1 IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES

Transcrição

1 IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES
1
IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES
INTEGRADAS ICE
ANAIS
ISSN 2236-7659
2013/2
2
FACULDADES INTEGRADAS ICE
INSTITUTO CUIABANO DE EDUCAÇÃO
DIREÇÃO ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES
INTEGRADAS ICE
CUIABÁ
2013
3
À comunidade acadêmica,
Convido todos os atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para
iniciar uma nova fase no processo da busca do conhecimento científico; A partir
deste ano faremos o Seminário Científico Integrado envolvendo todos os
cursos.
Seminário: do latim “Seminarium”, significa exposição seguida de debates por
um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais.
O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e
debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de estudo
de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem
objetivos. Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver
a capacidade de investigação, de síntese, análise e crítica.
Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita sobre o tema
proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações,
discutindo- as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto
Tenho certeza de que o início é sempre um grande desafio, mas, JUNTOS,
faremos o MELHOR possível para este momento, esforçando-nos para
melhorar nossas produções a cada evento.
Lembre-se: A leitura é FUNDAMENTAL para a boa prática do processo de
investigação científica. Busque junto ao seu professor, a indicação de livros,
revistas e outras formas de obter informações para gerar novos conhecimentos
e assim encaminhar ações efetivas para uma sociedade melhor.
O ICE dispõe de revistas científicas eletrônicas - publicadas anualmente,
informe-se na sua coordenação. A publicação de artigos científicos é aberta
para alunos e professores.
Um forte abraço!
Bom proveito a todos!
Prof. MSc. Ideraldo Bonafé
Direção Acadêmica
4
Sumário
1 Realização ................................................................................................... 5
2
Apresentação............................................................................................... 6
3
Objetivos ...................................................................................................... 6
4
Categorias dos trabalhos ............................................................................. 6
5
Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico ......................... 7
6
Áreas temáticas ........................................................................................... 7
7
Estratégias para a realização do evento ...................................................... 7
8
Normas para envio dos artigos .................................................................... 7
9
Comissão organizadora ............................................................................... 8
10
Comitê científico ....................................................................................... 8
Equipe Artigo ...................................................................................................... 8
Equipe Painel/Posters ........................................................................................ 8
Equipe Mesa Redonda ....................................................................................... 8
Equipe Palestra .................................................................................................. 8
Equipe Mini-Curso .............................................................................................. 9
11
Comitê científico – Convidado .................................................................. 9
12
Palestras realizadas por área ................................................................. 10
13
Mesas redondas realizadas por área ..................................................... 10
14
Mini-cursos realizados por área.............................................................. 10
15
Painel realizados por área ...................................................................... 11
16
Programação do encontro ...................................................................... 12
17
Artigos produzidos .................................................................................. 16
17.1 Resumo ............................................................................................... 16
17.2 EDUCAÇÃO ........................................................................................ 18
17.3 EXATAS .............................................................................................. 37
17.4 HUMANAS .......................................................................................... 38
5
1 Realização
6
2 Apresentação
As Faculdades ICE inseridas em seu compromisso de responsabilidade social
vem ampliando seus esforços no desenvolvimento das atividades científicas e
na formação de pessoal qualificado para atuação nas diferentes áreas do
conhecimento. Suas estratégias envolvem distintos níveis pedagógicos e
acadêmicos destacando-se a iniciação científica.
A coordenação da Iniciação Científica, em parceria com os coordenadores dos
cursos de graduação das Faculdades ICE, promoveram a terceira edição do
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, realizado nos dias 10 e 11 de
outubro de 2013.
Dentro
da
programação
do
evento
realizamos
atividades
científicas,
tecnológicas e oficinas, como: apresentação de trabalhos orais, painéis, minicursos e oficinas de discussão que buscaram a interatividade entre os
diretórios de grupos de pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento.
3 Objetivos

Proporcionar aos alunos de graduação e sequenciais, a divulgação da
produção científica desenvolvida nas atividades acadêmicas da
Faculdades ICE, nas categorias de iniciação científica;

Possibilitar aos egressos um espaço institucional para apresentação e
discussão de seus trabalhos de pesquisa;

Ampliar a pesquisa e intercambiar a construção do saber discente no
que versa sobre a teoria e prática nos conhecimentos adquiridos ao
longo do semestre;

Promover
e
estimular
a
construção
e
desenvolvimento
da
interdisciplinaridade entre cursos e disciplinas.
4 Categorias dos trabalhos
Foram recomendados para obtenção da carta de aceite os trabalhos
desenvolvidos pelos cursos de graduação e iniciação científica, nas diversas
áreas de conhecimento.
7
5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico

Data limite para envio dos resumos: 10/09/2013

Notificação de Aceite dos Resumos: 30/09/2013
6 Áreas temáticas
CIÊNCIAS
HUMANAS:
Educação,
Sociedade
e
Práxis
Pedagógica
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS: Planejamento e Controle Gerencial das
Organizações.
CIÊNCIAS EXATAS: Desenvolvimento do conhecimento e tecnologias que
permitam a evolução da computação
7 Estratégias para a realização do evento
Comunicações Orais e/ou Painéis
8 Normas para envio dos artigos
As normas foram disponíveis pelo site: www.ice.edu.br/iniciacaocientifica
seguindo-se os seguintes campos:










Título do Trabalho:
Pesquisador (es) – nome (s) completo (s) e titulação
E-mail do orientador (obrigatório)
Apresentador – Nome completo
Áreas (Exatas, Sociais Aplicadas e Humanas)
Curso:
Artigo Resumido: no máximo 4000 caracteres
Modalidade de apresentação: (oral ou painel)
Painel: 1,20 x 0,90 m
Apresentação oral: 15 minutos no máximo.
8
9 Comissão organizadora




Prof. MSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico
Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador do Curso Ciência da
Computação e Sequenciais e Coordenador da Iniciação Cientifica
Prof. MSc. Ernesto Borba – Coordenador de Administração e Ciências
Contábeis
Prof. MSc. Gláucia Negreiros– Coordenadora de Pedagogia e Letras
10 Comitê científico




Prof. DSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico
Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador do Curso Ciência da
Computação e Sequenciais e Coordenador da Iniciação Cientifica
Prof. MSc. Ernesto Borba– Coordenador de Administração e Ciências
Contábeis
Prof. MSc. Gláucia Negreiros – Coordenadora de Pedagogia e Letras
Equipe Artigo
Coord. Marcelo Rodrigues da Silva Neves
Ana Flavia Derze
Linda Meire Almeida Abreu
Regina Nogueira da Silva Neves
Sebastiana Lopes da Fonseca
Luis Afonso
Equipe Painel/Posters
Coord. Regina Nogueira da Silva Neves
Marcelo Rodrigues da Silva Neves
Ana Flavia Derze
Linda Meire Almeida Abreu
Sebastiana Lopes da Fonseca
Luis Afonso
Equipe Mesa Redonda
Coord. Sebastiana Lopes da Fonseca
Regina Nogueira da Silva Neves
Marcelo Rodrigues da Silva Neves
Ana Flavia Derze
Linda Meire Almeida Abreu
Luis Afonso
Equipe Palestra
Coord. Luis Afonso
9
Sebastiana Lopes da Fonseca
Regina Nogueira da Silva Neves
Marcelo Rodrigues da Silva Neves
Ana Flavia Derze
Linda Meire Almeida Abreu
Luis Afonso
Equipe Mini-Curso
Coord. Ana Flavia Derze
Sebastiana Lopes da Fonseca
Regina Nogueira da Silva Neves
Marcelo Rodrigues da Silva Neves
Linda Meire Almeida Abreu
Luis Afonso
11 Comitê científico – Convidado





Prof. Mestre Luciano Barco - UNEMAT
Prof. Mestre Mauricio Prado Catharino – IFMT
Prof. Mestre Gustavo Post – UFMT
Prof. Mestre Thiago Toledo – UFSCAR
Profa Mestre Laura Marques Vasconselos
10
12 Palestras realizadas por área
Área
Tema
Sociais Aplicadas
A Globalização e seu impacto na flexibilização
das condições de trabalho
A importância da Comunicação no dia a dia do
trabalho
Direitos Básicos do Consumidor
Saneamento básico como direito consumidor
Cultura é atitude: responsabilidade social é
cultura
A importância do Direito na vida do Cidadão
Coaching Executivo
Humanas
O agir do professor na educação profissional e
tecnológica
Língua Estrangeira: para que?
Liderança e Motivação
Exatas
SEO - Visibilidade e tráfego de qualidade para
seu negócio.
TOTAL 11
13 Mesas redondas realizadas por área
Área
Tema
Sociais Aplicadas
IMPLANTAÇÃO DE CENTRO DE PESQUISA
DE AMBIENTE EMPRESARIAL
SUSTENTÁVEL
Exatas
Automações com a Plataforma Arduino
TOTAL 02
14 Mini-cursos realizados por área
Área
Tema
Exatas
Desenvolvimento de Apps Windows 8 (C#)
Windows 8.1
11
Sociais Aplicadas
Teoria dos Jogos e a sua aplicabilidade no
mercado empresarial
COMO ELABORAR UM PROJETO SOCIAL
COMO USAR A CALCULADORA HP-12C
Coaching Executivo
A importância do Direito na vida do Cidadão
Oratória
TOTAL 08
15 Painel realizados por área
Área
Tema
Sociais Aplicadas
O perfil profissional exigido pelo mercado atual
e suas tendências futuras
Aduana Com. Exterior
Safari Estratégico
Produtos Bancários
Sistema Tributário
Linhas de Créditos
Tipos de Sociedades
A IMPORTANCIA DA MOTIVAÇAO NAS
ORGANIZAÇOES
SUSTENTABILIDADE NAS OBRAS COPA
2014
SUSTENTABILIDADE NA ARENA PANTANAL
SUSTENTABILIDADE NO TURISMO EM
MATO GROSSO
12
Humanas
Avaliação Escolar
Formação do Pedagogo para atuar na
Educação Infantil
Violência Escolar
Literatura de Cordel: um letramento possível
A presença feminina e o cinema: Alexandria
Exatas
Ipv6
TOTAL 17
16 Programação do encontro
Data: 08/10/2013
Área: Sociais Aplicadas
Tipo de
Trabalho
Descrição do Evento
Coordenadores e
Mediadores
Mesa Redonda
A logística reversa como
alternativa para a
sustentabilidade
Profa Ana Flávia Derze
Prof. Luiz Afonso deliberador
Apresentação
de Painel
A logística reversa.
Prof. Regina Nogueira da
Silva
Responsabilidade social e
ambiental como marketing
das empresas.
Diagnóstico empresarial:
estudo de caso em
empresas de Cuiabá e
Várzea Grande.
Orientadoras:
Profa Gislene Pereira da
Silva
Prof. Linda Meire Almeida
de Abreu
Expositores:
Acadêmicos da turma de 2º
Gestão Estratégia de
13
Pessoas
Área: Exatas
Tipo de
Trabalho
Descrição do Evento
Coordenadores e
Mediadores
Mesa Redonda
Desenvolvimento de Apps
Windows 8 (C#)
Microsoft – Ghanem Arfox
Mini-curso
Automações com a
Plataforma Arduino
Aléxis Rodrigo Borges Reis
Marcos Pereira Duarte
Tipo de
Trabalho
Descrição do Evento
Coordenadores e
Mediadores
Mesa Redonda
A construção da política de
povos e comunidades
tradicionais e de grupos
sociais vulneráveis no Brasil
Profa Ms Denize Aparecida
Rodrigues de Amorim
Mesa Redonda
Políticas para o ensino
superior
Prof. Ms Vinicius de
Carvalho Araújo
Área: Humanas
14
Data: 09/10/2013
Área: Sociais Aplicadas
Tipo de
Trabalho
Descrição do Evento
Coordenadores e
Mediadores
Palestra
Sustentabilidade na Gestão
Empresarial e Governança.
Prof. Marcelo Rodrigo Silva
Neves
Profa. Regina Nogueira da
Silva
Internacionalização: os
desafios e oportunidades
para as empresas.
Palestrante: Gabriela
Fontes
Profs responsáveis: Ana
Flávia Derze, Luiz Afonso e
Regina Nogueira.
Área: Exatas
Tipo de
Trabalho
Descrição do Evento
Palestrantes
Mini-curso
Windows 8.1 - Turmas de
CCO
Microsoft - Felipe Belo
Área: Humanas
Tipo de Trabalho
Descrição do Evento
Expositores
Apresentação de
Painel
Adaptação na Educação Infantil:
a importância da família.
Raquel Vale
Rocha/Acadêmica do
6º Pedagogia.
Profa. Orientadora:
Gislei Amorim Rondon
Creche: um ambiente
educacional
Cristiane de
Oliveira/Acadêmica do
6º Pedagogia.
Profa. Orientadora:
15
Gislei Amorim Rondon
Práticas de Educação e Saúde
na Educação Infantil: um estudo
de caso.
Nelcinete Fátima da
Silva Correaacadêmica do 6º
Pedagogia.
Profa. Orientadora:
Gislei Amorim Rondon
Educação de Jovens e AdultosEJA: oportunidade e cidadania.
Marilce Benedita Alves
Monteiro- Acadêmica
do 6º Pedagogia.
Profa. Orientadora:
Neiva Propodoski
Leitura e escrita e a formação do Tirciana Natsumi
aluno.
Uehara Dói/
acadêmica do 6º
Pedagogia
Profa. Orientadora:
Neiva Propodoski
Mesa Redonda
Educação especial: a inclusão
do deficiente visual
Palestra
Romance e folhetim de Alfredo
Marien: no rastro da poaia.
Marcino Oliveira
Egresso do Curso de
Pedagogia
Mestranda na
UNEMAT
Loraine Lerrari Luz
Egressa do Curso de
Letras
Mestranda em Estudos
Literários na UNEMAT
16
17 Artigos produzidos
17.1 Resumo
Área
EDUCAÇÃO
Título
Brinquedoteca Hospitalar: Espaço De Promoção
De Saúde E Desenvolvimento Da Criança
Internada
A Importância Da Literatura Infantil Para A
Formação Do Cidadão
Formação Do Pedagogo Para Atuar Na Educação
Infantil
O Agir Do Professor Na Educação Profissional E
Tecnológica: Representações, Conflitos E
Desenvolvimento.
A Importância Da Brinquedoteca Na Educação
Infantil
A Formação Do Professor Reflexivo
Reflexões Teóricas Sobre A Prática Do Pedagogo
Na Era Da Informação
As inter-relações das Políticas Educacionais
frente ao contexto econômico e globalizado
A Sustentabilidade Econômica do agronegócio
nos Assentamentos de Reforma Agrária
Instrumentos de Gestão Educacional Sustentável
Mudanças Globais e Suas Influências na
Educação “Gestão de Sala de Aula – a última
esperança”
A Literatura De Cordel: Uma Prática De
Letramento Possível
A Presença Feminina No Filme Alexandria
EXATAS
A prevenção da aprendizagem em decorrência da
deficiência auditiva.
O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Alta Disponibilidade em Virtualização de
Servidores
17
HUMANAS
Governança de TI – A Importância
Alinhamento Estratégico da Tecnologia
Informação ao Negócio
A Análise de Balanço como Instrumento
Gerencial
do
da
Demonstrações Contábeis para Tomar Decisões
A Importância do Desenvolvimento de Líderes
nas Organizações
Sistema Financeiro Nacional
O Controle e Auditoria Interna como Instrumento
para Combate a Fraude e Proteção Patrimonial
Combatendo a Evasão Fiscal com Enfoque na
Criação da Micro Empresa com Sistema
Tributário Simples Nacional
A Contabilidade na Fusão e Aquisição
Demonstração de Fluxo de Caixa
Diferenças entre Empresas Coligadas e
Controladas
Dos Deveres de Pagamento e Declaração dos
Tributos e suas Exigibilidades Conforme CTN
O Desenvolvimento da Gestão Ambiental nas
Empresas
Impactos Sócio-Econômico da Copa do Pantanal
Linhas de Crédito
Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final
Planejamento da Auditoria
Planejamento Estratégico de Marketing nas
Pequenas e Médias Empresas
Planejamento Tributário: Qual Regime de
Tributação Optar nas Empresas de Pequeno
Porte nas Microempresas
18
Recursos Humanos e Departamento Pessoal
RPS – Recibo Provisório de Serviços
Treinamento Empresarial: Uma Análise
Conceitual
Política Monetária: Sistema Financeiro Nacional
Implantação de um Projeto de Prevenção de
Perdas numa Rede Varejista: Estudo de Caso no
Grupo City Lar
O Papel da Contabilidade na Profissionalização e
Desenvolvimento das Entidades Familiares
Rurais
Princípios Éticos Voltados para o Exercício
Profissional do Contador: Uma Análise Teórica
TDAH Um Estudo de Caso
TOTAL 41
17.2 EDUCAÇÃO
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR : ESPAÇO DE PROMOÇÃO DE SAUDE E
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA INTERNADA
Adriana Bruno Da Silva 1
Gislei Amorim de Souza Rondon 2
Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE
1
[email protected]
2
[email protected]
INTRODUÇÃO
A brinquedoteca é um espaço criado para favorecer o brincar através
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do empréstimo de brinquedos. Sendo assim quando essas atividades são
desenvolvidas em um ambiente hospitalar oportuniza a criança o convívio não
só com outras crianças, mas, proporciona o contato com brinquedos, jogos,
atividades que as tiram do isolamento de seus aposentos hospitalares e as
aproximam de um ambiente familiar, onde contam com o carinho dos
profissionais que ali se encontram Interessante destacar também que hoje a
brinquedoteca no hospital configura-se como um espaço preparado para
estimular a criança a brincar, permitindo o acesso a um ambiente lúdico e uma
diversidade de brinquedos, sendo que o objetivo desses espaços, além de
ajudar a criança a enfrentar as dificuldades da hospitalização e da doença,
também propicia que ela se expresse de uma forma natural e espontânea,
dando continuidade a atividades que elas desenvolvem fora do hospital. Além
disso a
brinquedoteca
estabelece uma interação entre as crianças
hospitalizadas, as quais compartilham laços de amizade e solidariedade umas
com as outras. Diante do exposto a presente pesquisa teve como objetivo
demonstrar a importância da brinquedoteca hospitalar como promotora de
saúde e desenvolvimento da criança internada.
METODOLOGIA
Para a realização deste estudo, optou-se pela pesquisa bibliográfica em livros,
monografias ,sites e artigos científicos . Segundo Lakatos (1992) uma das
características principais da pesquisa bibliográfica é dar ao pesquisador uma
bagagem teórica variada, contribuindo para ampliar o conhecimento e fazer da
pesquisa um material rico sobre o assunto, fundamentando teoricamente o
material a ser analisado. Assim sendo as leituras e estudos sobre o tema
favoreceram a construção de argumentos que subsidiaram toda a analise da
pesquisa .
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O resultado da presente pesquisa demostrou que a brinquedoteca hospitalar
tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento biopsicossocial da
criança hospitalizada, influenciando também na cura das mesmas, pois
promove a interação da criança com os brinquedos e com outras crianças
amenizando os traumas causados pela internação. Nesse sentido as atividades
lúdicas desenvolvidas nas brinquedotecas hospitalares devem ser
acompanhadas por profissionais capacitados, sendo um deles o pedagogo que
é um profissional importante para os projetos de brinquedotecas nos hospitais.
