AS - Informação e Análise - Energética
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AS - Informação e Análise Apreciação Semanal GL Consultoria Ltda. Publicação elaborada para os clientes de GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] Responsável: Getulio Lamartine de Paula Fonseca Ano XXI Número 25 22 de Junho de 2010 Sumário 1. Novo Código de Processo Civil – Principais Mudanças 2. Compra de Terras por Estrangeiros 3. Diploma de Jornalista 4. Nova Estratégia de Segurança dos EUA 5. Situação das Principais Obras para Copa e Olimpíadas 6. Atos Administrativos do Setor Elétrico Página 1 4 5 6 8 9 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – PRINCIPAIS MUDANÇAS Existem 70 milhões de processos em mãos dos 15 mil magistrados federais e trabalhistas existentes no Brasil, conforme números de 2008. Somente 25 milhões foram julgados no ano. O judiciário é acusado de responsável pelo atraso dos processos, mas a legislação processual excessivamente burocrática permite a multiplicação de recursos e todo o tipo de artimanhas protelatórias. Foi criado um grupo de trabalho de 12 especialistas que elaborou um novo Código de Processo Civil, que está em exame no Congresso. A seguir texto contendo resumo do novo Código, que esta sendo submetido ao Legislativo, conforme resumo do Jornal do Senado: Demandas Repetitivas – Uma das principais novidades do anteprojeto do novo Código de Processo Civil para desafogar o Judiciário é o incidente de resolução de demandas repetitivas. Esse instrumento se aplica às chamadas demandas de massa. São aquelas que se multiplicam aos milhares, mas que tratam do mesmo assunto. É o caso, por exemplo, das ações para a correção das perdas da poupança por conta de planos econômicos, dos expurgos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da contestação da cobrança da assinatura básica de telefonia. Por meio do incidente de resolução, basta que a primeira decisão ocorra para que seja aplicada a todos os processos que tramitam na mesma jurisdição. Permitida a reprodução desde que citada a fonte. AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] “Vai agilizar sobremodo o processo na solução do volume das demandas”, aponta Luiz Fux, presidente da comissão de juristas que elaborou a proposta. Só na questão da correção da poupança, segundo ele, há 1 milhão de ações abarrotando os tribunais. Outro efeito do novo instrumento será, na expectativa da relatora, Teresa Wambier, uniformizar as decisões, evitando que os cidadãos recebam respostas diferenciadas da Justiça. “Vai fazer com que milhares de processos que girem em torno da mesma questão tenham uma decisão só desde o primeiro grau de jurisdição. Isso tem como efeito secundário uma diminuição drástica do volume de trabalho dos juízes, que vão parar de decidir mecanicamente causas repetitivas e terão mais tempo para dedicar sua atenção para outras ações.” Redução dos Recursos – A relatora afirma que “hoje a parte reclama a cada espirro do juiz”. Em vez de se permitir, como ocorre atualmente, que o advogado recorra de todas as decisões tomadas no curso do processo, o recurso só será admitido sobre a sentença, ou seja, sobre a decisão final. As exceções para recursos intermediários são as demandas urgentes e de mérito. Hoje há seis tipos de recursos possíveis para cada decisão antes da sentença. “Nós eliminamos a possibilidade de a parte, a todo momento, arguir uma preliminar e paralisar o processo”, diz o presidente da comissão. Outra mudança que deve desestimular as chamadas “aventuras judiciais” e as iniciativas protelatórias dos advogados é a sucumbência recursal a cada fase do processo não mais apenas no início. A sucumbência é o valor, estipulado pelo juiz, que se tem de pagar ao advogado da outra parte em caso de perda da causa. Luiz Fux explica que a cada recurso claramente infundado, por exemplo, aquele que vá em sentido contrário ao que a jurisprudência já pacificou, será cobrada uma nova sucumbência. Força à Jurisprudência – Segundo Luiz