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Jornal
ENTREVISTA
JONEL CHEDE
“O Sindicato foi o berço
de tudo, homenagem é a
que mais me sensibiliza”
Págs. 09, 10 e 11
Curitiba, 2ª quinzena de outubro de 2015 | Edição 15
Kit completo do Sindicato
é distribuído aos associados
Faz parte o Estatuto da entidade,
cartilha orientativa, placa de identificação e
cartões dos proprietários do estabelecimento
Pág. 05
Representação
SEHA no
Sicomércio 2015
Pág. 03
Proposta
Fundo de Incentivo
ao Turismo
Pág. O6
Homenagem
Fatuch é Sócio
Benemérito
REFIC 2015
Parcelamento de
dívidas municipais
Pág. O7
Pág. 15
2
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
Editorial
PIOR que no ano passado
Primarismo
e banalização
A troca de farpas entre o presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, e a presidente da República,
Dilma Rousseff, com acusações mútuas e insinuações irônicas, não é certamente o que o país e o povo brasileiro
mais precisam no momento atual.
Vivemos uma situação econômica extremamente delicada e preocupante, pois o que o futuro próximo nos
descortina são incertezas, indagações e dúvidas; será
que o país vai sair dessa, será que a taxa de emprego vai
voltar a subir, será que o índice inflacionário vai cair?
Também vivenciamos um cenário político extremamente fragilizado e desacreditado; o que todos os
brasileiros se indagam é se ainda vale a penas confiar
na classe política, será que ainda existe algum político
correto, será que é válido comparecer às urnas para votar,
mesmo sendo o voto obrigatório ou mais vale se ausentar
e pagar a multa eleitoral ?
E por aí vai...
Enquanto isso, o noticiário diário registra o primarismo
das querelas políticas protagonizado por Dilma e Cunha
ou então novos malfeitos de políticos, empresários, lobistas, diretores e gerentes de estatais, cambistas, que
não mais escandalizam a população pela freqüência com
que ocorrem, revelando a total banalização de tais fatos
criminosos.
Triste, lamentável, tanto quanto nossa perspectiva
futura em relação a eles.
Nessa edição duas grandes notícias. Os pioneiros, amigos e hoteleiros Marco Antonio Fatuch e Jonel Chede recebem em dezembro homenagem do SEHA que tem como
objetivo coroar e agradecer todo trabalho empenhado ao
nosso Sindicato. Fatuch será congratulado com o título de
Sócio Benemérito e Chede como Sócio Honorário. Ambas
as homenagens pioneiras e únicas, nos quase 65 anos de
existência do SEHA. Mais do que merecidas!
Deixo aos leitores a tarefa de descobrir quais são as
outras interessantes matérias publicadas, todas voltados
ao nosso meio de atuação.
Obrigado pela leitura!
Abraço.
João Jacob Mehl
EXPEDIENTE
Jornalista Responsável
Pierpaolo Nota
Edição
Eliseu Tisato
Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - Paraná
Fone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br
GESTÃO 2014-2017
João Jacob Mehl
Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio
Vice-Presidente Andersen Prado
Vice-Presidente para
assuntos de Alimentos e
Bebidas/Buffet
Zelir Tadeu Massuchin
Vice-Presidente para
assuntos de Hotelaria e
Hospedagem
Marilisa Bigarella
Vice-Presidente para
assuntos de Motéis Gustavo T Andrade
Vice-Presid. para assuntos
de Entretenimento e Lazer Orlando Kubo
Diretor Secretário Geral Julio César Hezel
Diretor Financeiro
Adelardo Telles Neto
Diretor para assuntos de
Pizzarias e Deliveries Aguilar Borsato Silva
Diretor Carlos Roberto Madalosso
Diretor para assuntos de
Turismo
Ernesto Villela Neto
Diretor para assuntos
Governamentais Henrique Lenz Cesar Filho
Diretor para assuntos
Grandes Eventos Jacques Raul Rigler
Diretor para assuntos
Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson
Diretor
Marco Antônio Fatuch
Diretor Delegado Paulo Sérgio Gralak
Diretor de Patrimônio Conselho Fiscal: Jonel Chede
Filho, Alceu A Vezozzo Filho e
Luiz Fernando P de Aguiar
Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto e Joel
Malucelli
Com cada vez
menos dinheiro
Secretaria do Esporte e do Turismo projeta 31% menos
de verba para 2016, em relação a 2015
N
o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016,
a Secretaria do Esporte e
do Turismo ficou com R$ 61,2 milhões. Em relação à LOA de 2015,
que previa R$ 88,1 milhões para a
área, há uma queda de 31%.
Deixando de lado as despesas
correntes da pasta – como gastos
com pessoal, encargos sociais,
manutenção de equipamentos,
entre outros, e considerando só
os recursos previstos para investimentos em projetos, a perda é
ainda maior: 48%. Neste ano, R$
12,4 milhões foram reservados.
Para 2016, a previsão é R$ 6,5
milhões.
A secretaria contesta os números. Segundo o órgão, na prática,
não há diminuição nos recursos
destinados para a área, pois o
orçamento de 2015 teria sido
“superdimensionado”. “Isso causou bastante transtorno. O que
aconteceu foi que a Secretaria
da Fazenda, por uma prudência,
previa no orçamento recursos
federais que poderiam vir. Mas
nem todos eram fechados depois”,
justifica o diretor geral Alberto
de Faria.
A pasta informou que, efetivamente, de 1º de janeiro até o
último dia 20 de outubro, foram
Segundo a secretaria o orçamento de 2015 teria sido superdimensionado,
o que causou bastante transtorno
utilizados R$ 39,7 milhões, sendo
R$ 22,3 milhões em investimentos. Até o fim do ano, outros R$
8,8 milhões devem ser gastos.
“Se você for em qualquer estado, cidade, a área do Esporte pega
uma fatia menor do orçamento.
Quero convencer o governo de
que é importante investir mais,
claro que gostaria de receber
mais recursos, mas não dá para
ficar preso a isso”, diz o secretário Douglas Fabrício. “Cabe a nós
termos criatividade, buscar par-
cerias e convencer investidores,
a sociedade de que o esporte é
importante”, completa.
Segundo o presidente do SEHA,
João Jacob Mehl, “pode parecer
muito dinheiro, mas é pouco,
ainda mais se considerar que a
verba tem que ser dividida entre
esporte e turismo. E cabe a nós,
ligados ao turismo, convencer ao
secretário Douglas Fabrício que
o turismo também é de extrema
importância para o crescimento
da economia de nosso Estado”.
INVESTIMENTO
Espaço de cursos será reformado
O fim de um e começo de outro ano, época que
muitos param, já foi planejado no SEHA. Toda
a área física utilizada para aplicação de cursos
será reformada, incluindo ampliação da sala,
novos equipamentos, geladeira, freezer, armá-
rios e bem feitorias que vão trazer mais conforto aos participantes e melhores condições
de aprendizado. Notícia boa para os sócios do
Sindicato, que contam com duas vagas gratuitas
em cada curso.
Parabéns aos associados aniversariantes
da primeira quinzena de outubro
17.10
18.10
19.10
22.10
22.10
25.10
30.10
31.10
Henrique Lenz Cesar Filho, do Hotel Lancaster
Cristiane Perboni, da Pousada Spa Givita
Nicolas Fuchs, da Hospedaria Laggus Eventos
Sérgio Alves, do Restaurante Hotel Exclusivo
Ana Maria Galiotto, do Hotel Cracco
Clodoaldo Moreira, do Bistro Comendador
Edelhart Pfaffenzeller, do Motel Central
Lucimar dos Santos, do Restaurante Tratoria Batelli
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
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CNC
SEHA representado
no Sicomércio 2015
Evento contou com participação da FBHA, através de seus diretores e conselheiros
A
Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços
e Turismo (CNC) promoveu
no fim do mês no hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, o
Congresso Nacional do Sistema
Confederativo da Representação
Sindical do Comércio (Sicomércio
2015). A Federação Brasileira de
Hospedagem e Alimentação esteve representada por conselheiros
e diretores, entre eles, Julio Crucho, Marco Antonio Fatuch, Amaro
Gadbem, Graco Oliveira, Moacyr
Uchôa, Manoel Linhares, Manoel
Lisboa, além do presidente Alexandre Sampaio.
