O Triângulo das Bermudas - Associação de Pesquisa Ovni

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O Triângulo das Bermudas - Associação de Pesquisa Ovni
O Triângulo das Bermudas
Escrito por Luís Aparício
Domingo, 01 Outubro 2006 20:39 - atualizado em Domingo, 26 Fevereiro 2012 21:26
O Triângulo das Bermudas e os discos voadores. Faz décadas que os chamados discos
voadores são responsabilizados pelo desaparecimento de aviões e barcos no lugar
antigamente chamado "Triângulo do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos
Barcos Perdidos" ou "Cemitério de Barcos" e, atualmente, "Triângulo das Bermudas". Os
OVNIs têm sido freqüentemente relacionados coma água.
No mundo todo, muita gente garante ter visto "luzes submarinas" debaixo de navios, sem
qualquer possibilidade de tratar-se de submarinos. Eles foram vistos pousados sobre a
superfície de lagos, rios, do mar.
Curiosamente, existe uma ilha, Porto Rico, que tem recebido inúmeras aparições de OVNIs.
Por estar situada na misteriosa região, nosso interesse aumenta muito. O nome "Triângulo das
Bermudas", que acabou se popularizando, se deve a um fato que ocorreu em 05/12/1947,
quando houve o desaparecimento até hoje inexplicado de seis aviões navais da Marinha de
Guerra dos Estados Unidos.
Cerca de uma hora depois da partida do avião, a torre de controle da base de Fort Lauderdale
recebeu um estranho comunicado do comandante da esquadrilha: "Chamando a
torre...circunstâncias críticas...parece que estamos fora da rota...não conseguimos avistar a
terra...não estamos seguros de nossa posição... até o mar não é como deveria ser".
Passado um tempo, a torre de controle não conseguiu mais falar com nenhum dos aviões, por
razões até hoje não esclarecidas. A última mensagem recebida do comandante daquela
esquadrilha dava conta de ventos fortes na rota dos aviões. Há quem diga que ele teria dito
"Estamos entrando na 'água branca'...estamos perdidos...não me sigam!" Mas essas
mensagens não foram confirmadas. Nunca foram encontrados destroços ou os restos dos
tripulantes.
Desde então, misteriosas desaparições que ocorreram nesse triângulo mortal custaram mais
de 1000 vidas e nenhum corpo foi recuperado, como também não foram achados destroços
dos aviões ou barcos desaparecidos na região. A causa desconhecida que fez seis aparelhos
da Força Aérea americana desaparecer devia ser a mesma que vinha dando sumiço a dezenas
de embarcações na mesma área.
Mas serão os mistérios do "triângulo" insolúveis mesmo? Há quem pense que o mistério
daquela região não seja um mistério: que todas as desaparições possam ser explicadas
racionalmente e que tudo seria "coincidência". No caso da esquadrilha de aviões desaparecida,
muitos crêem que tudo não passou de uma sucessão de vários erros dos tripulantes, da base e
de coincidências desastrosas na área, como os ventos mencionados pelo comandante. Os
defensores do "mistério" contra-atacam, perguntando: "Como foi que não se achou um só
fragmento, apesar da enorme busca? E os outros navios e aviões que se perderam nas
redondezas?"
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No Século 19
Em 25/02/1855, um navio de três mastros foi avistado por outro navegando à deriva, sem
qualquer vestígio de sua tripulação. O carregamento estava intacto e os salva-vidas em seus
lugares. Anos depois, em fevereiro de 1880, o navio-escola inglês "Atlanta", com 280 homens à
bordo, viaja pela região rumo à Inglaterra. Sumiu no meio do caminho e seus destroços nunca
foram achados.
Num dia não determinado de 1881, nas proximidades dos Açores, um navio americano
chocou-se contra uma barcaça abandonada, em bom estado. Nenhum sinal de vida foi achado
a bordo dela. Alguns marinheiros americanos foram designados para controlar a barcaça vazia,
mas uma tempestade impediu que as embarcações navegassem lado a lado todo o tempo. A
barcaça foi achada algum tempo depois e, misteriosamente, os marinheiros americanos
também tinham desaparecido!