Mas, além desse profissional existe outro que é de suma importância, que se
chama brinquedista . Diante do que foi exposto podemos afirmar que na
brinquedoteca, é necessário um profissional capacitado, capaz de mediar às
brincadeiras, pois, o funcionamento de qualquer brinquedoteca, seja ela
hospitalar ou não, requer tarefas e responsabilidades diferenciadas que vão
além da organização dos brinquedos
CONCLUSÃO
As brinquedotecas têm contribuído bastante para o desenvolvimento das
crianças, principalmente a brinquedoteca hospitalar que tem sido uma
importante aliada na recuperação das crianças que se encontram internadas
20
em hospitais. Nesse sentido se verificou que
brinquedoteca hospitalar
promove a interação da criança com os brinquedos, com outras crianças
amenizando os traumas causados pela internação, pois , por meio do jogo, do
brinquedo e da brincadeira, ela desenvolve-se espontaneamente, formando
seus próprios pontos de vista, aprendendo a conviver com as regras do jogo, a
aceitar a opinião dos parceiros, a tomar iniciativa e decisões, além de conviver
melhor com a sua própria doença.
REFERÊNCIAS
CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Maltese,
1994.
FONSECA, E. S. da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. 2. ed. São
Paulo:
Memmon, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1992.
FRIEDMANN, A. O direito de brincar: A brinquedoteca. 4 ed. São Paulo:
Abrinq, 1998.
GIMENES, Beatriz Piccolo; TEIXEIRA ,Sirlândia Reis de Oliveira.
Brinquedoteca: manual em educação e saúde. São Paulo : Cortez, 2011.
KISHIMOTO, T. M. Diferentes tipos de brinquedoteca. In: Friedmann, A. O
direito de
brincar: A Brinquedoteca. 4. ed. São Paulo: Abrinq, 1998.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
21
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA A FORMAÇÃO DO
CIDADÃO
Ana Rita Souza Ferreira
3
Gislei Amorim de Souza Rondon 4
Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE
1
[email protected]
2
[email protected]
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas a escola vem demonstrando uma grande
preocupação em formar sujeitos críticos e criativos para atuar de forma
transformadora na sociedade. Assim, cada vez mais se busca desenvolver na
criança as competências de leitura e escrita, sendo a literatura infantil peça
fundamental para o desenvolvimento destas competências. Também merece
destacar que pesquisas demonstram que a literatura infantil além de ser um
elemento motivador é capaz de transformar o sujeito em um ser ativo,
responsável pela sua própria aprendizagem. Diante disso não podemos deixar,
de ressaltar o papel que a literatura infantil tem na formação da criança cidadã.
Atualmente tem se a clareza de que um dos papéis da literatura infantil é ajudar
a criança a compreender o mundo e a si mesma, a construir sentidos da vida,
lidando com a imaginação e com a fantasia, pois, a literatura fala diretamente
ao inconsciente da criança, explicando para ela coisas que não conseguiria
entender de outra forma, fazendo com que a criança entre em contato com
emoções e sentimentos tão importantes para seu aprendizado. Diante do
exposto a pesquisa objetivou demonstrar como a literatura infantil influencia
no desenvolvimento e aprendizagem da criança contribuindo para a formação
de um leitor crítico e reflexivo.
METODOLOGIA
A metodologia empregada para a pesquisa foi um levantamento a partir de
dados bibliográficos . Embasando-se em diversos autores , que subsidiaram
toda a analise dos dados coletados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O resultado da presente pesquisa demonstrou que atualmente a educação
deve ter a preocupação em contribuir para a formação de um indivíduo crítico,
responsável e atuante na sociedade onde as trocas acontecem rapidamente
sejam através da leitura e da escrita, da linguagem oral e visual.
22
Diante disso, a escola deve buscar conhecer e desenvolver na criança as
competências da leitura e da escrita. Sendo que a literatura infantil pode
influenciar de maneira positiva esse processo. A leitura é muito mais que uma
apreciação ou uma forma de se induzir a criança ao mundo imaginário, ela trata
da forma pelo qual a criança enquanto cidadã está sempre em etapas de
conscientização e formação, por isso quanto mais à criança ler mais ela
compreenderá o mundo a sua volta. (ABRAMOVICH, 2003).
CONCLUSÃO
Pode-se dizer que a literatura infantil trabalhada em sala de aula, pode ser é
um dos grandes avanços pedagógicos, devido o público alvo ser composto por
criança em formação, sua aplicação possibilita a reflexão e compreensão da
realidade, refletindo assim de forma decisiva na estruturação da própria
identidade da criança que passa ser capaz de interagir no contexto social,
desta forma cabe ao professor mostrar aos pais a importância de se incluir o
livro no dia a dia da criança. .
REFERENCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil, Gostosuras e bobices. 5 ed. São
Paulo: Scipione,2003.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da
Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasilia: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que
brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
CRAIDY, Carmem Maria, org; KAERCHER, Gladis E. (org) Educação infantil:
pra que te quero? Porto Alegre: Artmed 2001
FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999.
ZILBERMAM, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global,
2003.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 2 ed. São Paulo
:Ática, 1986.
23
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Joiciane Fátima de Souza
5
Gislei Amorim de Souza Rondon 6
Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE
1
[email protected]>
2
[email protected]
INTRODUÇÃO
Sabendo que nos dias atuais, a educação infantil é considerada a
primeira etapa da Educação básica, isto gerou a necessidade da reflexão e do
estudo em torno das questões relacionadas ao atendimento infantil, bem como
a formação do profissional para atuar nesta modalidade. Machado (2002)
destaca que a LDB em seu artigo 62, reconhece a necessidade de qualificação
profissional para todos os docentes que atuam na educação básica, incluindo
aqueles que trabalham com a educação infantil. A referida legislação
estabelece como regra para a formação dos profissionais da educação básica,
o nível superior, em cursos de licenciatura de graduação, em Universidades e
Institutos Superiores de Educação, admitindo, porém como formação mínima
para o magistério no âmbito da educação infantil e das quatro primeiras séries
do ensino fundamental, a de nível médio na modalidade normal Assim sendo ,
é imprescindível que o professor tenha uma formação adequada, buscando
cada vez mais atualizações em sua área para que possa estar preparado para
atuar neste novo espaço educacional da educação infantil, de forma a inovar a
pratica educativa, desenvolvendo seu trabalho com amor e responsabilidade,
sendo um constante investigador, pois cabe a ele conhecer e compreender as
fases de desenvolvimento infantil. Diante disso, o estudo teve como objetivo
promover uma discussão sobre, a importância de uma boa formação do
profissional que ira atuar na educação infantil.
METODOLOGIA
O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica, Para o
desenvolvimento da pesquisa tomou como base as ideias e análise de autores
que defendem o assunto investigado, através de leituras e reflexões de livros
periódicos educacionais, selecionados em bibliotecas de Universidades
públicas e privadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O resultado da pesquisa demonstrou que diante de todas as mudanças
ocorridas no âmbito da Educação Infantil, é necessário que o professor tenha
uma pratica aliada a reflexão critica e que este deve levar em consideração
que as crianças dessa faixa etária estão em uma fase de vida em que
dependem intensamente do adulto para sua sobrevivência e para sua
24
educação. Soma-se a isto sabemos que, a criança de zero a cinco anos tem
características especificas devido ao seu estagio de desenvolvimento , sendo
assim para melhorar a qualidade do atendimento em Instituições infantis é
necessário proporcionar as crianças pequenas uma ação educativa por meio
de uma formação especifica do profissional que irá lidar diretamente com
essas crianças.
CONCLUSÃO
Conclui-se que além de uma boa formação qualificada o professor deve ser
reflexivo, tendo sempre que questionar sobre o seu saber, o seu conhecimento,
assim como o seu fazer teoricamente. É necessária uma conscientização do
que está certo ou errado, esse é o primeiro passo para o professor poder
melhorar sua atuação com as crianças e encontrar caminhos que levem aos
melhores resultados na educação .
REFERENCIAS
BARRETO, A.M.R.F. Situação atual da educação infantil no Brasil. Brasília:
1998.
MACHADO, M.L.A. (org.) Encontros e desencontros em educação infantil. São
Paulo: Cortez, 2002.
NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Portugal: Dom Quixote, 1992
OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. O desenvolvimento profissional de educadores
de infância principiantes. Relato de uma investigação. Infância e educaçãoinvestigaçao e práticas, revista do GEDE, (Grupo de estudos para o
desenvolvimento da educação de infância). Dezembro, 109-124. (2000).
PIMENTA, S. G. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo:
Cortez, 1999..
25
O AGIR DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA: REPRESENTAÇÕES, CONFLITOS E
DESENVOLVIMENTO.
Eliana Moraes de Almeida Alencar
(UNESP/FCLAr)
(SECITEC/MT)
Resumo: A educação profissional e tecnológica no Brasil passou por diferentes
momentos históricos, mas algumas características resistiram ao tempo. Depois
de quatro anos acompanhando a atuação de professores no contexto da
Educação Profissional Técnica de nível médio, no Estado de Mato Grosso, foi
possível perceber que seu trabalho e suas relações com as prescrições
institucionais, com o currículo, com os materiais, com seus alunos, enfim, com
o mundo que os cercava, não estavam bem delineadas. Tais fatores apontaram
para alguns reflexos no agir cotidiano desses docentes, uma vez que muitas
ações de formação e a criação de ambientes mais estimulantes de trabalho
não surtiam o efeito esperado na prática, gerando um mal-estar e aparente
desinteresse tanto de alunos quanto de professores. Este quadro de
incoerências e desafios motivou esta pesquisa, a qual se inscreve no campo da
Linguística Aplicada e cujos objetivos têm como foco o professor em formação.
Por meio dos aportes teórico-metodolológicos do Interacionismo
Sociodiscursivo (BRONCKART, 2004), também de reflexões e contribuições de
uma leitura da atividade de trabalho, com os instrumentos da Clínica da
Atividade e da Ergonomia da Atividade (CLOT 1999 e 2006), seguindo o
caminho proposto pelo Grupo ALTER/CNPQ buscou-se realizar um
levantamento das representações sobre a situação em que se encontram,
confrontando as ações realizadas com aquelas que previamente intencionaram
realizar.
O percurso passa ainda pelas relações entre textos prescritivos,
planificadores e avaliativos e as ações efetivamente realizadas (MACHADO,
2005), revelando os conflitos emergentes e perspectivas discutidas pelo
coletivo de trabalho. Trata-se de considerações preliminares que constam do
desenvolvimento da tese de doutorado em andamento no Programa de Pósgraduação em Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Paulista Júlio
de Mesquita Filho – UNESP/ Campus de Araraquara.
Palavras-chave: Interacionismo Sociodiscursivo. Trabalho do professor.
Educação Profissional.
Bibliografia:
ABREU-TARDELLI, Lilia S.; CRISTOVÃO, Vera Lúcia (Orgs.). Linguagem e
Educação. O trabalho do professor em uma nova perspectiva. Campinas:
Mercado de Letras, 2006.
26
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento
humano. Campinas : Mercado de Letras, 2004.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um
interacionismo sociodiscursivo. Trad. Anna Rachel Machado. São Paulo:
ECUC, 2009.
BRONCKART, Jean-Paul. O agir nos discursos. Das concepções teóricas às
concepções dos trabalhadores. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.
BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o
papel do estágio, 2007. Tese de Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos
da Linguagem – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o
papel do estágio. São Paulo: FAPESP, EDUC, 2009.
CLOT, Yves. A função psicológica do trabalho. Trad. Adail Sobral. 2. Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
FOLCHER, Viviane; RABARDEL, Pierre. Hommes-Artefacts- Activités:
perspective instrumentale. In P. Falzon (Eds) L ‘ergonomie, PUF, 2004. p. 251268.
GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; MACHADO, Anna Rachel; COUTINHO,
Antónia. (Orgs). O interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e
metodológicas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007.
HABERMAS, Jürgen. The Theory of Communicative Action Vol 1: Reason & the
Rationalization of Society. Beacon Press, 1997.
LOUSADA, Eliane Gouvêa. Aprendendo o “métier” de professor: uma análise
de textos produzidos em situação de formação inicial de professores de
francês. In: Szundy, P. C.; Araújo, J. C.; Nicolaides, C. S.; Silva, K. A. (orgs).
Linguística Aplicada e Sociedade: Ensino e Aprendizagem de Línguas no
Contexto Brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011.
MACHADO, A. R.. A perspectiva interacionista sociodiscursiva de Bronckart. In:
J. L. Meurer; A. B.; D. M.. (Org.). Gêneros: teorias, métodos e debates. 1 ed.
São Paulo: Parábola, 2005. 237-259 p.
27
A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
BALÃO, Ana Flávia Ribeiro Mesquita Sé ([email protected])7
PROPODOSKI, Neiva ([email protected])8
RESUMO
A Brinquedoteca na Educação Infantil se constitui em um espaço significativo
para o desenvolvimento de diversas atividades recreativas e educativas que
contribuem para o desenvolvimento das crianças. Visa estimular o pequeno aprendiz a
brincar livremente de forma prazerosa, sem se preocupar com o tempo, pois o brincar
é essencial para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Na
brinquedoteca, o professor e ou brinquedista, compreende a criança em seu processo
de crescimento, nas características evolutivas do desenvolvimento infantil, respeitando
suas curiosidades, necessidades e interesses de cada faixa etária. Nesse sentido, a
finalidade deste trabalho é fazer uma reflexão acerca da importância e contribuição da
Brinquedoteca no desenvolvimento da criança nos aspectos físico, emocional e
intelectual. Trata-se de uma pesquisa exploratória do ponto de vista dos objetivos. A
metodologia que a norteou a define como pesquisa bibliográfica. Conclui-se que
qualquer que seja o tipo de Brinquedoteca, o acervo de brinquedos, as brincadeiras,
vão proporcionar a criança momentos criativos, alegres, com muito prazer e
aprendizado.
Palavras-chave: Brinquedoteca – Atividades Lúdicas – Aprendizagem –
Desenvolvimento – Educação Infantil.
7
8
Acadêmica do 6º Semestre do Curso de Pedagogia - ICE.
Ms. Neiva Propodoski. Profª. do Curso de Pedagogia – ICE.
28
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO
QUEIROZ, Tatiane Rodrigues de ([email protected])9
PROPODOSKI, Neiva ([email protected])10
RESUMO
O contexto educacional do século XXI desafia o profissional da educação a
refletir criticamente acerca da sua própria prática e seu contínuo processo de
formação. Entende-se a formação de professores como um processo contínuo,
sistemático e organizado, que configure uma aprendizagem permanente, que abarque
toda carreira docente. Assim, a proposta deste artigo é analisar as origens, os
pressupostos, os fundamentos e as características do conceito do professor reflexivo,
surgido em diferentes países a partir da década de 90 e sua influência na educação
brasileira. Apresenta algumas considerações de caráter bibliográfico que analisa a
apropriação do conceito de professor reflexivo, em diferentes autores e a sua
apropriação no Brasil, situando um breve panorama histórico do movimento e das
pesquisas realizadas sobre a formação de professores. Conclui-se que para o
saber/fazer, a relação teoria-pratica é de fundamental importância no processo de
formação de professores com vistas a dar possibilidades a este professor de perceber
a sua prática e de refletir a este professor de perceber a sua prática e de refletir sobre
a mesma como forma de revê-la e redimensioná-la.
Palavras-chave: Formação de Professores – Prática Pedagógica Reflexiva –
Escola Cidadã.
9
Acadêmica do 6º Semestre do Curso de Pedagogia - ICE.
Ms. Neiva Propodoski. Profª. do Curso de Pedagogia – ICE.
10
29
REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE A PRÁTICA DO PEDAGOGO
NA ERA DA INFORMAÇÃO
KIMURA, KaryneMissorino11
OLIVEIRA, Lucinete Ornagui de12
RESUMO
Fazemos parte de uma sociedade que se desenvolve de maneira
dinâmica e acelerada, cercados de aparatos tecnológicos, onde as instituições
de ensino utilizam estes recursos para o desenvolvimento de atividades. A
educação a distância, por sua vez, utiliza esses aparatos para que haja a
ligação entre o educando e a instituição de ensino, como meio de pesquisa
para educadores e educandos agilizando, processos de desenvolvimento de
trabalhos. A administração da escola, para dinamizar a parte burocrática,
auxiliar o professor como recursos de multimídia com o gerenciador de
apresentação, na preparação de aulas, com o correio eletrônico, etc. Assim, o
trabalho tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre como as informações
transmitidas no cotidiano da sala de aula, os recursos e as técnicas que podem
ser utilizadas bem como a formação continuada do educador para alcançar tal
objetivo. Como ressalta Colombo (2004, p. 189) “O professor precisa
convencer-se de que realmente a tecnologia pode ajudá-lo. Para isso, deve
conscientizar-se das reais capacidades e do potencial da tecnologia para que
possa selecionar qual é a melhor utilização a ser explorada com um
determinado conteúdo.” Desta forma, é preciso refletir sobre algumas metas
necessárias a educação neste contexto atual, onde a tecnologia da informação
e comunicação está cada vez mais presente. Assim, no decorrer do texto serão
apresentadas algumas metas básicas para a prática pedagógica, pois a
aprendizagem deve ir além da mera leitura e escrita, mas compreender a
significação deste nessa nova era.
Palavras - chave: Pedagogo. Educação. Tecnologia.
Abstract
We are part of a company that develops dynamically and accelerated,
surrounded by technological apparatuses, where educational institutions use
these resources for the development of activities. The distance education, in
turn, uses these devices so that there is a connection between the learner and
the educational institution, as a means of research for educators and students,
speeding up development processes.The administration of the school, to
streamline the bureaucracy, help the teacher as multimedia features with
presentation Manager, in the preparation of lessons, with electronic mail, etc.
11
Acadêmica do curso de Pedagogia do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:
[email protected]
12
Pedagoga, Mtda em Gestão Educacional, professora do Instituto Cuiabano de Educação – ICE.
Colaboradora do Projeto Planeta Azul em Mato Grosso. E-mail: [email protected]
30
Thus, the work aims to make a reflection about how the information is
transmitted in the everyday classroom, resources and techniques that can be
used as well as the continuous formation of the educator to reach such goal.As
Columbus (2004, p. 189) "the teacher must convince themselves that the
technology really can help you. To do this, raise the real capabilities and
potential of technology so that you can select what is the best use to be
explored with a particular content. " In this way, we need to reflect on some
necessary education goals in this current context, where information and
communication technology is increasingly present. Thus, in the course of the
text will be presented some basic goals for the pedagogical practice, because
learning must go beyond mere reading and writing, but to understand the
meaning of this in this new era.
Words – Key: Teacher. Education.Technology.
31
As inter-relações das Políticas Educacionais frente ao contexto
econômico e globalizado
Ana Flavia Derze
Aluna Especial do Mestrado em Educação - Políticas Educacionais
Universidade Federal de Mato Grosso
Professora Universitária – Faculdade ICE
RESUMO
Presente em todos os níveis do debate público, educação é a palavra de ordem
para sustentar o crescimento socioeconômico do Brasil. A escola que temos hoje
nasceu com a hierarquização e a desigualdade econômica gerada por aqueles que se
apoderaram do excedente produzido pela comunidade primitiva. A história da
educação,
desde
então,
constitui-se
num
prolongamento
da
história
das
desigualdades econômicas. A educação primitiva era única, igual para todos; com a
divisão social do trabalho aparece também a desigualdade das educações: uma para
os exploradores e outra para os explorados, uma para os ricos, outra para os pobres.
A análise do processo educacional impõe a investigação histórica. Por seu intermédio
podemos identificar as transformações a que está sujeita a educação em diversos
contextos históricos. É a prospecção histórica que permite verificar as divisões sociais
que se reproduzem nos processos e instituições educacionais existentes. A conjuntura
das políticas educacionais no Brasil ainda demonstra sua centralidade na hegemonia
das idéias neoliberais sobre a sociedade, como reflexo do forte avanço do capital
sobre a organização dos trabalhadores. A intervenção de mecanismos internacionais
como o FMI e o Banco Mundial, aliada à subserviência do governo brasileiro à
economia mundial, repercute de maneira decisiva sobre a educação. O projeto de
reformas educacionais, formulado e implementado sob a hegemonia de correntes
neoliberais, reflete sobre o ensino superior.