“O Sicomércio visa fortalecer
as entidades do comércio de
bens, serviços e turismo e seus
representados, por meio de um
fórum com foco diretamente
voltado à atuação dos sindicatos,
das federações e da Confederação, alinhando conhecimento e
promovendo debates, para que
tenhamos como resultado uma
só voz: a Voz do Comércio”, disse
Antonio Oliveira Santos, presidente da CNC.
O evento reuniu os líderes da
representação sindical dos empresários do comércio de todo o
País e convidados especiais, para
discutir temas relevantes do setor,
como terceirização, produtividade,
modernização das relações do trabalho e custos trabalhistas. Entre
as presenças no evento estão, entre
outros, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio
Mendes de Mello, o jurista Ives
Gandra Martins e o ex-ministro da
Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.
A cerimônia de abertura oficial
aconteceu no Ribalta Eventos e
Em pé, da esquerda para à direita, Carlos Silva, Julio Crucho, Alexandre Sampaio, Marco Antonio Fatuch e Amaro Gadbem. Sentados,
João Jacob Mehl, Graco Oliveira, Moacyr Uchôa, Manoel Linhares e Manoel Lisboa
contou com mais de 800 convidados. O ministro Marco Aurélio
Mendes de Mello fez a abertura
do segundo dia, às 9 horas. Em
seguida, às 10 horas, Fernando
Teixeira, do Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ),
deu início ao ciclo de palestras
magnas com o tema Rotatividade
e Produtividade. Às 11h10min,
José Pastore, professor titular da
Faculdade de Economia e Administração e da Fundação Instituto
de Administração da Universidade de São Paulo (USP), realizou
palestra sobre Modernização das
Relações do Trabalho. Finalizando
os trabalhos da manhã, o professor da Faculdade de Economia e
Administração da Universidade
de São Paulo Hélio Zylberstajn
falou sobre o Impacto do custo
trabalhista na produtiva das
empresas.
O terceiro e último dia do
Sicomércio teve palestra do exministro da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa, Guilherme Afif
Whatafuck Hamburgueria
Sucesso gastronômico
na Vicente Machado
A Rua Vicente Machado é o novo point curitibano, com comida boa e barata, além de diversos bares para todo o tipo de público curtir. E o
Whatafuck, associado do SEHA, é um dos novos
integrantes do local, com uma fachada diferente
e colorida. A hamburgueria veio com o intuito de
servir muito hambúrguer, com preço fixo de R$ 10
e um cardápio sucinto mas suficiente para matar a
fome. Tem de carne, frango, vegetariano ou duplo
de carne, basta escolher a opção que mais agrada.
Depois do preparo o hambúrguer, astro da casa,
escorrega pelo toboburguer, um tobogã de acrílico
preparado especialmente para divertir o processo.
Para finalizar, quando pronto, o cliente é convocado
para buscar seu sanduíche através de um megafone.
Mais que divertido, além de muito saboroso!
Domingos, que falou sobre desburocratização e empreendedorismo
como alavancas do desenvolvimento. Em seguida, o jurista Ives
Gandra Martins abordou o tema
Substituição Tributária.
A última palestra foi de Eduardo Moreira, sócio-fundador do
Banco Brasil Plural, sobre ação
sindical e o foco em resultados.
A parte da tarde dos dois dias de
trabalhos do evento foi dedicada
a debates com a participação das
entidades sindicais, contando com
mediadores convidados e tratan-
do de outros temas relevantes
para o setor, como, por exemplo,
Código Comercial, Simples Trabalhista e Negociação Coletiva.
O SEHA foi representado pelo
presidente João Jacob Mehl, que
avaliou como positivo o encontro. “A CNC é a entidade maior,
que abriga todas os sindicatos,
entidades e associações ligados
ao comércio de bens, serviços e
turismo no país e o Sicomércio
2015 veio por mais um ano para
comprovar essa força”, finalizou
Jacob Mehl.
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Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
Decisão judicial
CNC e FBHA cada vez
mais fortes no turismo
CNTUR é derrotada na Justiça, na tentativa de ser a
única entidade sindical patronal representante do setor
A
Justiça do Trabalho julgou improcedentes os pedidos formulados pela
Confederação Nacional do Turismo
(CNTUR) na qual a entidade pretendia
que o Judiciário a declarasse como única
entidade sindical patronal representante
do setor.
A CNTUR solicitava ainda que a justiça
impedisse a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo
(CNC) e a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) de representarem empresas e sindicatos empresariais
do segmento turístico mesmo que estes
fossem a estas entidades espontaneamente filiados. Ambos os pedidos foram
rechaçados pelo juízo da 13ª Vara do
Trabalho de Brasília.
De acordo com a sentença publicada no
último dia 23, “o registro concedido à CNTur não tem o condão de vincular todo o
segmento econômico do turismo à CNTUR.
Às Federações é garantida a prerrogativa
de optar por qualquer entidade de grau
superior irá lhes coordenar, em nome do
princípio da Liberdade Sindical.”
Para a Juíza do Trabalho que apreciou
a questão, Dra. Maria Socorro de Souza
Lobo, “a despeito do registro sindical
conferido, a CNTUR não vem envidando
esforços junto à categoria econômica para
conquistar a confiança e a agremiação
das federações já filiadas à CNC, como
no caso da FBHA”.
“Com o respaldo da Justiça, a CNC e
a FBHA poderão continuar atuando no
De acordo com Juíza, “a CNTUR não vem envidando esforços junto à categoria econômica para conquistar a confiança e a agremiação das federações
já filiadas à CNC, como no caso da FBHA”
fortalecimento das empresas, sindicatos
patronais e associações que compõem o
Turismo em todo o território nacional,
representando com liberdade quem op-
tar pela representação sindical destas
entidades, que trabalham em prol do
turismo há mais de 60 anos. Parabéns a
todos aqueles que perseguem um turismo
forte e unido”, afirma o presidente da
FBHA, que também preside o Conselho
Empresarial de Turismo e Hospitalidade
da CNC, Alexandre Sampaio.
Fazer o bem só faz bem
Quer doar para o Pequeno
Cotolengo, com dia e horário de
coleta agendado por você?
Basta ligar para Marly Berkenbrock,
no 41 9680 6565. Ela está esperando
sua ligação. Nosso muito obrigado!
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
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Dispensa
Lei permite liberação total
de vistos para turistas
Liberação não está condicionada à compra de ingressos
para assistir modalidades esportivas
D
epois de aprovado pelo deputados
foi a vez dos senadores aprovarem
o projeto de lei (149/2015) que dispensa de vistos os estrangeiros que visitarem o Brasil durante os Jogos Olímpicos e
Paralímpicos de 2016. A entrada sem vistos
será permitida até o dia 18 de setembro de
2016 e válida por 90 dias. O projeto agora
segue para sanção presidencial.
De acordo com o ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves, ao liberar a exigência de vistos, o país tende a repetir
o bom desempenho da Copa do Mundo,
com um incremento de mais de 60% nos
gastos dos turistas no período. “A medida
beneficia todas as atividades ligadas ao
turismo, representa uma vitória para o
setor e vai movimentar destinos de todo
o país”, disse.