Região Famosa
O nome "Triângulo das Bermudas" se popularizou com o escritor Charles Gaddis, que divulgou
a história em seu livro "Horizontes Invisíveis" (1965 ), além da publicação do artigo "O Mortal
Triângulo das Bermudas" pela revista "Flying Saucer Review" , especializada em OVNIs. E
ainda que todos os autores de livros e articulistas que mencionam o assunto coincidam ao
dizer que os limites da "zona misteriosa", ao serem traçados sobre uma carta marinha, formam
um triângulo com as pontas em Miami, as Bermudas e Porto Rico, as estatísticas das
desaparições mostram que, mais que um triângulo, a zona perigosa forma uma elipse.
De qualquer maneira, seja triângulo, elipse ou qualquer outra forma geométrica, a maioria dos
desaparecimentos de aviões e barcos aconteceu e ainda acontece dentro do "Triângulo das
Bermudas".
Dentro dessa extensa zona, em que as profundezas do oceano Atlântico superaram os seis mil
metros, é onde, como se disse antes, se localizou o maior número de desaparições
inexplicáveis de barcos e aviões. Sobre este particular, vejamos o que diz um conhecido
especialista em OVNIs, o espanhol Antonio Rivera, em um artigo publicado pela revista
"Cíclope", editada na Espanha:
"Mas, existe uma zona do Globo onde os desaparecimentos, não só de aviões, mas também
de barcos, tornaram-se tão freqüentes que só a sua menção basta para provocar um
estremecimento nos marinheiros mais curtidos. Tudo começou com o petroleiro "Marine
Sulphur Queen", desaparecido em 03/02/1963; dois quadrimotores modelo KC-135,
desaparecidos com boas condições de tempo a 28/08/1963; o pesqueiro "Sno'Boy",
desaparecido em 01/07/1963 sem deixar rastro; um avião petroleiro militar tipo KB-50, sumido
a 08/01/1962.
"Parece que o 'Projeto Magnet', da Marinha americana, detectou, mediante seus aviões
equipados com magnetômetros ultra-sensíveis, a existência de forças magnéticas peculiares
procedentes de cima na zona de Key West, no Caribe. Este projeto é secreto e, segundo a
NICAP, tem nessa zona uma relação direta com os OVNIs.
"Houve outros casos estranhos, que ocorreram entre 1947 e 1949. Em 1947, uma
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superfortaleza voadora norte-americana desapareceu estranhamente a 100 milhas das
Bermudas. A busca intensa realizada por um grande número de barcos e aviões não conseguiu
resolver o mistério, que a Aeronáutica americana tratou de explicar, atribuindo-o a uma
tremenda corrente de ar ascendente que desintegrou o enorme bombardeiro. Uma explicação
parecida recebeu a desaparição, em março de 1950, do Globemaster norte-americano que
cruzava o Atlântico rumo à Irlanda.
"Em 30/10/1954 um avião da Marinha americana com 42 pessoas a bordo e carregado com
equipamentos militares, desapareceu entre Maryland e os Açores. A operação de busca
envolveu 300 aviões e várias dezenas de navios. Nunca acharam nada daquele avião.
"A 30/01/1948, um avião de passageiros Tudor, da British South America Airways, sumiu
quando voava a umas 400 milhas das Bermudas. O aparelho levava uma tripulação de 6
homens e 25 passageiros. O tribunal pelo qual se realizou a investigação sobre as prováveis
causas do acidente só pôde dizer que "estas deveriam ser externas".
Quase um ano depois desse incidente, um outro avião Tudor, da mesma empresa com 13
passageiros e uma tripulação de sete homens desapareceu nas Bermudas quando se dirigia
para a Jamaica. Apesar dos esforços de busca, não se conseguiu resolver o mistério. Não
encontraram nenhum resto flutuante, mas aconteceu algo estranho: durante a primeira noite de
busca do Tudor, dois aviões (um britânico e o outro americano) comunicaram
independentemente um do outro terem visto uma estranha luz no oceano, na zona onde
desapareceu o primeiro dos aviões Tudor.
"Na noite de 09/02/1913 viu-se uma "procissão celeste de estranhas luzes" no Canadá, nos
Estados Unidos, no mar e sobre as Bermudas. Segundo relatou uma testemunha do
acontecimento, "parecia um trem expresso iluminado à noite".
