurando fazer uma divisão
“Observar sua
equipe durante
o atendimento
ajudará a definir
onde e quando
você deve treinar
seu funcionário”.
justa. Um funcionário que trabalha
em um horário de pico e outro que
trabalha em um turno tranquilo não
podem ter metas iguais. A adequação
da meta deve ser analisada caso a
caso, evidenciando o melhor momento para atingir o resultado.
Observar sua equipe durante o
atendimento ajudará a definir onde e
quando você deve treinar seu funcionário, para que ele consiga alcançar
sua meta. Oportunidades de venda de
outros produtos ou serviços oferecidos
pelo posto não podem ser desperdiçadas em nenhum momento, seja na
hora do abastecimento, seja na troca
de óleo, na lavagem etc.
Adriana Queiroga
Gerente Administrativo
Financeiro do Minaspetro
[email protected]
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gota a gota
Preço pode cair
Demanda contra
a Gasmig
O Minaspetro informa o andamento do processo judicial contra a Gasmig, pelo qual busca entender os parâmetros de reajuste do GNV utilizados pela empresa.
O processo foi distribuído em 23 de dezembro de
2008, no recesso forense, e a citação foi encaminhada à Gasmig em 10 de fevereiro de 2009. Aguarda-se
o retorno do Aviso de Recebimento (AR) dos Correios
para a contagem do prazo concedido à Gasmig para
explicações.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou, em 19 de fevereiro, que o preço da gasolina no mercado brasileiro poderá ser reduzido este
ano, “se o preço do petróleo continuar como está”,
referindo-se à trajetória de queda da matéria-prima
(commodity) no mercado internacional.
Lobão disse não saber se essa redução poderia ocorrer já no primeiro semestre de 2009. O ministro afirmou
acreditar, porém, que a cotação internacional do petróleo deve se estabilizar em patamares “mais realistas”.
A volatilidade das cotações do petróleo caiu bastante
neste ano, encerrando o ciclo de queda acentuada que
levou o barril do recorde de US$ 147, em julho do ano
passado, para abaixo dos US$ 40 em Nova Iorque.
Ele observou que o preço doméstico da gasolina ainda não caiu, mesmo com a forte redução do petróleo,
do mesmo modo como o preço do combustível demorou para subir quando o petróleo teve uma escalada de
alta, até o ano passado. Ele ponderou, entretanto, que
a Petrobras já vem reduzindo o preço do Querosene de
Aviação (QAV). Lobão participou de reunião de grupo
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES), que trata especificamente de energia.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou consulta pública de 30 dias
sobre a substituição das palavras Álcool Combustível
por Etanol nos postos brasileiros de combustíveis. As
manifestações puderam ser enviadas para o e-mail [email protected] até o dia 2 de março.
No dia 6, uma audiência pública foi realizada, na sede
da ANP, em Brasília.
A Agência tem uma Resolução sobre o assunto. Caso
aprovada, estabelecerá que o álcool etílico também poderá ser chamado, para efeito de regulamentação da
ANP, de etanol. Isto permitirá que os postos de combustíveis passem a exibir a palavra Etanol juntamente com
a denominação atual do combustível, Álcool Comum,
que aparece hoje nas bombas. A principal justificativa
para a mudança é evitar qualquer confusão para o consumidor brasileiro.
Fonte: Diário do Comércio
Fonte: Portal Último Segundo - IG
Fonte: Assessoria Minaspetro
Consulta pública
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capa
Automação cada vez maior
nos postos de combustíveis
Portaria estadual obriga utilização de sistema de bombas interligadas a computadores
e é mais um instrumento a exigir adequação às novas tecnologias
Em 14 de dezembro de 2008, o
governo de Minas Gerais, através
da Secretaria de Estado de Fazenda
(SEF), publicou a Portaria nº. 68/08
que trata das novas regras para o uso
de equipamento Emissor de Cupom
Fiscal (ECF). O documento apresenta
uma grande lista com novas obrigações para os estabelecimentos usuários do equipamento, incluídos os
postos de combustíveis. Para este
comércio, especificamente, o artigo
130 estabelece a obrigatoriedade de
ter bombas abastecedoras interligadas diretamente ao ECF.
Esta é mais uma das ações no
sentido da automação dos sistemas,
que já vem se tornando exigência e
necessidade no cenário atual. A ela
soma-se a utilização da Nota Fiscal
Eletrônica (NF-e) e da Transferência
Eletrônica de Fundos (TEF), necessária, por exemplo, para a venda com
cartões. Mas problemas e questionamentos sobre a Portaria nº. 68 não
estão especificamente na obrigatoriedade da automação, mas sim na
maneira como ela está sendo imposta ao setor. “Não há um cronograma
de mudança e nem foi fixada uma
norma de transição para que os comerciantes se preparassem, especialmente, no aspecto financeiro. Não
há prazos determinados e incentivos
para que a grande maioria dos postos
consiga fazer essas adaptações tão
rapidamente”, explica o advogado
tributarista do Minaspetro, Gustavo
Guimarães da Fonseca.
