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Mantenedora: Centro de Educação Universitária e Desenvolvimento Profissional: CEUDESP
Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Administrativo e Financeiro
Eng. Julio Pinto Neto - Diretor de Infraestrutura
Eng. Adolfo Marinho – Diretor Expansão
Mantida: Faculdade Integrada de Grande Fortaleza: FGF
Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Geral
Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira – Diretor Acadêmico
Editora FGF
Maria Coeli Saraiva Rodrigues
Taiana Cláudia Nunes Carvalho
Editoração de Texto
Editora FGF
Capa
Editora FGF
Comissão Organizadora
Profa Dra. Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora do curso)
Prof. Esp. Alisson Salatiek Ferreira de Freitas
Profa. Esp. Francisca Andrea Marques de Albuquerque
Profa. Esp. Poliana Noronha Barroso
Comissão Científica
Profa Dra Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora Científica)
Profa. Esp. Ana Lígia da Silva Bandeira
Profa Dra. Cristina Tonin Beneli Fontanezi
Profa Ms. Elis Mayre da Costa Silveira
Prof. Dr. José Eduardo Ribeiro Honório Junior
Profa. Ms. Julianna de Freitas Siqueira
Profa. Ms. Priscila Alencar Mendes Reis
Profa Ms. Vanessa Dias
Realização
Apoio
2|Página
HORÁRIO
8:00 – 9:30
ABERTURA DO
EVENTO
(Auditório)
9:30 – 10:00
Auditório Beni
Veras e
Auditório Oswaldo
Albuquerque
(Videoconferência)
10:00 – 11:00
Auditório Beni
Veras e
Auditório Oswaldo
Albuquerque
(Videoconferência)
11:00 – 12:00
Auditório Beni
Veras e
Auditório Oswaldo
Albuquerque
(Videoconferência)
12:00 – 14:00
14:00 – 16:00
16:00 às 19:00
19:00 – 20:00
Auditório Beni
Veras e
Auditório Oswaldo
Albuquerque
(Videoconferência)
20:00 – 21:00
Auditório Beni
Veras e
Auditório Oswaldo
Albuquerque
(Videoconferência)
21:00 – 21:30
ATIVIDADES
CIENTÍFICAS
ATIVIDADES ASSISTENCIAIS
PARALELAS
8:15 - Apresentação do Evento
8:45 – Representante do COREN
9:00 – Representante da Santa Casa
9:15 – Ex-aluno
9:30 – Encerramento da abertura
Palestra I - NR32
Palestrante: Monalisa B. Fontoura.
• Aferição de PA e Glicemia
• Imunização
• Distribuição de Preservativos
• Sessões de educação em
saúde
Palestra II – Fisiologia da Resposta
Sexual Humana
Palestrante: Eugênio Santana Franco
Palestra III – Tratamento de Feridas
Palestrante: Silvana Maria Lima Braga
Intervalo de Almoço
Apresentação de trabalhos
• Aferição de PA e Glicemia
(Posters)
• Imunização
• Distribuição de Preservativos
• Sessões de educação em
saúde
Avaliação dos trabalhos
Palestra IV – Enfermagem em
• Aferição de PA e Glicemia
Hemodiálise
• Distribuição de Preservativos
• Sessões de educação em
Palestrante: Camila Monique Bezerra
saúde
Ximenes
• OBS: NÃO HAVERÁ
IMUNIZAÇÃO NO PERÍODO
Palestra V - Acionamento e
DA NOITE!
funcionamento do SAMU 192 Regional Fortaleza
Palestrante: Cláudia Regina de Castro
Lima.
Premiação dos trabalhos e Encerramento do Evento
3|Página
SUMÁRIO
Apresentação
06
A importância do enfermeiro na prevenção do acidente biológico no ambiente de 07
saúde
Os efeitos do cigarro no Sistema Respiratório
08
Os efeitos do Canabidiol em pacientes portadores de Epilepsia
09
A manipulação inadequada dos alimentos
10
Sistematização de assistência de enfermagem a uma paciente com diagnóstico de 11
placenta prévia: um estudo de caso
Atuação do profissional de enfermagem frente à resistência
12
Assistência de enfermagem a uma paciente com anemia megaloblástica
13
Colecistite: um estudo de caso
14
Adenocarcinoma gástrico: um estudo de caso
15
Ações de saneamento no controle e prevenção da Dengue
16
Sistematização de assistência de enfermagem a uma paciente portadora de 17
Pneumonia
Sistematização de assistência de enfermagem a um paciente portador de DPOC
18
Qualidade de vida de paciente com DPOC
19
Estudo da ação do Canabidiol em pacientes com transtorno esquizofrênico
20
Estudo de caso: Assistencia de enfermagem ao paciente com Pancreatite
21
Os efeitos do Canadibiol em pacientes portadores de epilepsia
22
Avaliação e intervenção da enfermagem nos cuidaods com pacientes portadores de 23
trauma
Sistema complemento: um mediador inflamatório
24
Interações medicamentosas
25
Anomalias fetais influenciadas por fatores externos
26
Erisipela: um estudo de caso e as intervenções de enfermagem pertinentes
27
Assistência de enfermagem a paciente com Tuberculose Pulmonar
28
Miastenia grave
29
Anemia falciforme: a importância dos cuidados de enfermagem
30
Prevenção da anemia em lactantes
31
Vacinação contra Influenza 2014: um relato de experiência
32
Sífilis congênita: fatores que contribuem para sua incidência relacionado à 33
4|Página
assistência de enfermagem
A realização do exame preventivo do câncer do colo uterino: um relato de 34
experiência
Assistência de enfermagem aos pacientes em tratamento radioterápico
35
Identificação de fatores de risco cardiovasculares em usuários de unidade básica 36
de saúde: um relato de experiência
Doenças cardiovasculares versus hiperuricemia: nível de informação de usuários 37
de uma unidade de saúde de Fortaleza/CE
Coagulação sanguínea
38
Diabetes Mellitus
39
Importãncia do acolhimento das mulheres na sala de ginecologia: relato de 40
experiência
Cuidados de criança: relato de experiência dos discentes da FGF
41
Hipertiroidismo: uma revisão bibliográfica
42
Pielonefrite aguda: um estudo de caso
43
Sistema colinérgico
44
O uso do AVA na interatividade da construção do conhecimento por acadêmicos 45
de enfermagem
Diabetes tipo 1 – Destruição das células Beta
46
Estudo de caso: Paciente com apendicite agudo e as intervenções de enfermagem 47
pertinentes
O programa nacional de suplementação de vitamina A em crianças
48
A consulta de puericultura diantes do olhar da família
49
Experiência como aluno monitor da disciplina de histologa e embriologia
50
A atuaçao do enfermeiro no cuidado ao paciente com Síndrome de Down
51
Viágua: ações frente à qualidade da água para a população
52
A importância do diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de 53
enfermagem
O desenvolviemtno cognitivo de crianças com transtorno autístico
54
Aleitamento materno: orientações inseridas na prática do cuidado pré-natal pelos 55
enfermeiros
Uma abordagem da visão do “ser” enfermeiro
56
Determinação dos efeitos das drogas de abuso no SNC
Vigiágua: ações frente à qualidade da água para a população
57
58
5|Página
APRESENTAÇÃO
Por meio da Semana de Enfermagem, o curso de enfermagem da Faculdade
Integrada da Grande Fortaleza – FGF promove o desenvolvimento de atividades, tais
como: mini-cursos, palestras, oficinas, seminários, atendimentos diversos a
comunidade, além de desenvolver sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos
pelos alunos na modalidade oral e pôster. A apresentação dos trabalhos é um espaço
aberto para dar visibilidade às produções no âmbito da enfermagem, tornando oportuno
o desenvolvimento do processo de formação autônoma do aluno, que passa a
desenvolver senso crítico, tendo em vista que começa a desenvolver as habilidades de
pesquisador na área da enfermagem.
Coordenação de Enfermagem
6|Página
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO
DO ACIDENTE BIOLÓGICO NO AMBIENTE DE SAÚDE
Mairton Sousa Correia (1)
Jéssica Maria de Lima Rodrigues (1)
Antônia Ariane Sampaio de Oliveira(1)
Leidiane Matias de Lima Pinheiro (1)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: Acidentes Ocupacionais são caracterizados quando há uma exposição
pelo contato direto com fluídos biológicos potencialmente contaminados e também por
materiais perfuro cortantes. Diante disso surgiu a necessidade do profissional
Enfermeiro desenvolver uma série de medidas preventivas para a diminuição dos riscos
ocasionados mediante a exposição ocupacional dos profissionais de saúde de um modo
geral. Em relação às principais dificuldades encontradas por Enfermeiros em cargos de
gestão, para a prevenção de acidentes entre os trabalhadores de enfermagem, destacamse a baixa adesão dos profissionais às medidas de precauções padrão, a resistência em
utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI`s), o desconhecimento dos riscos
de exposição principalmente ao contato direto com o paciente. Vale ressaltar também a
importância do acompanhamento desse profissional acidentado através da CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho) emitida pelo órgão ou entidade responsável.
OBJETIVO: Identificar a multicausalidade dos acidentes ocorridos no ambiente de
saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo
quantitativo tendo como base do banco de dados Scielo. Foram encontrados 10 artigos,
entre o período de 2008 e setembro de 2013, utilizando os descritores, exposição a
agentes biológicos, prevenção de acidentes biológicos, acidentes biológicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos indicam que houve um aumento
crescente nas taxas de incidência dos acidentes biológicos nas diversas áreas da saúde,
tendo como causas principais: a falta de uso de EPI’s, autoconfiança excessiva por parte
de alguns profissionais, capacitação técnica deficiente, falta de conhecimento das NR
(Normas Regulamentadoras). Revelam-se quanto à preocupação maior com os
profissionais de nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem), pelo fato em prestar
assistência direta ao paciente, fazendo com que aumente a exposição ocupacional,
causados pelo o reencape de agulhas, a falta de uso dos equipamentos de proteção
individual, entre outros. O excesso da carga horária, junto com a autoconfiança são
outros fatores que colaboram para o acontecimento de acidentes nas diversas áreas que
abrangem o sistema de saúde. Outro fator importante é o acondicionamento e manuseio
dos materiais com contaminação biológica, principalmente para resguardar a saúde dos
profissionais que lidam diretamente com esses resíduos de saúde. CONCLUSÃO: Os
acidentes ocupacionais são ainda frequentes no ambiente de saúde, pois não utilizam as
precauções corretas, embora conheçam os riscos e as medidas de proteção existentes no
ambiente de trabalho. Para reduzir a freqüência de acidentes com material biológico
neste grupo de profissionais, será necessária a realização de cursos de atualização em
biossegurança principalmente em ambientes hospitalares, visando aumentar o
conhecimento dos profissionais sobre as medidas de precauções padrão (AZEVEDO et
al/2009).
7|Página
OS EFEITOS DO CIGARRO NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Jennifer Kelly Olanda (1)
Luana Kelly Texeira (2)
Oscivalkia Pinheiro (3)
José Alves dos Santos (4)
Andreia do Nascimento (5)
Gersilene Valente de Oliveira (6)
INTRODUÇÃO: O tabagismo é uma das maiores causas de doenças e mortes. Esse
hábito é considerado a mais importante causa de morbidade e mortalidade prematura no
mundo. Alterações sobre o sistema respiratório incluem hipersecreção de muco e danos
sobre a árvore traqueobrônquica pela obstrução a longo termo, bem como restrição
sobre as pequenas vias aéreas com aumento na capacidade de fechamento e tendência a
mudanças na relação ventilação-perfusão.O presente estudo tem como OBJETIVO:
estudar os efeitos do cigarro no sistema respiratório. METODOLOGIA: o estudo foi
realizado por meio de revisão bibliografica com base de dados : Scielo, Lilacs e Google
acadêmico no período de março a abril de 2014, ultilizando palavras chaves: cigarro e
sistema respiratório. Os dados foram analisados mediante a tecnica de revisão literária
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos revelam que o uso de cigarro prejudica a
imunidade humoral mediada por células, além da indução de enzimas microssomiais
com elevação do metabolismo de várias drogas no sistema respiratório. Pesquisas
recentes comprovam, que o tabagismo crônico leva a diminuição no transporte ciliar,
sendo a tosse um fator de importância para a remoção de secreções traqueobrônquicas.
Muitas substâncias encontradas no cigarro (ácido hidrociânico, acetaldeído, acroleína,
formaldeído, óxidos de nitrogênio) são ciliostáticos, e ciliotóxicos. Foi confirmado
cientificamente que a parada do uso do fumo diminui o volume de escarroem 50% se a
abstinência for por um período superior a 6 semanas; com o passar do tempo a atividade
ciliar vai retornando ao normal. CONCLUSÃO: foi constatado no presente estudo,
que o dano inerente induzido pelo cigarro causa alteração anatômica e fisiológica
pulmonar comprometendo as funções do sistema respiratório
8|Página
OS EFEITOS DO CANABIDIOL EM PACIENTES
PORTADORES DE EPILEPSIA
Brena Kilvia Moura da Silva (1)
Johnatan de Lima Braga (2)
Gersilene Valente (2)
INTRODUÇÃO: Cannabis sativa, possui seu primeiro registro em 27.000 a.C. Na
década de 30, no Brasil, a maconha foi citada nos compêndios médicos e catálogos de
produtos farmacêuticos. Na Cannabis sativa, elemento ativo da planta, existem mais de
80 substâncias presentes, chamadas de canabinóides. Um deles é conhecido como
Tetrahidrocanabinol (THC), é o responsável pelos efeitos negativos da maconha, no
entanto outro componente da maconha, o canabidiol (CBD) apresenta ação terapêutica.
As crises epilépticas são definidas como manifestações clínicas que refletem disfunção
temporária de um conjunto de neurônios. Dependendo da localização, as crises podem
ser focais, ou seja, com início em uma região restrita do encéfalo, ou generalizada,
quando as descargas se originam concomitantemente nos dois hemisférios. Ou
complexas, quando há perda de consciência. OBJETIVO: Estudar os efeitos do
canabidiol em pacientes portadores de epilepsia. METODOLOGIA: A pesquisa foi
realizada através de revisão bibliográficas com base de dados: Science direct; Scielo e
Google acadêmico. No período de março a abril utilizando palavras chaves Cannabis
Sativa; Epilepsia e Canabinóides. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Muitos estudos
têm chamado atenção para a Cannabis sativa, pelo seu potencial analgésico e pela sua
capacidade de aliviar sintomas relacionados com doenças do sistema nervoso central.
Porém, a maconha, por ser a mais popular das drogas ilegais em alguns países, gera
preconceito tanto entre leigos como entre profissionais que atuam na área da saúde.
Quando a maconha é fumada o seu princípio ativo percorre várias partes do corpo,
inclusive o cérebro, lá ela se liga aos receptores canabinóides. Existem altas
concentrações de receptores canabinóides no hipocampo, cerebelo e nos gânglios basais.
Estudiosos revelaram que o Canabidiol (CBD), possui ação terapêutica, potencializando
os receptores endocanabinóides contribuindo com ação neuroprotetora e não produz os
efeitos indesejáveis como dependência e alucinação. Temos evidências em Ribeirão
Preto do CBD agindo contra ansiedade, psicoses, esquizofrenia, convulsões e muitos
outros. E não são estudos só com animais em laboratórios, são clínicos, com humanos.
Também sabemos que pode ser usado no tratamento do câncer, HIV, como antiinflamatório e melhora do bem-estar em diversas doenças. Em outros estudos foi
revelado que o uso de canabidiol colabora com tratamentos eficazes contra a epilepsia,
que é um distúrbio cerebral causado pela predisposição permanente do cérebro em gerar
crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências
neurobiológicas, cognitivas e sociais. CONCLUSÃO: Através das análises das
pesquisas constatou-se que o uso de canabidiol tem ação anticonvulsivantes por
potencializar os receptores endocanabinódes no SNC contribuindo com ação
neuroprotetora.
(1) Acadêmica de Enfermagem
(2) Professor(a)/Orientado(a)
9|Página
A MANIPULAÇÃO INADEQUADA DOS
ALIMENTOS
Johnatan de Lima Braga (1)
Mariana Gomes Martins (2)
Brena Kilvia Moura da Silva (2)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: Os alimentos podem ser originadores de diversas patologias,
resultando da quantidade e dos tipos de micro-organismos que estejam presentes neles.
Nos últimos anos, houve um aumento na ocorrência de Doenças Transmitidas por
Alimentos (DTAs), relacionados com a manipulação inadequada dos alimentos,
principalmente em bares, lanchonetes e restaurantes. OBJETIVOS: O presente
trabalho tem por objetivo mostrar a importância da manipulação de alimentos
enfatizando as Boas Práticas de Manipulação para estabelecimentos alimentícios.
METODOLOGIA: A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados SciELO e
Google Acadêmico, utilizando os descritores “manipulação de alimentos”,
Contaminação de Alimentos; e “DTAs”, publicados em português. Foram selecionados
10 artigos que abordavam a forma de manipulação inadequada dos alimentos e os riscos
que podem ser gerados decorrentes dessa ação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os
artigos selecionados abordavam, as formas de manipulação dos alimentos, bem como as
consequências da manipulação inadequada dos mesmos. A preocupação com a
qualidade e segurança dos produtos, inicia-se na origem da matéria prima, passa pela
manipulação industrial, artesanal e comercial, segue pelo transporte e completa-se nos
setores de armazenamento, estocagem e exposição para a venda ao consumidor. As
doenças provocadas pelo consumo de alimentos ou Doenças Transmitidas por
Alimentos - DTA ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas são transmitidas ao homem por meio do alimento. Os sintomas mais
freqüentes das DTA são diarréia, vômito, cólica, náusea e febre. De acordo com a
Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação, para adultos sadios, a maioria
das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para as crianças, as grávidas, os idosos
e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar
à morte. Através da análise dos artigos selecionados, aferiu-se que um dos fatores
determinantes da saúde é a alimentação, que isso decorre da qualidade sanitária dos
alimentos e como esses são manipulados. Assim, a higiene e segurança alimentar em
estabelecimentos que manipulam alimentos visa garantir uma adequada condição
higiênico-sanitária dos produtos elaborados, sem oferecer riscos à saúde do consumidor.
As Boas Práticas de Higiene e Manipulação e a educação continuada dos manipuladores
de alimentos contribuem para a redução da incidência Doenças Transmitidas por
Alimentos (DTAs). CONCLUSÃO: A manipulação dos alimentos mostra-se como um
fator que, caso não seja gerenciado e controlado, pode vir a provocar contaminações e
comprometer a segurança dos alimentos, ou seja, a manipulação inadequada dos
alimentos pode provocar infecções, comprometimento da imagem do estabelecimento,
abertura de processos judiciais, multas e até o fechamento do estabelecimento.