A lista de navios, pesqueiros, iates e pequenas embarcações desaparecidas sem lançar SOS e
sem deixar vestígios é muito grande e certamente vai aumentar ainda mais. O que
apresentamos nesta seção é apenas pequena amostra entre uma infinidade de fatos
insolúveis.
O falecido explorador e zoólogo Ivan T. Sanderson publicou há alguns anos, na revista "Saga",
um artigo intitulado "Doze Cemitérios do Diabo ao Redor do Mundo", no qual afirma que, além
do Triângulo das Bermudas, há no mundo outras 11 zonas onde ocorrem as desaparições que
nos preocupam. Sanderson e seus colaboradores examinaram farta documentação e
estatísticas, chegando à conclusão de que a maioria dos misteriosos fatos acontecidos ocorreu
em 12 zonas de forma triangular ou oblonga, perfeitamente identificáveis e delimitadas.
Entre elas está não somente o Triângulo das Bermudas, mas também seu equivalente, o "Mar
do Diabo", localizado a Leste do Japão, entre Iwo Jima e a ilha Marcus.
O caso mais impressionante dos muitos que ocorreram no "Mar do Diabo" foi o do navio Kaiyo
Marus, enviado pelo governo japonês justamente para pesquisar o mistério daquela região e
que desapareceu sem deixar rastros. Cientistas e especialistas estavam naquele navio e nunca
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mais foram vistos.
Exceto em duas zonas, situadas no Polo Sul e no Polo Norte, estas regiões críticas estão
localizadas entre os paralelos de latitude 30° e 40°, de ambos os hemisférios e com uma
separação aproximada de 72° de longitude entre os centros de uma e de outra. Sanderson
explica que, em sua maioria, essas zonas (que chamaremos de "Zonas de Anomalias
Geomagnéticas" ou zonas AMG) estão localizadas a Leste das Testemunhas garantem ter
plataformas continentais, ou seja, onde as correntes oceânicas quentes, em seu trajeto para o
Norte, se encontram com as correntes frias que fluem até o Sul, originando pontos nodais
(onde as correntes submarinas e as de superfície tomam caminhos diferentes).
No que diz respeito às correntes submarinas, estas fluem tangencialmente e, por causa das
distintas temperaturas que as afetam, provocam turbulências magnéticas que influem
adversamente sobre os sinais eletromagnéticos ou de rádio, afetando as comunicações e,
inclusive, sob condições especiais, a gravidade. Em casos extremos, chegam a provocar o
desaparecimento de barcos e aviões.
Diz Sanderson que a Terra opera por magnetismo e pergunta: será que o Triângulo do Diabo e
as demais zonas AGM não estariam atuando como enormes geradores de outros tipos de
anomalias, tais como certos torvelinhos, nos quais os objetos materiais são submetidos a uma
continuidade tempo-espaço diferente?
No livro "Limbo dos Perdidos", John Wallace Spencer, ex-piloto da Força Aérea americana dá
uma lista das mais importantes desaparições e sustenta, como Charles Berlitz que, para levar
os veículos sumidos para fora de nosso planeta, os supostos discos voadores vêm
seqüestrando barcos e aviões há várias décadas.
A opinião de ambos coincide com a de John Harder, conhecido ufólogo e professor de
engenharia da Universidade de Berkeley (Califórnia - EUA), que expôs, em 1973, a teoria
incomum de que nosso planeta poderia se constituir em uma espécie de zoológico cósmico
isolado do resto do universo, cujos guardiães fazem de tempos em tempos uma seleção,
levando alguns exemplares de seus habitantes. Essa teoria, ainda que esteja dentro das
possibilidades de ser tomada em consideração, não pode ser aceita imediatamente, ainda que
estejamos convencidos de que os discos voadores e os extraterrestres realmente existem.
Admitindo, como Spencer, que existem 12 zonas AGM similares ao Triângulo das Bermudas e
ao Mar do Diabo e considerando que se conhecem numerosos casos de embarcações que,
depois de afundar, apareceram novamente à grande distância dos lugares em que sumiram,
seria lógico admitir a possibilidade de algumas zonas AGM estarem se comunicando através
do fundo do oceano, através de enormes fossas ou túneis submarinos. Charles Berlitz, por
exemplo, menciona em seu livro o caso de um tubarão que apareceu vivo em uma tranqüila
chácara situada terra adentro, a 35 quilometros da costa.
