8, 9, 10, 11 setembro 2016 Colina de Santana Programa Artístico*

Transcrição

8, 9, 10, 11 setembro 2016 Colina de Santana Programa Artístico*
8, 9, 10, 11 setembro 2016
Colina de Santana
Programa Artístico*
TODOS 2016 - Surpreender o quotidiano.
* Sujeito a alterações. Horários e locais a confirmar.
Espetáculos
# Novo Circo / Funambulismo + Música
Companhia Basinga + Pedro Salvador
Funambulista Tatiana Mosio Bongonga
Acompanhada por 100 guitarristas de várias nacionalidades a viverem em Lisboa.
Coordenação musical de Pedro Salvador (estreia absoluta)
À semelhança do espetáculo que fez no Festival Mondial du Cirque de Demain, onde foi
acompanhada à guitarra pelo seu pai, em Lisboa a funambulista Tatiana é acompanhada por
um conjunto de 100 guitarristas, onde se incluem alguns músicos de rua, sob a direção
musical de Pedro Salvador. Estes músicos dão o enquadramento sonoro à subida em arame
de Tatiana, desde o jardim do Campo Santana até ao topo do telhado da Faculdade de
Medicina!
1
# Novo Circo
Companhia L’Attraction Céleste
Espetáculo: Bobines
França / Espanha
Um espetáculo em círculo para 200 pessoas, misturando palhaços, música e imagens
projetadas. Porque o cinema faz parte da vida destes artistas, os palhaços de Bobines – e
que saem das bobines de projeção cinematográfica - exibem, durante o espetáculo, excertos
de pequenos filmes; e, a partir daí, criam cenas novas e divertidas acompanhadas por
músicos e por música! Por isso BOBINES é um duo de palhaços excêntricos, poéticos e
musicais! Pleno de poesia, transforma aspetos da vida do quotidiano em cenas artísticas
imperdíveis – que fascinam crianças e adultos!
2
# Teatro e Gastronomia
Companhia Laika
Espetáculo: Piknik Horrifik
(a partir das pinturas de Bosch)
Um espetáculo com jantar incluído.
Bélgica
Terrífico, misterioso, de irresistível beleza, o quadro “O Jardim das Delícias” de Hieronymus
Bosch é o ponto de partida para esta super produção de teatro culinário da companhia belga
Laika, a que deram o nome de Piknik Horrifik. O espetáculo é sobre a escassez e a
abundância; sobre a fome e o desperdício da superabundância na sociedade ocidental
contemporânea. Este pic-nic apocalíptico que é oferecido ao público (200 pessoas de cada
vez) proporciona uma abundância de efeitos excessivos a partir da exuberância pictórica de
Bosch que desperta no público reações de prazer e deslumbramento únicas, para
compensação de múltiplas frustrações como a indiferença e o abandono a que muitos homens
e mulheres são hoje sujeitos, na sociedade de consumo.
3
# Música
Violons Barbares
Sons da Mongólia, França e Bulgária
França
De um lado, o artista da Mongólia Dandarvaanchig Enkhjargal, também conhecido como Epi,
virtuoso músico da khora. Do outro lado, o Búlgaro Dimitar Gougov, especialista em gadulka.
No cento, o percussionista francês Fabien Guyot, manipulando doun-doun, gongs ou bendir.
Um grupo perfeito, insólito, que se acompanha num folk híbrido: entre o rock e as sonoridades
ciganas, o trio galopa do deserto de Gobi às portas de Istambul. À sincronização do repertório
junta-se, ao vivo, um sentido de humor precioso! Que enriquece as histórias musicais que nos
contam através das impressionantes e cativantes capacidades vocais do cantor da Mongólia...
4
# Música
N3RDISTAN
Banda que mistura electro rock com trip hop, hip hop e poesia árabe ancestral, juntando
instrumentos africanos como kora e flauta peul.
França / Marrocos
N3rdistan é um twist de vibrações, envolvendo a música electrónica, o rap e a poesia árabe,
numa mistura de sonoridades assentes em Koras e em flautas Peul. Combinam, assim, o
antigo e o novo, num imenso respeito pelos textos árabes de poetas lendários, entre nós
pouco conhecidos.
5
# Dança / Teatro
Ocidente
Direção: Victor Hugo Pontes
Portugal
Peça do dramaturgo francês Rémi De Vos, Ocidente disseca até ao osso o drama de um
casal em decomposição. Concentrando-se na célula matricial da nossa sociedade – o casal, a
família –, e tomando-a como um microcosmos daquilo que nos habituámos a designar por
“Ocidente”, este texto de 2005 evoca pequenas misérias humanas, devaneios do quotidiano,
esperanças perdidas.
6
# Música / Palavra escrita, dita e cantada
MAS ESTÁ TUDO LOUCO?
Uma ideia de Miguel Abreu
Co-organização Ana Deus, Nicolas Tricot, Nuno Moura, Joana Bagulho, Miguel Abreu
Portugal
Do encontro com o CD “Bruta” e o livro “Doutor Tristeza” nasceu a vontade de criar um
encontro entre palavras escritas por reconhecidos poetas com problemas de saúde mental e
os intérpretes da palavra cantada e da palavra dita. No contexto espacial do antigo Hospital
Miguel Bombarda, insinua-se a frágil fronteira entre a sanidade e a loucura, por um lado, e, por
outro lado, denuncia-se a agressividade com que a maioria das pessoas, perante
comportamentos quotidianos menos normalizados, fere os outros, estigmatizando-os como
“loucos”. Crescemos, muitos de nós, e independentemente da nossa Cultura e religião, junto
do preconceito de que tudo o que é diferente é maluco, disparatado, louco!
