engenharia de produção

Transcrição

engenharia de produção
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUMÁRIO
1.
Contextualização da Instituição de Ensino .................................................................................................... 4
1.1.
Dados da Entidade Mantenedora ............................................................................................................. 4
1.2.
Dados da Entidade Mantida ....................................................................................................................... 4
1.3.
Perfil do Grupo Educacional ...................................................................................................................... 4
1.4.
Perfil da Instituição de Ensino .................................................................................................................. 6
1.4.1.
1.5
Identidade estratégica da IES .......................................................................................................... 6
Contexto Regional .......................................................................................................................................... 9
1.5.1
Área de influência ................................................................................................................................. 9
1.5.2
Aspectos econômicos ....................................................................................................................... 10
1.5.3
Contexto regional da IES ................................................................................................................. 11
1.5.4
Aspectos educacionais da região ................................................................................................. 11
1.5.
Contexto do Curso ....................................................................................................................................... 16
1.5.1.
Dados Gerais do Curso ..................................................................................................................... 16
1.5.2.
Concepção do Curso e justificativa de implantação............................................................. 16
1.5.3.
Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ........................................................................... 19
1.5.4.
Premissas Legais do Projeto Pedagógico ................................................................................. 23
1.5.5.
Objetivos do curso ............................................................................................................................. 24
1.5.6.
Perfil do egresso ................................................................................................................................. 25
1.6.
Estrutura Curricular do Curso ............................................................................................................... 28
1.6.1.
Coerência da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares .................................... 29
1.6.2.
Coerência da Matriz Curricular com o perfil do egresso. .................................................. 31
1.6.3.
Atendimento aos requisitos legais e normativos.................................................................. 31
1.6.4.
Representação Gráfica da Matriz Curricular .......................................................................... 33
1.6.5.
Ementário e Bibliografias básicas e complementares ........................................................ 35
1.6.6.
Estágio Supervisionado ................................................................................................................... 64
1.6.7.
Atividades Complementares ......................................................................................................... 66
1.4.7. Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) ........................................................................................... 68
1.7.
Metodologia de Ensino .............................................................................................................................. 70
1.7.1.
Proposta Metodológica do Curso ................................................................................................ 71
1.7.2.
Coerência da estrutura curricular com a proposta pedagógica...................................... 73
1
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.7.3.
Atividades Articuladas de Ensino ............................................................................................... 74
1.8.
Apoio Discente .............................................................................................................................................. 75
1.9.
Ações decorrentes do processo de avaliação do curso ................................................................ 80
1.10.
Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensinoaprendizagem .............................................................................................................................................................. 81
1.11.
2.
Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem ........................... 82
Corpo Docente ........................................................................................................................................................ 85
2.1.
Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................................................... 85
2.1.1.
Atuação do Núcleo Docente Estruturante ............................................................................... 85
2.1.2.
Composição do Núcleo Docente Estruturante ....................................................................... 86
2.2.
Coordenação do Curso............................................................................................................................... 86
2.2.1.
Atuação do Coordenador do Curso............................................................................................. 86
2.2.2.
Experiência profissional no magistério e em gestão acadêmica do coordenador .. 87
2.2.3.
Regime de trabalho do Coordenador......................................................................................... 88
2.3.
Corpo docente do Curso............................................................................................................................ 88
2.3.1. Perfil esperado do docente ................................................................................................................... 88
2.3.2. Composição do Corpo Docente............................................................................................................ 90
3.
2.3.3.
Regime de Trabalho do Corpo Docente .................................................................................... 91
2.3.4.
Experiência Profissional do Corpo Docente............................................................................ 92
2.3.5.
Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ..................................................... 93
2.3.6.
Funcionamento do Colegiado do Curso .................................................................................... 94
2.3.7.
Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ........................................................ 94
Infraestrutura ......................................................................................................................................................... 98
3.2.3.
Sala de Professores ........................................................................................................................... 98
3.2.4.
Sala de Coordenação ......................................................................................................................... 98
3.2.5.
Salas de Aula ........................................................................................................................................ 98
3.2.6.
Biblioteca............................................................................................................................................... 99
3.1.
Gabinete de trabalho para professores de Tempo Integral .....................................................104
3.2.
Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos .........................104
3.3.
Sala de professores ...................................................................................................................................104
3.4.
Salas de aula.................................................................................................................................................105
3.4.1.
3.5.
Biblioteca Virtual .............................................................................................................................105
Laboratórios didáticos especializados..............................................................................................105
3.5.1.
Anexos ..................................................................................................................................................106
2
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Referências Bibliográficas .........................................................................................................................................107
3
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1. Contextualização da Instituição de Ensino
1.1.
Dados da Entidade Mantenedora
Mantenedora:
SUESC – Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura
End.:
Rua General Caldwell
Bairro:
Centro
Fone:
(21) 3077-0500
Site:
www.suesc.edu.br
1.2.
nº:
Cidade: Rio de Janeiro
Fax:
CEP:
20230-192 UF:
RJ
(21) 3077-0517
Dados da Entidade Mantida
Mantida:
FEFRJ - Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro
End.:
Rua General Caldwell
Bairro:
Centro
Fone:
(21) 3077-0500
Site:
www.suesc.edu.br
1.3.
197
Cidade:
Rio de Janeiro
Fax:
CEP:
20230-192
nº:
197
UF:
RJ
(21) 3077-0517
Perfil do Grupo Educacional
A Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, mantida pela Sociedade de Ensino
Superior e Cultura - SUESC está associada a um grupo de Instituições de Ensino Superior com
controle societário da UNIESP. O Grupo Educacional UNIESP (União Nacional das Instituições de
Ensino Superior Privadas) é uma holding que começou as suas atividades em 1997, com o
lançamento da pedra fundamental da primeira Instituição do Grupo, em Presidente Epitácio,
interior de São Paulo.
Seguindo um princípio norteador do Grupo UNIESP, há na organização e gestão de cada uma das
unidades pertencentes ao grupo, espalhadas em vários Estados e Municípios do país,
especialmente no que se refere ao funcionamento e representatividade, plena independência e
autonomia na relação com a entidade mantenedora controlada pela UNIESP, considerando a
convicção do Grupo de que a gestão de excelência é garantida com maior eficácia, quando os
processos decisórios são descentralizados.
4
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O que é comum entre todas as unidades pertencentes ao grupo é a prática da inclusão, por isso o
Grupo Educacional, consciente que a educação gera qualificação para o mercado de trabalho e,
consequentemente, melhora a qualidade de vida da população, criou em 1999 a UNIESP
Solidária, instituição filantrópica, de cunho social e educacional. Desde a sua fundação, a UNIESP
Solidária tem proporcionado à população, por meio das instituições parceiras, ações sociais
como um instrumento de apoio às iniciativas de promoção do desenvolvimento social e
econômico.
Em todas as regiões onde atuam as Instituições do Grupo UNIESP nota-se resultados positivos
decorrentes da implantação desses projetos. Dessa forma, o Grupo Educacional UNIESP
contribui para a diminuição da violência e promove a integração da comunidade na participação
dos eventos culturais e lazer.
Os processos educacionais de todas as Instituições que integram o grupo UNIESP são norteados
pelo seu marco conceitual, especialmente pela missão e pelos princípios filosóficos, que inspiram
a missão específica de cada Instituição, de um lado, evidenciando a identidade com o grupo, do
outro.
Missão do Grupo
“Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a educação para todos e a
inserção social, por meio da qualidade do ensino, da atuação voltada para o desenvolvimento
sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e
de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao
atendimento das necessidades da comunidade”.
Princípios Filosóficos











Qualidade em todas as atividades do fazer institucional.
Atualização para assegurar a conexão com o mercado de trabalho.
Globalização como princípio de integração econômica, cultural, social e política a ser
respeitado na formação de recursos humanos.
Cidadania como valor a ser agregado nos processos educacionais de formação.
Participação no sentido da atuação proativa da comunidade acadêmica.
Transparência na difusão das ações institucionais.
Pertinência dos objetivos de formação em relação às demandas da sociedade.
Pesquisa e extensão como princípios pedagógicos.
Regionalidade para contemplar a diversidade social, econômica e cultural dos locais
onde as IES se inserem.
Igualdade como princípio máximo de convivência na comunidade.
Humanismo para uma formação que contemple o desenvolvimento pessoal e profissional
dos educandos.
5
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.4.
Perfil da Instituição de Ensino
A Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro - FEFRJ, mantida pela Sociedade de
Ensino Superior e Cultura – SUESC atende ás demandas do ensino superior local com formações
específicas de interesse da sociedade e do mercado da cidade do Rio de Janeiro.
A SUESC foi criada em 1913 e reconhecida como Utilidade Pública pelo Decreto Federal
3.169/16, com base em Resolução do Congresso Nacional. São 106 anos de constantes e
ininterruptos serviços prestados à comunidade.
A Instituição sempre se desenvolveu, procurando cumprir sua missão institucional, ao contribuir
de maneira eficaz para o desenvolvimento da comunidade onde está localizada.
A SUESC, localizada no município do Rio de Janeiro, está situada em área estratégica de fácil
acesso, vizinha à rede ferroviária no centro comercial da cidade, com grande malha de
transporte para alunos, professores e funcionários. As novas instalações foram inauguradas em
20 de fevereiro em 1981 e apresenta uma arquitetura de quatro pavimentos no centro da cidade
do Rio de Janeiro.
Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviço, tendo
destaque o setor de engenharia ocupando posição de destaque e possuindo demanda expressiva
para o curso de Engenharia de Produção.
A Instituição busca propostas inovadoras nas diversas áreas do conhecimento, para que os
nossos profissionais sejam inseridos no mercado de trabalho, com a finalidade de exercer sua
profissão, com competência e qualidade. É nessa perspectiva que se projeta todas as atividades
da Instituição, no sentido de instaurar uma proposta compatível com os desafios iminentes e em
consonância com as orientações legais
.
1.4.1. Identidade estratégica da IES
Missão
A FEFRJ, enquanto instituição educacional, tem como missão:
“Contribuir para a construção e a disseminação do conhecimento, capacitando o cidadão para a
transformação dos meios social e profissional”.
Visão
A FEFRJ estabelece que sua visão de futuro determine os vetores de crescimento e de sua
atuação. Conforme o PDI, sua Visão está descrita desta forma:
6
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
“Ser reconhecida como uma Instituição comprometida socialmente com a educação e a cultura,
agindo com inovação e proatividade para o desenvolvimento de competências e talentos, visando à
formação de cidadãos e profissionais qualificados e empreendedores”.
Neste sentido, o curso de Engenharia Civil vislumbra atuar como agente propulsor de novas
aprendizagens e tecnologias, valorizando o comprometimento de todos os envolvidos, buscando
o desenvolvimento de competências e habilidades entre seus atores.
Princípios Institucionais
Nossos cursos estão perfeitamente alinhados aos princípios institucionais constantes em seu
PDI, que considera:

O princípio da Autonomia: Liberdade com responsabilidade no exercício de sua missão,
quando cada curso tem seu perfil distinto e considera as tendências do mercado.

O princípio da Transparência: Transmissão de informações de maneira clara, objetiva
e transparente para o público interno e externo. Para o curso, este princípio ocorre
apoiado pela CPA, representatividade estudantil, colegiado de curso, pelo NDE e pela
coordenação.

O princípio do Conhecimento como construção: O conhecimento é processo em
constante evolução que será construído através de uma aprendizagem emancipadora,
tendo o NDE como elemento de atualização e consolidação destes conhecimentos.

O princípio da Criatividade: Capacidade de criar e resolver situações novas e
inesperadas, cabendo ao curso buscar alternativas de enfrentamento dos desafios
constantes da educação Superior no Brasil.

O princípio do Empreendedorismo: Espírito de liderança, iniciativa e compromisso
social. O Curso está intimamente ligado a este princípio, tendo como um de seus focos o
incentivo a pesquisa e as atividades socioculturais na região.

O princípio da Ética: Compromisso alicerçado no respeito pessoal, social e profissional.
A ética está em cada curso, não só de forma implícita na construção do cidadão, mas
também de forma explicita através de componentes curriculares.

O princípio da Flexibilidade: Preparo para atender e definir habilidades necessárias
para o cidadão do futuro, capaz de transformar a informação em conhecimento, através
de planejamento aberto. Cada curso se desenvolve, considerando as tendências do
mercado, adaptando sua proposta de forma a atendê-lo, para isso a flexibilidade torna-se
fundamental na dinâmica do processo educativo.

O princípio da Qualidade: Criação e disponibilidades de oportunidades de aprendizado
eficaz para o desenvolvimento cultural, político, social e profissional do aluno e de seus
recursos humanos. Este princípio está presente na elaboração da matriz curricular,
7
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
atenta a qualificação profissional do estudante, considerando o perfil desejado ao
egresso para a absorção no mercado de trabalho.

O princípio do Respeito às pessoas: Respeito e conhecimento da comunidade interna e
externa, desenvolvendo relações cooperativas e duradouras, princípio este, praticado
pelo curso através de atividades de extensão e Estágios.

O princípio da Democracia: Participação de todos e representatividade nos colegiados.
Cada curso, além do colegiado, ainda conta com a representatividade estudantil e o
Núcleo Docente Estruturante - NDE no apoio e acompanhamento das ações pedagógicas
garantindo o princípio da democracia.
Valores Institucionais
As atividades propostas pela FEFRJ são calcadas nos seguintes valores institucionais, constantes
em seu PDI:

Na conduta pessoal: dignidade, responsabilidade, integridade e pró-atividade,
observando e promovendo ambiente saudável de trabalho a todos os envolvidos no
desenvolvimento do curso.

No relacionamento interpessoal: lealdade, respeito mútuo, compreensão, honestidade,
humildade, solidariedade e afetividade. Para o curso este valor torna-se indispensável e
sua prática é acompanhada através do questionário de avaliação interna aplicados pela
CPA, quando identificadas algumas dificuldades.

No exercício da atividade profissional: competência, criatividade, iniciativa, disciplina,
dedicação, disposição para o trabalho voluntário e preocupação com o desenvolvimento
pessoal e do grupo. O curso propõe, ao longo do seu desenvolvimento, uma série de
atividades onde pode experimentar a ação profissional e a observação dos valores
descritos.

No processo de decisão: busca do consenso, justiça e verdade, igualdade de
oportunidades, eficiência e eficácia. O curso direciona seu conhecimento para além da
formação específica, buscando ferramentas adequadas ao processo decisório
democrático, necessárias a consolidação profissional.

No processo de relacionamento entre os órgãos colegiados, unidades e departamentos:
cooperação, espírito de equipe, profissionalismo e comunicação adequada. Cada curso,
baseado nos princípios de autonomia, transparência e democracia, respeita, valoriza e
incentiva os relacionamentos entre os diferentes grupos representativos do curso.

No relacionamento com outras instituições: ética, responsabilidade, independência e
transparência.
8
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