É razoável pensar que, se duas zonas AGM se encontram interligadas, as anomalias de
qualquer tipo que ocorram em uma delas terão a sua contrapartida na outra e que, se o nível
da primeira baixa por qualquer razão, o nível da outra se elevará. Essas diferenças de nível
poderão ser lentas ou repentinas, dependendo do fenômeno que as provocar. É importante
levar em conta que, se por qualquer motivo houver uma repentina redução do nível, isto poderá
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abranger até várias milhas de profundidade.
Nesse caso, o volume de água afetado seria enorme e não só arrastaria consigo até seu
vórtice (dentro de um redemoinho) tudo o que se acha na superfície do mar como tudo o que
estiver no ar, pois a grande massa de ar ocuparia o vazio deixado pela água deslocada.
Tratando-se das profundidades que existem nas zonas AGM, que oscilam entre 6 e 15 mil
metros, nada do que se precipite até o vórtice do redemoinho poderá voltar à superfície, o que
se deve às grandes pressões que uma massa de água dessa ordem impõe.
Sabemos que aviões em vôo se encontram sujeitos à ação de correntes ascendentes ou
descendentes, que muitas vezes provocam descidas súbitas de até 3 ou 4 mil metros, exigindo
da estrutura desses aparelhos um esforço de tal grandeza que, muitas vezes, chegam a
destruí-los em pleno vôo. Um avião que estivesse sobrevoando uma dessas zonas AMG a uma
altitude suficientemente baixa, seria arrastado pela massa de ar que preenche o vazio deixado
pela massa de água.
O avião seria absorvido até o vórtice do redemoinho e não voltaria à superfície. Ele também
seria esmagado pelo peso enorme da água que o encobriria. O que se aplica a um único avião
também serve para uma esquadrilha deles.
Fenômenos Ameaçadores
Uma observação comum em todos os relatos referentes ao Triângulo das Bermudas: nesta
vasta área são observados vários fenômenos naturais diferentes, pois não são observados
facilmente em outras regiões do mundo.
São fenômenos naturais gigantescos e mais freqüentes que em outras áreas. Parecem
igualmente ameaçadores a quem viaja nas redondezas.
Por exemplo: somente nas águas das Bermudas existem as cavernas submarinas conhecidas
como "buracos azuis". Milhares de anos atrás, elas estavam na superfície e com a terceira
glaciação, os mares se elevaram e submergiram boa parte das costas. Esses "buracos azuis"
se ramificam em túneis e desvios e que, às vezes, se comunicam com as águas interiores das
ilhas.
Eles são um mar dentro de outro, com seus peixes, suas correntes e seus fenômenos. Uma
expedição submarina encontrou um pesqueiro encravado numa dessas grutas submarinas.
Serão eles os responsáveis pelos navios desaparecidos no "Triângulo?" Isso seria válido
apenas no caso de pequenas barcas e iates; nunca para grandes navios.
Os vórtices profundos são realmente perigosos às grandes embarcações. São verdadeiras
"goelas" que se destacam das grandes correntes oceânicas.
Os vórtices podem tanto aparecer próximos à superfície como a grandes profundidades (abaixo
até dos 400 metros de profundidade). Eles foram descobertos por acaso, quando um
oceanógrafo fazia pesquisa com bóias e notou que algumas delas desapareciam diante de
seus olhos, como que tragadas por alguma força misteriosa.
Em 1970, uma importante universidade americana planejou "aprisionar" um vórtice oceânico e
a pesquisa se realizou exatamente nas águas das Bermudas. Desde então, sabemos que os
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vórtices são freqüentes, numerosos e diferentes um do outro. Isso mostra que a Natureza
ainda tem forças desconhecidas. Quem sabe uma delas seja responsável pelo "sumiço" de
aviões e navios?
Existem ainda as trombas d'água, gigantescas colunas de água capazes de esmagar navios ou
precipitar aviões que voem a baixas altitudes. Outro fenômeno comum na região são os
maremotos, podendo chegar a 70 metros de altura.
Surgem de repente, mesmo em mar calmo. Sob essa energia uma embarcação pode ser
virada e partida em duas. Por outro lado, também existem as ondas de profundidade,
geralmente produzidas por desmoronamentos submarinos.