Segundo Gustavo, a medida do
governo estadual tem por objetivo
retirar definitivamente do mercado os revendedores de combustíveis
que não estão cumprindo à risca a
legislação fiscal. Com a imposição da
instalação do sistema automatizado,
o comerciante passa a ser obrigado
a vincular o ECF à bomba de combustível e, automaticamente, terá
que emitir o cupom fiscal referente a
cada venda, com informações detalhadas sobre a quantidade e o valor
do produto. Dessa forma, elimina-se
a possibilidade das fraudes, pois os
dados da bomba devem “bater” com
os da contabilidade etc.
“Entendemos que a Portaria traz o
benefício do maior controle dos dados, podendo pôr fim às fraudes. Mas
avaliamos que ela foi publicada num
momento absolutamente inoportuno,
com o cenário de incertezas gerado
pela crise econômica mundial. Se a
implantação do sistema de automação tivesse sido planejada, poderia
ser realizada de forma progressiva,
permitindo aos revendedores pudessem adequar seus investimentos”,
ressalta Gustavo Fonseca.
Cristina Mota
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revista minaspetro
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capa
“...hoje o dono
de posto de
combustível em
Minas Gerais
corre o risco de
ser autuado se
passar por uma
fiscalização
e não estiver
automatizado”.
Embora uma Portaria, como é o
caso, não seja um documento legal, normativo ou infra-legal, que
possa veicular este tipo de obrigação, o advogado do Minaspetro
revela que hoje o dono de posto de
combustível em Minas Gerais corre o risco de ser autuado se passar
por uma fiscalização e não estiver
automatizado. “Sabemos que a SEF
está fazendo uma pesquisa de rua
para definir o percentual de postos
que estão efetivamente automatizados em Minas Gerais, mas também sabemos que a grande maioria
ainda não está automatizada”, explica Gustavo Fonseca. De acordo
com ele, a SEF está se baseando na
informação dos grandes centros,
como Belo Horizonte, Uberlândia
e Uberaba, onde muitos postos
já estão automatizados. “Não dá
para ter esses centros como parâmetro para uma definição. Minas
Gerais é um Estado muito grande,
são aproximadamente 4 mil postos. Esses centros não representam
nem 30% do total de postos do Estado”, completa Gustavo.
Em janeiro, o Minaspetro esteve
com uma equipe da SEF para discu-
tir sobre o estabelecimento de um
prazo para a adequação dos postos
às medidas estipuladas pela Portaria. De acordo com o presidente
Sergio de Mattos, a solicitação foi
formalizada por correspondência.
“Mas não tivemos, até o momento,
retorno da Secretaria sobre a demanda”. Sergio frisa, ainda, que o
Sindicato pretende, também, buscar alternativas de financiamento
para que os revendedores tenham
condições de arcar com os investimentos.
Automação no Brasil
A utilização de tecnologia para
gerenciar atividades comerciais é
um tema que há mais de 20 anos
vem se tornando frequente no
mundo empresarial, independente do ramo de negócio. Seja uma
empresa de pequeno, médio ou
grande porte, o uso de computadores ou outros dispositivos tecnológicos tem facilitado e agilizado a automatização de processos.
Tarefas simples do dia-a-dia e
passíveis de erros, como cálculos,
digitação de preços, quantidades
e até mesmo o preenchimento de
um cheque, passaram a ser feitas
pelo computador, com eficiência e
segurança.
Atualmente, diversos setores
varejistas no Brasil encontram-se
em uma fase de importante mudança e modernização, na qual a
automação e informatização dos
processos administrativos, gerenciais e fiscais têm exigido uma reestruturação interna das empresas.
Esse crescimento acelerado da informatização no mundo corporativo está redefinindo as operações
comerciais e também as relações
com o governo.
Nessa onda de modernização, o
poder público, através de suas diferentes esferas e órgãos, também
tem investido na automação dos
processos para melhorar a fiscalização e controle sobre as operações das empresas. No Brasil, há
mais de 15 anos foram elaborados
convênios fiscais que normatizaram a utilização de equipamentos
(máquina registradora, terminal de
ponto de venda e impressora fiscal) para o controle da emissão do
cupom fiscal, cujo uso foi normatizado pelo Convênio ICMS 156/94,
estabelecido entre a Secretaria da
Receita Federal e as secretarias de
Fazenda de cada unidade da Federação.
Esta foi a primeira etapa no
processo de fiscalização digital
do governo, conhecido como Governo Eletrônico (E-gov Brasil).
