Memória Anual2013 - andbanc / Private Bankers
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Memória Anual2013 - andbanc / Private Bankers
Memória Anual 2013 Índice da Memória 2 0. Principais dados do Grupo Andbank 1. Carta do Presidente e do Conselheiro Delegado 2. Evolução económica e mercados financeiros em 2013 3. Evolução prevista para a economia global e para os mercados financeiros em 2014 4. Relatório de revisão de contas 5. Demonstrações financeiras do Grupo Andbank 6. Gestão do risco 7. Conselho de Administração e Organização 8. Localizações e Endereços 3 Principais dados do Grupo Andbank 4 VOLUMES 2013 Total do ativo Recursos de Clientes Investimentos Creditícios Brutos Volume de Negócio 2012 4.042.977 3.701.021 13.473.266 11.047.789 1.767.835 1.825.144 15.241.101 12.872.933 481.946 446.269 Recursos Próprios Dados em milhares de Euros RESULTADOS 2013 2012 43.439 56.013 Margem Básica 154.441 161.095 Margem Ordinária 194.611 189.692 Margem de Exploração 86.389 72.216 Resultados Antes de Impostos 71.306 59.325 Resultados Líquidos 64.080 56.581 Margem Financeira Dados em milhares de Euros RÁCiOS 2013 2012 ROE 13,81% 12,53% ROA 1,65% 1,54% Eficiência 50,61% 46,69% Solvência 20,69% 21,39% 752 634 Trabalhadores RATING (FITCH RATINGS) 2013 2012 Longo Prazo A- A- Curto Prazo F2 F2 5 1. Carta do Presidente Manel Cerqueda. Presidente do Conselho de Administração 6 U ma vez mais, 2013 foi um ano desfavorável do ponto de vista económico, embora não tão negativo como os anos anteriores desde a eclosão da crise económica e financeira mundial em 2008. Apesar disso, encaramos o futuro com otimismo. A nossa perspetiva para os próximos anos é de uma melhoria gradual no que respeita à atividade económica global (cujo ritmo prevemos que acelere de forma moderada até aos 3,25% em 2014). Aparentemente, estar-se-ia já a reduzir a intensidade da implantação de políticas monetárias não convencionais (o denominado quantitative easing, QE). Somos de opinião que este facto, interpretado por parte do mercado de uma forma negativa pelas implicações que pode ter no preço dos ativos no curto prazo, é positivo a médio e longo prazo. Neste sentido, a aplicação de medidas não convencionais (QE) potenciava um dólar fraco e um preço do petróleo alto, que não permitia a ativação do mecanismo de ajustamento global, impedindo a configuração de um novo ciclo. Por esta razão, no Andbank interpretamos a remoção gradual destas políticas como um fator positivo face ao futuro. Pela nossa parte, consideramos igualmente que a remoção destes estímulos maciços pode constituir um catalisador positivo para reativar o investimento produtivo e a atividade em geral. Nos últimos dez anos, o uso da liquidez detida pelas empresas não foi canalizado para o investimento (que registou um recuo a partir de 2012), dirigindo-se, em alternativa, principalmente para o pagamento de dividendos e a recompra de ações, duas formas de devolver o capital aos acionistas. Neste sentido, o fim da expansão da massa monetária e a conclusão das políticas denominadas ZIRP (zero interest rate policies) podem significar, na nossa opinião, um fator que permita um novo ciclo de investimento empresarial, porque a remoção gradual destas políticas nos aproxima da configuração natural e aceitável do preço do dinheiro e das taxas de câmbio. No entanto, nos últimos anos esta conjuntura de certa dificuldade para a economia global e com constantes mudanças de regulamentação no setor financeiro, a nossa instituição soube adaptar-se com êxito às atuais exigências, trabalhando para construir um setor financeiro mais estável e solvente, centrando-se na promoção de iniciativas com valor acrescentado. O nosso modelo de negócio, que se baseia em relações duradouras com os nossos clientes e num compromisso firme com a prudência, a disciplina e o controlo do risco, foi fundamental para ultrapassar estas conjunturas de crise, sendo muito elogiado, tanto por entidades reguladoras como por agências de notação. O Andbank, não obstante esta conjuntura económica e financeira negativa desde 2008, fechou com números muito positivos o exercício de 2013 e o Plano Estratégico 2009-2013, superando os objetivos fixados. 7 • Cumprimos os objetivos do Plano Estratégico, duplicando e diversificando o balanço do banco e melhorando, além disso, os resultados para níveis anteriores à crise. • Crescemos em volume de ativos geridos de clientes até aos 13,4 mil milhões de euros. O banco cresce organicamente acima de 20% ao ano de forma persistente. • Somos o primeiro grupo bancário andorrano por volume de ativos geridos. • A final do 2013, as jurisdições internacionais representam praticamente o 60% dos recursos dos clientes do grupo. Este ano, todas as jurisdições contribuíram positivamente para o crescimento, demonstrando o enorme vigor do Grupo Andbank. Algumas jurisdições internacionais cresceram mais de 40% e as que não atingiram essa percentagem ficaram, mesmo assim, acima dos 20%. Uma das operações mais importantes levadas a cabo em 2013 foi a aquisição do negócio de retalho do Banco Inversis em Espanha. Este facto, em conjunto com o negócio do nosso banco em Espanha, colocar-nos-á como um dos melhores bancos privados do país vizinho. Igualmente, o negócio de retalho do Inversis abrir-nos-á as portas de uma plataforma informática de primeira linha que nos dará uma vantagem competitiva significativa tanto em Espanha como na América Latina. Em Miami, estamos a incorporar o negócio da empresa norte-americana Swiss Asset Advisors, especializada na gestão de grandes patrimónios. No Brasil, a LLA Investimentos registou um exercício excecional: um crescimento notável de 22%, abrindo caminho para uma futura expansão. No México, a Columbus ultrapassou os dois mil milhões de dólares em ativos geridos, facto que reafirma o seu crescimento contínuo durante os últimos anos. No início de 2014, inaugurámos dois novos escritórios. Nas Bahamas mudámo-nos para umas instalações maiores e mais modernas. Por último, em Punta del Este, abrimos uma delegação do Escritório de Representação no Uruguai. No exercício de 2013 (e coincidindo com a conclusão do Plano Estratégico), o Grupo reforçou a sua presença nos 11 países em que está presente e consolidou os resultados operacionais com máximos históricos. Este marco foi acompanhado da incorporação de novos talentos, profissionais que provêm de 28 nacionalidades, com experiência e ambição, que ajudaram a tornar possível o nosso êxito e garantem a continuidade. No que se refere à conta de resultados, fechou-se o exercício com um resultado de 64,1 milhões de euros, 13,3% acima do ano anterior, não obstante a subida de encargos devido ao crescimento internacional e aos critérios de prudência na dotação de provisões. A estrutura de capital e liquidez do Andbank manteve-se consistentemente alta em 2013. No Andbank dispomos de um sólido rácio de liquidez de 67,33%, e mantemos uma posição de solvência muito boa, com um importante rácio de 20,69%. 8 Neste último Plano Estratégico, o Grupo centrou-se em procurar as melhores soluções para os clientes. A gestão discricional e a criação de novas soluções financeiras permitiram oferecer um serviço de alta qualidade. Foram anos em que o bom governo corporativo, o controlo interno e de processos adquiriram um peso cada vez mais importante para garantir um nível de crescimento sustentável num mundo em crescente mudança. Numa conjuntura altamente negativa, tivemos a capacidade de duplicar em cinco anos os recursos geridos do banco, triplicá-los com a previsível contribuição do Inversis. Deixámos de ser um banco local e passámos a ser um grupo multinacional, mantendo uma correta rendibilidade e uma notação que nos coloca entre as referências do setor. O novo Plano Estratégico 2014-2017 reafirma a nossa convicção de ser um banco independente de referência na banca privada. Um banco de capital familiar e, ao mesmo tempo, referência em cada uma das jurisdições em que estamos presentes. Os próximos anos também não serão fáceis: uma vez mais, exigirão, um grande esforço de trabalho e adaptação. Os acionistas estão convencidos do potencial de crescimento que temos pela frente. Partimos de uma proposta de valor diferenciada, uma grande diversificação geográfica e uma base de capital sólida e independente. Além disso, o mais importante é que contamos com um grupo que oferece um projeto atrativo aos melhores profissionais e, por isso, com capacidade de atrair talento. O Andbank é um grupo de propriedade privada, facto que nos permite pensar no longo prazo e definir com liberdade a nossa estratégia sem pressões externas. A nossa estratégia, com mais de 80 anos de experiência na banca privada, cauciona-nos e garante a continuidade e durabilidade das relações com os nossos clientes e colaboradores. O que diferencia acima de tudo o Andbank é a melhor equipa de profissionais comprometidos com o projeto. Estou convicto de que esta será a chave para nos convertemos num líder do setor financeiro internacional. Para terminar, gostaria de agradecer aos nossos clientes e colaboradores a sua confiança e fidelidade. Sem eles e a sua confiança, este projeto não seria uma realidade. Manel Cerqueda Presidente do Conselho de Administração 9 Carta do Conselheiro Delegado Jordi Comas. Conselheiro Delegado 10 A s previsões para os próximos anos são de mudança no ciclo económico internacional e, em especial, nos mercados onde a recessão registou uma maior intensidade. No entanto, a recuperação económica não será suficiente para que o setor bancário regresse aos níveis de rendibilidade anteriores a 2008. As novas regulamentações estão a ter, e terão, um impacto estrutural no setor bancário no seu conjunto, assim como no da banca privada. Muito especialmente, os requisitos mais elevados em termos de capital e liquidez, assim como o custo inerente ao cumprimento legal da nova regulamentação bancária terão um forte impacto. O Andbank supera as exigências tanto no que respeita aos requisitos de solvência como aos padrões de cumprimento legal estipulados pelas entidades reguladoras. Estamos convencidos de que a transparência e o cumprimento rígido das normas internacionais constituem uma vantagem competitiva. Os resultados que registámos em 2013 reforçam a correção do nosso modelo de negócio, centrado na banca privada, no qual o peso das jurisdições internacionais está a ser cada vez maior. A nossa proposta de valor, flexível e dinâmica, baseia-se num vasto espetro de serviços adaptados às necessidades cada vez mais diversificadas dos nossos clientes, girando à volta de uma arquitetura aberta, a custódia múltipla e a jurisdição múltipla, assim como rapidez na execução. Uma proposta de valor que visa beneficiar o cliente. O grupo Andbank passou dos 11 mil milhões de euros de ativos sob gestão em 2012 para 13,4 mil milhões de euros em 2013, o que traduz um aumento superior a 20%. A totalidade deste aumento foi praticamente orgânico. Entre os bancos de matriz andorrana, e pela primeira vez na história, o Andbank assumiu-se como a primeira instituição financeira do Principado em ativos sob gestão. Uma vez mais, as jurisdições não andorranas foram o principal motor de crescimento. No fecho de 2013, a área internacional representa praticamente 60% dos ativos sob gestão, dando ao grupo uma diversificação geográfica muito elevada. No que respeita às principais grandezas da conta de resultados, a margem ordinária cresceu 2,6% e a margem de exploração aumentou para os 86,4 M EUR (+19,6%). Apesar do ambiente económico, o investimento contínuo na expansão internacional e no reforço das estruturas de controlo, o Grupo conseguiu aumentar o resultado líquido até aos 64,1 M EUR (+13,3 %). 11 Este êxito no notável crescimento de ativos geridos e de margens assume ainda mais valor se tivermos em conta o novo paradigma de negócio que o nosso setor enfrenta. Referimo-nos a uma regulamentação internacional cada vez mais pesada e um perfil de cliente cada vez mais exigente, obrigando a um esforço de antecipação cada vez maior para todas as instituições. Realizámos grandes reformas estruturais internas com vista a adaptar o nosso serviço e processos aos padrões internacionais mais exigentes. Ao mesmo tempo, continuámos a reforçar as áreas de controlo interno a nível central e em cada uma das jurisdições, dando uma relevância especial às áreas de cumprimento legal, auditoria, assessoria jurídica e controlo de risco. A estratégia, a gestão e o perfil de risco do banco mantêm o reconhecimento da agência Fitch Ratings, que nos atribui uma notação a longo prazo de A- e melhora o outlook de negativo a estável. As notações baseiam-se no crescimento da atividade de banca privada, na sólida expansão internacional, nacional e de nicho, numa rendibilidade aceitável, na gestão dinâmica e num nível de liquidez muito bom. Superámos a missão a que nos obrigámos no princípio de 2008. O Plano Estratégico a que nos propusemos não era fácil, tendo iniciado o processo numa conjuntura que era desconhecida para a nossa geração. No espaço de cinco anos passámos de um banco local para uma instituição claramente internacional, de jurisdições múltiplas e cada vez mais eficiente. A nossa independência e flexibilidade garantem a capacidade de adaptação e a resposta às necessidades do cliente. O novo plano 2014-2017 aprovado pelo Conselho da Instituição fixa objetivos não menos ambiciosos: continuamos a pensar em grande, aspiramos a ser um banco com uma dimensão relevante no setor, reconhecido em cada uma das jurisdições como referência na gestão de patrimónios. A Espanha e o mercado latino-americano são as nossas principais prioridades, onde pretendemos passar a ser um banco de referência da região. A compra do negócio de retalho do Banco Inversis em Espanha colocar-nos-á numa posição privilegiada para lançar todo o nosso potencial. Neste novo plano estratégico, o cumprimento legal continuará a ser um eixo condutor para todo o grupo, assim como a melhoria contínua em operações para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes. Neste novo Plano, as jurisdições internacionais devem continuar a ter um crescimento orgânico superior a 30% ao ano. Em termos de lucros, no final do Plano Estratégico, o lucro da área internacional deve ser 60% superior ao do Grupo. Acreditamos que o fator chave do nosso êxito é, e continuará a ser, a nossa equipa humana. O que marca a diferença é o seu talento, o compromisso face à organização e aos clientes. A captação e a retenção de talento foi uma das nossas principais preocupações durante estes anos. A ambição do nosso projeto exige uma equipa experiente. Continuaremos a incorporar os melhores profissionais, que são a chave do êxito do Andbank. Continuaremos a apostar num projeto enriquecedor que atraia para o banco os melhores profissionais, criando um ambiente de trabalho exigente e meritocrático em que a criação de valor, o rigor e a honestidade sejam o valor central dos nossos colaboradores. 12 Face ao exercício de 2014, esperamos superar o marco dos 20 mil milhões de euros de recursos geridos e, com o forte crescimento internacional, continuar a construir um Andbank muito diversificado. Neste sentido, esperamos que para finais de 2014 Espanha ultrapasse Andorra como a maior jurisdição do Grupo e que nenhuma das 11 jurisdições tenha um peso superior a 30% do total. Esperamos que no final de 2014 o setor internacional tenha um peso aproximado de 75% do total. Para terminar, gostaria de agradecer aos nossos clientes a confiança depositada em nós nos últimos anos e dar as boas-vindas aos novos. Pretendo com estas linhas enfatizar o nosso compromisso em continuar a trabalhar, fazendo tudo o possível para sermos merecedores da sua confiança. Esperamos poder continuar a partilhar a nossa paixão e experiência com todos vós durante muito tempo. Jordi Comas Conselheiro Delegado 13 2. Evolução económica e mercados f inanceiros em 2013 14 Comportamento da economia global globais teria crescido 2% em novembro de 2013 sobre uma base trimestral (8% anuais). Esta seria a leitura mais elevada desde março de 2011 e um claro reflexo de umas melhores condições económicas globais, tanto nas economias desenvolvidas como nos países emergentes (exceto na América Latina). Introdução A economia global registou uma expansão moderada, mas gradual, ao longo de 2013, apoiada principalmente por uma firme estabilização (e posterior melhoria) das condições da maioria das economias avançadas. Umas condições que se viram reforçadas por uma agressiva política monetária acomodatícia, por uma melhoria gradual dos balanços das famílias e das empresas, e, obviamente, por uns efeitos de confiança positivos derivados de uma estabilização da dívida periférica e do setor bancário na Europa. Um dado que confirma esta ideia seria a boa leitura do último PMI global de exportações de manufaturas, que continua claramente em território de expansão. Pendentes da revisão dos dados do PIB publicados para o quarto trimestre de 2013, as dinâmicas mostradas no crescimento das diferentes partes do mundo seriam as seguintes: No mundo das economias emergentes, apesar de a atividade se ter mantido razoavelmente elevada durante 2013, o dinamismo no crescimento perdeu vigor como resultado de alguns efeitos de oferta relacionados com os excessos de capacidade, mas também por tensões políticas nalguns destes países (nomeadamente Tailândia, Turquia, Ucrânia, Venezuela ou Argentina). Variação interanual do PIB real 2013 Em termos gerais, o ano acabou com um índice global de gerentes de compra (PMI) num mais que saudável 53,9, com aumentos nas áreas de serviços (54,3) e novas encomendas (54). Em linha com este crescimento global gradual, mas firme, o dinamismo no comércio internacional teria ganho balanço na última parte do ano, confirmando esta melhoria. 1t1 2t 3t 4t2 Europa -0,7% 0,0% 0,3% 0,8% América do Norte 1,4% 1,5% 1,9% 2,0% Países Emergentes Asiáticos 6,2% 5,9% 6,6% 5,0% América Latina 2,6% 2,9% 2,6% 3,1% Mundial 1,5% 2,0% 2,3% 2,2% Andbank, Factset Economics Standardized Database. (1)Sinopse Regional - Factset Research Systems. (2)Relatório Económico Zona Euro – Factset Research Systems. Segundo o último relatório do CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, o volume das importações 15 Zona euro Noutra ordem de assuntos, é necessário destacar que a formação bruta de capital (investimento) aumentou na segunda metade do ano, acabando com oito trimestres consecutivos de quedas. É de destacar aqui que foi no investimento residencial da zona onde se viram os aumentos mais importantes. Depois de registar dois trimestres consecutivos com PIB reais positivos (o segundo e o terceiro), o crescimento continuou durante o quarto trimestre, o que permite considerar que as apreciações iniciais de recuperação gradual foram confirmadas. Em produção industrial, a atividade em bens de capital experimentou uma recuperação no quarto trimestre (+3% MoM em novembro), levando o ritmo trimestral para cerca de +0,6%, o que representa uma aceleração em relação aos ritmos observados no terceiro trimestre (+0,1%). De acordo com a terceira estimativa do Eurostat para as contas nacionais, a zona euro cresceu 0,3% no quarto trimestre, acelerando o ritmo de 0,1% observado no terceiro trimestre. Por trás desta melhoria generalizada encontraremos uma política monetária muito acomodatícia que permitiu a materialização de umas melhores condições de financiamento (especialmente para os agentes públicos), em parte explicadas por uma melhor perceção dos mercados de dívida em geral. Uns mercados que interpretaram positivamente o progresso realizado na consolidação fiscal agregada na região e o avanço no apartado das reformas estruturais nalguns países problemáticos. A procura doméstica e a alteração nos inventários foram os fatores com mais influência no crescimento observado. O consumo privado manteve ritmos de expansão de 0,4%0,5% anuais durante grande parte do ano, quebrando seis trimestres consecutivos de crescimento negativo. Na última parte do ano, no entanto, observaram-se dinâmicas curiosas no consumo, que perdeu dinamismo em termos gerais. Observámos um salto positivo na procura de bens de consumo a retalho, enquanto a procura por serviços recuava parcialmente. Por outro lado, a venda de carros novos registou um forte aumento de 5,1% no quarto trimestre (em comparação com os -0,1% do terceiro trimestre), apesar de esta notável recuperação poder refletir a antecipação do consumo antes da implementação de um aumento dos impostos sobre o consumo nalguns Estados-membros no princípio de 2014. Adicionalmente, a atividade económica na região viu-se apoiada por um fortalecimento gradual da procura externa, o que provocou que o setor externo líquido contribuísse positivamente para o PIB no conjunto do ano, apesar de ter perdido vigor no último trimestre, contribuindo negativamente para o PIB trimestral pela primeira vez desde o início de 2010. Nada preocupante de momento, tendo em consideração o grande percurso que este setor realizou nos últimos trimestres. Em termos gerais, porém, é difícil calibrar o estado exato do consumo interno. Por um lado, o índice PMI de consumo mantinha-se ligeiramente por baixo do limiar que separa a expansão da contração (50), mas por outro, ao mesmo tempo, o indicador da Comissão Europeia para o setor retalhista cresceu moderadamente no quarto trimestre, bem como os índices de confiança do consumidor para a zona euro. Pelo seu lado, o mercado laboral continua deprimido, apesar de estabilizado. Isto não representa uma surpresa para nós, já que é óbvio que o ajuste constante dos balanços públicos e privados não está a permitir a aceleração do crescimento esperada e a consequente melhoria do mercado laboral. 16 A região provavelmente acabou 2013 expandindo-se a um ritmo de 2,3%, claramente inferior à média observada na última década, que foi de 4%. América Latina As preocupações sobre o aumento dos défices da balança por conta corrente estiveram presentes ao longo do ano e isso representou um fator decisivo nas turbulências na América Latina. No entanto, apesar de a deterioração ser alarmante nalgumas partes da região, a maioria dos países é agora muito menos vulnerável. Não houve surpresas quanto à dispersão dos ritmos dentro da região. A Colômbia, o Peru e o Chile são os países que apresentaram melhores comportamentos, com ritmos de expansão de 3,5%, 5,5% e 4,3%, respetivamente. Num segundo nível de expansão estariam o Brasil (por baixo dos 2%), o México e a Argentina (ambos à volta dos 2%). Efetivamente, observando o retrocesso nos ritmos de expansão que a região experimentou durante os últimos 18 meses, muitos afirmam já que os ventos favoráveis que tanto beneficiaram a região durante a última década estão agora a dissipar-se. Estados Unidos A atividade permaneceu robusta na última parte do ano. Segundo a primeira estimativa do PIB realizada pelo Bureau of Economic Analysis, o PIB real registou um ritmo trimestral de 0,8% (ou 3,2% anuais). Isto representou, sem dúvida, um abrandamento em relação aos dados do terceiro trimestre (1% trimestral), mas ainda se pode considerar um ritmo saudável. Neste sentido, destaca-se a crescente aceitação de que a procura de matérias-primas da China não pode manter os ritmos observados nos últimos anos, mas também se pensa que as condições monetárias se endurecerão durante 2014 à medida que a Reserva Federal dos EUA comece a cortar o seu programa de compra de ativos, o que prejudicará a região. Esta é uma ameaça bastante verosímil desde que, em maio, Benjamin Bernanke insinuou pela primeira vez esta possibilidade. Desde então, as dinâmicas da região (tanto no âmbito económico como na área dos mercados financeiros) têm estado pura e simplesmente dececionantes. A expansão, neste caso, foi confirmada por ganhos adicionais no consumo pessoal e por uma maior contribuição dos inventários por segundo trimestre consecutivo. Por outro lado, o investimento residencial e a despesa pública foram diminuindo ao longo do ano. Em relação a este último aspeto, é necessário ter presente que o aumento da despesa estatal e local foi amplamente compensado pelo forte retrocesso da despesa federal como consequência das contínuas fricções entre as duas grandes correntes da política norte-americana. A análise do Andbank sugere que, com efeito, a maior parte das flutuações económicas na região estaria explicada pelas alterações nas condições da economia global. Neste sentido, é necessário recordar que as condições externas com que se encontrou a América Latina na última década foram mais favoráveis do que em qualquer outro momento desde 1970. No mercado laboral notou-se um aumento da contratação como uma melhoria na taxa de desemprego. O ritmo de criação de ocupação, no entanto, viu-se diminuído na parte final do ano, em parte como resultado das invulgarmente desfavoráveis condições climáticas. O resultado é uma clara dependência das condições externas globais, que, apesar de se irem estabilizando, desenharam ainda muitos interrogantes em 2013, umas dúvidas que se fizeram notar nos dados económicos destes países. 17 Apesar da melhoria observada na taxa de desemprego, deve-se reconhecer que esta pode ter sido influenciada pelo crescente número de pessoas que vão ficando fora da força laboral (um grupo que passou de 88 para 92 milhões) ou da população ativa. No entanto, é inegável o gradual mas contínuo aumento das contratações (o número de salários cresceu de 135 para 137 milhões). A taxa de desemprego neste país encontra-se atualmente nos 6,6%. claramente em território expansivo (55,2) em dezembro, enquanto que o índice Tankan do Banco do Japão também refletiu aumentos nos indicadores de confiança empresarial, tanto em grandes como em pequenas e médias empresas. Em termos de inflação, a economia moveu-se a uns ritmos especialmente baixos, fechando dezembro com um crescimento interanual do nível de preços de 1,5%. Chama a atenção que, apesar do ritmo do PIB ter sido mais alto em 2013 do que em 2012, o nível de inflação esteja situado em níveis inferiores (1,5% em 2013 em comparação com os 2,1% de 2012). Quanto à inflação, a evolução foi positiva ao longo do ano e continuava a expandir-se no último trimestre, atingindo um ritmo de preços de 1,6% interanuais em dezembro (por cima dos 1,5% em novembro e deixando para trás os níveis deflacionistas observados em janeiro de 2013, com uns ritmos na inflação de -0,7% anuais). No âmbito da atividade industrial, a produção atingiu ritmos trimestrais de expansão de 1,9% no quarto trimestre, segundo dados preliminares. Reino Unido No contexto de uma melhoria geral nas condições económicas nacionais e nas projeções a médio prazo, a Reserva Federal decidiu em dezembro iniciar o processo de redução do ritmo do seu programa de compra de ativos para estimular a economia e os mercados financeiros, passando de 85 a 75 mil milhões de USD mensais. O Reino Unido experimentou um crescimento robusto ao longo de 2013, especialmente na segunda metade do ano. No quarto trimestre, a economia expandiu-se a um ritmo trimestral de 0,7% (2,8% anuais), dirigida principalmente pelo setor dos serviços. Esta redução divide-se em partes iguais entre uma diminuição na compra de títulos hipotecários e de dívida do governo a longo prazo. No entanto, a Reserva Federal decidiu manter a sua forward guidance em relação às taxas de juros, confirmando que era apropriado manter a gama objetiva para as suas taxas depois de reduzido o nível de desemprego para valores inferiores aos 6,5%, especialmente se a inflação projetada continuar a manter-se por baixo do seu objetivo a longo prazo, que é de 2%. A situação no mercado laboral continuou a melhorar de uma maneira mais que evidente durante o ano, e a ocupação a tempo inteiro mostrou melhorias particularmente significativas. Assim, a taxa de desemprego desceu até aos 7,1%, movendo-se em direção ao limite dos 7% estabelecido como nível de referência na forward guidance de política monetária do BoE. Isto significa que, depois de atingido este nível, teoricamente, poderíamos ver o primeiro aumento nas taxas de juros pelo Banco Central. Japão Em relação aos preços, o Reino Unido não escapa das dinâmicas globais de preços contidos, e em dezembro experimentou reduções adicionais nos ritmos de inflação para se situar nos 2% interanuais. No Japão, os bons valores nos últimos indicadores de gerentes de compra (PMI) sugerem uma recuperação dos níveis de atividade no último trimestre do ano. O PMI geral situou-se 18 Economias emergentes da Ásia Comportamento dos mercados financeiros em 2013 O ritmo de atividade desacelerou-se na China durante o quarto trimestre de 2013, embora ainda se mantenha bastante forte. Mercado de renda fixa Renda fixa em EUR: A obrigação de referência bund a 10 anos experimentou uma tendência para a subida em TIR, passando dos 1,31% observados no início do ano para os 1,94 no encerramento de 2013. Este movimento, no entanto, não foi linear, e no primeiro trimestre viu-se como até as TIR baixavam dos níveis iniciais para atingir valores inferiores a 1,20%. A pendente da estrutura de taxas de juros também experimentou um aumento até aos 170 pb de diferencial entre os 10 e os 2 anos (por cima dos 130 pb do princípio do ano). O PIB expandiu-se para os 7,7% interanuais no quarto trimestre, ligeiramente por baixo dos dados do terceiro trimestre (7,8%). Desta maneira, o crescimento real do PIB para o conjunto do ano ficou também em 7,7%, ligeiramente por cima do objetivo do governo, que era de 7,5%. A «perda» de impulso observada no quarto trimestre responde maioritariamente a um ritmo mais suave em investimentos fixos e produção industrial, que em parte se explica por umas condições de crédito e monetárias que foram sendo progressivamente endurecidas pelas autoridades ao longo do ano inteiro. Renda fixa em USD: A obrigação de referência treasury a 10 anos também experimentou uma tendência para a subida em TIR, passando dos 1,75% observados no início do ano para os 3% no encerramento de 2013. Este movimento, que também não foi linear, teve muitas semelhanças com o observado no bund alemão, e no primeiro trimestre viu-se como até as TIR baixavam dos níveis iniciais para atingir valores próximos dos 1,50%. A pendente da estrutura de taxas de juros também experimentou um aumento, neste caso, muito mais pronunciado, até aos 265 pb de diferencial entre os 10 e os 2 anos (muito por cima dos 150 pb do princípio do ano). O objetivo do PBoC consiste em controlar o ritmo de alavancamento das famílias, e da economia em geral, reduzindo-o para valores mais equilibrados. No entanto, o crédito continua a expandir-se a ritmos superiores ao PIB nominal. Quanto à inflação, os preços desaceleraram o seu crescimento para uns saudáveis 2,5% interanuais em dezembro. Em termos de preços subjacentes, os ritmos são de 1,8%, enquanto que em PPI os ritmos são deflacionistas. Dívida soberana europeia As restantes economias da região mostraram, em geral, ritmos de expansão saudáveis em 2013, fixando os crescimentos interanuais em dezembro nos níveis seguintes: Índia, +5,6%; Indonésia, +5,8%; Malásia, 5,1%; Filipinas, +6,5%; Taiwan, +2,3%; e Tailândia, +0,6%. 