Todos esses fenômenos explicariam em parte os desaparecimentos de navios. Mas, e os
aviões? Nos últimos anos, cientistas vêm estudando certas perturbações atmosféricas, como
as turbulências de ar claro, furacões repentinos que surgem do choque de massas de ar de
níveis diferentes. Esse tipo de turbulência escapa das previsões dos meteorologistas.
Enfrentando esse tipo de perturbação, seria como se um avião tivesse pela frente um muro e
não pudesse ultrapassá-lo.
Outro fenômeno igualmente assustador é a "Tempestade de Supernova", violentíssimo
temporal, com a diferença que cresce com grande rapidez, tem curso fulminante e desaparece
depressa.
Todas essas teorias explicariam todos os desaparecimentos nas Bermudas? Alguém já
conseguiu escapar de um desastre naquele famoso triângulo?
Os Que Escaparam
O capitão Don Henry foi proprietário de uma firma de salvamento marítimo em Miami até o
início dos anos 70. Em 1966, a bordo de um rebocador que puxava uma chata sem carga, ele
ouviu seus homens gritar assustados. Subiu à coberta e viu-se defronte a um estranhíssimo
panorama: céu e mar se confundiam.
O horizonte desapareceu! A bordo, ninguém conseguiu dizer o que ocorria e a bússola tinha
parado de funcionar. Felizmente, os geradores continuavam funcionando e gerando energia.
Uma névoa densa surgiu repentinamente na área, a ponto de esconder a chata que era
rebocada. O capitão acionou os motores ao máximo, mas a chata parecia oferecer resistência
para ser puxada. Muito tempo se passou até que se conseguisse retomar o reboque da chata.
Quando isso aconteceu, os homens ficaram espantados ao notar que, fora da zona crítica, as
condições atmosféricas eram absolutamente normais, possibilitando grande visibilidade em
todas as direções.
Um fenômeno inexplicável tinha concentrado a neblina naquele ponto, criando condições em
tudo excepcionais. As ondas em redor das duas embarcações, por exemplo, eram bastante
agitadas.
Outro incidente parecido também envolveu um rebocador que puxava um barco pesqueiro. O
mar estava ligeiramente agitado e o tempo era bom. Súbito, uma força misteriosa começou a
puxar o barco para baixo: era muito forte, mas parecia poupar o rebocador, atingindo apenas o
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pesqueiro. Também nesse caso as duas embarcações conseguiram chegar a águas tranqüilas,
permanecendo intactas.
Outros triângulos da morte
Há pelo menos 12 pontos que apresentam as mesmas perturbações magnéticas do famoso
"Triângulo das Bermudas". Esses pontos estão distribuídos de maneira uniforme pelo nosso
planeta, a intervalos regularmente espaçados sobre os paralelos 36 ° Norte e Sul.
Nestas outras "Zonas Malditas"os aparelhos eletrônicos dos barcos e aviões sofreram
interferências ou foram anulados, homens e naves desapareceram e o espaço-tempo normal
sofreu estranhas distorções. Fenômenos tão misteriosos quanto os registrados no "Triângulo
das Bermudas". Os ufólogos pesquisam o assunto e alguns observaram que alguns fenômenos
parecem acontecer com maior freqüência quando o planeta Marte está mais próximo da Terra.
Seria simples coincidência?
Afeganistão e Golfo Pérsico
Somente duas das 12 zonas estão em terra firme: uma no Afeganistão e outra na Antártida. As
outras dez estão no mar.
O ponto terrestre de perturbações magnéticas localizado no Afeganistão forma, com o Golfo
Pérsico, pelo Sudeste, um "rombóide mortal", centralizado nos 36° Norte e os 75° Leste,
aproximadamente.
A maioria das histórias de desaparições no local ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial,
entre 1939 e 1945, quando os norte-americanos e seus aliados estabeleceram uma rota aérea
de abastecimento e controle sobre o Afeganistão. Vários aviões ( alguns deles transportando
barras de ouro ) desapareceram misteriosamente. Como nenhum dos aviões foi encontrado,
seus tripulantes foram considerados como "desaparecidos".