Com o desenvolvimento das tecnologias e a regulamentação de
legislações específicas, o governo
passou a aumentar a fiscalização
com a troca eletrônica de informações sobre as atividades comerciais que ocorre entre empresas,
fornecedores e consumidores. No
comércio varejista de combustíveis, em especial, tanto o governo
federal quanto os estaduais estão
trabalhando cada vez mais para
aumentar o controle sobre as operações do setor e, para isso, têm
exigido a implantação de sistemas
de automação, principalmente,
nas bombas. Assim como já acontece em outros Estados, agora é a
vez de Minas Gerais, com a publicação da Portaria nº. 68/08.
revista minaspetro
15
Cristina Mota
Cristina Mota
capa
de combustível através de um cabo
de comunicação, é responsável
pela interligação entre as bombas
e o sistema de automação do posto.
Um computador, instalado na pista
de abastecimento, estará conectado
com o emissor do ECF. Todo o sistema é coordenado pela instalação de
um programa (software) específico
para fazer o controle das bombas. E
é através deste programa que serão
feitos o gerenciamento e registro de
todas as saídas de combustível (totais de venda, preço por litro), emissão do cupom fiscal, valor pago por
cliente, forma de pagamento, entre
outras informações que podem ser
geradas.
Vantagens da tecnologia
Além do ECF, softwares específicos
para o gerenciamento de postos de
combustíveis são itens da automação
dos empreendimentos
Automação de bombas
O custo e o processo de instalação de um equipamento para automação de bombas podem variar de
acordo com a quantidade e tipo de
bomba (mecânica, semieletrônica
ou eletrônica), e com a infraestrutura de equipamentos já disponíveis no posto, como cabeamento
de rede digital, por exemplo, entre
outros.
O sistema funciona da seguinte
forma: cada um dos bicos de abastecimento é ligado ao concentrador
de bombas, instalado na loja ou no
escritório, que, conectado à bomba
Embora o investimento inicial
para a instalação de equipamentos de automação ainda seja relativamente alto, os benefícios e
vantagens de adequar a rotina de
um posto de combustíveis às ferramentas são enormes, pois todo
o gerenciamento das informações
é realizado automaticamente, sem
nenhum tipo de interferência humana. Isso garante a eliminação
de falhas e fraudes, além de facilitar o fechamento de caixa, controle de cartões de crédito/débito,
controle de estoque e preço, troca
de turno, entre várias outras funcionalidades.
Hoje, além da automação da
bomba de combustível, é possível
instalar sistemas para o gerenciamento em diferentes áreas do posto, como para proceder a medição
dos tanques de combustível, fazer
o controle da loja de conveniência,
administrar as áreas financeira e de
contabilidade da empresa e controlar o ponto de venda e a área
de troca de óleo. Cada um desses
sistemas pode ser implantado em
diferentes etapas de um projeto de
automação. À medida que novas
ferramentas forem sendo agregadas
ao sistema central, todas as novas
informações geradas serão automaticamente integradas e poderão ser
mais facilmente controladas.
Uma rede de postos, por exemplo, pode ter, num único escritório central, o controle de todos os
postos numa base de dados única,
onde são compartilhadas todas as
informações. Nessa central, o responsável pela rede pode controlar,
a distância, a qualquer hora do dia
e em tempo real, todas as operações
de um determinado posto, como o
volume de vendas, pagamentos e a
alteração do preço das bombas de
combustível. São diversas funções
e controles possíveis com a automação do posto ou de uma rede.
Soluções para postos
Há mais de uma dezena de empresas de desenvolvimento de sistemas de automação no mercado.
“...os benefícios e
vantagens de
adequar a rotina
de um posto de
combustíveis às
ferramentas são
enormes”.
revista minaspetro
16
capa
Algumas delas desenvolvem sistemas abrangentes, que atendem
a qualquer setor varejista. Outras,
porém, são especializadas no setor
de combustíveis e apresentam soluções de automação mais detalhadas
e projetadas exclusivamente para
este mercado. Uma delas é a LBC
Sistemas.
Sediada em Belo Horizonte, a
empresa tem mais de 15 anos de
experiência na área e seu principal
produto é o programa LBC Gas Station, um software desenvolvido exclusivamente para automação e integração de postos de combustíveis e
lojas de conveniência. Com mais de
600 clientes em todo o país, a LBC
Sistemas dispõe de soluções que vão
desde a automação de bombas, passando pelo sistema gerencial da empresa, medição de tanques e loja de
conveniência até administração de
rede de postos e controle fiscal, entre
outras áreas de um posto. “O sistema
foi criado para ajudar o proprietário
de um posto ou rede a reduzir o consumo de recursos, custos operacionais, margens de erro e retrabalho.
Com a automação, tudo fica mais
seguro, simples e organizado, já que
o empresário tem acesso rápido e detalhado de relatórios gerenciais, que
auxilia nas suas decisões”, explica o
diretor da LBC Sistemas, Leonardo
Barbosa Castanheira.
O Gas Station é dividido em módulos que podem ser adquiridos em
conjunto ou em etapas definidas
pelo cliente, o que permite que seja
seguido um cronograma de informatização definido pela empresa.
