Agradecimento

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Diretora Filipa F. Santos
Ano XXI - N.º 474 - 0,50€
www.areaoeste.com.pt
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20 JUNHO 2014
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PUBLICIDADE
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PORTUGAL
Autorizado pelos CTT a circular em invólucro
fechado de plástico.
Autorização DE 01732004 DCC
Ó BID
O
S
Publicações
Periódicas
SE TAVEIRO
TAXA PAGA
Cadaval
Mercado Ecorural dinamiza
Centro da Vila
Página 3
Bombarral
Empresárias Bombarralenses e
Soldados da Paz trazem Miss
Flor de volta
Página 5
Óbidos
Espaço Ó (re)nasce em Óbidos
Página 9
Lourinhã
Festival Livros a Oeste
terminou com saldo positivo
Página 10
Peniche
Clube Naval de Peniche com
nova sede
Página 12
Fotos: Terceira Dimensão
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2
Cadaval
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Um projeto de Desenvolvimento Sustentável
Câmara do Cadaval apresentou “Agenda 21 Local”
A 1ª sessão pública de apresentação do projeto
“Agenda 21 Local do Cadaval” teve lugar no auditório
dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, no passado
dia 21 de maio, na qual foram reveladas as linhas
gerais de um projeto que vem chamar a comunidade
a participar na promoção do Desenvolvimento
Sustentável do concelho.
Agenda 21 Local
(A21L) do Cadaval
assenta num projeto mundial, adotado e
transposto para as comunidades locais a favor do
Desenvolvimento Sustentável – desenvolvimento que
satisfaz as necessidades
do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras satisfazerem as suas próprias
necessidades, mantendo
um equilíbrio entre os valores sociais, económicos e
ecológicos.
A A21L destaca-se dos
demais planos por se centrar na participação e envolvimento da comunidade em
termos de gestão e planeamento de um Desenvolvimento
Sustentável,
com base nos 10 Compromissos de Aalborg –
“Governança”, “Gestão local para a sustentabilidade”, “Bens comuns naturais”, “Consumo responsável e opções de estilo de
vida”, “Planeamento e desenho urbano”, “Melhor
Cláudia Fialho
A
mobilidade, menos tráfego”,
“Ação local para a saúde”,
“Economia local dinâmica e
sustentável”, “Equidade e
justiça social” e, finalmente,
“Do local para o global”.
Na sessão pública de
apresentação da A21L do
Cadaval, José Bernardo
Nunes, Presidente da Câmara Municipal do Cadaval,
enalteceu o projeto por este
favorecer a participação pública e por chamar as diferentes esferas da sociedade local a intervirem.
Dinis Duarte, vereador
municipal, defendeu também a relevância da Agenda 21 Local, na medida em
que vai ao encontro do
envolvimento e das expetativas da população, no
que respeita às suas necessidades culturais, ambientais e económicas.
Como explicou Rogério
Silva, chefe de divisão na
Câmara do Cadaval, «o
projeto designa-se “Agenda” porque nos orienta e
motiva a trabalhar, no sentido de melhorar a nossa
comunidade,
mantendo
uma economia florescente
e um ambiente saudável. É
“local” porque é feita a nível
local e as pessoas podem
lá estar, podendo contribuir
para melhorar a qualidade
de vida da comunidade. E é
“21” porque se pretende
fazer uma Agenda para o
séc. XXI».
Rogério Silva realçou
ainda que, “apesar de a
autarquia ser o agente dinamizador do projeto, cabe
à comunidade local “um
papel fulcral na definição de
ações concretas e na
apresentação de propostas
de temas que espera ver
debatidas nesta Agenda 21
Local”.
Para além da explicação
detalhada dos objetivos e
estratégia do projeto, foram
enunciados, neste primeiro
fórum, outros projetos de
Agenda 21 Local bemsucedidos, tal como o de
Lisboa, onde a participação
e a envolvência da população local são o motor do
projeto, dada a possibilidade de poder contribuir
para melhorar a qualidade
de vida da própria comunidade. Foi ainda anunciada a futura realização de
outras ações públicas de
esclarecimento descentralizadas sobre a A21L no
concelho, tais como na
comunidade escolar e nas
juntas de freguesia, para
além de sessões de cariz
setorial.
Para sugestões ou pedidos de informação que se
considerem pertinentes, o
município disponibilizou o
e-mail [email protected], tendo também
criado um site oficial da
A21L com o endereço
http://cadaval.portal21.info,
no qual são disponibilizadas informações adicionais.
Cadaval
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
3
Enquadrado em diversas atividades de animação
Mercado Ecorural dinamiza centro da vila
O centro da vila do Cadaval, nomeadamente a Praça
da República, tem estado a ser o palco de diversas
atividades de animação durante os fins de semana
do mês de junho. Parte da animação enquadra-se no
Mercado Ecorural do Oeste, que irá continuar a
realizar-se no centro da vila, ao primeiro sábado de
cada mês, até outubro.
primeiro sábado de
junho, dia 7, foi a
data escolhida para
a estreia da realização
mensal do Mercado Ecorural do Oeste – Cadaval no
centro da vila, mantendo-se
a funcionar nos restantes
sábados de cada mês nas
instalações do Mercado
Municipal, como habitualmente desde a sua inauguração em março de
2013, das 8h00 às 14h00.
O Mercado Ecorural,
destinado à venda direta de
produtos de qualidade, conta com a inclusão de uma
banca a cargo do Contrato
Local de Desenvolvimento
Social Mais – CLDS+
“Melhor Cadaval”, da responsabilidade da Leader
Oeste, visando a promoção
deste projeto de desenvolvimento social através
O
da divulgação das suas
atividades, nomeadamente
uma mostra de trabalhos
artesanais elaborados pelos seus beneficiários.
A referida banca inclui
também o projeto “Troca
Sementes”, que tem por
objetivos promover a preservação da biodiversidade; evitar a extinção de
algumas variedades tradicionais; incentivar a recuperação dos conhecimentos tradicionais agrícolas e
da cultura gastronómica local. Este projeto não envolve comercialização, mas
apenas a troca ou cedência
gratuita de sementes, bem
como a partilha de ideias,
projetos e técnicas relacionadas com a cultura de
sementes tradicionais.
A banca do CLDS+
compreende ainda a di-
Cláudia Fialho
vulgação dos serviços a
disponibilizar no “Banco de
Tempo do Cadaval”.
O Banco do Tempo destina-se a apoiar a família e
a conciliação entre a vida
profissional e a vida familiar, através da oferta de
soluções práticas de organização da vida quotidiana.
O projeto tem ainda por
meta construir uma cultura
de solidariedade e promover o sentido de comunidade, a colaboração entre
gerações e a construção de
relações sociais mais humanas, ao mesmo tempo
que se estimulam os talentos e se promove o reconhecimento das capacidades individuais.
Outra vertente do Mercado Ecorural registada na
sua primeira edição na
Praça da República, foi a
“Oficina da terra”, direcionada a crianças e promovida pela Quinta Pedagógica da Murta, com as
seguintes atividades: preservação de sementes e
mini-estufa com material
reciclado. Outra novidade
verificada no dia 7 foi uma
degustação de vinhos, a
cargo da Quinta do Gradil.
Ainda no primeiro fim de
semana de junho, tiveram
lugar as atuações musicais
do grupo “Vilar a Cantar” e
da dupla “Tony Rodrigues e
Zé Couto”.
No segundo sábado do
mês, dia 14, a Praça da
República foi animada pela
atuação de alunos do projeto municipal “Musiforma”,
o qual está a levar aulas de
música às freguesias do
concelho.
Dia 21 de junho a dinamização do núcleo central da vila far-se-á inte-
grada nos anuais festejos
de S. João, que decorrem
no Cadaval de 20 a 25 de
junho, numa organização
da Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários
do Cadaval.
No último sábado de
junho, dia 28, como já habitualmente, desde abril de
2012, no quarto sábado de
cada mês, realizar-se-á a
Feira de Artesanato, Velharias e Colecionismo.
Visando reduzir a sinistralidade
Cruzamento do largo da Adega do Cadaval vai ter semáforos
As obras para colocação de semáforos no cruzamento
do Largo da Adega Cooperativa do Cadaval terão início
muito em breve, prevendo-se a sua conclusão antes do
final de julho. Esta intervenção há muito que é desejada
pela comunidade, pois refere-se a uma das zonas com
maior número de acidentes.
Segundo José Bernardo Nunes, presidente da Câmara
Municipal do Cadaval, o cruzamento do Largo da Adega já
há algum tempo que estava sinalizado como uma das
zonas em que era necessário intervir para reduzir a taxa de
sinistralidade. Por se tratar de «um local de difícil
intervenção, levou a que se estudassem diversas
hipóteses, tais como rotundas, mas os grandes desníveis
de terreno entre as ruas levaram a que se optasse pela
semaforização».
Para o autarca, a instalação de sistemas de sinalização
Publicidade
luminosa vai também servir para reduzir a velocidade
naquele cruzamento da Estrada Nacional 115-1, para além
de resolver o problema central com os veículos que
circulam do lado da Câmara Municipal, “que têm muita
dificuldade em entrar na estrada principal por existir muito
pouca visibilidade”.
Para concretizar a mencionada obra, a Câmara Municipal
do Cadaval apresentou candidatura ao Programa
Operacional do Centro, estando a obra orçada em mais de
15,7 mil euros, para uma comparticipação prevista de cerca
de 13,3 mil euros.
O projeto de colocação de semáforos no cruzamento do
Largo da Adega Cooperativa, na vila do Cadaval, está
integrado numa proposta mais ampla de Segurança
Rodoviária e Sinalização Luminosa em pontos
considerados negros nas diversas freguesias.
A solução adotada assenta no programa municipal de
eficiência energética, sendo as lâmpadas dos semáforos
de tecnologia LED e a sinalização de pré-aviso a energia
solar.
Cláudia Fialho
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Cadaval
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Com uma centena de jovens atletas
Clube Atlético do Cadaval celebra fim da época desportiva
A finalizar a época desportiva de futebol, o Clube
Atlético do Cadaval (CAC) faz um balanço
positivo dos seus diferentes escalões de
formação, que contaram com perto de cem
jovens atletas inscritos. O clube assinalou o
encerramento da época 2013/2014, no dia 14 de
junho, com o Torneio de Futebol “Petizes e
Traquinas”.
omeçando
pelos
Petizes e Traquinas
(sub-7 e sub-9, respetivamente, e treinados
por Carlos Jerónimo e António Correia), competiram
pelo CAC uma equipa de
Petizes e duas de Traquinas. Cada equipa, no
seu respetivo escalão, realizou 44 Jogos, «bastante
significativo para miúdos
destas idades», adianta,
em comunicado, a direção
de escalões de formação
do clube.
Segundo o CAC, «nestes escalões de formação
não existem campeonatos,
ou seja, realizam-se concentrações quinzenais, as
quais têm como único e
exclusivo objetivo garantir
aos jovens atletas o cariz
competitivo do desporto
que se encontram a praticar».
Já no escalão Benjamins
(sub-10 e sub-11), o clube
apresentou-se a campeonato com duas equipas.
Nesta categoria, o CAC
sagrou-se Campeão de
Série na primeira fase da
competição. Já na segunda
Cláudia Fialho
C
fase, «na difícil altura de
decisões, e depois de elevada disputa até à última
jornada, alcançámos um
honroso 2.º lugar da tabela
classificativa, na fase final
do campeonato, entre oito
participantes», revela o
clube.
Por último, e a culminar
a brilhante época desportiva do escalão em
causa, o CAC conseguiu,
pela primeira vez na sua
história, e pela mão do técnico David Soudo, ganhar o
Torneio Final (entre 28
equipas),
«ambicionado
título de final de temporada,
onde todos os clubes se
apresentam com as suas
melhores formações».
No escalão Infantis Fut7, a equipa sub-13 do CAC,
treinada por José Rafael,
também participou no Campeonato
Municipal
de
Torres Vedras, sagrando-se
Campeã de Série da 1ª
Fase. «Na 2ª Fase, e para
apuramento de Campeão,
competindo numa das séries mais difíceis e equilibradas dos últimos anos, os
Infantis não conseguiram
melhor do que um 5.º lugar
final», refere a nota do
CAC.
A exemplo dos Benjamins, «este escalão realizou um espantoso Torneio
Final, sendo que na final, e
perante a lotaria dos penalties, não conseguiu trazer o merecido troféu».
Já os Iniciados (sub-15)
do CAC, sob alçada do técnico Guido Ferreira, classificaram-se, na 1ª Fase,
em 3.º lugar entre nove
equipas, não conseguindo
o apuramento para a fase
de subida. Na fase de
apuramento dos 13.º ao
24.º classificados, a equipa
classificou-se em 4.º lugar,
entre seis formações. No
total, disputaram 26 jogos,
alcançando 12 vitórias, sete
empates e sete derrotas,
tendo somado 52 golos
marcados contra 28 sofridos.
Quanto aos Juvenis,
orientados pelo treinador
Bruno Matias, «na sequência da subida à II
Divisão Distrital, e depois
da saída de vários atletas
para clubes de renome (devido aos bons resultados
obtidos em representação
do CAC), a nossa equipa
mostrou, novamente, grande garra e determinação
nas várias fases do campeonato», segundo o comunicado.
Na 1ª Fase, classificaram-se em 4.º lugar
entre oito formações, não
conseguindo o apuramento
para a fase de subida. Por
seu turno, na 2ª Fase, denominada “Torneio Extraordinário”, os Juvenis classificaram-se em 4.º lugar
entre 11 equipas. No total,
realizaram 24 jogos, obtendo 13 vitórias, cinco empates e seis derrotas, e somando 53 golos marcados
contra 35 sofridos.
O CAC destaca ainda,
da
época
desportiva
2013/2014, a concretização
de um «projeto-piloto sem
igual no nosso concelho,
isto é, uma Escola de Formação de Futebol», designada “FootKids”.
O clube deixa, por fim,
uma «especial referência»
à Câmara Municipal de
Torres Vedras pelo convite
anual para participar nas
concentrações de Petizes,
Traquinas e nos Campeonatos de Benjamins e
Infantis, permitindo «cultivar e manter vivo o interesse pelo desporto no
nosso clube».
No passado dia 14 de
junho, pelas 15h00, o CAC
assinalou o encerramento
de época com o Torneio de
Futebol “Petizes e Traquinas”, que teve lugar no
Campo Júlio Pereira Silva,
no Cadaval, seguindo-se
uma celebração/convívio
com os atletas, familiares,
treinadores e dirigentes.
Equipa sénior de Futebol 11
Murteirense alcança 2.º lugar e sobe de divisão
Uma vez terminada a época desportiva, a participação
da equipa de futebol da Associação Murteirense, no
campeonato da 1ª divisão distrital da Associação de
Futebol de Lisboa, salda-se por muito positiva, traduzida na
obtenção do segundo lugar da tabela e na subida à Divisão
de Honra.
Bruno Matias manifesta um sentimento de «dever
cumprido», ao analisar a recém-terminada época de
Futebol 11 da Associação Murteirense de Cultura, Desporto
e Solidariedade Social (AMCDSS). Naquela que
representou a sua primeira época como treinador de
seniores, «o balanço não podia ser melhor», como o
próprio reconhece, «pois todos os objetivos da época foram
conseguidos. Por isso, não posso estar mais satisfeito e
orgulhoso», acrescenta. O técnico realça o trabalho e
dedicação levados a cabo conjuntamente com colaboradores e jogadores. Bruno Matias acredita que o Murteirense tem «pernas para andar» e cimentar a sua posição
no panorama do futebol sénior do distrito de Lisboa.
A equipa de seniores da AMCDSS acabaria o
campeonato da 1ª divisão distrital da Associação de
Futebol de Lisboa (AFL) como segunda classificada de um
total de 12 equipas, resultado que valeria, ao coletivo
murteirense, a conquista da subida à Divisão de Honra da
AFL – um dos objetivos definidos no início da época.
«Outro objetivo era, também, ultrapassar a barreira da 3ª
eliminatória da Taça do Distrito, alcançada na época
anterior. Este objetivo foi também atingido, pois
conseguimos alcançar os oitavos de final desta prestigiada
competição de Lisboa, tendo sido eliminados por um dos
atuais finalistas da competição, o Sacavenense», explica o
técnico.
Bruno Matias atribui o sucesso da época a um «grande
grupo de jogadores e homens». O treinador não poupa
elogios aos jogadores que refere terem sido «inexcedíveis
ao longo da desgastante e exigente época», destacando
ainda a «grande qualidade futebolística apresentada, a
nível coletivo e individual.» Daí que o técnico se afirme
orgulhoso de trabalhar com uma equipa cujo espírito de
«família» se refletiu dentro do campo. O treinador realça,
também, o «empenho e grande profissionalismo» dos seus
colaboradores diretos. «Todos fomos um só, ao longo da
época, e foram um grande suporte para mim na
apresentação e aplicação das minhas ideias ao grupo.»
Bruno não esquece o suporte essencial de toda a estrutura
diretiva da Associação Murteirense, agradecendo, ainda, a
apoiantes e adeptos em geral.
Continuar a honrar o Murteirense, a Murteira e o
Cadaval são objetivos para a próxima época de um
campeonato que se afigura «muito competitivo e de grande
visibilidade». «Queremos ter condições para poder lutar
pela vitória contra qualquer adversário, conscientes das
dificuldades que vamos ter, mas com muita ambição e
desejo de vitória. Como líder da equipa, apenas prometo
isso mesmo – honrar o emblema, ambição máxima e muito,
muito trabalho com os jogadores, para estarmos sempre no
nosso melhor», adianta Bruno Matias.
Outro dos objetivos da AMCDSS para a próxima época
consiste, revela o treinador, «em apresentar uma equipa de
Juniores (sub-19) que funcionará como um suporte ao
escalão de Seniores e potenciará o surgimento, num futuro
próximo, de jovens jogadores do nosso concelho com
capacidade de integrar o plantel sénior do Murteirense».