No relacionamento com a comunidade: solidariedade, respeito ao pluralismo e à
diversidade, compromisso com o meio ambiente, participação e corresponsabilidade.
1.5
Contexto Regional
1.5.1
Área de influência
O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região
Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo
(nordeste) e São Paulo (sudoeste), e também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área
de 43 696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Apesar de ser, efetivamente, o terceiro
menor estado do Brasil (ficando à frente apenas dos estados de Alagoas e Sergipe,
respectivamente, em segundo e primeiro lugar), concentra 8,4% da população do país,
figurando, consequentemente, como o estado com maior densidade demográfica do Brasil.
Atualmente, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. É também
conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca. Em 2012, a
paisagem urbana da cidade foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Segundo dados do Censo 2010, o Rio de Janeiro é o terceiro estado mais populoso do Brasil. Os
municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu,
Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda,
Magé, Itaboraí, Macaé, Mesquita, Cabo Frio, Nova Friburgo, Barra Mansa e Angra dos Reis; todos
estes com populações acima de 150 mil habitantes.
Cidade brasileira mais conhecida no exterior, é a maior rota do turismo internacional no Brasil e
principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul, a capital fluminense
funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.
É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo
internacionalmente conhecido por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de
Açúcar, o morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, as praias dos bairros de
Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio
Olímpico João Havelange, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, as florestas da Tijuca e da Pedra
Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, o réveillon de
Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba.
É sede das duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale, e das principais companhias
de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e
comunicações da América Latina, as Organizações Globo. Contemplado por grande número de
universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil,
responsável por 19% da produção científica nacional, segundo dados de 2005. Destaque para a
Universidade Federal do Rio de Janeiro que publicou 5 952 artigos entre 1998 e 2002.
9
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística, tanto pela história dos períodos
colonial e imperial quanto pelo ecoturismo de praias, montanhas e complexos lagunares. São
elas: Araruama, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Itatiaia, Macaé,
Nova Friburgo, Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Resende, Saquarema, Teresópolis e Valença.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se
estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí,
Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima varia de tropical a subtropical. Há ocorrência
de geadas, nos meses de inverno, em regiões acima dos 1.000 metros de altitude e inclusive
queda de neve esporádica no Parque Nacional de Itatiaia.
1.5.2
Aspectos econômicos
O Estado do Rio de Janeiro, segunda unidade da federação em termos de PIB (R$ 462.376
milhões), apresentou em 2011 crescimento real de 2,1% inferior ao de 2010 que foi de 4,5%.
Este resultado foi menor do que o nacional, que registrou taxa de variação de 2,7%. O estado
respondeu em 2011 por 11,2% do PIB do país, sendo superado apenas por São Paulo (32,5%) e
seguido por Minas Gerais (9,4%).
Sua renda per capita foi de R$ 28 696,42, inferior, apenas a do Distrito Federal (R$ 63.020,02) e
a de São Paulo (R$ 32.449,06).
As atividades econômicas que registraram as maiores taxas de variação de volume foram:
Alojamento e alimentação (10,4%); Transporte e armazenagem (8,8%), com destaque para o
Transporte aéreo; Comércio e serviços de reparação (7,3%) e Construção Civil (6,9%).
Cumpre observar que a atividade extrativa mineral – petróleo, embora tenha apresentado queda
no índice de volume em 2011(-4,2%) apresentou crescimento significativo no índice de preço,
por conta do aumento de 40% do preço do petróleo em 2011. Em consequência, o Estado do Rio
de Janeiro aumentou sua participação no PIB do país de 10,8% em 2010 para 11,2% em 2011.
Com relação à taxa de variação do volume do setor industrial, o Rio de Janeiro encerrou 2011
com um desempenho negativo de 0,54%, inferior ao alcançado em 2010 (+5,6%). A indústria
extrativa - petróleo, embora tenha apresentado crescimento significativo no índice de preços, em
consequência do aumento de 40,0% do preço do petróleo em 2011, apresentou resultado
negativo em volume produzido, (-4,2%). O setor de petróleo ganhou em participação, passando
de 9,8% para 14,5 % do VA. A indústria de transformação, que representa 8,0% do VA, apesar de
apresentar taxa de variação negativa no volume de - 0,2%, mostrou desempenho positivo na
produção de: “caminhões e ônibus” (21,3 %), “automóveis (3,8%), “refino de petróleo” (2,6 %) e
na produção de etanol (15,8%). O setor Civil e distribuição de energia, gás, água e limpeza
urbana, com participação de 2,2% no VA registrou taxa negativa (-5,3%) enquanto a Construção
civil que participa com 5,7% no VA, apresentou taxa de variação positiva de 6,9% , com destaque
para o segmento das Obras Públicas.
10
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O Rio de Janeiro sediou a Copa do Mundo em 2014 e sediará as Olimpíadas em 2016, o que
justifica o aumento no volume de obras públicas para atender a demanda do turismo em função
desses dois grandes eventos na cidade do Rio de Janeiro.
O setor de Serviços, responsável por 69,2% do VA, apresentou crescimento de 3,1 % na
comparação com o ano anterior. Os maiores destaques foram para alojamento e alimentação
(10,4%); Transporte (8,8%), com destaque para o Transporte aéreo; comércio e serviços de
manutenção (7,3%). O bom desempenho dos setores “Alojamento e alimentação e de
Transporte” devem-se a eventos que tem ocorrido no Estado, principalmente na capital.
1.5.3
Contexto regional da IES
A Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro - FEFRJ, mantidas pela Sociedade
Unificada de Ensino Superior e Cultura - SUESC, atende as demandas com formações específicas,
de interesse da sociedade e do mercado da cidade do Rio de Janeiro. É uma unidade da
federação, situada na porção leste da região Sudeste ligada pela ampla rede ferroviária – Central
do Brasil, metro, BRT/VLT.
A SUESC, localizada no município do Rio de Janeiro, está situada em área estratégica de fácil
acesso, vizinha à rede ferroviária no centro comercial da cidade, com grande malha de
transporte para alunos, professores e funcionários. Inaugurada em 20 de fevereiro em 1981,
apresenta uma arquitetura de cinco pavimentos próximo a Praça da República, conhecida como
Campo de Santana, um dos pontos históricos e acolhedores do Rio de Janeiro.
Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviço, tendo
destaque o setor de engenharia ocupando posição de destaque e possuindo demanda expressiva
para o curso de Engenharia de Produção.
A Instituição vem buscando propostas inovadoras nas diversas áreas do conhecimento, para que
os nossos profissionais sejam inseridos no mercado de trabalho, com a finalidade de exercer sua
profissão, com competência e qualidade. É nessa perspectiva que se projeta todas as atividades
da Instituição, no sentido de instaurar uma proposta compatível com os desafios iminentes e em
consonância com as orientações legais.
A FEFRJ, vem contribuído ao longo dos anos, com o desenvolvimento de um capital humano de
qualidade.
Nessa perspectiva, a FEFRJ investe na expansão do ensino de graduação procurando atender as
novas demandas com atividades de pesquisa e de extensão, alicerçada em parcerias com os
setores público e privado, de modo a afirmar o compromisso social da Instituição em sua região
de inserção.
1.5.4
Aspectos educacionais da região
11
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Em relação à Educação Básica, conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP do Censo 2012, o Rio de Janeiro apresenta um total de
2.233.437 matrículas no ensino fundamental, 603.057 matrículas no ensino médio, 111.025 na
educação profissional, 195.790 e 120.800 no ensino fundamental e médio, respectivamente,
para jovens e adultos.
O setor de ensino superior no Brasil passou por grandes mudanças desde o início dos anos 1990
até os primeiros anos do século XXI. Houve grande aumento do número de alunos matriculados,
especialmente na rede privada. Nesse período, muitas novas Instituições de Ensino Superior
(IES) surgiram, o governo federal aprimorou seu sistema de avaliação e alguns dos participantes
do mercado profissionalizaram sua gestão, até mesmo abrindo capital na Bolsa de Valores de
São Paulo (Bovespa) e realizando aquisições e novos investimentos por todo o País.
Dentro deste cenário, o número de instituições de ensino superior, de acordo com o Censo da
Educação – 2012, chegou a 2.416 instituições, sendo que, 87% são instituições particulares.
Desse total, 49% das instituições estão concentradas na Região Sudeste, onde o Rio de Janeiro
agrega apenas 12% das instituições, estando na frente São Paulo com 51%, Minas Gerais com
29,5% e Espirito Santo com 7,5%.
12
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Quadro I
13
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Quadro II
14
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Quadro III
15
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.5.
Contexto do Curso
1.5.1. Dados Gerais do Curso
Curso
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Mantida
FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS DO RIO DE JANEIRO
Endereço
Vagas anuais
Turnos de
funcionamento:
Dimensionamento
Das turmas
Carga horária
Modalidade
Rua General Caldwell, 197 – Centro
Rio de Janeiro – RJ - CEP 20230-192
100
matutino e noturno
Turmas com máximo de 60 alunos para as aulas teóricas, e um
limite máximo de 30 alunos para aulas práticas.
3.797 horas
Presencial
Integralização
Tempo mínimo: 5 anos ou 10 semestres
Tempo máximo: 8 anos ou 16 semestres
Ingresso
Processo Seletivo
Coordenador
Professora Emilia Maria Mendonça Parentoni
1.5.2. Concepção do Curso e justificativa de implantação
Na concepção do Curso de Engenharia de Produção, observaram-se as Diretrizes Curriculares,
bem como o atendimento aos Padrões de Qualidade estabelecidos pelo Ministério da Educação e
Cultura e às Normas Institucionais constantes no PDI da FEFRJ.
A concepção do curso, antes de constituir-se em Projeto Pedagógico, é um processo que exige
reflexão permanente sobre a ação educativa em desenvolvimento, através do qual, rumos e
procedimentos são definidos.
É preciso ressaltar que para conceber o Curso de Engenharia de Produção foi necessário integrálo à filosofia da instituição, cujos princípios norteadores são o comprometimento com os
interesses regionais; a aproximação das suas comunidades interna e externa; a disseminação do
conhecimento e da cultura, atualização constante e continuada do saber científico, a integração
das diversas áreas do saber; a formação da consciência e exercício de cidadania dos seus
educandos.
16
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Para que os princípios norteadores institucionais possam ser contemplados, a construção do
projeto pedagógico embasou-se em manter o compromisso social, a integração e a interatividade
entre os atores internos, com a comunidade, focando as práticas extensionistas educacionais.
Os constructos teórico-metodológicos que dão sustentáculo ao Curso de Engenharia de
Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, conduzem o educando buscar
e atender o âmago das necessidades biológicas, emocionais, sócio-culturais, sócio-educativas,
sócio-ambientais e regionais do homem, no seu viver cotidiano, dentro do seu campo de saber,
buscando refletir abrangente e criticamente, na procura de soluções inovadoras e pertinentes à
realidade da sua clientela, respeitando os princípios éticos e bioéticos que devem pautar as
relações humanas, dentro e fora dos limites espaciais da instituição a que pertence.
O curso tem como pilar mestre um PPC com a proposta de formar profissionais generalistas,
embasados na atitude humana, capacitados a atuarem profissionalmente com rigor intelectual e
científico, considerando sua formação como resultado de uma construção social coletiva,
inserida na responsabilidade e compromisso dos diferentes segmentos e atores sociais em
situação.
Desta forma, atento às necessidades da comunidade local e regional, sobretudo no Município do
Rio de Janeiro, onde se localiza a Instituição, a Faculdade de Economia e Finanças do Rio de
Janeiro decidiu implantar o curso de Engenharia de Produção, visando atender demanda
regional por profissionais capacitados a ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais
exigente e qualificado. Este Curso foi proposto, analisado e autorizado segundo a portaria nº
1.477, de 21 de setembro de 2010, publicada no DOU nº182 de 22/12/2010, pela Secretária de
Educação Superior, usando da competência que lhe foi conferida pelo Decreto nº5.773, de 9 de
maio de 2006, alterado pelo decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007, conforme consta no
Registro do e-Mec nº200808343, do Ministério da Educação.
O curso de Engenharia de Produção a ser ministrado pela Faculdade de Economia e Finanças do
Rio de Janeiro, visa formar o Bacharel em Engenharia de Produção, com perfil para contribuir
efetivamente com o esforço de modernização que vem sendo perseguido pelo país, por meio da
preparação de pessoal especializado, indispensável ao desenvolvimento harmônico e eficiente
das tecnologias ligadas às engenharias.
O objetivo da implantação do curso de Engenharia de Produção pela FEFRJ é contribuir para a
disseminação do conhecimento dentro das áreas da engenharia, abrangendo, desse modo, um
dos campos mais tradicionais e fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e científico da
nação brasileira.
Diante do complexo industrial instalado, associado aos elevados investimentos na região,
identifica-se uma intensa demanda por mão de obra qualificada.
Além disso, evidenciam-se em âmbito nacional os seguintes fatores:
a) Mão de Obra especializada: No Brasil existem seis engenheiros por mil habitantes, ao
passo que a média mundial é de quinze, segundo relatório da CAPES, o que por si já
17
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
justifica novos cursos de Engenharia, destacando-se neste contexto a Engenharia de
Produção;
b) Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): proposto pelo Governo Federal, que
seguramente tem dado um novo impulso ao desenvolvimento nacional, aumentando
significativamente a demanda por profissionais qualificados para darem sustentação ao
crescimento esperado. O PAC prevê investimentos bilionários em infraestrutura, em áreas
como energia, transportes, saneamento, habitação e recursos hídricos. Em tempos do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), faltam engenheiros para as obras de
infraestrutura, mineração e nos parques industriais, como na indústria do petróleo por
exemplo, o que justifica a formação de mais e melhores engenheiros, e de forma especial
para a Engenharia de Produção;
c) Crédito bancário: A maior oferta de crédito pelos bancos oficiais e privados levou ao
aquecimento de vários setores da indústria nacional, ampliando a demanda por
engenheiros;
d) Falta de Engenheiros: Segundo a publicação da Agência Brasil, de 04.02.12, baseado em
dado do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) indica déficit de 20 mil
engenheiros por ano no país. De acordo com o diretor de Engenharias, Ciências Exatas,
Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, faltam principalmente no mercado
engenheiro civis, de minas, de petróleo e gás, para os setores industriais (produção),
navais e de computação.
Atualmente, o Brasil pode ser considerado um país de grandes oportunidades. Há investimentos
em vários setores do mercado nacional como: siderurgia, agropecuária, petroquímica,
mineração, fundição, indústrias nas mais diversas áreas, como por exemplo, móveis,
eletrodomésticos, automobilística, turismo e construção civil, o que por consequência vem
gerando um aumento significativo do Comércio de Bens e Serviços.
Nesse sentido faz-se necessário a criação de novos cursos superiores que possam atender os
habitantes da região, criando novas oportunidades de emprego para todos aqueles que venham
a se interessar pela formação acadêmica. Percebe-se um público potencial para o Ensino
Superior e a necessidade de ampliação das Instituições Privadas, com abertura de novas vagas,
principalmente, para Cursos de Engenharia, para atender à demanda instalada, o crescimento e
o novo cenário competitivo da região.
Destaca-se, dentre as modalidades de engenharia, a Engenharia de Produção, em especial dadas
às características da região e a necessidade de se planejar e estimular o desenvolvimento
regional.
O profissional da área poderá visualizar as necessidades da empresa em que atuará de forma
não fragmentada, global e propor soluções específicas, já que o mesmo possuirá conhecimentos
básicos e das engenharias, como mecânica, de materiais, eletrotécnica e outras, reconhecendo
assim os possíveis problemas industriais e as tecnologias para resolvê-los, atuando nas áreas de
logística, planejamento, operações e financeira. Portanto, um profissional com sólida formação,
18
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
que trabalhará na orientação e no funcionamento das empresas e organização, de modo a
produzir de maneira sustentável, mantendo a economia local.
1.5.3. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro - FEFRJ é uma instituição que
comprovadamente se distingue pela qualidade do ensino que oferece, pela pesquisa discente e
pelos vários programas de extensão desenvolvidos na comunidade.
A política da FEFRJ para o ensino de graduação fundamenta-se na integração do ensino com
iniciação científica e a extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional.
Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos e cristãos que possibilite a
construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento
de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsione a transformação sóciopolítico-econômica da sociedade.
Dentre os princípios básicos das Políticas Institucionais identificadas no PDI, aquelas que
interferem diretamente no Curso de Engenharia de Produção:
•
cuidado e atenção às necessidades da sociedade e, em especial, na região oeste do
município do Rio de Janeiro, no que concerne à oferta de cursos e programas para a
formação e qualificação do Bacharel em Engenharia de Produção;
•
atualização permanente do projeto pedagógico, levando-se em consideração as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de Engenharia de Produção as
exigências do mercado e as demandas sócio-econômico-culturais da região em que a IES
está inserida;
•
discussão permanente sobre a qualidade do ensino de Bacharelado em Engenharia de
Produção, através de diferentes fóruns, envolvendo a comunidade acadêmica do curso,
principalmente o Núcleo Docente Estruturante.
•
incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;
•
qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e de
competências didático-pedagógicas;
•
manutenção e controle da situação legal do curso;
•
apoio e acompanhamento da ação pedagógica no âmbito do curso.
Compatibilizados com essa concepção, fundamentam a ação da Faculdade de Economia e
Finanças do Rio de Janeiro - FEFRJ os seguintes pressupostos:
•
Compromisso com a região – Lidando, diuturnamente, com os fatos, problemas e
esperanças de uma região dotada de aspectos bem marcados na sua geografia, no seu
19
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
homem e na sua história, a FEFRJ opta pelo compromisso de, sem perder de vista o
universal, encarar, enfrentar, estudar e apoiar o regional. Assim, deseja fazer-se presente
na busca participativa de soluções que ajudem a minorar a dívida social para com a sua
população, proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida.
•
Revitalização do Saber – A Faculdade, que se está permanentemente construindo, não
pode, não deve e não quer ser mais um órgão destinado ao simples processo de rapasse
do saber. Pretende-se que esse saber seja revitalizado das várias maneiras possíveis, até
assumir características próprias de enriquecimento e fecundidade. Dele espera-se que
não tenha uma simples função reprodutora. O saber reproduzido, como seu próprio
nome diz, é secundário, dependente, pobre e com riscos de esterilidade. O saber que se
constrói no centro universitário é um saber novo, gerado pela pesquisa, alimentado pela
prática, comprometido com o bem-estar do ser humano. Um saber renovado e
renovador, formador, inovador, crítico e fecundo. Ensinar, avaliar, criticar, pesquisar,
partilhar e inovar são verbos perfeitamente adequados para uma conjugação com o
saber.
Valores e princípios éticos formam a base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e
fundamentando sua missão social. A noção de responsabilidade social empresarial decorre da
compreensão de que a ação das empresas deve, necessariamente, buscar trazer benefícios para a
sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados, promover benefícios para os
parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores. A adoção de uma
postura clara e transparente no que diz respeito aos objetivos e compromissos éticos da
empresa fortalece a legitimidade social de suas atividades, refletindo-se positivamente no
conjunto de suas relações. (Instituto Ethos, 2006).
Para o desenvolvimento de valores de transparência foram estabelecidas as seguintes diretrizes:
•
Promover a auto regulação da conduta, definida como compromisso ético, no qual a ética
e compromisso social sejam instrumentos de realização da visão e da missão da FEFRJ/
SUESC;
•
Orientar ações e explicitar a postura social da FEFRJ a todos com quem mantém relações;
•
Consolidar na cultura organizacional as crenças e valores que reflitam a cultura, e a
difusão sistemática do conhecimento, envolvendo funcionários para que contribuam com
sugestões nos processos de trabalho;
•
Dialogar de forma transparente com a sociedade, destacando o compromisso mútuo com
as metas estabelecidas e assegurando canais de comunicação que viabilizem o diálogo
estruturado;
•
Registrar as ações voltadas para a responsabilidade social permitindo a avaliação dos
resultados, direcionando recursos para o futuro, além de ser um importante documento
de divulgação dessas ações.
•
As atividades da FEFRJ são monitoradas pelo sistema de autoavaliação, através do qual
se acompanha a evolução do corpo docente, especialmente quanto a sua titulação e carga
20
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
horária, o desempenho acadêmico dos alunos, professores e coordenadores de curso e os
resultados dos levantamentos censitários promovidos anualmente. Nestes, professores,
alunos e coordenadores são motivados a responder questionários em que são enfocados
os diversos aspectos das atividades desenvolvidas e das condições de oferta dos cursos.
Com base nos resultados dos processos da autoavaliação institucional são tomadas medidas
corretivas e de estratégia operacional.
Faz-se assim o acompanhamento dos diversos cursos, desde a análise da evolução da demanda
do processo seletivo, às ocorrências registradas ao longo dos cursos, como trancamentos,
abandonos e transferências, o que permite aferir-se o desempenho e o interesse social pelos
cursos, do que depende, diretamente, a sua viabilidade.
1.5.3.1. Proposta de Trabalho
A Instituição se propõe, como centro universitário, a continuar contribuindo de maneira
qualificada para o atendimento das necessidades educacionais, culturais e de desenvolvimento
científico, tecnológico e econômico-social da comunidade em que se insere, dentro das seguintes
diretrizes básicas:
•
Expandir o ensino de graduação, mediante a implantação de novos cursos e novas
unidades, em áreas que venham a revelar-se de interesse para o atendimento da
demanda regional;
•
Consolidar o ensino de pós-graduação, no nível de especialização;
•
Oferecer programas permanentes de capacitação docente, proporcionando aos seus
professores oportunidades de participarem de cursos de pós-graduação em outras
instituições universitárias, nacionais ou estrangeiras;
•
Estimular as atividades de pesquisa, priorizando as áreas de interesse para o
desenvolvimento local e regional, com participação de professores e alunos;
•
Expandir as atividades de extensão para abranger, além da educação continuada, a
prestação de serviços à comunidade, a reelaboração e sistematização do saber popular e
a difusão científica, cultural e artística;
•
Desenvolver as funções administrativas em toda a Instituição, nas áreas de
planejamento, execução e controle, mediante a utilização intensiva da informática e de
uma metodologia de planejamento;
•
Defender a estabilidade da Instituição, em termos de prestígio social e solidez
econômico-financeira.
21
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.5.3.2. Objetivos
Gerais
A Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeior - SUESC tem como objetivo básico
ministrar ensino superior de excelência, abrangendo prioritariamente as áreas de Ciências
Humanas e Sociais, Tecnológicas e da Saúde. Esse objetivo se concretiza nos seguintes aspectos:
• Formação profissional – Dentre as funções do sistema universitário destaca-se a
formação de profissionais de nível superior, para o atendimento das necessidades do
desenvolvimento socioeconômico da nação. Embora a formação profissional na
universidade esteja vinculada ao domínio do saber universal, há que responder também
às exigências de capacitação específica para o desempenho profissional na área de
interesse vocacional do estudante. Para isso é necessário proporcionar-lhe uma sólida
formação básica e geral, dentro de uma visão abrangente da ciência, ao lado dos
princípios e conhecimentos essenciais que informam a sua futura atuação profissional. A
qualidade do ensino assim ministrado depende ainda de sua articulação com as
atividades de pesquisa e extensão, que enriquecem o processo de aprendizagem,
consolidando a formação plena do futuro profissional, capacitando-o assim à inserção
eficaz no mercado de trabalho.
• Compromisso político – A transmissão do saber e a formação profissional, que a
universidade realiza, refletem o seu compromisso com o desenvolvimento nacional e o
da comunidade em que está inserida. Nesse sentido, devem orientar-se por um esforço
permanente de criatividade cultural e científica e de conscientização crítica da sociedade,
com o objetivo de atender às demandas sociais emergentes, constituindo-se, desse modo,
em fator decisivo das transformações socioeconômicas que impulsionam o
desenvolvimento nacional.
Esse compromisso com o desenvolvimento da nação inclui a luta pela superação das
desigualdades sociais e regionais, condição para existência de uma verdadeira democracia, em
que os interesses de minorias não podem prevalecer contra os da grande maioria da população.
Evidencia-se, por isso, o papel da extensão universitária, que vai ao encontro das demandas da
comunidade, buscando o enriquecimento, atualização e praticidade, que informam as diretrizes
do ensino. Ao exercitar a extensão, a universidade cumpre ainda a sua função de disseminar o
conhecimento, contribuindo para a melhoria da produção e da distribuição de bens e serviços e,
consequentemente, para o progresso econômico e social do País.
Específicos
Dentro dessa visão global do ensino superior, a FEFRJ se propõe alcançar os seguintes objetivos
específicos:
•
Proporcionar à comunidade acesso aos bens culturais e às informações necessárias para
uma melhor qualidade de vida;
22
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
•
Promover, de forma interdisciplinar, uma programação ampla de eventos e de prestação
de serviços à comunidade;
•
Atentar sempre para o conteúdo do que se ensina, aprende, investiga e oferece em
termos de extensão, assegurando-lhe a melhor qualidade;
•
Assumir preocupações constantes com o aspecto tecnológico do ensino, da
aprendizagem, da investigação e da extensão;
•
Formar profissionais tecnicamente competentes, propiciando condições para a criação
de soluções inovadoras a partir de elementos locais e regionais;
•
Operacionalizar programas coordenados de ensino, pesquisa e extensão;
•
Promover uma relação harmoniosa entre a ciência e a prática, favorável ao estudo e à
formulação de soluções para os problemas regionais e locais;
•
Respeitar e fazer respeitar a liberdade de estudo, ensino e pesquisa, num ambiente
pluralista e democrático;
•
Participar ativamente da identificação, estudo e solução dos problemas econômicos e
sociais, estimulando o empreendedorismo e a integração entre professores, alunos e a
comunidade local e regional;
•
Absorver experiências universitárias e divulgar as próprias, pelo intercâmbio com outras
instituições de ensino.
1.5.4. Premissas Legais do Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e
Finanças do Rio de Janeiro, observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº11/2002, que
instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Bacharelado em Engenharia.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção atende o disposto na
Resolução n°2/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº
5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades
especiais; à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que
estabelecem as políticas de educação ambiental; e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de
23
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas.
O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Engenharia de Produção está ainda em
profunda consonância com a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula a profissão de
Engenheiro e com a Resolução CONFEA nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que estabeleceu a
nova sistemática de concessão de atribuições profissionais no âmbito do sistema profissional
CONFEA / CREA.
1.5.5. Objetivos do curso
O curso de Bacharel em Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de
Janeiro possui o comprometimento com o desenvolvimento de competências que possibilitam
ao estudante e futuro profissional, abordar de forma sistêmica os problemas organizacionais e
propor soluções tecnológicas alinhadas às necessidades das organizações, levando em conta os
níveis individuais, em grupo e organizacionais bem como as dimensões organizacionais, humana
e tecnológica. O curso desperta e estimula as potencialidades da interação entre as empresas e a
academia no tocante ao desenvolvimento e aplicação de metodologias e tecnologias da
informação.
Ao traçar os objetivos Gerais e específicos do curso de Engenharia de Produção atentou-se para
a formação de um profissional com competência e habilidades propostas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) aplicáveis às necessidades da sociedade no município do Rio de
Janeiro no que concerne às exigências do mercado e as demandas sócio-econômico-culturais
desta região em que a IES está inserida.
Os objetivos do curso de Engenharia de Produção foram traçados de forma que garantam a
formação do engenheiro como um profissional atuante, coerente com o perfil desejado.
1.5.5.1. Geral
Concatenar ações integrativas intra e inter-cursos na instituição, para embasar a formação de
profissionais de Engenharia de Produção com consciência crítica, capazes de atuarem
profissionalmente percebendo e atendendo o homem no seu contexto holístico, ou seja,
biológico, emocional, cultural, social e ecológico, de acordo com as necessidades inerentes à sua
pessoa, à sociedade e ao de mercado profissional inclusivo.
Desta forma, O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio
de Janeiro tem como objetivo geral formar profissionais capazes de desenvolver o projeto, a
implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados e de
bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia, ao que se
associará a suas habilidades de especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes
24
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
sistemas para a sociedade e o meio ambiente, suportado por conhecimentos especializados da
matemática, física, ciências humanas e sociais e pelos princípios e métodos de análise e projeto
da engenharia.
Nessa perspectiva, a formação profissional do engenheiro de produção, além do domínio
operacional de técnicas de trabalho interpostos em uma linha de produção, inclui a
compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico e do
conhecimento que dá forma ao saber técnico e ao ato de fazer, com a valorização da cultura do
trabalho e com a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões profissionais e, ao
monitoramento do seu próprio desempenho profissional, em busca da segurança, da economia,
do belo e da perfeição. A ação profissional estará assentada sobre sólidos conhecimentos
científicos e tecnológicos, de forma que o profissional tenha compreensão, cada vez maior, do
processo industrial e tecnológico, com crescente grau de autonomia intelectual.
1.5.5.2. Específicos
O curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro tem
por objetivos específicos:
a) Dar capacitação ao egresso do curso para identificar e propor soluções técnicas aos
problemas da sociedade, através do domínio e utilização de conhecimentos tecnológicos
aplicados na área da engenharia de produção;
b) Capacitar o egresso para atuar nas fases de concepção, planejamento, projeto,
construção, controle, operação e manutenção de sistemas industriais gerais e/ou
voltados para alguma temática específica, por exemplo, petróleo e gás, em atendimento
às demandas da sociedade, considerando seus aspectos sociais, econômicos, políticos e
culturais, com uma visão humanística e de respeito ao meio ambiente e aos valores
éticos;
c) Capacitar o egresso a absorver e desenvolver novas tecnologias, dentro de uma postura
de permanente busca da atualização profissional.
1.5.6. Perfil do egresso
O egresso do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de
Janeiro deverá ter conhecimentos de processos e uma formação generalista que lhe permita ter
uma visão sistêmica das organizações, de forma que os problemas possam ser tratados através
de um processo de melhoria contínua, gerando-se sempre diversas alternativas para a tomada
de decisão.
25
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Desta forma, tem-se a preocupação em formar profissionais capazes de operacionalizar os
conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, além de formação profissional continuada,
com valores éticos e humanísticos consolidados.
O egresso do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de
Janeiro terá o perfil geral conforme descrito:
•
sólida formação matemática, tecnológica, econômica e social;
•
entre suas múltiplas competências destacam-se as de planejar, projetar, implantar e
gerenciar sistemas integrados de produção/manufatura e de serviços que assegurem
desempenho e confiabilidade e tendo como metas a lucratividade, eficácia, eficiência,
adaptabilidade, flexibilidade, qualidade e o contínuo aperfeiçoamento de produtos e
serviços;
•
busca através de sua formação integrar pessoas, informações, materiais, equipamentos,
processos e energia.
O aluno deverá desenvolver suas competências ao máximo, a fim de enfrentar situações novas,
impostas pelas empresas, mercado e sociedade, em consonância com a orientação prevista na
resolução CNE/CES nº 11/2002.
O desenvolvimento de competências e habilidades é processual, portanto, vai além da formação
acadêmica e exige, como em outras profissões, uma formação continuada, instrumento
fundamental e norteador do desenvolvimento profissional permanente. O profissional egresso
tem por missão integrar os conhecimentos adquiridos no campo da Engenharia de Produção,
com as necessidades tecnológicas e produtivas das empresas, contribuindo para o
desenvolvimento e progresso das mesmas.
Competências, habilidades, atitudes e valores desenvolvidos durante a formação do Engenheiro
de Produção devem prepará-lo para a inserção em uma sociedade em rápida transformação, na
qual o mercado de trabalho é influenciado sobremaneira pelas novas tecnologias e mecanismos
de trabalho e as condições de exercício profissional exigem flexibilidade e capacidade de
resolver problemas de modo confiável, criativo e ético.
Portanto, por meio dessa formação, o egresso poderá obter o perfil adequado e ser competitivo
no mercado de trabalho regional, que apresenta diversas oportunidades nas áreas de formação
do Engenheiro de Produção.
Com o objetivo de contribuir para a formação do perfil profissional pretendido, o curso
possibilita o desenvolvimento das seguintes competências, habilidades e atitudes, no
desempenho da profissão de Engenheiro de Produção.
a) Competências
O egresso do curso deverá adquirir as seguintes competências:
•
•
Compreender a relação ciência, tecnologia e sociedade;
Aplicar conhecimentos físicos e matemáticos à Engenharia de Produção;
26
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Aplicar conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia de
Produção;
Saber utilizar softwares, aplicativos e programas relacionados à área de
Engenharia de Produção;
Projetar e conduzir experimentos pertinentes à Engenharia de Produção;
Interpretar resultados com capacidade crítica, criativa e responsável;
Conceber, projetar, executar e analisar sistemas, produtos e processos dentro da
Engenharia de Produção;
Planejar, supervisionar, elaborar, coordenar e executar projetos e serviços de
Engenharia de Produção;
Identificar, formular e resolver problemas inerentes à Engenharia de Produção;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas para aplicação na
Engenharia de Produção;
Supervisionar e avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas
voltados à Engenharia de Produção;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Avaliar as condições de higiene e segurança nos ambientes de trabalho;
Avaliar social e ambientalmente o impacto das atividades inerentes à Engenharia
de Produção;
Avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de projetos e serviços da
Engenharia de Produção;
Conhecer a hierarquia das necessidades humanas e suas consequências no espaço
do trabalho;
Saber reconhecer os modelos de trabalho da organização, trabalhando a integração
dos mesmos de maneira a contemplar as consequências sobre a estrutura e sobre
os negócios;
Saber conduzir a política de qualidade da organização às pessoas de modo que elas
possam ser preparadas e capacitadas em relação às expectativas, aos
conhecimentos e habilidades para atuarem profissionalmente;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais na Engenharia de
Produção;
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
b) Habilidades
O egresso do curso deverá exercitar adquirir e desenvolver habilidades de:
•
•
•
•
Planejamento, controle e supervisão no exercício de funções relacionadas à
Engenharia de Produção;
Exercer suas atividades em locais dotados do instrumental necessário ao
desempenho de suas funções específicas;
Avaliar as situações de trabalho e planejar estratégias adequadas;
Tomar decisões perante um mundo globalizado e ágil;
27
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
•
•