Em consonância com a política de
estabilização econômica, adota orientações restritivas que afetam o desenvolvimento
do ensino público superior. Sintonizada com essas diretrizes as políticas educacionais
se tornam residuais perdendo a centralidade na constituição do sistema educacional.
As atividades educacionais estratégicas ou mais rentáveis gradativamente são
32
abraçadas pela iniciativa privada. A desregulamentação, a adoção de currículos
flexíveis, o emprego de novas tecnologias, de métodos e modalidades educacionais
fora de controle de órgãos de gestão e de acompanhamento, contribuem de forma
decisiva para a formação deste cenário.
De maneira sucinta este texto pretende inter-relacionar as Políticas
Educacionais com o contexto econômico e a globalização para compreendermos o
“mercado educacional globalizado” que tem surgido nos últimos anos, especialmente
após a inclusão da Educação como um Serviço na Organização Mundial do Comércio
(OMC).
Palavras chave: Politicas Educacionais - Economia - Globalização
33
A Sustentabilidade Econômica do agronegócio nos
Assentamentos de Reforma Agrária
Luiz Affonso Deliberador Mickosz
Sebastião Caetano de Freitas
RESUMO
Temos visto que apenas o acesso a terra não é condição básica para,
por si só, conduzir mudanças nas condições de vida de uma família de
assentamento rural, finalizando com sua permanência no local. Assim, a
reforma agrária, não tem contribuído de modo eficaz com a solução da questão
fundamental que é a consolidação econômica e social dos assentamentos. É
primordial para a sustentabilidade dos assentamentos oportunidades de
geração de renda, riqueza e trabalho advindos da produção dessas terras,
assim o conhecimento do agronegócio no âmbito local, regional e nacional
representa um instrumento fundamental para a inserção competitiva dos
agricultores no mercado.
Palavras Chave: Sustentabilidade Econômica, Agronegócio, Reforma Agrária.
34
Instrumentos de Gestão Educacional Sustentável Mudanças
Globais e Suas Influências na Educação “Gestão de Sala de
Aula – a última esperança”
Luiz Affonso Deliberador Mickosz
Professor Universitario
RESUMO
O antigo conceito de preservação, baseado na intocabilidade dos recursos
ambientais, há algum tempo foi superado e substituído por outro que, condiciona a
preservação deste objeto de estudo a um novo modelo de desenvolvimento da
civilização, fundamentado no uso racional dos recursos disponíveis, para que estes
possam continuar disponibilizados às gerações que ainda virão. A este
desenvolvimento, que não se esgota, mas conserva e realimenta sua fonte de
recursos, que não inviabiliza a sociedade, mas promove a repartição justa dos
benefícios alcançados, que não é movido apenas por interesses imediatistas, mas sim
baseado no planejamento de sua trajetória e que, por estas razões, é capaz de
manter-se no espaço e no tempo, é que se dá o nome de desenvolvimento
sustentável. Segundo o Relatório Brundtland das Nações Unidas, apresentado em
1987, entende-se que: “Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras
atenderem as suas próprias necessidades”. Esse “novo conceito” foi consolidado
como diretriz para a mudança de rumos no desenvolvimento global, sendo este
instrumento definido pelos 170 países, presentes à Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e
considerado o maior e mais representativo evento diplomático dos últimos tempos.
Para tornar realidade às novas aspirações, a Conferência aprovou a Agenda 21,
documento contendo uma série de compromissos acordados pelos países signatários,
que assumiram o desafio de incorporar, em suas políticas públicas, princípios que
desde já os colocavam a caminho do desenvolvimento sustentável em todas as áreas.
Palavras-Chave: gestão educacional sustentável, mudanças globais e suas
influências na educação
35
A LITERATURA DE CORDEL: UMA PRÁTICA DE LETRAMENTO
POSSÍVEL
Joarina de Souza Arruda e Fernanda Rosa da Silva
Orientadora: Profa Adalgisa Gonçalves Fortes
RESUMO
Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre a importância do gênero
literatura de cordel e mostrar alguns de seus aspectos que podem ser relacionados à
sala de aula, destacando, deste modo, sua significação e utilidade como recurso
pedagógico nas práticas de leitura, visto que pelo fato de ser uma literatura criada
pelo próprio povo é marcada pela experiências de vida. Além disso, apesar de o
cordel como narrativa manter, até hoje, algumas características de origem, absorve
também algumas tendências do mundo moderno fato que o mantem atualizado
enquanto produção artística.
Palavras Chave: Gênero Literário, Recurso Pedagógico, Produção artística
36
A PRESENÇA FEMININA NO FILME ALEXANDRIA
OLIVEIRA, Pâmela Alves Pinheiro
FORTES, Priscilla Marie Gonçalves
13
14
RIGOTI, Igridy Bianca Benevides
15
RESUMO
O presente trabalho tem como gênese apreender a mulher em algumas das esferas
da sociedade, como política e religião, também na literatura; O corpus delimitado
para inicio dos estudos foi o filme “Alexandria” de Alejandro Amenábar. Vale ressaltar
que o elemento social é tomado não apenas como referência que permite identificar
no texto em análise a expressão de uma época ou de uma sociedade determinada,
antes, buscou extrair a essência das situações que são atemporais e permite alguns
apontamentos sobre a trajetória feminina. Através desta linha de pesquisa
demonstraremos que há tempos a mulher vem buscando espaço numa sociedade
mais unificada com relação a diferença de gênero, entretanto alguns resquícios da
cultura patriarcal ainda se fazem presentes no mundo contemporâneo. Hoje vemos
mulheres ocupando cargos políticos, administrando empresas, sendo chefes de
família, independentes financeiramente, contudo ainda é subjugada aos valores
religiosos e políticos e principalmente condenadas e exploradas pelo machismo
medieval das pessoas. Visando compreender essa relação, o presente trabalho
busca analisar o percurso da mulher ao longo do tempo e os obstáculos por ela
enfrentados, para que atualmente possa ser reconhecida como colaborado das
ciências e das artes.
Palavras - chave: Mulher. Educação. Sociedade.
13
Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:
[email protected]
14
Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
15
Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:
[email protected]@hotmail.com
–
ICE.
E-mail:
37
17.3 EXATAS
GOVERNANÇA DE TI – A IMPORTÂNCIA DO ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO AO NEGÓCIO
MELLO, Marilourdes da Silva
BRAUN, Leonardo Luiz
SANTANA, Edie Correia
BARROS, Andersown Becher Paes de
Resumo
Há uma crescente evolução na área da TI (Tecnologia da Informação), onde cada vez
mais ela se torna necessário em nosso dia-a-dia e a busca pela prosperidade das
empresas na atualidade do ambiente de negócios tem estimulado a competitividade
entre empresas, o que requer o desenvolvimento e a implementação de um
alinhamento estratégico de TI e negócios adequado. A Governança de TI dividiu em
processos a TI de uma maneira eficaz, elimina os riscos relacionados á TI, na qual as
empresas estão expostas. O processo de planejamento estratégico de TI tem um
enfoque especial neste contexto ao fornecer á TI ferramentas como COBIT para o
alinhamento das suas estratégias com as de negócios da empresa, entretanto sem um
controle efetivo e constante, o mesmo perde a sua eficácia.
Palavras Chaves: Governança de TI, Alinhamento, estratégico, TI, negócio.
.
38
ALTA DISPONIBILIDADE EM VIRTUALIZAÇÃO DE
SERVIDORES
SANTOS, José Junior
RESUMO
Nos dias atuais, cada vez mais as empresas se preocupam em manter seu
ambiente de TI (tecnologia da informação) sempre disponível e procurando
cada vez mais reduzir custos.
Pensando nisso, estas empresas estão investindo na tecnologia de
virtualização juntamente com o recurso de alta disponibilidade. A virtualização
tem como objetivo mudar o cenário destas empresas que tem seus servidores
físicos onde para cada serviço utiliza-se um servidor, transformando-os em
servidores virtuais, e assim reduzindo o número dos servidores físicos e
consequentemente consumindo menos energia para manter o ambiente de TI
sempre funcionando. A virtualização aplicada com o recurso de alta
disponibilidade visa garantir que os servidores virtuais estejam sempre
disponíveis.
PALAVRAS-CHAVES: Virtualização, Alta disponibilidade, Servidores virtuais
17.4 HUMANAS
A ANÁLISE DE BALANÇO COMO INSTRUMENTO GERENCIAL
Ricardo Julio Laub
Andréa Celice Ferreira Cathalat
Clarice Zunta
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Kamila Rodrigues dos Santos
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
A análise de balanços é uma técnica de interpretação e crítica que através de
acompanhamento mensal dos indicadores escolhidos, ter uma visão real das
operações, seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e
financeiros, assim sendo como o seu único objetivo e servindo como apoio no
39
processo decisório.
PALAVRA CHAVE: Resultado. Decisões. Instrumento gerencial.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Visando todas as informações obtidas neste artigo, venho enfatizar que
empresas estão cada vez mais fixadas na ideia de criação de valor e a
ferramenta contábil mais precisa para se alcançar esse objetivo é a análise de
balanços, que proporciona ao gestor uma ampla visão de sua organização e
das demais tidas como concorrentes.
Atualmente as empresas possuem suas direcionadas a ideia de valor. Desta
forma há a necessidade de ferramentas que as dê subsídio para atingir essa
visão. Sendo assim, a contabilidade gerencial propõe ferramentas para que
estas missões sejam alcançadas dentro das organizações. Destarte, esse
ponto de vista fortalece o seguinte conceito de Atkinson: "Contabilidade
Gerencial – informação que cria valor".
BIBLIOGRAFIA
ATKINSON, Anthony. Management accounting. 2ª ed. Upper Saddle River: NJ,
Price Hall, 1997. pág. 14.
ANTHONY, Roberto N. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1979. pág.
17.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de
informação contábil. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2000. pág. 131.
40
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA TOMAR DECISÕES
Cristiano Barbosa
Edelmira Rodrigues da Costa
Ederaldo Jose Pereira de Lima
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Gregório R. de Souza
Acadêmico de ciências contábeis, 5º semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
gregó[email protected]
No artigo a seguir veremos que, demonstrações contábeis é uma ferramenta
designada ao empresário para analisar e tomar decisões em uma organização,
e suprir as necessidades internas e externas das empresas, referência na
procura de investimento nas empresas nos capitais de giro. Tais como vendas
de ações na bolsa de valor, financiamento governamental. Empréstimo a longo
prazo ou até mesmo a curto prazo, será analisado todas as demonstrações
contábeis, principalmente o DRE e FLUXO DE CAIXA, tendo como referência
ao último exercício realizado.
PALAVRAS-CHAVE:
Organização
Analise
contábeis,
Tomada
de
decisão,
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Este artigo tratou de listar as demonstrações contábeis exigidas paras as
empresas S/A de capital aberto, conforme exigências dos órgãos que
regulamentam a abertura de capital.
As demonstrações exigidas são as seguintes: a) balanço patrimonial; b)
demonstração do resultado do exercício; c) demonstração das mutações do
Patrimônio Líquido; d) demonstração dos fluxos de caixa; e) demonstração do
valor adicionado.
Deverão ser complementadas por notas explicativas e outros quadros
analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da
situação patrimonial e dos resultados do exercício.
BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque EconômicoFinanceiro Comércio e Serviços, Industriais, Bancos Comerciais e Múltiplos. 7ª
edição. São Paulo: Atlas, 2001.
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque EconômicoFinanceiro. São Paulo: Atlas, 2007.
41
ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. São
Paulo, 3ª Ed. Editora Atlas, 2008.
BACEN/2009-FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE - Disponível em
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2KkAI/fundamentos-contabilidade>
Acessado em: 06 jul. 2011.
BEAL, Adriana. Introdução à gestão de tecnologia da informação. Disponível
em:
<http://br.geocities.com/alunosfacer/arquivos/Gestao/manual_gestao.PDF> Acessado em: 06 jul. 2011.
BOVESPA
–
Disponível
em<http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/regulacao/regulamentos-e-normas/legislacao/instrucoes-vm.aspx?Idioma=ptbr> Acessado em: 06 jul. 2011.
BRASÍLIA. Lei 11.941/09, 188o da Independência e 121o da República, 27 de
maio de 2009. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm > Acessado em: 06 jul. 2011.
42
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES NAS
ORGANIZAÇÕES
Regina Nogueira da Silva
Eliane de Gois
Luis Affonso Deliberador Mickosz
Luiz Enrique Camargo
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Fernanda da Cruz Favalessa
Acadêmica de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Este artigo tem como o principal objetivo analisar os tipos de liderança que
podemos encontrar dentro das organizações, qual a importância de um líder
para sua equipe e qual o estilo de liderança que obtém melhor resultado para a
empresa. Nos tempos de hoje o líder é fundamental dentro da organização,
pois seus liderados dependem de sua capacidade de influencia-los a fazerem
suas tarefas mesmo que eles não queiram. Neste caso é indispensável que o
líder seja sincero com sua equipe, passando confiança para que eles possam
realizar seus trabalhos com clareza.
PALAVRAS CHAVES: Liderança. Trabalho em Equipe. Confiança. Liderados.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
A pesquisa realizada sobre a importância da liderança dentro das
organizações, teve como principal foco o estudo de caso lido em aula, pois
mostra como poderia ser diferente se a empresa investisse nos líderes, pois
eles têm um papel excelente dentro das organizações.
Observamos que a responsabilidade e confiança é um fator principal em cada
líder, pois é através deles que fazemos como que as pessoas sintam-se
motivadas. Outro ponto muito importante em que podemos citar é sobre o estilo
democrático de liderar, pois facilita a relação entre líderes e liderados, pois os
liderados podem ajudar a dar sugestões para melhoria dentro da organização.
Sendo assim uma boa liderança será o essencial para o sucesso e o
crescimento de qualquer organização.
BIBLIOGRAFIA
HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor: os princípios de
liderança de o Monge e o Executivo. São Paulo, 2006.
CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. 48. Ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000.
43
STEPHEN, P. Robbins. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 7ª.
Ed.
BERGAMINI, C. W, Liderança – Administração do Sentido (1ª ed.), São Paulo,
Ed. Atlas S.A, 1994
CLEMENS, J. K. & Mayer, D. F, Liderança: Um toque clássico. São Paulo, Ed.
Best Seller, 1989.
Liderança
e
o
trabalho
em
equipe.
Disponível
em:
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/lideranca/a-importancia-dolider-para-o-desenvolvimento-das-organizacoes. Acesso em 19 mai. 2014.
Para
Liderar
é
Preciso
Saber
Delegar.
Disponível
em:
http://www.cersimachado.com.br/Cersi-Machado/Artigos/Para-liderar-e-precisosaber-delegar.html. Acesso em 20 mai. 2014.
44
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Flávia Chocair
Gabriel Rey
Juliano Ciebre dos Santos
Marcelo Rodrigo da Silva Neves
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Almir Teixeira Lopes Júnior
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Esse artigo fala sobre o Sistema Financeiro Nacional no qual tem o intuito de
ajudar as companhias abertas que necessitam de recursos financeiros para
realização de investimentos produtivos tais como: inovação tecnológica,
expansão de empresas, ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas.
Os investidores, possuem recursos financeiros excedentes, que tem a
necessidade de ser aplicada de maneira rentável e valorizar ao longo do
tempo, podendo contribuir para o aumento do capital do investidor. Existem
companhias de diversos portes, com necessidades financeiras variadas. Ao
mesmo tempo, os investidores podem aplicar com o objetivo de obterem
retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo, e com diferentes níveis de
risco.
PALAVRA-CHAVE: Sistema financeiro; investidores; política monetária
BIBLIOGRAFIA
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Kerdna Prod. Ed. LTDA. Disponível em:
<http://sistema-financeiro-nacional.info/>. Acesso em: 11 mai. 2014.
BACEN, Banco Central do Brasil. Disponível em: <www.bc.gov.br>. Acesso
em: 11 mai. 2014.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Economia net. Disponível
<http://economiabr.net/economia/7_sfn.html>. Acesso em: 11mai. 2014.
em:
BACEN SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL, Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki//Sistema_Financeiro_do_Brasil>.
Acesso em: 11 mai.2014.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1988.
45
BRASIL. Constituição – lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Criação do
Banco Central do Brasil.
O CONTROLE E AUDITORIA INTERNA COMO INSTRUMENTO
PARA COMBATE A FRAUDE E PROTEÇÃO PATRIMONIAL
Ana Flavia Derze
Ricardo Julio Laub
Antônio Valério
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Aline Mayara Lemes Bastos
Acadêmica de Ciências Contábeis,5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Este artigo tem a finalidade de mostrar conceitos e objetivos a respeito da
auditoria interna, do controle Interno e da relação que existentes entre eles. A
serventia dos dois conceitos é obter o entendimento da maneira como irão
colaborar para o crescimento da organização e proteger o patrimônio da
empresa. O seu andamento proporciona uma percepção de sua relevância na
gestão da empresa e nas tomadas de decisões, colaborando com o exercício
dos gestores nas funções gerenciais diminuindo os riscos nas tomadas de
decisão. É necessário que as organizações adotem modelos de gestão para
que façam de maneira correta o controle interno, facilitando a ação do auditor
interno e principalmente garantindo a sobrevivência e crescimento da empresa.
O sistema de controle interno, em virtude disso, cumpre o papel essencial de
fazer com a empresa atinja as metas propostas e por meio de um controle
eficaz evite a ocorrência de fraudes.
PALAVRA-CHAVE: Controle interno, auditoria interna, verificação
RESULTADO DA DISCUSSÃO:
Este artigo mostrou uma perspectiva a respeito do controle interno e a auditoria
interna e suas características. Apontando um entendimento sobre a execução
das atividades da entidade, evitando possíveis fraudes, equívocos que possam
contribuir para a modificação no resultado. Com isso pode-se certificar a
elevada importância da verificação dos controles internos, com a contribuição
do exercício da auditoria interna usada pela empresa para a proteção de seu
patrimônio.
Desde modo temos a conclusão de que o controle interno tem a finalidade de
proteger o patrimônio da entidade, adotando meios de prevenção e de
efetividade na execução das atividades da empresa. E a auditoria interna é o
setor designado a reconhecer se há ou não a existência de imperfeições, erros
46
nos controles. Assim assegurando maior confiabilidade e qualidade nas
decisões dos gestores da organização.
BIBLIOGRAFIA
ATTIE, Willian. Auditoria. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 1987.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3ª Ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 2ª Ed. São Paulo:
Atlas, 1991.
CASSARRO, Antônio Carlos. Controles Internos e Segurança de Sistemas:
Prevenindo fraudes e tornando aditáveis os sistemas. São Paulo: LTr, 1997.
47
COMBATENDO A EVASÃO FISCAL COM ENFOQUE NA
CRIAÇÃO DA MICRO EMPRESA COM SISTEMA TRIBUTÁRIO
SIMPLES NACIONAL
Marcelo Rodrigo da Silva Neves
Maria José Cintra
Neiva Propodoski
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
David Gonçalves Fonseca
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
INTRODUÇÃO
Vindo com dificuldades de fiscalização dentro do setor empresarial tendo uma
grande parte da população trabalhando de forma irregular como autônomos
sem registros, fugindo assim dos controles tributários, econômicos e
financeiros. O Governo federal veio por anos buscando uma nova ferramenta
para controlar e efetivar seus micros empresários.
