Apresentação do PowerPoint

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Apresentação do PowerPoint
Controle de infecção em pacientes
dialíticos
Christiany Moçali Gonzalez
Enfermeira da coordenação de controle de infecção hospitalar HUCFF/UFRJ
Enfermeira da comissão de controle de infecção hospitalar – HMLJ / SMSDCRJ
Sociedade
Brasileira
de
Nefrologia
–
http://sbn.org.br/pdf/censo_2013_publico_leigo.pdf
SBN.
Censo
2013
–
Disponível
em:
Sociedade
Brasileira
de
Nefrologia
–
http://sbn.org.br/pdf/censo_2013_publico_leigo.pdf
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Censo
2013
–
Disponível
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Brasileira
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Nefrologia
–
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Censo
2013
–
Disponível
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Brasileira
de
Nefrologia
–
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Censo
2013
–
Disponível
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Brasileira
de
Nefrologia
–
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SBN.
Censo
2013
–
Disponível
em:
Evolução histórica da diálise
Em 1830, um físico Inglês chamado Thomas Graham, verificou
que, separando dois líquidos com substâncias dissolvidas numa
membrana celulósica, estabelecia troca entre elas.
Chamou de “Diálise” e as membranas, com estas características,
de “semipermeáveis”.
Em 1913 na América, Jonh Abel idealizou e utilizou em cães sem
rins o primeiro “rim artificial”. Tinha a composição de uma série
de tubos de celulose mergulhados em soro fisiológico, por onde
circulava o sangue dos cães.
Associação dos doentes renais crônicos do norte de Portugal (ADRNP). Pioneiros da diálise.
4 ed. Lisboa: Smartbook.2002.
Riella, MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletroliticos. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2003.
Em 1917, o Alemão Georg Haas mudou o protótipo do “rim
artificial” de Jonh Abel.
Aumentou mais a área das membranas, conseguindo assim,
esterilizar todos os componentes do circuito extra corporal com
etanol.
Em 1926, aventurou-se a utilizar a diálise pela primeira vez em
seres humanos. Não foi obtido qualquer resultado positivo.
Neste período, Howell e Holt descreveram a heparina e
começaram a produzi-la, porém só em 1927, Georg Haas
realizou a primeira hemodiálise heparinizada.
Em meados de 1936, o celofane veio dar uma contribuição para
a melhoria da diálise.
Abreu I. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes em hemodiálise no município
de Guarapuava-PR. Dissertação. Ribeirão Preto, São Paulo. Escola de enfermagem de Ribeirão Preto, 2005.
Barros E. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. 2. ed. Porto Alegre:Artmed, 2002.
Riella M C, Martins C. Nutrição e o rim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Durante a segunda guerra mundial (1940), o médico holandês
Willem Kolff construiu um “rim artificial”, consistido em um tubo
de 40 metros de celofane, enrolado num cilindro que rodeava
um tanque, onde se continha uma solução. O sangue do doente
circulava dentro do tubo e a cada rotação do cilindro mergulhava
no tanque.
Por meados do ano de 1943, Kolff, utilizou
pela primeira vez este “rim artificial” num
paciente com insuficiência renal aguda.
Uma bureta coletava o sangue do paciente
(não havia bomba de sangue), e pela ação
da gravidade o impulsionava através da
membrana dialisadora. O sangue, depois de
purificado, retornava ao corpo do paciente.
Prof. Willem J. Kolff (ao
centro) manuseando um
dos primeiros modelos
de
máquinas
de
hemodiálise
Somente em 1960, através de Scribner e Quinton, revelou-se o
“Shunt” arteriovenoso externo permanente.
Possibilitou-se, também, fazer uma avaliação regular aos
mecanismos íntimos da hemodiálise como também tecnológicos
no que diz respeito aos dializadores. Contudo, o shunt tinha as
suas deficiências, como infecções e coagulações
Dr. Belding Scribner e Wayne Quinton e shunt
Ainda em 1960 o primeiro doente com insuficiência renal crônica
foi tratado em hemodiálise regular, de uma a duas vezes por
semana.
Primeira máquina de Diálise 1943: Cilindro rotativo de Kolff
Em 1966, Cimino e Brescia
criaram cirurgicamente a fístula
arteriovenosa interna, que consiste numa pequena comunicação, inferior
a 0,5 cm, direta, entre uma veia e uma artéria.
