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AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS POR MEIO DE FORMAS CONSORCIADAS ENTRE GOVERNOS LOCAIS: OS CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE NO BRASIL José Angelo Machado RESUMO Este trabalho discute limites e possibilida- la e acesso dos cidadãos a procedimentos mais des para provisão de bens públicos por meio complexos. Resultados demonstram, entretan- considerando a experiência dos consórcios in- requereu a superação de problemas de ação co- termunicipais de saúde no Brasil. Abrangendo letiva, levando à exclusão do acesso de cidadãos oriundos de municípios não contribuintes ou 1.900 municípios, os consórcios de serviços de inadimplentes e restringindo serviços àquelas - modalidades suscetíveis a tal controle. PALAVRAS-CHAVE Escolha Pública governos locais políticas públicas. 144 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 INTRODUÇÃO Inscrito como uma contribuição no campo da Escolha Pública1 para analisar a com !" #" $ %& ! " $ nar problemas de ação coletiva que ameaçaram a continuidade de sua existência. ' ( ! # ) * )+)/)2 & "3 455%6 $ ! do cerca de 1.900 municípios2 " de maior complexidade tecnológica com economia de escala. 8 $ : $ ( " desde a Constituição de 1937, tendo voltado a despertar o interesse de agentes po ( = >! "& "455% ' > " =? ! " ou em muitos casos, ainda, lhes concedeu um papel destacado na condução de po- 1 @ ' D : $ (: " ? F ' +" : 2 G % H " adotados neste trabalho. 2 J 8@(KL8L)@MNLOJH)H*J'QJHJQ)'8STUVW V5% 145 % Nos primeiros anos pós-constitucionais, entretanto, a exacerbação dessas prerrogativas levou grande parte dos municípios brasileiros a adotar comportamen G : " Y # " # %' " " " : municipalismo autárquico, como registrado por Abrucio (2005). Os consórcios intermunicipais surgem, neste contexto, como al = $ %N^3 +VW2 " # cos empregados na sua produção ou aquisição. O $ ! do gestão de recursos hídricos e outros bens naturais, compartilhamento de equipamentos ou serviços de uso comum entre governos locais ou, ainda, iniciativas as %K # : = (_%4 " T " _:"" cional comum. No que toca a este último aspecto, inclusive, a recente aprovação da Lei Federal 11.107 / 2005, dispondo sobre normas gerais para contratação de $ "Jk%QVnecem bases legais sólidas para sua adoção, ao mesmo tempo em que atestam a expectativa social depositada no sucesso dessa modalidade associativa. 8 w " # #" = " " senão a custos incompatíveis. Considerando que a Constituição Federal assegura acesso universal e integral a todos os serviços de necessidade do cidadão, os con $ # ? # % O $ ( ! % ' "!" " blicos, os consórcios de saúde conviveram com impasses internos tipicamente deri- 146 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 " " " :! " chamados free riders %H # # # # . Mais que isto, elas buscaram resguardar a credibilidade, entre os associados, de que a não contribuição com a associação levaria à exclusão do acesso aos bens ou serviços por parte " %D # $ > ! ! para qualquer cidadão brasileiro. 8 Y?" " ( ? : " : % z > na segunda seção, a seguir, apresentamos os consórcios intermunicipais de saúde enquanto mecanismo de cooperação que emerge no contexto de uma política pú #%8 : ?= $ #" %8: ? %D: #! " #" $ " # % CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE E COOPERAÇÃO NO CONTEXTO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA DESCENTRALIZADA H & " 3 455 w = _ /" ' K _ "##"> %@ # ># #" " 4 : = ( " %8#" #" " {#" | AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 147 "#" : condução das políticas de saúde. D( :" saúde ou de acesso aos serviços, que extrapolavam os limites de um único muni%K #"" "%' ! “municipalistas” viram no consórcio de saúde a possibilidade de dar uma resposta #"" ? " ! } " % O $ ! ")/) 44 %8 K () $ " : 44W " } % O K ( " $ DH K D! D44 Q445 ( +w QK ()442%K :" " ! (#": "" % A expansão dos consórcios de saúde no Brasil, num primeiro momento, ""?=D! 3 e, em certa "K )H~% K W # Secretarias de Estado da Saúde o assumiram como política ostensiva. O Estado K ! " ( > #" ' D!)