(1) Acadêmico(a) de Enfermagem
(2) Professor(a)/Orientador(a)
10 | P á g i n a
SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM DIAGNÓSTICO
DE PLACENTA PRÉVIA: UM ESTUDO DE CASO
Denise Maria Pinheiro Lima (1)
Eveliny Martins Lima (1)
Djânula de Sousa Victor Lopes (2)
RESUMO: A gestação é um fenômeno fisiológico, entretanto algumas gestantes podem
apresentar uma evolução não satisfatória por possuírem características específicas que
geram risco para elas e para o concepto. A placenta prévia (PP) é uma síndrome
hemorrágica da gestação e é definida como a implantação e desenvolvimento da
placenta no segmento inferior do útero. OBJETIVO: compreender o processo
patológico e os cuidados realizados, pelo enfermeiro, a paciente com diagnóstico de
placenta prévia. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo do tipo estudo
de caso. A análise de dados foi feita de forma descritiva com base na literatura
pertinente ao assunto, utilizando-se a taxonomia II da North American Nursing
Diagnosis Association (NANDA) para formulação dos diagnósticos e intervenções de
enfermagem. Este estudo se desenvolveu dentro dos padrões éticos de pesquisa
envolvendo seres humanos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Saúde, em sua
Resolução nº 466/12. RESULTADO: Chegou-se a cinco Diagnósticos de enfermagem:
Risco de líquido deficiente relacionados à perda ativa de volume de líquido; Risco de
infecção relacionada a procedimento invasivo; Dor aguda relacionada à agente lesivo
evidenciada por expressão facial; Risco de maternidade prejudicada relacionada à
gravidez não planejada e Ansiedade relacionada à mudança na função do papel,
evidenciada por nervosismo. CONCLUSÃO: A PP é uma condição patológica da
gestação que pode levar a morte a gestante e o concepto, se não diagnosticada e tratada
de forma rápida e eficaz. A utilização do Processo de Enfermagem garante uma
assistência de enfermagem humanizada e eficaz, por ser um instrumento de trabalho que
alia o conhecimento científico que necessita de pensamento crítico e habilidade de
tomada de decisão a uma visão holística do paciente sob nossos cuidados. Percebemos
na prática, que a melhor assistência é a individualizada e humanizada, assistindo ao
paciente como um ser único, respeitando as suas necessidades biopsicossociais.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF;
(2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela FIOCRUZ
11 | P á g i n a
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM FRENTE À RESISTÊNCIA
Monyque Da Silva Barreto(1)
Vania Maria Dos Santos (1)
Maria Cristina Bernardo de Lima (1)
Natana De Lima Paiva (1)
Ana Patricia André Campos (1)
Francisca Taciana SousaRodrigues (2)
INTRODUÇÃO: A resistência bacteriana surge de forma natural pela capacidade da
bactéria de se adaptar ao ambiente. O uso de antibíoticos desordenado aumenta a
aquisição de mecanismos de resistência, Com isso a importância do acompanhamento
do enfermeiro no cotrole desses farmácos em meio hospitalar. OBJETIVO:Descrever o
papel da enfermagem frente aos riscos da resitência bacterianae explanar os fatores que
levam à resistência bacteriana aos profissionais de enfermagem. METODOLOGIA:
Tratou-se de uma revisão de literatura junto às bases de dados LILACS, MEDLINE e
SciELO, realizada de Janeiro à Abril de 2014, a população foi composta por 78 artigos,
elegendo como critérios de inclusão textos disponíveis na integra, e publicados nos
últimos oito anos, e em língua portuguesa, como critérios de exclusão teses e
dissertações e artigos descontextualizados dessa forma a amostra foi composta por 11
artigos, utilizando os seguintes descritores; infecção hospitalar; resistência bacteriana a
drogas; antibioticos.Foram encontrados 78 artigos, mas somente 11 artigos preencheram
os requisitos do objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A habilidade
bacteriana de se adaptar surge da resistência aos antibióticos, Por isso os fatores que
levam ao aumento das bactérias resistentes, estão intrinsecamente ligados ao uso
indevido de antibióticos no âmbito hospitalar, repercutindo em uma dificuldade
mundial, e um sério problema de Saúde Pública. 5 artigos mostram que a educação dos
profissionais, são importantes e que medidas de isolamento por contato para pacientes
infectados/colonizados por microrganismos resistentes e a importância da enfermagem
em manter hábitos como, a lavagem das mãos, utilização devida dos antibióticos como
também o destino final desses medicamentos minimizam a incidência de bactérias
resistentes aos antibióticos no âmbito hospitalar. CONCLUSÃO: O estudo mostra a
importância do envolvimento dos profissionais da saúde, especialmente dos enfermeiros
para que haja eficácia no controle da infecção hospitalar e na diminuição do
aparecimento de novas cepas resistentes.
(1) Acadêmicas do curso de Enfermagem da FGF e-mail: [email protected] – Telefone:
87022423
(2) Doutora e Docente do Curso de Enfermagem da FGF
12 | P á g i n a
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA
PACIENTE COM ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
Flávia Lorenna e Silva Almeida (1)
Daiana Santiago de Paula (1)
Karlienny Siva Rodrigues (1)
Liliane Chaves Fontoura (1)
Léia Cristina de Sousa Miranda (1)
Elis Mayre da Costa Silveira Martins (2)
INTRODUÇÃO: Anemia Megaloblástica é uma anemia de classificação macrocítica
que resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos vermelhos. O
defeito que ocorre na síntese de células vermelhas do DNA é devido à deficiência de
vitamina B12 e ácido fólico, podendo ocasionar algumas outras complicações e
patologias. OBJETIVO: Compreender as intervenções de enfermagem em uma
paciente portadora de Anemia Megaloblástica. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de caso descritivo realizado com uma paciente com diagnóstico Anemia
Megaloblástica de uma instuição pública situada em Fortaleza CE. A coleta de dados
foi realizada no período que rege o mês de março de 2014, através de exames físicos,
exame físico e consulta ao prontuário. A pesquisa atendeu as recomendações da
Resolução 466/22. RESULTADO: L.F.M.R, 34 anos, sexo feminino,cor amarela,
natural de São Paulo e proveniente de Fortaleza-Ce, solteira, com queixa principal:
referindo adinamia, anorexia, náuseas e vômitos, diurese colúrica, perda poderal de
10kg em dez dias, com diagnóstico médico: DM + ITU+ Anemia Megaloblástica.
Evolui consciente, orientada, humor natural, verbalizando NHB, deambula, nutrida,
Dieta VO para DM, higienizada, eupnéica, normotérmica, ausculta pulmonar presença
de MVU, abdome plano, timpânico a percussão e ruídos hidroaéreos presentes,
oxigenação ar ambiente, pele anêmica, mucosa hiporcorada, apresenta equimose MMSS
devido a várias punções e coletas laboratoriais. Sono preservado, sem sinais flogísticos,
eliminações fisiológicas presentes. Aguarda transfusão de sangue. PA: 110x 60 mmHg,
T: 36 C, P: 80 bpm, Fr: 16 rpm, Gilcemia 110mg/dl. CONCLUSÃO: Conclui-se que
esta patologia é importante para que os profissionais de enfermagem possam ampliar e
aprofundarem os conhecimentos para uma melhor assistência de enfermagem aos
pacientes, prevenindo possíveis complicações.
(1) Acadêmica do 8° semestre de enfermagem da FGF.
(2) Elis Mayre da Costa Silveira Martins, [email protected]
13 | P á g i n a
COLECISTITE: UM ESTUDO DE CASO
Emanuelly Teixeira Araújo (1)
Lourdes Ramayanne Correia Montenegro (1)
Maria Renata Lima Verde Teixeira (1)
Maria Nilcineide de Sousa Camurça (2)
INTRODUÇÃO: A colecistite é caraterizada por uma inflamação aguda da vesícula
biliar, ocasionando dor, hipersensibilidade e rigidez do quadrante superior direito, que
pode irradiar-se para a área esternal média ou para o ombro direito, estando associada a
náuseas, vômitos e sinais habituais de inflamação aguda (SMELTZER; BARE, 2012).
Com isso, pode haver o desenvolvimento de empiema da vesícula biliar, que é a
formação de líquido purulento na vesícula biliar. Quanto a sua epidemiologia, a
colecistite atinge cerca de 10 a 20% da população adulta em países desenvolvidos.
OBJETIVO: Compreender o processo patológico e elaborar uma sistematização da
assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de colecistite. MATERIAIS E
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo exploratório de natureza
qualitativa. Realizado em um hospital secundário da cidade de Fortaleza no período de
março de 2014. Os dados foram coletados por análise do prontuário e os resultados
apresentados de forma descritiva utilizando-se a Taxonomia II da North American
Nursing Diagnosis Association .RESULTADOS E DISCUSSÃO: M. V. M, 47 anos,
feminino, casada, natural e residente de Caucaia- Ce, ensino médio incompleto, católica,
mora com dois filhos e o marido. Nega tabagismo e alcoolismo. Ao exame físico,
cabelos e couro cabeludo higienizado e sem alterações; olhos simétricos; sem alterações
na cavidade nasal e orofaríngea; ausência de linfadenopatia cervical; tórax: com
expansibilidade pulmonar simétrica; AC: ritmo regular bulhas normofonéticas;
AC:murmúrios vesiculares; abdome: globoso, ruídos hidroaéreos flácido; trato
geniturinário com eliminações fisiológicas presentes sem alterações. Ausência de edema
em membros. Foi submetida a uma laparatomia exploratória para comderivação biliodigestiva denominada Y de Roux. Segue em dieta zero AVP em MSD em uso de HV +
ATB. Após evidenciarmos as necessidades específicas, implementamos uma
sistematização com os seguintes diagnósticos e intervenções de enfermagem associadas:
risco para infecção relacionado à integridade da pele prejudicada devido a ferida
operatória: realização da troca do curativo da ferida operatória a cada 24 horas ou
quando necessário; examinar a pele diariamente e descrever as lesões e as alterações
detectadas; Ansiedade relacionada ao procedimento cirúrgico: orientação da paciente
acerca de sua recuperação e período de convalescência; Dor aguda relacionada ao
processo inflamatório: realizar uma avaliação abrangente da dor, quanto a sua
localização, duração, frequência; CONCLUSÃO: A experiência na condução do
paciente contribuiu para o aprimoramento da abordagem diagnóstica e suas respectivas
intervenções para com o paciente com colecistite, promovendo um cuidado holístico
durante a recuperação do paciente.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF.
(2) Enfermeira. Orientadora. Especialista em Saúde da Família e Docente do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. [email protected]
14 | P á g i n a
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO: UM ESTUDO
DE CASO
Adria Ferreira de Sousa (1)
Maria Daria Soares (2)
Julianna de Freitas Siqueira (3)
INTRODUÇÃO: Os cânceres gástricos são, em sua maioria, adenocarcinoma podem
acometer qualquer parte do estômago. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e
radioterapia1. OBJETIVO: Conhecer a realidade de um paciente portador de
adenocarcinoma gástrico, internado em um hospital de referência terciária, em
Fortaleza- CE. METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo, do tipo estudo de
caso. A coleta de dados ocorreu através da consulta de prontuário, exame físico e
entrevista. Os dados foram analisados com base na literatura, com auxílio da American
Nursing Diagnoses- NANDA2, para identificação dos diagnósticos de enfermagem.
Respeitou a resolução 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A.F.S. 64 anos,
masculino, natural de Aracaju, divorciado, católico, aposentado. Histórico de dor
abdominal há seis meses, seguido de melena e hiporexia. Diagnosticado com
adenocarcinoma gástrico. Realizou gastrectomia e hemicolectomia. Evolui com estado
geral comprometido. Consciente, orientado, dispneico, em uso de máscara de Venturi.
Em dieta zero. Abdome globoso, edemaciado. Ferida operatória com presença de
hiperemia e secreção serosanguinolenta. Extremidades perfundidas, presença de edema
de membros inferiores. Identificados alguns diagnósticos de enfermagem: padrão
respiratório ineficaz relacionado à doença atual preexistente, evidenciado pela
dificuldade respiratória; nutrição desequilibrada, menos que as necessidades corporais
relacionada à doença atual preexistente, evidenciado pela impossibilidade de
alimentação; excesso de volume de líquido relacionado a comprometimento de
mecanismos reguladores, evidenciado pela presença de edema de membros inferiores.
CONCLUSÃO: É importante conhecer o paciente em sua complexidade e
individualidade, para prestar uma assistência de qualidade, voltada para as necessidades
de cada um.
15 | P á g i n a
AÇÕES DE SANEAMENTO NO CONTROLE E
PREVENÇÃO DA DENGUE
Myrla Ribeiro Marques (1)
Maria Amanda da Silva (1)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: O saneamento básico tem uma grande importância para a qualidade
de vida das pessoas e do meio ambiente e apesar disso, sua estrutura no Brasil está
longe de ser adequada. Lixo, enchentes, contaminação de materiais, água sem
tratamento possuem ums relação estreita com as doenças que geralmente são causadas
devido a inadequada estrutura e até mesmo a falta de saneamento na população. A
Dengue é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), uma das maiores
doenças de interesse em saúde pública e está relacionada com a falta de estrutura de
saneamento básico nas cidades. OBJETIVO: Descrever como o saneamento influencia
nas ações de controle e prevenção da dengue. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo Bibliográfico, realizado por meio da busca de artigos indexados na Scientific
Electronic Library Online–SCIELO. Utilizando os descritores: Dengue, Saneamento e
Prevenção. Estabeleceram-se como critérios de inclusão estudos publicados na integra,
em português no período de 2002 a 2013, foram obtidos 3 artigos. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Doenças como a diarréia, malária, febre tifóide e a dengue acometem as
pessoas e são resultados da falta de conduta de saneamento na comunidade de acordos
com RUTE et al., 2008. O Saneamento básico é um aliado para a prevenção e melhoria
das condições da saúde pública tanto no Brasíl quanto no mundo, conforme (MELO,
2002). A dengue está relacionada com a maioria das doenças de interesse de saúde
pública, segundo (BRASIL, 2002), é causada pela falta de saneamento básico das
comunidades em que famílias com baixas condições sócio-ecônomicas vivem, pois
podem contrair doenças pela falta de saneamento e pelo convívio com materiais
inservíseis que servem abrigos para larvas de vetores da dengue. REIS (2013), afirma
que historicamente as políticas de saúde e as ações de combate ao dengue são pautadas
no controle vetorial, com atividades de campo. Entretanto, o controle do dengue deve
ser multidirecionado, com ações voltadas também para o diagnóstico precoce, o
tratamento adequado e a prevenção da disseminação do vírus. CONCLUSÃO: É
necessario ampliar os investimentos em saneamento para melhorar as condições de vida
e saúde das populações, especialmente aquelas que habitam áreas contaminadas ou
projetos á proliferação de vetores, a exemplo da dengue.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF,
[email protected],(88)99881025;
(2) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF,
[email protected] ;
(3) Orientador(a): Docente do curso de graduação de Enfermagem FGF, Doutora em Saúde
Publica – USP
16 | P á g i n a
SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM A UMA PACIENTE
PORTADORA DE PNEUMONIA
Áurea Karoline Cavalcante Lira (1)
Maria Amanda da Silva (1)
Vanessa Dias (2)
INTRODUÇÃO: A pneumonia continua sendo a maior causa de morte por doenças
infecciosas no mundo, apesar de todo o avanço na área médica e social no decorrer do
século e da disponibilidade de novos antibióticos. Ela é a sexta causa de morte nos EUA
e a quinta no Brasil, na população idosa. OBJETIVO: Descrever a assistência de
enfermagem de um paciente portador de Pneumonia. METODOLOGIA: Estudo de
caso qualitativo, realizado com uma paciente com diagnóstico de Pneumonia, internada
em uma instituição hospitalar pública, na cidade de Fortaleza. A coleta de dados ocorreu
em Março de 2014, através de consulta ao prontuário, anamnese e exame físico. Os
diagnósticos de enfermagem encontrados a partir da NANDA (North American Nursing
Diagnosis Association) 2012. Foram respeitados todos os aspectos contidos na
Resolução 466/12 do Código de Ética do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012).
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesse caso foram encontrados os seguintes
diagnósticos: Incontinência urinária funcional relacionada a limitações
neuromusculares; Integridade da pele prejudicada relacionada a faixas etárias extremas;
Dentição prejudicada relacionada a predisposição genética. CONCLUSÃO: Com este
estudo adquirimos conhecimento sobre a patologia e a partir do acompanhamento da
evolução da paciente percebemos o quanto é importante à assistência de enfermagem e
a identificação dos diagnósticos de enfermagem, para que as intervenções sejam
elaboradas e executadas conforme a necessidade clínica do paciente.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF.
(2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela UFC,
Especialista em Enfermagem Clinica pela UECE.
17 | P á g i n a
SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM A UM PACIENTE
PORTADOR DE DPOC
Ana Claudia Primo Correia (1)
JulianaRodrigues Teixeira (1)
Rosângela Batista Braga (1)
Vanessa Dias (2)
INTRODUÇÃO: A Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), importante causa de
morbidade e mortalidade no mundo atualmente, é descrita como uma doença
progressivamente incapacitante; considerada multissistêmica, com manifestações
pulmonares e extrapulmonares, essa doença compromete a tolerância ao esforço,
desencadeando limitações ou incapacidades funcionais para o doente. OBJETIVO:
Descrever a assistência de enfermagem de um paciente portador de DPOC e
Insuficiência Respiratória. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo, realizado
com um paciente com diagnóstico de DPOC e Insuficiência Respiratória, internado em
uma instituição hospitalar pública, na cidade de Fortaleza. A coleta de dados ocorreu em
Março de 2014, através de consulta ao prontuário, anamnese e exame físico. Os
diagnósticos de enfermagem encontrados a partir da NANDA (North American Nursing
Diagnosis Association) 2012. Foram respeitados todos os aspectos contidos na
Resolução 466/12 do Código de Ética do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012).
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesse caso foram encontrados os seguintes
diagnósticos: Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio ventilação e perfusão
evidenciada pela cianose. Eliminação ineficaz das vias aéreas relacionadas a bronco
aspiração evidenciado por dispneia e tosse. Intolerância a atividade física relacionada ao
aumento da fadiga evidenciado pela dispneia ao menor esforço. CONCLUSÃO: A
DPOC é considerada uma doença incapacitante com uma elevada morbi-mortalidade,
principalmente em pacientes tabagistas, etilistas crônicos.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF
(2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela UFC,
Especialista em Enfermagem Clinica pela UECE.