Na parte de automação de bombas,
por exemplo, o software da LBC
Sistemas dispõe de recursos como
a alteração de preço dos bicos pelo
computador, dispensando a programação manual na bomba, estatísticas, gráficos e relatórios do movimento do posto em litros, valores,
abastecimentos e ticket médio, entre
outras funções.
De acordo com o diretor da LBC,
o diferencial da empresa é a experiência no desenvolvimento de soluções específicas para o segmento
de combustíveis. “Conhecemos as
necessidades e a dinâmica da rotina
de um posto. Ao longo de 15 anos
neste mercado e através da troca constante de informações com
nossos clientes, estamos sempre
aprimorando nossa tecnologia para
acompanhar as tendências deste
mercado”, conta Leonardo.
Para a implantação do sistema
com total integração no posto, a
empresa realiza um estudo do desempenho operacional do posto e
define junto ao cliente quais são os
parâmetros e rotinas a serem adotadas. A partir desta etapa, são feitas
todas as modificações e adequações
necessárias, a instalação do sistema,
os treinamentos e suporte técnico.
Negócio já automatizado
Um exemplo de posto de combustível que já está adequado à
grande parte das novas exigências tecnológicas é o Posto Ponte Nova, localizado na Avenida
Nossa Senhora do Carmo, 450, em
Belo Horizonte. O sócio-proprietário Márcio Soares, há 14 anos
no empreendimento, conta que,
logo que chegou, não havia praticamente nada de informática no
posto. “O computador que existia
era usado quase como uma máquina de calcular”, diz.
Aos poucos, diversas ferramentas foram sendo implantadas. Hoje,
todo o serviço de fechamento de
caixa, controle de estoque, emissão
de Notas Fiscais e todo o fluxo financeiro, dentre outras atividades,
são informatizados. Além disso, o
empreendimento já tem as bombas
interligadas ao computador para
a emissão do ECF. “Tivemos que
realizar grandes investimentos,
com aquisição de softwares, equipamentos e, inclusive, contratação
de funcionários específicos para
alimentar os sistemas com informações corretas. Isso, é importante
frisar, torna-se fundamental, pois
um erro no repasse de informações
pode prejudicar todo o fluxo. Mas
há benefícios, temos um controle
muito maior e correto de toda a
operação”, explica Márcio Soares.
revista minaspetro
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ações minaspetro
Sindicato promove assembleias
em todo o Estado
Fernanda Pereira
Reuniões discutem ajuste da Convenção Coletiva de Trabalho do biênio 2008/2010
Assembleia na cidade de Divinópolis
Em janeiro e fevereiro, o Minaspetro promoveu assembleias coletivas itinerantes em diversas cidades
mineiras. A intenção foi ouvir a opinião de revendedores de combustíveis de todas as regiões do Estado
para avaliar o ajuste da Convenção Coletiva de Trabalho do biênio
2008/2010.
As reuniões tiveram como tema
principal a análise da proposta conciliatória emitida pela Federação dos
Empregados em Postos de Serviços de
Combustíveis e Derivados de Petróleo
(Fenepospetro). A proposta apontou a
concessão de cestas básicas no volume de 20 quilos ou vale-alimentação
em valor equivalente aos empregados
de postos de combustíveis, a partir de
agosto de 2009. Segundo o presidente Sergio de Mattos, tal proposta influenciaria diretamente no orçamento
dos postos de combustíveis e, “por
isso, o Minaspetro só decidirá por um
acordo ou não com a Fenepospetro
após ouvir a opinião das Revendas de
todo o Estado”, disse.
revista minaspetro
18
Em todos os encontros, os presentes
foram informados sobre as negociações com a Fenepospetro e esclarecidos
quanto às consequências da concessão
ou não da cesta básica ou vale-alimentação, incluindo a possibilidade de uma
ação na Justiça do Trabalho, em caso de
não ocorrência de acordo. As decisões
das assembleias em cada região serão
levadas para reunião na Delegacia Regional do Trabalho de Belo Horizonte,
em março.
Divinópolis
Em 30 de janeiro, o presidente do
Sindicato, Sergio de Mattos, esteve em
Divinópolis, onde conversou com revendedores locais e de cidades vizinhas
sobre a proposta conciliatória do Fenepospetro. O fornecimento da cesta básica ou vale-alimentação, condicionado
à frequência mensal do empregado ao
serviço, foi aprovado por unanimidade
pelos presentes.
Poços de Caldas
A assembleia de Poços de Caldas foi
realizada em 3 de fevereiro, no Hotel
Nacional In. Estiveram presentes, além
de revendedores da cidade e região, o
presidente Sergio de Mattos e representantes da equipe técnica do Minaspetro.
O fornecimento da cesta básica ou valealimentação, condicionado à frequência
mensal do empregado ao serviço, foi
aprovado por unanimidade.