Ser capaz de gerenciar e trabalhar em equipe;
Ter visão humanística.
c) Atitudes
O egresso do curso deverá:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1.6.
Ser cordial e atencioso no atendimento das pessoas;
Portar-se com profissionalismo;
Ser comunicativo;
Ser ativo e empreendedor;
Ser honesto e pontual;
Ter raciocínio lógico;
Ser perspicaz e persistente;
Estar consciente da necessidade de ajustamento à hierarquia da empresa;
Ter espírito crítico e investigativo;
Ser objetivo e organizado;
Gostar do convívio social;
Expressar-se com clareza e correção, falando ou redigindo;
Buscar o constante autoconhecimento;
Ter autoestima;
Ter capacidade de negociação;
Saber trabalhar sob pressão;
Estar aberto e disponível para constante atualização e reciclagem pessoal e
profissional;
Ser assertivo e ter espírito de liderança e;
Ser ético evitando qualquer atitude preconceituosa, respeitando diferenças
individuais, culturais, religiosas, morais e econômicas.
Estrutura Curricular do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia de Produção estabelece as diretrizes, a
estrutura e conteúdos curriculares de forma integrada e, atendendo a princípios de
interdisciplinaridade e transversalidade, voltados ao desenvolvimento das atitudes, habilidades
e competências próprias à construção do perfil profissional do egresso, e foi concebido com base
na Resolução CNE/CES nº11/2002, que instituiu as DCN para os cursos de Engenharia.
O planejamento do ensino-aprendizagem constitui-se em um dos processos pedagógicoadministrativos de singular importância. Os conteúdos a serem trabalhados no curso foram
selecionados a partir da filosofia, princípios, objetivos e metas a serem alcançados e se adéquam
28
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
à natureza específica da Engenharia de Produção, sendo definidos pelo trabalho conjunto da
Coordenação, NDE e Colegiado do curso.
A estruturação curricular concebida para o curso, buscou atender a totalidade das condições
estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), estabelecendo Estágio
Supervisionado Curricular, Trabalho de Conclusão de Curso, Atividades Complementares e
Trabalho Interdisciplinar Integrado.
É mister destacar que os conteúdos, a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de
habilidades intelectuais, acontecem de maneira investigativa através de discussões sobre os
assuntos a partir de temas centrais.
Outro diferencial do curso é o número reduzido de acadêmicos nas turmas, o que permite maior
produtividade nas aulas. Além da existência de um currículo moderno e atualizado com foco
generalista, os alunos têm durante todo o ano eventos importantes para sua formação
profissional. Dentre eles, podemos citar: semanas acadêmicas, seminário FEFRJ de meio
ambiente, e eventos da ação social, cursos de extensão, atividades de monitoria, estágio além dos
convênios.
Quadro IV – Componentes Curriculares e Distribuição da Carga horária (resumo)
Componentes Curriculares – Disciplinas
Aulas / Horas
Conteúdos Curriculares (aulas)*
Conteúdos Curriculares (horas integralizadas)
4.100 aulas
3.417 horas**
Outros Componentes Curriculares
Estágio Supervisionado
Projeto Interdisciplinar Integrado
Atividades Complementares
200 horas
100 horas
120 horas
Total de Carga Horária:
3.837 horas
* Inclui 120 horas de disciplinas optativas e 80 horas de TCC
** Para hora-aula de 50 minutos
1.6.1. Coerência da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares
O projeto Pedagógico do curso foi construído com o objetivo de formação de um perfil
profissional amplo, generalista, crítico e reflexivo. A matriz curricular foi concebida em profunda
consonância com o disposto nas diretrizes curriculares para os cursos de Engenharia, conforme
preconizado na Resolução CES / CNE nº 11/2002, em seus artigos 3º e 4º, e também de forma a
atender o conjunto de diretrizes do sistema profissional, sistema CONFEA / CREA, para um
amplo campo de atribuições profissionais aos egressos.
Em atendimento ao parágrafo 1º do artigo 5º, a matriz contempla 100 horas de atividades
voltadas para a elaboração de um Projeto Interdisciplinar Integrado, objetivando a construção
29
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
de trabalhos sínteses e integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O projeto
será realizado sob orientação de docente ou equipe de docentes e poderá ser realizado
individualmente ou em grupo de alunos, com ênfase na realização de projetos, protótipos e
equipamentos. Da mesma forma, a matriz contempla os componentes curriculares Trabalho de
Conclusão de Curso I e II, perfazendo um total de 80 horas-aula, como requisito obrigatório para
a conclusão da graduação.
Ainda em atendimento ao artigo 5º, parágrafo 2º, foi estabelecida na Matriz Curricular a
necessidade do cumprimento de 120 horas de atividades complementares, visando estimular
atividades, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas
técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em
Congressos, Seminários, Workshops, etc.
O artigo 6º da Resolução CNE/CES nº 11/2002 define, independente de sua modalidade, todo
curso de Engenharia, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo
de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a
modalidade.
Na proposta apresentada, as disciplinas que perfazem o núcleo de conteúdos básicos,
contribuem com aproximadamente 35% da carga horária para o curso de engenharia, em acordo
com o estabelecido nas diretrizes curriculares, conforme parágrafo 1º, artigo 6º da mencionada
Resolução.
A preocupação que norteou a concepção deste projeto e a matriz curricular proposta foi a total e
irrestrita atenção a todos os componentes e conteúdos de formação básica, previstos e indicados
nas diretrizes curriculares, de forma a propiciar ao alunado uma importante base e elementos
para a construção de habilidades e competências próprias ao perfil profissional.
A proposta para as disciplinas do núcleo de conteúdos básicos atende ainda a interesses
institucionais, com o objetivo de promover nivelamento e fidelização do aluno ingressante,
propiciando a integração do aluno ao ambiente universitário e reduzindo, desta forma, a evasão.
Para a estruturação dos componentes profissionalizantes e específicos, considerou-se o disposto
nas diretrizes curriculares, descritas no parágrafo 3º, artigo 6º da Resolução CES/CNE nº
11/2002, além das diretrizes emanadas e resoluções do sistema profissional CONFEA/CREA, em
especial a Resolução nº 1010/2005, em seus anexos I e II no que se refere ao campo de atuação
profissional da modalidade Engenharia de Produção.
Por outro lado, visando garantir a flexibilidade curricular e o tratamento a particularidades e
regionalidades, a matriz curricular contempla a presença de 120 horas de disciplinas optativas e
o próprio Projeto de Integração, com o desenvolvimento de trabalho síntese e integração de
conhecimentos.
Desta forma, a estrutura curricular se adéqua às atuais propostas das diretrizes curriculares,
estando às disciplinas, oferecidas em um regime de plano seriado semestral, não existindo prérequisitos, pois as disciplinas deverão ser desenvolvidas numa visão interdisciplinar, conforme
as normas institucionais da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro.
30
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.6.2. Coerência da Matriz Curricular com o perfil do egresso.
Há coerência do currículo com as competências e habilidades traçadas no perfil do egresso. As
unidades de estudo e as atividades curriculares, em seus objetivos gerais e específicos e em suas
estratégias de ensino e de avaliação, asseguram o desenvolvimento das competências e
habilidades especificadas no perfil do egresso. A implementação do curso atende ao perfil do
egresso proposto e as disciplinas atendem à formação do Bacharel em Engenharia de Produção,
com ênfase na formação de um profissional generalista e humanista.
1.6.3. Atendimento aos requisitos legais e normativos
A FEFRJ em atendimento à disposição legal da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002,
regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, prevê a oferta da disciplina
de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como disciplina optativa que integra a matriz curricular
do curso.
O curso atende à Resolução CNE nº 1/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Indígenas, principalmente nas atividades curriculares da disciplina Filosofia e Ética e
Ciências Políticas, além da participação nos projetos institucionais relacionados a essa área.
O curso atende também ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2006 que regulamentou a Lei nº
9.795 de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental,
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente, cuja temática é
abordada transversalmente, disposta em vários componentes curriculares, tais como: Cultura,
Ambiente e Desenvolvimento, Recursos Energéticos e Desenvolvimento Sustentável, além de
Gestão Ambiental.
O curso atende a Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais
para Educação em Direitos Humanos, desenvolvida como uma prática nos processos de
promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de
responsabilidades individuais e coletivas. Tal temática é abordada nas disciplinas: Filosofia e
Ética e Ciências Políticas.
A Matriz Curricular do curso atende Resolução CNE/CES nº 02 de 18 de junho de 2007 que
dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelado na modalidade presencial. Desta forma, a matriz foi
concebida com uma carga horária de 3.753 horas, com duração mínima de 05 anos (10
semestres) e no máximo 8 anos (16 semestres) para integralização do curso.
31
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Há o atendimento ao disposto na Resolução CNE/CES nº 11/2002 sobre os seguintes tópicos:
objetivos, perfil do egresso, conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos, estágio
supervisionado com carga horária mínima de 160 horas, presença de Trabalho de Conclusão de
Curso como elementos de síntese do processo de formação, Atividades Complementares e
Projetos de Integração Curricular.
O Curso de Bacharelado em Engenharia de Produção da FEFRJ está ainda em profunda
consonância com a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula a profissão de
Engenheiro, com a Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina as atividades e
campos profissionais de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos e, com a Resolução CONFEA nº
1.010, de 22 de agosto de 2005, que estabeleceu a nova sistemática de concessão de atribuições
profissionais no âmbito do sistema profissional CONFEA/CREA.
32
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.6.4. Representação Gráfica da Matriz Curricular
Quadro V – Componentes Curriculares e Distribuição da Carga horária
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH
CH
Hora
Total
Semanal
Semestral
Relógio
o
1 SEMESTRE
Produção de Textos
4
80
80
66.66
Cálculo Integral e Diferencial I
2
40
40
33,33
Filosofia e Ética
4
80
80
66.66
Fundamentos da Engenharia
4
80
80
66,66
Física Geral e Experimental I
2
40
40
33,33
Metodologia e Introdução à Prática de Pesquisa
2
40
40
33,33
Programação de Computadores
2
40
40
33,33
SUBTOTAL
20
400
400
333.33
o
2 SEMESTRE
Ciência dos Materiais
3
60
60
50,00
Cultura, Ambiente e Desenvolvimento
2
40
40
33,33
Cálculo Integral e Diferencial II
4
80
80
66,66
Algoritmos e Técnicas de Programação
3
60
60
50,00
Física Geral e Experimental II
4
80
80
66,66
Estatística I
2
40
40
33,33
Geometria Analítica e Álgebra Linear
4
80
80
66,66
SUBTOTAL
22
440
440
366.66
O
3 SEMESTRE
Química
3
60
60
50,00
Cálculo Diferencial e Integral III
4
80
40
33,33
Cálculo Numérico
3
60
60
50,00
Estatística II
2
40
40
33.33
Desenho Técnico de Engenharia
2
80
80
66,66
Mecânica Geral
4
80
80
66,66
Física Geral e Experimental III
4
80
80
66,66
SUBTOTAL
22
440
440
366,66
o
4 SEMESTRE
Ciência Política
2
40
40
33,33
Cálculo Diferencial e Integral IV
4
80
80
66,66
Fenômenos de Transportes
4
80
80
66,66
Física Geral e Experimental IV
4
80
80
66,66
Mecânica dos Fluidos
2
40
40
33.33
Resistência dos Materiais
2
40
40
33.33
Eletrotécnica
3
60
60
50,00
SUBTOTAL
21
420
420
350,00
o
5 SEMESTRE
Introdução a Administração
2
40
40
33,33
Organização do Trabalho
2
40
40
33,33
Eletricidade Aplicada
4
80
80
66,66
Mecânica Geral e dos Sólidos
4
80
80
66,66
Estatística Avançada
4
80
80
66,66
Ciência e Tecnologia dos Materiais
4
80
80
66,66
SUBTOTAL
20
400
400
333,33
o
6 PERÍODO
Pesquisa Operacional I
4
80
80
66,66
COMPONENTE CURRICULAR
33
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Engenharia da Qualidade e Produtividade I
Engenharia de Operações I
Processos de Produção e Tecnologia Mecânica
Engenharia Econômica
SUBTOTAL
4
4
4
4
20
80
80
80
80
400
80
80
80
80
400
66,66
66,66
66,66
66,66
333,33
4
4
4
4
4
20
80
80
80
80
80
400
80
80
80
80
80
400
66,66
66,66
66,66
66,66
66,66
333,33
4
2
2
4
4
2
2
20
80
40
40
80
80
40
40
400
80
40
40
80
80
40
40
400
66,66
33.33
33.33
66,66
66,66
33.33
33.33
333,33
2
2
2
4
2
4
2
2
20
40
40
40
80
40
80
40
40
400
40
40
40
80
40
80
40
40
400
33.33
33.33
33.33
66,66
33.33
66,66
33.33
33.33
333,33
2
4
2
4
2
2
2
2
20
40
80
40
80
40
40
40
40
400
40
80
40
80
40
40
40
40
400
33.33
66,66
33.33
66,66
33.33
33.33
33.33
33.33
333,33
o
7 SEMESTRE
Pesquisa Operacional II
Engenharia da Qualidade e Produtividade II
Engenharia de Operações II
Processos de Produção e Tecnologia Química
Contabilidade e Custos Industriais
SUBTOTAL
o
8 SEMESTRE
Gestão de Projetos
Recursos Energéticos e Desenvolvimento Sustentável
Administração de Sistemas da Informação
Planejamento e Controle da Produção I
Engenharia do Produto
Gestão de Pessoas
Optativa I
SUBTOTAL
o
9 SEMESTRE
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
Gestão da Inovação e do Conhecimento
Empreendedorismo e Responsabilidade Social
Planejamento e Controle da Produção II
Marketing
Automação Industrial
Planejamento Estratégico
Optativa II
SUBTOTAL
o
10 SEMESTRE
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão da Manutenção
Projeto de Fábrica e Layout
Higiene e Segurança do Trabalho
Gestão Ambiental
Ética e Legislação Profissional
Optativa III
SUBTOTAL
TOTAL
205
4100
Carga Horária
Hora aula
(1) CH de Disciplinas presenciais
4.100
(2) CH de Estágio Supervisionado
200
(3) CH de Atividades Complementares
120
(4) Projeto Interdisciplinar Integrado
100
Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) + (4)
Disciplinas Optativas (Relação de Opções)
4100
3.416,33
Hora relógio
3.416,33
200
120
100
3.796,63
Hora aula semestral
Libras – Linguagem Brasileira de Sinais
40
Inglês Instrumental para Engenharia
40
34
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Avaliações e Perícias de Engenharia
40
Gestão de Resíduos Sólidos
40
Tópicos Avançados de Engenharia do Produto
40
Operações Unitárias
40
Gestão de Serviços
40
Segurança Industrial
40
Certificação e Adequação Ambiental de Empresas
40
Gestão de Recursos Naturais
40
Tópicos em Manutenção Avançada
40
Análise de Riscos de Acidentes
40
Tópicos de Modelagem e Simulação de Sistemas
40
Redes de Empresas
40
Avaliação e Estratégia de Mercado
40
1.6.5. Ementário e Bibliografias básicas e complementares
As ementas e as unidades de estudo são revisadas periodicamente pelos Conselheiros do Curso,
de maneira a assegurar a atualidade técnico-científica dos conteúdos, e afiná-las com a realidade
sócio-profissional.
A bibliografia recomendada abarca os conteúdos das unidades de estudo e ficam disponíveis na
biblioteca. É bom frisar que graças ao advento da internet, os educandos são incentivados a
utilizarem as ferramentas de pesquisa para coletarem informações necessárias ao seu
aprendizado.
A descrição do ementário e da bibliografia básica e complementar definida para o curso de
Engenharia de Produção é o resultado do trabalho de integração do Núcleo Docente
Estruturante do Curso, Conselho de Curso, docentes, coordenadores e bibliotecários da
Instituição.
35
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1º SEMESTRE
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Conceitos e aspectos gerais da teoria de funções e modelagem matemática. Funções lineares como base de análise. Taxas
de variação e suas aplicações. As derivadas de uma função e sua relação com as taxas de variação. Otimização de funções
de uma variável. Diferenciais e a estimação de erros.
Bibliografia básica:
HUGHES-HALLET, Deborah et al. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: George B. Thomas: v. 1.11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
Bibliografia Complementar:
HUGHES-HALLET, Deborah. Cálculo e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2010
Disciplina: Física Geral e Experimental I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Dimensões e sistemas de unidades; precisão, erros e sua propagação; algarismos significativos; - Vetores e operações
vetoriais básicas; forças e composição de forças; - Terceira Lei de Newton; Primeira Lei de Newton para um ponto
material; equilíbrio do ponto material e equilíbrio de um corpo rígido; - Movimento em uma dimensão e em duas
dimensões; - Efeito da resistência do ar sobre o movimento em uma e duas dimensões..
Bibliografia básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: v.2. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 3 v.
Bibliografia Complementar:
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: v. 1. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: v. 2: cinemática e
dinâmica. 5. ed. rev. São Paulo: Makron Books, 1991.
Disciplina: Fundamentos de Engenharia
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
O Profissional de Engenharia. Definição e Histórico da Engenharia, suas Modalidades e suas Áreas de Atuação. O Sistema
Profissional CONFEA / CREA. Entidades de Classe e Sindicatos. Atribuições Profissionais. O Papel do Engenheiro na
Sociedade Brasileira. Pesquisas em Engenharia.
Bibliografia básica:
BROCKMAN, Jay B. Introdução a Engenharia – modelagem e solução de problemas. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia: conceitos, ferramentas e
comportamentos. 3ªed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2012.
36
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
BATALHA, M. O. (org.). Introdução à Engenharia Civil. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
FREITAS, Carlos Alberto de. Introdução à Engenharia. São Paulo: Pearson, 2014 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
NETTO, Alvim Antônio de Oliveira. Introdução à engenharia de produção. - Florianópolis: Visual Books, 2006
MIGUEL, Paulo A. C. Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Campus, 2011
LINDEBURG, Michael. Fundamentos de Engenharia: Teoria e prática, Vol. 1, 2013.
Disciplina: Filosofia e Ética
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
A Engenharia no Contexto Ambiental. Sustentabilidade Ambiental e Engenharia. Biosfera: Conceitos Básicos em Ecologia.
Ecologia das Comunidades. Ciclos Biogeoquímicos. Poluição e Contaminação. Impacto Ambiental e Saneamento. Recursos
Naturais: Ar, Água e Solo. Recursos Energéticos. Recursos Naturais Renováveis. Política e Educação Ambiental. Legislação
Ambiental. Geração e Disposição de Resíduos Sólidos.
Bibliografia básica:
REGIOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. 8ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI no Brasil e no Mundo. 1ª ed., São Paulo: Edgard Blücher,
2010
DIAS, Genebaldo. Educação Ambiental: princípios e prática. 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2004
Bibliografia Complementar:
BARBAULT, Robert. Ecologia Geral: Estrutura e Funcionamento da Biosfera, 2011
BOTKIN, Daniel. Ciência ambienta: Terra, um planeta vivo. 2011
GUERRA, Sidney. Curso de direito ambiental. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Disciplina: Metodologia da Pesquisa
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Método do Trabalho Acadêmico. Natureza do Conhecimento Científico. Ciência e Método Científico. Métodos, Economia e
Eficiência nos Estudos. Resumos, Resenhas, Fichamentos. Normas Técnicas para Elaboração de Referências
Bibliográficas. Elaboração de Projetos de Pesquisa. Estrutura de Trabalhos Científicos. Monografias, Dissertações e Teses.
Iniciação à Prática Científica.
Bibliografia básica:
BASTOS, Lilia da Rocha. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e
monografias. 6º ed., Rio de Janeiro: LTC, 2011.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
MIGUEL, Paulo A. C. Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Campus, 2011.
LUDORF, Silvia M. Agatti. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. Rio de Janeiro: Shape, 2004
MATAR, João. Metodologia Científica na era da informação. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008
Disciplina: Produção Textual
Carga Horária Total: 40 horas aula
37
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
EMENTA
Linguagem e Socialização. Requisitos da Redação Técnica. Coesão e Coerência Textual. Composição Tipológica de Textos.
Gêneros Textuais. Estratégias de Leitura e Interpretação de Textos. Argumentação. Técnicas e Estratégias de Comunicação
Oral.
Bibliografia básica:
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 27ª ed., São Paulo: FGV, 2009.
AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos da gramática do português. 5ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2010
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009
Bibliografia Complementar:
DIDIO, Lucie. Leitura e Produção de Textos. Atlas, 2013.
BOFF, Odete M. B. Leitura e Produção Textual – Gêneros textuais do argumentar e expor. Vozes, 2011.
LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 49ª ed. Rio de Janeiro: José Olympo, 2011
Disciplina: Introdução a Informática
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Informática e sociedade. Computação e Engenharia. Estudo dos Conceitos Básicos de Informática e da Lógica de
Programação. Desenvolvimento de Fluxogramas, Algoritmos e Programação Estruturada. Métodos, Técnicas e Processos
de Desenvolvimento de Softwares para Engenharia. Planilhas Eletrônicas e sua utilização na Resolução de Problema em
Engenharia.
Bibliografia básica:
ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da Programação de Computadores - Algoritmos, Pascal e
C/C++. São Paulo: Prentice Hall, 2012.
MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos - Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. Érica,
2012.
HOLLOWAY, James P. Introdução a Programação para Engenharia. LTC, 2006
Bibliografia Complementar:
EDMONDS, JEFF. Como pensar sobre algoritmos.. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
SZWARCFITER, Jayme. Estrutura de dados e seus algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos, 2011
38
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2º SEMESTRE
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Integrais Definidas. Técnicas de Integração. Áreas e Volumes. Integrais Impróprias. Séries Numéricas e de Potências.
Quadráticas Reduzidas. Funções de Várias Variáveis. Coordenadas Cilíndricas e Esféricas.
Bibliografia básica:
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
HUGHES-HALLET, Deborah et al. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
Bibliografia Complementar:
BESSIERE, Gustavo. Cálculo Diferencial e Integral – Manual prático. Hemus, 2011.
FLEMMING,D.M.; GONÇALVES M.B. Cálculo A. 6ª Edição. São Paulo: Ed. Prentice-Hall, 2006.
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Vol. I, 5ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001.
Disciplina: Física Geral e Experimental II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Oscilações. Oscilações amortecidas e forçadas. Ondas. Som. Fluídos. Temperatura. Calor – 1º Lei da Termodinâmica.
Propriedades dos gases. A 2º :Lei da Termodinâmica e Entropia. Teoria Cinética dos gases. Transferência de calor e massa.
Óptica Geométrica.
Bibliografia básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física II Calor e Ótica; Rio de Janeiro: LTC, 2006.
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
KELLER, Frederick J. et al. Física: v. 2. São Paulo: Makron Books, 1999.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física: v. 3. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
YOUNG, Hugh D. et al. Física: v. 2: termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
Disciplina: Ciência dos Materiais
Carga Horária Total: 60 horas aula
EMENTA
Estudo da estrutura dos materiais. Classificação dos materiais e estudo de suas propriedades. Materiais Metálicos.
Diagramas de Fases. Materiais Cerâmicos. Materiais Poliméricos. Materiais Compósitos e Madeiras.
Bibliografia básica:
CALLISTER, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Edgard Bluncher, 1970.
SHRIVER, Duward F.; ATKINS, Peter W. Química inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Bibliografia Complementar:
39
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
KITTEL, Charles. Introdução à física do estado sólido. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BROWN, Theodore et al. Química: a ciência central. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Disciplina: Estatística I
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Conceitos básicos. Organização, resumo e apresentação de dados estatísticos. Medidas de tendência central. Medidas
de variabilidade. Assimetria e curtose. Probabilidade.
Bibliografia básica:
FARIAS, Alfredo Alves; SOARES, José Francisco; CÉSAR, Cibele Comini. Introdução à estatística. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de probabilidade e estatística. 6. ed.
São Paulo: EDUSP, c2005.
Bibliografia Complementar:
WERKEMA, Maria Cristina Cantarino. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo
Horizonte: Werkema, 1995
Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra Linear
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Espaços vetoriais. Subespaços vetoriais. Dependência linear. Independência linear. Bases coordenadas. Produto escalar.
Produto vetorial. Produto misto. Cônicas e superfícies. Sistemas lineares. Matrizes. Determinantes. Autovalores e
autovetores de matrizes.
Bibliografia básica:
ANTON, Howard; Rorres, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. 10 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CORREA, P. Álgebra Linear e Geometria Analítica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006
LIMA, Elon Lages. Geometria Analítica e Álgebra Linear. 2ª ed., Rio de Janeiro: IMPA, 2010.
BORIN JR, Airton. Geometria Analítica. São Paulo: Pearson, 2014 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
LORETO, Ana Célia. Álgebra Linear e Suas Aplicações. Editora LCTE 2009.
BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3ª ed. São Paulo, 2006
MELLO, Dorival A. Vetores e uma iniciação À geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2012.
Disciplina: Algoritmo e Técnicas de Programação
Carga Horária Total: 60 horas aula
EMENTA
Definição de algoritmos. Tipos de dados, variáveis e constantes. Estruturas de Decisão, Introdução à Linguagem de
Programação do Momento, Estrutura Condicional com Múltiplas Possibilidades de Escolha. Repetição Controlada por
Variável. Repetição Condicional com teste no Início e no Final.
Bibliografia básica:
ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: fundamento e prática. 3. ed. ampl. e atual. Florianópolis: Visual Books,
2007.
40
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
MANZANO, José Augusto Navarro Garcia; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érica, 2008.
SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, c1993.
Bibliografia Complementar:
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Makron Books, 1998.
Disciplina: Cultura, Ambiente e Desenvolvimento
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
A relação Homem-natureza como determinante da formação de valores culturais: culturas nômades e culturas
sedentárias. Agrupamentos humanos, desenvolvimento socioeconômico e a predominância de valores: a evolução dos
conceitos ambientalistas. A questão ambiental nas sociedades contemporâneas: aspectos econômicos, sociais,
políticos e filosóficos. O conceito de desenvolvimento e sustentabilidade ambiental.
Bibliografia básica:
VEIGA, José Eli da. Meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: SENAC/SP, 2006.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 23. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Meio ambiente e ciências humanas. 4. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Gevanilda. Relações raciais e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2009
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. 2ª ed., São Paulo: Pearon-Prentice Hall, 2010.
FARACCHI, Marialice. Sociologia e Socidade. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
41
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3º SEMESTRE
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral III
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Integrais Múltiplas e suas Aplicações. Noções de Geometria Diferencial. Campos Escalares e Vetoriais: gradiente,
divergente e rotacional. Integrais de Linha e Superfície. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Séries Numéricas e de
Funções.
Bibliografia básica:
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
HUGHES-HALLET, Deborah et al. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
Bibliografia Complementar:
WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: George B. Thomas: v. 1. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v.
Disciplina: Física Geral e Experimental III
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Conhecimentos fundamentais da eletricidade e do Magnetismo.
Bibliografia básica:
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: v. 2: cinemática e
dinâmica. 5. ed. rev. São Paulo: Makron Books, 1991.
Bibliografia Complementar:
KNIGHT, Randall D. Física: Uma Abordagem Estratégica, Termodinâmica-Óptica - Vol.2. São Paulo: Bookman, 2009.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol 2 . 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
FINN, Edward. Física. São Paulo: Adison-Wesley, 1999
Disciplina: Cálculo Numérico
Carga Horária Total: 60 horas aula
EMENTA
Representação computacional de números. Erros. Zeros de funções reais. Métodos de solução de sistemas lineares.
Problemas de autovalores de matrizes. Interpolação polinomial. Método dos mínimos quadrados. Integração e
diferenciação numéricas.
Bibliografia básica:
PUGA, Alvaro. Cálculo Numérico. LCTE, 2012.
CASTILHO, Flavio Freitas. Cálculo para Cursos de Engenharia – uma abordagem computacional. V.1. Ciência
Moderna, 2011.
FRANCO, Neide M. B. Cálculo Numérico. Pearson, 2012
Bibliografia Complementar:
42
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken. Cálculo Numérico - Características
Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. Prentice Hall, 2003.
BURIAN, Reinaldo. Fundamentos de Informática: Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007
RUGGIERO, Marcia. Cálculo Numérico: aspectos computacionais. 2ª ed. São Paulo:Pearson, 2009.
Disciplina: Desenho Técnico de Engenharia
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Desenho Técnico para Engenharia Civil. Simbologia e Convenções da ABNT. Escalas. Projeções Ortogonais e Cortes.
Detalhes Construtivos. Convenções de paredes, esquadrias, etc. Telhados e intersecções. Escadas, convenções, cálculos e
construções. Rampas e detalhes circulares. Acessibilidade: Requisitos e Desenho Universal. Projetos: Plantas. Cortes e
Fachadas. Aplicações com uso do AUTOCAD.
Bibliografia básica:
Claudia Pimentel Bueno; Rosvita Steil Papazoglu. Desenho Tecnico Basico para Engenharia; .: Jurua, 2008.Luis
Veiga da Cunha. Desenho Tecnico; .: Gulbenkian, 2015.Speck, Henderson Jose; Peixoto, Virgilio Vieira. Manual
Basico de desenho Tecnico; .: Editora da UFSC, 2013.
Bibliografia Complementar:
Maria Teresa Miceli. Desenho Técnico Básico; São Paulo: Ao Livro Tecnico, 2008.
Nilson Bastos Monteiro. Desenho Técnico Básico: Volume 1; Rio de Janeiro: O autor, 1990.
French, E.T. Desenho Técnico; Porto Alegre: Globo, 1971.
Disciplina: Quimica
Carga Horária Total: 60 horas aula
EMENTA
Teoria Atômica. Classificação Periódica dos Elementos. Ligações Químicas. Soluções Aquosas; Teorias Ácido-base;
Equilíbrios ácido-base; Cinética Química.
Bibliografia básica:
GONÇALVES, José Alberto; MADEIRA, Ségio. Topografia - Conceitos e Aplicações 3ª Edição (Atual e
Aumentada); Lisboa: LIDEL Edições Técnicas Ltda, 2012.
TULER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio. Fundamentos de TopografiaSérie Tekne; Porto Alegre: Bookman, 2014.
Bibliografia Complementar:
CASACA, João Martins; MATOS, João Luis; DIAS, José Baio. Topografia Geral 4ª Edição; São Paulo: Grupo Gen LTC, 2007.
Disciplina: Estatística II
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Noções de Direito para Engenharia: Direito Constitucional e Civil. Direito Administrativo. Direito do Trabalho. Direito
Comercial. Direito Tributário. Licitações e contratos de obras públicas. Código de Defesa do Consumidor. Direito e
Legislação Ambiental. O Direito de Construir.
Bibliografia básica:
NUNES, Rizzatto. Manual de Introdução ao Direito. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
43
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Forense, 2014.
WATANABE, Marilda. Manual de Direito- Para iniciantes no estudo do direito. Saint Paul, 2011.
Bibliografia Complementar:
WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao Pensamento Jurídico. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012
FERRAZ, Tércio. Introdução ao Estudo do Direito, 4ª ed. São Paulo:Atlas, 2003
MARTINS, Sérgio P. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2014.
Disciplina: Mecânica Geral
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Conceitos fundamentais da Mecânica. Leis de Newton. Operações vetoriais no plano cartesiano. Diagrama de corpo livre de
um ponto material e de um corpo rígido. Condições de equilíbrio de um ponto material e de um corpo rígido. Geometria das
Massas. Somatório de forças e momentos.
Bibliografia básica:
HIBBELER, R. C.. Estática: Mecânica para Engenharia 10ª Edição;Upper Saddle: Prentice-Hall, 2004.
HIBBELER, R. C. Dinâmica: Mecânica para Engenharia 10ª Edição;Upper Saddle: Prentice-Hall, 2004.
Bibliografia Complementar:
MERIAM, J.L. (James L.); KROIGE, L.G. Mecânica: Estática 5ª Edição; Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e
Científicos, 2004.
44
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
4º SEMESTRE
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral VI
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Equações diferenciais ordinárias lineares de ordem n , com coeficientes constantes. Alguns exemplos especiais de
equações diferenciais ordinárias lineares com coeficientes não constantes (Método de Frobenius). Transformada de
Laplace. Sistemas de equações diferenciais ordinárias lineares. Séries de Fourier e equações diferenciais parciais.
Bibliografia básica:
BOYCE, W.E. & DIPRIMA, R.C., Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, 6a. ed.,
LTC Editora, 1999.
PISKUNOV, N., Cálculo Diferencial e Integral, Vol.I e II, Ed. Mir, 1977
SPIEGEL, M.R., Transformadas de Laplace; resumo e teoria, Ed. McGraw-Hill, 1971
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Djairo G. de, Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais, Projeto Euclides, IMPA-CNPq, 1977
Disciplina: Física Geral e Experimental VI
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Principio do magnetismo, leis de Ampere, Faraday e Lentz. Medidor de campo magnético. Propriedades magnéticas da
matéria, histerese, corrente alternada: circuitos de corrente alternada RLC, oscilações eletromagnéticas. Conservação
de energia.
Bibliografia básica:
ZANIN, Maria; SHIMBO, Ioshiaqui. Eletricidade Aplicada à Engenharia. São Carlos: Edufscar, 2010.
EMETERIO, Dirceu; ALVES, Mauro Rodrigues. Práticas de física para engenharias. Campinas: Átomo, 2008.
MELO, Plantina Fernandes, LETTIERI, José Antônio A. Laboratório de eletricidade básica e análise de circuitos. São
Paulo: Scortecci, 2005.
Bibliografia Complementar:
TIPLER, P. A. Física Moderna.. LTC, 2010
BREITHAUPT, Jim. Física. 2012
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica
Disciplina: Mecânica dos Fluídos
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Introdução a Mecânica dos Fluidos, Sistemas de Unidades, Fundamentos de Fluidostática, Fundamentos de Escoamentos
dos Fluidos, Equação de Bernoulli, Análise Dimensional e Semelhança, Escoamento Interno de Fluidos Viscosos e
Incompressíveis, Medidas de Escoamento e Perda de Carga, Fundamentos de Escoamento Externo.
Bibliografia básica:
FOX, R. W.; MAcDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
PITTS, D. R.; SISSOM, L. E. Fenômenos de transporte: transmissão de calor, mecânica dos fluidos e transferência de
massa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981.
GOMIDE, R. Operações unitárias: fluidos na indústria. São Paulo: Edição do Autor, 1993.
45
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Bibliografia Complementar:
GILLES, R. V. Mecânica dos fluidos e hidráulica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
SHAMES, I. H., Mecânica dos Fluidos, Editora Edgard Blucher Ltda., Vol. I e II, Brasil 1973.
Disciplina: Eletrotécnica
Carga Horária Total: 60 horas aula
EMENTA
A natureza da eletricidade; padrões elétricos e convenções; lei de ohm e potência; circuitos em série de corrente contínua;
circuitos paralelos de corrente contínua; leis de Kirchhoff; princípios da corrente alternada; indutância, reatância indutiva e
circuitos indutivos; capacitância, reatância capacitiva e circuitos capacitivos; circuitos monofásicos; motores de corrente
contínua; motores de corrente alternada; sistemas trifásicos.
Bibliografia básica:
ADEMARO A. M., B. Cotrim , 2003, Instalações elétricas, 4a edição, Pearson
GUSSOW ,Milton, 1997 Eletricidade básica, 2a edição revisada e ampliada, Pearson
NISKIER, J., MACINTYRE, A J., 1986, Instalações Elétricas, Ed. Guanabara Dois, Brasil .
Bibliografia Complementar:
NBR 5419, 1993, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, Brasil.
KOSOW, I. , 1985, Máquinas Elétricas e Transformadores, Editora Globo, Brasil.
Disciplina: Resistência dos Materiais
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Estudo das tensões e deformações; carregamento axial; cisalhamento; torção; flexão; vigas isostáticas; estado plano de
tensões.
Bibliografia básica:
BEER, F. P.; JOHNSTON, JR. E. R. Resistência dos materiais. 3.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1996.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
GERE, J. M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
Bibliografia Complementar:
CRAIG, JR. R. R. Mecânica dos materiais. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Disciplina: Ciência Politica
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Noções básicas de ciência política: poder, estado e nação. A problemática contemporânea da democracia: origens,
fundamentos e perspectiva. Questões da política brasileira contemporânea.
Bibliografia básica:
SADER, Emir et al. Pós neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2006.
.
46
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Bibliografia Complementar:
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 2007
Disciplina: Fenômenos de Transporte
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Mecânica dos Fluidos. Propriedades dos Fluidos. Sistemas de Unidades. Análise Dimensional. Estática dos Fluidos.
Manometria. Dinâmica dos Fluidos. Perda de Carga em Sistemas Fluidodinâmicos. Noções de Transferência de Calor e
Massa.
Bibliografia básica:
FOX, R.W. & McDonald, A. T., Introdução à Mecânica dos Fluídos. 5ª Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2001.
