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Jornal ENTREVISTA JONEL CHEDE “O Sindicato foi o berço de tudo, homenagem é a que mais me sensibiliza” Págs. 09, 10 e 11 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 | Edição 15 Kit completo do Sindicato é distribuído aos associados Faz parte o Estatuto da entidade, cartilha orientativa, placa de identificação e cartões dos proprietários do estabelecimento Pág. 05 Representação SEHA no Sicomércio 2015 Pág. 03 Proposta Fundo de Incentivo ao Turismo Pág. O6 Homenagem Fatuch é Sócio Benemérito REFIC 2015 Parcelamento de dívidas municipais Pág. O7 Pág. 15 2 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Editorial PIOR que no ano passado Primarismo e banalização A troca de farpas entre o presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, e a presidente da República, Dilma Rousseff, com acusações mútuas e insinuações irônicas, não é certamente o que o país e o povo brasileiro mais precisam no momento atual. Vivemos uma situação econômica extremamente delicada e preocupante, pois o que o futuro próximo nos descortina são incertezas, indagações e dúvidas; será que o país vai sair dessa, será que a taxa de emprego vai voltar a subir, será que o índice inflacionário vai cair? Também vivenciamos um cenário político extremamente fragilizado e desacreditado; o que todos os brasileiros se indagam é se ainda vale a penas confiar na classe política, será que ainda existe algum político correto, será que é válido comparecer às urnas para votar, mesmo sendo o voto obrigatório ou mais vale se ausentar e pagar a multa eleitoral ? E por aí vai... Enquanto isso, o noticiário diário registra o primarismo das querelas políticas protagonizado por Dilma e Cunha ou então novos malfeitos de políticos, empresários, lobistas, diretores e gerentes de estatais, cambistas, que não mais escandalizam a população pela freqüência com que ocorrem, revelando a total banalização de tais fatos criminosos. Triste, lamentável, tanto quanto nossa perspectiva futura em relação a eles. Nessa edição duas grandes notícias. Os pioneiros, amigos e hoteleiros Marco Antonio Fatuch e Jonel Chede recebem em dezembro homenagem do SEHA que tem como objetivo coroar e agradecer todo trabalho empenhado ao nosso Sindicato. Fatuch será congratulado com o título de Sócio Benemérito e Chede como Sócio Honorário. Ambas as homenagens pioneiras e únicas, nos quase 65 anos de existência do SEHA. Mais do que merecidas! Deixo aos leitores a tarefa de descobrir quais são as outras interessantes matérias publicadas, todas voltados ao nosso meio de atuação. Obrigado pela leitura! Abraço. João Jacob Mehl EXPEDIENTE Jornalista Responsável Pierpaolo Nota Edição Eliseu Tisato Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - Paraná Fone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br GESTÃO 2014-2017 João Jacob Mehl Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e Bebidas/Buffet Zelir Tadeu Massuchin Vice-Presidente para assuntos de Hotelaria e Hospedagem Marilisa Bigarella Vice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer Orlando Kubo Diretor Secretário Geral Julio César Hezel Diretor Financeiro Adelardo Telles Neto Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries Aguilar Borsato Silva Diretor Carlos Roberto Madalosso Diretor para assuntos de Turismo Ernesto Villela Neto Diretor para assuntos Governamentais Henrique Lenz Cesar Filho Diretor para assuntos Grandes Eventos Jacques Raul Rigler Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson Diretor Marco Antônio Fatuch Diretor Delegado Paulo Sérgio Gralak Diretor de Patrimônio Conselho Fiscal: Jonel Chede Filho, Alceu A Vezozzo Filho e Luiz Fernando P de Aguiar Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto e Joel Malucelli Com cada vez menos dinheiro Secretaria do Esporte e do Turismo projeta 31% menos de verba para 2016, em relação a 2015 N o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016, a Secretaria do Esporte e do Turismo ficou com R$ 61,2 milhões. Em relação à LOA de 2015, que previa R$ 88,1 milhões para a área, há uma queda de 31%. Deixando de lado as despesas correntes da pasta – como gastos com pessoal, encargos sociais, manutenção de equipamentos, entre outros, e considerando só os recursos previstos para investimentos em projetos, a perda é ainda maior: 48%. Neste ano, R$ 12,4 milhões foram reservados. Para 2016, a previsão é R$ 6,5 milhões. A secretaria contesta os números. Segundo o órgão, na prática, não há diminuição nos recursos destinados para a área, pois o orçamento de 2015 teria sido “superdimensionado”. “Isso causou bastante transtorno. O que aconteceu foi que a Secretaria da Fazenda, por uma prudência, previa no orçamento recursos federais que poderiam vir. Mas nem todos eram fechados depois”, justifica o diretor geral Alberto de Faria. A pasta informou que, efetivamente, de 1º de janeiro até o último dia 20 de outubro, foram Segundo a secretaria o orçamento de 2015 teria sido superdimensionado, o que causou bastante transtorno utilizados R$ 39,7 milhões, sendo R$ 22,3 milhões em investimentos. Até o fim do ano, outros R$ 8,8 milhões devem ser gastos. “Se você for em qualquer estado, cidade, a área do Esporte pega uma fatia menor do orçamento. Quero convencer o governo de que é importante investir mais, claro que gostaria de receber mais recursos, mas não dá para ficar preso a isso”, diz o secretário Douglas Fabrício. “Cabe a nós termos criatividade, buscar par- cerias e convencer investidores, a sociedade de que o esporte é importante”, completa. Segundo o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, “pode parecer muito dinheiro, mas é pouco, ainda mais se considerar que a verba tem que ser dividida entre esporte e turismo. E cabe a nós, ligados ao turismo, convencer ao secretário Douglas Fabrício que o turismo também é de extrema importância para o crescimento da economia de nosso Estado”. INVESTIMENTO Espaço de cursos será reformado O fim de um e começo de outro ano, época que muitos param, já foi planejado no SEHA. Toda a área física utilizada para aplicação de cursos será reformada, incluindo ampliação da sala, novos equipamentos, geladeira, freezer, armá- rios e bem feitorias que vão trazer mais conforto aos participantes e melhores condições de aprendizado. Notícia boa para os sócios do Sindicato, que contam com duas vagas gratuitas em cada curso. Parabéns aos associados aniversariantes da primeira quinzena de outubro 17.10 18.10 19.10 22.10 22.10 25.10 30.10 31.10 Henrique Lenz Cesar Filho, do Hotel Lancaster Cristiane Perboni, da Pousada Spa Givita Nicolas Fuchs, da Hospedaria Laggus Eventos Sérgio Alves, do Restaurante Hotel Exclusivo Ana Maria Galiotto, do Hotel Cracco Clodoaldo Moreira, do Bistro Comendador Edelhart Pfaffenzeller, do Motel Central Lucimar dos Santos, do Restaurante Tratoria Batelli Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 3 CNC SEHA representado no Sicomércio 2015 Evento contou com participação da FBHA, através de seus diretores e conselheiros A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu no fim do mês no hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio 2015). A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação esteve representada por conselheiros e diretores, entre eles, Julio Crucho, Marco Antonio Fatuch, Amaro Gadbem, Graco Oliveira, Moacyr Uchôa, Manoel Linhares, Manoel Lisboa, além do presidente Alexandre Sampaio. “O