Especial Fabricantes de cilindros
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Publicação mensal do gás natural veicular do Brasil Fevereiro 2006 Nº 59 Especial Fabricantes de cilindros A visão de duas grandes empresas sobre o mercado Inaugurado o posto número 400 no RJ Primeiro ônibus bi-combustível em teste Zona Sul carioca registra um marco importante para o Estado Carro zero entregue ao ganhador do sorteio Campanha de incentivo ao uso do gás natural para automóveis Empresa lança tecnologia para veículos pesados Motor Diesel-Gás se apresenta como solução para ônibus e caminhões Dual fuel sendo testado em coletivo no estado do Rio de Janeiro Economia de R$ 890,00 /mês Popular Kombi F000/ C20 S-10/Ranger V6 Astra/Santana Auto 6 cil KM R$ KM R$ KM R$ 10 7.5 5.5 6 8 5 26.00 34.70 47.30 43.40 32.50 52.00 8.5 6.5 4.5 5 7 4 21.00 27.70 40.00 36.00 25.70 45.00 12 9 7 8 10 6 9.75 13.00 17.00 15.00 12.00 19.00 Gasolina 1 litro / R$ 2,60 Álcool 1 litro / R$ 1,80 R$ R$ 488.00 651.00 909.00 852.00 615.00 990.00 338.00 441.00 690.00 630.00 411.00 780.00 GNV 1 m3 / R$ 1,17 GNV Álcool Gasolina Custo por m3 (ou litro) R$ 1.17 1.80 Gasto por dia (170km) R$ 20.40 44.00 Custo por km R$ 0.12 0.26 0.33 Gasto em 25 dias R$ 510.00 1100.00 1400.00 Média de consumo R$ 10 km/m3 7 km/l 8 km/l Gasto a mais em 25 dias R$ 590.00 890.00 ... 2.60 56.00 2 • Fevereiro 2006 ESPEC IAL O mercado sob o ponto de vista do fabricante de cilindros O diretor da White Martins, Marcelo Rodrigues, disse que a empresa começa o ano com otimismo no mercado de gás natural veicular. Acabam de lançar uma nova linha de cilindros e afirmou que o GNV é uma tendência mundial, no qual acredita que os governos devem apoiar. Leia em seguida a entrevista especial com o executivo. 1- COMO FOI O ANO DE 2005 PARA A EMPRESA? O ano de 2005 foi um ano bastante turbulento, principalmente após as divulgações na mídia da possibilidade de desabastecimento de Gás Natural oriundo do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Mesmo assim, após o 2º semestre o mercado reagiu um pouco demonstrando credibilidade no produto o que ocasionou um crescimento de 25% no número de conversões do país em relação ao ano de 2004. Outro fator que ajudou neste crescimento de mercado foi a Campanha de Marketing que fizemos (White Martins) no último trimestre do ano sorteando vários prêmios entre eles um veículo Gol convertido com garantia de fábrica, além é claro dos aumentos gradativos dos combustíveis líquidos, principalmente do álcool. Apesar da recuperação de mercado acreditamos em um novo patamar de conversões mensais em torno de 17 mil unidades durante 2006. 2- QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS DE UMA EMPRESA FABRICANTE DE CILINDROS DE GNV PARA 2006? As expectativas são boas, levando em consideração também o mercado externo. O início deste ano (2006) já está demonstrando isso, onde percebemos uma demanda maior em busca do GNV no mundo. Es- tamos trabalhando fortemente as modalidade de produção e ganhos de produtividade utilizando as ferramentas do 6 Sigma de forma a consolidar a nossa competitividade e níveis de produção. 3- NA SUA OPINIÃO, O QUE MERCADO DE GNV PODE ESPERAR DO GOVERNO FEDERAL SOBRE A POLÍTICA DOS COMBUSTÍVEIS? Essa é uma questão bastante complexa de responder, pois existem trabalhos em andamento no governo para o aumento da oferta do GN em função das necessidades para geração elétrica. Por outro lado, o GNV tem se demonstrado uma alternativa bastante competitiva para os usuários com impacto social significativo e suas vantagens ambientais. Acredito que o governo continuará incentivando o uso do GNV, essa é uma tendência mundial. 4- O QUE TEM DE NOVIDADE NO MERCADO ATÉ 2010. SEJA EM ANATOMIA OU EM AJUSTE DOS CILINDROS NO VEÍCULO ? OU ALGUM TIPO DE TECNOLOGIA DE RESERVATÓRIOS PARA GNV? Acabamos de lançar a nova linha de cilindros - Linha Light - o que proporciona uma redução de até 25% no peso em relação aos modelos convencionais. Com relação aos equipamentos de conversão lançamos o kit de 5ª Geração o que proporciona uma melhor performance no veículo e menor grau de emissão de poluentes. Outro ponto que marcará o mercado neste período será a forte entrada Marcelo Rodrigues, diretor da White Martins das montadoras no segmento de GNV ampliando o número de modelos de veículos a GNV / Tri-Fuel com garantia de fábrica. 