oque deve saber antes e depois de comprar casa
Transcrição
oque deve saber antes e depois de comprar casa
'1f'~- (JTHIRD CLASS MAIlf) ~ ~ VIUVA DE PORTUGUES· MORTO EM TORONTO ·RECEBE $6.000 pag.IO o jornol comunitc5ri' portugu8s c)31 COllE<JE ST. ANO II NUMERO 5 NOVEMBRO 1 1976 THE PORTUGUESE COMMUNITY NEWSPAPER TELEFONE 535-8616 PRECO AVULSO 25c ASSINATURA TORONTO $7:00 POR ANO 14 de Outubro um dia de protesto. Mais de 1 milhgo de trabalhadores canadianos,a maior parte filiados em sindicatos, nao foi trabalhar no dia 14 de Outubro pas" sado para protestar 0 controlo de salarios pelo Governo Federal. Em quase todas as cidades,algumas fabricas fecharam ou a produqao foi reduzida devido ausencia dos trabalhadores,muitos dos quais se juntaram em ralis na frente de edif{cios publicos,onde ouviram discursos e canqoes pelos chefes dos sindicatos.Em Toronto 200 mil operarios nao " compareceram no emprego,cerca de 8 mil reuniram-se em frente do parlamento provincial e 2 mil ern frente do parlamento federal, em Ottawa. a Continua na Pagina 2' fJranRa na cJLuausfa o despertar da vida em manha de qualquer estaqao do ano no negocio que se faz, nas compras que se ultimam, na bica que se toma, esta ali patente a todo 0 madrugador que nao aburguese o sabado em horas de sono sem conta que se prolonguem pelo dia fora. meu costume, percorrer a Augusta em manh~ de Sabado de-nada-fazer, buscando notfcia da hora no Portuguese Book Store ou matando saudade de torrada corn manteiga portuguesa, satisfeita corn cafe que nada tern dessa mistela a que ca no s{tio se d~ o mesmo nome. Nao' so 0 fade da Amalia, berrado no gramofone da loja cheia, ou a "Micas apaga a vela" ou banda bern alta e marcada dao urn sabor de gente portuguesa em paisagem humana estampada na rua. Ha a conversa, ~ a historia, hi 0 sabor~ AS vezes, a historia comeqa assim: - Saudades de Portugal, sim~ Mas n~o para voltar. I.embro-me um dia em que, chegada a hora da ceia de caldo corn migas, meu pai abriu o "almario". Partiu 0 pao. Fatia a cada um dos sete filhos. Para ele ficou 0 nada, chorando no amor de nao ter mais para dar. o resto foi 0 sentir a historia, em pranto mal dessolvido na chavena de cafe. / E" a Augusta, unico lugar com cor humana, neste Toronto imenso e sem alma. Outras vezes a historia de c~, corn revolta as carradas a lembrar o-que-os-estupores-me-fizeram, revolta surda que para outra vez sera. Para sentir a vida da nossa gente, 0 seu drama, 0 seu mundo, 0 seu triunfo e 0 seu desastre, so ha urn caminho neste Toronto sem alma: I.evantar-se cedo e ~r a Augusta. E a e j. faria o que deve saber antes e depois de comprar casa Publicamos a seguir um resumo da conferencia "0 QUE DEVE SABER ANTES E DEPOIS DE COMPRAR CASA", dada por Manuel Azevedo, agente da Real Estate, no dia 14 de Outubro, na sede do jornal Comunidade. DOCUMENTO DE COMPRA E VENDA Logo no inicio do processo de comprar uma casa atraves do Toronto Real Estate agente usa um formulario chamado Acordo Venda (Agreement of Purchase and Sale), cido pelo papel da "Oferta". A parte mais importante deste papel em branco, onde se escreve os termos do sobre hipotecas (mortgages). ou vender Board 0 de Compra e mais conhe- e0 o QUE E UMA espaco contrato HIPOTECA Uma hipoteca e uma divida a outra pessoa, ou companhia, e a casa a seguranqa no caso de faltar ao pagamento da divida. Enquanto nao pagar a hipoteca a casa nao fica no seu nome, mas sim no nome da entidade que possui a hipoteca. Neste sentido a casa nao e sua. Quando acabar de pagar a casa tern de preencher um papel com 0 seu advogado e mudar 0 nome da casa no registo de propriedades na City Hall, e entao a casa passa a ser sua. Muitas pessoas esquecem-se de notificar 0 advogado para preencher este papel. Se ha duas ou mais hipotecas a casa fica no aome da pessoa que tern a primeira hipoteca. QUANTAS HIPOTECAS PODE HAVER? Pode haver duas, tres, ou mais hipotecas. Se comprar uma casa por 55 mil dolares, e der 5 mil dolares de entrada, fica com ~a divida de 50 mil dolares. Diqamos que ja existe na propriedade uma hipo- e Cant inua na Pagina 3 Sem passar por Lisboa... Govemo.dos A~res queria contactar Washington ... pag. ::; 2 Comunidade ~NTARIO ~ CHRY$LER I.'lD Carlas ao ··Conlunidade·· Senhor Editor Acho que nesta mesa redonda e a senhora a unica muDesculpe-me pelo meu por-::ugues pois ter.ho apenas lher portuguesa que nos lembra a boa educaqao e 0 4 anos de escola e acabei esta aos 10 anos. Conto respeito pela familia. agora 53. Como ve estou bastante esquecida, para Dr. Ferreira: COncordo que a crian9a deve correr, mais que vivo aqui ja ha 13 anos aproximadamente. mas deve ser educada) e ,em casa) deve respeitar os Mas vi no vosso jornal urn artigo que nao posse que moram corn eles. As pessoas muitas vezes estao ficar calada e por tal razao vou dar-vos a minha exaustas de barulho no trabalho. Entao a crian~a opiniao sobre 0 assunto: corra na escola, no 'recr~io, no parque ou no quino 1 ~ . 1- Resposta - Bma de Carvalho: ta. Nao, sera assim? Esta senhora diz: Muitos jovens saem de casa porQuanto a falta de comunica9ao devido os dois pais que os pais nao sabem ir ao encontro dos filhos trabalharem: A mulher quando chega a casa, tern coetc., etc. Os jovens saem de casa por causa do' con- mer para fazer, casa para limpar e se h~ filhos , os tacto con a educa~ao Canadiana e influencia de cofilhos para tratar. Se possivel 0 marido ve telelegas e professores nas escolas. Ensubordinam as vis~o e depois exije qualquer coisa a que a mulher crianqas contra os pais, diz=ndo-lhes que sao imigran. ja nao tern paciencia nem desposisao. Sera ou nao tes e ignorantes, e outras coisas mais. Assim a verdade? pouco e pouco a crianca perde todo 0 respeito pelos ,Outra coisa que ja.' tenho observado neste jornal, pais e deixa de os ouvir. Nao seria mais correcto e que se preocupam muito corn compra de casas e corn dizer-lhes: Sabes, os teus pais nao tiveram a pos- ~(mortgages~> Sera que alguem generoso querera ajudar sibilidade de terem escola como voces tern, mas voces a pagar aquelas que mais pobres sao ~ que gostam tern 0 dever de os respeitar e fazer-lhes compreender de possuir a sua propria casa? Ate 0 pobre passaque eles tern que compreender a vida moderna e tentar rinho, 0 mais.pequeno que seja, ambiciona fazer 0 unir a fam{lia em vez de a separar. seu ninho~ Porque e' que a socieiade condena urn ser o Dr. Ferreira diz: A fam{lia portuguesa em Toron- humane por lutar pelo seu lar? to e fundamentalmente de origem rural, vinda do norE certo que e~duro mas tambem se compreende que te do pais e dos AGores. Sera que so havera ignoquanto mais se pagar menos se paga de juros e isso rantes no norte de Portugal e nos Asores? acho que e logico. De onde serao Senhor Dr. Ferreira?.. Sobre 0 assunto das creches: Na minha id~ia seria Choque Cultural uma,coisa que talvez pudesse ser feito, sobre tudo Aqui trata-se da mulher no lar e como educadora. em grandes organizaqoes. Fazer as creches junto Sim diga-me: A quem pertence tomar conta de seus aos pr6prios trabalhos e' nessa altura a hora de alfilhos? Estas baby sitters nem do lar sabem cuidar: moso juntar os filhos as maes. Assim a crianya o meu filho foi v{tima de uma opera9ao aos tubos compreendia a presen9a da mae e estava no habito de dos bronqliios por causa da baby sitter. Esteve entre ter as r~feiqoes juntos, 0 que acho ser bastante a vida e a morte e corn a agravante dessa estupida importante para a familia. pessoa nunca me ter contado 0 que se passava. Urn Aqui os pais sao apenas as pessoas que dao dinheidoutor portugues estava - 0 tratando como se fosse ro para 0 que faz falta ou para 0 que eles querem, asma e andou a pobre c~ian9a sofrendo nao sei ja e muitos pais ja assim estao habituados. Dao dinhei' quanta tempo. Levei tres interpretes para explicaro aos filhos para se verem livres deles e estes rem ja 0 outro doutor 0 que a mim me parecia, pois fazem 0 que bem aretece. via 0 meu filho praticamente a morrer e sem the Vou terminar pois penso que ja disse bastante. poder valer. Os interpretes nada diziam que 0 m~Espero que tenham mais soluGoes e que lutem pela dico entendesse e continuava a tratar a crianca de boa organizas~o da familia. asma, ate que dB cid,i arranj ar urn dicionkio de ingles e portugues e ir eu ao doutor sozinha e exPrezados amigos, plicar a historia como podia. muito obrigado por me terem deixado Nessa altura 0 medico ficou embara9ado e chamou participar na mesa redonda de ontem a noite.As vos uma interprete. 0 meu filho foi salvo, pode dizersas ideias e 0 vosso jornal poderao realmente aju-se por milagre. dar a comunidade e 0 individuo na evoluc~o a que COndeno a ideia da mae trabalhar enquanto tiver aspiram e que n~o podera falhar. crianqas menores de 7 anos e depois disso so em caso de grande necessidade. Como eu estou so'com Sinceros parab¥ns pelo frescor da iniciativa. todos os encargos e por tal razao tE' ,t1-J.o sofrido bastante para criar e educar 0 meu filho. Cordialmente - Volta Filomena Medeiros: Aldo colangelo oiz que muitos problemas mencionados aqui existem noutras famllias n~o portuguesas. Estes problemas Aa jornal Comunidade: surgem em todas as familias que se presem de educar "Viva a Liberdade", a frase que se ouve muito no as crianqas com respeito e dignidade. Seculo xx. No entanto a exploracao do homem pelo o Sr. Joao Medeiros diz que mui tos casais de 50 homem continua. A "Dominion Mushroom" em Pickering, anos se estao separando. Sao contagiados pela vida cidadezinha aqui nos arredores, e'urn exemplo. social americana. A mulher nao quer sacrif{cios o trabalho la'nao tem condiqoes aceitaveis pois as porque ganha para ela, e 0 homem nao quer responsacasas onde se apanha os cogumelos sao apertadas,dibilidades e portanto cada qual faz a vida livre ficuftando movimento. No res-do-chio muitas vezes come a nova geracao entende que eo melhor, porque tem agua de forma que molha os pes das apanhadoras o amor ao lar acabou. So' se pem;a no prazer e na que sac muitas vezes forcadas a andar com os pes pouca vergonha. molhados todo 0 dia pois nao tern outra alternativa. - Fernanda Pereira: Esta julga-se algu~m por traAs ,divisoes dos pisos sao feitas em madeira e muita balhar para a catholic Children's Aid. Isto como vez ao andar por cima de duas tabuas de madeira que os policias, quando fazem falta nunca aparecem. nos separam do andar debaixo, nos sentimo-las ranger Ela devia ter filhos que era para saber como edicomo se se fossem partir. Enjoos e falta de limpeza ficil educa-los nesta sociedade. Tudo quanto esta ainda tornam 0 trabalho mias miseravel. Nao existe mulher acusa e' falta de respeito pela fam{lia e por nenhum regulamento quanto ao horario; por vezes travezes comeCa pela maneira da orienta9ao da propria. balha-se das sete da menha ate as 10 horas da noite. Quanto ao abuse de bater, nao vejo isso em caso de A quantia que eles pagam e'de $2.65 a hora, magro maes portuguesas. Muita parra e pouca uva. Geralpagamento que nem paga os prejuizos de saude que 0 mente, fazem muito barulho mas no fim nao e nada. trabalho da' nem a dureza desse mesmo, e nem pagam Caso de abuso de pais para com os filhos, em por"overtime". 'tugueses penso nao haver assim uma grande raza'o de Quando nos vamos finalmente decidir a dar as macs queixa. em Uniao para mais facilmente defendermos os nos sos Sobre maes solteiras isso eo que eles preparam corn a saida das meninas de 15, 16 e 17 anos e alegam direitos, e a perq~nta que me assalta constantementp que elas na~ sac flores de estufa. Para mim sao Ana Maria flores muito delicadas, pois se nao forem vigiadas Dear sir: ou ficam gravidas ou cheias de doenGas venereas que Attached is a cheque for $7.00 for renewal of lhes ficam no sangue para toda a vida e para a fami"Comunidade" on behalf of Carlos Rodrigues. lia vindoura. Sobre 0 caso do roubo e'outra falta da educayao canadiana. Dizem que n~o se deve dizer I will take thi~ opportunity to congratulate all who are directly involved in producing thi3 newspaa crianya que roubou, que ela faz isso por ter ouper. I have read it and oftem wish that the older tros problemas e nao se deve castigar. Mandam-na generation would take a little time and interest in para 0 psiquiatra. Depois disto tudo a crianca que eesperta, e que vulgarmente tem 0 instinto de fazer reading it also. Comunidade is very informative and always contains arreliar os mais velhos, abusa do caso e muitas articles of interest to all ages. vezes vai aos extremos. I sincerely wish continued success in the growinq Isto enta~ esta'espalhado nas escolas que da~afli years of Comunidade. 9ao. Especialmente nas escolas pJblicas em que os Yours truly, professores nao ligam nenhurn. A coisa continua de mal a pior. Carlos Rodrigues Voltando ao Doutor Ferreira: Este preocupa-se Caros Senhores: muito com a gordura dos miudos. Sinceramente que nos Ai vos envio a minha assinatura para o prO'ximo ano, nossos miudos nao vejo essas gorduras em questao. Vamos la: Os Agoreanos trazem os miudos bem vestidos. e tambem vai urn novo assinante. o cheque e para as duas assinaturas. Sera que ~s continentais nao saber~o tratar das Sem mais de momento, criangas ou traze-las limpas? Jose Eduardo Gomes Bma de Carvalho - Estou de acordo com a senhora. e Jaime Monteiro Carros Novos e Usados 922·61&1 1001 Bay St. Toronto. 111 DEOUTUBRO dia de proleslo Co~ua~ao da p~~a pag~na As industrias pesadas foram as mais afectadas pe-, la sa~da dos trabalhadores. Os metalurgicos (Steelworkers) fecharam as f~bricas Inglis e Moffatt corn urn total de 850 trabalhadores em cada fabrica. Nao compareceram tambem ao trabalho 300 trabalhadores da Dominion Bridge e 7.500 em numerosas fabricas pequenas de Toronto. Da ~e Havilland sairam 600 e da Goodyear 1.000 (dos dois turnos). Ficaram completamente fechadas a Chrysler, a con~ " Uma imagem da demonstracao em frente da Camara Municipal. surners Glass, as fabricas da Federal Nut and Bolt Co. Ltd., e Automotive Hardware. Os Vereadores de Toronto John Sewell, Dan Heap, Allan Sparrowe Michael Goldrick, juntaram-se 11.nha de piquete que cercava a CJmara de Toronto. o llder provincial do NDP, Stephen Lewis, urn do,' discursantes, di33~ a certa .altura ,{ multidao reun;' da em frente do Parlamento: A rnelhor maneira de conseguir mudar 0 destino das coisas { alcancar aquilo / que hoje vem aqui pedir e mudando 0 governo e isso faz-se nas eleicoes. Os d~sticos, e "placards" empenhados pelas pessoaE na demonstrayao indicavam uma variedade de solusoes para os problernas dos trabalhadores. "Ponham impostos na.s corporas::oes", PAZ, TRABALHO e SEGURAN9A nurn Canada independente", "Facam os ricos pagar, foram algumas das sugestoes e proclama~oes de apoio aos trabalhadores. . a - .