Sicomércio visa fortalecer as entidades do comércio de bens, serviços e turismo e seus representados, por meio de um fórum com foco diretamente voltado à atuação dos sindicatos, das federações e da Confederação, alinhando conhecimento e promovendo debates, para que tenhamos como resultado uma só voz: a Voz do Comércio”, disse Antonio Oliveira Santos, presidente da CNC. O evento reuniu os líderes da representação sindical dos empresários do comércio de todo o País e convidados especiais, para discutir temas relevantes do setor, como terceirização, produtividade, modernização das relações do trabalho e custos trabalhistas. Entre as presenças no evento estão, entre outros, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mendes de Mello, o jurista Ives Gandra Martins e o ex-ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. A cerimônia de abertura oficial aconteceu no Ribalta Eventos e Em pé, da esquerda para à direita, Carlos Silva, Julio Crucho, Alexandre Sampaio, Marco Antonio Fatuch e Amaro Gadbem. Sentados, João Jacob Mehl, Graco Oliveira, Moacyr Uchôa, Manoel Linhares e Manoel Lisboa contou com mais de 800 convidados. O ministro Marco Aurélio Mendes de Mello fez a abertura do segundo dia, às 9 horas. Em seguida, às 10 horas, Fernando Teixeira, do Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ), deu início ao ciclo de palestras magnas com o tema Rotatividade e Produtividade. Às 11h10min, José Pastore, professor titular da Faculdade de Economia e Administração e da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP), realizou palestra sobre Modernização das Relações do Trabalho. Finalizando os trabalhos da manhã, o professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo Hélio Zylberstajn falou sobre o Impacto do custo trabalhista na produtiva das empresas. O terceiro e último dia do Sicomércio teve palestra do exministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Whatafuck Hamburgueria Sucesso gastronômico na Vicente Machado A Rua Vicente Machado é o novo point curitibano, com comida boa e barata, além de diversos bares para todo o tipo de público curtir. E o Whatafuck, associado do SEHA, é um dos novos integrantes do local, com uma fachada diferente e colorida. A hamburgueria veio com o intuito de servir muito hambúrguer, com preço fixo de R$ 10 e um cardápio sucinto mas suficiente para matar a fome. Tem de carne, frango, vegetariano ou duplo de carne, basta escolher a opção que mais agrada. Depois do preparo o hambúrguer, astro da casa, escorrega pelo toboburguer, um tobogã de acrílico preparado especialmente para divertir o processo. Para finalizar, quando pronto, o cliente é convocado para buscar seu sanduíche através de um megafone. Mais que divertido, além de muito saboroso! Domingos, que falou sobre desburocratização e empreendedorismo como alavancas do desenvolvimento. Em seguida, o jurista Ives Gandra Martins abordou o tema Substituição Tributária. A última palestra foi de Eduardo Moreira, sócio-fundador do Banco Brasil Plural, sobre ação sindical e o foco em resultados. A parte da tarde dos dois dias de trabalhos do evento foi dedicada a debates com a participação das entidades sindicais, contando com mediadores convidados e tratan- do de outros temas relevantes para o setor, como, por exemplo, Código Comercial, Simples Trabalhista e Negociação Coletiva. O SEHA foi representado pelo presidente João Jacob Mehl, que avaliou como positivo o encontro. “A CNC é a entidade maior, que abriga todas os sindicatos, entidades e associações ligados ao comércio de bens, serviços e turismo no país e o Sicomércio 2015 veio por mais um ano para comprovar essa força”, finalizou Jacob Mehl. 4 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Decisão judicial CNC e FBHA cada vez mais fortes no turismo CNTUR é derrotada na Justiça, na tentativa de ser a única entidade sindical patronal representante do setor A Justiça do Trabalho julgou improcedentes os pedidos formulados pela Confederação Nacional do Turismo (CNTUR) na qual a entidade pretendia que o Judiciário a declarasse como única entidade sindical patronal representante do setor. A CNTUR solicitava ainda que a justiça impedisse a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) de representarem empresas e sindicatos empresariais do segmento turístico mesmo que estes fossem a estas entidades espontaneamente filiados. Ambos os pedidos foram rechaçados pelo juízo da 13ª Vara do Trabalho de Brasília. De acordo com a sentença publicada no último dia 23, “o registro concedido à CNTur não tem o condão de vincular todo o segmento econômico do turismo à CNTUR. Às Federações é garantida a prerrogativa de optar por qualquer entidade de grau superior irá lhes coordenar, em nome do princípio da Liberdade Sindical.” Para a Juíza do Trabalho que apreciou a questão, Dra. Maria Socorro de Souza Lobo, “a despeito do registro sindical conferido, a CNTUR não vem envidando esforços junto à categoria econômica para conquistar a confiança e a agremiação das federações já filiadas à CNC, como no caso da FBHA”. “Com o respaldo da Justiça, a CNC e a FBHA poderão continuar atuando no De acordo com Juíza, “a CNTUR não vem envidando esforços junto à categoria econômica para conquistar a confiança e a agremiação das federações já filiadas à CNC, como no caso da FBHA” fortalecimento das empresas, sindicatos patronais e associações que compõem o Turismo em todo o território nacional, representando com liberdade quem op- tar pela representação sindical destas entidades, que trabalham em prol do turismo há mais de 60 anos. Parabéns a todos aqueles que perseguem um turismo forte e unido”, afirma o presidente da FBHA, que também preside o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC, Alexandre Sampaio. Fazer o bem só faz bem Quer doar para o Pequeno Cotolengo, com dia e horário de coleta agendado por você? Basta ligar para Marly Berkenbrock, no 41 9680 6565. Ela está esperando sua ligação. Nosso muito obrigado! Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 5 Dispensa Lei permite liberação total de vistos para turistas Liberação não está condicionada à compra de ingressos para assistir modalidades esportivas D epois de aprovado pelo deputados foi a vez dos senadores aprovarem o projeto de lei (149/2015) que dispensa de vistos os estrangeiros que visitarem o Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A entrada sem vistos será permitida até o dia 18 de setembro de 2016 e válida por 90 dias. O projeto agora segue para sanção presidencial. De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ao liberar a exigência de vistos, o país tende a repetir o bom desempenho da Copa do Mundo, com um incremento de mais de 60% nos gastos dos turistas no período. “A medida beneficia todas as atividades ligadas ao turismo, representa uma vitória para o setor e vai movimentar destinos de todo o país”, disse. A proposta de isenção de vistos é uma bandeira de Henrique Alves desde que assumiu o Turismo. “Entre a inclusão em pauta e as votações na Câmara e no Senado, o projeto correu em menos de um mês. É uma grande vitória do setor que agradeço aos parlamentares que perceberam a urgência e relevância da pauta”, disse. O projeto estabelece uma portaria conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo e beneficia turistas que chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016. A liberação não estará condicionada à compra de ingressos para assistir