Biografia - Festival Terras Sem Sombra

Transcrição

Biografia - Festival Terras Sem Sombra
Laboratorio’600
Este agrupamento surgiu, em 2010, como conjunto de instrumentos de cordas dedilhadas de repertório renascentista
e barroco. O traço característico do grupo reside nas pesquisas musicais em campos totalmente inexplorados, seguindo
ao mesmo tempo, com grande atenção, tudo o que é possível aprender das fontes históricas, graças particularmente a
um apaixonado estudo do baixo contínuo.
Após concertos em Espanha, Áustria e Itália, iniciou uma colaboração com a marca espanhola Glossa, que dá o seu
apoio a um fascinante percurso empreendido pelo grupo, conjuntamente com o cantor Pino De Vittorio. O primeiro
sinal tangível deste projecto é a publicação de Siciliane , em 2013, fruto de uma longa investigação musicológica. Trata-se de uma viagem na música da terra da Sicília dos séculos XVII e XVIII, com trechos de uma beleza surpreendente,
interpretados com luminosa teatralidade.
Na temporada em curso, o conjunto estreia-se no Festival de Radovljica, na Eslovénia, no Festival All’Improvviso, de
Gliwice/Polónia, no Bucerius Forum, de Hamburgo, no Concertgebouw, de Amesterdão, no De Bijloke, de Bruges, no
Festival FEMAS, de Sevilha e da Corunha, e no Festival Les Nuits de Septembre, em Liège.
MOURA . IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BAPTISTA
Franco Pavan
Alaúde e tiorba
Colabora com algumas das mais importantes formações italianas de música antiga, como Concerto Italiano, Accordone,
La Cappella della Pietà dei Turchini, La Risonanza, La Venexiana e Trinity Baroque, tocando nas mais importantes salas
de concerto da Europa e do mundo, sob a direcção de Rinaldo Alessandrini, Antonio Florio, Alessandro Ciccolini, Enrico
Gatti, Alan Curtis, Julian Podger e Guido Morini, entre outros.
Gravou mais de cinquenta discos com as etiquetas Emi, Virgin, Opus 111, Naïve, Alpha, Cyprès, Glossa, Cantus, Accord
e, como solista, com a marca italiana E Luce v an le Ste lle , sendo premiado com o Gramophone Award, o Diapason d’Or
e o Premio Vivaldi. Gravou para inúmeras emissoras radiofónicas europeias e cadeias de televisão italianas, francesas,
alemãs, espanholas, colombianas, chinesas e japonesas. O disco a solo Le M o uto n Fab ule ux , dedicado à música do
alaudista francês setecentista Charles Mouton, foi declarado Disco do Ano 2008, no âmbito da música antiga, pela
revista A mad e us.
A sua actividade, nos últimos anos, centra-se no Laboratorio’600, que fundou com a harpista Katerina Ghannudi e a
alaudista Ilaria Fantin. Toca em duo com o alaudista Gabriele Palomba, com o qual realizou três discos dedicados ao
repertório alaudista quinhentista, reconhecidos como fundamentais na discografia dedicada aos duetos para alaúde.
Iniciou também uma colaboração com a flautista alemã Dorothee Oberlinger, estudando páginas pouco conhecidas do
repertório para flauta doce europeia.
Licenciado em História da Música pela Universidade de Milão, sob a orientação de Francesco Degrada, dedicou-se à
investigação, publicando artigos e ensaios sobre a história do alaúde e do Seiscentismo italiano. Colaborou no Ne w
Gro v e Dictio nary o f M usic and M usicians e em Die M usik e m Ge schichte und Ge g e nw art. Editou obras de
Francesco da Milano, Pietro Paolo Borrono e Johannes Hieronimus Kapsperger, e, com Marco Caffagni, a O p e ra O mnia
do alaudista quinhentista Perino Fiorentino.
Faz parte do comité editorial do Jo urnal o f the Lute So cie ty o f A me rica, é colaborador científico do projecto
Rice rcar do Centre d’Études Supérieures de la Renaissance de Tours e membro do Comité Científico para o Estudo
das Tablaturas da International Musicological Society. Ensina alaúde no Conservatório Evaristo Felice Dall’Abaco, de
Verona.
MOURA . IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BAPTISTA
Pino De Vittorio
Soprano
Natural de Leporano (Taranto), após um início artístico dedicado à recuperação das tradições da Apúlia, fundou com
Angelo Savelli a companhia teatral Pupi e Fresedde. Integrou depois a companhia de Roberto De Simone, participando
em alguns dos seus mais importantes trabalhos – M iste ro Nap o litano , Li Zite ’ ng ale ra, O p e ra Buf f a d e l Gio v e d ì
Santo , La Gatta Ce ne re nto la, Stab at M ate r (com Irene Papas), Re q uie m in M e mo ria d i Pie r Pao lo Paso lini, Le
99 Disg razie d i Pulcine lla, Il Drag o –, espetáculos realizados em todo o mundo: de Berlim a Edimburgo, de Nova
Iorque a Buenos Aires.
Teve a sua estreia na ópera no Teatro San Carlo de Nápoles com Crisp ino e la Co mare dos irmãos Ricci, replicado
depois no Teatro La Fenice, de Veneza, e no Théâtre des Champs-Élyseés, de Paris. Foi várias vezes artista convidado
do Maggio Musicale Florentino, entre outros com L’ O rf e o , de Monteverdi, numa revisitação de Luciano Berio. Nas
Settimane internazionali de Nápoles cantou L’ Ido lo Cine se , de Paisiello, Pulcine lla, de Stravinsky, dirigido por Massimo
De Benardt, e L’ Histo ire d u So ld at, dirigido por Salvatore Accardo. Com Rinaldo Alessandrini cantou o papel da Nutrice
em L’ Inco ro nazio ne d i Po p p e a, de Monteverdi, em Salamanca, na Opéra de Paris e no Teatro alla Scala de Milão.
Actuou em Londres, na presença da família real inglesa, em Daf ne , de Marco da Gagliano.
Colabora regularmente com I Turchini. Dirigido por Antonio Florio, interpretou diversas óperas barrocas como La
Co lo mb a Fe rita, de Francesco Provenzale (Teatro San Carlo, de Nápoles, e Teatro Massimo, de Palermo), La finta
cameriera de Gaetano Latilla, Pulcine lla V e nd icato , de Paisiello (Teatro Bellini, de Catânia, e Cidade do México), Li
Zite ’ ng ale ra (Teatro Piccinni, de Bari), La Fe sta Nap o le tana e Il Disp e rato Ino ce nte , de Franceso Boerio (Clermont
Ferrand), La Parte no p e , de Leonardo Vinci (Teatro San Carlo, de Nápoles, Léon, Santander, Sevilha, Corunha), e
L’ O ttav ia, de Domenico Scarlatti (San Sebastián).
MOURA . IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BAPTISTA