Segundo o técnico, esta equipa de Juniores vem no
seguimento do trabalho desenvolvido, no concelho, pelo
Clube Atlético do Cadaval, nos escalões de formação.
Colaboração que faz todo o sentido, de acordo com o
treinador, já que o Murteirense constitui, atualmente, a
única equipa sénior, em Futebol 11, a representar o
concelho.
Cláudia Fialho
Bombarral
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
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Antiga tradição retomada
Miss Flor volta ao Bombarral
No passado dia 6, no Quartel dos Bombeiros
Voluntários do Bombarral foi apresentado ao
público, o evento Miss Flor, promovido pelas
empresárias bombarralenses Elsa Gomes e
Sónia Penteado, em conjunto com os soldados
da paz.
pós 14 anos de interregno do evento, o mesmo volta
à agenda de eventos do concelho, assinalando um
novo ciclo deste acontecimento onde os Bombeiros
se destacaram, e tendo os mesmos recebido um mail a
propor a realização de um evento solidário com as receitas
do evento a reverterem para a associação com a realização
da Miss Queen Portugal.
Piedade Simões
Área Oeste – Como surgiu a ideia do evento Miss Flor
voltar a realizar-se, aqui no concelho?
Elsa Gomes – A ideia partiu de mim e da Sónia Penteado,
nos juntarmos novamente para fazer o evento da Miss Flor,
que já não era feito há 14 anos. Começámos o ano
passado por fazer um ensaio, que podemos chamar de
ensaio da Miss Flor, visto que só realizamos uma final, mas
foi deixado no ar para este ano. Nós elaborarmos o evento
como antigamente, onde todas as freguesias faziam um
desfile, elegiam uma miss freguesia, uma primeira-dama e
uma segunda dama, para irem a concelho, e depois era
feito um desfile, a seguir ao almoço onde os carros são
enfeitados com flores. As meninas eram vestidas a rigor por
cada freguesia que iam representar, seguindo-se a eleição
num desfile à noite no Quartel dos Bombeiros.
Esta tradição teve alguns anos, cerca de quatro anos
seguidos, despois parou e nós pensamos em retomar a
ideia.
eliminatórias das freguesias, no qual serão selecionadas
três meninas para representar na final, e no qual se seguirá
os procedimentos como antigamente, que era o corso
durante a tarde, e à noite o desfile para eleger a miss
concelho.
Dia 12 de julho, será realizado no Anfiteatro Municipal, o
apuramento final, onde será eleita a Miss Flor 2014, uma
primeira dama de honor, uma segunda dama de honor, que
vão ter a possibilidade de passar a regionais ou distritais.
Se conseguirem chegam a nível nacional, porque este
evento, é nosso e tradicional, mas no qual os Bombeiros
receberam um email a nível nacional, pela causa
ambiental, que é tema deste ano.
As candidatas iram inscrever-se no evento Miss Queen
Portugal, através do qual se irão realizar varias seleções a
nível nacional, ou seja a Miss Flor poderá candidatar-se a
Miss Queen.
É de salientar que existe uma organização da Miss
Queen Portugal, que pediu a colaboração dos Bombeiros
para esse evento, ou seja a organização entendeu que os
Bombeiros eram a entidade mais bem posicionada dado o
tema do ano de 2014, que são as causas ambientais.
Todas as receitas que se realizem, ou parte delas, iriam
para as associações ligadas à defesa do ambiente.
Uma vez que o Bombarral já tinha a tradição da Miss
Flor, integramos as três candidatas, a Miss Flor e as damas
de honor, no evento nacional da Miss Queen Portugal, que
depois serão inscritas até 30 de setembro de 2014, para a
fase de apuramento regional Norte, Centro e Sul, e seguido
da eleição da Miss Queen Portugal em dezembro.
Á.O. – A Miss Flor terá duas fases?
E.G. – Sim. Iremos ter a primeira eliminatória dia 21 de
junho, as 21.30h no Bombarralense, que será as
Á.O. – Os Bombeiros apoiam esta iniciativa?
E.G. – Sim, os Bombeiros são parte integrante desta
iniciativa.
A
Elsa Gomes, membro da organização da Miss Flor falou
com o Jornal Área Oeste e explicou como se irá realizar o
evento:
Á.O. – Relativamente às Junta de Freguesia, estão
confirmadas?
E.G. – Sim, estão confirmadíssimas. Já temos 28 inscrições
de candidatas das freguesias.
Este ano mandamos uma carta a todos os empresários
do concelho, a nível de cabeleireiros, estética, floristas,
lojas, para tentarmos dinamizar também o concelho e
mostrarmos aquilo que nós temos no nosso concelho,
porque todas as que vão participar, vão fazer um trabalho
em grupo, para que seja um evento que corra bem e que
mostra o que nós temos no nosso concelho.
A primeira ideia era fazer um desfile em cada freguesia
e todas nós iriamos a cada freguesia fazer o desfile, como
não foi possível essa ideia, juntamos as freguesias todas
num só evento, que em termos de espetáculo acaba por
ser melhor, porque acreditamos que iremos ter muito
público, para o nosso evento.
Dia Mundial da Criança no Bombarral
A Mata Municipal do Bombarral foi o local escolhido para
as comemorações do Dia Mundial da Criança, no passado
dia 1 de junho de 2014. As comemorações iniciaram-se na
noite de 31 de maio com uma visita à Mata Municipal no
âmbito da atividade “Caçar Mariposas e Borboletas Nocturnas”, promovida pela ES Associação, a atividade foi orientada por Hélder Cardoso, ornitólogo de formação e entomólogo por hobby, e por Leila Duarte, doutorada em Vida
Selvagem. Dividida em duas fases, a “caça às borboletas”
começou com a visita nocturna e a colocação de uma armadilha luminosa para atrair as borboletas e fazer a sua
captura.
Na manhã seguinte, procedeu-se à recolha das borboletas capturadas, seguindo-se a sua identificação e libertação por parte das crianças, que se mostraram bastante
entusiasmadas com esta nova experiência, pois foram
recolhidas cerca de duas dezenas de exemplares de 11
espécies diferentes.
Pereira e Pedro Reixa. Ambos os eventos contaram com a
cobertura media de João Pedro Costa.
À descoberta
do património
Ainda no âmbito do Dia Mundial da Criança, a ES
Associação promoveu ao longo do dia um peddy paper
intitulado “Detetives do Património”, que teve por finalidade
despertar o interesse dos mais novos pelo património
arquitetónico da vila do Bombarral.
Partindo do portão principal da Mata Municipal, os
participantes encontraram, ao longo do trajeto, perguntas
relacionadas com o Palácio Gorjão, o Anfiteatro Municipal,
o Teatro Eduardo Brazão, a Igreja Paroquial do Bombarral,
o edifico da Câmara Municipal, entre outros.
A atividade foi dinamizada por Caetana Serôdio. Hugo
Uma tarde de brincadeira
na Mata Municipal
A juntar às duas iniciativas já referidas, no período da
tarde a autarquia preparou um circuito com várias
atividades, que fizeram as delícias das crianças que
durante a tarde foram passando pela Mata Municipal.
Ao longo do percurso, os petizes puderam andar de
andas, brincar ao jogo da malha e das latas, fazer corridas
de sacos, entre outras atividades.
O passeio de pónei, as pinturas faciais e os carrinhos a
pedais foram no entanto aquelas que despertaram maior
interesse junto das crianças, obrigando a pequenada a ter
alguma paciência enquanto esperavam pela sua vez.
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Bombarral
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Festival de ginástica do Sport Clube Escolar Bombarralense
24º Festigimno encheu Pavilhão
O Pavilhão Municipal do
Bombarral acolheu na
noite do dia 17 de maio, a
24ª edição do Festigimno,
Festival de ginástica do
centenário Sport Clube
Escolar Bombarralense,
onde participaram 14
clubes vindos de vários
locais do País.
Piedade Simões
s bombarralenses voltaram a aderir em massa ao
evento, enchendo por completo as bancadas desta
infra-estrutura desportiva municipal, demonstrando
uma vez mais o seu apreço por esta modalidade.
Como é hábitual, o evento iniciou-se com o desfile dos
clubes participantes, seguindo-se a intervenção do
Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Vieira, que
deu as boas vindas a todos os atletas e felicitou o clube
verde e amarelo por mais uma edição do Festigimno e pelo
trabalho que tem desenvolvido ao nível da ginástica.
Nesta sua 24ª edição, o Festigimno contou com a
participação de 14 clubes, totalizando mais de um centena
de ginastas. Além da formação anfitriã e da União
Progressiva do Vale Covo. Na região Oeste estiveram
também presentes no evento, o Ginásio Clube Português,
a Física de Torres Vedras, a Academia de Ginástica
Rítmica Aveirogym, o Grupo D.R. Corações Vale Figueira,
o Hóquei Clube da Lourinhã, a Associação de Moradores
de Ribamar, o Clube Oriental de Lisboa, o Centro Atlético
Póvoa Pacense, o Acotramp Clube das Caldas, a
Associação Desportiva C.S. Frielas, a Escola de Dança
Impacto, e a Associação Desportiva C.R. Serra D’el Rei.
José Pinto, responsável pelo departamento de ginástica do
SCEB fez um balanço do evento:
O
Área Oeste – Como correu o evento Festigimno este
ano?
José Pinto - Relativamente às nossas expetativas o
evento superou-as, em dois sentidos, em número de clubes
aderentes ao evento, e em número de qualidade de
execução dos clubes.
Quanto à aderência do público, o Pavilhão atingiu o pico
máximo de espectadores dentro dele, pois estava repleto
de visitantes.
Em termos de qualidade este ano atingiu-se um nível
excelente por parte dos clubes.
Posso afirmar que foi positivo a todos os níveis o evento.
É um evento desportivo que nada tem a ver com
competições. Contudo, um dos objetivos dos clubes além
das competições para quem gosta de competir é trabalhar
para a demonstração, no fundo são atuações
demonstrativas.
Á.O. – Foi melhor que os anos transatos?
J.P. – Sim, vom mais aderência das pessoas, com mais
aderência dos clubes e com mais qualidade.
Á.O. – Quantos Clubes participaram?
J.P. – Este ano participaram 14 clubes, do Bombarral
participou o Bombarralense, e a União Progressiva do Vale
Covo.
Contudo, vieram dois clubes diferentes, o “Impacto” com
Publicidade
uma classe nova de dança, e o “Ginásio Clube de Frielas”
com uma classe de acrobática com elementos que são
campeões nacionais e alguns europeus. Estas classes
praticam para competição, mas também fazem a sua
exibição desportiva.
Á.O. – Relativamente a idades, estiveram presentes
ginastas de que idades?
J.P. – A idade mínima foi de uma menina com três anos, e
a mais velha 60 anos. É um vento muito abrangente a nível
de idades.
Agradecimento
O Sport Clube Escolar Bombarralense agradece á
Câmara Municipal do Bombarral, á união das Juntas
de Freguesia Bombarral e Vale Covo, Carvalhal, Pó e
Roliça, Bombeiros Voluntários do Bombarral e a todas
as empresas e comercio local, ao Continente, só
assim foi possível com a colaboração de todos para a
realização deste festival de ginástica (Festigimno
2014).
Quero deixar aqui um agradecimento a todos os
ginastas que participaram no Festigimno, assim como
a todos pais e amigos da ginástica que ajudaram a
apoiar para que este Festival se realiza-se.
A secção de Ginástica do S.C.E.B
Bombarral
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
7
Bombarral tem nova Associação
Associação Positivo +
No passado dia 9 de maio, a
Quinta do Sanguinhal foi o
local escolhido para a
apresentação da Associação
Positivo +, que tem como
objetivo
dar
respostas
eficazes a nível social, tendo
em
atenção
que
os
indivíduos mais vulneráveis
são a prioridade do trabalho
que pretendem realizar em
articulação com diferentes
parceiros.
Piedade Simões
erante vários convidados presentes, a Associação
Positivo +, que conta com 10 membros, deu a
conhecer o trabalho que pretendem realizar na
comunidade, tendo entregue aos presente aquando da
chegada uma fita, que surtiu curiosidade perante os
presentes, mais tarde todos deram um nó na dita fita com
a pessoa que se encontrava ao seu lado, e que acabou por
ser uma maneira de chamar a atenção para o facto de que
em conjunto tudo se consegue, mantendo um espirito
positivo.
O Jornal Área Oeste falou com Maria Araújo de Lisboa e
Cristina Carvalho de Caldas da Rainha membros da
Associação para entender os objetivos:
P
Área Oeste - A nível da associação já criaram os
estatutos?
Maria Araujo – Sim, essa parte já está concluída, embora
ainda não estejam definidos, ou seja, ainda não temos as
nossas funções atribuídas. Agora como qualquer
associação, ainda está no principio, está registada desde o
passado dia 4 de maio. Com o tempo vamos começar a
operacionalizar, vamos tentar começar a perceber que
respostas é que vamos dando, e existe todo um trabalho de
equipa que é montado e orientado.
Á.O. – O que as incentivou a vir para o Bombarral com
este novo projeto?
Cristina Carvalho – Precisamente esta vontade que é
muito similar. Começamos pelo grupo de amigos, e que
nas conversas do dia a dia, sendo alguns aqui do
Bombarral, sentimos necessidade de realizarmos uma
ação de maior cidadania, fruto daquilo que vamos
observando, de modo a fazer algo mais sustentado.
Identificar os recursos que existem, não só nas pessoas,
como na comunidade e faze-los florescer.
Á.O. – Quantos membros fazem parte da Associação
neste momento?
Publicidade
C.C. – Neste momento, o núcleo fundador são 10
membros, vindos de áreas diferentes.
Á.O. – O número de membros é para crescer?
M.A. – Sim. Contudo, existem os membros fundadores e
haverá no momento certo a possibilidade de haver
associados. Relativamente aos associados ainda não
sabemos como irá ser porque o que fez com que este
grupo nascesse, foi exatamente um sentir orgânico.
Portanto, houve um sonho que partiu de um conjunto de
pessoas, a ideia alargou-se até no espaço e no tempo,
porque umas pessoas conheciam outras e vice versa e
tínhamos todos o mesmo objetivo e a mesma partilha, a
mesma vontade de partilhar esta intervenção comum, de
fazer florescer a ideia inicial, que foi agradando e
agregando outras pessoas. De facto, o importante é essa
linha condutora que é procurar, conseguir construir ideias e
projetos que sejam uma resposta socialmente eficaz.
Á.O. – A curto prazo têm alguma perspetiva de algum
evento para angariar fundos?
C.C. – Isso, será tudo um segredo anunciado na devida
altura porque todo o projeto parte por fases, etapas, e às
vezes a própria vontade inerente a todos de fazer alguma
coisa requer também um tempo para chegar às pessoas
certas. É preciso que as pessoas conheçam a associação,
mas haverá sempre o caminho comum das candidaturas
aos projetos internacionais, a programas europeus, os
eventos para angariação de fundos, seguir os caminhos
que qualquer associação sem fins lucrativos segue.
A grande base desta linha é como se fosse uma ação na
base da ação e da reciprocidade, “eu tenho e sei isto dou
isto”, porque cada um de nós sabe qualquer coisa que
pode dar ao outro. Pretendemos rentabilizar os recursos
que cada um tem, e para isto não é preciso dinheiro,
apenas tempo e vontade.
Estamos a fazer o plano de atividades, mas ainda
estamos a procura de sede no Bombarral, a nossa única
identificação neste momento é o mail.
Á.O. – Em que incide o vosso trabalho?
M.A. – O âmbito desta associação não é só de intervenção.
A partir do momento em que pretendemos promover bem
estar e tentar dar algumas respostas até no âmbito da
cultura, da saúde, do desporto, das famílias, dos jovens,
podem ser iniciativas de prevenção de esclarecimento, de
interação, ações de esclarecimento, sensibilização.
Não se trata exclusivamente de um trabalho de
intervenção direta. A nossa linha é de que não é mais um
serviço que abre as portas para resolver os problemas que
já existem, ou uma associação para resolver situações
pontuais, ou situações que a própria comunidade já tem.
Acima de tudo a nossa linha é ser uma força motor para
rentabilizar o que já existe, fazer sobressair as soluções, e
juntar, partilhar sempre nesta dimensão.
No meio de toda esta crise atual e de tanta incerteza,
existe para nós uma certeza que é a do espirito positivo, e
temos a certeza que cada um de nós seja individualmente
ou em grupo, tem potencialidades infinitas, que podem ser
muito mais rentabilizadas entre nós todos enquanto
cidadãos.
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Óbidos
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
De 10 de julho a 3 de agosto
Mercado Medieval de Óbidos
Reviver o cerco de 8 meses feito à Vila de Óbidos,
será o mote da edição de 2014. Começam já as
actividades em torno do certame. Pequenas
formações foram já realizadas sobre o vestuário de
época e alimentação e gastronomia medieval
portuguesa. Estão abertas já as inscrições para o
casting para o certame. Para os que apenas querem
visitar e não participar no mercado podem já pensar
em aproveitar os descontos na compra de bilhetes
antecipada.
Workshops reforçam
qualidade da oferta do
Mercado Medieval
Realizaram-se no passado mês de maio, na Casa
do Pelourinho, na vila de
Óbidos, dois workshops
dedicados à alimentação e
vestuário da época medieval, promovidos pela
Associação Josefa de Óbidos, em parceria com a empresa Municipal Óbidos
Criativa. Estas ações têm o
intuito de reforçar a componente gastronómica e a
qualidade dos trajes durante o período do Mercado
Medieval de Óbidos. Os
workshops foram gratuitos
e abertos a toda população,
unidades hoteleiras, restauração e comerciantes.
Tendo sido dada prioridade às coletividades do
concelho de Óbidos presentes no Mercado Medieval, que, este ano, decorre
de 10 de julho a 3 de agosto (aberto de quinta a domingo). Mais informações
através do correio eletrónico [email protected].