PALAVRA-CHAVE: micro empresa, regime de tributação, simples nacional.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Portanto o que foi discutido e colocado refere-se ao regime de tributação
simples nacional em relação às microempresas e que para adotá-lo e
necessários seguir alguns requisitos exigido por lei. Apresentamos as
vantagens e as desvantagens que o sistema oferece ao micro empreendedor.
Sabemos que o Brasil possui uma carga tributária elevada e com isso faz com
que empresários soneguem impostos
A ideia é fazer com que os microempresários tenham um conhecimento acerca
para que ajam em conformidade com a lei evitando assim a pratica de atos
ilícitos.
Porém a evasão fiscal e um ato que infringe a lei ((Lei nº 8.137/90) causam
uma series de prejuízos tanto para o empresário, para o governo e até mesmo
para a sociedade.
BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, Roberta Carvalho de; DALLAPICULA, Tissiana Marins;
DALMÁCIO, Flávia Zóboli. A ética da evasão fiscal: um estudo comparativo de
profissionais
e
estudantes
da
área
de
negócios.
In:
http://www.anpcont.com.br/site/docs/congressoIII/02/215.pdf.
Acesso
em
07/02/2014, às 15h.
48
AMARAL, Gilberto Luiz do. A Aplicação da Norma Geral Antielisão no Brasil.
Curitiba (PR): Juruá, 2002.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 16 ed. São Paulo (SP): Saraiva,
2010.
BARROS, Felipe Luiz Machado. Denúncia espontânea: pressupostos de
admissibilidade, requisitos de forma e impossibilidade de alteração do instituto
pelas
entidades
tributantes.
In:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/rev_53/artigos/denuncia.htm.
Acesso em 07/02/2014, às 10h.
BRAGA, Fernanda Gonçalves. Elisão Fiscal: a inconstitucionalidade
da desconsideração
de
negócios
jurídicos.
In:
http://jus.uol.com.br/revista/texto/5369/elisao-fiscal. Acesso em 07/04/2014, às
11h.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília (DF):
Edições Câmara, 2011.
49
A CONTABILIDADE NA FUSÃO E AQUISIÇÃO
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Ederaldo Jose Pereira de Lima
Edelmira Rodrigues da Costa
Antônio Valério
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Leticia Bruna Padilha da Costa
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Começar um negócio exige muitas vezes os empresários a compreender e
completar uma variedade de funções de negócios. Uma função importante do
negócio quando se inicia um pequeno negócio é contabilidade. Embora muitos
empresários podem ter medo de dragagem através das pilhas intermináveis de
documentos financeiros, de contabilidade geralmente fornece empresários com
a imagem mais nítida de seu sucesso empresarial. Os empresários devem
também manter grandes quantidades de registros sobre o arranque de
pequenas empresas para efeitos fiscais e legais.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Em sentido amplo, a contabilidade trata da coleta, apresentação e
interpretação dos fatos econômicos, usando o termo “contabilidade
administrativa” para descrever essa atividade dentro da organização e
“contabilidade financeira” quando a organização presta informações a terceiros.
Costuma-se dizer que a contabilidade é causa e efeito da atividade econômica.
Causa porque seu aprimoramento permite informações mais confiáveis que
estimulam os agentes econômicos a avançar em suas atividades. Efeito porque
o avanço da atividade econômica praticamente obriga o desenvolvimento da
pesquisa e da metodologia contábil.
Portanto, a falta de contabilidade implica consequências gravíssimas não só à
empresa, como pessoa jurídica autônoma, mas também em relação aos
administradores, sócios e titulares que a compõem, devendo estes ficar atentos
ao cumprimento das obrigações, acompanhando, sempre que possível, os
serviços prestados pelo profissional de contabilidade. O profissional da
Contabilidade não deve ser conivente com seu cliente ou induzi-lo à dispensa
da escrituração contábil. Essa indução poderá ocasionar prejuízos ao cliente
em função de operações financeiras não aprovadas pela falta das
Demonstrações Contábeis ou por Demonstrações Contábeis emitidas sem
base pela falta de escrituração contábil.
50
Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação
operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens
particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar
contratação de um profissional despreparado. Como vimos, a certeza de que
os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o
confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a
precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa. Dessa
forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha realidade da empresa
desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de
responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis,
comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma
enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros.
BIBLIOGRAFIA
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
(BNDES). Privatização no Brasil 1990-1994 e 1995-2002. Rio de Janeiro:
BNDES, 2002.
BEAMS, F.A. Advanced accounting. 6th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1996.
CATLETT, G.E.; OLSEN, N.O. Accounting for goodwill. Accounting Research
Study (ARS) n.10, New York, AICPA, 1968.
COSTA JR., J.V. Incorporações reversas: algumas considerações. IOB
Temática Contábil e Balanços, São Paulo, Bol. n.29, p.1-7, 3ª semana jul.
2002.
COSTA JR., J.V.; MARTINS, E. Operações de combinação de negócios: a
incorporação reversa com ágio gerado internamente - 1ª parte. IOB Temática
Contábil e Balanços, São Paulo, Bol. n.27, p.1-8, 1ª semana jul. 2004.
EL HAJJ, Z. Business combination e consolidação: uma abordagem
comparativa entre as normas dos US-GAAP, IASC e Brasil. 1999. Dissertação
(Mestrado) — Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.
51
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
Emerson Alves Pereira
Maurício Humberto de Almeida Pires
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Anderson Clayton Conceição Soares
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Victor Hugo Lucas Silva
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre.
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem
como objetivo evidenciar as transações ocorridas em um determinado período
e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa, é uma demonstração
sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos dinheiro ocorrido
durante um determinado periodo, registrados a débitos e a créditos da conta
Caixa, com isso compreende entrada e saída de dinheiro na empresa.
PALAVRAS-CHAVE: Demonstração dos Fluxos de Caixa.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Ao final deste trabalho concluímos que o fluxo de caixa é uma peça de controle
que tem por objetivo ajudar o empresário a tomar decisões sobre a atual
condição financeira da empresa é relatório gerencial que informa todo
movimento de dinheiro entradas e saídas, portanto é muito importante para as
empresas, é essencial para que as mesmas tenham sucesso, que sem o fluxo
de caixa as empresas ficam sem poder planejar, de se ter uma administração
solida, também o desconhecimento do empresário da existência desta
ferramenta tão eficaz para um melhor desempenho de sua empresa afeta de
modo muito importante a gestão do seu negócio, a lei 11.638/2007 torna
obrigatório a apresentação deste controle, certamente as empresas tende a
melhorar seus controles, seu planejamento, e consequentemente a sua saúde
financeira. Com certeza os empresários no decorrer do tempo não atenderão
simplesmente a legislação apresentando este controle, mais terão o fluxo de
caixa como uma ferramenta necessária no seu dia a dia.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Ademar F. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo; Atlas,
1999.
FALCINI, Primo. Avaliação Econômica de Empresas. São Paulo; Atlas, 1992.
52
DIFERENÇAS ENTRE EMPRESAS COLIGADAS E
CONTROLADAS
Andersown Becher Paes de Barros
Sebastiana Lopes da Fonseca
Tânia Mara Chaves Daldegan
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Jéssica Caroline Palandrani
Acadêmica de Ciências Contábeis, 5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
No mundo dos negócios, é cada dia mais comum o fato de empresas abrirem
seu capital ao mercado com o intuito de obter melhorias nos resultados
financeiros. Esta prática dá a oportunidade a investidores, grupos de
investidores e grandes empresas, de participar da administração, votações
importantes e tomadas de decisões nas empresas onde possuem participação.
Dentre as formas de participação de umas empresas nas outras existem as
modalidades coligada e controlada. Este artigo foi elaborado com a intenção de
demonstrar as diferenças entre empresas coligadas e controladas.
PALAVRAS-CHAVE: Coligadas. Controladas. Participação Societária.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
A partir da pesquisa efetuada, pode-se concluir que coligadas e controladas
são modalidades distintas de participação em outras empresas. Uma
empresa é coligada a outra quando possui uma parcela do capital da outra a
partir de 20%, ou exerce forte influência (comprovada) em suas deliberações e
decisões. A respeito das controladas, uma empresa é controlada quando a
controladora possui maior poder de voto nas deliberações sociais, poder de
eleger a maioria dos administradores ou possui mais de 50% do capital da
empresa controlada.
Ressalta-se que os percentuais informados não são absolutos, já que o CPC
trata a respeito da influência nas decisões, o que pode fazer com que uma
empresa que possui apenas 5% da outra ser uma coligada, ou uma empresa
que possui menos de 50% da outra ser uma controladora.
BIBLIOGRAFIA
FURASTÉ, Pedro Augusto; Normas técnicas para o trabalho Científico:
Explicitação das Normas da ABNT. – 15. Ed. – Porto Alegre: s.n., 2010.
53
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens;
SANTOS, Ariovaldo. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas,
2010.
DOS DEVERES DE PAGAMENTO E DECLARAÇÃO DOS
TRIBUTOS E SUAS EXIGIBILIDADES CONFORME CTN
Regina Nogueira da Silva
Tânia Mara Chaves Daldegan
Maria José Cintra
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Daniela Vargas Olivares Rodrigues
Professora de Direito Tributário
ICEC – Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura
UNIRONDON – Centro Universitário
Rosana da Silva Peixoto
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Este artigo tem a o motivo de informar as ocorrências das obrigações
tributarias tanto em âmbito das pessoas Jurídicas quanto das pessoas Físicas
onde dará seu surgimento quando na ocorrência de determinado fato gerador
seja ele na aquisição de mercadorias, vendas, ganhos, doações entre outros,
após a efetivação do mesmo vem em seguida às obrigações tributarias seja ela
de pagar ou apenas informar e ainda podendo ser as duas simultâneas que
temos com pessoa jurídica de direito público.
PALAVRAS-CHAVES: Obrigação principal. Obrigação acessória. Sujeito
passivo e ativo. Código Tributário Nacional. Tributos.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
De acordo com o exposto o tema tratado deixa de forma clara e sucinta as
obrigações principais e acessórias, onde uma igualmente a outra são de
caráter obrigatórios e de suma importância. A obrigação principal sempre será
decorrida devido ao fato gerador de sua origem. Porem a obrigação acessória
nem sempre se terá devido a uma principal na sua origem.
Tendo desconformidade, na declaração, no recolhimento a pessoa jurídica de
direito público poderá por meio de seu poder aplicar sanções contra o não
comprimento das obrigações. E de responsabilidade do empresário fazer esses
recolhimentos e declarações tendo em vista a grande burocratização, sendo
assim de grande importância a relação direta com o setor contábil da
organização.
54
Com meios de informatização o governo vem criando métodos para o
cruzamento de informações sendo assim ainda mais indispensável uma boa
conduta referente à utilização dos meios, formas, datas, e prazos dos
cumprimentos das obrigações.
BIBLIOGRAFIA
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado, 4ª. ed. São Paulo:
Método, 2010.
Direito
e
Leis.
Obrigação
tributária.
Disponível
em:<http://www.direitoeleis.com.br/index.php?title=Obrigação=2162>. Acesso
em: 25 de maio de 2014.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992. 4ª ed. p.43 e 44.
CERA, Denise C. Mantovani. A obrigação tributária principal e a obrigação
tributária acessória devem necessariamente estar previstas em lei?.Publicado
em:
24∕02∕2012.
Disponível
em:
<http://www.direitoeleis.com.br/Obriga%C3%A7%C3%A3o_tribut%C3%A1ria>.
Acesso em: 18 maio 2014.
55
O DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL NAS
EMPRESAS
Marcelo Rodrigo da Silva Neves
Maria José Cintra
Andersown Becher Paes de Barros
Renato Sanabria de Figueiredo
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Fernando Marques da Silva
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO
O presente artigo vem relatar que o uso do meio ambiente pelo homem dá-se
com três funções básicas: como fornecedor de recurso, como fornecedor de
bens e serviços, como assimilador de desejos e funciona cedendo recursos
naturais como matérias e energia para a produção. Em curto espaço de tempo,
essa noção revelou-se equivocada, porque ficou evidente que o contexto de
atuação das empresas tornava-se a cada dia mais complexo e que o processo
decisório sofreria restrições cada vez mais severas. Um dos componentes
importantes dessa reviravolta nos modos de pensar e agir foram o crescimento
da consciência ecológica, na sociedade, no governo e nas próprias empresas,
que passaram a incorporar essa orientação em suas estratégias. A Gestão
ambiental é um dos pilares de sustentabilidade, que auxilia as empresas em
seus planejamentos ecológicos desenvolvendo um desencadeamento positivo
em vista da imagem e custos da empresa. Seguindo neste objetivo é preciso
de qualquer forma iniciar pelo ponto crítico e chave da questão, que se chama
reeducação ambiental que integra não só as empresas como também a
sociedade em geral, pois o indivíduo educado hoje será o indivíduo consciente
de amanhã e a falta de incentivo nesta parte ainda é sensível, mas devemos
acreditar que nunca será impossível.
PALAVRA-CHAVE: Meio Ambiente, Gestão Ambiental, Sustentabilidade.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Neste trabalho observa-se a introdução de práticas ambientais em empresas
está sendo direcionado na qualidade de vida no ambiente de trabalho através
da melhoria da eficiência dos processos com isso havendo redução de custos e
consumos como água, energia elétrica e matéria-prima, minimizando os
tratamentos dos resíduos sólidos e efluentes.
Em um sistema de gestão ambiental SGA, pode-se definir com procedimentos
para poder gerir, controlar ou administrar uma organização de uma forma que
se pode obter um melhor relacionamento com o meio ambiente, visando à
eliminação ou minimização dos impactos ao meio ambiente, por meio de ações
preventivas ou medidas mitigadoras e consistentemente controlar seus
56
impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as
operações e negócios.
E a ISO 14000 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos
para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. Essa norma é
desenvolvida com o único objetivo de criar um equilíbrio entre a manutenção da
rentabilidade e a redução do impacto ambiental, com toda a organização, com
isso é possível que objetivo de preservar o meio ambiente seja atingido.
A sociedade como um todo acaba por sofrer as consequências de um
problema nascido de sua relação com o meio ambiente. Os grandes problemas
que emergem da relação da sociedade com o meio ambiente são densos,
complexos e altamente inter-relacionados e, portanto, para serem entendidos e
compreendidos nas proximidades de sua totalidade, precisam ser observados
numa ótica mais ampla.
Não é a terra que é frágil, nós que somos frágeis. A natureza tem resistido a
catástrofes muito piores do que as que produzimos e nada do que fazemos irá
destruir a natureza, mas podemos facilmente nos destruir (James Lovelock,
Ambientalista).
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, L. A. de. Ciências Ambientais: Análise e Avaliação Ambiental. Rio de
Janeiro: Thex, 2008.
ALMEIDA, J. R. (1992). Ciências Ambientais: Análise Ambiental. Rio de
Janeiro: Thex, 2008.
ANTONIUS, P.A.J. A exploração dos recursos naturais face à sustentabilidade
e gestão ambiental: uma reflexão teórico-conceitual. Belém: NAEA, 1999.30P.
BATESON, G. Natureza e espírito. Lisboa: Dom Quixote, 1987.
BECKE, V. L. Auditorias ambientais: teoria e prática em evolução. Revista do
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, nº
112, p.30-40, maio 2003.
CALLENBACH, E et al. Gerenciamento ecológico. Eco-Management – Guia do
Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis, São Paulo:
Curtis, 1993.
MACEDO, R. K. de, Gestão Ambiental: os instrumentos básicos para a gestão
ambiental de territórios e de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Abes: Aidis,
1994.
BRASIL, Revista Ambiente. Gestão Ambiental nas Empresas, Disponível em
https: //ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/Acesso 08 de Maio de 2014.
BRUNS, Giovana Baggio de. Afinal, O que é Gestão Ambiental? Disponível em
https://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/afinal-oque-e-gestao-ambiental--1348.asp. Acesso 09 de Maio de 2014.
57
IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICO DA COPA DO PANTANAL
Lazara Cássia Generoso de Moraes
Luis Affonso Deliberador Mickosz
Luiz Enrique Camargo
Andersown Becher Paes de Barros
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Ildo Lima de Souza
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO
Este artigo possui como temática a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e seus
impactos socioeconômicos positivos e negativos que esta deixará para os
moradores da baixada cuiabana, um dos legados já evidente é a Arena
Pantanal, um estádio de futebol construído na cidade. O novo estádio
construído de acordo com todas as exigências da FIFA sediará quatro partidas
da Copa do Mundo, sua Capacidade de público está estimada em 42.968
pessoas, o investimento total da obra é de R$ 570 milhões de reais este que já
foi entregue à FIFA, o impacto negativo das obras de infraestrutura que estão
todas atrasadas, a construção do VLT em Cuiabá e Várzea Grande está em
andamento e tem a previsão de entrega para Dezembro 2014. Serão
aproximadamente 22,2 km de extensão, ligando a região do CPA ao Aeroporto
e do Coxipó da ponte ao centro de Cuiabá. E que não ficará pronto para o
evento da Copa dos quatro jogos que serão realizados em Cuiabá. A
implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT, deve ser o
principal legado da Copa do Mundo em Cuiabá, pesquisa exploratória baseada
no levantamento bibliográfico, e qualitativo buscou-se escrever e refletir sobre o
legado socioeconômico que ficara com realização da copa do pantanal para
cidade de Cuiabá.
PALAVRAS-CHAVES: Copa do Pantanal, legado socioeconômicos, cidade.
RESULTADO DA DISCUSÃO
Percebe-se que falta pouco tempo para serem realizados Jogos Copa do
Pantanal, conforme pesquisa acima mencionada tirada no site oficial
organização, Fontes: Copa do Pantanal/Secom/Cuiabá 2014, muita coisa tem
que ser feita, são muitas promessas, referente ao prazo de entrega e não
cumpridas, mais a copa já têm dado resultados para os moradores da baixada
cuiabana, podemos afirmar que os setores comerciais como os grandes
beneficiados com a criação de novos empregos foram a construção civil,
turismo, segurança e o comercio de uma forma em geral, as obras de
mobilidade urbana irão resolver gargalos históricos do transito do município
depois que as mesmas estiverem concluídas. Principalmente a implantação do
58
Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT, deve ser o principal legado
da Copa do Mundo em Cuiabá. O sistema, escolhido pelo governo do Estado,
prevê a construção de 33 estações em duas linhas troncos: a maior será a que
vai ligar o CPA ao Aeroporto. A outra linha sairá da Avenida Fernando Correa
da Costa com destino à Praça Bispo Dom José, onde haverá integração entre
as duas linhas troncos. Serão 22,2 quilômetros de trilhos. Outro legado já é
realidade é a Arena Pantanal é um estádio de futebol construído na cidade de
Cuiabá. O novo estádio construído de acordo com todas as exigências da
FIFA, sediarão quatro partidas da Copa do Mundo, sua Capacidade de público
está estimada em 42.968 pessoas.
Entre as 22 cidades-sede da Copa do mundo, Cuiabá foi que a mais tirou
proveito de ser um dos palcos do evento. O Governo do estado colocou em
execução nada menos do que 56 obras, incluindo a implantação do Veículo
Leve sobre Trilhos (VLT), construção da Arena Pantanal, reforma do e
ampliação do aeroporto, 11 obras de artes como viadutos e trincheiras. O plano
da mobilidade urbana ainda incluirá construção de várias outras obras, abertura
de novas avenidas, alargamento, duplicação, que Vai mudar radicalmente a
mobilidade urbana em Cuiabá tornando uma cidade moderna.
BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, Benedict, Nação e Consciências Nacional. São Paulo, Ática,
1989.
BOURDIEU, Pierre. Como se Pode ser Esportivo? Questões de Sociologia.