- e POIHUC.UE5E COMMUNITY NEW5PAPEI\ e>31 COLLEGE 51 Publicacao de TOI\ONTO Mo v.i.me.n.to Comun..Ui1JUo PoJttuguv.. Colaboraram neste jornal: Domingos Marques, Jorge De Mendonca, Joao Faria, Lilia Almeida, Herran Medina, Carlos Ferreira, Nuno Medei~os, Filomena Almeida Medeiros, Joao Medeiros, Esmeralda Sousa, Gilberto Prioste. ~~ PJtometemO-6 Yl.O uU.-imo joJtnal public.M h2J e. uma Jt e.po Jt.ta.g em -6 eJt6 auo Yl.iLt -60 bJt e. :l -6 duac;ao do.6 .i.m~gJtan.te.6 de.ga-u., a v~vVtem no CaYW.da. llma pe.6qu..u.,a ~n.te.YlI.>a 60~ .te.va.da a cabo poJt urn 1[('pOJt.tVt do ToJton.to stM. em c.o.ta.boJtar;.ao cam um e1.eme.n.to do joJtna1 ComurUdade.. PJto b.temCL6 de va· JtJ...a. oJtdem -6uJtg.utam no e.n.tan.to e. mud:a ~n60Jtma c;.ao MO pode. -6eJr. public.a.da que. vrVuO.6 CL6pe.c..:tO-6 .te.ga-u., .tenham -6.wo Jte.6o.tv.i.d.0.6. EJ., ;oe..'tamo.6 que. quando 0 ptr.6x.i.mo joJtna1 601[ public.a.do ja tudo .tenha e.6c.apado a Jtede. dO-6 bUJtoc.Jta.ta..6 e. po-6.6amO-6 e.n.taD .tJtazVt a pubt~c.o a ~n60tr.mar;.ao que. c.othemo-6 ha ja a1.gUYll.> me;., v... a..te. Comunidade 3 o que deve saber antes e depois de comprar casa CoYltiYJJJ.a~ao teca de urn banco de 30 mil dolares, ainda the restam mais 20 mil para pagar a casa. Digamos ainda que a pessoa que Ihe vende a casa diz que aceita a segunda hipoteca. Neste caso fica com duas hipotecas, a do banco e a do antigo done da casa. A LEI SOBRE 0 CONTRATO DE HIPOTECAS Quando assina urn contrato que envolvp. hipoteca fica responsavel perante a lei por: 1. - Pagar 0 proprio e os juros. 2. - Pagar os impostos da casa. 3. Ter seguro contra 0 fogo para cobrir as despesas da casa em caso de fogo, pelo menos para cobrir 0 que deve. 4. - Manter a propriedade em boas condi~6es para esta nao desvalorizar. VENDA DA CASA Pode vender uma casa de duas maneiras: 1. Registar a casa atraves do Toronto Real Estate Board. 2. Vender a casa em particular. Ha vantagens e desvantagens nos dois processos. A vantagem em vender em particular que nao paga uma percentagem cornpanhia da Real Estate. Por exemplo no caso de 6 por cento (tabela usada em geral) pagara 3 mil dolares nurna casa de 50 mil dolares. Se vender ern particular, tern que por urn anuncio na casa, ou num jornal. Tem de saber Ingles, e de 'saber preencher 0 formulario das ofertas, ou entaD vai a urn advogado. Se vender por uma cornpanhia esta faz publicidade em todo Toronto, e tern os servi90s do agente da real estate. e a o QUE E QUE 0 AGENTE TEM DE FAZER POR LEI? o agente e obrigado' a f~zer quatro coisas: COMO PAGAR AS HIPOTECAS Ha tres maneiras de pagar as hipotecas: 1. - Paga a mesma quantia todos os meses (por ex. 100 dolares) ate ao fim do termo da hipoteca. A medida que os pagamentos sao feitos,o juro diminui e 0 proprio aumenta, embora a quantia seja a mesma. Esta maneira e mais usada na compra de apartamentos. 2. - Paga 0 proprio e 0 juro de tres em tres meses coma ficou estipulado no contrato. 0 juro diminui medida que entra corn 0 proprio. Este processo 0 mais usado nesta area. 3. - Paga 56 os juros durante 0 termo da hipoteca e no fim outra corn todo 0 proprio. Esta maneira e raramente usada. a da p!Wnwa pigiYUl. e 1. Tern de fazer 0 que voce quer, nao 0 que ele quer, pJr exemplo: - 0 preco da casa, a quantia de entrada no alistamento nao podern ser modificados. Voce e 0 patrao dele. Ele trabalha para voce. 2. Deve ser competente, e saber 0 que faz. 3. Fazer as coisas em boa fe, Ele tera que descobrir qualquer coisa que vai afectar 0 valor da casa. Nao pode fazer nada em segredo. Se algurn agente quer Fes soalmente comprar a casa por tudo ern papel, e voce tern de assinar como conhecedor do assunto antes de assinar 0 contrato. TRIBUNAL DE QtIJ:l:<AS HIPOTECAS ABERTAS E FECHADAS Ha urn tribunal especial do governo no qual se poNuma hipoteca aberta pode pagar-se todo ou parte de apresentar queixas contra casos de fraude cometido proprio a qualquer altura, sem noticia ou multa. dos pelo agente. Este tribunal e governado pelo ReNurna hipoteca fechada so se pode pagar 0 que fica al Estate And Brokers Act. 0 governo pode retirar estipulado no contracto, Sec!'m-lo a lei do Ontario 'a licenca do agente,. recusar-lhe uma nova licenca, nao existe teoricamente nenhurna hipoteca fechada. ou aplicar-lhe urna multa de 2.000 dolares ou rnandaTodavia d4rante urn periodo de cinco anos pode ser 10 para a prisao. Urna corporaCao pode ser multada fechada, embora ao fim deste tempo tem de ser aberta ate 25 mil dolares. no dia do aniversario. Nesse dia pode pagar 0 proPara vender casas necessario estar registado, prio todo corn a multa de tres meses de juro. 0 dia ter completado urn curso corn sucesso, tirando not as rninimas de 75%. . da abertura e c9ntado a partir do dia em que comecou a hipoteca. outra hipoteca em que todos os anos no aniverCOISAS IM~ORTANTES A SABER sario da hipoteca se pode dar uma percentagem do proprio. Esta percentagem e estabelecida no contra- 1. Nunca assine papel alguffi s~ saber 0 que se pasto e ern geral de 10 por cento. sa ou por se sentir forcado, Tire 0 seu tempo, fale antes corn a sua esposa ou 0 seu advogado. RENOJAi;AO DA HIPOTECA 2. Se quer vender a sua casa para comprar outra, nao aconselhavel comprar a outra antes de vender a Quando a hipoteca chega ao seu termo pede fazersua, porque no caso de nao vender a casa,fica a pagar hipotecas de duas casas. -se 0 seguinte: 3. No que respeita a hipotecas: Veja exactamente 1. - Renovar 0 contrato segundo novos termos, se as duas partes concordarem. a qualidade da hipoteca e que juros tern. Se por 3 anos fechada, ou por cinco anos, aberta. As corn2. - Arr~njar outra hipoteca de qualquer outra panhias nao gostam de hipotecas abertas. Normalmenparte. te querem por 3 anos, fechadas e corn juro alto. 4. Deve procurar saber antes quanto imposto paga a QUE FAZER SE FALTAR AO PAGAMENTO? propriedade. 5. Saber que nao se pode ter apartamento legalrnente 1. - Ern certos casos em que a pessoa tenha urn acino "Basement". dente, ou tenha falta de trabalho 0 Welfare'faz os pagamentos para nao perder a casa. Deste modo em 6. Saber que depois de assinar 0 contrato pode pervez de pagar a renda familia nurn apartamento, der 0 deposito se se arrepender. paga a hipoteca. 7. Se arrendar parte da casa ou fizer renovacoes 2. - Quw,do a pessoa falta ao pagamento 0 done da pode incluir os recibos no "income tax". hipoteca faz urna notificacao no tribunal a dizer que tenciona tomar conta da casa novamente. A pessoa que deve 0 dinheiro e notificada e tem 15 dias para ir ao tribunal dar~a notificaCao chamada D.O.R. (Desire Opportunity to Redeem), o que significa que deseja a oportunidade de redimi-la. Se nao fizer esta notificacao perde 0 dio Toronto Board of Education criou urn Deparreito casa e 0 outro pode tomar-lhe a casa. De tamento de Relacoes entre Escola e Comunidade, contrario, 0 tribunal da-lhe 6 meses para juntar como parte da n~va pol{tica multicultural, e o dinheiro para fazer os pagamentos. Normalmente necessita de: , a pessoa pode por a casa venda e pagar 0 dinheiCOORDENADORES COMUNITARIOS DA ESCOLA ro que deve. / Se nao preencher 0 D.O.R. no tribunal 0 done da SALARIO: $18.000 - $20.800 por ano hipoteca pode actuar de diversos modos: - par a pessoa fora de casa nos 15 dias seguintes; arrenQualificacoes dar a casa; tirar dinheiro do salario da pessoa atraves do patrao (garnish wages) e confiscar-lhe 1. 0 candidato deveria ter urn grau Universivalores, tais como carro, mobilia, etc., para liquitario. dar a divida. Se a pessoa ao fim dos seis meses 2. seria ~til compettncia em linguas e urn coainda nao tern 0 dinheiro, perde a casa. A pessoa nhecirnento de outras cUlturas, al~rn do que tem a hipoteca pode vender a casa pelo tribuIngles. nal, (raro) ou atraves do "poder de venda". se 3. cornpet;ncia em Ingl~s escrito e falado. estiver estipulado no con~ato da hipoteca 4. Esperi£ncia em desenvolvimento comunit;rio. 5. Conhecirnento dos sistemas de escolas de grande centros urbanos. COMO OBTER HIPOTECAS 6. Cinco anos de experie~cia, pelo menos, incluindo experiencia de supervisi!o. Ern geral as companhias levam (entre 1 e 2% de ?ercentagem) para arranjar urna hipoteca. Urna hipo/ ,I. Este concurso e aberto a individuos dos dois teca de 30 mil dolares pode custar-lhe uns 400 dol asexos. Requerimentos por escrito, ate 1 de ~es so para arranjar a hipoteca e pagar ao advogado. Novembro 1976 para: o pagamento ao advogado e em geral meio ou urn por Staff Relations Officer, :ento do valor da casa. Do mesmo modo todas as Personnel Department, 'ezes que compra urna casa tem de pagar urn imposto Toronto Board of Education~ ~e regula a uma media de 250 dolares nurna casa de 155 College Street, o mil dolares. Toronto, Ontario. So para as hipotecas, advogado e imposto pode cusar-lhe ate mil dolares. e fOlIO RilL y. Na .6 emaYUl. de 11 a 17 de futubJto 60i oJtgarU..zada n.a HaJtboW!.6Jtont de ToJtonto a "Seman.a PoJttugue.6a". E6-ta JteaLi..zar;.iio 60i levada a c.a.bo poJt urna Qomih.6iio e.6Qo.e.h.<.da pe.f.o Rev. P~e A,f,beJt.to Cunha. PaJtuupal!:am nU-te "6e.6uval" algun!.> dube.6 e aMoUar;.Oe.6 da COI1UrU..dade polttugUe.6a de ToJtonto, apJte.6entando urna expMiq.M da.6 .6uM ailividade.6. o pubUQO QompaJteQeu em numeJto mu.<.-to Jteduzido e a paJt.ti.upar;.ao do.6 poJt-tuguu e.6 dwou mu.<.-to a duejaJt. Soubemo.6 que mu.<.-tM ind.{.viduo.6 e oJtgarU..zar;.oe.6 que unham, .6em duv.<.da, atgo a 06eJteQeJt paJta que a QU.f..tuJta polttugue.6a 6M6e BEM JtepJte.6entada Qomo e digno do povo poJt-tuguu, naG uuveJtam la. Temo.6 que aMed.<.-taJt que uma irU..uativa Qomo u-ta_dev.<.a daJt opoJt.turU..dade a .:todM a.6 M.60Ua~Oe.6 polttugUe.6M de apJte.6entaJt a noMa QU,f,.tuJta e :tJtad.<.r;.o e.6 Qom 0 rU..ve.f. de que .6 omo.6 digno.6 . PoJt 6a.e.-ta de OJtgarUzar;.iio (ou -teJta hav.<.do ou:tJta Jtazao?) PoJt.tuguu e week. 60i urn 6JtaQa.6M, .6egundo a opiMaa de qUMe -tOdM M pe.6MM que erWteviMamM. A ma-<-M paJt-te dM QO.{.f.>M 60Jtam 6wa.6 a ultima hoJta. Houve aYJJJ.nuo.6 de pJtogJtama.6 que YJJJ.nQa 60Jtam Mn6.<.Jtmado.6 e pOJ!. .<.6.6 0 naG poudeJtam .0 eJt apJte.6 entadM, duxando urn gJtupo de QW!..{.o.60.6 a e.6peJta da wW!.ada .6imu.f.ada (?). Sab emo.6 qu e ha 6ilme.6 c.u.e..tuJtaJil polttugu e.6 e.6 digno.6 de JtepJte.6en-taJt a Qu.f.WJta do povo poJt.tuguu. Nao enQorWtamM nenhurn poJt.tugUe.6 oJtgu.f.ho.6o daqu.<..f.o que 60i apJte.6entado na HaJtbouJt6Jton.-t. , E QeJt-to que -toJ!.na-.6e mu.<.-to 6a~ dizeJt mal e ~QM 0 e.6 60Jt~o pM veze.6 de.6inteJte.6.6 ado de atgun!.>. Contudo e.6.6a nao e nOMa .<.n-tenr;.iio. Polttugue.6e Week. nao 60i urna .6 emana poJt-tugue.6a e pod.{.a -telL .6ido, .6e .6e t-<-Ve.6.6e oJtgaMzado, Qom me.6e.6 de anteQedenQia, urna c.om.{.f.>.oM de 9ente poJt-tugue.6a Qapaz de levaJt a c.abo urn empJteend.<.mento du-ta na.-tuJteza. Onde eMeve 0 VUto? Niio queJtemo.6 menuonaJt nome.6, mM 0.6 enQaJtJtg.gado.6 dM pJtogJtama.6 da HaJtbouJtt\Jtont na.o e.6-tiio Qom c.eJt.teza a de.6empenhoJr. 0 .6eu pape.f. de Jt~pon!.>ivu.6 quando ojeJteQem a.6 .6UM in!.>-talar;.o e.6 a gJtupO.6 ou indA.-v.<.duo.6 que nao QOn!.>eguem apJte.6en-tM ao pubUQO .6eniio uma .<.magem pobJte do povo poJt-tugUe.6 -tiio tUQO' n.a .6ua aJt-i:e e QO.6-tume.6 -tJtad.<.uona-<-.6. _Que e.6-ta expwenQia .6.{.Jtva pe.f.o menM de Ur;.ao paJta 6u-i:uJto.6 empJteend.<.mento.o de.6-te 9 eneJto. Ha e e e a precisa-se a a ~ ESTE MES I\enovaram a Assinatura Manuel Raposo,Jose Carlos de S.Rodrigues,Antonio Aguiar, Lourdes Vieira 4 Duartino Serpa, Carlos Rodrigues,Antonio Baptista dos Santos,Joao Borges, Antonio Vicente,Eduardo Martins,Elidio Pereira, Arsenio Fernandes, Flor-do-Mar Fish Market, Liduina Machado,Fernando Ferreira,Jose Santos,Eduino Ribeiro,Jose Gomes,Joaquim Fonseca,Deolinda Pinto, Lucia Costa. Novas Ass inanles Jose Roque RodrigueS,Em1dio Narciso,Ivana Versiani, Antonio Correia,Virgilio Silva,Antonio Santos,Maria Medeiros,Jose Leonardo,Nicolau Moniz,Ana Maria Luis Ofertas: Ant6nio Aguiar .......•. lO.OO Arsenio Fernandes .•.... lO.OO Ivana Versiani ......••. 10.00 Ficamos muito agradecidos aos nossos leitores que renovaram a sua assinatura, pois este e urn sinal de apre~o e confian~a no nosso trabalho. Ainda ha porem alguns leitores cuja assinatura terminou em Setembro e ainda nao ouvimos nada deles. Fazem~s urn apelo aos que receberam a carta e tern inten~oes de renovar a assinatura para que 0 fa~am 0 mais depressa possivel. porque as despesas continuam. -Damos as boas vindas aos novos assinantes pondo as paginas deste jornal vossa disposi~ao. 0 leitor tern urn papel activo neste jornal atraves de cartas que escreva eu pedidos de informa~ao. -Se mudar de direc~ao ou tiver problemas em receber 0 jornal pelo correio comunique connosco imediatamente. a AOS NOVOS LE/TORES Esta edicao do jornal Comunidade vai chegar as maos de muitos leitores que pela primeira vez terao a oportunidade de conhecer 0 jornal comunitario portugues que mais tern contribuido para informar os portugueses imigrantes do Canada. Se e a primeira vez que este jornal Ihe vai ter as maos, arranje 15 minutos para escrever urn cheque de $7.00 a fim de 0 receber em sua casa todos os meses. se fizer isto, talvez no futuro possa dizer que essa foi a melhor decisao que fez no ana de 1976. Cupao na pagina 10 " 4 Comunidade •••••••••••••••••••• DE PORTUGAL: os estudos feitos la fora de ensmo ate 6 anos de escolandade. e 0 seguinte - - - 2- o Ministerio da Educar,;ao e Investigar,;ao Cientif,ca estabeleceu normas gerais do regime de equivalencias relativas a habilitar,;oes adquiridas no estrangeiro. Este regime contem disposir,;oes diferentes consoante as equivalencias solicitadas sejam para efeicos de contmuar,;ao de estudos em Portugal. para provimento em cargos publicos ou para fins militares. No que respeita ao ensino liceal. as equivalencias a conceder comarao por base 0 numero de anos de escolaridade que 0 interessado comprove atraves do respectivo cereificado de habilitar,;oes. • . No entanco. a equivalencia condecida s6 produzira os efeicos pretendidos ap6s a aprovar,;ao do aluno nas disciplinas de Porcugues. Hist6ria e Geografia de Portugal. duma maneira geral ao nivel do ano' em que e concedida a equivalencia. Se. porem. a equivalencia for concedida relativamente ao curso complementar dos liceus. alem do exame sobre culcura .portuguesa ao nlvel do curso geral. deverao ser prestadas pro vas de exame «ad hoc» rela-tivas as disciplinas consideradas fundamentais para 0 curso superior que 0 inceressado pretende seguir (normalmente. as chamadas «nueleares») e que nao constem do curriculo escolar que prufessou no estrangeiro. No que respeila ao ensino tecnico profissional. e adoptado 0 esquema acima descrito para 6 ensino lieeal. atendendo-se. porem. a algumas especialidades decorrentes do facto de os cursos professados neste Ensino estarem anualmente sujeicos a exame. Na sequencia da equivalencia concedida. seja no ensino liceal ou no ensino tecnico profissional. e facultada ao requerente a frequ{mcia em ana inferior aquele em que foi estabelecida a equivaleneia. desde que 0 mesmo se ju/gue a si pr6prio ou seja considerado como nao possuindo a preparar,;ao necessaria a frequencia do ana em que por efeito de equivalencia concedida Ihe e permitida Cl matrlcula. Quanto ao ensino basico. isto e. para aqueles estudances que no estrangeiro frequentavam estabeleeimentos regime estabelecido para os que tenham 3 ou menos anos de escolaridade. e-Ihes exigido um cereificado dos estudos feltos e a equivalencia ser-Ihes-a concedida ap6s prova de verifiear,;ao de conheclmentos e de acordo com a idade e os anos de escolaridade no estrangeiro. para os que tenham completado quatro anos de eseolaridade e tenham tido aproveitamento. como norma geral transitam para 0 1.