Auto-suficiência e Segurança Alimentar
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Auto-suficiência e Segurança Alimentar
* SEMINÁRIO - AGROBIO Agricultura Biológica, Auto-suficiência e Segurança Alimentar Auto-suficiência e Segurança Alimentar Maria José Reis Costa Divisão Municipal de Mercados, Feiras e Inspecção sanitária Direcção Municipal de Ambiente e Serviços Urbanos Câmara Municipal do Porto 8 de Outubro, 2011 1 * Auto-suficiência * Auto-suficiência: produção suficiente para as necessidades de consumo * Sustentabilidade: O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afectar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas". * Cidades sustentáveis (Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), que ocorrerá em Junho de 2012) -cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde e meio ambiente 2 * Auto-suficiência * Agricultura urbana: • Situada dentro ou na • • • • periferia de uma localidade ou cidade Incorpora práticas de cultivo ou criação de plantas, animais, processamento e distribuição de produtos alimentares e não alimentares Incorpora reciclagem de resíduos ou águas residuais com fins produtivos Usa recursos humanos e materiais, produtos e serviços que se encontram em volta da cidade Proporciona recursos e materiais a essa zona Fonte: Silva, Paula Lopes, Agricultura Urbana e Sustentabilidade local, 2010 3 * Auto-suficiência * Agricultura biológica: respeita os princípios de autosuficiência e sustentabilidade *A filosofia inerente à Agricultura biológica, também designada de Agricultura orgânica (Inglaterra) ou ainda Agricultura ecológica (Espanha), é a de produzir alimentos de qualidade , saudáveis, saborosos e com o menor impacto ambiental possível 4 * * Auto-suficiência Agricultura urbana: porquê? • Benefícios • • • • • • sociais (consciência ambiental; saudades do campo; maior ligação á terra; deixar de ser consumidor passivo (―supermercado dependente‖); satisfação de comer o que produz Emprego de baixo custo (microcrédito)/ geração de rendimentos (crise económica mundial e nacional – escassos recursos financeiros; aumento de desemprego – possibilidade de diminuir precariedade social ) Uso de resíduos (resíduos orgânicos transformados em fontes de adubo e complemento alimentar para animais) Uso de águas tratadas ( água residual usada para irrigação) Medicina natural (plantas medicinais e derivados) Dinamização urbana (mercados locais; menores custos energéticos - de embalagem, transporte e armazenamento) Contribui para a ecologia urbana ao melhorar o microclima 5 * Auto-suficiência * Agricultura • • • • urbana como motor de sustentabilidade Resposta a problemas graves de pobreza, carência alimentar e degradação ambiental Complementar a agricultura rural nos sistemas locais de alimentação ( mercados locais) Complemento importante de rendimentos para os lares urbanos Elemento importante do sistema económico e ecológico urbana Fonte: Silva, Paula Lopes, Agricultura Urbana e Sustentabilidade local, 2010 6 * Segurança Alimentar Quais os riscos associados à actividade agrícola urbana? Perigos químicos, físicos, microbiológicos associados a: * * * * * * Poluição do ar * Necessidade do desenvolvimento de acções que visem o ordenamento destes espaços e das práticas utilizadas Contaminação prévia do solo Proximidade de focos de poluição ou de contaminação Origem da água utilizada Más práticas de higiene … 7 * Segurança Alimentar Os governos nacionais têm um importante papel a desempenhar, que inclui: • Criar legislação adequada para o desenvolvimento da agricultura urbana; • Estimular pesquisas sobre as políticas e acções relacionadas com a agricultura urbana, incluindo sobre o funcionamento de redes informais de agricultura urbana, tecnologias para reutilização segura das águas residuais e dos resíduos urbanos, produção em áreas exíguas, práticas agrícolas ecológicas, técnicas de pequena escala para o processamento de alimentos etc. • Promover a consciência sobre a importância da agricultura urbana entre os gestores municipais, responsáveis pelo planeamento urbano, organizações sectoriais e ONGs por meio de seminários