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Anais do
IV Seminário Eniac 2012
IV Encontro Da Engenharia Do Conhecimento Eniac
IV Encontro De Iniciação Científica Eniac
O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO PÓS-MÉTODO
PARA NATIVOS E IMIGRANTES DIGITAIS
______________________
SANCHES, Maria de Fátima Gomes
Professora de inglês – Faculdade e Colégio Eniac – Especialista em Língua Inglesa
Universidade Ibero Americana – Líder de Intérpretes na Liber. E-mail:
[email protected].
______________________
RESUMO
Nos últimos tempos, o cenário
Esta investigação se debruça sobre as
mundial vem passando por mudanças
atividades de um período em andamento: o
econômicas, sociais e culturais em
pós-método, período em que estamos
decorrência
inseridos, para melhora do ensino de uma
economia e das evoluções tecnológicas.
segunda língua, neste caso a língua
Após a II Guerra Mundial, o ensino de
inglesa, para nativos e imigrantes digitais.
Inglês
Afirma-se que o aluno
dimensões
quatro
habilidades:
desenvolverá as
ouvir, falar,
ler
da
ganhou
globalização,
importância
gigantescas
no
da
de
contexto
e
mundial, a partir do momento em que se
escrever, sem desconsiderar as diferentes
tornou cada vez mais necessário o
habilidades e capacidades de cada aluno.
domínio dessa língua, de modo que lhe
A busca de estratégias de ensino e prática
permitisse comunicar-se naturalmente
da língua estrangeira e consequentemente
na língua estrangeira, através da fala e
de melhores resultados no aprendizado dos
da escrita. Oliveira (l99a, p.33) salienta
alunos.
que
“a
aprendizagem
desperta
processos internos de desenvolvimento
que somente podem ocorrer quando o
INTRODUÇÃO
indivíduo interage com outras pessoas”.
A
obsessão
por
métodos
de
linguísticas
eram
questionadas,
ensino de línguas estrangeiras atingiu
método
seu nível mais elevado na metade do
amplas e ferozes críticas. Em outras
século XX (LEFFA, 1998, 2001; CELCE-
palavras, as influências da psicologia e
MURCIA,
da linguística sobre os métodos de
2001B;
RICHARDS
RODGERS, 1986 E 2001).
&
Durante
sofria
o
ensino
consequentemente
estimulavam
críticas,
esse período de tempo vários métodos
adaptações,
foram desenvolvidos ou, em alguns
desenvolvimento de novas metodologias
casos, modificados ou aperfeiçoados a
(MÁRCIO LUIZ, 2004).
partir
de
outros
já
BROWN,
2001;
reformulações
e
o
existentes
(Cf.
Mas, considerando o momento
RICHARDS
&
atual o qual chamamos de Pós-Método,
RODGERS, 2001; LARSEN-FREEMAN,
podemos questionar: Por que nossos
2003).
alunos são “viciados” em mensagens,
jogos, músicas, tecnologia em geral e
1
.
ESTILOS
E
MÉTODOS
DE
não conseguem se concentrar nas
aulas?
APRENDIZAGEM
Talvez a resposta não seja tão
Entre
os
mais
conhecidos
é
simples quanto pareça. Será que suas
possível citar o Método Áudio-lingual, o
atividades
Método Silencioso, a Sugestologia, o
mudaram? Eles realmente aprendem de
Resposta Física Total e o Método
maneira diferente se comparados a
Comunicativo,
outras gerações de alunos?
também
chamado,
cognitivas
também
convenientemente, por alguns autores,
Qualquer novidade tecnológica
de Abordagem Comunicativa (ALMEIDA
na mão deles é rapidamente dominada
FILHO, 1993, CELCE-MURCIA, 2001b).
e
usada.
Mark
Tais
explicação
para
métodos
foram
motivados
e
essas
tem
uma
perguntas:
influenciados, em grande parte, por
segundo
teorias advindas da Linguística, da
cresceram
psicologia, principalmente da Psicologia
chamados de nativos digitais. Eles
da Educação e, em menor proporção,
passaram
da Sociologia e da Sociolinguística,
contato
entre outras ciências e disciplinas.
videogames,
Dessa
novas
brinquedos, Internet, Twiter, Facebook,
concepções e teorias surgiam nessas
etc. Dr. Bruce D. Berry da Baylor
disciplinas,
os
analisados
e
forma,
conforme
ele,
Prensky
na
os
alunos
era
tecnológica
suas
com
vidas
que
inteiras
já
são
em
computadores,
músicas
digitais,
a
serem
College of medicine disse que diferentes
por
novas
tipos de experiências levam a diferentes
perspectivas. Um exemplo claro a ser
estruturas do cérebro. Segundo ele os
citado
Audiolingual.
cérebros de nossos alunos têm mudado
Fortemente fundamentado na psicologia
fisicamente e são diferentes dos nossos,
behaviorista e na linguística estrutural,
como resultado de como cresceram e se
conforme essas correntes psicológicas e
desenvolveram. Verdade ou não, o que
é
o
métodos
criticados
método
podemos dizer com certeza é que eles
mudaram na maneira de pensar e
aprender.