5- COMO ESTÁ O ATUAL MOMENTO DO GNV NO PAÍS ? Estamos iniciando 2006 de forma semelhante ao final do ano 2005, as expectativas são boas, mas acreditamos que temos um novo patamar de conversões em torno de 17 mil unidades mês. Fevereiro 2006 • 3 O futuro do gnv está amplamente assegurado e garantido Primeiro ônibus Flex Diesel - GNV, é mais econômico e menos poluente onfira abaixo a entrevista especial com o engenheiro Eduardo Pleticos, da fabricante argentina de cilindros, Inflex, que tem filial da empresa no Brasil. primeiro ônibus do Brasil a utilizar a tecnologia Diesel Flex começa a rodar nas ruas do Rio de Janeiro. O veículo, lançado hoje em Duque de Caxias, é fruto da parceria da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) com o Consórcio Civic/Diesel Gás e a Viação Trel. Na ocasião ainda foram apresentados um caminhão e um microônibus, também equipados com a tecnologia Flex-Diesel. ESPEC IAL C 1- COMO FOI O ANO DE 2005 PARA A EMPRESA? O ano de 2005 se apresentou numa forma atípica, no primeiro semestre devido a má propaganda efetuada pelo governo brasileiro, teve uma sensível diminuição nas conversões, porém apesar disso, finalizamos o segundo semestre com boa demanda sustentada e muito interessante no princípio de 2006. 2- QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS DE UMA EMPRESA FABRICANTE DE CILINDROS DE GNV PARA 2006? As expectativas são boas, já que apesar do intento do governo de retardar o desenvolvimento do GNV, o próprio mercado, o está impulsionando pelos aumentos aos outros combustíveis. 3- NA SUA OPINIÃO, O QUE MERCADO DE GNV PODE ESPERAR DO GOVERNO FEDERAL SOBRE A POLÍTICA DOS O O presidente da CEG, Daniel Jordá, acredita que, além de ser mais econômica, umas das maiores vantagens dessa tecnologia é a preservação ambiental. COMBUSTÍVEIS? O mercado neste momento não deve esperar nenhum apoio por parte do governo, porém apesar disso em médio prazo vai ter que voltar a apoiar o projeto GNV. Tipo II e III de alumínio, com um excelente peso. - Antes do ano 2010, Brasil terá a maior frota de autos movidos a GNV com auto-suficiência na produção. "É um projeto alinhado com o Protocolo de Kyoto por que reduz significativamente as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. Além disso, traz economia para o empresário. Ao meu ver, tem tudo para dar certo e se consolidar no país", avalia Jordá. 4- O QUE TEM DE NOVIDADE NO MERCADO ATÉ 2010. SEJA EM ANATOMIA OU EM AJUSTE DOS CILINDROS NO VEÍCULO ? OU ALGUM TIPO DE TECNOLOGIA DE RESERVATÓRIOS PARA GNV? Até o ano 2010 haverá muitas novidades: - Um importante aumento da demanda, a nível nacional e internacional. - Inflex está a ponto de lançar os novos e revolucionários cilindros 5- COMO ESTÁ O ATUAL MOMENTO DO GNV NO PAÍS ? O estado de GNV no país é saudável, poderia ser muito melhor contar com as reservas próprias de gás disponíveis para consumo, porém, de toda forma, Brasil é o segundo país depois da Argentina a contar com uma frota convertida que supera um milhão de autos.O futuro do GNV está amplamente asseguradoe garantido. Trata-se de uma tecnologia eletrônica de última geração, menos poluente e mais econômica, já que permite uma redução de 30% ou mais em gastos com combustível. Após a conversão, o veículo passará a emitir menos 80% de particulados (fumaça) e menos 30% de dióxido de carbono, o que faz com que a iniciativa se alinhe integralmente com as metas de desenvolvimento limpo propostas pelo Protocolo de Kyoto. O veículo pode trabalhar só com diesel ou com diesel e gás. A substituição do diesel por gás pode chegar até 90%. A tecnologia também apresenta outras vantagens em relação a projetos anteriores Autoridades no evento de lançamento do ônibus dual fuel em Duque de Caxias para conversão de veículos de ciclo diesel para GNV. O novo procedimento é mais barato e rápido, e não exige nenhuma grande modificação no motor original. A conversão é feita com a instalação do kit eletrônico – desenvolvido pela empresa Diesel Gás, da Nova Zelândia. Todo processo de conversão dura menos de um dia. O primeiro ônibus Diesel Flex a rodar no Brasil é da empresa de transportes urbanos Trel e fará a rota Duque de Caxias (Xerém) – Central. Gradativamente a empresa irá converter toda sua frota. O Rio de Janeiro é líder absoluto do mercado nacional de GNV. O Estado possui a maior frota do país com mais de 400 mil veículos convertidos e também cresce a cada mês o número de postos de GNV. Só em dezembro de 2005, A CEG e a CEG RIO colocaram em carga mais sete postos. Em fevereiro foi inaugurado o 400º posto do Estado. 