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A.Sintomas de desatenção, presentes há pelo menos 6M, duma forma que é claramente mal adaptativa e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Não
Sim
Frequentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por não estar atento?
Frequentemente tem dificuldade em manter a atenção
no que está a fazer?
Frequentemente não parece escutar quando lhe falam
diretamente.
Frequentemente tem dificuldade em seguir instruções ou em terminar os trabalhos de casa ou outras
tarefas?
Tem frequentemente dificuldade a organizar tarefas e
atividades.
Frequentemente evita e não gosta de se envolver em
atividades que requeiram um esforço mental prolongado (tal como trabalhos escolares)?
Frequentemente perde material necessário para as
atividades (lápis, livros, canetas, trabalhos de casa,
brinquedos, etc.)?
Distrai-se com muita facilidade com estímulos
exteriores?
Esquece-se frequentemente das tarefas diárias?
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B.Sintomas de hiperatividade/impulsividade, presentes há pelo menos 6M, duma forma que é claramente mal adaptativa e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Não
Sim
Mexe excessivamente mãos e pés?
Levanta-se do lugar na sala de aulas ou noutras situações em que deveria permanecer sentado?
Frequentemente corre e trepa em excesso, em situações em que não o devia fazer?
Frequentemente tem muita dificuldade em que envolver em atividades em que tem de estar sossegado?
Sempre a mudar de atividade ou atua como se tivesse
um motor?
Frequentemente fala em excesso?
Frequentemente responde antes de ouvir a pergunta
toda?
Tem muita dificuldade em esperar pela sua vez?
Frequentemente interrompe ou intromete-se nas atividades dos outros?
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são habitualmente transitórios. Não estabelece qualquer habituação, dependência
ou tolerância.
Após titulação com metilfenidato de curta ação (Rubifen®), tentar fórmulas de longa
ação (Ritalina LA® ou Concerta®). Se ausência de melhoria ou efeitos secundários
significativos: suspender metilfenidato e rever o diagnóstico.
Mecanismo de ação: simpaticomimético que atua corrigindo alterações bioquímicas que interagem com a atenção e o controlo do impulso; aumenta a
concentração extracelular de dopamina e noradrenalina no cérebro
Dose: iniciar com 0,3 mg/kg/dia, subida gradual, de acordo com resposta, até
dose média diária de 1 mg/kg (máx. 72 mg)
Ação curta
Ação intermédia
Ação longa
Fármacos
Dosagens
Duração de ação
Rubifen®
5,10 e 20mg
3 a 6 horas
Ritalina LA®
20, 30 e 40 mg
6 a 8 horas
Concerta®
18, 27, 36 e 54 mg
10 a 12 horas
Efeitos secundários do metilfenidato
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Morte súbita
Perda de apetite
Atraso no crescimento
Cefaleias
Elevação ligeira da TA e FC Psicose
Insónia
Tiques (1%, agravamento
em 13%)
Náuseas
Dor abdominal
Labilidade emocional
Ansiedade
Irritabilidade
Febre
Artralgias
Erupções cutâneas
Efeito rebound
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Efeitos secundários do metilfenidato
Contraindicações do metilfenidato
Hipertensão arterial
Glaucoma
Hipertiroidismo
IMAO nos últimos 14 dias
Doença cardiovascular
Esquizofrenia
2.ATOMOXETINA
A atomoxetina é um fármaco não estimulante e tem sido utilizado como alternativa
ao metilfenidato, por ausência de resposta, efeitos adversos ou quando coexistem
ansiedade ou tiques.
ATOMOXETINA
Straterra®
Mecanismo de ação: inibidor de recaptação da nordrenalina
Dosagens: 10 mg, 18 mg, 25 mg, 40 mg, 60 mg
Dose: iniciar com 0,5 mg/Kg com subida após 1 a 2 semanas para 1,2 mg/kg
(máx 100mg), avaliar resposta ao fim de 2 semanas
Efeitos secundários principais: falta de apetite, dor abdominal, náuseas,
sonolência
3.ÁCIDOS GORDOS POLI-INSATURADOS
Ácidos Gordos Poli-Insaturados
Eficácia moderada + ausência de efeitos secundários, conferem razoabilidade
ao uso de AG Ω-3, por períodos prolongados em:
• Pré-escolares
• Famílias reticentes ao tratamento estimulante
• Associação ao MPH
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Ácidos Gordos Poli-Insaturados
Em situações de PHDA clinicamente significativa, não se recomendam os AG
Ω-3 em substituição do tratamento convencional com MPH.
FÁRMACOS DE SEGUNDA LINHA
A utilização de fármacos de segunda linha como antidepressivos tricíclicos, risperidona, clonidina fica reservada para situações em que os psicoestimulantes ou a
atomoxetina são ineficazes ou existem co-morbilidades.
A risperidona é usada em crianças com perturbação de oposição e PHDA, em crianças com défice cognitivo e problemas de comportamento e em crianças com autismo
e irritabilidade/agressividade.
Não se aprende sem atenção, pelo que o défice de atenção terá sempre algum tipo
de interferência no sucesso académico. O impacto poderá ser ligeiro ou pouco percetível, geralmente nos primeiros anos de escolaridade, em crianças cognitivamente
boas, ou poderá ser catastrófico e associado a graves dificuldades escolares. As dificuldades académicas são frequentemente o principal motivo de vinda a consulta, em
crianças com PHDA. Com base na avaliação da criança e na resposta à terapêutica
farmacológica, a equipa clinica, sempre que necessário, deve propor as medidas
educativas adequadas a cada caso.
RISPERIDONA (nunca de 1ª linha mas apenas na terapêutica de
comorbilidades)
Risperdal®
Mecanismo de acção: neuroléptico atípico, antagonista da serotonina-dopamina, potente bloqueio de receptores 5-HT2, o qual é 10 vezes maior do que
sobre D2
Dosagens: sol. oral 1 mg/mL; comp. 1mg, 2mg, 3mg
Dose: iniciar com 0,25 mg 1 ou 2id e subida gradual até 4 mg (0,1-0,5 mg/kg/
dia)
Efeitos secundários principais: sonolência, cansaço, aumento de peso, aumento
de prolactinémia, efeitos extrapiramidais, dislipidémia
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