Casting para o Mercado
Medieval de Óbidos
A organização do Mercado Medieval de Óbidos
2014 pretende convidar todos aqueles que tenham
gosto especial pela época
medieval e tenham interesse em participar no Mercado Medieval de Óbidos,
vivendo assim uma experiência diferente, ao fazerem parte da animação do
evento. Nesse sentido estão abertas as inscrições
para três componentes dife-
Adolfo João Pereira
rentes de animação, conforme o interesse e disponibilidade de cada um: a
componente de participação no Cerco ao Castelo
(evento de recriação histórica a acontecer todas as
sextas-feiras do evento); a
componente da animação
de rua; e a participação no
projeto de Leprosaria, a
realizar em cooperação
com o Grupo de Teatro Umbigo. As inscrições podem
ser feitas para:
[email protected],
até 27 de junho. A organização faz o convite “viva
esta experiência que é o
Mercado
Medieval
de
Óbidos. Participe!”
Descontos na compra
antecipada de bilhetes
para o Mercado Medieval
O Mercado Medieval de
Óbidos vai avançar, até 9
de julho, com uma campanha antecipada de venda
de bilhetes, cujo preço por
ingresso é, este ano, de 6
euros. A campanha já está
em vigor.
Assim, até 15 de junho,
na compra exclusiva de ingressos
na
bilheteira
online, haverá um desconto
de 50 por cento. Entre 16 e
30 de junho, o desconto é
de 30 por cento também na
compra online. E de 1 a 9
de julho, os descontos
podem ir até aos 30 por
cento, na aquisição dos
ingressos em Óbidos e
mediante a apresentação
de fatura de compras feitas
no concelho.
Recorde-se que o Mercado Medieval de Óbidos
decorre este ano de 10 de
julho a 3 de agosto, e terá
portões abertos de quinta a
domingo, e promete, mais
uma vez, ser um verdadeiro
mergulho na História. Este
ano vamos reviver o cerco
de 8 meses feito à vila, em
1246. Reza a História que
Óbidos, e o seu castelo,
mantiveram-se fiéis a D.
Sancho II, resistindo, durante 8 meses, aos assaltos
do Conde de Bolonha…
Essa resistência valeu à
vila o epíteto de «Mui Nobre
e sempre Leal», ainda hoje
presente no brasão de suas
armas.
Ginja em destaque de 20 a 22 de junho na Amoreira
Festival da Ginja de Óbidos
PROGRAMA
O certame surge com intuito de promover um produto
tradional que tem vindo a afirmar-se nos últimos anos com
uma nova e renovada imagem, associada a Óbidos e à
região Oeste. Em tempos de crise fomenta-se a
criatividade e premeia-se o empreendorismo.
Decorre de 20 a 22 de junho, na localidade de Amoreira,
o I Festival da Ginja de Óbidos. Esta iniciativa, na sua
primeira edição, tem como principal objetivo divulgar este
produto tradicional, produzido na região Oeste, e com
fortes tradições no concelho de Óbidos.
O evento decorre no centro da Amoreira e tem
programado uma diversidade de atividades que vão desde
a demonstração de cocktails de ginja, a uma passagem de
modelos, a um colóquio sobre a Ginja.
Segundo a organização, atualmente, “assiste-se a uma
grande manifestação da Ginja de Óbidos, sendo uma
imagem de marca do concelho, inserido na região
demarcada da Ginja de Óbidos e Alcobaça. O pedido de
registo de Indicação Geográfica Protegida (IGP) para a
Ginja de Óbidos e Alcobaça veio evidenciar a importância
deste produto para a região, sendo também uma mais-valia
para o Município de Óbidos e em particular para a freguesia
da Amoreira.”
Este é um evento organizado pela Junta de Freguesia
da Amoreira com o apoio do Município de Óbidos e da
empresa municipal Óbidos Criativa.
20 DE JUNHO (SEXTA-FEIRA)
Praça Dr Azeredo Perdigão
18h00: Abertura oficial do evento
18h30: Ginja de Honra
22h30: Noite de fados:
• Guitarra Portuguesa- Paulo Leitão
• Viola de Fado- Rui Silveira
• Fadistas: Francisco Jorge / Diamantino Silva / Cristina Luz
00h00: Encerramento
21 DE JUNHO (SÁBADO)
10h00: Abertura
10h30 às 12h30: Oficinas – Pintura, Doçaria, Pedra de Talco,
Encadernação (Rua da Mina); Cocktails de Ginja (Praça Dr
Azeredo Perdigão); Visitas aos Ginjais do Sobral da Lagoa e
à Fábrica de Transformação “Frutóbidos”, na Amoreira.
15h00 às 19h00: Oficinas – Pintura, Doçaria, Pedra de Talco,
Encadernação (Rua da Mina); Cocktails de Ginja (Praça Dr
Azeredo Perdigão); Visitas aos Ginjais do Sobral da Lagoa e
à Fábrica de Transformação “Frutóbidos”, na Amoreira.
15h00 às 23h00: SPA- Massagem (Rua da Mina)
16h00: Animação de Rua “COTTAS CLUB” e “ANIMAIS DE
PALCO”
22h00: Desfile de Moda (Rua da Mina)
00h00: Encerramento
22 DE JUNHO (DOMINGO)
10h00: Abertura
10h30 às 12h30: Oficinas- Pintura, Doçaria, Pedra de
Talco, Encadernação (Rua da Mina); Cocktails de Ginja
(Praça Dr Azeredo Perdigão).
10h30 às 19h30: SPA - Massagem (Rua da Mina)
15h00 às 17h00: Oficinas- Pintura, Doçaria, Pedra de
Talco, Encadernação (Rua da Mina); Cocktails de Ginja
(Praça Dr Azeredo Perdigão).
14h30: Colóquio sobre o tema “Ginja de Óbidos” - Centro
Social Cultural e Recreativo
Sessão de abertura - Presidente Câmara Municipal de
Óbidos, Humberto Marques. Oradores convidados:
• António Ramos (Escola Superior Agrária de Castelo
Branco) - Manual Técnico Ginja de Óbidos
• Jorge Soares (Presidente Associação Produtores Maçã
de Alcobaça) - Pedido de Registo de Indicação Geográfica
Protegida - IGP
• Elisabete Maurício (Diretora Técnica da Elisa Câmara,
Lda e Investigadora na Univ. Lusófona) - Desenvolvimento
de produtos de dermocosmética a partir de subprodutos
da Ginja de Óbidos
• Manuela Pintado (CBQF / Escola Sup. Biotecnologia da
Univ. Católica Portuguesa) - Propriedades Funcionais e
Nutricionais da Ginja de Óbidos - No fruto e produtos
derivados
16h30: Prova de novos produtos derivados da GinjaCentro Social Cultural e Recreativo
20h00: Encerramento
Óbidos
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
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Nasce a partir do EPIC e apresentou-se no passado fim de semana
Espaço Ó (re)nasce em Óbidos
Espaço Ó foi inaugurado no passado dia 13 de junho.
Isto porque o anterior EPIC – Espaço para a
Promoção da Inovação e Criatividade (junto à Porta
da Vila - edifício da Farmácia) renasce como Espaço
Ó. “Ó” de Óbidos. Uma evolução natural, uma
transição criativa, uma maturidade inevitável. Que
não estando fechada sobre si mesma, antes pelo
contrário, acaba para evoluir e transitar para outro
estado, no mesmo espaço físico.
ste é um espaço, que
não sendo novo,
renasce em Óbidos.
O que começou por ser um
pequeno grupo de pessoas
com vontade de fazer
acontecer, tornou-se um
sítio que cresceu dez vezes
para além da sua área
inicial. Porque o seu potencial, força e dinamismo,
multiplicaram-se muito para
além disto. Agora, nestes
novos 4 mil metros quadrados caberão muitas
mais ideias… E quem diz
ideias, diz pessoas, que
são elas quem as fazem
acontecer.
O anterior EPIC – Espaço para a Promoção da
Inovação e Criatividade
renasce como Espaço Ó.
“Ó” de Óbidos, porque se
pretende que seja um espaço para todos, para a comunidade, não só para os
criativos, ou para os inovadores. Será um espaço
onde se pretende agregar,
precisamente, este público
com a comunidade, com
todos: artesãos, sapateiros,
carpinteiros, os fazedores… Pretende-se integrar
todos os que sabem fazer
E
algo ou que têm uma ideia
com os que podem apoiar o
seu desenvolvimento, num
espírito colaborativo.
A apresentação pública
deste projeto aconteceu no
fim de semana de 13, 14 e
15 de junho. Falou-se do
que tem sido feito mas
também dos projectos que
se prentende que aconteçam no futuro próximo.
Foram três dias com apresentações, inaugurações,
exposições, concertos.
O edifício tem como espaço principal, no piso 1, o
COlab, que não deve ser
encarado como um espaço
em si, mas como um conceito, uma forma de gerir o
espaço maior que é o
espaço Ó. O COlab é uma
forma de trabalhar. A área,
com cerca de 120 metros
quadrados, é constituída
por três zonas distintas:
área de produção, uma
área de brainstorming e
uma área de interação
(comunicações e reuniões).
É uma plataforma de trabalho, onde os utilizadores
cooperam, partilhando espaço, ferramentas, tecnologias e desenvolvendo idei-
Adolfo João Pereira
as mais eficientes. O espaço foi pensado para criar
um ambiente propício ao
processo criativo e produtivo.
No piso 0 do edifício encontra-se a LÓja, um espaço comercial de gestão
partilhada, onde estarão à
venda os produtos desenvolvidos pelos membros
do COlab e também alguns
produtos selecionados da
região.
No piso -1 encontram-se
disponíveis 3 oficinas, com
apoio de copa, destinadas a
artesãos e a trabalhos mais
técnicos. Como todos,
estes são espaços partilhados e não individuais.
Para além destas áreas
de trabalho, existe também
a área da antiga adega,
destinada à realização de
eventos, conferências ou
exposições e que vai incluir
mais uma livraria dentro do
projeto Óbidos Vila Literária. Os utilizadores podem ainda contar com a
Casa do Forno, onde podem aproveitar para produzir o catering para os
eventos, ou produzir algum
produto na área da gastro-
nomia ou doçaria, como é o
caso das recentes “Capinhas d'Óbidos”, uma broa
resultante de uma antiga
receita, agora recuperada e
comercializada.
Para poder ter acesso
ao Espaço Ó existem duas
modalidades: “Residente
COlab”, ou seja, utilizador
diário de todas as áreas e
com espaço de trabalho
fixo, ou através do “Passe
Ó”, atribuído por seleção a
projetos ou ideias que
sejam apresentadas e que
a entidade gestora pretenda apoiar. São exemplos
deste tipo de utilização
projetos como o bordado de
Óbidos, as jóias de bilros
de Peniche, ou o projeto de
calçado, atualmente conhecido por “estremmenhas”.
Um exemplo de sucesso
aconteceu no âmbito do
evento do Festival Internacional de Chocolate, foi
criado um puzzle tridimensional em forma de ovo,
feito em chocolate, que,
segundo os autores, era “o
presente perfeito para
quem gosta de chocolate e
surpresas
com
maior
qualidade”. De acordo com
Pedro Reis, um dos autores
do projeto, que envolve
ainda Ana Paula Ferreira,
Ana Varela, João Varela e
Paulo Santos, houve “um
processo de desenvolvimento, desde a conceção
do protótipo e moldes via
impressão em três dimensões, à criação do conceito,
marca, embalagem e produção, tudo feito em Óbi-
dos”. Este é o “resultado de
um projeto colaborativo
nascido no COlab Óbidos”,
sublinha o autor.
O objetivo é o utilizador
poder beneficiar de ambos
os espaços, para desenvolver ideias, para trabalhar
em conjunto com pessoas
de outras áreas, para
receber apoio em domínios
desconhecidos, para reunir
com clientes, para produzir
os seus produtos, para organizar uma exposição ou
para vender as suas peças.
O espaço Ó é uma iniciativa do Município de Óbidos, em conjunto com o
COlab de Óbidos e com o
apoio do Parque Tecnológico de Óbidos, empresa
Municipal Óbidos Criativa e
Óbidos Vila Literária.
1º PASSEIO DE BICICLETAS ANTIGAS
O grupo de cicloturismo de Gaeiras vai levar a efeito no dia
29 de Junho o 1º passeio de bicicletas antigas. O percurso
terá aproximadamente 12 km, percorrendo a vila de
Folclore. Irão participar: o Rancho Folclórico e Etnográfico
do Arelho (Óbidos), o Rancho Folclórico da Casa do Povo
de Vilarandelo (Valpaços), o Grupo Folclórico “Os
Fogueteiros” de Arada (Ovar), o Rancho Folclórico da Casa
para todos os utentes das Piscinas Municipais de Óbidos.
O programa inclui, para além do batismo de mergulho,
disponível durante todo o evento, uma atividade para
bebés e crianças até aos 4 anos de idade (18h30),
Gaeiras e a vila de Óbidos. O mote é simples, pedalar
numa bina antiga e se possivel vir com traje a condizer.
Para mais informações contactar através de telefone 262
958 671, e- mail: [email protected]
do Povo de Alcoentre (Azambuja) e o Rancho Folclórico e
Etnográfico “Danças e Cantares” da Mugideira (Torres
Vedras). Esta é uma iniciativa organizada pelo Rancho
Folclórico e Etnográfico do Arelho que conta com o apoio
do Município de Óbidos e da Óbidos Criativa E.E.M.
atividades para crianças dos 5 aos 14 anos (19h05), aulas
de Hidroterapia e Hidrosenior às 19h40, Hidroginástica e
Hidrodeep às 20h30. O Festival encerra às 21h15 com um
jantar convívio, onde se solicita a cada participante que
contribua com um doce, um salgado ou uma bebida.
Inscrições e informações na receção através do email
[email protected] ou o telefone
262955550.
IX FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORE NO ARELHO
A 28 JUNHO
Realiza-se já no próximo dia 28 de junho, às 21h30, na
localidade de Arelho, Óbidos, o IX Festival Nacional de
PISCINAS MUNICIPAIS DE ÓBIDOS REALIZAM
FESTIVAL DE VERÃO
No dia 20 de junho irá realizar-se um Festival de Verão,
10
Lourinhã
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Festival Livros a Oeste 2014
Terceira edição terminou com saldo positivo
O evento Livros a Oeste,
decorreu de 28 de maio a
1 de junho, no Centro
Cultural
Dr.
Afonso
Rodrigues Pereira, sendo
esta a terceira edição do
mesmo, organizado pelo
Município da Lourinhã e
tendo como tema este
ano “Mundo Global”.
Piedade Simões
omo já é habitual, quem passou pelo Centro
Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, pode
desfrutar de excelentes momentos culturais, do
contacto com conceituados escritores da língua portuguesa, a feira do livro onde pode adquirir obras de
referência e novidades a preços mais baixos.
Relativamente ao programa cultural, este contou ainda
com várias atividades para crianças, sessões de cinema, e
vários espetáculos que levaram centenas de visitantes até
à Lourinhã.
Este ano, os autores do evento em destaque foram
Adelino Gomes, Alfredo Cunha, Ana Meireles, André Gago,
Afonso Cruz, David Machado, Mário Zambujal, Margarida
Fonseca Santos, Nuno Júdice, Rui Zink e Waldir Araújo,
entre outros.
O Jornal Área Oeste falou com Fernando Oliveira,
Vereador da Cultura do Município da Lourinhã, que nos fez
um balanço do evento deste ano:
C
Área Oeste – Qual o balanço que faz do evento deste
ano?
Fernando Oliveira – É um balanço extremamente positivo.
De facto foi muito importante para nós podermos contar
desde o inicio com a colaboração dos agrupamentos de
escolas, quer da Lourinhã, quer de escolas de concelhos
vizinhos que vieram também colaborar connosco. Tivemos
bons momentos de interação com jovens autores que
publicaram pela primeira vez obras e autores já mais
consagrados que também estiveram presentes.
Pudemos de facto também ter no âmbito dos Livros a
Oeste, vários espetáculos com música, nomeadamente o
concerto músicas do mundo que teve dois coros, o Coro
Municipal da Lourinhã, e o Coro Juvenil do Externato de
Penafirme, tivemos animação de rua com bandas. Enfim,
foi de facto muito positivo, e obviamente é um evento que
vai criar raízes fortes e vai ter seguramente no próximo ano
uma continuidade ainda mais rica, do ponto de vista do
conteúdo e do ponto de vista da sensibilização ao público,
para este tipo de eventos.
Á.O. – Do seu ponto de vista, que momento destacava?
F.O. – O momento mais forte para o público foi no dia 30 de
maio, em que tivemos o evento “O 25 de Abril Por quem o
Relatou”, nomeadamente a partir do livro “Os rapazes dos
Tanques” com os autores Alfredo Cunha e Adelino Gomes,
foi um momento extremamente interessante, com muita
interação com o público existente, e foi um bom momento.
Depois tivemos outros, com o Mário Zambujal, Patrícia
Portela, Waldir Araújo.
No tema “A Minha Pátria é a Língua Portuguesa”
também foi extremamente interessante o diálogo que se
estabeleceu. Não esquecendo as atividades com as
próprias escolas, desde animação musical de marionetas,
a teatros de fantoches, e outras dramatizações.
Á.O. – Este evento é uma mais-valia para novos
autores?
F.O. – Sim, também, porque têm aqui uma oportunidade de
apresentarem as suas obras, dar-se a conhecer, e portanto
despertar o interesse para uma consulta ou uma leitura,
posterior por parte do público que toma contacto com essa
realidade.
Á.O. – A nível de visitantes, satisfizeram as
expetativas?
F.O. – Portanto, foi um evento que durou cinco dias de
manhã à noite, com a parte das escolas tivemos sempre
uma boa participação. Nos dias abertos ao público de
acordo com os interesses e especificidades de cada um
dos painéis despertou algumas vezes mais outras menos
interesse. De uma forma geral teve muito boa assistência,
e começa a ser um marco no panorama cultural do
concelho da Lourinhã, e do Oeste.