4 • Fevereiro 2006 White Martins entrega carro Zero Km ao ganhador da campanha de incentivo à conversão de veículos White Martins entregou dia 16 de janeiro, o carro Zero Km ao grande vencedor da campanha "Compre o kit da White Martins e concorra a vários prêmios". A promoção foi lançada no fim de agosto/2005 para incentivar motoristas de todo o Brasil a converter seus veículos para GNV (Gás Natural Veicular). O carioca Hélcio Monteiro Coelho recebeu as chaves do seu veículo das mãos de executivos da empresa. O evento de entrega foi na TecnoGás Ramos. Outros motoristas foram premiados com televisores 20", câmeras digitais e DVDs. As lojas convertedoras também ganharam prêmios. A White Martins investiu R$ 3,5 milhões nesta iniciativa. A Para divulgar a promoção, a empresa lançou uma campanha de marketing tendo Paulo Betti como garoto-propaganda. O ator converteu seu carro e, publicamente, demonstrou satisfação com as vantagens que o combustível oferece. A White Martins veiculou anúncios em jornal, sites, além de outdoors, banners e distribuição de folhetos em lojas convertedoras dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Sergipe. A campanha terminou no dia 30 de novembro/05. Ganhador da promoção, Hélcio Monteiro Coelho, com seu carro novo. Marcos Dornelles, no evento de entrega do carro da campanha do GNV. o diçã aE xim Pró Os planos das companhias de gás tema da próxima série especial da Folha do GNV na edição de março será: Os planos das distribuidoras de gás natural para este ano de 2006. Além de diversas matérias de cunho informativo de interesse do setor, também contará com as sempre atualizadas estatísticas. O Reserve já seu espaço publicitário nesta edição que conta com um mix de grandes empresas do segmento expondo seus produtos e serviços, com o respaldo da maior voz do gás natural veicular no Brasil. O fechamento da edição é dia 14 de março. Entre em contato com a Folha do GNV pelos telefones: 21-22550830/2236-4210 ou pelo e-mail: [email protected] 6 • Fevereiro 2006 Inaugurado o 400º posto de GNV do estado do Rio de Janeiro A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro - CEG iniciou na quarta-feira (8/2), o fornecimento de gás natural ao 400º posto de GNV do Estado do Rio de Janeiro, na rua Mário Ribeiro, s/n, na estrada Lagoa-Barra (ao lado do Jóquei). O posto Lagoa-Barra ( Bandeira: Ipiranga ) funciona 24 horas e tem capacidade para abastecer quatro veículos simultaneamente. A previsão de consumo do posto é de cerca de 250 mil metros cúbicos de gás natural. O objetivo da CEG e da CEG RIO é apoiar o desenvolvimento do programa de GNV. Desde 1998, quando o governo liberou o uso deste combustível, vem aumentando a cada dia o número de veículos adaptados a rodar com esta energia. Já são mais de 400 mil veículos convertidos para gás natural no Rio e o número de oficinas convertedoras também não param de crescer. O mercado de GNV no Rio de Janeiro vem crescendo a cada ano. Em 1997, este segmento era responsável por vendas de 29 milhões de m3. Em 1998, foram 56 milhões de m3/ano, em 1999 passou para 89 milhões de m3/ano. Em 2000 pulou para 169 milhões de m3/ano, em 2001 subiu para 292 milhões de m3, em 2002 foram 419 milhões de m3/ano, em 2003 este mercado consumiu 525 milhões de m3/ano, e em 2004 atingiu a marca de 620 milhões de m_/ano. Já em 2005, atingiu a marca de 763 milhões de metros cúbicos. A CEG é a responsável pela distribuição do GNV na área metropolitana do Rio de Janeiro e a CEG RIO é responsável pela distribuição de GNV no interior do Estado. Há