A proposta de isenção de vistos é uma
bandeira de Henrique Alves desde que
assumiu o Turismo. “Entre a inclusão em
pauta e as votações na Câmara e no Senado,
o projeto correu em menos de um mês. É
uma grande vitória do setor que agradeço
aos parlamentares que perceberam a urgência e relevância da pauta”, disse.
O projeto estabelece uma portaria conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo e beneficia
turistas que chegarem ao Brasil até 18 de
setembro de 2016. A liberação não estará
condicionada à compra de ingressos para
assistir modalidades esportivas dos Jogos
Rio 2016. A relatora da proposta, senadora
Lídice da Mata, disse que a dispensa de vis-
Projeto foi aprovado por deputados e senadores em menos de um mês
to deve estimular a vinda de estrangeiros
e o setor de serviços em geral. O senador
Davi Alcolumbre, presidente da Comissão
de Desenvolvimento, afirmou que a liberação tem potencial para impulsionar a
economia do país.
A isenção de vistos é uma das ações do
Ano Olímpico do Turismo, uma proposta
do Ministério do Turismo que tem por
objetivo reunir esforços para projetar o
Brasil durante o megaevento, revelando
os destinos, a hospitalidade do brasileiro
e a qualidade dos nossos atrativos. Entre
as ações estão também a qualificação de
profissionais nas cinco cidades que sediarão o futebol: Brasília, São Paulo, Salvador,
Manaus e Belo Horizonte, além da capital
Rio de Janeiro.
Associados receberam kit
completo do SEHA
Com Estatuto, cartilha orientativa,
placa de identificação e cartões dos
proprietários do estabelecimento
Todos os associados do SEHA
receberam com a última edição do
jornal um kit antecipado de final de
ano. Mais do que um brinde ele é uma
forma de agradecer sua participação,
contribuindo decisivamente para que
o Sindicato possa oferecer cada vez
melhores serviços.
O kit é composto pelo Estatuto da
entidade, por uma cartilha orientativa
completa, extremante útil, importante
para ter sempre sobre sua mesa. Uma
placa para identificar seu estabelecimento como associado SEHA e cartões
de identificação dos proprietários,
para serem usados quando da necessidade de utilização dos convênios e
de inscrição para cursos.
Qualquer dúvida entre em contato
através do 41 3323 8900.
Temos sempre o maior prazer em
atendê-lo.
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Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
Mais que necessário
Objetivo é criação do Fundo
de Incentivo ao Turismo
Comissão debateu propostas de investimentos
e elaboração do Orçamento do Estado para 2016
Dálie Felberg/Alep
A
Comissão de Turismo da Assembleia
Legislativa, presidida pelo deputado
Chico Brasileiro (PSD), reuniu-se no
fim do mês no Auditório Legislativo para
apresentar propostas e discutir as políticas
públicas direcionadas ao Turismo para o
Paraná no ano de 2016. No encontro, que
reuniu representantes de secretarias estaduais e diversos órgãos envolvidos com
o turismo, foram debatidos temas como a
criação de um Fundo de Incentivo ao Turismo, o aumento de investimentos privados
no setor e a melhora na infraestrutura de
divulgação dos atrativos do estado.
Para o deputado Chico Brasileiro, o
objetivo principal da audiência pública
foi cumprido, com a reunião de todos os
representantes de diversos setores ligados
ao turismo, para discutir o orçamento e
para que trouxessem sugestões ao setor.
“Nosso objetivo é reunir as propostas dos
diversos representantes e submetê-las
à Comissão de Turismo. A partir daí, nós
vamos encaminhá-las ao orçamento, através de emendas corretivas que venham
a viabilizar essas ações imprescindíveis
para o Paraná”.
O presidente da comissão disse que a
criação de um Fundo de Incentivo ao Turismo é necessária para possibilitar a captação de recursos. “O exemplo do fundo que
foi criado em Foz é uma referência para
nós. Os recursos provenientes do fundo
seriam fundamentais para o investimento
em infraestrutura no Estado e para que
nós possamos projetar o futuro do turismo.
Estamos em um momento de construção de
um ambiente favorável e, com essa união
de forças, estamos planejando ações efetivas e permanentes no Paraná”. “Temos a
certeza que a criação do Fundo de Incentivo será um instrumento fundamental para
colocar o turismo entre os carros-chefes
da nossa economia”, afirmou o deputado
Chico Brasileiro.
Segundo deputado Chico Brasileiro, o turismo tem que estar entre os carros-chefes da nossa economia
Segundo o deputado, o Estado precisa
de investimentos em áreas que consigam
trazer mais retorno em número de turistas
para o Paraná. “Nós recebemos diversas
propostas e todas elas apontam no sentido
de aumentar esse orçamento para termos
mais ações de divulgação do Paraná no
exterior e em todo o Brasil. Todo recurso
investido no turismo, ele praticamente
dobra o seu retorno através de impostos
e geração de empregos. Então o turismo
é uma grande aposta, inclusive para esse
período de crise que nós vivemos atualmente”, concluiu o deputado.
A proposta de criação do Fundo de
Incentivo ao Turismo nasceu no SEHA, há
aproximadamente dois meses, quando o
presidente da entidade, João Jacob Mehl,
reuniu no salão de eventos da sede do
Sindicato líderes do turismo paranaense.
Na ocasião o presidente do Curitiba Convention & Visitours Bureau (CCVB), Adonai
Aires Arruda Filho, palestrou sobre a necessidade urgente da existência do Fundo.
Estiveram presentes à reunião da Comissão de Turismo, além do presidente,
Chico Brasileiro; o deputado Anibelli Neto
(PMDB); as deputadas Maria Victoria (PP)
Plano Municipal de Turismo
Versão revisada está disponível na internet
O Plano Municipal de Turismo é um documento que reúne os princípios orientadores
para o desenvolvimento da atividade turística
no município.
Seu objetivo é estabelecer diretrizes
para a condução da atividade turística na
cidade de Curitiba, de forma compartilhada,
respeitando a competência de cada órgão e
entidade para a qualificação como destino
turístico de eventos e negócios e incremento
ao turismo de lazer. Suas áreas estratégicas
de atuação são:
e Cláudia Pereira (PSC); a diretora administrativa e financeira do Paraná Turismo,
Marilda Keller; o coordenador de Orçamento e Programação da Secretaria de Estado
da Fazenda, João Luiz Giona Junior; a
secretária da Comissão de Orçamento da
Assembleia Legislativa, Ana Beatriz Prado;
o vice-presidente do Conselho Paranaense
de Turismo e presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação,
João Jacob Mehl; além de representantes
da Fecomércio e de associações de agentes
viagem e turismo de Curitiba, Foz do Iguaçu
e Paranaguá.
· Gestão do Turismo
· Gestão de Eventos Geradores de Fluxo Turístico
· Qualificação dos Produtos e Serviços Turísticos
· Promoção e Comercialização do Destino Curitiba
· Gestão da Informação
· Produção Associada ao Turismo
· Curitiba como Destino Indutor Regional e Estadual
Consulte a versão revisada do Plano Municipal de Turismo de Curitiba através do endereço http://www.
turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/plano-municipal-deturismo/1768
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
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SÓCIO Benemérito
SEHA homenageia Marco
Antonio Fatuch em dezembro
O
hoteleiro Marco Antonio Fatuch,
fundador do SEHA, recebe agora em
dezembro, no jantar de final de ano,
o título de Sócio Benemérito do Sindicato.
Honraria exclusiva, concedido apenas ao
empresário nesses 64 anos de atuação da
entidade.