Fux, o juiz ficará obrigado a respeitar a jurisprudência, ou seja, a orientação já estabelecida em decisões anteriores dos tribunais. Assim como não poderão ser aceitos recursos em sentido contrário à jurisprudência. “Isso vai diminuir muitíssimo os recursos nos tribunais superiores e também nos tribunais locais, porque os próprios juízes terão de obedecer às decisões dos tribunais superiores e isso sem nenhuma violação à independência jurídica do juízo”, afirma. Para a relatora, a uniformização da jurisprudência vai “proporcionar condições mais propícias para que casos idênticos sejam decididos da mesma forma”, evitando um fenômeno estranho que ocorre no Brasil, que é o de a Justiça de um estado decidir uma demanda de um jeito e a de outro estado dar um encaminhamento diferente. “Acaba que o direito se transforma em loteria”, lamenta Teresa Wambier. Simplificação – Para o secretário-geral da OAB, Marcus Vinicius Coelho, o ponto chave do anteprojeto é “a simplificação da forma como o processo 2 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] vai andar na Justiça, com menos burocracia, de forma mais ágil, sem prejudicar o direito de defesa”. Uma novidade no sentido de diminuir as formalidades é o fim da reconvenção, que é a criação de um novo processo, “filho” do primeiro, quando o réu formula acusação contra o autor da ação. Ambas as postulações serão tratadas no mesmo processo inicial. Assim, em vez de dois, haverá um só processo. Já as ações improcedentes, que contrariem jurisprudência dos tribunais superiores, poderão ser julgadas mesmo sem ouvir o réu. No mesmo sentido, se o juiz considerar que o assunto já está pacificado e que a demanda é procedente, também poderá proferir sentença imediatamente após o prazo de defesa. Outra mudança para simplificar o processo é o aproveitamento da liminar como procedimento inicial para a ação principal. Atualmente são necessárias duas iniciais diferentes para a cautelar e para a ação principal. Testemunhas – Para tornar mais rápidos os procedimentos e com isso favorecer a conclusão do processo em menos tempo, o anteprojeto inova na intimação das testemunhas. A parte interessada é que passa a ser responsável por isso. Hoje a medida cabe ao juiz, e a testemunha tem de ser procurada por um oficial de Justiça. Freqüentemente audiências são canceladas, atrasando o desenrolar do processo por conta da ausência da testemunha. O adiantamento se dá porque a responsabilidade é do Estado. Transferindo-se esse encargo para as partes, se alguma testemunha faltar, a responsabilidade recairá sobre o interessado e a audiência não será adiada. Conciliação – A proposta valoriza a conciliação. Prevê que o primeiro ato do juiz deve ser designar uma audiência de conciliação, se ele avaliar que o entendimento é possível. Com essa inovação, a exemplo do incidente de resolução de demandas repetitivas, pretende-se reduzir o número de processos, já que a conciliação pode dar solução à causa logo de início. Com menos demandas a julgar, a tendência é que as decisões sejam mais céleres. Para o juiz Rubens Curado, ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma característica negativa do Judiciário brasileiro é o alto índice de litigiosidade, o qual, conforme afirmou à TV Senado, não tem igual no mundo, com seu volume de 70 milhões de processos. Digitalização – O anteprojeto dá preferência aos meios eletrônicos para os atos processuais e prevê a harmonização dos diversos sistemas de processo eletrônico criados pelos tribunais do país. Os documentos emitidos por meio eletrônico serão considerados autênticos. 