2013 foi um ano em que os prémios de risco voltaram a descer de forma clara. A Grécia encabeçou este tipo de ativo com uma redução de 200 pb na rendibilidade da obrigação a 10 anos (passando dos 10% no início do ano para os 8% aquando do seu encerramento). A obrigação de Portugal, apesar de ter um comportamento muito mais errático e de ter experimentado fortes perdas em julho, por causa da 19 crise política que ameaçou a coligação de governo, acabou o ano com um excelente comportamento, já que viu a sua rendibilidade reduzida nuns 100 pb (dos 7% para os 6% no encerramento de 2013). A obrigação do tesouro de Espanha também mostrou um comportamento extraordinário, e o custo (juros) reduziu-se em 91 pb, dos 5,09% para os 4,18%. Da mesma maneira, a Itália viu como se reduziam os juros na sua obrigação a 10 anos em 35 pb, dos 4,5% para os 4,15%. Até a Irlanda, que partia já com um nível de rendibilidade muito mais baixo (4%), se situou no encerramento do ano por baixo dos 3,5%. castigados. O açúcar caiu 15% e as restantes matérias agrícolas aumentaram de preço: algodão (+15%) e soja (+5,3%). Os minerais e os produtos industriais também caíram ao longo de 2013, uma média de 7,5%. O pior comportamento foi o registado pelo níquel (-18,3%), seguido do alumínio (-13,4%), do cobre (-6,5%) e do mineral de ferro (-5,5%). Apenas houve subidas no zinco (+2,5%). Os metais preciosos também caíram ao longo de 2013, uma média de 12,2%. O pior foi a prata (-35%), seguido do ouro (-28%) e da platina (-11%). Só o paládio registou uma subida de preço, apesar de uns modestos 2%. Renda variável Este foi, claramente, um ano favorável para os mercados de renda variável, com a única exceção da América Latina. Divisas Assim, o mercado de bolsa que melhor resultado obteve durante 2013 foi o mercado japonês, com uma valorização de 54,8%. Depois viria o mercado norte-americano, em que o S&P se valorizou 32,4%, seguido do mercado europeu, em que tanto o Eurostoxx 50 como o Stoxx 600 se valorizaram 21%, seguido por um bom comportamento, também, das bolsas asiáticas (excluindo o Japão), com um 9,9% de valorização média. O euro continuou a exercer o seu novo papel de divisa forte no mercado, já que, apesar do ritmo mais alto de crescimento observado nos EUA e da iminência do tapering, a divisa europeia subiu em relação ao dólar, passando o câmbio EUR-USD dos 1,32 do princípio do ano para os 1,39 do final de 2013. O mesmo aconteceu com o câmbio EUR-JPY, em que a moeda única se valorizou consideravelmente até aos 145 JPY por EUR (dos 115 do princípio do ano). As bolsas da América Latina foram as únicas que experimentaram perdas à escala regional, e a MSCI EM LatAm registou -4,4%. Pela sua parte, o USD, que, como já comentámos, se desvalorizou consideravelmente no câmbio com o EUR, subiu significativamente em relação ao JPY, passando o câmbio USD-JPY de 86,8 para 105 JPY por USD. Matérias-primas As commodities energéticas valorizaram-se 9,10%, em conjunto, durante 2013. O gás natural foi o componente com melhor comportamento (+26,7%), seguido do petróleo WTI (+7,2%), para acabar, como não podia deixar de ser, com um carvão que continua a cair (-6,4% anuais). Entretanto, o CHF manteve-se relativamente estável em relação ao EUR, com uma pequena desvalorização, já que o câmbio CHF-EUR passou dos 1,21 para os 1,23. No entanto, no câmbio CHF-USD, pôde-se observar como a divisa helvética se valorizou em relação ao USD, já que a taxa de câmbio passou de 0,96 para 0,89 CHF por USD. Os produtos agrícolas caíram, em conjunto, 12% durante 2013. O milho (-43%) e o trigo (-22%) foram os mais 20 Quanto às divisas emergentes da Ásia, registou-se um castigo generalizado desde que Benjamin Bernanke insinuou pela primeira vez em maio que a Reserva Federal reduziria o seu programa de compra de ativos. A divisa mais castigada foi a rupia da Indonésia (-20%), seguida do baht tailandês, do peso filipino e do ringuite malaio, tendo todas sofrido uma desvalorização de 7% em relação ao USD. No entanto, o yuan chinês continuou o seu caminho particular de valorização gradual e controlada (intervinda), a um ritmo anual de 3,5%-4%, como de costume. As divisas da América Latina encontraram-se numa situação semelhante: todas, sem exceção, baixaram de preço em relação ao USD. O pior, o peso argentino (-25%), seguido do real brasileiro (-13%). Depois houve um conjunto de divisas da Aliança do Pacífico (peso chileno, sol peruano e peso colombiano) que se desvalorizaram de forma semelhante, cerca dos 8% em comparação com o USD. O que melhor aguentou, no entanto, foi o peso mexicano, cuja taxa de câmbio com o USD se manteve mais ou menos sem alterações (-1%) durante 2013. 21 3. Evolução prevista para a economia global e para os mercados financeiros em 2014 Evidentemente, estes ritmos não podem ser mantidos durante vários trimestres consecutivos, é por isso que prevemos um certo abrandamento durante o primeiro trimestre (e talvez também durante o segundo). De facto, prevemos uma queda nos PMI globais, que podem passar dos 54 atuais para os 52,5 em Março-Abril. Uma circunstância que os mercados considerarão um fator de risco, que alimentará um certo nervosismo, mas que o Andbank prevê que não irá mais além do necessário abrandamento dos ritmos. Perspetivas para a economia global Introdução O nível atingido nos PMI globais no encerramento de 2013 (perto dos 54), bem como a aceleração observada nas áreas de serviços (54,3) e novas encomendas (54), sugerem uma maior estabilidade nas tendências subjacentes da atividade e do comércio global para 2014. Efetivamente, este abrandamento na atividade global já se está a notar nas primeiras semanas de 2014, e estaria a ser magnificado pela decisão das autoridades chineses de aplicar políticas anticíclicas (travando a expansão do crédito), mas também pelos efeitos de umas condições climáticas extraordinariamente difíceis na América do Norte. De facto, e como se comentava anteriormente, segundo o último relatório do CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, o volume das importações globais teria crescido 2% em novembro de 2013 numa base trimestral (ou seja, a um ritmo anual de 8%). Esta seria a leitura mais elevada desde março de 2011 e um claro reflexo de uma melhoria das condições económicas globais. Esta circunstância pode, legitimamente, provocar um aumento das preocupações sobre a saúde da economia global e, portanto, disparar a perceção de risco. No entanto, é necessário insistir no facto que, analisando as dinâmicas globais (e depois deste abrandamento dos ritmos de expansão), é provável que se observe uma estabilização dos PMI, que não deveriam baixar para níveis inferiores aos 52,5 em abril. Uns níveis que, não esqueçamos, são ainda de expansão económica e compatíveis com um crescimento industrial global anual de 3,5%. Neste sentido, os dados do Andbank apontam para um leve abrandamento dos ritmos trimestrais de atividade durante os primeiros meses do ano, após o qual se daria uma recuperação do crescimento global a partir do segundo trimestre e, especialmente, durante toda a segunda metade do ano. Devemos ter em consideração que os ritmos de expansão em produção industrial e consumo a retalho global observados no último trimestre do ano mostravam um robusto avanço de 5% em ritmo anual. Em resumo, consideramos que a economia global continuará com a tendência de expansão gradual e progressiva, com 22 um ritmo de crescimento do PIB que deveria superar comodamente os 3,25%, um cenário que seria alimentado pela recuperação moderada dos países ocidentais e pelas vantagens que isso implicaria para as exportações de manufaturas de alguns países emergentes. A visão talvez menos otimista dirige-se para os países emergentes cujas exportações estão baseadas nas matérias-primas. O grande excesso de capacidade global no universo dos minerais e dos metais fará com que os seus preços se mantenham pressionados, impedindo o aumento do valor nominal das suas exportações e a realização de novos investimentos nestes setores. excessivamente intensa nas exportações e não no desenvolvimento da procura interna, e afirma que a vantagem do custo do capital na Alemanha acabará por destruir as indústrias dos países da periferia. Na nossa opinião, esta corrente falha ao partir do princípio de que a procura interna pode ser ativada de forma artificial em todos os países. Neste caso concreto (Alemanha), há razões históricas, culturais e idiossincráticas que nos fazem duvidar de que isso seja possível, e em última análise, a alteração desta ordem provavelmente desembocaria numa situação afastada do ponto de equilíbrio nesse país. Mas esta corrente também falha noutra premissa: afirma que a Alemanha está a usufruir de uma vantagem do custo do capital superior, já que, apesar de as taxas do BCE serem iguais para todos os Estadosmembros, é certo que a taxa natural e necessária do dinheiro (relacionada com os ritmos de atividade e, portanto, com os lucros) é substancialmente mais alta na Alemanha do que na Itália, por exemplo. Isto faz que o custo real do dinheiro seja relativamente mais baixo na Alemanha, o que lhe permite continuar a fazer o que melhor sabe fazer: reinvestir os lucros na sua potente indústria exportadora e continuar a ampliar a distância que a separa dos restantes países. Zona euro Na opinião do Andbank, a zona euro estará influenciada por seis grandes temas que dominarão 2014: 1) a persistente corrente de pensamento sobre a inviabilidade de alguns Estados-membros e a sua eventual saída da moeda única; 2) a possível reflação-reativação da Alemanha; 3) a força do euro e a sua influência; 4) o novo posicionamento competitivo da periferia; 5) a capacidade dos países periféricos de superar os obstáculos fiscais, e 6) o sistema bancário. Neste aspeto, também nos sentimos otimistas pelo facto de termos observado como o BCE gere a sua política monetária pensando mais na periferia do que na Alemanha. Esta tese fica perfeitamente ratificada quando observamos como, apesar das melhores dinâmicas económicas na Alemanha, que requereriam um certo endurecimento da política monetária, o BCE manteve (e mantém) uma política dirigida a favorecer a convergência no custo do capital para todos os Estados-membros, como ficou patente com a significativa redução dos prémios de risco de todos os países problemáticos. Neste sentido, mostramo-nos otimistas e prevemos que a atividade económica e industrial na periferia continuará a recuperar terreno, dado que começa a usufruir das vantagens de uma redução do custo do capital, o que permite que os esforços não se concentrem exclusivamente no embaratecimento dos restantes fatores de produção (deflação salarial). Neste momento, é impossível determinar a evolução sócioeconómica da região sem ter, pelo menos, uma ideia mais ou menos clara sobre cada uma destas questões. Sobre a persistente corrente anglófona referente à hipotética inviabilidade de alguns Estados-membros como consequência das políticas de austeridade promovidas por Berlim, que defende, portanto, a própria inviabilidade do euro, é necessário afirmar que entendemos uma parte dos argumentos desta corrente, mas apenas uma parte. A nossa visão está mais próxima da ideia de que o euro e a zona euro não só são viáveis, mas que podem mesmo converter-se num núcleo estável da economia global. O mundo económico anglo-saxão critica as autoridades alemãs por focalizar a sua recuperação de uma maneira 23 Uma segunda razão para que nos mostremos otimistas sobre um crescimento na região (zona euro) que deveria ser claramente superior a 1% neste ano de 2014 é a hipotética aceleração (reflação) na Alemanha. Os elementos que alimentam esta hipótese são: 1) a participação do SPD no governo de coligação na Alemanha; e 2) o facto de que, depois de conseguir o requerimento legal de défice zero, a Alemanha não terá de enfrentar qualquer obstáculo fiscal em 2014 (consulte o gráfico). a estabilidade da divisa em que estes estão denominados, tomou nota e aumentou de forma considerável a sua procura de ativos denominados em euros. O resultado está à vista. Rendibilidades a 10 anos, obrigações periféricas Balanço fiscal estrutural – Alemanha 35 35 30 30 25 25 20 20 15 15 1 1 10 10 0 0 5 5 -1 -2 -2 -3 -3 -4 '0 3 '0 4 '0 5 '0 6 '0 7 '0 8 '0 9 '1 0 '1 1 '1 2 '1 3 '1 4 '1 5 '1 6 '1 7 0 -1 Projeção '1 8 Itália Andbank, JPM Chase '13 Espanha Grécia Portugal Irlanda ©FactSet Research Systems Em quarto lugar, prevemos que, enquanto se mantiver esta corrente de fazer política monetária no conselho do BCE (um facto mais do que provável, depois das incorporações dos presidentes dos bancos centrais dos países bálticos como membros permanentes do conselho do BCE), a estabilidade do euro continuará a representar uma clara vantagem para todos os ativos denominados em euros. Os custos do capital para os agentes económicos públicos e privados da zona euro continuarão a diminuir, favorecendo a atividade de investimento. -4 Previsão do WEO, Balanço Estrutural da Administração Pública, % do PIB potencial IMF WEO - World Economic Outlook 0 '12 ©FactSet Research Systems Outra razão para o otimismo reside no terceiro grande tema que vai dominar 2014: a força do euro e a sua influência. Muitas são as vozes (maioritariamente locais) que atribuem o ótimo comportamento do custo do endividamento na periferia à implementação dos ajustes fiscais e das reformas estruturais. Ora bem, na nossa opinião, estes fatores não foram os únicos impulsores do bom desenvolvimento destes ativos. Para o Andbank, foi a política monetária do BCE, mais ortodoxa e convencional, com a gradual contração da base monetária quando os problemas de liquidez começaram a dissipar-se, a principal causa das dinâmicas observadas nos mercados de dívida em euros. Mais concretamente, esta política convencional, em contraposição às restantes políticas não convencionais (de desvalorizações competitivas), fez com que o euro se converta de forma natural numa das divisas mais estáveis do mundo hoje em dia. O investidor internacional, que agora observa não só a estabilidade dos ativos, mas também Em quinto lugar, o novo posicionamento competitivo das economias do sul da Europa, resultado de uns enormes ajustes internos, já estaria a dar frutos. Prevemos que estes ajustes não serão revertidos a médio prazo (pela grande pressão que exercem as elevadas taxas de desemprego sobre os restantes salários), mas que os seus efeitos ainda se terão de notar e que permitirão que as balanças externas continuem a melhorar e a contribuir para o PIB. Para terminar, o sistema bancário continua a ajustar-se, num processo que o levará a uma situação de equilíbrio dos riscos sistémicos. Bancos mais pequenos (ou mais bem capitalizados) e mais regulados formarão a base de uma indústria financeira 24 capaz de financiar um novo ciclo económico num futuro relativamente próximo. descontrolada nalguma destas economias e a consequente deterioração das rendas reais do trabalho. O resultado da análise do Andbank traduz-se numas perspetivas de crescimento para a zona euro claramente superiores ao 1%, com a Alemanha como locomotora (+1,8% do PIB previsto) e com todos os países da periferia a crescerem numa média próxima do 1%. Começando pelo princípio, é necessário reconhecer que a futura procura da Ásia não é um tema que nos preocupe de forma substancial. Embora seja verdade que a China está a aplicar políticas anticíclicas, mais concretamente de endurecimento do crédito, também é verdade que as autoridades de Pequim estão com estas práticas há mais de um ano. E sem ir mais longe, a economia chinesa conseguiu fechar o exercício de 2013 com uns ritmos de PIB de 7,7% (por cima do seu próprio objetivo, que era de 7,5%), e o crédito, apesar de ter abrandado consideravelmente de ritmo (cerca dos 20% anuais), continua a expandir-se muito por cima do PIB nominal (11%). Um conjunto de fatores que nos permite ser otimistas quanto a uma evolução satisfatória da procura proveniente da Ásia em geral e da China em particular. América Latina Seria incorrer num grave erro considerar a região como uma zona homogénea nas áreas da economia, sociedade e política pelo simples facto de os seus países poderem estar linguística e culturalmente vinculados. A região é hoje em dia um autêntico formigueiro de grandes contradições, movimentos estratégicos e agrupamentos de interesse que nos obriga a realizar uma análise muito mais seletiva, que resulta necessariamente numa visão poliédrica. Dito isto, é necessário determinar, primeiro, e diferenciar, depois, os países mais bem posicionados neste aspeto (grau de abertura exportadora à Ásia). O resultado do exercício de análise do Andbank é que o Chile e o Peru são, nestes momentos, os mais bem posicionados para usufruir de umas dinâmicas na Ásia que prevemos que continuarão a ser satisfatórias em termos gerais. Os piores posicionados seriam a Argentina e o México (com uma escassa exposição exportadora à região asiática). Como exemplo, para considerar e entender os princípios básicos dos blocos que prevalecem atualmente na região, é necessário ter em consideração que: 1) de um lado, está a Aliança do Pacífico, com o Chile, o México, o Peru e a Colômbia; 2) de outro lado, encontramos uma corrente antagónica que é a Aliança Bolivariana – Tratado de Comércio, composta por Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador e Bolívia; e 3) finalmente, existe uma série de acordos de associação que não acabam de funcionar: Mercosul, Unasul, etc. Exportações da América Latina para a China (% PIB) 8 7 2000 6 2012 5 Da mesma maneira, o Andbank procura projetar as dinâmicas futuras da região mediante a identificação dos fatores que dominarão o comportamento dos agregados económicos. Para a América Latina, consideramos que os fatores dominantes serão: 1) a procura da Ásia; 2) as condições monetárias globais com o novo regime de tapering; 3) as vulnerabilidades domésticas de cada país da região; 4) o posicionamento competitivo destes países no atual enquadramento global; 5) a rapidez com que foi construído o nível de endividamento privado em certas economias da zona; e 6) o perene problema da inflação 4 3 2 1 Thomson Datastream 25 M éx ico Co lôm bia Ar ge nt ina Br as il Ve ne zu ela Am ér ica La tin a Pe ru Ch ile 0 O segundo fator que dominará a região em 2014 serão as condições monetárias globais. É evidente que a finalização dos programas de expansão monetária da Reserva Federal alimentará a sensação de que o bar aberto da liquidez chega ao seu fim. Neste sentido, o mercado provavelmente interpretará que os países com piores dinâmicas de balança externa (ou balança por conta corrente) necessitarão de recorrer a um mercado internacional menos líquido para ajustar (financiar) esse défice externo. O Andbank prefere computar todas as necessidades de financiamento de uma economia, motivo pelo qual consideramos de uma maneira conjunta o défice fiscal e o défice externo (o denominado twin deficit). Neste sentido, o melhor posicionado seria a Colômbia e o pior, o Brasil. Como resultado, em termos de competitividade, o Brasil e a Argentina estão muito mal posicionados, com uns custos de embarque e envio de 2300 e 1700 USD por contentor, respetivamente, muito por cima da média dos países emergentes (1400 USD) e muito por cima dos custos na Ásia (500 USD). Os melhores voltam a ser o Chile e o Peru (900 USD). O outro fator importante, a inflação, determinará grande parte da evolução da divisa de cada país, bem como do custo do endividamento nominal. Praticamente não é necessário dizer que os piores países neste apartado são a Argentina (>25% em inflação) e o Brasil (>6%). Os melhores voltam a ser o Chile e o Peru. O terceiro fator que influenciará a região (e o mais importante para o Andbank) serão as vulnerabilidades domésticas de cada país. Estas vulnerabilidades têm um vínculo indissolúvel com a tradição histórica na área dos investimentos. É necessário destacar aqui o baixíssimo nível de investimentos (passados e presentes) no Brasil (17% do PIB) em comparação com o elevado nível de investimentos observado em países como o Chile e o Peru (25% do PIB). Em resumo, os países da região estão posicionados de maneiras muito diferentes para enfrentar os principais fatores que dominarão 2014. Em termos gerais, agradamnos os países que formam a Aliança do Pacífico: o Chile, o Peru, o México e a Colômbia (para os quais esperamos um crescimento no PIB de 4,3%, 5,5%, 3% e 4%, respetivamente). Os argumentos são um melhor posicionamento relativo em cada um dos temas dominantes, mas também o bloco em si que configuraram. Este bloco (Aliança do Pacífico) representa 40% do PIB do continente, e o comércio entre os países que o formam representa 50% do comércio de todo o continente, com um nível de exportações combinadas superior aos 500 mil milhões de USD. Com uma população de uns 200 milhões de pessoas, representaria hipoteticamente a oitava economia do mundo. Trata-se de um bloco formado por países com sistemas políticos semelhantes, que tendem a convergir em valores e em princípios. Um bloco que procura a configuração de mercados estáveis, desenvolvimento económico, livre comércio e competitividade. Um bloco que superou as preconceções e os discursos anticapitalistas tão enraizados noutras zonas da região. Um aspeto que passa desapercebido é o próprio nome do bloco: “Aliança do Pacífico”. Este último termo, “Pacífico”, agrada-nos especialmente, dada a nossa visão favorável para esta região no futuro próximo. Investimento (% do PIB) 30 25 20 15 10 5 0 Peru Chile México Argentina Uruguai Brasil Bancos Centrais Nacionais 2013 / 2012 26 A previsão do Andbank para o conjunto da região, no entanto, é de um crescimento do PIB consideravelmente baixo, de 2,6%, muito inferior aos 4% de média observados na última década. O Brasil não excederá os 2% em ritmo do PIB e a Argentina provavelmente voltará a entrar em contração económica (com um crescimento do PIB entre -1% e 0%). nos últimos sete anos tem sido negativa, de uns 4000 USD anuais. E se a matemática não nos falha, sabendo que há uns 140 milhões de salários, chegamos à conclusão de que há uns 560 mil milhões de USD menos em rendas do trabalho disponíveis para destinar ao consumo. O que, simplesmente, torna muito difícil projetar uma rápida recuperação do ciclo do consumo, como se pôde observar em crises anteriores. Estados Unidos Em segundo lugar, observou-se como o desalavancamento dos diferentes agentes económicos nesta economia continuou em termos gerais durante 2013. Assim, foram os bancos os que fizeram um maior esforço de saneamento dos seus balanços, passando de uma dívida equivalente a 120% do PIB em 2009 para os 84% atuais. As empresas reduziram os seus passivos dos 81% para os 78% atuais, e as famílias dos 100% em 2009 para os 81% atuais. Todo este exercício de redução do endividamento no setor privado foi compensado por um aumento sem precedentes do endividamento federal, que passou dos 60% para os 102%. Se considerarmos todos os dados de forma combinada, chegamos à conclusão de que o endividamento nacional (público e privado) nos EUA se reduziu dos 371% para os 350% entre 2009 e 2013. Uma redução da dívida que deixa certamente espaço para novo crédito, mas que, de acordo com os numerosos estudos realizados nesta matéria, é ainda insuficiente para poder aspirar a um novo ciclo de crédito e endividamento. Existe um amplo consenso sobre a capacidade desta economia para crescer folgadamente durante 2014. A maioria dos participantes do mercado especula sobre ritmos claramente superiores aos 3%. No caso do Andbank, apesar de também considerarmos que o PIB dos EUA se expandirá de uma maneira clara, sentimo-nos mais cómodos projetando ritmos de expansão na parte baixa da gama calculada pelo mercado, considerando que o crescimento desta economia se situará entre os 2,5% e os 3% em 2014. As nossas projeções repousam sobre o que consideramos que serão os temas que dominarão esta economia em 2014: 1) a qualidade da ocupação criada, que está a provocar uma alteração estrutural na renda média; 2) o estado atual do alavancamento, neste caso, desalavancamento; 3) o risco latente do que o Andbank denomina o novo trigger point para os EUA; e 4) a manutenção da denominada ZIRP (zero interest rate policy ou política de taxa de juros zero) e as suas implicações a médio e longo prazo. O terceiro fator crucial será a forma como a Reserva Federal controlará o que o Andbank denomina o novo trigger point nos EUA. Este ponto está estreitamente relacionado com o diferencial entre a margem que os empresários podem obter do dinheiro que pedem emprestado e o custo desse dinheiro. No Andbank medimos este último conceito (custo do capital) através da TIR observada nas obrigações denominadas em USD para as empresas com classificação BBB (classificação média nos EUA). Por outro lado, para calibrar a margem que podem obter com o capital emprestado, utilizaremos como proxy o próprio crescimento do PIB (aplicando os preceitos do fundador da escola de Estocolmo, Knut Wicksell). Para tornar comparáveis estes Começando pelo princípio, é inegável que a recuperação do número de contratos continuou durante 2013, e é provável que prossiga durante 2014. No entanto, detetámos que o número total de contratos a tempo parcial criados nos últimos anos (cerca de 4 milhões) coincide com o número total de contratos a tempo inteiro destruídos no mesmo período de tempo. Se a intuição não nos falha, isto quereria dizer que há 4 milhões de pessoas com uma renda laboral sensivelmente inferior. Efetivamente, a análise do Andbank mostra como a variação na renda média (de todo o país) 27 valores, tratá-los-emos em termos reais. Esta tese afirma que, quando o custo do endividamento se encontra uns 200 pb por cima do que uma empresa pode obter de margem, as empresas deixam automaticamente de aumentar o passivo e, portanto, param de investir. A situação atual é muito semelhante a esta, apesar de que estaria a melhorar gradualmente. É por isso que o Andbank não prevê um crescimento significativo dos balanços das empresas (via passivo) em 2014, o que se deverá traduzir numa expansão moderada da atividade empresarial durante este ano. Também não podemos negligenciar os desajustes que a política não convencional está a provocar. As empresas dos EUA estiveram a gastar grande parte da liquidez que mantinham em balanço durante 2012-2013, mas esta liquidez não se dirigiu para o investimento (observe-se no gráfico como o investimento foi caindo). Liquidez empresarial e despesas de capital 4 Custo do capital e retorno do capital 20 15 2 10 8 8 6 6 4 4 -2 2 2 -3 0 0 -4 '84 '86 '88 '90 '92 '94 '96 '98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 '13 5 0 0 -1 -5 -10 Diferença negativa em financiamento Empresas com fluxos de caixa positivos -15 -20 '84 -2 '86 '88 '90 '92 '94 '96 '98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 Diferença em financiamento como % do PIB -4 -4 10 1 10 -2 25 Diferença positiva em financiamento Empresas com fluxos de caixa negativos 3 (% 1 ano) Investimento em Capital Fixo Privado – Não Residencial Custo'88 real '90 do capital '84 '86 '92 '94 '96 '98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 1510 Rendibilidade do capital SPREAD, COST OF CAPITAL Vs RETURN ON CAPITAL COST OF CAPITAL Vsreal RETURN ON CAPITAL Recessões dos EUA 8 Andbank, Federal Reserve System, BEA 10 6 ST OF CAPITAL Vs RETURN ON CAPITAL Andbank, Federal Reserve System, BEA Toda esta liquidez foi dirigida para o pagamento de dividendos e para a recompra de ações. Os dividendos pagos aumentaram dos 500 mil milhões de USD em 2010 para os 880 mil milhões de USD em 2013. Uma situação semelhante ocorreu com a recompra de ações, que passou dos 0,3 bilhões de USD em 2010 para os 0,5 bilhões de USD em 2013. Estes mecanismos não são mais que duas vias diferentes de retornar o capital ao acionista. Em resumo, quando a direção não sabe (ou não se atreve) a tomar uma decisão de investimento, o que faz é transferir ao acionista este problema. A pergunta que todos se fazem é: «Porquê?». 8 15 ©FactSet Research Systems 6 10 Diferencial entre custo do capital e retorno do capital 10 10 8 6 4 2 0 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 8 15 COST OF CAPITAL Vs RETURN ON CAPITAL Trigger point 10 8 10 6 4 5 2 0 0-2 -4 -6 '84 '86 '88 '88'90'90 '92 '96'98'98 '02'06'04'08 '06 '08 '10 '84 '86 '92 '94 '94 '96 '00 '00 '02 '04 '10 '12 6 4 2 0 Na opinião do Andbank, nenhuma empresa pode tomar uma decisão de investimento baseada numa informação (recebida do sistema monetário internacional) quando percebe que esta está manipulada. E é exatamente esta a perceção das empresas: que a informação monetária (o preço do dinheiro local e do dinheiro estrangeiro) está manipulada. '12 '13 Períodos de Recessão dos EUA Diferencial entre custo e retorno do capital ©FactSet Research Systems Andbank, Fede ral Reserve System, BEA Andbank, Federal Reserve System, BEA ©FactSet Research Systems 15 10 ©FactSet Research Systems 28 Economias emergentes da Ásia. Crescimento interanual no 3º trimestre de 2013 Enquanto estas políticas se mantiverem (como efetivamente se mantêm), as decisões de investimento continuarão a ser adiadas. Este fator não nos permite projetar grandes recuperações da atividade económica, derivadas de um aumento do investimento. 