° ana do C!clo Preparat6rio: para os que tenham. com aproveitamento. cineo anos de escolaridade. poem-se duas hip6teses. 1- - 0 ou fazem exame de transir,;ao de Portugues. Hist6ria e Geografia: ou matriculam-se no 1.° e 2 ° ana do ensino pareicular eumulativamente. fazendo oportunamente 0 exame do fim do Ciclo Preparat6rio: para os que ten ham seis anos complecos de escolaridade. e-Ihes concedida a equivalencia ao Ciclo Preparat6rio. mediante exames «ad hoc» de Portugues. Hist6ria e Geografia. Quanto a estes. dado que aqueles exames «ad hoc» podem ser efectuados em qualquer altura. poderao frequentar condicionalmente 0 1.° ana do Ensino Liceal ou Tecnico Profissional ate a prestar,;ao dos exames. sendo considerada vtJlida a frequencia do 1.° ana no caso de aprovar,;ao nos exames ou devendo regressar ao Oclo Preparat6rio no caso de reprovar,;ao nos mesmos. Finalmente. as equivalencias de tltulos aeademicos obtidos no estrangeiro (bacharelaco. licenciatura ou doutoramenco) serao analisadas caso por caso. enquanto que as equiva/encias para os estudantes de cursos superiores serao escudadas tendo em atenr,;ao nao os anos de curso .professado. mas sim as disciplinas. sendo as respectivas equivalencias concedidas disciplina por disciplina. Para obtenr,;ao de esc/arecimentos sobre os regimes de equivalencias deverao os interessados dirigir-se: - para 0 ensino secundario: Direcr,;ao-Geral do Ensino Secundario Campo dos Mareires da Patria. 2 - Lisboa-l - para 0 Ensino Basico: Secr,;ao de Equivalencias Direcr,;ao-Geral do Ensino Basico A venida de Berna. 56 Lisboa-l - para 0 Ensino Superior: • equivalencias de graus academicos: Ministro da Educar,;ao e Investigar,;ao Cientlfiea A venida 5 de Outubro Lisboa-l • estudantes de curso superior: A secretaria da Faculdade onde pretendem prosseguir os estudos. Va Rev~ta 25 de Abnil., n~ 6 e 7, Vezemb~o .1975 ... RAMALHO EANES NA MADEIRA e Democraciano dia-a di. a e unidade· nacional . . FUNCHAL . "A democracia que estamos a oonstrWr deve afinnar~se no dia-a-dia dos homens e das institui~oes" afirmou o general Ramalho Banes. no ubado, durante a sessiio solene da Assembleia Regional do Arquipelago da Madeira. o quadrimotor da For\;a Aerea que transportava a oomitiva presidencial aterrou no aeroporto desta cidade cerea das 10 e 30. Acompa~havam o Presidente da Republica. entre outlas individ'Ualidades. o conselheiro da Revolu\;iio major lorge Ribeiro Cardoso o. P~J!1}ei.ro-Ministro Mario SOB res e 0 presidente dq Supremo Tribunal de Justi~ dr. Almei~ Borp. ,. A Constitui~iio da RepUblica Portusuesa - diriB Ramalho Eanes no decorrer da IeIIio IOlene da Assembleia Regional -' consBara • democracia e exige que as iDltitui95es aunpram as lIU8I miasoes reapeitando intearalmeJ\te B vontade popular e respondendf;) l legitima1. esperan~. dos •. '~"'. .1t.e f ~._r) Q,}l 0.- s.e .: ~~. eo uqwpela&a da Madeira e aos seus 6rgiios termoeleetrica. Depois de tcr saudado regionais, 0 Presidente da Republica acentuou· que "0 "todos quantos daqui partiram Pais .e os madeirenses esperam que as institui\;Oes regionais sirvam~ autenticamente, as necessidades de toda a populll\;8o e que. aos estratos mais desfavorecidos dediquem aten\;iio especial". . Acrescentou que "0 apoio governamental niio faltara as autoridades regionais. No entanto, tera de ser dimensionado de acordo com o circunstancialismo e con 6 mico- fi nan ce i ro vigente". Eanes falaria, tambem. na "competencia e realismo" com que as nec:essidades locais tem de .er satisfeitas. Falou. em seguida,' das rea !iu 9Oes que se encontram projec:tadas a m6dio e Iongo prazo para 0 arquipelalo. citando "0 port~ .do Funchal a coaduir em 78. e 0 de Porto Santo. a adjudicar em a ..tiafa9io daa necessidades portuariu_ do arqu{pelago. A conatru~io do aeroporto internBcional. com inicio previsto para 79. 0 qUal abrira \DOY~ borizontcs A- indUstria turfstic:a". ReferiU-se. ainda, _1 ~ ~ ~ova central in, - = TRABALHADORES • EMIGRANTES •• •• •• •• •• ••• •• •• •• •• •• • Dado 0 seu interesse.apresentamos a seguir alguns dados do numero de Julho do Boletim Informativo do Banco Totta e A~ores recentemente distribuido. Esse estudo sobre a evolu~ao e 0 impacto das remessas dos trabalhadores emigrantes na nossa economia. come~a por esclarecer que essas remessas constituem mais de 807. das transferencias privadas do estrangeiro para 0 nosso pais. A partir de 1971. situa-se no entanto um ponto de viragem e 0 crescimento tem urna queda progressiva,ate se tornar negativo em 1975,ano em que ha uma redu~ao de 3,8 milhoes de contos em rela~ao a 1974. Em numeros globais 0 volume de transferencias privadas atingiu os 28 milhoes de co~ tos em 1974. Acrescente-se que a partir de 1965 os principais fornecedores destas transferencias sac os paises europeus da OCDE.~m especial relevo para a Fran~a e Alemanha; as remessas daqueles paises. no primeiro trimestre de 1975,representaram 567. do total e, nos ultimos dois anos. cerea de 3/4 do total das remessas recebidas. Lembra-se. a este propes1to que os numeros oficiais de trabalhadores portugueses em Fran~a eram em 1 de Janeiro de 1972, 1975 e 1976.respectivamente,894.550, 840.460 e 858.929. . contrapart~.a.as -d . ~m rernessas eroven~entes dus Estados Un~dos e do Canada cont~nuarn a declinar. apes urn periodo de relativa esta• • bilidade. 0 que significa,seguramente;uma • progressiva irnplanta~ao dos emigrantes e seus farniliares nestes dois paises. irnpli• cando urna paragem no envio de rernessas. • Como se verifica.ainda. 0 saldo das trans• ferencias privadas tem representado urna • percentagem crescente do rendirnento nacio• nal. Em 1972.ano em que atingiu 0 seu rna• x!mo. essa percentagern era de 12.17.. E ta~ bem importante real~ar que as rernessas fo• ram suficientes para compensar os defices • progressivamente crescentes da nossa balan • ~a comercial.no periodo de 1967 a 1973. Essa diferen~a positiva entre os saldos das • transferencias privadas e da balan~a corner • cial permitiu. inclusivamente. em alguns • anos.cobrir 0 "defice" da balan~a de ca~ pitais.e aumentar substancialrnente as re• ',seFva! ~e divisas. 0 ~ue evit~u 0 recur so • ao cred~to externo. So a part~r de 1973, ana de inversao da tendencia.as transfe• rencias se tornaram insuficientes para com • pensar 0 enorme defice da balan~a comer- cial. Pode afirmar-se pois. em conclusao. • • que as remessas dos ernigrantes possuem um valor extraordinario como factor de equi• librio da'balan~a de pagamentos e como • contributo para elevar 0 nivel da poupan~a • nacional. . ,.J • • VD Bole.tim PORTUGAL - I NFORMA~AO •••••••••••••••••••• 0 Presidente da Republica 0 . primeiro projecto d afinnou que "a ,.gionaH_ pmpo"a de le', ,e1ati, e um desejo e ao mesmo tempo uma esperan\;a, desejo e esperan\;a que nao se esgotam ao nivel regional". Mais adiante disse que "a hora presente e de desafio" e que "0 povo que somos, velho e em terras estrangeiras de oito seculos, vai trabalham e coniinuam, apesar reassumir-se num projecto de de 'tuc;:lo, portugueses", unidade a que a regionaliza\;ao confere ~alidade e fidelidade democrlitlca". Depois de recordar que "as For\;as Armadas saberao defender a nossa independencia e garantir a soberania nacional", o general Ramalho Eanes considerou que "a hora e de desafio, desafio historicamente repetido ao povo que fomos, a gente que somos". Por sua vez, Emanuel Rodrigues, presidente da Assembleia Regional da Madeira, apes ter historiado longamente a luta dos madeirenses pela autonomia regional e de se ter referido ao "majestoso imperio d~ democracia", afirmou: "Acreditamos e desejamos que haja a necessaria e proficua colabora\;ao e entrendimento entre os 6rgaos de soberania nacionais e regionais". Emanuel Rodrigues aludiu, ainda, a "atitudes dubias e de certo modo infelizes como a que ainda ontem foi assumida na Assembleia da Republica perante 0 pedido de adop\;iio do pedido de urgencia para a cria\;ao de servi\;os na regia e de provimento de lugares"., Considerou, no entanto, qud com "esta atitude nao houveJ provavelmente, inten\;ao d obstruir ou de fazer fracassar 0 objectivos que com a nos iniciativa legislativa se' pretende atingir". P ALAVRAS NO REGRESSO Na viagem de regresso a Lisboa, Ramalho Eane. e Mario Soares trocara impressOes com os jornalista acerca da viagem e de outro problemas da politica nacional o Primeiro-Ministr considerou indispensave a constru~ao de um nov aeroporto na Madeira, 0 qua contribuira, segundo disse para 0 "incremento turistico d arquipelago". Desmentindo a existencia d uma crise no seio do Govern Constitucional, que e tambe o governo. do seu partido, 0 dr Mario Soares disse haver po parte do gabinete que dirigl "uma condu~iio firm e dialogante da situa\;ao". Preferindo falar d "sensibilidades" em vez d "tendencias", no interior d PS, adiantou que 0 <;angre do seu partido Ira consagr a "unidade na diversidade". Diario 22/10/76 .. ~~.mid~g~:~:~ -Mota AlDaral "adia" viagem a AlDerica por interven~io de Eanes > ESGlAREGEM-SE POSSIVEIS OOVIOAS SOBRE ASPEGTOS RELAGIONAOOS GOM AS GONTAS EM MOEOA ESTRANGEIRA o «adiamentolO da visita de Mota Amaral, chefe do governo regional dos A~ores, aos Estados Unidos e resultante, Dlo dos afazeres do presidente do executivo de uma energica interve~o de Ramalho Eanes, que teria considerado tal visita como uma interpreta~o inaceit'vel do cooceito de autonomia, por parte de Mota Amaral, e uma interferencia inconstitucional no ambito das atribui~Oes do Presidente da Republica e do Governo. a~oriaDO, mas A visita de Mota Amaral aos -qualquer tentativa de extravazaEstados Unidos havia sido promento de corn petenc ias. Por outro lado, segundo fontes fidedigmovida por urn grupo de dezassete industriais americanos (Iinas, 0 relato de Galvio de Figados ao Partido Republicano), gueiredo nio teria sido particuinteressados em investir nos larmante lisonjeiro para Mota A"ores, os quais desenvolveram Amaral e 0 seu governo, bem contactos no sentido de que 0 coma para 0 sector mais a direipresidente Gerald Ford recebesta do PPD 8'<oriano. se, na Casa Branca, 0 chefe do Mas as deambulacoes politigoverno regional a"oriano. C85 do sector mais a- direita dd A rea~ao do Presidente porPPD/PSD 8'<oriano nio paretugues registou-se a tres niveis: cem ser enc arad as corn olhos beSa Carneiro fo·i chamado a Pre- nevolentes no interior do partisidencia da Republica, Galvio do, quer a nivel local quer a de Figueiredo a Lisboa e os nivel nacional. EUA avisados de que, a consuA ala esquerda do PPD/PSD mar-se a recep"ao de Ford a M l>a"oriano - centrada em Angra ta Amaral, tal seria considerado do Heroismo e conhecida por coma acto in am istoso. A con se«grupo de Angra» - e c4ias quencia de tal reac"ao foi 0 personalidades mais salientes fo«adiamento» da viagem «para ram afastadas do governo regiodata oportuna•• - 0 que quer nal (Borges de Carvalho, Alvaridizer que 0 projecto de encontro no Pinheiro, Bettencourt de corn Ford foi cancelado pelos Araujo, entre outros) devera paramericanos. ticipar brevemente num enconSe a convoc8'<ao de Sa Car- tro nacional de figuras do partineiro a Belem teve por objectivo do, promovido pelo CERESD, chamar a aten"ao do chefe do no decorrer do qual sera d iscutiPPD/PSD para as con se- do 0 problema dos governos requencias inevitaveis de qualquer gionais e a imagem negativa actua"ao de dirigentes locais do que a sua politica esta a acarrepartido (nomeadamente daque- tar ao PPD a nivel nacional. les que desempenham fun"oes Por outro lado, uma missio governativas) que entre em cho- tecnica do PPD/PSD chefiada que corn 0 edificio constitucio- por Sousa Franco, que recentenal, a vinda a Lisboa do minis- mente visitou os A"ores, teria tro da Republica para os A"ores regressado extremamente ceptisob a capa oficial do «tratar da ca quanto a viabilidade do exetransferencia de servi"os para 0 cutivo regional, sob 0 ponto de governo regional, teve coma vista da sua competencia e capaconsequencia 0 refor"o, pelo cidade governativa Nao deixaPresidente, da posi"io de Gal- ram ainda de ser notadas, coma vio de Figueiredo, no sentido 'reveladoras de urn certo espirito de uma firme e inequivoca ac- que se instala progressivamente tU8'<ao do ministro da Republi- em alguns dirigentes nacionais ca em tudo 0 que- respeite a do partido, as perguntas que acontes~ao instals-se no interior do proprio PPD 'Servulo Correia dirigiu ao deputado socialista Jaime Gama (Servulo Correia era de resto, o candidato do «grupo de Angra» para 0 cargo de presidente do governo regional) pelo simples facto de a defesa do governo regional ter de ser assumida cada vez mais pelos dirigentes nacionais que pelos deputados a"orianos, ao contrario do que sueedia na Constituinle. 