É um evento para continuar, se possível com a
introdução de algumas situações que este ano já estamos
a procurar também analisar, vamos fazer agora um ponto
de situação mais formal, para entendermos o que deve ser
reforçado e o que deve ser alterado, no sentido de dar esta
continuidade e reforça-la do ponto de vista da participação.
Vamos tentar criar um programa mais forte ainda para o
próximo ano.
Moita dos Ferreiros
Aniversário da Vila
Para festejar o 15º aniversário da elevação a Vila, a
junta de freguesia de Moita dos Ferreiros elaborou uma
recheada agenda de eventos que decorreu no passado
mês de Maio.
O primeiro evento teve lugar no domingo dia 4, que
contou com uma homenagem a todas as mães,
demonstrada com flores e versos alusivos ao dia. O
mesmo dia contou também com a abertura da exposição
fotográfica “A freguesia – do Passado ao Presente”, a qual
se encontrou exposta no salão nobre da junta de freguesia,
contando com a visita de diversas faixas etárias durante
todo o respetivo mês. Para a elaboração do respetivo
evento, foi feito um apelo á população, para a cedência de
fotografias antigas alusivas a ruas, edifícios, procissões,
entre outras. Na maioria das fotografias, houve a
possibilidade de fotografar o mesmo local, dentro do
mesmo enquadramento para se proceder á comparação.
No sábado, dia 10, realizou-se o II Encontro de Bandas
Filarmónicas que contou com a presença da Sociedade
Filarmónica Ferreirense (Ferreira do Zêzere), da
Sociedade Filarmónica de Santo Estevão (Benavente) e da
Banda da casa, a Sociedade Lírica Moitense. O encontro
entre bandas ocorreu durante a tarde, no espaço junto á
sede da junta de freguesia. Pelas 21 horas, no salão da
sede das coletividades, a população foi presenteada com
um concerto efetuado pelas três bandas. O encontro de
bandas foi promovido pela Sociedade Lírica Moitense.
No dia 13, dia do Aniversário da elevação a Vila,
realizou-se a bênção do novo espaço de cemitério, pelo
pároco o Pe. Carlos Branco, seguido de missa em sufrágio
dos autarcas falecidos.
Domingo, dia 18, decorreu a II Caminhada “Rota dos
Moinhos e do Pão – por Caminhos de Vento e Vinhedos”,
contando com um total de 87 participantes. Com um
percurso de 12 Km, para além ser possível avistar
panoramicamente a Vila de Moita dos Ferreiros, inserida
em campos de vinhas e moinhos de vento implantados ao
longo das encostas, bem como um dos maiores parques
eólicos do Concelho, fez-se uma breve paragem na Adega
do Tonico com direito a prova de vinho acompanhada de
pãozinho com chouriço. Finalizando com um almoço
volante e panorâmico nos moinhos da Pinhôa.
Para finalizar, no sábado 31, na sede das coletividades,
foi apresentada a peça de teatro “O Foral da Lourinhã”,
apresentada pelo Clube do Património Máquina do Tempo
(alunos da Escola Básica 2,3 Dr. João das Regas).
A junta de freguesia agradece a todos a colaboração
e/ou participação nas comemorações do Aniversário da
Vila.
Fotos: Terceira Dimensão
Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
II
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Entrevista ao Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, João Duarte Carvalho
“A Câmara Municipal da Lourinhã tem pautado a sua gestão
pelo equilíbrio financeiro, rigor e transparência”
Área Oeste – Sendo este o seu primeiro mandato
qual o balanço que faz dos primeiros meses à
frente do Município?
João Duarte Carvalho - Nestes primeiros oito meses de
mandato, é com muita satisfação e honra que tenho
trabalhado, na qualidade de Presidente da Câmara, para
toda a população do concelho. Mantendo a matriz
ideológica que nos caracteriza há largos anos, temos
vindo a tentar implementar uma nova dinâmica, assente
em elevados padrões de sustentabilidade e mais
direcionada para as respostas às necessidades dos
cidadãos. Há que ter uma visão equilibrada dos nossos
valores e comportamentos, e ousar sermos criativos na
procura de soluções. Continuamos a apostar numa
gestão rigorosa e objetiva. Neste momento, é com
orgulho que podemos afirmar que cada compromisso é
integralmente cumprido. Também o relacionamento com
os outros níveis da Administração (Local e Central) se tem
pautado por uma maior proximidade.
Á.O. – Quais os projetos previstos para o primeiro
ano de mandato?
J.D.C. - Neste primeiro ano destaco a concretização
efetiva do arranque da nova escola EB 2,3 de Miragaia Dr. João das Regras. Trata-se de um projecto de elevada
importância para o concelho que virá substituir
instalações que há muito ultrapassaram o seu período de
vida útil. Vamos também abrir brevemente uma
incubadora de empresas, destinado a start-ups, no
Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, numa
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perspetiva de apoio às microempresas e ao
empreendedorismo do concelho. Numa perspectiva do
reforço da imagem já foi aprovado o regulamento para a
utilização da marca Lourinhã. Também temos a
expectativa que seja ainda no decorrer do primeiro ano
de mandato que se inicie a construção do Parque dos
Dinossauros da Lourinhã, na medida em que os
promotores estão a finalizar as negociações com a banca
para o financiamento do projeto. Por último, quero referir
que continuaremos empenhados em reforçar os apoios
às necessidades sociais que vão surgindo no concelho.
Á.O. – Qual é a atual situação financeira da Câmara
Municipal da Lourinhã?
J.D.C. - A Câmara Municipal da Lourinhã tem pautado a
sua gestão pelo equilíbrio financeiro, rigor e
transparência.
Temos desenvolvido uma gestão eficiente e eficaz, que
obedece a critérios de rigor e sustentabilidade.
Apostámos num Plano de Contenção Financeira, que nos
permite a curto e médio prazo obter uma poupança,
racionalizando os custos transversais a todas as divisões
e sectores de actividade.
A redução de custos, a par do desafio de melhorar
permanentemente a qualidade dos serviços prestados, é
um imperativo que deve fazer parte do dia-a-dia das
organizações públicas e estar presente na lista das suas
prioridades, independentemente dos ciclos e conjunturas
económicas.
Na elaboração do orçamento para o ano de 2014 a
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grande preocupação foi de que este fosse o mais
equilibrado possível, para que tenhamos uma boa
execução orçamental.
O Município tem cumprido com os compromissos
assumidos com terceiros (fornecedores, instituições
financeiras, juntas de Freguesia e diversas Associações
do Concelho a quem foram concedidos apoios).
(Continua na Pág. III)
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
JORNAL REGIONAL
(Continuação da Pág. II)
Á.O. – Quantas Bandeiras azuis estão previstas
para as praias do concelho e quais são elas (as
praias)?
J.D.C. - As praias da Areia Branca, Areal Sul e Porto
Dinheiro vão receber, novamente, este ano, a Bandeira
Azul, que constitui o símbolo máximo da qualidade
balnear
Este reconhecimento público reflete o cumprimento de
diversos critérios de natureza ambiental, de segurança e
conforto dos utentes, bem como de informação e
sensibilização ambiental. Estas praias e a de Valmitão
serão galardoadas com o símbolo de Praias Acessíveis.
Entretanto, a Praia da Areia Branca junta-se ao Areal
Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão no lote de praias
concelhias, que este ano são distinguidas com o selo da
qualidade de ouro da Quercus.
Mas deixe-me dizer-lhe, em primeira mão, que o
objetivo do Município é candidatar à Bandeira Azul, já no
próximo ano, a Praia da Peralta e que já iniciou o
processo para que a Praia de Porto das Barcas venha a
ser incluída no lote de Praias de uso balnear e num futuro
próximo possa também vir a ser candidatada aos diversos
galardões de qualidade.
Á.O. - Na área da Educação, existem novos projetos
para o próximo ano letivo?
J.D.C. - Sim. Acabámos de aprovar o Projeto Educativo
Municipal (PEM) para o quadriénio 2014 – 2018. Trata-se
de um documento estratégico focado na melhoria do
processo de ensino / aprendizagem no concelho, que
envolve parcerias com diversos agentes educativos.
A implementação do PEM será objeto de uma
monitorização constante pelas parcerias já assumidas,
surgindo a Saúde como o grande tema agregador
escolhido pelos parceiros como uma área a desenvolver
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“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
III
nas suas dimensões física, mental / intelectual,
emocional, social e ambiental.
Através
deste
documento
pretende-se
dar
continuidade a iniciativas já desenvolvidas no âmbito do
tema, que têm vindo a marcar a atuação Municipal no
campo da educação.
No PEM surge também um novo conjunto de propostas
a desenvolver, como o Projeto + Contigo – Projeto
Regional de Prevenção do suicídio juvenil que está em
fase de submissão de candidatura, o desenvolvimento de
um plano de formação acreditada para pessoal docente
e não docente e o Projeto de Hipoterapia direcionado a
crianças com necessidades educativas especiais.
Quero ainda realçar que na óptica de apoio às
famílias em tempos de crise, o Município fez um esforço,
no âmbito do Regulamento das Atividades de Animação
e Apoio à Família, tendo reduzido as tabelas de
comparticipação dos agregados familiares nos
prolongamentos de horário do pré-escolar, dando assim
um sinal claro de preocupação do Município para com os
nossos concidadãos.
Á.O. - Para finalizar, gostaríamos que deixasse uma
mensagem aos munícipes por ocasião do feriado
Municipal.
J.D.C. - Aproximam-se as festas do nosso concelho, com
especial destaque para o dia 24 Junho, tendo a Câmara
Municipal da Lourinhã programado uma série de
atividades com um duplo objetivo, comemorar o nosso
feriado municipal e de certa forma marcar o início da
época balnear que se aproxima.
O programa festivo centra-se no Estádio Municipal,
envolvendo diversos eventos, com especial evidência
para as marchas populares.
Vamos continuar empenhados em preservar o que de
melhor temos - a nossa ruralidade, os nossos produtos
agrícolas, a nossa gastronomia, o nosso património, a
excelente qualidade das nossas praias e a simpatia dos
lourinhanenses - para que o concelho da Lourinhã se
torne mais atrativo e competitivo.
Os dias mais quentes e longos devem ser desfrutados,
em confraternização com a família, os nossos amigos e
saudosos emigrantes, com alegria, de forma saudável,
mas com elevado sentido de consciência cívica e
ambiental.
A todos, desejo umas boas férias.
Programa do Feriado
Municipal 2014
24 de junho
09h45 – Hastear das bandeiras
10h00 – Sessão Solene evocativa do feriado
Municipal (Salão Nobre dos Paços do Concelho)
11h00 – Sessão solene comemorativa do 30º
aniversário do Museu da Lourinhã (Auditório do
Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira)
15h00 – Inauguração das últimas esculturas da Rota
de Escultura Publica alusiva à temática Inesiana
(aldeia de Moledo)
17h00 – Encerramento e entrega de prémios Torneio
de Ténis Municipal de S. João
19h00 – Abertura das tasquinhas (Estádio Municipal)
21h00 – Ginástica Acrobática do Hóquei Clube da
Lourinhã (Estádio Municipal)
21h30 – Marchas Populares (Estádio Municipal)
Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
IV
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Entrevista a Hernâni Mergulhão, Presidente da
direção do GEAL*
Área Oeste – Este ano o Museu da Lourinhã
comemora 30 anos de existência. Como foi o início
deste projeto?
Hernâni Mergulhão – Foi atribulado. Um grupo de
entusiastas, que três anos antes tinha fundado o GEAL,
conseguiu juntar peças para montar uma primeira
exposição e daí se iniciou o Museu. Atribuiu-se o dia 24
de junho como o dia oficial de aniversário, embora a
data original não tenha sido exatamente essa.
A importância do Museu começou por centrar-se na
área da etnologia, o que é curioso pois a motivação
inicial das pessoas que o fundaram estava mais
relacionada com a espeleologia e a arqueologia.
Contudo, a população acolheu muito bem a ideia, de
haver Museu, e ajudou ativamente. Mais tarde
percebemos tratar-se de um movimento típico dos anos
80, o de trazer peças antigas, essencialmente
relacionadas com profissões extintas ou em vias de
extinção. Assim, o Museu rapidamente se transformou
num importante repositório da etnografia local.
Quando aconteceram as primeiras descobertas de
dinossauros, a partir de 1987, o Museu acabou por
converter-se e ser hoje conhecido essencialmente pela
paleontologia, o que foi sem dúvida muito importante
para o desenvolvimento local. Temos de compreender
que se não existisse já o Museu na altura em que aqueles
fósseis de dinossauros foram encontrados, seria provável
que os achados continuassem a ser levados para Lisboa,
para os “grandes museus”, em vez de ficarem patentes
ao público na Lourinhã, permitindo ao mesmo tempo,
como agora verificamos, que se tenham criado linhas de
investigação e que o Museu tenha alcançado projeção
internacional, na descoberta científica e no desenvolvimento da Paleontologia.
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Á.O. – Foi descoberto em maio, o Zby atlanticus,
uma nova espécie de dinossauro saurópode na
Lourinhã. Que importância têm estas descobertas
para o Museu?
H.M. – O Museu da Lourinhã já conta com dez holótipos,
três de mamíferos e sete de dinossauros, significando isso
que fazem parte do nosso acervo os fósseis de referência
dessas espécies que foram designadas para a ciência
pela primeira vez com base em achados que estão
patentes no Museu da Lourinhã.
A importância é dupla. Do ponto de vista científico,
quem quiser fazer análise comparativa, considerando
estes espécimes, passa a reconhecer o Museu da
Lourinhã como “a entidade, onde eles estão exatamente
depositados e onde foram inicialmente estudados”. Do
ponto de vista da divulgação, quer do Museu, quer da
Ciência, é importante por ser “único”, a comunicação
social adere bem a estas notícias, são as que mais
projeção dão ao Museu.
Á.O. – Relativamente ao Museu, neste momento
quem o visitar, o que pode encontrar?
H.M. – O Museu tem três componentes: uma
componente em arqueologia, outra em etnologia e outra
em paleontologia. O que pretendemos é dar uma
imagem, ainda que relativamente breve, da presença do
homem em tempos remotos na nossa zona, ilustrando os
hábitos que eram característicos de regiões como a
nossa, para depois darmos um grande salto no tempo,
em sentido positivo, chegando à exibição das coisas da
terra, da pesca e do vinho, ou seja, a agricultura e as
peças que caracterizam a nossa região, passando de
seguida a exibir as profissões, que à medida a que vão
sendo extintas passam a ocupar o seu espaço no Museu.
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Nalguns casos temos formas antigas da profissão atual, é
o caso do boticário, onde podemos observar os
mecanismos usados para fazer comprimidos e para
encher bisnagas, que hoje já nenhuma farmácia se
dedica a fazer, dada a industrialização, mas pode ser
assim visto o registo de diversas profissões.
A casinha tradicional é também ilustrativa. Encontramo-la pelo percurso, quando chegamos ao pátio saídos
do edifício principal, mostra o tipo de habitação, rudimentar e tradicional da nossa região. Chega-se então
à parte final da visita, onde está o Pavilhão dos Dinossauros, ou da Paleontologia para ser mais exato, que
conta com a exibição das espécies de referência, para
além de muitos outros fósseis expostos ao público, maioritariamente do Jurássico superior, com 150 milhões de
anos.
*Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
JORNAL REGIONAL
V
Entrevista ao gerente da pastelaria “Lourinius”,
Pedro Ferreira
Área Oeste – A pastelaria “Lourinius” encontra-se
aberta ao publico há quantos anos e de onde surgiu
a ideia ou por parte de quem?
Pedro Ferreira – Encontra-se aberto ao público há sete
anos. O nome inicial não era para ser “Lourinius”, mas
nós quisemos que fosse buscar o nome da Lourinhã e
surgiu o “Lourinius”. Já tinha trabalhado nesta casa, mas
para outro proprietário, quando me tornei proprietário
do espaço o meu objetivo foi fazer algo melhor do que já
cá estava.
Á.O. – Relativamente ao Pasteis de Aguardente da
Lourinhã, como surgiu esta ideia e porquê?
P.F. – A ideia dos Pasteis de Aguardente da Lourinhã
surgiu num dia que fui ao Bombarral, fomos à pastelaria
“Capri” e reparamos que existia um bolo feito com pera
Rocha, o meu pensamento foi de que na Lourinhã não
havia nenhum doce com algo local. Passado algum
tempo, pensei em fazer algo com aguardente, pois é um
dos nossos ícones, e assim surgiu a ideia, testei várias
formas até chegar ao resultado final, os Pasteis de
Aguardente.
Á.O. – Desde o passado dia 13 de maio que são
marca registada. Quais são as ações que
pretendem realizar para os comercializar?
P.F. - Já recebemos o certificado, e desde o passado dia
13 de maio, temos o bolo registado.
Presentemente, já fomos contactos pelo Brasil para
exportamos para lá, mas não é fácil. Existe um outro
contato a nível da europa para tentar coloca-los à venda
na europa, mantendo aqui na zona as vendas.
Á.O. – Onde se pode encontrar esta iguaria?
P.F. – Por enquanto só se pode encontrar este bolo aqui
na pastelaria “Lourinius”, e no Areal Beach.
Nós queremos mais, só que estamos a entrar numa
fase de trabalho complicada, que são os casamentos,
pois fornecemos bolos para vários.
Contudo, esta é também a melhor altura para
impulsionar e dar a conhecer os pastéis, e estamos a
tentar conciliar as duas coisas, e queremos arranjar
contactos, pois gostaríamos de arranjar um distribuidor
porque seria mais fácil para nós, agora cada coisa a seu
tempo.
Á.O. – A partir de dia 2 de junho nasceu um novo
conceito na pastelaria, qual foi?
P.F. – Criamos menus “low-cost”, e descemos o preço do
pão, se a pessoa levar em mais quantidade é mais
barato.
Temos menus mais baratos, criamos também a
possibilidade de a pessoa na compra de uma quantidade
leva mais, temos promoção no pastel de nata e café.