7,8% 4,2% Pelo lado positivo, as políticas ZIRP da Reserva Federal, juntamente com a persistente desinflação, permitirão manter estruturalmente baixas as rendibilidades nas obrigações governamentais com vencimentos mais longos, o que deveria permitir a progressiva recuperação do setor imobiliário. Isso sim, tratar-se-ia de uma recuperação financiada sem crédito, impulsionada portanto a partir de um setor médio-alto da sociedade. 2,4% 6% 1,6% 2,6% 7,5% 5% 5,6% 1,6 2,6 3,7 4,7 5,7 6,8 7,8 ©FactSet Research Systems A previsão do Andbank é que a região experimentará uns ritmos de expansão semelhantes em 2014, de cerca de 6%, e que será a China o país a registar os ritmos mais relevantes (de 7%), seguida das Filipinas (6,5%), da Indonésia (5,5%), do Vietname (5,5%), da Índia (5%) e da Malásia (5%). Mais atrás viriam a Tailândia, Taiwan e Singapura (com ritmos mais modestos, próximos dos 3%). Outro elemento positivo que justifica o posicionamento do Andbank relativo a um crescimento em PIB para os EUA superior aos 2% é o facto de o governo federal já ter realizado um grande ajuste fiscal ao longo de 2012 e 2013, passando o défice dos 1,6 bilhões de USD em 2010 para os 0,9 bilhões de USD no encerramento de 2013. Isto significaria que o lastro fiscal não deveria ser tão forte nos próximos anos. Os argumentos que apoiam a nossa visão moderadamente otimista para a região são: Economias emergentes da Ásia 1) Umas contas públicas muito saneadas, com um nível de endividamento regional de 40,7% do PIB, e umas dinâmicas de execução orçamental de equilíbrio em termos gerais. A região da Ásia Emergente continua a aumentar a sua participação no PIB global (agora por cima dos 30%), acelerada desde 2009 (25%). Dívida pública. Percentagem do PIB Apesar do abrandamento observado em 2013, a região mantém uns ritmos de expansão mais do que aceitáveis (próximos dos 6% anuais) e, o que é mais importante, como costuma passar, acelera os ritmos no segundo semestre do ano, com uma taxa no terceiro trimestre de 3,2% (13% anuais). 2012 2010 2008 2006 2004 2002 91,3 84,4 69,3 67,0 66,9 64,4 Índia 4,8 46,9 48,2 51,2 57,7 63,1 Indonésia 13,2 15,0 16,6 20,0 27,3 32,5 Malásia 53,3 51,1 39,8 10,6 - - Filipinas 51,4 52,4 54,7 61,4 - - Tailândia 30,9 29,7 23,5 24,9 27,9 31,0 Total dos países emergentes asiáticos 40,7 40,1 39,7 42,7 47,8 52,9 Total mundial Os totais regionais são calculados utilizando médias ponderadas do PIB real, com base nos dados de 2011 FactSet Economics Standardized Database 29 Japão 2) Um mercado laboral cuja evolução positiva não para, com uma taxa de desemprego que caiu durante todo o período de crise financeira global (dos 4,7% antes da crise para os 4,2% atuais). Esta situação de plena ocupação deverá garantir umas dinâmicas de consumo doméstico aceitáveis. A economia japonesa terminou 2013 com uns bons ritmos de atividade, com os PMI gerais em zona de expansão (55) e o índice Tankan a apresentar uma recuperação nos indicadores de confiança empresarial. 3) Os níveis de vida continuam a convergir com Ocidente, com umas vendas a retalho que crescem a dois algarismos. A política de estímulos do Banco do Japão estaria a produzir os efeitos desejados (pelo menos em parte) quanto à atividade e aos preços (1,5% em inflação). 4) Uma atividade de fabrico que cresce 7,2% por ano, o que compensa a redução da atividade exportadora relacionada com as matérias-primas. Prevemos que esta política de reflacionar a economia através de um programa de compra de ativos (obrigações do Estado a longo prazo), mantendo as rendibilidades pressionadas e em baixo (0,50% atualmente na TIR da obrigação japonesa a 10 anos), e embaratecendo a atividade hipotecária, continuará no tempo. Até quando? Esta é uma política que também procura desvalorizar a divisa para reativar o setor externo. Já no passado as autoridades japonesas desvalorizaram o iene até 130 em relação ao USD (atualmente a 103) e 170 em relação ao EUR (atualmente a 140). Esperemos que estas políticas continuem a ser implementadas até a divisa atingir uma posição próxima dos níveis mencionados. 5) Um stock de reservas internacionais muito saudável e que coloca o coeficiente de cobertura da dívida externa (pública) em cerca de 0,5 vezes. 6) Apesar de alguns países como a Índia e a Indonésia terem experimentado dificuldades nas balanças externas (por conta corrente), a região mantém uma situação praticamente de equilíbrio na balança externa (com um défice equivalente a 1,2% do PIB). Além disso, as medidas tomadas pela Índia (proibição das importações de ouro) e pela Indonésia (proibição das exportações de níquel) provocaram que o desequilíbrio externo destas duas economias (de 5,5% e 4,5%, respetivamente) se tenha ajustado para 1,2% e 1,8%, respetivamente, o que provavelmente fará que, à escala regional, o desequilíbrio na balança por conta corrente desapareça. Crescimento estimado do PIB para 2014 de 1,25%-1,5%. Aceleração moderada da inflação até aos 2%. Reino Unido 7) Os requisitos de financiamento líquido externo são indubitavelmente escassos: equivalentes a apenas 8% do PIB para os próximos 18 meses. Crescimento robusto ao longo de 2013 (+/-1%), especialmente na última parte do ano (0,7% no quarto trimestre de 2013 ou 2,8% de ritmo anual). 8) A inflação está inquestionavelmente controlada em todas estas economias, com um nível regional de 4%, ajustado pela recuperação observada a partir da eliminação dos subsídios à gasolina nalguns países. Quando o efeito base for eliminado, em menos de um ano, a inflação regional poderia situar-se em cerca de 3,8%. A China está a mostrar um controlo férreo sobre a evolução dos preços, e os resultados estão a ver-se agora, com uma inflação de 2,4% em 2013. A melhor situação relativa do mercado laboral e, de forma especial, a melhoria significativa observada na contratação a tempo inteiro situaram a taxa de desemprego em 7%, que é o nível de referência a partir do qual o BoE pode decidir alterar a sua forward guidance e abrir a possibilidade de um aumento das taxas. 30 O que destacaríamos desta economia é que a melhoria ocorreu num ambiente em que o presidente do BoE decidiu eliminar os estímulos através da expansão da base monetária. Trata-se, portanto, de um crescimento mais genuíno do que o observado, por exemplo, no Japão. 2) As políticas da Reserva Federal, do BoJ, do BoE, etc. (conhecidas com o nome de ZIRP) previnem a ativação do mecanismo global de autoajuste (dólar alto e petróleo baixo), dificultando a criação de um novo ciclo económico (baseado num aumento da capacidade de compra do consumidor norte-americano, precisamente por um dólar mais alto e um petróleo mais baixo). A incapacidade de iniciar um novo ciclo da maneira tradicional fará com que os preços e a inflação global também não possam subir. Prevemos que a atividade económica no Reino Unido se expanda a um ritmo de 1,5%-2% em 2014, com um nível de preços contido (como em todos os lados) que resultará numa inflação de 1,7%. 3) O investimento massivo na indústria mineira (e nos metais) provocou o maior excesso de capacidade alguma vez registado, o que representa uma força deflacionista maiúscula. Comportamento dos mercados financeiros em 2014 Mercado de renda fixa 4) A internacionalização do renminbi permite basicamente que a China apoie o desenvolvimento industrial de economias pouco desenvolvidas através do crédito barato chinês. Isto explica o aumento das fábricas têxteis no Vietname, das fábricas de papel no Cambodja ou das fábricas de calçado no Bangladesh. A visão global do Andbank sobre a evolução da inflação é o fator determinante na configuração das nossas perspetivas e da nossa estratégia para as taxas de juros e para os ativos de renda fixa. Esta visão poderia resumir-se num enquadramento global de inflações muito baixas, mais do que o mercado antecipa atualmente com as curvas de swap. 5) A inédita capacidade que as empresas apresentam atualmente para substituir força laboral humana por maquinaria. Esta capacidade simplesmente não tem precedentes, com um número nunca visto de empresas dedicadas ao design de robótica, e representa também uma grande força deflacionista. A nossa previsão de desinflação está baseada na observação de seis forças estruturais claramente deflacionistas que dominarão os próximos anos: Em definitiva, há cada vez mais produtos que estão a ser fabricados com menos dinheiro e menos mãos. 1) Há dois tipos de países no mundo: os price monetizers (que prosperam em ambientes inflacionistas de matérias-primas; seria o caso dos países emergentes) e os volume monetizers (que prosperam com a expansão dos volumes mais do que com a expansão dos preços; seria o caso das economias desenvolvidas, intensivas em serviços, produtos financeiros, saúde, etc.). Ora bem, o facto de as economias emergentes já terem mostrado dinâmicas relativamente piores do que os países desenvolvidos em 2013, juntamente com o facto de que as TIR ocidentais não param de cair, apontam claramente para uma conjuntura deflacionista. Renda fixa em EUR: TIR estruturalmente baixas nas obrigações de referência em EUR. Leque para o bund a 10 anos entre 1,5% e 2%. É necessário começar a aumentar a duração a partir dos 2%. Compra agressiva por cima dos 2,25%-2,5%. Venda a 1,50%. Renda fixa em USD: TIR estruturalmente baixas nas obrigações de referência em USD. Leque para o treasury a 10 anos entre 2,5% e 3%. É necessário começar a aumentar a duração a partir dos 3%. Compra agressiva por cima dos 3,25%-3,50%. Venda a 2,50%. 31 Dívida soberana europeia Matérias-primas Redução adicional dos prémios de risco durante 2014. TIR estimadas para as obrigações a 10 anos destes governos 100 pb inferiores aos níveis de encerramento de 2013: Espanha, objetivo de 3,25%; Itália, 3,25%; Portugal, inferiores aos 5%, a partir dos 6% em dezembro de 2013; Irlanda, 3%; e Grécia, inferiores a 7%. As commodities em geral estariam bem valoradas depois das quedas dos anos recentes. Não prevemos grandes movimentos nos índices gerais (CRB), já que o grande motor para um boom no preço já se dissipou em 2013, com uma alteração estrutural descendente no ritmo da indústria pesada na China (que reduziu o ritmo de expansão dos 20% anuais registados no período 2000-2008 para os 10% atuais). Esta redução é estrutural (não cíclica), não se justificando portanto pensar num novo ciclo de subidas no preço das commodities. Estas estimativas sugerem uns rendimentos de dois algarismos em todos estes ativos para 2014. Dito isto, há elementos que nos permitem ser otimistas e abandonar a tese de quedas adicionais: 1) o índice CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis mostra um aumento das importações globais que aponta para uma recuperação do transporte e da procura real de matérias-primas; e 2) o investimento na construção de novos navios no sul da Europa foi de 9,5 mil milhões de EUR, para uma capacidade de carga de 24 milhões de toneladas de peso morto (ou 275 novos navios de carga). Renda variável EUA-S&P: Para 2014 prevemos para as empresas deste índice um crescimento em vendas de 6,2% e umas margens estáveis a 9,6%, que resultarão num lucro por ação (EPS) que crescerá 6,2% até aos 116,27 USD. Projetamos um PER ltm de 15,9, o que resulta num preço objetivo para este índice de 1849 (2,5% de valorização potencial para o conjunto do ano). Europa–Stoxx 600: Para 2014 prevemos para as empresas deste índice um crescimento em vendas de 3,9% e umas margens que aumentam 6,5%, que resultarão num lucro por ação (EPS) que crescerá 22,7% até aos 22,80 EUR. Projetamos um PER ltm de 14,5, o que resulta num preço objetivo para este índice de 370 (14,8% de valorização potencial para o conjunto do ano). Metais industriais: é necessário evitá-los. Os produtores de metais, que atingiram um nível máximo de capacidade nunca visto, foram surpreendidos pela referida redução estrutural da atividade industrial na China. Apesar do encerramento de alguns projetos de investimento, o grande excesso de capacidade manterá o preço dos metais industriais (e de alguns minerais) muito pressionado. Ásia Em.–FDSAG sem Japão: Para 2014 prevemos para as empresas deste índice um crescimento em vendas de 9,05% e umas margens que aumentam 7,75%, que resultarão num lucro por ação (EPS) que crescerá 15,3% até aos 67,43 USD. Projetamos um PER ltm de 13,7, o que resulta num preço objetivo para este índice de 925 (20,4% de valorização potencial para o conjunto do ano). Metais preciosos: é necessário evitá-los. Em termos reais, o ouro continua caro, também em comparação com a evolução do petróleo e dos ativos de renda variável. O menor impulso monetário tem de oferecer menos suporte a estes ativos. A Índia continuará a limitar a compra de ouro, e a crise da dívida na Europa (grande fator de risco sistémico que em 2012 apoiava a compra de ouro) está a ser resolvida satisfatoriamente. O Japão continuará a reduzir o stock de ouro como parte do seu programa de compra de ativos (obrigações). O target do Andbank a longo prazo para o ouro está em 900 USD/onça. 32 Produtos agrícolas: estão bem valorados. MXN: target de 12,75 com o USD. Positivo. Commodities preferidas: 1) Na família das matérias energéticas, preferimos o gás. Com uma valorização acumulada em 10 anos de -14% (-1,4% anual durante todo o período), consideramos que está muito barato, quando constatamos que o gás constitui um elemento cada vez mais importante nos processos produtivos. BRL: target de 2,60 com o USD. A evitar. Divisas asiáticas: o indicador do Andbank (Asian Currency Diffusion Index) sugere que há muito valor nestas divisas. Estes ativos mover-se-ão ao ritmo do tapering e poderiam desvalorizar-se um pouco mais, no entanto, aos níveis de encerramento de 2013. Definitivamente, pensamos que há muito valor nestas divisas. As preferidas são: IDR, PHP e MYR. 2) Na família dos minerais ou metais, destaca-se o níquel, material com um desconto muito importante como consequência do grande excesso de oferta. Ora bem, a decisão da Indonésia (principal produtor mundial) de proibir as exportações de níquel sem processar pode eliminar este excesso de produto em apenas um ano. Esta matéria manterá a sua elevada presença nos processos industriais (superligas, baterias recarregáveis, cunhagem de moeda, fundição, revestimentos metálicos, catálise, etc.). 3) Na família dos produtos agrícolas, gostamos do milho, depois da queda de 42% em 2013. Commodities que é necessário evitar: todos os metais preciosos (ouro, prata e paládio), metais e minerais como o alumínio e o aço, bem como os minerais associados. Também se inclui na lista de materiais caros o cobre. Em energia, é necessário evitar o carvão. Divisas EUR: continuará a exercer o papel de divisa forte. Mantemos um objetivo fundamental de 1,40 para o câmbio EUR-USD. Níveis de entrada no EUR por baixo de 1,30 (é provável que se veja se a Reserva Federal implementa o tapering de maneira agressiva). JPY: deve-se evitar o câmbio com o EUR e o USD (objetivo de desvalorização gradual até 160 e 130, respetivamente). GBP: estável. Leque de 0,82-0,86 com o EUR. 33 4. Relatório de revisão de contas 34 35 5. Demonstrações f inanceiras do Grupo Andbank Andorra Banc Agricol Reig, SA and Subsidiaries Translation of a report originally issued in Catalan based on our work performed in accordance with International Standards on Auditing and of consolidated financial statements originally issued in Catalan and prepared in accordance with the accounting principles and standards generally accepted for the Andorran financial system (see Notes 2 and 25). In the event of a discrepancy the Catalan-language version prevails 36 Consolidated Balance Sheets at 31 December 2013 and 2012 Assets Cash and at central banks of the OECD Expressed in thousands of Euros 2013 2012 37,265 42,197 210 210 578,430 579,195 762 (1,527) 537,038 537,463 (425) Loans and receivables (notes 4 and 6) Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes Provisions for loan losses 1,727,661 1,632,542 128,009 7,284 (40,174) 1,792,920 1,673,952 140,642 10,550 (32,224) Investment securities (notes 4 and 7) Bonds and other fixed-income securities Provisions for loan losses Securities valuation reserve Investments in Group companies Securities valuation reserve Other investments Securities valuation reserve Shares and other variable-income securities Investment funds Securities valuation reserve 1,147,427 1,139,076 (3,904) (16,958) 4,420 (8) 4,781 (58) 6,278 16,094 (2,294) 993,937 984,488 (3,256) (9,891) 3,474 (50) 4,781 290 16,232 (2,131) 34,912 33,664 Intangible assets and amortisable costs (note 8.a) Intangible assets and amortisable costs Provision for amortisation 19,173 55,183 (36,010) 14,161 47,482 (33,321) Tangible assets (note 8.a) Tangible assets Provision for depreciation Provision for depreciation of tangible assets 147,343 235,877 (79,878) (8,656) 133,681 215,223 (72,031) (9,511) 37,751 35,190 2,561 56,764 54,643 2,121 312,805 5,897 13 65,640 237,691 3,564 4,042,977 96,449 24,966 13 28,373 41,699 1,398 3,701,021 INAF (Andorran National Institute of Finance) (note 22) Financial intermediaries on sight, banks and credit institutions (notes 4 and 5) Banks and credit institutions Other financial intermediaries Provisions for loan losses Gains on consolidation (note 8.b) Prepayments and accrued income Interest accrued and not collected Prepaid expenses Other assets (note 13) Operations in progress Inventories Options purchased Other Taxes TOTAL ASSETS The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements. 37 Expressed in thousands of Euros Liabilities 2013 2012 2,058 1,278 3,332,281 641,253 301 2,690,727 3,029,557 447,949 1,102 2,580,506 Debt securities (note 4) 81,258 68,149 Provisions for risks and contingencies (note 9) Provisions for pensions and similar obligations Other provisions 11,713 6,816 4,897 9,885 6,701 3,184 - - 5,393 4,193 26,124 25,086 1,038 23,595 22,694 901 102,204 24,029 3,387 59,509 15,279 118,095 102 27,660 3,392 86,941 - 78,842 78,842 78,061 78,061 Reserves (note 11) Legal reserve Guarantee reserves Statutory reserves Voluntary reserves Consolidation reserves Revaluation reserves (note 8) Share premiums Translation differences 357,068 15,612 24,025 169,279 12,780 61,912 73,441 19 330,126 15,612 20,900 149,322 12,363 61,912 69,999 18 Profit (notes 10 and 11) Profit for the year Interim dividend 46,036 64,080 (18,044) 38,082 56,581 (18,499) - - 4,042,977 3,701,021 INAF (Andorran National Institute of Finance) (note 4) Creditors (note 4) Banks and credit institutions Other financial intermediaries Customer deposits Subordinated liabilities General risks reserve (note 11) Accrued expenses and deferred income Unpaid accrued expenses Deferred income Other liabilities (note 13) Dividends payable Operations in progress Options issued Suppliers and other creditors Taxes Share capital (note 11) Subscribed capital Minority interests TOTAL LIABILITIES The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements.. 38 Consolidated Memorandum Accounts at 31 December 2013 and 2012 Memorandum accounts Expressed in thousands of Euros 2013 2012 73,895 73,835 60 - 67,700 67,500 200 - 348,050 340,523 7,527 277,216 269,277 7,939 Futures operations (note 14) Outstanding forward currency purchases and sales Forward financial instrument operations 8,209,787 1,716,465 6,493,322 5,782,708 1,412,456 4,370,252 Security deposits and other securities held in custody (notes 19 and 20) Security deposits and other securities held in custody of third parties Security deposits and other securities in own custody 8,701,609 7,978,278 723,331 7,306,208 6,698,508 607,700 Other memorandum accounts exclusively for administrative control Guarantees and commitments received Other memorandum accounts (note 21) 1,425,699 1,203,530 222,169 1,498,314 1,286,775 211,539 18,759,040 14,932,146 Contingent liabilities Guarantees, bonding, sureties and other Documentary letters of credit issued to or received from and confirmed by customers Notes and similar accepted Commitments and contingent risks Commitments and operational risks Commitments and actuarial risks TOTAL MEMORANDUM ACCOUNTS The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements. 39 Consolidated Income Statement for the years ended 31 December 2013 and 2012 Income Statements Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Interest and similar income INAF and financial intermediaries on sight and term Loans and receivables Bonds and other fixed-income securities 111,104 49,257 38,100 23,747 96,577 28,762 40,629 27,186 Interest and similar charges INAF and financial intermediaries Customer deposits Others (68,621) (34,140) (34,403) (78) (40,681) (13,164) (27,421) (96) 956 956 117 117 43,439 56,013 111,002 127,638 (16,636) 105,082 124,716 (19,634) 39,281 (7,288) 2,254 33,733 5,419 3,711 1,452 27,490 (3,177) 3,927 21,821 605 3,732 (18) 600 889 1,107 194,611 189,692 Personnel expenses Personnel, board of directors and severance indemnities Social Security Other personnel expenses (64,168) (54,909) (4,290) (4,969) (60,103) (48,718) (4,198) (7,187) Overheads Material External services Taxes (note 20) Other overheads (34,337) (283) (23,982) (1,897) (8,175) (43,871) (1,601) (20,087) (17,030) (5,153) Amortisation and depreciation of fixed assets, net of recoveries (note 8) Charge to the provision for amortisation and depreciation of intangible and tangible assets (7,411) (7,411) (8,902) (8,902) Provisions for amortisation and depreciation of fixed assets, net of recoveries (note 8) (2,306) (4,600) Income from variable income securities Investments in Group companies NET INTEREST MARGIN Net fees and commissions on services Fees and commissions accrued on services rendered Fees and commissions accrued on services received Gains or losses on financial assets or liabilities Net charges to securities valuation reserve (note 7) Foreign exchange gains Profit on securities operations Losses on futures operations Other Exchange gains/losses on consolidation Share of profit of equity accounted companies Other profit from ordinary activity GROSS MARGIN 40 Expressed in thousands of Euros NET OPERATING MARGIN 86,389 72,216 (13,640) (13,640) - (14,630) (14,630) - Provisions for risks and contingencies, net of recoveries (note 9.b) Charges to provisions for risks and contingencies Recoveries of provisions for risks and contingencies (1,334) (1,875) 541 5,175 (1,561) 6,736 Charges to general risks reserve (note 11.g) (1,200) (2,000) 70,215 60,761 1,091 (1,436) 71,306 59,325 (7,813) (2,620) 587 (124) 64,080 56,581 Provisions for loan losses, net of recoveries Charges to the provision for loan losses (notes 5, 6 and 7) Recoveries of provision for loan losses PROFIT FROM ORDINARY ACTIVITY Extraordinary profit/(loss) PROFIT BEFORE INCOME TAX Income tax (note 15) Foreign income tax CONSOLIDATED PROFIT Profit attributed to minority interests - Profits attributed to the Group 64,080 The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements. 41 56,581 Consolidated Statements of Source and Application of Funds for the years ended 31 December 2013 and 2012 Expressed in thousands of Euros SOURCE OF FUNDS 2013 2012 98,021 64,080 13,640 2,306 7,288 2,534 7,411 1,026 (262) 87,290 56,581 14,630 4,600 3,177 8,902 (600) Increase in liabilities less assets INAF and financial intermediaries Banks and credit institutions (Liabilities-Assets) Other financial intermediaries (Liabilities-Assets) Other items (Liabilities-Assets) 173,895 780 151,573 21,542 166,261 244 164,915 1,102 - Net increase in liabilities Creditors: customers Debt securities 123,330 110,221 13,109 59,334 59,334 62,379 4,932 57,310 137 5,924 5,924 - 255 255 - 4,222 4,222 - - 461,847 319,064 Funds generated from operations Profit for the year Net charges to provision for loan losses Net charges to provision for fixed asset depreciation Net charges to securities valuation reserve Net charges to other provisions (pension funds and general risks) Amortisation and depreciation of intangible and tangible assets Loss on sale of fixed assets Loss on sale of own shares and investments Profit on sale of fixed assets Profit on sale of own shares and investments Other Losses contributed by equity accounted companies (-) Net decrease in assets Cash and central banks of the OECD Loans and receivables: customers Securities portfolio, less investments Sale of non-current investments Sale of investments Sale of fixed assets Funds from financing activities External capital contributions Other equity items Dividends from non-current investments TOTAL SOURCE OF FUNDS The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements. 42 Expressed in thousands of Euros APPLICATION OF FUNDS 2013 2012 - 5,290 3,175 2,115 235,294 1,563 233,731 33,798 33,798 - 22,861 22,861 160,575 160,575 177,825 2,305 113,314 62,206 Acquisition of non-current investments Acquisition of investments Acquisition of fixed assets 29,243 888 28,355 21,147 21,147 Funds applied to financing activities Interim dividend for the year Complementary dividends from prior year Decrease in reserves Other equity items 36,735 18,044 18,691 - 58,143 18,499 36,999 2,645 461,847 319,064 Funds used in operations Application of other funds (pension funds, etc.) Other Increase in assets less liabilities INAF (Assets-Liabilities) Banks and credit institutions (Liabilities-Assets) Other financial intermediaries (Assets-Liabilities) Other items (Assets – Liabilities) Net decrease in liabilities Creditors: customers Net increase in assets Cash and central banks of the OECD Loans and receivables: customers Securities portfolio, less investments TOTAL APPLICATION OF FUNDS The accompanying notes 1 to 25 form an integral part of these consolidated financial statements. 43 2. Basis of Presentation and Consolidation Principles Notes to the Consolidated Financial Statements for the year ended 31 December 2013 a. Fair presentation 1. Activity The accompanying consolidated financial statements comply with the format established by the Decree approving the normalised Accounting Plan to be implemented by all operators in the financial system by 19 January 2000, as published in the Official Gazette of the Principality of Andorra Number 5, year 12, on 26 January 2000. The consolidated financial statements were prepared on the basis of Andorra Banc Agrícol Reig, S.A.’s accounting records and those of its subsidiaries as at 31 December 2013, to present fairly the equity and financial position of the Group, the consolidated results, and consolidated source and application of funds at that date. Andorra Banc Agrícol Reig, S.A. is a limited liability company incorporated in 1930, protected by the law of Andorra, with registered offices in Escaldes-Engordany (Principality of Andorra). At an extraordinary meeting held on 10 May 2002, the shareholders adopted a resolution to change its registered name from Banc Agrícol i Comercial d’Andorra, S.A., to Andorra Banc Agrícol Reig, S.A. (hereinafter Andbank or the Bank), together with a corresponding modification of article 1 of its articles of association. The Bank’s statutory activity is to carry out banking activities, as defined by the regulations of the Andorran financial system. In addition, it can undertake any activity related to or which complements its statutory activity. The figures included in the documents that comprise these consolidated financial statements are expressed in thousands of Euros. In order to adapt to Law 7/2013 of 9 May 2013 and prior to approval of the Board of Directors on 28 June 2013, the Bank requested that the INAF give its approval (received on 23 December 2013) to expand its statutory activities to all those activities that Andorran financial system legislation allows banking entities to carry out and that it may also perform as many operations and activities which are accessory or complementary to the principal activity. The consolidated financial statements of the Group and of the subsidiaries comprising the Group are pending approval by the shareholders at their respective general meetings. However, management considers that they will be approved without significant changes. The financial statements for 2012 were approved by the shareholders at their general meeting on 27 March 2013. The financial statements of Andorra Banc Agrícol Reig SA at 31 December 2013 and 2012 have been presented separately from the aforementioned financial statements. The key financial indicators disclosed in the aforementioned financial statements are as follows (expressed in thousands of Euros): Andbank is the Parent of the Andorra Banc Agrícol Reig, S.A. Group (hereinafter the Andbank Group), which comprises the companies listed in notes 2.d and 7.b. As a member of the Andorran financial system, Andbank is subject to the supervision of the Andorran National Institute of Finance (INAF), which is the Andorran financial system’s authority and which performs its functions independently from the General Administration. The Bank is also subject to compliance with local Andorran legislation (see note 22). Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Total assets Share capital and reserves Profit for the year 44 3,373,575 3,138,469 423,111 395,806 61,912 53,124 b. Comparative information regulatory change been taken into consideration when presenting the balances for 2011, “Gains on consolidation - Amortisation” and “Reserves - Consolidation reserves” would have both increased by Euros 5,601 thousand. The information relating to 2012, contained in the consolidated financial statements for 2013, is presented exclusively for comparative purposes and does not therefore constitute the Group’s consolidated financial statements for 2013. c. Significant Accounting Principles The balances for 2013 and 2012 presented in these consolidated financial statements are comparative considering the following: • • These consolidated financial statements have been prepared following the generally accepted accounting principles described in note 3. There are no mandatory accounting principles which have not been applied that would have a significant effect on preparation of the consolidated annual accounts. Income tax: On 1 December 2011 the Principality of Andorra´s General Council approved Income Tax Law 95/2010 of 29 December 2010, pursuant to which companies pay a general tax rate of 10%, although a reduction of 50% was applied to net tax payable in 2012 (see notes 3.n and 15). Through its communiqué 226/12 of 28 December 2012 the Andorran National Institute of Finance established a framework for the accounting treatment and presentation of income tax. d. Consolidation principles applied to the financial statements The consolidated financial statements of the Group at 31 December 2013 and 2012 have been prepared by the management of the Bank. The most significant subsidiaries of Andorra Banc Agrícol Reig, SA at 31 December 2013 and 2012 and their main corporate data is as follows (expressed in thousands of Euros): Differences on first-time consolidation and Goodwill: As established in INAF communiqués 227/12 of 28 December 2012 and 228/12 of 31 December 2012, respectively, effective as from 1 January 2012 and in line with International Accounting Standards, gains on consolidation and goodwill are not amortised and from that date new goodwill is recognised as the difference between the amount paid for the shares of the subsidiary and the part of goodwill less any impairment after the acquisition date. In addition, the Bank charges part of its annual profit to an non-distributable reserve equivalent to 10% of the difference on first consolidation or goodwill up to 100% of the carrying amount. These communiqués were first applicable as from 1 January 2012, the date on which the entities governed by the Accounting Plan for the Andorran Financial System were required to reverse unused amortisation reserves recognised during 2012 to offset impairment at that date, against reserves (in the case of goodwill) or consolidation reserves (in the case of gains on consolidation). Had this 45 2013 Expressed in thousands of Euros Company Country Activity % direct ownership % indirect ownership Audited company Interim dividend Equity Capital Reserves Prior years’ profit(losses) pending application Profit/ (loss) Caronte 2002, SLU Andorra Services 100% - Yes - 38 32 6 - - Clau d’Or, SL Andorra Real estate 100% - No - 30 - - - - Món Immobiliari, SLU Andorra Real estate 100% - No - 27 - - - - Andorra Gestió Agrícol Reig, SAU Andorra Investment fund management 100% - Yes 1,750 2,732 1,000 1,200 - 2,282 Andbank Bahamas (Limited). Bahamas Bank 100% - Yes 2,500 33,519 21,500 7,853 - 6,666 Nobilitas N.V. Dutch Antilles Holding 100% - No - 428 1,000 8,933 (9,606) 101 11,468 (8,302) (52) 1,637 88 Egregia B.V. Holland Special purpose vehicle - 100% No - 3,294 180 Zumzeiga Coöperatief U.A Holland Special purpose vehicle - 100% No - 2,276 551 Savand, SAU Andorra Financial services 100% - Yes - 2,181 2,100 41 - 40 Andorra Assegurances Agrícol Reig, SAU Andorra Insurance 100% - Yes 1,000 3,336 2,404 481 - 1,451 AndPrivate Wealth S.A. Switzerland Asset management - 100% Yes - 3,318 3,290 - - 28 Columbus de México, S.A.C.V. Quest Capital Advisers Agente de Valores, S.A. Andbank Asset Management Luxembourg. Mexico Asset management - 50% Yes - 834 679 8 69 78 Uruguay Securities broker - 100% Yes - 2,582 10 1 405 2,166 Luxembourg Investment fund management - 100% Yes - 2,567 3,000 - (1,309) 876 Andbank Luxembourg S.A. Luxembourg Bank 100% - Yes - 50,324 54,100 - (4,938) 1,161 Andbank España, S.A. Spain Bank 100% - Yes - 18,719 20,000 (140) 1,971 (3112) Andbank Asset management, SGIIC, SAU Spain Securities broker - 100% Yes - 571 1,004 187 (645) 25 Medipatrimonia Invest, S.L. Spain Investment services company - 51% Yes - 433 54 1,732 (802) (551) AndPrivate Consulting, S.L. Spain Services 100% - No - (2,133) 3 - (1,665) (471) Andbanc Asset management LLC USA Holding - 100% No - (3,773) 2,714 - (4,738) (1749) Andbanc Advisory LLC USA Advisory services - 100% Yes 95 4 - 19 72 (142) Andbanc Brokerage LLC USA Financial services - 100% Yes - 12 872 - (718) APW International Advisors Ltd.(*) British Virgin Islands Asset management 100% - Yes - 715 7 612 - 96 APW Consultores Financeiros, Lda Brazil Financial services 100% - Yes - (4,320) 297 - (3,232) (1385) AND PB Financial Services, S.A Uruguay Representation office 100% - Yes - 185 171 - (54) 68 Andorra Capital Agrícol Reig BV Holland Special purpose vehicle 100% - Yes - 77 18 - 28 31 Andbank (Panamá) S.A. Panama Bank 100% - Yes 289 5,330 5,067 - (380) 932 Andbank Luxembourg Limited Hong Kong Hong Kong Services - 100% Yes - 93 - - - - And Private Wealth (Chile) Chile Financial services - 100% No - - - - - - Andbanc Monaco S.A.M. Monaco Bank 100% - Yes - 25,188 21,000 2,352 1,279 557 Tonsel Corporation Belize Special purpose vehicle 100% - No - (248) 36 - (284) - Mangusta Antilles Holding, N.V. Curaçao Special purpose vehicle - 100% No - (109) - - - (25) LLA Participaçoes Ltda Brazil Portfolio and collective investment undertaking management company 51.63% - Yes - 26 7 - 18 2 (*) Data from 31 December 2012 46 2012 Expressed in thousands of Euros Company Country Activity % direct ownership % indirect ownership Audited company Interim dividend Equity Profit/(loss) Caronte 2002, SLU Andorra Services 100% - Yes - 35 - Clau d’Or, SL Andorra Real estate 100% - No - 30 - Món Immobiliari, SLU Andorra Real estate 100% - No - 27 - Andorra Gestió Agrícol Reig, SAU Andorra Investment fund management 100% - Yes 750 4,810 2,610 Andbanc Bahamas (Limited). Bahamas Bank 100% - Yes 2,832 31,734 4,831 Nobilitas N.V. Dutch Antilles Holding 100% - No - (1,781) (2,564) Savand, SAU Andorra Financial services 100% - Yes - 2,140 (36) Andorra Assegurances Agrícol Reig, SAU Andorra Insurance 100% - Yes 250 3,348 463 AndPrivate Wealth S.A. Switzerland Asset management - 100% Yes - 3,329 (305) Columbus de México, S.A.C.V. Mexico Asset management - 50% Yes - 800 51 Quest Capital Advisers Agente de Valores, S.A. Uruguay Securities broker - 100% Yes - 2,331 1,896 Andbank Asset Management Luxembourg. Luxembourg Investment fund management - 100% Yes - 1,450 (212) Andbank Luxembourg S.A. Luxembourg Bank 100% - Yes - 20,877 3,201 Andbank (Luxembourg),S.A., Sucursal en España Spain Bank - 100% Yes - (3,358) (3,358) Medivalor AV Agencia de Valores, S.A.U. Spain Securities broker - 100% Yes - 564 (137) Spain Investment services company - 41.89% Yes - 265 (463) Spain Services 100% - No - (1,341) (591) - (2,810) Medpatrimonia Invest, S.L. AndPrivate Consulting, S.L. Andbanc Asset management LLC USA Holding 100% No - (2,337) Andbanc Advisory LLC USA Advisory services 100% Yes - 15 12 Andbanc Brokerage LLC USA Financial services 100% Yes - 205 (713) APW International Advisors Ltd. British Virgin Islands Asset management 100% - Yes - 987 132 APW Consultores Financeiros, Lda Brazil Financial services 100% - Yes - (454) (766) AND PB Financial Services, S.A Uruguay Representation office 100% - Yes - (20) 17 Andorra Capital Agrícol Reig BV Holland Special purpose vehicle 100% - Yes - 45 21 Andbanc (Panamá) S.A. Panama Bank 100% - Yes - 4,910 1,322 Andbank Luxembourg Limited Hong Kong Hong Kong Services - 100% Yes - 98 - And Private Wealth (Chile) Chile Financial services - 100% No - - - Andbanc Monaco S.A.M. Monaco Bank 100% - Yes - 24,775 226 Tonsel Corporation Belize Special purpose vehicle 100% - No - - - Brazil Portfolio and collective investment undertaking management company 51.63% - Yes - 42 87 LLA Participaçoes Ltda 47 Nobilitas N.V. owns 100% of Egregia B.V. and 99% of Zumzeiga Coöperatief. Egregia B.V. owns 100% of AndPrivate Wealth, S.A. and 50% of AndPrivate Wealth, S.A. (Chile), while Zumzeiga Coöperatief U.A. owns 100% of Quest Capital Advisers Agente de Valores, S.A., 100% of Andbanc Asset management LLC, 50% of Columbus de México, S.A. and the remaining 50% of AndPrivate Wealth, S.A. (Chile). The purchase agreement for Quest Capital Advisers, S.A. includes potential deferred payments depending on the company’s future results. At 31 December 2013 the Parent (Andorra Bank Agrícol Reig, S.A.) has extended loans to Zumzeiga Coöperatief U.A., through Nobilitas N.V., for an amount of US Dollars 26,428 thousand (US Dollars 18,444 thousand in 2012), which the subsidiary has used for the creation and acquisition of its subsidiaries. The company originally had a share capital of Swiss Francs 6,430,000 comprising 6,430 shares of Swiss Francs 1,000 par value each and, as a result of this transaction, it now has share capital of Swiss Francs 4,028,455 comprising 4,028,455 shares of Swiss Francs 1 par value each. The equity situation of this company has therefore been redressed in compliance with Swiss legislation. At the date these financial statements were authorized for issue the aforementioned capital reduction still has not been registered by the INAF. Andorra Gestió Agrícol Reig, SAU is an investment fund management company, whose funds are marketed by Andorra Bank Agrícol Reig, S.A. Both the management company and the investment fund are subject to the supervision and control of the INAF. Quest Capital Advisers, S.A. is a portfolio management company with registered offices in Montevideo. It was acquired by the Andbank Group in 2009. On 17 April 2012 the INAF approved that its name be changed to Quest Capital Advisers Agente de Valores, S.A. On 28 June 2013 the Bank informed the INAF that the deferred payments which had to be made in 2012 and 2013 for the acquisition of this company, as well as the last payment to be made in 2015, have been less than those originally planned, because the initially estimated results were lower and the scheduled payment to the shareholder was deferred. For this reason, it is estimated that the purchase of the company has generated goodwill of US Dollars 14,095 thousand, instead of the US Dollars 17,990 thousand initally recognised. Columbus de México, S.A. is an asset management company that operates in the Mexican market. The Group acquired a 50% investment in its share capital in 2008 through its affiliate Zumzeiga Coöperatief.U.A. Andorra Assegurances Agrícol Reig, S.A. is the Group’s insurance company. Resident in Andorra, its principal activity is management of unit-linked life insurance, as well as other types of life and health insurance. AndPrivate Wealth, S.A. is a portfolio management company headquartered in Geneva. On 19 December 2012 the Institut Nacional de Finances (INAF) authorised AndPrivate Wealth, S.A. to increase the company’s share capital by means of an injection of funds in the form of a direct contribution to equity, recognised under reserves, amounting to Swiss Francs 500,000 through Nobilitas N.V. and Egregia B.V. On 3 May 2013 the INAF authorised AndPrivate Wealth, S.A. to reduce its share capital by partially eliminating accumulated losses amounting to Swiss Francs 2,952,071 at 31 December 2012. From this amount losses of Swiss Francs 550,526 were offset against reserves, with the remaining Swiss Francs 2,401,545 being offset by reducing the company’s capital by this amount, reducing the par value of each share. Andbanc Asset management LLC is a financial services company with registered offices in the United States. It was created during 2010 as a subsidiary of Zumzeiga Coöperatief U.A. On 26 September 2013 the Bank requested prior authorisation from the INAF for the acquisition of a portfolio comprising US Dollars 290 million which would be managed by Andbanc Advisory LLC (a subsidiary of Andbanc Asset management LLC). Likewise, in relation to the aforementioned transaction, on 24 October 2013 the Company requested authorisation from the INAF to be able to increase share capital by US Dollars 1,950 thousand through the capitalisation of the 48 Andbanc Bahamas Limited is a bank that started operations in 2001, having obtained a banking license on 9 July of that year under the name of Banc Agrícol (Bahamas) Limited - Banking and Trust Licencee. It is supervised by the Bank Supervision Department of the Central Bank of the Bahamas and the Securities Commission. credit facilities extended to the Company. The INAF authorised this transaction on 13 December 2013. On 10 December 2013 the Bank requested authorisation from the INAF to be able to increase capital of the subsidiary Andbanc Asset Management LLC by US Dollars 2,980 thousand and subsequently increase the capital of Andbanc Brokerage, LLC by US Dollars 240 thousand. The share capital increase was carried out by capitalising loans through Nobilitas, NV.Zumzeiga Coöperatief U.A, Andbanc Asset Management LLC and Andbanc Brokerage, LLC. The INAF authorised this transaction on 30 January 2014. Andbanc (Panamá), S.A. is a bank and brokerage firm that started operations in 2009 after obtaining its international banking license from the Panama Superintendency of Banks (Superintendencia de Bancos de Panamà), by which it is supervised in conjunction with the Panama Superintendency of the Securites Market. On 19 July 2013 the Panama Mercantile Registry filed the company’s change of name to Andbank (Panamà), S.A. At the date of these financial statements this change in name has still not been recorded in the corresponding INAF registry. APW International Advisors Ltd, with registered offices in BVI, is an asset management and investment fund management company that joined the Group in 2007. APW International Advisors is a direct subsidiary of Andorra Banc Agrícol Reig, S.A. and is under the supervision of the BVI Financial Services Commission. Andbank Luxembourg, S.A. is a bank founded in 2010 that started operating that same year. As a bank with registered offices in Luxembourg, it is supervised by the Commission de Surveillance du Secteur Financier and by Banque Centrale du Luxembourg. The bank was definitively registered by the INAF on 5 May 2011. And PB Financial Services, S.A. is a company created for the establishment of the Bank’s representative office in Uruguay. On 20 December 2012 the INAF approved a share capital increase by the company by means of an “accordion” operation to reduce share capital to absorb accumulated losses and subsequently increase share capital to reach the maximum legal limit required of Uruguayan Pesos 5,000,000 (approximately Euros 300 thousand). This share capital increase was performed by capitalising the company’s liabilities with the shareholder by an amount of Uruguayan Pesos 4,346 thousand, capitalising the revalued fixed assets of the company by an amount of Uruguayan Pesos 384 thousand and a direct cash contribution of Uruguayan Pesos 1,408 thousand. This transaction was recorded in the corresponding INAF register on 29 October 2013. On 26 December 2011 Andbank Luxembourg, S.A. received authorisation from the Banco de España, subject to compliance with the established procedure, to start banking activities in Spain through its branch Andbank Luxembourg S.A., Sucursal en España. On 20 July 2012 the company received authorisation from the Spanish Ministry of Economy and Competition to transform the branch into a subsidiary. On 28 February 2013 the INAF authorised Andbank Luxembourg, S.A. to increase share capital by a maximum amount of Euros 25 million. The purpose of this increase was to offset losses accumulated by the branch prior to it becoming a subsidiary and to fix the share capital of the subsidiary at Euros 20 million, which exceeds the minimum amount required by Spanish legislation. Savand, S.A.U. is a company specialising in provides financial services to private customers in Andorra. It is 100% directly owned by Andorra Banc Agrícol Reig, S.A. On 28 June 2013 the board of directors of the company agreed unanimously to file a request with the INAF to take the initial steps for the merger by absorption done by the Bank Savand SAU. 49 Pursuant to the INAF’s authorisation mentioned in the paragraph above, Andbank Luxembourg, S.A. increased capital by Euros 24,100 thousand by issuing 24,100 shares of Euros 1,000 par value each. At that moment share capital stood at Euros 46,100 thousand and was recorded in the corresponding INAF registry on 29 May 2013. From the share capital increase of Euros 24,100 thousand, an amount of Euros 4,100 thousand was destined to offset the accumulated losses of the branch incurred prior to 28 February 2013 through the legal form of a specific provision of funds to offset losses. and asset management company. On 25 March 2013 the company received authorisation from the Spanish Ministry of the Economy and Competition to convert Mediavalor AV Agencia de Valores, S.A.U. into a collective investment undertaking management company and change its name to Andbank Asset management, SGIIC, SA. This application was filed with the Spanish National Securities Commission on 30 April 2013. This company is registered in the INAF with effect as of 30 June 2012. On 1 October 2013 the Company requested authorisation from the INAF to be able to carry out the following legal businesses: Share capital increase was increased again by Euros 8,000 thousand in 2013, through the issue of 8,000 shares of Euros 1,000 par value each, which was recorded in the corresponding INAF registry on 18 June 2013, with the total share capital of Andbank Luxembourg, S.A. reaching Euros 54,000 thousand, comprising 54,100 shares of Euros 1,000 par value each. On 1 July 2013 Andbank España SAU was incorporated as a bank subsidiary in Spain through the contribution of assets and liabilities from the branch Andbank Luxembourg, S.A., as on the same date it received approval from the Commission de Surveillance du Secteur Financier (CSSF) to be able to carry out this transaction. On 14 March 2012 Andbank Luxembourg, S.A. acquired 100% of the share capital of Medivalor AV Agencia de Valores, S.A.U. for an amount of Euros 1,730 thousand and 26% of the share capital of Medpatrimonia Invest, S.L. for an amount of Euros 170 thousand. On 25 July 2012, the share capital of Medpatrimonia Invest, S.L. was increased by Euros 938 thousand through the capitalisation of a participating loan. Following this operation, Andbank Luxembourg, S.A. owns 41.89% of the entity’s share capital. On 8 March 2013 the Company requested authorisation from the INAF to increase the share capital of Medpatrimonia Invest, S.L. by Euros 8,159 with a share premium of Euros 803,185, in order to be able to increase Andbank Luxembourg, S.A.’s interest in this company to 51%. The INAF registered this transaction with effect in October 2012. On 15 May 2012 the INAF approved an amendment to the statutory activity of Medivalor AV Agencia de Valores, S.A.U., which became a collective investment undertaking management 50 • Andorra Banc Agrícol Reig, SA acquires 100% of the shares representing the capital of the Spanish subsidiary of Andbank Luxembourg, S.A., ie. Andbank España SAU, at their carrying amount at 30 September 2013 for approximately Euros 19.2 million. As a result of this transaction all the Andbank España SAU shares are transferred to Andorra Banc Agrícol Reig, SA. • Andbank España, SAU increases capital by Euros 4,000 thousand, with the issue of 4,000 thousand shares at Euro 1 par value each, which will be fully subcribed by Andorra Banc Agrícol Reig, SA. • Andbank España, SAU acquires 100% of Andbank Asset management S.G.I.I.C., S.A., a company wholly owned by Andbank Luxembourg, SA for Euros 1,795 thousand, corresponding to the purchase of 16,700 shares from the management company at the same price agreed by the Group with the Barcelona College of Physicians upon Andbank Luxembourg, SA’s purchase, therefore transferring all the shares from Andbank Asset management S.G.I.I.C., S.A. to Andorra Banc Agrícol Reig, SA. • Andbank España, SAU acquires the total 51% interest that Andbank Luxembourg, SA holds in Mediapatrimonia Invest, SL. The share capital of this company stands at Euros 54,000 and the total price to be paid is Euros 1,932 thousand, corresponding to the initial amount paid by the Group to Grup Med Corporatiu, SAU and to successive share capital increases until reaching 51%. 2011. This entity was registered by the INAF on 9 November 2011. On 31 October 2012 Andbanc Monaco, S.A.M. increased its share capital by Euros 6,000 thousand, resulting in total share capital of Euros 21,000 thousand. The share capital increase was performed through the issue of 60,000 new shares of Euros 100 par value each. This capital increase was recorded in the corresponding INAF register on 3 May 2013. On 13 December 2013 the INAF authorised all of these transactions, except for the purchase of the subsidiary Andbank Asset management, S.G.I.I.C, S.A. and the subsidiary Medipatrimonia Invest, S.L., which were authorised at a later date on 17 February 2014. LLA Participaçoes Ltda is the holding company of a group of portfolio and collective investment undertaking management companies. The Andbank Group acquired 50% of the holding company’s shares on 25 October 2011. Andbank Asset Management Luxembourg, S.A. is a collective investment undertaking management company with registered offices in Luxembourg, founded by Andorra Banc Agrícol Reig, SA in 2009 as part of its internationalisation process and supervised by the Commission de Surveillance du Secteur Financier. The company is fully owned by Andbank Luxembourg, S.A. On 20 April 2012 the INAF approved the share capital of the company by an amount of Euros 1,000 thousand, resulting in total share capital of Euros 3,000 thousand. On 14 October 2013 the Bank requested authorisation from the INAF to register the operation to spin off the investment of the Brazilian company LLA Asset Participaçoes Ltda. (asset division), a company which forms part of the Brazilian nonfinancial holding LLA Participaçoes Ltda. Nevertheless the Bank still holds an unchanged interest in LLA Participaçoes, despite having sold its interest in the asset division. Andbank Luxembourg Limited Hong Kong was created in 2010 and is wholly owned by Andbank Luxembourg, S.A. for the purpose of having a representation office in Hong Kong. The local regulator has informed the Group that firstly Andbank Luxembourg Limited Hong Kong will have to be wound up and liquidated and the measures to do so, as stipulated by the local regulator, are being taken during 2014. Tonsel Corporation Belize is the holding company that holds interests in Mangusta Antilles HDG NV (100% held directly) and Balistes BV and Mangusta Amsterdam BV (100% held indirectly). On 27 June 2013 and 14 June 2013 Mangusta Amsterdam BV and Balistes BV, respectively, were taken off the Amsterdam Mercantile Registry and wound up. Andorra Capital Agricol Reig, BV is a company with registered offices in Holland. Created in 2010, it issues fixed-income securities, which are traded by the Group. On 27 November 2013 the INAF was requested to file Balistes BV and Mangusta Amsterdam BV in its liquidation register. Prior authorisation was also requested from the INAF to firstly liquidate Mangusta Antilles Holding, N.V. and then its shareholder Tonsel Corporation Belize. The asset management company AndPrivate Wealth, S.A. and APW Consultores Financeiros, Lda. have been set up to provide financial services to residents in Chile and Brazil, respectively. The Bank also owns 100% of various companies that provide services distinct from those that constitute the Group’s principal activity, with registered offices in Andorra (Caronte 2002, SLU -Company in liquidation-, Clau d’Or, S.L. and Món Immobiliari SLU) or in Spain (AndPrivate Consulting, SL). Andbanc Monaco, S.A.M. is a bank that was acquired by the Bank in 2011. Based in Monaco, it is supervised by the Banque de France and by the Autorité de Contrôle Prudentiel, as well as by the Commission de Contrôle des Activités Financières. The Andbank Group acquired 100% of its shares on 30 June 51 On 12 July 2013 the Bank reached an agreement with Banca March to acquire the private retail banking business of Banco Inversis, SA for a total of Euros 179.8 million (see note 13.a. included under Other receivables). Since 12 July 2013 this amount has been deposited in a Banca March current account. On 12 July 2013 the CNMV was informed of this agreement and the transaction is subject to the approval of the competent Spanish and Andorran authorities. Full consolidation consists of including in the balance sheet of the Parent all the assets, rights and obligations that comprise the equity of the subsidiaries and in the income statement all items of income and expenses which determine the profit and loss of the subsidiaries. All subsidiaries in which the shareholding of the Group is greater than 50% whose activity is not different to that of the Bank itself are consolidated in this manner and they constitute, with the Bank, one decision-making unit. APW International Advisors Ltd, Clau d’Or, SL and Món Immobiliari, SLU are not consolidated, as they are immaterial with respect to the Group’s aggregate data. Under proportionate consolidation the balance sheet and income statement items of the investee to be consolidated are proportionate to the capital representing the interest, adjusting where necessary to maintain consistency. In all other respects the process is similar to that of full consolidation. Jointly controlled entities whose activities are similar to the Group’s are consolidated by this method. The definition of the Group is in accordance with the Decree approving the Accounting Plan of 19 January 2000, issued by the Andorran Government. The consolidation methods used are as follows: • Consolidation by equity method consists of substituting the carrying amount by which an investment is stated in the balance sheet with an amount relating to the corresponding percentage held by the Parent in the equity of the investee company. The profit and loss of the companies consolidated by the equity method have been incorporated into the consolidated income statement. The subsidiaries which have been consolidated are those where the direct and/or indirect holdings of Andorra Banc Agrícol Reig, S.A., are equal or greater than 20% without exceeding 50% or, if they exceed 50%, where the activity is different from that of the Bank. Full consolidation for the following companies: Andorra Gestió Agrícol Reig SA, Andbanc Bahamas Limited, Nobilitas N.V., Egregia, B.V., Zumzeiga Coöperatief, AndPrivate Wealth S.A., APW Consultores Financeiros Lda, AND PB Financial Services, Andbanc Asset management LLC, Andbanc Advisory LLC, Andbanc Brokerage LLC, AndPrivate Consulting, S.L., Andbank Luxembourg Limited Hong Kong, Savand S.A.U., Caronte 2002 SLU, Andorra Capital Agrícol Reig, B.V., Quest Capital Advisers Agencia de Valores S.A., Andbank Asset Management Luxembourg, Andbank (Panama) S.A., AndPrivate Wealth S.A. (Chile), Andbank (Luxembourg), S.A., Tonsel Corporation, Andbanc (Monaco), S.A.M., Andbank España, S.A.U., Andbank Wealth Managment S.G.I.I.C, S.A.U. and Medipatrimonia Invest, S.L. (using equity method in 2012). • Proportionate consolidation for Columbus de México, S.A.C.V. and LLA Participaçoes, Ltda. • Equity method for Andorra Assegurances Agrícol Reig, SAU. All significant balances and transactions between consolidated companies have been eliminated in the consolidation of the financial statements. Where necessary, adjustments are made to the individual financial statements of subsidiaries to bring their accounting policies into line with those used by the Group. 