0 proprio envio da missio tecnica do PPD/PSD 80S A"ores, se con tern urn natural intuito de lijuda, demonstra uma certa inseguran"a. A posi"ao do «grupo de Angra.. e da esquerda do PPD a"orianos e ainda e1ucidativa quanto a questio dos gabinetes de apoio aos governos regionais, que 0 Governo Central planeara criar. Firmemente combatida pelo grupo de Mota Amaral, que os considerava coma uma especie de governo paralelo, a cria"io dos gabinetes contava no entanto corn 0 beneplacito da ala esquerda do PPD dos A"ores (alguns dos seus membros seriam, de resto, neles integrados coma tecnicos). As contradi"oes que cercam p governo regional, quer no in-. terior do partido, quer a nivel politico global, parecem assim com~ar a tornar-se visiveis. Nomeadamente no respeitante as iniciativas do governo de Mota Amaral no campo da «politica externa.., algo podera tornar-se mais c1aro, quanto as rela"C\es corn 0 poder central, quando da visita do chefe' do Governo a"oriano a I.isboa. JORNAL J.M.B. o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••• • : NA0 DES PER n ICE EST E J 0 RNA L .L E I A- • o· •• •• ****** ******************************** • • ,...J Pergunta - Posso ter contas em varias moedas? Por exemplo, trabalhando eu em Inglaterra e dado que a libra tem vindo a desvalorizar, poderia par parte do meu dinheiro em libras e outra parte, diga mos, em francos sui<;os? Resposta - Pode, desde que a soma dos saldos· dessas contas nao seja inferior ao equivalente a 10 mil escudos. P. - Li que, sempre que fique inferior a 10 mil escudos, 0 saldo de uma conta passa imediatamente para Depositos a Ordem, em escudos. E se eu tiver mais do que uma conta, 0 que se passa? R. - Somaremos os saldos dessas contas. Se essa soma for igual ou superior a 10 OOOSOO. o depOsito em moeda estrangeira continuara. P. - Vai haver casos em que um emigrante traz notas em moedas que nao estao incluidas nas oito previstas. Suponha que eu trago 10 mil cruzeiros e que quero abrir uma conta em dolares americanos. Como que 0 Banco faz? R. - Come~a por Ihe adquirir os cruzeiros ao cambio de compra da nota (por exemplo: 2$(0). 0 que Ihe dara 20 mil escudos. Depois. calcula urn cambio media do dolar cheque, que sera, supunhamos, 29S68. Finalmente, vera quantos dol ares, ao cambio de 29$68. sao necessiuios para dar os 20 mil escudos. Sao 673.85 dolares. A conta seria, portanto, abcrta corn 673,85 dolares e receberia juros a taxa de 7')r" se fosse a 6 meses ou de 7,5% se rosse a I ano. P. - Para que este aspecto fique bem esclarecido, vou apresentar-Ihe outro exemplo: suponha que 0 emigrante esta na Afric,! do Sui, tem para vender 1 000 rands em notas e quer abrir uma conta em francos sui90S. R. - 0 Banco comprara os I 000 rands ao cambio de compra da nota - 21 S65, por cxemplo -, 0 que darit 21 650$00. Depois, calcula 0 cambio media do franco sui~o che que, 0 que darit, por hipotese. 11 $72 J2. Vamos vcr, a este cambio, quantos francos sui~os sap precisos para atingir os 21 650 escudos. Seria corn I 848,53 francos sui~os que 0 Banco abriria a conta. Os juros seriam de 5% ou 5,5% ao ano, conforme a conta fosse a 6 meses ou a I ano. P. - Reparei que 0 cambio do rand nota e muito mais baixo do que 0 do cheque: 21 $65 para quase 34$00. Porque 7 R. - Nao ha saida para os rands notas e, como toda a gente sabe, sempre que nao ha procura de uma mercadoria. ela baixa de pre~o. Mas 0 cambio tanto e baixo para 0 emi grante coma para urn turista sul-africano que quisesse vender-nos notas de rands. P. - Falando, agora, de juros: ha uma conhecido por suas arbitrariedades e violencias, foi morto pelo sr. Joviro Barbosa por ocasiao da prisao dos filhos deste num c1ima de valentia e arbitrariedade. .A morte do cabo trouxe ao po'voado de Ribeiriio Bonito um grande contingente de policiais de Barra de Gar~lis. A policia semeou o terror na area, prendendo, espancando, torturando». «N A0 MIE BIAT AIM» • D. Margarida Barbosa, irma do sr. Jovino, foi presa nos dias 5 e 11 deste mes e torturada pela policia, que a fez ajoelhar-se em cima de tampas de garrafas, durante todo o dia, de bra"os abertos. Enfiaram uma agulha na sua garganta, bra~os, joelhos e sob as unhas das maos. Espancaram-na. Fizeram interrogatorios sob a mira do fuzil e com dois revolveres aos ouvidos. Durante este tempo nao recebeu comida nem agua·. No dia 11, as 17 horas, ouviam -se da rua os seus gritos: .nao me batam!». .Dona Santana, esposa de Paulo, filho do sr. Jovino, em rcsguardo de umas duas semanas, foi presa tambem nosdias 5 ell e violentada por· varios soldados, que tambem q!!~imaram a ro~a e a casa do marido, com todo () arroz na tulha . «0 sofrimento destas mulheres foi 0 motivo da ida de D. Pedro e do padre Joao Bosco a delegacia de Ribeirao Bonito. Eles tentaram em vao urn dialogo sereno com os cabos Juraci e M'essias e corn dois soldados, IOtercedendo pelas coitadas. A policia reagiu com insultos e amea~as. Concretamente amea~ando D. Pedro de morte se ousasse denunciar estas arbitrariedades: .voce, seja quem for, esteja on de estiver, vai tambem».O padre recebeu de um soldado um soco e uma coronhada no rosto e um tiro de bala explosiva no parietal direito, que atingiu o cerebro. , .Durante umas tres horas de lucidez, quando recebia "S primeiros socorros do dr. Luis e da irmii Beatriz, no ambulatorio da Prelazia, 0 padre Joao Bosco ofereceu seus sofrimentos. pelo povo. pelos indios. Foi ungido por D. Pedroeinvocouonomedelesus com muita fe e entrega. Interessou-se pelo CIMI e num gesto de missiio cumprida disse: • D. Pedro, acabamos a nossa ·tarefa•. .0 povo acompanhou 0 lance e 0 sofrimento do padre com impression ante amizade, gratidiio e fe. Consegui-se encontrar ainda it noite, no rumo da BR-80, um taxi aereo que decolava com 0 padre Joao Bosco,o bispo D. Pedro e 0 dr. Luis e a inni! B'eatriz no alvorecer do dia 12, festividade de -Nc~~;!. e e I / i i Senhora Aparecida. «Em Goiania 0 padre fol internado no In'stituto Neurol6gico em estado de v}lsoplegia, vindo a falecer asj 7lwf.a<... «Na mesma regiao pastoral do CIMI, perde a Igreja mission aria dois sacerdotes no espa~o de dois meses. Padre Rodolfo Lunkenbein morreu defenden~o a causa dos indios bororos. Padre Joao Bosco agora morre defendendo duas mulheres pobres e do povo. «I:: hora de martirio. I:: hora de solidaria comunhiio. o ......---- CANAGUES ~ j - Sabem que so agora e que descobri que para receber 0 COMUNIDADEl tenho de pagar 7 dolares por ano?~ --~ ~ • i i NEGOCIOS EM PORTUGAL? I I I I I I I I I I PRECISA DE ADVOGAOO? I I Contacte: Tito da Costa Rua Joao Mendon9a, 27 l~Esq. B. Aveiro.1 ............................... v. W. Petryshyn Advogado Diario,21/10/ 76 ---- Boletim In~o~ativo do Baneo Po,lz;tugu0 do Ate.a.YL:tJ..eo r·····························, Missionarios do Brasil: hora de solidaria comunhao o Conselho Indigenista Missionario (CIMI), do Brasil. emitiu uma nota sobre 0 assassinato do padre Joiio Bosco Penido Burnier, de 61 anos de idade. o crime foi praticado pelo soldado Ezy Ramalho Feitosa, da Policia Militar de Mato Grosso, segunda-feira passada. Diz a nota: «0 CIMI lamenta ter que comunicar a opiniiio p tblica do pais o assassinato, pela policia do Mato Grosso, do pa(j.re Joao Bosco Penidcf Burnier, ~ioeiro, jesuita, missionario entre os indios bacairi, na Prelazia de Drlmtantino, no M ato Grosso, e coordenador regional do CIMI no norte m atogrossense. A:' agressiio aconteceu dia 11 deste mes, as 19 horas. «Regressava 0 padre de Santa Teresinha, na Prelazia de Siio Felix, Mato Grosso, onde participara do encontro indigenista anual da mesma Prelazia. Passando por Ribeiriio Bonito, povoado da Prelazia de Siio Felix e Municipio de Barra do Gar~as, fez questiio de acompanhar 0 bispo D. Pedro Casaldaliga a delegacia (esquadra) local para ambos reclamarem da injusta prisao e das torturas que estavam sofrendo duas mu!!leres do lugar. • Oito dias antes, 0 cabo Felix. da Policia Militar de Mato Grosso. que fazia cinco anos na regiiio e era pequena diferen9a de criterio entre as contas que saD abertas com notas e as que saD abertas com cheques. Porque? R. - Como se sabe, urn Banco leva mais tempo a mandar as notas do Que urn cheQue para 0 estrangeiro. Urn cheque pode seguir no proprio dia em que .e comprado ao emigrante. As notas nao podem ser remetidas em pequenos valores, pois tern que haver 0 respectivo registo. seguro, etc., tarefas que sao, naturalmente, trabalhosas e que obrigam os bancos a juntar uma quantidade razoavel. Assim. 0 dinheiro fica parado uns dias no Banco e, mcsmo, os bancos estrangeiros a quem se enviam as notas demoram algum tempo a creditar a conta do banco portugues que Ihas remeteu. Por tudo isto, sempr~ que 0 emigrante cntrega notas, urn deposito a 6 meses, por exemplo, vence-se ao fim de 6 meses e 10 dias. Se for a urn ano, o· depOsito vence-se ao fim de J ano e 10 dias. P. - Quando 0 deposito se vence, que situa90es podem surgir? R. - Uma 0 emigrante querer levantar 0 dinheiro; 0 Banco entrega-Ihe escudos ao cambio de compra do cheque. Outra e se 0 emigrantc qucr prorrogar 0 deposito; nessa altura, elc continuara a ter a conta em moeda estrangeira. P. - Quais foram verdadeiramente as inten<;oes que levaram a cria<;ao destas contas? R. - ' Responderei dizendo a que nos parece scr a mais importante dessas razoes. Sabe-se que. num dado momento, se caiu em Portugal no vicio do entesoura_mento. vicio que, felizmente, se pode considerar liquidado, pois os milhoes que se encontravam guardados em casa ja regressaram aos bancos. Mas esse vicio do entcsouramento tambem passou as fronteiras e, assim, vimos muitos dos nossos compatriotas que trabalham no estrangeiro a guardar 0 dinheiro em casa, corn m~do de 0 enviarem para Portugal. quase sempre arrastados pelo prognostico da desvaloriza~ao do escudo. Deste modo, corn as contas em moeda estrangeira foi oferecida ao emigrante a possibilidade de guardar moeda estrangeira nos bancos portugueses, sem correr 0 risco de ser roubado e, ainda por cima, recebendo juros, 0 que ele. naturalmente, nao conseguiria se .,;ontinuasse a ter em casa 0 dinheiro que tanto Ihe custou a ganhar. P. - Esta, portanto, optimista quanto ao interesse que estas contas vao despertar nos portugueses que trabalham no estrangeiro ? R. - Estou optimista em rela~ao ao modo coma estas contas vao ser aceites e, tarn bern, quanto a tudo que aos Servi~os de Emigra~ao cm que trabalho diz respeito. tern pJta.ze!t de. anunCA..lVl. que. mudou .6 e.u e.,6 cJU.;t6!t.A.-o palta. 0 602-A Bloor St. West 531-2455 A FALAMOS PORTUGUES 0 6 ~ Comunidade e illrnill[~~~ mu] [u]~~ill nmoooornOOill Ade.Una da Suva - AI~m de que ver televisao urn acto passivo' que poe as crian~as dormentes. Ha alguns programas bons mas geralmente nao ha oportunidade de selecyao. Pa is e Esc.o las e Tony Glte.go4ia - .... Val:teJt Lape6 - Ha aqui dois pontos de vista essen- INTAODUCAO E6ta. e. a :tetLc.ehta Me6a Re.donda que. 0 jOltn.a1 COMUNIVAVE e6:ta. a pubUc.aJ1. J.>O bite. aMun:to~ de. in:teJte6~ e. c.omunilfuo. A pJtJ..mehta de.bltu9-~u -~ e. J.>O bite. o~ pltOble.mM da fJamfLW. pOlt:tugue6a e.m Tolton:ta e. a M.gunda :tJta:tau dM pltable.mM da mulheJt paJt:tugue611 no :tJtabalha. o jaltnal COMUNIVAVE c.an:tinualta a ve.ntitaJt a~ pltOble.mM da c.amunidade. poJt:tugue6_a a:tJtavi6 de6:te. mua de. a.ru£eMe. e.m Me6a Re.danda. E ~6 a:tJtavi6 do ditilogo que. padeJtemM :tomaJt um c.anhe.c.ime.n:ta maM plta nundo dM plta ble.mM que. na~ a6lig em e. dM ~ af..u.r;o e6 que de6 e.jamo~ . Me.de.iJta~ - Para iniciar este dialogo sobre a "Educas;:ao das Crians;:as Portuguesas nas Escolas Elementares gostava de agradecer as pessoas presentes: Sr. Tony Greg6rio, professor na Kensington Commun~ty School, Adelino da Silva, interprete Conselheiro, Aldo Colangelo, tambem interprete Conselheiro, Valter ropes, School Community Relations Worker e ainda aos companheiros de trabalho no jornal Comunidade, Martinho, Domingos e Gilberto. Relativamente ao tema que nos propomos tratar, gostaria de per a primeira pergunta: Quais as escolas frequentadas por crianyas protuguesas? Jaaa Ade.Una da Suva - Temos a escola do Senhor Santo Cristo em que quase 100% das crianyas sac portuguesas; Sta. Veronica onde estao muitas portuguesas; Sta. Helena em que a maioria eportuguesa corn cerca de 35% nascidas em Portugal, alem dos filhos de portugueses nascidos aqui; na' escola de St~. Antonio mui tos s~o portugueses. Alem de St. L~e, Sta.Lucy, Holy Family, S. Raymond onde estao tambem muitas crian~as portuguesas. ciais. Haquem diga que 0 facto de juntar as crian~as portuguesas na mesma escola contribui para desintegrar a crian~a. Por outro lado e importante a ideia de socializa~ao. Para mim emuito importante esta ideia de comunidade, de bairro, em que as pessoas se agrupam consoante os seus interesses comuns, sem criar comunidades fechadas (ghetos). 0 grande problema este: Em quanto que os pais canadianos se interessam pelo andamento escolar dos filhos, os pais portugueses pouco se interessam e ,assim a crian~a nao evolui. Os pais dizem que vieram para 0 canadapor causa dos filhos, mas, chegados aqui, querem 0 ca ~o, a casa, a carpete, trabalham muitas vezes em dois trabalhos e nao tern tempo de se dedicarem aos filhos, nem ao menos procuram saber na escola coma os filhos se portam. Queixam-se depois que eles nao aprendem. EDU[A[AD D , Tany Glte.gaJtia - Fundamentalmente estou de acordo corn 0 Adelino. Mas ja hoje a crian~a nao se perde na escola" uma vez que ha: professores ou ajudantes que falam portugues. 0 que me parece fundamental e que a crian~a nao se desintegre ou nao assimile. Se a crian~a aqui e que vai viver, precisa ~ do Ingles. Se n~o, nao chegar~ ao Col~gio e muito menos a Universidade. Segundo estatisticas 0,03% da populayao portuguesa eprofissional. In~ les pobre JOaD Me.de.iJta~ - Gostaria de p$r outro problema, n~o da minha observa~ao mas de outras pessoas. Mesmo que as crian~as falem so Ingl~s nas escolas, se a maioria ou quase totalidade imigrante, n~o tern modelos de express~o proprios da l{ngua inglesa e assim 0 seu Ingl~s tende a ser mais pobre. e ., PDRIUI nAS ESlOlAS I Tany Glte.goJtia - Acho que tern de haver urn limite. Ha ate diversos livros publicados nesse sentido. Se 0 aluno so'estuda Ingl~s na aula, acontece 0 mesmo que nos liceus portugueses: 0 aluno vai ~ aula de Frances ou Ingl~s e ao fim do curso nem sabe escrever urna carta nas referidas l{nguas. Adetino da Suva - Na minha opiniao 'e poss{vel aprender as duas l{nguas ao mesmo tempo falando 0 Ingles na escola e 0 portugues em casa. Se a crian9a cresce a aprender as duas l{nguas, podera saber hem as duas e isto tern urn valor positivo. Ha urna experi~ncia e urn estudo feito pelo professor Anderson do OISE. Ele fez 0 seguinte: organizou urnaclasseem que 0 portugues era 0 meio de comunica~ao e 0 Ingles disciplina, e uma segundaclasse em que se usava exclusivamente o Ingles. 