modalidades esportivas dos Jogos Rio 2016. A relatora da proposta, senadora Lídice da Mata, disse que a dispensa de vis- Projeto foi aprovado por deputados e senadores em menos de um mês to deve estimular a vinda de estrangeiros e o setor de serviços em geral. O senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Desenvolvimento, afirmou que a liberação tem potencial para impulsionar a economia do país. A isenção de vistos é uma das ações do Ano Olímpico do Turismo, uma proposta do Ministério do Turismo que tem por objetivo reunir esforços para projetar o Brasil durante o megaevento, revelando os destinos, a hospitalidade do brasileiro e a qualidade dos nossos atrativos. Entre as ações estão também a qualificação de profissionais nas cinco cidades que sediarão o futebol: Brasília, São Paulo, Salvador, Manaus e Belo Horizonte, além da capital Rio de Janeiro. Associados receberam kit completo do SEHA Com Estatuto, cartilha orientativa, placa de identificação e cartões dos proprietários do estabelecimento Todos os associados do SEHA receberam com a última edição do jornal um kit antecipado de final de ano. Mais do que um brinde ele é uma forma de agradecer sua participação, contribuindo decisivamente para que o Sindicato possa oferecer cada vez melhores serviços. O kit é composto pelo Estatuto da entidade, por uma cartilha orientativa completa, extremante útil, importante para ter sempre sobre sua mesa. Uma placa para identificar seu estabelecimento como associado SEHA e cartões de identificação dos proprietários, para serem usados quando da necessidade de utilização dos convênios e de inscrição para cursos. Qualquer dúvida entre em contato através do 41 3323 8900. Temos sempre o maior prazer em atendê-lo. 6 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Mais que necessário Objetivo é criação do Fundo de Incentivo ao Turismo Comissão debateu propostas de investimentos e elaboração do Orçamento do Estado para 2016 Dálie Felberg/Alep A Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Chico Brasileiro (PSD), reuniu-se no fim do mês no Auditório Legislativo para apresentar propostas e discutir as políticas públicas direcionadas ao Turismo para o Paraná no ano de 2016. No encontro, que reuniu representantes de secretarias estaduais e diversos órgãos envolvidos com o turismo, foram debatidos temas como a criação de um Fundo de Incentivo ao Turismo, o aumento de investimentos privados no setor e a melhora na infraestrutura de divulgação dos atrativos do estado. Para o deputado Chico Brasileiro, o objetivo principal da audiência pública foi cumprido, com a reunião de todos os representantes de diversos setores ligados ao turismo, para discutir o orçamento e para que trouxessem sugestões ao setor. “Nosso objetivo é reunir as propostas dos diversos representantes e submetê-las à Comissão de Turismo. A partir daí, nós vamos encaminhá-las ao orçamento, através de emendas corretivas que venham a viabilizar essas ações imprescindíveis para o Paraná”. O presidente da comissão disse que a criação de um Fundo de Incentivo ao Turismo é necessária para possibilitar a captação de recursos. “O exemplo do fundo que foi criado em Foz é uma referência para nós. Os recursos provenientes do fundo seriam fundamentais para o investimento em infraestrutura no Estado e para que nós possamos projetar o futuro do turismo. Estamos em um momento de construção de um ambiente favorável e, com essa união de forças, estamos planejando ações efetivas e permanentes no Paraná”. “Temos a certeza que a criação do Fundo de Incentivo será um instrumento fundamental para colocar o turismo entre os carros-chefes da nossa economia”, afirmou o deputado Chico Brasileiro. Segundo deputado Chico Brasileiro, o turismo tem que estar entre os carros-chefes da nossa economia Segundo o deputado, o Estado precisa de investimentos em áreas que consigam trazer mais retorno em número de turistas para o Paraná. “Nós recebemos diversas propostas e todas elas apontam no sentido de aumentar esse orçamento para termos mais ações de divulgação do Paraná no exterior e em todo o Brasil. Todo recurso investido no turismo, ele praticamente dobra o seu retorno através de impostos e geração de empregos. Então o turismo é uma grande aposta, inclusive para esse período de crise que nós vivemos atualmente”, concluiu o deputado. A proposta de criação do Fundo de Incentivo ao Turismo nasceu no SEHA, há aproximadamente dois meses, quando o presidente da entidade, João Jacob Mehl, reuniu no salão de eventos da sede do Sindicato líderes do turismo paranaense. Na ocasião o presidente do Curitiba Convention & Visitours Bureau (CCVB), Adonai Aires Arruda Filho, palestrou sobre a necessidade urgente da existência do Fundo. Estiveram presentes à reunião da Comissão de Turismo, além do presidente, Chico Brasileiro; o deputado Anibelli Neto (PMDB); as deputadas Maria Victoria (PP) Plano Municipal de Turismo Versão revisada está disponível na internet O Plano Municipal de Turismo é um documento que reúne os princípios orientadores para o desenvolvimento da atividade turística no município. Seu objetivo é estabelecer diretrizes para a condução da atividade turística na cidade de Curitiba, de forma compartilhada, respeitando a competência de cada órgão e entidade para a qualificação como destino turístico de eventos e negócios e incremento ao turismo de lazer. Suas áreas estratégicas de atuação são: e Cláudia Pereira (PSC); a diretora administrativa e financeira do Paraná Turismo, Marilda Keller; o coordenador de Orçamento e Programação da Secretaria de Estado da Fazenda, João Luiz Giona Junior; a secretária da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa, Ana Beatriz Prado; o vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo e presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação, João Jacob Mehl; além de representantes da Fecomércio e de associações de agentes viagem e turismo de Curitiba, Foz do Iguaçu e Paranaguá. · Gestão do Turismo · Gestão de Eventos Geradores de Fluxo Turístico · Qualificação dos Produtos e Serviços Turísticos · Promoção e Comercialização do Destino Curitiba · Gestão da Informação · Produção Associada ao Turismo · Curitiba como Destino Indutor Regional e Estadual Consulte a versão revisada do Plano Municipal de Turismo de Curitiba através do endereço http://www. turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/plano-municipal-deturismo/1768 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 7 SÓCIO Benemérito SEHA homenageia Marco Antonio Fatuch em dezembro O hoteleiro Marco Antonio Fatuch, fundador do SEHA, recebe agora em dezembro, no jantar de final de ano, o título de Sócio Benemérito do Sindicato. Honraria exclusiva, concedido apenas ao empresário nesses 64 anos de atuação da entidade. Fatuch tem sua história profissional e sindical ligada intimamente à história da hotelaria curitibana, da qual continua sendo um dos principais protagonistas. Foi presidente, em dois períodos diferentes, do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação, somando 26 anos à frente da entidade. É fundador e primeiro presidente do Centro de Convenções de Curitiba e do Curitiba Convention & Visitors Bureau. Atualmente, é vice-presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, proprietário do Oásis Motel e sócio diretor da Hotusa – Hotéis de Turismo Paraná. História Começou na hotelaria em 1965, quando foi trabalhar com o pai no Plaza