Aspectos da Prevenção de Infecção
em Unidades de Diálise
• Ligadas ao Equipamento
(tratamento de água e máquinas)
• Ligadas as Vias de acesso
• Ligadas ao Reuso
Aspectos da Prevenção de
Infecção tratamento de água e
máquinas
Objetivos:
• Reduzir o risco de complicações infecciosas
1. Bactérias
2. Produtos
bacterianos:
endotoxinas,
peptideoglicanos e muramilpeptídeos da parede
bacteriana, lipopolissacarídeos e toxinas como
microcistina
•
Reduzir distúrbios metabólicos
O paciente em hemodiálise pode ser exposto
a 250-500 litros de água/semana
Suprimento de Água
Tratamento convencional
(filtração e cloração)
Fonte natural superficial
Fonte Subterrânea
Água potável
Tratamento de água para
hemodiálise
A composição da água nas unidades depende da
fonte e de variações sazonais
• Água de superfície
Contaminantes orgânicos
Materiais e resíduos de produção agrícola ou industrial
• Água de fonte subterrânea
A área geológica influencia a composição dos resíduos
inorgânicos
Você conhece a história de Caruaru ?
Cerca de 65 pessoas morreram devido a
contaminação da água com microcistina, uma toxina de
cianobactéria, que é considerada hepatotóxicas.
Foto da lagoa com floração de cianobacterias
RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE
JUNHO DE 2004.
Estabelece o Regulamento Técnico para o
funcionamento dos Serviços de Diálise
4.4. Todo serviço de diálise deve implantar e implementar um
Programa de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos
Adversos (PCPIEA), subsidiado pela Portaria GM/MS n.º 2616,
de 12 de maio de 1998, ou instrumento legal que venha a
substituí-la.
4.4.1. O PCPIEA deve ser elaborado com a participação dos
profissionais do serviço de diálise sob a responsabilidade do
médico ou enfermeiro do serviço.
4.5. Compete ao responsável pelo PCPIEA: i) garantir a
implementação da vigilância epidemiológica sistematizada dos
episódios de infecção, reação pirogênica; ii) a investigação
epidemiológica nos casos de Eventos Adversos Graves, visando
à intervenção com medidas de controle e prevenção; e iii)
avaliar as rotinas escritas relacionadas ao controle das doenças
infecciosas.
8.1.1. A água utilizada na preparação da solução para diálise
nos serviços deve ter a sua qualidade garantida em todas as
etapas do seu tratamento, armazenagem e distribuição
mediante o monitoramento dos parâmetros microbiológicos e
físicoquímicos, assim como, dos próprios procedimentos de
tratamento.
8.3. A água potável de abastecimento dos serviços de diálise,
independentemente de sua origem ou tratamento prévio, deve
ser inspecionada pelo técnico responsável pela operação do
sistema de tratamento de água do serviço.
8.4. A qualidade da água tratada para uso no serviço de diálise
é de responsabilidade do RT do serviço.
8.11. A desinfecção do sistema de tratamento armazenagem e
distribuição da água tratada para diálise, bem como do seu
reservatório, deve ser realizada por pessoa capacitada na
técnica de desinfecção e de controle do nível de resíduos de
desinfetantes, sob orientação do fornecedor do sistema e da
PCPIEAG.
Tratamento da Água Infecção em Hemodiálise
• Evitar a formação de biofilme
- Matriz glicoproteica extracelular, produzida por bactérias,
que se adere ao sistema de distribuição de água, devido á
estagnação de líquido e inadequado escoamento das águas
-O sistema de distribuição deve ter o mínimo possível de
ramificações
-As instalações devem ser
externas e de fácil acesso
-Reservatório de fundo cônico
5
12345-
4
3
Tanque hidropneumático
Filtro multimeios
Filtro abrandador
Reservatório de salmoura
Filtro de carvão ativado
2
1
1- Tanque Hidropneumático - controla a pressão de ar dentro do
sistema
2- Filtro Multimeios - remoção de particulados.
3- Abrandador -Retenção por troca iônica, de Cálcio e Magnésio.
4- Reservatório de Salmoura – Regeneração da resina
6
5- Filtro de Carvão- Remoção de Cloro Livre,
e retenção de matéria orgânica.
6- Osmose reversa - Retenção
de sais dissolvidos em 97 à
99%, e matéria orgânica em
99.9%
7- Reservatório de água tratada
7
Aspectos da Prevenção de Infecção
em Unidades de Diálise
• Ligadas ao Equipamento
(tratamento de água e máquinas)
• Ligadas as Vias de acesso
• Ligadas ao Reuso
3.4. A promoção e manutenção, no paciente, da via
de acesso para o procedimento de diálise são de
responsabilidade do serviço de diálise.