&K 3 Município brasileiro, atualmente com cerca de 60 mil habitantes, situado no Estado de São Paulo. W &G " = - :& "3 /" ' +V2 K +U%UkW2% 148 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 )"DN~%O( ) ' $ +N^& V2%H" ) de Estado da Saúde no desenvolvimento de diversas atividades dos consórcios de : #^D +V2% H #" $ :# das, do ponto de vista da economia de produção. Os ganhos de escala na execução de procedimentos de maior densidade tecnológica e que, portanto, exigem maiores # tos municípios brasileiros, especialmente para os de pequeno porte5. Deste modo, proporcionavam maior racionalidade no uso de recursos públicos, notadamente ?" : %K $ "%3" " " %D ! " " _("_:# #%O $ # " civil de direito privado6. Formalmente, os consórcios de saúde baseiam-se numa relação de igualdade entre os entes associados, preservando a autonomia de cada um e não admitindo "! > %J = > Y#ção interna do sistema de saúde de cada município. Quanto ao escopo das atividades desenvolvidas pelos consórcios de saúde K () 5 Vale acrescentar, a este respeito, que cerca de 70% dos municípios brasileiros têm me- nos que 20 mil habitantes. 6 ' ( $ - vada em 2005 e regulamentada em 2007, ainda vem sendo implementada, não tendo sido % AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 149 >" ! { | +w Q K ( ) 44 %2" " ?} !%J disseminado em documentos institucionais, estatutos e regimentos dos próprios $ $ %8 K ()G G{ " #" >""" |+%52{ |+%2% H:" :K () # ?= %L : madas e de urgência, percorrendo todas as modalidades que constituem a atenção > =}" 7. & # $ #"> _ públicos e cidadãos –, de um lado, e o desenho proposto para o SUS no contexto dos : %' ( : tomando tais atributos como parâmetros, para que se possa avaliar a experiência $ # % CONSÓRCIOS DE SAÚDE E O SUS H" # $ #" : )/)"? } " ? %O " ( 7 ' = > ( : } )/) - venção que abrange o desenvolvimento do atendimento às necessidades individuais de saúde, geralmente no sentido de restituir a saúde ou da cura, a proteção à saúde implica prevenir doenças e outros agravos numa dimensão coletiva, assim como a promoção da _ # G _ ! % 150 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 #" " à saúde no âmbito do SUS, sua contribuição tem sido convergente ou não, para %8 # ?" : +)/)2 "" + $ 2 #"%N G ( $ $ w TS S { $ ! " # ) *)|+w VU2% 8 " :" : )/) !G ! :! %' !G = ?!G $ " % Universalidade & # >" " # # # )/) medida de suas necessidades. Por consequência, diante de necessidades de saúde : sistema único universal" ?$% &$" &VT%%% requerido segundo sua necessidade de saúde. ~! =! > : +K 2007). Estatutos ou regimentos internos incluem regras claras, consentidas pelo : ! %N # :! carona ou free rider, que certamente agravariam o problema de ação coletiva sub% ) } > " > +" 2 # AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 151 +2 " #=G%)" % H " # $ " " " !> =%H?=D! _)D ( %8 Y? ( " +N^& V2 H Y %JD! o município de maior porte e polo da região, argumentava-se que o tipo de rateio por base populacional onerava a sede em comparação com municípios menores. Quanto a esses, o impacto dos custos era considerado elevado, provocando constantes atrasos nos repasses. Segundo os dirigentes, os atrasos ! ( # 44k " didas restritivas. O recurso para assegurar o pagamento das cotas consiste ! (%8 por novas regras, acabou por prevalecer os interesses do município-sede, G $%O ( de 1997, passaram a ser baseados em 30% por densidade populacional e 70% #" +L%4T2% H ! ( !$J $cios públicos: H%Wo LLo -+%%%2 G !" $ :/" responde à soma dos territórios: L_ K $ K ' K $ (...) H%5o, § 5oGD! ? $$ ( " " ! ( : midas por meio de contrato de rateio (Idem). 152 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 Art. 2o, %H!" $ LL G ? $ 3": +w Jk%V2% & =" ! >" Y? " " ! " " a associação. Em outros termos, a estabilidade dos consórcios de saúde enquanto " " # )/) " #F !: % Integralidade ) # = :! # = # %)55Q 445%WVQ44) * ) w { exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema” (Brasil, 44 LLS2%H "> # = =+H 2} !+6L)H2}$+6'2%Nquer, ainda, que para cada um desses componentes, esta abrangência se estenda ?$ "! +Hw2(+K&2?+H&2%J +Q?$2 +H 6L)H6'2+HwK&H&2 " &% H : )/) " $ ( tantes. Os consórcios de saúde gradativamente passaram a ter uma atuação seletiva - AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 153 :# "%D cumprir algumas exigências. Em primeiro lugar eles deveriam ser fracionáveis ou di (%' programáveis, de " ( %J $ " + 2 ( ? # % De sua parte, as evidências empíricas disponíveis são consistentes. Lima e Pastrana (2000), em estudo abrangendo todos os consórcios de saúde brasileiros, ( # $ ! 