previsão para passar a abastecer novos postos nas seguintes localidades: Friburgo, Paulo de Frontin, Teresópolis, Paraíba do Sul e Três Rios. ENERGIA E MEIO AMBIENTE O gás natural é altamente valorizado em conseqüência da progressiva conscientização mundial da relação entre energia e meio ambiente. Ele chega ao consumidor final praticamente no mesmo estado em que é extraído das jazidas, sem a necessidade de passar por nenhum processo industrial. Além disso, é um produto nacional, extraído das jazidas da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O uso de GNV reduz a emissão de poluentes no ar, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. É reconhecidamente mais seguro que os outros combustíveis. É mais leve que o ar e, em caso de vazamentos, se dissipa rapidamente na atmosfera. Além disso, é um bom aliado para o bolso do consumidor, que economizará até 60% em gastos com o veículo. A meta da CEG é possibilitar a abertura do maior número possível de novos postos para reduzir as filas de automóveis que se verificam pela cidade. O tempo de espera caiu pelo aumento da oferta. Em 1999, com 29 postos, o tempo médio de espera era de mais de uma hora. O QUE É PRECISO PARA CONVERTER Para que o carro originalmente projetado a receber outros combustíveis receba o gás natural, é necessário que seja instalado um kit especial que o transforma em bicombustível. Isto significa que os carros podem rodar com o gás natural ou com o combustível original. É o motorista quem faz a escolha, acionando um simples botão instalado no painel do veículo. Ainda em termos de segurança, os cilin- dros e demais componentes do kit de conversão carregados nos veículos são projetados para suportar a alta pressão em que o gás é armazenado. Estes cilindros são capazes de resistir a choques, colisões e, segundo alguns fabricantes, até mesmo ao impacto de projéteis de armas de fogo. aumento do intervalo das trocas de óleo, uma vez que o gás natural é um combustível seco e não dilui o óleo lubrificante no motor do veículo. Sua queima não provoca depósitos de carbono nas partes internas do motor por isso aumenta em um quinto a vida útil dos motores. Para quem roda mais de 100 quilômetros por dia, a economia em relação à gasolina chega a 65%". Um cilindro de GNV, de 10 a 12 metros cúbicos, garante uma autonomia de 150 quilômetros. O consumo médio de um carro a gás é de 13 quilômetros com um metro cúbico. Quanto à manutenção do veículo, há um A manutenção de qualquer veículo que utilize o gás natural é exatamente a mesma especificada pelo fabricante do veículo. É preciso apenas fazer a revisão anual periódica do kit de conversão, seguindo as orientações específicas do fabricante. Somente as oficinas credenciadas pelo INMETRO podem instalar e fazer a revisão do kit. 8 • Fevereiro 2006 Investimentos de R$ 40 milhões em GNV A s empresas Petróleo Ipiranga vão investir R$ 40 milhões em 2006 na abertura de postos de combustível com GNV. É um aumento de 33% em relação ao ano passado. A expectativa da Ipiranga é encerrar 2006 com 200 postos de GNV em operação. O resultado da fase inicial de investimento é a inauguração do primeiro Posto Ipiranga do ano, na região da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, o 400 º do estado e o número 51 da Ipiranga. A Ipiranga foi a pioneira em GNV no Estado: inau- gurou o primeiro posto em 1991, na Av. Brasil. Atenta ao crescimento desse mercado, no ano passado fez um estudo em parceria com o laboratório de Máquinas térmicas da universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre as vantagens do GNV. Um Gol Power 1.6 8V Total Flex foi convertido para GNV e percorreu aproximadamente 30 mil quilômetros. A experiência comprovou que é possível converter um carro bicombustível para GNV, com as mesmas vantagens econômicas já conhecidas da conversão de gasolina para GNV, proporcionando uma economia de cerca de 64%. 10 • Fevereiro 2006 Distribuição de gás natural sobre rodas - Gasoduto Virtual N a Itália o transporte sobre rodas de gás natural vem utilizando há mais de 60 anos, com uma tecnologia já madura e de baixo custo. Ainda hoje, lá onde não tem gasoduto disponível, se pode fornecer GNV com custo reduzido também para pequenos consumidores mediante o transporte veicular. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA: Um posto de abastecimento mãe compressor de gás. Sendo o sistema totalmente modular, podem estar previstos também mais postos-mãe, preferivelmente próximos de gasodutos de alta pressão, para garantir a máxima cobertura do sistema de distribuição e diminuir a distância aos usuários. Posto mãe com 4 plataformas de abastecimento. A capacidade de cada transporte é de aproximadamente de 5.000 m3 a 200 bar • Grupo redutor de gás comprimido satelital, posicionado próximo dos consumidores, ao qual vem co- nectado a cascata móvil. * Sistema redutor com pré-aquecimento elétrico com alcance de 800 smtc/h para uso industrial • O conceito de distribuição sobre rodas O princípio que inspira o sistema é de fornecer gás comprimido aos usuários que o solicitam, transportando-o por meio de unidade de cascatas modulares que se colocam próximo do consumidor, conectadas ao grupo redutor o tempo necessário até esvaziar (mínimo 3-4 bar). Sucessivamente se substituem com outras linhas com gás natural a 200 bar. Deste modo o usuário, que pode ser uma indústria ou um consumidor domiciliar pode dispor de metano permanentemente. A provisão de gás natural, com todas suas vantagens econômicas e ambientais - baixo custo de aquisição e reduzidas emissões poluentes- pode então, alcançar localidades isoladas ou remotas, onde a construção de um gasoduto ou rede de distribuição seria antieconômico ou de difícil realização. O tipo particular de unidade modular de armazenamento estudado por SAFE CNG Technology pode permitir seu transporte por meio de veículos muito simples e econômicos. Desta maneira também o custo do transporte do gás resulta muito baixo, seja como inversão em veículos como em custo de gestão. A combinação de unidade compressora, armazenamento modular e meios econômicos e diversificados de transporte permitem a máxima flexibilidade na utilização do sistema. Também o posto de abastecimento mãe, ou seja a estação ligada ao gasoduto onde se realiza o armazenamento da cascata modular e veículos de cilindros, é concebida para garantir a máxima flexibilidade operativa. SAFE CNG technology tem realizado postos de abastecimentos mãe com potências instaladas variáveis desde 44 KW até 800 KW Posto de abastecimento mãe com 2 compressores, potência instalada de 400 KW cad. e capacidade horária de 6000 stmc/h cada um, para uma entrega global de 288.000 stmc/dia 12 • Fevereiro 2006 EXPOGNV 2006 CONVOCA ORADORES PARA AS CONFERÊNCIAS Lima se prepara para um evento de caráter internacional N GV Communications Group, responsável deste evento que terá lugar em um mercado emergente e cheio de potencial, convida especialistas sobre distintos temas vinculados ao GNV a dar - mediante conferências- os primeiros passos em prol de uma "cultura peruana do gás veicular". De 6 a 8 de julho, Lima será testemunha da ExpoGNV 2006, uma mostra e conferências simultâneas de alto valor educativo, já que se desenvolverão em um mercado recém aberto a esta indústria e que Plano da Expo está ávido por crescer. Por isso, NGV Communications Group abriu a convocação de oradores que desejem dissertar no evento. Por um lado, se realizará o I Seminário Breve sobre GNV durante o qual se desenvolverão três conferências magistrais (O Que é o GNV e seus benefícios; Como se converte um veículo a GNV; e Como opera um posto de abastecimento) que serão brindadas por técnicos peruanos em um tempo estimado de quatro horas. Também se convida oradores para a seção denominada "A experiência", que poderão dissertar sobre o desenvolvimento do GNV em seus respectivos países ou regiões, seja sobre a base de aspectos operativos, técnicos, legais, econômicos, tecnológicos ou outros que estejam vinculados a este combustível. A idéia destas mesas redondas é mostrar da maneira mais didática possível a trajetória dos distintos mercados de interesse mundial e, sem dúvida, as iniciativas realizadas no Peru. os interessados terão a obrigação de apresentar, com 60 dias de antecipação e com uma extensão de 40 a 60 