0 primeiro grupo progrediu muito mais. Alda Catange.lo - Val:teh Lape6 - Devo esclarecer que as vantagens foram sobretudo nas Matematicas e Cigncias, sem se atrasarem no Ingles. Adetino da Silva - Gostaria de fazer uma observa~ao: H~ professores que fazem pressao sobre os alunos para que se fale Ingles em casa para praticarem 0 que aprenderam na escola. Val:tetL Lope6 - 0 que esta aqui a debater-se e 0 sistema de integra~ao em que ha uma transi~ao do Portugu@s para 0 Ingles, e 0 sistema de imersao em que se opta pelo Ingles exclusivamente. Apesar dos estudos feitos n~o esta provado qual seja 0 melhor. Tany Glte.goJtia - Na America, no Novo Mexico, esta a usar-se exactam~nte 0 programa de transi~ao em que se vai inserindo 0 Ingl~s na escola mas progressivamente. VALTER IDPES Val:teJt Lape6 - Posso apresentar algumas percentagens relativamente ~ escolas p~licas. Vou referir as percentagens relativas a crian~as cuja l{ngua materna e 0 portugu~s mesmo que n~o nascidas em Portugal. Assim temos: Alexander Muir, 63%, Gladstone 48%, OSsington 45%, Grace St. 46%, Kensington Community School 48%. No ensino secundario a escola corn maior percentagem de portugueses eHeydon Park corn 29% e a Harbord Collegiate corn 9%. j\mbiente Portu~ues Jaao Me.de.iJto~ - Nao era minha inten9ao tratar t~o profundamente 0 problema da l{ngua., Em todo 0 caso parece-me que 0 problema foi hem posto. Gostaria agora que voces enurnerassem mais alguns pro~ blemas das crianyas portuguesas na escola. urn Alda Cal8.n.ge.la dos problemas e' 0 do clima. Muitas vezes as crianyas quando chegam, usam as mesmas roupas que usavam em Portugal, 0 que cria problemas de saude. Joaa Me.de.iJta~ - 0 problema existir~ ainda ou sera Joaa Me.dehta~ -Gostaria de par outro problema: Quais sao as vantagens ou desvantagens da crian~a estar num meio maiorit'rio portugu~s, em que a primeira l{ngua n~o { 0 Ingl~s. Ter~ este facto algum efeito na educa~?o da crian~a? Adetino da Suva - oa-me a impressao que ha vantagem sobretudo para os alunos que vS-o pela primeira vez para a escola. As crian~as sentem-se muito mais ~ vontade porque podem comunicar corn as outras crian~as. Para os alunos que nab vao pela primeira vez, pode have~alguma desvantagem, porque na clase falam Ingles mas no recreio falam Portugu~s. Talvez naquela idade fosse mais importante so aperfei~ar o IngH!s. Tany GJte.golUiJ - Sou professor corn dois anos de experiencia. Acho que temos de julgar este problema segundo a prioridade. Se a prioridade e social urn bern. Se a prioridade eeducacional ou de integra~ao na sociedade canadiana eurna desvantagem. Agora, 0 que eu nota e que, ml!SllIO nas escolas ern que a maioria eportuguesa, as crian~as so falam em Ingl~s no recreio e so usam 0 portugugs quando n~o se sabern expressar em Ingl~s. If claro que neste caso so sofrem os que chegaram h~ muito pouco tempo ao canada. e apenas do passado? Aldo Colange.lo - Ao menos foi urn problema que existiu.' Mudan(.a de j\mbiente Adetino da Suva - Nao sou professor e por isso nao sei os problemas na classe. Todavia, porque estou em contacto corn os pais, sei que urn dos maiores problemas e'esta mudan~a brusca do ambiente rural portugues para 0 ambiente urbana do Cana.da. Isto d~ origem a urn grave problema social. Gostaria de dar urn exemplo: Uma cr!.im~a vem de 'Portugal, ve muitos carros, muito movimento. Tern dificuldades de envolver-se corn outras crian~as, mui tas vezes porque os pais n:io a deixam sair de casa e brincar corn os outros miudos, corn medo do movimento. Un outro problema ~ 0 impacto da televis~o. Sobretu~? crian~as das A~ores n~o estavam habituadas a ver televis~o. Aqui a televisab passa a ser a babysitter er:', quanto os pais trabalham. V~em ~e~~vi;~o seisou sete horas por , d:!.:. e cheg~ ~ escoia extremamente cansados. Val:te.Jt Lopu - Val:te.Jt Lape6 - Nao vou taG longe. Ha muitos pais que se interessam e querem que os filhos vao 0 mais longe poss{vel. Mas 0 pior e' 0 desconhecimento do sistema escolar aqui. Por isso deve contactar-se os pais e explicar-Ihes 0 sistema escolar do Canad~ a. Adetino da Silva - Os pais nao vem escola porque nao estao habi tuados. Mas se nos os contactamos eles mostram-se interessados. Tany Glte.goJtia - Fiz urn estudo em Ottawa e verificou-se que 87% dos pais portugueses nao sabiam nada do ensino. Alda Colange.la - Creio que ha urn problema que dificulta 0 contacto dos pais corn os professores. Em Portugal 0 professor era urna autoridade. Sabia tudo e estava tudo certo. Nao era necessario contacta-Io Acho que isto existe na mentalidade P07tuguesa. Val:teJt Lape6 - Ha pouco tempo aconteceu urn p:r;oblema corn uma miuda de catorze anos. O'Vice-Principal pediu-me para.falar corn os pais. vi que nao havia apoio em casa. Os pais desculparam-se que nao sabiam. Tony Glte.goJtia - Muitos sao os problemas: clima, l{ngua, alimentayao. Muitas vezes nacr~a tempo de cuidar convenientemente da alimenta~ao da crian9a. Alem disso, as crian~as ngo dormem 0 suficiente. Adetina da Suva - Acho que de via haver aqui pais, porque estao a ser muito atacados. Muitas vezes 0 problema eC0nomico Et mais real do que a educa~ao dos filhos. Aldo Ca.tange.lo - Se os pais tern mais de 35 ou 40 anos e muito dificil inserirem-se no meio dos problemas educacionais. E tamb€m urn problema de culturi Se sao mais novos, 0 problema de educa~ao e instruC;ao ja os preocupa mais. Devemos notar tambem que a c:r:ian<;:a tira vantagem da situa~ao porque percebe a diferen~a de comportamento que os pais e os professores exigem. As vezes joga os pais contra os profess ores e os profess ores contra os pais: "Ele nao di'sse nada, eu nao tenho que fazer trabalho de casa ..• ~·" Ccm.midade Telev;sao Tony G~egonio - Nos os professores dizemos que 0 nosso maior inimigo a televisao, porque as crian-_ ~as sentam-se e tern tudo. Estao habituados corn tudo feito. Quando vem para a escola no outro dia ja nao querem fazer nada. Ha uma psicclogia tao grande nos jogos da televisao que as crian~as ficam bebadas por aquilo. Tenho crian~as corn nove, dez anos, que trazem os Jungle Jim e Bionic Women, e estao sempre espera do recreio, a olhar para 0 relogio para brincar corn aquilo. Hoje em dia temos que lutar contra a televisao, a batata e a Coca Cola. e ta dos pais. Ha crian~as que vem da escola para a casa e portam-se de uma ~neira conside-- rada indisciplinada pelos pais: saltam, nao obedecem. A conclusao dos pais e que a escola nao educa as crian~as como deve ser. A segunda coisa que queria par vossa considera~ao e'esta: qual 0 efeito do ensino do portugues depois da escola, no aspecto-da quantidade de horas que a crian~a gasta na escola e do cansa~o que pode advir para a crian~a. a e a vatt~ Lop~ - Queria mencionar que a televisao nao so provoca 0 cansa~o das crian~as, mas traz violencia. 0 outro aspecto e que em Portugal a escola e a casa eram duas coisas completamente separadas. Aqui e diferente. E dificil para as pessoas perceber 5 [RIAD[A5 ., EmEnTARE5 Discipline e Tony Gnegonio - A disciplina urn caso dif{cil, porque 0 chicote (strap) e proibido, embora eu seja contra isso. Os professores hoje em dia nao tern nada para manter a disciplina. A crian~a quando chega aos 10 anos sabe que 0 professor nao pode bater. So pode e falar alto. "Let him shout; Quando tiver cansado cala-se:" 0 professor so pode mandar a crian~a para urn canto corn urn livro. 0 aluno nao aprende, e portanto o professor nao 0 pode manter no canto. Meia hora depois vai chama-lo de parte e explica-lhe o que fez corn os outros. Portanto 0 professor esta a prejudicar-se a si proprio. A disciplina e'urna coisa que a crian~a deve levar para a escola e nao traze-la da escola para casa, no meu ponto de vista. 0 pai se diz ao filho: "Tu nao fazes isto, Manuel." 0 filho se nao obedece e o pai nao Ihe faz nada, 0 filho na escola fara o mesmo. A crian~a experimenta 0 professor. 7 Ade£.<.no da Sitva - Para dizer que nao ha nenhuma disciplina na escola nao e verdade. Existe disciplina ate certo ponto. Ha castigos. A crian~a fica na escola depois das t;es e meia, urna meia hora, urna hora. E alem disso tambem ha 0 chicote na escola. Nao estou bem certo acerca disto, mas pen-, so que para usar 0 chicote e preciso ter uma razao bem valida e ter urna testemunha presente. Ha disciplina na escola, mesmo corporal, neste caso tem de avisar os pais, dizendo que vao disciplinar a crian~a. Ha certas regras que tern de seguir. vatt0! Lop~ - Hamuita gente que pensa ern disciplina apenas no sentido de meter medo, bater, etc. Mas disciplina emuito mais. A coisa mais importante na disciplina e ensinaz: a crian~a a autodisciplina. A crian~a saber 0 que eo' que e'-mau ou born por razoes morais, c{vicas, ou razoes de simpIes convivencia corn outros seres hurnanos. Depois deve saber que se fizer mal vai ser castigada, se roubar sabe que vai para a pris~o, etc. Vom.<.ngo~ MMqU.~ - Ha' crian~as que vem para casa e dizem ao pai e a maE' lUe nao fazem uma coisa porque 0 proprio professor Ihes diz que nao fa~a. Deste modo 0 pai nao the pode exigir que esteja quieto, ou que 0 professor de coisas para fazerem casa, nem pode dar castigos ffsicos. Como responderia a isso? G~ego~ - Eu penso que ele nao deveria proceder assim. 0 pai nao pode bater nurn filho, isso e contra a lei do Canada: Tony " Vom.<.ngo~ MMqU.~ - Pois, mas eles batem .... Tony G~egonio - Nos todos. NOs humanos batemos nas crian~as. Mas e contra a lei. Se urna pessoa bater todos os dias nurna crian~a corn 0 cinto ou outra coisa, a pol{cia vai la e tira-lhe a crian~a e os psicologos vao ver se a pessoa e capaz de ser pai ou nao. Quando 0 professor diz que 0 ; pai nao pode bater, esta apenas a dizer a lei. Mas urn pai que urn pai nao precisa de bater num filho para 0 disciplinar. e Vorn.<.ngo~ MMqU.~ - Os pais poem muitas culpas aos professores da mesma maneira que os professores poem m~itas culpas aos pais. Devemos tentar saber se ha culpa das duas partes. Eu estou convencido que ha'. vatt~ Lop~ - Temos de ver a crian~a como urn produto. Os pais e' que fazem a socializa~ao desse produto ate os seis anos. Depois a crian9a chega aos 6 anos e.gasta na escola 6 horas por dia (25% do tempo), 5 dias na semana, 0 que reduz 0 tempo na escola a 20%. Depois a crian~a sovai escola pouco menos de duzentos dos 365 dias no a que tern de haver urna coopera~ao na educa~ao da crian~a. Nao se trata de dizer que a educa~ao pertence casa e 0 ABC escola. Trata-se de uma coopera~ao mutua. A outra coisa que queria referir e'que as crian~as que chegam de Portugal tern urn certo atraso em rela~ao as crian~as que tiveram a sua educa~~o aqui, visto que la come~am a educa~ao so aos 7 'anos. Aqui come9am aos 6 e ja tiveram dois anos de junior e senior kindergarten. a vatt~ Lop~ - E para alem disso estao expostos a urn certo ambiente. Ernbora alguns pais digam que em Portugal se aprende em quatro anos 0 que aqui se a~ prende em oito. Nao sei se isso sera valido. - E nesses tres aspectos que os pais 0 acento tonico: ler, escrever e contar, quatro anos, e a crianya esta pronta para 0 mundo do trabalho. vatt~ Lop~ MedeiAo~ - 0 ensino em Portugal esta a mudar e penso que esta a tornar-se semelhante ao do Canada, embora eles tenham dificuldade em ter os mesmos materiais que aqui sao usados nas salas de aula. Eu gostava de p~r urn problema do ponto de vis- lOaD Claro, ha/disciplina na escola, mas limitada. Nada camo antigamente. Hoje cada escola usa 0 m~todo que julga mais conveniente. Esc:ole de Portu~ues MedeiAo~ - Algu'm quer falar sobre 0 efeito de mais horas escolares durante 0 dia? loao Ade£.<.no da Sil.va - Alguns principais queixam-se que as crian~as tern 6 horas de escola por dia e isso emais do que suficiente. Alem disso dizem que durante 0 dia a professora ou professor ensina a crian~a corn un certo metodo, por vezes diferente do que eusado na escola portuguesa, sobretudo no que se refere divisao e pron~n cia. Ora, a crianya quando e'menor fica a pensar: "Mas afinal quem que esta certo?" a a e e e Ler, ESc:rever e Canter ~em - G~egdnio - A crianca de 7 anos pode ficar confusa na fonetica porque 0 som das vogais diferente nas l{nguas Portuguesa e Inglesa. Agora se a crianqa ja tern 12 anos, sabe falar Portugues, ja sabe que esta a aprender urn segundo idioma. vatt~ Lop~ - Gostava de ouvir a opinia'o do Domingos, visto que ensinou na escola Portuguesa. As escolas portuguesas sac uma coisa ad hoc que preenchem urna vaga, absolutamente necessaria, visto que eproibido 0 ensino de Portugues nas escolas primarias, e os pais portugueses que rem que as crian~as aprendam 0 Portugues por varias razoes, como comunica~ao, possibilidade de voltar para Portugal, cultura portuguesa. H~ outros pais que vao mais longe e dizem que 0 sistema portugues melhor e mais avan~ado. Para alem disso ha urn aspecto v~lido: acrian~a ate pode aprender mais matematica e para crian~as que vem atrasadas de Portugal, e urna especie de explica~~o depois da escola. 0 que gostava era que as escolas portuguesas n~o estivessem tao separadas da Direc9ao Escolar e do ensino no Canada. Gostava de ver uma maior comunica~ao entre os professores da escola portuguesa e os profesores da escola canadiana. Come~am aos quatro praticamente .. Tony Gttegdnio - A nossa educa9ao mudou muito. Iembro-me que quando estava na quarta classe em Portugal aprendi tres coisas: Ier e Escrever, a Hist6ria Portuguesa e Matematica. N~O acredito hoje, 1976, que a maioria das crianyas em Portugal saibam a raiz quadrada, como uma senhora disse urn dia nurn programa de radio de Oakville. Eu nunca aprendi a tirar a raiz quadrada na-quarta classe. Aqui no ~au quatro aprende-se ciencias sociais, ciencias naturais, faz-se ginastica. Em Portugal nunca fiz ginastica em quatro anos de escola que la tive. Ern Portugal nao se pinta, nao se trabalha corn barros, n~o se corta papel, nao se aprende nada dessas coisas. G~eg6nio Tony a Adetino da Sitva - ADELINO DA SILVA Tony Aspec:tos Positivos ano, ficando assim a escola reduzida a urn 15%. Por~ tanto, nao so a escola que tem influencia na educa~ao da crian~a. ' e Tony G~eg6~ - Eu agradecia muito que 0 pai ou mae das minhas crian~as fosse a uma das minhas aulas urna vez no ano para ver como 0 Joaozinho se porta durante as aulas. vatt~ Lop~ - A ideia da indisciplina na escola depende da maneira como a escola moderna esta organizada. 