Temos o menu pequeno-almoço que também dá para
o lanche em que um café e um pastel de nata é 1 euro,
a viana e a meia de leite também 1 euro, um sumo de
laranja natural com um croissant, um pão-de-leite ou
uma bola integral com fiambre ou queijo e um café tudo
por 2,50 euros, o menu da sopa com acompanhamento
e bebida a 3,80 euros.
No pão, para além de termos descido o preço do pão,
quando a pessoa leva mais quantidade paga menos por
unidade.
No fundo é um conceito que muitas pessoas já estão a
utilizar, mas aqui não é muito comum em pastelarias.
Temos também bolos com creme vegetal, sem pasta de
açúcar, tornando o bolo mais leve, pode ser servido bem
fresco, mais húmido, e leva um kit onde a criança fica
com o boneco, isto é, fica ao mesmo preço de um bolo
com pasta de açúcar, mas tem a vantagem de a criança
ficar com um boneco para brincar e é um bolo colorido,
que nós já realizamos aqui e é diferente.
Gostávamos de realizar alguns workshops para dar a
conhecer a ideia.
Temos uma nova ideia para um novo pastel, também
com um produto aqui na zona, mas ainda estamos a
trabalhar nele.
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Especial
VI
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
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SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
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Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
VII
Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
VIII
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Moledo rota das esculturas
Freguesia de Moledo foi palco de um notável
projeto, resultante da parceria entre a Faculdade
de Belas Artes da Universidade de Lisboa e a
autarquia local, que ao longo de quatro anos trouxeram
até à aldeia de Moledo vários discentes do Mestrado de
Escultura Pública que desenvolveram peças alusivas à
temática Inesiana.
Desta ação resultou a construção de uma Rota de
Escultura Publica que teve como principais objetivos a
consolidação efetiva desta localidade como aldeia
histórica, aliando-a à temática Inesiana, bem como a
requalificação urbana de alguns dos seus espaços.
“Paço”, de Constança Clara – instalação de um
pequeno “palco” de pedras oferecidas pelas pessoas da
aldeia. A construção desta peça exigiu uma estreita
colaboração da população com a artista, facto que a
torna bastante peculiar.
“Presença Ausente”, de Denise Romano – escultura que
nos remete para a forma de um trono, onde a pedra se
conjuga com o Inox numa forma que aborda
conceptualmente a suposta coroação póstuma de Inês de
Castro.
“Juízo Final”, de Francisco Cid – trata-se da
representação mais figurativa de D. Pedro e D. Inês. São
figuras humanas construídas em técnica mista, ambas
suportadas por dois blocos toscos de pedra da região,
paralelepipédicos seguindo a tradição escultórica
tumular.
“A morte de Inês”, de Joana Alves - remete para a
outra lenda contada na aldeia que está relacionada com
uma pedra antiga que ali se encontra e que terá sido
retirada do paço. As pessoas mais idosas contam que
essa pedra, em forma de pia, seria a banheira onde
Dona Inês se banhava. Assim, a autora procurou
A
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“oferecer” uma banheira vitoriana, digna de uma rainha,
mas com uma ironia trágica, uma vez que os pés que a
suportam são réplicas dos pés do túmulo da mesma, os
quais se acredita representar os assassinos que a
executaram a mando de Afonso IV.
“A Saudade”, de Roberto Miquelino – esta peça é
composta por dois volumes orgânicos construídos em
tiras de chapa metálica, que criam uma espécie de bolsa
ou casulo. Representam os ventríloquos dos corações dos
dois amantes. Reporta-se portanto ao tema do amor por
intermedio do coração.
“P.I.“, de Sónia Moreira - feita em ferro e pintada de
encarnado, é composta por dois varões direitos que se
intersectam num ponto criando um X. Os corpos
remetem para os dois amantes e os pequenos elementos
que os intersectam podem ser uma alusão aos espinhos,
remetendo para as dificuldades que este amor teve de
ultrapassar. O nome de “P.I.” leva-nos até ao número
matemático igual a 3,1415926…, infinito à semelhança
do amor das duas personagens históricas.
“A Árvore”, de Francisco Gonçalves - situada em
frente ao alpendre da igreja, trata-se de um trabalho
totalmente feito em madeira. O local onde está
implantada, é o que uma velha e emblemática árvore
ocupava até há algum tempo. Trata-se de uma escultura
com uma forma ascendente, com um corpo central, em
redor do qual, e suportado por ele, existem cinco
elementos que se dispõem ao comprimento deste de
forma espiralada, envolvendo-o. Este movimento e o
tronco (que representa a árvore ali existente, bem como
o arquétipo de árvore ou ainda uma coluna que liga o
céu à terra) está relacionado com o conceito de “lenda”
que está na base da história do Moledo, o romance entre
D. Pedro e D. Inês de Castro. A “lenda” encontra-se num
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patamar superior ao piso
térreo (aquele em que nós
vivemos), está na nossa
memória que já vem dos
nossos antepassados e
será posteriormente transmitido às gerações futuras.
“D.Pedro e D.Inês”,
de Pedro Ramos – trata-se
de
uma
peça
mais
racionalista, geométrica.
Feita em aço corten,
representa o casal. De
uma forma objetiva, é
nada mais que um simples
exercício de composição
que se baseia no facto de
fazer um objecto modular
rodar
sobre
si.
As
personagens históricas são
aqui representadas por
Love Captives, de Sana
pirâmides, sendo a união
Hashemi Nasl,
das mesmas representa(corda de sisal)
tiva do amor.
No próximo dia 24 de
junho, integrada nas comemorações do feriado
municipal do concelho da Lourinhã, procede-se à
inauguração das últimas três esculturas que completam
esta Rota alusiva a D. Pedro e D. Inês de Castro,
perfazendo um total de onze peças que poderão ser
visitadas por todos.
João Leirão e Cristina Henriques
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho da Lourinhã”
JORNAL REGIONAL
IX
Visite o Parque de Fonte Lima Foi inaugurado no dia de 26 de
Setembro de 1999. Este parque foi
feito na área envolvente à fonte de
água natural, com uma área verdejante de 10.000 m² e consiste num
espaço de lazer. É constituído por
um conjunto de equipamentos
como um parque de merendas, um
parque infantil, bar e W.C., oferecendo aos visitantes de todas as
idades as melhores condições para
momentos de repouso, entre o
verde do campo, os lagos e cascatas e a excelente vista panorâmica. Este Parque está também inserido num Percurso Pedestre da
Lourinhã – PR3 – “Pelos
Caminhos da Batalha do Vimeiro”.
Especial
X
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
JORNAL REGIONAL
XI
“Comemorações do Centenário do Concelho do Bombarral”
22 de junho
28 de junho
Reabertura das salas: Maria Barreira, Vasco P.
Conceição e Jorge de Almeida Monteiro
16h00 - Museu Municipal de Bombarral
Apresentação do livro “Bombarralense - 100 Anos ao
serviço do desporto”
16h00 - Sede do Sport Clube Escolar Bombarralense
Organização: SCEB
Inauguração da Exposição “Memórias
Cineteatro do Bombarral”
Com a presença do ator Guilherme Filipe
17h00 - Museu Municipal de Bombarral
Organização: Museu Municipal de Bombarral
do
23 a 27 de junho
Hoje há festa!
9h30/12h00 e 13h30/16h00
Público-alvo: escolar
Organização: Serviço Educativo Museu Municipal
Bombarral
27 de junho
Concerto “BANDA XEQUES ORQUESTRA”
22h00 - Praça do Município
Organização: Câmara Municipal de Bombarral
Concerto Musical
22h00 - Praça do Município
Fogo de Artificio
00h00 - Praça do Município
Organização: Câmara Municipal de Bombarral
29 de junho
Hastear da Bandeira com a presença da Fanfarra dos
Bombeiros Voluntários do Bombarral e das Bandas
Filarmónicas do Circulo Cultura Musical Bombarralense
e Sociedade Filarmónica Carvalhense
10h00 - Praça do Município
Sessão Solene da Assembleia Municipal
10h30 - Salão Nobre da Câmara Municipal
Cerimónia de Entrega de Medalhas Comemorativas
16h00 - Praça do Município
Encontro de Ranchos Folclóricos
18h00 - Praça do Município
Organização: Assembleia e Câmara Municipal de
Bombarral
30 de junho
Programa da RTP: Verão Total
10h00/18h00 - Praça do Município
03 de julho
A HISTÓRIA PELO ESTUDO DO MEIO, no Centenário do
Concelho do Bombarral
Formadores: Luís Raposo, arqueólogo e Arnaldo
Pereira, historiador
Organização: Câmara Municipal de Bombarral e
Agrupamento de Escolas Fernão do Pó
4 a 6 de Julho
12º Encontro Campista
Junto à sede do NC Famões - Portela/Bombarral
Organização: Núcleo Cicloturismo de Famões
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
XII
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Entrevista a José Manuel Vieira, Presidente da Câmara Municipal do Bombarral
“Temos a perfeita consciência que o Município do Bombarral
precisa de ver a sua saúde financeira totalmente recuperada para
que haja viabilidade em termos de desenvolvimento futuro”
Área Oeste – Este ano o concelho celebra 100 anos
de existência. Qual a sensação de estar à frente do
mesmo, nesta data tão especial?
José Manuel Vieira - É para mim uma honra e um
orgulho enorme presidir à Câmara Municipal do
Bombarral, justamente na altura em que o concelho
comemora o seu centenário. Trata-se de facto de uma
data especial e única que por essa razão deve ser
comemorada com grande expectativa e esperança no
futuro. Sim, porque o Bombarral tem futuro, um futuro
que estamos a construir e que terá os seus resultados
positivos depois de concluirmos a recuperação da
situação de desequilíbrio financeiro estrutural com que
nos debatemos desde a primeira hora. Recuperar a
situação das finanças municipais tem sido a nossa grande
missão e para que o concelho recupere a sua boa
imagem e dignidade não descansaremos enquanto não
conseguirmos pagar a tempo e horas e enquanto não
regularizarmos os compromissos que noutros tempos foi
muito fácil assumir. Em tempo de centenário e numa
altura em que estamos a preparar em termos estratégicos
os desafios do horizonte 2020, o meu sentimento é
sobretudo de esperança que vamos ser capazes de
construir e implementar a estratégia certa para o
engrandecimento do concelho.
Á.O. – Relativamente às comemorações do
Centenário, o que está previsto?
J.M.V. - Deixe-me dizer-lhe que a Comemoração do
Centenário do Concelho do Bombarral está estruturada
de forma a apresentar três momentos que se
complementam.
Numa
primeira
fase,
foram
apresentados à população um conjunto de atividades
culturais ligadas a recriações históricas, momentos
musicais e corais e vários acontecimentos desportivos.
Segue-se agora neste mês de junho, prolongando-se até
finais de julho, o momento alto das comemorações, com
a realização das cerimónias solenes oficiais, saraus e
concertos musicais, exposições sobre memórias locais,
num excelente museu municipal que possuímos e que
vamos ter o prazer de reabrir em pleno, depois de obras
de adaptação e entre muitas outras atividades, teremos
palestras e seminários sobre temáticas ligadas à
identidade e à história do concelho e da sua
municipalidade. Seguir-se-á um período, até final do ano
em que terão lugar vários desafios, a começar por nós
próprios poder autárquico, coletividades e empresários e
toda a população em geral, numa reflexão coletiva que
se impõe para vencermos de forma solidária os desafios
que vamos ter pela frente. Em termos lúdicos, para além
da presença da RTP com o Verão Total, durante um dia
inteiro, teremos festa popular com a Banda Xeques, um
magnífico grupo local e um espetáculo de fogo-deartifício que assinalará os 100 anos do Bombarral.
Á.O. – Qual o balanço que faz deste último
mandato?
J.M.V. - Perante cenários tão difíceis como os que temos
atravessado, considero que estamos perante um balanço
positivo dos primeiros meses deste mandato, tendo em
conta o objetivo que perseguimos e que consiste em
colocar termo às enormes dificuldades financeiras do
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Município, agravadas pela profunda crise económica e
social que o nosso País tem vivido e que felizmente está
a recuperar contornos de maior positividade. Temos a
perfeita consciência que o Município do Bombarral
precisa de ver a sua saúde financeira totalmente
recuperada para que haja viabilidade em termos de
(Continua na Pág. XIII)
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
JORNAL REGIONAL
(Continuação da Pág. VII)
desenvolvimento futuro. O nosso trabalho tem sido no
sentido de caminhar para essa boa saúde, e o objetivo
será alcançado a breve trecho, dando-nos perspetivas
para prosseguirmos o investimento no concelho nos
próximos anos.
A nossa expectativa perante a evolução da situação
financeira da autarquia e da economia nacional, é de
que iremos beneficiar das oportunidades que serão
abertas pelo novo quadro comunitário, permitindo-nos
recuperar um conjunto de projetos de desenvolvimento
de sectores tão importantes como o económico, turístico
e social. É este o rumo que estamos a delinear, sendo
importante que a população perceba esta realidade,
cabendo-nos uma gestão honesta e realista que não crie
expectativas desajustadas. Os tempos que correm
obrigam-nos a ser permanentemente criativos, mas é
absolutamente imprescindível que os autarcas
disponham dos meios adequados e necessários para
fazer face às necessidades das populações. O balanço do
nosso exercício autárquico só nos dará verdadeira
satisfação na hora em que conquistemos as condições
para a manutenção e criação de emprego no Bombarral,
situação que permitirá que o concelho cresça em termos
de economia local, tornando-se atrativo e atraente do
ponto de vista social, cultural e financeiro. Promover o
que é nosso é outra das nossas preocupações quer
estejamos a falar da pera Rocha, do vinho, do
artesanato, da gastronomia ou de quaisquer outros
produtos que de forma empreendedora estão a ocupar
lugar de destaque.
Á.O. – Quais as perspetivas futuras relativamente
ao Parque Temático, e para o município?
J.M.V. - O Município do Bombarral tem sérias hipóteses
de agarrar as boas perspetivas que se estão a desenhar.
Em termos de investimento privado recomeçaram os
contactos de investidores que começam a acreditar na
retoma económica do país. Mas o destaque que poderá
fazer toda a diferença será a implantação do Parque de
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“Aniversário do Concelho do Bombarral”
XIII
Diversões “Sky Towers”. As últimas notícias que a
comunicação social relatou foram fornecidas pelos
investidores ingleses e apontaram para o início das obras
em 2015. Tenho acompanhado de perto todo o processo
político e técnico e sempre acreditei que este projeto
estruturante para o Bombarral e para toda a região oeste
será uma realidade, para bem da empregabilidade e do
nosso desenvolvimento socioeconómico. Agora acredito
mais do que nunca que estamos perto de assistir a essa
realidade, porquanto os investidores avançaram com
despesas muito significativas, com projetos e estudos
técnicos, situação que não ocorreu enquanto não lhes foi
dada a devida certeza de que conseguiríamos obter as
necessárias autorizações. Para tal, foi decisiva a
declaração de interesse nacional promovida pelo
governo central. Em termos de investimento da
responsabilidade do Município, estamos a preparar
candidaturas com o objetivo de as apresentarmos com
pedido de financiamento, no âmbito do próximo quadro
comunitário certos de que muito terá de ser feito para
recuperar o atraso motivado pela falta de preparação do
Município para estes novos desafios e paradigmas de
futuro.
Á.O. – Por fim, uma mensagem aos munícipes do
concelho.
J.M.V. - Neste ano de 2014 o Bombarral comemora o
centenário da sua elevação a concelho. Recordar o
passado e viver e melhorar o presente para que o futuro
do concelho do Bombarral seja uma realidade feliz é o
que se pretende ao assinalarmos esta data tão
importante. Essa tem sido a motivação que tem
acompanhado os homens e mulheres que ao longo de
décadas têm vindo a trabalhar e participar no processo
de construção, de desenvolvimento e de crescimento do
concelho, ao longo dos 100 anos que agora se
comemoram. Por essa razão, em nome do Município do
Bombarral demonstro todo o apreço e reconhecimento
público, pelo seu esforço e dedicação. Durante todo este
ano do Centenário, será muito importante debatermos o
que esperamos do nosso concelho e tirarmos o melhor
resultado destas comemorações, elaborando uma
estratégia de futuro. É por essa razão que apelo para que
vivamos não só estas comemorações, como todo o
trabalho em prol do concelho, em ambiente de
solidariedade e fraternidade. Juntos daremos mais vida e
um colorido especial ao nosso concelho! Obrigado a
todos os que fizeram parte do passado do concelho, um
cumprimento de estímulo aos que vivem o presente e
uma palavra de esperança aos que farão parte do seu
futuro.
Muito obrigado a todos. Viva o Concelho do
Bombarral Centenário!
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
XIV
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
2º Edifício dos
Paços do Concelho
JORNAL REGIONAL
3º e Atual edifício dos
Paços do Concelho
A União de Freguesias de Bombarral e Vale Covo congratula-se com o
1º Centenário do Concelho do Bombarral.
A todos os bombarralenses e habitantes da União das freguesias do Bombarral e Vale Covo
que ao longo destes 100 anos souberam engrandecer o nome do BOMBARRAL,
o nosso bem-haja.
“VIVA O BOMBARRAL”
Neste Aniversário do Concelho do Bombarral
marcado pelo 1º Centenário,
a Junta de Freguesia do Carvalhal congratula-se
por fazer parte do mesmo,
Desejando a toda a População do Concelho
Um Feliz Aniversário
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
JORNAL REGIONAL
XV
A Assembleia e a Junta de Freguesia do Pó congratulam-se por mais um aniversário
do Concelho do Bombarral.
Neste aniversário, eminentemente marcado pela simbologia do Centenário, devemos todos
reflectir acerca do futuro no nosso concelho, quais os problemas e ameaças que enfrenta
mas acima de tudo perspectivar-lhe uma estratégia sólida de crescimento e de desenvolvimento, para que ano após ano cada aniversário do Bombarral possa ser um momento de
elevado júbilo, na garantia de que vale a pena aqui viver.
Parabéns ao Bombarral e aos Bombarralenses.