3 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] COMPRA DE TERRAS POR ESTRANGEIROS A compra de terras brasileiras por corporações estrangeiras vem se acentuando ponderavelmente nos últimos anos. É sabido que a venda de terras no Brasil, inclusive na floresta amazônica, conta com anúncios na Internet nos países ricos. Os principais compradores de terras no Brasil são corporações da China, Japão, Europa, Estados Unidos, Coreia, Arábia Saudita e outros países árabes. As compras se concentram principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste. 60% das propriedades adquiridas por estrangeiros concentram-se nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. A razão de tais compras vinculam-se à disponibilidade de terra para cultivo, o que não mais existe ou está esgotada nos países compradores. Fenômeno semelhante está ocorrendo na África, especialmente por ação da China, mas que tem um forte componente de ocupação imperialista. No Brasil existe mais o sentido comercial do aproveitamento de um bem que está se tornando raro, que é a terra para cultivo. A distribuição de propriedades estrangeiras pelo território brasileiro está no quadro abaixo: Propriedades Estrangeiras Estado Mato Grosso Mato Grosso do Sul São Paulo Minas Gerais Bahia Paraná Pará Amazonas Goiás Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Maranhão Piauí Santa Catarina Ceará Rondônia Roraima Rio Grande do Norte Espírito Santo Acre Alagoas Pernambuco Nº de propriedades 1.229 781 12.291 2.639 2.192 5.130 1.143 307 843 1.895 2.110 184 82 1.290 401 119 66 128 304 26 101 248 4 Hectares (mil) 844 473 491 491 368 299 235 232 230 113 85 70 58,7 54 34,7 29 27,7 20,8 19,7 13,8 3,5 9,6 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. Paraíba Amapá Distrito Federal Sergipe e-mail: [email protected] 248 15 217 81 6,8 6,2 4,3 3,4 Fonte: Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) / Correio Braziliense. Existe uma legislação no Brasil que regula a aquisição de terras por estrangeiros, mas parece que não está atualizada ou adequadamente praticada. DIPLOMA DE JORNALISTA Diversos países não cobram diploma de jornalista para o exercício da profissão. Entre eles estão Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia e Suíça. Nesses países prevalece a concepção de que a liberdade de expressão é incompatível com impedimentos para que qualquer cidadão possa não só ingressar na profissão, mas até mesmo ter seu próprio veículo de comunicação. Já entre os países que exigem o diploma, estão África do Sul, Arábia Saudita, Congo, Costa do Marfim, Croácia, Equador, Honduras, Indonésia, Síria, Tunísia, Turquia e Ucrânia. A seguir, exigências feitas para o exercício do jornalismo em alguns países: Alemanha – não há obrigatoriedade de formação superior; a profissão é regulamentada por meio do reconhecimento conjunto, por parte das empresas jornalísticas e das organizações profissionais, de um período de aprendizado prático de 18 a 24 meses. Bélgica – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado ao reconhecimento, por parte da organização profissional, de ausência de impedimentos; existem vantagens salariais para os diplomados. Dinamarca – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado a uma licença emitida pelo sindicato nacional dos jornalistas. Espanha – não há obrigatoriedade de formação superior em jornalismo; o acesso à profissão é condicionado a ter nacionalidade espanhola e à posse de diploma em ciências da informação ou de experiência profissional de dois a cinco anos. França – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado a um estágio em empresa jornalística ou, para os que não o conseguirem, a um curso preparatório do Conselho Nacional de Treinamento de Jornalistas. 5 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] Grécia – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é obtido por meio de diploma em jornalismo ou experiência de três anos na área. Irlanda – não há obrigatoriedade de formação superior; não há nenhuma norma formal ou tradicional de acesso. Itália – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado ao registro na ordem dos jornalistas, que é concedido somente após um estágio de 18 meses e aprovação em exame de proficiência. Luxemburgo – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado a licença do conselho de imprensa, que exige o compromisso com princípios (éticos). Países-Baixos – não há obrigatoriedade