18 | P á g i n a
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTE COM
DPOC
Amanda de Vasconcelos Fortes (1)
Elizabete Morais Queiroz (1)
Nádia Raquel Freire (1)
Pedrina Maryanne Barros Borges (1)
Emanuelly Pereira da Silva Pedrosa (1)
Elis Mayre Costa Silveira Martins (2)
INTRODUÇÃO:A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) acomete 15,8% da
população acima de 40 anos , prevalência considerada visivelmente alto, considerandose a morbidade e a mortalidade dela decorrentes. A DPOC pode ser
caracterizada como um estado patológico onde há limitação no fluxo de ar, que não é
completamente reversível. A doença tem característica irreversível e incurável e
interfere de forma abrangente e complexa em todas as áreas da vida. OBJETIVO:Este
estudo teve como objetivos avaliar qualidade de vida relacionada à pacientes com
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) . METODOLOGIA: Estudo bibliográfico
que teve como pergunta norteadora: qualidade de vida de portadores de DPOC. Como
critérios de inclusão foram adotados estudos que abordassem a temática proposta pela
pergunta norteadora, publicados na íntegra, em português e no período de 2003 a 2010.
As buscas foram realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo),
com o cruzamento dos descritores controlados: anemia, família, cuidado da criança.
RESULTADO E DISCUSSÃO: Foram identificados 22 artigos, no entanto apenas
dois os objetivos propostos. CONCLUSÃO: Esses resultados nos permitiram observar
a qualidade de vida que inclui uma luta constante para superar os limites trazidos pela
doença e a necessidade de controlar sentimentos que ocasiona desconfortos, além de
destacar a importância do apoio da família. Nesse sentido foi possível constatar que a
educação em saúde em grupos de convivência pode contribuir para melhorar a
qualidade de vida de pessoas com problemas respiratórios crônicos
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF.
(2) Orientadora. Professora Mestre. Docente do curso de Enfermagem da FGF. [email protected]
19 | P á g i n a
ESTUDO DA AÇÃO DO CANABIDIOL EM
PACIENTES COM TRANSTORNO
ESQUIZOFRÊNICO
Jenniffer de Souza Serafim (1)
Maria Milena Sousa Rodrigues (1)
Anne Caroline Barros de Lima (1)
Emanuel Ferreira de Araújo (1)
Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1)
Gersilene Valente de Oliveira (2)
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia ou também denominados transtornos esquizofrênicos
constituem um grupo de distúrbios mentais graves, sem sintomas patognomônicos, mas
caracterizados por distorções do pensamento e da percepção, por inadequação e
embotamento do afeto sem prejuízo na capacidade intelectual (embora ao longo do
tempo possam aparecer prejuízos cognitivos). O transtorno esquizoafetivo caracteriza-se
além da psicose, alterações no humor do paciente, isto é, períodos nos quais ele
apresenta critérios para depressão, mania, ou episódio misto. O Canabidiol é
considerado um canabinóide, componentes presentes na planta Cannabis
Sativa (maconha), agindo com receptores canabinóide CB1, que encontra- se no
sistema nervoso central contribuindo com ação neuroprotetora. OBJETIVO: O
presente trabalho visa estudar a ação do cannabidiol em pacientes com transtorno
esquizofrênico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, através de
levantamentos de artigos científicos nas bases de dados: Medline, Scielo, Capes, Lilacs
e Dedalus, no período de março a abril de 2014. Utilizando palavras chaves: transtorno
esquizofrênico, canabidiol e SNC. Os dados foram revisados mediante a técnica de
revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os transtornos esquizofrênicos afetam
aproximadamente 1% da população mundial e são responsáveis por 25% das
internações psiquiátricas, as causas das esquizofrenias são ainda desconhecidas. Em
relato recente de Oslo, o uso de canabidiol foi associado a melhor função
neurocognitiva em pacientes com o transtorno. Há evidências também de que as
alterações genéticas específicas do gene do receptor 1 de canabinóide possa atuar como
um fator protetor do SNC contra a esquizofrenia. CONCLUSÃO: Estudo bibliográfico
explica que o cannabidiol é extraido da Cannabis Sativa, mas não apresenta ação
psicotropica, podendo potencializar os efeitos dos recepitores CB1 no SNC
promovendo ação neuroprotetora em paciente com transtorno esquizofrênicos.
(1) Acadêmico do curso de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza.
(2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
E-mail: [email protected]
20 | P á g i n a
ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
PANCREATITE
Karine Laniele Carneiro de Morais (1)
Galtiele Correia Sampaio (1)
Alexandra Alves Lima (1)
Julianna de Freitas Siqueira (2)
INTRODUÇÃO: A principal doença associada ao pâncreas exógeno é a pancreatite,
podendo apresentar-se em formas aguda e crônica. A necrose do pâncreas ocorre em 20
a 30% do total das pancreatites. A incidência mundial é de 5 a 80 casos por 100.000
habitantes. (GOMES, 2012). OBJETIVO: Realizar estudo de caso com um paciente
diagnosticado com pancreatite necro-hemorrágica. METODOLOGIA: Estudo
qualitativo do tipo estudo de caso. Realizado em um hospital terciário, em FortalezaCE, no período de março de 2014. A coleta dos dados foi realizada a partir do processo
de enfermagem que engloba histórico, exame físico, prontuário e o relato do paciente. A
Análise de dados foi realizada com auxílio da North American Nursing Diagnosis
Association (NANDA) para formulação dos diagnósticos e intervenções de
enfermagem. Respeitou-se a Resolução 466/2012. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
F.L.B., feminina, 53 anos, solteira, residente em Fortaleza. Procurou um hospital com
dores abdominais acompanhada por náuseas e vômitos em 2013, onde ficou internada
por três dias diagnosticada de cálculo biliar. Recebeu alta, porém a dor permaneceu. Em
2014, foi admitida e diagnosticada com pancreatite necro-hemorrágica. Evoluía
consciente, orientada, referindo dor abdominal, bastante apreensiva, relatando desejo de
ir embora. Eupnéia, com suporte de oxigênio por máscara de Venturi. Taquicárdica,
normotensa, sem suporte vasoativo. Em dieta zero, em uso de NPT. Abdome distendido.
Diurese por sonda vesical, bom débito. Extremidades perfundidas, sem edema. Em uso
de cateter central. Os diagnósticos de enfermagem e, respectivas intervenções, foram:
Dor aguda relacionada à infecção, evidenciada pelo relato verbal: Administrar
medicamentos analgésicos conforme prescrição; observar sinais de dor; Ansiedade
relacionada ao estado de saúde, evidenciado por apreensão da paciente: realizar escuta
ativa; oferecer apoio psicológico. Risco de volume de líquido deficiente, relacionado à
restrição de ingestão de líquidos pela via oral: realizar balanço hídrico rigoroso,
Administrar reposição de líquidos e eletrólitos conforme prescrição. CONCLUSÃO: O
estudo possibilitou identificar as necessidades de cuidados e intervenções de
enfermagem ao paciente com pancreatite. É importante conhecer os diagnósticos e as
prescrições de enfermagem específicas, para assim realizar avaliações direcionadas às
necessidades individuais dos pacientes, resultando na melhoria da sua condição de
saúde e recuperação mais rápida.
21 | P á g i n a
OS EFEITOS DO CANABIDIOL EM PACIENTES
PORTADORES DE EPILEPSIA
Johnatan de Lima Braga (1)
Brena Kilvia Moura da Silva (1)
Gersilene Valente de Oliveira (2)
INTRODUÇÃO: Cannabis sativa possui seu primeiro registro em 27.000 a.C. Na
década de 30, no Brasil, a maconha foi citada nos compêndios médicos e catálogos de
produtos farmacêuticos. Na Cannabis sativa, elemento ativo da planta, existem mais de
80 substâncias presentes, chamadas de canabinóides. Um deles é conhecido como
Tetrahidrocanabinol (THC), é o responsável pelos efeitos negativos da maconha, no
entanto outro componente da maconha, o canabidiol (CBD) apresenta ação terapêutica.
As crises epilépticas são definidas como manifestações clínicas que refletem disfunção
temporária de um conjunto de neurônios. Dependendo da localização, as crises podem
ser focais, ou seja, com início em uma região restrita do encéfalo, ou generalizada,
quando as descargas se originam concomitantemente nos dois hemisférios. Ou
complexas, quando há perda de consciência. OBJETIVO: Estudar os efeitos do
canabidiol em pacientes portadores de epilepsia. METODOLOGIA: A pesquisa foi
realizada através de revisão bibliográficas com base de dados: Science direct; Scielo e
Google acadêmico. No período de março a abril de 2014, utilizando palavras chaves
Cannabis Sativa; Epilepsia e Canabinóides. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Muitos
estudos têm chamado atenção para a Cannabis sativa, pelo seu potencial analgésico e
pela sua capacidade de aliviar sintomas relacionados com doenças do sistema nervoso
central. Porém, a maconha, por ser a mais popular das drogas ilegais em alguns países,
gera preconceito tanto entre leigos como entre profissionais que atuam na área da saúde.
Quando a maconha é fumada o seu princípio ativo percorre várias partes do corpo,
inclusive o cérebro, lá ela se liga aos receptores canabinóides. Existem altas
concentrações de receptores canabinóides no hipocampo, cerebelo e nos gânglios basais.
Estudiosos revelaram que o Canabidiol (CBD), possui ação terapêutica, potencializando
os receptores endocanabinóides contribuindo com ação neuroprotetora e não produz os
efeitos indesejáveis como dependência e alucinação. Temos evidências em Ribeirão
Preto do CBD agindo contra ansiedade, psicoses, esquizofrenia, convulsões e muitos
outros. E não são estudos só com animais em laboratórios, são clínicos, com humanos.
Também sabemos que pode ser usado no tratamento do câncer, HIV, como antiinflamatório e melhora do bem-estar em diversas doenças. Em outros estudos foi
revelado que o uso de canabidiol colabora com tratamentos eficazes contra a epilepsia,
que é um distúrbio cerebral causado pela predisposição permanente do cérebro em gerar
crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências
neurobiológicas, cognitivas e sociais. CONCLUSÃO: Através das análises das
pesquisas constatou-se que o uso de canabidiol tem ação anticonvulsivante por
potencializar os receptores endocanabinódes no SNC contribuindo com ação
neuroprotetora.
(1) Acadêmica de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
E-mail: [email protected]
22 | P á g i n a
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA
ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM
PACIENTES PORTADORES DE TRAUMA
Heloisa Sousa Oliveira (1)
Francisca Daiane Sousa Almeida (1)
Gersilene Valente de Oliveira (2)
Trauma Raquimedular (TRM) é uma lesão traumática, caracterizada por um conjunto de
situações que acarretam comprometimento da função da medula espinal em graus
variados de extensão. Dentre as causa mais freqüentes estão os acidentes
automobilísticos, quedas, mergulhos e ferimentos por arma de fogo. Os sintomas
ocorrem de acordo com o nível da lesão, a extensão e o tempo do acometimento
podendo o paciente apresentar mudanças nas funções fisiológicas representadas por
alterações respiratórias, vasculares, urinárias, intestinais e músculo-esqueléticas. Neste
contexto, o presente estudo teve por OBJETIVO: Estudar avaliação e intervenção da
enfermagem nos cuidados de pacientes portadores TRM. METODOLOGIA:O estudo
foi realizado por meio de uma revisão literária nas bases de dados: Scielo, Google
acadêmico e Bireme. No período de março e abril de 2014, utilizando palavras chaves:
TRM; cuidados e intervenções de enfermagem. Os dados foram analisados mediante a
técnica de revisão.RESULTADOS E DISCUSSÕES: Estudiosos relatam que o TRM é
a maior causa de morbidade e mortalidade entre adultos jovens, na faixa etária de 18 a
35 anos com proporção de quatro homens para uma mulher, em que acidente
automobilístico, queda e violência são as principais causas (VILLA TCS, 2001). As
intervenções de enfermagem aqui apresentadas e sugeridas não trazem de volta os
movimentos perdidos, mas permitem a convivência com a incapacidade de maneira
digna além de intervir na prevenção e promoção da saude.( DOENGES ME, 1999).
Pesquisas revelam a importante do antro domiciliar ao paciente, pois é preciso dispor
de cuidador pessoal, que pode ser um membro da família ou uma pessoa contratada para
tal função. Existem Peculiaridades da lesão medular que requerem cuidados especiais
para evitar alterações fisiologicas, tais como: Complicações respiratórias, alterações
vasculares, regulação térmica, função sexual, disfunção gastrointestinal e vesical. O
inevitável comprometimento da estrutura da pele está no grupo das complicações mais
frequentes na pessoa com lesão medular, por surgir como resultado do repouso
prolongado no leito ou permanência por longo período na mesma posição.
CONCLUSÃO: Trauma Raquimedular tem índices consideráveis em todo o mundo,
sendo que no Brasil, as estimativas aumentam a cada ano acometendo a população
jovem e masculina. Assim as intervenções e cuidados da enfermagem tem grande
importancia na recuperação dos indivíduos com lesão medular permitindo a convivência
com a incapacidade de maneira digna e com melhor qualidade de vida.
(1) Acadêmica de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
E-mail: [email protected]
23 | P á g i n a
SISTEMA COMPLEMENTO: UM MEDIADOR
INFLAMATÓRIO
Antônia de Maria Viana Torres (1)
Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (1)
Fernanda Ferreira da Silva (1)
Kaline Domingos da Silva(1)
Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2)
INTRODUÇÃO: O sistema complemento (SC) é o principal mediador humoral do
processo inflamatório junto aos anticorpos. Está constituído por um conjunto de
proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular, e é ativado
por três vias: a clássica, a alternativa e lectina. OBJETIVOS: Conceituar o Sistema
Complemento e explicar sua relação com a inflamação. METODOLOGIA: pesquisa
do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo, realizada entre os meses de
março e abril de 2014, com descritores: sistema complemento. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Foram encontrados 3 artigos, o SC contribui ainda para a inflamação e
dano tecidual em doenças neurodegenerativas e auto-imunes, especialmente com
manifestações renais e dermatológicas, assim como na injúria isquêmica e reperfusão,
ou ainda em situações de choque. As deficiências do complemento relacionadas com o
aumento de susceptibilidade a infecções envolvem diversos componentes. A deficiência
de C3 compromete as atividades relacionadas com a opsonização e fagocitose, causando
uma susceptibilidade maior às infecções por bactérias piogênicas, tais como
Haemophilus influenza e Streptococcus pneumoniae. As três vias levam à produção de
C3b, a molécula central da cascata do complemento, a presença de C3b na superfície de
um microrganismo identifica-o como exógeno e alvo de destruição. C3b desempenha
duas funções importantes: (1) associa-se a outros componentes do complemento
gerando C5 convertase, a enzima que leva à produção do complexo de ataque a
membrana e (2) opsoniza bactéria, uma vez que fagócitos possuem receptores de C3b
em sua superfície. Via Clássica: Complexo antígeno-anticorpo ativa C1 originando um
complexo C4b2a, este é uma C3 convertase, que cliva moléculas de C3 em dois
fragmentos, C3a e C3b. C3a é uma anafilatoxina, C3b forma um complexo com C4b2a,
produzindo uma enzima, C5 convertase para gerar o complexo de Ataque a membrana
(C5b6789). Via Alternativa: Vários compostos de superfície relacionados, por
exemplo, lipopolissacarídeos bacterianos, paredes celulares fúngicas e envelopes virais,
podem iniciar o processo pela ligação a C3 interage com H2O e fator B, esse complexo
é clivado por uma protease, fator D, produzindo C3bBb, atua como uma C3 convertase,
gerando C3a. Via Lectina: A Lectina de ligação à manana (MBL) liga-se à superfície
dos micróbios portando manana. Essa ligação ativa proteases associadas à MBL que
cliva os componentes C2 e C4 do complemento e ativa a via clássica. O mecanismo
normal de defesa contra essas bactérias é a opsonização com anticorpos, seguida de
ativação do complemento, fagocitose e morte celular CONCLUSÃO: O SC é uma
cascata protéica com função importante na defesa humoral inespecífica. Para um
funcionamento normal do mesmo, todos os componentes da cascata devem estar
presentes em níveis plasmáticos normais e com uma função fisiológica adequada.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF
(2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Doutora.
24 | P á g i n a
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Rosângela Dias Rodrigues (1)
Antônia de Maria Viana Torres (1)
Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (1)
Juliana Magalhães (1)
Valdimayre Nunes Braga (1)
Francisca Taciana Sousa Rodrigues (2)
INTRODUÇÃO: Interações medicamentosas são eventos clínicos em que os efeitos de
um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum
agente químico ambiental. Constitui a causa mais comum de efeitos adversos.
OBJETIVOS:
Descrever
as
principais
interações
medicamentosas.
METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo,
com palavras chaves: interação medicamentosa e enfermagem, como critério de
inclusão os artigos publicados na integra em português no ano de 2013 e exclusão os
que foram publicados nos anos anteriores. DISCUSSÃO: Foram encontrados 3 artigos.
Quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente, eles
podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição
de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. Interações farmacocinéticas: são
aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a extensão de obsorção, distribuição,
biotransformação ou excreção de outro fármaco. Interações farmacodinâmicas: O
efeito resulta da ação dos fármacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima, a
diminuição de efeito pode dever-se da competição pelo mesmo receptor, tendo o
antagonista maior afinidade e nenhuma via intrínseca. Interação de efeito: Ocorre
quando dois ou mais fármacos em uso concomitante têm ações farmacológicas similares
ou opostas. Interações Farmacêuticas: Também chamada de incompatibilidade
medicamentosa, muitas vezes ocorre antes da administração dos fármacos no
organismo, quando se mistura dois ou mais fármacos em uma seringa, equipo de soro
ou outro recipiente. Interações com alimentos: alguns alimentos atrasam o
esvaziamento gástrico e reduzem a taxa de absorção de muitos fármacos, a quantidade
total absorvida de fármaco pode ser ou não reduzida, com tudo alguns fármacos são
preferencialmente administrados com alimento, seja para aumentar a absorção ou para
diminuir o efeito irritante sobre o estômago. CONCLUSÃO: Os profissionais de
enfermagem devem estar atentos às ações medicamentosas e devem ser capazes de
descrever o resultado da potencial interação e sugerir intervenções apropriadas.
Também é responsabilidade dos profissionais de saúde aplicar a literatura disponível
para uma situação e de individualizar recomendações com base nos parâmetros
específicos de um paciente.
(1) Acadêmica de Enfermagem FGF
(2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. Mestre em Farmacologia.