Trad Jeni Vaitsman. Rio de Janeiro Marco zero, 1983.
DAMO, Arlei Sander. O simbólico e o econômico no futebol de espetáculo: as
estratégias da FIFA para tornar as Copas lucrativas a Partir de uma
interpretação antropológica.
In Razón Y Palabras: “Deporte, Cultura y Comunicación”, Nº 69, 2006,
WWW.razonypalabra.org.mx.
ELIAS, N. & DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
GASTALDO, Édison. Pátria, Chuteiras e Propaganda – o brasileiro na
publicidade da Copa do Mundo. São Paulo: Anna Blume/São Leopoldo:
Unisinos 2002.
FIFA World Cup and its Urban Development Implications. Urban Forum, v, 19,
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ROCHE, Maurice. Mega-events and modernity: olympics and exp in the growth
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RUBIO, Katia(org). Megaeventos esportivos, legados e responsabilidade social.
São Paulo: Casa do Psicólogo 2007.
59
60
LINHAS DE CRÉDITO
Gabriel Rey
Anderson Clayton Conceição Soares
Juliano Ciebre dos Santos
Andersown Becher Paes de Barros
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Wilson Martins da Silva
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5° Semestre
ICE- Instituto Cuiabano de Educaçã[email protected]
RESUMO
O artigo apresenta as características gerais das linhas de créditos
especificando-se para o Fundo Constitucional do Centro- Oeste (FCO). A linha
de crédito FCO tem como por finalidade atender as necessidades do micro e
pequeno empresário, investir e modernizar seu negócio. Onde os empresários
devem estar ligados a ramo de atividade produtivo, sendo empresarial ou rural.
O FCO está somente atuando nos Estados da região do Centro- oeste.
PALAVRAS-CHAVE: Linha de crédito, FCO e empresário.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Neste artigo abordamos o título linhas de crédito focando se em fundo
constitucional do Centro-Oeste (FCO) que é uma linha de crédito usada
somente na região Centro- Oeste, em que somente empresário de atividades
produtiva empresarial ou rural. Podem ser beneficiários da linha de credito
FCO. E com isso conclui- se que todo conteúdo programado para o resultado
final da pesquisa, foi concluído para uma melhor aprendizagem do tema
exposto.
BIBLIOGRAFIA
BLATT, Adriano. Linha de crédito. São Paulo: Nobel,1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Nova Fronteira.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo:
Harbra,1978.
SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de Crédito. Concessão e gerência de
empréstimos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
61
62
NOTA FISCAL ELETRÔNICA PARA CONSUMIDOR FINAL
Ana Flavia Derze
Andréa Celice Ferreira Cathalat
Clarice Zunta
Tânia Mara Chaves Daldegan
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Rayza Guimarães
Acadêmica do curso de Ciências Contábeis
[email protected]
RESUMO
Este artigo trata do serviço de autorização de uso da Nota Fiscal Eletrônica
(modelo 55), adaptado para atender as operações de venda presencial no
varejo, pela utilização da Nota Fiscal de Venda ao Consumidor (modelo 65). Ao
longo do documento será utilizada a sigla NFC-e para descrever esta situação,
sendo a sigla NF-e utilizada para referenciar a Nota Fiscal Eletrônica utilizada
nas demais situações. A NFC-e é um documento fiscal eletrônico criado para
ser uma alternativa, a critério da unidade federada, aos atuais documentos
fiscais utilizados para documentar operações comerciais no varejo, como
cupom fiscal emitido por ECF e nota fiscal manual de venda ao consumidor.
PALAVRAS-CHAVE: NFC-e, NF-e, Consumidor Final.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
A Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e) vai ganhar o Brasil.
Depois de passar por testes em projetos-piloto e em produção em alguns
estados, a tecnologia será apresentada para todo o País na cerimônia nacional
de lançamento, marcada para o dia 19 de novembro, em Porto Alegre (RS).
Além da presença de autoridades da Receita Federal, secretários de Fazenda
de diversas unidades da Federação, administradores tributários e
representantes de entidades e associações do varejo, o evento contará
também com a participação das empresas que participaram da etapa inicial.
Elas demonstrarão, junto com seus provedores, as soluções de NFC-e
adotadas.
O objetivo do evento é mostrar a importância do documento eletrônico e
estimular sua adoção em todo Brasil. Outra inovação é a utilização do QR
Code. Graças à tecnologia, a nota não precisa ser armazenada em papel.
Basta fazer a leitura do código via smartphone ou tablet para ter as
informações armazenadas. O cliente também poderá optar por receber tudo via
e-mail.
Além dos benefícios para o consumidor, como a consulta em tempo real de
suas notas fiscais, sem a necessidade de acumular papel, a tecnologia também
traz vantagens para o fisco, com aumento da arrecadação, e para as
empresas, com a redução de custos com automação. O estado do Amazonas,
63
primeiro a implantar a novidade, começou com a participação de cinco
empresas na fase de testes. Hoje, mais de 70 emitem o documento eletrônico,
mesmo com a adesão voluntária, o que mostra o interesse das empresas em
migrar para o novo sistema, considerado mais econômico, moderno e ágil. A
estimativa da Secretaria da Fazenda do Amazonas é que o emprego da
ferramenta seja responsável por 5% de aumento na arrecadação do estado em
2013.
BIBLIOGRAFIA
ASSESPRO – ES (Newton Oller de Mello, Líder Nacional Projeto NFC-e SEFAZ SP). Nota fiscal para consumidor final-NFC-E. Disponível em:
http://www.mrsistemas.com/index.php/novidades/102-nota-fiscal-eletronicapara-consumidor-final-nfc-e
RUARO, Marli Vitoria. O que é NFC-E?. Disponível em:
http://rtupinamba.blogspot.com.br /2013/07/o-que-e-nfc-e.html.
64
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
Ana Flavia Derze
Anderson Clayton Conceição Soares
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Eliberto Francisco da Cruz
Auditor Geral do SUS
Marli Dresch
Acadêmica de Ciências Contábeis
ICE-Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO
O auditor deve documentar as questões consideradas importantes visando
fundamentar seu parecer, para comprovar que foi executado de acordo com as
normas de auditoria, dentro dos prazos e demais compromissos assumidos
com a entidade. O programa de auditoria é um plano a ser executado em
campo, planejado e elaborado, considerando o objetivo e as características da
empresa, nele será definido o objetivo do exame na área específica, na
extensão e profundidade, os pontos de controle a serem revisados, os
procedimentos a serem adotados, estimativa de tempo, gastos e equipe de
trabalho.
PALAVRA-CHAVE: Auditor; planejamento; objetivo
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Através dos estudos realizados, verificou-se a importância de um planejamento
de auditoria contábil, para garantir a segurança da informação dentro da
empresa, considerando cada vez mais a importância dos sistemas de
informação, torna-se imprescindível que as empresas possuam uma auditoria
que busque verificar e atestar a confiabilidade dos dados apresentados em
seus relatórios contábeis.
BIBLIOGRAFIA
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 5. Ed. São
Paulo, 2008.
ANDREUCCI, Bruno Pedro. Auditoria das Vendas a Prestação. Revista
Paulista de Contabilidade, v. 317, p. 36-9, nov., 1950.
ANDREZO, A.F. e LIMA, I. S. Mercado Financeiro - aspectos históricos e
conceituais, FIPECAFI/USP. São Paulo: Pioneira, 1999.
65
ANTUNES, Jerônimo. Contribuição ao Estudo da Avaliação de Risco e
Controles Internos na Auditoria de Demonstrações Contábeis no Brasil. 1998.
Dissertação. (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.
BUENO, Luiz de Freitas, Coletânea de Legislação do Interesse das Faculdades
de Ciências Econômicas. São Paulo: Tomo II, Legislação Federal, 1964.
CAMPÍGLIA, Américo Oswaldo. Funções da Auditoria Interna, Revista Paulista
de Contabilidade, v. 378, p. 4-11, nov/dez, 1957.
66
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING NAS
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Lazara Cássia Generoso de Moraes
Luis Affonso Deliberador Mickosz
Luiz Enrique Camargo
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Luciana Alda da Silva
Acadêmica de Ciências Contábeis,5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Na última parte do século XX o mercado alterou-se. Os clientes
tornaram-se mais sofisticados e menos sensíveis às variáveis clássicas do
marketing-mix como resultado da globalização, da maior possibilidade de
escolha de fornecedores, de novas fontes de competição e do uso crescente
de tecnologias de informação e comunicação. Diante a variabilidade de
métodos para a orientação, planejamento e execução de estratégias de
marketing e vendas, percebemos que a eficiência na utilização dessa
estratégia depende diretamente da utilização de ferramentas como o Marketing
de Relacionamento. Enfocam-se aqui itens do negócio como a identificação e
as estratégias de promoção a marca, controle de qualidade e serviços, a
logística do mercado, as relações públicas, a administração de vendas e o
marketing direto.
PALAVRAS-CHAVE: Marketing, planejamento e abordagem.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Enfocando todo o material de marketing e de inserção ao mercado, temos a
grande dimensão administrativa de uma PME. O marketing é tão importante
quanto qualquer setor. O foco deve ser no bem estar do cliente e de despertar
a procura para o produto. O embasamento comercial engloba setores que
sempre condizem a relação cliente-empresa, e essa relação deve ser velada e
preservada. A fidelização de clientes deve ser meta da empresa. Os lucros e
gastos, sempre tem de ser checados e frequentemente melhorados para bem
estar de ambos, empresa-cliente. As PME’s têm crescido em média 3 a 4% ao
ano, e com os grandes eventos chegando ao Brasil, surge várias vertentes de
empreendedorismo e renda. Contudo, o marketing nas pequenas e médias
empresas é essencial para a boa venda e bom relacionamento, sendo feitas
pesquisas de campo e de satisfação para observar os pontos de melhoria e
sucesso.
BIBLIOGRAFIA
67
ALMEIDA, M. I. R. (2001). Manual do Planejamento Estratégico. São Paulo,
Atlas.
ALMEIDA, M. I. R. (1994). Desenvolvimento de um modelo de planejamento
estratégico para grupos de pequenas empresas. Tese (Doutorado). São Paulo,
FEA-USP.
CORRÊA, H. L.; PROCHNO, P. J. L. C. (1998). Desenvolvimento de uma
estratégia de manufatura em um ambiente turbulento. Revista de
Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n.1, p. 64-79, jan./mar.
68
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: QUAL REGIME DE
TRIBUTAÇÃO OPTAR NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
NAS MICROEMPRESAS
Flávia Chocair
Antônio Valério
Juliano Ciebre dos Santos
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Daniela Vargas Olivares Rodrigues
Professora de Direito Tributário
UNIRONDON – Centro Universitário
Aline Cristina Taques de França
Acadêmico (a) de Ciências Contábeis, 5o Semestre.
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
O objetivo principal que levou ao desenvolvimento deste tema é indicar o
regime tributário que se encaixa melhor à empresa de pequeno porte e as
microempresas, que são muito importantes para o país, pois, oferecem muitos
empregos de forma direta e indiretamente. O estudo foi baseado em cima de
pesquisas bibliográficas e pesquisas na internet. Foi feita uma comparação de
regimes tributários como Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples Nacional.
PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Tributário. Empresas de Pequeno Porte.
Microempresas. Regime Tributário.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Nas empresas de hoje em dia, não importando se é uma empresa de grande
porte, microempresa ou empresas de médio porte a questão de redução de
custo é sempre benvinda.
Sendo assim vale investir em consultores ou até mesmo em um departamento
apenas para cuidar da parte tributaria da empresa, uma organização
enquadrada em um regime tributário correto para seu tipo de atividade pode
reduzir muito o custo. Além de auxiliar os admiradores em tomadas de
decisões. O importante é planejar, entender, conhecer e aplicar a melhor forma
de tributação para cada empresa que deve ser estudada individualmente.
Em geral as empresas de pequeno porte e microempresa é mais vantajosa que
se encaixem no Simples Nacional exceto as prestadoras de serviço, para elas
o mais vantajoso seria o lucro presumido, mas, é logico que é necessário um
estudo na empresa primeiramente.
BIBLIOGRAFIA
69
DOMINGUES, José Luiz Nunes. Planejamento Tributário: economia legal de
recursos para as empresas. Belém: Alves Gráfica e Editora, 2000.p. 112
LATORRACA, Nilton. Direito tributário: impostos de renda das empresas. 15.
Ed. São Paulo, Atlas, 2000 p. 58.
MALKOWSKI, A. Planejamento tributário e a questão da elisão fiscal. São
Paulo: Editora de Direito, 2000.
SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. LALUR – Guia Prático de
Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real 2006. 4. Ed. São Paulo,
Cenofisco,2006 p. 01.]
FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional comentado. Editora
atual. São Paulo: Atlas, 2005.
BORBA, C. Revisão de direito tributário: planejamento fiscal. Vitória: Apostila,
2001.
OLIVEIRA, G. P. de. Contabilidade Tributária. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009
70
RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTO PESSOAL
Regina Nogueira da Silva
Eliane de Gois
Evandro Xavier Braga
Sebastiana Lopes da Fonseca
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Manoel Batista Silveira
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre
ICE - Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO
O departamento de recursos humanos tem por finalidade selecionar, gerir e
nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas de uma empresa, e
vem a ser parte integrante do planejamento estratégico, devendo contribuir no
processo para alcance dos seus objetivos, atualmente, uma das contratações
mais difíceis a ser feita é a do profissional deste setor, pois não basta saber e
querer se relacionar bem com as pessoas, é preciso também que esse
colaborador tenha visão de negócio e que é essencial na construção de uma
empresa. O departamento de pessoal é o setor responsável pelos funcionários
da empresa, desde sua admissão até sua demissão, cuidando de todo
processo de desligamento e quitação de trabalho do funcionário junto a
empresa e órgãos oficiais do trabalho.
PALAVRA-CHAVE: Empresa; Seleção; Funcionário
RESULTADO DA DISCUSSÃO
O Departamento Recursos Humanos tem a função de cuidar das pessoas
como sendo o maior bem da empresa e não apenas uma fonte de recursos, e a
responsabilidade do departamento é de profissionais da área de administração
e psicologia, já o Departamento de Pessoal é responsável por cuidar de toda a
parte burocrática, como admissões, demissões, calculo e fechamento de filha
de pagamento, e o responsável é o contador profissional com conhecimento na
área trabalhista e previdência social.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Administração de Pessoal. 3. Ed. São
Paulo: Mackon Books, 2000
GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais.
São Paulo: Atlas, 2006.
71
MALVEZZI, Sigmar. Do Taylorismo ao Comportamentalismo: 90 anos de
desenvolvimento de recursos humanos. In: BOOG, G. Manual de treinamento e
desenvolvimento. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 1999. P. 15-33.
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos
humanos. São Paulo. Atlas, 2000.
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
72
RPS – RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS
Edivaldo Rocha dos Santos
Antônio Valério
Evandro Xavier Braga
Neiva Propodoski
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Eslei Oliveira do Espirito Santo
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre.
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Esta pesquisa vem falar de uma forma de serviço prestado pelas empresas
emitentes da Nota Fiscal Eletrônica. Serviço este que auxilia as empresas, nos
momentos em que a internet fica on-line, o sistema cai, por falhas nas
operações de serviço. Este documento pode ser através de um bloco,
numerado a partir da última nota fiscal lançada, documento liberado pela
Prefeitura, onde na data seguinte e enviado para o Fisco Municipal quando não
e enviado automaticamente.
PALAVRAS-CHAVE: RPS. Nota Fiscal. Atendimento as Cliente.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Neste trabalho verificou-se que direitos do consumidor, está em todos os
ambientes que ele frequenta, somente reivindicando seus direitos e
aguardando o processo de execução da nota fiscal. Os dados colhidos são
encaminhados para um arquivamento no banco de dados da Prefeitura, e não
sendo utilizados pelos prestadores de serviços. O documento RPS veio para
somar com a Prefeitura, pois a emissão de Nota Fiscal muitas vezes está fora
do ar, ou lento no site da Prefeitura, sendo assim, cedendo a RPS, o cliente
tem a garantia que sua nota Fiscal será encaminhada. Para os locais com
grande fluxo e com custo de serviço menor e importante, pois dá ao direito, do
recebimento no dia seguinte, pois todas as empresas tiveram que criar um
sistema vinculado no sistema da Nota Fiscal junto a Prefeitura. Assim através
da Prefeitura a Nota e enviada.
BIBLIOGRAFIA
RPS Recibo Provisório de Serviços. Disponível em: http://www.nfeletronica.com.br/info_contrib/como_rps.asp. Acesso em: 25 mai. 2014.
CNAE- Classificação Nacional de Atividades Econômicas – Subclasses
http://subcomissaocnae.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?c
onteudo=1 Acesso em: 25 mai. 2014
73
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia científica: abordagem teórico-prática. 10 ed.
ver. atual. Campinas, SP: Papirus, 2004.
74
TREINAMENTO EMPRESARIAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL
Edivaldo Rocha dos Santos
Eliane de Gois
Evandro Xavier Braga
Neiva Propodoski
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Célia Regina Leite de Souza
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
Este documento apresenta o modelo de formatação a ser utilizado nos artigos
submetidos às Atividades Interdisciplinares do 5º Semestre do Curso de
Ciências Contábeis.
PALAVRAS-CHAVE: Treinamento. Comportamento. Resultado.
RESULDADO DA DISCUSSÃO
Conclui-se que o treinamento é fundamental para todos os tipos de
organizações, independentemente de suas atividades e setor. No entanto,
devemos nos concentrar em desenvolver todas as etapas do programa de
treinamento, desde o levantamento das necessidades até a avaliação dos
resultados do treinamento, pois somente assim, conseguiremos oferecer um
treinamento que se encaixe nas necessidades da empresa e que acarrete os
resultados esperados. Esse aprendizado pode envolver a transmissão de
informações, o desenvolvimento de habilidades, o desenvolvimento e
modificações de atitudes, ou o desenvolvimento de conceitos. Em resumo, o
treinamento representa o esforço que as organizações fazem para estimular o
aprendizado dos funcionários.
BIBLIOGRAFIA
ABBAD, Gardênia da Silva et al. Planejamento instrucional em TD&E. In:
BORGES-ANDRADE, Jairo E. et al. Treinamento, desenvolvimento e educação
nas organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto
Alegre: Bookman, 2006. p.289-321.
BASTOS, Octávio. Diagnostico e avaliação em T&D: processo de T&D. In:
BOOG, Gustavo. Manual de treinamento e desenvolvimento. 2. Ed. São Paulo:
Makron Books, 1994. p. 137-162.
75
BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de
recursos humanos. São Paulo: Thomson, 2003.
Carvalho, Luiz Carlos Ferreira de. T&D estratégicos. IN: BOOG, Gustavo G.
(coord.) Manual de treinamento e desenvolvimento. 3ed. São Paulo: Makron
Books, 1999. P.125-144.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GRACEFFI, Vicente. Planejamento e execução de T&D. In: BOOG, Gustavo;
BOOG, Magdalena (Coord.) Manual do treinamento e desenvolvimento:
processos e operações. São Paulo: Person, 2006, p.24-39.
