Curso Epidemiologia, Convenio MAPA/AFT Rio de Janeiro, 24 de

Curso Epidemiologia, Convenio MAPA/AFT
Rio de Janeiro, 24 de Março, 2009
2009
Perspectiva sobre a análise de risco
na segurança dos alimentos
CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO
Análise de Risco: um novo paradigma
para a segurança dos alimentos
Enrique Pérez-Gutiérrez
Pan American
Health
Organization
OPAS/OMS
2009
saú
pú
A arte em sa
úde p
ública é
tomar boas decisões a partir
informaç
de informa
ções imperfeitas
A análise de risco é uma ferramenta reconhecida
para alocação de prioridades em saúde pública e
na gestão dos perigos em alimentos
Pan American
Health
Organization
2009
Análise de Risco: um novo paradigma para a
segurança dos alimentos
•
É uma mudança de paradigma, de atitude e de
comportamento.
•
É uma nova forma de pensar.
•
É fundamentada na ciência, mas não é uma ciência.
•
É uma interface entre a ciência e os valores.
•
É tomar decisões, com incertezas.
Pan American
Health
Organization
2009
Objetivos da Aná
Análise de Risco
•
Avaliar potenciais efeitos adversos para saúde
decorrentes da exposição a um perigo.
•
Desenvolver opções para mitigar o risco.
•
Facilitar a comunicação interativa entre todas as
partes interessadas no processo.
Pan American
Health
Organization
2009
Aplicações da análise de risco
•
Engenharia
– Plantas nucleares
– Indústria química
– Indústria da construção
•
Gestão e finanças
– Gestão de projetos
– Crédito bancário
– Bolsa de valores
– Seguros
Pan American
Health
Organization
•
Saúde
– Toxicologia
– Indústria farmacêutica
– Radiação
2009
Perspectiva sobre a análise de risco
na segurança dos alimentos
CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO
Análise de Risco e Segurança
dos Alimentos
Pan American
Health
Organization
2009
Segurança dos Alimentos
•
Segundo estimativas da OMS:
a cada ano, ocorrem 1.2 bilhões de episódios de diarréia;
cerca de 2,2 milhões de óbitos atribuídos ao consumo de
alimentos contaminados,
sendo que 1,8 milhões dessas mortes são de crianças
menores de 5 anos de idade.
Pan American
Health
Organization
2009
Segurança dos Alimentos - Brasil
•
Problemas conhecidos - Brasil: 1999-2007 - 5.699 surtos de
DTAs notificados - 114.302 doentes e 61 óbitos (Fonte:
COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS).
•
DTAs emergentes (Ag novos, aumento do número de surtos,
mudanças na via de transmissão ou no quadro clínico):
E.coli sorotipo O157:H7
Suspeita de transmissão oral – Doença de Chagas (suco do
açai), Beribéri (arroz)
•
Agentes exóticos - príon PrP.
Pan American
Health
Organization
2009
Análise de risco
•
Comércio Internacional
– Gen. Agreement on Tariffs and Trade (GATT)
– Organização Mundial do Comercio (1995)
– Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS)
• As barreiras comercias são possíveis quando estão baseadas em avaliação
científicas (análise de risco)
• OIE
• Codex Alimentarius
– WHO/FAO JEMRA
•
Segurança dos alimentos
– Bovine spongiform encephalopathy (BSE)
– Salmonella, Campylobacter, E. coli
Pan American
Health
Organization
2009
Comércio e Inocuidade Alimentar (IA)
•
Nas Américas, as Normas de IA facilitam US$125 mil milhões
em exportações e US$85 mil milhões em importações.
•
Os consumidores têm mais consciência da inocuidade dos
alimentos, exigem produtos de maior qualidade e proteção /
qualquer incidente pode resultar em um embargo e uma séria
baixa na confiança do consumidor.
Pan American
Health
Organization
2009
Comércio e IA
•
OMC motivou os países a revisar políticas, normas e
estratégias de IA garantir condições sanitárias
SPS/OMC (1994) - regras básicas para os países
membros formularem normas relacionadas à segurança
dos alimentos e à sanidade animal e vegetal.
TBT/OMC
Pan American
Health
Organization
2009
Comércio e IA - SPS/OMC (1994)
Medida sanitária:
Qualquer medida aplicada para proteger a vida e a saúde
humana e animal, no território dos países membros, contra os
riscos relacionados a adititvos, contaminantes, toxinas ou
doenças causadas por microrganismos, presentes em
alimentos, bebidas ou produtos.
Pan American
Health
Organization
2009
Comércio e IA - SPS/OMC (1994)
Países Membros têm o direito de adotar medidas definidas no SPS
para proteger a saúde humana, animal e vegetal.
Medidas devem ser:
• consistentes em relação a acordos anteriores;
• aplicadas na extensão necessária;
• baseadas em evidências científicas;
• não ser uma forma de restringir o mercado internacional.
Pan American
Health
Organization
2009
DISTRIBUIÇ
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁ
GEOGRÁFICA DOS COMITÊS E FORÇ
FORÇASAS-TAREFAS
Committee on
Nutrition and
Foods for
Special Dietary
Uses
Committee on Food Labelling
Committee on Processed Fruits and Vegetables
Committee on Food Hygiene
Committee on Residues of Veterinary Drugs in Foods
Committee on
Fresh Fruits and
Vegetables
Committee on Fish and
Fishery Products
Committee on Fats and
Oils
Committee on Food
Contaminants
Committee on Methods of
Analysis and
Sampling
Executive Committee
Committee on
General Principles
Codex Commission
Committee on Food Additives
Committee on Pesticide Residues
Ad hoc Intergovernmental
Task Force on
Antimicrobial Resistance
Ad hoc
Intergovernmental
Task Force on
Foods
Derived from
Biotechnology
Committee on Food Import
and Export
Inspection and Certification
Systems
Pan American
Health
Organization
Ad journed Committees
-Meat Hygiene ( New Zealand)
- Sugar (UK)
- Cereals, Pulse and Legumes (USA)
- Vegetable Proteins (Canada)
- Natural Mineral Waters (Switzerland)
- Cocoa Products and Chocolate (Switzerland)
Committee on
Milk and Milk
Products
2009
Pan American
Health
Organization
2009
As novas realidades em segurança
dos alimentos
•
Fatores de risco para a introdução de novos perigos:
Globalização da economia e as iniciativas sub-regionais
de integração - comércio amplo de alimentos.
Mudanças no modo de produção e processamento.
Alterações nos padrões de consumo.
Pan American
Health
Organization
2009
Um argumento
Nature 451:21, 2008
335 eventos
novos enf.
emergentes
• > 90 DTA
(~30%)
Pan American
Health
Organization
• 50 (15%) por
“mudancas
na
agricultura
ou ind.
alimentos"
2009
A abordagem moderna da Segurança
dos Alimentos
Controle da qualidade e da inocuidade realizado em toda a
cadeia alimentar.
Pan American
Health
Organization
2009
Agronegócio no Brasil
Pan American
Health
Organization
Em 2007, o Agronegócio foi Responsável por:
2009
PIB
(R$ 2.6 trilhões)
PIB do Agronegócio
R$ 611,8 bilhões
(23,07%)
PIB não decorrente do Agronegócio (76,93%)
R$ 1.99 trilhões
EPORTAÇÕES
EMPREGOS
(US$ 160,65 bilhões)
37,0%
Agronegócio
US$ 58,41 bilhões
(36,37%)
Não Agronegócio
PanUS$
American
102,24 bilhões
Health
(63,63%)
Organization
Sources: CEPEA-USP / CNA, MAPA e IPEA