25 | P á g i n a
ANOMALIAS FETAIS INFLUENCIADAS POR
FATORES EXTERNOS
Daniele Silva Oliveira (1)
Mariana Gomes Martins (1)
Maiara Oliveira de Carvalho Barreto Paiva (1)
Werbson Batista Lima (1)
José Eduardo Ribeiro Honório Junior (2)
INTRODUÇÃO: As malformações congênitas constituem alterações na estrutura, no
funcionamento fisiológico ou no metabolismo de células, tecidos e órgãos, ocasionando
defeitos morfológicos produzidos durante a gestação. Devido ao papel do enfermeiro no
acompanhamento de gestantes no pré-natal, houve uma motivação para estudar sobre o
tema anomalias fetais influenciadas por fatores externos. OBJETIVOS: Citar os
principais fatores externos que influenciam nas malformações fetais. MATERIAS E
MÈTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica dentro dos bancos de dados:
Scielo, Google Acadêmico e Reben. A busca foi restrita apenas a um idioma, os
critérios de inclusão para os artigos foram: descrever as anomalias fetais, gravidez de
risco influenciada por fatores externos e agentes externos como principais causadores de
anomalias congênitas. Os artigos selecionados são dos ultimos cinco anos. As palavras
chaves utilizadas foram: anomalias, malformações, drogas e gravidez. RESULTADOS
E DISCURÇÕES: Foram encontrados 100 artigos de acordo com os critérios de
inclusão acima, mas somente dois foram selecionados para a confecção desse trabalho.
A revisão localizou estudos que foram categorizados em unidades temáticas: questões
familiares, condições socioeconômicas, idade materna e fatores externos como má
alimentação, estilo de vida, exposição a determinados tipos de medicamentos, álcool,
tabagismo, drogas, infecções e doenças, uma vez que tais fatores são as principais
causas de malformações congênitas. A revisão identificou que a prevalência de
malformações congênitas na população está mais frequente nas gestantes mais jovens e
naquelas acima de 35 anos, nas tabagistas ou que fazem uso abusivo de álcool e outras
drogas, e nas gestantes com poucas consultas pré-natais e desprovidas sócioeconomicamente. O consumo de substâncias entorpecentes como: álcool, cigarro,
maconha, cracker, heroína e outras drogas põe em risco a saúde da gestante e agem no
feto como agentes teratogênicos causando-lhe uma série de deformidades e causando
dependência química no feto, embora o feto seja protegido pela placenta, certas
substancias são capazes de penetra-la e causar e deformidades físicas e disfunções
mentais para o mesmo, onde tais deformidades podem aparecer antes, durante ou após o
nascimento. Porém, a maconha é a única que segundo o estudo não age como
teratogênico, embora não se descarte a possibilidade de causar pouca oxigenação ao
feto. Ficou claro que até no caso das fumantes passivas podem causar asfixia no feto.
CONCLUSÃO: Diante das ideias centrais identificadas percebemos que fatores
externos: álcool, tabaco, drogas, má alimentação e idade materna podem desencadear
uma serie de malformações, sendo importante a interação do profissional de
enfermagem com essas gestantes a fim de promover uma educação para a saúde.
(1) Aluna de graduação do segundo semestre de Enfermagem, Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza/FGF.
(2) Professor orientador do curso de Enfermagem, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF.
26 | P á g i n a
ERISIPELA: UM ESTUDO DE CASO E AS
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
PERTINENTES
Sara Candice Fonseca Feitosa Cabral (1)
Ana Paula Rodrigues (1)
Djânula de Sousa Victor Braga (2)
INTRODUÇÃO: A Erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não
necrosante, geralmente causada pelo estreptococo B- hemolítico do grupo A, que pode
ocorrer em pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em diabéticos, obesos, e
portadores de deficiência da circulação venosa nos membros inferiores.É uma infecção
grave que requer cuidados essenciais da enfermagem, tornando fundamental o papel do
enfermeiro em seu tratamento e evolução. OBJETIVOS: Descrever a Erisipela e
avaliar as estratégias de educação em saúde além de verificar o valor da atuação da
enfermagem no tratamento de pacientes com Erisipela. METODOLOGIA:Estudo de
caráter descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Hospital Municipal de
Fortaleza no setor de clínica médica, do Sistema Único de Saúde (SUS), realizado no
período de Fevereiro e Março de 2014, utilizando-se os seguintes descritores: Erisipela,
diagnósticos de enfermagem, intervenções de enfermagem. A população foi constituída
por uma paciente atendida no referido Hospital com diagnóstico de Erisipela. A técnica
utilizada para a coleta de dados se deu através de duas etapas: uma entrevista semiestruturada e análise de prontuário. A definição e descrição dos diagnósticos de
enfermagem foi realizada com base nas categorias diagnósticas da NANDA (20072008). Esta pesquisa obedeceu ás normas legais que a Resolução nº 196/96 expressa,
que dispõe sobre as Diretrizes e Normas Regulamentadora de Pesquisas envolvendo
Seres Humanos. RESULTADOS E DISCURSÕES: L.G.S.C, 46 anos, sexo feminino,
2º grau completo, divorciada, do lar, procedente de Fortaleza-Ce. Queixa de febre alta,
eritema, dor na perna, a mais de 4 dias, calafrios, sudorese, cefaléia e perna inchada. Foi
admitida na unidade com D.I de Erisipela no MIE + DM + HAS. De acordo com o
quadro clinico da paciente foi observada os seguinte diagnósticos: D1- Padrão
respiratório ineficaz relacionado à obesidade, D2- Integridade da pele prejudicada
relacionada à processos infecciosos utilizando as seguintes intervenções observar tecido
de granulação, cobrir a lesão com curativo esterilizado, promover educação em saúde
para paciente. CONCLUSÃO: Este trabalho foi importante para identificar o problema
e aplicar os cuidados de Enfermagem para que estes possam com segurança e qualidade
permitir um acompanhamento individualizado, pensando na melhoria do cuidado ao
paciente.
(1) Acadêmica da Faculdade Integrada Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected].
Telefone (85) 88159789.
(2) Acadêmica da Faculdade Integrada Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected].
(3) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected]
27 | P á g i n a
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE
COM TUBERCULOSE PULMONAR
Glaucenir Silva de Oliveira (1)
Regiane Vianna da Silva (1)
Bruna Radyka Carneiro Aragão Bessa (1)
Samyla Leandro Noberto (1)
Gersilene Valente de Oliveira (2)
INTRODUÇÃO: Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta principalmente
os parênquima pulmonar. A transmissão ocorre pelas vias aérea através do bacilos koch.
A apresenta um quadro clínico com febre baixa vespertina, sudorese noturno,
emagrecimento, tosse inicialmente seca e quando produtiva, acompanhada ou não de
sangue (hemoptise). O diagnótico é realizado através de exame laboratorial
(bacteriológicos). Os atributos da enfermagem a paciente com tuberculose purmonar
é desenvolver planos de cuidados na orientação sobre a importãncia de realizar o
esquema do tratamento adequadamente. OBJETIVO: Analisar os fatores relacionado
as complicações de paciente com tuberculose pulmonar, para melhor desenvolver
planos de cuidados na assistência de enfermagem. METODOLOGIA: Pesquisa
bibliográfica da base de dados da Scientific Eletronic Library Online(SciELO). Os
descritores utilizados foram: tuberculose pulmonar e tratamento, no período de 1976 a
2014. Foram obtidos 32 artigos. Após um refinamento de dados resultou em 05 artigos
que contemplaram os critérios de inclusão: ano de publicação de 2010 a 2014,
disponibilidade na integra on-line e estar em língua portuguesa. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Os artigos foram clasificados 01, 02 ,03,04 e 05. O artigo 01 relatava
sobre a deficiência nutricional; 02 e 03 sobre o atraso no diagnóstico da tuberculose; 04
sobre o preconceito vivenciado por paciente com tuberculose e 05 sobre à assistência
de enfermagem a paciente com tuberculose pulmonar. Estudos revelaram que os
atributos da enfermagem a paciente com tuberculose purmonar é essencial, pois são
responsável em desenvolver planos de cuidados para orientação sobre a nutrição,
autocuidado, prevenção na transmissão da doença e principalmente sobre a
importância do paciente realizar o esquema de tratamento adequadamente. Assim
promovendo a proteção, prevenção e promoção a saúde. CONCLUSÃO: No presente
estudo foi possível delinear as características da tuberculose e compreender ação do
enfermeiro na abordagem educativa, esclarecedo dúvida, acerca do atendimento e
controle da doença.
(1) Acadêmica de enfermagem 2 semestre
Faculdade Integrada da Grande
email:[email protected]
(2) Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
Fortaleza
28 | P á g i n a
MIASTENIA GRAVE
Kaline Domingos da Silva (1)
Fernanda Ferreira da Silva (1)
Maria Érica da S Correia do Nascimento (1)
Camila Barros Cavalcante Aguiar(1)
Renata dos Santos Noronha Brasil (1)
Francisca Taciana Sousa Rodrigues (2)
INTRODUÇÃO: A miastenia grave (MG) é um tipo de distúrbio autoimune, o
organismo produz anticorpos que impedem as células musculares de receber mensagens
(neurotransmissores) da célula nervosa. A miastenia grave pode afetar indivíduos de
qualquer idade, sendo mais comum em mulheres jovens e homens idosos.
OBJETIVOS: Explicar os principais sintomas, diagnóstico e tratamento da MG.
METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo,
com palavras chaves: Miastenia graves, como critério de inclusão os artigos publicados
em português e exclusão os que foram publicados em inglês. RESULDADOS E
DISCUSSÃO: A MG não é rara, podendo acometer pessoas de qualquer grupo etário,
com picos de incidência em mulheres entre 20 e 30 anos e em homens entre 50 e 60
anos. No paciente miastênico, a menor eficiência da transmissão neuromuscular
combinada com a exaustão pré-sináptica normal resulta na ativação de um número cada
vez menor de fibras musculares pelos sucessivos impulsos nervosos e daí aumenta a
fraqueza, ou fadiga miastênica. Sintomas: fadiga extrema, fraqueza muscular,
dificuldade para mastigar e engolir, falta de ar, voz anasalada, pálpebras caídas, visão
dupla. Diagnóstico:O diagnóstico clínico fundamenta-se na história do paciente e é
complementado pelo exame de eletroneuromiografia com estimulação nervosa
repetitiva e pela dosagem dos anticorpos contra os receptores da acetilcolina. O uso de
uma injeção de prostigmina, substância que ajuda a recuperar a força muscular por
algum tempo, pode ser útil para confirmar a suspeita da enfermidade. Tratamento:
Ainda não existe cura para a MG, mas existem medicamentos que favorecem a
permanência da acetilcolina na junção neuromuscular e outros que reduzem a produção
de anticorpos contra os receptores da acetilcolina. Os cortiscosteroides e os
imunossupressores são também recursos farmacológicos utilizados no tratamento dessa
moléstia. A plasmaferese (troca de plasma) tem-se mostrado útil em alguns casos, mas
apresenta o inconveniente de produzir efeitos de curta duração. Os resultados da retirada
do timo são discutíveis. CONCLUSÃO: Portador de miastenia pode levar vida
praticamente normal, desde que respeite algumas limitações e tome os remédios nas
doses indicadas e Situações críticas de fraqueza muscular com comprometimento
respiratório exigem internação hospitalar imediata.
(1) Acadêmica de Enfermagem FGF
(2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. Mestre em Farmacologia.
29 | P á g i n a
ANEMIA FALCIFORME: A IMPORTÂNCIA
DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Karine Lanielle Carneiro de Morais (1)
Myrla Ribeiro Marques (1)
Cristina ToninBeneli Fontanezi (2)
INTRODUÇÃO: A Anemia Falciforme é uma doença quase desconhecida pela população
brasileira que leva à morte de muitos indivíduos. É fundamental a assistência de enfermagem
para melhorara qualidade devida de seus portadores. Os profissionais de enfermagem devem
orientar os pais a melhor maneira de cuidar de seu filho para que eles vivam satisfatoriamente.
OBJETIVO: A presente pesquisa tem como objetivo abordar a assistência que o enfermeiro
deve prestar ao paciente com anemia falciforme.METODOLOGIA:Pesquisa bibliográfica de
caráter descritivo e exploratório realizada no banco de dados Lilacs utilizando-se os descritores
enfermagem, anemia falciforme e criança onde foi estabelecido como critérios de inclusão:
serem publicados no período de 1999 a 2014; na integra, em português e atendendo aos
objetivos propostos pelo estudo.RESULTADOS EDISCUSSÃO:Foram encontrados quatro
artigos que compuseram a amostra. Para SANTOS (1999), o paciente com anemia falciforme
pode ser considerado um paciente distinto de todos os pacientes com hemoglobinopatias, porque
a doença apresenta uma diversidade no seu quadro clínico diferindo bastante de um paciente
para outro.O enfermeiro deve elaborar o processo de enfermagem individualizado atendendo
todas as necessidades básicas,para a preservação e promoção da saúde, saber identificar os
sinais e sintomas para planejar uma ação imediata garantindo assim a sobrevivência do
paciente.CONCLUSÃO:Os enfermeiros precisam conhecer bem a doença para poder prestar a
assistência adequada garantindo assim a sobrevida da criança. Trata se de uma enfermidade que
traz alto grau de sofrimento aos seus portadores, portanto, todos os indivíduos merecem atenção
especial da equipe de enfermagem. Como enfermeiro temos a responsabilidade de educara
comunidade sobre a anemia falciforme colaborando para evitar a alta morbi-mortalidade.
30 | P á g i n a
PREVENÇÃO DA ANEMIA EM LACTANTES
Nádia Raquel Freire (1)
Elizabete Morais Queiroz (1)
Amanda Vasconcelos Fortes (1)
Pedrina Maryanne Barros Borges (1)
Maria Dejacila do Carmo Rodrigues (1)
CristinaTonin Beneli Fontanezi (2)
INTRODUÇÃO: A anemia por carência de ferro (ADF) constitui-se em deficiência
nutricional relevante por suas repercussões para o desenvolvimento infantil, originando
políticas públicas para sua prevenção e controle no Brasil. Avaliar-se que 12% dos
menores que cinco anos em países desenvolvidos sejam anêmicos embora alguns países
como os Estados Unidos da América tenham conseguido reduzir para menos de 1% a
prevalência desse agravo. Em embate, 51% das crianças de países em desenvolvimento
têm anemia. OBJETIVO: Considerar a efetividade da suplementação universal
profilática com sulfato ferroso, em doses diária ou semanal, na prevenção da anemia em
lactentes. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico que teve como pergunta norteadora:
Como se é realizado a prevenção de anemia em lactentes. Como critérios de inclusão
foram adotados estudos que abordassem a temática proposta pela pergunta norteadora,
publicados na íntegra, em português e no período de 2003 a 2010. As buscas foram
realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), com o cruzamento dos
descritores controlados: anemia, família, cuidado da criança. RESULTADO E
DISCUSSÃO: Foram identificados 92 artigos, no entanto apenas dois contemplavam os
objetivos propostos. CONCLUSÃO: Conclui-se o aconselhamento nutricional deveria
prevenir a deficiência de ferro. Por três fatores colaborarem para a alta prevalência de
anemia na infância: as reservas de ferro ao nascer, a velocidade de crescimento e o
balanço entre a ingestão e as perdas do mineral. As fundamentais causas de anemia são
o baixo consumo de ferro e sua baixa biodisponibilidade nos alimentos que compõem a
dieta na infância. A amamentação exclusiva até os seis meses de idade, a fortificação da
farinha de trigo ou do leite, a suplementação com sais de ferro e a educação nutricional
são as estratégias geralmente empregadas na prevenção da anemia na infância .
(1) Relatora. Acadêmica de Enfermagem da FGF EMAIL:[email protected] TEL: 85 86420831
(2) Orientadora. Professora Doutora em Patologia. Docente do curso de Enfermagem da FGF.
[email protected]
31 | P á g i n a
VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 2014: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aline Silva de Oliveira(1)
Nardyla Maria da Silva Peixoto (1)
Luciana Modesto Pessoa (1)
Mayara Gabryele Lima de Pontes (1)
Polyana Carina Silva Viana (2)
INTRODUÇÃO: A influenza é uma das grandes preocupações das autoridades
sanitárias, devido ao seu impacto na mortalidade, que tem grande aumento durante
epidemias sazonais e pelo risco de pandemias. A Campanha Nacional de Imunização
contra Influenza 2014 tem como objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e as
internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo para a
vacinação. O esquema vacinal é composto de duas doses de 0,25 ml para crianças de
seis meses a dois anos de idade; duas doses de 0,5 ml para crianças de 3 a 8 anos de
idade, uma dose de 0,5 ml para crianças a partir de nove anos e adultos. OBJETIVO: O
presente estudo tem por objetivo abordar e expor, as principais indicações e adesão da
população à campanha no ano de 2014. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de
experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem em uma Unidade de Atenção
Primária à Saúde (UAPS) do município de Fortaleza, durante o estágio de
supervisionado I, nos mês de Abril, no ano de 2014, com foco na participação do
público adstrito. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Verificou-se a grande procura por
parte da população idosa, porém o maior quantitativo de doses aplicadas ainda é nas
crianças menores de dois anos, uma vez que essa demanda comparece a unidade para
cumprimento do calendário vacinal de rotina. Em seguida percebe-se a procura dos
trabalhadores da saúde e por último as gestantes e puérperas, a demanda dos demais
grupos para os quais a vacina é disponibilizada, não compareceram na unidade.
CONCLUSÃO: Há maior conscientização da importância da imunização pela
população idosa, pois a mesma procura a UAPS ciente da proteção contra a influenza.
Pôde-se notar que os pais das crianças na faixa etária indicada para a vacina, ainda não
possuem o conhecimento da importância da vacinação. Essa importância é reforçada
pelo profissional da sala de vacina quando do comparecimento dos pais para a
imunização aprazada na caderneta da criança.
(1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Enfermeira, professora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, [email protected].
32 | P á g i n a
SÍFILIS CONGÊNTA: FATORES QUE CONTRIBUEM
PARA SUA INCIDÊNCIA RELACIONADO À
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Nivea Cristina da Silva Cavalcante (1)
Antonia Cristina de Sousa Fernandes (1)
Gardênia Silva de Oliveira Vasconcelos (1)
Glaucenir Silva de Oliveira Vasconcelos (1)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: A sífilis congênita(SC) é uma infecção que ocorre por via
transplacentária de fácil diagnóstico e evitável, quando diagnóstica e tratada
adequadamente. O agente etiológico é o Treponema pallidum responsável por
complicações como: morbidade e mortalidade fetal (CAMPOS et al.2012). No Brasil,
apesar das campanhas realizadas contra a transmissão da SC ainda é um grande desafio
para saúde pública (KUPEK e OLIVEIRA, 2012). Em 2000 a 2009 foram notificados
52.541 casos com incidência diferenciada nas regiões brasileiras (CAMPOS et al.