Fatuch tem sua história profissional
e sindical ligada intimamente à história
da hotelaria curitibana, da qual continua
sendo um dos principais protagonistas. Foi
presidente, em dois períodos diferentes, do
Sindicato Empresarial de Hospedagem e
Alimentação, somando 26 anos à frente da
entidade. É fundador e primeiro presidente
do Centro de Convenções de Curitiba e do
Curitiba Convention & Visitors Bureau. Atualmente, é vice-presidente da Federação
Brasileira de Hospedagem e Alimentação,
proprietário do Oásis Motel e sócio diretor
da Hotusa – Hotéis de Turismo Paraná.
História
Começou na hotelaria em 1965, quando
foi trabalhar com o pai no Plaza Hotel, na
Avenida Luis Xavier. Tinha na época 20
anos.
Foi convidado pelo hoteleiro Clóvis
Bismara, proprietário do Climax Hotel para
participar da chapa que concorria às eleições do Sindotel, como era denominado na
época. Com um ano de gestão, o presidente
Clóvis faleceu. Foi obrigado pela legislação
trabalhista a assumir o sindicato com 24
anos. Permaneceu na presidência por 19
anos e oito meses nesse primeiro período,
quando grandes realizações foram feitas.
Em 1981, vendo que o sindicato poderia ter um patrimônio maior, Fatuch
adquiriu um terreno na Alameda Júlia da
Costa, 64, onde desenvolveu projeto e com
o auxílio da Federação Nacional de Hotéis
no Rio de Janeiro, da qual o presidente
era o doutor Corinto de Arruda Falcão,
emprestou uma determinada soma para
iniciar a construção. Conseguiu com seus
esforços que o sindicato de hotéis participasse de 49% do custo dessa obra, da sede
que temos hoje. Paralelamente à atividade
hoteleira Fatuch já labutava na atividade
da construção civil. O restante do valor
foi doado pela sua construtora, conforme
registrado em atas da época. Materiais
que não eram utilizados nas obras de sua
empresa, tudo que sobrava dos prédios
era destinado para a construção. Mão de
obra também era relocada, quando seus
funcionários terminavam uma obra e ficavam cumprindo aviso prévio, o faziam
trabalhando na construção do Sindicato.
Quatro anos depois conseguiu inaugurar,
em 1984. Na ocasião foi a segunda sede
própria de sindicato patronal do Brasil, só
o de São Paulo tinha.
Jamais barre um cão guia
Legislação é clara no direito ao acesso em qualquer local aberto ao público
Em ofício enviado ao SEHA através
do Instituto Municipal de Turismo e em
atendimento à Secretaria Especial de
Direitos da Pessoa com Deficiência, é
solicitado a todos os hoteleiros, empresários do ramo de gastronomia e comerciantes ligados ao Sindicato que tenham
especial atenção, apoio e sensibilidade
quanto a observação e cumprimento da
legislação específica que trata do uso do
cão guia pelas pessoas com deficiência
visual, viando à melhoria na prestação
dos serviços e para garantir esse direito
adquirido.
O ofício salienta a importância do
conhecimento e atendimento da legislação, que dispõe que as pessoas com deficiência visual acompanhadas por cães
guias, especialmente treinado para esse
fim, tem direito ao acesso e permanência
em qualquer local aberto ao público ou
utilizado pelo público.
8
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
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Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
9
ENTREVISTA Jonel Chede
Sócio Honorário do SEHA
Em quase 65 anos de atuação DA ENTIDADE, químico e hoteleiro
Jonel Chede é o primeiro a receber o título do Sindicato
S
“
“Falta altruísmo,
porque passamos
uma procuração para
nossas bancadas
para exercerem
o nosso anseio e
eles só olham para
os anseios deles.
Eles não levantam
a cabeça, olham
para baixo. Eu disse
na Assembleia.
Isso nos atrapalha.
Sofremos muito
já e continuamos
sofrendo com a
falta de vontade
política e falta de
competência.”
eja qual for o tempo, sempre
é curto para entrevistar Jonel Chede. É um papo cheio!
Paranaense de Palmeira, sabe
muito e, segundo seu capataz,
em palavras dele mesmo, tem
cada vez menos papa na língua.
Atendeu ao Jornal do SEHA com
impressionante currículo em mãos
e com a mesma simplicidade que
participa de grandes eventos e
defende suas teses, senão todas,
quase todas paranistas. Para coroar esse trabalho recebe agora no
fim do ano, em cerimônia organizada pelo SEHA, o título de único
Sócio Honorário do Sindicato. Se
é uma honra para ele, maior para
nós. Aprecie o texto com moderação. Leitura com garantia de
novos ensinamentos.
Sua formação é de engenheiro
químico especialista em siderurgia. Como acabou entrando no
ramo hoteleiro?
É muito interessante essa pergunta. Foi por um relacionamento
de amizade e depois de negócios
com a família Jafet de São Paulo.
É uma família ainda muito importante, porque desbravou e criou
o bairro do Ipiranga. A Dona Violeta Janet, que está com mais de
100 anos, ainda mora no hospital
Sírio Libanês, que foi fundado
pela família Jafet. Também a Rua
25 de Março, no estilo da sua
fundação, não atual, foi fundada
pela família Jafet. Tanto que há
grandes avenidas com o nome de
Ricardo Jafet, Basílio Jafet. Tudo
começou quando uma amizade do
meu avô, Chede Abrão, com o comendador Nagib Jafet proliferou.
Os Jafet originariamente eram
os líderes da indústria têxtil em
São Paulo. E meu avô se tornou
um grande atacadista desses
tecidos no Paraná. Depois os filhos Nagib Chede, que se tornou
advogado e fundador do Canal
12, pioneirismo da televisão no
sul do Brasil, e meu pai tornou-se
também representante do setor
comercial de aços no Paraná. Eu
já era influenciado por visitas
que fazia nas usinas, era muitas
usinas, siderúrgicas. Era o maior
grupo siderúrgico não oficial do
Brasil na época. Comecei a me
apaixonar pelo processo de reduzir minério e desse minério geral
tecnologicamente até um bisturi.
Eu já frequentava as usinas e o
Doutor Roberto Jafet que era engenheiro metalúrgico formado no
Estados Unidos sugeriu: - Porque
você não estuda engenharia e
vem para cá? Acabei orientado
por ele e pelo entusiasmo de
ver aquilo tudo, um minério de
ferro ser transformado m um
grande prédio. Resultado, fui
estudar engenharia química em
Curitiba, que já tinha uma certa
notoriedade nacional. No período de estudos eu já estagiava
nas usinas, porque eram muito
grandes e algumas pioneiras. Historicamente quando Getúlio Vargas acertou com os americanos
a locomoção deles no norte do
Brasil, principalmente na cidade
de Natal, houve um acordo de os
americanos criarem, montarem a
Companhia Siderúrgica Nacional,
que lamentavelmente foi privatizada e passa por dificuldade
enormes, para fazer aços planos.
Deixou para a iniciativa privada
os aços longos laminados. O Janet tinha uma participação muito
grande política com Getúlio, tanto
que o Ricardo Jafet foi presidente do Banco do Brasil. Tudo isso
estabeleceu uma convivência em
São Paulo da família, com eu permanentemente lá. Acabei sendo
engenheiro responsável por uma
das Usinas, eram 11. Tinham um
grande patrimônio material, um
prédio enorme na Praça Osório
que seguindo outros prédios que
tinham inquilinos residenciais se
transformou em hotel. O primeiro
foi o Hotel Guaíra, da família Parodi, o segundo foi o Tourist e em
seguida o Deville. A história da
família Canet também foi transformar o uso de prédios para
inquilinos residenciais em hotel.