76
POLÍTICA MONETÁRIA: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Cristiano Barbosa
Edelmira Rodrigues da Costa
Andersown Becher Paes de Barros
Ricardo Julio Laub
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Jaqueline Alessandra de Arruda
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar um resumo simplificado do Sistema
Financeiro Nacional e sua Política Monetária no que tange o Banco Central,
visando o conjunto de instituições, órgãos e afins que controlam, fiscalizam e
fazem as medidas que dizem respeito à circulação da moeda e do crédito
dentro do país. Da finalidade e função do Banco Central aplicada a autoridade
que supervisionam todas as outras, do banco emissor de dinheiro e executor
da política monetária, entre outras diretrizes de política e sistemática geral.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema Financeiro Nacional. Política Monetária. Banco
Central.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Por fim conclui-se que o Banco Central junto ao Sistema Financeiro Nacional
só é independente se não depender de pressões políticas, ele não tem a
função de financiar o déficit público. A principal atribuição de um Banco Central
independente é manter a estabilidade do nível geral dos preços e o
funcionamento do sistema monetário nacional, numa segunda medida, garantir
o crescimento econômico evitando uma forte recessão econômica. O Banco
Central deve ter uma atitude de adaptar em face de um enfraquecimento da
demanda, por assim ser, os bancos do Brasil têm sistema de segurança de
primeiro escalão.
BIBLIOGRAFIA
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Kerdna Prod. Ed. LTDA. Disponível em:
<http://sistema-financeiro-nacional.info/>. Acesso em: 11 mai. 2014.
BACEN, Banco Central do Brasil. Disponível em: <www.bc.gov.br>. Acesso
em: 11 mai. 2014.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Economia net. Disponível
<http://economiabr.net/economia/7_sfn.html>. Acesso em: 11mai. 2014.
em:
77
BACEN SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL, Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível
em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central_do_Brasil>e<http://pt.wikipedia.org/
wiki/Sistema_Financeiro_do_Brasil>. Acesso em: 11 mai.2014.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1988.
BRASIL. Constituição – lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Criação do
Banco Central do Brasil.
78
IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PREVENÇÃO DE PERDAS
NUMA REDE VAREJISTA: ESTUDO DE CASO NO GRUPO CITY
LAR
Osvaldo A. O. Sobrinho
Professor do Curso de Ciências Contábeis do ICE e consultor em Prevenção
de Perdas.
[email protected]
Ana Deyse Campos de França
Formada em Administração pela Universidade do Norte do Paraná e
especialista em Prevenção de Perdas.
[email protected]
RESUMO
As empresas de modo geral, vivem em constante competividade e que podem
ser algo visto pelo empreendedor, como uma desvantagem desleal do
mercado, ou oportunidades de crescimento. No mundo corporativo e/ou
varejista, as empresas estão em constantes mudanças. Para o administrador
visionário que quer a cada dia crescer e se instalar de forma a competir cada
vez mais no mercado, enxerga as “desvantagens” como escadas, procura
conhecer a sua empresa, identificar os gargalos e criar soluções. Com isso,
busca então encontrar os “furos no barco” de modo geral, controlando melhor
as suas operações. Para o empreendedor, que possui uma cultura mais
enraizada a novas ideias, novas mudanças que são futuramente ações que
movem a empresa, estes acabam não conseguindo suportar, porque na
maioria das vezes, não conhecem e não controlam a fundo os seus processos,
ou não possui uma estratégia centralizada na boa gestão de problemas
rotineiros. O projeto de prevenção de perdas vem justamente cobrir esta lacuna
na gestão das empresas.
PALAVRAS CHAVES: Gestão, prevenção de perdas, lucratividade
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Para que uma empresa aplique as ideias aqui implementadas ou que ela siga a
tendência de prevenção não é necessário que ela tenha um Departamento de
Prevenção de Perdas (DPP), para que as ações “preventivas” funcionem
corretamente e alcance o objetivo proposto no escopo de um projeto de
prevenção de perdas, a minimização das perdas e maximização dos lucros.
O único e maior desafio da implementação de um Programa de Prevenção de
Perdas está infelizmente ligada às pessoas e o modo que a empresa vê e
pratica a sua cultura organizacional, qual é o clima pautável desta organização
para que todos se sintam parte de um negócio que faz parte do ar que a
empresa respira.
Não há uma tática padrão para a utilização e implementação do PPP, depende
de cada organização, e do dia-a-dia de casa empresa. A metodologia do
Programa praticamente são as mesmas, quem decide o que será utilizado é a
79
cabeça de cada administrador. Existem fontes atualizadas que levam um
entendimento maior das ações de prevenção, cada dia as divulgações desta
ferramenta são mais polarizadas pelas organizações que as tem, pois sabe os
benefícios que elas trás. Não será estranho daqui mais alguns anos, a
Prevenção fazer parte dos temas de cursos de faculdade, ou fazer parte das
diretrizes da empresa, como parte primordial para o negócio.
BIBLIOGRAFIA
B&A BRASILIANO E ASSOCIADOS, Gestão de Riscos: A estrutura de
Controles Internos, Brasiliano e Associados Online. SP. Ed. 55, Maio. 2010.
BLOG, Da automatizando. Você já ouviu falar em Prevenção de Perdas?
Disponível em: < http://blog.automatizando.com.br/2011/04/voce-ja-ouviu-falarem-prevencao-de.html> Acesso em: 14 nov. 2011.
FRANÇA, Ana Deyse Campos de França. Implantação de um projeto piloto do
Programa de Prevenção de Perdas numa rede varejista: Uma metodologia de
implantação no grupo City Lar. 2011. 116. Trabalho de Conclusão de Curso
(Administração Bacharelado) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais
Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Várzea Grande, 2011.
LEOTE, Cecilia. Mitos e Verdades sobre a Prevenção de Perdas. 2010
Apresentado para os eventos do Supermercado Moderno em 2010. Disponível
em:
<
http://www.sm.com.br/publique/media/Eventos_EL_SP-Cecilia.pdf>
Acesso em: 14 nov. 2011.
PROVAR-FIA, Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de
Administração, instituição conveniada com a FEA/USP, Avaliação de Perdas no
Varejo Brasileiro. Agosto 2010.
REVISTA ELETRONICA 32º, Gestão de Riscos: na empresa e no varejo, Ed.
32, Brasiliano e Associados Online. SP. Setembro – Outubro. 2007.
SANTOS, Carlos Eduardo. Manual de Planejamento: prevenção de perdas e
gestão de riscos. 1º Edição. São Paulo: Editora Sicurezza, 2007.
SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Manual de Prevenção de Perdas.
Departamento de Prevenção de Perdas do Grupo City Lar. 2º Edição. Manuais
internos da organização. Cuiabá. Junho 2006.
SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Manual de Depósito de Loja. Manual
Interno as operações da empresa, 2008.
SOBRINHO, Osvaldo. Caderno de Resultados Semestrais. Departamento de
Prevenção de Perdas do Grupo City Lar. Cadernos de resultados internos da
organização. Cuiabá. 2005, 2006.
80
SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Programa de Prevenção de Perdas:
Sua empresa possui um projeto Diretor para Prevenir as Perdas? Disponível
em:
<
http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2008/12/22/outros/423f5587698ce
36bdc81e7b3ac30a5cd.pdf> Acesso em: 14 nov. 2011.
VIEIRA, José Geraldo Vidal. Avaliação do Estado de colaboração Logística
entre indústria de bens de consumo e Redes de Varejo Supermercadistas.
2006. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Universidade de São
Paulo, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de
Engenharia
de
Produção.
Disponível
em
http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=20&Itemid=96&lang
=ptbr&cx=011662445380875560067%3Acack5lsxley&cof=FORID%3A11&hl=ptbr&q=perdas+no+varejo&siteurl=www.teses.usp.br%252Findex.php%253Foptio
n%253Dcom_jumi%2526fileid%253D20%2526Itemid%253D96%2526lang%25
3Dpt-br Acesso em 14 nov. 2011.
81
O PAPEL DA CONTABILIDADE NA PROFISSIONALIZAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DAS ENTIDADES FAMILIARES RURAIS
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professor do Curso de Ciências Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
Lara Fernanda de Almeida Souza
Egressa do Curso de Ciências Contábeis – Turma 2012/1
ICE - Instituto Cuiabano de Educação.
[email protected]
RESUMO
A contabilidade rural pode desempenhar um importante papel como ferramenta
para desenvolvimento e profissionalização das entidades rurais familiares. É
um instrumento gerencial, que por meio de informação permite o planejamento,
o controle e a tomada de decisão, transformando as propriedades rurais em
empresas com capacidade para acompanhar a evolução do setor,
principalmente no que tange aos objetivos a atribuições da administração
financeira, controle de custos, diversificação de culturas e a comparação de
resultados.
PALAVRAS-CHAVES:
agribusines
Desenvolvimento,
Contabilidade,
agricultura
e
RESULTADO DA DISCUSSÃO
O desenvolvimento da contabilidade rural é fundamental para a evolução e
profissionalização das entidades familiares rurais.
A contabilidade rural é uma importante ferramenta gerencial para o pequeno,
médio e grande empresário rural, que permite por meio da informação contábil,
o planejamento e o controle orçamentário para tomada de decisões, além de
contribuir para o controle dos custos e comparação de resultados,
transformando as propriedades rurais em empresas com capacidade para
acompanhar a evolução do setor principalmente no que se refere aos objetivos
e atribuições da administração financeira.
A contabilidade deve estar inserida nas empresas rurais não somente para
contabilizar lucros e perdas, mas sim, como uma gestão muito mais ampla dos
acontecimentos do dia a dia de mercado influenciando diretamente na
economia, apresentando para o administrador rural, dados e informações úteis
para a ampliação do seu patrimônio, visando sempre o lucro.
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83
PRINCÍPIOS ÉTICOS VOLTADOS PARA O EXERCÍCIO
PROFISSIONAL DO CONTADOR: UMA ANÁLISE TEÓRICA
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professor do Curso de Ciências Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
[email protected]
Riccássia Maciel
Egressa do Curso de Ciências Contábeis – Turma 2012/1
ICE - Instituto Cuiabano de Educação.
[email protected]
RESUMO
De forma simplificada, pode-se definir o termo “ética” como sendo um ramo da
filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mal, certo ou errado. Podese dizer, também, que ética e “filosofia da moral” são sinônimos. O que parece
ser uma definição simples e de fácil aplicação é, na realidade, um conceito
complexo, pois engloba juízos de valores, não tão fáceis de ser aplicados. O
uso popular do termo ética tem diferentes significados. Um deles, sempre
mencionado, é que ética diz respeito aos princípios de conduta que norteiam
um individuo ou um grupo de indivíduos. Os filósofos referem-se à ética para
denotar o estudo teórico dos padrões de julgamentos morais, inerentes as
decisões de cunho moral, tal como os físicos usam o termo físico para aludir a
investigação das interações entre os campos de força e os meios materiais.
PALAVRAS-CHAVE: Ética, Contabilidade, Exercício Profissional, Contador.
RESULTADO DA DISCUSSÃO
Ética é um dos assuntos que mais tem sido debatido e chamado a atenção,
quando se fala em negócios, política, em relacionamentos humanos, trata-se
do posicionamento ético ou moral das pessoas. Trata-se de um tema que
envolve muita reflexão e debate. Este trabalho objetivou demonstrar a
necessidade dos seres humanos agirem de acordo com uma consciência moral
em valores de justiça, moral demonstrando a função social da profissão,
harmonizada com a moral e o dever de conhecer a tarefa, a profissão, e a
manutenção da educação continuada.
A responsabilidade que decorre da utilidade dos benefícios da tarefa, que
buscam ampliar a qualidade e satisfação do cliente, revelando que o zelo e a
eficiência são importantíssimos no exercício da profissão, harmonizado com a
honestidade e sigilo. Não se trata de analisar uma utopia, uma fantasia ideal de
sociedade que se baseia em indivíduos, atitudes, e princípios corretos, pois
todos temos a perfeita consciência da ilimitada capacidade de o homem se
aperfeiçoar.
Ética hoje é valor agregado, cobrança de mercado, exigência de qualidade,
garantia de produto e serviço, sobrevivência e possibilidade de futuro, já não é
mais algo gasoso e virtual, e sim objeto de cotidiana análise crítica, por olhos e
mentes cada vez mais exigentes e numerosos de um planeta superpopuloso e
84
com problemas cruciais, que não tem tempo ou paciência para seu
equacionamento e sua solução. O compromisso ético é a condição
fundamental para que a nossa profissão adquira credibilidade social, pois caso
a sociedade não perceba a disposição dos profissionais em proteger os valores
éticos, certamente passara a não acreditar na profissão.
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85
A prevenção da aprendizagem em decorrência da deficiência auditiva.
Laudaete Francisca de Oliveira.
Wilce de Fátima Calazans Birck.
A deficiência auditiva, muito comumente conhecida como “surdez”. Pode ser perda
parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um
problema auditivo.
Surdo é todo indivíduo cuja audição não é funcional no cotidiano. considerado
parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é
funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências
contempladas e integradas nas necessidades.
Em consequência desta deficiência temos diversas limitações ao ser humano,
principalmente na aprendizagem escolar. Além de outras dificuldades físicas e
psíquicas das dificuldades da surdez. Sendo assim tem promovido uma atenção
especial nas pesquisas na busca de uma vida melhor àquele que tanto necessita.
A dependência auditiva é consequência de vários fatores e pode ser caracterizada em
diversos tipos: deficiência auditiva condutiva, deficiência auditiva sensório-neural,
deficiência auditiva mista, deficiência auditiva central, disfunção auditiva central surdez central- deficiência auditiva.
Desde o nascimento da criança e se desenvolvendo através das experiências de
estímulos sonoros ambientais, é necessário que o funcionamento do sistema auditivo,
desde sua parte periférica (orelha externa, média e interna) até sua parte central (via
auditiva central),seja perfeito,para que todo o desenvolvimento da capacidade auditiva
ocorra dentro dos parâmetros de normalidade.
Este artigo se justifica pelo necessário aperfeiçoamento do conhecimento adquirido
através do estudo do caso. Sabemos que a educação é fundamental à cidadania para
que haja maior conscientização da sociedade a fim de que ela assuma as
responsabilidades sociais e políticas que a ela compete.
Assim, inicialmente repensemos um pouco a prática inclusiva na educação escolar a
partir do tema pesquisado.
O estudo nos mostrou que mesmo com as leis que amparam a educação inclusiva,
percebe-se que atendimento especial de qualidade para
as crianças com
necessidades educativas especiais, ainda é um grande desafio, uma vez que requer
do educador e de toda a instituição maior conhecimento e entendimento do seu
processo de desenvolvimento.
86
Com a finalidade de trabalhar o desenvolvimento integral de todas as crianças, a
escola tem a necessidade de promover o pleno crescimento destas nos aspectos
linguístico, físico, psicológico, social, intelectual e cultural.
A declaração da Salamanca na Espanha, entre 7 e 10 de Junho de 1994, foi
elaborada em decorrência da Conferência Mundial sobre Necessidades
Educacionais Especiais, reuniu delegados de 92 países e 25 organizações
internacionais, cujo objetivo foi orientar organizações e governos para que
todas as crianças sejam acolhidas nas diversas práticas educativas,
independentemente de suas condições físicas, emocionais, intelectuais, sociais
ou quaisquer outras. Desta forma, a Declaração da Salamanca tem a
perspectiva de um mundo inclusivo, onde todos tenham direito à participação
na sociedade em busca do mais alto nível de democracia.
Deste modo, a audição e a fala são extremamente importantes e contribuem,
decisivamente, para a aceitação social do indivíduo, ou seja, para que o mesmo
usufrua de um sentimento de segurança pessoal, auxiliando-o, de maneira
preponderante na aprendizagem. Consequentemente, a perda da audição, além de
fazer com que os sons da vida permaneçam desconhecidos para o indivíduo, impedeo de dominar a língua falada pelos seus pais, seus irmãos e pelos seus compatriotas.
Assim, é principalmente através da audição que o indivíduo adquire a linguagem, a
característica mais marcante ao ser humano. Não ter acesso à linguagem significa não
conseguir desenvolver em toda a sua plenitude uma capacidade linguística e significa
também perder o direito de se tornar pessoa, em toda a abrangência da palavra. Nas
pessoas surdas, o estabelecimento de um sistema linguístico deverá partir do
processamento das informações visuais-verbais, pois só desta forma, elas poderão
acessar a simbolização e os conceitos.
O Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao concordar
com a Declaração Mundial de Educação para Todos e ao mostrar consonância com os
postulados produzidos em Salamanca (Espanha).
A Declaração de Salamanca (Brasil, 1994a), em seus pressupostos, afirma que a
tendência da política social durante as duas últimas décadas foi de fomentar a
integração e a participação e de lutar contra a exclusão. A integração e a participação
fazem parte essencial da dignidade humana e do gozo e exercício dos direitos
87
humanos. No campo da educação, esta situação se reflete no desenvolvimento de
estratégias que possibilitem uma autêntica igualdade de oportunidades.
A experiência de muitos países demonstra que a integração de crianças e jovens com
necessidades educativas especiais é alcançada de forma mais eficaz em escolas
integradoras para todas as crianças de uma comunidade. É nesse ambiente que
crianças com necessidades educativas especiais podem progredir no terreno
educativo e no da integração social. As escolas integradoras constituem um meio
favorável à construção da igualdade de oportunidades e da completa participação;
mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não somente dos professores e do
pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários.
As necessidades educativas especiais incorporam os princípios já comprovados de
uma pedagogia equilibrada que beneficia todas as crianças. Parte do princípio de que
todas as diferenças humanas são normais e de que a aprendizagem deve, portanto,
ajustar-se às necessidades de cada criança, ao invés de cada criança se adaptar aos
supostos princípios quanto ao ritmo e a natureza do processo educativo. Uma
pedagogia
centralizada
na
criança
é
positiva
para
todos
os
alunos
e,
consequentemente, para toda a sociedade.
As políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e as diversas
situações. Deve ser levada em consideração, por exemplo, a importância da língua
dos sinais, libras, como meio de comunicação para os surdos. E deve ser assegurado
a todos os surdos acessos ao ensino da língua de sinais de seu país.
Com base nesses dispositivos políticos-filosóficos e nos dispositivos da legislação
brasileira, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução Nº 02/2001 que
institui as Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica. Essas
Diretrizes incluem os alunos surdos no grupo daqueles com dificuldades de
comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, e que demanda a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis.
Dentro do processo da aprendizagem, a importância psicossocial de uma perda
auditiva deve ser considerada por pais, educadores e toda a sociedade e, para isto, a
realização de levantamento de dados que possam avaliar não só a incidência das
incapacidades auditivas, como também, sua incidência em crianças que estão na fase
importante da aprendizagem.
Existem muitas leis voltadas para os portadores de deficiência no Brasil indicando a
necessidade de diferenciação em relação aos demais cidadãos. No entanto, as leis
88
são implantadas de modo lento e parcial, sendo às vezes até ignoradas pela maior
parte da população.
Sendo assim, as crianças portadoras da deficiência auditiva acabam caindo nas
estatísticas daqueles que sofrem dificuldade de aprendizagem e que poderiam ser
evitados se o sistema educacional respeitasse e colocasse em prática as conquistas
sociais nas unidades escolares.
Dificuldade de aprendizagem é um termo que começou a ser usado na década de 60 e
até hoje na maioria das vezes é confundido por pais e professores como uma simples
desatenção das crianças em sala de aula. Mas a dificuldade de aprendizagem referese a um distúrbio que pode ser gerado por uma série de problemas cognitivos ou
emocionais e que poderá afetar qualquer área do desempenho escolar.
Conceituar surdez num determinado contexto histórico, social ou educacional não é
uma tarefa simples. Requerem-se conhecimentos dos diferentes graus de perdas
auditivas do sujeito, seus relacionamentos com os pares, a forma com ele vê e como
ouve o mundo que a cerca. Isto é tão importante para que se possa iniciá-los no
mundo das letras e do saber geral
Todo individuo tem a capacidade de se apropriar, aprender e interagir frente ao meio
social do qual faz parte. Todos nós já sabemos da existência dessas regras da
sociedade, agora em particular quanto à linguagem, independente de como ela se
realiza nos remete a questionar até que ponto essa forma de interação linguística
quando valorizada, aceitada e defendida passa a fazer parte de um contexto social.