de formação superior; o acesso à profissão é condicionado a licença do conselho de imprensa. (Fonte: Jornal da Câmara.) NOVA ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA DOS EUA Os EUA apresentaram a sua nova estratégia de segurança nacional, a primeira sob o mandato de Barack Obama. As novas diretrizes incluem abandonar a referência à "guerra contra o terrorismo", mas apontam a Al Qaeda como principal inimiga americana, e também unem o envolvimento diplomático e a disciplina econômica ao poderio militar, como forma de ampliar a presença dos EUA no mundo. “Tentaremos deslegitimar o uso do terrorismo e isolar aqueles que o praticam", afirmam os EUA em trechos do documento. "Não é uma guerra mundial contra uma tática, o terrorismo, ou uma religião, o islã", completa o texto. "Nós estamos em guerra com uma rede específica, Al Qaeda, e os terroristas que a apoiam em seus esforços para atacar os Estados Unidos e nossos aliados", diz a nota. Outro ponto será o combate a extremistas que vivem no próprio país. "Vimos um número cada vez maior de indivíduos aqui nos EUA que se interessam e se aproximam das causas e das atividades extremistas", segundo John Brennan. O assessor se refere a incidentes como a tentativa de fazer explodir um carro-bomba em pleno centro de Nova York em atentado fracassado sob suposta responsabilidade do paquistanês naturalizado americano Faisal Shahzad. "Esta é a primeira estratégia de segurança nacional de qualquer presidente que integra a segurança interna como parte da estratégia de segurança global", acrescentou o funcionário. Brennan também prometeu que os EUA "levará o combate" aos locais onde os extremistas "tramam seus planos e se treinam, no Afeganistão, Paquistão, 6 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] Iêmen, Somália e além". No entanto ele garantiu que usarão a força "de maneira prudente". Rompendo formalmente com o unilateralismo da era Bush, a estratégia do presidente Barack Obama prevê a expansão de parcerias para além dos aliados tradicionais dos EUA, de modo a abrangerem também potências emergentes, como China e Índia, para compartilharem o ônus dos problemas internacionais, segundo trechos do documento. O governo também admite que reforçar o crescimento econômico e pôr em ordem as contas públicas dos EUA são itens que fazem parte das prioridades de segurança nacional. "No centro dos nossos esforços está um compromisso de renovar nossa economia, que serve como fonte do poderio norteamericano". "Devemos renovar a fundação da força da América", diz o documento, declarando que o crescimento sustentável da economia depende de colocar o país numa "trilha fiscalmente responsável" e de reduzir a dependência do país em relação ao petróleo importado. No entanto, o texto não faz menção a um crescente consenso entre especialistas de que o profundo endividamento dos EUA junto a países como a China constitui um problema de segurança nacional. A primeira declaração oficial de Obama sobre os objetivos da segurança nacional omite acintosamente a política de "guerra preventiva" que foi adotada em 2002 por seu antecessor, George W. Bush, e que incomodou muitos aliados dos EUA. Num momento de reordenação da ordem mundial, e no qual os EUA estão envolvidos em duas guerras, no Iraque e no Afeganistão, a nova doutrina formaliza a intenção de Obama de enfatizar a diplomacia multilateral em detrimento da força militar. (Mas não parece que isso esteja ocorrendo.) O governo tem, por um lado, reiterado a orientação de Obama de negociar com "nações hostis", uma referência velada a Irã e Coreia do Norte, mas também ameaça isolar esses regimes se eles insistirem em desafiar as normas internacionais. A estratégia de segurança nacional, uma obrigação legal de cada presidente, costuma ser uma reafirmação das políticas em vigor, mas é um documento importante porque pode influenciar orçamentos e leis, além de ser observado de perto no exterior. (Resumo de matéria da Folha.com) 7 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] SITUAÇÃO