Montes Claros
A assembleia de Montes Claros aconteceu na Câmara de Dirigentes Lojistas da
cidade, no dia 5 de fevereiro. O presidente Sergio de Mattos foi representado pelo
chefe de gabinete José Carlos Cruz, que
também esteve acompanhado da equipe técnica do Sindicato. O fornecimento
da cesta básica ou vale-alimentação foi
aprovado, com manifestação contrária
de cinco entre os 18 revendedores presentes.
Uberlândia
Na cidade de Uberlândia, a assembleia aconteceu no dia 10 de fevereiro,
no Carlton Plaza Hotel. Estiveram reunidos revendedores da cidade e região,
junto ao presidente Sergio de Mattos
e a equipe do Minaspetro. Ao fim dos
debates, o fornecimento da cesta básica ou vale-alimentação, condicionado
à frequência mensal do empregado ao
serviço, foi aprovado por unanimidade.
Uberaba
Em Uberaba, a assembleia foi realizada no Uberaba Apart Hotel, em 10 de
fevereiro, com a presença de revendedores da cidade e região, do presidente
Sergio de Mattos e da equipe do Minaspetro. O fornecimento da cesta básica ou vale-alimentação, condicionado
à frequência mensal do empregado ao
serviço, foi aprovado por unanimidade.
Governador Valadares
O Ibituruna Park Hotel foi o local da
assembleia coletiva de Governador Valadares e região, no dia 12 de fevereiro.
Após vários debates, com manifestação
ampla dos presentes, o fornecimento
da cesta básica ou vale-alimentação foi
aprovado, condicionado à frequência
mensal do empregado ao serviço. Dos
33 revendedores presentes, três se manifestaram de forma contrária à decisão.
Belo Horizonte
A assembleia de Belo Horizonte e Região Metropolitana aconteceu em 13 de
fevereiro, no auditório da sede do Minaspetro. Os presentes, após debate, decidiram pela aprovação, por unanimidade,
do fornecimento da cesta básica ou valealimentação, condicionado à frequência
mensal do empregado ao serviço.
revista minaspetro
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especial
Potencial em
Minas Gerais
Distribuidora paranaense inaugura o primeiro posto da rede no
Estado e planeja a expansão na região em 2009
Posto da Rede Potencial inaugurado na cidade de Lavras
A história da Potencial Petróleo começa em 1994, na cidade de
Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, onde ainda
a distribuidora ainda mantém sua
sede administrativa. Fundada pelo
empresário Arnoldo Hammerschmidt, a Potencial entrou no mercado
com o propósito de oferecer atendimento diferenciado aos seus clientes revendedores, com qualidade de
seus produtos e serviços, buscando
soluções simples e inovadoras. Contando com uma equipe de profissionais experientes do mercado de
combustíveis, a empresa paranaense
apresentava como diferencial o baixo custo da instalação e operação
dos postos revendedores, a moderna
identificação visual e os postos planejados para estradas e cidades de
todos os portes.
revista minaspetro
20
especial
Ao longo de 15 anos de atividades, a Potencial foi
crescendo e conquistando seu espaço no mercado,
sobretudo na região Sul do Brasil. Hoje, a empresa está posicionada entre as mais bem conceituadas
distribuidoras regionais de combustíveis no país. De
acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Potencial é
a nona empresa brasileira em quantidade de revendedores. Atualmente a rede conta com mais de 170
postos com bandeira própria nos Estados do Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e, desde dezembro de 2008, em Minas Gerais.
Estruturada com bases logísticas nas cidades de
Araucária (PR), São Paulo (SP), Canoas (RS), Paulínia
(SP) e Betim (MG), a empresa prevê para este primeiro semestre de 2009 a inauguração de uma base
em Itajaí (SC), que consolidará sua forte presença na
região Sul. Já em sua estrutura operacional e administrativa, a distribuidora conta com uma equipe
de 115 funcionários locados em diferentes Estados.
No que se refere à frota de distribuição, a Potencial
possui 31 caminhões-tanque próprios para o atendimento de toda a rede.
A empresa também se destaca na gestão de qualidade. Recentemente, a Potencial alcançou uma das
mais altas pontuações no projeto “Parceria Responsável”, promovido pela Petrobras com o objetivo de
valorizar as empresas que estão trabalhando em prol
da qualidade, da saúde, do meio ambiente, da segurança e da responsabilidade social.
Expansão da rede
Com os primeiros postos da Potencial Petróleo
surgindo na Região Metropolitana de Curitiba, na cidade de Lapa (PR), em sua trajetória de crescimento
a distribuidora trabalhou forte na execução de seu
planejamento estratégico de expansão da rede. Este
plano contemplou desde o estudo do potencial do
mercado numa determinada região, passando pela
realização de treinamentos com a equipe comercial e
pela seleção dos clientes, até as campanhas promocionais e a ampliação da estrutura de atendimento e
pós-venda.
A conquista da certificação ISO 9001, em maio de
2000, também foi fundamental no processo de expansão. Com processos padronizados, através de um
rígido sistema de gestão de qualidade, a Potencial
pôde reforçar aos seus clientes o comprometimento da empresa com a qualidade dos seus produtos e
serviços.