Hotel, na Avenida Luis Xavier. Tinha na época 20 anos. Foi convidado pelo hoteleiro Clóvis Bismara, proprietário do Climax Hotel para participar da chapa que concorria às eleições do Sindotel, como era denominado na época. Com um ano de gestão, o presidente Clóvis faleceu. Foi obrigado pela legislação trabalhista a assumir o sindicato com 24 anos. Permaneceu na presidência por 19 anos e oito meses nesse primeiro período, quando grandes realizações foram feitas. Em 1981, vendo que o sindicato poderia ter um patrimônio maior, Fatuch adquiriu um terreno na Alameda Júlia da Costa, 64, onde desenvolveu projeto e com o auxílio da Federação Nacional de Hotéis no Rio de Janeiro, da qual o presidente era o doutor Corinto de Arruda Falcão, emprestou uma determinada soma para iniciar a construção. Conseguiu com seus esforços que o sindicato de hotéis participasse de 49% do custo dessa obra, da sede que temos hoje. Paralelamente à atividade hoteleira Fatuch já labutava na atividade da construção civil. O restante do valor foi doado pela sua construtora, conforme registrado em atas da época. Materiais que não eram utilizados nas obras de sua empresa, tudo que sobrava dos prédios era destinado para a construção. Mão de obra também era relocada, quando seus funcionários terminavam uma obra e ficavam cumprindo aviso prévio, o faziam trabalhando na construção do Sindicato. Quatro anos depois conseguiu inaugurar, em 1984. Na ocasião foi a segunda sede própria de sindicato patronal do Brasil, só o de São Paulo tinha. Jamais barre um cão guia Legislação é clara no direito ao acesso em qualquer local aberto ao público Em ofício enviado ao SEHA através do Instituto Municipal de Turismo e em atendimento à Secretaria Especial de Direitos da Pessoa com Deficiência, é solicitado a todos os hoteleiros, empresários do ramo de gastronomia e comerciantes ligados ao Sindicato que tenham especial atenção, apoio e sensibilidade quanto a observação e cumprimento da legislação específica que trata do uso do cão guia pelas pessoas com deficiência visual, viando à melhoria na prestação dos serviços e para garantir esse direito adquirido. O ofício salienta a importância do conhecimento e atendimento da legislação, que dispõe que as pessoas com deficiência visual acompanhadas por cães guias, especialmente treinado para esse fim, tem direito ao acesso e permanência em qualquer local aberto ao público ou utilizado pelo público. 8 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 lll# hZ]V #Xdb#Wg ;ZggVbZciV edYZgdhV|hjV Y^hedh^d CdiX^Vh 8dckc^dh ;^fjZ^c[dgbVYd!ZcigZZbcdhhdh^iZeVgViZgVXZhhdVh ^c[dgbVZhYdcdhhdhZidg# EgZX^hV YZ Xdckc^d bY^Xd! dYdcida\^Xd! bZY^X^cV dXjeVX^dcVa!ZcigZdjigdh4HZ]djkZgVa\jbXdckc^dfjZ fjZ^gVcdhhj\Zg^g!ÑfjZVkdciVYZ EgZX^hVYZ[jcX^dc{g^dh4 EjWa^fjZVhhjVhkV\Vh\gVij^iVbZciZZbcdhhdh^iZ!ZhZ i^kZgbdh Zb cdhhd WVcXd YZ YVYdh XVcY^YVidh fjZ egZZcX]VbdhhZjhgZfj^h^idh!dhXjggXjadhhZgd ZcXVb^c]VYdheVgVhjVZbegZhV# 6hhZhhdg^V?jgY^XV IZb Yk^YVh4 EgZX^hV YZ ^c[dgbVd4 Hj\ZhiZh4 :cigZcdcdhhdXVcVa;VaZ8dcdhXd!ZbVcYZeVgVchd fjZegZX^hV# :hi{XdbVa\jbVcdi^ÑXVdigVWVa]^hiV4DjYk^YVhcV {gZV igVWVa]^hiV! 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Eles não levantam a cabeça, olham para baixo. Eu disse na Assembleia. Isso nos atrapalha. Sofremos muito já e continuamos sofrendo com a falta de vontade política e falta de competência.” eja qual for o tempo, sempre é curto para entrevistar Jonel Chede. É um papo cheio! Paranaense de Palmeira, sabe muito e, segundo seu capataz, em palavras dele mesmo, tem cada vez menos papa na língua. Atendeu ao Jornal do SEHA com impressionante currículo em mãos e com a mesma simplicidade que participa de grandes eventos e defende suas teses, senão todas, quase todas paranistas. Para coroar esse trabalho recebe agora no fim do ano, em cerimônia organizada pelo SEHA, o título de único Sócio Honorário do Sindicato. Se é uma honra para ele, maior para nós. Aprecie o texto com moderação. Leitura com garantia de novos ensinamentos. Sua formação é de engenheiro químico especialista em siderurgia. Como acabou entrando no ramo hoteleiro? É muito interessante essa pergunta. Foi por um relacionamento de amizade e depois de negócios com a família Jafet de São Paulo. É uma família ainda muito importante, porque desbravou e criou o bairro do Ipiranga. A Dona Violeta Janet, que está com mais de 100 anos, ainda mora no hospital Sírio Libanês, que foi fundado pela família Jafet. Também a Rua 25 de Março, no estilo da sua fundação, não atual, foi fundada pela família Jafet. Tanto que há grandes avenidas com o nome de Ricardo Jafet, Basílio Jafet. Tudo começou quando uma amizade do meu avô, Chede Abrão, com o comendador Nagib Jafet proliferou. Os Jafet originariamente eram os líderes da indústria têxtil em São Paulo. E meu avô se tornou um grande atacadista desses tecidos no Paraná. Depois os filhos Nagib Chede, que se tornou advogado e fundador do Canal 12, pioneirismo da televisão no sul do Brasil, e meu pai tornou-se também representante do setor comercial de aços no Paraná. Eu já era influenciado por visitas que fazia nas usinas, era muitas usinas, siderúrgicas. Era o maior grupo siderúrgico não oficial do Brasil na época. Comecei a me apaixonar pelo processo de reduzir minério e desse minério geral tecnologicamente até um bisturi. Eu já frequentava as usinas e o Doutor Roberto Jafet que era engenheiro metalúrgico formado no Estados Unidos sugeriu: - Porque você não estuda engenharia e vem para cá? Acabei orientado por ele e pelo entusiasmo de ver aquilo tudo, um minério de ferro ser transformado m um grande prédio. Resultado, fui estudar engenharia química em Curitiba, que já tinha uma certa notoriedade nacional. No período de estudos eu já estagiava nas usinas, porque eram muito grandes e algumas pioneiras. Historicamente quando Getúlio Vargas acertou com os americanos a locomoção deles no norte do Brasil, principalmente na cidade de Natal, houve um acordo de os americanos criarem, montarem a Companhia Siderúrgica Nacional, que lamentavelmente foi privatizada e passa por dificuldade enormes, para fazer aços planos. Deixou para a iniciativa privada os aços longos laminados. O Janet tinha uma participação muito grande política com Getúlio, tanto que o Ricardo Jafet foi presidente do Banco do Brasil. Tudo isso estabeleceu uma convivência em São Paulo da família, com eu permanentemente lá. Acabei sendo engenheiro responsável por uma das Usinas, eram 11. Tinham um grande patrimônio material, um prédio enorme na Praça Osório que seguindo outros prédios que tinham inquilinos residenciais se transformou em hotel. O primeiro foi o Hotel Guaíra, da família Parodi, o segundo foi o Tourist e em seguida o Deville. A história da família Canet também foi transformar o uso de prédios para inquilinos residenciais em hotel. A partir disso, naturalmente, a própria atividade hoteleira obrigou-se a uma maior dedicação pessoal, é um empreendimento que funciona 24 horas por dia. Extremamente sensível. Nessa época passei a trabalhar na parte comercial, com algumas atividades profissionais e já então no Grupo Votorantim, porque com a revolução, depois da era Vargas, o Grupo Jafet sofreu grandes restrições, como tantos outros grupos. Acabou dissolvendo-se. Depois, também através de um relacionamento do Janet fui para a siderúrgica Barra Mansa do Grupo Votorantim, também dava assistência empresarial e comercial para a Siderúrgica Guaíra, que era curitibana, passou