ROMA LOPES, W. N. – Fenômenos de Transporte para Engenheiros, Ed. Rima, São Paulo,2003.
INCROPERA, F. P. & De Witt, D. P., Fundamentos da Transferência de Calor e Massa, 3ª Edição, Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 1992.
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO NETO, J. M. - Manual de Hidráulica, vol. I e II, 7ª Edição, Edbard Blücher, São Paulo, 1982.
LIVI, C. P. Fundamentos de Fenômenos de Transporte: um texto para cursos Básicos, Ed. LTC, Rio de Janeiro.
BRAGA FILHO, W., Fenômenos de Transporte para Engenharia. 1ª Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2006.
47
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
5º SEMESTRE
Disciplina: Eletricidade Aplicada
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Circuitos magnéticos. Medidas elétricas e magnéticas.
Componentes elétricos eletrônicos. Introdução às Máquinas Elétricas. Motores Elétricos. Transformadores. Sistemas
Trifásicos.
Bibliografia básica:
SILVA FILHO, Matheus. Fundamentos de Eletricidade, 2014.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996
FOWLER, Richard.Fundamentos de Eletricidade. Vol. 1, 2013
COTRIM, Ademaro. Instalações elétricas. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2003 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
BAUER, Wolfgang. Física para Universitários – eletricidade e magnetismo. McGraw Hill, 2012.
FOWLER, Richard. Fundamentos de Eletricidade. Vol. 2, 2013
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. Vol. 3. LTC. 2009
Disciplina: Mecânica Geral e dos Sólidos
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Conceitos fundamentais da Mecânica. Leis de Newton. Operações vetoriais no plano cartesiano. Diagrama de corpo livre de
um ponto material e de um corpo rígido. Condições de equilíbrio de um ponto material e de um corpo rígido. Geometria das
Massas. Somatório de forças e momentos. Análise Estrutural de Sistemas. Esforços Solicitantes. Resistência dos Materiais
Bibliografia básica:
BOTELHO, Manoel. Resistência dos Materiais para entender e gostar. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Érica, 2013.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. Pearson, 2010.
Bibliografia Complementar:
HIBBELER, R. C. Mecânica para Engenheiros – Estática. 10.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. v.
I.
BEER, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr. Mecânica Vetorial para Engenheiros - Estática. 7.ed. São Paulo: Makron
Books, 2006.
POPOV, Egor Paul. Introdução à Mecânica dos Sólidos, 2013
Disciplina: Estatística Avançada
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Teoria da Amostragem. Inferência Estatística. Regressão (linear e múltipla) e Correlação. Principais Distribuições Discretas
e Contínuas: Binominal; Hipergeométrica; Poisson; Normal; T; F; e Qui-Quadrado; T. Estimação, Teste de Hipótese e
Intervalo de Confiança para Médias, Proporções e Variâncias. Análise de variância.
Bibliografia básica:
48
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DOWNING, Douglas ; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
KOKOSKA, Stephen. Introdução a Estatística – Uma abordagem por resolução de problemas. LTC, 2013.
MONTGOMERY, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC. 2012.
LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 2ª ed. São Paulo: Prantice Hall, 2004 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Silvia dos S. Controle Estatístico de Qualidade. Bookman, 2013.
MONTGOMERY, Douglas C. Estatística Aplicada a Engenharia. Rio de Janeiro: LTC. 2012.
ROCHA, Sérgio. Estatística Geral e Aplicada - para Cursos de Engenharia. Atlas, 2014.
Disciplina: Ciência e Tecnologia dos Materiais
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Introdução à Ciência e Engenharia dos Materiais. Estrutura Atômica dos Materiais. Imperfeições em Sólidos. Materiais
Metálicos. Diagramas de Fases. Processamento de Materiais Metálicos. Materiais Cerâmicos. Materiais Poliméricos.
Materiais Compósitos e Madeiras. Materiais vítreos. Solos. Usos Industriais dos Materiais. Reutilização e Reciclagem de
Materiais.
Bibliografia básica:
HASHEMI, Javad. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. Bookman, 2012.
NEWEL, James. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010
ASKELAND, Donald. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia Complementar:
CALLISTER Jr., W. Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
SHACKLFORD, James. Ciência dos Materiais. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2012.
NUNES, Laerce. Materiais: aplicações de engenharia, seleção e integridade. 1ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2012.
Disciplina: Organização do Trabalho
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Estudo da Evolução das Organizações e dos Sistemas de Produção. Aspectos Históricos. Os sistemas organizacionais, o
propósito e o projeto estrutural da organização. As necessidades das empresas modernas: organização, produtividade,
qualidade, flexibilidade e competitividade. Organização do Trabalho. As Escolas de Organização do Trabalho. As grandes
mudanças na organização do trabalho: a manufatura, o taylorismo, a produção flexível. Estudo das relações entre mudança
tecnológica e organização do trabalho. Efeitos da Automação sobre o Trabalho.
Bibliografia básica:
CURY, Antônio. Organização e Método: uma visão holística. 8ª ed., São Paulo: Atlas, 2010.
MARX, Roberto. Organização do trabalho para a inovação. São Paulo: Atlas, 2011
ARAÚJO, Luis Cesar. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional, v. 1. São Paulo:
Atlas, 2010.Paulo: Atlas, 2001
Bibliografia Complementar:
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de Organização Sistemas e Métodos. 6ª Ed. São Paulo: Atlas,
2000.
ARAÚJO, Luis Cesar. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional, v. 2. São Paulo:
Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Sistemas, Organização e Métodos. Barueri, Manole, 2010
49
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Disciplina: Introdução à Administração
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Teoria Geral de Administração e as principais abordagens das organizações. O Processo de Administração: Planejamento,
Organização, Liderança, Controle. Estrutura organizacional. Cultura organizacional. Relação entre empresas: competição,
cooperação, redes e terceirização. Planejamento e gestão de serviços. Recursos humanos, finanças, orçamento e logística
de empreendimentos organizacionais.
Bibliografia básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MAXIMINIANO, Antônio Cesar. Introdução à administração. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2010.
MAXIMIANO, Antônio Cesar. Teoria Geral da administração: da revolução urbana `revolução digital. 6ª ed. São Paulo:
Atlas, 2011
Bibliografia Complementar:
MONTANA, Patrick. Administração. 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010.
BATERMAN, Thomas. Administração: novo cenário competitivo. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed., Barueri: Manole, 2014.
6º SEMESTRE
Disciplina: Pesquisa Operacional I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Programação Matemática. Introdução à Programação Linear. Métodos Gráfico e Simplex. A Geometria do Método Simplex.
50
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Dualidade. Teoria das Filas. O Método de Transporte. Análise de Sensibilidade. Teoria dos Grafos.
Bibliografia básica:
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na tomada de decisões. 4ª ed. São Paulo: Prantice Hall, 2009
TAHA, Hamdy. Pesquisa Operacional. 8ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
SILVA, Ermes Medeiros. Pesquisa Operacional: para os cursos de Administração e Engenharia. 4ª ed., São Paulo:
Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
ARENALES, Marcos Nereu. Pesquisa Operacional para cursos de engenharia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
ANDRADE, Eduardo. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 4ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009
BARBOSA, Marco Antônio. Iniciação à Pesquisa Operacional no ambiente de gestão. 2ªed. Curitiba: Intersaberes,
2014 (VIRTUAL)
Disciplina: Engenharia da Qualidade e Produtividade
I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Introdução. Conceitos de Qualidade. Histórico. Conceitos e Instrumentos de Controle Estatístico da Qualidade. Gráficos
para Controle e Monitoramento de Processos. Técnicas de Amostragem. Utilização de Aplicativos para Ambiente Produtivo.
Sistemas de Gestão da Qualidade. Tópicos Six Sigma. Norma ISO 9000.
Bibliografia básica:
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade – Teoria e prática. Atlas, 2012.
JURAN, Joseph. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços.
São Paulo: Thomson, 1992
TOLEDO, José. Qualidade, gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC,
CUSTÓDIO, Marcos. Gestão da Qualidade e Produtividade. São Paulo: Pearson, 2015 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BRAVO, Ismael. Gestão da Qualidade em tempos de Mudança. 3ª ed. Campinas: Alínea, 2010.
OLIVEIRA, J. O., Gestão da Qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thomsom, 2004
Disciplina: Engenharia de Operações I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Estudo de Tempos e Métodos; Racionalização de Processos; Método de Análise e Solução de Problemas - MASP;
Dimensionamento de Tempos de Processamento; Indicadores de Desempenho; Conceitos de Eficiência e Produtividade.
Bibliografia básica:
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011.
DAVIS, Mark. Fundamentos da administração da produção. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SELEME, Robson. Métodos e Tempos: racionalizando a produção de bens e serviços. Curitiba: Intersaberes, 2012
(VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
51
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
GAITHER, Norman. Administração da Produção e operações. 8ª ed. São Paulo: Pioneira, 2001
BARNES,R. Estudo de Movimentos e de tempos, Projeto e Medida do trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1985.
CONTADOR, José Celso. Gestão de operações: a engenharia de produção à serviço da modernização da empresa. 2ª
ed. São Paulo: Blücher, 1998.
Disciplina: Engenharia Econômica
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Matemática Financeira Básica. Juros simples e compostos. Taxas equivalentes. Conceitos em Engenharia Econômica.
Modelos de Fluxo de Caixa. Análise de Séries Uniformes de Pagamentos e Métodos de Análise de Investimentos. Aplicação
em Análises de Reduções de Custos, modernização, expansão, financiamentos e substituição de equipamentos. Análise
sob condições de risco e incerteza. Medidas estatísticas de avaliação de risco. Viabilidade de Empreendimentos. Processo
de Tomada de Decisão.
Bibliografia básica:
GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed., São Paulo: Pearson, 2010
ROSSI, Stephen. Princípios da Administração Financeira. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010
GROPELLI, A. Administração Financeira. 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010.
RYBA, Andréa. Elementos de Engenharia Econômica. 1ª ed. Curitiba: Intersaberes, 2012 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005
CHIAVENATO, Idalberto. Administração financeira: uma abordagem introdutória. 1ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006.
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática financeira. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Disciplina: Processos de Produção e Tecnologia
Mecânica
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Processos de Fabricação: Processos Mecânicos de Usinagem, Processos Mecânicos de Conformação Plástica de Metais,
Processos não convencionais de Produção, Máquinas Operatrizes. Fundição. Soldagem.
Bibliografia básica:
KIMINAMI, Claudio S. Introdução aos Processos de Fabricação de Produtos Metálicos. Blucher, 2013.
CHIAVERINI, Vicente. Metalurgia do Pó. ABM, 2001.
GREIF, Helmut. Tecnologia dos Plásticos. Blucher, 1995.
Bibliografia Complementar:
FITZPATRICK, Michael. Introdução aos Processos de Usinagem. Bookman, 2013
WEISS, Almiro. Processos de Fabricação Mecânica. Do Livro Técnico, 2012.
DINIZ, Anselmo. Tecnologia da usinagem dos materiais. 8ª ed. São Paulo: Artliber, 2013.
7º SEMESTRE
Disciplina: Pesquisa Operacional II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Avaliação e apoio à tomada de decisão. Simulação. Planejamento e Controle de Projetos. Problema de Sequenciamento.
52
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Método do Caminho Crítico. Redes. Modelo PERT/CPM. Programação. Programação Inteira. Aplicação de Modelos
utilizando Computadores.
Bibliografia básica:
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na tomada de decisões. 4ª ed. São Paulo: Prantice Hall, 2009
TAHA, Hamdy. Pesquisa Operacional. 8ª ed. São Paulo: Pearson, 2010
SILVA, Ermes Medeiros. Pesquisa Operacional: para os cursos de Administração e Engenharia. 4ª ed., São Paulo:
Atlas, 2010
Bibliografia Complementar:
CUKIERMAN, Zigmundo. O modelo PERT/CPM aplicado ao gerenciamento de projetos. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009
ANDRADE, Eduardo. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 4ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009
BARBOSA, Marco Antônio. Iniciação à Pesquisa Operacional no ambiente de gestão. 2ªed. Curitiba: Intersaberes,
2014 (VIRTUAL)
Disciplina: Engenharia da Qualidade e Produtividade
II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Controle Total de Qualidade. Garantia de Qualidade. Sistemas de Qualidade: Organização, Estrutura e Funcionamento.
Gestão da Qualidade. Processos de Avaliação da Qualidade. DOE (design of experiments), GR&R (Gage Repeatability and
Reproducibility). Principais técnicas de melhoria: Cultura do Sistema Lean Production; Value Stream Mapping (VSM) –
estágio atual e futuro. Principais programas de melhoria: caracterização e aplicação; Benchmarking, Ciclo PDSA,
Reengenharia dos Processos de Negócios (BPR), SMED, Poka-yoke e Kaizen.
Bibliografia básica:
TOLEDO, José C. Qualidade – Gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total. 8ª ed. Nova Lima: INDG, 2004.
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Léo. Gerência de processo: mais um passo para excelência. Rio da Janeiro: Qualitymark, 1993.
OLIVEIRA, J. O. Gestão da Qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thomson, 2004
BARROS, Elsimar. Ferramentas da Qualidade. São Paulo: Pearson, 2014 (VIRTUAL)
Disciplina: Engenharia de Operações II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Gestão de materiais. Análise comparativa da gestão de materiais e outros subsistemas organizacionais, em particular às
operações. Técnicas de classificação, previsão, planejamento, distribuição e fluxo de materiais, integradas às estratégias de
compras e da dinâmica das operações de manufatura. Processos de Produção. Tipos. Manufatura. Processos Produtivos na
Engenharia de Produção. Processos contínuos e descontínuos.
Bibliografia básica:
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais – Uma abordagem logística. Atlas, 2010.
DIAS, Marco Aurélio. Administração de Materiais: uma visão logística. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2010
CONTADOR, José Celso. Gestão de operações: a engenharia de produção à serviço da modernização da empresa. 2ª
ed. São Paulo: Blücher, 1998
53
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Bibliografia Complementar:
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011.
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CHIAVENATO, Idalbeto. Gestão de materiais: uma abordagem introdutória. 3ª ed. Barureri: Manole, 2014. (VIRTUAL)
Disciplina: Contabilidade e Custos Industriais
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Procedimentos contábeis básicos. Variações do patrimônio líquido; operações com mercadorias; problemas contábeis;
ativo imobilizado e amortizações; balanço e demonstrativo de resultados; fontes e uso de capital de giro; princípios e
convenções contábeis; introdução à análise financeira; análise das demonstrações contábeis. Gestão Financeira de
Projetos, de Empreendimentos e de Investimentos. Gestão Financeira de Custos. Classificação de custos
(diretos/indiretos; fixos/variáveis/semi-variáveis); Sistemas Tradicionais de Custeio, Novas proposições de sistemas de
custeio (Sistema ABC, Target Costing).
Bibliografia básica:
PADOVEZE, Clóvis. Contabilidade Gerencial. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2010
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2011
DUTRA, René. Custos: uma abordagem prática. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2010
STARK, José Antônio. Contabilidade de Custos, São Paulo: Pearson, 2007 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
FOSTER, Contabilidade de custos. 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2010
RIBEIRO, Osni. Contabilidade básica fácil. 27ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010.
MARION, José Carlos. Introdução à Contabilidade gerencial. São Paulo: Saraiva, 2011.
Disciplina: Processos de Produção e Tecnologia
Química
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Processos Químicos. Planejamento de Processos Químicos. Processos de Fabricação de termoplásticos e de
termofixos. Obtenção de Energia e Combustíveis. Indústria de Solventes; Processos fermentativos; Produção de
biocombustíveis. Processos Industriais. - Indústria da Madeira; Indústria de Perfumaria e Aromatizantes; Indústria de
alimentos e coprodutos; - Indústria de sabão e detergentes. Processos Biotecnológicos. A produção dos
Bicombustíveis.
Bibliografia básica:
MAHAN, Química: um curso universitário. 4ª ed. São Paulo: Blüchen, 2014
GREIF, Helmut. Tecnologia de Plásticos. São Paulo: Blücher, 1995
RUSSEL, John. Química geral. v.1 e v.2. Makron Books, 1994.
Bibliografia Complementar:
KOTZ, John. Química geral e reações químicas, v.1. e v.2. Rio de Janeiro: Cengala, 2005
RUSSEL, John. Química geral. v.2. Makron Books, 1994.
CHANG, Raymond. Química Geral: Fundamentos, 2013Blücher, 2001.
54
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
8º SEMESTRE
Disciplina: Recursos Energéticos e Desenvolvimento
Sustentável
EMENTA
55
Carga Horária Total: 40 horas aula
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade Energética. Energia no contexto de Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Conversão de energia e eficiência de conversão. Fontes Renováveis e Não-Renováveis. Matriz Energética Mundial e
Brasileira. Geração Centralizada e Distribuída. Petróleo, Gás Natural, Carvão e a Energia Nuclear. Termelétricas.
Cogeração. Trigeração. Centrais Hidrelétricas. Geração Fotovoltaica, Termossolar, Eólica. Sistemas Híbridos. Energia dos
Oceanos. Células a Combustível e a Problemática do Hidrogênio. Gestão de Energia. Impactos ambientais associados.
Bibliografia básica:
AMATO NETO, J. Sustentabilidade & Produção. 1ª Edição. Editora Atlas: São Paulo, 2011.
REGIOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. 8ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
DIAS, Genebaldo. Educação Ambiental: princípios e prática. 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2004
REIS, Lineu Belico dos. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. 1ª ed. Barueri, 2005.
(VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
BOTKIN, Daniel B. Ciência Ambiental: Terra, Um Planeta Vivo. 2011.
MILLER Jr., G. Tyler. Ciência Ambiental. 2013 )3 Méier)
GUEVARA, Arnoldo. Consciência e Desenvolvimento nas Organizações. Editora Campus, 2009.
Disciplina: Gestão de Projetos
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Visão de sistemas na gestão de empreendimentos. Princípios de gerenciamento de projetos. A gestão de projetos segundo
o Project Management Institute. Planejamento de Projetos. Organização de Projetos. Programação de Projetos. Alocação
de recursos em projetos. Controle de projetos. Softwares de gestão de projetos. Integração de outras disciplinas do curso
com a gestão de projetos nas áreas de modelagem e otimização de projetos, análise econômica e financeira de projetos e
análise de decisões.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Marly M. Fundamentos em Gestão de Projetos – Construindo competências para gerenciar projetos.
Atlas, 2011.
CAMARGO, Marta. Gerenciamento de projetos: fundamentos e prática integradas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus,
2014.
NOKES, Sebastian. O Guia Definitivo do Gerenciamento de Projetos - Como Alcançar Resultados dentro do Prazo e do
Orçamento. São Paulo: Bookman, 2012.
VALERIANO, Dalton. Moderno gerenciamento de projetos. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2015 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo diferenciais competitivos. 7ª ed., Rio de Janeiro:
Brasport, 2011
PASSOS, M. L. Gerenciamento de Projetos. Editora Brasport, 2008.
MAXIMIANO, Antonio C. A. Administração de Projetos – Como transformar idéias em resultados. Atlas, 2014.
Disciplina: Planejamento e Controle da Produção I
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Planejamento da Produção. Técnicas de Programação e Controle da Produção. Sequenciamento da Produção.
Balanceamento de linha de Produção. Previsão de Vendas. Cálculo de Demanda. Controle e Dimensionamento de
Estoques. Curva ABC.
56
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Bibliografia básica:
CORRÊA, Henrique. Planejamento, Programação e Controle da Produção, 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2011.
CONTADOR, José Celso. Gestão de operações: a engenharia de produção à serviço da modernização da empresa. 2ª
ed. São Paulo: Blücher, 1998
SLACK, Nigel. Princípios de Administração da Produção, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BEZERRA, Cícero. Técnicas de planejamento, programação e controle da produção: aplicações em planilhas
eletrônicas. Curitiba: Intersaberes, 2013 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
RUSSOMANO, Victor. Planejamento e Controle da Produção. 5ª ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011.
FERNANDES, Flávio. Planejamento e Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial, 1ª ed. São Paulo: Atlas,
2010.
Disciplina: Administração de Sistemas da Informação
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Conceituação, classificação e aplicação de sistemas de informação em Engenharia de Produção; Banco de Dados para
sistemas de produção; Estruturação, gerenciamento e manutenção de sistemas de informação na engenharia de produção;
Sistemas de Informação Gerencial, Estratégico e do Conhecimento. Planejamento da Tecnologia da Informação. Introdução
ao Alinhamento estratégico da TI ao negócio. Planejamento, segurança e gestão de projetos de sistemas de informação na
produção; Tendências e novas tecnologias da informação aplicadas a gestão das operações; Comércio eletrônico. Projeto
de um sistema de tecnologia de informação.
Bibliografia básica:
CASSARO, Carlos. Sistemas de Informações para tomadas de decisões. 4ª ed., São Paulo: Cengage Learning, 2011
O’BRIEN. James. Sistemas de informações e as decisões gerenciais na era da internet. 3ª ed. São Paulo, 2010
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistema de informação: um enfoque gerencial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008
CAIÇARA JR. Cícero. Sistemas Integrados de Gestão – ERP. 1ª ed. Curitiba: Intersaberes, 2012 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
RALPH, M. STAIR. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage, 2011.
LAUDON, Kenneth C. Sistemas de Informação Gerenciais, 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
REYNODS, George. Princípios de Sistemas de Informações. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002
Disciplina: Engenharia do Produto
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Metodologia de Projeto para Produtos Industriais. Análise de demanda. Definição de público-alvo. Função do Produto.
Definição conceitual do produto. Funcionamento e Operacionalidade do Produto. Planejamento de mercado e capacidade
produtiva. Estudo dos principais métodos para desenvolvimento de produtos. Análise de Riscos e Segurança do Produto.
Cópia, Plágio, Clone e Grau de Similaridade do Produto. Desempenho e Eficiência do Produto. Qualidade do Produto.
Estudo de mercado. Análise de valor. Estimativa de Custos. Desdobramento da Função Qualidade (QFD). Planejamento do
lançamento do produto. Configuração Formal do Produto. Ergonomia do Produto.
Bibliografia básica:
BARBOSA FILHO, Antonio N. Projeto e Desenvolvimento de Produtos. Atlas, 2009.
ROTONDARO, Roberto G. Projeto do Produto e do Processo. Atlas, 2010.
KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
Bibliografia Complementar:
57
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
MIGUEL, Paulo Augusto. Implementação do QFD para o Desenvolvimento de Novos Produtos, 1ª Ed. São Paulo: Atlas,
2008.
IRIGARAY, Hélio A. Gestão e Desenvolvimento de Produtos e Marcas. FGV, 2011.
SELEME, Robson. Projeto de produto: planejamento, desenvolvimento e gestão. Curitiba: Intersaberes, 2013
(VIRTUAL)
Disciplina: Gestão de Pessoas
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Conceitos, Evolução, Funções, Organização e Perspectivas da Gestão de Pessoas; Contextualização do Ambiente
Organizacional; Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas: Liderança e gestão de equipes, gestão de conflitos,
Competência, Teorias motivacionais, Clima e cultura organizacional Processos e Políticas da Gestão de Pessoas:
recrutamento e seleção de pessoas, Treinamento e desenvolvimento de Pessoas. Processo decisório, Eficiência e Eficácia,
Gestão de mudanças e Delegação de tarefas.
Bibliografia básica:
FRANÇA, Lomingi. Práticas de Recursos Humanos. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2010
RIBEIRO, Amélia. Temas atuais de pedagogia empresarial: aprender para ser competitivo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Wak,
2010
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2009
DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2014 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MAXIMIANO, Antonio C. A. Recursos Humanos - Estratégia e Gestão de Pessoas na Sociedade Global. LTC, 2014.
WOOD, Thomaz Jr. Mudança Organizacional. 2009.
9º SEMESTRE
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC
I)
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
58
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Elaboração de trabalho de cunho científico. Monografia dentro das áreas de conhecimento e atuação do Engenheiro de
Produção. Defesa perante uma banca avaliadora.
Bibliografia básica:
BASTOS, Lilia da Rocha. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e
monografias. 6º ed., Rio de Janeiro: LTC, 2011.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MASCARENHAS, Sidnei. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson, 2012 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
MIGUEL, Paulo A. C. Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Campus, 2011.
LUDORF, Silvia M. Agatti. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. - Rio de Janeiro: Shape, 2004
MATAR, João. Metodologia Científica na era da informação. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008
Disciplina: Gestão da Inovação e do Conhecimento
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Processo de Inovação Tecnológica: Conceito, Fases e Gerenciamento - Criação, Adoção, Imple-mentação e Disseminação
da Inovação; Formulação de Estratégias; Inovação em Serviços. Avaliação de tecnologias e de mercados para novas
tecnologias. Apropriação dos ganhos com inovação. Estratégias de financiamento para a inovação. Geração e Avaliação de
Ideias. O Conhecimento como vantagem competitiva. Aspectos Fundamentais sobre aprendizagem e inovação nas
organizações. Criação de Conhecimento nas Organizações. Os processos de Compartilhamento e difusão do
conhecimento nas organizações. Organização em Aprendizagem. Conhecimento organizacional. Métodos e ferramentas
para gestão do conhecimento. Estudos de caso sobre gestão do conhecimento.
Bibliografia básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas estão mexendo com as empresas. Barueri: Manole, 2008.
JOHANN, Silvio Luiz. Gestão da Cultura Corporativa. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
ANGELONI, Maria Therezinha. Gestão do Conhecimento no Brasil: casos, experiências práticas de empresas públicas.
1ª ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.
Bibliografia Complementar:
SABBAG, Paulo Yazigi. Espirais do conhecimento: ativando indivíduos, grupos e organizações. São Paulo: Saraiva,
2007
ATKINSON, Philip. Criando mudança cultural: estratégias para o sucesso. Petrópolis: Vozes, 2000
CARVALHO, Fábio. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012 (VIRTUAL).
Disciplina: Empreendedorismo e Responsabilidade Social
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Planos de negócios simplificados. Criação e lançamento de uma empresa no mercado. Análise das forças centrais da
empresa emergente e perfil do empreendedor. Características do empreendedor e exercício de negociação. Criatividade.
Planejamento financeiro nas empresas emergentes. Conceitos básicos de legislação empresarial para pequenos
empresários. Mudança organizacional. Origem, conceituação, história, evolução e a importância da Responsabilidade
Social. Gestão Social e Competitividade. Ferramentas, normas e certificações que envolvem a Gestão da
Responsabilidade Social: indicadores Ethos, modelos de balanço social e de relatório social.
Bibliografia básica:
DORNELAS, José. Empreendedorismo - Transformando Ideias Em Negócios. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008
59
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CHER, Rogério. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Curitiba: intersaberes, 2012. (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
HISRICH, Robert. Empreendedorismo. 9ª ed., São Paulo: McGraw Hill, 2014
OLIVEIRA, Djalma de P. R. Empreendedorismo – Vocação, capacitação e atuação direcionadas para o plano de
negócios. Atlas, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto, Empreendedorismo - Dando Asas ao Espírito Empreendedor, 4ª ed. São Paulo: Manole,
2012.
Disciplina: Planejamento e Controle da Produção II
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Planejamento da Produção Industrial. Plano Mestre de Produção e Cálculo de Necessidades de Materiais. MRP/MRPII –
(Material Requirement Planning/Manufacturing Resources Planning). Elementos para cálculo de MRP. Árvore de produto.
Lead Time. Demanda Dependente e Inde-pendente. Planejamento Agregado. Planejamento de Fabricação e Sistemas de
Emissão de Or-dens. OPT. JIT - Just in Time. Fluxo de Produção “puxada”- Kanban; Fluxo de Produção “Empurrada”.
Conceito de Teoria das Restrições. Lean Production.
Bibliografia básica:
CORREA, Henrique. Just In Time; Mrp II e Opt - Um Enfoque Estratégico, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.
CORRÊA, Henrique. Planejamento, Programação e Controle da Produção, 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2011
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009..
Bibliografia Complementar:
BEZERRA, Cícero. Técnicas de planejamento, programação e controle da produção e introdução a programação
linear. Curitiba: Intersaberes, 2014 (VIRTUAL)
FERNANDES, Flávio. Planejamento e Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial, 1ª ed. São Paulo: Atlas,
2010.
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2008.
Disciplina: Marketing
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
O Conceito de Marketing e de Negócio; Gestão Estratégica em Marketing; O mercado e o comportamento do
consumidor; Gestão das variáveis de mercado; Pesquisa e Planejamento em Marketing. Marketing e o Produto.
Bibliografia básica:
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2011
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2010
KOTLER, Philip. Marketing essencial: conceitos, estratégias e casos. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2007.
CAMPO, Letícia. Marketing Industrial. 1ª ed. Curitiba: Intersaberes, 2012. (VIRTUAL).
Bibliografia Complementar:
LAS CASAS, Alexandre. Administração de Marketing. 1ª ed., São Paulo: Atlas, 2012
LOVELOCK, Christopher; WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços. 7.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011.
60
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SANTINI, Fernando. Gestão de Marketing. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013..
Disciplina: Automação Industrial
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Sistemas de automação discreta. Métodos de representação e análise de sistemas sequenciais. Sensores, transmissores e
atuadores. Controladores Lógicos Programáveis: Conceito, Programação e Aplicações. Implementação de aplicações de
automação industrial: Hardware, Software e programação.
Bibliografia básica:
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
FRANKLIN, Gene. Sistemas de Controle para Engenharia. Bookman, 2013.
GROOVER, Mikell. Automação industrial e sistemas de manufatura. São Paulo: Pearson, 2011.
ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de Mecatrônica. São Paulo: Pearson, 2005 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
CHAPMAN, Stephen J. Programação em MATLAB para engenheiros. SãoPaulo: Cengage, 2010.
DISTEFANO, J. J.; STUBBERUD, DORF, Richard C. Sistemas de controle modernos. 12.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2013.
FITZPATRICK, Michael. Introdução a Usinagem com CNC. Bookman, 2013..
Disciplina: Planejamento Estratégico
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Planejamento: ferramentas e técnicas. O que é planejamento estratégico: quando, como, por que, e para que fazer
planejamento estratégico. Métodos de planejamento: alternativas, custos, limites. Formulação de estratégias: uso de
cenários; planejamento de contingências e alternativas de ação. Limites e críticas dos atuais métodos de Planejamento
Estratégico. Planejamento Operacional, Tático e Planejamento Estratégico. Estratégias de Produção. Estratégia de
Mercado.
Bibliografia básica:
KLUYVER, Cornelis. Estratégia: uma visão executiva. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2ª ed., São Paulo: Elsevier, 2010.
ALMEIDA, Martinho. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização
de planilhas excel. São Paulo: Atlas, 2010
NOGUEIRA, Cleber. Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson, 2014 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
MINTZBERG, Henry. Safari de estratégia: um roteiro para o planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000
SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura. 2ª ed. São Paulo:Atlas, 2002.
MONTANA, Patrick. Administração. 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010..
10º SEMESTRE
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II
Carga Horária Total: 40 horas aula
(TCC II)
61
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
EMENTA
Elaboração de trabalho de cunho científico. Monografia dentro das áreas de conhecimento e atuação do Engenheiro de
Produção. Defesa perante uma banca avaliadora.
Bibliografia básica:
BASTOS, Lilia da Rocha. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e
monografias. 6º ed., Rio de Janeiro: LTC, 2011.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
MIGUEL, Paulo A. C. Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Campus, 2011.
LUDORF, Silvia M. Agatti. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. - Rio de Janeiro: Shape, 2004
MATAR, João. Metodologia Científica na era da informação. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008
Disciplina: Gestão Ambiental
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Evolução histórica da questão ambiental. Casos históricos. Problemas ambientais em escala global. O conceito de
desenvolvimento sustentável e perspectivas para o futuro. Legislação ambiental federal e estadual. Licenciamento
ambiental. Avaliação de Impactos Ambientais. Processos e Sistemas de Gestão Ambiental. Meio ambiente e
Responsabilidade social. Avaliação do ciclo de vida do produto. Produção mais limpa e ecoeficiência. Auditorias e Perícias
Ambientais. Certificação Ambiental e Adequação Ambiental de Empresas. As empresas e a ISO 14.000.
Bibliografia básica:
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SEIFFERT, Mari E. B. ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental – Implantação objetiva e econômica. Atlas, 2011.
AMATO NETO, J. Sustentabilidade & Produção. 1ª Edição. Editora Atlas: São Paulo, 2011.
CURI, Denise. Gestão Ambiental. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2011 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
SEIFFERT, Mari Elizabete. Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001) Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS
18001). 2ª Ed. - São Paulo: Atlas, 2010.
SANTOS, Fernando C. A. Sustentabilidade e Produção – Teoria e prática para uma gestão sustentável. Atlas, 2011.
GUERRA, Sidney. Curso de direito ambiental. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Disciplina: Logística e Gestão da Cadeia de
Suprimentos
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Conceitos de Logística. Projeto da Rede de Operações e Suprimentos. Componentes da cadeia de suprimentos. Custos
logísticos. Planejamento, programação e controle da produção na cadeia logística integrada. Localização de instalações.
Procedimentos, Métodos e Sequencias nas Instalações industriais. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais.
Política de compras. Controle de materiais. Almoxarifados. Transportes. Ferramentas. Análise de desempenho
Bibliografia básica:
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Cengage Learning, 2011
LUIZ, Fernando. Supply Chain. Curitiba: Intersaberes, 2012 (VIRTUAL)
62
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Bibliografia Complementar:
DIAS, Marco A. Logística, Transporte e Infraestrutura – Armazenagem, operador logístico, gestão via TI e Multimodal.
Atlas, 2012.
LUDOVICO, Nelson. Logística Internacional. Saraiva, 2013.
FLEURY, Paulo Fernando. Logística empresarial. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2013
Disciplina: Gestão da Manutenção
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Evolução da manutenção. Gestão estratégica e organização da manutenção. Tipos de manutenção. Manutenção corretiva.
Manutenção produtiva. Manutenção preditiva. Indicadores de Desempenho utilizados em manutenção. Planejamento e
organização da manutenção. Métodos e ferramentas para aumento da confiabilidade. Qualidade na manutenção.
Desenvolvimento do Sistema de tratamento de falhas. Praticas básicas da manutenção moderna. Planejamento estratégico
da manutenção. Terceirização de Serviços. Técnicas preditivas. Aspectos Motivacionais. Analise de Weibull.
Bibliografia básica:
ZAMBONI, Lidel. Gestão de Manutenção: melhore os desempenhos. São Paulo: Lidel, 2006
GIL, Branco. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
FOGLIATO, Flávio. Confiabilidade e Manutenção Industrial. São Paulo: ABEPRO, 2008
Bibliografia Complementar:
CORREA, Henrique. Just In Time; Mrp II e Opt - Um Enfoque Estratégico, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.
CORRÊA, Henrique. Planejamento, Programação e Controle da Produção, 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2011.
FERNANDES, Flávio. Planejamento e Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial, 1ª ed. São Paulo: Atlas,
2010. .
Disciplina: Higiene e Segurança do Trabalho
