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PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 3 4 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 5 6 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 7 8 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 9 10 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 11 12 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA A.Sintomas de desatenção, presentes há pelo menos 6M, duma forma que é claramente mal adaptativa e inconsistente com o nível de desenvolvimento: Não Sim Frequentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por não estar atento? Frequentemente tem dificuldade em manter a atenção no que está a fazer? Frequentemente não parece escutar quando lhe falam diretamente. Frequentemente tem dificuldade em seguir instruções ou em terminar os trabalhos de casa ou outras tarefas? Tem frequentemente dificuldade a organizar tarefas e atividades. Frequentemente evita e não gosta de se envolver em atividades que requeiram um esforço mental prolongado (tal como trabalhos escolares)? Frequentemente perde material necessário para as atividades (lápis, livros, canetas, trabalhos de casa, brinquedos, etc.)? Distrai-se com muita facilidade com estímulos exteriores? Esquece-se frequentemente das tarefas diárias? PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 13 B.Sintomas de hiperatividade/impulsividade, presentes há pelo menos 6M, duma forma que é claramente mal adaptativa e inconsistente com o nível de desenvolvimento: Não Sim Mexe excessivamente mãos e pés? Levanta-se do lugar na sala de aulas ou noutras situações em que deveria permanecer sentado? Frequentemente corre e trepa em excesso, em situações em que não o devia fazer? Frequentemente tem muita dificuldade em que envolver em atividades em que tem de estar sossegado? Sempre a mudar de atividade ou atua como se tivesse um motor? Frequentemente fala em excesso? Frequentemente responde antes de ouvir a pergunta toda? Tem muita dificuldade em esperar pela sua vez? Frequentemente interrompe ou intromete-se nas atividades dos outros? 14 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 15 são habitualmente transitórios. Não estabelece qualquer habituação, dependência ou tolerância. Após titulação com metilfenidato de curta ação (Rubifen®), tentar fórmulas de longa ação (Ritalina LA® ou Concerta®). Se ausência de melhoria ou efeitos secundários significativos: suspender metilfenidato e rever o diagnóstico. Mecanismo de ação: simpaticomimético que atua corrigindo alterações bioquímicas que interagem com a atenção e o controlo do impulso; aumenta a concentração extracelular de dopamina e noradrenalina no cérebro Dose: iniciar com 0,3 mg/kg/dia, subida gradual, de acordo com resposta, até dose média diária de 1 mg/kg (máx. 72 mg) Ação curta Ação intermédia Ação longa Fármacos Dosagens Duração de ação Rubifen® 5,10 e 20mg 3 a 6 horas Ritalina LA® 20, 30 e 40 mg 6 a 8 horas Concerta® 18, 27, 36 e 54 mg 10 a 12 horas Efeitos secundários do metilfenidato Frequentes Pouco frequentes Raros Morte súbita Perda de apetite Atraso no crescimento Cefaleias Elevação ligeira da TA e FC Psicose Insónia Tiques (1%, agravamento em 13%) Náuseas Dor abdominal Labilidade emocional Ansiedade Irritabilidade Febre Artralgias Erupções cutâneas Efeito rebound 16 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA Efeitos secundários do metilfenidato Contraindicações do metilfenidato Hipertensão arterial Glaucoma Hipertiroidismo IMAO nos últimos 14 dias Doença cardiovascular Esquizofrenia 2.ATOMOXETINA A atomoxetina é um fármaco não estimulante e tem sido utilizado como alternativa ao metilfenidato, por ausência de resposta, efeitos adversos ou quando coexistem ansiedade ou tiques. ATOMOXETINA Straterra® Mecanismo de ação: inibidor de recaptação da nordrenalina Dosagens: 10 mg, 18 mg, 25 mg, 40 mg, 60 mg Dose: iniciar com 0,5 mg/Kg com subida após 1 a 2 semanas para 1,2 mg/kg (máx 100mg), avaliar resposta ao fim de 2 semanas Efeitos secundários principais: falta de apetite, dor abdominal, náuseas, sonolência 3.ÁCIDOS GORDOS POLI-INSATURADOS Ácidos Gordos Poli-Insaturados Eficácia moderada + ausência de efeitos secundários, conferem razoabilidade ao uso de AG Ω-3, por períodos prolongados em: • Pré-escolares • Famílias reticentes ao tratamento estimulante • Associação ao MPH PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 17 Ácidos Gordos Poli-Insaturados Em situações de PHDA clinicamente significativa, não se recomendam os AG Ω-3 em substituição do tratamento convencional com MPH. FÁRMACOS DE SEGUNDA LINHA A utilização de fármacos de segunda linha como antidepressivos tricíclicos, risperidona, clonidina fica reservada para situações em que os psicoestimulantes ou a atomoxetina são ineficazes ou existem co-morbilidades. A risperidona é usada em crianças com perturbação de oposição e PHDA, em crianças com défice cognitivo e problemas de comportamento e em crianças com autismo e irritabilidade/agressividade. Não se aprende sem atenção, pelo que o défice de atenção terá sempre algum tipo de interferência no sucesso académico. O impacto poderá ser ligeiro ou pouco percetível, geralmente nos primeiros anos de escolaridade, em crianças cognitivamente boas, ou poderá ser catastrófico e associado a graves dificuldades escolares. As dificuldades académicas são frequentemente o principal motivo de vinda a consulta, em crianças com PHDA. Com base na avaliação da criança e na resposta à terapêutica farmacológica, a equipa clinica, sempre que necessário, deve propor as medidas educativas adequadas a cada caso. RISPERIDONA (nunca de 1ª linha mas apenas na terapêutica de comorbilidades) Risperdal® Mecanismo de acção: neuroléptico atípico, antagonista da serotonina-dopamina, potente bloqueio de receptores 5-HT2, o qual é 10 vezes maior do que sobre D2 Dosagens: sol. oral 1 mg/mL; comp. 1mg, 2mg, 3mg Dose: iniciar com 0,25 mg 1 ou 2id e subida gradual até 4 mg (0,1-0,5 mg/kg/ dia) Efeitos secundários principais: sonolência, cansaço, aumento de peso, aumento de prolactinémia, efeitos extrapiramidais, dislipidémia 18 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA 19 20 PROTOCOLO DA CONSULTA DE PHDA
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