Para
os
professores
se
faz
necessário estar bem informados sobre
São chamados nativos digitais
pontos fracos e fortes de cada método e
todos os que nasceram na era digital e
decidirem
quando
usá-los
ou
não,
que dominam a linguagem digital. São
dependendo da classe e dos alunos de
chamados de imigrantes digitais todos
cada sala conforme Brown (2001).
os que precisaram aprender a usar as
ferramentas digitais. Necessário se faz
2.1. Método Audiolingual
salientar que dependendo da sala de
aula podemos ter tanto alunos nativos
Na
opinião
de
Richards
and
digitais quanto alunos imigrantes digitais
Rodgers (2001) o método audiolingual
e que o professor também pode ser
apresenta oportunidades para que os
nativo ou imigrante. Sendo assim, como
alunos
ensinar outro idioma para um público
selecionadas com exercícios em sala. Há
tão diferente?
preocupação
A ideia nessa lei é a de que, antes
de ser professor, sou um aprendiz,
“estudante”
estudantes.
ensinando
Estou
continuidade
ao
dando
processo
de
aprendizagem. “Precisamos adotar a
atitude de que ainda não chegamos
lá.
Quem
aplica
esse
principio
estruturas
com
estruturas
Segundo Howard Hendricks:
um
pratiquem
a
gramaticais.
treinamento
auditivo
pré-
pronúncia
Os
com
e
“drills”,
repetição
simultânea, são largamente utilizados.
Não é permitida a tradução e os alunos
precisam
memorizar
estruturas.
O
professor controla os alunos prevenindo
qualquer tipo de conflitos com a teoria.
didático na prática está sempre se
2.2. Método Comunicativo
perguntando: Como posso melhorar
meu ensino?”Encaremos esse fato
da
seguinte
estivermos
maneira:
vivos
enquanto
O
estaremos
método
comunicativo
é
aprendendo; e enquanto estivermos
dialogado. Como aponta Richards and
aprendendo estaremos vivos.
Rodgers (2001), os diálogos são usados
para guiar os alunos ao aprendizado da
2. DESENVOLVIMENTO: MÉTODOS
comunicação. Pode-se usar os “drills”,
E MODOS
mas
não
tão
audiolingual.
frequentes
Todos
os
como
diálogos
no
são
A palavra método vem do grego
contextualizados para que os alunos
méthodos, uma palavra composta por
tenham uma compreensão maior do que
meta, que denota sucessão, ordenação e
está aprendendo. A linguagem é criada
hodós,
caminho.
individualmente pelo aluno sem levar em
Partindo dessa etimologia, é possível
consideração a pronúncia. O professor
afirmar que o conceito de método está
não
relacionado a um caminho que, seguido
linguagem que o aluno está usando.
que
significa
via,
tem
o
controle
exatamente
da
de forma ordenada, visa chegar a certos
objetivos, fins, resultados, conceitos, etc.
[...]
O ensino comunicativo trouxe
conceitos de ensinar e aprender
línguas calcados na interação e
negociação de sentidos em torno de
assuntos ou temas de relevância e
interesse
dos
aprendizes
2.4.
Método
Gramática
/
Tradução
assim
como a subscrição de um certo
conceito de linguagem como ação
O foco principal é a leitura e
escrita e não a fala na opinião de
social e não mais como um conjunto
de blocos linguisticos bem descritos
Richards
and
Rodgers
(2001).
É
por métodos científicos rigorosos. O
importante a tradução e memorização de
professor de língua estrangeira deve,
regras
portanto,
ter
a
preocupação
gramaticais.
vocabulário
As
são
palavras
traduzidas
do
e
constante de oferecer um ambiente
favorável para o desenvolvimento
das
habilidades
compreensão/produção
memorizadas. E o aluno é passivo. O
de
professor enfatiza a aplicação das regras
e
gramaticais para que se faça a tradução
oral
compreensão/produção escrita por
das sentenças.
meio de diferentes atividades. Seu
papel é facilitar os caminhos que
2.5. Abordagem Natural
conduzem à aprendizagem da língua
em estudo, fornecendo instrumentos
necessários
para
que
discentes
Nesta abordagem Richards and
atinjam com sucesso os resultados
desejados. (FILHO, Almeida, 2001).
