Depois dos tiros, agora, a chefia da Vale, de forma sistemática, tenta

Transcrição

Depois dos tiros, agora, a chefia da Vale, de forma sistemática, tenta
Curitiba, 17 / 06 / 2015
Boletim 1172
GOLPISTAS NA PETROBRÁS, E FORA DELA!
Na semana que passou a Araucária Nitrogenados
e Petrobrás, através de seus gestores golpistas,
reafirmaram a total falta de compromisso com os
acordos assumidos em novembro para encerrar a
greve. No Ministério Público do Trabalho (MPT)
disseram que não vão honrar o que assinaram. Esta
postura fará com que o MPT ajuíze uma ação civil
pública ou que o próprio sindicato entre com a ação
de cumprimento. Os caminhos negociais se
encerraram! Na própria reunião da FUP nesta
semana em Brasília foi deixado claro que o não
cumprimento do acordado é um desrespeito a toda
categoria petroleira também, pois a carta foi
endereçada e negociada pela FUP. Diante disso
também foi colocada para que na PlenaFUP de julho
(de 06 a 10) sejam avaliadas ações nacionais no
sentido de que seja cumprido o acordado.
Além das questões a serem resolvidas em âmbito
nacional com Petrobrás e FUP, serão necessárias
ações locais para demonstrar nossa indignação e
repúdio a falta de compromisso da gestão da
empresa. Setoriais foram realizadas com o objetivo
de alinharmos as ações. Mas precisamos ir além. O
momento é de união total, supervisores, gerentes e
demais trabalhadores que sempre atenderam ao
chamado
da
gestão
também
estão
sendo
sacaneados. Aliás, uma boa parte destes, são os que
mais se beneficiariam com a aplicação do ATS.
Portanto agora é o momento deste grupo entender
que o sindicato e a união da categoria serão a saída para resolvermos nossas pendências.
Em caso de venda da unidade, o que é muito provável diante da sanha privatista do ilegítimo
PePa (Pedro Parente), todos serão afetados e terão perdas. Acabarão os adicionais de chefia e as
demissões sempre começam nestes cargos. Só lembrar 1993...! A direção do sindicato propõe uma
reunião com engenheiros, gerentes, supervisores e demais membros da contingência para que
avaliem uma data e venham até o sindicato para discutirmos formas de contribuição destes para a
luta que é de todos. A luta e os frutos dela! O momento exige isso!
Temos em curso no país um momento histórico extremamente adverso a classe trabalhadora.
Os golpistas precisam pagar a conta do impeachment com o empresariado, e a terceirização e
precarização das relações de trabalho serão moedas neste pagamento. Quem não consegue
enxergar isso? Na Petrobrás os golpistas internos estão em êxtase com as possibilidades de
privatizações a vista. A resistência da classe trabalhadora fará a diferença nesta luta e
enfrentamento que já está em curso. A falta de enfrentamento neste momento poderá fazer com
direitos históricos sejam retirados. Lembrando que mesmo quem resolvamos nossa situação do
ACT (ATS, equalização e etc) os direitos mais amplos de toda a classe trabalhadora serão
atacados, inclusive os nossos! Por isso TODOS e TODAS precisam atender aos chamados de
luta que se intensificarão nos próximos dias, semanas e meses!
MÁ GESTÃO X TRABALHO ESCRAVO
A cada dia que se passa, quando pensamos ter
superado os anos de escravidão e conquistado direitos,
nos deparamos em pleno século xxI com imposições,
regras internas absurdas criadas pela fértil imaginação
da cabeça dos senhores feudais que aqui se intitulam
gerentes e então começamos a entender que o senhor
dos sonhos foi embora porem aqui deixou seus
vendedores discípulos.
Hoje na FAFEN-PR os gerentes acediam seus
subordinados e exploram sua mão de obra usando a
falsa alegação de um tal GD para pressionar os
trabalhadores a cumprir tudo o que determinam, e mais
dão a reveria cargos imaginários aos tolos que
acreditam, cargo de coordenador de nada para
ninguém e em troca essa pobre criatura se torna um
escravo tendo que trabalhar até 24 horas sem intervalo
e se submeter e expor todos nós inclusive a sociedade
circunvizinha a grandes riscos.
Durante a escravidão não se tinha nenhum tipo de
sentimento pelo escravo pois eles eram considerados
um povo sem alma, sem dignidade e sem
necessidades, então o que mudou de lá para cá?
Vamos entender:
A escravidão existiu em nosso país até a época do Brasil império, tendo a lei Áurea de, 13 de maio de 1888,
um decreto a abolição da escravatura, porém na FAFEN PR a escravidão pendura até os dias atuais, pois está
sendo rotineiro trabalhadores da manutenção realizarem jornadas de trabalho acima da permitida por lei.
CLT ART.59- A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em
número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
mediante contrato coletivo de trabalho. Infelizmente estamos retroagindo a história, estamos voltando
ao século XIX, ao regime de escravatura ou a revolução industrial, onde a jornada de trabalho chegava até
16 horas por dia, sem direito a descansos e a férias.
Os gestores de manutenção com a conivência de supervisores e de até alguns executantes agem como “
capitão do mato”, pois estes também são proletariados acediam trabalhadores para que fiquem longas
jornadas de trabalho na fábrica. O mais intrigante é que com a miscigenação do povo brasileiro o capitão do
mato agora é JAPONÊS. Durante os dias de 06 para 07 um colaborador ficou em uma jornada de 24 horas
consecutivas dentro da fábrica, entre outros casos de abuso de horário de 08:00 da manhã às 01:30 da
manhã do dia seguinte outro das 07:15 às 19:30 sob o assédio da gerência.
Lutas históricas foram encapadas pelo mundo a fora para a melhoria de condições de trabalho. Em 1° de
maio de 1886, quando trabalhadores na Califórnia reivindicaram a redução da jornada de trabalho de 16
horas para 8 horas, muitos perderam a vida na luta para que hoje o trabalhador tivesse melhores condições
de vida, horas de laser com a família e cuidados com a saúde. No Brasil a luta para a redução da jornada
durou até 1988. Na Fafen-PR nada é respeitado, nem a legislação e muito menos a história de luta dos
trabalhadores.
Codigo penal ert.149- reduzir alguém a condição analógica à de escravo, quer submetendo-o a
trabalhos forçados ou a jornada excessiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de
trabalho, quer restringindo-o sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou
preposto