por Gerdau. Lamentavelmente as duas usinas foram fechadas em outubro do ano passado. Aí a razão de entrar na hotelaria sem me afastar totalmente da parte siderúrgica, mas trabalhando ain- da em paralelo. Quem sabe esse foi um dos episódios principais de minha vida. Eu digo lamentavelmente porque não podiam deixar fechar. Falta um pouco de paranismo nas nossas coisas. O Grupo Gerdau veio aqui, disse que não estava dando lucro. Mas na real o excesso de taxação das tarifas de energia elétrica fez com que eles fechassem porque aqui as usinas deles trabalhavam com sucata, e a principal matéria prima do aço que provém da sucata é a energia elétrica. Optaram pelas usinas de alto forno, em que a redução de minério é feita com carvão, muitas vezes carvão de Bracatinga. O senhor tem na memória quantas homenagens, premiações e condecorações de entidade, associações e outros órgãos já recebeu? Primeiro gostaria de dizer que me sinto muito à vontade recebendo o Sindicato, nossa vida pública começou no Sindotel, atual Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação. Para responder essa pergunta hoje já não tenho memória para dizer quantas, mas vou lhe entregar meu currículo, onde todas estão 10 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 listadas. Mas o título agora que eu vou receber do SEHA, para mim é o que mais me sensibiliza, porque na realidade essa parte comunitária de prestação de serviços, de 40 anos, faz com que esse título venha a coroar o trabalho. Porque foi no sindicato que começou tudo. “ Vejo no SEHA um grande potencial, dentro de uma nova realidade, em um modelo que o Marco sedimentou e renovou, e que o Jacob Mehl vem tocando de forma brilhante, através de um planejamento estratégico. Estime o SEHA, goste dele, participe. Observe o trabalho desenvolvido.” O senhor me disse no agendamento dessa entrevista que lá foi o berço de tudo. Foi sim o berço de tudo, junto com o Marco Fatuch, o Fatuchinho. Tão logo entramos na hotelaria, tem uma coisa muito interessante que precisa ser relatada, fui convidado pelo Marco para participar do sindicato. Paralelamente, dentro do setor hoteleiro, eu tinha uma afinidade muito grande pelo Doutor Francisco, quase que semanalmente ele conversava comigo sobre o Hotel Caravelle, que era do Grupo GRPCOM e na época era um destaque. Chegou inclusive a me ofertar o hotel para arrendar. Mas eu ainda não tinha estrutura para isso. Ele foi para a Alemanha, e na volta pediu uma reunião no Tourist Universo dizendo que Curitiba precisava de um centro de convenções. Já era um visionário? Sim. Já. Estava comigo o Marquinho Fatuch e o Sidney Catenaci, que era do Sindetur. Coube daí minha entrada na ABIH, em conjunto com o Marco, porque a ABIH era dentro do mesmo prédio. Nós fazíamos uma sinergia de objetivo comum com estilos diferentes. O Marco agia de uma maneira e eu agia de outra, mas com o mesmo objetivo. Sempre nos demos bem. Quem sabe foi a pessoa, de colega a presidente, falo isso com toda sinceridade, que mais compatibilizei. Nunca ouve senão nenhum. Só que essa luta levou 15 anos para chegarmos no Centro de Convenções que está lá hoje, no centro da cidade. Era a tese que o Doutor Francisco defendia e que nós defendemos, com brutal apoio da imprensa. Era para se fazer em um lugar, depois em outro, mas eu dizia: - Marco, nós estamos ficando mais tempo em ônibus que no centro. Ali não, no antigo Cine Teatro Vitória, podia vir a pé. A partir disso começamos a envolver a Associação Comercial, porque quem mais ganha com o centro de convenções no centro é o comércio. É a Rua XV. É o projeto Centro Vivo. Depois de muita luta conseguimos, do ex-prefeito Donato Gulin, uma pessoa importantíssima nisso, que ele assinasse uma lei considerando o local de utilidade pública. Foi comprado o Cine Teatro Vitória, foi instituída uma empresa que você vai ver no currículo, que eu o Marco Fatuch e outras entidades somos os sócios fundadores. É uma sociedade de capital misto. A ideia do projeto, feito no IPPUC, era que ali seria a parte dos auditórios, teria uma trincheira, que alcançaria o antigo palácio do governo, que hoje é Museu da Imagem, e aquele pátio todo embaixo seria uma grande garagem. E em cima uma área de exposições. A garagem embaixo ainda iria servir todas aquelas pessoas que vão ao centro da cidade, porque não tem convenção todo dia. Daria praticamente uma auto gestão para o Centro de Convenções de Curitiba, em que são sócios os hoteleiros da época, alguns proprietários de restaurantes, como o Carlos Madalosso, a Embratur e o Governo do Estado. Diante disso imaginamos que precisaríamos ter uma pessoa na Embratur, essa pessoa nós conseguimos, precisa ser citada, é o Armando de Souza Couto. Ex-diretor da Vasp, que com muita influência também do Jaime Canet pai, virou diretor de fomento da Embratur, que é quem manipula o dinheiro. Com isso veio o dinheiro para o Centro de Convenções de Curitiba, de Foz do Iguaçu e até de Caiobá. Dentro de nossa gestão e do Marco, foi o fato mais relevante. O que se começa tem que terminar antes de começar outro começo. Falando sobre isso, o senhor acredita na viabilização do novo Centro de Convenções de Curitiba, no Uberaba, que já tem verba liberada pelo Ministério do Turismo? A gente aprende muito nesses 40 anos, e tem muita coisa que não tem em faculdade nem em livro, só a vivência e a surra que levamos para aprender. Diz que a experiência é fruto de resolver problemas. Mas existe um componente político nisso. Muito sério! O lado direito, onde está o Centro de Convenções está mais caracterizado pró ou por parte do Governo Estadual, o que é o principal. Passando a rua do outro lado é o municipal. Por que? Porque o dinheiro não veio para o Estado, veio para o município. Vai precisar de uma vontade política apartidária no sentido de eles resolverem o que seria mais factível de resultado. É inviável um centro de convenções fora do “downtown”. Os que tem sucesso são no centro da cidade. Existem alguns inclusive em várias cidades, que tem passarelas para os hotéis, por que flui dos hoteis a taxa de ocupação dos centros de convenções. Outro componente político, que deveria ser acertado por nós do trade, todos deveriam se unir e esquecer questões políticas e terminar o que está iniciado. E o terreno está vago. Isso vai auxiliar quem? O Centro Vivo. Se fala muito em grandes convenções, mas são poucas, mas pequenas e médias são quase no cotidiano e ali é o lugar ideal. Ele é um centro de convenções porque tem auditório, diferente do que fizerem no Estação, lá era uma sala, no mesmo plano. O que faz falta e uma área de exposições. Em recente entrevista ao Jornal do SEHA o hoteleiro Marco Fatuch disse que falta vontade política. Na sua opinião falta mesmo? Nossos políticos estão perdendo os valores? Muito! Vou lhe dar um exemplo, Quando foi anunciado a descoberta do pré-sal, exatamente no período da crise do mensalão, veio a questão do pré-sal ao sul, quando despertou o interesse de rever o verdadeiro mar territorial do Paraná. O Paraná por uma disposição do IBGE de 1986, em uma linha imaginária, tem um mar territorial que é um triangulozinho. Ficamos abaixo da linha do pré-sal. Fizemos um trabalho em Brasília muito grande para que fosse mudado o marco regulatório do petróleo, de exceção para partilha, para que todos recebessem. Isso seria a redenção econômica do Estado. A Secretaria da Fazenda procurou o movimento Pró-Paraná para liderar politicamente e com