A partir disso, naturalmente, a
própria atividade hoteleira obrigou-se a uma maior dedicação
pessoal, é um empreendimento
que funciona 24 horas por dia.
Extremamente sensível. Nessa
época passei a trabalhar na parte
comercial, com algumas atividades profissionais e já então no
Grupo Votorantim, porque com a
revolução, depois da era Vargas,
o Grupo Jafet sofreu grandes
restrições, como tantos outros
grupos. Acabou dissolvendo-se.
Depois, também através de um
relacionamento do Janet fui
para a siderúrgica Barra Mansa
do Grupo Votorantim, também
dava assistência empresarial e
comercial para a Siderúrgica Guaíra, que era curitibana, passou
por Gerdau. Lamentavelmente
as duas usinas foram fechadas
em outubro do ano passado. Aí a
razão de entrar na hotelaria sem
me afastar totalmente da parte
siderúrgica, mas trabalhando ain-
da em paralelo. Quem sabe esse
foi um dos episódios principais
de minha vida. Eu digo lamentavelmente porque não podiam
deixar fechar. Falta um pouco
de paranismo nas nossas coisas.
O Grupo Gerdau veio aqui, disse
que não estava dando lucro. Mas
na real o excesso de taxação das
tarifas de energia elétrica fez
com que eles fechassem porque
aqui as usinas deles trabalhavam
com sucata, e a principal matéria
prima do aço que provém da sucata é a energia elétrica. Optaram
pelas usinas de alto forno, em
que a redução de minério é feita
com carvão, muitas vezes carvão
de Bracatinga.
O senhor tem na memória
quantas homenagens, premiações e condecorações de entidade, associações e outros órgãos
já recebeu?
Primeiro gostaria de dizer que
me sinto muito à vontade recebendo o Sindicato, nossa vida
pública começou no Sindotel,
atual Sindicato Empresarial de
Hospedagem e Alimentação. Para
responder essa pergunta hoje já
não tenho memória para dizer
quantas, mas vou lhe entregar
meu currículo, onde todas estão
10
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
listadas. Mas o título agora que
eu vou receber do SEHA, para
mim é o que mais me sensibiliza, porque na realidade essa
parte comunitária de prestação
de serviços, de 40 anos, faz com
que esse título venha a coroar o
trabalho. Porque foi no sindicato
que começou tudo.
“
Vejo no SEHA um
grande potencial,
dentro de uma
nova realidade,
em um modelo
que o Marco
sedimentou e
renovou, e que
o Jacob Mehl
vem tocando de
forma brilhante,
através de um
planejamento
estratégico.
Estime o SEHA,
goste dele,
participe. Observe
o trabalho
desenvolvido.”
O senhor me disse no agendamento dessa entrevista que lá foi
o berço de tudo.
Foi sim o berço de tudo, junto
com o Marco Fatuch, o Fatuchinho. Tão logo entramos na
hotelaria, tem uma coisa muito
interessante que precisa ser relatada, fui convidado pelo Marco
para participar do sindicato.
Paralelamente, dentro do setor
hoteleiro, eu tinha uma afinidade
muito grande pelo Doutor Francisco, quase que semanalmente
ele conversava comigo sobre
o Hotel Caravelle, que era do
Grupo GRPCOM e na época era
um destaque. Chegou inclusive a
me ofertar o hotel para arrendar.
Mas eu ainda não tinha estrutura
para isso. Ele foi para a Alemanha, e na volta pediu uma reunião
no Tourist Universo dizendo que
Curitiba precisava de um centro
de convenções.
Já era um visionário?
Sim. Já. Estava comigo o Marquinho Fatuch e o Sidney Catenaci, que era do Sindetur. Coube
daí minha entrada na ABIH, em
conjunto com o Marco, porque a
ABIH era dentro do mesmo prédio. Nós fazíamos uma sinergia
de objetivo comum com estilos
diferentes. O Marco agia de uma
maneira e eu agia de outra, mas
com o mesmo objetivo. Sempre
nos demos bem. Quem sabe foi
a pessoa, de colega a presidente,
falo isso com toda sinceridade,
que mais compatibilizei. Nunca
ouve senão nenhum. Só que essa
luta levou 15 anos para chegarmos no Centro de Convenções
que está lá hoje, no centro da
cidade. Era a tese que o Doutor
Francisco defendia e que nós
defendemos, com brutal apoio da
imprensa. Era para se fazer em
um lugar, depois em outro, mas
eu dizia: - Marco, nós estamos
ficando mais tempo em ônibus
que no centro. Ali não, no antigo
Cine Teatro Vitória, podia vir a
pé. A partir disso começamos a
envolver a Associação Comercial, porque quem mais ganha
com o centro de convenções no
centro é o comércio. É a Rua XV.
É o projeto Centro Vivo. Depois
de muita luta conseguimos, do
ex-prefeito Donato Gulin, uma
pessoa importantíssima nisso,
que ele assinasse uma lei considerando o local de utilidade
pública. Foi comprado o Cine
Teatro Vitória, foi instituída uma
empresa que você vai ver no currículo, que eu o Marco Fatuch e
outras entidades somos os sócios
fundadores. É uma sociedade de
capital misto. A ideia do projeto,
feito no IPPUC, era que ali seria
a parte dos auditórios, teria uma
trincheira, que alcançaria o antigo palácio do governo, que hoje é
Museu da Imagem, e aquele pátio
todo embaixo seria uma grande
garagem. E em cima uma área de
exposições. A garagem embaixo
ainda iria servir todas aquelas
pessoas que vão ao centro da
cidade, porque não tem convenção todo dia. Daria praticamente
uma auto gestão para o Centro
de Convenções de Curitiba, em
que são sócios os hoteleiros
da época, alguns proprietários
de restaurantes, como o Carlos
Madalosso, a Embratur e o Governo do Estado. Diante disso
imaginamos que precisaríamos
ter uma pessoa na Embratur, essa
pessoa nós conseguimos, precisa
ser citada, é o Armando de Souza
Couto. Ex-diretor da Vasp, que
com muita influência também
do Jaime Canet pai, virou diretor
de fomento da Embratur, que é
quem manipula o dinheiro. Com
isso veio o dinheiro para o Centro
de Convenções de Curitiba, de
Foz do Iguaçu e até de Caiobá.
Dentro de nossa gestão e do Marco, foi o fato mais relevante. O
que se começa tem que terminar
antes de começar outro começo.
Falando sobre isso, o senhor
acredita na viabilização do novo
Centro de Convenções de Curitiba, no Uberaba, que já tem
verba liberada pelo Ministério
do Turismo?
A gente aprende muito nesses
40 anos, e tem muita coisa que
não tem em faculdade nem em
livro, só a vivência e a surra que
levamos para aprender. Diz que
a experiência é fruto de resolver problemas. Mas existe um
componente político nisso. Muito
sério! O lado direito, onde está o
Centro de Convenções está mais
caracterizado pró ou por parte
do Governo Estadual, o que é o
principal. Passando a rua do outro lado é o municipal. Por que?
Porque o dinheiro não veio para
o Estado, veio para o município.
Vai precisar de uma vontade política apartidária no sentido de
eles resolverem o que seria mais
factível de resultado. É inviável
um centro de convenções fora do
“downtown”. Os que tem sucesso
são no centro da cidade. Existem
alguns inclusive em várias cidades, que tem passarelas para os
hotéis, por que flui dos hoteis a
taxa de ocupação dos centros de
convenções. Outro componente
político, que deveria ser acertado
por nós do trade, todos deveriam
se unir e esquecer questões
políticas e terminar o que está
iniciado. E o terreno está vago.