e oficinas que divulguem dados confiáveis e exemplos positivos (“melhores práticas”); • Participar como parceiro no financiamento de programas municipais de agricultura urbana Fonte: http//www.agriculturaurbana.org.br/sitio/textos/texto%20do%20RUAF.htm: 8 * Segurança Alimentar As autoridades municipais também têm um papel chave na promoção da agricultura urbana, incluindo: • Estimular o diálogo e a cooperação entre os interessados directos e indirectos, estabelecer um grupo de trabalho voltado para a agricultura urbana, que organize e analise os problemas e perspectivas de desenvolvimento da agricultura na cidade, coordenando o processo de formulação interactiva de políticas e o planeamento e a implementação de programas de acção pelos vários intervenientes • Rever a legislação e as posturas municipais relacionados com a agricultura urbana • Integrar a agricultura urbana nas políticas sectoriais voltadas para a redução da pobreza e promover a inclusão social, a saúde e nutrição, a gestão ambiental dos resíduos urbanos e o desenvolvimento económico • Facilitar o acesso à terra aos agricultores urbanos, fazendo um levantamento dos espaços abertos disponíveis na cidade, integrando a agricultura no planeamento do uso do solo e o acesso às terras públicas disponíveis por meio de contratos de arrendamento a médio prazo Fonte: http//www.agriculturaurbana.org.br/sitio/textos/texto%20do%20RUAF.htm: 9 * Segurança Alimentar • Promover a reutilização segura do lixo orgânico urbano e das águas residuais tratadas na agricultura, estabelecendo critérios seguros para o composto resultante do lixo urbano e para as águas residuais tratadas usadas na irrigação Educar os produtores em relação aos riscos para a saúde associados à reutilização dos resíduos urbanos e modos de reduzir esses riscos (escolha das culturas mais apropriadas e dos meios de irrigação mais adequados) • Estimular o apoio aos processos de inovação tecnológica para a agricultura urbana, melhorando a coordenação entre a investigação, a extensão agrícola, as ONGs, os grupos de produtores urbanos e as instituições de microcrédito, fortalecendo as organizações de produtores urbanos e suas microempresas • Promover as práticas de agricultura ecológica através da formação dos produtores e da experimentação local dos métodos de produção ecológicos •Facilitar a comercialização local de alimentos frescos produzidos na cidade, autorizando mercados de produtores e outras formas organizadas de venda directa de produtos agrícolas frescos aos consumidores urbanos. Fonte: http//www.agriculturaurbana.org.br/sitio/textos/texto%20do%20RUAF.htm: 10 * * * Segurança Alimentar Enquadramento legal * * * * * * 11 * * * Segurança Alimentar Enquadramento legal contaminações produtos da produção primária sejam protegidos de Medidas para controlar a contaminação pelo ar, pelos solos, pela água, pelos alimentos para animais, pelos fertilizantes, pelos medicamentos veterinários, pelos produtos fitossanitários e biocidas, pela armazenagem, manuseamento e eliminação de resíduos; bem-estar dos animais programas de vigilância e controlo das zoonoses e agentes zoonóticos. 12 * * * Segurança Alimentar Enquadramento legal limpos e, se necessário, depois de limpos, desinfectar devidamente as instalações, equipamentos, contentores,grades, veículos e embarcações; higiene da produção, do transporte e das condições de armazenagem dos produtos vegetais, e biolimpeza desses produtos; Utilizar água potável, ou água pessoal que vai manusear os géneros alimentícios está de boa saúde contaminação contaminação causada por animais e parasitas resíduos e as substâncias perigosas de modo a prevenir qualquer resultados de quaisquer análises pertinentes efectuadas em amostras 13 * * Segurança Alimentar Enquadramento legal: orientações sobre as boas práticas de higiene riscos que possam resultar da produção primária e operações conexas riscos e medidas controlo da contaminação por produtos tais como micotoxinas, metais pesados e materiais radioactivos água, de resíduos orgânicos e de fertilizantes correcto e adequado de produtos fitossanitários e biocidas e a sua