2012). OBJETIVO: Analizar os fatores que contribuem para a incidência de sífilis
congênita. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica bases de dados da Scientific
Eletronic Library Online(SciELO) e Literatura Latina-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde(LILACS). Os descritores utilizados foram: Sífilis e assistência de
enfermagem pré-natal no período de 1967 a 2014. Foram obtidos 1.103 artigos. Após
um refinamento de dados resultou em 20 artigos que contemplaram os critérios de
inclusão: ano de publicação de 2010 a 2014, disponibilidade na integra on-line, gratuito
e na língua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram evidenciadas
algumas temáticas dos discursos dos autores, tais como: Conceitos de sífilis congênita;
Aspectos epidemiológicos da sífilis no Brasil; Situações do atendimento e do tratamento
as gestantes e seus parceiros com diagnóstico de sífilis; Assistência pré-natal realizada
por enfermeiro na prevenção da transmissão vertical da sífilis. Apresentação dos 20
artigos estudados todos retratavam que a incidência da SC está relacionado a baixa
qualidade da assistência pré-natal, falhas no diagnóstico (VDRL), números de consulta
insuficiente, falta de orientação por parte da enfermagem para gestante. Além disso,
outro fator importante que foram abordados nos artigos foram relacionados ao
tratamento do parceiro que não está sendo realizado concomitantemente durante a
gestação. Nesse estudo foi possível observar a importância da enfermagem na consulta
prestada a gestante, pois é de sua responsabilidade realizar a consulta pré-natal na
atenção básica. No entanto, é necessário conhecimento científico e técnico para
desenvolver planos de assistência. CONCLUSÃO: Falhas no atendimento prestado às
gestante e seus parceiros na consulta pré-natal, influenciam na incidência de casos de
sífilis e na transmissão vertical. O sistema público de saúde deverá reavaliar a
qualidade das ações prestadas.
(1) Acadêmica de enfermagem 6 semestre Faculdade Integrada Grande Fortaleza
email:[email protected]
(2) Doutora e Docente do Curso de Enfermagem Faculdade Integrada Grande Fortaleza
33 | P á g i n a
A REALIZAÇÃO DO EXAME PREVENTIVO DO
CÂNCER DO COLO UTERINO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Aline Silva de Oliveira (1)
Luciana Modesto Pessoa (1)
Mayara Gabryele Lima de Pontes (1)
Nardyla Maria da Silva Peixoto (1)
Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (2)
INTRODUÇÃO:O câncer do colo do útero (CCU) é o terceiro tipo de câncer mais
comum entre as mulheres. É um tipo de câncer que tem o aspecto comportamental como
um dos fatores de risco, visto que está relacionado com a infecção pelo papilomavírus
humano (HPV) transmitido por via sexual. Na maioria das vezes a infecção por HPV é
transitória e tende a regredir espontaneamente entre seis a dois anos após a exposição.
As ações de prevenção do CCU estão relacionadas a diminuição do risco pelo contágio
pelo HPV. Neste sentido torna-se necessário a divulgação de informação à comunidade.
OBJETIVO: Relatar o conhecimento dos estudantes de graduação sobre o
conhecimento sobre a frequência de realização do exame Papanicolaou.
METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por acadêmicos de
enfermagem de uma instituição de ensino superior localizada no bairro João XXIII da
cidade de Fortaleza - CE com alunas dos cursos de graduação. A experiência teve início
por uma necessidade de avaliação dentro da disciplina de supervisionado I na busca de
identificar o conhecimento dos acadêmicos em relação ao controle do câncer de colo do
útero. A experiência ocorreu nos meses compreendidos entre Fevereiro a Abril do ano
de 2014. RESULTADOS E DISCUSSÕES:Na pesquisa realizada foram gerados os
seguintes dados:ao todo 47 acadêmicas responderam as questões do questionário.
93,62% (44) já realizaram o exame papanicolau e 6,38% (3) nunca realizaram o exame.
91,49% (43) retornaram para a consulta de prevenção e 8,51% (4). A frequência de
realização do exame variou muito e as respostas foram bem variadas. 59,57% (28)
realizam o exame anualmente, 10,64% (5) realizam o exame semestralmente e
bianualmente, 19,15% não responderam. Os resultados da pesquisa foi levado para sala
de aula e discutido com os alunos presentes. Da discussão vieram as recomendações do
Ministério da Saúde com relação a realização do exame de prevenção do CCU. Segundo
o mesmo, o exame Papanicolaou deve ser realizado anualmente. Se após dois resultados
de exame sem alterações, a próxima consulta pode ser marcada para três anos. Tão
importante quanto a realização do exame é o retorno para mostrar o resultado do
mesmo, visto que estudos apontam que muitas mulheres não retornam para a consulta
de retorno, o que pode retardar o diagnóstico precoce do CCU.CONCLUSÃO: Com a
realização e discussão da pesquisa foi possível concluir que muitas acadêmicas estão
realizando o exame e retornando com o resultado. Mostrando uma tendência no
aumento dos diagnósticos precoces de CCU, caso estejam infectadas (BRASIL, 2013).
(1) Acadêmica de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Enfermeiro. Especialista em Ensino na Saúde. Docente da Faculdade da Faculdade Integrada da
Grande Fortaleza,[email protected]
34 | P á g i n a
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS
PACIENTES EM TRATAMENTO
RADIOTERÁPICO
Wanderson Alves Martins (1)
Maria Isabelly Fernandes da Costa (2)
Darlene Rodrigues de Oliveira (3)
Viviane Mamede Vasconcelos (4)
Maria Célia de Freitas (5)
Solange Gurgel Alexandre (6)
INTRODUÇÃO: A radioterapia constitui-se como uma especialidade clínica que
utiliza a radiação ionizante como o objetivo de realizar o tratamento em pacientes com
câncer. Pode ser utilizada como modalidade curativa, associada à cirurgia ou
quimioterapia e, ainda como paliativa (REBOUÇAS et al., 2011). Muito se tem
avançado nos últimos anos, apesar dos efeitos adversos e complicações decorrentes da
mesma se manifestarem significativamente nesses pacientes. O enfermeiro atua de
maneira diferenciada dentro deste processo, uma vez que presta cuidados direcionados à
prevenção e minimização dos efeitos colaterais decorrentes da terapêutica, através de
orientações pautadas na educação em saúde durante as consultas de enfermagem. Essas
orientações devem ser fornecidas antes, durante e após o tratamento. OBJETIVO:
Apresentar a nota prévia do projeto de monografia do curso de enfermagem da
Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, cuja análise maior consiste em evidenciar a
assistência de enfermagem prestada aos pacientes em radioterapia em um serviço de
oncologia, referência no estado do Ceará. METODOLOGIA: Será realizada uma
pesquisa do tipo caso-controle, descritiva, longitudinal e com abordagem quantitativa. A
mesma será realizada em um centro de oncologia, referência no estado de Ceará. A
amostra será composta por 163 pacientes, selecionados após o cálculo amostral com um
nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%, divididos em dois grupos. O grupo
caso será composto por pacientes que irão iniciar o tratamento e o controle por pacientes
que estejam realizando o mesmo, entre a oitava e décima sessão de radioterapia. Os
dados serão coletados através de um formulário elaborado pelos pesquisadores, após a
realização de um teste piloto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados coletados
serão analisados e organizados no Statistical Package for the Social Sciences – SPSS
versão 20.0 e serão utilizadas distribuições de frequência univariada e medidas
descritivas (média, desvio padrão e medianas). Serão realizados, ainda, testes para
comparar as variáveis relacionadas a fim de analisar se há correlação significativa,
considerando valor de p< 0,05. O presente estudo segue em concordância com as
normas do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que diz respeito à realização de
pesquisas com seres humanos. O projeto encontra-se em apreciação no Sistema
Nacional de Ética em Pesquisa (SISNEP) e aguarda o envio a um Comitê de Ética para
obtenção do protocolo de aprovação. CONCLUSÃO: Espera-se com esse estudo
demonstre a importância da atuação da enfermagem no cuidado ao paciente em
radioterapia, principalmente no que diz respeito ao papel assistencial-educativo, uma
vez que o maior objetivo do cuidado de enfermagem é prevenir e minimizar os efeitos
colaterais através de estratégias aplicadas durante as consultas de enfermagem,
contribuindo assim com novas evidências a cerca da práxis profissional na oncologia.
35 | P á g i n a
IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO
CARDIOVASCULARES EM USUÁRIOS DE UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luciana Modesto Pessoa (1)
José César do Nascimento (1)
Luana de Freitas Pinto Severiano(1)
Maria Irisanny Coelho (1)
Magda Teresa Viana dos Santos (1)
Francisca Andréa Marques (2)
INTRODUÇÃO:As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte
no Brasil desde meados dos nos 60.Não existe um único fator para a ocorrência dessas
doenças, mas várias causas que desencadeiam essas comorbidades.Essas doenças têm
elevadas prevalências e são consideradas um grande problema de saúde pública. Por
esse fato, o profissional enfermeiro deve manter-se alerta durante as consultas de
enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2013).
OBJETIVO: O presente trabalho teve como principal objetivo compartilhar
experiências de acadêmicos durante consulta de enfermagem em Unidade Básica de
Saúde avaliando os riscos para o desencadeamento de doenças cardiovasculares
segundo critérios que norteiam essas características. METODOLOGIA:A experiência
relatada foi vivenciada pelogrupo que reuniu-se para cumprimento de Estágio Curricular
Supervisionado I em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza e
ministrada no último ano do curso de graduação em uma Unidade Básica de Saúde do
Município de Fortaleza, durante período de Fevereiro à Abril do ano de 2014. As
experiências eram desenvolvidas durante consulta de acolhimento em pacientes da
própria unidade, baseadas em suas necessidades. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Verificou-se que após realização de 30 consultas,os fatores de risco para doenças
cardiovascularesclassificaram-se em Alto Risco e Risco Intermediário. Caracterizou-se
como população de alto risco aquelas que apresentavam histórico familiar de Infarto
Agudo do Miocárdio antes dos 50 anos com resultado de 10 pacientes com respostas
afirmativas e 20 negativas desse quadro. Caracterizou-se também como alto risco os
pacientes que apresentavam alguma patologia cardiovascular, sendo 13 respostas
afirmativas e 17 negativas. Na caracterização dos pacientes com risco intermediário
foram questionados alguns aspectos, como, incidência de 21 pacientes do sexo feminino
na faixa etária maior que 55 anos e 9 pacientes do sexo masculino na faixa etária de
maiores de 45 anos, questões relativas ao IMC maior que 30kg/m², enquadraram-se 28
pacientes fora desse contexto e apenas 2 apresentando posição afirmativa. Outros
fatores relevantes na identificação dos fatores de risco intermediário foram questões de
hipercolesterolemia, tabagismo, dislipidemia, hipertensão, inatividade física e hábitos
alimentares.CONCLUSÃO:As experiências vivenciadas norteará medidas a serem
praticadas pelas equipes de enfermagem, possibilitando um rastreamento adequado e
adoção de medidas mais eficazes na identificação e prevenção de doenças
cardiovasculares.
(1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
[email protected]
(2) Orientadora,
Enfermeira,
Especialista
em
Saúde
do
Trabalhador.
[email protected]
36 | P á g i n a
DOENÇAS CARDIOVASCULARES VERSUS
HIPERURICEMIA: NÍVEL DE INFORMAÇÃO DE USUÁRIOS
DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE FORTALEZA/CE
Mayara Gabryele Lima de Pontes (1)
Luciana Modesto Pessoa (1)
Nardyla Maria da Silva Peixoto (1)
Aline Silva de Oliveira (1)
Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2)
INTRODUÇÃO: Têm-se conhecimento de que as doenças cardiovasculares (DCV)
serão a primordial causa de mortes e incapacitações nos próximos anos, advindas de
fatores relacionados ao estilo de vida, mudanças socioeconômicas e fatores ambientais
(PAZ et al., 2013).É importante que o paciente tenha conhecimento dos riscos que a
hiperuricemia pode causar ao sistema cardiovascular, e assim em ação com a equipe de
saúde, tenha acesso a exames, informações e condutas para a diminuição do nível sérico
de ácido úrico. OBJETIVO:Traçar o perfil dos pacientes diagnosticados com
hiperuricemia e definir o papel da enfermagem no cuidado a esses pacientes.
METODOLOGIA:O estudo constituiu-se de pesquisa bibliográfica dirigida para
trabalhos que apresentavam propostas, relatos de experiência e manuais voltados à
pacientes com risco para doença cardiovasculares, publicados no período de 2010 à
2014. Foram analisados artigos de periódicos nacionais, em base de dados da Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Manual de Doenças
Crônicas redigido pelo Ministério da Saúde.Os descritores foram selecionados a partir
de definições como: Doenças Cardiovasculares e Enfermagem.Foram encontrados 30
artigos, tendo sido escolhidos apenas 20.RESULTADOS E DISCUSSÃO:De acordo
com GUYTON E HALL (2011) a principal função do sistema renal é auxiliar na
homeostase, controlando a composição e o volume do sangue. É composto por órgãos
como: rins, néfrons, pelve renal, ureter, bexiga e uretra. Dentre as funções renais estão a
Função Homeostática e Função Bioquímica. O estudo aponta ainda que os níveis de
ácido úrico variam de acordo com a genética, função renal, dieta e fatores metabólicos.É
de grande valia as contribuições que o enfermeiro pode prestar ao paciente com riscos
de eventos cardiovasculares provocados por hiperuricemia, tanto na atenção primária
quanto na atenção hospitalar.CONCLUSÃO:Em frente a evidências crescentes
demonstrando a relação entre a hiperuricemia e a doença cardiovascular é pertinente um
tratamento adequado para a redução do risco para a mesma. Em se tratando da atenção
básica, o principal adjetivo que o profissional pode ter, é prevenção e educação em
saúde para com a clientela.
(1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza,[email protected]
(2) Orientadora. Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade
Integrada da Grande Fortaleza.
37 | P á g i n a
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Valdimayre Nunes Braga (1)
Antônia de Maria Viana Torres (2)
Juliana Magalhães (3)
Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (4)
Rosangela Dias Rodrigues (5)
Francisca Taciana Sousa Rodrigues (6)
INTRODUÇÃO: O controle da coagulação sanguínea é realizado por meio de reações
procoagulantes em superfícies celulares específicas e localizado, evitando a propagação
da coagulação no sistema vascular.OBJETIVOS: Descrever as interações bioquímicas
dos fatores da coagulação, bem como, a permanência de substâncias procoagulantes
ativadas nesse processo no sítio da lesão.METODOLOGIA: O estudo bibliográfico foi
baseado no banco de dados do Scielo, publicado no ano de 2010, com palavras chaves:
coagulações sanguíneas, fatores de coagulação sanguínea, tromboplastina.
DISCUSSÃO:A coagulação ocorre por meio de ativação proteolítica sequencial de próenzimas por proteases do plasma, resultando na formação de trombina que quebra a
molécula de fibrinogênio em monômeros de fibrina. Tal proposta divide a coagulação
em uma via extrínseca (envolvendo elementos do sangue e também elementos que
usualmente não estão presentes no espaço intravascular) e uma via intrínseca (iniciada
por componentes presentes no espaço intravascular), que convergem para uma via
comum, a partir da ativação do fator X (FX). A atual teoria da coagulação baseada em
superfície celulares é compreendida por quatro fases: fase de iniciaçãoocorre
quandocélulas que expressam o FT em sua superfície são expostas aos componentes do
sangue no sítio da lesão; fase de amplificação: acontece quando um vaso é lesado, as
plaquetas escapam de dentro dos vasos, se ligam ao colágeno e a outros componentes da
matrix extracelular no sítio da lesão, onde são parcialmente ativadas, resultando em um
tampão plaquetário responsável pela hemostasia primária; fase de propagação
caracterizada pelo recrutamento de um grande número de plaquetas para o sítio da lesão
e pela produção dos complexos tenase e protrombinase na superfície das plaquetas
ativadas;fase de finalização uma vez formadao coágulo de fibrina sobre a área lesada, o
processo de coagulação deve se limitar ao sítio da lesão para se evitar a oclusão
trombótica do vaso. Para controlar a disseminação da ativação da coagulação, intervêm
quatro anticoagulantes naturais, o inibidor da via do fator tecidual (TFPI), a proteína C
(PC), a proteína S (PS), e a antitrombina (AT).CONCLUSÃO: O conceito baseado no
modelo de superfícies celulares na hemostasia permite um melhor entendimento dos
problemas clínicos observados em alguns distúrbios da coagulação, por enfatizar o
papel central de superfícies celulares específicas no controle e direcionamento dos
processos hemostáticos. Este modelo fornece uma representação potencialmente mais
exata do processo hemostático, bem como facilita a interpretação dos testes da
coagulação e dos mecanismos fisiopatológicos dos distúrbios da coagulação, como as
hemofilias. Enfim, a nova teoria da coagulação baseada em superfícies celulares, pode
ser considerada um avanço na avaliação de grandes eventos clínicos ligados à
hemostasia. No entanto, investigações adicionais estão sendo realizadas, buscando, cada
vez mais, evoluir no entendimento do complexo mecanismo hemostático.
(1) Valdimayre Nunes Braga. Acadêmica de Enfermagem FGF
(2) Professora do curso de enfermagem da FGF. Mestre em Farmacologia – UFC. E-mail ([email protected])
38 | P á g i n a
DIABETES MELLITUS
Simone de Sousa da Silva (1)
Antoelfia Guimarães de Menezes (1)
Joyce Lima da Silva (1)
Denise Maria Pinheiro Lima (1)
Antonia Maria Rodrigues Batista (1)
Ms. Elis Mayre Silveira Martins (2)
INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento
de glicose no sangue (hiperglicemia), por causa de um defeito genético onde as células betas do
pâncreas são destruídas impossibilitando a secreção de insulina. O DM é classificado em
Diabetes Mellitus tipo1 onde o paciente é insulinodependente, tipo2 que acomete
principalmente indivíduos adultos e o diabetes gestacional que ocorre durante a gestação.