Nas águas do Golfo Pérsico que formam o limite Sudoeste desta zona, já há quase 200 anos
existem relatos de estranhas visões e anomalias em barcos que viajavam pelas águas
próximas ao Golfo Pérsico e o Golfo de Omã. "Rodas fosforescentes" submarinas são descritas
constantemente.
Ondas luminosas eram observadas por baixo da água, movendo-se à grande velocidade,
passando por baixo dos navios. Tinham a forma de uma roda giratória e havia ocasiões onde
uma segunda roda era vista próxima, girando na direção contrária da primeira.
O famoso autor americano Charles Fort, no "Livro dos Condenados" apresenta boa quantidade
de relatos sobre "rodas luminosas" nesta e nas outras zonas de perturbação. Apesar das
coincidências entre todos os eventos, não ficou claro como é possível que gigantescas "rodas
luminosas" são encontradas sobre a superfície do Golfo e o que podem estar fazendo naquelas
águas.
Para explicar esses fatos, alguns autores e pesquisadores têm algumas teorias: o célebre
astrônomo Carl Sagan, junto com os autores franceses L. Pauwells e Jacques Bergier
disseram que os fenômenos tinham ligação com misteriosos homens-peixes vindos do espaço
e que se instalaram nas profundezas do Golfo Pérsico. Estes alienígenas seriam os Akpalus,
mencionado por um sacerdote babilônico de 400 anos antes de Cristo. Este sacerdote,
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chamado Beroso, teve acesso a rolos e tábuas de escrita cuneiforme de milhões de anos de
antigüidade, que ele sabia ler. Beroso traduziu tudo para o grego clássico.
Carl Sagan baseia sua teoria dos homens-peixes nos fragmentos antigos de Cory, onde foram
compilados vários textos de Beroso. Pela leitura destes textos sabemos da existência de um
homem-peixe chamado Oanes, que tinha um corpo pisciforme, mas andava erguido e vivia
como um anfíbio. Segundo se descreve desta criatura fantástica, sob sua cabeça de peixe
havia uma segunda. Oanes teria sido o primeiro "educador", ensinando aos homens a
construção de casas, além de tê-los iniciado na escrita, nas ciências e nas artes.
Depois, apareceram outros seres parecidos com Oanes. Um deles foi o Anedoto Musaro
Oanes, também procedente das águas do Golfo Pérsico. Os Akpalus são representados como
animais-homens inteligentes, que revestiam seu corpo com uma espécie de capacete e manto.
Por suas características os Akpalus seriam de um planeta no qual a água era abundante.
O pesquisador americano Robert K.G. Temple acredita que este planeta aquático poderia ser
um dos que orbitam ao redor da estrela Sírius. Essa estrela está a 8,7 anos-luz da Terra e tem
em sua companhia uma estrela anã branca, chamada de Sírius B, descoberta nas primeiras
décadas do século XX. Espantosamente, uma tribo de Mali conhece a existência de Sírius B há
séculos, garantindo também que há uma outra rodeando Sírius.
Um desafio para os astrônomos! De acordo com a tradição daquela tribo de Mali, seus
conhecimentos astronômicos lhes foram passados pelos egípcios, que por sua vez os teriam
recebido dos Sumérios.
As profundezas dos oceanos ainda são habitadas por homens-peixe? Os descendentes dos
primeiros Akpalus continuam visitando a Terra? O mistério parece longe de uma solução.
Aviões Fantasmas nas Regiões Árticas
As Regiões árticas foram palco de estranhas aparições que só recentemente vieram a público.
Trata-se de relatos sobre os chamados "aviões fantasmas" que, entre 1932 e 1933,
sobrevoaram a península escandinava. Segundo inúmeros testemunhos esses aparelhos
tinham a forma de grandes aviões cinzas e faziam manobras impossíveis às nossas aeronaves
comuns. Emitiam raios luminosos que clareavam o terreno sobre o qual viajavam "como se
fosse dia". Os governos escandinavos levaram a sério estas notícias e promoveram ampla
investigação, concluindo que havia uma "circulação aérea ilegal sobre as zonas militares
secretas da região".