Rodgers (2001) diz que há uma teoria
gramatical, aprendida de forma natural. O
aluno
2.3. Método direto
precisa
estar
consciente
monitorando e corrigindo a sua fala. A
estrutura e o vocabulário são enfatizados
Não há teoria para esse processo
de aprendizagem segundo Richards and
Rodgers (2001). Aqui os alunos são
pressionados
a
usar
a
linguagem
e o professor usa mímicas, gestos,
gravuras e atividades comunicativas. O
professor decide quando o aluno está
pronto para falar.
corretamente. A gramática é aprendida
por suposição, não há escrita e nem
[...]
a ordem natural, previsível, em
palavras soltas. A correção da pronúncia
que adquirimos as regrasda língua
e da gramática é enfatizada. Não há livro
materna
e sim planos de aulas. O professor
aquisição da Segunda Língua. Essa
organiza
materiais
para
promover
a
ordem
também
natural
é
seguida
parece
não
na
ser
determinada pela simplicidade da
comunicação. O modelo é dos alunos,
regra que está sendo adquirida e
eles precisam interagir fazendo perguntas
parece não corresponder a ordem
e criando respostas.
em que as regras gramaticia s são
ensinadas em aulas de línguas. Dos
estudos feitos em inglês 9como a
língua materna) e em russo e
espanhol (como língua estrangeira)
deduz-se que a hipótese baseada na
ordem natural de aquisição de uma
língua é válida, e razoavelmente um
fenômeno
1982).
universal.
(KRASNEN,
autoridade e o aluno passivo submisso
2.6. Modo silencioso
totalmente ao método.
O autor Richards and Rodgers
3.
(2001) diz que o modo silencioso é
RESPOSTA
TOTAL
FÍSICA
(BROWN, 2001)
baseado mais na aprendizagem cognitiva
do que em
afetivos. O
A teoria é estrutural, o aluno
professor é a autoridade na aula e o aluno
precisa ouvir antes de falar e não há
é
professor
ansiedade. O diálogo entre os aprendizes
controla a situação e o aluno é submisso.
é transcrito para fixar a linguagem formal.
Há uma apresentação rápida, o professor
Os alunos se tornam independentes e
pode corrigir o aluno e ajudá-lo, mas a
buscam a proficiência oral. Segundo
característica do modo silencioso é deixar
Brown (2001), qualquer pessoa que faça
que os alunos descubram por si mesmos
um breve estudo histórico sobre o ensino
os fatos e princípios. O material é usado
de
para introduzir vocabulário, verbos e
facilmente que a busca por um método
sintaxe. O aluno percebe por si mesmo
perfeito foi durante muito tempo uma
enquanto o professor faz mímicas e
obsessão.
passivo.
argumentos
Geralmente
o
línguas
estrangeiras
perceberá
gestos, porém não tem proximidade com
[...]
o aluno.
métodos (não a ausência deles)
deve
o
conhecimento
conduzir
a
de
uma
vários
prática
coerente e plural no ensino de uma
3.1
Sugestologia
língua, onde grande variedade de
atividades possa ser empregada de
forma a facilitar, acelerar ou otimizar
Neste processo de aprendizagem
o processo de ensino. (BROWN,
de acordoo com Brown (2001) os alunos
2001)
precisam deixar suas mentes relaxadas
além de analisarem a gramática e usarem
seus
cadernos
para
anotarem
algo
Para Prabhu (1992) o uso de
qualquer
método
depende
de
um
importante. Nele não há material e o
contexto, ou seja, antes de decidir qual
professor tenta ser uma espécie de
método usar, o professor precisa fazer as
conselheiro. Os grupos são pequenos e
seguintes perguntas: Para quem vou
os alunos são vistos como clientes.
ensinar? – quais as circunstâncias? Quais
A tradução, memorização e regras
são os objetivos dos alunos? – Muitas
gramaticais são aceitas. Acredita-se que o
vezes um método é bom para alguns
cérebro humano pode processar grandes
alunos e não é tão eficiente para outros.
quantidades de materiais desde que em
Em outras salas se faz necessária mais
condições corretas de aprendizado. A
motivação para que o grupo mostre
música é muito usada para que os alunos
interesse em suas atividades. Não é o
relaxem. Ensino tradicional no que se
método que é mais importante, mas como
refere a vocabulário e gramática. A
desenvolver
ansiedade é negativa, o professor é
cada
atividade
indo
ao
encontro
das
necessidades
de
cada
aluno.