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Saúde do trabalhador e Saúde ambiental. Higiene do trabalho. Conceito: acidentes e doenças do trabalho, análise de risco:
abordagem qualitativa e quantitativa. Estatística de acidentes, avaliação de risco. Princípios, regras e equipamentos de
proteção. Causas da doença do trabalho: agentes químicos, agentes biológicos e agentes ergonômicos. Condições
ambientais: padrões, medição, avaliação. Métodos de proteção: individual, coletiva, ventilação geral, diluidora, ventilação
local exaustora. A segurança do trabalho nas atividades de Engenheiros. Controle de acidentes. Proteção contra incêndios.
Segurança no projeto. Legislação e normas.
Bibliografia básica:
BARBOSA, Rildo. Segurança do trabalho: guia prático e didático. São Paulo: Erica, 2012
SANTOS, Milena. Segurança e saúde no trabalho em perguntas e respostas. 4ª ed. São Paulo: SAGE, 2013.
ROSSETE, Celso. Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: Pearson, 2014
Bibliografia Complementar:
PAOLESCHI, Bruno. CIPA - Guia Prático de Segurança do Trabalho. Érica, 2009.
MATTOS, Ubirajara A. O. Higiene e Segurança do Trabalho. Campus, 2011.
MÁSCULO, Francisco S.; VIDAL, Mario C. Ergonomia - trabalho adequado e eficiente. Campus, 20112008.
Disciplina: Projeto de Fábrica e Layout
Carga Horária Total: 80 horas aula
EMENTA
Introdução; classificação das indústrias; localização industrial; projeto de fábrica; arranjo físico industrial; sequência ou
63
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
programação da produção; Organização e Disposição de Máquinas e equipamentos em Instalações Industriais. Recursos
de serviço; estratégia de produção e objetivos de desempenho; projeto de planta industrial de sistemas organizacionais;
planejamento do arranjo físico e dos fluxos internos complexos: aspectos e conteúdo; programação da implementação de
um projeto industrial; manutenção de plantas industriais.
Bibliografia básica:
SPEARMAN, Mark L. A Ciência da Fábrica. Bookman, 2013.
SLACK, Nigel. Administração da Produção, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações, 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011.
Bibliografia Complementar:
BARNES,R. Estudo de Movimentos e de tempos, Projeto e Medida do trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1985.
BANZATO, Eduardo. Atualidades na Armazenagem. IMAM, 2008
GAITHER, Norman. Administração da Produção e operações. 8ª ed. São Paulo: Pioneira, 2001
Disciplina: Ética e Legislação Profissional
Carga Horária Total: 40 horas aula
EMENTA
Ética Profissional. Código de Ética Profissional. Formação e Atribuições Profissionais do Engenheiro de Produção. A
organização do sistema profissional CONFEA/CREA. Registro nos Conselhos Profissionais. O Exercício Legal da
Engenharia de Produção. Entidades reguladoras. Sindicatos e Associações de Classe. Legislação Profissional: Lei nº
5.194/1966; Resoluções nº 218/1973 e 1010/2005 e as atribuições profissionais. Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART). Responsabilidades dos Profissionais. Infrações e Penalidades. Salário profissional. Previdência. MUTUA.
Fiscalização do Exercício Profissional.
Bibliografia básica:
RIOS, Terezinha. Ética e Competência. 20ª ed. São Paulo: Cortez, 2011
BATALHA, M. O. (org.). Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
VASQUEZ, Adolfo. Ética. 36ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014
ANTUNES, Maria Thereza. Ética. São Paulo: Pearson, 2012 (VIRTUAL)
Bibliografia Complementar:
TRASFERETTI, José. Ética e responsabilidade. 4ª ed. Campinas: Alínea, 2011
TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996
DINIZ, Débora.
BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia. Editora da UFSC, 2006.
1.6.6. Estágio Supervisionado
64
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação do
desempenho profissional desejado, inerente ao perfil do discente em Engenharia de Produção e
está descrito através de Regulamento Próprio.
De acordo com a legislação vigente, Lei 11.788/2008, o estágio é definido como o “ato educativo
escolar supervisionado desenvolvido em ambiente de trabalho que visa a preparação produtiva do
trabalho” proporcionando aprendizagem profissional, social e cultural.
O estágio supervisionado integra um conjunto de atividades que o estudante desenvolve em
situações reais de vida e de trabalho, sob a orientação de um docente. Propicia a aproximação do
futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer
revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica,
contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e cultural.
O estágio tem como objetivos gerais:
• possibilitar aos estudantes a aplicação prática dos fatos teóricos e práticos estudados nas
diferentes disciplinas do curso de Engenharia de Produção, quanto ao desempenho da
profissão em formação;
• permitir aos alunos o confronto com diferentes comunidades, a fim de ensejar maior
oportunidade de operacionalização das noções teóricas e práticas aprendidas;
• promover a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar;
• preparar para o trabalho produtivo, desenvolvendo competências relacionadas à atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando
como cidadão e profissional.
Como objetivos específicos destacam-se:
• Acelerar a formação profissional.
• Amenizar o impacto da passagem da vida acadêmica estudantil para a profissional.
• Desenvolver as atitudes éticas entre colegas, profissionais, instituição.
• Facilitar a auto definição face à futura profissão.
• Incentivar a observação e comunicação concisa de ideias e experiências adquiridas,
através dos relatórios que devem ser elaborados.
• Incentivar o estudo e a pesquisa, na medida em que o futuro profissional vivencia a
finalidade de aplicação do aprendizado e sente suas possibilidades.
• Incentivar o exercício do senso crítico.
• Permitir a aquisição de uma atitude de trabalho sistematizado, desenvolvendo a
consciência de produtividade e qualidade.
• Permitir treinamento de técnicas, manobras e recursos, incentivando à atualização
teórico-prática.
65
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
• Possibilitar a aplicação prática dos conhecimentos teóricos obtidos no curso.
• Possibilitar que o futuro profissional perceba suas deficiências e busque o aprimoramento.
• Propiciar melhor relacionamento humano.
Há, no âmbito da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, dois regulamentos de
estágio, um de ordem geral e comum a todos os cursos; e outro específico dos cursos de
Engenharia o qual estabelece normas complementares. Encontra-se em formato de um Manual,
sendo disponibilizado ao aluno no momento do início do seu estágio supervisionado.
Foi estabelecido para o Curso de Engenharia de Produção da FEFRJ, conforme matriz vigente, a
necessidade do cumprimento de 200 horas, estando, portanto, acima do previsto na resolução
CES/CNE nº 11/2002, do Conselho Nacional de Educação, que estabelece em 160 horas o
mínimo a ser integralizado.
Tal como estabelecido na legislação, sua realização é obrigatória e o não cumprimento da
disciplina impede o aluno de obter o registro de seu diploma. Portanto, o Estágio
Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a complementação da formação
acadêmica e, ao mesmo tempo, permitindo que o aluno tenha acesso ao seu futuro campo de
atuação profissional.
O aluno ao dar início ao seu Estágio Supervisionado receberá o Manual de Estágio contendo as
orientações indispensáveis ao processo. A Coordenação de Estágio nomeará professor
orientador para acompanhar o aluno em período de estágio, fomentando todas as informações
pertinentes à efetiva realização de seu estágio curricular. O aluno apresenta à empresa
concedente, a área em que fará a investigação, e o profissional responsável pelo
acompanhamento, que assinará, além das cartas de início e fim de estudo da organização, o
Relatório Final.
1.6.7. Atividades Complementares
As atividades complementares dos Cursos de Graduação da FEFRJ têm por finalidade ampliar os
conhecimentos propiciados pelos cursos, quer por meio da flexibilização curricular, quer por
meio do aprofundamento temático e interdisciplinar, possibilitando, ainda, ao aluno traçar
trajetória autônoma e individualizada.
No Curso de Engenharia de Produção as atividades complementares tem carga horária
obrigatória de 120 horas mínimas e é ofertada, conforme o PDI em três níveis:
•
como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica
e do trabalho de sua área/curso;
•
como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
•
como instrumento de iniciação profissional.
66
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Cabe aos colegiados de curso implementar as atividades complementares ao longo do tempo de
integralização curricular, em consonância com os regulamentos respectivos, elaborados segundo
as diretrizes estabelecidas pela IES e pelo MEC. A carga horária das atividades complementares
é computada, para efeito de integralização curricular. Não são incluídas as horas dedicadas ao
Trabalho de Conclusão de Curso ou aos Projetos Integralizadores. O regulamento para
atividades complementares é disponibilizado na Coordenação de Extensão.
A Resolução CNE/CES nº 11/2002, no seu artigo 5º, parágrafo 2º, indica que devem ser
estimuladas as Atividades Complementares, sendo criados pela IES, mecanismos de
aproveitamento dos conhecimentos adquiridos.
Seguindo essas orientações e por acreditar que as atividades complementares são uma forma
eficiente e valiosa de desenvolver o senso de cultura, análise crítica, cidadania e ética nos alunos,
o curso de Engenharia de Produção da FEFRJ propõe e incentiva, na concepção das suas
Atividades Complementares que integralizam a estrutura curricular para a formação em
Bacharel em Engenharia de Produção, o cumprimento de 120 horas durante os 10 (dez)
semestres de integralização do curso, com os objetivos de orientar e estimular a formação
integral do aluno nas habilidades inerentes do Engenheiro de Produção e do cidadão, na
formação ética, social e cultural.
A FEFRJ oferece ao longo de cada semestre letivo um rol de atividades que complementam o
aprendizado científico e cultural dos estudantes, dentre elas: Semana do Curso, Ação Social,
Trote Legal, cursos de atualização, monitorias, festa folclóricas, semana de meio ambiente,
palestras e cursos de extensão.
É importante observar que os cursos de extensão são abertos à comunidade interna e externa,
além de abranger diversas áreas, a saber: empresarial, informática, técnica, saúde e educacional.
Cabe a Coordenação de Extensão com apoio da Coordenação do Curso a oferta de atividades,
acompanhamento e registro da participação dos alunos nas atividades complementares. O
Regulamento para Atividades Complementares foi aprovado pelo CONSEPE em 6/12/2010.
Desta forma, o desenvolvimento de Atividades Complementares objetiva orientar a estimular a
prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o
mundo do trabalho. As atividades complementares são estabelecidas ao longo do curso,
notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais.
As Atividades Complementares oferecem a possibilidade de flexibilização curricular e autonomia
intelectual, pois permitem ao aluno trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus
interesses específicos e particulares, desenvolvendo sua formação conforme suas aptidões,
enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem, ampliando seu conhecimento geral e
expandindo seus horizontes intelectuais. O aluno é despertado para a prática de estudos
independentes, interdisciplinares, para a participação em projetos e em atividades culturais,
desenvolvendo conhecimentos teórico-práticos nas áreas de sua profissão e afins.
67
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Devem ser desenvolvidas, preferencialmente, fora do horário destinado às disciplinas regulares
do curso. Podem ser através de atividades oferecidas interna ou externamente ao FEFRJ e
devem permitir que os seguintes objetivos sejam atingidos:
•
Adquirir e/ou enriquecer a formação cultural e humana, necessária ao profissional da
saúde e ao cidadão;
•
Estimular o espírito científico;
•
Desenvolver e valorizar a cidadania dos alunos em formação;
•
Desenvolver a solidariedade;
•
Promover a integração dos conhecimentos adquiridos durante a formação com as
necessidades da comunidade;
•
Estimular uma visão crítica da carreira, da sociedade e do mundo.
1.4.7. Trabalho de Conclusão do Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia de Produção possui relevância significativa,
pois conduz o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos
no curso. Propicia o contato com o processo de investigação; contribui para o enriquecimento
das diferentes linhas de pesquisa; estimula a pesquisa científica; além de compartilhar o
conhecimento.
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC constitui-se em um importante instrumento de
avaliação, para cuja formulação o aluno deverá mobilizar as distintas competências construídas
ao longo do curso. O Trabalho de Conclusão será desenvolvido sobre um tema de escolha do
aluno, seguindo as linhas que serão estabelecidas pela sua atividade profissional.
O TCC é componente curricular obrigatório, a ser desenvolvido no 9º e 10º semestres do Curso.
Consiste em uma pesquisa individual ou em grupo, orientado por docente da Instituição, e
relatada sob a forma de Monografia ou Projeto Final, abrangendo ramo afim à área de formação.
, orientado por docente da Instituição, e relatada sob a forma de Monografia, abrangendo ramo
afim à área de formação.
A realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo fomentar a produção
científica na área de Engenharia de Produção e proporcionar a construção e a partilha do
conhecimento, em um exercício de sistematização e crítica do pensamento construído
historicamente. Além disso, tem como objetivos propiciar aos alunos demonstrar o grau de
habilitação adquirido, o aprofundamento temático, a consulta de bibliografia especializada e o
aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua aplicação.
O TCC será apresentado perante uma Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Curso, da
qual fará parte o professor orientador e professores convidados.
68
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A elaboração do trabalho de conclusão do curso obedecerá ao Regulamento de TCC, da
Instituição, além de pontos específicos apresentados em um documento redigido na forma de
Manual, adequado aos Cursos de Engenharia. Desta forma, o FEFRJ instituiu normas, em
conformidade com a legislação educacional vigente, que contêm orientações técnicopedagógicas destinadas à normalização das ações relacionadas com a atividade acadêmica do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Considerando-se que, do ponto de vista pedagógico, um curso de nível superior precisa ser
reconhecido também quanto à sua validade na formação cientifica do aluno, pressupõe-se que os
alunos concluintes, ao elaborarem seus trabalhos finais, como requisitos para obtenção do grau
pretendido, possam apresentar um trabalho de caráter técnico-científico que sintetize o
percurso do processo ensino-aprendizagem por eles percorrido.
Os trabalhos acadêmicos a serem apresentados como TCC caracterizam-se como Monografia, em
conformidade com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), devendo ser
apresentada de forma escrita, de acordo com as linhas temáticas oferecidas.
São objetivos do TCC:
• Estabelecer a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática, a partir de atividades
planejadas, para garantir espaços para a construção, renovação e atualização do
conhecimento do aluno;
• Propiciar ao aluno a oportunidade de aprofundar os conhecimentos teóricos adquiridos;
exercitar a atividade de produção cientifica; e, aprimorar a capacidade de interpretação e
critica na sua área de conhecimento e aplicação prática-profissional;
• Oportunizar ao aluno a exposição de suas ações, experiências e consequentes resultados
de sua pesquisa ou atividade prática;
A coordenação do TCC será exercida pelo Coordenador do Curso ou docente designado pela
direção da Instituição, competindo-lhe:
• Acompanhar, junto aos professores-orientadores, o andamento dos trabalhos, de acordo
com as condições estabelecidas nestas normas;
• Estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do TCC para
acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos trabalhos;
• Prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os trabalhos finais;
• Encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados;
• Promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações relativas ao
desenvolvimento do TCC.
O professor-orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da carga horária que lhe for
atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos quanto à orientação metodológica para a
elaboração do trabalho, devendo:
• Reunir-se periodicamente com os seus orientandos para acompanhamento dos trabalhos;
69
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
• Acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao atendimento
das normas para apresentação do TCC.
O professor-orientador terá, entre outros, os seguintes deveres específicos:
• Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
• Prestar atendimento ao aluno orientando de acordo com o cronograma de
acompanhamento;
• Encaminhar à Coordenação do Curso, devidamente preenchidas e assinadas e nos prazos
determinados, as fichas de frequência e avaliação dos alunos;
• Avaliar os relatórios parciais do orientando, acompanhando o desenvolvimento do TCC;
• Participar das Comissões Avaliadoras para as quais tenha sido designado, sendo
obrigatória a presença do orientador quando o apresentador estiver sob sua orientação;
• Assinar, juntamente com os demais membros da Comissão Avaliadora, as folhas de
avaliação dos trabalhos e os relatórios finais.
O aluno em face do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
• Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC;
• Cumprir os prazos estabelecidos pelo professor orientador;
• Reunir-se, semanalmente, ou sempre que agendado com o professor-orientador para
analise, discussão e adoção de medidas, se necessárias, para aprimoramento do trabalho;
• Elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções do seu
orientador, da Coordenação do TCC, da Comissão Avaliadora e as orientações
institucionais vigentes para a elaboração do trabalho;
• Comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da versão final do
trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o calendário estabelecido pela
Coordenação do TCC.
O não cumprimento dos prazos estabelecidos implicará, por parte do aluno, na perda do
professor-orientador, salvo em casos, cujos motivos devidamente justificados, permitam a
reprogramação dos trabalhos e consequente dilatação dos prazos anteriormente previstos.
1.7.
Metodologia de Ensino
O ensino deve prever uma gama variada e diversificada de ações e atividades que proporcione o
melhor entendimento daquilo que está sendo discutido e aplicado, como: trabalhos
70
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
diversificados, o ensino programado, dinâmico, a pesquisa, além de outras atividades que exijam
a participação dos discentes e do uso de ferramentas específicas, como a informática.
Os princípios metodológicos contemplam o planejamento por excelência, criando conexão com
os Planos de Ensino das diferentes disciplinas da matriz curricular.
Os Planos de Ensino conferem a dinâmica da disciplina através da especificação da
operacionalização das disciplinas, abordando os seguintes tópicos: o ementário, os objetivos, o
conteúdo programático, as bibliografias básica e complementar, a carga horária, a metodologia e
os critérios de avaliação.
O curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro
busca harmonizar os princípios filosóficos da mantenedora e do grupo educacional UNIESP com
as novas propostas e tendências educacionais. Como nenhum modelo é completo em si, dentre
as contribuições dos pesquisadores e educadores na linha educacional, o curso de Engenharia de
Produção, por meio do trabalho acadêmico, procura seguir uma linha abrangente e eclética.
1.7.1. Proposta Metodológica do Curso
O conhecimento se constrói a partir da constante interação aluno, professor e conteúdos
(curriculares e procedimentais). O papel do professor é o de ser um facilitador entre o saber e o
educando, nunca agindo como dono absoluto da verdade, mas caminhando em direção a ela e
compartilhando conhecimento e experiências como profundo conhecedor (domínio) da sua área
de atuação.
Os alunos constroem o seu conhecimento a partir da sua interação constante com os conteúdos,
com os colegas, com os professores e por meio das múltiplas relações de aprendizagem
proporcionadas pelo ambiente acadêmico. A relação dos alunos com o conhecimento ocorre de
forma progressiva e gradual, se voltando para a busca de soluções e de crescimento.
Os professores devem guiar o educando na construção e descoberta dos saberes no domínio da
arte da engenharia, através de um relacionamento de proximidade, mas principalmente
complementar e interativo. Este direcionamento – através do incentivo à pesquisa, à análise, à
reflexão e à prática – deve possibilitar um descobrimento por parte dos alunos das suas
competências, habilidades e atitudes nos mais variados campos – profissional, social,
administrativo e gerencial, entre outros.
A proposta metodológica desenvolvida visa possibilitar uma progressão contínua dos alunos
com base nos resultados de aprendizagem demonstrados ao longo dos semestres.
Esta progressão lógica é feita respeitando a individualidade e a capacidade dos alunos, bem
como a inter-relação entre os conteúdos. Apesar disso, os alunos são desafiados a trabalharem e
a interagirem em equipes e grupos, através da troca de experiência e do crescimento, motivando
o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal.
71
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O professor funciona como elemento condutor do processo de aprendizagem: é o caminhar em
direção ao desenvolvimento e a descoberta, fruto da compreensão, interação, reflexão e
experiências.
Pode-se afirmar que o corpo docente da FEFRJ está devidamente preparado para responder aos
desafios contemporâneos, especialmente as questões em sala de aula, pelo desenvolvimento de
sua prática pedagógica, pois o foco central do sucesso da atuação do professor está em sua
formação.
O professor do Curso de Engenharia de Produção da FEFRJ não deve somente conhecer com
profundidade os conteúdos de sua disciplina, embora isto seja essencial, mas precisa ter
sensibilidade e fundamentação necessárias para detectar o contexto de vivência de seus
educandos e, com isso, ancorar os novos conhecimentos propostos.
A prática acadêmica busca ser a realidade dos ideais propostos. Porém, sabe-se que a aplicação
deve ser flexível e dinâmica diante de um ambiente em frequente mutação, além do estágio de
transformação em que se encontra o educando. Por isso, a Faculdade de Economia e Finanças do
Rio de Janeiro procura unir estas lacunas, sendo um exemplo na formação de procedimentos e
de caráteres.
Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem empregar para
transmitir os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles
salientam-se os seguintes:
a) Aulas expositivas ou discursivas: devem ser em quantidade mínima, pois dificilmente
um docente consegue prender a atenção dos alunos por muito tempo. O uso do quadro,
transparências e ou slides auxiliam o docente a manter-se dentro de um plano da aula e,
dependendo da qualidade do material, constituem auxílios à fixação dos conceitos e temas;
b) Apresentação de filmes ou segmentos de filmes: procedimento que permite transmitir
conceitos e se constitui num substitutivo de experiências reais. As aulas tornar-se-ão mais
agradáveis que as tradicionais. A exibição, de filmes deve ser acompanhada de
intervenções do docente, em passagens específicas, para que a ligação entre as cenas e o
assunto que está em discussão seja estabelecida;
c) Palestras de professores e profissionais convidados: este procedimento permite trazer
aos alunos, testemunhos vivos do que se discute em sala de aula, bem como, que
profissionais possam traçar paralelos entre a teoria e a prática, o que nem sempre o
docente consegue acumular;
d) Tecnologia da informação: as tecnologias da Informação e os recursos multimídia
permitem aos docentes uma vasta gama de recursos que podem ser empregados para o
ensino: softwares de apresentação com animação, documentários e depoimentos gravados
em CD-ROM são algumas das opções;
e) Simulações: novos softwares que empregam recursos mais modernos de Tecnologia da
Informação estão disponíveis e permitem oportunidades de treino em tomada de decisão e
em gestão de uma forma geral;
72
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
f) Seminários: podem ser preparados e apresentados pelos alunos. Entretanto, há de se
tomar cuidado para que todos os componentes do grupo participem efetivamente do
mesmo. Sugere-se que o docente escolha, no momento da apresentação, o aluno que irá
expor a parte do seminário. Outra alternativa é incluir no momento da avaliação uma
parcela da nota em função da quantidade de alunos presentes à exposição;
g) Exercícios práticos em sala: exercícios realizados em sala de aula, individualmente ou
em grupo. O docente não deve exagerar no uso de exercícios e, tão pouco, deixar de
promover discussão entre os grupos, com sua avaliação;
h) Leitura de livros e revistas técnicas: livros ou artigos de revistas que envolvam a
disciplina, ajudam a manter a atualização do conteúdo, desde que sejam lidos por todos,
discutidos em sala de aula e que sejam incluídos nas avaliações.
Os procedimentos acima relacionados e outros que poderão ser identificados pelos docentes
deverão ser empregados parcimoniosamente e de forma mesclada para que possa aproveitá-los
de melhor forma possível em cada ponto específico das disciplinas.
1.7.2. Coerência da estrutura curricular com a proposta pedagógica
O Curso de Engenharia de Produção deve fomentar uma constante atualização e disseminação
do conhecimento científico, buscando atender às demandas sociais e profissionais.
Deve estar integrado com as diferentes áreas de afinidade do saber existentes na Faculdade de
Economia e Finanças do Rio de Janeiro e direcionado às necessidades sociais emergentes e
comprometido com as demandas profissionais regionais, com entidades e com movimentos
socioculturais e educacionais.
Por isso, optou-se por adotar no curso o ensino baseado em metodologias problematizadoras, as
quais expressam princípios que envolvem assunção da realidade como ponto de partida e
chegada da produção do conhecimento, procurando entender os conteúdos já sistematizados
como referenciais importantes para a busca de novas relações.
As dimensões problematizadoras procuram constituir mudanças significativas na forma de
conceber e concretizar a formação de profissionais, configurando uma atitude propositiva frente
aos desafios contemporâneos. Promovendo a construção do conhecimento como traço definidor
da apropriação de informações e explicação da realidade.
Por isso, o docente deve desenvolver, nesse enfoque, ações de ensino que incidem nas
dimensões ativas e interativas dos alunos, discutindo e orientando-os nos caminhos de busca,
escolha e análise das informações, contribuindo para que sejam desenvolvidos estilos e
estratégias de estudo, pesquisa e socialização do que foi apreendido. Insere-se, ainda, o esforço
em propiciar situações de aprendizagem que sejam mobilizadoras da produção coletiva do
conhecimento.
73
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Assumir diferentes papéis requer um envolvimento com a elaboração do planejamento, tendo
clareza dos objetivos a serem buscados e discutindo a função social e científica das
informações/conteúdos privilegiados. Essa postura implica, também, na escolha de estratégias
metodológicas que priorizem a participação, interação e construção de conhecimentos.
Nesse cenário, mediar não equivale a abandonar a transmissão das informações, mas antes
construir uma nova relação com o conteúdo/assunto abordado, reconhecendo que o contexto da
informação, a proximidade com o cotidiano, a aplicação prática, a valorização do que o aluno já
sabe, as conexões entre as diversas disciplinas, ampliam as possibilidades de formar numa
perspectiva de construção do conhecimento.
Portanto, buscar-se-á que estratégias pedagógicas que possibilitem:
• A formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade;
• A conscientização de que o processo de aquisição de conhecimentos deve ser
compreendido como decorrência das trocas que o graduando estabelece na interação
com os demais, cabendo ao professor exercer a mediação e articular trocas, visando à
assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e atualizados;
• Privilegiar a atividade e a iniciativa dos graduandos, propiciando o diálogo, respeitando
os seus interesses e favorecendo a autonomia e a transferência de aprendizagem,
levando ao aprender a pensar, a fazer e sobretudo ao aprender a aprender;
• Utilizar uma abordagem que privilegie a dimensão crítica e criativa, adotando
procedimentos que visem a problematização dos assuntos tratados e à busca de
alternativas de soluções;
• Criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e de reflexão
sobre a atividade realizada, de apreensão e da transmissão crítica;
• Levar o graduando à produção criativa do conhecimento, visando a uma progressiva
autonomia intelectual e valorizando a pesquisa individual e coletiva;
• Envolver a utilização do raciocínio lógico, de argumentação e de persuasão.
1.7.3. Atividades Articuladas de Ensino
As atividades articuladas ao ensino visam à integração entre a teoria, a prática e as competências
e habilidades necessárias ao futuro profissional/cidadão. A prática profissional busca
constantemente o estudo e a implantação de formas mais flexíveis de organização do trabalho
escolar, bem como uma constante renovação ou atualização do conhecimento, condição
essencial para a educação seja efetivamente um espaço significativo de formação, atualização e
especialização profissional.
74
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Para tanto, um estreito relacionamento com as empresas e instituições das diversas áreas de
conhecimento é enfatizado, criando alternativas metodológicas inovadoras e dinâmicas. A
prática profissional se desenvolve ao longo de todo o curso, com atividades como: conhecimento
do mercado e das empresas, visitas técnicas supervisionadas por professores da área;
planejamento e execução de projetos concretos e experimentais característicos da área
mediante supervisão de professores; participação em seminários, workshops, palestras com
profissionais atuantes; participação em feiras técnicas mediante orientação de professores e
outras atividades práticas planejadas pelo corpo docente e aprovadas pelo Conselho de curso.
Assim, dentre os meios de operacionalizar a prática profissional, se encontram:
a) as atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e prática
profissional, valendo como parte de um currículo expresso, de um lado, e, oculto, de outro,
que não se encontra muito explicitado em estruturas curriculares regimentais;
b) a adoção de estudos que orientem e direcionem a prática, buscando respostas para as
questões do cotidiano e a sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática;
c) programas de ensino sustentados em concepções pedagógicas crítico-reflexivas, com
orientação teórico-metodológica que articule ensino-trabalho, integração teoria-prática,
adotando princípios da educação adequados ao "ser trabalhador" como "ser aprendiz".
1.8.
Apoio Discente
Os discentes recebem apoio pedagógico, de forma geral, de todo o quadro docente do curso de
Engenharia de Produção. No entanto, os professores membros do NDE têm um papel de
destaque nesta orientação, visto que têm mais familiaridade com o projeto pedagógico do curso.
Os alunos também recebem apoio para a realização de atividades acadêmicas, eventos internos e
para a participação em eventos externos. Os critérios de avaliação apontam como essencial a
existência de flexibilização curricular.
O coordenador do curso também é alvo de demandas por parte do corpo discente, que, em busca
de apoio, sempre a procura para orientações diversas e esclarecimentos.
Os Programas direcionados a atenção ao discente, atendendo a política institucional constante
no PDI, são:
a) Apoio psicopedagógico
O acompanhamento psicopedagógico oferecido pelo FEFRJ tem como objetivo apoiar,
acompanhar e fazer encaminhamentos específicos de alunos que venham apresentar
dificuldades, motivadas pelas mais diversas razões, por meio do acompanhamento do
75
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
desempenho do aluno, de forma a possibilitar o oferecimento de medidas alternativas
que favoreçam a aprendizagem adequada.
O SOEP – Serviço de Orientação Educacional e Profissional, foi criado para apoiar
socioafetivamente os discentes, assegurando um novo status à qualidade do ensino e da
aprendizagem procedidos no âmbito institucional.
Comprometidos com a renovação da Educação, o SOEP, por meio de sua equipe,
direcionam suas ações para a elevação da qualidade do Ensino na Instituição, atuando
junto ao corpo docente e discente, respectivamente.
O SOEP é vinculado à Diretoria Acadêmica e espera contribuir para a qualidade dos
projetos pedagógicos do ensino de graduação, apoiando a comunidade acadêmica.
A atuação do SOEP, tem como objetivos principais:
• Adotar procedimentos adequados ao recebimento dos alunos dos primeiros
períodos, conhecendo suas expectativas em torno da vida acadêmica.
• Identificar dificuldades de aprendizagem, decorrentes da não – adaptação plena ao
espaço institucional.
• Planejar, executar e avaliar intervenções acadêmicas capazes de contribuir para a
elevação dos ganhos nos processos de ensino e de aprendizagem.
• Fornecer suporte didático – pedagógico ao corpo docente da FEFRJ, considerando
dificuldades presentes na prática pedagógica cotidiana.
• Viabilizar troca de experiências entre membros da equipe responsável pelo SOEP,
tendo em vista o reconhecimento e a implementação de alternativas de ação para
abordagem dos problemas psicopedagógicos detectados.
b) Mecanismos de Nivelamento
O Programa de Nivelamento da FEFRJ está institucionalizado e tem por princípio elevar a
qualidade do desempenho de todos os alunos. Este programa auxilia os discentes na
superação das lacunas da educação básica na sua formação, criando dificuldades
acentuadas para o desenvolvimento acadêmico e, mais grave ainda, levando os alunos
com maior nível de dificuldades ao desestímulo e à desistência do curso. O programa de
Nivelamento, hoje, oferece aos alunos ingressantes, as disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática, Informática e Inglês. O programa é gratuito, de modo a contribuir para o seu
melhor aproveitamento.
c) Apoio às atividades acadêmicas
A FEFRJ pretende prestar apoio ao estudante por meio de ações, projetos e programas,
procurando atendê-lo em suas necessidades, para que possa desenvolver suas
atividades, visando a excelência na sua formação integral, pautada nas responsabilidades
76
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
ética e social. Seu objetivo principal é a promoção do sucesso escolar, por meio da
implementação de projetos orientados nesse sentido, tendo como prioridade o
atendimento, resposta e acompanhamento personalizados perante as questões e outras
solicitações dos estudantes.
Desta forma, irá incentivá-los na participação em projetos com os docentes em
atividades de ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, Avaliação
Institucional e atividades de intercâmbio estudantil. Serão orientados, ainda, para
participar de projetos de iniciação científica em todas as áreas do conhecimento,
voltados para os alunos com bom rendimento escolar, para participação em projetos de
pesquisa, com mérito científico, preparando-os para o ingresso em cursos de pósgraduação.
As diretrizes básicas da política de apoio ao aluno na FEFRJ são:
• otimizar o núcleo de apoio ao estudante, pois o sucesso escolar depende, entre
outros fatores, da qualidade do ensino e dos estudantes, bem como do ambiente
envolvente em que se integram;
• criar condições para que membros do corpo discente possam desenvolver formas
de pensamento e de comportamento para o trabalho intelectual independente;
• apoiar os estudantes nomeadamente no que se refere a representações no exterior
intercâmbio de estudantes, atividades culturais, atividades desportivas;
• desenvolver novas ações, proativas, com vista ao combate e à prevenção do
insucesso escolar;
• proporcionar ao estudante de graduação oportunidade de engajar-se em projetos
de pesquisa e extensão que possibilitem o aprofundamento em determinada área
do conhecimento e o desenvolvimento de atitudes e habilidades favoráveis à sua
formação artística e profissional;
• proporcionar oportunidades de participação em programas de melhoria das
condições de vida da sociedade e no processo geral do desenvolvimento.
d) Apoio Financeiro
O desenvolvimento da ação social escolar nos sistemas de ensino universitário tem sido
reconhecido como um dos fatores críticos de sucesso das Instituições Universitárias,
tendo como objetivo a concessão de auxílios econômicos, bem como a prestação de
outros serviços.
A FEFRJ tem como política oferecer apoio social direto aos estudantes economicamente
mais carentes, cujos agregados familiares não consigam, por si só, fazer face aos encargos
inerentes à frequência nos cursos pretendidos.
As bolsas, portanto, visam propiciar ao estudante condições básicas para a continuidade
do custeio da vida acadêmica. Tem como pressuposto proporcionar experiência
77
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
profissional em nível técnico e administrativo, complementando a formação acadêmica.
Sempre que possível, procurando compatibilizar a natureza do trabalho com a área de
formação do aluno. O critério de concessão da bolsa é análise da situação socioeconômica
e de desempenho escolar do aluno.
São objetivos principais do programa de bolsas:
 apoiar a capacitação do corpo docente e discente, para a busca da excelência nos
cursos de graduação e atendimento às disposições legais pertinentes;
 estimular a participação discente necessária à implantação e/ou desenvolvimento
de linhas de pesquisa e extensão;
 viabilizar a implantação de programas de pós-graduação stricto sensu;
 contribuir para a elevação e manutenção dos padrões institucionais de qualidade
almejados pelos processos de auto-avaliação e de avaliação externa;
 favorecer a dedicação dos discentes enquanto requisito importante para a
qualidade do ensino e da pesquisa e condição para a formação continuada.
As diretrizes básicas da política de bolsas para o aluno na FEFRJ é desenvolver os
programas de bolsas, que poderão ser das seguintes modalidades:
• Bolsa de Demanda Social: concedida ao aluno ou candidato do Processo Seletivo
de graduação, selecionado pelo Programa Universidade para Todos (PROUNI) e
pela FEFRJ, que demonstrar carência financeira;
• Bolsa FIES: O Fundo de Financiamento ao Estudo do Ensino Superior - FIES - foi
criado pelo Governo Federal para financiar os estudos de alunos com poucos
recursos;
Por outro lado, a SUESC - Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro faz parte,
promove uma série de Projetos e Programas Sociais como instrumentos de concretização
de sua missão institucional que é a Educação Solidária. Desta forma, são oferecidos aos
alunos, como forma de apoio ao ingresso ao curso superior:

Plano de Inclusão Educacional e Social – Plano 100:
consiste em
proporcionar ao aluno ingressante na FEFRJ, a oportunidade de frequentar um
Curso Superior com um valor mensal acessível: por meio de pagamento do valor
parcial das respectivas mensalidades, durante o período de duração do curso
mediante a concessão de bônus; após se formar, terá a possibilidade de obtenção
de desconto e parcelamento para a quitação do saldo contratual devedor.

Programa SOCIAL: Nesse projeto, a IES concede até 50% de bolsas de estudo a
alunos financeiramente menos favorecidos e, em contrapartida ao benefício
recebido, exige dos bolsistas o compromisso com o desenvolvimento de
atividades contrapartida social em instituições sociais como asilos, creches,
hospitais e ONGs. Oferecendo a sua contribuição pessoal e profissional para a
transformação de centros comunitários, o bolsista estará também exercendo a
sua cidadania.
78
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Programa Segunda Graduação: A Instituições de Ensino disponibiliza
programas de incentivos estudantis (de descontos promocionais de até 50%),
como o “PROGRAMA SEGUNDA GRADUAÇÃO”, que contempla descontos para
aqueles que já concluíram um Curso Superior, mas desejam se reciclar, se
especializar ou ter novas opções no mercado de trabalho.
e) Ouvidoria
A Ouvidoria vem garantindo os direitos dos cidadãos/usuários – sejam eles discentes,
docentes, colaboradores da IES e a comunidade em geral. Este órgão se constitui em um
meio mais objetivo de comunicação com a comunidade acadêmica. Este serviço busca
ouvir, orientar, esclarecer, fortalecer vínculos, estimular a participação responsável e, na
medida do possível, solucionar as demandas trazidas pelos interessados de sua
característica mediadora.
A partir da ouvidoria a FEFRJ recomenda estratégias possíveis visando prevenir e
solucionar conflitos, bem como oferecer modificações de procedimentos, entretanto não
se constitui em espaço decisório. Assim, encaminha a questão à área competente para
que preste esclarecimento ou possa dirimir possíveis dúvidas quando for o caso. Possui
independência e autonomia, tendo como foco da sua atuação o serviço e não a política
adotada, portanto tem livre acesso a todos os setores, para poder apurar e propor as
soluções que entender cabível. Age com integridade, transparência, imparcialidade e
justiça.
Por seus meios de atendimento, oferece vários canais de comunicação. Isso torna real a
possibilidade dos usuários/cidadãos reclamarem, solicitarem, denunciarem, sugerirem
ou, até mesmo, elogiarem qualquer ação ligada à prestação de serviços desta Instituição.
Em qualquer caso, nos prazos estipulados, haverá resposta para todo aquele que se
utilizar da Ouvidoria.
Com relação ao seu funcionamento, busca ampliar cada vez mais a sua atuação, ouvindo
os interessados ou pessoalmente, através das coordenações de curso e atendimento ao
aluno e via internet, sempre de forma anônima ou não, permitindo ao cidadão, de
qualquer lugar e por diversas maneiras, a oportunidade de exercitar a sua cidadania.
O aluno e a comunidade em geral acessa a Ouvidoria através do seu portal ou pelo link
http://www.uniesp.edu.br/suesc/ouvidoria.asp. Existe ainda, o canal Fale com o
Presidente, que atende toda comunidade.
Assim, constitui-se em atribuições da Ouvidoria da FEFRJ:
• Receber, apreciar criticamente, diligenciar e responder às reclamações, denúncias,
sugestões ou demais contribuições, que lhe forem dirigidas por membro da
comunidade universitária ou da comunidade externa;
79
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
• Garantir ao cidadão o direito à informação pertinente aos diversos aspectos no
âmbito da instituição;
• Sugerir aos órgãos da administração medidas de aperfeiçoamento do
funcionamento da instituição;
• Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e mantendo o usuário
informado;
• Responder com clareza às manifestações dos usuários no menor prazo possível;
• Agir na prevenção e na busca de solução de conflitos;
• Atender cordialmente e de forma cortês e respeitosa às pessoas sem qualquer
distinção, discriminação ou pré-julgamento;
• Garantir o sigilo das informações.
• Analisar e encaminhar as manifestações dos usuários aos setores competentes
para que possam:




1.9.
no caso de reclamações: explicar o fato, corrigi-lo ou não reconhecê-lo como
verdadeiro;
no caso de sugestões: adotá-las, estudá-las ou justificar a impossibilidade de
sua adoção;
no caso de consultas: responder às questões dos solicitantes; e
no caso de elogios: conhecer os aspectos positivos e admirados do trabalho.
Ações decorrentes do processo de avaliação do curso
As atividades da FEFRJ são monitoradas pelo sistema de autoavaliação, através do qual se
acompanha a evolução do corpo docente, especialmente quanto a sua titulação e carga horária, o
desempenho acadêmico dos alunos, professores e coordenadores de curso e os resultados dos
levantamentos censitários promovidos anualmente. Nestes, professores, alunos e coordenadores
são motivados a responder questionários em que são enfocados os diversos aspectos das
atividades desenvolvidas e das condições de oferta dos cursos.
Atendendo à Lei no. 10.861 de 14 de abril de 2004, regulamentada pela Portaria No 2.051, de 09
de julho de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
a FEFRJ reformulou e aperfeiçoou o seu processo de autoavaliação, criando a Comissão Própria
de Avaliação – CPA e elaborando um novo projeto de autoavaliação institucional. Esse projeto foi
incorporado ao Plano de Avaliação Institucional, integrante do Plano de Desenvolvimento
Institucional - PDI, procurando atender às “Diretrizes para a Avaliação das Instituições de
Educação Superior” e ao “Roteiro de Autoavaliação Institucional – Orientações Gerais”
documentos apresentados pela Comissão Nacional de Avaliação das Instituições da Educação
Superior – CONAES.
80
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A auto avaliação institucional é a primeira etapa do processo de avaliação institucional, devendo
subsidiar a avaliação externa, a ser realizada por comissões designadas pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Em 2006, o primeiro relatório de
autoavaliação institucional foi elaborado atendendo ao SINAES.
Com base nos resultados dos processos da autoavaliação institucional são tomadas medidas
corretivas e de estratégia operacional.
Faz-se assim o acompanhamento dos diversos cursos, desde a análise da evolução da demanda
do processo seletivo, às ocorrências registradas ao longo dos cursos, como trancamentos,
abandonos e transferências, o que permite aferir-se o desempenho e o interesse social pelos
cursos, do que depende, diretamente, a sua viabilidade. Nesse contexto, insere-se a implantação
de novas turmas em cursos de demanda comprovada, bem assim, inversamente, a suspensão
temporária da oferta de vagas de vestibular para aqueles com demanda insuficiente.
A FEFRJ nos últimos anos passou por diversas dificuldades relativas à adequação das suas
condições no que diz respeito: a melhoria da situação e da composição do seu corpo docente, a
melhoria de suas condições de infraestrutura e instalações físicas, incluindo adequação e
ampliação de acervo bibliográfico e, a conscientização do corpo discente, docente e
administrativo sobre a importância dos processos avaliativos do SINAES.
A CPA tem papel decisivo na indicação e manutenção das atividades para saneamento das
deficiências.
1.10. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo
ensino-aprendizagem
Para estimular nos alunos o desenvolvimento das competências advindas das Tecnologias de
Informação e Comunicação – TIC no processo de ensino aprendizagem incentiva-se, no curso, a
utilização de ferramentas dessa natureza.
A plataforma a ser utilizada para a publicação de conteúdo será o Moodle que conta com as
principais funcionalidades disponíveis nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).
Neste ambiente o aluno terá acesso ao material pedagógico disponibilizado por disciplina, além
dos recursos de interação que permitem o diálogo entre os alunos e os professores.
A Moodle é composta por ferramentas de avaliação, comunicação, disponibilização de conteúdo,
administração e organização, sendo que, por meio dessas funcionalidades é possível dispor de
recursos que permitem a interação e a comunicação entre o aluno e o professor, publicação do
material de estudo em diversos formatos de documentos, administração de acessos e geração de
relatórios.
81
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A estrutura de Tecnologia da Informação da IES é composta por 05 laboratórios de informática,
que oferecem aos alunos acesso à internet além de softwares gerais e específicos para o curso de
Engenharia.
O Ambiente Virtual de Aprendizado Moodle está hospedado no Servidor da mantenedora, sendo
que a IES possui um Servidor Dedicado, com Sistema Operacional, para a hospedagem com total
segurança do Ambiente Virtual, material de estudo.
1.11. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem
O regime da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro é seriado semestral. A
avaliação do rendimento escolar do aluno, durante o semestre letivo, é feita por disciplina de
acordo com a frequência e a realização de duas Provas Regimentais e de avaliações
complementares.
A nota da Prova Regimental varia de 0 (zero) a 10 (dez), permitindo-se a fração de 5 décimos.
A primeira verificação de conhecimento (N1), contempla toda matéria dada até a data da P1 . O
resultado da P1 será o valor da primeira verificação de conhecimento.
A segunda verificação de conhecimento (N2), contempla toda matéria dada até a data da P2,
somada à nota da verificação de trabalho (VT) dividido por 02 (dois).
Na verificação de trabalho (VT), o professor pode submeter os alunos a diversas formas de
avaliações tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos
resultados podem culminar com a atribuição de uma nota representativa na 2ª verificação do
semestre (N2), ou seja: N2 = (P2 + VT) / 2.
A FEFRJ entende que cada curso e disciplina têm suas peculiaridades que deverão ser
observadas.
Os alunos sujeitos a estágios, atividades complementares, trabalho de curso, monografia, projeto
profissional, terão de cumpri-los seguindo as orientações dos respectivos professores /
supervisores. Somente assim terão direito à colação de grau, ao certificado de conclusão de
curso e ao diploma.
Havendo reprovação em alguma destas disciplinas, é obrigatória a matrícula em regime de
dependência no próximo semestre.
82
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Aprovação
No final do semestre, as notas da primeira e segunda verificações, considerando as avaliações
complementares resultam na média semestral do aluno na disciplina.
A média do semestre (MS) será apurada da seguinte forma: (N1 + N2) / 2 = MS. Sendo
considerado aprovado direto em qualquer disciplina os alunos que obtiverem média
semestral de aprovação igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a
75%, considerando-se as duas avaliações (N1 e N2).
Prova de Segunda Chamada
Além de valer como segunda chance para quem perdeu a Prova Regimental, a Prova de Segunda
Chamada deve ser requerida no protocolo da FEFRJ. O aluno deve apresentar ao professor
regente o protocolo de solicitação no ato da prova, que será aplicada em data agendada no
calendário acadêmico.
Exame Final
Só poderá realizar o exame final o aluno que obtiver a média semestral inferior a 7,0 (sete) e
superior a 3,0 (três).
O resultado final não poderá ser inferior a 5,0 (cinco), correspondendo ao cálculo aritmético
entre a média semestral (N1 + N2 / 2) e nota do exame final, isto é, (soma da média do semestre
+ exame final / 2). Será considerado reprovado o aluno que obtiver média semestral menor que
3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco).
O aluno que obtiver nota semestral abaixo de 3,0 (três) estará automaticamente
reprovado.
Depois do Exame, a nota final de aprovação exigida passa a ser 5,0 (cinco) e não mais 7,0 (sete).
A nota 5,0 (cinco) é obtida da média aritmética entre a média semestral e a nota do Exame Final.
Portanto, a média semestral mais a nota do Exame devem somar no mínimo 10,0 (dez) para ser
dividida por 2 e resultar na nota 5,0 (cinco).
83
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Resumo
 O aluno que obtiver média semestral igual ou superior a 7,0 (sete), mas que tiver
extrapolado o limite de faltas será reprovado.
 O aluno com 75% de frequência, no mínimo, e que obtiver média semestral igual ou
superior a 7,0 (sete) será aprovado sem fazer o Exame Final.
 O aluno com 75% de frequência, no mínimo, e que obtiver média semestral menor que 7,0
(sete) e no mínimo 3,0 (três), deverá prestar o Exame Final.
 O aluno com 75% de frequência, no mínimo, que obtiver média semestral menor que 3,0
(três) estará reprovado.
84
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2. Corpo Docente
2.1.
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
2.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante
A FEFRJ desde 2011, atende a Resolução CONAES nº 1 de 17 de junho de 2010, para
constituição dos Núcleos Docentes de seus cursos, que preconiza em sua composição,
determinado em seu Art.3º desta Resolução, que o NDE deve:
I. ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do
curso;
II. ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas
de pós-graduação stricto sensu;
III. ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral;
O NDE tem como missão precípua auxiliar a Coordenação e o Conselho de Curso na implantação
e no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico dos Cursos, bem como na sua constante
atualização e aperfeiçoamento, aprovados pelos CONSEPE e CONSUN.
Segundo o ato de sua criação, o NDE será composto pelo Coordenador do Curso, membro nato e
responsável pela coordenação do NDE, e por docentes vinculados ao curso.
Os docentes que integrarem o NDE serão indicados pelo Coordenador do Curso e nomeados pelo
Diretor da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro –SUESC.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE:
I.
II.
estabelecer diretrizes e normas para o regime didático-pedagógico do Curso,
respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores;
auxiliar o Núcleo de Pesquisa na fixação das linhas básicas de pesquisa do Curso;
III.
definir o perfil profissional e os objetivos gerais do Curso;
IV.
elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações, para aprovação pelos órgãos
competentes;
V.
VI.
VII.
VIII.
emitir pareceres das propostas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Curso;
fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas do Curso e suas respectivas
ementas, recomendando ao Coordenador do Curso, modificações dos programas para
fins de compatibilização;
propor ao Coordenador providências necessárias à melhoria qualitativa do ensino;
participar do processo de seleção, permanência ou substituição de docentes para o
Curso;
85
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
IX.
promover a avaliação dos planos de trabalho nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão na forma definida no projeto de avaliação institucional;
X.
emitir parecer sobre a organização, funcionamento e avaliação das atividades de
Estágios e dos Trabalhos de Conclusão de Curso, quando for o caso;
XI.
coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e
outros materiais necessários ao Curso;
XII.
analisar e homologar o cronograma das atividades do Curso;
XIII.
assessorar o Coordenador em outras atividades especiais;
XIV.
colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação;
XV.
sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que entenda
necessárias ao desenvolvimento das atividades do Curso;
XVI.
avaliar o desempenho docente, discente e técnico-administrativo, segundo proposta
dos órgãos superiores;
XVII.
zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo Curso;
XVIII.
auxiliar o Núcleo de Pesquisa na análise das propostas de pesquisa institucional
apresentado por docentes e alunos candidatos à iniciação científica;
XIX.
incentivar a elaboração de programas de extensão na área de sua competência e
supervisionar a execução e avaliar seus resultados;
XX.
XXI.
promover a interdisciplinaridade do curso;
exercer as demais funções que lhe são explícitas ou implicitamente conferidas pelo
Regimento Geral da instituição e de outras legislações e regulamentos a que se
subordine.
2.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante
Quadro VI – Núcleo Docente Estruturante
DOCENTE
TITULAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Profª. Emilia Maria Mendonça Parentoni
(Coordenadora)
Prof. Kitchener Vieira Lima Filho
Profª. Rosa Maria Rodrigues Nielsen
Prof. Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Prof. Pedro Aldo Ramirez Rabanal
Doutora
Integral
Especialista
Mestre
Especialista
Mestre
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
2.2.
Coordenação do Curso
2.2.1. Atuação do Coordenador do Curso
Conforme descrito no Art. 15, do Regimento Geral da Faculdade de Economia e Finanças do Rio
de Janeiro, compete ao Coordenador de Curso:
86
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
XIV.
XV.
gerir todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso e representá-lo,
assim como as tarefas de apoio técnico-administrativo específicas do curso;
cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas do
Conselho de Curso e dos órgãos superiores;
integrar, convocar e presidir o Conselho de Curso;
supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos
programáticos e da carga horária das disciplinas;
decidir sobre matrículas, trancamentos de matrículas, transferências, aproveitamento
de estudos, adaptações e dependências de disciplinas e atividades complementares, nos
termos deste Regimento;
exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso;
tomar decisões ad referendum do Conselho de Curso, em casos de urgência ou
emergência comprovados.
designar secretário para as reuniões, bem como manter a ordem no desenvolvimento
dos trabalhos;
supervisionar a frequência dos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo
específico do curso;
zelar pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão;
emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos;
cumprir e fazer cumprir as normas constantes do Estatuto e deste Regimento Geral,
assim como da legislação pertinente, emanada dos órgãos superiores;
sugerir alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades
do Curso;
desenvolver ações para avaliação permanente das funções do Curso e de suas
atividades de apoio técnico-administrativo, de acordo com as normas aprovadas pelo
CONSEPE;
delegar competência.
Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente, convocando e
coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua reuniões de colegiado, e com o
corpo discente para a identificação de possíveis problemas e do bom andamento do curso.
Também leciona disciplinas no próprio curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios
para uma gestão mais profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e com docentes.
2.2.2. Experiência profissional no magistério e em gestão acadêmica do coordenador
O Curso de Engenharia de Produção está sob a responsabilidade da Professora Emilia Maria
Mendonça Parentoni desde 01 de agosto de 2012. Sua atuação é excelente, considerando, em
uma análise sistêmica e global, no que diz respeito à condução da gestão do curso, a relação
interpessoal com os docentes e discentes e a representatividade nos colegiados superiores,
tendo em vista que atualmente trabalha em tempo integral, em regime de quarenta (40) horas,
que se dividem em atividades de coordenação, sala de aula, orientação de projetos e etc.
87
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Possui quase 20 anos de experiência no magistério superior; e 15 anos de experiência de gestão
acadêmica, além de 35 anos de experiência profissional.
Possui graduação em Engenharia Civil (1981), Mestrado em Engenharia de Transportes pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro - PET/ COPPE/ UFRJ (2004) e Doutorado em Engenharia
de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - PET/ COPPE/ UFRJ (2008), com
Estágio Doutoral no LARA - Département Transport Aérien, na ENAC - Ecole Nationale de
l'Aviation Civile, Toulouse, França (2008). Ex-Bolsista da CAPES Ministério da Educação Brasil Processo nº BEX 6250/ 10-6, Pós Doutorado no Institut für Luft- und Raumfahrt na TU Technische Universität Berlin, Alemanha (2011-2012). Professora da Faculdade de Economia e
Finanças dos Rio de Janeiro - SUESC e Coordenadora dos Cursos de Engenharia na Escola de
Engenharia – FEFRJ/ SUESC - Brasil, Coordenadora de Cursos de Engenharia no Centro
Universitario Plinio Leite - ANHANGUERA (KROTON) - Brasil. Com experiência na área de
Engenharia de Transportes, com ênfase em Transporte Carga e Engenharia Aeronáutica, atuando
principalmente: marketing, logistica, transporte de cargas e passageiros, qualidade,
planejamento e infraestrutura aeroportuária.
2.2.3. Regime de trabalho do Coordenador
O Coordenador do Curso de Engenharia de Produção cumpre uma carga horária de 40 horas na
instituição, divididas em atividades docente, de gestão do curso e orientação de estágio e
trabalhos de conclusão de curso.
2.3.
Corpo docente do Curso
2.3.1. Perfil esperado do docente
Os professores do curso de Engenharia de Produção devem estar permanentemente
preocupados com a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando
prioridade à autoimagem dos alunos como geradora de melhor desempenho. Devem estar
voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente, quanto no discente, das
características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de espírito empreendedor,
visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos cenários
de mudança.
O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e
contínuo de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e
éticas, demonstrando comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para
trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua
carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do curso e suas
habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades.
88
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem:
• Construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, previstas para atuação na
educação superior;
• Estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos do
conhecimento profissional de sua área de atuação;
• Entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se pelas diretrizes e
orientações previstas neste Projeto Pedagógico e buscando identificar as necessidades dos
alunos para que se garantam os conteúdos necessários às diferentes etapas da aprendizagem
do Curso de Engenharia de Produção;
• Saber tratar os conteúdos ministrados no curso, de modo articulado com outros conteúdos
e estratégias pedagógicas;
• Entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do professor, a
autonomia dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação de
profissionais preparados para iniciar a carreira docente.
89
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.3.2. Composição do Corpo Docente
O corpo docente do Curso de Engenharia de Produção é composto segundo o Quadro abaixo:
Quadro VII – Corpo Docente do Curso
ID.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Docente
Ana Claudia da Silva Sena
Andréa Galvão
Carlos Eduardo dos Santos
Carmen Lucia Rodrigues Pezzella
Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Dulce Rezende
Elizabeth Rohr Leal Chaves
Emilia Maria Mendonça Parentoni
Felipe Sombra dos Santos
Herbert de Souza Barros
Hélio dos Santos França Junior
José Alexandre Moraes
José Guilherme Leitão Pinheiro
Katia Lavatori Caetano de Bastos
Kitchener Vieira Lima Filho
Leila Siston
Lillian Levin Medeiros Ferreira da Gama
Manoel Pinheiro Leal
Marcelo Alfredo de Assis Fayal
Marcelo de Jesus Rodrigues Nobrega
Maria Angela Fulgencio da Silva
Murilo Monfort de Mello
Natasha de Paula Amador da Costa
Palmira Maria Faria de Oliveira
Paulo Cesar de Araújo Santos
Pedro Aldo Rabanal Rodriguez
Rafael de Oliveira Pessoa Araújo
Ricardo da Silva Netto
Romir Almeida dos Reis
Rosa Nielsen
Victor Santoro
Walter Costa
Titulação
Graduação
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Doutora
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Engenharia Civil
Engenharia Eletrônica
Engenheiro Ambiental
Psicologia
Administração de Empresas
Física
Administração de Empresas
Engenharia Civil
Engenharia Química
Matemática
Engenharia Mecânica
Engenharia Elétrica
Engenharia Civil
Engenharia Eletrônica
Engenharia Mecânica
Letras
Biologia
Engenharia Civil
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Eletrônica
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Engenharia de Produção
Física
Direito
Física
Engenharia Metalurgica
Engenharia Mecânica
Estatística
Resumidamente, tem-se a seguinte composição do corpo docente:
Quadro VIII – Composição de Corpo Docente do Curso - Resumo
Titulação do Corpo Docente
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado
Não Graduado
Total:
Quantidade
Percentual
5
18
9
32
15,63%
56,25 %
28,12 %
0,0%
0,0%
100,0%
90
Percentual
(Mestre
+Doutores)
71,88 %
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.3.3. Regime de Trabalho do Corpo Docente
Quadro IX – Regime de Trabalho do Corpo Docente
ID.
Nome
1
2
3
Ana Claudia da Silva Sena
Andréa Galvão
Carlos Eduardo dos Santos
Carmen
Lucia
Rodrigues
Pezzella
Cauby Ancora da Luz de Souza
Aguiar
Dulce Rezende
Elizabeth Rohr Leal Chaves
Emilia Maria Mendonça Parentoni
Felipe Sombra dos Santos
Herbert de Souza Barros
Hélio dos Santos França Junior
José Alexandre Moraes
José Guilherme Leitão Pinheiro
Katia Lavatori Caetano de Bastos
Kitchener Vieira Lima Filho
Leila Siston
Lillian Levin Medeiros Ferreira da
Gama
Manoel Pinheiro Leal
Marcelo Alfredo de Assis Fayal
Marcelo de Jesus Rodrigues
Nobrega
Maria Angela Fulgencio da Silva
Murilo Monfort de Mello
Natasha de Paula Amador da
Costa
Palmira Maria Faria de Oliveira
Paulo Cesar de Araújo Santos
Pedro Aldo Rabanal Rodriguez
Rafael de Oliveira Pessoa Araújo
Ricardo da Silva Netto
Romir Almeida dos Reis
Rosa Nielsen
Victor Santoro
Walter Costa
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Regime de
Trabalho
Horas-Aula
Tempo parcial
Horista
Tempo Integral
7
4
-
Tempo Integral
Projetos,
Pesquisa
e/ou
extensão
Gestão
Total
2
4
16
20
2
14
20
13
4
40
40
Tempo Integral
2
14
20
Tempo parcial
Tempo parciall
Tempo Integral
Tempo integral
Tempo Integral
Horista
Horista
Tempo Parcial
Horista
Tempo Parcial
Tempo Parcial
4
4
12
2
4
8
4
4
13
2
4
Horista
3
Tempo Integral
Horista
2
-
Horista
2
Tempo Parcial
Tempo Parcial
Tempo
ParcialHorista
Tempo Integral
Horista
Tempo Parcial
Horista
Horista
Tempo Integral
Tempo Parcial
Tempo Parcial
Tempo Parcial
20
16
10
4
28
20
20
4
12
12
40
40
40
8
8
17
8
17
22
6
8
4
12
10
20
40
6
2
4
28
28
9
20
40
4
14
8
6
40
12
12
12
4
9
4
10
4
6
2
40
16
4
12
20
Quadro X – Regime de Trabalho do Corpo Docente (Resumo)
Titulação do Corpo Docente
Quantidade
91
Percentual
Percentual
(TP+TI)
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Tempo Integral (TI)
Tempo Parcial (TP)
Horista
Total:
9
9
11
32
31,0%
31,0 %
38,0 %
100,0%
62,0%
2.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente
O Quadro a seguir, apresenta um resumo da experiência profissional do corpo docente:
Quadro XI – Experiência Profissional do Corpo Docente
ID.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Docente
Ana Claudia da Silva Sena
Andréa Galvão
Carlos Eduardo dos Santos
Carmen Lucia Rodrigues Pezzella
Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Dulce Rezende
Elizabeth Rohr Leal Chaves
Emilia Maria Mendonça Parentoni
Felipe Sombra dos Santos
Herbert de Souza Barros
Hélio dos Santos França Junior
José Alexandre Moraes
José Guilherme Leitão Pinheiro
Katia Lavatori Caetano de Bastos
Kitchener Vieira Lima Filho
Leila Siston
Lillian Levin Medeiros Ferreira da Gama
Manoel Pinheiro Leal
Marcelo Alfredo de Assis Fayal
Marcelo de Jesus Rodrigues Nobrega
Maria Angela Fulgencio da Silva
Murilo Monfort de Mello
Natasha de Paula Amador da Costa
Palmira Maria Faria de Oliveira
Paulo Cesar de Araújo Santos
Pedro Aldo Rabanal Rodriguez
Rafael de Oliveira Pessoa Araújo
Ricardo da Silva Netto
Romir Almeida dos Reis
Rosa Nielsen
Victor Santoro
Walter Costa
Titulação
Experiência Profissional
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Doutora
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
06 anos
09 anos
20 anos
18 anos
19 anos
15 anos
06 anos
25 anos
10 anos
15 anos
10 anos
10 anos
15 anos
10 anos
35 anos
-
Resumidamente, tem-se:
Quadro XII – Experiência Profissional do Corpo Docente (Resumo)
92
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Tempo de Experiência Profissional
Quantidade
Percentual
Contingente do corpo docente previsto/efetivo que possui experiência profissional
(excluída as atividades no magistério superior) de menos de 2 (dois) anos.
8
25%
Contingente do corpo docente previsto/efetivo que possui experiência profissional
(excluída as atividades no magistério superior) de pelo menos 2 (dois) anos.
24
75%
32
100%
Total:
2.3.5. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
O Quadro a seguir, apresenta um resumo da experiência de magistério superior do corpo
docente:
Quadro XIII – Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
ID.
Docente
Titulação
Experiência de Magistérios Superior
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Ana Claudia da Silva Sena
Andréa Galvão
Carlos Eduardo dos Santos
Carmen Lucia Rodrigues Pezzella
Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Dulce Rezende
Elizabeth Rohr Leal Chaves
Emilia Maria Mendonça Parentoni
Felipe Sombra dos Santos
Herbert de Souza Barros
Hélio dos Santos França Junior
José Alexandre Moraes
José Guilherme Leitão Pinheiro
Katia Lavatori Caetano de Bastos
Kitchener Vieira Lima Filho
Leila Siston
Lillian Levin Medeiros Ferreira da Gama
Manoel Pinheiro Leal
Marcelo Alfredo de Assis Fayal
Marcelo de Jesus Rodrigues Nobrega
Maria Angela Fulgencio da Silva
Murilo Monfort de Mello
Natasha de Paula Amador da Costa
Palmira Maria Faria de Oliveira
Paulo Cesar de Araújo Santos
Pedro Aldo Rabanal Rodriguez
Rafael de Oliveira Pessoa Araújo
Ricardo da Silva Netto
Romir Almeida dos Reis
Rosa Nielsen
Victor Santoro
Walter Costa
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Doutora
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
02 anos
05 anos
03 anos
13 anos
03 anos
06 anos
06 anos
13 anos
01 ano
15 anos
06 anos
06 anos
35 anos
11 anos
04 anos
13 anos
02 anos
22 anos
06 anos
03 anos
03 anos
09 anos
03 anos
13 anos
32 anos
03 anos
04 anos
19 anos
13 anos
Quadro XIV – Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente (Resumo)
Tempo de Experiência Profissional
93
Quantidade
Percentual
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Contingente do corpo docente previsto/efetivo que possui experiência profissional
(excluída as atividades no magistério superior) de menos de 3 (três) anos.
03
10,35%
Contingente do corpo docente previsto/efetivo que possui experiência profissional
(excluída as atividades no magistério superior) de pelo menos 3 (três) anos.
26
89,65%
32
100%
Total:
2.3.6. Funcionamento do Colegiado do Curso
As competências e composição dos órgãos colegiados superiores estão definidas no Estatuto e
Regimento geral da FEFRJ. As informações sobre o Conselho de Curso estão elencadas também
no Regimento.
A principal articulação entre os órgãos colegiados superiores e o curso, se dá, através de sua
representatividade de docentes, discente e coordenador, nas decisões conjuntas, ao fixar os
currículos e programas, observadas as diretrizes específicas do curso; ao decidir sobre o número
de vagas de acordo com a capacidade institucional considerando as exigências do mercado; ao
estabelecer planos, programas e projetos de iniciação científica, produção artística e atividades
de extensão e ao aprovar alterações e atualizações no Projeto Político do Curso mantendo-o
adequado e funcional.
Quanto ao Conselho de Curso, órgão deliberativo e normativo, é composto pelo Coordenador,
seu presidente nato, por cinco professores, escolhidos por seus pares, e por um representante
discente, indicado na forma da lei, todos da respectiva unidade.
Quadro XV – Conselho de Curso
Membros
Representação
Profª. Emilia Maria Mendonça Parentoni
(Coordenadora)
Profª. Rosa Maria Rodrigues Nielsen
Prof. Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Prof. Pedro Aldo Ramirez Rabanal
Gisele da Silva Alves
Presidente
Representante docente
Representante docente
Representante docente
Representante discente
2.3.7. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
94
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão requer que cada atividade de Ensino
envolva a perspectiva da produção do conhecimento e sua contribuição social e que cada
atividade de Pesquisa se articule com o conhecimento existente e seja vinculada a melhoria da
qualidade de vida da população, bem como que cada atividade de Extensão integre o
conhecimento adquirido no meio acadêmico com a comunidade na qual a Instituição está
inserida.
Esta integração traduz um espaço privilegiado no qual educadores, educandos e comunidade
articulam a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e popular. Esta integração
possibilita a percepção enriquecida dos problemas sociais e as soluções de forma solidária e
responsável.
No âmbito da FEFRJ, a produção acadêmica constitui-se elemento de relevo na aplicação dos
critérios de promoção às categorias e níveis superiores, conforme previsto no Plano de Cargos e
Salários Docente.
Também está previsto no Plano de Cargos e Salários a progressão do docente, a partir de sua
produção técnico-científica, conforme Art. 13 que prevê que a ascensão de um nível para outro,
dentro de cada classe da carreira, dar-se-á em função de critérios de comprovada titulação
acadêmica, progressivamente maior, dos méritos decorrentes da produção científica, artística
e/ou cultural, do tempo de serviço dedicado ao Ensino Superior e do exercício de cargos
administrativos neste Centro Universitário.
Os quadros abaixo apresentam a síntese da produção científica realizada pelo Corpo Docente da
FEFRJ.
95
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Quadro XVI – Produção Científica do Corpo Docente
ID.
Docente
Titulação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Ana Claudia da Silva Sena
Andréa Galvão
Carlos Eduardo dos Santos
Carmen Lucia Rodrigues Pezzella
Cauby Ancora da Luz de Souza Aguiar
Dulce Rezende
Elizabeth Rohr Leal Chaves
Emilia Maria Mendonça Parentoni
Felipe Sombra dos Santos
Herbert de Souza Barros
Hélio dos Santos França Junior
José Alexandre Moraes
José Guilherme Leitão Pinheiro
Katia Lavatori Caetano de Bastos
Kitchener Vieira Lima Filho
Leila Siston
Lillian Levin Medeiros Ferreira da Gama
Manoel Pinheiro Leal
Marcelo Alfredo de Assis Fayal
Marcelo de Jesus Rodrigues Nobrega
Maria Angela Fulgencio da Silva
Murilo Monfort de Mello
Natasha de Paula Amador da Costa
Palmira Maria Faria de Oliveira
Paulo Cesar de Araújo Santos
Pedro Aldo Rabanal Rodriguez
Rafael de Oliveira Pessoa Araújo
Ricardo da Silva Netto
Romir Almeida dos Reis
Rosa Nielsen
Victor Santoro
Walter Costa
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Doutora
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especialista
Doutora
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Quantidades
01
14
12
01
17
01
01
01
02
Quadro XVII – Produção Científica do Corpo Docente (Resumo)
Pesquisa e Produção Científica
Professores com pelo menos 10 produções
Professores com pelo menos 7 produções
Professores com pelo menos 4 produções
96
Quantidade
Percentual
3
-
10,3%
-
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Professores com pelo menos 1 produção
Professores sem publicação
Total:
97
6
20
32
20,6%
69,1%
100%
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3.
Infraestrutura
A FEFRJ, situado no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Todas as suas
dependências estão adequadas ao desenvolvimento das atividades e disciplinas curriculares.
As especificações dos espaços obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados quanto à
ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantinas e outras dependências são de uso privativo
dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas estranhas
apenas quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de
expressa autorização da Direção Geral.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse, desde que
pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente agendados.
As salas de aula estão aparelhadas para possibilitar melhor desempenho docente e discente.
As instalações atuais estão apresentadas nos quadros a seguir, onde são listadas de forma
detalhada as especificações dos espaços disponíveis para utilização pela comunidade do FEFRJ.
3.2.3. Sala de Professores
A sala dos professores é iluminada e climatizada permitindo segurança e privacidade aos
docentes. Conta com 80 escaninhos, mesas, cadeiras estofadas, sofás e computadores com acesso
à internet exclusivo para os docentes com wireless. A sala dos professores conta também com
dois funcionários, como apoio docente, em período integral para atendimento exclusivo.
3.2.4. Sala de Coordenação
A sala de coordenação de cursos é climatizada contando com espaço para atendimento
individual de alunos, armários, telefones com ramal individualizado, oferecendo aos
coordenadores acesso à internet, wireless e acesso também ao sistema acadêmico.
3.2.5. Salas de Aula
As salas de aula do curso de Administração estão localizadas no terceiro piso, com amplo espaço
de convivência, possuindo 2 murais informativos e exclusivo ao curso. As salas são de tamanhos
consideráveis e acolhem adequadamente no máximo 80 lugares, iluminadas e climatizadas,
98
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
contando também com ventiladores em todas elas, como também nos corredores de acesso. As
salas de aula também possuem quadro branco, com carteiras estofadas e ergométricas e
carteiras para canhotos aumentando o nível de conforto dos alunos.
3.2.6. Biblioteca
A BIBLIOTECA HELIO TORNAGHI (BHT) tem por objetivo orientar e atender as necessidades dos
alunos e professores da Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, bem como aos
pesquisadores de outras instituições e a comunidade em geral. Está registrada no Conselho
Regional de Biblioteconomia - CRB – 0134/14.
O horário de funcionamento da Biblioteca é de 2ª a 6ª.feira, das 8:00h às 21:00h e aos sábados
das 8:00h às 16:00h.
Possui cerca de 3.500 títulos do acervo entre livros, códigos, monografias e enciclopédias, 117
títulos de periódicos impressos (jornais e revistas) e 77 outros materiais (CD-ROM e DVD-ROM).
A Biblioteca Virtual da Mantenedora complementa as pesquisas, pois disponibiliza diversos
títulos on line gratuitos de periódicos e um acervo com mais de 4.000 títulos de livros.
O aluno poderá fazer consultas sobre livros e periódicos instantaneamente. O sistema permite
localizar qualquer exemplar nas estantes de forma rápida e simplificada.
Para agilizar o contato do aluno com o acervo, encontra-se à disposição corpo técnico experiente
que, a partir da informação colhida no sistema digital, faz a entrega do material solicitado.
O acervo Biblioteca conta com assinatura de periódicos especializados, 2 jornais de circulação
nacional e dois jornais regionais. As assinaturas dos periódicos variam de 1 a 3 anos.
O processo de atualização do acervo começa no final de cada ano, quando é verificado o que
precisa ser renovado. No início do ano letivo, em reunião, os professores dos diversos cursos
sugerem e indicam a compra de livros e periódicos. A compra é feita por volta de março ou abril,
época em que coincide o lançamento de novas edições ou novas obras e o início das aulas.
Atualmente foi ampliado o acervo para atendimento aos programas das disciplinas, inclusive
para as bibliografias complementares.
O mobiliário da biblioteca é adequado à sua função: estantes, bancadas para leitura individual,
área de atendimento, mesas para a área de periódicos, 23 computadores para acesso ao acervo, e
salas de estudo em grupo. Os alunos contam também com armários para a guarda do material.
99
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Serviços Oferecidos:
Consultas locais (em qualquer das Bibliotecas, abertas também ao público em geral)
Empréstimo domiciliar do acervo local
Empréstimo entre Bibliotecas do Estado do Rio de Janeiro
Comutação Bibliográfica
Consulta a Bases de Dados em CDROM
Consulta a banco de dados jurídicos
Levantamentos bibliográficos
Acesso à Internet
3.5 Laboratórios Específicos
Laboratórios de Informática
O Curso de Engenharia Civil tem, à sua disposição, todos os laboratórios e salas especiais já
existentes na SUESC.
Estão disponíveis 2 Laboratórios de Informática e área de estudos na Biblioteca, utilizáveis para:
trabalhos e tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando-se,
portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas
ligadas a administração e sua gestão.
Os Laboratórios de Informática, com programas específicos tornam a aprendizagem discente e o
trabalho dos docentes mais eficientes possibilitando uma vivência prática do conhecimento.
A utilização dos equipamentos também é feita pelos alunos nos horários das aulas dos
professores que, através de formulário, fazem a solicitação do laboratório desejado, indicando
qual a finalidade da utilização. Todos os equipamentos têm acesso 24 horas por dia à Internet,
100
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
assim, os Laboratórios oferecem ao nosso corpo docente e discente o acesso gratuito à Internet,
possibilitando a utilização de uma ferramenta moderna na produção de seus trabalhos escolares
como estudo, ampliação de conhecimentos, observação e elaboração de materiais didáticos,
consultoria, reforço estudantil e nivelamento.
Acesso dos alunos a equipamentos de informática
São 200 microcomputadores de diferentes arquiteturas de última geração exclusivos para os
alunos. Os laboratórios climatizados estão sempre à disposição dos alunos para pesquisa,
atualização de notícias ou como ambiente de estudo. Cada laboratório está montado com
equipamentos de alto nível, cujas configurações são avaliadas permanentemente, de forma a
acompanhar os constantes avanços da tecnologia computacional. Os equipamentos utilizados
são homologados e identificados de forma individual, possuindo documentação mínima e
atualizada para o uso estando de conformidade com a legislação vigente e com as cláusulas
contratuais pactuadas com aliados estratégicos.
101
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
PREDIO PRINCIPAL
Térreo
Espaço de Convivência
1
150 M²
Sanitários Masculinos
3
13,00 M² Cada
Sanitários Femininos
3
13,00 M² Cada
Sanitário PNE
1
2,96 M²
Biblioteca
1
222,82 M²
Xerox
1
12,53 M²
Cantina
1
16,28 M²
Laboratório de Informática 1
1
48,43 M²
Laboratório de Informática 2
1
88,87 M²
Sala dos servidores/ Telefonia
1
14,05 M²
Guarda Volume
1
8,62 M²
Empresa Júnior
1
8,09 M²
Laboratório de Práticas Pedagógicas
1
28.98 M²
Sanitários Masculino
1
13,00 M²
Sanitário Feminino
1
13,00 M²
Sanitário PNE
1
2,96 M²
Sala de Aula
1
74,00 M²
Laboratórios
6
52,00 M² Cada
Sala SOEP/ NAC
1
14,85 M²
Sala de Apoio Docente
1
10,75 M²
Sala Coordenação
1
32,64 M²
Sala dos Professores
1
22,45 M²
Salas de Aula
7
+/- 65,00 M² Cada
Laboratório
1
34,00 M²
Sanitário Masculino
1
13,00 M²
Sanitário Feminino
1
13,00 M²
Sanitário PNE
1
3,00 M²
Salas de Aula
7
+/- 65,00 M² Cada
Sanitário Masculino
1
13,00 M²
Sanitário Feminino
1
13,00 M²
Sanitário PNE
1
3,00 M²
Refeitório
1
15,5 M²
Mezanino/ 1º Andar
2º Andar
3º Andar
102
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Laboratório
1
60,00 M²
Espaço de Convivência
1
80,00 M²
1
130 M²
4º Andar
Mini Auditório
Salas de Aula
8
+/- 65 M²
Sanitário Masculino
1
13,00 M²
Sanitário Feminino
1
13,00 M²
Sanitário PNE
1
3,00 M²
Sala de Atendimento Secretaria
1
87,84 M²
Sala de Arquivos
1
19,37 M²
Secretaria
1
39,16 M²
Sala Financeiro
1
10,49 M²
Sala DP
1
10,49 M²
Sanitário Masculino
1
3,00 M²
Sanitário Feminino
1
3,00 M²
Sala de Arquivo
1
9,49 M²
Salas da Direção
4
+/- 12 M² Cada
Sanitário Masculino
1
3,00 M²
Sanitário Feminino
1
3,00 M²
Sala de Reunião
1
39,87 M²
Cozinha
1
13,49 M²
Sanitário Masculino
1
3,00 M²
Sanitário Feminino
1
3,00 M²
PRÉDIO ANEXO
Térreo (Prédio Anexo)
1º Andar ( Prédio Anexo)
2º Andar ( Prédio Anexo)
3º Andar ( Prédio Anexo)
103
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3.1. Gabinete de trabalho para professores de Tempo Integral
Os professores em regime de trabalho integral exercem funções acadêmico-administrativas na
instituição, possuindo espaço adequado às atividades as quais estão vinculados, podendo ser de
uso comum dependendo da programação de trabalho.
3.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos
A coordenação do curso, localizada no mezanino, é um espaço amplo, dividido em ilhas de
trabalho para cada coordenador, climatizada, cada coordenador possui seu computador de
trabalho com acesso à rede e internet, impressora, arquivos, mesas, cadeiras e armários.
Na sala contígua, temos a secretaria da coordenação onde são desenvolvidas atividades de apoio
à coordenação e atendimento aos alunos. Neste espaço há também uma sala que se destina ao
atendimento de alunos.
3.3. Sala de professores
Os professores dos diversos cursos fazem uso da sala de professores localizada no mezzanino,
que atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação,
climatização e comodidade necessários à atividade proposta, estando, portanto, equipadas
segundo a finalidade a que se destinam.
A Instituição adota uma política de permanente manutenção dos seus espaços físicos que
incluem as salas dos professores, as quais estão equipadas com computadores conectados à
internet, televisores e mobiliários diversos para promover a convivência e oferecer mais
conforto.
104
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3.4. Salas de aula
As salas de aula utilizadas pelo curso de Engenharia Civil possuem boa estrutura. São ventiladas
e iluminadas, com iluminação natural e artificial, sendo mobiliadas com carteiras individuais
para os alunos, mesa e cadeira para o professor, quadro branco, ventiladores.
O acesso aos portadores de necessidades especiais se dá por meio de rampas e elevadores,
banheiros adaptados.
3.4.1. Biblioteca Virtual
A FEFRJ disponibiliza ao corpo docente um vasto acervo em sua biblioteca virtual. Desta forma,
ao acessar o sistema acadêmico, o aluno pode visualizar o acervo digital facilmente utilizando os
laboratórios de informática da instituição ou mesmo de seu próprio lar, garantindo comodidade
ao acesso da bibliografia desejada.
3.5. Laboratórios didáticos especializados
A FEFRJ acompanha as necessidades de atendimento da área acadêmica e administrativa,
oferecendo espaço físico destinado aos laboratórios que atendam plenamente às necessidades
dos cursos, qualificando o atendimento aos seus professores e alunos. Considera a expansão dos
espaços físicos, equipamentos e mobiliário como prioridade e ponto fundamental no sentido de
acompanhar o crescimento com qualidade. As principais diretrizes observadas para os
laboratórios se referem a:
 Recuperar e modernizar as instalações e infraestrutura dos laboratórios existentes;
 Ampliar o número de laboratórios, de modo a atender as necessidades dos programas
de ensino e pesquisa;
 Reequipar os laboratórios, de modo a possibilitar sua modernização e efetivo
funcionamento;
 Assegurar a manutenção dos equipamentos e fornecimento regular do material de
consumo específico, imprescindíveis à continuidade dos trabalhos nos laboratórios;
 Assegurar condições adequadas de iluminação, ventilação, instalações hidráulicas e
elétricas e limpeza;
 Manter os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento, adequação e
atualização;
 Manter mobiliário adequado e suficiente para arquivo, guarda e exposição de material
de consumo, reagentes, vidrarias e equipamentos em geral;
105
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
 Atender totalmente as necessidades de atividades práticas de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas na FEFRJ;
 Estabelecer normas e prover equipamentos de segurança mantendo-os em plenas
condições de funcionamento;
 Contratar e qualificar pessoal técnico em quantidade suficiente para executar as
atividades laboratoriais;
 Destinar dotação orçamentária específica para a atualização do seu acervo bibliográfico
e das instalações de laboratório.
Os espaços estão organizados de acordo com as necessidades do curso e também com a
demanda das atividades, assegurando condições de qualidade necessárias ao aprendizado e
seguem políticas próprias de utilização e conservação.
3.5.1. Anexos
Os Laboratórios apresentam infraestrutura e equipamentos para atender as necessidades
específicas nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina, considerando os seguintes
parâmetros:




Laboratórios com capacidade para 30 estudantes;
Bancadas de apoio para desenvolvimento das aulas práticas;
Equipamentos e reagentes específicos para atender as necessidades
apresentadas na ementa das disciplinas;
Técnico para auxiliar no desenvolvimento das atividades no laboratório
(manutenção, aulas, controle de suprimentos, etc.).
O dimensionamento e a otimização dos Laboratórios são resultante da interação das
necessidades dos cursos de graduação da FEFRJ, que contemplam disciplinas afins.
São apresentados, em anexo, a composição e os regulamentos dos laboratórios.
106
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB nº. 9394, 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei que regulamenta o Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da
Agronomia nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966
BRASIL/MEC. Decreto nº 5.626 do MEC de 22 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – Libras.
BRASIL/MEC. Portaria MEC nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004. Introduzir na organização
pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos a oferta de disciplinas
integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial.
BRASIL/MEC. Resolução do CNE nº1/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
BRASIL/MEC. Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012. Diretrizes Nacionais para Educação em
Direitos Humanos.
BRASIL/MEC. Decreto nº4.281 de 25 de junho de 2006. Regulamentação da Lei nº 9.795 de 27
de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental.
CONFEA. Resolução nº 1.010 de 22 agosto de 2005. Regulamentação da atribuição de títulos
profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais
inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA –
Ministério da Educação – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
– Inep – Diretoria de Avaliação da Educação Superior – Daes – Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – Sinaes.
107