DAS PRINCIPAIS OBRAS PARA COPA E OLIMPÍADAS Cidades-sede Belo Horizonte Brasília Cuiabá Curitiba Estádios Obras licitadas e iniciadas. Valor estimado: R$ 607 milhões Mané Garrincha – Obras licitadas e iniciadas. Valor estimado: R$ 702 milhões Verdão – Obras licitadas e iniciadas. Valor estimado: R$ 350 milhões Arena da Baixada (Atlético Paranaense). Financiamento em negociação. Valor estimado: R$ 138 milhões Fortaleza Castelão – Licitação embargada. Valor estimado: R$ 480 milhões Manaus Vivaldão – Obras licitadas e construção no prazo. Valor estimado: R$ 505 milhões Natal Arena das Dunas – Obras licitadas e iniciadas. Valor estimado: R$ 400 milhões Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo Beira-Rio (Internacional) financiamento em negociação. Valor estimado: R$ 150 milhões Cidade da Copa: Licitação concluída, obras não iniciadas. Valor estimado: R$ 532 milhões Maracanã – Licitação em andamento. Valor estimado: R$ 700 milhões Fonte Nova – Licitação concluída: obras não iniciadas. Valor estimado: R$ 591 milhões Morumbi (São Paulo): financiamento em negociação. Valor estimado: R$ 400 milhões Fonte: Câmara dos Deputados 8 Aeroportos Aeroporto Internacional de Confins: reformas para ampliação da capacidade. Valor estimado: R$ 392 milhões Aeroporto Internacional JK: reformas para ampliação de capacidade: Valor estimado: R$ 524 milhões Aeroporto Marechal Rondon: reforma para ampliação da capacidade. Valor estimado: R$ 168 Aeroporto Internacional Afonso Pena: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 70 milhões Aeroporto Internacional Pinto Martins: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 214 milhões Aeroporto Internacional Eduardo Gomes: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 238 milhões Aeroporto de São Gonçalo do Amarante: construção do aeroporto: R$ 155 milhões. Aeroporto Internacional de Parnamirim: reformas para ampliação de capacidade. Valor não informado Aeroporto Salgado Filho: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 495 milhões Aeroporto Internacional dos Guararapes: finalização do terminal de passagens. Valor estimado: R$ 33 milhões Aeroporto Internacional do Galeão: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 735 milhões. Aeroporto Santos Dumont: recuperação estrutural da pista do pátio de aeronaves. Valor estimado: R$ 76 milhões Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães: reformas para ampliação da capacidade. Valor estimado: R$ 44 milhões Aeroporto Internacional de Guarulhos: reformas para ampliação de capacidade. Valor estimado: R$ 1,39 bilhão. Aeroporto de Congonhas: reformas para ampliação de capacidade: Valor estimado: R$ 284 milhões AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] ATOS ADMINISTRATIVOS DO SETOR ELÉTRICO 1. Portarias MME 1.1. Portaria nº 562, de 10/06/2010, do Ministro de Minas e Energia. Republicada no DOU de 14/06/2010, por ter saído com incorreção no DOU de 11/06/2010. 1.2. Portaria nº 566, de 15/06/2010, do Ministro de Minas e Energia. Publicada no DOU de 16/06/2010. Autoriza a empresa Nova Eólica Garças S.A. a estabelecer-se como produtor independente, mediante a implantação e exploração da EOL Garças, com 30.000 kW de capacidade instalada e 13.290 kW médios de garantia física de energia, em Acaraú – CE. 1.3. Portaria nº 570, de 17/06/2010, do Ministro de Minas e Energia. Publicada no DOU de 18/06/2010. Autoriza a empresa Eólica Mangue Seco 3 – Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. a estabelecer-se como produtor independente, mediante a implantação e exploração da Central Eólica Usina de Mangue Seco 3, com 25.200 kW de capacidade instalada e 12.730 kW médios de garantia física de energia, em Guamaré – RN. 2. Resoluções Autorizativas 2.1. Resolução Autorizativa nº 2.436, de 08/06/2010, do Diretor-Geral da ANEEL. Publicada no DOU de 18/06/2010. Autoriza, para fins de regularização, em favor da Petrobras, o estabelecimento de redes particulares de energia elétrica, localizadas nos estados de Sergipe, Alagoas e Espírito Santo. 