52 3. Accounting Principles and Valuation Criteria Gains or losses from these translations and the result of operations in foreign currencies conducted during the year are recognised at their net value under results of financial operations in the consolidated income statement. The accounting principles and valuation criteria applied are as follows: a. Accruals principle Forward contracts in foreign currencies are valued according to the exchange rate on the last business day before the reporting date. Exchange gains and losses from forward contracts are fully recognised at their net value in the consolidated income statement. Income and expenses are recognised on an accruals basis. All income accrued and expenses incurred or accrued are recognised, except for the interest on doubtful and very doubtful loans, which are recognised when they are collected. The other memorandum accounts in foreign currencies are translated into Euros using international market exchange rates, according to the rate on the last business day before the reporting date. In accordance with this principle, income/ expenses accrued and not yet received/paid and expenses/income paid/received in advance are recognised under Prepayments and accrued income and Accrued expenses and deferred income. Income and expenses in foreign currencies are translated into Euros at the rates prevailing on the date of the operations. b. Recording principle All of the Group’s rights and obligations, including those of a contingent and future nature, are recognised when they arise, either in the accounts or memorandum accounts, where applicable. The assets, liabilities and profit and loss for the year of subsidiaries denominated in currencies other than the Euro have been translated to Euros using the market exchange rates prevailing at the reporting date. Variations or transformations of the value of previous rights and obligations are recognised as soon as they are known. d. Provision for loan losses The provision for loan losses covers losses that could occur in the recovery of loans and receivables or other credit and counterparty risks. The provision is credited by charges recognised in profit or loss and is debited by the write off of loans considered as non-recoverable and by the recovery of amounts previously provisioned. In accordance with banking practice, transactions are recognised on the date on which they take place, which may differ from the corresponding value date, on the basis of which interest income and expenses are calculated. c. Valuation of foreign currency transactions Assets and liabilities denominated in currencies other than the Euro, and spot currency transactions for hedging, have been translated into Euros using the market exchange rates prevailing at the reporting date. In accordance with the Andorran financial system’s Accounting Plan the provision for loan losses is calculated according to the following criteria: • 53 The specific provision, which covers all types of assets and memorandum account items, is determined based on individualised studies of the quality of the risks contracted f. Securities portfolio with the principal debtors and borrowers on the basis, mainly, of guarantees available and the time expired since the maturity date. • The general provision is based on 0.5% of the net loans and fixed-income securities with banking institutions and 1% of the net loans to customers and fixed-income securities, except for the part covered by cash pledged by contract or collateralised quoted securities up to the market value of these securities, mortgage-backed loans and loans and credits on income securities issued by the central administrations of Andorra and the OECD countries or expressly guaranteed by these institutions. • The country risk provision is determined by a global analysis of the above-mentioned risks with the criteria of maximum caution to determine the necessary coverage. For the global risk evaluation, the development of the payment balances, the debt level, the charges to cover the debt, the debt rates in international secondary markets, as well as other indicators and circumstances in the country are considered. Securities held in the Group’s portfolio at 31 December 2013 are classified according to the following criteria: Since 2010, in compliance with INAF Technical Communiqué 198/10, independent experts are commissioned to review the appraisals of the mortgage collateral for the loan portfolio, and additional provisions for loan losses were recognised based on the results of the appraisals (see note 6). • The trading portfolio includes the securities acquired for short-term sale. The securities assigned to this portfolio are stated at their quoted price as at year end or, if there is none, at the price calculated by an independent expert. The differences arising from the net valuation variations are recognised net (excluding the accrued interest on fixedincome securities), whether they are positive or negative, under Gains or losses on financial assets and liabilities in the consolidated income statement. • The securities assigned to the held-to-maturity investment portfolio, which includes the securities that the Bank has decided to hold to maturity, are shown at their adjusted acquisition price (the difference between the acquisition price and the redemption value is apportioned periodically). The differences, including accrued interest, are recognised under Interest and similar income in the consolidated income statement. The results of any sales that may arise are recognised in the consolidated income statement as an extraordinary result. In case of gains, they are accrued on a straight-line basis over the residual life of the security sold under Profit on securities operations. e. Unused credit facilities This portfolio requires no securities valuation reserve for variations between the market value and the adjusted acquisition price. However, irreversible losses are recognised in the income statement. Credit facilities extended to customers are recognised in the accompanying consolidated balance sheet at the amount drawn down, and the undrawn amounts are recognised in the memorandum accounts under Commitments and contingent risks - Commitments and operational risks. This portfolio includes the fixed-income securities and unlisted funds acquired in 2008 from the money market funds managed by Andorra Gestió Agrícol Reig, SAU. In accordance with the authorisation from the INAF any gains generated are taken to voluntary reserves (see note 11) whereas in the event of writedowns they would 54 be recognised as profit or loss. During 2013 a significant volume of sales has been carried out, with a residual balance (see note 7 a) from these monetary funds remaining in the Bank’s portfolio. • • In order to recognise the corresponding losses, a securities valuation reserve has been created which reduces the assets of the accompanying consolidated balance sheet. g. Gains on consolidation The permanent investments portfolio includes investments in variable-income securities of subsidiaries and investee Group companies consolidated using the equity method, as well as the minority interests in companies whose activity is complementary to financial activity and which are used to service the Bank’s activities on a permanent basis. The latter companies are stated at their acquisition price. If this value is higher than their underlying carrying amount, a provision is made for the difference and is recognised in the consolidated income statement. Gains on consolidation show gains arising on the acquisition of the shares of companies consolidated using the full consolidation method, the proportionate consolidation method, or the equity method (see note 8.b). As established in INAF communiqué 227/12 regarding differences on first-time consolidation and communiqué 228/12 regarding goodwill, gains on consolidation and goodwill are not amortised but, following internationally recognised valuation criteria on this matter in the sector, assets are tested for impairment and if any signs of impairment are detected, the corresponding irreversible loss is recognised in the income statement. When the impairment of an investment in a subsidiary shows impairment of the investment in the portfolio, the value of the subsidiary is adjusted in the corresponding individual financial statements. In addition, a non-distributable reserve is constituted for an amount equal to the gain on first-time consolidation and a minimum of 10% of this amount is appropriated annually to the reserve through the distribution of profit for the year. The ordinary investment portfolio includes fixed-income or variable-income securities not included in the portfolios mentioned above. The fixed-income securities are stated at their adjusted acquisition price (the difference between the acquisition price and the redemption value is apportioned periodically). Potential net losses due to changes in market price or, if no market price is available, due to changes in the value calculated by an independent expert are provided for in the securities valuation reserve (equal to the total of the positive and negative differences, up to the negative limit) charged to the income statement. The acquisition of Columbus de México, S.A. in April 2008, Quest Capital Advisers Agente de Valores, S.A. in December 2009, Andbanc (Monaco), S.A.M. in June 2011, LLA Participaçoes in October 2011 and Andbank Asset management SGIIC, SAU (formerly Medivalor AV Agencia de Valores, S.A.U.) generated goodwill on consolidation of Euros 3,572 thousand, Euros 13,556 thousand, Euros 11,347 thousand, Euros 10,482 thousand and Euros 1,052 thousand, respectively. The variable-income securities included in the ordinary investment portfolio are recognised in the consolidated balance sheet at the lower of acquisition cost or market value. The market value is determined according to the following criteria: • • Listed securities: quoted price on the last working day of the year. Gains on consolidation are fully covered by voluntary reserves (see note 11.b). Unlisted securities: underlying carrying amount taken from the latest available consolidated balance sheet. 55 h. Tangible and intangible assets When an asset of this type is retired, any corresponding amounts recognised in the revaluation reserve may be transferred directly to voluntary reserves. Fixed assets are normally stated at their acquisition value, less the accumulated straight-line amortisation and depreciation at rates adequate to carry fixed assets at their residual value at the end of their useful lives. i. Non-operating tangible assets Non-operating tangible assets are those not directly related to banking activity and foreclosed assets. Amortisation and depreciation rates used are: These include land, buildings, installations and furniture; which are recognised at their acquisition cost and depreciated over their estimated useful lives using the same percentages applied to operating fixed assets. Annual percentage Buildings for own use Installations and machinery Office furniture and machinery IT equipment Computer software Vehicles 3% 10% 20% 20-33% 20% 20% Foreclosed assets include land and buildings valued at the lower of their foreclosure cost or market value, after deducting provisions determined by the schedule set down by prevailing legislation. The cost of the multi-owned assets classified as intangible assets is amortised on a straight-line basis over a period equal to the residual life of the respective contract. j. Financial derivatives The Bank has used these instruments in a limited way, both in hedging of its equity positions and in other operations. Where fixed assets, due to their use or obsolescence are irreversibly depreciated, the loss or decrease in value of the corresponding asset is recognised directly. Futures contracts are included as memorandum accounts as specified by the INAF regulations and are associated with currency and interest rate, market or credit risk, and specifically: The depreciation of capitalised work and installations in relation to leased assets is related to their estimated useful life or until the lease agreement terminates. As indicated in note 8, buildings used in operations acquired or built prior to 30 November 2008 were revalued on that date and a revaluation reserve was created at that time for the difference between the estimated market value and the acquisition cost, net of accumulated depreciation. At 31 December 2012 the Bank revalued the carrying amount of buildings used in operations, recognising an impairment provision of Euros 1,330 thousand against revaluation reserves (see notes 8 and 11). Because this revaluation is carried out every two years, the aforementioned provision for impairment has not been increased during 2013 and therefore, revaluation reserves have remained stable. 56 • Outstanding currency purchases and sales and swaps in foreign currency are recognised as spot or forward transactions depending on whether they mature in less or more than two business days. These swaps are recognised at the nominal amount of each of the cash flow exchange agreements implicit in the swap operations contracted by the Bank with its usual counterparties (see note 14). • Forward rate agreements (FRAs), interest rate swaps, and other futures contracts outside organised markets are recognised at the principal amount of the operation. Transactions which are aimed at eliminating or significantly reducing currency, interest rate or market risks associated with equity positions or other transactions, are considered as hedges. Gains or losses on hedging transactions are recognised in the income statement symmetrically to income or expenses relating to the hedged item. m. Provisions for risks and contingencies Non-hedging operations, also called trading transactions, which have been undertaken in organised markets are valued in accordance with their quotations. Gains or losses arising from the changes in quotations are recognised in the consolidated income statement on the basis of their daily settlement. The personnel from what was previously called Banc Agrícoli Comercial d’Andorra, S.A. , who retired before 22 December 1995 have a defined benefit retirement pension plan created in 1989. Employees who joined the Bank after 1 May 1995, except for certain groups belonging to a defined contribution scheme, do not belong to the retirement pension plan. Provisions for pensions and similar obligations The Bank has recognised different commitments in relation to personnel: retired employees, early retirees, and an internal defined contribution pension fund for current bank employees. Profit or loss on trading transactions contracted outside these markets is not recognised in the income statement until it has been effectively settled. However, the positions are valued and provisions made against the results for potential net loss for each kind of risk that may arise from these valuations. The type of risks considered for such purposes include interest rates (by currency), market price (by issuer) and currency (by currency). The Bank signed individual early retirement agreements with a number of employees in prior years. Under the agreements signed by retired personnel, the Bank has to make supplementary remuneration payments. At 31 December 2013, a fund of Euros 755 thousand was set up for these obligations (Euros 808 thousand in 2012). Furthermore, there is an internal fund of Euros 433 thousand at 31 December 2013 (Euros 646 thousand in 2012) for early retirees, which coincides with the obligations accrued at that date. k. General risks reserve The general risks reserve includes amounts estimated by the Group to cover general risks and the risks inherent to banking and financial activities. The actuarial variables and other assumptions used in the valuation at 31 December 2013 and 2012 for retired personnel and early retirees are as follows: Charges to the reserve are reflected under charges to the general risks reserve in the consolidated income statement and the recoveries under extraordinary profit and loss. l. Prepayment/accrual of interest Mortality tables Nominal discount rate Nominal rate of salary growth Annual rate of pension growth Retirement age The Group uses the interest method (i.e. internal rate of return or resulting cost), to calculate the prepayment or accrual of interest, with maturities of more than 12 months. For operations under 12 months, the Group can choose between this method and the straight-line accrual method. 57 Retirees Early retirees GRMF-95 3.5% 1.6% - GRMF-95 3.5% 1.6% 65 The charge to the internal pension fund for current personnel in 2013 was 1.5% higher than contributions in 2012, and the interest rate for pension funds held on the balance sheet was set at 1.5% in 2013 (see note 9). Payment on account is calculated by applying 50% to the net tax payable for the prior year. Taxable income is determined using the direct determination method and is calculated by adjusting the accounting profit, in accordance with the Accounting Plan for the Financial Sector, applying the principles and criteria of classification, valuation and temporary recognition set out in the requirements of the Income tax law, which permit off-balance sheet adjustments. Income tax expense represents the sum of the income tax expense for the year and the effect of the changes in deferred tax assets and liabilities and tax credits. Current personnel belonging to the defined contribution pension scheme can, upon request, transfer their pension funds to an investment fund managed by the Bank off the balance sheet (see note 9). As at 31 December 2013 pension funds managed off the balance sheet amounted to Euros 1,038 thousand, whilst internal funds classified as Provisions for for risks and contingencies amount to Euros 5,629 thousand. Other provisions Both positive and negative off-balance sheet tax adjustments can be permanent or temporary according to whether they are reversed or not in subsequent tax periods. This balance sheet item includes the amount recognised for the valuation of all the trading derivatives entered into on unregulated markets in which the Bank is a counterparty (see note 3.j). The income tax expense for each year is calculated based on profit before tax, adjusted for permanent differences with fiscal criteria and less any applicable tax credits and deductions. The tax effects of temporary differences, unused credits for tax losses and rights to deductions and credits pending application are included, where applicable, in the corresponding balance sheet captions, classified on the basis of the term according to the forecast review or realisation period. n. Income taxes On 1 December 2011 the General Council of the Principality of Andorra approved Law 17/2011 of 1 December 2011 amending Law 95/2010 of 29 December 2010 on income tax (published in edition 80 of the Official Gazette of the Principality of Andorra (BOPA), dated 28 December 2011). This Law came into force the day after it was published in the BOPA and applies to taxation periods starting after 1 January 2012. The Bank pays tax at a rate of 10%. Deferred tax assets and liablities include temporary differences identified as those amounts which are payable or recoverable for differences between the carrying amounts of assets and liabilities and their tax value, as well as tax loss carryforwards and credits for tax deductions not applicable for tax purposes. These amounts are recognised by applying the temporary difference or credit at the tax rates at which they are expected to be recovered or settled. On 13 June 2012 the Andorran Government approved the Regulation regulating Law 95/2010 of 29 December 2010 on income tax and Law 96/2010 of 29 December 2010 on taxation of economic activities, which establishes the formal obligations of the parties required to pay these taxes as well as the system for managing, settling and monitoring the aforementioned taxes. Deferred tax liabilities are recognised for all taxable temporary differences. Deferred tax assets identified with temporary differences, unused tax losses and unused tax credits are only recognised to the extent that it is considered probable that the Company has future taxable profit against which they can be utilised. 58 p. Non-resident income tax At each reporting date, recognised deferred tax assets and liabilities are reviewed for the purpose of verifying that they remain effective and the appropriate corrections are made on the basis of the results of the analysis carried out. In accordance with Law 94/2010 of 29 December 2010 on non-resident income tax (hereinafter Law 94/2010) which taxes the income obtained in Andorra by individuals and entities considered by law as non-resident for tax purposes, the Bank is subject to withholding and has applied withholding of 10% on non-resident suppliers of services since 1 April 2011, the enactment date of this law. On 1 December 2011 the General Council of the Principality of Andorra approved Law 18/2011 of 1 December 2011 amending Law 94/2010 which will be applicable as of 1 January 2012. The aforementioned expense is recognised under Income tax in the accompanying income statement at the amount accrued during the year and in the balance sheet under Other liabilities at the amount payable through this company and under Other assets at the amount of the withholdings and payments on account. o. Indirect tax on goods delivered, services rendered and imports Non-resident income tax is included under Taxes in the accompanying income statement for the amount accrued during the year and under Other liabilities on the balance sheet for the amount payable through this Company. At its session held on 21 June 2012 the General Council of the Principality of Andorra approved the law governing indirect general tax (IGI), which entered into force on 1 January 2013. Indirect general tax is levied on goods delivered, service rendered and imports made by onerous contract in Andorra by business people or professionals usually or occasionally as part of their economic activity, irrespective of the purpose or the results achieved in the economic activity or in each particular transaction, including the condition of importer. q. Memorandum accounts Own and third party shares and securities under custody are always measured, where possible, at market price. Where no market prices are available, the Bank applies the following hierarchy to determine the market value of shares and securities: The general tax rate is 4.5%, with a reduced rate of 1% and an increased rate of 9.5%, which is only applied to banking and financial services rendered. The settlement period depends on the annual net turnover for all of the activities carried out by the tax payer in the immediately previous year. Payments can be made half-yearly, quarterly or monthly. Tax payers have to determine the tax debt in each settlement period, reducing the general indirect tax payable during the period by the general indirect tax installments receivable, which are deductible in nature. The entry into force of Law 11/2012 of 21 June 2012 governing indirect general tax and subsequent amendments repeals the Law governing indirect taxation on the rendering of banking and financial services of 14 May 2002. 59 • Price given by the issuer of the security; • Generally accepted measurement techniques. The most frequently used measurement methodologies are discounted cash flow models such as Black Scholes, Cos Ross Rubinstein, Monte Carlo Simulation, Hull & White, Libor Market Model or variations on these models. Observable market data is used to measure the different shares and securities or, in the absence of observable data, estimates are applied based on the information provided by over the counter (OTC) markets, or according to internal interpolation methods based on observable data in organised markets. • When none of the above mentioned methods can be used, shares and securities are measured at cost. 4. Residual Maturity of Assets and Liabilties The breakdown by maturities of gross loans and receivables, balances payable and gross balances with banks and credit institutions at 31 December 2013 and 2012 is as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 OVERDUE UP TO 1 MONTH FROM 1 TO 3 MONTHS FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR FROM 1 YEAR TO 5 YEARS MORE THAN 5 YEARS NO MATURITY TOTAL INAF - - - - - - 210 210 Banks and credit institutions and other financial intermediaries - 402,764 - 177,161 - - 32 579,957 5,322 67,177 85,551 344,185 304,882 822,703 2,722 1,632,542 46,309 - - - - - 81,703 128,009 - 2,994 601 1,111 2,578 - - 7,284 FROM 1 YEAR TO 5 YEARS MORE THAN 5 YEARS NO MATURITY Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes Expressed in thousands of Euros 2012 OVERDUE UP TO 1 MONTH FROM 1 TO 3 MONTHS FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR TOTAL INAF - - - - - - 210 210 Banks and credit institutions and other financial intermediaries - 391,843 1,554 1,537 142,529 - - 537,463 Loans and advances to customers 22,682 134,652 60,488 315,633 570,088 570,409 - 1,673,952 Customer account overdrafts 53,105 - - - - - 87,537 140,642 - 4,652 630 1,711 3,557 - - 10,550 Customer discounted notes 60 The breakdown by residual maturities of bonds and other fixed-income securities in the accompanying consolidated balance sheet at 31 December 2013 and 2012 is as follows: 2013 OVERDUE Bonds and other fixed-income securities 2012 UP TO 1 MONTH 105,618 OVERDUE Bonds and other fixed-income securities FROM 1 TO 3 MONTHS 15,165 UP TO 1 MONTH 36,078 5,970 FROM 1 TO 3 MONTHS 22,079 FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR 162,093 FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR 64,000 77,758 FROM 1 YEAR TO 5 YEARS 410,338 FROM 1 YEAR TO 5 YEARS 453,595 MORE THAN 5 YEARS Expressed in thousands of Euros NO MATURITY TOTAL 366,859 MORE THAN 5 YEARS 73,033 1,139,076 Expressed in thousands of Euros NO MATURITY TOTAL 330,978 - 984,488 The maturities of the INAF deposits and balances payable at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 OVERDUE UP TO 1 MONTH FROM 1 TO 3 MONTHS INAF - 1,848 - Banks, credit institutions and other financial intermediaries - 236,413 Customer deposits - Debt securities FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR FROM 1 YEAR TO 5 YEARS MORE THAN 5 YEARS NO MATURITY TOTAL 210 - - - 2,058 148,071 44,064 60,000 153,006 - 641,554 1,002,114 91,643 456,692 8,465 7,779 1,124,034 2,690,727 - 3,770 18,859 2,248 14,610 41,771 - 81,258 OVERDUE UP TO 1 MONTH FROM 1 TO 3 MONTHS FROM 1 YEAR TO 5 YEARS MORE THAN 5 YEARS NO MATURITY INAF - 1,068 - 210 - - - 1,278 Banks, credit institutions and other financial intermediaries - 183,386 1,579 18,602 134,535 110,949 - 449,051 Customer deposits - 225,564 176,352 481,402 60,487 1,480 1,635,221 2,580,506 Debt securities - 13,175 39,959 12,515 2,500 - - 68,149 Expressed in thousands of Euros 2012 FROM 3 MONTHS TO 1 YEAR 61 TOTAL Details by currency of gross loans and receivables, balances payable and the gross securities portfolios at 31 December 2013 and 2012 are as follows: 2013 Euros INAF Expressed in thousands of Euros Total Other currencies 210 - 210 235,927 344,030 579,957 1,495,479 137,063 1,632,542 Customer account overdrafts 99,232 28,777 128,009 Customer discounted notes 7,282 2 7,284 970,704 199,887 1,170,649 Banks, credit institutions and other financial intermediaries Loans and advances Securities portfolio Expressed in thousands of Euros 2012 Euros INAF Other currencies Total 210 - 210 339,209 198,254 537,463 1,509,536 164,416 1,673,952 Customer account overdrafts 107,863 32,779 140,642 Customer discounted notes 10,543 7 10,550 606,702 402,563 1,009,265 Banks, credit institutions and other financial intermediaries Loans and advances Securities portfolio Details by currency of the INAF deposits and balances payable in the accompanying consolidated balance sheets at 31 December 2013 and 2012 are as follows: 2013 Euros INAF Banks and credit institutions and other financial intermediaries Customer deposits Debt securities 62 Expressed in thousands of Euros Total Other currencies 2,058 - 2,058 417,710 223,844 641,554 1,972,757 717,970 2,690,727 81,258 - 81,258 2012 Euros INAF Banks and credit institutions and other financial intermediaries Customer deposits Debt securities Expressed in thousands of Euros Total Other currencies 1,278 - 1,278 408,354 40,697 449,051 1,979,958 600,548 2,580,506 42,032 26,117 68,149 Debt securities include fixed-income securities issued by Andorra Capital Agrícol Reig, B.V. These issues comprised two issues during 2012 of Euros 2,248 thousand falling due in 2014; five issues during 2013 of Euros 22,629 thousand falling due in 2014; two issues during 2013 of Euros 7,021 thousand falling due in 2016; two issues during 2013 of Euros 6,000 thousand falling due in 2017; one issue during 2013 of Euros 1,589 thousand falling due in 2018; five issues during 2013 of Euros 25,200 thousand falling due in 2020 and four issues during 2013 of Euros 16,571 thousand falling due in 2023. 5. Financial Intermediaries on Sight and Banks and Credit Institutions Details of this caption at 31 December 2013 and 2012 are as follows: 2013 Current accounts Banks and credit institutions Other financial intermediaries Time deposits Banks and credit institutions Other financial intermediaries Less, provision for loan losses 63 Expressed in thousands of Euros 2012 534,529 762 437,560 - 535.291 437.560 44,666 - 99,903 - 44,666 99,903 (1,527) (425) 578,430 537,038 Movement in the provision for loan losses during 2013 and 2012 is as follows: Specific risks Balance at 31 December 2011 Charges Applications Recoveries Expressed in thousands of Euros Total General risks - 266 266 - 159 159 - Balance at 31 December 2012 Charges Applications Recoveries Balance at 31 December 2013 - - 425 425 - 1,102 - 1,102 - - 1,527 1,527 At 31 December 2013 and 2012 no outstanding or doubtful balances with financial intermediaries on sight or banks and credit institutions exist. 6. Loans and Receivables Details of this caption of the accompanying consolidated balance sheet at 31 December 2013 and 2012, by credit status and guarantee type, are as follows: Expressed in thousands of Euros Credit status Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes 2013 Normal Overdue Doubtful Total 1,608,139 80,306 7,278 2,450 1,176 - 21,953 46,527 6 1,632,542 128,009 7,284 Expressed in thousands of Euros Credit status Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes 2012 Normal Overdue Doubtful Total 1,652,213 86,594 10,550 6,932 1,549 - 14,807 52,499 - 1,673,952 140,642 10,550 64 Expressed in thousands of Euros 2013 Guarantee type Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes Mortgage Monetary Securities Personal – secured and others Total 880,306 42,658 - 23,862 - 393,336 58,704 - 335,038 26,647 7,284 1,632,542 128,009 7,284 Expressed in thousands of Euros 2012 Guarantee type Loans and advances to customers Customer account overdrafts Customer discounted notes Mortgage Monetary Securities Personal – secured and others Total 915,687 45,211 - 40,919 - 348,668 68,843 - 368,678 26,588 10,550 1,673,952 140,642 10,550 Customer account overdrafts at 31 December 2013 include loans for which legal action has been initiated, for an amount of Euros 46,327 thousand (Euros 51,638 thousand in 2012), Euros 30,863 thousand of which are secured by guarantees. Movement in the provision for loan losses during 2013 and 2012 is as follows: Specific risks Balance at 31 December 2011 Charges Recoveries Applications Other Balance at 31 December 2012 Charges Recoveries Applications Other Balance at 31 December 2013 65 Expressed in thousands of Euros Total General risks 23,781 3,913 27,694 13,795 (35) (9,342) (242) 361 (7) - 14,156 (42) (9,342) (242) 27,957 4,267 32,224 13,207 (4,836) 32 434 (887) - 13,641 (5,723) 32 36,360 3,814 40,174 The charge for 2013 includes the effect of the review of the mortgage guarantees mentioned in note 3.d, in the amount of Euros 2,193 thousand (Euros 1,781 thousand in 2012). Details of loans from public sector entities at 31 December 2013 and 2012, which represent loans and credits, are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Central government Local government 44,288 27,811 68,020 34,811 72,099 102,831 7. Investment Securities a. Bonds and other fixed-income securities Details of this caption at 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 55,506 55,506 OECD countries’ public debt 466,377 417,714 Other bonds and marketable fixed-income securities 617,193 511,268 1,139,076 984,488 Principality of Andorra’s public debt (see note 22) At 31 December 2013 Other bonds and marketable fixed-income securities include Euros 30,712 thousand (Euros 102,627 thousand at 31 December 2012), Euros 9,526 thousand relating to interest-rate structured notes and the rest to credit notes, acquired from the money market funds managed by the Group (see note 3.f ). This caption also includes portfolio products for a nominal amount of Euros 96,424 thousand on which the Bank signed an agreement in December 2013 for their liquidation. At 31 December 2013 the Bank has a provision for the total losses incurred, having recognised an amount of Euros 7,080 thousand in the income statement. 