Ouvir é uma importante fonte de experiências sociais. É muito provável que nenhuma
incapacidade produza tantas dificuldades específicas em relação à comunicação e à
linguagem, do que a deficiência da audição.
Aprende-se a falar, a compreender a fala dos outros, a comunicar experiências
passadas e ideias, assim, falamos para ação futura, porque podemos ouvir.
Outra questão fundamental para a compreensão do sujeito surdo está focalizada fora
dele, no ambiente externo propriamente dito, ali é que ocorre todo o processo de
desmistificação acerca de sua capacidade de aprendizagem, pois a surdez é uma
questão de linguagem, portanto está fora do sujeito, (SKLIAR, 1988),
Segundo Skliar (1998, p11) a surdez constitui uma diferença a ser politicamente
reconhecida; a surdez é uma experiência visual; a surdez é uma identidade múltipla ou
89
multifacetada e, finalmente, a surdez está localizada dentro do discurso sobre a
deficiência.
Para Skliar (1998, p15) existe a possibilidade de estar sempre buscando e propondo,
conhecer a apropriação das potencialidades do sujeito surdo, voltados para a análise
dos discursos acerca da surdez, seja no contexto político, social e escolar inclusiva,
sem, entretanto esquivar da importância desse sujeito como agente de transformação,
como um todo no meio social. A linguagem qualquer que seja ela faz parte e é do uso
comum entre determinados grupos sociais, eles apropriam-se desta para realizar entre
si as mais variadas formas de trocas de informações. Pelo ponto de vista da surdez
ela pode e deve ser superada através desse instrumento de comunicação adotada,
com o uso da língua de sinais, procurando compreender como se dão estas trocas.
Diante do exposto, a pesquisa nos aponta caminhos para favorecer uma vida de
qualidade em todos os aspectos, principalmente na educação.
O melhor caminho a ofertar a criança com essa deficiência auditiva é a prevenção que
deve começar pela socialização.
Esta socialização deve se iniciar antes dos 3 anos e vai se consolidando entre os 4 e
os 6 anos de idade. A criança escolhe com quem quer brincar e conversar, de quem
quer ser amiga. A educação da criança surda em fase de socialização precisa se
adequar as suas características pessoais, ou seja, respeitar o seu tempo e ritmo. A
observação de suas respostas aos primeiros atendimentos escolares e clínicos
(estimulação auditiva, socialização etc.), serve para indicar e facilitar o caminho a
seguir: optar pelo ensino especializado (escola e classe especial), ou pelo ensino
comum.
Nesse caso, Faria (2001, p35), o ensino de língua portuguesa para surdos deve ser
desmembrado em dois momentos distintos: língua portuguesa oral e língua
portuguesa escrita. Além disso, deve haver outro momento distinto para a aquisição da
língua de sinais. Os momentos devem ser distintos no intuito de evitar o bimodalismo
(mistura das estruturas da língua portuguesa com as da língua de sinais).
É pertinente perceber que o aprendizado de outra língua possibilita o fortalecimento
das estruturas linguísticas, favorece o desenvolvimento cognitivo e alarga os
horizontes mentais, ampliando o pensamento criativo, além de permitir um acesso
maior à comunicação. O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de
aprendizagem, e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no
quase deve investir. Conforme expõe Marques (1999, p. 38), o obstáculo sensorial cria
90
situações comunicativas específicas para o surdo, sem impedi-lo de adquirir uma
linguagem e desenvolver sua capacidade de representação.
Os mecanismos mentais envolvidos nesse processo também não são os mesmos da
pessoa ouvinte; por isso, tornam-se responsáveis pela construção de esquemas de
pensamento e de estratégias intelectuais que dependem
da natureza do
desenvolvimento linguístico-cognitivo de cada um.
É de grande importância que a surdez seja diagnosticada o mais cedo possível. E que,
assim que for constatada, se inicie o atendimento especializado, que não se resume
ao trabalho com a criança deve incluir também os pais.
No trabalho de estimulação precoce, o primeiro aspecto a ser lembrado é que a
criança surda, em seus primeiros meses de vida, é um bebê com necessidades
peculiares, pois a ausência da audição, interferindo na aquisição da linguagem e na
maneira de conhecer o mundo, deixará marcas para o resto da vida.
Principalmente nos casos em que se pode suspeitar desse tipo de quadro
como
nascimento de alto risco, casos de surdez hereditária na família, casamentos
consanguíneos, ocorrência de rubéola na gravidez ou um quadro de meningite após o
nascimento é fundamental que o bebê seja encaminhado para avaliação médica o
quanto antes.
Aprender a falar por meio da audição, e do ambiente familiar adequado, a criança
ouvinte aprende naturalmente o modelo de sua língua, processo que ocorre em três
estágios:
Linguagem receptiva: a recepção ocorre por intermédio da audição: a criança recebe a
linguagem de seu ambiente linguístico; ao ouvir a palavra muitas vezes, acaba por
armazená-la.
Linguagem compreensiva: a criança passa a compreender que a palavra ‘papai’ se
refere à determinada pessoa (relaciona significante e significado).
Linguagem expressiva: a criança emite a palavra ‘papai’, quando já possui a
segurança de seu significado.
Ninguém nasce falando. Esses estágios fazem parte da natureza humana e se
sucedem em um espaço mínimo de um ano após o nascimento, quando a criança
passa a emitir as primeiras palavras.
91
Nos primeiros meses de vida, a criança não precisa da audição para falar. É a fase de
balbucio (primeiro estágio da linguagem expressiva), na qual ela emite sons
inarticulados de sensação de prazer e desprazer. É como se estivesse treinando a
emissão de sons, sem perceber o que está fazendo não precisa da audição, para essa
atividade.
O bebê com perda auditiva interrompe o balbucio devido à falta de audição normal;
não escuta os próprios sons, e assim seu desenvolvimento linguístico não tem
estímulos.
Identificada à surdez, o primeiro passo consiste em dar apoio à família e orientá-la em
relação às necessidades de seu bebê. A estimulação precoce realizada no ambiente
doméstico, aliada ao trabalho educacional de profissionais, permitirá que a criança
adquira condições de se comunicar da melhor forma possível, situando-se de modo
adequado na sociedade.
No trabalho com os pais, não basta orientá-los em relação à melhor forma de estimular
a audição dos filhos. Eles precisam ter a oportunidade de manifestar suas
preocupações e receber esclarecimentos suficientes para que se sintam mais seguros.
É importante que possam falar de suas angústias por ter um filho diferente do
esperado.
Os pais precisam aprender a escutar os sons emitidos pelo bebê, sabendo que eles
contêm significados, ou seja, constituem uma linguagem. Essa atitude equivale à da
mãe da criança ouvinte: quando o bebê emite ‘pá’, a mãe dá um sentido ao som,
completando a palavra de acordo com o que entendeu – ‘papai’, ‘papa’, ‘você quer
comer’ etc.
As crianças adquirem a linguagem, obviamente. A questão agora é a que tipo de
linguagem nos referiu quando diz que só aos 24 meses a criança ‘tem’ linguagem.
Referimo-nos à linguagem expressiva, ouvida e percebida.
A identificação precoce da deficiência auditiva possibilita intervenção imediata,
oferecendo condições para o desenvolvimento da fala, linguagem, do social, psíquico
e educacional da criança, permitindo um prognóstico mais favorável (Rabinovich,
1997).
92
Ao falar com crianças que já possuem o aparelho auditivo, o professor não deve ficar
distante (mais de três metros) e, quando for lidar com ela individualmente, pode falar e
brincar a uma distância de 30 a 40 cm de sua orelha.
Na maioria dos casos, apesar da suspeita da perda auditiva ocorrer durante o primeiro
ano de vida, o diagnóstico ocorre somente entre o segundo e terceiro anos de vida e a
intervenção fonoaudiologia após o terceiro ano, perdendo-se, assim, o período crítico
e optimal de estimulação. Isto acontece, principalmente, porque a perda auditiva é um
distúrbio silencioso e não existia a noção de procedimentos de triagem para um
diagnóstico precoce (Tucker, 1995). O momento ideal para a identificação da perda da
audição é aos três meses, sem nunca ultrapassar os seis meses de idade, quando
deve ser iniciada a reabilitação.
A estimulação auditiva visa desenvolver os resíduos auditivos, ou seja, as habilidades
auditivas que quase todas as crianças com surdez possuem. Para isso, é fundamental
o uso da prótese auditiva, lembrando-se de que ela é somente uma ferramenta. É
necessária uma educação permanente e específica para que essas capacidades
auditivas.
A criança deverá ser estimulada desde cedo para que ela saiba perceber a diferença
entre o som e o silêncio. Na abordagem pedagógica, a mensagem sonora deve estar
relacionada a um determinado contexto, aos objetos, aos acontecimentos, à
comunicação (verbal, gestual e de sinais) sempre redundante, rica de entonações e
traços exclamativos, interrogativos e expressivos. O som deve aparecer enfatizado
com o seu oposto: o silêncio (percebido como espera).
Descobrir o que significa colocar-se à escuta. Diante de um som, por exemplo, colocar
a mão perto da orelha com o gesto característico de quem quer ouvir; utilizar
instrumentos sonoros, a uma distância que possibilite uma reação da criança. Cantar
perto do ouvido dela (mas não diretamente dentro dele!).
Perceber a própria voz. Há crianças que, depois de um tempo do uso do aparelho,
descobrem a própria voz e passam a balbuciar. O professor poderá reforçar as
primeiras emissões da criança repetindo perto dela o mesmo som por alguns minutos
mudando a entonação sempre de forma alegre.
Desde o nascimento, a criança ouvinte desenvolve a compreensão (linguagem
receptiva) muito mais rapidamente do que a expressão. A linguagem expressiva
depende de um amadurecimento neurológico e progressivo nos primeiros anos de
vida. O mesmo acontece com a criança surda, embora ela não consiga construir, com
93
a mesma riqueza, o arquivo de modelos lexicais, morfossintáticos e semânticos da
língua portuguesa oral.
Aprender a detectar, a discriminar, a reconhecer o som.
Deve aprender, também, a gostar de todas as características próprias do som, do
ritmo, da música que estão na base da linguagem oral. O professor deve escolher para
a criança brinquedos com ruídos um pouco mais fortes: tamborim, apito, gaita, flauta,
cascas de coco. Em lugar de fazer um barulho qualquer, escolher ritmos simples e
agradáveis.
Perceber a fonte de cada som.
Deve aprender que o som que está agora ouvindo provém, por exemplo, da caixa da
descarga do banheiro, da campainha que assinala o começo e o fim do recreio, da fala
da diretora, da professora. O professor deve utilizar instrumentos sonoros, a uma
distância que possibilite uma reação da criança. Cantar perto do ouvido dela (mas não
diretamente dentro dele!).
As crianças portadoras de necessidades educacionais especiais, que outrora iam para
escolas especializadas, têm atualmente direito de ser matriculadas em qualquer
escola da rede regular. Essa mudança gerou um intercâmbio de experiências, de
profissionais e de material, provocando a aproximação dos dois sistemas
educacionais: o especial e o regular.
A integração, verbalizada como a melhor prática no processo de educação de crianças
portadoras de necessidades especiais, implica reciprocidade. Mas o processo
pedagógico baseado na integração deve ser gradual e dinâmico, adequado às
necessidades de cada indivíduo.
Considerações Finais
Na verdade, a integração efetiva implica uma mudança total de atitude.
Implica a busca de um diagnóstico precoce facilitando a inserção da criança ao
mundo.
Implica desmistificar a questão do convívio e da educação da criança portadora de
necessidades especiais e, para isso, é da máxima importância o papel dos
profissionais e especialistas.
94
A inclusão na escola comum deve constituir um processo gradativo, que respeite as
diferentes necessidades e interesses de cada criança.
Antes de tudo, é necessário verificar se ela está preparada para frequentar uma
classe comum, na qual as diferenças (principalmente as que se referem à linguagem)
serão evidenciadas pela comparação com os colegas ouvintes.
A integração da criança com surdez em classe comum da escola regular terá mais
chances de sucesso se for gradativa e resultar de um estudo de cada caso,
individualmente.
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96
TDAH Um Estudo de Caso
Christiane Maldonado Quina
Prof. Msc. Wilce de Fátima Calazans Birck
Quando um aluno tem dificuldades de aprender há que se investigar os motivos. As
possibilidades destas dificuldades de aprendizagem podem ser as mais
variadas.Podemos citar metodologia inadequada,pouca didática do professor,
insegurança no relacionamento entre o docente e o discente, problemas sociais ou
familiares do aluno ou ainda distúrbios psicológicos ou neurológicos deste.
Diagnóstico difícil, porque geralmente temos um conjunto de causas.
O intuito deste trabalho é estudar o caso de um adolescente que teve seu
desenvolvimento normal até o momento em que iniciou vida escolar. A partir de então,
suas dificuldades foram detectadas. Seguiu-se a isso, um processo para descobrir as
causas. Conversa entre direção, professores e familiares. Visitas a médicos e exames
específicos, que o diagnosticaram como sendo um portador do Transtorno de Déficit
de Atenção (TDA), ele não é diagnosticado como hiperativo.
Os pais nunca mediram esforços para tentar solucionar o problema do filho. Sempre
assumiram a responsabilidade de lhe oferecer o tratamento recomendado através de
remédios e acompanhamentos médicos para melhorar seu desenvolvimento pessoal.
Sessões psicopedagógicas para auxiliar no seu desempenho escolar. Este
compromisso e responsabilidade da família sempre foram e serão de fundamental
importância.
Para realizar este Estudo de Caso, foram propostos ao aluno vários testes, desafios,
brincadeiras e questionários (divididos em várias sessões e sempre com supervisão),
para que fosse possível avaliar seu grau de atenção e concentração e a sua reação
aos resultados obtidos.
Com esta análise, ficaram claras quais são as suas deficiências e que medidas
deveriam ser tomadas para que o seu crescimento enquanto ser humano, em todos os
aspectos da vida, pudesse tornar-se mais leve e melhor.
A escola e a família precisam ser parceiras a fim de que um trabalho de qualidade
possa ser desenvolvido, quando um problema é diagnosticado e precisa de solução.
As trocas de acusações e o jogo de “empurra-empurra” têm que ser deixados de lado
para que ambas as instituições possam canalizar energias em prol da criança.
A investigação do que está acontecendo para que um aluno não se desenvolva
plenamente no processo de aprendizagem, levando-se em conta suas capacidades, é
de grande relevância para se chegar ao método que deverá ser utilizado e,
consequentemente, à sua resolução.
Para Weiss (2006, p. 27; 28):
97
Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, uma investigação, é uma
pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma
conduta esperada. Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa,
do próprio sujeito, da família e, na maioria das vezes, da escola. No
caso, trata-se do não-aprender, do aprender com dificuldade ou
lentamente, do não-revelar o que aprendeu, do fugir de situações de
possível aprendizagem.
.
O ser humano é muito complexo. O seu processo de desenvolvimento e
amadurecimento é longo, demorado e nunca estará concluído. Acontece durante toda
a sua vida porque o homem vive em constante transformação, sempre vai ter o que
aprender, vai mudar de opinião e de ponto de vista muitas vezes. Ele tem que ser visto
e analisado como uma unidade. Não há causas isoladas e independentes para os
problemas de aprendizagem, eles resultam da estrutura global.
A Psicopedagogia, na figura do psicopedagogo, fará um levantamento sobre a vida
orgânica, cognitiva, emocional e social do indivíduo e analisará esses dados para
chegar a uma hipótese diagnóstica e poder agir de forma a ajudá-lo. Muitas vezes, no
entanto, essa ajuda não poderá vir do psicopedagogo, será necessária a intervenção
de profissionais especializados como psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, mas é
ele quem fará essa recomendação.
Para se chegar a um diagnóstico, o psicopedagogo fará uso de técnicas, testes,
entrevistas, anamnese, inclusive do lúdico, que é muito importante neste. É através
dos
jogos
que
a
pessoa
se
mostra
de
forma
natural,
sem
artifícios,
descompromissadamente.
Conforme diz Weiss (2006, p. 77):
Por ser o jogo inerente ao homem, e por revelar sua personalidade de
forma espontânea, é que se pode obter dados específicos e
diferenciados em relação ao Modelo de Aprendizagem do paciente.
Assim, aspectos do conhecimento que já possui, do funcionamento
cognitivo e das relações vinculares e significações existentes no
aprender, o caminho usado para aprender ou não aprender, o que
pode revelar o que precisa esconder e como o faz podem ser
claramente observados através do jogo.
Por estar despreocupada, sem sentir-se fazendo parte de uma avaliação, a criança,
relaxa e libera suas emoções trazendo à tona, pelo lúdico, seus mais profundos e
98
inconscientes desejos, medos, dramas, traumas. Assim o psicopedagogo conseguirá
descobrir um pouco mais sobre o que interfere na sua aprendizagem e a criança irá
descobrir-se como pessoa.
Winnicot (1975, p.80) citado por Weiss (2006, p.72): “é no brincar, e somente no
brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua
personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu
(self)”.
RELATO DO CASO
O aluno, de 15 anos incompletos, que iremos chamar de José (nome fictício), estuda
em uma escola particular de Mirassol D’Oeste – MT onde cursa a 8ª série. Ele possui
um irmão de 11 anos que está na 5ª série, na mesma escola.
Sua mãe tem curso superior e pós-graduação, é professora primária e possui uma loja
de roupas femininas. Seu pai tem apenas o Ensino médio e é empresário do ramo de
pedras decorativas. Eles possuem uma boa situação financeira e afetiva.
Seus pais já eram casados há sete anos quando ele nasceu e receberam a notícia da
gravidez com muita alegria. A mãe teve problemas de hipertensão durante a gestação,
precisou fazer dieta para controle do problema. A cesariana foi marcada com
antecedência por causa das alterações de pressão, no entanto, não houve problemas
nem durante nem depois do nascimento.
Com 13 dias de vida, José teve uma infecção intestinal por ter sugado sangue (
mamilos estavam rachados). Passou 12 dias sem mamar no peito por este motivo,
depois retornou até os oito meses, quando foi desmamado pelo fato da mãe trabalhar
fora. Isto a deixava um pouco apreensiva, já que tinha que deixar seu filho recém
nascido aos cuidados de uma empregada.Sua saúde não teve problemas sérios, a
não ser uma pneumonia aos 2 anos de idade, motivo pelo qual ficou internado.
99
Seu desenvolvimento motor foi normal. Começou a andar aos 11 meses. Seu sono
sempre foi tranqüilo e dormiu no quarto dos pais até os 07 meses (em seu berço). Até
os 04 anos ele tinha o hábito de dormir com uma cobertinha, a qual foi difícil tirá-la.
No início da sua vida escolar, com 05 anos, José demonstrou insegurança e sua mãe
teve que ficar com ele na escola, nos primeiros dias. Hoje ele vai, sem problemas, mas
apresenta dificuldades de concentração e raciocínio.
Por perceberem os problemas do filho na escola e por terem muitas reclamações dos
professores, no sentido do aluno ser muito disperso e ter dificuldades de
aprendizagem, os pais o levaram a uma neurologista, que diagnosticou TDAH
(transtorno de déficit de atenção/hiperatividade).
Conforme diz Sena (2010, p. 20):
(...) É preciso ter cautela para entender o transtorno, diagnosticá-lo
corretamente, saber lidar com os sintomas e as consequências na
vida do portador.