rastreabilidade; 14 * * Segurança Alimentar Enquadramento legal: correcto e adequado de medicamentos veterinários e de aditivos de alimentos para animais e a sua rastreabilidade preparação, armazenagem e rastreabilidade eliminação adequada de animais mortos, resíduos e camas evitar a introdução de doenças contagiosas transmissíveis ao homem através dos alimentos os géneros alimentícios são produzidos, manuseados, embalados, armazenados e transportados em condições de higiene adequadas relativas à higiene dos animais para abate 15 * * Segurança Alimentar Enquadramento legal * fornecimento directo, pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos primários ao consumidor final ou a estabelecimentos de comércio retalhista que abasteçam directamente o consumidor final, nem ao fornecimento directo, pelo produtor, de pequenas quantidades de carne de aves de capoeira e de lagomorfos abatidos na exploração, ao consumidor final ou a estabelecimentos de comércio retalhista que abasteçam directamente o consumidor final com esta carne. 16 * * * Segurança Alimentar Enquadramento legal só pode ser efectuado no concelho e concelhos limítrofes do local de produção primária, incluindo locais de caçada ou do estabelecimento retalhista de origem do género alimentício identificação atribuído à respectiva produção primária 17 código de * Segurança Alimentar * * a) Ovos — 350 ovos por semana, sem prejuízo das disposições constantes do n.º 3 do artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1028/2006; b) Mel — 500 kg por ano; c) Produtos da pesca — 150 kg por semana, sem prejuízo das demais disposições aplicáveis relativas à primeira venda de produtos da pesca. 18 * Segurança Alimentar * * quantidade máxima de 200 carcaças por semana. 19 * Segurança Alimentar * * ao registo na Direcção -Geral de Veterinária (DGV) da actividade requerer a autorização prévia ao director -geral de Veterinária 20 * Exemplos de práticas sustentáveis 21 * * A Feira de Produtos de Agricultura Biológica decorre num espaço único e privilegiado da Cidade do Porto, no Núcleo Rural do Parque da Cidade (com entrada pela Rua da Vilarinha), para a venda de produtos em Modo de Produção Biológico. * 22 * Quando e onde funciona a Feira? Todos os sábados, entre as 10h00 e as 14h00, no Núcleo Rural do Parque da Cidade (Junto ao Picadeiro, com entrada pela Rua da Vilarinha). 23 * * Princípios que nortearam a criação desta Feira temática: * A promoção e divulgação de práticas de agricultura ambientalmente sustentáveis e dos bens alimentares daí decorrentes; * A promoção de um espaço de proximidade e de partilha de conhecimentos entre o produtor e o consumidor; * A disponibilização de um espaço público com visibilidade aos agricultores, sem pontos de venda directa ao público, em particular nos meios urbanos; 24 * * Neste local, pode encontrar de tudo um pouco, desde legumes frescos, fruta da época, leguminosas, flores e frutos secos. Tudo devidamente certificado * Os produtos são comercializados directamente pelos agricultores que para aqui se deslocam, todos os sábados, e se responsabilizam pela autenticidade e qualidade destes produtos da terra 25 * * E se eu também quiser vender? * Primeiro, como agricultor, tem que garantir que os seus produtos estão certificados pelo modo de produção biológico (consultar o sítio: http://www.gpp.pt/Biologic a/), por entidade acreditada para o efeito. Depois, contactar a Divisão Municipal de Gestão Ambiental ([email protected] ou 22 834 94 90) para formalizar a sua proposta de inscrição. 