texto no monitor de seu computador;
preferem
ler um manual de instrução a
Prabhu (1992) também não diz
assumirem que o programa por si só nos
para que se descarte algum método, mas
ensina como usá-lo. São pessoas com um
sim
diferentes
pé no passado e um no presente. Os
contextos.
quais aprenderam passo a passo e
Quando algum método considerado bom
devagar, uma informação de cada vez. Os
é implantado, pode-se perceber que com
imigrantes
o tempo alguns professores usam tal
aprendizado não deveria ser divertido,
método mecanicamente, o que não é
mas conseguem concentrar-se por mais
aconselhável. Faz-se necessário o uso do
tempo em somente um assunto.
para que se adotem
métodos
para
diferentes
digitais
acham
que
o
senso de identificação de cada grupo e
As abordagens de John Milton
entendimento do que é necessário para
Gregory (1886) que viveu no século
cada um.
século XVII (1822/1898) foi um líder
Considerando o momento atual
educativo e deixou ideias revolucionárias
chamado de Pós-método, não podemos
acerca da aprendizagem que concluem
esquecer-nos dos nativos digitais os
esta investigação.
quais, segundo Prensky (2001), estão tão
habituados a receber informações com
uma
velocidade
que
não
aulas
de
A tarefa do professor é despertar
inglês. Os nativos digitais preferem jogos
a mente do aluno, é estimular ideias,
a trabalho sério, preferem baixar músicas
através do exemplo, da simpatia pessoa,
ou enviar mensagens a prestar atenção
e de todos os meios que puder utilizar
quando o professor está explicando algo
para acordar a inteligencia. O maior dos
novo. Então, observamos que é muito
mestres disse há dois mil anos que “a
mais interessante usar tecnologia do que
semente é a palavra”. O verdadeiro
assistir a uma aula onde o aluno só ouve
professor é aquele que revolve a terra e
ou observa o professor. Eles preferem
planta a semente.
demonstram
atividades
espantosa
4. CONCLUSÃO
interesse
múltiplas
nas
e
gostam
de
É
preciso
conversar
com
os
processos paralelos. Os nativos digitais
alunos e conhcer as suas necessidades
acham que o aprendizado deveria ser
para saber qual o objetivo do seu curso de
mais divertido e interessante, mas não
inglês. Cada aluno que vai aprender um
conseguem se concentrar durante muito
novo idioma apresenta características
tempo em somente um assunto. Por outro
específicas que devem ser consideradas
lado,
e respeitadas, tanto para nativos quanto
Prensky
(2001),
descreve
os
imigrantes digitais como pessoas que tem
para imigrantes digitais.
“sotaque” no novo idioma, o idioma
A habilidade para modificar e
tecnológico. Os imigrantes são pessoas
construir a aula é do professor, mas ele
que cresceram sem tecnologia e que
precisa conhecer a realidade de cada
precisaram aprender a usá-las, mas que
aluno para atingí-lo usando diferentes
preferem imprimir algo para ler a ler um
estratégias e médodos. Conhecendo os
métodos, as tecnologias, e utilizando
CELCE-MURCIA, M. Teaching English as
ferramentas que ajudem o aluno no seu
a Second or Foreign Language. Third
aprendizado, o professor despertará a
Edition. London, Heinle Heinle – Thomson
inteligencia para os idiomas adormecida
Leraning, 2001.
em cada um.
DAVIES, Paul and Pearse, Eric. Success
No
pós-método,
o
professor
in English Teaching. New Yorl, USA:
tomado de conhecimento e conhecedor
OXFORD, 2000.
da realidade de cada aluno, deve criar
GREGORY, John Milton. As sete leis do
possibilidades de aprendizagem e não
ensino. Boston MA: Congregação da
alunos passivos que recebem muitas
Escola
informações, mas não sabem o que fazer
Publisshing; 1886.
com elas. Há diversas abordagens, os
GREGORY, John Milton. Ensinando para
alunos encontram sentido para suas aulas
transforrmar vidas. Ed Betania 1ª. Ed.
de inglês e tornam-se participantes ativos
Belo Horizonte MG. 1991
no
GUIMARÃES, R. Teaching Light Teaching
processo,
o
oportunidades
e
professor
usa
cria
tecnologias
Dominical
e
Sociedade
Better. São Paulo: SENAC, 1997.
disponíveis para que os alunos aumentem
KUMARAVADIVELU,
suas
Postmethod Pedagogy. TESOL Quarterly.
possibilidades
aprendizado
necessidades
de
e
potencializando
acordo
o
com
suas
melhorando
sua
comunicação.
B.
Toward
a
Vol. 35, No. 4. 2001.
PRABHU, N. S. There is no best method
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