OBJETIVOS: Aprofundar os conhecimentos a cerca do tema pesquisado e agregar conteúdo
quando a revisão bibliográfica. METODOLOGIA: É um trabalho de revisão bibliográfica, foi
utilizado o banco de dados Scielo(Scientific Electronic Library Online) e MEDLINE. Os
descritores utilizados foram: Diabetes Mellitus (Diabetes Mellitus), cuidado de enfermagem
(nursing care). RESULTADOS: Foram aplicadas como critério de inclusão as publicações
feitas no período de 2003 a 2013, artigos escritos em português e na integra. Sendo que, 52
artigos foram encontrados, todavia apenas 5 se enquadraram no tema estudado. Alguns artigos
foram excluídos por se apresentarem escritos em inglês e espanhol, outros por apresentar a
mesma temática e os demais por abordar tópicos não analisados neste resumo. Os artigos
escolhidos foram classificados em A1; A2; A3; A4 e A5. O artigo A1 trata da definição e
classificação do Diabetes Mellitus já o A2 aborda o tratamento do DM. Os artigos A3 e A4
apresentam abordagem semelhante sobre o assunto e discorrem principalmente sobre a conduta
de enfermagem e o autocuidado. E por fim o A5 versa sobre a doença e suas complicações caso
não seja tratada corretamente. Estudos mostram que o Diabetes Mellitus é um processo
patológico onde a fisiologia humana é alterada por um processo autoimune, quanto a essa são
considerados os fatores genéticos, levando em conta a hereditariedade em geral e fatores
ambientais. A prevenção desta patologia dá-se por: atividades físicas, alimentação saudável e
administração do fármaco específico (no caso do individuo que já é portador da DM). É uma
doença secular tal como: hipertensão e doenças cardíacas. Esta vinculada as ações e hábitos do
individuo. DM é uma doença crônica na qual o corpo humano é descaracterizado e não
“funciona” corretamente, onde o processo fisiológico ocorre de forma incompleta. DM é uma
doença crônica na qual há destruição das células do pâncreas, impedindo assim a produção de
insulina. O diagnostico clínico pode ser classificado em: diabetes tipo 1; diabetes tipo 2 e
gestacional. Ocorre independente da condição socioeconômica e cultural as quais o indivíduo
enfermo possa estar exposto. CONCLUSÃO: Conclui-se que DM é uma doença crônica que
representa um grave problema de saúde publica. As medicações do diabetes tipo 1é a base de
insulina e a do tipo 2 é a base de fármacos ou controle glicêmico com alimentação saudável e
atividades físicas.A enfermagem desempenhará um importante papel no cuidado, pois explicará
ao paciente sobre os sinais e sintomas da doença e os principais cuidados com o uso dos
medicamentos e alimentação correta.
(1) Relatora, Acadêmica do 5º Semestre de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza (FGF).
(2) Orientadora Professora do curso de graduação em enfermagem da FGF. Mestre.
39 | P á g i n a
IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO DAS
MULHERES NA SALA DE GINECOLOGIA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
José César do Nascimento (1)
Aline Silva de Oliveira (1)
Luciana Modesto Pessoa (1)
Mayara Gabryele Lima de Pontes (1)
NardylaMaria Silva Peixoto (1)
Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos (2)
INTRODUÇÃO: O Câncer de Colo do Útero (CCU) é um grave problema de saúde
pública, com grandes taxas de morbimortalidade, acometendo principalmente mulheres
em países subdesenvolvidos, com baixo acesso a informação e saúde. O
desenvolvimento do CCU está relacionado com a infecção pelo Papiloma Vírus
Humana (HPV), sendo um de seus principais fatores de risco. A forma de detecção
precoce adotado pelo Brasil como forma de prevenção do CCU é o
PapanicolaouInstituto Nacional do Câncer (INCA, 2014). OBJETIVO: Relatar a
importância do acolhimento adequado na sala de ginecologia no manejo da mulher que
está prestes a realizar o Papanicolaou. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de
experiência vivenciado pelo grupo no Estágio Curricular Supervisionado em uma
Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de Fortaleza, no período de Fevereiro e
Abril de 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO:Como mostrado no estudo do
Barbeiro et al.(2009)mostra que além da competência de realizar o exame
Papanicolaou, o enfermeiro como agente do Programa Saúde da Família (PSF), também
é responsável por informar e ser disseminador das informações pertinentes a Saúde da
Mulher, ressaltando: prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ou
tratamento mediante abordagem sindrômica; realização e informações acerca de câncer
de mama; orientações de métodos conceptivos e contraceptivos;pré-natal; puerpério e
demais orientações que se faça necessário conforma a necessidade manifestada pela
mulher.CONCLUSÃO: O Enfermeiro como grande atuante no PSF deve-se utilizar
desta oportunidade paraacolher previamente as mulheres que irão se submeter ao exame
Papanicolaou, afim de quesondemsuas fragilidades e carências para que assim
possadirecionar sua abordagem sanando suas dúvidas e medos. Além de que um
acolhimento bem realizado com suas devidas orientações é a melhor forma de garantir o
retorno futuro da mulher.
(1) Acadêmico de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Orientadora. Doutora, Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza. [email protected]
40 | P á g i n a
CUIDADOR DE CRIANÇA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA DOS DISCENTES DA FGF
Wanderson Alves Martins (1)
Maria Isabelly Fernandes da Costa (1)
Mariana Cavalcante Martins (1)
Fabiane do Amaral Gubert (1)
Viviane Mamede Vasconcelos (2)
Denise Maia Alves da Silva (3)
INTRODUÇÃO: O cuidado de enfermagem é definido como ações planejadas, que
podem ser deliberadas ou automáticas do enfermeiro, resultantes de sua percepção,
observação e análise de comportamentos, situação ou condição do ser humano
(HORTA, 2010). Quando relacionamos esse cuidado para com as crianças, o mesmo
deve ser refletido e realizado de maneira diferenciada, uma vez que esse público-alvo
possui particularidades inerentes às suas condições fisiológicas e etárias, que necessitam
de uma maior atenção por parte dos enfermeiros e de seus cuidadores. OBJETIVO:
Descrever um relato de experiência de um curso de cuidados de criança desenvolvido
por discentes do curso de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
(FGF). METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um curso de
cuidador de criança, promovido pela Associação de Estudos e Pesquisas TécnicoCientíficas (APEC) e realizado no campus da FGF no período de agosto a novembro do
ano de 2013. O mesmo era destinado a membros a comunidade adjacente que buscavam
o aprimoramento como cuidadores de crianças, onde os alunos do curso de enfermagem
de diversos períodos ministravam as aulas referentes à temática do curso, orientados por
uma docente da referida faculdade. As aulas ocorriam aos sábados no período da
manhã. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Participaram do curso seis membros da
comunidade adjacente ao bairro João XXIII em Fortaleza- Ce. Foram realizados doze
encontros, onde foram abordados conteúdos referentes aos cuidados com a criança, com
enfoque nos realizados juntos aos recém-nascidos, como banho e higiene, banho de sol,
troca de fraldas, limpeza do coto umbilical e prevenção de assaduras; manejo com
cólicas e da regurgitação; promoção do aleitamento materno e alimentação
complementar; crescimento e desenvolvimento infantil; prevenção de acidentes na
infância; primeiros socorros além do calendário de vacinação das crianças. O papel do
cuidador de criança e a postura profissional também foram abordadas durante as aulas
ministradas. CONCLUSÃO: Os participantes do curso obtiveram resultado satisfatório
no final do mesmo, garantindo dessa forma seu aperfeiçoamento. A contribuição que
essa experiência proporcionou para com os discentes do curso de enfermagem da FGF
foi ímpar, uma vez que despertou o interesse dos mesmos pela carreira acadêmica além
de ampliar seus conceitos quanto a prática profissional referente ao cuidado para com as
crianças.
(1) Acadêmico de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
(2) Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza.
(3) Mestre em Saúde Coletiva – UNIFOR. Enfermeira do Instituto Dr. José Frota e Maternidade Escola
Assis Chateubriand
41 | P á g i n a
HIPERTIROIDISMO: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Emanuel Ferreira de Araújo(1)
Jenniffer de Souza Serafim (1)
Maria Milena Sousa Rodrigues (1)
Anne Caroline Barros de Lime (1)
Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1)
Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2)
INTRODUÇÃO: Hipertiroidismo ou Tirotoxicose é uma doença endócrina
caracterizada pelo excesso de produção de hormônio pela glandula Tireóide. É um
problema na tireóide que regula a função de orgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins. O hipertireoidismo é mais comum em mulheres, geralmente
na faixa entre os 20 e os 40 anos. Mas pode occorrer em homens. Os sintomas podem
ser assustadores, principalmente se a pessoa afetada não tem idéia do que está
acontecendo a ela. OBJETIVO: A presente pesquisa tem como objetivo apresentar e
esclarecer as melhores informações, seguimento e recomendações de tratamento sobre o
hipertiroidismo. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão
bibliográficas com base de dados: Scielo e Google acadêmico. No período de março a
abril utilizando palavras chaves Tireóide; Hipertiroidismo e Doenças endócrinas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O hipertiroidismo é uma doença comum em
mulheres afetando 1 em cada 1000 e em 3 em cada 10.000 homens. Dependendo do tipo
pode ser mais comum depois dos 30 anos. Quando não tratado, o Hipertiroidismo pode
levar a complicações cardíacas, osteoporose, anormalidades vasculares que podem
propiciar infartos e derrames. CONCLUSÃO: A pesquisa bibliográfica concluiu que a
incidência de hipertiroidismo é bem mais frequente na mulher do que no homem, que o
desencadeamento pode ocorrer devido ao excesso de iodo, sendo um dos sintomas mais
frequentes da doença de casos graves olhos que ficam parecendo maiores e bem
saltados, havendo risco de afetar a fertilidade feminina , assim como apresentar
sintomas como : nervosismo, ansiedade e irritação, como também mãos trêmulas e
sudoreica. Existem 3 possiveis tratamentos: medicação, radiação ou cirurgia.
42 | P á g i n a
PIELONEFRITE AGUDA:
UM ESTUDO DE CASO
Maria Félix da Silva (1)
Katiana Coutinho de Macedo (2)
Camila Monique Bezerra Ximenes (3)
INTRODUÇÃO: Pielonefrite aguda é uma infecção bacteriana da pelve renal, dos
túbulos e do tecido intersticial de um ou de ambos os rins. Estima-se que no Brasil, os
estimativos gerais da freqüência de infecção do trata urinário (ITU) são escassos. Nos
Estados Unidos, as ITUs são responsáveis por, aproximadamente, 7 milhões de
consultas médicas e 1 milhão de visitas às salas de emergência anualmente.
OBJETIVO: Objetivou-se com esse estudo compreender o processo patológico e os
cuidados realizados, pelo enfermeiro, ao paciente com diagnóstico de pielonefrite aguda
e traçar um plano de cuidados de enfermagem para o paciente com pielonefrite aguda.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo estudo de caso, com
investigação sistemática específica. Realizada em um hospital Municipal de FortalezaCE, no período de Fevereiro de 2014, tendo como amostra um paciente. A coleta de
dados foi feita por meio da utilização do processo de enfermagem, que engloba
histórico, exame físico, e acrescido das informações obtidas no prontuário do paciente
em estudo e recolhimento dos registros laboratoriais. A análise procedeu de forma
descritiva com base na literatura pertinente ao assunto, usando como referencial de
enfermagem a taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association
(NANDA, 2011). O estudo seguiu as normas éticas e legais da Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde que regulamenta pesquisas envolvendo seres humanos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O paciente em estudo foi admitido no hospital no
dia 17.02.2014 com diagnóstico inicial de pielonefrite aguda evoluindo para uma
amputação de MID. Dentre os diagnósticos de enfermagem apresentava integridade da
pele prejudicada relacionada à restrição no leito. Dentre as intervenções de enfermagem
destacou-se a estimular a circulação periférica durante o banho, com movimentos que
facilitem o retorno venoso; Examinar vermelhidão, calor exagerado ou drenagem na
pele e nas membranas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o paciente acometido de
pielonefrite aguda precisa de uma assistência integral por parte da enfermagem e estes
profissionais devem estar aptos para desenvolver suas habilidades de forma humanizada
e holística com o intuito de minimizar o sofrimento do cliente.
(1) Acadêmica de enfermagem do 8º Semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. Email: [email protected]
(2) Acadêmica de enfermagem do 8º Semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. Email: [email protected]
(3) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. E-mail:
[email protected]. Especialista em Nefrologia.
43 | P á g i n a
SISTEMA COLINÉRGICO
Fernanda Ferreira da Silva (1)
Érica Maria da Silva Correia do Nascimento (2)
Kaline Domingos da Silva (3)
Francisca Taciana Sousa Rodrigues (4)
INTRODUÇÃO: A Acetilcolina, seus receptores e o aparato enzimático responsável
por sua síntese e degradação constituem o sistema de neurotransmissão colinérgica. A
acetilcolina (Ach) é um mediador químico de sinapses no sistema nervoso central
(SNC), no sistema nervoso periférico (SNP) e também na junção neuromuscular.
OBJETIVOS: Revisar a estrutura e o funcionamento do sistema colinérgico central
ressaltando seu papel na fisiologia. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa
bibliográfica no banco de dados do Scielo, publicado no ano de 2010, com palavras
chaves: receptores colinérgicos, doença de Alzheimer, epilepsia. DISCUSSÃO: A
sinalização intracelular se inicia pela ativação dos receptores colinérgicos. A Colina-OAcetil-Transferase é a enzima responsável pela síntese da Ach a partir de acetilcoenzima A e colina. A glicerofosforilcolina, a fosforilcolina e a fosfatidilcolina geram
a colina que é utilizada como substrato e transportada para o SNC através da circulação
sanguínea. Assim, as fontes de colina para a síntese de Ach provêm da circulação, além
da sua recaptação após a liberação e degradação desse neurotransmissor. Uma vez
sintetizada, parte da Ach é transportada e armazenada em vesículas sinápticas. Esse
processo é realizado por um transportador vesicular de Ach, capaz de elevar em até 100
vezes sua concentração no interior dessas vesículas. Após ser liberada inteiramente por
exocitose, a Ach interage especificamente com os receptores colinérgicos presentes nas
membranas pré- e pós-sinápticas. A ação da acetilcolina cessa quando é hidrolisada em
acetato e colina pela enzima acetilcolinesterase, presente na fenda sináptica. Existem
colinesterases com alta afinidade para a Ach ligadas à membrana neuronal e
colinesterases com alta afinidade para a butirilcolina, presentes em todos os tecidos. As
ações da Ach podem ser nicotínicas que são os receptores colinérgicos nicotínicos
pertencentes à família de receptores ionotrópicos que, quando ativados, adquirem a
conformação de canal aberto permeável aos íons Na+ e K+, com transmissão excitatória
rápida, constituídos por cinco subunidades proteicas e distribuídos em vários tecidos,
incluindo o cérebro e o tecido muscular. E podem ser muscarínicas que são
classificados em cinco: Receptores M1: no SNC, presentes no cérebro-músculo liso.
Receptores M2: localizados no coração. Receptores M3: estão presentes nas glândulas
exócrinas e endotélio. Receptores M4: são abundantes em neurônios. Compõem
importantes vias de sinalização inibitória ou estimulatória para a formação da memória,
juntamente com receptores M1 e M2. Receptores M5: a sua localização no SNC é
determinada principalmente pela distribuição do seu RNAm. CONCLUSÃO: Efeitos
importantes da ativação de receptores colinérgicos nicotínicos e muscarínicos sobre o
desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) têm sido descritos. As informações
produzidas a partir de estudos do sistema de neurotransmissão colinérgica podem
auxiliar no desenvolvimento de medicamentos mais específicos para o tratamento das
doenças.
44 | P á g i n a
O USO DO AVA NA INTERATIVIDADE DA
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO POR
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Cicero Mendes Siqueira (1)
Luana Fonseca Moreira (1)
Nislange Gonçalves Torres (1)
Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (1)
Antonio Germano Magalhães Júnior (2)
INTRODUÇÃO: Estamos na era digital, para onde olhamos vemos a informatização, e
isso também chega ao ensino, trazendo formas inovadoras para a construção de ações
que buscam melhorar a formação do enfermeiro para a utilização de novas tecnologias
e sua vivência com elas. O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) é um espaço
virtual que traz um ambiente diferenciado para a formação do enfermeiro,
transformando o aluno no principal responsável pela procura do conhecimento
melhorando sua relação com novas tecnologias sendo uma ferramenta a mais que
contribui com o processo de ensino-aprendizagem do curso de graduação em
enfermagem. Nesse ambiente virtual o estudante não é um receptor de informação, mas
um colaborador junto ao professor para melhorar sua aprendizagem sempre o
transformando no protagonista da busca do conhecimento. OBJETIVO: Relatar uma
experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a utilização de ambiente virtual de
aprendizagem na troca de conhecimentos na disciplina de história e introdução a
enfermagem. METODOLOGIA: A experiência ocorreu no primeiro semeste do curso
de Gradução em Enfermagem em uma instituição de ensino superior localizada no
bairro de Messejana em Fortaleza-Ce em 2014. Nas primeiras aulas da disciplina de
História e Introdução a Enfermagem o facilitador apresentou uma ferramenta para a
disciplina que era o AVA, com o intuito de trazer continuidade das aulas. A primeira
proposta de atividade foi debatermos a humanização na assistência de enfermagem, com
o decorrer das aulas, novos temas eram inseridos com vídeos, textos e artigos para
serem assistidos e lidos, onde a partir desses momentos ocorreram uma troca de ideias
entre professor-aluno e aluno-aluno, buscando conceituar, debater e relacionar todos os
temas e manter um ambiente virtual de aprendizagem continuo. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Utilizar o AVA como ferramente de aprendizagem é algo muito
enriquecedor na disciplina, pois possibilitou o conhecimento de uma ferramenta que
traz, uma nova forma de buscar o conhecimento. A experiência com AVA mostrou que
pode haver relação entre disciplinas presenciais com momentos a distância. Ele é um
mecanismo que possibilitou uma melhor relação com o meio digital, fazendo com que o
acadêmico conhecesse uma nova forma de estudar e apreender novos conhecimentos e
além de consolidar uma interação entre os alunos da turma, onde alguns nunca tinham
ao menos acessado a internet e hoje já conhecem e interagem com essa nova ferramenta.
O AVA diferenciou e dinamizou o aprendizado, pois se tornou um algo a mais na
disciplina fazendo com que as discussões que eram feitas em sala de aula continuasse no
decorrer da semana fazendo uma ligação com o próximo tema e na próxima aula já
tínhamos um conhecimento prévio para o tema da semana. As dificuldades com o AVA
se relacionou com a plataforma pois em dias de muito acesso o sistema se sobrecarrega
e não é possível acessá-lo. CONCLUSÃO: A experiência com o AVA demonstrou que
pode ser uma ferramenta usada de maneira continua por professores, pois promove no
estudante uma melhor interação entre as duas partes que o ensino oferece, favorecendo
um aprendizado participativo e crítico.