26 * * A criação de Hortas Municipais partiu de um processo de auscultação da população para resolver um desafio de gestão: a revitalização de terrenos votados ao abandono em áreas periféricas da Cidade, inseguros, e que estavam a reclamar constantemente acções de limpeza. * Deste envolvimento cívico resultou a instalação de duas Hortas - a de “Aldoar” e da “Condomínia” (Lordelo) - funcionando actualmente como espaços lúdicos com valências ocupacionais, mas também como um exemplo de gestão e conservação de espaços semi-públicos com economia de recursos. HORTA DE ALDOAR 27 * * Este projecto pretende disponibilizar talhões a particulares interessados em praticar a produção agrícola em modo biológico. Ao receber o talhão de terreno, os futuros agricultores recebem também formação em produção agrícola em modo biológico e compostagem. Os produtos são para consumo próprio sendo disponibilizada água, um local comum para armazenar as ferramentas e um compostor individual. HORTA DE ALDOAR 28 * * A participação neste projecto é gratuita e está condicionada a sorteio, bem como ao cumprimento de um regulamento interno e à assinatura de acordos de utilização - que são renováveis anualmente. O número de talhões é limitado (25 na Horta da Condomínia e 12 na de Aldoar) e os inscritos terão de aguardar em lista de espera que haja uma rescisão de contracto para ocuparem um talhão. * A LIPOR é também parceira neste projecto, assegurando a componente de formação nas áreas da compostagem doméstica e produção agrícola em modo biológico. HORTA DA “CONDOMÍNIA” - LORDELO 29 * * Os talhões existentes nas 2 hortas municipais destinam-se a residentes do Concelho do Porto e estão presentemente todos atribuídos, havendo aliás lista de espera. * Caso os munícipes pretendam ficar em lista espera, para o caso de usufruírem de eventuais desistências, o pedido de ocupação de talhão deve ser endereçado para a Divisão Municipal de Gestão Ambiental. Os pedidos poderão igualmente ser encaminhados para a LIPOR, pois poderão existir outros terrenos na área metropolitana passíveis de serem ocupados. HORTA DA “CONDOMÍNIA” – LORDELO 30 * *A ficha de inscrição deve ser enviada para o Divisão Municipal de Gestão Ambiental ([email protected] ou através de fax 22 834 94 99) e poderá ser obtida no site da Horta da Formiga (Lipor) em http://www.hortadaformiga.com/conteudos.cfm?ss=7 , onde consta igualmente o regulamento. * Também é possível encontrar informação institucional resumida em :http://www.cmporto.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=cmp.stories/10231 HORTA DA “CONDOMÍNIA” – LORDELO 31 * * Integradas na actual estratégia municipal de educação ambiental * Permitem a descentralização de actividades pedagógicas para espaços naturais privilegiados da Cidade, proporcionando a “Escola fora de muros”, que procura fundamentalmente introduzir preocupações de sustentabilidade no processo formativo da comunidade escolar jovem criando uma dinâmica de coresponsabilização dos actores locais na aquisição progressiva de uma consciência ambiental colectiva. 32 * *A Horta Pedagógica (que é dinamizada no Centro de Educação Ambiental da quinta do Covelo e no Núcleo Rural do Parque da Cidade) é uma das oficinas com mais procura. As crianças têm oportunidade de desenvolver actividades de horticultura, fazendo a sementeira e toda a preparação da terra, acompanhando o crescimento e a maturação das plantas, tomando contacto com as técnicas de compostagem caseira e vermicompostagem. * [Público-alvo: A partir dos 4 anos; Funcionamento: frequência semanal/quinzenal; Duração: 60 min;] 33 * 34 * Fotografias gentilmente cedidas pela DMGA – DMASU Fonte: Jornal de Notícias de 03-10-2011 35 * Elaboração de “Manual de Compras Ecológicas”– que pretende constituir um instrumento orientador para os serviços municipais na contratação pública, através da parametrização de critérios de natureza ambiental e de sustentabilidade, cuja assimilação e utilização se espera vir a ter reflexos práticos ao nível da redução do consumo de matérias-primas e energia e a redução da emissão de gases com efeito de estufa . São abordados princípios ecológicos específicos nos seguintes sectores: Alimentação (cantinas e máquinas de vending), Energia (Electricidade, Combustíveis, Climatização, Eficiência energética), Serviços de impressão, Consumo de Água, Material de escritório, Bens Informáticos, Produtos químicos (tintas e vernizes decorativas para interior e exterior, diluentes, herbicidas e adubos/fertilizantes), Serviços e produtos de limpeza e Material de iluminação; 36 * Desenvolvimento do Projecto “Porto Gravítico”, que começou a ser implementado em 2007 pela empresa municipal Águas do Porto e consiste no abastecimento