1. Introdução

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1. Introdução
Ligações de Pórticos Industriais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
PGECIV - Mestrado Acadêmico
Faculdade de Engenharia – FEN/UERJ
Disciplina: Tópicos Especiais em Projeto
Professor: Luciano Rodrigues Ornelas de Lima
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1. Introdução
ƒ Edifícios Industriais
9U.K. → 40%
9Brasil → 70 a 80%
9espaçamento dos
pórticos → 4,5 a 7,5 m
ƒ Posição das ligações
9pontos de inflexão nas
vigas (“rafters”)
9topo (“apex”), viga-coluna
(“eaves”)
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2. Projeto
ƒ Elástica → Mmáx (“eaves”)
9 viga e coluna com mesma seção
9 não é eficiente para vigas
ƒ Cálculo Plástico
9 redistribuição de M (formação de
rótula plástica)
9 ligação difícil → capacidade de
rotação necessária
ƒ Solução Misulada
9 + econômico → vigas + leves que
as colunas → laminadas
ƒ Com inércia variável
9 ao longo das peças, de acordo c/
o diagrama de momentos, sem
automação → anti-econômico
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Momentos predominam → M
binário de forças
ƒ Sem enrijecedor diagonal
ƒ Equilíbrio de forças →
resistência ao cisalhamento do
painel
ƒ Na prática → caso B
9 equilíbrio do painel e enrijecedor
diagonal
9 hipótese 1 → enrijecedor → toda
a força
9 hipótese 2 → enrijecedor e painel
dividindo a força
ƒ Ductilidade → redistribuição
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Soluções soldadas
9mais raras: soldas na
viga-coluna e parafusos
nos pontos de inflexão)
9mais eficiente → tipo A
9se t ≈ 10 a 15 mm →
tipo B
9para evitar fratura
lamelar → tipo C
9para t > 15 mm → tipo D
(se usar B → muita
solda e possibilidade de
distorção)
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Soluções aparafusadas
9 parafusos de alta resistência
(rigidez) → + caras
9 cuidados com a montagem →
viga
9 placa inferior → soldada
9 placa superior → solda +
parafusos → colocada
posteriormente
9 + econômica → tipo B
9 enrijecedor horizontal →
quando o painel (alma) resiste
ao cisalhamento
9 enrijecedor diagonal → painel
não resiste ao cisalhamento
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Placa de extremidade p/
vigas-colunas sem mísula
9 (a) e (b) → plano vertical da ligação
ƒ padronização
9 (a) → M pequeno → braço de
alavanca menor
9 (b) → mais robusta
9 (c) e (d) → solução em diagonal →
problemas de instabilidade no canto
1. enrijecimento → compressão
da ligação
(coluna)
ƒ necessidade de contraventamentos →
2.
dificuldades de montagem
9 (c) → M Máximo
9 (d) → muito raro
9 M → forças de tração
3.
4.
parafusos p/ cisalhamento →
distantes do centro de rotação →
cargas de tração
parafusos inferiores →
compress\ao → contato
parafusos superiores → montagem
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Placa de extremidade p/ vigas-colunas com mísula
9 comprimento mísula → L/10 (economia)
9 mísula com mesma seção da viga
9 enrijecedores superiores → mudança da linha de ação de T (X)
9 rótula plástica na coluna → compressão → necessidade de enrijecedor
9 na viga, enrijecedor em Y
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3. Ligação Viga-Coluna (“Eaves”)
ƒ Enrijecedores
a) diagonal (Morris) → enrijecimento da mesa da coluna (tração) e da
alma (cisalhamento) → soldas totais → deve ser usado em conjunto
com enrijecedor horizontal
b) seções leves → d / t < 120 → campo de tração
c) d / t >120 → enrijecedor diagonal em compressão
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4. Ligações de Cumeeira (“Apex”)
ƒ Soldas de Entalhe
9 mesmas considerações das
vigas-colunas
ƒ Emendas com Placas
Aparafusadas
9 menos econômicas
9 mais eficiente (fig. 14.9) →
momentos negativos
9 placas nas emendas → tração
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4. Ligações de Cumeeira (“Apex”)
ƒ Placas de Extremidade
9 (a) → placa estendida →
cálculo conservador →
elástico
9 plástico → força em X >
força em Y → redução da
eficiência em termos de
rigidez
9 (b) → reforço com
“gusset”
9 (c) → mísula
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5. Estabilidade - Ligações de Pórticos
9 altos valores de Ix / Iy
9 flambagem lateral por
torção
9 “apex” (cummeira) →
compressão no topo →
estabilidade através das
terças ≈ 0,5 m
9 “eaves”:
ƒ contraventamento
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6. Exemplos (1)
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6. Exemplos (2)
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