66 b. Investments in Group companies Details of investments in Group companies at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Registered offices % Direct ownership Share capital Profit/(loss) Dividend for Total equity for the year the year Net asset value Clau d’Or, S.L. (real estate) Andorra 100% 30 - - 30 30 Mon Immobiliari, S.L.U. (real estate) Andorra 100% 30 - - 27 8 Investments in Group companies accounted for using the equity method (see note 2) - - - - 2,181 Other investments - - - - 88 4,420 Expressed in thousands of Euros 2012 Registered offices % Direct ownership Share capital Profit/(loss) Dividend for Total equity for the year the year Net asset value Clau d’Or, S.L. (real estate) Andorra 100% 30 - - 30 30 Mon Immobiliari, S.L.U. (real estate) Andorra 100% 30 - - 27 8 Investments in Group companies accounted for using the equity method (see note 2) - - - - 3,348 Other investments - - - - 88 3,474 67 Details of investments in Group companies accounted for using the equity method at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 % investment Andorra Assegurances Agrícol Reig, SA (insurance company) Share capital 100% Net asset value 2,404 Total equity 3,336 Dividends in 2013 3,336 1,000 Expressed in thousands of Euros 2012 % investment Andorra Assegurances Agrícol Reig, SA (insurance company) Medipatrimonia Invest, S.L.(*) Share capital Net asset value Total equity Dividends in 2013 100% 2,404 3,348 3,348 250 41.89% 46 265 265 - (*) Indirect interest in this company c. Other investments Other investments include investments in other companies where the Group does not hold a majority of the shares or have decision-making power. Other investments at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Company name and activity Serveis i mitjans de pagament XXI, SA Túnel d’Envalira, SA (infrastructures)(*) S.E.M.T.E.E. (leisure and health) (*) Registered offices Andorra Andorra Andorra Direct ownership 20% 10% 12% Subscribed capital 60 8,400 29,403 Total equity 73 14,492 49,530 Profit for the year (14) (55) 904 Dividends for the year - Cost Securities valuation reserve 12 840 3,929 3 55 - 4,781 58 * Data from the financial statements for 2012 Expressed in thousands of Euros 2012 Company name and activity Serveis i mitjans de pagament XXI, SA Túnel d’Envalira, SA (infrastructures)(*) S.E.M.T.E.E. (leisure and health) (*) Registered offices Andorra Andorra Andorra Direct ownership 20% 10% 12% Subscribed capital 60 8,400 31,591 * Data from the financial statements for 2011 68 Total equity 60 15,885 46,694 Profit for the year (706) 2,012 Dividends for the year - Cost Securities valuation reserve 12 840 3,929 - 4,781 - d. Shares and other variable-income securities Expressed in thousands of Euros Shares and other variable-income securities include all listed or unlisted shares and securities in the Bank’s held for trading portfolio, which represents shareholdings in the capital of other companies with which there is no long-term relationship and where the purpose of such shareholdings is not to contribute to the Bank’s activity. Trading portfolio Fixed-income Variable-income Investment funds Ordinary investment portfolio Fixed-income Investment funds Variable income Held-to-maturity portfolio Permanent investment portfolio e. Investment funds Details of gross investment funds by management entity at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 9,603 6,491 10,472 5,760 16,094 16,232 2012 244,460 235,694 448 8,318 281,118 267,512 7,777 5,829 635,870 9,201 1,170,649 182,193 172,439 290 9,464 201,189 194,422 6,767 617,628 8,255 1,009,265 The market value or fair value of the held-to-maturity and ordinary investment portfolios at 31 December 2013 is Euros 661,242 thousand and Euros 273,477 thousand, respectively (Euros 607,417 thousand and Euros 198,763 thousand at 31 December 2012). Of the total market value of the heldto-maturity portfolio, Euros 432,196 thousand relate to listed instruments and the rest, Euros 229,046 thousand to marked-to-model and unlisted instruments (see note 3.f ). Of the total fair value of the ordinary investment portfolio, Euros 222,804 thousand relate to listed securities and the rest, Euros 50,673 thousand, to marked-to-model or unlisted instruments. Managed by: Entities related to the Group Entities not related to the Group 2013 The investment funds managed by the Group at 31 December 2013 include: Alternative Investment Conservative-A, Alternative Investment Growth-A, Astra FCP Short-Term, and Alternative Investment Private Equity-A. f. Portfolio valuation 4.44% of the market value of the trading portfolio has been calculated based on models developed by an independent expert and the rest using quoted prices. The securities as at 31 December 2013 and 2012 classified by valuation categories described in note 3(f ), are as follows: 69 g. Securities valuation reserve Movement in the securities valuation reserve during 2013 and 2012 is as follows: Expressed in thousands of Euros Balance at 31 December 2011 9,723 Charges to the ordinary porfolio Charges to the permanent investments portfolio Recoveries 2,349 - Balance at 31 December 2012 12,072 Charges to the ordinary portfolio Charges to the permanent investments portfolio Recoveries 7,426 - Balance at 31 December 2013 19,318 h. Provision for loan losses Expressed in thousands of Euros Balance at 31 December 2011 3,455 Net charges to provision (199) Balance at 31 December 2012 3,256 Net charges to provision 648 Balance at 31 December 2013 3,904 As 31 December 2013 and 2012 the provision for loan losses relates solely to the general provision on the investment portfolio. 70 8. Fixed Assets a. Movement in tangible assets, intangible assets and amortisable costs Movement in intangible assets and amortisable costs during 2013 and 2012 and related amortisation is as follows: Expressed in thousands of Euros Transfers 31/12/2013 31/12/2012 Additions Disposals 537 34,220 12,725 47,482 20 913 6,768 7,701 - 6,078 (6078) - 557 41,211 13,415 55,183 (130) (26,220) (6,971) (33,321) (10) (2,415) (264) (2,689) - - (140) (28,635) (7,235) (36,010) 14,161 5,012 - - 19,173 31/12/2011 Additions 538 31,215 11,210 42.963 2,245 4,142 6.387 (1) (29) (1,838) (1.868) 789 (789) - 537 34,220 12,725 47.482 (119) (23,788) (6,003) (29,910) (11) (2,580) (975) (3,566) 21 7 28 127 127 (130) (26,220) (6,971) (33,321) 13,053 2,821 (1,840) 127 14,161 Cost Multi-owned assets Computer software Other Total Amortisation Multi-owned assets Computer software Other Total AMORTISATION Total NET Expressed in thousands of Euros Transfers 31/12/2012 Disposals Cost Multi-owned assets Computer software Other Total Amortisation Multi-owned assets Computer software Other Total AMORTISATION Total NET Intangible asset additions in 2013 comprise mainly the purchase of a new investment portfolio integral management application. Movement in tangible assets during 2013 and 2012 and their depreciation is as follows: 71 Expressed in thousands of Euros 31/12/2012 Additions Disposals Transfers Revaluations 31/12/2013 Cost OPERATING Land Buildings Furniture Installations IT equipment Vehicles Fixed assets under construction 47,714 44,533 5,581 30,270 24,257 1,462 1,547 326 1,078 1,383 153 1,498 (83) - 78 (78) - 47,714 44,533 5,907 31,348 25,718 1,532 2,967 155,364 4,438 (83) - - 159,719 44,776 10,641 4,304 92 35 11 18,694 7 (2,502) (17) 117 - - 61,085 10,641 4,304 92 35 1 59,859 18,701 (2,519) 117 - 76,158 215,223 23,139 (2,602) 117 - 235,877 (14,872) (5,080) (21,613) (21,099) (471) (1,885) (203) (1,369) (913) (161) - (309) 2 - - (16,757) (5,283) (23,291) (22,010) (632) (63,135) (4,531) - (307) NON-OPERATING Buildings Installations IT equipment Furniture (4,531) (4,241) (92) (32) (271) (16) - - (2,722) - - (7,524) (4,257) (92) (32) Subtotal (8,896) (287) - (2,722) - (11,905) (72,031) (4,818) - (3,029) - (79,878) (9,511) (2,301) 247 2,912 - (8,656) 133,681 16,020 (2,358) - - 147,343 Subtotal NON-OPERATING Buildings Land Installations IT equipment Furniture Vehicles Subtotal Total TANGIBLE ASSETS Depreciation OPERATING Buildings Furniture Installations IT equipment Vehicles Subtotal (67,973) Depreciation Total DEPRECIATION Provision for depreciation Total NET TANGIBLE ASSETS 72 Expressed in thousands of Euros 31/12/2011 Additions Disposals Transfers Revaluations 31/12/2012 Cost OPERATING: Land Buildings Furniture Installations IT equipment Vehicles Fixed assets under construction Subtotal NON-OPERATING Buildings Land Installations IT equipment Furniture Vehicles Subtotal Total TANGIBLE ASSETS 46,632 45,615 5,404 30,700 21,779 1,374 996 151 524 2,502 173 1,895 (16) (1,908) (30) (85) (342) 1,082 (1,082) 42 954 6 (1,002) - 47,714 44,533 5,581 30,270 24,257 1,462 1,547 152,500 5,245 (2,381) - - 155,364 32,851 10,641 4,304 92 33 3 14,137 2 8 (2,212) - - - 44,776 10,641 4,304 92 35 11 47,924 14,147 (2,212) - - 59,859 200,424 19,392 (4,593) - - 215,223 (12,902) (4,902) (21,784) (20,014) (373) (1,970) (194) (1,589) (1,116) (178) 16 1,760 31 80 - - (14,872) (5,080) (21,613) (21,099) (471) (59,975) (5,047) 1,887 - - (63,135) (4,260) (4,223) (92) (32) (271) (18) - - - - (4,531) (4,241) (92) (32) (8.607) (289) - - - (8.896) (68,582) (5,336) 1,887 - - (72,031) (3,320) (4,600) 94 (355) (1,330) (9,511) 128,522 9,457 (2,611) (355) (1,330) 133,681 Depreciation NON-OPERATING Buildings Furniture Installations IT equipment Vehicles Subtotal Depreciation NON-OPERATING Buildings Installations IT equipment Furniture Subtotal Total DEPRECIATION Provision for depreciation Total NET TANGIBLE ASSETS 73 Additions of operating fixed assets under construction in 2013 comprise work in progress to improve fixed assets used in operations. The acquisition of Quest Capital Advisers, S.A. on 17 December 2009 generated goodwill of Euros 13,556 thousand, of which Euros 7,482 thousand was capitalised in 2010 to recognise deferred payments relating to the acquisition and recognised under Other liabilities in the balance sheet at 31 December 2013. Additions of non-operating assets in 2013 comprise foreclosed assets. During 2013 and 2012 no interest or exchange differences relating to fixed assets have been capitalised. The acquisition of Columbus de México, S.A. on 11 April 2008 generated goodwill on consolidation of Euros 3,572 thousand. With express authorisation granted by INAF on 9 December 2008, the Bank revalued the carrying amount of the buildings housing its headquarters and branches with effective date 30 November 2008 (see notes 3.h and 11). Every two years, through an appraisal conducted by an independent expert, the aforementioned assets are tested to determine whether their market value is greater than their carrying amount, the appropriate provisions being recognised where this is not the case. At 31 December 2012 the Bank revalued the carrying amount of buildings used in operations, recognising an impairment provision of Euros 1,330 thousand against revaluation reserves (see note 11.d). During 2013 this impairment provision has not been increased and therefore, revaluation reserves have remained stable. The acquisition of Andbanc (Monaco), S.A.M. on 30 June 2011 and of LLA Participaçoes, Ltda. on 25 October 2011 generated goodwill on consolidation of Euros 11,347 thousand and Euros 10,482 thousand, respectively (see notes 2 and 3.g). The acquisition of Medipatrimonia Invest, SL and Andbank Wealth management SGIIC, SAU (formerly Medivalor AV Agencia de Valores, S.A.U.) by Andbank Luxemburg, S.A. generated goodwill on consolidation of Euros 1,052 thousand. b. Gains on consolidation Expressed in thousands of Euros Balance at 31 December 2011 Acquisitions Exchange losses Balance at 31 December 2012 Acquisitions Exchange gains Balance at 31 December 2013 33,951 (287) 33,664 1,052 196 34,912 74 9. Provisions for Risks and Contingencies a. Provisions for pensions and similar obligations Movement in pensions and similar obligations during 2013 and 2012 is as follows: Expressed in thousands of Euros Retirements Early retirements Pension funds Total Balance at 31 December 2011 817 608 5,034 6,459 Charge for the year against income statement Payments made to pensioners and surrenders for the year Other movements 3 (78) 66 11 (198) 225 599 (286) (100) 613 (562) 191 Balance at 31 December 2012 808 646 5,247 6,701 Charge for the year against income statement Payments made to pensioners and surrenders for the year Other movements 2 (76) 20 6 (189) (30) 599 (552) 335 607 (817) 325 Balance at 31 December 2013 754 433 5,629 6,816 The charge to the pension fund is recognised under Other personnel expenses in the income statement. In 2013 this charge includes Euros 72 thousand (Euros 84 thousand in 2011) in financial charges. Other movements include the Andbanc Monaco, S.A.M. defined contribution pension plan. Payments made to pensioners and early retirees during 2013 are recognised against the provision. The pension fund, which relates to current employees, is secured by deposits transferred to the interbank market. Current personnel belonging to the defined contribution pension scheme can, upon request, transfer their pension funds to an investment fund managed by the Bank off the balance sheet (see note 9). At 31 December 2013 pension funds managed off the balance sheet amounted to Euros 1,038 thousand, whilst internal funds classified as Provisions for for risks and contingencies amounted to Euros 5,302 thousand. 75 b. Other provisions The movements in these provisions are mainly the result of the additional provisions recognised in 2013 and 2012 to cover possible losses on certain written options. Movement in other provisions during 2013 and 2012 was as follows: Expressed in thousands of Euros 31/12/2012 RECOVERIES CHARGES APPLICATIONS 31/12/2013 Other provisions 3,184 541 1,772 - 4,897 TOTAL 3,184 541 1,772 - 4,897 CHARGES APPLICATIONS 31/12/2012 Expressed in thousands of Euros 31/12/2011 RECOVERIES Other provisions 7,123 (6,736) 3,122 (325) 3,184 TOTAL 7,123 (6,736) 3,122 (325) 3,184 10. Distribution of Profit The directors of Andorra Banc Agrícol Reig, SA will propose to the shareholders at their annual general meeting that the profit for 2013 be distributed as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Legal reserve Voluntary reserves Interim dividend Complementary dividend 156 24,609 18,044 19,103 61,912 The charge to the voluntary reserve includes an amount of Euros 3,960 thousand relating to the annual charge to the nondistributable reserve for gains on consolidation (see note 3.g) During 2013 the Bank has distributed interim dividends for 2013 of Euros 18,044 thousand. Distribution of profit for the year ended 31 December 2012, approved by the shareholders at their annual general meeting on 27 March 2013, was as follows: 76 Expressed in thousands of Euros 2012 Legal reserve Voluntary reserves Interim dividend Complementary dividend 15,934 18,499 18,691 53,124 11. Movement in Equity and General Risks Reserve Movement in the Group’s equity during 2013 and 2012 is as follows: Share capital Balance at 31 December 2011 LEGAL RESERVE Guarantee reserves Share premium Revaluation reserves Voluntary reserves Translation differences 78,061 15,612 21,619 69,999 63,242 131,965 Distribution of profit for 2011 - - - - - 15,876 - Consolidation adjustments - - - - - - 18 Other (note 3f ) - - - - - 762 - Revaluation of guarantee reserves Profit for 2012 - - - - (1,330) - - - - - - Interim dividend - - - - - Transfer of reserves - - (719) - 78,061 15,612 20,900 Distribution of profit for 2012 - - Consolidation adjustments Other (note 3f ) - - Revaluation buildings (note 8) - Share capital increase Revaluation of guarantee reserves - Profit for 2013 Complementary dividend - - - 3,958 - - - - - - - - - - - 719 - - 69,999 61,912 149,322 18 - - - 15,934 - - - 7,148 - - - - - - - - - - - - 3,125 - - - - - - - Interim dividend - - - - Transfer of reserves - - - - 781 - - 78,842 15,612 24,025 Share capital increase Balance at 31 December 2013 Consolidation adj. without effect on equity Profit - 54,246 36,999 - (52,875) - (2,605) (1,371) - - - - - - - - - - - 56,581 (18,499) - - - - - - - 12,363 (18,499) - - 56,581 - - 18,499 18,691 - (53,124) 1 - 417 - - - 3,039 - (3,457) - - - - - - - - - - - - - (3,125) - - - - - - - - - - - - 64,080 - - - - (18,044) - - - - - - - - - - - 3,442 - - - - - - - - 73,441 61,912 169,279 19 12,780 (18,044) - - 64,080 77 8,405 Interim dividend -- Balance at 31 December 2012 - Consolidation reserves a. Share capital d. Revaluation reserves On 7 November 2013 the Bank increased capital by Euros 781 thousand, with share capital rising to Euros 78,842 thousand at 31 December 2013, through the annulment of the current series of 1,751,825 shares and their simultaneous substitution by 1,751,825 new shares and the issue of another 17,518 new shares. These shares have a nominal amount of Euros 44.56 and a joint share premium of Euros 3,442 thousand. Revaluation reserves reflect the revaluation of the carrying amount of some of the Bank’s buildings to reflect their market value (see notes 3.h and 8). The revaluation reserves are not available for distribution unless the assets are disposed of and/or the INAF authorises their distribution. e. Consolidation reserves This share capital increase has been fully subscribed and paid up by some of the Bank’s directors. Consolidation reserves correspond to the following companies: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 b. Legal and voluntary reserves In accordance with Andorran mercantile law, banks must allocate 10% of the year’s profit to the legal reserve until it reaches 20% of the share capital. At 31 December 2012 the legal reserve was fully appropriated. As a result of the share capital increase carried out in 2013 an appropriation of 20% has been made (see note 10). Voluntary reserves include an amount of Euros 5,647 thousand for differences on first-time consolidation from prior years that are restricted. Andorra Gestió Agrícol Reig, SAU. Andorra Assegurances Agrícol Reig, SA Grup Nobilitas N.V. Andbank Bahamas (Limited) Savand, SAU. Grup Andbank Luxembourg Other 3,817 1,649 1,920 7,906 226 (1,948) (790) 4,623 955 1,919 5,457 261 1 (853) Total 12,780 12,363 Movement in consolidation reserves in 2013 and 2012 is as follows: 97% of the Bank’s voluntary reserves and share premium at 31 December 2013 are available for distribution (see note 3.f). Expressed in thousands of Euros Balance at 31 December 2011 c. Guarantee reserves This caption includes the deposit guarantee reserves and other operating obligations which have to be deposited with the INAF by entities belonging to the financial system. In compliance with Law 01/2011 of 2 February 2011 on the creation of a deposit guarantee system for banks, (Llei 01/2011, de 2 de febrer, de creació d’un sistema de garantia de dipòsits per a les entitats bancàries) the guarantee reserves caption totalled Euros 24,025 thousand and Euros 20,900 thousand at 31 December 2013 and 2012, respectively. 78 8,405 Distribution of 2011 profit to reserves Complementary dividend for 2010 Other consolidation adjustments (1,798) (3,405) 9,161 Balance at 31 December 2012 12,363 Distribution of profit for 2012 Complementary dividend for 2011 Other consolidation adjustments (558) (3,181) 4,156 Balance at 31 December 2013 12,780 f. Profit/loss attributed to the Group Details of profit/loss attributed to the Group at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Andorra Banc Agrícol Reig, SA 61,912 53,124 Fully consolidated companies 7,142 4,689 Andorra Gestió Agrícol Reig, SA Andbank Bahamas (Limited) Grup Nobilitas N.V. Columbus de México, SA, CV And Private Wealth, SA Quest Capital Advisers Andbanc Wealth Management LLC Consolidation adjustments Grup Nobilitas Savand, SAU. Grup Andbank Lux Andbank (Luxembourg) SA Andbank Asset Management Luxembourg, SA Andbank Luxembourg Limited Hong Kong Andbank Wealth Management,SGIIC, SAU Consolidation adjustments Grup Andbank Lux Andbank España, SAU Andbank (Panamà), SA APW Consultores Ltda. Andbanc Monaco, SAM Medipatrimonia Invest, S.L. (*) Other 2,282 6,666 101 78 (47) 1,780 (1,750) 40 40 2,584 1,929 876 25 32 (3,112) 932 (1,385) 557 (1,523) 2,610 4,831 (2,564) 51 (305) 1,896 (2,814) (1,392) (36) (506) 3,201 (212) (137) (3,358) 1,322 (766) 266 (468) Companies accounted for using the equity method Andorra Assegurances Agrícol Reig, SA Medipatrimonia Invest, S.L. (*) Consolidation adjustments 2,640 2,640 (7,615) 406 600 (194) (1,638) 64,080 56,581 (*) During 2012 this company was consolidated using the equity method, whilst in 2013 it was fully consolidated. 79 g. General risks reserve Movement in the general risks reserve during 2013 and 2012 is as follows: Expressed in thousands of Euros 2,300 Balance at 31 December 2011 Net recoveries from the reserve (note 13) 2,000 Other (107) Balance at 31 December 2012 4,193 Charges to the reserve 1,200 Net recoveries from the reserve (note 13) - Balance at 31 December 2013 5,393 At the date of its acquisition, the Monaco subsidiary included a general risks reserve of Euros 1,393 thousand. 12. Balances in Euros and Other Currencies The breakdown of assets and liabilities in the balance sheets at 31 December 2013 and 2012 in Euros and other currencies, is as follows: Expressed in thousands of Euros 2012 Liabilities 2013 Assets Euros Other currencies Liabilities Assets 3,377,536 665,441 3,072,935 970,042 3,212,371 488,650 3,005,812 695,209 4,042,977 4,042,977 3,701,021 3,701,021 13. Other Balance Sheet and Income Statement Items In addition, at 31 December 2013 and 2012 other significant items are as follows: a. Other assets Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Operations in progress Inventories Options purchased Public entities Taxes Other receivables (note 2.d) 5,897 13 65,640 1,666 239,589 24,966 13 28,373 16,537 1,322 25,238 312,805 96,449 80 Operations in progress include the amounts receivable from market counterparties. Taxes comprise income tax payments made during 2013. b. Other liabilities Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Operations in progress Options written Public entities Securities borrowed Other payables 24,029 3,387 15,850 19,318 39,620 27,660 3,392 23,770 32,639 30,634 102,204 118,095 The amount of securities borrowed by the Bank from its portfolio of assets held in custody is recognised under Other liabilities Securities borrowed on the liabilities side of the balance sheet, and under Loans and receivables - Loans and advances to customers on the asset side of the balance sheet. The valuation adjustment to options written is recognised, where applicable, under Provisions for risks and contingencies (see note 9.b). 14. Financial Derivatives Transactions in futures and financial derivatives are detailed below at their notional amount by type of derivative product held by the Group at 31 December 2013 and 2012. A distinction is made between trading and hedging operations by market to which they belong: 2013 Outstanding forward currency purchase and sales Options Swaps Other agreements 2012 Outstanding forward currency purchase and sales Options Swaps Other agreements Market Hedging Unregulated Unregulated Unregulated Unregulated Market 81 Expressed in thousands of Euros Total 1,716,465 290,141 235,093 1,572,300 14,118 4,306,902 74,768 1,716,465 304,259 4,541,995 1,647,068 3,813,999 4,395,788 8,209,787 Hedging Unregulated Unregulated Unregulated Unregulated Trading Trading Expressed in thousands of Euros Total 1,412,456 199,083 418,705 580,761 14,191 3,066,405 91,107 1,412,456 213,274 3,485,110 671,868 2,611,005 3,171,703 5,782,708 Outstanding forward currency operations are firmly contracted with the main aim of hedging customer operations in the market and, with lesser amounts, to hedge currency risks. The Bank’s global position by currency and terms is monitored and closed on a daily basis. Swaps and options are firmly contracted in order to hedge the interest rate risk of operations with customers. The Bank regularly monitors the difference between the nominal amount contracted and the amount of the operations to be hedged and considers these differences as trading swaps. Other agreements correspond to firm hedging operations executed with customers and other trading operations on securities positions. The maturities of futures operations and financial derivatives are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Outstanding forward currency purchases and sales Options Swaps Other agreements 2012 Outstanding forward currency purchases and sales Options Swaps Other agreements Less than 1 year 1 to 5 years More than 5 years Total 1.716.465 56,497 1,858,936 398,943 75,243 2,384,177 1,087,825 172,519 298,882 160,300 1.716.465 304,259 4,541,995 1,647,068 4,030,841 3,547,245 631,701 8,209,787 Less than 1 year 1 to 5 years Expressed in thousands of Euros More than 5 years Total 1,412,456 31,875 1,113,047 249,297 4,983 2,301,370 422,571 176,416 70,693 - 1,412,456 213,274 3,485,110 671,868 2,806,675 2,728,924 247,109 5,782,708 82 15. Taxation: Income Tax The income tax expense for the year is calculated as follows: Expressed in thousands of Euros The Group files income tax returns. In accordance with prevailing legislation, profits are taxed at a rate of 10%. Tax payable is eligible for certain deductions in accordance with legislation prevailing at any given time. 2013 Income and expenses before income tax plus permanent differences The directors of the Bank do not expect that any significant additional liabilities would arise in the event of inspection by the taxation authorities. 84,864 59,469 Taxable income at 10% 8,486 5,950 Deductions, credits and reductions (706) - - 2,620 7,780 2,620 50% credit on net tax payable Due to the treatment permitted by Andorran tax legislation for certain transactions, the accounting profit differs from the profit for fiscal purposes. A reconciliation between accounting profit for the year and net tax payable once these annual accounts have been authorised for issue, together with the Bank’s tax expense forecast, is as follows: 2012 A reconciliation between accounting profit before tax and income tax expense for 2013 is as follows: Expressed in thousands of Euros TOTAL Income and expenses for the year Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Accounting profit before tax (*) 73,496 58,759 Permanent differences originating in the year originating in prior years (2,337) (2,337) - 710 710 - Accounting income 71,159 59,469 Temporary differences originating in the year originating in prior years 13,705 13,705 - - Tax rate of 10% 8,486 5,950 Tax payable 8,486 5,950 Deductions and credits (706) (710) Net tax payable 7,780 5,240 - 2,620 (2,237) (1,398) 5,543 1,222 50% credit on net tax payable Withholdings and payments on account Tax difference 73,496 10% of the income and expenses balance for the year 7,349 Tax effect of permanent differences 1,137 Deductions and credits for the current year (706) Income tax expense 7,780 According to estimates for 2013, the Bank has the following tax loss carryforwards to be offset against future taxable income: Year of origin 2012 Offset until 2022 Thousands of Euros (36) 16. Assets Pledged as Collateral At 31 December 2013 and 2012 the Bank has no assets pledged as collateral or commitments with third parties. (*)This amount corresponds to the sum of the individual accounting profit/loss of each Andbank Group company subject to Andorran income tax legislation. 83 17. Transactions with Related Entities and Individuals Details of transactions with related entities and individuals that exceed 10% of equity at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Banks and credit institutions Assets Liabilities Loans and receivables Memorandum accounts Customer deposits Shareholders Members of the Board of Directors (nonshareholders) Subsidiaries 61,354 28,699 844 - Members of Senior Management (nonshareholders) - - Other related parties 52,675 67,607 442 Expressed in thousands of Euros 2012 Banks and credit institutions Assets Liabilities Loans and receivables Memorandum accounts Customer deposits Shareholders Members of the Board of Directors (nonshareholders) Subsidiaries 50,006 17,116 278 - Members of Senior Management (nonshareholders) - - Other related parties 60,833 61,851 615 The Bank’s positions held with shareholders correspond to one individual, who is not a member of the Board of Directors or Senior Management. In relation to subsidiaries, at 31 December 2013 and 2012 no balances representing above 10% of equity are held with nonshareholder members of the Board of Directors, non-shareholder members of Senior Management or other related parties. The positions held with other related parties relate to one individual, who is not a member of the Board of Directors or Senior Management. In relation to shareholders, during 2013 and 2012 no transactions have been conducted with non-shareholder members of the Board of Directors, subsidiaries, non-shareholder members of Senior Management or other related parties that represent more than 5% of profits for 2013 and 2012, respectively. All related-party transactions have been conducted at arm’s length. 