Isso vai auxiliar quem? O Centro
Vivo. Se fala muito em grandes
convenções, mas são poucas, mas
pequenas e médias são quase no
cotidiano e ali é o lugar ideal.
Ele é um centro de convenções
porque tem auditório, diferente
do que fizerem no Estação, lá
era uma sala, no mesmo plano.
O que faz falta e uma área de
exposições.
Em recente entrevista ao Jornal do SEHA o hoteleiro Marco
Fatuch disse que falta vontade
política. Na sua opinião falta
mesmo? Nossos políticos estão
perdendo os valores?
Muito! Vou lhe dar um exemplo, Quando foi anunciado a descoberta do pré-sal, exatamente
no período da crise do mensalão,
veio a questão do pré-sal ao sul,
quando despertou o interesse de rever o verdadeiro mar
territorial do Paraná. O Paraná
por uma disposição do IBGE de
1986, em uma linha imaginária,
tem um mar territorial que é um
triangulozinho. Ficamos abaixo
da linha do pré-sal. Fizemos
um trabalho em Brasília muito
grande para que fosse mudado
o marco regulatório do petróleo,
de exceção para partilha, para
que todos recebessem. Isso seria
a redenção econômica do Estado.
A Secretaria da Fazenda procurou
o movimento Pró-Paraná para liderar politicamente e com as ou-
tras entidades essa defesa. Para
preparar a defesa foi necessário
buscar credencial. Fomos atrás da
Universidade Federal, onde fui
professor e tenho curso de geologia e mineralogia. Fui procurar
o pessoal do Ciências da Terra,
para fazer a defesa tecnocientífica do pré-sal. Tinha um problema
internacional, fomos atrás da
Comissão de Direito Internacional
da Ordem dos Advogados. Teve a
redução do nosso litoral antes de
emancipar o Paraná, perdemos ao
norte Iguapé e Cananéia e ao sul
São Francisco. Pouca gente sabe
disso. Fomos buscar a empresa
estatal geológica, a Mineropar.
Com tudo isso desenvolvemos
um trabalho muito grande, com
books com essas sustentações
e fizemos essa audiência em
Brasília. Mas a leitura na nossa
bancada, digo isso com toda sinceridade, não absorveu. Então a
pergunta que me fez, claro que há
exceções, mas além da corrupção
existe um outro solidário, que se
chama incompetência. Fora isso,
falta altruísmo, porque passamos
uma procuração para nossas
bancadas para exercerem o nosso
anseio e eles só olham para os
anseios deles. Eles não levantam
a cabeça, olham para baixo. Eu
disse isso na Assembleia. Isso
nos atrapalha. O que a sociedade
pode fazer, fez, agora chegou a
vez deles, em Brasília. Não caminhou! Agora há um compromisso
do governador que se não passar
como dispositivo legislativo na
Câmara, vamos para o Supremo,
se o Supremo não der, vamos
para alguma câmara de mediação
internacional. Mas infelizmente, respondendo sua pergunta,
chegou no mundo político e
parou. Com raríssimas exceções.
A Assembleia Legislativa daqui
nem tomou conhecimento. Não
empurrou. Faltou entendimento,
a questão é complexa. As plataformas de prospecção e extração
de petróleo são feitas em Pontal,
que é o lugar mais próximo para
o maior produtor.
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
Quanto o Paraná pode estar
perdendo?
Bilhões. É o que o Rio de janeiro ganha. Outra coisa, o Rio
de Janeiro não é nosso inimigo,
é nosso parceiro, Ele ganha a distribuição dos royalties do pré-sal
pelo regime de partilha e mais a
condição constitucional de ser
Estado produtor de petróleo, que
é o que nós queremos. O que é
um royaltie, é uma compensação
ambiental. Vamos dizer que aconteça um grande acidente no posto
de Tupi, acaba o litoral do Paraná.
Esse entendimento foi muito difícil de levar, agora infelizmente os
deputados federais eles não são
deputados do nosso anseio, eles
são deputados distritais, atendem
apenas o seu município.
Hoje, quais são as principais
demandas do Pró-Paraná?
É fazer com que a nossa bancada produza uma lei ou uma PEC
nesse sentido, para isso evoluir
tornando por lei o Paraná como
Estado produtor de petróleo. O
maior produtor de petróleo está
aqui na nossa frente, que é o Puti.
Vai-se aumentando a fronteira
geológica na proporção que se
vai usando, só que a saia do présal está além do nosso domínio
territorial internacional. Será
que não tem alguém de olho?
As grandes guerras são fruto do
petróleo. Vamos aprendendo coisas interessantes. Agora que vão
comprar um sistema de defesa,
os jatos suecos foram adquiridos
para preservar essa área.
Recentemente mais de uma
dúzia de hoteis fecharam em
Curitiba, cinco deles eram cinco
estrelas. Qual sua avaliação sobre isso?
A hotelaria aqui tem ciclos e
a gente está em um novo ciclo.
O melhor ciclo foi aquele que a
hotelaria era nativa, de famílias.
Com a globalização do país, as
portas ficaram abertas para virem marcas, redes. As marcas internacionais vieram para cá, com
isso a hotelaria familiar entrou
em choque com essa nova. Mas
houve um componente maior, se
anunciou na formação dos condo
hoteis lucros extraordinários.
Principalmente vindo das construtoras. Porque eles enxergaram
um novo nicho. O que aconteceu?
Grande parte dessas construtoras
não existe mais, as nativas também são pouquíssimas e vieram
as de fora, com uma outra cabeça, entrando no setor hoteleiro.
Criaram mais hoteis do que a
necessidade. Fui em duas reuniões sobre questões hoteleiras da
Copa e escutei que precisávamos
de mais sete hoteis. Falei para
todos, esses novos hoteis vão se
quebrar e vão quebrar os outros.
É muito interessante o político
falando do nosso negócio. Mais
uma vez o político atrapalhando.
Sobre hoteis quem tem que falar
é aquele nativo, enraizado, que
conhece. Vieram as redes e os
hoteleiros passaram a ser investidores de um outro negócio. Sem
experiência nenhuma. E as construtoras vendendo. Só que depois
o condômino viu que não era bem
aquele valor anunciado.
Não foi falha da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) dar
aval para que agissem dessa
maneira?
É uma boa pergunta. Se a CVM
controla a questão de participar
acionariamente, ela teria antes
de mais nada saber se o negócio
é viável. Essa é a resposta. Isso
não foi feito. Acho que a inexperiência de empresários nesse
setor também ajudou a criar esse
problema. As construtoras têm
parte de culpa nisso. Elas entregam a unidade, prometem, mas se
não der lucro, quem comprou tem
que pagar. Foi o que aconteceu
e continua acontecendo. Outra
coisa, as firmas construtoras do
Paraná estão desaparecendo,
vieram grandes construtoras de
São Paulo, que na hora que não
der resultado elas vão embora.
Não tem raiz aqui. Comprar uma
unidade dessa é um contrato de
risco, não diz no contrato qual
vai ser o lucro. Até hoje vejo
construtoras de São Paulo oferecendo o produto afirmando que
dá 1.2, 1.4. Se me garantir eu
compro. Mas não garantem, é um
meio de venda. Isso tudo fez com
que a hotelaria daqui entrasse
nesse novo ciclo. Por isso é muito
importante o papel do nosso sindicato, hoje não somos mais nem
detentores da marca Paranatur,
alguém pegou e registrou. Uma
vez um secretário me disse: - Eu
não fecho resultado do turismo na
planilha da secretaria. Eu respondi
que é porque ele não olha as outras planilhas, porque o turismo
está infiltrado em tudo. Como o
Marco disse, sofremos muito já e
continuamos sofrendo com a falta
de vontade política e falta de competência. Sem compreensão deles,
é preciso que nossa entidade seja
forte para ser respeitada. Infelizmente o grande problema hoje
é o componente político. O voto
distrital misto faria grande revolução moral da política no Brasil.