4U TU( " =% D # ' K Gerais, que concentra quase metade dos consórcios de saúde brasileiros, apontou VW kU $ # (?+ ? # 2k4# ?Wk#} ! T de vigilância epidemiológica (Cosecs, 2009). Outros estudos de abrangência esta( $ +%V)V)VU2 ( um registro apresentado no primeiro, onde se lê que “os consórcios passaram a # G = principalmente em equipamentos de complexidade tecnológica” (pp. 5). 8 = $ de assistência à saúde (As) que não preenchem os dois requisitos supra-cita _= " _ ?= % D( G ( % D G ? = ! " ? de que – intencionalmente, e por meio de manobras do tipo free rider ou carona – certos parceiros possam consumir mais do que sua contribuição permitira 154 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 %J?" " " ! ponto de vista da estabilidade da associação. & _ } !+6L)H2$+6'2 iniciativas de relevância do ponto de vista das necessidades epidemiológicas mi _( +V2%H("! "#? (! ? municipal5 = tadores privados de serviços9 pelos consórcios. Igualdade J: # >" = " &%' G G= lidades à disposição de cada cidadão brasileiro, de tal sorte que F(u) c1 = F(u) c2 3+2T%%%3+2%H ! : $ # acesso dos cidadãos aos serviços de saúde nas modalidades de atenção e níveis de ? % J VU k G : $ # # acesso para oriundos dos municípios de pequeno porte (tipicamente consorciados) (%' # :# 5 Assumimos aqui, subliminarmente a premissa, comumente absorvida sob abordagens da Public Choice, pela qual dirigentes políticos em cargos eletivos são orientados pelo " % 9 & ( : $ ! produção, principalmente no caso de municípios menores. AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 155 # ( ? # : % @ " # )) $ %'(" # " $ " % Desse modo, pode-se concluir que os consórcios de saúde contribuíram # & ( H =>)+H 2K(&?+K&23+23+2V 3+2T%%%3+2%O " : da atenção à saúde onde F(u) c1 ¹ F(u) c2 ¹ F(u) c3 ¹...¹ F(u) cn. O PROBLEMA DA ESTABILIDADE E DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO H >#" : )/) $ "= %' " >ma institucional para atender aos seus propósitos, de modo que a administração do _! Y_" %H G - constituída tipicamente $ (" ciados - principais / outorgantes - deveria cumprir três exigências neste sentido: L% ! # " " " LL%J ( III. Resolver problemas de credibilidade de compromissos entre associados } "#centivo seletivo, ação coercitiva ou outro mecanismo adotado neste sentido. Sob a disposição de cumprir estas exigências, o agente / outorgado passou a assumir uma posição paradoxal: de um lado, como entidade submetida ou con- 156 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 ?ladora sobre cada um, individualmente. A primeira posição guarda relação íntima com as duas primeiras exigências, quando a associação consorciada deve cumprir ? > " " % J " >?=: !_ " retroagir sobre a provisão das receitas – a associação deve se antecipar estrategicamente, emitindo sinais claros para os associados quanto às consequências para os "#% ) ?= Y? ex-ante,> ! os custos de eventuais caronas ou free riders # "tros que contribuíram na mesma monta&> "# " " = % 6 " " ! = "# " " ( %' ( " ?" consórcios de saúde,10 antes que algumas escolhas se mostrassem mais adequadas !G % / > = ?= G :! # $ %J( ! tritivas nos estatutos, regimentos e instrumentos similares, por meio das quais se : ! > " " (% / G # # ! %J( > _! _# ! " % 10 @ N^& +2>?=D! citação textual anterior. AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 157 J G sam consumir serviços em proporção superior à sua contribuição individual. / G ( # :! % ' ( ( " #! %D(#"! " #" #$ ( #% 3 " ! G #! % D " ! " $ G % D = _ K KV KT _ #" " ? =! V%K " " # ! #G " 3. Entre M1, M2 e M3, apenas os dois primeiros optaram por participar do $ = deria ter acesso aos procedimentos, que procedimentos seriam esses e qual ( W%O " ! > KKVG: k _ W ! U%D " G KKV ( T V :: com um saldo de utilidades correspondente a 1 procedimento de saúde, considerando a equiparação expressa na situação inicial descrita no item 1, acima. Quanto à segunda escolha – quais procedimentos seriam oferecidos ! ! 