84 18. Market Risks with information on the risks managed. The ALRCO is also responsible for balance sheet management and capital management, with the aim of maintaining a high level of capital adequacy. Risk management The identification, measurement, management and control of risk is a key element in the management of the Andbank Group. The risk control framework includes a qualitative component, concerning the definition of policies and responsibilities, and a quantitative component, associated with the setting of limits. Responsibility for guaranteeing the asset management business is exercised in accordance with the established legal and regulatory framework and the task of assessing the results is assigned to the Asset Management ALRCO, which meets monthly. The committee delegates the monitoring of asset management activity to the Middle Office. Besides monitoring compliance with the regulatory framework, the Middle Office assesses compliance with the investment policy of the funds and portfolios and regularly monitors the measures of return and risk. The positioning of the Group in terms of risk management is based on maintaining a prudent policy, where risk assumption is closely linked to the exercise of business activities in commercial banking, private banking and asset management. Interest rate risk The establishment of policies, the setting of limits and the overall supervision of risks is the responsibility of the Assets, Liabilities and Risks Committee (ALRCO), under delegation from the Board of Directors. The general policies and specific limits defined by the ALRCO are therefore submitted to the Board of Directors for analysis and approval. The risk limits are reviewed at regular intervals in order to adapt them to the economic and market situation and are submitted annually to the Board of Directors. Interest rate risk is defined as the impact on the market value of the Group’s assets and liabilities resulting from movements in interest rates. The measures the Group uses to assess this impact are the sensitivity of the net interest margin over a one year period to 100 basis point parallel shifts in the yield curve for the main balance sheet currencies and the sensitivity of the market value of own funds to 100 basis point parallel shifts in the yield curve. To determine the risk limits granted to countries or financial institutions, the Group uses relatively stable variables such as credit ratings or Tier I capital, and market variables such as the price at which the Credit Default Swap is traded. Given the continuing sovereign debt crisis and the downgrading of countries and financial institutions, these limits have been reviewed frequently. In the historically low interest rate environment that has prevailed in recent years, the Group has maintained a positive exposure to movements in the yield curve; i.e. the Group’s financial margin would increase if the interest rate were to rise and decrease if the interest rate were to fall. This has translated into a positive repricing gap of the Group’s interest-rate-sensitive balance sheet assets and liabilities, i.e., overall, the repricing of assets precedes in time the repricing of liabilities. This positioning has been supported by very short-term interbank lending and investments in fixedrate bonds and bonds with a return pegged to the 3/6-month Euribor, maturing in the short or medium term, although part of the portfolio is made up of longer-term fixed-rate bonds that have been purchased without hedging in order to increase the duration of the balance sheet assets. As the body responsible for the management of interest rate risk, currency risk, country risk, counterparty risk, liquidity risk and market risk, the ALRCO meets at least monthly. The ALRCO has delegated the task of supervising these risks to the Middle Office department, which reports to the ALRCO on a daily and weekly basis, where applicable, 85 The limit established as the maximum loss resulting from a 100 basis point parallel shift in the yield curve is 5% of own funds. During 2013 this limit was not exceeded. annually by the Board of Directors, although upgrading of limits can be more frequent, in order to reflect changes in the credit rating and tensions in the credit spreads of entities, thus mainting a moderate level of risk. Market risk Strict rules are applied for granting limits to counterparties that have not posted collateral. In such cases, the counterparty is required to have a high credit rating, based on the ratings assigned by the main agencies (Moody’s, Fitch and S&P), and must have been assigned a relatively moderate credit risk by the market, as reflected in the price at which the 5-year CDS is traded. Observation of the market variable allows any change in the counterparty’s credit rating to be swiftly included in the model. Market risk is understood as the potential loss to which the securities portfolio is exposed due to changes in market conditions, such as asset prices, interest rates, market volatility and market liquidity. The measures the Group uses to manage the market risk of its own portfolio are value at risk (VaR) and stress testing, in line with general market standards. VaR is measured using the parametric method. The calculation obtained corresponds to the maximum expected loss over a given time horizon and with a given confidence level. The Group calculates VaR for a time horizon of one week and with a confidence level of 99%, and the historical period used for calculating the correlation matrix and volatilities is three years. During 2013 this VaR limit has not been exceeded. The average VaR calculated for the ordinary investment portfolio and for the trading portfolio was Euros 0.60 million, with a maximum of Euros 0.89 million and a minimum of Euros 0.36 million. The average position of the ordinary investment portfolio and the trading portfolio was Euros 447 million. The average net position of the Group’s securities portfolio (which includes Euros 155 million in hedging derivatives) was Euros 1,051 million, the average VaR having been 0.34% of the average invested position. Liquidity risk Liquidity risk is defined as the risk that an entity will be unable to meet its payment obligations at a given time, whether arising from, among others, the maturity of deposits, the drawdown of credit facilities granted, or guarantee requirements in transactions with collateral. The Middle Office department monitors the liquidity position daily to ensure that it remains above the minimum liquidity level established by the ALRCO. The Group has set a minimum amount of overnight cash and an additional minimum amount of cash and highly liquid positions with one-week liquidity. Repo-financed positions are also monitored on a daily basis. Credit risk Compliance with the liquidity ratio established by the INAF, which supervises the Andorran financial system, is monitored monthly. This ratio compares liquid and relatively liquid assets with liabilities becoming due and payable and is set at a minimum of 40%. During 2013 the Group maintained an average liquidity ratio of 66.41% and at yearend the ratio was 67.33%. Credit risk is the potential loss that would arise should a counterparty fail to meet its obligations with the Group. The Group follows a prudent policy in assigning credit limits, authorising exposure only to countries with high credit ratings and in these countries only to the financial institutions with a investment grade credit rating and which have moderate credit spreads. Risk limits are approved Since the start of the international financial crisis, a liquidity contingency plan for the Group has been drawn up at 86 monthly intervals, assessing contingent liquidity based on different levels of mobilisation of liquid assets and considering the cost at which this liquidity would be obtained. Another short and medium term liquidity management measure used by the Group is the residual maturity of the Group’s balance sheet assets and liabilities. At 31 December 2013 Deposits of securities and other securities under custody include an amount of Euros 452,040 thousand (Euros 417,511 thousand in 2012) held as collateral for various security-backed loans (see note 6) and off-balance sheet exposures. At 31 December 2013, the wealth of individual customers managed by the Bank is classified under Deposit of securities under custody of third parties in memorandum accounts and under liabilities in the accompanying consolidated balance sheet. The income recognised for management commissions is recognised under Fees and commissions for services in the accompanying consolidated income statement. The maximum exposure limits during 2013 and 2012 under different measures, based on the risk-generating factor, were as follows (in thousands of Euros): 2013 FIXED-INCOME – Position for trading CHANGES – Overall Forward/Cash Position INTEREST- Equity loss resulting from a 1% rise in the yield curve (*) VARIABLE-INCOME- Position for trading 2012 15,000 6,000 5% 15,000 6,000 5% 6,000 6,000 The measurement criteria for securities and other securities under custody are described in note 3.q. (*) Limit on own funds 19. Memorandum Accounts At 31 December 2013 and 2012, details of the consolidated memorandum accounts, by security type, are as follows: 2013 Shares and other variable-income securities Bonds and other fixed-income securities Units in investment funds not managed by the Group Units in investment funds not managed by the Group Other 2012 1,369,472 5,470,796 1,081,825 1,253,314 4,495,878 861,345 771,637 687,001 7,879 8,670 8,701,609 7,306,208 87 20. Assets Managed for Third Parties Details of assets managed for third parties, whether held in custody or not by the Group at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 Held in custody / Held in deposited by the custody / Entity deposited by third parties Collective investment undertakings Individual customer portfolios managed discretionallymitjançant mandat Other individual customers Total 2012 Total Held in custody / deposited by the Entity Held in custody / deposited by third parties Total 863,055 2,739,372 1,055,617 863,055 3,794,989 649,016 1,873,067 806,414 649,016 2,679,481 6,338,981 9,914,407 2,503,241 3,558,859 8,842,222 13,473,266 5,597,785 8,119,868 2,121,507 2,927,921 7,719,292 11,047,789 21. Other Memorandum Accounts Details at 31 December 2013 and 2012 are as follows: Expressed in thousands of Euros 2013 2012 Very doubtful loans Other Trusts Other Public debt issued by the Andorran Government Unlisted own securities Other 57,002 165,167 91,308 73,859 55,506 9,201 9,152 57,003 154,536 87,265 67,271 55,506 8,287 3,478 222,169 211,539 Trusts include unlisted variable-income securities that the Bank holds for third parties. These securities are shown at their nominal amount. 88 22. Compliance with Legislation secure their operational obligations up to a limit of 4% of their total investments, after deducting investments made using equity and banking funds. In accordance with Law 1/2011 of 2 February 2011 for the creation of a deposit guarantee scheme for banks, amounts deposited in the INAF pursuant to the provisions of the Law on deposit guarantee reserves and other operational obligations were released. Accordingly, as a consequence of the agreement reached by the guarantee fund Management Commission on 29 August 2011, pursuant to Law 1/2011 of 2 February 2011, the Bank has created a reserve of Euros 24,025 thousand at 31 December 2013 (see note 11.c). Law regulating mandatory investment ratios (Llei de regulació del coeficient d’inversions obligatòries) In a session held on 30 June 2994 the Principality of Andorra’s General Council passed a Law regulating mandatory investment ratios. The Regulations pursuant to this law exclusively concern banking institutions and oblige them to maintain a certain investment ratio of assets in Andorran public funds. On 31 December 2005 the Government enacted a Decree for public debt issue to which the Bank subscribed in an amount of Euros 55,766 thousand, with maturity on 31 December 2009 and accruing interest at the official one-year rate of the European Central Bank. At 31 December 2009 this public debt was renewed by an amount of Euros 55,506 thousand maturing on 31 December 2013 (see note 7). Upon maturity at 31 December 2013, this issue was renewed and the new maturity date established at 31 December 2015. On 3 March 2010 the Government issued a decree classified as of national and social interest under the program to provide privileged financing for start-up companies and businesses, innovation, conversion and entrepreneurial ventures. Basically, the decree is aimed at promoting and supporting the new ideas of those who, in difficult times and changing environments, see opportunities and challenges which, though not without risk, have the potential to assist the country’s economic development. This is to be done by granting loans, subject to a prior assessment and overall approval of proposals by a joint committee made up of representatives of the Chamber of Commerce, Industry and Services of Andorra, the development company Andorra Desenvolupament i Inversió, SAU, the Association of Andorran Banks (ABA) and the Government of Andorra. Loans granted by the banks within a program classified as being of national and social interest, which is aimed specifically at privileged financing of housing, are now also considered to be public funds, as approved by the Andorran Government on 26 April 1995. At 31 December 2013 the loans extended by the Bank in this regard amounted to Euros 125 thousand (Euros 190 thousand at 31 December 2012). They are recognised under Loans and receivables / Loans and advances to customers on the accompanying consolidated balance sheet. These loans accrue interest at a annual fixed market rate of 6%. The amount outstanding at 31 December 2013 is Euros 498 thousand (Euros 301 thousand in 2012), recognised under loans and advances to customers in the balance sheet. Law regulating capital adequacy and liquidity criteria of financial institutions (Llei de regulació dels criteris de solvència i de liquiditat de les entitats financeres) In a session held on 11 May 1995 the Principality of Andorra’s General Council, passed a Law regulating deposit guarantee reserves and other operational obligations, which are to be held and deposited by entities operating in the financial system This law obliges the banks forming part of the Andorran financial system to maintain in their permanent funds various minimum reserves of equity to In a session held on 29 February 1996, the Principality of Andorra’s General Council approved the Law regulating capital adequacy and liquidity criteria of financial institutions. 89 This law obliges banks to maintain a minimum capital adequacy ratio of 10%, based on the recommendation of the Basel Committee on Banking Regulations and Supervisory Practices, calculated on the basis of a ratio that relates the qualifying equity to the weighted risk assets as per the degree of risk of such assets. Banks are also obliged to maintain a liquidity ratio of at least 40%. In accordance with this law, the Group has set up proper and sufficient control and internal communications procedures to protect banking secrecy and prevent and impede operations related to money laundering generated by criminal activities. Specific personnel training programs have been carried out to this effect. Law on the legal regime governing entities operating in the Andorran financial system and other provisions regulating financial activities in the Principality of Andorra (Llei sobre el règim jurídic de les entitats operatives del sistema financer andorrà i altres disposicions que regulen l’exercici de les activitats financeres al Principat d’Andorra) The capital adequacy and liquidity ratios of the consolidated financial statements, determined in accordance with this law, were 19.94% and 67.33%, respectively, at 31 December 2013 (21.39% and 65.99% at 31 December 2012). The Law regulating capital adequacy and liquidity criteria of financial institutions also restricts the concentration of risks in a single beneficiary up to a maximum of 20% of the equity of the bank. The law also stipulates that the accumulation of risks that by themselves exceed 5% of the equity cannot exceed the limit of 400% of the above-mentioned equity. The risk maintained with the members of the board of directors cannot exceed 15% of the equity. These risks are weighted in accordance with the aforementioned law. In its session held on 9 May 2013 the Principality of Andorra’s General Council approved Law 7/2013 on the legal regime governing banks operating in the Andorran financial system and other provisions regulating financial activities in the the Principality of Andorra. The purpose of this law is to unify the legislation governing banks operating in the financial system contained in Laws 24/2008, 13/2010, 14/2010 and the 1996 Law regulating the operational functions of the different components of the financial system into one single text. For this reason, although this Law does not introduce any significant amendments to the existing regulations, it does act to reinforce and restructure the prevailing laws to provide increased legal security to the legislative framework governing the Andorran financial system. During the year the Group has complied with the requirements of this law. The maximum risk concentration of risk in favour of a single beneficiary was 16.23% of equity (15.93% in 2012). Loans or other operations involving risk in a single beneficiary that exceed 5% of equity have not exceeded an accumulation of risks of 99.96% in the aggregate (116.40% in 2012). Law for international cooperation on criminal matters and the combat against the laundering of money or securities arising from international crime (Llei de cooperació penal internacional i de lluita contra el blanqueig de diners o valors producte de la delinqüència internacional) Approval of Law 7/2013 implies repealing the following laws: 1996 Law regulating the operational functions of the different components of the financial system; Law 24/2008 regulating the regime of specialised non-banking credit institutions; Law 13/2010 regulating the legal regime of investment entities and collective investment undertaking management companies; and articles 8 to 17 of Law 14/2010 regulating the legal regime of banking entities and the basic administrative regime of entities operating in the financial system. In its session held on 29 December 2000, the Principality of Andorra’s General Council approved the Law for international cooperation on criminal matters and the combat against the laundering of money or securities arising from international crime. 90 Law on organisational requirements and operating conditions of the operating entities of the financial system, investor protection, market abuse and financial collateral arrangements (Llei sobre els requisits organitzatius i les condicions de funcionament de les entitats operatives del sistema financer, la protecció de l’inversor, l’abús de mercat i els acords de garantia financera) Law regulating the Andorran National Institute of Finance (Llei de l’Institut Nacional Andorrà de Finances) In its session held on 23 May 2013, the General Council approved Law 10/2013 regulating the Andorran National Institute of Finance (INAF). The purpose of this law is to provide the INAF with the necessary resources to meet its objectives whilst, taking into consideration the INAF’s global scope of operations in a context of international expansion of the Andorran financial system, increasing these resources in line with the global growth of financial markets and pursuant to the commitments Andorra has acquired from signing the Monetary Agreement with the European Union. In its session held on 9 May 2013, the General Council approved Law 8/2013 on organisational requirements and operating conditions of the operating entities of the financial system, investor protection, market abuse and financial collateral arrangements. The purpose of this law is to maintain a structurally and functionally sound financial system, aiming at clarifying the legal framework regulating the financial system prevailing in Andorra. As a result, the provisions of Law 14/2010 and the prevailing provisions of the Law regulating the Andorran financial system dated 27 November 1993 are unified into a single text which incorporates commitments acquired regarding privileged information and market manipulation and abuse into Andorran legislation with the signing of the Monetary Agreement with the European Union. The approval of Law 10/2013 implies repealing the following laws: Law 14/2003 regulating the Andorran INAF; article 45 of Law 14/2010 regulating the legal regime of banking entities and the basic administrative regime of entities operating in the financial system; and article 22 of the Law regulating the capital adequacy and liquidity criteria of financial institutions of 29 February 1996, amongst other regulations. Law governing indirect general taxation (Llei de l’Impost General Indirecte) This law includes the principles set out in Directive 2004/39/ EC of the European Parliament and of the Council of 21 April 2004, known as MiFID (Markets in Financial Instruments Directive), relating to the rules regarding ethics and conduct to be complied with by investment entities. In its session held on 21 June 2012 the General Council of the Principality of Andorra approved the Law governing indirect general taxation (IGI) which entered into force on 1 January 2013. This law was subsequently amended by Law 29/2012 of 18 October 2012 and by Law 11/2013 of 23 May 2013, amending Law 11/2012. The approval of Law 8/2013 implies the repeal of articles 1 to 7, 18 to 44 and 46 to 55 of Law 14/2010 regulating the legal regime of banking entities and the basic administrative regime of entities operating in the financial system; and the repeal of the Law regulating the Andorran financial system of 27 November 1993. This indirect general tax is levied on goods delivered, service rendered and imports made by onerous contract in Andorra by business people or professionals usually or occasionally as part of their economic activity, irrespective of the purpose or the results achieved in the economic activity or in each particular transaction, including the condition of importer. The general tax rate is 4.5%, with a reduced rate of 1% and 91 an increased rate of 9.5%, which is only applied to banking and financial services rendered. Law governing non-resident income tax (Llei de l’Impost sobre la Renda de No Residents Fiscals) The settlement period depends on the annual net turnover for all of the activities carried out by the tax payer in the immediately previous year. Payments can be made halfyearly, quarterly or monthly. Tax payers have to determine the tax debt in each settlement period, reducing the general indirect tax payable during the period by the general indirect tax installments receivable, which are deductible in nature. The payable to or receivable from the Andorran Government deriving from the declaration of the aforementioned tax is recognised under Loans and receivables and Current receivables. In its session held on 29 December 2010 the General Council of the Principality of Andorra approved the Law governing non-resident income tax. This direct tax is levied on income obtained in the Principality of Andorra by individuals or entities which are non-resident for tax purposes. The net tax payable is calculated by deducting the deduction for double taxation from the taxable income, determined in accordance with the Law governing non-resident income tax. Pursuant to Law 18/2011 of 1 December 2011 amending Law 14/2010 of 29 December 2010 governing non-resident income tax, the tax rate applicable in 2013 stands at 10% for general purposes, 1.5% when income derives from reinsurance operations and 5% when income is received in the form of royalties. The entry into force of Law 11/2012 of 21 June 2012 governing indirect general tax repeals the Law governing indirect taxation on the rendering of banking and financial services of 14 May 2002. Law applying the agreement between the Principality of Andorra and the European Community on taxation of savings income in the form of interest payments (Llei d’aplicació de l’Acord entre el Principat d’Andorra i la Comunitat Europea en matèria de fiscalitat dels rendiments de l’estalvi en forma de pagament d’interessos) Payments on account of non-resident income tax made by the Bank during 2013 and 2012 are recognised under Other assets - Taxes on the accompanying balance sheet (see note 13). 23. Corporate Citizenship or Similar Activities On 21 February 2005 the General Council of the Principality of Andorra ratified the Agreement between the Principality of Andorra and the European Community in relation to the establishment of measures equivalent to those provided for in Council Directive 2003/48/EC on taxation of savings income in the form of interest payments. The General Council passed the law implementing this Agreement on 13 June 2005. The Group does not have any legal or statutory obligations relating to corporate citizenship. However, the Group has always been characterised by a strong social commitment and a strong desire to work towards the general interest to improve the country’s economic and social progress. During the year the Bank, in its capacity as paying agent, has complied with the obligations stipulated in the Agreement and the applicable Law and has settled the withholding amount in accordance with the aforementioned legislation. 92 24. Events After the Reporting Period No significant events have taken place after the 2013 close which could have an impact on the financial statements for 2013. 