gravítico de água a toda a Cidade, sem recurso a sistemas de circulação forçada, ou seja, sem utilização de energia eléctrica para bombear a água dos eixos principais para os reservatórios existentes. O projecto permite uma redução nos custos anuais na ordem dos 1,1M€ e estima-se que anualmente o consumo eléctrico seja reduzido em 8 000 MWh o que equivale a 3 900 t de CO2 evitadas; 37 * Aproveitamento de águas subterrâneas para rega de espaços verdes e limpeza de ruas, através da participação e coordenação nacional do projecto europeu Water and Territories (WAT), com orçamento total de 100.000€ financiado a 75% pelo INTERREG IV-B e que inclui parceiros de 3 países da zona SUDOE (França, Espanha, Portugal). Este projecto europeu visa basicamente caracterizar quantitativa e qualitativamente os recursos hídricos subterrâneos em área-piloto com vista ao seu aproveitamento para a rega de espaços verdes públicos e lavagem de ruas. A área de estudo será a bacia hidrográfica urbana da ribeira de Poço das Patas (entre o Jardim do Campo 24 de Agosto e o Jardim Paulo Vallada), com uma superfície de 185,4 ha e uma população que ronda os 19.000 habitantes. 38 * Desenvolvimento de Plano de Acção para a Energia Sustentável da Cidade do Porto – que seguiu a metodologia proposta pelo Pacto dos Autarcas adaptada à realidade socioeconómica local e fazendo as melhores estimativas sobre a sua evolução até 2020 e o consequente reflexo na energia usada, quer em natureza quer em quantidade. As áreas prioritárias de intervenção e as acções elencadas quando implementadas permitirão reduzir as emissões de CO2 na cidade do Porto em 45%, sendo que cerca de metade deste valor é directamente imputável às iniciativas locais, sejam do município ou de outros stakeholders na cidade, e o restante expressão das políticas energéticas nacionais de electricidade mais verde e de biocombustíveis 39 * Elaboração da Estratégia para a Sustentabilidade da Cidade do Porto - documento que define as linhas orientadoras ao nível da implementação de políticas concertadas e de planos de acção para a Cidade, perspectivando uma equitativa e coerente interligação dos três níveis de actuação do desenvolvimento sustentável: ambiental, social e económico (disponível no site da CMP) 40 * Aposta na tecnologia LED ao nível da iluminação pública, tendo sido concluída a primeira instalação integral de iluminação pública com tecnologia LED, na ciclovia da Senhora da Ajuda, à Pasteleira. Este trabalho é o resultado de ensaios realizados com luminárias de vários fabricantes e que levaram à escolha daquela que melhores garantias deu quanto ao cumprimento dos requisitos de integração ambiental, de eficiência energética e de garantia dos equipamentos. São expectáveis, no final do primeiro ano, resultados positivos que se traduzem numa redução de 57% no consumo de energia anual e nos respectivos custos energéticos 41 * Apoio à construção de veículo inteligente e ecológico, através de protocolo com a Agência de Energia do Porto e a Retroconcept, tendo em vista a construção do protótipo ECO VINCI, um veículo movido a electricidade e totalmente construído em Portugal. Trata-se de um projecto que corresponde a um conceito inovador de locomoção, pensado para a utilização pública ou privada e que responde às novas orientações tecnológicas no que diz respeito à mobilidade sustentada nas cidades, através da utilização de veículos interactivos e sem, representante da Retroconcept, a empresa construtora 42 * CMP tem vindo a ser ao longo dos últimos 6 anos, distinguida com o (também Galardão "Eco-Município" designado "ECO XXI"), integrando o ranking nacional dos Municípios com melhor desempenho ambiental, que cumprem mais do que 65% dos indicadores de um extenso e rigoroso painel. O objectivo deste galardão é "premiar" ou sublinhar as boas práticas dos municípios, relativamente à qualidade ambiental em geral e à promoção da educação para a sustentabilidade em particular, sem deixar de fora da avaliação outros aspectos igualmente fundamentais, como são os de natureza económica e sóciocultural bem como as questões relativas à cidadania. 43 44