as ou- tras entidades essa defesa. Para preparar a defesa foi necessário buscar credencial. Fomos atrás da Universidade Federal, onde fui professor e tenho curso de geologia e mineralogia. Fui procurar o pessoal do Ciências da Terra, para fazer a defesa tecnocientífica do pré-sal. Tinha um problema internacional, fomos atrás da Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados. Teve a redução do nosso litoral antes de emancipar o Paraná, perdemos ao norte Iguapé e Cananéia e ao sul São Francisco. Pouca gente sabe disso. Fomos buscar a empresa estatal geológica, a Mineropar. Com tudo isso desenvolvemos um trabalho muito grande, com books com essas sustentações e fizemos essa audiência em Brasília. Mas a leitura na nossa bancada, digo isso com toda sinceridade, não absorveu. Então a pergunta que me fez, claro que há exceções, mas além da corrupção existe um outro solidário, que se chama incompetência. Fora isso, falta altruísmo, porque passamos uma procuração para nossas bancadas para exercerem o nosso anseio e eles só olham para os anseios deles. Eles não levantam a cabeça, olham para baixo. Eu disse isso na Assembleia. Isso nos atrapalha. O que a sociedade pode fazer, fez, agora chegou a vez deles, em Brasília. Não caminhou! Agora há um compromisso do governador que se não passar como dispositivo legislativo na Câmara, vamos para o Supremo, se o Supremo não der, vamos para alguma câmara de mediação internacional. Mas infelizmente, respondendo sua pergunta, chegou no mundo político e parou. Com raríssimas exceções. A Assembleia Legislativa daqui nem tomou conhecimento. Não empurrou. Faltou entendimento, a questão é complexa. As plataformas de prospecção e extração de petróleo são feitas em Pontal, que é o lugar mais próximo para o maior produtor. Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Quanto o Paraná pode estar perdendo? Bilhões. É o que o Rio de janeiro ganha. Outra coisa, o Rio de Janeiro não é nosso inimigo, é nosso parceiro, Ele ganha a distribuição dos royalties do pré-sal pelo regime de partilha e mais a condição constitucional de ser Estado produtor de petróleo, que é o que nós queremos. O que é um royaltie, é uma compensação ambiental. Vamos dizer que aconteça um grande acidente no posto de Tupi, acaba o litoral do Paraná. Esse entendimento foi muito difícil de levar, agora infelizmente os deputados federais eles não são deputados do nosso anseio, eles são deputados distritais, atendem apenas o seu município. Hoje, quais são as principais demandas do Pró-Paraná? É fazer com que a nossa bancada produza uma lei ou uma PEC nesse sentido, para isso evoluir tornando por lei o Paraná como Estado produtor de petróleo. O maior produtor de petróleo está aqui na nossa frente, que é o Puti. Vai-se aumentando a fronteira geológica na proporção que se vai usando, só que a saia do présal está além do nosso domínio territorial internacional. Será que não tem alguém de olho? As grandes guerras são fruto do petróleo. Vamos aprendendo coisas interessantes. Agora que vão comprar um sistema de defesa, os jatos suecos foram adquiridos para preservar essa área. Recentemente mais de uma dúzia de hoteis fecharam em Curitiba, cinco deles eram cinco estrelas. Qual sua avaliação sobre isso? A hotelaria aqui tem ciclos e a gente está em um novo ciclo. O melhor ciclo foi aquele que a hotelaria era nativa, de famílias. Com a globalização do país, as portas ficaram abertas para virem marcas, redes. As marcas internacionais vieram para cá, com isso a hotelaria familiar entrou em choque com essa nova. Mas houve um componente maior, se anunciou na formação dos condo hoteis lucros extraordinários. Principalmente vindo das construtoras. Porque eles enxergaram um novo nicho. O que aconteceu? Grande parte dessas construtoras não existe mais, as nativas também são pouquíssimas e vieram as de fora, com uma outra cabeça, entrando no setor hoteleiro. Criaram mais hoteis do que a necessidade. Fui em duas reuniões sobre questões hoteleiras da Copa e escutei que precisávamos de mais sete hoteis. Falei para todos, esses novos hoteis vão se quebrar e vão quebrar os outros. É muito interessante o político falando do nosso negócio. Mais uma vez o político atrapalhando. Sobre hoteis quem tem que falar é aquele nativo, enraizado, que conhece. Vieram as redes e os hoteleiros passaram a ser investidores de um outro negócio. Sem experiência nenhuma. E as construtoras vendendo. Só que depois o condômino viu que não era bem aquele valor anunciado. Não foi falha da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dar aval para que agissem dessa maneira? É uma boa pergunta. Se a CVM controla a questão de participar acionariamente, ela teria antes de mais nada saber se o negócio é viável. Essa é a resposta. Isso não foi feito. Acho que a inexperiência de empresários nesse setor também ajudou a criar esse problema. As construtoras têm parte de culpa nisso. Elas entregam a unidade, prometem, mas se não der lucro, quem comprou tem que pagar. Foi o que aconteceu e continua acontecendo. Outra coisa, as firmas construtoras do Paraná estão desaparecendo, vieram grandes construtoras de São Paulo, que na hora que não der resultado elas vão embora. Não tem raiz aqui. Comprar uma unidade dessa é um contrato de risco, não diz no contrato qual vai ser o lucro. Até hoje vejo construtoras de São Paulo oferecendo o produto afirmando que dá 1.2, 1.4. Se me garantir eu compro. Mas não garantem, é um meio de venda. Isso tudo fez com que a hotelaria daqui entrasse nesse novo ciclo. Por isso é muito importante o papel do nosso sindicato, hoje não somos mais nem detentores da marca Paranatur, alguém pegou e registrou. Uma vez um secretário me disse: - Eu não fecho resultado do turismo na planilha da secretaria. Eu respondi que é porque ele não olha as outras planilhas, porque o turismo está infiltrado em tudo. Como o Marco disse, sofremos muito já e continuamos sofrendo com a falta de vontade política e falta de competência. Sem compreensão deles, é preciso que nossa entidade seja forte para ser respeitada. Infelizmente o grande problema hoje é o componente político. O voto distrital misto faria grande revolução moral da política no Brasil. Mas eles não aceitam. Nesse novo ciclo não adianta abrir novos hoteis. Quem for fazer, que faça uma análise de mercado, assim como quem for comprar para investir, vai descobrir que é inviável. E vai descobrir que o marketing desses empreendimentos não é correto. Com o desgaste do governo Dilma e da própria oposição na imagem do Aécio, uma corrente política no Paraná acredita no senador Álvaro Dias como uma terceira via presidencial, caso mude de partido. Como paranista, como o senhor vê essa possibilidade? Lutamos no Movimento Pró Paraná pela valorização de nossos valores. Como te disse, no mundo político há exceções e eu vejo o Álvaro Dias como uma exceção. Ele foi corajoso, praticamente o único que fez oposição ao governo atual. Sempre no Mo- vimento defendemos a elevação de personalidades do Paraná para a área federal, como foi o caso do professo Fachin. Essa luta começou em 2008, revigorada em 2010 e conquistada em 2015. O que foi interessante é que nesse caso os políticos conseguiram vencer a autofagia paranaense. Conseguimos levar para o Superior Tribunal de Justiça o Doutor Cordeiro, estamos a favor da criação do Tribunal Regional Federal do Paraná, liderando três Estados. Acho que o Álvaro, pela experiência que tivemos em