0 pai portugues estava acosturnado aver 6 professor la em cima ao pe do quadro e as criancas sentadas em filas de carteiras. Dali nao se mexe nern se abre 0 bico. A escola canadiana eurn bocadinho diferente. A crian~a senta-se as vezes em circulos, anda dum lado para 0 outro a cortar papeis, a moldar plasticina, etc. Tudo isso faz u~~ CCLta confusao as pessoas que estavam acostumadas escola das filas. • a - Eu n~o concordo de maneira nenhuma corn a ideia de que a crian9a fica sobrecarregada corn muito trabalho indo as duas escolas. Vou falar urn pouco baseado na minha experiencia e no metodo de ensino da organiza9~0 escolar em que eu estive. Em primeiro lugar, as crian9as que vao aprender portugues, ~ m;ior parte sac do Continente. H~ um~ percentagern minima de ayoreanos. Segundo, os que frequentam a escola de portugues sac geralmente os melhores alunos na escola do Canada. Ainda ha pouco tempo falei corn urna professora canadiana e apontei-Ihe esse facto. Dai em diante ela encoraja os seus alunos a aprender portugues. Urna das coisas que Ihe deu muita satisfaGao foi saber que dentro da classe, meia duzia de alunos que iam a escola portuquesa, eram os melhores alunos dela. A linica coisa que dificil para a crianca e 0 facto de ter de se deslocar para a escola dura~~e urn Vom.<.ngo~ ManqU.~ e Continua. net pag-ina 10 .' tl (JaTll..U'Udac1e ~(W ·1Jl)[3Q)[J11Q) ..LdM - --~- QUEM FAZ A CIDADE? (TJtan-6cAevem0.6 na .wteglta urn aJt:t{.g0 de Si..dYl.ey Plta:t;C, public.ado Yl.a Cofuna do Tltaba1.ha.dolt do boletim "The Ken-6ingtoYl.") • Uma operaria que vive na Kensington veio procurar-me a semana passada. Tinha sido contactada pela Uniao que estava a organizar 0 pessoal da f~rica onde trabalha. "Como e que posse saber se devo as-sinar pela Uniao ou nao?", disse-me . "Estou ha pouco tempo no Canada. Se assinar poderei ser despedida. Como e que vou saber quais dos meus colegas de trabalho ja assinaram?" PORQUE i QUE OS TRABALHADORES TEM MEDO DE ORGANIZAGAO? Quanda trabalhava no Centro de Interpretes na Kensington Community School esta pergunta vinha-me frequenternente cabe<;;a. Os trabalhadores de Kensington deveriam vir muitas vezes apresentar as suas queixas ou reclamaqoes - sobre despedimentos de trabalhadores idosos, sobre perigos no trabalho, sobre maquinas avariadas, trabalho-a-peqa, sobre abuso de velocidade para aumento de produ9ao. Mas quando os a I trabalhadores reclamavam (sobre estas coisas e ainda outras) eram ignorados ou despedidos. Os trabalhadores tern receio porque nao compreendem que e 0 seu trabalho que poe a sociedade ern movimento. Sao as pessoas que vivem na Kensington - na Nassau, Baldwin, Bellevue, etc. - e outras, por todo o Toronto, que fazem desta cidade um importante centro comercial, fabricando todos os produtos que urna grande cidade precisa, distribuindo-os e vendendo-os, alimentando os habitantes de TC~0nto, mantendo a cidade limpa e hem servida. Os trabalhadores tern receio porque nao tern a possibilidade de contactar uns corn os outros como pessoas. Muitas coisas os dividern. Talvez pense que a maior divisao e porque uns falam Portugues, outros Chines, Grego, Italiano e todas as 11nguas que se ouvem ern Tbronto (talvez umas 50 diferentes~). No entanto como-a-concorrencia 'p~lo mesmo lugar; necessidade de falar directamente corn 0 chefe ou capataz em vez de discutir os problemas entre os colegas; desconfian9a entre os colegas por receio de alguns confidenciarem corn os chefes. Quando os trabalhadores vencem estes problemas a situa9ao e muito melhor. Corn certeza que nao sera o Ceu na Terra~ Ha sempre problemas quando a riqueza dum pais nao controlada pelo povo que a produz. Ha quem pense que a ideia principal duma organizasao de trabalhadores e'o aurnento de ordenado. Na verdade todos desejam ganhar mais. Mas somente mais di~eiro nao da seguran9a no emprego ou condi90es decentes. Quando os trabalhadores estao organizados garantem nao somente as suas condi<;;oes materiais, coma tambem - 0 que e muito importante - 0 seu orgulho coma residentes no Canada em nao ter necessidade de esmolarem condiqoes decentes ou seguranya no trabalho, mas, pelo contrario, te-las por direito. 0 dia do trabaIho (Labour Day), feriado na primeira segunda-feira de Setembro, lembra aos trabalhadores todos os que jaO lutaram pelos seus direitos. 0 l~ de Maio, Dia de Maio (May Day), lembra-nos a luta internacional de milhares de trabalhadores que perderam os seus trabalhos ou, mesmo, morreram para que outros pudessem ter melhores condicoes. Quando os trabalhadores se organizam obtem mais informasoes sobre 0 seu trabalho, sobre as le is que os protegem, e dividem os seus problernas corn os companheiros de modo que todos possam vir a ter uma vida melhor no Canada. A fal ta de informacao sobr,e os prdprios problemas, acerca dos direitos'respectivos, sobre as leis do Canada, aprendizagern e possibilidades profissionais faz os trabalhadores sentirem-se afastados uns dos outros e incapazes de modificar a situa~ao. THE KENSINGTON prestar~, dentro dos pr;ximos meses, aos trabalhadores desta area algumas informa~5es bcisicas. Se tern duvidas sobre os problemas do seu trabalha telefone-nos ou escreva-nos para THE KENSINGTON, 925-2103, 91 Bellevue Ave. e SPORT CLUB LUSITANIA OF TORONTO Prirneiro Baile do Lusitania No 103 da Ossington, realizou-se no passado dia 16, 0 prirneiro Baile do Lusitania. Diversos conjuntos rnusicais e numeroso publico participaram na referida festa familiar. (LUBE TRANSMONTANO COMUNICAOO o Clube Transmontano realizou corn grande exito no passado sabado dia 18 0 Baile da Juventude, nurna at~ rnosfera jovern, de convlvio aberto a que foram atraidos cerea de 200 jovens. o Clube agradece a todos os que cornparecerarn e assirn participaram activamente no sucesso daquela noite. Espera tambern,a vossa cornparencia nos bailes a realizar no Ukranian Hall (College e Spadina) dia 2 de OUtubro e 20 de Novembro, abrilhantados pelo conjunto "Capas Negras", -e na passagern do Ano abrilhantado pelo conjunto "Venus". A sua presen~a e imprescindivel~ Venha, na certeza de que tudo sera feito para que passe urn serao agradavel. r----------~-------~------ Si..dYl.ey Plta:t;C e' al.>f.>iJ.,tmte MC.iai e tem ex.peJtibtc.ia Yl.0 c.ampo de Iteiar;o ef.> eYL:tJte un.iaiJ / TltabaihadOltef.> , em ef.> pec.iai dm:tJto da c.omuYLidade PoJt:tu.gUef.> a. Ferias elll Portugal? DEPOIS DAS REUNIOES FAMILIARES HA MUlTO MAIS PARAVER - Entao, de volta a Portugal, em Ferias? Optima ideia. Claro que os momentos mais emocionantes serao ver a sua familia,os velhos amigos e os lugares conhecidos. Mas, uma vez la chegado, ha muito mais para ver. E que variedade. Ha corn certeza partes de Portugal Continental ou da Madeira que tern sempre estado nos seus pIanos visitar, mas que nunc a chegou a faze-loo 'Descubra urn Algarve inundado de Sol, o excitamento duma Lisboa bulicosa, 0 glamor do Estoril, 0 encanto de Cascais. Visite Fatima, a Cova da Iria, de fama rnundial. Veja 0 Porto, corn 0 seu famoso vinho e a Ponte de D.Maria Pia. Mas crernos nao ser necessario termos de Ihe dizer do tanto que ha para ver na nossa patria. o seu Agente de Viagens portugues pode oferecer-lhe agora varios programas de ferias, por baixo pre90. Consulte-o e depois, por poucos dolares extras, descubra rnais de Portugal nas suas proxirnas ferias. OU entao, visite 0 pessoal amigo e so11cito do CENTRO DE TURISMO DE PORTUGAL NO CANADA 390 Bay Street, Toronto, Ontario,M5H 2V2 Telefone: (416) 364-8133 49 Frontenac, Place Bonaventure Montreal, Quebec, H5A lE8 Telefone: (514) 861-4765 BIBLIOTECA PORTUGUESA o Cfube Rec.JteaUvo da Nazallt, YLa 1166 fuYl.dal.> Wef.>t- To~oYL:to, Itec.ebeu. urna Itemef.>f.>a de 360 VItOf.> ooeJtec.idof.> pela FuYLda9Jio CaioU-6te GulbeYl.fwlY/.. Of.> livltof.> englobam urna valtiedade de topi~ C.Of.>: Tea:tJto, ltomaYLc.e, pOef.>ia, UVltO-6 iYl.oaYLtif.>, pof,[;Uc.a, etc.. 0-6 au.toltef.> f.>ao valtiadO-6, eYL:tJte Of.> quaif.> E~a de Qy.UJtOf.>, Floltbeia Ef.>paYl.c.a, FeJtYta.Yl.do Namolta, AiVef.> Redoi,. UttbaYl.O TavaJtef.> RodJUguef.>, BeJtYI.aIldo San.taJtmo, aMim c.omo au.:t0ltef.> de cU.ve!tf.>Of.> paJt:tidOf.> pof,[;UCO-6. e.n.:tJte Of.> quaif.> Sa CaIlYl.UJto, lIdJUo SOallef.>, AiVaM CUYl.hai, etc.. 0-6 livltO-6 oazem paJt:te da Bib~otec.a AiVef.> Redol, e ef.>:td'o ao fupOit. de toda a c.omuYLidade polt:tu.gUef.>a. Fac.a-f.>e Mfc.io e pa.l.>M UY!6 bon-6 boc.adOf.> com Of.> me.e.hOltef.> lUd:o Itef.> da iUeJta:tu.Jta po Jt:tu.g u ef.> a. A quota meY!6ai apmal.> de $1: 00 doialt. PltewamOf.> do f.>e.u. apo-i.o e iYL:teJtef.>f.>e palla que a Bibliotec.a vi. avante. u- st. e. PaIla maif.> .{.Yl.ooJtma9-oef.> teieooYl.e dUltaYL:te a, ~e mana palta AY!.:t6YLio AzeUona JIt. 532-:-1573 da6 3 M 9 da Yl.oUe, ou ao sabado paJta 0 NazaJte. Rec.Jteativo Ciu.be -531-0605 da.I.> 9 da maMa Gib 10 da ltoUe • .J L ------------------------FOGO NO METRO DE TORONTO No dia 15 de O1tubro, as duas da madrugada deflagrou urn incendio no Metropolitano da linha de Este - oeste, na esta9ao da Christie, que destruiu cornpletamente quatro carruagens. Nao houve v1timas pessoais. Os estragos sac calculados em dois rniIhoes e 500 mil ddlares. A linha esteve fechada par alguns dias, sendo os passageiros transportados por autocarros entre a St. George e a Ossington. Portuguese Jff!ek Ha rbourJront ASPECTO DA EXPOSICAO DE ARTESANATO PORTUGUES NA HARBOURFRONT, DURANTE A SEMANA PORTUGUESA. ; NOTICIAS DO APARECA NO SAB,~n() Fe~ta do Ciube do~ Ido~o~ Vai encontrar divertimento, saude e alegria no 931 College Street, (Entre a Ossington e a Dufferin Sts.) no Sab~do, 6 de Novembro, das 9:30 da manha as 5:00 da tarde. o West End YMCA convida todos, homens, mulheres e crianc;;as, para este dia em que 0 "Y" esta aberto ao pUblico. Veja as condi~oes que 0 YMCA tern para si. Veja coma facil divertir-se. Pode nadar na piscina interior embora esteja muito frio la fora. Pode aprender novos desportos. Pode perder peso nos exercicios sob orienta~ao profissional. Fara novos amigos. Observe as actividades ou participe nelas. Traga os seus cal~6esl fate de banho, camisola. 0 YMCA of erecera 0 sabao, a toalha e 0 chuveiro. Havera exibi~6es e informa~ao. o YMCA oferecera cafe na Sandwich Shoppe. o Ctube 0 pe.to~ idoM~. Leiliio de a!1.tigo~ domb.,tic.o~ (aJt.tigM novo~) PoJttu.guua. Jogo~ paJ1.a c.Jtia.n.CM. Fado~ poft R06a MaJ1.quu. Vi6ilM Cv.. in.6ta.tac;.o~ dupolttiva6 do YMCA. ~ic.a paJta danc;.aJ1.. ReUtal de CJtiancM. TeatJto do Ca.n.agu€6 (pOft membfto~ dCf joJtn.al Comun.idadel. Tome nota d~ta 6uta. Apoie 0 Ciube ReCJteativo do~ Ido~M PoJttu.gu~e~ c.om a ~ua pJt~enca. A en.tJtada ri gftd:tU>. - PROr,~IU1A U a. DURANTE 0 DIA Tomam conta de crian9as. * St. Helen's Catholic School 1196 College St., Segundas e Quartas da 1:30 as 3:30 * Centenial United Church 701 Dovercourt Rd (Bloor) Segundas e Quartas das 9:30 as 11:30 * wesley United Church 248 Ossington Ave. (Dundas) Ter9as e Quintas das.9:30 as 11:30 * Welcome House - 30 de Agosto • • • • • • P~C.M Aulas de logles •••••••••••••••••••••••••• • no ~tibado, rU.a. - EXpMiICM e ven.da de boftdado~, ftendM, ve.tM c.otoJtidM paJ1.a 0 Natal e OutJtM aJ1.tu 6wa6 que vai fazer no Sabado, 6 de Novembro? Co=eccrao do anuncio: Durante 0 Inverno a TAP voara somente quatro vezes por semana directamente para Lisboa via Santa Maria ou Terceira e nao cinco'vezes coma habitual 6uta uta 6uta pfto.tongaJ1.-~e-a. do muo-cLla Cv.. J 1 hOftM da noile e. teJta. 06 ~eguA.n.t~ n.UmeJto~: 9:00 - 9:30 - Ginastica para crian~as de idade preescolar. 9:00 - 1:00 - Sala de jogos - Artesanato 9:30 - 12:00- Li~oes'de Nata~~o para crian9as. 10:00- 11:30- Judo para crian~as 10:00- 12:00- Gihas~ica para crian9as - Coso~ Hockey 12:00- 1:00- Nata~ao para criancas 9:00- 3:00- Campeonato de Handball 11:00- 12:00- Instru9ao de Racquetball - Sala 3 1:00- 2:00- Exibi~ao de Tenis de Mesa na Lobby 2:00- 3:00- ~monstra~ao de Treino de Peso- Salao de Pesos 2:00- 4:00- Jogo de Basketbol - Ginasio 9:00- 8:00- Pista de corridas - 28 voltas a 1 milha 1:00- 4:00- Nata~ao para todas as idades 4:00- 5:00- Waterpolo (na parte baixa da piscina) para mais informa~ao chame 536-1166 • • • • • ReCJtea,Uvo do~ IdoM~ PoJr.tugu~e~ VaA.. ftea.V.zaJ1. uma gfta.n.de .78 de Vezembfto. e Agora, ~[W~~. \V 8 York ~t., Todos os dias das 8:30 ~s 11:00 e aas 11:45 ~s 2:15 • _ ,., INFORM Af;AO SOCIAL o deputado da Spadina, Peter Stollery, anunciou que 0 Departamento Portugues do West End YMCA tinha qualificado para receber urn subsfdio de 15 mil dolares do programa L.I.P. do Governo Federal para realizar un projecto comunitario. Este projecto chamado "INFORMAt;:AO UTIL" i::era como fim recolher informa~oes em diversos departamentos do governo, tais como Manpower, Unemployment Insurance, Human Rights Commission, Ministry of Labour e outras institui~oes sociais tais como hospitais, servi~os de assistencia a familia e crian~as, servi~os de informa~ao, etc. Esta informa~aQ urna vez recolhida devera ser traduzida e espalhada pela Comunidade Portuguesa atraves dos diversos meios de informa~ao. No fim do programa toda essa informa~ao.sera publicada nurn caderno que sera distribuido pela comunidade de Toronto. o projeto tera inicio no dia 8 de Novembro e terminara no dia 3 de ~unho de 1977. A sede do projecto sera no YMCA, 931 College St. e 0 numero do telefone 535-8616. Durante 0 projecto se p~ecisar de alguma informa~ao n~o hesite em chamar este nUffiero. FESTIVAL Para angariar fundos para a Institui9ao, 0 Portuguese Free Interpreter Service promove urn festival no dia 29 de Outubro na Kensington Public School, 401 College Street. "Comunidade" agradece 0 convite. DOCTOR'S HOSPITAL Apesar de, par decisao da corte, continuar abe~to este edificio de saude, teme-se ~e 0 Governo do Ontario tente novo apelo contra a decisao da corte. Para tratar do problema, havera urna reuniao no dia 9 de Novembro, em que podem participar os interessados. A reuniao sera'na St. Stephen's Community House, 91 Bellevue Ave. TAP A partir de 1 de Novembro (Novembro - Mar~o), a TAP iniciar~ um vdo semanal directo e sem parage~de Montreal para Lisboa e de Lisboa para Montreal, todas as sextas-feiras. Alem caste, a TAP tern tr~s v~os semanais corn paragem em Santa Maria e Terceira. sem asuacasa. Volte a sua terra connosco porque connosco a sua terra estara mais perto. A sua gente. A sua lingua. E a'simpatia da assistencia TAP viajarao consigo a bordo dos nossos avioes. Cinco vezes por semana! Directamente para Lisboa, via Santa Maria ou Terceira. , Confie os seus pIanos de vlagem ao seu agente. Ele tambem colabora connosco para que a sua proxima viagem seJa A viagem de portugueses corn portugueses a Portugal." 11 \ TAP 0 abra<;o amigo entre o Canada e Portugal. comunidade 9 TRANSPORTES AEREOSPORTUGUESES r 10 Comunidade ~ ~~~t~~~~: Centrais ANALISE EM MESA REDONDA ana inteiro, sobretudo no inverno. Aquelas duas horas que elas passam por dia e as 3 durante 0 sabado, nao cansam mentalmente a crian~a, por aqui10 que eu conhe~o. Tenho de dizer que nunca ensinei crian~as de primeira, segunda e terceira classes, portanto nao sei se 0 ensino da 11ngua portuguesa para essas crian~as vai criar urn grande problerna, na fonetica e na matematica. A respeito da questao de decorar: ha de facto alguns professores de certa idade, que nao tern no~ao nenhurna do sisterna canadiano, nao estao em contacto corn professores, nao sabern 0 que que se passa. 