Mas eles não aceitam. Nesse novo
ciclo não adianta abrir novos hoteis. Quem for fazer, que faça uma
análise de mercado, assim como
quem for comprar para investir,
vai descobrir que é inviável. E vai
descobrir que o marketing desses
empreendimentos não é correto.
Com o desgaste do governo
Dilma e da própria oposição na
imagem do Aécio, uma corrente
política no Paraná acredita no
senador Álvaro Dias como uma
terceira via presidencial, caso
mude de partido. Como paranista, como o senhor vê essa
possibilidade?
Lutamos no Movimento Pró
Paraná pela valorização de nossos valores. Como te disse, no
mundo político há exceções e
eu vejo o Álvaro Dias como uma
exceção. Ele foi corajoso, praticamente o único que fez oposição
ao governo atual. Sempre no Mo-
vimento defendemos a elevação
de personalidades do Paraná para
a área federal, como foi o caso do
professo Fachin. Essa luta começou em 2008, revigorada em
2010 e conquistada em 2015. O
que foi interessante é que nesse
caso os políticos conseguiram
vencer a autofagia paranaense. Conseguimos levar para o
Superior Tribunal de Justiça o
Doutor Cordeiro, estamos a favor
da criação do Tribunal Regional
Federal do Paraná, liderando três
Estados. Acho que o Álvaro, pela
experiência que tivemos em seu
governo, através de sua pessoa,
que sempre nos ouviu, é uma
excelente opção. Na sua gestão
ele pediu para que nós indicássemos um secretário de turismo,
foi nomeado o Alceu Vezozzo, por
unanimidade. Quando por razões
próprias ele teve que sair, fomos
solidários a indicação do Edson
Gradia. Que foi um dos nossos
secretários de turismo que mais
se aproximou a nós. Com isso,
conseguimos terminar o Centro
de Convenções, que teve como
primeiro presidente Marquinho
Fatuch. Esse foi no transcorrer
de todo uma vida o político que
mais e aproximou a nós e nós a
ele. Até hoje existe um relacionamento bom. O Paraná tem que
indicar o Álvaro como candidato
de um Estado pujante, destaque
no Brasil, principalmente pelo
seu lado empresarial. Sou a favor
e votaria nele.
Na condição de único Sócio
Honorário do SEHA, em quase 65
anos de atuação, deixa um recado para os empresários que ainda não aderiram ao Sindicato?
O SEHA é hoje qualitativa e
quantitativamente falando o
maior sindicato patronal. Porque
em cada quadra tem menos hotel,
mas mais restaurantes, bares e
lanchonetes. E quem fala pela
empresa é o dono e ele é um
formador de opinião pública. A
força política de nosso sindicato
é muito grande. Há um potencial
gigantesco. E todos aqueles que
tem uma atividade pertinente aos
objetivos do Sindicato, devem ser
solidários. É a solidariedade que
estimula a diretoria, o presidente. É a melhor coisa existir uma
adesão, principalmente quando é
espontânea. Quero conclamar à
classe, mostrar a ela que quando
o entorno das coisas se tornam
ruins refletem em nós, é o que
está acontecendo hoje, com a
crise. Temos que ser um pouco
bairristas, tem que ter auto estima como outros Estado. Mas
aqui parece que gosta-se muito
de enaltecer quem vem de fora,
que não cria raízes. Temos que
parar com a doença da autofagia. Vejo no SEHA um grande
potencial, dentro de uma nova
realidade, em um modelo que o
Marco sedimentou e renovou, e
que o Jacob Mehl vem tocando de
forma brilhante, através de um
planejamento estratégico. Estime
o SEHA, goste dele, participe. Observe o trabalho desenvolvido.
11
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12
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
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Técnicas básicas de confeitaria, montagem e
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Noções básicas de padaria, técnicas de fermentação,
produção e modelagem de pães.
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mercado que são os cafés filtrados por métodos
tradicionais ou não convencionais.
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montar sobremesas, verrines, decoração.
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Técnicas de confeitaria para bolachas, decorações
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Formação de Preços e Gestão Financeira em Alimentos e Bebidas
Estrutura financeira da empresa rotatividade e controle de
estoques, curva ABC, Identificação da necessidade de compras
CVM, CMO, IPI , prime Cost Sistemas de controle operacional:
Fator de correção margem de contribuição, Gasto, custo e
despesa formação de preços nos cardápios e menus tributação
ponto de equilíbrio rentabilidade e Lucratividade fluxo de caixa,
nivel de Endividamento.
Camareira
Capacitar os participantes a desenvolver as competências
necessárias para realizar todo o processo de arrumação, limpeza
e higienização do apartamento hoteleiro; ter conhecimento dos
produtos e técnicas de trabalho e dos conceitos e princípios de
atendimento ao cliente.
Governança
A governança é o departamento que se ocupa basicamente com
a arrumação dos apartamentos, com a lavanderia/rouparia e
com a limpeza geral; a governanta tem papel imprescindível no
andamento do hotel, sendo assim, ela deve ser uma pessoa que
possua um excelente nível de conhecimento e habilidades para
poder dirigir com competência este importante setor.
Associados SEHA tem direito
a 2 vagas gratuitas por curso.
Recepção & Reservas
Capacitar os participantes a desempenhar as funções
relativas ao setor de hospedagem que é o primeiro
contato do hóspede com o hotel.
Planejamento de cardápios
Um cardápio não é apenas uma lista com os pratos que a
casa produz, pois isto seria apenas uma “carta de comidas”,
mas um instrumento para auxiliar o cliente na montagem
de sua refeição, visando também o aumento das vendas
do restaurante. Para planejar o cardápio, precisa-se saber
combinar os aspectos visuais, de paladar e de aromas dos
pratos, além de fazer combinações interessantes entre
alimentos e bebidas, o que muitos encaram como alquimia,
ou mesmo, arte. Os pratos que formam um cardápio devem
ser equilibrados, variados e adequados a cada tipo de
serviço com a precaução quanto a equipamentos, utensílios
ou treinamentos especiais para sua confecção e serviço.
Segurança e Higiene Alimentar
Adequado a RDC 216/04, o curso visa treinar em segurança
e qualidade dos alimentos; identificar os procedimentos
básicos da qualidade e segurança; conscientizar sobre a
higiene pessoal e alimentar no controle da contaminação de
alimentos, visando implementar o manual de boas práticas.
Garçom
Atribuições do garçom, requisitos comportamentais do
garçom, arrumação das mesas (mise-en-place completo),
atendimento ao cliente, etiqueta à mesa, técnicas de venda
em restaurante, promoção de vendas, relacionamento com o
cliente, higiene e segurança alimentar, técnicas dos diversos
serviços, tecnologias de bar, enologia: princípios básicos e
serviços, atender reclamações do cliente, relacionamento
entre produção e serviço, terminologia técnica utilizada.
Barman I e II
Este curso tem como objetivo fornecer aos participantes
conhecimentos sobre características de confecção,
apresentação, manipulação de bebidas, postura profissional,
grupos, categorias e modalidades das bebidas para que
possam atender aos clientes de acordo com os padrões da
IBA (International Bartender Association).
Gerenciamento de bares e restaurantes
Técnicas de gerenciamento do fluxo de mercadorias:
Procedimentos de compras, recebimento e estocagem,giro
de estoque. Tecnologia operacionais de cozinha: Tecnologia
gerenciais e operacionais de restaurantes: Técnicas e
modalidades de serviço, técnicas de vendas de alimentos
e bebidas; Promoção interna nos restaurantes, Gerência de
pessoal de restaurante...