Entre os produtos hoje oferecidos pela Potencial
Petróleo estão as gasolinas PMAX e PMAX Super
(aditivada), álcool hidrato, diesel metropolitano, óleo
diesel interior e aditivado, biodiesel Potencial, além
de uma linha própria de óleos lubrificantes, comercializados nos postos da rede. Já na parte de serviços, com objetivo de incrementar as vendas e prestar
atendimento adequado aos clientes, a distribuidora
conta com a loja de conveniência BemBom, com o
TrocaJá para troca de óleo e o LavaJá para lavagem
de carro.
Chegada a Minas
Seguindo à risca seu planejamento estratégico de
expansão, a empresa paranaense inaugurou, no dia
revista minaspetro
21
especial
17 de dezembro de 2008, o primeiro posto Potencial em Minas Gerais, na cidade de Lavras. O empreendimento tem cerca de 600 metros quadrados.
“Este posto representa uma ótima oportunidade de
divulgação de nossa imagem no sul de Minas Gerais,
atrelada à boa movimentação comercial da cidade”,
revela o gerente regional da Potencial Petróleo no
Sudeste, Sanzio Ricalzoni Penna. Ele reforça que todas as entregas da Potencial são feitas em caminhões
Raio-X
próprios, padronizados, com motoristas treinados e
que fazem parte do quadro de funcionários.
Na avaliação de Sanzio Penna, Minas Gerais,
como o segundo maior mercado do Brasil, é estratégico para as distribuidoras de petróleo. “Estamos
trabalhando para aumentar a rede na região e, em
nosso planejamento para 2009, já disponibilizamos
o investimento para a abertura de 10 novos negócios
no Estado”, completa.
• Nona empresa brasileira em quantidade de revendedores.
• Mais de 170 postos com bandeira própria
• Áreas de atuação: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
• Bases logísticas em Araucária (PR), São Paulo (SP), Canoas (RS), Paulínia (SP) e Betim (MG).
• Equipe de 115 funcionários.
• 31 caminhões-tanque próprios para o atendimento de toda a rede.
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produto
Bom para o meio ambiente
e o revendedor
Produtos auxiliam a eliminar resíduos de derramamentos
Produtos em ação: Ecosorb (à esquerda) e Oclansorb (à direita)
A questão ambiental ganha cada
vez mais importância no dia-a-dia
dos postos revendedores, já que estes
precisam atender às exigências de legislações específicas, sejam federais,
estaduais ou municipais. Considerando que toda a instalação e os sistemas de armazenamento de derivados
de petróleo e outros combustíveis são
empreendimentos potencialmente poluidores ou geradores de passivos ambientais, é fundamental que os postos
de combustíveis tenham soluções planejadas para resolver, com eficiência
e rapidez eventuais problemas, como,
por exemplo, casos de derramamento
de óleo.
No setor de combustíveis, em especial, a legislação ambiental está cada
vez mais rígida: as multas e punições
aos empreendimentos com problemas
ambientais são caras e severas, proporcionais ao tamanho do impacto.
De acordo com o advogado do Minaspetro Bernardo Souto, especializado
em meio ambiente, um posto pode ser
autuado com uma infração gravíssima
e levar uma multa que vai de R$ 10
mil a R$ 50 mil, para aqueles que não
são reincidentes. “Esse é o valor mínimo que envolve os postos de porte
pequeno, médio e grande. O máximo
chega a R$ 500 mil, para um posto
de grande porte que seja reincidente”,
diz. O advogado esclarece o Decreto
Estadual nº. 44.844/08 estabelece os
procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação de penalidades
em Minas Gerais. “Nas reincidências
sucessivas, o empreendimento pode
ter a suspensão das suas atividades”,
destaca Bernardo Souto.
Produtos oferecem soluções
O passivo gerado numa situação de
derramamento de óleo, dependendo
da circunstância e localização, chega a
ser incalculável. Para resolver este tipo
de problema, hoje existe no mercado
uma série de produtos especialmente
desenvolvidos para atender às necessidades de recuperação e preservação
do meio ambiente, sobretudo em derramamentos e acidentes aquáticos e
terrestres com petróleo, combustíveis,
lubrificantes e químicos.
Uma das opções é o produto Oclansorb, fabricado no Canadá e importado
para Brasil desde 2006 pela empresa
Bio Ambiental. Segundo informações
da empresa, o Oclansorb é um absorvente natural compactado que adere
ao material derramado, introduzindoo na sua estrutura, não o liberando
mais no meio ambiente. O produto reduz mais de 90% dos vapores combustíveis através de sua aplicação sobre o
derrame, devido ao seu alto poder de
retenção, eliminando completamente
o hidrocarboneto do lugar do derrame
por extração. Ecologicamente correto,
é um produto biodegradável, podendo ser redirecionado para incineração,
por exemplo. Com baixa umidade –
apenas 3% – chega a absorver até 12
vezes o seu peso.
