João Sacchetti

Transcrição

João Sacchetti
Desafios da auto-regulação
nos sectores de eventos e
congressos
João Sacchetti
14 de Janeiro de 2011
A auto-regulação é um desafio!
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Questões éticas
 Questões de sustentabilidade
 Questões de boas práticas
 Questões associativas, de partilha, de reflexão de grupo
e de foco estratégico.
 Questões de qualidade e de eficiência
 Mudança de paradigma e de centro de controlo: passa a
ser interno.
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Auto-regulação e
auto-responsabilização
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O Nós por oposição ao Eles
A iniciativa é interna (do grupo/classe) e adaptativa à
variabilidade das condições externas.
É prepositiva e não passiva ou resignada.
É inteligente e não burocraticamente condicionada.
Um sector que se auto-regula assume as suas metas e
prioridades, as suas responsabilidades, reflecte e
recolhe informação pertinente e prioritária que nos
permita alcançar êxitos cooperando institucionalmente
com as diferentes partes, “players”, encontrando
soluções integradas, distributivas e construtoras do valor
global.
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Auto-regulação é a maturidade do
Sector de Eventos e Congressos

Depois de crescimentos assimétricos, de crises e
insucessos, de crescer por tentativa-erro, de crescer por
intuição e por “faro” comercial, por replicação de
inovações de terceiros, somos obrigados a parar e
repensar, recentrar o pensamento nas estratégias mais
do que nas tácticas, na qualidade mais do que na
eficácia, no conhecimento do que no hábito, na
aprendizagem permanente do que nos apriorismos, na
qualidade das pessoas do que em recursos não
qualificados, no valor e não no preço.
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Aprender, pensar, partilhar!

A visão empresarial autocrática e fechada, é individual
e isolada, desligada do sector e do mercado.
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O conceito associativo é lhe estranho e incómodo.
Orienta-se mais no sentido da cartelização e do lobby do que na
contribuição qualitativa das boas práticas do sector.
Prefere navegar nas malhas burocráticas da legislação aplicável
do que construir e propor regras próprias.
O segredo é a “alma do negócio” e os processos são opacos.
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Aprender, pensar, partilhar!

Na Sociedade do Conhecimento, os sectores são autoregulados, tomam em mãos os desafios colectivos,
analisando-os, pensando e partilhando informação,
sabendo que o futuro de todos depende dos sucessos
individuais.
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Concentra-se na construção de valor e de inteligência, de
inovação e eficiência.
Auto-impõe as regras a que todos estão voluntariamente
obrigados.
Participa e contribui voluntariamente com “massa cinzenta” para
a melhoria geral e maior robustez do sector.
Investe na investigação, na formação e na qualificação dos seus
membros.
Promove a solidariedade e a responsabilidade.
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A dificuldade do “Novo”

Aderir a um processo auto-regulado obriga a uma
decisão consciente, ao romper da inércia, da “chatice”, a
sair da sua zona de conforto e de rotina.

Obriga a participar activamente, voluntariamente e além
das obrigações mínimas “de pagar a quota”, com
questões, ideias, casos e exemplos de qualidade.
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A dificuldade do “Novo”

Impõe a responsabilização e a disciplina de dar
continuidade aos diversos projectos.
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Somos nós que temos essa missão e não “eles”!
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Impõe o diálogo e a discussão franca com as
instituições e o mercado.

Traz risco. A inovação tem sempre risco e obriga a uma
reflexão estratégica cuidada.
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A dificuldade do “Novo”

Obriga a uma constante aferição de resultados,
incorporação de novas práticas e a multidisciplinaridade,
para correcções e alterações.

Impõe processos arbitrais para ultrapassar diferenças e
resolver questões a que não se chegue por consenso e
a disciplina de acatar essas decisões.
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Próximos passos

Finalizar e publicar as “Cartas de Qualidade para os
sectores de Eventos e Congresos

Passaremos pelas fases intermédias de aprovar
internamente as propostas das equipes de trabalho,
pela discussão interna, pela discussão em fóruns do
sector, pela criação de consensos e a sua
publicitação para discussão publica com as
instituições e mercado.
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Próximos passos

Definição dos estatutos das profissões de Organizador
Profissional de Eventos (OPE) e de Organizador
Profissional de Congressos (OPC).

Criação das matrizes de Certificação Profissional da
APECATE.

Validação dessas certificações a nível Oficial e da
Europa.
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Muito obrigado!
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