0 sistema de ensino exactamente co~o ern Portugal, simplesmente passa-se no Canada. Nao coma Portugal de hoj~. mas coma Portugal do meu tempo, ou talvez dos meus pais. Cheguei a presenciar algumas aulas nesse estilo, que me faziam bastante impress~o. Nao sei se isto esta a mudar, sei que ha professores novos que pensam de maneira diferente. Eu por exemplo n ao fui ao magisterio em Portugal, nao tinha experiencia de ensino, e usei urn metodo que se adaptava a classe que ensinava. Claro que 0 professor esta limitado porque tern urn programa a cumprir, porque se tern de fazer exercicios, pontos escritos e dar 0 diploma. No entanto a minha preocupa~ao maior e a de alguns professores que eu conhe~o, era a 11ngua e a cultura. Em historia e geografia tentavamos explicar mais do que fazer .. decorar. Ate porque ultimamente os livros sA'o muito melhores do que no nosso tempo de escola. Os livros estao feitos para a crian~a aprender progressivamente e come~a-se corn uma base muito mais simples. Portanto, pela minha experiencia, so vejo aspectos positivos e muito poucos aspectos negativos. Em geral, a escola portuguesa so ajuda 0 aluno. e e PrO~rCl_I'!1C1 J\dClptCldO AdeL<-rw da Silva - Tinhas a quarta classe? Vomingoc ~quec - Primeiro tive a quarta classe durante dois anos, depois tive urn primeiro ano e urn segundo ano. No . segundo ano ensinei frances. Eles ja tinham franc~s. Eu era contra ensinar frances, mas os miudos gostavam desta aula. Se ha algo a mudar devia ser no planeamento de urn programa adaptado para as crian~as nestas circunstancias especiais, em que tern as aulas durante 0 dia e apenas precisam do aspecto cultural, urn pouco de historia e geografia dadas ern termos muito diferentes e, principalmente a lIngua, escrever, falar e pronuncia. JOM Me.deJJtoc - 0 que e que sugeres nesse as- pecto? SE QUER SABER o QUE SE PASSA SOBRE Educa~ao '> ." ....Z Saude '> '"--.. o Trabalho Cultura o ,... D,esporto '> :Ill Servi~os de Informa~ao 1"11 '"." o :::11 Leis do (anada '> Z o .- 488·1Mf .6 ·1VirII,'-'idad y .•:. . . . . . 8.. ·C. PREENCHA E ENVIE PELu CORREIO COM 0 PAGAMENTO AO 0 MU N I DAD E "~ 931 COLLEGE ST., TORONTO 'tic ,NOME 'MORADA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 'l'ELEFONE C6DlGO POSTAL ............. METROPOLITAN TORONTO POLICE FALL RECRUITMENT PROGRAM M~quec '- Nao sei se temos gente capacitada para fazer urna coisa dessas. Por outro lado vejo que diflcil ir a Portugal arranjar pedagogos que sejam capazes de compreender o si sterna aqui e preparar urn programa. Mas isso era necessario e depois era necessJrio qu~ 0 Governo concede 5 se a equivalencia. Vomingoc e ACT NOW! Plan your future with a career that has a challenge, involvement, good salary, and benefits. Stand out in a crowd, become a POLICE OFFICER VaLteJt Lopec - Aqui ha pouco ternpo vi urn anuncio nurn jornal a pedir urna pessoa para trabalhar na feitura de programas de Portugues nas escolas primarias de Massachussets. Aqui nao ~ possivel, porque a lei proibe 0 ensino de uma terceira 11ngua nas escolas primarias durante as horas requlares. Vomingoc M~quec - Continuo aver muitos aspectos positivos nisso. No ano passado ensinei 0 grau 11 e 12 de portugu~s na escola secundaria da Harbord e tive uns tres alunos que j~ tinham sido meus alunos na escola primaria. Eles nao precisavam de estudar, tinham urna facilidade imensa ern compreender em compara9ao corn outros que falavam urn bocado de Portugues mas nunca tiveram escola de Portugues. Eles tinham mais facilidade ate na lIngua inglesa para compreender a estrutura das frases, o sujeito, 0 predicado, 0 complemento directo. Must be a Canadian citizen or a British subject. Minimum requirements: Between 21 and 35 years, 5'8", 160 Ibs. Grade 11 in the level four or five year school program (21 credits at level 4 or higher). Pass the required medi· cal, physical and visual tests. NOTE, vision required; tested without the use of visual aids. Not less than 20125 in both eyes and not less than 20/40 in one eye. If 20/40 in one eye, a certificate of refractive error to be produced. Normal color vision. (This allows us the opportunity of accepting applicants who wear glasses). Be of good moral character and habits and have an Ontario driver's licence with a good driving record. 1976 Salary Under Review POLICE CADETS 17·21 years of age. Grade 12 (27 credits at level 4 or higher) with other requirements similar to Police Officers. $10,085 to $11,922 for further information .write, call or ottend, PCliS InteressadOS e VaLteJt Lopec - Urn dos problemas que n~o ha nenhurn estudo. varios pais mencionaram que os seus filhos andam na escola portuguesa e por esse facto estao mais avan~ados na escola canadiana que os filhos dos vizinhos que nao frequentam a'escola portuguesa. Mas claro, nao se sabe se os filhos deles sac mais inteligentes ou tern mais possibilidades, ou os pais se interessam mais. Em geral os pais que mandam os filhos para a escola portuguesa e estao dispostos a pagar e'porque estao interessados e, portanto, se eles estao interessados os filhos devem fazer melhor. Tonlj GJteg6Jtio - E coma minha mae costuma dizer: Em Portugal antigamente, 0 filho de urn doutor, podia ser urn burro, mas passava os anos todos, porque 0 paidele comprava-lhe 0 diploma. Nos A~ores tamnem e'assim. Vao para 0 Continente; nao sabem nada, mas vem para ca formados em tudo. Ha muitos factores a contribuir. Ha'estud9s a dizer que os filhos de doutores, advogados, medicos e professores, tern mais sucesso na vida academica. ' VaLteJt Lopec - Pois, evidentemente. E eles tern urn quarto proprio, corn lampada propria, corn todos os cadernos que querern, corn urna conversa~ao, por exemplo, a urn nivel superior as outras crian~as. Ao passe que as crian~as filhas dos trabalhadores as vezes partilham urn quarto corn mais tr~s ou quatro crian~as, nAo podem estudar porque os outros fazern barulho ... AdeL<-no da Silva - Os pr6prios amigos e amigas desses filhos dos senhores doutores sac mais bem educados, 0 ambiente e'muito melhor. VomingoJ.> M~quec - Muitos pais mandam os filhos para as escolas portuguesas, a maior parte porque pensam voltar para Portugal. Muitas vezes estes sonhos n ao se realizam. Mas ha sempre aquele sonho. No entanto ha,certos pais'que mesmo que nao pensem em voltar para Portugal cedo, que rem que eles continuem a comunicar corn eles. Epor isso que eu nao concordo muito corn 0 programa que existe neste momento nas escolas portuguesas. Hamuitas coisas que sao inuteis, que a crian~a tern de aprender e nao Ihe faZ' falta. Muitas coisas sac universais, que a crian~a vai aprender atraves dos anos na escola canadiana, de historia, ciencias, etc. Acho que se devia fazer era, coma 0 Valter disse, preparar urn programa especial para estas crian~as, havendo mais integra~~o entre os profess ores, focando sobretudo a Ifngua e a cultura, evitando matematica, ciencias, frances. Agora 0 problema que vejo e que os pais querem urn diploma. Se nao houver urn diploma eles provavelmente nao mandam a crian~a apenas para aprender a l{ngua. ,VaLteJt Lopec - Muitos pais tambe"m mandam as crian'~as para a escola portuguesa po~ falta de confian~a no sisterna escolar canadiano. Porque? Existe desconhecimento desse sistema e 56 tern confian~a no sisterna que eles conhecem. , COMENTJ\AIO Joan MedeJJtoc - Nesta mesa redonda foram tratados muitos problemas de grande interesse actual e a vossa experiencia e informa~ao e'de grande valor. Tenho a lamentar todavia a falta da presen~a de pais que certamente traria urna dimensao diferente a esta conversa. Se me permitem urn comentario breve, eu penso que as escolas tern de adaptar-se as comunidades e reflectir a vida dos pais na escola. Vemos nas escolas desta area que a maior parte dos professores de fora, tern urna form~~!io de classe m~dia, e nao percebem ou nao querem perceher os problernas das comunidades imigrantes. Tra-, tarn os alunos indiferenciadamente, sem ter em conta os seus problemas especlficos. Por outro lado tambem concordo que 0 interesse :que os pais poem ou nao na educa~ao dos filhos Urn factor que tern grande influencia no comportamen-, to destes em rela~ao 'a educa~ao. Corn este comentario finalizo a mesa redonda e :agrade~o a todos vas a vossa presen~a, esperando .: , . . . :que estes comentar~os s~rvam de urn alerta aos pa~s vera e ~X"tugueses. Avoid The Daily Routine METROPOLITAN TORONTO POLICE Employment Office 590 Jarvis St., Toronto, M4Y 2J5 TEL: 967-2391 Monday - Friday 8 a.m. - 4:30 p.m. Appointments made for out-of-town applicants upon receiving prior notification. It will not he necessary for previous applicants to resubmit their application. Viiva No dia 23 de Julho de 1974 urn imigrante portugues, Joaquim Felicio, foi morto por urn homem de 29 anos ao atravessar 0 Alexandra Park na Bathurst e Dundas. Nunca se chegou a descobrir a raz~o exacta daquele assalto, mas sabe-se que 0 senhor Joaquim Felicio nao conhecia 0 assaltante e foi portanto uma vltima inocente dum bebado criminoso. Mais de dois anos depois deste acontecimento a viuva, Sra.Margarida Felicio, que agora vive em Portugal corn a filha e a sogra, recebeu urn total de $5.979-48 mais um pagamento mensal de $230.00 adjudicado pelo Criminal Injuries Compensation Board. Na altura em que 0 marido foi atacado em Toronto a senhora Margarida tinha ido visitar a sua filha a Portugal. Desde a1 tern estado a receber $110.00 por mes da Canada Pension Plan, quantia essa que sera reduzida para $68.00 quando a sua filha completar 18 anos. o senho Joaquim Fe11cio imigrara para 0 Canada em 1968 e trabalhava coma ajudante de carpinteiro em Toronto. Era urn homem simples que tratava apenas da sua vida e vivia no segundo andar duma casa que ficava a uns metros de distancia do local onde o crime foi cometido • ESCOLAS SECUNDRRIRS NUmero e Percentagem de Alunos Portugueses nas escolas secungarias de Toronto. (Every Student Survey, 30 de Maio de 1975) (0 nUmero refere-se ao total de alunos cuja Ifngua mae eportuguesa e a percentagem refere-se ao ntimero de alunos cuja lIngua materna e portuguesa em rela9ao ao nlimero total de alunos da escola indicada, Percentagem Numero ESCOLAS 466 19.06% Central Technical 20.97% 397 Central Commerce 20.68% 165 Brockton 15.52% 160 West Toronto 19.81% 145 Bickford Park 20.73% West Park - 142 29.31% 114 Heydon Park 9.40% 109 Harbord 66 3.07% Western Technical 8.71% 65 Castle Frank 3.53% 34 Bloor 30 1.64% Danforth Technical 4.30% 42 Parkdale 2.04% 25 Qakwood qUE 1) - Esta lista mostra de maneira chocante coma a grande maioria dos alunos portugueses frequenta escolas tecnicas, comerciais e vocacionais err Toronto. 2) - 0 numero e percentagem de estudantes em escolas academicas que em geral conduzern a estudos superiores e positivamente minoritaria. Estas (Harbord, Bloor, Parkdale e 0akwood) encon tram-se no fundo"da lista. 3) - A correcsao desta falta de balan90 necessaria. o interesse e a intervenSao dos pais tern ter mui to aver <::om essa correc9ao. e e Comunidade 11 ...-- Portuaal PANOR,~MA o futebol portugues era bem cotado em toda a Europa. Pelo menos 0 Benfica fora mais de que uma vez vencedor da mais importante proya europeia, a Ta9a dos Campeoes Europeus . ...t I .-'-- DESPORTIVO Na presente ~poca as equipes portuguesas, entraram corn 0 pe esquerdo nas diversas competi90es organizadas pelos responsaveis da modalidade na Europa. Logo na primeira ronda 0 Benfica foi eliminado pe10 Dinamo de Dresden da Republica Democratica Alema, nos jogos a contar para a TaQa dos Campeoes Europeus o F. C. Porto tambem foi eliminado da ta~a UEFA, _ o Belenenses, foi eliminado pelo poderoso Barcelona. 56 0 Boavista conseguiu continuar em prova, ao vencer os dois jogos perante a equipa do GALATI da Romenia, para a ta9a dos Vencedores das Ta9as. Na passada quarta-feira 0 Boavista venceu por 3-1 0 representante da Bulgaria, 0 que nos da fundadas esperan9as de prosseguir na competiyao. A Selecyao Nacional ao perder por 2-0 perante a Polonia em jogo disputado no Porto. tambem ve comprometide 0 seu apuramento para 0 proximo campeonato mundial da futebol a realizar-se na Argentina. Carlos Lopes Urn aspecto do j ago da finalissima entre 0 First e 0 Panhellenic, vendo-se a bancada do lado Este repleta de portugueses que for am apoiar a sua equipa. NATIONAL SOCCER LEAGUE o First Portuguese, depois de ter conseguido uma boa classificayao no carnpeonato, teve a oportunidade de terminar 0 ano corn urn premio de consola9ao ganhando a taya, mas ate isso Ihe foi negado. o First foi final corn 0 Toronto Panhellenic, mas afinal a tal final teve duas finais devido aos regulamentos da liga. No primeiro jogo os portugueses sairam vencedores por 1-0. Mas havia ainda outro jogo a disputar no dia la de Outubro, urn domingo cheio de sol a prometer urn espectaculo de futebol. o publico compareceu em grande numero. Os portugueses encheram a bancada do Este enquanto os gregos escolheram a outra. Log" de ir.lcio foi evidente que os jog adores teriam de lutar contra dois adversarios: 0 arbitro e a equipa adversaria. Ficamos absolutamente chocados corn a incapacidade da equipa cc acr~t~ajem. Nurna liga do calibre da N.S.L. esperavamos fr~camente urn pouco mais de a nivel. Os portugueses tiveram a infelicidade de serem as maiores vitimas da incapacidade do arbitro e 0 jogo, que ofereceu poucos momentos de interesse chegou ao fim do tempo regulamentar corn a equipa grega a vencer por 1-0. 0 golo tinha sido marcado logo no in{cio do aesafio quando os portugueses deram a impressao de quererem defender 0 golo de vantagem que tinhm do jogo anterior. Seguiu-se urn prolongamento de meia hora dividida em dois per{odos, mas 0 vencedor teve de ser decidldo corn 5 penalidades cada. Os gregos marcaram 3 e os portugueses 1. Perder ou ganhar desporto, diz 0 ditado. Mas nao n,l d.lvida que custa perder assim, principalmente quando de futebol jogado tao pouco se viu e de desporto ainda menos. Talvez 0 que se salvou foi 0 espectaculo, 0 aglomeramento de gente, de gente portuguesa em terras do Canada. Fernando Maia Esteves e No passado sabado,dia 9 de OUtubro, 0 magnlfico atleta Carlos Lopes, teve uma justa homenagem organizada pelo Sporting, onde conpareceram mais de 40 mil espectadores. A festa foi composta por provas de ciclismo, corn a presen9a de Joaquim Agostinho, que mesmo nao participando nas provas se apresentou equipado para abra9ar 0 Carlos. Ainda se disputou urn Sporting-Benfica onde reapareceu na equipa da Luz, 0 melhor futebolista ao servi90 do futebol portugues, ou seja 0 ex-Toronto Metros,Eusebio. - DENTISTA CIRURGIAO DOUTOR JOSE DAVID CABRAL MARQUE 0 SEU APONTAMENTO PELO TELEFONE 869-3455 SUITE 712, TORONTO DOMINION CENTRE (Commerce Union Tower- entre a York e a King) ***********************'**************************************************************************** - . * * SEDE - 400 UNIVERSITY AYE (Ao pe da Ilmdas Street) ~ ~ MINISTERIO DO TRABALHO DE ONTARIO ~. . ._ .. .. ESI'E MINIsrERIO TRATA DE QUEIXAS E DA INFORMACOES SOBRE ASSUNTOS RELACIONADJS COM 0 TRABALID. .. .... 