Poetas: Mário Gomes-Brasil / Leopoldo Panero- Espanha / Anne Sexton-América / Alejandra
Pizarnik-Argentina / Ana Cristina César.- Brasil / Torquato Neto- Brasil / Antonin Artaud-França
António Gancho-Portugal / Sebastião Alba- Portugal / Augusto dos Anjos- Brasil / Stela do
Patrocínio –Brasil / Silvia Plath-América.
Concerto musical “Bruta” com Ana Deus e Nicolas Tricot.
Vale sempre a pena reescutar Ana Deus, mas a conclusão repete-se, chame-se Osso Vaidoso
ou Bruta: o génio despenteado e desmaquilhado faz muita falta para desenjoar da marcha dos
alinhados.
Quem se deixou hipnotizar pelos Três Tristes Tigres - uma das mais preciosas bandas
portuguesas dos últimos vinte e cinco anos - e rapou o Osso Vaidoso até ao tutano não
estranhará as bizarrias de Bruta, uma sociedade com o homem dos sete instrumentos, Nicolas
Tricot - um dos bandidos cúmplices de Manel Cruz.
Isto é, canções desestruturadas, minimizadas até ao esqueleto, para abrir alas aos autores
com transtornos mentais e patologias depressivas, escavados por Ana Deus, após a morte do
poeta portuense Ângelo Lima.
Loucos, sonhadores e impossíveis, segundo os manuais de etiqueta. Vulgares e saudáveis
num mundo comandado por insanos e desmedidos.
7
# Música / Novo Circo /
TODOS AO JARDIM DO CAMPO SANTANA
Portugal + várias nacionalidades
Eva Schakmundés e o seu cavalo (Companhia Salam Toto)
França
Um diálogo do visível e do não visível entre um cavalo e um ser humano – nomeadamente
com a artista Eva Schakmundés. O cavalo é, aqui, um ator em contra cena, e da sua relação
permanente e quotidiana com a artista constrói-se uma sensível história plena de
cumplicidades, partilhadas com as pessoas do bairro no seu dia-a-dia!
Campos de Dança
Uma sala ao ar livre mostra ao público um conjunto de pessoas/personagens que estão ali
como uma família estranha multicultural. Estão sentados, em pé, por ali, à espera de algo. À
espera de público talvez. Há dois músicos... Quase que há um baile...quase.
A volta ao mundo num mini snack
No Aquário do Jardim servem-se mini snacks do mundo inteiro que poderão alimentar o
público do TODOS que se passeia pelo jardim. Este mini snack-bar abre ao fim da manhã e
fecha ao fim da tarde. Serão oferecidas marmitas originais e haverá também toalhas para as
pessoas estenderem no jardim se quiserem lanchar na relva
8
#
Fábrica Paraíso
Coordenação Madalena Victorino
Portugal + várias nacionalidades
“Inspirados nas fábricas que ao longo dos tempos aqui existiram, no bairro do Campo de
Santana e pensando nas vilas operárias que foram os albergues de tantos operários,
construímos para o programa gastronómico da 8ª edição do Festival TODOS, uma grande
fábrica de comidas. Comidas cruas, líquidas, comidas animais, feitas com os cereais do
mundo, com todas as especiarias.
Paras as saborear, um conjunto de guias vindos de pontos do mundo muito diferentes levam o
público a agrupar-se em famílias improváveis e convidam-no a visitar as várias formas de
fabrico de comidas e bebidas que se agrupam em 5 grandes espaços cheios de mil uma
formas de fazer pão, de usar a massa, de confeccionar bolos, de condimentar, etc.. Como os 5
continentes do mundo... 5 continentes de formas de nos alimentarmos...Convidaremos
cozinheiros do mundo inteiro a colaborar e a trazer as suas formas de cozinhar privadas para
o espaço público de uma vila operária imaginada com fábrica ao lado.
As salas de comer irão dar-nos a possibilidade de visitar uma vila operária intercultural
realizada a partir do convívio com muitas famílias do bairro e que autorizaram a nossa entrada
nas suas casas, nas suas formas de viver. Como é uma cozinha romena e uma sala de jantar
chinesa? E no Cazaquistão, como se apresenta a sala onde se cozinha, onde se está e se
come também? E como convivem estas casas com os edifícios portugueses? Tiago Leão,
videasta convidado da Fábrica Paraíso, filmou estes espaços privados e colocou-os nesta vila
operária intercontinental, constituída por um conjunto de casas dispostas em ritmo igual, numa
rua imaginária, mas real, que se transforma num paraíso gastronómico de culturas durante
dois dias somente”.
9
#
Visitas Guiadas
Anualmente são programadas visitas guiadas ao património histórico e natural de cada bairro;
inspiradoras, estas visitas proporcionam descobertas que, por vezes, se transformam em
oportunidades de negócio, excitações criativas, inspirações de regeneração urbana...
Visitas com História
Hospital de Santa Marta / Convento da Encarnação / Academia Militar / Hospital de
São José / Instituto Gama Pinto
Visitas com Arquitectos
Hospital de São José / Hospital Miguel Bombarda / Hospital dos Capuchos e Cisterna /
Hospital do Desterro. Os jardins do Campo Santana e do Torel.
Visitas com Artistas
Hospital dos Capuchos / Instituto de Medicina Legal
Visitas ao Bairro entre a História e a Ficção
Uma visita com auscultadores em que o público é levado a crer no que aconteceu e no
que poderia ter ou não acontecido. Trabalho de colaboração entre um historiador e um
artista.
TODOS – Caminhada de Culturas
www.festivaltodos.com
Promotor
Câmara Municipal de Lisboa / GLEM – Gabinete Lisboa Encruzilhada de Mundos
Criação e produção de conteúdos
Academia de Produtores Culturais
10