Freguesia do Pó
A Freguesia de Roliça foi constituida em 1495,
anterior à constituição do Concelho,
viu o nascimento do concelho há 100 anos atrás
e congratula-se por fazer parte do mesmo.
A Freguesia é detentora de sublimes paisagens
e de um relevante património arqueológico e arquitetónico.
Fazem parte da Freguesia as localidades de
Azambujeira dos Carros, Baraçais, Boavista, Casal Fialho,
Columbeira, Delgada, Paúl, Roliça e São Mamede.
Convidamo-lo a visitar a nossa Freguesia e o nosso Concelho.
O Orgão Executivo, Deliberativo, e os funcionários desejam:
Um Feliz Dia do Concelho!
Freguesia de Roliça
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
XVI
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Centenário da criação do concelho do Bombarral
primeira tentativa para a criação do Município do
Bombarral ocorreu, em 1535, quando o poeta
bombarralense Anrique da Mota, com alguns
cavaleiros do Carvalhal e “homens bons” de Óbidos,
fizeram uma reclamação nesse sentido a D. João III.
Porém, as famílias mais influentes daquela vila,
pertencente à “casa das rainhas”, movimentaram
influências de orientação contrária, junto da esposa
daquele monarca... e a pretensão gorou-se!
A
Três séculos mais tarde, e por força da divisão territorial
de Mouzinho da Silveira, o território correspondente às
freguesias do Bombarral e Carvalhal esteve adstricto ao
Concelho do Cadaval, de 1836 a 1855, ano este em que
regressou à jurisdição autárquica de óbidos.
Estas andanças municipais não terão agradado às gentes
das duas freguesias e um punhado de cidadãos do
Bombarral e do Carvalhal, nomeadamente os
comerciantes e artesãos, consciencializaram-se de que só
com o fim da ideologia e regime monárquicos seria
possível criar condições para que o Bombarral, e sua
região adjacente, fossem elevados a Concelho.
Assim, nos anos “80” do séc. XIX, criaram, como
aglutinadora de tal ideal, uma associação de cariz
republicano que, em 1895, permitiu o ambiente para a
fundação no Bombarral da Comissão Concelhia do
Partido Republicano, o que não foi visto com bons olhos
na sede do Município, Óbidos.
Em 1908 e na sequência da já referida associação
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republicana, foi criado no bombarral o Centro Escolar
Republicano João Chagas, que viria a ser a entidade
catalizadora
dos
ideais
progressistas
dos
bombarralenses, designadamente no que se referia à
promoção do Bombarral a Município.
Logo depois da implantação da República, um grupo de
cidadãos locais viajou para Lisboa, em 17 de Novembro
de 1910, e ali lhe foi prometido que a sua terra seria
imediatamente instituida em Concelho, mas vicissitudes
várias entravaram tal concretização, que se pretendia
imediata e revolucionária.
Houve, assim, que esperar pela aprovação da
Constituição Republicana e pelo início das votações do
novo Código Administrativo, para que tal desejo pudesse
vir a ser concretizável.
Desse modo, em 24 de Abril de 1912, a proposta de Lei
com tal intenção foi aceite para votação na Câmara dos
Deputados e ali aprovada em 10 de Julho seguinte.
Essa decisão teria, no entanto, que colher a opinião da
outra estrutura parlamentar, no caso o Senado, que,
depois de diversas contrariedades, acabaria por rejeitar
aquela deliberação em 16 de Julho de 1913.
Era agora imperioso e constitucional que a Câmara dos
Deputados se pronunciasse sobre tal rejeição e, se a
confirmasse, a pretensão da criação concelhia morreria
ali, mas se reiterasse a sua anterior deliberação positiva,
a decisão final caberia ao Congresso da República (a
junção daquelas duas Câmaras), e foi o que aconteceu!
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De harmonia, em 4 de Março de 1914, a Câmara dos
Deputados renovou a sua deliberação da criação do
Concelho e o Congresso da República, na sessão de 18
do mesmo mês, instituiu definitivamente a constituição
do Município do Bombarral.
Em 6 de Maio seguinte, foram publicados os três decretos
que definiam a delimitação territorial do novo concelho,
criavam a Comissão Instaladora Concelhia, e indicavam
os seus membros, e marcavam o dia 7 de Junho para a
realização das eleições municipais.
Concorreu a este acto uma única lista, proposta pelo
Partido Republicano, que, eleita por enorme número de
votantes, viria a tomar posse no dia 29 de Junho de
1914, razão pela qual essa data foi instituída como
feriado Municipal.
Manuel Patuleia
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
JORNAL REGIONAL
XVII
Carlos João Pereira da Fonseca, Gerente da
Companhia Agrícola do Sanguinhal
Área Oeste – Sendo neto do Abel Pereira da
Fonseca, que tipo de responsabilidade sente ao
continuar a gerir um negocio de família centenário?
Carlos João Pereira da Fonseca - Claro que o nome
do meu Avô pesa muito e é uma grande responsabilidade
para todos nós que continuamos o seu legado. O
trabalho que realizou e que se pode ver na obra que
deixou é uma grande responsabilidade, para os que hoje
dirigem a empresa fundada por ele.
Á.O. – O gosto pela vitivinicultura nasceu consigo,
ou foi o peso do nome da família que o levou a
continuar este negócio?
C.J.P.F. - No meu caso o contacto desde criança com o
mundo da vinha e do vinho teve uma grande influência
na ligação à empresa e aos vinhos. É um gosto que nos
leva a tentar sempre ter vinhos cada vez melhores. Os
prémios obtidos nas últimas décadas são o
reconhecimento nacional e internacional do trabalho
feito pela família e por todos os nossos colaboradores
desde os trabalhadores agrícolas, aos técnicos
especializados.
Á.O. – Desde que se encontra à frente da empresa,
que tipo de ações realizou para promover a marca
Companhia Agrícola do Sanguinhal?
C.J.P.F. - Fizemos todo o tipo de acções em Portugal e um
pouco por todo o mundo. Participamos em feiras,
mostras, provas, convidamos jornalistas a visitarem as
nossas Quintas, fazemos acções em pontos de venda,
promoções em eventos nomeadamente torneios de Golf
e uma enorme quantidade de outros eventos onde
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participamos com entidades portuguesas ligadas à
promoção dos vinhos. Não nos podemos esquecer
também do enoturismo, que é também uma forma de
promoção da nossa casa, e onde trabalha uma sobrinha
minha já pertencente à quarta geração.
Á.O. – Qual a evolução que obtiveram, para que os
vinhos sejam merecedores, dos vários prémios que
têm alcançado?
C.J.P.F. - A primeira grande modificação deu-se há 30
anos com a replantação das nossas vinhas. Ainda hoje
estamos a replantar 21 há. É na vinha que tudo começa
e foi aí que se deu o primeiro passo para a transformação
dos nossos vinhos. Depois foi a adega e as tecnologias
modernas acompanhadas pelos técnicos que connosco
têm trabalhado ao longo destes anos.
Á.O. – Por fim, quais as perspetivas futuras para a
empresa?
C.J.P.F. - O futuro está obviamente nas novas gerações e
na sua capacidade e empenho na continuação do
trabalho realizado. Com uma sobrinha já a trabalhar na
empresa há uns anos, um sobrinho a trabalhar na
Alemanha no nosso importador, outro sobrinho sempre a
promover os nossos vinhos nos seus clientes, e agora a
montar um negócio de importação no Brasil, creio que o
futuro está assegurado.
Temos também conseguido clientes em novos
mercados no exterior e estamos a reforçar a nossa
presença no território nacional.
Esperamos conseguir um bom futuro para a empresa
e para o legado do nosso Avô.
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
XVIII
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Entrevista com Fátima Paixão, proprietária dos Mimosos do Bombarral
Á.O. – A criação deste bolo surgiu por parte de
quem?
F.P. – Já existem desde 1920. Inicialmente a receita foi
dada aos meus avós maternos com o nome de Mimosos
e mais tarde, o meu avô registou como “Mimosos do
Bombarral”. Este é o doce mais antigo do Bombarral.
Estes bolos foram criados por parte de uma senhora
Maria da Conceição Jerónimo, que era tia e madrinha de
batismo da minha mãe, Alice Jerónimo Paixão, essa
senhora morava em Torres Vedras, e quando fizeram os
bolos tipicos de lá, havia também esta receita e essa tia
e madrinha da minha mãe, para não ficarem com as
duas receitas em Torres Vedras, ofereceu esta receita aos
meus avós, Artur e Elvira Jerónimo, que posteriormente
foi para a minha mãe.
Entretanto, tinham um escritório de seguros,
contabilidade, documentação automóvel, e isso fez com
que a minha mãe estivesse muitos anos sem fazer os
“Mimosos”, e perdeu-se um pouco a tradição. Mais tarde,
eu já estava casada e a minha mãe começou a faze-los,
por graça, para o Festival do Vinho, sem esperança de
vender, mas teve uma excelente venda, porque havia
pessoas antigas que conheciam o bolo.
Antes de todas as exigências, nós trabalhávamos, e
vendíamos, a minha mãe chegou a ter clientes fora do
Bombarral. A partir do momento em que começaram
todas as exigências, deixamos de ir para o Festival do
Vinho porque podíamos receber alguma multa. Tenho
feito à mesma os bolos por encomenda, por pessoas que
sabem, conhecem e querem os “Mimosos”, para vários
lados do País.
segredo na sua confeção que não vou revelar.
Na confeção nós temos que fazer um ponto, depois é
tudo feito manualmente, a amêndoa tem que ser pelada,
picada, depois é colocada no ponto que já referi, leva as
gemas, e vai para o forno. Contudo, tem que se ter muito
cuidado com o forno, porque basta uma falha nossa que
já não fica em condições, é um bolo muito sensível.
Depois temos que esperar que o bolo arrefeça e
embrulha-se no papel vegetal.
Este bolo não tem essências, e não tem conservantes.
O bolo dura cerca de 10 a 12 dias no máximo e a
validade vem na caixa. Nós gostamos de vender com
qualidade.
Á.O. – Que ingredientes fazem parte dos “Mimosos
do Bombarral”? Como são confecionados?
F.P. – Os ingredientes são à base de ovos e amêndoas,
depois leva açúcar, farinha e água. Claro que existe um
Á.O. – Que ações é que pretende fazer para
continuar com esta iguaria?
F.P. – Gostava de levar esta ideia avante. Uma vez que
tenho dois filhos, e que a minha filha, Ana Paixão está
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Á.O. – Não tendo um estabelecimento, como é que
se pode adquirir os “Mimosos”?
F.P. – Apenas por encomenda, entrando em contacto
comigo.
Neste momento não temos nenhum estabelecimento
aberto, e hoje sinto-me arrependida de não ter pegado
nesta iguaria há mais tempo.
Contudo, eu faço no mínimo uma dúzia e meia por
encomenda.
Os “Mimosos” são colocados no papel envolvente e
numa caixinha, vende-se em caixas de meia dúzia, uma
dúzia e avulso. Está escrita a história do Bombarral nas
caixas, e a história dos bolos num folheto dentro das
mesmas, em inglês e francês que ainda são coisas
realizadas pelos meus pais, e eu mantenho.
Mas tenho algumas ideias estruturadas e alguns
contactos para vender os bolos.
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sem trabalho, gostava que ela se interessasse. Eu
comecei por ver a minha mãe a fazer os bolos, podia não
fazer nada, mas estava ali a ver e a pouco e pouco fui
aprendendo e começando a ajudar na confeção dos
mesmos. Gostava que a tradição continuasse e que a
minha filha tivesse gosto para fazer estes bolos, mas
vamos ver.
Como já referi gostava de abrir uma casinha, mas
apesar de ser bombarralense não sei se valerá apena,
porque o Bombarral não é nada bairrista.
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
Especial
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
JORNAL REGIONAL
XIX
Entrevista a Joaquim Martinho Alexandrino, Presidente da
Direção da Cooperativa do Bombarral
Área Oeste – Quantos anos têm a Cooperativa?
Joaquim Martinho Alexandrino – A Cooperativa
nasceu em 1966, quando foi extinto o Grémio da
Lavoura.
Á.O. – Qual foi a evolução do Grémio para a
Cooperativa?
J.M.A. – As primeiras instalações da Cooperativa eram
do Grémio da Lavoura, é claro que em 1966 a vida era
diferente, a Cooperativa foi evoluindo e criando novas
secções, entre elas a Central Fruteira. Inicialmente
vendíamos rações, pesticidas, embora poucos na altura,
adubos, sementes. Anos depois é que a fruta sofreu uma
evolução porque nessa altura, 1966, nem havia pomares
no Bombarral, havia sim vinhas.
A primeira parte da fruteira foi criada em 1970, que
armazenava 2500 toneladas, em 1973 aumentou-se
para mais 3500 toneladas, foi quando arrancou a
produção de fruta aqui no Oeste, em 1990 foi construída
uma última parte, ou seja foi sendo feita conforme a
adesão e necessidade dos associados. Hoje temos uma
situação estável.
Á.O. – Quem foi o primeiro Presidente da
Cooperativa?
J.M.A. – O primeiro Presidente da Cooperativa foi
Hermenegildo Marques Gomes de 1966 a 1972.
Á.O. – Relativamente a esta parte da fruteira, qual
é o processo?
J.M.A. – A Cooperativa não compra fruta. Os associados
entregam a fruta, têm um regulamento interno, que é
igual para todos. A cooperativa vende a fruta, uma vez
que é uma associação sem fins lucrativos. Tanto na seção
da fruta como na de compra e venda, ela tira os custos e
distribui o resto do dinheiro. Exatamente como faz na
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compra e venda, coloca uma margem de lucro que lhe dê
sustentabilidade, e no fim do ano se sobrar dinheiro é
dividido pelos associados.
Á.O. – Quantos associados tem presentemente a
Cooperativa?
J.M.A. – Cerca de 3200 mil e duzentos associados. A
Cooperativa mãe, que é a seção de compra a venda tem
à volta de 3000 mil, a parte da fruta tem 200 associados.
Á.O. – Qual é a capacidade da fruteira?
J.M.A. – Tem uma capacidade de cerca de 7500 mil
toneladas, para pera, maça e algumas ameixas. Mas o
grosso da fruteira são as peras, pois estamos a falar de
7000 toneladas de pera para 500 das outras frutas.
Á.O. – O que é mais rentável para a Cooperativa a
seção de compra e venda ou da fruta?
J.M.A. – Como eu disse à pouco, sendo uma associação
sem fins lucrativos, no fundo nós prestamos um serviço
aos associados. Contudo, a seção de compra e venda
movimenta mais dinheiro.
Á.O. – Em termos futuros que projetos têm em
mente para a Cooperativa?
J.M.A. – Neste momento estamos a atravessar um
momento de algumas dificuldades, com o setor agrícola.
Nós pensamos que manter tudo em atividade e
atualizado já é bom, porque a Cooperativa se quisesse
aceitar mais associados para esta secção, tinha imensos
associados a querer entrar, mas para isso também teria
que aumentar as instalações, aumentar mercados entre
outras coisas. Assim, pensamos que manter como está é
bom para o concelho e para a própria cooperativa.
Porque Deus queira que aquilo que nós estamos a pensar
não seja verdade, porque acredito que a pera Rocha vai
ter alguns problemas nos próximos anos. Tanto pela
situação do produto de conservação, o DPA, como pelo
fato de a produção ser superior ao mercado. Quando a
oferta é superior à procura, os preços caem e deixa de ser
rentável, quero com isto dizer que existe excedente de
pera Rocha.
Especial
XX
“Aniversário do Concelho do Bombarral”
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Lourinhã
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
11
Feriado Municipal
Festas do Concelho da Lourinhã
Durante o mês de junho, a Lourinhã é palco das Festas do Concelho, um
momento de celebração coletiva que compreende a evocação do Feriado
Municipal e a realização de inúmeras atividades culturais, gastronómicas e
desportivas.
agenda, que teve
início com a Quinzena Gastronómica
do Polvo, há a salientar a
realização, nos dias 7 e 8,
do evento musical Dinofest,
bem como a dinamização
da iniciativa intergeracional
Surf para Kotas & Kids.
Do programa fizeram
ainda parte a apresentação
da peça “Luís de Portugal”
pelo grupo de teatro TAMAL, no dia 9, e, no dia 10,
a 7.ª etapa do Campeonato
Municipal de Matraquilhos.
O lançamento do livro
“Vivências Religiosas e
Comportamentos Sociais”,
apresentações da peça de
teatro Foral da Lourinhã e a
Mostra Itinerante de Artesanato terem algumas das
propostas em agenda no
passado este fim-de-semana.
A
Festejos no Estádio
Municipal
Entre os dias 20 e 24, a
agenda das Festas centrase no Estádio Municipal
que vai receber a atuação
de marchas populares e de
várias formações musicais,
como os Inpac, Deepway,
Io and the Rockerfellas, Os
Brilhantina e os conceituados Costa Verde. De entre
os muitos atrativos desta
festa, é de realçar a
presença das tasquinhas
que vão estar distribuídas
pelo recinto, oferecendo
iguarias e petiscos da
região, a partir das 19h00.
Feriado Municipal
No Dia do Concelho, 24
de junho o programa protocolar inicia-se logo pelas
09h45, com o hastear das
bandeiras, seguindo-se às
10h00, a sessão solene
evocativa do Feriado Municipal, no Salão Nobre dos
Paços do Município
Às 11h30, o Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues
Pereira recebe a cerimónia
comemorativa dos 30 anos
do Museu da Lourinhã, uma
instituição fulcral para o
desenvolvimento e afirmação da identidade concelhia, fundada, precisa-
mente, no dia 24 de junho
de 1984.
À tarde, a partir das
15h00,a agenda reserva a
inauguração das últimas
três esculturas integradas
na Rota de Escultura Pública do Moledo, alusiva à
temática Inesiana: “Love
Captives” de Sana Hashemi Nasl, Relógio de sol,
de Teixeira Lopes e “Inês de
Castro” de Joana Alves.