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é o nome
dado a uma síndrome neurobiológica, descrita pela primeira vez em
1845 pelo psiquiatra alemão Heinrich Hoffmann. Suas características
mais facilmente observadas são: dificuldade em manter a
concentração em atividades que requeiram envolvimento cognitivo,
tendência em mudar de uma atividade para outra sem completar
nenhuma, dificuldade em planejar e organizar atividades diárias,
associadas, em alguns casos, a agitação excessiva e ausência do
controle sobre os impulsos.
José tomou o medicamento Ritalina por algum tempo. Nunca mais ele foi à
neurologista porque ela mesma disse que não havia necessidade de retorno porque
esse é um problema que não tem cura. A pessoa tem que aprender a conviver com
ele.Terminados os remédios, José fez tratamento com um médico homeopata e tomou
os medicamentos Baryta carbônica CH200, Baryta carbônica CH30, Baryta carbônica
LM18 e Sulphur CH200, durante 2 anos. Atualmente, ele faz sessões com uma
psicopedagoga 1 vez por semana. Conforme a mãe relata, ele continua com
dificuldades na escola e sempre fica para recuperação em algumas disciplinas,
geralmente, Matemática, Ciências, Português, por causa da falta de atenção.
Para Coll (2004, p. 64):
A atenção, entendida como a capacidade de concentrar-se na
realização de uma tarefa, furtando-se de outros estímulos presentes
que agem como dispersivos, é um requisito imprescindível para a
aprendizagem (assim, por exemplo, as crianças devem ser capazes
100
de realizar suas tarefas escolares enquanto um colega fala, outro
aponta o lápis, o professor corrige no quadro, etc.)
Segundo a mãe, quando José não consegue fazer alguma tarefa, fica nervoso e é com
frequência que ele necessita de auxílio para realizá-la. O relacionamento de José com
o pai sempre foi muito bom, inclusive, era o pai quem cuidava dele quando bebê, pois
a mãe cursava a faculdade à noite. Com a mãe, também se relaciona bem, porém, ela
o corrige bastante por preocupação com o seu desenvolvimento.
DIAGNOSTICANDO
Primeiramente foi realizada a anamnese com a mãe, seguindo instruções de Weiss
(2006, p. 61), pois:
É ela que possibilita a integração das dimensões de passado,
presente e futuro do paciente, permitindo perceber a construção ou
não de sua própria continuidade e das diferentes gerações, ou seja, é
uma anamnese da família. A visão familiar da história de vida do
paciente traz em seu bojo seus preconceitos, normas, expectativas, a
circulação dos afetos e do conhecimento, além do peso das gerações
anteriores que é depositado sobre o paciente.
Com essa entrevista, tem-se por objetivo colher dados significativos
sobre a história de vida do paciente. Da análise do seu conteúdo,
obtemos dados para o levantamento de hipóteses sobre a possível
etiologia do caso.
Na sequência, foi feita uma entrevista com a coordenadora pedagógica, com a
professora de Português e com a professora de Matemática para que eu pudesse me
inteirar do problema, saber qual a queixa e o que, exatamente, cada uma delas tinha a
dizer sobre as dificuldades do aluno em questão.
A professora de Português diz que ele sempre foi muito tímido com dificuldades de
relacionamento. Tem problemas de atenção, não consegue se concentrar. Em
contrapartida, é muito educado por ter uma boa estrutura familiar. Ele só consegue
desenvolver as atividades se tiver alguém orientando e acompanhando; sozinho não
“deslancha”. Ele tem dificuldade em escrever, mas a sua oralidade e relacionamento
têm melhorado muito.
A professora de Matemática diz que ele tem dificuldade para realizar atividades que
exijam raciocínio o que aprende agora, daqui a pouco já não lembra mais, não
consegue reter. Sua memorização é muito fraca e sua concentração muito pouca.
101
A coordenadora pedagógica da unidade escolar fala que ele não assimila a matéria.
Quando estava na pré-escola, com 5 anos de idade, sua professora achou melhor que
ele continuasse na mesma série, no ano seguinte.
INTERVENÇAO
Foram feitas seis sessões psicopedagógicas envolvendo brincadeiras, leitura,
resolução de problemas, desenhos.
Segundo Chamat (2004, p. 111; 185), os desenhos são técnicas projetivas
psicopedagógicas que trazem à tona conteúdos manifestos e latentes.
Pelos pontos fortes e fracos explicitados nesta atividade, como nível de maturação,
afetividade, sua relação com a aprendizagem, sua relação com o mundo que a cerca,
sua autoestima, pode-se chegar a um diagnóstico e, então, a tratamento adequado e
direcionado para corrigir ou amenizar os efeitos das dificuldades encontradas.
Independentemente da opinião de cada pesquisador, os desenhos têm como objetivo
mostrar as particularidades do indivíduo. Mesmo que não se leve à risca a
interpretação do desenho, ele pode ajudar muito na avaliação de certas características
que estejam no contexto do histórico familiar e escolar.
Considerando a situação vivenciada durante a primeira sessão, pode-se dizer que na
área cognitiva o aluno consegue, de certa forma, organizar suas ideias, mas tem
dificuldade em escrevê-las. Quando lhe foi pedido que redigisse a descrição do
desenho não foi além de seis palavras. Quanto à sua linguagem oral, não é muito
rica, talvez não seja adequada à sua idade.
Na área afetivo-social José é um pouco triste, inseguro, com baixa autoestima. Seus
traços são fracos e descontínuos em contraste com traços mais fortes e firmes, talvez
demonstrando falta de equilíbrio emocional..
Na área de Português, comete erros de grafia, a leitura é aos “soquinhos” (silabada),
sem fluência, não respeita pontuação, a escrita é muito restrita para a sua idade. Isso
ficou claro a partir de um texto que ele fez na segunda sessão, quando, durante um
minuto,lhe foi pedido que ele escrevesse as palavras que lhe viessem à cabeça, sem
pausa para pensar e sem se importar se não tivessem nexo.
102
Ele realizou a tarefa fazendo pausas e as palavras que escreveu (cavalo, vaca,
cachorro, cadeira, mesa, bicicleta, carro, moto e avião) têm relação entre si. Não
atendeu, portanto, ao pedido feito.
O resultado foi um texto muito infantil, pobre, sem imaginação e criatividade e com
erros de grafia. Isso demonstra a dificuldade que ele tem em escrever. Para verificar o
seu raciocínio matemático, foram-lhe passados alguns “problemas” para serem
solucionados.
Segundo Macedo (2000, p. 14):
Pode-se analisar a aplicação dos conhecimentos adquiridos num
contexto de jogos e as contribuições do jogar sob diferentes
perspectivas. Sabe-se que certas atitudes (Coll, 1987), como ser
atento, organizado e coordenar diferentes pontos de vista são
fundamentais para obter um bom desempenho ao jogar e também
podem favorecer a aprendizagem na medida em que a criança passa
a ser mais participativa, cooperativa e melhor observadora. .
Verificou-se que seus textos são muito primários, infantis e repetitivos, sem
profundidade e com vários erros. Por não ter muita habilidade no jogo, os colegas
brigam e cobram muito dele, no entanto, sua reação é de quem não liga para esse tipo
de cobrança; ele se mostrou tranquilo nesse aspecto. Ele se comportou da mesma
forma tranquila, tanto nas vezes em que ganhou como nas vezes em que perdeu,
porém, se mostrou distraído, colocando pedras erradas de Dominó várias vezes, e
sempre perguntando de quem era a vez, reforçando que a concentração no jogo era
baixa.
INFORME PSICOPEDAGÓGICO
Ao ingressar na escola é que suas dificuldades começaram a ser percebidas pela
primeira professora, que alertou os pais. Desde então, todos os professores têm feito
queixas a respeito da sua falta de atenção e concentração, da sua dificuldade em se
relacionar por ser muito tímido, da dificuldade em realizar as atividades sozinho, da
dificuldade em escrever e raciocinar.
Os pais, então, o levaram para ser consultado por uma neurologista, a qual
diagnosticou ser ele portador de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
(TDAH). No entanto ele não parece ser um menino hiperativo. Por algum tempo ele
tomou medicamentos alopatas (foram três anos ao todo) e por dois anos, remédios
homeopatas. Hoje, porém, só faz acompanhamento psicopedagógico.
103
Através das técnicas aplicadas, do questionário, dos problemas matemáticos, dos
jogos, dos desafios, sua dificuldade de atenção e concentração, sua dificuldade em
escrever, ler e raciocinar ficaram evidentes.
Na área cognitiva José tem dificuldade para escrever, isto é, transpor as ideias que
ele, de certa forma, até consegue organizar, mas que ficam prejudicadas porque
possui uma linguagem oral e escrita, pobre e infantil. Tem problemas ligados à
atenção e à memória. Na área afetivo-social, mostra-se inseguro, triste (não é um
menino alegre e vivaz) e com baixa autoestima.
Na área de Português, ele mostra uma leitura oral silabada, não dá importância à
pontuação, comete erros de grafia, a escrita está aquém da ideal para a sua idade,
seus textos não têm criatividade nem fluência.
Com relação a Matemática, ele tem dificuldade em refletir para achar a solução, não
consegue “ver” outras possibilidades, tem dificuldade de concentração, é muito
disperso e desligado e tem dificuldade para memorizar
Esse é, portanto, em linhas gerais, o relato do caso de um adolescente com TDAH.
DEVOLUTIVA
Como José já participa de atendimento psicopedagógico, é importante que este
acompanhamento continue a ser realizado.
Necessário se faz que José seja mais estimulado nas áreas de:
- Português: leitura de jornais, revistas, livros, para aperfeiçoar a sua ortografia,
enriquecer o seu vocabulário e melhorar o seu poder criativo
- Matemática: jogos e desafios que o obriguem a refletir e a apresentação de
problemas sem solução ou várias soluções para instigar o seu raciocínio e a sua
concentração.
Um ponto que precisa ser investigado é a carência afetiva que ele demonstra ter e sua
baixa autoestima. Para que isso seja solucionado, ou pelo menos amenizado,
recomendo um acompanhamento psicológico para detectar quais as causas destes
problemas.
. CONSIDERAÇÕES FINAIS
104
A realização deste trabalho teve como objetivo tentar chegar a uma conclusão sobre os
encaminhamentos a serem sugeridos para a família de um adolescente com Transtorno
de Déficit de Atenção/Hiperatividade.
Apesar de se dizer muito nervoso e sua mãe citar essa característica, ele não é
agitado, impaciente, desassossegado ou irritadiço, simplesmente, tem pouca
concentração. O problema dele é tão somente a falta de atenção; ele não é, portanto,
um menino com hiperatividade.
Fica claro e evidente que atividades mais direcionadas para a estimulação do seu
raciocínio e reflexão, muita leitura e produção de textos, melhorarão seus resultados
escolares.
Fortalecendo-se emocionalmente, sua qualidade de vida será mais adequada porque
se sentirá mais capaz para realizar atividades rotineiras e, inclusive, para conquistar
seus sonhos.
REFERÊNCIAS
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Paulo – SP: Abril (166): 38. Outubro, 2003.
CHAMAT, Leila Sara José. Técnicas de Diagnóstico Psicopedagógico. São Paulo –
SP: Vetor, 2004.
COLL, César; et al. Desenvolvimento psicológico e educação – Transtornos de
desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Vol. 3 – 2 ed. Porto Alegre
– RS: Artmed, 2004.
COX, Maureen. O desenho da criança. 3 ed. São Paulo – SP: Martins Fontes, 2007.
FALZETTA, Ricardo. Quebre cinco tabus da resolução de problemas. Revista Nova
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JAKUBOVIC, José. Par ou ímpar – vivendo a Matemática. 6 ed. São Paulo – SP:
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105
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SENA, Simone da Silva. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na
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SOUZA, Júlio César de Mello e. (Malba Tahan) Matemática divertida e curiosa. 22
ed. Rio de Janeiro – RJ: Record, 2006.
SODRÉ, Ulysses. Alegria Matemática: Testes e Problemas Criativos. Disponível
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VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 7 ed. São Paulo – SP:
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WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo – SP: Martins
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WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica – uma visão diagnóstica dos
problemas de aprendizagem escolar. Petrópolis – RJ: Vozes, 2006.
106
O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.
Dianifer Soares Costa
Wilce de F.Calazans Birck.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo desvendar o papel do lúdico no processo de ensino e
aprendizagem na escolarização em especial nos anos iniciais. E busca demonstrar a
importância e contribuições da ludicidade para o desenvolvimento da criança e para
seu processo de aprendizagem. Desta forma foi realizada uma revisão bibliográfica
sobre a temática em questão. Através da pesquisa realizada podemos notar que
brincar faz parte da vida e do desenvolvimento da criança. Portanto recomenda-se que
os professores insiram o lúdico no processo de ensino e aprendizagem unindo o útil ao
agradável, pois, como sabemos ,brincando a criança também aprende e de forma
mais atrativa e agradável.
Palavras-Chave-Lúdico,Aprendizagem,Criança.
SUMMARY
This work had as objective unveil what the role of playful on the teaching and
learning process in the initial years, seeking to demonstrate its importance and
contributions to the development of the child. In This way it was carried out a
literature review on the topic in question. Through the survey we can note that
playing is part of life and development of the child.
Words -keys : Playful; Learning; child
107
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática. 5 ed. São
Paulo: Papirus, 2001.
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica Técnica e jogos pedagógicos 9º edição revista e atualizada. São Paulo: editora Edições Loyola, 1995.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo
professor. 25 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens.5 ed.São Paulo : Perspectiva, 2005.
KISHIMOTO, Tizuko.Jogo, brincadeira e a educação. 12 ed. São Paulo:Cortez,
2009.
KISHIMOTO, Tizuko. Jogo, brincadeira e a educação. 11 ed. São Paulo: Cortez,
2008.
KISHIMOTO, Tizuko. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 5 ed. São Paulo:
Atlas 2003.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Rio de Janeiro:
Vozes, 2003.
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brinca na educação infantil.Porto
Alegre: Artmed, 2002.
SANTOS, Santa Marli pires dos. O lúdico em diferentes contextos. 8 ed. Rio de
Janeiro: Vozes 1997.
SANTOS, Santa Marli Pires. O lúdico na formação do educador. 4 ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 1997.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brinquedoteca
http://jogostradicionais.net/
108
APENDICE
Jogos Educativos
1º - Que bicho eu sou?
• Através dessa brincadeira, as crianças aprendem e compartilham as
características
de
vários
animais.
Desenhe ou escreva o nome de vários bichos, um em cada folha de sulfite.
109
Agora cole um bicho nas costas de cada criança sem que elas vejam qual.
Cada participante precisa adivinhar que animal tem nas costas, para isso ele
deve fazer perguntas sobre as características do bicho aos demais
coleguinhas. As respostas deverão dizer SIM ou NÃO. O último a descobrir que
bicho é, deixa a brincadeira redistribui os bichos nas costas dos colegas. A
brincadeira continua até restar apenas um vencedor.
2º - Bingo do nome
• Nessa brincadeira, os pequeninos se familiarizam com as letras do alfabeto e
aprendem
quais
delas
compõem
seu
nome.
Escreva em uma cartolina todas as letras do alfabeto, corte-as e coloque em
uma caixa. Entregue uma folha de papel a cada participante e peça que ele
escreva seu nome. A cada letra sorteada da caixa, os participantes devem
marcar na folha com o nome. Ganha quem marcar todas as letras primeiro.
3º - Corrida de três pés
• Esta atividade desenvolve o equilíbrio, coordenação motora e senso de
competição.
Divida as crianças em duplas. Cada participante tem sua perna direita
amarrada à perna esquerda de seu colega. Os dois terão de correr
determinado percurso com as pernas atreladas. Ganha quem cruzar a linha de
chegada primeiro.
4º - Caras e caretas
• Através desta brincadeira a criança aprende a identificar determinados
sentimentos
através
da
expressão
corporal
e
facial.
Coloque todas as crianças frente à um espelho. Faça algumas expressões e
peça para te imitarem. Depois de cada expressão diga o que ela significa.
Agora, peça que cada um faça uma careta diferente, os outros coleguinhas
devem adivinhar o que aquela expressão significa. O dono da careta deve
indicar se a resposta está certa ou não.
110
5º - Agacha-agacha
• Nesta brincadeira, a criança corre, agacha e levanta, aperfeiçoando assim, os
seus
movimentos.
Em um espaço amplo, reúna as crianças e eleja o pegador. Ele deverá correr
atrás dos outros coleguinhas, que para não serem apanhados devem se
agachar. Quando um participante é pego, o pegador para sua função a ele.
Nesta brincadeira não há vencedor, ela só acaba quando as crianças se
cansam.
6º - Jogo da vara
Número de jogadores: indeterminado
Material: Varas.
Como se joga: Espetar as varas no chão, os participantes alinham-se todos
atrás de uma marca de costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por
alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de
uma vara. O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se
novamente para a marca de partida e o jogo contínua com cada vez menos
varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.
7º - Jogo do caracol
Material: Pequenas pedras e giz.
Terreno: Plano e limpo.
Número de participantes: Indefinido.
Objectivo: Chegar ao centro do caracol;
Como se joga: Desenha-se um caracol grande no chão.
No início do caracol, o primeiro jogador lança uma pedra; de seguida, ao pé
cochinho vai empurrando essa pedra até conseguir alcançar o centro do
caracol, sem que esta saia do caracol. Caso a pedra saia do interior do caracol,
passa a vez de jogar a outro jogador e assim sucessivamente.
111
8º - Jogo do lenço
Material: Pequenas pedras e giz.
Terreno: Plano e limpo.
Número de participantes: Indefinido.
Objectivo: Chegar ao centro do caracol;
Como se joga: Desenha-se um caracol grande no chão.
No início do caracol, o primeiro jogador lança uma pedra; de seguida, ao pé
cochinho vai empurrando essa pedra até conseguir alcançar o centro do
caracol, sem que esta saia do caracol. Caso a pedra saia do interior do caracol,
passa a vez de jogar a outro jogador e assim sucessivamente.
9º - Jogo do berlinde
Nº de jogadores: Indefinido.
Material: Berlindes (esfera de vidro ou metal).
Como se joga: Fazem-se 3 covas. Cada jogador lança o berlinde. Quem
conseguir chegar mais longe, inicia o jogo que consiste em tentar enfiar os
berlindes, sucessivamente, nas 3 covas que estão em linha recta. Quando se
consegue chegar à última cova faz-se o percurso no sentido oposto. À medida
que os jogadores vão concluindo estas etapas, ficam com o direito de tentar
acertar nos berlindes dos outros jogadores, apoderando-se assim dos berlindes
que conseguirem alvejar.
10º - Corrida de sacos
Nº de jogadores: A prova pode ser individual ou por equipas.
Material: Sacos, de preferência em serapilheira.
Como se joga: O objetivo é percorrer a distância indicada no mais curto
espaço de tempo. Para os jogadores se deslocarem, devem segurar o saco
com as duas mãos. O concorrente que sair de dentro do saco durante o
percurso , será desclassificado. Se a prova for por equipas, a equipa também
será desclassificada.
112
Caso seja por equipas, será vencedora a equipa que obtiver um maior número
de pontos, resultantes do somatório dos seus jogadores.
11º - Jogo do anel
Nº de jogadores: Mínimo quatro.
Material: Um objeto pequeno.
Como se joga: Em roda, escolhe-se um jogador para transportar o anel de
mão em mão e deixar o anel na mão do jogador que quiser. No fim, pergunta a
um jogador: “Onde está o anel?”( não pode perguntar a quem tem o anel). Se
adivinhar, será esse jogador a distribuir o anel, se não será penalizado.( o
castigo é escolhido por todos).
Imagens de alguns objetos utilizados em brincadeira tradicionais.
Corda
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Bolas de gude
Dominós
114
Damas
Boliche
Amarelinha
115
Pião
116

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