0 MAPA ABAIXO ~'DsrRA QUA"S OS ASSUNrOS QUE SAO TRA- TADJS NOS DIVERSOS DEPAR1'AMEN'IOS. : .. : * * .. .. .. .. .. .. - Ordenados . ' . -Horas extraordlnarlas -Feriados oficiais S l' . Mf' lO nJJno -n:rlas pagas -Aviso de despedimento Pt· 1 t - agamen 0 19ua por rabalh·· 1 o 19ua (l'Ihllheres e homens) '- expllcatlvo . . dos -Talao ganhos e descontos) 'd - Li cenr;a por gravl ez :* -.:: c:r .. .. .. .. ..* * : * * * * ~ RIGID'S COMMISSION EMPLOYMENI' srANDARDS 6~ andar _ 965-5251 ~. : andar - 965-6841 -Discr:i.nlinar;8.0 por: Rar;a C or , Peligiao Nacionalidade Se xo .. Estado clvll 4 6 Idade ( 0- 5) Discrimina<;a:o ocorre quan.. do uma pessoa e, reJeltada ou sujeita a pagarnento ou condi<;oes desiguais, par causa de algurna das razOes acima indicadC;S' Ista e proibldo por lei, ern ernpregos, em alugue1 de casa e ern estabelecimentos publ·lCOS. ' OCCUPATIONAL SAFETY BRAI'K::H 8~ andar - 965-4125 -ProblEmas sobre seguranr;a . no ,trabalho, como seJarn: ~1aquina" per; O"osas . -~ ::". Condir;oes Prod t . sanltarlas t . t . u, os In OXlcan es Poelras Etc. . . L~ RELATIONS EOARD 4. ac,dar - 965-4151 -Gertificar>ao de UniOes .,. -Se 50% dos empregados . asSlnarEm a favor da Uni8:o este IEpartamento "certifica" a Uniao e a anh' . comp la tern de aceltar. -Queixas contra companhias ( t" ). pa roes que ameacem, cas· tiguern ou despecam t r a balha?~res por quererem uma Unlao . . . _ _ -Certlflcar;ao de nova Uniao quando os trabalhadores nao estao satisfeitos corn a que tern. -Q.;eixas contra_thi~s por ma representar;ao dos mEmbros -se 0 trabalhador e des. pediio e a Uniao nao 0 d e f ende, '., -se 0 patrao deve ordena- .dos e a Umao nao obtEm pagamento, etc.. - WOMEN'S BUREAU 0 10. andar - 965-1537 -Informar;oes e conselhos a raparigas e mulheres sabre a profissao que podEm es£olher. -Informar;oes em geral sobre as mulheres e 0 trabalho. .. .. : .. .. .. .... .. .. : - .. It ** * ** .. * * It _ .. *********************************************~********************************************~******** Portugueses nas escolas de. Toronto HOQAN PONTIAC BUICK CO. LIMITED 348 Dal1!o)'rh At (')!I{(' Aproveite os especiais de Venha hoje mesmo fazer-nos visita. Re,;,,: 537-6103 L Bu;.,: 461- 3561 (JAC) JESUS CORREIA RerJ/1.ue.Yltante de. Ve.Y!dM ~ o estudo mostra que, quanto melhor e 0 emprego dos pais mais provavel e que a crian~a tenha sucesso na escola. Para as crian~as portuguesas, existe uma probabilidade de 74,2 por cento de que 0 chefe de familia fa~a parte do grupo de ocupa~;es mais baixo (0 qual inclui serventes e operarios). Para crian~as nascidas no canada, cuja lingua usada em casa e ingles, essa percentagem e apenas de 26,5. No cimo da escala socio-economica, as crian~as portuguesas tern apenas uma probabilidade de 0,3 por cento'de que os chefes das suas familias perten~am ao grupo de ocupa~oes (principalmente profissionais) mais altas. 13,3 por cento dos chefes de familia cuja lingua e 0 ingles pertencem a esta alta categoria. Nao ha ainda numeros especLficos para maes portuguesas que trabalham, mas este estudo indica que 72 por cento das maes que trabalham, cujos filhos nao tern 0 ingles coma primeira lingua, se encontram empregues na categoria de ocupa~oes mais baixas da escala. Para as maes de crian~as cuja pri-, meira lingua era 0 ingles, esse numero e 27 por cepto. Apenas 1,7 por cento das maes que trabalharn, cujos filhos nao tern ingles coma primeira lingua, se encontram na categoria'de ocupa~oes mais alta (principalmente profissionais). 7,6 por cento das maes de lingua inglesa'encontram-se nesta categoria. . . . . . SOLMAR TRAVEL Transportes de bagagens,documentos legais, Income Tax, 364- 7US 803 Dundas St. W. - Toronto, Ontario. 364-8370 -- ----. -p o que vai po... esle mundo ••• ELEI C0 ES NQ QUE BEe As elei90es provinciais na Provincia do Quebec, realizar-se-ao no dia 15 de Novembro. Urn dos assuntos mais falados nas eleiqoes relaciona-se corn a a lei 22 que tornou 0 Frances a unica lingua of icial do Quebec. A esta lei se opoem 1 milhao e 200 mil anglo-fonicos e algumas comunidades imigrantes, sobretudo a Italiana, que prefere mandar as suas crian9as para escolas de lingua inglesa. o maior contestante do partido liberal actualmente no poder, e 0 Partido de Quebec, de tendencia separatista. CONGRESSrJS ~ Corn 74 anos, morreu, na segunda semana de outubro, Carlo Gambino, chefe durna das familias mais poderosas da Mafia de Nova Yorque. * 0 governo militar do Peru prendeu cerca de .30 chefes dos Sindicatos dos Pescadores e despediu m ais de 9 mil. pescadores para terminar uma greve ~.- ~urava ha 3 dias e tinha paralisado a industria nacional da pesca de anchovas. * A popula~ao do Canada era em Junho deste ano 22.598.000 habitantes. Ha Ginco anos 0 numero era de 21.568.311. * 0 arcebispo frances Marcel Lefebre recebeu ordens do Papa para entregar todas as receitas dos Seminarios e organiza~oes que tern sido criadas emmuitas partes do mundo para apoiar as suas doutrinas ultraconservadoras. * Bob Cormack, urn americano de 30 anos que conquistou 0 monte Evereste no dia 28 de outubro perdeu 60 kilos de peso durante a subida que foi diflcultada por ventos muito fortes. * Os premios Nobel de 1976 em Fisico-Quimicas, Literatura, Medicina e Ciencias Economicas foram ganhos por americanos. * 0 chefe da Igreja Catolica do Chile disse nurna revista italiana que 0 regime fascista de Pinochet era urna ditadura como a do Hitler e que 85% da popula~ao estava contra 0 governo da junta. * 0 Instituto de Pesquisa sobre a Paz Internacional de Estocolmo anunciou em OUtubro que 35 paises serao capazes de fabricar bombas atomicas dentro de 9 anos e uma guerra nuclear sera inevitavel. osnumeros falamporsi ~ .. Crime violento em Toronto ...........•......• Hornicidios •.........•...••.. Atentados vida ......•••..• Homicidio casual •.....•••... Assalto sexual ••.•.••.•••.•• Ferimentos •.••.••.•••.•..•.• Assalto ••..•..•.•.•..••••... Assalto indecente .••.•....•• Roubo •..••.•.•••.••..•••••.• a OS GRANDES DO NAS EscnLAS n~IT!\Rln o Ministro da Educa~ao do Ontario, Thomas Wells, anunciou que os alunos da escola secundaria no proximo ano terao de fazer urn total e 7 materias obrigatorias no grau 9 e 10. As materias obrigat6rias incluem do is cursos de Ingles, dois de Matematica, dois de Hist6ria do Canada ou Geografia e urn de Ciencias. Os estudantes nos graus 12 e 13 deverao tirar mais dois cursos de Ingles. Wells disse que as materias obrigatorias "repr'lsentam disciplinas essenciais que todos os estudantes devem tirar se quiserem graduar nas escolas secundarias do Ontario com urn diploma." Em 1972 0 Ministerio da'Educa~ao tinha declarado que os 27 creditos para 0 programa de 4 anos da escola secundaria deviam ser disciplinas de op~ao, mas em 1974, Wells tornCIT obrigatorio que os estudantes fizessem quatro curso~ de Ingles e dois em estudos canadianos.a fim de graduar. . S~NTA BE~TRIZ 11 A Vai acabar a discrimina~ao entre filhos legitimos e i1egitimos Esta em prepara~ao urn projecto de diploma que consagra, em lei, a plena igualdade juridica entre a mulher e 0 homem. O~tro diploma tarnbem em prepara~ao e 0 que vai terminar de uma vez para sempre corn a distin~ao entre filhos legitimos e ilegitimos. Concretizar-se-a, assim, a norma ja aprovada na Constitui~ao, segundo a qual os "filhos nascidos fora do casamento nao podem por esse motive ser objecto de qualquer discrimina~ao, nomeadamente nao podendo a lei ou as reparti~oes oficiais usar designa~oes discriminatorias relativas a filia~ao." Passara a haver so filhos, iguais em dignidade e em direitos tanto pessoais como patrimoni~is, 0 que so dignificara os filhos e os pais e, sobretudo contribuira para libertar a mae solteira do afrontoso labeu que ainda sobre ela impende. E tudo isto e tanto mais importante quanto e certo que, ainda em 1974, nasceram em Portugal 12.443 filhos chamados ilegitimos. (Boletim Informativo do Banco Portugues do Atlantico) S I LV~ No passado dia 3 de Outubro,.o Papa Paulo VI inscreveu no Catalogo dos Santos da Igreja, santa Beatriz da Silva, portuguesa, fundadora das Religiosas Concepcionistas Franciscanas. A cerimonia decorreu na Basilica de S. Pedro, em Roma, repleta de fieis em grande parte vindos de Portugal e Espanha, terra onde a santa viveu grande parte da sua vida e onde esta sepultada. , CENTRO COMUNITARIO DE SANTA MARIA, EM BRAMPTON Chegou a .ultima hora ao jornal COMUNIDADE uma noticia sobre a fundacao do Centro Comunitario de Santa Maria em Brampton. Na proxima edicao incluiremos a noticia completa. IMAGEM DE UM ACTO DE REPRESSAO NA TAILANDIA: DURANTE 0 GOLPE DE ESTADO NO INICIO DE OUTUBRO. AS FORGAS DA DIREITA ATACARAM A UNIVERSIDADE, MASSACRANDO 41 ESTUDANTES E ·DEIXANDO 180 FERIDOS. PORTUGUESES NAS ESCOLAS DE TORONTO Num estudo recente Dan Koenig, professor de sociologia da Universidade de Victoria (B.C.), descobriu que os canadianos tern 10 vezes mais a possibilidade de morrerem num acidente de carro do que serem assassinados. Por outro lado, por cada canadiano assassinado quatro cometem SUiC1dio. Em 1974 0 Canada teve 98.6 de crimes violentos por 100.000 habitantes. Cerca de 90 por cento de actos violentos sac cometidos por pessoas corn idades entre os 16 e os 28 anos, diz 0 professor Cyril Greenland da Universidade de McMaster. Popula~ao PAR TI DQ S A agitar a cena pol{tica portuguesa est~o os dois proximos congressos de partidos: P.S. de 30 de OUtubro a 1 de Novembro, e P.C.P. de 11 a 14 de Novembro. prev~em-se aprofundamente de ideias e meios de actuaFto que podem originar uma maior uni~o dentro dos pr6prios partidos. Mun~NCAS o mundoem 2 linhos DE nq T IJ r, A L 1975 2,152,269 48 44 5 204 429 7,937 945 1,945 11,557 Ronald Huntington, membro do Parlamento federal, do Partido Conservador, revelou a Bryce Commission que a gigantesca Power Corporation de Montreal possui ou controla 157 companhias que valem bilioes de d61ares em seguros, industrias, transportes e comunicacoes. No sector das comunicacoes possui ou controla 17 jornais, 10 estacoes de radio e 4 estacoes de televisao. Esta companhia te~tou controlar recentemente urna outra companhia gigante de Toronto, chamada Argus Corporation. Argus Corporation controla Massey Ferguson, Dominion Stores, Domtar, Hollinger, B.C. Forest e Standard Broadcasting. Por sua vez Standard Broadcasting tem 9 estacoes de radio, incluindo CFRB Toronto, e CJAD Montreal, e controla Bushnell Communications ottawa, que ope- Cri~n~as nascidas em Portugal continental, A~o res e Macau sac agora 0 maior grupo de estudantes nascidos no estrangeiro a frequentar as escolas pUblicas de Toronto, de acordo corn urn estudo feito pela Dire~ao Escolar de Toronto. o "Estudo de Todos os Estudantes" foi completado ~r 98 por cento dos 96.000 estudantes desta Direc~ao Escolar, em 30 de Maio de 1975. Esse estudo oferece urn perfil compreensivo e detalhado das crian~as das escolas de Toronto, providenciando uma larga quantidade de informa~ao acerca dos antecedentes das suas familias. As crian~as portuguesas sac classificadas em duas tabelas, urna das quais indica as crian~as de acordo corn 0 lugar de nascimento e a outra de acordo corn a lingua que aprenderam a falar primeiro. Na tabela de lugar de nascimento, Portugal esta no cimo da lista corn 5.386 estudantes -quase 20 por cento do total dos estudantes nascidos no estrangeiro. A tabela indica que ha cerca de 1.400 crian~as imigrantes portuguesas nas escolas de Toronto a mais do que havia em 1970, quando 0 ultimo estudo foi feito. Os maiores grupos de estudantes nascidos fora do ra CJOH-TV no Este do Ontario e varias cornpanhias de "cable". o Senhor Huntington revelou tambem que os executivos da Power Corporation tern 0 habito de obter trabalho ou apontamentos no governo, e executivos do governo obtem trabalhos corn a Power Corporation. Wallace Clements, nurn livro publicado em 1975, chamado Power Corporate Elite diz que Power CqrpOration e provavelmente a companhia mais poderosa e complexa no Canada. Tem lacos fortes corn 0 partido liber.l federal e 0 partido liberal do Quebec, e beneficiou de 10 milhoes de dolares em subsidios governamentais de 1968 a 1972. A Bryce Commission a quem Huntington fez .estas declaracoes foi estabelecida pelo Primeiro Ministro Pierre Trudeau quando 0 Power Corporation de Montreal tentou controlar a Argus Corporation com base em Toronto. (Abreviado do Trade and Wind, jornal mensal da Local 46). canada que se seguem sao os das Indias Ocidentais, Italia, China e Hong Kong, e Grecia. Na tabela de crian~as classificadas por lingua materna, os portugueses sac os segundos, depois dos italianos. Houve 5.704 crian~as que aprenderam portugues como primeira lingua e mais 1.519 que a aprenderam ao meSm0 tempo que aprenderam ingles. Eis como a situa~ao tern mudado desde 1970: Total de Portugueses matriculas escolares rnatriculados 1970 106.921 4.816 1975 96.000 7.223 As crianqas portuguesas encontram-se particularmente concentradas na parte Oeste da cidade, sendo o grupo dominante em nove escolas. Em duas dessas escolas, Shaw e Alexander Muir, representam mais de 60 por cento do total de alunos matriculados. A seguinte e uma lista das escolas elementares e secundarias que indicaram ter grupos de portugueses em nurneros consideraveis: De 5% a 9% De 10% a 24% De 25% a 40% e mais Portugues Portugues 39% Portugues (minimo de Portu25 alunos) gues. Fern Ave. Howard Annette Western Tech. Perth Davenport Dovercourt OsIer .Regal Road Willcrest Winona McMurrich Bloor C.L oakwood C.I. Harbord C. I. Palmerston Castle Frank Morse St. Danforth Tech. Parkdale Niagara West ToShirley ronto S.S. st. Brock Heydon Brockton Park S.S. Kent Montrose West Park King EDewson dward Pauline Lord Bickford LandsCentral comdowne merce Clinton Christie Essex Central Tech. Ryerson Continua na Pagina 11 Gladstone Givins Charles G. Fraser Shaw Alexander Muir Old Orchard Ossington Grace Kensington