A par da inauguração
destas peças, é sugerido a
todos os convidados um
passeio pela aldeia do Moledo, com visita a diversas
instalações artísticas.
A agenda no Moledo culmina com uma outra inauguração, desta feita da Galeria de exposições temporárias, que tem patente a
mostra “Moledo de outros
tempos”.
Celebração do 10.º
aniversário do Coro
Municipal da Lourinhã
Enquadrado nas Festas
do Concelho, o 10.º aniversário do Coro Municipal da
Lourinhã é um importante
marco na vida de uma das
mais emblemáticas formações musicais concelhias, que atuou pela
primeira vez a 25 de junho
de 2004.
A data vai ser comemorada da melhor forma
que o Coro, respetivo maestro e cantores conhecem,
ou seja com muita música.
A sessão comemorativa do
aniversário decorre no dia
em que se assinala o 10.º
aniversário, com um pequeno concerto evocativo
da primeira atuação do
grupo, às 21h30, no Centro
Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira.
No mesmo local, meia
hora antes, é inaugurada a
mostra “10 anos - Tantas
vozes...”, que fica patente
no átrio deste equipamento
cultural até ao dia 5 de
julho. No decurso da mostra vai ser possível visionar
vários vídeos com as
atuações do grupo, estando
ainda programado um ciclo
de cinema em torno da
temática da música.
A 29 de junho, o auditório da Associação Musical e Artística Lourinhanense recebe, às 16h30, o
concerto do 10.º aniversário
do Coro Municipal da Lourinhã que atua, em conjunto, com o Coro da
Assembleia da Republica.
Dia Mundial da Criança foi um sucesso
Centenas de crianças encheram no passado dia 1 de
junho a Praça José Máximo da Costa, que acolheu as
comemorações do Dia Mundial da Criança. A alegria, e boa
disposição foi uma constante ao longo do dia, onde não
faltaram insufláveis, jogos tradicionais, modelagem de
balões e pinturas faciais, houve ainda aulas de yoga e de
zumba, animação de rua, passeios a cavalo, e
demonstração de meios da Guarda Nacional Republicana.
Tornou-se assim um dia inesquecível para os petizes.
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Peniche
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Ação para a regeneração
urbana da cidade e que
contemplou 15 projetos e
oito entidades, num investimento global na ordem
dos 10 milhões de euros,
“deve ser uma experiência
com continuidade, nomeadamente no âmbito do desígnio local do mar”, desafiou.
A encerrar a sessão,
usou da palavra o presidente da assembleiageral do CNP. Carlos Mota,
que lembrou o esforço dos
dirigentes desta instituição
na “concretização desta
obra”, reafirmando que “o
futuro do país e desta
comunidade passa pelo
mar”.
Clube Naval de Peniche inagurou nova sede
“Um clube náutico digno da cidade”
O Clube Naval de Peniche, fundado em 1956,
tem casa nova. A inauguração oficial da nova
sede, junto ao cais das gaivotas decorreu no
passado dia 1, numa cerimónia presidida pelo
Chefe de Estado-maior da Armada, Almirante
Luís Macieira Fragoso.
novo edifício, agora
inaugurado, orçado
em cerca de 300
mil euros, dos quais cerca
de 180 mil euros de comparticipação comunitária,
vem responder a uma necessidade e a um sonho
antigo da instituição, que
finalmente é concretizado.
A cerimónia de inauguração
contou com inúmeros convidados, tendo as instalações sido benzidas pelo
Padre Diogo Correia, da
Paróquia de Peniche, depois do momento formal de
descerramento da placa
evocativa do momento pelo
Chefe de Estado-maior da
Armada. O novo edifício foi
incluído na candidatura de
regeneração urbana da
O
cidade de Peniche, numa
parceria que envolveu o
Município de Peniche e
mais de uma dezena de
outras instituições e que
contemplou apoios comunitários a diversas obras de
regeneração urbana na zona histórica da cidade.
Neste dia de festa para a
instituição, o presidente da
direção, Francisco Silva,
lembrou que a construção
da nova sede social do
CNP foi “um processo longo
que transita da anterior direção e que agora representa a concretização de
um sonho, num novo espaço condigno e que tem
agora excelentes condições
para servir os seus associados e a cidade de Pe-
Luísa Inês
niche”, afirmou. Este responsável referiu ainda que
o CNP tem associados de
várias zonas do País e tem
desenvolvido ao longo de
mais de cinco décadas de
existência um conjunto de
atividades náuticas que vão
desde a prática da vela,
pesca desportiva, mergulho
em apneia, etc.
Durante a sessão, o
Chefe de Estado-maior da
Armada, considerou ser
uma “honra” para a Marinha
presidir a este acto inaugural felicitando o CNP pela
obra, numa altura em que
“o mar voltou a ser um
desígnio nacional para o
país”.
Por sua vez, António José Correia, presidente da
CMP destacou a “dimensão
humana e de desenvolvimento local” desta instituição, considerando tratarse de uma coletividade
“dinâmica e que muito tem
contribuído para o fomento
da ligação de Peniche ao
mar”. O autarca considerou
ainda que esta experiência
de parceria do Programa de
Primeira etapa da maior maratona moto-turística da Europa terminou em Peniche
Portugal de lés-a-lés juntou cerca de 1500 motas em Peniche
A população de Peniche teve oportunidade de assistir,
no passado dia 8, à chegada dos cerca de 1.500
motociclistas inscritos no ‘Portugal de Lés-a-Lés‘, que este
ano teve como percurso o litoral do País, fazendo a ligação
entre Lagoa, no Algarve e Vila Nova de Gaia. A prova, que
bateu este ano um record de inscrições, é maior maratona
moto-turística da Europa, promovida pela Federação de
Motociclismo de Portugal e vai já na sua 16ª edição. Este
ano a maratona decorreu entre os dias 7 e 9, tendo a
primeira etapa terminado em Peniche no dia 8.
No total, a 16.ª edição da maratona atravessou «mais de
vinte concelhos, entre os quais Peniche que nunca
assistiram ao Lés-a-Lés», afirmou à chegada a esta cidade
Ernesto Brochado, da Comissão de Mototurismo da
Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), entidade
promotora da iniciativa. Na recepção a esta iniciativa
esteve também a Associação de Motociclismo de Peniche
que apoiou o evento, para além do Município de Peniche.
Além de, «pela primeira vez, explorar apenas o litoral», a
maratona adota um trajeto que foi concebido para «fugir às
complicações do trânsito, através das mais pitorescas
estradas nacionais, municipais e mesmo alguns troços de
terra batida, replicando as ligações rodoviárias de há um
século», explicou a organização. Viajando a uma
velocidade média de 50 quilómetros por hora, fugindo dos
maiores centros urbanos e privilegiando locais menos
populosos, a edição de 2014 da maratona mototurística
contou este ano com a participação de cerca de 1.500
pilotos, dos quais mais de uma centena de nacionalidade
espanhola. Sem competição, nem classificações, o evento
«Portugal de Lés-a-Lés» visa «promover o potencial
turístico do país», afirmou Ernesto Brochado, salientando
que os participantes na prova regressam, frequentemente,
aos locais pelos quais passaram durante a prova e não
conheciam.
Luísa Inês
Resultados Campanha Banco Alimentar
Crise reduziu donativos
A última campanha do Banco Alimentar Contra a Fome,
realizada no fim-de-semana de 31 de maio e 1 de junho
ficou marcada pela redução dos donativos quer no país,
quer na região, onde a campanha foi promovida pelo BAO
Banco Alimentar do Oeste.
A população dos oito concelhos abrangidos pelo Banco
Alimentar do Oeste contribuiu com pouco mais de 56
toneladas de bens alimentares, valores que representam
um decréscimo de cerca de 10 toneladas em relação à
campanha de maio de 2013, altura em que foram
recolhidos 67. 600 kg. Em relação à última campanha,
realizada em dezembro, registou-se uma redução ainda
maior, na ordem das 20 toneladas, bem como uma menor
adesão de voluntários a esta causa.
Esta redução significa assim que a crise está a afectar
as famílias que, apesar de ajudar, contribuem com menos
bens alimentares e vem confirmar a “deterioração das
condições económicas e, em particular, a contração do
rendimento disponível das famílias portuguesas", referiu o
BAO em comunicado.
No concelho de Peniche também se registou uma
descida no total de bens doados, em mais de uma tonelada
de alimentos. Assim, na campanha deste ano foram
recolhidos 7.702 kg de alimentos e em 2013, na mesma
campanha de maio, os bens alimentares doados foram de
8.450 kg. Dos oitos concelhos da região, foi nas Caldas da
Rainha que se registaram os melhores resultados, com
mais de 15 toneladas de bens alimentares (15.355kg),
seguindo-se os concelhos de Alcobaça (12.356 kg) e da
Lourinhã (8.313 kg).
Na região, estes resultados, que revelam um
decréscimo de 15% em relação à campanha homóloga do
ano anterior, justificam-se, de acordo com a direcção do
BAO que “se registou menor presença de consumidores
nas lojas, fruto de diversos eventos musicais, desportivos e
de ter sido o primeiro fim-de-semana de bom tempo”. Aos
mesmos motivos o BAO atribui a ausência de muitos
voluntários. No entanto, os responsáveis do BAO
consideram que os mesmos “mostram que os portugueses
continuam a apoiar de forma significativa uma iniciativa em
que acreditam e que os mobiliza, destinada a minorar as
carências alimentares com que muitas famílias se
debatem”.
Os bens alimentares agora doados, juntamente com os
excedentes alimentares recolhidos diariamente junto dos
produtores e comerciantes, bem como as doações feitas
por empresas do ramo alimentar, serão distribuídos, através de 60 instituições de solidariedade social da região,
abrangendo cerca de 9.000 pessoas com carências
alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de
refeições confeccionadas.
Luísa Inês
Peniche
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
13
Para o sector das Pescas em Peniche
Campanha da ACT
A cidade de Peniche, com um dos portos de
pesca mais importantes do País, foi a cidade
escolhida pela Autoridade para as Condições do
Trabalho para fazer o lançamento oficial de uma
nova Campanha para a Melhoria das Condições
na Pesca. A campanha visa combater riscos
profissionais e regularizar as relações laborais
num setor cuja taxa de incidência de risco é, em
média, superior 1,7 vezes às dos outros
sectores.
apresentação decorreu no passado
dia 15 de maio, no
Auditório da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche,
durante um seminário que
reuniu mais de duas centenas de representantes do
setor oriundos de todo o
País. A Sessão de Abertura
foi presidida pelo Secretário
de Estado do Emprego,
Octávio Oliveira e contou
com a presença do VicePresidente do Município,
Jorge Amador, do Inspetor
Geral da ACT, Pedro
Pimenta Braz e do Diretor
Geral da Autoridade Ma-
A
Publicidade
rítima, Cunha Lopes, entre
outras personalidades e representantes dos Parceiros
sociais e institucionais, bem
como diversos técnicos do
setor da pesca.
A Campanha agora lançada pela ACT irá avançar
nos vários portos de pesca
do País, com diversas
ações de sensibilização e
irá encerrar em 2015. De
acordo com Pedro Pimenta
Braz, Inspetor Geral da
ACT “está é uma iniciativa
inédita no setor que visa
promover a melhoria das
condições de trabalho, a
redução da sinistralidade
laboral e das doenças pro-
Luísa Inês
fissionais e a regularização
das relações de trabalho,
contando com o envolvimento e participação dos
principais atores sociais e
profissionais, o que acontece pela primeira vez”,
afirmou este responsável.
No âmbito desta campanha, durante a sessão foi
assinado um protocolo estabelecido entre a ACT e as
principais Associações Representativas dos Empregadores e dos Trabalhadores, e de Parceiros Institucionais, documento que
foi homologado pelo Secretário Estado do Emprego. Em debate estive-
ram questões associadas à
segurança marítima, higiene e segurança no trabalho
e a formação profissional
no setor, num seminário onde se evidenciou o esforço
realizado, nos últimos, anos
na melhoria da oferta formativa dirigida aos profissionais da pesca. Assim,
de acordo com Eduardo
Fonseca, diretor do Centro
de Formação Profissional
das Pescas e do Mar FOR
MAR em 2013, “foram certificados 9.500 profissionais
Publicidade
do setor por este centro”.
De referir que, de acordo, com as Estatísticas da
Pesca 2012, do INE, verifica-se que a maioria dos
acidentes de trabalho no
setor está relacionada com
a atividade da faina, constatando-se, que ocorrem
mais vítimas mortais em
naufrágios. Entre 2010 e
2012, ocorreram 28 mortos
e mais de 3.500 feridos, resultando em cerca de 103.
500 dias de trabalho perdidos contexto que, entre
outros, determina a oportunidade desta campanha.
Esta campanha visa, por
isso, desenvolver formas
de participação dos parceiros sociais do setor e de
outras instituições nele
especificamente envolvidas
bem como desenvolver
condições para o cumprimento das obrigações legais com vista à redução da
sinistralidade laboral e das
doenças profissionais e à
regularização das relações
de trabalho.
14
Peniche
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Dia Nacional do Pescador comemorado em Peniche
Mulheres da Ribeira homenageadas pelo Município
No passado dia 31 de maio celebrou-se o Dia
Nacional do Pescador. Instituído em 1997, para
assinalar o novo regime jurídico do contrato
individual de trabalho na pesca, a data tem sido
sempre assinalada em Peniche com diversas
atividades de homenagem aos Homens do Mar.
ste ano não foi exceção, com as comemorações a decorreram no dia 1 de junho,
domingo, com diversas iniciativas, desde um colóquio
sobre os desafios para o futuro das pescas, um almoço convívio com pescadores, um espetáculo de
fados com António Zeferino
e Emanuel Soares e ainda
uma eucaristia de homenagem aos pescadores já
falecidos.
Um dos pontos altos das
comemorações foi a homenagem do Município de
Peniche às Mulheres da Ribeira pelo seu contributo ao
engrandecimento desta comunidade piscatória. O local escolhido para a homenagem foi precisamente
a Ribeira Velha da cidade,
E
durante uma tarde de animação e festa, onde foram
homenageadas cinco mulheres que actualmente
ainda desenvolvem a atividade de tratamento de
pescado nos armazéns do
Porto de Peniche.
A decisão de homenagear as Mulheres da Ribeira foi aprovada, por unanimidade, pela Câmara Municipal de Peniche, em reunião do executivo no passado dia 19 de maio. Nessa
deliberação, a autarquia
recorda que “até à década
de 70 do século passado, o
centro económico da então
Vila de Peniche localizouse na chamada Ribeira
Velha. A zona de maior
atividade era, nessa altura,
o cais e a rampa de acostagem de apoio à extensa
Luísa Inês
frota de pesca penicheira,
composta por pequenas
embarcações que se dedicavam à pesca do cerco
e, principalmente, à captura
de sardinha; contingente,
mais tarde reforçado com
uma importante frota que
trabalhava a arte dos aparelhos de anzóis”.
Durante muitos anos, “as
Mulheres da Ribeira eram a
força que movimentava toneladas de pescado que
era tratado e encaminhado
para os mercados. Nos
tempos de hoje e, em comparação com um passado
não muito longínquo, são já
poucas as mulheres que
tratam o peixe nos armazéns do porto de pesca.
Sendo ainda dura a profissão que exercem, não
será comparável à dureza
daqueles outros tempos”,
destaca a Câmara Municipal na deliberação que sustenta esta homenagem.
Nas comemorações deste ano do Dia Nacional do
Pescador, a Câmara Municipal de Peniche, “simbolizando todas essas mulheres memoráveis, que através dos tempos foram desempenhando tão ingratas
mas importantes tarefas,
decidiu homenagear cinco
mulheres que atualmente
ainda desenvolvem esta atividade, pretendendo deste
modo homenagear nestas
Mulheres da Ribeira as
muitas centenas que trabalharam na Ribeira Velha
e/ou no novo porto de
pesca”.
As mulheres homenageadas são: Ilda Maria
Nobre Barqueiro Nunes –
1,3 Milhões de euros vão ajudar a fazer da Berlenga um exemplo de gestão de uma área protegida
nascida em 1953, trabalha
há 40 anos; Maria Delmira
Bandeira Sabino – nascida
em 1943, trabalha há 55
anos; Maria do Rosário
Codinha Silvério Farricha –
nascida em 1946, trabalha
há mais de 40 anos;
Mariana Rita dos Reis
Teixeira Barqueiro – nascida em 1953, trabalha há
40 anos; Virgínia Maria Petinga Paulino – nascida em
1952, trabalha há 32 anos.
Projeto LIFE foi apresentado nas Berlengas
Em 2018, o arquipélago das Berlengas quer ser um caso
exemplar de gestão de uma área protegida. Até lá, vão ser
gastos mais de um milhão e 300 mil euros, numa parceria
que envolve uma ONG, uma instituição estatal, a autarquia
e uma universidade, para tornar a ilha um verdadeiro
santuário natural.
No passado dia 5, comemorou-se o Dia Mundial do
Ambiente. Em Peniche a data foi assinalada com uma vista
governamental à ilha da Berlenga, local onde vai ser
desenvolvido um projeto que tem como principal objetivo
tornar o arquipélago das Berlengas num exemplo de
turismo sustentável e desenvolvimento económico
responsável, através da integração de todas as atividades
económicas com os valores naturais aí existentes. A
apresentação oficial do projeto contou com a presença do
Secretário de Estado do Ordenamento do Território e
Conservação da Natureza, entre outros responsáveis do
ICNF, SPEA, CMP e de várias universidades.
Coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo
das Aves (SPEA), o projeto LIFE + Berlengas, cujos
trabalhos estão já na fase de arranque, resulta de uma
parceria que junta, para além da SPEA, o Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas, a Câmara
Municipal de Peniche e a Faculdade de Ciências Sociais e
JORNAL ÁREA OESTE
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qualidade dos anúncios publicados.
Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A ideia é aliar
desenvolvimento sustentável, turismo responsável e
conservação dos valores naturais da Reserva Natural das
Berlengas num exemplo de gestão de uma Área Protegida.