45 | P á g i n a
DIABETES TIPO 1 - DESTRUIÇÃO DAS
CÉLULAS BETA
Patrícia do Nascimento Silva(1)
Johnatan de Lima Braga(2)
Emanuel Ferreira de Araújo(3)
Brena Kilvia Moura da Silva(4)
Francisca Tainá Silva de Castro(5)
Cristina Tonin Beneli Fontanezi (6)
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus do tipo 1 tem sido considerado uma patologia
auto-imune, decorrente da destruição seletiva das células beta-pancreáticas, que são as
células que dão origem, ou seja, células formadoras da insulina. OBJETIVOS: O
seguinte trabalho tem como objetivo analisar o desenvolvimento da diabetes tipo 1
resultantes da destruição das células beta-pancreáticas. METODOLOGIA: A pesquisa
bibliográfica foi realizada nas bases de dados: SciELO, onde foram utilizados os
seguintes descritores: “Diabetes tipo 1”, Diabetes mellitus; e “Células Beta”; publicados
em português. A partir disso foram selecionados 2 artigos cuja abordagem tem como
foco o acometimento da diabetes tipo 1 derivada da destruição das células beta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com a análise dos artigos pode-se aferir que a
diabetes mellitus do tipo 1 se desenvolve, pois o sistema imunológico do indivíduo
destrói as células beta-pancreáticas, células estas que são as responsáveis pelo processo
de fabricação de insulina, que é de grande necessidade para o corpo, pois tem a função
de transformar os alimentos na energia que é necessária ao funcionamento das células e
dos órgãos. No diabetes mellitus tipo 1, as células beta produzem pouca ou nenhuma
insulina fazendo com que a glicose não entre nas células, se acumulando no sangue
causando o diabetes tipo 1, sendo assim o seu tratamento consiste na aplicação diária de
insulina, cuja a quantidade necessária irá depender do nível glicêmico do individuo. O
DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) pode acontecer pelo envolvimento de diversos fatores,
como a susceptibilidade imunogenética, os eventos ambientais e resposta autoimune
findando-se em anormalidades metabólicas. CONCLUSÃO: A DM1 é uma patologia
que destrói as células produtoras de insulina, que é um hormônio regulador das taxas
glicêmicas no sangue. Com isso, o indivíduo portador de DM1 passa a ser dependente
total ou parcial de insulina artificial. Embora ocorra em qualquer idade é mais comum
em crianças, adolescente ou adulto jovem. É considerada uma afecção grave, tendo uma
grande importância do ponto de vista social e econômico, pois são altas as taxas de
morbidade, mortalidade e de incapacitação decorrentes desta patologia.
46 | P á g i n a
ESTUDO DE CASO: PACIENTE COM
APENDICITE AGUDO E AS INTERVENÇÕES
DE ENFERMAGEM PERTINENTES
Lorschaida Maria de Sousa Brito (1)
Maria Isabelly Fernandes da Costa (1)
Nilcineide de Souza Camurça (2)
INTRODUÇÃO: A apendicite aguda foi originalmente descrito a mais de 125 anos,
entretanto, a sua etiologia continua a ser motivo de debate. Podem ser resultado de uma
obstrução do apêndice vermiforme por fecaloma, corpo estranho, parasitas, hiperplasia,
linfonodo e tumores (HIRANO et al., 2012). Estima-se que cerca de 7% da população terá
apendicite em algum momento da vida, sendo que os homens são mais afetados do que as
mulheres e os adolescentes mais que os adultos. OBJETIVO: Compreender o processo
patológico e elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com
diagnóstico de apendicite aguda. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo qualitativo
descritivo do tipo relato de caso clínico. Foi realizado em um hospital secundário na cidade
de Fortaleza, no período de Fevereiro e Março de 2014. A Analise de dados foi realizado de
acordo com a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) para formulação
dos diagnósticos, e as intervenções de enfermagem foi realizada de acordo com Nursing
Interventions Classification (NIC). RESULTADOS E DISCUSSÃO: J.F.M., feminino, 39
anos, em união estável, parda, autônoma, procedente e residente em Fortaleza, católica,
nega tabagismo e etilismo, nega doenças cardiovasculares e crônicas. Paciente relatou como
queixa principal dor abdominal que se estendia para a região sacra por cerca de três dias,
náuseas, vômitos, anorexia e febre. Ao exame fisico: Couro cabeludo apresentava-se
higienizada com boa distribuição e com presença de brilho e textura. Face apresentava-se
normocorada, com ausência de cicatrizes, acnes ou manchas, apresentava-se simétrico,
pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz, audição preservada, pescoço com contorno
regular, mobilidade ativa com flexão, extensão e rotação, gânglios não palpáveis,
sensibilidade indolor. Abdômen doloroso a palpação. MMII com ausência de edemas. Foi
realizado uma apendicectomia mais drenagem de abscesso cirúrgico. Após evidenciarmos
as necessidades específicas, implementamos uma sistematização com os seguintes
diagnósticos e intervenções de enfermagem associadas: Dor aguda que é definida como
experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão tissular real , sendo as
características definidoras, comportamento de proteção, comportamento expressivo como
agitação, gemido, choro, irritabilidade evidenciado por gestos protetores, posição para
aliviar a dor e relato verbal de dor, tendo como intervenções de enfermagem: administração
de analgésicos, controle da dor, controle de medicamentos, massagem simples, relaxamento
muscular progressivo. Ansiedade, que é definida como vago e incômodo sentimento de
desconforto e temor, tendo como características definidoras preocupação e aflição
relacionada a procedimento cirúrgico, evidenciada por nervosismo, agitação e sudorese,
sendo as intervenções de enfermagem: usar uma abordagem calma e segura, explicar todos
os procedimentos, inclusive sensações que o paciente poderá sentir durante os
procedimentos. CONCLUSÃO: O uso contínuo dos diagnósticos de enfermagem na prática
clínica fornece desafios constantes e impulsionam o pensamento crítico para a elaboração
de cada intervenção de enfermagem fundamentadas na literatura. A elaboração do caso
clinico nos proporcionou avaliar o papel da enfermagem bem como a importância da
participação sistemática da equipe como um todo.
(1)
(2)
Relatora. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF.
[email protected]
Enfermeira. Orientadora. Especialista em Saúde da Família e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem
da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. [email protected]
47 | P á g i n a
O PROGRAMA NACIONAL DE
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM
CRIANÇAS
Maria Félix da Silva (1)
Lorschaida Maria de Sousa Brito (1)
Maria Isabelly Fernandes da Costa (1)
Priscila Mendes Alencar Reis (2)
INTRODUÇÃO: A vitamina A é um micronutriente necessário em pequenas
quantidades para o funcionamento normal do sistema visual. Esta vitamina melhora a
saúde de diversas maneiras: protege a visão, diminui o risco de infecções respiratórias e
auxilia no desenvolvimento e crescimento da criança. Daí a importancia da
suplementação da vitamina A em crianças apartir dos 6 meses até 4 anos e 11 meses de
vida. OBJETIVOS: Buscar na literatura conhecimentos sobre a suplementação da
vitamina A em crianças e a intervenção do enfermeiro. METODOLOGIA: Para o
desenvolvimento desta pesquisa realizou-se busca na literatura. Encontrados apenas 2
artigos no Scielo, no período de abril, 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Atualmente, permanece em vigor o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina
A (“Vitamina A Mais”), que continua com a estratégia de suplementação com
megadoses de vitamina A, como medida de curto prazo, para o controle da deficiência
desse nutriente em crianças. A conduta de administração via oral da megadose de
vitamina A é a seguinte: para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de
vitamina A na concentração de 100.000 UI; para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1
megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI. CONCLUSÃO: No que diz
respeito a suplementação da vitamina A em crianças, o enfermeiro desempenha papel de
destaque, realizando educação em saúde, por meio de palestras, com o intuito de
previnir a deficiência da vitamina A, e a morbimortalidade em crianças existentes em
nosso meio.
(1) Acadêmica de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF.
(2) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
[email protected]
–
FGF.
E-mail:
48 | P á g i n a
A CONSULTA DE PUERICULTURA DIANTE
DO OLHAR DA FAMÍLIA
Valderlândia Alves Pinheiro Mariano (1)
Francisco Neuton Costa dos Santos (1)
Alana Viana Feitosa (1)
Naiani Alves de Lima (1)
Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (2)
Ingrid Martins Leite Lúcio (3)
INTRODUÇÃO: Sendo a enfermagem pediátrica uma especialidade que ocupa cada
vez mais espaço no serviço público de saúde, em especial na atenção básica, a
puericultura, como consulta de enfermagem, aparece como uma ação de cuidado à
criança, onde a atuação do profissional enfermeiro(a) precisa compreender o contexto
familiar e social, e em parceria com comunidade e família, desenvolve uma prática de
saúde integral e contínua do infanto. OBJETIVO: Identificar a percepção da família a
cerca da consulta de puericultura realizada pelos enfermeiros em centros de saúde na
cidade de fortaleza-ce. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva de abordagem
qualitativa. O local do estudo foi em um centro de saúde da família que faz parte da
cobertura da Secretaria Executiva Regional III (SER III), localizada na cidade de
Fortaleza no estado do Ceará, no período de novembro de 2013. A coleta dos dados
foram realizadas por meio de um roteiro de entrevista, que foram gravados com a
devida autorização das 11 entrevistadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É
importante que o profissional de saúde diante da consulta de puericultura, desenvolva
uma influência holística que alcance as necessidades da criança, visando a manutenção
da saúde, através de um monitoramento, avaliação e intervenção no processo de saúde e
doença. Os resultados demostraram que a percepção das famílias acerca do conceito,
operacionalização e informações ofertadas quanto a consultas de puericultura revelou-se
precária e deficiente, pois muitas das famílias entrevistadas não sabiam descrever
mínimamente o conceito, ideais ou objetivos das consultas, podendo obsevar que há
uma fragilidade no cuidado de enfermagem, tanto nas intervenções quanto nas
orientações de enfermagem. CONCLUSÃO: É um fato notório e recorrente que as
famílias entrevistas apresentam uma maneira simples, sincera e minimizadora sobre o
conceito da consulta de puericultura, nesse aspecto, mostra-se de extrema relevância a
conscientização por parte do enfermeiro de seu dever enquanto agente disseminador e
propagador da saúde em nível de atenção primária para reveter esses conceitos erroneos
relatados pelas famílias. O profissional de saúde, sobretudo o Enfermeiro deveria
expressar de forma mais ampla e compreensiva o conceito e relevância da consulta de
Puericultura quando de seus atendimentos naquela comunidade, instigando medidas que
possas melhorar e implantar de fato esta cultura no seio das famílias assistidas.
(1) Enfermeira. Graduação na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF.
(2) 5- Orientador. Enfermeiro. Mestrando em Ensino na Saúde – UECE. Docente da FGF e Ateneu.
(3) Coorientadora. Enfermeira. Doutora em Enfermagem – UFC. Docente da UFAL.
49 | P á g i n a
EXPERIÊNCIA COMO ALUNO MONITOR DA
DISCIPLINA DE HISTOLOGIA E
EMBRIOLOGIA
Daniele Silva de Oliveira (1)
Priscila Alencar Mendes Reis (2)
Viviane Mamede Vasconcelos (2)
Cristina Tonin Beneli Fontanezi (3)
INTRODUÇÃO: A disciplina de Histologia e Embriologia Humana faz parte da grade
curricular do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza/FGF, contém aulas teóricas e práticas, apresenta uma carga horária de 80 horas
semestral, as turmas são geralmente compostas por alunos do primeiro e segundo período do
curso de enfermagem. OBJETIVO: Relatar a experiência vivida quanto monitora da
disciplina de Histologia e Embriologia Humana. METODOLOGIA: Trata-se de um
relato de experiência como monitora voluntária da disciplina de Histologia e
Embriologia Humana, nos meses de março e abril de 2014, em que foram disponibilizados,
semanalmente, doze horas para o exercício da monitoria. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A faculdade publicou o edital informando sobre as vagas referentes a monitoria de
algumas disciplinas do curso de Enfermagem e dos outros cursos porém para se
escrever teria que preencher alguns pré-requisitos tais como: ter média global igual ou
maior que sete, não ter reprovações e ter disponível doze horas semanais para o
exercício da monitoria; Após a assinatura do contrato as atividades realizadas como
monitor da disciplina de Histologia e Embriologia Humana foram: Comparecer na aula
nos horários AB e CD, onde fui apresentada pela professora aos alunos como monitora
da disciplina, mostrei a minha disponibilidade em pode ajuda-los nas suas dificuldades
em relação a disciplina; foi realizada revisão teórica sobre tecido epitelial e revisão de
lâminas no laboratório de Histologia, as observações partiram de lâminas do tecido
epitelial glandular mais especificamente as glândulas exócrinas (ácino pancreático,
célula caliciforme e glândula sebácea), foram apresentadas e explicitadas às estruturas
que compõe a cada uma das glândulas. Durante os dois primeiros meses como monitora
apenas poucos dos que solicitaram a monitoria compareceram, quando não
compareciam ao local indicado, desmarcavam alegando ter compromissos prioritários.
No desempenho da atividade o que foi mais relatado como dificuldade por não entender
o conteúdo era fato de ter passado vários anos sem estudar, ficando evidente a
necessidade por parte desses acadêmicos de um apoio suplementar às aulas. A monitoria
compreende em um apoio pedagógico o qual possibilita a oportunidade de aprofundar
conhecimentos relacionados à disciplina trabalhada, sendo assim criado um espaço o
qual o acadêmico pode rever os conteúdos abordados em sala de aula e onde o alunomonitor tem uma experiência única na sua formação acadêmica e profissional, através
dessa experiência o monitor obteve a oportunidade de desenvolver atividades de ensino,
pesquisa e extensão que possibilitaram a consolidação de diversos conhecimentos.
CONCLUSÃO: Fazer parte da equipe de monitoria da disciplina de Histologia e Embriologia
Humana é uma experiência positiva, pela possibilidade de rever os conteúdos estudados,
oportunidade da pratica da docência e de relaciona-se com os alunos que estão iniciando o
curso, obtendo-se dessa maneira crescimento pessoal e profissional.
(1) Acadêmica de Enfermagem, monitora da disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade Integrada
da Grande Fortaleza/FGF, e-mail: [email protected], telefone: (85) 8914-4170.
(2) Coordenadora do Curso de Enfermagem , Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF.
(3) 3 Professor orientador, responsável pela disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade Integrada da
Grande Fortaleza/FGF.
50 | P á g i n a
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO
CUIDADO AO PACIENTE COM SÍNDROME
DE DOWN
Maria Milena Sousa Rodrigues (1)
Jenniffer de Souza Serafim (1)
Anne Caroline Barros de Lima (1)
Emanuel Ferreira de Araújo (1)
Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1)
José Eduardo Ribeiro Honório Junior (2)
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down é uma aneuploidia, que caracteriza-se por um
conjunto de sinais e sintomas que compõem um atraso no desenvolvimento das funções
motoras e mentais. Estudos apontam alta incidência de síndrome de Down em filhos de
mulheres acima de 35 anos e gerados por pais jovens, onde é atribuída a causa da
doença um cromossomo 21 adicional, na qual leva o nome de trissomia do 21, a qual a
síndrome também é conhecida. A atuação do enfermeiro no cuidado a pacientes com
necessidades especiais se desenvolve tanto no âmbito da prestação de cuidados, como
também na reabilitação, prevenção de maiores danos e promoção da autonomia,
estabelecendo vínculos com a família. OBJETIVO: O trabalho tem por objetivo
informar ao corpo discente de enfermagem da FGF, os principais cuidados com
pacientes portadores de síndrome de Down. METODOLOGIA: Trata-se de uma
revisão bibliográfica onde foram utilizados as seguintes bases de dados: Scielo, Medline
e Google acadêmico. Os critérios de inclusão foram artigos que tivessem relação com as
palavras chaves: síndrome de Down, enfermeiro e cuidados, com artigos no período de
2010 a 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com Pereira (2010), as
equipes de saúde devem agir frente a este diagnóstico, com calma e tranquilidade,
transmitindo aos pais segurança e ressaltando, não somente os problemas que esta
criança poderá desenvolver, e sim pontos positivos e relevantes que mostrem aos pais
que a criança com Síndrome de Down, podem se desenvolver, correr, brincar, havendo
apenas um retardo no aprendizado. Equipes de enfermagem podem realizar estratégias
de orientações com pais e familiares, proporcionando, a estes condições que contribuam
para uma melhor aceitação e superação dessa possível problemática. CONCLUSÃO: O
apoio e acompanhamento de uma equipe qualificada são inquestionavelmente
necessários, tanto por causa das complicações relacionadas à síndrome, como também
pelo apoio psicológico, pois há despreparo da equipe de enfermagem, frente a lidar com
uma situação de deficiência, sendo que muitas vezes não saber como abordar o
diagnóstico, informando os pais de maneira incompleta e grosseira quando à deficiência
do filho.
(1) Acadêmica de Enfermagem, monitora da disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade
Integrada da Grande Fortaleza/FGF.
(2) Professor Doutor do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
51 | P á g i n a
VIGIÁGUA: AÇÕES FRENTE À QUALIDADE
DA ÁGUA PARA A POPULAÇÃO
Francisca Tainá Silva de Castro (1)
Heloisa Sousa de Oliveira (1)
Luana Azevedo Maia. (1)
Johnatan de Lima Braga (1)
Francisca Daiane de Sousa Almeida (1)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: O Vigiágua é um programa nacional de vigilância em saúde
ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, que consiste no
conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública a fim de
garantir e assegurar à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade
compatível com o padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente, tendo em
vista à promoção da saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar as ações do Vigiágua
frente à qualidade da água para a população. METODOLOGIA: A pesquisa foi
realizada nas bases de dados Scielo e Google acadêmico, onde foram selecionados
artigos, publicados nos últimos 10 e que abordassem as ações do vigiágua, possuindo
como palavras chaves “Vigiágua” e “qualidade da água”. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: A análise dos artigos mostrou que o controle da qualidade da água para
consumo humano acontece através de um conjunto de atividades exercidas de forma
contínua pelo responsável da operação de sistema ou solução alternativa de
abastecimento de águas, destinadas a verificar se a água fornecida à população é
potável, assegurando a manutenção desta condição. O vigiágua é um programa que visa
garantir a distribuição e a qualidade da água para a população, este é baseado na
Portaria 2914/ 11. A atuação do sistema de vigilância deve se dar sobre todas e
quaisquer formas de abastecimento, ou seja, Sistema de Abastecimento de Água,
Solução Alternativa Coletiva e Individual na área urbana e rural, de gestão pública ou
privada, até mesmo nas instalações intradomiciliares, CONCLUSÃO: A partir da
análise dos artigos, foi-se verificado que é de estrema importância conhecer, avaliar e
adotar medidas de educação em saúde, fornecer orientação à população e exigir ações
corretivas em Sistemas de Abastecimento de Água, sempre que necessário, para
prevenir doenças de veiculação hídrica. A Vigilância da Qualidade da Água de
Consumo Humano constitui-se num importante área de ação de saúde, pois, a
preocupação com a disponibilidade da água de consumo humano em quantidade e
qualidade, deve estar sempre presente nas definições das Políticas de Saúde.