linhas, um resumo de seu relato, uma fotografia e 10 linhas de curriculum. Todos os conferencistas poderão participar de forma totalmente gratuita e lhes será enviado por correio toda a documentação que comprove seu caráter de palestrante. O CD - um verdadeiro manual inteligente- conterá todo o material exposto nas conferências e será uma ferramenta para aceder e difundir as idéias fundamentais e as perspectivas do GNV. MANUAL INTELIGENTE Também será editado um CD para ser distribuido entre a concorrência a exposição desde o primeiro dia. Para integrar o mesmo, Os interessados em assistir as conferências magistrais deverão inscreverse previamente - sem custo - e lhes serão entregues diplomas que comprovem sua assistência a estas dissertações medulares. As conferências terão lugar em duas salas simultâneas com capacidade para 150 a 200 assistentes, e contarão com tradução espanhol-inglês. Também cumprirão com o mecanismo tradicional dos eventos do setor. Desta maneira, NGV Communications Group da resposta as necessidades educativas e informativas de um mercado que recém começa a experimentar as vantagens do gás veicular. Trata-se de um mercado iniciante, mas que já deu sua formal e calorosa boas vindas a um combustível mais econômico e que promove o ar puro. 14 • Fevereiro 2006 GARANTIA DE ECONOMIA E MELHORIA DO AR NAS GRANDES CIDADES Tecnologia Flex Diesel Gás se mostra como solução para veículos pesados O uso do GNV se apresenta como alternativa mais viável em curto prazo para a diminuição da poluição atmosférica. Faltava entretanto uma tecnologia para o GNV emplacar em veículos pesados como ônibus e caminhões. A empresa brasileira Civic Corp, sediada no Rio de Janeiro, apresenta uma solução tecnológica viável para motores diesel que resolve não só a questão da baixa de emissões poluentes no ar, como também oferece maior economia ao usuário. O engenheiro Ivan Dayrell, diretor da empresa, apresenta a tecnologia Flex DieselGas, agora já disponível no Brasil, que aplicada aos motores pesados é a melhor opção para a sociedade e para o mercado. "Essa tecnologia permite resolver a questão das emissões veiculares, pois atende os motores novos e usados e produz uma economia de 30% de combustível enquanto reduz as emissões. A tecnologia foi importada da Nova Zelândia e adaptada para a realidade brasileira". "Iniciamos este projeto em 2002, mas nossos parceiros já trabalham no desenvolvimento da tecnologia há mais de 20 anos. O sistema possuiu vários sensores que monitoram e controlam todo o funcionamento do motor e permitem utilizar o gás da melhor forma possível, garantindo economia e segurança para o usuário e veículo. A função auto-diagnóstico integrada, identifica qualquer eventual problema, permitindo sua rápida e simples correção. Em caso de falta de gás ou de qualquer outro problema, o sistema passa automaticamente para o diesel, permitindo ao veículo continuar rodando até ser reabastecido com gás ou ter o problema corrigido. Isso permite que o veículo não pare na rua devido a qualquer problema relacionado ao gás, reduzindo transtornos para o frotista e para a população". Explicou Ivan. Segundo Ivan, os frotistas podem finalmente se beneficiar do GNV em seus veículos sem o risco de ter problemas com abastecimento, autonomia e revenda do veículo pois o Flex DieselGas permite utilizar normalmente os dois com- Ivan Dayrell, diretor da Civic Corp caso a caso. O fortista recupera esse investimento em um ano e lucra no restante da vida útil do veículo, sem falar na redução de IPVA e outros benefícios". bustíveis (gás e diesel). "Veículos rodando 100% a gás não têm essa flexibilidade, dificultando ou até impossibilitando sua revenda. Nem sempre é possível reconverter o veículo para o diesel e isso significa na melhor das hipóteses um elevado custo adicional". O ônibus 100% a gás tem perda de potência e, para a mesma autonomia, precisa do dobro de cilindros que o Flex DieselGas. A situação é totalmente diferente no Flex. Basta aplicar a tecnologia e ele substitui até 90% do diesel por GNV, sem outras modificações no motor e sem problema de revenda". O engenheiro enfatizou que a tecnologia utilizada