O fenômeno que mais chamou a atenção nestas regiões ocorreu no grande arquipélago de
Spitzberg, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa. Hoje faz parte da Noruega e lá
ainda se caçam focas e ursos brancos. Este local foi cenário do avistamento do chamado
"disco de Spitzberg", observado em 1952 por pilotos militares noruegueses.
Acreditando tratar-se de um avião acidentado, o governo da Noruega mandou uma equipe de
resgate, que encontrou os destroços. Era um disco voador, muito danificado. Apesar do dano,
não restou dúvida de que era uma nave alienígena. Como a descoberta desse aparelho
coincidiu com a época em que o governo norte-americano impôs sigilo sobre Objetos Voadores
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Não Identificados, tudo foi escondido do público.
Bases Submarinas de OVNIs
Alguns ufólogos crêem que a maioria dos OVNIs vistos na América do Sul ( principalmente na
Patagônia, no Chile e no Brasil ), podem vir de bases submarinas localizadas na Antártida, por
exemplo. É interessante notar que há um lugar naquela região onde o clima é completamente
benigno, com uma vegetação correspondente a uma zona temperada e onde se poderia viver
com normalidade.
Este ponto está rodeado por uma "cortina" de tempestades magnéticas que impedem a entrada
de aviões. Um lugar ideal para possíveis visitantes alienígenas.
Em julho de 1965 foram vistos fenômenos aéreos nas bases que a Argentina, o Chile e a
Inglaterra mantém na Antártida. A Base "Arturo Prat", do Chile, notificou a visão de um OVNI
em 19/06/1965.
Era um objeto que voava em ziguezague, visto também por cientistas ingleses e argentinos.
Aquele OVNI só não foi fotografado porquê o avistamento durou uns poucos segundos, mas
sua presença foi detectada por alguns aparelhos meteorológicos, que sofreram interferência
eletromagnética.
Verdadeiras "frotas luminosas" são vistas freqüentemente na região da Patagônia, Argentina.
Em 28/07/1964, por exemplo, as autoridades de Puerto Madryn receberam uma mensagem do
navio "Cazador" comunicando a visão de uma luz diferente. Um barco da Noruega que
navegava na região também presenciou aquele avistamento.
Austrália e Nova Zelândia
Em pleno Oceano Índico, na Austrália, também existe uma área curiosa. E quase sobre a Nova
Zelândia, há uma outra. Desde o final do século XIX visões misteriosas são notificadas por lá,
mencionando "aterrissagens" em mares, rios, lagos, etc. OVNIs foram relatados em 14/07/1959
na ilha do Príncipe de Gales, quando um objeto vermelho foi visto.
No chamado "Refúgio de Karumba, fenômeno parecido também foi descrito. Em 16/06/1962,
por exemplo, um misterioso aparelho prateado foi avistado. Dez anos antes, em 27/11/1952,
um piloto viu sobre a Zona de Nedim, na Nova Zelândia, um grande OVNI emitindo um
resplendor cinza-azulado e que voava a uma velocidade estimada em 450 Km/h.
O incidente mais surpreendente registrado naquela região ocorreu em 06/02/1955 em
Greymouth, quando uma violenta explosão - ouvida em boa parte do país - ocorreu no exato
momento em que um ponto luminoso era observado no céu.
Triângulos da África do Sul e do Pacífico No Pacífico Norte está uma das zonas de
perturbação, formando o vértice de um triângulo imaginário e cujas outras duas pontas
estariam ao Leste e ao Noroeste da Califórnia ( EUA ).
Em março de 1945, marinheiros americanos viram uma esfera escura sair do mar. Ela deu uma
volta ao redor da embarcação onde estavam, para desaparecer no horizonte.
Ao Norte ( aos 27° 30' de latitude Sul ), fica a Ilha de Páscoa, onde já se registraram
importantes alterações magnéticas em aparelhos eletrônicos de barcos.
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Na África do Sul, em 23/05/1952, um estranho OVNI foi captado no radar, voando a mais de
2000 Km/h sobre a Península do Cabo. Nenhuma pessoa conseguiu vê-lo no céu. Em outra
ocasião, em 15/09/1965, numa estrada existente nas cercanias de Pretória, um objeto em
forma de disco, com cerca de 10 metros de diâmetro tinha aterrissado. Policiais que foram ao
local viram o aparelho decolar em meio a grandes labaredas, desaparecendo rapidamente.
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