52 | P á g i n a
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNOSTICO DE
ENFERMAGEM NO CONTEXTO DAS
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Maria Isabelly Fernandes da Costa(1)
Lorschaida Maria de Sousa Brito (1)
WandersonAlves Martins (1)
Darlene Rodrigues de Oliveira (1)
Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (1)
Viviane Mamede Vasconcelos (2)
INTRODUCÃO: No Brasil, Wanda de Aguiar Hora foi um importante marco no
sentido de propor uma assistência de enfermagem sistematizada. Porém, desde o início,
algumas dificuldades foram encontradas como o desconhecimento dos sintomas, das
necessidades básicas alteradas e da nomenclatura destas necessidades, dentre outros
motivos (FOSCHIERA e VIERA 2009).O processo de enfermagem por ter origem nas
práticas da enfermagem, possuifases interdependentes e complementares e quando
realizadas concomitantemente resultam em intervenções satisfatórias para o paciente.
Estas fases compreendem o histórico, o diagnóstico, o plano assistencial, prescrição,
evolução e prognóstico(GARCIA E NOBREGA, 2009). Sendo assim o diagnóstico,
talvez seja uma das etapas mais complexas, causando muitas divergências na sua
realização. O diagnóstico de enfermagem quando usado corretamente torna-se um
facilitador das ações de enfermagem, pois indicam quais as intervenções que vem ao
encontro das necessidades dos pacientes, utilizando-se da avaliação crítica e tomada de
decisão, sempre questionando esta veracidade da visão que se tem do diagnóstico de
enfermagem (FOSCHIERA e VIERA 2009). OBJETIVO: Avaliar a importância do
diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de enfermagem.
METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada mediante pesquisa
nos seguintes bancos de dados online: SCIELO e LILACS,tendo como critérios de
inclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos e que atendessem aos seguintes
descritores: diagnóstico and enfermagem.RESULTADOS E DISCURSÕES: Estudos
mostram que a grande maioria dos enfermeiros deixam de fazer o diagnóstico de
enfermagem e com isso, fragmentam os cuidados e os problemas dos pacientes
deixando de vê-los como um todo, muitas vezes prescrevendo cuidados que não tem
relação com os problemas encontrados, ou que em vez de serem diagnósticos são
basicamente rotina. Quando não se utiliza o diagnóstico de enfermagem perde-se muitas
informações importantes sobre o paciente, é neste percurso onde o enfermeiro acaba
esquecendo o significado da coleta de dados que realiza suas interpretações e avaliação
dos resultados , o que é primordial para o diagnóstico e as intervenções de enfermagem
que em sua grande maioria acabam sendo falhas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o
diagnóstico de enfermagem proporciona ao enfermeiro um plano de ação que o
aproxima de seu objeto de trabalho através de ações relacionadas aos problemas
detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no
processo de trabalho através da qualidade das ações. É através desta etapa que se torna
possível a conclusão do levantamento de dados envolvendo raciocínio e julgamento e é
neste sentido que o diagnóstico de enfermagem se torna imprescindível para descrever a
relação de ajuda na prática clínica.
(1) Acadêmica
de
Enfermagem
da
Faculdade
Integrada
da
Grande
FortalezaFGF.
[email protected]
(2) Doutora em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
[email protected]
53 | P á g i n a
O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE
CRIANÇAS COM TRANSTORNO AUTÍSTICO
Maria Isabelly Fernandes da Costa(1)
Lorschaida Maria de Sousa Brito (1)
WandersonAlves Martins (1)
Darlene Rodrigues de Oliveira (1)
Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (1)
Viviane Mamede Vasconcelos (2)
INTRODUCÃO: Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo
estudado pela ciência há quase seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem
divergências e grandes questões ainda indecifráveis. Comum apresentar-se em idades
precoces, tipicamente antes dos três anos de idade e caracteriza-se por desvios
qualitativos e a diminuição da capacidade de comunicação e interação social
(FERNANDES, 2009). Está classificado na subcategoria dos transtornos invasivos do
desenvolvimento que inclui prejuízos na interação social, na comunicação, padrões
restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. No entanto nos
primeiros anos de vida os sinais indicativos de risco do autismo não são tão percebidos
ou até o são, porém não são valorizados pelos pais, familiares e médicos.Desta forma,
muito tempo se perde no sentido de uma intervenção precoce e de possibilidades de uma
mudança no quadro que foi se constituindo (NOGUEIRA, 2011). É diagnosticado
através da avaliação do quadro clinico, feito através da observação direta do
comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis que abrangem a
identificação de anormalidades em três domínios do desenvolvimento: interação social
recíproca, comunicação e presença de um repertório comportamental de interesses
restritos, repetitivo e estereotipado (RABELO, 2012).OBJETIVO: Identificar as
principais influências que as crianças com transtorno autístico sofrem no seu
desenvolvimento cognitivo.METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão bibliográfica
realizada mediante pesquisa nos seguintes bancos de dados online: SCIELO, LILACS e
MEDLINE tendo como critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos
e que atendessem aos seguintes descritores: transtorno autístico e
cognição.RESULTADOS E DISCURSÕES:Alguns estudos mostram que a principal
influência que o transtorno autístico exerce no desenvolvimento cognitivo das crianças,
está diretamente relacionada ao déficit de atenção social, interação face a face,
comunicação, emoção, realização de atos de interação, dificuldade no uso e na
compreensão do sorriso social e de expressões faciais,o que aumenta a distância do
desenvolvimento do comportamento dessas crianças. Salienta-se que essas crianças
podem evoluir ou regredirde acordo com a atenção que é dada a ela, bem como o
tratamento que é oferecido. Estudos afirmam que quanto mais precoce o diagnostico,
menos influências negativas essa criança sofrerá no que diz respeito a sua interação
social e seu desenvolvimento cognitivo.CONCLUSÃO: Observa-se que o
comportamento sócio comunicativo das crianças do espectro autístico é extremamente
variável, sendo que este passa a ser cada vez mais diferenciado a partir do momento em
que a criança necessita perceber, compreender e aceitar a intervenção do outro como
agente de participação, Assim uma forma de mudar o quadro seria a interação social
desde o inicio dos sintomas, tratamento e acompanhamento qualificado.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF.
(2) Doutora em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada
da Grande [email protected]
54 | P á g i n a
ALEITAMENTO MATERNO: ORIENTAÇÕES
INSERIDAS NA PRÁTICA DO CUIDADO
PRÉ-NATAL PELOS ENFERMEIROS
Lorschaida Maria de Sousa Brito (1)
Maria Isabelly Fernandes da Costa (2)
Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (3)
Priscila Alencar Mendes Reis (4)
INTRODUÇÃO: O leite materno é considerado o melhor nutriente a ser ofertada a
criança devido as suas propriedades nutricionais e imunológicas, entretanto, para que
praticas de aleitamento materno sejam eficientes, as orientações sobre amamentar
devem ser ofertadas nas consultas de pré-natal, pois o objetivo do pré-natal é assegurar
um desenvolvimento saudável da gestação, abordando aspectos psicossociais e
atividades educativas e preventivas (MARQUES; COTTA; PRIORE, 2011; BRASIL,
2012). O papel protetor do aleitamento materno sobre a morbidade e mortalidade
infantil, tem como iniciativa as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento,
que deve ser considerado prioritário dentro das políticas de saúde pública de cuidado à
criança (CALDEIRA; FAGUNDES; AGUIAR, 2008). A decisão relacionada sobre
amamentar ou não à criança, na maioria das vezes, ocorre antes do nascimento do
lactente e as informações obtidas no pré-natal sobre o aleitamento materno influência na
decisão de amamentar até a sua duração (NASCIMENTO, 2013). OBJETIVO: Avaliar
se as orientações ofertadas nas consultas de pré-natal sobre aleitamento materno estão
sendo satisfatória. METODOLOGIA: Estudo realizado através do método da revisão
integrativa no qual foram pesquisados artigos com os seguintes descritores: aleitamento
materno, cuidado de pré-natal e enfermagem. Foram selecionados artigos publicados na
língua portuguesa e inglesa, disponíveis na íntegra e na forma online, nas bases de
dados LILACS, BDEN, SCIELO e MEDLINE no período compreendido entre os anos
de 2009 á 2013. A coleta de dados foi realizada entre o mês de abril de 2014.
RESULTADOS E DISCURSÕES: Evidenciou-se a importância das consultas de prénatal como incentivo ao aleitamento materno, pois a mesma mostra-se como uma
importante ferramenta para a prevenção do desmame precoce, bem como meio de
esclarecimentos sobre duvidas e receios que a mãe pode vim apresentar durante ou após
sua gestação. Quem desempenha um papel importante nessas consultas é o enfermeiro,
pois ao longo das consultas de pré-natal ele desenvolve um vinculo com a gestante que
é um fator relevante para que as futuras mães possam sentir-se mais seguras. A
assistência ofertada por profissionais deve-se iniciar logo no pré-natal, pois as
orientações recebidas durante o pré-natal poderão atuar no desejo da mulher de
amamentar CONCLUSÃO: Visualiza-se que é necessária uma assistência de qualidade
com caráter acolhedor, humanizado e educativo nos serviços de saúde para atender as
gestantes como um todo. Diante disso, o enfermeiro tem um papel importante para
desenvolver ações preventivas e de promoção ao aleitamento materno nas gestantes.
(1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. [email protected]
(2) Acadêmica
de
Enfermagem
da
Faculdade
Integrada
da
Grande
FortalezaFGF.
[email protected]
(3) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. [email protected]
(4) Mestre em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande
[email protected]
55 | P á g i n a
UMA ABORDAGEM DA VISÃO DO “SER”
ENFERMEIRO.
Camila Souto Alves (1)
Antonia Rosangela Ferreira dos Santos (2)
Luisa Sherida Francelino de Sousa (3)
Meyrilene Costa dos Santos (4)
Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (5)
Maria Simone da Costa Freitas (6)
INTRODUÇÃO: A natureza da discussão é envolvente, talvez a unica ideia não
divergente da visão do enfermeiro na enfermagem seja pensar que ele esta diretamente
ligada ao processo cuidar/cuidado. Entretanto visões distorcidas e errôneas foram
aparecendo e se mostrando pertinentes, cabe a nós profissionais e acadêmicos da
Enfermagem responder a pergunta que não quer calar, quem é o ser enfermeiro?
OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo relatar uma experiência de acadêmicos de
enfermagem sobre o conceito do ser enfermeiro. METODOLOGIA: A experiência
ocorreu no primeiro semestre do curso de Graduação em Enfermagem em uma
instituição de ensino superior localizada no bairro de Messejana em Fortaleza-Ce em
2014. O professor da disciplina de História e Introdução a Enfermagem solicitou que
fizéssemos um questionamento sobre “O que é o ser enfermeiro?” para algumas pessoas
do nosso convívio diário. No dia do encontro da disciplina fizemos um debate partindo
dos conceitos coletados, além de uma avaliação dos conceitos que cada um dos
acadêmicos tínhamos do profissional. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados
das análises e a articulação do tema fornece explicações sobre experiências vivenciadas
e visões superficiais dos entrevistados. Ao buscarmos os discursos dessa temática, nos
deparamos com diversas opiniões em um pensamento de reflexão crítica sobre o que
eles falaram. Ideias e pensamentos de grandes efeitos e que inicialmente era uma
curiosidade para nós acadêmicos e que nos transportou-nos a mente deles, e para nossa
surpresa as ideias apontam que o ser Enfermeiro precisa urgentemente mudar sua
postura para a sociedade, mostrar comprometimento na arte de cuidar, humanização em
todo o atendimento, inspirar felicidade no que faz e para quem faz, se impor, ser mais
participante, ativo e integrado a uma realidade num todo e não apenas em um paciente.
Esse olhar de fora ou essa prática radical exigida pela sociedade nos faz perceber que
pessoas fazem parte de um mundo com funções e papeis sociais diferentes que essa ação
se mostra importante para esclarecer a nós mesmos sem frustrações de ambos lados e de
que precisamos construir pra ontem verdadeiramente o ser enfermeiro. A profissão feita
com vocação e amor traz resultados imprescindíveis e valorosos. E tendo como base
para a resposta desta pergunta que não quer calar, de que o enfermeiro é gente que cuida
de gente. CONCLUSÃO: Foi possível encontrar distintos e variados padrões para o ser
Enfermeiro, cabendo a Enfermagem estabelecer em que base vai ocorrer a sua prática. É
obvio que não devemos esgotar o assunto com esta publicação e nem desistir do nosso
lugar ao sol. Esperamos que esse material sirva de reflexão de quem realmente somos e
de quem realmente precisamos ser, levando em considerações que é natural viver num
espaço de constantes ideias novas e divergentes, e que é totalmente possível obter uma
assistência humanizada ,onde se observe e respeite as diferenças óticas.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu.([email protected])
Acadêmico de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu.
Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu.
Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu.
Orientador. Enfermeiro. Mestrando em Ensino na Saúde – UECE. Docente da FGF e Ateneu.
Co-orientadora. Enfermeira. Graduação na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF.
56 | P á g i n a
DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DAS
DROGAS DE ABUSO NO SNC
Batista Maia (1)
Jordania Barbosa de Oliveira (1)
Ana Mayara de Almeida de Farias (1)
Gersilene Valente de Oliveira (2)
INTRODUÇÃO: Drogas de abuso são substâncias químicas que apresenta efeito
psicoativo recreativo, administradas sem qualquer indicação terapêutica ou orientação
médica a ponto de causar dependência física ou psicológica. A maioria das drogas de
abuso afeta o sistema nervoso central (SNC) e altera o estado de consciência
acarretando modificações emocionais, alterações de humor, pensamento e
comportamento. Trata-se de substâncias desencadeadoras de sensações agradáveis e ou
supressoras de sensações desagradáveis. Portanto este
trabalho tem como,
OBJETIVO: determinar os efeitos das drogas de abuso no Sistema Nervoso Central.
METODOLOGIA: Para a elaboração da presente revisão bibliográfica foi realizada
uma busca na literatura baseada em trabalhos científicos, publicados nos últimos 10
anos. Foi realizada pesquisa on-line nas bases de dados dos serviços dos Periódicos,
SciELO, Google e PubMed. Além de livros relacionados ao tema. No periodo de março
a abril de 2014. Para a pesquisa, foram utilizadas palavras-chaves como: drogas de
abuso e sistema nervoso central. Os dados foram revisados mediante a técnica de
revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As drogas que afetam o SNC, algumas
vezes denominadas drogas de ação central, psicotrópicas ou psicoativas, são
amplamente classificadas como depressores ou estimulantes ou também perturbadoras.
Estudos realizados por Obid em 2011, mostrou que o álcool é um depressor do SNC e
este é o órgão mais rapidamente afetado pelo álcool quando comparado a qualquer outro
órgão ou sistema. Segundo Bear em 2010, estudou que a cocaína exerce seu potente
efeito estimulante do SNC sobre sinapses dopaminérgicas e noradrenérgicas, dando aos
seus usuários um sentimento de alerta e de autoconfiança aumentados, uma sensação de
vigor e euforia e uma diminuição do apetite. A Cannabis sativa contém em média 400
substâncias químicas e pelo menos 60 alcalóides conhecidos como canabinóides. Entre
eles, o Tetraidrocanabinol (THC) é o mais ativo e principal responsável pelos efeitos
produzidos pela maconha. O composto é altamente lipofílico e assim penetra muito
fácil no sangue e pode agir produzindo mudanças na membrana celular levando efeitos
centrais como: prejuízo da memória, prejuízo da coordenação motora, além de
promover ações alucinógenas e pertubadoras, estudos comprovados por Funchs em
2006. CONCLUSÃO: De acordo com o levantamento bibliográfico exposto neste
trabalho constatou-se que o consumo dessas substancia promove ação piscicoativas
capazes de alterar SNC de forma: depressoras, como o álcool, estimulantes, como a
cocaína, e perturbadoras ou alucinógenas, como a maconha.
57 | P á g i n a
VIGIÁGUA: AÇÕES FRENTE À QUALIDADE DA
ÁGUA PARA A POPULAÇÃO
Francisca Tainá Silva de Castro (1)
Heloisa Sousa de Oliveira (1)
Luana Azevedo Maia. (1)
Johnatan de Lima Braga (1)
Francisca Daiane de Sousa Almeida (1)
Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2)
INTRODUÇÃO: O Vigiágua é um programa nacional de vigilância em saúde
ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, que consiste no
conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública a fim de
garantir e assegurar à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade
compatível com o padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente, tendo em
vista à promoção da saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar as ações do Vigiágua
frente à qualidade da água para a população. METODOLOGIA: A pesquisa foi
realizada nas bases de dados Scielo e Google acadêmico, onde foram selecionados
artigos, publicados nos últimos 10 anos e que abordassem as ações do vigiágua,
possuindo como palavras chaves “Vigiágua” e “qualidade da água”. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Foram obtidos dois artigos. A análise dos dois artigos mostrou que o
controle da qualidade da água para consumo humano acontece através de um conjunto
de atividades exercidas de forma contínua pelo responsável da operação de sistema ou
solução alternativa de abastecimento de águas, destinadas a verificar se a água fornecida
à população é potável, assegurando a manutenção desta condição. O vigiágua é referido
nos dois artigos selecionados como um programa que visa garantir a distribuição e a
qualidade da água para a população, este é baseado na Portaria 2914/ 11. A atuação do
sistema de vigilância deve se dar sobre todas e quaisquer formas de abastecimento, ou
seja, Sistema de Abastecimento de Água, Solução Alternativa Coletiva e Individual na
área urbana e rural, de gestão pública ou privada, até mesmo nas instalações
intradomiciliares em dois artigos pesquisados. CONCLUSÃO: A partir da análise dos
artigos, foi verificado que é de extrema importância conhecer, avaliar e adotar medidas
de educação em saúde, fornecer orientação à população e exigir ações corretivas em
Sistemas de Abastecimento de Água, sempre que necessário, para prevenir doenças de
veiculação hídrica. A Vigilância da Qualidade da Água de Consumo Humano constituise num importante área de ação de saúde, pois a preocupação com a disponibilidade da
água de consumo humano em quantidade e qualidade deve estar sempre presente nas
definições das Políticas de Saúde.
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