Outra opção é o Supersorb-BR,
produzido no Brasil pela empresa
revista minaspetro
23
produto
Alencastro, Kallfelz & Cia, da cidade de Osório, no Rio Grande do Sul.
Segundo a empresa, ele se diferencia
por ser 100% nacional, desenvolvido
utilizando tecnologias pesquisadas no
Brasil, com o apoio do Laboratório de
Tecnologia Mineral e Ambiental da
Escola de Engenharia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (LTMUFRS). O produto é um absorvente industrial orgânico inteiramente natural
para limpeza de contaminações por
contato, podendo ser usado em derramamentos e vazamentos em pisos
secos, lisos ou não, em máquinas, córregos, lagoas e estações de tratamento.
A Alencastro, Kallfelz & Cia reforça,
Informações:
ainda, que o Supersorb-BR não oferece riscos ao meio ambiente, nem às
pessoas durante seu manuseio: é completamente atóxico, não inflamável e
muito leve. Além disso, o produto é
hidrofóbico, mantendo-se flutuando
enquanto absorve óleos e outros contaminantes orgânicos sobre superfícies
líquidas. É utilizado também como
barreira de contenção.
Uma terceira opção é o Absorvente
Natural Ecosorb, produto biodegradável e não tóxico. Fabricado pela Ecosorb, que possui mais de 10 anos de
experiência em atendimento a emergências ambientais, é um dos principais integrantes de uma extensa linha
de produtos voltada para proteção
ambiental. O Absorvente Natural Ecosorb absorve óleos, derivados de petróleo, além de etanol, e não absorve
água, sendo recomendado para ações
de emergência ambiental, agindo
como remediador em vazamentos. Por
sua característica de separar o óleo da
água, diminui o peso final dos resíduos quando estas duas fases estiverem
envolvidas, minimizando os custos
envolvidos tanto para absorção quanto para destinação. Além de ser leve, o
que facilita o manuseio e transporte,
não oferece riscos ao meio ambiente e
obedece aos padrões internacionais de
destinação de resíduos.
• Bio Ambiental – Produto: Oclansorb – www.sanegas.com.br/bioambiental
• Alencastro, Kallfelz & Cia – Produto: Supersorb-BR – www.supersorb.com.br
• Ecosorb – Produto Absorvente Natural Ecosorb – www.ecosorb.com.br
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segurança
Preparados para qualquer
eventualidade
Agência Brasil
Opção correta de seguro garante a tranquilidade do revendedor de combustível
Opções de seguro podem garantir cobertura contra enchentes, por exemplo
Os riscos de acidentes, somados às
mudanças bruscas da natureza, como
as recentes inundações ocorridas em
Belo Horizonte e em diversos locais
do país, demonstram a necessidade de
postos de combustíveis atentarem para
a importância do seguro patrimonial. O
empreendimento conta com uma grande movimentação de pessoas e veículos,
tem um extenso pátio de atendimento,
além do manuseio de material inflamável, o que não deve ficar descoberto, já
que pode acarretar sérios prejuízos na
ocorrência de algum sinistro.
Embora não exista obrigatoriedade de cobertura de seguros para postos de combustíveis, em alguns municípios mineiros eles são exigidos.
“Muitas prefeituras em Minas Gerais
só liberam o alvará de funcionamento
do empreendimento mediante o contrato de cobertura de responsabilidade civil do estabelecimento para essa
atividade”, afirma diretor da Multiseg
Corretora de Seguros Ltda., Alexandre
de Souza Faria.
Antes, porém, de optar por alguma
seguradora, os proprietários de postos
de combustíveis devem se certificar da
especialidade da empresa, sua regularidade no mercado e pesquisar seu histórico. É imprescindível, inclusive, verificar a situação da empresa junto aos
órgãos responsáveis, como o Sindicato
das Corretoras de Seguros (Sincor) ou
da Federação Nacional de Seguradoras
(Fenaseg).
Formas de seguro
Há várias opções de seguro disponibilizadas no mercado, que contemplam
as mais diversas coberturas. Assim
revista minaspetro
25
segurança
como as opções, os valores das coberturas variam conforme a localização
do empreendimento, seu tamanho e
movimento.
Entre as formas de seguro disponíveis no mercado, Alexandre Faria
informa que, para as atividades realizadas nos postos de serviços/comércio de combustíveis, deve-se utilizar
a modalidade do seguro empresarial.
Este abrange as mais diversas coberturas, proporcionando mais segurança
e tranquilidade ao proprietário para
desenvolver o negócio.
O seguro empresarial oferece ao
revendedor cobertura contra incêndios de qualquer natureza, queda de
raio, explosão, vendaval, impactos e
danos a veículos, além de despesas
fixas e lucro líquido, alagamento e
danos provocados por enchentes e
problemas elétricos, roubo de bens
e mercadorias e responsabilidade
civil do estabelecimento. “O número de cobertura pode ser ainda mais
elástico. Depende do interesse do
proprietário do empreendimento em
querer segurar outros bens”, explica
Alexandre Faria.
