ECLOSÃO E MORTALIDADE DE OVOS E JUVENIS (J2)

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ECLOSÃO E MORTALIDADE DE OVOS E JUVENIS (J2)
ECLOSÃO E MORTALIDADE DE OVOS E JUVENIS (J2) DE Meloidogyne
enterolobii COM EXTRATOS DE IPEPACOANHA BRANCA (Hybanthus
ipecacuanha (L) Oken), IN VITRO.
Francisco José Carvalho MOREIRA, IFCE - Campus Sobral; Beatriz de Abreu ARAÚJO, IFCE - Campus
Sobral; Francisca Gleiciane do Nascimento LOPES, IFCE - Campus Sobral; Bruno Carvalho da SILVA,
IFCE - Campus Sobral; Maria Elisângela da SILVA, IFCE - Campus Sobral; Karla da Fonseca SILVA,
IFCE - Campus Sobral; Maria Cristina Barbosa da SILVA, IFCE - Campus Sobral; Maria Klécia das
Neves TAVARES, IFCE - Campus Sobral;
Introdução: Dentre os nematoides fitoparasitas, Meloidogyne ssp. são considerados os mais
importantes por causar perdas significativas em inúmeras espécies de importância agrícola. As
medidas recomendadas para o controle de fitonematoides são a rotação de culturas, o uso de
genótipos resistentes e a aplicação de nematicidas. Contudo, restrições ambientais, toxicológicas
e financeiras limitam o uso de nematicidas. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a
eclosão e mortalidade de ovos e juvenis J2 de Meloidogyne enterolobii com extratos de diferentes
partes de Hybanthus ipecacuanha. Materiais e Métodos: Para tanto, realizou-se um bioensaio no
Laboratório de Fitossanidade, IFCE-Campus Sobral. Utilizou-se três tipos de extratos (folhas,
caules e raízes) em seis concentrações (0,0; 50, 100, 200, 400 e 800 µl) com seis repetições de
50 ovos/J2. Os ovos do fitonematoide empregados nos ensaios foram extraídos de tomateiros
?Santa Clara? infestados e mantidos em casa de vegetação, por meio da técnica de Hussey e
Barker (1973). Para melhorar a visualização dos ovos e juvenis extraídos, a suspensão obtida foi
submetida ao método de Flotação e Centrifugação, proposto por Jenkins (1964), acrescida de
caolim (COOLEN; D?HERDE, 1972). A contagem do número de ovos e juvenis foi realizada com
o auxílio de câmara de Peters, em microscópio estereoscópico. Os ovos/J2 foram postos nos
respectivos extratos e concentrações em placas de 96 poços. A análise da eclosão dos J2 foi
feita por meio da área abaixo da curva de progresso da eclosão (AACPE), calculada pela
equação proposta por Campbell e Madden (1990), enquanto a mortalidade dos J2 foi realizada
concomitantemente às observações de eclosão, iniciando-se 48 horas após a montagem do
ensaio e transcorrendo por oito dias. Nas avaliações foram contados todos os J2 imóveis em
cada período de 48 horas. Para a confirmação de ocorrência de mortalidade, transferiram-se os
exemplares para água examinando-os, em seguida, em lâminas, ao microscópio ótico no
aumento de 40X, para verificar alguma mínima atividade nos exemplares. O número final de J2
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mortos no ensaio foi obtido pela soma das quatro contagens. Resultados e Discussão: Observouse para o extrato do caule a mortalidade de 100% a partir da concentração de 400 µl, e eclosão
média de 45% até a concentração de 200 µl. Para o extrato da raiz, verificou-se mortalidade de
100% a partir da concentração 100 µl, sendo que a eclosão até a concentração de 50 µl foi de
38%. Já para o extrato das folhas, mostrou-se mais efetiva, na qual se observou mortalidade de
100% desde a concentração de 50 µl e eclosão zero a partir da mesma concentração. Conclusão:
Para os três métodos avaliados, o material vegetal que proporcionou maior mortalidade foi à
folha. Com relação à eclosão de J2 de M. enterolobii, verificou-se que a partir da concentração de
200 µl, independentemente do órgão vegetal, proporcionou total ausência de eclosão,
representado pela área abaixo da curva de progresso da eclosão.
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