seu governo, através de sua pessoa, que sempre nos ouviu, é uma excelente opção. Na sua gestão ele pediu para que nós indicássemos um secretário de turismo, foi nomeado o Alceu Vezozzo, por unanimidade. Quando por razões próprias ele teve que sair, fomos solidários a indicação do Edson Gradia. Que foi um dos nossos secretários de turismo que mais se aproximou a nós. Com isso, conseguimos terminar o Centro de Convenções, que teve como primeiro presidente Marquinho Fatuch. Esse foi no transcorrer de todo uma vida o político que mais e aproximou a nós e nós a ele. Até hoje existe um relacionamento bom. O Paraná tem que indicar o Álvaro como candidato de um Estado pujante, destaque no Brasil, principalmente pelo seu lado empresarial. Sou a favor e votaria nele. Na condição de único Sócio Honorário do SEHA, em quase 65 anos de atuação, deixa um recado para os empresários que ainda não aderiram ao Sindicato? O SEHA é hoje qualitativa e quantitativamente falando o maior sindicato patronal. Porque em cada quadra tem menos hotel, mas mais restaurantes, bares e lanchonetes. E quem fala pela empresa é o dono e ele é um formador de opinião pública. A força política de nosso sindicato é muito grande. Há um potencial gigantesco. E todos aqueles que tem uma atividade pertinente aos objetivos do Sindicato, devem ser solidários. É a solidariedade que estimula a diretoria, o presidente. É a melhor coisa existir uma adesão, principalmente quando é espontânea. Quero conclamar à classe, mostrar a ela que quando o entorno das coisas se tornam ruins refletem em nós, é o que está acontecendo hoje, com a crise. Temos que ser um pouco bairristas, tem que ter auto estima como outros Estado. Mas aqui parece que gosta-se muito de enaltecer quem vem de fora, que não cria raízes. Temos que parar com a doença da autofagia. Vejo no SEHA um grande potencial, dentro de uma nova realidade, em um modelo que o Marco sedimentou e renovou, e que o Jacob Mehl vem tocando de forma brilhante, através de um planejamento estratégico. Estime o SEHA, goste dele, participe. Observe o trabalho desenvolvido. 11 Associe-se ao seha e conte com assessoria jurídica gratuita Conte também com acompanhamento em ações trabalhistas SEHA no rádio Escute toda terça e quinta-feira na CBN Curitiba, 9h15 da manhã, o “Minuto SEHA”, com espaço para nossos associados. 12 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Cursos oferecidos pelo SEHA Programe para seus colaboradores participação nos cursos em 2016. Não perca a oportunidade de profissionalizar seu time. Todos os cursos com aulas teóricas e práticas Certificação, material e apostila. Confeitaria Básica módulo I Técnicas básicas de confeitaria, montagem e decoração de bolos. Panificação Módulo I Noções básicas de padaria, técnicas de fermentação, produção e modelagem de pães. Cafés filtrados Formar baristas capacitados na nova tendência de mercado que são os cafés filtrados por métodos tradicionais ou não convencionais. Sobremesas Clássicas Técnicas básicas de confeitaria, assim como confeitar, montar sobremesas, verrines, decoração. Sopas Caldo base para sopas, sopas diversas, torradas aromatizadas e palitos de queijo. Curso de Biscoitos e Bolachas Técnicas de confeitaria para bolachas, decorações e armazenamento. Formação de Preços e Gestão Financeira em Alimentos e Bebidas Estrutura financeira da empresa rotatividade e controle de estoques, curva ABC, Identificação da necessidade de compras CVM, CMO, IPI , prime Cost Sistemas de controle operacional: Fator de correção margem de contribuição, Gasto, custo e despesa formação de preços nos cardápios e menus tributação ponto de equilíbrio rentabilidade e Lucratividade fluxo de caixa, nivel de Endividamento. Camareira Capacitar os participantes a desenvolver as competências necessárias para realizar todo o processo de arrumação, limpeza e higienização do apartamento hoteleiro; ter conhecimento dos produtos e técnicas de trabalho e dos conceitos e princípios de atendimento ao cliente. Governança A governança é o departamento que se ocupa basicamente com a arrumação dos apartamentos, com a lavanderia/rouparia e com a limpeza geral; a governanta tem papel imprescindível no andamento do hotel, sendo assim, ela deve ser uma pessoa que possua um excelente nível de conhecimento e habilidades para poder dirigir com competência este importante setor. Associados SEHA tem direito a 2 vagas gratuitas por curso. Recepção & Reservas Capacitar os participantes a desempenhar as funções relativas ao setor de hospedagem que é o primeiro contato do hóspede com o hotel. Planejamento de cardápios Um cardápio não é apenas uma lista com os pratos que a casa produz, pois isto seria apenas uma “carta de comidas”, mas um instrumento para auxiliar o cliente na montagem de sua refeição, visando também o aumento das vendas do restaurante. Para planejar o cardápio, precisa-se saber combinar os aspectos visuais, de paladar e de aromas dos pratos, além de fazer combinações interessantes entre alimentos e bebidas, o que muitos encaram como alquimia, ou mesmo, arte. Os pratos que formam um cardápio devem ser equilibrados, variados e adequados a cada tipo de serviço com a precaução quanto a equipamentos, utensílios ou treinamentos especiais para sua confecção e serviço. Segurança e Higiene Alimentar Adequado a RDC 216/04, o curso visa treinar em segurança e qualidade dos alimentos; identificar os procedimentos básicos da qualidade e segurança; conscientizar sobre a higiene pessoal e alimentar no controle da contaminação de alimentos, visando implementar o manual de boas práticas. Garçom Atribuições do garçom, requisitos comportamentais do garçom, arrumação das mesas (mise-en-place completo), atendimento ao cliente, etiqueta à mesa, técnicas de venda em restaurante, promoção de vendas, relacionamento com o cliente, higiene e segurança alimentar, técnicas dos diversos serviços, tecnologias de bar, enologia: princípios básicos e serviços, atender reclamações do cliente, relacionamento entre produção e serviço, terminologia técnica utilizada. Barman I e II Este curso tem como objetivo fornecer aos participantes conhecimentos sobre características de confecção, apresentação, manipulação de bebidas, postura profissional, grupos, categorias e modalidades das bebidas para que possam atender aos clientes de acordo com os padrões da IBA (International Bartender Association). Gerenciamento de bares e restaurantes Técnicas de gerenciamento do fluxo de mercadorias: Procedimentos de compras, recebimento e estocagem,giro de estoque. Tecnologia operacionais de cozinha: Tecnologia gerenciais e operacionais de restaurantes: Técnicas e modalidades de serviço, técnicas de vendas de alimentos e bebidas; Promoção interna nos restaurantes, Gerência de pessoal de restaurante... m ser Inscrições pode .seha.com.br feitas no www ara Dúvidas ligue p mal 2) 3323-8900 (Ra Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 13 burocracia Projeto de Lei quer Livro de Reclamações obrigatório Nova interferência de políticos, que sequer discutem o assunto antes de aprovarem, vai gerar mais trabalho para estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços A Assembleia Legislativa aprovou em terceira discussão, o PL nº 03/2015, de autoria do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que cria o Livro de Reclamações do Consumidor em todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços do estado. Com isto, os consumidores