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Inscrições pode
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Dúvidas ligue p
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3323-8900 (Ra
Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015
13
burocracia
Projeto de Lei quer Livro
de Reclamações obrigatório
Nova interferência de
políticos, que sequer
discutem o assunto
antes de aprovarem, vai
gerar mais trabalho para
estabelecimentos de
fornecimento de bens ou
prestação de serviços
A
Assembleia Legislativa aprovou em terceira discussão, o
PL nº 03/2015, de autoria do
deputado Luiz Cláudio Romanelli
(PMDB), que cria o Livro de Reclamações do Consumidor em todos os
estabelecimentos de fornecimento
de bens ou prestação de serviços do
estado. Com isto, os consumidores
poderão fazer o registro de reclamações ou queixas que envolvam
aquisição de bens ou serviços.
Segundo Romanelli, o projeto significa uma revolução nas relações
entre consumidores e fornecedores.
“Vai revolucionar o atendimento
aos consumidores no Estado, pois
garantirá o direito de reclamar, no
ato da insatisfação. O fornecedor ou
prestador de serviço, certamente,
fará o possível para resolver o conflito, atendendo a reclamação para
evitar o registro no livro. Hoje, a
maior parte dos consumidores deixa de reclamar, por falta de tempo
para ir ao PROCON e convivem com
situações abusivas”, analisa.
Romanelli explica que o Livro
de Reclamações foi inicialmente
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Profº Marcelo Rocha
instituído na indústria hoteleira de
Portugal. Em 1999, uma lei o estabeleceu nos serviços da administração
pública de atendimento aos cidadãos. Alguns anos depois, em 2005,
o sistema foi ampliado para todas as
atividades econômicas do país.
“A exemplo do que ocorre em
vários países da Europa, o Livro
de Reclamações constitui um instrumento de defesa dos direitos
dos consumidores ao tornar mais
acessível o exercício do direito de
reclamação”, acrescentou.
De acordo com o projeto, os estabelecimentos deverão disponibilizar
aos clientes o Livro de Reclamações
para que as queixas sejam formuladas em três vias: a 1ª via será
encaminhada ao órgão fiscalizador
competente, a 2ª via será entregue
ao consumidor e a 3ª via vai fazer
parte do documento, isto é, permanecerá no Livro de Reclamações,
sob cuidados do estabelecimento
comercial. O consumidor é quem
deverá preencher todos os campos
relativos à sua identificação e endereço e descrever de forma clara
e completa os fatos que motivam a
reclamação.
Após o preenchimento da folha
de reclamação, o fornecedor ou
prestador de serviços tem a obrigação de destacar a 1ª via que
deve ser remetida ao PROCON ou
a outra entidade reguladora do
setor que o substitua, no prazo de
30 dias. Quando o livro não for
imediatamente disponibilizado ao
consumidor, este pode requerer
a presença de agentes policiais,
preferencialmente da Delegacia
de Crimes Contra a Economia e
Proteção ao Consumidor, a fim de
que essa autoridade tome nota da
ocorrência e a faça chegar à Divisão de Fiscalização do PROCON ou
entidade que o substitua, com cópia
para o Ministério Público.
Excetuam-se de manter o livro
as instituições financeiras que
disponibilizarem meios formais e
regulados para o registro de reclamações pelos quais o consumidor
possa obter cópia do registro ou
cópia da gravação de sua gravação
e protocolo de seu atendimento.
Este curso tem como objetivo fornecer
aos participantes conhecimentos sobre
características de confecção, apresentação,
manipulação de bebidas, postura profissional,
grupos, categorias e modalidades das bebidas
para que possam atender aos clientes de
acordo com os padrões da IBA (International
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14
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2ª quinzena de outubro de 2015
15
Com desconto
Curitiba permite o parcelamento
de dívidas municipais
Para aderir ao REFIC é só comparecer pessoalmente no prédio central
da prefeitura ou procuradoria geral do município, das 8h30 às 17h00
Valdecir Galor/SMCS
U
m convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura de
Curitiba e o Tribunal de Justiça do
Paraná (TJ-PR) desburocratiza e agiliza
a emissão de guias para pagamentos de
custas judiciais, decorrentes de dívidas
como o município. O acordo foi assinado
dia 20 de outubro pelo prefeito Gustavo
Fruet e o presidente do TJ-PR, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos, na sede
do Tribunal.
O convênio trará facilidades para o
contribuinte que pretende aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refic 2015)
da Prefeitura de Curitiba. Ele permite que a
guia de custas judiciais, no caso de inscritos
na dívida ativa, seja emitida no momento
do acordo, feito na Procuradoria Geral do
Município (PGM). “Antes, a pessoa teria de
procurar uma Vara de Fazenda. Agora, na
hora em que retirar a guia para pagamento da dívida, ela já sai com a guia para a
quitação das custas”, explica o procurador
do Município Eros Sowisnki.
“É um acordo inédito, fruto do diálogo
como Tribunal, e que trará a solução para
uma questão muito importante, além
de ajudar na resolução de passivos que
pressionam as finanças da cidade”, disse
o prefeito.
O desembargador Paulo Roberto Vasconcelos observou que o convênio é um
modelo, que deve ser estendido para
outros municípios. “Este convênio é um
grande marco, que inicia uma nova forma
de trabalhar, fruto de uma cooperação
entre os poderes. O resultado final será o
grande benefício que ele trará à população
da cidade”, comentou.
A lei que instituiu o Programa de Recuperação Fiscal de Curitiba (Refic 2015) foi
sugerida pelo vereador Sabino Picolo e san-
Prefeito assina convênio com Tribunal de Justiça para reduzir burocracia na adesão ao Refic
cionada sancionada no dia 19 pelo prefeito
Gustavo Fruet. Para aderir, o contribuinte
que tenha dívidas com a Prefeitura deve
comparecer à Procuradoria Geral do Município ou ao prédio central, no Centro Cívico,
para formalizar a sua adesão. O prazo vai até
o dia 30 de dezembro, sem prorrogação.
O Refic 2015 tem a finalidade de regularizar dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) contraídas até 2014 e
de Imposto Sobre Serviço (ISS) devidas até
agosto de 2015, além de outros débitos de
Unesco escolhe as 15 mais bonitas
natureza tributária e não tributária, desde
que vinculadas a uma indicação fiscal. Os
débitos poderão ser pagos à vista (com
desconto de 90% no valor dos juros e de
80% no valor da multa) ou em parcelas, que
vão de três a 60 meses.
Curitiba é a única cidade brasileira a figurar na lista
Única cidade brasileira a figurar na
lista, Curitiba, capital do Estado do Paraná,
ocupa o 13º lugar entre as 15 cidades mais
bonitas do mundo, segundo a UNESCO
(Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura). Para que
as cidades recebessem do esse título, foi
levado em consideração o desenho estético do espaço urbano que tivesse um
grande significado cultural e econômico e
também sua relação de sustentabilidade
com o meio ambiente. A UNESCO reconheceu o desenho de Curitiba, como o de um
agente para transformação urbana.
Lista das mais bonitas
1 - Beijing, China
9 - Berlim, Alemanha
2 - Seul, Coreia do Sul
10 - Graz, Áustria
3 - Nagoya, Japão
11 - Turin, Itália
4 - Kobe, Japão
12 - Bilbao, Espanha
5 - Shangai, China
13 - Curitiba, Brasil
6 - Shenzhen, China
14 - Buenos Aires, Argentina
7 - Dundee, Escócia
15 - Montreal, Canadá
8 - Helsink, Finlândia
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Curitiba,
2ª quinzena de outubro de 2015

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