Ao longo do projeto será realizada a avaliação da
capacidade de carga das Berlengas e serão dadas
recomendações para a exploração sustentável dos seus
recursos naturais. Serão colocadas em prática ações de
mitigação de capturas acidentais de aves marinhas em
artes de pesca, bem como de controlo das espécies de
mamíferos introduzidos pelo Homem e plantas invasoras,
fatores que ameaçam as espécies de aves marinhas mais
emblemáticas, como o airo. Espera-se ainda uma forte
campanha de divulgação, utilizando as mais recentes
tecnologias para promover as Berlengas como um destino
europeu de topo.
Com um investimento global de 1 milhão 380 mil euros,
dos quais cerca de 50% são cofinanciados pela Comissão
Europeia, o projeto vai ajudar a repor valores naturais do
arquipélago. Tal como noutros projetos semelhantes
levados a cabo pela SPEA e seus parceiros, além dos
fundos que entram no País vindos de Bruxelas, é feito um
investimento substancial que visa o benefício das
comunidades locais e a sustentabilidade das acções de
Conservação da Natureza.
Recorde-se que o projeto LIFE+ Berlengas
“Conservação das espécies e habitats ameaçados da Zona
de Proteção Especial (ZPE) das Berlengas através da sua
gestão sustentável” foi um dos cinco projetos recém
aprovados para Portugal, no âmbito do Programa LIFE+ da
União Europeia.
Luísa Inês
O seu, o meu, o
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Propriedade, editor e composição PROMOESTE - Promoção e Publicidade, Lda. Pessoa Colectiva N.º 502 409 029 Depósito Legal N.º 299913/09 Registo no Ministério da Justiça N.º 116 608 Capital
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Peniche
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
15
Durante os meses de junho e Julho
Município de Peniche promove visitas
guiadas pelo património
Nos meses de junho e julho, o Município de
Peniche promove visitas guiadas gratuitas pelo
Património Histórico-Cultural concelhio. Propõem-se dois percursos pedestres alternativos,
um em Peniche e outro em Atouguia da Baleia
com início no Posto de Turismo de Peniche e no
Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia,
respetivamente.
ssim, no Núcleo
Histórico de Peniche de Baixo e
Fortaleza de Peniche as
visitas realizam-se nos dias
6 e 20 de junho, 4 e 18 de
Julho. O percurso inclui visitas à Escola Municipal de
Renda de Bilros de Peniche; ao Largo 5 de outubro; à Avenida do Mar / Ribeira Velha / Forte das Cabanas (Séc. XVII); Fortaleza de Peniche (Séc. XVI/XVII) e visita ao Museu Mu-
A
Publicidade
nicipal de Peniche. A visita
ao Museu Municipal é livre,
implicando o pagamento de
ingresso respetivo.
Na vila de Atouguia da
Baleia, o percurso do Centro Interpretativo e Centro
Histórico da Vila, as visitas
realizam-se nos dias 13 e
27 de junho, 11 e 25 de
julho. Este percurso inclui
uma visita ao Centro Interpretativo de Atouguia da
Baleia e Igreja de S. José
(séc. XVIII); à Igreja da Mi-
Luísa Inês
sericórdia de Atouguia da
Baleia (Séc. XVII); ao Largo
de S. Leonardo / Muralhas
do Castelo de Atouguia da
Baleia (Séc. XII) / Pelourinho (Séc. XVI); Igreja
de S. Leonardo (Séc. XIV);
Largo de Nossa Senhora
da Conceição / Cruzeiro /
Touril (Séc. XVIII); Igreja de
Nossa Senhora da Conceição (Séc. XVII) e Fonte
Gótica (Séc. XIV).
Com uma duração prevista de duas horas, as vi-
sitas terão lugar nas tardes
de sexta-feira, com início
pelas 15h00. Esta atividade
é gratuita e aberta a todos
os interessados. As visitas
têm lugar com o mínimo de
cinco participantes, sendo
aconselhável inscrição prévia.
16
Necrologia
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Necrologia
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
CADAVAL
VALE CÔVO
CADAVAL/D. DURÃO
Marília de Jesus Vela Ramos
Domicilia Ribeiro Filipe
Maria da Glória
N. 04.05.1927 - F. 08.05.2014
N. 27.07.1928 - F. 13.05.2014
N. 15.03.1920 - F. 15.05.2014
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Seu filho, nora, neto e restante família, na impossibilidade de o
fazer pessoalmente vem por este meio, agradecer a todas as
pessoas que se incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar. Em especial agradecem
ao “Centro Social e Paroquial de Lamas - Rocha Forte” todo o
apoio e carinho prestados à sua ente querida.
Seu marido, filha, genro, netos e restante família,
na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem
por este meio, agradecer a todas as pessoas que
se incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar.
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
1964
2014
Loja do Cadaval
Rua Dr. Rui Soares Branco nº22 - 262 698 426
Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
1964
2014
Loja do Cadaval
Rua Dr. Rui Soares Branco nº22 - 262 698 426
Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
A-DOS-RUIVOS
BOMBARRAL
Artur Mendes Duarte
Francisco Boaventura Lopes Horta
Adriano Rui Pinho Lopes
N. 20.09.1933 - F. 16.05.2014
N. 14.07.1931 - F. 18.05.2014
N. 14.11.1971 - F. 24.05.2014
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2013
Sua esposa, filhos, noras, genro, netos e restante
família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio, agradecer a todas as
pessoas que se incorporaram no funeral ou que de
outra forma manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio, agradecer a todas as
pessoas que se incorporaram no funeral ou que
de outra forma manifestaram a sua amizade e
pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
SANGUINHAL
CASAL MOINHO/M. DOS FERREIROS
VALE CÔVO
Maria Olímpia Henriques Rosa
Orlando Rego da Silva
Joaquim Augusto Nicolau
N. 08.06.1936 - F. 27.05.2014
N. 22.12.1971 - F. 02.06.2014
N. 06.02.1927 - F. 06.06.2014
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Seus filhos, noras, netos e restante família, na
impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por
este meio, agradecer a todas as pessoas que se
incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2013
1964
2014
Suas filhas, genros, netos e restante família, na impossibilidade
de o fazer pessoalmente vem por este meio, agradecer a todas
as pessoas que se incorporaram no funeral ou que de outra
forma manifestaram a sua amizade e pesar. Em especial
agradecem ao “Lar Nossa Senhora da Conceição - Santa Casa
Misericórdia do Cadaval” todo o apoio e carinho prestados à
sua ente querida.
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
CARVALHAL
Seus filhos, noras, netos e restante família, na
impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por
este meio, agradecer a todas as pessoas que se
incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2013
17
JORNAL REGIONAL
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2013
A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio, agradecer a todas as
pessoas que se incorporaram no funeral ou que
de outra forma manifestaram a sua amizade e
pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
Suas filhas, genros, netos e restante família, na
impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por
este meio, agradecer a todas as pessoas que se
incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2014
BOMBARRAL
BOMBARRAL
BOMBARRAL
José Maria Carvalho
Nazaré da Conceição
Nazaré da Conceição
(Zé Cabra)
N. 14.05.1922 - F. 11.06.2014
N. 14.05.1922 - F. 11.06.2014
N. 15.10.1933 - F. 08.06.2014
1964
2013
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2013
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Sua esposa, filhos, nora, netos e restante família,
na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem
por este meio, agradecer a todas as pessoas que
se incorporaram no funeral ou que de outra forma
manifestaram a sua amizade e pesar.
Seus sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio,
agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
1964
2013
Seus sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio,
agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar.
1964
2014
Agência Funerária S. Sebastião, Lda.
Praça José Pereira de Carvalho Nº 2
(Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986
AGÊNCIA FUNERÁRIA S. SEBASTIÃO, Lda.
1964
2013
1964
2014
49 anos de
Experiência
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Pub. Obrigatória
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
Câmara Municipal da Lourinhã
Edital
Nº38/2014
(Continua na página 19)
Pub. Obrigatória
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
JORNAL REGIONAL
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“Área Oeste” nº374 de 20 de Junho de 2014
CARTÓRIO NOTARIAL
DA NOTÁRIA
Maria Andreia Meireles Craveiro
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório sito ao largo
dos Aviadores, nº 16 A e B, Bombarral e no livro de notas para escrituras diversas
número trinta – A, de folhas quarenta e três a quarenta e quarenta e quatro vº, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, outorgada hoje, pela qual, ÁPIO
ZEFERINO CUSTÓDIO, NIF 139 689 001 e mulher D.MARIA LISETA DE JESUS
MARIA CUSTÓDIO, NIF 139 689 010, casados no regime da comunhão de adquiridos,
ambos naturais da freguesia da Roliça, concelho de Bombarral, onde residem na Rua
da Fonte da Quinta, nº 2 no lugar de Azambujeira dos Carros, portadores respectivamente do cartão de cidadão com o número de identificação civil 6547079 válido até
16.11 2016 emitido pela Republica Portuguesa e do bilhete de identidade nº 4303385
de 21.03.2002 emitido pelos SIC de Leiria, declararam que são com exclusão de outrém, donos e legitímos possuidores do prédio a seguir identificado, omisso na
Conservatória do Registo Predial de Bombarral conforme certidão ali passada com o
número vinte e um,barra dois mil e catorze:
PRÉDIO URBANO:
Sito na Rua Fonte da Quinta, nº 4, no lugar de Azambujeira dos Carros, freguesia de
Roliça concelho de Bombarral a confrontar de norte e poente com José Vieira Narciso,
de sul com Rua Fonte da Quinta, de nascente com Herdeiros de António Maria,composto de casa de habitação de rés-do-chão, arrecadação e logradouro com área total
de duzentos e quarenta e seis metros e vinte e seis centímetros quadrados, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 5072 ( proveniente do artigo 2852 ) com o valor patrimonial de € 18.470.00, igual ao que lhe atribuem para este acto omisso na Conservatória
do Registo Predial do Bombarral conforme certidão que arquivo.
Mais certifico que os justificantes alegaram na referida escritura ter adquirido o prédio
por USUCAPIÃO que adveio à sua posse em consequência de doação meramente verbal feita respectivamente pelos seus pais e sogros José Inácio Custódio e mulher Ilda
Martins durante o ano de mil novecentos e setenta e três, sem que no entanto ficassem
a dispôr de titulo formal que o comprove.
Todavia, possuem-no, como se vê, há mais de vinte anos e, tal posse, sempre foi exercida de forma pública, pacifica e sem interrupção, tal como se correspondesse ao exercício do direito de propriedade, por isso nele habitando, fazendo obras e cuidando do
seu arranjo e manutenção.
Por tal motivo, perante a inexistência do título de aquisição, alegam os justificantes
terem adquirido o citado imóvel por um outro modo de adquirir, a usucapião, insusceptível, porém, de comprovar pelos meios extrajudiciais normais.
DE CONFORMIDADE COM O ORIGINAL
Bombarral, vinte e um de Maio de dois mil e catorze
A Notária
Maria Andreia Meireles Craveiro
Área Oeste nº474 de 20 de Junho de 2014
CARTÓRIO NOTARIAL DE CADAVAL
CARTÓRIO NOTARIAL DE CADAVAL
A CARGO DA NOTÁRIA
KATERINA EMILOVA KOSTOVA LEÀO
A CARGO DA NOTÁRIA
KATERINA EMILOVA KOSTOVA LEÀO
Certifico narrativamente para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e sete de
Maio de dois mil e catorze, exarada de folhas cento e treze a folhas cento e quinze, do
livro de notas para escrituras diversas, número TRINTA E QUATRO – A compareceu
como outorgante:
AGOSTINHO DE SOUSA LOUREIRO, casado, natural da freguesia de Santa Maria,
concelho de Óbidos, residente na Rua José Fuller, número 58, rés-do-chão esquerdo,
no lugar de Bairro Além da Ponte, freguesia de Caldas da Rainha–Santo Onofre, concelho de Caldas da Rainha, portador do cartão do cidadão número 06542787 4ZZ0,
válido até 21/01/2017, emitido pela Republica Portuguesa, que outorga na qualidade de
procurador de, FILIPE JACINTO e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES,
casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Vale
Covo, concelho de Bombarral, ela da freguesia e concelho de Bombarral, residentes na
Rua da Lagoinha, número 42, no lugar e freguesia de Vale Covo, concelho de
Bombarral, com os números de identificação fiscal respectivamente 183 183 525 e 196
780 446, justificou em nome dos seus representados por usucapião, invocando a propriedade do prédio RÚSTICO, sito no sítio de “Prezes ou Presas” no lugar e freguesia
de Vale Covo, concelho de Bombarral composto de terra de semeadura, cultura arvense
e pinhal, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte
com estrada, do sul com Maria Luciana Ferreira Rodrigues Antão (anteriormente
António Ferreira), do nascente com Álvaro Jorge Ferreira (anteriormente Miguel
Gomes) e do poente com serventia, descrito na Conserva tória do Registo Predial de
Bombarral sob o número MIL SETECENTOS E CINQUENTA E NOVE, da freguesia de
Vale Covo, cujo direito de propriedade se encontra aí registado em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Francisco Manuel Pereira Figueiredo e de
Isménia da Conceição Pereira Figueiredo, pela inscrição G-Ap. 16 de
1967/04/07,inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 83 da secção 1K, da União
das freguesias de Bombarral e Vale Covo, resultante da reorganização administrativa
do território das freguesias, que corresponde ao anterioir artigo 83 da secção K, da
extinta freguesias de Vale Covo, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMI de
11,82€ e para efeitos de IMT de 339,53€, ao qual atribuem o mesmo valor.
Que, os seus representados, pretendem efectuar o registo da aquisição a seu favor do
prédio rústico supra referido, mas não dispõem de título formal para a dedução do trato
sucessivo a partir dos titulares inscritos, que foi por eles adquirido, por compra não titulada feita no ano de no ano de mil novecentos e setenta e dois, aos referidos Francisco
Manuel Pereira Figueiredo e Isménia da Conceição Pereira Figueiredo.
Que os seus representados não sabem se os referidos Francisco Manuel Pereira
Figueiredo e Isménia da Conceição Pereira Figueiredo, já faleceram, nem dos seus
herdeiros, pelo que pretendem efectuar o registo de aquisição a seu favor do referido
prédio rústico.
Está conforme o original.
Cartório Notarial de Cadaval, 27 de Maio de 2014.
A Notária, Katerina
Emilova Kostova Leào
Certifico narrativamente para efeitos de publicação, que por escritura de trinta de Maio
de dois mil e catorze,exarada de folhas cento e trinta e quatro a folhas cento e trinta e
seis,do livro de notas para escrituras diversas, número TRINTA E QUATRO – A compareceram como outorgantes:
FRANCISCO ANTÓNIO NUNES NOBRE e mulher MARIA ROSETE FERREIRA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Vilar, concelho de Cadaval, ela da freguesia de Miragaia, concelho de Lourinhã, residentes na
Rua do Pão de Milho, número 1, freguesia de Vilar, concelho de Cadaval, com os
números de identificação fiscal respectivamente 133 952 703 e 133 952 690, portadores
ele do cartão do cidadão ela do bilhete de identidade respectivamente números
04759351 2ZZ2, válido até 20/05 2015, emitido pela Republica Portuguesa e 8918131,
de 15/08/2008, emitido pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa, justificaram por
usucapião, invocando a propriedade dos seguintes prédios:
a) PRÉDIO RÚSTICO, sito no sítio de “ Vale Caldeiras”, freguesia de Vilar, concelho de
Cadaval, composto de pinhal, cultura arvense e mato, a confrontar do norte com
Ascenço Nobre, do sul com Perimase Imobilíaria,SA do nascente com estrada e do
poente com herdeiros de Silvino Rodrigues Nunes, com a área de dois mil seis centos
e oitenta metros quadrados, omisso na Conservatória do Registo Predial de Cadaval,
inscrito na matriz predial rústico sob o artigo 65 da secção C, da freguesia de Vilar, com
o valor patrimonial tributário para efeitos de IMI de 9,23€ e para efeitos de IMT de
285,30€, ao qual atribuem o mesmo valor; e
b) PRÉDIO RÚSTICO, sito no sítio de “Vale Caldeiras “, freguesia de Vilar, concelho de
Cadaval, composto de pinhal, cultura arvense e vinha, a confrontar do norte com estrada e Francisco António Nunes Nobre, do sul com Rui Pereira de Oliveira, do nascente
com estrada e do poente com Francisco António Nunes Nobre e Rui Pereira de Oliveira,
com a área de dois mil oitocentos e oitenta metrosquadrados, omisso na Conservatória
do Registo Predial de Cadaval, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 66 da
secção C, da freguesia de Vilar, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMI
de 27,94€ e para efeitos de IMT de 877,37€, ao qual atribuem o mesmo valor.
Os justificantes, não dispõem de título formal de que resulte pertencer-lhes a propriedade plena dos referidos prédios, ambos adquiridos do ano de mil novecentos e
setenta e cinco, portanto há mais de vinte anos, sendo que o prédio identificado na
alínea a) foi por eles adquirido, por compra não titulada, a Rui Pereira de Oliveira e mulher Maria Edviges de Oliveira Pereira, casados sob o regime da comulhão geral de
bens, residentes na freguesia de Vilar, concelho de Cadaval, e o prédio identificado na
alínea b) foi por eles adquirido por compra não titulada que fizeram a Ascenço Nobre,
viúvo, residente que foi na freguesia de Vilar concelho de Cadaval, actualmente falecido.
Está conforme o original.
Cartório Notarila de Cadaval, 30 de Maio de 2014.
Conta registada sob o nº 238/2014
Conta registada sob o nº 248/2014
Área Oeste nº474 de 20 de Junho de 2014
A Notária,
Katerina Emilova Kostova Leào
Área Oeste nº474 de 20 de Junho de 2014
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Bombarral
SEXTA-FEIRA | 20 JUNHO | 2014
ÁREA OESTE
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