25. Additional Explanation for the English Translation These consolidated financial statements are presented in conformity with the financial reporting framework applicable to the Group (see note 2). Certain accounting practices applied by the Group that conform with the aforementioned regulatory framework may not conform with generally accepted accounting principles or other criteria. Andbank’s Note: On the 30th of April 2014, the General Shareholders Meeting approved the following Net Profit distribution: In thousands of Euros INDIVIDUAL Legal Reserve Voluntary Reserves Interim Dividend Complementary Dividend TOTAL 156 33,896 18,044 9,816 61,912 93 A gestão e o controlo do risco é um aspeto primordial na gestão do Grupo Andbank. Os principais riscos a que o Grupo está exposto no exercício da sua atividade são os seguintes: • Risco de taxas de juros • Risco de taxas de câmbio • Risco de mercado • Risco de crédito • Risco de liquidez • Risco operacional • Risco reputacional Adicionalmente, o Departamento de Auditoria Interna assume um papel de controlo pontual dos mencionados riscos, que revelaria o incumprimento ou a assunção de riscos não autorizados e proporia as medidas corretoras, se estas situações não tivessem sido detetadas e comunicadas pelos diversos responsáveis de controlo permanente. O enquadramento de controlo de risco está formado por um componente qualitativo, associado à definição de políticas e responsáveis, e um componente quantitativo, baseado no estabelecimento de limites. O posicionamento do Grupo em termos de gestão do risco está fundamentado na manutenção de uma política prudente, em que a assunção de riscos está ligada ao exercício das atividades de negócio em banca comercial, banca privada e gestão de patrimónios. Os princípios em que a gestão e o controlo dos riscos do Grupo se baseiam são os seguintes: A função de seguimento e controlo permanente do risco à escala global é atribuída ao Chief Risk Officer (CRO), do qual dependem os departamentos de Risco de Crédito, que administra e segue o risco de crédito com os clientes; Middle Office, que supervisiona os riscos de taxas de juros, de taxas de câmbio, de mercado, de contraparte, de país e de liquidez; Controller Europa e Controller LatAm, que controlam a atividade das filiais internacionais para garantir que esta é realizada dentro do enquadramento regulatório estabelecido e que os requerimentos do supervisor de cada jurisdição são cumpridos; e Risco Operativo, que supervisiona os riscos operacionais da entidade. Adicionalmente, como a função global que é, os responsáveis de controlo de risco de cada uma das entidades que fazem parte do Grupo dependem funcionalmente do CRO, que supervisiona a sua atividade e garante, mais além dos requerimentos locais, a aplicação de uns standards de controlo homogéneos no Grupo. • Definição clara de responsabilidades das unidades implicadas no controlo do risco. • Dotação dos recursos humanos e técnicos adequados para uma execução efetiva das funções. • Sistemas de controlo interno adequados. • Transparência na informação relativa aos riscos assumidos. A definição das políticas, a especificação dos limites e a supervisão dos riscos é responsabilidade do Comité de Ativos, Passivos e Riscos (COAP), no qual o Conselho de Administração delega esta função. No entanto, as políticas e os limites definidos pelo COAP são apresentados ao Conselho de Administração para a sua ratificação. Além disso, os limites de risco são revistos periodicamente para a sua adaptação à conjuntura económica e dos mercados e, em qualquer caso, são apresentados pelo menos uma vez por ano ao Conselho de Administração para a sua aprovação. Durante o ano de 2013, o enquadramento 94 2013: o fim da crise financeira e da dívida soberana europeia? de limites de risco de país e de contraparte foi apresentado em duas ocasiões ao Conselho de Administração para a correspondente aprovação. Durante o último ano, foram desaparecendo as incertezas que tinham surgido em relação à possível quebra do euro por causa da crise da dívida soberana periférica, com uma redução significativa dos prémios de risco destes países, acompanhada pela recuperação do crescimento económico na zona euro, paralela a uma ligeira expansão da economia global. Apesar destas melhorias, as medidas de austeridade tomadas nos últimos anos não tiveram impacto na criação de ocupação, com a manutenção das taxas de desemprego em níveis elevados. Quanto à metodologia de atribuição de limites de risco de país, são considerados fatores relativamente estáticos, como a pertença a organismos internacionais (UE, OCDE) ou o rating, e fatores dinâmicos (variáveis de mercado), como o nível a que está cotado o credit default swap do país. Quanto aos limites de risco atribuídos a instituições financeiras, são tidos em consideração fatores como o rating e o capital Tier I, bem como indicadores de mercado, mais concretamente o nível a que está cotado o credit default swap. Esta metodologia permite manter umas exposições ao risco estáveis em países e contrapartes com uma boa qualidade creditícia, bem como reajustar rapidamente a exposição nos países e contrapartes que apresentem uma deterioração da sua capacidade creditícia. Assim, os prémios de risco dos países que tinham sofrido tensões mais profundas (principalmente, Grécia, Portugal, Espanha e Itália) diminuíram ao longo do ano, registando-se a redução mais pronunciada no prémio de risco grego, que é o que tinha atingido os níveis mais altos. No caso de Portugal, a redução não esteve livre de tensões, especialmente a que ocorreu no mês de julho com a crise do governo por discrepâncias na aplicação de medidas fiscais. Pela sua parte, depois de um ano de 2012 com fortes tensões no rendimento da dívida soberana e de ter pedido uma ajuda para sanear o seu sistema financeiro, a Espanha viu como durante o terceiro trimestre a sua economia saiu da recessão, embora com uns níveis de crescimento mínimos, e como antes de acabar o ano se considerou finalizado o plano de ajuda para o saneamento do setor financeiro, depois de o governo espanhol ter utilizado 41.300 milhões de euros dos 100.000 milhões que o Eurogrupo tinha aprovado. Neste caso, o prémio de risco espanhol acabou o ano no nível mais baixo desde meados de 2011. O prémio de risco italiano também caiu em relação ao ano anterior, apesar da crise política do mês de setembro pela demissão de cinco ministros do partido de Berlusconi e da moção de confiança ao primeiro-ministro, Enrico Letta. Como responsável pela gestão do risco de taxas de juros, de taxas de câmbio, de país e de contraparte, de liquidez e de mercado, o COAP reúne-se com uma periodicidade mensal. Adicionalmente, é responsabilidade deste comité a gestão do balanço e a gestão do capital, com o objetivo de manter um alto nível de solvência do Grupo. Pela sua parte, o COAP delega a supervisão destes riscos no Departamento de Middle Office. A responsabilidade de garantir que a atividade de gestão de patrimónios é realizada de acordo com o enquadramento legal e regulamentar estabelecido, e de avaliar os seus resultados e riscos, está atribuída ao Comité de Seguimento de Gestão, que se reúne com uma periodicidade mensal. Este comité delega o seguimento da gestão de patrimónios no Departamento de Middle Office. Além do controlo da sujeição dos organismos e modelos de investimento ao enquadramento regulatório, o Middle Office avalia o cumprimento da política de investimento estabelecida e faz um seguimento periódico das medidas de rendibilidade e das medidas de risco. 95 No mês de outubro, os ministros de Economia da União Europeia aprovaram o enquadramento legal para converter o Banco Central Europeu (BCE) no supervisor bancário único, a partir do mês de novembro de 2014. Assim, o BCE exercerá a supervisão direta dos principais bancos da zona euro, como primeiro passo prévio para a criação de uma união bancária europeia. Na conjuntura de taxas de juros historicamente baixas dos últimos anos, o Grupo mantém uma exposição positiva a deslocamentos da curva das taxas de juros, ou seja, a margem financeira do Grupo aumentaria em caso de uma subida das taxas de juros e, inversamente, seria reduzida em caso de uma diminuição das taxas de juros, apesar de que nos níveis de taxas atuais esta sensibilidade é assimétrica, dado a sensibilidade positiva ter um valor muito superior à negativa. Assim, o gap de revalorizações dos ativos e passivos sensíveis às taxas de juros do balanço é positivo, ou seja, globalmente a revalorização dos ativos é anterior no tempo à dos passivos. Este posicionamento reflete-se na cessão de depósitos à taxa interbancária a prazos muito curtos e na detenção de uma carteira de investimento de renda fixa composta principalmente por obrigações com a rendibilidade ligada à EURIBOR a 3 ou 6 meses, ou obrigações a taxa fixa com vencimentos a curto e médio prazo, apesar de uma parte da carteira estar constituída por obrigações a taxa fixa de vencimento a longo prazo que permitem gerar uma margem adicional e aumentam a duração do ativo do balanço. Boa parte destas obrigações são financiadas no mercado com operações repo a taxa fixa, que permitem cobrir o seu risco de duração. Durante os últimos anos, o Grupo Andbank tem adaptado a gestão de riscos aos acontecimentos ligados à crise financeira europeia, em especial, às tensões ocasionadas pela dívida soberana periférica, com revisões periódicas dos limites de risco que tinham como objetivo reduzir a exposição nos países e contrapartes que tinham sofrido reduções no rating e aumentos do diferencial de crédito da sua dívida. Esta gestão dinâmica do risco de contraparte e uma abordagem prudente na assunção de riscos permitiram manter um nível de risco moderado ao longo da crise financeira, de acordo com a política do Grupo. Os objetivos do Grupo em termos de gestão do risco para o ano de 2014 concentram-se na consolidação dos novos sistemas implementados para a monitorização dos riscos, especialmente dos riscos de mercado associados às operações realizadas nos mercados financeiros, bem como na manutenção da flexibilidade para enfrentar os desafios derivados das novas atividades empreendidas e para implementar em tempo e forma as medidas adequadas para manter o perfil de risco desejado. Durante o ano de 2013, também se contrataram futuros com a finalidade de cobrir temporariamente o risco de taxas de juros de obrigações a taxa fixa da carteira de negociação, bem como interest rate swaps para cobrir o risco de duração das obrigações a médio e longo prazo da carteira de investimento ordinário ou mantido até ao vencimento. Risco de taxas de juros O risco de taxas de juros define-se como o impacto no valor de mercado dos ativos e passivos do Grupo como consequência dos movimentos nas taxas de juros. As medidas que o Grupo utiliza para avaliar este impacto são a sensibilidade da margem financeira para um período de um ano a deslocamentos paralelos da curva das taxas de juros de 100 pontos base para as principais divisas do balanço, e a sensibilidade do valor de mercado dos recursos próprios a deslocamentos paralelos da curva das taxas de juros de 100 pontos base. 96 Risco de taxas de câmbio Sensibilidade da margem financeira 20% O Grupo entende o risco de taxas de câmbio como o impacto dos movimentos nas taxas de câmbio no valor de mercado dos ativos e passivos do Grupo denominados em divisas diferentes do euro. Efetua-se um seguimento diário das operações de câmbio a pronto e a prazo para que a posição aberta de divisa se mantenha dentro dos limites autorizados. No final do ano, a posição aberta global era de -1,67 milhões de euros, quando o limite global de posição líquida aberta em divisas é de 6 milhões de euros. Ao longo do ano, a posição líquida curta máxima foi de -1,67 milhões de euros e a posição líquida longa máxima foi de 2,39 milhões de euros. Sensibilidade à subida das taxas Sensibilidade à descida das taxas 15% 10% 5% 0% Dez 12 Fev 13 Abr 13 Jun 13 Ago 13 Out 13 Dez 13 -5% O limite de sensibilidade dos recursos próprios como consequência de um deslocamento paralelo da curva de taxas de juros de 100 pontos base foi aprovado pelo Conselho de Administração num nível de 5%. Ao longo do ano de 2013, a sensibilidade dos recursos próprios foi positiva, como consequência da estratégia de taxas de juros adotada e do posicionamento do balanço, mas manteve-se sempre em valores inferiores a este limite. Risco de mercado O risco de mercado é entendido como a potencial perda a que está exposta a carteira de valores como consequência de alterações nas condições de mercado, como os preços dos ativos, as taxas de juros, a volatilidade e a liquidez do mercado. A medida que utiliza o Grupo para gerir o risco de mercado da carteira própria é a metodologia do valor em risco (value at risk ou VaR) como standard geral do mercado, bem como as provas de stress (stress testing) da carteira de investimento mantido até ao vencimento. Sensibilidade dos recursos próprios 6% Limite de sensibilidade dos recursos próprios Sensibilidade real dos recursos próprios 5% O método de cálculo do VaR utilizado é o método histórico. O cálculo obtido corresponde à perda máxima esperada num horizonte temporário determinado e com um nível de confiança definido. O Grupo calcula o VaR para um horizonte temporário de uma semana e com um nível de confiança de 99%, e o período histórico considerado para o cálculo da matriz de correlações e das volatilidades é de 3 anos. O Conselho de Administração tem aprovado um limite de VaR anual de 10 milhões de euros para a carteira de investimento ordinário e de negociação, que equivale a um limite de VaR a uma semana de 1,4 milhões de euros. Durante o ano de 2013, este limite de VaR não foi superado em nenhum momento. Assim, o VaR médio calculado para a carteira de investimento ordinário e para a carteira de negociação foi de 0,60 milhões de euros, com um máximo de 0,89 milhões 4% 3% 2% 1% 0% Dez 12 Fev 13 Abr 13 Jun 13 Ago 13 Out 13 Dez 13 97 Risco de crédito de euros e um mínimo de 0,36 milhões de euros, enquanto a posição média da carteira de investimento ordinário e de negociação foi de 447 milhões de euros. Globalmente, a posição líquida média da carteira de valores do Grupo (que inclui 155 milhões de euros em derivados de cobertura) foi de 1052 milhões de euros, e o VaR médio foi de 0,34% da posição média investida. O risco de crédito consiste na perda potencial proveniente do facto de uma contraparte não cumprir as obrigações que assumiu com o Grupo. A exposição do Grupo ao risco de crédito compreende: VaR carteira de investimento ordinário e de negociação 600 1,5 300 1,0 0,5 100 Fev 13 O risco de incumprimento dos emissores de obrigações em carteira própria. O Grupo aplica uma política prudente na atribuição de limites, e autoriza a exposição ao risco em países com boa classificação creditícia e, dentro desses países, às entidades financeiras que apresentem um risco de crédito moderado. A aprovação dos limites de risco pelo Conselho de Administração é anual, embora em 2013 estes tenham sido apresentados ao Conselho em duas ocasiões para a sua aprovação. 200 Dez 12 • 2,0 400 0 O risco de incumprimento derivado das operações habituais de tesouraria, que inclui, basicamente, empréstimos ao mercado interbancário, empréstimos e endividamento com valores, operações repo e transações com derivados OTC. 2,5 Investimentos Limite de VaR semanal VaR 500 • Abr 13 Jun 13 Ago 13 Out 13 Dez 13 0,0 O Grupo aplica as provas de stress à carteira de investimento mantido até ao vencimento para avaliar qual seria a perda de valor que experimentaria esta carteira se se dessem situações extremas de aumentos da curva das taxas de juros ou de ampliação dos diferenciais de crédito. Estas provas são aplicadas mediante simulações de alterações no valor de mercado dos ativos que compõem a carteira perante diferentes cenários. São analisados sete cenários, quatro dos quais são históricos (crise grega de 2010, falência da Lehman Brothers de 2008, ataques terroristas às Torres Gémeas de 2001 e crise da dívida russa de 1998) e três hipotéticos (endireitamento da curva de taxas, ampliação geral dos diferenciais de crédito e endireitamento da curva de taxas correlacionado com uma ampliação dos diferenciais de crédito). Seleciona-se o cenário mais adverso e avalia-se o impacto que teria nos fundos próprios do banco. A concessão de limites é mais estrita para as exposições a contrapartes em que não há uma garantia. Nestes casos, requer-se que a contraparte tenha um rating de alta qualidade creditícia baseado na avaliação das principais agências (Moody’s, Fitch e S&P) e que o mercado lhe atribua um risco de crédito moderado em termos relativos, refletido no nível a que está cotado o CDS a 5 anos em relação a um índice. A observação da variável de mercado permite incorporar com mais imediatez no modelo qualquer alteração na qualidade creditícia da contraparte. Com a finalidade de reduzir a exposição ao risco, o Grupo utiliza valores como garantia em diversas operações, basicamente, transações com derivados OTC, operações repo e empréstimo e endividamento de valores. Para as contrapartes com as quais se assinou um contrato 98 global ISDA com aceitação de netting, é efetuada uma compensação da exposição em derivados entre ambas as entidades. Durante o ano de 2013, o Andbank celebrou contratos ISDA, CSA e GMRA com novas contrapartes, o que permite diversificar as contrapartes disponíveis com as quais efetuar transações com derivados e, ao mesmo tempo, limitar a exposição ao risco de contraparte. Paralelamente, está a ser realizada uma gestão de garantias muito ativa, que compreende uma monitorização diária das exposições abrangidas pelos contratos mencionados e a emissão de pedidos de garantia adicional às contrapartes nas quais há uma exposição ao risco que é necessário mitigar. Em relação à exposição ao risco de crédito por operações com clientes, o investimento creditício do Grupo está situado em 1768 milhões de euros, principalmente em contratos de crédito e empréstimos, destacando-se as operações com garantia hipotecária (923 milhões de euros) e garantia pignoratícia (476 milhões de euros). Os principais elementos na gestão do risco de crédito são as políticas de concessão e faculdades, a monitorização da evolução da exposição e o estabelecimento de comités periódicos (Risco Irregular e Comissão Delegada). As concentrações em risco de crédito são revistas com uma periodicidade semanal, com um seguimento para que estejam dentro dos parâmetros marcados pelo supervisor e estabelecendo níveis de endividamento máximo em determinados coletivos. A responsabilidade da gestão e do controlo do risco de crédito com clientes corresponde ao Departamento de Risco de Crédito. Na parte final do ano, a carteira de renda fixa do Grupo viuse afetada positivamente pela redução dos diferenciais de crédito dos emissores soberanos e financeiros europeus. Assim, as posições com uma duração mais longa da carteira de investimento mantido até ao vencimento experimentaram aumentos de valor destacáveis, enquanto uma parte das emissões da carteira de investimento ordinário e de negociação foi vendida no mercado com a realização de mais-valias. Quanto ao risco creditício, a carteira de renda fixa está composta por emissões nas quais o Grupo mantém uma exposição direta ao risco do emissor e/ou garante, que na sua grande maioria têm rating de grau de investimento, bem como por obrigações de cobertura de depósitos estruturados de clientes, que o Grupo mantém no balanço mas cujo risco foi transferido para os seus clientes. A classificação da carteira de renda fixa segundo o rating do emissor é a seguinte (em milhares de euros): Paralelamente, é realizado um controlo dos níveis de morosidade por produto para ajustar as políticas de concessão e as faculdades. As decisões de concessão são determinadas em função da operação. O seguimento da evolução do risco é efetuado a partir da análise de variáveis qualitativas e quantitativas, adaptadas aos requerimentos do supervisor. A taxa de morosidade do Grupo é de 3,87%, estando situada em níveis inferiores à média das instituições financeiras dos países vizinhos. Durante o ano de 2013, o Grupo manteve uma política de dotações conservadora, e a taxa de cobertura aumentou de 49,02% para 58,38%. Além disso, durante o ano foi efetuada a regularização de saldos antigos e que se encontravam totalmente dotados por um montante de 4,2 milhões de euros. Carteira de renda fixa Rating AAA De AA+ até AADe A+ até ADe BBB+ até BBBGrau de investimento BB+ B+ Grau especulativo Total Com exposição ao risco do emissor e/ou garante 56.911 252.607 253.056 514.710 1.077.284 50.443 50.443 1.127.726 Com transferência do risco para os clientes 7.790 7.790 960 2.600 3.560 11.350 Total 56.911 252.607 253.056 522.500 1.085.073 51.403 2.600 54.003 1.139.076 99 Risco de liquidez Rácio de liquidez 100% O risco de liquidez é definido como o risco que o Grupo não possa enfrentar os seus compromissos de pagamento num momento determinado, incluindo os ocasionados pelo vencimento de depósitos, a disposição de linhas de crédito concedidas ou a execução de garantias, entre outros. A maior parte do financiamento provém dos depósitos de clientes, apesar de o mercado interbancário, principalmente mediante operações repo, ser uma fonte de financiamento relevante. Nos últimos anos, o aumento de recursos próprios, procedentes de um aumento de capital e da retenção de lucros, também tem sido uma fonte de fundos adicional. Rácio de liquidez Mínimo de liquidez do INAF 80% 60% 40% 20% 0% Dez 12 Fev 13 Abr 13 Jun 13 Ago 13 Out 13 Dez 13 Desde o início da crise financeira internacional que se elabora com periodicidade mensal um plano de contingência da liquidez do Grupo, em que se avalia qual é a liquidez contingente em função de diferentes níveis de mobilização dos ativos líquidos e das fontes de financiamento disponíveis, considerando qual é o custo a que se poderia gerar essa liquidez. Assim, efetua-se uma classificação dos ativos mobilizáveis e das fontes de liquidez geríveis, dando prioridade à utilização de fontes de liquidez com um impacto baixo na conta de resultados e evitando o uso de fontes de liquidez com um elevado impacto negativo na conta de resultados. Também se identificam as situações potenciais de saída de liquidez, tanto derivadas da atividade dos clientes como da atividade dos mercados financeiros, classificando-as em dois grupos, em função do grau de probabilidade que ocorram, como prováveis e improváveis. No final, contrasta-se a liquidez que se poderia gerar em relação às saídas potenciais e comprova-se que o excedente é superior ao nível mínimo de liquidez aprovado. Uma das medidas de gestão da liquidez a curto e médio prazo é o vencimento residual dos ativos e passivos do balanço do Grupo. O Departamento de Middle Office controla diariamente a posição de liquidez, verificando que se mantém por cima do mínimo de liquidez estabelecido pelo COAP. Este mínimo está situado em 100 milhões de euros de cash num dia e 100 milhões de euros adicionais entre cash e posições altamente líquidas numa semana. Este controlo inclui o seguimento diário das posições financiáveis com repo. O rácio de liquidez estabelecido pelo INAF, o organismo supervisor do sistema financeiro andorrano, é calculado mensalmente. Este rácio compara os ativos líquidos e facilmente mobilizáveis com os passivos exigíveis, e é fixado num mínimo de 40%, ou seja, exige-se que a entidade disponha como mínimo de 40% de liquidez ou ativos facilmente conversíveis em liquidez com disponibilidade imediata ou num curto período de tempo para enfrentar a totalidade do financiamento recebido. O rácio de liquidez médio do Grupo durante o ano de 2013 foi de 66,41%, e no fim do ano situou-se nos 67,33%. 100 Risco operacional Risco reputacional Entende-se por risco operacional o risco de perdas derivadas da insuficiência ou dos erros dos processos internos, da atuação das pessoas, dos sistemas internos ou dos acontecimentos externos. O Grupo Andbank define o risco reputacional como o relacionado com a perceção que têm do Banco os diferentes grupos de interesse com os quais este se relaciona no exercício da sua atividade, e que pode ter um impacto adverso nos resultados ou nas expectativas de desenvolvimento dos seus negócios. Este risco inclui, entre outros, aspetos jurídicos, económicos, financeiros, éticos, sociais e ambientais. O Grupo considera o risco operacional como uma categoria de risco que requer uma gestão integral, como a aplicada a outras categorias de riscos bancários, como o risco de crédito ou o risco de mercado. Assim, o Grupo estabeleceu um processo contínuo de gestão do risco operacional executado em quatro etapas: • Identificação dos riscos operacionais a que está exposta cada entidade do Grupo e registo dos acontecimentos operativos que tenham ocasionado perdas ou lucros imprevistos. • Avaliação e medição do impacto potencial e real dos riscos identificados, bem como da probabilidade de ocorrência futura. • Seguimento da evolução dos riscos identificados previamente. • Controlo e mitigação dos riscos através do estabelecimento de planos de ação de melhoria sobre os processos e controlos relacionados. Na gestão do risco reputacional participam diferentes departamentos do Grupo, entre os quais se destacam: Cumprimento Regulamentar, Departamento Jurídico, Auditoria Interna, Qualidade e Middle Office. Prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo Para o Banco, constitui um objetivo estratégico dispor de um sistema de prevenção tanto do branqueamento de capitais como do financiamento do terrorismo, bem como de uma política sólida para a adoção de clientes com base no risco. O Banco dispõe de um modelo permanentemente adaptado às últimas regulações locais e internacionais, articulado através de três figuras: o Departamento de Compliance, os representantes perante a Unidade de Inteligência Financeira (UIF) e o Comité de Compliance. Durante o ano de 2013, o Departamento de Compliance tomou as medidas necessárias para garantir a completa adaptação das unidades à Lei 20/2013, de 10 de outubro, sobre prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. A Área de Controlo e Seguimento do Risco é responsável pela gestão deste risco, e mantém uma base de dados de incidências operacionais para análise, apresentando as respetivas medidas corretivas à Direção Geral. Adicionalmente, o Banco dispõe de sistemas informatizados para a deteção de operações suspeitas, e compara a base de dados de clientes, ordenantes e beneficiários com listas internacionais de pessoas suspeitas de branqueamento de capitais e/ou terrorismo. O eficiente funcionamento do sistema de controlo interno gera um valor acrescentado ao Grupo na medida em que permite melhorar a sua gestão e, desta forma, garantir a eficácia dos processos de negócio e facilitar o cumprimento das normas legais em vigor em cada país em que o Grupo está presente. 101 Proteção do investidor Princípios éticos e normas de conduta O compromisso do Banco com os seus clientes tem dois eixos fundamentais: a criação de valor a longo prazo e a máxima transparência informativa. Para estes efeitos, o Banco dispõe de procedimentos adequados para garantir o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei 8/2013, de 9 de maio, sobre os requisitos organizativos e as condições de funcionamento das entidades operativas do sistema financeiro, a proteção do investidor, o abuso de mercado e os acordos de garantia financeira. O Banco incorpora a ética como parte da sua cultura e valores corporativos. Para estes efeitos, dispõe de um código de ética corporativo, comunicado a todos os profissionais e disponível na intranet da entidade. Gestão do capital A gestão do capital está baseada não só na preservação de um rácio mínimo de capital suficiente para suportar as atividades de negócio atuais e futuras, e que cumpra os requisitos do supervisor, mas também na manutenção de um nível de capital que posicione o Andbank no grupo de entidades financeiras com altos níveis de solvência. A elevada solvência do Grupo transmite um alto nível de confiança e de segurança aos clientes, às entidades financeiras com as quais o Andbank mantém relações e, em geral, a todos os grupos de interesse. Estes procedimentos permitem ao Departamento de Compliance uma gestão eficaz de possíveis situações de conflito de interesses e um tratamento adequado da política de incentivos, garantem melhores condições de execução e a salvaguarda de ativos, e permitem estabelecer controlos contra o abuso de mercado, etc. Gestão do conhecimento e formação No final do ano o rácio de solvência do Grupo estava situado nos 20,69%, quase o dobro do nível mínimo exigido pelo supervisor, de 10%, e superior ao rácio comparável, que é a média das instituições financeiras europeias. Assim, os recursos próprios ajustados atingiam os 424,69 milhões de euros e o Grupo mantinha um excedente de recursos próprios de 219,44 milhões de euros. O rácio de core equity situava-se nos 17,61%, e o montante do core capital líquido de ativos intangíveis era de 361,52 milhões de euros. Uma das atuações prioritárias do Banco nesta matéria é a tomada das medidas necessárias, como ações formativas, para que todos os funcionários conheçam as exigências derivadas da regulamentação em vigor e os procedimentos implantados pelo Banco. Incidências e reclamações Nível de recursos próprios ajustados e rácio de solvência O Banco dispõe de um modelo avançado de gestão de incidências, através do qual o Departamento de Qualidade canaliza todas as desconformidades que o cliente transmite ao Banco pelos diferentes canais de relação. O objetivo deste departamento é conseguir uma resolução ágil das incidências. Recursos próprios Nível mínimo exigido Rácio de solvência 450 400 30% 25% 350 20% 300 250 15% 200 10% 150 100 5% 50 0 102 Dez 12 Fev 13 Abr 13 Jun 13 Ago 13 Out 13 Dez 13 0% Conforme os requisitos de capital acordados pelo Comité de Supervisão Bancária de Basileia no ano de 2010, no dia 1 de janeiro de 2013 começou a aplicação das novas normas de capital. No dia 1 de janeiro de 2014 passou a exigir-se aos bancos que mantenham um nível mínimo de capital (core equity) de 4,0%, que aumentará no dia 1 de janeiro de 2015 para 4,5%. Além disso, o rácio Tier I mínimo ficou fixado no dia 1 de janeiro de 2014 em 5,5% e aumentará até aos 6,0% a partir do dia 1 de janeiro de 2015. Adicionalmente, as entidades terão de manter uma provisão de conservação do capital de 2,5% adicionais e, em função das circunstâncias, uma provisão anticíclica adicional de até 2,5% do capital. Como consequência do anterior, o rácio mínimo de capital total não poderá ser inferior a 10,5% a partir de 1 de janeiro de 2019. Neste enquadramento regulador mais exigente quanto a requisitos mínimos de capital, o Grupo Andbank encontra-se numa posição de solvência relevante. 103 Presidência Òscar Ribas Presidente Honorário Manel Cerqueda Presidente Oriol Ribas Vice-presidente Conselho de Administração Germán Castejón Conselheiro em representação da Reig Finances, S.A. Manel Ros Conselheiro Jordi Comas Conselheiro Delegado Xavier Santamaria Conselheiro Pere Grau Conselheiro em representação da CEDO, S.A. Josep Sansa Secretário (Não Conselheiro) Jaume Serra Conselheiro Josep Vicens Conselheiro em representação da IGESA 104 Direção Geral Jordi Comas Conselheiro Delegado Ricard Tubau Diretor-Geral José Luis Muñoz Diretor Geral Adjunto Serviços Corporativos Estrutura Organizativa Carlos Aso Subdiretor Geral Banca Privada e Marketing Àlex Fusté Economista-Chefe Josep Ma. Cabanes Subdiretor Geral Banca País Josep García Subdiretor Geral Planificação Patrimonial Josep X. Casanovas Subdiretor Geral Controlo de Risco e Finanças Ángel Martínez Subdiretor Geral Organização e Sistemas Jordi Checa Subdiretor Geral Recursos Humanos e Meios Santiago Mora Subdiretor Geral Investimentos Víctor Dorado Diretor de Área Serviços Jurídicos Galo Juan Sastre Diretor de Área Cumprimento Regulamentar 105 SUÍÇA Oceano Ártico LUXEMBURGO EUA ANDORRA Oceano Pacífico Oceano Atlântico BAHAMAS Oceano Pacífico ESPANHA MÉXICO PANAMÁ Oceano Atlântico Oceano Índico BRASIL Oceano Pacífico Oceano Pacífico MÓNACO URUGUAI Oceano Antártico 106 ANDORRA ESPANHA Andorra Banc Agrícol Reig, S. A. Andbank España, S.A.U. Licença Bancária C/Manuel Cerqueda i Escaler, 6 AD700 Escaldes-Engordany. Andorra Tel. +376. 873. 333 [email protected] Andorra Gestió Agrícol Reig, S. A. Gestora de Fundos de Andorra C/Manuel Cerqueda i Escaler, 3-5 AD700 Escaldes-Engordany. Andorra Tel. +376. 873. 333 [email protected] BAHAMAS Andbank (Bahamas) Limited Licença Bancária 2nd floor, One Montague Place East Bay Street P.O. Box AP 59223, Slot 417 Nassau. The Bahamas T. +1. 242. 394. 70. 90 [email protected] BRASIL LLA Participações, Ltda. Holding de Gestão de Fundos Av. Brigadeiro Faria Lima, 2179 - 8 andar Jd. Paulistano CEP 01452-000 São Paulo - SP. Brasil T. +55. 113. 095. 70. 70 [email protected] Agência Valencia Licença Bancária Agência Alicante Paseo de la Explanada, 2 Entresuelo izda. 03002 Alicante. España T. +34. 96. 506. 48. 92 [email protected] Agência Barcelona Passeig de Gràcia, 85, 2n 08008 Barcelona. España T. + 34. 93. 154. 09. 99 [email protected] Agência Barcelona 2 C/ Ganduxer 29, baixos 08021 Barcelona, España T. +34. 93. 154. 09. 85 [email protected] Agência de La Coruña C/ Betanzos 1, 1º izda. 15004 La Coruña. España T. +34. 98. 122. 29. 71 [email protected] C/ Doctor Romagosa 1, 4ª W 46002 Valencia. 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