embora extremamente sofisticada, foi desenvolvida para permitir aplicação simples e prática nos veículos, sem complicações para o usuário. "Existe o desafio de se converter os veículos pesados no Brasil para gás natural, pois o diesel é importado e pesa em nossa balança comercial. Muitas idéias já foram tentadas e fracassaram por não propiciarem economia ao frotista ou não se adequarem à realidade brasileira. Entendemos que uma tecnologia para ter sucesso precisa ser simples, segura e econômica, tudo isso sem prejudicar o rendimento do motor. O usuário não aceita perda de potência ou desgaste prematuro dos componentes do veículo. O Flex DieselGas é a melhor solução exatamente porque pela primeira vez oferece ao mercado a possibilidade de usufruir da economia que o gás oferece sem os problemas que as outras tecnologias apresentam". O diretor da Civic Corp atestou que aumenta a durabilidade da bomba de diesel, do óleo lubrificante e dos filtros de diesel, até o dobro do tempo normal. "O Flex DieselGas é a que oferece o menor custo de todas as tecnologias atualmente no mercado. É a melhor e, ainda por cima, a mais barata. A Conversão sai na faixa de 20 a 30 mil reais para veículos pesados, dependendo da autonomia e de outros fatores que variam Ivan destacou que a Civic converteu para demonstrações três veículos: um ônibus rodoviário, um caminhão pesado e um micro-ônibus, este último já rodando desde 2003 com excelentes resultados que comprovam que o frotista pode converter mesmo veículos usados e se beneficiar da economia de combustível ao mesmo tempo que contribui para a melhoria do ar nas cidades e da imagem de sua empresa junto a população. "Barata, simples, econômica, limpa e de fácil manutenção. É a única tecnologia apta a atender as exigências dos mercados brasileiro e mundial, a única que resolve os desafios e funciona na prática", finalizou. 16 • Fevereiro 2006 De Bangladesh até a Turquia, e do Paquistão até o Egito. Potencial de mercado e uma experiência que cresce. O ano passado foi um bom ano para a indústria do GNV na Ásia desde o ponto de vista político, já que muitos funcionários deste continente plantaram novos objetivos e dispuseram decretos para brindarlhe apoio a indústria do gás veicular. Agora se avança a etapa de implementação, em prol de concretizar esses objetivos. Cada vez são mais os países e governos que consideram o uso do gás natural no setor de transporte. Continuando com o panorama de nossa edição anterior sobre o potencial do mercado de alguns países asiáticos1, descreveremos as atividades atuais em matéria de gás natural veicular de diversos países do sul e sudoeste da Ásia, mercado ideal para as conversões tanto de veículos leves, utilitários em particular, como do transporte pesado, e promissor para esta indústria, devido a que as reservas de gás destes países são abundantes. Bangladesh segue adiante com o Projeto de Combustíveis Ecológicos Dhaka (segundo sua sigla em inglês DFCP), que conta com o financiamento do Banco Asiático de Desenvolvimento e pelo qual 10.000 veículos a gasolina se converterão a GNV e se construirão seis grandes postos de abastecimento para este combustível. O projeto DFCP começou em 2002, e compreende, entre outros aspectos, a aquisição de 300 ônibus, 2.000 rickshaws (veículo de origem chinesa), e a construção de 20 postos de abastecimento de menor envergadura. Paquistão, um país líder em GNV (primeiro na Ásia e terceiro no mundo) aumentou seu parque de automotores com este combustível em 47% e em 113% as bombas. O país registrava as seguintes cifras até final de 2005: 700.000 veículos a metano e 766 postos. Mediante um importante financiamento e favoráveis regulamentações, Paquistão somará 5.000 ônibus a GNV a sua frota entre 2006 e 2010. Irã escalou o posto 19 do ranking mundial para posi- Continua na página 18 18 • Fevereiro 2006 Continuação da página 16 cionar-se dentro dos primeiros 10 países com GNV entre 2004 e 2005, o que determinou um grande crescimento no transcurso de um ano. Com quase 80.000 veículos a GNV em dezembro de 2005, Irã ficou em 8º lugar a nível mundial e 4º na Ásia. E seguirá sua abrupta ascensão com projeto