3.12. Os serviços de diálise deverão assegurar aos
pacientes os antimicrobianos para tratamento de
peritonite e infecções relacionadas ao uso do cateter.
Tipos de Acessos
CDL
Acesso Temporário
Permcath ®
Fístula
Acesso Permanente
PTFE
Sociedade
Brasileira
de
Nefrologia
–
http://sbn.org.br/pdf/censo_2013_publico_leigo.pdf
SBN.
Censo
2013
–
Disponível
em:
Microorganismos Isolados de Bacteremias
Associadas aos Acessos Vasculares
Microorganismos
Bacteremias relac.
a cateter
Bacteremias relac. a
fístula e enxerto
S.aureus
29,2
50,5
Outros Gram (+)
10,1
8,4
Gram (-)
20,9
10,1
Contaminantes comuns
de pele
38,1
28,6
Outros
1,2
1,6
(Seminars in Dialysis 2005 18(1):52-61)
Patogênese de infecção associada
ao cateter vascular
Medidas preventivas durante a inserção
• Localização: preferencialmente jugular, desestimular femural
• Preparo de pele: anti-séptico degermante seguido de alcoólico,
(de preferência, Clorexidina)
• Barreira máxima: gorro, máscara, capote estéril, luva estéril,
campo estéril longo
• Degermação das mãos: como para uma cirurgia
Medidas preventivas durante a Manipulação
•
Lavar as mãos ou higienizá-las com preparação alcoólica antes de
manipular o curativo, circuito ou administrar medicação injetável.
• Inspecionar e palpar diariamente o sítio de
inserção do cateter.
• Não trocar o cateter por fio guia na suspeita de
infecção
• Realizar desinfecção com gaze e solução de
clorexidina alcoólica nos injetores e nas
conexões do circuito.
• Curativo com gaze estéril e
esparadrapo:
utilizar
luva
estéril para palpar diretamente
o sítio de punção; trocar o
curativo após a inspeção e
sempre que o mesmo estiver
sujo, úmido ou não aderente.
Diagnósticos de Infecção Relacionada a Cateter
Infecção de Corrente Sanguínea sem sinais de infecção
local:
Presença de pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas:
febre ou calafrios, mal estar, inapetência, dor local,
taquicardia ou hipotensão em paciente sem outro foco
provável de infecção
Infecção de Corrente sanguínea relacionada a cateter com
sinais de infecção:
Presença de pelo menos um dos seguintes sinais e
sintomas: febre, mal estar, inapetência, dor local, taquicardia ou
hipotensão em paciente com infecção de local de inserção do
cateter.
Como calcular o índice de infecção?
N° total de episódios de infecção em determinado período* x 100
N° total de dias de cateter em determinado período**
* No total de episódios de infecção = soma de todos os episódios de infecção na unidade em um
determinado período
** Soma de todos os dias de uso de todos os cateteres da unidade, no mesmo período determinado
Clínica X
Cristiane M Rosa. Complicações infecciosas 2013
Clínica Y
Critérios Diagnósticos de Infecção FAV
• Alterações no membro da FAV como edema,
hipertermia, celulite, com ou sem saída de secreção.
eritema,
• Alterações no local de punção: ponto purulento
• Pode ser acompanhado de bacteremia relacionada à infecção
– hemoculturas positivas sem outro foco
Medidas preventivas durante a
manipulação
• Lavagem do braço da FAV: água e sabão comum antes da
punção
• Preparo de pele com clorexidina alcoólica para punção
• Boa técnica de punção: evitar hematomas
Aspectos da Prevenção de Infecção
em Unidades de Diálise
• Ligadas ao Equipamento
(tratamento de água e máquinas)
• Ligadas as Vias de acesso
• Ligadas ao Reuso
Dialisadores e linhas
5.5. Os dialisadores e as linhas arteriais e venosas podem ser
utilizadas, para o mesmo paciente até 12 (doze) vezes,
quando utilizado o reprocessamento manual, ou até 20 (vinte)
vezes quando utilizado reprocessamento automático.
5.6. É obrigatória a medida do volume interno das fibras
"priming" em todos os dialisadores antes do primeiro uso e
após cada reuso subseqüente, mantendo arquivados os
registros dos dados referentes a todos os testes.
5.5.2. O reuso de dialisadores e das linhas arteriais e venosas
não é permitido para os pacientes portadores de HIV.
5.5.3. Para fins de controle do reuso e descarte, dialisadores e
linhas arteriais e venosas devem ser tratados como um único
conjunto.
5.5.4. O registro da utilização de um novo conjunto de
dialisador e linha arterial e venosa deve ser assinado pelo
paciente e arquivado.