poderão fazer o registro de reclamações ou queixas que envolvam aquisição de bens ou serviços. Segundo Romanelli, o projeto significa uma revolução nas relações entre consumidores e fornecedores. “Vai revolucionar o atendimento aos consumidores no Estado, pois garantirá o direito de reclamar, no ato da insatisfação. O fornecedor ou prestador de serviço, certamente, fará o possível para resolver o conflito, atendendo a reclamação para evitar o registro no livro. Hoje, a maior parte dos consumidores deixa de reclamar, por falta de tempo para ir ao PROCON e convivem com situações abusivas”, analisa. Romanelli explica que o Livro de Reclamações foi inicialmente CURSO DE BARMAN 01 08 à 11/12 das 13:30 às 17h Profº Marcelo Rocha instituído na indústria hoteleira de Portugal. Em 1999, uma lei o estabeleceu nos serviços da administração pública de atendimento aos cidadãos. Alguns anos depois, em 2005, o sistema foi ampliado para todas as atividades econômicas do país. “A exemplo do que ocorre em vários países da Europa, o Livro de Reclamações constitui um instrumento de defesa dos direitos dos consumidores ao tornar mais acessível o exercício do direito de reclamação”, acrescentou. De acordo com o projeto, os estabelecimentos deverão disponibilizar aos clientes o Livro de Reclamações para que as queixas sejam formuladas em três vias: a 1ª via será encaminhada ao órgão fiscalizador competente, a 2ª via será entregue ao consumidor e a 3ª via vai fazer parte do documento, isto é, permanecerá no Livro de Reclamações, sob cuidados do estabelecimento comercial. O consumidor é quem deverá preencher todos os campos relativos à sua identificação e endereço e descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a reclamação. Após o preenchimento da folha de reclamação, o fornecedor ou prestador de serviços tem a obrigação de destacar a 1ª via que deve ser remetida ao PROCON ou a outra entidade reguladora do setor que o substitua, no prazo de 30 dias. Quando o livro não for imediatamente disponibilizado ao consumidor, este pode requerer a presença de agentes policiais, preferencialmente da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor, a fim de que essa autoridade tome nota da ocorrência e a faça chegar à Divisão de Fiscalização do PROCON ou entidade que o substitua, com cópia para o Ministério Público. Excetuam-se de manter o livro as instituições financeiras que disponibilizarem meios formais e regulados para o registro de reclamações pelos quais o consumidor possa obter cópia do registro ou cópia da gravação de sua gravação e protocolo de seu atendimento. Este curso tem como objetivo fornecer aos participantes conhecimentos sobre características de confecção, apresentação, manipulação de bebidas, postura profissional, grupos, categorias e modalidades das bebidas para que possam atender aos clientes de acordo com os padrões da IBA (International Bartender Association) Último curso do ano! 14 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 Convênios MEDICINA DO TRABALHO Policlínica San Tiago - 41 3022-2727 Medicina Ocupacional e Engenharia de Segurança - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) - PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPP (Perfi l Profi ssiográfi co Profi ssional) - Exames Admissionais, Periódicos,Demissionais - Planos com valores especiais para associados SEHA-Ctba. MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL Eletro Schultz - 41 3267-1916Rebobinagem de motores, rebobinagem de bombas e transformadores, automação industrial. Associados SEHA-Ctba tem desconto especial de 15% sobre o serviço prestado. 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Informe-se na secretaria pelo 41 3323 8900 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 15 Com desconto Curitiba permite o parcelamento de dívidas municipais Para aderir ao REFIC é só comparecer pessoalmente no prédio central da prefeitura ou procuradoria geral do município, das 8h30 às 17h00 Valdecir Galor/SMCS U m convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura de Curitiba e o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) desburocratiza e agiliza a emissão de guias para pagamentos de custas judiciais, decorrentes de dívidas como o município. O acordo foi assinado dia 20 de outubro pelo prefeito Gustavo Fruet e o presidente do TJ-PR, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos, na sede do Tribunal. O convênio trará facilidades para o contribuinte que pretende aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refic 2015) da Prefeitura de Curitiba. Ele permite que a guia de custas judiciais, no caso de inscritos na dívida ativa, seja emitida no momento do acordo, feito na Procuradoria Geral do Município (PGM). “Antes, a pessoa teria de procurar uma Vara de Fazenda. Agora, na hora em que retirar a guia para pagamento da dívida, ela já sai com a guia para a quitação das custas”, explica o procurador do Município Eros Sowisnki. “É um acordo inédito, fruto do diálogo como Tribunal, e que trará a solução para uma questão muito importante, além de ajudar na resolução de passivos que pressionam as finanças da cidade”, disse o prefeito. O desembargador Paulo Roberto Vasconcelos observou que o convênio é um modelo, que deve ser estendido para outros municípios. “Este convênio é um grande marco, que inicia uma nova forma de trabalhar, fruto de uma cooperação entre os poderes. O resultado final será o grande benefício que ele trará à população da cidade”, comentou. A lei que instituiu o Programa de Recuperação Fiscal de Curitiba (Refic 2015) foi sugerida pelo vereador Sabino Picolo e san- Prefeito assina convênio com Tribunal de Justiça para reduzir burocracia na adesão ao Refic cionada sancionada no dia 19 pelo prefeito Gustavo Fruet. Para aderir, o contribuinte que tenha dívidas com a Prefeitura deve comparecer à Procuradoria Geral do Município ou ao prédio central, no Centro Cívico, para formalizar a sua adesão. O prazo vai até o dia 30 de dezembro, sem prorrogação. O Refic 2015 tem a finalidade de regularizar dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) contraídas até 2014 e de Imposto Sobre Serviço (ISS) devidas até agosto de 2015, além de outros débitos de Unesco escolhe as 15 mais bonitas natureza tributária e não tributária, desde que vinculadas a uma indicação fiscal. Os débitos poderão ser pagos à vista (com desconto de 90% no valor dos juros e de 80% no valor da multa) ou em parcelas, que vão de três a 60 meses. Curitiba é a única cidade brasileira a figurar na lista Única cidade brasileira a figurar na lista, Curitiba, capital do Estado do Paraná, ocupa o 13º lugar entre as 15 cidades mais bonitas do mundo, segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Para que as cidades recebessem do esse título, foi levado em consideração o desenho estético do espaço urbano que tivesse um grande significado cultural e econômico e também sua relação de sustentabilidade com o meio ambiente. A UNESCO reconheceu o desenho de Curitiba, como o de um agente para transformação urbana. Lista das mais bonitas 1 - Beijing, China 9 - Berlim, Alemanha 2 - Seul, Coreia do Sul 10 - Graz, Áustria 3 - Nagoya, Japão 11 - Turin, Itália 4 - Kobe, Japão 12 - Bilbao, Espanha 5 - Shangai, China 13 - Curitiba, Brasil 6 - Shenzhen, China 14 - Buenos Aires, Argentina 7 - Dundee, Escócia 15 - Montreal, Canadá 8 - Helsink, Finlândia 16 Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015