158 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 I. Se os procedimentos são eletivos ou de acesso programado, mediante agenda( " municípios contribuintes – no caso, M1 e M2, excluindo M3 – bem como atender à " ( U II. Se os procedimentos são de urgência / emergência, cidadãos de qualquer um dos três municípios, inclusive de M3 (não consorciado), teriam chances iguais de acesso aos procedimentos11 : % ) # 3L/NH ? ! % Figura 1 &! Q assistenciais eletivos e de urgência por um consórcio de saúde. ) ! KKV: # $ :! - 11 8 ( "$- $(: " risco a vida do paciente. AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 159 buintes e impedindo o comportamento carona ou free rider por parte de M3. Tal " ! ! ( % ~! " =: para controlar o acesso aos procedimentos de saúde e, por consequência, de resG %J #KKV KT teriam que lançar mão de bloqueios de acesso para impedir ou, pelo menos, mini##" " " # % 83L/NHV G ?( resultados da escolha por serviços assistenciais de urgência na Rodada 1, M1 e M2 optam pelos serviços eletivos na Rodada 2. Figura 2 ' de urgência por um consórcio de saúde em duas rodadas. D( " >NV $ # ! : SUS, estabelecido pela Constituição Federal: 160 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 J ! " _ # ?+H 6L)H6'2+HwK&H&2_ $cio de saúde concentra suas atividades em um segmento da atenção à saúde. Este segmento poderia ser, aqui, representado por (As)*(MC), como uma escolha típica embora não a única que preenche tal requisito12 J _ ? = "&VT%%% – a restrição a procedimentos eletivos permite bloquear o acesso dos cidadãos de M3. Desse modo, seriam as próprias escolhas coletivas dos associados, na reso" ?= ! > : >#" : )/)%' " +45V2 K^3 +V2:trade-off " ! "das por algum administrador externo ao grupo de produtores. Considera-se, aqui, o equilíbrio orçamentário estabilidade ( ( : "! "( "%8 $ sistema de incentivos atenda simultaneamente a esses três requisitos, se apoiando " # os demais. Como exemplo, com resultados notadamente consistentes com este tra ! ordenação do administrador externo, tenderia a romper a optimalidade social, não "( %%% PERSPECTIVAS DOS CONSÓRCIOS COMO INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS z : 12 Como mostram os dados disponíveis citados anteriormente, mais de 15% dos consór- cios mineiros prestam serviços de alta complexidade, o que permitiria nestes casos a re "+H 2+K&H&2% AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 161 #" # 6 no sentido de apontar para alguma incompatibilidade intrínseca entre consórcios intergovernamentais e políticas públicas com essa característica? Não acreditamos #% Segundo nossa interpretação, as inconsistências aqui apresentadas entre os > $ (" )/) & "3 G : % 8" $ a qualquer política de saúde. Fosse esta última calcada em outros atributos gerais que não incluíssem a universalidade e integralidade ?( : $ %D# " ? " ( Y? ! % Os problemas de compatibilidade que aqui apontamos são, nesse sentido, "" :%J ! sos nos consórcios de saúde brasileiros e, de outro, do nível de restrição lógica que os : )/) % D " # "" # # que venham convergir para políticas públicas estabelecidas no plano nacional. O $ " =# " "%8 w $ & "3 455 : )/) a todos os bens e serviços, segundo complexidade, requerida por cada caso, deve se estender, igualmente, a todos cidadãos em qualquer canto do país. O acesso universal, ! ' : " " ! institucional erigida enquanto consórcios de saúde entre governos locais. J G # Y?#G : %' : " # 162 TEORIA E SOCIEDADE nº 18.1 - janeiro-junho de 2010 $ %' >#""> 13 naquelas modalidades :$ G > # " %H#=G " " : pelo SUS e, aí, por consequência, seriam integrados ao sistema como uma modalidade especial de prestador de serviços. Poderiam cumprir, neste sentido, o papel de atender = " : )/) " ! {? |%D ?G" do mesmo modo que qualquer município-sede, individualmente, devendo dispor de =? %J ! ! : )/)% D: _ $ w ( (( (L _" $ #" # %' - 13 8w #""> (# 8Ow! QVVK ()" " # # "> =(?%K D ": = #DK Vk#"Y?#" 3" governo estadual correspondente a cada uma delas. W Y +4442 :#" = " (joint production) de serviços para uso comum dos entes governamentais envolvidos ou " " : " % H # ? : $ % AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 163 ciação para a produção14G ção de pro " " "# %8 sentido, chamam atenção para a possibilidade do surgimento de um problema cru : : $ = #" "% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HwN/&LO3%%VU%H&"3w ?=D3& : %N )D%%VWTGk% wNH)LS5%54 44%J "" " #" ! dências. 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D D KH&HJO~%H%{D " ( #" ! |%N w &= ) %VW%UG4V4% KH&HJO~%H%{ " |% N J %N~%U%WTTGWUV5% AÇÃO COLETIVA E PROVISÃO DE BENS PÚBLICOS - José Angelo Machado 165