5.6.1. Após a medida do volume interno das fibras, qualquer
resultado indicando uma redução superior a 20% do volume
inicial,
torna
obrigatório
o
descarte
do
dialisador,
independentemente do método empregado para o seu
reprocessamento.
5.7. Todos os valores da medida do volume interno das fibras
dos dialisadores, obtidos tanto antes da primeira utilização
como após cada reuso, devem ser registrados e assinados pelo
responsável pelo processo e, permanecer disponíveis para
consulta dos pacientes.
5.9. O conjunto do paciente (linhas e dialisador) reutilizável
deve ser acondicionado separadamente em recipiente limpo,
desinfetado, com identificação clara e precisa do nome do
paciente, data da primeira
utilização e grupo de
reprocessamento, ou seja, dialisadores de pacientes sem
Hepatite, com Hepatite B ou C, armazenados em áreas
separadas e identificadas.
5.10. Os dialisadores e linhas passíveis de reuso devem ser
desinfetados mediante o preenchimento com solução,
conforme protocolo de procedimentos estabelecido, por
escrito, em conjunto com os técnicos do PCPIEA e em
conformidade com o item 5.1.f.
5.10.1. A diluição das soluções, quando necessária, deve ser
feita por profissional capacitado, empregando vidraria de
laboratório graduada ou volumétrica e usando água tratada
para diálise atendendo o estabelecido em rotina escrita.
5.11. Os dialisadores e linhas devem ser submetidos a
enxágue na máquina de hemodiálise, para remoção da
solução, conforme protocolo descrito no PCPIEA após a
desinfecção e imediatamente antes de sua utilização.
5.11.1. É obrigatória a adoção de procedimentos de
monitoramento dos níveis residuais do agente químico
empregado na desinfecção dos dialisadores e linhas, após o
enxágüe dos mesmos e antes da conexão do paciente assim
como o registro dos resultados dos testes realizados.
5.12. Todas as atividades relacionadas ao reprocessamento de
dialisadores e linhas devem ser realizadas por técnico ou
auxiliar de enfermagem, treinado para o procedimento e sob a
supervisão direta do responsável técnico da enfermagem, em
conformidade com o item 5.1.f.
5.12.1. Fica vedada, a qualquer funcionário, a atuação
simultânea na sala de reprocessamento de dialisadores não
contaminados, contaminados por hepatite B ou contaminados
por Hepatite C num mesmo turno de trabalho
5.13. Toda limpeza e desinfecção de
artigos e superfícies e equipamentos
do serviço de diálise, devem ser
realizados
de
acordo
com
as
instruções
contidas
neste
Regulamento Técnico, na legislação
sanitária pertinente, nos manuais
técnicos publicados pelo Ministério da
Saúde, e de acordo com as
informações dos fabricantes dos
equipamentos,
assim
como
sob
supervisão
do
responsável
pelo
PCPIEA a qual está vinculada.
5.14. Todos os funcionários, ao realizarem procedimentos nos
pacientes, no reprocessamento de dialisadores e linhas ou
manipulação de produtos químicos, devem estar protegidos
com Equipamento de Proteção Individual (EPI), especificados
por escrito em conformidade com o programa de PCPIEA.
5.15. Fica vedada a manipulação de pacientes com sorologia
para Hepatite B e com sorologia não reativa para a referida
patologia pelos mesmos funcionários, no mesmo turno de
trabalho, assegurando-se a estrita observância das normas
técnicas e precauções universais.
5.16. Pacientes recém admitidos no programa de tratamento
dialítico da Unidade e com sorologia desconhecida, devem ser
submetidos ao tratamento hemodialítico em máquinas
específicas para este tipo de atendimento, diferenciadas das
demais, e o reprocessamento de seus dialisadores deve ser
realizado na própria máquina. O período de confirmação da
sorologia não deve exceder a 01 (um) mês.
7.3. Deve ser feita análise microbiológica de uma amostra do
dialisato colhida da máquina de diálise no final da sessão
(parâmetro permitido - 2000 UFC/ml).
7.3.1. Deve ser estabelecida uma rotina mensal de coleta de
amostras com registro, de forma que anualmente o teste
tenha sido realizado em todas as máquinas.
7.3.2. Deve-se proceder imediatamente à coleta e envio para
análise de amostra do dialisato, sem prejuízo de outras ações
julgadas necessárias, quando algum paciente apresentar
sintomas típicos de bacteremia ou reações pirogênicas durante
a diálise.
[email protected]
[email protected]

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