2.2. Resolução Autorizativa nº 2.440, de 08/06/2010, do Diretor-Geral da ANEEL. Publicada no DOU de 18/06/2010. Transfere a autorização para explorar a UTE JB, em Vitória de Santo Antão – PE, para a Cia. Alcoolquímica Nacional. 3. Resoluções Homologatórias 3.1. Resoluções Homologatórias de 08/06/2010 do Diretor-Geral da ANEEL, publicadas no DOU de 17/06/2010: - Nº 987 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Eletrosul. - Nº 988 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Cemig Geração e Transmissão S.A. - Nº 989 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Cia. Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT. - Nº 990 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Expansion Transmissão de Energia Elétrica S.A. - Nº 991– Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Empresa Amazonense de Transmissão de Energia Elétrica S.A. - Nº 992 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Empresa de Transmissão do Espírito Santo S.A. 9 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] - Nº 993 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica de Furnas. - Nº 994 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP. - Nº 995 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da CHESF. - Nº 996 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da CHESF. - Nº 997 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S.A. - Nº 998 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. - Nº 999 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da Eletronorte. - Nº 1.000 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Evrecy Participações Ltda. - Nº 1.001 – Homologa o resultado da segunda revisão tarifária periódica da CELG Geração e Transmissão S.A. - Nº 1.002 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Transmissora Sudeste Nordeste S.A. - Nº 1.003 – Homologa o resultado da primeira revisão tarifária periódica da Concessionária Sistema de Transmissão Catarinense S.A. 3.2. Resolução Homologatória nº 1.009, de 15/06/2010, do DiretorGeral da ANEEL. Publicada no DOU de 18/06/2010. Homologa as tarifas de fornecimento, as TUSDs, estabelece a receita de conexão, fixa o valor da Taxa de Fiscalização referentes à Rio Grande Energia – RGE e homologa a TE e a TUSD da RGE para o Departamento de Energia de Ijuí e para as distribuidoras Carazinho, Panambi, Muxfeld Marim e Departamento Municipal de Putinga. 3.3. Resolução Homologatória nº 1.010, de 15/06/2010, do DiretorGeral da ANEEL. Publicada no DOU de 18/06/2010. Homologa as tarifas de fornecimento, as TUSDs, a receita anual de conexão e a Taxa de Fiscalização referentes à Energisa Minas Gerais S.A. e atualiza a tarifa de energia da Zona da Mata Geração S.A. 3.4. Resolução Homologatória nº 1.011, de 15/06/2010, do DiretorGeral da ANEEL. Publicada no DOU de 18/06/2010. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elétrica, as TUSDs e fixa o valor da Taxa de Fiscalização referentes à Energisa Nova Friburgo. 4. Despachos 4.1. Despacho nº 1.681, de 11/06/2010, do Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL. Publicado no DOU de 14/06/2010. Libera as unidades geradoras G1 e G2, de 33.000 kW cada, e G3, de 10 AS - Informação e Análise – GL Consultoria Ltda. e-mail: [email protected] 43.000 kW, total de 110.000 kW, da UTE Bonfim, em Guariba – SP, titularidade de Barra Bioenergia S.A. 4.2. Despachos de 14/06/2010 do Superintendente de Gestão e Estudos Hidroenergéticos da ANEEL, publicados no DOU de 15/06/2010: - Nº 1.689 – Aprova os Estudos de Viabilidade relativos à Usina Hidrelétrica Colíder, com 300 MW, no rio Teles Pires, bacia do Amazonas, municípios de Nova Canaã do Norte, Colíder e Itaúba, estado de Mato Grosso. Estudo apresentado pelas empresas Eletronorte, Andrade Gutierres e Furnas. - Nº 1.695 – Homologa os parâmetros do Projeto Básico Consolidado da PCH Pipoca, com 20 MW, no rio Manhuaçu, bacia Atlântico Leste, em Minas Gerais, titularidade de Hidrelétrica Pipoca S.A. 11