de converter 600.000 veículos públicos, particulares e oficiais. Hoje em dia os postos de abastecimento são 160, mas se estima chegarão a 400 este ano. Duas montadoras nacionais produzirão 600.000 veículos a GNC em cinco anos. Tudo isso se realizará com o sólido apoio governamental. Por outro lado, a montadora nacional, Zamyad, projeta produzir 2.000 ônibus a GNV por ano junto com Daewoo Bus. A Municipalidade do estado de Sharjah nos Emirados Árabes Unidos (EAU) aprovou uma lei para converter 200 veículos a GNV. Essa municipalidade e de forma conjunta com outros dois estados, Abu Dhabi e Al-Ain, optaram por operar com este tipo de rodados. Ainda que encravado na África, Egito merece ser incluído neste panorama, por pertencer a órbita regional. O ministério de petróleo deste país está elaborando um plano para o gás natural comprimido para os próximos 20 anos. Espera-se que para 2007 a quantidade de veículos com este combustível aumente para 100.000, o que representa 40.000 unidades mais que na atualidade. Sem dúvida, a ênfase recai sobre os táxis, além dos ônibus, e isto se deve ao êxito do sistema "Cartão de abastecimento de gás"2. O governo prevê converter as frotas oficiais nos próximos 5 anos. No período 2002-2005, sob a denominada "Etapa expansiva e de crescimento" do programa de GNV egípcio, o parque automotor a gás natural comprimido cresceu para 27.000 e 13 foram os pontos de abastecimento adicionais. As 40.000 unidades projetadas poderão abastecer-se nos 17 novos estabelecimentos de abastecimento que se instalarão dentro deste ano e no próximo. Os desafios atuais que as empresas locais devem enfrentar são reduzir os custos de conversão veicular, fabricar veículos duais ou dedicados e lançar o projeto "Táxi capital" no Cairo. Egito, tal como, Coréia e Brasil, é um país em que não se permite o uso de diesel em automóveis ou veículos leves. Por isso, se a brecha que existe hoje entre o preço do GNV e do diesel continuar aumentando, maior será a possibilidade de acelerar a implementação de um programa de financiamento de USAID (organismo dos Estados Unidos para o desenvolvi- mento global) a fim de adquirir 50 chassis de ônibus importados para as empresas Cairo Transport Authority e Greater Cairo Bus. Uma montadora estrangeira anunciou que desenvolveu um projeto para entregar este ano 275 ônibus a metano as autoridades de transporte público de Alexandria e as duas empresas de transporte público mencionadas anteriormente. Hoje em dia, Turquia possui grande potencial no que diz respeito ao mercado de veículos de carga e ônibus. Municipalidades da cidade de Ankara somarão 400 ônibus a GNV a suas frotas. ----------------------------------------------------------1 Consulte também a edição anterior de Asian NGV Communications/ANGVeC. Para receber os números 1 e 2 em formato .pdf, solicíte a [email protected]. Esta 3º edição contém informação mais detalhada a respeito. 2 Sistema de pagamento de conversão mediante o qual o empréstimo se financia com a diferença entre os preços da gasolina e GNV cada vez que os usuários reabasteçam um táxi convertido. 22 • Fevereiro 2006 Lei do Gás foi adiada novamente ela quarta semana consecutiva foi adiada, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o projeto do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), que cria uma legislação específica para o setor de gás natural. Segundo o presidente da comissão, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a votação ficou marcada para a próxima terça-feira, às 10 horas. P O projeto não foi apreciado hoje por uma questão de tempo, uma vez que era o terceiro item da pauta da CCJ. Como a reunião da comissão começou com quase duas horas de atraso e os dois itens anteriores tomaram quase todo o tempo, a sala precisou ser desocupada para a reunião da CPI dos Bingos. Apesar do atraso, o autor do projeto afirmou que as negociações com o governo vão bem. As divergências entre Tourinho e o diretor de gás e energia da Petrobrás, Ildo Sauer, em relação ao projeto, acabaram levando os dois a uma discussão em pleno Salão Azul do Senado. (Fonte: Estadão)
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