Essa modalidade de seguro pode,
ainda, ser realizada separadamente
para veículos, equipamentos, responsabilidade civil contra poluição ambiental, para transporte de
cargas, de vida e acidentes pessoais, como odontológico, saúde, previdência social. Porém, de
acordo com Faria, em um posto de
combustíveis não existe um item
mais importante do que outro, o
qual mereça ter cobertura separada. “Todo o conjunto de atividades de um posto de combustíveis
apresenta periculosidade, por isso
a importância do seguro de todo o
empreendimento”, ressalta.
Exigências para um seguro
•
•
•
•
•
Pontos de atenção
O diretor da Multiseg enfatiza que,
ao realizar uma contratação patrimonial, é importante que o revendedor
tenha conhecimento profundo de todas
as cláusulas do seguro. O mais correto
é que esteja acompanhado de profissionais que conheçam o assunto. Ele
explica que “é importante que o cliente
seja informado de todas as cláusulas,
saiba dos limites e das obrigatoriedades
que normalmente fazem parte dos contratos de seguro de produtos”.
O cliente deve ficar atento a alguns
pontos, como as cláusulas que indicam
valor em risco, rateio, responsabilidade civil das operações, depreciação,
reposição do bem e cobertura básica.
Alexandre Faria chama a atenção,
ainda, para seguros de vida e acidentes pessoais e de saúde, além de seguro
de benefícios concedidos, limites contratados, danos corporal e moral.
Razão social do estabelecimento.
Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Certificado do tempo de atividade do estabelecimento.
Documentos com valor mensal de despesas fixas e do lucro líquido.
Posse do valor em risco para reposição da construção e instalação e das mercadorias
e equipamentos.
• Informação sobre existência dos sistemas de proteção obrigatórios.
• Informação sobre o histórico de sinistros ocorridos nos últimos três anos de
funcionamento do posto de combustível.
revista minaspetro
26
comparativo de preços
A partir deste mês, a Revista Minaspetro publicará o comparativo de preços desenvolvido pela economista
Isalice Galvão, da Fecombustíveis, com base em dados da ANP. É mais um instrumento disponibilizado
pelo Minaspetro para auxiliar os revendedores mineiros na gestão de seus empreendimentos.
revista minaspetro
27
50 anos
Atuação nacional
O balanço do
primeiro ano de
atividades do
Sindicato mostrou
números
considerados
muito positivos:
43 postos
associados, 101
correspondências
recebidas e 112
expedidas.
Além da eleição da primeira Diretoria do Sindicato do Comércio Varejista
de Combustíveis Minerais de Belo Horizonte, o ano de 1960 foi marcado por
importante fato da história da Revenda
de combustíveis brasileira: em 20 de julho, foi constituída a Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais e Garagens – Fecombustíveis. A primeira Diretoria da Federação
foi presidida por Benedito Brotherhood
e teve como um de seus membros Fábio
Coutinho Brandão, presidente do Sindicato de Belo Horizonte.
No ano seguinte, a Fecombustíveis
iniciou um programa de integração da
Revenda nacional, realizando reuniões
em diversos sindicatos. Em Belo Horizonte, a reunião aconteceu em 5 de
maio de 1961 e foi marcada pela decisão de instituir, oficialmente, o Dia
do Revendedor Brasileiro de Combustíveis, comemorado em 20 de julho,
numa alusão à data de criação da Fecombustíveis.
Durante a comemoração da data,
em 1962, o Sindicato de Belo Horizonte ganhou seus primeiros sócios
beneméritos: Benedito Brotherhood
e o revendedor Lincoln Carvalho,
fundador e primeiro tesoureiro da
entidade.
28
Í!
A
M
E
V
revista minaspetro
Ciclo de Congressos
Regionais &
Conveniência
50 anos de pura dedicação
Sul de Minas
24 de abril | Pouso Alegre
Zona da Mata
22 de maio | Juiz de Fora
Triângulo Mineiro
19 de junho | Uberlândia
Norte de Minas
17 de julho | Montes Claros
Leste Mineiro, Vale do Aço e Vale do Mucuri
28 de agosto | Governador Valadares
nveniência
egionais & Co
R
s
o
ss
re
g
n
7º Ciclo de Co
Imagens do
Temas de grande interesse, com as principais novidades e desafios do setor de combustíveis,
serão debatidos no 8° Ciclo de Congressos Regionais & Conveniência do Minaspetro.
Uma oportunidade de negócio, relacionamento e informação.
Participe! Reserve já o seu estande e divulgue novidades e soluções para o posto revendedor.
Vendas:
Departamento de Eventos
[email protected]
Márcia Viviane e Marcela Portela
(31) 2108-6511 / 6514
(31) 8462-5325

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